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Prova CS-UFG - 2017 - UFG - Médico - Psiquiatria


ID
2370613
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Campanha pede que pediatras de todo o país “receitem livros' para crianças”
Pediatras de todo o país vêm sendo orientados a "receitar livros" para seus pacientes de zero a seis anos. A medida, anunciada nesta semana pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), visa estimular o aumento das conexões cerebrais nos pequenos por meio da leitura feita a eles pelos pais ou por pessoas próximas.
De acordo com os médicos, bebês que recebem o estímulo de escutar histórias podem se tornar adultos mais articulados, desenvoltos e inteligentes. Bebês que nascem com deficiência também podem obter benefícios: com este incentivo, o cérebro pode criar novas conexões para suprir habilidades perdidas.
Para Eduardo Vaz, presidente da SBP, não basta ao pediatra controlar peso, altura e vacinas. Para ele, é preciso formar um adulto que tenha qualidade de vida e que exerça sua cidadania.
"Estamos atrasados na inclusão do livro na pediatria. Ler para o bebê reflete diretamente em seu bom desenvolvimento, na cognição e na afetividade. Quem lê para o bebê cria com ele um vínculo afetivo para a vida toda e contribui para que ele seja um adulto melhor", diz Vaz.
O empresário Igor Rodrigues e a sua mulher, Daniela, leem diariamente histórias infantis para as filhas gêmeas Lis e Mariah, de nove meses.
"Não tivemos orientação médica, mas tomamos a medida porque o nosso mais velho, de 15 anos, não gosta de livros e é ligado a videogames. Os resultados são claros: elas adoram, aprendem novas palavras e estão mais espertas", avalia o pai.
Uma das causas do atraso do falar de crianças, de acordo com Vaz, é a falta de comunicação entre pais e filhos, o que inclui a leitura. "O médico deve abordar famílias de forma direta, dizendo que é necessário ler para o bebê. Pais analfabetos podem contar histórias para os filhos. E essas crianças se alfabetizam rápido, têm facilidade para aprender línguas e melhor desempenho acadêmico."
Com apoio das fundações Maria Cecília Souto Vidigal e Itaú Social, médicos associados à SBP receberão livros para seus consultórios. Eles receberão também a cartilha "Receite um Livro – Fortalecendo o Desenvolvimento e o Vínculo", com os benefícios da leitura a bebês.
Para o linguista Evélio Cabrejo, da Universidade Sorbonne (França), que veio ao Brasil para o lançamento da campanha, não importa repetir a mesma história para as crianças. "O bebê não escuta a mesma história sempre. Ele descobre uma quantidade enorme de significados diferentes. Além disso, decora tudo. Está exercendo a memória. É uma operação extraordinária."
MARQUES, Jairo. Folha de S. Paulo. 18 out. 2015. Disponível em: . Acesso em: 1° fev. 2016. 

No texto, a citação da fala do presidente da SBP, Eduardo Vaz, e do casal Igor Rodrigues e Daniela, representam, respectivamente, as vozes:

Alternativas
Comentários
  • EMPIRIA = DOUTRINA COM BASE NA EXPERIÊNCIA

  • Vaz - a teoria ou seja a ciência

     

    O casal - a prática

     

     

    Apesar do comentário abaixo, deixo o link para consuta da palavra rebuscada empiria

    https://www.dicio.com.br/empirico/

     

  • Empiria: é conhecimento derivado de experiências cotidianas, que provém de tentativas, erros e acertos. É um dado, uma informação de uma experiência direta.

  • Letra B

    Empiria: conjunto de dados ou acontecimentos conhecidos através da experiência, por intermédio das faculdades sensitivas (e não por meio de qualquer necessidade lógica ou racional)

  • "Estamos atrasados na inclusão do livro na pediatria. Ler para o bebê reflete diretamente em seu bom desenvolvimento, na cognição e na afetividade. Quem lê para o bebê cria com ele um vínculo afetivo para a vida toda e contribui para que ele seja um adulto melhor", diz Vaz. 

    (VOZ DA CIÊNCIA MÉDICA)

     

     

    O empresário Igor Rodrigues e a sua mulher, Daniela, leem diariamente histórias infantis para as filhas gêmeas Lis e Mariah, de nove meses.

    "Não tivemos orientação médica, mas tomamos a medida porque o nosso mais velho, de 15 anos, não gosta de livros e é ligado a videogames. Os resultados são claros: elas adoram, aprendem novas palavras e estão mais espertas", avalia o pai.

    (VOZ DO SENSO COMUM "EMPIRIA")

     

    LETRA B

     

     

     

     


ID
2370616
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Campanha pede que pediatras de todo o país “receitem livros' para crianças”
Pediatras de todo o país vêm sendo orientados a "receitar livros" para seus pacientes de zero a seis anos. A medida, anunciada nesta semana pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), visa estimular o aumento das conexões cerebrais nos pequenos por meio da leitura feita a eles pelos pais ou por pessoas próximas.
De acordo com os médicos, bebês que recebem o estímulo de escutar histórias podem se tornar adultos mais articulados, desenvoltos e inteligentes. Bebês que nascem com deficiência também podem obter benefícios: com este incentivo, o cérebro pode criar novas conexões para suprir habilidades perdidas.
Para Eduardo Vaz, presidente da SBP, não basta ao pediatra controlar peso, altura e vacinas. Para ele, é preciso formar um adulto que tenha qualidade de vida e que exerça sua cidadania.
"Estamos atrasados na inclusão do livro na pediatria. Ler para o bebê reflete diretamente em seu bom desenvolvimento, na cognição e na afetividade. Quem lê para o bebê cria com ele um vínculo afetivo para a vida toda e contribui para que ele seja um adulto melhor", diz Vaz.
O empresário Igor Rodrigues e a sua mulher, Daniela, leem diariamente histórias infantis para as filhas gêmeas Lis e Mariah, de nove meses.
"Não tivemos orientação médica, mas tomamos a medida porque o nosso mais velho, de 15 anos, não gosta de livros e é ligado a videogames. Os resultados são claros: elas adoram, aprendem novas palavras e estão mais espertas", avalia o pai.
Uma das causas do atraso do falar de crianças, de acordo com Vaz, é a falta de comunicação entre pais e filhos, o que inclui a leitura. "O médico deve abordar famílias de forma direta, dizendo que é necessário ler para o bebê. Pais analfabetos podem contar histórias para os filhos. E essas crianças se alfabetizam rápido, têm facilidade para aprender línguas e melhor desempenho acadêmico."
Com apoio das fundações Maria Cecília Souto Vidigal e Itaú Social, médicos associados à SBP receberão livros para seus consultórios. Eles receberão também a cartilha "Receite um Livro – Fortalecendo o Desenvolvimento e o Vínculo", com os benefícios da leitura a bebês.
Para o linguista Evélio Cabrejo, da Universidade Sorbonne (França), que veio ao Brasil para o lançamento da campanha, não importa repetir a mesma história para as crianças. "O bebê não escuta a mesma história sempre. Ele descobre uma quantidade enorme de significados diferentes. Além disso, decora tudo. Está exercendo a memória. É uma operação extraordinária."
MARQUES, Jairo. Folha de S. Paulo. 18 out. 2015. Disponível em: . Acesso em: 1° fev. 2016. 

No título e no primeiro parágrafo, a expressão “receitar livros” aparece entre aspas. O uso das aspas, nesse caso, se justifica porque

Alternativas
Comentários
  • Vamos ao que segue...

     

    O termo está entre aspas pois o termo "receitar livro" está no sentido conotativo e não no sentido literal. 

    Pois o correto seria pediatras receitarem remédios ou tratamentos e não livros... 

     

    Espero ter ajudado..

     

    Abraço

  • Previsibilidade sêmantica = significado usual de "receitar."

     

  • Letra A

    Previsibilidade semântica: siguinificado usual de "receitar"

     

  • Por que nao seria a letra D ?

  • Quanto à assertiva D, a polissemia é a propriedade de uma palavra ou expressão que apresenta vários sentidos além de seu sentido original.

    No texto, receitar mantem seu sentido conotativo de prescrever um tratamento para a criança. A diferença é que o tratamento não seria o usual, remédios.

    Assim entendo.

