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Prova FUNCERN - 2018 - Prefeitura de Sítio Novo - RN - Assistente Social


ID
3000457
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Que benefício a educação superior traz à sociedade?

                                                       Thomaz Wood Jr.


      A expansão da educação superior tem sido objeto de políticas públicas em todo o mundo. O senso comum, sustentado por pesquisas e evidências, associa educação a desenvolvimento. Gestores públicos vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais, melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e riquezas.

      A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor, famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores.

      Pressionados a expandir o atendimento, os sistemas públicos experimentam sinais de deterioração e perda de qualidade. Alguns deles se converteram em arenas políticas de governança impraticável, nas quais grupos digladiam na disputa por pequenos espaços e vantagens. Enquanto isso, muitos sistemas privados se transformam em usinas de aulas, a gerar diplomas como quem produz commodities.

      Em um ensaio de promoção de seu livro The Case Against Education: Why the Education System Is a Waste of Time and Money (Princeton University Press), Bryan Caplan, professor de Economia da Universidade George Mason, trata do tema. Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética: para o economista, a verdadeira função da educação é simplesmente prover um certificado aos formandos. Em outras palavras, com honrosas exceções, pouco se aprende na universidade. O que importa é o diploma que dará acesso ao futuro emprego.

      Para Caplan, o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio. Segundo o autor, quanto mais se investe na educação superior, mais se estimula a corrida por títulos. E basta cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.

      Nas universidades, estudantes passam anos debruçados sobre assuntos irrelevantes para sua vida profissional e para o mercado de trabalho. Qual o motivo para a falta de conexão entre o que é ensinado e o que será necessário? Simples: professores ensinam o que sabem, não o que é preciso ensinar. E muitos têm pouquíssima ideia do que se passa no mundo real.

      Além disso, Caplan observa que os estudantes retêm muito pouco do que lhes é ensinado. De fato, seres humanos têm dificuldade para conservar conhecimentos que raramente usam. Alguns cursos proporcionam modos e meios para que os pupilos assimilem e exercitem novos conhecimentos. Contudo, a maioria falha em prover tais condições.

      Curiosamente, o fato de os estudantes pouco aprenderem nos quatro ou cinco anos de universidade não é relevante. O que seus empregadores procuram é apenas uma credencial que ateste que o candidato seja inteligente, diligente e capaz de tolerar a rotina tediosa do trabalho. Para isso basta o título.

      O autor não poupa críticas a estudantes, colegas e gestores. Os primeiros, para ele, são incultos e vulgares, incapazes de transpor conteúdos escolares para a vida real. Passam a maior parte do tempo na universidade como zumbis na frente de seus smartphones e em outras atividades destinadas a turvar a mente e o espírito.

      Além disso, o crescimento da educação superior está levando para a universidade indivíduos sem características para serem universitários. Está atraindo para a pós-graduação profissionais sem o perfil para reflexão profunda e crítica. E está formando mestres e doutores que não têm talento ou inclinação para ensinar e pesquisar.

      Inflar as vagas e criar mecanismos para facilitar o acesso à universidade pode parecer causa nobre. Alimenta os sonhos das classes ascendentes e produz casos de sucesso, sempre ao gosto da mídia popular. Entretanto, pode estar drenando recursos do ensino fundamental e vocacional, e da pesquisa de ponta.

       A educação é, certamente, um grande meio de transformação social. Isso não significa despejar insensatamente recursos em simulacros de ensino e sistemas de emissão de títulos universitários.

                     Disponível em:<www.cartacapital.com.br> . Acesso em: ago. 2018. [Adaptado]

O texto, de forma preponderante,

Alternativas
Comentários
  • carta capital contra investimentos nas ufs puts ... buguei. esqueda sempre se contradizendo

  • Nos segundo e terceiro prágrafos já podemos ter ideia do posicionamento do autor

     A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor, famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores.

    ( No 3º parágrafo o autor começa argumentar e usar de dados para começar a argumentar o porque de ser contra)

       Pressionados a expandir o atendimento, os sistemas públicos experimentam sinais de deterioração e perda de qualidade. Alguns deles se converteram em arenas políticas de governança impraticável, nas quais grupos digladiam na disputa por pequenos espaços e vantagens. Enquanto isso, muitos sistemas privados se transformam em usinas de aulas, a gerar diplomas como quem produz commodities

  • Letra A, e a alternativa correta, me equivoquei na resposta, ache i que a letra a taa muito na cara, mas se pensarmos bem realmente a uma critica sobre o investimento no nivel superior.

  • O erro da D é que o que foi dito não faz referência aos universitários, e sim aos profissionais sem o perfil para reflexões profundas, e também aos doutores e mestres sem talento para pesquisa ou a prática do ensino.


ID
3000460
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Que benefício a educação superior traz à sociedade?

                                                       Thomaz Wood Jr.


      A expansão da educação superior tem sido objeto de políticas públicas em todo o mundo. O senso comum, sustentado por pesquisas e evidências, associa educação a desenvolvimento. Gestores públicos vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais, melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e riquezas.

      A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor, famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores.

      Pressionados a expandir o atendimento, os sistemas públicos experimentam sinais de deterioração e perda de qualidade. Alguns deles se converteram em arenas políticas de governança impraticável, nas quais grupos digladiam na disputa por pequenos espaços e vantagens. Enquanto isso, muitos sistemas privados se transformam em usinas de aulas, a gerar diplomas como quem produz commodities.

      Em um ensaio de promoção de seu livro The Case Against Education: Why the Education System Is a Waste of Time and Money (Princeton University Press), Bryan Caplan, professor de Economia da Universidade George Mason, trata do tema. Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética: para o economista, a verdadeira função da educação é simplesmente prover um certificado aos formandos. Em outras palavras, com honrosas exceções, pouco se aprende na universidade. O que importa é o diploma que dará acesso ao futuro emprego.

      Para Caplan, o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio. Segundo o autor, quanto mais se investe na educação superior, mais se estimula a corrida por títulos. E basta cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.

      Nas universidades, estudantes passam anos debruçados sobre assuntos irrelevantes para sua vida profissional e para o mercado de trabalho. Qual o motivo para a falta de conexão entre o que é ensinado e o que será necessário? Simples: professores ensinam o que sabem, não o que é preciso ensinar. E muitos têm pouquíssima ideia do que se passa no mundo real.

      Além disso, Caplan observa que os estudantes retêm muito pouco do que lhes é ensinado. De fato, seres humanos têm dificuldade para conservar conhecimentos que raramente usam. Alguns cursos proporcionam modos e meios para que os pupilos assimilem e exercitem novos conhecimentos. Contudo, a maioria falha em prover tais condições.

      Curiosamente, o fato de os estudantes pouco aprenderem nos quatro ou cinco anos de universidade não é relevante. O que seus empregadores procuram é apenas uma credencial que ateste que o candidato seja inteligente, diligente e capaz de tolerar a rotina tediosa do trabalho. Para isso basta o título.

      O autor não poupa críticas a estudantes, colegas e gestores. Os primeiros, para ele, são incultos e vulgares, incapazes de transpor conteúdos escolares para a vida real. Passam a maior parte do tempo na universidade como zumbis na frente de seus smartphones e em outras atividades destinadas a turvar a mente e o espírito.

      Além disso, o crescimento da educação superior está levando para a universidade indivíduos sem características para serem universitários. Está atraindo para a pós-graduação profissionais sem o perfil para reflexão profunda e crítica. E está formando mestres e doutores que não têm talento ou inclinação para ensinar e pesquisar.

      Inflar as vagas e criar mecanismos para facilitar o acesso à universidade pode parecer causa nobre. Alimenta os sonhos das classes ascendentes e produz casos de sucesso, sempre ao gosto da mídia popular. Entretanto, pode estar drenando recursos do ensino fundamental e vocacional, e da pesquisa de ponta.

       A educação é, certamente, um grande meio de transformação social. Isso não significa despejar insensatamente recursos em simulacros de ensino e sistemas de emissão de títulos universitários.

                     Disponível em:<www.cartacapital.com.br> . Acesso em: ago. 2018. [Adaptado]

Em conformidade com o gênero discursivo, a linguagem utilizada no texto tende,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ===> dominantemente, à variedade formal e à denotação.

    ===> um texto para ser exclusivamente voltado à variedade formal é muito raro, diversas marcas da linguagem coloquial estão presentes em pequenos traços linguísticos ===> apenas uma credencial ===> o termo em destaque configura uma linguagem conotativa, enquadrado em um registro coloquial.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor, famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores.

    termo em destaque - conotativos

  • GABARITO: LETRA A.

    A linguagem tende dominantemente à argumentação e ao uso de linguagem denotativa.

  • Para mim, é claramente um texto dissertativo-argumentativo em que o autor usa, em alguns casos, a linguagem conotativa, o que marca que não é um texto puramente formal. Caso fosse expositivo (estilo artigo científico), aí sim poderíamos falar em puramente formal. Gab A

    OBS: Passagem de linguagem conotativa em negrito:

    "A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor, famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores."


ID
3000463
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Que benefício a educação superior traz à sociedade?

                                                       Thomaz Wood Jr.


      A expansão da educação superior tem sido objeto de políticas públicas em todo o mundo. O senso comum, sustentado por pesquisas e evidências, associa educação a desenvolvimento. Gestores públicos vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais, melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e riquezas.

      A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor, famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores.

      Pressionados a expandir o atendimento, os sistemas públicos experimentam sinais de deterioração e perda de qualidade. Alguns deles se converteram em arenas políticas de governança impraticável, nas quais grupos digladiam na disputa por pequenos espaços e vantagens. Enquanto isso, muitos sistemas privados se transformam em usinas de aulas, a gerar diplomas como quem produz commodities.

      Em um ensaio de promoção de seu livro The Case Against Education: Why the Education System Is a Waste of Time and Money (Princeton University Press), Bryan Caplan, professor de Economia da Universidade George Mason, trata do tema. Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética: para o economista, a verdadeira função da educação é simplesmente prover um certificado aos formandos. Em outras palavras, com honrosas exceções, pouco se aprende na universidade. O que importa é o diploma que dará acesso ao futuro emprego.

      Para Caplan, o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio. Segundo o autor, quanto mais se investe na educação superior, mais se estimula a corrida por títulos. E basta cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.

      Nas universidades, estudantes passam anos debruçados sobre assuntos irrelevantes para sua vida profissional e para o mercado de trabalho. Qual o motivo para a falta de conexão entre o que é ensinado e o que será necessário? Simples: professores ensinam o que sabem, não o que é preciso ensinar. E muitos têm pouquíssima ideia do que se passa no mundo real.

      Além disso, Caplan observa que os estudantes retêm muito pouco do que lhes é ensinado. De fato, seres humanos têm dificuldade para conservar conhecimentos que raramente usam. Alguns cursos proporcionam modos e meios para que os pupilos assimilem e exercitem novos conhecimentos. Contudo, a maioria falha em prover tais condições.

      Curiosamente, o fato de os estudantes pouco aprenderem nos quatro ou cinco anos de universidade não é relevante. O que seus empregadores procuram é apenas uma credencial que ateste que o candidato seja inteligente, diligente e capaz de tolerar a rotina tediosa do trabalho. Para isso basta o título.

      O autor não poupa críticas a estudantes, colegas e gestores. Os primeiros, para ele, são incultos e vulgares, incapazes de transpor conteúdos escolares para a vida real. Passam a maior parte do tempo na universidade como zumbis na frente de seus smartphones e em outras atividades destinadas a turvar a mente e o espírito.

      Além disso, o crescimento da educação superior está levando para a universidade indivíduos sem características para serem universitários. Está atraindo para a pós-graduação profissionais sem o perfil para reflexão profunda e crítica. E está formando mestres e doutores que não têm talento ou inclinação para ensinar e pesquisar.

