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Prova IDECAN - 2016 - Prefeitura de Leopoldina - MG - Professor de Educação Básica III - Geografia


ID
3344821
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Paciência de Jó

Nesses tempos modernos, andamos muito impacientes.

    Durante os anos que passei fora do Brasil, comunicava-me por cartas. Toda noite, sentava na minha escrivaninha e colocava a correspondência em dia. Ia até altas horas respondendo uma a uma, aquelas cartas que chegavam em envelopes verde-amarelos.

     Depois de colocada no correio, uma carta levava de sete a dez dias pra chegar ao Brasil. Se a pessoa respondesse na hora, eram mais sete a dez dias pra chegar até Paris. E eu esperava, pacientemente.

     Todo dia, acordava de madrugada para ir trabalhar. Meu trabalho era preparar o café da manhã para um batalhão de estudantes num restaurante universitário. Quando voltava pra casa, a primeira coisa que fazia era bater os olhos na caixa de cartas que ficava na portaria do meu prédio. Ela tinha quatro furos na parte inferior e, de longe, já dava pra enxergar se haviam chegado envelopes verde-amarelos.

      Era um tempo em que não havia internet, não havia Skype, não havia WhatsApp, e-mail e um telefonema DDD custava os olhos da cara.

       Lembro-me bem que quando o meu primeiro filho nasceu, poucas horas depois dei a primeira clicada no seu rostinho com uma Pentax Trip 33. Levei o filme pra revelar numa loja que ficava na Rue Soufflot e esperei cinco dias úteis para que as fotos ficassem prontas.

      Fotografias na mão, coloquei dentro de um envelope pardo e despachei, pelo correio, pros meus pais, em Belo Horizonte. Quando eles abriram e viram o Julião pela primeira vez, o menino já tinha mais de vinte dias. Eles esperaram pacientemente a hora de ver a carinha do neto francês, uma grande novidade na família.

       O meu pai vivia dizendo que, para levar a vida, era preciso ter uma paciência de Jó. Um dia, fui lá na Bíblia da minha mãe saber quem era o tal Jó.

       Fiquei sabendo que, além de ser o mais paciente da turma, Jó tinha sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de boi e quinhentas jumentas. Imagine que só pra contar essa bicharada, é preciso mesmo ter uma paciência de Jó.

       Ninguém tem mais paciência pra nada nesses tempos modernos. Se nos anos 70 eu esperava vinte dias a resposta de uma carta, hoje, se alguém não me responde um e-mail em segundos, já começo a perder a paciência.

       Aqui em casa, a nossa empregada coloca qualquer coisa 30 segundos no micro-ondas, e fica lá com a mão na porta, impaciente, contando nos dedos a hora de apitar. No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá umas três vezes e apertam de novo, impacientes.

      Sem contar o carro de trás que sempre buzina assim que o sinal fica verde, o motorista que começa a acelerar quando percebe que já passaram os minutos e que o sinal já vai sair do vermelho e aquele que passa na sua frente e enfia o carro na vaga do shopping porque não tem paciência de ficar procurando um lugar pra estacionar.

        Isso, sem contar que, no restaurante, quando alguém pede uma coca ao garçom e ele demora mais de um minuto, a gente sempre ouve um... “acho que ele esqueceu!”

       Sinto que muitas pessoas não têm mais paciência pra ler um texto com mais de cinco linhas. Se você chegou até aqui, considero uma vitória!

        Já percebeu que ninguém tem mais paciência de sentar-se na poltrona para ouvir música, pra procurar as três Marias no céu, pra plantar um grão de feijão no algodão e esperar ele crescer. Ninguém tem saco nem mesmo pra jogar paciência.

       Já se foi o tempo em que tínhamos paciência até para decorar latim. Quem não se lembra do famoso Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia mostra? Que, em bom português, quer dizer Até quando abusarás, Catilina, da nossa paciência?

(Alberto Villas. Carta Capital, 24 de abril de 2016.)

Dentre os recursos coesivos utilizados no texto está a retomada de elementos já mencionados, nas alternativas a seguir apresentam-se elementos destacados que são exemplos de tal estratégia, com EXCEÇÃO de:

Alternativas
Comentários
  • D)“[...] quando percebe que já passaram os minutos e que o sinal já vai sair do vermelho [...]” (12º§)

    A conjunção quando não está retomando nenhum elemento, apenas está introduzindo uma oração subordinada adverbial temporal.

    GABARITO. D

  • GABARITO: LETRA D

    ? ?[...] quando percebe que já passaram os minutos e que o sinal já vai sair do vermelho [...]? (12º§)

    ? Temos uma conjunção subordinativa temporal, ela não faz retomada a nenhum termo mencionado anteriormente.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão é sobre coesão textual e quer saber qual das palavras destacadas abaixo NÃO retoma um elemento já mencionado. Vejamos: 

     .

    A) “[...] eles voltam lá umas três vezes e apertam de novo, impacientes.” (11º§)

    Certo. "Eles" retoma "moradores": "No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá umas três vezes e apertam de novo, impacientes".

     .

    B) “Sem contar o carro de trás que sempre buzina assim que o sinal fica verde, [...]” (12º§)

    Certo. "Que", nesse caso, é pronome relativo, retoma "carro de trás" e equivale a "o qual".

     .

    C) “Imagine que só pra contar essa bicharada, é preciso mesmo ter uma paciência de Jó.” (8º§)

    Certo. "Essa bicharada" retoma os animais citados: "Fiquei sabendo que, além de ser o mais paciente da turma, Jó tinha sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de boi e quinhentas jumentas. Imagine que só pra contar essa bicharada, é preciso mesmo ter uma paciência de Jó".

     .

    D) “[...] quando percebe que já passaram os minutos e que o sinal já vai sair do vermelho [...]” (12º§)

    Errado. "Quando" não retoma nada; é apenas uma conjunção subordinativa adverbial temporal e liga as orações.

     .

    Gabarito: Letra D

  • Acrescentando:

    O que = Pronome relativo

    retoma o que foi expresso anteriormente, já expressado(s), ou seja, o(s) antecedente(s).

    Para identificá-lo: Troque o " que" por " qual (Ais )".

    Bons estudos!


ID
3344824
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Paciência de Jó

Nesses tempos modernos, andamos muito impacientes.

    Durante os anos que passei fora do Brasil, comunicava-me por cartas. Toda noite, sentava na minha escrivaninha e colocava a correspondência em dia. Ia até altas horas respondendo uma a uma, aquelas cartas que chegavam em envelopes verde-amarelos.

     Depois de colocada no correio, uma carta levava de sete a dez dias pra chegar ao Brasil. Se a pessoa respondesse na hora, eram mais sete a dez dias pra chegar até Paris. E eu esperava, pacientemente.

     Todo dia, acordava de madrugada para ir trabalhar. Meu trabalho era preparar o café da manhã para um batalhão de estudantes num restaurante universitário. Quando voltava pra casa, a primeira coisa que fazia era bater os olhos na caixa de cartas que ficava na portaria do meu prédio. Ela tinha quatro furos na parte inferior e, de longe, já dava pra enxergar se haviam chegado envelopes verde-amarelos.

      Era um tempo em que não havia internet, não havia Skype, não havia WhatsApp, e-mail e um telefonema DDD custava os olhos da cara.

       Lembro-me bem que quando o meu primeiro filho nasceu, poucas horas depois dei a primeira clicada no seu rostinho com uma Pentax Trip 33. Levei o filme pra revelar numa loja que ficava na Rue Soufflot e esperei cinco dias úteis para que as fotos ficassem prontas.

      Fotografias na mão, coloquei dentro de um envelope pardo e despachei, pelo correio, pros meus pais, em Belo Horizonte. Quando eles abriram e viram o Julião pela primeira vez, o menino já tinha mais de vinte dias. Eles esperaram pacientemente a hora de ver a carinha do neto francês, uma grande novidade na família.

       O meu pai vivia dizendo que, para levar a vida, era preciso ter uma paciência de Jó. Um dia, fui lá na Bíblia da minha mãe saber quem era o tal Jó.

       Fiquei sabendo que, além de ser o mais paciente da turma, Jó tinha sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de boi e quinhentas jumentas. Imagine que só pra contar essa bicharada, é preciso mesmo ter uma paciência de Jó.

       Ninguém tem mais paciência pra nada nesses tempos modernos. Se nos anos 70 eu esperava vinte dias a resposta de uma carta, hoje, se alguém não me responde um e-mail em segundos, já começo a perder a paciência.

       Aqui em casa, a nossa empregada coloca qualquer coisa 30 segundos no micro-ondas, e fica lá com a mão na porta, impaciente, contando nos dedos a hora de apitar. No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá umas três vezes e apertam de novo, impacientes.

      Sem contar o carro de trás que sempre buzina assim que o sinal fica verde, o motorista que começa a acelerar quando percebe que já passaram os minutos e que o sinal já vai sair do vermelho e aquele que passa na sua frente e enfia o carro na vaga do shopping porque não tem paciência de ficar procurando um lugar pra estacionar.

        Isso, sem contar que, no restaurante, quando alguém pede uma coca ao garçom e ele demora mais de um minuto, a gente sempre ouve um... “acho que ele esqueceu!”

       Sinto que muitas pessoas não têm mais paciência pra ler um texto com mais de cinco linhas. Se você chegou até aqui, considero uma vitória!

        Já percebeu que ninguém tem mais paciência de sentar-se na poltrona para ouvir música, pra procurar as três Marias no céu, pra plantar um grão de feijão no algodão e esperar ele crescer. Ninguém tem saco nem mesmo pra jogar paciência.

       Já se foi o tempo em que tínhamos paciência até para decorar latim. Quem não se lembra do famoso Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia mostra? Que, em bom português, quer dizer Até quando abusarás, Catilina, da nossa paciência?

(Alberto Villas. Carta Capital, 24 de abril de 2016.)

