SóProvas



Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2015 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Fisioterapia


ID
1741945
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Texto: Insustentabilidade dos agrotóxicos

      O Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos no cultivo de alimentos. Cerca de 20% dos pesticidas fabricados no mundo são despejados em nosso país. Um bilhão de litros ao ano: 5,2 litros por brasileiro! Ao recorde quantitativo soma-se o drama de autorizarmos o uso das substâncias mais perigosas, já proibidas na maior parte do mundo por causarem danos sociais, econômicos e ambientais.

      Pesquisas científicas comprovam os impactos dessas substâncias nas vidas de trabalhadores rurais, consumidores e demais seres vivos, revelando como desencadeiam doenças como câncer, disfunções neurológicas e má-formação fetal, entre outras. [...]

      O poder das transnacionais que produzem agrotóxicos (uma dúzia delas controla 90% do que é ofertado no mundo) permite que o setor garanta a autorização desses produtos danosos nos países menos desenvolvidos, mesmo já tendo sido proibidos em seus países de origem.

      As pesquisas para a emissão de autorizações analisam somente os efeitos de cada pesticida isoladamente. Não há estudos que verifiquem a combinação desses venenos que se misturam no ambiente e em nossos organismos ao longo dos anos.

      É insustentável a afirmação de que a produção de alimentos, baseada no uso de agrotóxicos, é mais barata. Ao contrário, os custos sociais e ambientais são incalculáveis. Somente em tratamentos de saúde há estimativas de que, para cada real gasto com a aquisição de pesticidas, o poder público desembolsa R$1,28 para os cuidados médicos necessários. Essa conta todos nós pagamos sem perceber.

      O modelo monocultor, baseado em grandes propriedades e utilização de agroquímicos, não resolveu nem irá resolver a questão da fome mundial (872 milhões de desnutridos, segundo a FAO).

      Esse sistema se perpetua com a expansão das fronteiras de cultivo, já que ignora a importância da biodiversidade para o equilíbrio do solo e do clima, fazendo com que as áreas utilizadas se degradem ao longo do tempo. Ele cresce enquanto há novas áreas a serem incorporadas, aumentando a destruição ambiental e o êxodo rural.

      Em um planeta finito, assolado por desequilíbrios crescentes, a terra fértil e saudável é cada vez mais preciosa para garantir a sobrevivência dos bilhões de seres humanos.

      Infelizmente não há meio termo nesse setor. É impossível garantir a qualidade, a segurança e o volume da produção de alimentos dentro desse modelo degradante. Não há como incentivar o uso correto de pesticidas. Isso não é viável em um país tropical como o Brasil, em que o calor faz roupas e equipamentos de segurança, necessários para as aplicações, virarem uma tortura para os trabalhadores.

      Há que buscar solução na transição agroecológica, ou seja, na gradual e crescente mudança do sistema atual para um novo modelo baseado no cultivo orgânico, mantendo o equilíbrio do solo e a biodiversidade, e redistribuindo a terra em propriedades menores.

      Isso facilita a rotatividade e o consórcio de culturas, o combate natural às pragas e o resgate das relações entre os seres humanos e a natureza, valorizando o clima e as espécies locais.

     Existem muitas experiências bem-sucedidas em nosso país e em todo o mundo, que comprovam a viabilidade desse novo modelo. Até em assentamentos da reforma agrária há exemplos de como promover a qualidade de vida, a justiça social e o desenvolvimento sustentável. [...]

     A outra opção é seguir nos iludindo com os falsos custos dos alimentos, envenenando nossa terra, reduzindo a biodiversidade, promovendo a concentração de renda, a socialização dos prejuízos e a criação de hospitais especializados no tratamento de câncer, como ocorre em Unaí (MG), onde se multiplicam os casos dessa gravíssima doença, devido ao cultivo tóxico de feijão.

Frei Betto. Disponível em: http://www.freibetto.org/index.php/ artigos/14-artigos/33-

                                        insustentabilidade-dos-agrotoxicos. Acesso em 8/05/2015.

Entre os argumentos empregados pelo autor para fundamentar seu ponto de vista, pode-se incluir:

Alternativas

ID
1741948
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Texto: Insustentabilidade dos agrotóxicos

      O Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos no cultivo de alimentos. Cerca de 20% dos pesticidas fabricados no mundo são despejados em nosso país. Um bilhão de litros ao ano: 5,2 litros por brasileiro! Ao recorde quantitativo soma-se o drama de autorizarmos o uso das substâncias mais perigosas, já proibidas na maior parte do mundo por causarem danos sociais, econômicos e ambientais.

      Pesquisas científicas comprovam os impactos dessas substâncias nas vidas de trabalhadores rurais, consumidores e demais seres vivos, revelando como desencadeiam doenças como câncer, disfunções neurológicas e má-formação fetal, entre outras. [...]

      O poder das transnacionais que produzem agrotóxicos (uma dúzia delas controla 90% do que é ofertado no mundo) permite que o setor garanta a autorização desses produtos danosos nos países menos desenvolvidos, mesmo já tendo sido proibidos em seus países de origem.

      As pesquisas para a emissão de autorizações analisam somente os efeitos de cada pesticida isoladamente. Não há estudos que verifiquem a combinação desses venenos que se misturam no ambiente e em nossos organismos ao longo dos anos.

      É insustentável a afirmação de que a produção de alimentos, baseada no uso de agrotóxicos, é mais barata. Ao contrário, os custos sociais e ambientais são incalculáveis. Somente em tratamentos de saúde há estimativas de que, para cada real gasto com a aquisição de pesticidas, o poder público desembolsa R$1,28 para os cuidados médicos necessários. Essa conta todos nós pagamos sem perceber.

      O modelo monocultor, baseado em grandes propriedades e utilização de agroquímicos, não resolveu nem irá resolver a questão da fome mundial (872 milhões de desnutridos, segundo a FAO).

      Esse sistema se perpetua com a expansão das fronteiras de cultivo, já que ignora a importância da biodiversidade para o equilíbrio do solo e do clima, fazendo com que as áreas utilizadas se degradem ao longo do tempo. Ele cresce enquanto há novas áreas a serem incorporadas, aumentando a destruição ambiental e o êxodo rural.

      Em um planeta finito, assolado por desequilíbrios crescentes, a terra fértil e saudável é cada vez mais preciosa para garantir a sobrevivência dos bilhões de seres humanos.

      Infelizmente não há meio termo nesse setor. É impossível garantir a qualidade, a segurança e o volume da produção de alimentos dentro desse modelo degradante. Não há como incentivar o uso correto de pesticidas. Isso não é viável em um país tropical como o Brasil, em que o calor faz roupas e equipamentos de segurança, necessários para as aplicações, virarem uma tortura para os trabalhadores.

      Há que buscar solução na transição agroecológica, ou seja, na gradual e crescente mudança do sistema atual para um novo modelo baseado no cultivo orgânico, mantendo o equilíbrio do solo e a biodiversidade, e redistribuindo a terra em propriedades menores.

      Isso facilita a rotatividade e o consórcio de culturas, o combate natural às pragas e o resgate das relações entre os seres humanos e a natureza, valorizando o clima e as espécies locais.

     Existem muitas experiências bem-sucedidas em nosso país e em todo o mundo, que comprovam a viabilidade desse novo modelo. Até em assentamentos da reforma agrária há exemplos de como promover a qualidade de vida, a justiça social e o desenvolvimento sustentável. [...]

     A outra opção é seguir nos iludindo com os falsos custos dos alimentos, envenenando nossa terra, reduzindo a biodiversidade, promovendo a concentração de renda, a socialização dos prejuízos e a criação de hospitais especializados no tratamento de câncer, como ocorre em Unaí (MG), onde se multiplicam os casos dessa gravíssima doença, devido ao cultivo tóxico de feijão.

Frei Betto. Disponível em: http://www.freibetto.org/index.php/ artigos/14-artigos/33-

                                        insustentabilidade-dos-agrotoxicos. Acesso em 8/05/2015.

De acordo com o texto de Frei Betto, pode-se afirmar corretamente que:

Alternativas

ID
1741951
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Texto: Insustentabilidade dos agrotóxicos

      O Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos no cultivo de alimentos. Cerca de 20% dos pesticidas fabricados no mundo são despejados em nosso país. Um bilhão de litros ao ano: 5,2 litros por brasileiro! Ao recorde quantitativo soma-se o drama de autorizarmos o uso das substâncias mais perigosas, já proibidas na maior parte do mundo por causarem danos sociais, econômicos e ambientais.

      Pesquisas científicas comprovam os impactos dessas substâncias nas vidas de trabalhadores rurais, consumidores e demais seres vivos, revelando como desencadeiam doenças como câncer, disfunções neurológicas e má-formação fetal, entre outras. [...]

      O poder das transnacionais que produzem agrotóxicos (uma dúzia delas controla 90% do que é ofertado no mundo) permite que o setor garanta a autorização desses produtos danosos nos países menos desenvolvidos, mesmo já tendo sido proibidos em seus países de origem.

      As pesquisas para a emissão de autorizações analisam somente os efeitos de cada pesticida isoladamente. Não há estudos que verifiquem a combinação desses venenos que se misturam no ambiente e em nossos organismos ao longo dos anos.

      É insustentável a afirmação de que a produção de alimentos, baseada no uso de agrotóxicos, é mais barata. Ao contrário, os custos sociais e ambientais são incalculáveis. Somente em tratamentos de saúde há estimativas de que, para cada real gasto com a aquisição de pesticidas, o poder público desembolsa R$1,28 para os cuidados médicos necessários. Essa conta todos nós pagamos sem perceber.

      O modelo monocultor, baseado em grandes propriedades e utilização de agroquímicos, não resolveu nem irá resolver a questão da fome mundial (872 milhões de desnutridos, segundo a FAO).

      Esse sistema se perpetua com a expansão das fronteiras de cultivo, já que ignora a importância da biodiversidade para o equilíbrio do solo e do clima, fazendo com que as áreas utilizadas se degradem ao longo do tempo. Ele cresce enquanto há novas áreas a serem incorporadas, aumentando a destruição ambiental e o êxodo rural.

      Em um planeta finito, assolado por desequilíbrios crescentes, a terra fértil e saudável é cada vez mais preciosa para garantir a sobrevivência dos bilhões de seres humanos.

