SóProvas



Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2012 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Professor I - História


ID
2988070
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“A história do garfo, da lavagem da roupa, das formas de fazer amor (que podem dar origem a belos estudos) pode ser tão comezinha e tão pouco história – embora enfeite com ouropéis que dão uma certa cor local – como a história das batalhas, dos congressos diplomáticos e dos debates parlamentares, tal como a descreveu uma certa historiografia, que desejaríamos completamente ultrapassada”.

[Le GOFF, J. A História do Cotidiano. In: DUBY, G, et alii. História e Nova História. Porto: Teorema, s/d., 92]


Reconhecendo a existência de diferentes formas de se produzir e escrever o conhecimento histórico, é possível afirmar que o autor faz crítica e gostaria de ver ultrapassada a concepção:

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão, analisando o trecho apresentado, o candidato deve indicar a alternativa que apresenta a concepção criticada pelo autor, reconhecendo a existência de diferentes formas de se produzir e escrever o conhecimento histórico. 
    De acordo com o positivismo, que pode ser entendido como uma filosofia ao serviço das ciências da natureza, a história nada mais é do que uma sucessão de acontecimentos que pode ser demarcada em períodos determinados por padrões universais. O ideal positivista tem como ambição identificar uma lei geral para a história: no caso, a dependência do desenvolvimento de todas as sociedades em relação a três fatores fundamentais: o “meio ambiente", a “raça" (hereditariedade), e o “momento histórico". Se apoia na crença de que a história é uma ciência pura, que fala por si só. Dessa forma, a historiografia positivista pretende fazer o registro completo e inequívoco da história. Para isso, fundamenta seus estudos em documentos de natureza oficial, dando preferência aos registros escritos emitidos e/ou certificados por alguma autoridade. Essa autoridade pode ser político-administrativa (governantes ou órgãos estatais) ou intelectual (pessoas ou instituições reconhecidas pelo Estado ou pela sociedade civil). Ela também limita seu objeto de estudo aos grandes acontecimentos e grandes personagens históricos. O saber histórico, dessa forma, provém do que os fatos apresentam, e assume um valor tal qual uma lei da Física ou da Química, ciência exatas. Tão objetiva é a História para os positivistas que um de seus maiores ensinamentos é a busca incessante de fatos históricos e sua comprovação empírica. De modo geral, a historiografia positivista não se preocupa em fazer uma crítica das fontes históricas e das pesquisas já publicadas. Seu interesse maior está em fazer uma narrativa cronologicamente linear dos eventos, demonstrando que o presente nada mais é do que o resultado da evolução histórica do passado. O historiador positivista acredita que seu trabalho é relatar a verdade de maneira imparcial e desinteressada, de acordo com a crença da objetividade e neutralidade científica. Assim, aceita os fatos históricos sem os submeter a crítica, o que lhe atribui um papel passivo. Portanto, um tema que já tenha sido estudado e sobre o qual não existam outros documentos oficiais não precisaria ser revisitado. Pode-se dizer que existem três grandes problemas na historiografia positivista. O primeiro é supor que imparcialidade é possível e que a narrativa histórica contida nos documentos oficiais é verdadeira. O segundo é acreditar que exista uma evolução histórica das civilizações e que elas possam ser classificadas hierarquicamente. Finalmente, por se basear sempre em documentação oficial, a historiografia positivista vem sendo usada por grupos interessados em evitar que a ordem vigente seja questionada. Assim, os historiadores positivistas pensam na história como essencialmente uma narrativa dos acontecimentos, enquanto novas correntes da história estão mais preocupadas com a análise das estruturas, e voltam sua atenção para analisar as mais diversas fontes, sendo elas histórias do tempo presente e/ou histórias de um passado mais distante, cruzando-as e pluralizando-as. Não há, dessa forma, uma única forma de enxergar e escrever a história, cada olhar possível valorizará aspectos explicativos diferentes para entender o passado de acordo com as teorias, as metodologias, as ideologias e os conceitos construídos e aplicados nas pesquisas, não havendo, assim, uma verdade absoluta no discurso histórico. 
    Portanto, o autor critica a concepção positivista. 
    Gabarito do Professor: Letra C.
  • positivista.

  • Leta D: arts. 81, III c/c 78, parágrafo 1°, CP.

  • Gabarito C


ID
2988073
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“No âmbito dos historiadores profissionais julgamos que o movimento de ideias mais influentes no sentido da construção da História como ciência foi chamado grupo dos Annales, principalmente entre 1929 e 1969. Durante estas quatro décadas, mesmo sendo os membros de tal grupo bastante heterogêneos, é possível perceber entre eles certas concepções fundamentais comuns, desenvolvidas em debate com os historiadores mais tradicionais”.

[CARDOSO, Ciro F. Uma Introdução à História. 9ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1992, p.42]


Entre essas concepções comuns, destaca-se a:

Alternativas
Comentários
  • passagem da historia narração para a história problema


ID
2988076
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ilmar Rohloff recomenda, nas “Novas Orientações de História”, que professores criem em suas aulas “narrativas que, ao proporcionarem a descoberta do outro, propiciam também a progressiva descentração daquele que é educado, criando a oportunidade de refletir a respeito do desafio do convívio na diversidade”.

[RIO DE JANEIRO, Orientações Curriculares. Rio de Janeiro: SMERJ, 2012]


Nesse sentido, o autor objetiva o repúdio às desigualdades de toda e qualquer natureza como fundamental para narrar histórias que garantam aos cidadãos e aos povos, respectivamente, os direitos à:

Alternativas
Comentários
  • igualdade e à diferença

  • A) igualdade e à diferença


ID
2988079
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao preparar o plano de curso para o ano letivo, o professor consulta os marcos legais atuais para o ensino de História na educação básica, onde encontra a seguinte redação, que alterou o Art. 26-A, da atual LDB:


Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

§ 1° O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

§ 2° Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.

(Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).


O motivo para esta alteração, que resultou na redação dada pela Lei nº 11.645/08, foi a exclusão, na redação do Artigo 26-A, proposta pela Lei 10.639/03, do estudo:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

  • O antigo texto do artigo 26 A excluía o estudo da história e cultura indígena, fazendo menção apenas à cultura afro-brasileira. Dessa forma, foi necessária nova redação para incluir tal estudo.

    Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. (Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003) (VETADO)

    Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. (Nova redação)

  • Nada a ver essa questão. Agora temos que estudar também as versões anteriores da LDB?

  • Que questão sem sentido...péssima.

  • Fiz a leitura 3 vezes e não entendi o que realmente queriam. Lastimável.


ID
2988082
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Visando identificar características dos povos caçadores e coletores, o professor do 6º ano propõe a sua turma uma pesquisa escolar. Os alunos deverão destacar, entre outras, as seguintes características:

Alternativas
Comentários
  • nomadismo e uso do fogo

  • CORRETO LETRA • D nomadismo e uso do fogo -> Povos caçadores/coletadores principais características: vivem da caça e pesca de animais, viviam da coleta de plantas, raízas, frutas,frutos do mar, a maioria desses povos são nômades.

  • GABARITO: D

    características dos povos caçadores e coletores:

    PALEOLÍTICO

    Os humanos do paleolítico garantiram sua subsistência por meio da caça, da pesca e da coleta de frutas e raízes. Viviam em grupos, dividiam coletivamente o espaço e as atividades, utilizando objetos feitos com pedra, madeira, osso e dentes de animais. O nomadismo é outra característica desse período. No paleolítico o homem aprendeu a controlar o fogo, que permitiu o aquecimento durante o frio, a defesa contra animais e a preparação de alimentos.


ID
2988085
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ao buscar construir com os alunos a noção de simultaneidade a partir das experiências históricas vivenciadas pelas sociedades do Antigo Oriente, o professor do 6º ano registrará para Mesopotâmia e Egito os seguintes fatos:

Alternativas
Comentários
  • escrita cuneiforme e hieróglifos

  • A- Zoroastrimo e mumificcação dos mortos

    *Religião persa

    B- Êxodo e monoteísmo

    * Hebreus / o egito não era monoteísta e sim politeísta

    C- talassocracia e teocracia

    *Aqueles que tinham dominio militar nos mares

  • A escrita Cuneiforme foi inventada pelo povo Sumério, localizados no Sul da Mesopotâmia, sendo assim, gabarito letra B.

ID
2988088
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Buscando desenvolver, com seus alunos, a habilidade de operar com a noção de inclusão/exclusão, presente nas “Novas Orientações Curriculares – História”, da SME-RJ, o professor do 6º ano, ao caracterizar a democracia ateniense e a definição de cidadão e cidadania, indicará uma prática restritiva de participação política na Antiguidade Clássica que excluía, entre outros, os:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Os Metecos

    “Os metecos eram homens livres, gregos e não gregos, (…) findo um determinado prazo de estadia (…) (talvez um mês) o estrangeiro de passagem em Atenas devia obrigatoriamente inscrever-se como meteco, senão era passível de ser vendido como escravo (…) estavam submetidos a diversas obrigações: tinham de pagar ometoikion (imposto sobre os metecos), (…) [outro] imposto para terem o direito de exercer o comércio da ágora (…) tinha igualmente a obrigação de arranjar (…) um patrono, cidadão ateniense que se encarregava de os representar em justiça. Os metecos tinham ainda de se inscrever como estando domiciliados num dos demos da Ática (a maior parte deles habitava em Atenas, e, sobretudo no Pireu, principal centro de actividade económica da Ática) (…). Finalmente, os metecos estavam obrigados, de acordo com a sua riqueza, aos mesmos deveres financeiros que os cidadãos (liturgias, impostos de guerra). Serviam o exército em contingentes separados, (…) serviam igualmente na frota, como remadores. (…)

    O meteco não tinha qualquer direito político: não podia tomar parte na assembleia nem no conselho, nem ocupar nenhuma magistratura.”

     

    Michel Austin e Pierre Vidal-Naquet, Economia e Sociedade na Grécia Antiga, Lisboa, Edições 70, 1986, pp. 102-10

  • Eupátridas

    Definições

    Nome dado no início de Atenas, a primeira classe do povo, em oposição aos agricultores e artesãos, e depois preservados nas famílias nobres que tinham o cuidado sacerdócio e religiosa das coisas.

    Segundo a tradição, eles formam o primeiro grupo de organização política decretada por Teseu: eles gostam de exclusividade dos direitos políticos e religiosos.