De acordo com as ideias e informações trazidas ao texto, pode-se afirmar que o autor, principalmente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Apresenta fatos do cotidiano a partir de um ponto de vista particular com a intenção de propiciar ao leitor reflexão acerca da questão apresentada.

    ? Fatos do cotidiano: No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá umas três vezes e apertam de novo, impacientes; Sem contar o carro de trás que sempre buzina assim que o sinal fica verde, o motorista que começa a acelerar quando percebe que já passaram os minutos e que o sinal já vai sair do vermelho e aquele que passa na sua frente e enfia o carro na vaga do shopping porque não tem paciência de ficar procurando um lugar pra estacionar.

    ? Reflexão proposta, momento em que o autor nos convida a pensar, a refletir: Já percebeu que ninguém tem mais paciência de sentar-se na poltrona para ouvir música, pra procurar as três Marias no céu, pra plantar um grão de feijão no algodão e esperar ele crescer. Ninguém tem saco nem mesmo pra jogar paciência.

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ID
3344827
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Paciência de Jó

Nesses tempos modernos, andamos muito impacientes.

    Durante os anos que passei fora do Brasil, comunicava-me por cartas. Toda noite, sentava na minha escrivaninha e colocava a correspondência em dia. Ia até altas horas respondendo uma a uma, aquelas cartas que chegavam em envelopes verde-amarelos.

     Depois de colocada no correio, uma carta levava de sete a dez dias pra chegar ao Brasil. Se a pessoa respondesse na hora, eram mais sete a dez dias pra chegar até Paris. E eu esperava, pacientemente.

     Todo dia, acordava de madrugada para ir trabalhar. Meu trabalho era preparar o café da manhã para um batalhão de estudantes num restaurante universitário. Quando voltava pra casa, a primeira coisa que fazia era bater os olhos na caixa de cartas que ficava na portaria do meu prédio. Ela tinha quatro furos na parte inferior e, de longe, já dava pra enxergar se haviam chegado envelopes verde-amarelos.

      Era um tempo em que não havia internet, não havia Skype, não havia WhatsApp, e-mail e um telefonema DDD custava os olhos da cara.

       Lembro-me bem que quando o meu primeiro filho nasceu, poucas horas depois dei a primeira clicada no seu rostinho com uma Pentax Trip 33. Levei o filme pra revelar numa loja que ficava na Rue Soufflot e esperei cinco dias úteis para que as fotos ficassem prontas.

      Fotografias na mão, coloquei dentro de um envelope pardo e despachei, pelo correio, pros meus pais, em Belo Horizonte. Quando eles abriram e viram o Julião pela primeira vez, o menino já tinha mais de vinte dias. Eles esperaram pacientemente a hora de ver a carinha do neto francês, uma grande novidade na família.

       O meu pai vivia dizendo que, para levar a vida, era preciso ter uma paciência de Jó. Um dia, fui lá na Bíblia da minha mãe saber quem era o tal Jó.

       Fiquei sabendo que, além de ser o mais paciente da turma, Jó tinha sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de boi e quinhentas jumentas. Imagine que só pra contar essa bicharada, é preciso mesmo ter uma paciência de Jó.

       Ninguém tem mais paciência pra nada nesses tempos modernos. Se nos anos 70 eu esperava vinte dias a resposta de uma carta, hoje, se alguém não me responde um e-mail em segundos, já começo a perder a paciência.

       Aqui em casa, a nossa empregada coloca qualquer coisa 30 segundos no micro-ondas, e fica lá com a mão na porta, impaciente, contando nos dedos a hora de apitar. No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá umas três vezes e apertam de novo, impacientes.

      Sem contar o carro de trás que sempre buzina assim que o sinal fica verde, o motorista que começa a acelerar quando percebe que já passaram os minutos e que o sinal já vai sair do vermelho e aquele que passa na sua frente e enfia o carro na vaga do shopping porque não tem paciência de ficar procurando um lugar pra estacionar.

        Isso, sem contar que, no restaurante, quando alguém pede uma coca ao garçom e ele demora mais de um minuto, a gente sempre ouve um... “acho que ele esqueceu!”

       Sinto que muitas pessoas não têm mais paciência pra ler um texto com mais de cinco linhas. Se você chegou até aqui, considero uma vitória!

        Já percebeu que ninguém tem mais paciência de sentar-se na poltrona para ouvir música, pra procurar as três Marias no céu, pra plantar um grão de feijão no algodão e esperar ele crescer. Ninguém tem saco nem mesmo pra jogar paciência.

       Já se foi o tempo em que tínhamos paciência até para decorar latim. Quem não se lembra do famoso Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia mostra? Que, em bom português, quer dizer Até quando abusarás, Catilina, da nossa paciência?

(Alberto Villas. Carta Capital, 24 de abril de 2016.)

Considerando o predomínio do uso da norma padrão da língua no texto, considere os comentários referentes ao 1º§ do texto “Durante os anos que passei fora do Brasil, comunicava-me por cartas. Toda noite, sentava na minha escrivaninha e colocava a correspondência em dia. Ia até altas horas respondendo uma a uma, aquelas cartas que chegavam em envelopes verde-amarelos.” e assinale o verdadeiro.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? O adjetivo composto ?verde-amarelo? faz o plural com a mesma variação vista em ?castanho-escuro? e ?amarelo-esverdeado?.

     o primeiro adjetivo mantém-se invariável. Só o segundo varia em gênero e número:

    calção verde-amarelo/castanho-escuro/amarelo-esverdeado;

    calções verde-amarelos/castanho-escuros/amarelo-esverdeados;

    blusa verde-amarela/castanho-escura/amarelo-esverdeada;

    ? blusas verde-amarelas/castanho-escuras/amarelo-esverdeadas.

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  • analisando as outras , rapaz!

    "Durante os anos que passei fora do Brasil, comunicava-me por cartas. Toda noite, sentava na minha escrivaninha e colocava a correspondência em dia. Ia até altas horas respondendo uma a uma, aquelas cartas que chegavam em envelopes verde-amarelos.” e assinale o verdadeiro."

    A)

    Perceba o seguinte...

    ☛o que chegavam? aquelas cartas..

    o "que" retoma = aquelas cartas ...o nosso "que" está exercendo a função de sujeito...retomando aquelas cartas, logo fica incorreta a substituição pela forma verbal "chegava" Não esqueça que o "que" quando pronome relativo sempre retorna a um termo anterior e também é analisado do ponto de vista sintatico.

    C) O que retoma = Durante os anos .. perceba que este termo exerce função sintática de adjunto adverbial , logo o"que" exerce a função de "adjunto adverbial".

    Na lógica pergunte ao verbo:

    -Quem passou?

    (eu) passei

    D)Na verdade, aqui acontece aquilo que chamamos de presente histórico ou narrativo leia-se; dá vivacidade a fatos ocorridos no passado..ele é mais identificado em fábulas, narrativas..

    ex: em 1881, Machado de Assis escreve .... Não há incorreção gramatical!

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Regra dos Compostos

    A regra geral é: varia-se apenas o ultimo elemento do adjetivo composto, concordando com o termo de valor substantivo ao qual se refere, em gênero e número

    Exemplo: As intervenções medico-cirúrgicas foram um sucesso!

    Se algum elemento do adjetivo composto for um substantivo, todo adjetivo composto fica invariável

    Exemplo: Eram blusas verde-garrafa que ele queria

    Fonte: Gramatica para concursos públicos Fernando Pestana, 3 ed

  • Analisemos letra a letra:

    Letra A - ERRADA - É necessário o emprego da forma plural para que haja concordância com o antecedente "aquelas cartas", que é retomado pelo relativo QUE.

    Letra B - CERTA - Exato! Trata-se de adjetivos compostos formados por dois adjetivos. Nesse caso, flexiona-se apenas o segundo adjetivo: "verde-amarelos", "castanho-escuros" e "amarelo-esverdeados".

    Letra C - ERRADA - O sujeito de "passei" está oculto. Trata-se da 1a pessoa do singular EU.

    Letra D - ERRADA - A forma "passei", flexionada no pretérito perfeito, faz menção a um evento concluído no passado. Não gera, assim, incoerência à construção textual.


ID
3344830
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Paciência de Jó

Nesses tempos modernos, andamos muito impacientes.

    Durante os anos que passei fora do Brasil, comunicava-me por cartas. Toda noite, sentava na minha escrivaninha e colocava a correspondência em dia. Ia até altas horas respondendo uma a uma, aquelas cartas que chegavam em envelopes verde-amarelos.

     Depois de colocada no correio, uma carta levava de sete a dez dias pra chegar ao Brasil. Se a pessoa respondesse na hora, eram mais sete a dez dias pra chegar até Paris. E eu esperava, pacientemente.

     Todo dia, acordava de madrugada para ir trabalhar. Meu trabalho era preparar o café da manhã para um batalhão de estudantes num restaurante universitário. Quando voltava pra casa, a primeira coisa que fazia era bater os olhos na caixa de cartas que ficava na portaria do meu prédio. Ela tinha quatro furos na parte inferior e, de longe, já dava pra enxergar se haviam chegado envelopes verde-amarelos.

      Era um tempo em que não havia internet, não havia Skype, não havia WhatsApp, e-mail e um telefonema DDD custava os olhos da cara.

       Lembro-me bem que quando o meu primeiro filho nasceu, poucas horas depois dei a primeira clicada no seu rostinho com uma Pentax Trip 33. Levei o filme pra revelar numa loja que ficava na Rue Soufflot e esperei cinco dias úteis para que as fotos ficassem prontas.

      Fotografias na mão, coloquei dentro de um envelope pardo e despachei, pelo correio, pros meus pais, em Belo Horizonte. Quando eles abriram e viram o Julião pela primeira vez, o menino já tinha mais de vinte dias. Eles esperaram pacientemente a hora de ver a carinha do neto francês, uma grande novidade na família.