      Infelizmente não há meio termo nesse setor. É impossível garantir a qualidade, a segurança e o volume da produção de alimentos dentro desse modelo degradante. Não há como incentivar o uso correto de pesticidas. Isso não é viável em um país tropical como o Brasil, em que o calor faz roupas e equipamentos de segurança, necessários para as aplicações, virarem uma tortura para os trabalhadores.

      Há que buscar solução na transição agroecológica, ou seja, na gradual e crescente mudança do sistema atual para um novo modelo baseado no cultivo orgânico, mantendo o equilíbrio do solo e a biodiversidade, e redistribuindo a terra em propriedades menores.

      Isso facilita a rotatividade e o consórcio de culturas, o combate natural às pragas e o resgate das relações entre os seres humanos e a natureza, valorizando o clima e as espécies locais.

     Existem muitas experiências bem-sucedidas em nosso país e em todo o mundo, que comprovam a viabilidade desse novo modelo. Até em assentamentos da reforma agrária há exemplos de como promover a qualidade de vida, a justiça social e o desenvolvimento sustentável. [...]

     A outra opção é seguir nos iludindo com os falsos custos dos alimentos, envenenando nossa terra, reduzindo a biodiversidade, promovendo a concentração de renda, a socialização dos prejuízos e a criação de hospitais especializados no tratamento de câncer, como ocorre em Unaí (MG), onde se multiplicam os casos dessa gravíssima doença, devido ao cultivo tóxico de feijão.

Frei Betto. Disponível em: http://www.freibetto.org/index.php/ artigos/14-artigos/33-

                                        insustentabilidade-dos-agrotoxicos. Acesso em 8/05/2015.

“como ocorre em Unaí (MG), onde se multiplicam os casos dessa gravíssima doença" – último parágrafo. De acordo com as normas referentes à língua padrão escrita, há inadequação no emprego do pronome relativo destacado em:

Alternativas
Comentários
  • Só se usa ONDE em referência a local.
  • Onde: O advérbio onde indica o lugar em que algo ou alguém está e deve ser utilizado para expressar ideia de lugar. 

    Aonde: Assim como o advérbio onde, também é usado para indicar lugar em que algo ou alguém está, contudo, deve-se observar se o verbo com o qual ele se relaciona exige a preposição “a”. Caso haja a necessidade da preposição, ela deve ser agregada à palavra onde para formar o vocábulo aonde. O advérbioaonde transmite a ideia de lugar para o qual se vai, ou seja, destino ou movimento. 


ID
1741957
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Texto: Insustentabilidade dos agrotóxicos

      O Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos no cultivo de alimentos. Cerca de 20% dos pesticidas fabricados no mundo são despejados em nosso país. Um bilhão de litros ao ano: 5,2 litros por brasileiro! Ao recorde quantitativo soma-se o drama de autorizarmos o uso das substâncias mais perigosas, já proibidas na maior parte do mundo por causarem danos sociais, econômicos e ambientais.

      Pesquisas científicas comprovam os impactos dessas substâncias nas vidas de trabalhadores rurais, consumidores e demais seres vivos, revelando como desencadeiam doenças como câncer, disfunções neurológicas e má-formação fetal, entre outras. [...]

      O poder das transnacionais que produzem agrotóxicos (uma dúzia delas controla 90% do que é ofertado no mundo) permite que o setor garanta a autorização desses produtos danosos nos países menos desenvolvidos, mesmo já tendo sido proibidos em seus países de origem.

      As pesquisas para a emissão de autorizações analisam somente os efeitos de cada pesticida isoladamente. Não há estudos que verifiquem a combinação desses venenos que se misturam no ambiente e em nossos organismos ao longo dos anos.

      É insustentável a afirmação de que a produção de alimentos, baseada no uso de agrotóxicos, é mais barata. Ao contrário, os custos sociais e ambientais são incalculáveis. Somente em tratamentos de saúde há estimativas de que, para cada real gasto com a aquisição de pesticidas, o poder público desembolsa R$1,28 para os cuidados médicos necessários. Essa conta todos nós pagamos sem perceber.

      O modelo monocultor, baseado em grandes propriedades e utilização de agroquímicos, não resolveu nem irá resolver a questão da fome mundial (872 milhões de desnutridos, segundo a FAO).

      Esse sistema se perpetua com a expansão das fronteiras de cultivo, já que ignora a importância da biodiversidade para o equilíbrio do solo e do clima, fazendo com que as áreas utilizadas se degradem ao longo do tempo. Ele cresce enquanto há novas áreas a serem incorporadas, aumentando a destruição ambiental e o êxodo rural.

      Em um planeta finito, assolado por desequilíbrios crescentes, a terra fértil e saudável é cada vez mais preciosa para garantir a sobrevivência dos bilhões de seres humanos.

      Infelizmente não há meio termo nesse setor. É impossível garantir a qualidade, a segurança e o volume da produção de alimentos dentro desse modelo degradante. Não há como incentivar o uso correto de pesticidas. Isso não é viável em um país tropical como o Brasil, em que o calor faz roupas e equipamentos de segurança, necessários para as aplicações, virarem uma tortura para os trabalhadores.

      Há que buscar solução na transição agroecológica, ou seja, na gradual e crescente mudança do sistema atual para um novo modelo baseado no cultivo orgânico, mantendo o equilíbrio do solo e a biodiversidade, e redistribuindo a terra em propriedades menores.

      Isso facilita a rotatividade e o consórcio de culturas, o combate natural às pragas e o resgate das relações entre os seres humanos e a natureza, valorizando o clima e as espécies locais.

     Existem muitas experiências bem-sucedidas em nosso país e em todo o mundo, que comprovam a viabilidade desse novo modelo. Até em assentamentos da reforma agrária há exemplos de como promover a qualidade de vida, a justiça social e o desenvolvimento sustentável. [...]

     A outra opção é seguir nos iludindo com os falsos custos dos alimentos, envenenando nossa terra, reduzindo a biodiversidade, promovendo a concentração de renda, a socialização dos prejuízos e a criação de hospitais especializados no tratamento de câncer, como ocorre em Unaí (MG), onde se multiplicam os casos dessa gravíssima doença, devido ao cultivo tóxico de feijão.

Frei Betto. Disponível em: http://www.freibetto.org/index.php/ artigos/14-artigos/33-

                                        insustentabilidade-dos-agrotoxicos. Acesso em 8/05/2015.

“O modelo monocultor [...] não resolveu nem irá resolver a questão da fome mundial" – 6º parágrafo. A conjunção em destaque estabelece entre as orações a relação lógica de:

Alternativas
Comentários
  • Nem = e não


    Conectores mais comuns das orações coordenadas aditivas são:

    e, nem, e não, mas também, como também, outrossim...

  • Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição.

     

    São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.


ID
1741960
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Texto: Insustentabilidade dos agrotóxicos

      O Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos no cultivo de alimentos. Cerca de 20% dos pesticidas fabricados no mundo são despejados em nosso país. Um bilhão de litros ao ano: 5,2 litros por brasileiro! Ao recorde quantitativo soma-se o drama de autorizarmos o uso das substâncias mais perigosas, já proibidas na maior parte do mundo por causarem danos sociais, econômicos e ambientais.

      Pesquisas científicas comprovam os impactos dessas substâncias nas vidas de trabalhadores rurais, consumidores e demais seres vivos, revelando como desencadeiam doenças como câncer, disfunções neurológicas e má-formação fetal, entre outras. [...]

      O poder das transnacionais que produzem agrotóxicos (uma dúzia delas controla 90% do que é ofertado no mundo) permite que o setor garanta a autorização desses produtos danosos nos países menos desenvolvidos, mesmo já tendo sido proibidos em seus países de origem.

      As pesquisas para a emissão de autorizações analisam somente os efeitos de cada pesticida isoladamente. Não há estudos que verifiquem a combinação desses venenos que se misturam no ambiente e em nossos organismos ao longo dos anos.

      É insustentável a afirmação de que a produção de alimentos, baseada no uso de agrotóxicos, é mais barata. Ao contrário, os custos sociais e ambientais são incalculáveis. Somente em tratamentos de saúde há estimativas de que, para cada real gasto com a aquisição de pesticidas, o poder público desembolsa R$1,28 para os cuidados médicos necessários. Essa conta todos nós pagamos sem perceber.

      O modelo monocultor, baseado em grandes propriedades e utilização de agroquímicos, não resolveu nem irá resolver a questão da fome mundial (872 milhões de desnutridos, segundo a FAO).

      Esse sistema se perpetua com a expansão das fronteiras de cultivo, já que ignora a importância da biodiversidade para o equilíbrio do solo e do clima, fazendo com que as áreas utilizadas se degradem ao longo do tempo. Ele cresce enquanto há novas áreas a serem incorporadas, aumentando a destruição ambiental e o êxodo rural.

      Em um planeta finito, assolado por desequilíbrios crescentes, a terra fértil e saudável é cada vez mais preciosa para garantir a sobrevivência dos bilhões de seres humanos.

      Infelizmente não há meio termo nesse setor. É impossível garantir a qualidade, a segurança e o volume da produção de alimentos dentro desse modelo degradante. Não há como incentivar o uso correto de pesticidas. Isso não é viável em um país tropical como o Brasil, em que o calor faz roupas e equipamentos de segurança, necessários para as aplicações, virarem uma tortura para os trabalhadores.

      Há que buscar solução na transição agroecológica, ou seja, na gradual e crescente mudança do sistema atual para um novo modelo baseado no cultivo orgânico, mantendo o equilíbrio do solo e a biodiversidade, e redistribuindo a terra em propriedades menores.

      Isso facilita a rotatividade e o consórcio de culturas, o combate natural às pragas e o resgate das relações entre os seres humanos e a natureza, valorizando o clima e as espécies locais.

     Existem muitas experiências bem-sucedidas em nosso país e em todo o mundo, que comprovam a viabilidade desse novo modelo. Até em assentamentos da reforma agrária há exemplos de como promover a qualidade de vida, a justiça social e o desenvolvimento sustentável. [...]

     A outra opção é seguir nos iludindo com os falsos custos dos alimentos, envenenando nossa terra, reduzindo a biodiversidade, promovendo a concentração de renda, a socialização dos prejuízos e a criação de hospitais especializados no tratamento de câncer, como ocorre em Unaí (MG), onde se multiplicam os casos dessa gravíssima doença, devido ao cultivo tóxico de feijão.

