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Prova COSEAC - 2015 - UFF - Médico/Área: Neonatologia


ID
1567957
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Para persuadir o leitor a concluir como ele, vale-se o autor de todas as estratégias argumentativas a seguir, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • No texto o autor sempre refuta o posicionamento de autoridades (2§ Confucio / 4§ Carl Schmidt), portanto, não se apoia em argumentos de autoridade para defender seu posicionamento. 

    Gab. E  

  • a) explicar o sentido de termo relativo à proposição que defende. (O autor defende a democracia que dá através do voto. "votos são desejos")

    b) fazer referência a fatos históricos. ( "crítica parecida foi, por sinal, feita por sucessivos inimigos da 'democracia dos partidos'...desde os totalitários até o presidente francês De Gaulle e pensadores marxistas não autoritários".)

    c) recorrer a raciocínio do tipo lógico-dedutivo. (O conflito político não pode ser excessivo...a política é substituição da guerra. A política se dá com palavras...que se expressam no voto. Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica)

    d) desautorizar ponto de vista divergente. ( pelo contrário, ele autoriza: "a democracia simplismente deixa deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu".)

    e) apoiar-se em argumento de autoridade. ( Não faz uso de argumentos de autoridades para defender seu ponto de vista.  Carl Schimdt defende um ponto contrário ao do autor). 

  • Pra mim a questão D também é o gabarito.

    Ele NÃO desautoriza pontos de vista divergentes, pelo contrário, escreve que autoriza: "a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu".

     

  • Concordo com vc, Silvia. Tanto a letra D quanto a E estão certas.


ID
1567960
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Em relação ao ponto de vista emitido no tópico do quarto parágrafo, o que se segue, no seu desenvolvimento, tem o seguinte papel na argumentação do autor:

Alternativas
Comentários
  • D) Justificar. 

     Primeiro, porque a política é a substituição da guerra...Segundo, porque a política se dá com palavras...


  • Justifica através de argumentos uma ideia anteriomente defendida: "  Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. "


ID
1567963
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Em: “que poderia não existir” (§ 1) e “que deve ser amputado” (§ 2), o autor emprega os auxiliares “poder” e “dever” para sinalizar que o leitor deve interpretar o conteúdo dos enunciados em apreço, respectivamente, como:

Alternativas
Comentários
  • PODERIA, no contexto expressa a ideia de possibilidade.

    DEVE, no contexto expressa ideia de que "o divergente" necessariamente deve ser amputado.

  • sinônimos de deve ser :    tem que ser/  é obrigatório/ é recomendado/ é precisoé necessário.


ID
1567966
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Altera-se o sentido fundamental de: “Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece” (§ 1) com a seguinte reescrita dos dois períodos num período único:

Alternativas
Comentários
  • A) APESAR DE: CONCESSIVA

    B) VISTO QUE, VISTO COMO: CAUSAL

    C) SEM QUE: CONCESSIVA  

    D) CONQUANTO: CONCESSIVA

    E) AINDA QUE: CONCESSIVA

  • SEM QUE = CONDICIONAL 

    SEM = CONCESSIVA


ID
1567969
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



O pronome em destaque faz referência, não a elemento do próprio texto, mas a algo que se encontra fora dele, em:

Alternativas
Comentários
  • d) SUA - Inimigo

    c) O - conflito político

    b) QUE - direito de oposição

    a) LHE - ditador

     

    Na letra E, quando o autor utiliza NOSSO, ele inclui não somente ele, mas os leitores no mesmo pensamento. Utilizando esse recurso, ele inclui elementos que não estão presentes no texto, logo é o nosso gabarito.

  • Vai à PQP 1000 vezes, 10000 de vezes para o elaborador desta questão 

  • Gabarito: Letra E

    entretanto, tenho outro ponto de vista sobre algumas das referências destacadas pelo colega Seya.
    (por favor, não tomem como certo, avaliem. Minha certeza é quanto ao gabarito, os demais itens coloquei a título de discussão)

     

    a) porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-LHE (ao ditador) em todas as coisas

    b) A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposiçãoQUE (direito de oposição) também reduzem o teor dos confrontos

    c) 4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não O (conflito político)é

    d) Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer SUA (extinção do outro) eliminação física, como na guerra, como com o inimigo

    e) Expressamos NOSSO (-)desejo em palavras

  • Gabarito E

    a) obedecendo-LHE (o ditador) em todas as coisas” .

    b) “QUE (oposição) também reduzem o teor dos confrontos”

    c) e geralmente não O (Conflito) é”

    d) “não se quer SUA (a eliminação do inimigo) eliminação física” (§ 4).

    e) Expressamos o meu, o seu, o dele - O NOSSO desejo em palavras.

  • Letra E

    O texto não define quais são os desejos.

  • Que questão bizarra


ID
1567972
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



A alternativa em que a conjunção “como” tem, fundamentalmente, o mesmo valor relacional que em: “assentado na ideia de que a sociedade se organiza COMO uma família” (§ 2) é:

Alternativas
Comentários
  • A palavra COMO tem várias funções. No caso da questão acima, COMO tem o seu sentido mais genuíno, que é o de comparação.

     

     “assentado na ideia de que a sociedade se organiza COMO uma família” (§ 2) é:  - compara-se sociedade com família.

    letra C) Mostrava-se tão estudiosa COMO inteligente. - compara-se estudiosa com inteligente. 

     

    As outras alternativas:

    a) Como fazia calor, entreabriu as janelas. - ADVERBIAL CAUSAL (assume a função de por que)

    Ex: Por que fazia calor, entreabriu as janelas.

     

    b)  Como todos devem saber, gosto de literatura. - PALAVRA EXPLICATIVA (tem o sentido de: a saber, assim como, isto é.)

    Ex: Assim como todos devem saber, gosto de literatura.

     

    d) Era, como sempre lhe disse, um bom aluno. - ADVERBIAL CONFORMATIVA (tem valor de conforme)

    Ex: Era, conforme sempre lhe disse, um bom aluno. 

     

    d) Como ele obteve essa nota ninguém sabe. - ADVERBIAL CAUSAL (não tenho certeza dessa).

     

     

     

  • A "D" parece-me conjunção integrante, ligando oração sub. subst..

  •  “assentado na ideia de que a sociedade se organiza COMO uma família” ( comparação).

    C)Mostrava-se tão estudiosa COMO inteligente. (comparação)

  • não vi comparação nessa C.  entendi que a pessoa é estudiosa E inteligente...

  • Conjunções comparativas: Introduzem uma oração que apresenta uma comparação com o acontecimento da oração principal. Exemplos: como; assim como; tal; qual; tanto como; etc


ID
1567975
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Com a mudança de posição do termo em destaque, altera-se o sentido fundamental do enunciado em:

Alternativas
Comentários
  • Gabrito letra C

     

    A 1º  frase é adversativa e a segunda é aditiva( Mas também,..). Acredito que seja isso. 

  •  

    a)“ENTÃO, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade” (§ 1) / A democracia não se limita, ENTÃO, a retratar divergências existentes na sociedade.  Ambas com ideia de conclusão.

