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Prova CESGRANRIO - 2011 - Petrobras - Analista de Sistemas Júnior - Engenharia de Software


ID
599611
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS

Palavras consideradas difíceis, como “engalanada”, já não atraem muitos autores de escola de samba. A busca agora é pela comunicação direta. Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos desfiles das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes no total. Em seguida, uma variação do mesmo verbo: “vou”, com dez repetições. Essa também será a incidência de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma). “Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das mais populares de 2011. Isto sem considerar as repetições de uma mesma música, uma vez que ela não muda durante todo o desfile das escolas. Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “divinal” só aparecerão uma vez cada uma. E “engalanado”, que já teve seus dias de estrela, ficará mesmo de fora dos desfiles do Grupo Especial. Para especialistas, as palavras mais usadas atualmente são curtas, chamam o público e motivam os componentes. – “Vai” é a clara tentativa do compositor de empolgar e envolver a plateia desde o concurso das escolas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras que suas músicas têm capacidade de empolgar. “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a “vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Nenhuma palavra fica no campo semântico do pessimismo, tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto grandioso, assim como “céu” – disse o jornalista Marcelo de Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993. Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é um dos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011. O samba de sua escola, aliás, tem três das seis palavras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”: – O compositor tenta, através da letra, estimular o componente e a comunidade a se inserir no roteiro do enredo. Todas as palavras mais repetidas no carnaval estão entre as mais usadas nos sambas das últimas campeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhida (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra” (nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete); e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida” (cinco). Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras: – O visual ganhou um peso grande. A última escola que venceu um campeonato por causa do samba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explode coração”. MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras. O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado.

Segundo o Texto I, o motivo real para o emprego de palavras mais curtas se dá porque

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C.

    "A busca agora é pela comunicação direta." linha 3

    Como as escolas estão buscando uma comunicação direta com o público, há a necessidade de uma comunicação fácil!
     
  • "estabelece uma comunicação fácil com a escola"?!

    Não seria DA escola PARA a comunidade e para os componentes?!

    Porque não a letra "a"?!
  • Pegadinha Cesgranrio.

    Percebam:

    a) insere o componente no enredo da escola. (Ele não falou no "roteiro" do enredo, mas como se fosse "dentro" do próprio enredo).

    De fato os participantes da escola, não são inseridos no samba-enredo, que está sendo povoado com palavras curtas e de apelo geral.

    Questão que exige do leitor muita atenção, não na leitura do texto, mas na compreensão das alternativas.

     c) estabelece uma comunicação fácil com a escola

    Sim, estabelece,  com o público também (que por malícia do elaborador não foi citado). Interpretação de texto é bicho arisco, temos que resolver
    muitas questões para melhorar.


    Há o livro do Marcelo Rosenthal (Campus), onde ele aborda com certa profundidade essas pegadinhas chatas que derrubam muita gente,
    entre as quais, eu me incluo.

  • O primeiro trecho a seguir já explica a alternativa correta dessa questão. Os demais texto reforçam o gabarito.

    “Palavras consideradas difíceis, como “engalanada”, já não atraem muitos autores de escola de samba. A busca agora é pela comunicação direta.”

    “Para especialistas, as palavras mais usadas atualmente são curtas, chamam o público e motivam os componentes.”

    “– “Vai” é a clara tentativa do compositor de empolgar e envolver a plateia desde o concurso das escolas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras que suas músicas têm capacidade de empolgar. “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva.”

  • As palavras rebuscadas e longas dão ao público um difícil entendimento , assim, haverá um processo rápido de adatapção e entendimento.

    Já sendo inserido palavras de fácil entedimento , haverá um processo rápido e o envolvimento entre todos.

     

     

     

    Letra C

  • Rodrigo Macedo, seu comentário faz parecer que letra E, que foi a que marquei, que eu acho  que deveria ser a certa.

  • O primeiro trecho a seguir já explica a alternativa correta dessa questão. Os demais texto reforçam o gabarito.

     

    “Palavras consideradas difíceis, como “engalanada”, já não atraem muitos autores de escola de samba. A busca agora é pela comunicação direta.”

     

    “Para especialistas, as palavras mais usadas atualmente são curtas, chamam o público e motivam os componentes.”

     

    “– “Vai” é a clara tentativa do compositor de empolgar e envolver a plateia desde o concurso das escolas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras que suas músicas têm capacidade de empolgar. “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva.”


ID
599614
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS

Palavras consideradas difíceis, como “engalanada”, já não atraem muitos autores de escola de samba. A busca agora é pela comunicação direta. Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos desfiles das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes no total. Em seguida, uma variação do mesmo verbo: “vou”, com dez repetições. Essa também será a incidência de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma). “Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das mais populares de 2011. Isto sem considerar as repetições de uma mesma música, uma vez que ela não muda durante todo o desfile das escolas. Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “divinal” só aparecerão uma vez cada uma. E “engalanado”, que já teve seus dias de estrela, ficará mesmo de fora dos desfiles do Grupo Especial. Para especialistas, as palavras mais usadas atualmente são curtas, chamam o público e motivam os componentes. – “Vai” é a clara tentativa do compositor de empolgar e envolver a plateia desde o concurso das escolas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras que suas músicas têm capacidade de empolgar. “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a “vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Nenhuma palavra fica no campo semântico do pessimismo, tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto grandioso, assim como “céu” – disse o jornalista Marcelo de Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993. Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é um dos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011. O samba de sua escola, aliás, tem três das seis palavras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”: – O compositor tenta, através da letra, estimular o componente e a comunidade a se inserir no roteiro do enredo. Todas as palavras mais repetidas no carnaval estão entre as mais usadas nos sambas das últimas campeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhida (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra” (nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete); e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida” (cinco). Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras: – O visual ganhou um peso grande. A última escola que venceu um campeonato por causa do samba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explode coração”. MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras. O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado.

O Texto I pode ser lido como um jogo de oposições.
A única oposição que NÃO aparece na matéria é

Alternativas
Comentários
    • A resposta só pode ser D.
    • Na Letra B, por exemplo temos: otimismo / pessimismo, temos "quanto à 'vida' e 'amor', refletem o otimismo do carnaval" (linha 24 e 25).
  • Por que não pode ser a "c"?!
  • A oposição das palavras " tradição/ modernidade" aparece implicidamente com com uso das palavras "atualmente" na linha 17/18 e "clássicas" na linha 13.sendo sinôminos neste caso podemos considerar que a oposição de " tradição/ modernidade" foi mencionada no texto.
    O mesmo acontece com " passado/presente" e "envolvimento/passividade"
    Já "otimismo/pessímismo" aparece explicidamente na linha 25.
    Portanto a única oposição não mencionada foi de "rapidez/lentidão".

ID
599617
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS

Palavras consideradas difíceis, como “engalanada”, já não atraem muitos autores de escola de samba. A busca agora é pela comunicação direta. Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos desfiles das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes no total. Em seguida, uma variação do mesmo verbo: “vou”, com dez repetições. Essa também será a incidência de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma). “Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das mais populares de 2011. Isto sem considerar as repetições de uma mesma música, uma vez que ela não muda durante todo o desfile das escolas. Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “divinal” só aparecerão uma vez cada uma. E “engalanado”, que já teve seus dias de estrela, ficará mesmo de fora dos desfiles do Grupo Especial. Para especialistas, as palavras mais usadas atualmente são curtas, chamam o público e motivam os componentes. – “Vai” é a clara tentativa do compositor de empolgar e envolver a plateia desde o concurso das escolas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras que suas músicas têm capacidade de empolgar. “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a “vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Nenhuma palavra fica no campo semântico do pessimismo, tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto grandioso, assim como “céu” – disse o jornalista Marcelo de Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993. Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é um dos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011. O samba de sua escola, aliás, tem três das seis palavras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”: – O compositor tenta, através da letra, estimular o componente e a comunidade a se inserir no roteiro do enredo. Todas as palavras mais repetidas no carnaval estão entre as mais usadas nos sambas das últimas campeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhida (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra” (nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete); e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida” (cinco). Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras: – O visual ganhou um peso grande. A última escola que venceu um campeonato por causa do samba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explode coração”. MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras. O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado.

A escolha do título de um texto nunca é aleatória.
O emprego da palavra repique no título do Texto I revela a intenção de

Alternativas
Comentários
  • Pode-se ententer o título do texto, REPIQUE, relacionando-se a repetição das mesmas palavras nas letras dos sambas enredo, com o próprio ritmo envolvente, tradicionalmente utilizado pela bateria das escolas de samba.
  • repique vem de repicar. Repica: Corta novamente, pica novamente

    ou

    repique é um tambor pequeno criado pelas escolas de samba com peles em ambos os lados, tocado com uma baqueta em uma das mãos enquanto a outra mão toca diretamente sobre a pele.

    Alternativa B

  • Analisando as alternativas:

    a) valorizar um dos instrumentos mais populares da bateria.

    Apesar de ser popular, no samba, não é um dos mais POPULARES

     

     

     

    c) apontar uma relação entre a natureza da palavra e o seu sentido.

    Que natureza é essa? Que sentido é esse?

     

     

     

    d) evidenciar o contraste entre os tempos de outrora e o da atualidade.

    Não há ocorrênica de oposição na afirmativa

     

     

     

    e) reconhecer a importância da empolgação dos componentes da escola de samba.

    No texto relata da empolgação dos componentes, entretanto o título não tem nada ver com isso.


ID
599620
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS

Palavras consideradas difíceis, como “engalanada”, já não atraem muitos autores de escola de samba. A busca agora é pela comunicação direta. Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos desfiles das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes no total. Em seguida, uma variação do mesmo verbo: “vou”, com dez repetições. Essa também será a incidência de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma). “Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das mais populares de 2011. Isto sem considerar as repetições de uma mesma música, uma vez que ela não muda durante todo o desfile das escolas. Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “divinal” só aparecerão uma vez cada uma. E “engalanado”, que já teve seus dias de estrela, ficará mesmo de fora dos desfiles do Grupo Especial. Para especialistas, as palavras mais usadas atualmente são curtas, chamam o público e motivam os componentes. – “Vai” é a clara tentativa do compositor de empolgar e envolver a plateia desde o concurso das escolas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras que suas músicas têm capacidade de empolgar. “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a “vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Nenhuma palavra fica no campo semântico do pessimismo, tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto grandioso, assim como “céu” – disse o jornalista Marcelo de Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993. Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é um dos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011. O samba de sua escola, aliás, tem três das seis palavras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”: – O compositor tenta, através da letra, estimular o componente e a comunidade a se inserir no roteiro do enredo. Todas as palavras mais repetidas no carnaval estão entre as mais usadas nos sambas das últimas campeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhida (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra” (nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete); e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida” (cinco). Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras: – O visual ganhou um peso grande. A última escola que venceu um campeonato por causa do samba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explode coração”. MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras. O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado.

A última fala do texto, de Marcelo de Mello, poderia ser introduzida por um conectivo, que preencheria a frase abaixo.
A repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras __________ o visual ganhou um peso grande.
A respeito do emprego desse conectivo, analise as afirmações a seguir.
I - O conectivo adequado seria porque, uma vez que estabelece uma relação de causa.
II - O conectivo adequado seria por que, uma vez que se reconhecem aqui duas palavras.
III - O conectivo levaria acento, porquê, já que pode ser substituído pelo termo “o motivo", ou “a razão".

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Correta letra A.


     CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS CAUSAIS


    Porque (junto, sem acento)

    Estabelece uma causa. É uma conjunção subordinativa causal, ou coordenativa explicativa. Exemplos:

    Ele foi embora porque cansou daqui.
    Não vá porque você é útil aqui.

    Dica: Substitua porque por "pois".
    Ele foi embora pois se cansou daqui.

    Também utiliza-se porque com o sentido de "para que", introduzindo uma finalidade: 
    Ele mentiu porque o deixassem sossegado.

    A conjunção "porque" indica ideia de causa; introduz, portanto, uma oração subordinada adverbial causal. Quando a causa aparece na oração subordinada, o efeito está na oração principal do período
    Principais conjunções causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como (= porque).


    FÉ e DETERMINAÇÃO.


  •  

    Por que (separado sem acento).

    Usa-se esta forma para iniciar perguntas:- Por que fizeste isso?Podemos trocar o "por que" por "pelo qual motivo", sem alterar o sentido:- Pelo qual motivo fizeste isso? Por que -> pelo qual motivo.

    Porque (junto sem acento)

    Utilizamos esse formato para responder perguntas, exemplo:- Fiz isso porque era necessário. É possível trocar o "porque" por "pois", sem alterar o sentido:- Fiz isso pois era necessário. Porque -> pois.

    Por quê (separado com acento)

    Utiliza-se o "por quÊ" em final de frases:- Sabemos que você não compareceu à reunião, por quê?

    Porquê (junto com acento)

    Essa forma é utilizada quando o "porquê" tem função de substantivo:- Se ele fez isso, teve um porquê (motivo)- Gostaria de entender o porquê eu tenho que ir. 
     
    Fonte: http://gramaticar.blogspot.com/2007/04/o-uso-do-porque-junto-e-separado.html
     

  • RESUMINHO:
    POR QUE- Se puder substituir por:
    POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO , POR QUAL , PELO QUAL E VARIAÇÕES .

    PORQUE- se puder substituir por:
    POIS OU POR QUALQUER CONJUNÇÃO EXPLICATIVA OU CAUSAL (JÁ QUE, VISTO QUE, UMA VEZ QUE)
     OU POR PARA QUE 


    POR QUÊ?- QUANDO VIER ANTES DE PONTUAÇÃO OU ISOLADO

    *ATENÇÃO: somente QUANDO VIER ISOLADO E SEM DETERMINANTE


    PORQUÊ- VALOR DE SUBSTANTIVO,  POR ISSO VEM ACOMPANHADO POR UM DETERMINANTE (ARTIGO E/OU ADJETIVO)

    PRA LEMBRAR EU CANTO UMA MUSIQUINHA COM A FRASE:  PORQUÊ JUNTO ACENTUADO FICA SUBSTANTIVADO. Inventa seu ritmo aí pra fixar.

    Bisú para  NÃO CONFUNDIR QUANDO VIER ISOLADO:

    SE VIER COM UM DETERMINANTE É O PORQUÊ JUNTO ACENTUADO FICA SUBSTANTIVADO, lembra da musiquinha...
     POR QUÊ?,  PODE VIR ISOLADO PORÉM SEM DETERMINANTE.

     Para entender melhor esse negócio de determinante, acho interessante dar uma olhada no conceito de substantivo, assistir aula sobre o assunto ou pegar uma gramática, vai clarear bastante. Pra mim pelo menos esclareceu bem.

    Bons estudos galera!!!




  • Galera não sou fera em Portugues mas gravei assim de maneira rápida e fácil.

    Uso :
    Por que - motivo, pergunta
    por que você foi ao banco ?
    Porque - explicação = pois
    porque precisei pagar o carnê
    Porquê - substantivo = motivo
    Diga o porquê das contas
    Por quê - no final da frase
    Voce não vai pagá-las por quê ?
     
    Abraço.
  • Questão recorrente da Cesgranrio ede fácil resolução.
  • No contexto da questão sugiro assim:

    I - O conectivo adequado seria porque, uma vez que estabelece uma relação de causa ( SUBSTITUI).

    Porque ---- causa ---- já que,

    Porque ---- finalidade ---- a fim de 

    Porque ----- explicação ----pois
  • Resposta: Letra a

    Porque neste caso está estabelecendo uma relação de causa.

    Conjunções subordinativas causais porque, pois, porquanto, como, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como.


    Recomendo o video do prof. Adriano Alves a todos que quizerem aprender sobre este assunto  "de uma vez por todas".

    http://www.youtube.com/watch?v=fkY4RqPWlUg



  • oração subordinada causal

  • Onde é um "porque" nunca poderá outro, de cara vc já ficava com a ou b

  •  

    VIDE   Q831992      Q424574    Q452366    Q555513     Q438698

     

    1-           PORQUE Conjunção     CAUSA / EXPLICAÇÃO / FINAL

     

    - CAUSAL:  POIS -  ideia de causa

     

                Ela foi elogiada porque chegou cedo

     

    - EXPLICATIVA:     JÁ QUE,  uma vez que    SIC POR causa de que )

     

               Chegou cedo, porque temos muito trabalho

     

    -   FINAL:  PARA QUE

    Siga o regulamento, porque = PARA QUE tudo FUNCIONE (VERBO SUBJUNTIVO) bem.

             Não julgues, porque = PARA QUE não te JULGEM (VERBO SUBJUNTIVO)

    ...........................

     

    2-       PORQUÊ SUBSTANTIVO Acompanhado de ARTIGO, palavras determinantes, Pronome ou Numeral 

     

             SEUS PORQUÊS, DO PORQUÊ, UM PORQUÊ, O PORQUÊ

     

             .........................

     

    3-      POR QUE Orações Interrogativas DIRETA OU INDIRETA, e como Pronome Relativo (PELO QUAL)

     

               3.1 -  Por (preposição)   Que (PRONOME INTERROGATIVO)

     

    Interrogativa INDIRETA:         POR QUE = POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO

     

    Desejo saber POR QUE não veio.

                                                         

    Interrogativa  Direta:   Por que faltou à reunião ?

     

     

    3.2-       Por (preposição)  QUE (PRONOME RELATIVO)

     

                       POR QUE =   PELOS QUAIS     POR QUAIS

     

                Conheço o caminho POR QUE =   PELOS QUAIS/POR QUAIS passastes

                      

     

    4-        POR QUÊ ATENÇÃO: NÃO É SÓ NO FINAL DA FRASE PODE SER JUNTO COM PONTUAÇÃO ou ao final de orações interrogativas.

     

                       Ex.  Fiz isso por quê, mormente fui obrigado...

     

     

     

     

     

     

     

     

  • PORQUE (junto e sem acento) é uma conjunção, significa “pois”.

     

    Ela voltou porque gosta de você.

    (veja que podemos substituir o “porque” pela expressão “pois”: Ela voltou pois gosta de você.)

     

    Eu cheguei agora porque houve um problema no caminho.

    (veja que podemos substituir o “porque” pela expressão “pois”: Eu cheguei agora pois houve um problema no caminho.)

     

    POR QUE (separado e sem acento) pode ser três casos distintos:

     

    1) um advérbio interrogativo de causa: nesse caso, “por que” significa “por que motivo” e pode estar no início ou no meio da frase. E essa frase pode apresentar o ponto de interrogação ou não.

     

    Por que você não ligou?

    (veja que podemos substituir o “por que” pela expressão “por que motivo”: Por que motivo você não ligou?)

     

    Disseram por que ele faltou.

    (veja que podemos substituir o “por que” pela expressão “por que motivo”: Disseram por que motivo ele faltou.)

     

    Você não entendeu por que ela foi embora.

    (veja que podemos substituir o “por que” pela expressão “por que motivo”: Você não entendeu por que motivo ela foi embora.)

     

    2) uma preposição (POR) mais um pronome relativo (QUE): nesse caso, “por que” significa “pelo qual” e suas flexões.

     

    Este é o momento por que ela tanto esperava.

    (veja que podemos substituir o “por que” pela expressão “pelo qual”: Este é o momento pelo qual ela tanto esperava.)

     

    3) uma preposição (POR) mais uma conjunção integrante (QUE): nesse caso, a oração iniciada pela conjunção integrante “que” pode ser substituída por “isto”.

     

    José anseia por que tudo dê certo.

    (veja que podemos substituir a oração iniciada pela conjunção “que” – que tudo dê certo – pelo pronome “isto”: José anseia por isto.)

     

    POR QUÊ (separado e com acento) é um advérbio interrogativo de causa que significa “por que motivo”, assim como o caso (1) de “por que” (separado e sem acento). Mas o “por quê” separado e com acento só é usado quando ele está no final da frase.

     

    Você não ligou por quê?

    (veja que podemos substituir o “por quê” pela expressão “por que motivo": Você não ligou por que motivo?)

     

    Ela foi embora e você não sabe por que.

    (veja que podemos substituir o “por quê” pela expressão “por que motivo: Ela foi embora e você não sabe por que motivo.)

