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Prova IESES - 2014 - IFC-SC - Técnico em Assuntos Educacionais


ID
1832284
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE

                                ACORDO COM A CLASSE SOCIAL

                                   Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de:

            http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-

 diferente-de-acordo-com-aclasse-social Acesso em 20 de janeiro de 2014.

       No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem. 

      A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...] 

       Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos. 

      Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão. 

      Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 

      Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem. 

De acordo com o texto, são fatos que motivam o autor a defender mudanças na educação brasileira, EXCETO:

Alternativas

ID
1832287
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE

                                ACORDO COM A CLASSE SOCIAL

                                   Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de:

            http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-

 diferente-de-acordo-com-aclasse-social Acesso em 20 de janeiro de 2014.

       No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem. 

      A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...] 

       Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos. 

      Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão. 

      Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 

      Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem. 

Assinale a única alternativa correta. A partir das informações presentes no texto, podemos concluir corretamente que:

Alternativas

ID
1832290
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE

                                ACORDO COM A CLASSE SOCIAL

                                   Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de:

            http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-

 diferente-de-acordo-com-aclasse-social Acesso em 20 de janeiro de 2014.

       No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem. 

      A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...] 

       Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos. 

      Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão. 

      Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 

      Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem. 

Releia: “Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado”. Neste trecho, o segmento “apesar de” introduz ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Conjunção concessiva
    embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que, que,e, etc.

    Inicia uma oração subordinada em que se admite um facto contrário à acção proposta pela oração principal, mas incapaz de impedi-la.
    exemplos:
    Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados.
    É todo graça, embora as pernas não ajudem ..


ID
1832293
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE

                                ACORDO COM A CLASSE SOCIAL

                                   Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de:

            http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-

 diferente-de-acordo-com-aclasse-social Acesso em 20 de janeiro de 2014.

       No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem. 

      A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...] 

       Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos. 

      Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão. 

      Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 

      Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem. 

Assinale a alternativa correta. No período: “Ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento”, a palavra destacada é um:

Alternativas
Comentários
  • Quem diz isso abertamente?

    Ninguém (sujeito determinado)

     

    Gab. B 


ID
1832296
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE

                                ACORDO COM A CLASSE SOCIAL

                                   Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de:

            http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-

 diferente-de-acordo-com-aclasse-social Acesso em 20 de janeiro de 2014.

       No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem. 

      A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...] 

       Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos. 

      Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão. 

      Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 

      Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem. 

As palavras “corolário” e “caudatária”, destacadas no texto, significam correta e respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Um corolário é uma decorrência imediata de uma teoria ou lei.

    Caudatária
    Partidários, acompanhantes, serviçais, adeptos.


ID
1832299
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE

                                ACORDO COM A CLASSE SOCIAL

                                   Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de:

            http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-

 diferente-de-acordo-com-aclasse-social Acesso em 20 de janeiro de 2014.

       No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem. 

      A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...] 

       Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos. 

      Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão. 

      Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 

      Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem. 

Analise as proposições a seguir a respeito da estruturação e construção de sentido do texto. Em seguida, assinale a alternativa que contenha a análise correta sobre as mesmas. 

I. Em: “todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta", a simples substituição da palavra “frequenta" por “estuda" não altera a correção da frase original.

II. “Por isso é perigoso (sic) uma comparação 'fria' dos resultados". A palavra latina foi empregada para deixar claro que o trecho foi escrito tal como no original.

III. O texto apresenta ironia em algumas passagens, o que convida o leitor a refletir sobre o tema e entender o posicionamento defendido.

IV. Em: “Hoje, esse dado está 'escondido' em um site do Ministério da Educação.", a vírgula empregada é obrigatória, pois marca a antecipação de um termo, alterando a ordem direta do período. 


Alternativas
Comentários
  • a I ta errada porque a rengencia DA ESCOLA mudaria. ficando só DE ESCOLA

  • ERRO DA I

    I - "todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta"

    > TROCANDO POR "FREQUENTA" "ESTUDA" > todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho estuda" > HAVERÁ ERRO GRAMATICAL, POIS O VERBO ESTUDAR É TRANSITIVO INDIRETO EM RELAÇÃO AO COMPLEMENTO ESCOLA (ANTECEDENTE), ESTUDA EM ALGUM LUGAR, SENDO ASSIM, O "QUE" DEVE SER SUBSTITUIDO POR "NA QUAL" > todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola na qual seu filho estuda"


ID
1832302
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE

                                ACORDO COM A CLASSE SOCIAL

                                   Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de:

            http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-

 diferente-de-acordo-com-aclasse-social Acesso em 20 de janeiro de 2014.

       No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem. 

      A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...] 

       Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos. 

      Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão. 

      Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 

      Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem. 

Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
1832305
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE

                                ACORDO COM A CLASSE SOCIAL

                                   Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de:

            http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-

 diferente-de-acordo-com-aclasse-social Acesso em 20 de janeiro de 2014.

       No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem. 

      A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...] 

       Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos. 

      Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão. 

      Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 

      Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem. 

“Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem." Quanto à colocação pronominal nesse segmento, analise as proposições a seguir. Em seguida, assinale a alternativa que contém a análise correta sobre as mesmas. 

I. Há uma ocorrência de próclise que, pela norma padrão, poderia também estar na forma enclítica.

II. Há uma ocorrência de próclise em razão da presença de um pronome indefinido que atrai o pronome.

III. Há uma ocorrência de próclise que se justifica pela presença de palavra de valor negativo que atrai o pronome.

IV. Há uma ocorrência de próclise em que um pronome relativo atrai o pronome oblíquo. 


Alternativas

ID
1832308
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE

                                ACORDO COM A CLASSE SOCIAL

                                   Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de:

            http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-

 diferente-de-acordo-com-aclasse-social Acesso em 20 de janeiro de 2014.

