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Prova FUNCAB - 2015 - Prefeitura de Porto Velho - RO - Cuidador Social


ID
4075747
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder á questão

Meu amigo Brasílio

    No sábado, fui visitar meu velho amigo Brasílio. Ele me recebeu no portão, animado, com um uisquinho na mão, me convidou para entrar, abriu uma champanhe francesa, me deu uma taça, acendeu um charuto cubano. Disse que as coisas estavam indo bem para ele, que os negócios tinham engrenado, que ele finalmente tinha descoberto o segredo para viver na fartura.

    - Fica para jantar - ele convidou.

    Feliz com a felicidade do meu amigo querido, aceitei. Ele foi buscar um prato na cozinha, mas, ao abrir a gaveta, parou, constrangido.

    - Ixi, não tenho talheres.

    - Como não tem talheres, Brasa? - perguntei. Eu tinha cansado de fazer boquinha na casa do Brasílio e sempre usávamos uns talheres lindos, de prata, herança de família. 

    - Vendi pela internet. Foi assim que comprei este charuto - disse, distraído, enquanto a cinza caía no chão. 

    Foi aí que notei as paredes vazias e esburacadas. Os quadros tinham sumido. E os fios de eletricidade haviam sido arrancados.

    - Descobri que dá para viver muito bem apenas catando as coisas de valor da família e colocando para vender. Isso que é vida.

    Claro que o Brasílio não existe e que a história aí em cima é fictícia - ninguém faria um absurdo desses, vender o patrimônio para torrar em desfrute. Ou faria? 

    Em grande medida, o modelo econômico deste nosso país é baseado numa lógica bem parecida com a do meu querido e fictício amigo. Bem mais que a metade da economia brasileira é sustentada pela mera extração de recursos naturais, de maneira não sustentável. Arrancamos a floresta, passamos nos cobres e aí torramos a grana - e ficamos sem floresta. É o mesmo que vender a prataria da família e gastar em uísque e charutos. 

    Muito da prosperidade recente do país foi abastecida por indústrias de alto impacto, que fazem dinheiro a curto prazo, mas nos deixam mais pobres depois. Historicamente este país confundiu gerar riqueza com atacar o patrimônio, surrupiando-o de nossos descendentes. Não precisa ser assim. Há países como a Suécia. Lá, boa parte da economia é baseada na exploração sustentável da floresta. Se a gelada e infértil Suécia conseguiu um dos maiores padrões de vida do mundo explorando floresta, por que um país tão fértil, com uma floresta incomensuravelmente mais rica, como é o caso do Brasil, não poderia fazer o mesmo?

    Porque a floresta equatorial brasileira não é simples e previsível como a floresta temperada sueca. Lá, cresce basicamente uma única espécie de árvore, que permite uma exploração industrial da madeira pelas indústrias de papel, móveis e navios. A floresta brasileira é muito mais rica do que a sueca, mas é também muito mais complexa. E lidar com complexidade é muito mais difícil. Em vez de fazer um produto só, há que se aprender a fazer centenas, milhares. Em vez de uma matéria-prima só, há quase infinitas.

    Muito difícil. Melhor derrubar tudo e vender a lenha. Melhor alargar tudo para gerar energia. Melhor passar o trator e fazer monocultura de soja ou gado. E aí ficar sem talheres para o almoço.

(Denis Russo Burgierman. Disponível em:<http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/>, acesso em18/01/2015.)

Assinale a opção em que a palavra foi acentuada segundo a mesma regra de acentuação de UÍSQUE.

Alternativas
Comentários
  • Regra do Hiato

    Separação silábica: dis-tra-í-do

    Separação silábica: u-ís-que

  • GB: (E)

    Acentuam-se o "i" e "u" tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando eles sozinhos na sílaba ou acompanhados apenas de "s", desde que não sejam seguidos por "-nh".

  • A questão em tela versa sobre regra de acentuação gráfica e teremos que indicar qual alternativa tem uma mesma palavra acentuada pela mesma regra de "UÍSQUE"

    Na língua portuguesa, a sílaba tônica pode aparecer em três diferentes posições; consequentemente, as palavras podem receber três classificações quanto a esse aspecto:

    → Oxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a última: você, café, jiló…

    ▪Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em a(s), e(s). o(s) e em (ens) e nos ditongos abertos éi(s). éu(s), ói(s): 

    → Paroxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a penúltima: gente, âmbar, éter…

    ▪São as palavras mais numerosas da língua e justamente por isso as que recebem menos acentos. São acentuadas as que terminam em: i, is, us, um, l, n, r, x, ps, ã, ãs, ão, ãos, , ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de s: águas, árduo, pônei…

      Proparoxítonas - são aquelas cuja sílaba tônica é a antepenúltima: lágrima, trânsito…

    ▪São todas acentuadas.

    → Quanto às de apenas uma sílaba, os chamados monossílabos: má, pó, fé…

    ▪São acentuados os terminados em: a, as, e, es, o, os.

    Sabendo os conceitos, iremos analisar cada alternativa. Inspecionemos:

    A palavra "u-ís- que" é acentuada por uma regra especial que é do hiato, pois acentuam-se o "i" e "u" tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando eles sozinhos na sílaba ou acompanhados apenas de "s".

    a) Previsível

    Incorreta. Acentua por ser uma paroxítona terminada em "L".

    b) Fictícia

    Incorreta. Acentua por ser uma paroxítona terminada em ditongo "ia".

    c) Família

    Incorreta. Acentua por ser uma paroxítona terminada em ditongo "ia".

    d) Indústrias

    Incorreta. Acentua por ser uma paroxítona terminada em ditongo "ia".

    e) Distraído

    Correta. A palavra tem um hiato "dis- tra- í- do", como já sabemos acentua hiato sozinho ou seguido de "s".

    Obs: hiato são vogais que não ficam juntas na mesma sílaba, tomemos como exemplo as próprias palavras "u-is-que" e "dis- tra- í- do".

    Referência bibliográfica.

    CIPRO NETO, Pasquale e INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2008. (Novo Acordo Ortográfico) 

    GABARITO: E


ID
4076419
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Meu amigo Brasílio

    No sábado, fui visitar meu velho amigo Brasílio. Ele me recebeu no portão, animado, com um uisquinho na mão, me convidou para entrar, abriu uma champanhe francesa, me deu uma taça, acendeu um charuto cubano. Disse que as coisas estavam indo bem para ele, que os negócios tinham engrenado, que ele finalmente tinha descoberto o segredo para viver na fartura.

     - Fica para jantar - ele convidou.

    Feliz com a felicidade do meu amigo querido, aceitei. Ele foi buscar um prato na cozinha, mas, ao abrir a gaveta, parou, constrangido.

    - Ixi, não tenho talheres.

    - Como não tem talheres, Brasa? - perguntei. Eu tinha cansado de fazer boquinha na casa do Brasílio e sempre usávamos uns talheres lindos, de prata, herança de família. - Vendi pela internet.

    Foi assim que comprei este charuto - disse, distraído, enquanto a cinza caía no chão. Foi aí que notei as paredes vazias e esburacadas. Os quadros tinham sumido. E os fios de eletricidade haviam sido arrancados.

    - Descobri que dá para viver muito bem apenas catando as coisas de valor da família e colocando para vender. Isso que é vida.

    Claro que o Brasílio não existe e que a história aí em cima é fictícia - ninguém faria um absurdo desses, vender o patrimônio para torrar em desfrute. Ou faria?

    Em grande medida, o modelo econômico deste nosso país é baseado numa lógica bem parecida com a do meu querido e fictício amigo. Bem mais que a metade da economia brasileira é sustentada pela mera extração de recursos naturais, de maneira não sustentável. Arrancamos a floresta, passamos nos cobres e aí torramos a grana - e ficamos sem floresta. É o mesmo que vender a prataria da família e gastar em uísque e charutos.

    Muito da prosperidade recente do país foi abastecida por indústrias de alto impacto, que fazem dinheiro a curto prazo, mas nos deixam mais pobres depois. Historicamente este país confundiu gerar riqueza com atacar o patrimônio, surrupiando-o de nossos descendentes. Não precisa ser assim. Há países como a Suécia. Lá, boa parte da economia é baseada na exploração sustentável da floresta. Se a gelada e infértil Suécia conseguiu um dos maiores padrões de vida do mundo explorando floresta, por que um país tão fértil, com uma floresta incomensuravelmente mais rica, como é o caso do Brasil, não poderia fazer o mesmo?

    Porque a floresta equatorial brasileira não é simples e previsível como a floresta temperada sueca. Lá, cresce basicamente uma única espécie de árvore, que permite uma exploração industrial da madeira pelas indústrias de papel, móveis e navios. A floresta brasileira é muito mais rica do que a sueca, mas é também muito mais complexa. E lidar com complexidade é muito mais difícil. Em vez de fazer um produto só, há que se aprender a fazer centenas, milhares. Em vez de uma matéria-prima só, há quase infinitas.

    Muito difícil. Melhor derrubar tudo e vender a lenha. Melhor alargar tudo para gerar energia. Melhor passar o trator e fazer monocultura de soja ou gado. E aí ficar sem talheres para o almoço.

(Denis Russo Burgierman. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/>, , acesso em 18/01/2015.) 

O termo INCOMENSURAVELMENTE significa de forma:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Incomensurável: que não se pode nem se consegue medir; cuja medida não pode ser comparada.

  • A questão qual forma significa o termo INCOMENSURAVELMENTE. Vejamos:

    Incomensuravelmente: de maneira ou de modo incomensurável (que não se pode medir), que é exageradamente grande; desmedidamente.

     . 

    A) igualitária.

    Igualitário: equânimo, equitativo, imparcial, isento, justiceiro, justo, neutral, neutro, reto; antiautoritário, democrata, democrático, liberal, progressista.

     . 

    B) desmedida.

    Desmedido: incomensurável, enorme.

     . 

    C) fértil.

    Fértil: fecundo, fecundante, conceptivo, prolífero, prolífico; produtivo.

     . 

    D) incontestável.

    Incontestável: inquestionável, indiscutível, indubitável, irrefutável, indisputável, iniludível, incontendível, certo, seguro, garantido, evidente, convincente, claro.