      Inflar as vagas e criar mecanismos para facilitar o acesso à universidade pode parecer causa nobre. Alimenta os sonhos das classes ascendentes e produz casos de sucesso, sempre ao gosto da mídia popular. Entretanto, pode estar drenando recursos do ensino fundamental e vocacional, e da pesquisa de ponta.

       A educação é, certamente, um grande meio de transformação social. Isso não significa despejar insensatamente recursos em simulacros de ensino e sistemas de emissão de títulos universitários.

                     Disponível em:<www.cartacapital.com.br> . Acesso em: ago. 2018. [Adaptado]

Existem, no texto,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ===> citação direta: marcada pelo uso de aspas e não a alteração nenhuma do trecho original: O pesquisador disse "70% dos ajustes globais vão causar impactos na vida das pessoas", sem alteração nenhuma ===> não foi usado no texto.

    ===> citação indireta do texto: Para Caplan, o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio. Segundo o autor, quanto mais se investe na educação superior, mais se estimula a corrida por títulos. E basta cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade. ===> não foi usado aspas, o autor do texto transcreveu com suas próprias palavras, marcando uma CITAÇÃO INDIRETA.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Sucintamente:

    Citação Direta: Descreve de forma EXATA o que alguém disse. Geralmente vem entre Aspas ( " " ) e introduzida por uma conjunção subordinativa conformativa: Segundo.. Conforme.. Consoante..

    Citação Indireta: PARAFRASEIA o que alguém disse. Ou seja, descreve a ideia de alguém, no texto, com suas próprias palavras.

  • O autor em nenhum momento usa citação direta. Usa apenas citações indiretas (e até indireta livre, essa mais difícil de perceber). Ele usa expressões como: "para fulano..., para beltrano...". Deixo aqui a citação indireta livre que ele fez, para fim de aprendizado:

    "Gestores públicos vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais, melhor."

    Percebam que quem acha isso não é o autor, mas os gestores. Percebam também que não há sinais demarcando a citação, por isso é mais difícil de perceber.


ID
3000466
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Que benefício a educação superior traz à sociedade?

                                                       Thomaz Wood Jr.


      A expansão da educação superior tem sido objeto de políticas públicas em todo o mundo. O senso comum, sustentado por pesquisas e evidências, associa educação a desenvolvimento. Gestores públicos vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais, melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e riquezas.

      A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor, famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores.

      Pressionados a expandir o atendimento, os sistemas públicos experimentam sinais de deterioração e perda de qualidade. Alguns deles se converteram em arenas políticas de governança impraticável, nas quais grupos digladiam na disputa por pequenos espaços e vantagens. Enquanto isso, muitos sistemas privados se transformam em usinas de aulas, a gerar diplomas como quem produz commodities.

      Em um ensaio de promoção de seu livro The Case Against Education: Why the Education System Is a Waste of Time and Money (Princeton University Press), Bryan Caplan, professor de Economia da Universidade George Mason, trata do tema. Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética: para o economista, a verdadeira função da educação é simplesmente prover um certificado aos formandos. Em outras palavras, com honrosas exceções, pouco se aprende na universidade. O que importa é o diploma que dará acesso ao futuro emprego.

      Para Caplan, o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio. Segundo o autor, quanto mais se investe na educação superior, mais se estimula a corrida por títulos. E basta cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.

      Nas universidades, estudantes passam anos debruçados sobre assuntos irrelevantes para sua vida profissional e para o mercado de trabalho. Qual o motivo para a falta de conexão entre o que é ensinado e o que será necessário? Simples: professores ensinam o que sabem, não o que é preciso ensinar. E muitos têm pouquíssima ideia do que se passa no mundo real.

      Além disso, Caplan observa que os estudantes retêm muito pouco do que lhes é ensinado. De fato, seres humanos têm dificuldade para conservar conhecimentos que raramente usam. Alguns cursos proporcionam modos e meios para que os pupilos assimilem e exercitem novos conhecimentos. Contudo, a maioria falha em prover tais condições.

      Curiosamente, o fato de os estudantes pouco aprenderem nos quatro ou cinco anos de universidade não é relevante. O que seus empregadores procuram é apenas uma credencial que ateste que o candidato seja inteligente, diligente e capaz de tolerar a rotina tediosa do trabalho. Para isso basta o título.

      O autor não poupa críticas a estudantes, colegas e gestores. Os primeiros, para ele, são incultos e vulgares, incapazes de transpor conteúdos escolares para a vida real. Passam a maior parte do tempo na universidade como zumbis na frente de seus smartphones e em outras atividades destinadas a turvar a mente e o espírito.

      Além disso, o crescimento da educação superior está levando para a universidade indivíduos sem características para serem universitários. Está atraindo para a pós-graduação profissionais sem o perfil para reflexão profunda e crítica. E está formando mestres e doutores que não têm talento ou inclinação para ensinar e pesquisar.

      Inflar as vagas e criar mecanismos para facilitar o acesso à universidade pode parecer causa nobre. Alimenta os sonhos das classes ascendentes e produz casos de sucesso, sempre ao gosto da mídia popular. Entretanto, pode estar drenando recursos do ensino fundamental e vocacional, e da pesquisa de ponta.

       A educação é, certamente, um grande meio de transformação social. Isso não significa despejar insensatamente recursos em simulacros de ensino e sistemas de emissão de títulos universitários.

                     Disponível em:<www.cartacapital.com.br> . Acesso em: ago. 2018. [Adaptado]

Leia o trecho a seguir.

“Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética

Sem alterar o sentido do trecho, o elemento linguístico destacado pode ser substituído por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Em um ensaio de promoção de seu livro The Case Against Education: Why the Education System Is a Waste of Time and Money (Princeton University Press), Bryan Caplan, professor de Economia da Universidade George Mason, trata do tema. Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética: para o economista, a verdadeira função da educação é simplesmente prover um certificado aos formandos.

    ===> HETERODOXA ===> Caráter daquilo que se opõe aos padrões tradicionais, à doutrina ortodoxa ===> CONTRÁRIA ALGUMAS OPINIÕES ===> PARA O ECONOMISTA SUA TESE CONTRÁRIA DIVERSOS PENSAMENTOS TRADICIONAIS.

    ===> HERMÉTICA E HERMETISTA ===> ramo oculto da filosofia, mistura magia e ocultismo.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • De onde eu vou na hora da prova saber isso...

  • Que texto ! Realidade pura .

  • Não saberia mesmo na hora d aprova kkk

    SOS!


ID
3000469
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Que benefício a educação superior traz à sociedade?

                                                       Thomaz Wood Jr.


      A expansão da educação superior tem sido objeto de políticas públicas em todo o mundo. O senso comum, sustentado por pesquisas e evidências, associa educação a desenvolvimento. Gestores públicos vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais, melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e riquezas.

      A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor, famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores.

      Pressionados a expandir o atendimento, os sistemas públicos experimentam sinais de deterioração e perda de qualidade. Alguns deles se converteram em arenas políticas de governança impraticável, nas quais grupos digladiam na disputa por pequenos espaços e vantagens. Enquanto isso, muitos sistemas privados se transformam em usinas de aulas, a gerar diplomas como quem produz commodities.

      Em um ensaio de promoção de seu livro The Case Against Education: Why the Education System Is a Waste of Time and Money (Princeton University Press), Bryan Caplan, professor de Economia da Universidade George Mason, trata do tema. Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética: para o economista, a verdadeira função da educação é simplesmente prover um certificado aos formandos. Em outras palavras, com honrosas exceções, pouco se aprende na universidade. O que importa é o diploma que dará acesso ao futuro emprego.

      Para Caplan, o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio. Segundo o autor, quanto mais se investe na educação superior, mais se estimula a corrida por títulos. E basta cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.

      Nas universidades, estudantes passam anos debruçados sobre assuntos irrelevantes para sua vida profissional e para o mercado de trabalho. Qual o motivo para a falta de conexão entre o que é ensinado e o que será necessário? Simples: professores ensinam o que sabem, não o que é preciso ensinar. E muitos têm pouquíssima ideia do que se passa no mundo real.

      Além disso, Caplan observa que os estudantes retêm muito pouco do que lhes é ensinado. De fato, seres humanos têm dificuldade para conservar conhecimentos que raramente usam. Alguns cursos proporcionam modos e meios para que os pupilos assimilem e exercitem novos conhecimentos. Contudo, a maioria falha em prover tais condições.

      Curiosamente, o fato de os estudantes pouco aprenderem nos quatro ou cinco anos de universidade não é relevante. O que seus empregadores procuram é apenas uma credencial que ateste que o candidato seja inteligente, diligente e capaz de tolerar a rotina tediosa do trabalho. Para isso basta o título.

      O autor não poupa críticas a estudantes, colegas e gestores. Os primeiros, para ele, são incultos e vulgares, incapazes de transpor conteúdos escolares para a vida real. Passam a maior parte do tempo na universidade como zumbis na frente de seus smartphones e em outras atividades destinadas a turvar a mente e o espírito.

      Além disso, o crescimento da educação superior está levando para a universidade indivíduos sem características para serem universitários. Está atraindo para a pós-graduação profissionais sem o perfil para reflexão profunda e crítica. E está formando mestres e doutores que não têm talento ou inclinação para ensinar e pesquisar.

      Inflar as vagas e criar mecanismos para facilitar o acesso à universidade pode parecer causa nobre. Alimenta os sonhos das classes ascendentes e produz casos de sucesso, sempre ao gosto da mídia popular. Entretanto, pode estar drenando recursos do ensino fundamental e vocacional, e da pesquisa de ponta.

       A educação é, certamente, um grande meio de transformação social. Isso não significa despejar insensatamente recursos em simulacros de ensino e sistemas de emissão de títulos universitários.

                     Disponível em:<www.cartacapital.com.br> . Acesso em: ago. 2018. [Adaptado]

Para Caplan, (1) o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, (2) o retorno para a sociedade é pífio. Segundo o autor, (3) quanto mais se investe na educação superior, (4) mais se estimula a corrida por títulos. E basta cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.


O elemento linguístico destacado interliga

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    O retorno para os indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio.

    ===> temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa, responsável por ligar PERÍODOS, trazendo uma ideia de adversidade, contraposição, oposição, contraste em relação ao período anterior.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: LETRA A

    O retorno para os indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio.

    ===> temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa, responsável por ligar PERÍODOS, trazendo uma ideia de adversidade, contraposição, oposição, contraste em relação ao período anterior.

  • GABARITO: LETRA A

    Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    FONTE: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf85.php


ID
3000472
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Que benefício a educação superior traz à sociedade?

                                                       Thomaz Wood Jr.


      A expansão da educação superior tem sido objeto de políticas públicas em todo o mundo. O senso comum, sustentado por pesquisas e evidências, associa educação a desenvolvimento. Gestores públicos vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais, melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e riquezas.

      A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor, famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores.

      Pressionados a expandir o atendimento, os sistemas públicos experimentam sinais de deterioração e perda de qualidade. Alguns deles se converteram em arenas políticas de governança impraticável, nas quais grupos digladiam na disputa por pequenos espaços e vantagens. Enquanto isso, muitos sistemas privados se transformam em usinas de aulas, a gerar diplomas como quem produz commodities.

      Em um ensaio de promoção de seu livro The Case Against Education: Why the Education System Is a Waste of Time and Money (Princeton University Press), Bryan Caplan, professor de Economia da Universidade George Mason, trata do tema. Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética: para o economista, a verdadeira função da educação é simplesmente prover um certificado aos formandos. Em outras palavras, com honrosas exceções, pouco se aprende na universidade. O que importa é o diploma que dará acesso ao futuro emprego.

      Para Caplan, o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio. Segundo o autor, quanto mais se investe na educação superior, mais se estimula a corrida por títulos. E basta cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.

      Nas universidades, estudantes passam anos debruçados sobre assuntos irrelevantes para sua vida profissional e para o mercado de trabalho. Qual o motivo para a falta de conexão entre o que é ensinado e o que será necessário? Simples: professores ensinam o que sabem, não o que é preciso ensinar. E muitos têm pouquíssima ideia do que se passa no mundo real.