    Espero ter ajudado


ID
2370619
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Campanha pede que pediatras de todo o país “receitem livros' para crianças”
Pediatras de todo o país vêm sendo orientados a "receitar livros" para seus pacientes de zero a seis anos. A medida, anunciada nesta semana pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), visa estimular o aumento das conexões cerebrais nos pequenos por meio da leitura feita a eles pelos pais ou por pessoas próximas.
De acordo com os médicos, bebês que recebem o estímulo de escutar histórias podem se tornar adultos mais articulados, desenvoltos e inteligentes. Bebês que nascem com deficiência também podem obter benefícios: com este incentivo, o cérebro pode criar novas conexões para suprir habilidades perdidas.
Para Eduardo Vaz, presidente da SBP, não basta ao pediatra controlar peso, altura e vacinas. Para ele, é preciso formar um adulto que tenha qualidade de vida e que exerça sua cidadania.
"Estamos atrasados na inclusão do livro na pediatria. Ler para o bebê reflete diretamente em seu bom desenvolvimento, na cognição e na afetividade. Quem lê para o bebê cria com ele um vínculo afetivo para a vida toda e contribui para que ele seja um adulto melhor", diz Vaz.
O empresário Igor Rodrigues e a sua mulher, Daniela, leem diariamente histórias infantis para as filhas gêmeas Lis e Mariah, de nove meses.
"Não tivemos orientação médica, mas tomamos a medida porque o nosso mais velho, de 15 anos, não gosta de livros e é ligado a videogames. Os resultados são claros: elas adoram, aprendem novas palavras e estão mais espertas", avalia o pai.
Uma das causas do atraso do falar de crianças, de acordo com Vaz, é a falta de comunicação entre pais e filhos, o que inclui a leitura. "O médico deve abordar famílias de forma direta, dizendo que é necessário ler para o bebê. Pais analfabetos podem contar histórias para os filhos. E essas crianças se alfabetizam rápido, têm facilidade para aprender línguas e melhor desempenho acadêmico."
Com apoio das fundações Maria Cecília Souto Vidigal e Itaú Social, médicos associados à SBP receberão livros para seus consultórios. Eles receberão também a cartilha "Receite um Livro – Fortalecendo o Desenvolvimento e o Vínculo", com os benefícios da leitura a bebês.
Para o linguista Evélio Cabrejo, da Universidade Sorbonne (França), que veio ao Brasil para o lançamento da campanha, não importa repetir a mesma história para as crianças. "O bebê não escuta a mesma história sempre. Ele descobre uma quantidade enorme de significados diferentes. Além disso, decora tudo. Está exercendo a memória. É uma operação extraordinária."
MARQUES, Jairo. Folha de S. Paulo. 18 out. 2015. Disponível em: . Acesso em: 1° fev. 2016. 

No texto, o linguista Evélio Cabrejo, da Universidade Sorbonne,

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

    b) constitui uma voz de autoridade cuja argumentação supera a de Eduardo Vaz, porque o linguista especifica aquilo que na fala de Vaz era vago e genérico. 

    A frase destacada de azul está correta, porém a frase destaca em vermelho está ERRADA, pois  assim como  Cabrejo, Vaz é uma voz de autoridade também e  ambos são especialistas e conhecedores do assunto.

     

     

     

    c) apresenta argumento parcialmente discordante do presidente da SBP, pois o estudioso da linguagem chama a atenção para o fato de que o bebê decora a história ao invés de compreendê-la em sua totalidade. 

    Não há nada de discordante com Vaz, presidente da SBP, em relação ao argumento de Cabrejo.

    * Duas alternativas(b e c) perseguindo do tal presidente da SBP.  

    Errada

     

     

    d) introduz argumentação com base na competência linguística, já que, como estudioso da linguagem, tem habilidade para fazer jogos de palavras, criar ambiguidades e metaforizar expressões literais.

    Completamente errada. 

  • acertei mas nao sei porque é a letra A alguem pode reponder

     

  • também acertei, mas só porque achei as outras alternativas mais erradas que a "a". Ao meu ver o linguista Evélio Cabrejo nada falou sobre "afetividade".

  • Gabarito > E) Nenhuma das alternativas

     

     

     

    Há evidente extrapolação na alternativa "A", dada como certa.

     

     a) corrobora a argumentação desenvolvida em todo o texto de que a leitura de livros para crianças as ajuda no efetivo desenvolvimento da cognição e da afetividade.

     

    "Para o linguista Evélio Cabrejo, da Universidade Sorbonne (França), que veio ao Brasil para o lançamento da campanha, não importa repetir a mesma história para as crianças. "O bebê não escuta a mesma história sempre. Ele descobre uma quantidade enorme de significados diferentes. Além disso, decora tudo. Está exercendo a memória. É uma operação extraordinária."

     

    - Não há, na fala do linguista "Evélio Cabrejo", absolutamente nada que permita inferir o posicionamento do mesmo em sentido de concordância ou mesmo discordância do aspecto "afetividade".

  • Corrobora= colabora com, concorda.

  • Discordo do gabarito em momento algum ele cita a afetividade em sua fala , o mesmo traz apenas aspectos linguísticos e cognitivo. Na minha opinião não há gabarito para tal questão, pois, o verbo corroborar leva a aceitar toda argumentação do texto.


ID
2370622
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Campanha pede que pediatras de todo o país “receitem livros' para crianças”
Pediatras de todo o país vêm sendo orientados a "receitar livros" para seus pacientes de zero a seis anos. A medida, anunciada nesta semana pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), visa estimular o aumento das conexões cerebrais nos pequenos por meio da leitura feita a eles pelos pais ou por pessoas próximas.
De acordo com os médicos, bebês que recebem o estímulo de escutar histórias podem se tornar adultos mais articulados, desenvoltos e inteligentes. Bebês que nascem com deficiência também podem obter benefícios: com este incentivo, o cérebro pode criar novas conexões para suprir habilidades perdidas.
Para Eduardo Vaz, presidente da SBP, não basta ao pediatra controlar peso, altura e vacinas. Para ele, é preciso formar um adulto que tenha qualidade de vida e que exerça sua cidadania.
"Estamos atrasados na inclusão do livro na pediatria. Ler para o bebê reflete diretamente em seu bom desenvolvimento, na cognição e na afetividade. Quem lê para o bebê cria com ele um vínculo afetivo para a vida toda e contribui para que ele seja um adulto melhor", diz Vaz.
O empresário Igor Rodrigues e a sua mulher, Daniela, leem diariamente histórias infantis para as filhas gêmeas Lis e Mariah, de nove meses.
"Não tivemos orientação médica, mas tomamos a medida porque o nosso mais velho, de 15 anos, não gosta de livros e é ligado a videogames. Os resultados são claros: elas adoram, aprendem novas palavras e estão mais espertas", avalia o pai.
Uma das causas do atraso do falar de crianças, de acordo com Vaz, é a falta de comunicação entre pais e filhos, o que inclui a leitura. "O médico deve abordar famílias de forma direta, dizendo que é necessário ler para o bebê. Pais analfabetos podem contar histórias para os filhos. E essas crianças se alfabetizam rápido, têm facilidade para aprender línguas e melhor desempenho acadêmico."
Com apoio das fundações Maria Cecília Souto Vidigal e Itaú Social, médicos associados à SBP receberão livros para seus consultórios. Eles receberão também a cartilha "Receite um Livro – Fortalecendo o Desenvolvimento e o Vínculo", com os benefícios da leitura a bebês.
Para o linguista Evélio Cabrejo, da Universidade Sorbonne (França), que veio ao Brasil para o lançamento da campanha, não importa repetir a mesma história para as crianças. "O bebê não escuta a mesma história sempre. Ele descobre uma quantidade enorme de significados diferentes. Além disso, decora tudo. Está exercendo a memória. É uma operação extraordinária."
MARQUES, Jairo. Folha de S. Paulo. 18 out. 2015. Disponível em: . Acesso em: 1° fev. 2016. 

No quinto parágrafo do texto, o uso do verbo “ler” no plural se justifica pelo seguinte motivo:

Alternativas
Comentários
  • GABATITO E

     

    O verbo ler está concordando com o sujeito composto.

    Quando o sujeito é composto e anteposto ao verbo, a concordância se faz no plural:

     

    "O empresário Igor Rodrigues E a sua mulher, Daniela, leem diariamente histórias infantis [...]"

     

    Bons estudos!

  • Bizu:

     

    Para achar o sujeito, é necessário perguntar ao verbo. 

     

    Quem leem?   Resposta: O empresário Igor Rodrigues e a sua mulher, Daniela (suj composto)

     

    bons estudos

     

     

     

     

  • A questão está certíssima.

    Tomem cuidado, pois, para alguas bancas, o APOSTO faz parte do sujeito.

     

    d) estabelece relação de concordância com os agentes da ação “Igor Rodrigues e a sua mulher, Daniela”.

  • Em relação a letra A):  

    Temos o sintagma nominal, cujo núcleo é um nome; sintagma verbal, tendo como núcleo um verbo; sintagma adjetival, cujo núcleo é um adjetivo, e os sintagmas preposicionados, geralmente constituídos de uma preposição + um sintagma nominal.

  • Resposta: D


ID
2370628
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A literatura e o leitor
De início, cabe uma pergunta: quem é esse leitor? Se, num primeiro momento, pode nos parecer difícil defini-lo, num segundo momento, como professores com um olhar um pouco crítico e sensível, podemos perfeitamente dizer quem são eles. Na verdade, o que a sociedade, de um modo geral, e a academia, de modo especial, nos cobram é a formação de um indivíduo que lê textos escritos, referentemente livros.
Chegamos assim a uma equação simples: para termos como resultado leitura, devemos somar livro + leitor. Mas afinal que livro é esse? Que objeto de adoração é esse, tão distante do leitor comum? O livro, indicado invariavelmente como objeto de cultura por excelência, considerado como a leitura verdadeira, não centraliza o universo cultural da população brasileira. Essa, em geral, admira e respeita quem lê e até se considera em desvantagem por não ser leitora.
A leitura está associada a textos, especialmente livros, objetos de pouco convívio doméstico, pessoal, mas sempre valorizados. Os didáticos são vistos como livros da escola e não dos leitores. Aqui surge a primeira divisão de águas: certas leituras são para a escola, não para si próprios. No entanto, esse mesmo leitor, se consultado, poderá surpreender-se ao perceber que gostou de uma leitura indicada pela professora. Apesar disso, a leitura não chega a tornar-se hábito. Estaremos, então, formando um leitor escolar, que, distante do espaço escolar, esquece o prazer da leitura?
Para muitos, a leitura de livros de literatura é muito difícil, monótona, demorada, enquanto os jornais e as revistas são de leitura rápida e, por isso, agradável. É comum que os adolescentes – ou pré-adolescentes – refiram-se à sensação de perda de tempo relacionada com o fato de ficarem lendo enquanto as coisas acontecem. Para eles, ler livros não é nenhum acontecimento.
É no mínimo curioso que a ênfase na carência de leitura feita por educadores e intelectuais também ocorra entre os ditos não leitores. Parece que ninguém – nem a escola nem a sociedade – percebe a ligação existente entre o que é vivenciado/lido dentro e fora da escola, e o que ela e eles mesmos consideram como leitura. Especialmente tratando-se da interação tão intensa e difundida da linguagem verbal com a visual.
O visual e a oralidade, predominante nas práticas não institucionalizadas, são tidos e identificados como não leituras. Menosprezados por seus próprios leitores e ignorados pelos letrados, no entanto, são as leituras mais frequentemente realizadas pela maioria da população. Por outro lado, a literatura infantil resgatou com extrema sabedoria essa conjunção, tornando a ilustração peça fundamental para a leitura, integrando texto e imagem. [...] O texto incorpora a ilustração que, por sua vez, faz o status de linguagem, de texto, de narrativa. E é graças à incorporação de elementos visuais e de linguagem que a literatura infantil tem conquistado o seu leitor, habituado que está a ler o mundo que o cerca.
MARCHI, Diana Maria. A literatura e o leitor. In: NEVES, Iara Conceição Bitencourt et al. (Orgs). Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004. p. 159-160. (Adaptado).

