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Prova Instituto Consulplan - 2019 - CODESG - SP - Tecnólogo em Edificações


ID
3281350
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mudança

    Na planície avermelhada, os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.
    Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
    Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.
    – Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai. Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.
    A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
    – Anda, excomungado.
    O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.
    Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés.
  Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados ao estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a Sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis.
    E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num silêncio grande. (...)
    As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
    Num cotovelo do caminho avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar força.
    Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra.
  Sinhá Vitória acomodou os filhos, que arriaram como trouxas, cobriu-os com molambos. O menino mais velho, passada a vertigem que o derrubara, encolhido sobre folhas secas, a cabeça encostada a uma raiz, adormecia, acordava. E quando abria os olhos, distinguia vagamente um monte próximo, algumas pedras, um carro de bois. A cachorra Baleia foi enroscar-se junto dele.
    Estavam no pátio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se finara e os moradores tinham fugido. (...)
    Entrava dia e saía dia. As noites cobriam a terra de chofre. A tampa anilada baixava, escurecia, quebrada apenas pelas vermelhidões do poente. Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas desgraças e os seus pavores. O coração de Fabiano bateu junto do coração de Sinhá Vitória, um abraço cansado aproximou os farrapos que os cobriam. Resistiram à fraqueza, afastaram-se envergonhados, sem ânimo de afrontar de novo a luz dura, receosos de perder a esperança que os alentava.
                                (RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro & São Paulo:
Editora Record, 1996.)

Assinale, a seguir, a alternativa em que a palavra sublinhada tem seu sinônimo corretamente indicado. 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?(?) Fabiano sombrio, cambaio?? (2º§) ? trôpego

    ? Os adjetivos em destaque marcam a ideia de um indivíduo que tem as pernas fracas, que tem dificuldade em andar ou manter-se de pé, que mal consegue mover os membros ou locomover-se.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • As outras:

    B) Fustigar : bater com vara; açoitar, vergastar.

    Aviltar : Tornar-se indigno; perder a honra; ficar vil

    C) Irresoluto: que não se resolveu, que não teve resolução.

    Categórico: que não admite dúvidas; indiscutível, claro, definido

    D)

    Obstinação:apego forte e excessivo às próprias ideias, resoluções e empreendimentos; pertinácia, persistência, tenacidade.

    Volubilidade:

    falta de constância ou de perseverança; inconstância, instabilidade, mutabilidade

    Sucesso bons estudos não desista!


ID
3281353
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mudança

    Na planície avermelhada, os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.
    Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
    Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.
    – Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai. Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.
    A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
    – Anda, excomungado.
    O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.
    Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés.
  Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados ao estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a Sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis.
    E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num silêncio grande. (...)
    As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
    Num cotovelo do caminho avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar força.
    Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra.
  Sinhá Vitória acomodou os filhos, que arriaram como trouxas, cobriu-os com molambos. O menino mais velho, passada a vertigem que o derrubara, encolhido sobre folhas secas, a cabeça encostada a uma raiz, adormecia, acordava. E quando abria os olhos, distinguia vagamente um monte próximo, algumas pedras, um carro de bois. A cachorra Baleia foi enroscar-se junto dele.
    Estavam no pátio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se finara e os moradores tinham fugido. (...)
    Entrava dia e saía dia. As noites cobriam a terra de chofre. A tampa anilada baixava, escurecia, quebrada apenas pelas vermelhidões do poente. Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas desgraças e os seus pavores. O coração de Fabiano bateu junto do coração de Sinhá Vitória, um abraço cansado aproximou os farrapos que os cobriam. Resistiram à fraqueza, afastaram-se envergonhados, sem ânimo de afrontar de novo a luz dura, receosos de perder a esperança que os alentava.
                                (RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro & São Paulo:
Editora Record, 1996.)

Dos excertos relacionados, apenas um possui um exemplo de substantivação do adjetivo; assinale-o.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Na planície avermelhada, os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos.?

    ? Ocorreu uma derivação imprópria, também chamada de conversão, dá-se pela mudança (daí conversão) de classificação morfológica de uma palavra, a depender do contexto. A palavra não muda absolutamente nada na forma; o que muda é sua classificação morfológica e seu sentido; normalmente "infelizes" é classificado como um adjetivo, mas, aqui, converte-se em um substantivo devido ao uso do artigo definido "os" (=substantivação do adjetivo).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • É importante saber que este processo dentro do estudo de formação de palavras chama-se: derivação imprópria..a palavra sofre alteração em sua classe gramatical.

    Geralmente identificamos por meio de um artigo, numeral, pronome antes do termo..

    Veja: Os infelizes..

    sucesso,bons estudos não desista!


ID
3281356
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mudança

    Na planície avermelhada, os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.
    Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
    Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.
    – Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai. Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.
    A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
    – Anda, excomungado.
    O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.
    Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés.
  Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados ao estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a Sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis.
    E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num silêncio grande. (...)
    As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
    Num cotovelo do caminho avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar força.
    Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra.
  Sinhá Vitória acomodou os filhos, que arriaram como trouxas, cobriu-os com molambos. O menino mais velho, passada a vertigem que o derrubara, encolhido sobre folhas secas, a cabeça encostada a uma raiz, adormecia, acordava. E quando abria os olhos, distinguia vagamente um monte próximo, algumas pedras, um carro de bois. A cachorra Baleia foi enroscar-se junto dele.
    Estavam no pátio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se finara e os moradores tinham fugido. (...)
    Entrava dia e saía dia. As noites cobriam a terra de chofre. A tampa anilada baixava, escurecia, quebrada apenas pelas vermelhidões do poente. Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas desgraças e os seus pavores. O coração de Fabiano bateu junto do coração de Sinhá Vitória, um abraço cansado aproximou os farrapos que os cobriam. Resistiram à fraqueza, afastaram-se envergonhados, sem ânimo de afrontar de novo a luz dura, receosos de perder a esperança que os alentava.
                                (RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro & São Paulo:
Editora Record, 1996.)

Num cotovelo do caminho avistou um canto de cerca, (...)” (12º§) O termo sublinhado anteriormente constitui um exemplo de figura de linguagem denominada:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? A catacrese é um tipo de metáfora que se cristalizou na cultura popular, caracterizada pela falta de um termo adequado a um ser ou por ignorância, desconhecimento da comunidade linguística sobre um termo exato (=?batata da perna?, ?coroa do abacaxi?, ?maçã do rosto?, ?braço da poltrona?, ?fio de azeite?, ?árvore genealógica?, ?perna da mesa?, ?cabeça de alfinete?, ?pé da montanha?).

    ? Num cotovelo do caminho(=traz sentido de pouco caminho) avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar força.

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  • Gabarito A

    “Num cotovelo do caminho avistou um canto de cerca, (...)” >> caracterizada pela falta de um termo adequado a um ser ou por ignorância, desconhecimento da comunidade linguística sobre um termo exato.

  • a) Catacrese - GABARITO

    b) Hipérbole é uma figura de linguagem, classificada como figura de pensamento, que consiste em exagerar uma ideia com finalidade expressiva. É um exagero intencional na expressão.

    Por exemplo: Estou morrendo de sede. (em vez de estou com muita sede)

    c) Pleonasmo é uma figura de linguagem usada para intensificar o significado de um termo através da repetição da própria palavra ou da ideia contida nela

    Por exemplo: Chovia uma triste chuva de resignação

    d) Polissíndeto é uma figura de linguagem na língua portuguesa, que consiste no uso repetitivo e excessivo de algumas conjunções entre as orações de modo sequencial.

    Por exemplo: “Vão chegando as burguesinhas pobres/e as crianças das burguesinhas ricas/e as mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza.” (Manuel Bandeira)


ID
3281359
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mudança

    Na planície avermelhada, os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.
    Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
    Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.
    – Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai. Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.
    A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
    – Anda, excomungado.
    O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.
    Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés.
  Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados ao estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a Sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis.
    E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num silêncio grande. (...)
    As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
    Num cotovelo do caminho avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar força.
    Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra.
  Sinhá Vitória acomodou os filhos, que arriaram como trouxas, cobriu-os com molambos. O menino mais velho, passada a vertigem que o derrubara, encolhido sobre folhas secas, a cabeça encostada a uma raiz, adormecia, acordava. E quando abria os olhos, distinguia vagamente um monte próximo, algumas pedras, um carro de bois. A cachorra Baleia foi enroscar-se junto dele.
    Estavam no pátio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se finara e os moradores tinham fugido. (...)
    Entrava dia e saía dia. As noites cobriam a terra de chofre. A tampa anilada baixava, escurecia, quebrada apenas pelas vermelhidões do poente. Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas desgraças e os seus pavores. O coração de Fabiano bateu junto do coração de Sinhá Vitória, um abraço cansado aproximou os farrapos que os cobriam. Resistiram à fraqueza, afastaram-se envergonhados, sem ânimo de afrontar de novo a luz dura, receosos de perder a esperança que os alentava.
                                (RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro & São Paulo:
Editora Record, 1996.)