     

    PORQUÊ (junto e com acento) é um substantivo e sempre vem antecedido por um determinante, isto é, por um artigo, um pronome, um adjetivo, um numeral etc.)

     

    Não sei o porquê dessa reação.

    (veja que o “porquê” vem antecedido pelo artigoo”)

     

    Ele apresentou seus porquês.

    (veja que “porquês” está no plural, já que se trata de um substantivo, e vem antecedido pelo pronomeseus”.)

     

    Vou dizer três porquês: primeiro...

    (veja que “porquês” está no plural, já que se trata de um substantivo, e vem antecedido pelo numeral três”.)

  • GABARITO LETRA A.

    Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras: – O visual ganhou um peso grande.

    EMPREGO DOS PORQUÊS:

    1. POR QUE (SEPARADO) = POR QUAL RAZÃO. APARECE NO INÍCIO OU NO MEIO DA FRASE.
    2. POR QUE (SEPARADO) = PELO QUAL / PELA QUAL. APARECE NO MEIO DA FRASE.
    3. PORQUE (JUNTO) = POIS E TEM FUNÇÃO DE CONJUNÇÃO (CAUSAL OU EXPLICATIVA).
    4. PORQUÊ (JUNTO E COM ACENTO) = MOTIVO. VEM PRESO DIANTE DO ARTIGO (O-A-OS-AS-UM-UMA).

    OBSERVAÇÕES:

    1. POR QUÊ SE VIER PRÓXIMO A UMA PONTUAÇÃO. EXEMPLO: , : ? UMA PARADA BRUSCA, POR QUÊ, TAMBÊM SERÁ ACENTUADO. QUANDO VIER NO FINAL DA FRASE ELE SERÁ ACENTUADO. EX.: (POR QUÊ).
    2. JÁ SE OCORREREM DUAS PAUSAS APÓS ,, ELE NÃO SERÁ ACENTUADO: POR QUE.
  • GABARITO LETRA A.

    A) É correto o que se afirma em I, apenas.

    A última fala do texto, de Marcelo de Mello, poderia ser introduzida por um conectivo, que preencheria a frase abaixo. A repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras PORQUE o visual ganhou um peso grande. A respeito do emprego desse conectivo, analise as afirmações a seguir.

    CORRETO: I - O conectivo adequado seria porque, uma vez que estabelece uma relação de causa.

    INCORRETO: II - O conectivo adequado seria por que, uma vez que se reconhecem aqui duas palavras.

    INCORRETO: III - O conectivo levaria acento, porquê, já que pode ser substituído pelo termo “o motivo", ou “a razão".


ID
599623
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS

Palavras consideradas difíceis, como “engalanada”, já não atraem muitos autores de escola de samba. A busca agora é pela comunicação direta. Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos desfiles das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes no total. Em seguida, uma variação do mesmo verbo: “vou”, com dez repetições. Essa também será a incidência de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma). “Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das mais populares de 2011. Isto sem considerar as repetições de uma mesma música, uma vez que ela não muda durante todo o desfile das escolas. Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “divinal” só aparecerão uma vez cada uma. E “engalanado”, que já teve seus dias de estrela, ficará mesmo de fora dos desfiles do Grupo Especial. Para especialistas, as palavras mais usadas atualmente são curtas, chamam o público e motivam os componentes. – “Vai” é a clara tentativa do compositor de empolgar e envolver a plateia desde o concurso das escolas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras que suas músicas têm capacidade de empolgar. “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a “vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Nenhuma palavra fica no campo semântico do pessimismo, tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto grandioso, assim como “céu” – disse o jornalista Marcelo de Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993. Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é um dos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011. O samba de sua escola, aliás, tem três das seis palavras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”: – O compositor tenta, através da letra, estimular o componente e a comunidade a se inserir no roteiro do enredo. Todas as palavras mais repetidas no carnaval estão entre as mais usadas nos sambas das últimas campeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhida (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra” (nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete); e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida” (cinco). Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras: – O visual ganhou um peso grande. A última escola que venceu um campeonato por causa do samba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explode coração”. MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras. O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado.

“Essa também será a incidência de 'vida' e 'amor' (dez vezes cada uma)." (L. 7-8)
O substantivo incidência vem do verbo incidir. Dos verbos a seguir, o único que segue esse mesmo paradigma é

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA. O substantivo de abranger é abrangência. b) ERRADA. O substantivo de devolver é devolução. c) ERRADA. O substantivo de incinerar é incineração. d) ERRADA. O substantivo de perceber é percepção. e) ERRADA. O substantivo de iludir é ilusão.
  • Não dá para acreditar que a Cesgranrio queria dessa forma a resposta, a tempos fiquei procurando o significado da resposta no DICIONÁRIO. afi!
  • Questão simples mas que requer um olhar analítico. Não basta conhecer o conteúdo; tem que saber interpretar.
  • Do verbo incidir, podemos fazer o substantivo incidência através do sufixo –ência.

    Vamos formar substantivos a partir dos verbos de cada alternativa:

    (A) abranger – abrangência (sufixo –ência)

    (B) devolver – devolução (sufixo –ção)

    (C) incinerar – incineração (sufixo –ção)

    (D) perceber – percepção (sufixo –ção)

    (E) iludir – ilusão (sufixo –[s]ão)


  • Não basta conhecer o conteúdo, tem que saber interpretar.

  • b) devolver

    Existe desenvolvência?

     

     

    c) incinerar

    Existe incineranência?

     

     

    d) perceber

    Existe percebência?

     

     

    e) iludir

    Existe iludência?

     

     

     

    Existe ABRANGÊNCIA!

  • Do verbo incidir, podemos fazer o substantivo incidência através do sufixo –ência.

     

    Vamos formar substantivos a partir dos verbos de cada alternativa:

     

    (A) abranger – abrangência (sufixo –ência)

    (B) devolver – devolução (sufixo –ção)

    (C) incinerar – incineração (sufixo –ção)

    (D) perceber – percepção (sufixo –ção)

    (E) iludir – ilusão (sufixo –[s]ão)


ID
599626
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         PALAVRA PEJORATIVA
          O uso do termo “diferenciada” com sentido negativo ressuscita o preconceito de classe


“Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gente diferenciada.” As palavras atribuídas à psicóloga Guiomar Ferreira, moradora há 26 anos do bairro Higienópolis, em São Paulo, colocaram lenha na polê- mica sobre a construção de uma estação de metrô na região, onde se concentra parte da elite paulistana. Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria, convenhamos, é o de menos. A menção a camelôs e usuários do transporte público ressuscitou velhos preconceitos de classe, e pode deixar como lembran- ça a volta de um clichê: o termo “diferenciada”. A palavra nunca fora usada até então com viés pejorativo no Brasil. Habitava o jargão corporativo e publicitário, sendo usada como sinônimo vago de algo “especial”, “destacado” ou “diferente” (sempre para melhor). – Não me consta que já houvesse um “diferenciado” negativamente marcado. Não tenho nenhum conhecimento de existência desse “clichê”. Parece-me que a origem, aí, foi absolutamente episódica, nascida da infeliz declaração – explica Maria Helena Moura Neves, professora da Unesp de Araraquara (SP) e do Mackenzie. Para a professora, o termo pode até ganhar as ruas com o sentido negativo, mas não devido a um deslizamento semântico natural. Por natural, entenda-se uma direção semântica provocada pela configuração de sentido do termo originário. No verbo “diferenciar”, algo que “se diferencia” será bom, ao contrário do que ocorreu com o verbo “discriminar”, por exemplo. Ao virar “discriminado”, implicou algo negativo. Maria Helena, porém, não crê que a nova acepção de “diferenciado” tenha vida longa. – Não deve vingar, a não ser como chiste, aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira – emenda ela. [...] MURANO, Edgard. Disponível em: . Acesso em: 05 jul. 2011. Adaptado

O verbo ganhar (L. 25), na sua forma usual, é considerado um verbo abundante, apresentando, pois, duas formas de particípio: uma forma regular (ganhado); outra, irregular, supletiva (ganho).
Dentre os verbos encontrados no Texto II, qual é aquele que apresenta SOMENTE uma forma irregular?

Alternativas
Comentários
  • Este verbo é irregular no Presente e no Pretérito perfeito do Indicativo, nas formas deles derivadas e no Particípio, que é visto
    Observações:
    1) Os verbos antever, entrever, prever e rever seguem o modelo de ver. 
    2) Prover, embora formado de ver, é regular no Pretérito perfeito do Indicativo e nas formas dele derivadas: provi, proveste, proveu, etc.; provera, proveras, provera, etc.; provesse, provesses, provesse, etc.; prover, proveres, prover, etc. O Particípio é provido, também regular. 
  • Os seguintes verbos só possuem particípio irregular:
    Abrir (aberto) / cobrir (coberto) / dizer (dito) / escrever (escrito) / fazer (feito) / pôr (posto) / ver (visto) / vir (vindo)
    Particípio regular:
    terminação ado ou ido
    Outros exemplos de verbo abundante:
    Aceitar             aceitado          aceito           
    Acender           acendido         aceso
    eleger              elegido            eleito
    entregar           entregado       entregue
    enxugar           enxugado        enxuto
    imprimir           imprimido         impresso
     limpar              limpado           limpo
     morrer             morrido            morto
    murchar           murchado        murcho
    suspender       suspendido      suspenso
    Bons estudos!!!
  • Alguém pode explicar melhor essa questão?
    Pesquisei na Net mas não encontrei nada muito claro sobre como reconhecer esse tipo de verbo, agradeço se alguém souber comentar.

    Bons estudos!!
  • Alguém pode comentar as demais alternativas?
  • Verbos com participio regular: Basta acrescentar as terminações:

    • "ado" - para verbos da 1ª conjugação. Exemplo: amar - amado;

    • "ido" - para verbos da 2ª  e 3ª conjugação. Exemplo: correr - corrido, partir - partido.

    Verbos com participio irregular apresentam outras terminações que não sejam as duas acima.

                                     Exemplo: aceitar - aceito, descrever - descrito.

    O que gera duvida é a introdução da questão quando se comenta sobre verbos abundantes. Se você não interpretar bem vai tentar achar entre as alternativas qual delas é um verbo abundante. Aí que nos damos mal pois nenhuma das alternativas é um verbo abundante. O que o autor da questão queria simplesmente é que você informasse qual das alternativas tem o participio na forma irregular. Nesse caso a única alternativa correta é a (A):
     
    a) ver - visto
    b) ficar - ficado
    c) ter - tido
    d) ocorrer - ocorrido
    e) vingar -vingado











  • Estou entendendo que o particípio supletivo ou irregular é aquele que não tem a terminação padrão de "ado" ou "ido". No caso, a única palavra que tem o particípio sem a terminação padrão é a palavra "ver".

  • Verbo abundante é aquele que possui duas ou mais formas equivalentes, geralmente no particípio. Exemplo: “acender” – “acendido” ou “aceso”. Os verbos “haver”, “construir”, “reconstruir”, “destruir”, “entupir”, “desentupir” são abundantes no presente do indicativo. Exemplo: nos havemos ou nós hemos.

    Particípio regular é a forma nominal do verbo formada pelo sufixo –ado ou –ido. Exemplo: “amar” – “amado”; “partir” – “partido”.

    Particípio irregular é a forma nominal que não segue exatamente um padrão. Podemos generalizar, dizendo que são todas as formas de particípio que não são feitas a partir do acréscimo dos prefixos –ado ou –ido. Exemplo: “abrir” – “aberto”; “exprimir” – “expresso”.

    Há verbos que possuem apenas o particípio regular, como os verbos “amar” – “amado”, “correr” – “corrido”. Há verbos que possuem apenas o particípio irregular, como “abrir” – “aberto” (não existe *abrido), “dizer” – “dito” (não existe *dizido), “fazer” – “feito” (não existe *fazido). E há verbos que possuem tanto o particípio regular quanto o irregular, como “aceitar” – “aceitado” ou “aceito”; “matar” – “matado” ou “morto”.

    Vejamos, agora, os verbos das alternativas:

    (A) Ver – visto (apenas particípio irregular)

    (B) Ficar – ficado (apenas particípio regular)

    (C) Ter – tido (apenas particípio regular)

    (D) Ocorrer – ocorrido (apenas particípio regular)

    (E) Vingar – vingado (apenas particípio regular)


ID
599629
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         PALAVRA PEJORATIVA
          O uso do termo “diferenciada” com sentido negativo ressuscita o preconceito de classe


“Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gente diferenciada.” As palavras atribuídas à psicóloga Guiomar Ferreira, moradora há 26 anos do bairro Higienópolis, em São Paulo, colocaram lenha na polê- mica sobre a construção de uma estação de metrô na região, onde se concentra parte da elite paulistana. Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria, convenhamos, é o de menos. A menção a camelôs e usuários do transporte público ressuscitou velhos preconceitos de classe, e pode deixar como lembran- ça a volta de um clichê: o termo “diferenciada”. A palavra nunca fora usada até então com viés pejorativo no Brasil. Habitava o jargão corporativo e publicitário, sendo usada como sinônimo vago de algo “especial”, “destacado” ou “diferente” (sempre para melhor). – Não me consta que já houvesse um “diferenciado” negativamente marcado. Não tenho nenhum conhecimento de existência desse “clichê”. Parece-me que a origem, aí, foi absolutamente episódica, nascida da infeliz declaração – explica Maria Helena Moura Neves, professora da Unesp de Araraquara (SP) e do Mackenzie. Para a professora, o termo pode até ganhar as ruas com o sentido negativo, mas não devido a um deslizamento semântico natural. Por natural, entenda-se uma direção semântica provocada pela configuração de sentido do termo originário. No verbo “diferenciar”, algo que “se diferencia” será bom, ao contrário do que ocorreu com o verbo “discriminar”, por exemplo. Ao virar “discriminado”, implicou algo negativo. Maria Helena, porém, não crê que a nova acepção de “diferenciado” tenha vida longa. – Não deve vingar, a não ser como chiste, aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira – emenda ela. [...] MURANO, Edgard. Disponível em: . Acesso em: 05 jul. 2011. Adaptado

Na última fala do Texto II, a forma verbal vingar está com o sentido de “ter bom êxito", “dar certo". (L. 35)
Em qual das frases abaixo o verbo em negrito apresenta a mesma regência de vingar?

Alternativas
Comentários
  • Veja que o verbo “vingar”, com sentido de “ter bom êxito”, “dar certo”, no contexto em que foi empregado no texto, não tem complemento, é intransitivo.

    E) “[...] aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira –” 
     
    Verbo “vir”: intransitivo
  • Complementando o que a colega Gisele bem pontuou:

    “[...] aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira –”

    "entre aspas" é o modo como as coisas vêm, logo não complementa o verbo vir, que é intransitivo.
  • Vingar (sentido de “ter bom êxito”, “dar certo”. ) = Verbo Intransitivo. Então temos que achar o verbo intransitivo

    a)ressuscitar = verbo transitivo direto
    b)consta (notícia que se propaga como verdadeira) = verbo transitivo indireto
    c) ter = verbo transitivo direto
    d) parecer ( sentido de opinião) = verbo transitivo direto
    e)vir = verbo intransitivo CORRETO

  • Não entendi por que as outras estão errada...
  • o verbo constar na alternativa B é VTI
     
    REPARE QUE TEMOS UMA ORAÇÃO SUBORDINADA SUBJETIVA INICIADA PELA CONJUNÇÃO INTEGRANTE QUE.(SUBSTITUÍDA POR ISSO )


    ISSO NÃO CONSTA A MIM




    VLEW.
  • Para aqueles que erram, assim como eu, por pensarem que ressuscitar era intransitivo:

    Ressuscitar 

    Transitivo quando usado em sentido figurado.

    Intrnsitivo no sentido de "voltar da morte à vida".


    É isso né?

    Se alguém puder confirmar seria ótimo!

  • (A) “A menção a camelôs e usuários do transporte público ressuscitou velhos preconceitos de classe,”    Verbo “ressuscitar”: transitivo direto               A menção a camelôs e usuários do transporte público ressuscitou o quê?            Resposta: velhos preconceitos de classe.   Pergunta “o que” --- verbo transitivo direto   (B) “– Não me consta que já houvesse um ‘diferenciado’ negativamente marcado.”    Verbo “constar”: transitivo indireto   Vamos substituir a oração iniciada pelo “que” pelo pronome “isso” (quando estivermos diante de uma oração subordinada substantiva, substituí-la por “isso” ajuda bastante)              Não me consta isso.   Reorganizando a oração:              Isso não me consta.   Assim:              Isso não consta a quem?            Resposta: a mim (me).   Pergunta “a quem” --- verbo transitivo indireto (veja a preposição “a” na pergunta)   (C) “Não tenho nenhum conhecimento de existência desse ‘clichê’.”    Verbo “ter”: transitivo direto              Não tenho o quê?            Resposta: nenhum conhecimento de existência desse ‘clichê’.   Pergunta “o que” --- verbo transitivo direto   (D) “Parece-me que a origem, aí, foi absolutamente episódica,”    Verbo “parecer” (sentido de “ser opinião ou parecer de alguém”): transitivo indireto              Parece a quem?            Resposta: a mim (me)   Pergunta “a quem” --- verbo transitivo indireto   (E) “[...] aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira –”    Verbo “vir”: intransitivo              Aquelas coisas que vêm onde? Como?            Resposta:entre aspas, de brincadeira (adjuntos adverbiais de lugar, modo)   Quando o verbo não tem objeto (direto ou indireto) e não é um verbo de ligação, temos um verbo intransitivo. E quando um verbo pede apenas adjunto adverbial, também podemos classificá-lo como intransitivo.
  • Em minha análise, achei assim: Ora.... "vingar", no contexto deveria ser VTD, pois traria o Obj. Direto “aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira”.
    Agora, se “vingar” fosse Verbo Intransitivo, quem seria o sujeito do verbo?? Seria, justamente, “aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira”. Então, a expressão “deve vingar” (assim como tá no texto) não estaria concordando com o sujeito, pois deveria ficar “devem vingar”.
    Reescrevendo, na ordem direta, deveria estar assim (caso “vingar" fosse Verbo Intransitivo):
    ...aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira, não devem vingar.
    Então, não entendi porque "vingar" é considerado VI, não pode ser, por não concordar com o sujeito  “aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira”. Ou então, simplesmente o texto está incorreto na expressão "deve vingar", e apresenta erro de concordância.
    Alguem, por favor, esclareça minha dúvida? Obrigado.

  • Renato,
    segundo o michaelis online:
    chiste
    chis.te
    sm (cast chiste) 1 Dito conceituoso e engraçado; facécia, pilhéria. 2 Graça natural. 3 Cantiga burlesca e obscena, caída em desuso.
    Então, a expressão "aquelas coisas que vem entre aspas" se refere à palavra "chiste". Entendi que a autora estava apenas explicitando o que é um chiste, vez que uma graça/piada normalmente é posta entre aspas.
    Por isso que a palavra "vingar", com o sentido de prosperar/dar certo, é verbo intransitivo, ou seja, não pede complemento. Ou a coisa "vinga" ou não! Não tem como "vingar" algo ou alguma coisa. Portanto, se excluíssimos o resto do texto, ainda ficaria compreenssível, veja:
    (...) Maria Helena, porém, não crê que a nova acepção de "diferenciado" tenha vida longa.  - Não deve vingar. (...)
    Traduzindo: não deve vingar = não terá vida longa.
    Espero ter ajudado. Bom estudo! =)
  • O próprio comando da questão especificou o sentido no qual veio o verbo vingar. Sempre que dizemos que algo não vingou, o verbo é INTRANSITIVO, ou seja, não precisa de complemento.

     

    A única das alternativas onde encontramos um verbo intransitivo é na ALTERNATIVA E.

  • Quando falamos em regência verbal, devemos observar o contexto onde o verbo está inserido. A regência pode mudar conforme o contexto.

     

    Vejamos:

     

    “– Não deve vingar, a não ser como chiste, aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira – emenda ela. [...]”

