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Prova Esamc - 2015 - Esamc - Vestibular


ID
4059184
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marginalzinho: a socialização de uma elite vazia e covarde

Parada em um sinal de trânsito, uma cena capturou minha atenção e me fez pensar como, ao longo da vida, a segregação da sociedade brasileira nos bestializa.

por Rosana Pinheiro-Machado — publicado 27/01/2015 15:08, última modificação 27/01/2015 15:44


     Era a largada de duas escolas que estavam situadas uma do lado da outra, separadas por um muro altíssimo de uma delas. Da escola pública saíam crianças correndo, brincando e falando alto. A maioria estava desacompanhada e dirigia-se ao ponto de ônibus da grande avenida, que terminaria nas periferias. Era uma massa escura, especialmente quando contrastada com a massa mais clara que saía da escola particular do lado: crianças brancas, de mãos dadas com os pais, babás ou seguranças, caminhando duramente em direção à fila de caminhonetes. Lado a lado, os dois grupos não se misturavam. Cada um sabia exatamente seu lugar. Desde muito pequenas, aquelas crianças tinham literalmente incorporado a segregação à brasileira, que se caracteriza pela mistura única entre o sistema de apartheid racial e o de castas de classes. Os corpos domesticados revelavam o triste processo de socialização ao desprezo, que tende a só piorar na vida adulta.
     Mas eis que, de repente, um menino negro, magro e sorridente, ousou subverter as regras tácitas. Brincando de correr em ziguezague, ele “invadiu” a área branca e se esbarrou num menino que, imediatamente, se agarrou desesperadamente no braço da mulher que lhe buscara. Foi um reflexo automático do medo. O menino “invasor” fez um gesto de desculpas – algo como “foi mal” -, e voltou a correr entre os seus, enquanto que a outra criança seguia petrificada.
     No olhar do menino “invadido”, havia um misto de medo, de raiva, mas principalmente, de nojo – como que se a outra criança tivesse uma doença altamente contagiosa. Não é difícil imaginar o impacto de esse olhar no inconsciente do menino negro e pobre. Este aprendia, desde muito cedo, que era um intocável, que vivia em uma sociedade na qual seu corpo, na esfera pública, valia menos que o de um menino da mesma idade, que ainda não tinha nenhum mérito conquistado, apenas privilégios herdados. As consequências desse gesto minúsculo serão trágicas para o menino "invadido", pois é vítima da ignorância social. Mas será muito mais trágica para quem é negro e desprovido de capital econômico, social e cultural. Para que essa criança não se corrompa no futuro, ela precisa ser salva do olhar de nojo.
     É possível que, por meio de leitura e mistura, o menino amedrontado se engrandeça politicamente no futuro, se liberte do muro que lhe protege e dispense o braço da babá. Mas, infelizmente, há uma tendência grande de que ele, cercado por medo e preconceito, passe o resto de sua existência se protegendo do “marginalzinho”. Pivetes, favelados, fedorentos: isso é tudo que ele ouve sobre seus vizinhos. Trata-se de uma verdade histórica a priori, para além da qual não se consegue pensar. Essas categorias compõem o discurso forjado sobre a pobreza, que, em última instância, visa à intervenção e à manutenção do poder. Reproduzindo este discurso, então, o menino tornar-se-á um adulto. Ele blindará seu carro, colocará alarme em sua casa, pedirá a morte de traficantes. Dirá que rolezinho é arrastão, pedirá mais polícia e curtirá a vida em camarotes. Pode ser até que ele peça a volta da ditadura. Achando que é um cidadão de bem que age contra a marginalidade do mal, forma-se um perfeito idiota.
(Adaptado de , 27/01/2015. Disponível em Carta Capital http://www.cartacapital.com.br/sociedade/marginalzinho-asocializacao-de-uma-elite-vazia-e-covarde-3514.html)

O texto se inicia pela forma verbal “Era”, em referência a:

Alternativas

ID
4059187
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marginalzinho: a socialização de uma elite vazia e covarde

Parada em um sinal de trânsito, uma cena capturou minha atenção e me fez pensar como, ao longo da vida, a segregação da sociedade brasileira nos bestializa.

por Rosana Pinheiro-Machado — publicado 27/01/2015 15:08, última modificação 27/01/2015 15:44


     Era a largada de duas escolas que estavam situadas uma do lado da outra, separadas por um muro altíssimo de uma delas. Da escola pública saíam crianças correndo, brincando e falando alto. A maioria estava desacompanhada e dirigia-se ao ponto de ônibus da grande avenida, que terminaria nas periferias. Era uma massa escura, especialmente quando contrastada com a massa mais clara que saía da escola particular do lado: crianças brancas, de mãos dadas com os pais, babás ou seguranças, caminhando duramente em direção à fila de caminhonetes. Lado a lado, os dois grupos não se misturavam. Cada um sabia exatamente seu lugar. Desde muito pequenas, aquelas crianças tinham literalmente incorporado a segregação à brasileira, que se caracteriza pela mistura única entre o sistema de apartheid racial e o de castas de classes. Os corpos domesticados revelavam o triste processo de socialização ao desprezo, que tende a só piorar na vida adulta.
     Mas eis que, de repente, um menino negro, magro e sorridente, ousou subverter as regras tácitas. Brincando de correr em ziguezague, ele “invadiu” a área branca e se esbarrou num menino que, imediatamente, se agarrou desesperadamente no braço da mulher que lhe buscara. Foi um reflexo automático do medo. O menino “invasor” fez um gesto de desculpas – algo como “foi mal” -, e voltou a correr entre os seus, enquanto que a outra criança seguia petrificada.
     No olhar do menino “invadido”, havia um misto de medo, de raiva, mas principalmente, de nojo – como que se a outra criança tivesse uma doença altamente contagiosa. Não é difícil imaginar o impacto de esse olhar no inconsciente do menino negro e pobre. Este aprendia, desde muito cedo, que era um intocável, que vivia em uma sociedade na qual seu corpo, na esfera pública, valia menos que o de um menino da mesma idade, que ainda não tinha nenhum mérito conquistado, apenas privilégios herdados. As consequências desse gesto minúsculo serão trágicas para o menino "invadido", pois é vítima da ignorância social. Mas será muito mais trágica para quem é negro e desprovido de capital econômico, social e cultural. Para que essa criança não se corrompa no futuro, ela precisa ser salva do olhar de nojo.
     É possível que, por meio de leitura e mistura, o menino amedrontado se engrandeça politicamente no futuro, se liberte do muro que lhe protege e dispense o braço da babá. Mas, infelizmente, há uma tendência grande de que ele, cercado por medo e preconceito, passe o resto de sua existência se protegendo do “marginalzinho”. Pivetes, favelados, fedorentos: isso é tudo que ele ouve sobre seus vizinhos. Trata-se de uma verdade histórica a priori, para além da qual não se consegue pensar. Essas categorias compõem o discurso forjado sobre a pobreza, que, em última instância, visa à intervenção e à manutenção do poder. Reproduzindo este discurso, então, o menino tornar-se-á um adulto. Ele blindará seu carro, colocará alarme em sua casa, pedirá a morte de traficantes. Dirá que rolezinho é arrastão, pedirá mais polícia e curtirá a vida em camarotes. Pode ser até que ele peça a volta da ditadura. Achando que é um cidadão de bem que age contra a marginalidade do mal, forma-se um perfeito idiota.
(Adaptado de , 27/01/2015. Disponível em Carta Capital http://www.cartacapital.com.br/sociedade/marginalzinho-asocializacao-de-uma-elite-vazia-e-covarde-3514.html)

A expressão “A maioria estava desacompanhada”, que inicia o segundo parágrafo, traz em si alguns implícitos. Apenas não está entre tais implícitos a ideia de que:

Alternativas

ID
4059190
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marginalzinho: a socialização de uma elite vazia e covarde

Parada em um sinal de trânsito, uma cena capturou minha atenção e me fez pensar como, ao longo da vida, a segregação da sociedade brasileira nos bestializa.