       O meu pai vivia dizendo que, para levar a vida, era preciso ter uma paciência de Jó. Um dia, fui lá na Bíblia da minha mãe saber quem era o tal Jó.

       Fiquei sabendo que, além de ser o mais paciente da turma, Jó tinha sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de boi e quinhentas jumentas. Imagine que só pra contar essa bicharada, é preciso mesmo ter uma paciência de Jó.

       Ninguém tem mais paciência pra nada nesses tempos modernos. Se nos anos 70 eu esperava vinte dias a resposta de uma carta, hoje, se alguém não me responde um e-mail em segundos, já começo a perder a paciência.

       Aqui em casa, a nossa empregada coloca qualquer coisa 30 segundos no micro-ondas, e fica lá com a mão na porta, impaciente, contando nos dedos a hora de apitar. No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá umas três vezes e apertam de novo, impacientes.

      Sem contar o carro de trás que sempre buzina assim que o sinal fica verde, o motorista que começa a acelerar quando percebe que já passaram os minutos e que o sinal já vai sair do vermelho e aquele que passa na sua frente e enfia o carro na vaga do shopping porque não tem paciência de ficar procurando um lugar pra estacionar.

        Isso, sem contar que, no restaurante, quando alguém pede uma coca ao garçom e ele demora mais de um minuto, a gente sempre ouve um... “acho que ele esqueceu!”

       Sinto que muitas pessoas não têm mais paciência pra ler um texto com mais de cinco linhas. Se você chegou até aqui, considero uma vitória!

        Já percebeu que ninguém tem mais paciência de sentar-se na poltrona para ouvir música, pra procurar as três Marias no céu, pra plantar um grão de feijão no algodão e esperar ele crescer. Ninguém tem saco nem mesmo pra jogar paciência.

       Já se foi o tempo em que tínhamos paciência até para decorar latim. Quem não se lembra do famoso Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia mostra? Que, em bom português, quer dizer Até quando abusarás, Catilina, da nossa paciência?

(Alberto Villas. Carta Capital, 24 de abril de 2016.)

O significado atribuído às palavras pode ser diferente tendo em vista o contexto no qual estiverem inseridas. A partir de tal pressuposto, sem que haja prejuízo da coerência e sentido textuais apresentados, assinale a proposta adequada de substituição para a palavra ou expressão destacada a seguir.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?[...] um batalhão de estudantes num restaurante universitário.? (3º§) / aglomeração

    ? Lembrando que a questão não pede para que a correção gramatical e a concordância sejam mantidas; "batalhão" (=grande quantidade de coisas ou pessoas; agrupamento, aglomerado, ajuntamento, multidão).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Para quem se confundiu com a assertiva C, o sentido de DELIBERAR: "tomar uma decisão após pensar, analisar ou refletir: deliberou mudar de empresa; deliberou-se a salvar o cão"

  • Vivendo e aprendendo:

    AGLOMERAÇÃO: grande quantidade de coisas ou pessoas; agrupamento, aglomerado, ajuntamento, multidão

  • GABARITO - B

    Um batalhão de estudantes num restaurante universitário (.....)

    -Grande número de pessoas -

    Impacientes - que não se conforma em esperar.

    Irrepreensível - Que não merece censura; que não merece ser repreendido: conduta irrepreensível.


ID
3344833
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Paciência de Jó

Nesses tempos modernos, andamos muito impacientes.

    Durante os anos que passei fora do Brasil, comunicava-me por cartas. Toda noite, sentava na minha escrivaninha e colocava a correspondência em dia. Ia até altas horas respondendo uma a uma, aquelas cartas que chegavam em envelopes verde-amarelos.

     Depois de colocada no correio, uma carta levava de sete a dez dias pra chegar ao Brasil. Se a pessoa respondesse na hora, eram mais sete a dez dias pra chegar até Paris. E eu esperava, pacientemente.

     Todo dia, acordava de madrugada para ir trabalhar. Meu trabalho era preparar o café da manhã para um batalhão de estudantes num restaurante universitário. Quando voltava pra casa, a primeira coisa que fazia era bater os olhos na caixa de cartas que ficava na portaria do meu prédio. Ela tinha quatro furos na parte inferior e, de longe, já dava pra enxergar se haviam chegado envelopes verde-amarelos.

      Era um tempo em que não havia internet, não havia Skype, não havia WhatsApp, e-mail e um telefonema DDD custava os olhos da cara.

       Lembro-me bem que quando o meu primeiro filho nasceu, poucas horas depois dei a primeira clicada no seu rostinho com uma Pentax Trip 33. Levei o filme pra revelar numa loja que ficava na Rue Soufflot e esperei cinco dias úteis para que as fotos ficassem prontas.

      Fotografias na mão, coloquei dentro de um envelope pardo e despachei, pelo correio, pros meus pais, em Belo Horizonte. Quando eles abriram e viram o Julião pela primeira vez, o menino já tinha mais de vinte dias. Eles esperaram pacientemente a hora de ver a carinha do neto francês, uma grande novidade na família.

       O meu pai vivia dizendo que, para levar a vida, era preciso ter uma paciência de Jó. Um dia, fui lá na Bíblia da minha mãe saber quem era o tal Jó.

       Fiquei sabendo que, além de ser o mais paciente da turma, Jó tinha sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de boi e quinhentas jumentas. Imagine que só pra contar essa bicharada, é preciso mesmo ter uma paciência de Jó.

       Ninguém tem mais paciência pra nada nesses tempos modernos. Se nos anos 70 eu esperava vinte dias a resposta de uma carta, hoje, se alguém não me responde um e-mail em segundos, já começo a perder a paciência.

       Aqui em casa, a nossa empregada coloca qualquer coisa 30 segundos no micro-ondas, e fica lá com a mão na porta, impaciente, contando nos dedos a hora de apitar. No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá umas três vezes e apertam de novo, impacientes.

      Sem contar o carro de trás que sempre buzina assim que o sinal fica verde, o motorista que começa a acelerar quando percebe que já passaram os minutos e que o sinal já vai sair do vermelho e aquele que passa na sua frente e enfia o carro na vaga do shopping porque não tem paciência de ficar procurando um lugar pra estacionar.

        Isso, sem contar que, no restaurante, quando alguém pede uma coca ao garçom e ele demora mais de um minuto, a gente sempre ouve um... “acho que ele esqueceu!”

       Sinto que muitas pessoas não têm mais paciência pra ler um texto com mais de cinco linhas. Se você chegou até aqui, considero uma vitória!

        Já percebeu que ninguém tem mais paciência de sentar-se na poltrona para ouvir música, pra procurar as três Marias no céu, pra plantar um grão de feijão no algodão e esperar ele crescer. Ninguém tem saco nem mesmo pra jogar paciência.

       Já se foi o tempo em que tínhamos paciência até para decorar latim. Quem não se lembra do famoso Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia mostra? Que, em bom português, quer dizer Até quando abusarás, Catilina, da nossa paciência?

(Alberto Villas. Carta Capital, 24 de abril de 2016.)

Em “No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá umas três vezes e apertam de novo, impacientes.” (11º§) não haveria prejuízo das informações apresentadas caso fosse feita a seguinte paráfrase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá umas três vezes e apertam de novo, impacientes.?

    ? No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende e mesmo assim, eles voltam lá umas três vezes e apertam de novo, impacientes ? observa-se que a conjunção coordenativa adversativa "mas" foi substituída pela conjunção "e" (=o valor de adversidade é mantido).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Na frase original percebe-se a clara ideia de adversidade. E a única alternativa que possuí essa ideia de adversidade é a alternativa da letra D.

    A) Ideia de tempo;

    B) A ideia é de que a luz acende mesmo eles apertando novamente;

    C) A ideia é de que os moradores apertam o botão novamente porque a luz acende;

    D) Mesma ideia da frase original.

  • Gabarito D ✔️

    Pessoal ,nesse caso é interessante organizar as ideias !

    1º o fato acontece no elevador do meu prédio

     os moradores apertam o botão

    a luzinha acende

    voltam lá umas três vezes e apertam de novo

    No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende e mesmo assim, eles voltam lá umas três vezes e apertam de novo, impacientes.

  • Na letra D) fiquei refletindo sobre este 'e' que substituiu o 'mas', ele manteve a ideia adversativa... acho que por está junto ao 'mesmo assim' (e mesmo assim,)...

    se o 'e' tivesse sido precedido de vírgula, como ocorre com o 'mas' no enunciado (...acende e, mesmo assim, eles...) mudaria o sentido para adição e a alternativa estaria errada.


ID
3344836
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Paciência de Jó

Nesses tempos modernos, andamos muito impacientes.

    Durante os anos que passei fora do Brasil, comunicava-me por cartas. Toda noite, sentava na minha escrivaninha e colocava a correspondência em dia. Ia até altas horas respondendo uma a uma, aquelas cartas que chegavam em envelopes verde-amarelos.

     Depois de colocada no correio, uma carta levava de sete a dez dias pra chegar ao Brasil. Se a pessoa respondesse na hora, eram mais sete a dez dias pra chegar até Paris. E eu esperava, pacientemente.

     Todo dia, acordava de madrugada para ir trabalhar. Meu trabalho era preparar o café da manhã para um batalhão de estudantes num restaurante universitário. Quando voltava pra casa, a primeira coisa que fazia era bater os olhos na caixa de cartas que ficava na portaria do meu prédio. Ela tinha quatro furos na parte inferior e, de longe, já dava pra enxergar se haviam chegado envelopes verde-amarelos.

      Era um tempo em que não havia internet, não havia Skype, não havia WhatsApp, e-mail e um telefonema DDD custava os olhos da cara.

       Lembro-me bem que quando o meu primeiro filho nasceu, poucas horas depois dei a primeira clicada no seu rostinho com uma Pentax Trip 33. Levei o filme pra revelar numa loja que ficava na Rue Soufflot e esperei cinco dias úteis para que as fotos ficassem prontas.