     

    Veja que o verbo “vingar”, com sentido de “ter bom êxito”, “dar certo”, no contexto em que foi empregado no texto, não tem complemento, é intransitivo.

     

    No dicionário de regência verbal de Celso Pedro Luft, encontramos o seguinte sobre o verbo “vingar”:

     

    (sentido de “tirar vingança ou desforra de”)

    Transitivo Direto: “vingar algo ou alguém”

    vingar uma ofensa

     

    Transitivo Direto e Indireto: “vingar algo ou alguém de/em”

    vingar a morte de alguém

    vingar alguém de uma afronta

    vingar em alguém os erros

     

    (sentido de “[re]compensar”, “consolar”, “indenizar”)

    Transitivo Direto e Indireto: “vingar algo ou alguém de/em”

    vingar alguém de uma trabalheira

    vingar as frustrações nas lágrimas

     

    (sentido de “desenvolver-se”, “crescer”)

    Intransitivo: algo/alguém vingou

    as plantas vingaram

     

    (sentido de “ter bom êxito”, “dar certo”)

    Intransitivo: algo/alguém vinga (o empreendimento vingou)

     

    Vejamos, agora, a regência de cada verbo das alternativas:

     

    (A) “A menção a camelôs e usuários do transporte público ressuscitou velhos preconceitos de classe,” 

     

    Verbo “ressuscitar”: transitivo direto 

     

               A menção a camelôs e usuários do transporte público ressuscitou o quê?

               Resposta: velhos preconceitos de classe.

     

    Pergunta “o que” --- verbo transitivo direto

     

     

    (B) “– Não me consta que já houvesse um ‘diferenciado’ negativamente marcado.” 

     

    Verbo “constar”: transitivo indireto

     

    Vamos substituir a oração iniciada pelo “que” pelo pronome “isso” (quando estivermos diante de uma oração subordinada substantiva, substituí-la por “isso” ajuda bastante)

     

               Não me consta isso.

     

    Reorganizando a oração:

     

               Isso não me consta.

     

    Assim:

     

               Isso não consta a quem?

               Resposta: a mim (me).

     

    Pergunta “a quem” --- verbo transitivo indireto (veja a preposição “a” na pergunta)

     

     

    (C) “Não tenho nenhum conhecimento de existência desse ‘clichê’.” 

     

    Verbo “ter”: transitivo direto

     

               Não tenho o quê?

               Resposta: nenhum conhecimento de existência desse ‘clichê’.

     

    Pergunta “o que” --- verbo transitivo direto

     

     

    (D) “Parece-me que a origem, aí, foi absolutamente episódica,” 

     

    Verbo “parecer” (sentido de “ser opinião ou parecer de alguém”): transitivo indireto

     

               Parece a quem?

               Resposta: a mim (me)

     

    Pergunta “a quem” --- verbo transitivo indireto

     

     

    (E) “[...] aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira –” 

     

    Verbo “vir”: intransitivo

     

               Aquelas coisas que vêm onde? Como?

               Resposta: entre aspas, de brincadeira (adjuntos adverbiais de lugar, modo)

     

    Quando o verbo não tem objeto (direto ou indireto) e não é um verbo de ligação, temos um verbo intransitivo. E quando um verbo pede apenas adjunto adverbial, também podemos classificá-lo como intransitivo.


ID
599632
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         PALAVRA PEJORATIVA
          O uso do termo “diferenciada” com sentido negativo ressuscita o preconceito de classe


“Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gente diferenciada.” As palavras atribuídas à psicóloga Guiomar Ferreira, moradora há 26 anos do bairro Higienópolis, em São Paulo, colocaram lenha na polê- mica sobre a construção de uma estação de metrô na região, onde se concentra parte da elite paulistana. Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria, convenhamos, é o de menos. A menção a camelôs e usuários do transporte público ressuscitou velhos preconceitos de classe, e pode deixar como lembran- ça a volta de um clichê: o termo “diferenciada”. A palavra nunca fora usada até então com viés pejorativo no Brasil. Habitava o jargão corporativo e publicitário, sendo usada como sinônimo vago de algo “especial”, “destacado” ou “diferente” (sempre para melhor). – Não me consta que já houvesse um “diferenciado” negativamente marcado. Não tenho nenhum conhecimento de existência desse “clichê”. Parece-me que a origem, aí, foi absolutamente episódica, nascida da infeliz declaração – explica Maria Helena Moura Neves, professora da Unesp de Araraquara (SP) e do Mackenzie. Para a professora, o termo pode até ganhar as ruas com o sentido negativo, mas não devido a um deslizamento semântico natural. Por natural, entenda-se uma direção semântica provocada pela configuração de sentido do termo originário. No verbo “diferenciar”, algo que “se diferencia” será bom, ao contrário do que ocorreu com o verbo “discriminar”, por exemplo. Ao virar “discriminado”, implicou algo negativo. Maria Helena, porém, não crê que a nova acepção de “diferenciado” tenha vida longa. – Não deve vingar, a não ser como chiste, aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira – emenda ela. [...] MURANO, Edgard. Disponível em: . Acesso em: 05 jul. 2011. Adaptado

Segundo os compêndios gramaticais, existem duas possibilidades de escritura da voz passiva no português. Na frase abaixo, encontra-se uma delas:
“A palavra nunca fora usada até então com viés pejorativo no Brasil." (L. 13-14)
A outra possibilidade de escritura, na forma passiva, na qual o sentido NÃO se altera é:

Alternativas
Comentários
  • A  questão pede a transformação da VP analítica (aquela que tem o verbo SER como auxiliar) para a VP sintética (que tem a particula SE):


    Nota-se que na frase com vp analítica há dois verbos: FORA USADA  (verbo auxiliar+verbo principal)

    Para passar para a vp sintética, deve-se usar o verbo principal (usar) no tempo verbal que está o verbo auxiliar (fora ->preterito mais que perfeito). Claro, concordando com o sujeito.

    Por isso, a alternativa B está correta.


    "A palavra nunca se usara até então com viés pejorativo no Brasil"
    ---> verbo USAR é vtd, como tem a particula SE, VTD + SE , O OD VIRA SUJEITO, ou seja "a palavra".
  • Resumindo...

    Existem dois tipos de voz passiva, a analítica e a sintética
     
     
    voz passiva analítica  -->  é aquela com locução verbal (verbo auxiliar + verbo principal no particípio) –  "fora usada".
     
     
    voz passiva sintética --->  verbo + “se” (pronome apassivador) – . "usara-se", no caso, por causa da palavra "nunca", será "se usara".

    Obs: Ocorre voz passiva sintética apenas com verbos transitivos diretos.

    As outras alternativas estão incorretas devido à conjugação do verbo "usar". Devemos manter o mesmo tempo e modo da voz analítica.
  • Vamos ver se entendi:

    a) A palavra nunca se usou  até então...
    Verbo usar está na 3 pessoa do singular  no pretérito perfeito do indicativo. A sua correspondente na voz passiva analítica será:
    A palavra nunca foi usada até então...
    Verbo  ser no pretérito perfeito do indicativo:
    Eu fui
    Tu fostes
    Ele foi


    d) A palavra nunca se usava até então ...
    Verbo usar está na  3 pessoa do singular no pretérito imperfeito do indicativo. A sua correspondente na voz passiva analítica será:
     
    A palavra nunca era usada até então ...
    Verbo  ser no pretérito imperfeito do indicativo:           
    Eu era
    Tu era
    Ele era
     

     e) A palavra nunca se usaria até então ...
    Verbo na 3 pessoa do singular no futuro do pretérito do indicativo.
    Verbo ser na 3 pessoa do singular no futuro do pretérito do indicativo:   ele seria
    A palavra nunca seria usada até então...
  • Se a forma verbal está na voz passiva, o sujeito da oração não pratica a ação do verbo.

     

        Exemplos:

     

        (1) As árvores são cortadas.

        (2) Cortam-se árvores.

     

    Veja que o sujeito nos dois exemplos é a expressão “as árvores”. E não é esse sujeito que pratica a ação de cortar.

     

    Há dois tipos de voz passiva: analítica e sintética. 

     

    A voz passiva analítica é aquela com locução verbal (verbo auxiliar + verbo principal no particípio) – veja o exemplo (1).

     

    A voz passiva sintética é aquela com verbo + “se” (pronome apassivador) – veja o exemplo (2). Ocorre voz passiva sintética apenas com verbos transitivos diretos.

     

     

    Vejamos a frase do enunciado dessa questão:

     

    “A palavra nunca fora usada até então com viés pejorativo no Brasil.”

     

    Temos uma locução verbal: “fora usada” (verbo auxiliar “fora” + verbo principal no particípio “usada”) ---- Trata-se, portanto, da voz passiva analítica.

     

    É importante encontrarmos o sujeito da oração e, se houver, o agente da passiva, isto é, o ser que pratica a ação de “usar”:

     

    Sujeito: a palavra

    Agente da passiva: não foi expresso na sentença. (veja que não podemos saber quem nunca usou a palavra com viés pejorativo no Brasil)

     

    Para passarmos essa sentença para a voz passiva sintética, vamos seguir alguns passos:

     

    1) Veja o tempo e o modo do verbo auxiliar da locução “fora usada”:

     

    “fora” = verbo “ser” na 3ª pessoa do singular do pretérito mais que perfeito do indicativo

     

    2) Conjugue o verbo principal da locução “fora usada” nos mesmos tempo e modo do verbo auxiliar da passiva analítica:

     

    “fora usada”: verbo principal = “usar”

    “usar”: usara (3º pessoa do singular do pretérito mais que perfeito do indicativo

     

    3) Acrescente o “se” (partícula apassivadora) ao verbo principal:

     

    “usara-se”

     

    4) Volte à sentença, retire a locução verbal “fora usada” e insira o verbo “usara” com a partícula apassivadora, fazendo as correções necessárias:

     

    A palavra nunca se usara até então com viés pejorativo no Brasil.

     

    Veja que o “nunca” atrai o pronome “se” para antes do verbo.

     

    Observação: muitas vezes encontramos o sujeito da voz passiva sintética após o verbo, como no exemplo “Cortam-se árvores”.


ID
599662
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                                               Off the Deep End in Brazil
                                                                        Gerald Herbert

With crude still hemorrhaging into the Gulf of Mexico, deep-water drilling might seem taboo just now. In fact, extreme oil will likely be the new normal. Despite the gulf tragedy, the quest for oil and gas in the most difficult places on the planet is just getting underway. Prospecting proceeds apace in the ultradeepwater reserves off the coasts of Ghana and Nigeria, the sulfur-laden depths of the Black Sea, and the tar sands of Venezuela’s Orinoco Basin. Brazil’s Petrobras, which already controls a quarter of global deepwater operations, is just starting to plumb its 9 to 15 billion barrels of proven reserves buried some four miles below the Atlantic. The reason is simple: after a century and a half of breakneck oil prospecting, the easy stuff is history. Blistering growth in emerging nations has turned the power grid upside down. India and China will consume 28 percent of global energy by 2030, triple the juice they required in 1990. China is set to overtake the U.S. in energy consumption by 2014. And now that the Great Recession is easing, the earth’s hoard of conventional oil is waning even faster. The International Energy Agency reckons the world will need to find 65 million additional barrels a day by 2030. If the U.S. offshore-drilling moratorium drags on, look for idled rigs heading to other shores. Available in: Retrieved on: June 19, 2011.

Comparing Texts I and II,

Alternativas
Comentários
  • Comparando Textos I e II,
         a)
    apenas o texto 1 menciona um desastre ambiental derivado de prospecção de petróleo em águas profundas. ERRADA. Essa mencao encontra-se no texto 2
         b)
    apenas o  texto  II relata sobre o crescimento intensivo econômico da China e da necessidade absoluta de commodities. ERRADA.  O texto 1 tambem faz esta mencao entre as linhas 73 e 86
         c) nem o Texto I nem o Texto II expressam preocupação pelas implicações das explorações de depósitos de petróleo offshore para as economias locais ERRADO. Os dois textos manifestam essa preocupacao
         d) ambos Texto I e Texto II apresentam o potencial atual do Brasil de manter uma posição de destaque em matéria de reservas em águas profundas em todo o mundo e de exploração.  CORRETISSIMO. Essa ideia e' apresentada em ambos os textos
         e) Texto I menciona o Brasil, Nigéria e Venezuela para criticar a sua dependência das receitas do petróleo, enquanto o texto II menciona esses países para ilustrar exemplos bem sucedidos de prospecção de petróleo convencional. ERRADO.
    Sao apresentados como mercados alternativos em que o brasil pode atuar com sua tecnologia para grandes profundidades.
  • d-

    text I uses brazil as an example of a (supposedly) successful economy on the strength of their latest oil reserves discovery. text II cites it among a number of countries that have implemented strategies for deep sea oil rigging. 

    brasil aparece nos 2 textos como exemplo para exploracao de petroleo no fundo do oceano

  • nuss que texto difícil


ID
599668
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                                               Off the Deep End in Brazil
                                                                        Gerald Herbert

With crude still hemorrhaging into the Gulf of Mexico, deep-water drilling might seem taboo just now. In fact, extreme oil will likely be the new normal. Despite the gulf tragedy, the quest for oil and gas in the most difficult places on the planet is just getting underway. Prospecting proceeds apace in the ultradeepwater reserves off the coasts of Ghana and Nigeria, the sulfur-laden depths of the Black Sea, and the tar sands of Venezuela’s Orinoco Basin. Brazil’s Petrobras, which already controls a quarter of global deepwater operations, is just starting to plumb its 9 to 15 billion barrels of proven reserves buried some four miles below the Atlantic. The reason is simple: after a century and a half of breakneck oil prospecting, the easy stuff is history. Blistering growth in emerging nations has turned the power grid upside down. India and China will consume 28 percent of global energy by 2030, triple the juice they required in 1990. China is set to overtake the U.S. in energy consumption by 2014. And now that the Great Recession is easing, the earth’s hoard of conventional oil is waning even faster. The International Energy Agency reckons the world will need to find 65 million additional barrels a day by 2030. If the U.S. offshore-drilling moratorium drags on, look for idled rigs heading to other shores. Available in: Retrieved on: June 19, 2011.

In Text II, Herbert illustrates the possibility of “...idled rigs heading to other shores.” (line 26) EXCEPT when he mentions

Alternativas
Comentários
  • No Texto II, Herbert ilustra a possibilidade de "... sondas ociosas atuando para outros mercados." (Linha 26), exceto quando ele menciona
    a) prospecção em águas ultra-profundas reservas ao largo das costas de Gana e da Nigéria
    CORRETA referindo-se a outros mercados Gana e Nigeira
    b)
    operações em águas profundas, nas profundezas de enxofre-laden do Mar Negro
    CORRETA Referindo-se a outros mercados  Mar Negro
    c)
    a busca de petróleo nas areias de alcatrão da bacia do Orinoco na Venezuela.
    CORRETA Referindo-se a outros mercados Bacia do Orinoco na Venezuela
    d
    ) a suspensão da moratória EUA de perfuração offshore.
    ERRADA A unica opcao que nao se refer e a atuacao de sondas ociosas em outros mercados
    e)
    perfurações do Brasil quatro quilômetros abaixo do Atlântico.

    CORRETA Referindo-se ao Brasil como outros mercados
  • d-

    idle rigs will head to other shores unless the moratorium is lifted. else, it will stall the development of offshore drilling on the us coast. the other examples are locations where deep sea drilling is more likely. 

    A questao quer saber o que nao é exemplo de "idle rigs heading to other shores". other shores sao locais de exploracao submarina.


ID
599671
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A seguir são definidas 3 relações em um banco de dados, segundo a abordagem relacional, onde as chaves estão sublinhadas

PRODUTO(CodigoEAN, Nome, Preco)
LOJA(CNPJ, Rua, Complemento, CEP, Cidade, Estado)
VENDA(CNPJ, CodigoEAN, Data, Quantidade)

Para produzir um relatório com as colunas CódigoEAN, Nome e Venda_Total, onde a Venda_Total representa o somatório do valor de todas as vendas de um certo produto em todas as datas e todas as lojas, e cada produto só será listado uma vez, qual expressão SQL deve ser usada?

Alternativas
Comentários
  • Para resolver a questão precisamos apenas das tabelas: PRODUTO e VENDA, não precisamos da tabela LOJA.

    a) [ERRADA] Nesta consulta não fazemos a soma dos resultados (SUM), falta o GROUP BY e também a comparação: WHERE PRODUTO.CodigoEAN = VENDA.CodigoEAN 

    b) [ERRADA] Sem o GROUP BY 

    c) [ERRADA] Falta o SUM

    d) [ERRADA] FALTA O SUM

    e) [CERTO] Perfeita, lembrando que precisamo do GROUP BY para o SUM retornar o valor correto. O "AS" renomeia a coluna com o resultado e poderíamos usar "PRODUTO.Nome" no lugar de "Nome" se quisessemos. 

ID
599674
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

O Padrão de Projeto Decorador é formado por uma hierarquia de classes cuja classe mais genérica representa um componente ou um componente abstrato. Para o padrão ser útil, essa classe deve ser diretamente especializada em, pelo menos, outras duas classes que representam um(a)

Alternativas
Comentários
  • a) [ERRADA] Não existe componente cliente
    b) [ERRADA] Não existe componente cliente
    c) [Correta]

    Component: define a interface para objetos que podem ter responsabilidades acrescentadas dinamicamente
    ConcreteComponent: define um objeto para o qual responsabilidades adicionais podem ser atribuídas
    Decorator: define uma interface que segue a de Component e mantém uma referência para um objeto Component
    d) [ERRADA] Não estamos falando de Adaptador
    e) [ERRADA] Não é limitada a uma única instância
     
  • File:Decorator-dpcd.png
    (Fonte: Padrões de Projeto, GOF, pag 172)
    Infelizmente a notação utilizada no livro dos GOF não é UML (é OMT), mas mesmo assim dá para entender que aquele triângulo representa uma relação de herança. No caso, as duas subclasses que herdam do componente são de fato o componente concreto e o decorador. Gabarito letra “C”.
  • Partes:
    1 - Componente
    2 - Decorator
    3 - Componente Concreto
    4 - Componente Decorator

ID
599677
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considere as afirmações abaixo sobre modelo de entidades e relacionamentos.

I - Um tipo entidade fraca não tem atributos chave próprios, devendo possuir, pelo menos, um relacionamento identificador.

II - Os atributos de tipos relacionamento 1:1 ou N:M podem ser migrados para um dos tipos entidade participantes.

III - O grau de um tipo relacionamento é o número de entidades que participam desse relacionamento.

Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I) CERTA

    Entidade Fraca: é uma entidade que não possui existência própria (sua existência depende da existência de outra entidade) ou que para ser identificada depende da identificação de outra entidade. Não tem atributos suficientes para formar uma chave primária.

    II) ERRADA
    N:M NÃO podem ser migrados para um dos tipos entidade participantes.

    III) CERTA


    Grau de um Tipo de Relacionamento: Em um banco de dados, o grau de um tipo relacionamento é o número de tipos entidade que participam desse relacionamento. Um tipo relacionamento binário tem grau dois e um ternário tem grau três.

  • Lembrando que N:M é equivalente a N:N. Fiquei na dúvida em relação a isso.

ID
599680
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Em uma arquitetura orientada a serviços (SOA), os componentes básicos são:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: a
    Os componentes da arquitetura SOA representam uma coleção de serviços que se comunicam através da troca de mensagens XML. Nesta arquitetura estão definidos três papéis que interagem entre si. Os papéis são: 1 - Provedor de serviço – responsável pela descrição e publicação de um determinado serviço Web no registro dos serviços. 2 - Consumidor do serviço – responsável por descobrir um serviço, obter a sua descrição e, usá-lo para se ligar a um provedor a fim de invocar um serviço Web; 3 - Registro dos serviços - mantém um diretório com informações sobre serviços, como por exemplo, nome, provedor e categoria.

ID
599683
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Um portal só pode ser considerado como um portal corporativo se for executado em um servidor de aplicações funcionando em servidores de plataforma alta, capazes de fornecer alta confiabilidade e robustez.

