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Prova IDCAP - 2020 - SAAE de Ibiraçu - ES - Engenheiro Civil


ID
5395813
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes. 
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Analise as enunciações sobre o período: "Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder?"

I.O termo: "Não" é sinônimo de "somente".
II.O termo "bem" é antônimo de "mal".
III.O uso da combinação prepositiva "ao " deve-se à imposição da regência verbal.
IV.Dentre as orações que compõem o período, há dois sujeitos identificados pela desinência verbal de primeira pessoa do plural, classificados como desinenciais ou elípticos.
V.O verbo "cedemos" exemplifica ação do pretérito imperfeito do modo subjuntivo.
VI.Na série: "Pai", "emocionais", "autoridade" temos exemplos de encontros vocálicos orais decrescentes.

Estão CORRETAS, apenas:

Alternativas

ID
5395816
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes. 
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Sobre os componentes estruturais do (1º§), analise as enunciações com V(Verdadeiro) ou F(Falso).

(__)A conta bancária sugere condição financeira.
(__)As três primeiras vírgulas separam informações entre o sujeito simples e o predicado.
(__)Os verbos regulares: "podem reverter" exemplificam formação de tempo composto.
(__)Os termos: "indivíduos", "desrespeito", "grosseria" pertencem à mesma classe gramatical, tem igual número de sílabas e são todos paroxítonos.
(__)Em: "Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, ..." - temos exemplo de hipérbato.

Em seguida, marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Hipérbato - Inversão da ordem dos termos na oração.

    Ordem: Sujeito + Verbo+ Complemento

  • GABARITO: C

    Os tempos compostos são formados pelos verbos auxiliares TER e HAVER, e por um verbo no particípio , no qual resulta uma locução verbal. Para formar os tempos compostos, somente conjugamos o verbo auxiliar, uma vez que o verbo principal estará sempre no particípio.


ID
5395819
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes. 
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Marque o parágrafo cuja primeira oração enuncia ideia afirmativa com os termos essenciais explícitos e dispostos em ordem direta.

Alternativas

ID
5395822
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes. 
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Marque as palavras com dígrafos que são apenas vocálicos.

Alternativas
Comentários
  • Gab E - dígrafos vocálicos marcam a nasalização
  • DÍGRAFO

    É a união de duas letras representando um só fonema.

    Observe que no caso dos dígrafos não há correspondência

    direta entre o número de letras e o número de fonemas.

     Dígrafos que desempenham a função de consoantes: ch

    (chuva), lh (molho), nh (unha), rr (carro), ss (passou), sc

    (nascer), xc (exceto)

     Dígrafos que desempenham a função de vogais nasais: am

    (campo), en (bento), om (tombo), in (tinta), en (tento) etc.

  • Digrafos nasais:

    Am an

    Em en

    Im in

    Om on

    Um un

  • A questão é de fonologia e quer que identifiquemos a alternativa em que há apenas dígrafos vocálicos. Vejamos:

     .

    A) Geração, subalternos.

    Errado. Não há dígrafos vocálicos aqui. "Ão" (ge-ra-ção) é um ditongo.

     .

    B) Milhares, guerra.

    Errado. "Lh" e "gu" são dígrafos consonantais.

    Obs.: "gu" e "qu" só são dígrafos quando seguidos das vogais "e" ou "i", representando os fonemas /g/ e /k/: guitarra, quilo; nesse caso, a letra 'u' não representa nenhum fonema. NÃO há dígrafos quando são seguidos de "a" ou "o": quase, averiguo.

     .

    C) Beijo, convívio.

    Errado. Não há dígrafos vocálicos aqui. "Ei" (bei-jo) e "io" (con-ví-vio) são ditongos.

    Ditongo: é a combinação de uma vogal + uma semivogal (V + SV), ou vice-versa (SV + V), na mesma sílaba. Ex.: pai, rei, sou, pão, fui, herói, sério, quando.

     .

    D) Caminho, professora.

    Errado. "Nh" e "ss" são dígrafos consonantais.

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    E) Conta, importa.

    Certo. "On" e "in" são dígrafos vocálicos.

     .

    Gabarito: Letra E

  • DÍGRAFO VOCALICO: mn+vogal na mesma silaba; an, am, em, en, im, in, om, on, um, un

  • GABA: Conta, importa

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema. Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

    Obs.: "gu" e "qu" só são dígrafos quando seguidos das vogais "e" ou "i", representando os fonemas /g/ e /k/: guitarra, quilo; nesse caso, a letra 'u' não representa nenhum fonema. NÃO há dígrafos quando são seguidos de "a" ou "o": quase, averiguo.

     Hiato é o encontro entre duas vogais que pertencem a sílabas diferentes. Devemos acentuar as vogais "i" e "u" tônicas dos hiatos, quando aparecem sozinhas na sílaba ou acompanhadas por "s". Ex.: sa-í-da, pa-ís, sa-ú-de, ba-ús.

     Encontro consonantal é a sequência de dois ou mais fonemas consonânticos numa palavra. Ou seja, é o encontro de duas ou mais consoantes numa palavra, sem existir uma vogal no meio delas. Ex.: brado, creme, plano, regra, ciclo, atleta, atrás, transtorno...