A expressão sublinhada, que exerce uma função sintática diferente das demais, por ser considerada um complemento e não um adjunto é:

Alternativas
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  • GABARITO: LETRA C

    A) Baú de folha ? temos uma locução adjetiva com função de adjunto adnominal, o baú tem folhas, valor ativo e não passivo, adjunto adnominal.

    B) Margem do rio ? novamente uma locução adjetiva, simplificando-a "margem fluvial", função de adjunto adnominal.

    C) Cheios de espinho ? cheios (=adjetivo) de alguma coisa (=adjetivo pedindo um complemento, um nome pedindo um complemento); "de espinho" é complemento nominal do adjetivo "cheios".

    D) Folhagem dos juazeiros ? folhagem deles, valor possessivo, adjunto adnominal.

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  • Diferenças entre adjunto adnominal x complemento nominal.

    1) o adjunto se relaciona com substantivos concretos e abstratos.

    2) o complemento nominal somente se relaciona com substantivos abstratos.

    (Substantivos abstratos: ações, Estados, sentimentos).

    Geralmente os substantivos abstratos derivam de verbos.

    Vamos a análise:

    A) Baú de folha.

    Substantivo concreto..somente adjuntos se ligam a concreto.

    B) Margem do rio.

    Segue a mesma lógica.

    C) Cheios de espinho.

    Cheio= substantivo abstrato...

    Quando estiver diante de substantivos abstratos pode ser Adjunto ou Complemento..

    Para saber a diferença lembrar:

    Adjunto = Pratica a ação.

    Complemento = sofre a ação.

    Os espinhos sofrem a ação de ser cheios..

    D) a mesma lógica das interiores.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Adjunto ADNOMINAL só se relaciona com SUBSTANTIVO.

  • A questão quer o complemento nominal (Se refere a substantivos abstratos, adjetivos e advérbios)

    .

    .

    A) Baú de folha-----------------------------------------------------------------------Baú (Substantivo Concreto)

    B) Margem do rio-------------------------------------------------------------------- Margem (Substantivo Concreto)

    C) Cheios de espinho-----------------------------------------------------------Cheios (Adjetivo)

    D) Folhagem dos juazeiros------------------------------------------------------ Folhagem ( Substantivo Concreto)


ID
3281362
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mudança

    Na planície avermelhada, os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.
    Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
    Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.
    – Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai. Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.
    A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
    – Anda, excomungado.
    O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.
    Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés.
  Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados ao estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a Sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis.
    E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num silêncio grande. (...)
    As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
    Num cotovelo do caminho avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar força.
    Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra.
  Sinhá Vitória acomodou os filhos, que arriaram como trouxas, cobriu-os com molambos. O menino mais velho, passada a vertigem que o derrubara, encolhido sobre folhas secas, a cabeça encostada a uma raiz, adormecia, acordava. E quando abria os olhos, distinguia vagamente um monte próximo, algumas pedras, um carro de bois. A cachorra Baleia foi enroscar-se junto dele.
    Estavam no pátio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se finara e os moradores tinham fugido. (...)
    Entrava dia e saía dia. As noites cobriam a terra de chofre. A tampa anilada baixava, escurecia, quebrada apenas pelas vermelhidões do poente. Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas desgraças e os seus pavores. O coração de Fabiano bateu junto do coração de Sinhá Vitória, um abraço cansado aproximou os farrapos que os cobriam. Resistiram à fraqueza, afastaram-se envergonhados, sem ânimo de afrontar de novo a luz dura, receosos de perder a esperança que os alentava.
                                (RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro & São Paulo:
Editora Record, 1996.)

Resistiram à fraqueza (...)” (16º§) Nessa frase, o acento grave indicativo de crase resulta da união de uma preposição com um artigo. É correto afirmar que o mesmo ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Caminhavam à luz do dia ? temos uma locução adverbial de base feminina, uso da crase obrigatório e correto.

    B) Referiam-se à seca extrema ? correto, referiam-se a alguma coisa (preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino "seca" (=crase ? à seca).

    C) Dar comida àqueles homens ? dar algo (=comida ? objeto direto) a alguém (preposição "a") + pronome demonstrativo "aqueles" e não artigo definido ? crase ? àqueles.

    D) Sentaram-se à beira do caminho ? novamente locução adverbial de base feminina, uso de crase obrigatório e correto.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito B

    Referiam-se A alguma coisa (preposição "a" + artigo "a" a seca (=à))

  • Não esquecer:

    Em diversas locuções adverbiais, locuções prepositivas e locuções conjuntivas;

    Antes de palavras femininas no plural antecedidas pela preposição as;

    Na indicação de horas, dias de semana e algumas quantidades;

    Nas expressões à maneira ou à moda mesmo que subentendidas;

    A exemplo:

    Locuções adverbiais:

    à baila;

    à beça:

    à beira-mar;

    Propositivas e conjutivas:

    à altura de;

    à base de;

    à beira de;

    Sucesso, bons estudos não desista!


ID
3281365
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mudança

    Na planície avermelhada, os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.
    Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
    Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.
    – Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai. Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.
    A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
    – Anda, excomungado.
    O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.
    Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés.
  Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados ao estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a Sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis.
    E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num silêncio grande. (...)
    As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
    Num cotovelo do caminho avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar força.
    Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra.
  Sinhá Vitória acomodou os filhos, que arriaram como trouxas, cobriu-os com molambos. O menino mais velho, passada a vertigem que o derrubara, encolhido sobre folhas secas, a cabeça encostada a uma raiz, adormecia, acordava. E quando abria os olhos, distinguia vagamente um monte próximo, algumas pedras, um carro de bois. A cachorra Baleia foi enroscar-se junto dele.
    Estavam no pátio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se finara e os moradores tinham fugido. (...)
    Entrava dia e saía dia. As noites cobriam a terra de chofre. A tampa anilada baixava, escurecia, quebrada apenas pelas vermelhidões do poente. Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas desgraças e os seus pavores. O coração de Fabiano bateu junto do coração de Sinhá Vitória, um abraço cansado aproximou os farrapos que os cobriam. Resistiram à fraqueza, afastaram-se envergonhados, sem ânimo de afrontar de novo a luz dura, receosos de perder a esperança que os alentava.
                                (RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro & São Paulo:
Editora Record, 1996.)

Um recurso relevante na construção textual é o uso de personificações. Uma dessas personificações verifica-se em: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas.? (5º§)

    ? Foi atribuída uma ação humana a algo inanimado (=catinga), personificação ou prosopopeia.

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  • Gabarito C

    "A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas."

    Prosopopeia (Personificação) >> Atribuição de características (catinga) humanas a seres não humanos.

  • Qual o erro da "A"?

  • Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.” (11º§) -> COMPARAÇÃO OU SÍMILE: aproximação de dois elementos pela sua semelhança. Outro exemplo: "aquela criança era delicada como uma flor"

    (usa conectivos comparativos: como, tal qual, etc.).

    DIFERENTE DE METÁFORA, que consiste em um tipo de comparação em que o conectivo está subentendido.

    A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. (5º§)"-> PERSONIFICAÇÃO ou ANIMISMO ou PROSOPOPEIA: atribuição de características humanas a seres inanimados, imaginários, irracionais.

    GABARITO: C


ID
3281368
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mudança

    Na planície avermelhada, os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.
    Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
    Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.
    – Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai. Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.
    A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
    – Anda, excomungado.
    O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.
    Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés.
  Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados ao estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a Sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis.
    E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num silêncio grande. (...)
    As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
    Num cotovelo do caminho avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar força.
    Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra.
  Sinhá Vitória acomodou os filhos, que arriaram como trouxas, cobriu-os com molambos. O menino mais velho, passada a vertigem que o derrubara, encolhido sobre folhas secas, a cabeça encostada a uma raiz, adormecia, acordava. E quando abria os olhos, distinguia vagamente um monte próximo, algumas pedras, um carro de bois. A cachorra Baleia foi enroscar-se junto dele.
    Estavam no pátio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se finara e os moradores tinham fugido. (...)
    Entrava dia e saía dia. As noites cobriam a terra de chofre. A tampa anilada baixava, escurecia, quebrada apenas pelas vermelhidões do poente. Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas desgraças e os seus pavores. O coração de Fabiano bateu junto do coração de Sinhá Vitória, um abraço cansado aproximou os farrapos que os cobriam. Resistiram à fraqueza, afastaram-se envergonhados, sem ânimo de afrontar de novo a luz dura, receosos de perder a esperança que os alentava.
                                (RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro & São Paulo:
Editora Record, 1996.)

As palavras sublinhadas possuem o mesmo valor semântico, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) ?(...) a lama seca e ra/chada que escaldava os pés.? ? temos um pronome relativo, sentido de retomar um termo (=lama seca e ra/chada, pode ser substituído por "a qual").

    B) ?(...) pegou no pulso do menino, que se encolhia (...)? ? temos um pronome relativo, sentido de retomar um termo (=menino, pode ser substituído por "o qual").

    C) ?(?) salpicado de manchas brancas que eram ossadas.? ? temos um pronome relativo, sentido de retomar um termo (=manchas brancas, pode ser substituído por "as quais").