       No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem. 

      A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...] 

       Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos. 

      Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão. 

      Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...] 

      Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica: contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário. Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’ dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema dessas escolas não é como os seus resultados ruins são divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o problema são os resultados! [...] Nosso problema não é termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em encontrar meios de continuar não enxergando essa deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil? Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos um país de gente rica para que pudéssemos dar educação de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da educação precisa vir antes: sem educação de qualidade, não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos enganar com um crescimento econômico puxado pela alta de valor das commodities, mas em algum momento teremos de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais rico e mais bem preparado do que as pessoas que o compõem. 

Identifica-se relação de causa e consequência, respectivamente, no segmento:

Alternativas
Comentários
  • O ideb deve ser divulgado, com isso podemos quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas.

    Conjunção consecutiva

    que (combinada com uma das palavras tal, tanto, tão ou tamanho, presentes ou latentes na oração anterior), de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que
    Iniciam uma oração na qual se indica a conseqüência do que foi declarado na anterior.


ID
1832311
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que deve necessariamente ser CORRIGIDA para estar de acordo com as regras de concordância verbal:

Alternativas
Comentários
  • Provou que existe razões para que os preços da maioria das mercadorias tenham subido tão abruptamente. 
    O núcleo do sujeito é "razões"

  • EXISTEM RAZÕES, O VERBO PASSAR É PESSOAL E IMPESSOAL NESSE CASO. ALGUÉM PODERIA EXPLICAR MELHOR? OBIRGADA.

  • O verbo existir é pessoal e deve concordar com o seu sujeito.

  • Só pode ser escrito dessas duas formas,
    existEM razões ou razões


ID
1832314
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando-se os termos da EMC Nº 19, o servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - "Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

  • Lembrando que para juiz a estabilidade será adquirida após 2 ANOS ! 

     

    Gabarito B

    Bons Estudos

  • Só para complementar/corrigir a colega....juiz goza de vitaliciedade e não estabilidade.....

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional relacionada aos servidores públicos, em especial no que diz respeito à estabilidade.

    Nesse contexto, o art. 41, da CF/88, com redação dada pela EC 19/98, assim determina: “Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público”.

    Atente-se: a Lei 8.112/90, em seu art. 21, assim estatui: “Art. 21. O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício”.         

    Note: como se vê, o art. 20, da Lei 8.112/90 estabelece que o prazo do estágio probatório será de 24 meses (dois anos). Contudo, a jurisprudência do STF e do STJ (STF: AI-AgR-ED 754.802/DF; STJ: MS 12.523/DF) entende que, após a EC 19/1998, o prazo do estágio probatório passou a ser de três anos, que é o prazo de efetivo exercício fixado pela referida emenda como necessário para o servidor efetivo adquirir estabilidade no serviço público.

    Como se vê, à luz do diploma constitucional, o tempo mínimo definido pela Emenda Constitucional nº 19, de 4 de junho de 1998, para que um servidor público ocupante de cargo em efetivo exercício conquiste a estabilidade são três anos.

    GABARITO: B.


ID
1832317
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Constituem indenizações ao servidor:

I. Ajuda de custo.

II. Diárias.

III. Transporte.

IV. Auxílio-moradia.

Assinale a alternativa correta 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:

     I - ajuda de custo;

     II - diárias;

     III - transporte.

    IV - auxílio-moradia.

  • Indenizações: DATA

    D    diárias

    A    ajuda de custo

    T    transporte

    A   auxílio-moradia

  • Conhecimento exigido diz respeito às indenizações. Elas visam a ressarcir gastos efetuados pelo servidor em razão do regular exercício de suas funções. Nesse contexto, a solução objetiva desta questão encontra-se no art. 49 e no art. 51 da Lei nº 8.112/90, a seguir reproduzido:

    Art. 49. “Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: I - indenizações; II - gratificações; III – adicionais. §1º As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. §2º As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei”.

    Art. 51. “Constituem indenizações ao servidor: I - ajuda de custo; II - diárias; III – transporte; IV - auxílio-moradia”.       

    Ante o exposto, as assertivas I, II, III e IV estão corretas.

    GABARITO: C.


ID
1832320
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. 

    § 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. 

    HORÁRIO NOTURNO:  

    Urbano: 22h às 5h 

    Rural Pecuária: 20h às 4h

    Rural agricultura: 21h às 5h 

    Adicional norturno:

    meio urbano: 20%   com hora reduzida (52´30´´)

    meio rural: 25%    não (hora normal).


                                               

  • 20% empregado

    25% rural

    25% servidor

  • Gabarito: Letra D. (25%)

     

    Entretanto, segundo o art. 73 da CLT:

    "(...) o trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.

    § 2º - Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte."

     

    Enunciado da questão: "O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de:"

    Resposta 25%.

    Segundo a lei 5.889/1973, quem recebe adicional de 25% pelo trabalho noturno é o TRABALHADOR RURAL (art. 7, p. ú.), sendo o trabalho na lavoura exercido entre as 21 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte, e na pecuária entre as 20 horas de um dia e as 4 horas do dia seguinte.

  • O gabarito está incorreto não é a letra D e sim a letra B, observem

     

    CLT. Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.       (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946)

     

    § 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.       (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946)

  • n entendi nada kk

     

  • Gabarito equivocado, sendo a resposta correta a alternativa B:

     


    CLT, Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.  