O texto apresenta, no segundo e terceiro parágrafos, um paradoxo devido ao fato de a população brasileira

Alternativas
Comentários
  • Há um paradoxo (oposição) na frase abaixo

    A leitura está associada a textos, especialmente livros, objetos de pouco convívio doméstico, pessoal, mas sempre valorizados. 

    Como pode um objeto de pouco convívio doméstico , pessoal ser valorizado?

    Estranho né?

    Marquei também a alternativa b pelo fato da conjunção MAS apresentar uma adversidade ( oposição).

  • Questão, na minha opinião, sem gabarito. 

    O paradoxo não está em "associar a leitura a textos, especialmente a livros, e fazer deles objetos de pouco convívio doméstico e pessoal." e sim em ter livros como objetos sempre valorizados, mas de pouco convívio doméstico, pessoal. O examinador, na minha opinião, forçou esse gabarito. São coisas bem diferentes entre o que o texto diz e o que o "gabarito" diz. Enfim, o jeito é aceitar as arbitrariedades da banca.

  • ufg sendo ufg...... :(

  • gab B


ID
2370634
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A literatura e o leitor
De início, cabe uma pergunta: quem é esse leitor? Se, num primeiro momento, pode nos parecer difícil defini-lo, num segundo momento, como professores com um olhar um pouco crítico e sensível, podemos perfeitamente dizer quem são eles. Na verdade, o que a sociedade, de um modo geral, e a academia, de modo especial, nos cobram é a formação de um indivíduo que lê textos escritos, referentemente livros.
Chegamos assim a uma equação simples: para termos como resultado leitura, devemos somar livro + leitor. Mas afinal que livro é esse? Que objeto de adoração é esse, tão distante do leitor comum? O livro, indicado invariavelmente como objeto de cultura por excelência, considerado como a leitura verdadeira, não centraliza o universo cultural da população brasileira. Essa, em geral, admira e respeita quem lê e até se considera em desvantagem por não ser leitora.
A leitura está associada a textos, especialmente livros, objetos de pouco convívio doméstico, pessoal, mas sempre valorizados. Os didáticos são vistos como livros da escola e não dos leitores. Aqui surge a primeira divisão de águas: certas leituras são para a escola, não para si próprios. No entanto, esse mesmo leitor, se consultado, poderá surpreender-se ao perceber que gostou de uma leitura indicada pela professora. Apesar disso, a leitura não chega a tornar-se hábito. Estaremos, então, formando um leitor escolar, que, distante do espaço escolar, esquece o prazer da leitura?
Para muitos, a leitura de livros de literatura é muito difícil, monótona, demorada, enquanto os jornais e as revistas são de leitura rápida e, por isso, agradável. É comum que os adolescentes – ou pré-adolescentes – refiram-se à sensação de perda de tempo relacionada com o fato de ficarem lendo enquanto as coisas acontecem. Para eles, ler livros não é nenhum acontecimento.
É no mínimo curioso que a ênfase na carência de leitura feita por educadores e intelectuais também ocorra entre os ditos não leitores. Parece que ninguém – nem a escola nem a sociedade – percebe a ligação existente entre o que é vivenciado/lido dentro e fora da escola, e o que ela e eles mesmos consideram como leitura. Especialmente tratando-se da interação tão intensa e difundida da linguagem verbal com a visual.
O visual e a oralidade, predominante nas práticas não institucionalizadas, são tidos e identificados como não leituras. Menosprezados por seus próprios leitores e ignorados pelos letrados, no entanto, são as leituras mais frequentemente realizadas pela maioria da população. Por outro lado, a literatura infantil resgatou com extrema sabedoria essa conjunção, tornando a ilustração peça fundamental para a leitura, integrando texto e imagem. [...] O texto incorpora a ilustração que, por sua vez, faz o status de linguagem, de texto, de narrativa. E é graças à incorporação de elementos visuais e de linguagem que a literatura infantil tem conquistado o seu leitor, habituado que está a ler o mundo que o cerca.
MARCHI, Diana Maria. A literatura e o leitor. In: NEVES, Iara Conceição Bitencourt et al. (Orgs). Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004. p. 159-160. (Adaptado).

No enunciado “Na verdade, o que a sociedade, de um modo geral, e a academia de modo especial, nos cobram é a formação de um indivíduo que lê textos escritos, referentemente livros”, evidencia-se que a formação de leitores é:

Alternativas
Comentários
  • Marquei a C. 

     

    Porque segundo o texto,  a sociedade, de um modo geral está lutando  para que cada vez  se formem  leitores voltados aos assuntos diversificados. Esses leitores não precisam ser um especialista no assunto.

     

     

    Em relação à academia de modo especial, esta apenas busca leitores mais especializados num determinado assunto . Por exemplo:  leitores especializados em economia, medicina, música , língua portuguesa, história, concursos públicos, etc.

     

     

     

  • “Na verdade, o que a sociedade, de um modo geral, e a academia de modo especial, nos cobram é a formação de um indivíduo que lê textos escritos, referentemente livros”, evidencia-se que a formação de leitores é: 

    c) uma questão(a formação de um indivíduo que lê textos escritos, referentemente livros) que interessa em diferentes graus à sociedade geral(em um grau diferente, modo geral) e aos profissionais da área (em um grau diferente, modo especial)

    Letra C é a mais perfeita

  • Porque não seria a letra B? um problema (A formação de leitores) que aflige sociedade (de modo geral) e academia (modo especial) em pontos diferentes de preocupação.

  • “Na verdade, o que a sociedade, de um modo geral, e a academia de modo especial, nos cobram é a formação de um indivíduo que lê textos escritos, referentemente livros”,

     

    A afirmação acima não cita a existência de um problema, também não cita nada relacionado à aflição, a questão cita o que é esperado. Acredito que por isso a incorreção da letra B.

  • gab C


ID
2370640
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A literatura e o leitor
De início, cabe uma pergunta: quem é esse leitor? Se, num primeiro momento, pode nos parecer difícil defini-lo, num segundo momento, como professores com um olhar um pouco crítico e sensível, podemos perfeitamente dizer quem são eles. Na verdade, o que a sociedade, de um modo geral, e a academia, de modo especial, nos cobram é a formação de um indivíduo que lê textos escritos, referentemente livros.
Chegamos assim a uma equação simples: para termos como resultado leitura, devemos somar livro + leitor. Mas afinal que livro é esse? Que objeto de adoração é esse, tão distante do leitor comum? O livro, indicado invariavelmente como objeto de cultura por excelência, considerado como a leitura verdadeira, não centraliza o universo cultural da população brasileira. Essa, em geral, admira e respeita quem lê e até se considera em desvantagem por não ser leitora.
A leitura está associada a textos, especialmente livros, objetos de pouco convívio doméstico, pessoal, mas sempre valorizados. Os didáticos são vistos como livros da escola e não dos leitores. Aqui surge a primeira divisão de águas: certas leituras são para a escola, não para si próprios. No entanto, esse mesmo leitor, se consultado, poderá surpreender-se ao perceber que gostou de uma leitura indicada pela professora. Apesar disso, a leitura não chega a tornar-se hábito. Estaremos, então, formando um leitor escolar, que, distante do espaço escolar, esquece o prazer da leitura?
Para muitos, a leitura de livros de literatura é muito difícil, monótona, demorada, enquanto os jornais e as revistas são de leitura rápida e, por isso, agradável. É comum que os adolescentes – ou pré-adolescentes – refiram-se à sensação de perda de tempo relacionada com o fato de ficarem lendo enquanto as coisas acontecem. Para eles, ler livros não é nenhum acontecimento.
É no mínimo curioso que a ênfase na carência de leitura feita por educadores e intelectuais também ocorra entre os ditos não leitores. Parece que ninguém – nem a escola nem a sociedade – percebe a ligação existente entre o que é vivenciado/lido dentro e fora da escola, e o que ela e eles mesmos consideram como leitura. Especialmente tratando-se da interação tão intensa e difundida da linguagem verbal com a visual.
O visual e a oralidade, predominante nas práticas não institucionalizadas, são tidos e identificados como não leituras. Menosprezados por seus próprios leitores e ignorados pelos letrados, no entanto, são as leituras mais frequentemente realizadas pela maioria da população. Por outro lado, a literatura infantil resgatou com extrema sabedoria essa conjunção, tornando a ilustração peça fundamental para a leitura, integrando texto e imagem. [...] O texto incorpora a ilustração que, por sua vez, faz o status de linguagem, de texto, de narrativa. E é graças à incorporação de elementos visuais e de linguagem que a literatura infantil tem conquistado o seu leitor, habituado que está a ler o mundo que o cerca.
MARCHI, Diana Maria. A literatura e o leitor. In: NEVES, Iara Conceição Bitencourt et al. (Orgs). Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004. p. 159-160. (Adaptado).

