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Prova ESAF - 2009 - Receita Federal - Auditor Fiscal da Receita Federal - Prova 3


ID
67810
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Conselho Federal de Contabilidade, considerando que a evolução ocorrida na área da Ciência Contábil reclamava a atualização substantiva e adjetiva de seus princípios, editou, em 29 de dezembro de 1993, a Resolução 750, dispondo sobre eles. Sobre o assunto, abaixo estão escritas cinco frases. Assinale a opção que indica uma afirmativa falsa.

Alternativas
Comentários
  • O Princípio da entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial e a NECESSIDADE da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes. Letra C
  • Com certeza Rosana! NÃO SE CONFUNDE O PATRIMÔNIO DA EMPRESA COM O PATRIMÔNIO PARTICULAR.bJAOO!!
  • Art. 4º - O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos
  • Esta questão hoje a letra E tb estaria errada, pois com a edição da resolução CFC 1.282/10, o principio da atualização monetária não existe mais, mas esta incluido no Principio do Registro pelo valor original.

  • Princípio da Atualização Monetária passa a ser subitem do Princípio do Valor Original.

    RESOLUÇÃO CFC 1.282/10

    RESOLVE:

    Art. 1º Os “Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC)”, citados na Resolução CFC n.º 750/93, passam a denominar-se “Princípios de Contabilidade (PC)”.

    Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

    § 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas:

    (...)

    e) Atualização Monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.


    Bons Estudos!!
  • Comentário objetivo:alternativas "C" e "E" estão erradas.

    Na alternativa "E", o erro é considerar a Atualização Monetária como Princípio de Contabilidade.

    Hoje, mar/2012, não é a realidade.

    Questão desatualizada.
  • Embora a questão conste como desatualizada, lembre-se de que os princípios continuam espalhados pelos CPCs.

     

    Portanto, se fosse hoje, a questão seria anulada por conter duas respostas erradas.


ID
67816
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere o exemplo da Chácara Caçula. Ela possui 1.000 frangos de corte para revender. Quatrocentos deles foram comprados de João Batista e ainda não foram pagos. Trezentos desses frangos já foram entregues ao José Maria, mediante uma transação de venda realizada a prazo, em que o preço unitário foi nove reais e o imposto foi de 10%.

A atividade empresarial é exercida em instalações próprias, mas o equipamento é alugado de terceiros.

Na avaliação monetária dessa chácara temos que:

1. as instalações físicas valem R$ 10.000,00;
2. os equipamentos valem R$ 5.000,00;
3. o aluguel mensal dos equipamentos é de R$ 300,00;
4. o salário mensal do caseiro é de dois salários-mínimos;
5. os frangos custaram R$ 8,00 por unidade, isentos de impostos.

Calculando-se o patrimônio fi nal dessa entidade, com base nas informações prestadas, certamente, no início do ano se encontrará um:

Alternativas
Comentários
  • É provavel que seja anulada esta questao !! As letras A e D estao corretas !!
  • Alguém sabe como resolver essa questão?Eu não consegui resolvê-la em casa e muito menos na hora da prova."Esses franguinhos são prá matar". rssssssssDesde já agradeço!!
  • Essa questão teve o gabarito alterado pela Esaf. O gabarito correto após os recuros é a lerta D
  •  Vou te ajudar Gabriela:

    Levando em consideração a alteração do gabarito para a letra D.

    Vamos avaliar os estoques:

    1000 un x $8 = 8000 (débito no estoque)

    sendo que 400 deles ainda têm obrigação com o fornecedor:

    400 un x $8 = 3200 (crédito em fornecedor)

    E 300 frangos foram vendidos a $9 com impostos de 10%

    Vendas = 300 x $9 = 2700 (débito em Clientes - pq foi vendido a prazo e crédito em vendas - resultado)

    impostos = 2700 * 10% = 270

    CMV = 300 un x $8 (valor de compra) = 2400

    Daí vc já pode montar o ATIVO = PATRIMÔNIO BRUTO:

    Primeiro, já que os equipamentos são alugados, eles não entram no ativo permanente da empresa. Então o Ativo será composto de:

    Clientes - 2.700

    Estoques - 5.600 (8000 - 2400)

    Instalações - 10.000

    TOTAL : 18.300

    Espero ter ajudado, boa sorte!

  • Olá, pessoal!

    O gabarito foi atualizado para "D", após recursos, conforme edital publicado pela banca.

    Bons estudos!
     

  • Resolvi assim:

    ATIVO

    Estoque................,,,, 5.600
    A receber.................. 2.430
    imposto retido...........270
    Instalaçãos Físicas .10.000

    TOTAL = 18.300

    PASSIVO

    A pagar ................ 3.200
    K social ................ 10.000
    ???   ..................... 5.100

    TOTAL = 18.300
    -------------------------------------------

    Inicialmente respondi letra c, mas depois vi que não há como diferenciar Passivo e PL pelas informações dadas e fica um valor de 5.100 sem identificação no passívo, o que já elimina letras A , B e C.

    Portanto só resta LETRA D

    Inicialmente pensei que o imposto de 10% já teria sido pago com o ato da venda e portanto pertencesse a uma conta de resultado


  • Duas respostas?

    Analisando com cuidado não dá pra definir o passivo no caso do aluguel e do salário ( princípio da competência )...

    ...não está claro que foi ocorrida a despesa e nem a quantidade de meses. ( muita maldade... )

     

    Então, se não dá pra definir o passivo não é possível definir o PL

    existindo apenas o cálculo para o Patrimonio Bruto.  

     

    Apenas uma resposta correta.


ID
67819
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A fi rma comercial Alvorada Mineira Ltda. adquiriu um bem de uso por R$ 6.000,00, pagando uma entrada de 25% em dinheiro e fi nanciando o restante em três parcelas mensais e iguais. A operação foi tributada com ICMS de 12%.

Ao ser contabilizada a operação acima, o patrimônio da fi rma Alvorada evidenciará um aumento no ativo no valor de:

Alternativas
Comentários
  • A tributação não é relevante para o cálculo pois se recuperável continuará no ativo.O aumento inicial no ativo de R$ 6.000,00, porém como 25% foi pago à vistatambém haverá uma redução de R$ 1.500, logo o aumento final do ativo será de R$ 4.500,00
  • O artigo da Lei Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996, passou a vigorar com a seguinte redação: Art. 33I - somente darão direito de crédito as mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento nele entradas a partir de 1o de janeiro de 2011;Não entendi a questão!!!
  • ACirc: +$720 - $1.500 = -$780APerm: +5.280ATotal: (-$780 + $5.280)= $4.500
  • A questão pede o valor do aumento no ativo. Aquisição do bem de uso: R$ 6.000,00.Entrada (25%): R$ 1.500,00.Parte a prazo: R$ 4.500,00Comentário: o valor do ICMS já está incluído no valor da aquisição (R$ 6.000,00), pois se trata de um imposto por dentro. Nota-se que o examinador não considerou a recuperação do ICMS, o que pode ter atrapalhado alguns candidatos mais exigentes. Questão muito fácil.
  • Mesmo se a gente pensar em ICMS a Recuperar, esta é uma conta do ativo.
  • Acredito que o examinador não considerou o ICMS pois a questão fala de um bem de uso e por essa razão o ICMS é custo, ou seja, não é recuperável.
  • Art. 33. Na aplicação do artigo 20 observar?se?á o seguinte:
    I – somente darão direito de crédito as mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento nele entradas
    a partir de 1o de janeiro de 2020;
    c Inciso I com a redação dada pela LC no 138, de 29-12-2010.

    Conforme exposto acima, a Lei Kandir foi alterada.

    João Evangelista
  • Galera, Na verdade o que explica a questão é o seguinte Lançamento:

    D - ICMS                    -----     720
    D - Bem                      -----   6000
    C - CX                        -----   1500
    C - Dup. a Pg             -----    4500
    C - ICMS a Recolher  -----     720

    Ora, ICMS é despesa e ICMS a Recolher é conta do passivo, logo, não irão influenciar no ativo.

    Com isso, o Ativo irá aumentar de 6000 - 1500 = 4500.

    =)
  • Amigo,

    Na verdade... Se a compra for de um bem para o ativo permanente, o ICMS será recuperável (supondo que a empresa é contribuinte do ICMS) , na proporção de 1/48 ao mês....

    A contabilidade seria :

    D - Imobilizado     5280
    D - ICMS a recuperar 720
    C - Caixa 1500
    C - Dup. a pagar 4500

    Ao passar dos meses..em relação ao ICMS (desconsiderando o pagamento das duplicatas..pois isso não interessa) :

    D - ICMS a recolher 15
    C - ICMS a recuperar 15


    Agora em relação a questão... se ela recuperar ICMS, será um aumento no ativo de = 5280 + 720 - 1500   ..

    Caso ela não recupere, o ICMS integrará o valor do bem. De qualquer forma, o ativo aumentaria em : 6000 - 1500
  • Não há o que se falar em icms a recuperar, pois a questão afirma que é um bem de uso da empresa e não menciona se faz parte do ativo permanente.

  • Gente, muito simples!
    Como o bem adquirido é para USO o ICMS não é contabilizado como recuperável, ou seja, não entra como ativo.

    25% de 6000 = 1500 (valor de entrada)
    6000 - 1500 = 4500,00 (aumento no ativo)

  • D - 6000

    C - 1500

    C - 4500

  • Ativo = +6.000,00 pelo valor do Bem em Uso

               - 1.500,00 pelo crédito de caixa (pagamento de 25% a vista)

               4.500,00   pelo aumento líquido no ativo 

     

    Passivo = + 4.500,00 pelo crédito em duplicata a pagar

    o valor do ICMS por ser Bem de Uso, a empresa comercial não poderá se creditar deste para deduzir do ICMS sobre venda.

    resposta letra B

  • Atenção!!!!

     

    Bem de USO = Não existe ICMS a RECUPERAR

  • galera, temos bens de uso (materiais de consumo), bens de venda (estoques) e bens de renda (imobilizado), este sim gera crédito em 1/48

  • Agradeço a galera que postou o esclarecimento da resposta, pois não consegui desenvolver, e no gabarito do meu livro didático veio a resposta repetida de sua questão anterior. Muito obrigada!

  • Comentário do Professor Arnoldo Lima (Internet)! Não sei se está correto!

    Cálculos:

    • Entrada: 6.000,00 x 25% = 1.500,00
    • Fornecedor: 6.000,00 – 1.500,00 = 4.500,00
    • ICMS a compensar: 6.000,00 x 12% = 720,00
    • Valor registrado no bem: 6.000,00 – 720,00 = 5.280,00

    Registro: escriturando com um lançamento de 4ª fórmula, teremos:

      Diversos

    a Diversos _______________ R$ 6.000,00

      Estoques _____________ R$ 5.280,00

      ICMS a compensar _______ R$ 720,00

    a Caixa ___________________ R$ 1.500,00

    a Fornecedores ____________ R$ 4.500,00

    Sendo assim, no Ativo resultou: 5.280,00 + 720,00 – 1.500,00 = 4.500,00.


ID
67825
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A quitação de títulos com incidência de juros ou outros encargos deve ser contabilizada em lançamentos de segunda ou de terceira fórmulas, conforme o caso, pois envolve, ao mesmo tempo, contas patrimoniais e de resultado.

Especificamente, o recebimento de duplicatas, com incidência de juros, deve ter o seguinte lançamento contábil:

Alternativas
Comentários
  • Recebimento de DuplicatasNo Balanço PatrimonialD - CaixaC - Duplicatas a ReceberNa Demonstração de Resultados do ExercícioC - Juros Recebidos
  • Exemplo: "Recebimento de duplicata de cliente no valor de $100. Como o cliente atrasou o pagamento, foram cobrados juros de 10%."


    D - Caixa............................................... $110

    C - Duplicatas a Receber..................$100
    C - Juros Ativos....................................$10


    Este é um LANÇAMENTO DE SEGUNDA FÓRMULA: quando for UMA conta a DÉBITO a MAIS DE UMA a CRÉDITO.




    Tipos_Lançamento:
     
                a) Primeira Fórmula: uma conta a débito e uma a crédito.
                b) Segunda Fórmula: uma conta a débito e mais de uma a crédito.
                c) Terceira Fórmula: mais de uma conta a débito e apenas uma a crédito.
                d) Quarta Fórmula: maios de uma conta a débito e mais de uma a crédito.
  • se está se falando de quitação, entende-se que se está pagando, não deveria ser duplicatas a pagar?

  • Recebimento de duplicatas é diferente de pagamento de duplicatas,

    portanto houve um recebimento de dinheiro referente a duplicatas emitidas

    D - CAIXA - 110
    C - Duplicatas emitidas - 100
    C - Juros Ativos - 10

  • Recebimento de Duplicatas=> é um Direito que está sendo recebido de Duplicatas que foram emitidas.

    Caixa=> esse Direito entra no caixa.

    Recebimento de Duplicatas com Juros => Juros Ativo (Qualquer coisa ativa é Receita) e (Receita = Crédito).


    Logo:


    Caixa = Ativo (Aumentando) = Dédito

    Recebimento de Duplicatas = Ativo (Diminuindo: como está recebendo um Direito ele diminui) = Crédito

    Juros ativo = Receita = Crédito.


    Alternativa C é a correta: Débito de caixa e Crédito de duplicatas e de juros.

  • Jaqueline, ocorre a cobrança em carteira quando a empresa realiza a cobrança diretamente junto ao cliente sem o intermédio de uma instituição financeira. A quitação ocorre sob a ótica do cliente, isto é, o cliente paga (quita) o crédito em atraso com incidência de juros (paga a maior), enquanto a empresa recebe esse crédito dando baixa em duplicatas a receber (recebe este valor do cliente).

  • TO APRENDENDO ESSA PORRRRRA!

    VAMOOOOOOOOOOO!


ID
67828
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A firma Comercial de Produtos Frutíferos Ltda., que encerra seu exercício social no último dia do ano civil, contabilizou por duas vezes o mesmo fato contábil em 31/10/2008, caracterizando o erro de escrituração conhecido como duplicidade de lançamento. Esse erro só foi constatado no exercício seguinte.

Os lançamentos foram feitos a débito de conta do resultado e a crédito de conta do passivo circulante. Em face dessa ocorrência, pode-se dizer que, no balanço patrimonial de 31/12/2008:

Alternativas
Comentários
  • Lançamento a Débito na DRE >> Despesa contada duas vezes (lucro subavaliado)Lançamento a Crédito no Passivo Circulante >> Aumento indevido do Passivo.Resultado: houve um aumento do Passivo Circulante, compensado pelo lucro subavaliado.A) A situação líquida foi SUBAVALIADA (pelo aumento no passivo e pela redução do lucro acumulado)B) Não houve alteração no Ativo CirculanteC) O Passivo Circulante apresentou um AUMENTO indevidoD) CORRETOE) Foi afetada sim, foi subavaliada
  • como houve lançamento em duplicidade em conta de “Despesa”, houve uma redução indevida do lucro líquido do exercício, e, conseqüentemente, uma redução do patrimônio líquido (situação líquida subavaliada). Além disso, houve um aumento indevido do passivo circulante. 

ID
67831
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Revendedora S.A. alienou dois veículos de sua frota de uso, por R$ 29.000,00, a vista.

O primeiro desses carros já era da empresa desde 2005, tendo entrado no balanço de 2007 com saldo de R$ 25.000,00 e depreciação acumulada de 55%.

O segundo veículo foi comprado em primeiro de abril de 2008 por R$ 10.000,00, não tendo participado do balanço do referido ano de 2007.

A empresa atualiza o desgaste de seus bens de uso em períodos mensais.

Em 30 de setembro de 2008, quando esses veículos foram vendidos, a empresa registrou seus ganhos ou perdas de capital com o seguinte lançamento de fórmula complexa:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃOObserve que, determinando o Resultado da Alienação (Ganho ou Perda de Capital), será possível identificar a alternativa correta, pois cada alternativa apresenta um valor diferente. Primeiro veículo:– Valor: R$ 25.000,00.– Depreciação Acumulada no Balanço de 2007 (considerando o balanço em 31/12): 55% x R$ 25.000,00 = R$ 13.750,00.– Depreciação de janeiro a 30 de setembro de 2008 (data da alienação), considerando vida útil de 5 anos (taxa de depreciação: 20% a.a.; ou seja, R$ 5.000,00 a.a.): – Depreciação Acumulada em 30 de setembro de 2008: R$ 13.750,00 + R$ 3.750,00 = R$ 17.500,00 Segundo veículo:– Valor: R$ 10.000,00.– Data da aquisição: 01/04/2008.– Cota de depreciação: R$ 2.000,00 a.a. (considerando vida útil de 5 anos (taxa de depreciação: 20% a.a.).– Depreciação Acumulada em 30 de setembro de 2008: Veículos: R$ 35.000,00(–) Depreciação Acumulada: (R$ 18.500,00)(=) Valor Contábil : R$ 16.500,00 Valor da Alienação: R$ 29.000,00(–) Valor Contábil : (R$ 16.500,00)(=) Ganho de Capital: R$ 12.500,00 ALTERNATIVA B.
  • Gaba B

    Nesta questão acho q o modo mais rápido de responde-la é:

    Depreciação Acumulada do carro A = 55% + 15% (que a depreciação de 2008 (3/4 de 20%))  = 70% = 17.500

    Depreciação Acumulada do carro B = 1/2 de 20% = 10%  = 1.000

    Depreciação Acumulada = 18.500    SÓ TEM UMA OPÇÃO!!!

    Mas pra garantir vamos fazer o Ganho de Capital

    35.000 - 18.500 = 16.500 Valor Contábil

    29.000 - 16.500 = 12.500 Ganho de Capital
  • Difícil ver uma questão que não informa a taxa de depreciação. Quando nada for dito, fica valendo o seguinte:

    5 anos para veículos
    10 anos para móveis
    25 anos para os imóveis
  • Vejo que a dificuldade da questão encontra-se em 2 pontos:

    1. Considerar o "saldo" (tendo entrado no balanço de 2007 com saldo de R$ 25.000,00) como sendo o valor contábil de registro inicial (considero esse o mais complicado de intuir);

    2. recordar que a depreciação de veículo é de 5 anos (20% aa)

    Tendo isso em mente, torna a questão realizável, até com poucos cálculos na hora da prova, pois achando a depreciação acumulada já dava para acertar ...

  • Uma questão dessas requer muita perícia do candidato para saber sobre a depreciação de 20% a.a para veículos e aplicar em ambos os veículos, respeitando os prazos dados. 

  • Realmente eu não me lembrei de usar a depreciação de 20% ao ano para automóveis (erro meu), mas não alcancei o raciocínio de considerar os R$ 25.000,00 como valor de registro inicial do bem. Minha interpretação foi a de que no início de 2007 o valor contábil do veículo era de 25 mil, e que ele já havia sofrido uma depreciação de 55% sobre seu valor inicial. 

