SóProvas



Prova FCC - 2008 - TCE-AL - Analista de Sistemas


ID
162103
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

A autora defende a tese de que afirmamos nossa liberdade quando

Alternativas
Comentários
  • Letra C, conforme o trecho: "Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos a uma ordem anterior."

ID
162106
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Considere as seguintes afirmações:

I. Ao sustentar que Não há como começar do nada, a autora deixa implícito que somos fatalmente conduzidos para um destino já traçado.

II. O conflito que, para muitos filósofos, se traduz como problema da nossa liberdade é o que se estabelece entre as amarras do passado e o anseio de ser livre.

III. O fracasso em iniciativas passadas não deve impedir que as retomemos, pois é essa insistência que atesta nossa liberdade.

Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - errada, pois: no trecho "Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do nada. " o que ela pretende, ao contrário do que afirma a assertiva, é provar que não dá para zerar nossa história e recomeçar livres dos traços que os acontecimentos de nossa vida deixaram impressos. Não se refere à predestinação;II - correta, conforme o trecho "Como pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmentepremido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida? Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da nossa liberdade."III - correta, conforme o trecho "Mas não é porque não pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para asmesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz da nossa condição humana."

ID
162109
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de uma expressão do texto em:

Alternativas

ID
162112
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Ao dar ênfase ao caráter consciente e voluntário dos nossos propósitos, a autora coloca-se contra

Alternativas
Comentários
  • Letra A, conforme o trecho: "E agir é iniciar uma nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças, determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir novos tempos. Nossa história e nosso passado não são nem cargas indesejadas, nem determinações absolutas."

ID
162115
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Considerando-se o contexto, na frase É ela que dá à vida uma direção e um destino, o pronome sublinhado está diretamente vinculado à expressão

Alternativas
Comentários
  • Embora o promome mencionado não apareça em destaque (mas presumindo tratar-se do pronome ELA) ao ler o texto, é posssível concluir que este diz respeito à expressão "Nossa capacidade...".
    Vejamos o trecho: "Nossa capacidade de dar um novo início para as mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e um destino. "
  • O pronome "ela" é elemento de coesão e está retomando anaforicamente o termo anterior "Nossa capacidade de dar um novo início (...)" para evitar repetição, deixando o texto mais "bonito".

ID
162118
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Estão plenamente respeitadas as normas de concordância verbal na frase:

Alternativas
Comentários
  • • a) É muito difícil que se CUMPRAM os propósitos que, invariavelmente, se formula a cada início de ano.• b) ENREDA-SE nas tramas das próprias memórias todo aquele que não busca abrir, para si mesmo, novos tempos e novas experiências.• c) A cada vez que DÃO impulso a uma nova cadeia de acontecimentos, os homens se tornam autores de seu próprio destino.• d) Não DEVERIA caber às pessoas tomar suas próprias iniciativas, em vez de se submeterem à força do acaso?• e) Aos que não submete a força imperiosa das experiências passadas estende-se a possibilidade de abrir novos tempos. (CORRETA)
  • Porque a E está certa?
    Não deveria ser se submetem para concordar com Aos?
  • Na alternativa "E" o verbo SUBMETER faz concordância com "A FORÇA IMPERIOSA".Alguma coisa não é submetida.O que não é submetido?Resposta: a força imperiosa.
  • A frase foi propositalmente invertida e, inclusive suprimiram uma vírgula - o que não torna a questão incorreta, já que ela não quer saber de regras de pontuação, mas apenas de concordância verbal. Ficaria mais claro, para vermos que "submete" concorda com "a força", se a frase estivesse em sua ordem natural. Assim:

    Aos que a força imperiosa das experiências passadas não submete,  estende-se a possibilidade de abrir novos tempos.



    Kémmely,
    a força imperiosa pratica a ação; não sofre. Não é a força imperiosa que não é submetida; ela não submete. Quem sofre a ação está representado naquele "os que" (algo como "aqueles que"). Se passasse para a voz passiva ficaria: "aos que não são submetidos pela força imperiosa das experiências passadas".

    Bons estudos a todos!
  • Em outras palavras:

    O termo "a força imperiosa das experiências passadas" é o sujeito da forma verbal "submete". Portanto, o verbo deve com ele concordar.
  • Sou péssimo em português, logo gostaria de saber por que a alternativa C está errada?

     

    Obrigado

  • A alternativa E está errada. Na verdade houve um erro de digitação e o certo seria submetem para concordar com Aos, pois o pronome que é relativo e refere-se ao termo anterior AOS.

  • Tiago...

    A letra c está incorreta porque os homens concorda com dão impulso.

    c) A cada vez que impulso a uma nova cadeia de acontecimentos, os homens se tornam autores de seu próprio destino.


ID
162121
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

A autora poderia ter optado, corretamente, pela seguinte redação da frase em que formula sua preferência:

Alternativas
Comentários
  • O verbo preferir é especial.O verbo "Preferir" é um verbo Bitransitivo, ou seja, é Transitivo Direto e Indireto, sempre exigindo a preposição a (preferir alguma coisa a outra):O homem preferiu a morte à fome. Alanna preferia a matemática à química. Obs.: Não se deve usar o verbo "Preferir" com a locução conjuntiva "do que" nem com o advérbio "mais":Prefiro morrer a passar fome. (e não Prefiro morrer do que passar fome.) Prefiro suco de laranja. (e não Prefiro mais suco de laranja.) Logo, Colocando a frase da questão na ordem direta ficaria:Não tenho com deixar de preferir a (interpretação)destes à interpretação daquele pensadores.Bons estudos a todos!!!!!!

ID
162124
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.

A palavra sublinhada na frase acima está empregada com função e sentido diferentes em:

Alternativas
Comentários
  • Nossos gestos e palavras, mesmo (até) inconscientes e involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
    b) Não me submeto ao destino, mesmo (até) quando intimidado pelos fatos.
    c) Mesmo (até) submetido a fortes pressões, ele não hesita em abrir caminhos.
    d) Mesmo (até) sabendo que não serão cumpridos, vivemos formulando novos propósitos.
    e) Crê na mão que conduz o destino mesmo (até) quem reconhece que isso leva à extrema passividade.

    ADVÉRBIOS (são invariáveis, não poderiam ser substituídos por "mesma", nem se depois viesse palavra feminina)



    a) RESPOSTA: É comum que o mesmo homem (A mesmA MULHER) que enuncia novos propósitos logo renuncie a eles.
    ADJETIVO
    variável, se refere a um substantivo, que, se for feminino, vai fazer com que o adjetivo passe para o feminino também)

  • acredito que o a expressão sublinhada equivale a AINDA, observem o por quê:

                       a) É comum que o mesmo homem que enuncia novos propósitos logo renuncie a eles.(certa, pois o ainda não se excaixaria bem aqui)  
    • b) Não me submeto ao destino, mesmo(ainda) quando intimidado pelos fatos.
    • c) Mesmo(ainda que) submetido a fortes pressões, ele não hesita em abrir caminhos.
    • d) Mesmo(ainda) sabendo que não serão cumpridos, vivemos formulando novos propósitos.
    • e) Crê na mão que conduz o destino mesmo(AINDA, que deverá vir entre virgulas) quem reconhece que isso leva à extrema passividade.
  • Acredito que esse "mesmo" da questão é conjunção concessiva!? Alguém consegue esclarecer melhor?

ID
162127
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

É a liberdade que dá à vida uma direção.

O termo sublinhado na frase acima exerce a mesma função sintática do termo sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • Sou péssima nesse tipo de questão, mas procuro raciocinar da seguinte forma:
    A liberdade dá (a quem?) à vida (o que?) uma direção;
    ... começar (o que?) o improvável.
  • O verbo "DAR" é VTDI. Quem dá algo, dá algo a alguém.É a liberdade que dá à vida uma direção. DÁ = VTDIOI = à vidaOD = uma direçãoa) Sem passado e sem história, poderíamos ser livres? (nós poderíamos ser livres = PS) b) Liberdade seria, a meu ver, um sinônimo de decisão.(sinônimo de decisão = complemento nominal) c) Somos livres a cada vez que, agindo, recomeçamos.(locução adverbial) d) Liberdade seria, pois, começar o improvável.(OD) e) A liberdade nos liberta, o passado é argila que nos molda.(sujeito)
  • Vamos lá,

    "É a liberdade que dá à vida uma direção."

    Quem dá, dá algo a alguém.

    Deu a quem ?  à vida. (observe que há preposição, então este é o objeto indireto).

    Deu o que ? uma direção. (não há preposição, portanto este é o objeto direto)


    Vamos procurar o OBJETO DIRETO:

    a) Sem passado e sem história, poderíamos ser livres?  (SUJEITO +VERBO AUXILIAR + VERBO DE LIGAÇÃO + PREDICATIVO DO SUJEITO)

    ERRADA.


    b) Liberdade seria, a meu ver, um sinônimo de decisão. (SUBSTANTIVO ABSTRATO + TERMO PASSIVO "Alguma coisa é sinônimo de decisão", então COMPLEMENTO NOMINAL)

    ERRADA.

    c
    ) Somos livres a cada vez que, agindo, recomeçamos. ("A cada vez que"  equivale a "sempre", dando ideia de tempo.  É então uma LOCUÇÃO ADVERBIAL DE TEMPO).


    d) Liberdade seria, pois, começar o improvável. (Quem começa, começa ALGUMA COISA. Começou o que ? "o improvável". Portanto, OBJETO DIRETO).

    CORRETA!

    e) A liberdade nos liberta, o passado é argila que nos molda. ( Quem liberta ? a liberdade. Sujeito que pratica a ação, portanto SUJEITO).

    ERRADA.

    Abraços e sucesso!



ID
162130
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Numa outra redação de um segmento do 5º parágrafo do texto, estará correta e coerente com o sentido original a seguinte construção:

Sem nossa história e nosso passado, não teríamos

Alternativas
Comentários
  • onde é usado no sentido de lugar, e aonde no sentido de tempo passado.

ID
162133
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Nossa história e nosso passado não são nem cargas indesejadas, nem determinações absolutas.

Mantêm-se o sentido e a correção da frase acima substituindo- se o segmento sublinhado por

Alternativas

ID
162136
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Ser livre é tomar a iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir novos tempos.

No trecho acima, entende-se que Desamarrar e Abrir novos tempos exercem a mesma função sintática de

Alternativas
Comentários
  • O que é ser livre? É tomar a iniciativa; é desamarrar; é abrir novos tempos.
  • Trata-se de uma enumeração de predicativo do sujeito oracional, mas o autor, ao invés de usar a vírgula, usou o ponto-parágrafo.Também ficaria correto se escrevéssemos:Ser livre é tomar a iniciativa de principiar novas possibilidades, Desamarrar, Abrir novos tempos.Ser livre é(tomar a iniciativa de principiar novas possibilidades) = PS,(Desamarrar) = PS,(Abrir novos tempos) = PS.Ser livre é isso. aquilo. Aquilo.
  • Alternativa correta B: Tomar a iniciativa de desamarrar é que nos tornará livres e não o contrário, por isso que estaria incorreta a alternativa C.