PORQUE

Um portal corporativo é um meio de conduzir a maioria, se não todas as interações de negócios, permitindo a clientes, parceiros, fornecedores, investidores, funcionários e outros interessados, um acesso imediato e 24x7, às informações e serviços da empresa.

Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • Alguem sabe me explicar o problema da primeira sentença?
  • Acredito que a primeira assertiva esteja incorreta, pois afirma que um portal só pode ser considerado como corporativo se for executado em servidores de plataforma alta.
    Servidores de plataforma alta dizem respeito aos computadores de grande porte, também conhecido como mainframes, os quais possuem grande poder de processamento e ocupam espaços enormes nos locais onde são implantados.
    No entanto, um portal corporativo pode ser executado em servidores de baixa plataforma. Neste caso, teríamos um conjunto de computadores (os micros que conhecemos) interligados, normalmente formando um cluster.
    Por isso, creio que a primeira assertiva esteja incorreta.

    No entanto, não entendi por que a segunda assertiva está correta.
    Eu marquei a letra E, por acreditar que nem sempre provê um serviço de 24X7 a todas as informaçoes e serviços da empresa.
    Além disso, também achei a expressão "todas as interações de negócio" muito forte. Existem outros meios de interação muito mais utilizados se comparado ao uso dos portais corporativos.
  • Carla,



    a expressão "todas as interações de negócio" é forte sim, mas ela foi amenizada com as expressões "a maioria" e "se não". Funcionando como um OU EXCLUSIVO.


    Leia assim: a maioria das interações de negócios ou todas as iterações de negócio...

  • Erro: ``em servidores de plataforma alta..``  um portal pode funcionar também em outras plataformas.

    Na segunda sentença é o que se espera de um funcionamento ideal de um portal. 


  • O que significa "serviço 27X7", pode ajudar para quem não sabia como eu.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/24/7

  • intranet ou portal corporativo?

     

    intranet é um site para colaboradores, com algumas aplicações da empresa, notícias e conteúdo institucional. O portal corporativo é mais amplo, com personalização de conteúdo pelo perfil do colaborador, ferramentas de colaboração e de socialização, além de comunidades de prática e diferentes formas de reter e disseminar o conhecimento corporativo.

  • A 1ª afirmação fala que o portal deve ser executado em plataforma alta. Isso não é verdade. Plataforma alta é uma tecnologia antiga de mainframes. Está em desuso. Os portais na verdade rodam em plataforma baixa, sistemas de servidores web.

    A 2ª afirmação está perfeita.

    Resposta: D


ID
599686
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Com o passar dos anos, as aplicações empresariais evoluíram de aplicações monolíticas executando em computadores de grande porte, para aplicações do tipo cliente- -servidor e, então, para aplicações em 3 camadas.
Essas camadas são:

Alternativas
Comentários
  • As três partes de um ambiente modelo três camadas são: camada de apresentação, camada de negócio e camada de dados. Deve funcionar de maneira que o software executado em cada camada possa ser substituído sem prejuízo para o sistema. De modo que atualizações e correções de defeitos podem ser feitas sem prejudicar as demais camadas. Por exemplo: alterações de interface podem ser realizadas sem o comprometimento das informações contidas no banco de dados.
  • A questão é interessante, pois relembra nomes. Normalmente vemos nas aplicações 3 camadas os nomes Apresentação, Negócio e Dados. Mas lembrando que a camada Lógica de Negócios é tmbm conhecida como Lógica de Domínio. Assim é denominada por Martin Fowler (um dos papas da arquitetura de aplicações).


ID
599689
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Seja R um esquema de relação na primeira forma normal. Sobre a normalização em bancos de dados relacionais, considere as afirmativas a seguir.

I - Se todo atributo não primário A de R possuir dependência funcional total de cada chave de R, então o esquema de relação R está na segunda forma normal.

II - Se todo atributo não primário de R não for transitivamente dependente de qualquer chave de R, então o esquema de relação R está na terceira forma normal.

III - Se R está na terceira forma normal, então R está na forma normal de Boyce-Codd.

Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - Se todo atributo não primário A de R possuir dependência funcional total de cada chave de R, então o esquema de relação R está na segunda forma normal. CORRETO

    Uma relação encontra-se na 2FN se e somente se estiver em 1FN e não contém dependências parciais: Dependência Parcial: ocorre quando uma coluna depende apenas de uma parte de uma chave primária composta (qualquer chave candidata).
    Se TODO atributo não primário possui dependencia funcional então ela esá na 2FN 
     
    II - Se todo atributo não primário de R não for transitivamente dependente de qualquer chave de R, então o esquema de relação R está na terceira forma normal. ERRADO

    Uma relação está em 3FN se e somente se estiver em 2FN e nenhum atributo não-primo (isto é, que não seja membro de uma chave) for transitivamente dependente da chave primária (qualquer chave candidata).

    III - Se R está na terceira forma normal, então R está na forma normal de Boyce-Codd. ERRADO
     
    Uma relação está em FNBC se se e somente se estiver na 3FN  e se para toda dfX → Z, X é uma super-chave
  • Anda não consigo ver porque a II está errada. Os dois comentários a baixo me parecem falar a mesma coisa, eles negam em horas difernetes mas o resultado final é o mesmo: nenhum atributo não primo é trasitivamente dependente e o outro fala todos os atributos não primos não são trasitivamente dependentes.

    Se todo atributo não primário de R não for transitivamente dependente de qualquer chave de R, então o esquema de relação R está na terceira forma normal. 
    Uma relação está em 3FN se e somente se estiver em 2FN e nenhum atributo não-primo (isto é, que não seja membro de uma chave) for transitivamente dependente da chave primária (qualquer chave candidata).

  • Não está explícito no item II que a relação está na 2FN, por isso o erro.
  • Também não consegui enxergar o erro da II. E na I também não está explícito que a relação está na 1ªFN antes de está na 2ª FN, então isso não justifica a II está errada.

  • II - Se todo atributo não primário de R não for transitivamente dependente de qualquer chave de R, então o esquema de relação R está na terceira forma normal.

    A transitividade é entre atributo não chave e outro atributo não chave, ou seja, algum atributo é dependente de um atributo que não é chave primária da relação.

  • A afirmativa I não pode afirmar taxativamente que o esquema da relação R está na 2NF sem saber se esta está na 1NF também como fez na afirmativa II. Logo, esta questão deveria ser anulada.

  • Cuidando com a afirmação do colega Fabio Santos, a questão está perfeita, a alternativa ll está errada pois fala "qualquer chave de R", o correto seria "outro atributo não chave". O colega Bruno Silva comentou certo!


ID
599692
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Sobre visões em bancos de dados relacionais, considere as afirmativas a seguir.

I - O uso de visões permite restringir o acesso a dados das tabelas por razões de segurança.

II - Fazer insert em uma visão gerada a partir de uma única tabela, e que não contenha a chave primária da tabela nessa visão, gera erro.

III - É impossível fazer update em visões geradas por junções em mais de uma tabela.

Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito alterado para letra A

    questão II: é possível dentro de um sgbd/contexto específico e como esse contexto não foi inserido no comando da questão, o que deveria ser levado em consideração é a regra geral, e nela não é possível atualizar uma visão sem informar a chave primária, ou não respeitando quaisquer restrições existentes.

    questão III: é dito pelo Navathe que em regra não há possibilidade de se atualizar uma visão de duas tabelas, no entanto, se essas tabelas são idênticas, como por exemplo, autorelacionamento, uma visão poderia ser atualizada.

    fonte: http://br.groups.yahoo.com/group/timasters/message/131812
  • Auciomar,
    Ate concordo q o gabarito seja alterado pra A, pq acho q apenas I esteja correta, porem, nao foi o caso. Conforme se pode consultar o gabarito oficial divulgado em http://www1.cesgranrio.org.br/pdf/petrobras0111/petrobras0111_gabarito_superior.pdf, a alternativa correta eh a letra "D".

    Vamos 'a definiçao de visoes segundo alguns autores:
    NAVATHE afirma q 1 view eh 1 unica tabela q eh derivada de outras tabelas (sendo considerada 1 tabela virtual), o q limita as possiveis operacoes de atualizaçaõ q podem ser aplicadas as views.
    Uma view tbm tem a vantagem de "esconder" consultas complexas, q se usa com frequencia. Por ex, em 1 join, em vez de ter q especificar a junçaõ de várias tabelas para fazer determinada consulta, pdemos definir 1 view q eh especificada como resultado dessas juncoes. Depois, pdemos emitir consultas sobre a view, q são especificadas cmo leitura de 1 unica tabela, em vez de leituras envolvendo junçoes de varias tabelas.
    1 view com 1 unica tabela de definicao eh atualizavel se seus atributos tiverem a chave primaria da relacao base, bem como todos os atributos com a restricao not null q n tem valor default especificado. Essa definiçao de Navathe torna a alternativa II errada.
    Silberchatz acrescenta q as views definidas sobre multiplas tabelas usando joins "geralmente" nao sao atualizaveis(O q torna a alternativa III errada). Porem, uma view pde ser atualizavel se todas as condicoes a seguir forem verdadeiras:
    - a clausula from possui apenas 1 relacao de BD;
    - a clausula select contem apenas nomes de atributo da relacao e nao possui quaisquer expressoes, agregadas ou especificação distinct
    - qqr atributo nao listado na clausula select pde ser definido em nulo;
    - a consulta nao possui uma clausula group by ou having
    Silberchatz ainda justifica q as views impedem q usuarios vejam o modulo logico inteiro do BD. Consideraçoes de segurança pdem exigir q certos dados sejam ocultos(o q justifica a questao I). Por ex, qdo vc vai sacar algum valor no caixa, o caixa do seu banco não precisa ver seu saldo, mas apenas se vc possui fundos pra sacar determinado valor. Ja o gerente do seu
    banco pode ter acesso a seu saldo(assim como vc).
    Assim, considero como correta apenas a "I". Porem, repito, o gabarito oficial não foi alterado, e, segundo ele, a II(nao sei com q justificativa) tbm esta correta.

  • A (II) está correta, por exemplo, no caso abaixo, em que a chave primária é gerenciada pelo SGBD:

    mysql> CREATE TABLE animals (
        ->      id MEDIUMINT NOT NULL AUTO_INCREMENT,
        ->      name CHAR(30) NOT NULL,
        ->      PRIMARY KEY (id)
        -> );
    Query OK, 0 rows affected (0.01 sec)
     
    mysql> INSERT INTO animals (name) VALUES
        ->     ('dog'),('cat'),('penguin'),
        ->     ('lax'),('whale'),('ostrich');
    Query OK, 6 rows affected (0.00 sec)
    Records: 6  Duplicates: 0  Warnings: 0
     
    mysql> CREATE VIEW mamales AS SELECT * FROM animals WHERE name IN ('dog','cat','whale');
    Query OK, 0 rows affected (0.02 sec)
     
    mysql> INSERT INTO mamales (name) VALUES ('shark'); 
    Query OK, 1 row affected (0.01 sec)

    mysql> SELECT * FROM animals;
    +----+---------+
    | id | name    |
    +----+---------+
    |  1 | dog     |
    |  2 | cat     |
    |  3 | penguin |
    |  4 | lax     |
    |  5 | whale   |
    |  6 | ostrich |
    |  7 | shark    |
    +----+---------+
    7 rows in set (0.00 sec)

    (III) Uma visão com múltiplas tabelas pode ser atualizável caso:
    * o campo a ser atualizado seja obtido exatamente de uma das tabelas base
    * chave primária desta tabela base estiver incluída na visão ou gerada automaticamente
  • III - É impossível fazer update em visões geradas por junções em mais de uma tabela.
    Eu não entendi porque esse item está errado, uma vez que diz o Silberchatz que as views definidas sobre múltiplas tabelas usando joins geralmente não são atualizaveis, porém, uma view pode ser atualizável se todas as condições a seguir forem verdadeiras:

    - a clausula from possui apenas 1 relacao de BD;

    Ai é a dúvida se é em joins vai ter mais de uma relação como eu vou conseguir atualizar seguindo essa regra ? Sendo que  no item fala  em "junções em mais de uma tabela." ou seja terá mais de uma tabela.

     

    Silberchatz acrescenta q as views definidas sobre multiplas tabelas usando joins "geralmente" nao sao atualizaveis(O q torna a alternativa III errada). Porem, uma view pde ser atualizavel se todas as condicoes a seguir forem verdadeiras:
    - a clausula from possui apenas 1 relacao de BD;
    - a clausula select contem apenas nomes de atributo da relacao e nao possui quaisquer expressoes, agregadas ou especificação distinct
    - qqr atributo nao listado na clausula select pde ser definido em nulo;


ID
599698
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Coleções consistem em objetos que permitem manter diversos elementos armazenados como uma unidade. Elas incluem as implementações de várias estruturas de dados, sendo um importante fator de ganho em eficácia e eficiência para o desenvolvedor que souber usá-las.

Nesse sentido, as coleções em Java

Alternativas
Comentários
  • Vector - Array que cresce dimânicamente (Não faz parte de collections)
    Map - inclui como classes concreta: HashMap, TreeMape LinkedHashMap

    Não há classe GenericCollection, somente Collections (Todas as interfaces utilizam generics)

ID
599701
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

Dois vetores, v1 e v2, armazenam N inteiros cada um, estão ordenados de forma crescente e têm a propriedade de que o último elemento de v1 (v1[N-1]) é menor que o primeiro elemento de v2 (v2[0]). É retirado um elemento de cada vez de cada um desses vetores alternadamente, e cada elemento retirado é colocado em uma fila. Posteriormente, os elementos são retirados da fila e inseridos em uma árvore binária de busca. A árvore é percorrida em ordem simétrica, e os elementos são inseridos, assim que retirados, em uma pilha. Depois, cada elemento é retirado da pilha e inserido alternadamente em um dos vetores, começando por v1.

Diante do exposto, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  •  Alternativas conforme constam na prova

    A)     V1[i]≥ v2[i], ∀ =0,1,..., N-1
    B)     V1[i] ≤ v2[i], ∀ =0,1,..., N-1
    C)     V1[N-1] > v2[0]
    D)    as listas não estão mais ordenadas.
    E)      todos os elementos de v1 estão armazenados em v2 e vice-versa.
  • É só fazer por partes:

    Dois vetores, v1 e v2, armazenam N inteiros cada um, estão ordenados de forma crescente e têm a propriedade de que o último elemento de v1 (v1[N-1]) é menor que o primeiro elemento de v2 (v2[0]).

    v1: 1 2 3
    v2: 4 5 6

    É retirado um elemento de cada vez de cada um desses vetores alternadamente, e cada elemento retirado é colocado em uma fila.
    (inicio) 1 4 2 5 3 6 (fim da fila)

    Posteriormente, os elementos são retirados da fila e inseridos em uma árvore binária de busca.
      1
               4
        2             5
             3              6

    A árvore é percorrida em ordem simétrica (esquerda, visita, direita), e os elementos são inseridos, assim que retirados, em uma pilha.
    (topo da pilha) 6 5 4 3 2 1

    Depois, cada elemento é retirado da pilha e inserido alternadamente em um dos vetores, começando por v1.
    v1: 6 4 2
    v2: 5 3 1

    Resposta: alternativa A
  • Apenas complementando os colegas, essa questão tem um macetinho que economizaria muito tempo na hora da prova, então é bom ficar atento aos detalhes. Basicamente, se ele usa uma árvore binária de busca, isso quer dizer que a remoção em ordem simétrica sempre vai retornar dados em odem crescente, independente de como eles foram inseridos. Dessa forma, inserir em uma pilha reverteria a ordem, nos dando uma sequência decrescente (ex: 10, 9, 8, 7, 6, 5). Distribuindo alternadamente começando pelo v1 teríamos:
    v1={10,8,6}
    v2={ 9,7,5}

    Ou seja, v1[i]>v2[i]

ID
599707
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados

Uma árvore AVL é uma árvore binária de busca autobalanceada que respeita algumas propriedades fundamentais. Como todas as árvores, ela tem uma propriedade chamada altura, que é igual ao valor da altura de sua raiz.

Sabendo que a altura de uma folha é igual a um e que a altura de um nó pai é igual ao máximo das alturas de seus filhos mais um, qual estrutura NÃO pode representar uma árvore AVL?

Alternativas
Comentários
  • A questão informa que a altura de um nó é igual a 1 e que a altura de seu pai é a altura do último nó + 1. Ou seja:

        B      - altura 2
    A     C   - altura 1

    a) uma árvore vazia tem altura igual a -1 (para a Cesgranrio)
    b) A    - altura 2
           B - altura 1
    é uma árvore AVL. Está balanceada
    c) B     - altura 2
    A     C - altura 1
    Também é uma árvore AVL
    d) A        - altura 3
           B     - altura 2
               C - altura 1
    Não é uma árvore AVL pois ela está desbalanceada
    e)      D       - altura 3
          C    F    - altura 2
       B     E   G - altura 1
    É uma árvore AVL

ID
599719
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Ainda existem muitos projetos de software que atrasam, ultrapassam o orçamento e não produzem software que atenda às necessidades do cliente.

PORQUE

Não existem métricas de software padronizadas e universalmente aceitas, e, colocar mais homem/hora em um projeto atrasado, pode atrasar ainda mais a construção desse software.

Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar pq não existem métricas de software padronizadas e universalmente aceitas ??
  • Faço minhas as palavras do colega. Como assim não existem métricas de software mundialmente aceitas????
  • Olha, segundo Elielder Berwanger, na apostila de engenharia de software (p.4): " Um processo de software não pode ser definido de forma universal. Para ser eficaz e conduzir à construção de produtos de boa qualidade, um processo deve ser adequado ao domínio da aplicação e ao projeto específico. Deste modo, processos devem ser definidos caso a caso, considerando-se as especificidades da aplicação, a tecnologia a ser adotada na sua construção, a organização onde o produto será desenvolvido e o grupo de desenvolvimento". 

  • Acho que o que valida a segunda afirmativa é a palavra "universalmente".

    Marquei a letra "C".

  • IFPUG e NESMA não seriam órgãos que desenvolveram padrões de métricas de software internacionalmente aceitos? A questão parece estar equivocada... Aparentemente é a letra C mesmo. Alguém pode dar uma explicação a respeito?

  • Também não entendi o porquê da letra B ser a correta. Também marquei a C.

  • Apesar de muitas métricas serem padronizadas, não conheço uma métrica universal que todos aceitem. (ex. Até contagem de linha de código pode não ser aceito, considerando códigos otimizados).

    Mesmo tendo errado, agora que refleti, eu concordo com a letra B, muito bem elaborada essa questão. 

  • Bom, a primeira afirmação esta correta e é auto explicativa.

     A segunda afirmação também está correta, pois não há um padrão universalmente aceito e conhecido que se adapte a cada caso, logo, pode ser escolhido uma métrica equivocada no projeto, o que poderia atrasá-lo e colocar mais pessoas no projeto poderia atrasá-lo ainda mais pois teria que ser treinado e adaptado a ele antes que começasse a efetivamente desenvolver algo.

    Logo marquei a segunda, pois, caso se escolhesse uma métrica correta, não haveria atraso, mesmo não sendo o padronizado e universalmente aceito, pois não existe um assim.

  • Eu acertei a questão, mas foi por um raciocínio diferente dos colegas abaixo.

    Para mim, a segunda afirmação pode ser verdadeira. Como existem diversos tipos de projetos envolvendo várias tecnologias, uma métrica usada para um tipo de projeto pode não ser aplicável a outro tipo de projeto. Quanto à parte de colocar mais homens trabalhando atrasar o projeto, creio que não é dificuldade nenhuma em concordar com isso.
    Porém, a segunda afirmativa não justifica a primeira. Ou seja, um projeto atrasa não por causa de métricas que medem errado ou pq se colocam mais pessoas trabalhando. Na verdade, entendo a segunda afirmação como um reflexo do próprio atraso. Um projeto atrasa por n motivos, como a dificuldade de definição de requisitos por parte dos clientes, ou por falta de orçamento para ter as ferramentas e tecnologias necessárias, ou por não conseguir contratar profissionais qualificados, etc.
    O que vcs acham?
  • Acredito que dizer "Não existem métricas de software padronizadas e universalmente aceitas" é algo muito forte. Dizer que uma métrica A é melhor que uma métrica B para um determinado tipo de projeto é totalmente diferente de dizer que não existe uma padronização e um reconhecimento da métrica A ou B.

