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Prova CONSULPLAN - 2010 - Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ - Analista de Sistemas


ID
345535
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

O sentido da palavra destacada está devidamente traduzido em:

Alternativas
Comentários
  • a)  (hi. pó.cri.ta) 
     
      1  Que simula ter uma qualidade ou sentimento que não tem, ou finge ser verdadeira alguma coisa (sabendo que não o é); FINGIDO; FALSO. 
      2  Em que há hipocrisia (sorriso hipócrita). 

    b)  (be.ne.vo.len.te) 
     
      1  Que tem ou manifesta benevolência; o mesmo que benévolo [ Antôn.: malevolente.]

    c) (i nó.cu:o) 
     
      1  Que não causa nenhum dano; que não é nocivo (substância inócua). 
      2  Que não causa dano moral ou psicológico. 
      3  Que não tem a força de produzir o efeito que se pretendia: Esse plano de salvação é inteiramente inócuo.

    d)  (de.sa. len. to) 
     
      1  Falta de alento, de ânimo; DESÂNIMO: "...Essas frequentes crises de desalento, de tédio..." (Cecília Meireles, O respeito pela mocidade) [ Antôn.: alento, ânimo] 

    e)  (vo.ga)  [ó]  
     
      1  Ideia, costume ou comportamento que passa a gozar de grande aceitação na sociedade ou num grupo determinado; MODA: "Sua recepção se beneficiou da voga de publicações voltadas para a conquista da liberdade sexual (...)." (, Folha de S.Paulo, 19.02.2005).

    Bons estudos.

     

ID
345538
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

Explícita ou implicitamente, as ideias a seguir estão presentes no texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A autora sustenta que o sucesso da educação depende de todos nós e não sobretudo a atuação dos políticos.
  • no final do último parágrafo temos: "Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós, 
    que os escolhemos e sustentamos. "


ID
345541
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

NÃO seria mantido o sentido original do texto se substituíssemos “Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à minha dificuldade de me enquadrar...” (7º§) por:

Alternativas
Comentários
  •  “Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à minha dificuldade de me enquadrar...”

    Meu desgosto pela profissão foi devido a dificuldade de me enquadrar

    a) Meu desgosto pela profissão – a qual depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – provocou em parte a minha dificuldade de me enquadrar.

    Meu desgosto pela profissão provocou a minha dificuldade de enquadrar (NÃO  manteve o sentido original do texto portanto)
  • Pelo enunciado:

    “Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à minha dificuldade de me enquadrar...”
    (7º§)

    Comentário: Aqui a dificuldade em se enquadrar provocou o desgosto

    • ERRADO a) Meu desgosto pela profissão – a qual depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – provocou em parte a minha dificuldade de me enquadrar


      Comentário: Aqui o desgosto provocou a dificuldade em se enquandrar (Totalmente diferente do sentido das demais orações.
  • O enunciado da questão diz que " o desgosto pela profissão  deveu-se em parte à minha dificuldade de me enquadrar...”  e na alternativa A diz o contrário que o desgoto provocou a parte da dificuldade de se enquadrar.

ID
345544
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

“Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo, frustrados.” (6º§) De acordo com os termos destacados anteriormente, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  •  Correta B. - Orações Coordenadas Conclusivas: estabelecem conclusão. Exemplo: São todos cegos portanto não podem ver.

    São conjunções conclusivas: portanto, logo, por isso, pois, assim.
  • CONCLUSIVAS: logo, portantopois (posposto ao verbo). Usa-se ainda: então, assim, por isso, por conseguinte, de modo que, em vista disso, etc. 

    EXPLICATIVAS:  que, porque pois (obrigatoriamente anteposto ao verbo)

  • CONCLUSÃO:

                        

    POR CONSEGUINTE,        

    LOGO,        ASSIM

    PORTANTO,       

    ENFIM

    E  =       POR ISSO.    

     ENTÃO

     

     

    Q828445

    Destarte (desse modo)

     

     

    DICA:

     

    POIS precedido de vírgula e ANTES do verbo   = EXPLICATIVO

     

    POIS entre vírgulas e depois do verbo =   CONCLUSIVO

     


ID
345568
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Os atos administrativos de competência do Prefeito devem ser exercidos com obediência às seguintes normas dispostas na Seção III, Capítulo II, do Título V, da Lei Orgânica Municipal. O decreto é o ato administrativo adequado para os seguintes casos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Os atos administrativos de competência do Prefeito devem ser expedidos com observância das seguintes normas:

    I - decreto, numerado em ordem cronológica, nos casos de:

    a) regulamentação de lei;

    b) instituição, modificação e extinção de atribuições não privativas de lei;

    c) abertura de créditos extraordinários e, no limite autorizado por lei, de crédito suplementar especiais;

    d) declaração de utilidade ou necessidade pública, ou de interesse social para efeitos de desapropriação ou de serviço administrativo observada a legislação;

    e) aprovação de regulamento ou regimento;

    f) medidas executórias do plano diretor do desenvolvimento integrado e dos planos urbanísticos do município;

    g) criação, extinção, declaração de direitos do Município e servidores municipais do executivo, não privativos de lei;

    h) normas não privativas de lei;

    i) fixação e alteração das tarifas ou preços públicos municipais.


ID
345571
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

São assegurados, segundo a Lei Orgânica do município de Santa Maria Madalena, os seguintes direitos aos servidores públicos civis, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art 162- Inciso XI - Repouso semanalmente remunerado, preferencialmente aos domingo.


ID
345574
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Lei Federal nº. 9605, de 12 de fevereiro de 1998, dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente não apenas praticadas por pessoas físicas, como por pessoas jurídicas, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. Neste tocante, uma das modalidades de penas aplicáveis às pessoas jurídicas que incorrerem em ilícitos ambientais é a prestação de serviços à comunidade. São espécies de tal pena, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Para responder a questao verificasse o previsto no art. 23 

    Art. 23. A prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em:

            I - custeio de programas e de projetos ambientais;

            II - execução de obras de recuperação de áreas degradadas;

            III - manutenção de espaços públicos;

            IV - contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas.

    O erro da alternativa "C" é que a proibicao de contratar com o poder publico nao é uma espécie de medida de prestacao de serviço a comunidade e sim uma das penas restritivas de direito aplicadas a pessoa juridica, conforme art. 22 


     Art. 22. As penas restritivas de direitos da pessoa jurídica são:

            I - suspensão parcial ou total de atividades;

            II - interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade;

            III - proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou doações.

  • De acordo com o art.8º da Lei Nº. 9.605/98:

    As penas restritivas de direito são:

    I - Prestação de serviço à comunidade;

    II - Interdição temporária de direitos;

    III - Suspensão parcial ou total de atividades;

    IV- Prestação pecuniária;

    V - Recolhimento domiciliar


    art. 10 - As penas de interdição temporária de direitos são a proibição de o condenado contratar com o Poder Público, de receber incentivos fiscais, ou quaisquer outros benefícios, bem como participar de licitações, pelo prazo de 5 anos, no caso de crime doloso, de 3 anos, nos casos de crimes culposos.
  • Errei por total desatenção. Nesta questão, não precisaria nem ter lido a Lei.
    Se é prestação de serviço à comunidade, fica claro que "Proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou doações." não traz nenhum benefício direto à comunidade em face das opções apresentadas.

    Não erro mais. 
  • De fato, não é necessário conhecer a lei. Basta perceber que a pena é PRESTAÇÃO de serviço público, ou seja, fazer.

    A única alternativa que não contempla um fazer é a alternativa "c".

    Mas só percebi isso de pois de errar a questão =/
  • Esclarecendo apenas um detalhe:
    A pena restritiva de direitos do art. 10 é aplicada à pessoa física.
    Art. 10. As penas de interdição temporária de direito são a proibição de o condenado contratar com o Poder Público, de receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios, bem como de participar de licitações, pelo prazo de cinco anos, no caso de crimes dolosos, e de três anos, no de crimes culposos. 
    A pena restritiva de direito do art. 22 é aplicada a pessoa jurídica:
    Art. 22. As penas restritivas de direitos da pessoa jurídica são:
    III - proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou doações.
    § 3º A proibição de contratar com o Poder Público e dele obter subsídios, subvenções ou doações não poderá exceder o prazo de dez anos. 
  • PENAS APLICÁVEIS A PESSOAS JURÍDICAS, conforme  Lei. 9605/98:

    Art. 21. As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas jurídicas, de acordo com o disposto no art. 3º, são:

    I - multa;

    II - restritivas de direitos;

    III - prestação de serviços à comunidade.

    PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS

    Art. 22. As penas restritivas de direitos da pessoa jurídica são:

    I - suspensão parcial ou total de atividades;

    II - interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade;

    III - proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou doações.

     

    PENAS DE PRESTAÇÃO  DE SERVIÇOS À COMUNIDADE

    Art. 23. A prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em:

    I - custeio de programas e de projetos ambientais;

    II - execução de obras de recuperação de áreas degradadas;

    III - manutenção de espaços públicos;

    IV - contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas.

  • A Lei Federal nº. 9605, de 12 de fevereiro de 1998, dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente não apenas praticadas por pessoas físicas, como por pessoas jurídicas, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. Neste tocante, uma das modalidades de penas aplicáveis às pessoas jurídicas que incorrerem em ilícitos ambientais é a prestação de serviços à comunidade. São espécies de tal pena, EXCETO: 

     

    a) - Contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do artigo 23, IV, da Lei 9.605/1998: "Art. 23 - A prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em: IV - contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas".

     

    b) - Execução de obras de recuperação de áreas degradadas.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do artigo 23, II, da Lei 9.605/1998: "Art. 23 - A prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em: II - execução de obras de recuperação de áreas degradadas".

     

    c) - Proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou doações.

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do artigo 10, da Lei 9.605/1998: "As penas de interdição temporária de direito são a proibição de o condenado contratar com o Poder Público, de receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios, bem como participar de licitações, pelo prazo de 5 (cinco) anos, no caso de crimes dolosos, e de 3 (três) anos, no de crimes culposos".

     

    d) - Manutenção de espaços públicos.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do artigo 23, IIII, da Lei 9.605/1998: "Art. 23 - A prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em: III - manutenção de espaços públicos".

     

    e) - Custeio de programas e de projetos ambientais.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do artigo 23, I, da Lei 9.605/1998: "Art. 23 - A prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em: I - custeio de programas e de projetos ambientais".

     

  • PENAS APLICÁVEIS: PESSOAS JURÍDICAS 

    Lei. 9605/98

    PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS

    Art. 22. As penas restritivas de direitos da pessoa jurídica são:

    I - suspensão parcial ou total de atividades;

    II - interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade;

    III - proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou doações.

     

    PENAS DE PRESTAÇÃO  DE SERVIÇOS À COMUNIDADE

    Art. 23. A prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em:

    I - custeio de programas e de projetos ambientais;

    II - execução de obras de recuperação de áreas degradadas;

    III - manutenção de espaços públicos;

    IV - contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas.

  • "Prestação de serviço" é obrigação positiva.  A única dessas que não é positiva é a alternativa "C"

     

    A única forma de Prestação de serviços à comunidade em forma de proibição seria:  "proibir esses políticos e cidadãos corruptos de respirar". Ah! como seria uma grande prestação de serviço aos demais brasileiros.

  • Apesar de tudo, as vezes é preciso encontrar forças para continuar seguindo em frente.


ID
345577
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale o enunciado que NÃO está em conformidade com o Capítulo VI, do Título VIII, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988:

Alternativas
Comentários

  • Art. 225. § 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL
    CAPÍTULO VI
    DO MEIO AMBIENTE

    Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

    § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

    I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; (Regulamento)

    II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;   (Regulamento)     (Regulamento)

    III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;  (Regulamento)

    IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; (Regulamento)

    V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; (Regulamento)

    VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;

    VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.  (Regulamento)

    § 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

    § 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

    § 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

    § 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

    § 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

  • Gabarito letra e)

    Pessoal, antes de "justificar" a resposta a ser marcada, que trabalho que dá sinalizar a opção correta??
  • Trabalho nenhum. Simplesmente achamos que se a pessoa está lendo os comentários resolveu a questão, e portanto sabe qual a alternativa correta...
    Pode deixar que vou começar a assinalar nos meus comentários as alternativas corretas/incorretas :)
  • aRT.225, § 4º - A Floresta Amazônica brasileira,
     a Mata Atlântica,
     a Serra do Mar,
     o Pantanal Mato-Grossensee
     a Zona Costeira são patrimônio nacional,e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
  • Reza o artigo 225 da CF, em seu parágrafo quarto assim:

    § 4º- A floresta amazonica brasileira , a mata atlantica, a serra do mar,  o pantanal mato grossense e a zona costeira são patrimonio nacional, e sua utilização far-se-á , na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

    A Serra do Mar é patrimôneo Nacional, e não do RIO DE JANEIRO, como disposto na assertiva de letra E ;
  • ART 225 CF\88

    ART 225.  TODOS TÊM DIREITO AO MEIO AMBIENTE ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO, BEM DE USO COMUM DO POVO E ESSENCIAL Á SADIA QUALIDADE DE VIDA, IMPONDO-SE AO PODER PÚBLICO E Á COLETIVIDADE O DEVER DE DEFENDÊ-LO E PRESERVÁ-LO PARA AS PRESENTES E FUTURAS GERAÇÕES.

     

    P2*- AQUELE QUE EXPLORAR RECURSOS MINERAIS FICA OBRIGADO A RECUPERAR O MEIO AMBIENTE DEGRADADO, DE  ACORDO COM SOLUÇÃO TÉCNICA EXIGIDA PELO ÓRGÃO PÚBLICO COMPETENTE, NA FORMA DA LEI.

     

    P5*- SÃO INDISPONÍVEIS AS TERRAS DEVOLUTAS OU ARREACADADAS PELOS ESTADOS, POR AÇÕES DISCRIMINATÓRIAS, NECESSÁRIAS Á PROTEÇÃO DOS ECOSSISTEMAS NATURAIS.

     

     

    P6*- AS USINAS QUE OPEREM COM REATOR NUCLEAR DEVERÃO TER SUA LOCALIZAÇÃO DEFINIDA EM LEI FEDERAL, SEM O QUE NÃO PODERÃO SER INSTALADAS.

     

     A SERRA DO MAR É PATRIMÕNIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, E SUA UTILIZAÇÃO FAR-SE-Á, NA FORMA DA LEI.\\\ERRADO\\\.

     

     

  • A - correta - art. 225 §4º CRFB

  • GABARITO E

    *A questão pede aquilo que não se enquadra no Título VIII, Capítulo VI ("DO MEIO AMBIENTE"):

     

    Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. (ALTERNATIVA B = CORRETA)

    § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

    I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; (Regulamento)

    II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;  (Regulamento)   (Regulamento)

    III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; (Regulamento)

    IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;  (Regulamento)

    V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;   (Regulamento)

    VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;

    VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. (Regulamento)

    § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. (ALTERNATIVA D = CORRETA)

    § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

    § 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. (ALTERNATIVA E = INCORRETA)

    § 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais. (ALTERNATIVA A = CORRETA)

    § 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.(ALTERNATIVA C = CORRETA)

  • Se você soubesse que a Serra do mar também está presente em outros Estados, como o Paraná por exemplo, bastaria para acertar a questão.

  • Assinale o enunciado que NÃO está em conformidade com o Capítulo VI, do Título VIII, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988:

     

    a) - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do §5º, do art. 225, da CF: "§5º. - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção do ecossistemas naturais".

     

    b) - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 225, da CF: "Art. 225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações".

     

    c) - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do §6º, do art. 225, da CF: "§6º. - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas".

     

    d) - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do §2º. do art. 225, da CF: "§2º. - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com a solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei".

     

    e) - A Serra do Mar é patrimônio do Estado do Rio de Janeiro, e sua utilização far-se-á, na forma da lei.

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do §4º, do art. 225, da CF: "§4º. - A floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais".

     

  • a) São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais. (alternativa correta)

    b) Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. (alternativa correta - artigo 225 da CF)

    c) As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas. (alternativa correta)

    d) Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. (alternativa correta)

    e) A Serra do Mar é patrimônio do Estado do Rio de Janeiro, e sua utilização far-se-á, na forma da lei. 

    (alternativa errada).

    A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Vejamos:

    A. CERTO.

    Art. 225, CF. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

    § 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

    B. CERTO.

    Art. 225, CF. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

    C. CERTO.

    Art. 225, CF. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

    § 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

    D. CERTO.

    Art. 225, CF. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

    § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

    E. ERRADO.

    Art. 225, CF. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

    § 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.  

    GABARITO: ALTERNATIVA E.


ID
345580
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Conforme definição contida no Código Ambiental Municipal de Santa Maria Madalena, o “controle ambiental” pode ser definido como:

Alternativas

ID
345583
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Quando o Distrito Federal legislar sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição, ele estará:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de competência CONCORRENTE para legislar sobre tais assuntos, entre a União, os Estados e o DF. Vejamos o que diz o art. 24 da CF/88:

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

                       VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

  • compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; bem como a responsabilidade por dano ao meio ambiente.