  • A questão trata da função sintática, que no caso é a de Predicativo do Sujeito, visto que temos um Predicado Nominal na questão.

    Ser livre é tomar a iniciativa de principiar novas possibilidades. .

    Ser livre é Desamarrar

    Ser livre é Abrir novos tempos.


ID
162139
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Está inteiramente correta a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • na letra D, dois adjuntos adverbiais estão deslocados, portanto, entre vírgulas, antes do "pois", há vírgula, uma vez que há separação de orações e a segundo é explicativa.
  • Pior erro de vírgula: separar o sujeito do verbo. Foi o que mais ocorreu nas alternativas erradas. Analizando a frase na ordem direta ficaria:É, realmente, muito difícil (PREDICADO)cumprir propósitos de Ano Novo, (SUJEITO)pois não há como, de fato, alguém começar algo inteiramente do nada.(ORAÇÃO EXPLICATIVA)Reduzindo: cumpri é difícil, pois não há como começar do nada >>>>> isso é difícil."Reamente" é "advérbio" e está no meio da frase. O uso de vírgulas com advébios no meio da frase é FACULTATIVO (MAS TENHO QUE TIRAR OU COLOCAR AS DUAS VÍRGULAS AO MESMO TEMPO. NÃO POSSO USAR SOMENTE UMA, SENÃO ERRO).CORRIGINDO FICARIA:a) É realmente muito difícil cumprir propósitos de Ano Novo, pois não há como de fato alguém começar algo inteiramente do nada. b) É realmente muito difícil cumprir propósitos de Ano Novo, pois não há como, de fato, alguém começar algo inteiramente do nada. c) É, realmente, muito difícil cumprir propósitos de Ano Novo, pois não há como de fato alguém começar algo inteiramente do nada. d) É, realmente, muito difícil cumprir propósitos de Ano Novo, pois não há como, de fato, alguém começar algo inteiramente do nada. e) É realmente muito difícil cumprir propósitos de Ano Novo, pois não há como de fato alguém começar algo, inteiramente, do nada.
  • Resposta: D


ID
162142
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) errada. Falta crase em àquele; errada também: não podem faltar iniciativas que levem...b) errada. O passado, ao qual/a quem nos moldamos; como a argila, a cuja forma os bonecos se submetem;c) errada. A trama do destino, a quem tantos... iniciativa que viéssemos a tomar;d) errada. Capacidade de escolher, com a qual muitos identificam...e) correta. Também estaria correta com a seguinte redação: Os mesmos fatos ...aos quais estamos atrelados... a umrecomeço, do qual (ou de quem) sempre temos tanta necessidade.
  • Apenas complementando o comentário da colega abaixo:
    "A cuja" é horrível, mas seu uso está correto!
  • Só uma dúvida em relação ao comentário abaixo.

    A alternativa B, não ficaria correto "NA qual muitos identificam"?  Pois pra mim caberia o COM se fosse "com a qual muitos se identificam".

    É só uma dúvida.

     

  • O Joaquim só se equivocou ao informar a letra. Sua dúvida seria sobre a D)
    Concordo com ele.

    [...], NA qual muitos identificam o livre-arbítrio[...]

    Quem identifica, identifica ALGO (o livre arbítrio) EM alguma coisas (NA qual = capacidade de escolher)

    No caso da forma pronominal do verbo identificar, IDENTIFICAR-SE, ele rege a preposição COM
    Quem se identifica, identifica-se COM alguma coisa.
    Não é o caso da questão. Acredito que foi apenas esse o erro da colega do primeiro comentário.

    Só não entendi a nota RUIM do colega Joaquim. Quer dizer que se há uma dúvida, e nesse caso produtiva, ela é RUIM?
    Que é isso pessoal...
  • Acho que o erro da D seria

    A capacidade de escolher não tem a mesma relevância que se reveste a iniciativa de uma ação da qual muitos identificam o livre-arbítrio.

    da qual = de uma ação.

    favor me corrigirem


ID
162145
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

A transposição para a voz passiva é possível apenas em:

Alternativas
Comentários
  • Um novo sentido é incutido à nossa vida por novos gestos.
  • Na presente questão, deve-se analisar a transitividade do verbo da oração. Apenas orações com verbos transitivos diretos e os transitivos diretos e indiretos podem ser transpostas para a voz passiva. Assim, vemos:

    a) Incutem (VTDI)

    b) Aposta (VI)

    c) Estaria (VL)

    d) Depende (VTI)

    e) Conspiram (VTI)

  • Atenção!!!
    Para passar para a voz passiva, é obrigatória a presença do Objeto direto, mas pode haver objeto indireto. Ou seja, pode o verbo ser transitivo direto e indireto também!!

ID
162148
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Formular propósitos? Quem apenas formula propósitos, quem atribui aos propósitos uma força mágica e não encaminha os propósitos para uma ação imediata, não recomeça nada, de fato.

Evitam-se as abusivas repetições do texto acima substituindo- se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários

  • formula propósitos - o verbo formular é transitivo direto e só admite como complemento verbal o objeto direto, que como pronome oblíquo assume as formas de o, a, os, as.
     Então, a substituição na questão fica - os formula

    atribui aos propósitos - o verbo atribuir é transitivo indireto e só admite complemento verbal o objeto indireto, que como pronome oblíquo assume as formas de lhe e lhes (que são empregados preferencialmente para pessoas).
    Então, a subsituição na questão fica - lhes atribui    (que poderia também ser subsituída por atribui a eles)

    encaminha os propósitos - mesma coisa do verbo formular, transitivo direto, então a substituição fica: os encaminha
  • "Lhes atribui" forçou a barra total! No português culto, lhes é indicado para objeto indireto pessoa. Ensinamento este que já ouvi de mais de 1 professor...mas como não se briga com a banca...Amém FCC, Amém!!!
  • Gente, estou com uma dúvida. Não seria o verbo encaminha bitransitivo.


    Veja: Quem encaminha, encaminha algo a alguém. A pessoa será sempre objeto indireto e a coisa será sempre objeto direto.



    (...) e não encaminha os propósitos para uma ação imediata, não recomeça nada, de fato.

    No caso os propósitos são a coisa, sendo assim é objeto direto e só pode ser substituído por "os encaminha".
    Para uma ação imediata funciona como uma espécie de pessoa para a qual a coisa será enviada. Logo, funcionará como objeto indireto.

    Pensei dessa forma. O que acham?

ID
162151
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Considere estas afirmações:

I. Os homens desejam ser livres.

II. Os homens prendem-se ao seu passado.

III. Desejo de liberdade e amarras do passado tornam os homens conflituosos.

Essas afirmações articulam-se com coerência, clareza e correção em:

Alternativas
Comentários
  • ALGUEM ME EXPLICA ISSO?


ID
162154
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Estão corretos o emprego e a grafia de todas as palavras em:

Alternativas
Comentários
  • Correção:

    a) correta
    b) misto
    c) divisar ( avistar)
    d) constitui
    e) prazerosa
  • Correção: * a) A inverossimilhança dos nossos enfáticos propósitos de Ano Novo constitui uma prova de que, via de regra, somos uns inconseqüentes. (CORRETA) * b) Há quem formule com tanta DESFAÇATEZ seus propósitos de Ano Novo que acaba provocando em todos um MISTO de irrisão e pena. * c) Não há POR QUE imaginar que nos baste DIVISAR imagens do futuro para que elas venham a se tornar uma inextricável realidade. * d) O dilema que CONSTITUI nosso desejo de liberdade diante de amarras INTRINCADAS está diretamente associado à questão da liberdade. * e) É PRAZEROSA a experiência de quem formula propósitos e promove ações que vão de encontro aos mesmos.
  • Na alternativa "e", não deveria ser "ao encontro", em vez de "de encontro"?
  • Catarina, para que a frase tivesse sentido o certo seria " ao encontro".

  • a) correta
    b) misto
    c) divisar

    d) constitui
    e) prazerosa

     

    Resposta Letra A

    Bons Estudos Pessoal !!

    Paulo.

  • E a nova regra gramatical ?

    Trema: Nova Regra: Não existe mais o trema em língua portuguesa
  • Fabrício, a questão era de 2008.
  • a) V
    b) F - Há quem formule com tanta desfaçatez seus propósitos de Ano Novo que acaba provocando em todos um misto de irrisão (zombaria, escárnio) e pena.
    c) F- Não há por que imaginar que nos baste divisar imagens do futuro para que elas venham a se tornar uma inextricável realidade.
    d) F- O dilema que constitui nosso desejo de liberdade diante de amarras intrincadas/ intricadas (confuso, obscuro) está diretamente associado à questão da liberdade.
    e) F- É prazerosa a experiência de quem formula propósitos e promove ações que não de encontro aos mesmos.
  • Se fosse prova pro RJ "Mixto" estaria correto!

    Aaaaaaaaaaaahahahahahha

    Brincadeira ae, cariocasssh!
  • A alternativa correta é a (A). Note a palavra "inverossimilhança" corretamente grafada. O correto é "inconsequentes".
    Na (B), desfaçatez, misto (lembre-se de mistura).
    Na (C), por que (separado e sem acento) divisar.
    Na (D), constitui e intrincadas.
    Na (E), o correto é "prazerosa" e a expressão "de encontro a" não está sendo corretamente utilizada, pois não há oposição neste contexto. Assim, o correto seria: "ao encontro de".
    Sucesso a todos!!!
  • ----> DE ENCONTRO vs AO ENCONTRO

    ----> CONSTITUI

    ----> NÃO HÁ POR QUE 



  • a)Correta, mas pela nova ortografia estaria incorreta, porque não existe mais a crase.

    b) Desfaçatez, misto

    c) por que, divisar

    d) constitui, intrincadas

    e)prazerosa, ao encontro dos mesmo

  • a) A inverossimilhança dos nossos enfáticos propósitos de Ano Novo constitui uma prova de que, via de regra, somos uns "inconseqüentes" (inconsequentes).

    b) Há quem formule com tanta "desfaçateza" (desfaçatez) seus propósitos de Ano Novo que acaba provocando em todos um "mixto" (misto) de irrisão e pena.

    c) Não há porquê imaginar que nos baste "divizar" (divisar) imagens do futuro para que elas venham a se tornar uma inextricável realidade.

    d) O dilema que "constitue" (constitui) nosso desejo de liberdade diante de amarras "entrincadas" (intrincadas) está diretamente associado à questão da liberdade.

    e) É "prazeirosa" (prazerosa) a experiência de quem formula propósitos e promove ações que vão de encontro aos mesmos.