     . 

    E) inexplorada.

    Inexplorado: desconhecido; ignorado, misterioso, virgem.

     . 

    Gabarito: Letra B


ID
4076431
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Meu amigo Brasílio

    No sábado, fui visitar meu velho amigo Brasílio. Ele me recebeu no portão, animado, com um uisquinho na mão, me convidou para entrar, abriu uma champanhe francesa, me deu uma taça, acendeu um charuto cubano. Disse que as coisas estavam indo bem para ele, que os negócios tinham engrenado, que ele finalmente tinha descoberto o segredo para viver na fartura.

     - Fica para jantar - ele convidou.

    Feliz com a felicidade do meu amigo querido, aceitei. Ele foi buscar um prato na cozinha, mas, ao abrir a gaveta, parou, constrangido.

    - Ixi, não tenho talheres.

    - Como não tem talheres, Brasa? - perguntei. Eu tinha cansado de fazer boquinha na casa do Brasílio e sempre usávamos uns talheres lindos, de prata, herança de família. - Vendi pela internet.

    Foi assim que comprei este charuto - disse, distraído, enquanto a cinza caía no chão. Foi aí que notei as paredes vazias e esburacadas. Os quadros tinham sumido. E os fios de eletricidade haviam sido arrancados.

    - Descobri que dá para viver muito bem apenas catando as coisas de valor da família e colocando para vender. Isso que é vida.

    Claro que o Brasílio não existe e que a história aí em cima é fictícia - ninguém faria um absurdo desses, vender o patrimônio para torrar em desfrute. Ou faria?

    Em grande medida, o modelo econômico deste nosso país é baseado numa lógica bem parecida com a do meu querido e fictício amigo. Bem mais que a metade da economia brasileira é sustentada pela mera extração de recursos naturais, de maneira não sustentável. Arrancamos a floresta, passamos nos cobres e aí torramos a grana - e ficamos sem floresta. É o mesmo que vender a prataria da família e gastar em uísque e charutos.

    Muito da prosperidade recente do país foi abastecida por indústrias de alto impacto, que fazem dinheiro a curto prazo, mas nos deixam mais pobres depois. Historicamente este país confundiu gerar riqueza com atacar o patrimônio, surrupiando-o de nossos descendentes. Não precisa ser assim. Há países como a Suécia. Lá, boa parte da economia é baseada na exploração sustentável da floresta. Se a gelada e infértil Suécia conseguiu um dos maiores padrões de vida do mundo explorando floresta, por que um país tão fértil, com uma floresta incomensuravelmente mais rica, como é o caso do Brasil, não poderia fazer o mesmo?

    Porque a floresta equatorial brasileira não é simples e previsível como a floresta temperada sueca. Lá, cresce basicamente uma única espécie de árvore, que permite uma exploração industrial da madeira pelas indústrias de papel, móveis e navios. A floresta brasileira é muito mais rica do que a sueca, mas é também muito mais complexa. E lidar com complexidade é muito mais difícil. Em vez de fazer um produto só, há que se aprender a fazer centenas, milhares. Em vez de uma matéria-prima só, há quase infinitas.

    Muito difícil. Melhor derrubar tudo e vender a lenha. Melhor alargar tudo para gerar energia. Melhor passar o trator e fazer monocultura de soja ou gado. E aí ficar sem talheres para o almoço.

(Denis Russo Burgierman. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/>, , acesso em 18/01/2015.) 

Assinale a ideia que expressa, no contexto, a oração destacada em: “Foi assim que comprei este charuto - disse, distraído, ENQUANTO A CINZA CAÍA NO CHÃO.”

Alternativas
Comentários
  • “Foi assim que comprei este charuto - disse, distraído, ENQUANTO A CINZA CAÍA NO CHÃO.”

    → O enquanto é uma conjunção subordinativa adverbial temporal que introduz uma oração subordinada adverbial temporal, valor semântico de tempo.

    GABARITO. C

  • A questão é sobre conjunções e quer saber qual das ideias abaixo apresenta a oração destaca em “Foi assim que comprei este charuto - disse, distraído, ENQUANTO A CINZA CAÍA NO CHÃO.”. Vejamos:

    Temos nesse caso uma oração subordinada adverbial temporal.

     . 

    A) Consequência

    Oração subordinada adverbial consecutiva: exprime consequência do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que...

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova.

     . 

    B) Causa

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como...

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes.

     . 

    C) Tempo

    Oração subordinada adverbial temporal: exprime ideia do tempo em que ocorre o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções quando, enquanto, logo que, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que...

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava.

     . 

    D) Conformidade

    Oração subordinada adverbial conformativa: exprime ideia de conformidade com o pensamento expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções conforme, como, segundo, consoante...

    Ex.: Tudo saiu conforme combinamos.

     . 

    E) Condição

    Oração subordinada adverbial condicional: exprime o que deve ou não ocorrer para ser realizado o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções se, caso, desde que, contanto que, exceto se...

    Ex.: Se você for, eu vou!

     . 

    Gabarito: Letra C

  • GABARITO: C

    quando,,enquanto termos muito cobrados com ideia de tempo !


ID
4076485
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São funções estatísticas do MS Excel 2010 BR:

Alternativas
Comentários
  • MÉDIA e MENOR , LETRA E

  • Não entendi o que a questão pede

  • A questão aborda conhecimentos acerca das categorias de funções do Excel 2010, mais especificamente quanto aos tipos de funções estatísticas.  

     

    A) Incorreta – Não existe uma função chamada “Exponenciação” no Excel. Já a função “VAR”, que é estatística, é utilizada para estimar uma variação com base em uma amostra.  

    B) Incorreta – Não existe uma função chamada “Subtração” no Excel. Já a função “Maior”, que é estatística, tem como função retornar o maior valor, de acordo com a classificação imposta pelo usuário, dentro de um intervalo de células.

    C) Incorreta – Não existe uma função chamada “Adição” no Excel. Já a função “CONT.SE”, que é estatística, tem como função contabilizar quantas células atendem a determinado critério.

    D) Incorreta – Não existe uma função chamada “Divisão” no Excel. Já a função “Mínimo”, que é estatística, tem como função retornar o menor valor presente em um intervalo de células.  

    E) Correta – A função “MÉDIA” é utilizada para retornar a média aritmética de um intervalo de células, enquanto a função “MENOR” retorna o menor valor, de acordo com a classificação imposta pelo usuário, dentro de um intervalo de células. Ambas as funções são do tipo estatística.  

     

    Gabarito – Alternativa E.


ID
4077190
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Meu amigo Brasílio

    No sábado, fui visitar meu velho amigo Brasílio. Ele me recebeu no portão, animado, com um uisquinho na mão, me convidou para entrar, abriu uma champanhe francesa, me deu uma taça, acendeu um charuto cubano. Disse que as coisas estavam indo bem para ele, que os negócios tinham engrenado, que ele finalmente tinha descoberto o segredo para viver na fartura.

    - Fica para ja n ta r- ele convidou.

    Feliz com a felicidade do meu amigo querido, aceitei. Ele foi buscar um prato na cozinha, mas, ao abrir a gaveta, parou, constrangido.

     - Ixi, não tenho talheres.

    - Como não tem talheres, Brasa? - perguntei. Eu tinha cansado de fazer boquinha na casa do Brasílio e sempre usávamos uns talheres lindos, de prata, herança de família.

    - Vendi pela internet. Foi assim que comprei este charuto - disse, distraído, enquanto a cinza caía no chão.

    Foi aí que notei as paredes vazias e esburacadas. Os quadros tinham sumido. E os fios de eletricidade haviam sido arrancados.

     - Descobri que dá para viver muito bem apenas catando as coisas de valor da família e colocando para vender. Isso que é vida.

    Claro que o Brasílio não existe e que a história aí em cima é fictícia - ninguém faria um absurdo desses, vender o patrimônio para torrar em desfrute. Ou faria?

    Em grande medida, o modelo econômico deste nosso país é baseado numa lógica bem parecida com a do meu querido e fictício amigo. Bem mais que a metade da economia brasileira é sustentada pela mera extração de recursos naturais, de maneira não sustentável. Arrancamos a floresta, passamos nos cobres e aí torramos a grana - e ficamos sem floresta. É o mesmo que vender a prataria da família e gastar em uísque e charutos.

    Muito da prosperidade recente do país foi abastecida por indústrias de alto impacto, que fazem dinheiro a curto prazo, mas nos deixam mais pobres depois. Flistoricamente este país confundiu gerar riqueza com atacar o patrimônio, surrupiando-o de nossos descendentes. Não precisa ser assim. Há países como a Suécia. Lá, boa parte da economia é baseada na exploração sustentável da floresta. Se a gelada e infértil Suécia conseguiu um dos maiores padrões de vida do mundo explorando floresta, por que um país tão fértil, com uma floresta incomensuravelmente mais rica, como é o caso do Brasil, não poderia fazer o mesmo?

     Porque a floresta equatorial brasileira não é simples e previsível como a floresta temperada sueca. Lá, cresce basicamente uma única espécie de árvore, que permite uma exploração industrial da madeira pelas indústrias de papel, móveis e navios. A floresta brasileira é muito mais rica do que a sueca, mas é também muito mais complexa. E lidar com complexidade é muito mais difícil. Em vez de fazer um produto só, há que se aprender a fazer centenas, milhares. Em vez de uma matéria-prima só, há quase infinitas.

    Muito difícil. Melhor derrubar tudo e vender a lenha. Melhor alargar tudo para gerar energia. Melhor passar o trator e fazer monocultura de soja ou gado. E aí ficar sem talheres para o almoço.

(Denis Russo Burgierman. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/>, acesso em 18/01/2015.)

Pela leitura do texto, pode-se compreender que:

Alternativas

ID
4077196
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Meu amigo Brasílio

    No sábado, fui visitar meu velho amigo Brasílio. Ele me recebeu no portão, animado, com um uisquinho na mão, me convidou para entrar, abriu uma champanhe francesa, me deu uma taça, acendeu um charuto cubano. Disse que as coisas estavam indo bem para ele, que os negócios tinham engrenado, que ele finalmente tinha descoberto o segredo para viver na fartura.