por Rosana Pinheiro-Machado — publicado 27/01/2015 15:08, última modificação 27/01/2015 15:44


     Era a largada de duas escolas que estavam situadas uma do lado da outra, separadas por um muro altíssimo de uma delas. Da escola pública saíam crianças correndo, brincando e falando alto. A maioria estava desacompanhada e dirigia-se ao ponto de ônibus da grande avenida, que terminaria nas periferias. Era uma massa escura, especialmente quando contrastada com a massa mais clara que saía da escola particular do lado: crianças brancas, de mãos dadas com os pais, babás ou seguranças, caminhando duramente em direção à fila de caminhonetes. Lado a lado, os dois grupos não se misturavam. Cada um sabia exatamente seu lugar. Desde muito pequenas, aquelas crianças tinham literalmente incorporado a segregação à brasileira, que se caracteriza pela mistura única entre o sistema de apartheid racial e o de castas de classes. Os corpos domesticados revelavam o triste processo de socialização ao desprezo, que tende a só piorar na vida adulta.
     Mas eis que, de repente, um menino negro, magro e sorridente, ousou subverter as regras tácitas. Brincando de correr em ziguezague, ele “invadiu” a área branca e se esbarrou num menino que, imediatamente, se agarrou desesperadamente no braço da mulher que lhe buscara. Foi um reflexo automático do medo. O menino “invasor” fez um gesto de desculpas – algo como “foi mal” -, e voltou a correr entre os seus, enquanto que a outra criança seguia petrificada.
     No olhar do menino “invadido”, havia um misto de medo, de raiva, mas principalmente, de nojo – como que se a outra criança tivesse uma doença altamente contagiosa. Não é difícil imaginar o impacto de esse olhar no inconsciente do menino negro e pobre. Este aprendia, desde muito cedo, que era um intocável, que vivia em uma sociedade na qual seu corpo, na esfera pública, valia menos que o de um menino da mesma idade, que ainda não tinha nenhum mérito conquistado, apenas privilégios herdados. As consequências desse gesto minúsculo serão trágicas para o menino "invadido", pois é vítima da ignorância social. Mas será muito mais trágica para quem é negro e desprovido de capital econômico, social e cultural. Para que essa criança não se corrompa no futuro, ela precisa ser salva do olhar de nojo.
     É possível que, por meio de leitura e mistura, o menino amedrontado se engrandeça politicamente no futuro, se liberte do muro que lhe protege e dispense o braço da babá. Mas, infelizmente, há uma tendência grande de que ele, cercado por medo e preconceito, passe o resto de sua existência se protegendo do “marginalzinho”. Pivetes, favelados, fedorentos: isso é tudo que ele ouve sobre seus vizinhos. Trata-se de uma verdade histórica a priori, para além da qual não se consegue pensar. Essas categorias compõem o discurso forjado sobre a pobreza, que, em última instância, visa à intervenção e à manutenção do poder. Reproduzindo este discurso, então, o menino tornar-se-á um adulto. Ele blindará seu carro, colocará alarme em sua casa, pedirá a morte de traficantes. Dirá que rolezinho é arrastão, pedirá mais polícia e curtirá a vida em camarotes. Pode ser até que ele peça a volta da ditadura. Achando que é um cidadão de bem que age contra a marginalidade do mal, forma-se um perfeito idiota.
(Adaptado de , 27/01/2015. Disponível em Carta Capital http://www.cartacapital.com.br/sociedade/marginalzinho-asocializacao-de-uma-elite-vazia-e-covarde-3514.html)

Na prática da “hora da saída”, cada criança saber “exatamente seu lugar”:

Alternativas

ID
4059193
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marginalzinho: a socialização de uma elite vazia e covarde

Parada em um sinal de trânsito, uma cena capturou minha atenção e me fez pensar como, ao longo da vida, a segregação da sociedade brasileira nos bestializa.

por Rosana Pinheiro-Machado — publicado 27/01/2015 15:08, última modificação 27/01/2015 15:44


     Era a largada de duas escolas que estavam situadas uma do lado da outra, separadas por um muro altíssimo de uma delas. Da escola pública saíam crianças correndo, brincando e falando alto. A maioria estava desacompanhada e dirigia-se ao ponto de ônibus da grande avenida, que terminaria nas periferias. Era uma massa escura, especialmente quando contrastada com a massa mais clara que saía da escola particular do lado: crianças brancas, de mãos dadas com os pais, babás ou seguranças, caminhando duramente em direção à fila de caminhonetes. Lado a lado, os dois grupos não se misturavam. Cada um sabia exatamente seu lugar. Desde muito pequenas, aquelas crianças tinham literalmente incorporado a segregação à brasileira, que se caracteriza pela mistura única entre o sistema de apartheid racial e o de castas de classes. Os corpos domesticados revelavam o triste processo de socialização ao desprezo, que tende a só piorar na vida adulta.
     Mas eis que, de repente, um menino negro, magro e sorridente, ousou subverter as regras tácitas. Brincando de correr em ziguezague, ele “invadiu” a área branca e se esbarrou num menino que, imediatamente, se agarrou desesperadamente no braço da mulher que lhe buscara. Foi um reflexo automático do medo. O menino “invasor” fez um gesto de desculpas – algo como “foi mal” -, e voltou a correr entre os seus, enquanto que a outra criança seguia petrificada.
     No olhar do menino “invadido”, havia um misto de medo, de raiva, mas principalmente, de nojo – como que se a outra criança tivesse uma doença altamente contagiosa. Não é difícil imaginar o impacto de esse olhar no inconsciente do menino negro e pobre. Este aprendia, desde muito cedo, que era um intocável, que vivia em uma sociedade na qual seu corpo, na esfera pública, valia menos que o de um menino da mesma idade, que ainda não tinha nenhum mérito conquistado, apenas privilégios herdados. As consequências desse gesto minúsculo serão trágicas para o menino "invadido", pois é vítima da ignorância social. Mas será muito mais trágica para quem é negro e desprovido de capital econômico, social e cultural. Para que essa criança não se corrompa no futuro, ela precisa ser salva do olhar de nojo.
     É possível que, por meio de leitura e mistura, o menino amedrontado se engrandeça politicamente no futuro, se liberte do muro que lhe protege e dispense o braço da babá. Mas, infelizmente, há uma tendência grande de que ele, cercado por medo e preconceito, passe o resto de sua existência se protegendo do “marginalzinho”. Pivetes, favelados, fedorentos: isso é tudo que ele ouve sobre seus vizinhos. Trata-se de uma verdade histórica a priori, para além da qual não se consegue pensar. Essas categorias compõem o discurso forjado sobre a pobreza, que, em última instância, visa à intervenção e à manutenção do poder. Reproduzindo este discurso, então, o menino tornar-se-á um adulto. Ele blindará seu carro, colocará alarme em sua casa, pedirá a morte de traficantes. Dirá que rolezinho é arrastão, pedirá mais polícia e curtirá a vida em camarotes. Pode ser até que ele peça a volta da ditadura. Achando que é um cidadão de bem que age contra a marginalidade do mal, forma-se um perfeito idiota.
(Adaptado de , 27/01/2015. Disponível em Carta Capital http://www.cartacapital.com.br/sociedade/marginalzinho-asocializacao-de-uma-elite-vazia-e-covarde-3514.html)

O segundo parágrafo traz em si a expressão “regras tácitas”, que significa:

Alternativas

ID
4059196
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marginalzinho: a socialização de uma elite vazia e covarde

Parada em um sinal de trânsito, uma cena capturou minha atenção e me fez pensar como, ao longo da vida, a segregação da sociedade brasileira nos bestializa.

por Rosana Pinheiro-Machado — publicado 27/01/2015 15:08, última modificação 27/01/2015 15:44


