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Prova IDECAN - 2016 - Prefeitura de Apiacá - ES - Assistente Social


ID
4115749
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece. Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.


(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

No texto, a autora defende a ideia de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    Na letra b. Há um exagero !

    O que o autor defender é que a linguagem é realmente aprendida com a interação!

    "Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é."

  • complicada


ID
4115779
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Sistema Operacional Windows 7 (Configuração Local, Idioma Português-Brasil), a partir do Menu Iniciar, se tem acesso a todos os recursos do sistema, e a todos os aplicativos que estão instalados no computador. Como recursos do Windows, dois componentes se destacam: os Acessórios do Windows e Ferramentas do Sistema. O item Ferramentas do Sistema pode ser acessado em: Iniciar/Todos os Programas/Acessórios/Ferramentas de Sistema. Assinale a alternativa que apresenta dois itens que pertencem às Ferramentas do Sistema.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO-A

    No Windows 10 dividimos:

    Ferramentas administrativas do Windows:

    Serviços de componentes

    Gerenciamento do computador

    Desfragmentar e Otimizar Unidades

    Limpeza de Disco

    Visualizador de Eventos

    Iniciador iSCSI

    Política de segurança local

    Fontes de Dados ODBC

    Monitor de Desempenho

    Gerenciamento de impressão

    Unidade de recuperação

    Editor do registro

    Monitor de Recursos

    Serviços

    Configuração do sistema

    Informações do sistema

    Agendador de Tarefas

    Firewall do Windows com Segurança Avançada

    Diagnóstico de Memória do Windows

    Ferramentas do Microsoft:

    (....)

    Fonte: Microsoft

  • no W10, Ferramentas de Sistema é chamado de Ferramentas Administrativas.

  • Monitor de Recursos é usado para verificar a quantidade de recursos do sistema consumida por cada programa ou serviço em execução no Windows 7.

    Agendador de tarefas é um recurso do Windows que permite criar, editar e agendar tarefas.

  • Ferramentas de Sistema (Windows 7):

    Agendador de tarefas;

    Computador;

    Desfragmentador de disco;

    Editor de Caracteres Particulares;

    Informações do Sistema;

    Internet Explorer;

    Limpeza de Disco;

    Mapa de Caracteres;

    Monitor de Recursos;

    Painel de Controle;

    Relatórios da Transferência Fácil do Windows;

    Restauração do Sistema;

    Transferência Fácil do Windows.

    gaba. A

    Fonte: Informática para Concursos/Renato da Costa

  • Ferramentas de Sistema (Windows 7):

    Agendador de tarefas;

    Computador;

    Desfragmentador de disco;

    Editor de Caracteres Particulares;

    Informações do Sistema;

    Internet Explorer;

    Limpeza de Disco;

    Mapa de Caracteres;

    Monitor de Recursos;

    Painel de Controle;

    Relatórios da Transferência Fácil do Windows;

    Restauração do Sistema;

    Transferência Fácil do Windows.

    No Windows 10

    Ferramentas administrativas do Windows:

    Serviços de componentes

    Gerenciamento do computador

    Desfragmentar e Otimizar Unidades

    Limpeza de Disco

    Visualizador de Eventos

    Iniciador iSCSI

    Política de segurança local

    Fontes de Dados ODBC

    Monitor de Desempenho

    Gerenciamento de impressão

    Unidade de recuperação

    Editor do registro

    Monitor de Recursos

    Serviços

    Configuração do sistema

    Informações do sistema

    Agendador de Tarefas

    Firewall do Windows com Segurança Avançada

    Diagnóstico de Memória do Windows


ID
4115782
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Word 2010 (Configuração Local, Idioma Português-Brasil) todos os comandos necessários para se trabalhar na edição de um texto estão dispostos da Faixa de Opções, uma grande área que fica logo acima da área de digitação, ou seja, a página em si. Como o próprio nome diz, são as opções que se tem para se trabalhar em qualquer edição. Tudo o que se precisa está em uma dessas opções apresentadas. Dentro de cada uma das opções, ou guias, estão os grupos, e nesses grupos estão localizados os respectivos comandos para serem trabalhados na edição do texto. Uma dessas Guias tem o nome de Layout da Página. Assinale a alternativa referente aos dois grupos que pertencem à Guia Layout da Página.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    No meu Word, dentro da guia Layout da Página, tenho os grupos CONFIGURAR PÁGINA / PARÁGRAFO / ORGANIZAR.

    Não entendi....

  • No Word 2010 temos essas duas opções, mas a partir do 2013 TEMAS migrou para DESIGN

  • No Word (2010), dentro da guia Layout da Página, temos os grupos:

    TEMAS

    CONFIGURAR PÁGINA

    PLANO DE FUNDO DA PÁGINA

    PARÁGRAFO

    ORGANIZAR.

  • Essa banca alterna muito entre as versões do word...

  • A) Temas e Organizar: Guia Layout

    B) Sumário e Revisão: Guia Referências e Guia Revisão

    C) Notas de Rodapé e Idioma: Guia Referências e Guia Revisão

    D) Configurar página e Comentários: Guia Layout e Guia Revisão

    OBS: Não confundir nota de rodapé (que fica na guia referência - CTRL + ALT + F) com rodapé (que fica na guia inserir) aquela parte que fica meio cinza quando você adiciona, geralmente é nome do autor ou dados sobre ele, como formação, faculdade, etc.


ID
4115785
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Usando o Microsoft Excel 2010 (Configuração Local, Idioma Português-Brasil), quando se pretende que uma célula não seja alterada com o uso do alto preenchimento, utiliza-se referência absoluta, ou também conhecida como referência fixa. Para tanto utiliza-se o $ (cifrão), que desta forma “trava” o conteúdo da célula, seja pela indicação da linha ou coluna, como no exemplo: =$B$1. Isto significa que o conteúdo que está referenciado, ou seja, o valor que está na célula B1 não irá se alterar, quando for feita alguma referência a esta célula. Qualquer operação que for feita, tendo como referência a célula B1, o valor que está nesta célula (B1) será o mesmo para todas as referências. “Uma tecla de função é utilizada para aplicar referência absoluta numa célula, quando ela ainda está sendo editada.” Trata-se da tecla:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    F4 aplica referência absoluta à célula.

    Macete: Puxa a perna do 4 e ele fica parecido com um ''A'' de absoluta, então FA aplica referência Absoluta.

  • F4 aplica referência absoluta a célula.

    GAB letra B

  • A) Exibe a caixa de diálogo Colar Nome

    B) Repete o último comando ou ação 

    C) Exibe a caixa de diálogo Verificar Ortografia

  • "Alto preenchimento" doeu no coração e na alma...

    F4 é utilizado para colocar as referências absolutas, mistas ou sem-referência.

    Gabarito letra B!

  • Macetes do Atalho F4

    https://youtu.be/YWijJFsaLJE

  • GAB letra B

    F4 = Circular por todas as combinações de referências absolutas e relativas em uma fórmula se uma referência de célula ou um intervalo está selecionado.

    https://support.microsoft.com/pt-br/office/atalhos-de-teclado-no-excel-1798d9d5-842a-42b8-9c99-9b7213f0040f?ui=pt-br&rs=pt-br&ad=br#PickTab=Newer_versions


ID
4115788
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Microsoft Disk Operation System (MS-DOS) ou Sistema Operacional de Discos, da Microsoft, foi um dos primeiros sistemas operacionais desta empresa. Não possuia interface gráfica, e durante muito tempo esteve presente nos sistemas gráficos Windows. Nos sistemas Windows da atualidade é possível se ter acesso a vários comandos do MS-DOS, através do Prompt de Comandos. Muitos comandos úteis na manutenção do sistema podem ser acessados pelo Prompt de Comando, e alguns com uma boa eficiência. Após executar qualquer comando, o comando CLS pode ser utilizado para “limpar a tela”, e posiciona o cursor no canto superior esquerdo da tela. Para verificar o conteúdo de uma determinada pasta, o comando DIR pode ser utilizado e o mesmo se utiliza de algumas opções para aumentar sua eficiência. Uma dessas opções é utilizada para mostrar o “dono do arquivo”. Assinale a alternativa que, utilizada com o comando DIR, mostra o “dono do arquivo”.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    Utilizada com o comando DIR, mostra o “dono do arquivo”. = /Q = Exibe o proprietário do arquivo.

  • GABARITO - D

    DIR (Directory) é um comando do cmd (Prompt de comandos) que mostra todos os arquivos do diretório selecionado.

    p Exibe uma tela da listagem de cada vez. Para ver a próxima tela, pressione qualquer tecla.

    /qExibe informações de Propriedade do arquivo.

    /wExibe a lista em formato largo, com até cinco nomes de arquivo ou nomes de diretório em cada linha.

    /dExibe a listagem no mesmo formato que /w, mas os arquivos são classificados por coluna.

    -------------------------------------------------------

    Bons estudos!

  • Exibe uma lista de arquivos e subpastas em uma pasta.