    D) ?(?) algumas pancadas e esperou que ele se levantasse.? ? temos uma conjunção integrante, sentido de completar um termo, equivale a "isso" (=esperou ISSO); dá início a uma oração subordinada objetiva direta com função sintática de objeto direto.

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  • Gabarito D

    “(…) algumas pancadas e esperou que ele se levantasse.” 

    Esperou ISSO -> dando inicio a uma oração subordinada objetiva direta. As demais são pronome relativo.

  • Para identificar orações subordinadas adjetivas:

    Troque o que por "qual(ais)".

    Substantivas :

    Troque o que por "isso".

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • Complemento :

    Que = depois de verbos ( conjunção integrante )

    Que = depois de substantivos ( pronomes relativos )


ID
3281371
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mudança

    Na planície avermelhada, os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.
    Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
    Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.
    – Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai. Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.
    A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
    – Anda, excomungado.
    O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.
    Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés.
  Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados ao estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a Sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis.
    E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num silêncio grande. (...)
    As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
    Num cotovelo do caminho avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar força.
    Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra.
  Sinhá Vitória acomodou os filhos, que arriaram como trouxas, cobriu-os com molambos. O menino mais velho, passada a vertigem que o derrubara, encolhido sobre folhas secas, a cabeça encostada a uma raiz, adormecia, acordava. E quando abria os olhos, distinguia vagamente um monte próximo, algumas pedras, um carro de bois. A cachorra Baleia foi enroscar-se junto dele.
    Estavam no pátio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se finara e os moradores tinham fugido. (...)
    Entrava dia e saía dia. As noites cobriam a terra de chofre. A tampa anilada baixava, escurecia, quebrada apenas pelas vermelhidões do poente. Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas desgraças e os seus pavores. O coração de Fabiano bateu junto do coração de Sinhá Vitória, um abraço cansado aproximou os farrapos que os cobriam. Resistiram à fraqueza, afastaram-se envergonhados, sem ânimo de afrontar de novo a luz dura, receosos de perder a esperança que os alentava.
                                (RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro & São Paulo:
Editora Record, 1996.)

Considerando o trecho sublinhado da frase “Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca...” (4º§), reescrita de forma a substituir essa oração reduzida por desenvolvida, assume, por correção, a seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca...? (4º§)

    ? Temos uma oração subordinada adverbial causal reduzida do gerúndio -ndo (obtendo); desenvolvendo (=já que/visto que/como/dado que/sendo que/ uma vez que não obtivera resultado); O FATO DE (CAUSA) não ter obtido resultado FEZ COM QUE (CONSEQUÊNCIA) fustigasse-o com a bainha da faca.

    A) Se não obtivesse ? conjunção subordinativa condicional, não queremos valor condicional.

    B) Caso não obtenha ? conjunção subordinativa condicional, não queremos valor condicional.

    C) Como não obtivera.

    D) Embora não obtivesse ? conjunção subordinativa concessiva, não queremos valor de concessão.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Complementando o comentário dos colegas:

    As orações podem ser reduzidas de gerúndio, particípio ou infinitivo.

    Infinitivo - assumem características de substantivo

    Gerúndio - assumem características de advérbios

    Particípio - assumem características de adjetivo

    Após esse entendimento, lembremo-nos que para desenvolver uma oração, inserimos um conectivo e conjugamos o verbo.

    Na questão, observem: Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca...

    Temos duas orações: A acessória - reduzida de gerúndio - e a principal com um verbo no pretérito perfeito do indicativo.

    Se temos gerúndio, logo temos uma oração subordinada adverbial. Frise-se, novamente, que o sentido da oração acessória é uma causa para a oração principal, ou seja, necessitamos de uma conjunção causal. O como, em regra, no início das frases, situa-se como conjunção causal.

    Por sua vez, o VERBO da oração principal está no passado. Assim, ao correlacionarmos o verbo da oração acessória, esse deve estar em um tempo e modo compatíveis com o pretérito perfeito do verbo fustigar (no caso, fustigou).

    Ante o exposto, temos a letra C como gabarito (Conjunção causal e verbo conjugado no pretérito mais-que-perfeito do indicativo(terminação -RA), compatibilizando-o com o tempo pretérito perfeito do indicativo do verbo fustigar na oração principal.

    Gabarito: C.

    Espero ter contribuído. Força e sigamos!


ID
3281374
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mudança

    Na planície avermelhada, os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.
    Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
    Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.
    – Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai. Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.
    A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
    – Anda, excomungado.
    O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.
    Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés.
  Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados ao estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a Sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis.
    E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num silêncio grande. (...)
    As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
    Num cotovelo do caminho avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar força.
    Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra.
  Sinhá Vitória acomodou os filhos, que arriaram como trouxas, cobriu-os com molambos. O menino mais velho, passada a vertigem que o derrubara, encolhido sobre folhas secas, a cabeça encostada a uma raiz, adormecia, acordava. E quando abria os olhos, distinguia vagamente um monte próximo, algumas pedras, um carro de bois. A cachorra Baleia foi enroscar-se junto dele.
    Estavam no pátio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se finara e os moradores tinham fugido. (...)
    Entrava dia e saía dia. As noites cobriam a terra de chofre. A tampa anilada baixava, escurecia, quebrada apenas pelas vermelhidões do poente. Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas desgraças e os seus pavores. O coração de Fabiano bateu junto do coração de Sinhá Vitória, um abraço cansado aproximou os farrapos que os cobriam. Resistiram à fraqueza, afastaram-se envergonhados, sem ânimo de afrontar de novo a luz dura, receosos de perder a esperança que os alentava.
                                (RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro & São Paulo:
Editora Record, 1996.)

No período “Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos.” (4º§), as vírgulas foram utilizadas para separar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ?  ?Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos.? 

    ? As vírgulas estão sendo usadas para separar orações coordenadas assindéticas (=sem síndeto, sem conectivo, sem conjunção); As assindéticas são orações justapostas (ou seja, postas uma ao lado da outra), não iniciadas por síndeto (= conjunção)!

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito D

    “Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos.”

    As assindéticas são justapostas (ou seja, postas uma ao lado da outra), não iniciadas por conjunção.

  • Principais casos de vírgulas:

    I) Termos da mesma função sintática/ ou em enumeração:

    Comprou banana, maçã , lei Da.

    II) orações coordenadas assindeticas:

    Entrou no carro, fechou a porta, chorou copiosamente.

    ..

    Sucesso,bons estudos não desista!


ID
3281377
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mudança

    Na planície avermelhada, os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.
    Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
    Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.
    – Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai. Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.
    A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
    – Anda, excomungado.
    O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.
    Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés.
  Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados ao estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a Sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis.
    E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num silêncio grande. (...)
    As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
    Num cotovelo do caminho avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar força.
    Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra.
  Sinhá Vitória acomodou os filhos, que arriaram como trouxas, cobriu-os com molambos. O menino mais velho, passada a vertigem que o derrubara, encolhido sobre folhas secas, a cabeça encostada a uma raiz, adormecia, acordava. E quando abria os olhos, distinguia vagamente um monte próximo, algumas pedras, um carro de bois. A cachorra Baleia foi enroscar-se junto dele.
    Estavam no pátio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se finara e os moradores tinham fugido. (...)
    Entrava dia e saía dia. As noites cobriam a terra de chofre. A tampa anilada baixava, escurecia, quebrada apenas pelas vermelhidões do poente. Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas desgraças e os seus pavores. O coração de Fabiano bateu junto do coração de Sinhá Vitória, um abraço cansado aproximou os farrapos que os cobriam. Resistiram à fraqueza, afastaram-se envergonhados, sem ânimo de afrontar de novo a luz dura, receosos de perder a esperança que os alentava.
                                (RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro & São Paulo:
Editora Record, 1996.)

“Condenado do diabo”; “ o pequeno”; “o pirralho”; “esse obstáculo miúdo”. Os termos citados são exemplos de como o menino mais velho é nomeado ao longo do texto. Esse recurso é chamado de: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Condenado do diabo?; ? o pequeno?; ?o pirralho?; ?esse obstáculo miúdo? (=elementos para referir-se ao menino mais velho, faz-lhe referência e evita repetições, coesão por referência, é um dos tipos mais utilizados em um texto. Graças a ela, evitamos repetições de termos, descuido que pode tornar desagradável a leitura de um texto).

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  • Gabarito D

    Coesão referencial é responsável por criar um sistema de relações entre as palavras e expressões dentro de um texto, permitindo que o leitor identifique os termos aos quais se referem.

    “Condenado do diabo”; “ o pequeno”; “o pirralho”; “esse obstáculo miúdo” (=refere-se ao menino mais velho)

  • Gabarito - letra D

    A - Coesão por elipse: ocorre quando um termo não aparece no texto, mas é compreendido por meio do contexto.

    Ex: (Nós) Corremos ontem.

    B - Paralelismo rítmico: é a utilização harmônica de palavras da mesma classe gramatical.

    Ex: Vi um gato na janela, um pássaro no telhado e uma flor no jardim

    C - Paralelismo sintático: organização dos elementos de mesma natureza sintática dentro de uma frase.

    Ex: Meu irmão é educado e estuda muito. - Nesse caso não há paralelismo, pois os termos "educado" e "estuda" são de classes distintas. Desta forma, a oração com paralelismo seria "Meu irmão é educado e estudioso."