    No que diz respeito as competências previstas no artigo 24, cabe a União legislar sobre as normas gerais enquanto os Estados e o Distrito Federal legislam de forma suplementar, ou seja, se não existir normas gerais, os estados detém a competência legislativa plena. Contudo, caso a União vier a legislar sobre o assunto, as normas já editadas pelos poderes estaduais terão sua eficácia suspensa.

  • Trata-se de competência comum da União, Estados, DF e Municípios, conforme:

    art. 23 da CF. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    (...)

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

    (...)

    VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

    VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; (...)

     XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;

    COMPETÊNCIA CONCORRENTE.

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

  • Quando o Distrito Federal legislar sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição, ele estará: EXERCENDO SUA COMPETÊNCIA EM CONCORRENCIA, À UNIÃO E AOS ESTADOS, PRECEITUADA NO ARTIGO 24 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

    OPÇÃO CORRETA É A LETRA "A"

    Art. 24, da CF: "Compete Únião, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição".

     

    a) - Legislando sobre matéria que também pode ser objeto de lei editada pelos Estados e União.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos da fundamentação acima.

     

    b) - Legislando sobre matéria que lhe compete privativamente.

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos da fundamentação acima.

     

    c) - Invadindo competência privativa da União.

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos da fundamentação acima.

     

    d) - Invadindo competência privativa dos Estados.

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos da fundamentação acima.

     

    e) - Invadindo competência privativa dos Municípios.

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos da fundamentação acima.

     

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    F inanceiro

    O rçamentário

    R ecursos naturais

    A ssistencia jurídica

     

    T ributário

    E ducaçao

    M eio ambiente

    E conomico

    R responsabilidade ao consumidor

     

  • Competência CONCORRENTE.


ID
345586
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. O art. 6º da Lei Federal nº. 6938, de 31 de agosto de 1981, apresenta a estrutura organizacional do SISNAMA – Sistema Nacional do Meio Ambiente. Correlacione os órgãos a seguir relacionados conforme os códigos apresentados:

1. Órgão Superior.
2. Órgão Consultivo e Deliberativo.
3. Órgão Central.
4. Órgão Executor.

( ) Conselho de Governo, com a função de assessorar o Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais.

( ) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, com a finalidade de executar e fazer executar, como órgão federal, a política e diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente.

( ) Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República, com a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente.

( ) Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida.

A sequência está correta em:


Alternativas
Comentários
  • A questão transcreveu os quatro primeiros incisos do artigo 6º da lei Nº 6.938/1981:

    I - órgão superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais;  (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)


    II - órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida;(Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)


    III - órgão central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República, com a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente;  (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)


    IV - órgão executor: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, com a finalidade de executar e fazer executar, como órgão federal, a política e diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente;  (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)

  • Só uma observação. Segundo o decreto 6792 de 2009, os órgãos executores do Sisnama são o Ibama (continua) e o Instituto Chico Mendes (foi acrescentado).
  • Mais uma observação. Atualmente o órgão central do SISNAMA é o Ministério do Meio Ambiente (MMA), que é o órgão no qual se transformou a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República (SEMA).

    Fonte: Giancarlo Chelotti, Ponto dos Concursos.
  • Alternativa correta letra B.

  • Acertei. por raciocínio lógico.


ID
345589
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Segundo a Lei Federal nº. 4771, de 15 de setembro de 1965, que instituiu o novo Código Florestal, pode-se afirmar que, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra C
    Lei nº 4.771/65
    (...)

    Art. 12. Nas florestas plantadas, não consideradas de preservação permanente, é livre a extração de lenha e demais produtos florestais ou a fabricação de carvão. Nas demais florestas dependerá de norma estabelecida em ato do Poder Federal ou Estadual, em obediência a prescrições ditadas pela técnica e às peculiaridades locais.

    (...)
    Bons estudos!
  • Respostas:

    a) Art. 1o., §2o., II da Lei 4771/66
    b) Art. 4o. da Lei 4771/66
    c) Art. 12 da Lei 4771/66
    d) Art. 21 da Lei 4771/66
    e) Art. 25 da Lei 4771/66
  • Ver Novo Código Florestal em vigor (Lei 12.651/2012), em especial arts. 3º, III (sobre o conceito de Reserva Legal); art. 8º (sobre supressão de vegetação em APA); art. 35 § 2º (sobre livre estração de lenha e carvão em áreas que não sejam APA nem Reserva Legal); art. 34 § 4º C/C art. 31 (utilização de carvão ou lenha por siderúrgicas). A letra E trata de dispositivo do Código Florestal revogado sem correspondência no diploma em vigor.

     


ID
345592
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

A Lei Federal nº. 6766, de 19 de dezembro de 1979, ao dispor sobre o parcelamento do solo urbano, estabeleceu que este poderá ser feito por meio de loteamento ou desmembramento. Indique a afirmativa que NÃO diz respeito à modalidade de parcelamento decorrente de loteamento:

Alternativas
Comentários
  • A resposta está na Lei 6.766/79, vejamos:

    Letra A: Art. 4º. Os loteamentos deverão atender, pelo menos, aos seguintes requisitos:

    I - as áreas destinadas a sistemas de circulação, a implantação de equipamento urbano e comunitário, bem como a espaços livres de uso público, serão proporcionais à densidade de ocupação prevista pelo plano diretor ou aprovada por lei municipal para a zona em que se situem. (Redação dada pela Lei nº 9.785, de 1999)

    Letra B:   ERRADA -  Art. 2º. O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes.

           § 1º - Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.


    Letra CArt. 4º. Os loteamentos deverão atender, pelo menos, aos seguintes requisitos:

    IV - as vias de loteamento deverão articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizar-se com a topografia local.

    Letra DArt. 6º. Antes da elaboração do projeto de loteamento, o interessado deverá solicitar à Prefeitura Municipal, ou ao Distrito Federal quando for o caso, que defina as diretrizes para o uso do solo, traçado dos lotes, do sistema viário, dos espaços livres e das áreas reservadas para equipamento urbano e comunitário, apresentando, para este fim, requerimento e planta do imóvel contendo, pelo menos: (...)

    Letra EArt. 2º. O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes.

           § 1º - Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.

     

     

  • A alternativa de letra "b" diz respeito ao desmembramento, conforme o parágrafo 2o do art. 2o da L6766/79, que segue:

    Art. 2º. O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes.

    § 2º- considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.

  • A- ART. 4o, inciso I da lei 6766

    Art. 4º. Os loteamentos deverão atender, pelo menos, aos seguintes requisitos: I - as áreas destinadas a sistemas de circulação, a implantação de equipamento urbano e comunitário, bem como a espaços livres de uso público, serão proporcionais à densidade de ocupação prevista pelo plano diretor ou aprovada por lei municipal para a zona em que se situem.       (Redação dada pela Lei nº 9.785, de 1999)

    B- ESSE É O CONCEITO DO DESMEMBRAMENTO

    C- ART. 4o, inc IV

     IV - as vias de loteamento deverão articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizar-se com a topografia local.​

    D- art. 6o da Lei

    Antes da elaboração do projeto de loteamento, o interessado deverá solicitar à Prefeitura Municipal, ou ao Distrito Federal quando for o caso, que defina as diretrizes para o uso do solo, traçado dos lotes, do sistema viário, dos espaços livres e das áreas reservadas para equipamento urbano e comunitário, apresentando, para este fim, requerimento e planta do imóvel contendo, pelo menos...

    E- ART. 2o parágrafo 1o 

    Art. 2º. O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes.

    § 1º - Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.

  • GABARITO: B

  • Gab. B

    loteamento: subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.

    desmembramento: subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existente

    Complementando...

    Já o Desdobro é subdivisão de um lote sem alteração da sua natureza, ou seja, é a subdivisão de um lote em lotes ainda menores, mas respeitando as dimensões previstas em Lei Municipal.

    o Remembramento de lote é o inverso do desdobro: é a soma das áreas de dois ou mais lotes, para a formação de um novo lote, sem alteração de sua natureza de lote.

  • Irmão, você sabe a diferença quando remete a ideia do texto e não apenas a uma palavra? quem souber, agradeço.


ID
345619
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do município de Santa Maria Madalena, analise:

I. Os cargos de natureza técnica só poderão ser ocupados pelos profissionais legalmente habilitados e de comprovada atuação na área.

II. Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

III. Os atos de improbidade administrativa importarão a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas

ID
345622
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do município de Santa Maria Madalena, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) A convocação do aprovado em concurso far-se-á mediante publicação oficial, e por correspondência pessoal.