     

    b)“Crítica parecida, POR SINAL, foi feita por sucessivos inimigos da „democracia dos partidos‟” (§ 2) / POR SINAL, crítica parecida foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos”.  Elemento de coesão que retoma à ideia anterior. Pode ser substituído por : por falar nisso.

     

    c)“Mas o regime democrático TAMBÉM cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado” (§ 2)(valor semântico de adição, pois quando ele diz que o regime democrático TAMBÉM cumpre...é complementar à ideia do parágrafo anterior em que " a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade...mas TAMBÉM cumpre..." ou seja adiciona outra característica.)/ Mas TAMBÉM o regime democrático cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado. (adversativa).

     

    d) “PELO MENOS não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo” (§ 4) / Não se quer PELO MENOS sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo.  Em ambas o sentido é o mesmo.

     

    e)“ASSIM, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos” (§ 5) / A democracia representativa de partidos gera, ASSIM, necessariamente conflitos.  Elementos de coesão e em ambos o sentido é o mesmo, o de conclusão.

     

     

    Gab C. É importante notar que as conjunções nem sempre assumem um valor para todo contexto. Por exemplo :

     

    1) Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda. Por exemplo:

    A sua pesquisa é clara e objetiva.

    Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.

     


ID
1567978
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Nos enunciados: “não é óbvio que sempre haja divergências” (§ 1) e “Haverá regras para dizer a discordância” (§ 3), pode-se substituir o verbo “haver”, sem infringir norma de concordância verbal, por, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

     

    Usado com o sentido de "existir", o verbo "haver" fixou-se no português padrão como impessoal (verbo que não tem sujeito e fica sempre na terceira pessoa do singular). O verbo "existir" é sempre pessoal, ou seja, é conjugado de acordo com o seu sujeito

     

    Em "Há de existir solução melhor", o verbo principal é "existir", que, como vimos, é sempre pessoal (concorda com o sujeito). Seu auxiliar (qualquer que seja) comporta-se como ele: "Hão de existir soluções melhores".

  • O verbo TER no sentido de existir é impessoal e permanece na terceira pessoa do singular. Já nas locuções verbais em que o verbo ter é auxiliar, este segue o verbo principal.

     “não é óbvio que sempre haja divergências” (§ 1)  “Haverá regras para dizer a discordância” (§ 3)

    a)tenha havido ( Repare que o verbo principal é o havido, logo o auxiliar tenha também permanece impessoal)/Hão de existir. (repare que aqui o verbo principal é o existir que é pessoal, logo transfere a impessoalidade para o auxiliar hão, que irá concordar com REGRAS passando de objeto direto para sujeito).

    b) tenham existido ( Existir é pessoal e transfere a impessoalidade para o auxiliar tenham que deverá concordar com divergências)/ Hão de haver.(haver é impessoal, então não deveria hão de haver e sim há de haver).

    c) tenha existido ( Tenha deveria concordar com divergências(tenham), já que o principal é pessoal)./ Há de haver. ( aqui está correto).

     

    d)tenham havido (tenha deveria ficar no singular porque o haver é impessoal) / Há de existir. ( aqui deveria ser hão,pois o existir é pessoal e concordaria com regras)

    e)tenha existido(deveria ser tenham) / Hão de haver. (deveria ser).

    gab A

  • Ser, estar, fazer, haver e ir com ideia de tempo. Ex: Faz 10 anos que casei. Faz frio hoje. Está bastante tarde. Estudo há 5 meses. ----- Quando o verbo ser indica horas, dias e distância, ele torna-se impessoal e concorda com o numeral que, nesses casos, exerce a função de predicativo

    Verbos que indicam fenômeno - Ex: nevar, relampejar, trovejar, ventar, garoar, etc

    Haver com ideia de existir - Ex: Há livros na estante.

    Chega de/ Basta de - Ex: Chega de falsos moralistas.

    Fazer+Fenômeno - Na minha cidade, faz sol todos os dias.


    Verbos impessoais ---> não tem sujeito e fica sempre na terceira pessoa do singular!


    Formam-se ORAÇÕES SEM SUJEITO.


    Nas locuções verbais, o verbo auxiliar acompanha o principal. Ex: Deve haver um caixa eletrônico por aqui. Vai fazer dois anos que estou aqui. 


  • a) tenha - verbo auxiliar; havido - verbo principal e impessoal, por isso o auxiliar o acompanha. O verbo principal "não deixa" o verbo auxiliar ser flexionado. Correto.

    b) existir é verbo principal e pessoal; tenham é verbo auxiliar e pode ir para o plural, ou seja, o verbo principal "deixa" que ocorra a flexão do verbo auxiliar. A segunda parte que está errada, porque o verbo "haver" é impessoal, e não autoriza a flexão do verbo auxiliar.

    c) o correto é "tenham existido", tendo em vista que o verbo principal "existir" é pessoal e o auxiliar pode ir para o plural

    d) o correto é "tenha havido". O verbo "haver" é impessoal, e não autoriza a flexão do verbo auxiliar. A segunda parte está errada porque deveria ser "hão", tendo em vista que o verbo existir é pessoal e autoriza a flexão do verbo auxiliar

    e) o correto é "tenham existido", porque o verbo principal é pessoal e "deixa" o verbo auxiliar ir para o plural para concordar com "divergências". A segunda parte está errada porque deveria ser "há de haver", tendo em vista que o verbo principal é impessoal e não autoriza a flexão do auxiliar.


ID
1567981
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Dentre as mudanças de colocação do pronome átono propostas a seguir, aquela que se mostra amparada por nossas gramáticas normativas encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar a letra B?

  • A alternativa B não pode porque colocando na ordem direta a frase começaria por pronome átono. O que não pode.

     

  • Na alternativa B a ênclise é a única forma correta pois logo após a vírgula não se usa a próclise. A vírgula "empurra" o pronome átono para depois do verbo. 

    “ela aprofunda algumas, acentua-as” (§ 1) 

  • Seya,

    Usamos ênclise quando há pausa antes do verbo sem palavra atrativa:

    - Se eu ganho na loteria, mudo-me  hoje mesmo.

    - “ela aprofunda algumas, acentua-as

    Referência: A gramática para concursos públicos -Fernando Pestana.

     

  • a)“a democracia não se limita a retratar divergências” (§ 1) / limita-se. ERRADO, A PALAVRA DE SENTIDO NEGATIVO ATRAI O PRONOME, É OBRIGATÓRIO A PRÓCLISE.

    b)“ela aprofunda algumas, acentua-as” (§ 1) / as acentua.  ERRADO, APÓS A VIRGULA OU NO INICIO DE FRASES É OBRIGATÁRIO A ENCLISE. exceção: EM SE TRATANDO...

    c) “que é a menina dos olhos de quem o defende” (§ 2) / defende-o. ERRADO, O PRONOME RALATIVO "QUEM" ATRAI O PRONOME, É OBRIGATÓRIO A PRÓCLISE.

    d)“o significado deste termo se vê em „votos de felicidade‟” (§ 4) / vê-se.  CERTO, É facultativo o uso da próclise ou da ênclise, caso o verbo não se encontre no início da frase, nem haja situações que justifiquem o uso específico de uma forma de colocação pronominal.

    e)“mas não os deixa transbordar para a forma bélica” (§ 5) / deixa-os.  ERRADO, A PALAVRA DE SENTIDO NEGATIVO ATRAI O PRONOME, É OBRIGATÓRIO A PRÓCLISE.