    Alguém poderia me esclarecer como eu deveria ter interpretado e o porquê? 

  • Pessoal.

    Questão mal elaborada.

    A minha maior dificuldade em resolver esta questão não foi a complexidade da mesma, e sim o ¨"PORTUGUÊS" da banca.

    Se ela diz que o 1º veículo entrou no balanço de  2007 com saldo de R$ 25.000,00 e deprê de 55%, literalmente quer dizer que o valor em tela,  já está com a depreciação, restando apenas os 9 meses.

    Por exclusão, se chega ao resultado,porém se gasta um tempinho precioso a mais.

  • eu interpretei da seguinte forma:

     

    como se o ativo tivesse entrado no balanço por 25000 e já estivesse depreciado 55%

    ou seja, ele seria 45% do valor inicial reconhecido.

     

    eu até me lembrei do valor de 20% A.A de depreciação, porém, com esse meu entendimento da questão, eu imaginei que poderia ser calculada levando em conta uma depreciação de 27,5 A.A ( 55% / 2 ) 

     

  • Uma dúvida que parece boba mas eu tenho... nos lançamentos 

    D- D.A. = 18.500  47500

    C- Ganhos de Capital = 12.500  47500 

     

    esses 47.500 que aparecem ao lado são referentes a que ?? Qual o motivo para aparecerem ??

  • 1º veículo


    *Aplicar regra de três para descobrir os meses que foram depreciados e os que ainda faltam depreciar


    100% -------------- 60 meses

    55% --------------- X meses


    X = 33 depreciados


    60-33 = 27 meses que falta depreciar


    Depreciação:

    25.000 x 55% = 13.750 depreciados


    25.000 - 13.750 = 11.250 que falta depreciar


    11.250 / 27 = 416,66 por mês 

    Depreciação 9 meses (jan-set/08) = 416,66 * 9 = 3.749,94


    2º Veículo:


    10.000 / 5 anos = 2.000/ano

    2.000/12 meses = 166,66 mês * 6 meses (abr-set/08) = 999,96


    Depreciação total dos 2 veículos = 13.750 + 3.749,94 + 999,96 = 18.499,90


    Lançamento Contábil:


    D - Caixa ---------------------------------- 29.000

    D - Depreciação Acum. -------------- 18.500 ------------- 47.500

    C - Veículos ------------------------------ 35.000

    C - Ganhos de capital ---------------- 12.500 ------------- 47.500


    ((Alternativa B))



  • A - VEICULO -----------25.000

    DEPR AC 55% --------(13.750)

    TOTAL -------------------11.250

    SET/2008 = 9/12 X 20% X 25000 = 3.750 - 11.250 = 7.500

    B = VEICULO ------------- 10.000

    ABRIL/2008 A SET/2008 = 6/12 X 20% X 10.000 = 1.000 - 10.000 = 9.000

    VEICULO ------- = 25.000 + 10.000 = 35. 000

    DEPREC-------- = 13.750 + 3.750 + 1.000 = 18.850

    GANHO --------- = 29.000 - 7.500 - 9.000 = 12.500


ID
67834
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No balanço patrimonial encerrado em 31/12/2007, a empresa Previdente S.A. apresentava a conta Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa com saldo de R$ 13.200,00. Durante o ano de 2008 a empresa baixou créditos incobráveis no valor de R$ 7.000,00 e teve comprovada a experiência de perdas no recebimento de créditos, ocorrida nos últimos três anos, em média de 4%.

Em 31/12/2008, data de encerramento do exercício social, a empresa tinha créditos a receber no valor de R$ 180.000,00, dos quais R$ 20.000,00 eram devidos por uma firma que abriu concordata, conseguindo um acordo judicial à base de 68%.

Ao contabilizar uma nova provisão no exercício de 2008, o contador deverá constituir para o balanço um saldo de

Alternativas
Comentários
  • Essa questão foi anulada pela ESAF!
  • ESTIMATIVA PARA DEVEDORES DUVIDOSOS INICIAL = 13.000-7000=6200, PORÉM  DOS 180.000  O PERCENTUAL DE 4% SERIA 7200 , SENDO QUE HOUVE UM RECUPERAÇAO DA PERDA DOS 20.000  DE 68%, EM OUTRAS PALAVRAS A PERDA FOI DE  32% =6400 . RESUMINDO  DOS 180.000 ESTIMOU 4% SOBRE 160.000 =6400 E 32% DE 20.000 = 6400  NO FINAL 6400+6400 =12.800 -6200 ( VALOR JÁ ESTMADO EM 2007) QUE É  6600.

ID
67837
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A diminuição do valor dos elementos do ativo será registrada periodicamente nas contas de:

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETOB) é a definição de AMORTIZAÇÃOC) é a definição de DEPRECIAÇÃOD) a provisão é feita quando o valor de mercado é MENOR que o custo de aquisiçãoE) é a definição de EXAUSTÃO
  • Vai por eliminação!

    B) Errada - Conceito da Amortização.

    C) Errada - Conceito da Depreciação.

    D) Errada - Quando o valor do mercada for Inferior.

    E) Errada - Conceito da Exaustão.

    Só sobra a A)


  • A diminuição do valor dos elementos do ativo imobilizado e intangível sera registrada periodicamente nas contas de:

    ·  Provisão para perdas prováveis, quando corresponder à perda por ajuste ao valor provável de realização, quando este for inferior.

    ·  Depreciação: quando corresponder à perda de valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.

    ·  Amortização: quando corresponder à perda do valor de capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial.

    Exaustão:quando corresponder à perda de valor, decorrente da exploração de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração
  • Pessoal, somente fiquem espertos porque, atualmente, o termo "provisão" só deve ser usado para contas do passivo, não mais para contas do ativo. Para estas, deve-se usar "perdas estimadas", "estimativa de perdas"


ID
67843
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Lei n. 6.404/76, com suas diversas atualizações, determina que, ao fi m de cada exercício social, com base na escrituração mercantil da companhia, exprimindo com clareza a situação do patrimônio e as mutações ocorridas no exercício, a diretoria fará elaborar as seguintes demonstrações financeiras:

Alternativas
Comentários
  • Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:I - balanço patrimonial;II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;III - demonstração do resultado do exercício; eIV – demonstração dos fluxos de caixa; eV – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
  • Para complementar o brilhante comentário da colega Flávia, segue abaixo :

     A partir de 01.01.2008, a DOAR foi extinta, por força da Lei 11.638/2007, sendo obrigatória para apresentação das demonstrações contábeis encerradas somente até 31.12.2007.
    As letras - A, C e D apresentavam DOAR nas alternativas.
    Ao eliminar estas letras sobram apenas B e E. 
    A B está incompleta, sobra a REsposta Correta LETRA E.
  • Complementando mais um pouco...

    SOBRE A DFC:

    § 6o  A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

    A ESAF ainda nao se deteve neste detalhe... mas... sabe como é..


ID
67852
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Livre Comércio e Indústria S.A. apurou, em 31/12/2008, um lucro líquido de R$ 230.000,00, antes da provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro e das participações estatutárias.

As normas internas dessa empresa mandam destinar o lucro do exercício para reserva legal (5%); para reservas estatutárias (10%); para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (25%); e para dividendos (30%).

Além disso, no presente exercício, a empresa determinou a destinação de R$ 50.000,00 para participações estatutárias no lucro, sendo R$ 20.000,00 para os Diretores e R$ 30.000,00 para os empregados.

Na contabilização do rateio indicado acima, pode-se dizer que ao pagamento dos dividendos coube a importância de:

Alternativas
Comentários
  • Na questão, só há participação de empregados (R$ 30.000,00). Neste caso,teríamos:Lucro Antes do IR e da CSLL 230.000(-) Participação de Empregados (30.000)Base de Cálculo do IR 200.000Provisão para IR e CSLL = 25% x 200.000 = 50.000Determinação do Lucro Líquido do Exercício:Lucro Antes do IR e da CSLL 230.000(-) Provisão para Imposto de Renda (50.000)Lucro Após o IR e CSLL 180.000(-) Participação de Diretores (20.000)(-) Participação de Empregados (30.000)Lucro Líquido do Exercício 130.000Cálculo dos Dividendos:Lucro Líquido do Exercício 130.000(-) Reserva Legal = 5% x 130.000 (6.500)Base de Cálculo dos Dividendos 123.500Dividendos = 30% x 123.500 = 37.050
  •  

    Para colaborar com a resolução do Mário Teles, as reservas estatutárias não possuem prioridade sobre a distribuição de dividendos conforme se depreende dos seguintes artigos da Lei 6404/1976:
     
    Limite da Constituição de Reservas e Retenção de Lucros
            Art. 198. A destinação dos lucros para constituição das reservas de que trata o artigo 194 e a retenção nos termos do artigo 196 não poderão ser aprovadas, em cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório (artigo 202).
     
    Reservas Estatutárias
            Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:
    (...)
     
    Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas:
    § 6o Os lucros não destinados nos termos dos arts. 193 a 197 deverão ser distribuídos como dividendos.
     
     
  • Só lembrando que as PARTICIPAÇÕES que são descontadas para fazer o calculo do IR são as para:
    Empregados Debenturistas
  • Pessoal, onde consigo a informação de que é dedutivel da provisaõ para impost de renda as participações de empregados e debenturistas?
  • LAIR .............................. 230.000

    PIR* ............................... (50.000)

    Part. de Empregados ..... (20.000)

    Part. de Diretores ........... (30.000)

    Lucro Líquido ................ 130.000                                  


    Reserva Legal ............5%x130.000 = 6.500


    Dividendos .......... 30%x (Lucro Líquido - R. Legal +/- R. Contingências +/- RIF +/- RLE)

    Dividendos .......... 30% x (130.000 - 6500) = 37.050


    *Cálculo do PIR

    Lucro Real = LAIR + Adições - Exclusões - Compensações

    Lucro Real = 230.000 - 30.000

    Lucro Real = 200.000

    PIR = 25% x 200.000

    PIR = 50.000

  • Algum(a) colega pode validar se os cálculos da reserva estatutária e da reserva de lucro estão corretos?

    LLE: R$130.000

    Reserva Legal (5%) => 130.000 x 5% = R$ 6.500

    Reserva Estatutária (10%) => 130.000 x 10% = R$ 13.000

    Dividendos (30%) => (130.000 - 6.500) x 30% = R$ 37.050

    Reserva lucro: 130.000 – 6.500 – 13.000 – 37.050 = R$ 73.450

  • Considerei a resposta A como correta, não fazendo o desconto da reserva legal no cálculo do dividendo. Utilizei como raciocinio o Art 202 da lei 6404:

    Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)      (Vide Medida Provisória nº 608, de 2013)     (Vide Lei nº 12.838, de 2013)

            I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

            a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e (Incluída pela Lei nº 10.303, de 2001)

            b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores; (Incluída pela Lei nº 10.303, de 2001)

            II - o pagamento do dividendo determinado nos termos do inciso I poderá ser limitado ao montante do lucro líquido do exercício que tiver sido realizado, desde que a diferença seja registrada como reserva de lucros a realizar (art. 197); (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

            III - os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado após a realização. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

            § 1º O estatuto poderá estabelecer o dividendo como porcentagem do lucro ou do capital social, ou fixar outros critérios para determiná-lo, desde que sejam regulados com precisão e minúcia e não sujeitem os acionistas minoritários ao arbítrio dos órgãos de administração ou da maioria.

     

    Como o estatuto da empresa não era omisso (destina 30% do lucro do exercício para o lucro líquido para dividendos). Não utilizei o lucro ajustado. Há algum erro no meu raciocínio? Alguém pode ajudar?

     

     

  • Pessoal.

    Eu não consigo entender como todos resolvem a questão numa boa sem observância do enunciado.

    Acho que o problema  é comigo mesmo.

    No art.193 da 6.404, diz :

    Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.

    Pergunto: Qualé o valor do LL da questão?

    Não seria os R$230.000,00? Lá está escrito que é R$230.000,00

    Porque   as resoluções aqui propostas não usam o valor determinado pela 6404?

    Qual a novidade? Qual o detalhe que me falta ? Qual a pegadinha da questão?

    Se alguém puder me  ajudar, desde já agradeço.

  • Roberto Cesar..

    A resolução desta parte da questão envolve uma “jurisprudência da ESAF”

     

    Quanto a questão informar

     

    IR em percentual + Participações Dedutíveis em Valores

     

    Você deverá deduzir essas participações dedutíveis antes do Cálculo do IR:

     

    BC do IR: 230.000 - 30.000 (empregados) = 200.000

     

    IR: 0,25 * 200.000 = 50.000

     

    LUCRO LÍQUIDO: 230.000 - 50.000 (IR) - 50.000 (empregados + diretores) = 130.000

     

    Agora aqui, também envolve outra mudança de resolução da ESAF. Na época, ela utilizava realmente o lucro ajustado:

     

    130.000 - 6.500 (Reserva Legal) = 123.500 (BC p/ Dividendos = )

     

    Dividendos = 123.500 * 0,3 = 37.050,00 (resposta E)

     

    PORÉM, atualmente devemos adotar o raciocínio do Tiago M:

     

    Só se usa o Lucro Líquido Ajustado para o cálculo dos dividentos se o estatuto for omisso (50% do LL ajustado) ou se, sendo antes o estatuto omisso, os dividendos forem fixados posteriormente (25% do LL ajustado). Ou seja, no caso da questão, o estatuto fixou 30% de dividendos. Então para resoluções atuais o correto seria:

     

    130.000*0,3 = 39.000

     

     

  • Pessoal, fiz um compilado de explicações que me ajudaram bastante:

    Essa questão é daquelas que podem nos deixar sem cabelos de tanta dor de cabeça. Quase fiquei louco de tanto bater cabeça com ela, e como não consegui resolver fui atrás da solução, ai “descobri” um detalhe que francamente eu nem sabia que existia. Na contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, que dificilmente é cobrada em provas de Concurso, diz que da sua base de Calculo é diminuída as Participações Estatutárias sobre o Lucro, são somadas (adições) as despesas constantes na DRE que a lei não permite que reduza a base de calculo da CSSL, são diminuídas (exclusões) receitas não tributáveis, e diminuído (exclusões) excessos de exercícios anteriores cobrados sobre a CSSL.

    Lucro antes do IR e CSSL (LAIR)

    (-) PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS SOBRE O LUCRO: Irá diminuir o Tributo a recolher, é a DEAPF à Participações Estatutárias de Debenturistas; de Empregados; Administradores; Partes Beneficiárias; e Fundo de Previdência dos Trabalhadores.

    (+) DESPESAS INDEDUTIVEIS: Vai aumentar a Base de calculo, por tanto o CSSL a recolher ficara a maior, são basicamente Despesas não efetivas à Despesas com Provisão (exceto Provisão para Férias e Décimo Terceiro); Perda com Equivalência Patrimonial; Despesa com Amortização, Depreciação, Com seguros, Tributos, com Bens não reacinados a produção; Despesa com Brindes; Alimentação dos Sócios, Acionistas e Administradores; Reserva de reavaliação realizada; excesso de juros etc.

    (-) RESEITAS NÃO TRIBUTÁVEIS: Irá diminuir a Base de Calculo do CSSL, por tanto o tributo recolhido será a menorà Ganho de Equivalência patrimonial (é um ganho que já foi tributado na investida); Receita de Dividendos (quando entra na DRE, já sofreu tributação); Reversão de Provisão indedutíveis (Não é uma Receita real); Juros Sobre o Capital Próprio (já teria sido tributado anteriormente).

    (-) COMPENSAÇÃO: Como o próprio nome já sugere, são desconto indevido e a maior, cobrado em exercícios anteriores relacionado ao CSSL. Não pode passar de 30% do lucro após as adições e exclusão.

    Base de Calculo para a CSSL

    Agora que já sabemos esses detalhes então mãos a obra:

     Ajuste do IR e CSSL

        Lucro Líquido = 230.000,00

        (-) Participações dos 
        Empregados = 30.000,00
     Base de Calculo = 200.000,00

        IR e CSSL = 50.000,00

    Lucro Liquido =           230.000,00

    IR e CSSL 25% =       (50.000,00) (Resolvido no Quadrinho logo acima)

                                       180.000,00

    Part. Societ.                 (50.000,00) à (20.000,00 + 30.000,00)

                                       130.000,00

    Reserva Legal 5%           (6.500,00) à (130.000,00 . 5%)

                                       123.500,00

    Dividendos 30%            (37.050,00) à (123.500,00 . 30%)

                                          86.450,00

    Reserv. Estatu. 10%       (8.645,00) à (86.450,00 . 10%)
    Lucro após as Participações e Reservas = 77.805,00

  • COMPLEMENTANDO:

    OBS.: Pq não se tira a reserva estatutária da base de cálculo do dividendo ?

    R.: Pq não tem previsão legal (ler art. 202 da lei das SA)

    Fontes:

    http://jcddiario.blogspot.com.br/2011/11/exercicios-lucro-reservas-e-dividendos.html

    Forum do concurseiro


ID
67855
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Na Contabilidade da empresa Atualizadíssima S.A. os bens depreciáveis eram apresentados com saldo de R$ 800.000,00 em 31/03/2008, com uma Depreciação Acumulada, já contabilizada, com saldo de R$ 200.000,00, nessa data.

Entretanto, em 31/12/2008, o saldo da conta de bens depreciáveis havia saltado para R$ 1.100.000,00, em decorrência da aquisição, em primeiro de abril, de outros bens com vida útil de 5 anos, no valor de R$ 300.000,00.