( ) A administração fazendária e seus servidores fiscais terão, em suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.

( ) Somente por lei específica poderão ser criadas empresas públicas, sociedades de economia mista, autarquias ou fundações políticas.

A sequência está correta em:

Alternativas

ID
345625
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

“O Brasil produz, atualmente, cerca de 228,4 mil toneladas de lixo por dia, segundo a última pesquisa de saneamento básico consolidada pelo IBGE, em 2000. O chamado lixo domiciliar equivale a pouco mais da metade desse volume, ou 125 mil toneladas diárias. Do total de resíduos descartados em residências e indústrias, apenas 4.300 toneladas, ou aproximadamente 2% do total, são destinadas à coleta seletiva. Quase 50 mil toneladas de resíduos são despejados todos os dias em lixões a céu aberto, o que representa um risco à saúde e ao ambiente.”

Dos resíduos apresentados, marque o que demora mais tempo para se decompor na natureza:

Alternativas
Comentários
  • Tabela completa com Diversos Materiais:
  • MaterialTempo de Degradação Aço Mais de 100 anos Alumínio 200 a 500 anos Cerâmica indeterminado Chichetes5 anos Corda de nylon 30 anos Embalagens Longa Vida até 100 anos (alumínio) Esponjas indeterminado Filtros de cigarros 5 anos Isopor indeterminado Louças indeterminado Luvas de borracha indeterminado Metais (componentes de equipamentos)cerca de 450 anos Papel e papelão cerca de 6 meses Plásticos (embalagens, equipamentos) até 450  Anos Pneus indeterminado Sacos e sacolas plásticasmais de 100 anosVidros indeterminado

  • Plástico: 100 anos
    Nylon: mais de 30 anos
    Lata de Aço: 5 anos
    Pneu: 600 anos
    Isopor: 8 anos

    fonte: http://www.compam.com.br/decomposicao.htm


ID
345628
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Cerca de um mês após a liberação pelo governo (maio de 2010) da retomada do garimpo em Serra Pelada, a mineradora canadense Colossus Minerals anunciou a descoberta de novas reservas de ouro, platina e paládio no local, que já foi considerado na década de 1980, como o maior garimpo a céu aberto do mundo. Após dezoito anos de suspensão da exploração, as atividades retomaram com sucesso nessa famosa região do seguinte estado:

Alternativas
Comentários
  • Serra Pelada fica no município de Curionópolis no estado do Pará. 

    Letra D


ID
345631
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Ainda persiste uma última reserva de Mata Atlântica no norte fluminense do estado do Rio de Janeiro. Esta reserva que abrange também o município de Santa Maria Madalena, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Desenganei desta questão.


ID
345634
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Problemas decorrentes de chuvas fortes ou secas prolongadas vêm causando grandes prejuízos à população das áreas atingidas com perdas extremas, como moradias e todos os pertences. Um exemplo ocorreu em junho deste ano, com as enchentes em Alagoas e Pernambuco. Nestes casos, tem se tornado uma prática constante a liberação do seguinte benefício para as vítimas:

Alternativas

ID
345637
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Após a cúpula do G-20 em Toronto, Canadá, os líderes mundiais se comprometeram em cortar à metade os déficits até 2013, e estabilizar a relação entre a dívida e o Produto Interno Bruto (PIB), até 2016. O compromisso assumido pelas principais economias do mundo gerou:

Alternativas

ID
345643
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Na história de Santa Maria Madalena existem algumas peculiaridades que reportam à história do Brasil, no que se refere à política e economia. Sobre esses fatores, é correto afirmar:

Alternativas

ID
345649
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo a Lei Orgânica do município de Santa Maria Madalena NÃO é vedado ao município:

Alternativas

ID
345652
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No que tange os direitos assegurados aos servidores públicos do município de Santa Maria Madalena, conforme a Lei Orgânica, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) A irredutibilidade do salário, garantia de salário nunca inferior ao mínimo aos que recebem remuneração variável, além do décimo terceiro salário integral são benefícios assegurados nesta Lei.

( ) São garantidas remunerações superiores ao diurno para o trabalho noturno, assim como pagamento dobrado para serviços extraordinários.

( ) Atividades penosas, insalubres ou perigosas são exercidas com a mesma carga horária das demais atividades, acrescida apenas de gratificação especial relativa aos riscos.

( ) É facultado ao servidor folga remunerada por ocasião do aniversário natalício, sem prévia comunicação.

( ) Os servidores nomeados em virtude de concurso público tornam-se estáveis após dois anos de efetivo exercício.

A sequência está correta em:

Alternativas

ID
349546
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

A análise dos elementos destacados está INCORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • a) em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo.

    Ordem direta: As primeiras informações sobre o mundo precisam ser dadas (sujeito) em casa.

    b)precisa ter consciência 
    de que seus atos repercutem,...”
    o que precisa ? Ter consciência DISSO...

    Dica: Todas as orações subordinadas substantivas completivas nominais são iniciadas por preposição que provenha de substantivo abstrato, de adjetivo ou de advérbio.

  • a letra C está incompleta certo? falta alguma coisa ser sublinhada?
  • felipe eu ja vi essa questao em outro caderno, eh a palavra isso que faltou sublinhar

    Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito simples.

    mas como a propria frase disse... corrigir isso eh muito simple rs

    bons estudos
  •  a) “... onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo...” (1º§) – objeto direto SUJEITO paciente Basta colocar a frase na ordem correta - AS PRIMEIRAS INFORMAÇÕES SOBRE O MUNDO precisam ser dadas.  b) “...de que seus atos repercutem,...” (1º§) – oração subordinada substantiva completiva nominal CERTO "...mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem"  - Ter consciência DISSO (oração subordinada substantiva) + oração sublinhada completa o nome consciência = or. subordinada substantiva completiva nominal.  c) “Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito simples.” (8º§) – objeto direto CERTO Isso completa o verbo corrigir (VTD - quem corrige, corrige ALGO).  d) “Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens...” (7º§) – objeto direto CERTO Jovens completa o verbo recebíamos (VTD - quem recebe, recebe ALGO)  e) “... que nossa economia floresce,...” (8º§) – oração subordinada substantiva objetiva direta CERTO "Dizem que nossa economia floresce" - Dizem ISSO - oração subordinada substantiva + Exerce função de objeto direto (completa o verbo DIZEM) = or. subordinada substantiva objetiva direta.
  • Alguém poderia, por favor, explicar por que a "Letra E" está correta???

    oração subordinada substantiva objetiva direta

    nesse caso "florescer" me parece verbo insransitivo e não transitivo direto.

    Obrigado!
  • Carlos, vou tentar ajudá-lo:

    As Orações Subordinadas Substantivas Objetivas Diretas são as que funcionam como Objeto Direto. Veja:

    "Todos queriam que o cometa aparecesse."

    >>>quem quer, quer algo > que o cometa aparecesse > Objeto Direto.

    O mesmo vale para a letra E. Veja:

    "Dizem que nossa economia floresce..."

    >>> quem diz, diz algo > que nossa economia floresce. Objeto Direto.

    Bons estudos e boa sorte!!!

  • Gabarito "A"

    Frase na ordem inversa.


ID
349549
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

No trecho “... que independe de computadores:” (3º§), a expressão em destaque exerce a mesma função sintática que a expressão sublinhada em:

Alternativas
Comentários
  • “... que independe de computadores:” (objeto indireto - independe DE...)

    D) dificuldade de me enquadrar e em parte ao desalento (OD)
    ENQUADRAR AO (VTI)
  • “... que independe de computadores:” (3º§) = Objeto Indireto   a) “Não sou contra colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias,...” (3º§) =  Adj. Adverbial de lugar  b) “A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas...” (3º§)  =  Adj. Adverbial de lugar  c) “Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si...” (4º§)   =   Complemento Nominal  d) “Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.” (7º§)     =   Adj. Adverbial de lugar  e) “... e em parte ao desalento.” (7º§)    =   Objeto Indireto  

    DICA: para não confundir com o Adjunto Adverbial, tenha em mente que o Objeto tem uma relação passiva com seu verbo:
    ex. da letra E)   meu desgosto pela profissão deveu-se em parte ao desalento   =   o desalento foi o OBJETO (a razão) do meu desgosto pela profissão.

    já se vc usar essa dica com um Adj. Adv. não teria sentido lógico, a ex. da letra D) :   uma faculdade particular foi o objeto de ter sido titular por dez anos. Totalmente sem lógica, pois a faculdade foi o LUGAR.
  • Interessante notar que, para descobrir que "ao desalento" é objeto indireto tudo o que se encontra entre "deveu-se" e "ao desalento" pode ser jogado no lixo:

    deveu-se em parte à minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o currículo, as notas...) e em parte ao desalento. 