  • a - "...não se limita ..." -palavras negativas - atrativo/ próclise

    b - “ela aprofunda algumas..." - Pronomes indefinidos - atrativo/próclise

    c - "...dos olhos de quem o defende" - Pronomes relativos - atrativo/próclise

    d - GABARITO

    e - “mas não os deixa ..." - palavras negativas - atrativo/ próclise

  • Mas e essas virgulas duplas?


ID
1567984
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     (...) a democracia moderna, regime que admite conflitos, também gera um certo teor de conflito que poderia não existir. Quando um cargo é colocado em disputa, no âmbito público, aparecem candidatos. Ora, não é óbvio que sempre haja divergências, justificando candidaturas opostas. Mas é o que acontece. E, desde que os partidos foram considerados pilares da democracia representativa, a tendência deles é se diferenciarem, oporem-se. Então, a democracia não se limita a retratar divergências existentes na sociedade: ela aprofunda algumas, acentua-as, até mesmo as agrava.

2    Crítica parecida, por sinal, foi feita por sucessivos inimigos da “democracia dos partidos", que é a principal forma moderna de democracia – desde os totalitários até o presidente francês de Gaulle e pensadores marxistas não autoritários. Mas o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na história do mundo, desobriga os humanos de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia é uma empulhação. Na Ásia, o discurso confuciano, assentado na ideia de que a sociedade se organiza como uma família, leva a entender a discórdia como traição. No Ocidente, a comparação do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não é apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: é um traidor, um ingrato, um infame.

3    Diante dessa representação hipócrita das relações sociais como amorosas e da conversão do amor em autoritarismo – porque quem não retribui o amor do ditador obedecendo-lhe em todas as coisas atrai o castigo –, a democracia simplesmente deixa as coisas acontecerem. Discorda? É um direito seu. Haverá regras para dizer a discordância e, mesmo, submetê-las ao voto. A democracia cria procedimentos para garantir o direito de oposição – que também reduzem o teor dos confrontos. 

4    Isso quer dizer que o conflito político não pode ser excessivo, e geralmente não o é. Primeiro, porque a política é a substituição da guerra. Em vez de armas, brigamos com votos. Eles não matam. O adversário não é inimigo. Não está em jogo, ao contrário do que pretendia Carl Schmidt, a extinção do outro. Pelo menos não se quer sua eliminação física, como na guerra, como com o inimigo. Segundo, porque a política se dá com palavras, que manejam emoções que se expressam no voto. Lembremos o que é “voto": o significado deste termo se vê em “votos de felicidade" ou de “feliz ano-novo". Votos são desejos. Expressamos nosso desejo em palavras, as do debate político, elaborando a decisão de votar em Fulano ou Beltrano.

5   Assim, a democracia representativa de partidos gera necessariamente conflitos, mas não os deixa transbordar para a forma bélica. Ela exige um certo teor de conflito, mas não excessivo. Não vive sem conflitos, mas morre se o conflito se exacerbar.

                                                                               (RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia: set., 2014, p. 82.)



Em: “o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade” (§ 2), o sinal de dois-pontos anuncia uma:

Alternativas
Comentários
  • Em: “o regime democrático também cumpre um papel mais reconhecido, mais alardeado, que é a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade” (§ 2), o sinal de dois-pontos anuncia uma: 

    Dois-pontos  - explicação

     

    GABARITO: A

     

  • gab A. POR ACEITAR UM TEOR DE CONFLITO NA SOCIEDADE (EXPLICANDO), O REGIME DEMOCRÁTICO TAMBÉM CUMPRE UM PAPEL MAIS RECONHECIDO, MAIS ALARDEADO...

  • Gabarito A

    COSEAC pelo visto adora dois-pontos e sempre cai como EXPLICAÇÃO.


ID
1567987
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o processo administrativo regulado pela Lei no 9.784/99:


I - Não pode ter cobrança de despesas processuais, salvo as previstas em lei.


II - Sua impulsão depende sempre de atuação dos interessados, vedada a impulsão de ofício.


III - Surgindo nova interpretação a respeito de determinada norma administrativa, esta pode retroagir para alcançar fatos pretéritos.


Dos itens acima, estão corretos: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Art. 2º Parágrafo único

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.


  • Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.


      Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:


      I - atuação conforme a lei e o Direito;

      II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;

      III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

      IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

      V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

      VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

      VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

      VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

      IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

      X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

      XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

      XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

     XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • Uma explicação sobre o inciso XIII da lei: "é preciso entender o que significa isso. A vedação da mudança da interpretação normativa retroativamente, a meu ver, está aqui, na lei federal, como uma espécie de, eu diria, convalidação do ato administrativo, de forma que não se possa retroagir a nova interpretação e colher os efeitos concretos da interpretação alterada, sob cujo pálio foram praticados atos administrativos. Por exemplo, digamos que se tenha um ato de caráter geral, um despacho normativo ou algo assemelhado, estabelecendo que os funcionários públicos que se inserirem na situação nele descrita têm direito a um determinado benefício. Como os benefícios funcionais, em geral, são de prestação continuada, os servidores perceberão benefícios mensais em função da orientação fixada. Pois bem, mediante a impossibilidade de retroação da interpretação normativa o que se pretende é que esses efeitos concretos do passado sejam respeitados. Entretanto, não é impossível, evidentemente, rever e anular esse ato. A partir do momento em que se entende que a interpretação da norma de base estava equivocada, o ato nela fundado pode vir a ser tornado sem efeito. O que não se pode fazer é pretender desconstituir os efeitos concretos desse ato. Logo, no exemplo dado, o que não se pode é fazer com que os funcionários restituam aquilo que perceberam indevidamente." Fonte: TCM/SP - procurador Elival Silva

  • Gabarito A

    I-CERTA
    II-ERRADA Art 2º,XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;
    III-ERRADA Art2º,XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • Gabarito A

     

    Cf.

    Art. 5.

    XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

     

  • Vejamos as assertivas:

    I- Certo:

    Trata-se de afirmativa em que encontra expresso apoio na regra do art. 2º, parágrafo único, XI

    "Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    (...)

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;"

    II- Errado:

    Esta afirmativa contraria frontalmente a regra disposta no inciso XII do mesmo dispositivo acima indicado, in verbis:

    "XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;"

    Não custa repisar que se encontra aí consagrado o princípio da oficialidade nos processos administrativos, que bem o diferencia dos processos judiciais, nos quais prevalece a inércia, via de regra (CPC/2015, art. 2º).

    III- Errado:

    Novamente, cuida-se de afirmativa em divergência ostensiva ao teor do inciso XIII do mesmo art. 2º, parágrafo único, da Lei 9.784/99, litteris:

    "XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação."

    Aqui pode-se apontar como inspiração a necessidade de observância dos princípios da segurança jurídica, boa-fé e proteção à confiança legítima, preconizados na parte final do sobredito preceito, ao vedar a retroatividade de nova interpretação.