Considerando que todo o saldo anterior é referente a bens depreciáveis à taxa anual de 10%, podemos dizer que no balanço patrimonial a ser encerrado em 31 de dezembro de 2008 o saldo da conta Depreciação Acumulada deverá ser de

Alternativas
Comentários
  • 31/03 Bens 800.000deprec. ac. 200.000 (já contabilizados até 31/03 20.000 referentes aos meses de jan, fev,março.)01/04bens - 300.000vida util 5 anosdepreciação anual 60.000depreciação mensal - 5.000depreciação de abril a dezembro - 45.00031/12Depreciação acumulada 200.000depreciação do bem novo 45.000depreciação dos bens mais velhos (abril-dezembro) 60.000total: 305. 000lembrando que na depreciação acumulada constam 20.000 dos 80.000 (10% dos 800.000), logo ficam sobrando os 60.000 do restante do período.
  • 800.000 x 10% = 80.000 Deprecição  a nua l
    300.000 Depreciá vel em 5 a nos igua l a

    300.000 / 60 = 5.000 mensa l (5 a nos igua l a  60 meses)
    80.000 /12 = 6.666,666667 mensa l  (1 a no igua l a  12 meses)

    5.000 + 6.666,6666667 = 11.666,666667 mensa l

    11.666,666667 x 9 = 105.000 tota l deprecia ção ( 9 meses de Deprecição )
     
     

    200.000 + 105.000 = 305.000 Ga ba rito B


  •  300.000,00
    20% a.a.
    9 meses
       =   45.000,00 (a)
     
    800.000,00
    10% a.a.
    9 meses
       =  60.000,00 (b)
     
    105.000,00 (a+b)
    + 200.000,00 (acum)
     = 305.000,00
  • Alguém saberia me dizer qual a razão para a depreciação dos R$ 300.000,00 não ser de 10% ao ano, como ocorre com os R$ 800.000,00?
  • A depreciação referente aos outrso bens adquiridos a partir de primeiro de abril, no valor total de R$ 300.000,00, é de 5 anos, conforme o enunciado. Portanto, 20% ano ano é a taxa de depreciação.
  • Bens 800.000  

    Depreciação em 31/03/2008: 200.000 ou seja:3 meses e como o ano tem 4 trimestres, 1/4 do bem já foi depreciado, falta depreciar 3/4

    800.000 x 10%a.a. que é a taxa de depreciação por ano = 80.000

    800.000: 4 (que são os trimestres que um ano tem) = 20.000

    80.000 - 20.000 = 60.000 de depreciação a mais pelos bens que já existiam na empresa

    Os outros bens no valor de 300.000 e adquiridos em 01/03/2008, ou seja, com um trimestre a menos para se depreciar a 20% a.a

    20% x 3/4 que são quantos trimestres que faltam depreciar = 15%

    300.000 x 15% = 45.000

    Agora é só somar as depreciações: 200.000 + 60.000 + 45.000 = 305.000


  • ''Considerando que todo o saldo anterior é referente a bens depreciáveis à taxa anual de 10%''

    Só eu que achei que o examinador foi infeliz na redação? Deixou a entender que os 300 mil eram depreciados a 10% e o restante seria o valor residual.

  • Como diz o Prof. Marcondes Fortaleza, a ESAF não deixa ninguém sem resultado!
    1. Se considerar "saldo da conta bens depreciáveis" em 31/03 de R$ 800.000, cujo bens são depreciáveis em 10 anos temos:
    I) depreciação anual: R$ 80.000,00 => Depreciação de abril a dezembro = (9/12)* 80.000 = 60.000.
    II) Bens adquiridos: R$ 300.000,00 => depreciados em 5 anos => depr. anual: R$ 60.000,00 => Depreciação de abril a dezembro = (9/12)* 60.000 = R$ 45.000.
    Depreciação acumulada: 200.000 + 60.000 + 45.000 = R$ 305.000 (letra B => CORRETA).
    2. Se considerar "saldo da conta bens depreciáveis" em 31/03 como sendo o valor residual entre valor contábil dos bens - depreciação acumulada, temos que o valor contábil a ser depreciado é de R$ 1.000.000(800 + 200). Fazendo os mesmos cálculos acima teremos uma depreciação acumulada de R$ 320.000 (letra D => ERRADA).

  • 800.000 x 10%a.a. = 80.000a.m.

    80.000 / 12 = 6.666,66

    6.666,66 x 9 = 60.000

    300,000 / 5 = 60.000

    60.000 / 12 = 5.000

    5.000 x 9 = 45.000

    200.000 + 60.000 + 45.000 = 305.000,00


ID
67861
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em fevereiro de 2008 a empresa Calcedônia Minerais S.A. investiu R$ 350.000,00 em ações de outras companhias, contabilizando a transação em seu ativo permanente. Desse investimento, R$ 200.000,00 deverão ser avaliados por "Equivalência Patrimonial" e R$ 150.000,00, pelo Método do Custo.

Durante o exercício em questão, as empresas investidas obtiveram lucros que elevaram seus patrimônios líquidos em 4%, tendo elas distribuído dividendos de tal ordem que coube à Calcedônia o montante de R$ 6.000,00, sendo metade para os investimentos avaliados por Equivalência Patrimonial e metade para os investimentos avaliados pelo método do custo.

Com base nessas informações, podemos afirmar que, no balanço patrimonial da empresa Calcedônia Minerais S.A. relativo ao exercício de 2008, deverá constar contabilizado um investimento no valor de

Alternativas
Comentários
  • No Investimento avaliado pelo MEP , o valor à ser adicionado ao ativo da Controladora é de 4% do total de seu investimento na Controlada (R$8.000,00), 4% este, equivalente ao aumento do patrimônio líquido desta , menos o valor do dividendo recebido (R$3.000,00),que é receita operacional . Com isso , este 1º investimento vai para o balanço com o valor de R$205.000,00 . No segundo , avaliado pelo Custo , quando o dividendo é recebido após seis meses da data de aquisição , ele é computado como receita operacional , não interferindo no valor do ativo registrado na Controladora . Com a soma dos dois , já feitos os ajustes temos : R$205.000,00 + R$ 150.000,00 = R$355.000,00 .
  • A questão pede o valor atualizado do Investimento no Ativo Permanente.

    Os investimentos avaliados pelo Método do Custo não terão os seus valores alterados.
    Investim. avaliado pelo Método do Custo: R$ 150.000,00.

    Investim. avaliado por Equivalência Patrimonial: R$ 200.000,00
    (+) Ganho p/ Equivalência Patrimonial (4%): R$ 8.000,00
    R$ 208.000,00
    (–) Dividendos a Receber: (R$ 3.000,00)
    (=) Valor Final do Investimento: R$ 205.000,00
    (+) Investim. avaliado pelo Método do Custo: R$ 150.000,00
    (=) Valor Total dos Investimentos: R$ 355.000,00

    ALTERNATIVA B.

    Fonte: Prof. Milton M. Ueta


ID
67864
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Assinale abaixo a opção que indica uma afi rmativa verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADO
    Esta alternativa cita Análise Econômica como sendo Financeira.

    b) ERRADO
    Esta alternativa está incompleta, pois deixou de citar a análise horizontal (ou de Evolução)..

    c) ERRADO
    Semelhante à alternativa A, trocou o conceito de Análise Econômica com o de Financeira.

    d) CERTO
    A Alavancagem Financeira representa a diferença entre a captação de recursos de terceiros a um determinado custo, e a aplicação desses recursos no ativo da empresa a uma determinada taxa. Essa diferença (para mais ou para menos) provoca alteração na taxa de retorno sobre o patrimônio Líquido (Capital Próprio).

    e) ERRADO
    A Análise das Demonstrações Contábeis, como o próprio nome já diz, extrai informações constantes nas Demonstrações Financeiras da empresa, para a determinação de indices diversos (econômicos e financeiros) para avaliar a capacidade da empresa de honrar seus compromissos, avaliar a lucratividade, rentabilidade, etc.

    ALTERNATIVA D.
     

    fonte: Prof. Milton M. Ueta
     

  • a) Incorreta, pois a análise financeira não abrange lucratividade, rentabilidade do capital próprio, lucro líquido por ação e o retorno de investimentos operacionais.
    b) Incorreta, já que a análise contábil tem a sua divisão em análise vertical (estrutura), análise horizontal (evolução) e análise por quocientes (indicadores). c) Incorreta, devido ao fato que a velocidade de giro de capitais ou recursos compreender uma análise de atividade, ou seja, financeira, e não econômica.
    d) Correta, pois a alavancagem financeira (financial leverage) mensura a eficiência na captação de capitais de terceiros contribuindo para o crescimento de recursos próprios, e com isso, a elevação da taxa de retorno (feedback).
    e) Incorreta, já que a análise contábil é realizada em decorrência da função de orientação, considerando que os passos anteriores do processo contábil terão sido devidamente executados para a obtenção de informações para a tomada de decisões.
    Fonte: Professor Arnoldo Lima
  • a)ERRADO, A análise financeira é utilizada para mensurar a lucratividade, a rentabilidade do capital próprio, o lucro líquido por ação e o retorno de investimentos operacionais. -> É a análise de rentabilidade feita com base nas demonstrações financeiras para evidenciar o grau de retorno dos investimentos feitos na empresa.

    b)ERRADO, A análise contábil subdivide-se em análise de estrutura; análise por quocientes; e análise por diferenças absolutas. -> os quocientes são medidos por meio da análise de liquidez.

    c)ERRAD0, A análise econômica é a tradicionalmente efetuada por meio de indicadores para análise global e a curto, médio e longo prazos da velocidade do giro dos recursos. -> O giro é medido a partir da análise do ciclo operacional e financeiro.

    d)CORRETO

    e)ERRADO, Abrange a liquidez, rentabilidade, endividamento e ciclo operacional e financeiro.

  • a)ERRADO, A análise financeira é utilizada para mensurar a lucratividade, a rentabilidade do capital próprio, o lucro líquido por ação e o retorno de investimentos operacionais. -> É a análise de rentabilidade feita com base nas demonstrações financeiras para evidenciar o grau de retorno dos investimentos feitos na empresa.

    b)ERRADO, A análise contábil subdivide-se em análise de estrutura; análise por quocientes; e análise por diferenças absolutas. -> os quocientes são medidos por meio da análise de liquidez.

    c)ERRAD0, A análise econômica é a tradicionalmente efetuada por meio de indicadores para análise global e a curto, médio e longo prazos da velocidade do giro dos recursos. -> O giro é medido a partir da análise do ciclo operacional e financeiro.

    d)CORRETO

    e)ERRADO, Abrange a liquidez, rentabilidade, endividamento e ciclo operacional e financeiro.


ID
67870
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A responsabilidade primária na prevenção e detecção de fraudes e erros é:

Alternativas
Comentários
  • NBC T 11 – NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS11.1.4.3 – A responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraude e erros é da “administração” da entidade, através da implementação e manutenção de adequado sistema contábil e de controle interno.Portanto Alternativa A.Forte abraço e bons estudos a todos!
  • A NBC TA 11 está revogada e agora está valendo a NBC TA 200, mas, mesmo assim, reafirma que a responsabilidade primária na prevenção e detecção de fraudes e erros cabe à administração da entidade.
  • Conforme o Item 4 da NBC TA 240, a responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraudes e erros é da administração da entidade , através da implementação e manutenção de adequado sistema contábil e de controle interno.


  • lembre-se:

    a auditoria interna ou externa "não tem nada a ver" com isso.... a responsável por tudo, pelo bolo todo, quem manda, é a Administração.

    bons estudos!

  • RESOLUÇÃO: Aprendemos que a responsabilidade primária na prevenção e detecção de fraudes e erros é da própria administração. Ainda, segundo a NBC TA 240 - Responsabilidade do auditor relacionada com fraude em auditoria de demonstrações contábeis -, a principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. Portanto correta a letra A.

  • A responsabilidade primária na prevenção e detecção de fraudes e erros é:

    A) da administração

    A responsabilidade primária na prevenção e detecção de fraudes e erros cabe à administração da entidade.

    Bendito serás!!


ID
67873
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A empresa de prestação de serviços NBA Informática S.A. tem seus processos integrados sistemicamente. A folha de salários é integrada à contabilidade mensalmente. No mês de julho de 2009, não foi feita a parametrização no sistema, para contabilização de uma nova verba de horas extras a pagar, de 100% de acréscimo. A folha de pagamentos apresentava remuneração de R$ 20.000,00 nessa verba. Dessa forma, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Questão anulada pela ESAF.
  • A questão foi anulada porque haveria uma superavaliação do ativo (haveria mais $ em caixa do que deveria, já que a despesa foi contabilizada para menos). Da mesma forma, o resultado estaria superavaliado, pois não constaria a despesa de 100% de acréscimo nas horas extras. Assim, não há alternativa correta.
  • O correto seria: o passivo está subavaliado, o ativo e o resultado estão superavaliados.
  • No caso em tela, não foi feita a seguinte contabilização:

    D - Conta de resultado (ARE): 20.000
    C - Horas extras a pagar (Passivo Circulante) : 20.000

    Então não creditaram a conta de passivo circulante (que tem natureza de saldo credor). Se fosse feito isto, ela ficaria com 20.000 a mais com este novo lançamento. Desta forma, ela está com um saldo menor do que deveria, ou seja, o passivo ficou subavaliado.

    Ora, deixou-se de debitar uma conta de resultado e desta forma ela ficou com um saldo maior do que deveria. Conclui-se que esta está superavaliada.

    Gabarito preliminar: C, mas os recursos resultaram na sua anulação, pois na assertiva consta incorretamente como resultado subavaliado.

  • questão interessante da ESAF, mas que foi anulada por não ter uma resposta correta. De qualquer forma, é interessante resolvê-la. Vejamos.

                   A questão informa que não foi realizado um lançamento das horas extras referente ao período, devido à parametrização no sistema.

                   Logo, a conta Horas extras a pagar (conta do passivo, credora) está subavaliada.

                   Consequentemente, a conta Despesas com horas extras (conta de resultado, devedora), também está subavaliada.

                   Portanto, o resultado do período está superavaliado, já que horas extras (despesa que reduziria o resultado) não foram contabilizadas.

     

    Gabarito: ANULADA


ID
67876
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor, ao realizar auditoria na empresa Construção S.A., aplicou todos os procedimentos de auditoria necessários ao trabalho, realizando os trabalhos em conformidade com as normas de auditoria. Ao solicitar a carta de responsabilidade da administração da empresa, esta deve ser emitida na data

Alternativas
Comentários
  • NBC T 11 – NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS11.2.14 – CARTA DE RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO11.2.14.2 – A carta de responsabilidade DEVE SER EMITIDA COM A MESMA DATA DO PARECER DO AUDITOR sobre as demonstrações contábeis a que ela se refere.Forte abraço a todos!
  • Questão desatualizada:

    De acordo com as novas normas, a Carta de Responsabilidade da Administração não existe mais, sendo substituída pela Representação Formal. Na essência, trata-se da mesma coisa, mudou apenas o nome. No entanto, a data da emissão do referido insituto é diferente do que previa a norma antiga.

    De acordo com a NBC TA 580, temos:

    14. A data das representações formais deve ser tão próxima quanto praticável, mas não posterior à data do relatório do auditor sobre as demonstrações contábeis.

    Ou seja, não precisa ser necessariamente na mesma data da emissão do relatório do auditor, mas o mais próximo quanto praticável.

  • A carta de responsabilidade da administração é um dos papéis de trabalho do auditor e serve para que a administração responsabilize-se pelas informações prestadas ao crivo da auditoria.
    A lógica é esta, delimita no tempo as informações que a administração da entidade coloca (ou não) à disposição do auditor e nada mais apropriado que a data ser no momento da emissão do parecer deles.

    Fundamentação na (revogada, mas ainda fonte de pesquisas para definições) NBC TA 11.17, combinada com as NBC T 11.17.1.2 e 11.17.5.2
  • Então, se está revogada, o que vale atualmente??

  • A NBC TA 580 define representação formal como sendo uma declaração escrita pela administração, fornecida ao auditor, para confirmar certos assuntos ou suportar outra evidência  de auditoria.
    Devem ser tão próximas quanto possível da data do relatório do auditor.
    As representações formais são evidências de auditoria e vão auxiliar o auditor a formar opinião e emitir o relatório. 
    Não faria sentido algum, se tais evidências fossem colhidas após o relatório.


  • Questão trata do momento em que a carta de responsabilidade, atualmente denominada de representação formal, é emitida.

    A NBC TA 580(R1), especificamente item 14, menciona que “a data das representações formais deve ser tão próxima quanto praticável, mas não posterior à data do relatório do auditor sobre as demonstrações contábeis”.

    As normas de auditoria revogadas – vigentes à época da prova - diziam que a carta de responsabilidade da administração deveria ser emitida na mesma data do “parecer”.

    As normas hoje em vigor preveem que a representação formal deve ser emitida o mais próximo possível, porém não posterior, da data do “relatório de auditoria”.


ID
67879
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor, ao realizar o processo de escolha da amostra, deve considerar:

I. que cada item que compõe a amostra é conhecido como unidade de amostragem;

II. que estratificação é o processo de dividir a população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares;

III. na determinação do tamanho da amostra, o risco de amostragem, sem considerar os erros esperados.

Alternativas
Comentários
  • Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares.Ao determinar o tamanho da amostra, o auditor deve considerar o risco de amistragem, bem como os erros toleráveis e esperados.
  • NBC T 11 – NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISItem I ERRADO11.11.2.3.3 - Cada item que compõe a POPULAÇÃO é conhecido como unidade de amostragem.Já podemos eliminar as alternativas A, C, e EItem II CORRETO11.11.2.4.1. Para auxiliar no planejamento eficiente e eficaz da amostra, pode ser apropriado usar estratificação, que é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares.Eliminamos a alternativa D;Item III ERRADO11.2.9.4 – Na determinação da amostra o auditor deve levar em consideração os seguintes fatores:f) erro esperado.Portanto alternativa B é a única correta!
  • NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
    NBC TA 530 – AMOSTRAGEM EM AUDITORIA


    Unidade de amostragem
    é cada um dos itens individuais que constituem uma população
  • Cada item que compõe a POPULAÇÃO é conhecido como unidade de amostragem


ID
67882
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor da empresa Negócios S.A. estabeleceu três procedimentos obrigatórios para emissão do parecer. O primeiro, que a empresa renovasse o contrato de auditoria para o próximo ano, o segundo, que a empresa emitisse a carta de responsabilidade da administração e o terceiro, que o parecer seria assinado por sócio do escritório de contabilidade, cuja única formação é administração de empresas. Pode-se afirmar, com relação aos procedimentos, respectivamente, que:

Alternativas
Comentários
  • Avaliando as Três situações:1ª NÃO É ETICO da parte do Auditor, exigir a renovação do contrato, essa decisão cabe a empresa cliente;2ª É PROCEDIMENTO DE AUDITORIA, de acordo com o que está previsto na resoluçãoCFC nº 1.054/05.3ª NÃO ATENDE AS NORMAS DE AUDITORIA E DA PESSOA DO AUDITOR, NBC T 11, item 11.3.1.5, que dispõe que o parecer deve ser datado e assinado pelo contador responsável pelos trabalhos, e conter seu número de registro no Conselho Regional de Contabilidade.Portanto a afirmativa E está correta.Forte abraço a todos!
  • O enunciado pede para avaliarmos três procedimentos que o auditor estabeleceu como condições para a emissão de sua opinião, quais sejam:
    1) que a empresa renovasse o contrato de auditoria para o próximo ano;
    Ora, o auditor deve pautar sua conduta pela integridade e independência, assim, condicionar a emissão de sua opinião à manutenção do contrato de auditoria causa um conflito de interesse incompatível com sua profissão, que apesar de não estar expresso na norma, revela um comportamento aético.
    2) que a empresa emitisse representação formal de que ela cumpriu a sua responsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável;
    Esse é um procedimento normal de auditoria previsto na NBC TA 580. A Representação formal é uma declaração escrita pela administração, fornecida ao auditor, para confirmar certos assuntos ou suportar outra evidência de auditoria. Entre outros usos, o auditor deve solicitar à administração que forneça representação formal de que ela cumpriu a sua responsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável, incluindo quando relevante a adequada apresentação, como estabelecido nos termos do trabalho de auditoria.
    3) que o relatório seria assinado por sócio do escritório de contabilidade, cuja única formação é administração de empresas;
    Esse procedimento contraria a NBC TA 700, item A37, que dispõe que o relatório de auditoria deve ser assinado pelo auditor, tanto da firma como do sócio ou responsável técnico, com o respectivo número de registro no Conselho Regional de Contabilidade na categoria de Contador.
    IMPORTANTE: a questão menciona o “parecer” do auditor independente, instrumento mediante o qual o auditor emitia sua opinião; que com as mudanças, passou a ser denominado, simplesmente, relatório

    Resposta: Letra E

    Fonte: Auditoria Regular – Teoria e Exercícios - Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff - Ponto dos Concursos - Aula 01
  • O enunciado pede para avaliarmos três procedimentos que o auditor estabeleceu como condições para a emissão do seu parecer, quais sejam:

    1) que a empresa renovasse o contrato de auditoria para o próximo ano.