    GABARITO: LETRA A (ANTES DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO)

  • Acho que poderia considerar como questão desatualizada. 

  • Com certeza, Anderson Silva, uma vez que não se emprega mais o trema com o NAO (Novo Acordo Ortográfico), com exceção das palavras de nomes estrangeiros, ex.: Müller 

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

     

    a)A inverossimilhança dos nossos enfáticos propósitos de Ano Novo constitui uma prova de que, via de regra, somos uns inconseqüentes.Errada, o trema foi abolido.

     b)Há quem formule com tanta desfaçateza seus propósitos de Ano Novo que acaba provocando em todos um mixto de irrisão e pena.Errado, miSto

     c)Não há porquê imaginar que nos baste divizar imagens do futuro para que elas venham a se tornar uma inextricável realidade.Errado, esse porquê é substantivo, devendo ter um determinante.

     d)O dilema que constitue nosso desejo de liberdade diante de amarras entrincadas está diretamente associado à questão da liberdade.Errado constituI, A FCC GOSTA DISSO

     e)É prazeirosa a experiência de quem formula propósitos e promove ações que vão de encontro aos mesmos.Errado, prazErosa.

  • Questão chata. Eu acertei, mas bem chatinha!


ID
162157
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer novo propósito, em qualquer tempo.

Na frase acima, levando-se em conta o contexto do primeiro parágrafo,

Alternativas
Comentários
  • Pode-se colocar na frase o trecho "Talvez seja isso" depois da preposição E. Ficando assim: E talvez seja isso, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer novo propósito, em qualquer tempo.

ID
162160
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

O elemento sublinhado tem valor causal em:

Alternativas
Comentários
  • A causa de recomeçarem é a acãp

  • O elemento sublinhado tem valor causal em:

    A) Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

    Os propósitos = sujeito

    devolvem = VTDI

    nos = OI

    a autoria da vida = OD --> Or. Subord.Subst. OD

    B) Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.

    liberdade = sujeito

    seria = VL

    sinônimo de decisão = P.S

    C) Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de Ano Novo.

    talvez = advérbio de dúvida

    isso = pronome demonstrativo anafórico

    torna = VL

    tão = advérbio de intensidade

    difícil = P.S

    cumprir propósitos de ano novo = sujeito

    D) Sem história e sem passado, quem seríamos?

    sujeito oculto: Nós

    E) Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.

    Gabarito dado pela banca: Letra E

    A FCC errou, a oração destacada na letra e [ ao agir ] indica tempo, e não causa.

  • QUESTÃO FAIXA PRETA

    O elemento sublinhado tem valor causal em:

    [A] Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

    A expressão sublinhada não possui valor de causa. Trata-se de objeto indireto do verbo devolver que é bitransitivo.

    [B] Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.

    A expressão sublinhada possui valor de conclusão. Ou seja, trata-se de uma oração coordenada sindética conclusiva.

    [C] Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de Ano Novo.

    A expressão sublinhada possui valor de consequência, enquanto a oração principal "Talvez seja isso que torna tão difícil" traz a causa. Ou seja, trata-se de uma oração subordinada adverbial consecutiva reduzida de infinitivo.

    Segundo o contexto, poderíamos a reescrever assim: "Talvez seja isso que torna tão difícil que cumpramos propósitos de Ano Novo".

    D Sem história e sem passado, quem seríamos?

    A expressão tracejada possui valor de consequência, enquanto a expressão "sem história e sem passado" traz valor de causa.

    [E] Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.

    A expressão sublinhada possui valor de causa, enquanto a oração principal "começamos" traz o valor de consequência (efeito ou resultado).

    A oração "ao agir" é oração subordinada adverbial causa reduzida de infinitivo. Segundo o contexto, poderíamos a reescrever assim: "somos livres quando, quando agimos, recomeçamos". A conjunção quando tem valor causal, na hipótese em análise, e poderia ser substituída pela locução conjuntiva causal "na medida em que": "somos livres quando, na medida em que agimos, recomeçamos".

    Obs: Confesso que se trata de uma questão polêmica.

    Quero parabenizar à Daniela Bahia pela brilhante contribuição, comentando em profundidade as questões.

  • (E) Reescrevendo a alternativa E, correta: Como agimos, somos livres quando recomeçamos. Fato 1 - agimos (causa) Fato 2 - somos livres quando recomeçamos ( consequência) O fato de agirmos nos torna livres quando recomeçamos. Gabarito E

ID
162163
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Considere os fatores abaixo:

I. Informações organizacionais.

II. TI e seus recursos: software, hardware, sistemas de telecomunicações, gestão de dados e informações.

III. Sistemas de informação estratégicos gerenciais e operacionais.

IV. Pessoas envolvidas.

V. Infra-estrutura necessária para o atendimento das decisões, ações e respectivos processos da organização.

O Planejamento Estratégico de Informações ? PEI é um processo dinâmico e interativo para estruturar estratégica, tática e operacionalmente o que consta em

Alternativas
Comentários
  • O Planejamento Estratégico de Informações (PEI) é um processo dinâmico e interativo para estruturar estratégica, tática e operacionalmente as informações organizacionais, a TI (e seus recursos: hardware, software, sistemas de telecomunicações, gestão de dados e informações), os sistemas de informação (estratégicos, gerenciais e operacionais), as pessoas envolvidas e a infra-estrutura necessária para o atendimento de todas as decisões, ações e respectivos processos das organizações (Premkumar & King, 1992; Boar, 1993; Kearns & Lederer, 1997).

    Fonte:
    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-19652003000300017&script=sci_arttext

ID
162166
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Na análise SWOT são atributos da organização

Alternativas
Comentários
  • Análise SWOT: Estas análise de cenário se divide em ambiente interno (Forças e Fraquezas) e ambiente externo (Oportunidades e Ameaças).As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e se relacionam, quase sempre, a fatores internos. Já as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos.

    O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa, uma vez que ele é resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios membros da organização. Desta forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele deve ser ressaltado ao máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a organização deve agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito.

    Já o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. Mas, apesar de não poder controlá-lo, a empresa deve conhecê-lo e monitorá-lo com freqüência, de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças. Evitar ameaças nem sempre é possível, no entanto pode-se fazer um planejamento para enfrentá-las, minimizando seus efeitos. A Matriz SWOT deve ser utilizada entre o diagnóstico e a formulação estratégica propriamente dita.

    A aplicação da Análise SWOT num processo de planejamento pode representar um impulso para a mudança cultural da organização.

    Gabarito letra D.

  • Correta letra D

    O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

    É uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.

    A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A técnica é creditada a Albert Humphrey, que liderou um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970, usando dados da revista Fortune das 500 maiores corporações

  • https://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_SWOT

  • de Strengths = Forças (ambiente interno e controlável da organização)

    de Weaknesses = Fraquezas (idem)

    de Opportunities = Oportunidades (ambiente externo e não controlável da organização)

    de Threats = Ameaças (idem)

    Gabarito: "d".

  • Gabarito letra D

    Fica mais fácil decorar em português: FOFA - Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças.

    Forças e Fraquezas - ambiente interno

    Oportunidades e Ameaças - ambiente externo

  • FORÇA+  FRAQUEZA- (INTERNO)

    OPORTUNIDADES+ AMEAÇAS- (EXTERNO)

  • Análise SWOT não tem muito pra onde correr. Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats. Sabendo o nome em inglês, e sabendo que as forças e fraquezas são internas à organização, enquanto as oportunidades e ameaças são externas à organização, dificilmente podem te enrolar na questão.

    A questão pergunta quais são os atributos da organização.

    Só dá para marcar a letra d), pois as demais alternativas começam errado e terminam errado.

  • quem sabe responde se é A B C D E , A EXPLICAÇÃO É SÓ JOGAR NO GOOGLE QUEREMOS A RESPOSTA ? RESPOSTA ( D ) ATUALIZADA


ID
162169
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Na Engenharia da Informação são características visíveis durante o Planejamento Estratégico da Informação:

Alternativas
Comentários
  • O planejamento estratégico da informação (PEI) está preocupado com estratégias de alto nível. Com exceção da letra b, todas as outras opções apresentam itens relacionados a parte mais operacional do negócio e não de planejamento.

    a) Errada quando restringe a determinada área de negócios e os dados necessários. O PEI se preocupa com o todo.
    c) Errada quando trata de implementação. (nível operacional) A implementação é feita após a elaboração do PEI.
    d) Errada pois quando trata de implementação e uso de linguagens (nível operacional)
    e) Errada quando trata de prototipagem e ferramentas (nível operacional)
  • Eu percebi que as vezes você precisa ignorar o que o comando da questão está falando e trabalhar apenas com palavras chaves. Nesse caso peguei Planejamento estratégico e tentei identificar o que mais se parece com algo relacionado ao tema. Não entendi o que o comando da questão queria dizer mas acertei.


ID
162172
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O alinhamento entre o Planejamento Estratégico de Informação - PEI e o Planejamento Estratégico - PE se constitui a partir das

Alternativas
Comentários
  • Fundação Copia e Cola (vulgo FCC) ataca novamente.
    Questão retirada na integra do artigo encontrado no link seguinte:
    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-19652003000300017&script=sci_arttext
    Alinhamento do PEI ao PE
    O alinhamento entre o PEI e o PE se constitui a partir das relações verticais, horizontais, transversais, dinâmicas e sinérgicas das funções empresariais ou organizacionais.
  • Tendo o conhecimento das 3 camadas estruturada verticalmente.....de baixo pra cima: Operacional, Tático e Estratégico, fica tranquilo utilizar a lógica pra resolver essa questão. 

    a) especificações das informações operacionais e dos objetivos táticos delineados pela  alta administração organizacional.
    A alta administração está no topo, não cuida dos níveis abaixo. Ela se preocupa com as informações estratégicas.

    b) diretrizes tático-estratégicas e da infra-estrutura de hardware, software e comunicação de dados delineadas pela área de TI em conjunto com a alta administração.
    O mesmo caso da acertiva A. Infra-estrutura de hardware e la embaixo..(Operacional), Táticas-estratégica é com o pessoal da camada do meio(Tatico). Não é papel da  Alta administração lidar com esses niveis.

    c) relações verticais, horizontais, transversais, dinâmicas e sinérgicas das funções empresariais ou organizacionais.

    d) especificações das informações táticas e dos objetivos estratégicos delineados pela alta administração organizacional.
    O mesmo caso das anteriores.

    e) relações verticais e horizontais das funções operacionais e táticas da organização.
    Alinhamento do PEI e PE é coisa para os cabeças, ou seja, não se aplica às camadas operacional nem tática.

    bom, acertei utilizando este raciocinio e tendo a base da base sobre o assunto

    bons estudos

ID
162175
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em um sistema cujo objetivo principal seja emitir guias de cobrança de impostos e fazer o controle de contribuintes, NÃO é um produto inerente ao trabalho de levantamento de requisitos

Alternativas
Comentários
  • Na engenharia de sistemas e engenharia de software, análise de requisitos engloba todas as tarefas que lidam com investigação, definição e escopo de novos sistemas ou alterações. Análise de requisitos é uma parte importante do processo de projeto de sistemas, na qual o engenheiro de requisitos e o analista de negócio, juntamente com engenheiro de sistema ou desenvolvedor de software, identificam as necessidades ou requisitos de um cliente. Uma vez que os requisitos do sistema tenha sido identificados, os projetistas de sistemas estarão preparados para projetar a solução.

