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Prova CESPE / CEBRASPE - 2021 - PM-TO - Quadro de Praças Especialistas (QPE)


ID
5255806
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A1-I


    Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você. Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público?


Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

Cada uma das opções a seguir apresenta uma proposta de reescrita para o seguinte trecho do texto 1A1-I: “Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante.”. Assinale a opção que contém a proposta de reescrita que preserva a correção gramatical e a coerência do texto original.

Alternativas
Comentários
  • porquanto: (conjunção coordenativa) é sinônima de: porque, que, visto que, uma vez que, já que, pois que, por isso que, como, como que, visto como,…

    conquanto: (conjunção concessiva) no entanto, não obstante, ainda que, todavia, embora, nada obstante, contudo, se bem que....


ID
5255911
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Suponha que três policiais militares do estado do Tocantins tenham sido punidos disciplinarmente: Pedro, com prisão; João, com reforma disciplinar; e Lucas, com demissão. Nessa situação hipotética,

Alternativas

ID
5256268
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A1-I


    Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você. Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público?


Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo:

Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

Em relação ao tipo textual, o texto 1A1-I é predominantemente

Alternativas
Comentários
  • GABARITO OFICIAL - C

    Em um texto Descritivo serve para expor pontos de vista e defendê-los por meio de argumentos sólidos e coerentes a fim de convencer o leitor.

    Muita gente foi no Narrativo, mas não é só o fato de indicar tempo que o torna Narrativo.

    Fonte: Grancursos.

  • Tenho orgulho de ter errado esta questão !!!

  • DISCORDO DO GABARITO!

    “Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos (…) Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura danicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume do bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha,vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, (…) . Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saiam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular”.

    “Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscandoanteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas…”.

    Esses fragmentos são narrativos. Note que não temos uma opinião aqui explicitada, e sim uma sucessão de cenas, o que caracteriza a tipologia narrativa. A utilizaçãodos marcadores temporais – “Em 1998”, “no dia seguinte”, etc. – também sinaliza a narração.

    Somente no final do texto, o autor explicita sua opinião: “Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência. Nova York queria verdadeiramente se tornaruma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de quedeveria haver um pouco de autocontrole em público”.

    Como se pode perceber temos mais linhas narrativas do que argumentativas

  • Na verdade, o cespe coloca o gabarito que quer.

    Pode até ter indícios de ser um texto "argumentativo", mas não como predominância....

  • Nesta   questão a Cespe/Cebraspe, instância responsável pela organização do certame, optou pela anulação, até porque existem duas possibilidades de resposta e isso poderia confundir os candidatos. Aqui, comentarei as possíveis razões que levaram a banca a decidir pela anulação e, para tanto, relembremos quais são os cinco tipos textuais:

     

     

    • Narrativo: a característica fundamental do texto narrativo é a existência de um enredo, no qual são desenvolvidas as ações das personagens, marcadas pelo tempo e pelo espaço.

     

    • Descritivo: apresenta a descrição de algo, seja de uma pessoa, um objeto, um local, etc. Assim, ele expõe apreciações, impressões e observações de algo indicando os aspectos, as características, os detalhes singulares.

     

    • Dissertativo: busca defender uma ideia baseando-se na argumentação e no desenvolvimento de um tema. Geralmente, os textos dissertativo-argumentativos, além de serem opinativos, buscam convencer o leitor.

     

    • Expositivo: pretende apresentar um tema a partir de recursos como a conceituação, a definição, a descrição, a comparação, a informação e enumeração. O objetivo central de quem escreve um texto expositivo é explanar, discutir e explicar um determinado assunto.

     

    • Injuntivo: o texto injuntivo ou instrucional está pautado na explicação e no método para a realização de algo. Um dos recursos linguísticos marcantes desse tipo de texto é a utilização dos verbos no imperativo, de modo a indicar uma "ordem". Uma receita é um exemplo de texto injuntivo, pois receitas são marcadas por verbos no imperativo (quebre três ovos, bata as claras em neve).

     

    O enunciado pede que o candidato classifique o texto associado à questão quanto ao tipo textual. Só que o texto associado é uma crônica e, talvez, uma das razões para a anulação seja o fato de a crônica ser um texto narrativo, mas que também pode ser predominantemente descritivo. Como essa dupla possibilidade de resposta poderia gerar confusão, a banca preferiu anular a questão.

     

    Gabarito do Professor: A questão foi anulada. 


ID
5256274
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A1-I


    Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você. Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público?


Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo:

Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

No trecho “Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular”, do texto 1A1-I, a palavra “inconsútil” poderia ser substituída, mantendo-se a coerência do texto, por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO-A

    inconsútil

    que não se pode fragmentar ou fracionar. 

    dicio.com

  • INCONSÚTIL = ININTERRUPTO

    IRREFREÁVEL = Que não se consegue refrear; que não se pode reprimir; irreprimível

    Referências: dicio.com

    VIBRA!

  • Esta questão trabalha sinonímia - palavras com significados iguais ou parecidos.

    Para responder a esta questão, é necessário saber o significado da palavra “inconsútil": significa que não tem falhas; que não sofre interrupção.

    Alternativa (A) correta - irrefreável = irreprimível; não se pode dominar; não se pode proibir. De acordo com o contexto, “irrefreável" pode substituir “inconsútil" mantendo a coerência e o sentido.

    Alternativa (B) incorreta - evidente = claro; aceitável.

    Alternativa (C) incorreta - inconveniente = impróprio; inadequado; desvantajoso.

    Alternativa (D) incorreta - lenta = vagarosa.

    Alternativa (E) incorreta - desregulamentada = anulada.

    Ratificando: a palavra “inconsútil" poderia ser substituída, mantendo-se a coerência do texto, por “irrefreável".
     

    Gabarito da Professora: Letra A.


ID
5256460
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A1-I

      Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você. Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público? 

Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo:
Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

Sem prejuízo dos sentidos originais do texto 1A1-I, a expressão “assim que”, em “viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião”, poderia ser corretamente substituída por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

    Conjunção Subordinadas Temporais - Introduzem orações que exprimem tempo: quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que, tão logo, toda vez que...

    Parabéns! Você acertou!

  • GAB: D) tão logo. (tempo)

    “viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião” (Noção de tempo)

    No momento que saíam acendiam o isqueiro.

    A da mesma forma que. (Comparação)

    B de maneira que. (modo)

    C consoante. (conformidade)

    E à medida que. (proporção)

  • “viajantes acendiam o isqueiro tão logo saíam do avião” ai ai

  • decorar conjunções é imprescindível nas provas do cespe

  • Tudo bem que faz parte das conjunções S. Temporais ... Mas dizer que faz sentido esse "Tão logo" na frase, sei não viu.

  •  “assim que”, em “viajantes acendiam o isqueiro TÃO LOGO que saíam do avião”.


ID
5256469
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A1-I

      Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você. Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público? 

Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo:
Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

No trecho “Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe”, do texto 1A1-I, a palavra “como” introduz uma oração com a noção de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    -> A conjunção COMO poderá ser causal (início da oração); conformativa ou comparativa. Seguem exemplos:

    Como não foi chamado, ficou em casa. Causal (JÁ QUE, VISTO QUE)

    Como foi determinado, não haverá plantão. Conformativa (Conforme, segundo)

    Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe. Comparativa (tal qual).

    .

    Percebam, portanto, que é comparada a firmeza, a confiança, a proteção que o segurar de uma mão de mãe traz.

  • O "COMO" pode ser comparativo, causal ou conformativo

    Causal

    Como(já que) não estudou, não passou.

    OBS: Na maioria das vezes, quando o "como" iniciar o período, será causal.

    Comparativo

    Passou na minha vida como(tal qual) um furacão.

    Conformativo

    Estudo como(conforme) ele ensinou.

  • EU TOMO KUAT COMO SE FOSSE GUARANÁ ANTÁRTICA.

  • GAB.: D

    "Como" pode ser COCOCA: COmparativo, COnformativo, CAsual


ID
5256472
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A1-I

      Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você. Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público? 

Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo:
Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

Assinale a opção que apresenta um trecho do texto 1A1-I em que o autor emprega um verbo no presente do indicativo em referência a um hábito atual da sociedade.

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

    "...o autor emprega um verbo no presente do indicativo em referência a um hábito atual (Na data que foi escrito o texto) da sociedade."

    A “ainda havia(passado) em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente”

    B Há dez anos(passado), o mundo não havia(passado) sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param (presente do indicativo em referência a um hábito atual) de tagarelar no celular”

    C “A poluição atmosférica se transformou (passado) em poluição sonora”

    D observava (passado), sentado no metrô, as pessoas abrindo (gerúndio) e fechando(gerúndio) nervosamente seus celulares”

    E “de alguma maneira iria (futuro do pretérito) prevalecer a noção de que deveria (futuro do pretérito) haver um pouco de autocontrole em público?”

  • CONJUGA O VERBO COM, APENAS, ESSA PALAVRA '' HOJE EU ___'' DAÍ VOCÊ VAI ACERTAR A QUESTÃO.

    PRESENTE DO INDICATIVO

  • Na assertiva A também tem um verbo no presente do indicativo em: "(onde moro)", porém não se refere a um "hábito atual da sociedade".


ID
5256505
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A2-II

   Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam descansado, a beira de uma poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comida. A cachorra Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança disto. Agora, enquanto parava, dirigia as pupilas brilhantes aos objetos familiares, estranhava não ver sobre o baú de folha a gaiola pequena onde a ave se equilibrava mal. Fabiano também às vezes sentia falta dele, mas logo a recordação chegava. Tinha andado a procurar raízes, à toa: o resto da farinha acabara, não se ouvia um berro de rês perdida na caatinga. Sinha Vitória, queimando o assento no chão, as mãos cruzadas segurando os joelhos ossudos, pensava em acontecimentos antigos que não se relacionavam: festas de casamento, vaquejadas, novenas, tudo numa confusão. Despertara-a um grito áspero, vira de perto a realidade e o papagaio, que andava furioso, com os pés apalhetados, numa atitude ridícula. Resolvera de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se declarando a si mesma que ele era mudo e inútil. Não podia deixar de ser mudo. Ordinariamente a família falava pouco. E depois daquele desastre viviam todos calados, raramente soltavam palavras curtas. O louro aboiava, tangendo um gado inexistente, e latia arremedando a cachorra.
  As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
  Num cotovelo do caminho, avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar a força.
   Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra. 

Graciliano Ramos. Vidas secas. 107.ª edição (com adaptações).

No texto 1A2-II, a forma pronominal “isto” presente na contração “disto”, em “não guardava lembrança disto” (primeiro parágrafo), refere-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

  • Isto- usado também para se referir ao momento presente.

  • Esta questão requer conhecimento acerca de coesão referencial: anáfora e catáfora.

    Coesão referencial é o processo pelo qual se retoma ou antecipa um termo no texto. Pode se manifestar através de dois mecanismos.

    a) catáfora – retoma um termo ainda não citado. Esse termo de referência é chamado catafórico.


    b) anáfora retoma um termo já expresso no texto; já foi citado. Esse termo de referência é chamado anafórico.