     C:\WINDOWS\system32\cmd.exeDIR [unidade:][caminho][arquivo] [/A[[:]atributos]] [/B] [/C] [/D] [/L] [/N] [/O[[:]ordem_de_classificação]] [/P] [/Q] [/S] [/T[[:]campo_de_tempo]] [/W] [/X] [/4]

    _

      [unidade:][caminho][nome_de_arquivo]

                Especifica a unidade, pasta e/ou arquivos a serem listados.

      /A        Exibe arquivos com atributos especificados.

      atributos  D Pastas               R Arquivos somente leitura

                 H Arquivos ocultos     A Arquivos prontos para arquivamento

                 S Arquivos de sistema  - Prefixo significando negação

     /B        Usa formatação básica (sem informações de cabeçalho ou resumo).

      /C        Exibe o separador de milhar em tamanhos de arquivos. É o

                padrão. Use /-C para desativar a exibição do separador.

      /D        O mesmo que amplo, mas os arquivos são classificados na lista

                por coluna.

      /L        Usa letras minúsculas.

     /N        Novo formato de lista longo onde os nomes de arquivos estão

                à extrema direita.

     /O        Lista por arquivos na ordem classificada.

      ordem_de_classificação

                 N Por nome           S Por tamanho

                 E Por extensão        Por data/hora

                  G Grupos de pastas primeiro  Prefixo para inverter a ordem

     /P        Pausa após cada tela de informações.

      /Q        Exibe o proprietário do arquivo.

     /S        Exibe os arquivos na pasta especificada e todas as subpastas

                especificadas.

      /T        Controla qual campo de tempo é exibido ou usado na

                classificação

      campo_de_tempo  C Criação

                     A Último acesso

                      W Última gravação

     /W         Usa o formato de lista amplo.

      /X         Exibe os nomes curtos gerados para nomes de arquivos

                 diferentes do formato 8.3. O formato é o do /N com o nome

                 curto inserido antes do nome longo. Se nenhum nome curto

                 estiver presente, serão exibidos espaços no seu lugar.

      /4         Exibe anos de quatro dígitos

  • que porr@ é essa? Nunca nem vi kkkkkk

  • Abre o CMD e digita "help dir" q aparece os comandos

  • p/ listagem de cada vez

    q/ informações de propriedade

    w/ listagem em formato largo

    d/ listagem no mesmo formato de w/ só que em colunas

  • Gente... num era pra ser Noções de Informática o nome do negócio ai...?

  • Assunto muito específico pra uma prova de assistente social.. só acertou essa sem chutar quem é da TI ou teve informação privilegiada

  • T.I pura

  • lasqueira

  • Essa eu chutei e errei bonitooo dms!

  • É um absurdo esse nível da questão para esse cargo. Sacanagem. =/

    Gab D


ID
4115791
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em um Sistema de Comunicação de Dados, como nas Redes de Computadores, por exemplo, muitos problemas podem ser encontrados e podem dificultar as transmissões. A perda de sinal, ou atenuação, é um dos mais comuns, e consiste na perda gradual da potência do sinal de transmissão, interrompendo a transmissão, caso essa perda se prolongue por muito tempo. Outros problemas se referem aos ruídos, que são específicos nas comunicações de dados. Um desses ruídos é causado pela indução eletromagnética que um condutor exerce sobre outro condutor próximo, também conhecido como a famosa “linha cruzada” dos sistemas telefônicos. Assinale a alternativa que apresenta esse tipo de ruído.

Alternativas
Comentários
  • crosstalk ou diafonia é a interferência indesejada que um canal de transmissão causa em outro.

  • Assertiva C

    Cross-Talk. = Problema no Skype " chamada de video skype"

  • Olha a importância de saber inglês. Acertei fazendo a tradução kkkkkkkkk

  • a) Térmico: Provocado pela agitação dos elétrons nos condutores

    b) Impulsivo: Pulsos irregulares e com grandes amplitudes. Maior causa de erros em transmissão digital

    c) Crosstalk: Provocado pela proximidade entre os condutores.

    d) Intermodulação: Sobreposição de sinais de diferentes frequências

    Gabarito: Letra C

    fontes: http://docente.ifrn.edu.br/filiperaulino/disciplinas/redes-de-computadores-e-aplicacoes-info4m/aulas/3.Comunicacao%20de%20Dados.pdf

  • C de Cristo !

  • Gabarito: C 

    Quando um sinal elétrico trafega por um cabo de par trançado gera ao redor deste um campo elétrico. A diafonia (ou Crosstalk) é a medida da interferência elétrica gerada em par trançado pelo sinal que está trafegando em um par trançado adjacente dentro do mesmo cabo.

    Bons estudos!

    ==============

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  • Se vc tem uma nocao de ingles, vc conseguiu acertar pela deducao kk

  • quem faz palavras-cruzadas (crossword) acertou de 1ª :)

  • Tbm pode ser chamado de Diafonia.

  • Tipos de problemas de conexão.

    »Térmico: Provocado pela agitação dos elétrons nos condutores

    »Impulsivo: Pulsos irregulares e com grandes amplitudes. Maior causa de erros em transmissão digital

    »Crosstalk: Provocado pela proximidade entre os condutores

    Crosstalk ou diafonia é a interferência indesejada que um canal de transmissão causa em outro.

    »Intermodulação: Sobreposição de sinais de diferentes frequências

  • Assistente social do "Bil Gates"

  • A título de curiosidade: os fios de cabo par trançado CAT5 usados nas redes LANs são trançados justamente para evitar ou diminuir o crosstalk ou diafonia  ou interferência eletromagnética dos fios!

    Bons Estudos!


ID
4115794
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Somando-se os termos a partir do 14º termo até o 29º de uma progressão aritmética encontra-se como resultado um número que equivale a 328 vezes a razão da progressão somado a 208. O primeiro termo desta progressão é:

Alternativas
Comentários
  • Fórmula da Soma dos termos Sn = (a1 + an)*n/2

    não temos o a1, mas ainda assim podemos usar a fórmula, é só saber quantos são os termos na sequência a14, a15, a16... a29, ou seja, do a14 ao a29 são 16 termos

    328r + 208 = (a14 + a29)*16/2

    328r + 208 = (a14 + a29)*8

    (328r + 208)/8 = a14 + a29

    41r + 26 = a14 + a29

    -

    a29 = a1 + 28r

    a14 = a1 + 13r

    agora é só substituir

    41r + 26 = a1 + 13r + a1 + 28r

    41r + 26 = 41r + 2a1

    41r - 41r + 26 = 2a1

    a1 = 26/2

    a1 = 13

  • Da nem pra entender o enunciado

  • Jesus!

  • ainda não cheguei nesse nível!

  • Essa questão é pesada...

    É necessário saber "decompor" a P.A e colocar tudo em função do A1 aí fica mais fácil...

  • Essa questão é aquela que você acerta, sorri e vê que está no caminho certo. Felizmente eu senti essa sensação.

  • A14 = a1 +13R

    A29=a1+28R

    Sn = 328R+208

    N=16

    Somando a14+a29 e substituindo na formula da Soma de Pa

    (2a1+41r)*16 = (328R +208)*2

    a1=13


ID
4115797
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um parque de diversão fez um relatório sobre duas de suas maiores atrações:


  • • a montanha russa foi ligada 252 vezes e conseguiu uma receita de R$ 14.112,00;
  • • a roda gigante foi ligada 42 vezes e conseguiu uma receita de R$ 8.820,00.
  • • 776 visitantes utilizaram os dois brinquedos;
  • • a roda gigante e a montanha russa têm diferentes capacidades de lotação máxima de pessoas;
  • • o preço das duas atrações é o mesmo;
  • • 2500 visitantes utilizaram pelo menos uma das duas atrações;
  • • nenhum visitante repetiu uma atração; e,
  • • em todas as vezes que os brinquedos foram ligados, todos os lugares foram ocupados.


A diferença da capacidade de lotação máxima das duas atrações é:


Alternativas
Comentários
  • Tem-se que a Montanha Russa arrecadou R$ 14.112,00 ao ser ligada 252 vezes, isso dá um total de R$ 56,00 por vez.

    Sabe-se também que a Roda Gigante arrecadou R$ 8.820,00 ao ser ligada 42 vezes, logo, arrecadou R$ 210,00 por vez.

    Sabe-se que em todas as vezes que os brinquedos foram ligados eles estavam com a capacidade máxima

    Sabe-se ainda que o preço para os dois brinquedos é o mesmo

    A receita de cada uma é igual ao preço vezes a quantidade máxima que cada brinquedo comporta.

    Receita da MONTANHA RUSSA =>

    56 = P * Q1 (quantidade máxima da montanha russa).

    Receita da RODA GIGANTE =>

    210 = P * Q2 (Quantidade máxima da roda gigante).

    Como o valor de P é o mesmo, é possível isolar o P de qualquer uma das equações, suponhamos a primeira equação.

    P = 56/Q1

    Ao substituir o valor de P na segunda equação temos:

    210 = (56/Q1) * Q2

    Ao passar o Q1 para o lado esquerdo da equação ficamos com:

    210*Q1 = 56*Q2

    Se isolarmos as quantidades Q1 e Q2 ficamos com:

    Q1/Q2 = 210/56

    Ao simplificar por 7 ficamos com:

    Q1/Q2 = 30/8

    Isso equivale dizer que Q1= 30 e Q2 = 8, portanto a diferença entre ambas as quantidades é igual a 22.

