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Questões de Macroeconomia


ID
6874
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha uma economia que possua as seguintes características: População total=1000 pessoas; População em idade ativa=800 pessoas; População desocupada = 200 pessoas; População economicamente ativa = 600 pessoas. Podemos afirmar que, nessa economia, a taxa de desocupação e a taxa de inatividade são (aproximadamente), respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Taxa de desocupação= população desocupada / pea =>
    Taxa de desocupação = 200/600 = 0,3333 = 33%
    Taxa de inatividade = população desocupada / pia =>
    Taxa de inatividade = 200 / 800 = 0,25 = 25%
  • Outras taxas que podem ser cobradas na prova:
    taxa de participação = população economicamente ativa (pea) / população em idade ativa
    taxa de ocupação ou índice de emprego = população ocupada / pea
    taxa de desemprego = população desempregada / pea
  • Quero esclarecer que o colega que trouxe a formula para calcular a taxa de inatividade se equivocou, pois essa taxa é calculada pela razão entre a PNEA - População não economicamente ativa - e a PIA - População em Idade Ativa
    Como a PNEA não foi informada, para calculá-la é necessário encontrar a diferença entre a PIA e a PEA, senão vejamos:
    PIA - PEA
    800 - 600 = 200
    A PNEA É 200
    TAXA DE INATIVIDADE = 200/800 = 2/8=1/4=0,25=25%

    Letra A
    Abraços

ID
6877
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha um modelo neoclássico de oferta de trabalho individual em que a utilidade do indivíduo dependa apenas do consumo (C) e do lazer (L) e que o indivíduo disponha de uma dotação inicial dos dois bens: C0 e L0. Suponha que L0=24 horas. Suponha também que a função utilidade seja U (C,L) = C a L 1-a, onde 0 < a < 1, que a restrição orçamentária seja linear e que o preço do bem de consumo C seja 1 por unidade do bem. Considere as seguintes afirmações:

I. Os indivíduos irão escolher as horas de trabalho a serem ofertadas de tal modo que a taxa de salário seja igual à razão das utilidades marginais do lazer e do consumo, dado que o salário de mercado é maior que o salário de reserva.

II. O salário de reserva é aquele que torna o indivíduo indiferente entre ofertar zero horas de trabalho ou ofertar horas positivas de trabalho.

III. A curva de oferta de trabalho individual pode ter um trecho negativamente inclinado, desde que a soma do efeito renda-ordinário e do efeito renda-dotação compense o efeito-substituição. Nesse trecho negativamente inclinado, a elasticidade da oferta de trabalho com relação ao salário é negativa. A opção correta é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta comentada por Heber Carvalho:A alternativa “III” não cita salário de reserva portanto vamos analisá-la:A curva de oferta pode ter trecho negativamente inclinado? Sim, quando oefeito renda é maior que o substituição. Neste trecho a elasticidade seránegativa? Em termos absolutos sim, porém em termos do modulo, não.Variações positivas no nível de salário vão provocar variações negativas na oferta de trabalho, ou seja, se o salário aumenta porém a renda total aumenta mais que proporcionalmente ao salário a pessoa tenderá a reduzir sua oferta de mão-de-obra. Assim a alternativa III pode ser considerada verdadeira. Se III é verdadeira, só poderiam ser marcadas as letras “c)” ou “e)”. Ambas afirmam que a letra “b) é verdadeira, logo temos em “b) o conceito de salário dereserva: o efeito renda é tão forte que o indivíduo se torna insensível a oferta zero de hora de trabalho ou um determinado número de horas de trabalho. A “c) diz que a alternativa “I” é falsa. Os indivíduos irão escolher as horas de trabalho a serem ofertadas de tal modo que a taxa de salário sejaigual à razão das utilidades marginais do lazer e do consumo, dado que o saláriode mercado é maior que o salário de reserva. Como hora de trabalho = hora de lazer para maximizar uma função utilidade (U= Htr . Hlaz, está correta aafirmativa de que serão escolhidas horas de trabalho que tornem a taxa desalários uma razão entre lazer e consumo (foi dito que o preço do bem consumido=1 por unidade). O salário de mercado neste caso é maior do que o salário dereserva (vejam que o salário de reserva tende a 1). Portanto a alternativa Itambém é verdadeira e as três estão corretas.
  • Pessoal questão comentada pelo Prof. Angelo Nascimento Nogueira
    Transcrito abaixo:

    Comentário:
     
    Questão considerada difícil.  
    Vejamos: 
     
    No problema está sendo dito que a Utilidade (grau de satisfação) de um indivíduo 
    depende do consumo e do lazer.
    Está implícito na questão que o consumo depende das horas de trabalho.
    Assim, a utilidade pode ser entendida como uma função de horas de trabalho e horas de 
    lazer.
    (Horas de trabalho + horas de lazer = 24 e tornamos máxima a utilidade quanto horas de trabalho = horas de lazer = 12 horas) 
     
    Você não sabe o que é salário de reserva!  Então vamos ver as alternativas.


    A  “III” não cita salário de reserva portanto vamos analisá-la: 
     
    III. A curva de oferta pode ter trecho negativamente inclinado?  

    Sim, quando o  efeito renda é maior que o substituição.
    Neste trecho a elasticidade será negativa?
    Em termos absolutos sim, porém em termos do modulo, não.  

    (O que estamos dizendo é que, variações positivas no nível de salário vão provocar 
    variações negativas na oferta de trabalho, ou seja, se o salário aumenta porém a 
    renda total aumenta mais que proporcionalmente ao salário a pessoa tenderá a
    reduzir sua oferta de mão-de-obra.  )
     
    Assim a alternativa III pode ser considerada verdadeira.  
     
    Se III é verdadeira, só poderíamos marcar as letras “c)” ou “e)”.
    Ambas afirmam que a letra “b) é verdadeira, logo temos em “b)

    o conceito de salário de reserva: o efeito renda é tão forte que o indivíduo se torna insensível a oferta zero 
    de hora de trabalho ou um determinado número de horas de trabalho.

    A “c)  diz que a alternativa “I” é falsa.  Vejamos: 
     
    I. Os indivíduos irão escolher as horas de trabalho a serem ofertadas de tal modo 
    que a taxa de salário seja igual à razão das utilidades marginais do lazer e do consumo, dado que o salário 
    de mercado é maior que o salário de reserva.

    Vimos anteriormente que hora de trabalho = hora de lazer para maximizar uma função utilidade (U= Htr . Hlaz).
    Assim está correta a afirmativa de que serão escolhidas horas de trabalho que tornem a taxa de 
    salários uma razão entre lazer e consumo (foi dito que o preço do bem consumido =1 por unidade).  
    O salário de mercado neste caso é maior do que o salário de reserva (vejam que o salário de reserva tende a 1).  

     Portanto a alternativa I 
     
    também é verdadeira e as três estão corretas.
  • As duas explicações estão quase com as mesmas palavras. Quem copiou de quem?

  • Não consegui entender a alternativa I, mesmo lendo os comentários abaixo. Alguém pode esclarecer melhor? O comentário do professor não está aparecendo e nem o botão para indicar esta questão para comentários. Obrigada.

  • Encontrei a questão comentada pelo professor Heber Carvalho (fiz pequenas adaptações pq no texto original ele cita em qual página da apostila está o assunto e outras coisas que não interessam):

     

    I. Correta.


    Foram dados pela questão: PC = 1 (preço do bem de consumo) e PL = W (custo do lazer = W)

    O trabalhador atinge o ótimo quando: UmgL/UmgC = PL/PC
    Substituindo PL e PC, temos: UmgL/UmgC = W/1
    Ou seja, o trabalhador está em seu equilíbrio no ponto em que a razão das utilidades marginais do lazer e do consumo iguala a taxa salarial (esta afirmação está correta, pois nesta questão o preço do consumo é R$ 1).
    Além disto, este mesmo trabalhador só ofertará trabalho se o salário oferecido for maior que seu salário de reserva, que é o salário abaixo do qual ele oferta ZERO horas de trabalho.


    II. Correta

     

    O conceito exposto na assertiva é um dos conceitos possíveis para o salário de reserva. 


    III. Correta.


    O efeito renda-dotação e efeito renda-ordinário somados são o efeito renda total. Quando o efeito renda suplanta o efeito substituição, a curva de oferta de trabalho é negativamente inclinada.
    Quando a elasticidade da oferta é negativa, a curva de oferta é negativamente inclinada e, quando a elasticidade da oferta é positiva, a curva de oferta é positivamente inclinada.


    GABARITO: E


ID
6883
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Analise as afirmações que seguem, com relação ao mercado de trabalho brasileiro e marque, a seguir, a opção correta.

I. A taxa de atividade feminina cresceu no Brasil durante os últimos vinte anos, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

II. A taxa de desocupação entre os homens, em 2004, era maior que a taxa de desocupação entre as mulheres, segundo os dados da PNAD.

III. A taxa de desocupação, em março de 2006, foi maior para homens de 25 a 49 anos do que para jovens de 15 a 17 anos, nas regiões metropolitanas pesquisadas pela Pesquisa Mensal de Emprego/IBGE.

Alternativas
Comentários
  • Pela lógica e conhecimento do dia a dia, histórico, inclusive, dá para resolver a questão:I) A mulher vem tendo maior participação no mercado de trabalho, desde pelo menos duas décadas para trás, portanto, assertiva correta;II) A taxa de desocupação certamente por conta da inserção tardia da mulher no mercado de trabalho tem uma taxa de desocupação maior do que os homens, portanto item errado;III) Normalmente, a desocupação é maior entre os jovens, mesmo se comparando com a média idade, especialmente, nas regiões metropolitanas, portanto, item tb errado.
  • Eu também resolvi pela lógica, apesar da questão ser de 2010, mas confesso que na hora da prova talvez seria difícil manter essa frieza pra resolver.


ID
7630
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Se a dívida pública de um país era de 25% do PIB no ano t e passou a ser 32,0% do PIB no ano (t+5), determine qual foi o crescimento real anual médio dessa dívida, entre esses dois anos, considerando que o PIB teve um aumento real de 2,3% ao ano.

Alternativas
Comentários
  • Divida ano t: 25%*x
    Divida ano t+5: 32%*x*(1+2,3%)^5 = 35,85%*x

    35,85%=25%(1+taxa de crescimento da divida)^5

    isolando a taxa...

    taxa de crescimento da divida= 7,5%
  • João, desculpe-me, mas não entendi.Teria um outro jeito de esolver isso, ou, vc não podeia explicar de uma maneia que um leigo possa entender? Obrigada
  • Eu respondi essa questão usando matemática financeira. Veja se ajuda:
    Para não trabalhar com tantos percentuais, vamos considerar:
    PIB = 100 Logo,
    no ano T o PIB vale 25
    no ano (T + 5) o PIB vale 32; porém, esse 32 não está atualizado com o aumento real. Para isso vamos trabalhar com juros compostos:

    (T + 5) = 32 * (1 + 2,3%)^5 = 32 * 1,120413 = 35,85.

    Portanto, no ano (T + 5) o valor real do PIB será 35,85

    Agora podemos calcular o valor do crescimento real também usando juros compostos:

    M = C(1 + i)^n
    35,85 = 25 * (1 + i)^5
    (1 + i)^5 = 1,434
    usando a tabela de matemática financeira tem-se que: 1,434 em 5 anos é o fator 1,075
    Então:
    (1+ i) = 1,075
    i = 0,075
    i = 7,5%
    Letra A



  • Pegue 100% e multiplique 5 vezes pela taxa de crescimento, 1,023, o resultado será 112,0413076, agora tem o valor do PIB atualizado, a dívida será 32% deste valor que será igual a 35,8532, este é o Montante (M), o Capital (C) será 25, que é o valor inicial da dívida, o período é 5 (t), só falta a taxa de juros composta. A fórmula é M=c*(1+i)^t, ou 35,8532 = 25*(1+i)^5, passe o 25 dividindo para o outro lado e terá o valor para procurar na tabela....

  • Eu fui um pouco mais rústico e usei a regrinha de 3:

    Parti de um simples exemplo: DADOS:Aumento real do PIB entre esses 2 anos, conforme dado fornecido pela banca, foi de 2,3%. 
    Temei como exemplo um PIB de R$ 1.000,00.  PIB no ano "t" = R$ 1.000,00  PIB no anto "t+5" = R$ 1.000,00 x 2,3% =  R$ 1.023,00.  Se eu usei os R$ 1.000,00 para exemplificar o PIB do ano "t" e a Dívida Pública nele foi de 25% , logo tenho R$ 250,00 de déficit. O aumento da Dívida Pública no ano "t+5" foi de 32%, logo, 32% dos R$ 1.023,00 seria R$ 327,60. Dividindo R$ 250,00 por R$ 327,60 chego a uma dízima de 0,7631.  Então, a variação percentual entre R$ 327,60 e R$ 250,00 seria de  0,7631, que , arredondando-se a um percentual (%) de algumas das alternativas que a questão apresentou, seria a letra a) 7,5% a mais adequada. 

ID
7642
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Para atingir os objetivos de política econômica, o governo dispõe de um conjunto de instrumentos. Entre eles estão a política fiscal, monetária e cambial. Assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Quando o governo aumenta seus gastos, diz-se que a política fiscal é expansionista e, caso contrário, é contracionista.
  • Quando o governo aumenta seus gastos diz-se que a política monetária é expansionista e caso contrário é restritiva.
  • Quando o governo aumenta seus gastos diz-se que a política monetária é expansionista e caso contrário é RESTRITIVA.

  • POLÍTICA FISCAL E NÃO MONETÁRIA !

  • Quando o governo aumenta seus gastos, diz-se que a política fiscal é expansionista e, caso contrário, é contracionista. Portanto, e incorreto dizer que é politica monetária.


ID
7645
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os modelos macroeconômicos procuram analisar o comportamento dos gastos públicos durante o tempo. Os modelos que tentam associar o crescimento dos gastos públicos com os estágios de crescimento do país foram desenvolvidos por

Alternativas
Comentários
  • letra A
    Os modelos que tentam associar  crescimento dos gastos públicos com os estágios de crescimentos do país foram desenvolvidos por:
    Peacock e Wiseman: os crescimentos totais do governo em um país depende das possibilidades de captação de recursos.
    Lei de Wagner: à medida que cresce o nível de renda dos países industrializados , o setor público sempre cresce a taxas mais elevadas
  • Olá pessoal,

    A questão fala dos modelos macroeconômicos de desenvolvimento e crescimento dos gastos públicos, onde estes passam por diversos estágios defendidos nos trabalhos de Musgrave, Rostow e Herber.

    1) Musgrave

    A eficiente estrutura do setor público variará de acordo com o estágio de desenvolvimento econômico

    Estágio inicial – formação bruta de capital Investimentos do setor público em relação ao investimento total da economia é elevado. Transporte, estradas, saneamento, entre outros.

    Estágio intermediário – governo continuará a investir assumindo o papel de complementação ao crescimento do investimento no setor público corrigindo falhas de mercado.

    Últimos estágios de desenvolvimento – essa relação voltaria a crescer devido ao “peculiar estágio da renda e suas necessidades de capital”.

    2) Rostow

    Admite a existência de estágios.  Acrescentando que a relação de gastos com o PIB volta a crescer nos últimos estágios devido ao investimento em serviços sociais. 

    3) Herber

    Desenvolve a Lei de Wagner e associa a participação e o crescimento dos gastos com o estágio de industrialização.

    Pré-industrial: participação ativa dos investimentos do setor público;

    Maturidade: no nível de industrialização a participação do setor público permanecerá mais ou menos estável;

    Pós-industrial: torna-se novamente necessário uma injeção de investimentos do setor público para que alcance um novo nível superior de renda.

    -----------------------------------------

    Resumindo: Os três autores associam o crescimento dos gastos públicos com o estágio de desenvolvimento. Assim:

    a) Estágio inicial -  há necessidade de significativo envolvimento do setor público para promover o crescimento;

    b) Estágio intermediário - os gastos públicos já não variam significativamente; Aumento pela demanda de serviços sociais.

    c) Terceiro estágio - Aumento pela demanda da participação do Estado na retomada do crescimento.

    No entanto, a participação do governo dependerá das flutuações circunstanciais ocorridas nas estruturas políticas, econômicas e sociais de cada país.

    Gabarito: Letra D


ID
8689
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as seguintes informações para uma economia hipotética (em unidades monetárias):

Investimento bruto total: 700

Depreciação: 30

Déficit do balanço de pagamentos em transações correntes: 100

Saldo do governo em conta corrente: 400

Com base nessas informações e considerando as identidades macroeconômicas básicas decorrentes de um sistema de contas nacionais, é correto afirmar que a poupança líquida do setor privado foi igual a

Alternativas
Comentários
  • I = S
    S = Sgov + Spriv + Sext - dep
    700 = 400 + Spriv + 100 -30
    700 = 530 + Spriv => 170
  • Conta Consolidada de Capital
    Fbkf + VE = S + (T-G) + D + (Cc)

    Sabe-se que Fbkf + VE = Investimento

    Portanto,
    I = S + (T-G) + D + (Cc)
    700 = S + 400 + 30 + 100
    S = 170
  • >>>> Identidade Básica: Investimento = Poupança <<<> INVESTIMENTO = POUPANÇA670 = 500 + S(privada)S(privada) = 170 (Alternativa A)
  • I = 700

    Depreciação : 30

    BTC = -100

    Sg = 400

    Sl=?

     

    I = Sg + S – BTC

    700 = 400 + S + 100

    S = 200

    Sl= 200 – depreciação = 170

  • I = S ;
    S=Spriv+Sgov+Sext;
    Sext = déficit em transações correntes.    OBS. Superávit em transações correntes = - Sext 

    Logo:
    700-30 = Spriv + 400+100
    670 = Spriv + 500
    Spriv = 170.
  • Se Y = C + S + T (ótica da utilização da renda) e Y = C + I + G + X - M (ótica da distribuição das despesas), então igualando as duas equações e rearranjando os termos temos:

    C + S + T = C + I + G + X - M

    (X - M) = (S - I) + (T - G)

    Sabe-se que Investimento Líquido = Investimento Bruto - Depreciação. Logo, I = 700 - 30 = 670

    Aplicando os demais valores na fórmula, temos:

    (X - M) = (S - I) + (T - G)

    - 100 = S - 670 + 400

    S = 270 - 100

    S = 170

    Fonte: Manual de Macroeconomia do Lopes e Vasconcellos (Equipe de Professores da FEA-USP)

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte:   Celso Natale - Estratégia

    Vamos nos concentrar na identidade macroeconomia que nos diz que I=Spriv+Spub+Sext . Lembre-se que são todos valores brutos, ou seja, sem considerar a depreciação. 

    Substituindo com o que temos: 

    • 700=S PRIV +400+100 
    • Spriv = 200 

    Por fim, para obtermos a poupança líquida do setor privado, basta deduzirmos a depreciação da poupança bruta do setor privado: 

    Poupança Líquida do Setor Privado = Poupança Bruta do Setor Privado – Depreciação 

    Poupança Líquida do Setor Privado = 200 – 30 

    Poupança Líquida do Setor Privado = 170

    =-=-=

    PRA AJUDAR!

    Outro exemplo:

    (2002/ESAF/INSS/Auditor) Considere os seguintes dados: 

    poupança líquida =100;  

    depreciação = 5;  

    variação de estoques = 50. 

    Com base nessas informações e considerando uma economia fechada e sem governo, a formação bruta de capital fixo e a poupança bruta total são, respectivamente  55 e 105. (CERTO)

    R: Sabendo-se que a poupança líquida é igual à poupança bruta menos a depreciação, os dados fornecidos são suficientes para concluirmos que: 

    • Slíquida = Sbruta - Depreciação  ...colocando os valores fornecidos pela questão... 
    • 100 = Sbruta  - 5       ...somando 5 dos dois lados... 
    • 105 = Sbruta  

    Considerando que I=FBKF+∆E e I=S, podemos dizer que: 

    • S=FBKF+∆E       ...colocando os valores fornecidos pela questão... 
    • 105=FBKF+50      ...subtraindo 50 dos dois lados... 
    • 55=FBKF 


ID
8692
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as seguintes informações para uma economia hipotética (em unidades monetárias):

Investimento privado: 500

Investimento público: 100

Poupança privada: 300

Poupança do governo: 200

Com base nessas informações e considerando as identidades macroeconômicas básicas decorrentes de um sistema de contas nacionais, é correto afirmar que essa economia hipotética apresentou

Alternativas
Comentários
  • I = S
    500 + 100 = 300 + 200 + RLEE
    RLEE = 100 => poupança externa = déficit
  • De acordo com os dados da questão:* Investimento Total = Investimento Privado + Investimento do Governo* Poupança Total = Poupança Privada + Poupança do Governo + Poupança ExternaInvestimento Total = 500 + 100 = 600Poupança Total = 200 + 300 + Poupança Externa = 500 + S(ext)Como Investimento = Poupança, tem-se:600 = 500 + S(ext) >>> S(ext) = 100Quando há Déficit em Transações Correntes, diz-se que o país importou poupança externa [S(ext)>0]; qdo há superávit, S(ext) < 0 (houve exportação de poupança interna).Alternativa B
  • I = S
    500 + 100 = S priv + S gov + S ext
    600 = 300 + 200 + S ext
    100 = S ext


    Sabendo que "STC ou SCC = - S ext"

    STC = - 100

    Como não foi informado nada sobre conta capital e financeira...

    SBP = STC = -100 (déficit de 100)
     


ID
8695
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere os seguintes dados, extraídos de um sistema de contas nacionais - conta de bens e serviços - que segue a metodologia adotada atualmente no Brasil (em unidades monetárias):

Produção total: 1.323

Importação de bens e serviços: 69

Impostos sobre produtos: 84

Consumo final: 630

Formação bruta de capital fixo: 150

Variação de estoques: 12

Exportações de bens e serviços: 56

Com base nessas informações, o consumo intermediário dessa economia foi

Alternativas
Comentários
  • 1.323 + 69 + 84 = CI + 630 + 150 + 12 + 56
    CI = 628
  • Produção + M + Imp. Ind. - Subsídios = CI + C + FBCF + VE + XDe um lado vc tem a oferta que é formada pela soma da produção com a importação mais os impostos sobre produtos líquidos de subsídios. E do outro, vc tem a demanda desses produtos, os destinos desses produtos: consumo intermediário, consumo final, exportação, formação bruta de capital e estoques.
  • Não entendi conceitualmente a resposta. A conta eu fiz sem problemas, segue abaixo, assumindo as seguintes hipóteses, que não entendi: subsídios = 0 e G = 0.Producao c.f. + Ti - subsidios = (CF+CI)+(FBCF+Delta estoques)+G+X-M1323+84-0=630+CI+150+12+0+56-69 -> CI = 628
  • 1-achar o valor do PIB

    PIB=C+I+G=X-M ;PIB=630+150+12+56-69 (G=0)

    PIB=779

    2-achar o valor do consumo intermediário

    PIB=PRODUÇÃO - CI +IINDIRETOS

    779=1323-CI+84

    CI=628

  • PIB=CI+CF+G+FBCF+VE+X-M-IMPOSTOS= 1323=CI+630+150+12+56-69-84/ CI=1323-695....=628.
  • A questão nos forneceu os dados para se chegar primeiro ao PIBpm, que faz parte da equação para se chegar ao Consumo Intermediário (CI). Portanto primeiro vamos ao PIB:

    PIBpm = C+I+G+X - M
    PIBpm = 630+150+12+56-69
    PIBpm = 779

    Agora usamos o PIBpm na fórmula que contém o Consumo Intermediário (CI):

    PIBpm = Produção Total - Consumo Intermediário + Impostos - Subsídios
    779 = 1323 - CI +84 - 0
    CI = 628
  • Só uma observação:

    O gasto do governo NÃO é zero

    está incluso no consumo final de 630, pois quando a questão fala consumo final está se referindo ao consumo das famílias e do governo.

  • PIBpm = VBP – CI

    C + I + G + X – M = VBP – CI

    630 + (150 + 12) + 0 + 56 – (69 + 84) = 1323 – CI

    792 + 56 – 153 = 1323 – CI

    CI = 1323 – 848 + 153

    CI = 1300 + 23 – 800 – 48 + 153

    CI = 500 + 23 + 105

    CI = 628


ID
8698
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere os seguintes dados, extraídos de um sistema de contas nacionais - conta de produção - que segue a metodologia adotada atualmente no Brasil:

Produção total: 1.323

Consumo intermediário: 628

Impostos de importação: 4

Demais Impostos sobre produtos: 79

Com base nessas informações, o Produto Interno Bruto dessa economia foi de

Alternativas
Comentários
  • 1.323 + 4 + 79 - 628 = 778
  • 1.323 + 4 + 79 - 628 = 778
  • Nas questões onde o "consumo intermediário" é mencionado, devemos considerar que:

    PIB(preços de mercado) = Produção total - consumo intermediário + impostos indiretos sobre produtos e serviços - subsídios.

    Neste caso temos :

    Produção total = 1.323 (valor bruto da produção)

    Consumo intermediário = 628

    Impostos sobre produtos = 4 (imposto de importação incide sobre produtos/serviços) + 79 (demais impostos sobre produtos) = 83

    então PIB = 1.323 - 628 + 83 = 778 (alternativa A)

  • PIBcf = [ VBP ] - CI

    PIBcf = [ 1323 ] - 628

    PIBcf = 695

    ---------------------

    PIBpm = PIBcf + (ii) - sub

    PIBpm = 695 + (4 + 79) - 0

    PIBpm = 778 (GABARITO: A)

    --------------------

    OBS.: sempre que a questão perguntar qual é o "PIB", trata-se do PIB a preços de mercado (o último acima).

    Bons estudos!


ID
8701
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Não faz(em) parte do passivo do balancete do Banco Central:

Alternativas
Comentários
  • O redesconto é a grana que o Bacen empresta para bancos comerciais, então um ativo;
    O Tesouro depositou um $$ no Bacen, então deverá devolvê-lo (passivo);
    O Bacen emitiu moeda, como se fosse um cheque, deverá honrar o valor - passivo também;
    Os encaixes dos bancos comerciais são o compulsório e o voluntário e esse dinheiro pertence aos bancos comerciais, então mais um passivo do Bacen.
  • O redesconto bancário é a taxa de juros que o Bacen cobra quando lhes concede empréstimo de assistência e liquidez.

ID
8704
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Não é verdadeiro no modelo IS/LM sem os "casos extremos"

Alternativas
Comentários
  • (A) A Curva de Demanda Agregada É derivada do Modelo IS-LM. Já a curva de Oferta Agregada é definida a partir da Teoria da Produção.(B) Função demanda de Moeda, L(i,Y), é diretamente proporcional à renda (Y) e inversamente proporcional à taxa de juros (i). Política Fiscal expansionista desloca a IS para a direita, aumentando a taxa de juros.(C) Haverá um deslocamento da IS para a direita, aumentando a renda e a taxa de juros.(D) Mesmo mecanismo da alternativa (C)(E) INCORRETA // A demanda por moeda DIMINUI com a taxa de juros. Quanto maior a tx de juros, menor a demanda por moeda (pois ficará mais "caro" ficar com $ no bolso; compensa mais aplicá-lo no banco)
  • Gabarito: E

    A taxa de juros funciona como "preço" da moeda. Logo, se as taxas estão altas, o preço está alto, e a demanda por moeda será baixa.

ID
8707
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere os seguintes dados:

Consumo autônomo: 500

Investimento: 300

Gastos do Governo: 200

Exportações: 200

Importações: 100

Renda agregada: 5.500

Com base nessas informações e considerando uma função consumo keynesiana linear, pode-se afirmar que o valor da propensão marginal a consumir é de:

Alternativas
Comentários
  • Y = C + I + G + (X - M)Y = Renda agregada: 5.500C = a + b.Y (a: consumo autônomo; b: propensão marginal a consumir)C = 500 + b.YI = Investimento: 300G = Gastos do Governo: 200X = Exportações: 200M = Importações: 1005500 = [500 + b.5500] + 300 + 200 + (200 - 100)5500 = 5500.b + 11005500.b = 4400b = 4400/5500b = 0,80Alternativa D
  • Gabarito: Alternativa "D"

     

    C = a + b.Y

    C = 500 + b.5500

     

    Y = C + I + G + (X - M)

    5500 = (500 + b.5500) + 300 + 200 + (200 - 100)

    5500 = 5500.b + 1100

    5500.b = 4400b

    b = 0,8

  • Y = (C) + I + G + X - M

    5500 = c0 + c1Y + 300 + 200 + 200 - 100

    5500 = 500 + c1 (5500) + 600

    4900 = 5500c1

    c1 = 0,891

     

    >>> Gabarito: D

  • Essa economia tá meio esquisita hein... Tem governo mas não tem imposto?