    A resposta estaria correta, no entanto, se o examinador tivesse indagado sobre o percentual do trabalhador rural:

     

    Art. 7º - Para os efeitos desta Lei, considera-se trabalho noturno o executado entre as vinte e uma horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte, na lavoura, e entre as vinte horas de um dia e as quatro horas do dia seguinte, na atividade pecuária.

     

    Parágrafo único. Todo trabalho noturno será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a remuneração normal.

  • Questão adicionada no meu caderno chamado "mistério".

  • O adicional é de 20%, uma vez que por mais que a questão não tenha especificado que o trabalhador em questão é urbano, pelo horário mencionado no enunciado dá para deduzir. Dessa forma, na minha concepção e segundo a legislação vigente, o gabarito está errado.

  • O adicional noturno celetista é de 20% sobre o valor da hora diurna e está previsto no artigo  , da  , in verbis:

    "Art. 73 - Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.

    § 1º - A hora do trabalho noturno será computada como de 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.

    § 2º - Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.(vinte e duas)

    § 3º - O acréscimo a que se refere o presente artigo, em se tratando de empresas que não mantêm, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, será feito tendo em vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento será calculado sobre o salário mínimo geral vigente na região, não sendo devido quando exceder desse limite, já acrescido da percentagem.

    § 4º - Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos.

    § 5º - Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto neste Capítulo." (grifo nosso).

    Já o adicional noturno do servidor estatutário está previsto no estatuto de cada servidor público. Veja como exemplo o artigo  , da Lei  /90 que estabelece como valor para o adicional noturno o acréscimo de 25% sobre o valor hora diário. In verbis:

    "Artigo 75. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutos e trinta segundo


ID
1832323
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA. A ação disciplinar prescreverá em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:

     I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

     II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

     III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

  • Prazos de Penalidades para o Servidor.

    Advertência: Prescreve em CENTO E OITENTA dias; Cancela o registro em TRÊS anos de efetivo exercício, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar;

    Suspensão: Prescreve em DOIS anos; Cancela o registro em CINCO anos de efetivo exercício, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar;

    Demissão: Prescreve em CINCO anos;

    O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.

    O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.

    Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime.

    A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.

    Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção.

    Na aplicação das penalidades serão consideradas a NATUREZA e a GRAVIDADE DA INFRAÇÃO cometida, OS DANOS QUE DELA PROVIEREM para o serviço público, as CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES OU ATENUANTES E OS ANTECEDENTES FUNCIONAIS.

    Segundo o STF, por força do princípio da presunção da inocência, a administração deve abster-se de registrar, nos assentamentos funcionais do servidor público, fatos que não forem apurados devido à prescrição da pretensão punitiva administrativa antes da instauração do processo disciplinar.

  • 180 dias para ADVERTÊNCIA

    2 anos para SUSPENSÃO

    5 anos para DEMISSÃO

  • CUIDADO p/ nao confundir os prazos de prescrição ação disciplinar c/ os prazos dos registros!!!!!

     

     Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.


ID
1832326
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O servidor não aprovado no estágio probatório será:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: § 2o O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

  • Lei 8.112/90. Art. 20. § 2o  O servidor não aprovado no estágio probatório será EXONERADO ou, se estávelreconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

     

    Servidor não aprovado em estágio probatório:

     

    --- > Se estável, será reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.

     

    --- > CF/88. Art. 41. § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998);

     

    --- > Se o servidor não for estável em outra órgão da Administração Pública, o mesmo será exonerado.


ID
1832329
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a remoção de servidor é correto afirmar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.



  • Tudo sobre remoção, de uma maneira fácil de forma a não esquecer mais:

    https://youtu.be/Fy02KH8_UEE

  • LETRA C

     

    Da Remoção

            Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

            Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção;

            I - de ofício, no interesse da Administração;                     

            II - a pedido, a critério da Administração

            III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração;

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos:

    Art. 36, Lei 8.112/90. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

    I - de ofício, no interesse da Administração;      

    II - a pedido, a critério da Administração;   

    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:  

    a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; 

    b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;  

    c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.  

    Dito isso:

    A. CERTO. Poderá ocorrer a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração.

    Art. 36, parágrafo único, III, Lei 8.112/90.

    B. CERTO. Poderá ocorrer de ofício, no interesse da Administração.

    Art. 36, parágrafo único, I, Lei 8.112/90.

    C. ERRADO. É o deslocamento do servidor somente quando ocorrer mudança de sede.

    Não há previsão legal.

    D. CERTO. É o deslocamento do servidor, no âmbito do mesmo quadro.

    Conforme art. 36, Lei 8.112/90.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
1832332
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício, ou fração superior:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Art. 63. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

    Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.

  • ART. 78 § 3o O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias.

    NÃO CONFUNDIR
    FÉRIAS: FRAÇÃO SUPERIOR A 14 DIAS
    13º : FRAÇÃO IGUAL OU SUPERIOR A 15 DIAS SERÁ CONSIDERADA COMO MÊS INTEGRAL.
  • 14 porque 15 já conta como mês integral!

  • GABARITO: C

    Art. 78. § 3o O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias.


ID
1832335
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia

 Constituem a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação:

I. Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR.

II. Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

III. Colégio Pedro II.

IV. Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais.

Assinale a alternativa correta 

Alternativas

ID
1832338
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA. É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, para as seguintes condições:

Alternativas
Comentários
  • “Art. 37.  

    XVI – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários, observando em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;”

  • Quais podem acumular?