    Traduzindo para linguagens de programação: Dizer que é melhor usar JAVA que C++ para uma aplicação que rode em várias plataformas é apenas afirmar que neste cenário JAVA é melhor aplicada, mas não quer dizer que não se possa efetuar a mesma aplicação usando C++. Ou seja, tanto JAVA quanto C++ estariam como possíveis linguagens a serem usadas para desenvolver a aplicação. Assim sendo, usar uma métrica como Pontos de Função pode ser mais indicada para este ou aquele cenário, mas isso não a deixa como uma métrica mundialmente aceita. Pode não haver UM PADRÃO de adoção de uma determinada métrica para um determinado tipo de aplicação, mas até onde sei, os padrões existentes são universalmente aceitos


ID
599725
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Na Engenharia de Software, os requisitos que descrevem o comportamento externo do sistema, estabelecendo uma descrição detalhada das funções, dos serviços e das restrições operacionais do referido sistema, são os requisitos

Alternativas
Comentários
  • Requisitos do usuário – Declarações, em linguagem natural e diagramas, sobre os serviços que o sistema oferece e as restrições para a sua operação. Escrito para os clientes.
      • Requisitos do sistema – Estabelecem detalhadamente as funções e restrições do sistema. O documento de requisitos, chamado de especificação funcional, pode servir como um contrato entre cliente e desenvolvedor.
    • Especificação de software – Especificação abstrata e precisa do software, indicando o que ele deve fazer (sem dizer como) que serve de base para o design e implementação. Acrescenta mais detalhes à especificação funcional e é escrito para a equipe de desenvolvimento
  • De onde você tirou isso ? Michelle. Obrigado.
  • Sommervile 6°ed página 82 1. Requisitos do usuário são declarações, em linguagem natural e também em diagramas, sobre as funções que o sistema deve oferecer e as restrições sob as quais deve operar. 2. Requisitos do sistema estabelecem detalhadamente as funções e restrições do sistema. O documento de requisitos, chamado de especificação funcional, deve ser preciso. Ele pode servir como um contrato entre comprador do sistema e o desenvolvedor do software. 3. Especificação de software descrição abstrata do projeto de software; que é uma base para o projeto e a implementação mais detalhados. Essa especificação acrescenta mais detalhes à especificação de requisitos do sistema   Sommervile 9° ed Página 58 1. Requisitos do usuário são declarações, em linguagem natural com diagramas, de quais serviços o sistema deverá fornecer a seus usuários e as restrições com as quais este deve operar. 2. Requisitos de sistema são descrições mais detalhadas das fumções, serviços e restrições operacionais do sistema de software. O documento de requisitos de sistema(às vezes, chamado especificação funcional) deve definir exatamente o que deve ser implementado. Pode ser parte do contrato entre o comprador do sistema e os desenvolvedores de software.
  • Complementando

    1 - Requisitos de Sistema

    São descrições mais detalhadas das funções, serviços e restrições operacionais do sistema de software. O documento de requisitos de sistema (às vezes, chamado especificação funcional) deve definir exatamente o que deve ser implementado. Pode ser parte do contrato entre o comprador do sistema e os desenvolvedores de software.

    1.1 Funcionais
    São as declarações de serviços que os sistema deve fornecer, como o sistema deve reagir a entradas entradas específicas e como o sistema deve se comportar em determinadas situações. Em alguns casos, os requisitos funcionais podem também estabelecer explicitamente o que o sistema não deve fazer.

    1.2 Não Funcionais
    São restrições sobre serviços ou as funções oferecidos pelo sistema. Eles incluem restrições de timing, restições sobre o processo de desenvolvimento e padrões. Os requisitos não funcionais aplicam-se frequentemente, ao sistema como um todo. Em geral, eles não se aplicam às características ou serviços individuais de sistema.

    1.3 De domínio
    Requisitos provenientes do domínio da aplicação do sistema e que refletem as características e as restrições desse domínio. Podem ser requisitos funcionais e ou não funcionais.

    Fonte: Sommerville, Eng. de Software, 8ª Edição, página 80
  •  c)de sistema

    req sistema soa feitos pelos usuariosfinais, engenehiros e clientes, arquitetos do sistema e desenvolvedores de software. Basicamentwe sao versoes expandidas dos req. usuarios para os engenheiros p/ fazer projeto.


ID
599728
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

A linguagem de programação Java, lançada em 1995, tem demonstrado ser muito estável.

A respeito dessa linguagem, considere as afirmativas a seguir.

I - Java é uma linguagem orientada a objetos de herança simples e mista que contém tipos de dados primitivos, como int e objetos.

II - Java usa semântica de cópia para tipos de dados primitivos, e semântica de referência para objetos.

III - Java é uma linguagem multiplataforma, com enfoque no desenvolvimento de aplicações para a Web.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Questão mal formulada!

    herança mista?

    Objetos são tipos primitivos?

    não entendi bem não..

ID
599731
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Um sistema de numeração posicional é totalmente definido quando conhecemos sua base. Apesar do sistema decimal ser mais comum no cotidiano da pessoas, existem vários outros sistemas possíveis, como o sistema binário, usado nos computadores.

Levando em consideração esses conceitos,

Alternativas
Comentários
  • Achei questão estranha (ou não entendi direito, pode ser,rsrs) mas log210 = 3.32 e um numero de 1 digito na base decimal (0,1,2,3,4,5,6,7,8,9) terá 4 digitos, então como pode?
  • Também não entendi. Comento aqui para evitar trabalho de outros. Chequei os recursos da prova no site da cesgranrio e essa questão foi mantida. Se alguém souber por que 3,32 (log na base 2 de 10) serve pra dizer que terá no máximo 4 dígitos podia nos explicar aqui.

    9 (base decimal) = 1001 (base binária), não?

    Saudações, Edu.
  • Esta certa sim a questao.
    Percebam que log2 10 estah dentro de um tipo de colchetes. Esses colchetes sao o simbolo de arredondamento para cima.

    log2 10 = 3.32 arredondando para cima resulta em 4.

    No maximo, 4 digitos sao necessarios para representar um numero de um digito da base 10 na base 2.

    Nesta questao, substitua base 10 por base 8 ou por base 16, vai ficar mais claro que a questao estah correta.
  • Letra a) Errado
    Base 5 = {0, 1, 2, 3, 4}
    Logo 12345 não pertence a base 5.

    Letra b) Errado
    Contra Exemplo 1: (0)10 = (0)2 = (0)5

    Letra c) Errado
    Seja (x) na base b1 e (y) na base b2. Temos x e y representados por:
    x = b1^n + b1^(n-1) + ... + b1^1 + b1^0
    y = b2^n + b2^(n-1) + ... + b2^1 + b2^0
    * x = y
    Logo: (n)\Sigma(i=0) b1^i = (n)\Sigma(i=0) b2^i
    Mas b1 > b2, logo podemos ter: (n)\Sigma(i=0) b1^i >= (n)\Sigma(i=0) b2^i.

    Letra d) Certo
    Seja x na base 10 e queremos transformálo em y na base 2.
    X escrito por 4 posições [__][__][__][__]
    Então podemos ter 2^x transformações para 10 algarimos possíveis na base 10.
    2^x = 10
    Então podemos ter log (2) 10 para x transformações, não temos dígitos fracionados logo é o teto da expressão.

    Letra e) Errado
    Contra Exemplo: 
    Base j = 2
    Comprimento n = 4
    Número exemplo = 11112
    Número invertido = 11112
    Pela letra deveriamos ter 1111 x log (2) 4 = 1111
    Mas 1111 x 2 = 1111 + 1111 = 10000
    Logo é falso a expressão.
  • Antonyonne apenas corrigindo o resulta 1111+1111 = 11110
  • a) na base 5 aceitam-se os algarismos de 0 a 4 - ERRADA

    b) posso representar 0001 em binário, octal e hexa da mesma forma e com o mesmo valor - ERRADA

    c)pelo mesmo raciocínio acima a questÃo está ERRADA

    d) log2 10 = 3.3 (log 10 / log 2).  Como temos de 0 a 9 para representar em binário, o 9 é o que custa mais bits e é representado por 1001 que são 4 bits.  Como não podemos ter 0,3 de um bit, o log2 10 é arredondado para cima, logo o seu valor é 4. - CERTO

    e) b0001 (neste caso j=2).  Ao inverter teremos b1000

    n aqui vale 4 e log2 4 = 2

    multiplicar o número original por 2 dará o resultado b0010 que é diferente de b1000

    Portanto ERRADA



ID
599734
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Um usuário de um sistema OLAP possui um relatório de vendas trimestrais por estado

Se ele deseja ver um relatório mensal por loja, de um estado específico, quais operações ele precisa realizar?

Alternativas
Comentários
  • Drill Down - Significa apresentar uma informação com mais detalhe;
    Drill Up -  mais resumida, a partir de estruturas hierárquicas.
  • OPERAÇÃO

    DESCRIÇÃO

    EXEMPLO

    Drill Down Aumento do nível de detalhe da informação e conseqüente diminuição do nível de granularidade. Uma análise de vendas por estado é alterada para uma análise de vendas das cidades de um determinado estado.
    Drill Up Diminuição no nível de detalhe e conseqüente aumento do nível de granularidade. Uma análise de vendas é alterada de uma cidade para seu estado correspondente
         
  • Alguém entendeu a resposta??

    O usuário queria

    1) apssar de visão trimestral para mensal: Isso é um drill down (ok).
    2) Passar de visão de todos os estados, para um estado só. Isso não seria um slice?? Como que passar de todos os estados para um apenas é um drill down?


    Não entendi a resposta.

  • Como explanado pelos colegas, a operação drill-down aumenta o detalhamento da informação analisada.

    Na questão, temos duas dimensões - tempo e espaço.

    A dimensão tempo está sendo analisada de forma trimestral. Logo, para a análise mensal, as informações dessa dimensão devem ser mais detalhadas.

    A dimensão tempo esta sendo analisada por estado. Logo, para a análise por lojas, as informações dessa dimensão devem ser mais detalhadas.

    Portanto, a operação drill-down será realizada nas duas dimensões.

    Gabarito: letra A.


ID
599737
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Uma instrução que usa o modo de endereçamento direto é mais veloz que a mesma instrução executada usando- -se o modo de endereçamento imediato.

                                                   PORQUE

O modo de endereçamento direto dispensa a decodificação do valor colocado na instrução e faz apenas um acesso à memória, enquanto que o número de acessos feitos à memória, no modo imediato, depende da instrução e pode ser grande.
Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • O endereçamento imediato é mais rápido que o endereçamento direto. No endereçamento imediato, o valor do operando está direto na instrução, não necessita de acesso à memória. No endereçamento direto, o operando contém o endereço na memória, não é necessário decodificá-lo, indo diretamente no dado, exigindo um acesso à memória (razão por ser mais lento).
  • Modo de endereçamento
    • Imediato: o valor do operando é especificado diretamente na instrução.
    Sua principal vantagem  e não requerer acesso à memória para obter o
    operando. A desvantagem é que esse modo impõe uma limitação no
    tamanho do operando;
    • Direto: o campo de endereço contém o endereço efetivo do operando na
    memória. Requer, portanto, apenas um acesso para determinar o valor do
    operando. Sua limitação é fornecer um espaço de endereçamento limitado;
    Handbook de T.I
  • Resposta: Letra "E"

    Uma instrução que usa o modo de endereçamento IMEDIATO é mais veloz que a mesma instrução usando-se o modo de endereçamento DIRETO, porque o modo de endereçamento IMEDIATO é mais rápido que o endereçamento DIRETO.

    > No endereçamento IMEDIATO, o valor do operando é especificado diretamente na instrução, não necessita de acesso à memória;

    > No endereçamento DIRETO, o campo de endereço contém o endereço efetivo do operando na memória.
  • O modo de endereçamento imediato é mais rápido pois o operando já recebe direto o valor a ser operado, enquanto o direto recebe o endereço de memória que deve buscar o valor.  Portanto a primeira afirmativa é falsa.

    A segunda afirmativa é falsa também já que no endereçamento direto existe um acesso a memória no endereço especificado pelo operando, enquanto que no imediato isso não ocorre pois o valor do operando já está lá fornecido.



ID
599740
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O modelo dimensional, implementado em sistemas de data warehouse, tornou-se uma importante ferramenta de análise de negócios.

Nesse modelo,

Alternativas
Comentários
    • a) apenas dados sumarizados são usados.
    • Errado: Dimensões são compostas de dados não sumarizados, são rótulos para fatos.
    • b) as linhas das tabelas dimensão representam as medidas de negócio.
    • Errado: "Medidas(Variáveis) ..são os atributos numéricos que representam um fato, a performance de um indicador de negócios relativo às dimensões que participam deste fato." (Tecnologia e projeto de datawarehouse - Nery - pag 81)
    • c) as tabelas fato expressam relacionamentos de muitos para muitos entre as tabelas dimensão.
    • Correto 
    • d) as tabelas fato apresentam dados em diferentes granularidades.
    • Errado: "O Drill Down ocorre quando o usuário aumenta o nível de detalhe da informação, diminuindo o nível da granularidade."
    • "Os caminhos da navegação são determinados pela hierarquia de navegação"  (Tecnologia e projeto de datawarehouse - Nery - pag 81)
    • Portanto o nível de granularidade é a combinação de fatos e dimensões.
    • e) os fatos mais úteis são textuais, provendo informação ao usuário final.
    • Falso: Os fatos são valores numéricos.
    •  

     

  • a) apenas dados sumarizados são usados.
    Errado. Para os executivos de uma companhia de alimentos, não interessa saber o nome do cliente q comprou 1 lata de ervilha às 08h:37min no trimestre passado na cidade de Castanhal-Pará. Interessa saber qntas latas de ervilhas foram vendidas no trimestre passado, na região Norte. Isso eh sumarização dos dados. Para consultas OLAP interessam dados resumidos, não detalhes. Só q os modelos dimensionais devem conter os detalhes,  pois eh impossível prever as diferentes maneiras q os usuarios de negocios pretendem ver os dados e acessar os detalhes.
    b) as linhas das tabelas dimensão representam as medidas de negócio.
    Errado. Medidas de negócio, ou métricas, são uma dimensão em separado, q se relacionam a um fato - assim como as demais dimensões. As linhas das tabelas dimensão representam seus atributos.
    c) as tabelas fato expressam relacionamentos de muitos para muitos entre as tabelas dimensão.
    Diferente do q afirma o gabarito oficial, [1] afirma q as tabelas dimensoes ligam-se a uma ou varias tabelas fatos; [2], na página 80 diz praticamente a mesma coisa; e, para acabar com a duvida, tirei ate 1 fotografia de uma pagina de 1 livro q to lendo(veja aqui: http://imgur.com/pPDPtdu), em q [3] é coerente com os 2 autores citados. Portanto, questão errada tambem.

    d) as tabelas fato apresentam dados em diferentes granularidades.
    Errado! Uma das regras de Kimball(regra número 4) diz q todos os fatos em uma única tabela fato devem estar na mesma granularidade ou nível de detalhe, pois quando você mistura fatos representando muitos níveis de granularidade em uma mesma tabela fato, você estará criando confusão para os usuários de negócios e tornando as aplicações de BI vulneráveis a erros de valores ou outros resultados incorretos.
    e) os fatos mais úteis são textuais, provendo informação ao usuário final.
    Errado! Os fatos contem informacoes numericas. Ex.: quantas latas de ervilhas foram vendidas no ultimo trimestre?

    Por falta de alternativa correta, essa questao deveria ter sido anulada!
    Fontes:
    [1] Documentacao de treinamento oficial da Oracle.
    [2] Business Intelligence: Um enfoque gerencial para a inteligência do negócio, Efraim Turban,Ramesh Sharda,Jay E. Aronson,David King.
    [3] Tecnologia e Projeto de Datawarehouse, Ed. Érica, 6 Edicao, Felipe Nery.

  • Olá galera, ainda não sei qual o erro da afirmativa "D"! 

    Não entendi a justificativa do colega Paulo sobre o erro da assertiva, pois a  afirmativa apenas disse que em um fato existem dados em diferentes níveis de granularidade (o que existe de fato) e ponto, não falou nada sobre ordem de hierarquia! 

    E na assertiva C acreditava que o um fato apresentava uma relação de 1:N com a dimensão!

    Iaí alguém pode me ajudar ?
  • Pessoal,

    Granularidade refere-se à definição do nível de detalhe ou de resumo existentes no DW. Com um nível de granularidade mais alto (dados consolidados ou sumarizados) o volume de dados é bem menor e menos índices são necessários. Na outra ponta, um nível de granularidade mais baixo (dados detalhados) representa um volume maior de dados e de índices no DW. Quando se projeta uma tabela de fatos (tabela com medidas quantitativas) a granularidade deve ser definida a priori. Com este conceito em mente, passaremos a analisar as opções da questão.

    A) ERRADA - A granularidade das tabelas fato de um DW é definida no momento do projeto. Em um projeto de DW poderá haver tabelas fato com níveis diferentes de granularidade, de acordo com as necessidades de negócio. Granularidades maiores (dados consolidados) limitam a quantidade de consultas mas as tornam mais eficientes. Ao contrário, granularidades menores (dados detalhados) podem responder a diversos tipos de consultas e implicam maiores recursos do sistema.

    B) ERRADA - A tabela de dimensão contém as descrições textuais do negócio, e possui as informações necessárias para análises ao longo de dimensões. Seus atributos são qualitativos (ex.: "É Feriado", "Não é Feriado) e não quantitativos. As medidas de negócio, essas sim quantitativas, são armazenadas nas tabelas de fatos.

    D) ERRADA - Pode haver casos em que, para facilitar as consultas, várias tabelas de fatos com granularidades diferentes sejam definidas para representar visões sobre um mesmo fato. Por exemplo, meu projeto pode necessitar de uma tabela de fatos detalhada para vendas, da mesma forma que pode precisar, por motivos de performance, de uma agregação mensal (tabela de fatos agregada 1) e outra para uma agregação anual (tabela de fatos agregada 2). Cada tabela fato terá somente um nível de granularidade.

    E) ERRADA - As tabelas de fatos possuem medidas quantitativas (aditivas, semi-aditivas e não aditivas) que podem ser quantidades, valores e indicadores. As medidas textuais (qualitativas) são armazenadas nas dimensões.

    C) MENOS ERRADA DE TODAS - A questão induz o candidato ao erro ao afirmar que "as tabelas fato", dando uma ideia de que se refere a todas as tabelas fato, expressam relacionamentos de muitos para muitos entre as tabelas dimensão. Porém, segundo Kimball et al, apesar de normalmente a cardinalidade entre as dimensões e a tabela fatos ser 1:N, podem acontecer casos em que essa cardinalidade seja de M:N. A identificação deste tipo de cardinalidade, segundo o autor, deve ser resultado de uma análise sobre todas as dimensões previstas para o modelo, em tempo de projeto. Nada trivial essa questão, né?

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos!!!


  • A alternativa c enfatiza o conceito de constelação! Onde várias dimensões podem compartilhar uma ou mais tabelas fato.
  • Essa questão não tem resposta certa. Como ele não mencionou qual o modelo de dados está sendo utilizado no DW, então pode ser Estrela, Floco de Neve e Constelação (Conjunto de modelos estrela), sendo assim o modelo mais característico de em DW (Quando não sabemos mais dados sobre a semântica do negócio) é o modelo estrela, e nesse o relacionamento da tabela de fatos com as tabela dimensionais é N pra 1.


ID
599743
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A abordagem multidimensional, também chamada de modelo estrela no Brasil, tem esse nome porque sua representação considera uma tabela central, conhecida como tabela fato, e tabelas ao seu redor, conhecidas como tabelas dimensão.