    A única forma de responder a questão é assumindo que a renda disponível (Yd) é igual a renda agregada. Ao meu ver a questão deveria ser anulada.

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    Para resolver esse tipo de questão, basta usarmos a identidade Y = CA+cY+G+I+(X-M)

    Façamos isso,  imputando  os  valores  fornecidos  pela  questão,  para  descobrir  a  propensão  marginal  a consumir (c): 

    • Y=CA+cY+G+I+(X-M) 
    • 5500=500+c.5500+200+300+(200-100) 
    • 5500=5500c+1100 
    • 4400=5500c 
    • c=4400/5500 
    • c=0,8 


ID
8884
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as seguintes informações para uma economia hipotética (em unidades monetárias):

Exportações de bens e serviços não fatores: 200
Importações de bens e serviços não fatores: 300
Renda líquida enviada ao exterior: 100

Com base nessas informações e considerando as identidades macroeconômicas básicas decorrentes de um sistema de contas nacionais, é correto afirmar que essa economia hipotética apresentou:

Alternativas
Comentários
  • Poupança externa = Importação – exportação + RLEE
    Logo Se = 300 – 200 + 100 => Se = 200
    Como o saldo positivo na conta Poupança Externa significa déficit...
  • Entrada de divisas:Exportações de bens e serviços não fatores: 200Total Entradas = 200Saída de divisas:Importações de bens e serviços não fatores: 300Renda líquida enviada ao exterior: 100Total Saídas = 400Saldo do Balanço de Pagamentos: entradas - saídasSaldo = 200 - 400 = - 200 (Déficit) => ALternativa B
  • Exportações (X), importações (M) e envio de renda ao exterior são componentes do saldo em transação corrente (T). Assim, T = 200 - 300 - 100 = -200, resposta B.
  • Resolvi usando uma das fórmulas das contas nacionais. Vamos lá:

    Importações (M) = 300
    Exportações (X) = 200
    Renda Líq Enviada ao Exterior (RLEE) = 100

    Com esses dados já podemos calcular a Poupança Externa (S ext)

    S ext = (M - X) + RLEE +/- TU

    Como não cita TU (transferências unilaterais), devemos considerá-la como 0(zero) na equação dada. Então, jogando os dados temos:

    S ext = (300 - 200) + 100
    S ext = 200

    Uma das fórmulas da contabilidade nacional nos diz que S ext = - TC e vice-versa (entenda-se TC como Saldo em transações correntes). Logo, como temos poupança externa positiva, automaticamente nosso saldo em transações correntes é negativo (déficit) em 200, Apontando a alternativa B,
  • Temos um déficit na Balança Comercial (Exp - Imp). Logo, (X-M) = 200 - 300; (X-M) = -100

    É dado que a RL = 100 (saiu mais dinheiro do que entrou).


    Mas sabemos que SCC = (X-M) – RL <=> SCC = -100 -100 <=> SCC = -200. Resposta Certa => Letra B
  • CTC = X - M - RLEE


ID
8887
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as seguintes informações para uma economia hipotética (em unidades monetárias):

Variação de estoques: 50.
Poupança líquida do setor privado: 270.
Depreciação: 30.
Déficit do balanço de pagamentos em transações correntes: 100.
Saldo do governo em conta corrente: 300.

Com base nessas informações e considerando as identidades macroeconômicas básicas decorrentes de um sistema de contas nacionais, é correto afirmar que a formação bruta de capital fixo dessa economia foi de:

Alternativas
Comentários
  • Formação bruta de capital fixo (Fbk) + variação de estoque – depreciação = Poupança líquida do setor privado + poupança líquida do governo + pouança externa
    Logo
    Fbk + 50 – 30 = 270 + 300 + 100 => 650
  • IDENTIDADE BÁSICA: POUPANÇA = INVESTIMENTO (ela DESPENCA em concursos públicos que pedem Contabilidade Social)>>> Investimento = Variação dos Estoques + Formação Bruta de Capital Fixo - Depreciação>>> Poupança = Poupança do Setor Privado (Sp) + Poupança do Governo (Sg) + Poupança Externa (Se).obs:Déficit do balanço de pagamentos em transações correntes = SeSaldo do governo em conta corrente = SgResolução:Investimento = 50 + FBKF - 30 = 20 + FBKFPoupança = 270 + 300+ 100 = 670Como Poupança = Investimento:670 = 20 + FBKFFBKF = 650 (Alternativa D)
  • Colegas, gostaria de saber por que o déficit do balanço não aparece com sinal negativo (-).
    Grato
  • caiobrasil, eu imagino que deveria ter o (-) se estivesse escrito SALDO. Como está escrito DÉFICIT, o (-) é implícito.
  • Caio, o [Déficit do balanço de pagamentos em transações correntes] tem sinal negativo mesmo. Porém, ele não aparece na fórmula. O que aparece na fórmula, em decorrência dele, é a Poupança Externa (Se). A Se tem o mesmo valor do Déficit com sinal trocado e por isso o sinal ficou positivo.
  • Gabarito: Alternativa "D"

     

    BTC = - Sext

    *Sg= Saldo do governo em conta corrente

     

    I = ∆E + FBKF - Dep.

    I = 50 + FBKF - 30

    I = 20 + FBKF

     

    S = Sp + Sg + Sext

    S = 270 + 300 + 100

    S = 670

     

    S = I

    670 = 20 + FBKF

    FBKF = 650

  • Comentário objetivo:

    I = S

    FBK + dE = Spriv + Sgov + Sext

    FBK = Sl + d + SCC + (- DBPTC) - dE

    FBK = 270 + 30 + 300 + 100 - 50

    FBK = 650 (gabarito)

  • GAB: LETRA D

    Vamos por partes:

    I = Spriv + Spub + Sext (Lembrando que são valores brutos)

    • Déficit do balanço de pagamentos em transações correntes: 100 ⇒ Sext (poupança externa)
    • Saldo do governo em conta corrente: 300 ⇒ Spub (poupança pública)
    • Spriv (poupança privada) = ?? Vamos descobrir
    • Spriv = Depreciação + Poupança líquida do setor privado
    • Spriv = 30 + 270 = 300
    • I = Spriv + Spub + Sext 
    • I =  300 + 300 + 100 
    • I = 700

    I = FBKF + ∆E 

    • Variação de estoques: 50 ⇒ ∆E
    • 700 = FBKF + 50
    • FBKF = 650

     

    Formação bruta de capital fixo (FBKF)


ID
8890
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere válida a seguinte restrição orçamentária intertemporal de dois períodos para uma nação hipotética:

C1 + C2/(1+r) = Q1 + Q2/(1+r)

Onde C1 e C2 são os valores para o consumo no período 1 e 2 respectivamente.

Q1 e Q2 as rendas dos períodos 1 e 2 respectivamente.

Considerando que essa economia hipotética "respeita" essa restrição e mantém relações comercial e financeira com o resto do mundo, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Não existe almoço de graça, alguém está pagando e deve ser reembolsado futuramente.
  • Esse é o modelo de consumo intertemporal. Se o modelo é fechado nos dois períodos, então, tudo o que se tem de renda nos dois períodos, é gasto com consumo nos dois períodos. Se o consumo num período for maior do que a renda, então, deve-se consumir menos no segundo período para poder pagar as dívidas adquiridas no primeiro (utilizadas para o consumo além da renda). Ou, do contrário, se o consumidor decidir consumir mais no segundo período, ele deve poupar no primeiro (consumir menos do que sua renda).Nesse modelo, nada impede que o agente programe seu consumo e sua renda de forma a ter o mesmo nível de consumo nos dois períodos. Portanto, a alternativa errada e a (C).
  • Bons comentários Rodrigo C., sempre muito bem abordados nesta matéria!!!
    Vou tentar expor matematicamente o que nosso amigo Rodrigo C. explicou e contribuir também um pouco no entendimento da questão:

    C1 + C2/(1+r) = Q1 + Q2/(1+r)        ---->   elimina (1+r) de um lado da igualdade com o (1+r) do outro lado.
    Ficamos com C1 + C2 = Q1 + Q2.     ---->   separamos o consumo (C) e a renda (Q) de cada período no mesmo lado da igualdade.
    Chegamos a C1 - Q1 = Q2 - C2.

    Para comprovar o erro da letra C ("
    o consumo no período 1 não pode ser igual ao consumo no período 2"), teremos que provar que pode ser igual, ou seja, que C1 - Q1 = Q2 - C2 tenham o mesmo valor. Se atribuirmos para C1=5, Q1=3, C2=5 e Q2=7, teremos que: 5 - 3 = 7 - 5  ----> 2 = 2 e que C1 = C2 (os dois são = 5), o que demonstra que a afirmação da opção C está incorreta.

    Um abraço e bons estudos!!

  • Alguem saberia explicar o erro da ultima assertiva?? A meu ver ela estaria errada também pois o examinador confunde a balança comercial com saldo em transações correntes. Se a balança comercial no primeiro período foi negativa mas a balança de rendas e serviços supera a balança comercial, houve saldo em transaç~çoes correntes positivo. Ou seja, a renda interna foi maior que o consumo. Assim, nçao seria necessário um superávit comercial no 2 periodo.

    Pra mim ele deveria ter mencionado que as outras contas da Transações Correntes seriam nulas ou deveriam ser desconcideradas (ceteris paribus). Mal formulada.
  • LETRA "C".


     


ID
8893
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha:
c = papel moeda em poder do público/M1
d = 1 - c
R = encaixes totais dos bancos comerciais / depósitos a vista
M1 = meios de pagamentos
B = base monetária
M1 = m.B
c = d

Considere que no período 1 o valor para R foi de 0,5 enquanto que no período 2 esse valor passou para 0,6. Considerando que não houve variações nos outros coeficientes de comportamento, pode-se afirmar que o valor de m apresentou, entre os períodos 1 e 2:

Alternativas
Comentários
  • Fórmula do multiplicador: m=1/(1-d(1-R))
    Valor de d: c+d=1 ==> c=d = 0,5
    Período 1 (R=0,5): m=1/(1-0,5(1-0,5)) = 1,333
    Período 2 (R=0,6): m=1/(1-0,5(1-0,6)) = 1,250 (houve queda)
    Queda = (1,333 - 1,250)/1,333 = 6,250%

    Quanto maiores os encaixes bancários, portanto R maior, menos recursos disponíveis os bancos têm para emprestar, o que reduzirá a expansão da moeda escritural (menor m).
  • Questão mal formulada, não está dito que c = d = 0,5, o impacto da variação das reservas sobre o m depende de d, quanto maior d maior o impacto. Mal feita a questão!

  • Colega Fabio Henrique, não há nada de mal feito na questão. É sabido que c + d = 1 (apesar da questão não ter informado é um conceito que precisamos saber), logo se c = d ambos só podem valer 0,5 cada.


ID
8896
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere:
Md = demanda por moeda
P = nível geral de preços
Y = renda agregada
r = taxa de juros


Considere ainda:
Demanda real por moeda: Md/P = 0,3.Y – 20.r
Relação IS: Y = 650 – 1.000.r
Renda real de pleno emprego = 600


Considerando todas essas informações e supondo
ainda que o nível geral de preços seja igual a 1, pode-se
afi rmar que a oferta real de moeda no equilíbrio de pleno
emprego é igual a

Alternativas
Comentários
  • Se a renda real for igual a 600. Esta relação é dada pela curva IS e pela equação Y = 650 – 1.000.r
    600 = 650 – 1000.r => r= (650 - 600)/1000 => r = 0,05
    Então
    Md/P = 0,3.Y – 20.r
    Md = 0,3 x 600 – 20 x 0,05 => r = 180 – 1 = 179
  • Equilíbrio da Economia: Cruzamento das curvas IS e LMLM: Md/P = 0,3.Y – 20.r => r = (1/20).(0,3Y - Md/P)IS: Y = 650 – 1.000.r => r = (1/1000).(650 - Y)IS = LM(1/20).(0,3Y - Md/P) = (1/1000).(650 - Y)Como P = 1 e Y = 600(1/20).(0,3{600} - Md/{1}) = (1/1000).(650 - {600})(1/20).(180 - Md) = (1/1000).(50)180 - Md = 20{(1/1000).(50)}180 - Md = 20(50/1000)180 - Md = 1Md = 179 => Alternativa E

ID
9955
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

1 A política fiscal é um instrumento importante que tem capacidade para afetar os quatro objetivos básicos da política econômica, que são crescimento do Produto Interno Bruto, controle da inflação, equilíbrio externo e distribuição de renda. Em relação à política fiscal, não se pode afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Quanto maior for o montante de poupança gerado no setor público, MAIOR será a capacidade do país investir e maior será o ritmo de crescimento da produção.

    Em outras palavras: quanto menos o governo gastar (mais ele economizar), mais dinheiro sobra pra iniciativa privada investir, e consequentemente aumentar a produção.
  • Iprivado + Igoverno = Sprivado + Sgoverno + Sext

    Quanto maior a poupança do governo, menos ele irá "puxar" das poupanças externas e privadas para honrar suas dívidas, fazendo com que sobre mais $$ para a iniciativa privada investir.

    Exatamente o contrário do que a letra E diz.

  • Poupança está diretamente ligada ao Investimento, portanto, maior poupança maior investimento.


ID
23449
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 consagra dispositivos importantes para a atuação do Banco Central do Brasil (BACEN), como o do exercício exclusivo da competência para emitir moeda em nome da União. A política econômica, que abrange a política monetária, tem relevância na atuação do BACEN. Relativamente às políticas econômica e monetária, julgue os itens seguintes.

Entre os instrumentos disponíveis para a execução da política monetária, destacam-se as operações de mercado aberto, por sua maior versatilidade em acomodar as variações diárias de liquidez.

Alternativas
Comentários
  • São as chamadas de open market,operações de um dia útil.
  • Os instrumentos classicos de política monetaria são três: redesconto de liquidez, recolhimento compulsório e operações de mercado aberto.As operações de mercado aberto permitem a regulação diária da oferta monetária e da taxa de juros, gerando liquidez aos títulos negociados.Consiste na compra e venda de títulos públicos por parte do Bacen.
  • Dos instrumentos disponíveis para a execução da política monetária, o mais intensamente utilizado refere-se às operações de mercado aberto, por sua maior versatilidade em acomodar as variações diárias da liquidez.fonte: http://www.global21.com.br/governoentidades/orgao.asp?cod=4Essas operações são realizadas através da compra e venda final (operações definitivas)e da compra e venda com compromisso (operações compromissadas. Títulos públicos são utilizados para essa finalidade.fonte: http://www.bcb.gov.br/Pre/bcUniversidade/Palestras/BC%20e%20Universidade%2011-11-2005.pdf
  • CertoPara fazer política monetária, o governo dispõe de cinco instrumentos básicos:Emissão de papel-moeda Depósito compulsório (percentual sobre os depósitos que os bancos comerciais devem reter junto ao Banco Central) Compra e venda de títulos da dívida pública Redescontos (Empréstimos do Banco Central aos bancos comerciais) Regulamentação sobre crédito e taxas de juros. Pelo Banco Central existem três instrumentos pelos quais realiza política monetária: open market ( mercado aberto ), depósito compulsório e taxa de redesconto. Quando o governo deseja expandir o crescimento econômico, pode realizar um deles ou todos simultaneamente. Uma prática comum é combinar tais políticas monetárias com políticas fiscais, aumentando seus gastos.
  • OPEN MARKET - Meio mais ágil para se fazer Politica Monetária!!
  • ( RESPOSTA CERTA ) 
    Existem 3 tipos de instrumentos classicos da politica monetária:

    1 - Recolhimento COmpulsorio
    2 - Open MArket
    3 - Redesconto

    Não classico - Credito Seletivo

    Definição de Open Market -> A possibilidade de MANIPULAÇÃO das taxas de juros de CURTO PRAZO e o CONTROLE DIARIO da oferta de moeda são feitos da utilização de operações de mercado aberto.

    Não tem como eXplicar muito, apenas comparar a definição com a questão. 
  • O que é operação de mercado aberto ou Open Market?

    O Banco Central utiliza esse instrumento para reduzir ou aumentar a liquidez da economia. Aumentar ou diminuir

    a taxa de juros.

    Como funciona?

    O Bacen, através dos delears, compra ou vende títulos públicos, com isso, ele injeta ou retira dinheiro da economia. 

  • As operações de mercado aberto são operações que o Bacen compra títulos ou vende títulos, visando harmonizar a liquidez da economia. Quando o Bacen compra títulos, ele tira o título de circulação do mercado temporariamente e entrega o dinheiro (aumento da moeda em circulação). Quando ele vende esses títulos, o Bacen entrega o título e recebe o dinheiro (diminuição da moeda em circulação).

  • Também conhecido como Open Market (Mercado Aberto), as operações com títulos públicos é mais um dos instrumentos disponíveis de Política Monetária. Este instrumento, considerado um dos mais eficazes, consegue equilibrar a oferta de moeda e regular a taxa de juros em curto prazo.

    A compra e venda dos títulos públicos se dá pelo Banco Central. De acordo com a necessidade de expandir ou reter a circulação de moedas do mercado, as autoridades monetárias competentes resgatam ou vendem esses títulos.

    Se existe a necessidade de diminuir a taxa de juros e aumentar a circulação de moedas, o Banco Central compra (resgata) títulos públicos que estejam em circulação.

    Se a necessidade for inversa, ou seja, aumentar a taxa de juros e diminuir a circulação de moedas, o Banco Central vende (oferta) os títulos disponíveis.

    Portanto, os títulos públicos são considerados ativos de renda fixa, tornando-se uma boa opção de investimento para a sociedade.

    Outra finalidade dos títulos públicos é a de captar recursos para o financiamento da dívida pública, bem como financiar atividades do Governo Federal, como por exemplo, Educação, Saúde e Infra-estrutura.




  • O Banco Central de um país é a instituição financeira governamental que ... de reservas no sistema bancário são as operações de compras ou vendas no mercado aberto de títulos da dívida do governo, as chamadas operações de open market


ID
23455
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 consagra dispositivos importantes para a atuação do Banco Central do Brasil (BACEN), como o do exercício exclusivo da competência para emitir moeda em nome da União. A política econômica, que abrange a política monetária, tem relevância na atuação do BACEN. Relativamente às políticas econômica e monetária, julgue os itens seguintes.

O controle do papel-moeda emitido e o das reservas bancárias, que juntos formam o passivo monetário do BACEN ou a base monetária, implicam o controle dos meios de pagamento mais básicos no país, que são o papel-moeda em poder do público e os depósitos à vista nas instituições financeiras.

Alternativas
Comentários
  • M1 = Papel moeda e Depósito a vista (ativos que apresentam grande liquidez)
  • O papel moeda em poder do público + o depósito à vista formam o M1, que é o meio de pagamento mais básico da economia, inclusive é o que tem maior liquidez.
  • Assertiva Certa.

    Os meios de pagamentos podem ser divididos em:

    M1: Papel-moeda e depósitos à vista

    M2: Depósitos a prazo(CDB/RDB) e Poupança

    M3: Títulos públicos(Compromissados) e privados

    M4: Títulos públicos federais, municipais e estaduais.

  • Assertiva Certa.

    Os meios de pagamentos podem ser divididos em:

    M1: Papel-moeda e depósitos à vista

    M2: Depósitos a prazo(CDB/RDB) e Poupança

    M3: Títulos públicos(Compromissados) e privados

    M4: Títulos públicos federais, municipais e estaduais.


  • estamos aqui pra estudar ou pra fazer propaganda e falar besteira????

    isso atrapalha muito quem está realmente querendo aprender!!!!

  • III - Conceitos anteriores

    M1 = papel moeda em poder do público + depósitos à vista

    M2 = M1 + depósitos especiais remunerados + quotas de fundos de renda fixa de curto prazo

    + títulos públicos de alta liquidez

    M3 = M2 + depósitos de poupança

    M4 = M3 + títulos emitidos por instituições financeiras

    IV - Conceitos atuais

    Meios de Pagamento Restritos:

    M1 = papel moeda em poder do público + depósitos à vista

    Meios de Pagamento Ampliados:

    M2 = M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança + títulos emitidos por

    instituições depositárias

    M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas registradas no Selic5

    Poupança financeira:

    M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez

  • cabe ao BACEN controlar e emitir papel moeda(emissão através do BB)


ID
23461
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 consagra dispositivos importantes para a atuação do Banco Central do Brasil (BACEN), como o do exercício exclusivo da competência para emitir moeda em nome da União. A política econômica, que abrange a política monetária, tem relevância na atuação do BACEN. Relativamente às políticas econômica e monetária, julgue os itens seguintes.

O BACEN detém poderes para criar ou destruir reservas bancárias em curtíssimo prazo.

Alternativas
Comentários
  • Comprando ou vendendo títulos públicos, o BACEN regula, em curtíssimo prazo, a disponibilidade monetária do mercado.
  • A assertiva esta CORRETA. Mecanismo das Reservas Bancárias: As operações realizadas por qualquer agente econômico com uma instituição financeira utilizam papel-moeda, cheques ou outras formas modernas de transferência eletrônica de fundos. A cada operação, a conta de depósitos dos agentes econômicos na instituição se modifica. Assim como as pessoas físicas, jurídicas ou governos mantêm depósitos à vista numa instituição financeira, os bancos, de forma equivalente, têm uma conta-corrente no Banco Central, através da qual recebem créditos e débitos das demais instituições financeiras, do Tesouro Nacional e do próprio Banco Central. O ajuste diário da liquidez é realizado através das operações compromissadas, com várias intervenções do BACEN. O processo pode ser assim descrito: Antes de o mercado começar a operar, o BACEN estima se há excesso de reservas no sistema bancário ou deficiência de reservas. Essa estimativa é obtida através de consultas a diversas fontes, entre as quais os dealers, referentes a operações que afetam as reservas bancárias. O BACEN, assim, atua diariamente no mercado de reservas bancárias, no sentido de ajustar a liquidez do sistema bancário. Como resultado, se, por ex., o Tesouro Nacional realiza despesas, ou se o BACEN liquida operações de compra de moeda estrangeira, surge à necessidade de compensar a expansão do nível de reservas bancárias, tomando os recursos excedentes. Essa operação se materializa pela venda de títulos que podem ser recomprados, nos moldes utilizados por todo banco central do mundo que execute operações de mercado aberto. Da mesma forma, quando ocorre escassez momentânea de reservas, causada por uma arrecadação significativa de impostos federais ou por conta da liquidação da venda de câmbio pelo Banco Central, a mesa de operações realiza operações de compra de títulos que podem ser revendidos no dia seguinte.Fonte:http://www.artigonal.com/financas-artigos/administracao-bancaria-e-as-funcoes-do-banco-central-662762.
  • Acredito que o 2º comentário acima do meu está incorreto ou incompleto.

    -> Art. 34. O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação desta Lei Complementar.

  • O Bacen opera com as reservas bancárias, mas chegar a destruí-las está correta essa afirmação?

  • Correta,


    Pois é o Bacen que realiza a politica monetaria em curtissimo prazo e influencia a quantidade de moeda e reservas bancarias no dia-a-dia. Dessa forma ele determina o aumento - criando - ou a redução - destruindo - as reservas bancarias.

  • Sim, pelo famoso OPEN MARKET

     

    O Banco Central de um país é a instituição financeira governamental que ... de reservas no sistema bancário são as operações de compras ou vendas no mercado aberto de títulos da dívida do governo, as chamadas operações de open market


ID
25399
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos aspectos macroeconômicos da análise do setor público, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • O superávit primário é a única variável passível de ser controlada pelo governo, para tentar frear o aumento da relação dívida/PIB.
  • Gostaria de mais comentarios sobre as alternativas erradas... quem se dispuser e souber, por favor!!!!


ID
27832
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os residentes de certo país recebem liquidamente renda do exterior. Então, necessariamente,

Alternativas
Comentários
  • Renda Recebida/Enviada do Exterior>> no Balanço de Pagamentos é contabilizada na Balança de Serviços>> diferencia o produto interno bruto/líquido do produto nacional bruto/líquido(A) Balanço Comercial = Exportações - Importações(B) Investimento Direto Extrangeiro é contabilizado na Conta de Capital e não é renda.(C) PNB = PIB + (Renda Enviada - Renda Recebida).Se Renda Recebida > Renda Enviada, então, PNB > PIB.(D) Não necessariamente. Para pode estar muito baixa, mas se ela for maior do que a externa, o país enviaria renda ao exterior (supondo "n" hipóteses)(E) não necessariamente. Se o câmbio for fixo, ele não oxilará. (mas se ele for flutuante, aí sim, haverá valorização cambial, pois haverá muito mais gente vendendo US$ do que comprando).
  • Rodrigo C., por gentileza, tire-me uma dúvida:

    Se RLEE = REE - RRE;

    e RRE > REE, então RLEE < 0

    Sendo PNB = PIB + (REE - RRE) com RRE > REE -> PNB < PIB | PNB + RLEE = PIB.

    Está correto?
  • Se a RLEE é negativa, então, isto significa que temos renda líquida

    recebida do exterior (RLRE).

     

    A diferença entre PIB e PNB é a renda líquida enviada ao exterior

    PIB = PNB + RLEE

    Para que o PNB seja maior que o PIB, temos que a RLEE deverá ser negativa.
    Neste caso, a RLEE
    é negativa quando a RLRE for positiva (é o que ocorre na questão), uma vez que RLEE= - RLRE.

  • PIB= PNB + Exportação - Importação

  • Letra "c".  Quando se trata de RLRE significa que o país está com o PNB maior que o PIB.

    Entretanto, quando se trata de RLEE, o país está com o PNB menor que o PIB.

    PIB = PNB + RLEE ou PIB = PNB +  RLRE


ID
27850
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O comércio internacional tem sido muito intenso entre os países industrializados, os quais têm estruturas produtivas e dotações similares de fatores de produção. Isto sugere que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: LETRA E

    Conforme Baumann, Canuto e Gonçalves (2004), podemos destacar pelo menos 3 modelos que associam a existência de economias de escala à determinação dos fluxos de comércio internacional.

    Seriam eles:
    - Modelo de Kemp (1964)
    - Modelo de Panagariya (1980)
    - Modelo de Krugman (1979).

    Conforme Krugman:

    "As economias de escala criam um incentivo adicional e geram comércio mesmo se os países forem idênticos em gostos, tecnologias e fatores de produção" (HELPMAN; KRUGMAN, 1988, P.261).

    Krugman se baseia na ideia de mercados de concorrência imperfeita. Para o autor, a abertura do mercado via comércio internacional amplia o tamanho do mercado percebido por cada firma. Com esse mercado ampliado, passam a operar os ganhos derivados das economias de escala, reduzindo os custos de produção para todos os itens fabricados.


    BAUMANN; CANUTO; GONÇALVES. Economia Internacional: teoria e experiência brasileira. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.



  • Analisando todas as alternativas:
    a) a teoria das vantagens comparativas se aplica perfeitamente à explicação desse padrão de comércio
    ERRADO! O modelo Ricardiano se baseia em um único fator de produção (trabalho). Modernamente, há outros referenciais a serem considerados, como as economias de escala, estudadas em profundidade por Krugman. Atenção para o "perfeitamente" no enunciado.
    b) a teoria das vantagens absolutas não explica adequadamente esse padrão de comércio
    ERRADO! Quando as dotações de fatores são similares, o diferencial de competitividade pode surgir da eficiência na produção, ou seja, terá vantagem competitiva o país que for mais eficiente (menor quantidade de horas para produzir um bem), e esta vantagem pode vir da economia de escala no arranjo produtivo. Percebam a sutileza do "adequadamente" no enunciado.
    c) a hipótese de concorrência perfeita entre as indústrias dos países explica o padrão de comércio descrito
    ERRADO! Ao contrário, o que Krugman descreve são os mercados em concorrência imperfeita, facilitando as grandes corporações mundiais e os arranjos indesejáveis (monopólios, oligopólios e cartéis).
    d) o comércio intra-setorial entre os países industrializados deve ser pequeno
    ERRADO! Comércio intrassetorial ou intraindustrial é intenso, com a troca de bens similares.     
    e) as economias de escala podem explicar esse padrão de comércio.
    CERTO! São os pressupostos da economia de escala de Krugman.