    O auditor deve pautar sua conduta pela integridade e independência, condicionar a emissão do parecer (relatório) à manutenção do contrato de auditoria causa um conflito de interesse incompatível com sua profissão, revelando um comportamento que não é ético.

    2) que a empresa emitisse a carta de responsabilidade da administração.

    Esse é um procedimento normal de auditoria (hoje é chamada de Representação Formal).

    3) que o parecer seria assinado por sócio do escritório de contabilidade, cuja única formação é administração de empresas.

    O parecer (relatório) deve ser datado e assinado pelo contador responsável pelos trabalhos, e conter seu número de registro no Conselho Regional de Contabilidade.



ID
67885
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A empresa Agrotoxics S.A. tem seus produtos espalhados por diversos representantes, em todas as regiões do Brasil. Seu processo de vendas é por consignação, recebendo somente após a venda. O procedimento de auditoria que garantiria confirmar a quantidade de produtos existentes em seus representantes seria:

Alternativas
Comentários
  • O procedimento de auditoria adequado para confirmar a existência de estoques é acontagem física ou inventário.Alternativa A!
  • Nome correto do procedimento de auditoria de acordo com a NBC TA 500:

    Inspeção: envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo.

  • O procedimento de auditoria adequado para confirmar a existência de estoques é a contagem física ou inventário.


  • Estaria essa questão desatualizada após a NBC TA 501?

    Conforme o item 8 da referida norma:

    8. Se o estoque custodiado e controlado por terceiros for relevante para as demonstrações contábeis, o auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação à existência e as condições do estoque executando uma ou as duas possibilidades a seguir: (a) solicitar confirmação do terceiro quanto às quantidades e condições do estoque mantido por esse terceiro em nome da entidade (ver item A15); (b) executar inspeção ou outro procedimento de auditoria apropriado nas circunstâncias (ver item A16).
  • Otávio P,

     

    Entendo que, mesmo assim, a questão está correta, pois o enunciado pede " O procedimento de auditoria que garantiria..."

     

    E a confirmação de terceiro não poderia garantir isso.

     

    É certo que a inspeção física de todos os produtos espalhados no Brasil parece uma solução impraticável, todavia, voltando ao comando da questão, o examinador parece que quer deixar claro ao perguntar qual procedimento que "GARANTIRIA" a existência desses produtos.

     

    Assim, o procedimento que "garantia" essa verificação seria a inspeção física de cada um...em que pese nos parecer inviável.

     


ID
67888
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor da empresa Encerramento S.A. obteve evidências da incapacidade de continuidade da entidade, nos próximos 6 meses. Dessa forma, deve o auditor:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão trata da continuidade normal das atividades da empresa, objeto daResolução CFC nº 1.037/05. Segundo a norma a evidência de normalidade peloprazo de um ano após a data das Demonstrações Contábeis é suficiente para acaracterização dessa continuidade.O item 11.10.1.6. dispõe que quando o auditor constatar que há evidências deriscos na continuidade normal das atividades da entidade, como é o caso doenunciado, ele deve mencionar esses efeitos no seu parecer utilizando umparágrafo de ênfase, de modo que os usuários tenham adequada informação sobreessa situação.Portanto, o gabarito preliminar está correto, letra “a”.Contudo, é preciso ressaltar que o tópico “Continuidade Normal das Entidades”(Resolução CFC 1.037/2005 – NBC T 11.10) não faz parte do conteúdoprogramático do edital, o que torna a questão passível de anulação.Fonte: http://www.pontodosconcursos.com.br/
  • A incerteza de continuidade operacional da empresa foi divulgada>>>>>>>>>>>> Parecer Sem Ressalva e Parágrafo de Enfase

    A incerteza de continuidade operacional da empresa não foi divulgada>>>>>>>>> Parecer Com Ressalva ou Adversa

  • Esta foi umas alterações introduzidas a partir do Novo Relatório de Auditoria (NRA) a partir de 2016.

    Segundo a NBC TA 570, agora há uma seção específica denominada “Incerteza relevante relacionada com a continuidade operacional” (IRCO), que no relatório tem a intenção de detalhar a incerteza sobre a continuidade e de que modo a continuidade operacional afetará o relatório de auditoria. Para isso, ele parte da base contábil de continuidade operacional BCCO (definida pelo cliente) e avalia se é apropriada ou não.

    Antes, à época da questão da finada ESAF, realmente, a incerteza relevante relacionada com a Continuidade Operacional era colocada no PARÁGRAFO DE ÊNFASE.

    gabarito: A

  • Ótimo comentário do Jorge.


ID
67891
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor externo, ao realizar auditoria na empresa Participações S.A., constatou contrato de mútuo entre companhias coligadas, com taxas de juros de 4% a.m. e sem o recolhimento do IOF sobre a operação. Considerando que a taxa de juros praticada no mercado, no período do contrato, era de 2% a.m., o auditor pode afirmar que a transação:

Alternativas
Comentários
  • As operações realizadas entre companhias do mesmo grupo devem ser praticadaspelas mesmas condições do mercado, portanto, a transação de mútuo foi feita deforma irregular, além do que não houve a retenção do IOF.Portanto, letra C.Fonte: pontodosconcursos.com.br
  • Cabe ressaltar que a alternativa "C" está parcialmente correta, pois conforme depreende-se do art. 2 do Decreto 4.494/02:"Art. 2º O IOF incide sobre: I - operações de crédito realizadas: a) por instituições financeiras (Lei nº 5.143, de 20 de outubro de 1966, art. 1º); b) por empresas que exercem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring) (Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, art. 15, § 1º, inciso III, alínea "d", e Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, art. 58); c) entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física (Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, art. 13). II - operações de câmbio (Lei nº 8.894, de 21 de junho de 1994, art. 5º); III - operações de seguro realizadas por seguradoras (Lei nº 5.143, de 1966, art. 1º); IV - operações relativas a títulos e valores mobiliários (Lei nº 8.894, de 1994, art. 1º); V - operações com ouro ativo financeiro ou instrumento cambial (Lei nº 7.766, de 11 de maio de 1989, art. 4º). § 1º A incidência definida no inciso I exclui a definida no inciso IV, e reciprocamente, quanto à emissão, ao pagamento ou resgate do título representativo de uma mesma operação de crédito (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, art. 63, parágrafo único). § 2º Exclui-se da incidência do IOF referido no inciso I a operação de crédito externo, sem prejuízo da incidência definida no inciso II deste artigo."Não há incidência de IOF nas operações entre pessoas físicas.
  • por eliminação


ID
67894
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação aos relatórios de auditoria interna, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Para responder essa questão é preciso consultar a NBC T 12,12.2.3.3, o relatório de Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo.12.3.4, dispõe que a Auditoria Interna deve avaliar a necessidade deemissão de relatório parcial na hipótese de constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem providências imediatas daadministração da entidade que não possam aguardar o final dos exames.Portanto, o relatório de Auditoria Interna deve ser emitido de forma parcial, antesdo fim dos exames, quando forem detectados problemas que necessitem deprovidências imediatas.Letra D!
  • Quando o assunto demanda uma intervenção rápida, deve ser emitido o relatório parcial de auditoria interna. Aguardar a emissão do relatório final poderia ser tarde demais para proteger os interesses da entidade.


ID
67897
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A auditoria externa realizou na empresa Avalia S.A. o cálculo do índice de rotatividade dos estoques para verificar se apresentava índice correspondente às operações praticadas pela empresa. Esse procedimento técnico básico corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade, dividindo-se em:a) testes de transações e saldos; eb) procedimentos de revisão analítica.revisão analítica – verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas. FONTE: PONTO DOS CONCURSOS
  • Resolução CFC nº 820/97 - NBC T 11Os Procedimentos de Auditoria constituem-se no conjunto de técnicas que permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas e abrangem os testes de observância e os testes substantivos. Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento.Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade, dividindo-se em:a) testes de transações e saldos; eb) procedimentos de revisão analítica.A aplicação dos procedimentos de auditoria deve ser realizada em razão da complexidade e volume das operações por meio de provas seletivas, testes e amostragens. Com base na análise de riscos de auditoria e outros elementos de que dispuser, o auditor determinará a amplitude dos exames necessários à obtenção dos elementos de convicção necessários. Na aplicação dos testes de observância e substantivos, o auditor deve considerar os seguintes procedimentos básicos: Inspeção – exame de registros, documentos e de ativos tangíveis;Observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução;Investigação e confirmação – obtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da transação, dentro ou fora da entidade;Cálculo – conferência da exatidão aritmética de documentos comprobatórios, registros e demonstrações contábeis e outras circunstâncias; eRevisão analítica – verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas. Fonte: http://www.pontodosconcursos.com.br/professor.asp?menu=professores&busca=&prof=64&art=1819&idpag=1
  • A revisão analítica objetiva verificar o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas.



  • Revisão Analítica é a confrontação de valores, patrimônio, comportamento de valores, índices, quocientes, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas.


ID
67900
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A empresa Evolution S.A. comprou novo sistema de faturamento para registro de suas vendas. A auditoria externa realizou testes para confirmar se todas as operações de vendas, efetivamente, haviam sido registradas na contabilidade. Esse procedimento tem como objetivo confirmar a:

Alternativas
Comentários
  • NBC T 11 – NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS11.2.6.4 – Na aplicação dos testes substantivos, o auditor deve objetivar as seguintes conclusões: a) existência – se o componente patrimonial existe em certa data;b) direitos e obrigações – se efetivamente existentes em certa data;c) ocorrência – se a transação de fato ocorreu;d) abrangência – se todas as transações estão registradas; ee) mensuração, apresentação e divulgação – se os itens estão avaliados, divulgados, classificados e descritos de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade. Portanto alternativa B!
  • De acordo com o item 11.2.6.4 da NBC T 11, na aplicação dos testes substantivos,o auditor, objetiva testar a abrangência quando avalia se todas as transações estão registradas.É exatamente a situação exposta no enunciado: “testes para confirmar se todas asoperações de vendas, efetivamente, haviam sido registradas na contabilidade”.
  • Segundo a nova norma NBC TA 330, a afirmativa correta seria "integridade". Porém, essa questão está considerando a antiga norma NBC T 11. Segue a definição pela nova norma:

    Integridade: todas as transações e eventos que deviam ser registrados foram registrados.

  • CONCORDO CARO AMIGO...O FATO DE EU TER ERRADO ESSA QUESTÃO FOI POR ESTAR ESTUDANDO AS NOVAS NORMAS EM QUE A ABRANGÊNCIA É A INTEGRIDADE DAS NOVAS NORMAS. ACHO QUE TAL QEUSTÃO DEVERIA ESPECIFICAR QUAIS NORMAS A SEREM CONSIDERADAS.


    VAMU QUE VAMU...

ID
67903
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor, ao avaliar as provisões para processos trabalhistas elaboradas pela Empresa Projeções S.A., percebeu que nos últimos três anos, os valores provisionados ficaram distantes dos valores reais. Dessa forma, deve o auditor:

Alternativas
Comentários
  • O auditor, ao comparar as estimativas feitas em períodos anteriores com os valoresreais destas, identificou variações significativas. Neste caso, o auditor deve verificarse houve o competente ajuste nos procedimentos, de forma a permitir estimativasmais apropriadas no período em exame. (vide item 11.13.1.6 da NBC T 11.13)Dessa forma, a resposta correta é a letra E.Contudo, é preciso ressaltar que o tópico “Estimativas Contábeis” (Resolução CFC1.038/2005 – NBC T 11.13) não faz parte do conteúdo programático do edital, oque torna a questão passível de anulação.Fonte: http://www.pontodosconcursos.com.br

ID
67906
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A empresa Parcial S.A. realizou o estorno da Reserva de Reavaliação, conforme permissibilidade estabelecida pela Lei n. 11.638/2007. No entanto, o contador não realizou o estorno dos impostos pertinentes à reavaliação. Dessa forma pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Essa é mais uma questão de superavaliação e subavaliação de contas. Neste caso,como os impostos não foram estornados, a conta “imposto de renda diferido” estácom um valor maior do que o real, ou seja, está superavaliada.Gabarito oficial C!Fonte: http://www.pontodosconcursos.com.br
  • Imposto de Renda Diferido - Representa a diferença entre os valores de lucro apurados segundo as normas fiscais e o regime de competência, quando esse for menor e a diferença for TEMPORÁRIA. Fipecafi 2007.
  • Não cabe como resposta além da letra C também a letra E, pois  o estorno do imposto diferido tem como contrapartida uma conta de receita, que nesse caso não foi computada deixando o resultado subavaliado?

    alguém sabe responder?
  • Acho que não pode ser E, porque em se tratando de estorno, não dá para ter certeza que se refere ao exercício atual. Marquei D, também errada porque não é certeza que o resultado esteja em lucros acumulados, pode ter sido distribuído, ou pode ter ocorrido prejuízo. A alternativa C é a única que com certeza ocorreu.

    Bons estudos!
  • justificando por que não pode ser a letra e

    34 - A reavaliação positiva representa acréscimo de patrimônio líquido que será tributado futuramente pela realização dos ativos. Considerando-se esse ônus existente sobre a reavaliação, no momento de seu registro deve-se reconhecer a carga tributária (imposto de renda e contribuição social) devida sobre a futura realização dos ativos que a geraram. O lançamento contábil deve ser efetuado a débito de conta retificadora da reserva de reavaliação (que pode ser através de conta retificadora para controle fiscal) e a crédito de provisão para imposto de renda no Exigível a Longo Prazo. Esta provisão será transferida para o Passivo Circulante à medida que os ativos forem sendo realizados.
  • A Lei 6.404/76 (também chamada Lei das S/A), em seu artigo 8, admitia a possibilidade, até 31.12.2007, de se avaliarem os ativos de uma companhia pelo seu valor de mercado, chamando isto de reavaliação.

    O Regulamento do Imposto de Renda prevê o seguinte:

    "Art. 434 A contrapartida do aumento de valor de bens do ativo permanente, em virtude de nova avaliação baseada em laudo nos termos do art. 8 da Lei no 6.404, de 1976, não será computada no lucro real enquanto mantida em conta de reserva de reavaliação."

    Assim, quando era possível a reavaliação nos termos do art. 8 da Lei n 6.404/76, o Regulamento do Imposto de Renda determinava que a o aumento de valor dos bens não seria computado (adicionado) no lucro real desde que fosse mantido na conta de reserva de reavaliação. Ou seja, o aumento do valor dos bens era tributável, porém, essa tributação poderia ser diferida (postergada, excluída do lucro real) desde que fosse mantida nesses termos (em contrapartida à reserva de reavaliação).

    O Regulamento do IR também dispõe:

    Art. 435. O valor da reserva referida no artigo anterior será computado na determinação do lucro real:
    I - no período de apuração em que for utilizado para aumento do capital social, no montante capitalizado, ressalvado o disposto no artigo seguinte;
    II - em cada período de apuração, no montante do aumento do valor dos bens reavaliados que tenha sido realizado no período, inclusive mediante:
    a) alienação, sob qualquer forma;
    b) depreciação, amortização ou exaustão;
    c) baixa por perecimento.

    Analisando o caso da questão, vê-se que a empresa Estornou a Reserva de Reavaliação, ou seja, extinguiu-a. Não se sabe o motivo exatamente porque a questão não disse, mas pode-se presumir que é em virtude de realização nos termos do Art. 435.

    Quando do estorno, a empresa não fez, indevidamente, o estorno do IR Diferido, que era devido, uma vez que deixou de ter motivos para o diferimento (postergação).

    Assim, pode-se concluir que a conta IR Diferido está com um saldo maior do que aquele que deveria realmente ter (SUPERAVALIADA) porque não existe mais o motivo (existência da Reserva de Reavaliação) para manter o seu saldo.
    fonte: Tecconcursos

  • a resposta certa e a letra C


ID
67909
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A empresa Grandes Resultados S.A. possui prejuízos fiscais apurados nos últimos três anos. A empresa estava em fase pré-operacional e agora passou a operar em plena atividade. As projeções para os próximos cinco anos evidenciam lucros. O procedimento técnico básico que aplicado pelo auditor constataria esse evento seria:

Alternativas
Comentários
  • Como o auditor deseja constatar a possibilidade de lucros futuros, ele aplicaria a técnica da INSPEÇÃO para examinar documentos, registros e ativos tangíveis para poder fazer sua própria estimativa de lucros futuros para corroborar ou não as projeções da empresa.Alternativa CNBCT-11 >>> "11.2.6.2 – Na aplicação dos testes de observância e substantivos, o auditor deve considerar os seguintes procedimentos técnicos básicos:a) inspeção – exame de registros, documentos e de ativos tangíveis;b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução;c) investigação e confirmação – obtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da transação, dentro ou fora da entidade;d) cálculo – conferência da exatidão aritmética de documentos comprobatórios, registros e demonstrações contábeis e outras circunstâncias; ee) revisão analítica – verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas."
  • A palavra chave aqui é "constatar". Se o auditor quer constatar um evento, então ele deve examinar os registros, documentos e demais ativos tangíveis pertinentes ao fato (projeções de lucro); se no entanto ele quisesse comprovar que as projeções realmente evidenciam lucros, então teria que realizar o procedimento de cálculo.
  • Para constatar a projeção deve ser feita a inspeção dos documentos e registros que comprovem que nos próximos 5 anos evidenciam lucros.
  • Inspeção

    A inspeção envolve o exame de registros ou documentos (exame documental), internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo (inspeção física)

    Fonte: Prof. Davi Barreto e Fernando Graef - Pontos dos Concursos

    Bons estudos....
  • Para conseguir constatar que a empresa possui prejuízos fiscais apurados nos últimos três anos, assim como analisar as projeções para os próximos anos realizadas pela empresa, o auditor deverá realizar uma análise dos registros e documentações existentes na empresa. Ao proceder dessa forma, o auditor estará aplicando o procedimento de inspeção (letra “d”), já que a NBC T 11 define esse procedimento como sendo o exame de registros, documentos e de ativos tangíveis.
      Deve-se ressaltar que, em questão anterior, como vimos, a mesma banca, considerou-se inventário físico como sinônimo de inspeção. Entretanto, isso só é válido quando a questão aborda a verificação de ativos tangíveis, que é um dos tipos de exames realizados pelo auditor quando do uso da técnica de inspeção, conforme verificado na definição acima. Dessa forma, a letra “e” está incorreta.
      Por fim, circularização (alternativa “b”) e cálculo (opção “c”), agora chamado de recálculo, já foram definidos em questões anteriores e não correspondem a procedimentos ligados à análise documental realizada pelo auditor. Já a ocorrência de algum registro (letra “a”) não é um procedimento de auditoria, e sim um objetivo do auditor ao aplicar seus testes de auditoria, conforme verificado na questão anterior.
  • Letra D.