    Este x esse

    . Este(s), esta(s), isto – função anafórica em referência a um termo imediatamente anterior e como função catafórica.

    “Consultamos o mestre, e este nos orientou." (O termo “mestre" está imediatamente anterior ao pronome.)

    “Minha decisão é esta: não haverá privilégios aqui." / “Usarei na obra estes materiais: pedra, cimento e tinta." (Nesses exemplos, o pronome funciona como catáfora)

    . Esse(s), essa(s), isso – função anafórica.

    “Arroz, bife e batata frita: esses são seus alimentos?"

    “Ele me agrediu, e isso mudou o clima da conversa." (O pronome faz referência ao ato de agressão.)


    No trecho “A cachorra Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança disto" (1º parágrafo), o pronome demonstrativo “isto", presente na contração “disto" faz referência a toda uma ação realizada pela cachorra Baleia.

    O que a Baleia não guardava lembrança? Resposta: de ter jantado os pés, a cabeça e os ossos do amigo papagaio.

    Nesse caso, o pronome “isto" funciona como um termo anafórico, uma vez que faz referência a uma ação mencionada imediatamente anterior.

    As outras alternativas são fatos anteriores, mas não imediatamente anteriores ao pronome “isto".


    Gabarito da Professora: Letra C.

ID
5256631
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A1-I

  Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você.
Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público? 

Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo:
Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

Depreende-se dos sentidos do texto 1A1-I que a expressão “suas intimidades banais”, presente no primeiro período, refere-se

Alternativas
Comentários
  • A

    Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. 

  • GAB:A

    VEJAMOS,

    Fragmento do texto:

    1.  Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais.
    2. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular.
    3. essas é anafórico e retoma o termo anterior.
  • Gabarito: A

    A expressão “suas intimidades banais” refere-se ao conteúdo das conversas das pessoas ao celular. Isso é ratificado no segundo período do texto, veja: “… por essas pessoas que não paravam de tagarelar no celular.”

  • Nesta questão o conteúdo cobrado refere-se aos mecanismos de coesão textual, mais precisamente a anáfora. A anáfora é um recurso linguístico para retomar uma informação que já havia sido trabalhada anteriormente no texto. Esse recurso auxilia na coesão do texto, pois, dessa forma, repetições são evitadas.

     

    Dito isto, vamos à resolução.

     

    O enunciado nos propõe a seguinte situação:

     

    Depreende-se dos sentidos do texto 1A1-I que a expressão “suas intimidades banais", presente no primeiro período, refere-se.

     

    Uma maneira fácil de resolver a questão é lendo o que vem antes da expressão suas intimidades, pois, geralmente, o pronome possessivo suas é um recurso anafórico, isto é, retoma uma informação já dada anteriormente no texto. Transcrevo, aqui, fragmento do texto associado que vai até a expressão:

     

    Apenas dez atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais os cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la de suas intimidades banais.

     

    Uma dúvida poderia surgir aqui: afinal, o pronome suas está retomando o termo comunidade (que está mais próximo) ou o vocábulo cidadãos (que está mais distante). Pois bem, o contexto não permite que associemos o pronome possesivo suas à comunidade, até porque a comunidade está sendo poupada de algo. E de que a comunidade está sendo poupada? De conversas banais? E quem costuma ter essas conversas banais, de acordo com o texto? Os cidadãos.

     

    Além disso, a concordância nominal também ajuda a responder, visto que tanto cidadãos quando suas estão no plural.

     

    Sendo assim, o pronome suas retoma, anaforicamente, a palavra cidadãos.

     

    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
5256637
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A1-I

  Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você.
Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público? 

Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo:
Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

O autor do texto 1A1-I considera que

Alternativas
Comentários
  • "Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante." Ou seja, embora o motivo da irritação tenha mudado (do cigarro para o celular), o incômodo continuou constante.

    Gabarito: C - os celulares incomodam tanto quanto os cigarros.

  • "O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora."

    com esse trecho dá pra concluir que o autor também considera que os celulares geram tantas despesas quantos os cigarros.

    entraria com recurso fácil.

  • Letra D não ta errada também, há uma clara menção à essa questão no seguinte trecho: "O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora."

  • Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada [...]

    Aqui não justifica o fato dos celulares serem mais viciantes que os cigarros?

  • na minha concepção, a alternativa que mais se modela ao texto no seu sentido, é a alternativa C

    todo o texto demonstra que os celulares incomodam tanto quanto os cigarros

    um fragmento do texto que se observa isso:

    ...Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra...

  • a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você.

    letra C

    O texto pedi a visam do autor , na minha visam ele era um vei ch@T@ e todo pessoa assim fica incomodada com tudo


ID
5256643
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A1-I

  Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você.
Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público? 

Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo:
Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

Tendo como referência as ideias e os sentidos do texto 1A1-I, julgue os itens a seguir.

I O autor considera que o celular promove uma invasão do espaço privado pelo espaço coletivo.
II Antes de os celulares se tornarem comuns, o autor admirava as pessoas que circulavam com o telefone pelas ruas de Nova York.
III No trecho “o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante”, existe uma relação de oposição entre os vocábulos “contida” e “compulsiva”.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • I O autor considera que o celular promove uma invasão do espaço privado pelo espaço coletivo.

    Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais.(com esse trecho é possível concluir que existe uma invasão, não do espaço privado pelo publico, mas sim do público pelo privado.

     II Antes de os celulares se tornarem comuns, o autor admirava as pessoas que circulavam com o telefone pelas ruas de Nova York.

    Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente.(nesse sentido a palavra macaquear significa imitar servilmente ou de maneira ridícula, isso demostra que o autor não demonstrou nenhuma forma de admiração).

    III No trecho “o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante”, existe uma relação de oposição entre os vocábulos “contida” e “compulsiva”.( as palavras compulsivo e contido são antagônicas, desta forma a assertiva está correta.)

  • No primeiro paragrafo ja se consegue ter a resposta

  • Sabendo que o item II estava errado dava pra matar a questão.

  • Esta questão avalia a capacidade de o candidato relacionar as informações lidas em um texto, de modo a estabelecer uma hipótese interpretativa. No caso, o exercício coloca três afirmações acerca do texto associado e pede para que o concurseiro diga qual (ou quais) está (ou estão) correta (corretas).

     

    Analisando as afirmações e comparando-as com as informações do texto associado, temos:

     

    I. O autor considera que o celular promove uma invasão do espaço privado pelo espaço coletivo. Incorreta. O autor diz que o que ocorre é justamente o contrário, isto é, a invasão do espaço coletivo, que se torna cada vez mais marcado pelas intimidades compartilhadas pelas pessoas ao conversarem em voz alta no celular.

     

    II. Antes de os celulares se tornarem comuns, o autor admirava as pessoas que circulavam com o telefone pelas ruas de Nova York. Incorreta. O autor demonstra aversão às pessoas que não parar de falar ao celular enquanto andam pelas ruas.

     

    III. No trecho “o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante", existe uma relação de oposição entre os vocábulos “contida" e “compulsiva". Correta. No contexto do texto associado, a palavra contidaideia de algo discreto, ao passo que o vocábulo compulsiva tem o sentido de uma coisa espalhafatosa, que chama a atenção negativamente. Sendo assim, estamos falando de duas coisas opostas, logo, somente a afirmação III está correta.

     

    Gabarito do professor: Letra B.


ID
5256655
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A1-I

  Apenas dez anos atrás, ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente nos quais cidadãos demonstravam respeito pela comunidade ao poupá-la das suas intimidades banais. Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular. Telefones móveis ainda eram usados como sinal de ostentação ou para macaquear gente afluente. Afinal, a Nova York do final dos anos 90 do século passado testemunhava a transição inconsútil da cultura da nicotina para a cultura do celular. Num dia, o volume no bolso da camisa era o maço de cigarros; no dia seguinte, era um celular. Num dia, a garota bonitinha, vulnerável e desacompanhada ocupava as mãos, a boca e a atenção com um cigarro; no dia seguinte, ela as ocupava com uma conversa importante com uma pessoa que não era você.
Num dia, viajantes acendiam o isqueiro assim que saíam do avião; no dia seguinte, eles logo acionavam o celular. O custo de um maço de cigarros por dia se transformou em contas mensais de centenas de dólares na operadora. A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora. Embora o motivo da irritação tivesse mudado de uma hora para outra, o sofrimento da maioria contida, provocado por uma minoria compulsiva em restaurantes, aeroportos e outros espaços públicos, continuou estranhamente constante. Em 1998, não muito tempo depois que deixei de fumar, observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares, mordiscando as anteninhas. Ou apenas os segurando como se fossem a mão de uma mãe, e eu quase sentia pena delas. Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público? 

Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo:
Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).

No último período do texto 1A1-I, com o uso do diminutivo no vocábulo “nuvenzinhas”, o autor

Alternativas
Comentários
  • A

    DESPREZO COM A PALAVRA

  • pm pi 2021 pra cima R- A
  • Depreciação- desvalorização da qualidade, da importância; desprezo, menosprezo, desqualificação.
  • O autor do texto deixa sua crítica explícita ao uso excessivo de celulares. Ele chama as pessoas de viciados em celulares. Compara, de certa forma, o celular à nicotina (ambos são vícios) e fala em "desagradáveis nuvenzinhas de vida privada". Vejam que ele não está sendo afetuoso e nem falando que a "nuvem" é pequena, até porque o termo "nuvem", nesse contexto, está no sentido figurado. Ele está, realmente, criticando, ironizando, desdenhando.

    Portanto, o nosso gabarito é a letra A (expressa depreciação). 

    Profa Sthefanny Alcântara

  • Esta é uma questão de interpretação textual e exige, portanto, leitura atenta do texto. O texto aborda a transformação social decorrente do início da popularização do telefone celular em Nova York.

    No trecho "Para mim, era difícil prever até onde chegaria essa tendência: Nova York queria verdadeiramente se tornar uma cidade de viciados em celulares deslizando pelas calçadas sob desagradáveis nuvenzinhas de vida privada, ou de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público?", o autor utiliza o termo "nuvenzinhas" não no seu sentido literal de “nuvens" pequenas no céu, mas para indicar que havia pequenos espaços de vida privada não solicitadas. Como o sentido empregado é metafórico, é possível eliminar as alternativas C, D e E.

    Importante notar que, ao retornar ao texto, antes do substantivo “nuvenzinhas" há o adjetivo “desagradáveis". As nuvens de vida privada são desagradáveis para o autor do texto, já que ele considera esse tipo de interação social em público um incômodo. Logo, o termo “nuvenzinhas" não demonstra afeto (alternativa B), mas expressa depreciação. O gabarito correto é a alternativa A.

    Gabarito da Professora: Letra A .

