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Prova CESPE - 2004 - TRE-AL - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação


ID
16165
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

De acordo com as idéias do texto I, julgue os itens seguintes.

O texto, de natureza dissertativa, poderia ser corretamente reestruturado em um mínimo de três parágrafos.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma dissertação, ou seja, texto que discute idéias a respeito de um tema, com base em raciocínios e argumentos. A dissertação divide-se em partes, denominadas classicamente por introdução, desenvolvimento e conclusão. Dessa forma, poderíamos ter uma dissertação formada por no mínimo três parágrafos, cada um contendo as partes citadas anteriormente.

    Questão CORRETA.

  • Questão correta , visto que de fato se trata de um texto dissertativo e também ,pois não foi estanque ao informar 3 parágrafos , pois é fato que se houver mais ideias a serem desenvolvidas estas terão parágrafos distintos .


ID
16168
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

De acordo com as idéias do texto I, julgue os itens seguintes.

Considerando a possibilidade de divisão do texto em
parágrafos, o primeiro deles apresentaria o tema a ser
desenvolvido e se estenderia até "mesmos" (l.5).

Alternativas
Comentários
  • A primeira parte da dissertação, chamada de introdução, pode ser construída de várias maneiras, como revelando a constatação do problema, a  delimitação do assunto e a definição do tema.

    Questão CORRETA.


ID
16171
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

De acordo com as idéias do texto I, julgue os itens seguintes.

Ao afirmar que "a escola é direito de todos e dever do
Estado" (l.10-11), Marisa Lajolo exime a família de
participar do processo de formação das crianças na educação
básica.

Alternativas
Comentários
  • A autora afirma que a Escola é direito fundamental do Estado, não eximindo assim o dever complementar e acessório, também fundamental para a formação dos leitores, da família.

  • A afirmativa extrapola às ideias do texto. Em momento algum a autora insere a família em sua dissertação.
  • Errado . A autora não teve por intenção isentar a família , mas sim agregar a ela o Estado também 


  • GAb E

    A escola é direito de todos (família,professores,alunos a sociedade como todo) e dever do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar.


ID
16174
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

De acordo com as idéias do texto I, julgue os itens seguintes.

A autora circunscreve o assunto, principalmente, à realidade social brasileira, pondo em destaque a leitura do texto escrito.

Alternativas
Comentários
  • Ela apenas exempifica através da realidade social brasileira a constatação da hábito rarefeito de leitura entre os jovens. Não trata principalmente dessa realidade. Essa questão está com o gabarito errado.

  • CERTO.

    Linha 9: "Pois a cidadania plena, em sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores."
    Linha 13: "Que os jovens não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa pelo país afora."

    Em atenção ao comentário abaixo, verifiquei no site do CESPE e o gabarito definitivo foi CERTO.

    Seguem os links. (Questão 4)

    Prova: http://www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2004/TREAL2004/arquivos/ANAL_JUD__AREA_ADMINIST.PDF

    Gabarito: http://www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2004/TREAL2004/arquivos/GAB_DEF_TRE_ALAGOAS.PDF

  • A oração subordinada concessiva desenvolvida, o verbo tem que se condicionar pela estrutura concessiva empregara, EX:
     Embora ela esteja doente, a empresa continua funcionando.
  • discordo do gabarito.. De fato, fala de mundo ocidental (l.7).... e depois dá um exemplo romano...


  • Gabarito: C 

     O Bruno Borges emitiu o seguinte comentário e ainda conferiu o gabarito: 

    Linha 9: "Pois a cidadania plena, em sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores."
    Linha 13: "Que os jovens não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa pelo país afora."

    Prova: http://www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2004/TREAL2004/arquivos/ANAL_JUD__AREA_ADMINIST.PDF

    Gabarito: http://www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2004/TREAL2004/arquivos/GAB_DEF_TRE_ALAGOAS.PDF

    Bom, certamente o Cespe viu a questão como correta, mas isso é bastante duvidoso. Primeiro porque ela a expressão "como a nossa" é a única marca real de brasilidade, repare que se a autora for japonesa e o texto tiver sido traduzido, não há muito como falar em Brasil( acho que faltou uma referência clara como: Brasil, brasileira, e etc) 

  • a subjetividade é tão absurda, que nem a banca se decide sobre o gabarito.


ID
16177
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

De acordo com as idéias do texto I, julgue os itens seguintes.

Desde os tempos narrados na Bíblia, o livro ocupa lugar de
destaque na sociedade ocidental.

Alternativas
Comentários
  •             
                      Assertiva incorreta.

                     Apesar do texto mencionar a bíblia, ele o faz meramente como recurso argumentativo, já que a bíblia é o livro mais vendido da história. O texto fala que o livro adquiriu lugar de destaque, mas da a entender no tempo presente, possivelmente a idade contemporânea.
  • Pois é... nos tempos em que os acontecimentos narrados na Bíblia...
    A sociedade ocidental (1492 DC) estava muitíssimo preocupada com a leitura, principalmente os Incas.
  • para mim estava CERTO, especialmente por causa do trecho:  " Basta dizer que Quintiliano, mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia"...

  • "Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
    juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade."

     

    A autora não limita o destaque dos livros a partir da Bíblia, apenas cita para melhorar os argumentos do contexto.

    ERRADO

  • Coloquei errado porque algo proibido não tem como ser destaque em uma sociedade.


ID
16180
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

De acordo com as idéias do texto I, julgue os itens seguintes.

Temporariamente, a valorização da leitura dos jovens deixa
de ser foco das discussões, para reaparecer, depois, em
épocas próximas aos vestibulares.

Alternativas
Comentários
  • "Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras!"

  • Texto: “Daí, talvez, o susto com que se observa qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que contam, o gosto pela leitura.”

    Questão: Temporariamente, a valorização da leitura dos jovens deixa de ser foco das discussões, para reaparecer, depois, em épocas próximas aos vestibulares.

    Podemos até concordar com a afirmativa da questão, mas perceba que a frase não abre, não amplia possibilidades de conclusão do leitor, com expressões como “é possível”, “podemos entender que”. Ela é categórica: afirma criticamente que as discussões sobre a preocupação com a leitura só reaparece em época de vestibulares. Esse entendimento não é possível a partir dos dados do texto.

    Assim, a afirmação da questão extrapola o conteúdo do texto.  

    Fonte
    : Ponto dos concursos.

  • Errado . Segundo a autora o susto é apenas '' transportado'' para a imprensa , em épocas de vestibulares . Isso não significa que em outras épocas assunto não tenha foco . 

    L. ( 11-17 ) 


  • GAb E

    Bem antes disso.. Que os jovens não gostem de ler, que leem mal ou leem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa pelo país afora.


ID
16183
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

De acordo com as idéias do texto I, julgue os itens seguintes.

Segundo Marisa Lajolo, o desinteresse pela leitura é um
problema antigo, que coincidiu com o advento dos modernos
veículos de comunicação e aumentou com o surgimento da
Internet.

Alternativas
Comentários
  • De fato, a autora diz que o problema é antigo, mas reporta-se a tempos bastante antigos não fazendo associação com os modernos veículos de comunicação.

    "Basta dizer que Quintiliano, 19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos estudantes de retórica. No século I da era cristã!"

  •                   
                   Se a pessoa ler atentamente a assertiva ela é contraditoria, pois se o desinteresse pela leitura é um problema antigo ele não coincidiu com o advento dos modernos veículos de comunição.....
  • A informação sobre os veículos de comunicação, como a Internet, extrapola o texto.

  • Errado. Em nenhum momento do texto foi mencionado a Internet , nem que esta seja uma das causas do desinteresse pelo leitura .

  • GAb E, extrapolou

    , o susto com que se observa qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização.

  • cespe adora extrapolações! em que momento se viu internet?


ID
16186
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

De acordo com as idéias do texto I, julgue os itens seguintes.

A relação da leitura com a cidadania ocorre na medida em
que os cidadãos letrados têm mais domínio dos problemas
contextuais que dos textuais.

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa não encontra respaldo no texto.

    "Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais regular, que geralmente acontece na escola."

  • a informação extrapola o texto

  • Errado . O texto afirma que a cidadania plena só é possível quando a mesma é possível para os letrados 


ID
16189
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

De acordo com as idéias do texto I, julgue os itens seguintes.

A autora põe em dúvida a possibilidade de existência de uma
cidadania plena desvinculada da leitura.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO.

    Particularmente, entendo que a autora AFIRMA que a cidadania plena só é possível para leitores. Logo, ela REJEITA a existência de uma cidadania plena desvinculada da leitura. Ela põe em dúvida a existência da própria cidadania plena.

    "É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores."

  • Gabarito: Certo

    Acredito que o gabarito esteja errado e a questão deveria ter sido anulada. A questão faz a seguinte afirmação: "A autora põe em dúvida a possibilidade de existência de uma cidadania plena desvinculada da leitura.' Note que essa é uma afirmação genérica que contempla qualquer sociedade. A sociedade america, a Asteca, a Babilônica, qualquer uma. Agora, ao olhar o texto, vemos a seguinte passagem: É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores.".   Assim, não foi isso  que a autora disse, a afirmação tem uma clara limitação geográfica e temporal. Soma-se a isso, a passagem que ela diz que o texto foi escolhido como maneira proferencial para a produção da cidadania. Aqui, a escolha do verbo é salutar, se foi uma escolha, é possível que outra sociedade adote uma outra maneira, essa não escrita, sendo, assim, perfeitamente possível adotar a cidadania plena sem a escrita. 

    Acho que o Cespe errou aqui. 

    Abraços e que a sorte sempre esteja à seu valor. 

  • E temos, de troco, uma boa sugestão: se
    cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
    22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
    círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
    poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
    25 no aprendizado social da leitura.
     


ID
16192
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

De acordo com as idéias do texto I, julgue os itens seguintes.

Na linha 20, a partir da frase "Estamos, portanto, em boa
companhia", tem início o fechamento do fragmento, o que é
indicado textualmente pelo emprego da conjunção
conclusiva "portanto".

Alternativas
Comentários
  • CORRETO. A frase encerra a idéia apresentada no período anterior. A conjunção PORTANTO é conclusiva.

  • Portanto= conclusão


ID
16195
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da
sintaxe das orações e dos períodos do texto I, julgue os itens que
se seguem.

Na linha 1, as duas ocorrências do pronome se pertencem à
mesma classe de palavras.

Alternativas
Comentários
  • Entendo que na primeira ocorrência do se, é o caso de conjunção subordinativa condicional, como no exemplo:
    SE VOCÊ PERMITIR, EU ME INSCREVEREI.

    A segunda ocorrência é um partícula apassivadora, como no exemplo:
    ESTUDOU-SE A MATÉRIA.
    E no texto esse se faz referência a leitura, porque é a leitura que se aprende por aí.
  • O primeiro se é uma conjunção, o segundo é um pronome oblíquo  átono.
  • 1 - Condicional

    2- apassivadora

  • Errado . A primeira ocorrência trata-se de um conjunção condicional , já a segunda se trata de um pronome apassivador

  • Na primeira ocorrência temos uma CONJUNÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL, podemos substituir por "já que", "como". Não pode ser condicional, pois não existe a condição no período.

    Já na segunda temos uma PARTÍCULA APASSIVADORA.

  • Na primeira ocorrência não vejo nenhuma relação de condição. Tão somente de CAUSA

  • Já que a chamada leitura do mundo é aprendida por aí (...)

    (conjunção subordinativa CAUSAL) P. Apassivadora (é um pronome oblíquo átono)

  • Essa conjunção Se é comparativa...

  • a primeira é hipòtese(causa) a segunda é apassivadora.

  • A PRIMEIRA É CAUSAL., PODE-SE SUBSTITUIR POR UMA VEZ QUE .

    A SEGUNDA É APASSIVADOR.

  • 1- Conjunção transpositiva adverbial CAUSAL. 2- Partícula apassivadora

ID
16198
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da
sintaxe das orações e dos períodos do texto I, julgue os itens que
se seguem.

Não há mudança de sentido se, na expressão "na tal escola
da vida" (l.1), o vocábulo "tal" for posto imediatamente
antes de "vida".

Alternativas
Comentários
  • O tal está posto na frase com a função de pronome, referindo-se a palavra escola. Caso puséssemos o pronome antes da palavra vida, o tal estaria se referindo a esta e não mais àquela, mudando a semântica do período.


ID
16201
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da
sintaxe das orações e dos períodos do texto I, julgue os itens que
se seguem.

No segundo período do texto, a relação entre as orações
dá-se por coordenação.

Alternativas
Comentários
  • ORAÇÕES COORDENADAS:

    As orações coordenadas vêm ligadas por conjunções coordenativas, CLARAS OU SUBENTENDIDAS.

    ASSINDÉTICAS: Conjunção subentendida:
    *Cheguei, vi, venci.
    *Não fale alto: Estou pensando.

    SINDÉTICAS:
    *Chore, pois lágrimas lavam a alma.
  • Uma oração coordenada, tem seu sentido completo, por si só,ao passo que uma oração subordinada, o é por exercer alguma função em relação a oração principal.
  • Resposta: CERTOO período em análise é:Primeira Oração: Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se APRENDE (Oração coordenada assindética)Segunda Oração: "E" se VIVENCIA, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. (oração coordenada sindética aditiva)A conjunção revela a ideia de ADIÇÃO entre as duas orações.
  • Gente , não entendo por que 

    Primeira Oração: Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se APRENDE tem sentido completo.
  • Não li o texto mas mas está certo, e fica tudo certo.

  • O que torna uma oração subordinada não é a sua dependência de sentido, mas gramatical. Nesse caso, a oração  Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se APRENDE , não tem influência gramatical nas outras. As orações, quer do mundo e quer de livros são reduzidas de infinitivo e, também, não exercem influência na primeira oração. 

    Questão certa   

  • BATI O OLHO, FIQUEI ESPERTO, E LOGO VI QUE ESTAVA CERTO.

  • Também relacionei a coordenação do perído através da conjunção alternativa "quer...quer". 

  • CERTO 


    COORDENAÇÃO ALTERNATIVA

  • Sinceramente não entendi. Quais os verbos pra vcs afirmarem que são orações? No video o prof, fala que "mas leitura" é oração... Onde? Qual é o verbo? 

  • Vi o (MAS) mas a questão falava sobre o segundo periodo, quando vi (quer...quer) tbm descartei por não ter verbo algum nessas contruções. Fui pela conjunção aditiva (E), mas caso não tivesse essa conjução a construção do (quer...quer) seria uma casca de banana.

  • Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende - OR COORD ASSINDETICA (só se aprende - é uma acão)

    e (SÓ) se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros - OR COORD SINDETICA ADITIVA ( e só se vivencia é outra ação)

  • Nem tinha me ligado no E, quando vi a 

     conjunção alternativa "quer...quer". 

    fiz a relação!

  • Orações coordenadas sao independentes entre si; então, a cada vírgula é como se formasse uma oração e a seguinte é independente (pode preceder de virgula, ponto ou ponto e vírgula).

    Para resolver a questão, fiz assim: aprende (1° verbo, 1°oração), carece (2° verbo, formou a 2° oração) e onde tá entre vírgulas (na tal escola da vida), ignorei como se fosse adjunto adverbial deslocado. 

    Se estiver errada, favor me corrijam! 

     

    Gabarito C

  • Na minha concepção: não é vírgula que separa períodos, mas sim o ponto final, o ponto e vírgula, o ponto de exclamação e o ponto de interrogação. Dito isso, contam-se os verbos:

    Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende (oração coordenada sindética alternativa)

    e se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros.(oração coordenada sindética aditiva).

    Não se pode considerar que só é oração apenas o termo "só se aprende". Basta inverter e perceber: "Mas leitura, só se aprende, quer do mundo, quer de livros."

  • "CERTO. Se aquele seu professor dissesse para você que “oração coordenada é aquela que tem sentido (!) completo”, você se daria mal nessa. Desde quando “Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende” tem s-e-n-t-i-d-o completo? Nunca! Mas a estrutura sintática está completa, pois tem sujeito e predicado: Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, (sujeito) só se aprende (predicado). Cuidado com o que ensinam por aí...

    Vamos à explicação completa! Há coordenação, pois as orações são sintaticamente completas, por isso independentes do ponto de vista sintático.

    Oração 1: “Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende”.

    Oração 2: “e se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros”.

    Ambas as orações têm estrutura sintática completa." Grifo meu

    PESTANA, Fernando. Material Complementar - A gramática para concursos públicos - . 2. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. cap. 22, pág. 108, questão 1.

  • Não concordo. Mas sigamos.

  • Gabarito Certo.

    Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e (conjunção coordenada que traz ideia de adição)se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros.

  • As orações COORDENADAS são SINTATICAMENTE INDEPENDENTES entre si.

    Assindéticas: Não são introduzidas por conjunção, separam se por vírgulas ou outro sinal de pontuação.

    Sindéticas: São introduzidas por conjunção coordenativa e se classificam a partir do sentido estabelecido entre as orações.

  • Certo.

    O texto apresenta os conectivos "quer.. quer, e". Ambos sintaticamente refere-se a conjunção coordenativa alternativa e aditiva, respectivamente.

  • ORAÇÕES COORDENADAS SINDETICAS

    Aditivas

    Adversativas

    Alternativas

    Explicativas

    Conclusivas


ID
16204
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da
sintaxe das orações e dos períodos do texto I, julgue os itens que
se seguem.

Na linha 3, a passagem "nesse intercâmbio de leituras"
refere-se a "troca contínua de experiências".

Alternativas
Comentários
  • Este: aqui, presente, vai ser dito, ultimo citado Esse: aí, passado/futuro próximo, já foi dito

ID
16207
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da
sintaxe das orações e dos períodos do texto I, julgue os itens que
se seguem.

Nas linhas 3 e 4, o sujeito sintático das formas verbais
"refinam", "reajustam" e "redimensionam" é "hipóteses de
significado".

Alternativas
Comentários
  • CORRETAA QUESTÃO TRATA DE VTD+SEO SE SERÁ PARTÍCULA APASSIVADORA SE O VERBO ADMITIR A PERGUNTA "O QUÊ",COMO NO EXEMPLO:SE REFINAM,SE REAJUSTAM,SE REDIMENSIONAM O QUÊ? A RESPOSTA SERÁ O SUJEITO,QUE NO EXEMPLO É:HIPÓTESES DE SIGNIFICADO.LEMBRANDO QUE TEMOS QUE CONCORDAR O SUJEITO E O VERBO,´JÁ QUE NA ALTERNATIVA O SUJEITO ESTÁ NO PLURAL,OS VERBOS TAMBÉM ESTÃO.
  • Colocando na sequência direta fica mais fácil entender:

    É nesse intercâmbio que as hipósteses de significado se refinam,se reajustam e se redimensionam
  • Resposta: Certo

    Se colocarmos essa frase na voz passiva analítica, fica mais fácil perceber:

     Hipóteses de trabalho são refinados, são reajustados e são redimensionados nesse intercâmbio de leituras.


    Formação da voz passiva analítica: Sujeito   +   Verbo Auxiliar    +   verbo principal (particípio)   + o complemento.
  • É nesse intercâmbio de leituras que (PR) se refinam, se reajustam e se redimensionam hipóteses de significado

    --

    Hipóteses de significado(SUJ) se refinam, se reajustam e se redimensionam pelo intercâmbio de leituras (Ag.da Passiva)

    QUE=Ag. da Passiva

     

    CORRETO

  • Correto . É o sujeito paciente desses verbos na voz passiva sintética 

  • Texto: “Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo e de nós mesmos.”

    Assertiva: Nas linhas 3 e 4, o sujeito sintático das formas verbais "refinam", "reajustam" e "redimensionam" é "hipóteses de significado". Correto.

  • CERTO

    • Observe o adjunto adverbial e lembre-se que o lugar dele é no final frase.

    Colocando na ordem direta e fazendo uma rescritura do período ficaria assim:

    • As hipóteses de trabalho são refinados, são reajustados e são redimensionados nesse intercâmbio de leituras.