      Fotografias na mão, coloquei dentro de um envelope pardo e despachei, pelo correio, pros meus pais, em Belo Horizonte. Quando eles abriram e viram o Julião pela primeira vez, o menino já tinha mais de vinte dias. Eles esperaram pacientemente a hora de ver a carinha do neto francês, uma grande novidade na família.

       O meu pai vivia dizendo que, para levar a vida, era preciso ter uma paciência de Jó. Um dia, fui lá na Bíblia da minha mãe saber quem era o tal Jó.

       Fiquei sabendo que, além de ser o mais paciente da turma, Jó tinha sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de boi e quinhentas jumentas. Imagine que só pra contar essa bicharada, é preciso mesmo ter uma paciência de Jó.

       Ninguém tem mais paciência pra nada nesses tempos modernos. Se nos anos 70 eu esperava vinte dias a resposta de uma carta, hoje, se alguém não me responde um e-mail em segundos, já começo a perder a paciência.

       Aqui em casa, a nossa empregada coloca qualquer coisa 30 segundos no micro-ondas, e fica lá com a mão na porta, impaciente, contando nos dedos a hora de apitar. No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá umas três vezes e apertam de novo, impacientes.

      Sem contar o carro de trás que sempre buzina assim que o sinal fica verde, o motorista que começa a acelerar quando percebe que já passaram os minutos e que o sinal já vai sair do vermelho e aquele que passa na sua frente e enfia o carro na vaga do shopping porque não tem paciência de ficar procurando um lugar pra estacionar.

        Isso, sem contar que, no restaurante, quando alguém pede uma coca ao garçom e ele demora mais de um minuto, a gente sempre ouve um... “acho que ele esqueceu!”

       Sinto que muitas pessoas não têm mais paciência pra ler um texto com mais de cinco linhas. Se você chegou até aqui, considero uma vitória!

        Já percebeu que ninguém tem mais paciência de sentar-se na poltrona para ouvir música, pra procurar as três Marias no céu, pra plantar um grão de feijão no algodão e esperar ele crescer. Ninguém tem saco nem mesmo pra jogar paciência.

       Já se foi o tempo em que tínhamos paciência até para decorar latim. Quem não se lembra do famoso Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia mostra? Que, em bom português, quer dizer Até quando abusarás, Catilina, da nossa paciência?

(Alberto Villas. Carta Capital, 24 de abril de 2016.)

Em “Se a pessoa respondesse na hora, eram mais sete a dez dias pra chegar até Paris.” (2º§), caso fosse acrescentado “a” após “até”, não haveria acento indicador de crase. O que, por ser facultativo o seu uso, poderia ser empregado em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? A questão ficou um pouco difícil de entender, mas ela quer uma alternativa em que o acento indicador de crase seja facultativo:

    ? ele disse que iria até à festa para prestar-lhe homenagem ? após a preposição "até" a crase é facultativa, pode ocorrer o acento grave ou não (=até a festa OU até à festa "preposição "a" + artigo definido "a").

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Crase facultativa : antes de pronomes possessivos femininos ,depois de até e antes de nomes próprios femininos .

  • a B também é facultativo.

  • Enunciado confuso

    Ele disse que iria até à festa para prestar-lhe homenagem - Depois de ''até'' o uso da crase é facultativo

    GAB D

  • Acertei a questão, mas achei muito mal formulada.

  • COMPLEMENTANDO...

    Olha essa frase! É importante destacar que a crase é obrigatória: “Foi levado ao internato, à cadeia, e (pasmem!) até à penitenciária, durante sua vida.”. Explicando: o até é uma palavra denotativa de inclusão, e a crase ocorre porque levado exige a preposição a + a penitenciária = à penitenciária

    SIGAM: @meto_doconcurseiro

    SONHE,LUTE,CONQUISTE!

  • Sobre a B:

    O emprego da crase é facultativo diante de pronomes possessivos femininos...  [minha(s), tua(s), sua(s), nossa(s), vossa(s)].

  • A banca deu a justificativa e deu a resposta também?

    1. Acertei a questão, pois a banca deu a resposta kkkkk

  • Queria saber o porquê da letra B também não está certa?

  • Fui seco na B, esqueci que é facultativo antes de pronome possessivo feminino.


ID
3344839
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Paciência de Jó

Nesses tempos modernos, andamos muito impacientes.

    Durante os anos que passei fora do Brasil, comunicava-me por cartas. Toda noite, sentava na minha escrivaninha e colocava a correspondência em dia. Ia até altas horas respondendo uma a uma, aquelas cartas que chegavam em envelopes verde-amarelos.

     Depois de colocada no correio, uma carta levava de sete a dez dias pra chegar ao Brasil. Se a pessoa respondesse na hora, eram mais sete a dez dias pra chegar até Paris. E eu esperava, pacientemente.

     Todo dia, acordava de madrugada para ir trabalhar. Meu trabalho era preparar o café da manhã para um batalhão de estudantes num restaurante universitário. Quando voltava pra casa, a primeira coisa que fazia era bater os olhos na caixa de cartas que ficava na portaria do meu prédio. Ela tinha quatro furos na parte inferior e, de longe, já dava pra enxergar se haviam chegado envelopes verde-amarelos.

      Era um tempo em que não havia internet, não havia Skype, não havia WhatsApp, e-mail e um telefonema DDD custava os olhos da cara.

       Lembro-me bem que quando o meu primeiro filho nasceu, poucas horas depois dei a primeira clicada no seu rostinho com uma Pentax Trip 33. Levei o filme pra revelar numa loja que ficava na Rue Soufflot e esperei cinco dias úteis para que as fotos ficassem prontas.

      Fotografias na mão, coloquei dentro de um envelope pardo e despachei, pelo correio, pros meus pais, em Belo Horizonte. Quando eles abriram e viram o Julião pela primeira vez, o menino já tinha mais de vinte dias. Eles esperaram pacientemente a hora de ver a carinha do neto francês, uma grande novidade na família.

       O meu pai vivia dizendo que, para levar a vida, era preciso ter uma paciência de Jó. Um dia, fui lá na Bíblia da minha mãe saber quem era o tal Jó.

       Fiquei sabendo que, além de ser o mais paciente da turma, Jó tinha sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de boi e quinhentas jumentas. Imagine que só pra contar essa bicharada, é preciso mesmo ter uma paciência de Jó.

       Ninguém tem mais paciência pra nada nesses tempos modernos. Se nos anos 70 eu esperava vinte dias a resposta de uma carta, hoje, se alguém não me responde um e-mail em segundos, já começo a perder a paciência.

       Aqui em casa, a nossa empregada coloca qualquer coisa 30 segundos no micro-ondas, e fica lá com a mão na porta, impaciente, contando nos dedos a hora de apitar. No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá umas três vezes e apertam de novo, impacientes.

      Sem contar o carro de trás que sempre buzina assim que o sinal fica verde, o motorista que começa a acelerar quando percebe que já passaram os minutos e que o sinal já vai sair do vermelho e aquele que passa na sua frente e enfia o carro na vaga do shopping porque não tem paciência de ficar procurando um lugar pra estacionar.

        Isso, sem contar que, no restaurante, quando alguém pede uma coca ao garçom e ele demora mais de um minuto, a gente sempre ouve um... “acho que ele esqueceu!”

       Sinto que muitas pessoas não têm mais paciência pra ler um texto com mais de cinco linhas. Se você chegou até aqui, considero uma vitória!

        Já percebeu que ninguém tem mais paciência de sentar-se na poltrona para ouvir música, pra procurar as três Marias no céu, pra plantar um grão de feijão no algodão e esperar ele crescer. Ninguém tem saco nem mesmo pra jogar paciência.

       Já se foi o tempo em que tínhamos paciência até para decorar latim. Quem não se lembra do famoso Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia mostra? Que, em bom português, quer dizer Até quando abusarás, Catilina, da nossa paciência?

(Alberto Villas. Carta Capital, 24 de abril de 2016.)

O vocábulo “que” pode apresentar classificações e funções diversas na construção de frases. Dentre as ocorrências do “que”, assinale aquela cuja função sintática pode ser identificada como sujeito da oração.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?[...] aquelas cartas que chegavam em envelopes verde-amarelos.? (1º§)

    ? O quê chegavam? Aquelas cartas (=o pronome relativo "que" retoma o termo "aquelas cartas" e exerce a função sintática de sujeito).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • o pronome relativo sempre exercerá a função de sujeito.

  • Alcione Rodrigues, o pronome relativo que exerce milhares de funções

  • Cuidado!

    O pronome relativo um dos termos que mais possuem funções sintáticas dentro da língua..

    A)

    (Eu) fazia alguma coisa...a primeira coisa era bater os olhos na caixa

    B) “Era um tempo em que não havia internet, não havia Skype [...]” (4º§)

    Não havia internet, Não havia Skype naquele tempo..

    Que= Não exerce função sintática de sujeito.

    C) “[...] aquelas cartas que chegavam em envelopes verde-amarelos.” (1º§)

    O que chegava em envelopes ?

    Aquelas cartas..

    que retoma ao termo que exerce função de sujeito= Sujeito!

    D) “Durante os anos que passei fora do Brasil, comunicava-me por cartas.” (1º§)

    comunicava-me por cartas Durante aqueles anos 

    Não exerce função sintática de sujeito.

    Equívocos? Mande-me Mensagem!

  • gab c

    comentando o item B

    “Era um tempo em que não havia internet, não havia Skype 

    verbo haver com sentido de ocorrer, existir e acontecer é impessoal sujeito inexistente.

    a nossa força vem do senhor.


ID
3344842
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Paciência de Jó

Nesses tempos modernos, andamos muito impacientes.

    Durante os anos que passei fora do Brasil, comunicava-me por cartas. Toda noite, sentava na minha escrivaninha e colocava a correspondência em dia. Ia até altas horas respondendo uma a uma, aquelas cartas que chegavam em envelopes verde-amarelos.