    Saúde + Saúde

    Professor + Professor

    Professor + Cargo técnico ou científico

  • GABARITO: B

    Art. 37. XVI – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários, observando em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da acumulação de cargos e funções dos agentes públicos. Vejamos detalhadamente:

    Art. 37, CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. 

    Exemplos de acumulações permitidas constitucionalmente:

    Dois cargos de professor (Ex: professor da USP e da UNICAMP);

    Um cargo de professor e outro de técnico científico (Ex: professor da Faculdade de Medicina da UFPR e médico do Hospital de Clínicas);

    Dois cargos ou empregos privados de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas (Ex. Psicólogo da UFPR e Psicólogo na Prefeitura de Curitiba);

    Um cargo de juiz e outro de professor;

    Um cargo de membro do Ministério Público e outro de professor;

    Um cargo público com o exercício de mandato eletivo de vereador;

    Um cargo de militar com outro cargo ou emprego privativo de profissionais de saúde, com profissão regulamentada.

    Por fim:

    Art. 118, Lei 8.112/90. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

    Dito isso:

    A. CERTO. De um cargo de professor com outro técnico ou científico.

    Conforme art. 37, XVI, b, CF.

    B. ERRADO. De dois cargos ou empregos técnico ou científico.

    Sem previsão constitucional.

    C. CERTO. De dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    Conforme art. 37, XVI, c, CF.

    D. CERTO. De dois cargos de professor.

    Conforme art. 37, XVI, a, CF.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
1832341
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - CF/88. Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) (Vide Emenda Constitucional nº 59, de 2009)

    II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. (

  • Prof. APRIGIO DE SOUZA


    CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART 208 A 210


    https://www.youtube.com/watch?v=x-0GI5Koffc

     

  • III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

     

    ECA. Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: (...)III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

     

    LDB. Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...)III - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;             (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

     

    Estatuto da Pessoa Com Deficiência. Art. 28.  Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar: (...)III - projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia;

  • Analisemos as afirmações acerca dos direitos fundamentais constitucionais, em especial no que diz respeito ao direito fundamental à educação:

    Alternativa “a": correta. “O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando” (art. 208, VI, CF/88).

    Alternativa “b": correta. “O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade” (art. 208, IV, CF/88).

    Alternativa “c": incorreta. De modo diverso ao contido nessa alternativa, o art. 208, III, da CF/88, assim determina “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.

    Alternativa “d": correta. “O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria” (art. 208, I, CF/88).

    GABARITO: C.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre educação. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A– Correta - É o que dispõe o art. 208 da CRFB/88: "O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: (...) VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; (...)".

    B– Correta - É o que dispõe o art. 208 da CRFB/88: "O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: (...) IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; (...)".

    C- Incorreta - O atendimento deve ocorrer preferencialmente na rede regular de ensino (não exclusivamente na rede especial). Art. 208 da CRFB/88: "O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: (...) III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;(...)".

    D- Correta - É o que dispõe o art. 208 da CRFB/88: "O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (já que a questão pede a incorreta).


ID
1832344
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

 Sobre a tendência pedagógica crítico-social, analise as afirmativas a seguir: 

I. As informações trabalhadas em sala de aula são organizadas numa sequência lógica, em que a preocupação é a transmissão de conteúdos que ofereçam condições dos alunos ingressarem no mercado de trabalho.

II. A avaliação tem por objetivo avaliar o desempenho do aluno. Os livros didáticos e apostilas ou manuais e as exposições orais do professor são as únicas fontes de informações exigidas e disponíveis para os alunos.

III. A avaliação não apresenta o objetivo de mensurar o conhecimento do aluno. Ao contrário, não existem notas, exames, nem castigos. A aprendizagem é centrada nas capacidades cognitivas já estruturadas nos alunos.

IV. De acordo com essa tendência, o mundo não é estático, mas dinâmico. Sendo assim, está em constante transformação, em reconstrução, sendo necessário compreendê-lo.

Assinale a alternativa correta: 


Alternativas
Comentários
  • correta letra d

    I. As informações trabalhadas em sala de aula são organizadas numa sequência lógica, em que a preocupação é a transmissão de conteúdos que ofereçam condições dos alunos ingressarem no mercado de trabalho. (Tendencia liberal tecnicista)

    II. A avaliação tem por objetivo avaliar o desempenho do aluno. Os livros didáticos e apostilas ou manuais e as exposições orais do professor são as únicas fontes de informações exigidas e disponíveis para os alunos. (Tendencia liberal tradicional)
     

  • Alternativa Correta : D

  • "A tendência crítico-social chegou ao Brasil no início da década de 1970, sendo contemporânea ao modelo tecnicista.

    Os seus principais fundamentos são:

    São baseados nos aspectos culturais presentes na realidade escolar .

    E visam articulá-los com os movimentos concretos de transformação da sociedade.

    Logo, o mundo externo está presente nos conteúdos e nos debates de sala de aula.

    Tem como base um método que parte da experiência do aluno e a confronta com a realidade.

    O aluno aparece como participador, e o professor, como mediador entre o saber e o aluno.

    Não apresenta o objetivo de mensurar o conhecimento do aluno.

    Ao contrário, não existem notas, exames nem castigos.

    A aprendizagem é centrada nas capacidades cognitivas já estruturadas nos alunos.

    É interessante observar que, de acordo com esta tendência, o mundo não é estático, mas dinâmico,

    Sendo assim, está em constante transformação, em reconstrução, sendo necessário compreendê-lo.