    Após a queda da monarquia ateniense, mantêm os seus privilégios políticos e supremacia, amarrado à sua propriedade da terra. As leis de Draco é um primeiro passo para uma limitação de seu poder no que escrever leis que, tanto oral e tradicional, estavam sujeitos à interpretação dos poderosos. Reformas de Sólon remover seu domínio sobre a sua política, combinando o poder tanto no nascimento, mas a riqueza. No entanto, os eupátridas manter seu poder e influência religiosa, dando muitos políticos de topo em Atenas, incluindo, mas não menos importante, Péricles, pertencente à família de Alcmaeonidae por sua mãe, e que de Bouzygues por seu pai.

    Eupátridas, ou seja, nascido de pais nobres, ilustres.

    Significado

    Demos este nome para as famílias mais antigas de Atenas, os descendentes daqueles Ionians que tinham conduzido a conquista Dorian do Peloponeso e refugiou-se na Ática: aqueles eram os Alcmaeonidae o Pisistradites os Mélanthides os Paeonides. Eles se opuseram à Montagnards eupátridas e Paralians (habitantes do litoral).

    Os membros da aristocracia em Atenas, mestres do governo antes das reformas de Sólon.

    Origem

    A palavra vem do grego eupátrida “eupátridas” que pode ser traduzido literalmente como “bem nascido”. É formado no sufixo “eu” (que significa “boa, agradável” EUTANÁSIA) e a raiz “patriótico” (que significa “pai”, Terra natal).

    Membro da primeira classe (nobreza), das três em que Teseu dividiu o povo ateniense, que fazia e executava as leis.

    O que eram

    Eram cidadãos Atenienses. Tinham direitos políticos e participavam do governo. Constituíam a minoria da população (cerca de 10%), sendo que mulheres e crianças não faziam parte desse grupo.

    São os cidadão Atenienses “de pai e mãe”, era lá ou em Esparta que diferencivam-se os cidadão ditos “puros” dos misturados aos etrangeiros a partir de certa época.

    Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br

  • Demiurgo. Nome que Platão e seus discípulos davam ao criador e ordenador do mundo, diferente de Deus, pura Inteligência. Fil. Demiurgo é o termo pelo qual Platão, no Timeu, designou o deus fabricante do Universo. Já a mesma palavra fora tomada como termo de comparação por Sócrates ao falar da fabricação dos seres mortais. Plotino emprega o vocábulo ao falar da Alma do Mundo. Os gnósticos deram o nome de demiurgo ao criador do Mundo dos sentidos, concebendo-o de variadas maneiras, e chegando alguns a considerar o seu ato como um erro. Em geral, foi por eles imaginado como o chefe dos espíritos inferiores. Quando criou o homem, o Demiurgo só pode conceder-lhe o seu princípio mais fraco, quer dizer, a alma sensitiva, ou psique, sendo o Deus Supremo quem lhe conferiu a alma racional, ou pneuma. Porém, o poder do mal no corpo material, e a influência hostil do Demiurgo, meramente sensitivo, puseram obstáculo ao desenvolvimento desse fator mais elevado, não podendo o Demiurgo levar as criaturas ao conhecimento da verdadeira divindade. (1)

    Demiurgo. Assume na cultura helênica três conteúdos diversos:

    1) o de operários públicos, de condição livre, entre os quais já Homero cita os metalurgistas, os ceramistas, os pedreiros, os adivinhos, os médicos;

    2) pode ser também um magistrado de tipo colegial: "aquele que trata das coisas do povo"; 

  • Demiurgo. Nome que Platão e seus discípulos davam ao criador e ordenador do mundo, diferente de Deus, pura Inteligência. Fil. Demiurgo é o termo pelo qual Platão, no Timeu, designou o deus fabricante do Universo. Já a mesma palavra fora tomada como termo de comparação por Sócrates ao falar da fabricação dos seres mortais. Plotino emprega o vocábulo ao falar da Alma do Mundo. Os gnósticos deram o nome de demiurgo ao criador do Mundo dos sentidos, concebendo-o de variadas maneiras, e chegando alguns a considerar o seu ato como um erro. Em geral, foi por eles imaginado como o chefe dos espíritos inferiores. Quando criou o homem, o Demiurgo só pode conceder-lhe o seu princípio mais fraco, quer dizer, a alma sensitiva, ou psique, sendo o Deus Supremo quem lhe conferiu a alma racional, ou pneuma. Porém, o poder do mal no corpo material, e a influência hostil do Demiurgo, meramente sensitivo, puseram obstáculo ao desenvolvimento desse fator mais elevado, não podendo o Demiurgo levar as criaturas ao conhecimento da verdadeira divindade. (1)

    Demiurgo. Assume na cultura helênica três conteúdos diversos:

    1) o de operários públicos, de condição livre, entre os quais já Homero cita os metalurgistas, os ceramistas, os pedreiros, os adivinhos, os médicos;

    2) pode ser também um magistrado de tipo colegial: "aquele que trata das coisas do povo"; 

  • 3) Segundo uma terceira significação muito mais importante do ponto de vista histórico-cultural, demiurgo designa "o artífice", "o pai", o "arquiteto do Universo". Essa concepção, célebre principalmente na sua formulação platônica, no Timeu (28 e ss.), tem raízes nas cosmogonias e antropogonias órficas, mais antigas, assim como nas tentativas de espiritualização na explicação das relações entre a divindade e a gênese do mundo, elaboradas por Xenófones de Cólofon e Anaxágoras de Clazômenas. O autor do Timeu conclui um esforço de "transposição" de velhos mitos, esforço que vinha de longe. Recorrendo, por sua vez, ao mito. Sentindo que a razão é impotente para atingir o insondável das origens do homem e do Universo, a constituição dos elementos e as leis que governam o todo, Platão procura, através de uma narrativa, carregado do máximo de verossimilhança, insinuar, visar, atingir, se possível, a verdadeira realidade. Por isso, o seu demiurgo se situa no limite os dois mundos: o intelectual e o sensível. O 1.º é eterno, imutável, in-engendrado; o 2.º, pelo contrário, é temporal e mutável, nasce e transforma-se. Ora, aquilo que se transforma tem, necessariamente, um autor dessa transformação. Esse autor é o demiurgo, "o mais belo dos autores, a melhor das causas" (Timeu, 29a). Fez o mundo porque era bom; fez o mundo introduzindo a ordem na desordem inicial. Para tudo isto, o demiurgo sempre de olhos no inteligível, procedeu a sapientíssimas misturas. Por isso "pela providência do deus" (ibid., 29b), o mundo saiu das suas mãos tão perfeito, animado, inteligente, esférico (para melhor encerrar em si todas as figuras e todos os seres vivos), movendo-se circularmente a fim de imitar o movimento do próprio intelecto. (2)

     

    (1) GRANDE ENCICLOPÉDIA PORTUGUESA E BRASILEIRA. Lisboa/Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia, [s.d. p.].

    (2) ENCICLOPÉDIA LUSO-BRASILEIRA DE CULTURA. Lisboa: Verbo, [s. d. p.]

  • 3) Segundo uma terceira significação muito mais importante do ponto de vista histórico-cultural, demiurgo designa "o artífice", "o pai", o "arquiteto do Universo". Essa concepção, célebre principalmente na sua formulação platônica, no Timeu (28 e ss.), tem raízes nas cosmogonias e antropogonias órficas, mais antigas, assim como nas tentativas de espiritualização na explicação das relações entre a divindade e a gênese do mundo, elaboradas por Xenófones de Cólofon e Anaxágoras de Clazômenas. O autor do Timeu conclui um esforço de "transposição" de velhos mitos, esforço que vinha de longe. Recorrendo, por sua vez, ao mito. Sentindo que a razão é impotente para atingir o insondável das origens do homem e do Universo, a constituição dos elementos e as leis que governam o todo, Platão procura, através de uma narrativa, carregado do máximo de verossimilhança, insinuar, visar, atingir, se possível, a verdadeira realidade. Por isso, o seu demiurgo se situa no limite os dois mundos: o intelectual e o sensível. O 1.º é eterno, imutável, in-engendrado; o 2.º, pelo contrário, é temporal e mutável, nasce e transforma-se. Ora, aquilo que se transforma tem, necessariamente, um autor dessa transformação. Esse autor é o demiurgo, "o mais belo dos autores, a melhor das causas" (Timeu, 29a). Fez o mundo porque era bom; fez o mundo introduzindo a ordem na desordem inicial. Para tudo isto, o demiurgo sempre de olhos no inteligível, procedeu a sapientíssimas misturas. Por isso "pela providência do deus" (ibid., 29b), o mundo saiu das suas mãos tão perfeito, animado, inteligente, esférico (para melhor encerrar em si todas as figuras e todos os seres vivos), movendo-se circularmente a fim de imitar o movimento do próprio intelecto. (2)

     

    (1) GRANDE ENCICLOPÉDIA PORTUGUESA E BRASILEIRA. Lisboa/Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia, [s.d. p.].

    (2) ENCICLOPÉDIA LUSO-BRASILEIRA DE CULTURA. Lisboa: Verbo, [s. d. p.]

  • Metecos: Eram os estrangeiros que habitavam Atenas. Não tinham direitos políticos e estavam proibidos de adquirir terras, mas podiam dedicar-se ao comércio ... Resposta C

  • Sabe-se que não só na Grécia mas também no decorrer da historia, os estrangeiros foram proibidos de votarem, então basta saber que METECOS É ESTRANGEIROS.


ID
2988091
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Os romanos distinguiam o direito público (publicum jus) do direito privado (privatum jus).[...] O segundo, por sua vez, era usado para regular as relações entre as pessoas e seus interesses individuais. No âmbito do direito privado, havia subdivisões”.

[PELLEGRINI, MARCO, et alii. Coleção Novo Olhar História, vol. 1, São Paulo: FTD, 2010, p. 158]


Ao pesquisar essas subdivisões no contexto citado, o aluno do 6º ano registrará que o direito privado que orientava a vida jurídica dos cidadãos romanos era o:

Alternativas

ID
2988094
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“A divisão da sociedade feudal em três ordens, cada qual com suas funções específicas, era justificada por um modelo ideológico criado pelos pensadores da Igreja. De acordo com esse modelo, desde que o mundo foi criado por Deus, foram distribuídas tarefas diferentes para cada grupo humano. [...] os oratores (...), os bellatores (...) e os laboratores [...]. Esse modelo ideológico procurava legitimar a desigualdade social que havia entre as ordens, já que as diferentes condições sociais eram encaradas como desígnios divinos”.