    Do exposto, apenas a assertiva I está correta.


    Gabarito do professor: A
  • Conforme a Lei 9.784 (1999, p. 1):

    Art. 2°. A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    [...].

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se

    dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    Gab. A


ID
1567990
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Analise as seguintes condutas praticadas por servidores públicos.


I - ANALICE, funcionária do setor de protocolo de Universidade Pública, foi ofendida por um aluno por ser negra. Mesmo assim, continuou sendo cortês e encaminhou adequadamente a solicitação do aluno ao setor competente.


II - MÁRIO, professor de geologia, após permissão da chefia do departamento e de acordo com as normas existentes, retirou amostras de minerais para aula prática junto com alunos da disciplina no Colégio Universitário Geraldo Reis – COLUNI –, devolvendo-as no mesmo dia e em perfeito estado.

III - PEDRO, chefe de departamento, prejudica deliberadamente a reputação de sua colega MARIANA, professora do mesmo departamento, pois ela não correspondeu a suas investidas amorosas.


De acordo com o Código de Ética do Servidor Público, atenta(m) contra o dever ético a(s) conduta(s) de: 

Alternativas
Comentários
  • Questão muito fácil! ah, se todas fossem nesse nível... rs

  • Gabarito D. Pedro e suas investidas amorosas...kkk

  • Se fossem assim, até quem não estuda ia passar!!

  • Joao, na prova do IFPB eu ralei pacas para aprender direito penal, para no dia da prova vir uma questao mais fraca do que essa. Acontece.

  • XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;

     

    XV - E vedado ao servidor público;

    b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam;

    f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

    l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

  • Gab. D pq Pedro é um babaca.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkk eu entendi "Demissão" no lugar de "Permissão" sendo assim,errei.

  • Larga disso, Pedro.


ID
1567993
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei no 8.666/93, as modalidades de licitação são determinadas de acordo com o valor estimado da contratação, nos limites previstos na mesma lei. Havendo, no entanto, consórcio público entre 5 (cinco) entes da federação, os limites previstos são multiplicados em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Art. 23 § 8o No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro dos valores mencionados no caput deste artigo quando formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior número.

  • Gabarito: B

    LEI 8666/93 - Art. 23 § 8o No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro dos valores mencionados no caput deste artigo quando formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior número.

  • ---> CONSÓRCIO FORMADO POR ATÉ 3 ENTES = DOBRO DOS VALORES DO ART.23 DA LEI 8.666/1993.


    ---> CONSÓRCIO  FORMADO POR MAIS DE TRÊS ENTES = TRIPLO  DOS VALORES DO ART.23 DA LEI 8.666/1993.

  • § 8o No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro dos valores mencionados no caput deste artigo quando formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior número.                   

  • Para a solução da presente questão, o candidato deveria lançar mão da regra contida no §8º do art. 23 da Lei 8.666/93, que ora transcrevo:

    "Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    (...)

    § 8o No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro dos valores mencionados no caput deste artigo quando formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior número."

    Como se vê, em se tratando de consórcio público formado por cinco entes federativos, os limites legais devem ser multiplicados por 3 vezes. Logo, a única opção correta encontra-se na letra "b".


    Gabarito do professor: B
  • + de 3 - triplo

  • Sabia não. Anotado.

    Gab. C.

  • Só acertei porque acabei de ler, mas convenhamos, tem que ta afiado em cada item da lei !!!

  • 3 entes = dobro

    mais de 3 entes - triplo


ID
1567996
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Constituição da República permite, em algumas hipóteses, a acumulação de proventos de aposentadoria com remuneração de outro cargo, emprego ou função, EXCETO a acumulação de:

Alternativas
Comentários
  • Olá amigos do QC, vejamos o que diz a Constituição Federal sobre acumulação:

    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também ao seguinte: 
    XVII – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.”

    Grande abraço e bons estudos

  • a) CRFB/88 Art.38 III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

  • Pessoal, porque não pode ser a letra "C"?

  • Maycon,

    Segue explicação:


    Acúmulo de cargos efetivos e comissionados:

    O servidor vinculado ao RJU (Lei n. 8.112/90), que acumular licitamente 2 (dois) cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos. (Art. 120 da Lei n. 8.112/90, redação dada pela Lei n. 9.527 de 10/12/97).

    Significa dizer que a opção pelo exercício de um dos cargos de provimento efetivo deve apresentar compatibilidade de horários com o cargo em comissão/função de confiança, caso contrário, implicará no afastamento do outro cargo com perda da remuneração.


    Essa é a razão da questão estar correta.


    Bons estudos meu amigo!

  • Obrigado, Júlio! ;)

  • a)um cargo técnico e um cargo eletivo.(CORRETO)

    b)dois cargos de professor.(CORRETO)

     c)um cargo técnico e um cargo em comissão de livre nomeação e exoneração. (CORRETO)

    d)dois cargos técnicos. (ERRADO)

    e)dois cargos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. (CORRETO)

    ACUMULAÇÃO DE CARGOS  ART 37,CFF88

     XVI -  é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

      a) a de dois cargos de professor;

      b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;

      c) a de dois cargos privativos de médico;


  • Gabarito D

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;


  • Olá. Não entendi porque a alternativa "a" está correta pois a única possibilidade prevista para cumular um cargo técnico com um eletivo é no caso de vereador. 

  • a) um cargo técnico e um cargo eletivo. CORRETA, pois vereadores (cargo eletivo) podem acumular cargos públicos: o famoso "João do Posto de Saúde" se elege verador.

    b) dois cargos de professor. CORRETA (CF 37, inc XVII)

    c)um cargo técnico e um cargo em comissão de livre nomeação e exoneração. CORRETA (Lei 8112)

    d) dois cargos técnicos. ERRADA

    e) dois cargos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. (CF 37, inc XVII)

    Bons estudos! =)

  • Cuidado! A questão fala de acumulação de proventos e não de acumulação de remunerações em atividade, portanto devemos observar o artigo 37 da CF:

    § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 (Pelo Regime Próprio) ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição (2 professores, 1 professor + 1 técnico ou científico...etc), os cargos eletivos (TODOS) e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

    Já em atividade, só é possível acumular a remuneração de um cargo técnico com a de um cargo eletivo no caso do vereador, se houver compatibilidade de horários.

  • A possibilidade de recebimento de proventos de aposentadoria com a acumulação de cargo público submete-se aos casos e restrições contidos no §11 do art. 40 da Constituição de 1988, que a seguir transcrevo:

    "§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo."

    Como se vê, os casos autorizados na Lei Maior consistem em: cargos acumuláveis, cargos em comissão e cargos eletivos.

    Os cargos acumuláveis, por sua vez, derivam do disposto no art. 37, XVI, da CRFB/88, verbis:

    "XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;"

    Firmadas estas premissas, vejamos as opções:

    a) Certo:

    Trata-se de acumulação possível, conforme expressamente previsto no §11 acima transcrito.

    b) Certo:

    Hipótese também contemplada no art. 37, XVI, "a".

    c) Certo:

    Outra vez, cuida-se de caso expresso no sobredito §11 do art. 40.

    d) Errado:

    Inexiste permissivo constitucional que autorize a acumulação neste caso, na forma do rol constante do art. 37, XVI, acima colacionado.

    e) Certo:

    Possível, com apoio na alínea "c" do art. 37, XVI.