ID
5256658
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A2-I

   O papel da polícia militar é exclusivamente o patrulhamento ostensivo. É por isso que essa é a polícia que anda fardada e caracterizada, mostrando sua presença ostensiva e passando segurança à sociedade.
   Nesse contexto, a polícia militar tem papel de relevância, uma vez que se destaca, também, como força pública, primando pelo zelo, pela honestidade e pela correção de propósitos com a finalidade de proteger o cidadão, a sociedade e os bens públicos e privados, coibindo os ilícitos penais e as infrações administrativas.
   Nos dias atuais, a polícia militar, além de suas atribuições constitucionais, desempenha várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas, na medida em que colabora com todos os segmentos da sociedade, diminuindo conflitos e gerando a sensação de segurança que a comunidade anseia.
  De uma forma bem simples, a polícia militar cuida daquilo que está acontecendo ou que acabou de acontecer, enquanto a polícia civil cuida daquilo que já aconteceu e que demanda investigação, ou seja, a polícia militar é aquela que cuida e previne, e a polícia civil é aquela que busca quem fez.

Internet: <www.pm.to.gov.br> (com adaptações).

De acordo com as ideias do texto 1A2-I, de forma geral, a polícia militar distingue-se da polícia civil por

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    POLICIA MILITAR: OSTENSVA, PREVENTIVA.

    POLICIA CIVIL: JUDICIARIA (INVESTIGATIVA)

  • a polícia militar é aquela que cuida e previne

  • características da PM segundo o texto:

    O papel da polícia militar é exclusivamente o patrulhamento ostensivo;

    a polícia militar cuida daquilo que está acontecendo ou que acabou de acontecer;

    é a polícia que anda fardada e caracterizada, mostrando sua presença ostensiva e passando segurança à sociedade;

    características da PC segundo o texto:

    cuida daquilo que já aconteceu e que demanda investigação;

    aquela que busca quem fez.

  • Fácil, segue o texto: polícia militar é aquela que cuida e previne, e a polícia civil é aquela que busca quem fez.

  • achei que fosse outra matéria

  • Nem li o texto .

  • BIZU: PM OSTENTA

  • Aqui temos um exercício no qual o candidato deve demonstrar a habilidade de localizar informações explícitas num texto. Ao contrário de outras questões de interpretação textual, que exigem que o concurseiro, além de localizar as informações, as relacione e elabore hipóteses, esta questão cobra apenas a capacidade de localizar elementos. Para isso, a leitura atenta é fundamental.

     

    O enunciado pede que o candidato responda o que distingue a polícia militar da polícia civil em linhas gerais. E a única alternativa possível, aqui, é a letra C. A informação está localizada no último parágrafo, no trecho “a polícia militar é aquela que cuida e previne".

     

    Gabarito do Professor: Letra C.

  • PM: Preventiva (Ostensiva);

    PC e PF: Investigativa, judiciária (Repressiva).

    • Lembrando que a PM somente pode investigar em caso de IPM (Crime militar).

ID
5256661
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A2-I

   O papel da polícia militar é exclusivamente o patrulhamento ostensivo. É por isso que essa é a polícia que anda fardada e caracterizada, mostrando sua presença ostensiva e passando segurança à sociedade.
   Nesse contexto, a polícia militar tem papel de relevância, uma vez que se destaca, também, como força pública, primando pelo zelo, pela honestidade e pela correção de propósitos com a finalidade de proteger o cidadão, a sociedade e os bens públicos e privados, coibindo os ilícitos penais e as infrações administrativas.
   Nos dias atuais, a polícia militar, além de suas atribuições constitucionais, desempenha várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas, na medida em que colabora com todos os segmentos da sociedade, diminuindo conflitos e gerando a sensação de segurança que a comunidade anseia.
  De uma forma bem simples, a polícia militar cuida daquilo que está acontecendo ou que acabou de acontecer, enquanto a polícia civil cuida daquilo que já aconteceu e que demanda investigação, ou seja, a polícia militar é aquela que cuida e previne, e a polícia civil é aquela que busca quem fez.

Internet: <www.pm.to.gov.br> (com adaptações).

No texto 1A2-I, o emprego da vírgula no trecho “Nesse contexto, a polícia militar tem papel de relevância” (segundo parágrafo) deve-se ao mesmo motivo que justifica o uso dessa pontuação imediatamente após o trecho

Alternativas
Comentários
  • Acertei a questão, porém alguém poderia comentá-la?

  • Eu fui pela logica de adverbio de curta extensão.

  • Ambas são adjuntos adverbiais de curta extensão, aplicando-se assim a mesma regra. Ou seja, a vírgula nesse caso é facultativa tanto na letra A quanto no início do 2º parágrafo.

    OBS: A vírgula é facultativa para adjuntos adverbiais de curta extensão. Considera-se adjunto adverbial de curta extensão quando se tem ATÉ 3 PALAVRAS. (dica válida para CESPE)

    EX: Nos dias atuais, as coisas já não são mais as mesmas.

    Nesse contexto, a polícia militar é excepcional.

    Infelizmente, não haverá aula.

  • É um adjunnto adverbial de ordem deslocada (para o início), além de ser de curta extensão.

    PERTENCEREMOS -PMCE!

  • adjunto adverbial de curta extensão, a virgula é facultativa

  • Esta questão avalia os conhecimentos do candidato acerca do uso da vírgula. É algo comum, infelizmente, que sejam disseminados conceitos errôneos a respeito do uso desse sinal de pontuação, entre eles, o de que vírgulas servem para introduzir as chamadas pausas na leitura. Isso até poderia ser verdade caso os falantes da Língua Portuguesa falasse, todos, do mesmo jeito. Como isso, nem de longe, reflete a realidade, é necessário que nos atenhamos ao uso correto da vírgula.

     

    Sendo assim, listo, abaixo, quatro situações em que a vírgula é obrigatória:

     

    • Para separar elementos listados.

    Exemplo: Comprei, pão, leite, ovos, café e queijo.

     

    • Para separar explicações que estão no meio da frase.

    Exemplo: Mário, aquele que trabalha no RH, não veio hoje.

     

    • Para separar o lugar, o tempo ou o modo que vier no início da frase.

    Exemplo: Lá em São Paulo, a temperatura está agradável.

     

    • Para separar orações independentes.

    Exemplo: Foi ao cinema, comprou pipoca, refrigerante e entrou na sala para assistir ao filme.

     

    No caso de nosso exercício, a tarefa do candidato é responder ao que pede o enunciado:

     

    No texto 1A2-I, o emprego da vírgula no trecho “Nesse contexto, a polícia militar tem papel de relevância" (segundo parágrafo) deve-se ao mesmo motivo que justifica o uso dessa pontuação imediatamente após o trecho...

     

    A regra de utilização da vírgula em questão, aqui, é a terceira, segundo a qual, separam-se com vírgula o lugar, o tempo ou o modo que vierem no início de frase. Isso quer dizer que, como a alternativa A - que traz, como início, o trecho “Nos dias atuais" -, expressa uma circunstância de tempo, é obrigatório o uso da vírgula para separar essa circunstância de tempo do resto da frase.

     

    Gabarito do Professor: Letra A.

  • basta saber o que é ''curta extensão'' dependendo da banca...

  • Nesse contexto(a.adv), a polícia militar(suj) tem(ver) papel de relevância(OD) > A. adv deslocado curto, virgula facultativa.

    Ordem direta da oração:

    A polícia militar(suj) tem(ver) papel de relevância(OD) nesse contexto.(a.adv)

    Nos dias atuais(a.adv), a polícia militar(suj), além de suas atribuições constitucionais(intercalação), desempenha(ver) várias outras atribuições.(OD) > A. adv deslocado longo, virgula obrigatória.

    Ordem direta da oração:

    A polícia militar(suj), além de suas atribuições constitucionais(intercalação), desempenha(ver) várias outras atribuições(OD) nos dias atuais.(a.adv)

    Em ambos casos da ordem direta, a virgula é facultativa.


ID
5256664
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A2-I

   O papel da polícia militar é exclusivamente o patrulhamento ostensivo. É por isso que essa é a polícia que anda fardada e caracterizada, mostrando sua presença ostensiva e passando segurança à sociedade.
   Nesse contexto, a polícia militar tem papel de relevância, uma vez que se destaca, também, como força pública, primando pelo zelo, pela honestidade e pela correção de propósitos com a finalidade de proteger o cidadão, a sociedade e os bens públicos e privados, coibindo os ilícitos penais e as infrações administrativas.
   Nos dias atuais, a polícia militar, além de suas atribuições constitucionais, desempenha várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas, na medida em que colabora com todos os segmentos da sociedade, diminuindo conflitos e gerando a sensação de segurança que a comunidade anseia.
  De uma forma bem simples, a polícia militar cuida daquilo que está acontecendo ou que acabou de acontecer, enquanto a polícia civil cuida daquilo que já aconteceu e que demanda investigação, ou seja, a polícia militar é aquela que cuida e previne, e a polícia civil é aquela que busca quem fez.

Internet: <www.pm.to.gov.br> (com adaptações).

No texto 1A2-I, o adjetivo “penais”, em “coibindo os ilícitos penais” (segundo parágrafo), exerce a mesma função sintática que o termo

Alternativas
Comentários
  • São adjuntos adnominais

  • adjunto adnominais

  • Adjuntos Adnominais

  • GAB: E

    Adjunto adnominal é o termo acessório da oração que tem a função de caracterizar ou determinar um substantivo. Isso pode ser feito através de artigos, adjetivos e outros elementos que desempenhem a função adjetiva.

    Acrescentando:

    Como diferenciar Adjunto Adnominal de Complemento Nominal 

     1ª pergunta: Há preposição?

     - NÃO: Adjunto Adnominal (pensar que está junto ao nome, sem preposição). Ex: O juízo final está próximo.         

     - SIM. Então temos que fazer uma 2ª pergunta: Qual a classe do antecedente?

     1) AdjetivoComplemento Nominal. Ex: Ela é capaz de sonhar.

     2) AdvérbioComplemento Nominal. Ex: Ela chegou anteriormente ao pedido.

     3) Substantivo concretoAdjunto Adnominal. Ex: O país do futebol está doente.

     4) Substantivo abstrato (SAQUE - Sentimento, Ação, QUalidade, Estado): 

    4.1) acompanhado de palavra com função de agente: Adjunto Adnominal. Ex: Amor de mãe é bom. (a mãe ama - agente)

    4.2) acompanhado de palavra com função de paciente: Complemento Nominal. Ex: Amor à mãe é bom. (a mãe é amada - paciente)  

    fonte: colegas do qc

  • o adjetivo “penais”, em “coibindo os ilícitos penais

    não completa um verbo: não é OB nem OI

    não é preposicionado: não é complemento nominal nem agente da passiva.

    ilícitos: é um substantivo: logo não pode ser um adjunto adverbial.

    Restando: adjunto adnominal,que exerce função sintático que Determina, restringe o sentido de um substantivo, termo acessório, função de agente.

    A“segurança”, em “passando(verbo) segurança (Obj. direto) à sociedade” (primeiro parágrafo).

    B“papel”, em “a polícia militar tem (verbo) papel (Ob. direto) de relevância” (segundo parágrafo).

    C“bens”, em “com a finalidade de proteger (verbo) o cidadão, a sociedade e os bens públicos e privadosOs (segundo parágrafo).