    O encontro consonantal pode ocorrer:

    • na mesma sílaba: cli-ma, flo-res, du-plo, bra-do, re-pre-sa, le-tra, czar, pseu-dô-ni-mo... (São encontros consonantais inseparáveis, mais frequentemente formados de consoante + ou r)
    • em sílabas diferentes: ad-ven-to, ob-tu-so, ap-to, pac-to, suc-ção, naf-ta, sub-lo-car...(São encontros consonantais separáveis. Ocorrem sempre no interior das palavras e geralmente são formados de duas consoantes)

     

     Ditongo: é a combinação de uma vogal + uma semivogal (V + SV), ou vice-versa (SV + V), na mesma sílaba. Ex.: pai, rei, sou, pão, fui, herói, sério, quando.

    Ditongo crescente: (semivogal + vogal): gênio, pátria, série, quatro, aguentar, quantia, tênue, vácuo etc.

    Ditongo decrescente: (vogal + semivogal): pauta, meu, riu, constitui, dóiouro, jeito etc.

    Tritongo: é conjunto semivogal + vogal + semivogal, formando uma só sílaba. O tritongo pode ser: a) oral: iguais, averiguei, averiguou, delinquiu, sequoia, Uruguai. b) nasal: quão, saguão, saguões, mínguam (mínguão).

    Hiato: é o encontro de duas vogais pronunciadas em dois impulsos distintos, formando sílabas diferentes: Sa-a-ra, fa-ís-ca, po-di-a, sa-ú-de, ci-ú-me, pre-en-cher, cru-el, fre-ar, ju-í-zo, a-or-ta, do-er, vo-o, cre-em, pas-se-e-mos, po-ei-ra, me-ei-ro, fu-i-nha, la-go-a, fri-ís-si-mo.

    Encontro consonantal perfeito: na mesma sílaba;

    Encontro consonantal imperfeito: em sílabas separadas


ID
5395825
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes. 
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Marque a alternativa que apresenta todas as palavras SEM acento gráfico para justificar a tonicidade oxítona.

Alternativas
Comentários
  • Primeiro temos que lembrar que o til não é acento, mas sim um sinal gráfico auxiliar de escrita, usado por cima da vogal A e da vogal O para indicar nasalização. É usado na formação dos ditongos nasais ão, ãe, õe, nas suas formas no singular e no plural, e na vogal nasal ã.

    O til confere, quase sempre, tonicidade à sílaba onde se encontra. Assim, as palavras com til são predominantemente oxítonas, tendo a última sílaba da palavra como sílaba tônica.

    Exemplos: ilusão; mamãe, propõe.

    Contudo, há situações em que o til não indica a tonicidade da sílaba, visto as palavras permanecerem paroxítonas.

    Exemplos de til não indicativo de sílaba tônica: sótão; órgão; órfão; bênção; acórdão.


ID
5395828
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes. 
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Marque o parágrafo cuja vírgula inicial da primeira oração do primeiro período separa informações antepostas ao sujeito simples explícito.

Alternativas

ID
5395831
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes. 
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Marque a alternativa com todos os termos com o mesmo número de sílabas, acentuados por pertencerem à mesma regra de acentuação / tonicidade.

Alternativas
Comentários
  • A questão é sobre acentuação e quer que marquemos a alternativa com todos os termos com o mesmo número de sílabas, acentuados por pertencerem à mesma regra de acentuação / tonicidade. Vejamos:

     .

    Oxítonas: a sílaba tônica é a última. Acentuam-se as oxítonas terminadas em A, E, O (S), mesmo quando seguidas de LO(S), LA(S); e as terminadas em EM, ENS (com duas ou mais sílabas). Acentuam-se também as oxítonas terminadas com ditongos abertos ÉI, ÓI e ÉU, seguidas ou não de “s”.

    Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), ei(s), en, om, ons, um, uns, ditongo (crescente ou decrescente), seguido ou não de "s".

    Proparoxítonas: são palavras que têm a antepenúltima sílaba como sílaba tônica. TODAS as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente, segundo as regras de acentuação.

     .

    A) Escândalos, gravíssima, psicólogos.

    Certo. "Es-cân-da-lo", "gra-vís-si-ma" e "psi-có-lo-gos" todas têm 4 sílabas e são acentuadas por serem proparoxítonas.

     .

    B) Instância, difícil, idílicas.

    Errado. "Ins-tân-cia" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo. "Di-fí-cil" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em "l". "I-dí-li-cas" é acentuada por ser uma proparoxítona.

     .

    C) Convívio, pontapés, babá.

    Errado. "Con-ví-vio" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo. "Pon-ta-pés" é acentuada por ser uma oxítona terminada em "es". "Ba-bá" é acentuada por ser uma oxítona terminada em "a".

     .

    D) Violência, públicas, atrás.

    Errado. "Vi-o-lên-cia" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo. "Pú-bli-cas" é acentuada por ser uma proparoxítona. "A-trás" é acentuada por ser uma oxítona terminada em "as".

     .

    E) Adversário, séria, física.

    Errado. "Ad-ver-sá-rio" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo. "Sé-ria" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo. "Fí-si-ca" é acentuada por ser uma palavra proparoxítona.

     .

    Para complementar:

     . 

    Divisão silábica

     . 

    A divisão silábica faz-se pela silabação (soletração), isto é, pronunciando as palavras por sílabas. Na escrita, separam-se as sílabas por meio do hífen: te-sou-ro, di-nhei-ro, con-te-ú-do, ad-mi-tir, guai-ta-cá, sub-le-var.

