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Prova FUNCAB - 2009 - SESAU-RO - Médico ortopedista e traumatologista


ID
424738
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

Na introdução, o autor apresenta a tese que vai defender. Aponte-a.

Alternativas

ID
424741
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

Em “...o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos...”, o pronome nós se refere:

Alternativas
Comentários
  • d-

    No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos


ID
424747
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

Na frase abaixo, se flexionarmos o primeiro verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo, para mantermos a coerência verbal, o verbo passar deverá assumir a seguinte forma:

“...quando (...) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo...”

Alternativas
Comentários
  • preterito imperfeito do subjuntivo de passar é passasse. O exercicios diz q o q altera é o verbo estar que se transforma em estivesse, levando o 'passar' para futuro de preterito.


ID
424750
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

Indique a opção que apresenta correta e respectivamente as classes gramaticais a que pertencem as palavras grifadas no trecho abaixo.

Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o 'lado bom'.”

Alternativas
Comentários
  • b) conjunção - conjunção - artigo - pronome - pronome;



  • Acredito que o gabarito esteja errado. Gostaria que o site revisse esta questão, pois o A em frente a pronomes é sempre preposição.

  • Há alguns casos em que o artigo vem antes de pronome possessivo (substituindo substantivo):

    Ex: Não direi nada a teu pai, mas ao meu. - neste caso,o pronome possessivo continua com a função de pronome. 
    Outro exemplo: Antes de numeral (substituindo substantivo) Pai, mãe e filha ceavam. Os três eram bastante humildes.  O numeral continua a indicar quantidade.
    O artigo nem sempre vem antes de um substantivo.
    Artigo versus preposição  A preposição A vem iniciando a locução adjetiva ( barco a vela) , locução adverbial (A olhos vistos) , locução prepositiva (a despeito de) ,  ligando verbos e nomes a seus complementos (viso a um bom cargo), ligando verbo a verbo ( voltei a estudar), iniciando orações ( A persistirem os sintomas)
    Bem fácil distinguir, portanto, uma classe de outra.
    A gramática para concursos públicos - Fernando Pestana. págs 236 a 238

    Espero ter ajudado!

  • Se (conjunção tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que ( Este 'Que' pode ser substituído por ISSO..oração subordinada substantiva integrante)  a( este 'a' antes de pronome possessivo é opcional, uma das características de artigo) sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que(pronome relativo) se rotula o 'lado bom'.” 

  • Lisiane o emprego de artigos antes de pronomes possessivos  é sempre facultativo. Por exemplo, pode se dizer: a) me empresta o seu livro; b)  me empresta seu livro


    É IMPORTANTE DIZER QUE antes de pronomes possessivos substantivos o emprego do artigo é sempre obrigatório. Ex:Se tu não dás valor a/ao (preposição "a" ou preposição "a" +artigo "o" - facultativo - ambos corretos) nosso (pronome adj.) caso, como queres que  demos valor ao (obrigatório o uso do artigo e da preposição) teu (pronome substantivo)


  • Bizu- preposição liga palavras e conjunção liga orações 

  • Não entendi a questão.

    Só acertei o a que é artigo.

    Porém a parte de Conjunção e Pronome, quando sei quem é quem?????



  • Se (conjunção condicional)
    que ( quando substituído por ISSO..oração subordinada substantiva integrante)
    a(artigo)  
    que(quando substituido por QUAL pronome relativo)
    se pronome

  • João França, o seu "Bizu" é bom, porém, é preciso ficar de olhos abertos sempre. Por exemplo, posso ligar dois termos sem necessariamente usar uma preposição. veja o exemplo: O Rato e o Gato vivem em pé de guerra. Dois termos ligados por uma conjunção aditiva "e".

  • diferença entre "que" conjunção integrante e "que" pronome relativo https://www.youtube.com/watch?v=PoCzB-nowCc
  • b) conjunção - conjunção - artigo - pronome - pronome;

    “ Se  (CASO) tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, CONJUÇÃO  CONDICIONAL 

    vemos que = VEMOS isso (sempre que der para substituiro por isso será uma conjunção integrante que antecederá uma oração subordinada substantiva. 

     a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, (artigo) 

    justamente pela potência que se rotula o 'lado bom'.”  

    que = está antecedido por um nome - pronome relativo

    se= pronome 

  • verbo antes conjunção integrante


ID
424753
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

No período “As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder...”, a palavra grifada introduz uma oração classificada como:

Alternativas
Comentários
  • conjunção subordinativa

    introduz orações subordinadas.

    introduz orações subordinadas adverbiais comparativas, antecedidas ou não da forma contratado (correlaciona-se com antesmaismenosmaiormenormelhorpior ).

    "antes só (do) que mal acompanhado"

    introduz orações subordinadas adverbiais consecutivas (correlaciona-se com taltãotanto,tamanhode tal formade tal maneira etc.).