    A opção A é a única que não se enquadra no levantamento de requisitos, pois se trata de detalhes de implementação do sistema.

  • A analise de pontos de função é feita a partir dos requisitos. Então não pode ser produto do levantamento dos requisitos.

ID
162178
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Considere a lista dos seguintes elementos no âmbito da arquitetura dos sistemas de informação:

. Monitoring/Event Management
. Process/Orchestration
. Services
. Data Services/Messaging
. Data Abstraction

O metamodelo que assim, na mesma ordem da lista, os especifica é o

Alternativas
Comentários
  • O que é arquitetura orientada a serviços (SOA)?
    Service-Oriented Architecture (SOA) – ou, em português, Arquitetura Orientada a Serviços – é um termo que descreve duas coisas muito diferentes. As duas primeiras palavras expressam uma metodologia para desenvolvimento de software. A terceira palavra é um panorama de todos os ativos de software de uma empresa, assim como uma planta arquitetônica é uma representação de todas as peças que, juntas, formam uma construção. Portanto, “service-oriented architecture” é uma estratégia que proclama a criação de todos os ativos de software de uma empresa via metodologia de programação orientada a serviços.

    http://cio.uol.com.br/tecnologia/2006/07/17/idgnoticia.2006-07-17.3732358054/

  • http://en.wikipedia.org/wiki/File:SOA_Metamodel.svg

ID
162181
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Durante a medição do grau de complexidade de um sistema foram apurados 550 pontos de função brutos. Considerando que o somatório dos graus atribuídos aos fatores de ajuste foi 30, a medida final em pontos de função foi

Alternativas
Comentários
  • A conta é simples.

    A fórmula para calcular o fator de ajuste é o seguinte: FA = 0,65 + (Soma das características do sistema * 0,01).
    Com isso temos FA = 0,65 (30 * 0,01)
    Portanto FA = 0,95

    Agora para ajustarmos os Pontos de Função Brutos, devemos multiplicá-lo pelo Fator de ajuste.
    PF = 550 * 0,95
    PF = 522,5

    Letra C
  • Só corrigindo o amigo Eduardo. Está tudo certo no comentário, o erro está quando ele da a resposta. O gabarito correto é "B".

  • De fato, falha visual na hora de escrever a resposta correta hehe...

    Obrigado pela correção Diego.


ID
162184
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A integridade de software é medida

Alternativas
Comentários
  • KLOC ( 1000 linhas de código )

    MTTC (Mean Time To Change -  Tempo médio para mudança) é uma métrica de Manutenabilidade (de Manutenção)

    Integridade é a capacidade de um sistema resistir a ataques, intencionais ou não-intencionais.

    (Pela norma ISO 17799) Risco é o produto de uma Ameaça pela Vunerabilidade, onde a Ameaça é um agente externo ( como incêndio, terrorismo, funcionários insatisfeitos) e Vunerabilidade faz parte da estrutura interna de um sistema.

    Segurança é a probabilidade do ataque ser neutralizado ou repelido.

ID
162187
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

NÃO é uma tarefa pertinente às camadas concêntricas do Software Configuration Management

Alternativas
Comentários
  • Referência:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ger%C3%AAncia_de_Configura%C3%A7%C3%A3o_de_Software
  • Pressman, 6a.Ed.,pág. 607.
    Tem o diagrama destas camadas concêntricas do SCM.

ID
162193
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A maior parcela do fluxo dos processos fundamentais do RUP, correspondente à modelagem de negócio,

Alternativas
Comentários
  • A modelagem do negócio começa na fase de iniciação e continua na fase de elaboração. Portanto, letra D é a alternativa correta.

  • http://static.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/03/graficoRUP.jpg
  • d

    O artefato da concepção é a modelagem de negocio e planod e projeto, o qual continua na elaboração

    https://marquera.files.wordpress.com/2009/06/rup_lifecycle.jpg


ID
162196
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Na modelagem funcional

Alternativas
Comentários
  • Os fluxos permitem as seguintes conexões:
    processo (funções) => processo, processo => entidade externa, entidade externa => processo, depósito de dados=> processo e processo => depósito de dados.
  • Me parece que esta questão esta no lugar errado, divia estar em UML.
  • Parece que a FCC considera modelagem funcional como modelagem de dados. Na data que tô escrevendo, o edital do TRT-MG tá aberto e a FCC tá considerando dessa forma.


ID
162199
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Um gerente de projetos solicita a imediata aquisição de ferramentas de apoio ao processo de software do tipo upper CASE. Com tal decisão, entre outros objetivos, ele busca

Alternativas
Comentários
  • Upper CASE: apóia as etapas iniciais de criação dos sistemas: as fases de planejamento, análise e projeto do programa ou aplicação. 

  • 01. Lower CASE - ferramentas de codificação (front-end);
    02. Upper CASE - ferramentas de análise, projeto e implementação;
    03. Integrated CASE - união de Upper e Lower CASE.
  • "Back End or Lower CASE" e não Lower CASE = front end :)
  • Renato, ferramentas up case não trata de implementação. Isso fica para ferramentas lower case.

    Outro erro no post é dizer que lower case = front end. O sinônimo de lower case é back end.


ID
162202
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Um diagrama de objetos

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    O Diagrama de objetos está associado ao diagrama de classe. O diagrama de objeto é um complemento do Diagrama de Classe, sendo bastante dependente deste. O diagrama de objetos fornece uma visão dos valores armazenados pelos objetos de um diagrama de classe em um determinado momento da execução de um processo de software.O diagrama de objetos  é o diagrama de classe sendo instanciado.

     

  • A resposta é a letra C só por que o Alexandre de Almeida e o Reginaldo Darolt (autores da fonte do paste/copy) querem.
    Como os examinadores da FCC são seres unicelulares acham que simplesmente trocar o único por diversos faria a questão correta. O guia do usuário diz que esse diagrama exibe um conjunto de objetos e seus relacionamentos. Sendo esse "um" artigo indefinido e não numeral, pois é sabido que um conjunto pode ser formado por elementos unitários e também por subconjuntos.
  • Na FCC aquele que mais sabe do assunto acaba errando. A FCC é bem a cara do Brasil.

ID
162205
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Originalmente, o único produto da atividade de Projeto que é realizado como parte do processo XP (Extreme Programming)

Alternativas
Comentários
  • O uso de cartões CRC (Classes, Responsabilidades e Colaborações) é recomendado de forma a permitir o design em equipe. Cartões CRC permitem a descrição dos conceitos identificados na metáfora na forma de classes. Responsabilidades são identificadas para cada classe. As colaborações determinam as interações entre classes. Os cartões permitem que o todo o time possa colaborar com o design.

    Retirado de: http://engenhariadesoftware.blogspot.com/2007/03/programao-extrema-xp.html
  • Como o projeto XP praticamente não usa nenhuma notação e produz poucos, ou nenhum produto de trabalho que não sejam os cartões CRC e as soluções de ponta, o projeto é visto como um artefato provisório que pode e deve ser continuamente modificado à medida que a construção prossegue.

    Pressman, págin 65
  • Atividades metodológicas do XP:

    - Planejamento: critérios de teste de aceitação, priorização das estórias de usuário, plano de iteração

    - Projeto: cartões CRC, soluções pontuais, protótipos

    - Codificação: refatoração, programação em dupla, testes de unidade, integração contínua

    - Teste: teste de unidades, integração contínua, testes de aceitação


ID
162211
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

No âmbito das tecnologias WAP (wireless application protocol), o application framework inclui o user-agent WAE que é um

Alternativas
Comentários
  • 1. O que é WAP?
    A sigla WAP significa Wireless Application Protocol. É um conjunto de especificações que define um ambiente semelhante à Web, mas que funciona em redes de aparelhos sem fio e em velocidades mais baixas, como é o caso dos telefones celulares.
    Utilizando WAP você pode acessar sites na internet que tenham sido construidos especificamente para a tecnologia wireless (utilizando o WML). Esses sites estão crescendo muito rapidamente.

    2. O que é WML?
    É uma linguagem de programação similar à HTML. A Wireless Markup Language (WML), baseada no padrão XML (Extensible Markup Language), é lida e interpretada por um microbrowser (micro-navegador) instalado num dispositivo WAP (um celular). Há, para esta linguagem, novos tipos de objetos. O WBMP (Wireless BitMap), por exemplo, é um gráfico em preto e branco que pode ser mostrado nos dispositivos WAP.

    3. O que é um microbrowser?
    Os browsers que conhecemos (Internet Explorer ou Netscape, por exemplo) são softwares que interpretam páginas HTML da Web. Um microbrowser WAP é um software similar, simplificado, criado para funcionar em celulares e outros aparelhos sem fio, interpretando páginas WML. Os WAPsites criados na linguagem WML são baseados quase que totalmente em texto, com pouquíssimas imagens monocromáticas. Lembram muito os primeiros sites da Web. Cada microbrowser tem características próprias, de modo que uma mesma página pode ser vista de maneira diferente em vários microbrowsers

  • WIRELESS APPLICATION ENVIRONMENT (WAE)

    O WAE é um ambiente de aplicações de uso geral baseado numa combinação do WWW e de tecnologias de telefonia móvel.

    O objetivo primário do WAE é estabelecer um ambiente interoperável que permite que operadores e provedores de serviço criem aplicações e serviços que atendam a uma variedade de diferentes plataformas móveis em uma maneira eficiente e útil.

    Um WAE inclui um ambiente de micro-browser contendo a seguintes funcionalidades : 

    • Wireless Markup Language (WML) - uma linguagem leve de markup, similar ao HTML, mas otimizada para uso em terminais móveis hand-held
    • WMLScript - Uma linguagem parecida com o JavaScript
    • Wireless Telephony Application (WTA, WTAI) serviços e programação de telefonia.