      Além disso, Caplan observa que os estudantes retêm muito pouco do que lhes é ensinado. De fato, seres humanos têm dificuldade para conservar conhecimentos que raramente usam. Alguns cursos proporcionam modos e meios para que os pupilos assimilem e exercitem novos conhecimentos. Contudo, a maioria falha em prover tais condições.

      Curiosamente, o fato de os estudantes pouco aprenderem nos quatro ou cinco anos de universidade não é relevante. O que seus empregadores procuram é apenas uma credencial que ateste que o candidato seja inteligente, diligente e capaz de tolerar a rotina tediosa do trabalho. Para isso basta o título.

      O autor não poupa críticas a estudantes, colegas e gestores. Os primeiros, para ele, são incultos e vulgares, incapazes de transpor conteúdos escolares para a vida real. Passam a maior parte do tempo na universidade como zumbis na frente de seus smartphones e em outras atividades destinadas a turvar a mente e o espírito.

      Além disso, o crescimento da educação superior está levando para a universidade indivíduos sem características para serem universitários. Está atraindo para a pós-graduação profissionais sem o perfil para reflexão profunda e crítica. E está formando mestres e doutores que não têm talento ou inclinação para ensinar e pesquisar.

      Inflar as vagas e criar mecanismos para facilitar o acesso à universidade pode parecer causa nobre. Alimenta os sonhos das classes ascendentes e produz casos de sucesso, sempre ao gosto da mídia popular. Entretanto, pode estar drenando recursos do ensino fundamental e vocacional, e da pesquisa de ponta.

       A educação é, certamente, um grande meio de transformação social. Isso não significa despejar insensatamente recursos em simulacros de ensino e sistemas de emissão de títulos universitários.

                     Disponível em:<www.cartacapital.com.br> . Acesso em: ago. 2018. [Adaptado]

Para Caplan, (1) o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, (2) o retorno para a sociedade é pífio. Segundo o autor, (3) quanto mais se investe na educação superior, (4) mais se estimula a corrida por títulos. E basta cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.


Em acordo com as convenções da norma padrão, as vírgulas presentes no período são

Alternativas
Comentários
  • Se a opção 4 é obrigatória, só pode ser a letra C o gabarito.

  • Douglas Bernardo a oração subordinada adverbial deslocada nem sempre será obrigatória. Elas irão depender se são longas ou curtas. Alguns gramáticos não abordam essa tese, mas a maioria sim. no caso, da FUNCERN ela aceita essa tese.

  • Oração subordinada adverbial deslocada é vírgula obrigatória. Para esse caso, não existe facultatividade. Agora, locuções adverbiais, expressões adverviais, é facultativa a coloção a depender da extensão: curto, médio, longo. Isso, sim, que gera divergência entre os gramáticos.

  • frescuara dessa gramativa fresca cheia de mimimi

  • falam um monte bla bla e não diz a alternativa correta aff. Como gosto de me colocar no lugar dos outros a letra A e a alternativa correta.

  • 1 e 3 são orações adverbiais de conformidade deslocadas, não há dúvidas sore o uso, ou não, das vírgulas, são obrigatória, portanto necessárias.

  • Gaba para os não assinantes;: A.

  • ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA


ID
3000475
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português

                           Que benefício a educação superior traz à sociedade?

                                                       Thomaz Wood Jr.


      A expansão da educação superior tem sido objeto de políticas públicas em todo o mundo. O senso comum, sustentado por pesquisas e evidências, associa educação a desenvolvimento. Gestores públicos vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais, melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e riquezas.

      A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor, famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores.

      Pressionados a expandir o atendimento, os sistemas públicos experimentam sinais de deterioração e perda de qualidade. Alguns deles se converteram em arenas políticas de governança impraticável, nas quais grupos digladiam na disputa por pequenos espaços e vantagens. Enquanto isso, muitos sistemas privados se transformam em usinas de aulas, a gerar diplomas como quem produz commodities.

      Em um ensaio de promoção de seu livro The Case Against Education: Why the Education System Is a Waste of Time and Money (Princeton University Press), Bryan Caplan, professor de Economia da Universidade George Mason, trata do tema. Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética: para o economista, a verdadeira função da educação é simplesmente prover um certificado aos formandos. Em outras palavras, com honrosas exceções, pouco se aprende na universidade. O que importa é o diploma que dará acesso ao futuro emprego.

      Para Caplan, o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio. Segundo o autor, quanto mais se investe na educação superior, mais se estimula a corrida por títulos. E basta cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.

      Nas universidades, estudantes passam anos debruçados sobre assuntos irrelevantes para sua vida profissional e para o mercado de trabalho. Qual o motivo para a falta de conexão entre o que é ensinado e o que será necessário? Simples: professores ensinam o que sabem, não o que é preciso ensinar. E muitos têm pouquíssima ideia do que se passa no mundo real.

      Além disso, Caplan observa que os estudantes retêm muito pouco do que lhes é ensinado. De fato, seres humanos têm dificuldade para conservar conhecimentos que raramente usam. Alguns cursos proporcionam modos e meios para que os pupilos assimilem e exercitem novos conhecimentos. Contudo, a maioria falha em prover tais condições.

      Curiosamente, o fato de os estudantes pouco aprenderem nos quatro ou cinco anos de universidade não é relevante. O que seus empregadores procuram é apenas uma credencial que ateste que o candidato seja inteligente, diligente e capaz de tolerar a rotina tediosa do trabalho. Para isso basta o título.

      O autor não poupa críticas a estudantes, colegas e gestores. Os primeiros, para ele, são incultos e vulgares, incapazes de transpor conteúdos escolares para a vida real. Passam a maior parte do tempo na universidade como zumbis na frente de seus smartphones e em outras atividades destinadas a turvar a mente e o espírito.

      Além disso, o crescimento da educação superior está levando para a universidade indivíduos sem características para serem universitários. Está atraindo para a pós-graduação profissionais sem o perfil para reflexão profunda e crítica. E está formando mestres e doutores que não têm talento ou inclinação para ensinar e pesquisar.

      Inflar as vagas e criar mecanismos para facilitar o acesso à universidade pode parecer causa nobre. Alimenta os sonhos das classes ascendentes e produz casos de sucesso, sempre ao gosto da mídia popular. Entretanto, pode estar drenando recursos do ensino fundamental e vocacional, e da pesquisa de ponta.

       A educação é, certamente, um grande meio de transformação social. Isso não significa despejar insensatamente recursos em simulacros de ensino e sistemas de emissão de títulos universitários.

                     Disponível em:<www.cartacapital.com.br> . Acesso em: ago. 2018. [Adaptado]

A perspectiva assumida em relação ao tema do texto revela-se a partir do

Alternativas

ID
3000478
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Que benefício a educação superior traz à sociedade?

                                                       Thomaz Wood Jr.


      A expansão da educação superior tem sido objeto de políticas públicas em todo o mundo. O senso comum, sustentado por pesquisas e evidências, associa educação a desenvolvimento. Gestores públicos vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais, melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e riquezas.

      A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor, famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores.

      Pressionados a expandir o atendimento, os sistemas públicos experimentam sinais de deterioração e perda de qualidade. Alguns deles se converteram em arenas políticas de governança impraticável, nas quais grupos digladiam na disputa por pequenos espaços e vantagens. Enquanto isso, muitos sistemas privados se transformam em usinas de aulas, a gerar diplomas como quem produz commodities.

      Em um ensaio de promoção de seu livro The Case Against Education: Why the Education System Is a Waste of Time and Money (Princeton University Press), Bryan Caplan, professor de Economia da Universidade George Mason, trata do tema. Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética: para o economista, a verdadeira função da educação é simplesmente prover um certificado aos formandos. Em outras palavras, com honrosas exceções, pouco se aprende na universidade. O que importa é o diploma que dará acesso ao futuro emprego.

      Para Caplan, o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio. Segundo o autor, quanto mais se investe na educação superior, mais se estimula a corrida por títulos. E basta cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.

      Nas universidades, estudantes passam anos debruçados sobre assuntos irrelevantes para sua vida profissional e para o mercado de trabalho. Qual o motivo para a falta de conexão entre o que é ensinado e o que será necessário? Simples: professores ensinam o que sabem, não o que é preciso ensinar. E muitos têm pouquíssima ideia do que se passa no mundo real.

      Além disso, Caplan observa que os estudantes retêm muito pouco do que lhes é ensinado. De fato, seres humanos têm dificuldade para conservar conhecimentos que raramente usam. Alguns cursos proporcionam modos e meios para que os pupilos assimilem e exercitem novos conhecimentos. Contudo, a maioria falha em prover tais condições.

      Curiosamente, o fato de os estudantes pouco aprenderem nos quatro ou cinco anos de universidade não é relevante. O que seus empregadores procuram é apenas uma credencial que ateste que o candidato seja inteligente, diligente e capaz de tolerar a rotina tediosa do trabalho. Para isso basta o título.

      O autor não poupa críticas a estudantes, colegas e gestores. Os primeiros, para ele, são incultos e vulgares, incapazes de transpor conteúdos escolares para a vida real. Passam a maior parte do tempo na universidade como zumbis na frente de seus smartphones e em outras atividades destinadas a turvar a mente e o espírito.

      Além disso, o crescimento da educação superior está levando para a universidade indivíduos sem características para serem universitários. Está atraindo para a pós-graduação profissionais sem o perfil para reflexão profunda e crítica. E está formando mestres e doutores que não têm talento ou inclinação para ensinar e pesquisar.

      Inflar as vagas e criar mecanismos para facilitar o acesso à universidade pode parecer causa nobre. Alimenta os sonhos das classes ascendentes e produz casos de sucesso, sempre ao gosto da mídia popular. Entretanto, pode estar drenando recursos do ensino fundamental e vocacional, e da pesquisa de ponta.

       A educação é, certamente, um grande meio de transformação social. Isso não significa despejar insensatamente recursos em simulacros de ensino e sistemas de emissão de títulos universitários.

                     Disponível em:<www.cartacapital.com.br> . Acesso em: ago. 2018. [Adaptado]

No texto, há predominância de traços da

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ===> temos um texto dissertativo-argumentativo:

    ===> O texto dissertativo-argumentativo possui muitas características da dissertação, sobretudo com relação à estrutura e alguns objetivos. Entretanto, o que mais diferencia um texto dissertativo-argumentativo de uma dissertação é que o autor do texto argumentativo seleciona informações, fatos e opiniões em defesa de uma tese central e de seus pontos de vista a respeito do tema.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • No texto há predominâncias da argumentação.

    GABARITO: LETRA A

    ===> temos um texto dissertativo-argumentativo:

    ===> O texto dissertativo-argumentativo possui muitas características da dissertação, sobretudo com relação à estrutura e alguns objetivos. Entretanto, o que mais diferencia um texto dissertativo-argumentativo de uma dissertação é que o autor do texto argumentativo seleciona informações, fatos e opiniões em defesa de uma tese central e de seus pontos de vista a respeito do tema.

  • excelente texto sobre a dura realidade, vários "mestres e doutores" dando aula.

  • Gabarito''A''.

    No texto, há predominância de traços argumentativo tem como objetivo convencer alguém das nossas ideias. Deve ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer tema ou assunto.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Errei a questão por bobeira, mas que texto em, merece Tocantins inteiro...

  • só vi verdade nesse texto.

  • Os textos argumentativos defendem uma tese ele tem um posicionamento diante do tema, ele tem como objetivo persuadir e convencer o leitor a concordar com a ideia defendida.

  • O texto é argumentativo pois:

    Tem linguagem subjetiva - varias interpretações

    Tem marcas de pessoalidade - mascas pessoais

    Tem parcialidade - posicionamento

    E o autor emite uma opinião.


ID
3000481
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Que benefício a educação superior traz à sociedade?

                                                       Thomaz Wood Jr.


      A expansão da educação superior tem sido objeto de políticas públicas em todo o mundo. O senso comum, sustentado por pesquisas e evidências, associa educação a desenvolvimento. Gestores públicos vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais, melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e riquezas.