Uma das importantes características da abordagem multidimensional é

Alternativas
Comentários
  • Boas pessoal,

    Essa é outra questão da Cesgranrio que a gente fica naquela dúvida pra responder, né? Pois é.. Vamos a elas:

    A) ERRADA - Na verdade, a tabela de dimensões tem número de registros (linhas) muito menor do que as tabelas de fatos. Porém as tabelas de dimensões, geralmente, apresentam uma lista de atributos (colunas) muito grande.

    B) ERRADA - Essa é uma daquelas opções que pode gerar certa dúvida. A gente pensa: "o modelo dimensional pode apresentar tabelas desnormalizadas, logo ele é mais flexível". Raciocínio correto, porém esta não é uma característica do modelo dimensional.

    C) CORRETA - A abordagem multidimensional é organizada por assuntos, que por sua vez são traduções dos requisitos de diversos usuários interessados no uso da ferramenta. Pelo fato de ser uma base de dados com grande volume de informação, o projeto de um DW está sempre preocupado com a performance das consultas. Estes dois pontos, são certamente as duas importantes características pedidas pelo enunciado da questão: organizada por assunto e grande volume de dados que implica em requisitos de processamento.

    D) ERRADA - Várias tabelas de dimensões podem existir ao redor de uma mesma tabela de fatos. Ocorre a mudança de modelo estrela para o floco de neve quando uma daquelas dimensões, que anteriormente orbitavam em torno da tabela de fatos, é normalizada para a 3FN.

    E) ERRADA - Cada grupo de usuários da organização tem suas próprias necessidades identificadas e projetadas dando origem a diversas estruturas no DW. Nem todas as estruturas pertinentes para a análise de marketing são úteis para o departamento financeiro, e assim sucessivamente.

    Espero ter ajudado!

    Força nos estudos!!


ID
599746
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Entre os requisitos que devem ser levantados na construção de um data warehouse se inclui a latência de dados, que descreve a(o)

Alternativas
Comentários
  • Questão retirada do livro de Ralph Kimball: The Data Warehouse ETL Toolkit: Practical Techniques for Extracting,Cleaning, Conforming, and Delivering Data, Capítulo 1 página 7:
    Data Latency: The data latency requirement describes how quickly the data must be delivered to end users. Data latency obviously has a huge effect on the architecture and the system implementation.
  • Traduzindo:

    Dados Latência ---> A exigência de latência de dados descreve a rapidez com que os dados devem ser entregues aos usuários finais . latência de dados , obviamente, tem um enorme efeito sobre a arquitetura ea implementação do sistema.


ID
599749
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No cálculo proposicional, os operadores lógicos { ¬ , Λ , V , → , ⇔ } podem ser deduzidos a partir dos operadores

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe como resolver essa questão?? 
  • na verdade não tenho a miníma idéia, mas tenho comigo que os operadores mais complexos "Se,então"; "Se, e somente se", derivem dos mais básicos "não";"E"; "Ou"... mas agora a lógica para se chegar a eles não sei.
  • Entendo que o operador "não" é básico e não pode ser deduzido.
    A única alternativa que contém o "não" é a letra B, portanto é a correta, independente de qualquer outra coisa.
    Gostaria que alguém confirmasse se meu raciocínio está correto.
  • Vamos pegar pelo mais complexo.

    Dedução do Bicondicional
    p <-> q
    Podemos representar equivalentemente como (p -> q) ^ (q -> p), que pode por sua vez, ser representado equivalentemente como (~p v q) ^( ~q v p).
    Essa última fórmula pode ainda ser deduzida para através de De Morgan: ~(p ^ ~q) ^ ~(q ^ ~p).
    Temos por fim apenas ^ e ~.

    Dedução do Condicional
    p -> q, equivale a ~p v q, que por sua vez pode ser representado equivalentemente por ~(p ^ ~q).
    Temos por fim apenas ^ e ~.

    Dedução do OU
    p v q equivalente pode ser ~ ~p v ~ ~q. Vale lembrar que Dupla Negação, equivale à própria proposição.
    Colocando a negação em evidência, podemos ter ~ (~p ^ ~q).

    Portanto, a partir dos operadores ~ e ^, conseguimos deduzir os demais.
  • Utilizei a lógica da precedência, onde a negação e a conjunção precedem os outros operadores lógicos, logo imaginei que os demais operadores lógicos podem ser deduzidos a partir destes 2. Não sei se minha conclusão está coerente, mas esse pulo do gato me fez acertar a questão. Sempre virão questões assim e o "PULO DO GATO" é a única saída nessas horas!

  • Significado de A partir de

    loc. Gram. Geralmente utilizado para demarcar o início de uma contagem, ordenamento, medida e/ou posição. 

    Sinônimo de a partir de: a começar de

     lógica da precedência do ordenamento: ¬ , Λ , V , → , ⇔   questão  B   corresponde a ordem(  a começar de )


  • As prioridades são:

    ~   ^    v   -->    <-->



  • De acordo com o cálculo proposicional, é sabido que a prioridade dos operadores lógicos são: {¬, ^, v, →  e  ←→}.

    Assim, os operadores lógicos podem ser deduzidos a partir de “¬” e “^”.


    RESPOSTA: (B)


  • Acertei a questão mas não entendi nada.

  • Existem situações em que temos sequência de conectivos. Ordem de precedência entre os conectivos:

    1º operador: “NÃO”

    2º operador: “E”

    3º operador: “OU”

    4º operador: “SE ENTÃO”

    5º operador: “SE E SOMENTE SE”

  • Vamos para a dedução. Precisamos de dois instrumentos lógicos o "não, ¬" e o "e, ^" e duas proposições arbitrárias

    p,q

    p sozinha é simples

    ¬p é a negação de p

    p ^ q (conjunção)

    negue p e q

    ¬p v ¬q ( obtemos a disjunção)

    faça a equivalência dessa anterior com a condicional

    p-->¬q ( obtemos a condicional)

    faça essa condicional ir e voltar e teremos a bicondicional

    (p-->¬q)^(¬q-->p) é equivalente à p<->¬q (bicondicional)

    negue a bicondicional p -v- ¬ q (disjunção exclusiva)

    Ufa acabamos...

    Mas se quiser continuar a brincadeira, expresse p como conjunto

    e coloque um A inteiramente dentro do conjunto p

    logo temos para todo A A é p

    Agora coloque um B que esteja no conjunto do p mas não inteiramente

    logo existe pelo menos um B que é p

    Por último coloque um C que não está em p

    Nenhum C é p


ID
599755
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dadas as proposições atômicas P, Q e R do cálculo proposicional, afirma-se que

Alternativas
Comentários
  • O que é pedido na questão:
    "Dadas as proposições atômicas P, Q e R do cálculo proposicional, afirma-se que 
    (A) ¬(P  Q)  R está na forma normal conjuntiva, e P  R, na forma normal disjuntiva.
    (B) (P ∨ ¬Q)  R está na forma normal conjuntiva, e (P  Q) ∨ ¬R, na forma normal disjuntiva.
    (C) (P  Q)  R está na forma normal conjuntiva, e ¬(P  Q)  R, na forma normal disjuntiva.
    (D) (P  Q) está na forma normal conjuntiva, e ¬(P  Q)  R, na forma normal disjuntiva.
    (E) (P  Q) está na forma normal conjuntiva, e ¬(P  Q), na forma normal disjuntiva."
  • Não concordo com o gabarito, se alguém souber resolver de forma que a LETRA B seja a correta, poste um recado para mim com o número da questão
    COMENTANDO:
    a) ERRADO
    ¬(P  Q)  R   =>  
     (¬  ¬ Q)  R  está na forma normal conjuntiva  ("e") - CERTO
     R ERRADO, está na forma conjuntiva ("e")
     
    b) ERRADO
    (P  ¬Q)  R está na forma normal conjuntiva ("e") - ERRADO
    (P  Q)  ¬R, na forma normal disjuntiva ("ou") - ERRADO

    c) ERRADO
    (P  Q)  R está na forma normal conjuntiva ("e") - ERRADO
    ¬(P  Q)  R  =>  (
    ¬ ¬Q)  R, na forma normal disjuntiva ("ou") - CERTO
     
    d) ERRADO
    (P  Q) - ERRADO, está na forma disjuntiva ("ou")
    ¬(P  Q)  R  =>  
    ¬(P  ¬Q)  R,  na forma normal disjuntiva - CERTO
     
    e) ERRADO
    (P  Q) está na forma normal conjuntiva ("e") - CERTO
    ¬(P  Q)  =>  
    (¬  ¬ Q) ERRADO, está na forma conjuntiva ("e")
  • Vamos analisar cada uma das assertivas:
     
    A1) ¬(P ∨ Q) ∧ R está na forma normal conjuntiva,
    "¬(P ∨ Q) ∧ R", não pode ser analisada diretamente, temos que passar para:
    (¬P ∧ ¬Q) ∧ (R ∧R), ou seja, não está em nenhuma forma normal, por isso está errada.
     
    A2) e P ∧ R, na forma normal disjuntiva.
    "P ∧ R", não pode ser analisada diretamente, temos que passar para:
    (P ∨ P) ∧ ( R ∨ R), ou seja, está na forma normal conjuntiva.
     
    A) A1 está errada e A2 está errada.
     
    ---------------------------------------------------------------------------------------------
     
    B1) (P ∨ ¬Q) ∧ R está na forma normal conjuntiva,
    (P ∨ ¬Q) ∧ R <==> (P ∨ ¬Q) ∧ (R ∨ R) e está na fnc.
     
    B2) e (P ∧ Q) ∨ ¬R, na forma normal disjuntiva.
    (P ∧ Q) ∨ (¬R ∧ ¬R) e está na fnd.
     
    B) B1 correta e B2 correta. GABARITO
     
    ---------------------------------------------------------------------------------------------
     
    C1) (P ∨ Q) ∧ R está na forma normal conjuntiva, 
    (P ∨ Q) ∧ R <==> (P ∨ Q) ∧ (R ∨ R) e está na fnc.
     
    C2) e ¬(P ∧ Q) ∨ R, na forma normal disjuntiva.
    (¬P ∨ ¬Q) ∨ (R ∨ R), não está em nenhuma forma normal.
     
    C) C1 correta e C2 errada.
     
    ---------------------------------------------------------------------------------------------
     
    D1) (P ∨ Q) está na forma normal conjuntiva, 
    (P ∨ Q) <==> (P ∧ P) ∨ (Q ∧ Q) e está na fnd.
     
    D2) e ¬(P ∧ Q) ∨ R, na forma normal disjuntiva.
    ¬(P ∧ Q) ∨ R <==> (¬P ∨ ¬Q) ∨ (R ∨ R) e não está em nenhuma forma normal. 
     
    D) D1 errada e D2 errada.
     
    ---------------------------------------------------------------------------------------------
     
    E1) (P ∧ Q) está na forma normal conjuntiva, 
    (P ∧ Q) <==> (P ∨ P) ∧ (Q ∨ Q) e está na fnc.
     
    E2) e ¬(P ∨ Q), na forma normal disjuntiva.
    ¬(P ∨ Q) <==> (P ∧ ¬Q) <==> (P ∨ P) ∧ (¬Q ∨ ¬Q) e está na fnc. 
     
    E) E1 correta e E2 errada.
  • ALGUÉM PODE EXPLICAR ESSE GABARITO?

    Ao meu ver, iria na letra E.
  • Ao simples fato de analisar os conectivos, concluirmos gabarito B.                        ^ + v = B

    ou fazer eliminação e ficar com a mais certa.


  • Uma boa explicação a respeito das Formas Normais Conjuntivas e Disjuntivas tem aqui neste site > http://www.pucsp.br/~logica/Proposicional2.htm

     

     

     

  •  Uma fórmula é normal conjuntiva (FNC) se, e somente se:

    a) no máximo contem os conectivos ~, ∨ e ∧ ;

    b) ~ somente tem alcance sobre as letras proposicionais;

    c) não aparecem sinais de negação sucessivos como ~ ~ ;

    d) ∨ não tem alcance sobre ∧ , isto é, não há expressões do tipo p ∨ ( q∧ r ).

    Exemplos: (~p ∨ q ) ∧ (r ∨ s ∨ p ) , ~ p ∨ q , ~q

     

    Uma fórmula é normal disjuntiva (FND) se, e somente se:

    a) no máximo contem os conectivos ~ , ∧ e ∨ ;

    b) ~ somente tem alcance sobre as letras proposicionais;

    c) não aparecem sinais de negação sucessivos como ~ ~ ;

    d) ∧ não tem alcance sobre ∨ , isto é, não há expressões do tipo p ∧ ( q ∨ r ).

    Exemplos: p ∨ (q ∧ r ) ∨ (∼ q ∧ p ) , ~ p ∧ q , ~q , ~ p ∨ q

     


ID
599761
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A EAP (Estrutura Analítica do Projeto) é um recurso utilizado pelos gerentes de projetos para

Alternativas
Comentários
  • - O objetivo de uma EAP é identificar elementos terminais (os produtos, serviços e resultados a serem feitos em um projeto). Assim, a EAP serve como base para a maior parte do planejamento de projeto. A ferramenta primária para descrever o escopo do projeto (trabalho) é a estrutura analítica do projeto (EAP).(Fonte Wikipédia) - A criação da EAP está dentro do grupo de Processos de Planejamento, que consiste nos processos realizados para estabelecer o escopo total do projeto, portanto, letra B correta. - Na criação da EAP, ainda não foram detalhadas todas as atividades do projeto, por tanto, letra A INCORRETA. - A letra C não tem nada a ver com a EAP,seria a primeira alternativa a ser descartada.
    - Na criação da EAP não tem o detalhamento das atividades e nem se importa com custos, é uma descrição de mais alto nível dos produtos que serão entregues no projeto, portanto letra D INCORRETA.
    - Acredito que a letra E estaria correta se não tivesse a expressão "de forma detalhada" na alteranativa.
     
  • Definir o escopo total do projeto, isso irá dar os parâmetros para controlar os custos, tempo e recursos e dividir por sub-tarefas facilitando a construção sem sair do escopo do projeto.
  • b-

    EAP divide trabalho em partes menores, cada nivel inferior com mais detalhes do que o acima. É possivel agendar realizacao, estimar custos, monitorar e controlar o trabalho nos componentes divididos - pacotes de trabalho

  • a) demonstrar todas as atividades do projeto.

     Errada. Na criação da EAP, ainda não foram detalhadas todas as atividades do projeto.

    b) definir e organizar o escopo total do projeto.

    Correta. A Work Breakdown Structure (WBS) é a base dos trabalhos do projeto. Após ser elaborada e aprovada, torna-se a base de referência do escopo do projeto (scope baseline).

    c) demonstrar a estrutura organizacional das partes interessadas (stakeholders) do projeto.

    Errada. Estrutura organizacional nada tem a ver com projetos.

    d) demonstrar, de modo detalhado, os custos do projeto.

    Errada. Não há detalhamento na EAP.

    e) descrever, de forma detalhada, todo o trabalho envolvido na declaração do escopo do projeto.

    Errada. Declarações de escopo são utilizadas para identificar as principais entregas e exclusões de um grande projeto, definindo as expectativas que moldam o orçamento do projeto. Portanto, não o descrevem de forma detalhada.


    GABARITO: Letra B

     

    Prof. Thiago Zanolla

  • "DEFINIR e organizar o escopo total do projeto."...

    A letra B só me parece A MENOS ERRADA. Vejo um problema nessa afirmação. A EAP não é usada pra DEFINIR escopo. Na elaboração da EAP, o escopo já foi definido.

    Não é isso?

     


ID
599764
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Para aparentar dispor de uma grande quantidade de memória com tempo de acesso pequeno, um sistema hierárquico de memória opera

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra "C"

    Um sistema hierárquico de memória opera buscando uma informação em um nível de ordem N+1 da hierarquia, somente após certificar-se de que essa mesma informação não está no nível N, superior na hierarquia.
  • Imagine que se deseje buscar um conteúdo em RAM, nível 3.  O sistema vai checar se este valor está em cache (nível 2) e se der um cache miss ele vai até a RAM (nível 3) e recupera o valor.  Que é o que está descrito na opção c.

  • Quando o processador deseja acessar uma informação, lá é o primeiro local de busca. Se o cache a tiver entre seus arquivos (quando ocorre o chamado cache hit), a varredura termina e o dado é executado imediatamente.

    O cache é dividido em níveis, de acordo com sua capacidade e proximidade com a CPU. Os dados do nível 1 são menores, porém de fácil acesso (atingindo até mesmo o dobro da velocidade da memória central). No nível 2 não há tanta rapidez, mas a transmissão ainda não é comprometida. As demais camadas seguem o mesmo princípio.


ID
599767
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Considerados o limiar entre o hardware e o software de uma máquina, os Modelos de Conjuntos de Instruções especificam

Alternativas
Comentários
  • A letra A apresenta o erro que não se refere ao número de operandos de suas instruções e  sim apenas ao número de instruções.
  • Conjunto de instruções (tradução de instruction set) são as operações que um processador, microprocessador, microcontrolador, CPU ou outros periféricos programáveis suporta, fornece ou disponibiliza para o programador, ou seja, é a representação em mnemônicos do código de máquina, com a finalidade de facilitar o acesso ao componente.

    Cada componente possui o seu próprio conjunto de instruções, que é fornecido pelo fabricante, que também costuma fornecer ou disponibilizar um montador assembly, que transforma o conjunto de instruções em código de máquina para ser utilizado pelo componente.

    No caso dos processadores, quando o conjunto de instruções for reduzido leva-o a ter o nome de RISC e se forem complexas o nome de CISC.

     


ID
599770
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Em um projeto, a quantidade de tempo total que uma determinada atividade pode atrasar sem prejudicar o início mais cedo de atividades imediatamente sucessoras é denominado folga

Alternativas
Comentários
  • Folga

    É um intervalo de tempo existente entre duas tarefas proveniente do seqüenciamento estabelecido para as tarefas do projeto como um todo.


    Existem dois tipos:

    Folga Livre

    É a quantidade de tempo que a data de término de uma pode ser adiada sem comprometer o andamento das tarefas subsequentes.

    Folga Total

    É a quantidade de tempo que a data de término de uma pode ser adiada sem comprometer o andamento das tarefas críticas* subseqüentes.


    *Tarefa Crítica: tarefa com folga total igual a zero.

  • Folga Total: O atraso permitido para a data de início mais cedo de uma atividade do cronograma sem atrasar a data de término do projeto ou violar uma restrição do cronograma
    Folga Livre: O tempo permitido para atraso de uma atividade do cronograma sem atrasar a data de início mais cedo de qualquer uma das atividades do cronograma imediatamente subsequente. 

    PMBOK
  • Folga Livre: É a folga de tempo de uma atividade de modo a não provocar nenhum atraso na atividade sucessora. Independentemente dessa atividade ser ou não crítica. 


ID
599773
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Um gerente de um projeto de construção de um grande complexo comercial tem pouca experiência e está encontrando dificuldades para medir o desempenho de seu projeto. Ele resolve solicitar ajuda a uma gerente de projetos mais experiente, que o orienta a utilizar o gerenciamento do valor agregado, por ser um método de medição de desempenho que considera as medidas de

Alternativas
Comentários
  • Gerenciamento do valor agregado
    O gerenciamento do valor agregado (GVA – EVM em Inglês), em suas várias formas, é um método comumente usado para medição do desempenho. Integra as medidas de escopo, custos e cronograma (tempo) para auxiliar a equipe de gerenciamento a avaliar e medir o desempenho e progresso do projeto.
    Fonte: PMBOK 4a. edição
  • Análise de valor agregado, Técnica que utiliza a linha de base dos custos para avaliar o andamento do projeto e a extensão das variações de escopo, tempo e custos. Tem como base as seguintes medidas:
    - Valor agregado (VA)
    Custo orçado para um trabalho, até um certo momento.
    - Valor planejado (VP)
    Custo orçado de um trabalho de um trabalho, até um certo momento.
    - Custo real (CR)
    Custo total do trabalho, durante um determinado período de tempo.
    Cálculos:
    Variação de custos (VC = VA – CR)
    Variação de prazos (VP = VA – VP)
    Índice de desempenho de custos (IDC ou CPI = VA/CR)
    Índice de desempenho de prazos (IDP ou SPI = VA/VP)
    Progresso geral do projeto = VA / Orçamento Total
    Alternativa: C
  • c-

    Coincide com a piramide TEMPO/CUSTO/ESCOPO em cujo centro esta qualidade. Cada projeto possui um ciclo de vida, que define o início e fim de cada etapa, o que realizar e por quem (matriz de responsabilidade do projeto).