     Era a largada de duas escolas que estavam situadas uma do lado da outra, separadas por um muro altíssimo de uma delas. Da escola pública saíam crianças correndo, brincando e falando alto. A maioria estava desacompanhada e dirigia-se ao ponto de ônibus da grande avenida, que terminaria nas periferias. Era uma massa escura, especialmente quando contrastada com a massa mais clara que saía da escola particular do lado: crianças brancas, de mãos dadas com os pais, babás ou seguranças, caminhando duramente em direção à fila de caminhonetes. Lado a lado, os dois grupos não se misturavam. Cada um sabia exatamente seu lugar. Desde muito pequenas, aquelas crianças tinham literalmente incorporado a segregação à brasileira, que se caracteriza pela mistura única entre o sistema de apartheid racial e o de castas de classes. Os corpos domesticados revelavam o triste processo de socialização ao desprezo, que tende a só piorar na vida adulta.
     Mas eis que, de repente, um menino negro, magro e sorridente, ousou subverter as regras tácitas. Brincando de correr em ziguezague, ele “invadiu” a área branca e se esbarrou num menino que, imediatamente, se agarrou desesperadamente no braço da mulher que lhe buscara. Foi um reflexo automático do medo. O menino “invasor” fez um gesto de desculpas – algo como “foi mal” -, e voltou a correr entre os seus, enquanto que a outra criança seguia petrificada.
     No olhar do menino “invadido”, havia um misto de medo, de raiva, mas principalmente, de nojo – como que se a outra criança tivesse uma doença altamente contagiosa. Não é difícil imaginar o impacto de esse olhar no inconsciente do menino negro e pobre. Este aprendia, desde muito cedo, que era um intocável, que vivia em uma sociedade na qual seu corpo, na esfera pública, valia menos que o de um menino da mesma idade, que ainda não tinha nenhum mérito conquistado, apenas privilégios herdados. As consequências desse gesto minúsculo serão trágicas para o menino "invadido", pois é vítima da ignorância social. Mas será muito mais trágica para quem é negro e desprovido de capital econômico, social e cultural. Para que essa criança não se corrompa no futuro, ela precisa ser salva do olhar de nojo.
     É possível que, por meio de leitura e mistura, o menino amedrontado se engrandeça politicamente no futuro, se liberte do muro que lhe protege e dispense o braço da babá. Mas, infelizmente, há uma tendência grande de que ele, cercado por medo e preconceito, passe o resto de sua existência se protegendo do “marginalzinho”. Pivetes, favelados, fedorentos: isso é tudo que ele ouve sobre seus vizinhos. Trata-se de uma verdade histórica a priori, para além da qual não se consegue pensar. Essas categorias compõem o discurso forjado sobre a pobreza, que, em última instância, visa à intervenção e à manutenção do poder. Reproduzindo este discurso, então, o menino tornar-se-á um adulto. Ele blindará seu carro, colocará alarme em sua casa, pedirá a morte de traficantes. Dirá que rolezinho é arrastão, pedirá mais polícia e curtirá a vida em camarotes. Pode ser até que ele peça a volta da ditadura. Achando que é um cidadão de bem que age contra a marginalidade do mal, forma-se um perfeito idiota.
(Adaptado de , 27/01/2015. Disponível em Carta Capital http://www.cartacapital.com.br/sociedade/marginalzinho-asocializacao-de-uma-elite-vazia-e-covarde-3514.html)

Os sentidos atribuídos às expressões “invadiu” e “invadido”, no segundo e no terceiro parágrafos, estão relacionados, respectivamente, à dimensão:

Alternativas

ID
4059199
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marginalzinho: a socialização de uma elite vazia e covarde

Parada em um sinal de trânsito, uma cena capturou minha atenção e me fez pensar como, ao longo da vida, a segregação da sociedade brasileira nos bestializa.

por Rosana Pinheiro-Machado — publicado 27/01/2015 15:08, última modificação 27/01/2015 15:44


     Era a largada de duas escolas que estavam situadas uma do lado da outra, separadas por um muro altíssimo de uma delas. Da escola pública saíam crianças correndo, brincando e falando alto. A maioria estava desacompanhada e dirigia-se ao ponto de ônibus da grande avenida, que terminaria nas periferias. Era uma massa escura, especialmente quando contrastada com a massa mais clara que saía da escola particular do lado: crianças brancas, de mãos dadas com os pais, babás ou seguranças, caminhando duramente em direção à fila de caminhonetes. Lado a lado, os dois grupos não se misturavam. Cada um sabia exatamente seu lugar. Desde muito pequenas, aquelas crianças tinham literalmente incorporado a segregação à brasileira, que se caracteriza pela mistura única entre o sistema de apartheid racial e o de castas de classes. Os corpos domesticados revelavam o triste processo de socialização ao desprezo, que tende a só piorar na vida adulta.
     Mas eis que, de repente, um menino negro, magro e sorridente, ousou subverter as regras tácitas. Brincando de correr em ziguezague, ele “invadiu” a área branca e se esbarrou num menino que, imediatamente, se agarrou desesperadamente no braço da mulher que lhe buscara. Foi um reflexo automático do medo. O menino “invasor” fez um gesto de desculpas – algo como “foi mal” -, e voltou a correr entre os seus, enquanto que a outra criança seguia petrificada.
     No olhar do menino “invadido”, havia um misto de medo, de raiva, mas principalmente, de nojo – como que se a outra criança tivesse uma doença altamente contagiosa. Não é difícil imaginar o impacto de esse olhar no inconsciente do menino negro e pobre. Este aprendia, desde muito cedo, que era um intocável, que vivia em uma sociedade na qual seu corpo, na esfera pública, valia menos que o de um menino da mesma idade, que ainda não tinha nenhum mérito conquistado, apenas privilégios herdados. As consequências desse gesto minúsculo serão trágicas para o menino "invadido", pois é vítima da ignorância social. Mas será muito mais trágica para quem é negro e desprovido de capital econômico, social e cultural. Para que essa criança não se corrompa no futuro, ela precisa ser salva do olhar de nojo.
     É possível que, por meio de leitura e mistura, o menino amedrontado se engrandeça politicamente no futuro, se liberte do muro que lhe protege e dispense o braço da babá. Mas, infelizmente, há uma tendência grande de que ele, cercado por medo e preconceito, passe o resto de sua existência se protegendo do “marginalzinho”. Pivetes, favelados, fedorentos: isso é tudo que ele ouve sobre seus vizinhos. Trata-se de uma verdade histórica a priori, para além da qual não se consegue pensar. Essas categorias compõem o discurso forjado sobre a pobreza, que, em última instância, visa à intervenção e à manutenção do poder. Reproduzindo este discurso, então, o menino tornar-se-á um adulto. Ele blindará seu carro, colocará alarme em sua casa, pedirá a morte de traficantes. Dirá que rolezinho é arrastão, pedirá mais polícia e curtirá a vida em camarotes. Pode ser até que ele peça a volta da ditadura. Achando que é um cidadão de bem que age contra a marginalidade do mal, forma-se um perfeito idiota.
(Adaptado de , 27/01/2015. Disponível em Carta Capital http://www.cartacapital.com.br/sociedade/marginalzinho-asocializacao-de-uma-elite-vazia-e-covarde-3514.html)

Ainda no segundo parágrafo, a expressão “foi mal”:

Alternativas

ID
4059202
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marginalzinho: a socialização de uma elite vazia e covarde

Parada em um sinal de trânsito, uma cena capturou minha atenção e me fez pensar como, ao longo da vida, a segregação da sociedade brasileira nos bestializa.

por Rosana Pinheiro-Machado — publicado 27/01/2015 15:08, última modificação 27/01/2015 15:44