    A excelência é um hábito!


ID
4115800
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observe a sequência a seguir:


x, x + y, 2x + y, 2x + 2y,...


Sabendo que a diferença entre 7º e 10º termos dessa sequência é 27 e que o 25º termo equivale a 211, então x + y é:

Alternativas
Comentários
  • x =6

    y=4

    =10 soma x e y

    + 3 diferença de 7 a 10

    +2 diferença de 25 a 27

    +2 soma de xe y

    = 17 total

  • Décimo termo = 5x + 5y

    Sétimo termo = 4x + 3y

    A diferença entre o décimo e o sétimo é 27

    5x+5y-4x-3y = 27

    x+2y = 27

    25º termo equivale = 13x+12y = 211

    Agora fazendo sistema de equações decobrimos o resultado

    13x+12y =211

    x+2y = 27

    x = 7

    y = 10

    x+y = 17


ID
4115803
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sete amigos saíram para passear e, ao chegarem a uma lanchonete, sentaram-se todos em uma mesa circular que havia o número exato de lugares para os amigos. Paulo, por ter mais afinidade com sua amiga Ana, havia decidido tentar sentar ao lado dela. A probabilidade de Paulo ter sentado ao lado de Ana se ambos sentaram em lugares aleatórios é:

Alternativas
Comentários
  • ele terá 2 chances de 6 possibilidades, 2 pois pode ser do lado esquerdo ou direito de Ana.

    2/6 = 1/3

  • A questão se resolve através da Permutação Circular: formula Pc= (N-1)!

    Como é uma probabilidade, queremos um evento específico (permutação circular com Paula e Ana sentados juntos) divido pelo total de acontecimentos (permutação circular com todos integrantes sem restrições).

    Permutação Circular sem restrições: Pc de 7 pessoas: (7-1)! = 6!

    Permutação Circular com Paulo e Ana juntos: Como eles estão juntos, quando usamos a formula de Permutação Circular, precisamos entender que eles formam uma pessoa só (um bloco), que irá permutar nesse círculo. Logo teremos, Pc de 6 pessoas: (6-1)!= 5!. Após isso, precisamos lembrar que dentro desse bloco, Paulo e Ana irão permutar entre si. Logo, teremos uma P de 2= 2!.

    Assim teremos:

    Evento/amostra= P circular de 6 pessoas x P de 2 / P circular de 7 pessoas = (6-1)!x 2! / (7-1)!

    5! x 2! / 6! = 5.4.3.2.1 x 2.1 / 6.5.4.3.2.1 = 2/6 = 1/3

    Acredito que seja esse o modo de fazer a questão. Caso tenha me equivocado, por favor deixar um comentário.

  • Ana ja sentou, logo ficam 6 lugares vagos;

    Ele poderá sentar a sua esquerda ou a sua direita, ou seja 2 possibilidade de 6 lugares disponíveis.

    2/6 => 1/3!

  • GAB [A] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADENAO !!!

    #SIMÀREFORMAADMINISTRATIVA !!!


ID
4115809
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Os países do G20 se reúnem neste fim de semana na China em um contexto de crescimento fraco, embora seja pouco provável que tomem grandes decisões para reativar a economia mundial, em uma cúpula marcada por interesses divergentes e conflitos geopolíticos.”


(Disponível em: http://istoe.com.br/g20-se-reune-na-china-com-pouca-margem-para-reativar-economia-mundial/. Acesso em 01/09/16.)


A China, neste ano, preside o fórum dos 20 países mais ricos do mundo, reunindo a cúpula de chefes de Estado e de governo em 4 e 5 de setembro na cidade de Hangzhou. Dentre os principais propósitos desse encontro está:

Alternativas

ID
4115839
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Segundo Iamamoto (1998), “o grande desafio na atualidade (contexto da década de 1990) é, pois, transitar da bagagem teórica acumulada ao enraizamento da profissão na realidade, atribuindo, ao mesmo tempo, uma maior atenção às estratégias, táticas e técnicas do trabalho profissional, em função das particularidades dos temas que são objetos de estudo e ação do assistente social. No balanço feito pela ABESS, tendo em vista a formulação do currículo mínimo, no cenário das dificuldades hoje presentes, foram identificadas três armadilhas das quais a categoria se viu prisioneira nos últimos anos”. Dentre as alternativas a seguir, apenas uma corresponde às três “armadilhas” identificadas e sobre as quais a autora propõe reflexões; assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    [...] no cenário das dificuldades hoje presentes, foram identificadas três armadilhas das quais a categoria se viu prisioneira nos últimos anos – o teoricismo, o politicismo e o tecnicismo – sobre as quais é preciso refletir. Mas antes, faz-se necessário elucidar elucidar os pressupostos em que se baseou a procura de firmar novos pilares para o exercício profissional e os desvios de rota verificados (IAMAMOTO, 2007, p. 53)

    IAMAMOTO, Marilda. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2007.

  • parabéns!!


ID
4115842
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Segundo Mioto e Lima (2009), “a aprovação do Código de Ética, em 1993, consolida a hegemonia do projeto ético-político orientado para a transformação, para a defesa intransigente dos direitos humanos e para uma conduta radicalmente democrática. O Código sustenta que a ética ‘deve ter como suporte uma ontologia social: os valores são determinações da prática social, resultantes da atividade criadora e tipificada no processo de trabalho’ (CFESS, 1997, p. 15). Ao considerar o trabalho como categoria central na (re)produção da vida social, o Código revela a base objetiva de constituição das ações profissionais que, para Barroco (2005, p. 201), implicam ‘capacidades que, a partir da práxis, objetivam a sociabilidade, a consciência, a liberdade e a universalidade do ser humano genérico’. (...) Nesse sentido, o projeto ético-político pode ser entendido como um ___________ que se apresenta em contínuo movimento e que tem a _____________ como seu valor central. ____________, na compreensão destacada por Netto (1996) de escolher entre alternativas concretas de ______________ (...) Tal competência que está contida no ______________ é determinada pelos valores de ______________ e de ______________ articulados ______________ (CFESS, 1997). Isso implica desenvolver ações estratégicas e antenadas com as condições objetivas da realidade, no intuito de ampliar os horizontes da cidadania inscrita na sociedade capitalista atual.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente o pensamento das autoras.

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    Nesse sentido, o projeto ético-político pode ser entendido como um processo que se apresenta em contínuo movimento e que tem a liberdade como seu valor central. Liberdade, na compreensão destacada por Netto (1996), de escolher entre alternativas concretas de intervenção. A competência ético-política dos Assistentes Sociais não fica restrita apenas à vontade política e à adesão a valores, mas se refere à capacidade desses profissionais de tornálos concretos através da apreensão, como uma unidade, das dimensões éticas, políticas, intelectuais e práticas (IAMAMOTO, 1999). Tal competência que está contida no Código de Ética é determinada pelos valores de liberdade e de justiça social articulados à democracia (CFESS, 1997). Isso implica desenvolver ações estratégicas e antenadas com as condições objetivas da realidade, no intuito de ampliar os limites da cidadania inscrita na sociedade capitalista atual. 

    Texto: A dimensão técnico-operativa do Serviço Social em foco: sistematização de um processo investigativo. Revista Textos & Contextos Porto Alegre v. 8 n.1 p. 22-48. jan./jun. 2009

    Regina Célia Tamaso Mioto ; Telma Cristiane Sasso de Lima.


ID
4115845
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“Esforços têm sido empreendidos no sentido de desmistificar e ultrapassar uma visão disciplinadora e controladora quanto ao valor de uso da força de trabalho desse profissional (assistente social). Hoje questionam-se aquelas requisições tradicionais que o tornam um agente útil ao disciplinamento dos cidadãos, exercendo tutela ou paternalismo para que as pessoas se enquadrem e se integrem no circuito instituído. O Código de Ética do assistente social, a democratização do debate profissional impulsionado por suas entidades representativas e os resultantes da revisão curricular dos anos 1980 contribuíram para construir um projeto profissional em uma outra direção social, contraposta à anteriormente mencionada. A nova proposta de diretrizes curriculares para o curso de Serviço Social, aprovada pelas unidades de ensino do país, vem somar-se no desenvolvimento das preocupações apontadas.” Segundo Iamamoto (1998), quanto à base da proposta de diretrizes curriculares para o curso de Serviço Social elaboradas e aprovadas pelo conjunto das unidades de ensino sob a coordenação da ABESS, assinale a alternativa a seguir que corresponde às discussões de temas que “não são ocasionais”, mas se encontram na base das propostas curriculares em questão.

Alternativas
Comentários
  • Cadê os professores de Serviço Social pra responderem nossas dúvidas?