ID
162214
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

No modelo de referência OSI, os pacotes e os quadros são unidades intercambiadas, respectivamente, pelas camadas de

Alternativas
Comentários
  • Resposta CORRETA letra DO Modelo de interligações OSI foi criada formalmente pela ISO para padronizar as formas de interconexões entre os computadores. É um modelo dividido em 7 camadas e é utilizado como um meio de estudo para se entender o funcionamento da rede e seus protocolos. Abaixo veremos as 7 camadas com suas definições.Camada 1: Camada FísicaÉ responsável por definir todas as características técnicas dos dispositivos elétricos e especificações físicas. Incluindo o layout de pinos, voltagens e especificações de cabos. Ainda nesta camada fazem parte dela os hubs, adaptadores de redes.Camada 2: Camada de Enlace ou Link de DadosÉ responsável por fornecer meios funcionais para a transferência de dados entre os dispositivos da rede. Também detecta e corrigi possíveis erros da Camada Física. Ajeita os bits em blocos chamados quadros.Camada 3: Camada de RedeÉ responsável pelo endereçamento dos pacotes, convertendo endereços lógicos em físicos, fazendo com que os pacotes cheguem corretamente ao seu destino. O principal aspecto é executar o roteamento dos pacotes entre remetente e destinatário principalmente quando existem várias rotas para chegar ao mesmo destino.Camada 4: Camada de TransporteEsta camada se responsabiliza pela entrega e recebimento dos dados. Esta camada recebe os pacotes devidamento endereçados e efetua o transporte deles com segurança e confiabilidade. A camada de transporte controla a qualidade de um determinado link através de controle de fluxo, de segmentação e de controle de erros.Camada 5: Camada de SessãoEsta camada é responsável pelo processo de troca de informações, ela controla os diálogos entre os dois pontos que estão comunicando entre si. Ela é responsável por iniciar, gerenciar e terminar a conexão entre os hosts. Camada 6: Camada de ApresentaçãoEsta camada cuida da tradução dos dados da camada de aplicação em dados entendíveis pelos protocolos. Ela cuida da formatação dos dados, e da representação destes, ela ainda é a camada responsável por fazer com que duas redes diferentes se comuniquem, transformando os dados no processo de comunicação.Camada 7: Camada de AplicaçãoEsta camada possibilita que o usuário possa obter informações de sua rede através de um aplicativo. Esta camada é a principal interface para o usuário interagir com o aplicativo e, deste modo, com a rede. O usuário requisita a informação através do aplicativo, e receberá as informações solicitadas através do mesmo aplicativo.
  •  BITS -->  QUADRO --> PACOTE --> SEGMENTO --> DADOS

    FISICA -->ENLACE--> REDE  -->   TRANSPORTE-->SESSAO

  • CAMADA 4 - SEGMENTOS

     CAMADA 3 - PACOTES

    CAMADA 2 - QUADROS

    CAMADA1 - BITS

  • Frames = quadro

    Estão localizados na camada de Enlace do Modelo OSI, a qual é responsável por limpar os dados brutos da camada física para chegarem à de rede e, assim, serem endereçados, fazendo essa comunicação entre dispositivos nó a nó.


ID
162217
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

NÃO é uma característica atendida pelo padrão 802.3z (Gigabit Ethernet)

Alternativas
Comentários
  • Configuração multiponto é tipica de arquiteturas como Frame Relay ou MPLS. Ethernet não é configurada como multiponto.
  • Percebi que muitos colegas fizeram esta questão, portanto segue a minha contribuição para ajudar os colegas perdidos. =]

    Segundo Tanenbaum(2011,p.184),"Em particular, a gigabit Ethernet tinha de oferecer o serviço de datagrama não confirmado com unicasting e multicasting,[...]."(LETRA D)

    ---------------------------------

    Segundo Tanenbaum(2011,p.184),"Também como a fast Ethernet, todas as configurações da gigabit Ethernet utilizam enlaces ponto a ponto." (LETRA B e LETRA E)

    ---------------------------------

    Segundo Tanenbaum(2011,p.184),"Também como a fast Ethernet,a gigabit Ethernet admite dois modos de operação:o modo full-duplex e o modo half-duplex." (LETRA A)

    -------------------------------

    Segundo Tanenbaum(2011,p.185),"Outra característica da Gigabit Ethernet que é [...] chamada rajada de quadros, permite a um transmissor enviar uma sequência concatenada de vários quadros em uma única transmissão." (LETRA C)

    ------------------------------

    Bibliografia:

    TANENBAUM, A. S.; WETHERALL, D. Redes de Computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2011.

  • suporte a transmissão full-duplex. -> permite full e half-duplex.

    configuração ponto a ponto. -> permite, é o normal !

    rajada de quadros. -> È o frame-bursting, no Tanenbaum isso é mal explicado. No Forouzan 5.a edição página 380 e 381 Versão em ingês. Esta rajada advêm do uso do Half-duplex para aumentar a distância da rede com a diminuição dos quadros. Existem os modos : Tradicional, extensão de portadora e rajada de quadros.

    serviço de datagrama não-confirmado com unidifusão e multidifusão. -> Que eu saiba no Ethernet o datagrama nunca teve confirmação de nada, exatamente por isso que se chama datagrama. Multidifusão = Multicasting, unidifusão = unicastint. Questão correta. bilbliografia já foi comentada pelo último colaborador.

    configuração multiponto. -> Isso já é algo a pensar com mais cuidado. No Ethernet em barramento existe o multiponto por causa da divisão do canal com várias máquinas e se usa o MAC para controlar isso. Porém a palavra configuração já está falando de TOPOLOGIA física, o que leva a concluir que seria uma placa de rede conectada com várias outras.. isso seria um Swtich, logo a questão está errada.

    Gab, letra E


ID
162220
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Switches, Repetidores e Roteadores atuam respectivamente nas camadas

Alternativas
Comentários
  • - Os switches layer 2 trabalham com MAC.
    - Os Repetidores recebem os pacotes e os repetem sem realizar qualquer tipo de tratamento sobre os mesmos. Ex. HUBs
    - Os Roteadores começam a trabalhar na camada de rede onde encaminham pacotes de acordo com suas tabelas de roteamentos estáticas ou dinâmicas.
     

     

  •  Switches, Bridges(Pontes) - Camada de Enlace

    Repetidores, Hubs - Camada Física

    Roteadores - Camada de Rede

  • Estabelecimento de um caminho dos dados na rede: A camada de rede é responsável pelo encaminhamento dos dados através da rede. A função da camada de rede é encontrar o melhor caminho através da rede. O esquema de endereçamento da camada de rede é usado pelos dispositivos para determinar o destino dos dados à medida que eles se movem pela rede.
     

    A camada física define as especificações elétricas, mecânicas, funcionais e de procedimentos para ativar, manter e desativar o link físico entre sistemas finais;

    A camada de enlace trata do endereçamento físico dos dispositivos de rede, da topologia de rede, do acesso à rede, da notificação de erro, da entrega ordenada de quadros e do controle de fluxo.
     
  • camada de enlace trata as topologias de rede, dispositivos como Switch, placa de rede, interfaces, etc., e é responsável por todo o processo de switching. Após o recebimento dos bits, ela os converte de maneira inteligível, os transforma em unidade de dado, subtrai o endereço físico e encaminha para a camada de rede que continua o processo.
    camada de rede é responsável pelo tráfego no processo de internetworking. A partir de dispositivos como roteadores, ela decide qual o melhor caminho para os dados no processo, bem como estabelecimento das rotas.
    Já a camada física trata coisas tipo distância máxima dos cabos, conectores físicos (tipo coaxial ou RJ45), pulsos elétricos (no caso de cabo metálico) ou pulsos de luz (no caso da fibra ótica), etc. Resumindo, ela recebe os dados e começa o processo, ou insere os dados finalizando o processo, de acordo com a ordem. Podemos associa-la a cabos e conectores. Exemplo de alguns dispositivos que atuam na camada física são os Hubs, tranceivers, repetidores, cabos, etc. (Plínio Ventura, 2002, Imasters)
    Pra quem tem dúvidas, repetidor é um equipamento utilizado para interligação de redes idênticas.  Ele recebe os pacotes de cada uma das redes que interliga e os repete nas demais redes sem realizar qualquer tipo de tratamento sobre os mesmos. (Repetidor, 2011, Wikipedia)
  • Resumindo, letra "A"
    Camada Física (Equipamentos que trafegam bits) - Repetidores, Hubs, Tranceivers, Cabos...
    Camada de Enlace (Equipamentos que trafegam dados utilizando o endereço físico - MAC) - Bridges, Switches...
    Camada de Rede (Equipamentos que utilizam o endereço lógico - IP para enviar/receber dados) - Roteadores

ID
162223
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

No âmbito específico da transmissão de voz e vídeo por uma rede de computadores, é fundamental na construção de uma rede robusta para videoconferência com H.323, o

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, por favor denunciem como inapropriado os comentários que são apenas a transcrição da resposta."Não é um comentário, e sim a cópia da alternativa correta. Logo, não agrega valor valor aos colaboradores do questoesdeconcursos.com.br"
  • Gatekeepers
    Componentes mais importantes. Atuam como ponto central para todas as chamadas dentro de sua zona (Zona é oconjunto de todos terminais, gateways e MCUs gerenciados por um único gatekeeper. Uma zona deve incluir, pelo menos, um terminal e pode incluir segmentos de LAN conectados usando roteadores) e provêem serviços de controle de chamada para registrar participantes. Dentre outras coisas, são também responsáveis pelo gerenciamento da largura de banda em conferências H.323.

  • O padrão H.323 especifica quatro tipos de componentes que, juntos, possibilitam a comunicação multimídia [2]. São eles:

    • Terminais
      São os computadores pessoais utilizados na rede, a qual provê comunicação em tempo real. Todos os terminais devem suportar voz. O suporte à vídeo e dados é opcional.
    • Gateways
      São elementos opcionais em conferências H.323, que têm como função prover a comunicação de terminais H.323 com outros terminais de padrões diferentes (H.310, H.321, H.322).
    • Gatekeepers
      Componentes mais importantes. Atuam como ponto central para todas as chamadas dentro de sua zona (Zona é oconjunto de todos terminais, gateways e MCUs gerenciados por um único gatekeeper. Uma zona deve incluir, pelo menos, um terminal e pode incluir segmentos de LAN conectados usando roteadores) e provêem serviços de controle de chamada para registrar participantes. Dentre outras coisas, são também responsáveis pelo gerenciamento da largura de banda em conferências H.323.
    • Multipoint Control Units (MCUs)
      Suporta conferências entre três ou mais participantes. Sob H.323, um MCU consiste de um Multipoint Controller (MC) e zero ou mais Multipoint Processors (MP). O MC manipula as negociações entre todos os terminais para determinar capacidades comuns para processamento de áudio e vídeo. Já o MP é o responsável por mesclar, chavear e processar os bits de áudio, vídeo e/ou dados.