     Era a largada de duas escolas que estavam situadas uma do lado da outra, separadas por um muro altíssimo de uma delas. Da escola pública saíam crianças correndo, brincando e falando alto. A maioria estava desacompanhada e dirigia-se ao ponto de ônibus da grande avenida, que terminaria nas periferias. Era uma massa escura, especialmente quando contrastada com a massa mais clara que saía da escola particular do lado: crianças brancas, de mãos dadas com os pais, babás ou seguranças, caminhando duramente em direção à fila de caminhonetes. Lado a lado, os dois grupos não se misturavam. Cada um sabia exatamente seu lugar. Desde muito pequenas, aquelas crianças tinham literalmente incorporado a segregação à brasileira, que se caracteriza pela mistura única entre o sistema de apartheid racial e o de castas de classes. Os corpos domesticados revelavam o triste processo de socialização ao desprezo, que tende a só piorar na vida adulta.
     Mas eis que, de repente, um menino negro, magro e sorridente, ousou subverter as regras tácitas. Brincando de correr em ziguezague, ele “invadiu” a área branca e se esbarrou num menino que, imediatamente, se agarrou desesperadamente no braço da mulher que lhe buscara. Foi um reflexo automático do medo. O menino “invasor” fez um gesto de desculpas – algo como “foi mal” -, e voltou a correr entre os seus, enquanto que a outra criança seguia petrificada.
     No olhar do menino “invadido”, havia um misto de medo, de raiva, mas principalmente, de nojo – como que se a outra criança tivesse uma doença altamente contagiosa. Não é difícil imaginar o impacto de esse olhar no inconsciente do menino negro e pobre. Este aprendia, desde muito cedo, que era um intocável, que vivia em uma sociedade na qual seu corpo, na esfera pública, valia menos que o de um menino da mesma idade, que ainda não tinha nenhum mérito conquistado, apenas privilégios herdados. As consequências desse gesto minúsculo serão trágicas para o menino "invadido", pois é vítima da ignorância social. Mas será muito mais trágica para quem é negro e desprovido de capital econômico, social e cultural. Para que essa criança não se corrompa no futuro, ela precisa ser salva do olhar de nojo.
     É possível que, por meio de leitura e mistura, o menino amedrontado se engrandeça politicamente no futuro, se liberte do muro que lhe protege e dispense o braço da babá. Mas, infelizmente, há uma tendência grande de que ele, cercado por medo e preconceito, passe o resto de sua existência se protegendo do “marginalzinho”. Pivetes, favelados, fedorentos: isso é tudo que ele ouve sobre seus vizinhos. Trata-se de uma verdade histórica a priori, para além da qual não se consegue pensar. Essas categorias compõem o discurso forjado sobre a pobreza, que, em última instância, visa à intervenção e à manutenção do poder. Reproduzindo este discurso, então, o menino tornar-se-á um adulto. Ele blindará seu carro, colocará alarme em sua casa, pedirá a morte de traficantes. Dirá que rolezinho é arrastão, pedirá mais polícia e curtirá a vida em camarotes. Pode ser até que ele peça a volta da ditadura. Achando que é um cidadão de bem que age contra a marginalidade do mal, forma-se um perfeito idiota.
(Adaptado de , 27/01/2015. Disponível em Carta Capital http://www.cartacapital.com.br/sociedade/marginalzinho-asocializacao-de-uma-elite-vazia-e-covarde-3514.html)

Analisando uma cena do presente, o enunciador do texto levanta hipóteses sobre as futuras consequências do que vê. Sobre tais projeções, é falso o que se afirma em:

Alternativas

ID
4059205
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marginalzinho: a socialização de uma elite vazia e covarde

Parada em um sinal de trânsito, uma cena capturou minha atenção e me fez pensar como, ao longo da vida, a segregação da sociedade brasileira nos bestializa.

por Rosana Pinheiro-Machado — publicado 27/01/2015 15:08, última modificação 27/01/2015 15:44


     Era a largada de duas escolas que estavam situadas uma do lado da outra, separadas por um muro altíssimo de uma delas. Da escola pública saíam crianças correndo, brincando e falando alto. A maioria estava desacompanhada e dirigia-se ao ponto de ônibus da grande avenida, que terminaria nas periferias. Era uma massa escura, especialmente quando contrastada com a massa mais clara que saía da escola particular do lado: crianças brancas, de mãos dadas com os pais, babás ou seguranças, caminhando duramente em direção à fila de caminhonetes. Lado a lado, os dois grupos não se misturavam. Cada um sabia exatamente seu lugar. Desde muito pequenas, aquelas crianças tinham literalmente incorporado a segregação à brasileira, que se caracteriza pela mistura única entre o sistema de apartheid racial e o de castas de classes. Os corpos domesticados revelavam o triste processo de socialização ao desprezo, que tende a só piorar na vida adulta.
     Mas eis que, de repente, um menino negro, magro e sorridente, ousou subverter as regras tácitas. Brincando de correr em ziguezague, ele “invadiu” a área branca e se esbarrou num menino que, imediatamente, se agarrou desesperadamente no braço da mulher que lhe buscara. Foi um reflexo automático do medo. O menino “invasor” fez um gesto de desculpas – algo como “foi mal” -, e voltou a correr entre os seus, enquanto que a outra criança seguia petrificada.
     No olhar do menino “invadido”, havia um misto de medo, de raiva, mas principalmente, de nojo – como que se a outra criança tivesse uma doença altamente contagiosa. Não é difícil imaginar o impacto de esse olhar no inconsciente do menino negro e pobre. Este aprendia, desde muito cedo, que era um intocável, que vivia em uma sociedade na qual seu corpo, na esfera pública, valia menos que o de um menino da mesma idade, que ainda não tinha nenhum mérito conquistado, apenas privilégios herdados. As consequências desse gesto minúsculo serão trágicas para o menino "invadido", pois é vítima da ignorância social. Mas será muito mais trágica para quem é negro e desprovido de capital econômico, social e cultural. Para que essa criança não se corrompa no futuro, ela precisa ser salva do olhar de nojo.
     É possível que, por meio de leitura e mistura, o menino amedrontado se engrandeça politicamente no futuro, se liberte do muro que lhe protege e dispense o braço da babá. Mas, infelizmente, há uma tendência grande de que ele, cercado por medo e preconceito, passe o resto de sua existência se protegendo do “marginalzinho”. Pivetes, favelados, fedorentos: isso é tudo que ele ouve sobre seus vizinhos. Trata-se de uma verdade histórica a priori, para além da qual não se consegue pensar. Essas categorias compõem o discurso forjado sobre a pobreza, que, em última instância, visa à intervenção e à manutenção do poder. Reproduzindo este discurso, então, o menino tornar-se-á um adulto. Ele blindará seu carro, colocará alarme em sua casa, pedirá a morte de traficantes. Dirá que rolezinho é arrastão, pedirá mais polícia e curtirá a vida em camarotes. Pode ser até que ele peça a volta da ditadura. Achando que é um cidadão de bem que age contra a marginalidade do mal, forma-se um perfeito idiota.
(Adaptado de , 27/01/2015. Disponível em Carta Capital http://www.cartacapital.com.br/sociedade/marginalzinho-asocializacao-de-uma-elite-vazia-e-covarde-3514.html)

Segundo os dois últimos parágrafos do texto:

Alternativas

ID
4059217
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão.


Moça linda bem tratada,

Três séculos de família,

Burra como uma porta:

Um amor.


Grã-fino do despudor,

Esporte, ignorância e sexo,

Burro como uma porta:

Um coió. 


Mulher gordaça, filó *,

De ouro por todos os poros

Burra como uma porta:

Paciência...


Plutocrata sem consciência,

Nada porta, terremoto

Que a porta do pobre arromba:

Uma bomba.

(ANDRADE, Mário de. Poesias Completas. São Paulo: Círculo do Livro. p. 304.)


*filóTecido fino e transparente, em forma de rede (www.aulete.com.br)

No poema de Mário de Andrade (1893-1945), há:

Alternativas

ID
4059220
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão.


Moça linda bem tratada,

Três séculos de família,

Burra como uma porta:

Um amor.


Grã-fino do despudor,

Esporte, ignorância e sexo,

Burro como uma porta:

Um coió. 


Mulher gordaça, filó *,

De ouro por todos os poros

Burra como uma porta:

Paciência...


Plutocrata sem consciência,

Nada porta, terremoto

Que a porta do pobre arromba:

Uma bomba.

(ANDRADE, Mário de. Poesias Completas. São Paulo: Círculo do Livro. p. 304.)