ID
27853
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na conta de transações correntes do balanço de pagamentos do país, entre outros itens, registram-se as(os)

Alternativas
Comentários
  • Considere: CC: Balanço de transações correntes e CK: Conta de CapitalLembre-se: BP = CC + CK + Variação de Reservas (VR) = 0(A) exportações [CC] e os investimentos estrangeiros [CK](B) exportações [CC] e as importações [CC] de mercadorias feitas pelos residentes no país >> CORRETO(C) variações das reservas internacionais no Banco Central. [nem CC, nem CK](E) empréstimos [CK] e os financiamentos [CK] de longo prazo.(E) pagamentos de juros [CC] e de amortizações de capital [CK] recebidos do exterior.
  • Uma correcao no comentario do colega:Pagamento de Juros vai para o Balanco de Rendas (BR) que e parte do BP (BP=BC+BR+Transf. Unilaterais).Amortizacoes vai para a conta capital (CK)
  • Sim...esta certo em dizer que o pagamento de juros esta dentro do Balanço de Rendas, que esta inserido em CC ! cc: - Comercial - Serviços - Rendas - Transf. Unilaterais Correntes Sendo assim pagamento de juros, CC Abraços

  • Letra "b" é o gabarito!!!!

     

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    As Transações Correntes incluem a Balança Comercial, A Balança de Serviços, a Renda Primária e a Renda Secundária. Portanto, a única alternativa correta é a “b”, uma vez que as exportações e importações de mercadorias são justamente os itens registrados na Balança Comercial. 

    A alternativa “a” menciona investimento estrangeiros, que são registrados na Conta Financeira, que  não  faz  parte  das  Transações  Correntes.  Também  fazem  parte  da  Conta  Financeira  as reservas internacionais do Banco Central e os empréstimos e financiamentos de longo prazo. E por isso “c” e “d” também estão erradas. 

    Por fim, a alternativa “e” fala de pagamentos de juros, que são mesmo registrados em Renda Primária, mas as amortizações de capital entram na conta Financeira

    ===

    TOME NOTA (!)

    O Balanço de Pagamentos, de acordo com a estrutura do BPM6, é composto por contas, cada uma delas com funções específicas. Compreende a  conta de bens e serviços  (balança comercial e balança de serviços), conta de renda primária, conta de renda secundária, conta capital, conta financeira e rendas e omissões. 

    Veja a estrutura atualmente utilizada: 

    1. Balança comercial (exportações e importações) 

    • Exportação 
    • Importação 

    2. Balança de serviços (receitas e despesas) 

    • Manufatura sobre insumos físicos de terceiros 
    • Manutenção e reparo 
    • Transportes 
    • Viagens 
    • Construção 
    • Seguros 
    • Financeiros 
    • Outros 

    3. Renda Primária (receitas e despesas) 

    • Salários e ordenados 
    • Renda de investimentos 
    • Demais rendas primárias 

    4. Renda secundária (receitas e despesas) 

    • Transferências correntes 

    Saldo do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes (1+2+3+4) 

    5. Conta Capital (receitas e despesas) 

    • Ativos não financeiros não produzidos 
    • Transferências de capital 

    6. Conta Financeira Concessões líquidas (se +) ou captações líquidas (se -) 

    • Investimento direto 
    • Investimento em carteira 
    • Derivativos 
    • Outros investimentos 
    • Ativos de reserva

     

    7. Erros e Omissões 

    O Balanço de Pagamento em dividido em duas partes: acima da linha e abaixo da linha. E que linha é essa? É o saldo de Pagamentos em Transações Correntes. 

    O grupo de contas acima da linha são as que se referem à exportação e importação de bens e serviços, a conta de rendas de fatores de produção (Rendas Primárias), e as transferências correntes 1 (Rendas Secundárias). Portanto, o saldo acima da linha é composto por 1+2+3+4. 

    Abaixo da linha temos as denominadas contas de capitais, que incluem os denominados capitais autônomos e capitais compensatórios.

    ===

    Renda Primária 

    A Conta Renda Primária registra a entrada e saída de recursos decorrentes da remuneração desses fatores nas formas de: 

    •  lucros: remuneração do capital de risco; 

    •  juros: remuneração do capital de empréstimos e; 

    •  salários: remuneração do trabalho.


ID
27856
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma face importante da chamada globalização financeira é a extraordinária expansão recente dos fluxos financeiros internacionais (sejam empréstimos, financiamentos ou investimentos em portfolio). Tal expansão

Alternativas
Comentários
  • (A) desde o fim de Bretton Woods (1973), um número cada vez maior de países passou a adotar regimes de câmbio flexível.(B) justamente o contrário: fez com que se AMENTASSE a necessidade para fazer frente aos ataques especulativos contra as moedas nacionais, cada vez maiores.(C) diminuiu a potência. elas ficaram a reboque da "nuvem" de $$$ e sua sanha por lucros.(D) DIMINUIU, pois foi preciso de um montante cada vez maior de recursos para equacionar os Balanços de pagamntos.(E) CORRETO >> aumentou a necessidade de coordenação das políticas monetárias e fiscais dos diversos países.
  • O negócio é pensar no seguinte: com o aumento do fluxo financeiro internacional (alta mobilidade cambial) a curva BP da IS-LM-BP fica mais horizontal. Isso significa que fica mais difícil para um país modificar suas taxas de juros, já que os investidores podem facilmente sair desse país (caso a taxa caia) e procurar juros mais altos em outros países. Portanto a Política Monetária e Fiscal perdem sua autonomia

ID
27859
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em termos de relações internacionais e protecionismo, os países em desenvolvimento, como o Brasil, têm interesse prioritário de

Alternativas
Comentários
  • a) errado
    Sendo um dos maiores exportadores mundiais de produtos agricolas, o objetivo do Brasil é eliminar as tarifas agricolas.

    b) errado
    Por ser importador de bens de capital, o objetivo do Brasil é diminuir as tarifas aplicadas a importação de bens de capital.

    c) correto
    Para realização de seu catching up, a questão da propriedade intelectual é um dos temas mais relevantes e sensiveis nas relações internacionais dos paises. A relevancia decorre da barreira a entrada que a protenção de patentes pode resultar para os paises que não estão na fronteira tecnologica. A propriedade intelectual é uma barreira para realização de "imitações" e aprendizados praticos em economias atrasadas, práticas historicamnte utilizadas por diversos países para acelerar se processo de desenvolvimento.

    d) errado
    O aumento de tarifas em produtos com maior valor agregado não é interesse do brasil, uma vez que sua importações são prioritariamente de produtos com maior valor agregado.

    e) errado
    Sendo um dos maiores exportadores mundiais de produtos agricolas, o objetivo do Brasil é eliminar os subsidios agricolas no paises desenvolvido, uma vez que esta prastica altera os preço relativos da economia e prejudica suas exportações.

ID
27919
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modo de produção capitalista, os meios de produção são propriedade privada de uma minoria, que aufere o lucro resultante. No caso da economia solidária, o(s)

Alternativas
Comentários
  • Para Singer, a definição da economia solidária está ligada a relação entre o trabalhador e os meios de produção, sendo que: “A empresa solidária nega a separação entre trabalho e posse dos meios de produção, que é reconhecidamente a base do capitalismo. (...) A empresa solidária é basicamente de trabalhadores, que apenas secundariamente são seus proprietários. Por isso, sua finalidade básica não é maximizar lucro mas a quantidade e a qualidade do trabalho” (SINGER: 2002, p.04[1]).
    A economia solidária, então, apresenta-se como uma reconciliação do trabalhador com seus meios de produção de acordo com Gaiger (2003).
    fonte: wikpedia
  • Economia solidária é uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza (economia) centrada na valorização do ser humano e não do capital. Tem base associativista e cooperativista, e é voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços de modo autogerido, tendo como finalidade a reprodução ampliada da vida. Preconiza o entendimento do trabalho como um meio de libertação humana dentro de um processo de democratização econômica, criando uma alternativa à dimensão alienante e assalariada das relações do trabalho capitalista.

    Além disso, a Economia Solidária possui uma finalidade multidimensional, isto é, envolve a dimensão social, econômica, política, ecológica e cultural. Isto porque, além da visão econômica de geração de trabalho e renda, as experiências de Economia Solidária se projetam no espaço público, no qual estão inseridas, tendo como perspectiva a construção de um ambiente socialmente justo e sustentável; vale ressaltar: a Economia Solidária não se confunde com o chamado "Terceiro Setor" que substitui o Estado nas suas obrigações legais e inibe a emancipação de trabalhadoras e trabalhadores, enquanto sujeitos protagonistas de direitos. A Economia Solidária reafirma, assim, a emergência de atores sociais, ou seja, a emancipação de trabalhadoras e trabalhadores como sujeitos históricos.
     

    Pode-se dizer que a economia solidária se origina na Primeira Revolução Industrial, como reação dos artesãos expulsos dos mercados pelo advento da máquina a vapor. Na passagem do século XVIII ao século XIX, surgem na Grã-Bretanha as primeiras Uniões de Ofícios (Trade Unions) e as primeiras cooperativas. Com a fundacão da cooperativa de consumo dos Pioneiros Equitativos de Rochdale (1844) o cooperativismo de consumo se consolida em grandes empreendimentos e se espalha pela Europa primeiro e depois pelos demais continentes.

    Mas, desde uma visão intercultural, pode-se afirmar que práticas econômicas fundadas em princípios de solidariedade existiram em todos os continentes - e muito antes da Revolução Industrial. Práticas solidárias milenares no campo econômico foram reconhecidas e têm sido estudadas no cerne das diferentes culturas como elementos fundamentais da agregação e coexistência de comunidades humanas. Portanto, identificar a economia solidária apenas com as vertentes do movimento operário europeu seria um equívoco - pois sua história pode ser recontada, por exemplo, a partir das tradições da América pré-colombiana, ou dos povos africanos ou asiáticos, tanto quanto dos povos europeus. A expressão economia solidária, porém, foi cunhada somente na última década do século XX


    FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_solid%C3%A1ria

  • Gabarito: letra "B"

     

     

     

  • Posse coletiva ? Certo isso, Arnaldo ?


ID
28765
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Caixa
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quando o Banco Central deseja baratear os empréstimos e possibilitar maior desenvolvimento empresarial, ele irá adotar uma Política Monetária Expansiva, valendo-se de medidas como a

Alternativas
Comentários
  • Política Monetária Expansiva: é formada por medidas que tendem a acelerar a quantidade de moeda e a baratear os empréstimos (baixar as taxas de juros).
  • Política Monetária Restritiva - Recolher mais compulsório, sobe taxa de juros, emite títulos;Política Monetária Expansiva - O oposto do acima;
  • política Monetária Expansiva: é formada por medidas que tendem a acelerar a quantidade de moeda e a baratear os empréstimos (baixar as taxas de juros). Incidirá positivamente sobre a demanda agregada. Instrumentos: - Diminuição do recolhimento compulsório: o Banco Central diminui os valores que toma em custódia dos bancos comerciais, possibilitando um aumento do efeito multiplicador, e da liquidez da economia como um todo. - Assistência Financeira de Liquidez: o Banco Central, ao emprestar dinheiro aos bancos comerciais, aumenta o prazo do pagamento e diminui a taxa de juros. Essas medidas ajudam a diminuir a taxa de juros da economia, e a aumentar a liquidez. - Compra de títulos públicos: quando o Banco Central compra títulos públicos há uma expansão dos meios de pagamento, que é a moeda dada em troca dos títulos. Com isso, ocorre uma redução na taxa de juros e um aumento da liquidez.
  • a, b, c, d = medidas contracionistas.
    e = medida expansionista.

  • Eu fiz esse concurso em 2008, fui aprovado, mas não classificado. Refazendo a prova hoje, vejo o quando o nível não foi alto em relação às provas de hoje. Se na época eu tivesse a noção sobre como estudar pra concursos assim como tenho hoje, eu estaria dentro COM CERTEZA.

  • GAB: LETRA E

    Complementando! 

    Fonte: Klaus Nery

    Chamamos de política monetária o conjunto de ferramentas que o governo tem através de suas autoridades monetárias e são utilizadas com a finalidade de equilibrar o sistema econômico.

    As principais ferramentas de política monetária são:

    • Recolhimento compulsório (realizado pelo BACEN);
    • Redesconto bancários (também realizado pelo BACEN);
    • Open Market (compra e venda de títulos públicos);
    • Alteração na taxa Básica de Juros (definida pelo COPOM);

    Para resolver a questão, é bom ter em mente: política contracionista (contrai = tira o dinheiro da economia); expansionista (expande os meios monetários = injeta dinheiro na economia).

    ===

    A - venda de títulos públicos.

    • ERRADA.

    • Quando o Banco Central vende títulos, ele está colocando esses títulos para os investidores, e ficando com o dinheiro deles.

    • Como ele está tirando o dinheiro da economia, essa é uma medida contracionista.

    ===

    B - elevação da taxa de juros.

    • ERRADA.

    • Ao elevar os juros, o Banco Central incentiva a quem tem dinheiro a deixar aplicado ao invés de gastar, uma vez que estarão ganhando mais nas aplicações com a taxa de juros maior.

    • Como isso ocasiona menos dinheiro na economia, é uma medida contracionista.

    ===

    C - elevação do recolhimento compulsório.

    • ERRADA.

    • Empréstimo compulsório é o dinheiro que os bancos são obrigados a deixar depositado no Banco Central, para garantir que o sistema não está muito alavancado.

    • Como ao elevar esses empréstimos, 'sobra' menos dinheiro pros bancos emprestarem, ocasiona menos dinheiro em circulação, sendo uma medida contracionista.

    ===

    D - redução das linhas de crédito.

    • ERRADA.

    • Ao limitar as linhas de crédito, o Banco Central diminui o dinheiro disponível na economia.

    • Logo, é uma medida contracionista.

    ===

    E - redução das taxas de juros.

    • CERTA.
    • As taxas de juros mais baixas estimulam o consumo, pois os investidores recebem menos pelas aplicações e os tomadores têm linhas de crédito mais baratas.

    • Com dinheiro mais barato, ele fica mais abundante, sendo essa uma medida expansionista.


ID
36955
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A demanda agregada total (doméstica e externa) de uma economia aberta equivale ao seu produto interno bruto (PIB), sendo os seguintes os seus principais componentes: consumo, investimento, compras do governo e exportação líquida de bens e serviços. Supondo-se que essa economia gere um PIB anual de R$ 1 trilhão, mantenha uma taxa de investimento igual a 20% do PIB e que, nessa economia, o consumo e os gastos do governo sejam respectivamente 3,1 e 0,7 vezes superiores ao investimento, é correto concluir que o saldo exportador dessa economia será de

Alternativas
Comentários
  • É só aplicar a fórmula da renda: y=c+i+g+(X-M)
    Das correlações macroeconomicas temos que o PIB é Igual a Renda=y, Portanto:
    Y=C+I+G+(X-M) e Y=PIB.
    Para resolver e simplificar a quantidade de zeros da questão considere 1 trilhão como 1.000.Daí temos:
    1000=200+620+140+(X-M)
    X-M=40bilhões.
    A questão indica que o I=PIB20%=200
    Que o C=3,1.I e que G=0,7.I=140.
  • Alexandre, seu raciocínio está errado. Se A é 10 vezes superior a B, então, A = 10B e não 11B.No caso da questão:Identidade-Renda: "Renda é igual ao consumo + o investimento + gastos do governo + saldo líquido externo (exportações - importações)", ou seja, Y = C + I + G + (X - M).O enunciado facilita:Demanda Agregada = PIB = Y I = 20%PIB = 0,2x1000 bi => $ 200 bi C = 3,1xI = 3,1x200 bi => $630 bi G = 0,7xI = 0,7x200 bi => $ 140 bi (X-M) => é o que queremos descobrir Y = C + I + G + (X-M) 1000 = 630 + 200 + 140 + (X-M) (X-M) = 1000 - 960 => 40 bilhões (Alternativa B)
  • Concordo com o Alexandre, ao dizermos que um valor é 70% superior a outro, para descobrirmos este tal valor, não multiplicamos o outro por 0,7 e sim por 1,7!
  • Uma coisa é dizer que algo é 70% maior do que outra. Aí sim, concordo, ela será 1,7 vezes maior. Outra coisa é dizer que que para calcular algo 3,1 vezes maior deve-se multiplicá-lo por 4,1. Isso é absurdo.Se A é 3,1 vezes superior a B, então, A = 3,1BSe C é 0,7 vez superior a D, então, C = 0,7DNão há nenhuma fragilidade no enunciado da questão. Há erro de interpretação.
  • Dizer que y é 2 vezes o valor de x equivale a dizer que é 100% superior. Então, se um valor a 3,1 vezes (ou 310%) superior a outro, é preciso multiplicar o valor por 4,1, e não por 3,1.

    Afirmar que um valor x corresponde a 3,1 vezes outro valor y não é a mesma coisa que dizer que um valor x é 3,1 vezes superior a outro valor y.

    Questão elaborada por examinador com parcos conhecimentos tanto de português, quanto de matemática.
  • Também sou do time que o certo seria 4,1 e 1,7 no lugar de 3,1 e 1,7. Mas se vc tentar fazer com 4,1 e 1,7 você não achará nenhum resultado. E como o que eu quero é passar, fiz como a banca fez!!!! Melhor garantir o ponto sem recurso!!!!
  • Pessoal das exatas, vamos nos manifestar!

    Questão com enunciado equivocado.
    Se eu digo que X é 0,7 vezes superior a Y, quero dizer:
    X = Y + 0,7*Y
    Se eu digo que Z é 3.1 vezes superior a Y, quero dizer:
    Z = Y + 3,1*Y

    Dizer que "ser x vezes superior a" equivale a multiplicar o valor dado por x é totalmente errado!

    A questão deveria ter sido anulada, devido ao enunciado equivocado.

    Resposta correta: (X-M) = -360 Bilhões
  • Bom, eu acho que esta questão deveria ser anulada pelo seguinte:

    Se G é 0,7 vezes superior a I, então G > I. Para tanto, o cálculo correto seria: 1.7 * 200 = 340.

    Multiplicar I por 0,7 equilvale dizer que G representa 70% de I, ou seja, G < I. E não equivale a dizer que G é 0,7 vezes superior a I.

  • Gente, sinto informar que os colegas acima tem um ponto... Dizer que algo é "superior" não é a mesma coisa que "corresponder", e assim a resposta da questão estaria incorreta.

    Dizer que algo é "superior" é o mesmo que dizer que algo "iguala" e "acrece", ou seja, na hipótese dos 0.7, sendo que a própria questão afirma que as exportações são 0.7 vezes superiores, esta é a fração que aumenta. Neste sentido, o raciocínio do 1.7 está corretíssimo, pois ao decompormos esse valor, veriamos que o 1 inteiro corresponde ao valor que iguala, e a fração 0.7 ao que acresce, OU SEJA (se tomarmos o exemplo concreto):

    0.7 vezes superior à 200 bilhões seria estes 200 multiplicados por 1.7, o que daria 200 (parte que "iguala"/ 200 x 1) + 140 (parte que "acresce"/ 200 x 0.7).
  • Produto interno bruto (PIB), sendo os seguintes os seus principais componentes: consumo, investimento, compras do governo e exportação líquida de bens e serviços:

    200 bi x 3.1= 620 bi consumo

    200 bi x 0.7 = 140 bi gastos do governo

    1 tri = 620 + 140 + 200 (invetimento/poupança)+ [saldo exportador (exporatação-importação)]

    Saldo exportador igual a 40 bi


  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte:   Celso Natale - Estratégia

    Parece até questão de raciocínio lógico, mas basta sabermos os conceitos básicos de Contas Nacionais para resolvermos essa. Como a questão que saber o valor das exportações líquidas (X-M), basta calcularmos a partir do PIB fornecido: 

    • P=C+I+G+ (X-M)  

    Vamos dividir o valor fornecido por 1 bilhão, para facilitar os cálculos, e ao final multiplicamos de novo para chegar ao gabarito, ok? 

    • 1.000 = 3,1 x I + I + 0,7 x I + (X-M)  

    Nos foi fornecido que o investimento é 20% do PIB, portanto: 

    • 1.000 = 3,1 x 200 + 200 + 0,7 x 200 + (X-M) 
    • 1.000 = 620 + 200 + 140 + (X-M)  
    • 1.000 = 960 (X-M) 
    • 40 = (X-M) 


ID
36958
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma pequena economia apresenta demanda interna por certo bem descrita por Q = 1000 - 25 P, em que Q e P representam, respectivamente, quantidade (número de unidades) e preço do bem (em R$). Quando não há intercâmbio comercial com o resto do mundo, são consumidas 250 unidades do bem, entendendo o governo ser a oferta interna do bem insuficiente para permitir a satisfação de uma demanda potencialmente maior, haja vista que o preço praticado internacionalmente, no valor de R$ 10, é inferior ao observado no país.

Nessa situação hipotética, para atender a uma demanda de 650 unidades, o governo deveria aplicar a tarifa ad valorem de importação correspondente a

Alternativas
Comentários
  • Demanda: Q = 1000 - 25PA história sobre o equilíbrio interno é só para "encher linguiça" e confundir. O que importa é o preço de equilíbrio internacional (P* = 10) e a quantidade demandada (Q* = 650), que será suprida tanto pela produção interna (250) como pela externa.Para achar o preço de equilíbrio (já tarifado):650 = 1000 - 25PP* = 14O preço de 14 é 40% superior ao preço internacional (10), portanto, a tarifa ad-valorem a ser implementada pelo governo é de 40% (Alternativa D)
  • NÃO SEI COMO FAZER ESSA CONTA. PODE EXPLICAR MAIS DETALHADO?

  • Rodrigo C, não sou da área de economia, por isso não entendi muito bem a explicação. Para achar o ponto de equilíbrio, eu não deveria considerar apenas as unidades que a oferta interna não consegue suprir? Quando fui fazer o cáculo, desconsiderei as unidades aue já era produzidas aqui e fiz 400 (que é 650, demanda total, menos 250, oferta interna) = 1000 - 25P. Porque assim está errado? Obrigado desde já!

  • COM UMA DEMANDA DE 250 U O PREÇO FICA P=30. COM UMA DEMANDA DE 650 U O PREÇO=14. COMO O PREÇO INTERNACIONAL É 10 PRECISA COLOCAR 40% DE IMPOSTO PARA EQUILIBRAR VALORES. 

  • CORRETA: D

    Primeiramente, a questão pergunta qual a tarifa ad valorem que o governo deverá aplicar sobre o produto importado para atender a demanda.

    No imposto de importação normalmente incidem dois tipos de alíquotas: específica e ad valorem. A alíquota específica é especificada por uma quantia determinada, em função da unidade de quantificação dos produtos importados e sujeitos ao imposto.

    A alíquota ad valorem é calculada através de porcentagem incidente sobre o valor do produto. No caso de produtos que possam desestabilizar o comércio interno, o Estado geralmente impõe alíquotas elevadas (como é o caso da questão), de forma a dificultar a sua entrada no território e manter o incentivo à produção nacional. Mas o Estado também pode reduzir as alíquotas, para forçar uma eventual baixa nos preços dos produtos nacionais (não é o caso).

    Tendo em conta estes conceitos, vamos analisar agora o enunciado.

    A demanda da economia em questão é representada pela fórmula Q = 1000 - 25 P. O próprio enunciado diz que a quantidade demandada é de 650, sendo que a oferta interna é de 250 e o restante será importado. Então temos:

    650 = 1000 - 25P

    ou

    25P = 1000 - 650

    25P = 350

    P = 350 / 25

    P = 14

    Ou seja, a demanda desta economia é de 650 unidades do produto a um preço de R$ 14,00.

    Como este preço é praticado no país pelos fornecedores das 250 unidades, e para não gerar uma competição desleal que afete a produção nacional, o governo deverá equiparar o preço dos produtos importados ao nacional, sendo que o preço praticado internacionalmente é de R$ 10,00. Ou seja, deverá impor uma tarifa ad valorem de 40%.

    Assim, a demanda de 650 unidades será suprida por 250 unidades produzidas nacionalmente e 400 unidades importadas, ambas ao preço de R$ 14,00.

  • Tenho dúvidas em relação ao gabarito, mesmo com as explicações dos outros colegas.

    O item afirma que sem importação o país possui uma demanda de 250, o que indica a produção interna de 250 unidades. O governo busca forçar uma redução dos preços via importação e por isso abre sua economia impondo tarifas ad valorem. Para mim não ficou claro se esse valor de 650 unidades demandas refere-se ao total a ser consumido ou somente a quantidade que será importada. De qualquer forma, o item abre margem para ter duas possíveis respostas: A) 650 demanda total (250 produção interna + importação de 400 unidades ao preço de $12, tarifa de 20%); ou B) 650 demanda de importados + 250 da produção interna (totalizando 900 unidades), com o preço dos importados em $14 (tarifa de 40%).


ID
36991
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue (C ou E) os itens que se seguem, relativos a regimes cambiais.

Em regime de câmbio fixo, o mercado define o valor da taxa de câmbio, e a autoridade monetária determina o nível das reservas internacionais do país.

Alternativas
Comentários
  • No regime de câmbio fixo, a taxa é definida pela autoridade monetária. O mercado a defina somente no regime de câmbio FLEXÍVEL. Questão ERRADA. Nos dois casos, o nível das reservas internacionais é definido pela autoridade monetária.
  • Errado. No regime de câmbio fixo, é a autoridade monetária de define a taxa de câmbio. Nesse contexto, o governo sempre buscará ajustar o estoque de moeda para garantir a paridade fixa, o que tem o condão de inviabilizar uma política monetária ativa, pois há perda de independência monetária. 

  • Errado

    Regime de câmbio fixo: a taxa de câmbio é determinada pelo governo e o Banco Central atua comprando e vendendo moeda estrangeira, até que essa taxa seja alcançada.


ID
36994
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue (C ou E) os itens que se seguem, relativos a regimes cambiais.

Em regime de câmbio fixo, a autoridade monetária tem poder limitado na determinação da política monetária.

Alternativas
Comentários
  • Alguém me explica essa?
  • Cambio fixo, o valor da moeda é definido pela autoridade monetaria.

    Caso o governo deseje uma politica monetaria contracionista, por exemplo, os juros irão aumentar;
    com o aumento dos juros, o país irá ser mais atrativo para o capital internacional;
    aumenta a entrada de K internacional, forçando uma valorização da moeda local;
    como o cambio é fixo, não pode haver variação no valor da moeda nacional;
    a autoridade monetaria é obrigada, então, a comprar a moeda internacional para aumentar a quantidade de moeda local, forçando assim sua desvalorização com o aumento da base monetaria;
    com essa aumento na quantidade de moeda local, os juros tendem a diminuir.
    (o contrario, caso a quantidade de moeda local for pouca, o juros serão maiores, justamente, para atrair essa pouca moeda).

    Assim, no cambio fixo politicas monetarias são ineficientes, assim como, no cambio flutuante a politica fiscal é ineficiente.
  •  Ao adotar a política de câmbio fixo o governo determina um valor fixo, não deixando flutuante onde impera a lei do mercado. O que no meu ponto de vista é uma das medidas de atuação da política monetária.
  •  Só acho que no comentário anterior ao meu, que está corretíssimo, está explicando a consequência. Acho que a questão está no mínimo estranha.
  • Um macete :

    Câmbio vel ( Flutuante ) : Maior eficácia da política Monetária

    Câmbio Fixo : Menor eficácia da política Monetária

  • Pode ajudar a entender a respeito:

    ....uma taxa de câmbio fixa pode ser cara de manter. Pense o seguinte: o que acontece no mundo exterior impacta na economia interna de um país.

    Quando o câmbio fixo é definido, significa que, aconteça o que acontecer, o governo precisa manterá a paridade que estabeleceu. Para manter o valor, o governo precisará gastar dinheiro de suas reservas, tornando a economia do país mais sensível às ameaças externas.

    https://andrebona.com.br/regime-cambial-diferencas-entre-cambio-fixo-banda-cambial-e-cambio-flutuante/

    Bons estudos.


ID
36997
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue (C ou E) os itens que se seguem, relativos a regimes cambiais.

Em regime de câmbio flutuante, a oferta de divisas é determinada pelas exportações do país.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da Banca do CESPE para anular a questão:Questão 58 Item: 3 – anulado. A assertiva feita no item dá margem a ambiguidade, o que impede uma avaliação precisa. A Banca Examinadora decide pela anulação do item.
  • Em regime de câmbio flutuante, a oferta de divisas é determinada pela interação das forças de oferta e de demanda.

ID
37000
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue (C ou E) os itens que se seguem, relativos a regimes cambiais.

Nos anos 90 do século XX, em alguns países da América Latina, foram usadas âncoras cambiais como instrumento de estabilização de preços.