     Depois de colocada no correio, uma carta levava de sete a dez dias pra chegar ao Brasil. Se a pessoa respondesse na hora, eram mais sete a dez dias pra chegar até Paris. E eu esperava, pacientemente.

     Todo dia, acordava de madrugada para ir trabalhar. Meu trabalho era preparar o café da manhã para um batalhão de estudantes num restaurante universitário. Quando voltava pra casa, a primeira coisa que fazia era bater os olhos na caixa de cartas que ficava na portaria do meu prédio. Ela tinha quatro furos na parte inferior e, de longe, já dava pra enxergar se haviam chegado envelopes verde-amarelos.

      Era um tempo em que não havia internet, não havia Skype, não havia WhatsApp, e-mail e um telefonema DDD custava os olhos da cara.

       Lembro-me bem que quando o meu primeiro filho nasceu, poucas horas depois dei a primeira clicada no seu rostinho com uma Pentax Trip 33. Levei o filme pra revelar numa loja que ficava na Rue Soufflot e esperei cinco dias úteis para que as fotos ficassem prontas.

      Fotografias na mão, coloquei dentro de um envelope pardo e despachei, pelo correio, pros meus pais, em Belo Horizonte. Quando eles abriram e viram o Julião pela primeira vez, o menino já tinha mais de vinte dias. Eles esperaram pacientemente a hora de ver a carinha do neto francês, uma grande novidade na família.

       O meu pai vivia dizendo que, para levar a vida, era preciso ter uma paciência de Jó. Um dia, fui lá na Bíblia da minha mãe saber quem era o tal Jó.

       Fiquei sabendo que, além de ser o mais paciente da turma, Jó tinha sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de boi e quinhentas jumentas. Imagine que só pra contar essa bicharada, é preciso mesmo ter uma paciência de Jó.

       Ninguém tem mais paciência pra nada nesses tempos modernos. Se nos anos 70 eu esperava vinte dias a resposta de uma carta, hoje, se alguém não me responde um e-mail em segundos, já começo a perder a paciência.

       Aqui em casa, a nossa empregada coloca qualquer coisa 30 segundos no micro-ondas, e fica lá com a mão na porta, impaciente, contando nos dedos a hora de apitar. No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá umas três vezes e apertam de novo, impacientes.

      Sem contar o carro de trás que sempre buzina assim que o sinal fica verde, o motorista que começa a acelerar quando percebe que já passaram os minutos e que o sinal já vai sair do vermelho e aquele que passa na sua frente e enfia o carro na vaga do shopping porque não tem paciência de ficar procurando um lugar pra estacionar.

        Isso, sem contar que, no restaurante, quando alguém pede uma coca ao garçom e ele demora mais de um minuto, a gente sempre ouve um... “acho que ele esqueceu!”

       Sinto que muitas pessoas não têm mais paciência pra ler um texto com mais de cinco linhas. Se você chegou até aqui, considero uma vitória!

        Já percebeu que ninguém tem mais paciência de sentar-se na poltrona para ouvir música, pra procurar as três Marias no céu, pra plantar um grão de feijão no algodão e esperar ele crescer. Ninguém tem saco nem mesmo pra jogar paciência.

       Já se foi o tempo em que tínhamos paciência até para decorar latim. Quem não se lembra do famoso Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia mostra? Que, em bom português, quer dizer Até quando abusarás, Catilina, da nossa paciência?

(Alberto Villas. Carta Capital, 24 de abril de 2016.)

Diante das sequências argumentativas textuais e de acordo com o exposto é possível concluir em relação ao termo “paciência” que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Segundo o texto:  No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá umas três vezes e apertam de novo, impacientes. Sem contar o carro de trás que sempre buzina assim que o sinal fica verde, o motorista que começa a acelerar quando percebe que já passaram os minutos e que o sinal já vai sair do vermelho e aquele que passa na sua frente e enfia o carro na vaga do shopping porque não tem paciência de ficar procurando um lugar pra estacionar. Isso, sem contar que, no restaurante, quando alguém pede uma coca ao garçom e ele demora mais de um minuto, a gente sempre ouve um... ?acho que ele esqueceu!? Sinto que muitas pessoas não têm mais paciência pra ler um texto com mais de cinco linhas. Se você chegou até aqui, considero uma vitória!

    ? Observa-se alguns exemplos de fatos cotidianos que demonstram uma enorme falta de paciência, o autor demonstra um sentimento de pesar em relação a esses fatos cotidianos.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO - B

    Algumas características podem ser vistas:

    "  Aqui em casa, a nossa empregada coloca qualquer coisa 30 segundos no micro-ondas, e fica lá com a mão na porta, impaciente, contando nos dedos a hora de apitar. No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá umas três vezes e apertam de novo, impacientes."

       " Sinto que muitas pessoas não têm mais paciência pra ler um texto com mais de cinco linhas. Se você chegou até aqui, considero uma vitória!"


ID
3344845
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Paciência de Jó

Nesses tempos modernos, andamos muito impacientes.

    Durante os anos que passei fora do Brasil, comunicava-me por cartas. Toda noite, sentava na minha escrivaninha e colocava a correspondência em dia. Ia até altas horas respondendo uma a uma, aquelas cartas que chegavam em envelopes verde-amarelos.

     Depois de colocada no correio, uma carta levava de sete a dez dias pra chegar ao Brasil. Se a pessoa respondesse na hora, eram mais sete a dez dias pra chegar até Paris. E eu esperava, pacientemente.

     Todo dia, acordava de madrugada para ir trabalhar. Meu trabalho era preparar o café da manhã para um batalhão de estudantes num restaurante universitário. Quando voltava pra casa, a primeira coisa que fazia era bater os olhos na caixa de cartas que ficava na portaria do meu prédio. Ela tinha quatro furos na parte inferior e, de longe, já dava pra enxergar se haviam chegado envelopes verde-amarelos.

      Era um tempo em que não havia internet, não havia Skype, não havia WhatsApp, e-mail e um telefonema DDD custava os olhos da cara.

       Lembro-me bem que quando o meu primeiro filho nasceu, poucas horas depois dei a primeira clicada no seu rostinho com uma Pentax Trip 33. Levei o filme pra revelar numa loja que ficava na Rue Soufflot e esperei cinco dias úteis para que as fotos ficassem prontas.

      Fotografias na mão, coloquei dentro de um envelope pardo e despachei, pelo correio, pros meus pais, em Belo Horizonte. Quando eles abriram e viram o Julião pela primeira vez, o menino já tinha mais de vinte dias. Eles esperaram pacientemente a hora de ver a carinha do neto francês, uma grande novidade na família.

       O meu pai vivia dizendo que, para levar a vida, era preciso ter uma paciência de Jó. Um dia, fui lá na Bíblia da minha mãe saber quem era o tal Jó.

       Fiquei sabendo que, além de ser o mais paciente da turma, Jó tinha sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de boi e quinhentas jumentas. Imagine que só pra contar essa bicharada, é preciso mesmo ter uma paciência de Jó.

       Ninguém tem mais paciência pra nada nesses tempos modernos. Se nos anos 70 eu esperava vinte dias a resposta de uma carta, hoje, se alguém não me responde um e-mail em segundos, já começo a perder a paciência.

       Aqui em casa, a nossa empregada coloca qualquer coisa 30 segundos no micro-ondas, e fica lá com a mão na porta, impaciente, contando nos dedos a hora de apitar. No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá umas três vezes e apertam de novo, impacientes.

      Sem contar o carro de trás que sempre buzina assim que o sinal fica verde, o motorista que começa a acelerar quando percebe que já passaram os minutos e que o sinal já vai sair do vermelho e aquele que passa na sua frente e enfia o carro na vaga do shopping porque não tem paciência de ficar procurando um lugar pra estacionar.

        Isso, sem contar que, no restaurante, quando alguém pede uma coca ao garçom e ele demora mais de um minuto, a gente sempre ouve um... “acho que ele esqueceu!”

       Sinto que muitas pessoas não têm mais paciência pra ler um texto com mais de cinco linhas. Se você chegou até aqui, considero uma vitória!

        Já percebeu que ninguém tem mais paciência de sentar-se na poltrona para ouvir música, pra procurar as três Marias no céu, pra plantar um grão de feijão no algodão e esperar ele crescer. Ninguém tem saco nem mesmo pra jogar paciência.

       Já se foi o tempo em que tínhamos paciência até para decorar latim. Quem não se lembra do famoso Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia mostra? Que, em bom português, quer dizer Até quando abusarás, Catilina, da nossa paciência?

(Alberto Villas. Carta Capital, 24 de abril de 2016.)

Em “Até quando abusarás, Catilina, da nossa paciência?” (16º§), a correção gramatical do segmento seria preservada caso

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Até quando abusarás, Catilina, da nossa paciência?? (16º§)

    ? Temos o vocativo, uso das vírgulas é de caráter obrigatório, ao deslocarmos o termo para o início da frase, apenas a segunda vírgula é necessária: Catilinaaté quando abusarás da nossa paciência.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito D

    “Até quando abusarás, Catilina, da nossa paciência?”

    O termo "Catilina" é um vocativo, e pode ser deslocado para o inicio ou final da frase. Vocativo vem sempre separado por vírgula; pode se deslocar pela oração.

  • Catalina, até quando abusarás de nossa paciência ?

    pelo que entendi, o nome Catalina é um aposto, sendo portanto preservada a correção quando iniciada e colocada vìrgula após.

  • isolar o vocativo: 

    Força, guerreiro!

  • GABARITO - D

    O vocativo sempre aparece acompanhado por vírgulas.

    exemplos:

    Maria, faça meu café!

    Faça, Maria , meu Café !

    Faça meu café, Maria!

    Bons estudos!

  • Catalina, até quando abusarás de nossa paciência ? Aposto no sempre irá vir separado por virgula.