ID
349552
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

Em “...saibamos ensinar aos alunos o mais elementar,...” (3º§), o verbo destacado é:

Alternativas
Comentários
  • Dar, Informar, Ensinar.... Sao alguns verbos Transitivos Diretos e Indiretos. Pois voce pergunta O QUE? A QUEM? POR QUEM.....
    ou seja, o mesmo verbo responde a pergunta que se faz ao verbo direto e indireto. Ex. Quem da, da alguma coisa a alguem, quem informa, informa alguma coisa a alguem...etc.

    Ex. Ensinamos o novo metodo aos estagiarios..
    Ensinamos O QuE? ..o novo metodo ( OBj Direto) A quem? aos estagiarios ( Obj Indireto)

    saibamos ensinar aos alunos (OI) o mais elementar (OD)
  •  O verbo ensinar é um verbo transitivo direto e indireto já que pede dois obejetos um direto e outro indireto (com preposição).

    ensinar  
    o mais elementar ( objeto direto pois não apresenta  preposição)

    aos alunos  ( objeto indireto)

ID
349555
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) Em “... enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes,...” (1º§), a expressão destacada indica tempo.
( ) Em “Dizem que nossa economia floresce,...” (8º§), a autora faz uso da linguagem conotativa.
( ) Em “só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar, escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.” (4º§), os termos destacados indicam condição.
( ) A eliminação das vírgulas altera o sentido do trecho: “No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de conhecimentos deve aumentar.” (5º§)
( ) Em “... mas a cultura, senhores, que inclui a educação...” (8º§), o uso da vírgula é facultativo.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • (f) Em “só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar, escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.”
     
     os termos destacados NÃO indicam condição.
     
    SOMENTE O PRIMEIRO "SE", o segundo é pronome
     
    (f ) Em “... mas a cultura, senhores, que inclui a educação...” (8º§), o uso da vírgula é facultativo
     
    use a vírgula para separar o vocativo
     
    * O vocativo é um termo independente que serve para chamar por alguém, para interpelar ou para invocar um ouvinte real ou imaginário. 


  • VERDADEIRO - Em “... enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes,...” (1º§), a expressão destacada indica tempo. -

    VERDADEIRO - Em “Dizem que nossa economia floresce,...” (8º§), a autora faz uso da linguagem conotativa. -  ( Linguagem conotativa é a linguagem simbólica, figurada, utilizada principalmente em textos literários.)

    FALSO -  Em “só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar, escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.” (4º§), os termos destacados indicam condição. ( "SE o aluno souber racionar..."   indica condição, mas "escolher e SE comunicar dentro dos limites de sua idade" retoma o sujeito aluno)

    VERDADEIRO - A eliminação das vírgulas altera o sentido do trecho: “No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de conhecimentos deve aumentar.” (5º§)  - o termo é explicativo, portanto deve estar entre virgulas

    FALSO - Em “... mas a cultura, senhores, que inclui a educação...” (8º§), o uso da vírgula é facultativo. - "Senhores" é um vocativo, obrigatóriamente, deve ser isolado por virgulas, se estiver no meio da oração. 

    LETRA C
  •  Em “só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar, escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.” (4º§). O "se" é parte integrante do verbo. Muito comum no português de portugal.

    c) Parte integrante do verbo – integra verbos essencialmente pronominais, ou seja, aqueles que necessariamente trazem para junto de si o pronome oblíquo, denotando quase sempre sentimentos e atitudes próprias do sujeito. São eles: queixar-se, arrepender-se, vangloriar-se, submeter-se, dentre outros. 

    Ex: Os garotos queixaram-se do mau atendimento.


ID
349558
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

Analise as afirmativas:

I. Em “... desde que, muito mais e acima disso, saibamos ensinar aos alunos o mais elementar,...” (3º§), a expressão destacada indica condição.
II. A coerência, o sentido original do texto e a correção gramatical serão mantidos caso se substitua “... portanto incapazes de assimilar e discutir teorias.” (7º§) por “portanto incapazes de assimilar teorias e discuti-las.”
III. A forma verbal “queira” (1º§) foi empregada no presente do indicativo, porque a forma verbal anterior a ela também está no presente.
IV. O trecho “... como se preparam crianças e adolescentes...” (2º§) equivale a “... como crianças e adolescentes são preparados...”

Está(ão) correta(s) apenas a(s) alternativa(s):

Alternativas
Comentários
  • A forma verbal QUEIRA está no presente do modo subjuntivo e não no modo indicativo.
  • discuti-las não teria que ter acento? 
  • Gabriel,
    Verbos terminados em ar, er e or, sempre tornam-se formas acentuadas. A única exceção é para os verbos terminados em ir, que só levam acento quando o “i” final for um hiato.
    Por isso, encontrá-lo, recebê-la e instruí-la são acentuados, mas imprimi-lo e discuti-las fica sem acento.
     

  • Alternativa B
    Item I - certo
    Item II - certo
    Item III - errado

    A forma verbal queira está no presente do modo subjuntivo e não do indicativo.
    Vejam:
    Conjugação do verbo querer:
    Presente do Subjuntivo  
    que eu - queira

    que tu - queiras
    que ele/ela - queira
    que nós - queiramos
    que vós - queirais
    que eles/elas - queiram

    Presente do indicativo
    eu - quero

    tu - queres
    ele/ela - quer
    nós - queremos
    vós - quereis
    eles/elas - querem

    Item IV -Certo

ID
349561
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Capítulo IV “Da Competência do Município”, do Título III “Da Organização Municipal” da Lei Orgânica de Santa Maria Madalena traz nos artigos que o compõe as matérias sobre as quais recai a competência da municipalidade para atuar, sendo dividida em competência privativa e comum. Analise os itens a seguir, identificando qual a modalidade de competência estabelecida no referido diploma legal:

I. Elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado.
II. Manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programa de educação pré-escolar e de ensino fundamental.
III. Tornar obrigatória a utilização da estação rodoviária, quando houver.
IV. Cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência.
V. Fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar.

Assinale a alternativa correta acerca da modalidade de competência dos itens apresentados:

Alternativas

ID
349564
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Com relação à utilização de funções do Microsoft SQL Server 2008 (configuração padrão), analise as afirmativas:

I. CREATE_TRIGGER (Transact-SQL) – cria um gatilho DML, DDL ou de logon. Um gatilho é um tipo especial de procedimento armazenado, que é executado automaticamente quando um evento ocorre no servidor de banco de dados.
II. CAST e CONVERT (Transact-SQL) – reverte uma transação explícita ou implícita ao começo da transação ou a um ponto de salvamento dentro da transação.
III. SELECT (Transact-SQL) – recupera linhas do banco de dados e permite a seleção de uma ou mais linhas ou colunas de uma ou mais tabelas.
IV. CONTAINS (Transact-SQL) – é um predicado usado em uma cláusula WHERE para pesquisar colunas que contêm tipos de dados baseados em caracteres para obter correspondências precisas ou difusas (menos precisas) para palavras e frases únicas, proximidade de palavras com uma determinada distância entre si ou correspondências ponderadas.
V. ROLLBACK TRANSACTION (Transact-SQL) – marca o término de uma transação implícita ou explícita que teve êxito.

Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  •  I. CREATE_TRIGGER (Transact-SQL) – cria um gatilho DML, DDL ou de logon. Um gatilho é um tipo especial de procedimento armazenado, que é executado automaticamente quando um evento ocorre no servidor de banco de dados. 

    II. CAST e CONVERT REVERT(Transact-SQL) – reverte uma transação explícita ou implícita ao começo da transação ou a um ponto de salvamento dentro da transação. 

    III. SELECT (Transact-SQL) – recupera linhas do banco de dados e permite a seleção de uma ou mais linhas ou colunas de uma ou mais tabelas. 

    IV. CONTAINS (Transact-SQL) – é um predicado usado em uma cláusula WHERE para pesquisar colunas que contêm tipos de dados baseados em caracteres para obter correspondências precisas ou difusas (menos precisas) para palavras e frases únicas, proximidade de palavras com uma determinada distância entre si ou correspondências ponderadas. 

    V. ROLLBACK COMMIT TRANSACTION (Transact-SQL) – marca o término de uma transação implícita ou explícita que teve êxito. 
  • Acredito que não exista o comando CREATE_TRIGGER e sim CREATE TRIGGER (sem o "_")
  • Pessoal cuidado, o Eduardo Neves (acima) comentou uma coisa de forma errada.

    O que ele colocou como a função do REVERT, na verdade, seria ROLLBACK.