    D“conflitos”, em “diminuindo verbo conflitos OD e gerando a sensação de segurança que a comunidade anseia” (terceiro parágrafo).

    E“constitucionais”, em “a polícia militar, além de suas atribuições constitucionais, desempenha várias outras atribuições” (terceiro parágrafo).

  • adjuntos adnominais. Ainda a aula da professora esta boa de mais, eu recomendo para todos .


ID
5256667
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A2-I

   O papel da polícia militar é exclusivamente o patrulhamento ostensivo. É por isso que essa é a polícia que anda fardada e caracterizada, mostrando sua presença ostensiva e passando segurança à sociedade.
   Nesse contexto, a polícia militar tem papel de relevância, uma vez que se destaca, também, como força pública, primando pelo zelo, pela honestidade e pela correção de propósitos com a finalidade de proteger o cidadão, a sociedade e os bens públicos e privados, coibindo os ilícitos penais e as infrações administrativas.
   Nos dias atuais, a polícia militar, além de suas atribuições constitucionais, desempenha várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas, na medida em que colabora com todos os segmentos da sociedade, diminuindo conflitos e gerando a sensação de segurança que a comunidade anseia.
  De uma forma bem simples, a polícia militar cuida daquilo que está acontecendo ou que acabou de acontecer, enquanto a polícia civil cuida daquilo que já aconteceu e que demanda investigação, ou seja, a polícia militar é aquela que cuida e previne, e a polícia civil é aquela que busca quem fez.

Internet: <www.pm.to.gov.br> (com adaptações).

No texto 1A2-I, funciona como adjunto adverbial o termo

Alternativas
Comentários
  • É preciso reescrever a frase para encontrar o Adjunto Adverbial ( que significa junto do verbo).

    a) “ostensiva”, em “mostrando sua presença ostensiva”.

    Refere-se ao substantivo presença.

    b) “administrativas”, em “coibindo os ilícitos penais e as infrações administrativas”

    Refere-se ao substantivo as infrações

    c)“segurança”, em “gerando a sensação de segurança que a comunidade anseia”

    Refere-se ao substantivo a comunidade

    d) “direta”, em “a polícia militar (...) desempenha várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas”

    Reescrevendo fica: A PM desemprenha direta ou indiretamente várias atribuições que influenciam no cotidiano...

    Reparem que na reescrita o termo "direta" fica junto do verbo desempenhar e, portanto, é um ADjunto ADverbial.

    e) “anseia”, em “gerando a sensação de segurança que a comunidade anseia”

    Refere-se ao substantivo a comunidade

  • GABARITO - D

    "De segurança" não seria Complemento Nominal?

    Parabéns! Você acertou!

  • Adjunto Adverbial: é o termo que traz circunstância ao verbo; Adjunto Adnominal: é o termo que se refere ao núcleo de um elemento; Complemento Nominal: é o termo que completa o sentido de um substantivo abstrato, sempre iniciado por preposição.

  • As atribuições influenciavam diretamente. Veja que diretamente se refere ao verbo influenciar e é o modo como as atribuições influenciavam o cotidiano das pessoas. Logo, trata-se de adjunto adverbial de modo.

  • Cespe não tem mãe

  • gabarito d

    adjunto advevrbial de modo .

    dirata ou indiretamente , e o modo como ela age

    cespe e cespe ne pai

  • Complemento mata a fome do verbo,o adjunto só tempera

  • A ALTERNATIVA D É O EXPRESSA O ADVÉRBIO DE MODO.

    Gab. ALTERNATIVA D.

  • ÓTIMA EXPLICAÇÃO

  • Gabarito D

    A palavra direta é um advérbio de modo que exerce a função de adjunto adverbial. Quando nós temos dois ou mais advérbios de modo, a gente só precisa colocar o sufixo -mente no último advérbio. Foi o que aconteceu. Vejam:

    Notem que várias outras atribuições influenciam diretamente ou indiretamente no cotidiano das pessoas. Trata-se de um adjunto adverbial de modo que modifica a forma verbal influenciam. Essas atribuições influenciem de forma direta ou de forma indireta no cotidiano das pessoas.

    Sthefanny Alcântara

  • Rumooo a por!@ nenhuma , pqp

  • D- DE QUE FORMA A PM DESEMPENHA SUAS ATIVIDADES...R- DIRETA (ADV. DE MODO)


ID
5256670
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A2-I

   O papel da polícia militar é exclusivamente o patrulhamento ostensivo. É por isso que essa é a polícia que anda fardada e caracterizada, mostrando sua presença ostensiva e passando segurança à sociedade.
   Nesse contexto, a polícia militar tem papel de relevância, uma vez que se destaca, também, como força pública, primando pelo zelo, pela honestidade e pela correção de propósitos com a finalidade de proteger o cidadão, a sociedade e os bens públicos e privados, coibindo os ilícitos penais e as infrações administrativas.
   Nos dias atuais, a polícia militar, além de suas atribuições constitucionais, desempenha várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas, na medida em que colabora com todos os segmentos da sociedade, diminuindo conflitos e gerando a sensação de segurança que a comunidade anseia.
  De uma forma bem simples, a polícia militar cuida daquilo que está acontecendo ou que acabou de acontecer, enquanto a polícia civil cuida daquilo que já aconteceu e que demanda investigação, ou seja, a polícia militar é aquela que cuida e previne, e a polícia civil é aquela que busca quem fez.

Internet: <www.pm.to.gov.br> (com adaptações).

Cada uma das próximas opções apresenta uma proposta de reescrita para o seguinte trecho do texto 1A2-I: “Nos dias atuais, a polícia militar, além de suas atribuições constitucionais, desempenha várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas” (terceiro parágrafo). Assinale a opção em que a proposta de reescrita apresentada mantém a correção gramatical e o sentido do texto.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA ALTERNATIVA B!!!

    Quanto a alternativa A e a C:

    a) A afirmativa está INCORRETA, pois não se separa o verbo (desempenha) do complemento (várias outras atribuições).

    c) "a polícia militar, desempenha..." Não se separa sujeito do verbo. Afirmativa INCORRETA por erro gramatical.

    Se eu estiver errada, por favor me corrigem ou se puder complementarem para os nossos colegas. Obrigada :)

  • GABARITO (B)

  • RESPOSTA: B

  • Alguem pode explica a letra B

    Demais pode se perceber o erro facilmente , marquei a B por eliminação. Fiquei com um pouco de duvida , como o comentário do professor vai demorar uma vida ...

    -

    .

    Quem poder ajudar obrigado , todo conhecimento é valido

  • Nos dias atuais (Adv. de tempo/momento), a polícia militar (sujeito), além de suas atribuições constitucionais, desempenha (verbo/ação praticada) várias outras atribuições (complemento verbal) que, direta ou indiretamente (adj. adv.), influenciam no cotidiano das pessoas (oração subord. adjetiva restritiva).”

    Devemos manter: a correção gramatical e o sentido do texto.

    --------------------

    (A) Nos dias atuais, a polícia militar desempenha além de suas atribuições constitucionais, várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influenciam no cotidiano das pessoas

    R.: ERRADO. No caso em tela, está sendo empregado "além de suas..." como o complemento verbal de "desempenha", mudando o sentido original do texto, quando na verdade o complemento deveria ser "várias outras atribuições". A forma como foram colocadas as vírgulas no texto, faz com que se perca seu sentido original o sentido em si.

    (B) A polícia militar, nos dias atuais, desempenha, além de suas atribuições constitucionais, várias outras atribuições que influenciam, direta ou indiretamente, no cotidiano das pessoas

    R.: CORRETO.

    (C) Além de suas atribuições constitucionais nos dias atuais, a polícia militar, desempenha várias outras atribuições que, direta ou indiretamente, influencia no cotidiano das pessoas

    R.: ERRADO.

    • "Nos dias atuais" é o momento em que ocorre toda a frase. Por ter colocado ao final da locução destacada, "Nos dias atuais" foi delimitado à "suas atribuições constitucionais";
    • Não se separa o sujeito (PM) do seu predicado (desempenha...).

    (D) Nos dias atuais, além de suas atribuições constitucionais, desempenham várias outras atribuições à polícia militar, que, direta ou indiretamente, influencia no cotidiano das pessoas

    R.: ERRADO.

    • "Desempenham"? Quem desempenha é a "polícia militar", não há sujeito composto ou no plural aqui. A forma como foi escrito a oração em destaque traz um sentido diverso do original, pois ninguém está desempenhando atribuições para a PM;
    • "Influencia" não, pois são atribuições que influenciam. PLURAL MESMO.

    (E) A polícia militar nos dias atuais, além de suas atribuições constitucionais, desempenham várias outras atribuições que influenciam no cotidiano das pessoas direta ou indiretamente.

    R.: ERRADO.

    • Não é a PM "nos dias atuais", mas sim o momento atual em que ocorre a referida ação do texto;
    • A PM desempenha, não "desempenham". Não pode o verbo, portanto, estar no plural.

    -----------------

    Boa sorte e bons estudos.

  • A polícia militar, nos dias atuais(intercalação), desempenha, além de suas atribuições constitucionais(intercalação), várias outras atribuições que influenciam, direta ou indiretamente(intercalação), no cotidiano das pessoas.

    > A polícia militar (...) desempenha (...) várias outras atribuições que influenciam (...) no cotidiano das pessoas.


ID
5256673
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A2-II

   Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam descansado, a beira de uma poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comida. A cachorra Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança disto. Agora, enquanto parava, dirigia as pupilas brilhantes aos objetos familiares, estranhava não ver sobre o baú de folha a gaiola pequena onde a ave se equilibrava mal. Fabiano também às vezes sentia falta dele, mas logo a recordação chegava. Tinha andado a procurar raízes, à toa: o resto da farinha acabara, não se ouvia um berro de rês perdida na caatinga. Sinha Vitória, queimando o assento no chão, as mãos cruzadas segurando os joelhos ossudos, pensava em acontecimentos antigos que não se relacionavam: festas de casamento, vaquejadas, novenas, tudo numa confusão. Despertara-a um grito áspero, vira de perto a realidade e o papagaio, que andava furioso, com os pés apalhetados, numa atitude ridícula. Resolvera de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se declarando a si mesma que ele era mudo e inútil. Não podia deixar de ser mudo. Ordinariamente a família falava pouco. E depois daquele desastre viviam todos calados, raramente soltavam palavras curtas. O louro aboiava, tangendo um gado inexistente, e latia arremedando a cachorra.
    As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
   Num cotovelo do caminho, avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar a força.
   Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra. 

Graciliano Ramos. Vidas secas. 107.ª edição (com adaptações).

Infere-se do texto 1A2-II que

Alternativas
Comentários
  • Acredito que há duas respostas, pois observa-se que o motivo da confusão de Sinha Vitória era a fome.

  • Letra D: o papagaio sabia imitar o latido da Baleia.

  • mas o papagaio não era mudo?