     

    Comentário:

     

    Pela própria definição de cada um dos procedimentos que vimos acima, podemos concluir que o único procedimento

    relacionado como alternativa para resposta, que poderia levar o auditor a acreditar na situação relatada seria a inspeção de

    registros e documentos.
    As demais seriam eliminadas por suas definições.

     

    Gabarito: D

     

    Prof. Claudenir Brito


ID
67912
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Eletronics S.A. fabrica televisores de LCD de última geração. A garantia convencional é dada para três anos e a garantia oferecida é estendida para mais um ano mediante pagamento complementar. Como o custo é baixo, em 90% dos casos o cliente adquire. A empresa registra o valor da venda do televisor como receita de vendas e a garantia estendida como receita de serviços, no resultado. Pode-se afirmar que, nesse caso, não está sendo atendido o princípio:

Alternativas
Comentários
  • O  Princípio  da Competência afirma que as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, independentemente de recebimento ou pagamento. Assim, a receita de serviço (garantia estendida) deve ser apurada, proporcionalmente, no período da garantia complementar.
     
  • Os serviços não foram prestados ainda. Portanto, a empresa deve contabilizar essa receita como antecipada e baixá-la na medida da extinção da garantia como receita do exercício, caso contrário estará desrespeitando o princípio da competência.
  • Pra que não é assinante

    Princípio da Competência - Gabarito

  • Letra C


ID
67915
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A empresa Grandes Negócios S.A. adquiriu a principal concorrente, após o encerramento do balanço e a emissão do parecer pelos auditores. No entanto, a empresa ainda não havia publicado suas demonstrações com o parecer. Nessa situação, a firma de auditoria deve:

Alternativas
Comentários
  • Comentários do prof. Graeff do Ponto dos Concursos:

    Trata-se de uma questão de eventos subsequentes, no caso de eventos ocorridos
    após a emissão do parecer e antes da publicação das demonstrações.
     
    O auditor, ao tomar conhecimento de fato que possa afetar de maneira relevante as
    Demonstrações  Contábeis,  deve  decidir  se  elas  devem  ser  ajustadas,  discutir  o
    assunto  com  a  administração  e  tomar  as medidas  apropriadas  às  circunstâncias.
    (item 11.16.3.2 da NBC T 11.16)
     
  • O Prof. Marcelo Aragão, comentando tal questão em seu curso, disse que o auditor não determina nem estabelece nada na empresa auditada, ele não tem poder de mando.

    Achei uma dica interessante para questões similares a essa.


     

  • Letra E.

     

    Comentários:

     

    Segundo o item 11.16.3.2 da NBC T 11.16, que tratava de transações e eventos subsequentes, “quando, após a data do

    Parecer do auditor, mas antes da divulgação das Demonstrações Contábeis o auditor tomar conhecimento de fato que

    possa afetar de maneira relevante as Demonstrações Contábeis, ele deve decidir se elas devem ser ajustadas, discutir

    o assunto com a administração e tomar as medidas apropriadas às circunstâncias.” (grifos nossos). Portanto, a letra “e”

    foi retirada de maneira literal da norma supra, sendo a resposta da questão.

     

    Ressalta-se que, atualmente, a norma vigente para que trata de eventos subsequentes é a NBC TA 560, que define esse

    tipo de evento como sendo aqueles ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor

    independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório.

     

    Em relação ao disposto na questão, atualmente a norma vigente determina que auditor deve:

     

    (a) discutir o assunto com a administração e, quando apropriado, com os responsáveis pela governança;
    (b) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser alteradas e, caso afirmativo;
    (c) indagar como a administração pretende tratar o assunto nas demonstrações contábeis.

     

    Gabarito: E

     

    Prof. Claudenir Brito


ID
67918
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No processo de amostragem o LSE - Limite Superior de Erro para superavaliações é determinado pela:

Alternativas
Comentários
  • Existe uma fórmula básica para que o auditor obtenha o limite superior de erro(LSE) para superavaliação: LSE = EP + PRA, ou seja, o limite superior de erro(LSE) é o resultado da soma do erro projetado (EP) com a provisão para risco deamostragem (PRA).
  • LIMITE SUPERIOR DE ERRO = PROVISÃO DE RISCO + ERRO PROJETADO
  • Avaliação dos Resultados em Testes Substantivos

    Em testes substantivos, o auditor aplica procedimentos de auditoria sobre os elementos da amostra e determina o valor real de cada unidade. A diferença entre o valor encontrado pelo auditor e o valor contábil (registrado) é utilizada para projetar o erro total(ou distorção total) na população.

    Todavia, de igual forma dos testes de controle, para avaliar os resultados da amostra, o auditor calcula o limite superior. Em testes de controle é o limite superior de desvios (LSD). Já em testes substantivos trata-se do limite superior de erro (LSE).

    LSE = ERRO PROJETADO da população + PROVISÃO P RISCO DE AMOSTRAGEM

    >Se o LSE for igual ou inferior ao erro aceitável -> conclusão de que a população (saldo da conta) não contém erros ou irregularidades relevantes.

    >Se o LSE for superior ao erro aceitável -> o auditor pode suspeitar de que a amostra não é representativa da população e aplicar procedimentos sobre unidades de amostragem adicionais ou procedimentos alternativos. Outra medida seria o auditor solicitar que o cliente investigue os erros e ajuste o valor contábil.


    Fonte: Prof. Marcelo Aragão

  • questão que cobra apenas o conhecimento da fórmula para o cálculo da LSE. Vimos que o cálculo se dá pela seguinte fórmula:

                                  

              Portanto, nosso gabarito é a letra A.

     

    Gabarito: alternativa A.

  • O LSE é dado pela soma do erro projetado + provisão de risco de amostragem.

    Erro projetado é projetar o erro da amostra na população e provisão de risco de amostragem é o risco de que não seja verdadeira a projeção. 

    Resposta A.


ID
67921
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Na emissão de parecer com abstenção de opinião para as demonstrações contábeis de uma entidade, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O auditor deve mencionar claramente que os exames não foram suficientes para permitir a emissão de opinião sobre as demonstrações contábeis. A abstenção de opinião não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar qualquer desvio relevante que normalmente seria incluído como ressalva no seu parecer e que, portanto,possa influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações.
  • De acordo com a NBC T 11 (item 11.3.6.2), a abstenção de opinião em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações. http://www.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/4667_D.pdf

ID
67924
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A empresa de Transportes S.A. é uma empresa que tem seus registros contábeis e procedimentos estabelecidos por agência de fiscalização. A agência estabeleceu procedimento para registro das concessões que diverge significativamente, do procedimento estabelecido pelo Conselho Federal de Contabilidade. Nessa situação, deve o auditor emitir parecer:

Alternativas
Comentários
  • O Gabarito desta questão foi alterado e A RESPOSTA CORRETA É A ALTERNATIVA "C" a resposta correta sendo a alternativa "c" justifica-se pelo fato de embora a empresa não estivesse seguindo o procedimento estabelecido pelo CFC, ela estava seguindo o procedimento estabelecido por agência de fiscalização.Vejamos os tipos de parecer em AUDITORIA:O PARECER SEM RESSALVA é emitido quando o Auditor conclui que na elaboração das Demonstrações Contábeis e da Escrituração, a entidade observou os Princípios Fundamentais de Contabilidade, as Normas Brasileiras de Contabilidade, as legislações específicas e, portanto, as Demonstrações examinadas refletem a real situação financeira, econômica e patrimonial da entidade auditada (ver aula 0, item 1.1). O PARECER COM RESSALVA é emitido quando o Auditor constata a inobservância por parte da entidade em relação aos requisitos supramencionados, mas essa inobservância, embora relevante, não seja a tal ponto grave que justifique um Parecer Adverso. O PARECER ADVERSO é emitido quando as incorreções constatadas nas Demonstrações Contábeis são a tal ponto graves que as comprometem como um todo. O PARECER COM ABSTENSÃO DE OPINIÃO é emitido quando não é possível ao Auditor obter informações suficientes para fundamentar sua opinião sobre as Demonstrações Contábeis auditadas, ou seja, quando ocorre Limitação na Extensão do Trabalho do Auditor, também chamada de Limitação de Escopo ou de Alcance.
  • NBCT-11"11.3.3 – CIRCUNSTÂNCIAS QUE IMPEDEM A EMISSÃO DO PARECER SEM RESSALVA (...)11.3.3.4 – Na auditoria independente das demonstrações contábeis das entidades, públicas ou privadas, sujeitas a regulamentação específica quanto à adoção de normas contábeis próprias ao segmento econômico, quando elas forem significativamente conflitantes com as disposições contidas no item 11.1.1.1, o auditor deve emitir PARECER COM RESSALVA" OBS: "11.1.1.1 – A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica"Alternativa C
  • O gabarito correto é a alternativa C.

  • Olá, pessoal!

    O gabarito foi atualizado para "C", após recursos, conforme edital publicado pela banca.

    Bons estudos!

     


ID
67927
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No processo de análise da continuidade dos negócios da empresa Extensão S.A., o auditor constatou que a empresa estava com passivo a descoberto. Os diretores financeiro e de produção pediram demissão, estando a empresa com dificuldades para substituí-los. A entidade foi autuada por impostos não recolhidos, sem grandes chances de sucesso em sua defesa. Esses fatos representam respectivamente indicadores:

Alternativas
Comentários
  • 1) a empresa estava com passivo a descoberto – indicador financeiro (vide item11.10.2.4 a.1 da NBC T 11.10)2) diretores financeiro e de produção pediram demissão estando a empresa comdificuldades para substituí-los – indicador de operação (vide item 11.10.2.4 b.1 da NBC T 11.10)3) entidade foi autuada por impostos não recolhidos, sem grandes chances desucesso em sua defesa – outras indicações (vide item 11.10.2.4 c.2 da NBC T11.10)
  • A questão é passível de anulação pelos motivos a seguir expostos:

    A Resolução CFC n°1.037/05 apresenta uma listagem exemplificativa dos pressupostos que devem ser considerados pelo auditor na análise da continuidade da entidade auditada. Tal lista é apresentada abaixo, e os itens usados pela banca para justificar o gabarito preliminar da questão 40 estão em negrito:
    11.10.2.4. As indicações de que a continuidade da entidade em regime operacional está em risco podem vir das Demonstrações Contábeis ou de outras fontes. Exemplos desses tipos de indicações que devem ser consideradas pelo auditor são apresentados abaixo. Essa lista não é exaustiva e nem sempre a existência de um ou mais desses fatores significa que o pressuposto de continuidade operacional seja questionado:

    a) indicações financeiras:
    a.1) passivo a descoberto (Patrimônio Líquido negativo);

    b) indicações operacionais:
    b.1) perda de pessoal-chave na administração, sem que haja substituição;

    c) outras indicações:
    c.2) contingências ou processos legais e administrativos pendentes contra a entidade que resultem em obrigações que não possam ser cumpridas;

    No caso do item c.2, o que se observa é a exigência de “que resultem em obrigações que não possam ser cumpridas". Por isso, o enquadramento do último item da questão ficou prejudicado, justificando sua anulação.

     

  • Passivo a descoberto - Indicação financeira

    Dificuldade de substituir quadro de funionários - Indicação operacional

    Processos legais em decorrência de inadimplemento - Outras indicações

  • Onde está esse pessoal que resolvia questões no Q, em 2009? Minha mente viaja nessa Às vezes. PQP.


ID
67930
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a organização do Estado brasileiro, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Constituição FederalArt. 35. O estado não intervirá em seus Município, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, EXCETO quando: I- deixar de ser paga, por dois consecutivos, a dívida fundada; II- não forem prestadas contas, na forma da lei; III- não tiver sido aplicado o mínimo da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e ações e serviços públicos de saúde; IV- O Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar princípios indicados na CF, ou para prover a excecução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
  • A alternativa correta trata dos princípios constitucionais sensíveis expressos no Art 34,VII CRFB/88. quais sejam: - forma republicana, sistema representativo e regime democrático;- direitos da pessoa humana;- autonomia municipal;- prestação de contas da administração pública, direta e indireta;- aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais,inclusive a proveniente de transferências no desenvolvimeno do ensino e na saúde."
  • a) errado.CF/88 Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, TODOS AUTÔNOMOS nos termos desta Constituição. b) errado. A CF Art. 25. § 3.o. c) errado. CF Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios. (entendo que dessa forma não há que se falar em autonomia dos territórios).d) errado. CF Art. 18 § 1.o. - Brasilia é a Capital Federal.e) correto, conforme já muito bem comentado pelo colega Euclides.
  • A lei não prêve quaisquer prerrogativas às regiões metropolitanas; a existência delas serve apenas para facilitar a integração e administração dos municípios envolvidos.
  • Gabarito: Letra E
    Fonte (com adaptações): http://www.caiunoconcurso.com/2011/04/estado-intervencao-no-municipio.html
    A - ERRADO
    A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil, conforme a Constituição Federal, art. 18, compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, sendo todos autônomos. Isto é, os Municípios não se submetem aos Estados, e estes, por sua vez, também não se submetem à União.
    B-ERRADO
    A Constituição Federal dispõe os Estados podem, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes. Mas não se trata prerrogativas políticas, administrativas e financeiras diferenciadas concedidas a estes municípios em relação aos demais municípios do Estado. O objetivo é integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum dos municípios envolvidos.
    C-ERRADO
    Os territórios federais, quando existentes, não se classificam como entes autônomos, pois fazem parte da União. A sua criação, transformação em Estado ou reintegração a Estado de Origem é regulada por Lei Complementar.
    D-ERRADO
    A capital da República Federativa do Brasil é Brasília, que fica localizada no Distrito Federal.
    E-CERTO
    Como mencionado na alternativa a, todos os entes federados são autônomose, de acordo com os arts. 34 e 35, a União não pode intervir nos Estados nem no Distrito Federal. Igualmente, os Estados não podem intervir em seus municípios(ou a União nos municípios localizados em territórios federais). Mas há exceções. Os Estados podem intervir nos municípios quando:

    *O município deixar de pagar, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    *O município não prestar as contas devidas, na forma da lei;

    *O município não aplicar o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;

    *O Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a    execução da lei, de ordem ou de decisão judicial.

  • Euclides,  o que vc afirmou está errado. Na verdade o Estado intervirá se o município não assegurar os princípios da CE, não CF.

  • Sobre a organização do Estado brasileiro, é correto afirmar que: embora, por princípio, todos os entes federados sejam autônomos, em determinados casos, os estados podem intervir em seus municípios.


ID
67933
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considerando os modelos teóricos de Administração Pública, é incorreto afirmar que, em nosso país:

Alternativas
Comentários
  • "A reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada predominantemente pelos valores da EFICIÊNCIA e QUALIDADE na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações. A administração pública gerencial constitui um avanço, e até um certo ponto um rompimento com a administração pública burocrática. Isso não significa, entretanto, que negue todos os seus princípios. Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático. A diferença fundamental está na forma de controle, que deixa de basear-se nos processos para concentrar-se nos resultados, e não na rigorosa profissionalização da administração pública, que continua um princípio fundamental." Fonte: Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado
  • Na administração pública gerencial a estratégia volta-se (1) para a definição precisa dos objetivos que o administrador público deverá atingirem sua unidade, (2) para a garantia de autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição para que possa atingir os objetivos contratados, e (3) para o controle ou cobrança a posteriori dos resultados.**Adicionalmente, pratica-se a COMPETIÇÃO administrada no interior do próprioEstado, quando há a possibilidade de estabelecer concorrência entreunidades internas. No plano da estrutura organizacional, a descentralizaçãoe a redução dos níveis hierárquicos tornam-se essenciais. Em suma, afirma-se que a administração pública deve ser permeável à maior participação dosagentes privados e/ou das organizações da sociedade civil e deslocar aênfase dos procedimentos (meios) para os resultados (fins)PLANO DIRETOR
  • O modelo burocrático coibi os abusos, e o gerencial preocupa-se na eficiência e dinamismo operacional da administração.
  • questão gab letra "a"não foi o modelo burocrático que incorporou os valores, foi o modelo gerencial que incorporou alguns valores do mondelo burocrático.
  • Exatamente...a colega acima esta certinha
  • LETRA A
    O modelo de administração pública gerencial conserva alguns valores e princípios do modelo burocrático de administração pública e, incorpora novos valores, como foco em resultados (eficácia), flexibilidade, competitividade, orintação para os cidadãos etc. Mas em momento algum, o gerencialismo fez com que o modelo burocrático incorporasse valores como eficácia e competitividade.
  • A letra “D” foi dada como certa, mas não vejo dessa forma. A alternativa afirma
    que no núcleo estratégico deve prevalecer o modelo burocrático. Contudo,
    não é isto que afirma o Plano Diretor, segundo o qual deve haver um misto da
    administração burocrática com a gerencial. Segundo o documento da reforma
    de 1995:
    Nestes termos, no núcleo estratégico, em que o essencial é
    a correção das decisões tomadas e o princípio administrativo
    fundamental é o da efetividade, entendido como a capacidade
    de ver obedecidas e implementadas com segurança as
    decisões tomadas, é mais adequado que haja um misto de
    administração pública burocrática e gerencial.
    Bresser Pereira afirma também que:
    Por outro lado, a combinação de princípios gerenciais e burocráticos
    deverá variar de acordo com o setor. A grande
    qualidade da administração pública burocrática é a sua segurança
    e efetividade. Por isso, no núcleo estratégico, onde
    essas características são muito importantes, ela deverá estar
    ainda presente, em conjunto com a administração pública
    gerencial. Já nos demais setores, onde o requisito de
    eficiência é fundamental dado o grande número de servidores
    e de cidadãos-clientes ou usuários envolvidos, o peso da
    administração pública burocrática deverá ir diminuindo até
    praticamente desaparecer no setor das empresas estatais.
    Portanto, a partir dos textos analisados, pode-se perceber que no núcleo estratégico
    a administração burocrática ainda deve permanecer, mas em nenhum
    momento fala-se que ela deve prevalecer. Deve haver um misto entre a administração
    burocrática e a gerencial. Contudo, o gabarito foi mantido.

    PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS - Ponto dos Concursos
  • Estou entendendo que o verdadeiro erro da alternativa "a" está no trecho: "o maior trunfo"...