    O REVERT serve para outra coisa, como consta no site Microsoft MSDN:

    REVERT só é aplicável às instruções EXECUTE AS definidas no módulo. EXECUTE AS seguida por uma instrução REVERT. Ela tem a função de inicialmente.

    Complicou, né? Na prática fica melhor de entender, vejamos:
    Digamos que eu crio a  seguinte procedure:


     CREATE PROCEDURE dbo.FacaAlgumaCoisa
    AS
        SELECT SUSER_NAME(), USER_NAME();
        EXECUTE AS USER = 'convidado';
        SELECT SUSER_NAME(), USER_NAME();
        REVERT;
        SELECT SUSER_NAME(), USER_NAME();
    GO


    Agora eu vou chamar essa procedure com um determinado login:

    EXECUTE AS LOGIN = 'administrador';
    GO
    EXECUTE dbo.FacaAlgumaCoisa; 


    E ntão, iniciei a execução como 'administrador', no meio do código mandei executar como 'convidado' e depois fiz um REVERT, ou seja, falei para voltar a executar como 'administrador'. 

  • Acredito que não exista o comando CREATE_TRIGGER e sim CREATE TRIGGER (sem o "_")

  • Só um detalhe, SQL Server não é Oracle que precisa sempre de pelo menos uma tabela (e disponibiliza tabela Dual). Então não é muito preciso dizer que permite a "seleção de uma ou mais linhas ou colunas de uma ou mais tabelas." 

    No SQL Server

    Select 'Hello';

    Select getdate();

    No Oracle

    Select 'Hello' From Dual;

     

    Mas enfim, teria que ser kamikase pra não marcar o item por conta disso.


ID
349567
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Na programação em Java, assinale a sintaxe válida para conexão com uma base de dados em MySQL:

Alternativas
Comentários
  • É impressão minha ou a  (c) e a (d) são iguais? Diferindo-se apenas no nome da variável de conexão?
  • Realmente, eu ia comentar isso. Para Java, as alternativas C e D estão corretas. Como ele não restringiu o nome da variável a ser instanciada, ambas estão corretas.

    A classe que gerencia as conexões com o banco é java.sql.Connection - OK
    O nome da variável pouco importa.
    Para obter a conexão, os drives podem ser chamados estaticamente através do método getConnection - OK

    Vale lembrar que algumas configurações, como servidor, login e senha, devem ser feitas anteriormente.
  • Questão tosca.
    Tanto o nome da variável não afeta a conexão (tornando ambos os itens C e D corretos), quanto o nome da classe é DriverManager, com "M" maiúsculo.
  • É triste ver isso. Baixei a prova para ter certeza que não foi um erro do pessoal do site. Infelizmente é burrada da banca mesmo.
  • Não consegui achar um sentido nessa questão. Não existe uma alternativa correta, o nome da classe é DriverManager com "M", e mesmo se não fossemos levar isso em consideração ainda não existiria uma única alternativa  correta, já que o nome da variável não afeta no estabelecimento da conexão.
  • Além de ter mais de 1 alternativa correta ela ainda está incompleta,  pois o comando não é suficiente, uma vez que ele citou o sgdb faltando a url.

  • Errei! Muito simples... Tipo variável = Classe.método... Só bastava ter lembrado disso...

  • Concordo com o colega T.Renegado e digo mais: o método deveria vir acompanhado de ( ). Não sei se o erro foi da banca ou do site. Trágica questão.

  • Nessas horas que percebemos o nível da banca. O avaliador é tão preparado que nem sabe distinguir entre C e D, ou melhor, que não há como distinguir! Tenso...


ID
349570
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

São categorias de características principais de qualidade de software, segundo a Norma (ISO/IEC 9126: NBR 13596), EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta - b) Segurança.

    Não é uma característica da Norma. Sao Características:
    Funcionalidade
    Confiabilidade
    Usabilidade
    Eficiência
    Manutenibilidade
    Portabilidade
  • CEM PUF

    Confiabilidade
    Eficiência
    Manutenibilidade

    Portabilidade
    Usabilidade
    Funcionalidade
  • Embora segurança não seja característica principal, ela faz parte da "Funcionalidade"

    Vejam a figura abaixo extraida de : http://pt.wikipedia.org/wiki/ISO/IEC_9126

    ISO-9126-geral.png
  • Apenas complementando os comentários dos colegas:

    A norma 9126 descreve um modelo de qualidade do produto de software.
    Ela agrupa as características de qualidade em termos de

    a) qualidade interna e externa,
    que possui 6 características [CEM PUF] (e subcaracterísticas):
    + Confiabilidade (Maturidade, Tolerância a falhas, Recuperabilidade, Conformidade relacionada à funcionalidade)
    Eficiência (Comportamento em relação ao tempo, Utilização dos recursos, Conformidade em relação à Eficiência)
    + Manutenibilidade ( Analisibilidade, Modificabilidade, Estabilidade, Testabilidade, Conf. relacionada à Manutenibilidade)
    + Portabilidade (Adaptabilidade, Capacidade para ser instalado, Coexistência, Capacidade para substituir, conformidade..)
    Usabilidade (Intelegibilidade, Apreensibilidade, Operacionalidade, Atratividade, Conformidade rel. Usab.)
    Funcionalidade (Adequação, Acurácia, Interoperabilidade, Segurança de Acesso, Conformidade rel. Func.)

    e b) qualidade em uso, que possui 4 características:
    + Eficácia
    + Produtividade
    + Segurança 
    + Satisfação

    * fonte: norma NBR ISO/IEC 9126 (JUN2003)


    O erro: apesar de termos a característica Segurança definida em Qualidade de Uso, esta não se trata de uma categoria principal (Qualidade interna e externa do produto de software), logo a questão estaria errada.

    A questão tenta confundir com 'Segurança de acesso' que é uma subcaracterística de da categoria Funcionalidade, contida no agrupamento principal a)Qualidade interna e externa.

    Inclusive há uma nota na norma em que explica : "Segurança é definida como uma característica de qualidade em uso, já que ela não está relacionada somente com o software, mas com sistema como um todo."

    PS: Boa dica essa do CEM PUF, valeu!

  • eu uso

     

    Caixa Economica Federal = CEF = conformidade, eficiencia, funcionalidade

    Ministerio Publico da Uniao = MPU = manutenibilidade, portabilidade, usabilidade

  • b-

    A ISO 9126 apresenta modelo de qualidade para software conforme 6 categorias :

    1- Funcionalidade: atender às necessidades
    2- Confiabilidade: Segurança
    3- Usabilidade: Facilidade do uso
    4- Eficiência: Tempo para a execução funcionalidades

    5- Manutenibilidade: manutenção
    6- Portabilidade: adaptação

  • Meu macete é:

     

    MPE participa do UFC

     

    Manutenibilidade - Portabilidade - Eficiência

     

    Usabilidade - Funcionalidade - Confiabilidade  

     

    Coloco figuras para representar a cena acima. Pena que não posso colocar aqui...

     

     


ID
349573
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com base na metodologia de desenvolvimento dinâmico de sistemas (DSDM – Dynamic System Development Method), analise as afirmativas:

I. Estudo de viabilidade: estabelece os requisitos básicos e restrições do negócio associados à aplicação em construção e depois avalia se a aplicação é viável ao processo de desenvolvimento.
II. Estudo do negócio: estabelece os requisitos funcionais e de informação que permitirão à aplicação fornecer valor ao negócio; também define a arquitetura básica da aplicação e identifica os requisitos de manutenibilidade para a aplicação.
III. Iteração do modelo funcional: produz um conjunto de protótipos incrementais que demonstram a funcionalidade para o cliente.
IV. Iteração de projeto e construção: revisita os protótipos construídos durante a iteração do modelo funcional para garantir que cada um tenha passado por engenharia, de modo que seja capaz de fornecer valor ao negócio operacional para os usuários finais.

Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Dynamic_Systems_Development_Method
  • Essa questão é copiada integralmente do Pressman.

    O DSDM Consortium é um grupo mundial de empresas que assumiram coletivamente, o papel de "zeladores do método". O consórcio definiu um modelo ágil de processo, chamado de ciclo de vida DSDM. O ciclo de vida DSDM define três ciclos iterativos diferentes, precedidos por duas atividades adicionais de ciclo de vida:

    Estudo de viabilidade: estabelece os requisitos básicos e restrições do negócio associados à aplicação em construção e depois avalia se a aplicação é viável ao processo de desenvolvimento.
    Estudo do negócio: estabelece os requisitos funcionais e de informação que permitirão à aplicação fornecer valor ao negócio; também define a arquitetura básica da aplicação e identifica os requisitos de manutenibilidade para a aplicação.
    Iteração do modelo funcional: produz um conjunto de protótipos incrementais que demonstram a funcionalidade para o cliente.
    Iteração de projeto e construção: revisita os protótipos construídos durante a iteração do modelo funcional para garantir que cada um tenha passado por engenharia, de modo que seja capaz de fornecer valor ao negócio operacional para os usuários finais.
    Implementação: coloca o último incremento de software no ambiente operacional.
  • a-

    Tudo correto. Lembrando que DSDM (dynamic system development method) tem 5 fases em 3 ciclos iterativos: pre-projeto, ciclo de vida e pos-projeto.