    Regra geral:

    • Na escrita, não se separam letras representativas da mesma sílaba.

    Regras práticas:

    Não se separam letras que representam:

    • a)   ditongos: cau-le, trei-no, ân-sia, ré-guas, so-cie-da-de, gai-o-la, ba-lei-a, des-mai-a-do, im-bui-a, etc.
    • b)   tritongos: Pa-ra-guai, quais-quer, sa-guão, sa-guões, a-ve-ri-guou, de-lin-quiu, ra-diou-vin-te, U-ru-guai-a-na, etc.
    • c)    os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu: fa-cha-da, co-lhei-ta, fro-nha, pe-guei, quei-jo, etc.
    • d)   encontros consonantais inseparáveis: re-cla-mar, re-ple-to, pa-trão, gno-mo, mne-mô-ni-co, a-mné-sia, pneu-mo-ni-a, pseu-dô-ni-mo, psi-có-lo-go, bí-ceps, etc.

    Separam-se as letras que representam os hiatos: sa-ú-de, Sa-a-ra, sa-í-da, ca-o-lho, fe-é-ri-co, pre-en-cher, te-a-tro, co-e-lho, zo-o-ló-gi-co, du-e-lo, ví-a-mos, etc.

    Contrariamente à regra geral, separam-se, por tradição, na escrita, as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç e xc: guer-ra, sos-se-go, pis-ci-na, des-çam, cres-ço, ex-ce-ção, etc.

    Separam-se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo-se ao princípio da silabação: ab-do-me, ad-je-ti-vo, de-cep-ção, Is-ra-el, sub-ma-ri-no, ad-mi-rar, ap-ti-dão, felds-pa-to, sub-lin-gual, af-ta, e-clip-se, trans-tor-no...

    Na divisão silábica, não se levam em conta os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos): de-sa-ten-to, di-sen-te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di-do, su-bes-ti-mar, in-te-rur-ba-no, su-bur-ba-no, bi-sa-vó, hi-dre-lé-tri-ca, etc.

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, página 36.

    Gabarito: Letra A  

  • a) Escândalos, gravíssima, psicólogos.

    es - cân - da -los

    gra - vís - si - ma

    psi - có - lo - gos

    Correta alternativa, mesma quantidade de sílabas. Ademais, todas as palavras são proparoxítonas, portanto todas são acentuadas.

    b) Instância, difícil, idílicas.

    ins - tân - cia

    di - fí - cil

    i - dí - li - cas

    Incorreta, as duas primeiras possuem o mesmo nº de sílabas, são paroxítonas onde a primeira termina em ditongo crescente e a segunda termina em L, mas a ultima tem quatro sílabas e é uma proparoxítona - toda propa é acentuada.

    c) Convívio, pontapés, babá.

    con - ví - vio

    pon- ta - pés

    ba - bá

    Incorreta, as duas primeiras possuem o mesmo nº de sílabas, todavia a primeira é uma paroxítona terminada em ditongo crescente e a segunda é uma oxítona terminada em E(s). Além disso, a ultima palavra é dissílaba e oxítona terminada em A.

    d) Violência, públicas, atrás.

    vi - o - lên - cia

    pú - bli - cas

    a - trás

    Incorreta, nenhuma tem a mesma quantidade de silabas, além disso, a primeira é uma paroxítona terminada em ditongo crescente, a segunda é uma proparoxítona e a terceira é uma oxítona terminada em A(s).

    e) Adversário, séria, física.

    ad - ver - sá - rio

    sé - ria

    fí - si - ca

    Incorreta, nenhuma tem a mesma quantidade de silabas, a primeira é uma paroxitona terminada em ditongo crescente, a segunda é uma paroxítona também terminada em ditongo crescente e a terceira é uma proparoxítona.

    GAB: A

    erros, favor comentar :)

  • GAB-A

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  • VAMOS DE OGMO-ES!

ID
5395834
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes. 
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Marque a alternativa com oração construída com substantivo sobrecomum como núcleo do sujeito.

Alternativas
Comentários
  • Nos substantivos sobrecomuns não há marca de distinção de gênero;

    nos substantivos comuns de dois gêneros a distinção de gênero é feita através de artigos (o, a, um, uma) e outros determinantes (aquele, esta, meu,…).

    Fonte : norma culta.

  • CRIANÇAS ---- AS CRIANÇAS

    CRIANÇAS É TANTO MASCULINO COMO FEMININO


ID
5395837
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes. 
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Marque o parágrafo cuja vírgula inicial da primeira oração separa expressão espacial anteposta ao sujeito desinencial ou elíptico.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : A

    PESSOAL SUJEITO desinencial ou elíptico: E QUANDO TEM SUJEITO MAS ELE ESTA ESCONDIDO

    EXEMPLO :(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. 

    PODEMOS PERCEBER QUE A PALAVRA: TEMOS ; SIGNIFICA

    TEMOS QUEM TEM :? NÓS


ID
5395840
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes. 
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Analise os componentes estruturais do (2º§).

I.A voz do texto faz alusão a situações reais, que estão em evidência no momento em que apresenta o teor discursivo.
II.O período: "a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa" está formado por duas orações que se coordenam por adição.
III.A expressão: "a crise financeira global". - exemplifica concordância nominal.
IV.A expressão sublinhada no trecho: "Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso:" equivale a "são unidas".
V.Em: "Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados". - temos um período composto por subordinação construido com exemplo de silepse.

Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • II.O período: "a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa" está formado por duas orações que se coordenam por adição. Não há oração no período destacado, pois não existe verbo nessa frase! Portanto, não é um período.

  • V. Em "Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados" temos um exemplo de zeugma, pois a palavra "governos" que apareceu na primeira oração foi omitida na segunda oração.


ID
5395843
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

TEXTO 1 - "Vez por outra, aparece um guru da educação anunciando o óbvio. Brada-se uma tautologia como se enunciasse a mais nova descoberta. É aí que tenho a sensação de que tudo que havia de inteligente a ser dito, já o foi. Resta agora proclamar a obviedade em tons de sentença bíblica. O homem deve seguir o seu destino.... e alguém pensou que não devesse. Sim... mas que destino é esse? A educação legítima é aquela que liberta. (...) O saber é O SABER. Vixe! Isso é gastroIntestinalmente profundo! Ué! Educar é dar limites... Quem tem educação tem limites e, obviamente, mostra-se bem entrosado no meio social. Isso é o óbvio do óbvio e o que mais me assusta é que um cara tem que escrever um livro para as pessoas deixarem cair essa ficha". - (Adaptado)

TEXTO 2 - "Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado". - (Adaptado)

TEXTO 1: (http://www.sacodefilo.com/2009/10/educacao-e-limites-nao-sao-antonimos.html) - (Adaptado) TEXTO 2: (Rubem Alves é escritor brasileiro)

Sobre os componentes linguísticos dos textos 1 e 2, marque a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Significado de Tautologia:

    substantivo feminino

    Repetição de uma mesma ideia por meio de palavras diferentes; redundância: "entrar para dentro" é uma tautologia.

    Fonte: Dicio

  • GABARITO: B

  • hiperbato: inverte as ordens

    sujeito , verbo e complemento

    na minha opiniao houve uma inversao sim ae na frase


ID
5395846
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

TEXTO 1 - "Vez por outra, aparece um guru da educação anunciando o óbvio. Brada-se uma tautologia como se enunciasse a mais nova descoberta. É aí que tenho a sensação de que tudo que havia de inteligente a ser dito, já o foi. Resta agora proclamar a obviedade em tons de sentença bíblica. O homem deve seguir o seu destino.... e alguém pensou que não devesse. Sim... mas que destino é esse? A educação legítima é aquela que liberta. (...) O saber é O SABER. Vixe! Isso é gastroIntestinalmente profundo! Ué! Educar é dar limites... Quem tem educação tem limites e, obviamente, mostra-se bem entrosado no meio social. Isso é o óbvio do óbvio e o que mais me assusta é que um cara tem que escrever um livro para as pessoas deixarem cair essa ficha". - (Adaptado)

TEXTO 2 - "Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado". - (Adaptado)

TEXTO 1: (http://www.sacodefilo.com/2009/10/educacao-e-limites-nao-sao-antonimos.html) - (Adaptado) TEXTO 2: (Rubem Alves é escritor brasileiro)

Sobre os textos 1 e 2, analise as assertivas.

I.Em ambos os textos predomina a função poética da linguagem.
II.Em ambos os textos, temos exemplo de defesa de ponto de vista.
III.A expressão: "pássaros em voo" conota liberdade.
IV.Os dois textos possuem os elementos da comunicação, podendo citar entre eles: o emissor ou enunciador (quem escreveu o texto) e o receptor (o leitor de cada texto).

Marque a alternativa com as assertivas CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • Eu achei que o texto 1 predomina a função expressiva ou emotiva, isto é, a opinião do autor. Mas acredito que foi considerado como poético ou conotativo devido ao uso de palavras no sentido figurado para expressar o ponto de vista do autor.

  • Caí na função poética kk. Mas analisando melhor, essa função também se preocupa com expressões, apresentados no texto com as expressões interrogativas.


ID
5395849
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

TEXTO 1 - "Vez por outra, aparece um guru da educação anunciando o óbvio. Brada-se uma tautologia como se enunciasse a mais nova descoberta. É aí que tenho a sensação de que tudo que havia de inteligente a ser dito, já o foi. Resta agora proclamar a obviedade em tons de sentença bíblica. O homem deve seguir o seu destino.... e alguém pensou que não devesse. Sim... mas que destino é esse? A educação legítima é aquela que liberta. (...) O saber é O SABER. Vixe! Isso é gastroIntestinalmente profundo! Ué! Educar é dar limites... Quem tem educação tem limites e, obviamente, mostra-se bem entrosado no meio social. Isso é o óbvio do óbvio e o que mais me assusta é que um cara tem que escrever um livro para as pessoas deixarem cair essa ficha". - (Adaptado)

TEXTO 2 - "Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado". - (Adaptado)

TEXTO 1: (http://www.sacodefilo.com/2009/10/educacao-e-limites-nao-sao-antonimos.html) - (Adaptado) TEXTO 2: (Rubem Alves é escritor brasileiro)

Analise as informações sobre os componentes linguísticos dos textos 1 e 2.