    Quanto a alternativa "d", diz prevalência do modelo burocrático e não exclusividade deste, por isso não podemos dizer que está errada.

  • GABARITO LETRA A (que é a errada)

    Portanto, a LETRA D está correta. POR QUÊ?

     d) no Núcleo Estratégico do Estado, a prevalência do modelo burocrático se justifica pela segurança que ele proporciona. (CORRETA)


    Conforme Paludo, "o modelo de gestão sugerido para o Núcleo Estratégico foi o burocrático e o gerencial". Seus principais objetivos eram:

    1) aumentar a efetividade do núcleo estratégico;

    2) modernizar a administração burocrática, que no núcleo estratégico ainda se justificava pela sua segurança e efetividade;

    3) dotar o núcleo estratégico de capacidade gerencial.

    (In: Paludo, Augustinho. "Administração Pública", p. 114)


    Só para reforçar:

    Setores do Estado:

    - Núcleo Estratégico: Legislativo, judiciário, presidência, Cúpula dos ministérios, Ministério Público;

    - Atividades Exclusivas: Regulamentação, Fiscalização, Fomento, Segurança Pública, Seguridade Social Pública;

    - Serviços Não Exclusivos: Universidades, Hospitais, Centros de Pesquisa e Museus;

    - Produção para o Mercado: Empresas Estatais.

  • Segundo o professor Rodrigo Rennó, o erro da primeira assertiva está relacionado com a ordem dos fatores. "O que ocorreu foi que o modelo gerencial incorporou características do modelo burocrático (como a noção de profissionalismo) e não que o modelo burocrático incorporou valores do modelo gerencial."


    GABARITO: LETRA A

  • A meu ver, o erro é dizer que o modelo denominado gerencialismo incorporou a eficiência no modelo burocrático. É totalmente errado afirmar isso. Já vi questões  em que o examinador cobra do concurseiro saber que a eficiência é intrínseca do modelo burocrático. E é mesmo, tanto que no famoso Decreto-lei 200,  fruto do modelo burocrático,aparece a palavra eficiência 6 vezes. 

     

  • A alternativa "A" é o gabarito da questão. Não se pode afirmar que o "trunfo" ou característica especial do gerencialismo foi a incorporação da eficiência. A burocracia, em sua origem, dentro do conceito de racionalidade, já defendia a eficiência como seu grande trunfo. Por ser um modelo racional, que estuda a melhor forma de realizar a tarefa, a burocracia é, em tese, eficiente por natureza, o que deixa a afirmativa falsa.

    A "B" é correta, segundo Olavo Brasil o nosso país nunca abandonou o patrimonialismo e a burocracia.

    A "C" também é verdadeira, veremos na próxima aula que o gerencialismo trouxe para o setor público as ferramentas e técnicas de administração do setor privado.

    A "D" também é verdadeira. A afirmativa foi retirada do Plano diretor da Reforma do Aparelho do Estado, de Autoria do Bresser Pereira. De fato nesse setor do Estado a Burocracia é necessária pela segurança que esse modelo de administração proporciona.

    A "E" é verdadeira, tanto a burocracia como o gerencialismo se preocupam com a função controle, contudo, enquanto a primeira foca nos procedimentos o segundo foca nos resultados, dando mais liberdade para o gestor alcançá-los.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • A justificativa dada pela Manoela se contradiz com a situação da letra D ser tida como certa. Como é possível o modelo gerencial ter incorporado algumas caracteristicas do modelo burocrático e não o contrário e ao mesmo tempo o modelo burocrático ser o predominante? Confusa a questão!


ID
67936
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O estudo das experiências de reformas administrativas havidas em nosso país permite concluir, acertadamente, que:

Alternativas
Comentários
  • a)isso ocorreu no final da década de 90b)Dec.-Lei 200/67 preconiza a descentralização (Adm. Indireta)c) corretad)O gerencialismo brasileiro foi inspirado no modelo americano e)Sendo gerencialismo brasileiro inspirado no modelo americano que nada tem em comum com o bem estar social, alem deste modelo ja estar superado, bem como as ideias de Keynes. o modelo Keyneziano influenciou a política econômica no ano de 1945 (fim da 2ªGM e início da "Era Dourada")
  • Para Weber, a burocracia é o modelo por excelência, o que obviamente não aconteceu no Brasil.

  • Sobre a alternativa E: o Brasil passou toda a década de 1990 "dependurado" em empréstimos do FMI e sujeito às regras do Consenso de Washington, que privilegia os interesses dos capitais financeiros internacionais e são avessas a quaisquer políticas sociais. Sendo assim, crise econômica, crise nas finanças públicas e direitos constitucionais adquiridos passam a ser, desde meados dos anos 90, um dos conflitos a serem enfrentados numa eventual reforma do Estado. A crise do Estado do bem-estar social no Brasil chegou antes que ele pudesse ser, de fato, implantado em sua plenitude.Além disso, discordo da colega Sara qdo afirma q as ideias de Keynes estão ultrapassadas. Com a crise de 2008, elas voltaram à tona com tudo!
  • letra C

    A) errada - Em 1938 foi criado o DASP - Departamento Administrativo do Serviço Público, no governo de Getúlio, onde é implantada a administração burocrática. Accountability, controle gerencial faz parte da administração gerencial;
    B) errada - No governo de Juscelino em 1960 houve a tentativa de modernização do Estado, porém houve o fortalecimento da ADMINISTRAÇÃO INDIRETA;
    c) CORRETA - No Brasil nunca houve a administração idealizada por Weber de forma pura;
    d) errada - o modelo de nova gestão pública - new public management teve inspiração de Margareth Tatcher em 1979 na Inglaterra;
    e) errada - realmente em 1990 caminhamos para a administração pública gerencial, mas NUNCA no ideário KEYNESIANO (Estado intervencionista), e sim coincidentemente com o Estado Neoliberal;
  • A burocracia brasileira não se consolidou nos termos Weberianos porque as normas legais (fundamento da burocracia) sempre deixavam brechas para serem burladas.
    Fonte: Prof. Augustinho Vicente Paludo
  • Segundo Augustinho Paludo, tendo como base as palavras de Bresser Pereira:

    "Bresser Pereira (2001) afirma que o Estado patrimonial teve longa duração, mas o Estado burocrático já chegou tarde, e logo foi atropelado pela reforma"
  • letra e. comentario: A primeira tentativa de introduzir, no Brasil, a administração pública gerencial, deu-se em 1967 – Governo Castelo Branco - por intermédio do Decreto-Lei n° 200, que promovia uma radical descentralização da administração pública brasileira. O DL 200 promoveu a transferência das atividades de produção de bens e serviço para autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, bem como a instituição da racionalidade administrativa, planejamento, orçamento, descentralização e controle de resultados como princípios.

    letra c: comentário: A questao fala do sentido weberiano do termo, logo para Max Weber a burocracia era uma forma de administrar superior, capaz de combater o nepotismo, a corrupçao, de organizar de forma eficiente o trabalho, etc. Entretanto, no Brasil, surgiram as disfunçoes da burocracia que deturparam a idéia inicial preconizada por Weber.
    No livro do Agustinho Paludo, está escrito: ''o Brasil nunca foi capaz de ter um serviço público similar ao frances ou mesmo ao americano, ou seja, o Brasil nunca teve uma burocracia weberiana pura.''
  • Raciocínio do professor Heron Lemos que eu achei interessante:

     

    Vargas implantou a burocracia com o objetivo de combater a corrupção e o nepotismo. 

    A burocracia Weberiana não foi criada devido a isso, mas sim para estabelecer parâmetros de controle conforme a lei.

    Além disso, essa burocracia nunca funcionou da maneira pura ou ideal e nem foi capa de combater a corrupção e o nepotismo.


ID
67939
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Uma correta análise da adoção da chamada Nova Gestão Pública, pelo Brasil, revela que:

Alternativas
Comentários
  • O mundo passa transformações sociais e econômicas, que atingem todos os setores, inclusive as instituições governamentais, que deverão reinventar-se para adaptar-se à nova realidade. Esse novo cenário exige um Novo Modelo de Gestão Pública, integrado e voltado para a excelência, respeitando suas características e particularidades.O Estado, nessa nova ótica, reduz seu papel de executor ou prestador direto de serviços para assumir o caráter regulador, indutor e mobilizador dos serviços públicos.O Novo Modelo de GESTÃO PÚBLICA, denominado "GRP - Government Resource Planning" ou Sistema Integrado de Gestão Pública, tem como foco: - descentralização; - estratégias de redimensionamento, realocação, capacitação e valorização do servidor público; - desburocratização; - redução de custos; - otimização da arrecadação; - melhoria da qualidade dos serviços prestados; - autonomia de gestão. - transparência e cobrança de resultados (accountability).
  • Achei essa questão anulável.
    O verbo tinha - pretérito imperfeito, infere uma atividade passada. 
    Com a adoção da chamada Nova Gestão Pública, pelo Brasil o Estado TEVE.
  • Letra E

    Questão fácil, que dava pra matar por eliminação. Não tem nada de anulável (muito menos por uma questão de tempo verbal, que nesse caso em nada dificulta no entendimento da resposta correta).

    A banca não é Cespe; é ESAF, meu caro Tovar...

    a) Pegadinha velha... a CF88 foi um retrocesso em relação ao paradigma da administração gerencial; portanto, foram necessárias diversas reformas e novos diplomas legais a fim de que se pavimentasse o caminho para a modernização;

    b) O controle por resultados é realmente inerente ao modelo gerencial de administração; contudo, dizer que outros controles, sobretudo financeiros e orçamentários, foram descontinuados é um erro.

    c) (...) visa-me aumentar o nível de accontability, leia-se: trasparência na gestão pública (em síntese);

    d) A implatação das OS vem sendo aplicada aos poucos. Há autores que criticam, inclusive, sua utilidade, pois já foram usadas como laranjas em operações ilegais, uma vez que em alguns casos elas podem receber recursos públicos. Mas só em dizer que existem milhares delas no país já deixa o item incorreto.
  • Ao resolver essa questão, acertei...

    Mas afirmar que a questão é fácil, enchergo um ar de prepotência...para alguém experiente e especialista na área com certeza deve paracer fácil..Mas encherguei uma intenção de menosprezar o comentário do colega.

    Enfim, acredito que, o difícil da questão foi saber se existem milhares de OS ou não. Onde existe a fonte disso ? Pesquisando depois descobri que existem milhares de OSCIP na esfera federal, e não OS.

    Esse tipo de informação não costuma estar presente em nenhuma lei ou doutrina.
  • Atualmente (05/07/2013) há no Brasil 6.539 OSCIPs.

    Fonte: ABRASCIP (Associação Brasileira das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público)

    http://www.abrascip.org.br/gra.asp
  • GABARITO LETRA E

    Uma correta análise da adoção da chamada Nova Gestão Pública, pelo Brasil, revela que: 

    CORRETA e) o Estado tinha por objetivo atuar mais como regulador e promotor dos serviços públicos, buscando, preferencialmente, a descentralização, a desburocratização e o aumento da autonomia de gestão.

    O NOVO GERENCIALISMO OU NOVA GESTÃO PÚBLICA: "Oito princípios nas reformas gerenciais: desburocratização, descentralização, foco no cidadão, competitividade, profissionalismo, ética, transparência e accountability." (In: Paludo, "Administração Pública", p. 73)



  • Sobre a letra D na verdade as organisações sociais (OSIP´s) são prestadoras de serviços não exclusivos

  •  e)

    o Estado tinha por objetivo atuar mais como regulador e promotor dos serviços públicos, buscando, preferencialmente, a descentralização, a desburocratização e o aumento da autonomia de gestão.

  • d) no plano federal, a implementação das Organizações Sociais sagrou-se vitoriosa, havendo, hoje, milhares delas espalhadas pelo país, prestando serviços públicos essenciais.

     

    Há um erro na frase destacada. Há poucas OS's. Contudo, há centenas de OSCIP's.

     

    Resposta: E.


ID
67942
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sobre o tema 'governabilidade, governança e accountability', assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Não há dúvidas que O accountability fortalece o controle social. Mas achava que ele também fortaleceria o controle político por possibiltar maior transparêcia. Logo, esses controles levariam, naturalmente, ao detrimento do controle burocrático. O que, afinal, está errado na letra "A"?????? Agradeceria algum esclarecimento!!! valeu!
  • Caro Bruno,Segue a minha impressão sobre a alternativa A:A Accountability visa fortalecer o controle político também. Porém ela não causa prejuízo ou perda no controle burocrátivo. A meu ver, eles conseguem coexistir.
  • É verdade. A Adm. Gerencial utiliza alguns aspectos da burocracia. Dessa forma o uso do accountability não significa exclusão da burocracia.
  • Governança é a capacidade de governo do Estado - através da transição programada de um tipo de administração pública burocrática, rígida e ineficiente, voltada para si própria e para o controle interno, para uma administração pública gerencial, flexível e eficiente, voltada para o atendimento do cidadão. O governo brasileiro não carece de "governabilidade", ou seja, de poder para governar, dada sua legitimidade democrática e o apoio com que conta na sociedade civil. Enfrenta, entretanto, um problema de governança, na medida em que sua capacidade de implementar as políticas públicas é limitada pela rigidez e ineficiência da máquina administrativa.Já o Accountability – Termo sem tradução direta para a língua portuguesa, tem a ver com prestação de contas do governo perante a sociedade, mas diz respeito também à sensibilidade das autoridades públicas em relação ao que os cidadãos pensam, à existência de mecanismos institucionais efetivos, que permitam chamá-los à fala quando não cumprirem suas responsabilidades básicas. No âmbito da Secretaria Federal de Controle, o termo accountability é traduzido, por alguns, como “responsabilidade”.
  • Segundo comentários do professor Augustinho Vicente Paludo, constante na página http://www.cursoaprovacao.com.br/cms/artigo.php?cod=34256528:

    "Completamente equivocada a afirmativa “a”  - O accountability refere-se a responsabilização pela prestação de contas e pelos resultados obtidos com a utilização dos recursos públicos.

  •     A utilização dos recursos públicos e a prestação de contas sempre foram objeto de debate e preocupação, hava vista os constantes e contínuos desvios e a má aplicação desses recursos, aliados à falta de penalização das autoridades responsáveis pela sua destinação. Como solução, o accountability busca não só fortalecer os controles, mas também despertar a consciência da correta utilização dos recursos e da necessidade de prestação de contas transparentes.
  • Marquei a letra "b" porque achei estranho a expressão "modelo horizontal". Geralmente, a relação entre atores públicos e privados se dá de forma vertical.  
  • Verdade,

    Concordo com o amigo acima. O conceito está trocado, deveria ser vertical e não horizontal. Enfim, essa é uma daquelas questões da ESAF que derrubam quem sabe a matéria e ajudam aqueles que não sabem...

    Concurso é sorte também né ;)
  • Achei a letra b em um artigo no google (http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-76122009000200004&script=sci_arttext)
    A interpretação de governança adotada neste artigo é a derivada das ciências políticas e administração pública, como um modelo horizontal de relação entre atores públicos e privados no processo de elaboração de políticas públicas (Kooiman,1993; Richards e Smith, 2002).
  • A  idéia de relação horizontal entre público e privado, nessse contexto, se refere a à atuação paralela do Estado com entidades privadas, objetivando a busca pela eficiência dos serviços prestados. Ex: As PPP ( parceria público- privadas), onde através dessa aliança, o Estado torna-se muito mais forte e capaz para prestar serviços, que sem essas parcerias seriam difíceis, em razão das limitações dos entes públicos, como:escassez de recursos, etc...
     

  • Resolução/Comentários
     
    Alternativa A – Falsa: A afirmativa não traduz o conceito do accountability. O accountability abrange tanto a prestação de contas como a responsabilização pela correta utilização dos recursos. Ao contrário do que diz a alternativa, o controle burocrático impõe a obrigação de prestar contas e, portanto, é importante para que o accountability ocorra – ele promove, ao invés de prejudicar o accountability.
     
    Alternativa B – Verdadeira: A governança entendida como a capacidade de decidir e implementar políticas públicas que atendam as necessidades dos cidadãos, comporta a participação tanto de outros entes públicos como de organizações privadas – e muitas vezes atua em forma de rede – portanto, o modelo horizontal é verdadeiro.
     
    Alternativa C – Verdadeira: Essa afirmativa gerou muita polêmica, até mesmo entre professores da área. Há também o entendimento de Vinicius Araujo que considera a governança como instrumental da governabilidade. No entanto, não estamos falando de importância ou de poder; de principal ou de acessório, em que se poderia afirmar o contrário: estamos falando de abrangência; e nesse caso, concordo com o entendimento da banca.
     
    Alternativa D – Verdadeira: As parcerias público-privadas-PPPs são uma das tantas parcerias possíveis de serem construídas no exercício da governança. Nesse caso envolvem investimentos de grande porte por parte dos parceiros privados e se prolongam durante anos (mínimo de 5 anos) – mas poder-se-ia falar em parcerias com entidades diversas, sem envolvimento de recursos, somente no sentido de discutir, decidir e implementar políticas públicas, que também estariam inseridas no contexto da governança.
     
    Alternativa E – Verdadeira: Governabilidade refere-se ao poder político em si, que deve ser legítimo e contar com o apoio da população e de seus representantes. No dizer de Bresser-Pereira (1998) significa capacidade política de governar, “governabilidade é uma capacidade política de governar derivada da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade”.

    Professor Augostinho Paludo
  • Galera,

    o ÚNICO erro da alternativa “a”, que é, sem dúvida, o gabarito da questão, é o que está em vermelho abaixo.

    “A accountability visa a fortalecer o controle social e político, em detrimento do controle burocrático.”
     
    Bons estudos e sucesso!
  • Marquei a 'C' por interpretá-la mal...

  • A primeira alternativa está incorreta, pois o conceito de Accountability se relaciona com a responsividade dos agentes públicos, ou seja, com o dever de prestação de contas de seus atos à sociedade.

     

    Desta forma, a  accountability se refere a uma "resposta" dos agentes públicos no tocante aos recursos públicos geridos. Do jeito que a frase está construída, não faz muito sentido, pois a prestação de contas não poderia nunca ser em detrimento de um controle (seja burocrático ou não). Este é,  portanto, nosso gabarito.

                                                                                  

    As outras alternativas foram baseadas em um artigo de Alcindo Gonçalves. Veja como este autor conceituou a governabilidade?

     

    "Já a governança tem um caráter mais amplo. Pode englobar dimensões presentes na governabilidade, mas vai alem...."

     

    Assim, a letra C está correta, de acordo com a definição de Gonçalves.

    As letras B e D se enquadram no conceito de governança como um movimento de resposta do Estado a uma série de novos desafios, de acordo com o  conceito de Kooiman. O gabarito é mesmo a letra A.