    "era tal (tanto, tamanho) o seu entusiasmo, que acabou contagiando a todos"

    introduz orações subordinadas adverbiais causais, e equivale a porquevisto queuma vez que etc.

    "fiquemos em casa, que o tempo está feio"

    introduz orações subordinadas adverbiais concessivas, com o verbo no subjuntivo, e equivale a ainda queemboramesmo que etc.

    "que negue, todos sabem do seu vício"

    introduz orações subordinadas adverbiais finais, com o verbo no subjuntivo, e equivale a para quea fim de que.

    "fez-lhe um sinal que se calasse"

    introduz orações subordinadas adverbiais conformativas, com o verbo no subjuntivo, e equivale a conformecomosegundo.

    "que eu saiba, ninguém mexeu nos seus pertences"

  • e) 

    Orações subord. adverbiais consecutivas têm um caráter meio hiperbólico, sempre sugerindo que algo é tão grande, imenso, horrível, feio, apavorante que outro algo ruim, indesejável vai acontecer em relação a isso


ID
424756
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

Assinale a opção que substitui o trecho grifado sem alteração de sentido.

“Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós.”

Alternativas
Comentários
  • por que não ( posto que ) ?????

  • Leandro fiquei na dúvida também, o que eu achei foi o seguinte:

    "posto que" exprime ideia de concessão e não causa/consequência, assim como: "Embora, apesar de, ainda que, mesmo que, malgrado, (posto que)"

    ex: Fulano foi aprovado, posto que não tivesse obtido boa nota. (...embora não tivesse obtido boa nota.)

    Logo, a resposta correta seria a letra "A" 

  • Segundo Diogo Arrais (Damásio Educacional), "a expressão “posto que” equivale a “ainda que”, “mesmo que”, “embora”, “apesar de que”; é locução concessiva, de oposição ideológica".


    Temos a tendência de achar que "posto que" equivale a "já que", muito por causa do poema do Vinicius "(...) posto que é chama". Acreditem, ele usou o termo equivocadamente! :O

    Gabarito: A.

ID
424759
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

Em “Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso a tivessem.“, a oração adverbial grifada expressa ideia de:

Alternativas
Comentários
  • condição;SE-CASO

  • Em “Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso a tivessem. (Se, contanto que, uma vez que, desde que). Portanto, condição !


ID
424762
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

Em “Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo.”, identificamos:

Alternativas
Comentários
  • SILEPSE

    Silepse é a figura de construção em que a concordância não é feita de acordo com as palavras que efetivamente aparecem na oração, mas segundo a idéia a elas associam ou segundo um termo subentendido . A silepse pode ser de gênero, número ou pessoa.

    a) Silepse de gênero: 
    Ocorre quando há discordância entre os gêneros gramaticais (feminino ou masculino) de artigos e dos substantivos, substantivos e adjetivos, etc.:

    São Paulo é movimentada.

    São Paulo é um nome próprio do gênero masculino; adjetivo "movimentada" concorda, no entanto, com idéia subentendida de cidade: "(A cidade de) São Paulo é movimentada" .

    A gente é obrigado a varrer até cair morto. 
    A rigor, ”gente” é uma palavra do gênero feminino no entanto, “obrigado” e “morto” são dois adjetivos utilizados no gênero masculino.

    A Bandeirante está cada dia mais congestionada. 
    "Bandeirantes" é um substantivo do gênero masc. e plural; está subentendido, no entanto, que se trata “avenida dos Bandeirantes” , o que leva toda a concordância para o feminino.

    b) Silepse de número

    É o tipo de silepse em que ocorre discordância envolvendo o número gramatical (singular ou plural). O caso mais comum de silepse de número ê o do substantivo singular que, por se referir a uma idéia plural, leva os verbos e / ou adjetivos para o plural.

    “Esta gente está furiosa e com medo; por conseqüência, capazes de tudo.” (Garrett) 
    A palavra “gente" pertence ao gênero feminino e, gramaticalmente, é singular; mas como contém uma idéia plural ( = aquelas pessoas) o adjetivo ”capazes" passa a concordar com essa idéia plural, e não com a palavra singular "gente" . 
    “Corria gente de todos os lados, e gritavam.” (Mário Barreto) 
    Aqui também a idéia plural de “gente” prevalece sobre o ato de a palavra ser singular. O verbo, concordando no plural, expressa isso.

    Os Lusíadas glorificou nossa literatura. 
    A concordância é feita segundo a idéia subentendida a "obra" Os Lusíadas.

    c) Silepse de pessoa:

    Ocorre quando há discordância entre o sujeito expresso e a pessoa verbal:

    Os brasileiros choramos a derrota da seleção. 
    O verbo na 1ª pessoa do plural, ` `choramos" , indica que aquele que ala se inclui entre ` `os brasileiros" , sujeito expresso na frase. A silepse dá conta de “traduzir”: “Nós, os brasileiros, choramos a derrota da seleção”.