    Um sistema que utiliza o padrão H.323 e as recomendações ITU-T associadas provê uma forma útil e flexível para comunicação multimídia, e o fato de ser executado sobre diversas plataformas o torna escalável. As recomendações relacionadas ao padrão H.323 continuam a evoluir e a serem adaptadas a novas situações através de um esforço contínuo do grupo de estudo da ITU-T [6]. Muitas dificuldades que surgem na utilização do H.323 são decorrentes de outros problemas relacionados, como por exemplo, a garantia de qualidade de serviço durante toda a sessão.

  • LETRA A.

    Segundo a Teleco(2014),"

    Gatekeepers

    O padrão H.323 define o gatekeeper, em um serviço multimídia, como um servidor de nível de administração, o qual provê serviços para os endpoints (um endpoint pode ser um terminal, um gateway ou mesmo uma Unidade de Controle multiponto). Os serviços providos pelos gatekeepers compreendem:

    • Resolução de endereços;
    • Controle de admissão;
    • Gerenciamento de banda;
    • Gerenciamento de zona
    "

    http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialh323xsip/pagina_2.asp


  • Questão para anular. O Gatekeeper não é obrigatório, e mesmo assim o responsável para o tratamento de mídia em videconferência é o Multipoint Control Units (MCUs). Eu entraria de sola para anular.

    Gabarito LETRA A


ID
162226
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

No certificado padrão X.509, o campo issuer contém

Alternativas
Comentários
  • Nem precisa decorar o padrão X.509:

    Issue = Emitir
    Issuer = Emissor

    Quem emite o certificado é a autoridade certificadora.
  • The structure of an X.509 v3 digital certificate is as follows:

    • Certificate
      • Version                         (LETRA A)
      • Serial Number
      • Algorithm ID                 (LETRA B)
      • Issuer                            (LETRA E)
      • Validity
        • Not Before
        • Not After
      • Subject                          (LETRA C)
      • Subject Public Key Info
        • Public Key Algorithm
        • Subject Public Key
      • Issuer Unique Identifier (optional)
      • Subject Unique Identifier (optional)
      • Extensions (optional)
        • ...
    • Certificate Signature Algorithm
    • Certificate Signature                 (LETRA D)
  • Apenas complementando para ficar um pouco mais claro:

    <img src="http://dl.drobox.com/u/9600628/campos_cert_x.509.PNG"/>

    Bons estudos!

    Carlos Markennedy
  • não entendi?

    Alguém para detalhar esta questão por favor.  
    Att.:
    Roberta Faria 
  • Atributos do X509:

     

    Subject name = Nome do titular : Nome da entidade para o qual o certificado foi emitido.
    Serial Number: Used to uniquely identify the certificate.
    Subject: The person, or entity identified.
    Signature Algorithm: The algorithm used to create the signature.
    Issuer: The entity that verified the information and issued the certificate.
    Valid-From: The date the certificate is first valid from.
    Valid-To: The expiration date.
    Key-Usage: Purpose of the public key (e.g. encipherment, signature, certificate signing...).
    Public Key: the purpose of SSL when used with HTTP is not just to encrypt the traffic, but also to authenticate who the owner of the website is, and that someone's been willing to invest time and money into proving the authenticity and ownership of their domain.
    Thumbprint Algorithm: The algorithm used to hash the certificate.
    Thumbprint: The hash itself to ensure that the certificate has not been tampered with.

  • e-

    The structure of an X.509 v3 digital certificate is as follows:

       Certificate

           Version Number

           Serial Number

           Signature Algorithm ID

           Issuer Name

           Validity period

               Not Before

               Not After

           Subject name

           Subject Public Key Info

               Public Key Algorithm

               Subject Public Key

           Issuer Unique Identifier (optional)

           Subject Unique Identifier (optional)

           Extensions (optional)

               ...

       Certificate Signature Algorithm

       Certificate Signature

    https://en.wikipedia.org/wiki/X.509


ID
162229
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

No modelo de referência TCP/IP, os protocolos IP, TCP e também aquele cujo objetivo é organizar máquinas em domínios e mapear nomes de hosts em ambientes IP, são, respecivamente, partes integrantes das camadas

Alternativas
Comentários
  •  Com relação ao modelo de referência do TCP/IP, vemos que ele é composto por quatro camadas: interface com a rede, redes ou inter-redes, transporte e aplicação. 

    A questão se refere aos protocolos e a que camada eles pertencem. A questão também nos cita além dos protocolos IP, TCP e indiretamente, o protocolo DNS que possui a função de organizar máquinas por domínios (net, com, etc) e mapear nomes de hosts em IPs, proporcionando aos usuários de internet uma interface mais amigável (não preciso decorar o IP para acessar o questoesdeconcursos, por exemplo), o DNS resolve o nome do domínio, temos, assim: IP (Inter-redes), TCP (transporte) e DNS (aplicação).


ID
162232
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O daemon de correio eletrônico que se comunica com o SMTP permanece em escuta na porta

Alternativas
Comentários
  • Resposta CORRETA letra BNa Internet, o envio e recepção de e-mail são feitos através de uma conexão na porta 25 da máquina destino.O processo daemon que escuta essa porta deve implementar o protocolo SMTP ( Simple Mail Transfer Protocol ).Esse processo daemon aceita as mensagens que chegam e tenta encaminhá-las à caixa postal destino, reportando eventuais erros à máquina origem.
  • 21 - FTP (controle)25 - SMTP69 - TFTP80 - HTTP110 - POP3
  • Eu escolho o sorriso e o desafio. Eu escolho olhar para o céu. Eu escolho lutar de frente. E quando a gloria me sorrir de volta, procurarei honrar os que me permitiram chegar até este ponto da jornada, ajudar os inimigos feridos na batalha e amparar aqueles que não tiveram forças para se levantar por seus próprios meios. Que a minha vitória possa ser ferramenta de transformação: da minha vida e das pessoas que me cercam. Essa é a minha sina!!! Essa é a minha vontade!!!! Perfeeeito... um dia glorioso pra ti!!!
  • Perfeeeito... um dia glorioso pra ti!!!
  • Eu escolho o sorriso e o desafio. Eu escolho olhar para o céu. Eu escolho lutar de frente. E quando a gloria me sorrir de volta, procurarei honrar os que me permitiram chegar até este ponto da jornada, ajudar os inimigos feridos na batalha e amparar aqueles que não tiveram forças para se levantar por seus próprios meios. Que a minha vitória possa ser ferramenta de transformação: da minha vida e das pessoas que me cercam. Essa é a minha sina!!! Essa é a minha vontade!!!! Perfeeeito... um dia glorioso pra ti!!! Vamos estudar? Rsrsrs
  • Lógico. Avante nos estudos.

ID
162235
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O URL acessado para verificar e fazer o registro de um domínio para a internet no Brasil é

Alternativas
Comentários
  • 1.1 O que é um nome de domínio ? É um nome que serve para localizar e identificar conjuntos de computadores na Internet. O nome de domínio foi concebido com o objetivo de facilitar a memorização dos endereços de computadores na Internet. Sem ele, teríamos que memorizar uma sequência grande de números.--------------------------------------------------------------------------------1.2 Quem pode registrar um domínio ? Qualquer entidade legalmente estabelecida no Brasil como pessoa jurídica (instituições) ou física (Profissionais Liberais e pessoas físicas) que possua um contato em território nacional.Empresas estrangeiras que possuam um procurador legalmente estabelecido no Brasil, de acordo com as regras descritas em: "Procedimentos para registro de estrangeiros".--------------------------------------------------------------------------------1.3 Por que preciso registrar meu domínio no Registro .br ? Domínios que não estão registrados, não podem ser encontrados na Internet;Todos os domínios na Internet com extensão .BR são registrados, exclusivamente, no Registro .br.--------------------------------------------------------------------------------
  • registro.br/

    Acessem o site e confiram.


ID
162238
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

No âmbito do SNMP, o comando usado pelo dispositivo gerenciado para reportar eventos sem qualquer sincronia ao NMS é o

Alternativas
Comentários
  • Trap = evento não esperado (reinicialização do sistema, acesso ilegal....etc)
  • O protocolo SNMP (do inglês Simple Network Management Protocol - Protocolo Simples de Gerência de Rede) é um protocolo de gerência típica de redes UDP, da camada de aplicação, que facilita o intercâmbio de informação entre os dispositivos de rede, como placas e comutadores (em inglês: switches). O SNMP possibilita aos administradores de rede gerenciar o desempenho da rede, encontrar e resolver seus eventuais problemas, e fornecer informações para o planejamento de sua expansão, dentre outras.Uma trap é uma interrupção de software causada por:Um pedido de código utilizador de um Serviço do sistema operacional; É um termo oriundo dos estudos referentes a sistemas operacionais, que designa uma instrução de desvio, similar a uma chamada de sistema
  • O SNMP especifica quatro pacotes de unidades de dados (PDU):

    1.    GETé utilizada tanto para solicitar o valor de um (ou mais) objeto(s) quanto para informar o valor. Ou seja, é tanto uma mensagem de requisição quanto de resposta. Ela sempre contém dois campos para cada objeto: um é o seu nome e o outro o valor. Nas requisições, o campo valor é deixado em branco.
    2.    GETNEXT, tem a mesma finalidade de GET, mas é utilizada para ler estruturas como tabelas
    3.    SET, usado para fazer uma mudança no subsistema gerido.
    4.    TRAP, usado para reportar uma notificação ou para outros eventos assíncronos sobre o subsistema gerido.

    Alternativa: E
  • In SNMP, a trap is a type of PDU used to report an alert or other asynchronous event about a managed subsystem.

    https://en.wikipedia.org/wiki/Simple_Network_Management_Protocol


ID
162241
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Das operações definidas no SNMP a função que permite ao NMS modificar valores de uma instância de objetos em um agente é

Alternativas
Comentários
  • Principais operações definidas no SNMP:
    1. GET, usado para retirar um pedaço de informação de gerenciamento.
    2. GETNEXT, usado interativamente para retirar sequências de informação de gerenciamento.
    3. SET, usado para fazer uma mudança no subsistema gerido.
    4. TRAP, usado para reportar uma notificação ou para outros eventos assíncronos sobre o subsistema gerido.
  • Barbada essa heim:Set (se o agente permitir, sis ger pode informar-editar- valores MIB)
  • O protocolo  SNMP define também algumas primitivas de gerenciamento:
     
    •  Get - O Get é uma primitiva usada pelo gerente para ler algum valor na MIB. O gerente inicialmente envia uma mensagem de  get-request ao agente, tendo como parâmetro a identificação do objeto cujo valor é requerido. Essa identificação pode ser uma seqüência de nomes separados por pontos ou uma seqüência de números também separados por pontos. Essa seqüência de números ou nomes é um espelho da organização hierárquica da MIB. Em seguida, o agente consulta a MIB e responde à requisição do gerente com a primitiva  get-response, levando o valor do
    objeto.
     