[PELLEGRINI, MARCO, et alii. Coleção Novo Olhar História, vol. 1, São Paulo: FTD, 2010, p. 194]


Ao solicitar aos alunos do 7º ano que eles apontem, no contexto histórico descrito, a função que cabia à ordem dos bellatores, o professor obterá como resposta correta:

Alternativas
Comentários
  • A Sociedade Feudal, estava organizada em três grupos:

    O clero - na linguagem da época, os oratores: os que rezam;

    Os Guerreiros - os que combatem: bellatores e

    Os trabalhadores - laboratores

    Como lembra o professor Hilário Franco Jr*, "esse esquema tripartido", nada mais era que "uma construção ideológica, uma representação mental. Esse esquema surgiu quando começaram a existir algumas tensões, numa época de muitas transformações sociais.

    Gabarito: D

    Fonte: https://historia-do-brasil-e-do-mundo.hi7.co/sociedade-feudal---oratores--bellatores-e-laboratores-55b8dbbc44ea5.html

  • A sociedade feudal foi conhecida como sociedade das ordens, isso foi atribuído pela igreja para conter as recrudescentes tensões da época tornando; assim , a sociedade ainda mais estamental.

    Belattore = os que lutam ( os nobres )

    Oratore = os que oram ( clero)

    Laboratore= os que trabalham ( camponeses)

    LETRA D

    APMBB


ID
2988097
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ao estabelecer uma periodização para o feudalismo europeu, um professor do 7º ano dividiu-o em três fases: a primeira, que corresponde à sua formação e se estende dos séculos IV/V ao IX/X; a segunda entre os séculos XI e XIII; e uma terceira fase, que corresponde ao período entre os séculos XIII e XIV. Para cada uma dessas fases, respectivamente, esse professor registrará os seguintes acontecimentos:

Alternativas
Comentários
  • Com as invasões germânica, ao longo dos séculos, a Europa passou por uma ruralização na economia, as cidades foram abandonadas e o poder político e econômico se transferiu gradualmente do urbano para o rural, surgiram grandes aristocratas de terras e novas relações entre os aristocráticos e camponeses emergiram.

    Com o advento do feudalismo, durante os 300 anos houve um aumento considerável da população até sua queda entre os séculos XIII e XIV com o surgimento da peste negra - doença transmitida pelos ratos.

    Gabarito C


ID
2988100
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Raramente os livros didáticos de História registram fatos relacionados com a História da África Negra e, quando o fazem, é quase sempre no prisma da desqualificação e do preconceito. Uma das lacunas mais notórias é a relacionada com os grandes impérios negros que surgiram na faixa do Sahel. A palavra Sahel é proveniente do árabe, significa borda do deserto, que no caso é a do Saara. [Nesta região] o Mali tornou-se um poderoso Estado, configurando um respeitável arranjo territorial, alcançando o Atlântico e o curso médio do Níger no sentido Leste-Oeste, e o Saara e a Floresta Equatorial no sentido Norte-Sul. As realizações do reinado de Sundjata (1230/1255 d.C) foram preservadas graças ao trabalho dos contadores de histórias que imemorialmente percorrem a savana, na tarefa de transmitir ao povo os dados fundamentais da sua história”.

[SERRANO, Carlos; WALDMAN. Mauricio. Memória d’África: a temática africana em sala de aula. São Paulo: Cortez, 2007, p.311]


O professor do 7º ano, durante o segundo bimestre, apresenta aos alunos o texto acima e propõe uma pesquisa acerca desses guardiões da memória nas sociedades africanas, denominados:

Alternativas
Comentários
  • Numa cultura oral como a africana, o griot conserva a memória coletiva. Por isso, é costume dizer-se que “quando na África morre um ancião é uma biblioteca que desaparece”. A figura do griot tem uma enorme importância na conservação da palavra, da narração, do mito. Na prática, eles funcionam como escritores sem papel nem pena. Ortografam na oralidade aquilo que deve permanecer embutido na memória e no coração dos seus familiares e conterrâneos, no sentido de manter incrustada a identidade do seu ser e das suas raízes, fundamentada, em grande parte, no seu passado e nos seus predecessores.

    Os griots são os guardiães, intérpretes e cantores da História oral de muitos povos africanos. Na língua mandinga são conhecidos como jali e na África Central como mbomvet. Todos eles possuem uma função social bastante semelhante e de grande relevância

    Fonte: https://griotagem.wordpress.com/a-sabedoria-griot/

    Gabarito: B


ID
2988103
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No Diário de Classe de uma turma do 7º ano, encontram-se as seguintes anotações feitas pelo professor, relativas à primeira quinzena do quarto bimestre:


02/10 – América Espanhola: a conquista e as experiências colonizadoras; o trabalho compulsório. Aula expositiva com utilização de recurso multimídia (PPS).

04/10 – América Espanhola Colonial: sociedade e poder – pesquisa, elaboração e dramatização, em grupo, de pequenas cenas acerca do tema abordado na aula.

09/10 – América Inglesa: apresentação de vídeo e discussão em torno das diferentes formas e características da colonização inglesa na América do Norte.

11/10 – América Inglesa Colonial: sociedade e poder – aula expositiva comparando as colonizações: espanhola e inglesa. Correção de exercícios do livro adotado e revisão da matéria para prova.

16/10 – Prova de História: as Américas: espanhola e inglesa no período colonial.

Nas aulas dos dias 02, 09 e 11, respectivamente, serão discutidos conhecimentos específicos entre os quais:

Alternativas
Comentários
  • Acho que essa foi a questão de História mais mal elaborada que já vi.

  • mita – colônias de exploração – puritanos atenção com palavra puritanos

  • COMO ASSIM COLÔNIA DE EXPLORAÇÃO? N ERA DE POVOAMENTO?????


ID
2988106
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No Diário de Classe de uma turma do 7º ano, encontram-se as seguintes anotações feitas pelo professor, relativas à primeira quinzena do quarto bimestre:


02/10 – América Espanhola: a conquista e as experiências colonizadoras; o trabalho compulsório. Aula expositiva com utilização de recurso multimídia (PPS).

04/10 – América Espanhola Colonial: sociedade e poder – pesquisa, elaboração e dramatização, em grupo, de pequenas cenas acerca do tema abordado na aula.

09/10 – América Inglesa: apresentação de vídeo e discussão em torno das diferentes formas e características da colonização inglesa na América do Norte.

11/10 – América Inglesa Colonial: sociedade e poder – aula expositiva comparando as colonizações: espanhola e inglesa. Correção de exercícios do livro adotado e revisão da matéria para prova.

16/10 – Prova de História: as Américas: espanhola e inglesa no período colonial.

Ao coletarem dados para pesquisa, elaboração e dramatização da temática registrada no Diário de Classe no dia 04/10, foi possível aos alunos identificar, para aquele contexto, as seguintes características socioadministrativas dominantes:

Alternativas
Comentários
  • Cabildo era uma corporação municipal instituída na América Espanhola durante o período colonial que se encarregava da administração geral das cidades coloniais. ... Os cabildos permaneceram, porém, como os representantes máximos da oligarquia dos criollos, os descendentes dos colonizadores espanhóis.


ID
2988109
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No Diário de Classe de uma turma do 7º ano, encontram-se as seguintes anotações feitas pelo professor, relativas à primeira quinzena do quarto bimestre:


02/10 – América Espanhola: a conquista e as experiências colonizadoras; o trabalho compulsório. Aula expositiva com utilização de recurso multimídia (PPS).

04/10 – América Espanhola Colonial: sociedade e poder – pesquisa, elaboração e dramatização, em grupo, de pequenas cenas acerca do tema abordado na aula.

09/10 – América Inglesa: apresentação de vídeo e discussão em torno das diferentes formas e características da colonização inglesa na América do Norte.

11/10 – América Inglesa Colonial: sociedade e poder – aula expositiva comparando as colonizações: espanhola e inglesa. Correção de exercícios do livro adotado e revisão da matéria para prova.

16/10 – Prova de História: as Américas: espanhola e inglesa no período colonial.

Ao solicitar, na prova do dia 16/10, que o aluno apresente, respectivamente, uma semelhança e uma diferença entre as colonizações espanhola e inglesa na América, o professor deve considerar correta a resposta:

Alternativas
Comentários
  • Posso dizer que a miscigenação é uma diferença da colonização inglesa? Pq pelo que eu sei eles exterminaram os indígenas e ñ houve uma miscigenação como a do Brasil.

  • Nos EUA não há muita miscigenação como ocorre no Brasil

  • Ridícula


ID
2988112
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Para a Coroa, o Estado é um patrimônio régio e os governantes devem ser escolhidos entre os homens leais ao rei. Por sua vez, os setores dominantes da sociedade tratam de abrir caminho na máquina estatal ou de receber graças dos governantes em benefício da rede familiar. Por caminhos diversos, resulta disso um governo que se exerce não segundo critérios de impessoalidade e de respeito à lei, mas segundo critério de lealdade”.

[FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2002, p. 38]


A concepção e a prática desenvolvidas no período colonial brasileiro, descritas no enunciado, podem ser resumidas na expressão:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    “Aos amigos tudo, aos inimigos a lei” Pois a lei nesse caso só funciona quando convém ao rei

  • “Aos amigos tudo, aos inimigos a lei”, muito atual por sinal!


ID
2988115
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Grande parte do trabalho na produção do açúcar era realizada no campo, nos canaviais. O cultivo e as colheitas eram tarefas muito cansativas, que exigiam força para preparar e cavar a terra pesada de massapé. Outra atividade frequente nos engenhos era o corte de lenha utilizada nas casas das caldeiras. Muitos senhores até preferiam comprar madeira de outras regiões a ter de usar seus escravos. O escravo também ficava encarregado da manutenção da propriedade, construir cercas, poços, fossos, além de, em alguns, cuidar da sua própria subsistência”.

[MATTOS, Regiane Augusto. História e Cultura Afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2007, p. 105]


No contexto descrito, um dos mecanismos utilizados pelos senhores de engenho para garantir o ritmo de trabalho e evitar que os escravos dificultassem a produção, fingindo, por exemplo, estarem doentes, foi a utilização do sistema de:

Alternativas
Comentários
  • O termo se refere ao trabalhador agrícola que trabalha por meação, contrato segundo o qual o lavrador fica com a metade da colheita, devendo entregar a outra metade ao proprietário da terra.