*filóTecido fino e transparente, em forma de rede (www.aulete.com.br)

Em relação à forma, o poema apresenta:

Alternativas

ID
4059223
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão.


Moça linda bem tratada,

Três séculos de família,

Burra como uma porta:

Um amor.


Grã-fino do despudor,

Esporte, ignorância e sexo,

Burro como uma porta:

Um coió. 


Mulher gordaça, filó *,

De ouro por todos os poros

Burra como uma porta:

Paciência...


Plutocrata sem consciência,

Nada porta, terremoto

Que a porta do pobre arromba:

Uma bomba.

(ANDRADE, Mário de. Poesias Completas. São Paulo: Círculo do Livro. p. 304.)


*filóTecido fino e transparente, em forma de rede (www.aulete.com.br)

Assinale a alternativa que apresenta a relação correta entre o trecho do texto e a figura de linguagem correspondente:

Alternativas

ID
4059226
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão.


Moça linda bem tratada,

Três séculos de família,

Burra como uma porta:

Um amor.


Grã-fino do despudor,

Esporte, ignorância e sexo,

Burro como uma porta:

Um coió. 


Mulher gordaça, filó *,

De ouro por todos os poros

Burra como uma porta:

Paciência...


Plutocrata sem consciência,

Nada porta, terremoto

Que a porta do pobre arromba:

Uma bomba.

(ANDRADE, Mário de. Poesias Completas. São Paulo: Círculo do Livro. p. 304.)


*filóTecido fino e transparente, em forma de rede (www.aulete.com.br)

Nas alternativas abaixo, são transcritos outros textos escritos por Mário de Andrade. Assinale aquela em que a crítica apresenta tema semelhante à apresentada no poema.

Alternativas

ID
4059229
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sejam duas urnas A e B: a urna A com 5 bolas pretas e 3 bolas brancas; a uma B com 3 bolas pretas e 5 bolas brancas. Assume-se que todas as bolas sejam indistinguíveis a despeito da cor. Considere os seguintes experimentos aleatórios ξ1 e ξ2:


ξ1: Retira-se uma bola da urna A e deposita-a na urna B. Em seguida, retira-se uma bola da urna B.

ξ2: Retira-se uma bola da urna B e deposita-a na urna A. Em seguida, retira-se uma bola da urna A.



Considere, agora, o evento π: a segunda bola retirada é branca.



Assinale a afirmação verdadeira:

Alternativas

ID
4059235
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma balança indica, com precisão, massas acima de 200 kg. Quatro amigos, interessados em usar essa balança para verificarem suas massas, decidiram subir na balança de três em três, garantindo, assim, o valor mínimo necessário para a balança funcionar. Os valores acusados pela balança foram: 242 kg, 254 kg, 256 kg e 259 kg. Dentre os quatro amigos, o mais leve pesa:

Alternativas

ID
4059238
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em 22/03/2014, Dia Mundial da Água, o jornal O Estado de S. Paulo publicou uma matéria que informava que o Sistema Cantareira contava com 14,6% do seu volume útil de água (volume estocado que pode ser utiliza- do sem bombeamento). Em 22/03/2015, um ano depois, a SABESP divulgou em seu site que o Sistema Cantareira contava com 163,4 bilhões de litros, ou seja, 12,9% do seu volume total (volume útil + reserva técnica, que só pode ser utilizada com bombeamento). Sabendo-se que a reserva técnica (volumes mortos 01 e 02) estocam até 288 bilhões de litros, o gráfico que mais bem representa as disponibilidades hídricas (com ou sem bombeamento) do Sistema Cantareira no Dia Mundial da Água em 2014 e 2015 é:

Alternativas

ID
4059250
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para realizar um estudo do meio, uma escola pretende organizar grupos com a mesma quantidade de alunos de modo que em cada grupo todos sejam do mesmo sexo. Nessa escola estudam 350 rapazes e 224 garotas e cada grupo deverá ser acompanhado de um único professor. O número mínimo de professores necessários para acompanhar todos os grupos nessa visita é:

Alternativas

ID
4059256
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Pensando em obter altos lucros, um comerciante optou por vender um Espaço para rascunho de seus produtos com preço de venda 80% superior ao preço de custo. Por vender apenas 10 produtos, decidiu conceder um desconto de 20% sobre o preço de venda conseguindo, assim, vender mais 30 produtos. Para obter o mesmo lucro que obteve com essas 40 vendas, ele poderia ter vendido todos os seus produtos com qual porcentagem sobre o preço de custo?

Alternativas

ID
4059259
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma progressão geométrica com 7 termos positivos, o primeiro ter- mo é igual a 18 e o sétimo termo é igual a 2. Nessas condições, se multiplicarmos o terceiro, o quarto e o quinto termos, obteremos como produto:

Alternativas

ID
4059271
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Enquanto preparava uma prova, um professor de matemática deixou seu filho brincando com uma calculadora. O menino digitou o número 10.000.000 e apertou a tecla log, calculando, assim, o logaritmo decimal de 10.000.000. Em seguida, apertou novamente a tecla log e obteve outro resultado. Como percebeu que os resultados sempre diminuíam, continuou apertando a tecla log até que aparecesse um resultado negativo. Pergunta-se: quantas vezes ele apertou a tecla log?

Alternativas

ID
4059274
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

 Atente para as informações para responder a questão:


    Não se ouvia falar em outra coisa a não ser naquela nova doença [causa- da pelo vírus ebola] que progredia também para vilarejos vizinhos [no Sudão, África]. [...] Agulhas que administravam soros e drogas aos enfermos eram reutilizadas em outras pessoas e traziam o microrganismo. Agulhas não descartáveis catalisavam a epidemia. Estávamos em uma época anterior à aids [1976] e não se cogitava o descarte dos materiais contaminados. A bem da verdade, essa situação não mudaria muito mesmo com o conhecimento da aids, uma vez que em regiões pobres continuaram a ser usadas agulhas e seringas não descartáveis por problemas de custo.
(UJVARI, Stefan Cunha. . A História da humanidade contada pelos vírus SP: Contexto, 2008, p. 180.)


     A rápida expansão da doença [causada pelo vírus ebola] (5 mil mortos até o início de novembro) aumenta o mecanismo da dor. Pouco importa que ela não seja tão contagiosa – exceto por contato direto. A taxa de mortalidade das pessoas atingidas (cerca de 50%) justifica que se julgue esse vírus mais assustador que outros males cujas vítimas se mostram bem mais numerosas na África: aids (1,25 milhão de mortos em 2012), malária (1,1 milhão de mortos em 2010), acidentes de trânsito, falta de água potável ou simples- mente a fome e as guerras de verdade.
(CANARD, Bruno. . Fardas sob o jaleco In____ Jornal le Monde Diplomatique Brasil, Ano 8, nº 89, dezembro de 2014, p. 31-32.) 


Os fragmentos tratam da disseminação do vírus ebola sobre o Continente africano. Em relação ao tema, julgue os itens:


I. As precárias condições econômicas e sociais da África podem ser apontadas como fatores determinantes para o surgimento e a expansão do vírus no Continente.
II. A falta de informações, que tem como causa o alto número de analfabetos no continente africano, explica a utilização de material não descartável entre os contaminados pela aids e pelo ebola.
III. Apesar do grande número de vítimas fatais, o ebola, proporcionalmente, não é a maior causa de mortes no continente africano, sendo superado por outras doenças, por guerras e por problemas sociais.



Está (ão) correto (s):

Alternativas

ID
4059277
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Os fragmentos abaixo tratam da crescente onda de ações neonazistas na Alemanha. Leia-os para responder a questão:


    O presidente do Conselho Judaico Central da Alemanha, Paul Spiegel, manifestou sua grande preocupação com o aumento do antissemitismo no país e advertiu para uma possível popularidade dos ultradireitistas em decorrência da difícil situação econômica alemã. "Assim como em 1933, ano da ascensão ao poder dos nazistas, hoje existe o perigo de que forças da extrema-direita, antidemocráticas, ganhem popularidade", afirmou Spiegel durante uma entrevista [...] O rabino da comunidade judaica de Berlim, Chaim Rozwaski, denunciou esta sexta-feira que recebeu ameaças de morte anônimas.