ID
3344848
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Paciência de Jó

Nesses tempos modernos, andamos muito impacientes.

    Durante os anos que passei fora do Brasil, comunicava-me por cartas. Toda noite, sentava na minha escrivaninha e colocava a correspondência em dia. Ia até altas horas respondendo uma a uma, aquelas cartas que chegavam em envelopes verde-amarelos.

     Depois de colocada no correio, uma carta levava de sete a dez dias pra chegar ao Brasil. Se a pessoa respondesse na hora, eram mais sete a dez dias pra chegar até Paris. E eu esperava, pacientemente.

     Todo dia, acordava de madrugada para ir trabalhar. Meu trabalho era preparar o café da manhã para um batalhão de estudantes num restaurante universitário. Quando voltava pra casa, a primeira coisa que fazia era bater os olhos na caixa de cartas que ficava na portaria do meu prédio. Ela tinha quatro furos na parte inferior e, de longe, já dava pra enxergar se haviam chegado envelopes verde-amarelos.

      Era um tempo em que não havia internet, não havia Skype, não havia WhatsApp, e-mail e um telefonema DDD custava os olhos da cara.

       Lembro-me bem que quando o meu primeiro filho nasceu, poucas horas depois dei a primeira clicada no seu rostinho com uma Pentax Trip 33. Levei o filme pra revelar numa loja que ficava na Rue Soufflot e esperei cinco dias úteis para que as fotos ficassem prontas.

      Fotografias na mão, coloquei dentro de um envelope pardo e despachei, pelo correio, pros meus pais, em Belo Horizonte. Quando eles abriram e viram o Julião pela primeira vez, o menino já tinha mais de vinte dias. Eles esperaram pacientemente a hora de ver a carinha do neto francês, uma grande novidade na família.

       O meu pai vivia dizendo que, para levar a vida, era preciso ter uma paciência de Jó. Um dia, fui lá na Bíblia da minha mãe saber quem era o tal Jó.

       Fiquei sabendo que, além de ser o mais paciente da turma, Jó tinha sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de boi e quinhentas jumentas. Imagine que só pra contar essa bicharada, é preciso mesmo ter uma paciência de Jó.

       Ninguém tem mais paciência pra nada nesses tempos modernos. Se nos anos 70 eu esperava vinte dias a resposta de uma carta, hoje, se alguém não me responde um e-mail em segundos, já começo a perder a paciência.

       Aqui em casa, a nossa empregada coloca qualquer coisa 30 segundos no micro-ondas, e fica lá com a mão na porta, impaciente, contando nos dedos a hora de apitar. No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá umas três vezes e apertam de novo, impacientes.

      Sem contar o carro de trás que sempre buzina assim que o sinal fica verde, o motorista que começa a acelerar quando percebe que já passaram os minutos e que o sinal já vai sair do vermelho e aquele que passa na sua frente e enfia o carro na vaga do shopping porque não tem paciência de ficar procurando um lugar pra estacionar.

        Isso, sem contar que, no restaurante, quando alguém pede uma coca ao garçom e ele demora mais de um minuto, a gente sempre ouve um... “acho que ele esqueceu!”

       Sinto que muitas pessoas não têm mais paciência pra ler um texto com mais de cinco linhas. Se você chegou até aqui, considero uma vitória!

        Já percebeu que ninguém tem mais paciência de sentar-se na poltrona para ouvir música, pra procurar as três Marias no céu, pra plantar um grão de feijão no algodão e esperar ele crescer. Ninguém tem saco nem mesmo pra jogar paciência.

       Já se foi o tempo em que tínhamos paciência até para decorar latim. Quem não se lembra do famoso Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia mostra? Que, em bom português, quer dizer Até quando abusarás, Catilina, da nossa paciência?

(Alberto Villas. Carta Capital, 24 de abril de 2016.)

Em geral, textos com a estrutura e finalidade do texto apresentado apresentam uma linguagem em que há

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Fiquei sabendo que, além de ser o mais paciente da turma, Jó tinha sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de boi e quinhentas jumentas. Imagine que só pra contar essa bicharada, é preciso mesmo ter uma paciência de Jó.

    ? Observamos uma linguagem conotativa, uma linguagem figurada, o texto tem um caráter coloquial, apresenta uma linguagem do dia a dia e utiliza de várias formas coloquiais.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Paciência de Jó em quarentena.

  • GABARITO - A

    Fotografias na mão, coloquei dentro de um envelope pardo e despachei, pelo correio, pros meus pais, em Belo Horizonte. (....)

  • Texto muito bom!!


ID
3344851
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Precisamos pôr na ética nossas mãos e nosso coração (...) uma ética que, tecendo-se nos confrontos e se desenhando a partir da diversidade de vida comum não abdica nunca de si mesma (...) trata-se pois de uma nova forma didática política (...) uma ética que concretiza, assim, sua ligação visceral com a educação.” (Kramer, 1993.)

Acerca da ética do professor, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra B incorreta

    A) Enfrentar o desafio de inserir, no segmento de ensino e aprendizagem, que é realizada em cada uma das áreas do conhecimento, uma contínua atitude crítica. Correto o professor deve se posicionar sendo a todo momento exemplo

    B) Deve visar o bem individual do educando, no seu mais amplo sentido; deve, ainda, considerar os interesses individuais sobre os interesses grupais. Ética tem o intento de privilegiar o bem individual e estabelecer princípios gerais. Errado a ética visa o bem comum em detrimento do individual deve-se prezar pelo coletivo

    C) O agir do professor deve ser coerente com o seu falar, com o seu discursar. Tal defesa está alicerçada no pressuposto de que deve haver na prática do professor uma coerência entre teoria e ação, entre o discurso e o fazer, não podendo haver contradições, sob pena de falsificar o que se pretende ensinar. Correto o professor deve ser exemplo a todo momento.

    D) É onde o reconhecimento dos limites e das possibilidades dos sujeitos configura-se em propostas de uma educação moral que proporcione aos educandos condições para o desenvolvimento de sua autonomia, dando-lhes capacidade de posicionar-se diante da realidade, fazendo escolhas, estabelecendo critérios e participando da gestão das ações coletivas realizadas. Correto a ética deve possibilitar uma contínua atitude crítica dando condições para que o aluno desenvolva sua autonomia, responsabilidade e se posicione diante da realidade.


ID
3344857
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O projeto nasce de um questionamento, de uma necessidade de saber, que pode surgir tanto do aluno quanto do professor. A chave do sucesso de um projeto está em sua base: a curiosidade, a necessidade de saber, de compreender a realidade. A propósito deste enfoque, Fernando Hernandez (1998) ressalta que convém destacar a introdução dos projetos de trabalho como uma forma de vincular a teoria à prática e a finalidade de alcançar, entre outros objetivos, o de gerar uma série de mudanças na organização dos conhecimentos escolares, tomando como ponto de partida algumas hipóteses, EXCETO:

Alternativas

ID
3344860
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme as pedagogias foram se instituindo para atender as necessidades históricas dos diversos momentos da vida da humanidade, a prática pedagógica escolar, ao longo do tempo, foi ganhando conotações diferentes. Cada época, cada história, cada grupo humano, fez da escola uma instância, entre outras, de mediação de sua concepção de mundo. As relações entre os pensamentos pedagógicos e alguns de seus pressupostos estão corretas em:

Alternativas
Comentários
  • A escola renovada segundo Luckesifoi fundada no pressuposto da filosofia da existência conforme Rosseau.

    Esse é o erro da D

    D

    A pedagogia renovada é fundada nos pressupostos da filosofia da essencialista (existencia) , traduzidos pelos pensamentos de Rousseau e no pensamento pedagógico de Pestalozzi, Maria de Montessori John Dewey, entre outros.


ID
3344863
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao discutirmos a função social da educação e da escola, entende-se a educação no seu sentido ampliado, ou seja, enquanto prática social que se dá nas relações sociais que os homens estabelecem entre si, nas diversas instituições e movimentos sociais, sendo, portanto, constituinte e constitutiva dessas relações. No desempenho de sua função social de formadora de sujeitos históricos, a escola precisa ser um espaço de sociabilidade que possibilite

Alternativas

ID
3344866
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Organicamente articuladas, a base comum nacional e a parte diversificada são organizadas e geridas de tal modo que também as tecnologias de informação e comunicação perpassem transversalmente a proposta curricular desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, imprimindo direção aos Projetos Político-Pedagógicos (DCNs). Ambas possuem como referência geral o compromisso com saberes de dimensão planetária para que, ao cuidar e educar, seja possível à escola conseguir:

I. Ampliar a compreensão sobre as relações entre o indivíduo, o trabalho, a sociedade e a espécie humana, seus limites e suas potencialidades, em outras palavras, sua identidade terrena.

II. Adotar estratégias para que seja possível, ao longo da Educação Básica, desenvolver o letramento emocional, social e ecológico; o conhecimento científico pertinente aos diferentes tempos, espaços e sentidos; a compreensão do significado das ciências, das letras, das artes, do esporte e do lazer.

III. Viver situações práticas a partir das quais seja possível perceber que não há uma única visão de mundo, portanto, um fenômeno, um problema, uma experiência podem ser descritos e analisados segundo diferentes perspectivas e correntes de pensamento, que variam no tempo, no espaço, na intencionalidade.