ID
16210
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da
sintaxe das orações e dos períodos do texto I, julgue os itens que
se seguem.

O substantivo "compreensão" (l.4) está determinado por
quatro adjuntos preposicionados: de nós próprios, dos
outros, do mundo e do que os outros fazem do mundo.

Alternativas
Comentários
  • "...a nossa compreensão dos outros, do mundo
    e de nós mesmos."

    A nossa compreensão é em relação às expressões: "dos outros", "do mundo" e "de nós mesmos".

    E não à "do que os outros fazem do mundo" como sugere a questão.

    Abraço.
  • Questão Errada.Leia-se adjuntos preposicionados, na questão, como complemento nominal e não como adjunto adnominal. Senão, vejamos:Diferenças entre Complemento Nominal e Adjunto AdnominalCOMPLEMENTO NOMINAL:- Sempre preposicionado- Completa substantivo abstrato, adjetivo ou advérbip- TEM VALOR PASSIVO: é o alvo da ação ou elemento possuídoEx: O medo "das enchentes" deixa o carioca apavorado.A enchente tem medo ou tem-se medo da enchente ? Como "de enchente" é alvo da ação, temos aqui COMPLEMENTO NOMINAL."(...)a nossa compreensão dos outros(...)" Os outros é que compreendem ou nós é que compreendemos os outros ? Portanto, complemento nominal.ADJUNTO ADNOMINAL:- Pode ou não estar preposicionado (locução adjetiva)- Determina nome: substantivo abstrato o concreto- TEM VALOR ATIVO: é o executor da ação ou elemento possuídor. (para não esquecer, associe sempre valor "A"tivo com "A"djunto Adnominal.ex: O medo "do povo" carioca é que volte a chover forte. O povo carioca é quem tem medo ? Sim, portanto é ele o executor da ação. Adjunto Adnominal.Na questão, são complementos nominais: dos outros, do mundo, de nós mesmos.
  • errado

    compreensão dos outros não é adjunto, e sim complemento nominal. Poderia ate ser adjunto adnominal se compreensão pertencesse aos outros (a compreensao dos outros é boa), mas pelo contexto é compreensão em relação aos outros.

  • Não é adjunto é CNominal

  • SÃO COMPLEMENTOS NOMINAIS E NÃO ADJ ADNOMINAIS

  • Além de ser introduzido por "DE", é precedido por um substantivo ABSTRATO - "compreensão" . Logo, é CN e não AA.

  • Lembrando que adjunto adnominal,assim como complemento nominal, pode vir acompanhando de preposição DE e se relaciona com SUBSTANTIVO ABSTRATO, portanto, deve se analisar todo o contexto da oração. Identificar o substantivo abstrato e uma preposição DE não é suficiente pra dizer que se trata de complemento nominal.

    Algumas distinções:

    adjunto adnominal:

    -pode ou não ter preposição;

    -pode indicar posse;

    -tem valor ativo (que pratica a ação);

    -completa o sentido de substantivos concretos ou abstratos.

    complemento nominal:

    -tem preposição;

    -nunca é indicativo de posse;

    -tem valor passivo (que sofre a ação);

    -completa o sentido de adjetivos, advérbios e substantivos abstratos.

    Fonte:

  • ERRADO

     É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo...

    COMplemento nominal = COM preposição

    --> Se liga apenas a substantivos abstratos, advérbios e adjetivos.

    ---->"TODO ATO É UM SUBSTANTIVO ABSTRATO" Professor Alexandre soares

    => Quem tem compreensão, tem compreensão de alguma coisa .

    => Complemento Nominal = PaCieNte

  • ''ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros..''

    nossa compreensão amplia ou é ampliada ?

    nossa compreensão é ampliada!! se é paciente CN


ID
16213
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da
sintaxe das orações e dos períodos do texto I, julgue os itens que
se seguem.

Na linha 5, na estrutura "(cuja posse poderia ser punida com
a fogueira)", o pronome relativo "cuja" refere-se à expressão
"certos livros".

Alternativas
Comentários
  • Cuja : pronome relativo de sentido anaforico(que so' pode referir-se a termos anteriores)
    Vale lembrar que todo pronome relativo tem funcao de evitar repetioes de termos ja citados anteriormente, com isso, o termo que cuja evita repeticao e' "certos livros"

    Bons estudos.
  • vamos lá:                cuja está referindo a 'certos livros',pois o pronome se refere a termos anteriores 
  • CERTO 

    CUJA/CUJO : 

    1) JAMAIS PRECEDIDOS DE ARTIGO
    2) RELACIONAM-SE COM POSSE
    3) É UM TERMO ANAFÓRICO.

  • Cujo: pronome possessivo referente ao anterior, concordando com o posterior

  • CERTO 

    Se falasse para substituir o pronome cujo por qualquer outra expressão, dever-se-ia marcar ERRADO, já que você não deve trocar o seu CUJO por nada.

  • Para a correta utilização do cujo, é necessário um nome anterior e um posterior, pois ele retoma a um termo antecedente o qual estabelecerá relação de posse com o consequente.

    Aulas Clayton Natal (o gato)

  • Mas tá cuja

  • "Cujo" se relaciona com dois termos: o POSSUÍDO e o POSSUIDOR. Portanto, "certos livros" é o referente possuidor e "posse" é o referente possuído. Lembre-se, no entanto, que "cujo" sempre concordará com o possuído, tanto é que na questão ficou "cuja" concordando com "posse".

  • Texto: “Da proibição de certos livros (cuja posse (de certos livros)  poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.”

    Assertiva: Na linha 5, na estrutura "(cuja posse poderia ser punida com a fogueira)", o pronome relativo "cuja" refere-se à expressão "certos livros". Correto.

  • GABARITO CERTO

    O pronome cujo só está corretamente empregado quando se relaciona a um antecedente, tem um consequente e equivale a do qual (ou da qual, dos quais, das quais). Outros exs.:

    Existem ali belas árvores cujos ramos se entrelaçam em forma de cúpula.

    São crianças ainda pequenas, cuja única preocupação é brincar.

    Dicionário de dificuldades da Língua Portuguesa - Domingos Paschoal Cegalla

  • CUJO     =            ideia de POSSE         

     

    Cujo equivale a DO QUAL, DOS QUAIS, DA QUAL, DAS QUAIS

     

    1-     Sempre entre dois substantivos

     

     

    2-        Estabelece entre dois substantivos IDEIA DE POSSE – ler do segundo substantivo para o primeiro e coloca a preposição “de, do, da”

     

     

    3-        Não pode vir seguido de verbo  NÃO UTILIZA:    “CUJO”     +     É   (VERBO)

     

    4-       Não pode vir seguido de artigo  NÃO UTILIZA:    “CUJO”    +       ARTIGO (a, o um)     PREPOSIÇÃO

     

     

     

    5-     Adjunto Adnominal:

     

    NÃO EXISTE !!   CUJO +  FOI (VERBO)   CUJO     O     ou    CUJO    A  =     

    NÃO CABE CUJA = DE QUE (do qual, da qual, dos quais).

                SUBSTANTIVO   +       CUJO    +      SUBSTANTIVO  =   POSSE

     

    FUNÇÃO ADJUNTO ADNOMINAL: SUBSTANTIVO ANTERIOR

     

    CUJO    =  PRONOME RELATIVO que retoma um ANTECEDENTE

     

    - VEM ENTRE DOIS SUBSTANTIVO COM IDEIA DE POSSE

     

    -      concorda com o substantivo SEGUINTE

     

    Ex.      Eis o homem CUJA filha foi aprovada.

                  Eis o homem CUJO filho foi aprovado.

     

     

     

    -   EVITA A REPETIÇÃO DO SUBSTANTIVO

     

    -   DICA PERGUNTE AO VERBO ANTECEDENTE:     preposição obrigatória: 

    concordei   com     / com cuja  

    se referiu,  a  cujos

               caminhar em   / em cuja     

               depende de    / de cujo

               

    Ex.     Vi o filme a cujos atores você se referiu (pede preposição A)

     

    Aquele é o político de cuja honestidade duvidamos.

    CORRETO I. Esta é a professora de cuja aula todos os alunos gostam.

    CORRETO II. Aquela é a garota com cuja atitude discordei - tornamo-nos inimigas desde aquele episódio.

    ERRADO III- A criança cuja a (SIC) família não compareceu ficou inconsolável.


ID
16216
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir do texto I e a respeito de redação e correspondência
oficial, julgue os itens a seguir.

A passagem "Foi o texto escrito, mais que o desenho, a
oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como
linguagem que cimenta a cidadania, a sensibilidade, o
imaginário" (l.7-8) pode constar em um relatório técnico,
justificando a antiguidade do tema tratado.

Alternativas
Comentários
  • O verbo cimentar está em sentido conotativo, linguagem inadequada para a redação de documentos oficiais. Errado o gabarito.

  • Também não entendi o gabarito como certo. Eu marquei errado justamento pelo uso do verbo "cimentar".

  • Sem falar da ocorrência de "queismo", embora empregados com funções distintas.
  • Como assim justificaria a antiguidade do tema tratado??? O texto não é mais antigo que o gesto, a palavra oral... obviamente.
  • O enunciado informa que a passagem "Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a cidadania, a sensibilidade, o imaginário" (l.7-8) pode constar em um relatório técnico, justificando a antiguidade do tema tratado".

    O gabarito informa que a questão está correta. No entanto, um relatório técnico é reconhecido por usa linguagem objetiva, com vocabulário próprio usado em documentos oficiais. 
    O que vemos é o contrário. Observamos a adoção de uma metáfora por meio do verbo "cimentar". A própria forma escrita apresenta indiretamente a opinião da autora. 

    Para mim, a resposta está incorreta. 
  • Pensei que fosse Errado, pois alguns termos aparentam ser subjetivos, dotados de sentimentos....


  • Logo na primeira linha: ''Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí....''

     

    Hã!? Por aí ondeeee???

    Na minha opinião, o texto não poderia constar em um relatório. Há subjetivismo!

    Não poderia ser usado como um texto oficial.

    Não entendi o gabarito.

  • (2)

     

    Daí, talvez, o susto com que se observa qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano, mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam no aprendizado social da leitura.

  • (1)

     

    Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade. Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar.

  • "linguagem que cimenta a cidadania" isso é uma metáfora, a redação oficial não pode conter metáforas por atrapalhar a objetividade. Não compreendi o gabarito.

  • Quem acertou errou. Mais uma cespisse!


ID
16219
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir do texto I e a respeito de redação e correspondência
oficial, julgue os itens a seguir.

A afirmação "Quintiliano, mestre-escola romano,
acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos
literários, para garantir um mínimo de leitura aos estudantes
de retórica" (l.18-20) jamais poderia ser inserida em uma
ata, nem vindo entre aspas, por estar reproduzindo a fala de
algum dos participantes da reunião.

Alternativas
Comentários
  • Ata- relato de uma reunião. Para expressar alguma fala de participante deve vir entre aspas.
  • Com preguiça de ler o texto...errei
  • Parte 2:

     

    Que os jovens não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! 

     

    Basta dizer que Quintiliano, mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam no aprendizado social da leitura.

  • Parte 1:

     

    Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.

     

    Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização.


ID
16222
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir do texto I e a respeito de redação e correspondência
oficial, julgue os itens a seguir.

O último período do texto, por conter várias marcas de
subjetividade e o ponto de vista do autor, não é pertinente
para representar idéias do subscritor de um ofício-circular
ou de uma portaria.

Alternativas
Comentários
  • Certa. Subjetividade e ponto de vista tornam o texto pessoal. Comunicações oficiais devem ser impessoais.
  • Resposta certa

    A formalidade é critério indispensável para a redação oficial.Não pode conter opiniões pessoais do remetente.

  • Certo.


    Termos que caracterizaram subjetividade ao trecho:


    -e a vida será melhor....

    -...e do que mais falar nossos corações de leitor...



    Percebam que são trechos que trazem sentimentos ao texto, inadequando-se para redações oficiais...


  • NÃO SÓ, O ULTIMO PERIODO, MAS, TODO O TEXTO, FERE OS PRINCIPIOS EXPLICITOS NO MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.

  • Gabarito: certo

    Fonte: outras questões CESPE

    --

    Segundo o próprio CESPE, "o caráter impessoal do assunto tratado nas comunicações oficiais deve restringir o uso dos documentos oficiais a situações relacionadas ao interesse público, não cabendo tom particular ou pessoal na redação desses documentos ".


ID
16258
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário possui um computador que utiliza como
microprocessador um Pentium 4, com 2,4 GHz, e que tem
memória RAM instalada de 256 MB, disco rígido de 80 GB,
unidade de disquete de 3½", unidade de CD-RW e outros
periféricos, comuns em computadores pessoais.

Com relação à configuração do computador acima, julgue os itens
seguintes.

Caso a capacidade da memória RAM instalada seja
aumentada para 512 MB, o computador apresentará maior
capacidade de armazenamento. Ficará, porém, mais lento,
por ter de controlar uma maior quantidade de memória.

Alternativas
Comentários
  • Esta afimativa é falsa, pois:- A capacidade de armazenamento é definida pela disco rígido (HD) e não pela memória RAM.- A memória RAM serve para armazenar os processos dos programas que estão sendo executados no momento.- O aumento da memória RAM deixará o PC mais rápido, pois conseguirá armazenar mais programas em execução, evitando salvá-los no HD (SWAP).
  • Gabarito Errado

    Ficará mais rápido o processamento, já a capacidade de armazenamento ainda será de 80 gb.

     

    Vamos na fé !

     

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
16261
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário possui um computador que utiliza como
microprocessador um Pentium 4, com 2,4 GHz, e que tem
memória RAM instalada de 256 MB, disco rígido de 80 GB,
unidade de disquete de 3½", unidade de CD-RW e outros
periféricos, comuns em computadores pessoais.

Com relação à configuração do computador acima, julgue os itens
seguintes.

Os disquetes utilizados nas unidades de disquete de 3½" são
capazes de armazenar maior quantidade de informações que
os CDs usados nas unidades de CD-RW.

Alternativas
Comentários
  • Um disquete tem a capacidade de 1,44 MB e um CD-RW tem a capacidade de 650 a 700 MB.
  • O CD tem entre 650 e 700 MB, o que equivale aos dados de cerca de aproximadamente 500 disquetes.
  • Acho que essa questão já venceu, né?

  • GAB: ERRADO

    Disquete: 1,44 MB

    CD- 700 MB

    DVD- 4,7 GB;

    Blu-Ray - 25 GB 


ID
16270
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

A realidade do mundo contemporâneo, marcada por guerras sem fim e pela ação cada vez mais ostensiva do terrorismo, confirma que, entre muitos outros fatores, a composição do preço do barril também decorre de incertezas geopolíticas.

Alternativas
Comentários
  • O final da afirmação está correto, a conclusão acerca das incertezas geopolíticas para a difícil definição do preço do petróleo.Porém, a alternativa apresenta, no início, em rol exemplificativo, inúmeros exemplos ESTRANHOS ao texto, em óbvia relação de causa e consquência.Se a questão é de "interpretação de texto", não se pode apreender do texto apresentado tais exemplos criados pela alternativa.Questão mal elaborada.

ID
16273
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

O texto deixa transparecer a importância decisiva do petróleo para a economia mundial contemporânea ao lembrar que uma alta considerável do preço do produto produz abalos econômicos em escala planetária.

Alternativas
Comentários
  • As questoes de atualidade do cespe são muito traquilas basta ler jornais e revistas e presta atenção nos textos das pravas para acerta.
  • o maior exemplo disso é o aumento do barril na década de 70,gerando a crise do Petróleo em todo o globo!!!
  • o maior exemplo disso é o aumento do barril na década de 70,gerando a crise do Petróleo em todo o globo!!!
  • Se o pessoal visse petróleo quase batendo 100 hoje iam chorar kkkk


ID
16276
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

O esgotamento de suas jazidas petrolíferas, formalmente anunciada na última década do século passado, é a principal razão pela qual o Oriente Médio está perdendo, neste início de século XXI, sua condição de uma das mais estratégicas regiões do mundo.

Alternativas
Comentários
  • Dubai nos Emirados Arabes é uma das Jazidas mais recentes e prosperas do Oriente Médio!
  • O Oriente Médio não vem perdendo a sua condição de região estratégica no contexto internacional, tanto é que continua a ser motivo de tensões geopolíticas. Na verdade, embora o preço do petróleo tenha aumentado nos últimos tempos, o esgotamento das jazidas de petróleo no Oriente Médio não é algo iminente.

    O crescimento econômico global tem se intensificado muito e países como China e Índia demandam cada vez mais petróleo. De outro lado, a OPEP estabelece práticas restritivas à produção e oferta de petróleo. Esses fatores somados geram elevação dos preços dessa "commodity".

     

    Comentários do professor Ricardo Vale, ponto dos concursos


ID
16279
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

O texto reitera que, na atualidade, são inequívocos os sinais de que a economia globalizada retoma índices expressivos de crescimento, o que acaba por incrementar as transações comerciais entre os países.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!

    O texto diz justamente o contrário: NÃO são inequívocos os sinais de que a economia globalizada retoma índices expressivos de crescimento: "Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências".

ID
16282
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

A economia capitalista prima por ter fundamentos rígidos e racionais que determinam a atuação do mercado e, como deduz o próprio texto, a indústria do petróleo - e a conseqüente fixação de seu preço - não foge a essa realidade.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!

    Não há fundamentos rígidos nem racionais na economia capitalista de mercado, hoje extremamente globalizada e volátil. Não precisa nem ser especialista na área econômica para acertar a questão! Basta atentar para a última frase do texto, no enunciado da questão:
    "Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos."

ID
16285
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

A existência de um conflito como a atual ocupação do Iraque, a retomada do crescimento econômico de um país como os Estados Unidos da América (EUA) ou os elevados índices de desempenho de uma economia como a chinesa são fatores que interferem na demanda por petróleo e na composição do preço desse produto no mercado internacional.

Alternativas
Comentários
  • O petróleo é a mais importante moeda internacional,pois ela é que movimenta a economia mundial, nas zonas conflito o motivo principal o petróleo gerando incertezas no preço ao consumidor final.


ID
16288
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

Nas últimas décadas, o Brasil conseguiu ampliar, gradativa e consideravelmente, sua produção de petróleo. Para tanto, a PETROBRAS tem desempenhado papel fundamental, notabilizando-se por sucessivas conquistas científicotecnológicas, entre as quais se destaca a de prospecção do petróleo em águas profundas.

Alternativas
Comentários
  • Correto, exemplo o Pré-Sal.


ID
16291
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

Ao garantir sua auto-suficiência na produção de petróleo, especialmente graças ao litoral nordestino e à bacia de Campos - RJ, o Brasil protegeu-se contra as oscilações internacionais do preço do barril do produto.

Alternativas
Comentários
  • Produzimos cerca de 1,8 milhão de barris por dia, e isso é exatamente o consumo diário do país. Ok. Só que mesmo assim precisamos importar um quinto do óleo que vai para as nossas refinarias. O ponto é que existem basicamente dois tipos de petróleo: os chamados leves, dos quais é mais fácil extrair gasolina e outros derivados nobres, e os pesados, mais densos, bons para fazer asfalto e combustível de máquinas. E apenas 6% da nossa producão se encaixa no grupo dos leves. Isso não significa que o Brasil só é auto-suficiente em asfalto, claro. Dá, sim, para extrair bastante gasolina a partir de óleo pesado. A diferença é que sai mais caro. E tem outra: a maior parte das nossas refinarias é configurada para processar óleo leve. O governo as construiu antes que nossas grandes reservas de óleo pesado começassem a ser exploradas, nos anos 90. A Petrobras, então, tem de misturar o óleo daqui com o importado para ter como refiná-lo. Mas isso não vai durar para sempre, diz a empresa. Ela promete que, com a modernização das refinarias e a descoberta de novos campos de óleo leve, não precisará importar mais nada até 2010.
    Fonte:super interessante.com

ID
16294
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) é um autêntico cartel - criado e formado exclusivamente pelas grandes potências petrolíferas árabes - que controla os preços desse produto no mercado mundial.