(Aumento do antissemitismo e do neonazismo preocupa judeus da Alemanha. Matéria publicada em 17 de janeiro de 2003. Disponível em: http://noticias.uol.com.br/inter/afp/2003/01/17/ult34u57408.jhtm. Acesso em: 03 mar. 2015, às 15h30.)


    Felix Huesmann [...] recebeu via Twitter um link intitulado “A caçada começou”. O jornalista achou que se tratava de mais uma ameaça anônima de neonazistas contra a imprensa, mas ficou intrigado. Quando clicou no link, ficou incrédulo. “Havia um atestado de óbito com o meu nome. [...] Cinco outros repórteres haviam recebido o mesmo “atestado digital” com uma cruz negra e com escritos sobre suas mortes em letras itálicas. Um deles é Sebastian Weiermann, que, assim como Huesmann, tem feito reportagens sobre a cena de extrema direita em Dortmund, cidade conhecida como rereduto neonazista. [...] Tanto Huesmann quanto Weiermann veem o episódio como uma prova concreta do aumento da hostilidade contra os jornanalistas que cobrem a atividade neonazista na Alemanha.
(’Neonazistas enviam “atestado de óbito” para jornalistas alemães. Matéria publicada em 06 de fevereiro de 2015. Disponível em: http://www.dw.de/neonazistas-enviam-atestado-de-%C3%B3bito-parajornalistas-alem%C3%A3es/a-18241370. Acesso em: 03 mar. 2015, às 15h00.)


Da análise dos fragmentos depreende-se que, hoje em dia, na Alemanha:

Alternativas

ID
4059286
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Leia atentamente aos dois trechos abaixo extraídos do artigo: CRÔNICA DE UM DESABASTECIMENTO ANUNCIADO, de Rachel Feldmann:


Trecho 01:
“No país oficial – Sabesp e o Governo Federal – a causa do desabastecimento [de São Paulo] é a falta de chuvas. No país real onde vivemos, as causas são falta de gestão e planejamento no trato da coisa pública”.


Trecho 02:
“Vale lembrar o alerta insistente dos especialistas: O Sudeste depende do regime de chuvas da Amazônia. Sem a floresta não há chuvas. Sem as chuvas não há água. É o ciclo natural do país real que não deve ser quebrado pelo país oficial”.
(www.ambientelegal.com.br/cronica-de-um-desabastecimento-anunciado. Acesso: 31/08/2014.)


Os trechos abordam a “crise hídrica” descortinada no início de 2014 e que continua a preocupar inúmeras regiões da região sudeste. Analise os itens abaixo e assinale a alternativa correta:

Alternativas

ID
4059289
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Leia o trecho abaixo:


    O que quer dizer civilização do espetáculo? É a civilização de um mundo onde o primeiro lugar na tabela de valores vigentes é ocupado pelo entretenimento, onde divertir-se, escapar do tédio, é a paixão universal. Esse é ideal de vida é perfeitamente legítimo, sem dúvida. Só um puritano fanático poderia reprovar os membros de uma sociedade que quisessem dar descontração, relaxamento, humor e diversão a vidas geralmente enquadra- das em rotinas deprimentes e às vezes imbecilizantes. Mas transformar em valor supremo essa propensão natural a divertir-se tem consequencias inesperadas: banalização da cultura, generalização da frivolidade e, no campo da informação, a proliferação do jornalismo irresponsável da bisbilhotice e do escândalo.

(LLOSA, Mário Vargas. A civilização do espetáculo. Trad. Ivone Benedetti. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013. pp. 29-30)


Levando em conta a atualidade brasileira, a definição de “civilização do espetáculo”, apresentada por Vargas Llosa, uma das “consequências inesperadas” dessa tendência poderia ser representada:

Alternativas

ID
4059307
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Considere o texto adaptado a seguir para responder à questão.



The First Solar-Powered Round-the-World Flight Has Begun


    The world's first round-the-world trip on a solar-powered plane got under way Monday with the initial leg from Abu Dhabi to the Omani capital, Muscat.
     Swiss pilots Bertrand Piccard and André Borschberg will pursue a recordshattering five-month journey, spanning 21,750 miles across several continents and two oceans, while using zero conventional fuel.
     The Solar Impulse-2's lightweight construction — weighing a mere 4,600 lb. — combined with its 236-ft. wingspan lined with 17,000 solar cells, makes it the first solar-powered aircraft capable of flying during both day and night. [...]
     The pilots have undergone rigorous preparation drills, and will forgo all sleep longer than 20 minutes while airborne, practicing yoga and selfhypnosis to cope with their airborne ordeal. (Some stints will involve flying continuously for five days.) Rest stops will be spent advocating for their cleantechnology campaign.
(www.time.com - acesso em 09/03/2015)

Segundo as informações do texto, a primeira viagem ao redor do mundo em um avião movido à energia solar:

Alternativas

ID
4059310
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Considere o texto adaptado a seguir para responder à questão.



The First Solar-Powered Round-the-World Flight Has Begun


    The world's first round-the-world trip on a solar-powered plane got under way Monday with the initial leg from Abu Dhabi to the Omani capital, Muscat.
     Swiss pilots Bertrand Piccard and André Borschberg will pursue a recordshattering five-month journey, spanning 21,750 miles across several continents and two oceans, while using zero conventional fuel.
     The Solar Impulse-2's lightweight construction — weighing a mere 4,600 lb. — combined with its 236-ft. wingspan lined with 17,000 solar cells, makes it the first solar-powered aircraft capable of flying during both day and night. [...]
     The pilots have undergone rigorous preparation drills, and will forgo all sleep longer than 20 minutes while airborne, practicing yoga and selfhypnosis to cope with their airborne ordeal. (Some stints will involve flying continuously for five days.) Rest stops will be spent advocating for their cleantechnology campaign.
(www.time.com - acesso em 09/03/2015)

Ainda segundo o texto, os pilotos:

Alternativas

ID
4059313
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Considere os fragmentos "to cope with their airborne ordeal" e "advocating for their clean-technology campaign" contextualizados acima. A palavra their em cada trecho refere-se, respectivamente, a

Alternativas

ID
4059316
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Considere o excerto a seguir, retirado do site do jornal britânico The Guardian, para responder à questão.


    Homeopaths believe that illness-causing substances can, in minute doses, treat people who are unwell. By diluting these substances in water or alcohol, homeopaths claim the resulting mixture retains a “memory” of the original substance that triggers a healing response in the body.

    These claims have been widely disproven by multiple studies, but the National Health and Medical Research Council (NHMRC) has for the first time thoroughly reviewed 225 research papers on homeopathy to come up with its position statement, released on Wednesday: Homeopathy is not effective for treating any health condition.

(Adaptado de www.theguardian.com - acesso em 12/03/2015)

De acordo com o texto, homeopatas acreditam que:

Alternativas

ID
4059319
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Considere o excerto a seguir, retirado do site do jornal britânico The Guardian, para responder à questão.


    Homeopaths believe that illness-causing substances can, in minute doses, treat people who are unwell. By diluting these substances in water or alcohol, homeopaths claim the resulting mixture retains a “memory” of the original substance that triggers a healing response in the body.

    These claims have been widely disproven by multiple studies, but the National Health and Medical Research Council (NHMRC) has for the first time thoroughly reviewed 225 research papers on homeopathy to come up with its position statement, released on Wednesday: Homeopathy is not effective for treating any health condition.

(Adaptado de www.theguardian.com - acesso em 12/03/2015)

De acordo com o segundo parágrafo do texto,

Alternativas

ID
4059322
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Considere o excerto a seguir, retirado do site do jornal britânico The Guardian, para responder à questão.


    Homeopaths believe that illness-causing substances can, in minute doses, treat people who are unwell. By diluting these substances in water or alcohol, homeopaths claim the resulting mixture retains a “memory” of the original substance that triggers a healing response in the body.