    D - Coesão por referência: ocorre quando certo termo é retomado por outros dentro do texto, como ocorre na questão, em que “Condenado do diabo”; “ o pequeno”; “o pirralho”; “esse obstáculo miúdo” retoma o menino mais velho.

     

    Notifiquem em caso de erro!

     

    "Filho, se você parar de aprender, logo esquecerá o que sabe. - Pv. 19:27"


ID
3450928
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere uma escada de 10 metros apoiada de duas maneiras diferentes no ponto mais alto de um prédio de altura X. Primeiro apoiou-se a escada no ponto mais alto do prédio, formando um ângulo de 60° com a horizontal. Em um segundo momento, a escada foi afastada Z metros, formando um ângulo de 30° com a horizontal. A distância horizontal da escada ao prédio quando o ângulo formado é de 60°será?

Alternativas
Comentários
  • Algum prof youtuber para mostrar a resolução dessa questão, por favor! kkk!


ID
3450931
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma confecção que produz pijamas P, M e G fez uma pesquisa de mercado para controlar melhor o seu estoque. Ao analisar as compras feitas pelos primeiros 1.000 clientes do mês de junho foram encontrados os seguintes dados:


• 500 clientes só compraram pijamas M;

• 450 clientes só compraram pijamas G;

• 100 clientes compraram M e G;

• 80 clientes compraram G e P;

• 90 clientes compraram M e P; e,

• 50 clientes compraram M, G e P.


Dessa forma, é possível concluir que o número de clientes que compraram somente pijamas:

Alternativas
Comentários
  • Alguém faz um comentário dessa questão.... plmd

  • Essa questão não tem gabarito, tá mal formulada.

  • Alguém para fazer essa questão?

  • o candidato tinha que adivinhar que o "só" era para ser desconsiderado. pois considerando é impossível fazer a questão, pois ultrapassaria os 1000 clientes.

  • Gente, tentei fazer essa questão mas também não consegui resolver de início, mas depois consegui resolver ignorando a palavra ''só''. Considerando que 500 compraram M e 450 compraram G, chegamos ao gabarito A. Certamente a questão precisaria ser anulada, visto que o ''só'' impossibilita ao candidato chegar à resposta correta. Ninguém é obrigado a adivinhar o que a banca quer, ou ela quer ''somente'' ou o não, ela tem que deixar claro isso p/ o candidato. Considerando a questão sem o ''só'', os que são somente P dá 150 e realmente 150 é o triplo dos que compraram os três tipos, que foram 50.

    Diagrama montado p/ resolução: http://sketchtoy.com/69162062

    Qualquer dúvida, chamem inbox!

  • ESSA CONSULPLAM É UMA DESGRACA

  • Eu resolvi através dos conjuntos.

    P,M,G

    Comecei pela interseção até encontrar o valor de cada um.

    Resposta letra A.

  • Utilizei o diagrama de Venn.

  • 500 clientes só compraram pijamas M;

    450 clientes só compraram pijamas G;

    ESSA PARTE DO ENUNCIADO FOI FEITA PARA ENGANAR. Tive que resolvir através do diagrama de Venn, mas utilizando primeiro uma interpretação e depois outra.

    Raciocínio lógico não é tão complicado. Complicado é o ENUNCIADO das bancas. Um tanto quanto desleal.

  • Perdi mais de meia hora resolvendo e não encontrei solução.

  • Gab: A

    A melhor forma de resolver esse problema é por diagrama, mas vou tentar ajudar:

    P, M, G: 50

    P, G: 80

    P, M: 100

    G: 450

    M: 500

    P: ?

    1º Passo: diminuir as interseções do total de cada tamanho de pijama:

    500 - 50 - 80 -100: 270

    450 - 50 - 90 - 100: 210

    Logo,encontramos quem compra somente pijamas G (270 pessoas) e M (210 pessoas)

    2º Passo: Somar as interseções mais os valores encontrados no passo 1, depois diminuir de 1000 (valor total de clientes) para assim descobrir quantas pessoas compram apenas pijamas tamanho P:

    50 + 80 + 90 + 100 + 270 + 210: 800

    1000 - 800: 200

    Logo, 200 pessoas compram apenas pijamas tamanho P, dentre as alternativas: Letra A) P é igual ao triplo dos clientes que compraram os três pijamas. (200 é o triplo de 50)

  • Questão zoada.

  • Deveria ser anulada! esse "só" tem sentido de apenas, ou seja, 500 não engloba quem comprou P M G ou M G ou P M, assim como, 450 não engloba quem comprou P M G, P G ou ainda M G.

  • Caso você desconsidere as palavras em negrito:

    500 clientes compraram pijamas M;

    450 clientes compraram pijamas G;

    Encontrará o gabarito A

  • A questão é simples, mesmo com o vacilo da banca quando diz ¨só¨, ora, nem poderia, pois se fosse realmente ¨só¨ já daria 950 sobre um total de 1000, o q inviabilizaria a questão, portanto, mesmo tendo q ser anulada, estava fácil de entender q aquele ¨só¨ não tinha nada a ver


ID
3450934
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Para mudar a senha do wi-fi de sua casa, Heloísa pensou:


• a senha terá 5 dígitos, sendo letras e números;

• o primeiro dígito será uma vogal;

• os próximos três números serão pares, entre zero e nove, distintos e diferentes de zero; e,

• o último dígito será uma vogal diferente da primeira.


De quantas maneiras diferentes Heloísa poderá escolher uma nova senha?

Alternativas
Comentários
  • primeiro dígito --> a,e,i,o,u = 5 possibilidades

    os próximos três números serão pares--> 2,4,6,8 = 4 . 3 . 2 possibilidades

    o último dígito será uma vogal diferente da primeira--> já usei uma vogal na primeira sobram = 4 possibilidades

    5 . 4 . 3 . 2 . 4 = 480

    gab. B

  • O numero 0 nao é par ????

  • Explicação passo-a-passo:

    No primeiro dígito há 5 possibilidades, a e i o u

    Os próximos 3 serão pares e distintos, maior que 0 e menos que 9, 2 4 6 8

    No segundo há 4 possibilidades

    No terceiro, um a menos, pois deve ser diferente do segundo, logo há 3 possibilidades

    No quarto, dois a menos, logo 2 possibilidades

    No quinto há 4 possibilidades, pois será vogal diferente do primeiro dígito.

    Multiplique as possibilidades de cada dígito

    5 x 4 x 3 x 2 x 4 = 480

  • Sempre fico em dúvida. Quando a banca diz entre 0 e 10 por exemplo, a banca considera o número 0 e o 10 dentre as possibilidades? Se sim, então o número 0 é par. O resultado seria 1.200. Como não tem essa opção nas respostas, desconsiderei o 0. Resultado = 480

  • Fiz assim

    temos

    a, e, i, o, u, dessas serão (2) escolhidas fica de A,5,2 formula arranjo da 20

    2.4,6, 8 possibilidades pares de A4,3 formula arranjo da 24

    24x20 480 Gabi b


ID
3450937
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Levando em consideração uma P.G. de quatro termos e razão q, a soma dos dois primeiros termos é 280 e a soma dos últimos termos é 120. É possível afirmar que a razão q é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO; LETRA A

    a1=a1

    a2=a1*q

    a3=a1*q^2

    a4=a1*q^3

    só que,

    a1*(1+q) = 280

    (a1*q^2)*(1+q) = 120

    então,

    (a1*q^2)*(1+q)/ a1*(1+q) = 120/280

    cortando em cima e embaixo

    q^2 = 3/7

  • Tomás você achou corretamente o valor de q^2 ou seja o quadrado da razão e a questão pede a razão, ou seja, a questão pede o valor de q e não o quadrado de q. Considerando a razão positiva ( as alternativas são todas positivas ), temos que a razão = raiz de 3 / raiz de 7 ou racionalizando teriamos raiz de 21 por 7. Ou seja nenhuma das alternativas.

  • Baixei a prova e o que aparece no site é diferente das opções da prova. Baixem a prova e vejam.

  • a1 = a1

    a2 = a1 . q

    a3 = a1 . q²

    a4 = a1 . q³

    Logo:

    1ª equação: a1 + a2 = 280

    2ª equação: a3 + a4 = 120

    Vamos destrinchar a primeira equação:

    a1 + a1 . q = 280 | colocando o a1 em evidência, temos: a1 (1 + q) = 280

    A mesma ideia na segunda equação:

    a1 . q² + a1 . q³ = 120 | colocando a1 . q² em evidência, temos: a1 . (1 + q) = 120

    Esse está multiplicando, vai para outro lado dividindo, ficando assim: a1 (1 + q) = 120 / q²

    a1 (1 + q) = 280

    a1 (1 + q) = 120 / q²

    Igualando as duas equações:

    280 = 120 / q²

    q² = 120 / 280

    Simplificando 120 / 280 por 40, temos 3/7

    Logo, q = √3/7


ID
3450940
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O salário dos funcionários de uma determinada loja de departamento é calculado da seguinte maneira: uma parte fixa é equivalente a R$ 600,00 e uma parte variável, que corresponde à terça parte de 5% do valor vendido no mês pelo funcionário. Um funcionário que recebeu o salário de R$ 1.900,00 vendeu quanto no mês?