  • "As discussões até agora efetuadas sobre a questão social e os processos de trabalho em que se inserem os assistentes sociais não são ocasionais. Encontram-se na base da proposta de diretrizes curriculares para o curso de Serviço Social elaboradas e aprovadas pelo conjunto das unidades. de ensino sob a coordenação da Associação Brasileira de Ensino em Serviço Social - ABESS." (Iamamoto, SS na contemporaneidade, 2008)
  • Questãozinha sem noção! hehe


ID
4115848
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“Paula (2014) afirma que ‘(...) Portanto, se as décadas de 1970 e 1980 foram imprescindíveis para o avanço da dimensão política da profissão, foi ao longo dos anos de 1990 que o componente ético da prática profissional alcançou maior maturidade teórica, uma vez que, como afirma Abramides (2006, p. 61), ‘as dimensões éticas e políticas guardam singularidades relativas às suas naturezas; portanto, não se confundem’ (...) Sendo assim, o Código de Ética de 1993 representou a incorporação de todo o acúmulo teórico-metodológico realizado pela categoria profissional ao longo das décadas de 1970 e 1980. Por isso, o Código de Ética Profissional do Serviço Social, como uma expressão do Projeto Ético-Político da Profissão, aponta para uma nova ordem social e, consequentemente, para a necessidade de revisão dos princípios em que se fundamenta a ordem social atual (...) No entanto, apesar de seu caráter questionador e da crítica que realiza ao modo de produção capitalista, suscitando discussões em torno da viabilidade de uma nova ordem societária, ‘o projeto ético-político do serviço social não se propõe (...) a ser um projeto redentor’.”

(Mustafa, 2004, p. 175.)

“Faz-se necessário que os profissionais do Serviço Social compreendam, com clareza o caráter ____________ que caracteriza a profissão, na sua interconexão entre _________________, bem como a impossibilidade de alcançar uma nova ordem social sem a organização dos demais setores da sociedade. ‘O projeto de uma nova ordem social é, na verdade, um projeto societário – daí a sua ____________. Não se pode alcançar tal projeto sem passar pela articulação com os demais setores da sociedade, o que explica que_________________________’.”

(Mustafa, 2004, p. 175.)

Dentre as alternativas a seguir, uma define e completa corretamente as frases da autora, a respeito do que se faz necessário na compreensão dos profissionais de Serviço Social, acerca do projeto ético-político profissional e da prática profissional. Assinale-a.

Alternativas

ID
4115851
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Couto, Yazbeck, Silva e Raichelis (2010), a partir de pesquisa desenvolvida no âmbito de uma proposta de cooperação acadêmica, ressaltam que: a pesquisa em municípios de pequeno porte revelou uma questão que diz respeito ao desenho do controle social das diversas políticas públicas, que multiplicou as instâncias de participação por política setorial. Observa-se que quanto menor o município, mais os conselheiros transitam pelos vários conselhos com o objetivo de cumprir exigências legais e de garantia de recursos, sem que haja, necessariamente,

Alternativas
Comentários
  • Gab.: D

    Fonte:

    http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2011/CdVjornada/JORNADA_EIXO_2011/MESAS_TEMATICAS/O_SISTEMA_UNICO_DE_ASSISTENCIA_SOCIAL_NO_BRASIL.pdf

    A pesquisa revelou que quanto menor o município mais os conselheiros transitam pelos vários conselhos com o objetivo de cumprir exigências legais, sem que haja, necessariamente, um conhecimento e debate apropriado das diretrizes de cada política.


ID
4115854
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Embora em alguns momentos da trajetória sócio-histórica da profissão (Serviço Social) tenha prevalecido “(...) a concepção de que a operacionalização dos instrumentos e técnicas constituía uma ação apolítica, dotada de neutralidade”, as reflexões de Paula (2014) vão no sentido de desconstruir este pensamento. A autora afirma que, de acordo com Guerra (2012, p. 40), “(...) a intervenção de natureza técnico-operativa não é neutra: ela está travejada pela dimensão ético-política e esta, por sua vez, encontra-se aportada em fundamentos teóricos, donde a capacidade de o profissional vir a compreender os limites e possibilidades não como algo interno ou inerente ao próprio exercício profissional, mas como parte do movimento contraditório constitutivo da realidade social. É a percepção e a apreensão das dimensões que perpassam a prática profissional do assistente social, que permitem a esse profissional compreender que as suas ações possuem influência direta de determinadas teorias e racionalidades, de valores éticos, políticos e da própria realidade social em sua dinâmica cotidiana. A intervenção profissional do assistente social, enquanto uma prática socialmente útil que contribui no processo de produção e reprodução social, se constitui, portanto, a partir de três dimensões fundamentais (...), que se articulam, constituindo uma unidade que se expressa no momento da intervenção profissional”. A partir da concepção da autora, dentre as alternativas a seguir, uma está coerente com o seu pensamento e define as três dimensões fundamentais, que constituem a intervenção profissional do assistente social; assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • R:Teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa.


ID
4115857
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Behring e Boschetti (2007), a respeito da política social, afirmam que: “a primeira constatação é a de que seu surgimento no Brasil não acompanha o mesmo tempo histórico dos países de capitalismo central”. Seguindo o pensamento das autoras, a respeito do tempo histórico em que as políticas sociais surgiram no Brasil, analise as afirmativas a seguir.

I. “Não houve no Brasil escravista do século XIX uma radicalização das lutas operárias, sua constituição em classe para si, com partidos e organizações fortes.”
II. “A questão social já existente num país de natureza capitalista, com manifestações objetivas de pauperismo e iniquidade, em especial após o fim da escravidão e com a imensa dificuldade de incorporação dos escravos libertos no mundo do trabalho, só se colocou como questão política a partir da primeira década do século XX.”
III. “(...) com as primeiras lutas de trabalhadores e as primeiras iniciativas de legislação voltadas ao mundo do trabalho. É interessante notar que a criação dos direitos sociais no Brasil resulta da luta de classes e expressa a correlação de forças predominantes.”
IV. “Por um lado, os direitos sociais, sobretudo trabalhistas e previdenciários, são pauta de reivindicação dos movimentos e manifestações da classe trabalhadora. Por outro, representam a busca de legitimidade das classes dominantes em ambiente de restrição de direitos políticos e civis – como demonstra a expansão das políticas sociais no Brasil nos períodos de ditadura (1937-1945 e 1964-1984), que as instituem como tutela e favor: nada mais simbólico que a figura de Vargas como ‘pai dos pobres’ nos anos 1930.”

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito da questão alternativa A

     “Não houve no Brasil escravista do século XIX uma radicalização das lutas operárias, sua constituição em classe para si, com partidos e organizações fortes. A questão social já existente num país de natureza capitalista, com manifestações objetivas de pauperismo e iniquidade, em especial após o fim da escravidão e com a imensa dificuldade de incorporação dos escravos libertos no mundo do trabalho, só se colocou como questão política a partir da primeira década do século XX, com as primeiras lutas de trabalhadores e as primeiras iniciativas de legislação voltadas ao mundo do trabalho. É interessante notar que a criação dos direitos sociais no Brasil resulta da luta de classes e expressa a correlação de forças predominantes. Por um lado, os direitos sociais, sobretudo trabalhistas e previdenciários, são pauta de reivindicação dos movimentos e manifestações da classe trabalhadora. Por outro, representam a busca de legitimidade das classes dominantes em ambiente de restrição de direitos políticos e civis – como demonstra a expansão das políticas sociais no Brasil nos períodos de ditadura (1937-1945 e 1964-1984), que as instituem como tutela e favor: nada mais simbólico que a figura de Vargas como ‘pai dos pobres’ nos anos 1930.”

    (BEHRING E BOSCHETTI, POLITICA SOCIAL FUNDAMENTOS E HISTÓRIA, P.78 E 79).


ID
4115860
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Mioto e Lima (2009) afirmam que no escopo do projeto profissional – que inclui o Código de Ética Profissional (1993) – “é que ganha sentido a Lei nº 8.662/93.” Seu Artigo 4º indica as competências dos assistentes sociais relacionadas à prestação de serviços diretos à população e às instituições. Dentre elas, destacam-se: “quais são estas competências?” Considerando que tais competências estão entre as condições para o exercício profissional do assistente social e marcam também seu compromisso com a implementação dos princípios previstos em lei, a partir da afirmação das autoras, assinale a alternativa que NÃO corresponde às competências previstas na Lei nº 8.662/93.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA A

    É uma pegadinha. Não é nem atribuição, nem competência do Assistente Social, mas do CFESS.