Alternativas
Comentários
  • O erro está em "exclusivamente pelas grandes potências petrolíferas árabes"
  • A Venesuela faz parte da OPEP
  • além da Venezuela,podemos salientar que é um grande braço de oposição as imposições mercadologicas dos EUA(TEXACO) e Grã-Bretanha,nas explorações petrolíferas
  • A OPEP é uma organização internacional que congrega, como o próprio nome já diz, países que tem destacada participação no mercado internacional de petróleo, contando com grandes reservas. Mas qual é o objetivo desses países em se reunirem sob a égide de uma organização internacional?

    O objetivo é que eles possam administrar de forma centralizada a política petrolifera em âmbito mundial, possuindo controle sobre a oferta de petróleo no mercado internacional. Assim, ao controlar a oferta, eles contraram o preço do petróleo, fazendo com que este permaneça em patamares mais elevados. Na prática, portanto, a OPEP funciona como um autêntico cartel!

    Fato interessante é que, devido a recentes descobertas de petróleo em território brasileiro (pré-sal), o Brasil já é considerado para ingressar na OPEP nos próximos anos na condição de emergente nesse setor.

    O erro da questão está em afirmar que a OPEP é formada exclusivamente por potências petrolíferas árabes. Atualmente, a OPEP é formada por 12 membros (Angola, Argélia, Líbia, Nigéria,Venezuela, Equador, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Irã, Iraque, Kuwait e Catar). Dentre esses países, somente os 6 últimos são do Oriente Médio. A OPEP está aberta à adesão de outros países que tenham interesses similares aos seus membros no mercado de petróleo.

     

    Comentários do professor Ricardo Vale, ponto dos concursos


ID
16297
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

A perspectiva de atos terroristas que possam atingir poços petrolíferos em um país como a Arábia Saudita exerce forte influência na majoração do preço do barril de petróleo, o que acaba por afetar a economia mundial.

Alternativas
Comentários
  • Correto, a exemplo atualmente a desvalorização do real e a alta do dólar.


ID
16300
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

        Para o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, "a triste verdade é que o mundo hoje é um lugar muito mais desigual do que há 40 anos". Ele reconheceu a existência de um desequilíbrio comercial imposto pelas políticas dos países desenvolvidos. Para Annan, "essas quatro décadas também testemunharam o surgimento de novas oportunidades de desenvolvimento e de novos obstáculos". O secretário-geral da ONU fez coro às constantes reclamações de países em desenvolvimento a respeito das negociações de livre comércio.

Correio Braziliense, 13/6/2004, p. 11 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando aspectos econômicos, políticos e sociais marcantes do mundo contemporâneo, julgue os itens seguintes.

A ONU constitui um complexo sistema, de atuação planetária, que não se restringe a temas explosivos, como os afetos à segurança mundial. Dela fazem parte diversos organismos especializados, com extenso e variado campo de trabalho, que vai, por exemplo, da educação à saúde, da cultura à proteção da infância, da agricultura ao trabalho.

Alternativas
Comentários
  • São as subsecretarias e pastas da ONU como a UNESCO por exemplo!!!

ID
16303
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

        Para o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, "a triste verdade é que o mundo hoje é um lugar muito mais desigual do que há 40 anos". Ele reconheceu a existência de um desequilíbrio comercial imposto pelas políticas dos países desenvolvidos. Para Annan, "essas quatro décadas também testemunharam o surgimento de novas oportunidades de desenvolvimento e de novos obstáculos". O secretário-geral da ONU fez coro às constantes reclamações de países em desenvolvimento a respeito das negociações de livre comércio.

Correio Braziliense, 13/6/2004, p. 11 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando aspectos econômicos, políticos e sociais marcantes do mundo contemporâneo, julgue os itens seguintes.

Kofi Annan, africano de Gana, é exceção que confirma a regra: o cargo que ele ocupa, o mais alto na hierarquia de poder na ONU, sempre esteve em mãos de representantes dos países mais poderosos que, no Conselho de Segurança, têm poder de veto - EUA, Rússia, Reino Unido, França e China.

Alternativas
Comentários

ID
16306
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

        Para o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, "a triste verdade é que o mundo hoje é um lugar muito mais desigual do que há 40 anos". Ele reconheceu a existência de um desequilíbrio comercial imposto pelas políticas dos países desenvolvidos. Para Annan, "essas quatro décadas também testemunharam o surgimento de novas oportunidades de desenvolvimento e de novos obstáculos". O secretário-geral da ONU fez coro às constantes reclamações de países em desenvolvimento a respeito das negociações de livre comércio.

Correio Braziliense, 13/6/2004, p. 11 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando aspectos econômicos, políticos e sociais marcantes do mundo contemporâneo, julgue os itens seguintes.

Infere-se das palavras do dirigente da ONU, reproduzidas no texto, que a principal característica do processo de desenvolvimento econômico mundial verificado nas últimas décadas, comumente denominado de globalização, é a simetria entre os avanços que trouxe e seus efeitos sociais.

Alternativas
Comentários
  • O aproveitamento do comércio internacional, apesar de contribuir para o crescimento e desenvolvimento econômico dos países e melhoria da qualidade de vida das populações, não o faz de forma equitativa. Assim não podemos dizer que o crescimento e desenvolvimento econômico sejam iguais para todos os países. Alguns deles se mantém a margem ou excluídos desse processo. Podemos dizer inclusive que uma das características do processo de globalização é a assimetria de oportunidades de desenvolvimento.

    Fonte: Ponto dos concursos


ID
16309
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

        Para o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, "a triste verdade é que o mundo hoje é um lugar muito mais desigual do que há 40 anos". Ele reconheceu a existência de um desequilíbrio comercial imposto pelas políticas dos países desenvolvidos. Para Annan, "essas quatro décadas também testemunharam o surgimento de novas oportunidades de desenvolvimento e de novos obstáculos". O secretário-geral da ONU fez coro às constantes reclamações de países em desenvolvimento a respeito das negociações de livre comércio.

Correio Braziliense, 13/6/2004, p. 11 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando aspectos econômicos, políticos e sociais marcantes do mundo contemporâneo, julgue os itens seguintes.

Entre "as novas oportunidades de desenvolvimento" trazidas pelo mundo contemporâneo, estão a produção e a disseminação de inovadoras tecnologias surgidas nos mais variados campos, como acontece, por exemplo, na área da informação.

Alternativas
Comentários
  • Informática - Informação = Precursores deste novo modelo economico mundial!

ID
16312
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

        Para o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, "a triste verdade é que o mundo hoje é um lugar muito mais desigual do que há 40 anos". Ele reconheceu a existência de um desequilíbrio comercial imposto pelas políticas dos países desenvolvidos. Para Annan, "essas quatro décadas também testemunharam o surgimento de novas oportunidades de desenvolvimento e de novos obstáculos". O secretário-geral da ONU fez coro às constantes reclamações de países em desenvolvimento a respeito das negociações de livre comércio.

Correio Braziliense, 13/6/2004, p. 11 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando aspectos econômicos, políticos e sociais marcantes do mundo contemporâneo, julgue os itens seguintes.

Seguindo a linha de raciocínio do secretário-geral da ONU, entre os "novos obstáculos" ao desenvolvimento deve-se incluir a AIDS, com sua ação devastadora e potencialmente desestabilizadora, especialmente em regiões da Ásia e da África.

Alternativas
Comentários
  • CERTO!

    É o que consta das 
    MENSAGENS DO SECRETÁRIO-GERAL DA ONUKOFI ANNAN, POR OCASIÃO DO
    DIA INTERNACIONAL PARA A ERRADICAÇÃO DA POBREZA, 17 de Outubro (2005/2006)

    Fonte: Centro Regional de Informação da ONU em Bruxelas - RUNIC

    "
    O mundo alcançou progressos reais, embora insuficientes, no domínio da realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Apesar de a pobreza extrema ter diminuído, entre 1990 e 2002, tendo passado de 28% para 19% da população do mundo em desenvolvimento, os progressos foram desiguais entre regiões e países, e até no interior do mesmo país ou região. Em grande parte da Ásia, os avanços econômicos e sociais permitiram que quase 250 milhões de pessoas saíssem da miséria absoluta. Contudo, as taxas de pobreza não variaram na Ásia Ocidental e no Norte de África, enquanto aumentaram nas economias em transição da Europa Oriental e na Ásia Central. A África Subsariana é a região onde se registra o maior atraso, pelo que é improvável que alcance o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio que consiste em reduzir a pobreza extrema para metade até 2015."

    "
    Adotados por 189 Chefes de Estado e de Governo em 2000, a Declaração do Milênio e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio representam uma parceria entre os países ricos e os países pobres, com vista a lutar contra a pobreza extrema e melhorar de uma maneira concreta e mensurável as condições de vida de milhões de homens, mulheres e crianças do mundo inteiro. Estes Objetivos constituem um quadro fundamental para promover o desenvolvimento humano, quer se trate de assegurar que as crianças freqüentem o ensino primário, de reduzir a mortalidade infantil e materna e de lutar contra a propagação do HIV/AIDS (VIH/SIDA) e de outras grandes doenças, quer se trate do objetivo supremo de reduzir para metade o número de pessoas que vivem na pobreza extrema e a fome, até 2015."

ID
16741
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com relação a serviços da camada de aplicação da arquitetura TCP/IP, julgue os itens a seguir.

O serviço DNS (domain name system) tem como principal
objetivo converter nomes em endereços IP. Em sua
arquitetura de funcionamento no mínimo está prevista a
utilização de um servidor principal por domínio e de vários
servidores secundários do domínio principal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Oficial: Certa
    Nessa última eu entendo que no mínimo é necessário apenas 1 servidor secundário.

    Quanto à 51, de novo o problema está na interpretação do texto, e não no conhecimento técnico. A questão não disse que é obrigatório ter vários servidores secundários, mas sim que a arquitetura prevê a existência de vários.

    Caro Professor,

    Com a devida vênia, permita-me discordar.

    A assertiva, na minha opinião, é bastante clara quando afirma:

    "Em sua arquitetura de funcionamento no mínimo está prevista a
    utilização de um servidor principal por domínio e de vários
    servidores secundários do domínio principal."

    Há dois itens nesse período que tornam a interpretação única.

    São eles: "No mínimo" e a conjunção aditiva "e"

    Da forma como está a assertiva ela indica que para que o DNS funcione deve haver ("no mínimo"), ou seja, torna obrigatório a presença desses elementos. Um servidor principal "e" (conjunção aditiva que inclui o item seguinte como parte da obrigatoriedade) vários servidores secundários.

    A banca examinadora pode até ter tido a intenção de colocar um sentido de não obrigatoriedade, mas da forma como está escrito o sentido é de obrigatoriedade. Portanto Errada.

    Se não houvesse a expressão "no mínimo" eu concordaria que a assertiva estaria correta.

    Essa é uma opinião pessoal, se alguém poder explicar (com detalhes) como deveríamos interpretar esse período de modo a chegar a conclusão da não obrigatoriedade do uso dos vários servidores secundários, ficaria bastante agradecido.

    Akasakai

    Hmmm... não tinha atentado para esse "no mínimo". De fato, a configuração mínima para o DNS seria um servidor primário e um secundário (e não vários). Concordo com a sua análise da questão, parece que o CESPE errou nessa.

    Fonte: forum concurseiros - akasakai + Gledson Pompeu
  • Concordo,

    No mínimo um secundário. Questão errada.
  • A meu ver a questão esta quase certa, mas a utilização de converter não ficou bem na questão seria mapeamento.
  • ASSIM COMO OS COLEGAS ACREDITO O O VALOR CORRETO DO GABARITO DEVERIA SER : ERRADO.

    Segundo Ferreira(2008,p.442),"Geralmente é necessário apenas executar um servidor mestre(ou primário) e um escravo(ou secundário). Entretanto, em domínios pequenos, podemos encontrar apenas um servidor mestre e, em domínios grandes, um servidor mestre e mais de um servidor escravo."

    Bibliografia: LIVRO LINUX-GUIA DO ADMINISTRADOR DO SISTEMA-RUBEM E. FERREIRA- EDITORA NOVATEC-2 EDIÇÃO

  • Creio que a assertiva esteja errada, visto que a expressão "no mínimo" arremete à ideia de obrigatoriedade de mais de um servidor secundário, além de um primário, quando, na verdade, o mínimo seria um servidor secundário e um primário.

     

    Bons estudos!

  • Esse vários será que não se refere aos vários domínios...

  • Sim, alguem sabe dizer em q pé ficou esse recurso do apg-bh? Não deu em nada(como tudo neste país)???

    Tanenbaum, até o Sr por aqui? Nossa, agora eu percebi q esse negócio de pandemia é sério mesmo....se até o Sr tá prestando concurso pra pagar as contas. Agora me deu medo!!!

    Mas concordo com vc! A a expressão "no mínimo" arremete à ideia de obrigatoriedade de mais de um servidor secundário. O mínimo seria um servidor secundário e um primário.

    Quem já configou um host em uma rede com IP manual deve se lembrar disso. Hà o campo do DNS primario e dois campos para 2 DNS secundarios, sendo q basta preencher um dos campos para a configuacao ser válido.

    Sendo bem cricri, vc pode configurar nenhum DNS, nem mesmo o primario. Porém, só poderá acessar site pelo IP, pois nao havera resolucao de nomes.

    Essa questao tá errada sem eira nem beira!!!

  • Gab certo

    DNS: Atuação na camada de aplicação,

    Função: Relacionar um endereço nominal a um endereço IP

    Usa os protocolos UDP e TCP

    Atuação Hierárquica: Realiza consultas recursivas:

    Máquina cliente -> DNS Server -> ROOT name server -> outros name servers.

    Cada um dos servidores de nome têm o seu cache!

  • c-

    O serviço de DNS constitui-se, em última instância, de um conjunto de banco de dados distribuído pela Internet, cuja principal finalidade é a de traduzir nomes de servidores em endereços de rede. O servidor DNS traduz nomes para os endereços IP e endereços IP para nomes respectivos, permitindo a localização de hosts em um domínio determinado.

    DNS É um serviço e protocolo da família TCP/IP para o armazenamento e consulta de informações sobre recursos da rede e trata, principalmente, da conversão de nomes Internet em seus números correspondentes.


ID
16744
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Com relação a serviços da camada de aplicação da arquitetura TCP/IP, julgue os itens a seguir.

O uso do Telnet está restrito a sistemas UNIX, uma vez que,
em ambientes Windows 2000, a emulação de terminal é feita
por meio de interfaces gráficas (terminal services), que não
são suportadas pelo Telnet.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: ErradoO bom e velho Telnet permite acesso remoto à qualquer máquina que esteja rodando o módulo servidor (assim como no SSH) mas é mais inseguro, pois os dados não são criptografados. Manter o servidor Telnet ativo representa um grande risco numa máquina conectada à Internet, pois qualquer um que descubra uma das senhas de usuário, ou pior, a senha de root, terá acesso à sua máquina, o que não é nada bom. E com o Telnet isso é muito fácil, pois bastaria snifar a sua conexão e pegar sua senha quando usasse o serviço... Se mesmo assim você quiser arriscar, basta ativar o serviço "telnet", que existe tanto no Linux quanto no Windows NT/2000 e XP e, no cliente, digitar "telnet endereço_ip" no prompt, como em "telnet 192.168.0.2" ou fazer o mesmo usando o nome da máquina. O comando existe tanto no Linux, quanto no Windows (no prompt do MS-DOS). Via Telnet você tem acesso via terminal como se estivesse sentado na frente da máquina, pode até mesmo abrir aplicativos de modo texto, como o Links, Vi, EMACs, etc. além de poder usar todos os comandos. Naturalmente, o que você poderá fazer estará limitado à conta de usuário que utilizar. Por questões de segurança você não poderá logar-se como root, embora nada impeça que você use um login de usuário para ter acesso ao sistema e depois use o comando "su" para virar root.Origem: http://www.guiadohardware.net/termos/telnet
  • Errado, o Telnet funciona sim em ambientes Windows 2000!!
  • GABARITO ERRADO!

    WINDOWS: (T.V.W.)

    - Telnet

    - VNC

    - WTS

     

    LINUX: (T.V.S.)

    - Telnet

    - VNC

    - SSH


ID
16747
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com relação a serviços da camada de aplicação da arquitetura TCP/IP, julgue os itens a seguir.

O SNMP (simple network management protocol) permite
que sejam gerenciados diversos componentes em uma rede
IP, por meio de uma base informacional de gerência (MIB).
Essa base é de caráter proprietário, o que dificulta a gerência
de dispositivos como roteadores e comutadores de rede.

Alternativas
Comentários
  • Não é proprietário o snmp.
  • Na verdade o que não é proprietário é a base MIB. A MIB-2 é o padrão que deve constar em todos elementos gerenciáveis, porém existem algumas MIBs que são proprietárias como a da CISCO por exemplo.O SNMP é apenas o protocolo de comunicação entre o agente e o gerente, MIB são bases de informações.
  • Chará Paulo. A questão diz que o MIB é proprietário e não o SNMP.

    Nenhum dos dois são proprietários. MIB  é a base de informações que o SNMP usa.

     

     

  • e-

    Cada máquina gerenciada pelo SNMP deve possuir um agente e uma base de informações MIB.

    ASN.1 é o padrão de codificação designado para as mensagens SNMP.

    O conjunto de todos os objetos SNMP organiza-se dentro de uma base MIB.

    Os dados são obtidos através de requisições de um gerente a um ou mais agentes utilizando os serviços do protocolo de transporte UDP.

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    questao polemica do dia:

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/67ff048e-40


ID
16750
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com relação a serviços da camada de aplicação da arquitetura TCP/IP, julgue os itens a seguir.

O SMTP (simple message transport protocol) é utilizado por
servidores para a troca de correio eletrônico em redes. O seu
uso na Internet depende de configurações relacionadas ao
DNS para definição de registros do tipo MX (mail exchange).

Alternativas
Comentários
  • Perfeito! Para um servidor SMTP trabalhar na Internet ele precisa de um registro tipo MX na zona do domínio em questão.
  • Corretíssimo! Porém, SMTP não significa "Simple Message Transport Protocol" e sim "Simple Mail Transfer Protocol"
  • CESPE é terrível heim.
    Marquei como errada justamente pela descrição da sigla não estar correta.

  • ERRADO

    SMTP = Simple Mail Transfer Protocol

    http://www.rfc-base.org/rfc-5321.html

    Infelizmente examinador, a sua questão vai ter que ser anulada! kkkk

  • Eu tbém marquei errado pelo "Transport", mas...

     

    "1.1. Transport of Electronic Mail

    The objective of the Simple Mail Transfer Protocol (SMTP) is to transfer mail reliably and efficiently. SMTP is independent of the particular transmission subsystem and requires only a reliable ordered data stream channel. While this document specifically discusses transport over TCP, other transports are possible. Appendices to RFC 821 [1] describe some of them. An important feature of SMTP is its capability to transport mail across multiple networks..."

    https://tools.ietf.org/html/rfc5321

     

    "O termo SMTP (sigla da expressão inglesa Simple Mail Transport Protocol) designa um protocolo de transmissão de arquivos usado para correio electrónico.

    O termo SMTP (sigla da expressão inglesa Simple Mail Transport Protocol) designa um protocolo de transmissão de arquivos usado para correio electrónico. "

    http://knoow.net/ciencinformtelec/informatica/smtp-simple-mail-transport-protocol/

  • Se o DNS não operar a parada fica séria na real , a maioria , se não todos os protocolos da camada de aplicação dependem do DNS, este que transforma o endereço IP em domínios e vice versa, o SMTP não foge da regra, de forma que o envio do e-mail/mensagem se transforma de letras em IP.

    Gaba: CERTO


ID
16753
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com relação a serviços da camada de aplicação da arquitetura TCP/IP, julgue os itens a seguir.