Do texto, conclui-se que a leitura de livros é considerada, em geral, pouco habitual entre adolescentes ou pré- adolescentes brasileiros por

Alternativas
Comentários
  • " Para muitos, a leitura de livros de literatura é muito difícil, monótona, demorada, enquanto os jornais e as revistas são de leitura rápida e, por isso, agradável. "

    Errei a questão

     

  • Daí você chegou na última questão, já sabe de pé a cabeça cada vírgula do texto? Nem precisa dar aquela conferida, né? É aí que você caiu e seu concorrente mais cuidadoso ficou em vantagem. Vida dura.

     

    a) aproximar-se da noção de ações praticadas pelos jovens consideradas minimamente estimulantes. Aproximar, ficar perto do quê?! Não, pensa aí cara, as coisas convergem longe às ações dos jovens. 

    b) afastar-se da possibilidade de mudança de estado de coisas. Só leia o texto, pessoa esperta: refiram-se à sensação de perda de tempo relacionada com o fato de ficarem lendo enquanto as coisas acontecem.

     

     

  • "É comum que os adolescentes – ou pré-adolescentes – refiram-se à sensação de perda de tempo relacionada com o fato de ficarem lendo enquanto as coisas acontecem. Para eles, ler livros não é nenhum acontecimento."

     

    Por esse fragmento do texto percebe-se que o gabarito é a letra B) afastar-se da possibilidade de mudança de estado de coisas. 

     

    Porque, para os adolescentes ou pré-adolescentes, se ficarem lendo algum livro, poderão perder alguma novidade acontecendo simultaneamente "lá fora".


ID
2370646
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A literatura e o leitor
De início, cabe uma pergunta: quem é esse leitor? Se, num primeiro momento, pode nos parecer difícil defini-lo, num segundo momento, como professores com um olhar um pouco crítico e sensível, podemos perfeitamente dizer quem são eles. Na verdade, o que a sociedade, de um modo geral, e a academia, de modo especial, nos cobram é a formação de um indivíduo que lê textos escritos, referentemente livros.
Chegamos assim a uma equação simples: para termos como resultado leitura, devemos somar livro + leitor. Mas afinal que livro é esse? Que objeto de adoração é esse, tão distante do leitor comum? O livro, indicado invariavelmente como objeto de cultura por excelência, considerado como a leitura verdadeira, não centraliza o universo cultural da população brasileira. Essa, em geral, admira e respeita quem lê e até se considera em desvantagem por não ser leitora.
A leitura está associada a textos, especialmente livros, objetos de pouco convívio doméstico, pessoal, mas sempre valorizados. Os didáticos são vistos como livros da escola e não dos leitores. Aqui surge a primeira divisão de águas: certas leituras são para a escola, não para si próprios. No entanto, esse mesmo leitor, se consultado, poderá surpreender-se ao perceber que gostou de uma leitura indicada pela professora. Apesar disso, a leitura não chega a tornar-se hábito. Estaremos, então, formando um leitor escolar, que, distante do espaço escolar, esquece o prazer da leitura?
Para muitos, a leitura de livros de literatura é muito difícil, monótona, demorada, enquanto os jornais e as revistas são de leitura rápida e, por isso, agradável. É comum que os adolescentes – ou pré-adolescentes – refiram-se à sensação de perda de tempo relacionada com o fato de ficarem lendo enquanto as coisas acontecem. Para eles, ler livros não é nenhum acontecimento.
É no mínimo curioso que a ênfase na carência de leitura feita por educadores e intelectuais também ocorra entre os ditos não leitores. Parece que ninguém – nem a escola nem a sociedade – percebe a ligação existente entre o que é vivenciado/lido dentro e fora da escola, e o que ela e eles mesmos consideram como leitura. Especialmente tratando-se da interação tão intensa e difundida da linguagem verbal com a visual.
O visual e a oralidade, predominante nas práticas não institucionalizadas, são tidos e identificados como não leituras. Menosprezados por seus próprios leitores e ignorados pelos letrados, no entanto, são as leituras mais frequentemente realizadas pela maioria da população. Por outro lado, a literatura infantil resgatou com extrema sabedoria essa conjunção, tornando a ilustração peça fundamental para a leitura, integrando texto e imagem. [...] O texto incorpora a ilustração que, por sua vez, faz o status de linguagem, de texto, de narrativa. E é graças à incorporação de elementos visuais e de linguagem que a literatura infantil tem conquistado o seu leitor, habituado que está a ler o mundo que o cerca.
MARCHI, Diana Maria. A literatura e o leitor. In: NEVES, Iara Conceição Bitencourt et al. (Orgs). Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004. p. 159-160. (Adaptado).

Do enunciado “Por outro lado, a literatura infantil resgatou com extrema sabedoria essa conjunção, tornando a ilustração peça fundamental para a leitura, integrando texto e imagem”, considera-se que a literatura infantil

Alternativas
Comentários
  • Para entender o gabarito correto (C), é necessário ler o texto inteiro, pois a respsota está antes da frase destacada, de acordo com o contexto, o enunciado por si não ajuda.

  • O visual e a oralidade, predominante nas práticas não institucionalizadas, são tidos e identificados como não leituras. Menosprezados por seus próprios leitores e ignorados pelos letrados, no entanto, são as leituras mais frequentemente realizadas pela maioria da população. Por outro lado, a literatura infantil resgatou com extrema sabedoria essa conjunção, tornando a ilustração peça fundamental para a leitura, integrando texto e imagem. [...] 

    Explicação: O autor na primeira frase desse trecho deixa claro que o visual e oralidade não são considerados leituras mas que é o tipo de leitura mais realizado pela população, então na frase seguinte o autor diz que a literatura infantil está realizando esse tipo de leitura com extrema sabedoria, o que leva a entender que a literatura infantil contribui para que a escola aproxime sua prática de leitura daquela que a sociedade realiza, conforme diz na Letra c).

    Questão difícil , eu errei a questão e tentei entender depois.

    Espero que tenha ajudado.

  • Parece que ninguém – nem a escola nem a sociedade – percebe a ligação existente entre o que é vivenciado/lido dentro e fora da escola, e o que ela e eles mesmos consideram como leitura. Especialmente tratando-se da interação tão intensa e difundida da linguagem verbal com a visual.

  • Muito bom Marcelo

ID
2370676
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Toda vez que Cláudio vai ao restaurante, ele pede o mesmo prato e toma seis copos de chopes. Em um mês, ele gastou R$ 300,00, indo seis vezes a esse restaurante. Se Cláudio tivesse tomado somente cinco chopes cada vez que fosse ao restaurante, com essa economia, ele poderia ter ido ao restaurante mais uma vez, tomando dois chopes, nessa ocasião. Considere que o valor do prato que ele pedia era sempre o mesmo, e que o preço unitário de todos os chopes não foi alterado. Nessas condições, quanto Cláudio pagou por cada chopes?

Alternativas
Comentários
  • 6R(Refeições) + 36C (Chopps) = 300 --> Dividindo tudo por 6 pra ficar mais fácil fica R + 6C = 50 --> R = 50 - 6C

    7R + 32C = 300

    7 . (50-6C) + 32C = 300

    350 - 42C + 32C = 300

    -10C = -50

    C = 5

    fonte:Aprova Concurso

  • Fiz assim:

     

    Primeiro encontrei quanto ele gasta cada vez que vai ao restaurante:

    R$300/6 = R$50 reais

     

    Depois fiz duas equações:

     

    1º A cada vez que cláudio vai ao restaurante gasta R$50, compra 1 almoço + 6 copos de chopes.

    50 = almoço + (6 x chopes)

     

    2º Se ele tomar apenas 5 chopes, economiza 6 chopes  e com isso compra 1 almoço + 2 chopes.

    6 chopes = 1 almoço + ( 2 chopes)

     

    Almoço = X

    Chope = Y

     

    Então:

     

    1º-->50= X+ 6Y

     

    2º-->6Y= X+2Y --> X= 6Y-2Y--> X=4Y

     

    Agora é só substituir:

    50= 4Y+6Y

    50= 10Y

    Y=50/10

    Y=5

    Cada chope custou R$ 5,00 reais.

     

    GABARITO: A

     

     

  • O método que encontrei foi testar as alternativas (não é o mais rápido, mas funciona).

     

    300/6 = 50 reais por dia

    a) Cada chope custa 5 reais e ele toma 6, então: 5x6=30 reais gastos por dia com chope (e 20 com comida, totalizando 50).

    Se ele deixar de tomar um chope por dia: 5 reais x 6 dias = 30 reais.

    No sétimo dia ele terá economizado 30 reais: 20 reais para comida e 10 reais para os dois chopes, conforme o enunciado.

    Resposta alternativa a.