ID
1832347
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

 O século XXI impõe constantes mudanças na forma de relacionar das pessoas. Muitas vezes, é mencionado como sendo o Século do Conhecimento e da Informação. Nesse universo de conhecimento, informação e transformação, se situa o processo de ensino/aprendizagem na escola. Nessa lógica, torna-se necessário compreender que a sala de aula é composta por uma diversidade de comportamentos e pensamentos que impõe, cotidianamente, mudanças na forma do professor relacionar-se com seus alunos e com os conteúdos a serem trabalhados. Sobre esse assunto, marque V para verdadeira e F para Falsa nas afirmações a seguir: 

( ) O professor deve fazer uso de uma Didática verdadeiramente comprometida com a aprendizagem dos alunos, conhecendo a fundo a matéria para ser repassada em forma de aula expositiva.

( ) O professor deve transformar sua prática pedagógica se colocando como o detentor do saber.

( ) O professor deve dar menos importância à memorização e valorizar o raciocínio e o espírito crítico dos alunos.

( ) O professor precisa introduzir em suas aulas métodos dinâmicos de ensino, que procurem estimular a iniciativa dos alunos e incentivar sua participação, levando em conta interesses e curiosidades e o ritmo de aprendizagem de cada um.

A sequência correta é: 


Alternativas
Comentários
  • A única alternativa que é condizente com o enunciado é a letra D

  • ( F) O professor deve fazer uso de uma Didática verdadeiramente comprometida com a aprendizagem dos alunos, conhecendo a fundo a matéria para ser repassada em forma de aula expositiva. 

    ( F) O professor deve transformar sua prática pedagógica se colocando como o detentor do saber. 

    ( V) O professor deve dar menos importância à memorização e valorizar o raciocínio e o espírito crítico dos alunos. 

    ( V) O professor precisa introduzir em suas aulas métodos dinâmicos de ensino, que procurem estimular a iniciativa dos alunos e incentivar sua participação, levando em conta interesses e curiosidades e o ritmo de aprendizagem de cada um. 

    GAB. C


ID
1832350
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O estudo do currículo leva a descobrir inúmeras informações que o torna mais fundamental para a realização de uma prática educativa mais eficiente e comprometedora. Neste sentido, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A QUESTÃO ESTÁ TROCADA: o correto é dizer que " deixando de significar apenas as matérias ensinadas na sala de aula, e considerando também as atividades ocorridas fora da sala de aula, que certamente contribuem muito para a aprendizagem."


ID
1832353
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Planejar é uma atividade que faz parte da educação, visto que ela tem como características básicas estabelecer rumos que possam nortear a execução da ação educativa. Assim, sobre as contribuições do planejamento, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • b) o planejamento ajudar a perder tempo. [ajuda a otimizar o tempo]

    c) o planejamento ajuda a desperdiçar atividades e oportunidades [ajuda a efetivar atividades]

    d) o planejamento ajuda a criar a rotina e a improvisação. [evita a improvisação]

     

    Correta: Letra A

     


ID
1832356
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Dentre os teóricos brasileiros que procuraram articular um tipo de orientação pedagógica crítica superadora do reprodutivismo, destacam-se: Dermeval Saviani , que defende a tendência Histórico-crítica, e Paulo Freire, cujas ideias constituíram a base para a construção da Pedagogia Libertadora. Para Saviane e Freire, a avaliação tem como centro:

Alternativas
Comentários
  • O sujeito, sendo que a comprovação do desempenho do educando não estaria atrelada a normas e padrões pré-fixados.

  • Alternativa Correta : D

  • A questão exige conhecimentos sobre o entendimento de Demerval Saviani e Paulo Freire sobre o centro da avaliação. Analisemos.

    Para Saviani, tanto quanto para Paulo Freire, a avaliação tem como centro o sujeito, sendo que a comprovação do desempenho do educando não estaria atrelada a normas e padrões pré-fixados. Portanto, a única alternativa que se adequa ao que se pede na questão é a letra “D”.

    Destaco a seguir o erro das demais alternativas.

    A) O conteúdo, privilegiando a função classificatória no ato de avaliar.

    Errada! Não é o conteúdo o centro da avaliação e nem há privilégio da função classificatória.

    B) A educação, sendo que a comprovação do desempenho do aluno estaria atrelada a memorização e repetição de conceitos.

    Errada! O desempenho do aluno, para os dois autores, não está atrelado à memorização nem à repetição dos conceitos.

    C) O conhecimento, constituindo-se num instrumento estático e frenador do processo de crescimento.

    Errada! O conhecimento não se constitui num instrumento estático e frenador (relativo ao que bloqueia, que pára) do crescimento do aluno.

    GABARITO: alternativa “D”

  • Hélcio Alcântara Cardoso - direção concursos

    A questão exige conhecimentos sobre o entendimento de Demerval Saviani e Paulo Freire sobre o centro da avaliação. Analisemos.

    Para Saviani, tanto quanto para Paulo Freire, a avaliação tem como centro o sujeito, sendo que a comprovação do desempenho do educando não estaria atrelada a normas e padrões pré-fixados. Portanto, a única alternativa que se adequa ao que se pede na questão é a letra “D”.

    Destaco a seguir o erro das demais alternativas.

    A) O conteúdo, privilegiando a função classificatória no ato de avaliar.

    Errada! Não é o conteúdo o centro da avaliação e nem há privilégio da função classificatória.

    B) A educação, sendo que a comprovação do desempenho do aluno estaria atrelada a memorização e repetição de conceitos.

    Errada! O desempenho do aluno, para os dois autores, não está atrelado à memorização nem à repetição dos conceitos.

    C) O conhecimento, constituindo-se num instrumento estático e frenador do processo de crescimento.