Frei Betto. Disponível em: http://www.freibetto.org/index.php/ artigos/14-artigos/33-

                                        insustentabilidade-dos-agrotoxicos. Acesso em 8/05/2015.

Muitos agricultores ____ que venenos e adubos químicos ____ tudo. Por isso, uma parte deles ____ doses maiores que o recomendado e _____ épocas de colheita. Além disso, cada vez se torna mais frequente que ____ a enxada e os métodos tradicionais de cultivo.

As lacunas dessa frase são preenchidas corretamente, tendo em vista a concordância, pelas seguintes formas verbais: 

Alternativas
Comentários
  • Não se emprega mais o  acento circunflexo nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados".

    Desse modo, as formas corretas passaram a ser creem, deem, leem e veem.



ID
1741963
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Texto: Insustentabilidade dos agrotóxicos

      O Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos no cultivo de alimentos. Cerca de 20% dos pesticidas fabricados no mundo são despejados em nosso país. Um bilhão de litros ao ano: 5,2 litros por brasileiro! Ao recorde quantitativo soma-se o drama de autorizarmos o uso das substâncias mais perigosas, já proibidas na maior parte do mundo por causarem danos sociais, econômicos e ambientais.

      Pesquisas científicas comprovam os impactos dessas substâncias nas vidas de trabalhadores rurais, consumidores e demais seres vivos, revelando como desencadeiam doenças como câncer, disfunções neurológicas e má-formação fetal, entre outras. [...]

      O poder das transnacionais que produzem agrotóxicos (uma dúzia delas controla 90% do que é ofertado no mundo) permite que o setor garanta a autorização desses produtos danosos nos países menos desenvolvidos, mesmo já tendo sido proibidos em seus países de origem.

      As pesquisas para a emissão de autorizações analisam somente os efeitos de cada pesticida isoladamente. Não há estudos que verifiquem a combinação desses venenos que se misturam no ambiente e em nossos organismos ao longo dos anos.

      É insustentável a afirmação de que a produção de alimentos, baseada no uso de agrotóxicos, é mais barata. Ao contrário, os custos sociais e ambientais são incalculáveis. Somente em tratamentos de saúde há estimativas de que, para cada real gasto com a aquisição de pesticidas, o poder público desembolsa R$1,28 para os cuidados médicos necessários. Essa conta todos nós pagamos sem perceber.

      O modelo monocultor, baseado em grandes propriedades e utilização de agroquímicos, não resolveu nem irá resolver a questão da fome mundial (872 milhões de desnutridos, segundo a FAO).

      Esse sistema se perpetua com a expansão das fronteiras de cultivo, já que ignora a importância da biodiversidade para o equilíbrio do solo e do clima, fazendo com que as áreas utilizadas se degradem ao longo do tempo. Ele cresce enquanto há novas áreas a serem incorporadas, aumentando a destruição ambiental e o êxodo rural.

      Em um planeta finito, assolado por desequilíbrios crescentes, a terra fértil e saudável é cada vez mais preciosa para garantir a sobrevivência dos bilhões de seres humanos.

      Infelizmente não há meio termo nesse setor. É impossível garantir a qualidade, a segurança e o volume da produção de alimentos dentro desse modelo degradante. Não há como incentivar o uso correto de pesticidas. Isso não é viável em um país tropical como o Brasil, em que o calor faz roupas e equipamentos de segurança, necessários para as aplicações, virarem uma tortura para os trabalhadores.

      Há que buscar solução na transição agroecológica, ou seja, na gradual e crescente mudança do sistema atual para um novo modelo baseado no cultivo orgânico, mantendo o equilíbrio do solo e a biodiversidade, e redistribuindo a terra em propriedades menores.

      Isso facilita a rotatividade e o consórcio de culturas, o combate natural às pragas e o resgate das relações entre os seres humanos e a natureza, valorizando o clima e as espécies locais.

     Existem muitas experiências bem-sucedidas em nosso país e em todo o mundo, que comprovam a viabilidade desse novo modelo. Até em assentamentos da reforma agrária há exemplos de como promover a qualidade de vida, a justiça social e o desenvolvimento sustentável. [...]

     A outra opção é seguir nos iludindo com os falsos custos dos alimentos, envenenando nossa terra, reduzindo a biodiversidade, promovendo a concentração de renda, a socialização dos prejuízos e a criação de hospitais especializados no tratamento de câncer, como ocorre em Unaí (MG), onde se multiplicam os casos dessa gravíssima doença, devido ao cultivo tóxico de feijão.

Frei Betto. Disponível em: http://www.freibetto.org/index.php/ artigos/14-artigos/33-

                                        insustentabilidade-dos-agrotoxicos. Acesso em 8/05/2015.

O acento gráfico torna-se necessário em razão da mesma regra de acentuação nas palavras agrupadas em:

Alternativas
Comentários
  • Aos colegas que não têm acesso: OPÇÃO C

    Importância e Equilíbrio são paroxítonas e são acentuadas por terminarem em ditongo crescente.

  • câncer - saúde : paroxítona terminada em 'r' / paroxítona acentuada devido a regra do hiato 

    consórcio - prejuízos: paroxítona terminada em ditongo / paroxítona acentuada deviado a regra do hiato

    importância - equilíbrio: paroxítona terminada em ditongo / paroxítona terminada em ditongo (ambas iguais -> correta)

    agrotóxicos - incalculáveis: proparoxítona / paroxítona terminada em ditongo 

  • GABARITO: LETRA C

    Regra de Acentuação para Paroxítonas

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam, enxáguem;

    fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
1741966
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Texto: Insustentabilidade dos agrotóxicos

      O Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos no cultivo de alimentos. Cerca de 20% dos pesticidas fabricados no mundo são despejados em nosso país. Um bilhão de litros ao ano: 5,2 litros por brasileiro! Ao recorde quantitativo soma-se o drama de autorizarmos o uso das substâncias mais perigosas, já proibidas na maior parte do mundo por causarem danos sociais, econômicos e ambientais.

      Pesquisas científicas comprovam os impactos dessas substâncias nas vidas de trabalhadores rurais, consumidores e demais seres vivos, revelando como desencadeiam doenças como câncer, disfunções neurológicas e má-formação fetal, entre outras. [...]

      O poder das transnacionais que produzem agrotóxicos (uma dúzia delas controla 90% do que é ofertado no mundo) permite que o setor garanta a autorização desses produtos danosos nos países menos desenvolvidos, mesmo já tendo sido proibidos em seus países de origem.

      As pesquisas para a emissão de autorizações analisam somente os efeitos de cada pesticida isoladamente. Não há estudos que verifiquem a combinação desses venenos que se misturam no ambiente e em nossos organismos ao longo dos anos.

      É insustentável a afirmação de que a produção de alimentos, baseada no uso de agrotóxicos, é mais barata. Ao contrário, os custos sociais e ambientais são incalculáveis. Somente em tratamentos de saúde há estimativas de que, para cada real gasto com a aquisição de pesticidas, o poder público desembolsa R$1,28 para os cuidados médicos necessários. Essa conta todos nós pagamos sem perceber.

      O modelo monocultor, baseado em grandes propriedades e utilização de agroquímicos, não resolveu nem irá resolver a questão da fome mundial (872 milhões de desnutridos, segundo a FAO).

      Esse sistema se perpetua com a expansão das fronteiras de cultivo, já que ignora a importância da biodiversidade para o equilíbrio do solo e do clima, fazendo com que as áreas utilizadas se degradem ao longo do tempo. Ele cresce enquanto há novas áreas a serem incorporadas, aumentando a destruição ambiental e o êxodo rural.

      Em um planeta finito, assolado por desequilíbrios crescentes, a terra fértil e saudável é cada vez mais preciosa para garantir a sobrevivência dos bilhões de seres humanos.

      Infelizmente não há meio termo nesse setor. É impossível garantir a qualidade, a segurança e o volume da produção de alimentos dentro desse modelo degradante. Não há como incentivar o uso correto de pesticidas. Isso não é viável em um país tropical como o Brasil, em que o calor faz roupas e equipamentos de segurança, necessários para as aplicações, virarem uma tortura para os trabalhadores.

      Há que buscar solução na transição agroecológica, ou seja, na gradual e crescente mudança do sistema atual para um novo modelo baseado no cultivo orgânico, mantendo o equilíbrio do solo e a biodiversidade, e redistribuindo a terra em propriedades menores.

      Isso facilita a rotatividade e o consórcio de culturas, o combate natural às pragas e o resgate das relações entre os seres humanos e a natureza, valorizando o clima e as espécies locais.

     Existem muitas experiências bem-sucedidas em nosso país e em todo o mundo, que comprovam a viabilidade desse novo modelo. Até em assentamentos da reforma agrária há exemplos de como promover a qualidade de vida, a justiça social e o desenvolvimento sustentável. [...]

     A outra opção é seguir nos iludindo com os falsos custos dos alimentos, envenenando nossa terra, reduzindo a biodiversidade, promovendo a concentração de renda, a socialização dos prejuízos e a criação de hospitais especializados no tratamento de câncer, como ocorre em Unaí (MG), onde se multiplicam os casos dessa gravíssima doença, devido ao cultivo tóxico de feijão.

Frei Betto. Disponível em: http://www.freibetto.org/index.php/ artigos/14-artigos/33-

                                        insustentabilidade-dos-agrotoxicos. Acesso em 8/05/2015.

O hífen é necessário em má-formação – 2º parágrafo e em bem-sucedidas – 12º parágrafo. Assim como nessas palavras, o uso do hífen está correto em:

Alternativas
Comentários
  • ----------------------------------------------------------------------------

    Prefixo "extra": correto é extrauterino

    Obs.: O mesmo ocorre com o prefixo "contra". O correto é contraindicação.

    Apenas em dois casos se usa o hífen: os dois casos estão no âmbito das normas gerais

    a) quando o elemento seguinte se inicia pela mesma vogal que termina o prefixo: extra-alcance,extra-amazônico, extra-atmosférico;

    b) quando o elemento seguinte se inicia por hextra-hispânico, extra-hospitalar, extra-humano.

    ----------------------------------------------------------------------------

    Prefixo "não": o correto é "não fumante" Com o novo acordo ortográfico, o prefixo "não" perdeu o hífen em todas as situações, mantendo as palavras separadas.