O FTP (file transfer protocol) é utilizado para o download
de arquivos na Internet. O upload por meio desse protocolo
deve ser realizado apenas por uma versão modificada,
denominada TFTP (trivial file transfer protocol).

Alternativas
Comentários
  • o FTP é um protocolo ultilizado tanto para downloads
    quanto para uploads.
  • O FTP (File Transfer Protocol - Protocolo de Transferência de Arquivos) e é uma forma bastante rápida e versátil de transferir arquivos (Download e Upload), sendo uma das mais usadas na internet.P.S.: Essa de TFTP (trivial file transfer protocol) foi pra matar mesmo! kkkkkkk!!
  • TFTP existe. Unica diferença é que utiliza UDP na camada de transporte, ao contrario do FTP tradicional, que utiliza TCP.
  • Especificações sobre TFTP
    • É baseado em UDP (usa a port 69) ao contrário do FTP que se baseia no TCP (usa a port 21)
    • Não permite listar o conteúdo de directórios
    • Sem mecanismos de autenticação ou encriptação de dados
    • Usado para ler e/ou escrever ficheiros em servidores remotos
    • Suporta e modos diferentes de transferência, a saber, netascii (corresponde ao modo ascii do ftp), octet (corresponde ao binary do ftp) e mail.
    fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Trivial_File_Transfer_Protocol

    isso já abre brecha pra anular questão que pergunte se FTP é UDP
  • Trivial File Transfer Protocol (ou apenas TFTP) é um protocolo de transferência de ficheiros, muito simples, semelhante ao FTP. É geralmente utilizado para transferir pequenos ficheiros entre hosts numa rede, tal como quando um terminal remoto ou um cliente inicia o seu funcionamento, a partir do servidor.
  • gab e

    FTP:  (Download e Upload)

    controle. Half 21 \ transferencia full 20

  • O próprio FTP é quem faz o download e upload de arquivos. Este localizado na camada de aplicação, é o protocolo padrão para a transferência de arquivos, utiliza-se de duas conexões TCP uma de entrada e outra de saída, possui dois modelos de envio, fluxo contínuo que é indicado para grande volumes de dados, e blocado que é não é indicado para arquivos, este atende na porta 21 e por padrão não é criptografado, podendo vir a ser pelo protocolo SSH, tornando-se a extensão SFTP que atende na porta 115.

    Gaba: ERRADO.

  • (CESPE) O FTP (file transfer protocol) é utilizado para o download de arquivos na Internet. O upload por meio desse protocolo deve ser realizado apenas por uma versão modificada, denominada TFTP (trivial file transfer protocol).

    • O TFTP existe e é um protocolo da camada de aplicação, porém a diferença dele é que ele usa UDP e não TCP como o FTP, e é um protocolo mais simples que o FTP

    (CESPE) Telnet, TFTP (Trivial FTP), NFS (Network File System) e DNS (Domain Name Service) são exemplos de protocolos da camada de aplicação do TCP/IP. (CERTO)

    Há também o FTPS e o SFTP

    • FTPS: SSL Assim como o HTTPS, o FTPS exige certificado digital. Usa as portas 989 para dados e 990 para controle.

    • SFTP: SSH e nesse caso utiliza a porta 22 TCP para transmitir dados criptografados

    (CESPE) O serviço FTP, em sua forma nativa, não possui suporte à criptografia na transmissão dos dados. É possível, entretanto, utilizar esse serviço em conjunto com o SSH, chamando o SFTP, que utiliza criptografia na transmissão dos dados. (CERTO)

    (CESPE) O protocolo FTP faz uso de, no mínimo, duas conexões durante uma sessão de transferência: uma conexão half-duplex para controle, tipicamente pela porta TCP 21, e uma conexão full-duplex para transferência de dados. (CERTO)

    (CESPE) O FTP (File Transfer Protocol) é um protocolo da camada de aplicação do TCP/IP que utiliza duas conexões TCP paralelas para transferir um arquivo: uma de controle e outra de dados. (CERTO)

    USAREI UM EXEMPLO QUE SÓ SERVE PARA ESSE ANO

    FTP ANO 2021

    20 DADOS

    21 CONTROLE

  • O FTP tanto faz download quanto faz upload, como também o TFTP, com a diferença de que o TFTP é um protocolo trivial, com funções mais simples


ID
16756
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A respeito de ferramentas e métodos relacionados à segurança da
informação, julgue os itens seguintes.

É impossível encontrar vulnerabilidade em um sistema
operacional que esteja protegido por um firewall, mesmo
quando configurado para permitir que determinadas portas
sejam utilizadas para a execução de serviços com a Internet.

Alternativas
Comentários
  • Isso ai ta errado.....impossível........sei
  • Não existes sistemas computacionais 100% seguros, ou seja, TODOS possuem algum tipo de vulnerabilidade.
  • EXISTE SIM.
    A cifra de chave única é um bom exemplo. Também conhecido como One Time Pad.
  • Um firewall típico não é capaz de analisar o conteudo dos pacotes, ele se restringe aos cabeçalhos dos pacotes. Nem mesmo um proxy que é capaz de analisar o conteudo do pacote poderia previnir a exploração de vulnerabilidades. Nesse contexto o IPS seria capaz de previnir ataques, pois ele pode identificar o conteudo dos arquivos e compará-los a uma base de conhecimentos ou comportamentos. 

  • Gabarito Errado

    "Impossível", fui muito forte essa afirmação.

     

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • FIREWALL: NÃO É ANTIVÍRUS

  • CESPE DANDO AQUELA COLHER DE CHÁ.

  • Nessa Época NISHIMURA REINAVA ' "impossivel" kkkkkk

  • O impossível é só questão de opinião!


ID
16759
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A respeito de ferramentas e métodos relacionados à segurança da
informação, julgue os itens seguintes.

Uma ferramenta largamente empregada na Internet para
análise de vulnerabilidades em sistemas operacionais é o
NESSUS, que permite realizar diagnóstico de vários tipos de
dispositivos instalados em redes que utilizam o protocolo
TCP/IP.

Alternativas
Comentários
  • O NESSUS é um programa que verifica falhas e vulnerabilidades de segurança em sistemas operacionais.Uma das principais características do Nessus é a sua tecnologia cliente-servidor, onde os servidores podem ser alocados em pontos estratégicos da rede, permitindo testes de vários pontos diferentes. Um cliente central ou múltiplos clientes podem controlar todos os servidores.
  • Nessus é um scanner de porta. Ele faz uma varredura completa dos servicos (portas) disponibilizadas pelo servidor. Comunica com cada um destes servicos a procura de vulnerabilidades (versoes desatualizadas, erros de configuracoes). Com base na varredura ele disponibliza um relatório completo das vulnerabilidades detectadas.
  • Nessus
     
    Em análise de vulnerabilidade de rede, o vencedor isolado é o Nessus. O avô das ferramentas de segurança, o Nessus combina uma engine que analisa as vulnerabilidades e testa seus controles em tempo real, tornando-a indispensável em empresas ‘ricas’ ou com problemas de orçamento.
    A solução – que testa todos os aspectos da empresa, de sistema operacional, portas, os serviços e as aplicações – se mantém recorrentemente entre as melhores do setor em análises independentes. Os relatórios podem ser longos, mas eles são completos.
    O Nessus indica para o gestor qual é o ponto de entrada mais provável que um intruso tente.
    Alternativa: Certa
  • Gabarito Certo

    O Nessus é uma ferramenta de auditoria muito usada para detectar e corrigir vulnerabilidades nos PCs da rede local. Ele realiza uma varredura de portas, detectando servidores ativos e simulando invasões para detectar vulnerabilidades. Uma característica importante é que o Nessus procura por servidores ativos não apenas nas portas padrão, mas em todas as portas TCP. Ele é capaz de detectar uma vulnerabilidade em um servidor Apache escondido na porta 46580, por exemplo.

    Até a versão 2.2.8, o Nessus era um aplicativo open-source. Os desenvolvedores trabalham na área de segurança, prestando consultoria e vendendo versões personalizadas do Nessus, com plugins e recursos adicionais. O problema é que outras empresas de segurança passaram a se aproveitar disso para incorporar recursos do Nessus em seus produtos proprietários e a desenvolver versões modificadas, que competiam diretamente com as soluções oferecidas por eles.

    Isso criou um clima crescente de tensão até que os desenvolvedores decidiram mudar a licença, mudança que entrou em vigor a partir da versão 3.0. O Nessus continua sendo de uso gratuito, mas o código fonte passou a ser fechado, para evitar a concorrência predatória de outras empresas.

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
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  • Além do NESSUS, também tem outras ferramentas boas para a realização de enumeração de vulnerabilidades como o NMAP, NSAT, BLASTER, PHOBIA e QUESO.


ID
16762
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

A respeito de ferramentas e métodos relacionados à segurança da
informação, julgue os itens seguintes.

Um proxy HTTP permite que o endereço IP do cliente
responsável por uma requisição na Internet seja identificado
no destino da comunicação. Um proxy pode funcionar de
várias maneiras, inclusive utilizando autenticação por IP e
por usuário.

Alternativas
Comentários
  • O endereço origem é alterado no proxy para o endereço da interface que se conecta a internet. É este endereço que o destino irá conhecer.
  • MINHA opinião:

    Um proxy HTTP permite que o endereço IP do cliente responsável por uma requisição na Internet NÃO seja identificado no destino da comunicação.

    lembra que o proxy faz o papel do cliente? o cara pensando estar falando com vc, mas não está.

  • Na verdade, o proxy vai esconder o endereço IP do usuário e irá mostrar o endereço IP do proxy, é o travecão, de noite é maria, de dia é joão. Ele esconde sua real identidade

    Proxys fazem parecer que os pedidos vêm do endereço IP do proxy. Isto pode ser útil se o proxy provê anonimato ao cliente. Porém, noutros casos, perde-se a informação do pedido original. O endereço IP original é usado em verificação de erros, em estatísticas ou ao gerar conteúdo ajustado à localização. Uma forma comum de divulgar esta informação é usando estes cabeçalhos HTTP.

    erro da questão: "permite que o endereço IP do cliente

    responsável por uma requisição na Internet seja identificado"

    Gabarito: Errado


ID
16765
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A respeito de ferramentas e métodos relacionados à segurança da
informação, julgue os itens seguintes.

Um dos mecanismos utilizados pelos sistemas detectores de
intrusão (IDS - intrusion detection system) é a detecção por
assinatura, em que a assinatura típica de um tráfego
malicioso permite identificá-lo como um ataque a
computador.

Alternativas
Comentários
  • Falar em assinatura de malware é meio forçoso. O que se constata é que alguns malware têm sequências já conhecidas pelo mercado de segurança da informação, o que possibilita sua detecção.
  • Os dois mecanismos existentes são:
    • Assinatura: compara o tráfego com uma base de tráfegos relativos a ataques conhecidos
    • Anomalias: aprende-se por um tempo qual é o tráfego esperado. Após estes aprendizado, qualquer anomalia é reportado como possível ataque.
  • Certa para o Cespe, mas está MUITO ERRADA. Por mais que se force a barra, não se pode dizer que “em que a assinatura típica de um tráfego malicioso permite identificá-lo como um ataque” é o mesmo que analisar pacote a pacote procurando em seu payload a “assinatura” (um trecho distinto do código) de um malware registrado no "banco de dados de assinaturas de malwares" do IDS. O que torna esta questão errada é a palavra "tráfego", que é analisado no IDS "por anomalia". IDS por assinatura não trabalha com tráfego, mas procura nos pacotes por trechos conhecidos de "código criminoso". Exatamente como nos antivírus de PC. É incrível um gabarito desses.


ID
16768
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A respeito de ferramentas e métodos relacionados à segurança da
informação, julgue os itens seguintes.

Algoritmos de criptografia simétricos envolvem o uso de uma chave compartilhada. Isso implica que as entidades comunicantes devem conhecer a chave, considerada pública na comunicação.

Alternativas
Comentários
  • A chave é considerada privada na comunicação
  • Algorítimos de chave pública é o nome dado aos algorítmos assimétricos. Os algorítimos simétricos possuem chave privada apenas, e sendo privada ela não é compartilhada.
  • Nos algorítmos de chave simétrica as chaves usadas na comunicação podem ser idênticas ou terem uma pequena transformação entre elas. Porpem só quem as conhece são os interlocutores da comunicação. É um segredo partilhado entre os interlocutores.
  • A chave não é pública. Ela é conhecida apenas pelas duas partes envolvidas na comunicação.
  • se ela fosse pública qual o sentido de criptografar?

  • Gabarito:ERRADO!

    Criptografia simétrica não usa chave pública e sim privada.


ID
16771
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Acerca de características do IP, julgue os itens que se seguem.

Um roteador opera no modo denominado melhor esforço, em
que, antes de descartar um pacote, ele notifica o cliente sobre
problemas de congestionamento e solicita a retransmissão do
pacote.

Alternativas
Comentários
  • Protocolo de "melhor esforço" é "não
    confiável". Ou seja, porque ele não
    verifica se os pacotes alcançaram seu destino e não dá qualquer garantia que eles irão chegar na ordem.
  • A principal característica do roteador é selecionar a rota mais apropriada para repassar os pacotes recebidos. Ou seja, encaminhar os pacotes para o melhor caminho disponível para um determinado destino.
  • Com respeito aos Colegas... os pontos abordados são coerentes MAS não é do que se trata a questão...

    "best effort delivery" (melhor esforço) é uma características das redes IP que teoriza fazer o "melhor esforço" para poder entragar o pacote... contudo não garante que, de fato, ele venha ser entregue...

    O erro na questão está em afirmar que o nó da rede (neste caso o roteador) irá informar que o pacote foi descartado (impossível... a menos que seja um super equipamento)... afinal quem informa que o pacote NÃO CHEGOU é o destino... afinal o controle de fluxo, correção de erros é feito fim-a-fim (Cam 2 - enlace e Cam 4 - transporte)

    Vale lembrar que o controle de erros pode ser feito por: CRC, CHECKSUM, HASH....

    Resposta da questão: ERRADO

    Abraços a todos e que DEUS os ilumine - César Felipe

  • Só uma pequena correção ao comentário do abaixo.

    A camada de enlace não é fim-a-fim.

    Começamos a ter conexão fim-a-fim a partir da camada de rede do modelo OSI.

  • Concordo com nosso amigo. "Melhor esforço" é aquele tipo de protocolo que não garante a entrega dos pacotes e não emite notificações caso não sejam entregues ao seus destinos. Um exemplo é o protocolo UDP.
  • Gabarito Errado

    Melhor esforço não comunica nada... passa batido.

     

    Vamos na fé !

     

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Corrigindo a questão:

    ''Um roteador opera no modo denominado melhor esforço (correto - selecionará a melhor rota para a transmissão dos dados), em que, antes de descartar um pacote, ele notifica o cliente sobre problemas de congestionamento e solicita a retransmissão do pacote (errado - não há garantia da entrega dos pacotes e nem notificações).''

    Erros, avisem-me.


ID
16774
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Acerca de características do IP, julgue os itens que se seguem.

Pelo fato de o IP ser orientado a conexão, as interfaces dos
roteadores em uma rede de computadores devem estar
fisicamente conectadas.

Alternativas
Comentários
  • IP não é orientado a conexão. O TCP sim.
  • Internet Protocol (IP)

     

    -Determina para onde os pacotes serão roteados baseado no seu endereço de destino
    -Fragmenta e reconstrói os pacotes
    -O protocolo IP é um exemplo de protocolo não orientado à conexão que se encaixa na camada de rede do modelo de referência OSI.
    -O internet protocol (IP) admite a interconexão de várias tecnologias de rede em uma única inter-rede lógica.

     

    Fonte: Minhas anotações


ID
16777
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Acerca de características do IP, julgue os itens que se seguem.

O ICMP (Internet control message protocol) faz uso de
vários códigos para definição e solicitação de informações,
entre elas a máscara de rede de uma estação.

Alternativas
Comentários
  • A RFC 792 (http://www.faqs.org/rfcs/rfc792.html) não define o tipo de mensagem 17.

    Ele veio a ser definido posteriormente na RFC 950 (http://www.networksorcery.com/enp/rfc/rfc950.txt)

    To provide the address mask information the ICMP protocol [5]         is extended by adding a new pair of ICMP message types,         "Address Mask Request" and "Address Mask Reply", analogous to         the "Information Request" and "Information Reply" ICMP         messages.  These are described in detail in Appendix I.

    Aqui estão todos os tipos para decorarem. Crueldade do CESPE :)

    http://www.faqs.org/docs/iptables/icmptypes.html

  • ICMPsigla para o inglês Internet Control Message Protocol, é um protocolo integrante doProtocolo IP, definido pelo RFC 792, e utilizado para fornecer relatórios de erros à fonte original. Qualquer computador que utilize IP precisa aceitar as mensagens ICMP e alterar o seu comportamento de acordo com o erro relatado. Os gateways devem estar programados para enviar mensagens ICMP quando receberem datagramas que provoquem algum erro.

    As mensagens ICMP geralmente são enviadas automaticamente em uma das seguintes situações:

    • Um pacote IP não consegue chegar ao seu destino (i.e. Tempo de vida do pacote expirado)
    • Gateway não consegue retransmitir os pacotes na frequência adequada (i.e. Gateway congestionado)
    • Roteador ou Encaminhador indica uma rota melhor para a máquina a enviar pacotes.
  • Correto, a RFC 950 fala sobre este assunto.

    Fontes:

    https://www.oreilly.com/library/view/internet-core-protocols/1565925726/re58.html

    https://tools.ietf.org/html/rfc950


ID
16780
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Acerca de características do IP, julgue os itens que se seguem.

O IGMP (Internet group message protocol) é utilizado para
formação de grupos multicast em uma rede IP.

Alternativas
Comentários
  • Correto.O protocolo IGMP(Internet group message protocol) é utilizado para especificar quais hosts pertecem a um grupo multicast.
  • IGMP é um protocolo participante do protocolo IP e sua função é controlar os membros de um grupo de multicast IP, gerenciando os grupos de multicast controlando a entrada e a saída de hosts deles.

    Este protocolo pode ser utilizado para aproveitar melhor os recursos de uma rede de modo a informar roteadores a enviar o multicast apenas para os hosts pertencentes aos grupos. Pode ser usado para jogos em rede ou distribuição de vídeo pela rede.

    Por questões de segurança, pode ser desativado pois pode permitir alguns ataques.

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet_Group_Management_Protocol


ID
16783
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Acerca de características do IP, julgue os itens que se seguem.

O campo ToS (type of service) no protocolo IP é utilizado
pela arquitetura de serviços diferenciados. Atualmente, é
definido como DSCP (diff serv code point).

Alternativas
Comentários
  • O campo TOS(Type of Service, ou seja Tipo de serviço), que posteriormente passou a ser chamado DSCP ou DiffServ Code Point, é o campo que deve ser preenchido para classificação dos pacotes que entrarão numa nuvem DiffServ, grupo de routers DiffServ.
  • The type of service (TOS) field in the IPv4 header has had various purposes over the years, and has been defined in different ways by five RFCs. The modern redefinition of the TOS field is a six-bit differentiated services code point (DSCP) field and a two-bit Explicit Congestion Notification (ECN) field.

    http://en.wikipedia.org/wiki/Type_of_service
  • Tipo de serviço (ToS): possui 6 bits e serve para indicar o tipo de serviço dos dados do datagrama, com objetivo de dar tratamentos diferenciados entre os pacotes de acordo com a necessidade. Na prática, o campo ToS não foi largamente implementado, mas ele é usado em protocolos de Qualidade de Serviço (QoS) como o DiffServ.

    Fonte: Curso de redes - Sócrates Filho
  • ToS - Type of Service: 
    -Campo para setar a qualidade de serviço.

    -8 Bits.
    -Segundo byte do cabeçalho do datagrama IP (IPV4).
    -Especifica parâmetros de qualidade para a sub-rede, como confiabilidade e velocidade.
    -Usado para classificar o datagrama para priorização, uso de recursos da rede e roteamento dentro da rede.