Alternativas
Comentários
  • Basta lembrar do Plano Real (1994) e da Conversibilidade Argentina (1991). Questão CORRETA.
  • A âncora cambial é um mecanismo de política econômica através do qual o governo fixa a taxa de câmbio com o objetivo de reduzir o aumento dos preços. Em geral, a cotação da moeda local é fixada em relação à moeda de referência (como aconteceu, por exemplo, com o real frente ao dólar norte-americano no início do Plano Real). Este foi o instrumento utilizado pela equipe econômica brasileira até o ano de 1999, quando US$ 1 passou a valer R$ 1,21, taxa definida para a conversão. O objetivo era conter a inflação.


ID
37003
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando a contabilidade do balanço de pagamentos do Brasil e das contas nacionais, julgue (C ou E) os itens seguintes.

Os juros registrados na conta de renda de transações correntes superavaliam os encargos da dívida externa brasileira, porque incorporam todos os gastos relacionados ao pagamento desses juros.

Alternativas
Comentários
  • A conta de renda de transações correntes, refere-se a rendas de fatores econômicos, ou seja, dos fatores geradores de riqueza. Por exemplo, é o juros pago pela compra de equipamentos tecnológicos que amumentam a capacidade produtiva. Não é o juros pago por operações financeiras.

    Os encargos da dívida externa sensibilizam as contas "Variações de reservas" e "Operações
    de regularização" que são contas vinculadas ao item "MOVIMENTO DE CAPITAIS COMPENSATÓRIOS" da
    Balança de Pagamentos.
  • ERRADO

    Os juros e o principal da dívida são registrados em contas diferentes:

    Conta transações correntes: balança comercial, serviços + renda primária (aqui estão juros, lucros e salários) + renda secundária (transferências unilaterais)

    Conta capital e financeira: investimento estrangeiro direto, empréstimos e investimento em carteira

    Saldos 2019

    Transações correntes

    Balança comercial + US$ 46 bi

    Balança serviços - US$ 35 bi

    Renda primária -US$ 55 bi

    Renda secundária - US$ 964 mi

    Conta capital e financeira

    IED + US$78 bi

    Investimento em carteira - US$ 50 bi entre maio 2019 e maio 2020

  • Incorreta. Os serviços de juros não superavaliam porque são o registro preciso dos pagamentos dessa natureza efetuados pelo país.

    Fonte: Como Passar em Concurso Cespe - 7000 Questões 2016


ID
37006
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando a contabilidade do balanço de pagamentos do Brasil e das contas nacionais, julgue (C ou E) os itens seguintes.

A diferença entre a renda nacional bruta e a renda interna bruta é obtida por meio do somatório dos saldos da conta de renda e da conta de transferências unilaterais. 

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente considere a seguinte identidade macroeconômica: "O Produto agregado possui identidade macroeconômica com a renda agregada."
    Partindo deste reaciocínio, considere que a diferença entre o produto nacional bruto e o produto interno bruto é uma questão geográfica.

    O produto Nacional bruto considera todas as empresas nacionais e não considera as multinacionais que operam no pais.

    Já o Produto Interno Bruto considera todas as empresas que atuam no pais, que geram riquezas no país, mesmo sendo elas
    multinacionais que fazem remessa de lucros, cuja remessa é contabilizada a parte na balança de pagamentos.

    Portanto a diferença é a inclusão ou não das empresas multinacionais no cálculo.
  • Inicialmente o gabarito havia considerado essa questão como correta. A mesma foi alterada para errada, com o seguinte comentário da Banca examinadora do CESPE:"Item: 2 – alterado de C para E. A indicação de que o item estaria certo deveu-se a equívoco no lançamento do gabarito oficial preliminar. A diferença entre a renda nacional bruta e a renda interna bruta é igual ao saldo da conta de rendas do balanço de pagamentos. Dessa forma, a Banca Examinadora decide alterar o gabarito oficial do item de certo para errado. "
  • Acho que o gaba deveria ser correto. Conforme Prof. Avelar, a RLEE (renda líquida enviada ao exterior) é o resultado da soma dos saldos da BSF e TU (balança de servicos fatores + transferências unilaterais).

    Balança de serviços fatores = balanço de rendas.

    E ainda diz mais: T = H -  RLEE
    T = saldo em transações correntes
    H = balança comercial + balança de serviços não fatores
    RLEE = soma dos saldos de BSF (balanço de rendas) e Transferências unilaterais.

    Conclusão: o saldo das transferências unilaterais está "embutido", está contido, está dentro, no saldo da Receita líquida enviada ao exterior.

    Na minha opinião, seguindo os ensinamentos do prof. Avelar, a banca errou no gaba.

  • Segundo Gremaud, RLEE = BSR + TUC 
    Como RNB - RIB = RNB + RLEE, a questão aparenta estar correta.
    O erro, porém, está em citar apenas a conta de renda no cálculo da RLEE, o que exclui, portanto, o balanço de serviços não Fatores [BR NÃO É A MESMA COISA QUE BSR (BR + BS)].
  •  Na equivalência PRODUTO=RENDA=DESPESA podemos aceitar que Produto é igual à renda. Logo, quando ele fala em NACIONAL, devemos retirar a RL ( receita líquida enviada ao exterior), ou seja, RL= RLEE-RLRE.
  • A diferença entre a renda nacional bruta e a renda interna bruta é obtida por meio da diferença entre Renda Recebida do Exterior com a Renda Enviada ao Exterior.
    PN = PI – Renda Enviada ao Exterior + Renda Recebida do Exterior
    PI = PN + Renda Enviada ao Exterior - Renda Recebida do Exterior

    Livro: Introdução à economia (Paulo Viceconti S. das Neves) Cap. 7, pag. 151.
  • Banca erra ao alterar gabarito. Só o cespe mesmo, cada vez mais despreparado. RLRE=CC de rendas (BSF antiga)+TU. O resto é balela. Incrível qta incompetência desta banca. Alguém sabe se este conceito foi alterado com a nova sistemática de contas em 2.000?

  • Transferências Unilaterais (TU) é uma conta do Balanço de Pagamentos que, junto com a Balança Comercial (BC) e a Balança de Serviços (BS), fornece o saldo das transações correntes (TC) do País com o Resto do Mundo. 

    TC = BC + BS + TU

    Para cálculo da Renda Nacional devemos calcular o valor da Receita Líquida Enviada ao Exterior e subtrair seu valor do PIB.

    Logo,

    PNB = PIB - RLEE, sabendo que RLEE = REE - RRE.

  • Humberto, o CESPE segue a Metodologia do IBGE, que considera as TUR apenas no cálculo da RND. É uma fórmula diferente da usada pela FGV, que considera a mesma metodologia que vc apontou. Espero ter ajudado. Um abraço!

  • Não acredito que haja um conflito de metodologias. A conta de Rendas indubitavelmente se relaciona com RNB ou PIB, mas as Transferências Unilaterais Correntes são doações entre governos, ou remessa de dinheiro ou produtos por migrantes, isto é: não se relacionam com RNB ou PIB. Daí o erro da questão.

  • A conta de transferências unilaterais não é levada em consideração porque ela trata de divisas não referentes a bens. E a Renda Nacional Bruta é renda gerada por meio da produção de bens por empresas brasileiras no mundo todo.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte:   Celso Natale - Estratégia

    O que diferencia a RNB da RIB é a RLEE (renda líquida enviado ao exterior). 


ID
37009
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando a contabilidade do balanço de pagamentos do Brasil e das contas nacionais, julgue (C ou E) os itens seguintes.

Um deficit de 100 dólares na conta de transações correntes implica, necessariamente, a perda do mesmo valor nas reservas internacionais.

Alternativas
Comentários
  • Um déficit de 100 no saldo de transações correntes pode implicar na perda do mesmo montante das reservas internacionais do país, PORÉM, ele pode ser coberto por um superávit de 100 na Conta de Capital. Questão ERRADA.Saldo Balanço de Pagamentos = Saldo Conta-Corrente + Saldo Conta de Capital + Variação Reservas Internacionais = 0
  • No meu entender, devido a partida dobrada, um déficit interno na conta de transações resulta em um acréscimo de igual valor na reserva.
  • Perfeito o comentário do Rodrigo C.! Um deficit de 100 dólares na conta de transações correntes, NÃO necessariamente, implicará a perda do mesmo valor nas reservas internacionais, pois ele pode ser coberto por investimentos externos (conta capital e financeira positiva em $100).
  • A Conta Reserva funciona da seguinte forma se houver um ingresso de recurso para o País essa conta deverá ser debitada, caso haja uma saída de recurso essa conta deverá ser créditada, logo uma SAÍDA de 100 dólares na conta de transações correntes implica em uma entrada na conta reserva.

  • Caro Rodrigo C.,

    Acredito que alguns itens do Balanço de Pagamentos foram omitidos na sua resposta. Assim:

    Saldo em Transções correntes ( Balança Comercial + Balanço de serviços ("serviços não fatores") + Balanço de rendas ("serviços fatores") + Transações Correntes (unilaterais)) + Conta de Capital + Conta Financeira + Erros e Omissões + Variações de Reservas Internacionais = 0
  • Tradicionalmente o saldo das reservas internacionais é derivado dos superávits registrados no balanço de pagamentos. Na medida em que ocorra déficit no BP, sendo neste apurado o resultado das transações correntes mais a conta financeira e de capital, ocorrerá a necessidade de se utilizar parte do saldo de reservas internacionais para cobertura do déficit. Ressalta-se, de todo modo, que não se pode afirmar que a geração de um déficit de 100 dólares nas transações correntes consistirá obrigatoriamente na redução da reservas internacionais (perda de reservas), uma vez que o resultado da conta financeira e de capital poderá ser superavitário, em montante maior do que o déficit das transações correntes. Neste caso, ao invés de ocorrer uma perda de reservas, ocorrerá um acúmulo de reservas internacionais. 


    Fonte :  Professor Francisco Mariotti
  • Questão ERRADA. 

  • Perda de 100 trans corrente = +100 poupança externa

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    Não necessariamente. Um déficit de 100 dólares poderá ser compensado pela Conta Capital ou por  outras  subcontas  da  Conta  Financeira  que  não  registrem  Ativos  de  Reserva,  como investimentos diretos, em carteira ou outros. 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q1030385 - Q983504 - Q995120 - Q874401 - Q903943 - Q893331 - Q876090 - Q937496 - Q877811 - Q930277 - Q47146 - Q14151 - Q9282 - Q77237


ID
37012
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando a contabilidade do balanço de pagamentos do Brasil e das contas nacionais, julgue (C ou E) os itens seguintes.

Remessas de máquinas e equipamentos de uma companhia estrangeira para sua filial no Brasil não precisam ser registradas no balanço de pagamentos, visto que tal operação não envolve entrada ou saída de divisas.

Alternativas
Comentários
  • Tal operação seria registrada em duas contas do Balanço de Pagamentos. Uma seria a conta Importações (M) na Balança de Transações Correntes e a outra poderia ser, ou a conta Reinvestimentos da Balança de Capital, caso a empresa usasse os lucros tidos na sucursal para realizar a importação, ou poderia ser a conta Investimentos Diretos, caso os recursos para esta realização fosse de origem estrangeira.
  • Só para complementar o comentário abaixo:Definição de Balança de Pagamentos: "Registro de T-O-D-A-S as transações econômicas entre os residentes de um País e o exterior (incluindo as transações de bens e serviços, as transferências financeiras, os empréstimos e os investimentos)".Ou seja, se sair um clipe de papel do país, ele deverá ser registrado no balanço de pagementos.Questão ERRADA
  • Segunda a professora Luiza Sampaio em "Economia Esquematizada", "O Balanço de Pagamentos registra TODAS as transações entre residentes e não residentes de um país em um determinado período de tempo" (p. 215) e, respondendo especificamente a esta questão, a professora diz que "Remessas de máquinas e equipamentos de uma companhia estrangeira para sua filias no Brasil precisam ser registradas no Balanço de Pagamentos. O lançamento correto é de crédito na Conta Financeira como investimento direto e de débito na Balança Comercial em importações." (p. 272).

  • Alguém sabe se isso ainda vale com o BPM6?

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    Assertiva: Remessas de máquinas e equipamentos de uma companhia estrangeira para sua filial no Brasil não precisam ser registradas no balanço de pagamentos, visto que tal operação não envolve entrada ou saída de divisas. (ERRADO)

    Comentário:

    Balança Comercial 

    Na balança comercial são registradas as entradas (importações) e saídas (exportações) de bens e mercadorias, tangíveis ou visíveis. O Brasil utiliza o método chamado FOB (free on board) para mensurar suas exportações e importações, ou seja, cada mercadoria é contabilizada pelo seu valor livre de frete e seguros. 

    As exportações são lançadas como crédito, com sinal positivo, como receitas, enquanto as importações são lançadas a débito, também com sinal positivo, em despesas. Para obtermos o saldo da Balança Comercial (bens), basta subtrairmos as importações das exportações. 

    ===

    TOME NOTA (!)

    Exportações/importações sob merchanting 

    • São  os  bens  comprados  e  revendidos  fora  do  país  sem  entrar  ou  sair  fisicamente  do território nacional. Imagine que um brasileiro compre uma BMW na Alemanha e revenda na Inglaterra, sem jamais trazê-la ao Brasil. Caso essa operação resulte em valor negativo, ela será considerada uma exportação negativa. 
    • Até o BPM5, ou seja, até 2015, as exportações e importações em merchanting eram registradas na Balança de serviços. Mas atualmente, com o BPM6, é registrado na BALANÇA COMERCIAL.

    Exportações/importações de ouro não monetário 

    • O próprio nome deixa claro o caráter negativo das exportações e importações que entram aqui. Ouro monetário é aquele mantido como reserva de valor pela autoridade monetária (o Banco Central). Este vai entrar lá em “ativos de reserva”, na “conta financeira”. 

    Exportações/importações de mercadorias em geral 

    • Todas  as  mercadorias  que  são  exportadas  ou  importadas,  saindo  ou  entrando  do  território nacional, e que não são ouro, entram neste grupo. Portanto, trata-se da categoria mais relevante, como podemos constatar pela demonstração a seguir, mais ampla que aquele que vimos há pouco. 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q1030385 - Q983504 - Q995120 - Q874401 - Q903943 - Q893331 - Q876090 - Q937496 - Q877811 - Q930277 - Q47146 - Q14151 - Q9282 - Q77237 - Q12334 - Q12335


ID
47479
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O pensamento econômico foi construído com a contribuição de inúmeros autores, que tiveram seus nomes associados às teorias que defenderam e a determinadas formas de relação entre Estado e atividade econômica. A seguir, são citados cinco autores, as questões às quais seus nomes são associados e ao papel que atribuíam ao Estado. Apenas uma série é correta.

Alternativas
Comentários
  • Adam Smith é pai do liberalismo, então intervencionismo não pode combinar com ele.
  • a)ERRADA! Adam Smith foi um dos primeiros autores a defender que o mercado deve regular as relações entre as pessoas e não o Estado tal como Thomas Hobbes e Locke. Nada de intervencionismo.
    b)ERRADA! Apesar de as teorias de controle de natalidade serem inspiradas em Malthus, até onde eu sei ele não diz que o Estado deva intervir.
    c)ERRADA! A teoria de marxiana nada tem haver com melhoria do bem-estar ou se o Estado deve ou não intervir na economia. A questão central de Marx é a perenidade do capitalismo e sua condição estrutural de gerar desigualdade, desemprego e crise.
    d)ERRADA! Keynes nada tem haver com TQM, pois esta pressupõe neutralidade da moeda. Uma das principais contribuições de Keynes é a capacidade da moeda de alterar variáveis reais como o nível de emprego.
    e)CORRETA! Schumpeter é conhecido pela sua tese de que a economia se move em ciclos, ou ondas de inovação, que ao mesmo tempo criam novas maneiras e mais eficientes de produzir e "destroem" toda a estrutura anterior a esta revolução tecnológica. Ele também tinha uma posição extremamente liberal: Dizia que em períodos de crise não se deve tentar salvar bancos ou empresas, mas sim deixa-los quebrar, pois este capital seria "ruim" ou "mal formado" e deveria dar lugar a novas empresas, mais saudáveis. intervir e tentar salvar a economia só posterga o problema, não resolve, segundo Schumpeter.

ID
47542
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere os seguintes dados extraídos de um Sistema de Contas Nacionais, em unidades monetárias:

Produto Interno Bruto: 1.162;
Remuneração dos empregados: 450;
Rendimento misto bruto (rendimento de autônomos): 150;
Impostos sobre a produção e importação: 170;
Subsídios à produção e importação: 8;
Despesa de consumo final: 900;
Exportação de bens e serviços: 100;
Importação de bens e serviços: 38.

Com base nessas informações, os valores para a formação bruta de capital fixo e para o excedente operacional bruto serão, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • ComoPIB = C+I+G+C-M eI = FBCF + Variação dos estoques"Variação dos estoques" = 0, pois não foi mencionado.Então,I = FBCF1162 = 900 + FBCF + 100 - 38FBCF = 200. E comoExcedente operacional bruto (EOB) = PIBcf - remuneração dos empregados PIBpm = PIBcf+ impostos indiretos - subsídiosEntão,EOB = (PIBpm - impostos indiretos + subsídios) - remuneração dos empregadosEOB = (1162-170+8)-(450+150)EOB = 400
  • Como diria Jack, o Concurseiro, vamos por partes. Primeiro, encontraremos o valor para a formação bruta de capital fixo (FBCF) e, em seguida, o excedente operacional bruto (EOB)



    -------------------- ENCONTRANDO A FBCF -------------------- 



    1) Fórmula do produto interno bruto a preço de mercado (PIBmc): Y = C + I + G + X - M. Trocando em miúdos: PIB = Consumo (das famílias) + Investimento (das empresas) + Gasto (do Governo) + eXportação - iMportação. Os valores explicitamente dados são os seguintes: Y=1.162; X=100; e M=38. Por conseguinte, temos de encontrar G, C e, o mais importante (pois é o que a primeira parte da questão pede), I. 



    2) Encontrando G. Neste caso, G será o somatório de Remuneração dos empregados (450), Rendimento misto bruto (150) e Subsídios à produção e importação (8). Logo, G = 450 + 150 + 8 --> G = 608. Agora, podemos encontrar C. 



    3) Encontrando C. É informado que a Despesa de consumo final é 900. Ora, a fórmula do Consumo Final (CF) é: CF = C + G. Logo, 900 = C + 608 --> C = 292BINGO



    4) Encontrando I. Lembrando que I é a soma da "formação bruta de capital fixo" (FBCF) com a "variação de estoque" (Estoque). Dado que a questão não informou o valor do Estoque, pressupõe-se que o mesmo é zero (0). Assim, assumimos que o valor da FBCF será igual a I. Retomemos à fórmula do PIB: 

    Y = C + I + G + X - M

    1.162 = 292 + I + 608 + 100 - 38

    I = 200 = FBCF



    5) Por eliminação, só restaram os itens BD e E



    -------------------- ENCONTRANDO O EOB -------------------- 



    1) Encontrando a fórmula do EOB. O EOB é dado pelo produto interno bruto a custo de fatores (PIBcf, ou seja, o que se gastou com os meios de produção, como maquinário) menos a remuneração dos empregados (neste caso, 450+150=600). Em outras palavras, EOB = PIBcf - 600


    2) Encontrando a fórmula do PIBcf. Sabendo que a fórmula do PIBpm pode ser dada também pela soma do PIBcf com os impostos indiretos (II), subtraindo os subsídios dados, tem-se que: PIBpm = PIBcf + II - subsídios. Logo: PIBcf = PIBpm - II + subsídios


    3) Encontrando o PIBcf. Juntando as fórmulas do EOB e do PIBcf, tem-se que:

    EOB = PIBcf - 600

    EOB = (PIBpm - II + subsídios) - 600

    EOB = (1.162 - 170 + 8) - 600

    EOB = 400


    4) Logo, o item CERTO é a letra D. UFA!

  • só uma observação quanto à questão..

     

    o Examinador domina economia, mas não o português.

    "Subsídios à produção e importação" = errado, erro de crase. Se há crase antes de produção, pressupõem preosição + artigo, o que não ocorre em "importação";

    Subsídios à produção e à importação = correto;

    Subsídios a produção e a importação = correto;


    @Gills, parabéns! Comentário brutal.

     

  • Comentário objetivo:

    Produto Interno Bruto: 1.162;

    Remuneração dos empregados: 450;

    Rendimento misto bruto (rendimento de autônomos): 150;

    Impostos sobre a produção e importação: 170;

    Subsídios à produção e importação: 8;

    Despesa de consumo final: 900;

    Exportação de bens e serviços: 100;

    Importação de bens e serviços: 38.

     

    Y = C + I + G + X – M

    1162 = 900 + I + 0 + 100 – 38

    I = 1162 – 900 – 100 + 38 = 200 (gabarito)

     

    PNLcf = EOM + EOB = 450 + 150 + EOB = 600 + EOB

     

    PIBpm = PNLcf + ii – sub + d - RLRE

    1162 = 600 + EOB + 170 – 8 + 0 - 0

    EOB = 1162 – 600 – 170 + 8 = 400 (gabarito)


ID
47545
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere os seguintes dados extraídos de um Sistema de Contas Nacionais extraídas das contas de produção de renda:

Produção: 2.500;
Impostos sobre produtos: 150;
Produto Interno Bruto: 1.300;
Impostos sobre a produção e de importação: 240;
Subsídios à produção: zero;
Excedente operacional bruto, inclusive rendimento de autônomos: 625.

Com base nessas informações, é correto afirmar que o consumo intermediário e a remuneração dos empregados são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Prod + M + ISP = CI + CF + FBKF + VarEstoq + XProd + ISP = CI + CF + FBKF + VarEstoq + X - MComo PIB = CF + FBKF + VarEstoq + X - MProd + ISP = CI + PIB2500 + 150 = CI + 1300CI = 1350Excedente operacional bruto -> EOBEOB = RIBcf (ou PIBcf) - remuneracaoEOB = PIBpm - Impostos - remuneracao625 = 1300 - 240 - remuneracaoremuneracao = 435
  • Prof Marlos Ferreira

    "De acordo com o IBGE, podemos assinalar uma sutil diferença entre as duas classificações de impostos, a saber:

    Impostos sobre produtos

    Os impostos sobre produtos abrangem os impostos a pagar quando os bens e serviços são produzidos, distribuídos, vendidos, transferidos ou de outra forma disponibilizados pelos seus proprietários. Incluem os impostos e direitos sobre a importação cujo pagamento é devido quando os bens entram no território econômico ou quando os serviços são prestados;

    Outros impostos sobre a produção

    Os outros impostos sobre a produção compreendem os impostos sobre a mão-de-obra empregada ou remunerações pagas e taxas incidentes sobre o exercício de determinadas atividades econômicas.

    A partir da fórmula do PIB a preços de mercado pelo lado da produção, temos: PIBpm = Produção – Consumo Intermediário + Impostos sobre produtos – Subsídios

    No cálculo do PIBpm pelo lado da produção são deduzidos os impostos sobre produtos e não os impostos sobre a produção e a importação.

    1300 = 2500 – CI + 150 - 0

    CI = 1350

    Dessa forma, para o cálculo do EOB, faremos uso da notação impostos sobre a produção e de importação:

    EOB (incluindo rendimento dos autônomos) = PIBpm – Impostos Indiretos + Subsídios – Remuneração dos empregados

    625 = 1300 – 240 + 0 – Remuneração dos Empregados

    Remuneração dos empregados = 435"

  • PIBpm = VBP – CI + ii – sub

    1300 = 2500 – CI + 150 – 0

    CI = 1350

     

    PIBpm = EOB + JUSALUAL + iproim

    1300 = 625 + JUSALUAL + 240

    JUSALUAL = 1300 – 865 = 435


ID
47548
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere os seguintes saldos, em unidades monetárias, para as contas dos Balanços de Pagamentos:

Balanço comercial: - 700;
Balanço de serviços: - 7.000;
Balanço de rendas: - 18.000;
Transferências unilaterais: + 1.500;
Conta Capital: + 300;
Investimento Direto: + 30.500;
Investimento em Carteira: + 7.000;
Derivativos: - 200;
Outros investimentos na conta financeira = -18.000;
Erros e omissões: + 2.500.

Considerando esses lançamentos, é correto afirmar que a conta Haveres da Autoridade Monetária apresentou saldo de:

Alternativas
Comentários
  • OPA, essa eu sei: Os Haveres se referem a conta Reservas, então, soma-se tudo, e pelo método das partidas dobradas, chegaremos à contrapartida:Saldo das Transações Correntes: -700 -7.000 -18.000 +1.500 = -24.200Conta Capital e Financeira: +300 +30.500 +7.000 -200 -18.000 = 19.600Erros e Omissões: 2.500Total: -2.100 (que corresponde a a contrapartida Reserva, representada apenas por haveres).Espero que eu tenha sido clara,abçs
  • O saldo do BALANÇO DE PAGAMENTOS deve ser zero, ou seja:(+/-) Conta Corrente(+/-) Conta de Capital (+/-) Conta Financeira(+/-) Erros e Omissões(+/-) Haveres da Autoridade Nonetária( = ) 0TRANSAÇÕES CORRENTES >> - 24.200 (deficitária)Balanço comercial: - 700+ Balanço de serviços: - 7.000+ Balanço de rendas: - 18.000 + Transferências unilaterais: + 1.500CONTA DE CAPITAL E FINANCEIRA >> + 19.600 (superavitária)Conta Capital: + 300+ Investimento Direto: + 30.500;+ Investimento em Carteira: + 7.000;+ Derivativos: - 200;+ Outros investimentos na conta financeira = -18.000ERROS E OMISSÕES: 2.500BP = - 24.200 + 19.600 + 2.500 (+/-) HAVERES = 0BP = - 2.100 + HAVERES = 0total de haveres da autoridade monetária: + 2.100 (Alternativa E)
  • Na contabilização do BP, devemos registrar a crédito (sinal positivo) as transações que geram entrada de divisas (moeda estrangeira). Por outro lado, regristramos a débito (sinal negativo) as transações que geram saída de divisas.

    A questão facilitou o nosso trabalho pois já nos informou se houve entrada ou saída de divisas. Assim, para saber o saldo do BP, basta somar o que é positivo e subtrair o que é negativo. Seguem as operações, já separadas em suas respectivas contas/balanços na estrutura do BP:

    TC = BC + BS + BR +/- TU = -700 -7000 -18000 + 1500 = -24200

    Conta Capital (CC) = +300

    Conta financeira (CF) = +30500 +7000 -200 -18000 = +19300

    EO = +2500

    Saldo do BP = -24200 + 300 + 19300 +2500 = -2100

    Sabemos que:

    variação RI (conta haveres) = -BP

    Conta haveres = -(-2100) = +2100

    Gabarito: E




ID
47551
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere os seguintes coeficientes de comportamento monetário:

M1 = meios de pagamentos
c = (papel-moeda em poder do público/M1)
d = (depósitos a vista nos bancos comerciais/M1)
R = (encaixes totais dos bancos comerciais/depósitos a vista nos bancos comerciais)

Considerando que c = d/3 e R = 0,3, o valor do multiplicador da base monetária será de, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • multiplicador = 1/(1-d(1-R))c + d = 1, entao d = 0,75multiplicador = 1/(1-0,75(1-0,3) = 2,105
  • c = d/3

    c + d = 1

    d/3 + d = 1

    4/3d = 1

    d = 3/4 = 0,75

     

    m = 1 / (1 – d (1 – r))

    m = 1 / (1 – 0,75 (1 – 0,3))

    m = 2,1053 (GABARITO)


ID
47554
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos conceitos relacionados a uma economia monetária, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) Os bancos, ao aumentarem o depósito voluntário, aumentam os ET e o R, menos moeda circulando e consequentemente reduzindo o multiplicador.b) O aumento do compulsório aumenta os ET e o R, mas não altera c=PMPP/M1 e nem d=DVBC/M1.c) Criação de moeda se dá quando o setor bancário adquiri bens e serviços do setor não bancário e paga em moeda corrente.d) Os bancos comerciais, sendo do setor bancário, têm a capacidade de criar e destruir a moeda, alterando o R e d e consequentemente o multiplicador monetário "independente" das intenções do Bacen. "Independente" acho que ficou um pouco estranho, uma vez que Bacen pode utilizar dos instrumentos de política monetária para alterar o multiplicador.e) Quanto mais papel moeda em poder do público menos dinheiro nos bancos e consequentemente menor será a sua capacidade de criação de moeda, ou seja, menor o multiplicador monetário.multiplicador m = 1 / 1-d(1-R)c = (PMPP/M1) d = (DVBC/M1) R = (ET/DVBC)M1 = meios de pagamentosPMPP = Papel moeda em poder do públicoDVBC = Depósito a vista nos bancos comerciaisET = Encaixes Totais mantidos pelos bancos na Autoridade Monetária Depósitos Compulsórios + Depósitos Voluntários
  • Explicação sem o uso de fórmulas:

    a)Verdade. Se os bancos pretenderem guardar ou não mais dinheiro para si, diminui ou sobra mais dinheiro para poder emprestar para a população, alterando assim a base monetária

    b)Os coeficientes "c" e "d" não dependem do banco central. Dependem sim é do comporatamento da população. Ela é que decide se vai consumir ( c ) ou se irá poupar e depositar ( d ) o seu dinheiro no banco. Por isso errada

    c)Sim, está troacndo servicos por dinheiro, logo aumentando a base monetária

    d)Sim, pois vimos que o "c" e o "d" tbm influenciam e não dependem do banco central

    e)cERTO. É só pensar, quanto mais dinheiro estiver na mão do pública, menos dinheiro os bancos terão para poder emprestar. Isso quer dizer que a base menetária irá dimiuir. Isso só ocorre se o multiplicador da base monetária diminuir

ID
47572
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O ajuste fiscal necessário para dar suporte às políticas macroeconômicas, durante a segunda metade dos anos 90, foi resultado dos seguintes fatores, nos quais não se inclui(em):

Alternativas
Comentários
  • (A) Na verdade, precatórios são títulos de dívidas que os estados/municípios são obrigados a pagar após perderem na justiça. O "uso" deles não dependem da vontade dos est/mun. Eles decorrem de imposição da justiça.