    These claims have been widely disproven by multiple studies, but the National Health and Medical Research Council (NHMRC) has for the first time thoroughly reviewed 225 research papers on homeopathy to come up with its position statement, released on Wednesday: Homeopathy is not effective for treating any health condition.

(Adaptado de www.theguardian.com - acesso em 12/03/2015)

Considere o segundo parágrafo do texto. As palavras claims, studies, thoroughly, effective são classificadas, respectivamente, como

Alternativas

ID
4059337
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia o fragmento para responder a questão:


    [...] a expansão da agricultura comercial após 1790 não trouxe apenas homens e mulheres livres, mas também, e especialmente, um grande número de migrantes cativos [para a região de Campinas]. Entre 1779 e 1829, a população escrava do município cresceu de 156 para quase 4800. Em 1872, já com o café como força motriz da economia, ela atingiria 14 mil. [...] o comércio interno de escravos, já bastante ativo nas décadas de 1850 e 1860, recrudesceu nos anos 1870, despejando vários milhares de cativos no Oeste Paulista, vindos sobretudo do Nordeste e do Rio Grande do Sul. Foi só a partir de 1881, com a alta tributação sobre o tráfico interno para o Sudeste e a crise da escravidão, que os fazendeiros voltaram-se seriamente para trabalhadores imigrantes.
(SLENES, Robert W. Senhores e subalternos no Oeste.  In____NOVAIS, Fernando A. História da vida privada no Brasil – volume 2. SP: Companhia das Letras, 1997, p. 249.)


Da leitura do texto, infere-se que:

Alternativas

ID
4059352
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia os fragmentos:


    As três Guerras Púnicas contra Cartago duraram um século inteiro, e os romanos acabaram por não aceitar nada menos do que a destruição total. Delenda est Carthago. Após três anos de cerco e de combate porta a porta, desde as muralhas externas até a cidade central, apenas uns 50.000 dentre o meio milhão de cartagineses sobreviveram, sendo vendidos como escravos no ano de 146 a.C. Não apenas a cidade foi arrasada, ficando proibida qualquer habitação humana, como os sacerdotes romanos dedicaram solenemente as ruínas aos deuses dos reinos inferiores.

(FRIEDRICH, Otto. O fim do mundo. RJ: Record, 2000, p. 34.) 


     Porém, a Cidade do México, como Tenochtitlán passou a ser chamada pelos espanhóis, não era igual à antiga. Seu centro foi ocupado por igrejas católicas e casas com arquitetura europeia. [...] Dessa maneira ficava evidente dente quem eram os novos donos da terra. [...] [Hernán Cortez, o conquistador de Tenochtitlán] ordenou o levantamento da cidade e assentou as bases da organização política que permitiu a implantação da língua, da religião e da agricultura espanhola na região.

(MORAIS, Marcus Vinícius de. Hernán Cortezcivilizador ou genocida? SP: Contexto, 2011, p. 124-130.)


Tomando por base o conteúdo retratado nos fragmentos, julgue as afirmativas abaixo:


I. A destruição do patrimônio cultural, em regiões dominadas por grandes potências, visa a desmoralização de seu povo e a concretização de sua conquista.

II. Apesar de violentas, as conquistas de grandes potências sobre povos inferiores, acaba promovendo uma evolução das populações culturalmente atrasadas.

III. As conquistas militares, ao longo da história, promoveram um fusão dos padrões culturais dos conquistadores e dos conquistados, o que garantiu a preservação das culturas nativas.


Estão corretas:

Alternativas

ID
4059367
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia o excerto abaixo:


    A temperatura das águas do mar é responsável [...] pela variação do volume da evaporação, que é duas vezes mais intensa sobre os oceanos do que sobre os continentes. Esse excedente é, em parte, transportado pelas correntes aéreas em direção a áreas continentais [...] O sentido da circulação oceânica [...] transfere grandes massas de água para latitudes muito diferentes de sua origem. [...] Os oceanos constituem áreas que oferecem boas condições para a formação de massas de ar. As principais são a Tropical marítima (Tm), a Equatorial marítima (Em) e a Polar marítima (Pm). [...] A anomalia térmica denominada El Niño, que ocorre no oceano Pacifico tropical a intervalos irregulares e afeta o comportamento climático de grande parte do planeta, é também um fenômeno oceânico.
(ROSS, Jurandyr L. S. (org.) Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2008. Página: 97.0) 


O El Niño - fenômeno oceânico - quando ocorre, provoca alterações climáticas diversas ao longo de todo o território brasileiro. Na região sul, por exemplo, causa aumento das precipitações, devido ao encontro de sua massa de ar com a:

Alternativas

ID
4059370
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O sistema de transporte é um dos elementos fundamentais no desenvolvimento econômico de um país; pois influencia não apenas no custo final dos produtos, mas também na capacidade de escoamento para atender tanto ao mercado interno quanto ao externo. Sobre o sistema de transporte no Brasil, julgue os itens a seguir:


I. O sistema de transporte que predomina no Brasil é o ferroviário, em função da grande extensão territorial do país e dos elevados investimentos recebidos do setor privado após a década de 90.

II. A utilização do transporte rodoviário tem como consequências o encarecimento dos produtos transportados e o aumento da poluição, já que transporta quantidades menores de carga, emitindo altos níveis de gases poluentes provenientes da queima do combustível.

III. A predominância de rios de planalto no Brasil dificulta o transporte hidroviário. Porém, este é o segundo meio de transporte mais utilizado no país.


Está (ão) correto (s):

Alternativas

ID
4059373
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o trecho a seguir:


Criadas em 1964, pelo ex-combatente liberal Pedro Antonio Marín, também conhecido como Tirofijo, as Farc surgiu como um grupo de cunho marxista-leninista, atuando no meio rural e adotando táticas de guerrilha. Essa organização tem como discurso ideológico a implantação do socialismo na Colômbia, promovendo a distribuição igualitária de renda, a reforma agrária, o fim de governos corruptos e das relações políticas e econômicas com os Estados Unidos, entre outros aspectos sociais.
(Farc. Disponível em: http://www.brasilescola.com/historia/farc.htm. Acesso em: 31 ago. 2014, às 17h30.)


Sobre o tema retratado, julgue as afirmativas:


I. A extinção das Farc, por meio de ações do governo colombiano, é dificultada pelo fato de o grupo manter grande parte de seus guerrilheiros em países vizinhos, como Venezuela, Bolívia e Chile.
II. As Farc praticam o narcotráfico – segundo acusações do governo colombiano – e o sequestro de indivíduos, objetivando a soltura de seus guerrilheiros em troca de sua libertação.
III. As Farc têm, progressivamente, ganhado força devido a adesão de novos guerrilheiros e apoio de outros grupos semelhantes, como o Exército Zapatista do México.



Está (ão) correta (s):

Alternativas

ID
4059385
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O endurecimento do concreto pode parecer óbvio, mas envolve uma série de reações químicas extremamente complexas. O conhecimento dessas reações permite entender, por exemplo, o porquê de uma laje recém concretada ter de ser molhada regularmente por vários dias. Além de a falta de água impedir que aconteçam as reações necessárias, ela pode provocar o surgimento de rachaduras na laje. Uma das explicações para o surgimento das rachaduras é o fato de que as reações químicas envolvidas na secagem do concreto provocam seu aquecimento, fazendo com que ele se expanda. A água impede que o concreto aqueça muito, pois isso levaria a uma grande expansão. Nesse caso, um posterior resfriamento, em uma noite fria, por exemplo, levaria o concreto a uma contração brusca e ao consequente surgimento das rachaduras.


Com base no exposto, deduz-se que as reações químicas envolvidas no endurecimento do concreto:

Alternativas

ID
4059394
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Leia a notícia abaixo:


Em meio a um surto de sarampo que atinge o estado da Califórnia, nos Estados Unidos, o médico Charles Goodman colocou um aviso claro em sua sala de espera e no Facebook: seu consultório não vai mais atender crianças cujos pais são contrários à vacinação.