ID
2988118
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“A única maneira de fazer com que muito ouro seja trazido de outros reinos para o tesouro real é conseguir que grande quantidade de nossos produtos seja levada anualmente além dos mares, e menor quantidade de seus produtos seja para cá transportada.”

[Política para tornar o reino da Inglaterra próspero, rico e poderoso, 1549. In: Marques Adhemar, et alli. História Moderna através de textos. Col. Textos de Documentos, v.3, São Paulo: Contexto, 2001, p. 89]


Ao buscar estabelecer conexão entre a política econômica presente no texto e o regime político que lhe deu sustentação, o aluno do 7º ano indicará a relação:

Alternativas
Comentários
  • Esse período é marcado por uma centralização do Rei,portanto Absolutismo,no qual ele obterá os recursos mediante ao seu exclusivismo metropolitano seja de metalismo,seja de protecionismo e dentre outros meios, o mercantilismo,que é evidente,Letra D.

  • exportar mais e importar menos

  • GABARITO: LETRA D

    O mercantilismo foi uma prática econômica que consistiu, entre vários fatores, em um alto intervencionismo estatal na economia visando proteger os mercados coloniais, o que foi a base de sustentação para o florescimento do absolutismo: Estado absoluto, forte e centralizador.

    No caso da questão, como as duas práticas estão diretamente ligadas, o aluno teria que explicar com mais detalhes o que foi o mercantilismo e posteriormente relacioná-lo com o absolutismo.

  • GABARITO D

    Já na economia, a prática econômica desse período ficou conhecida como mercantilismo, momento de transição do modo de produção feudal para o modo de produção capitalista. Entre as práticas econômicas do mercantilismo, estão a defesa de uma balança comercial favorável, a acumulação de metais preciosos, o incentivo à manufatura etc.

  • Gabarito :D

    Fonte: CONFIA


ID
2988121
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Texto 1: “À luz de uma vela de sebo, Morelos escreve as bases da Constituição nacional. Propõe uma América livre, independente e católica; substitui os tributos dos índios pelo imposto de renda e aumenta o salário diário do pobre; confisca os bens do inimigo; estabelece a liberdade de comércio, mas com barreiras alfandegárias; suprime a escravidão e a tortura e liquida o regime de castas, que fundamentava as diferenças sociais na cor da pele, de modo que só distinguirão um americano de outro, o vício e a virtude”.

[GALEANO, Eduardo. A Independência é Revolução ou Mentira. In GALEANO, Eduardo. Memórias de Fogo 2 – As Caras e as Máscaras. Porto Alegre: L&PM, 1997, p. 157]


Texto 2: “A velha escrava, íntima dos deuses, afunda o facão na garganta de um javali negro. A terra do Haiti bebe o sangue, sob a proteção dos deuses da guerra e do fogo, duzentos negros cantam e dançam o juramento de liberdade. Na proibida cerimônia do vodu, iluminada por relâmpagos, os duzentos escravos decidem converter em pátria essa terra de castigo. É fundada no Haiti a língua créole. Como o tambor, o créole é o idioma comum que os arrancados da África falam em várias ilhas antilhanas.[...] Graças ao créole, os haitianos sentem que se tocam quando se falam”.

[GALEANO, Eduardo. Os Conjurados do Haiti. In GALEANO, Eduardo. Memórias de Fogo 2 – As Caras e as Máscaras. Porto Alegre: L&PM, 1997, p. 113]


Ao apresentar aos alunos do 8º ano os textos acima para abordar o processo de independência latino-americano entre fins do séc. XVIII e início do séc. XIX, o professor destacará como semelhança na luta pela independência política nos contextos citados:

Alternativas
Comentários
  • José Maria Morelos y Pavón foi quem assumiu o movimento insurgente após a morte de Miguel Hidalgo. Ele foi responsável por organizar uma estratégia que isolaria a para que fosse promulgada a Independência no dia 6 de novembro de 1813. Porém, em 1815, Morelos seria assassinado e a independência seria invalidada.

  • Alguém explica? Pq n A?

  • Pâmela,

    A linha A está errada porque a primeira passagem não faz referência ao protagonismo dos escravizados no processo de independência da América. Mesmo sem saber 100% a matéria, eu pensei no seguinte: naquele contexto, difícil ser um indivíduo escravizado que estaria escrevendo a Constituição, sabe?

    Certamente a presença de africanos escravizados e libertos foi importante em alguns processos, mas os dois textos levam para outra resposta.


ID
2988124
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Entre os argumentos políticos e econômicos que o professor do 8º ano pode apresentar aos seus alunos para justificar a expressão “Vila Rica, vila pobre” ao trabalhar a região mineira brasileira, no século XVIII destacam-se:

Alternativas
Comentários
  • A REPRESSÃO AOS CONJURADOS E A EXIGÊNCIA DE PESADOS TRIBUTOS.

    GABARITO = D


ID
2988127
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“A Revolução Industrial teve início na segunda metade do século XVIII na Inglaterra. Esta Revolução completou a transição do Feudalismo para o Capitalismo, pois significou o momento final do processo de expropriação dos produtores diretos. O Modo de Produção Capitalista pode ser caracterizado pela introdução da maquinomanufatura e pelas relações sociais de produção assalariadas.”

[MARQUES, Adhemar, et alii. História Contemporânea através de textos. Col. Textos de Documentos, v.5, São Paulo: Contexto, 2001 p.27]


Segundo a concepção que fundamenta o texto, a consolidação dessas relações sociais de produção foi determinada pelo seguinte fato histórico:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito a

  • Por que não a C?

  • A Revolução Gloriosa, ocorrida no século XVII, permitiu um equilíbrio político capaz de garantir estabilidade política necessária a um desenvolvimento econômico em favor dos interesses dos proprietários de terras e industriais. Desse modo, a aristocracia era atravessada por valores burgueses pautados na lógica do lucro e da acumulação em padrões capitalistas. O Estado criou leis, como a lei dos cercamentos dos campos, que favoreceram o desenvolvimento agrícola e industrial, estimulando os proprietários capitalistas a investirem com mais intensidade na produção. Além disso, cumpriu um papel decisivo nas relações internacionais e no comércio externo. 

  • A Revolução Industrial gerou grandes transformações no modo de produção de mercadorias. Antes dela, havia apenas a produção manufatureira. Ou seja, o modo de produção era manual e utilizava a capacidade artesanal daquele que produzia. Com o surgimento da indústria, a manufatura foi substituída pela maquinofatura. Como a própria concepção que fundamenta o texto que inicia este tópico, a consolidação dessas novas relações sociais de produção foi determinada pela separação entre capital e trabalho. Ou seja, quem produzia os sapatos, por exemplo, não era mais o artesão, mas aquele que possuía o capital necessário para comprar maquinário e pagar as pessoas necessárias para fabricar o produto.

    Resposta: A


ID
2988130
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Soube da existência de João Cândido, em 1926, na barbearia do meu pai, em Fortaleza, através de um exemplar da Revista da Semana, que trazia uma fotografia de página inteira, mostrando um negro muito forte, numa cadeira de rodas, empurrado por duas enfermeiras brancas.

Murmurei na ingenuidade de um jovem:

– Deve ser muito importante esse negrão!

E era.”

[MOREL. Edmar. João Cândido: o negro que violentou a História do Brasil. In: Jornal Gazeta de Notícias. Suplemento Especial do Centenário da Abolição 1888 – 1988, Rio de Janeiro, 12 e 13 de maio de 1988, p. 5]


O personagem citado liderou uma das mais importantes revoltas populares ocorridas no início do período republicano brasileiro, que tinha como objetivo pôr fim:

Alternativas
Comentários
  • As principais exigências dos marinheiros na revolta da Chibata era o fim dos castigos físicos e melhores salários.

    Gabarito D

  • João Cândido Felisberto, conhecido como o Almirante Negro, foi o líder do movimento conhecido como Revolta da Chibata, em que marinheiros se amotinaram pelo fim dos castigos físicos e por melhores condições de trabalho.

  • joão candido tambem conhecido como almirante negro revoltou-se quando um marinheiro por lei era pra receber 25 chibatas , e nesse dia pegou 250 chibatadas.

  • -  REVOLTA DA CHIBATA ( 1910 ) 

    - ONDE ? RIO DE JANEIRO 

    -PRESIDENTE DA ÉPOCA : HERMES DA FONSECA (1910-1914)

    -LÍDER DO MOVIMENTO : JOÃO CÂNDIDO ( ALMIRANTE NEGRO) 

    -OBJETIVO : MARINHEIROS QUERIAM MELHORIAS NOS SÁLARIOS E EXTINÇÃO DOS CASTÍGOS FÍSICOS

    - OBS : OBTIVERAM ÊXITO


ID
2988133
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Poucas lutas no século passado foram tão apaixonadamente acompanhadas como a luta dos negros sul-africanos contra o discricionário regime do aphartheid. Entre 1948 e 1994, a estrutura política, econômica e social é baseada num sistema legalizado de discriminação racial, assegurando o domínio da minoria branca em todos os campos de atividade e nos cargos de direção do país”.

[SERRANO, Carlos; WALDMAN. Mauricio. Memória d’África: a temática africana em sala de aula. São Paulo: Cortez, 2007, p. 263]


Entre as sanções internacionais que marcam, nos anos 80, a intensificação da reação do mundo à política discriminatória sul-africana, pode-se destacar:

Alternativas

ID
2988136
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Em meados do século XIX, o Brasil passava por grandes transformações sociais. A luta dos escravos pela libertação crescia, com constantes e numerosas fugas para os territórios livres, onde formavam quilombos. [...] Nessa mesma época, na Europa, a tensão social agrava-se em decorrência da crise verificada sobretudo no campo, onde crescia o número de camponeses pobres ou miseráveis compelidos a emigrar para a América. [...] Foi dentro desse contexto que dom Pedro II promulgou a Lei nº 601 de 18 de setembro de 1850 [...] que definiu a forma como seria constituída a propriedade privada da terra no Brasil. Essa lei determinava que somente poderia ser considerado proprietário da terra quem legalizasse sua propriedade nos cartórios, pagando certa quantidade de dinheiro para a Coroa”.