ID
47818
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As contas do Balanço de Pagamentos contêm os fl uxos de moeda para dentro e para fora de um país e fornecem informações sobre as relações comerciais entre os países. Com relação ao Balanço de Pagamentos, indique a opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • RENDA NACIONAL (RN): rendimentos pagos às famílias, que são proprietárias dos fatores de produção, pela utilização de seus serviços produtivos.RN = salários + juros + aluguéis + lucrosOu seja, não sofre nenhuma influência do Balanço de Serviços (Alternativa E)
  • Não concordo. De acordo com o economista e Professor Diogo Antunes, "(...)a diferença entre o Produto Interno Bruto – PIB, e o Produto NacionalBruto – PNB, é dada pela Renda Líquida Enviada ou Recebida do Exterior (se o saldoentre a renda enviada e a recebida for positivo, será “recebida”, se negativo,“enviada”). Portanto, as transações do Balanço de Serviços e Rendas afetamdiretamente o PIB e o PNB". Portanto esta questão deveria se anulada, pois todas as alternativas estão TECNICAMENTE corretas.
  • Continuando o comentário anterior, citando o notável professor: "A Renda Nacional tem sentido genérico, sinônimo de produção ou despesa nacional,e tem sentido especifico, como uma das nomenclaturas da Contabilidade Nacional.Neste último sentido, Renda Nacional equivale ao Produto Nacional Líquido a custode fatores. Na Renda Nacional temos apenas as remunerações dos fatores deprodução (salários, juros, lucros, aluguéis).Como a lógica contábil do Sistema de Contas Nacionais está centrada na idéia dereproduzir o circuito econômico em um esquema representado por meio de uma sériede equações interligadas, não concordo com a idéia de que está errado dizer que astransações do Balanço de Serviços e Rendas são as transações que afetam diretamentea Renda Nacional. Por exemplo, a Renda Nacional Bruta é igual ao PIB, mais osordenados e salários (líquidos, recebidos do exterior), mais as rendas de propriedade(líquidas, recebidas do exterior). Portanto, o Balanço de Serviços e Rendas podeafetar a Renda Nacional de duas maneiras: 1) alterando o valor do PIB e 2) alterandoos valores de ordenados, salários e rendas de propriedade líquidos recebidos do exterior".
  • Biografia do Professor Diogo Antunes: Analista de Controle Externo do TCU em Mato Grosso. Formado em Economia pela UFMG. É concurseiro nato, tendo sido aprovado para os seguintes concursos: Petrobrás - 2004; ANATEL, 2004; MPU, 2006; MPOG, 2008; CGU - 2008 (1.º lugar); TCU -2008 (1.º lugar)e Consultor de Orçamento no Senado (2008).
  • Não duvido da explicação de Diogo Antunes. Porém, vc confundiu "Renda Nacional", que corresponde ao produto nacional com "Renda Enviada ao Exterior" e "Renda recebida do Exterior". Uma parte da Renda Nacional é eviada ao exerior e recebe o nome de "Renda Enviada ao Exterior". Já a "Renda Recebida do Exterior" não entra no cálculo da Renda Nacional.
  • Na verdade, o problema é que o exercício limitou ao dizer que são "AS TRANSAÇÕES". Elas influenciam, mas não são apenas essas. Com relação ao comentário acima que afirma que o Balanço  de Serviços não tem impacto, e cita que são apenas Rendas, citando os ALUGUÉIS, devemos nos lembrar que a conta ALUGUÉIS faz parte do Balanço de Serviços, na nova metodologia do BP.
  • A assertiva E está incorreta, pois ela diz que as transações que afetam diretamente a Renda Nacional são aquelas registradas nos Balanços de Serviços e Rendas. Na verdade, as transações da balança de transações correntes são as que afetam diretamente a Renda

    Nacional. Veja que a assertiva não disse que as transações da BS e BR eram algumas das transações que afetavam diretamente a Renda Nacional, ela disse que eram as transações que afetavam diretamente, o que nos dá a idéia que eram as únicas transações que tinham o poder de afetar diretamente a Renda Nacional. Veja as assertivas abaixo, uma certa, outra errada:

    ->As transações do Balanço de Serviços e Rendas são as transações que afetam diretamente a Renda Nacional. (INCORRETO)

    -> As transações do Balanço de Serviços e Rendas são transações que afetam diretamente a Renda Nacional. (CORRETO)

    Na segunda frase, foi apenas dito que as transações do BR e BS são algumas das transações que afetam a Renda Nacional, o que é certo.

    Héber carvalho

    ..


ID
47821
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O objetivo da Contabilidade Nacional é fornecer uma aferição macroscópica do desempenho real de uma economia em determinado período de tempo: quanto ela produz, quanto consome, quanto investe, como o investimento é fi nanciado, quais as remunerações dos fatores de produção. Assim, baseado nos conceitos de Contas Nacionais, não se pode dizer que:

Alternativas
Comentários
  • (A) O Produto Nacional Líquido (PNL) a preços de mercado corresponde à Renda Nacional LÍQUIDA. (Alternativa Incorreta)(B) I = Formação Bruta de Capital Fixo + Variação Estoques(C) Yd (setor público) = Tributos - Subsídios - Transferências(D) Exp - Import = Saldo BC; BC - Renda Líquida Enviada = Saldo em Transações Correntes (ou Saldo da Conta Corrente), que corresponde à Poupança Importada do Exterior.(E) Alternativa capiciosa e pode induzir ao erro, mas o "produto" (e seus desdobramentos: PNB, PNL, PIB, PIL) realmente corresponde à soma da produção da economia de um país em um dado período de tempo.
  • Resposta do gabarito oficial: A (marcar a opção incorreta)

    (a) INCORRETO. A renda nacional equivale à renda nacional líquida a custo de fatores, o que é diferente do produto nacional líquido (ou renda nacional líquida) a preço de mercado.
    (b) CORRETO
    (c) CORRETO.
    (d) INCORRETO. A poupança externa corresponde à SOMA da renda líquida enviada ao exterior com o saldo da diferença entre as importações e as exportações de bens e serviços não-fatores.
    (e) INCORRETO. O produto afere o valor total da produção de bens e serviços FINAIS da economia em determinado período de tempo. Basta verificar na Conta de Produção das Contas Econômicas Integradas que o valor total da produção não se confunde com a do produto.

    A Banca Examinadora deveria ter anulado esta questão, uma vez que ela tem três opções incorretas! 
  • O professor Eduardo Moura teceu comentário sobre a questão:
    a Renda Nacional é igual ao Produto Nacional Líquido, a preço de mercado.

    Lembremos algumas informações importantes:
    • Existe uma identidade macroeconômica fundamental que estabelece:

     
    Produto = Renda = Despesa

    Essa relação também se estende aos diferentes conceitos de produto, renda e despesa. Então podemos escrever:

     
    PNLcf = RNLcf= DNLcf

    • No que diz respeito à renda, o conceito mais utilizado é a renda nacional líquida a custo de fatores, assim, quando a questão não especificar se a renda é líquida ou bruta e se é a preço de mercado ou a custo de fatores, consideraremos líquida a custo de fatores, ou seja:
     
    RN = RNLcf

    Diante do exposto, podemos escrever a seguinte relação:

     
    RN = RNLcf = PNLcf

    Segundo ele, a alternativa E está correta, porém com ressalvas, mais uma bola fora da Esaf.

ID
47824
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A definição de meios de pagamento corresponde ao conjunto de ativos utilizados para liquidar transações. Com o avanço do sistema financeiro e do processo de inovações fi nanceiras, desenvolveram-se novas medidas de meios de pagamento. Identifi que, entre os agregados monetários abaixo mencionados, aquele que sofre todo impacto da infl ação (monetização ou desmonetização).

Alternativas
Comentários
  • (D) M1: corresponde ao papel-moeda em poder do público + os depósitos à vista, ou seja, não são remunerados e, portanto, recebem todo o impacto da inflação.Todos os demais "Ms" contêm M1, mas também possuem depósitos remunerados, ou seja, eles tb são impactados pela inflação, mas de uma forma relativamente menor.Meios de Pagamento Restritos:M1 = papel moeda em poder do público + depósitos à vistaMeios de Pagamento Ampliados:M2 =M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança + títulos emitidos por instituições depositárias;M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas registradas no SelicPoupança financeira:M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez

ID
47833
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito à Política Monetária, identifi que a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E: está tudo certinho, exceto o fato de que estabilizadores automáticos são alterações autônomas da política FISCAL (e não monetária)
  • Letra E

    Estabilizadores automáticos: são alterações na política fiscal que estimulam a demanda agregada quando a economia entra em recessão, sem que os formuladores de políticas tenham de fazer qualquer ação deliberada.


    Exemplos

     O sistema tributário

        - Em recessão, impostos caem automaticamente, o que estimula a demanda agregada.

     

     Gastos do governo

         - Em recessão, mais pessoas se candidatam a assistência pública (seguro-desemprego).

         - Os gastos do governo com esses programas aumentam automaticamente, o que estimula a demanda agregada



    Fonte: Introdução à Economia - Mankiw


    https://docente.ifsc.edu.br/alexandre.zammar/MaterialDidatico/Agroneg%C3%B3cio/EPA/ECO34.pdf

    Bons estudos !!! Persistam sempre !


ID
47839
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Por política fi scal, entende-se a atuação do governo no que diz respeito à arrecadação de impostos e aos gastos públicos. Com relação à tributação, não é correto afi rmar:

Alternativas
Comentários
  • (A) os tributos específicos e ad valorem são exemplos clássicos de impostos INDIRETOS.Impostos Diretos: contribuintes são os mesmos indivíduos que arcam com o ônus da respectiva contribuição (Imposto de Renda)Impostos Indiretos: contribuintes podem transferir o ônus da contribuição, total ou parcialmente, para terceiros (estão incluídos nos preços dos produtos; ICMS, IPI...)
  • Marquei letra a por diferente motivo... Impostos específicos (ou ad rem) e impostos ad valorem são classificações de impostos quanto ao modo de cobrança, assim como diretos e indiretos são classificações relativas à incidência.Imposto Específico ou Ad Rem = é pago valor fixo de imposto por unidade vendida.Imposto Ad Valorem = cobrança em percentual sobre o valor da venda.Imposto Direto = recai sobre renda e patrimônio; ex. IR, IPTU e IPVA.Imposto Indireto = recai sobre a venda, consumo, produção e circulação de bens e serviços; ex. ICMS, IPI, ISS.
  • Para conhecer mais: Sistemas tributários com predominância de impostos diretos apresentam características de sistema proporcional ou progressivo, ao passo que os sistemas tributários com predominância de impostos indiretos são fortemente regressivos.(Marlos Vargas)
  • Alguém poderia me explicar por que a letra C está certa?
    Obrigado.

  • Jairo,

    Em relação ao item (c), considere dois cidadãos A e B com rendas mensais distintas. O cidadão A ganha R$ 1.000,00 por mês; e o cidadão B, R$ 5.000,00. Imagine que o cidadão A tenha de pagar R$ 100,00 por mês de imposto. Perceba que isso equivalerá a 10% de sua renda mensal. Suponha que o cidadão B pague R$ 500,00 de imposto: este valor também corresponderá a 10% daquilo que ele ganhou. Nesse sistema tributário, o cidadão mais rico arcou com uma participação percentual de impostos sobre a renda exatamente igual ao do cidadão menos abastado. Isso é a essência de um sistema tributário proporcional: aplica-se a mesma alíquota de tributo a cidadãos com níveis de renda diferentes. O item (c) contém a definição correta sobre a proporcionalidade dos impostos. Caso o cidadão mais rico B pagasse uma parcela percentualmente menor do que A, por exemplo R$ 250,00 (5% de sua renda), o sistema tributário seria regressivo, uma vez que a participação dos impostos na renda diminuiria com o aumento dela . Se ele pagasse R$ 1.000,00 (20% de sua renda), o sistema tributário seria considerado progressivo, pois a participação percentual do imposto na renda aumentaria com o aumento da renda.

     

ID
48220
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Produto Interno Bruto (PIB) de um pais

Alternativas
Comentários
  • Produto Interno Bruto (PIB): Agregação do valor de mercado dos bens e serviços finais criados num território durante um determinado período.Gabarito: C
  • A) Quando o PIB: C+I+G+X-M, podemos notar que as exportações (X) está sendo INCLUIDO no cálculo do PIB.B) Quando o PIB: C+I+G+X-M, podemos notar que as importações (M) está sendo EXCLUIDO no cálculo do PIB.C) CorretoD) O PIB pode apresentar situações de crescimento, estabilidade e de declínio de acordo com o cenário econômico.E) Quando o PIB > PNB este país está em desenvolvimento, afinal precisou de recursos externos e agora está pagando. Ex: Brasil. Quando o PNB > PIB este país está desenvolvido, afinal tem o suficiente para emprestar e agora está recebendo. Ex: Japão. Ainda temos uma situação em que o PIB = PNB para uma economia fechada.
  • (A) A definição de PIB é: "valor agregado de todos os bens e serviços produzidos INTERNAMENTE". Logo, como as mercadorias exportadas são produzidas internamente, elas NÃO SÃO EXCLUÍDAS de seu cálculo.(B) Produtos importados são produzidos externamente, logo, não EXCLUÍDOS do cálculo do PIB.(C) CORRETO >> Além do mais, lembre-se da identidade básica: PRODUTO = RENDA. E como RENDA = RIQUEZA, logo, PRODUTO = RIQUEZA.(D) Não necessariamente. O PIB é calculado num determinado período. Nada garante que um período será SEMPRE melhor do que o outro. Se houver uma recessão, o PIB do período recessivo será menor do que o anterior.(E) Não necessariamente. PIB = PNB + Renda Enviada ao Exterior - Renda Recebida do Exterior. Se a renda recebida do exterior for maior do que a enviada, então o PIB será MENOR do que o PNB.
  • CESGRANRIO = péssima em conceitos.

    Diferentemente do que o colega escreveu abaixo RENDA não é igual RIQUEZA.  Renda é uma medida de fluxo e riqueza é uma medida de estoque. O PIB não é uma "medida de riqueza material", porque o PIB só contabiliza o que foi produzido no período determinado.  O estoque (riqueza) que já existia no país e que fora produzida anteriormente não entra no cômputodo PIB.

    Por outro lado, quase sempre o PIB é cescente ao longo do tempo. Empiricamente, se pegarmos os 100 maiores PIBs do mundo, podemos ver que todos cresceram de uma década para outra.
  • Cyro,

    Concordo com você no que diz respeito a diferença entre os conceitos.
    Mas, em relação ao PIB provavelmente aumentar, discordo. O país pode passar por uma recessão econômica, onde sua produção e renda diminuirão!
  • Péssimo. Renda não é igual a riqueza.

  • Gabarito: C - é uma medida de sua riqueza natural


ID
48226
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Traçada no gráfico entre a taxa de desemprego (eixo horizontal) e a taxa de inflação (eixo vertical), a posição da Curva de Phillips de longo prazo

Alternativas
Comentários
  • Em macroeconomia, a curva de Phillips é um trade-off entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo. Segundo esta teoria, desenvolvida pelo economista neozelandês Willian Phillips, quanto mais alta a taxa de desemprego, menor a de inflação, ou seja, menos desemprego pode ser alcançado obtendo-se mais inflação, e vice-versa. Essa relação, entretanto, não é válida no LONGO PRAZO, porque não há nenhuma troca significante entre inflação e desemprego, uma vez que a taxa de desemprego é basicamente independente da taxa de inflação conforme outras variaveis vão se alterando.Assim, pode-se comprovar mais consistentemente, que a relação inversa entre a inflação e o desemprego se dá quando a inflação observada está acima das expectativas, e que, de fato, isso se dará somente no curto prazo, já que no longo prazo a inflação observada tornar-se-á igual à esperada, quando então não será verificada nenhuma relação entre a inflação e o desemprego.Neste caso a posição da Curva de Phillips de longo prazo é vertical, na taxa natural de desemprego da economia.Ver texto completo e grafico: http://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_de_Phillips
  • A taxa de desemprego no longo prazo é determinada pela legislação trabalhista, política do salário mínimo, políticas sociais compensatórias, ou seja, no longo prazo não há relação alguma com a inflação.Portanto, no longo prazo a curva é vertical ou seja não sofre alterações em função da inflação. No curto prazo, há uma correlação negativa entre essas variáveis, isto é, com o aumento da demanda agregada na economia, resultaria em aumento da produção de bens e serviços a um nível de preços mais alto. Com o aumento no nível de preços há um aumento da inflação, por outro lado, o aumento da produçaõ de bens e serviços resulta numa redução do desemprego.
  • Bom, o gráfico da questão está errado. O gráfico acima é do modelo IS-LM. Pressupondo que havia um gráfico "padrão" da Curva de Philips no enunciado da questão como esse: http://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_de_Phillips(A) A curva de philips de longo prazo mostra que não há relação entre a taxa de inflação e o desemprego. a alternativa descreve o comportamento da curva de CURTO PRAZO.(B) não há relação entre política monetária e a curva de philips de longo prazo.(C) a expectativa de inflação futura altera a curva de CURTO PRAZO.(D) CORRETO.(E) não, é vertical na taxa natural de desemprego da economia.
  • Pessoal, errei a questão mas fui estudar e vou colocar as conclusões para fixação:

    A teoria das expectativas racionais levanta a hipótese de que os agentes tendem, no longo prazo, a acertar as suas previsões, não incorrendo em erros do passado. Isso faz com que os preços efetivos = preços esperados. 

    Assim, conforme mencionado a curva será vertical.

    Entretanto, deve-se ressaltar que nessa teoria, a taxa de desemprego estará, regra geral, na sua TAXA NATURAL, de tal forma que a curva de Phillips será vertical. 

    Considerando esse cenário, se houver choques de oferta, a curva será deslocada para a direita (choque adverso) ou esquerda (choque favorável), mas continuará sendo uma curva vertical.

    Por fim, o modelo demonstra que apenas no longo prazo o combate a inflação não necessita de sacrifício, não havendo trade-off entre inflação e desemprego. 


    Bons estudos!

ID
48229
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Num regime de taxa de câmbio fixa entre dois países,

Alternativas
Comentários
  • (A) Modelo IS-LM: uma política expansionista elevará a tx de juros de um relativamente ao outro. com câmbio fixo e mobilidade de capitais, haverá migração de divisas de um para o outro, o que vai pressionar a taxa de câmbio(B) Mesmo raciocínio da alternativa anterior e o mesmo efeito: uma política contracionista aumentará a taxa de juros de um relativamente ao outro. com câmbio fixo e mobilidade de capitais, haverá migração de divisas de um para o outro, o que vai pressionar a taxa de câmbio.(C) Muito pelo contrário. Se a tx de câmbio é fixa, então, há uma diminuição do risco de se investir no outro país, pois a paridade continuará a mesma.(D) CORRETO. Para manter a paridade cambial, o ajuste se dará através de outras variáveis.(E) É claro que precisam! Para se protegerem de possíveis ataques cambiais e para mostrarem ao "mercado" que eles têm poder de fogo para manter a paridade cambial.
  • Acredito que a alternativa B esteja correta também.

    Política monetária não surte efeito em regimes de câmbio fixo. Um aumento de oferta de moeda desloca a curva LM para direita (reduzindo juros), o que causa fuga de capitais internacionais da economia, depreciando o câmbio. Como esse último é fixo, o BACEN atua em sua manutenção, vendendo divisas (compra de reais), o que aumenta o juros e desloca a curva LM de volta para a esquerda. Ou seja, não houve eficácia na implementação de tal política, nem no país onde a mesma foi praticada, nem no outro país com o qual se negocia.


ID
48232
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Num modelo macroeconômico com expectativas racionais, a política monetária expansiva terá um efeito

Alternativas
Comentários
  • Extraido de: http://professorgilmar.wordpress.com/ " Assumir a hipótese das expectativas racionais traz importantes implicações. Vejamos um exemplo:Consideremos que os salários sejam fixos em virtude de contrato de salários (no caso do Brasil os contratos são anuais). Suponhamos uma expansão monetária (política monetária expansionista) o que deslocará a demanda agregada para a direita. Com salários nominais fixados, a expansão monetária levará a um aumento no nível de preços, que reduzirá o salário real (lembre-se que salário real é igual a salário nominal dividido por nível de preços), tornando o trabalho mais barato, induzindo as empresas a contratarem mais mão-de-obra, e portanto, aumentando o produto.Consideremos agora que os agentes se valem das chamadas expectativas racionais e que a expansão monetária já era esperada por estes. No contrato de trabalho eles poderiam, por exemplo, incluir uma cláusula de correção dos salários nominais, tal que no momento de expansão monetária os salários fossem corrigidos. Então quando a oferta de moeda se ampliasse, o salário real ficaria constante não alterando o produto, mas apenas o nível de preços (em termos de curva de demanda e oferta agregada ambas se elevariam). Nesse caso, a política monetária não teria nenhum efeito sobre o produto apenas sobre os preços. Isso valeria também para a política fiscal.Conclusão: Caso consideremos expectativas racionais, qualquer choque perfeitamente antecipado não teria nenhum efeito sobre o produto. Apenas choques não antecipados poderiam ter algum efeito sobre o produto"
  • Para resumir o que o colega copiou abaixo: num modelo sob expectativas racionais, todo e qualquer comportamento futuro antecipado pelos agentes econômicos não terá qualquer impacto nas variáveis REAIS da economia. Porém, a teoria continua funcionado da mesma forma para as variáveis NOMINAIS.Agora, cabe diferenciar real e nominal. Suponha um PIB de 100 num ano e de 120 no outro. Houve um aumento NOMINAL de 20%. Agora suponha que houve uma inflação de 20% no mesmo período. O aumento nominal continua sendo de 20%, porém, o aumento REAL do PIB foi nulo.(A) CORRETO. se fosse esperada, o efeito seria nulo.(B) não esclarece se foi um aumento real ou nominal. portanto, não posso afirmar nada.(C) os agentes sabem que haverá aumento na liquidez do mercado (+ R$ em circulação), então, eles sabem que poderão aumentar seus preços pois haverá R$ para adquirir seus produtos. Moral da história: aumento no nível de preços (a velha e conhecida inflação).(D) o efeito será nulo para a tx de juros REAL; já com a tx nominal, haverá uma queda.(E) efeito nulo sobre produto real, se for perfeitamente esperada (se inexperada, efeito positivo)
  • por que não pode ser a letra c?
  • A letra C não pode ser correta de acordo com a teoria macroeconômica.

    Vamos supor que você tenha qualquer estabelecimento comercial e já é esperado que o governo irá emitir moedas (PM expansiva).
    Um aumento na quantidade de moedas diminui a renda real, pois existe uma maior quantidade de moedas o que facilita a compra de bens.
    É de esperar que os comerciantes na sua região aumentarão o preço de seus produtos para manter o mesmo nível de renda, assim como os seus fornecedores, os industriais.

    Portanto, não é coerente que você aumente os preços a uma taxa equivalente ao acréscimo inerente a PM expansiva?

    Espero ter ajudado!
  • Gustavo Sousa

     

    Extraido de: http://professorgilmar.wordpress.com/

     

    " Assumir a hipótese das expectativas racionais traz importantes implicações.

    Vejamos um exemplo:Consideremos que os salários sejam fixos em virtude de contrato de salários (no caso do Brasil os contratos são anuais).

     

    Suponhamos uma expansão monetária (política monetária expansionista) o que deslocará a demanda agregada para a direita.

     

    Com salários nominais fixados, a expansão monetária levará a um aumento no nível de preços, que reduzirá o salário real (lembre-se que salário real é igual a salário nominal dividido por nível de preços), tornando o trabalho mais barato, induzindo as empresas a contratarem mais mão-de-obra, e portanto, aumentando o produto.

     

    Consideremos agora que os agentes se valem das chamadas expectativas racionais e que a expansão monetária já era esperada por estes.

    No contrato de trabalho eles poderiam, por exemplo, incluir uma cláusula de correção dos salários nominais, tal que no momento de expansão monetária os salários fossem corrigidos.

    Então quando a oferta de moeda se ampliasse, o salário real ficaria constante não alterando o produto, mas apenas o nível de preços (em termos de curva de demanda e oferta agregada ambas se elevariam).

     

    Nesse caso, a política monetária não teria nenhum efeito sobre o produto apenas sobre os preços.

     

    Isso valeria também para a política fiscal.

     

    Conclusão:

     

    Caso consideremos expectativas racionais, qualquer choque perfeitamente antecipado não teria nenhum efeito sobre o produto.

     

    Apenas choques não antecipados poderiam ter algum efeito sobre o produto"


ID
48235
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um país recebe poupança externa quando

Alternativas
Comentários
  • Examinando a estrutura do Balanço de Pagamentos, segundo conceitos macroeconômicos:- O saldo do BP em transações correntes é igual à soma dos saldos da BalançaComercial, da Balança de Serviços e das Transferências Unilaterais. Sesuperavitário, isto é, se as vendas de mercadorias, e de serviços superarem asrespectivas compras, fornece recursos para aumentar o nível de reservasinternacionais do país ou para a realização de investimentos no exterior; sedeficitário, significa que as aquisições de mercadorias e de serviços superam asvendas, resultado que torna a oferta global superior à produção interna, o quepermite níveis de consumo e de investimento internos superiores às possibilidades de produção. Esse saldo corresponde à poupança externa do país.Logo, se o saldo é deficitário há recebimento de poupança externa, pois provavelmente houve importações acima das exportações ou a Balança de Serviços superou a Balança Comercial + Transferências.
  • Não há muito por onde correr. Deve-se decorar a identidade contábil:POUPANÇA EXTERNA = SALDO DAS TRANSAÇÕES CORRENTESO que vai determinar se houve importação de poupança externa ou exportação de poupança interna é o saldo das transações correntes que é: Balança Comercial + Balança de Serviços (onde se encontra o envio ou recebimento de recursos externos) + Transferências UnilateraisPara visualizar melhor, deve-se pensar o Balanço de Pagamentos como formado por dois grupos: Transações Correntes e Balanço de Capitais. Como o BP deve ser zero, então, se um for superavitário, o outro será deficitário. (sempre supondo que não há erros/omissões e nem acumulação de reservas internacionais).Desse modo, se saldo das Transações Correntes for DEFICITÁRIO, então, o Balanço de Capitais foi superavitário, ou seja, entrou mais dinheiro do que saiu. Então, houve uma "importação de $" (veja bem, isso é uma figura de linguagem, estou simplificando ao máximo a análise). Se ouve "importação de dinheiro", então, houve, importação de poupança. Daí a regra que, "quando o saldo das transações correntes é deficitário, há importação de poupança externa).Vamos fazer o raciocínio para o outro caso. Se o saldo das transações correntes for superavitário, então, o Balanço de Capitais foi deficitário, ou seja, "vazou $ para fora" (figura de linguagem!). Se "vazou dinheiro para fora", então, o país se tornou um investidor no exterior. Ora, investimento = poupança. Daí, "quando o saldo de transações correntes é superavitário, há exportação de poupança interna).
  • Escrevi tanto que nem deu para comentar as alternativas(A) há acúmulo de reservas de divisas internacionais quando entrar mais US$ do que sair e isso pode ocorrer de várias formas. se for via pagamento de exportações, então ele afetará a poupança externa (se entrar mais do que sair, há importação de poupança). Porém, ele poderá entrar como investimento direto estrangeiro, o que não afetará a poupança.(B) CORRETO(C) supondo que as demais transações correntes sejam zero, então, como o saldo das TC será superavitário, haverá EXPORTAÇÃO de poupança interna.(D) mesma explicação da alternativa A(E) ele acarretar importação de poupança, mas se houver superávit comercial para compensá-lo, não haverá importação de poupança.
  • Em suma, Se = - TC (Poupança externa é igual ao saldo em transações correntes negativo)
  • A rigor, o enunciado da alternativa B, não deveria ser o seguinte:

    Um país recebe poupança externa quando

        b) apresenta um déficit em conta corrente no seu balanço de pagamentos transações correntes ?
  • Balança de Pagamentos

    A) Balança Comercial
        É o 'delta' entre as exportações e importações de bens
    B) Serviços
        É o 'delta' entre compra e venda de serviços (entre Brasil e outros países).
    C) Rendas
       - Remuneração do fator de trabalho
       - Remuneração de Investimentos
    D) Transferências Unilaterais
       Movimento de transferências unilaterais na forma de bens e moedas
    E) Saldo nas Transações Correntes = A+B+C+D

    Se o item E é positivo --> superávit em conta corrente --> envia poupança externa
    Se o item E é negativo --> déficit em conta corrente --> recebe poupança externa
  • Por que STC (Saldo de Transações Correntes) = -SE (Poupança Externa)?