  • b) Silepse de pessoa

    os que optamos (optam)
  • A Silepse de pessoa ocorre com sujeito na 3ª pessoa do plural e o verbo na 1ª pessoa do plural.

    Os seres morais [Eles] = Sujeito na 3ª Pessoa do Plural.

    Optamos [Nós] = Verbo na 1ª Pessoa do Plural.

  • A Silepse de pessoa-- OMISSÃO DO NÓS

  • silepse de pessoa;

    GABARITO = B

    PM/SC

    DEUS


ID
424765
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

Passando a frase abaixo para a voz ativa, encontramos a forma verbal:
“Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana.”

Alternativas
Comentários
  • Grande parte da população norte-americana leva a sério esse rótulo.


ID
424768
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

A palavra grifada no trecho “...tentando amedrontar os soviéticos...” é formada pelo processo de:

Alternativas
Comentários
  • Derivação Parassintética ou Parassíntese

    Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva. Por meio da parassíntese formam-se nomes (substantivos e adjetivos) e verbos.

    Considere o adjetivo " triste". Do radical "trist-" formamos o verbo entristecer através da junção simultânea do prefixo  "en-" e do sufixo "-ecer". A presença de apenas um desses afixos não é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua não existem as palavras "entriste", nem "tristecer".

  • Gabarito:C

    * Tipos de derivação: prefixal, sufixal, parassintética, regressiva, imprópria.

    - Prefixal: prefixo + palavra primitiva (retro + agir = retroagir).

    - Sufixal: sufixo + palavra primitiva (deslocar [palavra primitiva] + mento = deslocamento).

    - Regressiva: subtração da desinência “r” dos infinitivos dos verbos (quebrar [infinitivo] = quebra).

    - Imprópria: forma-se a palavra nova sem alterar a forma da palavra primitiva (relâmpago = guerra relâmpago [palavra primitiva da mesma forma]).


    * Tipos de composição: justaposição e aglutinação.

    - Justaposição: é a composição em que os elementos juntos têm a mesma pronúncia de quando estavam separados (gira + sol = girassol).

    - Aglutinação: é a composição em que pelo menos um dos elementos têm a pronúncia diferente de quando estavam separados (água + ardente = aguardente).


    Fonte:http://www.infoescola.com/portugues/formacao-de-palavras/


    Tem video no youtube bem legal

    https://www.youtube.com/watch?v=nzDfW2I3pCI

  • Vamos lá:

    a (prefixo) + medo (radical) + tar (sufixo) = amedrontar. 

    Na formação da palavra amedrontar o morfema medo (nosso radical) sofre o fenômeno da alomorfia (alteração no morfema para que haja eufonia - o que significa a melhora do som na pronúncia). Assim, ocorre a derivação parassintética pois a palavra não teria sentido se perdesse um dos afixos (prefixo "a", ou, sufixo "tar"). 

    Espero ter ajudado! Bons Estudos!

  • Derivação parassintética: Acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo.

    Rumo à PMSC

  • gab C. auuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu medo


ID
424777
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

Assinale a opção INCORRETA quanto à concordância verbal, de acordo coma norma culta da língua.

Alternativas
Comentários
  • Sujeito formado pelas expressões "cada um de nós" , "cada um de vocês" ... Verbo no SINGULAR

  • Em indicações de horas, datas, tempo, distância - a concordância será feita com a expressão numérica
    Exemplos: São nove horas. É uma hora.

  • Vinícius,

    Trata-se de um sujeito realçado pela palavra que, desta forma, o verbo concorda com o antecedente dessa palavra, no caso o odeio e a guerra. "O odeio e a guerra" é um sujeito composto determinado pelos artigos o e a, assim o verbo deve está no plural. 

    Bem, acho que é isso. 

  • Gabarito D

    Sujeito formado pelas expressões "cada um de nós" , "cada um de vocês" ... Verbo no SINGULAR . 

    Em indicações de horas, datas, tempo, distância - a concordância será feita com a expressão numérica

    Exemplos: São nove horas. É uma hora.


ID
424783
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A ferrovia Madeira-Mamoré, importante ponto de escoamento da produção da borracha no início do século XX, encontra-se atualmente quase toda abandonada. A construção dessa ferrovia no território de Rondônia deveu-se, entre outros motivos à:

Alternativas
Comentários
  • E) ocupação pelos seringueiros do território boliviano.

  • Lembre-se do Tratado de Petrópolis, em 1903, o qual anexou o Acre(antigo território da Bolívia) ao Brasil por meio da compra desse território. O governo brasileiro notou que o setor automobilístico estava em alta no mundo, principalmente, nos Estados Unidos, decidiu, portanto, fazer esse investimento de um pouco mais de 2 milhões de libras esterlinas com a finalidade de produzir borracha.