    - Fica para ja n ta r- ele convidou.

    Feliz com a felicidade do meu amigo querido, aceitei. Ele foi buscar um prato na cozinha, mas, ao abrir a gaveta, parou, constrangido.

     - Ixi, não tenho talheres.

    - Como não tem talheres, Brasa? - perguntei. Eu tinha cansado de fazer boquinha na casa do Brasílio e sempre usávamos uns talheres lindos, de prata, herança de família.

    - Vendi pela internet. Foi assim que comprei este charuto - disse, distraído, enquanto a cinza caía no chão.

    Foi aí que notei as paredes vazias e esburacadas. Os quadros tinham sumido. E os fios de eletricidade haviam sido arrancados.

     - Descobri que dá para viver muito bem apenas catando as coisas de valor da família e colocando para vender. Isso que é vida.

    Claro que o Brasílio não existe e que a história aí em cima é fictícia - ninguém faria um absurdo desses, vender o patrimônio para torrar em desfrute. Ou faria?

    Em grande medida, o modelo econômico deste nosso país é baseado numa lógica bem parecida com a do meu querido e fictício amigo. Bem mais que a metade da economia brasileira é sustentada pela mera extração de recursos naturais, de maneira não sustentável. Arrancamos a floresta, passamos nos cobres e aí torramos a grana - e ficamos sem floresta. É o mesmo que vender a prataria da família e gastar em uísque e charutos.

    Muito da prosperidade recente do país foi abastecida por indústrias de alto impacto, que fazem dinheiro a curto prazo, mas nos deixam mais pobres depois. Flistoricamente este país confundiu gerar riqueza com atacar o patrimônio, surrupiando-o de nossos descendentes. Não precisa ser assim. Há países como a Suécia. Lá, boa parte da economia é baseada na exploração sustentável da floresta. Se a gelada e infértil Suécia conseguiu um dos maiores padrões de vida do mundo explorando floresta, por que um país tão fértil, com uma floresta incomensuravelmente mais rica, como é o caso do Brasil, não poderia fazer o mesmo?

     Porque a floresta equatorial brasileira não é simples e previsível como a floresta temperada sueca. Lá, cresce basicamente uma única espécie de árvore, que permite uma exploração industrial da madeira pelas indústrias de papel, móveis e navios. A floresta brasileira é muito mais rica do que a sueca, mas é também muito mais complexa. E lidar com complexidade é muito mais difícil. Em vez de fazer um produto só, há que se aprender a fazer centenas, milhares. Em vez de uma matéria-prima só, há quase infinitas.

    Muito difícil. Melhor derrubar tudo e vender a lenha. Melhor alargar tudo para gerar energia. Melhor passar o trator e fazer monocultura de soja ou gado. E aí ficar sem talheres para o almoço.

(Denis Russo Burgierman. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/>, acesso em 18/01/2015.)

Assinale a opção em que, apesar da omissão de uma vírgula, as duas frases mantêm o mesmo sentido e estão corretas quanto à pontuação.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa "A" omite a vírgula nas duas passagens. Pelo texto:

    ", cresce basicamente uma única espécie de árvore...".

    Alternativa correta: A.


ID
4077199
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Meu amigo Brasílio

    No sábado, fui visitar meu velho amigo Brasílio. Ele me recebeu no portão, animado, com um uisquinho na mão, me convidou para entrar, abriu uma champanhe francesa, me deu uma taça, acendeu um charuto cubano. Disse que as coisas estavam indo bem para ele, que os negócios tinham engrenado, que ele finalmente tinha descoberto o segredo para viver na fartura.

    - Fica para ja n ta r- ele convidou.

    Feliz com a felicidade do meu amigo querido, aceitei. Ele foi buscar um prato na cozinha, mas, ao abrir a gaveta, parou, constrangido.

     - Ixi, não tenho talheres.

    - Como não tem talheres, Brasa? - perguntei. Eu tinha cansado de fazer boquinha na casa do Brasílio e sempre usávamos uns talheres lindos, de prata, herança de família.

    - Vendi pela internet. Foi assim que comprei este charuto - disse, distraído, enquanto a cinza caía no chão.

    Foi aí que notei as paredes vazias e esburacadas. Os quadros tinham sumido. E os fios de eletricidade haviam sido arrancados.

     - Descobri que dá para viver muito bem apenas catando as coisas de valor da família e colocando para vender. Isso que é vida.

    Claro que o Brasílio não existe e que a história aí em cima é fictícia - ninguém faria um absurdo desses, vender o patrimônio para torrar em desfrute. Ou faria?

    Em grande medida, o modelo econômico deste nosso país é baseado numa lógica bem parecida com a do meu querido e fictício amigo. Bem mais que a metade da economia brasileira é sustentada pela mera extração de recursos naturais, de maneira não sustentável. Arrancamos a floresta, passamos nos cobres e aí torramos a grana - e ficamos sem floresta. É o mesmo que vender a prataria da família e gastar em uísque e charutos.

    Muito da prosperidade recente do país foi abastecida por indústrias de alto impacto, que fazem dinheiro a curto prazo, mas nos deixam mais pobres depois. Flistoricamente este país confundiu gerar riqueza com atacar o patrimônio, surrupiando-o de nossos descendentes. Não precisa ser assim. Há países como a Suécia. Lá, boa parte da economia é baseada na exploração sustentável da floresta. Se a gelada e infértil Suécia conseguiu um dos maiores padrões de vida do mundo explorando floresta, por que um país tão fértil, com uma floresta incomensuravelmente mais rica, como é o caso do Brasil, não poderia fazer o mesmo?

     Porque a floresta equatorial brasileira não é simples e previsível como a floresta temperada sueca. Lá, cresce basicamente uma única espécie de árvore, que permite uma exploração industrial da madeira pelas indústrias de papel, móveis e navios. A floresta brasileira é muito mais rica do que a sueca, mas é também muito mais complexa. E lidar com complexidade é muito mais difícil. Em vez de fazer um produto só, há que se aprender a fazer centenas, milhares. Em vez de uma matéria-prima só, há quase infinitas.

    Muito difícil. Melhor derrubar tudo e vender a lenha. Melhor alargar tudo para gerar energia. Melhor passar o trator e fazer monocultura de soja ou gado. E aí ficar sem talheres para o almoço.

(Denis Russo Burgierman. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/>, acesso em 18/01/2015.)

O substantivo FELICIDADE foi formato pelo processo de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    Derivação - 1 radical

    Composição - 2 ou mais radicais

    Derivação sufixal - Afixo após o radical.

    Derivação sufixal - Afixo antes do radical

    Derivação prefixal e sufixal -

    Acréscimo simultâneo de afixos ( prefixo + sufixo ) sendo que a retirada de um deles a palavra continua a existir.

    ex: Infelizmente

    felizmente

    Derivação parassintética -

    Acréscimo simultâneo de afixos ( prefixo + sufixo ) sendo que a retirada de um deles compromete a existência da palavra.

    ex: engaiolar

    gaiolar não existe

    Derivação regressiva - Forma substantivos abstratos.

    ex: Roubo vem de Roubar.

    Bons estudos!


ID
4077202
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Meu amigo Brasílio

    No sábado, fui visitar meu velho amigo Brasílio. Ele me recebeu no portão, animado, com um uisquinho na mão, me convidou para entrar, abriu uma champanhe francesa, me deu uma taça, acendeu um charuto cubano. Disse que as coisas estavam indo bem para ele, que os negócios tinham engrenado, que ele finalmente tinha descoberto o segredo para viver na fartura.

    - Fica para ja n ta r- ele convidou.

    Feliz com a felicidade do meu amigo querido, aceitei. Ele foi buscar um prato na cozinha, mas, ao abrir a gaveta, parou, constrangido.

     - Ixi, não tenho talheres.

    - Como não tem talheres, Brasa? - perguntei. Eu tinha cansado de fazer boquinha na casa do Brasílio e sempre usávamos uns talheres lindos, de prata, herança de família.

    - Vendi pela internet. Foi assim que comprei este charuto - disse, distraído, enquanto a cinza caía no chão.

    Foi aí que notei as paredes vazias e esburacadas. Os quadros tinham sumido. E os fios de eletricidade haviam sido arrancados.

     - Descobri que dá para viver muito bem apenas catando as coisas de valor da família e colocando para vender. Isso que é vida.

    Claro que o Brasílio não existe e que a história aí em cima é fictícia - ninguém faria um absurdo desses, vender o patrimônio para torrar em desfrute. Ou faria?

    Em grande medida, o modelo econômico deste nosso país é baseado numa lógica bem parecida com a do meu querido e fictício amigo. Bem mais que a metade da economia brasileira é sustentada pela mera extração de recursos naturais, de maneira não sustentável. Arrancamos a floresta, passamos nos cobres e aí torramos a grana - e ficamos sem floresta. É o mesmo que vender a prataria da família e gastar em uísque e charutos.

    Muito da prosperidade recente do país foi abastecida por indústrias de alto impacto, que fazem dinheiro a curto prazo, mas nos deixam mais pobres depois. Flistoricamente este país confundiu gerar riqueza com atacar o patrimônio, surrupiando-o de nossos descendentes. Não precisa ser assim. Há países como a Suécia. Lá, boa parte da economia é baseada na exploração sustentável da floresta. Se a gelada e infértil Suécia conseguiu um dos maiores padrões de vida do mundo explorando floresta, por que um país tão fértil, com uma floresta incomensuravelmente mais rica, como é o caso do Brasil, não poderia fazer o mesmo?

     Porque a floresta equatorial brasileira não é simples e previsível como a floresta temperada sueca. Lá, cresce basicamente uma única espécie de árvore, que permite uma exploração industrial da madeira pelas indústrias de papel, móveis e navios. A floresta brasileira é muito mais rica do que a sueca, mas é também muito mais complexa. E lidar com complexidade é muito mais difícil. Em vez de fazer um produto só, há que se aprender a fazer centenas, milhares. Em vez de uma matéria-prima só, há quase infinitas.

    Muito difícil. Melhor derrubar tudo e vender a lenha. Melhor alargar tudo para gerar energia. Melhor passar o trator e fazer monocultura de soja ou gado. E aí ficar sem talheres para o almoço.