     

    Fonte: Minhas anotações

  • Segundo este autor[1], "TOS (Type Of Service) e' "uma referência à interpretação original do campo em um cabeçalho IPv4, que permite que o emissor especifique o tipo de serviço desejado. Agora substituído pelo DiffServ".

    Fiquei na duvida. Essa afirmacao parece contradizer a questao. Alguem comenta?

    Fonte:

    [1] Douglas Comer, Redes.


ID
16786
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

A respeito do escalonamento de processos em sistemas
operacionais, julgue os itens subseqüentes.

Sistemas operacionais que suportam multimídia não se
diferenciam dos sistemas operacionais cliente-servidor
porque, nesses sistemas, o escalonamento de processos segue
as mesmas definições.

Alternativas
Comentários
  • Sistemas Operacionais que suportam multimídia têm que utilizar o "Agendamento de Tempo Real". Por exemplo, na leitura de um CD de música , os dados - bits - são enviados do CD para o computador a uma velocidade elevada. Se o PC demorar muito para responder, o som vai sair destorcido. Um S.O que suporta cliente-servidor pode usar outro escalonamento, como "Múltiplas Filas", "Gerenciamento por Prioridade" e etc.

ID
16789
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

A respeito do escalonamento de processos em sistemas
operacionais, julgue os itens subseqüentes.

No escalonamento de processos em tempo real, múltiplos
processos competem entre si, sendo que alguns deles têm
prazos de execução a cumprir.

Alternativas
Comentários
  • O "Agendamento de Tempo Real" possui dois tipos classificação: "hard real time", onde o tempo de execução tem que ser cumprido estritamente e "soft real time", onde há uma pequena folga no tempo de término.
  • Gabarito Certo

    Sistemas de tempo real estão presentes em toda parte,controlando desde leitores de DVD até a navegação deaeronaves. Esses sistemas não podem falhar com frequência,em outros casos, nunca podem falhar e por isso o tempo deexecução dos processos se torna fundamental para osalgoritmos de escalonamento. Nesse artigo serão abordadosalguns desses algoritmos para sistemas de tempo real,definindo suas classificações e implementações.

     

    O sistema de tempo real (STR) é aquele onde otempo tem função essencial. Em geral, os dispositivos geramestímulos e o computador deve reagir a eles dentro de umintervalo de tempo predefinido.

     

     

     

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ID
16792
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

A respeito do escalonamento de processos em sistemas
operacionais, julgue os itens subseqüentes.

O escalonamento de processos com o algoritmo
EDF (earliest deadline first) requer que os processos sejam
periódicos.

Alternativas
Comentários
  • O agendamento EDF ou simplesmente "Job Mais Curto Primeiro" não requer que os processos sejam periódicos. O único agendamento que se refere a "periódico" e "aperiódico" é o "Gerenciamento de Tempo Real", onde os processos podem dar resposta de tempos em tempos ou simplesmente quando os têm.
  • O colega Wilson tá equivocado no seu comentario. O agendamento EDF nada tem a ver com o SJF(Job Mais Curto Primeiro). Segundo[1], o EDF eh um tipo de algoritmo de escalonamento de tempo real, no qual o escalonador EDF usa um prazo final, q eh associado a cada um de seus itens de trabalho{1}, para determinar o proximo item a ser processado: o item com o prazo final mais adiantado eh processado primeiro. E complementando, [2] afirma q o algoritmo EDF não exige q os processos sejam periodicos.

    {1} Nas aplicações multimidias, identificamos cada elemento de midia q chega a um processo como item de trabalho.

    Fonte: [1] Sistemas Distribuídos - 5ed: Conceitos e Projeto, George Coulouris,Jean Dollimore,Tim Kindberg,Gordon Blair, pág. 898;
    [2] Sistemas Operacionais com Java, Abraham Silberschatz, pág. 530.

  • O escalonamento de processos com o algoritmo RMS (Rate Monotonic Scheduling) requer que os processos sejam periódicos.

    .

    At.te

    Foco na missão ❢


ID
16795
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

A respeito do escalonamento de processos em sistemas
operacionais, julgue os itens subseqüentes.

No escalonamento de processos homogêneos, uma
temporização adequada pode ser obtida pelo uso de um
relógio mestre.

Alternativas
Comentários
  • Relógios Mestre são relógios que utilizam como base um oscilador de alta frequência a quartzo, garantindo precisão absoluta. Se a precisão é absoluta, então a marcação do quantum também será absoluta, melhorando o escalonamento.

ID
16798
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

A respeito do escalonamento de processos em sistemas
operacionais, julgue os itens subseqüentes.

Em sistemas multimídia, um processo preemptivo
geralmente pode interromper outro processo em execução
antes que seu tempo de uso termine.

Alternativas
Comentários
  • Em sistemas multimídia, um processo preemptivo
    geralmente pode interromper outro processo em execução
    antes que seu tempo de uso termine.

    Errado!
    Em sistemas multiTAREFA
  • Em sistemas operacionais que utilizam preempção, se o processo que está em execução possui prioridade menor do que um novo processo criado, o processo de baixa prioridade será substituído pelo de prioridade mais alta, mesmo sem ter terminado seu tempo de execução (quantum).
  • Questão confusa essa. Alguem chega num consenso?
  • Achei confusa tbm!
    Qual a relação entre sistema multimidia e SO?
  • Em sistemas multimídia, um processo preemptivo
    geralmente pode interromper outro processo em execução
    antes que seu tempo de uso termine.


    Poder "trocar" um processo de baixa prioridade por outro de alta prioridade é uma caracteristica da Preempção por PRIORIDADE

    Mesmo que um processo nao tenha terminado, surgindo outro com prioridade mais alta, este (o que esta executando) é posto em estado PRONTO e entra novamente na fila, dando lugar no processador ao que possui maior prioridade.

    Aqui tem um artigo legal sobre preempção
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Preempção

ID
16801
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Com relação à segurança da informação e ao ITIL (information
technology infrastructure library
), que define um modelo de
gerenciamento de segurança da informação, julgue os itens
seguintes.

O código de boas práticas do ITIL fornece uma visão de
segurança sob a perspectiva do usuário final de tecnologia da
informação (TI).

Alternativas
Comentários
  • Não??? Um usuário final ou cliente, vendo que a empresa de onde está adquirindo o serviço, segue um modelo de padrão internacional de boas práticas não transmitiria segurança???
    Essa CESPE tem kda questao que n é brincadeira nao
  • O que decide nessa questão é a parte "sob a perspectiva do usuário final". O ITIL trabalha com a perspectiva do usuário final (suporte) e também a do cliente (entrega). Tudo bem que essa questão não fala que é apenas do usuário final, mas foi isso que me levou a marcar Errado.
  • Mas, qual seria a diferença entre a perspectiva de "usuário final" simples e de "usuário final de tecnologia da informação"? Pra mim a questão também está errada.
  • segurança da perspectiva do usuário final, mas também da perspectiva do gestor, uma vez que segurança representa proteção dos ativos da empresa.
  • Entre suas várias disciplinas, o ITIL define um modelo de gerenciamento de Segurança da Informação. No entanto, diferentemente das normas tradicionais voltadas para a gestão desse quesito, como a ISO 17799 e BS7799, o código de boas práticas do ITIL dá uma visão de segurança sob a perspectiva da gerência de TI, sendo essa disciplina integrada às outras do modelo.
  • Ja Disse e vo repetir, a ITIL NÃO É UM CÓDIGO!
  • Nem ITIL é um código ( É uma biblioteca que serve como guia de boas práticas ) , nem fornece uma visão de segurança de boas práticas sob perspectiva do usuário, visto que o ITIL deve estar alinhado aos objetivos da organização,  com processos que auxiliam na entrega e suporte de serviços aos usuários.

  • Segurança da informação abrange os funcionários também neh, os terceirizados e não só os usuários finais dos serviços de TI!

    Também errei, rs


ID
16804
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Com relação à segurança da informação e ao ITIL (information
technology infrastructure library
), que define um modelo de
gerenciamento de segurança da informação, julgue os itens
seguintes.

Segundo o modelo definido pelo ITIL, toda disciplina de um
modelo de TI deve adotar técnicas de segurança dentro de
seus próprios processos.

Alternativas
Comentários
  • Um dos fatores de maior atração para um gestor de segurança, ao estudar o ITIL, é a percepção de que as disciplinas do conjunto devem adotar técnicas de segurança dentro de seus processos, o que leva cada líder, seja o de Change Management ou de Configuration and Asset Management, a ser diretamente responsável pela segurança dentro de sua própria área.

ID
16807
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Com relação à segurança da informação e ao ITIL (information
technology infrastructure library
), que define um modelo de
gerenciamento de segurança da informação, julgue os itens
seguintes.

Sob o ponto de vista do ITIL, os controles pertinentes são
descentralizados e independem dos processos de
gerenciamento relacionados a requisitos de segurança da
informação.

Alternativas
Comentários
  • Um dos fatores de maior atração para um gestor de segurança, ao estudar o ITIL, é a percepção de que as outras disciplinas do conjunto devem adotar técnicas de segurança dentro de seus processos, o que leva cada líder, seja o de Change Management ou de Configuration and Asset Management, a ser diretamente responsável por segurança dentro de sua própria área. Apesar disso, sob o ponto de vista do ITIL, os controles pertinentes são centralizados nos processos de gerenciament de segurança da informação.
  • Uma referência mais completa sobre a afirmação: http://www.serpro.gov.br/noticias-antigas/noticias-2004/20040519_03

ID
16810
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Com relação à segurança da informação e ao ITIL (information
technology infrastructure library
), que define um modelo de
gerenciamento de segurança da informação, julgue os itens
seguintes.

Com o modelo definido pelo ITIL, a responsabilidade de
definir as políticas de uma empresa a partir de um modelo
reconhecido é determinada pela norma de segurança do
modelo COBIT (control objectives for information and
related technology
).

Alternativas
Comentários
  • Cobit não é norma de segurança, é um guia de boas práticas, apresentado por framework. O ITIL é para rastrae problemas na area de TI como help desk, suporte a aplicações, distribuição de software. O COBIT enfoca em segurança e auditoria, mas não é uma norma. Uma das características do COBIT é dizer o que fazer, mas não COMO fazer.
  • mercantigo,A questao diz "determinada pela norma de segurança DO modelo COBIT". Nao diz que o COBIT eh uma norma de segurança.A questao esta errada por que o ITIL nao atribui a responsabilidade pela segurança da informacao ao COBIT, mas a distribui em varios processos como "Problem Management", "Incident Management" e "Availability Management".Existia um livro especifico para este assunto, o Security Management. No ITIL v3 este tema passou a ser abordado no livro "Service Design".

ID
16813
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Com relação à segurança da informação e ao ITIL (information
technology infrastructure library
), que define um modelo de
gerenciamento de segurança da informação, julgue os itens
seguintes.

O ITIL propõe um conjunto de boas práticas que permitem
a uma organização determinar, para suas diversas áreas, um
conjunto de técnicas que aumentem sua eficiência de
gerenciamento quando aplicadas uniformemente pelas
diferentes vertentes da gerência de TI.

Alternativas
Comentários
  • Fui de Certo, porque o texto ficou bonito, mas o trecho "quando aplicadas uniformemente " ficou bem estranho, ainda mais quando o assunto é ITIL (flexível de acordo com o caso específico).


ID
16816
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considerando um banco de dados relacional com o uso da
SQL (structured query language), julgue os itens a seguir.

O comando INSERT INTO FUNC (coluna1, coluna2)
DATA (dado1, dado2) está sintaticamente correto e permite
realizar a inserção de um conjunto de dados em uma tabela
denominada FUNC.

Alternativas
Comentários
  • Estaria correto se no lugar da cláusula DATA estivesse VALUES
  • INSERT INTO table_name (column1, column2, column3, ...)
    VALUES (value1, value2, value3, ...);

     

    Exemplo:

    TABELA: EMPRESA

    CAMPOS: NOME_EMPRESA, ID_EMPRESA, ENDERECO_EMPRESA

     

    Vou inserir uma empresa nova (com dados que inventei aqui) no meu banco de dados:

     

    INSERT INTO EMPRESA (NOME_EMPRESA, ID_EMPRESA, ENDERECO_EMPRESA)
    VALUES ('INFOTEC', 234, 'RUA AMADO BATISTA, 154');


ID
16819
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considerando um banco de dados relacional com o uso da
SQL (structured query language), julgue os itens a seguir.

O comando FROM FUNC SELECT (coluna1, coluna2)
WHERE N > M está sintaticamente correto e permite a
busca de um valor N que seja maior que o valor M, na tabela
de nome FUNC.

Alternativas
Comentários
  • Cláusula FROM

    A cláusula FROM é uma cláusula obrigatória na Expressão Seleção. Especifica as tabelas (ExpressãoTabela) das quais as outras cláusulas da consulta podem acessar as colunas a serem utilizadas nas expressões.

    Sintaxe
    FROM ExpressãoTabela [ , ExpressãoTabela ] *

    Exemplo:

    SELECT CIDADES.ID_CIDADE
    FROM CIDADES
    WHERE ID_CIDADE < 5

  • SELECT coluna1, coluna2
    FROM FUNC
    WHERE N > M
  • A cláusula FROM vem após a cláusula SELECT column names...e não antes como está na assertiva.
  • SELECT column1, column2, ...
    FROM table_name

    WHERE ....

     

    Exemplo 1: situação hipotética: dentro do meu banco de dados tenho uma tabela chamada EMPRESA com os seguintes campos: id_empresa, nome_empresa, quero achar dentro da minha tabela EMPRESA, uma empresa com o nome de "INFOSistemas LTDA", como faço? Vejamos:

    SELECT nome_empresa

    FROM EMPRESA

    WHRE nome_empresa = 'INFOSistemas LTDA'

     

    Exemplo 2: sistuação hipotética: dentro do meu banco de dados tenho uma tabela chamada EMPRESA com os seguintes campos: id_empresa,, nome_empresa, e quero encontrar todas as empresas que tem seu ID maior que 50, como faço? Vejamos:

    SELECT id_empresa

    FROM EMPRESA

    WHERE id_empresa > 50


ID
16822
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considerando um banco de dados relacional com o uso da
SQL (structured query language), julgue os itens a seguir.

O comando UPDATE DATA INTO FUNC SET
coluna = novo_valor WHERE coluna = algum_valor está
sintaticamente correto e permite atualizar um dado na tabela
denominada FUNC.

Alternativas
Comentários
  • Sintaxe
    {
    UPDATE nome-da-tabela
    SET nome-da-coluna = Valor
    [ , nome-da-coluna = Valor} ]*
    [Cláusula WHERE] |
    UPDATE nome-da-tabela
    SET nome-da-coluna = Valor
    [ , nome-da-coluna = Valor ]*
    WHERE CURRENT OF
    }

  • O comando descrito dara um erro em função das palavras INTO FUNC. O comando correto seria:
     UPDATE DATA SET
    coluna = novo_valor WHERE coluna = algum_valor

ID
16825
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considerando um banco de dados relacional com o uso da
SQL (structured query language), julgue os itens a seguir.

O comando DELETE FROM FUNC WHERE 0 = 0 está
sintaticamente correto e permite excluir registros da tabela
FUNC.

Alternativas
Comentários
  • É possível excluir os dados da tabela FUNC pois a condição de exclusão 0=0 é verdadeira. Nesse caso todos os registros serão excluídos.
  • Correto, não existe erro na sintaxe do SQL

    como 0 = 0 , todos os registros da tabela FUNC serão apagados

    sem dúvida uma boa casca de banana
  • Não vejo casca de banana na questão. 0 = 0 é verdadeiro, logo, exclui todas as linhas


ID
16828
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considerando um banco de dados relacional com o uso da
SQL (structured query language), julgue os itens a seguir.

O uso de SQL JOIN é necessário quando se deseja obter o
valor de duas ou mais tabelas para gerar um resultado
completo.

Alternativas
Comentários
  • A operação de junção (join) é utilizada para combinar tuplas de duas relações partindo dos atributos comuns a ambas.
  • E a operação de produto cartesiano?  Também é um resultado gerado por duas ou mais tabelas e não é a mesma operação de junção.

    Eu acho que a questão estaria com gabarito errado.

  • cross join (produto cartesiano) também é uma operacao de junção.
  • Creio que o gabarito está errado, pois poderia se usar operadores binário (UNION, MINUS, INTERSECT) para se obter um resultado completo utilizando-se mais de uma tabela.

  • Gabarito Certo

    O comando JOIN do SQL tem a função básica de agregar tabelas mediante um campo que faça sentido às mesmas.

     

     

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ID
16831
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A respeito de ferramentas CASE (computer-aided software
engineering
) - que auxiliam de diversas formas na elaboração
de projetos de sistemas -, julgue os itens que se seguem.

Ferramentas CASE podem ser classificadas por função, por
tipo de arquitetura de ambiente e por custo.

Alternativas
Comentários
  • No Livro Engenharia de Software, Pressman 5ed, página 810 cita:" As ferramentas CASE podem ser classificadas por função, por seu papel como instrumentos para gerentes ou pessoal técnico, por seu uso nos vários passos do processo de engenharia de sw, pela arquitetura do ambiente(hw/sw) que as apóia ou mesmo por sua origem ou custo.

ID
16834
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A respeito de ferramentas CASE (computer-aided software
engineering
) - que auxiliam de diversas formas na elaboração
de projetos de sistemas -, julgue os itens que se seguem.

Ferramentas CASE modernas, para desenvolvimento de
sistemas de software, suportam uma série de linguagens de
programação orientadas a objetos, bem como dispositivos de
conexão a banco de dados relacionais.

Alternativas
Comentários
  • Engenharia de SW, Pressman, 5 Ed. pág 813"Categoria de ferramentas de programação ...., ambientes de programação orientada a objetos, ...e linguagens de consulta de base dados."
  • Questão correta, as ferramentas CASE, são desenvolvidas para trabalharem nas mais diversas plataformas de sistemas operacionais, também com os mais diversos banco de dados, podemos criar um projeto em uma ferramenta CASE, criando ao mesmo tempo a estrutura de um banco de dados relacional.

    Resposta: Certo


ID
16837
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A respeito de ferramentas CASE (computer-aided software
engineering
) - que auxiliam de diversas formas na elaboração
de projetos de sistemas -, julgue os itens que se seguem.

Uma ferramenta CASE que suporte linguagem estruturada de
dados deve gerar o modelo físico de dados a partir de um
diagrama entidade-relacionamento.

Alternativas
Comentários
  • Modelo físico: Detalhes de armazenamento interno de informações, que não tem influência sobre a programação de aplicações no SGBD, mas podem influenciar a performance da aplicação (por exemplo, as estruturas de arquivos usadas no acesso as informações) não fazem parte do modelo lógico. Estes detalhes são representadas no modelo físico. Eles são usados apenas por profissionais que fazem sintonia de banco de dados, procurando otimizar a performance. As linguagens e notações para o modelo físico não são padronizadas e variam de produto a produto. A tendência em produtos mais modernos é esconder o modelo físico do usuário e transferir a tarefa de otimização ao próprio SGBD.
  • Em relação ao CESPE, quando aparecer a palavra "deve", então a questão deve estar errada.
  • Acredito que o erro esteja em a partir de diagrama entida relacionamento. Deveria ser : a partir do modelo logico
  • A aplicação do verbo “deve”, torna a assertiva errada, afinal, o deve dá a impressão de obrigação.

    Resposta: Errado


ID
16840
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A respeito de ferramentas CASE (computer-aided software
engineering
) - que auxiliam de diversas formas na elaboração
de projetos de sistemas -, julgue os itens que se seguem.

Uma ferramenta CASE que suporte UML (unified modeling
language
) como modelo de geração de projeto de software
deve, necessariamente, suportar diretamente o acesso a
banco de dados orientados a objetos.