    ----------------------------------------------------------------------------

    Prefixo "recém": gabarito

    Os prefixos oxítonos terminados em "-em", graficamente acentuados, sempre são presos por hífen ao termo subsequente. É o que justifica grafias como "além-mar", "além-túmulo", "além-fronteiras", "aquém-mar", recém-nascido, recém-inaugurado etc.

    Note que o hífen nesses casos independe da letra inicial do segundo termo. Ele ocorre em qualquer situação. Essa regra não sofreu alteração com a reforma ortográfica.

    ----------------------------------------------------------------------------

    RESUMO:

    Prefixo "extra" >> depende, leva hífen se a palavra seguinte começar com "h" ou com a vogal que terminar o prefixo

    Prefixo "contra" >> depende, leva hífen se a palavra seguinte começar com "h" ou com a vogal que terminar o prefixo

    Prefixo "não" >> nunca leva hífen e as palavras ficam separadas

    Prefixo "recém" >> sempre leva hífen

  • RECÉM-NASCIDO.

  • SEMPRE TEM HÍFEN:
    Prefixos: Ex, sem, além, aquém, recém, vice, pré, pró, pós (estes 3 últimos quando tônicos)

    Ex: pré-histórico, vice-presidente, auquém-mar, além-tumulo, sem-terra, pós-graduado, ex-aluno.

  • NÃO SE USA O HÍFEN COM AS PALAVRAS NÃO E QUASE, ao possuir FUNÇÃO PREFIXAL. EX.: NÃO VIOLÊNCIA, NÃO AGRESSÃO, QUASE DELITO.

  • O hífen é necessário em má-formação – 2º parágrafo e em bem-sucedidas – 12º parágrafo. Assim como nessas palavras, o uso do hífen está correto em:


    MALFORMAÇÃO E MÁ-FORMAÇÃO, ambas estão corretas. Já a palavra "máformação" ( sem hífen ) não existe a uma porque sim, decora e pronto; a dois porque é ilógico palavra acentuada anterior a terceira sílaba de trás para frente, isso não existe na língua portuguesa.


    "BEM-SUCEDIDAS" com a semântica de sucesso, é com hífen. Além, aquém, bem, ex, super, pós, pré, pró, recém, sem, sota, soto, vice e vizo sempre exigem hífen, como em recém-formado e além-túmulo.



    A) extra-uterino.

    INCORRETO. Os prefixos AUTO, CONTRA, EXTRA, INFRA, INTRA, NEO, PROTO, PSEUDO, SEMI, SUPRA, ULTRA, ANTE, ANTI, ARQUI e SOBRE passaram a exigir hífen diante de palavras iniciadas pela consoante H ou por vogal idêntica à do prefixo. Exemplos: Auto-hipnose / contra-hegemonia / extra-atividade / proto-história / arqui-inimigo / sobre-humano / sobreaviso.


    Portanto, a correta escrita da palavra é EXTRAUTERINO. Extrauterino não tem hífen após o prefixo extra devido ao fato de que uterino nem começa com H e nem começa com A ( que é a letra que termina o prefixo extra).



    @juniortelesoficial

  • B) não-fumante.

    INCORRETO. Após a reforma ortográfica o uso do prefixo NÃO passou a ser usado sem hífen. Portanto, o correto é "NÃO FUMANTE". Outros exemplos: Não verbal, não concluído, não poluente.



    @juniortelesoficial

  • C) recém-nascido.

    CORRETO. ALÉM, AQUÉM, BEM, EX, SUPER, PÓS, PRÉ, PRÓ, RECÉM, SEM, SOTA, SOTO, VICE e VIZO sempre exigem hífen. Exemplos: Recém-formado / além-túmulo / super-homem / ex-namorado / vice-diretor.



    @juniortelesoficial

  • D) contra-indicação.

    INCORRETO. Os prefixos AUTO, CONTRA, EXTRA, INFRA, INTRA, NEO, PROTO, PSEUDO, SEMI, SUPRA, ULTRA, ANTE, ANTI, ARQUI e SOBRE passaram a exigir hífen diante de palavras iniciadas pela consoante H ou por vogal idêntica à do prefixo. Exemplos: Auto-hipnose / contra-hegemonia / extra-atividade / proto-história / arqui-inimigo / sobre-humano / sobreaviso.



    Portanto, o correto é CONTRAINDICAÇÃO.




    @juniortelesoficial

  • recém-nascido

  • Letras diferentes não tem hífen e são juntas: neoliberalismo, extraoficial

    Letras iguais atraem o hífen: anti-inflamatório, arqui-inimigo


ID
1741969
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Texto: Insustentabilidade dos agrotóxicos

      O Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos no cultivo de alimentos. Cerca de 20% dos pesticidas fabricados no mundo são despejados em nosso país. Um bilhão de litros ao ano: 5,2 litros por brasileiro! Ao recorde quantitativo soma-se o drama de autorizarmos o uso das substâncias mais perigosas, já proibidas na maior parte do mundo por causarem danos sociais, econômicos e ambientais.

      Pesquisas científicas comprovam os impactos dessas substâncias nas vidas de trabalhadores rurais, consumidores e demais seres vivos, revelando como desencadeiam doenças como câncer, disfunções neurológicas e má-formação fetal, entre outras. [...]

      O poder das transnacionais que produzem agrotóxicos (uma dúzia delas controla 90% do que é ofertado no mundo) permite que o setor garanta a autorização desses produtos danosos nos países menos desenvolvidos, mesmo já tendo sido proibidos em seus países de origem.

      As pesquisas para a emissão de autorizações analisam somente os efeitos de cada pesticida isoladamente. Não há estudos que verifiquem a combinação desses venenos que se misturam no ambiente e em nossos organismos ao longo dos anos.

      É insustentável a afirmação de que a produção de alimentos, baseada no uso de agrotóxicos, é mais barata. Ao contrário, os custos sociais e ambientais são incalculáveis. Somente em tratamentos de saúde há estimativas de que, para cada real gasto com a aquisição de pesticidas, o poder público desembolsa R$1,28 para os cuidados médicos necessários. Essa conta todos nós pagamos sem perceber.

      O modelo monocultor, baseado em grandes propriedades e utilização de agroquímicos, não resolveu nem irá resolver a questão da fome mundial (872 milhões de desnutridos, segundo a FAO).

      Esse sistema se perpetua com a expansão das fronteiras de cultivo, já que ignora a importância da biodiversidade para o equilíbrio do solo e do clima, fazendo com que as áreas utilizadas se degradem ao longo do tempo. Ele cresce enquanto há novas áreas a serem incorporadas, aumentando a destruição ambiental e o êxodo rural.

      Em um planeta finito, assolado por desequilíbrios crescentes, a terra fértil e saudável é cada vez mais preciosa para garantir a sobrevivência dos bilhões de seres humanos.

      Infelizmente não há meio termo nesse setor. É impossível garantir a qualidade, a segurança e o volume da produção de alimentos dentro desse modelo degradante. Não há como incentivar o uso correto de pesticidas. Isso não é viável em um país tropical como o Brasil, em que o calor faz roupas e equipamentos de segurança, necessários para as aplicações, virarem uma tortura para os trabalhadores.

      Há que buscar solução na transição agroecológica, ou seja, na gradual e crescente mudança do sistema atual para um novo modelo baseado no cultivo orgânico, mantendo o equilíbrio do solo e a biodiversidade, e redistribuindo a terra em propriedades menores.

      Isso facilita a rotatividade e o consórcio de culturas, o combate natural às pragas e o resgate das relações entre os seres humanos e a natureza, valorizando o clima e as espécies locais.

     Existem muitas experiências bem-sucedidas em nosso país e em todo o mundo, que comprovam a viabilidade desse novo modelo. Até em assentamentos da reforma agrária há exemplos de como promover a qualidade de vida, a justiça social e o desenvolvimento sustentável. [...]

     A outra opção é seguir nos iludindo com os falsos custos dos alimentos, envenenando nossa terra, reduzindo a biodiversidade, promovendo a concentração de renda, a socialização dos prejuízos e a criação de hospitais especializados no tratamento de câncer, como ocorre em Unaí (MG), onde se multiplicam os casos dessa gravíssima doença, devido ao cultivo tóxico de feijão.

Frei Betto. Disponível em: http://www.freibetto.org/index.php/ artigos/14-artigos/33-

                                        insustentabilidade-dos-agrotoxicos. Acesso em 8/05/2015.

Considerando o contexto, a afirmativa correta acerca do uso de sinais de pontuação é:

Alternativas
Comentários
  • Penso da seguinte maneira:


    Letra a) - Está correto dizer que não pode haver separação com virgula entre o sujeito e o verbo da frase. Entretanto, a vígula não poderia vir após a palavra 'nós' e não 'conta', como diz a alternativa.


    Letra b) - Gabarito.


    Letra c) - não haveria nenhum problema em colocar os dois pontos após a palavra 'setor'. Seu uso não prejudicaria a inteligibilidade do segmento subsequente.


    Letra d) - A expressão 'ou seja' deve SEMPRE vir entre vírgulas. 


ID
1741972
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Texto: Insustentabilidade dos agrotóxicos

      O Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos no cultivo de alimentos. Cerca de 20% dos pesticidas fabricados no mundo são despejados em nosso país. Um bilhão de litros ao ano: 5,2 litros por brasileiro! Ao recorde quantitativo soma-se o drama de autorizarmos o uso das substâncias mais perigosas, já proibidas na maior parte do mundo por causarem danos sociais, econômicos e ambientais.

      Pesquisas científicas comprovam os impactos dessas substâncias nas vidas de trabalhadores rurais, consumidores e demais seres vivos, revelando como desencadeiam doenças como câncer, disfunções neurológicas e má-formação fetal, entre outras. [...]

      O poder das transnacionais que produzem agrotóxicos (uma dúzia delas controla 90% do que é ofertado no mundo) permite que o setor garanta a autorização desses produtos danosos nos países menos desenvolvidos, mesmo já tendo sido proibidos em seus países de origem.

      As pesquisas para a emissão de autorizações analisam somente os efeitos de cada pesticida isoladamente. Não há estudos que verifiquem a combinação desses venenos que se misturam no ambiente e em nossos organismos ao longo dos anos.

      É insustentável a afirmação de que a produção de alimentos, baseada no uso de agrotóxicos, é mais barata. Ao contrário, os custos sociais e ambientais são incalculáveis. Somente em tratamentos de saúde há estimativas de que, para cada real gasto com a aquisição de pesticidas, o poder público desembolsa R$1,28 para os cuidados médicos necessários. Essa conta todos nós pagamos sem perceber.