    Gabarito do professor: D
  • alguém explica essa C?


ID
1567999
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n° 8.666/93, o prazo mínimo para recebimento das propostas ou realização do evento, na modalidade convite, a contar da data de sua expedição, é de:

Alternativas
Comentários
  • Olá amigos do QC, vamos ficar atentos aos prazos:

    *CONCURSO e CONCORRÊNCIA por empreitada integral ou licitação " melhor técnica" ou "técnica e preço" = 45 dias 

    *CONCORRÊNCIA e TOMADA DE PREÇO licitação 'melhor técnica' ou 'técnica e preço' = 30 dias

    *TOMADA DE PREÇO e LEILÃO = 15 dias

    *CONVITE = 5 dias

    não pode esquecer

    Um grande abraço e Deus é bom.

  • Na verdade são 5 (cinco) dias ÚTEIS.

  • 1 ) quarenta e cinco dias para as modalidades:

    a) concurso

    b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço


    2) trinta dias para as modalidades:

    a) concorrência, nos casos não especificados na letra "b" acima

    b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço


    3) quinze dias para as modalidades:

    a) tomada de preços, nos casos não especificados na letra "b" acima

    b) leilão


    4) oito dias ÚTEIS para a modalidade pregão, contados a partir da publicação do aviso


    5) cinco dias ÚTEIS para a modalidade convite



  • Para Modalidades:

    ***45 DIAS***

    * CONCURSO

    * CONCORRÊNCIA, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço

    ***30 DIAS***

    TOMADA DE PREÇO, quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço

    ***15 DIAS*** 

    *LEILÃO

    ***8 DIAS*** 

    *PREGÃO, contados a partir da publicação do aviso.

    ***5 DIAS ÚTEIS*** 

    * CONVITE

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • A resposta está no Art. 21, parágrafo 2º, inciso IV da lei 8.666, que diz:

    § 2o  O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    IV - cinco dias úteis para convite.

  • Resposta: Letra C.

    Na realidade, a resposta encontra-se incorreta, pois a modalidade Convite exige o prazo mínimo de 5 DIAS ÚTEIS. Mas a gente tem que jogar o jogo da banca mesmo... Fazer o que, né?

  • 5 dias UTEIS


  • modalidade CONVITE >>> 5 dias UTEIS

  • Faltou o "úteis".

  • No tocante ao tema objeto desta questão, e em se tratando da modalidade convite, há que se aplicar a norma do art. 21, §2º, IV, da Lei 8.666/93, in verbis:

    "Art. 21.  Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:

    (...)

    § 2o  O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    (...)

    IV - cinco dias úteis para convite."

    Logo, o prazo mínimo seria de cinco dias úteis, o que conduz à conclusão de que a resposta correta encontra-se na letra "c".


    Gabarito do professor: C
  • Prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento:

    45 dias -> Concurso e Concorrência ( melhor preço ou técnica e preço)

    30 dias -> Concorrência (os demais) e Tomada de Preço (melhor preço ou técnica e preço)

    15 dias -> Tomada de preço (demais) e Leilão

    5 dias ÚTEIS -> convite


ID
1568002
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República considera inafiançável o crime de:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    XLII a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;



  • CRIMES INAFIANÇAVEIS

    No Brasil, a constituição federal, em seu artigo 5º, nos incisos XLII a XLIV, considera cinco tipos de crimes como tal:

    -RACISMO (INCISO XLII)

    -PRÁTICA DE TORTURA (INCISO XLIII)

    -TRÁFICO DE ENTORPECENTES E DROGAS AFINS (INCISO XLIII)

    -CRIMES HEDIONDOS (INCISO XLIII)

    -TERRORISMO (INCISO XLIII)

    -AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS CONTRA A ORDEM CONSTITUCIONAL E O ESTADO DEMOCRÁTICO (INCISO XLIV)

  • inafiançavel e imprescritivel, mas perdoavel.

  • OBS: INAFIANÇAVEL E IMPRESCRITÍVEL, SÓ E SOMENTE SÓ: AÇAO DE GRUPOS ARMADOS E RACISCMO.


    FIQUEM ESPERTOS.


    FAMÍLIA BASE DE TUDO!!!

  • Segundo a CF de 88, Art 5º

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

     

  • A questão aborda a temática relacionada aos Direitos e Garantias Fundamentais protegidos constitucionalmente. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 5º, XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.

    Portanto, a Constituição da República considera inafiançável o crime de racismo. 

    Gabarito do professor: letra e.


  • GABARITO: E

    Art. 5º. XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

  • Art. 5º XLII "a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;"

  • RAÇÃO (racismo e ação de grupos armados) - inafiançáveis, imprescritíveis e suscetíveis de graça e anistia.

     

    3TH (Terrorismo, Tráfico de drogas, Tortura, Hediondos) - inafiançáveis, prescritíveis e insuscetíveis de graça e anistia


ID
1568005
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei no 8.112/90, o servidor pode se ausentar do serviço, por motivo de falecimento de cônjuge ou companheiro, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

       Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

     I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

    II - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias;

     III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

     a) casamento;

     b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.


  • Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

    I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

    II - por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor;

    III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de:

    a) casamento;

    b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos,

    enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

  • ***** CONCESSÃO****
     Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

    I -  1 DIA: doação de sangue;
    II - 2 DIAS : para alistamento ou recadastramento eleitoral;
    III -8 DIAS consecutivos em razão de :

     a) casamento;

     b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.


  • Letra B

    Mas atenção com a atualização da lei:

    Art.97.Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: (Redação dada pela Medida provisória nº 632, de 2013)

    I-por 1 (um) dia, para doação de sangue;

    II-pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a dois dias; e (Redação dada pela Medida provisória nº 632, de 2013)

    III-por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

    a)casamento;

    b)falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela 

    e irmãos.


  • LEI  8.112/90 - 8 DIAS


    CLT - 2 DIAS

  • Só para complementar: essa licença é conhecida como "Licença Nojo".
    “Licença nojo” é a expressão utilizada para o afastamento do trabalho de servidor ou empregado em razão da morte de cônjuge e de familiares. Durante os dias de licença, o trabalhador pode faltar, sendo vedado o desconto de seu salário.

    Fonte: Jus Navigandi.
  • As CLT é bem mais mesquinha neste sentido...

  • LETRA B CORRETA

     ART 97 

       III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

     a) casamento;

     b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

  • Além das licenças e afastamentos, a Lei 8.112/90 traz importantes previsões sobre possíveis concessões, que são hipóteses em que o servidor pode ausentar-se do serviço por determinado número de dias, diante de determinadas situações, sem que sofra qualquer prejuízo, seja na remuneração, na contagem do tempo de serviço etc.

    Tal previsão está inscrita no art. 97 da lei, que assim dispõe:

    "Art. 97.  Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:  (Redação dada pela Medida provisória nº 632, de 2013)
    I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;
    II - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)
    III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :
    a) casamento;
    b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos".