I.As interjeições: "Ué!"e "Vixe!" exemplificam frases nominais.
II.As expressões: "sentença bíblica" e "pássaros engaiolados" exemplificam concordância nominal em gênero e em número.
III.Na frase: "O saber é o SABER!" - temos: substantivos formados pela derivação imprópria, concordando com seus determinantes em gênero e em número.
IV.Todos os termos da série: "outra", "alguém", "que", "do" são invariáveis.
V.Na frase: "Escolas que¹ são asas não² amam pássaros³ engaiolados", temos: dois monossílabos que pertencem à mesma classe gramatical e um substantivo com 8 letras e oito fonemas.

Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • I.As interjeições: "Ué!"e "Vixe!" exemplificam frases nominais. Correto. Frases nominais são aquelas que não são formadas por verbo.

    II.As expressões: "sentença bíblica" e "pássaros engaiolados" exemplificam concordância nominal em gênero e em número. Correto. "sentença" e "bíblica" concordam em número, pois estão no singular; "pássaros" e "engaiolados" também concordam em número (singular);

    III.Na frase: "O saber é o SABER!" - temos: substantivos formados pela derivação imprópria, concordando com seus determinantes em gênero e em número. Correto. "O saber é o SABER" é um caso de substantivação do verbo "saber", ocorrendo, neste caso, uma derivação imprópria (verbo transformado em substantivo) concordando com seus determinantes em gênero e em número (artigo "o" no singular).

    IV.Todos os termos da série: "outra", "alguém", "que", "do" são invariáveis. Errado. A resposta está no próprio exemplo dado pela alternativa, o termo "outra" já é uma variação do termo "outro", no qual o gênero mudou do masculino para o feminino. Igualmente, o termo "do" também varia, pois se trata da preposição "de" mais o artigo "o", podendo variar para "da".

    V.Na frase: "Escolas que¹ são asas não² amam pássaros³ engaiolados", temos: dois monossílabos que pertencem à mesma classe gramatical e um substantivo com 8 letras e oito fonemas. Errado. Apesar de serem monossílabos, as palavras "que" e "não" não são da mesma classe gramatical, o "que" é um pronome relativo e o "não" é um advérbio.

  • que é pronome, não é adverbio de negação e pássaros é substantivo.


ID
5395852
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Coerência e coesão são elementos textuais que, geralmente, estão juntos, numa condição que não se pode dissociar, facilitando a compreensão, a elegância, a clareza, enfim, ligando e harmonizando as ideias textuais. A coesão é percebida quando, num texto, comprovamos que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continuidade ao outro, portanto, harmonizando as ideias. Os elementos de coesão determinam a transição de ideias entre as frases e os parágrafos, tornando-os compreensíveis e elegantes.

Com base no esclarecimento enunciado, marque a alternativa que utiliza mecanismo de coesão com ideia comparativa através de termo que estabelece semelhança.

Alternativas

ID
5395855
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Variação linguística é o movimento comum e natural de uma língua, que sofre alteração principalmente por fatores históricos e culturais. É o modo pelo qual se usa a língua, sistemática e coerentemente, de acordo com o contexto histórico, geográfico e sociocultural no qual os falantes dessa língua se manifestam verbalmente. (...) As variedades estilísticas comportam as mudanças da língua de acordo com o grau de formalidade, ou seja, a língua pode variar entre linguagem formal ou linguagem informal. Para escrever um discurso para a formatura de Advogado, deve-se adequar a linguagem num nível formal, porque o evento impõe a formalidade. A gíria é normalmente relacionada à linguagem de grupos de jovens (skatistas, surfistas, rappers, entre outros.). Enquanto o jargão, em geral, está relacionado à linguagem de grupos profissionais (professores, médicos, advogados, engenheiros, etc.)

Analise as frases seguintes:
I.O Médico prescreveu medicação para cefaleia do meu primo.
II.O dentista disse que o paciente estava com a abóbada palatina inchada e precisou explicar que se referia ao céu da boca.
III.Marta foi à feira comprar macaxeira, o feirante disse que não tinha, pois só tinha aipim.
IV.Cara, você namora uma coroa porque é cabeça dura.
V.O professor escreveu na lousa o conteúdo programático do semestre.

Marque as frases que exemplificam apenas o jargão profissional.

Alternativas

ID
5395858
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se 3% dos eleitores de uma cidade votou no candidato A, 20% votou no candidato B, 52% votou no candidato C e 22.375 eleitores não tiveram votos válidos, quantos votos teve o candidato mais votado?

Alternativas
Comentários
  • Se 75% votaram, então 25% não e equivale a 22375.

    Portanto

    22375-------- 25%

    X-----------------100%

    X= 89500

    Aí é só pegar a porcentagem do mais votado.

    52% de 89500

    46540

    Gabarito A

  • Pessoal, sabemos que 3% dos eleitores de uma cidade votou no candidato A20% votou no candidato B52% votou no candidato C...

     

    Então, podemos dizer que, os candidatos AB e C tiveram 3%+20%+52%=75%

    3%+20%+52%=75% do total de votos dessa cidade!...

     

    Oras, sabemos que 22.375 eleitores não tiveram votos válidos... Dessa forma, podemos dizer que 100%−75%=25%

    100%−75%=25% do total de votos dessa cidade não foram votos válidos!...

     

    Agora, se 22.375 eleitores correspondem a 25% do total de votos, então a quantos eleitores vai corresponder os 52% dos votos que o candidato C (mais votado) recebeu?...