IV. Compreender os efeitos da “infoera”, sabendo que estes atuam, cada vez mais, na vida das crianças, dos adolescentes e adultos, para que se reconheçam, de um lado, os estudantes, de outro, os profissionais da educação e a família, mas reconhecendo que os recursos midiáticos não necessitam permear todas as atividades de aprendizagem.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Organicamente articuladas, a base comum nacional e a parte diversificada são organizadas

    e geridas de tal modo que também as tecnologias de informação e comunicação perpassem

    transversalmente a proposta curricular desde a Educação Infantil até o Ensino Médio,

    imprimindo direção aos projetos político-pedagógicos. Ambas possuem como referência geral

    o compromisso com saberes de dimensão planetária para que, ao cuidar e educar, seja possível

    à escola conseguir:

    I – ampliar a compreensão sobre as relações entre o indivíduo, o trabalho, a sociedade e a

    espécie humana, seus limites e suas potencialidades, em outras palavras, sua identidade terrena;

    II – adotar estratégias para que seja possível, ao longo da Educação Básica, desenvolver o

    letramento emocional, social e ecológico; o conhecimento científico pertinente aos diferentes

    tempos, espaços e sentidos; a compreensão do significado das ciências, das letras, das artes, do

    esporte e do lazer;

    III – ensinar a compreender o que é ciência, qual a sua história e a quem ela se destina;

    IV – viver situações práticas a partir das quais seja possível perceber que não há uma única

    visão de mundo, portanto, um fenômeno, um problema, uma experiência podem ser descritos

    e analisados segundo diferentes perspectivas e correntes de pensamento, que variam no tempo,

    no espaço, na intencionalidade;

    V – compreender os efeitos da “infoera”, sabendo que estes atuam, cada vez mais, na vida

    das crianças, dos adolescentes e adultos, para que se reconheçam, de um lado, os estudantes, de

    outro, os profissionais da educação e a família, mas reconhecendo que os recursos midiáticos

    devem permear todas as atividades de aprendizagem.


ID
3344869
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Perrenoud (1999, p. 79) afirma que “a regulação coletiva é acompanhada de intervenções mais individualizadas, pois o professor atende particularmente alguns alunos, vigia-os de perto, auxilia-os com frequência, dá a eles explicações extras, (...). Essa diferenciação não está inteiramente investida na regulação das aprendizagens, mas é um de seus aspectos”. Para o autor, no amplo sentido proposto, é correto afirmar acerca da avaliação:

Alternativas
Comentários
  • ...como assim dispensável, IDECÃO?!


ID
3344872
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Na avaliação inclusiva, democrática e amorosa não há exclusão, mas, sim, diagnóstico e construção. Não há submissão, mas, sim, liberdade. Não há medo, mas, sim, espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas, sim, travessia permanente em busca do melhor, sempre!”

(Luckesi.)

Segundo o autor, no que se refere às funções da avaliação da aprendizagem, é importante estar atento à sua função ontológica, que é de:

Alternativas
Comentários
  • Ontológica: questões relacionadas ao ser, sua essência.


ID
3344875
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O cognitivismo enfatiza a cognição, o ato de conhecer, ou seja, como o ser humano conhece o mundo. Os cognitivistas também investigam os processos mentais do ser humano de forma científica, tais como a percepção, o processamento de informação e a compreensão. Dentre as principais teorias cognitivistas, destacam-se:

Alternativas

ID
3344878
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei nº 8.069/1990, Art. 53, prevê que a criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Nesse âmbito, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Queremos a alternativa incorreta:

    ? A tarefa de educar quanto aos direitos das crianças e adolescentes é da escola, cabendo ao Poder Público sua promoção, em todas as esferas (inclusive via Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente e de Educação).

    ? Incorreto, não é somente da escola, segundo o ECA (8069/90): Art. 53-A. É dever da instituição de ensino, clubes e agremiações recreativas e de estabelecimentos congêneres assegurar medidas de conscientização, prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas ilícitas. (Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3344887
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Os antibióticos são usados no tratamento e no combate às bactérias, mas algumas bactérias patogênicas já se tornaram resistentes a praticamente todos eles. Elas estão sendo chamadas de superbactérias. O uso indiscriminado de antibióticos provocou uma ‘seleção natural’ dessas bactérias patogênicas; e para combatê-las é necessário o uso de antibióticos superpoderosos que podem afetar, por exemplo, ossos ou fígado da pessoa doente.”

(Disponível em: http://vestibular.brasilescola.uol.com.br/atualidades/as-superbacterias-em-questoes-vestibular.htm.)

Sobre a questão das superbactérias e dos antibióticos, analise as afirmativas a seguir.

I. Pessoas que fazem uso de antibióticos sem prescrição médica, ou que interrompem o tratamento prescrito, tornam-se verdadeiros criadouros de superbactérias.

II. O saneamento básico também está relacionado com as superbactérias, já que algumas doenças são transmitidas por bactérias em razão da falta de saneamento básico.

III. As bactérias, diferente dos outros seres vivos, não passam pelo processo de seleção natural para se tornarem superbactérias.

IV. Os alimentos orgânicos são as maiores fontes de superbactérias, devido ao uso exagerado de agrotóxicos em sua produção.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas

ID
3344890
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“O documentário ‘Cinema Novo’, sobre o movimento cinematográfico nascido no Brasil que revolucionou a criação artística nos anos 1960 e 1970, ganhou neste sábado (21/05/16) o ‘Olho de Ouro’ do Festival de Cannes, anunciaram os organizadores. ‘Cinema Novo é um filme-manifesto sobre a vigência de um movimento cinematográfico quase esquecido dos anos 1960’, indicou o júri do prêmio, disputado pelos documentários apresentados em Cannes. O filme brasileiro premiado, de 90 minutos, é um ensaio poético sobre o movimento cinematográfico, e inclui trechos de filmes da época e depoimentos de seus principais expoentes.”

Disponível em: http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2016/05/filme-brasileiro-cinema-novo-ganha-premio-em-cannes.html.)

O Cinema Novo, movimento artístico de fundamental importância para o cinema nacional, tinha entre seus expoentes:

Alternativas
Comentários
  • Deus abençoe o Brasil!!! gab b


ID
3344893
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Texto I

Atentados deixaram dezenas de mortos e feridos no Aeroporto Internacional de Zaventem e na estação de metrô Maelbeek em Bruxelas, na Bélgica, na manhã desta terça-feira (22/03/16). O número de vítimas ainda não é oficial. A imprensa fala em 34 mortos e mais de 200 feridos. As explosões levaram o país a entrar em alerta máximo para atentados terroristas.”

(Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/03/aeroporto-de-bruxela-na-belgica-registra-explosoes.html.)

Texto II

Um ano após massacre do Charlie Hebdo, França se mostra dividida

“O ataque à sede do jornal ‘Charlie Hebdo’, em Paris, completa um ano nesta quinta-feira (7/01/16). Passadas as grandes manifestações de união e solidariedade por causa do atentado, o clima na França atualmente é bastante diferente: outros atentados expuseram ainda mais a divisão do país e, entre os efeitos, podem ser observados um aumento da intolerância religiosa e o fortalecimento da extrema direita.”

(Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/01/um-ano-apos-massacre-do-charlie-hebdo-franca-se-mostra-dividida.html.)

Os dois episódios em destaque nos textos têm em comum:

Alternativas

ID
3344896
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Facebook argumenta que marcação não representa a coleta de informações biométricas

“Um juiz americano recusou o pedido do Facebook para cancelar um processo em que a rede social é acusada de violar a privacidade dos usuários por meio do reconhecimento facial da ferramenta de marcação em fotos. A ação judicial, movida por três cidadãos do estado de Illinois, afirma que a empresa ‘acumulou secretamente o maior banco de dados privado com informações biométricas dos usuários’. Uma lei do estado proíbe a coleta de informações como reconhecimento facial e impressão digital sem o consentimento do usuário. De acordo com o The Verge, a rede social apresenta informações sobre a marcação na política de dados e os usuários podem escolher não ser marcados, mas não está claro se as medidas estão de acordo com a definição legal de consentimento.”

Apesar de alguns processos (muitos) e problemas, o Facebook segue como uma das redes sociais de maior repercussão e expansão no mundo. Um dos seus criadores foi:

Alternativas

ID
3344899
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Organização Mundial da Saúde (OMS) decreta fim de emergência internacional para Ebola. A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta terça (29/03/16) que a epidemia Ebola na África Ocidental deixou de ser uma situação de emergência de saúde pública internacional. A epidemia, que surgiu em 2013 como a mais mortal de todas, foi declarada emergência internacional em agosto de 2014 e fez, até finais de 2015, mais de 11.300 mortos, a maioria na Guiné-Conacri, na Libéria e na Costa do Marfim, em cerca de 28.000 casos registrados. Segundo a diretora da OMS, Margaret Chan, esses três países continuam vulneráveis a um ressurgimento da doença como é o caso registrado na Guiné-Conacri, onde há vários casos em observação e cinco pessoas morreram.”

(Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2016-03/oms-decreta-fim-de-emergencia-internacional-para-ebola.)

A infecção Ebola causa uma febre hemorrágica, uma das doenças virais mais perigosas, frequentemente fatal, com índice de mortalidade de 50 a 90% dos casos. A Febre Hemorrágica Ebola – FHE, é uma doença infecciosa grave, porém muito rara. É uma infecção provocada por:

Alternativas
Comentários
  • virus de ebola


ID
3344905
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“As principais operadoras de internet fixa – Vivo, NET e Oi – passaram a oferecer apenas planos com limite de dados. No novo modelo, o consumidor tem direito a um limite de uso da rede durante o mês, também conhecido como franquia. Se esse limite for ultrapassado, a operadora poderá reduzir a velocidade ou mesmo cancelar a conexão até o final do mês. Um plano de internet fixa intermediário disponível no mercado gira em torno de 15 Mbps (megabits por segundo). Nesse cenário, o usuário teria direito a uma franquia mensal entre 80 GB e 100 GB, a depender do contrato. A olho nu, as quantidades podem parecer mais do que suficientes, mas em muitas situações, podem causar preocupação ao usuário.”

(Disponível em: http://tecnologia.ig.com.br/2016-05-06/facebook-enfrenta-processo-nos-eua-por-ferramenta-de-marcacao-em-fotos.html.)

Sobre as novas regras para uso da internet, analise as afirmativas a seguir.