    Errada! O conhecimento não se constitui num instrumento estático e frenador (relativo ao que bloqueia, que pára) do crescimento do aluno.

    GABARITO: alternativa “D”


ID
1832359
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo a lei 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o ensino médio, etapa final da educação básica, terá como finalidades, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Do Ensino Médio

    Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:

    I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

    II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

    III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

    IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.


ID
1832362
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme consta no Art. 12 da Resolução nº 2, de 30 de Janeiro de 2012, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, o currículo do Ensino Médio deve:

Alternativas
Comentários
  • Art. 12. O currículo do Ensino Médio deve:
    I - garantir ações que promovam:
    a) a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e
    das artes;

    b) o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura;
    c) a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e
    exercício da cidadania.

    Gabarito: D


ID
1832365
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo o Art.15, § 1º da Resolução nº 2, de 30 de Janeiro de 2012, cabe a cada unidade de ensino a elaboração do seu projeto político-pedagógico, com a proposição de alternativas para a formação integral e acesso aos conhecimentos e saberes necessários, definido a partir de aprofundado processo de diagnóstico, análise e estabelecimento de prioridades, delimitação de formas de implementação e sistemática de seu acompanhamento e avaliação. Assim, no que diz respeito ao projeto político-pedagógico das unidades escolares que ofertam o Ensino Médio, analise as afirmativas a seguir: 

I. O projeto político-pedagógico das unidades escolares que ofertam o Ensino Médio deve considerar atividades integradoras artístico-culturais, tecnológicas e de iniciação científica, vinculadas ao trabalho, ao meio ambiente e à prática social.

II. O projeto político-pedagógico das unidades escolares que ofertam o Ensino Médio deve considerar a aprendizagem como processo de transmissão do conhecimento acumulado historicamente.

III. O projeto político-pedagógico das unidades escolares que ofertam o Ensino Médio deve considerar a avaliação da aprendizagem, com diagnóstico preliminar, e entendida como processo de caráter técnico, definitivo e quantitativo.

IV. O projeto político-pedagógico das unidades escolares que ofertam o Ensino Médio deve considerar atividades intersetoriais, entre outras, de promoção da saúde física e mental, saúde sexual e saúde reprodutiva, e prevenção do uso de drogas.

Assinale a alternativa correta:  


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: c

    A lista é grande, têm 22 subitens.

    I - atividades integradoras artístico-culturais, tecnológicas e de iniciação científica, vinculadas ao trabalho, ao meio ambiente e à prática social;

    XIX - atividades intersetoriais, entre outras, de promoção da saúde física e mental, saúde sexual e saúde reprodutiva, e prevenção do uso de drogas

     


ID
1832368
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015

Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, facilitando sua independência:

Alternativas
Comentários
  • Letra D - 

    LEI 5296/94

    Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

  • a) Estatuto da Criança e do Adolescente;

    b) Exercício da profissão do motorista;

    c) Critérios norteadores da publicidade em Medicina;

    d) Regulamenta a Lei da Acessibilidade

  • A questão cobra o conhecimento da norma que busca promover a acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, facilitando sua independência.

    Letra A (ERRADA) - A Lei nº 8.069/1990 dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e sua proteção integral, e, por isso, não é a resposta.

    Letra B (ERRADA) - A Lei nº 12.619/2012 dispõe sobre o exercício da profissão de motorista e altera a CLT e outras normas específicas para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional. Cuidado! Essa lei foi parcialmente revogada pela Lei nº 13.303/2015.

    Letra C (ERRADA) - Já a Resolução nº 1.974/2011 estabelece critérios norteadores da propaganda em Medicina, conceituando os anúncios, a divulgação de assuntos médicos, a autopromoção e as proibições referentes à matéria.

    Letra D (CERTA) - O Decreto nº 5.296/2004 regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

    Obs: na verdade, é a Lei nº 10.048/2000 que estabelece as "normas gerais e critérios básicos". O Decreto nº 5.296/2004, como um ato decorrente do poder regulamentar do Presidente da República, tem como objetivo explicar o modo, a operacionalização e os pormenores para a adequada execução daquela lei. Assim, acredito que a banca cometeu um erro técnico. De toda forma, é a única das normas mencionadas nas alternativas que trata de acessibilidade à pessoa com deficiência.

    GABARITO: LETRA D

  • NÃO tj sp escrevente


ID
1832371
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As necessidades básicas de aprendizagem das pessoas portadoras de necessidades educativas especiais requerem atenção especial. É preciso tomar medidas que garantam a igualdade de acesso à educação aos portadores de todo e qualquer tipo de deficiência como parte integrante do sistema educativo. Sendo assim, sobre a Educação Inclusiva, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Escola inclusiva é, aquela que garante a qualidade de ensino educacional a cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades.

     

    Assim, uma escola somente poderá ser considerada inclusiva quando estiver organizada para favorecer a cada aluno, independentemente de etnia, sexo, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação. Um ensino significativo, é aquele que garante o acesso ao conjunto sistematizado de conhecimentos como recursos a serem mobilizados.

     

    A educação especial é parte da educação inclusiva!

     

    Fonte: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aescola.pdf

     

  • A Educação Inclusiva reconhece que todas as escolas e sistemas de educação precisam mudar no sentido de encontrar respostas para as necessidades individuais de todos os educandos, com ou sem dificuldades. 