  • Eu igualei as duas situações a R$ 300,00:

    6 Pratos + 36 Chopps = R$ 300,00 = (6 Pratos + 30 Chopps) + ( 1 Prato + 2 Chopps)

    6P + 36C = 6P + P + 32C

    P = 4C *Jogando na primeira situação*

    Fica: 24C + 36C = 300

    Logo: C = 5

  • c = chopp; p = prato

    Consumia a cada vez 1 prato e 6 chopps

    6p + 36c = 300 (ficou assim porque multipliquei a quantidade de dias do mês que ele foi ao restaurante, ou seja, 6 vezes) - guarde essa relação

     

    Economizando 1 chopp por visita, ele conseguia ir ao restaurante mais uma vez e tomar mais 2 chopps nessa ida. Ou seja, o valor de 6 chopps é igual a de 1 prato + 2 chopps, ficando assim:

    6c = 1p + 2c

    1p = 6c - 2c

    1p = 4c

     

    Substituindo esse valor de p na primeira relação que estabelecemos, fica

    6(4c) + 36c = 300

    24c + 36c = 300

    60c = 300

    c= 300/60

    c= 5 reais

     

  • https://www.youtube.com/watch?v=OMDCLxpguF0


ID
2370682
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Captcha é um teste para proteger websites contra acessos realizados automaticamente por máquinas (robôs). O teste consiste em solicitar ao usuário que digite o que aparece em uma imagem, como por exemplo:
01234OEBD O123MNOP
Às vezes, não conseguimos saber se um caractere é a letra “O” ou o número zero “0”, gerando possibilidades de um humano não acertar na primeira tentativa. Considere que o programa não diferencia a letra minúscula da letra maiúscula.
Qual o número de combinações possíveis para o captcha do exemplo acima, considerando todas as trocas entre o número zero “0” e a letra “O”?

Alternativas
Comentários
  • Princípio fundamental da contagem!

     

    Contando os zeros e "os", temos um total de 4, logo,

     

    A(n,m) = A(2,4) = 2^4 

     

     

    Letra a

  • existem 4 possibilidades de se trocar o 0 pelo O..

    0 e O = base 2

    4 possibilidade = expoente 4

    logo

    2^4

    Gabarito A


ID
2370688
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O preço de um caminhão, P(t), desvaloriza em função do tempo de uso t, dados em anos, por uma função do tipo exponencial dada por P(t )=y . xt , sendo x e y constantes positivas. Considere que o preço do caminhão novo (t=0) seja R$ 250 000,00 e que será R$ 160 000,00 depois de dois anos de uso. Quanto será o preço do caminhão depois de cinco anos de uso?

Alternativas
Comentários
  • A formatação da questão para o site deixa mais difícil de compreendê-la. Segue a função formatada de maneira mais fácil.
    P(t) = y * x^t

    P(0) = y * x^0 = 250      x^0=1, logo y = 250        A primeira incógnita descobrimos. Vamos descobrir o valor de x:
    P(2) = 250 * x^2 = 160     x^2 = (160/250)      x^2 = 16/25    x^2 = (4²/5²)      x = 4/5

    Agora temos o valor de x e de y. P(t) =  250 * (4/5)^t      Basta que substitua o t por 5.

    250* (4/5)^5         Mas como resolver esse baita cálculo na hora da prova? Simples, fatorando.
    250 = 10 * 25 = 2 *  5³             4^5 = 2^10      ->      2  * 5³ * 2^10/5³ *5²    - > simplica-se: 5³, sobra 2^11 / 25

    2^10 = 1024 2^11 = 2048

    Agora é só fazer uma continha simples de divisão e achar o resultado. 
    E o melhor é que nem precista terminar a divisão: 2048 / 25... O primeiro algarismo é 8 ( da divisão de 204/25), como vai haver um resto, não pode ser a alternativa a... logo resta apenas b

     

  • Eu fiz diferente:

    160000=y.x² enquanto que 250000 = y.x^0 => 250000 = y.1 => y = 250000

    160000 = 250000 . X²

    X = 0,8


    P= 250000. 0,8^5

    P= 81 920


ID
2370694
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Utilizando o Windows Explorer, ferramenta de gerenciamento de arquivos do Windows, um usuário seleciona um determinado arquivo dentro da pasta “Downloads” e, a seguir, pressiona as teclas CTRL e X simultaneamente. Tais ações significam que o usuário pretende

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

    Ao se realizar o comando CTRL + X, o arquivo é recortado. Se realizar o comando CTRL + V (colar), o arquivo recortado é movido para a pasta selecionada. Logo, o comando CTRL + X é usado em situações nas quais se deseja mover um determinado arquivo.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • SE FOSSE CRTL+C= COPIAVA.

    CRTL+X= RECORTA

  • CTRL + X = recorta o arquivo

  • Para copiar e mover arquivos de pastas : 

     

    Passos:

    Selecione o objeto desejado:

    Acione: (CTRL+C) ou (CTRL+X):

    Abra a pasta de Destinos :

    Acione (CTR+V).

     

     

     

  • CTRL + X = Recortar um arquivo, ou seja, mover para um outro lugar.

    Gabarito letra

  • CTRL + X= Recortar uma seleção

    CTRL + V = Colar uma seleção

    Ctrl + C= Copiar 

    Ctrl + Z= Desfazer uma alteração

    Ctrl + Y= Refazer uma alteração

    Ctrl + A= Selecionar 

  • ALVO > A de "Aprovação no concurso público dos seus sonhos"



    E aí, concurseiraiada!

    Olha só, pensei em uma dica matadora para lembrar que "Control + X" serve para recortar o arquivo.

    "X" tem o formato de quê? Você pensa: de um monte de coisa...

    Tá, mas só tem uma coisa que tem formato de "X" e serve para recortar.

    O que é?

    O que é?

    O que é?

    O que é?

    SIMMMM! Uma tesoura aberta!



    Pegou? Então vê se não erra mais! Um abraço e foco total na transformação da sua vida!

  • O atalho CTRL+X é o famoso “cortar”. Ele é utilizado para retirar o arquivo do seu local de origem, quando se pretende colá-lo em local diverso. Assim, se o usuário retirou o arquivo do seu local original, entende-se que ele deseja movê-lo para outra pasta


ID
2370706
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Cookies são arquivos que armazenam informações básicas de um usuário, como, por exemplo, seu nome e preferências de idioma. Se compartilhados, os cookies podem afetar a privacidade de um usuário. Como o armazenamento destes arquivos pode ser desabilitado?

Alternativas
Comentários
  • Os Cookies - informação que os websites armazenam no seu computador são guardados no seu computador por websites que visita e que contêm informação, tais como preferências do site ou estado da sessão. Este artigo descreve como ativar e desativar os cookies no Firefox.

    Como é que altero as definições dos cookies?

    Nota: Os cookies estão ativados por predefinição no Firefox.

    Para verificar ou alterar as suas definições:

    Clique no botão de menu e escolha Opções.

    Selecione o painel Privacidade.

    Defina O Firefox irá: para Utilizar definições personalizadas para o histórico.

     

     

    https://support.mozilla.org/t5/Cookies-and-cache/Ativar-e-desativar-cookies-que-os-websites-utilizam-para/ta-p/14289

  • Cookie -> lembre de uma pessoa que gosta de comer muito -> comer muito é o que ? Um hábito. Ou seja -> cookie = habitos do usuário. 

  • Gabarito: alternativa B.

  • No Google Chrome:

    Configurações -> Privacidade (Configurações de Conteúdo) e aí já se abre na opção dos Cookies.

     

    Gab: B

  • GAB :  B 

  • Lembrando que na verdade os cookies não param de ser criados mesmo com esta opção, pois a criação de cookies é imprescindivel para a navegação apenas diminui.

  • Letra  B.

    b) As configurações dos cookies são feitas exatamente nos navegadores, conforme vimos, sendo que a maioria deles fica na seção privacidade.

    Firewall não impede a gravação de cookies.

    O HTTPS também não impede a gravação deles, nem um antivírus. Por isso os outros itens estão errados.
     

    Questão comentada pelo Prof. Maurício Franceschini

     


ID
2370712
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O funcionário de uma empresa precisa adquirir um novo computador. Durante suas pesquisas, ele se interessou por um computador com a seguinte configuração dos componentes de hardware: 3,5 GHz, 4 GB, 1 TB, 64 bits. Nessa configuração,

Alternativas
Comentários
  • Um bom exemplo para explicar o motivo é comparando um processador Pentium 4 de 2.8 GHz com um Hashwell Core i7 de clock exatamente igual, pois apesar de parecer que ambos possuem o mesmo desempenho, a segunda CPU mencionada é muito superior.

  • Letra D

     

    3,5 GHz, ==> é o Processador

    4 GB, ==> é a memoria Ram do computador

    1 TB, ==> é a capacidade de armazenamento do HD 

    64 bits ==> é a configuração do sistema operacional, podendo ser 32 ou 64 bits
     

  • 3,5 GHz = frequência do Processador

     

    4 GB= capacidade de memória da RAM

     

    1 TB= CAPACIDADE DO HD

     

    64 bits = configuração do sistema operacional, podendo ser 32 ou 64 bits
     

     

     

     

    d) 3,5 GHz é a velocidade do processador. 

  • Eu bem que queria uma RAM de 1TB kkkkkkkkkk
  • Lembrei dos anúncios das Casas Bahia e acertei!