      A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor, famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores.

      Pressionados a expandir o atendimento, os sistemas públicos experimentam sinais de deterioração e perda de qualidade. Alguns deles se converteram em arenas políticas de governança impraticável, nas quais grupos digladiam na disputa por pequenos espaços e vantagens. Enquanto isso, muitos sistemas privados se transformam em usinas de aulas, a gerar diplomas como quem produz commodities.

      Em um ensaio de promoção de seu livro The Case Against Education: Why the Education System Is a Waste of Time and Money (Princeton University Press), Bryan Caplan, professor de Economia da Universidade George Mason, trata do tema. Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética: para o economista, a verdadeira função da educação é simplesmente prover um certificado aos formandos. Em outras palavras, com honrosas exceções, pouco se aprende na universidade. O que importa é o diploma que dará acesso ao futuro emprego.

      Para Caplan, o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio. Segundo o autor, quanto mais se investe na educação superior, mais se estimula a corrida por títulos. E basta cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.

      Nas universidades, estudantes passam anos debruçados sobre assuntos irrelevantes para sua vida profissional e para o mercado de trabalho. Qual o motivo para a falta de conexão entre o que é ensinado e o que será necessário? Simples: professores ensinam o que sabem, não o que é preciso ensinar. E muitos têm pouquíssima ideia do que se passa no mundo real.

      Além disso, Caplan observa que os estudantes retêm muito pouco do que lhes é ensinado. De fato, seres humanos têm dificuldade para conservar conhecimentos que raramente usam. Alguns cursos proporcionam modos e meios para que os pupilos assimilem e exercitem novos conhecimentos. Contudo, a maioria falha em prover tais condições.

      Curiosamente, o fato de os estudantes pouco aprenderem nos quatro ou cinco anos de universidade não é relevante. O que seus empregadores procuram é apenas uma credencial que ateste que o candidato seja inteligente, diligente e capaz de tolerar a rotina tediosa do trabalho. Para isso basta o título.

      O autor não poupa críticas a estudantes, colegas e gestores. Os primeiros, para ele, são incultos e vulgares, incapazes de transpor conteúdos escolares para a vida real. Passam a maior parte do tempo na universidade como zumbis na frente de seus smartphones e em outras atividades destinadas a turvar a mente e o espírito.

      Além disso, o crescimento da educação superior está levando para a universidade indivíduos sem características para serem universitários. Está atraindo para a pós-graduação profissionais sem o perfil para reflexão profunda e crítica. E está formando mestres e doutores que não têm talento ou inclinação para ensinar e pesquisar.

      Inflar as vagas e criar mecanismos para facilitar o acesso à universidade pode parecer causa nobre. Alimenta os sonhos das classes ascendentes e produz casos de sucesso, sempre ao gosto da mídia popular. Entretanto, pode estar drenando recursos do ensino fundamental e vocacional, e da pesquisa de ponta.

       A educação é, certamente, um grande meio de transformação social. Isso não significa despejar insensatamente recursos em simulacros de ensino e sistemas de emissão de títulos universitários.

                     Disponível em:<www.cartacapital.com.br> . Acesso em: ago. 2018. [Adaptado]

Gestores públicos vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais, melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e riquezas.


Os elementos linguísticos em destaque pertencem

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Gestores públicos vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que (PRONOME RELATIVO RETOMANDO "PERCENTUAL", O QUE ATINGE ===> O PERCENTUAL, dessa forma o pronome relativo "que" exerce a função sintática de sujeito) atinge a universidade cresce. Quanto mais, melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e doutorados. Supõe-se (ISSO) que (CONJUNÇÃO INTEGRANTE, DANDO INÍCIO A UMA ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA) mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e riquezas.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • 1)...jovem que atinge a universidade cresce.

    (que = a qualPronome Relativo)

     ...que atinge a universidade

    O 'que' se refere a "porcentual", bora arrumar a frase para descobrir a função do "porcentual", que será a mesma do "que".

    "O porcentual da população jovem atinge a universidade". "Porcentual" é o sujeito da oração, sendo assim o "que" também tem função de sujeito. Pronome Relativo com função de sujeito

  • SUJEITO PACIENTE, VOZ PASSIVA SINTÉTICA

  • isso é suposto

    #PartiuPosse!

  • O sujeito da oração e retomado pelo pronome QUE é “o percentual”

  • O primeiro QUE equivale a ''a qual'',portanto é pronome relativo, já o segundo, se observarmos pode ser substituído por ''isso'', dessa forma, inicia uma oração subordinada substantiva, sendo então uma conjunção integrante.


ID
3000484
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Que benefício a educação superior traz à sociedade?

                                                       Thomaz Wood Jr.


      A expansão da educação superior tem sido objeto de políticas públicas em todo o mundo. O senso comum, sustentado por pesquisas e evidências, associa educação a desenvolvimento. Gestores públicos vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais, melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e riquezas.

      A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor, famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores públicos orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de algumas universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que flores.

      Pressionados a expandir o atendimento, os sistemas públicos experimentam sinais de deterioração e perda de qualidade. Alguns deles se converteram em arenas políticas de governança impraticável, nas quais grupos digladiam na disputa por pequenos espaços e vantagens. Enquanto isso, muitos sistemas privados se transformam em usinas de aulas, a gerar diplomas como quem produz commodities.

      Em um ensaio de promoção de seu livro The Case Against Education: Why the Education System Is a Waste of Time and Money (Princeton University Press), Bryan Caplan, professor de Economia da Universidade George Mason, trata do tema. Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa herética: para o economista, a verdadeira função da educação é simplesmente prover um certificado aos formandos. Em outras palavras, com honrosas exceções, pouco se aprende na universidade. O que importa é o diploma que dará acesso ao futuro emprego.

      Para Caplan, o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é pífio. Segundo o autor, quanto mais se investe na educação superior, mais se estimula a corrida por títulos. E basta cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.

      Nas universidades, estudantes passam anos debruçados sobre assuntos irrelevantes para sua vida profissional e para o mercado de trabalho. Qual o motivo para a falta de conexão entre o que é ensinado e o que será necessário? Simples: professores ensinam o que sabem, não o que é preciso ensinar. E muitos têm pouquíssima ideia do que se passa no mundo real.

      Além disso, Caplan observa que os estudantes retêm muito pouco do que lhes é ensinado. De fato, seres humanos têm dificuldade para conservar conhecimentos que raramente usam. Alguns cursos proporcionam modos e meios para que os pupilos assimilem e exercitem novos conhecimentos. Contudo, a maioria falha em prover tais condições.

      Curiosamente, o fato de os estudantes pouco aprenderem nos quatro ou cinco anos de universidade não é relevante. O que seus empregadores procuram é apenas uma credencial que ateste que o candidato seja inteligente, diligente e capaz de tolerar a rotina tediosa do trabalho. Para isso basta o título.

      O autor não poupa críticas a estudantes, colegas e gestores. Os primeiros, para ele, são incultos e vulgares, incapazes de transpor conteúdos escolares para a vida real. Passam a maior parte do tempo na universidade como zumbis na frente de seus smartphones e em outras atividades destinadas a turvar a mente e o espírito.

      Além disso, o crescimento da educação superior está levando para a universidade indivíduos sem características para serem universitários. Está atraindo para a pós-graduação profissionais sem o perfil para reflexão profunda e crítica. E está formando mestres e doutores que não têm talento ou inclinação para ensinar e pesquisar.

      Inflar as vagas e criar mecanismos para facilitar o acesso à universidade pode parecer causa nobre. Alimenta os sonhos das classes ascendentes e produz casos de sucesso, sempre ao gosto da mídia popular. Entretanto, pode estar drenando recursos do ensino fundamental e vocacional, e da pesquisa de ponta.

       A educação é, certamente, um grande meio de transformação social. Isso não significa despejar insensatamente recursos em simulacros de ensino e sistemas de emissão de títulos universitários.

                     Disponível em:<www.cartacapital.com.br> . Acesso em: ago. 2018. [Adaptado]

Gestores públicos vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais, melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e riquezas.


A não ocorrência do acento grave no a que antecede a palavra “universidade” justifica-se

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ===> Gestores públicos vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce.

    ===> O que atinge, atinge alguma coisa (temos um verbo transitivo direto que não exige o uso de uma preposição, logo temos somente o artigo definido feminino "a" acompanhando o substantivo "universidade").

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gestores públicos vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce.

    Gestores públicos vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge o instituto superior cresce.

  • Verbo atingir é VTD, logo não se exige preposição subsequente, sendo o "a" apenas artigo.

  • Verbo transitivo direto sem exigência de preposição. Gab Letra A

  • Preposição: Invariável Artigo: Variável

    Se faça a seguinte pergunta: o a da frase é passível de variação? (pode ser substituído por "as universidades"?) se sim é artigo, se não é obrigatoriamente preposição.

    G: Letra A

    "Não pare até se orgulhar de você."

  • Simples resposta: o verbo atingir é verbo transitivo direto, ou seja, quem atinge, atinge alguma coisa. Logo. o a é utilizado como artigo definido.

    Resposta A


ID
3000487
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ao organizar uma sequência numérica, Antônio a representou como 11, 15, 23, 31, 41, 49, 59, 71,...Obedecendo à sequência proposta, o próximo elemento será

Alternativas
Comentários
  • Creio que essa questão seja em relação aos números primos.

    11- 13- 17- 19 (pula 3)

    23- 29 (pula 1)

    31- 37 (pula 1)

    41- 43- 47- 53 (pula 3)

    59- 61- 67 (pula 2)

    71- 73- 79 (pula 2)

    83- 89- 97- 101 (pula 3)

    ...

  • E o 15??

  • Alguém?

  • nada a ver! 15 e 49 nao sao numeros primos

  • Sem lógica.kkkkkk

  • Só para ajudar os amigos a entender a questão..

    pega todos os números 11.15.23.31.41.49.59.71

    11 até 15 = 4

    15 até 23 = 8

    23 até 31 = 8

    31 até 41 = 10

    41 até 49 = 8

    49 até 59 = 10

    59 até 71 = 12

    A questão pede o próximo na sequencia.. então pega o 71+12=( 83 )

    Letra A

    Não tenha medo de sonhar alto.

    Mas lembre-se...

    Sonhos sem Metas,

    São apenas sonhos.

    PMSC 2019 AI VOU EU!

  • Só para ajudar os amigos a entender a questão..

    pega todos os números 11.15.23.31.41.49.59.71

    11 até 15 = 4

    15 até 23 = 8

    23 até 31 = 8

    31 até 41 = 10

    41 até 49 = 8

    49 até 59 = 10

    59 até 71 = 12

    A questão pede o próximo na sequencia.. então pega o 71+12=( 83 )

    Letra A

    Não tenha medo de sonhar alto.

    Mas lembre-se...

    Sonhos sem Metas,

    São apenas sonhos.

    PMSC 2019 AI VOU EU!

  • Qual a lógica pessoal? tentando até agora entender....não teve padrão e não são todos números primos, alguém aí para elucidar hahaha

  • Joga no google a questão que tem a resolução

  • Perceba que, com exceção de 15 e 49, todos os outros números são primos.

    Então, é essa característica que vamos analisar para descobrir o próximo termo da sequência.

    Entre os números não primos, 15 e 49, há 3 números primos (23, 31 e 41).

    Entre esses números primos, foi "pulado" 1 número primo.

    [entre 23 e 31, o número primo 29 foi "pulado" / entre 31 e 41, o número primo 37 foi "pulado"]

    Seguindo a sequência depois do 49, temos os números primos 59 e 71.

    Entre esses números, foram "pulados" 2 números primos (61 e 67).

    Então, pela lógica, também devem ser "pulados" 2 números primos depois de 71.

    Assim, 71 - 73 - 79 - 83

    "Pulando" 73 e 79, chegamos em 83.

    Resposta: O próximo número da sequência é 83.