[STÉDILE, João Pedro. A Questão Agrária no Brasil. Col. Espaço & Debate. São Paulo: Atual, 1997, p. 10-11]


O professor apresenta o texto acima aos alunos do 8º ano para explicar o processo de legalização da concentração fundiária no Brasil e a consequente exclusão, em nosso país, de grande parte da população rural no tocante ao acesso à propriedade da terra. O documento a que se refere o texto é:

Alternativas
Comentários
  • Foi uma lei que determinou parâmetros e normas sobre a posse, manutenção, uso e comercialização de terras no período do Segundo Reinado. - Estabelecer a compra como única forma de obtenção de terras públicas. Lei de Terras, como ficou conhecida a lei nº 601 de 18 de setembro de 1850, foi a primeira iniciativa no sentido de organizar a propriedade privada no Brasil.

  • CUIDADO!!! Não confundir a Lei de Terras de 1850 com o Estatuto da Terra, criado em 1964 ( período militar). Gab: D

ID
2988139
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ao apresentar aos alunos do 9º ano um vídeo sobre o golpe de 64 e a ditadura militar que durante 21 anos se estendeu em nosso país, o professor deu ênfase ao Ato Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1978. Através deste Ato a ditadura militar impôs as seguintes medidas:

Alternativas
Comentários
  • Com a promulgação do AI-5, o presidente adquiria poderes como:

    cassar os mandatos legislativos, executivos, federais, estaduais e municipais;

    suspender os direitos políticos dos cidadãos, demitir, remover, aposentar funcionários civis e militares;

    demitir e remover juízes;

    decretar estado de sítio sem restrições ao país;

    confiscar bens para punir a corrupção;

    legislar por decreto e baixar outros atos institucionais completares.

    No que diz respeito aos direitos do cidadão comum, o AI-5 feria as garantias civis mais elementares. Vejamos:

    O governo retirou o direito a habeas corpus (liberdade provisória enquanto responde ao processo) aos acusados de crimes contra a segurança nacional;

    Os acusados passaram a ser julgados por tribunais militares sem direito a recorrer.

    No mesmo dia da publicação do ato, o presidente Arthur da Costa e Silva fechou o Congresso Nacional, as assembleias legislativas e as câmaras municipais.

    Da mesma maneira, colocou a polícia e as Forças Armadas de prontidão.

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/ato-institucional-n-5-ai-5/

    Gabarito: A

  • o AI-5 foi em 1968


ID
2988142
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“O governo nascido do golpe de 1964 foi definido certa vez como o “Estado Novo da UDN”. Essa definição tem sua razão de ser. Durante duas décadas, políticos udenistas – representantes de parcelas importantes das elites empresariais e agrárias – dificilmente chegam a conseguir apoio de mais de 30% do eleitorado brasileiro. Entretanto, através da ditadura militar, puderam implementar várias de suas propostas em matéria de política econômica.”

[PRIORI, Mary Del, VENÂNCIO, Renato. Uma breve história do Brasil. São Paulo: Planeta do Brasil, 2010, p. 279]


São propostas de política econômica que foram implementadas por esse núcleo político neste contexto:

Alternativas
Comentários
  • A política econômica durante o regime militar concentrou-se principalmente no controle da inflação e no aumento dos investimentos estrangeiros.

    O primeiro fez com que cortes abusivos fossem feitos, os salários não foram reajustados de acordo com a inflação, fazendo sacrificar os setores mais pobres da sociedade.

    O segundo, foi a massiva abertura de capital, nessa época, devido a guerra fria, os EUA concedia crédito barato aos países vizinhos que aderisse a sua linha ideológica. O Brasil nesse momentos fez grandes empréstimos externos com taxas de juros baixas e permitiu o investimentos de muitas empresas estrangeiras, inclusive norte americanas.

    No entanto, após o milagre econômico e início dos anos 80, os efeitos dos massivos empréstimos externos, o aumento da taxa de juros, e a inflação descontrolada correu solta.

    Segundo o historiador Boris Fausto, quem mais se beneficiou com o plano econômico adotado pelo regime militar foi a classe média e os que estavam acima dela, os mais ricos.

    Gabarito B


ID
2988145
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O professor do 7º ano, com base no § 1º da Lei 11.645/08, ao selecionar o conteúdo que trata das questões indígenas no Brasil no contexto dos anos 70 do século XX, destacará que a luta indígena concentrou-se na oposição ao governo ditatorial quanto à Política de:

Alternativas
Comentários
  • No Brasil de 1978, os meios de comunicação fervilhavam. Naquela ocasião, o ministro do interior Maurício Rangel Reis colocaria em marcha um projeto de lei, que visava a emancipação dos povos indígena da tutela do Estado. Esse mecanismo burocrático seria ativado sempre que indivíduos ou comunidades alcançassem certos requbisitos de “integração” cultural e econômica na sociedade brasileira. 
  • Emancipação, pois como os indígenas eram livres, os mesmo não queriam perder sua liberdade.


ID
2988148
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“O terrorismo é, de facto, um crime que atente contra a vida, integridade física ou liberdade das pessoas, segurança de transportes e comunicações, um crime de sabotagem, ou que implique o emprego de explosivos ou meios incendiários, com o intuito de prejudicar a integridade e a independência nacionais, impedir ou subverter o funcionamento das instituições do Estado, condicionar a acção das autoridades públicas, ou intimidar parte ou toda a população. [...] A prática do terrorismo pode visar finalidades políticas muito distintas: a subversão do sistema político [...], a destruição de movimentos cívicos ou democráticos [...], o separatismo [...] ou a afirmação de convicções religiosas (como acontece com os movimentos fundamentalistas).”

[Disponível em: http://www.educacao.te.pt/professores/ index.jsp?p=165&idDossier=34]


As tentativas de subversão do sistema político e de afirmação de convicções religiosas por meio de ações terroristas, são exemplificadas, respectivamente em:

Alternativas

ID
2988151
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“A expansão do mercado global, juntamente com a ausência de regulações nacionais e internacionais, permitem o crescimento pronunciado de muitas atividades ilícitas e desumanas [...]. Pode-se até mesmo afirmar que a economia do crime global se aproveita da dissolução da economia soviética, da crise social dos países em desenvolvimento e da globalização financeira – que permite a lavagem de dinheiro proveniente de atividades criminosas. Por sua vez, as novas tecnologias abrem espaço para que as gangues e máfias locais e nacionais se organizem em rede, dividindo atribuições e mercados, atuando de forma complementar, trocando informações, montando “filiais” e abrigando criminosos perseguidos pela polícia de seus países”.

[BARBOSA, Alexandre de Freitas. O Mundo Globalizado: política, sociedade e economia. São Paulo: Contexto, 2010, p. 112]


Entre as atividades ilícitas do crime organizado internacional, aquela considerada a mais importante e rentável no contexto atual é:

Alternativas
Comentários
  • e só lembrar do El Chapo e Escobar...

ID
2988154
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Boneheads; Casuals. RASH, Redskins, SHARP e Trads são diferentes grupos de skins, mas que possuem um visual comum: cabeças raspadas, blusões com remendos e crachás, calças de ganga com dobra para mostrar as botas, suspensórios – a maioria das vezes, descaídos sobre a calça – e botas de biqueira de aço. Apesar dessas semelhanças, o fato que diferencia essas tribos urbanas é a:

Alternativas

ID
2988157
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“O fato é que os palestinos, desprovidos de um Estado nacional e, por conseguinte, de um exército regular permanente, não dispõem de outro instrumento, no campo militar, que não sejam as operações não convencionais. Os métodos segundo os quais grupos palestinos têm combatido vêm influenciando, ao logo dos anos, a conduta da guerra irregular. [...] Hoje estão divididos em três grandes grupos”.

[VISACRO, Alessandro. A Guerra Irregular: terrorismo, guerrilha e movimentos de resistência ao longo da História. São Paulo: Contexto, 2011, p. 155-156]


Entre esses grupos, o maior deles ocupa a região da Cisjordânia e possui uma liderança laica, que tem buscado, há algumas décadas, o diálogo com o governo israelense. A afirmativa refere-se ao:

Alternativas
Comentários
  • Hamas: apoia a destruição de Israel

    Fatah: apoia uma negociação com Israel


ID
2988160
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?


      É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.

      Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.

[...]

      Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).

      Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.

(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http:// colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)

Do ponto de vista do autor do texto pode-se afirmar, sobre a Rio+20, que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ===> proporcionou, além da reunião oficial, amplo debate acerca de sustentabilidade

    ===> onde encontramos isso no texto?

    ===> Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao

    desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.

    Força, guerreiros(As)!!

  • "Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas." Esse trecho do texto me deixou em dúvida na letra B


ID
2988163
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?


      É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.

      Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.

[...]

      Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).

      Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.

(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http:// colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)

“um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos” – 1º parágrafo. Nesse segmento do texto evidencia-se um tipo de raciocínio denominado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos

    ===> temos uma comparação implícita (comparando o evento com uma busca de acordos).

    Força, guerreiros(as)!!

  • Gab: C

    "um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos"

    > Compara-se o evento a uma busca de acordo.

  • Gab: C

    "um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos"

    > Compara-se o evento a uma busca de acordo.


ID
2988166
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?


      É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.

      Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.

[...]

      Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).

      Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.

(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http:// colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)

Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados...” Verifica-se, na frase que inicia o 3º parágrafo do texto, o uso de linguagem figurada. A palavra em destaque é aí empregada com o mesmo significado que assume em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados...” ===> temos a palavra usada em seu sentido figurado, significa IDEOLOGIA, PENSAMENTO.

    ===> LETRA A ===> “Não é o medo da loucura que nos forçará a largar a bandeira da imaginação.” (pensamento, ideologia da imaginação).

    Força, guerreiros(as)!!

  • GABARITO: LETRA A

    Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados...” ===> temos a palavra usada em seu sentido figurado, significa IDEOLOGIA, PENSAMENTO.

    ===> LETRA A ===> “Não é o medo da loucura que nos forçará a largar a bandeira da imaginação.” (pensamento, ideologia da imaginação).


ID
2988169
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?


      É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.

      Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.

[...]

      Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).

      Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.