     

    Palavras-chave de cada fase:

    Estudo de viabilidade: requisitos básicos e as restrições do negócio. avaliação se é possivel pelo DSDM.


    Estudo do negócio: arquitetura do software, requisitos funcionais.


    Iteração do modelo funcional: protótipos, obtencao de requisitos adicionais


    Iteração de projeto e construção: revisão dos protótipos


    Implementação: codigo, incrementos funcionais


ID
349576
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

São ferramentas de programação componentes do Microsoft Visual Studio 2008, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a letra C.

     

    Visual PHP nao tem nada a ver com o Visual Studio 2008. 


ID
349579
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Sobre a utilização de sistemas operacionais Linux, o “software servidor” que permite o gerenciamento e compartilhamento de recursos em redes formadas por computadores com o Windows, é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.
    Todas as demais alternativas são distribuições Linux.
  • Pessoal..

    esta também foi mamão com açucar!

    Não sei como será a prova do TSE!! Espero que não tenha questões como esta e outras que ví por aqui..

    Boa sorte para vocês...
  • O gabarito é a letra C. 

     

    O Samba é um conjunto de ferramentas para lidar com o protocolo SMB (também conhecido como “CIFS”) no Linux. Esse protocolo é usado pelo Windows para compartilhamento de rede e impressoras compartilhadas.

     

    Samba também pode atuar como um controlador de domínio Windows. Esta é uma excelente ferramenta para garantir a perfeita integração de servidores Linux e as máquinas desktop de escritório ainda com o Windows.


ID
349582
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A partir dos conceitos de utilização de UML (Unified Modelling Language) no desenvolvimento de projetos de software, analise as afirmativas:

I. UML (Unified Modelling Language) é uma linguagem para especificação, documentação, visualização e desenvolvimento de sistemas orientados a objetos.
II. A linguagem UML 2.0 é composta por 8 diagramas, classificados em duas categorias: de projeto e de utilização.
III. O software Rational Rose é uma das ferramentas mais utilizadas para a modelagem de sistemas.
IV. Um diagrama de classes é um modelo fundamental de uma especificação orientada a objetos. Produz a descrição mais próxima da estrutura do código de um programa, ou seja, mostra o conjunto de classes com seus atributos e métodos e os relacionamentos entre classes.

Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Resposta Certa: Letra E:) I,III,IV
    II. A linguagem UML 2.0 é composta por 8 diagramas, classificados em duas categorias: de projeto e de utilização.

    Não é algo científicos, porém pelos meus estudos rsrs... São São duas Categorias: Estrutural e Comportamental, e também 9 diagramas;
    Estrutural: estática
    ? Diagrama de Classes
    ? Diagrama de Objetos
    ? Diagrama de Componentes
    ? Diagrama de Implantação
    Comportamental: dinâmica
    ? Diagrama de Casos de Uso
    ? Diagrama de Seqüência
    ? Diagrama de Atividades
    ? Diagrama de Estados
    ? Diagrama de Colaboração
  • Os itens I e IV estão corretas e concordo com elas,
    O item  II está visívelmente incorreto, são mais de 8 diagramas, como o colega já mencionou.
    Agora, qual é o lance de afirmar como verdadeiro que o Sw Rational Rose é o mais usado? Não sei qual foi o programa desta prova, mas com certeza não devia estar especificado estatística de uso de sw x,y ou z. E quem levantou este dado, A Rationa?
    Errei a questão, porque não considerei esta certa.
  • O software Rational Rose é uma das ferramentas mais utilizadas para a modelagem de sistemas.

    Eu acho um absurdo a banca examinadora combrar quais ferramentas sao mais utilizadas, o que interessa é o conceito, a logica, conheçimento da UML.

    Tem varias banquinhas que precisam evoluir muito. Quem tem conheçimento utiliza qualquer ferramenta.


  • Estou 100% de acordo com o comentário do  Ivaneide Lucio . Está completo e diz realmente a verdade.

    É um absurdo afirmar uma barbaridade dessas. 

    Quem fez essa prova deve trabalhar na IBM.
  • Na minha humilde opinião, não achei item certo para a questão, pois:
    I. UML (Unified Modelling Language) é uma linguagem para especificação, documentação, visualização e desenvolvimento de sistemas orientados a objetos. OK
    II. A linguagem UML 2.0 é composta por 8 9 diagramas, classificados em duas categorias: de projeto e de utilização. estrutural e comportamental.
    III. O software Rational Rose é uma das ferramentas mais utilizadas para a modelagem de sistemas. 
    IV. Um diagrama de classes é um modelo fundamental de uma especificação orientada a objetos. Produz a descrição mais próxima da estrutura do código de um programa, ou seja, mostra o conjunto de classes com seus atributos e métodos e os relacionamentos entre classes. (Uma vez que o mais próximo eu acho que seja o diagrama de sequência)
  • A UML 2.0 possui 13 diagramas (6 estruturais e 7 comportamentais) e não 8 ou 9 como é afirmado nos comentários.
    Estrutural: classe, objeto, pacote, estrutura composta, implantação, componente.
    Comportamental: casos de uso, atividade, estado, sequencia, interação, temporização, visão geral da interação.
    http://www.agilemodeling.com/essays/umlDiagrams.htm
    A partir da versão 2.2, foi definido mais um diagrama estrutural: perfil.
    http://www.uml-diagrams.org/uml-24-diagrams.html

    Esses 9 diagramas citados no comentário acima estão descritos na UML 1.x
    http://pt.scribd.com/doc/53575324/13/Figura-1-Diagramas-da-UML-1-x
  • Os diagramas da Uml 2.0 são divididos em
    Estruturais com seus 7 Diagramas

     Diagrama de Classes
     Diagrama de Objetos
     Diagrama de Componentes
     Diagrama de Pacotes
     Diagrama de Implantação
     Diagrama de Estrutura Composta
     Diagrama de Perfis

    Comportamentais com mais 7 Diagramas:

      Diagrama de Casos de Uso
      Diagrama de Atividade
      Diagrama de Máquina de Estados
      Diagrama de Sequência
      Diagrama de Comunicação
      Diagrama de Tempo
      Diagrama de Interação Geral

  • I. UML (Unified Modelling Language) é uma linguagem para especificação, documentação, visualização e desenvolvimento de sistemas orientados a objetos.
    Pois a UML é independente de tecnologia, além de não ser usada para o desenvolvimento de sistemas e sim dos artefatos necessários para o sistema ser desenvolvido.
    No livro UML - Guia do Usuário, pág. 13 tem o seguinte:
    A UML (Unified Modeling Language) é uma linguagem-padrão para a elaboração da estrutura de projetos de software. Ela poderá ser empregada para a visualização, a especificação, a construção e a documentação de artefatos que façam uso de sistemas complexos de software.
    Para mim apenas III e IV, estão corretas.
    UML - Guia do Usuário [eBook - Google]
  • Gustavo, "desenvolvimento" pode ser interpretado de uma forma mais genérica não no sentido de implementação apenas.
  • Mais especificamente:

    Os diagramas da UML 2.0 são divididos em
    Estruturais com seus 7 Diagramas:

     Diagrama de Classes
     Diagrama de Objetos
     Diagrama de Componentes
     Diagrama de Pacotes
     Diagrama de Implantação
     Diagrama de Estrutura Composta
     Diagrama de Perfis

    Comportamentais com mais 7 Diagramas, sendo que há uma subdivisão:

      Diagrama de Casos de Uso
      Diagrama de Atividade
      Diagrama de Máquina de Estados

    Comportamentais de Interação:

      Diagrama de Sequência
      Diagrama de Comunicação
      Diagrama de Tempo
      Diagrama de Interação Geral

  • BGP não seria um protocolo da camada de Aplicação?