  • 3,5 GHz -> PROCESSADOR
    4 GB -> MEMÓRIA RAM
    1 TB - HD
    64 bits  -> SISTEMA OPERACIONAL

    GABARITO -> [D]

  • Letra: D


ID
2370718
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Para enviar e receber informações pela internet de forma segura, garantindo integridade e sigilo, deve-se fazer uso de:

Alternativas
Comentários
  • Criptografia (em grego: kryptós, "escondido", e gráphein, "escrita") é o estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que possa ser conhecida apenas por seu destinatário (detentor da "chave secreta"), o que a torna difícil de ser lida por alguém não autorizado. Assim sendo, só o receptor da mensagem pode ler a informação com facilidade. É um ramo da Matemática, parte da Criptologia.

     

    Há dois tipos de chaves criptográficas: chaves simétricas (criptografia de chave única) e chaves assimétricas (criptografia de chave pública).

  • CRIPTOGRAFIA visa garantir a segurança e sigilo dos dados.

     

    Gabarito: C


ID
2393938
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

As alterações qualitativas da sensopercepção são muito importantes em psicopatologia. O conceito “a percepção deformada de um objeto real e presente” corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • A ilusão é a percepção alterada de um objeto real, externo e presente;

     

    a) percepção clara e definida de um objeto sem a presença real do mesmo;

    b) não apresenta elementos vivos e corpóreos de uma imagem real;

    c) embora haja a alucinação, ela é percebida não real, pois falta a crença que o alucinado tem em sua alucinação. Não há convicção;
     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D


ID
2393941
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Delirium é o termo utilizado para designar a maior parte das síndromes confusionais agudas. Qual é a característica fundamental para este diagnóstico?

Alternativas

ID
2393947
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Um paciente do sexo masculino, de 19 anos, previamente hígido, iniciou há dois meses quadro de alucinações auditivas, delírios persecutórios, isolamento social, discurso desorganizado, tendo grandes prejuízos sociais e acadêmicos e uma tentativa de autoextermínio. Segundo as características descritas, qual é o diagnóstico do paciente?

Alternativas
Comentários
  • De cara eliminei o transtorno esquizoafetivo, pois a questão não fala em alteração do humor. O que vai diferenciar os demais quadros acima é a duração total dos sintomas, pois os traços fundamentais são basicamente idênticos. O trecho "... iniciou há dois meses ... " esclarece a questão. Vejamos:

    psicótico breve: delírios, alucinações ou outros sintomas psicóticos entre 1 dia -1 mês;

    esquizofreniforme: delírios, alucinações ou outros sintomas psicóticos entre 1 mês - 6 meses;

    esquizofrenia: delírios, alucinações ou outros sintomas psicóticos persistentes por mais de 6 meses;

    Gabarito: B


ID
2393953
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

O uso de bebidas alcoólicas está relacionado com pelo menos 50% das mortes em acidentes de trânsito, dentre diversas outras consequências desastrosas. Em relação ao quadro de abstinência alcoólica, qual é um dos possíveis sinais e sintomas considerado como critério diagnóstico?

Alternativas
Comentários
  • Intoxicação: fala arrastada-atenção e memória prejudicadas-incoordenação-marcha instável- - prejuízo no nível de cs.- Nistagmo(oscilações rítmicas dos olhos)- Estupor ou coma- Se usar outras subst. psicoativas (outra alterações cognitivas)

    Abstinência - ansiedade e convulsões- náuseas ou vômitos-alucinações-ilusões táteis ou auditivas e agitação psicomotora- insônia- tremor nas mãos- Hiperatividade autônoma (sudorese ou taquicardia)- menos de 10% sofre delirium-

    Fonte DSM 5


ID
2393959
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

M., de 50 anos, há doze meses, após falecimento de seu esposo, apresenta quadro de humor deprimido, perda do interesse em atividades que antes lhe davam prazer, perda de 10 kg pela diminuição do apetite, falta de energia, pensamentos de morte e autoextermínio, sonolência excessiva, irritabilidade e sentimentos de culpa. Tais sintomas têm causado a M. grande sofrimento e prejuízos pessoais e laborais. Qual é o diagnóstico dessa paciente?

Alternativas

ID
2393965
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

J., de 35 anos, fez uso de amitriptilina 75 mg ao dia, por uma semana, prescrito por um clínico após quadro depressivo. Teve melhora inicial e suspendeu o uso há um mês. Há quatro dias, iniciou quadro de humor irritado, grandiosidade, redução da necessidade de sono, logorreia, fuga de ideias, distratibilidade, gastos excessivos e agressividade, necessitando de internação. O diagnóstico, nesse caso, é:

Alternativas
Comentários
  • Complicado porque a questão fala que "há 4 dias ..." e para ser considerada fase maníaca a duração tem que ser de, pelo menos, uma semana. Contudo, devido à gravidade descrita do caso, considerei realmente "mania". Mas dificultou devido ao fato de que a hipomania tem os mesmos sintomas e dura, no mínimo, 4 dias.


ID
2393971
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

C., de 32 anos, enfermeira, após acidente com agulha contaminada, tem pensamentos recorrentes sobre a ideia de estar infectada pelo HIV. Após vários exames negativos, permanece com tais pensamentos, o que lhe causa grande ansiedade e sofrimento, mesmo tentando não pensar sobre isso e fazendo orações. Por causa desses pensamentos, acabou se afastando das pessoas de sua convivência e não tem conseguido trabalhar. O diagnóstico de C. é:

Alternativas

ID
2393977
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

L., de 23 anos, após cinco semanas do capotamento do veículo que dirigia, no qual seu filho morreu na hora, chega ao pronto-socorro com grande sofrimento, lembrando, de forma vívida, as cenas do acidente, queixando-se de que as memórias são intrusivas, recorrentes e involuntárias, inclusive tendo flash backs, além de irritabilidade, hipervigilância, insônia. Desde o acidente, não consegue mais dirigir e evita até mesmo entrar em automóveis. Qual é a medicação de primeira escolha, neste caso?

Alternativas

ID
2393983
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

F., de 37 anos, após brigas com o marido, iniciou quadro de paralisia em membros inferiores. No entanto, após vastas investigações clínicas e neurológicas, não foi encontrada alteração fisiológica alguma, sendo descartada qualquer doença física. Não havia indícios de que os sintomas fossem fraudulentos. Qual é o diagnóstico dessa paciente?

Alternativas
Comentários
  • Os sinais e sintomas, de fato, existem, mas não há uma lesão ou doença que os esteja causando. Logo, trata-se de um transtorno conversivo no qual a ansiedade é "convertida" em sintmas físicos e sensoriais sem que haja condições médicas que justifiquem a sintomatologia, ou seja, tem origem psicogênica.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • Transtorno Conversivo

    (Transtorno de Sintomas Neurológicos Funcionais)

    Critérios Diagnósticos

    A. Um ou mais sintomas de função motora ou sensorial alterada.

    B. Achados físicos evidenciam incompatibilidade entre o sintoma e as condições médicas ou neurológicas

    encontradas.

    C. O sintoma ou déficit não é mais bem explicado por outro transtorno mental ou médico.

    D. O sintoma ou déficit causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social,

    profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo ou requer avaliação médica.

    Nota para codificação: O código da CID-9-MC para transtorno conversivo é 300.11, o qual é atribuído

    independentemente do tipo de sintoma. O código da CID-10-MC depende do tipo de sintoma

    (ver a seguir).

    Especificar o tipo de sintoma:

    (F44.4) Com fraqueza ou paralisia

    (F44.4) Com movimento anormal (p. ex., tremor, movimento distônico, mioclonia, distúrbio da

    marcha)

    (F44.4) Com sintomas de deglutição

    (F.44.4) Com sintoma de fala (p. ex., disfonia, fala arrastada)

    (F.44.5) Com ataques ou convulsões

    (F.44.6) Com anestesia ou perda sensorial

    (F.44.6) Com sintoma sensorial especial (p. ex., perturbação visual, olfatória ou auditiva)

    (F44.7) Com sintomas mistos

    Especificar se:

    Episódio agudo: Sintomas presentes há menos de seis meses.

    Persistente: Sintomas ocorrendo há seis meses ou mais.

    Especificar se:

    Com estressor psicológico (especificar estressor)

    Sem estressor psicológico

    Sintomas motores incluem

    fraqueza ou paralisia; movimentos anormais, como tremor ou movimentos distônicos; anormalidades

    da marcha; e postura anormal de membro. Sintomas sensoriais incluem sensação cutânea,

    visão ou audição alteradas, reduzidas ou ausentes. Episódios de tremores generalizados

    de membros com aparente prejuízo ou perda de consciência podem assemelhar-se a convulsões

    epiléticas (também denominadas convulsões psicogênicas ou não epiléticas). Pode haver episódios

    de ausência de resposta semelhantes a síncope ou coma. Outros sintomas incluem volume da fala

    reduzido ou ausente (disfonia/afonia), articulação alterada (disartria), uma sensação de “bola”

    ou caroço na garganta (globus) e diplopia.

    DSM 5 - pág. 319


ID
2393989
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

C., de 30 anos, apresenta dois estados de personalidade distintos, com alterações na memória, na percepção, no comportamento, na consciência e no funcionamento sensório-motor, além de lacunas recorrentes na recordação de eventos cotidianos e informações pessoais. Tem tido grandes prejuízos pessoais pelo quadro. O diagnóstico de C. é:

Alternativas
Comentários
  • Transtorno Dissociativo de Identidade

    Critérios Diagnósticos 300.14 (F44.81)

    A. Ruptura da identidade caracterizada pela presença de dois ou mais estados de personalidade distintos, descrita em algumas culturas como uma experiência de possessão. A ruptura na identidade envolve descontinuidade acentuada no senso de si mesmo e de domínio das próprias ações, acompanhada por alterações relacionadas no afeto, no comportamento, na consciência, na memória, na percepção, na cognição e/ou no funcionamento sensório-motor. Esses sinais e sintomas podem ser observados por outros ou relatados pelo indivíduo.