  • Educação inclusiva é aquela que se preocupa com todos os educando e inclui a todos sem preconceitos e respeitando o limite de cada um , dessa forma procurando meios facilitadores que ajudem no processo de ensino aprendizagem


ID
1832374
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

 Dentre às leis e documentos atuais que embasam as políticas públicas de inclusão no Brasil, marque V para verdadeira e F para Falsa nas afirmações a seguir: 

( ) Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, documento que traz as diretrizes que fundamentam uma política pública voltada à inclusão escolar, consolidando o movimento histórico brasileiro.

( ) Decreto nº 6.949, de 25 de Agosto de 2009, que promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. Esse decreto dá ao texto da Convenção, caráter de norma constitucional brasileira.

( ) Resolução nº 4, de 2 de Outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica, que deve ser oferecido no turno inverso da escolarização, prioritariamente nas salas de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra escola do ensino regular. O AEE pode ser realizado também em centros de atendimento educacional especializado públicos e em instituições de caráter comunitário, confessional ou filantrópico sem fins lucrativos conveniados com a Secretaria de Educação (art.5º).

( ) Lei nº 12.764, de 26 de Dezembro de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

A sequência correta é: 


Alternativas
Comentários
  • Gab A

     


ID
1832377
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sabe-se que o relacionamento interpessoal é uma das características (ou competências) mais exigidas dos profissionais na atualidade. Sendo assim, para ser eficaz no relacionamento com pessoas, alguns princípios fundamentais devem ser considerados, EXCETO:

Alternativas

ID
1832380
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As relevantes modificações sofridas por nossa sociedade no decorrer do tempo, dentre elas o desenvolvimento tecnológico e o aprimoramento de novas maneiras de pensamento sobre o saber e sobre o processo pedagógico, têm refletido principalmente na prática pedagógica em sala de aula, onde é necessário que se estimule a capacidade do aluno de aprender, preparando-o para a resolução de novos e complexos problemas. Nessa perspectiva, assinale a alternativa que representa um exemplo relativo a esta prática:

Alternativas

ID
1832383
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quando à sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. Assim, considerando a sua relevância, ele deve ser assumido como:

Alternativas

ID
1832386
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

 Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas, no que diz respeito às características que devem compor o processo avaliativo:

( ) A avaliação deve ser quantitativa: o processo avaliativo deverá ocorrer em um único momento, que redimensione as ações pedagógicas, os objetivos propostos e os conteúdos abordados.

( ) A avaliação deve ser formativa: a aprendizagem ocorrerá de acordo com o progresso obtido pelos educandos, considerando as atividades propostas, sabendo interpretar o erro e o considerando como manifestação de um processo em construção, dessa forma, aprendendo com o erro.

( ) A avaliação deve ser diagnóstica: através da aprendizagem que será identificado quais conhecimentos deverão ser retomados e, ainda, quais práticas pedagógicas deverão ser redimensionadas.

( ) A avaliação deve ser contínua: o processo avaliativo deverá ocorrer rotineiramente, com visão reflexiva, que redimensione as ações pedagógicas, os objetivos propostos e os conteúdos abordados.

A sequência correta é: 

Alternativas

ID
1832389
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Resolução nº 6, de 20 de setembro de 2012, a Educação Profissional e Tecnológica, nos termos da Lei nº 9.394/96 (LDB) alterada pela Lei nº 11.741/2008, abrange os seguintes cursos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • conforme o § 2º do artigo 39 da LDB: A Educação Profissional e Tecnológica abrangerá os seguintes cursos:

     

    I – de formação inicial e continuada ou qualificação profissional;

    II – de Educação Profissional Técnica de nível médio;

    III – de Educação Profissional Tecnológica de graduação e pós-graduação.

     

    Portanto, alternativa D

  •  d) Educação Profissional Técnica de Nível Fundamental. 

  •  d)

    Educação Profissional Técnica de Nível Fundamental. 

  • A questão quer saber qual alternativa não corresponde aos cursos de educação profissional e tecnológica conforme a resolução nº 6 de 2º de setembro. Vejamos:

    a) Correta.

    "Art. 2º A Educação Profissional e Tecnológica, nos termos da Lei nº 9.394/96 (LDB), alterada pela Lei nº 11.741/2008, abrange os cursos de: I - formação inicial e continuada ou qualificação profissional (...)"

    b) Correta.

    "Art. 2º A Educação Profissional e Tecnológica, nos termos da Lei nº 9.394/96 (LDB), alterada pela Lei nº 11.741/2008, abrange os cursos de: (...) II - Educação Profissional Técnica de Nível Médio; (...)"

    c) Correta.

    "Art. 2º A Educação Profissional e Tecnológica, nos termos da Lei nº 9.394/96 (LDB), alterada pela Lei nº 11.741/2008, abrange os cursos de: (...) III - Educação Profissional Tecnológica, de graduação e de pós-graduação."

    d) Incorreta.

    O erro foi mencionar nível fundamental, pois no dispositivo não consta essa etapa da educação básica.

    Gabarito do monitor: D


ID
1832392
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

 Quanto aos princípios da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, citados no Art. 6º da Resolução nº 6, de 20 de setembro de 2012, analise-os a seguir: 

I. Relação e articulação entre a formação desenvolvida no Ensino Fundamental e a preparação para o exercício das profissões técnicas, visando à formação parcial do estudante.

II. Indissociabilidade entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem.

III. Superação da interdisciplinaridade assegurada no currículo e na prática pedagógica, visando à fragmentação de conhecimentos e de se segmentação da organização curricular.

IV. Respeito ao princípio constitucional e legal do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.

Assinale a alternativa correta:


Alternativas
Comentários
  • LETRA C.