      O modelo monocultor, baseado em grandes propriedades e utilização de agroquímicos, não resolveu nem irá resolver a questão da fome mundial (872 milhões de desnutridos, segundo a FAO).

      Esse sistema se perpetua com a expansão das fronteiras de cultivo, já que ignora a importância da biodiversidade para o equilíbrio do solo e do clima, fazendo com que as áreas utilizadas se degradem ao longo do tempo. Ele cresce enquanto há novas áreas a serem incorporadas, aumentando a destruição ambiental e o êxodo rural.

      Em um planeta finito, assolado por desequilíbrios crescentes, a terra fértil e saudável é cada vez mais preciosa para garantir a sobrevivência dos bilhões de seres humanos.

      Infelizmente não há meio termo nesse setor. É impossível garantir a qualidade, a segurança e o volume da produção de alimentos dentro desse modelo degradante. Não há como incentivar o uso correto de pesticidas. Isso não é viável em um país tropical como o Brasil, em que o calor faz roupas e equipamentos de segurança, necessários para as aplicações, virarem uma tortura para os trabalhadores.

      Há que buscar solução na transição agroecológica, ou seja, na gradual e crescente mudança do sistema atual para um novo modelo baseado no cultivo orgânico, mantendo o equilíbrio do solo e a biodiversidade, e redistribuindo a terra em propriedades menores.

      Isso facilita a rotatividade e o consórcio de culturas, o combate natural às pragas e o resgate das relações entre os seres humanos e a natureza, valorizando o clima e as espécies locais.

     Existem muitas experiências bem-sucedidas em nosso país e em todo o mundo, que comprovam a viabilidade desse novo modelo. Até em assentamentos da reforma agrária há exemplos de como promover a qualidade de vida, a justiça social e o desenvolvimento sustentável. [...]

     A outra opção é seguir nos iludindo com os falsos custos dos alimentos, envenenando nossa terra, reduzindo a biodiversidade, promovendo a concentração de renda, a socialização dos prejuízos e a criação de hospitais especializados no tratamento de câncer, como ocorre em Unaí (MG), onde se multiplicam os casos dessa gravíssima doença, devido ao cultivo tóxico de feijão.

Frei Betto. Disponível em: http://www.freibetto.org/index.php/ artigos/14-artigos/33-

                                        insustentabilidade-dos-agrotoxicos. Acesso em 8/05/2015.

Na página 13 do Manual de Redação Oficial da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, lê-se:

A escolha das palavras e das estruturas determina, portanto, a expressão do pensamento e garante a inteligibilidade da mensagem. Assim, é inadmissível que a Redação Oficial apresente incorreções, coloquialismos, gírias, expressões regionais e “burocratês", tipo de linguagem administrativa, constituída de formas arcaicas, inadequadas ao contexto contemporâneo.

Essa recomendação é observada na escrita da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • a) "há muitos anos atrás" = redundância, pleonasmo

    b) excesso de conectivos e sem conexão clara das ideias

    c) "rogou-se aos responsáveis repensar e que considerassem..." = deveria ser "rogou-se aos responsáveis que repensassem e que considerassem..."


ID
1741975
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Segundo o Código Penal Brasileiro, a conduta de acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem caracteriza crime de:

Alternativas
Comentários
  • a) fraude processual:

     Art. 347 - Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito:

      Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

     b) autoacusação falsa: 

      Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem:

      Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa.

    c) favorecimento pessoal:

    Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão:

      Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.

    d) denunciação caluniosa:

     Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:

      Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.


  • GABARITO B

     

    A resposta já se encontra no enunciado, ao citar a conduta exigida no tipo penal: "auto acusar-se..."  

     

    Autoacusação falsa 

    É para CRIME, o tipo penal não cita contravenção penal. 

     

  •  b) autoacusação falsa: 

     Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem:

     Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa.

    #PMGO

  • A) Fraude Processual

    CP Art. 347 - Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito:

    Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

    Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, as penas aplicam-se em dobro.

    -----------------

     B) Autoacusação Falsa 

     CP Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem:

     Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa. [Gabarito]

    -----------------

    C) Favorecimento Pessoal Art. 348

    -----------------

    .

    D) Denunciação Caluniosa

    CP Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.

    § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

  • A questão exige conhecimento dos delitos previstos na Parte Especial do Código Penal (CP).

    Analisando as alternativas.

    Letra A: incorreta. O delito de fraude processual traz conduta diversa, como nos mostra o art. 347, do CP: “Art. 347 - Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito”.

    Letra B: correta. A conduta narrada amolda-se perfeitamente ao delito de autoacusação falsa, previsto no art. 341, do CP, confira-se: “Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem”.

    Letra C: incorreta. O delito de favorecimento pessoal traz conduta diversa, como nos mostra o art. 348, do CP: “Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão”.

    Letra D: incorreta. O delito de denunciação caluniosa traz conduta diversa, como nos mostra o art. 339, do CP: “Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente”.

    Gabarito: Letra B.

  • Com vistas a responder à questão, devem ser analisadas as alternativas constantes dos seus itens a fim de verificar qual delas corresponde ao delito mencionado no enunciado. 
    Item (A) -  O crime de fraude processual está tipificado no artigo 347 do Código Penal que tem a seguinte redação: "Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito". A conduta  descrita no enunciado da questão, com toda a evidência não corresponde ao tipo penal mencionado neste item, sendo a presente alternativa falsa.
    Item (B) - O delito de autoacusação falsa encontra-se tipificado no artigo 341 do Código Penal, que assim dispõe: "acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem." A conduta descrita no enunciado da questão enquadra-se de modo perfeito na conduta típica que configura o delito de autoacusação falsa, sendo a assertiva contida neste item correta.
    Item (C) - O crime de favorecimento pessoal está tipificado no artigo 348 do Código Penal, que conta com a seguinte redação: "auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão". Com toda a evidência, a conduta descrita no enunciado da questão não se subsome ao tipo penal atinente ao crime de favorecimento pessoal. Assim sendo, a alternativa constante deste item é falsa.
    Item (D) - O crime de denunciação caluniosa está previsto no artigo 339, do Código Penal, que tem a seguinte redação: "dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente". A conduta descrita no enunciado da questão não configura, por óbvio, o crime de denunciação caluniosa, sendo a presente alternativa falsa.


    Gabarito do professor: (B)
  • GABARITO - B

    Acrescentando- O delito de autoacusação falsa não incide sobre contravenções

    diferente dos crimes de Denunciação caluniosa e da comunicação falsa de crime.

    Bons estuds!


ID
1741978
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Segundo o Código Penal Brasileiro, a conduta de ordenar, autorizar ou promover a oferta pública ou a colocação no mercado financeiro de títulos da dívida pública sem que tenham sido criados por lei ou sem que estejam registrados em sistema centralizado de liquidação e de custódia caracteriza o seguinte crime:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C: crime de oferta pública ou colocação de títulos no mercado: 

    Art. 359-H. Ordenar, autorizar ou promover a oferta pública ou a colocação no mercado financeiro de títulos da dívida pública sem que tenham sido criados por lei ou sem que estejam registrados em sistema centralizado de liquidação e de custódia: 

      Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.

  • GABARITO C

     

    Todos os crimes contra as Finanças Pùblicas exigem o DOLO.

  • Contratação de operação de crédito: Ordenar, autorizar ou realizar operação de crédito, interno ou externo, SEM prévia autorização legislativa.

    Inscrição de despesas não empenhadas em restos a pagar: Ordenar ou autorizar a inscrição em restos a pagar, de despesa que não tenha sido previamente empenhada ou que exceda limite estabelecido em lei.

    Assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura: Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa.

    Ordenação de despesa não autorizada: Ordenar despesa não autorizada por lei.

    Prestação de garantia graciosa: Prestar garantia em operação de crédito sem que tenha sido constituída contragarantia em valor igual ou superior ao valor da garantia prestada, na forma da lei.

    Não cancelamento de restos a pagar: Deixar de ordenar, de autorizar ou de promover o cancelamento do montante de restos a pagar inscrito em valor superior ao permitido em lei.

    Aumento de despesa total com pessoal no último ano do mandato ou legislatura: Ordenar, autorizar ou executar ato que acarrete aumento de despesa total com pessoal, nos 180 dias anteriores ao final do mandato ou da legislatura.

    Oferta pública ou colocação de títulos no mercado: Ordenar, autorizar ou promover a oferta pública ou a colocação no mercado financeiro de títulos da dívida pública sem que tenham sido criados por lei ou sem que estejam registrados em sistema centralizado de liquidação e de custódia.




  • A questão versa sobre os delitos previstos na Parte Especial do Código Penal (CP), pedindo a correta tipificação da conduta descrita no comando.

    Analisando as alternativas.

    Letra A: incorreta. Inexiste o mencionado delito. O termo apresentado assemelha-se com o delito de oferta pública ou colocação de títulos no mercado (art. 359-H, do CP) e com o delito de inscrição de despesas não empenhadas em restos a pagar (art. 359-B, do CP).

    Letra B: incorreta. O delito de ordenação de despesa não autorizada apresenta conduta diversa, como nos mostra o art. 359-D, do CP: “Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei”.

    Letra C: correta. A conduta narrada no comando amolda-se perfeitamente àquela prevista no delito de oferta pública ou colocação de títulos no mercado, previsto no art. 359-H, do CP.

    Letra D: incorreta. Inexiste tal delito. Trata-se de um termo aleatório inspirado nos delitos previstos no Título XI (Dos Crimes Contra a Administração Pública), Capítulo IV (Dos Crimes Contra as Finanças Públicas), do CP.

    Gabarito: Letra C.

  • Para responder à questão, é preciso identificar qual das alternativas constantes dos seus itens corresponde à conduta descrita no seu enunciado.
    A conduta descrita no enunciado da questão configura o delito de "oferta pública ou colocação de títulos no mercado" tipificado no artigo 359-H do Código Penal e que tem a seguinte redação "ordenar, autorizar ou promover a oferta pública ou a colocação no mercado financeiro de títulos da dívida pública sem que tenham sido criados por lei ou sem que estejam registrados em sistema centralizado de liquidação e de custódia".
    Com efeito, a alternativa correta é a constante do item (C) da questão.