(Denis Russo Burgierman. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/>, acesso em 18/01/2015.)

Assinale a função sintática que exerce o termo destacado em: “Ele foi buscar um prato na cozinha, mas, ao abrir a gaveta, parou, CONSTRANGIDO.”

Alternativas

ID
4077208
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Meu amigo Brasílio

    No sábado, fui visitar meu velho amigo Brasílio. Ele me recebeu no portão, animado, com um uisquinho na mão, me convidou para entrar, abriu uma champanhe francesa, me deu uma taça, acendeu um charuto cubano. Disse que as coisas estavam indo bem para ele, que os negócios tinham engrenado, que ele finalmente tinha descoberto o segredo para viver na fartura.

    - Fica para ja n ta r- ele convidou.

    Feliz com a felicidade do meu amigo querido, aceitei. Ele foi buscar um prato na cozinha, mas, ao abrir a gaveta, parou, constrangido.

     - Ixi, não tenho talheres.

    - Como não tem talheres, Brasa? - perguntei. Eu tinha cansado de fazer boquinha na casa do Brasílio e sempre usávamos uns talheres lindos, de prata, herança de família.

    - Vendi pela internet. Foi assim que comprei este charuto - disse, distraído, enquanto a cinza caía no chão.

    Foi aí que notei as paredes vazias e esburacadas. Os quadros tinham sumido. E os fios de eletricidade haviam sido arrancados.

     - Descobri que dá para viver muito bem apenas catando as coisas de valor da família e colocando para vender. Isso que é vida.

    Claro que o Brasílio não existe e que a história aí em cima é fictícia - ninguém faria um absurdo desses, vender o patrimônio para torrar em desfrute. Ou faria?

    Em grande medida, o modelo econômico deste nosso país é baseado numa lógica bem parecida com a do meu querido e fictício amigo. Bem mais que a metade da economia brasileira é sustentada pela mera extração de recursos naturais, de maneira não sustentável. Arrancamos a floresta, passamos nos cobres e aí torramos a grana - e ficamos sem floresta. É o mesmo que vender a prataria da família e gastar em uísque e charutos.

    Muito da prosperidade recente do país foi abastecida por indústrias de alto impacto, que fazem dinheiro a curto prazo, mas nos deixam mais pobres depois. Flistoricamente este país confundiu gerar riqueza com atacar o patrimônio, surrupiando-o de nossos descendentes. Não precisa ser assim. Há países como a Suécia. Lá, boa parte da economia é baseada na exploração sustentável da floresta. Se a gelada e infértil Suécia conseguiu um dos maiores padrões de vida do mundo explorando floresta, por que um país tão fértil, com uma floresta incomensuravelmente mais rica, como é o caso do Brasil, não poderia fazer o mesmo?

     Porque a floresta equatorial brasileira não é simples e previsível como a floresta temperada sueca. Lá, cresce basicamente uma única espécie de árvore, que permite uma exploração industrial da madeira pelas indústrias de papel, móveis e navios. A floresta brasileira é muito mais rica do que a sueca, mas é também muito mais complexa. E lidar com complexidade é muito mais difícil. Em vez de fazer um produto só, há que se aprender a fazer centenas, milhares. Em vez de uma matéria-prima só, há quase infinitas.

    Muito difícil. Melhor derrubar tudo e vender a lenha. Melhor alargar tudo para gerar energia. Melhor passar o trator e fazer monocultura de soja ou gado. E aí ficar sem talheres para o almoço.

(Denis Russo Burgierman. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/>, acesso em 18/01/2015.)

Apenas uma das opções corresponde à forma simples da composta destacada em: “... que ele finalmente TINHA DESCOBERTO o segredo para viver na fartura.”. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Tinha Descoberto = Descobrira (Pretérito Mais-que-perfeito) Refere-se a um Passado anterior a outro Passado.


ID
4077214
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Meu amigo Brasílio

    No sábado, fui visitar meu velho amigo Brasílio. Ele me recebeu no portão, animado, com um uisquinho na mão, me convidou para entrar, abriu uma champanhe francesa, me deu uma taça, acendeu um charuto cubano. Disse que as coisas estavam indo bem para ele, que os negócios tinham engrenado, que ele finalmente tinha descoberto o segredo para viver na fartura.

    - Fica para ja n ta r- ele convidou.

    Feliz com a felicidade do meu amigo querido, aceitei. Ele foi buscar um prato na cozinha, mas, ao abrir a gaveta, parou, constrangido.

     - Ixi, não tenho talheres.

    - Como não tem talheres, Brasa? - perguntei. Eu tinha cansado de fazer boquinha na casa do Brasílio e sempre usávamos uns talheres lindos, de prata, herança de família.

    - Vendi pela internet. Foi assim que comprei este charuto - disse, distraído, enquanto a cinza caía no chão.

    Foi aí que notei as paredes vazias e esburacadas. Os quadros tinham sumido. E os fios de eletricidade haviam sido arrancados.

     - Descobri que dá para viver muito bem apenas catando as coisas de valor da família e colocando para vender. Isso que é vida.

    Claro que o Brasílio não existe e que a história aí em cima é fictícia - ninguém faria um absurdo desses, vender o patrimônio para torrar em desfrute. Ou faria?

    Em grande medida, o modelo econômico deste nosso país é baseado numa lógica bem parecida com a do meu querido e fictício amigo. Bem mais que a metade da economia brasileira é sustentada pela mera extração de recursos naturais, de maneira não sustentável. Arrancamos a floresta, passamos nos cobres e aí torramos a grana - e ficamos sem floresta. É o mesmo que vender a prataria da família e gastar em uísque e charutos.

    Muito da prosperidade recente do país foi abastecida por indústrias de alto impacto, que fazem dinheiro a curto prazo, mas nos deixam mais pobres depois. Flistoricamente este país confundiu gerar riqueza com atacar o patrimônio, surrupiando-o de nossos descendentes. Não precisa ser assim. Há países como a Suécia. Lá, boa parte da economia é baseada na exploração sustentável da floresta. Se a gelada e infértil Suécia conseguiu um dos maiores padrões de vida do mundo explorando floresta, por que um país tão fértil, com uma floresta incomensuravelmente mais rica, como é o caso do Brasil, não poderia fazer o mesmo?

     Porque a floresta equatorial brasileira não é simples e previsível como a floresta temperada sueca. Lá, cresce basicamente uma única espécie de árvore, que permite uma exploração industrial da madeira pelas indústrias de papel, móveis e navios. A floresta brasileira é muito mais rica do que a sueca, mas é também muito mais complexa. E lidar com complexidade é muito mais difícil. Em vez de fazer um produto só, há que se aprender a fazer centenas, milhares. Em vez de uma matéria-prima só, há quase infinitas.

    Muito difícil. Melhor derrubar tudo e vender a lenha. Melhor alargar tudo para gerar energia. Melhor passar o trator e fazer monocultura de soja ou gado. E aí ficar sem talheres para o almoço.

(Denis Russo Burgierman. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/>, acesso em 18/01/2015.)

Assinale a opção que substitui a conjunção grifada em: “A floresta brasileira é muito mais rica do que a sueca, MAS é também muito mais complexa.”, sem alteração de sentido.

Alternativas

ID
4077217
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Meu amigo Brasílio

    No sábado, fui visitar meu velho amigo Brasílio. Ele me recebeu no portão, animado, com um uisquinho na mão, me convidou para entrar, abriu uma champanhe francesa, me deu uma taça, acendeu um charuto cubano. Disse que as coisas estavam indo bem para ele, que os negócios tinham engrenado, que ele finalmente tinha descoberto o segredo para viver na fartura.

    - Fica para ja n ta r- ele convidou.

    Feliz com a felicidade do meu amigo querido, aceitei. Ele foi buscar um prato na cozinha, mas, ao abrir a gaveta, parou, constrangido.

     - Ixi, não tenho talheres.

    - Como não tem talheres, Brasa? - perguntei. Eu tinha cansado de fazer boquinha na casa do Brasílio e sempre usávamos uns talheres lindos, de prata, herança de família.

    - Vendi pela internet. Foi assim que comprei este charuto - disse, distraído, enquanto a cinza caía no chão.

    Foi aí que notei as paredes vazias e esburacadas. Os quadros tinham sumido. E os fios de eletricidade haviam sido arrancados.

     - Descobri que dá para viver muito bem apenas catando as coisas de valor da família e colocando para vender. Isso que é vida.

    Claro que o Brasílio não existe e que a história aí em cima é fictícia - ninguém faria um absurdo desses, vender o patrimônio para torrar em desfrute. Ou faria?

    Em grande medida, o modelo econômico deste nosso país é baseado numa lógica bem parecida com a do meu querido e fictício amigo. Bem mais que a metade da economia brasileira é sustentada pela mera extração de recursos naturais, de maneira não sustentável. Arrancamos a floresta, passamos nos cobres e aí torramos a grana - e ficamos sem floresta. É o mesmo que vender a prataria da família e gastar em uísque e charutos.

    Muito da prosperidade recente do país foi abastecida por indústrias de alto impacto, que fazem dinheiro a curto prazo, mas nos deixam mais pobres depois. Flistoricamente este país confundiu gerar riqueza com atacar o patrimônio, surrupiando-o de nossos descendentes. Não precisa ser assim. Há países como a Suécia. Lá, boa parte da economia é baseada na exploração sustentável da floresta. Se a gelada e infértil Suécia conseguiu um dos maiores padrões de vida do mundo explorando floresta, por que um país tão fértil, com uma floresta incomensuravelmente mais rica, como é o caso do Brasil, não poderia fazer o mesmo?

     Porque a floresta equatorial brasileira não é simples e previsível como a floresta temperada sueca. Lá, cresce basicamente uma única espécie de árvore, que permite uma exploração industrial da madeira pelas indústrias de papel, móveis e navios. A floresta brasileira é muito mais rica do que a sueca, mas é também muito mais complexa. E lidar com complexidade é muito mais difícil. Em vez de fazer um produto só, há que se aprender a fazer centenas, milhares. Em vez de uma matéria-prima só, há quase infinitas.