  • RACIOCÍNIO LÓGICO

    11,15 ,23,41,49,59,71

    41-11 = 30

    41-71= 30

    DE 15 - 11 = 4

    DE 49 - 41 = 8

    DE 71 - ? = 12 --> resposta 83

  • Difícil achar uma lógica pra essa questão

  • questão bem difícil.

  • Tem gente tentando achar uma lógica inexistente para questão que até "sumiram" com o número "31" da sequência.

  • Que lógica forçada em, meu deus, ninguém merece

  • Questão sem lógica nenhuma

  • Fiz da seguinte forma:

    11, 15, 23, 31, 41, 49, 59, 71, ?

    Pulei os números que estão em preto e somei a diferença entre cada número em vermelho.

    Do 11 para o 23= +12

    Do 23 para o 41= +18

    Do 41 para o 59 = +18

    Somando 12 + ?= 18

    ?= 6

    O NÚMERO "18" SE REPETIU, O PRÓXIMO PASSO É É SOMAR 18+6= 24

    PORTANTO, 59 + 24= 83

  • Perceba que, com exceção de 15 e 49, todos os outros números são primos.

    Então, é essa característica que vamos analisar para descobrir o próximo termo da sequência.

    Entre os números não primos, 15 e 49, há 3 números primos (23, 31 e 41).

    Entre esses números primos, foi "pulado" 1 número primo.

    [entre 23 e 31, o número primo 29 foi "pulado" / entre 31 e 41, o número primo 37 foi "pulado"]

    Seguindo a sequência depois do 49, temos os números primos 59 e 71.

    Entre esses números, foram "pulados" 2 números primos (61 e 67).

    Então, pela lógica, também devem ser "pulados" 2 números primos depois de 71.

    Assim, 71 - 73 - 79 - 83

    "Pulando" 73 e 79, chegamos em 83.

    Contudo pra mim não faz sentido a medida que temos que ignorar os números 15 e 49.

  • Essa foi difícil...

    Consegui encontrar a seguinte lógica:

    1- Analisa os acréscimos entre cada número (4, 8, 8, 10, 8, 10, 12);

    2- Separa esses acréscimos como duas sequências diferentes (4, 8, 8, 10, 8, 10, 12);

    3- A lógica das duas sequências foi: I- +4, +0, +4, +0...; II- +2, +0, +2, +0...;

    4- O próximo acréscimo da sequência será +12 (10+2);

    5- Então, o próximo número será 71+12 = 83.

    6- O número posterior ao 83, terá o acréscimo de +12 (12+0)...

    Com certeza, o miseravi do elaborador da questão não pensou nessa lógica. rsrs

    Um outro comentário que também teve uma lógica foi o do Bruno Benvindo da Nóbrega.


ID
3000490
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Cintia é tão veloz quanto Natália e menos que Rafaela. Bruna é tão veloz quanto Rafaela. Logo,

Alternativas
Comentários
  • Se a velocidade da Rafaela e da Bruna são equivalentes e Rafaela é mais veloz que Cintia, então Bruna é mais veloz que Cintia.

    GABARITO: LETRA D

  • Formula simples:

    Bruna = Rafaela < Cintia = Natália

    GABARITO: D

  • R = B que estão ''sobre''

    C = N

  • Lembrando que Bruna é tão veloz quanto Rafaela

  • Consegui chegar no resultado de forma lúdica usando os símbolos:

    CINTIA > NATÁLIA

    CINTIA < RAFAELA

    BRUNA > RAFAELA

    -----------

    Runking

    1º BRUNA

    2º RAFAELA

    3º CINTIA

    4º NATÁLIA

    GABARITO D

  • Resposta = D

    Bruna = Rafaela > Cíntia = Natália

  • Cintia = Natalia

    Natalia < Rafaela

    Cintia < Rafaela

    Bruna = Rafaela

    Natalia < Bruna

    Cintia < Bruna

    Gabarito: D

  • Gabarito''D''.

    Cintia é tão veloz quanto Natália e menos que Rafaela. Bruna é tão veloz quanto Rafaela. Logo,

    Bruna = Rafaela < Cintia = Natália

    D)Bruna é mais veloz que Cintia.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • acertei desenhando bonequinhos

  • C = N

    C < R ou R > C (dá no mesmo)

    B = R

    Logo:

    B = R > C = N

  • GABA d)

    Resolvendo ...

    http://sketchtoy.com/69030152

  • Acho q atribuir valores numéricos deve facilitar:

    Cintia 10 = Natália 10

    Cintia 10 < Rafaela 20

    Bruna20 = Rafaela 20

  • Assertiva D

    Bruna é mais veloz que Cintia.

  • Resolvendo utilizando os símbolos de maior e menor (< >), fica mais fácil enxergar e comparar.

    Fiz um desenho abaixo com esses símbolos

    https://sketchtoy.com/69550813

    Espero ajudar! :)

    Erros, avisem-me!

  • Gabarito: Letra D.

    Basta desenhar as informações para perceber que Cíntia está no mesmo patamar de Natália e Bruna está no mesmo patamar que Rafaela, sendo que Bruna e Rafaela são mais velozes que Cíntia e Natália. Portanto, Bruna é mais veloz que Cíntia, conforme escrito na alternativa D.


ID
3000493
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Cláudio desafia seus três irmãos Luciano, Rodrigo e Pedro para partidas de um jogo de videogame. Considerando a habilidade que cada um tem nesse jogo e que cada partida acontece totalmente independente uma da outra, a probabilidade de Luciano vencer é de 50%; a de que Rodrigo vença é de 25%; e a de que Pedro seja vencedor é de 40%. A probabilidade de que Cláudio vença as três partidas dos irmãos é de

Alternativas
Comentários
  • Bom dia pessoal,

    Fica assim:

    As possibilidades que Cláudio tem de vencer seus irmão são:

    De Luciano: 50%

    De Rodrigo: 75%

    De Pedro : 60%

    50/100 x 70/100 x 60/100 = 225000/ 1.000.000 = 22,5%

    Comentário corrigido no dia 04/07/2019, muito obrigado Natália.

  • sobre o comentário do ronnye, apenas uma correção: a probabilidade de cláudio ganhar de rodrigo é 75%.

  • eu fiz assim 50x3= 225000/1000.000 = 22,5%

  • 1/2 X 3/4 X 3/5 = 9/40 = 22,5

  • Para saber a porcentagem da porcentagem basta multiplicar as porcentagens e dividir por 100.

  • Para Claúdio ganhar as três partidas, ele deve ganhar dos 3 irmãos simultaneamente, dessa forma será a probabilidade complementar de ganhar de Luciano(1/2 ou 50%) multiplicada pela probabilidade complementar de ganhar de Rodrigo(3/4 ou 75%) multiplicada pela probabilidade de ganhar de Pedro (3/5 ou 60%): o resultado dessa multiplicação é a resposta que os colegas comentaram

  • 1/2. Chance de ganhar pra o 1°

    3/4. Chance de ganhar pra o 2°

    3/5. Chance de ganhar pra o 3°

    = 1/2x3/4x3/5=9/40=22,5%

  • GAB B

    0,5 * 75 = 37,5

    0,375 * 60 = 22,5 %

  • transformei as porcentagens em fracoes, da possibilidade de vitória

    50% = 1/2

    75% = 3/4

    60% = 4/10

    depois multipliquei, deu 9/40, que equivale a 1/4 quase.


ID
3000496
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

João é amigo de José ou amigo de Jonas. João é amigo de Jaime ou não é amigo de José. João é amigo de Juca ou não é amigo de Jonas. João é amigo de Jonas ou amigo de Jaime. João não é amigo de Juca. Sendo assim, João

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA C

    ARGUMENTAÇÃO HIPOTÉTICA (lógica da argumentação)

    A primeira coisa que é necessário saber é que em uma argumentação geralmente são dadas PREMISSAS e uma CONCLUSÃO que podem ser proposições simples ou compostas, nesse caso, utilizando os conectivos lógicos.

    Ex.: Premissa 1: João é amigo de José ou amigo de Jonas.

    Premissa 2: João é amigo de Jaime ou não é amigo de José.

    Premissa 3: João é amigo de Juca ou não é amigo de Jonas.

    Premissa 4: João é amigo de Jonas ou amigo de Jaime.

    Premissa 5: João não é amigo de Juca.

    ATENÇÃO: por mais absurda que uma premissa seja, temos que considerá-la enquanto verdadeira.

    A questão trouxe as premissas, mas não trouxe a conclusão, logo devemos encontrar. (Para isso é preciso saber usar os conectivos lógicos e principalmente saber como funciona a tabela verdade de cada um deles, além de saber simbolizar para facilitar a resolução)

    P1: João é amigo de José (Vou chamar essa proposição de A) ou amigo de Jonas (Vou chamar de B).

    P2: João é amigo de Jaime ( C) ou não é amigo de José (Como é uma proposição que já apareceu antes, porém está negada, colocarei o símbolo da negação e repetirei a mesma letra (isso é importante!) ~A) .

    P3: João é amigo de Juca (D) ou não é amigo de Jonas (~B).

    P4: João é amigo de Jonas (B) ou amigo de Jaime (C).

    P5: João não é amigo de Juca (~D).

    Simbolizando novamente ficará:

    P2: A v B

    P2: C v ~A

    P3: D v ~B

    P4: B v C

    P5: ~D

    Já que todas as premissas devem ser verdadeiras para que se tenha um Argumento VÁLIDO, pode-se igualar tudo a verdadeiro e ir resolvendo de acordo com o conectivo e a tabela verdade. Por haver uma Proposição simples no final, tomamos por base ela para começar a colocar Falso ou Verdadeiro nos demais, sabendo que tem que ser de uma forma que no final TODAS AS PROPOSIÇÕES SEJAM VERDADEIRAS.

    P2: A (V) v B (F)

    P2: C (V) v ~A (F)

    P3: D (F) v ~B (V)

    P4: B (F) v C (V)

    P5: ~D (V) COMEÇA POR ESSA! (já que é simples)

    Logo: descobrimos que: João é amigo de José e de Jaime, João não é amigo de Jonas nem de Juca.

    O conectivo OU precisa de pelo menos UMA VERDADE para ser considerado verdadeiro, desse modo é só ir preenchendo conforme descobre os valores. Tendo em vista que começamos pela última e ela está negada, na premissa 3 há uma repetição da proposição, porém de modo afirmativo, então coloca como FALSA (se essa já é falsa, e o conectivo precisa de uma verdade a proposição do lado precisa ser verdadeira), sendo o B negado com valor verdadeiro, preenche onde mais ele aparece porém adequando o valor. E assim sucessivamente, LEMBRANDO QUE TEM QUE TER AO MENOS UMA VERDADE NA PREMISSA QUE CONTÉM O CONECTIVO OU.

    Espero que tenham conseguido entender, abraços.

  • Explicação prof Luís Telles youtube, nunca mais errei uma dessas.

  • MÉTODO TELLES O MELHOR PARA FAZER ESSE QUESTÃO!!

  • Tabela verdade do OU (V)

    P - Q = P V Q

    V - V = V

    V - F = V

    F - V = V

    F - F = F

    João é amigo de José ou amigo de Jonas. = V

    V____________________ F

    João é amigo de Jaime ou não é amigo de José. = V

    V ____________________F

    João é amigo de Juca ou não é amigo de Jonas. = V

    F____________________ V

    João é amigo de Jonas ou amigo de Jaime. = V

    F ____________________V

    João não é amigo de Juca. = V

    Sendo assim, João é amigo de José e Jaime (C)

  • MÉTODO FÁCIL

    JOÃO = J

    JOSÉ = J2

    JONAS = J3

    JAIME = J4

    JUCA = J5

    P1, P2 .... São premissas

    P1: JJ2 v JJ3

    P2: JJ4 v ~JJ2

    P3: JJ5 v ~JJ3

    P4: JJ2 v JJ4

    P5: ~ JJ5.

    TODAS AS PREMISSAS PRECISAM DAR RESULTADO VERDADEIRO.

    comece pela ultima (P5) depois vá substituindo as outras...nessa ordem..(P3),(P1),(P2),(P4) ...