    Art. 8º Compete ao Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), na qualidade de órgão normativo de grau superior, o

    exercício das seguintes atribuições:

    I - orientar, disciplinar, normatizar, fiscalizar e defender o exercício da profissão de Assistente Social, em conjunto com o

    CRESS;

    II - assessorar os CRESS sempre que se fizer necessário;


ID
4115863
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“O projeto ético-político do Serviço Social, construído pelos segmentos profissionais defensores da intenção de ruptura, explicitou-se publicamente, ao coletivo de nossa categoria profissional, no III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais – CBAS258 – realizado em 1979, em São Paulo, que ficou conhecido como ‘Congresso da Virada’. Segundo Abramides e Cabral (1995, p. 168), o ‘Congresso da Virada’ representou um marco histórico no embate com as forças conservadoras que estavam à frente daquele evento e mantinham a direção de entidades organizativas da categoria profissional. O congresso publicizou o compromisso político assumido por parte significativa dos assistentes sociais com a classe trabalhadora. O III CBAS teve a possibilidade de reversão do conservadorismo, instalada em sua concepção e dinâmica, impulsionada pela ação dirigente e organizada das entidades sindicais e pré-sindicais, coordenadas pela CENEAS em uma ação coletiva unitária que publicamente assume a direção sociopolítica da profissão (Abramides, 2006, p. 124). Por isso, torna-se absolutamente impensável compreender o ‘movimento da virada’ que ocorreu no momento do III CBAS sem analisar o período de efervescência política que se instalava em nosso país a partir da década de 1970 (...). O ‘Congresso da Virada’ configura-se, portanto, como um produto, um resultado produzido por um processo de intensa efervescência política no cenário brasileiro e latino-americano que implicou em fortes rebatimentos no âmbito do Serviço Social – assim como em outras profissões, instituições e espaços coletivos.” Paula (2014), a respeito da construção do projeto ético-político do Serviço Social, enfatiza o “Congresso da Virada” como um momento importante, que ocorre em determinada conjuntura brasileira e da América Latina. Entre as alternativas a seguir, todas apresentam elementos que correspondem à conjuntura latino-americana da década de 70, em que se articulavam os movimentos sociais citados, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Regime participativo, Estado democrático.

  • Conjuntura latino-americanada da década de 1970 = ditaduras. Ou seja, a questão é "Regime participativo. Estado democrático"


ID
4115866
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“A Constituição Federal em vigência no país desde 1988 (Capítulo II, Artigos 194 a 204) e a Lei Orgânica da Assistência Social – Loas (1993) trouxeram a questão para um campo novo: o campo da ___________________ e da _________________, ‘campo dos ___________, da _________________ dos _____________ e da ________________________________, iniciando um processo que tem como horizonte torná-la visível como política pública e direito dos que dela necessitarem. Sem dúvida um avanço, ao permitir que a assistência social, assim posta, transite do ______________________________ para o campo da _________________’. Couto, Yazbeck e Raichelis (2010) marcam o novo campo no qual se insere a Assistência Social, a partir da Constituição Federal e da Loas, ressaltando as características deste novo campo.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente o pensamento da autora.

Alternativas

ID
4116367
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

“Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua.” (1º§) De acordo com a leitura do fragmento e do texto, analise as afirmativas a seguir.


I. Estudar a língua não é o mesmo que estudar a gramática da língua.

II. A autora é contrária ao ensino de gramática normativa como um fim em si mesmo.

III. O estudo da gramática normativa garante eficiência no processo comunicacional.

IV. Conhecer a gramática da língua não colabora para a promoção da capacidade comunicativa dos alunos.

V. Ensinar a “língua” é trabalhar comunicação e ensinar a “gramática da língua” é trabalhar nomenclaturas e regras.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o porquê da III estar certa quando, no próprio texto, a autora fala várias vezes que a gramática normativa não influencia na compreensão da língua/processo comunicacional

  • banca do satanas ! nao entendo . Essa idecan miiiiiiiiiiiiiiiiiiiilll vezes a cesp ou a fgv !

  • PELO MENOS UMA NÉ ! MEU DEUS QUE BANCA É ESSA ...


ID
4116370
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

Um texto predominantemente argumentativo pode, eventualmente, apresentar passagens narrativas com a finalidade de ilustrar a tese defendida ou mesmo narrar um acontecimento para problematizar o tema que se pretende discutir. Das passagens a seguir, qual apresenta sequência tipológica eminentemente narrativa?

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    >> Narração: é um tipo de texto que conta uma sequência de fatos, sejam eles reais ou imaginários, nos quais as personagens atuam em um determinado espaço e no decorrer do tempo.

  • "Nos últimos dias"... isso já deixa claro que a autora irá contar uma experiência vivida por ela. Obeserva-se deste modo marca de cronologia, identidade temporal, elemento essencial da narração.

    Gabarito letra B!

  • GABARITO - B

    Texto narrativo é um tipo de texto que esboça as ações de personagens num determinado tempo e espaço.]

    (....) “Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante  (...)

    Bons estudos!

  • É possível notar a diferença entre a alternativa B e as demais pelo fato destas trazerem ideias de convencimento, tentando fazer alguém de outra forma.


ID
4116373
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

“A impessoalidade é um recurso de natureza linguístico-discursiva utilizado para conferir ao texto uma isenção, uma imparcialidade maior. Para a elaboração de um texto argumentativo, sobretudo em provas e exames, os professores geralmente orientam os alunos a escreverem de maneira distante, impessoal, já que o foco é nas ideias contidas no texto e não no seu autor, levando-os a um processo de dessubjetivação, isto é, ‘a um apagamento de marcas subjetivas tanto do eu quanto do outro dialógicos constitutivos do gênero’.”

(Vidon, 2012, p. 423.)

Com base no texto anterior, assinale a única alternativa que NÃO apresenta uma marca de pessoalidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

  • "porém, os gramáticos"... já se distancia do "eu"

  • A - Ensinamos…

    B- Tive…

    C - Correta (os gramáticos…)

    D - Nosso…


ID
4116376
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

Observe a passagem a seguir: “... nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta (1º§). A figura de linguagem presente na passagem é a mesma que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • Em palavras breves, as figuras de linguagem são recursos expressivos utilizados com objetivo de gerar efeitos no discurso. Dentro do extenso grupo em que se arrolam esses recursos, existem quatro subdivisões: figura de palavra, figura de construção, figura de sintaxe e figura de som.

    Leiamos o trecho:

    "... nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta

    No trecho em destaque consta a perífrase, que consiste no uso de palavras para referir-se a alguma coisa por sua característica. Exs.: Cidade da Luz (Paris), Rei das Selvas (Leão), Planeta Água (Terra), etc. A frase "o maior evento esportivo do planeta" é perífrase para Copa do Mundo, sediada pelo Brasil em 2014.

    a) “Última flor do Lácio, inculta e bela.” (Olavo Bilac)

    Correto. Neste célebre verso de Bilac, o poeta serviu-se da mesma figura de linguagem acima para referir-se à língua portuguesa, especificamente no segmento sublinhado.

    b) “Beijou sua mulher como se fosse a única.” (Chico Buarque)

    Incorreto. Há comparação (ou símile). Esta figura, semelhante à metáfora, estabelece comparação entre elementos. Usualmente apresentará conectivos para este fim, a exemplo de “como”, “tal como”, “qual”, etc. Exs.:

    “Por ali ficou feito gato sem dono.” (Monteiro Lobato)

    “Meu coração tombou na vida/tal qual uma estrela ferida/pela flecha de um caçador.” (Cecília Meireles)

    “A sombra das roças é macia e doce, é como uma carícia.” (Jorge Amado)

    c) “Uma talhada de melancia com seus alegres caroços.” (Clarice Lispector)

    Incorreto. Consta a personificação, animismo ou prosopopeia. Esta figura diz respeito à atribuição de ações, qualidades ou sentimentos humanos a seres inanimados. Também é utilizada para emprestar vida e ação, não necessariamente humanas, a seres inanimados. Note ser impossível a melancia ter caroços alegres, visto que a alegria é predicado que pertence um ser vivo. Outros exemplos:

    “O carrinho tem pouco serviço e passa mor parte do tempo no depósito.” (Monteiro Lobato)

    “Os sinos chamam para o amor.” (Mario Quintana);

    “(...) o sol, no poente, abre tapeçarias...” (Cruz e Sousa);

    d) “A Igreja era grande e pobre. Os altares, humildes.” (Carlos Drummond de Andrade)

    Incorreto. Consta a personificação, animismo ou prosopopeia. Esta figura diz respeito à atribuição de ações, qualidades ou sentimentos humanos a seres inanimados. Também é utilizada para emprestar vida e ação, não necessariamente humanas, a seres inanimados. Observe que "humilde" e "pobre" referem-se, em primeiro lugar, a seres. Os exemplos da alternativa anterior aplicam-se aqui.

    Letra A

  • Acho que a banca diz dizer que isso é uma HIPÉRBOLE. A alternativa A tbm há uma hipérbole - ULTIMA FLOR DO LÁZIO

  • Colegas, segue o link para nos manifestarmos oficialmente sobre a PEC 32/2020 que trata sobre a Reforma Administrativa. Acesse a página da Câmara e clique em "Discordo Totalmente": forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2262083/resultado

  • Lazio é localizada na Itália, acredito que seja um Hipérbole por conter um exagero. Assim como dizer: A última flor do Brasil.
  • A expressão o maior evento esportivo do planeta (no contexto seria as olimpíadas de 2016) = a figura de palavra Antonomásia/ Perífrase.