  • infelizmente o qconcurso não deixou eu postar a resposta. So copie e colei do texto

    A resposta é clara no 1 paragrafo .

  • No final do primeiro parágrafo ele deixa "claro" que: o louro (papagaio) oboiava tangendo um gado inexistente, e latia arremedando a cachorrada.

  • essa deu dor de cabeça

  • Leitura amigos!

    Questões simples

  • O texto é muito bom!!

  • Texto pesado ):

    D


ID
5256676
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A2-II

   Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam descansado, a beira de uma poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comida. A cachorra Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança disto. Agora, enquanto parava, dirigia as pupilas brilhantes aos objetos familiares, estranhava não ver sobre o baú de folha a gaiola pequena onde a ave se equilibrava mal. Fabiano também às vezes sentia falta dele, mas logo a recordação chegava. Tinha andado a procurar raízes, à toa: o resto da farinha acabara, não se ouvia um berro de rês perdida na caatinga. Sinha Vitória, queimando o assento no chão, as mãos cruzadas segurando os joelhos ossudos, pensava em acontecimentos antigos que não se relacionavam: festas de casamento, vaquejadas, novenas, tudo numa confusão. Despertara-a um grito áspero, vira de perto a realidade e o papagaio, que andava furioso, com os pés apalhetados, numa atitude ridícula. Resolvera de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se declarando a si mesma que ele era mudo e inútil. Não podia deixar de ser mudo. Ordinariamente a família falava pouco. E depois daquele desastre viviam todos calados, raramente soltavam palavras curtas. O louro aboiava, tangendo um gado inexistente, e latia arremedando a cachorra.
    As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
   Num cotovelo do caminho, avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar a força.
   Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra. 

Graciliano Ramos. Vidas secas. 107.ª edição (com adaptações).

No texto 1A2-II, o segmento “como cascos”, em “Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam” (segundo parágrafo), expressa uma

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    como cascos, "como" da ideia de comparação.

  • como é uma conjunção subordinada adverbial comparativa

  • Gab: B como (comparação) PMAL 2021, pertenceremos!
  • Se a cruz lhe pesa

    Não é para se entregar

    Mas pra se aprender a amar

    Como alguém que não desiste

    A dor faz parte do cultivo desta fé

    Pois só sabe o que se quer

    Quem luta para conseguir ser feliz

  • Essa foi recente no certame da PMTO acertei mas não foi suficiente rumo a pmmg
  • "como"  adverbial comparativa

  • LETRA B

    Neste contexto a conjunção adverbial está na forma comparativa, fazendo relação entra calcanhares e cascos.

  • A questão avalia o valor da conjunção "como" no trecho destacado. O narrador afirma que os calcanhares do personagem Fabiano eram duros como cascos. O termo "cascos" serve como um elemento de comparação e de materialidade para os calcanhares, a parte do corpo citada no trecho. A alternativa correta, portanto, é a letra B.

    A) causa
    Incorreto, as principais conjunções que expressam causalidade são "porque", "visto que", "uma vez que", "posto que", etc. A conjunção como também pode expressar uma relação de causalidade, no entanto, ela deve ser empregada com o sentido de "porque". Se substituirmos o "como" pelo "porque" nesse trecho, vemos que o seu sentido não permanece o mesmo: "Os calcanhares, duros porque cascos, gretavam-se e sangravam".

    B) comparação.
    Correto, como explicado acima.

    C) consequência.
    Incorreto, as principais conjunções que expressam uma relação de consequência são "que", " de forma que", "de maneira que", etc.

    D) conclusão.
    Incorreto, as principais conjunções conclusivas são "logo", "portanto", "por conseguinte", "por isso", "assim", etc.

    E) concessão.
    Incorreto, para expressar uma relação de contrariedade, as principais conjunções são: "embora", "conquanto", "ainda que", "mesmo que", "posto que", "apesar de que", entre outras.

    Gabarito da Professora: Letra B.
  • Conjunções comparativas

    iniciam uma oração que encerra o segundo membro de uma comparação, de um confronto)

    EXEMPLOS--------------------->: que, do que ,depois de mais, menos, maior, menor, melhor e pior , qual (depois de tal ), quanto (depois de tanto ), como, assim como, bem como, como se, que nem.

    ESTUDAGUERREIRO

    FÉNOPAI QUE SUA APROVAÇÃO SAI


ID
5256679
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A2-II

   Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam descansado, a beira de uma poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comida. A cachorra Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança disto. Agora, enquanto parava, dirigia as pupilas brilhantes aos objetos familiares, estranhava não ver sobre o baú de folha a gaiola pequena onde a ave se equilibrava mal. Fabiano também às vezes sentia falta dele, mas logo a recordação chegava. Tinha andado a procurar raízes, à toa: o resto da farinha acabara, não se ouvia um berro de rês perdida na caatinga. Sinha Vitória, queimando o assento no chão, as mãos cruzadas segurando os joelhos ossudos, pensava em acontecimentos antigos que não se relacionavam: festas de casamento, vaquejadas, novenas, tudo numa confusão. Despertara-a um grito áspero, vira de perto a realidade e o papagaio, que andava furioso, com os pés apalhetados, numa atitude ridícula. Resolvera de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se declarando a si mesma que ele era mudo e inútil. Não podia deixar de ser mudo. Ordinariamente a família falava pouco. E depois daquele desastre viviam todos calados, raramente soltavam palavras curtas. O louro aboiava, tangendo um gado inexistente, e latia arremedando a cachorra.
    As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
   Num cotovelo do caminho, avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar a força.
   Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra. 

Graciliano Ramos. Vidas secas. 107.ª edição (com adaptações).

No texto 1A2-II, a forma pronominal “o”, em “encheu-o” (terceiro parágrafo), retoma o termo

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    encheu-o a esperança de achar comida.

    quem se encheu de esperança?

    fabiano

  • @pmminas #otavio rumo ao CFSD 2022

    LETRA - A

    encheu-o a esperança de achar comida? FABIANO.

  • GAB: A

    PMAL 2021

  • PM-AL 2021.

    VIBRA!!

  • Pena que as provas da PMAL e PMMG serão realizadas no mesmo dia!

  • Confesso que deu pra matar a questão logo pelas alternativas, um erro, nem sempre vem assim.

  • Essa é basicamente uma questão sobre coesão referencial, na qual o enunciado pedia que o candidato identificasse a que elemento do texto o pronome oblíquo “o" remetia.

     

    Sendo assim, percebe-se que o terceiro parágrafo já começa falando de algo ou alguém que não é apresentado claramente ali. Assim, ao retornar ao parágrafo anterior, percebemos que a narrativa está toda focada em Fabiano e reserva-se a nos contar os sentimentos desse personagem na situação em que ele se encontra, lutando contra a fome e contra o cansaço ao sair de um território penoso e encontrar sinais dos juazeiros (que é uma árvore frondosa que gera bastante sombra). Assim, sabendo que o terceiro parágrafo continua tratando do mesmo personagem de quem se tratava no segundo, percebemos que o pronome “o" em “encheu-o a esperança de achar comida" refere-se diretamente a Fabiano. O trecho poderia até mesmo ser reescrita da seguinte maneira: “a esperança de achar comida encheu Fabiano". Mas não vamos cometer a heresia de mexer em um texto de Graciliano Ramos.

     

    Gabarito do Professor: Letra A.

  • Gabarito A ) Encheu-o a esperança de achar comida. Quem tinha esperança de achar comida? Fabiano.

  • Só é possível encher de esperança alguém, porquanto se trata de sentimento, algo subjetivo.


ID
5256682
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1A2-II

   Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam descansado, a beira de uma poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comida. A cachorra Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança disto. Agora, enquanto parava, dirigia as pupilas brilhantes aos objetos familiares, estranhava não ver sobre o baú de folha a gaiola pequena onde a ave se equilibrava mal. Fabiano também às vezes sentia falta dele, mas logo a recordação chegava. Tinha andado a procurar raízes, à toa: o resto da farinha acabara, não se ouvia um berro de rês perdida na caatinga. Sinha Vitória, queimando o assento no chão, as mãos cruzadas segurando os joelhos ossudos, pensava em acontecimentos antigos que não se relacionavam: festas de casamento, vaquejadas, novenas, tudo numa confusão. Despertara-a um grito áspero, vira de perto a realidade e o papagaio, que andava furioso, com os pés apalhetados, numa atitude ridícula. Resolvera de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se declarando a si mesma que ele era mudo e inútil. Não podia deixar de ser mudo. Ordinariamente a família falava pouco. E depois daquele desastre viviam todos calados, raramente soltavam palavras curtas. O louro aboiava, tangendo um gado inexistente, e latia arremedando a cachorra.
    As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
   Num cotovelo do caminho, avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar a força.
   Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra. 

Graciliano Ramos. Vidas secas. 107.ª edição (com adaptações).

De acordo com o texto 1A2-II, após a morte do papagaio, Fabiano e sua família

Alternativas
Comentários
  • linha 8 " Ordinariamente a família falava pouco."

    E

  • E

    (E depois daquele desastre viviam todos calados, raramente soltavam palavras curtas.)

  • Que venham mais questões como essa, amém!

  • Resolvera de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se declarando a si mesma que ele era mudo e inútil. Não podia deixar de ser mudo. Ordinariamente a família falava pouco. E depois daquele desastre viviam todos calados, raramente soltavam palavras curtas.

    Gab. E

  • Esse livro é otimo. Quem não leu, leia!

  • a baleia comeu! depois eles comeram denovo o papagaio?

  • Nesta questão o concurseiro deve demonstrar que sabe localizar informações no texto e relacioná-las, de modo a fazer uma interpretação correta. Sempre faço questão de falar a respeito da importância da leitura, pois é por meio dela que adquirimos conhecimento. Mas não basta lermos apenas aquilo que nos agrada. A leitura é um desafio e textos literários, geralmente, oferecem uma dificuldade um pouco maior do que outros tipos de texto. O importante é não deixar de ler.

     

    Dito isto, vamos à resolução.

     

    O enunciado nos diz o seguinte:

     

    De acordo com o texto 1A2-II, após a morte do papagaio, Fabiano e sua família.

     

    Analisando as alternativas, temos:

     

    A) criaram coragem para seguir viagem. Incorreta. Fabiano e sua família iniciaram a viagem antes da morte do papagaio. O fato de a ave ter morrido não interferiu na disposição dos retirantes para viajar.

     

    B) arrependeram-se de ter comido a ave. Incorreta. O texto nos diz que ocorreu exatamente o contrário, como fica claro no trecho em que Sinhá Vitória justifica o ato de comerem o papagaio: “Despertara-a um grito áspero, vira de perto a realidade e o papagaio, que andava furioso, com os pés apalhetados, numa atitude ridícula. Resolvera de supetão aproveitá-lo como alimento e justificara-se declarando a si mesma que ele era mudo e inútil".

     

    C) deixaram de sentir fome. Incorreta. Mas, fiquem atentos, pois esta alternativa pode induzir ao erro. De fato, como a família se alimentou do papagaio, o leitor pode vir a pensar que o problema da fome havia sido resolvido. Porém, trata-se de uma família de retirantes e o texto descreve bem as condições e penúria em que eles vivem. Sendo assim, eles não poderiam ter deixado de sentir fome.