ID
599776
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A informação é um ativo que, como qualquer outro ativo importante, é essencial para os negócios de uma organização e, consequentemente, necessita ser adequadamente protegida.

PORQUE

A interconexão de redes públicas e privadas e a tendência da computação distribuída aumentam a eficácia de um controle de acesso centralizado.

Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • A interconexão de redes públicas e privadas e a tendência da computação distribuída aumentam a eficácia de um controle de acesso centralizado. (Sistema distribuido, ou seja, descentralizado)
  • Aumenta a segurança, mas não aumenta a eficácia, por isso a letra "C" se torna certa.
  • O porquê da primeira está correta.

    Segundo a ISO 27002,"

    0.1 O que é segurança da informação?

    A informação é um ativo que, como qualquer outro ativo importante, é essencial para os negócios de uma organização e conseqüentemente necessita ser adequadamente protegida. Isto é especialmente importante no ambiente dos negócios, cada vez mais interconectado."


ID
599779
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O COBIT define as atividades de TI em um modelo de processos genéricos com quatro domínios. Esses domínios mapeiam as tradicionais áreas de responsabilidade de TI de planejamento, construção, processamento e monitoramento.

Os domínios do COBIT são:

Alternativas
Comentários
  • Estrutura do Cobit

    CobiT cobre quatro domínios, os quais possuem 34 processos, e estes processos possuem 318 objetivos de controle:

    • Planejar e Organizar
    • Adquirir e Implementar
    • Entregar e Suportar
    • Monitorar e Avaliar
  • Questão mais básica de Cobit que esta não existe. Até quem estuda só pelo wikipédia acerta essa.
  • Bom dia Léo,

    Não subestimes tanto a cesgranrio, pois lembrando que para ser aprovado, não depende de questões como essa e sim do total de acertos em toda as disciplina posta no edital do concurso. Então, não é fácil... tem que estudar muito...

    Grato
  • Cagado e cuspido.

    Segundo o Cobit 4.1,p.16, "

    O CobiT define as atividades de TI em um modelo de processos genéricos com quatro domínios. Esses domínios são Planejar e Organizar, Adquirir e Implementar, Entregar e Suportar e Monitorar e Avaliar. Esses domínios mapeiam as tradicionais áreas de responsabilidade de TI de planejamento, construção, processamento e monitoramento."


ID
599782
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O COBIT suporta a governança de TI provendo uma metodologia para assegurar que a área de TI esteja alinhada com os negócios, habilite o negócio e maximize os benefícios, use os recursos de TI com responsabilidade e os riscos de TI apropriadamente.

Entre os quatro tipos de recursos de TI definidos no modelo COBIT NÃO se encontra o recurso

Alternativas
Comentários
  • RECURSOS DE TI

    Para atender aos requisitos de negócios para TI, a organização precisa investir nos recursos necessários para criar uma adequada capacidade
    técnica (ex. um sistema de planejamento de recursos [ERP]) que atenda a uma necessidade de negócios (ex. implementar um canal de
    suprimentos) resultando no desejado retorno (ex. aumento de vendas e benefícios financeiros).

    Os recursos de TI identificados no CobiT podem ser definidos como segue:

    · Aplicativos são os sistemas automatizados para usuários e os procedimentos manuais que processam as informações.

    · Informações são os dados em todas as suas formas, a entrada, o processamento e a saída fornecida pelo sistema de informação
    em qualquer formato a ser utilizado pelos negócios.

    · Infraestrutura refere-se à tecnologia e aos recursos (ou seja, hardware, sistemas operacionais, sistemas de gerenciamento de bases
    de dados, redes, multimídia e os ambientes que abrigam e dão suporte a eles) que possibilitam o processamento dos aplicativos.

    · Pessoas são os funcionários requeridos para planejar, organizar, adquirir, implementar, entregar, suportar, monitorar e avaliar os
    sistemas de informação e serviços. Eles podem ser internos, terceirizados ou contratados, conforme necessário.
  • Os serviços que fornecem as informações necessárias para que a organização atinja seus objetivos são disponibilizados através de um conjunto de processos de TI que utilizam recursos de TI, ou seja, PESSOAS (habilidades, conhecimentos, índices de produtividade) e INFRA-ESTRUTURA (hardware, sistemas operacionais, bancos de dados, redes, facilidades, etc) para executar APLICAÇÕES automatizadas e procedimentos manuais que manipulam e processam as INFORMAÇÕES de negócio.


    Fonte: Implantando a Governança de TI - Aragon e Ferraz de Abreu(2011)

    Bons estudos!
  • http://3.bp.blogspot.com/_tCp_kNcfWQE/TGmfIhMdfhI/AAAAAAAAABU/PtkfCBsdjik/s1600/CuboCobit.png
  • A questão fala no enunciado em "provendo uma metodologia" ?? 
    Isso não estaria errado, considerando que o COBIT é um guia de boas práticas e não uma metodologia ?!! Se puderem complementar ou explicar.



ID
599785
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Conforme a NBR/ISO 27002, o objetivo da Política de Segurança da Informação é

Alternativas
Comentários
  • Texto transcrito diretamente da Norma.
    Sessão 5.1 - Política de Segurança da Informação
    Objetivo: Prover uma orientação e apoio da direção para a segurança da informação de acordo com os requisitos do negócio e com as leis e regulamentações pertinentes.

    Convém que a direção estabeleça uma clara orientação da política, alinhada com os objetivos do negógio e demontre apoio e comprometimento com a segurança da informação por meio da publicação e manutenção de uma política de segurança da informação para toda a organização.


    ABNT NBR ISO/IEC 27002 - pag. 08
  • CONFORME A VERSÃO DE 2013 DA ISO 27002,

    "5
    Políticas de segurança da informação
    5.1
    Orientação da direção para segurança da informação
    Objetivo: Prover uma orientação e apoio da direção para a segurança da informação, de acordo com os requisitos do negócio e com as leis e regulamentações relevantes."

  • Por que mesmo que a letra A estaria errada?


ID
599788
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

De acordo com a NBR/ISO 27002, um sistema de gerenciamento de chaves deve basear-se em um conjunto es- tabelecido de normas, procedimentos e métodos de segurança para

Alternativas
Comentários
  •  Convém que um sistema de gerenciamento de chaves seja baseado em um conjunto estabelecido de normas, procedimentos e métados de segurança para:

    a) gerar chaves para diferentes sistemas criptográficos e diferentes aplicações;
    b) gerar e obter certificado de chaves públicas;
    c) distribuir chaves para usuários devidos, incluíndo a forma como as chaves devem ser ativadas, quando recebidas;
    d) armazenar chaves, incluíndo a forma como os usuários autorizados obtêm acesso a elas;
    e) mudar ou atualizar chaves, incluindo regras relativos a quando as chaves devem ser mudadas e como isto será feito;
    f) lidar com chaves comprometidas;
    g) revogar chaves, incluíndo regras de como elas devem ser retiradas ou desativadas, por exemplo quando chaves tiveram sido comprometidas ou quando um usuário deixa a organização (convém que, também neste caso, que as chaves sejam guardadas).
    h) recuperar chaves perdidas ou conrrompidas, como parte da gestão da continuidade do negócio, por exemplo para recuperação de informações cifradas. 
    i) guardar chaves, por exemplo para informações guardadas ou armazenadas em cópias de segurança;
    j) destruir chaves;
    k) manter registro e auditoria das atividades relacionadas com o gerenciamento de chaves

    fonte: NBR ISO 27002 - 12.3.2 Gerenciamento de chaves.
  • A redação foi mantida na versão de 2013 da ISO 27002,

    "10.1.2 Gerenciamento de chaves

    Convém que um sistema de gerenciamento de chaves seja baseado em um conjunto estabelecido de normas, procedimentos e métodos seguros para:
    a) gerar chaves para diferentes sistemas criptográficos e diferentes aplicações;"

  • A letra E não representa uma finalidade, como a letra A (reparem no "para" no fim do enunciado), mas sim uma consequência da implementação de um sistema de gerenciamento de chaves.


ID
599791
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Uma empresa que foi recentemente certificada no nível de maturidade 2 do modelo CMMI para o Desenvolvimento, versão 1.3, deseja obter uma certificação no nível de maturidade 3.

De acordo com o Guia do CMMI, essa empresa deve preocupar-se, nesse momento de transição do nível 2 para o nível 3, com um conjunto de áreas de processo da categoria Gerenciamento de Processos, que incluem

Alternativas
Comentários
    • a) Desempenho do Processo Organizacional  (Gestão de Processos - Nível 4 - Maturidade) e Definição do Processo Organizacional  (Gestão de Processos - Nível 3 - Maturidade)
    • b) Desempenho do Processo Organizacional  (Gestão de Processos - Nível 4 - Maturidade) e Treinamento Organizacional  (Gestão de Processos - Nível 3 - Maturidade)
    • c) Integração de Produtos  (Engenharia - Nível 3 - Maturidade) e Foco no Processo Organizacional (Gestão de Processos - Nível 3 - Maturidade)
    • d) Treinamento Organizacional (Gestão de Processos - Nível 3 - Maturidade) e Definição do Processo Organizacional (Gestão de Processos - Nível 3 - Maturidade) - CORRETA
    • e) Definição do Processo Organizacional  (Gestão de Processos - Nível 3 - Maturidade) e Integração de Produtos  (Engenharia - Nível 3 - Maturidade) 
  • Como a questão fala que a empresa ja tem o nível 2 de maturidade e quer alcançar o nível 3 de maturidade,  e deu enfoque as areas de processo da categoria de gerenciamento de processos. Existem 3 áreas de processso que se encaixam sendo elas: Definição do processo organizacional, Foco no processo organizacional e treinamento organizacional, logo a única resposta  possível seria a letra D que cita duas delas. 

  • Nível 1: Inicial (Ad-hoc)
    -Não possui áreas de processo.

    Nível 2: Gerenciado / Gerido
    Gerenciamento de Requisitos - REQM (Requirements Management)
    Planejamento de Projeto - PP (Project Planning)
    Acompanhamento e Controle de Projeto - PMC (Project Monitoring and Control)
    Gerenciamento de Acordo com Fornecedor - SAM (Supplier Agreement Management)
    Medição e Análise - MA (Measurement and Analysis)
    Garantia da Qualidade de Processo e Produto - PPQA (Process and Product Quality Assurance)
    Gerência de Configuração - CM (Configuration Management)

    Nível 3: Definido
    Desenvolvimento de Requisitos - RD (Requirements Development)
    Solução Técnica - TS (Technical Solution)
    Integração de Produto - PI (Product Integration)
    Verificação - VER (Verification)
    Validação - VAL (Validation)
    Foco de Processo Organizacional - OPF (Organizational Process Focus)
    Definição de Processo Organizacional - OPD (Organizational Process Definition)
    Treinamento Organizacional - OT (Organizational Training)
    Gerenciamento Integrado de Projeto - IPM (Integrated Project Management)
    Gerenciamento de Riscos - RSKM (Risk Management)
    Análise de Decisão e Resolução - DAR (Decision Analysis and Resolution)

    Nível 4: Quantitativamente gerenciado / Gerido quantitativamente
    Desempenho de Processo Organizacional - OPP (Organizational Process Performance)
    Gerenciamento Quantitativo de Projeto - QPM (Quantitative Project Management)

    Nível 5: Em otimização
    Gestão de Processo Organizacional - OPM (Organizational Process Management)
    Análise Causal e Resolução - CAR (Causal Analysis and Resolution)
     


ID
599794
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

De acordo com a ISO 9001:2008, as informações recebidas como entradas para a revisão do sistema de gerenciamento de qualidade pela gerência de alto nível, incluem

Alternativas
Comentários
  • Entrada para a Revisão 
      Toda a informação e dados relativos ao desempenho do SGQ, dos serviços são utilizados como  entradas da revisão do sistema. Devem ser utilizadas as seguintes entradas: 
    • Adequabilidade da Política do SGQ da Qualidade;  • Objectivos e metas da Qualidade;  • Auditorias ao SGQ;  • Indicadores dos Processos;  • Avaliação dos Fornecedores;  • Não Conformidades e Acções Correctivas;  • Acções Preventivas;  • Reclamações dos Clientes;  • Avaliação da Satisfação dos Clientes;  • Avaliação dos requisitos legais;  • Acções decorrentes da Revisão Anterior. 

ID
599797
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Nos sistemas operacionais modernos, as operações de entrada e saída (E/S) são realizadas sem a utilização direta do processador.

PORQUE

Existem controladores que realizam as operações de E/S e implementam técnicas de acesso direto à memória.

Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • O termo DMA é um acrónimo para a expressão em inglês Direct memory access. O DMA permite que certos dispositivos de hardware num computador acessem a memória do sistema para leitura e escrita independentemente da CPU.

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Acesso_direto_%C3%A0_mem%C3%B3ria
  • Resposta> Letra "A"

    Os computadores que têm os canais de acesso direto à memória podem transferir dados aos dispositivos com muito menos perdas gerais de processamento do que computadores sem uma via de acesso direto à memória.
  • Esta afirmação 

    "Nos sistemas operacionais modernos, as operações de entrada e saída (E/S) são realizadas sem a utilização direta do processador." 

    me leva a crer que TODAS AS OPERAÇÕES de E/S usam o DMA. Isto procede?

  • a-

    Controladores acionam hardware e possuem memoria interna (buffer), registradores e instrucoes proprias porque processam as requisicoes do driver. O hardware comunica direto com controlador, o qual liga ao barramento. Muitos possuem DMA - direct memory access- o que os permite acessar memoria sem CPU porque o driver grava dados no buffer do controlador.


ID
599800
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Uma empresa adquiriu o sistema operacional HAL de 32 bits que divide o espaço de endereçamento virtual em duas partes iguais: uma para processos de usuários, e outra, para o próprio sistema operacional.

Sendo assim, as aplicações desenvolvidas para essa empresa podem endereçar, em gigabytes, no máximo,

Alternativas
Comentários
  • São 32 bits, portanto ele possui 4GB de endereços (22 = 4 x 230 = Giga). Dividindo em duas partes iguais, temos 2GB para os processos de usuários.
  • Um S.O. de 32 bits consegue alocar teoricamente 4GB de memória.
    Se está dividindo ao meio, obviamente 4/2 = 2.
    2 para os usuários e os outros 2 para o próprio S.O..
  • Não existe resposta correta entre as alternativas. 

    Com 32 bits de endereçamento, poderemos endereçar 4 Giga bits ( 22 x 230= 4 Gb).

    Como a questão pede em GB, 4Gb = 0,5 GB.

    0,5 GB não existe entre as alternativas, portanto, a questão deveria ser anulada.
  • Diego, 

    é possível endereçar 2^32 = 4294967296 posições de memória. Cada posição de memória é constituída por 8 bits = 1 byte, teremos então os 4294967296 bytes de memória para endereçar, ou seja, 4GB.
  • 1 KB = 2^10

    1 MB = 2^20

    1 GB = 2^30 

    32 bits endereça = 2^32 endereços = (2^2) x (2^30) = 4 x 1 GB = 4 GB endereços

    Se uma metade é para o SO e a outra metade é para o usuário = 4/2 = 2 GB

  • Galera, atenção!!!

    Metade de 2^32 é 2^31, viu?! E não 2^16!! Se quiser, faça o cálculo.


ID
599803
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Sobre os sistemas operacionais, considere as afirmações a seguir.

I - Sistemas operacionais do tipo batch não exigem interação com o usuário.

II - Sistemas operacionais monoprogramáveis permitem a execução de vários processos concorrentemente.

III - Sistemas operacionais multitarefa, com suporte a múltiplos processadores, permitem a execução concorrente ou paralela de vários processos.

IV - Sistemas de tempo compartilhado devem ser utilizados em aplicações de tempo real.

Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - Sistemas operacionais do tipo batch não exigem interação com o usuário. (V)

    II - Sistemas operacionais monoprogramáveis permitem a execução de vários processos concorrentemente.(F)
    R.Permitem um processo por vez

    III - Sistemas operacionais multitarefa, com suporte a múltiplos processadores, permitem a execução concorrente ou paralela de vários processos.(V)

    IV - Sistemas de tempo compartilhado devem ser utilizados em aplicações de tempo real.
    R.Sistemas por Prioridades devem ser utilizados em aplicações de tempo real.
  • Programa sequencial
    * executado por apenas um processo
    * existência de somente um fluxo de controle(fluxo de execução, fluxo de controle, thread)

    Programa concorrente
    * Vários processos cooperam para realizar uma tarefa
    * existência de vários fluxos de controle
    * necessitam de interação para troca de informações(sincronização)

    => Um programa é considerado concorrente quando ele (o próprio prograna) durante sua execução origna diferentes processos. Esses processos, em geral irão interadir entre si.
  • Outra boa fonte de informação:

    http://unibansistemas.files.wordpress.com/2011/04/so-tipos-de-sistemas-operacionais-apostila-01.pdf

  • Os sistemas de tempo compartilhado (time-sharing) permitem que diversos programas sejam executados a partir da divisão do tempo do processador em pequenos intervalos, denominados fatia de tempo(time-slice).

    Enquanto em sistemas de tempo compartilhado o tempo de processamento pode variar sem comprometer as aplicações em execução, nos sistemas de tempo real os tempos de processamento devem estar dentro de limites rígidos, que devem ser obedecidos, caso contrário, poderão ocorrer problemas irreparáveis.

  • b-

     Nos sistemas de tempo compartilhado, o tempo do processador é dividido em pequenos intervalos de tempo (time slices), dando a impressão de que diversos programas são executados ao mesmo tempo.  Os sistemas monoprogramáveis tem a característica de que o processador, a memória e os periféricos permanecem exclusivamente dedicados à execução de um único programa.


ID
599806
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Os sistemas operacionais modernos utilizam o conceito de fila circular no escalonamento de processos. O processo que está no início da fila de processos prontos é selecionado, executado por algum tempo e, ao término da fatia de tempo, retorna para o final da fila.

O mecanismo apresentado permite que as aplicações sejam

Alternativas
Comentários
  • Correta letra C.
    De acordo com [1]:
    "A cada processo e atribuído um intervalo de tempo, o seu quantum, no qual ele é permitido executar. Se, ao final do quantum o processo estiver ainda executando, a CPU sofrerá preempeção e será dada a outro processo."

    [1]: Tanembaum, Sistemas Operacionais Modernos, 2ª Edição, página 104.
  • Como a questao afirma, na  fila circular, o processo que está no início da fila de processos prontos é selecionado, executado por algum tempo e, ao término da fatia de tempo, retorna para o final da fila.
    A questao afirma ainda q as aplicacoes sao executadas conforme acabam suas fatias de tempo, o que NÃO eh verdade. As aplicacoes sao executadas conforme se esgotam as fatias de tempo das OUTRAS aplicacoes. Quando a fatia de tempo de determinada aplicacao se esgota, ela, a aplicacao, vai para a fila de prontos, e não para ser executada, como afirma a questao.
    Portanto, deveria ser anulada, por falta de alternativa correta.
     


ID
599809
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Os protocolos TCP e IP são considerados os mais importantes da Internet.

Entre outras funções, o IP

Alternativas
Comentários
  • O protocolo TCP garante que todos os PDU's (Protocol data Unit) serão enviados com sucesso, pois realiza transmissões orientadas à conexão.
    O protocolo IP transportar os datagramas de uma rede a outra na Internet. Ele é um protocolo de transmissão não orientada à conexão.
  • Na realidade, o TCP não garante que os dados sejam entregues em ordem. Os segmentos TCP podem seguir por rotas diferentes e chegar ao destino fora de sequência. Cabe ao TCP REORDENAR estes segmentos.