Alternativas
Comentários
  • Alguém consegui resolver??

  • minha resposta deu 78.000

  • R$ 1900,00 - R$ 600,00 (fixo) = R$ 1300,00, que corresponde a parte variável do salário total (R$ 1900,00), que é a porcentagem (terça parte de 5% da vendas do funcionário).

    Então, se o valor vendido no mês pelo funcionário fosse os R$ 38.000,00, o salário variável daria R$633,33, o que estaria errado, pois o valor correto é R$ 1300,00.

    Logo, o gabarito correto é a letra C

  • O salário:

    600 + 5x/100=1900

    Resolvendo:

    60.000 + 5x= 190.000

    5x= 190.000 - 60.000

    5x=130.000

    x=26.000

    Lembrando que X representa a terça parte do valor das vendas, então é só multiplicar X por 3, que é igual R$ 78.000.

    Gabarito:C

  • gente minha ultima questao antes de dormir, ia ficar com ela na cabeça por achar q ta errado, ainda bem que vim aqui, C 78.000. bons estudos
  • Sabemos que a comissão dele foi de 1300 reais pois 1.900 - 600 (fixo) = 1300

    No enunciado foi dito que ele recebe 1/3 de 5% ou seja esse 1300 equivale a 1/3 de 5%

    5% = 1300 *3

    5%= 3900

    depois e so aplicar regra de tres simpless

    3900-5%

    x-100%

    =

    390.000/5 = 78.000

    Gabarito C

  • 1300 corresponde a 1/3 de 5%.

    Então 3x1300 = 3900, que corresponde a 5%.

    3900x2 = 7800. Aqui temos 10%.

    7800x10 = 78000.

    O cara vendeu tudo isso e recebeu apenas 1300 de comissão.

    Gab. C.

  • 1300=1/3.5/100.X


ID
3450943
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma classificação possível da transmissão dos dados é o sentido que o sinal pode ter em um determinado momento da transmissão. Uma das formas é quando a transmissão pode ocorrer nos dois sentidos (bidirecional), mas não ao mesmo tempo. Trata-se da classificação:

Alternativas
Comentários
  • ligação full-duplex (também chamada de duplex integral) é uma ligação onde os dados circulam de maneira bidirecional e simultânea. Assim, cada extremidade da linha pode emitir e receber ao mesmo tempo, o que significa que a banda larga está dividida em dois para cada sentido de emissão dos dados, caso um mesmo suporte de transmissão seja utilizado para as duas transmissões:

    ligação half-duplex (também chamada de ligação de alternância ou semi-duplex) caracteriza uma ligação onde os dados circulam nos dois sentidos, mas um de cada vez. Assim, com este tipo de ligação, cada extremidade emite apenas na sua vez. Este tipo de ligação permite ter uma ligação bidirecional, utilizando a capacidade total da linha:

    Acho que o gabarito está errado. Pois a descrição do enunciado é da transmissão HALF-DUPLEX alternativa D e não dá transmissão FULL DUPLEX

    https://br.ccm.net/contents/689-os-modos-de-transmissao-de-dados

  • Comunicação:

    simplex: transmissão ocorre apenas em um ÚNICO SENTIDO, unilateralmente do transmissor para o receptor. Ex: TV, pager.

    half-duplex: a transmissão ocorre em DUPLO SENTIDO, mas NÃO SIMULTANEAMENTE. Ex: estações de rádio amador, rádio nextel.

    full duplex: a transmissão ocorre em DUPLO SENTIDO SIMULTANEAMENTE. Ex: telefone.

  • Gabarito arrumado, portanto GABARITO Letra D.

    Explicação sobre a distinção de Simplex, HALF-Duplex e FULL-Duplex vide comentários dos colegas.

  • Gab: D

    1.4 MODOS DE TRANSMISSÃO

    >  SIMPLEX: informação percorre o enlace em Um único sentido;

    - há um transmissor de mensagem, um receptor de mensagem e esses papéis nunca se invertem no período de transmissão

    Ex: Televisão > ela recebe a mensagem, mas jamais envia.

    >   HALF-DUPLEX: dois sentidos, mas nunca os dois ao mesmo tempo (ou seja, em alternância);

    Ex: radio de viatura.

    >   FULL DUPLEX: Pode os dois ao mesmo tempo.

    Ex: telefone.

  • Modo de memorização:

    A) Simplex. Somente 1 fala. (TV)

    c) Full-duplex.= 2 L = 2 falas Ao mesmo tempo. (Vídeo chamada)

    c) Half-duplex. = 1L os 2 falam, mas 1 fala e outro escuta= Rádio do Segurança.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Uma dica que me ajudou a não confundir o Half-duplex com o Full-duplex.

    Sempre que jogava videogame no futebol do super nintendo, ao começar o jogo o narrador dizia HALF-TIME, que faz menção ao primeiro e segundo tempo do jogo.

    Dessa forma, passei a associar o HALF-DUPLEX ao futebol, pois um ataca de cada vez, sendo impossível os dois atacarem ao mesmo tempo.

    Pode ser besteira, mas depois que pensei assim, não errei mais nenhuma questão dessas.

    Segue o plano!

  • Formas de Utilização do Meio Físico

    Quanto à forma de utilização do meio de transmissão, as conexões podem ser classificadas em simplex, half-duplex e full-duplex.

    Þ  Simplex: Conexão que permite o tráfego apenas em UM sentido.

    Þ  half-duplex: Conexão que permite o tráfego nos dois sentidos  (bidirecional), mas APENAS em um sentido de cada vez.

    Þ  full-duplex: Conexão que permite tráfego em ambos os sentidos  (bidirecional), SIMULTANEAMENTE. O padrão Ethernet é full-duplex.

    GAB - D

  • Decore o significado destas palavras em português e não confunda mais esses conceitos:

    Half = metade (ainda que possa ser feita em ambos os sentidos, não pode ser realizada simultaneamente);

    Full = completo (pode tudo, nos dois sentidos e ainda ao mesmo tempo).

    Simplex = o próprio nome já diz, é simples. Só em um sentido.

    Bons estudos.

  • mas não ao mesmo tempo.

  • Half, metade das direções por vez. Full, tudo ao mesmo tempo.

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    Bidirecional, mas não ao mesmo tempo, é o Half-Duplex

    Gabarito: Letra D

  • GABARITO LETRA D.

    Simplex = Comunicação somente em um sentido;

    Half-Duplex = Comunicação nos dois sentidos, mas não simultaneamente;

    Full Duplex = Comunicação nos dois sentidos e simultaneamente;


ID
3450946
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

“Caminho físico pelo qual os dados são transferidos entre os componentes do sistema de computação.” A afirmativa se refere a:

Alternativas
Comentários
  • Já que errei fui pesquisar...

     é um componente fundamental para o funcionamento do PC. O nome se refere a um conjunto de circuitos integrados que são responsáveis por fazer com que todos os componentes do computador, desde o disco rígido até o processador, possam trocar informações e assim realizar as tarefas que exigimos deles.

    https://canaltech.com.br/hardware/o-que-e-um-chipset/

    Resposta A

  • Simone, os registradores são componentes que integram o processador. São físicos sim.

  • errando e aprendendo..

    É o conjuntos de circuitos que gerencia todo o tráfego de dados que passam pelos barramentos da placa mãe.

  • ERREI PENSEI QUE FOSSE BARRAMENTO.

    TUDO ESTA NA LEITURA.

  • Diferença:

    Barramentos:

    São caminhos físicos que percorrem a placa mãe no qual estão conectados vários dispositivos. Por meio dos barramentos, esses periféricos estão ligados ao Chipset e, consequentemente, ao processador.

    Chipset:

     O Chipset é responsável por controlar boa parte dos barramentos da placa-mãe.

    Fonte: Rafael Araújo.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • gab: A

    Em qualquer sistema de computador, um chipset é um conjunto de componentes eletrônicos de baixa capacidade, em um circuito integrado, que gerencia o fluxo de dados entre o processador, memória e periféricos. É normalmente encontrado na placa mãe.

  • O GABARITO ESTA INCORRETO. Links que provam:

     https://books.google.com.br/books?id=vYywDwAAQBAJ&pg=PT148&lpg=PT148&dq=Caminho+f%C3%ADsico+pelo+qual+os+dados+s%C3%A3o+transferidos+entre+os+componentes+do+sistema+de+computa%C3%A7%C3%A3o&source=bl&ots=r8EbiqxQoV&sig=ACfU3U1CAEWczmruKcXUlM1MDVabBZ2_dg&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwjG5ryL1-3oAhWpHrkGHUGVBEQQ6AEwA3oECAwQLA#v=onepage&q=Caminho%20f%C3%ADsico%20pelo%20qual%20os%20dados%20s%C3%A3o%20transferidos%20entre%20os%20componentes%20do%20sistema%20de%20computa%C3%A7%C3%A3o&f=false 

     https://www.tecnolegis.com/provas/comentarios/131036  

    Própria questão do Qconcursos:

     https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/8d90ce18-d1 

  • Em 2019 segundo a Consulplan

    O Chipset é oCaminho físico pelo qual os dados são transferidos entre os componentes do sistema de computação.”