    Muito difícil. Melhor derrubar tudo e vender a lenha. Melhor alargar tudo para gerar energia. Melhor passar o trator e fazer monocultura de soja ou gado. E aí ficar sem talheres para o almoço.

(Denis Russo Burgierman. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/>, acesso em 18/01/2015.)

Apenas um dos substantivos abaixo forma o plural assim como MATÉRIA-PRIMA. Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  • Plural de matéria-prima: matérias-primas

    Plural de alto-falante: alto-falantes.

    Pergunta:

    O plural da palavra alto-falante é alto-falantes. E o da palavra alto-relevo é altos-relevos.

    Qual a explicação? 

    Resposta:

    Adjetivo é o nome da classe gramatical que modifica substantivos; advérbio, o da que modifica verbos, adjetivos ou outros advérbios.

     

    Em alto-relevo, o vocábulo relevo é substantivo, pois, além de denominar algo, pode ser antecedido de artigo: o relevo. O vocábulo alto, então, é adjetivo, pois modifica o substantivo relevo.: o relevo é alto.

     

    Em alto-falante, o vocábulo falante é adjetivo, pois qualifica um substantivo: alguém é falante. O vocábulo alto, então, é advérbio, pois modifica o adjetivo falante.

     

    Os substantivos e os adjetivos são variáveis, ou seja, admitem flexão para o plural.

    Já os advérbios são invariáveis.

    Por isso o plural de alto-relevo é altos-relevos (adjetivo + substantivo), ambos no plural, e o de alto-falante é alto-falantes (advérbio + adjetivo).


ID
4077220
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Meu amigo Brasílio

    No sábado, fui visitar meu velho amigo Brasílio. Ele me recebeu no portão, animado, com um uisquinho na mão, me convidou para entrar, abriu uma champanhe francesa, me deu uma taça, acendeu um charuto cubano. Disse que as coisas estavam indo bem para ele, que os negócios tinham engrenado, que ele finalmente tinha descoberto o segredo para viver na fartura.

    - Fica para ja n ta r- ele convidou.

    Feliz com a felicidade do meu amigo querido, aceitei. Ele foi buscar um prato na cozinha, mas, ao abrir a gaveta, parou, constrangido.

     - Ixi, não tenho talheres.

    - Como não tem talheres, Brasa? - perguntei. Eu tinha cansado de fazer boquinha na casa do Brasílio e sempre usávamos uns talheres lindos, de prata, herança de família.

    - Vendi pela internet. Foi assim que comprei este charuto - disse, distraído, enquanto a cinza caía no chão.

    Foi aí que notei as paredes vazias e esburacadas. Os quadros tinham sumido. E os fios de eletricidade haviam sido arrancados.

     - Descobri que dá para viver muito bem apenas catando as coisas de valor da família e colocando para vender. Isso que é vida.

    Claro que o Brasílio não existe e que a história aí em cima é fictícia - ninguém faria um absurdo desses, vender o patrimônio para torrar em desfrute. Ou faria?

    Em grande medida, o modelo econômico deste nosso país é baseado numa lógica bem parecida com a do meu querido e fictício amigo. Bem mais que a metade da economia brasileira é sustentada pela mera extração de recursos naturais, de maneira não sustentável. Arrancamos a floresta, passamos nos cobres e aí torramos a grana - e ficamos sem floresta. É o mesmo que vender a prataria da família e gastar em uísque e charutos.

    Muito da prosperidade recente do país foi abastecida por indústrias de alto impacto, que fazem dinheiro a curto prazo, mas nos deixam mais pobres depois. Flistoricamente este país confundiu gerar riqueza com atacar o patrimônio, surrupiando-o de nossos descendentes. Não precisa ser assim. Há países como a Suécia. Lá, boa parte da economia é baseada na exploração sustentável da floresta. Se a gelada e infértil Suécia conseguiu um dos maiores padrões de vida do mundo explorando floresta, por que um país tão fértil, com uma floresta incomensuravelmente mais rica, como é o caso do Brasil, não poderia fazer o mesmo?

     Porque a floresta equatorial brasileira não é simples e previsível como a floresta temperada sueca. Lá, cresce basicamente uma única espécie de árvore, que permite uma exploração industrial da madeira pelas indústrias de papel, móveis e navios. A floresta brasileira é muito mais rica do que a sueca, mas é também muito mais complexa. E lidar com complexidade é muito mais difícil. Em vez de fazer um produto só, há que se aprender a fazer centenas, milhares. Em vez de uma matéria-prima só, há quase infinitas.

    Muito difícil. Melhor derrubar tudo e vender a lenha. Melhor alargar tudo para gerar energia. Melhor passar o trator e fazer monocultura de soja ou gado. E aí ficar sem talheres para o almoço.

(Denis Russo Burgierman. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/>, acesso em 18/01/2015.)

A forma ASCENDEU é homônima à destacada em: “... ACENDEU um charuto cubano.”, pois as duas palavras apresentam o mesmo som, mas possuem significados diferentes. Assinale a opção que deve ser preenchida com a primeira das palavras entre parênteses.

Alternativas
Comentários
  • Questão com duas respostas C ou E.

    Sessão = espaço de tempo de uma reunião.

    Espiar= observar, espionar.

  • GAB-C Não há duas resposta como o colega disse

    Expiar = reparar, redimir, pagar, remir

    Ele precisava reparar seus erros

    Logo na frase em questão é com X que se grafa...

    Caçar, com ç, se refere ao ato de perseguir e capturar animais

    Cassar, com ss, se refere ao ato de anular, invalidar, impedir que alguma coisa aconteça. 

    Conserto, com s, se refere principalmente a uma reparação: conserto da geladeira;

    Concerto, com c, se refere principalmente a uma sessão musical: concerto de música clássica;

    Sessão é sinônimo de reunião, assembleia, apresentação, espetáculo, consulta.

    Cessão  é sinônimo de cedência, entrega, transferência, transmissão, concessão.

    Ruço se refere a um tipo de cor esmaecida, podendo ser pardacenta, loira ou grisalha.

    Russo se refere ao que é típico e natural da Rússia, como o povo russo e a língua russa.

    Espiar se refere ao ato de observar de forma atenta e secreta.

    Expiar se refere ao ato de redimir seus atos, de pagar por seus pecados.


ID
4077223
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Meu amigo Brasílio

    No sábado, fui visitar meu velho amigo Brasílio. Ele me recebeu no portão, animado, com um uisquinho na mão, me convidou para entrar, abriu uma champanhe francesa, me deu uma taça, acendeu um charuto cubano. Disse que as coisas estavam indo bem para ele, que os negócios tinham engrenado, que ele finalmente tinha descoberto o segredo para viver na fartura.

    - Fica para ja n ta r- ele convidou.

    Feliz com a felicidade do meu amigo querido, aceitei. Ele foi buscar um prato na cozinha, mas, ao abrir a gaveta, parou, constrangido.

     - Ixi, não tenho talheres.

    - Como não tem talheres, Brasa? - perguntei. Eu tinha cansado de fazer boquinha na casa do Brasílio e sempre usávamos uns talheres lindos, de prata, herança de família.

    - Vendi pela internet. Foi assim que comprei este charuto - disse, distraído, enquanto a cinza caía no chão.

    Foi aí que notei as paredes vazias e esburacadas. Os quadros tinham sumido. E os fios de eletricidade haviam sido arrancados.

     - Descobri que dá para viver muito bem apenas catando as coisas de valor da família e colocando para vender. Isso que é vida.

    Claro que o Brasílio não existe e que a história aí em cima é fictícia - ninguém faria um absurdo desses, vender o patrimônio para torrar em desfrute. Ou faria?

    Em grande medida, o modelo econômico deste nosso país é baseado numa lógica bem parecida com a do meu querido e fictício amigo. Bem mais que a metade da economia brasileira é sustentada pela mera extração de recursos naturais, de maneira não sustentável. Arrancamos a floresta, passamos nos cobres e aí torramos a grana - e ficamos sem floresta. É o mesmo que vender a prataria da família e gastar em uísque e charutos.

    Muito da prosperidade recente do país foi abastecida por indústrias de alto impacto, que fazem dinheiro a curto prazo, mas nos deixam mais pobres depois. Flistoricamente este país confundiu gerar riqueza com atacar o patrimônio, surrupiando-o de nossos descendentes. Não precisa ser assim. Há países como a Suécia. Lá, boa parte da economia é baseada na exploração sustentável da floresta. Se a gelada e infértil Suécia conseguiu um dos maiores padrões de vida do mundo explorando floresta, por que um país tão fértil, com uma floresta incomensuravelmente mais rica, como é o caso do Brasil, não poderia fazer o mesmo?

     Porque a floresta equatorial brasileira não é simples e previsível como a floresta temperada sueca. Lá, cresce basicamente uma única espécie de árvore, que permite uma exploração industrial da madeira pelas indústrias de papel, móveis e navios. A floresta brasileira é muito mais rica do que a sueca, mas é também muito mais complexa. E lidar com complexidade é muito mais difícil. Em vez de fazer um produto só, há que se aprender a fazer centenas, milhares. Em vez de uma matéria-prima só, há quase infinitas.

    Muito difícil. Melhor derrubar tudo e vender a lenha. Melhor alargar tudo para gerar energia. Melhor passar o trator e fazer monocultura de soja ou gado. E aí ficar sem talheres para o almoço.

(Denis Russo Burgierman. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/>, acesso em 18/01/2015.)

Assinale a forma que deve assumir o verbo se a frase: “Bem mais que a metade da economia brasileira é sustentada pela mera extração de recursos naturais...” for passada para a voz ativa.

Alternativas

ID
4077226
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Meu amigo Brasílio

    No sábado, fui visitar meu velho amigo Brasílio. Ele me recebeu no portão, animado, com um uisquinho na mão, me convidou para entrar, abriu uma champanhe francesa, me deu uma taça, acendeu um charuto cubano. Disse que as coisas estavam indo bem para ele, que os negócios tinham engrenado, que ele finalmente tinha descoberto o segredo para viver na fartura.

    - Fica para ja n ta r- ele convidou.

    Feliz com a felicidade do meu amigo querido, aceitei. Ele foi buscar um prato na cozinha, mas, ao abrir a gaveta, parou, constrangido.