     

    D) sentiram-se mais felizes. Incorreta. Esta alternativa é daquelas que podem ser eliminadas de cara, afinal, ninguém fica feliz com a morte de um animal de estimação.

     

    E) passaram a falar ainda menos que já falavam. Correta. Esta informação está no seguinte trecho do texto: “E depois daquele desastre viviam todos calados, raramente soltavam palavras curtas".

     

    Gabarito do Professor: Letra E.

  • NO TEXTO:

    E depois daquele desastre viviam todos calados, raramente soltavam palavras curtas.

    #ESTUDAGUERREIRO

    FÉ NO PAI QUE SUA APROVAÇÃO SAI !


ID
5256691
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Usar máscara é o mínimo que se pode fazer no meio de uma pandemia, mas não é difícil encontrar pessoas que estão desrespeitando as recomendações dos especialistas, mesmo com os números mostrando que a covid-19 está longe de ir embora. No estado do Tocantins, os casos da doença passaram de 66 mil e a taxa de incidência chegou a níveis alarmantes.

Internet: <g1.globo.com>, 29/9/2020 (com adaptações).

O texto precedente refere-se

Alternativas
Comentários
  • O texto deixa claro o alerta quanto ao crescimento do covid-19


ID
5256694
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

As dificuldades de acesso à região sul do estado de Goiás enfrentadas pelos habitantes do norte do estado os levaram a estabelecer vínculos comerciais mais fortes com os estados do Maranhão e do Pará, o que sedimentou cada vez mais as diferenças entre sul e norte e criou o anseio separatista desde a primeira metade do século XIX.

Internet: <dominiopublico.gov.br> (com adaptações).

O texto precedente refere-se ao movimento separatista que

Alternativas
Comentários
  • Essa questão precisa ser anulada pela banca, pois na alternativa letra A diz que Natividade está localizada na região norte do atual estado do Tocantins. Na verdade Natividade está localizada na região sudeste do Tocantins.


ID
5256697
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O produto interno bruto (PIB) de 2018 do estado do Tocantins atingiu o valor de 35,67 bilhões de reais e apresentou crescimento em volume de 2,1% em relação ao ano anterior. Conforme divulgação feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado alcançado em 2018 representou, em valores correntes, um incremento de 1,56 bilhão de reais à economia tocantinense, em comparação com 2017, ano em que o PIB do estado foi de 34,11 bilhões de reais.

Internet: <secom.to.gov.br> (com adaptações).

Considerando-se as informações anteriores e a atual economia do estado do Tocantins, é correto afirmar que o crescimento do PIB do Tocantins está relacionado principalmente ao

Alternativas

ID
5256700
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Palmas tem chuva mais forte do ano e previsão de mais
chuva para o fim de semana

Quem presenciou a chuva forte que caiu nesta quinta-feira na capital se surpreendeu com o volume de água. Há quem arrisque dizer que nunca tinha visto uma chuvarada tão forte. É o caso do chefe de cozinha Eduardo Zonta, cujo restaurante foi invadido pela enxurrada.

Internet: <www.cbntocantins.com.br> (com adaptações).

Considerando o fragmento de texto sobre fortes chuvas observadas na capital Palmas, assinale a opção correta.

Alternativas

ID
5256706
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O governador reeleito do Tocantins tomou posse em 1.º de janeiro de 2018, para seu segundo mandato. Ele deve ficar no comando do Palácio Araguaia até o dia 31 de dezembro de 2022. No estado, criado em 1988, sete políticos já ocuparam a função de governador ao longo da história.

Internet: <g1.globo.com> (com adaptações).

Com relação ao percurso histórico dos governos tocantinenses, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão ridícula, pois as alternativas B e C também estariam corretas. Veja o site de onde a questão foi formulada e que inclusive consta no enunciado da questão https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2019/01/01/tocantins-ja-teve-sete-governadores-mas-apenas-quatro-foram-eleitos-pelo-povo.ghtml


ID
5256712
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O estado do Tocantins está dividido em duas mesorregiões e oito microrregiões, sendo cinco microrregiões pertencentes à mesorregião ocidental e três pertencentes à mesorregião oriental. A microrregião geográfica de Araguaína está localizada na porção norte do estado e pertence à mesorregião ocidental do Tocantins. Possui uma área de 26.000 km2 e uma população estimada em 260.498 habitantes, sendo composta por 17 municípios, entre os quais se inclui o de Araguaína.

Internet: <observatorium.ig.ufu.br> (com adaptações).

Com relação à microrregião geográfica de Araguaína, citada no texto anterior, é correto afirmar que a sua economia

Alternativas

ID
5256718
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Texto 1A6-I


Cinco pessoas (Arnaldo, Bernardo, Cláudio, Diógenes e Ernesto), suspeitas de determinada contravenção, são chamadas para acareação por uma autoridade policial. Exatamente dois deles são culpados, e as seguintes declarações foram feitas durante o depoimento:


I Arnaldo disse que os culpados não foram Ernesto nem Bernardo;

II Bernardo disse que os culpados não foram Arnaldo nem Cláudio;

III Cláudio disse que os culpados não foram Bernardo nem Diógenes.

Se as 3 declarações I, II e III do texto 1A6-I forem falsas, então, imediatamente, haverá dois inocentes, que são

Alternativas
Comentários
  • vou chamá-los de A,B,C,D,E

    Se todas as afirmações são falsas, pode-se dizer que :

    para A, foi E e/ou B

    para B, foi A e/ou C

    para C, foi B e/ou D

    Testando as alternativas...

    A, foi E ou B (F/V)

    B, foi A e C (V/V)

    C, foi B ou D (V/F)

    Com isso, temos que A,B e C estão envolvidos, logo E e D são inocentes


ID
5256721
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Texto 1A6-I


Cinco pessoas (Arnaldo, Bernardo, Cláudio, Diógenes e Ernesto), suspeitas de determinada contravenção, são chamadas para acareação por uma autoridade policial. Exatamente dois deles são culpados, e as seguintes declarações foram feitas durante o depoimento:


I Arnaldo disse que os culpados não foram Ernesto nem Bernardo;

II Bernardo disse que os culpados não foram Arnaldo nem Cláudio;

III Cláudio disse que os culpados não foram Bernardo nem Diógenes.

Se, no texto 1A6-I, a declaração II for a única declaração falsa entre as declarações I, II, III, então, imediatamente, os dois culpados serão

Alternativas
Comentários
  • basta retirar da lista os indicados por A e C; por conseguinte, sobrará a resposta.


ID
5256724
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Texto 1A6-I


Cinco pessoas (Arnaldo, Bernardo, Cláudio, Diógenes e Ernesto), suspeitas de determinada contravenção, são chamadas para acareação por uma autoridade policial. Exatamente dois deles são culpados, e as seguintes declarações foram feitas durante o depoimento:


I Arnaldo disse que os culpados não foram Ernesto nem Bernardo;

II Bernardo disse que os culpados não foram Arnaldo nem Cláudio;

III Cláudio disse que os culpados não foram Bernardo nem Diógenes.

Se, no texto 1A6-I, a declaração II for a única declaração verdadeira entre as declarações I, II e III, então

Alternativas
Comentários
  • Considerando a declaração II como a única verdadeira, temos que:

    Arnaldo não é culpado (Arnaldo é inocente): V

    Cláudio não é culpado (Cláudio é inocente): V

    Tudo o que os outros disseram, por consequência, será falso. Logo:

    Bernardo não é culpado: F

    Diógenes não é culpado: F

    Ernesto não é culpado: F

    Alternativa A: Arnaldo é culpado (F) ou Cláudio é culpado (F) - Para o conectivo "ou" ser verdadeiro, é necessário que pelo menos uma das proposições seja verdadeira, portanto, alternativa errada.

    Alternativa B: Arnaldo é culpado (F) e Cláudio é culpado (F) - Para o conectivo "e" ser verdadeiro, é necessário que as duas proposições sejam verdadeiras, portanto, alternativa errada.

    Alternativa C: Arnaldo é inocente (V) e Cláudio é inocente (V) - Idem alternativa B. Alternativa correta!

    Alternativa D: Ou Arnaldo é culpado (F) ou Cláudio é culpado (F): Para o conectivo "ou...ou" ser verdadeiro, os valores lógicos devem ser diferentes, portanto, alternativa errada.

    Alternativa E: Ou Arnaldo é inocente (V) ou Cláudio é inocente (V): Idem alternativa D.

    Gabarito: Alternativa C

  • GAB:C

    Bernardo disse: os culpados não foram Arnaldo nem Cláudio;

    Assertiva correta: Arnaldo e Cláudio são inocentes.

    nem= e

  • Tava tão na cara que eu fiquei procurando alguma pegadinha :)

  • Alternativa C: Arnaldo é inocente (V) e Cláudio é inocente (V) - Idem alternativa B. Alternativa correta!

    Gabarito: Alternativa C

  • Nem = E.

    O conectivo E é exigente e só é verdadeira quando as duas proposições foram verdadeiras.

  • Sério mesmo?


ID
5256727
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Texto 1A6-I


Cinco pessoas (Arnaldo, Bernardo, Cláudio, Diógenes e Ernesto), suspeitas de determinada contravenção, são chamadas para acareação por uma autoridade policial. Exatamente dois deles são culpados, e as seguintes declarações foram feitas durante o depoimento:


I Arnaldo disse que os culpados não foram Ernesto nem Bernardo;

II Bernardo disse que os culpados não foram Arnaldo nem Cláudio;

III Cláudio disse que os culpados não foram Bernardo nem Diógenes.

No texto 1A6-I, se 3 pessoas forem aleatoriamente escolhidas entre os 5 suspeitos, então a probabilidade de os dois culpados serem escolhidos será igual a

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente, deve-se fazer a combinação ( C5,3)

    5!/3!*2! =10

    assm, sabe-se que temos 10 trios distintos a serem formados com a quantidade de suspeitos.

    o enunciado nos indicou 2 dos sorteados ( os culpados) e uma vítima.

    Supondo que A e B são culpados, teremos 3 possibilidades para a vaga restante (C,D,E)

    1*1*3=3

    probabilidade= Casos favoráveis/ Casos possíveis

    3/10

  • Probabilidade culpados 2/5 x 1/4 x 3/3 (inocentes) tudo isso multiplicado por 3, por conta que não será necessariamente nessa ordem.

    Fazendo o cálculo e a simplificação o resultado será 3/10 letra B 

  • É só a fração 3/5 x 2/4 e ignorarmos a terceira pessoa, pois só temos 2 suspeitos.

    3/5 x 2/4= 6/20 (agora é só simplificar dividindo por 2)

    6 por 2 = 3

    20 por 2 = 10

    3/10

  • Gabarito: B

    Suponha que os culpados sejam A, B, C, D e E. Suponha que os culpados sejam A e B.