    Fonte: Fonte: Profs. Rodrigo Rennó e Sérgio Mendes


ID
67945
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sob o ponto de vista do cidadão, podemos afirmar que os seguintes mecanismos, todos acessíveis pela Internet, são mantidos pelo governo federal como instrumentos de transparência, exceto:

Alternativas
Comentários
  • O SIAFI, apesar de ser acessível pela Internet, não é disponível a qualquer cidadão, mas apenas aos que possuem cadastro e senha de acesso e utilização do sistema
  • O SIAFI é um sistena que está voltado para as necessidades operacionais da administração pública, tornando secundária ou inexistente tanto as informações gerenciais quanto às de interesse público, sendo assim não tem exercido a função de instumentos de apoio à tomada de decisão.Dica: além do SIAFI, há outros sistemas que não são transparentes para o cidadão: todos começam com SI: SIAPE, SIASG, SIDOR, SISPLAN, SICAF e SIORG.
  • Caso esteja errado, alguém com mais conhecimento por favor corrija-me. A questão citou: "...mecanismo mantido pelo governo...". O portal transparência, é uma ONG, e até onde vai meu conhecimento, não recebe verbas do governo para manter-se operante.
  • http://www.portaltransparencia.gov.br/O Portal da Transparência é uma iniciativa da Controladoria-Geral da União (CGU) para assegurar a boa e correta aplicação dos recursos públicos. Sem exigir senha de acesso, o objetivo é aumentar a transparência da gestão pública e o combate à corrupção no Brasil. O Portal da Transparência, lançado em novembro de 2004, é um canal pelo qual o cidadão pode acompanhar a execução financeira dos programas de governo, em âmbito federal. Estão disponíveis informações sobre os recursos públicos federais transferidos pelo Governo Federal a estados, municípios e Distrito Federal – para a realização descentralizada das ações do governo – e diretamente ao cidadão, bem como dados sobre os gastos realizados pelo próprio Governo Federal em compras ou contratação de obras e serviços, por exemplo. Ao acessar informações como essas, o cidadão fica sabendo como o dinheiro público está sendo utilizado e passa a ser um fiscal da correta aplicação do mesmo. O cidadão pode acompanhar, sobretudo, de que forma os recursos públicos estão sendo usados no município onde mora, ampliando as condições de controle desse dinheiro, que, por sua vez, é gerado pelo pagamento de impostos. como também o programa "Olho Vivo no Dinheiro Público"http://www.cgu.gov.br/olhovivo/ Controladoria-Geral da União (CGU) desenvolve o Programa Olho Vivo no Dinheiro Público para incentivar o controle social. O objetivo é fazer com que o cidadão, no município, atue para a melhor aplicação dos recursos públicos. Com a iniciativa, a CGU busca sensibilizar e orientar conselheiros municipais, lideranças locais, agentes públicos municipais, professores e alunos sobre a importância da transparência na administração pública, da responsabilização e do cumprimento dos dispositivos legais.
  • Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI é um sistema contábil que tem por finalidade realizar todo o processamento, controle e execução financeira, patrimonial e contábil do governo federal brasileiro. Os documentos de entrada de dados no Siafi dividem-se em de natureza orçamentária e financeira.

    Uma das principais vantagens do Siafi é a descentralização da entrada, consulta, execução orçamentária, financeira e patrimonial da União, isto com a supervisão da Secretaria do Tesouro Nacional.

    O sistema foi desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados - (SERPRO). Foi implantado oficialmente no ano de 1987. Até o ano de 1986 o governo federal convivia com uma série de problemas de natureza administrativa inviabilizando a correta aplicação dos recursos públicos.

    Fonte: Wikipedia.

  • O SIAFI têm seu acesso restrito.

  • Acredito que a citação de que o SIAFI não é acessível ao público em geral seja a única justificativa para embasar o gabarito da questão. Pois ela solicita "do ponto de vista do cidadão".

    Todas os outras características solicitadas na questão relacionam-se sim ao SIAFI. Vejamos:
    Ribeiro (2004) citado por  Roselaine Mendes no livro Contabilidade Pública  coloca que "Pode-se afirmar sem receio que esse (SIAFI) revolucionou a administração federal no que diz respeito à transparência dos atos públicos".
    Temos ainda que segundo a Instrução Normativa STN nº 3, de 23 de maio de 2001, o SIAFI tem por objetivos:
    ...
    "permitir aos segmentos DA SOCIEDADE obter a necessária TRANSPARÊNCIA dos gastos públicos"
    Ou seja, na minha interpretação e com base no exposto, o SIAFI é mecanismo (sistema), mantido pelo governo federal e constitui-se instrumento de transparência.
    Espero ter colaborado.
  • Atentar que um dos objetivos do SIAFI é dar transparência aos gastos públicos. Como o Eduardo já falou, o gabarito se sustenta porque a questão fala que é do ponto de vista do cidadão e que são todos acessíveis pela Internet.  

    Os documentos gerados no SIAFI estão disponíveis lá no Portal da Transparência, que é mantido pela CGU.

  • Todos os portais mencionados cumprem esta função, menos o SIAFI. Este sistema não pode ser acessado por qualquer cidadão através da internet.

     

    Gabarito: B.
     

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.
     


ID
67948
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No âmbito da administração pública, o empreendedorismo pressupõe a incorporação dos seguintes comportamentos, exceto:

Alternativas
Comentários
  • creio q deve ter uma postura PROATIVA!
  • Complementando:a) os cidadãos a partir de diversos instrumentos têm tido a possibilidade de participar mais como por exemplo nos conselhos de saúde, orçamentos participativos, etcb) o foco é nos resultados, isto é, nas saídas, por isso são importantes as entradas e o seu controle mas o foco maior tem que ser nos resultados que se está alcançando por que dái se encaminha retomada de rumosc) a incorporanção de instrumentos da administração privada traz às organizações públicas a competição, assim como em relação às privadas basta ver quanto ao BB - BAnco do Brasil;e) o foco da Administração pública não é esse.
  • D)  O empreendedorismo pressupõe adoção de uma postura proativa.  O empreendedorismo somente acontece se houver pessoas – líderes-empreendedores; baseia-se, entre muitos outros princípios tais como na proatividade e jamais na postura reativa.

    Ser proativo significa pensar e agir antecipadamente - basicamente, significa prever. É um excelente método para evitar mais trabalho no caminho, mas também pode ser extremamente importante para evitar catástrofes, planejando bem quanto ao futuro e quanto a desenvolver métodos no trabalho, no estudo e em casa que fazem a vida mais fácil não só para você, mas para os outros também. Muitos de nós vemos pessoas proativas como instigadores de atitude e idéias criativas na sociedade.

    Ser reativo é quando você espera alguma coisa acontecer para reagir. Comportamento passivo. 

     
  • Quando, na pergunta, ele usa o termo empreededorismo, ele refere-se ao modelo gerencial como um todo? e nunca apenas ao consumerismo?

    Tive essa dúvida quando li, e pensei que a alternativa A poderia estar correta (errada no caso). Se empreendedorismo fosse o consumerismo, não veríamos participação dos cidadãos para tomada de decisão até o PSO, não seria isso?
  • Em relação a letra E - O governo empreendedor é aquele que procura gerar receitas ao invés de despesas, criando novas fontes de recursos (taxas por serviços específicos, multas a infratores, etc) e economizam recursos orçamentários para utilizá-los de maneira mais eficiente no ano seguinte.
  • d) a adoção de uma postura proativa, seria um princípio importante ao empreendedorismo público. D errada

  • questoes da esaf as vezes exigem mais raciocinio logico do que conhecimento...ele diz na alternativa correta que a postura passa a ser reativa e depois fala em planejamento...uma coisa contradiz a outra, uma vez que, o planejamento pede uma postura proativa...não era necessário saber o conceito de empreendedorismo

  • Eu concordo com a letra D como gabarito, como disse a colega Vanessa, a própria afirmativa era contraditória.

    Mas em relação a letra C fiquei com dúvida no que diz respeito a afirmação de que o empreendedorismo no âmbito da administração pública pressupõem a incorporação de mecanismos de competição entre organizações públicas e privadas. Alguém conhece alguma bibliografia que de apoio a esta afirmação?

    A CF/88 determina no artigo 173 que: "Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo..."

    Sabemos que não é bem o que ocorre e que existem EPs e principalmente SEMs explorando atividades não tão necessárias aos imperativos de segurança nacional ou a relevante interesse coletivo. Mas dai a dizer que o empreendedorismo na Administração pública deve ter como pressuposto a incorporação de mecanismos de competição entre organizações públicas e privadas, achei um pouco exagerado. Existe algo que não é muito alardeado em administração que é o fato de que toda empresa deveria buscar o monopólio na sua área de atuação. Raramente isso é alcançado mas deveria ser o objetivo final (desde que feito legitimamente claro!): ser tão bom naquilo que faz que as outras empresas do ramo simplesmente não conseguiriam mais competir. No momento que se diz que as organizações públicas deveriam ter como pressuposto a competição com as privadas, estaria se estabelecendo o mesmo objetivo para as EPs e SEMs mesmo nas áreas onde o estado não tem atuação exclusiva: eliminar a concorrência e conseguir o monopólio.

    Talvez eu esteja seguindo indo em uma linha totalmente errada de raciocínio, por isso se alguém conhecer literatura que apoie essa afirmação eu agradeço.

    bons estudos!

  • A administração pública vai virar empresa de investimento financeiro? É óbvio que o empreendedorismo não pressupõe a incorporação de desse comportamento no âmbito da administração pública e esta questão tem duas respostas válidas. Ou seja, esta questão tinha de ser ANULADA!!

  • d) adoção de uma postura proativa, em detrimento da reativa, e elaboração de planejamento estratégico, de modo a antever problemas potenciais.

     

    Umas das características do Governo Empreendedor é ser preventivo. É o que nos diz José Matias Pereira em Governança no setor público.


ID
67951
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A compreensão adequada do ciclo de gestão do governo federal implica saber que:

Alternativas
Comentários
  • A questão deixou dúvida ( letra C) ao se referir a NÃO-APROVAÇÃO, acho que deveria ser a NÃO-VOTAÇÃO. Se alguém conseguir esclarecer melhor agradeço.
  • É PRATICAMENTE A LETRA DA LEI!CF Art 57 § 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.
  • Respondendo a colega Flavia Pimentel a LDO tem que ser aprovada.  O que se discute é o conteúdo, ou seja, os parlamentares vão apreciar o conteúdo e podem devolver para ajustes, mudanças, enfim, muita coisa pode ser feita, mas é uma lei que tem de ser aprovada.  Aliás, diga-se de passagem, se bastasse votar para que o recesso fosse permitido, se tivesse perto do recesso, simplesmente votariam contra e sairiam de recesso e deixavam o "pepino" só nas mãos do executivo. 

  • A Constituição Federal dispõe que a sessão Legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO. Tal regra não se aplica à LOA ou ao PPA.

  • LDO - Entrega até a 1ª sessão legislativa - Atraso interrompe sessão parlamentar

    LOA e PPA - Entrega até a 2ª sessão legislativa - Atraso não interrompe recesso parlamentar (natal é sagrado).

  • a) no último ano de um mandato presidencial qualquer, à lei de diretrizes orçamentárias compete balizar a elaboração do projeto de lei do plano plurianual subsequente. ERRADA. Primeiro vem o PPA, e depois é elaborada a LDO, esta, por conseguinte, elaborará a LOA.

     

    b) a função controle precede à execução orçamentária. ERRADA. A etapa controle é a última do ciclo orçamentário (Avaliação e Controle).

     

    c) a não-aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias impede o recesso parlamentar. CORRETO, na teoria, pelo menos, pois na prática ocorre o recesso branco.

     

    d) a votação do plano plurianual segue o rito de lei complementar. ERRADA. Segue o rito de lei ordinária, com maioria absoluta dos votos, por conta da importância das leis orçamentárias.

     

    e) com o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o orçamento de investimento das empresas estatais passou a integrar o plano plurianual. ERRADA. O Orçamento de investimento da estatais (que a União detenha o controle, direta ou indiretamente), junto com os orçamentos fiscal e da seguridade social integram a LOA, e não o PPA.


ID
67954
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O controle externo da administração pública federal é exercido:

Alternativas
Comentários
  • A resposta correta é a "D".Trata-se do art. 70 c/c o 71 da CF/88:Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União[...]
  • O controle externo da Administração pública, em suma, é aquele exercido pelo:> Poder Legislativo com apoio dos Tribunais de Contas;> Poder Judiciário;> Pela sociedade através do Controle Social. (CASTRO, 2007, p. 118)
  • O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com auxílio do Tribunal de Contas da União.

  •  d)

    pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e o assunto inerente ao controle da Administração Pública.

    Dispõe o artigo 70, da Constituição Federal, o seguinte:

    "Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária."

    Nesse sentido, consoante o caput, do artigo 71, da Constituição Federal, "o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)"

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista o que foi explanado, conclui-se que o controle externo da administração pública federal é exercido pelo Congresso Nacional (titular), com o auxílio do Tribunal de Contas da União (auxiliar), nos termos do caput, do artigo 70, da Constituição Federal.

    Gabarito: letra "d".


ID
67957
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Para ser eficaz, uma política de promoção da ética no serviço público deve enfocar as seguintes ações, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Por favor, alguém poderia comentar ?

    Grato.

  • Também não entendi. Marquei a letra E. Por que dar tratamento flexível a "transgressões de menor potencial"? Ora, uma transgressão é uma transgressão e pronto!

  • Acredito que é a LETRA B, pois a questão fala sobre a promoção de uma política de ética no serviço público e a criação de regras de quarentena extremamente rígida, ao meu vê não favorece uma atitude ética por parte dos servidores públicos.
  • Segundo João Geraldo Piquet Carneiro o trabalho de promoção da ética no serviço público pressupõe:

     

    * a fixação de regras claras de conduta geral, a serem observadas em toda a administração;


    * a identificação pormenorizada, por setor, órgão e função, de quais são os padrões éticos a serem observados pelos detentores de cargos de confiança e pelo corpo funcional de cada órgão de governo;
     

    * o acompanhamento sistemático, através de instrumentos próprios de auditoria, da observância dessas regras de conduta;


    * a criação de instrumentos institucionais pedagógicos de esclarecimento sobre o conteúdo de normas éticas;


    * o estabelecimento de regras flexíveis para correção de desvios verificados, principalmente quando se tratar de transgressões de menor potencial;
     

    * a transparência desses instrumentos, de tal forma que a opinião pública possa acompanhar a evolução dos trabalhos realizados.


    Portanto, única alternativa divergente é a letra B.

    Bons estudos!

  • e) estabelecimento de regras flexíveis para o trato de transgressões de menor potencial.

    Acho que não se pode tratar da mesma maneira uma transgressão muito grave e uma de menor potencial, por isso as regras flexíveis para se fazer um juízo de valor.
  • b) regras pouco flexíveis. Extremamente rígidas está exagerado!!!!

  • Letra (b)


    O erro está na letra B. As regras de quarentena atendem, plenamente, por exemplo, o princípio da moralidade administrativa, ao evitar que 
    um ex-dirigente do BACEN ou de uma Agência Reguladora, tão logo saiam do serviço público, sejam capturados pela iniciativa privada. No entanto, 
    as regras não devem ser extremamente rígidas. 
    
    Por exemplo: a Lei das Agências fixa um prazo de, no mínimo, quatro meses de quarentena. Seria extremamente rígido, no caso, impedir que o 
    ex-gestor nunca mais trabalhasse no setor regulado.


    Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/6212111/exercicios-etica-no-servico-publico/9


ID
67960
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as seguintes informações extraídas de um sistema de contas nacionais, em unidades monetárias:
Poupança privada: 300
Investimento privado: 200
Poupança externa: 100
Investimento público: 300

Com base nessas informações, pode-se considerar que a poupança do governo foi:

Alternativas
Comentários
  • Primeiro, vamos achar a poupança do governoIdentidade Básica: Investimento = PoupançaPoupança (S) = Poupança Consumidores (Sc) + Poupança Governo (Sg) + Poupança Externa (Se)Investimento (I) = Investimento Público (Ipub) + Investimento Privado (Ipriv)S = 300 + 100 + Sg = 400 + SgI = 200 + 300 = 500Como S = I400 + Sg = 500Sg = 100Agora, vamos achar o déficit/superávit público:A poupança do governo foi de 100 e o investimento público foi de 300. Logo, houve um déficit de 200Alternativa B
  • Ip = investimento  privado

    Ig= investimento do governo ou público                        

    Sg = poupança do governo

    Sp = poupança privada

    Sex  = poupança externa 

    I = Investimento total

    I+ Ig = I

    I = Sg + Sp + Sex

    Ip + I= Sg + Sp + Sex

    Ig - Sg  =  Sp - Ip + Sex  ........................( Ig - Sg ) = Deficit Público

     

    300 - Sg = 300 - 200 + 100

    Sg = 100.    Logo:       Déficit Público = Ig - Sg = 300 - 100 = 200.

  • Para achar o déficit público também podemos utilizar a fórmula:

    DP  = Sp - Ip  + Se (Sp=poupança privada; Ip=Investimento Provado; Se=poupança externa)

    DP = 300 - 200 + 100

    DP = 200



ID
67963
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere a seguinte identidade macroeconômica básica:

Y = C + I + G + (X - M)

onde C = consumo agregado;
I = investimento agregado;
e G = gastos do governo.

Para que Y represente a Renda Nacional, (X - M) deverá representar o saldo:

Alternativas
Comentários
  •  X - M = Balança de Serviços + Balança ou Comercial OU Balança em transações correntes

  • 1. PIB = PNB – RLRE >> PNB = PIB + RLRE;
    2. PIB  =  Consumo  +  Investimento  +  Gasto  do  Governo  +  Exportações  de  Bens  e  Serviços Não-Fatores – Importações de Bens e Serviços Não-Fatores.
    3. Saldo Transações Correntes = Exportações   de   Bens   e   Serviços   Não-Fatores   – Importações de Bens e Serviços Não-Fatores + RLRE.
    4. Onde: PIB = Produto Interno Bruto; PNB = Produto Nacional Bruto (Renda Nacional Bruta); RLRE = Renda liquida Recebida do Exterior.

    Da equação 1 e 2:  
    5. PNB = PIB + RLRE >> PNB = Consumo + Investimento + Gasto do Governo + Exportações de Bens e Serviços Não-Fatores – Importações de Bens e Serviços Não-Fatores + RLRE.
    6. Como da equação 3, sabemos que: Saldo Transações Correntes = Exportações de Bens e Serviços Não-Fatores – Importações de Bens e Serviços Não-Fatores + RLRE.
    7. Logo, PNB = Consumo + Investimento + Gasto do Governo + Saldo Transações Correntes.

    Portanto para Y ser a Renda Nacional (que é igual ao PNB) deveremos ter (X-M) igual ao saldo em transações correntes. Gabarito E.