    B. Lacunas recorrentes na recordação de eventos cotidianos, informações pessoais importantes e/ ou eventos traumáticos que são incompatíveis com o esquecimento comum.

    C. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo e prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

    A característica definidora do transtorno dissociativo de identidade é a presença de dois ou mais

    estados de personalidade distintos ou uma experiência de possessão (Critério A). Entretanto, a

    manifestação ou dissimulação desses estados de personalidade variam em função da motivação

    psicológica, do nível de estresse, de conflitos e dinâmicas internas e da resiliência emocional.

    Períodos longos de perturbação da identidade podem ocorrer quando pressões psicossociais são

    graves e/ou prolongadas.

    DSM 5 - Pág. 292


ID
2393995
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

P., de 19 anos, há três meses, tem apresentado episódios recorrentes de compulsão alimentar purgativa por meio de vômitos autoinduzidos. Apresenta medo intenso de ganhar peso e acredita que precisa emagrecer, mesmo estando com IMC de 16 kg/m². Qual é o diagnóstico para este caso?

Alternativas
Comentários
  • Fiquei em duvida entre bulimia nervosa e anorexia purgativa, já que o IMC está abaixo de 17,5.

  • Letra B, IMC abaixo, apesar dos episódios compulsivos. Alteração de auto-imagem, e pelo DSM V, não precidamos mais de amenorreia nas mulheres (lembrando)

ID
2394001
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

S., de 40 anos, queixa-se de períodos recorrentes de necessidade irresistível de dormir ou cochilar em um mesmo dia. Seus exames mostraram deficiência de hipocretina e a polissonografia do sono noturno demonstrou latência do sono REM inferior a 15 minutos. O diagnóstico de S. é:

Alternativas

ID
2394007
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

C. queixa-se de que há oito meses tem tido diminuição acentuada do desejo sexual, não apresenta pensamentos eróticos, não sente prazer nas relações sexuais, com redução das sensações genitais durante a atividade sexual e nenhuma iniciativa de atividade sexual, o que tem gerado grande sofrimento e transtornos em seu casamento e decepção por ser mulher e apresentar esta dificuldade. Qual é o diagnóstico?

Alternativas

ID
2394013
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

P., de 22 anos, apresenta um padrão estável e persistente da experiência interna e comportamento que se desvia acentuadamente das expectativas de sua cultura, apresentando tal padrão desde a adolescência. Demonstra déficits sociais e interpessoais com grande desconforto nos relacionamentos, ideias de referência, tem fortes crenças em telepatia, desconfiança, afeto constrito, ausência de amigos, aparência excêntrica, ansiedade social excessiva. Qual é o transtorno da personalidade de P.?

Alternativas
Comentários
  • O transtorno da personalidade esquizotípica é caracterizado pela capacidade reduzida para relacionamentos sociais ou íntimos, distorções cognitivas, perceptivas e comportamento excêntrico. Estas distorções podem incluir ideias (não delírios) de crenças bizarras ou pensamento mágico, experiências perceptivas incomuns e desconfiança. Os pacientes podem, por exemplo, sentir a presença de outra pessoa na sala com eles, ouvir uma voz murmurando seu nome ou pensar que os outros estão falando com eles. Entretanto, não são psicóticos; eles são capazes de testar a realidade e podem geralmente reconhecer que tais distorções são geradas interna e não externamente. 

    Este transtorno é diferenciado da esquizofrenia pela ausência de psicose persistente ou de sintomas que satisfaçam os critérios totais para esquizofrenia. O transtorno da personalidade esquizotípica pode ser uma variante mais moderada, mais do tipo traço, ou pode representar os aspectos centrais da esquizofrenia. Estas distorções estão em claro desacordo com as normas culturais. São persistentes, isto é, não ocorrem apenas em períodos de estresse emocional ou períodos de depressão, ansiedade ou raiva.
    O discurso das pessoas com transtorno da personalidade esquizotípica pode ser vago, metafórico, excessivamente elaborado ou estereotipado, em suma, bizarro. Por exemplo, um paciente descreveu sua depressão da seguinte forma: “Eu fui arrastado; os referentes não estavam operando”.

    As pessoas com transtorno da personalidade esquizotípica têm dificuldade em lidar com todo tipo de afeto. Eles, portanto, acham difícil envolver-se em conversas casuais ou significativas e na maioria das vezes relacionam-se de forma inadequada, fria ou reservada. Como resultado da dificuldade em lidar com as situações sociais, excentricidades ou falta de desejo por relacionamentos, não têm amigos íntimos ou confidentes, além dos parentes próximos ou, eventualmente o cônjuge. Suas graves dificuldades de relacionamento podem exacerbar suas prováveis disfunções profissionais. 


ID
2394019
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Um paciente é encaminhado pelo dermatologista ao psiquiatra após perceber que graves lesões em mãos do paciente eram deliberadamente provocadas por ele. O paciente não buscava atestados ou qualquer relatório para obter benefícios. O diagnóstico é:

Alternativas

ID
2394025
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

A deficiência intelectual é um transtorno que inclui déficits funcionais, tanto intelectuais quanto adaptativos. Um paciente que apresente alcance limitado de habilidades conceituais, pouca compreensão da linguagem escrita, linguagem falada bastante limitada, fala composta por palavras isoladas e necessite de apoio em todas as atividades cotidianas, como vestir e comer, tem uma deficiência intelectual classificada em:

Alternativas
Comentários
    • Letra C - Grave
    • Alcance limitado de habilidades conceituais. Geralmente, o indivíduo tem pouca compreensão da linguagem escrita ou de conceitos que envolvam números, quantidade, tempo e dinheiro. Os cuidadores proporcionam grande apoio para a solução de problemas ao longo da vida.
    • A linguagem falada é bastante limitada em termos de vocabulário e gramática. A fala pode ser composta de palavras ou expressões isoladas, com possível suplementação por meios alternativos. A fala e a comunicação têm foco no aqui e agora dos eventos diários. A linguagem é usada para comunicação social mais do que para explicações. Os indivíduos entendem discursos e comunicação gestual simples. As relações com familiares e pessoas conhecidas constituem fonte de prazer e ajuda.
    • O indivíduo necessita de apoio para todas as atividades cotidianas, inclusive refeições, vestir-se, banhar-se e eliminação. Precisa de supervisão em todos os momentos. Não é capaz de tomar decisões responsáveis quanto a seu bem-estar e dos demais. Na vida adulta, há necessidade de apoio e assistência contínuos nas tarefas domésticas, recreativas e profissionais. A aquisição de habilidades em todos os domínios envolve ensino prolongado e apoio contínuo. Comportamento mal-adaptativo, inclusive autolesão, está presente em uma minoria significativa

ID
2394031
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Segundo o Manual Estatístico e Diagnóstico, 5. edição, (DSM 5), para que o diagnóstico de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade seja feito, vários sintomas de desatenção ou hiperatividade-impulsividade devem estar presentes antes dos

Alternativas

ID
2394034
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Segundo o DSM 5, para o diagnóstico de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade em indivíduos com 17 anos ou mais, e dos nove sintomas estabelecidos para desatenção e dos nove para hiperatividade/impulsividade, é necessário, respectivamente, o seguinte número de sintomas:

Alternativas
Comentários
  • Adolescentes mais velhos ou adultos a partir de 17 anos ou mais pelo menos 5 sintomas são necessários

    ( 5 sintomas de desatenção e 5 sintomas de hiperatividade/impulsividade), entretanto, crianças e pré-adolescentes considerar 6 sintomas de cada. A exigência que estes sintomas estejam presentes antes dos 12 anos de idade.

    DSM 5, pag. 59 e 60.


ID
2394037
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

O tratamento farmacológico de primeira linha do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade em adultos pode ser feito com:

Alternativas

ID
2394040
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Déficits persistentes na comunicação e na interação sociais, além de padrões de comportamentos restritivos e repetitivos, segundo o DSM 5, referem-se ao seguinte diagnóstico:

Alternativas
Comentários
  • DSM-V, p.50. Transtorno do Espectro Autista

    Critérios Diagnósticos -

    " A. Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos..."


ID
2394043
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

G., de 58 anos, há quatro anos tem apresentado alterações de comportamento, com surgimento insidioso e progressão gradual. Tem tido desinibição comportamental, apatia, comportamento perseverante, hiperoralidade, além de um declínio importante na cognição social e nas capacidades executivas. Sua memória está relativamente preservada. O diagnóstico de G. é transtorno neurodegenerativo devido à

Alternativas
Comentários
  • Oi


ID
2394046
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

A cada ano no Brasil, são registrados cerca de dez mil suicídios e mais de um milhão no mundo, tornando-se uma questão de emergência psiquiátrica que requer bastante atenção. Qual transtorno mental está relacionado com maior risco de suicídio?