Alternativas
Comentários
  • Inclusive existem diversas ferramentas CASE para modelar o Mapeamento Objeto-Relacional, ou seja, o mapeamento entre o diagrama de classes e o modelo relacional de um SGBD não orientado a objetos.
  • O mapeamento a um banco de dados orientado a objetos não é obrigatório para uma ferramenta CASE.
  • A aplicação do verbo “deve necessariamente”, torna a assertiva errada, afinal, o deve passa a impressão de obrigação.

    Resposta: Errado


ID
16843
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A respeito de ferramentas CASE (computer-aided software
engineering
) - que auxiliam de diversas formas na elaboração
de projetos de sistemas -, julgue os itens que se seguem.

Uma ferramenta CASE completa, para modelo de
desenvolvimento de software orientado a objeto, deve
utilizar mecanismos de geração de código a partir de um
diagrama de classes.

Alternativas
Comentários
  • Pelo menos o esqueleto das classes ela deve gerar, mas não a implementação dos métodos.

ID
16846
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados

A atividade de programação requer conhecimento técnico de
diversas formas de algoritmos e estruturas de controle e de dados.
Acerca dos elementos técnicos da atividade de programação,
julgue os itens a seguir.

É possível manter, em uma estrutura de árvore, além dos
ponteiros normais de pais para filhos, ponteiros adicionais
dos filhos para os pais e ponteiros entre os irmãos, de modo
a se ter maior flexibilidade nos modos de percurso da árvore,
embora isso geralmente resulte em sobrecarga de
armazenamento e de processamento.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: CERTOUm exemplo é a árvore B+. http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rvore_B%2B

ID
16849
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

A atividade de programação requer conhecimento técnico de
diversas formas de algoritmos e estruturas de controle e de dados.
Acerca dos elementos técnicos da atividade de programação,
julgue os itens a seguir.

Um procedimento correto para determinar o sucessor de um
nodo N em uma árvore de busca binária é o seguinte:
primeiro, localiza-se o nodo N; em seguida, com o ponteiro
direito de N, obtém-se o nodo ND e, a partir de ND, faz-se
o percurso de todos os possíveis ponteiros esquerdos até que
seja alcançado o fim da ramificação, cujo nodo final é o
sucessor de N.

Alternativas
Comentários
  • Aqui temos um comentário acerca disso: http://equipe.nce.ufrj.br/adriano/c/apostila/arvore.htmEsse caso envolve tentar remover um nó com dois filhos em uma árvore binária.Este nó (sucessor) é um descendente que está na subárvore da direita do nó e corresponde ao nó mais à esquerda desta árvore. Ele não tem filhos à esquerda e a sua árvore à direita pode ser movida para o lugar de s.
  •          m
        /           \
       i               q
     /   \          /       \
    h    k        o        s
         /  \     /  \      /
        j    l   n   p    r

    Nesta árvore temos um exemplo em que este algoritmo não funciona. Se buscarmos "n" e utilizarmos seu ponteiro direito para obter seu sucessor nada encontraremos, pois o mesmo é nulo, seria preciso retornar um nível para encontramos "o".

    Para que o algoritmo esteja completo é preciso, caso o ponteiro direito seja nulo, retornar ao nó pai e esté será seu sucessor. Caso não haja pai (se "n" for o nó raiz da árvore) não há sucessor.

    Desta forma a questão deveria estar "Errada"
  • A questão está correta. 

    Em uma árvore de busca binária podemos ter uma regra de inserção que seguem duas regras:

    - os elementos da subárvore a direita do nó N possuem valor maior que N
    - os elementos da subárevore à equerda do nó N possuem valor menor ou igual que N. 

    desse modo, para acharmos o valor sucessor de N, devemos caminhar para a subárvore a direita de N e a partir dela percorrermos a subárvore esquerde sucessivamente até encontrarmos o fim dela. Esse elemento será chamado de elemento sucessor. 

    por exemplo. 

                                                  10
                            5                                  20                           
                     3            8                  16              30
                                                  12        17
                                                    
    Nessa árvore, o elemento sucesso de 10 é 12. E o elemento sucesso de 20 é 30. 
  • Erick,

    Usando o algoritmo descrito pela banca e o seu exemplo, por favor, qual o sucessor de 17? =)

    Concordo com o João Guedes Júnior, esta questão está ERRADA.

ID
16852
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

A atividade de programação requer conhecimento técnico de
diversas formas de algoritmos e estruturas de controle e de dados.
Acerca dos elementos técnicos da atividade de programação,
julgue os itens a seguir.

Em uma fila circular, o último elemento da fila é ligado de
volta ao primeiro, de forma que a fila possa ser percorrida de
maneira circular.

Alternativas
Comentários
  • Creio que o termo "percorrida" não seja apropriado para filas, tendo em vista que não são permitidas operações além das especificadas para a estrutura: Inserção no fim e Remoção no Início. Qualquer operação que percorra a fila desrespeira estas restrições.

    Entretando a CESPE não alterou o gabarito.
  • Gabarito Certo

    Para eliminar o relativo desperdicio de tempo da fila sequencial, ocasionado pelos deslocamentos dos elementos da filas às primeiras posições, utilizamos as filas circulares. Neste tipo não há preocupação para quando o ultimo elemento da fila atinge a posição máxima do vetor, pois o algoritmo implementado adquire o conceito de “circularidade”, onde a última posição é adjacente à primeira. Dessa forma,  são os ponteiros, e não os elementos da fila que se movem em direção ao início do array.

    Para enfileirar um item basta avançar o apontador Fim uma posição (no exemplo usamos o sentido anti-horário); para desenfileirar um elemento basta retroceder o apontador Início uma posição (sentido horário).

     

     

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  • RESOLUÇÃO:

    Com a iniciativa para eliminar o relativo desperdício de tempo da fila sequencial, ocasionado pelos deslocamentos dos elementos da filas às primeiras posições, utilizamos as filas circulares.

    Resposta: Certo


ID
16855
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

A atividade de programação requer conhecimento técnico de
diversas formas de algoritmos e estruturas de controle e de dados.
Acerca dos elementos técnicos da atividade de programação,
julgue os itens a seguir.

Quando o número de acessos randômicos a uma área de
armazenamento é muito maior que o número de inserções e
remoções de elementos armazenados, a organização dessa
área de armazenamento por meio de uma lista encadeada
resulta em desempenho melhor que o apresentado por
organização feita mediante uma estrutura de array.

Alternativas
Comentários
  • Para acessos randômicos, array é mais viável, pois não há necessidade de percorrer a lista para chegar ao elemento desejado, como acontece no caso de listas encadeadas
  • Com array, faz-se o acesso direto pelo índice...mais rápido para acesso randômico.

  • Unica e exclusivamente devido ter poucas  inserções eremoções de elementos .
  • Acessar array pelo índice sempre será mais rápido que acessar uma lista encadeada.

  • ERRADO.

     

    Arrays são mais eficientes p o cenário descrito na questão.

     

    Listas encadeadas seriam mais eficiente se tivesse maiores indices de inclusões/remoções em sua estrutura. E só reforçando o que os colegas já disseram, na lista encadeada o acesso NÃO É DIRETO, isso prejudica o desempenho.


ID
16858
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

A atividade de programação requer conhecimento técnico de
diversas formas de algoritmos e estruturas de controle e de dados.
Acerca dos elementos técnicos da atividade de programação,
julgue os itens a seguir.

Um ponteiro definido como um dos elementos de um tipo
estruturado de dados pode apontar para uma instância de
dados desse mesmo tipo.

Alternativas
Comentários
  • Pode ser utilizado esse mecanismo para implementar filas encadeadas, em que cada elemento da fila possui um ponteiro para o próximo.
  • Gabarito Certo

    Em programação, um ponteiro ou apontador é um tipo de dado de uma linguagem de programação cujo valor se refere diretamente a um outro valor alocado em outra área da memória, através de seu endereço. Um ponteiro é uma simples implementação do tipo referência da Ciência da computação.

     

     

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ID
16861
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A respeito da orientação a objetos, que é uma das técnicas mais
utilizadas para concepção e desenvolvimento de programas,
julgue os itens seguintes.

Uma hierarquia de classes é um mecanismo por meio do qual
as modificações nos níveis inferiores da hierarquia se
propagam de imediato para os níveis superiores.

Alternativas
Comentários
  • É o contrário.
    Modificações nos níveis superiores são propagadas para os níveis inferiores
  • Conceito de herança: Classes de Superior (Pai ou Superclasse) propagam as modificações para os níveis inferiores (Filhas ou Sub-classe). A questão está errada por dizer o contrário.
  • Gabarito Errado

    Conceito de Herança.

     

    Vamod na fé !

     

     

     

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ID
16864
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A respeito da orientação a objetos, que é uma das técnicas mais
utilizadas para concepção e desenvolvimento de programas,
julgue os itens seguintes.

A sobreposição (overriding) ocorre quando atributos e
operações são herdados da maneira normal por uma
subclasse, mas são modificados para atender às necessidades
específicas dessa subclasse.

Alternativas
Comentários
  • Override, é capacidade de um metodo de um subclasse definir sua propria implementação, ao inves de seguir a implementação da classe pai. isto é valido desde q o metodo tenha a mesmo assinatura.
  • fiquei em dúvida nesta questão, pois pelo encapsulamento uma atributo tem que ser restrito a sua propria classe, colocando o modificador privado nele. Desta forma outras classes e mesmo subclasses não poderiam acessá-los diretamente. Então a sobreposição não seria apenas de operações(métodos), por não ser possível acessar diretamente os atributos da super classe.

    Considerei a afirmação falsa
  • "overriding ocorre quando atributos e operações são herdados da maneira normal" normal q dizer default(padrão). na questão n é citado na sobre metodo privado.
  • Eu acho que tá errada, porque as subclasses alteram os metodos herdados e não os atributos. Na frase tem como se fossem os dois.
  • Eu marquei certo, mas dizer que atributos podem ser sobrescritos é meio foda...
  • Gabarito Certo

    Sobreposição de métodos (override) em programação orientada a objetos, é um recurso da linguagem que permite que a subclasse, rescreva uma implementação especifica de um método que já esta previsto em uma superclasse. A implementação na subclasse sobrepõe a implementação na superclasse.

     

     

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ID
16867
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A respeito da orientação a objetos, que é uma das técnicas mais
utilizadas para concepção e desenvolvimento de programas,
julgue os itens seguintes.

O polimorfismo ocorre quando uma subclasse herda
atributos e operações de classes diferentes.

Alternativas
Comentários
  • O que está sendo descrito é a herança múltipla
    Polimorfismo (muitas formas) consiste em:
    - objetos diferentes se comportare de maneiras distintas, mesmo possuindo o mesmo método.
    - Um mesmo objeto ter várias implementações para métodos com o mesmo nome (sobrecarga)
  • errado- o conceito descrito é o de herança multipla, o qual em Java é realizado pela implementação de varias interfaces. 

  • Gabarito Errado

    Na programação orientada a objetos, o polimorfismo permite que referências de tipos de classes mais abstratas representem o comportamento das classes concretas que referenciam. Assim, é possível tratar vários tipos de maneira homogênea (através da interface do tipo mais abstrato). O termo polimorfismo é originário do grego e significa "muitas formas" (poli = muitas, morphos = formas).

    O polimorfismo é caracterizado quando duas ou mais classes distintas têm métodos de mesmo nome, de forma que uma função possa utilizar um objeto de qualquer uma das classes polimórficas, sem necessidade de tratar de forma diferenciada conforme a classe do objeto.

    Uma das formas de implementar o polimorfismo é através de uma classe abstrata, cujos métodos são declarados mas não são definidos, e através de classes que herdam os métodos desta classe abstrata.

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Errado.

    Pessoal, apenas uma correçãozinha...

    Herdar de classes diferentes não quer dizer necessariamente 'herança múltipla'.

    Há tbém a 'herança linear ou transitiva'...

    Ademais, o polimorfismo está ligado apenas aos métodos/comportamentos... e não está associado aos atributos de uma classe.


ID
16870
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A respeito da orientação a objetos, que é uma das técnicas mais
utilizadas para concepção e desenvolvimento de programas,
julgue os itens seguintes.

A múltipla herança possibilita que diferentes operações
tenham o mesmo nome.

Alternativas
Comentários
  • O que possibilita que diferentes operações tenham o mesmo nome é a sobrecarga, em que o nome do método é mantido, mas a quantidade ou os tipos dos parâmetros variam.
  • Polimorfismo seria o mais correto para a quetão, assim como a sobrecarga que é um tipo de polimorfismo.
    Herança múltipla seria uma classe filha herdar de mais de uma classe pai, como é o caso do C++. O Java e Ruby simulam essa característica.
  • sobrecarga n é polimorfismo. deve-se tomar muito cuidado ao se falar OO pois pode estar falando apenas em nivel conceitual, ou nivel de implementação(polimorfiso, herenaça multipla etc, em diversas linguagens seja java C++, PHP). Para sobrecarga ser polimorfismo deve-se falar de tipos de lição estatica/dinamica........longa historia.
  • Sobrecarga é sim um tipo de polimorfismo, só que estático (ocorre na mesma classe), ocorrendo em tempo de compilação. O polimorfismo dinâmico é a sobreposição (classes diferentes) e ocorre em tempo de execução.
  • A questão esta definindo o conceito de polimorfismo, e nao herança multipla

  • Gabarito Errado

    Esse é o conceito de polimorfismo. Herança multipla, o qual em Java é realizado pela implementação de varias interfaces.

     

     

     

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ID
16873
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A respeito da orientação a objetos, que é uma das técnicas mais
utilizadas para concepção e desenvolvimento de programas,
julgue os itens seguintes.

Em análise orientada a objetos, a existência de entidade
caracterizada por um único atributo indica, com certeza, que
essa entidade deve ser um dos objetos do modelo do sistema.

Alternativas
Comentários
  • Objeto é sempre caracterizado por conter ao menos dados e métodos que os manipulam, portanto não pode conter apenas um único atributo.
  • Como a análise OO é feita em alto nível, não quer dizer que na Modelagem vai se tornar um objeto. Não existe relação de 1 para 1 em Análise e Projeto. Esse atributo pode ser implementado em outro objeto através da composição.


ID
16876
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A respeito da orientação a objetos, que é uma das técnicas mais
utilizadas para concepção e desenvolvimento de programas,
julgue os itens seguintes.

Determinada operação definida em uma classe tem a
restrição de somente poder modificar um único atributo dos
objetos dessa classe.

Alternativas
Comentários
  • Nada a ver. Não há essa restrição. As classes podem modificar quantos atributos forem necessários.
    Vale lembrar o seguinte: Métodos static somente podem acessar outros métodos ou atributos static
  • Na POO, um método, em geral, PODE alterar qualquer atributo do objeto ou até de outros obejtos, caso sejam passados por referência para o método.
    Vale lembrar:
    1 - em algumas linguagens(C++, Java) os atributos estáticos não podem ser alterados, porém em outras (Ruby*) pode.
    2 - geralmente, atributos privados herdados não podem ser alterados, pois nem são acessíveis.
    3 -...
  • Questão muito mal elaborada!!

ID
16879
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A respeito da orientação a objetos, que é uma das técnicas mais
utilizadas para concepção e desenvolvimento de programas,
julgue os itens seguintes.

Estimativas com base em pontos por função podem ser
efetivamente utilizadas em projetos orientados a objeto.

Alternativas
Comentários
  • Análise de pontos por função independe de linguagem de programação ou tecnologia

ID
16882
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A respeito da orientação a objetos, que é uma das técnicas mais
utilizadas para concepção e desenvolvimento de programas,
julgue os itens seguintes.

A quantidade de classes é uma métrica relativa a um projeto
de sistema orientado a objetos.

Alternativas
Comentários
  • Existem várias propostas para métricas OO que levam em consideração as características básicas e interações do sistema como: número de classes, número de cases, número de métodos, médias de métodos, médias de métodos por classe, linhas de código por método, profundidade máxima da hierarquia de classes, a relação existente entre métodos públicos e privados, entre outros.
     
    Read more: http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/102/metricas-e-estimativas-de-software-o-inicio-de-um-rally-de-regularidade.aspx#ixzz2FQ3QbLSH
  • c-

    Number of classes (NOC)é uma metrica p/ projetos orientados a objetos. Outras metricas existem, nao necessariamente para POO: lines of code (LOC), function point analysis, Cocomo II etc


ID
16885
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A respeito da orientação a objetos, que é uma das técnicas mais
utilizadas para concepção e desenvolvimento de programas,
julgue os itens seguintes.

No contexto da UML (unified modelling language), a visão
do modelo comportamental representa os aspectos dinâmicos
do comportamento dos usuários do sistema.

Alternativas
Comentários
  • Para a questão ficar correta, basta tirar "dos usuário"
  • o comportamento é do sistema e não dos usuários do sistema!

ID
16888
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A respeito da orientação a objetos, que é uma das técnicas mais
utilizadas para concepção e desenvolvimento de programas,
julgue os itens seguintes.

Na UML, um diagrama de estados mostra os vários estados
pelos quais passa um objeto e as transições de um estado
para outro.

Alternativas
Comentários
  • Um diagrama de transição de estados é uma representação do estado ou situação em que um objeto pode se encontrar no decorrer da execução de processos de um sistema. Com isso, o objeto pode passar de um estado A (estado inicial) para um estado B (estado final) através de uma transição.
  • http://content.screencast.com/users/sabiotriste/folders/UML/media/75231361-56c3-4355-9e13-9b5c4a71d93c/4g1dgf5ll9ugmhdaufno432ul8.png estado inicial


    http://content.screencast.com/users/sabiotriste/folders/UML/media/95c2bbc8-9135-4dfd-81de-11c184438b53/5ug7s0r92eeqf82o0oopo1kuit.png estado final


    http://content.screencast.com/users/sabiotriste/folders/UML/media/f3f31a4b-2dc9-4338-bbd9-d3009cc21784/4anp58nbb6gr9un0m23poh2n0k.png Outros estados

    Transições ( os arcos que ligam os estados )

    http://content.screencast.com/users/sabiotriste/folders/UML/media/40153ff9-c154-447b-bf85-40d42db03e3c/661va06gktogpm46lnatlv7cll.png

    Eventos que geram a transição.
    Podem ter listas de parâmetros

    podem ser eventos de tempo ( after )
    after ( 30 segundos )

    ou eventos de mudança ( when )
    when ( data = 09/02/2011 ) , when ( saldo < 0 )

    E podem executar uma ação, que é considerada instatânea, não pode ser interrompida.

    Os estados podem executar internamente atividades que podem ser interrompidas.

    Os estados compostos são os estados que apresentam subestados internos
    http://content.screencast.com/users/sabiotriste/folders/UML/media/78aba921-12c0-4720-9103-a401ffcaf7db/5kqaqmue97tbtq65kfitqtemmh.gif




ID
16891
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O gerenciamento de memória é uma das principais
funcionalidades dos sistemas operacionais. Acerca do
gerenciamento de memória, julgue os itens subseqüentes.

Com o particionamento fixo da memória, evita-se o
fenômeno de fragmentação interna do espaço dos processos.

Alternativas
Comentários
  • devido ao particionamento fixo é que ocorre a fragmentação. Por exemplo, a memoria é particionada em segmentos fixos de 50kb, seu eu aloco 30kb, ficará uma lacuna de 20kb.
    "A fragmentação interna é a perda de espaço dentro de uma área de tamanho fixo > http://pt.wikipedia.org/wiki/Fragmenta%C3%A7%C3%A3o "
  • O particionamento fixo é tambem conhecido como estático e pode ser absoluto ou relocavel. Em ambos os casos pode ocorrer fragmentação interna. Já no particionamento dinâmico nao ocorre fragmentacao interna pq o espaco utilizado por um programa é a sua partição. O que ocorre nesse caso é a fragmentacao externa que é o espaco deixado por um processo quando este termina.
  • Com o particionamento fixo da memória, não evita fenômeno de fragmentação interna do espaço dos processos.