    Questão Q375313 Créditos à colega Mariane

    Em 2013 segundo a FUMARC

    O Barramento é o caminho físico pelo qual os dados são transferidos entre os componentes do sistema de computação.

    Não mudou uma vírgula sequer, será que o responsável pela função mudou com o passar? Que coisa!

    A Consulplan poderia dizer então qual é a função do barramento!

  • Chipset é o nome dado ao conjunto de chips (ou circuitos integrados) utilizado na placa-mãe e cuja função é realizar diversas funções de hardware, como controle dos barramentos (PCI, AGP e o antigo ISA), controle e acesso à memória, controle da interface IDE e USB, Timer, controle dos sinais de interrupção IRQ e DMA.

  • BARRAMENTOS - São caminhos físicos que percorrem a placa mãe no qual estão conectados vários dispositivos. Por meio dos barramentos, esses periféricos estão ligados ao Chipset e, consequentemente, ao processador.

  • Ao consultar a Prova da qual foi tirada esta questão o Gabarito consta como letra B como resposta correta: "Barramento".

    Tem uma outra questão de prova que coincide com esta:

    Todas as afirmativas sobre os componentes fundamentais de um computador estão corretas, EXCETO:

    A) Memória Principal é o componente interno à UCP, responsável pelo armazenamento de dados.

    B) Barramento é o caminho físico pelo qual os dados são transferidos entre os componentes do sistema de computação.

    C) Unidade Central de Processamento (UCP) é o componente responsável pela manipulação direta ou indireta dos dados.

    D) Unidade Lógica e Aritmética (ULA) é o componente da UCP responsável por realizar as operações aritméticas ou lógicas.

    Nesta questão a resposta é letra A. Ou seja o conceito de Barramento está certo.

    Alguém também está com esta dúvida? Alguém para me explicar melhor, por favor?

  • QConcursos corrigiu o gabarito. É barramento mesmo, alternativa B.

  • sempre que pensar em barramentos, pense em FILAÇÃO, "filação" remete a fio, INTERLIGAÇÃO, que , por sua vez, traduz melhor a ideia de barramento.


ID
3450949
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao utilizar o Microsoft Word 2013, Configuração Local, Idioma Português-Brasil, em determinado momento o usuário acionou as telas <Alt> + <F8>. Trata-se da ação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Alt + F8 =executar uma macro.

  • Marquei B e achei muito estranho esse gabarito ser C, pois no site da microsoft diz que:

    ALT + F8: exibe a caixa de diálogo macro para criar, executar, editar ou excluir uma macro.

    https://support.office.com/pt-br/article/atalhos-de-teclado-no-word-95ef89dd-7142-4b50-afb2-f762f663ceb2

  • Esse gabarito, está incorreto, quando se tecla alt+f8 se abre caixa para criação de macro!

  • Aqui abriu a caixa para macro também !!!

  • ATENÇÃO: GABARITO DA ASSERTIVA É B).

    A tecla de atalho é ALT + F8.

    Comandos que podem ser feitos com F8:

    1) Somente F8: estende a seleção. Por exemplo, se uma palavra for selecionada, o tamanho da seleção será estendido para uma frase.

    2) Shift + F8: reduz a seleção. Por exemplo, se um parágrafo for selecionado, o tamanho da seleção será reduzido para uma frase.

    3) Ctrl + Shift + F8: ativa e desativa o modo de seleção estendida. No modo estender seleção, as teclas de seta estendem a seleção.

    4) ALT + F8: exibe a caixa de diálogo macro para criar, executar, editar ou excluir uma macro.

    MICROSOFT

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GAb B

    ALT + F1 Vai para o campo seguinte

    ALT + F3 Cria uma entrada de texto automático

    ALT + F4 Sai do Word

    ALT + F5 Restaura o tamanho da janela do programa

    ALT + F7 Localiza o erro ortográfico seguinte

    ALT + F8 Executa uma Macro

    ALT + F9 Alterna entre todos os códigos de campo e os respectivos resultados

    ALT + F10 Maximiza a janela do programa

    ALT + F11 Visualiza código do "Visual Basic"

  • ALT+F8: executar uma macro

    fonte: https://www.techtudo.com.br/listas/noticia/2016/07/todos-os-atalhos-para-microsoft-word.html

    GAB - B


ID
3450952
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Excel 2013, Configuração Local, Idioma Português-Brasil, há uma tecla de função que ativa e desativa as dicas de tecla; assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • F10

    Chute certeiro

  • A) F4 = Repete o último comando ou ação se possível ou troca referências

    B) F6 = alterna entre a planilha, a Faixa de Opções, o painel de tarefas e os controles de zoom, ou inclui os painéis divididos ao alternar entre painéis e a área da Faixa de Opções em uma planilha que foi dividida

    C)F8 = Ativa ou desativa o "modo estendido"

    D)F10 =  ativa e desativa as dicas de tecla : CERTA

  • Macete

    F10 no excel

    F Dez ----> ativa/desativa Dicas

    Dez e Dica ambas com inicial D, faça essa associação.

  • Não entendi, no meu é Office 2016 e não ocorreu nada.

  • F DEZativa.

  • Lembrando que o simples pressionar da tecla ALT desempenha a mesma função do F10.


ID
3450955
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Meio físico utilizado para transmissão de dados, “compostos basicamente por um núcleo, que é uma mistura de vidro, plástico e gases, pelo qual trafegam pulsos de luz e não sinais elétricos”. Trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • (A)

    A fibra óptica é uma tecnologia de transmissão de dados em alta velocidade. São cabos feitos de material transparente e reflexivo, e podem ser tão finos quanto o cabelo humano. Esse núcleo é geralmente composto por um fio de vidro absolutamente puro, em perfeitas condições de reflexão da luz.

    (B)cabo coaxial é um tipo de cabo usado para transmitir sinais. Este tipo de cabo é constituído por um fio de cobre condutor revestido por um material isolante.

    (C)STP (Shielded Twisted-Pair) designa um cabo isolado com fios que são ligados uns aos outros com um número mínimo de voltas por centímetro.

    (D)UTP - Unshielded Twisted Pair. São os cabos de par trançado sem blindagem originalmente utilizados em telefonia. Não possuem blindagem na sua confecção.

  • Acréscimo sobre FIBRA ÓTICA:

    Consiste em uma Casca e um Núcleo (em geral, de vidro) para transmissão de luz. Possui capacidade de transmissão virtualmente infinita, é imune a interferências eletromagnéticas e consegue ligar distâncias maiores sem a necessidade de repetidores.

    Como desvantagens, ele é incapaz de fazer curvas acentuadas, além de ter um custo de instalação e manutenção muito alto em relação ao par trançado. Entendido? Há dois tipos de fibra: Monomodo e Multimodo.

    A Fibra Multimodo leva o feixe de luz por vários modos ou caminhos, por uma distância menor, com menores taxas de transmissão, mais imprecisa, diâmetro maior e alto índice de refração e atenuação, mas possui construção mais simples, é mais barata e utilizada em LANs.

    A Fibra Monomodo leva o feixe de luz por um único modo ou caminho, por uma distância maior, com maiores taxas de transmissão, mais precisa, diâmetro menor e baixo índice de refração e atenuação, mas possui construção mais complexa, é mais cara e utilizada em WANs.  

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • Gab: A

    Fibra Óptica:

    > Consiste em uma Casca e um Núcleo (de vidro) para transmissão de luz.

    > Possui capacidade de transmissão virtualmente infinita.

    > É imune a interferências eletromagnéticas e consegue ligar distâncias maiores sem a necessidade de repetidores.

    > desvantagens:  podemos dizer que é incapaz de fazer curvas acentuadas, além de ter um custo de instalação e manutenção muito alto em relação ao par trançado.

    > Há dois tipos de fibra: monomodo e multimodo.

    >> Monomodo: leva o feixe de luz por vários modos ou caminhos, por uma distância menor, com menores taxas de transmissão. É Mais barata;

    >>  Multimodo: leva o feixe de luz por um único modo ou caminho, por uma distância maior, com maiores taxas de transmissão, mais precisa. É mais cara.

  • Meio físico utilizado para transmissão de dados, “compostos basicamente por um núcleo, que é uma mistura de vidro, plástico e gases, pelo qual trafegam pulsos de luz e não sinais elétricos”. Trata-se de: Fibra Óptica.

  • AMANDA INVERTEU OS CONCEITOS DE MONOMODO E MULTIMODO!