    Lembrar que na tabela do "ou" - se tiver 1 verdade já da resultado verdadeiro. A única coisa que não pode acontecer é ter dois valores falsos.

    P1: JJ2 v JJ3 (V v F) = V

    P2: JJ4 v ~JJ2 (V v F) = V

    P3: JJ5 v ~JJ3 (F v V) = V (Se ~ JJ5 = V, então JJ5 = F, logo ~JJ3 tem que ser V - se não a premissa terá resultado F)

    P4: JJ2 v JJ4 (V v V)= V (Aqui está a resposta: João é amigo do José e do Jaime)

    P5: ~ JJ5. = Só tem um valor - VERDADEIRO

  • Começa pela simples: João não é amigo de Juca

    E toca deixando tudo V:

    João é amigo de José(V) ou amigo de Jonas(F)

    João é amigo de Jaime(V) ou não é amigo de José(F). 

    João é amigo de Juca (F) ou não é amigo de Jonas(V)

    João é amigo de Jonas(F) ou amigo de Jaime(V)

  • Questão simples, porém com muito lenga lenga.

    faça proposições separadas e tente fazer com que todas deem verdadeiras.

    sabe-se que JOAO NÃO É AMIGO DE JUCA, então essa é VERDADEIRA, no conectivo OU deve haver pelo menos UMA VERDADE, entao agora use a tabela verdade e vá resolvendo, onde disser que JOAO É AMIGO DE JUCA, marque F e necessáriamente a outra proposição será verdadeira e assim vai indo.

    Espero ter sido Claro e poder ter ajudado.

    abrass, dúvidas chamem lá!

  • alguém pode postar o link do youtube do luis telles dessa questão? realmente não consegui fazer !

  • Apenas para aqueles que possam ter alguma dúvida:

    para obter conclusões uso 3 tipos de métodos dependendo do enunciado : 1) Se há premissa simples ----> comece por ela!

    2) Premissas compostas + conclusões simples ---------> chute

    3) Premissas e conclusões compostas --------------------> "Forçar" cada conclusão (respostas) a ser falsa e testar se as premissas podem ser todas verdadeiras

    Se deliciem....

  • Procura a afirmação e parte dela, no caso: João não é amigo de Juca (pq ele não coloca a segunda opção, ele já afirma).

    Nesse vídeo o Telles explica a ideia, no min 23, mas não é a msm questão.

    Youtube.... watch?v=zbmJFalnAjY

  • V deitado grande Telles. letra C.

  • A história é essa -> John amigo de:

    .

    Josef OU Jonas //

    Jaime OU ñ Josef //

    Juca OU ñ Jonas //

    Jonas OU Jaime //

    ñ Juca

    --->> vamos agora cortar (em vermelhor) e separar os (verdes) que são os que sobram das 2 opções de cada hipótese (o que é cortado faz o outro (verde) prevalecer em todas as demais hipóteses que apareça novamente e assim sucessivamente), os passos estão na sequencia numérica:

    Josef OU Jonas3º //

    Jaime OU ñ Josef4º //

    Juca2º OU ñ Jonas //

    Jonas3º OU Jaime //

    ñ Juca1º

    Que resultou?

    Que: John é amigo de Josef e Jaime e ñ amigo de Jonas, assim a única letra que encaixa nesse resultado é a C.

    .

    Nada de desistir, a vitória está mais perto do que você imagina!

  • Questões assim, comece sempre de baixo para cima


ID
3000502
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Código de Ética Profissional do(a) assistente social, de 1993, é organizado por meio de princípios, deveres, direitos e proibições que orientam o comportamento ético profissional, ofertando seus objetivos ético-políticos, e, também parâmetros para atuação do/a assistente social no cotidiano profissional (BARROCO; TERRA, 2012). O referido Código de Ética Profissional

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ===> CONSTITUEM DIREITOS DOS ASSISTENTES SOCIAIS:

    ===> g- pronunciamento em matéria de sua especialidade, sobretudo quando se tratar de assuntos de interesse da população;

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • ERRO DA ALTERNATIVA A

    Art. 22 Constituem infrações disciplinares:

    a- exercer a Profissão quando impedido/a de fazêlo, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício ao/às não inscritos/as ou impedidos/as;

  • Qual o erro da letra C?

  • A questão solicita conhecimento do Código de Ética do/a assistente social. Instituído pela Resolução CFESS nº 273 de 13 março 1993, o Código de Ética profissional traz três campos fundamentais – direitos, deveres e vedações.

    Ao analisar as alternativas, temos:

    A – Incorreta. Veda ao/à assistente social, o "exercício da profissão quando impedido/a de fazê-lo, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício ao/às não inscritos/as ou impedidos/as". De acordo com o “Art. 22º”, inciso a, do Código de Ética profissional de 1993, a alternativa constitui uma infração disciplinar do/a assistente social.

    B – Correta. Assegura ao/à assistente social, o direito ao "pronunciamento em matéria de sua especialidade, sobretudo quando se tratar de assuntos de interesse da população". De acordo com o “Art. 2º”, inciso g, do Código de Ética profissional de 1993, a alternativa constitui um direito do/a assistente social.

    C – Incorreta. Estabelece, entre seus princípios fundamentais, o empenho na viabilização dos direitos sociais dos/as usuários/as, através dos programas e políticas sociais. De acordo com o “Art. 8º”, inciso d, do Código de Ética profissional de 1993, a alternativa constitui um dever do/a assistente social.

    D – Incorreta. Determina, entre os deveres do/a assistente social manter "o sigilo profissional para proteger o/a usuário/a em tudo aquilo de que o/a assistente social tome conhecimento, como decorrência do exercício da atividade profissional". De acordo com o “Art. 16º”, do Código de Ética profissional de 1993, do sigilo profissional, temos: “Art. 16º” - O sigilo protegerá o/a usuário/a em tudo aquilo de que o/a assistente social tome conhecimento, como decorrência do exercício da atividade profissional.

    Gabarito: B


ID
3000505
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Artigo 2º, do Título II do Código de Ética Profissional do/a assistente social, estabelece "os direitos e as responsabilidades gerais do(a) assistente social". Um dos direitos previstos no artigo supracitado é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Art. 2º Constituem direitos do/a assistente social:

    a- garantia e defesa de suas atribuições e prerrogativas, estabelecidas na Lei de Regulamentação da Profissão e dos princípios firmados neste Código;

    b- livre exercício das atividades inerentes à Profissão;

    c- participação na elaboração e gerenciamento das políticas sociais, e na formulação e implementação de programas sociais;

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Letra A

    DOS DIREITOS E DAS RESPONSABILIDADES GERAIS DO/A ASSISTENTE SOCIAL

    Art. 2º Constituem direitos do/a assistente social:

    "c"- participação na elaboração e gerenciamento das políticas sociais, e na formulação e implementação de programas sociais;

    Letra B

    Das Relações com as Instituições Empregadoras e outras

    Art. 7º Constituem direitos do/a assistente social:

    "c"- ter acesso a informações institucionais que se relacionem aos programas e políticas sociais e sejam necessárias ao pleno exercício das atribuições profissionais;

    Letra C

    Das Relações com as Instituições Empregadoras e outras

    Art. 7º Constituem direitos do/a assistente social:

    " a" - dispor de condições de trabalho condignas, seja em entidade pública ou privada, de forma a garantir a qualidade do exercício profissional;

    Letra D

    Das Relações com os/as Usuários/as

    Art. 5º São deveres do/a assistente social nas suas relações com os/as usuários/as:

    "a"- contribuir para a viabilização da participação efetiva da população usuária nas decisões institucionais;

    P.S.: Observar que, com exceção da última, todas as assertivas trazem direitos dos assistentes sociais, sendo que o comando da questão pedia o direito que constava no título "Os direitos e as responsabilidades gerais do(a) assistente social". 

  • A questão requer conhecimento da Resolução CFESS nº 273 de 1993, que institui o Código de Ética profissional. Nesse documento encontramos os princípios, deveres, direitos e vedações que orientam o trabalho do/a assistente social.

    Vamos, então, analisar as alternativas:

    A – Correta. Participação na elaboração e no gerenciamento das políticas sociais, e na formulação e implementação de programas sociais. De acordo com o “Art. 2º”, inciso c, do Código de Ética de 1993, a alternativa constitui um direito do/a assistente social, dos direitos e das responsabilidades gerais do/a assistente social.

    B – Incorreta. Acesso a informações institucionais que se relacionem aos programas e políticas sociais e sejam necessárias ao pleno exercício das atribuições profissionais. De acordo com o “Art. 7º”, inciso c, do Código de Ética de 1993, a alternativa constitui um direito do/a assistente social, nas relações com os/as usuários/as.

    C – Incorreta. dispor de condições de trabalho condignas, seja em entidade pública ou privada, de forma a garantir a qualidade do exercício profissional. De acordo com o “Art. 7º”, inciso a, do Código de Ética de 1993, a alternativa constitui um direito do/a assistente social, nas relações com as instituições empregadoras e outras.

    D – Incorreta. Participação efetiva nas decisões institucionais. De acordo com o “Art. 5º”, inciso a, do Código de Ética de 1993, a alternativa constitui um dever do/a assistente social, nas relações com os/as usuários/as.

    Gabarito: A


ID
3000508
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.662/1993, que dispõe sobre a Regulamentação da profissão de assistente social, é de competência do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), na qualidade de órgão normativo de grau superior

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) expedir carteiras profissionais de assistentes sociais. ===> CRESS

    B) organizar e manter o registro profissional dos/as assistentes sociais. ===> CRESS

    C) estabelecer os sistemas de registro dos profissionais habilitados. ===> CFESS

    D) aplicar as sanções previstas no Código de Ética Profissional. ===> CRESS APLICA; CFESS FUNCIONA COMO TRIBUNAL SUPERIOR, SENDO A ÚLTIMA INSTÂNCIA.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Essa é para fixar.

    Compete ao CFESS estabelecer os sistemas de registro dos profissionais habilitados. Todas as demais afirmações dizem respeito às competências do CRESS. Por falar nisso, esse é o nosso próximo tópico.

    Art. 8º da lei 8662/93:

    VII – estabelecer o sistema de registro dos profissionais habilitados.

    Resposta: LETRA C

  • Conforme o “Art. 8º”, da Lei nº 8.662/1993, compete ao Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), na qualidade de órgão normativo de grau superior, o exercício das seguintes atribuições:

    I - orientar, disciplinar, normatizar, fiscalizar e defender o exercício da profissão de Assistente Social, em conjunto com o CRESS;

    II - assessorar os CRESS sempre que se fizer necessário;

    III - aprovar os Regimentos Internos dos CRESS no fórum máximo de deliberação do conjunto CFESS/CRESS;

    IV - aprovar o Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais juntamente com os CRESS, no fórum máximo de deliberação do conjunto CFESS/CRESS;

    V - funcionar como Tribunal Superior de Ética Profissional;

    VI - julgar, em última instância, os recursos contra as sanções impostas pelos CRESS;

    VII - estabelecer os sistemas de registro dos profissionais habilitados;

    VIII - prestar assessoria técnico-consultiva aos organismos públicos ou privados, em matéria de Serviço Social;

    IX - (Vetado).

    Analisando as alternativas, temos:

    A, B e D – Incorretas. De acordo com o “Art. 10º”, da Lei de Regulamentação nº 8.662 de 1993, as alternativas constituem atribuições do CRESS.

    C – Correta. Estabelecer os sistemas de registro dos profissionais habilitados. De acordo com o “Art. 8º”, inciso VII, da Lei de Regulamentação nº 8.662 de 1993, as alternativas constituem atribuições do CFESS.

    Gabarito: C


ID
3000511
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A profissão do/a assistente social é regulamentada pela Lei nº 8.662/1993. Essa Lei assegura objetivamente atribuições privativas e competências do/a assistente social. Com base na referida Lei, analise as competências elencadas nos itens a seguir:


I encaminhar providências e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população.