(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http:// colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)

“É uma avaliação correta, mas limitada...” (1º parágrafo). É alterada a relação lógica estabelecida pela conjunção em destaque, caso esta seja substituída por:

Alternativas
Comentários
  • IDEIA ADVERSATIVA, DESTA FEITA, O TERMO PORTANTO É CONCLUSIVO

  • Trata-se de uma Conjunção coordenativa adversativa.

    As adversativas são: mas, porém, todavia, contudo, entretanto...

    Portanto é uma Conjunção coordenativa conclusiva.

    Bons Estudos!!!

  • GABARITO: LETRA D

    É uma avaliação correta, mas limitada...

    ===> temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa, podendo ser substituída por: entretanto, todavia, não obstante, porém, no entanto, contudo....

    ===> a conjunção PORTANTO é uma conjunção coordenativa conclusiva, a substituição por ela muda o sentido semântica.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Mas - conjunção coord. adversativa

    mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, não obstante...

    Gab: D

    portanto - conjunção coord. conclusiva.

  • Gab: D

    > Mas = adversativa;

    > Todavia = adversativa;

    > Entretanto = Adversativa;

    > Portanto = Conclusiva;

  • GABARITO: D.

    IDEIA ADVERSATIVA, DESTA FEITA, O TERMO PORTANTO É CONCLUSIVO

  • Errei por não ler o que a questão queria...kkkkkkkk

  • GB D

    PMGO

  • Conjunções conclusivas: palavras ou expressões gramaticais usadas como conexão de duas orações em que uma representa uma conclusão. Exprimem, por conseguinte uma conclusão ou uma consequência referentes à oração anterior. As conjunções conclusivas típicas são: logoportanto, pois, entãoassimpor issopor conseguintede modo queem.


ID
2988172
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?


      É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.

      Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.

[...]

      Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).

      Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.

(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http:// colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)

O advérbio refere-se geralmente ao verbo, ou ainda, a um adjetivo ou advérbio, logo NÃO se inclui nessa classe gramatical a palavra destacada no seguinte segmento:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    não havia muita margem para avanço

    ===> a palavra em negrito é um pronome indefinido, pois está ligado a um SUBSTANTIVO (margem); advérbio não modifica SUBSTANTIVO, modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Antes de tudo um advérbio modifica um adjetivo, um outro advérbio e um verbo. Porém leu a questão bateu uma dúvida vai uma dica muito boa.

    Advérbio x Pronome Indefinido como identificar cada qual?

    Joga no plural se variar então é um pronome indefinido, pois o advérbio é invariável

    ex: não havia muitas margens para avanço

    outros exemplos

    Julio comprou muito doce

    Julio comprou muitos doces

    Logo "muito" é pronome indefinido

  • GABARITO: LETRA B.

    Não havia muita margem para o avanço.

    A palavra em destaque é um pronome indefinido.

  • Na letra B a palavra 'muita' está se relacionando com a palavra 'margem' que é um substantivo. Advérbio não se relaciona com substantivos.

  • Ue, mas o Não é advérbio também (de negação)
  • Gabarito B.

    Muita margem. Muito está ligado a um substantivo, portanto é pronome indefinido.

  • impossível estudar pelo app... os termos não aparecem destacados!!!!
  • advérbio não modifica substantivo

  • advérbio é invariável em gênero e número, ele aparece no masculino e no singular, alguns dizem que não é masculino e sim neutro, mas de todo modo, percebemos que na letra B a palavra "muita" varia e por estar ligada a um subst. é um pronome indefinido


ID
2988175
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?


      É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.

      Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.

[...]

      Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).

      Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.

(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http:// colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)

Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador.


Nessa frase, a flexão do verbo no pretérito imperfeito do modo indicativo designa fato passado e é empregada para:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador.

    ===> temos, em destaque, um verbo no pretérito do indicativo indicando um fato passado que continua no presente e ainda não foi finalizado.

    Força, guerreiros(as)!!

  •  mostra fato durativo. 

  • pq não é a b?

  • Juliany, não é a letra D porque o fato não perdura até o presente.

  • Gabarito D

    A B não está certa pois a frase não representa uma repetição de um ato mas sim ideia de continuidade que passa pelo passado e continua até o presente e que ainda não foi finalizado > MOSTRAVA

  • Quando a banca não sabe elaborar questão fica difícil, MOSTRAVA só indica continuidade no passado, o que a banca não mencionou.

  • a) ERRADA. Para demonstrar incerteza deveria utilizar o modo subjuntivo e não indicativo: Um passeio mostrava (certeza); Se um passeio mostrasse (incerteza).

    b) ERRADA. Para demonstrar continuidade deveria se utilizar a formação verbo auxiliar + gerúndio: Um passeio vinha mostrando.

    c)ERRADA. Para descrever a ação completamente concluída lançamos mão do pretérito perfeito: "Um passeio mostrou."

    d)GABARITO

  • Valores expressos pelo pretérito imperfeito do indicativo:

    1 - fatos repetidos e habituais no passado;

    2 - ação que começou no passado e que continuou até o momento presente descrito na frase.

    Gabarito: letra D.


ID
2988178
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?


      É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.

      Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.

[...]

      Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).

      Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.

(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http:// colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)

Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador.


O autor do texto, nessa frase, vale-se de linguagem figurada, usando recurso expressivo cujo emprego também se verifica em:

Alternativas
Comentários
  • "Mesmo que se torne necessário gastar rios de dinheiro, é vantajoso investir em energia limpa." há uma metáfora.

    #pas

  • GABARITO: LETRA A

    ===> a questão pede uma alternativa em que tenha uma linguagem conotativa (conto de fadas)

    Mesmo que se torne necessário gastar rios de dinheiro, é vantajoso investir em energia limpa. (rios de dinheiro é usado conotativamente para simbolar muito dinheiro).

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2988181
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?


      É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.

      Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.

[...]

      Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).

      Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.

(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http:// colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)

Quanto à acentuação gráfica, palavras que obedecem à mesma regra gramatical estão agrupadas em:

Alternativas
Comentários
  • Regra das paroxítonas terminadas em ditongo.

    Gab: B

  • GABARITO: LETRA B

    a) fácil - sustentável - climáticas ===> temos duas paroxítonas terminadas em -l e uma proparoxítona.

    b) início - combustíveis - fósseis ===> todas são paroxítonas terminadas em ditongo.

    c) aquém - convergência - décadas ===> temos uma oxítona terminada em -em; uma paroxítona terminada em ditongo e uma proparoxítona.

    d) países - subsídios - monetário ===> temos um hiato; duas paroxítona terminada em ditongo.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Gab: B

    b) início - combustíveis - fósseis > paroxítonas terminadas em ditongo

  • I-NÍ-CI-O (PROPAROXITONA)

    I-NI-CIO (PAROXITONA)

  • Gabarito''B''.

    i-ní-cio -- com-bus--veis--fós-seis=====> paroxítona (acento tônico na penúltima sílaba).

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO: LETRA B.

    I-NÍ-CI-O (PROPAROXITONA)

    I-NI-CIO (PAROXITONA)

  • GABARITO: LETRA B

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: so(s), axé(s), bon(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: hisria, ries, quei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; cil, glúten, rum, cater, prótons, rax, ri, pis, rus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas. Ex.: álcool, quiem, máscara, nite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
2988184
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?


      É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.

      Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.

[...]

      Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).

      Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.

(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http:// colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)

Sabe-se que pronomes relativos são aqueles que representam um termo antecedente e servem de elo subordinante da oração que iniciam, como ocorre em “um evento que foi muito mais amplo...”. É, também, pronome relativo a palavra destacada em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ===> estamos procurando um pronome relativo:

    A) Não dá para afirmar que o texto final assinado... ===> afirmar ISSO ===> conjunção integrante.

    B) deixavam claro que não havia muita margem... ===> deixar claro ISSO ===> conjunção integrante.

    C) uma convergência de visões que superou as expectativas... ===> pronome relativo, retomando "convergência de visões."

    D) É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. ===> dizer ISSO ===> conjunção integrante.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Um bom macete para encontrar um pronome relativo, substitua por o qual, a qual, os quais e as quais.

    Há uma exceção, mas de forma geral, não falha. ;)

  • GABARITO C

    Geralmente, o "que" que vem após um verbo é classificado como CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

    Sempre substituir o "que" por ISSO/DISSO/NISSO, fazendo sentido será uma CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

    bons estudos

  • GABARITO C

    Geralmente, o "que" que vem após um verbo é classificado como CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

    Sempre substituir o "que" por ISSO/DISSO/NISSO, fazendo sentido será uma CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

    bons estudos

  • DICA: o QUE antes de um verbo NUNCA será um PRONOME RELATIVO (só com isso já elimino as letras A e D).

  • Assistam ao vídeo da profs em GABARITO COMENTADO, galera. Ajuda bastante!


ID
2988187
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?


      É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.

      Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.

[...]

      Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).

      Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.

(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http:// colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)

20 anos, na ECO 92...” Existem verbos impessoais que, assim como o destacado, são invariavelmente usados na 3ª pessoa do singular, em orações desprovidas de sujeito. É, também, isso o que ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • Haver com sentido de existir, ocorrer e acontecer é impessoal, logo não possui sujeito.

    Ventar é verbo que indica fenômeno natural e também é verbo impessoal.

    Gab: A

  • FENÔMENO DA NATUREZA, VERBO SE MANTÉM IMPESSOAL

  • GABARITO: LETRA A

    ===> estamos procurando um sujeito INEXISTENTE:

    A) Ventava muito nas ruas próximas à praia. ===> sujeito inexistente, pois temos um verbo indicando fenômeno da natureza.

    B) A chuva caiu, finalmente, após longa estiagem. ===> sujeito simples, o quê caiu? A CHUVA.

    C) Convém sair mais cedo. ===> sujeito ORACIONAL, o quê convém? SAIR MAIS CEDO.

    D) O relógio deu duas horas ===> sujeito simples, o quê deu duas horas? AO RELÓGIO.

    Força, guerreiros(as)!!

  • GABARITO: LETRA A.

    FENÔMENO DA NATUREZA, VERBO SE MANTÉM IMPESSOAL

  • Fiquei na dúvida letra B, chuva no sentido literal não tem sujeito.


ID
2988190
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?


      É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.

      Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.

[...]

      Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).

      Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.

(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http:// colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)

Um retroce__o na luta feminina é o fato de a men__ão aos direitos reprodutivos das mulheres ter sido excluída da Rio+20; como esse, foram e__purgados os aspectos mais polêmicos.