    Segue a demonstração em identidades macroeconômicas:

    PNB ou RNB=PIB+RRE-REE (Renda Recebida do Exterior e Renda Enviada ao Exterior)

    RNB=PIB-RLEE (Renda Líquida Enviada ao Exterior, que é, também, o resultado do Balanço de Rendas)

    PIB=RNB+RLEE

    RNB=RND-TUR (Renda Nacional Disponível e Transferências Unilaterais)

    RND=RNB+TUR

    RND=C+S+RLG (Renda Líquida do Governo)

    PIB=C+S+RLG-TUR+RLEE (PIB pela ótica da renda)

    PIB=C+I+G+X-M (PIB pela ótica do dispêndio)

    C+S+RLG-TUR+RLEE=C+I+G+X-M

    -X+M-TUR+RLEE=I-S+G-RLG

    -STC=SE

    STC=-SE


    Outra identidade macroeconômica possível de ser demonstrada por essas equações é a de que SD+SE=I ( Poupança Doméstica + Poupança Externa = Investimento). Retomando a identidade entre PIBs pela óticas da renda e do dispêndio, temos:

    C+S+RLG-TUR+RLEE=C+I+G+X-M

    S+(RLG-G)+(M-X)+RLEE-TUR=I

    SD+SE=I



  • apresenta um déficit em conta corrente no seu balanço de pagamentos.


ID
48238
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No país A, cinco trabalhadores podem produzir 3 carros/mês ou 30 toneladas de milho/mês. No país B, cinco trabalhadores podem produzir 6 carros/mês ou 40 toneladas de milho/mês. Conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • Vamos montar a tabela para auxiliar os cálculos para descobrirmos a relação entre carros e milhos para podermos analisar segundo as vantagens comparativas.País | carros | milho | carros/milhoA | 3 | 30 | 1/10B | 6 | 40 | 1/6,66(A) B tem vantagem comparativa tanto na produção de carros como na produção de milho, então, B é que exportaria os dois produtos para A.(B) A não tem vantagem comparativa na produção nem de carros e nem de milho.(C) "sim" e não. Sim, B tem vantagem comparativa ABSOLUTA na produção de milho (ele produz mais que A). Não, pq A tem vantagem comparativa RELATIVA na produção de milho pois, relativamente à produção de carros, é mais barato produzir milho em A (se não produzir 1 carro, haverá uma produção adicional de 10 ton milho) do que em B (relação é -1 carro para cada +6,666 ton de milho).(D) B tem vantagem comparativa absoluta e relativa na produção de carros, mas apenas vantagem absoluta na produção de milho. (ver alternativa C)(E) CORRETO >>> Para cada carro de não é produzir em A, há uma produção de 10 toneladas de milho. Em B, esse custo é de 6,666 toneladas
  • O pais B possui vantagem absoluta tanto na producao de carros quanto na producao de milho. Isso ocorre porque o pais B produz mais unidades de carro/milho usando os mesmos fatores de producao (de forma equivalente, pode-se dizer que o pais B produz uma unidade de carro/milho usando menos fatores de producao que o pais A).

    Para determinar quem tem vantagem comparativa, temos que olhar para os custos de oportunidade. Cada hora gasta na producao de um bem é uma hora a menos gasta na producao do outro. Assim, para produzir um bem, ha um custo implicito de quantas unidades vc deixa de produzir do outro bem. 

    Para o pais A, produzir 1 carro significa deixar de produzir 10 ton (30 dividido por 3) de milho. No pais B, produzir 1 carro significa deixar de produzir 6,67 ton. de milho (40 dividido por 6) Assim, o pais B tem vantagem comparativa na producao de carros. 

    Analisando os valores inversos, para o pais A, produzir 1 ton. de milho significa deixar de produzir 0,1 carros. No pais B, produzir 1 ton. de milho significa deixar de produzir 0,15 carros. Assim, o pais A tem vantagem comparativa na producao de milho.

    Os paises devem se especializar na producao de bens na qual possuem vantagem comparativa. Assim, a alternativa A esta errada porque o pais A se especializaria na producao de milho, logo nao seria possivel para o pais A exportar carros.



ID
60310
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INSS
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca de economias regionais e blocos econômicos, julgue os
itens de 134 a 143.

A área de livre comércio tem como objetivo a criação de regras comuns de comércio com países exteriores ao bloco.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA! A área de livre comércio tem como objetivo a criação de regras comuns de comércio PARA OS PAÍSES DO BLOCO.
  • A "área de livre comércio" visa remover as barreiras comerciais ENTRE OS PAÍSES DO BLOCO. A criação de regras comuns de comércio com países exteriores ao bloco ocorre em outro estágio de integração, superior, a União Aduaneira.Questão ERRADASó para lembrar:Área de Livre Comércio (ZLC): eliminação de obstáculos sobre o comércio de produtos negociados entre os países membros.União Aduaneira (UA): ALC + política comercial uniforme em relação a países exteriores à União.Mercado Comum (MC): UA + abolição das restrições não apenas dos produtos negociados, mas dos fatores produtivos (trabalho e capital).União Econômica (UE): MC + grau maior de harmonização das políticas econômicas nacionais, tornando-as as mais homogêneas possível.Integração/União Econômica Total (IET): estágio final, quando passa-se a adotar uma política monetária, fiscal e social uniforme, delegando a uma autoridade supra-nacional poderes para elaborar e aplicar essas políticas.
  • Errado. O tipo mais simples de integração comercial é a Área de Livre Comércio que pressupõe a livre circulação de bens entre os países membros.


ID
67960
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as seguintes informações extraídas de um sistema de contas nacionais, em unidades monetárias:
Poupança privada: 300
Investimento privado: 200
Poupança externa: 100
Investimento público: 300

Com base nessas informações, pode-se considerar que a poupança do governo foi:

Alternativas
Comentários
  • Primeiro, vamos achar a poupança do governoIdentidade Básica: Investimento = PoupançaPoupança (S) = Poupança Consumidores (Sc) + Poupança Governo (Sg) + Poupança Externa (Se)Investimento (I) = Investimento Público (Ipub) + Investimento Privado (Ipriv)S = 300 + 100 + Sg = 400 + SgI = 200 + 300 = 500Como S = I400 + Sg = 500Sg = 100Agora, vamos achar o déficit/superávit público:A poupança do governo foi de 100 e o investimento público foi de 300. Logo, houve um déficit de 200Alternativa B
  • Ip = investimento  privado

    Ig= investimento do governo ou público                        

    Sg = poupança do governo

    Sp = poupança privada

    Sex  = poupança externa 

    I = Investimento total

    I+ Ig = I

    I = Sg + Sp + Sex

    Ip + I= Sg + Sp + Sex

    Ig - Sg  =  Sp - Ip + Sex  ........................( Ig - Sg ) = Deficit Público

     

    300 - Sg = 300 - 200 + 100

    Sg = 100.    Logo:       Déficit Público = Ig - Sg = 300 - 100 = 200.

  • Para achar o déficit público também podemos utilizar a fórmula:

    DP  = Sp - Ip  + Se (Sp=poupança privada; Ip=Investimento Provado; Se=poupança externa)

    DP = 300 - 200 + 100

    DP = 200



ID
67963
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere a seguinte identidade macroeconômica básica:

Y = C + I + G + (X - M)

onde C = consumo agregado;
I = investimento agregado;
e G = gastos do governo.

Para que Y represente a Renda Nacional, (X - M) deverá representar o saldo:

Alternativas
Comentários
  •  X - M = Balança de Serviços + Balança ou Comercial OU Balança em transações correntes

  • 1. PIB = PNB – RLRE >> PNB = PIB + RLRE;
    2. PIB  =  Consumo  +  Investimento  +  Gasto  do  Governo  +  Exportações  de  Bens  e  Serviços Não-Fatores – Importações de Bens e Serviços Não-Fatores.
    3. Saldo Transações Correntes = Exportações   de   Bens   e   Serviços   Não-Fatores   – Importações de Bens e Serviços Não-Fatores + RLRE.
    4. Onde: PIB = Produto Interno Bruto; PNB = Produto Nacional Bruto (Renda Nacional Bruta); RLRE = Renda liquida Recebida do Exterior.

    Da equação 1 e 2:  
    5. PNB = PIB + RLRE >> PNB = Consumo + Investimento + Gasto do Governo + Exportações de Bens e Serviços Não-Fatores – Importações de Bens e Serviços Não-Fatores + RLRE.
    6. Como da equação 3, sabemos que: Saldo Transações Correntes = Exportações de Bens e Serviços Não-Fatores – Importações de Bens e Serviços Não-Fatores + RLRE.
    7. Logo, PNB = Consumo + Investimento + Gasto do Governo + Saldo Transações Correntes.

    Portanto para Y ser a Renda Nacional (que é igual ao PNB) deveremos ter (X-M) igual ao saldo em transações correntes. Gabarito E.

    Fonte: Prof. Gilmar Ferreira.
  • Não se esqueçam das transações unilaterais, que fazem parte das transações correntes (e entra na conta de renda enviada/recebida ao/do exterior)

  • Pelo estudo de Contas Nacionais, sabemos que o Y da equação apresentada no enunciado refere-se ao Produto Interno Bruto (a preços

    de mercado). Ao mesmo tempo, sabe-se que Produto=Renda. Assim, para resolver a questão, devemos encontrar o termo que transforme Y (PIB) em Renda Nacional (Produto Nacional, já que Renda=Produto).

    Sabemos que:

    PIB = PNB + RLEE  PNB=Renda nacional = PIB - RLEE

    Renda Nacional = PIB – RLEE

    Renda Nacional = C + I + G + (X – M – RLEE)

    X = exportação de bens e serviços não fatores

    M = importação de bens e serviços não fatores

    RLEE = saldo deficitário do balanço de rendas23

    (X – M) = saldo da balança comercial e da balança de serviços

    RLEE = saldo do balanço de rendas

    Assim, teríamos que procurar alguma alternativa que informasse que (X – M) representa o saldo da balança comercial, de serviços e de rendas (X – M – RLEE). Esta alternativa não existe, sendo assim, a que mais se aproxima desse resultado é a assertiva E, que fala que X – M deve ser igual ao saldo em transações correntes.

    No entanto, para que (X – M – RLEE) represente o saldo em transações correntes, necessariamente, devemos supor que o saldo das transferências unilaterais correntes seja igual a ZERO. Feita esta suposição, temos que, caso X – M represente o saldo em transações correntes, Y (PIB) será igual à Renda Nacional, tornando correta a assertiva E.

    Nota: em questões de prova, quando não for dito o saldo das contas de Transferências Unilaterais e Erros e Omissões, devemos considerá-los com saldo NULO.

    Fonte: Héber Carvalho

  • Renda Nacional não é igual a PNL(cf) ? Por que a resolução usa PNB(pm)?

  • Eu respondi a alternativa E, pq achei ser a mais próxima. Mas tenho a mesma dúvida do Bruno Santos. Parece que a alternativa dada como correta resultou em RNB(pm), e não, em RN = RNL(cf), pois para o primeiro se tornar o segundo deveria ter excluído a depreciação e o imposto indireto liquido do subsídio.

    RNB(pm) = PIB(pm) – RLEE

    RNL(cf) = RNB(pm) - depreciação - (II - subsídio)

    Ou deve-se considerar a depreciação e (II - subsídio) nulos? Aí assim, RNB(pm) = RNL(cf). É isso mesmo?


ID
67966
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo de determinação da renda com as seguintes informações, em unidades monetárias (quando for o caso):

C = 100 + 0,8.Y
M = 50 + m.Y
X = 100
G = 100
I = 200

onde:

Y = produto agregado;
C = consumo agregado;
G = gastos do governo;
I = investimento agregado;
X = exportações;
M = importações; e
"m" uma constante positiva.

Considerando uma renda agregada de equilíbrio igual a 900, a propensão marginal a importar será igual a:

Alternativas
Comentários
  • y=c+i+g+x-My=100+0,8y+200+100+100-(50+my) como y=900logo, 900=1220-50-m900m=0,3R: d)
  • Identidade de equilíbrio numa economia aberta:Y = C + I + G + X - Massim como 0,8 (da equação do consumo) é a propensão marginal a consumir, a propensão marginal a importar é "m".Y = 100 + 0,8.Y + 200 + 100 + 100 - (50 + m.Y)Y = 450 + 0,8Y - m.YY = 450 + (0,8 - m)YY = 900900 = 450 + (0,8 - m)900450/900 = 0,8 - m0,5 - 0,8 = - mm = 0,3Alternativa D
  • Y = C + I + G + X - M
    900 = (100+0,8*900)+200+100+100-(50+m900)
    900 = 500 - 50 - m900 + 720
    900 - 720 - 450 = -m900
    m900 = 270
    m = 270/900
    m = 0,3

    Letra D.
  • Gente,

    vocês encontraram o valor de "m". Mas onde está escrito que "m" é a propensão marginal a importar???

  • Maria, de acordo com a fórmula do Multiplicador Keynesiano Generalizado, que considera dependência em relação à renda, temos o seguinte cálculo para as importações:

    M = m0 + m1 * Y

    O m1 é a propensão marginal a importar. Essa fórmula generalizada vale para outras variáveis também

  • Y = {1 / (1 – c1 + c1t – i1 + m1)} (c0 – c1t0 + i0 + G + X – m0)

    Y = {1 / (1 – 0,8 + 0,8*0 – 0 + m1)} (100 – 0,8*0 + 200 + 100 + 100 – 50)

    Y = {1 / (0,2 + 0 – 0 + m1)} (100 – 0 + 200 + 100 + 100 – 50)

    Y = {1 / (0,2 + m1)} (450)

    900 (0,2 + m1) = 450

    180 + 900m1 = 450

    900m1 = 270

    m1 = 0,3 (gabarito)


ID
67969
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo IS/LM sem os casos clássico e da armadilha da liquidez. É incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Lembrar:* Caso clássico: moeda é neutra, o que leva a uma LM vertical no nível de renda* Armadilha da Liquidez: LM horizontal na taxa de juros(A) correto, qto maior a tx de juros, agentes preferirão investir no mercado de ativos e, por consequência, diminuirão suas demandas por moeda.(B) Um aumento da base monetária via aumento da oferta de moeda reduzirá a tx de juros.(C) INCORRETO. Uma política fiscal expansionista aumentará a renda e a tx de juros. Portanto, atuará tanto como fomentadora de demanda de moeda (motivo transação) como estimulará aplicações financeira. Nada se pode dizer sobre o efeito resultante.(D) motivo transação: qto maior a renda, maior a demanda por moeda(E) aumento dos gastos do governo deslocará IS para a direita. aumentando a renda e a taxa de juros. * e) um aumento dos gastos do governo eleva a taxa de juros.
  • Resposta: C
    O item (c) está incorreto porque a política fiscal expansionista AUMENTA a demanda por moeda. Considere-se uma política fiscal expansionista com aumento dos gastos públicos. Isso provocará um aumento da renda, e as famílias demandarão mais moeda a fim de realizarem suas transações. O aumento da demanda por moeda acarretará um desequilíbrio no mercado monetário. Uma vez que a oferta monetária permanece constante, o equilíbrio será restabelecido com um aumento da taxa de juros da economia - a taxa de juros é o "preço da moeda" que está sendo mais requisitada. Em termos do modelo IS-LM, o deslocamento da curva IS para a direita e para cima produzirá aumento na renda e nas taxas de juros da economia.
  • Olha, uma política fiscal expansionista de fato aumenta o juros e a renda. Porém, como vemos na letra A, um juros maior diminui a demanda por moeda (correto). Já na letra D uma renda maior aumenta essa demanda (também correto). 

    Portanto, a letra C está errada, pois a política fiscal expansionista pode aumentar ou reduzir a demanda por moeda, isso vai depender de outros fatores e principalmente da própria fórmula de demanda por moeda. 
  • Uma política fiscal expansionista AUMENTA  a demanda por moeda.


ID
73156
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O preço internacional de uma cesta de produtos siderúrgicos é de R$ 1.500,00 a tonelada e o preço em uma economia fechada (autarquia) é de R$ 2.000,00 a tonelada. A demanda no país por produtos siderúrgicos é alta e o produtor nacional desses produtos é pequeno em relação ao mercado internacional.

Sobre o impacto de políticas que afetam o fluxo de comércio, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A – ERRADA

    gera prejuízo aos consumidores, pois eles deixam de pagar um valor mais barato pela mesma mercadoria (1500 reais, preço do produto siderúrgico internacional sem a tarifa de 500 reais)


    Alternativa B – ERRADA

    O fato de o preço do mercado internacional ser 500 reais mais barato não faz, por si só, com que a concorrência internacional seja caracterizada como desleal


    Alternativa C – CERTA

    A alternativa correta é (C) porque impor tal tarifa possibilita que os produtores domésticos capturem toda a demanda doméstica, protegendo o produtor doméstico da concorrência internacional, em detrimento dos consumidores, tanto intermediário como final. Os consumidores (tanto os intermediários como os finais) deixam, nesse caso, de pagar o valor mais barato de 1.500 reais (sem a tarifa de 500 reais)


    Alternativa D – ERRADA

    O erro está na palavra “necessariamente”. Só a política de importação zero ou tarifa de 500 reais já é suficiente para coibir a entrada dos produtos internacionais mais competitivos. Não é necessário que as duas políticas estejam combinadas


    Alternativa E – ERRADA

    Impor uma cota de importação zero coíbe importações

    Fonte (Alternativa C): Fonte: http://concurso.fgv.br/download/provas/sefaz09_gabarito_comentado_dia1.pdf


ID
73165
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um trabalhador escolhe livremente entre horas de lazer e de trabalho num mercado sem obrigações contratuais. Com relação à teoria clássica de oferta de trabalho, que relaciona horas trabalhadas com salário/hora pago, assinale a afirmativa correta quanto às suas hipóteses e conclusões.

Alternativas
Comentários
  • A oferta de trabalho aumenta com o aumento de salário, uma vez que mais pessoas estarão dispostar a trabalhar por salários maiores, mas até certo ponto, quando elas passarão a querer mais lazer.

ID
73171
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Numa economia, apenas dois bens são produzidos: azeitonas e sorvete. Em 2006, foram vendidos um milhão de latas de azeitonas a R$ 0,40 cada e 800.000 litros de sorvete a R$ 0,60 cada.

De 2006 a 2007, o preço da lata de azeitonas subiu 25% e a quantidade de latas vendidas caiu 10%. No mesmo período, o preço do litro de sorvete caiu 10% e o número de litros vendidos aumentou 5%.

A respeito do texto acima, analise as afirmativas a seguir:

I. O PIB nominal em 2006 equivale a R$ 880.000,00 e em 2007 a R$ 903.600,00.

II. O PIB real de 2007, usando ano base de 2006, foi de R$ 864.000,00.

III. O uso da série de PIB nominal dessa economia para os anos 2006 e 2007 pode induzir o analista a subestimar seu crescimento econômico.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • ANO 2006 ! 2007 QUANTIDADE PREÇO TOTAL ! QUANTIDADE PREÇO TOTAL---------+-----------+------+---------+------------+-------+----------AZEITONA 1.000.000 0,40 400.000 ! 900.000 0,50 450.000SORVETE 800.000 0,60 480.000 ! 840.000 0,54 453.600---------+-----------+------+---------+------------+-------+----------PIB NOMINAL 880.000 903.600---------+-----------+------+---------+------------+-------+----------PIB REAL (BASE 2006)AZEITONA 900.000 0,40 360.000SORVETE 840.000 0,60 504.000 ----------TOTAL 864.000---------+-----------+------+---------+------------+-------+----------A afirmativa III poderia estar correta se o uso de PIB real, usando como base o ano de 2006 fosse para análise.
  • I. O PIB nominal em 2006 equivale a R$ 880.000,00 e em 2007 a R$ 903.600,00.

    Verdadeira. É importante lembrar que os valores nominais são aqueles que não levam em conta as variações de preços ocorridas durante o período. Vejamos os cálculos:

    PIB nominal 2006 = (1.000.000 x 0,40) + ( 800.000 x 0,60)

    PIB nominal 2006 = 400.000 + 480.000

    PIB nominal 2006 = 880.000

    PIB nominal 2007 = ( 900.000 x 0,50) + (840.000 x 0,54)

    PIB nominal 2007 = 450.000 + 453.600

    PIB nominal 2007 = 903.600

    II. O PIB real de 2007, usando ano base de 2006, foi de R$ 864.000,00.

    Verdadeira. Ao contrário dos valores nominais, os valores reais levam em conta os valores descontados da inflação do período. Para calcular o PIB real de 2007, usando ano base de 2006, basta multiplicar as quantidades produzidas em 2007 pelos preços do ano de 2006:

    PIB real 2007 = (900.000 x 0,40) + (840.000 x 0,60)

    PIB real 2007 =  360.000 + 504.000

    PIB real 2007 = 864.000

    III. O uso da série de PIB nominal dessa economia para os anos 2006 e 2007 pode induzir o analista a subestimar seu crescimento econômico.

    Falsa. Se o analista utilizar o PIB nominal para verificar o crescimento da economia, ele chegará a conclusão de que houve um crescimento de R$ 23.600 no ano de 2007, comparado a 2006 ( 903.600 - 880.000). Entretanto, efetuando essa comparação com os PIBs reais, ele verificará que houve uma redução no PIB em R$ 16.000 (864.000 - 880.000), ou seja, o Produto Interno Bruto de 2007 foi menor que o de 2006.  Dessa forma a utilização de valores nominais pode induzir o analista a superestimar seu crescimento econômico, e não subestimar como afirma a assertiva.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Precisamos montar uma tabela:

                                                            2006

                                  Preço Unitário….Quantidade…….p X q 

    Azeitonas (latas)......R$0,40….……..1.000.000……...........400.000 

    Sorvetes (litros)........R$0,60….…….. 800.000……............ 480.000 

    PIB Nominal ………………………………………….......….. 880.000 

                                                             2007

                                  Preço Unitário….Quantidade…….p X q 

    Azeitonas (latas)......R$0,50….……….900.000……...........450.000 

    Sorvetes (litros)........R$0,54….…….. 840.000……........... 453.600 

    PIB Nominal ………………………………………….......….. 903.600

    Bem, já sabemos que a afirmação I está correta, pois traz valores para o PIB nominal idênticos aos que encontramos. 

    Para analisarmos a afirmação II, teremos de replicar os preços de 2006 no ano de 2007. Vamos readaptar a tabela: 

                                                             2006

                                  Preço Unitário….Quantidade…….p X q 

    Azeitonas (latas)......R$0,40….……..1.000.000……..........400.000 

    Sorvetes (litros)........R$0,60….…….. 800.000….......…... 480.000 

    PIB Nominal …………………………………………......….. 880.000 

                                                             2007

                                  Preço Unitário….Quantidade…….p X q 

    Azeitonas (latas)......R$0,40….……...900.000……............360.000 

    Sorvetes (litros)........R$0,60….…….. 840.000……........... 504.000 

    PIB REAL ………………………...…………………….......... 864.000 

    A afirmação II também está correta!

    Ao observamos somente o PIB nominal (primeira tabela), parece-nos que houve crescimento da produção, quando na verdade foi a variação dos preços que causa essa impressão. O PIB real, por outro lado, diminuiu! Portanto, o PIB nominal pode levar a superestimarmos (estimar cima do correto) o crescimento. A afirmativa III, portanto, está errada.


ID
73174
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Supondo que a economia se encontre num ponto de equilíbrio de curto e longo prazo, segundo o modelo clássico de nível de preços, o efeito da emissão de moeda na economia é caracterizado por:

Alternativas
Comentários
  • Discordo do gabarito, embora tinha quase certeza que a banca ia dar A como resposta. O ponto é que para o modelo clássico, os ajustes sao automaticamente repassados aos preços, não havendo impacto na economia real.  No modelo Keynesiano é que existe mais precisamente essa noção de impactos de curto e de longo prazo.  É por esse ajuste automático de mercado que os clássicos dizem haver uma "mão invisível" (Adam Smith) ajustando a economia ao equilíbrio.  Ou o Leiloeiro Walrasiano, fazendo o mesmo, com ênfase ex-ante...De igual maneira existe o ditado de que para um economista clássico o desemprego real só existe porque as pessoas não estão aceitando trabalhar pelo nível de salários vigentes!!! 

    Em concurso pra não-economistas as bancas tendem a não ser tão acadêmicas.  Na dúvida, responda pelo bom senso em primeiro lugar.

  • Essa questão deveria ser anulada, pois o anunciado pede o entendimento da teoria clássica. Segundo esta teoria, alterações na quantidade de moeda ñ afetam os valores de equilíbrio das variáveis reais. Com variáveis reais independentes face a mudanças na quantidade de moeda, os clássicos argumentam que a moeda é neutra.
  • Imagine um gráfico com curva de Off de curto e longo prazo, e uma curva de DD que passa no ponto de interseção entre as duas.

    Ao expandir a off de moeda, há um incentivo para que as pessoas consumam mais. A curva de dd é então deslocada à direita. Há então um aumento dos preços e produto. Após o deslocamento da curva, a dd estará acima do nível de produto natural e haverá um aumento d preços.

    No longo prazo, este aumento dos preços provocará uma deslocamento SOBRE a curva de demanda.

    Ao final, teremos que, no curto prazo, a expansão monetária causará um aumento dos preços e produto, porém, a longo prazo, haverá apenas aumentos dos preços.

  • O raciocionio deve ser o seguinte: o efeito da emissão de moeda pelo governo é de imediato(curto prazo) um aumento da demanda agregada, ocasionado pelo aumento consumo dos pessoas, que pensam ter mais grana.---- fato este que faz aumentar o PIB, porém no longo prazo a oferta tende a aumentar levando ao equilíbrio.


ID
73183
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito do efeito de eventos sobre a curva de demanda agregada, que relaciona os preços com o PIB real de uma economia, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa (A) é correta porque a expectativa de forte aumento da receita da produção de petróleo nos
    próximos anos implica um deslocamento da curva de demanda agregada para a direita por financiar níveis
    mais elevados de consumo público e privado.
     
    A alternativa (B) é correta porque uma queda no valor real dos ativos na economia devido à queda
    vertiginosa no valor dos imóveis reduz os gastos de consumo a qualquer nível de preços agregado dado.
    Assim, a curva de demanda agregada se desloca para a esquerda.
     
    A alternativa (C) é correta porque políticas fiscais afetam a demanda agregada diretamente através de
    compras governamentais por representarem aumentos exógenos no consumo. As mudanças nos tributos
    e nas transferências governamentais afetam indiretamente a demanda agregada por afetarem inicialmente
    o consumo.
     
    A alternativa (D) é correta porque a política monetária afeta a demanda agregada indiretamente através
    de mudanças nas taxas de juros devido à alteração do custo de tomar recursos emprestados. Por
    exemplo, quanto menor a taxa de juros, menor o custo dos gastos em investimentos e do financiamento
    de consumo, o que leva ao aumento dos investimentos e do consumo.
     