    Gabarito do professor: (C)



  • Para responder à questão, é preciso identificar qual das alternativas constantes dos seus itens corresponde à conduta descrita no seu enunciado.
    A conduta descrita no enunciado da questão configura o delito de "oferta pública ou colocação de títulos no mercado" tipificado no artigo 359-H do Código Penal e que tem a seguinte redação "ordenar, autorizar ou promover a oferta pública ou a colocação no mercado financeiro de títulos da dívida pública sem que tenham sido criados por lei ou sem que estejam registrados em sistema centralizado de liquidação e de custódia".
    Com efeito, a alternativa correta é a constante do item (C) da questão.

    Gabarito do professor: (C)



  • Segundo o art. 359-H do Código Penal, constitui crime de oferta pública ou colocação de títulos no mercado, ordenar, autorizar ou promover a oferta pública ou a colocação no mercado financeiro de títulos da dívida pública sem que tenham sido criados por lei ou sem que estejam registrados em sistema centralizado de liquidação e de custódia. Vamos comentar todas as alternativas.

    a) Errado. A oferta pública sem restos a pagar não constitui crime. A banca misturou oferta pública ou colocação de títulos no mercado com o crime de inscrição de despesas não empenhadas em restos a pagar (art. 359-B)

    b) Errado. Esse crime está previsto no art. 359-D:

     Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei: 

    Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 

    c) Certo. Conforme já comentamos.

    d) Errado. Mais uma vez a banca tentou confundir o candidato misturando o conceito de crime de ordenação de despesa não autorizada com o crime de oferta pública de títulos no mercado.


ID
1741981
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Segundo o Código Penal Brasileiro, a pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional no seguinte crime:

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra B: corrupção ativa.

    Assim como na Corrupção Passiva, na corrupção ativa, a pena também é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional. §único, Art. 333, CP

  • Não prestei atenção no que a questão queria e errei. A questão quer saber qual é o crime no cp que tem esse texto de lei art 333 p.úninco: - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional. E não o crime que o funcionário publico cometeu. R: corrupção ativa.

  • gab b corrupção ativa, e válido para passiva tb

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

  • B) Corrupção ativa 

    Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional. [Gabarito]

  • Gab B

     Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.

  • A questão versa sobre os delitos previstos no Código Penal (CP), em especial àquele que contém a causa de aumento de pena citada no enunciado.

    Analisando as alternativas.

    Letra A: incorreta. O delito de tráfico de influência está previsto no art. 332, do CP, e traz a seguinte causa de aumento de pena: “Art. 332 (...) Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário”. 

    Letra B: correta. O delito de corrupção ativa está previsto no art. 333, do CP, e traz a causa de aumento de pena narrada no enunciado: “Art. 333 (...) Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional”.

    Letra C: incorreta. O delito de prevaricação está previsto no art. 319, do CP, não apresentando causa específica de aumento de pena.

    Letra D: incorreta. O delito de peculato está previsto no art. 312, do CP, não apresentando causa específica de aumento de pena.

    Gabarito: Letra B.

  • A fim de responder à questão, há de se verificar qual das alternativas corresponde ao tipo penal que diz respeito à conduta descrita no seu enunciado. 
    Item (A) - O crime de tráfico de influência está previsto no artigo 332 do Código Penal, que tem a seguinte redação, senão vejamos: "solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função". A circunstância descrita no enunciado da questão não se aplica ao tipo penal mencionado neste item. A presente alternativa é, portanto, falsa. 
    Item (B) - O crime de corrupção ativa encontra-se tipificado no artigo 333 do Código Penal, que tem a seguinte redação, senão vejamos: "oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício". O parágrafo único do referido artigo, por sua vez, assim dispõe: "A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional".
    Do confronto entre a circunstância descrita no enunciado da questão e o teor do artigo 333, parágrafo único do Código Penal, extrai-se que corresponde a uma causa de aumento de pena em relação ao crime de corrução ativa. A alternativa contida neste item é, com efeito, verdadeira.
    Item (C) - O crime de prevaricação está tipificado no artigo 319 do Código Penal, que tem a seguinte a redação: "retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal". A circunstância  descrita no enunciado não se aplica ao delito de prevaricação, sendo a presente alternativa incorreta.
    Item (D) - O crime de peculato está previsto no artigo 312 do Código Penal, que tem a seguinte redação: “apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio". A circunstância descrita no enunciado da questão não tem consonância com o delito mencionado neste item, sendo a presente alternativa falsa.


    Gabarito do professor: (B)
  • GABARITO: B)

    CORRUPÇÃO ATIVA/PASSIVA > AUMENTA 1/3 se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.

    TRÁFICO DE INFLUÊNCIA > AUMENTA DA METADE, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário. 

  • Q1173715 - VUNESP - 2018 - TJ-SC - Juiz Leigo

    A respeito dos crimes praticados em detrimento da administração pública, assinale a alternativa correta.

    D - No crime de corrupção ativa, incidirá causa de aumento da pena ao sujeito ativo, na hipótese de o funcionário omitir ou retardar ato de ofício. CERTO


ID
1741984
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Municipal do Rio de Janeiro prevê expressamente que é vedado ao servidor público:

Alternativas

ID
1741987
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Municipal do Rio de Janeiro prevê expressamente que:

Alternativas

ID
1741990
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92), prevê expressamente que constitui ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário:

Alternativas
Comentários
  • art 10, XII

  • Lei 8429/92
    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:


    XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;

    Gabarito D.
  • GABARITO: LETRA D

    Art. 10.  Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

    XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.

  • ENRIQUECIMENTO ILÍCITO = FICA PRA VOCÊ

    PREJUÍZO AO ERÁRIO= FAZ PARA O OUTRO

    ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM PÚB.= NÃO FAZ PRA NINGUÉM


ID
1741993
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Segundo a Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92), independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública sujeito às seguintes cominações:

Alternativas
Comentários
  • art 12, III

  • ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • Grande a questão ? Não

     

    Se vc for pelo prazo de Suspensão dos Direitos Político poderá responder essa questão em no máximo 30s

     

    Suspensão dos Direitos Político para os atos de improbidade que atentem contra os princípios da AP é de 3 -5 anos. A única opção que tem esse przo é a letra D.

     

    Bons estudos.

  • GABARITO: LETRA D

    Das Penas

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.

  • Essa questão se acertava pelo prazo de suspensão de direitos políticos


ID
1741996
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92) prevê expressamente que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - "A" (letra da lei)

    LIA, art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • GABARITO LETRA "A" 

     

    LEI Nº 8429/1992

     

      Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • Já que você insiste... "À VONTADE PARA ME CORRIGIR".

    Forte abraço!

  • Já que você insiste... "À VONTADE PARA ME CORRIGIR".

    Forte abraço!

  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 8º da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa):

    Art. 8°. “O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    A- Correta. Assertiva em consonância com o art. 8º da Lei 8.429/92.

    B- Incorreta. Não se exige o ressarcimento integral do dano, salvo se este for atingido considerando os limites do valor da herança, nos termos do dispositivo transcrito.

    C- Incorreta. Não se respeita o limite da meação, e sim os limites do valor da herança, nos termos do dispositivo transcrito. 

    D- Incorreta. O princípio da intranscendência ou intransmissibilidade da pena citado na assertiva significa que somente quem praticou o crime deverá ser responsabilizado por este. Por isso mesmo, o sucessor do infrator só está sujeito às cominações da lei até o limite do valor da herança, nos termos do art. 8º da Lei 8.429/92. Logo, concluímos que o sucessor está sim sujeito às cominações da lei, respeitados tais limites.

    GABARITO DA MONITORA: “A”


ID
1741999
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei de Licitações e Contratos da Administração Pública (Lei nº 8.666/93), prevê pena de detenção de 03 (três) a 5 (cinco) anos e multa para aquele que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C


    Lei 8.666/93 artigos 89 a 99.


    a) afastar ou procurar afastar licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem indevida de qualquer tipo - Pena: detenção de 2 a 4 anos, e multa, além da pena correspondente à violência.


    b) devassar o sigilo de proposta apresentada em regular procedimento licitatório, ou proporcionar a parente ou qualquer terceiro o ensejo de devassá-lo - Pena: detenção de 2 a 3 anos, e multa.


    c) dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inelegibilidade - Pena: detenção de 3 a 5 anos, e multa.


    d) obstar ou dificultar, injustamente, a inscrição de interessado nos registros cadastrais ou promover indevidamente a alteração de registro do inscrito - Pena: detenção de 6 meses a 2 anos, e multa.

ID
1742002
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei de Licitações e Contratos da Administração Pública (Lei nº 8.666/93), pela inexecução total ou parcial do contrato, a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções, dentre outras:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B


    Lei 8.666 Art. 87 - Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:
    I - advertência;
    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 anos;
    IV - declaração de idoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