    A expressão "Última flor do Lácio, inculta e bela" é o primeiro verso de um famoso poema de Olavo Bilac, poeta brasileiro que viveu no período de 1865 a 1918. Esse verso é usado para designar o nosso idioma: a última flor é a língua portuguesa, considerada a última das filhas do latim. ( ou seja outra Antonomásia/ Perífrase).

    posso tá errado ? posso... mas faz muito mais sentido que hipérbole. Gabarito letra A

  • É uma hipérbole. O que se encontra também na alternativa A

  • perífrase :

    ocorre pela substituição de uma ou mais palavras por outra expressão. Essa substituição é feita mediante uma característica ou atributo marcante sobre determinado termo (ser, objeto ou lugar).

    país do carnaval celebrou mais uma conquista política. (Brasil)

    cidade maravilhosa foi palco das olimpíadas 2016. (Rio de Janeiro)

  • Perífrase ou Antonomásia 

    • - Trata-se de uma expressão que designa um ser através de alguma de suas características ou atributos, ou de um fato que o celebrizou. É a substituição de um nome por outro ou por uma expressão que facilmente o identifique:
    1. A Cidade Maravilhosa (= Rio de Janeiro) continua atraindo visitantes do mundo todo. 
    2. A Cidade-Luz (=Paris)
    3. O rei das selvas (=o leão)

    Observação: quando a perífrase indica uma PESSOA, recebe o nome de ANTONOMÁSIA. Exemplos: 

    • O Divino Mestre (= Jesus Cristo) passou a vida praticando o bem.
    • O Poeta dos Escravos (= Castro Alves) morreu muito jovem.
    • O Poeta da Vila (= Noel Rosa) compôs lindas canções.
  •  o maior evento esportivo do planeta

    PERÍFRASE= REFERENCIA A LUGAR,NOMES DE ALGO

    EXEMPLO: cidade luz -- Paris

    “Última flor do Lácio, inculta e bela.” (Olavo Bilac)

    A alternativa que sobrou que faz referencia

    “Beijou sua mulher como se fosse a única.” (Chico Buarque)

    comparação( simile)-- usa conectivos

    “Uma talhada de melancia com seus alegres caroços.” (Clarice Lispector)

    personificação,prosopopeia,animismo---- vida a ser inanimado

    “A Igreja era grande e pobre. Os altares, humildes.” (Carlos Drummond de Andrade)

    tem a omissão de um termo----- ZEUGMA

    na elipse, o elemento omitido fica subentendido pelo contexto. No zeugma, essa omissão se dá especificamente com um elemento que já apareceu explicitamente em momento anterior no enunciado. Portanto, o elemento omitido fica subentendido por se tratar de uma repetição no discurso.

    “Eu adoro filmes de terror. Meu namorado, os de comédia.”

  • Metonímia. Gab: A


ID
4116379
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

" Falantes nativos de português em situações informais de fala utilizam um grande número de marcadores para organizar suas interações e textos orais cotidianos – tais como ‘ahã’, ‘e aí’, ‘daí’ ‘olha’, ‘né’, ‘tipo’, ‘tipo assim’ – funcionado estes marcadores, sobretudo, como articuladores da interação entre os interlocutores. Estes marcadores, amplamente usados na organização do texto conversacional, são comumente chamados de marcadores conversacionais. Para Urbano (2010:93), os marcadores conversacionais são ‘elementos de variada natureza, estrutura, dimensão, complexidade semântico-sintática, aparentemente supérfluos, ou até complicadores, mas de indiscutível significado e importância para qualquer análise de texto oral e para sua boa e cabal compreensão’.”


(Disponível em http://www.siple.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=293:a-utilizacao-de-marcadores-conversacionaispor-aprendentes-chineses-de-ple&catid=69:edicao-6&Itemid=112. Acesso em: 10 set 2016.)



Considerando as informações anteriormente mencionadas, assinale a passagem que apresenta um marcador conversacional muito comum, amplamente utilizado na linguagem falada. 

Alternativas
Comentários
  • "Ah!" É interjeição.

  • Gab: D

    Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta.” 

    Pensei no sentido de que não poderia ser a letra A, pois "ah" é uma interjeição. No texto trazido pela questão o(a) autor(a) diz que os marcadores são "aparentemente supérfluos", e a única questão que possui um termo supérfluo, podendo ser retirado, embora retirasse uma certa marca de oralidade, é a letra D.

  • Marcadores conversacionais são característicos da linguagem informal, o que não se confunde com a interjeição que é uma classe de palavras definida pela gramática, utilizada para indicar uma emoção, sensação, ordem, apelo etc.

    Interjeições: “Ah!”, “Oh!”, “Uau!, “Ai!”, “Ui!”, “Hum?!”, “Hein?!”, “Hã?!

    Marcadores conversacionais: então, está bem, pois, pois é, tipo, né etc.


ID
4116382
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

“No fragmento ‘Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical.’, (5º§) o comentário bem-humorado da autora deveu-se ao fato de ela prever que poderia haver, por parte do leitor, um equívoco de interpretação relacionado a um fenômeno linguístico-semântico- discursivo conhecido como ________________, provocado pelo emprego da palavra _____________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Conotação: Sentido figurado

    Ex: A frieza do olhar não se esconde.

    Ambiguidade: ocorre quando a expressão linguística representa mais de um entendimento.

    Ex: Paula pediu a Saulo que pegasse sua mochila na sala.

    Neologismo: é o uso de palavras novas de uma palavra já existente.

    Ex: deletar, apagar, excluir, remover...

    Intertextualidade: É a criação de um texto a partir de um texto já existente.

    Ex: alusão, conotação, versão, plágio, tradução e paródia.

  • GABARITO - B

     ‘Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical.’, 

    ambiguidade ou anfibologia ocorre quando um trecho, uma sentença ou uma expressão linguística apresentam mais de um entendimento possível, gerando problemas de interpretação no enunciado e dificuldades de comunicação.

    Português.com.br


ID
4116385
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

Analise o fragmento a seguir. “... uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.” (8º§)


I. A primeira ocorrência do termo “porque” introduz ideia de explicação para o fato de não se ensinar conteúdos gramaticais para estrangeiros.

II. O primeiro “porque” pode ser substituído pelo termo “conquanto” e o segundo pelo termo “porquanto”, sem provocar alteração de sentido no texto.

III. Os articuladores “porque”, em ambas as ocorrências, apresentam o mesmo valor semântico ao introduzirem ideia de causa.

IV. O segundo “porque” poderia ser escrito separado e sem acento (por que), sem que tal alteração ferisse os princípios na norma culta escrita no contexto em questão.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Só pode!

    o I - porque = pois, já que, visto... EXPLICATIVO

    Lixo de IDECAN não é a primeira que vejo.

    Se alguém viu algo de diferente e souber explicar, agradecemos!

    Correta, a meu ver, seria C!

  • Dica de um colega aqui do SITE:

    Inverter a ordem e trocar por um conector causal.

    Se o sentido conservar-se, será oração subordinada adverbial causal (o "porque", pois, será conjunção causal). Em contrapartida, havendo impossibilidade de inversão, será oração coordenada explicativa (o "porque", portanto, será conjunção explicativa).

    uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação

    Já que  não são relevantes para comunicação .....

    II) Conquanto = concessivo

    III) É conjunção e deve ser grafada unida. O "por que", separado e sem acento, indica sempre pergunta direta ou indireta ou pode ser trocado por "pelo(s)/pela(s) qual(is)".

    Fonte: Norma Culta

    O colega, Sr. Shelking

    Bons estudos!

  • Existe uma indefinição por parte dos gramáticos sobre o uso do PORQUE... Causa vs Explicação

  • A banca decidiu fazer a distinção entre explicativa e causal. Bom, uma das "estratégias" que a gente pode utilizar para diferenciar uma oração causal de uma explicativa é a seguinte: se a gente inverter a ordem das orações e o sentido for mantido, será uma oração adverbial causal. Vejam os exemplos abaixo:

     

    • Fulano passou em primeiro lugar porque estudou bastante → Porque estudou bastante, Fulano passou em primeiro lugar → Já que estudou bastante, Fulano passou em primeiro lugar. [causal]
    • Não deixe a toalha molhada em cima da cama, porque sua mãe odeia isso → Porque sua mãe odeia isso, não deixe a toalha molhada em cima da cama [explicativa]

     

    Vejam que, no segundo caso, fica meio estranha a inversão. Então vamos lá ver se a inversão funciona no exemplo do item I:

    Porque não são relevantes para a comunicação, não ensinamos gramatiquices para os estrangeiros (...)

     

    Vejam que faz sentido a inversão. Logo, a gramática mais tradicional classificaria esse porque como causal, e não explicativo. Por isso, a o item I está errado. 

    TECCONCURSOS

    Diferença entre Causal e Explicativa

    https://youtu.be/N9uOIOaBvWU?t=2300

  • Sempre analiso questões que tenho duvida sé a conjunção causal fazendo a seguinte pergunta: O fato disso... leva a isso....

    O fato de Não ser relevante e não fazer parte da língua como ela é leva a não ensinarmos bobagens e gramatiquices aos estrangeiros.


ID
4116388
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

Assinale a alternativa que apresenta a adequada análise do fragmento destacado do texto.

Alternativas
Comentários
  • A norma culta prevê com conjugação correta do verbo "querer" no futuro do presente do indicativo como "quereremos" (1º pessoa do plural), é foneticamente estranho, mas está correto.