    A alternativa (E) é incorreta porque a expectativa de um mercado de trabalho fraco no próximo ano
    implica um deslocamento da curva de demanda agregada para a direita uma vez que as pessoas reduzem
    os gastos de consumo hoje.

ID
73750
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quando a renda líquida enviada ao exterior (RLEE) é deficitária, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • Notei que essa identidade tem sido cobrada em vários concursos.Para memorizá-la, basta saber que a diferença entre PIB e PNB é a Renda Líquida enviada ao exterior.Em países subdesenvolvidos, há muitas multinacionais que remetem seu lucros para suas matrizes no exterior. Essa remessa de lucro nada mais é do que "Renda Enviada ao Exterior". Em termos práticos, o que é produzido por residentes (PNB) é menor do que o todo (PIB). Portanto, quando RLEE > 0, isso implica que PIB > PNB.Mas a questão diz que RLEE < 0, então, houve um "enchimento" da economia: os residentes do país no exterior, juntamente com o residentes dentro do país, produziram mais do que os não-residentes dentro do país. Logo, PIB < PNB, que é a mesma coisa que PNB > PIB.Alternativa D
  • Resposta: D

    Sabe-se que: PIB =  PNB + RLEE
    De acordo com o enunciado, RLEE < 0 (deficitária); então se conclui que PNB > PIB.
    Um exemplo numérico: 
    PNB = 100
    RLEE = -10
    Então: PIB = 100 - 10 = 90
    Logo: PNB > PIB

    O item (a) pode criar alguma dúvida acerca da possibilidade da questão ter duas respostas corretas, mas o item é falso mesmo. Eis o motivo:
    PNL + depreciação nacional = PNB
    PIL + depreciação interna = PIB
    Substituindo os conceitos anteriores na fórmula PIB = PNB + RLEE, tem-se:
    PIL + depreciação interna = PNL + depreciação nacional + RLEE
    Como não se sabe a magnitude das depreciações interna e nacional, não é possível afirmar que o item (a) esteja rigorosamente correto.
  • PNB = PIB + RLEE

     

    se RLEE é negativa, ou seja, as rendas recebidas são menores que as vendas enviadas. 

     

    o PNB será maior PIB.

     

     


ID
73774
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A economia do país X possui as seguintes curvas de demanda e oferta por milho:

I. curva de demanda por milho: q = 70 - 2p;

II. curva de oferta por milho: q = 10 + 4p.

Suponha que a economia do país X realize uma abertura comercial de sua economia. Com o preço internacional por milho sendo igual a 15, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Demanda: Qd = 70 - 2pOferta: Qo = 10 + 4pEquilíbrio: Qd = Qo70 - 2 = 10 + 4p60 = 6pp* = 10Qo = 10 + 4p = 10 + 4(10) => q* = 50Como o preço internacional é maior que o doméstico, haverá ganho de bem-estar para a economia e a quantificação desse ganho é o triângulo formado pela linha do preço internacional (Pint) e as curvas de oferta e demanda. Para calculá-lo, basta calcular a área desse triângulo, onde:Altura: Pint - p* = 15 - 10 = 5Base: Qo(Pint) - Qd(Pint) = [10 + 4.(15)] - [70 - 2.(15)] = 70 - 40 = 30Total de ganho de Bem-Estar: [Base X Altura]/2 = [30 X 5]/2 = 75Alternativa B
  • (Corrigido no DNM)

    A quantidade ofertada iguala a quantidade demandada em 50 unidades.

    o equilíbrio de mercado a quantidade ofertada se iguala a quantidade demandada, ou seja, 

    Qdx = Qox, assim:

    70-2p = 10 + 4p

    6p = 60

    P= 10,00, assim, a quantidade de equilíbrio será:

    Qdx = 70 – 2(10) = 50 unidades

    Qox = 10 + 4(10) = 50 unidades


ID
73789
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A inflação no país B está acelerando. Caso esse país queira reduzi-la sem ter grande impacto no produto, a combinação de políticas adotada deve ser:

Alternativas

ID
76741
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

. O Produto Interno Bruto de um país, num certo ano, é menor que o seu Produto Nacional Bruto, no mesmo ano, se a(o)

Alternativas
Comentários
  • Cada país apresenta valores diferentes para PIB e PNB. O PIB trata do produto gerado nos limites territorial do país, inclui a produção de filiais estrangeiras. Para se chegar ao PNB, a partir do PIB, é preciso subtrair a renda enviada para o exterior. Países como o Brasil normalmente apresenta PIB > PNB, em função da RLEE ser negativa.PNB = PIB - Receita Líquida Enviada ao exteriorComo a RLEE é positiva, o PNB = PIB + RLEE.
  • Muitas pessoas confundem o PIB e o PNB. O PNB (Produto Nacional Bruto) é a somatória do PIB mais as rendas recebidas/enviadas ao exterior (investimentos, remessas, exportações, importações, etc...). Por exemplo, o Governo envia remessas de dinheiro ao exterior para o pagamento de parcelas da dívida externa, ou então, uma multinacional envia seus ganhos para seu país de origem. Todo esse fluxo de dinheiro é incluído no PNB. Os países ricos, normalmente, tem o PIB menor que o PNB, porque suas transações internacionais são maiores que as nacionais. No Brasil ocorre o contrário, há maior saída de dinheiro do que entrada.PIB: é a totalidade da renda obtida internamente. Inclui a renda ganha pelos estrangeiros que moram no país, mas não inclui a parcela ganha pelos nativos do país que vivem no exterior.PNB: é a renda total recebida pelos nativos, tanto no país como no exterior, mas não inclui o montante ganho pelos estrangeiros que moram no país.RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA (c), pois se o Produto Interno Bruto (PIB) for menor que o Produto Nacional Bruto (PNB), é sinal que que houve entrada de renda do exterior (positiva, o que aumenta o PNB) e não saída (negativa, que diminuiria o PNB)Bons estudos!!
  • Contabilidade Social: Balanço de PagamentosIdentidade contábil básica envolvida: PRODUTO = RENDAO PIB é facilmente calculado, pois corresponde a tudo o que é produzido dentro do território nacional. Já o PNB tem um cálculo mais complexo, pois para se chegar ao seu valor, deve-se calcular a produção de residentes no país tanto interna como externamente, além de excluir a parte da produção interna dos não-residentes. Um "truque" mais fácil para se chegar ao seu valor é usar a identidade contábil de RENDA = PRODUTO e a fórmula:PIB - renda enviada ao exterior + renda recebida do exterior = PNBSe PIB < PNB, então, entrou mais $ do que saiu.(A) Não dá para concluir nada. O "saldo líquido" da poupança externa (se positiva ou negativa) é obtida através do saldo de transações correntes.(B) está comparando alhos com bugalhos.(C) CORRETO. Se renda recebida > renda enviada, então PIB < PNB.(D) aumenta apenas se tiver entrando mais moeda estrangeira do que saindo e os recursos externos podem vir tanto como renda recebida (o que afeta a comparação PIB/PNB) como investimento (que nada influi).(E) Exportações > importações. Nada influi na comparação PIB/PNB
  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte:   Celso Natale - Estratégia

     

    O Produto Interno Bruto é um critério territorial de mensuração da produção, ou seja, leva em consideração  aquilo  que  é  produzido  no  país,  não  importando  se  quem  produziu  é  ou  não estrangeiro. A produção de empresas internacionais no Brasil, por exemplo, entra no PIB, mas não entra no PNB. 

    O  Produto  Nacional  Bruto,  por  outro  lado,  mensura  a  produção  realizada  pelos  fatores  de produção nacionais, não importa em qual território ela se deu. A produção de uma empresa brasileira na Argentina, por exemplo, entra no PNB, mas não entra no PIB.  

    Feita essa breve revisão, lembremos também que: 

    • PNB = PIB + Rendas recebidas do exterior Rendas enviadas ao exterior 

    ou

    • PNB=PIB + Rendas líquidas recebidas do exterior 

    Dessa forma, o PNB será superior ao PIB sempre que as rendas líquidas recebidas do exterior apresentarem saldo positivo.

    =-=-=

    PRA  AJUDAR:

    (2002/ESAF/TCU/Auditor Federal de Controle Externo) Considere os seguintes dados para uma economia aberta e sem governo, num determinado 

    • período de tempo e em unidades monetárias: 
    • Poupança líquida do setor privado: 100 
    • Depreciação: 10 
    • Variação de estoques: 40 
    • Formação bruta de capital fixo: 120 

    Com base nestes dados e considerando um sistema de contas nacionais, é correto afirmar que, no período, o saldo do balanço de pagamentos em transações correntes foi superavitário no valor de 40.(ERRADO)

    A questão apresenta 2 erros:

    Observe que, segundo o enunciado, não há governo nessa economia, de forma que a poupança interna é igual à poupança privada

    • I = S 
    • FBKF + ∆E = Sint(bruta) +Sext
    • Sint(bruta) = Sint(líquida) + Depreciação
    • FBKF + ∆E = Sint(líquida) +Depreciação + Sext
    • 120 + 40 = 100+10+ Sext 
    • 160 = 110 + Sext  
    • 160 = 110 + Sext
    • Sext = 50

    Note que se o resto do mundo está obtendo poupança positiva, significa que nossas importações estão superando as exportações. Estamos enviando mais dinheiro do que recebendo e, por isso, apresentamos déficit em transações correntes (Importações>Exportações). 

    O correto seria: deficitário no valor de 50.

     


ID
76744
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

. No modelo macroeconômico clássico, as variações na oferta monetária, decorrentes da atuação do Banco Central, têm consequências, a curto prazo, apenas sobre o(a)

Alternativas
Comentários
  • O modelo classico define a Teoria Quantitativa da Moeda: M*Velocidade = Preço*Yproduto ou M*v = p*Y.O clasicos consideram que variação de monetária provoca variação nos preços.
  • Na análise clássica, há a chamada "dicotomia clássica": separação entre o lado real (produto e renda) e monetário (moeda e preços) da economia. Isso quer dizer que o que afeta um, não afeta o outro.Pelo lado real, tem-se que o produto é em função do capital e da força de trabalho => Y = f(K, L)Pelo lado monetária, a análise é através da teoria quantitativa da moeda: o estoque monetário (M), multiplicado pela velocidade de circulação da moeda (V) corresponde ao nível de preços (P) multiplicado pelo nível do produto (Y) => MV = PQ.Como V e Q não são controláveis, uma variação em M impreterivelmente fará com que P varie. Portanto, variações na oferta monetária causarão, acima de tudo, variações no nível geral de preços (ALTERNATIVA A).(B), (C) e (D) são descartadas pois se tratam de variáveis do lado real da economia.Fazendo um contorcionismo, pode-se até considerar (E) correta, mas apenas indiretamente, pois a variação na taxa de câmbio ocorrerá em função da variação no nível de preços (que foi afetado pela variação da moeda).
  •              Na análise clássica, há a chamada "dicotomia clássica": separação entre o lado real (produto e renda) e monetário (moeda e preços) da economia. Isso quer dizer que o que afeta um, não afeta o outro.Pelo lado real, tem-se que o produto é em função do capital e da força de trabalho => Y = f(K, L)
                 Pelo lado monetária, a análise é através da teoria quantitativa da moeda: o estoque monetário (M), multiplicado pela velocidade de circulação da moeda (V) corresponde ao nível de preços (P) multiplicado pelo nível do produto (Y) => MV = PQ.
                  Como V e Q não são controláveis, uma variação em M impreterivelmente fará com que P varie.
                  Portanto, variações na oferta monetária causarão, acima de tudo, variações no nível geral de preços (ALTERNATIVA A).(B), (C) e (D) são descartadas pois se tratam de variáveis do lado real da economia.
                  Fazendo um contorcionismo, pode-se até considerar (E) correta, mas apenas indiretamente, pois a variação na taxa de câmbio ocorrerá em função da variação no nível de preços (que foi afetado pela variação da moeda).

  • O Rodrigo e o Wilsinho são a mesma pessoa? Ctrl + C, Ctrl + V


ID
76753
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Entre as várias ações do Banco Central que resultam numa política monetária expansionista, NÃO se encontra a

Alternativas
Comentários
  • a) compra de moeda estrangeira no mercado cambial = ao comprar moeda estrangeira, dólar por exemplo, o BC aumenta a quantidade quantidade de dinheiro em circulação (Politica Monetaria Expansionista). b) compra de títulos federais no mercado aberto = através da compra e da venda de títulos públicos, o Banco Central afeta diretamente a quantidade de dinheiro em circulação. Ao comprar títulos do público, o banco central promove política monetária expansionista, pois entrega dinheiro em troca dos títulos. (Politica Monetaria Expansionista) RESPOSTA CORRETA c) venda de títulos federais no mercado aberto = para enxugar a liquidez do sistema, o banco central pode vender títulos de sua carteira própria, entregando papéis e recebendo dinheiro, que é tirado de circulação, ou seja, NÃO É POLÍTICA MONETÁRIA EXPANSIONISTA. d) redução do percentual de recolhimento compulsório dos bancos ao Banco Central = parte dos depósitos efetuados pelos clientes deve ser recolhido ao Banco Central, compulsoriamente. Esse instrumento tem o objetivo de diminuir o poder que os bancos comerciais possuem de multiplicar o dinheiro em circulação através dos empréstimos, possibilitando ao Banco Central manter o controle da quantidade de dinheiro em circulação. Ao diminuir esse porcentual, o BC aumenta a quantidade de dinheiro em circulação (Politica Monetaria expansionista). e) redução da taxa de juros dos empréstimos de liquidez do Banco Central aos bancos = na teoria, a taxa de juros tem efeito direto sobre a poupança, influenciando a remuneração do capital, e sobre os investimentos, influenciando o custo do capital. Assim, ao reduzir a taxa de juros, ira estimular o consumo e os investimentos (Politica Monetária Expansionista
  • Política MonetáriaContracionista: retira R$ do mercado; retira liquidez do mercado.Expansionista: coloca R$ no mercado; aumenta a liquidez do mercado.A) compra moeda estrangeira e paga em R$, ou seja, aumenta a liquidez (aumenta a quantidade de R$) no mercado.(B) compra títulos de portadores e paga em R$, coloca liquidez no mercado.(C) ao vender títulos, os compradores estarão pagando em R$ e, assim, o BC estará enxugando a liquidez do mercado (ao retirar $ de circulação) => POLÍTICA MONETÁRIA CONTRACIONÍSTA(D) ao reduzir o % de recolhimento compulsório, o BC fará com que os bancos tenham mais R$ em caixa para emprestar, ou seja, aumenta a liquidez do mercado.(E) ao reduzir a taxa de juros do redesconto, o BC estimulará os bancos a pegarem empréstimos com ele para poderem repassar R$ aos seus clientes e, assim, aumentará a liquidez do mercado.
  • a) compra de moeda estrangeira no mercado cambial.
    Ø  Se o BC compra moeda estrangeira, está vendendo moeda local, aumentando a base monetária => PME!

    b) compra de títulos federais no mercado aberto.
    Ø  Se o BC compra títulos no mercado aberto, está pagando com moeda local, aumentando a base monetária => PME!

    c) venda de títulos federais no mercado aberto(Gabarito)
    Ø  Se o BC vende títulos no mercado aberto, está destruindo moeda, pois entrega um título, e recolhe moeda local, diminuindo a base monetária => PM CONTRACIONISTA!

    d) redução do percentual de recolhimento compulsório dos bancos ao Banco Central.
    Ø  Se o BC reduz o percentual do recolhimento compulsório, faz com que os bancos disponibilizem mais moeda para empréstimos, aumentando a base monetária => PME!

    e) redução da taxa de juros dos empréstimos de liquidez do Banco Central aos bancos.
    Ø  Se o BC reduz a taxa de juros dos empréstimos de liquidez, isto faz com que os bancos se sintam mais à vontade para disponibilizar mais moeda para empréstimos, pois valerá a pena recorrer ao socorro do BC, emprestador de última instância, pagando juros menores, e se beneficiando do spread bancário. Isto aumentará a base monetária => PME!
  • A questão quer saber quais das alternativas não apresenta uma política monetária de expansão da base monetária (aumento do dinheiro em circulação).

    a) Errado. Se o BACEN compra moeda estrangeira, ele aumenta a moeda local. Dessa forma, expande a base monetária. Futuramente, abordaremos mais profundamente o mercado cambial.

    b) Errado. Ao comprar títulos, o BACEN os recolhe e retorna dinheiro aos detentores para que ele circule na economia. Portanto, expande a base monetária.

    c) Certo. Vendendo títulos, o BACEN entrega o título e ‘pega’ o dinheiro, o retirando de circulação.

    d) Errado. Reduzindo o recolhimento compulsório, o BACEN aumenta a disposição de dinheiro que os bancos podem emprestar. Logo, aumenta a base monetária.

    e) Errado. Reduzir os juros incentiva que os bancos peguem emprestado e concedam mais crédito às pessoas. Assim, aumenta a base monetária.

    Resposta: C


ID
77008
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.Com as constantes inovações financeiras, tem-se tornado mais difícil a administração da política monetária por causa do surgimento de ativos financeiros com elevada liquidez (quase moeda). Isso tem conduzido os responsáveis por política monetária, nos mais variados países, a concentrar a administração monetária, na taxa básica de juros. O regime de metas para a inflação tem essa característica. Assim, é por meio da taxa básica de juros que a estabilidade de preços é administrada pelo Banco Central. Sobre o regime de metas para a inflação, analise as afirmações a seguir.

I - O sucesso dessa forma de promover a estabilidade de preços depende da credibilidade do Banco Central junto aos agentes econômicos, sendo que metas muito ambiciosas e pouco prováveis de serem atingidas podem representar fracasso da política, com consequências danosas à estabilidade de preços.

II - Definida a meta para a inflação, para um período de tempo não muito longo ou excessivamente curto, o Banco Central só precisa acompanhar a taxa básica de juros, uma vez que ela regula a liquidez do siste- ma, o que torna a política monetária transparente, pois a taxa básica de juros é amplamente divulgada.

III - Um aspecto negativo do regime de metas para a inflação é que os agentes econômicos antecipam a direção da política e, portanto, não havendo o elemento surpresa, ela não atingirá seus objetivos.

Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • II -  A questão está errada na parte: - o Banco Central só precisa acompanhar a taxa básica de juros- A tarefa do BACEN não se limita a acompanhar a taxa de juros.

    III - Esta errada, pois é justamente o contrário, o fato de o BACEN antecipar a política, e considerando que o BACEN tenha credibilidade, espera-se que as políticas consigam atingir seus obtivos.

ID
77011
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os economistas utilizam, com muita frequência, construções teóricas com o objetivo de analisar situações reais e dinâmicas, com simplicidade. Longo prazo x curto prazo, produto potencial e taxa natural de desemprego são alguns exemplos. Nesse contexto, analise as proposições abaixo.

I - O produto potencial corresponde ao potencial de produto de uma economia, dadas suas instituições sociais, a disponibilidade de recursos produtivos e a tecnologia; por isso, produto potencial corresponde ao conceito de curva de possibilidades de produção.

II - Além dos mercados de bens e serviços, de recursos produtivos, de ativos financeiros e de moeda estrangeira (câmbio) usados na caracterização do modelo de demanda e oferta agregadas, os economistas utilizam o conceito de produto potencial para caracterizar a oferta agregada de longo prazo.

III - A Curva de Phillips, originariamente percebida como uma regularidade estatística, pode ser interpretada como a oferta agregada de curto prazo, enquanto que sua versão de longo prazo à la Friedman-Phelps pode ser interpretada como oferta agregada de longo prazo.

Está(ão) correta(s) a(s) proposição(ões)

Alternativas

ID
77017
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.Considerando o Modelo Mundell-Fleming, analise as proposições abaixo.

I - A política fiscal não exerce influência sobre a renda agregada quando a taxa de câmbio é flutuante.

II - A política monetária não exerce influência sobre a renda agregada quando a taxa de câmbio é flutuante.

III - Um aumento do prêmio pelo risco país eleva a taxa doméstica de juros e desvaloriza a moeda local.

É(São) correta(s) a(s) proposição(ões)

Alternativas
Comentários
  • I - Correta

    II - A política monetária é a mais eficiente com taxas de câmbio flexível.

    III -  Com o aumento do prêmio pelo risco país significa que há mais risco de investir no país, logo há uma tendência de saída de capitais do país o que gera desvalorização da moeda local. Também pode-se pensar que o aumento risco, aumenta a taxa de juros apenas para manter o capital.

  • III - Um aumento do prêmio pelo risco país eleva a taxa doméstica de juros e desvaloriza a moeda local.

    Verdadeiro.

    Arbitragem dos juros:

    i = i* + Expectativa de desvalorização do câmbio + Custos de Transação + Risco País

    >>> Se RP aumenta, i aumenta.

    >>> Se RP aumenta, há saída de capitais especulativos, ou seja, depreciação da moeda local


ID
77020
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quanto à flexibilidade de taxas, é correto afirmar que no regime cambial de taxa

Alternativas
Comentários
  • A) O erro está a partir de :"de modo que a autoridade monetária perde sua capacidade de definir que política monetária adotar", pois é justamente o contrário que acontece.

    B) correta. É a definição de paridade das taxas de juros(PTJ). i=i* + (e(t+1)-e(t))/e(t). Onde i é taxa doméstica, i* é a taxa "no resto do mundo", e(t+1) é a taxa esperada para o próximo período e e(t) a taxa atual. Note que o terceiro elemento da equação se refere justamente a expectativa de valorização ou desvalorização do cambio.


    c) Se o cambio flutuante, não haverá necessariamente paridade entre os preços dos importados e domésticos. O regime cambial que visa manter esta paridade é o crawling peg.

    d)Uma política fiscal expansionista DIMINUI o superávit comercial, pois as importações são função do PIB. Uma PF expansionista aumenta o PIB, que aumenta a demanda por importações, reduzindo o superávit em balança comercial.

    e) errado. A taxa fixa de cambio é uma taxa referente a todas as moedas. A descrição está acordo com o regime currency board.

    Pra quem tem dificuldade com regimes cambiais, segue um resumo que me ajudou muito: http://dspace.c3sl.ufpr.br:8080/dspace/bitstream/handle/1884/26440/Emilio%20Flavio%20Guerra%20Gomes.pdf?sequence=1

  • A) Errado! A política monetária é, de fato, endógena no regime cambial flexível, mas isso significa exatamente que a autoridade monetária mantém sua capacidade de definir sua política monetária.

    b) Certo. Qualquer que seja o diferencial entre as taxas internas e externas de juros, haverá entrada ou saída de capitais do país.

    c) Errado. A primeira parte está correta, no regime cambial flexível a taxa de câmbio varia livremente. Entretanto, exatamente por isso a paridade entre os preços dos bens também varia.

    d) Errado. A política fiscal expansionista provoca aumento da renda e das importações, diminuindo um eventual superávit comercial ou agravando um déficit comercial.

    e) Errado. Ao adotar um regime cambial fixo, a autoridade perde seu poder de controlar a oferta monetária doméstica, posto que terá de intervir para evitar variações da taxa de câmbio.


ID
77026
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.Em uma economia aberta com taxa de câmbio flexível, se o governo adotar uma política fiscal expansionista, incorrendo em um déficit fiscal financiado pela venda de títulos de dívida pública, com relação ao impacto sobre a demanda agregada, verifica-se que

Alternativas
Comentários
  • O chamado efeito "CROWDING OUT" é conhecido pela parcela de investimentos privados "expulsa" da economia em função do aumento dos gastos do governo que elevam a taxa de juros.
  • Numa análise de estática comparativa da IS-LM temos:

    1- Aumento dos gastos do Governo - desloca a IS para a direta.

    2- A emissão de títulos reduz a oferta de moeda na economia e, assim, eleva os juros. Logo, a LM se desloca para a esquerda e anula parte do efeito da expansão da economia resultante do deslocamento da IS. 

    3- Juros mais altos reduz o consumo e o investimento privado (efeito crowd-out) - a IS se desloca para esquerda.

    4- Juros mais altos atraem investimentos estrangeiros, ampliando a oferta de divisas estrangeiras e, assim, provocando uma valorização da moeda local.

    5- Moeda doméstica valorizada reduz as exportações líquidas - a IS se desloca para esquerda.

  • Na minha opinião a questão está certa somente no caso específico em que a LM é mais inclinada que a BP. Caso contrário, a deterioração da balança comercial |-TC| (provocada pelo aumento das importações devido a maior renda) será maior que o influxo de capitais Mk (provocado pelo aumento dos juros). Dessa forma, haveria DESVALORIZAÇÃO cambial (política fiscal potencializada) e redução das exportações líquidas até o novo equilíbrio onde |-TC| = Mk.


ID
77038
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma economia aberta, com taxa de câmbio flexível, o Banco Central muda sua política monetária comprando títulos públicos do setor privado. Como resultado dessa política, pode-se antecipar que, no curto prazo,

I - tanto os investimentos quanto o consumo correntes serão estimulados, porquanto os gastos presentes se tornaram mais baratos que os gastos futuros;

II - pode ocorrer uma saída de capital para o exterior, causando uma desvalorização da moeda local, a qual deverá estimular a demanda agregada pelo aumento das exportações líquidas;

III - os preços dos ativos serão pressionados para cima (ações, habitações, etc.), o que estimulará a demanda agregada.

Como resultado dessa nova política monetária, não antecipada pelos agentes econômicos, pode-se afirmar que é(são) correta(s) as proposição(ões)

Alternativas
Comentários
  • I-Quando o BACEN comprar títulos no mercado privado ele joga mais dinheiro na economia, aumentando a base monetária e estimulando a inflação o que torna a moeda menos valorizada.

    II-Quando aumenta a inflação, em uma economia com a taxa de câmbio flutuante, cãmbio desvaloriza o que é menos atrativo ao capital externo, mas isto permiti o aumento das exportações.

    III- o nome disto é inflação, pressionar os preços para cima e estímulo à demanda agragada já que haverá um aumento da base monetária.

  • III - os preços dos ativos serão pressionados para cima (ações, habitações, etc.), o que estimulará a demanda agregada.

    Quer dizer que inflação está associada ao aumento do consumo?! Dessa eu não sabia.

  • Layson,

    O aumento da demanda agregada fica mais evidente na análise gráfica da IS-LM após a política monetária expansionista (compra de títulos públicos do setor privado). A curva LM se desloca para a direita, aumentando a Renda/Demanda Agregada/Produto...

  • A III inverte a causalidade. É o estímulo ao consumo que eleva os preços, não a elevação de preços que estimula o consumo.


ID
83902
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A escolha em situação de escassez, as interações entre o governo
e os mercados privados e a evolução da análise econômica são
tópicos relevantes para o exame dos fenômenos econômicos.
A esse respeito, julgue os itens a seguir.

Economistas que se proclamam não-intervencionistas advogam a adoção de regras fixas de política econômica, tais como orçamento equilibrado e constância da taxa de crescimento do estoque monetário.

Alternativas
Comentários
  • São preceitos da ortodoxia econômica.


ID
83905
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A escolha em situação de escassez, as interações entre o governo
e os mercados privados e a evolução da análise econômica são
tópicos relevantes para o exame dos fenômenos econômicos.
A esse respeito, julgue os itens a seguir.

O postulado marxista de que cada estágio da h istória é govern ad o por leis econômicas distintas corrobora a visão clássica, qu e excl ui a existência de leis universais, como ilustrado no princíp i o mal t h u s i ano do crescimento populacional.

Alternativas
Comentários
  • a batata podre seria: "qu e excl ui a existência de leis universais"???
  • A batata podre é que os classicos acreditam em leis universais como a mão invisível do mercado ou a lei da oferta e procura.

    Aliás os liberais acreditam em leis universáis e em papai-noel. HEHEHEHE
  • A natureza humana é a mesma, ao longo da história: egoísta, individualista, concorrencial. Portanto, há leis universais que se aplicam à Economia, como a Lei da Oferta e da Procura. Marxistas não entendem a natureza humana, e querem impor um sistema planificado. Dá errado, como vimos com a queda do Muro de Berlim. E quem acredita em Papai Noel é o socialista. Contra fatos, não há argumentos. A História já provou que socialismo/comunismo não funciona. No mais, em um site de questões de Economia, fazer afirmações ideológicas, quiçá eivadas de fanatismo, não acrescenta nada. Sou professor da matéria. E digo mais: parafraseando Carlos Lacerda, quem nunca foi comunista na juventude, não tem coração. Mas quem ainda o é na idade madura, não tem juízo. O capitalismo não é um sistema planificado, deriva da natureza humana. Pode não ser o melhor, mas é o que temos para hoje - e todas suas loucuras produziram o mundo mais próspero da História. Insistir contra o curso da história, por crenças, é tal e qual destruir um Buda de 2.000 anos à bala, porque não está de acordo com sua fé. Menos Marx, mais Mises.