    De qualquer maneira, a alternativa "A" é a melhor entre todas.
  • Marcelo, 
    em relação aos pacotes adoratem rotas diferentes quem faz isso ?é o IP e não o TCP.
    e o TCP garante sim a entrega ordenada, porém  observe que essa entrega é  para a camada superior (Sessão no caso do OSI ou Aplicação no caso do TCP/IP. 

    valeu.
  • Concordo com os comentarios dos colegas Marcelo e Clembet.
    O fato de usar dados para ambos complica o completo entedimento.

    Se fosse reescrito da seguinte forma, seria bem mais fácil o entedimento:

    a) determina a entrega de pacotes fim-a-fim, ou seja, da máquina de origem à máquina de destino, enquanto o TCP garante que os segmentos cheguem íntegros e em ordem.

    Apesar dos pacotes chegarem fora de ordem pela rotas diferentes tomadas, o TCP garante a integridade e a montagem dos segmentos.
  • IP
    A comunicação é não-confiável, pois não são utilizados reconhecimentos fim-a-fim ou entre nós intermediários. Não são empregados mecanismos de controle de fluxo e de controle de erros. Apenas uma conferência simples do cabeçalho é realizada, para garantir que as informações nele contidas, usadas pelos gateways para encaminhar datagramas, estão corretas.

    TCP
    é um protocolo da camada de transporte da arquitetura Internet TCP/IP. O protocolo é orientado a conexão e fornece um serviço confiável de transferência de arquivos fim-a-fim. Ele é responsável por inserir as mensagens das aplicações dentro do datagrama de transporte, reenviar datagramas perdidos e ordenar a chegada de datagramas enviados por outro micro. O TCP foi projetado para funcionar com base em um serviço de rede sem conexão e sem confirmação, fornecido pelo protocolo IP

    Fonte:http://www.oocities.org/siliconvalley/vista/5635/cap2.html 
    Fonte .
  • A questão foi muito mal elaborada, pois olha o que diz Adrews Tanembaum, em seu livro "Redes de Conmputadores", página 47:

    "A camada de transporte é uma verdadeira camada fim a fim"

    Daí quando falamos o termo "fim-a-fim", não é a mesmo coisa que dizermos "ponto à ponto", pois a palavra "  fim  " está estritamente ligada à aplicação em si e "ponto a ponto" liga-se à cmounicação entre sistemas finais, ou seja entre cmoputadores hospedeiros.
  • A camada de transporte é ponto-a-ponto (comunicação indireta) e não fim-a-fim (que é a comunicação da camada de rede). O protocolo IP DETERMINA o endereçamento fim-a-fim (comunicação direta) e o protocolo TCP GARANTE a entrega confiável.

  • Resposta do Walter Cunha:


    A questão foi uma pegadinha.
    Quando se usa o termo COMUNICAÇÃO, diz-se que:
    - O IP eh ponto-a-ponto, ou seja, roteador a roteador;
    - TCP eh fim-a-fim, pois eles não enxerga os nós no meio do caminho.
    Porém, ele usou o termo ENTREGA, nesse caso o IP eh responsável, sim, pela entrega desde uma ponta até a outra, na verdade eh a função principal dele. :)

  • Deveria ser anulada!! A palavra ENTREGA NÃO ESTÁ GRIFADA, não sou pajé pra adivinhar o que ele quer q EU considere, questão muito subjetiva.  Questão com duplos sentido, lembrando que a utilização de fim a fim e ponto a ponto descrevem claramente TCP e IP respectivamente.

     

  • Marcelo, você diz: "Na realidade, o TCP não garante que os dados sejam entregues em ordem". e depois diz no final:
    "Cabe ao TCP REORDENAR estes segmentos".

    Contraditório!


ID
599812
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A Internet possibilitou a interligação de várias redes de computadores e o funcionamento dessas redes como uma unidade coordenada.

Considere as afirmações abaixo sobre o funcionamento da Internet e os fatores que contribuem para sua popularidade.

I - As especificações da Internet estão disponíveis ao público, diferente de sistemas de comunicação privados mantidos sobre o domínio comercial e técnico de uma organização específica.

II - A Internet é uma estrutura de rede virtual em que o hardware e o software utilizados dão a impressão de uma rede uniforme.

III - A tecnologia da Internet propõe um conjunto de convenções de comunicação que são adotadas pelas redes interconectadas.

IV - O envio de dados através da Internet, entre computadores de redes distintas, depende de máquinas que estejam conectadas a mais de uma rede local, como os roteadores.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - Correta. Os protocolos foram especificados pela IETF;
    II - Correta. Não há diferença sensível entre se comunicar com um computador em uma rede local e um na internet. Todo o processo é transparente para o usuário. Então, existe a impressão de ser uma rede comum;
    III - Correta. Essa convenção é justamente as especificações das organizações de engenharia. Se não houvesse compatibilidade padrão, seria como um chines falando com um brasileiro, não seria possível a comunicação; e
    IV - Correta. Os roteadores são os componentes que fazem as várias redes existentes no mundo se comunicarem. Eles são o middleware que as separa e ao mesmo tempo as faz comunicarem-se.
  • Essa questão é complexa e exige conhecimento especifico!! Acho que nao deveria estar em noções de informática
  • e) I, II, III e IV.

  • "O envio de dados através da Internet, entre computadores de redes distintas, depende de máquinas que estejam conectadas a mais de uma rede local, como os roteadores"

    Esse item 4 é extranho. Eu posso até depender de um roteador, mas não preciso que ele estja conectado a mais de uma rede LOCAL. Ele precisa estar conectado a mais de uma rede, ok: a local e a externa. Mas mais de uma LOCAL?

  • Marçal, a Internet nada mais é que um conjunto de redes locais conectadas entre si. O roteador serve para concetar a rede local em que vc está concetado a outras redes locais.


ID
599815
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

A linguagem XSTL (Extensible Stylesheet Language Transformation) é uma linguagem declarativa usada para realizar transformações em documentos XML.

Sobre o XSTL e sua utilização, afirma-se que a(o)

Alternativas

ID
599818
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Para atingir altas velocidades de transmissão, um roteador precisa de formas eficientes para decodificar endereços IP.

PORQUE

Dado que um endereço IP não especifica uma máquina individual e sim uma conexão a uma rede, uma máquina pode ter múltiplos endereços IP

Analisando as afirmações acima, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • Dado que um endereço IP não especifica uma máquina individual e sim uma conexão a uma rede, uma máquina pode ter múltiplos endereços IP

    Não entendi esse trecho em amarelo, pelo que sei 01 máquina possui 01 endereço IP válido ou não.
  • Uma máquina pode sim ter mais de um endereço IP: basta adicionar placas de rede. Por exemplo, um computador com 4 placas de rede poderá ter 4 endereços válidos de IP diferentes, uma associado para cada MAC da placa.
  • A função básica do roteador é identificar a qual rede pertence o endereço de IP  de destino, assim para atingir altas velocidades é necessário uma forma eficiente de  decodificar o IP - AFIRMATIVA VERDADEIRA;
    O endereço IP é único para cada dispositvo e o que define qual rede este dispositivo pertence é a operação XOR entre o endereço de rede e máscara de rede. AFIRMATIVA FALSA.
    Uma máquina pode ter múltiplos endereços IP - VERDADEIRA - uma máquina com uma única placa de rede pois ter dois endereços IP um físico e outro virtualizado ou host pode ter duas interfaces de rede

    GABARITO ERRADO.

  • "A primeira parte do endereço identifica uma rede específica na Internet, a segunda parte identifica um host dentro dessa rede. Devemos notar que um endereço IP não identifica uma máquina individual, mas uma conexão à Internet. Assim, um gateway conectado a n redes tem n endereços IP diferentes, um para cada conexão."

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Endere%C3%A7o_IP

  • -> Dado que um endereço IP não especifica uma máquina individual e sim uma conexão a uma rede

    Considerenado uma rede IPV4 10.10.10.0, tendo 24 bits ativos para compor a rede em sua submáscara, temos:

    Endereço de Rede - 10.10.10.0
    Faixa utilizada - 10.10.10.1 a 10.10.10.254
    Endereço de Broadcast - 10.10.10.255

    Portanto, a rede acima disponibilizará 254 hosts, pois a faixa que será utilizada pelos dispositivos situa-se sempre entre o endereço de rede (primeiro trecho da questão) e o de Broadcast (caso não esteja sendo utilizado o recurso de subnet zero).


    -> uma máquina pode ter múltiplos endereços IP

    Correto. O trecho acima refere-se a uma máquina, e não a uma interface. Portanto, em uma máquina, com mais de uma interface de rede (sendo utilizada para rotear pacotes por exemplo), é possível configurar mais de um endereço IP (sendo um endereço para cada interface).

    Conclusão: Ainda que as duas afirmativas estejam corretas, uma não justifica a outra.

    Fonte: CCNA 4.1 Guia de estudos
  • O que quiseram dizer com DECODIFICAR???

    Até onde sei, endereços IPs não são codificados... talvez o certo em se dizer fosse ROTEAR endereços IPs... questão estranha.
  • Questão chata devido a parte que diz "uma máquina pode ter múltiplos endereços IP". Ora, concordo plenamente com os comentarios acima que uma maquina pode ter mais de uma interface de rede e desta forma ter mais de um endereço, mas isso vai depender muito da banca do concurso em questão, se fosse FCC eu marcaria letra C, se tratando de CESGRANRIO ai é B mesmo.

    Bancas vamos elaborar melhor estes enunciados, ajuda ai!!! rs

    bons estudos!
  • É, assim fica difícil!!!
    Dado que um endereço IP não especifica uma máquina individual e sim uma conexão a uma redeuma máquina pode ter múltiplos endereços IP.
    Na minha humilde opinião, a segunda frase está incorreta, traduzindo no meu entedimento:
    "O endereço IP especifica uma conexão a uma rede, por isso uma máquina pode ter múltiplos endereços IP." 
    O "dado que" nos leva a entender que a segunda oração(uma máquina pode ter múltiplos endereços IP) é consequencia da primeira(um endereço IP não especifica uma máquina individual e sim uma conexão a uma rede).
    O "endereço IP" especificar uma rede não justifica uma máquina ter múltiplos endereços IP,
    uma coisa não tem nada haver com a outra. Que loucura!!!!!!
  • Apesar de o MAC estar gravado na interface de rede, a geração do frame é feita por software e o que a interface física faz realmente é retirar e colocar sinais no meio. Isso permite que ocorram, por exemplo, ataques de MAC spoofing. O que é realmente necessário é que exista uma interface física para que a máquina física possa se comunicar. Um servidor virtualizado pode ter diversas máquinas virtuais rodando nele, cada uma com seu próprio MAC e IP, mas apenas uma interface física com a rede.
    Assim, ambas as afirmações estão corretas, mas uma não justifica a outra.
  • Dado que um endereço IP não especifica uma máquina individual e sim uma conexão a uma rede, uma máquina pode ter múltiplos endereços IP.

    Tudo o que os nobres colegas falaram está correto, porém o que eu acredito que mata esta questão é esta maldita palavra que identifica o absolutismo da frase. Quando você diz que alguém não é alto, com todo certeza ele pode ser baixo, mediano, porém NUNCA será alto. Ou seja, o 'NÃO' identifica a completa exclusão de tal possibilidade. Quando o cara diz que o IP não especifica uma máquina individual ele se equivoca, ao que todos aprendemos que o IP se dividide em duas partes. A primeira é o endereço de rede (e é por causa da mesma que sabemos dividir em Classes A,B,C,D,E e subredes) e a última parte IDENTIFICA A MÁQUINA. A frase devia estar escrita da seguinte forma: Dado que um endereço IP pode especificar uma máquina individual e/ou uma conexão de rede ....... O endereço IPv4 estático da minha máquina é 192.168.3.47, classe C privativo, que identifica o meu computador na rede 'X' do meu trabalho.
  • Não concordo com o gabarito.  Está errada essa afirmação CONFORME TANENBAUM.  (Dado que um endereço IP não especifica uma máquina individual e sim uma conexão a uma rede, uma máquina pode ter múltiplos endereços IP)<< ERRADA.


    Primeiro que o IP é não orientado a conexão, e uma conexão é identificada por uma quíntupla(protocolo TCP, IP e porta de origem e IP e porta de destino).   (Tanenbaum, p. 349)

    -----------------------------------------


    Segundo, é importante observar que  um endereço IP não se refere realmente a um host. Na verdade, ele se refere a UMA INTERFACE de rede; assim, se um host estiver em duas redes,ele precisará ter dois endereços IP. Ex: Roteadores têm várias interfaces,portanto vários endereços IP. (Tanenbaum, p. 277)


    **É interface, NÃO conexão!!!


    TANENBAUM, A. S.; WETHERALL, D. Redes de Computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2011.

     



ID
599824
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Não me consta que já houvesse um 'diferenciado' negativamente marcado." (L. 18-19)

A respeito da ocorrência da forma verbal houvesse, desacada no trecho, teceram-se os seguintes comentários:

I - A forma verbal houvesse, nessa estrutura, tem valor de existisse, e se apresenta como verbo impessoal.

II - O verbo haver, quando impessoal, transmite sua impessoalidade a auxiliares.

III - A forma verbal houvesse, nesse trecho, desempenha uma função de verbo auxiliar.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Com relação ao item II, se trata de uma das características dos verbos impessoais.

    Verbos impessoais
    são os verbos das orações sem sujeito. São usados na terceira pessoa do singular e se acompanhados de auxiliares transmitem a ele a sua impessoalidade. Alguns casos frequentes de verbos impessoais são:

    1. Verbo haver no sentido de existir somente
    2. Verbos que indiquem cronologia ou tempo decorrido
    3. Verbos que exprimem fenômenos da natureza (chover, trovejar, etc.)

    Item III, verbos ter e haver + participio compõem o tempo composto, portanto o verbo houvesse será auxiliar do verbo diferenciado (participio como principal)
    Resposta C.... Avante!!
  • O que se afirma em III está incorreto. Para que um verbo desempenhe a função de verbo auxiliar, é preciso que haja uma locução verbal.

    Uma locução verbal é formada por 

    verbo auxiliar + verbo principal

    Trata-se de dois verbos que, juntos, representam uma única ação verbal.

    O verbo auxiliar apresenta-se flexionado em algum tempo e modo, e o verbo principal apresenta-se sempre em uma forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio).

    Ela está cantando bem.

    está = verbo auxiliar

    cantando = verbo principal no gerúndio

    Ele tinha saído às duas da tarde.

    tinha = verbo auxiliar

    saído = verbo principal no particípio

    Você deve fazer o trabalho.

    deve = verbo auxiliar

    fazer = verbo principal no infinitivo

    Quando dois verbos juntos constituem uma locução verbal e quando não se trata de locução verbal?

    Sabemos que o segundo verbo da locução pode ser qualquer um e deve estar em uma forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio), mas como identificamos o verbo auxiliar?

    Importante: os principais verbos auxiliares são TER, HAVER, SER, ESTAR e IR. Além desses, também podemos usar como auxiliar os verbos PODER, DEVER e QUERER.


ID
602986
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                                               Off the Deep End in Brazil
                                                                        Gerald Herbert

With crude still hemorrhaging into the Gulf of Mexico, deep-water drilling might seem taboo just now. In fact, extreme oil will likely be the new normal. Despite the gulf tragedy, the quest for oil and gas in the most difficult places on the planet is just getting underway. Prospecting proceeds apace in the ultradeepwater reserves off the coasts of Ghana and Nigeria, the sulfur-laden depths of the Black Sea, and the tar sands of Venezuela’s Orinoco Basin. Brazil’s Petrobras, which already controls a quarter of global deepwater operations, is just starting to plumb its 9 to 15 billion barrels of proven reserves buried some four miles below the Atlantic. The reason is simple: after a century and a half of breakneck oil prospecting, the easy stuff is history. Blistering growth in emerging nations has turned the power grid upside down. India and China will consume 28 percent of global energy by 2030, triple the juice they required in 1990. China is set to overtake the U.S. in energy consumption by 2014. And now that the Great Recession is easing, the earth’s hoard of conventional oil is waning even faster. The International Energy Agency reckons the world will need to find 65 million additional barrels a day by 2030. If the U.S. offshore-drilling moratorium drags on, look for idled rigs heading to other shores. Available in: Retrieved on: June 19, 2011.

According to Text II, in spite of the oil spill disaster in the Gulf of Mexico,

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Texto II, apesar do desastre do derramamento de petróleo no Golfo do México,
    a) os EUA em breve ultrapassará a China no consumo de energia.
    b) a perfuração convencional de petróleo e gás é visto como um tabu agora.
    c) em vinte anos, o mundo inteiro vai precisar de 65 milhões de barris por dia.
    d) o consumo de energia da Índia e da China vai dobrar em dez anos.
    e) em águas profundas prospecção de petróleo e gás não foi interrompido em outras regiões do globo.
    CORRETA
  • De acordo com o Texto II, apesar do desastre do derramamento de petróleo no Golfo do México
    a) os EUA em breve ultrapassará a China no consumo de energia.
    FALSO o texto afirma que a china vai ultrapassar os estados unidos ate 2014 na linhas 19-20
    b) a perfuração convencional de petróleo e gás é visto como um tabu agora.
    FALSO a perfuracao em aguas profundas e' visto como um tabu agora . linhas 2-3
    c) em vinte anos, o mundo inteiro vai precisar de 65 milhões de barris por dia
    FALSO o texto afima que ate' 2030 vai precisar dessa quantidade nas linhas 23-25, levando-se em conta o ano da realizacao do certame, 2011, conclui-se que essa estimativa e' em 29 e nao 20 anos
    d) o consumo de energia da Índia e da China vai dobrar em dez anos.
    FALSO o texto afirma que a China ultrapassara os Estados Unidos(linhas 19-20) e que juntamente com a China sera responsavel por 28% do consumo da matriz energetica ate' 2030(linhas 16-20)
    e) A exploracao de petróleo em águas profundas e gás não foi interrompido em outras regiões do globo.
    Verdadeiro e' o que se le nas linhas 1-4

    Bons Estudos
  • Em adição ao comentário anterior:

    c) Nas linhas 23-25, a Agência Internacional de Energia avalia que são precisos 65 milhões de barris adicionais por dia.
  • Complementando o comentário do amigo temos no seguinte trecho do texto a confirmação da alternativa E.

    Line 6 and 7 - Prospecting proceeds apace in the ultra deepwater reserves off the coasts of Ghana and Nigeria, the sulfur laden depths of the black sea, and the tar sands of Venezuela's Orinoco Basin.

    "Prospecção em ritmo acelerado prossegue nas reservas de águas ultra-profundas ao largo das costas de Gana e da Nigéria, as profundezas de enxofre carregadas para o mar negro, e as areias betuminosas de Orinoco da Venezuela Bacia."

    Line 9 - Brasil's Petrobras, which already controls a quarter of global deepwater operations.

    "Petrobras Brasil, que já controla um quarto das operações em águas profundas globais."
  • Regardless of the crude still oozing its way into the Gulf of Mexico, gas-prospecting countries will probe for oil through other means, even though surface oil has dwindled down to tiny amounts, which pales in comparison to what other sources might reveal.
  •  e)

    Despite the tragedy in the first sentence, the text soon avers that deep sea oil rigging will be the "new normal".

    O derramamento de óleo serviu como exemplo de comos os países estão dispostos a encontrar petroleo no fundo do oceano, ao inves de impedir a pratica

  • e-

    Despite the disaster announced at the beginning of the text, it wasn't enough to daunt other oil exporting markets into refraining from offshore exploration.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Izabella Paladine

    Para resolver a questão, é necessário voltar ao trecho em que o autor menciona a questão do Golfo do México.

    No primeiro parágrafo, temos a frase "Despite the gulf tragedy, the quest for oil and gas in the most difficult places on the planet is just getting underway".

    Em português: Apesar da tragédia do golfo, a busca por petróleo e gás nos lugares mais difíceis do planeta está apenas começando.

    Isso significa que, apesar do desastre, outros lugares continuam em busca de petróleo. A única alternativa que menciona algo nesse sentido é a alternativa E:

    A prospecção de petróleo e gás em águas profundas não foi interrompida em outras regiões do globo (deepwater oil and gas prospecting has not been halted in other regions of the globe).