II planejar, organizar e administrar os Serviços Sociais e as Unidades de Serviço Social.

III planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social.

IV planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais.


Constitui(em) competência(s) do/a assistente social, o disposto nos itens:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ===> planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social (TEMOS UMA ATRIBUIÇÃO PRIVATIVA).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • LEI N° 8.662 - ART.4º

    SÃO PARTE DAS COMPETÊNCIAS:

    III - encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à

    população;

    VI - planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais;

    X - planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de Unidade de

    Serviço Social;

    LETRA D

  • III - encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à

    população;VI - planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais;CERTO APENAS I,IV,COMO NÃO TEMOS ESTA ALTERNATIVA QUESTÃO ANULADA.

  • Vamos item a item.

    I encaminhar providências e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população.

    Eu obrigatoriamente preciso ser assistente social para dar uma orientação sobre um benefício, por exemplo? Não! Talvez, o assistente social tenha maior domínio sobre aquele tema, mas não é o único profissional que pode fazer isso. Assim, temos uma competência aqui.

    II planejar, organizar e administrar os Serviços Sociais e as Unidades de Serviço Social.

    Perceba que aqui não estamos falando da profissão Serviço Social, mas sim de prestação de serviços sociais, como um posto de saúde, por exemplo. A Unidade de Serviço Social aqui não é aquela que forma assistentes sociais, mas sim a que presta esses serviços. Logo, também estamos diante de uma competência.

    III planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social.

    Nesse item, estamos diante de programas e projetos que serão planejados, organizados e administrados especificamente no campo do saber privativo do Serviço Social. Assim, estamos diante de uma atribuição privativa.

    IV planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais.

    A contribuição de outros profissionais, além do assistente social, é sempre bem vinda para planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais. Afinal, a variável social é importante, mas existem outras dimensões também a serem consideradas. Assim, estamos diante de uma competência.

    Resposta: LETRA D

  • A Lei nº 8.662, de 7 de junho de 1993, dispõe sobre a profissão de assistente social, explana e normatiza o exercício profissional. Ela destaca em seu “Art. 4º” as competências do/a assistente social.

    “Art. 4º” - Constituem competências do/a assistente social:

    I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares;

    II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil;

    III - encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população;

    IV - (Vetado);

    V - orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos;

    VI - planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais;

    VII - planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais;

    VIII - prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, com relação às matérias relacionadas no inciso II deste artigo;

    IX - prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais, no exercício e na defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade;

    X - planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de Unidade de Serviço Social;

    XI - realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades.

    Ao analisar as alternativas, temos:

    I encaminhar providências e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população.

    II planejar, organizar e administrar os Serviços Sociais e as Unidades de Serviço Social.

    III planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social. O item constitui uma atribuição privativa do/a assistente social, conforme o “Art. 5º”, da Lei nº 8.662/93.

    IV planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais.

    Ao analisar as alternativas, temos:

    A, B, e C – Incorretas.

    D – Correta. I, II e IV. Os itens constituem competências do/a assistente social, conforme o “Art. 4º”, da Lei nº 8.662/93.

    Gabarito: D


ID
3000514
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

A professora Marilene, observando o comportamento do seu aluno João Paulo, de 10 anos, constatou que o discente vem sofrendo maus-tratos, e que o possível autor da agressão é o seu próprio pai. Diante de tal situação, a professora informou à direção da escola, que, por sua vez, comunicou ao Conselho Tutelar. De acordo com o Artigo 130, do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, "verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou responsáveis, o juiz poderá determinar como medida cautelar"

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

    Art. 130. Verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou responsável, a autoridade judiciária poderá determinar, como medida cautelar, o afastamento do agressor da moradia comum.

    Parágrafo único. Da medida cautelar constará, ainda, a fixação provisória dos alimentos de que necessitem a criança ou o adolescente dependentes do agressor. (Incluído pela Lei nº 12.415, de 2011)

  • GABARITO: LETRA A

    → Conforme o ECA (8069/90):

    >>> Art. 130. Verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou responsável, a autoridade judiciária poderá determinar, como medida cautelar, o afastamento do agressor da moradia comum.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A)

    Art. 130. Verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou responsável, a autoridade judiciária poderá determinar, como medida cautelar, o afastamento do agressor da moradia comum.

    Parágrafo único. Da medida cautelar constará, ainda, a fixação provisória dos alimentos de que necessitem a criança ou o adolescente dependentes do agressor.

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 130 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que versa sobre a medida cautelar aplicada na ocorrência de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou responsável. Veja:

    Art. 130 ECA: verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou responsável, a autoridade judiciária poderá determinar, como medida cautelar, o afastamento do agressor da moradia comum.

    Em relação à iniciativa do juiz sobre a determinação do afastamento, Nucci bem explica:

    “A provocação para tanto pode ser feita pelo Ministério Público, pelo Conselho Tutelar, por algum parente ou pela própria polícia, quando atende a ocorrência de crime cometido pelo agressor. Cremos ser perfeitamente viável a decretação dessa medida cautelar de afastamento do agressor, de ofício, pelo juiz. Cuida-se do poder geral de cautela e, no campo da infância e juventude, não tem sentido, por exemplo, chegar ao conhecimento do magistrado a prisão em flagrante do pai por estupro da filha, não podendo a autoridade judiciária agir sem provocação.”

    No caso em tela, a professora comunicou a agressão à diretoria da escola que, por sua vez, comunicou ao Conselho Tutelar. Assim, o Conselho Tutelar deve informar à autoridade judiciária (Juízo da Infância e Juventude) para que determine o afastamento do agressor da moradia comum.

    Fonte: Nucci, Guilherme de Souza. Estatuto da Criança e do Adolescente comentado: em busca da Constituição Federal das Crianças e dos Adolescentes. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2014. Pág. 424.

    Gabarito: A


ID
3000517
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

O Conselho Tutelar, criado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, é um órgão público, permanente, autônomo, não jurisdicional, eleito pela comunidade local para zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. Dentre as várias atribuições deste Conselho, dispostas no Art. 136 do ECA, destaca-se

Alternativas
Comentários
  • Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

    Art. 136. São atribuições do Conselho Tutelar:

    - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII;

    II - atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII;

    III - promover a execução de suas decisões, podendo para tanto:

    a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança;

    b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações.

    IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente;

    - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência;

    VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato infracional;

    VII - expedir notificações;

    VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário;

    IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente;

    - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, § 3º, inciso II, da Constituição Federal;

    XI - representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda ou suspensão do pátrio poder.

    XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

    XII - promover e incentivar, na comunidade e nos grupos profissionais, ações de divulgação e treinamento para o reconhecimento de sintomas de maus-tratos em crianças e adolescentes. (Incluído pela Lei nº 13.046, de 2014)

    Parágrafo único. Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar entender necessário o afastamento do convívio familiar, comunicará incontinenti o fato ao Ministério Público, prestando-lhe informações sobre os motivos de tal entendimento e as providências tomadas para a orientação, o apoio e a promoção social da família. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

  • GABARITO: LETRA D

    → Conforme o ECA (8069/90):

    >>> Art. 136. São atribuições do Conselho Tutelar: VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    Esse inciso IV dá pra confundir com a alternativa a) caraio...

  • Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    AO RESPONDER ESSA QUESTÃO, FUI POR ELIMINÇÃO, POIS NÃO LEMBRAVAM QUAIS ERAM AS ATRIBUIÇÕES DO C.T.

    DE INÍCIO, ELIMINEI A "LETRA B"

    DEPOIS, PELA SEMELHANÇA DA "LETRA A" E " C" , PERCEBI SE UMA ESTIVESSE CORRETA A OUTRA TBM ESTARIA. DAÍ, SOBROU A LETRA D.


ID
3000520
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (Art. 87), a política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente apresenta, como uma das linhas de ação,

Alternativas
Comentários
  • Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

    Parte Especial

    Título I Da Política de Atendimento Capítulo I Disposições Gerais

    Art. 87. São linhas de ação da política de atendimento:

    - políticas sociais básicas;

    II - políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que deles necessitem

    II - serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social de garantia de proteção social e de prevenção e redução de violações de direitos, seus agravamentos ou reincidências; (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

    III - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;

    IV - serviço de identificação e localização de pais, responsável, crianças e adolescentes desaparecidos;

    - proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente.

    VI - políticas e programas destinados a prevenir ou abreviar o período de afastamento do convívio familiar e a garantir o efetivo exercício do direito à convivência familiar de crianças e adolescentes; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

    VII - campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar e à adoção, especificamente inter-racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com necessidades específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

  • Art. 87 ECA - São linhas de ação da política de atendimento:

    [...]

    - proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente.

  • C)

    rt. 87. São linhas de ação da política de atendimento:

    I - políticas sociais básicas;

    II - políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que deles necessitem

    II - serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social de garantia de proteção social e de prevenção e redução de violações de direitos, seus agravamentos ou reincidências; 

    III - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;

    IV - serviço de identificação e localização de pais, responsável, crianças e adolescentes desaparecidos;

    V - proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente.

    VI - políticas e programas destinados a prevenir ou abreviar o período de afastamento do convívio familiar e a garantir o efetivo exercício do direito à convivência familiar de crianças e adolescentes; 

    VII - campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar e à adoção, especificamente inter-racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com necessidades específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos. 

  • São linhas de ação da política de atendimento: São condutas indispensáveis à construção e desenvolvimento da política de atendimento. Subjetivas. Atendem diretamente o sujeito. Toda vez que começar com a letra "p" serão linhas de atendimento (art 87 ECA) (politicas; programas; proteção); decorar então ainda: serviços e campanhas (sigla para decorar: PSC);

    1. Políticas sociais básicas;

    2. Serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social de garantia de proteção social e de prevenção e redução de violação de direitos, seus agravamentos ou reincidências;

    3. Serviços sociais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;

    4. Serviço de identificação e localização de pais, responsável, criança e adolescentes desaparecidos;

    5. Proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente;

    6. Políticas e programas destinados a prevenir ou abreviar o período de afastamento do convívio familiar e a garantir o efetivo exercício do direito à convivência familiar de crianças e adolescentes;

    7. Campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar e à adoção, especificamente inter-racial, de crianças maiores ou adolescentes, com necessidades específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos.

  • Gab C.

    LINHAS DE AÇÃO: -------------------------------------P P S C

    P roteção

    P olítica

    S erviço

    C ampanha

    Em todos os casos, há estas palavras no texto literal. Ajuda eu, espero que talvez você=)

  • A alternativa E) "Apoio e incentivo às práticas de resolução pacífica de conflitos que envolvam violência contra crianças e adolescentes." É na verdade uma ação a ser realizada na elaboração de políticas públicas e na execução de ações destinadas a coibir o uso de castigo físico ou tratamento cruel e degradante.

    Art. 70-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão atuar de forma articulada na elaboração de políticas públicas e na execução de ações destinadas a coibir o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e difundir formas não violentas de educação de crianças e de adolescentes, tendo como principais ações: 

    IV - o apoio e o incentivo às práticas de resolução pacífica de conflitos que envolvam violência contra a criança e o adolescente;

  • A questão exige o conhecimento das linhas de ação da política de atendimento, cujo conceito são as ações adotadas pelo Poder Público com o objetivo de propiciar os direitos das crianças e dos adolescentes, sendo de responsabilidade das esferas de governo: União, Estados DF e Municípios, bem como de entidades não governamentais.

    Vamos às alternativas:

    A - incorreta. Trata-se de uma diretriz da política de atendimento, e não uma linha de ação.

    Art. 88, III, ECA: são diretrizes da política de atendimento: criação e manutenção de programas específicos, observada a descentralização político-administrativa.

    B - incorreta. Trata-se de uma diretriz da política de atendimento, e não uma linha de ação.