    Como você pode ver, a maioria das hipóteses dá direito a 8 dias de ausência. E por quê? Porque vai sempre garantir uma semana completa, não importa o dia em que comece. 

    E o falecimento de cônjuge ou companheiro é uma dessas hipóteses, em que o servidor pode se ausentar do serviço por oito dias.

    Portanto, a resposta correta é a LETRA "B".
  • letra b)


    Apenas enriquecendo o estudo:


    Lei 8112


    Casamento (gala) = 8 dias

    Falecimento (nojo) = 8 dias


    CLT


    Casamento (gala) = 3 dias

    Falecimento (nojo) = 2 dias

  • Booa!! Acertei... fácil :D

  • casou/morreu= 8 DIAS CONSECUTIVOS

  • ''Além das licenças e afastamentos, a Lei 8.112/90 traz importantes previsões sobre possíveis concessões, que são hipóteses em que o servidor pode ausentar-se do serviço por determinado número de dias, diante de determinadas situações, sem que sofra qualquer prejuízo, seja na remuneração, na contagem do tempo de serviço etc.

    Tal previsão está inscrita no art. 97 da lei, que assim dispõe:

    "Art. 97.  Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:  (Redação dada pela Medida provisória nº 632, de 2013)

    I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

    II - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)

    III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

    a) casamento;

    b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos".

    Como você pode ver, a maioria das hipóteses dá direito a 8 dias de ausência. E por quê? Porque vai sempre garantir uma semana completa, não importa o dia em que comece. 

    E o falecimento de cônjuge ou companheiro é uma dessas hipóteses, em que o servidor pode se ausentar do serviço por oito dias.

    Portanto, a resposta correta é a LETRA "B".'' Dênis França, Advogado Geral da União, 

     

    Postei o comentário do professor para os que não têm acesso e, além disso, para observarem algo que eu não sabia e achei interessante: ''Como você pode ver, a maioria das hipóteses dá direito a 8 dias de ausência. E por quê? Porque vai sempre garantir uma semana completa, não importa o dia em que comece. ''

  • é feio, maaaaaaaaaaaas, pra 8.112,

     

    CASAR E MORRER DÁ NO MESMO: 8 DIAS

  • Gab. B

     

    Nojo e gozo, TUDO IGUAL = 8 dias.

  • CASAR E MORRER DÁ NO MESMO: 8 DIAS (comentário Dani)


ID
1568008
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição da República, a União deverá aplicar anualmente, na manutenção e desenvolvimento do ensino, o percentual mínimo, da receita resultante de impostos, de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito; C

    Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

  • LETRA C. CF/88 Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    UNIÃO = 18% ESTADOS/DF/MUNICIPIOS = 25% 
  • Gabarito: C

  • A questão aborda a temática constitucional relacionada à educação, cultura e desporto. De acordo com a Constituição da República, a União deverá aplicar anualmente, na manutenção e desenvolvimento do ensino, o percentual mínimo, da receita resultante de impostos, de dezoito por cento.  Nesse sentido:

    Art. 212 - A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    Gabarito do professor: letra c.


  • Art. 212 - A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    Gabarito do professor: letra c.


ID
1568011
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n° 9.784/99:

I - Independem de motivação os atos administrativos que decorram de reexame de ofício.


II - O recurso administrativo interposto perante órgão incompetente não será conhecido, indicando-se ao recorrente a autoridade competente e devolvendo-se a ele o prazo para recurso.


III - Da revisão de processo administrativo de que resulte sanção não poderá resultar agravamento da sanção.


Dos itens acima, estão corretos: 

Alternativas
Comentários
  • LEI 9784/99

    l - ERRADA:  Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:  I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;  II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;  III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;   IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;  V - decidam recursos administrativos;  VI - decorram de reexame de ofício;  VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;  VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

    ll - CERTA: Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:  I - fora do prazo;  II - perante órgão incompetente;  III - por quem não seja legitimado;  IV - após exaurida a esfera administrativa.

      § 1o Na hipótese do inciso II (Perante órgão incompetente), será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.

    lll - CERTA: Art. 65.  Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

  • Atenção:

    A decisão de RECURSO pode agravar a situação do interessado, mas a decisão de REVISÃO não pode agravar a situação do interessado. 

  • É cabível a REFORMATIO IN PEJUS ======= >  RECURSO;

    É vedado a REFORMATIO IN PEJUS =======> REVISÃO

  • Gabarito C

    I- ERRADA: Lei 9784, Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

     (...)

      VI - decorram de reexame de ofício;


  • RECURSO - RECURSIM (PODE AGRAVAR)

    REVISÃO - REVINÃO (NAO PODE AGRAVAR)

  • Julguemos as assertivas propostas pela Banca, individualmente:

    I- Errado:

    Bem ao contrário do que consta desta afirmativa, a Lei 9.784/99 impõe a motivação dos atos que decorram de reexame de ofício, como se extrai do teor de seu art. 50, VI, in verbis:

    "Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    (...)

    VI - decorram de reexame de ofício;"

    Logo, incorreta esta proposição.

    II- Certo:

    A presente afirmativa tem amparo expresso na norma do art. 63, II c/c §1º, que abaixo reproduzo:

    "Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

    (...)

    II - perante órgão incompetente;

    (...)

    § 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso."

    III- Certo:

    Trata-se aqui, por fim, de assertiva expressamente amparada na norma do art. 65, parágrafo único, da Lei 9.784/99, de maneira que inexiste equívoco nesta proposição.

    Confira-se:

    "Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

    Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção."

    Do exposto, estão corretas apenas as assertivas II e III.


    Gabarito do professor: C
  • GABARITO: LETRA C

    DA MOTIVAÇÃO

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

    FONTE:  LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999.


ID
1568014
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei n° 8.112/90 dispõe acerca da contagem como tempo de serviço dos afastamentos e licenças, indicando quais são contados como tempo de serviço para todos os fins e quais são contados para efeito de disponibilidade e aposentadoria, de acordo com a coluna I. Estabeleça a correta correlação com as licenças e afastamentos referidos na coluna II.

Coluna I

1. Tempo de serviço para todos os fins.

2. Apenas para disponibilidade e aposentadoria.

Coluna II

( ) Licença à gestante.

( ) Afastamento para exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal.

( ) Afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere.

( ) Licença para atividade política, na forma do art. 86, § 2º.

( ) Licença para capacitação, conforme dispuser o regulamento. 

A numeração correta, de cima para baixo, é: 


Alternativas
Comentários
  • Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

     II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal;

    VIII - licença:

    a) à gestante, à adotante e à paternidade;

    e) para capacitação, conforme dispuser o regulamento

     XI - afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere

     Art. 103. Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

      III - a licença para atividade política, no caso do art. 86, § 2º




  • Artigo 103 da Lei nº 8.112 de 11 de Dezembro de 1990


    Art. 103. Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:


    I - o tempo de serviço público prestado aos Estados, Municípios e Distrito Federal;

    II - a licença para tratamento de saúde de pessoa da família do servidor, com remuneração;

    II - a licença para tratamento de saúde de pessoal da família do servidor, com remuneração, que exceder a trinta dias em período de doze meses. (Redação dada pela Medida Provisória nº 479, de 2009)

    II - a licença para tratamento de saúde de pessoal da família do servidor, com remuneração, que exceder a 30 (trinta) dias em período de 12 (doze) meses. (Redação dada pela Lei nº 12.269, de 2010)

    III - a licença para atividade política, no caso do art. 86, § 2o;

    IV - o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, anterior ao ingresso no serviço público federal;

    V - o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social;

    VI - o tempo de serviço relativo a tiro de guerra;

    VII - o tempo de licença para tratamento da própria saúde que exceder o prazo a que se refere a alínea "b" do inciso VIII do art. 102. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    § 1o O tempo em que o servidor esteve aposentado será contado apenas para nova aposentadoria.