     

    Montando uma regra de três simples, teremos:

     

    22.375eleitores⟶25%

    22.375eleitores⟶25%

    x⟶52%

    x⟶52%

     

    Multiplicando em X, ficaremos com:

     

    25x=1.163.500

    25x=1.163.500

     

    x=1.163.500

    25

    x=1.163.50025

     

    x=46.540eleitores

    x=46.540eleitores

     

    Pronto!!... O candidato mais votado teve 46.540 votos...

    comentário do professor Marcos Lemes do tecconcursos, acho que as questões do qconcursos tem poucos comentários de professores, pelo tamanho da plataforma deveriam ter mais questões comentadas pelos professores.


ID
5395861
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Priscila recebeu de herança um imóvel que à época valia R$145.000,00 e vendeu depois de dois anos por R$208.800,00. Se considerarmos a valorização deste imóvel como sendo uma aplicação à juros compostos, qual será a taxa de juros ao ano?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "D"

    #DIRETOAOPONTO:

    1º) Encontrar a valorização. 208.800 / 145.000 = 1,44, ou seja, valorização de 44%.

    2º) Como o período é de 2 anos, se fosse juros simples, a valorização seria de 22% a.a. Mas como é juros compostos, será necessariamente um pouco menor que isso, já que incide juros sobre juros. Logo a melhor alternativa é 20% a.a (Alternativa D).


ID
5395864
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma urna são colocadas bolas marcadas com números divisores de 20. Qual a chance de, ao retirarmos uma destas bolas, o número ser ímpar?

Alternativas
Comentários
  • Divisores de 20 : 1 , 2 , 4 , 5 , 10 ,20 .

    Números ímpares : 1 , 5 .

    Probabilidade = chances / total

    2 / 6 = 1 / 3

    Letra E.


ID
5395870
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Luan percorre 30km de carro até uma região onde existe uma ciclovia, deixa seu carro lá e segue pedalando por um percurso de 11000 metros, depois volta, pega seu carro e vai para casa. Quantos quilômetros ele percorre neste trajeto?

Alternativas
Comentários
  • 1000 metros = 1km

    30km(ida de carro) + 11km (ida de bike) + 11km ( volta de bike ) + 30km ( volta de carro )

    30+11+11+30=82


ID
5395879
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se a área de um retângulo é 54cm², qual das opções abaixo pode ser considerada o seu perímetro (P)?

Alternativas

ID
5395882
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em 18h de viagem Pedro percorre 1200km andando a uma velocidade de 90km/h. Qual o tempo que ele gastaria para percorrer essa mesma distância se a velocidade fosse de 100km/h?

Alternativas
Comentários
  • Regra de 3 inversamente proporcional

    18h-------1200km-----90km/h

    x-----------1200km-----100km/h

    18/x = 100/90

    x = 16,2 horas

    Obs: 0,2 horas = 12 minutos

    Total = 16 horas e 12 minutos


ID
5395888
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Por ocasião da emancipação política do município que hoje é chamado de Ibiraçu, o lugar recebeu o nome de:

Alternativas

ID
5395891
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Quando se fala em sustentabilidade um dos principais pontos de atenção é com os investimentos em fontes de energia renovável. No estado do Espírito Santo já foi constatado que os municípios de Presidente kennedy e Marataízes apresentam potencial para implantação de sistemas de produção de energia a partir da energia cinética do vento. Qual o nome dado a este tipo de energia?

Alternativas
Comentários
  • GAB-C

    Energia eólica.

    FALOU EM VENTO, JÁ LEMBRA,ÉOLICA .

    MENOS DIVÓRCIOS E MAIS CONCURSOS!!!


ID
5395894
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Entra governo e sai governo, um dos temas de grande repercussão é a venda de empresas ou instituições públicas para a iniciativa privadas, o que acontece com base em estudos que demonstram que sua venda trará um impacto muito positivo para a economia do país. Qual o nome dado a esta prática?

Alternativas

ID
5395897
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A tecnologia evolui a passos largos e com velocidade inimaginável. A novidade do momento está causando grande expectativa, pois promete conectar aparelhos eletrônicos, eletrodomésticos, carros, entre outros. Como está sendo denominada esta tecnologia?

Alternativas
Comentários
  • Tecnologia 5G


ID
5395900
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A França viveu recentemente mais um momento de tensão, onde pessoas foram agredidas e mortas com facadas na basílica de Notre-Dame de Assunção em Nice. O crime foi classificado como __________, que pode ser definido como uma forma extrema de defender um povo, uma religião ou uma ideologia.
O termo que denomina a ação citada, completando corretamente o texto é:

Alternativas
Comentários
  • Nossa, eu até gosto que repita algumas perguntas, mas tá repetindo demais, será que é só eu que estou incomodada com isso!!!


ID
5395903
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com a pandemia do novo coronavírus e a necessidade de isolamento social, uma modalidade de ensino que já vinha conquistando um espaço considerável, principalmente nas escolas de nível superior, foi adaptada e utilizada também na educação básica. Qual o nome desta modalidade de ensino?

Alternativas
Comentários
  • Nossa, eu até gosto que repita algumas perguntas, mas tá repetindo demais, será que é só eu que estou incomodada com isso!!!

  • Letra A


ID
5395906
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Entre os principais cursos hídricos do município de Ibiraçu podemos citar os rios:

I.Piraque-Açu e Taquaruçu.
II.Santa Maria e Piraque-Açu
III.Piabas e Itapira.
IV.Santa Maria e Itapira.