  • Menos Marx e Mais Mises KKKKK

    Socialismo não dá certo, Neoliberalismo muito menos.

  • Questão totalmente errada.

    Segundo Marx, de fato, a cada etapa da história é comandada por leis econômicas distintas, pois o marxismo entende que nenhum aspecto significativo da realidade humana poderia ser pensado fora da história ou acima da história (historicismo marxista). É o historicismo alemão por excelência - que Gramsci depois vai chamar "historicismo absoluto". Em outras palavras, Marx acreditava que a história seria um processo contínuo de ruptura, e as ciências econômicas acompanhariam esse processo (dialética).

    Essa ideia vai totalmente CONTRA (e não corrobora, como diz a questão) a visão clássica. De fato, a visão clássica defende a existência de leis universais, como Stuart Mill sintetizara em seus "Princípios de Economia Política" (1848). Finalmente, Malthus pertence sim à escola clássica, como diz o enunciado, pois sua teoria é baseada inteiramente nas leis universais da economia política, especificamente na lei dos rendimentos decrescentes.

  • Economia é ciência, e não arte.

    Não existe forma única de pensar. Um bom economista é aquele que sabe ponderar os princípios e aplicá-los na medida em que são reclamados pela situação fática, que jamais é simples ou superficial.

    Não concordar com os postulados de Marx é válido: zombar dos mesmos é anticientífico. A contribuição de Marx é importantíssima para a compreensão da mecânica social, mesmo que isoladamente não consiga responder a todos os problemas. A solução é, como dito anteriormente, conhecer todas as vertentes e sopesá-las, em busca do que é justo, isonômico e ideal para a sociedade. Do contrário teríamos máquinas no lugar de economistas.

    Bons estudos!


ID
83908
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A escolha em situação de escassez, as interações entre o governo
e os mercados privados e a evolução da análise econômica são
tópicos relevantes para o exame dos fenômenos econômicos.
A esse respeito, julgue os itens a seguir.

De acordo com a visão keynesiana, o aumen t o d a oferta de moeda reduz as taxas de juros, o que provoca a expansão do investimento e da demanda agregada.

Alternativas
Comentários
  • Um aumento na oferta de moeda na economia (política monetária expansionista) desloca a curva LM para baixo e para a direita, provocando queda nos juros, incentivando mais investimento privado e público, ampliando a demanda agregada e combatendo o desemprego.
  • Na visão Keynesiana, para haver o aumento do investimento não teria que haver antes um aumento da demanda? 

  • Juliano,

     

    Acredito que o item não cita "expansão do investimento" e "demanda agregada" visando à criação de uma relação de causa de consequência entre eles.

    Penso tratar-se de dois efeitos distintos, ambos causados pela queda da taxa de juros.

    1. Juros mais baratos incentivam o invetimento por parte do tomador.

    2. Juros mais batatos, com a reta LM deslocando-se para baixo e para a direita, causa um aumento da Renda Agregada. Maior renda representa maior demanda.

     

    Pensando dessa forma a questão fica mais clara.

  • Acho é que mais moeda colocada pelo governo no sitema, mais barato fica a taxa de juros, pois muitas instituições teram muito recurso para emprestar, para atrair o tomador de empréstimo tendem a abaixar os juros.. o Problema que na nossa realidade isso não acontece. Kkk

  • Aumento de moeda em circulacao provoca reducao da taxa de juros (preco da moeda), estimulando a DA e a expansao do investimento (mais dinheiro circulando)
  • Questão CERTA. 

     

  • Aumento da oferta de moeda desloca a curva LM para a direita, e no novo ponto de equilíbrio com a curva IS se dá uma taxa de juros mais baixa. Taxas de juros mais baixas impulsionam o investimento. Questão certa.


ID
83920
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos conceitos básicos da macroeconomia e da
economia monetária, julgue os itens que se seguem.

Os juros auferidos por investidores alemães n o mercado brasileiro integram tanto a renda nacional quanto o produto interno bruto do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • (F)O pnb diz respeito apenas as remunerações dos nacionais, já o pib também traz consigo as transações com o resto do mundo...
  • ERRADA, os juros auferidos por investidores alemães entra no cálculo da renda recebida do exterior, ou seja aumenta o saldo das transações correntes - conta rendas, porém não somam-se ao valor do PIB, que cuja definição é, valor dos BENS E SERVIÇOS FINAIS, produzidos no país ao longo de determinado período.
  • Integra só o PIB, pois RN = PIB - RLEE (renda líquida enviada ao exterior, i.e., juros, lucros, salários e aluguéis).
  • 2 falaram uma coisa e 1 outra, conforme http://www.brasilescola.com/economia/qual-diferenca-entre-pib-pnb.htm não integra o PIB e sim o PNB.
  • "PIB = PNB + RLEE; portanto, a renda auferida internamente e enviada ao exterior é considerada como renda interna e não nacional

    GABARITO: ERRADO"

    Prof. Vicente Camillo (Estratégia Concursos)

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Essas rendas não são nacionais, embora tenham sido gerados no território interno brasileiros. Por isso, devem ser consideradas nos conceitos territoriais (produto, despesa e renda interna  bruta  |  PIB=DIB=RIB),  mas  não  integrarão  os  conceitos  de  nacionalidade  (produto, despesa e renda nacional bruta | PNB=DNB=RNB)


ID
83923
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos conceitos básicos da macroeconomia e da
economia monetária, julgue os itens que se seguem.

Nas variações observadas nos índices de preço ao consumidor, verifica-se a tendência a subestimarem-se os efeitos da infl ação, porque ignoram-se as possibilidades de substituição dos b ens que compõem os gastos dos consumidores.

Alternativas
Comentários
  •  As provas do CESPE têm de ser feitas com a máxima atenção. Na situação proposta na questão, a tendência é que os índices de preços tendem a SOBRESTIMAR,  e não, subestimar os efeitos da inflação, em decorrência da não consideração dos efeitos atenuadores gerados por possíveis bens substitutos.

  • Tendem a SUPERESTIMAR, pois os bens podem ter melhoras tecnológicas (por exemplo um achocolatado que tinha vitamina A passa a ter  vitamina A, B, C  )dai em consequencia disso aumenta de preço ,e não simplesmente aumentou por aumentar...então a inflação é superestimada
  • Os índices de preço usam cestas fixas, por isso tendem a superestimar a inflação, porque não consideram a substituição de produtos pelo consumidor.

    • Índice de preços pelo método de Laspeyres considera a cesta do momento "To".
    • Índice de preços pelo método de Paasche: considera a cesta do momento atual ou "T1".
  • Não há subestimação dos efeitos da inflação pelos índices de preços do consumidor. Esses índices são estimados com base nos preços médios das distintas categorias de bens; logo, se algum dos bens estiverem com preços mais altos e seu substituto natural estiver com preços baixos, os índices irão informar o preço médio.

    Clipping CACD


ID
83926
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos conceitos básicos da macroeconomia e da
economia monetária, julgue os itens que se seguem.

Em presença de indexação incompleta, a inflação não altera os preços relativos e, portanto, não modifica a alocação de recursos na economia.

Alternativas
Comentários
  • a inflação modifica a alocação de recursos já que existe uma desestabilidade da economia.
    por exemplo quando o Brasil tinha inflação generalizada como no final da década de 80 e início de 90 as pessoas costumavam pegar seus salários e a 1° coisa a se fazer era correr para o supermercado e gastar quase todo o seu dinhero em comida, já que os preços eram reajustados diariamente enquanto o salários mensalmente, então as pessoas preferiam transformar seu dinheiro em comida do que ficar com ele em mãos, isto modificou a alocação de recursos na economia já que quase ninguém mais gastava com lazer, investimentos de longo prazo, ....  
  • Questão ERRADA.


ID
83929
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos conceitos básicos da macroeconomia e da
economia monetária, julgue os itens que se seguem.

Aumentos nos coeficientes de encaixe compulsório, por interferirem diretament e n o nível de reservas bancárias, reduzem o efeito mult i plicador e, conseqüentemente, a liquidez da economia.

Alternativas
Comentários
  • por favor, alguém!!??
  • Para mim esta questão está correta.
    Se os bancos ficam com menos dinheiro para emprestar, o efeito multiplicador diminui.
  • Desconsiderem o gabarito daqui!
    É só conferir no site do CESPE, o gabarito oficial está como CORRETO!
  • Olá, pessoal!

    O gabarito foi corrigido para "C"

    Bons estudos!
  • O aumento do coeficiente de encaixe compulsório significa que os bancos devem aumentar a taxa de depósitos no Banco Central. Reduz-se assim a possibilidade de crédito ao consumidor e a quantidade de moeda disponível para saque. Reduz-se, portanto, a liquidez da economia.
  • Para quem não está entendendo o assunto, no link tem uma explicação ótima:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Dep%C3%B3sito_compuls%C3%B3rio

    A
    bs
  • M=B.m 

    m= (1-d*(1-e))^-1, onde d = DV/M1 e e=E/DV

    Ou seja: o multiplicador bancário é inversamente proporcional à quantidade de depósitos à vista em relação a M1 (moeda em poder do público e depósitos à vista) e aos encaixes compulsórios.

    Assim, quanto maior o compulsório, menor o multiplicador bancário.

ID
83932
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos conceitos básicos da macroeconomia e da
economia monetária, julgue os itens que se seguem.

Taxas de juros mais elevadas aumentam o custo de oportunidade de detenção da moeda e, portanto, contribuem para se expandir a demanda de moeda.

Alternativas
Comentários
  • O aumento do custo de oportunidade de detenção da moeda reduz a demanda de moeda, pois as pessoas irão preferir manter o dinheiro aplicado a taxas de juros altas para poder consumir mais no futuro.

  • Segundo Keynes, é justamente o contrário, porquanto é melhor entesourar moeda com a expectativa da elevação da taxa de juros.
  • + juros : - moeda 

     

    mais interessante emprestar dinheiro (investir), o que reduz a quantidade de papel moeda na mão da rapaziada 

  • Errado.

    Com os juros mais altos, aumenta o custo de oportunidade de se reter moeda. Quando o juros é 1%, quase não há perda em se deixar o dinheiro no colchão.

    Quando os juros sobem para 50%, há muito custo, perco muito rendimento

    Porém, quando os juros sobem SE CONTRAI a demanda por moeda.


ID
83935
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na fa se atual de globalização do espaço econômico, o estudo da
economia internacional é crucia l p ara a inserção adequada no
cenário mundial. Considerando as noções básicas da teoria
econômica internacional, julgue os itens a seguir

A demanda de produtos importados aument a d u rante as recessões porque a propensão marginal a importar é positiva.

Alternativas
Comentários
  • É justamento o contrário !!!
  • Recessão= desemprego com inflação, ambos em muita quantidade.

    Importação é função da renda. Menos renda (como no caso de uma recessão) implica "ceteris paribus" (suposição implicita necessária) em redução da importação.
  • SE HÁ DESEMPREGO E INFLAÇÃO A PROPENSÃO A IMPORTAR SERIA NEGATIVA...
  • A afirmativa está errada, pois propensão marginal a importar é a tendência que um país tem de importar a medida em que o pib aumenta e não quando há recessão. 
  • Em um contexto de recessão (menor renda), há retração no consumo (seja de bens internos ou importados)! 

  • A esse respeito, vale lembrar dos impactos da Crise de 1929, que influenciou( diante dos altos preço e dificuldades de importar... ) numa maior ênfase ao consumo externo e na promoção da industrialização, de forma a tornar o país menos dependente de produtos externos.

    Bons estudos.


ID
83938
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na fa se atual de globalização do espaço econômico, o estudo da
economia internacional é crucia l p ara a inserção adequada no
cenário mundial. Considerando as noções básicas da teoria
econômica internacional, julgue os itens a seguir

No modelo ricardiano das vantagens comp arativas, o papel desempenhado pelas economias de escala na produção é fundamental para o entendimento das razões do comércio entre países.

Alternativas
Comentários
  • A teoria ricardiana de vantagens comparativas não leva em consideração a possibilidade de ganhos de escala
  • As teoria sobre ganhos de escala vieram depois.

  • As teorias clássicas do comércio internacional sempre levarão em consideração os retornos constantes de escala. Economias de escala no custo remetem a retornos crescentes de escala. [Profa Amanda Aires]

  • Complementando,

    As economias de escala são aquelas em que o aumento na produção resulta em uma queda do custo médio do produto. ... O conceito de economia de escala é, portanto, uma relação não proporcional entre os custos médios dos produtos e o volume de produção.

    Fonte: https://www.google.com/search?q=+economias+de+escala&ie=utf-8&oe=utf-8&client=firefox-b-ab

  • Errado. Quem fala em ganhos de escala como vantagem de comércio é o Paul Krugman

    Resumão teorias de comércio

    Adam Smith: vantagem absoluta

    2 países 1 bem 1 fator de produção (trabalho)

    EUA é mais eficiente que Brasil em produzir computador, deve produzir mais computador e trocar por carne brasileira

    David Ricardo: vantagens comparativas

    2 países 2 bens 1 fator de produção (trabalho)

    EUA é mais eficiente do que Brasil na produção de computadores e de carne, mas deve escolher exportar o bem com o maior custo de oportunidade (computador).

    Teorias Neoclássica

    Hecksher-Ohlin

    2 países 2 bens 2 fatores de produção

    Explica de onde vêm as vantagens comparativas. País exporta benm cujo fator de produção é abundante

    EUA tem K abundante, exporta computador

    Brasil tem terra abundanente, exporta carne

    Hecksher-Ohlin-Samuelson

    Tendência de convergência dos fatores de produção

    Eventualmente diferença de K e L entre Brasil e EUA se aproximaria

    Problemas dessas teorias:

    Não explicam comércio entre países desenvolvidos (PD) e entre países em desenvolvimento (PeD).

    Se país exporta capital abundante, porque Canadá é o segundo maior parceiro comercial dos EUA, se ambos tem K abundante? Da mesma forma, o que explica a parceria Brasil-Argentina?

    Surge então a teoria de Paul Krugman

    Faz análise dinâmica do comércio. Incorpora globalização, cadeias blobais de valor, tecnologia, ganhos de escala, migração de fatores de produção (terceirazação para Índia) e gosto (americano gosta de carro japonês, mas japonês não gosta de carro americano)

    Por isso, muito do comércio mundial hoje é explicado pelo comércio intra-transnacionais: carro produzido nos EUA tem peças do Canadá e México

    É essencial porque com esses fatores (como ganho de escala) mostra que economia não é destino ou maldição, natureza é apenas ponto de partida para a economia de um país (Japão não tem ferro, mas é um dos maiores produtores de aço do mundo).


ID
83941
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na fa se atual de globalização do espaço econômico, o estudo da
economia internacional é crucia l p ara a inserção adequada no
cenário mundial. Considerando as noções básicas da teoria
econômica internacional, julgue os itens a seguir

Quando nisseis brasileiros que trabal h am no Japão remetem par t e d e suas economias a seus familiares, no Brasil, essa transação é regist r ad a como uma transferência unilateral e constitui parte integrante da conta de transações correntes.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

     

    Na metodologia convencional, os donativos em espécie são registrados como transferência unilateral na balança de transações correntes. Não inclui a exploração de patentes, que se registra na conta de serviços.

     

    Fonte: Manuel de Economia atualizado - FUNAG

     

  • [dúvida]


    Essa afirmativa continua certa com o BPM6?


    Transações correntes = balança comercial + balança de serviços + renda primária + renda secundária

  • Mesmo com a mudança de BPM5 para BMP6, a assertiva continua correta. A renda secundária (antiga conta de transações unilaterais) está dentro na conta de transações correntes.


ID
83944
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na fa se atual de globalização do espaço econômico, o estudo da
economia internacional é crucia l p ara a inserção adequada no
cenário mundial. Considerando as noções básicas da teoria
econômica internacional, julgue os itens a seguir

Em presença de um sistema de taxas d e câmbio fixas, a solução de crises no balan ço de pagamentos exige aj u s t amen t o s consideráveis nas políticas econômicas domésticas.

Alternativas
Comentários
  • CERTO!


    Se a taxa de câmbio é fixa, então, NÃO ocorre ajustamento automático do Balanço de Pagamentos. Ou seja, os desequilíbrios da BP devem se dar através de políticas domésticas, como:

    - Incentivo das exportações (subsídios) / controle das importações (através de cotas/tarifas etc.)
    - Aumento da tx de juros (como forma de atrair capitais estrangeiros, medida recorrente no Governo FHC como forma de manter um fluxo positivo de capitais)




    Deus seja louvado!

  • O que seria "ajustamento consideráveis..."?
  • "FI-FI / MO-MO"


ID
83947
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na fa se atual de globalização do espaço econômico, o estudo da
economia internacional é crucia l p ara a inserção adequada no
cenário mundial. Considerando as noções básicas da teoria
econômica internacional, julgue os itens a seguir

Em economias pequenas, cuja taxa de câmbio é fl u tuante, as políticas fiscais são particularmente eficazes, porque a expansão das despesas públicas, ao reduzir a taxa de câmbio, contrai as importações e aumenta a produção doméstica.

Alternativas
Comentários
  •  Errada, Creio que seja porque no "câmbio flutuante com política monetária expansionista a política fiscal não funciona, só é eficaz  no caso de cambio fixo com política fiscal expansionista".
  • Está errado pois ao reduzir a taxa de câmbio, tornamos o produto estrangeiro mais barato e EXPANDIMOS a importação e retraímos a exportação - já que o produto doméstico torna-se mais caro. Este fato, então, reduziria a produção doméstica
  • Surgiu uma dúvida com o comentário do colega acima: reduzir a taxa de câmbio significa que a moeda nacional ficou mais forte perante as estrangeiras? Obrigado.
  • Acredito que sua questão deve partir de outra: a política adotada é de câmbio fixo ou flutuante? A desvalorização da moeda estrangeira pode ser reflexo de vários fatores, dentre eles o fortalecimento da moeda local. Nesse caso, cita-se fatores de mercado. Encare a moeda como mercadoria para compreende-la no que influi na taxa de câmbio (considerando, obviamente, a política de câmbio flutuante).
  • Prezados colegas,

    A questão afirma que a economia é PEQUENA- e isso faz uma grande diferença- logo qualquer que seja a política interna (não importa se é fiscal ou monetária) NÃO vai afetar a taxa de cambio.

    Pense no impacto que a entrada de um bodequeiro vai ter nos preços de um grande supermercado. Não é piada.
  • Como então eu poderia definir taxa de câmbio? Seria quanto é cobrado, em percentual, pela negocição de troca de títulos estrangeiros...
  • Oi Pessoal, acredito que é o seguinte:

    Questão: Em economias pequenas (= perfeita mobilidade de capital), cuja taxa de câmbio é flutuante, as políticas fiscais são particularmente eficazes, porque a expansão das despesas públicas, ao reduzir a taxa de câmbio, contrai as importações e aumenta a produção doméstica.

    Temos o seguinte cenário: Perfeita mobilidade + Câmbio Flutuante.
    Nesse caso uma política fiscal expansionista não teria efeito nenhum, isso porque quando fizer a política fiscal a IS vai para a direita, ficando em um ponto em que se tem um superávit no Balanço de Pagamento. Com superávit no BP (entra mais dólar que sai) a taxa de câmbio se aprecia, o real fica mais forte o que aumenta as importações. Pelo aumento das importações a IS desloca novamente para a esquerda, anulando o efeito da expansão anterior.
  • Acho que entendi, ou seja, reduzir a taxa de cambio é o mesmo que apreciar a moeda local em face da moeda estrangeira tendo impacto no comércio.
  • Tem comentários errados aqui. A política fiscal expansionista aumenta a taxa de câmbio, e não reduz como disseram. Lembrando que aumentar a taxa de câmbio significa desvalorizar a moeda, pois aqui no Brasil utilizamos o padrão Real/Dólar.

  • O erro da questão está no final:

    Numa política fiscal expansionista (expansão de G), há uma redução da poupança do governo. Logo, há uma pressão para aumento da taxa de juros. Isso atrairá capitais internacionais, pressionando para valorização do câmbio (= redução da taxa de câmbio). Quando a taxa de câmbio cai, o dólar fica mais barato e isso AUMENTA as importações, e, consequentemente (economias pequenas são ainda mais sensíveis) diminui a produção doméstica.

  • CUIDADO! Cheio de comentários errados aqui.

    A questão está completamente errada, pela lógica da Curva IS-LM-BP (Modelo de Mundell-Fleming). Veja:

    1- Expansão de despesa pública = Política Fiscal expansiva = Curva IS desloca para cima e para direita = aumenta taxa de juros.

    2- Como a taxa de câmbio é flutuante, a curva de apoio cambial decrescente. Com isso, se taxa de juros aumenta, a taxa de câmbio cai.

    3- Como a taxa de câmbio cai, a moeda VALORIZA = contrai exportações e expande importações.

  • Em economias pequenas, cuja taxa de câmbio é flutuante, as políticas fiscais são particularmente eficazes, POUCA OU NENHUMA EFICÁCIA (POLÍTICA FISCAL TEM HAVER COM CÂMBIO FIXO) porque a expansão das despesas públicas POR EXEMPLO COMPRAR TÍTULOS PÚBLICOS (INJETAR DINEHIRO NO MERCADO), ao reduzir a taxa de câmbio A INJEÇÃO DE DINHEIRO DESVALORIZA A MOEDA INTERNA (DOLAR MAIS CARO), contrai as importações DE FATO COM A MOEDA DESVALORIZADA HÁ UMA CONTRAÇÃO DAS IMPORTAÇÕES e aumenta a produção doméstica MAS A GRANDE CIRCULAÇÃO DE MOEDA PODE AUMENTAR A PRODUÇÃO DOMÉSTICA SIM. Portanto acredito que o erro esteja no câmbio versos política adotada. Se eu estiver errado perdoe-me por tomar seu precioso tempo.


ID
83950
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na fa se atual de globalização do espaço econômico, o estudo da
economia internacional é crucia l p ara a inserção adequada no
cenário mundial. Considerando as noções básicas da teoria
econômica internacional, julgue os itens a seguir

Deficit s em conta-corrente implicam que o montante de divisas arrecad ado com as exportações é superior àquele exigido para financiar suas importações e transferências unilaterais líquidas.

Alternativas
Comentários
  • Justamente o contrário que afirma a assertiva!!
  • A balança de transações correntes pode ser deficitária mesmo com superávit comercial. Basta que o déficit em serviços e rendas seja superior ao superávit comercial. Foi o que aconteceu nos anos 80 no Brasil, quando a política de estímulo às exportações não foi suficiente pra suprir o déficit na balança de serviços e rendas causado pelo alto endividamento externo (grandes remessas de juros, que são contabilizados na BSR).

    O erro da questão está em afirmar que o déficit em conta corrente é causado por um superávit nas exportações. Pode haver um déficit em conta corrente com superávit comercial, mas jamais  devido a um superávit comercial.

ID
84424
Banca
ACEP
Órgão
BNB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O hiato de produto (diferença entre o produto potencial e o efetivo) é positivo quando:

Alternativas
Comentários
  • A questão foi dada! Como Hiato = produto potencial - produto efetivo, bastava saber que "produto potencial" era o produto de pleno emprego, onde a capacidade ociosa é zero.(A) hiato = 0(B) É impossível que isso aconteça(C) CORRETO >> Se há capacidade ociosa, Produto Efetivo < Produto Potencial => Hiato > 0(D) hiato = 0(E) hiato = 0

ID
84430
Banca
ACEP
Órgão
BNB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Aponte a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • (D) No sentido da contabilidade nacional, o investimento agregado é composto pela Formação Bruta de Capital Fixo. Investimento em ações é um componente da conta "Investimento em Portfólio", integrante da Conta de Capital do Balanço de Pagamentos.
  • A letra "C" também está incorreto, uma vez que, partindo do PNB a preços de mercado para calcular o PNL a custo de fatores, além de subtrair os impostos indiretos e somar os subsídios é, necessário, também, subtrair a depreciação. Para transformar de Bruto em Líquido. 
  • O Daniel está certo.

    Está questão merece ser anulada. Já que a assertativa C tb está incorreta.
  • O fato da alternativa C não estar completamente certa, não a torna errada.  A questão não fala que basta subtrair os impostos indiretos e somar os subsídios para se chegar ao Produto Nacional Líquido.  Diz apenas que no cálculo isso é feito.

  • A "c" também está errada, isso é fato!
    Se o examinador pede a fórmula de cálculo do Produto Nacional LÍQUIDO(cf) a partir do Produto Nacional BRUTO(pm), ele não pode omitir a depreciação do cálculo. Simples assim!! Não dá para ficar justificando os absurdos que as bancas fazem.
     
  • Questão anulável (2 alternativas incorretas: C e D).

    Faltou deduzir a depreciação na alternativa C. Erro crasso e injustificável.

    Obs.: não existe "mais errada" ou "menos errada". Metafisicamente, o que é errado é errado, não existe meio certo. A essência de um acerto ou de um erro é una e indivisível (metafísica platônica). A alternativa C está incompleta, e algo incompleto é errado, pois foge à essência. Do contrário, poderíamos dizer que 2 = 1, pois 1 está "incompleto" (faltaria mais 1).

    Bons estudos!


ID
84433
Banca
ACEP
Órgão
BNB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha uma economia em que o volume de investimento (I) seja R$ 200,00 e o consumo seja explicitado pela seguinte função : C = R$ 50,00 + 0,8Y; nesse caso a renda de equilíbrio será:

Alternativas
Comentários
  • Y=C+IY=50+0,8Y+2000,2Y=250Y=1250
  • Parece ser uma economia sem governo e fechada. Então, a renda de equilíbrio, Y = C + I + G + (X - M), fica reduzida a Y = C + I.Como: C = 50 + 0,8Y e I = 200Y = 50 + 0,8Y + 200Y - 0,8Y = 250Y = 250/0,2Y = R$ 1.250,00Alternativa C
  • Utilizando o multiplicador Keynesiano simplificado (economia fechada e sem governo) ...

    mK = 1/1-c, onde c é a proponsão marginal a consumir

    Y = mK (C + I), onde Y=RendaEq, C=ConsumoAut e I=Investimento

    mK = 1/0,2 = 5

    Y = 5 (200+50) = 1250

ID
84436
Banca
ACEP
Órgão
BNB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre os tipos de regimes cambiais, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • resposta correta letra D
    em regime cambial de bandas comerciais, a taxa de câmbio varia dentro de determinados valores estabelicidos pelo BACEN de tal forma que caso a taxa câmbio saia de dentro destes limites ele intervem garantindo uma estabilidade na moeda. este é um modelo híbrido de arranjo de forma que não é totalmente livre já que o BACEN pode intervir, mas também não é fixo já que o BACEN não controla 24hs.

ID
84439
Banca
ACEP
Órgão
BNB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os principais fatores a determinar o saldo da balança comercial são: o nível de renda da economia e do resto do mundo, a taxa de câmbio e os termos de troca. Sobre o assunto, é possível afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D
    a) ERRADA - se há a apreciação da moeda nacional, há um aumento da importações e portanto MAIOR competitividade no mercado nacional;
    b) ERRADA - Quanto maior a renda do país MAIOR a demanda por produtos importados, piorando o saldo da balança comerciaL;
    c) ERRADA - Quanto maior a renda do resto do mundo, maior as exportações,melhorando o saldo da balança;
    d) CERTA - Quanto mais cara as exportações em relação às importações isso aumentará o saldo da balança comercial BC = X-M
    e) ERRADA - desvalorização da moeda nacional, aumenta as exportações e diminui as importações, portanto não há competitividade com os produtos nacionais;
     


ID
84442
Banca
ACEP
Órgão
BNB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modelo IS-LM para uma economia fechada, um aumento dos gastos do governo desloca a(as) função(ões):

Alternativas
Comentários
  • Letra A
    Aumentando os gastos do governo estaremos em um política fiscal expansionista, onde aumenta-se os gastos e diminue-se os impostos, consequentemente a um aumento na renda e um aumentos nos juros. Esse fato afeta o lado real da economia, afetando a curva IS que se deslocará prá cima e prá direita.
  • curva LM = lado monetário

    x

    curva IS = mercado de produto ---> afetado por aumento/redução: gastos do governo; investimentos; impostos

    bons estudos!