ID
424792
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Em 1966, no governo do marechal Castelo Branco, foi definida uma nova região de planejamento para os estados do Norte entre eles Rondônia, além dos estados do Maranhão e Mato Grosso. Este projeto denominou a região como “Amazônia Legal” e foi criado pelo órgão chamado:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Foi criada pela Sudan, é uma área que envolve 9 estados brasileiros pertencentes a bacia Amazônica e a vegetação amazônica, com os mesmos problemas econômicos e que o projeto chamou de Amazônia Legal, com o intuito de desenvolver essa região.


  •  Em 1966, pela Lei 5.173 de 27.10.1966 (extinção da SPVEA e criação da SUDAM)  -> Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia

    Complementando -> natureza jurídica de autarquia federal, e, para estudantes de D. Administrativo, rápida revisão: é um entidade da Adm. Indireta, tem prerrogativa própria da Fazenda Pública, como regime de precatórios, tem sua criação autorizada por lei específica, entre outras.

  • A Amazônia Legal corresponde à área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM, delimitada em consonância ao Art. 2o da Lei Complementar n. 124, de 03.01.2007.

    A Amazônia Legal foi instituída com o objetivo de definir a delimitação geográfica da região política de atuação da SUDAM e tem como finalidade promover o desenvolvimento sustentável de sua área de atuação e a integração competitiva da base produtiva regional na economia nacional e internacional.

    Resposta: D


ID
424801
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

À direção municipal do Sistema Único de Saúde, compete:

Alternativas
Comentários
  • Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde;

    II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;

    III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho;

    IV - executar serviços:

    a) de vigilância epidemiológica;

    b) vigilância sanitária;

    c) de alimentação e nutrição;

    d) de saneamento básico; e

    e) de saúde do trabalhador;

    V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde;

  • EXECUTAR é palavra chave para as Competências Municipais

     

    GAB: LETRA A

  • Questão lei 8080 Art 16,17,18

    União

    Definir e Coordenar

    Estado

    Coordenar e Executar ações e serviços.

    Municípios

    Gerir, Executar ações e serviços.

    Fonte: planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm

  • Gabarito letra: A

    Compete aos munícipios EXECUTAR as ações.


ID
424816
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Lei nº 8.142/90 estabelece que a Conferência Estadual de Saúde terá como um dos seus objetivos:

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde.

    b) Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde.

    c) CORRETA

  • Cabe enfatizar que as conferências são correspondentes  a cada ente da federação, sendo convocadas a cada 4 anos pelo poder executivo e extraordinariamente pelas comissões de saúde. Além de obrigação descrita no ítem "c", também avalia a situação de saúde do ente respectivo.

    Outro fator importante é que elas assim como os conselhos são a referencia em participação em controle social na organização do SUS, sendo compostas paritariamente de usuários e prestadores/governo.

  • § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

  • GABARITO: LETRA C

    § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

    LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
424819
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Os recursos destinados ao custeio de transplantes são pagos através:

Alternativas
Comentários
  • Portaria nº 531/GM 30 de abril de 1999

    Art. 7º - Criar o Fundo de Ações Estratégicas e Compensação - FAEC, com a finalidade de arcar com os pagamentos dos procedimentos de alta complexidade em pacientes com referência interestadual, próprios da Câmara Nacional de Compensação, e dos decorrentes da execução de ações consideradas estratégicas.

    Fonte: https://www.sjc.sp.gov.br/media/116890/microsoft_powerpoint_-_financiamento[2].pdf


ID
424825
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A implantação de um sistema de referência e contrarreferência entre os serviços que compõem a rede do SUS local busca viabilizar:

Alternativas
Comentários
  • O SUS hierarquiza o sistema público de saúde em três níveis: baixa (unidades básicas de saúde), média (hospitais secundários e ambulatórios de especialidades) e alta complexidade (hospitais terciários).

    O paciente é atendido nas unidades de saúde de um ou outro nível, conforme a necessidade e a complexidade de seu quadro clínico.

    Assim, pacientes de alta complexidade atendidos, por exemplo, em unidades básicas de saúde ou em hospitais secundários, podem ser encaminhados (referência) para hospitais de alta complexidade (hospitais terciários).

    Depois de ter sua necessidade atendida e seu quadro clínico estabilizado, o paciente é reencaminhado (contra-referência) para uma unidade de menor complexidade, para dar seguimento ao tratamento.



ID
424831
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere a seleção de endereços dos destinatários de uma mensagemde correio eletrônico sendo criada no Outlook Express. Qual campo deverá ser preenchido para que os nomes e endereços de e-mail sejam invisíveis para todos que receberem a mensagem?

Alternativas
Comentários
  • Resposta, letra: "A"

    Cco - Cópia carbonada oculta

  • GABARITO A



    A lista de destinatários das cópias ocultas é definida no campo "Cco" (com cópia oculta) presente no cabeçalho do e-mail.


    Cco: Recebe cópia oculta da mensagem. Os demais destinatários não sabem que esta pessoa recebeu a mensagem.


    bons estudos


ID
424837
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual o nome da função que permite ao usuário copiar um arquivo de um site da Internet para o seu próprio computador?