Analisando as informações acima podemos afirmar que:

Alternativas

ID
5395909
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Conselho Nacional de Meio Ambiente decidiu recentemente derrubar quatro resoluções que tratavam de preservação ambiental. Tal fato gerou muita polêmica, principalmente porque duas destas resoluções diziam respeito à:

Alternativas

ID
5395912
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Do esforço mundial para garantir o suprimento das necessidades da sociedade atual, sem comprometer o abastecimento das gerações futuras, ou para preservar o equilíbrio dos ecossistemas evitando a degradação completa do planeta terra surge o conceito de:

Alternativas

ID
5395915
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, declarou recentemente que, ao contrário do que se imaginava, a campanha eleitoral de 2020 mostrou uma queda na disseminação de fake news. Qual o significado desta expressão da língua inglesa tão difundida atualmente?

Alternativas
Comentários
  • Letra C


ID
5395918
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

Para o dimensionamento correto de instalações de esgoto sanitário predial devem ser observados diversos aspectos, como por exemplo as inclinações e dimensões mínimas, a facilidade de manutenção da rede, entre outros. Acerca de instalações de esgoto sanitário, analise as afirmações a seguir, assinalando a INCORRETA:

Alternativas

ID
5395921
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Uma das funções do engenheiro civil é conhecer os tipos de fundações bem como suas principais características e comportamentos. Acerca deste assunto, analise as afirmações a seguir e responda conforme orientado.

I.A fundação do tipo Caixão consiste em um elemento de fundação profunda de forma prismática, concretado na superfície e instalado por escavação interna.
II.A relação entre as diferenças dos recalques de dois apoios e a distância entre eles denomina-se como Recalque diferencial específico
III.Em fundações o empuxo hidrostático desfavorável deve ser considerado integralmente, enquanto que o empuxo de terra (ativo, em repouso ou passivo) deve ser compatível com a deslocabilidade da estrutura.
IV.Uma das formas de se determinar a pressão admissível em fundações é por meio de prova de carga sobre placa.

Dentre as afirmativas anteriores, quais estão CORRETAS?

Alternativas

ID
5395924
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

A respeito do projeto e dimensionamento de elementos em alvenaria estrutural, analise as afirmações a seguir, assinalando a INCORRETA:

Alternativas

ID
5395930
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em fundações os solos _________ são que aumentam de volume quando há um aumento do _________, sendo que neste tipo de não se pode deixar de levar em conta o fato de que, quando a pressão de expansão _________ a pressão atuante, podem ocorrer _________ para cima. Já em fundações apoiadas em solos de elevada porosidade, não saturados, deve-se analisar a possibilidade de colapso por _________, pois estes solos são potencialmente colapsíveis.

Dentre as alternativas a seguir, assinale a que preenche CORRETAMENTE as lacunas do texto anterior:

Alternativas

ID
5395933
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em concreto armado é importante, para o correto dimensionamento e execução, se conhecer a terminologia adotada. No que se refere a terminologia em projetos de estruturas de concreto, analise as afirmações a seguir, assinalando V, se verdadeiras e F, se falsas.

(__)Denomina-se como armadura passiva, qualquer armadura que não seja usada para produzir forças de protensão, isto é, que não seja previamente alongada.
(__)O concreto com armadura ativa pós-tracionada é o concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é feito utilizando-se apoios independentes do elemento estrutural, antes do lançamento do concreto, sendo a ligação da armadura de protensão com os referidos apoios desfeita após o endurecimento do concreto; a ancoragem no concreto realiza-se somente por aderência.
(__)Concreto com armadura ativa pós-tracionada com aderência é o concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é realizado após o endurecimento do concreto, sendo utilizadas, como apoios, partes do próprio elemento estrutural, mas não sendo criada aderência com o concreto, ficando a armadura ligada ao concreto apenas em pontos localizados.
(__)As juntas de dilatação parcial caracterizam por terem redução de espessura igual ou maior que 40 % da seção de concreto

A ordem CORRETA, de cima para baixo, para preenchimento dos parênteses é:

Alternativas
Comentários
  • NBR 6118 → Item 3.1.11:

    • junta de dilatação parcial → redução de espessura ≥ 25 % da seção de concreto


ID
5395936
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O engenheiro civil deve conhecer os principais aspectos relacionados ao dimensionamento e execução de edificações em alvenaria estrutural. Logo, acerca da terminologia empregada em alvenaria estrutural, relacione a Coluna 1 à Coluna 2.

Coluna 1
1.Coxim
2.Enrijecedor
3.Excentricidade
4.Flange

Coluna 2
(__)Distância entre o eixo de um elemento estrutural e a resultante de uma determinada ação que atue sobre ele.
(__)Comprimento de trecho de alvenaria, fora do plano da seção, considerado para aumento de rigidez da seção transversal.
(__)Elemento vinculado a uma parede estrutural, com a finalidade de produzir um enrijecimento na direção perpendicular ao seu plano.
(__)Elemento estrutural não contínuo, apoiado na parede, para distribuir cargas concentradas.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas

ID
5395939
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O lançamento de tomadas e a divisão da instalação em circuitos terminais são algumas das etapas de elaboração de projeto de instalações elétricas prediais de baixa tensão. Sobre estas etapas, analise as afirmações a seguir e responda conforme orientado.