    § 2o Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças Armadas em operações de guerra.

    § 3o É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente em mais de um cargo ou função de órgão ou entidades dos Poderes da União, Estado, Distrito Federal e Município, autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista e empresa pública.

  • Concurseiros, a alternativa 3 (Servir um organismo internacional...) não geraria efeitos apenas para a aposentadoria e disponibilidade ,já que é sem remuneração? 

  • Qual seria a diferença entre tempo de serviço para todos os fins e aquele para efeito apenas de aposentadoria e disponibilidade?

  • Jessica, para todos os fins, além de se referir a aposentadoria e disponibilidade,  inclui também os benefícios por tempo de serviço prestado.


  • No RGPS não considera mais tempo de serviço , e sim tempo de contribuição . Não sei no RPPS

  • porque a questão foi anulada?


ID
1588261
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Em recém-nascido com toxoplasmose congênita, o esquema terapêutico mais indicado é:

Alternativas
Comentários
  •  b)

    sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico.

  • O esquema tríplice sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico.

    O ácido folínico NÃO pode ser substituído por ácido fólico.

  • A pirimetamina inibe a dihidrofolato redutase, a qual é importante na síntese do ácido fólico, levando à depressão reversível e geralmente gradual da medula óssea. Por isso utilizar ácido folínico e não ácido fólico!!!


ID
1588264
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O fator mais importante para a eficácia da fototerapia em recém-nascidos ictéricos é a:

Alternativas
Comentários
  • Quanto maior a área irradiada, maior a eficácia da fototerapia(12). O uso de fraldas em recém-nascidos ictéricos submetidos a fototerapia, por diminuir a superfície corporal exposta à luz, diminui consideravelmente sua eficácia e, por isso, deve ser evitado.


ID
1588267
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

No caso de um recém-nascido de cinco dias de vida, parto normal a termo, apresentando há 12 horas grupos de vesículas no escalpe, a melhor conduta é:

Alternativas
Comentários
  • A infecção neonatal pelo herpes-vírus simples (HVS) é, em geral, transmitida durante o parto. Um sinal típico é erupção vesicular,


ID
1588270
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um recém-nascido de vinte e três dias é trazido a serviço de emergência pediátrica apresentando letargia, vômitos e acidose metabólica. Em sua avaliação, o exame complementar que deve ser solicitado é o de:

Alternativas
Comentários
  • Níveis séricos de amônia se correlacionam com a gravidade na encefalopatia hepática e com a falência de órgãos. É um fator de risco independente para a mortalidade. A falta de melhora nos níveis está associada ao alto risco de morte, sendo assim um importante biomarcador e um alvo terapêutico


ID
1588273
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Na avaliação da relação peso com a idade gestacional, são considerados Grandes para a Idade Gestacional (GIGs) os recém-natos que apresentam na curva de crescimento intrauterino peso ao nascer:

Alternativas
Comentários
  • Lactentes cujo peso é > que o percentil 90 para a idade gestacional são classificados como grandes para a idade gestacional.

    Macrossomia é o peso ao nascer > 4.000 g em um lactente a termo. A causa predominante é o diabetes materno.

    Classificação relacionando Peso e Idade Gestacional  PIG: abaixo do percentil 10;  AIG: entre os percentis 10 e 90;  GIG: acima do percentil 90.


ID
1588276
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A hipoglicemia é um distúrbio metabólico comum no período neonatal e sobre ela é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O limite inferior da normalidade para glicemia fetal durante a gestação é de 54 mg/dL. Ao nascimento, após o clampeamento do cordão umbilical, o suprimento materno de glicose cessa de maneira abrupta e os níveis glicêmicos dorecém-nascido caem rapidamente,diminuindo fisiologicamente até cerca de 30 mg/dL durante as primeiras 1 a 2 horas, alcançandoaproximadamente 45 mg/dLnas primeiras 4 a 6 horas de vida (2), nível que se mantém nas primeiras 12 horas de vida.

    Quais RNs são de risco para hipoglicemia e necessitam de acompanhamento? Os dados referentes à hipoglicemia neonatal demonstram que esta ocorre mais comumente em RN PIG (pequeno para a idade gestacional) conforme descrito acima, em bebês nascidos de mães com quadro de diabetes e nos prétermos tardios. Existe ainda muita controvérsia a respeito da necessidade de monitorização do RN GIG pois é difícil excluir diabetes materno ou hiperglicemia materna através dos testes de tolerância a glicose

    Tratamento

    A determinação da causa da hipoglicemia e o tratamento da doença de base serão necessários para a prevenção de novos episódios de hipoglicemia e suas sequelas nestas crianças. Entretanto, a seleção da melhor opção terapêutica poderá demorar algumas semanas em função da espera dos resultados da investigação laboratorial. Durante o processo diagnóstico será importante um planejamento terapêutico para minimizar o risco de novos períodos hipoglicêmicos (7).  Hipoglicemia sintomática ou níveis glicêmicos inferiores a 50 mg/dL: o Glicose a 10%, na dose de 2 mg/kg ou 2 ml/kg, IV, em bolus o Manutenção: infusão IV contínua de glicose a 10% na velocidade de 8 mg/kg/minuto. o Controle: cada 30 a 60 minutos até sua estabilização o Crises hipoglicêmicas: bolus de glicose poderão ser repetidos o Concentrações de glicose bastante elevadas (20 a 25%) podem ser necessárias para manter uma taxa de infusão de 15 a 30 mg/kg/minuto; concentrações superiores a 12,5% necessitarão de um acesso venoso central (1,7).