    •  Set - O  Set  é uma primitiva usada pelo gerente para escrever algum valor na MIB. Inicialmente, o gerente envia a primitiva de requisição  set-request ao agente, passando como parâmetros o identificador do objeto cujo valor será alterado e o novo valor que o objeto receberá. O identificador dos objetos tem as características especificadas na primitiva get. Em seguida, o agente modifica o valor do objeto na MIB
    e envia uma mensagem de resposta ao gerente, get-response.
     
    •  Get Next Request - Esta primitiva tem as mesmas características e faz as mesmas funções da primitiva get, porém quando o gerente faz uma requisição ao agente passando como parâmetro o identificador de um determinado objeto, ele irá receber como resposta o valor do objeto sucessor a este. Essa leitura sucessiva segue o percurso da árvore de identificação da MIB.
     
    •  Trap - Essa primitiva, ao contrário das anteriores, é utilizada pelo agente para informar ao gerente que algum evento anormal aconteceu. Essa primitiva pode ser usada a qualquer momento, não precisando de uma requisição do gerente pra ser usada. Outra diferença com relação as demais primitivas é que ela não necessita de uma resposta
  • Acho que a dificuldade maior dessa questão foi saber o que era NMS, pois estamos acostumados a usa GERENTE e AGENTE, a sigla significa Network Management Station - NMS, ou seja, é o próprio GERENTE.
    Abraços, vamo que vamo.
  • a-

    o SNMP possui duas operações básicas: GET e o SET (permite ao NMS modificar valores de uma instância de objetos em um agent).


ID
162244
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

No contexto do SNMP, MIB é

Alternativas
Comentários
  • MIB (Managenent Information Base) = estrutura de dados básica de um sistema de ger SNMP.
  • Antes de definir o que é uma MIB, será introduzido o conceito de objetos gerenciados.Um objeto gerenciado é a visão abstrata de um recurso real do sistema. Assim, todos os recursos da rede que devem ser gerenciados são modelados, e as estruturas de dados resultantes são os objetos gerenciados. Os objetos gerenciados podem ter permissões para serem lidos ou alterados, sendo que cada leitura representará o estado real do recurso e, cada alteração também será refletida no próprio recurso.Dessa forma, a MIB (Management Information Base) é o conjunto dos objetos gerenciados, que procura abranger todas as informações necessárias para a gerência da rede, possibilitando assim, a automatização de grande parte das tarefas de gerência. Os padrões de gerenciamento OSI e Internet definiram MIBs que representam os objetos necessários para a gerência de seus recursos. Neste hiperdocumento serão apresentadas considerações sobre a MIB da OSI e a MIB Internet, bem como as diferenças entre as MIBs desses dois padrões
  • O conjunto de todos os objetos SNMP organiza-se dentro de uma base MIB.


ID
162247
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com os grupos adicionados ao RMON2 ? Remote Monitoring MIB versão 2, conforme especificado na RFC2021, é possível monitorar, por exemplo, o tipo de tráfego provocado e a largura de banda ocupada pelos serviços em uma rede. Entretanto, NÃO é um grupo adicionado ao RMON2 por já existir no RMON, o

Alternativas
Comentários
  • Pura decoreba:

    A estrutura da MIB

    A extensão RMON da MIB consiste de conjunto de definições de objetos; cada um destes objetos é classificado segundo o grupo a que foi associado. Eis os grupos definidos pela MIB:

    Estatísticas Ethernet; Histórico de Controle; Histórico Ethernet; Alarme; Host; HostTopN; Matriz; Filtro; Captura de Pacotes; Evento.

    Grupo de HostTopN

    A função deste grupo é preparar relatórios descritivos dos hosts que ocupam o topo da lista de uma determinada estatística. As estatísticas disponíveis são amostras de uma das estatísticas padrão num intervalo de tempo especificado pela estação de gerenciamento. Essas estatísticas são, na realidade, taxas. A estação de gerenciamento também deverá determinar a quantidade de hosts a ser analisada. Os objetos deste grupo são: hostTopNControlTable e hostTopNTable. Este grupo requer a implementação do grupo de host.

    Fonte: http://www.rnp.br/newsgen/9901/rmon.html
  • b-

    os grupos RMON2:

    protocolDir group

    protocolDist group

    addressMap group

    nlHost group

    nlMatrix group

    alHost group

    alMatrix group

    usrHistory group

    probeConfig group

    Configuration commands

    https://www.ibm.com/docs/en/nsm/61.1?topic=guide-rmon2-mib-group


ID
162250
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Considere as seguintes características:

I. Velocidade de funcionamento.

II. Exame das camadas superiores do modelo OSI.

III. Escalabilidade quanto ao uso de recurso de CPU.

IV. Atendimento a esquemas avançados de autenticação.

São, respectivamente, duas vantagens e duas desvantagens dos Packet Filtering Firewalls em relação aos Application Proxy Firewalls:

Alternativas
Comentários
  • É possível matar a questão de uma forma bem  simples. 2 principais desvantagens do Firewall de Filtragem de Pacotes em relação ao Firewall Gateway, é o fato do Firewall de filtragem de Pacotes não prover os serviços: Exame das camadas superiores do modelo OSI (II) e Autenticação (IV).

    Logo a opção a ser marcada é: Letra C.

    Espero ter ajudado!
  • I – Vantagens: Os Firewalls Filtro de Pacote são os mais rápidos pois analisam apenas o cabeçalho.
    II – Desvantagens: Como analisam apenas os cabeçalhos, tem conhecimento apenas das camadas inferiores (2 e 3) do modelo OSI
    III – Vantagens: Por analisar apenas cabeçalhos utiliza poucos recursos de processamento.
    IV – Desvantagens: Não suporta autenticação, pois não trabalha nas camadas superiores (aplicação por exemplo).
  • O Firewall filtro de pacotes mais especificamente o Statefull tem a vantagem de desempenho porque este, além de ter a tabela de filtro de pacotes, tem também a tabela de estados que é uma tabela que tem um conjunto menor de regras onde tem a tecnologia de HASH, logo a leitura dos pacotes serão todas por essa tabela. Já o Firewall PROXY é mais lento porque ele atua na camada de aplicação e com isso ele tem que descascar a informação subindo até essa camada, coisa que o firewall filtro de pacotes tem que ir até a camada de rede e transporte.


    O Firewall PROXY atua na camada de aplicação logo leva vantagem no exame das camadas superiores, ele enxerga os dados dessa camada e a autenticação de usuário ela vai dentro da camada de aplicação.

    O Firewall Filtro de Pacotes mais especificamente no Statefull a memória RAM é mais importante porque com esse filtro eu estou promovendo somente leituras, o processo é bem tranquilo.




ID
162253
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

É um elemento biométrico de identificação

Alternativas
Comentários
  • A impressão digital é um elemento biométrico
  • e a assinatura eletrônica? 

  • A assinatura eletrônica é a sua assinatura pessoal que você faz em um documento por exemplo rg, cnh, provas, termo de responsabilidade, etc mais em forma digitalizada, assim não é necessário estar pessoalmente no local. Claro que não é assim tão fácil, é necessário um certificado digital para ser valido e isso só pode ser feito por entidades legais para se conseguir uma dessa. Já a biometria seria seu polegar passando naqueles dispositivos que coleta a sua impressão digital que passa pelo computador e registra sua impressão, por exemplo a renovação da cnh, bater o ponto no seu trabalho, autenticação bancarias (algumas situações), notbooks (alguns) ou comprando o dispositivo a parte. etc. pra ver se é você mesmo ou uma pessoa se passando por sua pessoa, ai sim precisa de você pessoalmente. Outra forma de biometria é ocular, fisionomia facial, voz etc.


ID
162256
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Considere a seguinte definição: "Evitar violação de qualquer lei criminal ou civil, estatutos, regulamentação ou obrigações contratuais; evitar a violação de direitos autorais dos software ? manter mecanismos de controle dos softwares legalmente adquiridos".

De acordo com as especificações das normas brasileiras de segurança da informação, esta definição se inclui corretamente em

Alternativas
Comentários
  •  Conformidade
    Conformidade com requisitos legais: evitar violação de qualquer lei criminal ou civil, estatutos, regulamentação ou obrigações contratuais; evitar a violação de direitos autorais dos software - manter mecanismos de controle dos softwares legalmente adquiridos.
     
    Veja que ainda existem inúmeros itens relacionados a Segurança da Informação não totalmente relacionados a Tecnologia da Informação, lhe demos alguns exemplos para que você reflita na sua implantação.
     
    O ideal é a criação de um Comitê de Segurança dentro da empresa constituído por pessoas de diversas áreas distintas afim de discutir assuntos relacionados.

    Fonte: http://www.focosecurity.com.br/artigos/art_003_Nao_so_TI.asp

ID
162259
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

No âmbito das possibilidades de invasão de redes de computadores, SNORT é

Alternativas
Comentários
  • Snort é um software livre de detecção de intrusão para rede (NIDS) desenvolvido inicialmente por Martin Roesch, capaz de desenvolver análise de tráfego em tempo real e registro de pacote em redes IP. Executa análise de protocolo, busca/associa padrões de conteúdo e pode ser usado para detectar uma variedade de ataques, tais como buffer overflows, stealth port scans, ataques CGI, SMB probes, OS fingerprinting, entre outras. Esta ferramenta é suportada em arquiteturas RISC e CISC e em plataformas das mais diversas, como várias distros Linux (Red Hat, Debian, Slackware, Mandrake, etc.), OpenBSD, FreeBSD, NetBSD, Solaris, SunOS, HP-UX, AIX, IRIX, Tru64 e MacOS X.No Brasil existe o projeto Snort-BR, um esforço para a criação de uma comunidade de usuários da ferramenta open-source para IDS no país.
  • NIDIS: É uma plataforma independente que identifica invasões, examinado o tráfego de rede e monitorando múltiplos hosts. Esse sistema de detecção de intrusão pode ter acesso ao tráfego na rede conectada a um hub ou switch. Em um NIDIS, sensores estão localizados em pontos de estrangulamento na rede a ser monitorada, muitas vezes na zona desmitarizada(DMZ) ou nas fronteiras de rede. Sensores capturam todo o trafego de rede e analisa o conteúdo dos pacotes individuais para o tráfego malicioso. Um exemplo de um NIDS é o SNORT.

  • Gabarito C

    Snort é um software livre de detecção de intrusão para rede (NIDS) desenvolvido inicialmente por Martin Roesch, capaz de desenvolver análise de tráfego em tempo real e registro de pacote em redes IP.[1] O Snort é essencial para a sua rede de computadores, pois ele te ajuda a controlá-la e a gerenciar melhor todos os dados. (Guilherme O.)