     - Ixi, não tenho talheres.

    - Como não tem talheres, Brasa? - perguntei. Eu tinha cansado de fazer boquinha na casa do Brasílio e sempre usávamos uns talheres lindos, de prata, herança de família.

    - Vendi pela internet. Foi assim que comprei este charuto - disse, distraído, enquanto a cinza caía no chão.

    Foi aí que notei as paredes vazias e esburacadas. Os quadros tinham sumido. E os fios de eletricidade haviam sido arrancados.

     - Descobri que dá para viver muito bem apenas catando as coisas de valor da família e colocando para vender. Isso que é vida.

    Claro que o Brasílio não existe e que a história aí em cima é fictícia - ninguém faria um absurdo desses, vender o patrimônio para torrar em desfrute. Ou faria?

    Em grande medida, o modelo econômico deste nosso país é baseado numa lógica bem parecida com a do meu querido e fictício amigo. Bem mais que a metade da economia brasileira é sustentada pela mera extração de recursos naturais, de maneira não sustentável. Arrancamos a floresta, passamos nos cobres e aí torramos a grana - e ficamos sem floresta. É o mesmo que vender a prataria da família e gastar em uísque e charutos.

    Muito da prosperidade recente do país foi abastecida por indústrias de alto impacto, que fazem dinheiro a curto prazo, mas nos deixam mais pobres depois. Flistoricamente este país confundiu gerar riqueza com atacar o patrimônio, surrupiando-o de nossos descendentes. Não precisa ser assim. Há países como a Suécia. Lá, boa parte da economia é baseada na exploração sustentável da floresta. Se a gelada e infértil Suécia conseguiu um dos maiores padrões de vida do mundo explorando floresta, por que um país tão fértil, com uma floresta incomensuravelmente mais rica, como é o caso do Brasil, não poderia fazer o mesmo?

     Porque a floresta equatorial brasileira não é simples e previsível como a floresta temperada sueca. Lá, cresce basicamente uma única espécie de árvore, que permite uma exploração industrial da madeira pelas indústrias de papel, móveis e navios. A floresta brasileira é muito mais rica do que a sueca, mas é também muito mais complexa. E lidar com complexidade é muito mais difícil. Em vez de fazer um produto só, há que se aprender a fazer centenas, milhares. Em vez de uma matéria-prima só, há quase infinitas.

    Muito difícil. Melhor derrubar tudo e vender a lenha. Melhor alargar tudo para gerar energia. Melhor passar o trator e fazer monocultura de soja ou gado. E aí ficar sem talheres para o almoço.

(Denis Russo Burgierman. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/>, acesso em 18/01/2015.)

A oração destacada em: “Lá, cresce basicamente uma única espécie de árvore, QUE PERMITE UMA EXPLORAÇÃO INDUSTRIAL DA MADEIRA PELAS INDÚSTRIAS DE PAPEL, MÓVEIS E NAVIOS.” classifica-se como subordinada:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    uma única espécie de árvore, QUE PERMITE UMA EXPLORAÇÃO INDUSTRIAL DA MADEIRA PELAS INDÚSTRIAS DE PAPEL, MÓVEIS E NAVIOS.”

    -------------------------------------------------------

    Trocando o " que " por isso = conjunção integrante - Introduz orações substantivas

    Trocando o " que " por qual (Ais ) = Pronome relativo - Introduz orações adjetivas

    com vírgulas - explicativa

    sem vírgulas - restritiva

  • Orações subordinadas adjetivas explicativas são introduzidas pelo pronome relativo QUE, obrigatoriamente têm vírgula, refere ao termo anteposto, no caso uma espécie de árvore. Letra B

ID
4077229
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Meu amigo Brasílio

    No sábado, fui visitar meu velho amigo Brasílio. Ele me recebeu no portão, animado, com um uisquinho na mão, me convidou para entrar, abriu uma champanhe francesa, me deu uma taça, acendeu um charuto cubano. Disse que as coisas estavam indo bem para ele, que os negócios tinham engrenado, que ele finalmente tinha descoberto o segredo para viver na fartura.

    - Fica para ja n ta r- ele convidou.

    Feliz com a felicidade do meu amigo querido, aceitei. Ele foi buscar um prato na cozinha, mas, ao abrir a gaveta, parou, constrangido.

     - Ixi, não tenho talheres.

    - Como não tem talheres, Brasa? - perguntei. Eu tinha cansado de fazer boquinha na casa do Brasílio e sempre usávamos uns talheres lindos, de prata, herança de família.

    - Vendi pela internet. Foi assim que comprei este charuto - disse, distraído, enquanto a cinza caía no chão.

    Foi aí que notei as paredes vazias e esburacadas. Os quadros tinham sumido. E os fios de eletricidade haviam sido arrancados.

     - Descobri que dá para viver muito bem apenas catando as coisas de valor da família e colocando para vender. Isso que é vida.

    Claro que o Brasílio não existe e que a história aí em cima é fictícia - ninguém faria um absurdo desses, vender o patrimônio para torrar em desfrute. Ou faria?

    Em grande medida, o modelo econômico deste nosso país é baseado numa lógica bem parecida com a do meu querido e fictício amigo. Bem mais que a metade da economia brasileira é sustentada pela mera extração de recursos naturais, de maneira não sustentável. Arrancamos a floresta, passamos nos cobres e aí torramos a grana - e ficamos sem floresta. É o mesmo que vender a prataria da família e gastar em uísque e charutos.

    Muito da prosperidade recente do país foi abastecida por indústrias de alto impacto, que fazem dinheiro a curto prazo, mas nos deixam mais pobres depois. Flistoricamente este país confundiu gerar riqueza com atacar o patrimônio, surrupiando-o de nossos descendentes. Não precisa ser assim. Há países como a Suécia. Lá, boa parte da economia é baseada na exploração sustentável da floresta. Se a gelada e infértil Suécia conseguiu um dos maiores padrões de vida do mundo explorando floresta, por que um país tão fértil, com uma floresta incomensuravelmente mais rica, como é o caso do Brasil, não poderia fazer o mesmo?

     Porque a floresta equatorial brasileira não é simples e previsível como a floresta temperada sueca. Lá, cresce basicamente uma única espécie de árvore, que permite uma exploração industrial da madeira pelas indústrias de papel, móveis e navios. A floresta brasileira é muito mais rica do que a sueca, mas é também muito mais complexa. E lidar com complexidade é muito mais difícil. Em vez de fazer um produto só, há que se aprender a fazer centenas, milhares. Em vez de uma matéria-prima só, há quase infinitas.

    Muito difícil. Melhor derrubar tudo e vender a lenha. Melhor alargar tudo para gerar energia. Melhor passar o trator e fazer monocultura de soja ou gado. E aí ficar sem talheres para o almoço.

(Denis Russo Burgierman. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/>, acesso em 18/01/2015.)

Assinale a opção que completa, correta e respectivamente, as lacunas da frase abaixo. ___situações em que___ própria população local se rendia___vontades dos governantes e permitia exploração da floresta.

Alternativas
Comentários
  • A

    A-Havia -a -às-a

  • Correta, A

    HAVIA situações em que A própria população local se rendia ÁS vontades dos governantes e permitia A exploração da floresta.

    Sobre o verbo HAVER -> no contexto, está empregado no sentido de EXISTIR (existiram situações), logo, pela regra, deve permanecer no singular, pois nesse sentido ele é invariável/impessoal.

    Sobre o ÁS -> quem se RENDE, se RENDE A alguma coisa -> no contexto, o verbo RENDER está empregado como Verbo Transitivo Indireto, nesse caso, liga-se ao seu complemento/objeto indireto por meio de preposição.

    Pertenceremos !!!


ID
4077232
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Meu amigo Brasílio

    No sábado, fui visitar meu velho amigo Brasílio. Ele me recebeu no portão, animado, com um uisquinho na mão, me convidou para entrar, abriu uma champanhe francesa, me deu uma taça, acendeu um charuto cubano. Disse que as coisas estavam indo bem para ele, que os negócios tinham engrenado, que ele finalmente tinha descoberto o segredo para viver na fartura.

    - Fica para ja n ta r- ele convidou.

    Feliz com a felicidade do meu amigo querido, aceitei. Ele foi buscar um prato na cozinha, mas, ao abrir a gaveta, parou, constrangido.

     - Ixi, não tenho talheres.

    - Como não tem talheres, Brasa? - perguntei. Eu tinha cansado de fazer boquinha na casa do Brasílio e sempre usávamos uns talheres lindos, de prata, herança de família.

    - Vendi pela internet. Foi assim que comprei este charuto - disse, distraído, enquanto a cinza caía no chão.

    Foi aí que notei as paredes vazias e esburacadas. Os quadros tinham sumido. E os fios de eletricidade haviam sido arrancados.

     - Descobri que dá para viver muito bem apenas catando as coisas de valor da família e colocando para vender. Isso que é vida.

    Claro que o Brasílio não existe e que a história aí em cima é fictícia - ninguém faria um absurdo desses, vender o patrimônio para torrar em desfrute. Ou faria?

    Em grande medida, o modelo econômico deste nosso país é baseado numa lógica bem parecida com a do meu querido e fictício amigo. Bem mais que a metade da economia brasileira é sustentada pela mera extração de recursos naturais, de maneira não sustentável. Arrancamos a floresta, passamos nos cobres e aí torramos a grana - e ficamos sem floresta. É o mesmo que vender a prataria da família e gastar em uísque e charutos.

    Muito da prosperidade recente do país foi abastecida por indústrias de alto impacto, que fazem dinheiro a curto prazo, mas nos deixam mais pobres depois. Flistoricamente este país confundiu gerar riqueza com atacar o patrimônio, surrupiando-o de nossos descendentes. Não precisa ser assim. Há países como a Suécia. Lá, boa parte da economia é baseada na exploração sustentável da floresta. Se a gelada e infértil Suécia conseguiu um dos maiores padrões de vida do mundo explorando floresta, por que um país tão fértil, com uma floresta incomensuravelmente mais rica, como é o caso do Brasil, não poderia fazer o mesmo?