  • futuro do presente do indicativo

    eu quererei

    tu quererás

    ele quererá

    nós quereremos

    vós querereis

    eles quererão

  • A. Não se inicia frase com pronome oblíquo.

    B. O pronome em questão tem função catafórica, retoma um termo anteriormente citado.

    C. Correta

    D. O uso de crase será obrigatório.

  • A questão é sobre colocação pronominal, coesão textual, verbos e crase e quer que marquemos a alternativa que apresenta a adequada análise do fragmento destacado do texto. Vejamos: 

     .

    A) “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? (7º§) ilustra um caso de ênclise e “Falar ‘empresta-me’” (7º§) constitui um exemplo de próclise.

    Errado. Em “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? temos um caso de próclise (pronome "me" antes do verbo) e em "“Falar ‘empresta-me’” temos um caso de ênclise (pronome "me" depois do verbo).

     .

    B) “As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.” (2º§) O pronome “lhes” tem função anafórica ao retomar o termo “brasileiros”.

    Errado. "Lhes" refere-se a "iniciantes": "... a fim de mostrar-lhes [aos iniciantes] a língua como ela é". No texto, temos: "Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é".

     .

    C) “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...” (5º§). A forma verbal “quereremos” está flexionada no futuro do presente do indicativo.

    Certo. "Quereremos" é a 1ª pessoa do plural (nós) do futuro do presente do indicativo: Eu quererei. Tu quererás. Ele quererá. Nós quereremos. Vós querereis. Eles quererão.

     .

    D) “Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical.” (5º§) Se o termo “tempo” for substituído por “pessoa”, o uso do acento indicativo de crase no “a” que antecederá “pessoa” será facultativo.

    Errado. Se o termo “tempo” for substituído por “pessoa”, o uso do acento indicativo de crase no “a” que antecederá “pessoa” será obrigatório e não facultativo: refiro-me À pessoa. Nesse caso, haverá a fusão da preposição "a" exigida pelo verbo "referir" (quem se refere, refere-se A algo) + o artigo feminino "a" de "A pessoa": A + A = À.

     .

    Gabarito: Letra C  

  • B)

    Errado. "Lhes" refere-se a "iniciantes": "... a fim de mostrar-lhes [aos iniciantes] a língua como ela é". No texto, temos: "Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é".

    Fonte: monitor do QC

  • Qcolegas, sobre o item b):

    -função catafórica se refere a termo que será desenvolvido.

    -função anafórica se refere a termo já desenvolvido.

    O erro está em afirmar que se refere a brasileiros, quando, a meu ver, seria "iniciantes".

    anáfora

    substantivo feminino

    1. 1.
    2. estilística•retórica
    3. repetição de uma palavra ou grupo de palavras no início de duas ou mais frases sucessivas, para enfatizar o termo repetido (p.ex.: este amor que tudo nos toma, este amor que tudo nos dá, este amor que Deus nos inspira, e que um dia nos há de salvar ).
    4. 2.
    5. por extensão•gramática
    6. processo pelo qual um termo gramatical retoma a referência de um sintagma anteriormente us. na mesma frase (p.ex.: Comeram, beberam, conversaram e a noite ficou nisso ) ou no mesmo discurso (p.ex.: Fui ao Museu de Artes Modernas. Lá, encontrei vários de meus amigos ).

  • Quer = radical

    e = vt

    re = des. modo-tempo

    mos = des. núm-pess.


ID
4116391
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

“A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: ‘O vento fechou a porta que o vento abrira.’ Abrira?” (4º§) Considerando esse exemplo, a forma composta que atualmente utilizamos para substituir o pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo da forma verbal “abrira” é 

Alternativas
Comentários
  • EM SE TRATANDO DO PRETÉRITO- MAIS- QUE- PERFEITO COMPOSTO DO INDICATIVO, O VERBO AUXILIAR FICARÁ NO PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO, SEGUIDO DO PARTICÍPIO. LOGO, "TINHA".

  • Gab. C

    Pretérito imperfeito + particípio = pretérito mais-que-perfeito no tempo composto do indicativo

    O vento fechou a porta que o vento abrira (pretérito mais-que-perfeito do indicativo)

    O vento fechou a porta que o vento tinha aberto ( Pretérito imperfeito + particípio )

  • gab. C.

    o tempo composto é formado pelo verbo TER ou HAVER + Verbo no PARTICÍPIO.

    para nós termos PRETÉRITO + QUE PERFEITO do tempo COMPOSTO, o verbo AUXILIAR (que é o TER ou HAVER) tem que estar no pretérito imperfeito do indicativo.

  • Conjugações verbais: verbo Ter

    Pretérito mais-que-perfeito: tivera, tiveras, tivera, tivéramos, tivéreis, tiveram.

    Futuro do Presente: terei, terás, terá, teremos, tereis, terão.

    Futuro do Pretérito: teria, terias, teria, teríamos, teríeis, teriam.

  • A forma verbal "abrira" diz respeito à forma simples do pretérito mais-que-perfeito do indicativo, que, na forma composta, se apresenta como "tinha aberto".

  • TINHA aberto, HAVIA aberto.

  • Mais - que - perfeito SIMPLES = abrira

    Mais - que - perfeito COMPOSTO = tinha aberto/havia aberto


ID
4116424
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Um dos principais direitos trabalhistas, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) completa 50 anos na terça-feira 13/09/16. Também responsável pelo financiamento de obras de infraestrutura como habitação, mobilidade urbana, saneamento básico, o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) sofre ameaças diante da atual conjuntura política e econômica.”

(Disponível em: http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=16048.)


Dentre as ameaças que rondam o FGTS, uma das mais sérias é:

Alternativas

ID
4116430
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“O Rio de Janeiro está apostando na revitalização da sua região portuária como meio de alavancar o desenvolvimento do município nos próximos anos. Um dos focos é a requalificação de uma área de 1 milhão de metros quadrados com a construção de novas redes de drenagem, esgoto, água, telecomunicações e energia. A ideia é reverter a situação de abandono dessa região, que além de sua localização estratégica, próxima ao centro, tem valor histórico para a capital fluminense.”

(Disponível em: infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/3/porto-maravilha-transformacao-da-zona-portuaria-do-rio-e-215129-1.asp.)

Dentre as principais obras incluídas nessa revitalização, principalmente do Porto Maravilha, está:

Alternativas

ID
4116433
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Com mais de 100 dias à frente do governo federal, a interinidade de Michel Temer terminou quando o Senado votou pelo impeachment de Dilma Rousseff. A cassação foi decidida por 61 votos a 20. Ele passou a ocupar interinamente a Presidência da República em 12 de maio deste ano após o afastamento de Dilma Rousseff em decorrência da abertura do processo de impeachment no Senado.”

(Disponível em: http://veja.abril.com.br/economia/as-principais-medidas-do-governo-interino-de-temer/.)


Michel temer, vice no governo de Dilma, presidente interino durante o processo de Impeachment e agora Presidente da República, assumiu constitucionalmente esse cargo. Em caso de impossibilidade do vice assumir, na linha sucessória, os próximos a serem chamados sucessivamente em caso de vacância, seriam:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta: Letra B

    Serão chamados para assumir a Presidência da República em caso de impedimento do(a) Presidente e de seu (sua) vice, ou vacância destes respectivos cargos, em primeiro lugar o Presidente da Câmara dos Deputados, em segundo lugar o Presidente do Senado Federal e por último, não sendo possível nenhum dos dois primeiros assumirem, o Presidente do Supremo Tribunal Federal; conforme preceitua o Art. 80, CF.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do Poder Executivo. Vejamos:

    Art. 79, CF. Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-Presidente.

    Parágrafo único. O Vice-Presidente da República, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele convocado para missões especiais.

    Art. 80, CF. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    Macete para lembrar da ordem sucessória: a ordem encontra-se em ordem alfabética, ou seja, inicia-se com o presidente da CÂMARA DOS DEPUTADOS, seguido pelo presidente do SENADO FEDERAL, encerrando-se pelo presidente do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

    Dito isso, a resposta correta é:

    B. CERTO. De acordo com a lei, o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal, independente dos partidos que sejam representados por eles.

    Gabarito: ALTERNATIVA B.

  • Art. 80, CF. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

  • PRESIDENTE CÂMARA DEPUTADOS

    PRESIDENTE SENADO FEDERAL

    PRESIDENTE STF

  • De acordo com a lei? Ou de acordo com a CF? A questão faz o cadidato interpretar que seria de acorso com uma lei ordinária, o que não é caso. Não há padrão nessas questões de certo ou errado, quando vc acha que a banca está sendo menos formal, ela é ao pé da letra, quando pensa que tudo tem que ser ao pé da letra, ela faz uma pataquada dessas..."lei" nessa questão seria no sentido latu sensu.....

  • GABARITO - B

    Fique atento , porque em caso de dupla vacância : Novas eleições!

  • Alternativa : B

    IMPORTANTE MENCIONAR QUE SERÁ NESSA ORDEM !!