    A quantidade total de trios que se podem formar a partir de 5 indivíduos é dada pela combinação:

    C(5,3) = 5 x 4 x 3/3 x 2 x 1 = 10.

    A quantidade total de trios que se podem formar em que A e B estejam incluídos é dada simplesmente pela quantidade de pessoas que podem ocupar a posição restante desse trio. Ou seja, C, D, ou E.

    Assim, a probabilidade pedida é de 3/10.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Decorem! Facilita na hora da prova.

    5! --> 120

    6! --> 720

    7! --> 5040

    C 5,3 ---> 10

    C 5,2 --> 10

    C 6,2 --> 15

  • C 5,3

    5!/3!= 10

    PERCEBAM QUE ELE PEDE 3 PESSOAS NO INICIO DA QUESTAO

    PROBALIDADE( O QUE EU QUERO DIVIDIDO PELO TOTAL)

    3/10

    PMAL

  • https://youtu.be/2Z5dR9Wcz1M

    Oie pessoas!

    Boa explicação sobre essa questão com ênfase na APRENDIZAGEM do conteúdo e não na simples resolução da questão. Este professor traz opinião crítica ao aluno. É como se fosse uma videoaula em cima da questão.

    Recomendo.

    Bons estudos!

    Força guerreiros(as) !!!

  • Fala, galera!

    Tem uma resolução no YouTube interessante, segue o link: https://youtu.be/2Z5dR9Wcz1M


ID
5256730
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A proposição “Se André é culpado então Bruno não é suspeito” é equivalente à

Alternativas
Comentários
  • Contrapositiva - nega tudo e inverte

    Se André é culpado então Bruno não é suspeito = Se Bruno é suspeito então André é inocente

  • ♦CONTRAPOSITIVA

    Se A , então B <=> Se não B , então não A

    obs : "não é culpado" <=> "inocente"

  • Nega tudo e inverte. Gab = A

  • GAB:A

    A equivalência da condicional (Se... então... / --> ) possui três possibilidades:

    1º) Chama o NEYMAR = Nega a primeira OU Mantém a segunda. (Simbolicamente: P-->Q = ~P V Q)

    2º) Diz a mesma coisa;

    3º) Mantém a condicional, nega tudo e inverte (Simbolicamente: P --> Q = ~Q --> ~P)

    No caso dessa questão foi utilizada a TERCEIRA opção:

    vejamos,

    Se André é culpado então Bruno não é suspeito” ( A -> ~B )é equivalente à

    Se Bruno é suspeito então André é inocente”. ( B -> ~A) (CERTA)

    André é inocente é o mesmo que = andré não é culpado.

  • Gabarito: A

    Equivalência do condicional!

    1.Contrapositiva --> inverte, nega e mantém o ''se.. então'' ( P --> Q = ~Q --> ~P)

    Questão: Se André é culpado então Bruno não é suspeito.

    Resposta: Se Bruno é suspeito então André é inocente/não é culpado”

  • Gabarito: A

    Equivalência do condicional!

    1.Contrapositiva --> inverte, nega e mantém o ''se.. então'' ( P --> Q = ~Q --> ~P)

    Questão: Se André é culpado então Bruno não é suspeito.

    Resposta: Se Bruno é suspeito então André é inocente/não é culpado”

  • inverte,nega,nega

  • GAB. letra A

    Equivalência logica= mesma tabela verdade

    Equivalencias do SE...Então:

    1- mantém o se...então, inverte as proposições e nega tudo.

    EX: se P então Q = se ~Q então ~P

    2- substitui o SE...ENTÃO pelo OU , negando a primeira proposição e mantendo a segunda.

    EX: se P então Q = ~P OU Q

  • que banca filha da mae

  • equivalencia logica >contrapositiva = ¬b -> ¬a

    R=A

  • INVERTE NEGA TUDO E MANTEM O SE ENTÃO


ID
5256733
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Texto 1A6-II


   Em um distrito policial, estão lotados 30 agentes para policiamento ostensivo. Acerca do tempo de serviço desses agentes como policiais, sabe-se que


I 6 deles têm mais de 5 anos de serviço;

II 12 deles têm entre 2 e 10 anos de serviço;

III 16 deles têm menos de 2 anos de serviço. 

Considerando-se o texto 1A6-II, é correto afirmar que a quantidade de agentes com mais de 10 anos na função de policial é igual a

Alternativas
Comentários
  • T. 30

    I 6 deles têm mais de 5 anos de serviço;

    II 12 deles têm entre 2 e 10 anos de serviço;

    III 16 deles têm menos de 2 anos de serviço.

    Deve-se observar que os grupos das afirmativas I e II podem se misturar, diferentemene, do III.

    Logo, subtrai-se 16 de 30.

    =14

    Agora, sabe-se que, juntos, os grupos I e II somam 14.

    Mas qual a intersecção deles?

    6+12-x=14

    x=4

    essa é a intersecção.

    Feito isso, conclui-se que há:

    16 no III;

    12-4 =8 no II;

    6-4=2 no I

    Porém a conta não fecha. 16+8+2=26.

    Sobraram 4, que é a intersecção dos grupos I e II, ou seja, pessoas que têm +5 e -10 anos de serviço.

    Então eu me pergunto, e quanto aos 2 que já somei do grupo I?

    Bom, eles possuem de fato +5 anos de serviço, certo?

    Não só +5 anos, ultrapassando 10 anos de serviço, visto que, do contrário, eles estariam integrados ao II grupo ( que vai de 2 a 10)

    Portanto, são eles os 2 que o gabarito pede.

  • Total= 30

    Menos 2 anos= 16

    30 - 16 =14

    Entre 2 a 10 anos = 12

    14 - 12 = 2

  • Gabarito: A

    '' a quantidade de agentes com mais de 10 anos na função de policial é igual a..''

    • Total = 30 agentes

    II 12 deles têm entre 2 e 10 anos de serviço;

    III 16 deles têm menos de 2 anos de serviço. 

    • 12 + 16 = 28 agentes tem entre 0 a 10 anos

    30 agentes no total - 28 agentes entre 0 a 10 anos de serviço = portanto, teremos 2 com mais de 10 anos de serviço.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Outro meio de resolução:

    A questão pede a quantidade de agentes com mais de 10 anos na função de policial.

    Sabemos que 16 agentes têm menos de 2 anos de serviço. Portanto, restam somente 14 com mais de 2 anos de serviço.

    Sabemos que outros 12 agentes têm entre 2 e 10 anos de serviço. Logo, dos 14 anteriores, somente 2 podem ter mais de 10 anos de serviço.

  • https://youtu.be/2Z5dR9Wcz1M

    Oie pessoas!

    Boa explicação sobre essa questão com ênfase na APRENDIZAGEM do conteúdo e não na simples resolução da questão. Este professor traz opinião crítica ao aluno. É como se fosse uma videoaula em cima da questão.

    Recomendo.

    Bons estudos!

    Força!!!


ID
5256736
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Texto 1A6-II


   Em um distrito policial, estão lotados 30 agentes para policiamento ostensivo. Acerca do tempo de serviço desses agentes como policiais, sabe-se que


I 6 deles têm mais de 5 anos de serviço;

II 12 deles têm entre 2 e 10 anos de serviço;

III 16 deles têm menos de 2 anos de serviço. 

Suponha que 3 policiais do texto 1A6-II sejam escolhidos no grupo para cumprir determinada diligência. Suponha, ainda, que se deseje que, na função de policial, 1 desses agentes tenha mais de 2 anos de serviço, e os outros 2, menos de 2 anos de serviço.
Nesse caso, a quantidade de formas diferentes de constituir esse grupo é

Alternativas
Comentários
  • Pelo exercício anterior, chegamos a conclusão de que há:

    2 pm com +10 anos de serviço --> a

    8+4 pm's entre 2-10 anos --> b

    16 com -2 anos --> c

    A questão pede que o trio se forme a com 1 desses agentes possuindo mais de 2 anos de serviço, e os outros 2, menos de 2 anos de serviço

    Combinação 14,1 * Combinação 16,2

    14*120 =1680

  • 16 menos de 2 anos

    C16,2 = 120

    Mais de 2 é o que sobra = 14

    C14,1= 14

    120 . 14 = 1680

    1680 > 1000 e < 2000

    Gab: D

  • Gabarito: D

    Teremos que formar um trio em que um agente tenha mais de 2 anos de serviço e dois agentes tenham menos de dois anos de serviço.

    • 1 agente entre os 14 que tem mais de 2 anos de serviço, temos C(14, 1 ) = 14.
    • 2 agentes entre os 16 com menos de 2 anos de serviço, temos C(16, 2) = 16 x 15/ 2 x 1 = 120

    Total de trios é dado por 14 x 120 = 1680, número esse superior a 1000 e inferior a 2000.

  • https://youtu.be/2Z5dR9Wcz1M

    Oie pessoas!

    Boa explicação sobre essa questão com ênfase na APRENDIZAGEM do conteúdo e não na simples resolução da questão. Este professor traz opinião crítica ao aluno. É como se fosse uma videoaula em cima da questão.

    Recomendo.

    Bons estudos!

    Força!!!

    TMJ


ID
5256739
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negação de “Algum agente que trabalha no distrito policial tem tipo sanguíneo igual a O− ” é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    SE ALGUEM PUDER EXPLICAR PQ NÃO É A LETRA (A).

    (+) NAO SERIA A NEGAÇÃO DE( -)

  • TODO nega-se com ALGUM NÃO. NENHUM nega-se com ALGUM. ALGUM nega-se com NENHUM. ALGUM NÃO nega-se com TODO. Só que também existe equivalência. TODO= NENHUM. NENHUM=TODO. ALGUM= PELO MENOS UM. ALGUM NÃO= PELO MENOS UM NÃO.
  • Não existe somente esse tipo sanguíneo para poder negar ele, então somente nega-o

    IGUAL=DIFERENTE

  • Primeiro nega-se o "Algum" com o "Nenhum". Depois é feito a equivalência do "Nenhum" que é o "Todo... não..."Por fim o termo do "todo... não..." fica implícito em "Todo.... diferente...."
  • Esqueça um pouco o português, de cara já eliminei todas que têm a tipagem sanguínea (+).

  • GAB: C

    Em regra:

    NÃO SE NEGA TODO COM TODO;

    NÃO SE NEGA TODO COM NENHUM;

    NÃO SE NEGA NENHUM COM NENHUM;

    NÃO SE NEGA NENHUM COM TODO;

    NÃO SE NEGA ALGUM COM ALGUM.

    Proposição | negação

    TODO A É B. | ALGUM A NÃO É B.

    NENHUM A É B. | ALGUM A É B.

    ALGUM A É B . | NENHUM A É B.

    ALGUM A NÃO É B. | TODO A É B.

    A negação de “Algum agente que trabalha no distrito policial tem tipo sanguíneo igual a O− ” é

    Todo agente que trabalha no distrito policial tem tipo sanguíneo diferente de O− ”.

  • Putzz! Errei essa porque não me atentei ao igual e diferente!