    Art. 6º São princípios da Educação Profissional Técnica de Nível Médio:
    I - relação e articulação entre a formação desenvolvida no Ensino Médio e a preparação para o exercício das profissões técnicas, visando à formação integral do estudante;
    II - respeito aos valores estéticos, políticos e éticos da educação nacional, na perspectiva do desenvolvimento para a vida social e profissional;
    III - trabalho assumido como princípio educativo, tendo sua integração com a ciência, a tecnologia e a cultura como base da proposta político-pedagógica e do desenvolvimento curricular;
    IV - articulação da Educação Básica com a Educação Profissional e Tecnológica, na perspectiva da integração entre saberes específicos para a produção do conhecimento e a intervenção social, assumindo a pesquisa como princípio pedagógico;
    V - indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se a historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos da aprendizagem;
    VI - indissociabilidade entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem;
    VII - interdisciplinaridade assegurada no currículo e na prática pedagógica, visando à superação da fragmentação de conhecimentos e de segmentação da organização curricular;
    VIII - contextualização, flexibilidade e interdisciplinaridade na utilização de estratégias educacionais favoráveis à compreensão de significados e à integração entre a teoria e a vivência da prática profissional, envolvendo as múltiplas dimensões do eixo tecnológico do curso e das ciências e tecnologias a ele vinculadas;

    IX - articulação com o desenvolvimento socioeconômico-ambiental dos territórios onde os cursos ocorrem, devendo observar os arranjos socioprodutivos e suas demandas locais, tanto no meio urbano quanto no campo;
    X - reconhecimento dos sujeitos e suas diversidades, considerando, entre outras, as pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, as pessoas em regime de acolhimento ou internação e em regime de privação de liberdade,
    XI - reconhecimento das identidades de gênero e étnico-raciais, assim como dos povos indígenas, quilombolas e populações do campo;

    ....

    XVII - respeito ao princípio constitucional e legal do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.

     

  • Basta pensar na indissociabilidade e mata a questão.

  •  c) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.

  • A questão quer saber quais assertivas são Princípios das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio conforme a Resolução CNE/CEB Nº 6, de 20 de setembro de 2012, que define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Vejamos:

    I. Falsa.

    O erro foi ter colocado ensino fundamental, quando na verdade essa resolução é sobre o ensino médio profissionalizante.

    De acordo com o artigo 6º, I, da CNE/CEB Nº 6/12: " relação e articulação entre a formação desenvolvida no Ensino Médio e a preparação para o exercício das profissões técnicas, visando à formação integral do estudante."

    II. Verdadeira.

    De acordo com o artigo 6º, VI, da CNE/CEB Nº 6/12: "indissociabilidade entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem;"

    III. Falsa.

    O erro foi dizer que a  interdisciplinaridade no currículo e na prática pedagógica deve ser superada, mas na verdade deve ser assegurada a interdisciplinaridade,  visando a superação da fragmentação, ou seja, não deve o que deve ser superada é a fragmentação. Vejam:

    De acordo com o artigo 6º, VII, da CNE/CEB Nº 6/12: "interdisciplinaridade assegurada no currículo e na prática pedagógica, visando à superação da fragmentação de conhecimentos e de segmentação da organização curricular;

    IV. Verdadeira.

    De acordo com o artigo 6º, XVII, da CNE/CEB Nº 6/12: "respeito ao princípio constitucional e legal do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas."

    Portanto, são verdadeiras as assertivas II e IV.

    Gabarito do monitor: C


ID
1832395
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O ensino médio com duração mínima de três anos possui, conforme a LDB, as finalidades de consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; de preparação básica para o trabalho; de formação ética, de desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico do educando; de compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos (Art. 35).Tendo em vista alcançar essas finalidades, a LDB propõe que o currículo e a organização pedagógica do ensino médio confiram especial ênfase à:

Alternativas

ID
1832398
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

 A lei 9394/96 veio dar uma nova orientação para a educação no Brasil. Conforme consta no seu Art. 3º, o ensino será ministrado com base em alguns princípios. No que diz respeito a esses princípios, Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.

( ) Respeito à liberdade e apreço à intolerância.

( ) Gestão autocrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino.

( ) Garantia de padrão de qualidade.

( ) Valorização da experiência extraescolar.

A sequência correta é: 

Alternativas
Comentários
  • IESES e suas pegadinhas...

  • Lei 9.394/96

    Art. 3°

    Art. 3o O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

    III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

    IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;

    V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

    VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    VII – valorização do profissional da educação escolar;

    VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

    IX – garantia de padrão de qualidade;

    X – valorização da experiência extra-escolar;

    XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.


ID
1832401
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analisando os artigos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, no que se refere à organização da educação nacional, considere as afirmativas a seguir: 

I. A União incumbir-se-á de elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

II. Os Estados incumbir-se-ão de organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino.

III. Os Municípios incumbir-se-ão de organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e dos Estados.

IV. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de zelar pela aprendizagem dos alunos, através da elaboração de uma proposta curricular que deve se pretender definitiva.

Assinale a alternativa correta:


Alternativas
Comentários
  • Letra da Lei 9394/96

    I - elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; - correto

    Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de:

    I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino; - correto

    Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:

    I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e dos Estados; - correto

    Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

    I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;

    II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

    III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;

    IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

    V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;

    VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;

    VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;

    VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei;     IX - promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito das escolas; 

    X - estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz nas escolas. 

    XI - promover ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas. 

    De acordo com a Lei quem deve zelar pela aprendizagem dos alunos são os docentes.

    Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de: III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

    Força Guerreiros, vai dar certo!