ID
2168236
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Insustentabilidade dos agrotóxicos
    O Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos no cultivo de alimentos. Cerca de 20% dos pesticidas fabricados no mundo são despejados em nosso país. Um bilhão de litros ao ano: 5,2 litros por brasileiro! Ao recorde quantitativo soma-se o drama de autorizarmos o uso das substâncias mais perigosas, já proibidas na maior parte do mundo por causarem danos sociais, econômicos e ambientais.
    Pesquisas científicas comprovam os impactos dessas substâncias nas vidas de trabalhadores rurais, consumidores e demais seres vivos, revelando como desencadeiam doenças como câncer, disfunções neurológicas e má-formação fetal, entre outras. [...]
    O poder das transnacionais que produzem agrotóxicos (uma dúzia delas controla 90% do que é ofertado no mundo) permite que o setor garanta a autorização desses produtos danosos nos países menos desenvolvidos, mesmo já tendo sido proibidos em seus países de origem.
    As pesquisas para a emissão de autorizações analisam somente os efeitos de cada pesticida isoladamente. Não há estudos que verifiquem a combinação desses venenos que se misturam no ambiente e em nossos organismos ao longo dos anos.
    É insustentável a afirmação de que a produção de alimentos, baseada no uso de agrotóxicos, é mais barata. Ao contrário, os custos sociais e ambientais são incalculáveis. Somente em tratamentos de saúde há estimativas de que, para cada real gasto com a aquisição de pesticidas, o poder público desembolsa R$1,28 para os cuidados médicos necessários. Essa conta todos nós pagamos sem perceber.
    O modelo monocultor, baseado em grandes propriedades e utilização de agroquímicos, não resolveu nem irá resolver a questão da fome mundial (872 milhões de desnutridos, segundo a FAO).
    Esse sistema se perpetua com a expansão das fronteiras de cultivo, já que ignora a importância da biodiversidade para o equilíbrio do solo e do clima, fazendo com que as áreas utilizadas se degradem ao longo do tempo. Ele cresce enquanto há novas áreas a serem incorporadas, aumentando a destruição ambiental e o êxodo rural.
    Em um planeta finito, assolado por desequilíbrios crescentes, a terra fértil e saudável é cada vez mais preciosa para garantir a sobrevivência dos bilhões de seres humanos.
    Infelizmente não há meio termo nesse setor. É impossível garantir a qualidade, a segurança e o volume da produção de alimentos dentro desse modelo degradante. Não há como incentivar o uso correto de pesticidas. Isso não é viável em um país tropical como o Brasil, em que o calor faz roupas e equipamentos de segurança, necessários para as aplicações, virarem uma tortura para os trabalhadores.
    Há que buscar solução na transição agroecológica, ou seja, na gradual e crescente mudança do sistema atual para um novo modelo baseado no cultivo orgânico, mantendo o equilíbrio do solo e a biodiversidade, e redistribuindo a terra em propriedades menores.
    Isso facilita a rotatividade e o consórcio de culturas, o combate natural às pragas e o resgate das relações entre os seres humanos e a natureza, valorizando o clima e as espécies locais.
    Existem muitas experiências bem-sucedidas em nosso país e em todo o mundo, que comprovam a viabilidade desse novo modelo. Até em assentamentos da reforma agrária há exemplos de como promover a qualidade de vida, a justiça social e o desenvolvimento sustentável. [...]
    A outra opção é seguir nos iludindo com os falsos custos dos alimentos, envenenando nossa terra, reduzindo a biodiversidade, promovendo a concentração de renda, a socialização dos prejuízos e a criação de hospitais especializados no tratamento de câncer, como ocorre em Unaí (MG), onde se multiplicam os casos dessa gravíssima doença, devido ao cultivo tóxico de feijão.
Frei Betto. Disponível em: http://www.freibetto.org/index.php/
 artigos/14-artigos/33-insustentabilidade-dos-agrotoxicos
.
Acesso em 8/05/2015.

A palavra pesticidas é empregada várias vezes no texto: um radical presente nessa palavra tem o sentido de “matar”. Há erro na indicação do significado de:

Alternativas
Comentários
  • FRATRICIDA = que ou aquele que mata o próprio irmão ou irmã

    GAB.: C


ID
2168287
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Estruturas tubulares ortogonais, orientadas nos três planos espaciais, preenchidas com uma substância líquida chamada perilinfa, denominam-se:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Os canais semicirculares são três tubos ósseos ocos dispostos perpendiculares entre si, interconectados e cheios de líquido, endolinfa ( perilinfa), que fazem parte do aparelho vestibular da orelha


ID
2168290
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Mecanismo neural que é responsável primariamente pela organização dos movimentos locomotores:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Gerador Central de Padrão


ID
2168293
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Em algumas ocasiões, nas cirurgias de ombro, pode haver intercorrências em consequência de lesões iatrogênicas nos nervos musculocutâneo ou axilar, sendo uma das principais complicações, nesses casos:

Alternativas

ID
2168296
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Na reparação de Briston as origens dos músculos bíceps braquial e coracobraquial são transferidas do processo coracoide para o colo da escápula medialmente a sua margem:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:B

    Reparação de Briston

    A técnica foi desenvolvida para estabelecer a estabilidade estática pela colocação do processo coracóide ântero-inferiormente ao colo dá escápula e a estabilização dinâmica pelas musculatura nele inserido, durante a abdução e a rotação externa


ID
2168299
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A necrose avascular pode ocorrer devido ao déficit de irrigação sanguínea. A estrutura óssea que apresenta irrigação apenas em seu polo distal e é acometida por esta lesão é:

Alternativas

ID
2168302
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

O paratormônio é uma proteína produzida pelas glândulas paratireoides que ficam situadas ao longo da tireoide. A produção dessa proteína é regulada pela concentração de:

Alternativas
Comentários
  • A secreção desse hormônio ocorre em resposta à hipocalcemia e é inibido pela hipercalcemia, como um dos mecanismos mais importantes de controle homeostático rápido para os níveis de cálcio no organismo.


ID
2168305
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

O exame cuidadoso da posição do trocânter maior pode ser útil no diagnóstico de luxações da cabeça do fêmur. O vértice do trocânter maior é tangenciado por uma linha traçada entre a espinha ilíaca e a tuberosidade isquiática que se denomina linha de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:C Linha de Nelaton. OBS:Testes para luxação e displasia de quadril = Ortolani e Barlow

ID
2168308
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Nas doenças degenerativas do disco intervertebral uma vértebra pode sofrer deslocamento para trás. Quando a vértebra gira e desliza lateralmente, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • A) retrolistese (errada) deslizamento para trás

    B)espondilose (errada) desgaste da vértebra (artrose)

    C)escoliose idiopática (errada) desvio lateral da coluna vértebra sem causa conhecida

    D)subluxação rotatória (CORRETA) rotação lateral da vértebra.

    Obs: as vértebras podem deslizar para frente (anterolistese), para trás (retrolistese) e para os lados ( subluxação rotatória)


ID
2168311
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Nas escolioses idiopáticas, a fim de substituir durante a noite o uso de colete, tem-se realizado estimulação elétrica nos músculos situados sobre a:

Alternativas

ID
2168314
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Uma doença na qual há formação de uma cavidade no canal central da medula levando à destruição da substância cinzenta, intermediária e comissura branca; trata-se de:

Alternativas

ID
2168317
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A lesão por trombose da artéria cerebelar inferior-posterior compromete várias estruturas, resultando em uma sintomatologia complexa, como lesão de:

Alternativas

ID
2168320
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Uma lesão situada na base da ponte, comprometendo o tracto corticoespinhal e as fibras do nervo abducente, resulta no quadro denominado:

Alternativas

ID
2168323
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Síndrome decorrente de tumores da pineal evoluindo para hidrocefalia e paralisia ocular devido à compressão dos núcleos dos nervos oculomotor e troclear:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:C

    glândula pineal, também conhecida como epífise cerebral , é uma  glândula endócrina no cérebro que produz melatonina.

    Síndrome de Weber é caracterizada pela presença de uma paralisia do nervo oculomotor (III) homolateral e hemiparesia ou hemiplegia contralateral. Acontece por uma lesão no mesenséfalo,

    Síndrome de Benedikt: caracterizada por hemiplegia, a que se associa espasmo clónico ou tremor e paralisia ocular contralaterais.

    síndrome de Parinaud , também conhecida como síndrome do mesencéfalo dorsal, é uma síndrome pré-tectal. Trata-se de uma paralisia da fixação ocular supranuclear vertical , que resulta de lesões mesencefálicas. Uma das etilogias frequentes é por efeito expansivo de massas sobre a placa quadrigêmea (tumores em região pineal).

    síndrome de Wallenberg, também conhecida como síndrome da artéria cerebelar posterior inferior, tem etiologia em um AVC na artéria vertebral ou posterior inferior do cerebelo do tronco cerebral. Se caracteriza por problemas sensoriais que acomete o tronco e as extremidades do lado oposto ao derrame e déficits sensoriais que afetam a face e os nervos cranianos ipsilateral ao derrame.


ID
2168326
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Nos exercícios de baixa intensidade, a elevação do débito cardíaco é devida ao aumento na quantidade de sangue ejetado por batimento e pela frequência cardíaca. No entanto, o volume sistólico alcança um platô quando a intensidade do exercício é maior que:

Alternativas

ID
2168329
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Os músculos coaptadores do ombro na vista transversal posterior são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:B

    Os músculos coaptadores do ombro posteriormente são :Infraespinhal, supraespinhal e redondo menor.

    Todos eles compõem o Manguito Rotador , além do Subescapular .


ID
2168332
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A metatarsalgia de Morton está relacionada com neurofibroma de um pequeno ramo entre os nervos:

Alternativas

ID
2168335
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

O ligamento deltoide prende-se à extremidade distal do maléolo medial e irradia para fixar-se nos ossos:

Alternativas
Comentários
  • o ligamento deltoide é composto por quatro partes:  tibiotalar anterior, tibiotalar posterior, tibiocalcâneo e tibionavicular. portanto, irradia-se para fixar-se tanto nos ossos navicular, talos como calcâneo. questão na minha opnião, nula.

  • A estabilidade do tornozelo se dá através de ligamentos, que são:

    Ligamento colateral medial: tem origem no maléolo tibial e inserção nos ossos navicular , tálus e calcâneo, são eles: tibiotalar anterior e posterior, tibiocalcâneo e tibionavicular, que juntos formam o forte ligamento deltóide.

    Ligamento colateral lateral: tem origem no maléolo fibular e inserção nos ossos tálus e calcâneo; são eles: talofibular anterior e posterior e calcaneofibular.

    Sindesmose tibiofibular: Tem origem na tíbia e inserção na fíbula; são eles: tibiofibular anterior e posterior e interósseos.aa

     

  • Isso podia ser a ou b. Podia ser nula

ID
2168338
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A paralisia do nervo troclear se manifesta pelo desvio do globo ocular para cima e para fora, pois ele inerva exclusivamente o músculo:

Alternativas
Comentários
  • paralisia do IV nervo craniano incapacita o músculo oblíquo superior, causando paresia do olhar vertical, principalmente durante a adução

  • GABARITO: C

    nervo troclear constitui o quarto (IV) par de nervo craniano e um dos três pares de nervos oculomotores. Este nervo é responsável pela inervação de apenas um músculo: o oblíquo superior do olho

    Junto com os nervos oculomotor e abducente  inerva músculos que movimentam o olho.


ID
2168341
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Tipo de ventilação irregular com amplitudes altas de curta duração e períodos de apneia subsequente que costuma indicar mau diagnóstico ao paciente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Gasping , também chamada de respiração agônica


ID
2168344
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

No recém-nascido, a estimulação da face palmar da mão é seguida de flexão dos dedos e da mão. Esse reflexo de preensão começa a desaparecer entre:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO :B

    Reflexo de preensão palmar e plantar : Começa no 1 mês de vida, começa a desaparecer no 3 a 4 meses. Torna-se movimento voluntário no 6 a 7 meses.