    Executa análise de protocolo, busca e associa padrões de conteúdo e pode ser usado para detectar uma variedade de ataques, tais como buffer overflows, stealth port scans, ataques CGI, SMB probes, OS fingerprinting, entre outras. Esta ferramenta é suportada em arquiteturas RISC e CISC e em plataformas das mais diversas, como várias distros Linux (Red Hat, Debian, Slackware, Mandrake, etc.), OpenBSD, FreeBSD, NetBSD, Solaris, SunOS, HP-UX, AIX, IRIX, Tru64 e MacOS X.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
162262
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Caso uma instalação particular de rede apresente um sistema com as seguintes características:

I. Alto e crítico tráfego na internet.

II. Oferta de serviços a usuários na internet.

III. Rede protegida contendo dados de alto valor.

O uso da arquitetura de firewall Dual-Homed Host é menos apropriada em

Alternativas
Comentários
  • Dual Homed Host é simplesmente um computador com duas placas de rede. Uma externa (internet) e outra interna (rede privada). Obviamente, essa configuração minimalista é desaconselhável para qualquer situação. Melhor seria uma arquitetura  Screened host ou ainda Screened subnet (que dará origem a um DMZ)

ID
162265
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

É correto afirmar que o RAID

Alternativas
Comentários
  • RAID:  (Redundant Arrays of Independent Disks) Tem como principal objetivo melhorar o desempenho para tentar equiparar as taxas de acessos entre as memórias e os discos, usando um grande vetor de discos, atuando como um único disco ou seja um paralelismo para melhorar o desempenho do disco, chamado STRIPING (separação em tiras). O striping distribui os dados entre os discos como se fossem um só disco.  
             Manter uma única cópia dos dados causará uma perda de confiabilidade. Uma solução é empregar a redundância de dados, técnica essa chamada ESPELHAMENTO. Se um disco falhar, um outro será usado até que o 1º seja reparado.
    Organização e Níveis de Raid:
    NÍVEL 0 : Usa striping de dados, não possui redundância, não usa paridade.
    NÍVEL 1: Usa espelhamento de discos. Não usa paridade.
    NÍVEL 2: Usa redundância por meio de cód Hamming, os quais contém bits de paridade. O nível 2 inclui tanto a detecção quanto a correção de erros.
    NÍVEL 3: Usa um único disco para o bit de paridade, contando com a controladora de discos para identificar qual deles  falhou. Exige que todos os eixos das unidades de discos estejam sincronizados.
    NÍVEL 4: Um dos discos guarda a paridade da informação contida nos discos. Se algum disco avariar, a paridade será imediatamente utilizada para reconstruir o seu conteúdo. Usa striping de dados no nível de dados.
    NÍVEL 5: Usa striping de dados no nível de blocos. Funciona similarmente ao Raid 4, porem a paridae é ditribuída ao longo de todos os discos.
    NÍVEL 6: Semelhande ao Raid 5, porém aplica um esquema de redundância que usa o dobro de bits de paridade. Protegendo contra até duas falhas de discos.       
                   
  •  As faixas são os stripes utilzados no RAID 0,1,4,5. No caso o RAID 2 ele trabalha com bits e não com stripes. Achei uma interpretação meio sinistra ele comentar que o RAID 2 trabalha com palavras(que são organizações de bytes[1]) e muitas vezes com bytes, mas em [2] é explicado que trabalhando com os 7 discos do RAID 2, com 7 discos de armazenamento em bits(destes 3 para recuperação). Ainda em [2] podemos dividir cada byte em 2 grupos de 4 bits (ao meu ver podemos ter uma palavra de 4 bits também) e acrescentar o código de Hamming formando uma palavra de 7 bits(sendo os bits 1,2 e 4 de paridade) e portanto escrevê-la nos 7 discos, 1 bit em cada.

     
    Acho que uma boa seria uma tabelinha com essas informações básicas de com que trabalha, quantos discos, etc. Por eliminação fui assim na questão.
     
    a) RAID 5 trabalha é com faixa
    b) RAID 2 trabalha é com bits
    c) RAID 2 trabalha é com bits
    d) CORRETO
    e) RAID 2 trabalha é com bits
     
    Referências FCC
    [1] Tanenbaum, Organização Estruturada de Computadores, pag 40
    [2] Tanenbaum, Organização Estruturada de Computadores, pag 52
  • Encontrei um bizu interessante de um concurseiro que postou no site TIMasters:

    Raid

    0 - Tira (Strip)
    1 - Tira (Mirror);
    2 - Bit (Strip);
    3 - Bit (1 HD Paridade);
    4 - Tira (1 HD Paridade)
    5 - Tira (Varios HDs Paridade)

    Obs: Tira é o mesmo que faixa.

  • Gabarito: D.

     

    Questão difícil, na minha opinião.

     

    Só consegui acertar por eliminação, porque sabia que os níveis de RAID que necessitam da referida sincronização são o 2 e o 3.


ID
162268
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

NÃO é um dos quatro domínios cobertos pelo CobiT

Alternativas
Comentários
  • Definir e gerenciar os níveis de serviço é um processo do domínio entregar e dar suporte.

    Os domínios são:
    Planejar e Organizar
    Adquirir e Implementar
    Entregar e Dar suporte
    Monitorar e Avaliar
  • COBIT - Entrega e Suporte

         DS1 - Definir e gerenciar níveis de serviço (Identificar requisitos de serviço, desenvolver acordos de nível de serviço e monitorar o seu cumprimento)

    ITIL - Desenho de Serviço (Service Design)

         Gerenciamento de Nível de Serviço (É responsável por garantir um entendimento claro entre as necessidades dos clientes e o que o provedor deve entregar)

  • Os 4 domínios são:
    Planejar e Organizar ou Planejamento e Organização
    Adquirir e Implementar ou Aquisição e Implementação
    Entregar e Dar suporte ou Entrega e Suporte
    Monitorar e Avaliar ou Monitoramento e Avaliação

ID
162271
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Na transformação de um modelo de dados conceitual para um BD relacional normalizado, um relacionamento binário muitos-para-muitos só pode ser definido em termos de uma tabela

Alternativas
Comentários
  • Ótimo resumo do prof. Marcio Victorino.
    http://imageshack.us/f/151/modelagembd.jpg/
  • Comentário do Yahoo

    Bem, existe sim, um "Algoritmo" para voce transformar um modelo ER em
    um modelo relacional.

    Bem, esse algoritmo consiste de 8 passos.

    1 - Mapeamento dos tipos entidades regulares.
    2 - Mapeamento dos tipos entidades fracas.
    3 - Mapeamento dos tipos relacionamento binário 1:1
    4 - Mapeamento dos tipos relacionamento binário 1:N
    5 - Mapeamento dos tipos relacionamento binário M:N
    6 - Mapeamento dos atributos multivalorados
    7 - Mapeamento dos tipos relacionametos N-ários
    8 - Mapeamento da especialização ou generalização.

    Bem, para um relacionamento n:m, voce necessariamente precisa criar uma tabela a mais. Note que isso também poderia ser feito tanto para os tipos 1:1 como para 1:N. No entanto, para o caso específico do M:N, voce precisa dessa tabela a mais pois, diferente dos outros casos, voce nao tem uma entidade fixa no relacionamento. Quando existe essa entidade fixa, voce pode simplesmente adicionar na tabela N, a chave primária dessa tabela fixa como chave estrangeira no lado N, de tal forma que cada lado N sabe qual eh sua parte fixa do relacionamento.

    Como M:N tem muitos de ambos os lados, eh necessario criar uma tabela extra com a chave primária de cada uma dessas entidades variantes, e, caso exista, os atributos do relacionamento. Nessa tabela, a chave primária seria composta pelas duas chaves estrangeiras.


ID
162277
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considerando as extensões aplicadas ao modelo E-R, quando um relacionamento binário RB entre duas entidades necessita ser relacionado a uma terceira entidade, RB se caracteriza como

Alternativas
Comentários
  • Entidade Associativa
    É a entidade definida a partir da simplificação de um relacionamento de N:M (muitos-para-muitos) entre
    duas ou mais entidades.
    A sua chave primária deve ser composta, pelo menos, pelas chaves primárias das entidades que participam
    do relacionamento que a gerou.
    Por exemplo, no caso do relacionamento entre a entidade PEDIDO e a entidade PRODUTO, onde:
    PEDIDO vende (1,N) PRODUTO
    PRODUTO é_vendido_em (0,N) PEDIDO
    A entidade associativa ITEM DE PEDIDO é criada em decorrência desse relacionamento, pois alguns
    atributos não se referem nem ao PEDIDO e nem ao PRODUTO, mas a cada produto vendido (caso da
    Quantidade e do Desconto, por exemplo).
    Esses atributos pertencem à entidade ITEM DE PEDIDO, que terá uma chave primária concatenada e
    composta pelo Número do Pedido e pelo Código do Produto, que são as chaves primárias das entidades
    acima.

  • Entidade Associativa

    É que a redefinição de um relacionamento que passa a ser tratado como se fosse também uma entidade.


    Livros Projeto de Banco de Dados - Carlos Alberto Heuser



ID
162280
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A organização dos data warehouse em tabela de fato e tabelas de dimensão relacionadas, é característica

Alternativas
Comentários
  • a) O esquema em estrela, é uma representação multidimensional, caracterizado pela existência de uma única tabela de fato para cada tabela de dimensão. Também temos o esquema snow-flake que é uma variação do estrela e possui uma normalização nas tabelas de dimensões. Por último também poderia ser uma Constelação de Fatos que é um conjunto de tabelas de fatos que compartilham algumas tabelas de dimensão.

     
    b) Mineração de dados é a extração de informação(padrões) de dados, por exemplo pertencentes a um banco de dados.
     
    c) Roll-up é uma forma de apresentação de dados pertencente a modelos multidimensionais. Nesta apresentação, os dados movem-se para cima em sua hierarquia, agrupando unidades maiores ao longo de uma dimensão, por exemplo: temos os dados representados nas dimensões produto, região, trimestre fiscal. Após um roll-up obteríamos uma representação bidimensional agrupando produtos por categoria e sua região.
     
    d) Processador analítico on-line(OLAP) é um termo usado para descrever complexas análises de dados a partir de um data warehouse, ou para ferramentas que fazem essa análise
     
    e) O Drill-down é semelhante ao Roll-up, porém, proporciona uma capacidade oposta, fornecendo uma visão de granularidade mais fina. Tomando o mesmo exemplo da letra c) teríamos uma representação com as regiões divididas em nacionais, depois sub-regiões e por último em locais e os produtos poderíam ser divididos segundo estilos.
     
    Exemplos e conceitos tirados de [1].
     
    [1] ELSMARI - NAVATHE, Sistema de Banco de Dados, 4ª edição, 2008.