A frase obedecerá a correta grafia, quanto ao emprego de letras, caso as lacunas das palavras sejam preenchidas, respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • Um retroceSSo na luta feminina é o fato de a menÇão aos direitos reprodutivos das mulheres ter sido excluída da Rio+20; como esse, foram eXpurgados os aspectos mais polêmicos.

  • GABARITO: LETRA C

    Um RETROCESSO na luta feminina é o fato de a MENÇÃO aos direitos reprodutivos das mulheres ter sido excluída da Rio+20; como esse, foram EXPURGADOS os aspectos mais polêmicos.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Arthur é fera sempre nos ajudando

  • Palavras derivadas de verbos terminados em CEDER geram substantivos com terminação: CESS...

    EX.:

    anteceder - antecessor

    exceder - excesso

    retroceder - retrocesso

  • GABARITO: C

    RetroceSSo, menÇão e eXpurgados.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • GABARITO: C

    RetroceSSo, menÇão e eXpurgados.

  • Escreve-se com SS - Quando a palavra apresentar -ced deve-se substituir por -cess para continua-la. Ex: Ceder - cessão/ Interceder-intercessão.

    Escreve-se com Ç - Em palavras terminadas com os sufixos -ação, -aça, -açar, -iça, -nça, -uça.


ID
2988193
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?


      É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.

      Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.

[...]

      Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).

      Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.

(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http:// colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)

Na palavra em destaque no segmento “pedindo o fim do apoio à energia suja”, é obrigatório o acento grave que marca a crase, ou seja, a contração da preposição com o artigo definido feminino. O acento grave também é indispensável em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ===> estamos procurando uma opção em que se deve usar crase:

    a) Não se chegou a firmar metas, isto é, objetivos quantificados em prazo definido. ===> crase antes de VERBO é proibido.

    b) As atitudes dos participantes das discussões satisfizeram a maioria da população. ===> satisfazem algo ou alguém (temos somente o artigo definido e não temos preposição, logo não há como formar crase).

    c) A água do planeta, recurso esgotável, vem se contaminando gota a gota. ===> não há crase em expressões repetidas: gota a gota, dia a dia, face a face...

    d) Alguns, que anteriormente eram refratários, aderiram finalmente a proposta. ===> aderiram A alguma coisa (temos um termo que rege preposição + artigo definido feminino que acompanha o substantivo "proposta" = à).

    Força, guerreiros(as)!!

  • Gab: D

    A) Proibido o uso de crase antes de verbo;

    B) Não há necessidade de preposição, pois quem satisfaz, satisfaz algo ou alguém;

    C) Expressões repetidas não pedem crase: dia a dia, hora a hora, gota a gota;

    D) Aderir A alguma coisa + a proposta = temos a junção de preposição mais artigo definido "a" = crase obrigatória.

  • Gabarito''D''.

    Alguns, que anteriormente eram refratários, aderiram finalmente a proposta. ===> aderiram A alguma coisa (temos um termo que rege preposição + artigo definido feminino que acompanha o substantivo "proposta" = à). o verbo aderir verbo transitivo indireto

    Estudar é o caminho para o sucesso.

    Fonte :Dicio, Dicionário Online de Português

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    • Palavra masculina, crase não se anima
    • E antes de verbo, crase sai de perto
    • Antes de pronome, simplesmente some
    • Palavra repetida, crase nem se aproxima
    • Se é cardinal, crase passa mal
    • Loc. feminina, aí crase combina
    • E "à moda de", crase adora aparecer
    • E na hora exata, crase novamente ataca
    • Trocando "a" por "ao", crase é crucial
    • Antes de mulher, crase se quiser

    FONTE: QC


ID
2988196
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?


      É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.

      Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.

[...]

      Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).

      Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.

(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http:// colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)

Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos...” (1º parágrafo). Considerando a concordância, o mesmo verbo destacado nessa frase está flexionado corretamente em:

Alternativas
Comentários
  • gabarito, letra C. O verbo "bastar" seguido de preposição é impessoal, ficando invariável...

  • GABARITO: LETRA C

    A) Bastam-lhes o pouco que têm; por isso, são tão felizes. ===> o que BASTA? O pouco que têm BASTA e não BASTAM.

    B) Basta duas pessoas para iniciar um acalorado debate sobre o tema. ===> DUAS pessoas BASTAM e não BASTA.

    C) Basta de reclamações sobre o mau desempenho dos jovens no tocante à leitura. ===> verbo "bastar" + preposição "de" deve manter no singular, sendo impessoal.

    D) Bastam chegarem às suas mãos bons títulos, para estimular a criança a ler. ===> O quê basta? chegarem às suas mãos bons títulos (sujeito oracional, verbo deve manter no SINGULAR ===> Basta).

    Força, guerreiros(as)!!

  • Corrijam-me se estiver errado:

    BASTA verbo intransitivo.

    A)  Bastam-lhes o pouco que têm; por isso, são tão felizes.

    O pouco que tem, por tanto, é o sujeito, sendo o núcleo a palavra pouco. Assim, o verbo deveria ser basta.

    Att,

  • Gabarito''C''.

    Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos...” (1º parágrafo). Considerando a concordância, o mesmo verbo destacado nessa frase está flexionado corretamente em:

    Basta de reclamações sobre o mau desempenho dos jovens no tocante à leitura.

    ''Bizu do Professor'' (Qualquer problema,ligue para mim. Rsrs ...)Quando ocorre o ''C BA PA''Chegar de, bastar de, passar de, há oração sem sujeito.

    As expressões impessoais (Não tem pessoas) chegar de, passar de, bastar-de – os verbos ficam no singular, apesar dos nomes estarem no plural! Oração sem sujeito, verbo na terceira do singular, 

    “Chega de mentiras”.

    “Já passa de quinze horas”.

    “Basta de reclamações”.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO: LETRA C.

    sempre que tiver o verbos "basta" + "De"(preposição) ficará no singular

  • Concordo com Arthur Carvalho e discordo da prof. do Q Concurso na análise da letra D. Não vejo uma locução verbal entre "bastar" e "chegar", mas duas orações, sendo que a segunda é sujeito da primeira.

    Basta (isso) bons títulos chegarem às suas mãos.... ou melhor, basta que bons títulos cheguem às suas mãos.


ID
2988199
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?


      É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.

      Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.

[...]

      Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).

      Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.

(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http:// colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)

A linguagem empregada no texto é predominantemente formal, de acordo com o padrão escrito da língua. Porém, verifica-se uso de expressão típica da oralidade no seguinte segmento:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional

    ===> foi usado uma linguagem CONOTATIVA (CONto de fadas) para expressar o sentido de discussão ROLAVA, significando que eram iniciadas, sendo uma marca de oralidade de um discurso diário.

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2988202
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso?


      É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progresso rumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos.

      Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.

[...]

      Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92, pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas).

      Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir.

(Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em: http:// colunas. revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)

Por que a Rio+20 foi um sucesso?” Considerando as regras gramaticais que devem ser respeitadas no emprego da língua escrita padrão, a lacuna da seguinte frase deve ser preenchida por expressão grafada como a destacada no título:

Alternativas
Comentários
  • POR QUE - Pronome relativo, pronome interrogativo.

    POR - Preposição

    POR QUE você faltou ontem? ( início de pergunta direta)

    Não sei POR QUE, gosto de você. (motivo, razão) indagação

    Este é o motivo POR QUE não houve aula. = pelo qual

    GAB. A

  • GABARITO: LETRA A

    ===> queremos um "por que", equivalente a: por qual motivo ou pelo/qual.

    a) Muitos indagam POR QUE não se consegue produzir alimentos para saciar a fome de todos sem destruir floresta, sem contaminar a água, sem usar agrotóxico. ===> temos a nossa resposta, palavra equivalente a: por qual motivo.

    B) Assim como as águas de março, a Rio+20 não é um fim, mas um novo começo, PORQUE indica uma promessa de uma vida melhor para todos nós. ===> porque equivalente a POIS.

    C) Os seres humanos não são rivais, mas amigos e companheiros que se completam. É difícil entender o PORQUÊ de tantos agirem em contradição com tal evidência. ===> porquê substantivado, equivalente a: MOTIVO.

    D) PORQUE os indicadores revelam que o modelo atual de desenvolvimento leva ao esgotamento de recursos naturais e ao aumento das desigualdades, a meta é divulgá-los. ===> porque (causal) = já que, visto que.

    Força, guerreiros(As)!!

  • Por quê- final de frase ou seguido de pontuação

    Porque- Início de frase ou explicação

    Por que- equivale a "por qual motivo ou razão"

    Porquê- acompanhado por pronome ou artigo antes (o porquê....)

  • GABARITO LETRA A.

  • Gabarito''A''.

    Porque (junto) – usado para frases afirmativas (explicativas ou causais);

    Por que (separado) – em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações;

    Por quê (separado e com acento) – no final de frase interrogativa.

    Porquê (junto e com acento) – quando for uma palavra substantivada.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO: A

    Por que: como pronome interrogativo. Ex.: Por que todos odeiam português?

    Por que: no meio da oração, pode ser substituído por "o motivo pelo qual", "a razão pela qual", "pelo(a) qual". Ex.: Não sei por que ela se foi (motivo pelo qual).

    Por quê: perto de pontuação. A pontuação deve vir logo após o termo. Exemplos.: Não responderam como nem por quê. Não se sabe por quê, mas a aula atrasou. Por quê?

    Porque: justificativa (mas pode aparecer em frases interrogativas).

    Porquê: substantivado, precedido por termos determinantes (adjetivos, artigos, pronomes, numerais).

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • GABARITO A

    RESUMO

    PORQUE - Já que, visto que, uma vez que

    PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.

    POR QUÊ - seguido de pontuação.

    POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual

    bons estudos

  • Muitos indagam por qual razão/motivo/circunstância não se consegue produzir (...)

  • Por que = Por qual motivo

  • GABARITO LETRA A

    porque----> causa/efeito, une orações

    porquê---> substantivo, sempre vem precedido de determinantes

    por quê---> usado em final de frase interrogativa direta ou indireta

    por que---> 1° pode ser usada no inicio ou no meio de frase interrogativa direta ou indireta

           2° pode ser loc ( pela qual, pelo qual)

  • Pergunta boa é essa que você nem precisa terminar de ler a primeira alternativa hahaha

  • Arthur Carvalho para presidente!