  • Estruturas da fibra óptica

    1 O núcleo e a casca constituem o guia óptico;

    2 O índice de refração do núcleo é maior que a da casca;

    3 Dimensões reduzidas;

    4 Baixas perdas;

    5 Capacidade elevada de transmissão de sinais


ID
3450958
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“O nome ‘Pau na gata’, utilizado para batizar a operação, refere-se à expressão utilizada por membros do sindicato para tratar da extorsão praticada contra empregados ou representantes das empresas. A operação policial para desarticular a organização criminosa voltada à prática de crimes de extorsão, ameaça e crimes contra organização do trabalho, aconteceu em ________________. São investigados alguns representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas indústrias da construção civil, mobiliário e montagem industrial.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas

ID
3450961
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson colocou seu acordo de saída da União Europeia no centro da sua campanha eleitoral, rejeitando um pacto eleitoral com o Partido Brexit, que o obrigaria a aceitar deixar o bloco sem um acordo. Johnson já prometeu tirar o Reino Unido da União Europeia, com ou sem acordo, em 31 de outubro, antes de uma votação no parlamento para forçá-lo a buscar uma extensão até 31 de janeiro. Em relação ao Reino Unido, analise as afirmativas a seguir.


I. É formado por quatro países: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.

II. Tem como Chefe de Estado a Rainha Elizabeth II e a sede do governo situa-se em Londres.

III. O Reino Unido permaneceu como um país importante nas decisões geopolíticas referentes à economia e política por ser uma potência nuclear e ter um dos maiores gastos em defesa no mundo.

IV. A Escócia resistiu para preservar a sua independência, tendo como forte aliada a França. No ano de 1603, depois de muitas guerras, conseguiu manter sua autonomia não havendo a junção do parlamento, permanecendo fora do Reino Unido, mas originando o Reino da Grã-Bretanha.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3450964
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A Organização Mundial do Comércio (OMC) autorizou a China a impor sobretaxas alfandegárias contra até US$ 3,6 bilhões em importações de produtos dos Estados Unidos. A medida é o resultado de uma arbitragem iniciada há seis anos, antes da guerra comercial deflagrada pelo Presidente Donald Trump, e diz respeito a uma série de medidas antidumping instituídas pelos EUA contra mercadorias chinesas. Em relação à China, analise as afirmativas a seguir.


I. A China, uma das maiores potências mundiais, oficialmente chamada República Popular da China, é um país capitalista e uma das civilizações mais antigas do mundo.

II. Localiza-se no continente asiático, na porção da Ásia Oriental. O país faz fronteira com outros 14 territórios: Afeganistão, Butão, Cazaquistão, Coreia do Norte, Índia, Laos, Mianmar, Mongólia, Nepal, Paquistão, Quirguistão, Rússia, Tadjiquistão e Vietnã.

III. Sua densidade demográfica é de cerca de 135 hab./km2 ; sendo instaurada uma forte política de controle de natalidade. Os casais são estimulados a ter apenas um filho.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Informações sobre a China estão disponíveis em várias publicações das Nações Unidas e, em meios digitais. Uma obra bastante interessante é a de Henry Kissinger- Sobre a China. 
    Embora não se possa descartar os pequenos textos colocados na entrada de questão, algumas vezes as informações são de pouca monta para que seja possível entender a pergunta e obter orientação para a resposta. O trecho em questão fala sobre a relação comercial entre EUA e China e, a regulamentação estabelecida pela OMC ( Organização Mundial do Comércio ) No entanto, a pergunta e as alternativas referem-se a características gerais da China.

    I- A China, cujo nome oficial é república Popular da China, é, de fato uma das grandes potências da atualidade . Mas, não se pode dizer que seja capitalista enquanto tal . Ela ainda apresenta características do socialismo real , primordialmente na vida política e na vida em áreas rurais.

    II- Entre os países citados a China faz fronteira com o Vietnam, o Laos e Myanmar, a sul; a Índia, o Butão, o Nepal, o Paquistão e o Afeganistão, a sudoeste; o Tajiquistão, o Quirguistão e o Cazaquistão, a oeste; a Mongólia e a Rússia, a norte, e a Coreia do Norte, a nordeste. Mas não foram citados os mares: a leste, o país é banhado pelo mar da China Oriental e, a sul, pelo mar da China Meridional. 

    III- A densidade populacional da China está correta mas a política de filho único foi abandonada em 2016 

    A) INCORRETA- Há incorreções em todas as afirmativas 
    B) INCORRETA- Nenhuma das afirmativas está completamente correta 
    C) CORRETA- Todas as afirmativas apresentam algum tipo de incorreção 
    D) INCORRETA- As três afirmativas apresentam incorreções. 

    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3450967
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu condenar o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA) e o ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB-BA) pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. A condenação está relacionada ao caso dos R$ 51 milhões encontrados em malas de dinheiro e caixas em um apartamento em Salvador, em 2017.

(Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/10/22/. Acesso em: 22/10/2019.)


De acordo com a Procuradoria-Geral da República, os R$ 51 milhões apreendidos em Salvador são de origem criminosa das propinas:

Alternativas
Comentários
  • Acho que o gabarito está errado. O correto seria a letra C. Conforme o restante da notícia do G1:

    A Procuradoria-Geral da República (de prisão. Segundo a PGR, os R$ 51 milhões apreendidos em Salvador têm origem criminosa: propinas da construtora Odebrecht, repasses do operador financeiro Lúcio Funaro, e desvio de dinheiro praticado por políticos do MDB. (FONTE: G1)


ID
3450970
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A Polícia Federal irá investigar o assassinato do líder indígena Paulo Paulino Guajajara. Ele foi morto durante um confronto com madeireiros. O ataque da noite de sexta-feira (01/11/2019) foi contra dois integrantes do grupo de agentes florestais indígenas “Guardiões da Floresta”, criado pelos índios para proteger a mata e denunciar o desmatamento na terra indígena Arariboia. A região fica no centro-oeste do seguinte estado:

Alternativas

ID
3450973
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O Prêmio Nobel é uma das mais prestigiadas premiações do mundo. Todos os anos, pessoas que fizeram pesquisas de grande valor para o bem do ser humano em diversas áreas, como Química, Física, Medicina, Literatura, Economia e Paz, são escolhidas e premiadas. A história do Prêmio se iniciou com o seu fundador, Alfred Nobel. Os ganhadores do Prêmio Nobel 2019 de Medicina apresentaram a pesquisa que envolve entender como as células detectam e se adaptam à disponibilidade de oxigênio. São eles:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito está errado. Resposta correta é letra C. William, Sir Peter e Greg
  • A Olga foi a ganhadora do prêmio de literatura de 2018 e o Peter Handke o ganhador do prêmio de literatura de 2019.

ID
3450976
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A gigante petroleira saudita Aramco confirmou a sua entrada no mercado de ações, podendo transformá-la na maior do mundo e que mostra a vontade do príncipe herdeiro, Mohamed Bin Salman, de promover mudanças profundas na economia do reino. A empresa deverá apostar um total de 5% de seu capital, com um lançamento inicial de 2% na bolsa nacional saudita, em dezembro. A Arábia Saudita, cujo nome oficial é Reino da Arábia Saudita, é um país muçulmano localizado no continente:

Alternativas
Comentários
  • esse gabarito está super errado

  • Acredito que o correto seria a letra A

  • letra A

    A Arábia Saudita, cujo nome oficial é Reino da Arábia Saudita, é um país muçulmano localizado no Oriente Médio, no continente asiático.

    Ela faz fronteira com Catar, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Iraque, Jordânia, Kuwait e Omã

    fonte: https://www.todamateria.com.br


ID
3450979
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

São Paulo inaugurou uma nova unidade do Museu da Imagem e do Som. Na mostra de estreia, foram apresentados desenhos, estudos, réplicas de obras do mestre do renascimento, Leonardo da Vinci. Cerca de nove milhões de pessoas por ano têm a sorte de ver, no Museu do Louvre, a pintura mais famosa do mundo. Mas só em uma exposição como essa, a beleza da Monalisa tem mistérios revelados ao grande público. O Museu do Louvre fica localizado na cidade de:

Alternativas

ID
3450982
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Museu Nacional, no Rio de Janeiro, que foi consumido pelas chamas de um incêndio, em 2 de setembro de 2018, abrigava mais de 15 milhões de itens. Sabe-se que 80% desse acervo foi perdido. Sobre o Museu Nacional, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • C

    Ao final do Estado Novo, em 1946, o Museu Nacional passou para a tutela do Colégio Pedro II, por ter a excelência acadêmica dos dois maiores momentos da história do Brasil: o tempo do Império e o surgimento da República.


ID
3450985
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O governo vietnamita condenou o tráfico de seres humanos neste sábado, um dia depois que as autoridades britânicas anunciaram que os 39 corpos encontrados em um caminhão refrigerado perto de Londres são, provavelmente, de migrantes clandestinos vietnamitas. “O Vietnã condena veementemente o tráfico de pessoas e o considera um crime grave”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Le Thi Thu Hang, em comunicado.

(Publicado em: https://istoe.com.br/vietna-condena-trafico-de-seres-humanos-apos-mortes-em-caminhao/. . Acesso em: 03/11/2019.)


Considerando o tráfico de pessoas no mundo, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Vítimas traficadas de áreas com baixas taxas de detecção/condenação, como os países da África e da Ásia, são encontradas em grandes números em outras áreas do mundo, sugerindo que um alto grau de impunidade prevalece nestas regiões com baixos índices de relatos.