Alternativas

ID
2394049
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Sabe-se que certos grupos de pessoas são mais propensos ao risco de suicídio. Um fator protetor contra o suicídio é:

Alternativas

ID
2394052
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Quando Freud desenvolveu a psicanálise, no final do século XIX, tentava tratar pacientes histéricos por métodos que pudessem liberar memórias reprimidas, sendo que suas teorias foram evoluindo ao longo do tempo. O termo que se refere ao deslocamento para o analista de atitudes e sentimentos originalmente experimentados com pessoas no passado é:

Alternativas

ID
2394055
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Apesar de ser um tratamento desenvolvido há mais de 50 anos, a eletroconvulsoterapia continua sendo uma importante opção terapêutica para vários transtornos psiquiátricos. Qual é uma contraindicação a esse procedimento?

Alternativas

ID
2394058
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Diversos anticonvulsivantes são utilizados na prática clínica para o tratamento do transtorno bipolar do humor. Qual dos medicamentos pode ser usado como tratamento farmacológico agudo de um episódio maníaco?

Alternativas

ID
2394061
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Os antipsicóticos possuem papel fundamental no controle de diversas doenças psiquiátricas. Porém, os efeitos colaterais, especialmente dos antipsicóticos típicos, podem limitar o seu uso. A galactorreia pode ocorrer devido a uma ocupação excessiva dos receptores dopaminérgicos da via:

Alternativas
Comentários
  • alt. B tuberuinfundibular ou tuberoipofisaria


ID
2394064
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

A despeito do risco de dependência dos benzodiazepínicos, seu uso mostra-se bastante importante em diversas situações em psiquiatria, agindo no sistema nervoso central. Qual é o neurotransmissor chave envolvido na ação dos benzodiazepínicos?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C) GABA


ID
2394067
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Algumas medicações antidepressivas podem afetar a sexualidade em vários aspectos, como a redução da libido, ereção e ejaculação. A medicação que causa retardo ejaculatório, sendo inclusive utilizada em casos de ejaculação precoce, é a

Alternativas
Comentários
  • Os fármacos antidepressivos da classe inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) apresentam como efeitos adversos a disfunção sexual (retardo do orgasmo e ejaculação). Isso ocorre pela alta concentração de serotonina nos receptores 5HT2 da medula espinhal.

    Exemplos de fármacos: paroxetina, fluoxetina, citalopram, sertralina e fluvoxamina


ID
2394070
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

A expressão “alienação mental” não é mais utilizada em psiquiatria, porém é ainda muito usada no contexto jurídico. A Portaria Normativa n. 1.174/2006, do Ministério de Defesa, cita algumas situações como casos de alienação mental, sendo uma delas a seguinte:

Alternativas

ID
2394073
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

É um profissional denominado por lei, que é especializado em determinado tema, contratato e indicado exclusivamente por uma das partes para auxiliar durante a elaboração da prova pericial. Qual é este profissional?

Alternativas
Comentários
  • "contratato e indicado exclusivamente por uma das partes", ou seja, trata-se do assistente técnico.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B


ID
2394076
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

A capacidade civil é a “medida jurídica da personalidade”, e a incapacidade “a restrição legal ou judicial ao exercício da vida civil”. Conforme dispõe o Código Civil de 2002, com as alterações realizadas pela Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015, são considerados absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

     

    Lei 13.146, Art. 114. A Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), passa a vigorar com as seguintes alterações:

     

    “Art. 3° São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

     

     

    Lei 10.406, Art. 3° São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

     

    I - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

     

    II - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

     

    III - (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Art. 114.  A Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), passa a vigorar com as seguintes alterações:

    “Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

    I - (Revogado);

    II - (Revogado);

    III - (Revogado).” (NR)

    “Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    .....................................................................................

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;

    .............................................................................................

  • Gab. A

     

    AbSolutamentE IncapazeS -> menores de dezesSEIS

  •  

    Os Únicos absolutamente inapazes, de acordo com o CC em vigor:

     

     

     

    Menores de 16 anos.

     

     

     

     

    GABARITO LETRA A

  • A questão exige conhecimento acerca da capacidade civil, que foi alterada pela Lei b. 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) e pede ao candidato que assinale o item que demonstra se tratar de pessoa absolutamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil. Vejamos:

    a) menores de 16 anos.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Os menores de 16 anos são absolutamente incapazes de exercerem pessoalmente os atos da vida civil. Inteligência do art. 3º, do Código Civil: Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

    b) viciados em tóxicos.

    Errado. Trata-se de hipótese de incapacidade relativa, nos termos do art. 4º, II, do Código Civil: Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 

    c) ébrios eventuais.

    Errado. Trata-se de hipótese de incapacidade relativa, nos termos do art. 4º, II, do Código Civil: Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 

    d) pródigos.

    Errado. Trata-se de hipótese de incapacidade relativa, nos termos do art. 4º, IV, do Código Civil: Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: IV - os pródigos.

    Gabarito: A


ID
2394079
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

A reforma psiquiátrica brasileira propôs a criação dos Centros de Atenção Psicossocial, os CAPs, com o objetivo de substituir gradativamente as internações em hospitais psiquiátricos. O CAPs destinado a um território com população entre 20 mil e 70 mil habitantes (critério para implantação) é o

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*)

    "Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)."

    em ser Art7º, § 4º Os Centros de Atenção Psicossocial estão organizados nas seguintes modalidades:

     

    I - CAPS I: atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes e também com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas de todas as faixas etárias; indicado para Municípios com população acima de vinte mil habitantes;

    II - CAPS II: atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, podendo também atender pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, conforme a organização da rede de saúde local, indicado para Municípios com população acima de setenta mil habitantes;

    III - CAPS III: atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes. Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento vinte e quatro horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental, inclusive CAPS Ad, indicado para Municípios ou regiões com população acima de duzentos mil habitantes;

    IV - CAPS AD: atende adultos ou crianças e adolescentes, considerando as normativas do Estatuto da Criança e do Adolescente, com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Serviço de saúde mental aberto e de caráter comunitário, indicado para Municípios ou regiões com população acima de setenta mil habitantes;

    V - CAPS AD III: atende adultos ou crianças e adolescentes, considerando as normativas do Estatuto da Criança e do Adolescente, com necessidades de cuidados clínicos contínuos. Serviço com no máximo doze leitos leitos para observação e monitoramento, de funcionamento 24 horas, incluindo feriados e finais de semana; indicado para Municípios ou regiões com população acima de duzentos mil habitantes; e

    VI - CAPS I: atende crianças e adolescentes com transtornos mentais graves e persistentes e os que fazem uso de crack, álcool e outras drogas. Serviço aberto e de caráter comunitário indicado para municípios ou regiões com população acima de cento e cinquenta mil habitantes.

     

    Bons estudos! Foco Força e Fé...


ID
2394082
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Segundo a Proposta de Diretrizes para um Modelo de Assistência Integral em Saúde Mental, as “campanhas para reduzir o estigma dos portadores de transtornos mentais e o apoio à criação e ao fortalecimento de associação de familiares e portadores de transtornos mentais” referem-se a qual nível de atenção e serviço?

Alternativas
Comentários
  • CAMPANHAS- MOBILIZAÇÃO - PREVENTIVO 


ID
2394085
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

O chamado Hospital Dia é um serviço destinado à internação parcial de pacientes que não necessitem de internação integral em hospital. Conforme a Lei n. 10.216/2001, em qual classificação se encontra o Hospital Dia?

Alternativas
Comentários
  • HOSPITAL = ALTA COMPLEXIDADE = ATENÇÃO TERCIÁRIA

  • Primária: prevençao de riscos de doenças e promoção da saúde

    Secundária: identificar na fase inicial

    Terciária: reduzir desfechos negativos da doença

    Quaternária: diminuir exames/procedimentos desne


ID
2394088
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

A Política de Saúde Mental do Servidor Público Federal, estabelecida pela Portaria n. 1.261, de 5 de maio de 2010, tem como uma de suas disposições:

Alternativas

ID
2394091
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Segundo a Décima Revisão da Classificação Internacional de Doenças, a CID-10, os transtornos mentais e comportamentais relacionados ao uso da cocaína referem-se à categoria:

Alternativas
Comentários
  • F10- álcool

    F12- maconha

    F14- cocaína

    F17- tabaco

    F19-múltiplas drogas

  • Que beleza de questão...


ID
2394094
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

A perícia psiquiatra criminal de imputabilidade ou de responsabilidade penal, fundamentada no Código Penal, deve levar em conta alguns critérios. O critério que define que “os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial”, é o

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe daonde tiraram isso?

     

  • Pensei que fosse critério biológico, não entendi...

     

  • de acordo com o evandro da alfacon e biológico, entendi dessa forma! 

  • Gente, é simples:

    Critério biológico: se possui ou não algum transtorno mental. Nesse caso, inimputabilidade relativa;

    Esse critério define que os portadores de transtorno mental são penalmente inimputáveis;

    Critério cronológico: se possui ou não idade para se determinar. Nesse caso, inimputabilidade absoluta.

    Esse critério define que os menores de 18 anos são penalmente inimputáveis;


ID
2394097
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Conforme o DSM 5, a prevalência estimada de crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade na maioria das culturas, segundo levantamentos populacionais, é de:

Alternativas
Comentários
  • DSM-V, P.61 - Prevalência: " Levantamentos populacionais sugerem que o TDAH ocorre na maioria das culturas em cerca e 5% das crianças e 2,5 % dos adultos."

  • Qustão decoreba inútil. DSM fala em 5%, Kaplan fala em 7-8% em crianças em idade escolar.


ID
2394100
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Os transtornos mentais estão entre as principais causas de afastamento do trabalho e de anos perdidos por incapacidade em todo o mundo. O transtorno mental responsável pelo maior número absoluto de pessoas incapacitadas para o trabalho, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é:

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