ID
1588279
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Cerca de 60% das crianças desenvolvem icterícia no período neonatal, sendo sobre ela correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A patogênese da EB e do kernicterus é multifatorial e envolve interação entre os níveis de bilirrubina indireta, du- ração da exposição aos níveis elevados, ligação à albumina, e os níveis de bilirrubina livre, passagem através da barreira hematoencefálica e suscetibilidade neuronal à lesão


ID
1588282
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Recém-nascido com vinte e duas horas de vida, do grupo sanguíneo A+, evoluiu com icterícia. A mãe é do grupo sanguíneo O+. O tipo de patologia que pode estar relacionada a esta icterícia é:

Alternativas

ID
1588285
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

É um fator de risco para hipertensão portal no recém-nascido:

Alternativas

ID
1588288
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Consiste em causa de hiperbilirrubinemia neonatal:

Alternativas
Comentários
  • A doença de Hirschsprung é uma doença congénita rara que afeta a motilidade intestinal. É caracterizada por aganglionose duma porção variável e distal de intestino, consequência de um erro durante a formação do sistema nervoso entérico, durante o desenvolvimento embrionário, que resulta na ausência de peristaltismo, com consequente obstrução funcional. Para confirmação do diagnóstico é necessária uma biópsia retal que confirme a ausência de células ganglionares, e o único tratamento curativo é a cirurgia


ID
1588291
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Também consiste em causa de hiperbilirrubinemia neonatal:

Alternativas
Comentários
  • CAUSAS DE TTTO CX:

    estenose hipertrófica do piloro.

    doença de Hirschsprung


ID
1588294
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O período de armazenamento em geladeira do leite materno com segurança não pasteurizado é de até:

Alternativas
Comentários
  • leite extraído pode ser armazenado na geladeira por até 24 horas, ou no congelador por até 3 meses. Coloque-o na prateleira da geladeira, e não na porta, para garantir que ele seja guardado a uma temperatura constante. Depois de descongelado, o leite materno pode ser armazenado na geladeira por até 12 horas


ID
1588297
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A utilização de eritromicina via oral em recém-nascidos não é recomendada, devido a risco de aumento dos casos de:

Alternativas
Comentários
  • O uso de eritromicina oral em crianças está associado com estenose hipertrófica do piloro infantil (IHPS). O risco, entretanto, permanece desconhecido,

    NÃO UTILZAR AZITROMICNA E ERITROMICINA NOS 1os.14 DV


ID
1588300
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O motivo da administração rotineira de 1mg de vitamina K para o recém-nascido, ainda na sala de parto, é evitar a:

Alternativas

ID
1588303
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Lesão pulmonar e cerebral no recém-nascido prematuro é frequente no quadro metabólico de:

Alternativas

ID
1588306
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Em recém-nascido portador de deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, o uso de vitamina K pode precipitar um quadro de:

Alternativas

ID
1588309
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A taquipneia transitória do recém-nascido está relacionada principalmente a:

Alternativas

ID
1588312
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A transposição das grandes artérias se manifesta no recém-nascido:

Alternativas

ID
1588315
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Denomina-se recém-nascido de pré-termo tardia aquele cuja idade gestacional, ao nascer, está situada na faixa de:

Alternativas

ID
1588318
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A profilaxia da hepatite B é realizada com a aplicação da vacina e da imunoglobulina anti-hepatite B em caso de:

Alternativas

ID
1588321
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Em mães dependentes do uso de cocaína, a patologia que tem maior risco de ocorrência em filhos recém-nascidos é a de:

Alternativas

ID
1588324
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Em um recém-nascido de extremo baixo peso, na fase de desmame, está indicada a ventilação mecânica do tipo:

Alternativas

ID
1588327
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

No caso de um recém-nascido do sexo feminino, IG de 31 semanas, nascido de parto cesáreo de mãe que fez pré-natal completo sem intercorrências, gesta I e para I, com doença hipertensiva específica da gravidez, que evoluiu com sofrimento respiratório progressivo, a sua principal hipótese diagnóstica é de:

Alternativas

ID
1588330
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Em um recém-nascido do sexo masculino com cinco dias de idade, sem queda do coto umbilical, em que se verificou eritema periumbilical que se estende na parede abdominal, a conduta correta para ele é:

Alternativas

ID
1588333
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O aleitamento materno está contraindicado em casos de:

Alternativas

ID
1588336
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Taxas de morbimortalidade neonatal podem ser reduzidas de forma significativa pelo diagnóstico precoce e tratamento específico da sepse neonatal, sendo sobre isto correto afirmar ainda que:

Alternativas
Comentários
  • ­Transmissão vertical de bactérias do líquido amniótico contaminado

    ­Corioamnionite aumenta a chance em 1 a 4%

    ­Canal de parto (bactérias do trato genital materno)


ID
1588339
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

No que diz respeito à transmissão materno-fetal do vírus do HIV, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
1588342
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um lactente com um mês de vida, cuja mãe não fez pré-natal, apresenta descamação, lesões eritematosas palmo-plantar, choro à manipulação dos membros e hepatoesplenomegalia. A principal hipótese diagnóstica é:

Alternativas

ID
1588345
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Em um recém-nascido sem distensão abdominal e com refluxo bilioso, o achado radiológico do sinal da “dupla bolha” sugere o diagnóstico de:

Alternativas

ID
1588348
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Em relação à icterícia fisiológica, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Surge entre 48 e 72h

  • Questão Desatualizada !!!!!!

     

     

     

    De acordo com o artigo Percepção Materna e Construção de um Material Educativo sobre Fototerapia.Revista de Enfermagem.UFPE.2017

     

     

     

    icterícia fisiológica é aquela que surge entre 48-72 horas após nascimento, está geralmente associada à adaptação do RN à vida extrauterina e caracteriza-se por um aumento da bilirrubina sanguínea de 6-8mg/dl até o nível máximo de 12mg/dl.3

     

    icterícia patológica é a condição clínica mais grave que surge nas primeiras 24 horas em alguns RNs e apresenta níveis de bilirrubina sanguínea acima de 17mg/dl, com valores extremos até de 30 mg/dl ou mais, a depender da população que acomete. Se não tratada de forma correta, pode evoluir para a encefalopatia bilirrubínica aguda e lesão cerebral, podendo ocasionar a cronificação, com sequelas neurológicas permanentes (kenicterus), ou a morte.


ID
1588351
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A tetralogia de Fallot acianótica se caracteriza pela:

Alternativas

ID
1588354
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Em relação ao citomegalovírus, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
1588357
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Em um recém-nascido com os pulsos femorais impalpáveis e os pulsos de membros superiores em boa amplitude, a hipótese diagnóstica mais provável é de:

Alternativas

ID
1588360
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Prioritariamente, no caso de síndrome do desconforto respiratório do recém-nato, a conduta é:

Alternativas

ID
1588363
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Em um recém-nascido a termo, mãe sem pré-natal, que apresenta defeito de parede abdominal com evisceração de intestino, de localização paraumbilical, trata-se de:

Alternativas

ID
1588366
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina

Em um recém-nato com infecção meningocócica, é considerado um fator de mau prognóstico o achado de:

Alternativas

ID
1588369
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina

Na identificação de neonatos com risco, deve ser considerado:

Alternativas

ID
1588372
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A maior causa de morte neonatal é:

Alternativas
Comentários
  •  90% dos casos ocorrem no período perinatal devido à insuficiência placentária e 10% têm causas pós-natais devido a problemas do RN.

     Os fatores de risco para asfixia neonatal são dependentes das condições maternas, condições do parto e condições fetais.


ID
1588375
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Nas infecções neonatais cuja evidência diagnóstica (clínica / laboratorial / microbiológica) ocorreu nas primeiras 48 horas de vida, com fator de risco materno para infecção, constitui fator de risco materno:

Alternativas

ID
1588378
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Nas infecções do trato gastrointestinal do recém-nato, nos casos de enterocolite necrotizante, encontra(m)-se frequentemente presente ao se proceder a uma investigação radiológica:

Alternativas