"Pais que escolhem não dar vacinas de sarampo não estão apenas colocando seus filhos em risco, mas também estão colocando outras crianças em risco - especialmente crianças em minha sala de espera", disse o pediatra de Los Angeles.
(G1.globo.com - 30.01.2015)


A preocupação do médico de Los Angeles decorre do fato de que:

Alternativas

ID
4059400
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Leia o excerto abaixo:

Espécies exóticas, não nativas ou introduzidas são aquelas que vivem fora da sua distribuição natural, em locais onde seria impossível encontrá-las sem a interferência humana. Praticamente todos os ecossistemas com os quais o homem mantém contato regular contêm seres vivos que foram transportados por ele. Uma espécie passa a ser considerada nociva (também chamada de peste e praga) quando causa um desequilíbrio no meio ambiente, prejudica a saúde humana ou leva a perdas econômicas.
(revistaescola.com.br, acesso 18/02/2015)


A introdução de uma espécie exótica, com sucesso, em um ecossistema, se dá principalmente porque esta espécie passa a ocupar:

Alternativas

ID
4059403
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Leia a notícia abaixo, que relaciona açúcar e vitaminas, para a próxima questão:


    Uma verdadeira batalha está sendo travada contra o açúcar. A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê reduzir a quantidade do consumo desse ingrediente pela metade. Até agora, ele poderia corresponder a 10% das calorias ingeridas. Na nova orientação, esse número cai para 5%. De anos para cá, pesquisas concluíram que a gordura não é a principal vilã da alimentação e responsável pela obesidade. Na verdade, a gordura pode ser benéfica, e ela é necessária para a síntese de diversas vitaminas e minerais. O que causa a obesidade e outras doenças é, na verdade, o excesso de calorias, geralmente vindo do açúcar que consumimos. Além disso, o açúcar dilui e anula a ação dessas vitaminas, fibras e minerais.
(vilamulher.com.br, acesso em 03/03/2015

O excesso de açúcar na alimentação preocupa a classe médica uma vez que pode se relacionar a:

Alternativas

ID
4059406
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Leia a notícia abaixo, que relaciona açúcar e vitaminas, para a próxima questão:


    Uma verdadeira batalha está sendo travada contra o açúcar. A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê reduzir a quantidade do consumo desse ingrediente pela metade. Até agora, ele poderia corresponder a 10% das calorias ingeridas. Na nova orientação, esse número cai para 5%. De anos para cá, pesquisas concluíram que a gordura não é a principal vilã da alimentação e responsável pela obesidade. Na verdade, a gordura pode ser benéfica, e ela é necessária para a síntese de diversas vitaminas e minerais. O que causa a obesidade e outras doenças é, na verdade, o excesso de calorias, geralmente vindo do açúcar que consumimos. Além disso, o açúcar dilui e anula a ação dessas vitaminas, fibras e minerais.
(vilamulher.com.br, acesso em 03/03/2015

As vitaminas, tema de constates debates, são substâncias nutrientes, absolutamente essenciais, por atuarem no organismo como:

Alternativas

ID
4059409
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

 Leia o texto abaixo, publicado na Agência Nacional de Energia Elétrica, sobre o sistema de bandeiras tarifárias, em vigor desde janeiro de 2015:


O que são bandeiras tarifárias?

    É o sistema que sinaliza aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. O funcionamento é simples: as cores das bandeiras (verde, amarela ou vermelha) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade. Com as bandeiras, a conta de luz fica mais transparente e o consumidor tem a melhor informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente.


As três bandeiras – as mesmas cores dos semáforos - indicam o seguinte:

  • Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;

  • Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,025 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;

  • Bandeira vermelha: condições mais custosas de geração. A tarifa sobre x acréscimo de R$ 0,055 para cada quilowatt-hora kWh consumidos.
(Adaptado de http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=758)


Com as altas temperaturas do verão brasileiro, o uso de aparelhos de ar condicionado aumentou excessivamente nesse último ano. Um aparelho para refrigerar uma sala de estar consome 2000W e representou o valor de R$ 109,20 na conta de uma residência em 30 dias do mês de março desse ano, em que foi adotada a bandeira vermelha. Se a bandeira não fosse adotada, qual seria, em reais, a economia na conta de luz, considerando-se uma tarifa média de R$ 0,40/kWh? 

Alternativas

ID
4059412
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Texto para a questão.


Segurança nas Pistas Automáticas


Para evitar acidentes e colisões nas praças de pedágio, os usuários das pistas automáticas devem estar atentos a algumas regras de segurança:

- Respeite o limite de velocidade máxima de 40 km/h ao passar pelo pedágio.

- Mantenha distância de pelo menos 30 metros do veículo que está a sua frente.

- Na entrada e passagem pela pista automática, mantenha velocidade constante e dentro dos limites definidos.

- Fique atento em relação a veículos pesados ou em alta velocidade na passagem pela pista automática, esses veículos podem ter capacidade de frenagem inferior à do seu veículo.

- Caso a cancela não abra, aguarde as orientações de um funcionário da concessionária e mantenha o pisca alerta do seu veículo ligado até o atendimento.

(Adaptado de http://www.artesp.sp.gov.br/ rodovias-uso-correto-seguro-pistas-automaticas.html)

O chamado “pedágio eletrônico” tem como principal finalidade reduzir o tempo gasto pelos motoristas para passarem por uma praça de pedágio. O dispositivo eletrônico – tag – instalado no para brisas troca um sinal com a cabine de pedágio para que a cancela seja levantada, evitando a parada do veículo e filas para pagamento. Se a rodovia por onde o veículo trafega tiver velocidade máxima de 110 km/h (aproximadamente 30 m/s), qual a mínima distância, em m, onde se deve colocar uma placa indicando a redução de velocidade, supondo que a máxima desaceleração a que o veículo pode ser submetido tem módulo de 5m/s2?


Considere 40 km/h aproximadamente igual a 10 m/s.

Alternativas

ID
4059415
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Texto para a questão.


Segurança nas Pistas Automáticas


Para evitar acidentes e colisões nas praças de pedágio, os usuários das pistas automáticas devem estar atentos a algumas regras de segurança:

- Respeite o limite de velocidade máxima de 40 km/h ao passar pelo pedágio.

- Mantenha distância de pelo menos 30 metros do veículo que está a sua frente.

- Na entrada e passagem pela pista automática, mantenha velocidade constante e dentro dos limites definidos.

- Fique atento em relação a veículos pesados ou em alta velocidade na passagem pela pista automática, esses veículos podem ter capacidade de frenagem inferior à do seu veículo.

- Caso a cancela não abra, aguarde as orientações de um funcionário da concessionária e mantenha o pisca alerta do seu veículo ligado até o atendimento.

(Adaptado de http://www.artesp.sp.gov.br/ rodovias-uso-correto-seguro-pistas-automaticas.html)

É possível que a cancela do pedágio não se levante para um veículo e o motorista precise pará-lo. Numa situação assim, a luz vermelha se acende, indicando que a cancela não abrirá e que o motorista deve iniciar a frenagem logo em seguida. Supondo que o tempo de reação do condutor seja de 0,5s e considerando as normas de segurança, além da máxima desaceleração de módulo 5m/s2, qual seria a mínima distância, em m, entre a cancela e o sensor do pedágio para que não haja colisão entre o veículo e a cancela?

Alternativas

ID
4059421
Banca
Esamc
Órgão
Esamc
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um motorista precisa ir de São Paulo a Campinas, pela rodovia dos Bandeirantes, para fazer uma entrega. No primeiro trecho da viagem, entre São Paulo e Jundiaí (50 km), por conta de obras para aumento das faixas de rolagem, a velocidade média do veículo foi de 50 km/h. No segundo trecho, de Jundiaí a Campinas (40km), ele conseguiu desenvolver a máxima velocidade da estrada, que é de 120 km/h. Qual é, aproximadamente, a velocidade média total da viagem, em km/h, entre São Paulo e Campinas?

Alternativas