     Porque a floresta equatorial brasileira não é simples e previsível como a floresta temperada sueca. Lá, cresce basicamente uma única espécie de árvore, que permite uma exploração industrial da madeira pelas indústrias de papel, móveis e navios. A floresta brasileira é muito mais rica do que a sueca, mas é também muito mais complexa. E lidar com complexidade é muito mais difícil. Em vez de fazer um produto só, há que se aprender a fazer centenas, milhares. Em vez de uma matéria-prima só, há quase infinitas.

    Muito difícil. Melhor derrubar tudo e vender a lenha. Melhor alargar tudo para gerar energia. Melhor passar o trator e fazer monocultura de soja ou gado. E aí ficar sem talheres para o almoço.

(Denis Russo Burgierman. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/>, acesso em 18/01/2015.)

Assinale a opção em que a oração destacada em: “Ele foi buscar um prato na cozinha, mas, AO ABRIR A GAVETA, parou, constrangido.” foi corretamente desenvolvida, segundo o contexto.

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    'Quando' nesse caso é uma conjunção temporal.

    • AO abrir a gaveta: adjunto adverbial, expressa circunstância de tempo.
    • QUANDO abriu a gaveta: também expressa circunstância de tempo.

    Sucesso a todos!


ID
4077235
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Desde a virada do século XX para o XXI o Brasil vem se transformando em um importante destino de refugiados, que em grande parte estão fugindo de conflitos ou de situações econômicas ruins. Entre as nacionalidades a seguir, a que em 2014 obteve o maior número de refugiados entrando no Brasil foi a de:

Alternativas

ID
4077238
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O início do ano de 2015 foi marcado pelo atentado terrorista ao “jornal Charlie Hebdo”, principalmente aos seus chargistas. O referido atentado ocorreu em que cidade europeia?

Alternativas

ID
4077241
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No início de 2015, o presidente do Senado brasileiro foi reeleito e continuará exercendo a função no biênio 2015 -2016 .0 nome do referido político é:

Alternativas

ID
4077244
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos últimos meses a economia brasileira vem sofrendo com problemas internos e externos ao país gerando grande instabilidade. Assinale a alternativa que in d ica um dos fa to re s que ocorreu sistematicamente nos últimos meses na economia do país.

Alternativas

ID
4077247
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A questão hídrica é um dos temas centrais da sociedade brasileira nos últimos meses. Inúmeras reportagens são exibidas sobre as causas da escassez, as regiões que mais sofrem, os desperdícios e as novas formas de economizar. Entre os setores da economia listados a seguir, assinale o que consome maior volume de água doce para desenvolver suas atividades no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • A questão hídrica é um dos temas centrais da sociedade brasileira nos últimos meses. Inúmeras reportagens são exibidas sobre as causas da escassez, as regiões que mais sofrem, os desperdícios e as novas formas de economizar. Entre os setores da economia listados a seguir, assinale o que consome maior volume de água doce para desenvolver suas atividades no Brasil.

    Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), 70% de toda a água consumida no mundo é usada na irrigação das lavouras, na pecuária e na aquicultura. A indústria responde pelo consumo de quase 20% e as residências, 12%. No Brasil, um dos maiores protagonistas nessa indústria, e que consome 20% de todo o agrotóxico do mundo só pra suprir essas demandas, usa 72% da água só pra agropecuária.

    (A) Agropecuária

    GAB. A


ID
4077250
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Anel e Estrela são exemplos de:

Alternativas
Comentários
  • gabarito: letra C. Para os não assinantes.

  • Gabarito: C

    ANEL: as conexões são feitas ponto-a-ponto e por consequência, a mensagem é trafegada terminal por terminal até chegar ao destino, ou dependendo do protocolo utilizado, até voltar à origem da transmissão. (pelo menos dois enlaces precisam falhar para haver uma repartição). A limitação dessa rede se encontra na sua baixa tolerância à falha. Um ponto importante para se mencionar é o protocolo TOKEN RING.

    ESTRELA: conexões ponto-a-ponto em torno de um nó central o qual direcionará as mensagens. O nó central funcionará como um comutador de mensagens. Possui uma capacidade de gerência na rede. Possui uma boa tolerância a falhas.

  • gaba C

    DIFERENÇAS ENTRE: BARRAMENTO, ANEL E ESTRELA

    BARRAMENTO

    • Nesta topologia de rede, os computadores são ligados em série por um cabo com terminações de fim de linha. Neste modo, quando houver algum problema no cabo tronco toda a rede estará comprometida.

    ANEL

    • Nesta topologia de rede, os computadores são ligados por um cabo formando um anel. O primeiro computador transmite a informação ao próximo e assim por diante, até que o primeiro computador receba novamente e repasse a informação, continuando o ciclo. Neste modo, quando houver um problema de cabeamento é possível mudar o sentido da propagação da informação na tentativa que continuar com a transmissão.

    ESTRELA

    • Nesta topologia de rede, cada computador é ligado a um dispositivo central (hub ou swich), deste modo a informação se propaga na rede sempre em forma de estrela, ou seja, a informação vai ao dispositivo central e este reenvia a informação ao computador de destino. É o tipo mais seguro de ligação, pois se houver problema no cabeamento que liga a um computador, os demais não serão afetados.

    pertencelemos!

  • FORÇA E HONRA.

  • GABARITO -C

    Apenas complemento que Topologias também pode aparecer com o nome " Layouts de rede".

  • GAB. C)

    topologias de rede.


ID
4077253
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Alguns termos relacionados à segurança da informação estão disponibilizados na coluna I. Estabeleça a correta correspondência com os seus significados, disponibilizados na coluna II.

Coluna I

1. Cavalo de Troia
2. Cookies
3. Firewall
4. Criptografia
5. Assinatura digital

Coluna II

( ) técnica utilizada que gera um código para garantir autenticidade, integridade e não repúdio na mensagem, utilizando uma infraestrutura de chaves públicas.
( ) pequenos arquivos gerados durante a navegação na Internet a pedido do site visitado. ( ) técnica utilizada para embaralhar dados, usada para proteger a privacidade de e-mails. Pode ser simétrica ou assimétrica.
(  ) tipo de malware aparentemente inofensivo que inicia, de forma escondida, ataques ao sistema.
( ) medida de segurança que pode ser implementada para limitar o acesso de terceiros a uma determinada rede ligada à Internet.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

    5 ,2 ,4 ,1 e 3

    ( ASSINATURA DIGITAL ) técnica utilizada que gera um código para garantir autenticidade, integridade e não repúdio na mensagem, utilizando uma infraestrutura de chaves públicas.

    Assinatura Digital: Permite aferir, com segurança, a origem e a integridade de um documento eletrônico.

    A assinatura digital é uma tecnologia utilizada para autenticar documentos eletrônicos, como arquivos em PDF, por exemplo. Ela utiliza as chaves criptográficas de um certificado digital para identificar os signatários, proteger as informações e conferir validade jurídica.

    -------------------------------------------------

    ( COOKIES ) pequenos arquivos gerados durante a navegação na Internet a pedido do site visitado.

    Um pequeno arquivo que é salvo no computador das pessoas para ajudar a armazenar as preferências e outras informações usadas nas páginas da Web que elas visitam. 

    --------------------------------------------------

    ( CRIPTOGRAFIA ) técnica utilizada para embaralhar dados, usada para proteger a privacidade de e-mails. Pode ser simétrica ou assimétrica.

    Criptografia é a prática de codificar e decodificar dados. Quando os dados são criptografados, é aplicado um algoritmo para codificá-los de modo que eles não tenham mais o formato original e, portanto, não possam ser lidos. 

    ----------------------------------------------------

    (  Cavalo de Troia ) tipo de malware aparentemente inofensivo que inicia, de forma escondida, ataques ao sistema.

    Cavalo de Troia é um tipo de malware que, frequentemente, está disfarçado de software legítimo. Eles podem ser empregados por criminosos virtuais e hackers para tentar obter acesso aos sistemas dos usuários.

    ------------------------------------------------------

    ( FIREWALL ) medida de segurança que pode ser implementada para limitar o acesso de terceiros a uma determinada rede ligada à Internet.

    Um firewall é um dispositivo de segurança da rede que monitora o tráfego de rede de entrada e saída e decide permitir ou bloquear tráfegos específicos de acordo com um conjunto definido de regras de segurança.

  • Criptografia - Simétrica = 1 Chave (PÚBLICA)

    Criptografia - ASSimétrica = 2 Chaves (1 PÚBLICA + 1 PRIVADA)

  • A questão aborda conhecimentos acerca da funcionalidade do malware “Cavalo de Tróia", bem como dos recursos “Cookies”, “Firewall”, “Criptografia” e “Assinatura digital”.

     

    Item 1 – O malware “Cavalo de Tróia" se passa por um programa legítimo para enganar o usuário e softwares de antivírus, logo não avisa que executa um código malicioso.

    Item 2 – Os cookies são pequenos arquivos de texto criados, com algumas informações do usuário, por sites visitados e que são salvos na máquina do usuário. São usados para personalizar a página de acordo com o perfil do usuário, guardar informações de formulários, como, por exemplo, ao inserir seus dados em um login e selecionar a opção "Lembrar-me", será gerado um cookie com essas informações para que em sua próxima visita os seus dados de login já estejam preenchidos no campo, registrar o histórico de navegação etc.

    Item 3 – O Firewall tem como função monitorar a entrada e saída de dados e bloquear acessos externos não autorizados à rede de computadores.

    Item 4 – Criptografia se refere à técnica de transformar uma informação em um código incompreensível a fim de evitar que pessoas não autorizadas, caso tenham acesso à informação, consigam compreender a mensagem.

    Item 5 – A assinatura digital é uma tecnologia que permite ao usuário assinar, como se fosse uma assinatura manuscrita, documentos dando autenticidade e integridade ao documento, além de dar validade jurídica.

     

    Agora basta aplicar os valores na próxima coluna, ficando a seguinte sequência: 5, 2, 4, 1 e 3.

     

    Gabarito – Alternativa D.  


ID
4077256
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Word 2010 BR, o recurso que copia a formatação de um caracter ou parágrafo de um texto para outro trecho de um documento, é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E.