( ) A maior parte das vítimas detectadas globalmente é para exploração sexual, especialmente nas Américas, Europa, leste da Ásia e Pacífico. Na África Subsaariana e no Oriente Médio, o tráfico para trabalho forçado é a forma mais registrada. Nas regiões centro e sul da Ásia, o tráfico para trabalho forçado e exploração sexual são igualmente prevalecentes.

( ) Grupos armados e outros criminosos podem usar a oportunidade para traficar vítimas – incluindo crianças – para exploração sexual, escravidão sexual, casamento forçado, combate armado e várias formas de trabalho forçado.


A sequência está correta em

Alternativas

ID
3450988
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo com os limites de consistência de um solo, há o Limite de Liquidez (LL), o Limite de Plasticidade (LP) e o Limite de Contração (LC). De acordo com tais limites, tem-se o Índice de Plasticidade (IP), que se refere à subtração do LL – LP. Podemos afirmar que há outros índices que são:

Alternativas
Comentários
  • Gente, no livro Mecânica dos Solos do Caputo (p. 60, 6ª edição) tem dizendo que os outros índices utilizados são a umidade equivalente centrífuga e a umidade equivalente de campo.

    Creio que o gabarito da questão esteja incorreto. Caso eu esteja errada, me avisem por favor :)

  • Gabarito letra C

    Gabarito pós recursos fornecido pela própria banca!


ID
3450994
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Antes de realizar uma pintura, cada tipo de superfície exige um preparo especial, que depende do estado em que se encontra e do material do qual é constituída. Para superfícies em metais, após a limpeza da peça ou de um tratamento fosforizante ou passivante, devem ser aplicadas as seguintes demãos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Por que a alternativa B??? Vejam:

    Nas esquadrias de ferro, após a limpeza da peça, serão aplicadas as seguintes demãos:

    - fundo antióxido de ancoragem (zarcão ou cromato de zinco)

    - selador

    - emassado

    - fundo mate (sem brilho).

    (Fonte: Campiteli)

  • emassado: Fechar fissuras e pequenos buracos que ficarem na superfície e que só aparecem após a primeira demão de selador.

    única situação que consigo enxergar para justificar essa alternativa é que emassar não necessariamente seria uma obrigação, que em alguns casos pode ser dispensada. Mas é uma questão que acho no mínimo estranha...

    (tentando contribuir rsrsr)


ID
3450997
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo com os tipos de agregados existentes e suas características para os produtos industrializados, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) Brita: é um agregado obtido a partir de rochas compactas que ocorrem em depósitos geológicos – jazidas, pelo processo industrial de cominuição, ou fragmentação controlada da rocha maciça.

( ) Pó de pedra: é um material mais grosso que o pedrisco. Sua graduação genérica, mas não rigorosa, é de 1,8 mm a 4,8 mm.

( ) Restolho: é um material fino não granular que contém parcelas de solos.

( ) Rachão: é um agregado constituído de material que passa no britador primário e também na peneira de 76 mm.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Brita: Agregado obtido a partir de rochas compactas que ocorrem em depósitos geológicos – jazidas, pelo processo industrial de cominuição, ou fragmentação controlada da rocha maciça. 

    Pó de pedra:  Material mais fino que o pedrisco. Sua graduação genérica, mas não rigorosa, é 0/4,8. Usado na produção de asfalto e na fabricação de blocos.

    Restolho:  Restolho. Material granular, de grãos em geral friáveis. Pode conter uma parcela de solo.

    Rachão: Agregado constituído do material que passa no britador primário e é retido na peneira de 76mm. É a fração acima de 76mm da bica-corrida primária. A NBR-9935 define rachão como “pedra de mão”, de dimensões entre 76 e 250mm. 

    Fonte: https://notedi2.files.wordpress.com/2010/06/aula-mc-05_-agregados.pdf


ID
3451000
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo com a simbologia dos sistemas prediais de esgoto sanitário – projeto e execução – assinale o símbolo que NÃO corresponde aos projetos de esgoto predial.

Alternativas
Comentários
  • A simbologia corresponde a caixa sifonada.

    NBR 8160

  • gabarito letra A. É CAIXA SINFONADA


ID
3451003
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

“Compreende a evolução das propriedades mecânicas da pasta de cimento no início do processo de endurecimento, propriedades essencialmente físicas, consequentes, entretanto, a um processo químico de hidratação. Trata-se de um fenômeno artificialmente definido como o momento em que a pasta de cimento adquire certa consistência que a torna imprópria a um trabalho. Tal conceituação se estende, evidentemente, tanto a argamassa quanto aos concretos nos quais a pasta de cimento está presente e com missão aglutinadora dos agregados.” As informações se referem a:

Alternativas
Comentários
  • ????

  • ???????????????????????????


ID
3451006
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O depósito natural de argila é chamado de barreira. Para sua exploração, é retirada, inicialmente, a camada superficial, que quase sempre apresenta grande porcentagem de matéria orgânica. Abaixo fica a argila mais pura, aproveitável, que é, então, empregada na indústria da cerâmica. São considerados tipos de argila, de maneira geral, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito da questão está incorreto (letra B está correta)!

    Segundo Bauer, no capítulo de Materiais Cerâmicos, os tipos de argila são, de maneira geral:

    Argila de cor de cozimento branca: caulins e argilas plásticas.

    Argilas refratárias: caulins, argilas refratárias e argilas altamente aluminosas.

    Argilas para produtos de grês

    Argilas para materiais cerâmicos estruturais: amarelas ou vermelhas.


ID
3451009
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os procedimentos de manutenção da instalação predial de água fria devem ser fornecidos pelo construtor ao usuário. O planejamento da manutenção e a elaboração dos procedimentos correspondentes devem ser parte integrante do projeto, constituindo documento específico. As exigências e as recomendações devem ser observadas mediante a elaboração dos procedimentos de manutenção. De acordo com a manutenção geral da instalação predial de água fria, analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.


( ) A manutenção geral deve observar se o funcionamento da instalação em todas as suas partes está adequado. Normalmente, ela se constitui em inspeções sistemáticas por toda a instalação que, eventualmente, dão origem a ações específicas de manutenção. A instalação deve ser, em princípio, inspecionada pelo menos uma vez a cada três anos.

( ) Nas inspeções ou durante os trabalhos de manutenção não é necessário constante atenção nos casos de desperdício ou uso indevido de água, pois tal fato é normal durante a troca de tubulação.

( ) Na instalação dotada de hidrômetro, deve ser feito um controle sistemático do volume de água consumida, através de leituras periódicas, permitindo detectar casos de consumo excessivo de água. No caso de aumento significativo de consumo de água, devem ser tomadas as medidas cabíveis.

( ) As recomendações ou instruções dos fabricantes de hidrômetros, bombas hidráulicas e demais equipamentos quanto à manutenção preventiva (quando der defeito) devem ser seguidas corretamente e incorporadas aos procedimentos de manutenção da instalação.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Acredito que esse gabarito esteja incorreto, gabarito proposto B

    Não fazer nenhum sentido afirmar que a 2° e a 4° estão corretas e dizer que a 3° está errrada

    ( ) Nas inspeções ou durante os trabalhos de manutenção não é necessário constante atenção nos casos de desperdício ou uso indevido de água, pois tal fato é normal durante a troca de tubulação.

    Com certeza deve-se dar atenção aos desperdicios

    ( ) Na instalação dotada de hidrômetro, deve ser feito um controle sistemático do volume de água consumida, através de leituras periódicas, permitindo detectar casos de consumo excessivo de água. No caso de aumento significativo de consumo de água, devem ser tomadas as medidas cabíveis.

    Faz todo sentido para mim.

    ( ) As recomendações ou instruções dos fabricantes de hidrômetros, bombas hidráulicas e demais equipamentos quanto à manutenção preventiva (quando der defeito) devem ser seguidas corretamente e incorporadas aos procedimentos de manutenção da instalação.

    Manitenção preventiva não é a que deve ser feita quando dá deifeito, mas sim a corretiva.

  • Gabarito dado pela Banca: B

    Qc deve ter errado ao colocar o gabarito.


ID
3451012
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo com o software Autocad, NÃO corresponde corretamente ao comando e sua respectiva função:

Alternativas
Comentários
  • não entendi o gabarito, o syswindows arruma sim as janelas

    SYSWINDOWS: Organiza as janelas e os ícones quando a janela do aplicativo é compartilhada com aplicativos externos.

  • MATCHPROP - COPIA (e não cola) as propriedades de um objeto para outro(s).

    Gabarito errado.

    O correto é gabarito C.


ID
3451015
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A capacidade de carga de ruptura de uma fundação profunda é definida pelo menor dos valores de resistência estrutural e resistência do solo. A capacidade de carga de ruptura (Pu) de uma fundação profunda do tipo estaca se compõe em duas diferentes resistências: a resistência de atrito lateral (Psu) e a resistência de ponta (Pbu), sendo correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito tá errado, a correta é letra A: Pu = Psu + Pbu (NBR 6122)

  • Consertaram. Para mim apareceu normalzinho!

    @oengenheirocivil