ID
349585
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O teste de software é a investigação do software, a fim de fornecer informações sobre sua qualidade em relação ao contexto em que ele deve operar. Isso inclui o processo de utilizar o produto para encontrar seus defeitos. Sobre as técnicas de testes de software, analise as afirmativas:

I. Caixa-branca: trabalha diretamente sobre o código fonte do componente de software para avaliar aspectos, como: teste de condição, teste de fluxo de dados, teste de ciclos, teste de caminhos lógicos, códigos nunca executados.
II. Caixa-preta: avalia o comportamento externo do componente de software, sem se considerar o comportamento interno do mesmo. Dados de entrada são fornecidos, o teste é executado e o resultado obtido é comparado a um resultado esperado previamente conhecido.
III. Caixa-cinza: tem por objetivo verificar a facilidade que o software possui de ser claramente compreendido e manipulado pelo usuário.
IV. Caixa-azul: avalia o comportamento do software em situação real de uso, onde são testadas as funcionalidades técnicas específicas do software.

Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Resposta Certa : B) I, II

    III. Caixa-cinza: tem por objetivo verificar a facilidade que o software possui de ser claramente compreendido e manipulado pelo usuário.

    Errado, pois o Caixa-Cinza é uma Mescla do Caixa-Branca(que observa o Código fonte para encontrar o erro) e do Caixa-Preta( Não se importando com o código fonte , e sim com o resultado apenas). Geralmente usado para a Engenharia Reversa.
    EstesConceitos de Facilmente Compreendido e Manipulado estão associados a Teste de Usabilidade.

    IV. Caixa-azul: avalia o comportamento do software em situação real de uso, onde são testadas as funcionalidades técnicas específicas do software.
    Nunca vi falar , axo que este troço não existe... rsrsr
  • Fonte: http://www.bstqb.org.br/?q=node/12

    Conforme Syllabus do ISTQB somente as opções I e II estão corretas.
    Vale lembrar que apesar do termo "teste caixa cinza" não existir no Syllabus, ele é frequentemente usado para designar a mesclagem de branca e preta, conforme comentário anterior. Já o teste caixa azul eu nunca ouvi falar e nunca li em nenhum literatura que conheço.

    Caixa Preta:

    Teste caixa-preta
    Black box testing
    Execução de teste, funcional ou não funcional, sem levar em consideração a estrutura interna do componente ou sistema.

    Teste funcional
    Functional testing
    Teste baseado em uma análise da especificação de funcionalidade de um componente ou sistema.
    Ver também teste caixa-preta

    Sinônimos de Teste caixa branca: "Baseado em código", "Baseado na estrutura", "Caixa Clara"

    Teste caixa-branca
    White-box testing
    Teste baseado na análise da estrutura interna de um componente ou sistema.

    Teste baseado em código
    Code-based testing
    Ver teste caixa-branca.

    Teste baseado na estrutura
    Structure-based testing
    Ver teste caixa-branca.

    Teste caixa-clara
    Clear-box testing
    Ver teste caixa-branca.


  • Método de caixa branca- Também chamado de teste estrutural ou orientado à lógica, a técnica de caixa-branca avalia o comportamento interno do componente de software. Essa técnica trabalha diretamente sobre o código fontedo componente de software para avaliar aspectos tais como: teste de condição, teste de fluxo de dados, teste de ciclos, teste de caminhos lógicos, códigos nunca executados.
    Método de caixa preta- Também chamada de teste funcional, orientado a dado ou orientado a entrada e saída, a técnica de caixa-preta avalia o comportamento externo do componente de software, sem se considerar o comportamento interno do mesmo. Dados de entrada são fornecidos, o teste é executado e o resultado obtido é comparado a um resultado esperado previamente conhecido. Como detalhes de implementação não são considerados, os casos de testesão todos derivados da especificação. Quanto mais entradas são fornecidas, mais rico será o teste. Numa situação ideal todas as entradas possíveis seriam testadas, mas na ampla maioria dos casos isso é impossível.
    Método de caixa cinza - A técnica de teste de caixa-cinza é um mesclado do uso das técnicas de caixa-preta e de caixa-branca. Isso envolve ter acesso a estruturas de dadose algoritmosdo componente a fim de desenvolver os casos de teste, que são executados como na técnica da caixa-preta. Manipular entradas de dados e formatar a saída não é considerado caixa-cinza pois a entrada e a saída estão claramente fora da caixa-preta. A caixa-cinza pode incluir também o uso de engenharia reversapara determinar por exemplo os limites superiores e inferiores das classes, além de mensagens de erro.

    Alternativa: B
  • Item III lembra muito teste de usabilidade e item IV lembra teste Beta.


ID
349588
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Analise a justificativa apresentada no site da empresa de pesquisas britânica ECA para o fato de uma cidade brasileira ter sido apontada como a mais cara para turistas do continente americano: “Com a recessão se amenizando em muitas partes do mundo, a demanda por ‘commodities’ aumentou, fortalecendo, consequentemente, o valor do real. Essa situação, combinada com a alta dos preços, levou localizações brasileiras de volta à lista das mais caras da América do Sul.” ECA (Empresa de Pesquisas Britânica)

A cidade em questão chama-se:

Alternativas
Comentários
  • CUIDADO PESSOAL, essa classificação, de 2010, mudou em 2011. Vejam a reportagem que encontrei no sítio do G1, publicada em julho de 2011:

    São Paulo e Rio sobem na lista das cidades mais caras do mundo

    Real valorizado e alta de aluguéis fizeram com que SP seja a 10ª cidade mais cara e o Rio, a 12ª.

    Da BBC

    São Paulo e Rio de Janeiro, as duas maiores cidades brasileiras, estão entre as que mais subiram na lista de localidades com os maiores custos de vida do mundo em 2011, elaborada pela empresa de consultoria econômica Mercer.

    Em 2011, São Paulo passou a ocupar o 10º lugar entre as cidades mais caras do mundo e o primeiro da América Latina, subindo 11 posições em relação a 2010. O Rio de Janeiro, que em 2010 ocupava a 29ª posição, subiu para a 12ª. Já Brasília subiu 37 posições na lista, ficando em 33º lugar.

    O ranking compara preços de alimentação, transporte, moradia, entretenimento, roupas e itens de necessidade doméstica em 214 cidades, organizando os dados em relação à estimativa total do custo de vida.

    Para a Mercer, as mudanças são um reflexo do crescimento econômico do país - o crescimento do PIB brasileiro em 2010 foi de 7,5%, o maior em duas décadas. No mesmo período, a economia americana cresceu 2,9%, e a da zona do euro, 1,7%.

  • Atualizando essa questão, trataria-se do município de São Paulo.


ID
349591
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Há uma semana, um grupo de dez dançarinos brasileiros desembarcou em São Paulo após 41 dias durante os quais se apresentaram na Turquia sem receber nada pelo trabalho. O contrato, feito com uma empresa turca via e-mail, previa uma série de apresentações em hotéis e um salário de US$10 mil mensais (cerca de R$17,7 mil) durante um semestre. “Fomos lesados financeiramente, torturados psicologicamente na condição de reclamantes pela própria polícia local, por influência da máfia”, desabafa o produtor cultural carioca, Paulo Franco, que fechou o contrato em nome do grupo após pesquisar na internet e não achar “nada que maculasse” o nome da empresa. (Amauri Arrais Do G1, em São Paulo)

O fato parece se encaixar no perfil de uma prática criminosa que não é novidade na história da humanidade, inclusive na do Brasil, mas que passou a ser combatida internacionalmente de forma mais organizada a partir de 2000, após uma convenção das Nações Unidas sobre o tema em Palermo, na Itália. Trata-se:

Alternativas
Comentários
  • O tráfico internacional de pessoas é um delito de grande incidência mundial na 
    contemporaneidade. Avaliar os fatores que contribuem para sua ocorrência, bem como as 
    medidas de enfrentamento adotadas pelos responsáveis à tutela do direito pode proporcionar 
    uma melhor compreensão do delito na atualidade. Esse foi um estudo analítico das 
    informações disponíveis, da legislação e das políticas públicas adotadas em busca da efetiva 
    luta contra essa fonte de violação de direitos humanos, inscrita no tráfico internacional de 
    pessoas. Com isso, verificou-se que os dados sobre o delito são escassos e que, além disso, as 
    atitudes adotadas pelo Brasil no combate e prevenção do tráfico de pessoas e atendimento às 
    suas vítimas são recentes. Ainda, foi possível perceber importante alteração na legislação 
    penal brasileira referente ao crime. Assim, conclui-se que o estudo acerca do tráfico 
    internacional de pessoas é imprescindível para a projeção de medidas adequadas ao urgente 
    enfrentamento do delito. 
  • Crime Organizado Internacional relativo ao tráfico de pessoas (DECRETO Nº 5.017/2004)

    Guardadas suas proporcionalidades, está no Artigo 3 (definições), alinea ´a´.