    GABARITO: E

  • PARTICIONAMENTO DA MEMÓRIA:

    PARTIÇÕES FIXAS: Divide a memória em pedaços de tamanho fixo, exemplo: 10KB, 20KB, se um processo de 5KB aloca-se no pedaço de 10KB, sobra ainda 5KB sem uso (FRAGMENTAÇÃO INTERNA)

     

    PARTIÇÕES DINÂMICAS: Divide a memória em pedaços por demanda, porém quando um dos pedaços deixa de ser ocupado, o mesmo torna-se um buraco sem uso entre as partições (FRAGMENTAÇÃO EXTERNA)

     

  • Conceito da paginação e segmentação.

    Paginação = Interna dentro de páginas e tamanho fixo;

    Segmentação = Externa entre segmentos e tamanho variável.

  • particionamento fixo -> fragmentação interna

    particionamento variavel -> fragmentação externa


ID
16894
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O gerenciamento de memória é uma das principais
funcionalidades dos sistemas operacionais. Acerca do
gerenciamento de memória, julgue os itens subseqüentes.

Na técnica de paginação com memória virtual, as páginas
não-residentes na memória são automaticamente trazidas
para ela quando se tornam necessárias.

Alternativas
Comentários
  • "automaticamente" é uma palavra, no mínimo, estranha para descrever como as páginas são trazidas para a memória principal.
  • Concordo.
    O termo deixou a questão bem confusa...
  • Você pode deixar que o sistema operacional faça o gerenciamento da memória virtual. É só deixar a opção “Gerenciar automaticamente o tamanho do arquivo de paginação de todas as unidades” marcada.

    fonte: https://www.tecmundo.com.br/o-que-e/1031-o-que-e-memoria-virtual-.htm#:~:text=Clique%20na%20aba%20%E2%80%9CAvan%C3%A7ado%E2%80%9D%20e,de%20todas%20as%20unidades%E2%80%9D%20marcada.


ID
16897
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O gerenciamento de memória é uma das principais
funcionalidades dos sistemas operacionais. Acerca do
gerenciamento de memória, julgue os itens subseqüentes.

No contexto do particionamento dinâmico da memória, um
endereço lógico é uma referência para uma posição de
memória, independentemente da atribuição corrente de
dados à memória, de modo que deve ser feita uma tradução
para um endereço físico antes de se realizar um acesso
efetivo à memória.

Alternativas
Comentários
  • Particionamento dinâmico de memória envolve dois tipos: paginação e segmentação.
    Um processo precisa estar mapeado na tabela de páginas. A entrada na tabela de páginas, p. ex., possui como entrada o número de página. Na mesma linha da tabela, possui a moldura de página correspondente (onde foi alocada tal página). Assim, um endereço lógico é uma referência para uma posição de memória.

    Um programa possui apenas endereços lógicos. Para virarem processos, a MMU tem que transformar esses endereços lógicos em físicos. Ele faz isso somando o endereço base (início do endereço físico onde foi alocado) ao endereço lógico.
    Faz de conta que há 16 molduras de página. Para referenciar tais molduras, são necessários 4 bits. Faz ainda de conta que a memória virtual é de 16 bits, podendo ter até 64k endereços. Faz de conta que o programa inicia no endereço 1234 (h). Em binário, 0001 0010 0011 0100. Se, faz de conta, esse endereço foi alocado na moldura de página 4 (0100), faz-se:

    0001 0010 0011 0100 (endereço lógico)
    0100                           (moldura de página)
    0100 0010 0011 0100 (endereço físico)

    Até + !
     




ID
16900
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O gerenciamento de memória é uma das principais
funcionalidades dos sistemas operacionais. Acerca do
gerenciamento de memória, julgue os itens subseqüentes.

Na técnica de paginação, o espaço de memória desperdiçado
com a alocação de processos consiste no conjunto de
espaços que separam um processo dos demais.

Alternativas
Comentários
  • Paginação é para memória e não processos. Processos são escalonados, ou seja, organizados e escolhidos para utilizarem o precessador em um determinado momento, de acordo com o algorítmo de escalonamento.
  • Paginação é para memória e não processos. Processos são escalonados, ou seja, organizados e escolhidos para utilizarem o precessador em um determinado momento, de acordo com o algorítmo de escalonamento.
  • Olá. Processos não são programas em execução? Acredito que processos também competem por espaço na memória primária (Além de competir pelo processador...com o uso do escalonamento).

    A paginação disperdiça pouco ou quase nehum espaço na memória. A fragmentação interna pode ocorrer apenas na última página de um processo.

    Acho que a afirmação está errada porque na paginação as páginas que compoem um processo são distribuídas na memória principal de forma não-contígua. Logo, não se pode falar sobre "espaços que separam um processo dos demais".
  • O que acontece na paginação é que as páginas são de tamanho pequeno. Quando um programa na memória virtual é dividido em páginas, pode acontecer de a última página não ser completada inteiramente. Assim, há um desperdício de espaço. Então, a perda é dentro da página, e não entre elas. Porém, é uma perda pequena.

  • Ocorre fragmentação interna e não externa!
  • Raciocinei parecido com o sargu mas comenti um erro que o enunciador deve ter pensado!

    A paginação disperdiça pouco ou quase nenhum espaço na memória.
    A fragmentação interna pode ocorrer apenas na última página de um processo.

    Só que pensei que as páginas que compoem um processo fossem distribuídas na memória principal de forma contígua.
    Daí a página que contém o desperdício de espaço seria a última do processo e a seguinte já seria uma nova página de um outro processo.

    Provavelmente as páginas que do processo são distribuídas na memória principal de forma não-contígua, como comentou o sargu.
  • O espaço de memória disperdiçado na alocação por paginação é fragmentação interna, ou seja, dentro da página. Desperdício de memória que fica entre um processo e outro seria fragmentação externa, mas esta não ocorre não técnica de paginação. Na paginação nós só temos fragmentação interna.
  • Na paginação a FRAGMENTAÇÃO é INTERNA e não EXTERNA.

  • Descreveu a segmentação, não a paginação.


ID
16903
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O gerenciamento de memória é uma das principais
funcionalidades dos sistemas operacionais. Acerca do
gerenciamento de memória, julgue os itens subseqüentes.

As técnicas de paginação e de segmentação têm em comum
a necessidade de gerenciar uma lista dos blocos livres de
memória.

Alternativas
Comentários
  • Na técnica de segmentação existe a compactação, que serve para tentar reduzir o problema da fragmentação externa. E na paginação?

  • flashfs na paginação não há fragmentação externa, apenas fragmentação interna.

  • Questão faz referencia ao recurso de:

    Lista de disponíveis (Lista Encadeada) segundo Tanembaum.

  •  A segmentação complementa a lógica real de um programa, enquanto a paginação é voltada para o hardware do sistema.

    Na paginação, o espaço de endereçamento virtual é dividido em blocos, denominados unidades de alocação, de tamanho e posição fixas, geralmente de pequeno tamanho, aos quais se associa um número.


ID
16906
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Os bancos de dados relacionais são uma das principais
ferramentas computacionais para armazenamento, organização e
exploração da informação. Quanto à modelagem de dados por
entidades e relacionamentos, ao modelo relacional e à álgebra
que o sustenta, julgue os itens que se seguem.

No modelo entidade-relacionamento, um atributo tem a
função específica de descrever uma propriedade de um
relacionamento.

Alternativas
Comentários
  • O atributo pode descrever uma propriedade de um
    relacionamento ou de uma entidade.
  • Poder pode, mas não é uma função específica do mesmo.
  • Um atributo NÃO PODE descrever as propriedades de um relacionamento.

    Um atributo corresponde a propriedades de uma entidade, basicamente, são os campos e funções de cada tabela (entidade). NÃo existe atributo de relacionamento.

    Para quem gosta de bibliografia, segue definição usada pelo Navathe:

    "Entidades e Seus Atributos: O objeto básico que o modelo ER representa é uma entidade, 'algo' do mundo real, com uma existência independente. Uma entidade pode ser um objeto com uma existência física (por exemplo, uma pessoa, um carro, uma casa ou um funcionário) ou um objeto com uma existência conceitual (por exemplo, uma empresa, um trabalho ou um curso universitário). 
    Cada entidade tem atributos — propriedades particulares que a descrevem. Por exemplo, uma entidade empregado pode ser descrita pelo nome do empregado, idade, endereço, salário e trabalho (função). Uma dada entidade terá um valor para cada um de seus atributos. Os valores dos atributos que descrevem cada entidade se tornarão a maior parte dos dados armazenados no banco de dados."
  • Lucas as chaves estrangeiras são exemplo do que a questão está citando. Porém essa não é a unica função (função específica), pois o atributo também descreve propriedades da própria entidade.
  • Existem os atributos descritos, que estão presentes quando um relacionamento essencial para a associação de duas entidades. Acontece quando existe um grau de relacionamento de muitos --> muitos. O erro está relacionado ao que os colegas já pontuação, o termo ''função específica''. 

  • Comentários: conforme vimos em aula, um atributo pode descrever uma propriedade de um relacionamento, mas sua função específica é descrever uma propriedade de uma entidade (Errado).

  • Gabarito ERRADO

    Um atributo pode descrever uma propriedade de um relacionamento, mas sua função específica é descrever uma propriedade de uma entidade.

    Fonte: estratégia concursos

  • ERRADA

    O erro está em dizer que tem como "função específica descrever uma propriedade de um relacionamento"

    Atributos: São usados para descrever as PROPRIEDADES ou CARACTERÍSTICAS de uma ENTIDADE ou RELACIONAMENTO. No entanto, tem como função específica descrever uma propriedade de uma ENTIDADE.

  • Ele pode, mas não é específico. A palavra específico restringe a somente ele, o que torna a questão incorreta

  • Há esta possibilidade, no entanto o intuito principal é descrever uma característica/propriedade da entidade

    Gabarito: E

  • Atributos são usados para descrever as propriedades ou as características de uma entidade ou de um relacionamento. A palavra "específica" matou a assertividade da questão


ID
16909
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Os bancos de dados relacionais são uma das principais
ferramentas computacionais para armazenamento, organização e
exploração da informação. Quanto à modelagem de dados por
entidades e relacionamentos, ao modelo relacional e à álgebra
que o sustenta, julgue os itens que se seguem.

O modelo entidade-relacionamento permite a utilização de
atributos cujo valor é derivado de outros atributos.

Alternativas
Comentários
  • Resposta ; Certa (é o caso do atributo do tipo derivado).Formalmente um atributo de um conjunto de entidades é umafunção que relaciona o conjunto de entidades a seu domínio. Um atributo, como é usado no modelo E-R, pode ser caracterizado pelos seguintes tipos:• Atributos Simples ou compostos. Os atributos simplessão aqueles que não são divididos em partes. Oscompostos podem ser divididos em partes, por exemplo,nome_cliente, pode ser estruturado em prenome,nome_intermediário, e sobrenome. Os atributoscompostos ajudam-nos a agrupar atributoscorrelacionados tornando o modelo mais claro.• Atributos monovalorados ou multivalorados. Um exemplode um atributo monovalorado poderia ser o atributonúmero_empréstimo, o qual teria associado apenas umnúmero de empréstimo. Pode acontecer, no entanto, queuma determinada instância possua um conjunto de valorespara uma única entidade. Por exemplo, o atributonome_dependente, da entidade empregado, pode ter um,nenhum ou vários dependentes cadastrados.• Atributos nulos. Um atributo é nulo quando uma entidadenão apresenta valor para o mesmo. Por exemplo, se umempregado não possui dependentes o valor do atributonome_dependente será nulo, significando que esteatributo não é aplicável a esta instância em particular.• Atributo derivado. O valor deste atributo pode serderivado de outros atributos ou entidades a elerelacionados. Por exemplo, a idade de um funcionário podeser calculada pela data de seu aniversário.
  • Questão autoexplicativa.

  • derivado de um atributo base (armazenado)

  • ANO: 2011 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: MEC PROVA: Administrador de Dados

    Atributos derivados são atributos cujos valores estão relacionados aos atributos armazenados. Como exemplo, tem-se o atributo idade, que está relacionado ao atributo data de nascimento; assim, armazena-se o atributo data de nascimento e o atributo idade é derivado do atributo armazenado = C

    Gabarito correto.

  • Diversos tipos de atributos ocorrem no modelo ER

    ➞   Simples versus Composto

    ➞   Univalorado versus Multivalorado

    ➞   Armazenado versus derivado. 

    Elmasri Navathe

  • Questão

    O modelo entidade-relacionamento permite a utilização de atributos cujo valor é derivado de outros atributos.

    Um atributo derivado é calculado a partir de outro atributo. Ex.: A idade do cavaleiro Seiya de Pegasus pode ser calculada a partir da sua data de nascimento.

    Gabarito correto. ✅

  • De forma simples: o atributo derivado advém do atributo armazenado.Cuidado um vez que a Cespe ja cobrou isso dizendo que o atributo derivado advém do atributo multivalorado, isto é errado !

    Atributo armazenado:

    ano de nascimento: 1994

    Atributo derivado:

    27 anos

    #sacou como que funciona ;)


ID
16912
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Os bancos de dados relacionais são uma das principais
ferramentas computacionais para armazenamento, organização e
exploração da informação. Quanto à modelagem de dados por
entidades e relacionamentos, ao modelo relacional e à álgebra
que o sustenta, julgue os itens que se seguem.

O domínio de um atributo consiste no conjunto de entidades
em que tal atributo é utilizado.

Alternativas
Comentários
  • O domínio é conjunto de valores possíveis para um determinado atributo. Ou seja os valores que a coluna (atributo) pode receber.
  • Chama-se Domínio o conjunto de valores possíveis do atributo.Um atributo é tudo o que se pode relacionar como propriedade da entidade. (coluna , campo , etc,..). Exemplos de atributos : Código do Produto (Entidade Produto) , Nome do Cliente (Entidade Cliente).Uma Entidade pode ser definida como qualquer coisa do mundo real , abstrata ou concreta , na qual se deseja guardar informações. (Tabela , File, etc..). Exemplos de entidades : Cliente , Produto , Contrato , Vendas , etc.
  • GABARITO: ERRADO

    Na terminologia  do modelo relacional, cada tabela é chamada de  relação; uma  linha  de  uma  tabela  é  chamada  de  tupla;  o  nome  de  cada  coluna  é chamado de atributo; o tipo de dado que descreve cada coluna é chamado de domínio. 


  •  

    R E S U M O 

     

    MODELAGEM -> MODELO DE DADOS-> Modelo Lógico -> Modelo Relacional

     

    Na terminologia do modelo relacional, cada tabela é chamada de relação; uma linha de uma tabela é chamada de tupla; o nome de cada coluna é chamado de atributo; o tipo de dado que descreve cada coluna é chamado de domínio. 

     

    O domínio é conjunto de valores possíveis para um determinado atributo. Ou seja, os valores que a coluna (atributo) pode receber.

     

     

     

    O U T R A    Q U E S T Ã O 

     

    (Q69772) Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: Banco da Amazônia Prova: Técnico Científico - Tecnologia da Informação

     

    O domínio refere-se ao conjunto de valores possíveis que dado campo da tabela pode assumir. (C)

  • Conjunto de entidades = tabela


ID
16915
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Os bancos de dados relacionais são uma das principais
ferramentas computacionais para armazenamento, organização e
exploração da informação. Quanto à modelagem de dados por
entidades e relacionamentos, ao modelo relacional e à álgebra
que o sustenta, julgue os itens que se seguem.

O grau de um tipo de relacionamento é o número de tipos de
entidades participantes desse tipo de relacionamento.

Alternativas
Comentários
  • Resposta : Certa

    O grau de um tipo de relacionamento corresponde ao número de tipos de entidades que dele participam.

    Ex.: Um relacionamento de grau dois envolve duas entidades,
    um de grau três, três entidades e assim por diante.
  • Tipos de Entidades? Ao meu ver seria somente o número de entidades.
  • Trata do conceito de grau para o modelo entidade-relacionamento que é o número de entidades que participam de relação, por exemplo, no relacionamento ternário o grau é 3, uma vez que três entidades se relacionam.

     

    http://waltercunha.com/blog/2009/10/11/memorex-banco-de-dados-paulo-marcelo/

  • CORRETO

    GRAU de relacionamentos .

    unitário ----> auto relacionamento

    binário= 2 entidades

    terciário---> 3 entidades

    Entidade fraca -->depende de outra entidade seja parcial seja total !!

  • Ué... tipos de entidade? Forçado isso aí, heim.

  • ENTIDADE 1 (FORTE)

    ENTIDADE 2 (FRACA)

    ENTIDADE 3 (FRACA)

    grau de relacionamento seria 2 então? pois há só 2 tipos de entidades (fraca e forte)

  • Grau de relacionamentos trata da quantidade de relacionamentos entre entidades.

    CORRETA a assertiva.

  • exato, sendo que a quantidade de entidades participantes irá determinar o grau do relacionamento.

    podendo ser:

    Unário: uma entidade

    Binário: Duas entidades

    Ternário: três entidades


ID
16918
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Os bancos de dados relacionais são uma das principais
ferramentas computacionais para armazenamento, organização e
exploração da informação. Quanto à modelagem de dados por
entidades e relacionamentos, ao modelo relacional e à álgebra
que o sustenta, julgue os itens que se seguem.

No modelo relacional, uma relação consiste em um conjunto
obrigatoriamente ordenado de tuplas.

Alternativas
Comentários
  • Uma tabela é um conjunto não-ordenado de linhas.

    No modelo relacional:
    –As linhas são também chamadas de tuplas;
    -As tabelas são chamadas de relações ou entidades.

    A arquitetura de um banco de dados relacional pode ser descrita de maneira informal ou formal. Na descrição informal estamos preocupados com aspectos práticos da utilização e usamos os termos tabela, linha e coluna. Na descrição formal estamos preocupados com a semântica formal do modelo e usamos termos como relação(tabela), tupla(linha) e atributo(coluna).
  • Acredito que só existe ordenação quando são utilizados índices, o que não é obrigatório.

  • Gab. E

    TUPLAS - Não são ordenadas. Não possuem ordenação de seus atributos.

    Fonte. Prof. Thiago Rodrigues Cavalcanti (Estratégia concursos).

  • Tuplas não são ordenadas...

  • (E)

    Pra complementar: a ordem das TUPLAS não é importante, mas a das COLUNAS, sim.

  • A ordem das tuplas é irrelevante.

    A ordem das colunas é relevante.

  • De acordo com Elmasri e Navathe (2011, p.41), uma relação é definida como um conjunto de tuplas.

    Matematicamente, os elementos de um conjunto não possuem ordem entre eles; logo, as tuplas em uma relação não possuem nenhuma ordem em particular.

    COLUNAS - ordem importa

    TUPLAS - ordem não importa

  • ERRADO.

    No modelo relacional, uma relação consiste em um conjunto obrigatoriamente ordenado de tuplas.

    O correto é: conjunto de tuplas NÃO ordenado.

    faith.

  • Gab. E

    No modelo relacional de dados, uma relação é um conjunto de tuplas sem ordenação definida.

    Tuplas → Ordem não importa

    Colunas → Ordem importa.

    Tabela → é um conjunto não ordenado de linhas (tuplas).

  • Ramez Elmasri e Shamkant B. Navathe

    Ordenação de Tuplas em uma Relação

    Uma Relação é definida como um conjunto de tuplas.

    Matematicamente, os elementos de um subconjunto não têm ordem entre eles, portanto, as tuplas em uma relação não têm qualquer ordem em particular.

  • A ordem dos atributos é indiferente em uma tupla.

  • De acordo com Elmasri e Navathe (2011, p.41), uma relação é definida como um conjunto de tuplas.

    Matematicamente, os elementos de um conjunto não possuem ordem entre eles; logo, as tuplas em uma relação não possuem nenhuma ordem em particular.

    COLUNAS - ordem importa

    TUPLAS - ordem não importa

  • TUPLAS(linhas)--a ordem NÃO importa

    ATRIBUTOS(colunas)-- a ordem IMPORTA

  • ASSERTIVA INCORRETA!