    Art. 88, X, ECA: são diretrizes da política de atendimento: realização e divulgação de pesquisas sobre desenvolvimento infantil e sobre prevenção da violência.

    C - correta. Art. 87, V, ECA: são linhas de ação da política de atendimento: proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente.

    D - incorreta. Trata-se de uma ação da prevenção que deve ser adotada pelos entes federativos.

    Art. 70-A, IV, ECA: a União, os Estados, o DF e os Municípios deverão atuar de forma articulada na elaboração de políticas públicas e na execução de ações destinadas a coibir o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e difundir formas não violentas de educação de crianças e de adolescentes, tendo como principais ações: o apoio e o incentivo às práticas de resolução pacífica de conflitos que envolvam violência contra a criança e o adolescente.

    Gabarito: C


ID
3000523
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com o SUAS, a Vigilância Socioassistencial é caracterizada como uma das funções da política de assistência social e deve ser realizada por intermédio da produção, sistematização, análise e disseminação de informações territorializadas e trata

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    A Vigilância Socioassistencial tem como objetivo a produçãosistematizaçãoanálise e disseminação de informações territorializadas:

    I – das situações de vulnerabilidade e risco que incidem sobre famílias e indivíduos e dos eventos de violação de direitos em determinados territórios; 

    II – do tipo, volume e padrões de qualidade dos serviços ofertados pela rede Socioassistencial.

    A adequação entre as necessidades da população e a oferta dos serviços, vistos na perspectiva do território, deve ser um tema sob permanente análise da área de Vigilância. Essa visão de totalidade é fundamental para a definição de responsabilidade e para o planejamento das ações, integrando necessidades e ofertas.

    A Vigilância Socioassistencial constitui-se também como uma área de gestão da informação, dedicada a apoiar as atividades de planejamento, de supervisão e de execução dos serviços socioassistenciais por meio do provimento de dados, indicadores e análises, e deve estar estruturada e ativa em nível municipal, estadual e federal.

  • Art. 87. A Vigilância Socioassistencial é caracterizada como uma das funções da política de assistência social e deve ser realizada por intermédio da produção, sistematização, análise e disseminação de informações territorializadas, e trata:

     

    I - das situações de vulnerabilidade e risco que incidem sobre famílias e indivíduos e dos eventos de violação de direitos em determinados territórios;

     

    II - do tipo, volume e padrões de qualidade dos serviços ofertados pela rede socioassistencial. (NOB/SUAS_2012,pg: 40).

    Gabarito: B

     

     


ID
3000526
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS, em seu artigo 22, prevê provisões suplementares e provisórias que são prestadas aos(às) cidadãos(ã) e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública, que são

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ===> Art. 22. Entendem-se por benefícios eventuais as provisões suplementares e provisórias que integram organicamente as garantias do Suas e são prestadas aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • lei 8.742

    Art. 22. Entendem-se por benefícios eventuais as provisões suplementares e provisórias que integram organicamente as garantias do Suas e são prestadas aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública.


ID
3000529
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com a PNAS, são considerados serviços de proteção básica de assistência social aqueles que potencializam a família como unidade de referência, fortalecendo seus vínculos internos e externos de solidariedade, tais como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    São considerados serviços de proteção básica de assistência social aqueles que potencializam a família como unidade de referência, fortalecendo seus vínculos internos e externos de solidariedade, através do protagonismo de seus membros e da oferta de um conjunto de serviços locais que visam a convivência, a socialização e o acolhimento, em famílias cujos vínculos familiar e comunitário não foram rompidos, bem como a promoção da integração ao mercado de trabalho, tais como:

    Programa de Atenção Integral às Famílias.

    • Programa de inclusão produtiva e projetos de enfrentamento da pobreza.

    • Centros de Convivência para Idosos. • Serviços para crianças de 0 a 6 anos, que visem o fortalecimento dos vínculos familiares, o direito de brincar, ações de socialização e de sensibilização para a defesa dos direitos das crianças.

    • Serviços socioeducativos para crianças, adolescentes e jovens na faixa etária de 6 a 24 anos, visando sua proteção, socialização e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

    • Programas de incentivo ao protagonismo juvenil, e de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

    • Centros de informação e de educação para o trabalho, voltados para jovens e adultos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Arthur Carvalho, qual foi sua fonte?

  • http://www.tjse.jus.br/portaldamulher/arquivos/documentos/normas/cras-orientacoes_cras.pdf

  • Pessoal está na LOAS:

    ART. 24-A. Fica instituído o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), que integra a proteção social básica e consiste na oferta de ações e serviços sócio assistenciais de prestação continuada, nos CRAS, por meio do trabalho social com famílias em situação de vulnerabilidade social, com o objetivo de prevenir o rompimento dos vínculos familiares e a violência no âmbito de suas relações, garantindo o direito à convivência familiar e comunitária.


ID
3000532
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em relação à questão social, analise as afirmações elencadas a seguir.


I A questão social é indissociável da sociedade capitalista e tem sua gênese na sociedade burguesa, ligada à produção individual, em contraposição à apropriação privada.

II Na contemporaneidade, está ocorrendo o aumento do terceiro setor, que dá às expressões da questão social um trato pulverizado, pontual, descoordenado, desconsiderando, assim, os direitos conquistados.

III A refilantropização do social opera uma profunda despolitização da questão social ao qualificá-la como questão pública, questão política e questão nacional.

IV A questão social, para além do mundo do trabalho, envolve também as questões de gênero, etnia e minorias sociais.


São verdadeiras as afirmações expressas nos itens

Alternativas
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  • GABARITO: LETRA B

    ===> SOMENTE A I ESTÁ INCORRETA ===> A questão social é indissociável da sociedade capitalista e tem sua gênese na sociedade burguesa, ligada à produção individual (COLETIVA), em contraposição à apropriação privada.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Achei esse item III tão mal escrito... enfim, segue trecho da Revista em Pauta, no qual a resposta se baseia:

     "Como lembra Yazbek (2001), o pensamento neoliberal estimula um vasto empreendimento de 'refilantropização do social' com seus chamamentos à 'sociedade civil' e opera uma profunda despolitização da 'questão social', ao desqualificá-la em suas dimensões de questão pública, questão política e questão nacional".

    Texto: Mundialização do capital, “questão social” e Serviço Social no Brasil.

    Marilda Iamamoto

    Disponível em PDF

  • I A questão social é indissociável da sociedade capitalista e tem sua gênese na sociedade burguesa, ligada à produção individual, em contraposição à apropriação privada.

    A assertiva I está muito mal elaborada. A apropriação privada é condição sine qua non para a sociedade burguesa. A questão mal colocada na assertiva é sobre a produção individual ser fruto da alienação, embora, na verdade, a produção seja coletiva. O examinador não soube escrever a assertiva da melhor maneira.

    III A refilantropização do social opera uma profunda despolitização da questão social ao qualificá-la como questão pública, questão política e questão nacional.

    Penso que a assertiva III está errada, já que no que se refere à refilantropização do social a questão social, além de ser despolitizada, é desqualificada como questão pública, questão política e questão nacional.

  • A assertiva III está errada :A refilantropização do social opera uma profunda despolitização da questão social ao qualificá-la como questão pública, questão política e questão nacional.

    qualifica-la:Avaliar, julgar

    desqualificada:desclassificada, desconceituada.

  • Não há gabarito correto para a questão, pois apenas as alternativas II e IV estão corretas.

    I - A produção de riquezas é feita de forma coletiva enquanto que a sua apropriação é privada, e cada vez mais restrita.

    III -  a refilantropização do social” opera uma profunda despolitização da “questão social”, ao desqualificá-la em suas dimensões de questão pública, questão política e questão nacional.

    Fonte: http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/8j7F236BNGDj5r58l1Ax.pdf

  • Penso que a III está errada também, além do que já foi explicitando pelos colegas, sobre a citaçao de YazveK. Penso que qualificar a questão social como questão pública (como colocado na assertiva) foi um avanço da luta de classes, para que o Estado desse resposta as expressões da QS.

  • Questão extremamente mal elaborada, como que no terceiro setor a questão social é qualificada como questão pública? Na minha visão, estariam certas apenas II e IV.

  • III -  a refilantropização do social” opera uma profunda despolitização da “questão social”, ao desqualificá-la em suas dimensões de questão pública, questão política e questão nacional.

    Como lembra Yazbek (2001), o pensamento neoliberal estimula um vasto empreendimento de “refilantropização do social”, e opera uma profunda despolitização da “questão social” ao desqualificá-la como questão pública, questão política e questão nacional

    Fonte:http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/FaPa1Oy8kQ65voJ4T345.pdf


ID
3000535
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social

De acordo com os Parâmetros para a Atuação de Assistente Social na Política de Assistência Social (CEFSS), esse profissional integra equipes de trabalho interdisciplinares, e a sua formação, a sua experiência e a sua intervenção histórica nessa política social atribuem a esses/as profissionais

Alternativas

ID
3000538
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social

Os Parâmetros para a Atuação de Assistente Social na Política de Assistência Social apontam que, na elaboração conjunta dos documentos que embasam as atividades em equipe interdisciplinar, psicólogos/as e assistentes sociais devem

Alternativas

ID
3000541
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

IAMAMOTO (1999), em seu livro “O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional”, aponta que ao indagar como o Serviço Social participa da produção/reprodução da vida social, a atenção volta-se

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  • GABARITO: LETRA A

    ===> Quando se indaga como o Serviço Social participa da produção/reprodução da vida social, a atenção volta-se à produção e reprodução da vida material. Os homens têm necessidades sociais e carecimentos a satisfazer e, por meio do trabalho, buscam produzir objetos e se desenvolver.

    IAMAMOTO, Marilda Vilela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998. 

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional

    (Iamamoto, 2007, p. 25) 3º parágrafo


ID
3000544
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Sítio Novo - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com IAMAMOTO (1999), em “Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional”, é preciso extrapolar o Serviço Social para melhor apreendê-lo na história da sociedade da qual ele é parte e expressão. E nesse sentido, aponta que para garantir uma sintonia do Serviço Social com os tempos atuais, é necessário

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  • 2. Sintonizando o Serviço Social com os novos tempos

    Preliminarmente, é importante explicitar os pressupostos para a análise da profissão hoje. Em primeiro lugar, para garantir uma sintonia do Serviço Social com os tempos atuais, é necessário romper com uma visão endógena, focalista, uma visão "de dentro" do Serviço Social, prisioneira em seus muros internos. Alargar os horizontes, olhar para mais longe, para o movimento das classes sociais e do Estado em suas relações com a sociedade; não para perder ou diluir as particularidades profissionais, mas, ao contrário, para iluminá-las com maior nitidez. 

    Gab C

  • Complementando o comentário da colega ALECRIM que trouxe a sintonia do Serviço Social com os tempos atuais....

    Na mesma página IAMAMOTO diz que : Os desafios que o Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. Enfim ser um profissional propositivo e não só executivo.

  • Atenção! Muito cuidado com esta questão!

    Iamamoto (p. 20) expõe os 3 pressupostos para a análise da profissão. Para sintonizar o serviço social com os novos tempos:

    É necessário:

    romper com a visão endógena, focalista, uma visão de dentro do Serviço Social.

     Note que, para alargar os horizontes, é importante sair da redoma de vidro que aprisiona os assistentes sociais numa visão de dentro e para dentro do Serviço Social. Para isso, Iamamoto afirma que é necessário:

    > decifrar a realidade e construir propostas criativas de trabalho capazes de preservar e efetivar direitos.

    > ser um profissional propositivo, e não apenas executivo, que atua na formulação e na gestão de políticas sociais.

    > romper com a atividade burocrática e rotineira, que reduz o trabalho a mero emprego.

     

    Veja, se entendermos que todas as alternativas estão corretas, caberia recurso ou anulação desta questão!

    Acredito que a Banca entendeu a alternativa C como pressuposto e as demais como consequências deste pressuposto, porém, a autora expõe em seu livro, todas essas alternativas como sendo necessárias para um “olhar para fora” do Serviço Social.

    Gabarito: C