Alternativas
Comentários
  • Misericórdia, FUNCAB.

  • muita misericórdia mesmo com uma questão mau elaborada como essa.... affs 

  • Se PMSC 2019 vier assim a galera vai gabaritar! kkkkkk

  • questão muito mal elaborada !!!! da pra acertar usando a lógica,mas tem que caprichar mais em FUNCAB..

  • Questão de 2010 ,vai achando que na atualidade está desse jeito ...


ID
559669
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

No período abaixo, dois termos grifados apresentam a mesma função sintática.Aponte-os.

"As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equlíbrio de poder no mundo . Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à guerra fria ."

Alternativas
Comentários
  • ... redefiniriam o quê?  o equilíbrio (objeto direto)
    ... desenvolveram o quê? a sua bomba (objeto direto)

  • " ... redefiniram o equlíbrio de poder no mundo ... "

               VTD              OD

     

    " ... até os soviéticos desenvolverem a sua bomba ... "

                                             VTD               OD

     

    a) as bombas: sujeito; o equilíbrio: objeto direto;

    c) no mundo: adjunto adverbial; à Guerra Fria: objeto indireto;

    d) os soviéticos: sujeito; à Guerra Fria: objeto indireto;

    e) o equilíbrio: objeto direto; os soviéticos: sujeito;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B


ID
559681
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Em sua vasta extensão territorial, o Brasil situa sua economia entre as metrópoles do Sudeste e áreas quase despovoadas, que começam agora, a integrarem-se à economia nacional. Entre estas áreas, podemos citar estados como Tocantins, Acre e Rondônia entre outros. Esta integração é feita atualmente por:

Alternativas
Comentários
  • c) expansão das fronteiras agrícolas;


ID
559684
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Embora na Amazônia as temperaturas sejam elevadas o ano todo, em alguns pontos de seu território como no sul do Amazonas, no Acre e em Rondônia, ocorrem quedas bruscas de temperatura conhecidas como fenômeno da friagem. Isto ocorre devido:

Alternativas
Comentários
  • ao deslocamento demassa de ar polar vinda do Sul;

     

  • gaba: B

    A massa polar atlântica é uma massa de ar de aspecto frio e úmido que é originada no Oceano Atlântico, entre o Polo Sul e a Patagônia.

  • Tudo mentira!!!

    ahahaha

    MORO AQUI E NÃO TEM NENHUMA MASSA FRIA SÓ QUENTE MESMO

     

  • Isso é fato. Atualmente, estamos passando por esse fenômeno meteorológico. Cidades do Sul tiveram queda drástica na temperatura. Aqui no Norte, tá um frio danado rs...

  • GABARITO:

    B) ao deslocamento de massa de ar polar vinda do Sul;

  • Embora na Amazônia as temperaturas sejam elevadas o ano todo, em alguns pontos de seu território como no sul do Amazonas, no Acre e em Rondônia, ocorrem quedas bruscas de temperatura conhecidas como fenômeno da friagem, quando a massa de ar Polar Atlântica (mPa) avança rumo ao Norte pelas planícies interiores da porção oeste do Brasil

    Resposta: B

  • B - PM AM / PCAM

  • Temos as seguintes massas

    MEA massa equatorial atlântica

    MEC massa equatorial continental

    MPA massa polar atlântica

    São as massas que interferem na Amazônia.

  • Embora na Amazônia as temperaturas sejam elevadas o ano todo, em alguns pontos de seu território como no sul do Amazonas, no Acre e em Rondônia, ocorrem quedas bruscas de temperatura conhecidas como fenômeno da friagem, quando a massa de ar Polar Atlântica (mPa) avança rumo ao Norte pelas planícies interiores da porção oeste do Brasil.

    FONTE: Direção Concursos.

    A CONSTANTE REPETIÇÃO LEVA A CONVICÇÃO!


ID
559690
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Em outubro de 2008, a Secretaria de Estado da Saúde (SESAU) promoveu a Semana do Sorriso Saudável com uma programação abrangente que reuniu alunos de várias escolas e comunidades da Capital e interior do Estado, onde foi divulgada a necessidade de se zelar pela saúde bucal. As atividades da semana contaram ainda com a participação de entidades como o SESC, a Polícia Militar, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), diversos hospitais e o Sindicato dos Dentistas. Esta iniciativa agrega dois princípios das ações do Sistema Único de Saúde (SUS), a saber:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe dizer o que seria intersetorialidade e onde fala que isso é um princípio do SUS?


  • Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o principio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.

  • intersetorialidade não é princípio.


ID
559693
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Das estratégias propostas pelo governo federal, aquela que tem o financiamento previsto no componente variável do Piso da Atenção Básica (PAB) é:

Alternativas
Comentários
  • Art 11.  O Componente Piso da Atenção Básica Variável - PAB Variável é constituído por recursos financeiros destinados ao financiamento de estratégias, realizadas no âmbito da atenção básica em saúde, tais como:

    I - Saúde da Família;

    II - Agentes Comunitários de Saúde;

    III - Saúde Bucal;

    IV - Compensação de Especificidades Regionais; (Revogado pela PRT nº 1408 de 10 de julho de 2013).