ID
2168347
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Síndrome caracterizada por paralisia facial periférica e otite herpética:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    O Síndrome de Ramsay Hunt foi descrito pelo autor que lhe deu o nome em 1907. É provocado pelo vírus herpes zóster e é caracterizado por paralisia facial periférica acompanhada de eritema vesicular do ouvido externo ou boca e outros sinais/sintomas como acufenos, diminuição da acuidade auditiva, náuseas, vômitos, vertigem e nistagmo.


ID
2168350
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

O comprometimento do segundo neurônio motor, na ponta anterior da medula ou em seu trajeto pelo nervo periférico, promoverá:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Neurônios motores inferiores ou segundo neurônio, estão localizados no tronco cerebral e na porção anterior da medula espinhal, são as fibras eferentes.

    Disfunções do neurônio motor inferior: fraqueza, fasciculações ( espasmos/contrações visíveis, finas e rápidas), hipotonia ou atonia ( perda do tônus) , amiotrofias ( atrofia espinhal progressiva), hiporreflexia.

    OBS: Só por curiosidade...

    Doenças hipocinéticas são classificadas como toda alteração que atinge a saúde humana por meio de hábitos inapropriados, principalmente ao que tange o sedentarismo, má alimentação, falta de exercícios físicos periódicos e o não respeito ao dormir a quantidade de horas necessárias.

    Síndrome Hipercinética ou Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade

  • MNS: 1º neurônio da via motora (manda).

    MNI: 2º neurônio da via motora (executa).


ID
2168353
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Patologia que apresenta acometimento articular migratório, miocardite e presença de nódulos subcutâneos de estrutura histológica diferenciada:

Alternativas
Comentários
  • D) Febre Reumática

  • GABARITO D

    Febre reumática é uma doença inflamatória que afeta o coração, articulações, pele e cérebro. A doença tem geralmente início duas a quatro semanas após um episódio de faringite estreptocócica.

    Gota é uma doença inflamatória que acomete sobretudo as articulações e ocorre quando a taxa de ácido úrico no sangue está em níveis acima do normal (hiperuricemia).

    Esclerodermia é uma doença rara que afeta o tecido conjuntivo, que dá estrutura e sustenta os órgãos e sistemas do corpo humano. Não possui causa conhecida, contudo é considerada uma condição autoimune e não é contagiosa.

    Sarcoidose é uma doença caracterizada pela formação de agregados anormais de células inflamatórias denominados granulomas. A doença tem geralmente início nos pulmões, pele ou gânglios linfáticos. Ainda que menos comum, pode afetar os olhos, fígado, coração e cérebro. No entanto, é possível afetar qualquer órgão


ID
2168356
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Método não invasivo capaz de mensurar as variações de CO2 exalado no final da expiração em pacientes submetidos a suporte ventilatório mecânico:

Alternativas

ID
2168359
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Uma das causas que levam ao desvio da curva de dissociação da hemoglobina para a direita:

Alternativas
Comentários
  • Desvio da curva para a direita: Diminuição do pH (acidose);aumento de temperatura(hipertermia);aumento de CO2(hipercapnia) e aumento do difosfoglicerato*.

    Desvio da curva para a esquerda: aumento do pH (alcalose); diminuição de temperatura; diminuição de CO2; diminuição do difosfoglicerato*.

    *O difosfoglicerato é um subproduto da respiração anaeróbica.


ID
2168362
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

O oxímetro verifica a capacidade de saturação de O2 por meio do princípio da:

Alternativas
Comentários
  • Espectrofotometria


ID
2168365
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A corrente difásica apresenta impulsos seguidos, sem intervalos, com frequência de:

Alternativas

ID
2168368
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Para avaliar subluxação inferior da cabeça umeral, um teste em que se realiza tração inferior no braço do paciente e se observa o deslocamento umeral da região lateral do acrômio é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Teste de apreensão

    Posição do paciente: Em pé e de costas para o examinador. O membro superior a ser testado permanece em abdução a 90º, rotação externa e com o cotovelo também fletido a 90º.Descrição do teste:  O teste de apreensão identifica instabilidades anteriores onde a cápsula glenoumeral anterior poderá ter sofrido alguma ruptura e exposto a cabeça umeral. Colocando-se por trás do paciente, o terapeuta com uma das mãos sobre a escápula e o polegar empurrando a cabeça umeral para frente e, com a outra mão traz simultaneamente o braço em rotação externa máxima.

    Teste do sulco

    Posição do paciente: Em pé ao lado do examinador com o cotovelo fletido a 90º. Descrição do teste: O terapeuta realiza uma tração no antebraço do paciente no sentido caudal. Ele deverá notar o aparecimento de um sulco logo abaixo do acrômio em caso de instabilidade da cápsula glenoumeral mais precisamente nos ligamentos glenoumerais ântero-inferiores que forram a cápsula.

    Teste da recolocação

    Posição do paciente: Deitado em decúbito dorsal, flexão do cotovelo a 90º e abdução de braço a 90º e em rotação externa.Descrição do teste: o terapeuta segura o braço do paciente em rotação externa, enquanto que com a outra mão realiza uma tração para cima procurando subluxar anteriormente a articulação glenoumeral. Nesse momento, o paciente fica tenso e apreensivo. Na mesma posição o terapeuta inverte o sentido da tração e empurra a cabeça umeral para baixo, reduzindo-a. Em pacientes que possuam algum tipo de subluxação a manobra de recolocação alivia a insegurança e a apreensão, no entanto, naqueles pacientes que possuam algum tipo de dor decorrente da síndrome do impacto do ombro continuarão a sentir dor e desconforto mesmo após a recolocação.

    Teste de Jobe

    Posição do paciente: em pé, de frente para o examinador.Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão e abdução de 30º de membros superiores e uma rotação interna, apontando os polegares para o chão. O terapeuta impõe uma resistência com ambas às mãos na altura do cotovelo do paciente e pede que o mesmo realize uma flexão contra a resistência. Avalia inflamação ou até mesmo alguma ruptura do músculo supra-espinhoso.


ID
2168371
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

O laser vem se mostrando de grande utilidade em aplicações e tem sido usado em casos de dor, neuropatias e em cicatrização de feridas. Entre as contraindicações relativas ao seu uso, pode-se citar:

Alternativas
Comentários
  • Arritmias 

  • GABARITO C - Arritmias

    Processo infeccioso agudo, Neoplasias e Retina são contra-indicações absolutas no uso do laser.


ID
2168374
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A perda estrutural de informação sensorial somestésica, por meio da secção das vias sensoriais da medula, é denominada:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Desaferentação : Dano ao sistema somatossensorial em qualquer ponto ao longo de seu percurso.


ID
2168377
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Quanto à tarefa de autocuidado relativamente simples de levantar-se de uma posição sentada, um dos principais desafios para a vítima de AVC é que:

Alternativas
Comentários
  • alterações na fase de balanço e apoio devido principalmente a flexão dorsal do tornozelo e extensão do quadril insuficiente, impedindo o posicionamento adequado do pé e quadril


ID
2168380
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Durante a aterrissagem de um salto na dança, observa-se algum tipo de sobrecarga de força aplicada no tecido humano. Quando o fêmur e a tíbia deslizam um sobre o outro, tem-se um mecanismo chamado:

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá...

     

    O deslizamento ou cisalhamento é uma força tangencial que ocorre entre duas superfícies de forma que uma das estruturas se desloca em contato com a outra estrutura, ou as duas estruturas se deslocam e nesta condição em sentidos opostos. O deslizamento é uma solicitação mecânica que ocorre em situações de movimento articular, no qual os ossos se deslocam em contato um com o outro.

     

     

    A torção é uma solicitação que ocorre de forma tangencial em rotação na estrutura, na qual uma força ou duas forças externas são aplicadas em sentidos opostos. Como conseqüência desta rotação, ocorre uma aproximação, um achatamento do material.

     

    Espero ter ajudado...

     

    Abraço


ID
2168383
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Área responsável por regular atividade muscular através de terminações sinápticas diretas sobre os motoneurônios e imediatamente por interneurônios em nível espinhal:

Alternativas

ID
2168386
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Tipo de síndrome em bebês referente a um perfil comportamental que pode incluir instabilidade emocional, choro prolongado, tremor, hipertonia e hipercinesia:

Alternativas

ID
2168389
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Músculo constituído sobretudo por fibras lentas do tipo I que atua excentricamente para desacelerar a dorsiflexão do tornozelo, estabilizando a tíbia durante o rolamento. Trata-se do músculo:

Alternativas
Comentários
  • O músculo solo possui 75% a 90% de fibras de contração lenta do que os músculos da perna. Resposta letra A

ID
2168392
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

As escolioses idiopáticas infantis, com diferença entre o ângulo costovertebral nos lados convexo e côncavo superior a 20º, sugerem risco de:

Alternativas

ID
2168395
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A subluxação congênita do joelho entre 15º a 20º, pode ser passivamente corrigida posicionando o joelho do recém-nascido até 90º de:

Alternativas

ID
2168398
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Doença caracterizada por varismo na qual se pode perceber uma saliência óssea na face medial da tíbia, na região epifisária superior e sentir um degrau no local, sem dor e nem edema:

Alternativas
Comentários
  • Osgood-Schkatter: É uma síndrome de sobrecarga na população pediátrica. Geralmente afeta jovens atletas durante o estirão do crescimento na adolescência. É caracterizada por dor, sensibilidade à palpação e edema diretamente sobre a tuberosidade tibial.

    Legg Perths Calve: É uma doença pediátrica, degenerativa que acomete a articulação do quadril, caracterizada pela necrose da cabeça do fêmur

    Osteocondrite: É uma patologia que acomete a cartilagem de crescimento. Os sintomas são: dor nas articulações, rigidez e até mesmo boqueio articular.

  • GABARITO D

    doença de Blount, também chamada de tíbia vara, é caracterizada pela alteração no desenvolvimento do osso da canela, a tíbia, levando à deformação progressiva das pernas.


ID
2168401
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Um dos objetivos funcionais da terapia, em indivíduo com lesão medular em nível de t1, é:

Alternativas

ID
2168404
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

O retorno da consolidação pode ocorrer mesmo em fraturas cujos fragmentos estejam em posição satisfatória. Um dos fatores é:

Alternativas