I.Para cozinhas e copas deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada para cada 3,5 m, ou fração, de perímetro.
II.Deve-se prever pelo menos um ponto de tomada para varandas, porém este ponto de tomada não precisa ser instalado na própria varanda se esta tem área inferior a 2,0 m².
III.Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 16 A deve constituir um circuito independente.

Dentre as afirmativas anteriores, quais estão CORRETAS?

Alternativas
Comentários
  • III.Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 16 A deve constituir um circuito independente. 10A

  • Ao meu ver, a redação do item atrapalha o discernimento. Por norma, deve-se ter circuito independentes para correntes nominais acima de 10 A. Ora, então é óbvio que para correntes nominais acima de 16 A também deveremos ter circuitos independentes.

ID
5395942
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em elementos de concreto a Classe de Agressividade Ambiental está intimamente ligada a espessura de cobrimento, a classe do concreto e ao risco de deterioração da estrutura. Acerca da Classe de Agressividade Ambiental em concretos, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A

    Ambientes Urbanos tem Classe de Agressividade II, ou seja, Moderada e com pequeno risco de deterioração da estrutura.

    B

    Ambientes sujeitos a respingos de maré são Classe de Agressividade Ambiental Forte, tendo grande risco de deterioração da estrutura.

    Muito forte

    C

    Lajes de concreto armado em ambientes industriais devem ter cobrimento mínimo de 20 mm.

    25mm

    D

    A Classe de Agressividade I, refere-se a ambientes marinhos, sendo a classe mais agressiva.

    Rurais

    E

    A Classe de Agressividade IV refere-se a ambientes rurais, com risco de deterioração insignificante.

    I

    Qualquer erro, comunique-me


ID
5395945
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

As espessuras de lajes maciças de concreto variam de acordo com fatores como por exemplo o tipo de laje, a carga sobre a laje e a forma de apoio das lajes. A respeito das espessuras das lajes maciças de concreto é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • NBR 12218 → Laje maciças → limites mínimos p/espessura:

     7 cm → cobertura não em balanço;

    • 8 cm → lajes de piso não em balanço;

    • 10 cm → lajes em balanço;

    • 10 cm → laje veículos ≤ 30 kN;

    • 12 cm → laje veículos > 30 kN;

    • 15 cm → protensão apoiadas em vigas: 

    • 16 cm → lajes lisas  

    • 14 cm → lajes-cogumelo (fora do capitel


ID
5395948
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

Em concreto armado, independentemente dos resultados de cálculo obtidos, deve-se observar fatores complementares, como seção mínima, detalhes construtivos, espaçamentos, entre outros. Nesse sentido, analise as afirmações a seguir sobre o dimensionamento de elementos de concreto armado e responda conforme orientado.

I.No dimensionamento de pilares de concreto não se admite que os mesmos tenham dimensões de seção menores 19 cm.
II.A área de seção mínima para pilares de concreto armado é de 300 cm².
III.Em vigas com altura maior de 60 a armadura de pele pode ser dispensada.
IV.O cobrimento nominal mínimo permitido para lajes de concreto é igual a 20 mm, para situações de Classe de Agressividade Ambiental I.

Dentre as afirmativas anteriores, quais estão CORRETAS?

Alternativas

ID
5395951
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Considere a execução da concretagem de um piso em concreto usinado simples (sem armadura) medindo 7,00 x 5,00 m e com espessura de 10,0 cm, onde o valor do metro cúbico de concreto é igual a R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais). Se para a execução do serviço um pedreiro e um servente levaram 1,8 horas cada e que o custo da mão-de-obra (sem os encargos) do pedreiro e servente são respectivamente R$15,00 / hora e R$ 9,00 / hora. Sendo encargos e impostos (sobre materiais e mão-de-obra) igual a 110% e o BDI igual a 30%, pode-se afirmar que o valor total da atividade (material + mão-de-obra + encargos + BDI), se for considerado somente o material concreto, a mão-de-obra do pedreiro e do servente é aproximadamente igual a:

Alternativas
Comentários
  • 5*7*,01 = 3,5m³

    3,5*250 = R$ 875,00

    15*1,8 = R$ 27,00

    9*1,8 = R$ 16,20

    (875+27+16,2) * (210/100) * (130/100) = R$ 2.506,69


ID
5395954
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Assim como em estruturas de concreto, o dimensionamento de estruturas de madeira demanda de diversas análises a fim de garantir a segurança e durabilidade destas estruturas. Dentre as alternativas a seguir sobre o dimensionamento de estruturas de madeira, assinale a INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • NBR 7190 → Item 10.2,1:

    • Dimensões mínimas das seções transversais

    a) Peças Principais:

    • Isoladas → vigas e barras longitudinais de treliças → Area ≥ 50 cm2 / Espessura ≥ 5 cm 

    • múltiplas → Area ≥ 35 cm2 / Espessura ≥ 2,5 cm

    2) Peças Secundárias: 

    • Isoladas → Area ≥ 18 cm2 / Espessura ≥ 2,5 cm  

    • múltiplas → Area ≥ 18 cm2 / Espessura ≥ 1,8 cm


ID
5395960
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os sistemas prediais de água fria e de água quente devem ser projetados de modo que, durante a vida útil do projeto, possam atender os requisitos elencados a seguir, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Proporcionar o equilíbrio de pressões e velocidade da água fria e quente a jusante de misturadores convencionais.

    Proporcionar o equilíbrio de pressões e velocidade da água fria e quente a MONTANTE de misturadores convencionais.