    V - Fator de Incentivo de Atenção Básica aos Povos Indígenas;

    VI - Incentivo para a Atenção à Saúde no Sistema Penitenciário;

    VII - Incentivo para a Atenção Integral à Saúde do Adolescente em conflito com a lei, em regime de internação e internação provisória; e

    VIII - outros que venham a ser instituídos por meio de ato normativo específico.


ID
559696
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O SUS conta, em cada esfera do governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:

    I - a Conferência de Saúde; e

    II - o Conselho de Saúde.

    § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

    § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

    LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.

    Gabarito: Letra B

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:

    I - a Conferência de Saúde; e

    II - o Conselho de Saúde.

    § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

    § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

    LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
559705
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Word, você pode realizar rapidamente as tarefas executadas com frequência usando teclas de atalho. Qual a função executada ao se pressionar as teclas “CTRL” e “Y” simultaneamente na versão em português do Microsoft Office Word 2003?

Alternativas
Comentários
  • SUBSTITUIR = CTRL + U

    LOCALIZAR = CTRL + L

    SELECIONAR TUDO = CTRL + T

    RECORTAR = CTRL + X

  • vamos

  • Fiquei entre duas, pronto, errei! sorte nunca está comigo.

  • Resposta Letra D. Ir para


ID
559708
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Excel 2003, a opção de menu Visualizar impressão oferece algumas funcionalidades, com EXCEÇÃO de:

Alternativas
Comentários
  • alterar o conteúdo de uma célula.


ID
1235089
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

Assinale a opção que apresenta os sinônimos das palavras grifadas nos trechos abaixo.

“O filme 'Inteligência Artificial' ...relata precisamente esse lúguebre cenário para o nosso futuro...”

“É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios...”

“...nós nos tornaremos forçosamente obsoletos"...

Alternativas
Comentários
  • Soturno

    adjetivo

    Tristonho; que demonstra melancolia ou tristeza.

    Assustador; que provoca medo ou pavor.

    Sombrio; que está imerso em trevas.

    ardiloso adjetivo

    Que se utiliza de ardis, de esperteza, de manha para conseguir o que pretende.

    Que é sagaz, astucioso, manhoso, enganador, velhaco, espertalhão: inimigo ardiloso.


ID
1235092
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

Indique a opção INCORRETA com relação ao texto.

Alternativas

ID
1235095
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

Assinale a opção que completa corretamente as lacunas da frase abaixo.

Ainda hoje, no Japão, ____ cerca de 350 mil pessoas que, na época, ficaram expostas ___ radiação gerada pela explosão das bombas. Essas pessoas, ____ que o texto se refere, sofrem de males causados pela inconsequência dos americanos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    há - à - a.

    Quando for sentido de EXISTIR, tem que utilizar "".

    "Ficaram" é (VTI - pede preposição). O que fica exposto, fica exposto A alguma coisa, portanto, há CRASE!

    Diante de pronome relativo (QUE, QUEM...), "CRASE É PEPINO!". Não podemos utilizar.

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1235098
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O período compreendido entre 1877 e 1910 ficou conhecido no Brasil como “Primeiro Ciclo da Borracha”. Extraía-se a borracha na Amazônia, principalmente entre o Brasil e a Bolívia, onde está situado o Estado de Rondônia. Um pouco depois, a produção brasileira entrou em decadência. Podemos apontar como causa principal do declínio desta produção: 

Alternativas
Comentários
  • A produção na Amazônia entrou em decadência por conta da concorrência da produção asiática, na Malásia, que à época era uma colônia inglesa.

  • A Amazônia já estava perdendo a primazia do monopólio de produção da borracha, porque os seringais plantados pelos Ingleses na Malásia, no Ceilão e na África tropical durante o período de crescente valorização da borracha no cenário internacional, com sementes oriundas da própria Amazônia, passaram a produzir látex com maior eficiência e produtividade. Conseqüentemente, com custos menores e preço final menor, o que os fez assumir o controle do comércio mundial do produto, superando a brasileira.

  • Em 1877, mais de 70 mil sementes de seringueiras do  são contrabandeadas para Inglaterra, num escandaloso caso de biopirataria. Este fato marca o início deste primeiro ciclo.

    Em 1910, tem início a concorrência da Hevea brasiliensis plantada na Ásia, utilizando aquelas sementes contrabandeadas décadas antes e produzindo a custos muito inferiores aos da mata nativa no Brasil.