    Fonte: Prof. Gilmar Ferreira.
  • Não se esqueçam das transações unilaterais, que fazem parte das transações correntes (e entra na conta de renda enviada/recebida ao/do exterior)

  • Pelo estudo de Contas Nacionais, sabemos que o Y da equação apresentada no enunciado refere-se ao Produto Interno Bruto (a preços

    de mercado). Ao mesmo tempo, sabe-se que Produto=Renda. Assim, para resolver a questão, devemos encontrar o termo que transforme Y (PIB) em Renda Nacional (Produto Nacional, já que Renda=Produto).

    Sabemos que:

    PIB = PNB + RLEE  PNB=Renda nacional = PIB - RLEE

    Renda Nacional = PIB – RLEE

    Renda Nacional = C + I + G + (X – M – RLEE)

    X = exportação de bens e serviços não fatores

    M = importação de bens e serviços não fatores

    RLEE = saldo deficitário do balanço de rendas23

    (X – M) = saldo da balança comercial e da balança de serviços

    RLEE = saldo do balanço de rendas

    Assim, teríamos que procurar alguma alternativa que informasse que (X – M) representa o saldo da balança comercial, de serviços e de rendas (X – M – RLEE). Esta alternativa não existe, sendo assim, a que mais se aproxima desse resultado é a assertiva E, que fala que X – M deve ser igual ao saldo em transações correntes.

    No entanto, para que (X – M – RLEE) represente o saldo em transações correntes, necessariamente, devemos supor que o saldo das transferências unilaterais correntes seja igual a ZERO. Feita esta suposição, temos que, caso X – M represente o saldo em transações correntes, Y (PIB) será igual à Renda Nacional, tornando correta a assertiva E.

    Nota: em questões de prova, quando não for dito o saldo das contas de Transferências Unilaterais e Erros e Omissões, devemos considerá-los com saldo NULO.

    Fonte: Héber Carvalho

  • Renda Nacional não é igual a PNL(cf) ? Por que a resolução usa PNB(pm)?

  • Eu respondi a alternativa E, pq achei ser a mais próxima. Mas tenho a mesma dúvida do Bruno Santos. Parece que a alternativa dada como correta resultou em RNB(pm), e não, em RN = RNL(cf), pois para o primeiro se tornar o segundo deveria ter excluído a depreciação e o imposto indireto liquido do subsídio.

    RNB(pm) = PIB(pm) – RLEE

    RNL(cf) = RNB(pm) - depreciação - (II - subsídio)

    Ou deve-se considerar a depreciação e (II - subsídio) nulos? Aí assim, RNB(pm) = RNL(cf). É isso mesmo?


ID
67966
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo de determinação da renda com as seguintes informações, em unidades monetárias (quando for o caso):

C = 100 + 0,8.Y
M = 50 + m.Y
X = 100
G = 100
I = 200

onde:

Y = produto agregado;
C = consumo agregado;
G = gastos do governo;
I = investimento agregado;
X = exportações;
M = importações; e
"m" uma constante positiva.

Considerando uma renda agregada de equilíbrio igual a 900, a propensão marginal a importar será igual a:

Alternativas
Comentários
  • y=c+i+g+x-My=100+0,8y+200+100+100-(50+my) como y=900logo, 900=1220-50-m900m=0,3R: d)
  • Identidade de equilíbrio numa economia aberta:Y = C + I + G + X - Massim como 0,8 (da equação do consumo) é a propensão marginal a consumir, a propensão marginal a importar é "m".Y = 100 + 0,8.Y + 200 + 100 + 100 - (50 + m.Y)Y = 450 + 0,8Y - m.YY = 450 + (0,8 - m)YY = 900900 = 450 + (0,8 - m)900450/900 = 0,8 - m0,5 - 0,8 = - mm = 0,3Alternativa D
  • Y = C + I + G + X - M
    900 = (100+0,8*900)+200+100+100-(50+m900)
    900 = 500 - 50 - m900 + 720
    900 - 720 - 450 = -m900
    m900 = 270
    m = 270/900
    m = 0,3

    Letra D.
  • Gente,

    vocês encontraram o valor de "m". Mas onde está escrito que "m" é a propensão marginal a importar???

  • Maria, de acordo com a fórmula do Multiplicador Keynesiano Generalizado, que considera dependência em relação à renda, temos o seguinte cálculo para as importações:

    M = m0 + m1 * Y

    O m1 é a propensão marginal a importar. Essa fórmula generalizada vale para outras variáveis também

  • Y = {1 / (1 – c1 + c1t – i1 + m1)} (c0 – c1t0 + i0 + G + X – m0)

    Y = {1 / (1 – 0,8 + 0,8*0 – 0 + m1)} (100 – 0,8*0 + 200 + 100 + 100 – 50)

    Y = {1 / (0,2 + 0 – 0 + m1)} (100 – 0 + 200 + 100 + 100 – 50)

    Y = {1 / (0,2 + m1)} (450)

    900 (0,2 + m1) = 450

    180 + 900m1 = 450

    900m1 = 270

    m1 = 0,3 (gabarito)


ID
67969
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo IS/LM sem os casos clássico e da armadilha da liquidez. É incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Lembrar:* Caso clássico: moeda é neutra, o que leva a uma LM vertical no nível de renda* Armadilha da Liquidez: LM horizontal na taxa de juros(A) correto, qto maior a tx de juros, agentes preferirão investir no mercado de ativos e, por consequência, diminuirão suas demandas por moeda.(B) Um aumento da base monetária via aumento da oferta de moeda reduzirá a tx de juros.(C) INCORRETO. Uma política fiscal expansionista aumentará a renda e a tx de juros. Portanto, atuará tanto como fomentadora de demanda de moeda (motivo transação) como estimulará aplicações financeira. Nada se pode dizer sobre o efeito resultante.(D) motivo transação: qto maior a renda, maior a demanda por moeda(E) aumento dos gastos do governo deslocará IS para a direita. aumentando a renda e a taxa de juros. * e) um aumento dos gastos do governo eleva a taxa de juros.
  • Resposta: C
    O item (c) está incorreto porque a política fiscal expansionista AUMENTA a demanda por moeda. Considere-se uma política fiscal expansionista com aumento dos gastos públicos. Isso provocará um aumento da renda, e as famílias demandarão mais moeda a fim de realizarem suas transações. O aumento da demanda por moeda acarretará um desequilíbrio no mercado monetário. Uma vez que a oferta monetária permanece constante, o equilíbrio será restabelecido com um aumento da taxa de juros da economia - a taxa de juros é o "preço da moeda" que está sendo mais requisitada. Em termos do modelo IS-LM, o deslocamento da curva IS para a direita e para cima produzirá aumento na renda e nas taxas de juros da economia.
  • Olha, uma política fiscal expansionista de fato aumenta o juros e a renda. Porém, como vemos na letra A, um juros maior diminui a demanda por moeda (correto). Já na letra D uma renda maior aumenta essa demanda (também correto). 

    Portanto, a letra C está errada, pois a política fiscal expansionista pode aumentar ou reduzir a demanda por moeda, isso vai depender de outros fatores e principalmente da própria fórmula de demanda por moeda. 
  • Uma política fiscal expansionista AUMENTA  a demanda por moeda.


ID
67972
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o Modelo de Solow dado pelas seguintes equações e informações:

y = k0,5
? = 0,05

onde:

y = produto por trabalhador;
k = estoque de capital por trabalhador;
? = taxa de depreciação.

Supondo a taxa de crescimento populacional igual a zero, a taxa ótima de poupança dada pela "regra de ouro" gera um nível ótimo de investimento por trabalhador igual a:

Alternativas
Comentários
  • Na regra de ouro, PmgK = Dep (Produtividade marginal do capital = depreciacao):dy/dk = 1/(2*k^0,5)=0,05 => k = 100No estado estacionario:s*y = dep*k => s*k^0,5 = 0,05*k (substituindo o k encontrado)s*10 = 0,05*100s = 0,05o investimento por trabalhador e dado por:i = s*y => i = 0,5*10 = 5Gabarito A
  • No  modelo  de  SOLOW  estudamos  o  padrão  de  crescimento  da  economia  sob  diversos 
    aspectos.  
    O produto (y) é função do estoque de capital (k), sendo assim: y = f (k), e o  investimento (i) é 
    igual  a  taxa  de  poupança  (s)  x  o  produto  (y),  ou  seja,  s.  f(k).  A  economia  vai  crescer  se  o 
    investimento for maior que a taxa de depreciação x estoque de capital. 
    O estado estacionário se dá quando o investimento é igual a depreciação; s.f(k) = ? . k. 
    A regra de ouro da economia consiste na situação em que o nível de consumo é máximo, ou 
    seja, quando a produtividade marginal do capital (PMgK) se iguala a depreciação. 
    Substituindo os valores dados, temos: 
    s . k0,5 
    = 0,05 . k, onde s = 0,05. k/k0,5
     
    como PMgK = derivada de y, temos que: PMgK = 0,5. K(?0,5)
     = 0,05, daí tiramos que k = 100. 
    Então y = 1000,5
     = 10. E s = 0,05. 100/10; s = 5. 
    Finalmente, o investimento será i = s . f(k) 
    I = 0,5 . 10 
    I = 5. 

    André Fantoni 
    Economia – Receita Federal Comentada   www.editoraferreira.com.br 






ID
67975
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na despesa pública do Brasil, a rubrica OCC (Outras Despesas Correntes e de Capital) corresponde - ressalvadas certas contas de menor importância - ao valor das despesas do Governo Central, excetuados quatro grandes itens. Indique o item não pertinente.

Alternativas
Comentários
  • A rubrica Outras Despesas Correntes e de Capital é uma forma do governo controlar seus gastos menos rígidos. Dessa forma, as despesas com pessoal, benefícios previdenciários e transferências constitucionais (vinculadas à lei e à constituição federal) e o pagamento de juros da dívida pública dão pouca margem à discricionariedade (o governo é obrigado a dispender recursos para despesas vinculadas à essas rubricas).Consequentemente, das alternativas listadas, a amortização da dívida interna, por ser uma despesa discricionária, é considerada como sendo OCC.Alternativa C

ID
67978
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em matéria de tributação, não se pode afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Solução: Impostos incidentes sobre a produção industrial são regressivos, pois oneram de forma mais intensa ossegmentos sociais de menor renda, uma vez que tais indivíduos pagam o mesmo valor de imposto por unidade demercadoria adquirida, que os indivíduos de maior renda (os quais, por sua vez, sofrerão um ônus tributário menor).Colado http://www.cursoparaconcursos.com.br/arquivos/downloads/lauana/Comentarios_prova_AFRFB_EconomiaeFinancas.pdf
  • Ótimo comentário da amiga abaixo. Acrescentando que os impostos progressivos normalmente são diretos, e recaem sobre a renda/patrimônio.
  • Só lembrar do IPI. Todos pagam o mesmo valor de imposto ao comprar o mesmo produto. Não há de se falar de progressividade, pelo contrário.

  • Resposta A

    ---------------------------------------

    a) Por que a letra A está errada? [...] a carga tributária de um país é considerada progressiva à medida em que a tributação cresce (T = tributo) e o impacto da tributação na renda do contribuinte aumenta (T/Y. Leiam: tributo/renda). Explicando melhor:  T cresce ===> (T/Y) aumenta. Como isso é operacionalizado? - Via alíquotas tributárias crescentes. Exemplo de tributação progressiva é a do imposto de renda pessoa física, não é mesmo?! Finalmente, impostos incidentes sobre a produção industrial instrumentalizam tributação indireta que tende a ser regressiva (injusta). Ana Paula. anapaula@euvoupassar.com.br

    ---------------------------------------

    a) Acrescentando que os impostos progressivos normalmente são diretos, e recaem sobre a renda/patrimônio. Ricardo Alberti

    ---------------------------------------

    b) "Um imposto em cascata é aquele imposto que incide sobre todas as etapas de fabricação de um produto, de modo cumulativo. Ao incidir sobre cada etapa da cadeia produtiva, esse imposto acaba sendo incidido sobre o próprio imposto que foi pago na etapa anterior — daí o efeito cascata." https://goo.gl/JNsg9P

    ---------------------------------------

    c) A imposição de tributos de maneira tal que não altere o comportamento privado com respeito às decisões de consumo e produção respeita o princípio teórico da tributação b) da neutralidade.

    ---------------------------------------

    c) O Princípio que estabelece que a tributação deve ser otimizada de forma a interferir o mínimo possível na alocação de recursos da economia é denominado princípio do(a) a) neutralidade.

    ---------------------------------------

    d) Os impostos progressivos têm como característica: d) o efeito perverso sobre os incentivos marginais dos agentes econômicos cuja renda ultrapassa certo nível.

    ---------------------------------------

    e) Nesse sentido, os sistemas tributários podem ser classificados em três tipos, a saber: I. Um sistema tributário com imposto em que os contribuintes com altas rendas e aqueles com rendas menores pagam a mesma fração de sua renda. e) imposto proporcional

     

    #SEFAZAL #questãorespondendoquestões  #juntosnoQCaprendemosmais


ID
67981
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao Plano Plurianual (PPA), aponte a única opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Solução: Trata-se de norma constitucional referente à Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. O prazo do PPA é até o final do mês de agosto do primeiro ano de mandato do chefe do Poder executivo. Art. 35, § 2º do ADCT/CF-88Coladohttp://www.cursoparaconcursos.com.br/arquivos/downloads/lauana/Comentarios_prova_AFRFB_EconomiaeFinancas.pdf
  • PPA e LOA = prazo de ENVIO até 31/08 (4 meses antes do término do exercício) e DEVOLUÇÃO até 22/12 (encerramento da sessão legislativa)

    LDO = prazo de ENVIO até 15/04 (8,5 meses antes do término do exercício) e DEVOLUÇÃO até 17/07 (encerramento do 1° período da sessão legislativa).
  • A) Correta. Os programas do PPA podem abranger atividades desenvolvida por diferentes Ministérios, cruzando, assim, as fronteiras 
    interministeriais.

     

    B) Correta. A lei que instituir o planos plurianual conterá as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. O termo "e outras delas decorrentes" se relaciona às despesas correntes que  desésa de capital irá gerar após sua ralização

     

    C) INCORRETA. O PPA deve ser encaminhado do Executivo ao Legislativo até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício,
    ou seja, até 31 de agosto.

     

    D) Correta. O PPA de 2000 - 2003, o Avança Brasil, reflete a nova classificação programática, ao contrário da abordagem anterior, baseada em projetos.

     

    E) Correta. A Constituição Federal de 1988 recuperou a figura do planejamento na administração pública brasileira, com a integração entre o plano e  oraçamento por meio da criação do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias. O PPA, assim como a LDO, é uma inovação da CF/1988.


    Profs. Rodrigo Rennó e Sergio Mendes

  • Letra C


ID
67984
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os principais pontos da reforma da Previdência Social brasileira, entre outros, são os seguintes, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Solução: Trata-se de regra que não consta no regime previdenciário atual.Colado http://www.cursoparaconcursos.com.br/arquivos/downloads/lauana/Comentarios_prova_AFRFB_EconomiaeFinancas.pdf
  • Aposentadoria por idade: é o benefício concedido ao segurado da Previdência Social que atingir a idade considerada risco social.
    A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida, completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher. E para os trabalhadores rurais o limite de idade é de 60 (sessenta) anos de idade, para o homem e 55 (cinqüenta e cinco) anos para mulher, estes des que comprovada o exercício da atividade.

  • A Reforma Previdenciária refere-se apenas à previdência pública, ou seja, a previdência dos servidores públicos. Ela ocorreu com as Emendas Constitucionais 20/1998, 41/2003 e 47/2005. Provavelmente teremos mais reformas na previdência pública nos próximos anos. Em relação à questão, bastaria prestar atenção ao fato de que a alternativa "D" sugere que as mulheres se aposentem com idades superiores às dos homens, o que não faz muito sentido. De acordo com a Consituição Federal e suas alterações, podemos dizer hoje (fev/2011) que as aposentadorias por idade funcionam assim:

    CF, art. 40. III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: b) 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e (60) sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

    Portanto, a redação correta da assertiva "D" seria:
    d) idade de referência para os atuais servidores sobe de 60/55 (H/M) para 65/60 (H/M), incluindo-se regras que desestimulam a aposentadoria precoce.

ID
67987
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à descentralização fiscal no Brasil, indique a opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • a)ERRADA, pois o FEF não se refere à descentralização fiscal, mas sim à desvinculação de aplicação de recursos pelo governo.A desvinculação de recursos surge inicialmente com a criação do Fundo Social de Emergência (FSE) em 1994, o qual liberava 20% de recursos vinculados constitucionalmente à área social para livre disposição pela área econômica do governo. Em 1997, o FSE se renova sob a denominação de Fundo de Estabilização Fiscal (FEF). Em 2000, uma nova denominação: Desvinculação das Receitas da União (DRU). Apesar das variantes expressões, na essência, trata-se do mesmo: mecanismos que possibilitam o desvio de recursos do seu destino original, constitucionalmente determinado. Assim, o governo foi promovendo a desvinculação de receitas que legalmente estão atreladas ao financiamento da saúde, previdência e assistência social, comprometendo o custeio dessas áreas.
  • Solução: O Fundo de Estabilização Fiscal – FEF – na verdade causou uma maior centralização de recursos nas mãos do Governo Federal, na medida em que manteve uma parcela das receitas vinculadas nas mãos da própria União.Coladohttp://www.cursoparaconcursos.com.br/arquivos/downloads/lauana/Comentarios_prova_AFRFB_EconomiaeFinancas.pdf
  • Após a reforma pela Constituição de 88, o governo passou a ter menor participação na receita tributária nacional.
    O que nosso colega acima comentou realmente ocorre. O FEF acaba desvinculando receitas já existentes que seriam tranferidas para os Estados e Municípios através dos repasses da União.
    O FEF acabou sendo uma forma de retenção de 20% da receita tributária da União, incluindo os repasses dos impostos e dos fundos regionais. Em vez de termos uma política cada vez mais descentralizadora, o FEF acaba por regredir um pouco nesse ponto. Alguns economistas dizem que essa ação é necessária pois acaba por evitar possíveis políticas monetárias e de crédito mais restritiva com corte de gastos públicos. 
    Por outro lado, seria essa a melhor medida? Retirar receitas provavelmente destinadas a educação, infra-estrutura, saúde e outras para " tampar" possíveis incorreções na economia. 
    O governo rebate que o FEF acaba por não prejudicar os Estados e Municípios,, pois ele ajuda na estabilização dos preços e no crescimento da economia, aumentando a receita real do país. Além disso essa desvinculação não ocorreria de forma concreta pois as receitas com destinção já estabelecida não deixariam de chegar ao destino, mas os caminhos é que seriam outros.
    Realmente sempre haverá dúvidas a respeito do assunto, mas o importante para concurso é saber que O FEF CRIA UMA CENTRALIZAÇÃO FISCAL!!!!!
  • O Fundo de Estabilização Fiscal  teve a finalidade de promover nova centralização fiscal das receitas nas mãos da União,