ID
2988205
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB), estabelece o princípio da gestão democrática, definindo o Projeto Político Pedagógico como instrumento fundamental para concretizar esse princípio. Com relação a esse aspecto da lei, o Artigo 13, define, como dever do professor:

Alternativas
Comentários
  • Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

    I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

    IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

    V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

    VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

  • Nesta questão, o candidato deve indicar que ações cabem ao professor de acordo com a LDB. 

    A) elaborar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino e executá-la 
    ERRADO - Segundo o Artigo 12, da LEI Nº 9.394/1996. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
    I – elaborar e executar sua proposta pedagógica; 
    B) gerenciar as estratégias de utilização dos recursos financeiros da instituição;
    ERRADO - Segundo o Artigo 12, da LEI Nº 9.394/1996. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
    II – administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; 
    C) notificar ao Conselho Tutelar a relação dos alunos com percentual elevado de faltas
    ERRADO - Segundo o Artigo 12, da LEI Nº 9.394/1996. Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
    VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei; 
    D) participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
    CORRETO - Segundo o Artigo 13, da LEI Nº 9.394/1996. Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
    I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
    II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
    III - zelar pela aprendizagem dos alunos;
    IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
    V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
    VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade. 
    Portanto, a letra D é a alternativa correta. 
    Gabarito do professor: Letra D
  • notificar ao Conselho Tutelar a relação dos alunos com percentual elevado de faltas está no ECA

  • Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

    I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;


ID
2988208
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Segundo a abordagem histórico-cultural, a reorganizagão das experiências de aprendizagem deve considerar o quanto de colaboração o aluno ainda necessita para chegar a produzir determinadas atividades de forma independente.”

(Multieducação: Núcleo Curricular Básico. RJ, 1986)


O conceito que fundamenta essa afirmativa é o de

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão, o candidato precisa compreender os conceitos abordados nas alternativas e associá-los com o texto. Vejamos as alternativas:

    A) estágios do desenvolvimento humano
    ERRADO - estágios do desenvolvimento humano são caracterizados “por aquilo que o indivíduo consegue fazer melhor" no decorrer das diversas faixas etárias ao longo do seu processo de desenvolvimento e são conhecidos como: sensório-motor (0 a 2 anos), pré-operatório (2 a 7 anos), operações Concretas (7 a 11 ou 12 anos), operações Formais (11 a 12 anos em diante)

    B) reflexo condicionado
    ERRADO - O reflexo condicionado é a associação de estímulos que provocam uma resposta condicionada, ou seja, que é esperada pelo experimentador. O reflexo condicionado, proposto pela teoria da aprendizagem é adquirido pela experiência.

    C) zona de desenvolvimento proximal
    CORRETO - Zona de desenvolvimento proximal é a distância entre as práticas que uma criança já domina e as atividades nas quais ela ainda depende de ajuda. Ou seja, é a distância existente entre o que a criança consegue fazer de forma independente e o que ela consegue realizar de forma assistida ou com o auxílio do professor, pais ou outra criança em um nível de desenvolvimento mais avançado.

    D) reforço positivo
    ERRADO - reforço positivo é a adição de um estímulo de reforço na sequência de um comportamento que faz com que seja mais provável que o comportamento ocorra novamente no futuro. 
    De acordo com o texto vinculado a esta questão, podemos encontrar o conceito que fundamenta a afirmativa na letra C.

    Gabarito do professor: Letra C
  • Nas primeiras décadas do século 20, o psicólogo bielorrusso Lev Vygotsky (1896-1934) já defendia o convívio em sala de aula de crianças mais adiantadas com aquelas que ainda precisam de apoio para dar seus primeiros passos. Autor de mais de 200 trabalhos sobre Psicologia, Educação e Ciências Sociais, ele propõe a existência de dois níveis de desenvolvimento infantil. O primeiro é chamado de real e engloba as funções mentais que já estão completamente desenvolvidas (resultado de habilidades e conhecimentos adquiridos pela criança). Geralmente, esse nível é estimado pelo que uma criança realiza sozinha. Essa avaliação, entretanto, não leva em conta o que ela conseguiria fazer ou alcançar com a ajuda de um colega ou do próprio professor. É justamente aí - na distância entre o que já se sabe e o que se pode saber com alguma assistência - que reside o segundo nível de desenvolvimento apregoado por Vygotsky e batizado por ele de proximal.

    Nas palavras do próprio psicólogo, "a zona proximal de hoje será o nível de desenvolvimento real amanhã". Ou seja: aquilo que nesse momento uma criança só consegue fazer com a ajuda de alguém, um pouco mais adiante ela certamente conseguirá fazer sozinha (leia um trecho de livro na terceira página). Depois que Vygotsky elaborou o conceito, há mais de 80 anos, a integração de crianças em diferentes níveis de desenvolvimento passou a ser encarada como um fator determinante no processo de aprendizado.

    Fonte:https://novaescola.org.br/conteudo/1972/vygotsky-e-o-conceito-de-zona-de-desenvolvimento-proximal

  • zona de desenvolvimento proximal


ID
2988211
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo os pressupostos do referencial histórico-cultural, o ser humano se desenvolve principalmente a partir:

Alternativas
Comentários
  • A questão trata da teoria Histórico-Cultural que foi desenvolvida por Vigotski e tem como objetivo principal caracterizar os aspectos tipicamente humanos do comportamento e elaborar hipóteses de como essas características se formaram ao longo da história humana e de como se desenvolvem durante a vida de um indivíduo. O desenvolvimento está situado em geral em nossa vida, assim está relacionado conosco em muitas formas. Desse modo, ao compreender o desenvolvimento, é analisar o reflexo da interação do sujeito com a realidade e com outros. A origem das mudanças que ocorrem no homem, ao longo do seu desenvolvimento, está, segundo seus princípios, na sociedade, na cultura e na sua história. Assim, o sujeito não é apenas ativo, mas interativo, porque constitui conhecimento e se constitui a partir de relações intra e interpessoais. É na troca com outros sujeitos e consigo próprio que vão sendo internalizados conhecimentos, papéis e funções sociais, o que permite a constituição de conhecimentos e da própria consciência. 
    Vejamos as alternativas: 
    A) da interação, da troca consigo próprio e com outros sujeitos, pela qual o sujeito vai internalizando conhecimentos, papéis e funções sociais
    CORRETO - De acordo com a teoria histórico-cultural o desenvolvimento humano se dá na interação e troca. 

    B) de fatores biológicos característicos da espécie, que permitem ampliar seus esquemas de ação ERRADO - De acordo com a teoria histórico-cultural apenas os fatores biológicos não são responsáveis pelo desenvolvimento humano. 

    C) da ação de sujeitos mais experientes que determinam o processo de aquisição de conhecimento, ao transmitir conceitos e valores
    ERRADO - De acordo com a teoria histórico-cultural o desenvolvimento humano não se dá na transmissão de conhecimento e sim na troca e interação entre sujeitos. 

    D) do acúmulo de informações memorizadas com o uso de diferentes fontes, entre elas se destacando o professor
    ERRADO - De acordo com a teoria histórico-cultural o desenvolvimento humano não se dá a partir de acúmulo de informações e sim na troca e interação entre sujeitos. 

    Gabarito do professor: Letra A 

    Fonte VIGOTSKII, Lev Seminovich; LURIA, Alexander Romanovich; LEONTIEV, Alex N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1988. p. 119-142

ID
2988214
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Paulo Freire, em sua obra “Pedagogia da autonomia”, elege como saber necessário à prática educativa compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo. Essa intervenção exige do professor:

Alternativas
Comentários
  • A questão busca analisar o papel do professor na prática educativa de acordo com a obra de Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia. Em sua obra Freire traz uma reflexão sobre a prática educativa na formação de docentes, nos coloca que: “[...] ensinar não é só transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção". Segundo Freire, os educadores devem ensinar com rigorosidade metódica, pois não há ensino sem pesquisa aproximando os educandos dos objetos cognoscíveis, com criatividade, investigação, curiosidade, humildade e persistência, ética e estética, levando à procura pelo esclarecimento através de perguntas e indagações que fazem parte de uma prática que leva à autonomia do ser. A Pedagogia da autonomia traz em sua prática pedagógica que "formar" é muito mais que formar o ser humano em suas destrezas, atentando para a necessidade de formação ética dos educadores, conscientizando-os sobre a importância de estimular os educandos a uma reflexão crítica da realidade em que está inserido.
    Vejamos as alternativas, analisando a postura que deve ser adotada pelo professor de acordo com a obra de Freire. 

    A) compreender que é seu dever se posicionar de forma imparcial e neutra, priorizando o puro ensino dos conteúdos
    ERRADO - Segundo Freire, o professor deve estimular seus educando buscando uma reflexão crítica da realidade. 

    B) perceber que toda prática pedagógica inevitavelmente só atua como reprodutora da ideologia dominante
    ERRADO - Segundo Freire a prática educativa não deve ser mera reprodutora de conteúdos e ideologias. 

    C) considerar tão importante o ensino dos conteúdos quanto o seu testemunho ético ao ensiná-los - CORRETO - Para Freire, as questões relacionadas a ética são tão importantes quanto ensinar os conteúdos programáticos. A prática educativa envolve afeto, emoção, capacidade científica, domínio técnico a serviço da mudança e da construção real da cidadania. 

    D) adotar uma postura de autoridade e segurança que deixe claro para o aluno a supremacia do saber docente 
    ERRADO - Segundo Freire, o educador não deve ser um transmissor de conhecimento, adotando a postura de detentor do saber.

    Portanto, a alternativa que responde a questão é a letra C. 
    Gabarito do professor: Letra C
  • considerar tão importante o ensino dos conteúdos quanto o seu testemunho ético ao ensiná-los


ID
2988217
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo o Artigo 26, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, de 20 de dezembro de 1996, o ensino de História deve levar em conta especialmente:

Alternativas
Comentários
  • Art° 26

    § 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia.

  • A questão exige do candidato conhecimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB.

    Vejamos o disposto no Art° 26:
    Art° 26 § 4º - O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia.

    Portanto a alternativa que responde a questão é a letra B.

    Gabarito do professor: Letra B
  • GABARITO: LETRA B

    → as contribuições das diferentes etnias para a formação do povo brasileiro

    → de acordo com a LDB (9394/96), art. 26 → § 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