  • Gabarito C

    A seringueira, árvore de onde se extrai o látex, matéria-prima para a produção da borracha, é nativa da Amazônia. No entanto, os ingleses levaram, ilegalmente, para fora da Amazônia, mudas da seringueira e desenvolveram, com sucesso e custo mais baixo, seringais e a extração do látex na Malásia. A produção na então colônia inglesa derrubou a produção do látex amazônico.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • INGLESES FDP LEVARAM AS SEMENTES DAS SERINGUEIRAS PARA MALASYA E LÁ HOUVE O PLANTÍO DE FORMA ORDENADA E COM MAIS QUALIDADE E MAIS BARATO, BOM ISSO LEVOU NOSSO AMAZONAS A DECADÊNCIA ... VAMOS JUNTOS PM AM 2022 SCVP

  • Ficou marcado pela BIOPIRATARIA que é a exploração, manipulação e exportação ilegal de recursos naturais de um determinado ecossistema ou bioma de alguma região no caso Amazônia.

  • Não sabia que reino unido estava no meio da malásia kkkkk


ID
1235101
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No ano de 1956 a Lei nº 2.731mudou o nome “Território de Guaporé” para “Território Federal de Rondônia”. Posteriormente, a Lei Complementar nº 41 elevou Rondônia à condição de Estado. Isto ocorreu durante o governo do presidente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A


    Território Federal do Guaporé --> Getúlio Vargas

    Terriório Federal de Rondônia --> Juscelino K.

    Estado de Rondônia -->  João Batista de Figueiredo
  • Quem batizou "GeJus" foi João Batista.

    1943 - Getúlio

    1956 - Juscelino

    1981 - João Batista

  • Quem criou o Território Federal do Guaporé foi Getúlio

    Quem criou o Território Federal de Rondônia foi J.K.

    Quem criou o Estado de Rondônia foi João Figueiredo

     

    BONS ESTUDOS!!!!


ID
1235104
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores do Sistema Único de Saúde em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população brasileira. Estão entre as prioridades pactuadas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Prioridades do Pacto pela Vida

    Prioridade I - SAÚDE DO IDOSO

    Indicador 1: Taxa de internação hospitalar em pessoas idosas por fratura de fêmur.

     

    Prioridade II- CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E MAMA

    Indicador 2: Razão entre exames citopatológico do colo do útero na faixa etária de 25 a 59 anos e a população alvo, em determinado local e ano.

    Indicador 3: Percentual de seguimento/tratamento informado de mulheres com diagnóstico de lesões intraepiteliais de alto grau do colo do útero.

    Indicador 4: Razão entre mamografias realizadas nas mulheres de 50 a 69 anos e a população feminina nesta faixa etária, em determinado local e ano.

    Prioridade III - REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA

     

    Indicador 05: Taxa de Mortalidade Infantil com seus componentes

    a) Mortalidade Neonatal

    b) Mortalidade Pós-neonatal

    Indicador 6: Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil e maternos investigados

    Indicador 7: Incidência de sífilis congênita

     

    Prioridade IV - FORTALECIMENTO DA CAPACIDADE DE RESPOSTAS ÀS DOENÇAS EMERGENTES E ENDEMIAS, COM ÊNFASE NA DENGUE, HANSENÍASE, TUBERCULOSE, MALÁRIA, INFLUENZA, HEPATITE, AIDS

    Indicador 9: Proporção de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes

    Indicador 10: Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera.

    Indicador 13: Proporção de casos de hepatite B confirmados por sorologia.

    Indicador 14: Taxa de incidência de aids em menores de 5 anos de idade.

     

    Prioridade V - PROMOÇÃO DA SAÚDE

    Indicador 15: Prevalência de atividade física

    Indicador 16 Prevalência de tabagismo em adultos.

     

    Prioridade VI - FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA

     

    Indicador 17: Proporção da população cadastrada pela Estratégia Saúde da Família

    Indicador 18: Proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré-natal.

    Indicador 19: Taxa de Internações por diabetes mellitus e suas complicações.

    Indicador 20: Taxa de Internações por acidente vascular cerebral (AVC).

    Indicador 21: Percentual de crianças menores de cinco anos com baixo peso para idade. 

    Indicador 22: Percentual de famílias com perfil saúde beneficiárias do Programa Bolsa Família acompanhadas pela atenção básica.

    Indicador 41: Cobertura populacional estimada das equipes de Saúde Bucal da Estratégia Saúde da Família

    Indicador 42: Média da ação coletiva de escovação dental supervisionada.

     

    Prioridade VIII - SAÚDE MENTAL

     

    Indicador 24: Taxa de Cobertura de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)/100.000 habitantes.

     

    Prioridade XI – SAÚDE DO HOMEM

     

    Indicador 29: Número de cirurgias de Prostatectomia Suprapúbica por local de residência

     

     

  • RESPONSABILIDADES GERAIS DA GESTÃO DO SUS

    Indicador 30: Proporção de casos de doenças de notificação compulsória (DNC) encerrados oportunamente após notificação.

    Indicador 31: Proporção de óbitos não fetais informados ao SIM com causa básica definida.