    Complementando;

    As tuplas, no modelo relacional, não precisam seguir uma ordem definida!

    Tuplas são as linhas da tabela (relação).

    De acordo com Elmasri e Navathe (2011, p.41), uma relação é definida como um conjunto de tuplas. Matematicamente, os elementos de um conjunto não possuem ordem entre eles; logo, as tuplas em uma relação não possuem nenhuma ordem em particular.


ID
16921
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Os bancos de dados relacionais são uma das principais
ferramentas computacionais para armazenamento, organização e
exploração da informação. Quanto à modelagem de dados por
entidades e relacionamentos, ao modelo relacional e à álgebra
que o sustenta, julgue os itens que se seguem.

A operação PROJECT da álgebra relacional permite
selecionar um subconjunto das tuplas de uma relação.

Alternativas
Comentários
  • A definição apresentada na questão se refere a operação de Seleção:
    Operação de Seleção (Select): É utilizada para selecionar um subconjunto de tuplas numa relação que satisfaça uma condição de seleção predefinida.

    Já a operação de Projeção (Project) é utilizada para selecionar determinadas colunas de uma relação.
  • A operação de projeção é utilizada para selecionar determinadas colunas de uma relação. A operação é executada em apenas uma relação e o resultado é uma nova relação contendo apenas os atributos selecionados, eliminando-se as duplicidades.
  • Para esse tipo de operação seria necessário utilizar o comando SELECT
  • GABARITO: ERRADO

    A álgebra relacional pode ser definida como o conjunto de operações que são necessárias  executar para manipular relações. Qualquer  operação  dará origem a uma nova relação, que poderá ser novamente manipulada. Existe um  conjunto  de  operações  que  foram  desenvolvidas  especificamente  para manipulação  de  bases  de  dados  relacionais,  são  elas:  Seleção  (Select), Projeção (Project) e Junção (Join). 

  • SeLect --> Linha

    projeCt --> Coluna

    "mas o select tem o 'c' tbm"

    só o select tem L

  • pode vir

    Select --> linha

    ou

    Select --> tupla

  • GABARITO ERRADO!

    .

    .

    Projeção (letra pi) = escolha dos atributos (colunas) a serem exibidos na consulta.

    Seleção (letra sigma) = escolha de um subconjunto de tuplas em um conjunto. Expresso pelo predicado (condição a ser satisfeita) existente na cláusula where. 


ID
16924
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Os bancos de dados relacionais são uma das principais
ferramentas computacionais para armazenamento, organização e
exploração da informação. Quanto à modelagem de dados por
entidades e relacionamentos, ao modelo relacional e à álgebra
que o sustenta, julgue os itens que se seguem.

Uma relação encontra-se na primeira forma normal caso
tenham sido eliminadas todas as superchaves dessa relação.

Alternativas
Comentários
  • Uma relação estará na 1FN se não possuir atributos multivalorados
  • Diz-se que uma tabela está na primeira forma normal (1FN), quando ela não contém tabelas aninhadas.
  • Uma superchave é um conjunto de um ou mais atributos que, tomando coletivamente, permite-nos identificar unicamente uma entidade no conjunto de entidades. Ou seja, a Primary Key da entidade.

    A Primeira Forma Normal (1FN) não admite repetições ou campos que tenha mais que um valor.

    #Identificar a chave primária da entidade;

    #Identificar o grupo repetitivo e removê-lo da entidade;

    #Criar uma nova entidade com a chave primária da entidade anterior e o grupo repetitivo.

     

    Uma tabela está na Segunda Forma Normal (2FN) se ela estiver na 1FN e todos os atributos não chave forem totalmente dependentes da chave primária (dependente de toda a chave e não apenas de parte dela)

    #Identificar os atributos que não são funcionalmente dependentes de toda a chave primária;

    #Remover da entidade todos esses atributos identificados e criar uma nova entidade com eles.

     

    Na Terceira Forma Normal (3FN) verificamos se a tabela já está em 2FN e temos de eliminar aqueles campos que podem ser obtidos pela equação de outros campos da mesma tabela.

    #Identificar todos os atributos que são funcionalmente dependentes de outros atributos não chave;

    #Removê-los.

    Apesar de existir outras formas normais como a quarta forma normal e quinta forma normal, apenas as três primeiras tem sido considerada atualmente.

    Fontes:http://www.luis.blog.br/normalizacao-de-dados-e-as-formas-normais.aspx
    http://www.ime.usp.br/~andrers/aulas/bd2005-1/aula7.html

  • "Erradão"

     

    Segundo Date: uma variável de relação está na 1FN se e somente se, em todo valor válido dessa variável de relação, cada tupla contém exatamente um valor para cada atributo.

  • Gabarito Errado

    'Uma tabela está na 1FN, se e somente se, todos os valores das colunas da tabela forem atómicos'

    Assim, podemos dizer que os relacionamentos, como definidos acima, estão necessariamente na 1FN. Uma relação está na 1FN quando todos os atributos da relação estiverem baseados em um domínio simples, não contendo grupos ou valores repetidos.

    Passagem à 1FN

    Encontre a chave primária da tabela;

    Fique ciente de quais são as colunas da tabela que apresentam dados repetidos para que sejam removidas;

    Crie uma tabela para esses dados repetidos, com a chave primária da anterior;

    Por fim, estabeleça relação entre a nova tabela e a principal.

    Outra forma de identificar se a tabela não está na 1FN é verificando se existe tabela aninhadas, ou seja, mais de um registro para uma chave primária.

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Como já dizia o SUPER XANDÃO, o último herói do Qc... "Quando ler forma normal pense em Ministério Público do Trabalho"

    Não deve ser MPT

    Multivalorado

    Parcial

    Transitivo


ID
16927
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Em relação às técnicas de modulação e de multiplexação, que são
empregadas para permitir a utilização mais eficaz dos meios de
comunicação, julgue os itens seguintes.

Um esquema de modulação PSK (phase shift keying) com
quatro possíveis valores para os graus de defasagem,
espaçados em intervalos uniformes, permite transmitir dois
bits de informação a cada troca de fase.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Certo

    modulação por deslocamento de fase (ou PSK do inglês Phase Shift Keying) é um esquema de modulação digital onde a fase da portadora é variada de modo a representar os níveis 0 e 1, sendo que, durante a cada intervalo de bit, esta permanece constante. A amplitude e a frequência permanecem sempre inalteradas.

    Exemplo: uma fase 0 graus representa o binário 0, enquanto uma fase 180 graus representa 1. Isto representa o método 2-PSK, porque temos duas representações de fases diferentes

    A modulação PSK não é susceptível a degradações por ruídos que tanto afetam a técnica ASK ou tem as exigências de banda da técnica FSK.

    Neste tipo de modulação, a característica da onda portadora que vai variar é a fase, deixando a amplitude e a freqüência constantes. Esta modulação também é conhecida como BPSK (Binary Phase Shift Keying).

    Da mesma forma que na modulação ASK, a primeira coisa a ser feita é o estabelecimento de um padrão entre transmissor e receptor, para que a comunicação possa ser efetuada e haja entendimento entre eles.

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Para entender o assunto!

    Nós temos algo que se chama Modulação Digital, em suma, se trata da arte de fazer sinais elétricos ou ondas de rádio carregarem bits 1 e 0, além de fazer os receptores compreenderem.

    Ela é tratada através e dois grandes eixos: Banda Base e Banda Passante.

    No enunciado em questão, estamos tratando da transmissão em Banda Passante, usualmente utilizada tanto para meios guiados quanto para não guiados (mas preferencialmente para os meios não guiados).

    Pense na onda de rádio e aquilo que estudamos em física no ensino médio, a onda normalmente pode ter vários tipos de variação.

    1- Amplitude (ASK)

    Quando as ondas ficam "mais pertinho" ou "mais longe" no eixo horizontal (pensando como se fosse um gráfico).

    Pense no mar, existem ondas mais altas e ondas mais baixas.

    2- Frequência (FSK)

    Quando as ondas ficam "mais pertinho" ou "mais longe" no eixo vertical.

    Lembre de um monitor cardíaco e a icônica cena dele diminuindo quando alguém morre, isso é uma variação de frequência.

    3- Fase (PSK) *Phase

    BSK (envia um bit)

    QPSK (envia dois bits)

    QAM (envia muitos bits)

    Opa, a Fase a gente pode imaginar que são desenhos espelhados em um plano cartesiano.

    -> / <- (exemplo de BSK)

    Ou seja, a cada dois símbolos nós podemos representar um bit.

    123 / 321

    213 / 232 (supondo uma representação de QPSK, eu sei que não está perfeita mas espero que entendam)

    No enunciado a questão pergunta se podem ser representados dois bits com 4 possível valores, vamos ver: 123 = 00 / 321 = 01 / 213 = 10 / 232 = 11

    Resposta: CORRETO


ID
16930
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Em relação às técnicas de modulação e de multiplexação, que são
empregadas para permitir a utilização mais eficaz dos meios de
comunicação, julgue os itens seguintes.

Uma das técnicas para aumentar a taxa de transmissão de
bits dos modems consiste em utilizar uma combinação das
técnicas de modulação por chaveamento em amplitude e
chaveamento em fase para transmitir múltiplos bits por baud.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Segundo Tanenbaum (2011, p. 79),"Chamamos a taxa em que o sinal muda de taxa de símbolos,[...].[...] Um nome mais antigo para a taxa de símbolos, principalmente no contexto de dispositivos chamados modems de telefone que transmitem dados digitais pelas linha telefônicas, é a taxa baud."

    Segundo Tanenbaum (2011, p. 82),"Podemos combinar esses esquemas e usar mais níveis para transmitir mais bits por símbolo. [...] Em geral, amplitude e fase são moduladas em combinação."

    TANENBAUM, A. S.; WETHERALL, D. Redes de Computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2011.

ID
16933
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Em relação às técnicas de modulação e de multiplexação, que são
empregadas para permitir a utilização mais eficaz dos meios de
comunicação, julgue os itens seguintes.

O padrão ANSI T1 tem base na utilização de uma técnica de
multiplexação por divisão em freqüência.

Alternativas
Comentários
  • errado! TDM. multiplexação por divisão de tempo!
  • ERRADO. 
    Complementando o colega acima.
    Senhores me baseei neste trecho do tanenbaum para matar a questão. 

    Segundo Tanenbaum (2011,p.97),"A multiplexação por divisão de tempo permite que várias portadoras T1 sejam multiplexadas em portadoras de ordem mais alta."


    TANENBAUM, A. S.; WETHERALL, D. Redes de Computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2011.

ID
16936
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Em relação às técnicas de modulação e de multiplexação, que são
empregadas para permitir a utilização mais eficaz dos meios de
comunicação, julgue os itens seguintes.

A técnica PCM (pulse code modulation) para multiplexação
de canais de telefonia tem base na amostragem de um canal
de 4 kHz de banda passante a uma taxa de amostragem de
8.000 amostras por segundo.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Segundo Tanenbaum (2011,p.96),"O codec cria 8.000 amostras por segundo (125 us/amostra), pois o teorema de Nyquist diz que isso é suficiente para captar todas as informações de largura de banda do canal telefônico de 4 kHZ.[...] Essa técnica é chamada modulação por código de pulso, ou PCM (Pulse Code Modulation). Ela forma o núcleo do sistema telefônico moderno."

    O.b.s: questão difícil da bexiga!

    TANENBAUM, A. S.; WETHERALL, D. Redes de Computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2011.
  • Complementando, o teorema de nyquist ( que não considera ruído no cancal ) provê uma regra para intervalo de frequência ideal para que um sinal seja recuperado sem perda de informação: "a frequência de amostragem deve ser NO MÍNIMO o dobro da maior frequência contida no sinal". Canal telefônico 4 khz -> dobro -> 8.000 amostras por segundo.


ID
16939
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

A série IEEE 802 define padrões de larga utilização em redes
locais e metropolitanas. Acerca dos padrões IEEE 802 e das
técnicas neles empregadas, julgue os itens a seguir.

A codificação Manchester é utilizada nos sistemas de
transmissão a 10 Mbps do padrão 802.3.

Alternativas
Comentários
  • fonte: http://vovoviuarede.blogspot.com/2008/02/codificao-manchester.html

    As LANs que seguem o padrão IEEE 802.3 (Ethernet) tem os equipamentos ligados através de cabos. E como as informações trafegam nestes cabos? Através de pulsos elétricos, claro. Como toda a linguagem dos computadores é na base dos 0's e 1's, foi preciso pensar em uma maneira de dizer, através de pulsos elétricos, o que é um '0' e o que é um '1'.
    A primeira solução que vem a cabeça de qualquer um é realmente muito simples: durante uma transmissão os 1's são transmitidos como pulsos e os 0's como a ausência de pulsos. É o velho conceito dos interruptores, onde ligado significa 1 e desligado significa 0. Tá, muito bonito, mas e quando simplesmente não houver transmissão nenhuma? O receptor vai pensar que está recebendo uma seqüência infinita de zeros? Vê-se logo que esta não é uma boa solução.
    Uma solução para resolver este problema, e que é usada por todos os sistemas Ethernet, é a Codificação Manchester. Neste esquema os pulsos elétricos enviados só têm significado aos pares: a cada par de pulsos enviados, se o primeiro for mais forte que o segundo, indica a transmissão de um 1. Inversamente, se o primeiro for mais fraco que o segundo, indica a transmissão de um 0. Assim, quando não houver transmissão, todos os pulsos serão fracos ou simplesmente inexistentes.
    Existe uma variação, chamada Manchester Diferencial, que é um pouco mais complicada. Se o par recebido for igual ao par anterior a ele, significa um 0 transmitido. Se o par recebido for diferente do anterior a ele, significa um 1 transmitido.
    Agora fica a pergunta: como saber o valor primeiro bit nesta codificação se não há um anterior para comprar? Ao que parece, ele segue o esquema definido pela codificação Manchester original: se o primeiro pulso do par for mais forte, há a transmissão de um bit 1; se o primeiro pulso do par for mais fraco, há a transmissão de um bit 0.

  • A codificação Manchester tem o seguinte aspecto:



    Comparando as principais características de outros códigos, tem-se:



    Fonte:
    http://en.wikibooks.org/wiki/Communication_Systems/Line_Codes
  • Sistemas Ethernet utilizam a codificação Manchester devido à sua simplicidade

  • Codificação Manchester:

    Método de codificação de dados usado na comunicação.

    Ex:  Em algumas redes locais – que combina dados e sinais de sincronização em um mesmo fluxo de bits. 

     

    Fonte: o-que-quer-dizer.blogspot.com/

  • Fiquei na dúvida no "10 Mbps", porém, como ele classificou Ethernet de forma genérica, é condizente considerar CAT3 também, que realiza os 10 Mbps, mas não é unicamente esta velocidade.

  • GABARITO CORRETO!

    .

    .

    No Ethernet padrão a camada física utiliza da codificação "Manchester". Já na FastEthernet, a camada física utiliza a codificação "Código 4B/5B".

  • Segue dica:

    10 Mbps (ethernet padrão): É utilizada a codificação Manchester para todos os tipos de cabos.

    100 Mbps (fast ethernet): Se o cabo for um par trançado, utiliza-se a codificação MLT-3. Se o cabo for uma fibra óptica, utiliza-se NRZI.

    1Gbps (gigabit ethernet): Quando o cabo for par trançado, usa-se a codificação 4D-PAM-5. Caso o cabo seja uma fibra óptica, usa-se a codificação 8B/10B.

    Fonte: Gabriel Torres, Redes de Computadores. Clube do Hardware.

  • CERTO

    Ethernet (802.3) -> 10 Mbps

  • •Manchester: neste tipo de codificação, representamos "1" por um sinal alto que desce e "0" por um sinal baixo que sobe.

     

                   - (Sinal do 1 é sempre igual, e o do 0 também é sempre igual).

                   - Está codificação é usada em redes Ethernet/802.03.

                   - A sua principal vantagem é a facilidade de se recuperar erros, mesmo que parte da transmissão se perca, ainda assim é fácil detectar qual foi o sinal enviado.                                                                      

                   » APRESENTA MAIOR LARGURA DE BANDA LARGA.

  • Gostei


ID
16942
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

A série IEEE 802 define padrões de larga utilização em redes
locais e metropolitanas. Acerca dos padrões IEEE 802 e das
técnicas neles empregadas, julgue os itens a seguir.

O modelo adotado nos padrões da série IEEE 802 é
incompatível com o modelo OSI (open systems
interconnection
), pois define uma organização para as
comunicações em uma rede com base no emprego de
entidades comunicantes livres de uma estrutura de camadas.

Alternativas
Comentários
  • Existem vários padrões IEEE 802, como IEEE 802.2, IEEE 802.3, IEEE 802.4 e IEEE 802.5. O padrão IEEE 802.2 especifica o funcionamento da camada LLC. Os demais padrões IEEE operam na camada MAC e na camada física.
  • O padrão da série IEEE 802 é totalmente compatível ao modelo OSI, sendo usado na camada enlace de dados e na camada física.
    Na camada de enlace foi feita uma subdivisão em duas partes:
    * a subcamada de controle do enlace lógico - LLC (Logical Link Control);
    * uma subcamada de controle de acesso ao meio - MAC(Medium Acess Control).
  • A IEEE 802 é uma norma que tem como objetivo definir uma padronização para redes locais e metropolitanas das camadas 1 e 2 (Física e Enlace) do modelo OSI para padrão de redes.
  • GABARITO ERRADO!

    .

    .

    O modelo OSI é uma estrutura em camadas para o projeto de sistemas de redes que permitem a comunicação entre todos os tipos de sistemas de computadores. Ele é formado por sete camadas distintas, porém relacionadas entre si, cada uma das quais definindo uma parte do processo de transferência de informações através de uma rede.

    .

    .

    Comunicação de Dados e Redes de Computadores, Forouzan, 4ª edição.

  • Comentario do CT é o q dá gosto de ler!!! E' isso ái, meu jovem!!!


ID
16945
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

A série IEEE 802 define padrões de larga utilização em redes
locais e metropolitanas. Acerca dos padrões IEEE 802 e das
técnicas neles empregadas, julgue os itens a seguir.

O padrão 802.6 define uma técnica de acesso aleatório para
redes metropolitanas.

Alternativas
Comentários
  • Protocolo definido pelo IEEE (802.6) para redes de área metropolitana, que opera como um duplo barramento (dual bus) cada um dos quais transporta dados em ambas as direções, utilizando um método de acesso ao meio do tipo determinístico. Um sistema de fila mantém a ordem na transmissão.Percebe-se que o erro foi afirmar que o 802.6 possui uma técnica de acesso aleatório.
  • IEEE 802.6 surgiu com o objetivo de definir um padrão para transporte de dados em alta velocidade numa região metropolitana.
  • erro: ALEATÓRIO.

  • ERRADO

    802.16 wmax metropolitana sem fio

    Fonte: estratégia concursos professor Renato Da Costa


ID
16948
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

A série IEEE 802 define padrões de larga utilização em redes
locais e metropolitanas. Acerca dos padrões IEEE 802 e das
técnicas neles empregadas, julgue os itens a seguir.

O padrão 802.3u, um adendo ao padrão 802.3, mais
conhecido pela denominação fast-ethernet, especifica uma
operação a 100 Mbps que usa qualquer dos sistemas de
cabeamento a 10 Mbps do padrão 802.3.

Alternativas
Comentários
  • IEEE 802.3 u: Padrão Internacional de Fast Ethernet para cabos de fibra óptica (100Base-TX, 100Base-T4 e 100Base-FX).
  • A questão está errada porque NÃO usar qualquer dos sistemas de cabeamento, as formas de implementação da Fast Ethernet é através do cobre, por cabeamento par trançado,(100BASE-TX, 100BASE-T4, 100BASE-T2) e por Fibra ótica(100BASE-FX, 100BASE-SX, 100BASE-BX).
  • O padrão 802.3 fazia uso dos cabos coaxiais (10base2 / 10base5) fino e grosso não utilizados no Fast Ethernet (802.3u).