    Mandato Tampão

    quando o Presidente nem o Vice possa exercer o cargo

    Ocuparam o cargo Provisório

    - 1º Pres. Câmara dos Deputados

    - 2º Pres. Senado Federal

    - 3º Pres. Supremo Tribunal Federal

  • Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    Obs.: Para lembrar que a Câmara dos Deputados é a primeira basta lembrar que ela é composta por representantes do povo.

  • De acordo com a CF, marque a alternativa que está de acordo com a lei

    concurseiro é uma alma que transcendeu em iluminação pra poder ter paciência...

    paramente-se!

  • De acordo com a Lei???

  • Banca ridícula!!!
  • CAPÍTULO II

    DO PODER EXECUTIVO

    SEÇÃO I

    DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA

    Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.

    Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.       

    § 1º A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele registrado.

    § 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido políticoobtiver a maioria absoluta de votosnão computados os em branco e os nulos.

    § 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até 20 dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.

    § 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer mortedesistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.

    § 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.

     Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.

    Parágrafo único. Se, decorridos 10 dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.

    Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-Presidente.

    Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição 90 dias depois de aberta a última vaga.

    § 1º Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita 30 dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

    § 2º Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores.

    Art. 82. O mandato do Presidente da República é de 4 anos e terá início em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua eleição.  

     Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

  • Alternativa : B

    IMPORTANTE MENCIONAR QUE SERÁ NESSA ORDEM !!

    Mandato Tampão

    quando o Presidente nem o Vice possa exercer o cargo

    Ocuparam o cargo Provisório

    - 1º Pres. Câmara dos Deputados

    - 2º Pres. Senado Federal

    - 3º Pres. Supremo Tribunal Federal

  • LEMBRANDO QUE A SUBSTITUIÇÃO É TEMPORÁRIA, NA SEGUINTE ORDEM:

    1º Presidente da CÂMARA DOS DEPUTADOS

    2º Presidente do SENADO FEDERAL

    3º Presidente do STF

    EM CASO DE SUCESSÃO (PERMANENTE):

    Somente o Vice

    OBS: EM CASO DE DUPLA VACÂNCIA

    • Nos 2 primeiros anos: eleições diretas 90 dias após a abertura da última vaga
    • Nos 2 últimos anos: eleições indiretas no CN 30 dias após a abertura da última vaga.
  • Na época, seria Eduardo Cunha, Eunício Oliveira e Dias Toffoli na linha de sucessão

  • Acrescentando.....

    VACANCIA DO PR E VICE

    2 dois primeiros anos ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ nova eleição em 90 dias

    2 dois últimos anos ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ nova eleição pelo CN em 30 dias

  • Art. 80 da CF

    Impedimento ou vacância do Presidente e do Vice - sucessivamente chamados - Presidente da Câmara dos Deputados, Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    C.D. - S.F. - S.T.F.

  • GABARITO B - SUCESSIVAMENTE OS PRESIDENTES

    - CAMARA DOS DEPUTADOS - Q REPRESENTA O POVO

    - SENADO FEDERAL Q REPRESENTA OS ESTADO

    - STF

  • MACETE > Lembram do joguinho CS?

    CS STF (1º PR DA CÂMARA 2º PR DO SENADO 3º PR DO STF)

  • 1º - PRESIDENTE CÂMARA DEPUTADOS

    2º - PRESIDENTE SENADO FEDERAL

    3º - PRESIDENTE STF

  • Que Lei?

  • Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    Presidente da Câmara dos Deputados - Representante do povo

    Presidente do Senado Federal - Representante do Estado

    Último caso o Presidente do STF...

  • Letra "B" - CF/88 - Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre sucessão presidencial.

    A- Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa B.

    B- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 80: "Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal". Obs.: embora a Constituição seja chamada de "Lei Maior", a banca não deveria ter dito "de acordo com a lei", pois confundiu o candidato ao fazer parecer que a resposta está estampada em lei ordinária.

    C- Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa B.

    D- Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa B.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • Linha sucessória: Cama sem estofado

    CAMA (câmara)

    SEM (senado)

    ESTOFADO (stf)


ID
4116436
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“O Exame Nacional do Ensino Médio, mais conhecido como Enem, completa, em 2016, 18 anos em meio as críticas, elogios e alteração no formato. Desde 1998, ano de sua criação, a prova passou por diversas modificações, e de acordo com especialistas, ainda tem melhoramentos que precisam acontecer. Educadores indicam que a avaliação é uma ferramenta importante de promoção do acesso ao ensino superior, mas destacam que o modelo precisa se adequar melhor ao cotidiano dos candidatos e avaliar outras competências além do conteúdo das disciplinas.”

(Disponível em: radioboanova.com.br/jornal-nova-era/enem-completa-18-anos/.)


Atualmente um dos principais eixos cognitivos cobrados no Enem é: 

Alternativas

ID
4116439
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Desde os tempos do Orkut, a criação de perfis virtuais faz parte da vida de muita gente. Esse hábito se intensificou com a popularização do facebook, e agora estamos diante de redes sociais com um caráter mais secreto. Existem aquelas que só podem ser acessadas quando alguém convida, como grupos de whatsapp, por exemplo. É necessário discutir o conceito de privacidade no contexto virtual. Há uma sensação de segurança total nos grupos fechados. Sobre isso é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4116442
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“A desigualdade entre ricos e pobres nos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) atingiu o nível mais alto desde que os dados passaram a ser registrados, há 30 anos, segundo um relatório divulgado recentemente. ‘Chegamos a um ponto de inflexão. A desigualdade nos países da OCDE está em seu nível mais alto desde que existem registros. As provas mostram que a alta desigualdade é ruim para o crescimento’, declarou em comunicado o secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, Ángel Gurría.”

(Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/economia/desigualdade-entre-ricos-e-pobres-atinge-maior-nivel-em-30-anos-7y26858q 0tbinu2kl1o6w5kl2.)

O principal cálculo usado para medir a desigualdade social, desenvolvido por um estatístico italiano é:

Alternativas

ID
4116448
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“No domingo (11 de setembro), familiares das vítimas do maior atentado terrorista do mundo se reuniram no Ground Zero, local onde foram erguidas as torres gêmeas do World Trade Center, para prestar homenagem aos mortos. Há 15 anos, o local foi destruído na série de ataques suicidas de 11 de setembro. Na manhã daquele dia, quatro aviões comerciais de passageiros foram sequestrados por membros da al-Qaeda. Os sequestradores colidiram intencionalmente dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do complexo empresarial World Trade Center.”

(Disponível em: https://www.noticiasaominuto.com.br/mundo/277816/atentado-de-11-de-setembro-completa-15-anos-fotos.)


Os ataques foram considerados os piores da história contemporânea. Dentre as consequências desses ataques, podemos apontar:

Alternativas

ID
4116451
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Em frente ao porto da cidade de Cabedelo, na Paraíba, uma placa sinaliza o marco zero da Transamazônica, um dos projetos mais polêmicos do Brasil. A BR-230 fez parte do programa de integração nacional, cuja intenção era levar nordestinos a ocupar áreas pouco povoadas da região Norte. Ela atravessa sete estados (Paraíba, Ceará, Maranhão, Tocantins, Piauí, Pará e Amazonas), corta 63 municípios e passa por três ecossistemas.”

(Disponível em: http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Projeto_polemico_Transamazonica_faz_40_anos_sem_nunca_ter _sido_concluida&id=357533.)

A Transamazônica, considerada uma obra faraônica, foi iniciada no governo de:

Alternativas
Comentários
  • Iniciada no Governo de Médici. A construção da rodovia fazia parte do programa de integração nacional (PIN) cujo lema: "Integrar para não entregar". A construção da transamazônica não só tinha o objetivo de integrar o país, levando pessoas para região norte, mas também desafogar o nordeste principalmente dos conflitos por terra que lá aconteciam na época. Ficou acordado que seriam disponibilizados lotes de Terra ao longo de 10 km da rodovia. No entanto, as pequenas propriedades que passaram a se estabelecer nessa região eram abandonadas a própria sorte, e passaram a serem vistas como improdutivas para o governo federal. Chegavam na região companhias mineradoras, nas terras dos pequenos agricultores incialmente incentivados pelo próprio governo.

    Créditos ao - https://www.qconcursos.com/usuario/perfil/concurseiro_0f58739d

  • Obras faraónicas= Médici


ID
4122994
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Morreu este ano o pensador, filósofo, ensaísta, romancista e crítico literário, que no mundo inteiro vendeu mais de 30 milhões de livros, entre ficção, crítica literária e títulos científicos sobre linguística. ‘O Nome da Rosa’ é o título mais famoso. Ele tinha 84 anos, sofria de câncer. Era considerado uma das figuras mais relevantes da cultura mundial dos últimos 50 anos.”

(Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2016/02/autor-do-classico-o-nome-da-rosa-morre-aos-84-anos.html.)

A breve descrição constante no enunciado refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • Cobrar uma questão dessa em atualidades chega a ser ridículo.
  • Essa é uma daquelas questões que eu chutaria caso não perdesse ponto.

  • NUNCA NEN VI. KKKKK

  • A breve descrição constante no enunciado refere-se a:

    Umberto Eco.

  • Atualidades trata de qualquer coisa que tenha sido amplamente noticiado nas áreas citadas no edital, gente. Não adianta reclamar.