    Mais especificamente, o famoso Pincel de Formatação.

    Seus atalhos são: CTRL + SHIFT + C e CTRL + SHIFT + V.

  • A questão aborda conhecimentos acerca da funcionalidade dos comandos no Word 2010, mais especificamente quanto ao comando utilizado para copiar a formatação de um item para colá-la em outro trecho.  

     

    A) Incorreta – O comando “Zoom”, localizado na guia “Exibir”, é utilizado para alterar o nível de zoom no documento.

    B) Incorreta – O comando “Desfazer”, localizado na barra de título, é utilizado para desfazer a última ação do usuário.  

    C) Incorreta – O comando “Marcadores”, localizado na guia “Página Inicial”, tem como função iniciar uma lista com marcadores.  

    D) Incorreta – O comando “Bordas”, localizado na guia “Página Inicial”, tem como função inserir bordas ao redor do item selecionado.  

    E) Correta – O comando “Pincel de formatação”, localizado na guia “Página Inicial”, tem como função copiar a formatação do item selecionado para que o usuário possa colá-la em outra parte do documento. Vale destacar que os atalhos para esse comando são o CTRL + SHIFT + C, para copiar a formatação, e CTRL + SHIFT + V, para colar a formatação.

     

    Gabarito – Alternativa E.


ID
4077262
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

É um exemplo de ferramenta de busca e pesquisa colaborativa e de um navegador da Internet, respectivamente: 

Alternativas
Comentários
  • Wikipédia -> Colaborativo - várias pessoas podem criar artigos sobre diferentes temas de forma colaborativa

    Firefox -> Navagador topzera


ID
4077265
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A educação profissional e tecnológica deverá ser concebida como um processo de construção social que ao mesmo tempo qualifique o cidadão e o eduque em bases científicas, bem como ético-políticas, para compreender a tecnologia como produção do ser social, que estabelece relações de poder:

Alternativas

ID
4077268
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Questões de gênero, religião, raça/etnia ou orientação sexual e sua combinação direcionam práticas preconceituosas e discriminatórias da sociedade contemporânea. O estereótipo e o preconceito estão no campo das idéias, a omissão e a invisibilidade consideradas atitudes, se constituem em:

Alternativas

ID
4077271
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É preciso promover o reconhecimento da diversidade sexual e de gênero, garantir o respeito aos direitos e promover a cidadania de todos os indivíduos e grupos sociais. Com vistas a consolidar os direitos humanos como direito de todas as pessoas às políticas de equidade, é necessária a compreensão de que a democracia NÃO pode prescindir do(a):

Alternativas

ID
4077274
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Pelo diálogo, mediado na assembléia pelo grupo, as alternativas de solução ou de enfrentamento de um problema são compartilhadas, e as diferenças vão sendo explicitadas e trabalhadas pelo grupo regularmente, durante um longo processo e período. Isso porque as regras não podem, jamais, ser personalizadas. Não podem ser feitas para uma pessoa ou um pequeno grupo. Elas têm que ser coletivas. Portanto, o objetivo de uma assembléia é construir as regras de regulação coletiva e propostas de resolução dos problemas, usando, para isso, da discussão de:

Alternativas

ID
4077277
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Segundo MEC (2007), “o mediador é um profissional imparcial que facilita a comunicação entre as pessoas, com o objetivo de ampliar as alternativas para a resolução dos impasses, de modo a reduzir o conflito a níveis administráveis e construir acordos mutuamente aceitáveis. Ele não é um interventor da tomada de decisão; as partes envolvidas são autoras da solução do conflito, e as relações são transformadas em vínculos de solidariedade”. Desta forma, o papel do mediador é o de:

Alternativas
Comentários
  • A resposta está no próprio enunciado.

    Segundo MEC (2007), “o mediador é um profissional imparcial que facilita a comunicação entre as pessoas, com o objetivo de ampliar as alternativas para a resolução dos impasses, de modo a reduzir o conflito a níveis administráveis e construir acordos mutuamente aceitáveis. Ele não é um interventor da tomada de decisão; as partes envolvidas são autoras da solução do conflito, e as relações são transformadas em vínculos de solidariedade”. Desta forma, o papel do mediador é o de:

    Gabarito ( B )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.


ID
4077280
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O processo histórico permite visualizar como crianças e adolescentes foram, ao longo do tempo, envolvidos em relações de agressões e maus-tratos por diversas instituições sociais. As gradativas transformações socioculturais exigira m a mobilização de diferentes segmentos da sociedade pública e civil. Neste processo, inclui-se, a vitoriosa conquista da caracterização desse grupo social como:

Alternativas

ID
4077283
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A violência contra crianças e adolescentes esteve presente na história da humanidade desde os mais antigos registros. Quanto mais atrás se regressa na História, mais reduzido o nível de cuidados com as crianças, maior a probabilidade de que houvessem sido assassinadas, aterrorizadas e abusadas sexualmente. No final do século XX, vem contrapor-se à perspectiva de disciplinamento e dominação das crianças perpetuada historicamente, a perspectiva da:

Alternativas

ID
4077286
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990, dispõe em seu art. 4o: “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária”. Em Parágrafo único dá compreensão a citada “garantia de prioridade”. Assinale a alternativa que NÃO se encontra incluída neste Parágrafo único.

Alternativas
Comentários
  • A questão exige o conhecimento dos deveres da família, da comunidade e da sociedade em relação ao infante. Essa previsão encontra respaldo no art. 4º da lei nº 8.096/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente).

    Entre os deveres, está o da garantia da absoluta prioridade. Ou seja, havendo conflito entre um direito do adulto e um direito de um infante, o do menor de idade deve ser garantido em primeiro lugar.

    O parágrafo único do art. 4º do ECA, que foi cobrado em sua literalidade na questão, tem a seguinte redação:

    Art. 4º, parágrafo único, ECA: a garantia de prioridade compreende:

    a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; (alternativa E)

    b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; (alternativa D)

    c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; (alternativa C)

    d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. (alternativa A)

    Conforme se observa do rol do parágrafo único do art. 4º, somente a alternativa B não constitui um desdobramento da garantia de prioridade à criança e ao adolescente. Na verdade, essa alternativa trouxe o conceito de criança e de adolescente, para fins do Estatuto. Veja:

    Art. 2º ECA: considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até 12 anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade.

    Gabarito: B

  • Cobrar o artigo em questão é COVARDE!

  • Gabarito: B

  • GAB.B✔

    ALTERNATIVAS "A,C,D e E" Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

    a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

    c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

    d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

    B) Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    -Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu (Ecl. 3:1-17)

  • DICA:

    ART 4° --> GARANTIA DE PRIORIDADE: Responder onde tiver PRI ou PRE:

    • Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
    • Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
    • Preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
    • Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

    Fonte: Heróis sem capa do QC

    Bons estudos!! :)


ID
4077289
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Para Minayo (2002), a violência contra crianças e adolescentes acontece em um contexto fundamentado na própria estruturação da sociedade, marcada pelos processos culturais que lhe são próprios. Segundo a autora, a violência contra crianças e adolescentes é todo ato ou omissão cometido pelos pais, parentes, outras pessoas e instituições capazes de causar dano à vítima, de ordem:

Alternativas

ID
4077292
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“É um instrumento fundamental da exigibilidade dos direitos da criança e do adolescente. Trata-se de uma arma, para luta, e de uma ferramenta, para o trabalho, em favor da população infanto-juvenil. Ele existe para corrigir os desvios dos que, devendo prestar certo serviço público, não o fazem por negligência, imprudência, desentendimento ou qualquer outro motivo”. Trata-se do:

Alternativas

ID
4077295
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Nossas escolas continuam sendo produto e produtoras de exclusões sociais, dos mais diversos tipos. A resistência em mudar o paradigma que sustenta um perfil excludente de educação, dificulta a inclusão educacional. A escola precisa mudar e não os alunos e as alunas. Ela precisa ser ressignificada de acordo com os movimentos inclusivos que se sustenta no paradigma de:

Alternativas

ID
4077298
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Winnicott (2005) destaca que um ambiente familiar afetivo e continente às necessidades da criança e, mais tarde do adolescente, constitui a base para o desenvolvimento saudável ao longo de todo o ciclo vital. Para a constituição da subjetividade e desenvolvimento das habilidades necessárias à vida em comunidade são fundamentais tanto quanto o cuidado e a afetividade, a imposição do(a):

Alternativas
Comentários
  • Resposta - B

    Limite, autoridade e realidade.

  • Resposta: alternativa D.

  • Eu sabia que existia a palavra "realidade", reminescência da "realidade externa" tão discorrida por Freud em sua teoria, aquela que tantas vezes barrava a satisfação dos desejos e instintos dos indivíduo, a qual o EGO lutava constantemente para negociar as exigência por pra prazer do ID e os desejos de perfeição do SUPEREGO.

    Já a palavra "autoridade", talvez faça referência aos limites impostos pelo pai enquanto representante da ordem/ introdutor da cultura. (fase de dependência relativa).

    Não faço a mínima ideia dos motivos que levaram o termo "limite" ser usado aí.

    ITEM D


ID
4077301
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A legislação brasileira deixa claro que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado (Constituição Federal, artigo 196), a ser garantida por meio de políticas sociais e econômicas. Saúde não é apenas a ausência de doenças e, sim, um bem que pertence ao indivíduo e à coletividade. A saúde, conforme é entendida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), é um estado de completo bem-estar. Isso significa estar bem nos aspectos:

Alternativas
Comentários
  • Corpo biológico, Mente/Psiquiquico, Relações sociais


ID
4077304
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Direitos Humanos e multiculturalismo nos colocam no horizonte da afirmação da dignidade humana em um mundo que parece não ter mais essa convicção como inferência radical. Nesse sentido, busca-se afirmar uma perspectiva alternativa e contra o que está estabelecido, de construção:

Alternativas

ID
4077307
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O processo democrático e estratégico de construção do SINASE - Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - e a sua implementação, objetiva primordialmente o desenvolvimento de uma ação socioeducativa sustentada nos princípios dos direitos humanos. Defende, ainda, a ideia dos alinhamentos conceituai, estratégico e operacional, estruturada, principalmente, em bases:

Alternativas