  • Raciocínio lógico não tem lógica nenhuma.

  • Usando a lógica a nosso favor:

    Para negar que em um distrito exista algum agente com sangue O-, deve-se primeiro atentar à ideia de que em todo distrito não existe um só agente com sangue O-. Ou seja, nenhum agente tem sangue O-.

    Dizer que nenhum agente tem sangue O- não é o mesmo que dizer que todos têm sangue O+, mas sim que, em todo o distrito todo agente tem sangue diferente de O-.

    Essa é uma maneira menos robótica de raciocinar que talvez ajude alguém, não a todos rs.

  • Não entendi, por que mudou o "igual" pelo o "diferente"?

    Pensei que manteria .


ID
5256742
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Texto 1A6-II

    Em um distrito policial, estão lotados 30 agentes para policiamento ostensivo. Acerca do tempo de serviço desses agentes como policiais, sabe-se que

Considere que Pedro e Paulo sejam policiais no distrito policial do texto 1A6-II e que Pedro tenha começado a trabalhar na policia 6 anos antes de Paulo. Considerando-se que, daqui a 1 ano, o tempo de serviço de Pedro será o dobro do tempo de serviço de Paulo, então o tempo de serviço de Paulo hoje é igual a

Alternativas
Comentários
  • 1° equação: Pedro = Paulo +6

    2° equação: Pedro+1 = 2*(Paulo+1)

    SUBSTITUINDO A 1° NA 2°

    Paulo +6+1=2*(Paulo+1)

    Paulo+7 = 2Paulo+2

    Paulo = 5

  • Não entendi

  • Pedro começou no ano 2000

    Paulo começou no ano 2006

    2007 2008 2009 2010 2011 2012

    Paulo 1 2 3 4 5 6

    Pedro 7 8 9 10 11 12

    daqui a 1 ano, o tempo de serviço de Pedro será o dobro do tempo de serviço de Paulo

  • Fugindo da equação poderia fazer por tentativa

    5 anos (HOJE) Paulo 

    Pedro + 6 = 11 

    Daqui 1 ano será o dobro 

    5 + 1 = 6

    11+1= 12

    12 é o dobro de 6

    Gab: D

  • não entendi nada
  • Outra forma de analisar seria pelas alternativas... tendo em vista que a questão pede o DOBRO vocês teriam de buscar HOJE números ímpares que +1 se tornem PARES

    A) 2 > 3( Ímpar)

    B) 3 > Se torna 4( Par)

    C) 4 > Se torna 5 ( Ímpar)

    D) 5 > Se torna 6 ( Par)

    E) 6 > Se torna 7 (Ímpar)

    Testes da alternativa B e D ;

    B) Se hoje Pedro tem 3 anos daqui a um ano terá se tornado 4 e consequentemente Paulo terá 10 tendo em vista que iniciou 6 anos antes de Pedro.

    o dobro de 4 (Pedro) são 8( Paulo tem 10) - Não condiz com o solicitado

    D) Se hoje Pedro tem 5 anos daqui a um terá 6 e consequentemente Paulo terá 12, pois iniciou 6 anos de Pedro.

    O dobro de 6 será 12 e Pedro tem 12.

    Alternativa D.

  • Olá, galera!

    Tem uma resolução boa no You Tube, segue o link: https://youtu.be/G_MSFc5SyP8

  • A galera dificulta, não precisa de tanta conta, vamos no simples:

    Quando Paulo entrou, Pedro tinha 6. (Pa. = 0 Pe.= 6)

    3 anos depois: Pa. = 3 Pe.=9

    3 anos depois: Pa. = 6 Pe. = 12 (dobro de seis)

    Aí só voltar 1 ano antes, pois ele pergunta o tempo atual de Paulo. Logo, Paulo = 5


ID
5256745
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Suponha que Heitor, Luís e Marcos sejam agentes policiais cujas alturas são iguais a 1,70 m, 1,80 m e 1,85 m e idades iguais a 22, 25 e 32 anos, mas não necessariamente nessa ordem. Sabe-se, ainda, que

I Heitor não é o mais alto nem o mais novo;
II o mais baixo não é o mais velho dos três;
III o que tem 25 anos de idade é o mais alto.

Com base nessas informações, é correto afirmar que Heitor tem

Alternativas
Comentários
  • Heitor não tem 1,85 nem 22 anos

    Heitor não tem 1,70 porque não tem 25 anos, porque quem tem 25 anos tem 1,85

  • Heitor não é alto 1,85m e não e o mais novo 22 anos.

    Heitor não tem 1,70m porque não tem 25 anos, pois quem tem 25 anos e o mais alto 1,85.

  • Fazendo por tabela fica mais fácil

    H não é o mais alto, então descarta 1,85 e nem o mais novo, descarta 22

    H não pode ter 22 e nem 25 já que o 25 é o mais alto, sobra 32

    H é o mais velho, então não pode ser o mais baixo, sobra 1,80

    Gab: E

    Segue o desenho

    https://sketchtoy.com/69940860


ID
5256748
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A competência para realizar o comando, a chefia, a assessoria e a direção das unidades que compõem a estrutura organizacional da Polícia Militar do Estado de Tocantins (PMTO) e a competência para, sem prejuízo da atividade operacional, exercer as atividades administrativas, além de outros encargos próprios da carreira militar, são, respectivamente, dos oficiais integrantes do

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ID
5256754
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A carreira militar estadual no estado do Tocantins é privativa do pessoal

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Comentários
  • A carreira militar estadual é privativa do pessoal da ativa.

  • ATENÇÃO. REDAÇÃO DO ESTATUTO DA PMPI.

    Art. 5º - A carreira policial-militar é caracterizada por atividade continuada e inteiramente devotada às finalidades da Polícia Militar, denominada atividade policial-militar. § 1º - A carreira policial-militar é privativa do pessoal da ativa. Inicia-se com o ingresso na Polícia Militar e obedece à sequência de graus hierárquicos.


ID
5256757
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Marcos, Fernando, Gustavo e Vagner são policiais da ativa na PMTO.
 
Marcos tem 28 anos de idade e foi promovido a 2.º sargento em 1.º/6/2019. Sua promoção a 3.º sargento ocorrera em 1.º/6/2013.
Fernando tem 29 anos de idade e foi promovido a 2.º sargento em 1.º/6/2020. Sua promoção a 3.º sargento ocorrera em 1.º/6/2012.
Gustavo tem 28 anos de idade e foi promovido a 2.º sargento em 1.º/6/2019. Sua promoção a 3.º sargento ocorrera em 1.º/6/2014.
Vagner tem 29 anos de idade e foi promovido a 2.º sargento em 1.º/6/2019. Sua promoção a 3.º sargento ocorrera em 1.º/6/2013.

Nessa situação hipotética, na ordem decrescente de precedência hierárquica estão os policiais

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ID
5256760
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o Estatuto dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do Estado do Tocantins, é preceito e dever da ética militar

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ID
5256763
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Seção do Estado-Maior do Comando-Geral da Polícia Militar do Estado de Tocantins responsável pelo planejamento das matérias relativas à logística e à infraestrutura da corporação é a

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ID
5256766
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Se um oficial da PMTO cometer transgressão disciplinar, será competente para demiti-lo o

Alternativas
Comentários
  • Fiquei com uma duvida nessa questão e encontrei esse texto na net sobre a anulação da questão

    Veja, ilustre examinador, a partir da Emenda Constitucional nº. 18 de 1998, a Constituição Federal passou a prever que as patentes dos oficiais das policiais militares seriam conferidas pelos respectivos governadores. De igual modo, o Art. 13, § 9º da CE/TO, diz que as patentes dos oficiais da Polícia Militar, serão conferidas pelo Governador do Estado. Portanto, trata-se de ato reservado, exclusivamente, ao Governador, não podendo nenhum outro componente da estrutura de governo do estado, fazê-lo. Do contrário, estaríamos admitindo que um Secretário de Estado, p. ex., que também faz parte do “governo do estado”, pudesse conferir a patente a um oficial da PMTO. O que evidentemente, fere expressamente ambas as constituições.

    Reforçando esse argumento, temos que, também a partir da EC/18, por expressa previsão constitucional, para que um oficial, seja das Forças Armadas ou auxiliares (PM e CBM), perca o posto e a patente, é necessário que sejam julgados indignos do oficialato ou com ele incompatíveis por decisão do tribunal competente em tempo de paz. Além disso, esse processo não tem natureza de procedimento "parajurisdicional", mas sim natureza de processo judicial, conforme RE 186.116, rel. min. Moreira Alves, j. 25-8-1998, 1ª T, DJ de 3-9-1999. Assim, tem-se que, nem mesmo o Governador do estado tem atribuição para promover a perda do posto e patente de um Oficial de qualquer Polícia Militar do país. Menos ainda, um Secretário de Estado, enquanto integrante de seu governo.

    Por fim, na doutrina essa prerrogativa dos Oficiais militares, quando tratada, é classificada como vitaliciedade presumida ou implícita: “A vitaliciedade é prerrogativa prevista constitucionalmente também para: os membros do Ministério Público (art. 1 28, § 5°, l, "a", CF/88), os oficiais das Forças Armadas (are. 142, § 3°, VI, CF/88), os Ministros do Tribunal de Contas da União (are. 73, § 3°, CF/88) e os militares dos Estados e do Distrito Federal e Territórios (are. 42, § 1°, CF/88)” - MASSON, Nathalia. Manual de Direito Constitucional. 3ª ed. Salvador: Jus Podivm, 2015, p. 894

    Por conseguinte, conclui-se que, nem mesmo o Governador do estado pode demitir um Oficial, já que isso significaria a perda do seu posto e patente. Para tal, a CF/88 estabelece a obrigatoriedade de julgamento por tribunal competente. Logo, se o próprio governador não pode demitir, menos ainda o “governo do estado”.

    Por tais razões, requer-se a ANULAÇÃO da respectiva questão.


ID
5256769
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Suponha que, na PMTO, Tatiana seja oficial da reserva remunerada; Luciano, praça reformado; Mateus, oficial da ativa; e Larissa, segundo sargento da ativa. Nessa situação, do ponto de vista da ética e da disciplina militares, estará(ão) sujeito(s) a Conselho de Justificação

Alternativas

ID
5256772
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere que policiais da PMTO tenham praticado as seguintes condutas:

I Alfredo compareceu em reunião de caráter político, sem estar de serviço;
II Márcio faltou aos preceitos da civilidade, estando de serviço;
III Ana deixou de punir transgressor da disciplina;
IV Sílvia não cumpriu ordem recebida.

Assinale a opção que apresenta a correta relação entre o(a) policial militar e a transgressão militar cometida.

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ID
5256775
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-TO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O retorno de um policial da PMTO ao seu quadro, cessado o motivo que determinou sua agregação, ocorrerá por meio de

Alternativas
Comentários
  • Reversão é o ato pelo qual o policial militar, cessado o motivo que determinou a sua agregação, readquire o direito do exercício do cargo próprio do quadro ou qualificação a que pertença.” 

  • Pensei da mesma forma.