     

    Indicador 32: Cobertura Vacinal com a vacina tetravalente (DTP+Hib) em crianças menores de um ano.

    Indicador 33: Percentual de realização das análises de vigilância da qualidade da água, referente ao parâmetro coliformes totais


ID
1235107
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Segundo a Lei nº 8.080/90, a execução dos serviços de Vigilância Epidemiológica é de competência:

Alternativas
Comentários
  • Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:

    IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços:

    a) de vigilância epidemiológica;

    Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    IV - executar serviços:

    a) de vigilância epidemiológica;


  • da Direção Municipal e, em caráter complementar, da Direção Estadual do SUS; RESPOSTA C


ID
1235110
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Entre as características da organização do Programa de Saúde da Família (PSF) encontra-se:

Alternativas

ID
1235113
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre as funcionalidades de pastas do Windows Explorer do Windows XP, qual das afirmativas é INCORRETA?

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Permite sim. A cópia receberá o mesmo nome do original, acrescido do sufixo CÓPIA, CÓPIA 1, etc

  • Letra B


ID
1235116
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Durante exame clínico de um paciente com dispneia e tosse seca, percebe-se a presença de frêmito tóraco-vocal abolido com macicez à percussão e ausculta com murmúrio vesicular muito reduzido em todo 1/3 inferior de hemitórax direito. Diante dos achados clínicos, o diagnóstico sindrômico mais provável é:

Alternativas

ID
1235119
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Mulher jovem com dor abdominal difusa de início há 12 horas, náuseas, parada da eliminação de gases e fezes, tendo ao exame clínico “abdome em tábua” com descompressão dolorosa brusca à palpação e sinal de Jobert, sugere como provável diagnóstico clínico:

Alternativas

ID
1235122
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O marcador bioquímico com maior acurácia, considerando questões de custo e benefício, para screnning de doença tireoidiana em pacientes assintomáticos, é:

Alternativas

ID
1235125
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A presença de sopro meso-tele sistólico, rude, precedido de click de ejeção, com morfologia em “crescente e decrescente”, acompanhado de quarta bulha (B4) patológica e desdobramento paradoxal de B2 durante o exame cardiovascular de um paciente idoso com doença ateromatosa avançada, sugere como provável diagnóstico sindrômico:

Alternativas

ID
1235128
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A presença de eosinofilia relativa e absoluta no hemograma completo pode ser um indicativo indireto de:

Alternativas

ID
1235131
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Apresença de icterícia flutuante acompanhada de colúria e hipocolia fecal, associada à anemia microcítica e hipocrômica e exame ultrassonográfico abdominal normal, pode sugerir como provável diagnóstico clínico:

Alternativas
Comentários
  • E - neoplasia de papila duodenal.


ID
1235134
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A presença de reflexo cutâneoplantar em extensão durante exame neurológico de rotina, considerando o diagnóstico topográfico dos danos neurológicos, sugere lesão de:

Alternativas

ID
1235137
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O principal agente etiológico da erisipela em pacientes imunocompetentes é

Alternativas

ID
1235140
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Na síndrome nefrítica, encontramos como critério diagnóstico:

Alternativas

ID
1237162
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O principal estabilizador em valgo na flexão do cotovelo é:

Alternativas

ID
1237165
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Na síndrome de Volkman de corrente da fratura dos ossos do antebraço em crianças, os músculos mais comumentes acometidos são:

Alternativas

ID
1237168
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O teste de Hawkins e o de Patte avaliam os seguintes músculos, respectivamente:

Alternativas

ID
1237171
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A fratura do processo coronoide tipo III de Regan-Morrey é assim descrita:

Alternativas

ID
1237174
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina

O arco funcional descrito por Morrey para o cotovelo é:

Alternativas

ID
1237177
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Na osteogenese imperfecta, o defeito básico está no colágeno tipo:

Alternativas

ID
1237180
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Na ocorrência de lesões metastáticas ósseas, os sítios primários mais prevalentes são:

Alternativas

ID
1237183
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A fratura em (livro aberto) é classificada por Tile como do tipo:

Alternativas

ID
1237186
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Quando utilizamos a osteossíntese intramedular bloqueada para o tratamento das fraturas diafisárias, o príncipio e o método utilizados são, respectivamente:

Alternativas

ID
1237189
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O sinal mais importante no diagnóstico da DDQ(unilateral) em crianças a partir do terceiro mês é:

Alternativas

ID
1237192
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Aparalisia obstétrica do tipo klumpke é caracterizada por:

Alternativas

ID
1237195
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Numa fratura da pelve do tipo “open book”, ocorre:

Alternativas

ID
1237198
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O germe causal mais comum na osteomielite hematogênica aguda numa criança de 2 anos é:

Alternativas

ID
1237201
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

É indicação absoluta de tratamento cirúrgico na fratura diafisária do úmero:

Alternativas

ID
1237204
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O teste clínico mais sensível na lesão aguda do LCA é:

Alternativas