I. Os planos de internet fixa ficam parecidos com os de internet móvel, nos quais o consumidor precisa estar sempre atento ao consumo da franquia.

II. O uso de franquias de dados é previsto pela regulamentação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) se praticado sob determinadas regras.

III. A mudança nos planos pode ser feita independente de qualquer regulamentação, já que a proposta de lei ainda não está em tramitação.

IV. As franquias de dados podem ser comparadas ao modelo de internet discada, que obrigava o consumidor a se preocupar com a quantidade de pulsos consumidos pela rede e precisava utilizar a internet na madrugada.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • valeu, eu estava confundindo, agora nao erro mais !!


ID
3344908
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A energia nuclear após o acidente de Chernobyl

“O pior acidente nuclear da história completa 30 anos nesse ano de 2016. No dia 26 de abril de 1986, a explosão de um reator da usina de Chernobyl, na Ucrânia, lançou grandes quantidades de partículas radioativas na atmosfera. Em poucos dias, a nuvem tóxica atingiu extensas áreas da Europa Oriental. O acidente fez 31 vítimas, entre as pessoas que trabalharam para conter o incêndio na usina e ficaram expostos diretamente à radiação. Mas estimativas do Greenpeace apontam que até 100 mil pessoas possam ter morrido devido ao contato com a radiação de Chernobyl, principalmente de câncer.”

(Disponível em: http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/atualidades-vestibular/a-energia-nuclear-apos-o-acidente-de-chernobyl/.)

Após esse acidente, um dos mais graves desse gênero:

Alternativas

ID
3344911
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Uma nova instrução normativa da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) estabelece regras para a visitação turística em terras indígenas – prática chamada de ecoturismo. Das alternativas a seguir, qual delas expressa uma atividade proibitiva na visitação de terras indígenas?

Alternativas
Comentários
  • Gab D


ID
3344914
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre a proposta de construção de uma cidade planejada no centro-oeste brasileiro (Brasília), analise as afirmativas seguir.

I. Levar o progresso para o interior.

II. Criar uma cidade mais adequada às necessidades do poder.

III. Servir de referência para uma maior integração nacional.

IV. Afastar o poder central da turba, das manifestações populares.

São justificativas para a construção de Brasília as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • FATORES QUE LEVARAM A TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL:

    -Segurança nacional: com a capital no interior a ameaça de invasão seria menor;

    -Interiorização do povoamento e do desenvolvimento e integração nacional;

    -Símbolo do novo Brasil: modernização;

    -Afastar os governantes (A CAPITAL) da concentração de atividades e das pressões populares.

    FONTE: Resumos material do estratégia concursos.

    GAB: LETRA A

  • Minha contribuição.

    Brasília foi inaugurada em 21 de abril de 1960. A data não fora escolhida ao acaso: o novo centro de decisões da República viria ao mundo oficialmente no Dia de Tiradentes, símbolo da luta pela independência e pelos valores republicanos no Brasil.

    Fonte: www.memorialdademocracia.com.br/card/construcao-de-brasilia/9

    Abraço!!!

  • JUSTIFICATTIVAS PARA A CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA:

    - Símbolo do novo Brasil: modernização;

    - Segurança nacional: com a capital no interior a ameaça de invasão seria menor;

    Servir de referência para uma maior integração nacional;

    Levar o progresso para o interior (interiorização do povoamento e do desenvolvimento e integração nacional);

    Afastar o poder central da turba, das manifestações populares (afastar os governantes da concentração de atividades e das pressões populares).

    Criar uma cidade mais adequada às necessidades do poder;

    Os objetivos da transferência da capitaldo Brasil para o Planalto Central incluem o estímulo ao povoamento e ao desenvolvimento das regiões interioranasdo país, em face de a grande maioria da população brasileira estar concentrada nesse período nas regiões próximas ao litoral.

    GABARITO: A

  • Alternativa de letra A.

    II. Criar uma cidade mais adequada às necessidades do poder - Segurança nacional, com a capital no interior a ameaça de invasão seria menor.

    I. Levar o progresso para o interior.

    III. Servir de referência para uma maior integração nacional - Interiorização do povoamento e do desenvolvimento e integração nacional.

    IV. Afastar o poder central da turba, das manifestações populares - Afastar os governantes da concentração de atividades e das pressões populares.

  • Gabarito letra A para os não assinantes.

    A Construção de Brasília ocorreu entre os anos de 1956 a 1960.

    Foram várias as justificativas para a construção de Brasília, dentre elas podemos citar:

    Segurança nacional :pois, colocar a capital no centro do país dificultaria eventuais ataques e tentativas de invasão estrangeiras pelo litoral.

    Políticos mais preparados : o Congresso Nacional ficaria longe dos problemas paroquiais do Rio de Janeiro, o que permitiria aos deputados e senadores serem mais produtivos. Os políticos, em resumo, estariam mais preparados para refletir sobre temas elevados para a nação.

    Interiorizar o desenvolvimento : construir a nova capital no Centro-Oeste ajudaria a desenvolver economicamente a região, até então pouquíssimo povoada.

    Diminuir a pressão popular: Com o governo mais longe, seria menor a pressão popular sobre o governo.

    https://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2012/04/21/brasilia-52-parte-1-justificativas-para-construcao-da-capital/

  • Fatores que levaram a transferência da capital

    1.Segurança Nacional;

    2.Interiorização do povoamento e do desenvolvimento e integração nacional;

    3.Símbolo do Brasil Novo;

    4.Afastar os governantes (a capital) da concentração de atividades e das pressões populares;

    gab. A

    Estratégia Concursos

  • 1) Segurança Nacional – a capital no litoral estaria mais vulnerável à ataques estrangeiros. O percussor desse argumento foi Hipólito José da Costa, e influenciou tanto os primeiros republicanos como também os militares após a 2ª Guerra Mundial.

    2) Interiorização do povoamento e o desenvolvimento e interação nacional – a população brasileira se encontrava povoada na faixa litorânea, assim a transferência para o interior forçaria o deslocamento populacional para o interior, além de abertura de rodovias, o que levaria maior integração econômica.

    3) Símbolo do Brasil Novo – o Plano de Metas do governo JK (1956 – 1960) abriu a economia ao capital estrangeiro e empresas multinacionais, fazendo o país passar por uma modernização, deixou de ser rural, para ser urbano-industrial. A construção de uma capital planejada e arquitetônica e urbanisticamente moderna, deveria funcionar como uma cidade modelo para as demais cidades brasileiras.

    Brasília foi planejada para não ter engarrafamento, pobres e mendigos. No entanto, apresenta os mesmos problemas dos grandes centros brasileiros como: periferização, falta de infraestrutura, desemprego, violência e degradação do meio ambiente.

    4) Afastar os governantes da concentração de atividades e pressões populares – como o Rio de Janeiro abrigava uma concentração de atividades como: portos, indústrias, comércio, atividades intelectuais, e forte pressão demográfica, o governo sofria pressões populares, manifestações em forma de passeatas e “quebra-quebras”. A transferência da capital para o meio do país, tinha o objetivo de isolar os governantes e acalmar os anseios populares, além dos interesses da elite dominante sobre os governantes.

  • A construção de Brasília teve vários objetivos, sendo os principais os seguintes:

    I. Aumentar a densidade populacional do Centro-Oeste, que tinha uma população pouco expressiva numericamente. ITEM CORRETO.

    II. Ser símbolo de um Novo Brasil, conforme os anseios políticos do governo JK. ITEM CORRETO.

    III. Promover integração nacional, já que o Centro-Oeste possuía atividade econômica pouco expressiva. ITEM CORRETO.

    IV. Diminuir a pressão popular em cima dos políticos, que tinham pouco sossego neste sentido quando atuavam no Rio de Janeiro, com alta densidade populacional. ITEM CORRETO.

    Resposta: A

  • Alternativa de letra A.

    II. Criar uma cidade mais adequada às necessidades do poder - Segurança nacional, com a capital no interior a ameaça de invasão seria menor.

    I. Levar o progresso para o interior.

    III. Servir de referência para uma maior integração nacional Interiorização do povoamento e do desenvolvimento e integração nacional.

    IV. Afastar o poder central da turba, das manifestações populares - Afastar os governantes da concentração de atividades e das pressões populares.

  • pupuruuu


ID
3344917
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Em relação aos solos no domínio amazônico, analise as afirmativas a seguir.

I. Há um predomínio de latossolos e argissolos, poucos arenosos, pois apresentam mais de 15% de argila em suas composições.

II. Somente 7% dos solos são classificados como arenosos.

III. Boa parte dos solos (86%) que compõe essa área apresenta alta fertilidade, com muito nutrientes para satisfazer as necessidades das plantas locais.

IV. Com o desmatamento e, consequentemente, a exposição do solo, o processo erosivo pode destruir a camada de matéria orgânica decomposta e tornar o solo, ao longo do tempo impróprio para o cultivo.

Após a análise das inferências, sobre características dos solos predominantes no domínio amazônico, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • O solo da Amazônia é pobre!

  • Exatamente, só saber que o solo amazônico é pobre em nutrientes que mata a questão. Pegadinha clássica


ID
3344920
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Ao longo do século XX, as mulheres conquistaram espaços em outros redutos antes de exclusividade masculina. Sobre o empoderamento das mulheres são apresentadas as seguintes considerações

I. Engenheiras, arquitetas, administradoras, cientistas: as mulheres conquistaram o direito de exercer as mais diversas profissões na busca da realização profissional.

II. Hoje as mulheres ocupam cargos de liderança em todas as áreas, como grandes executivas de empresas multinacionais, gestoras de empresas familiares, chefes de governo ou de pequenos negócios.

III. Há mais mulheres entrando na força de trabalho, mas, na parte da liderança, ainda há desequilíbrios.

IV. Houve aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho, mas ainda existe desequilíbrio na questão salarial, como no resto do mundo.

Apesar do empoderamento das mulheres no mercado do trabalho, ainda existem desequilíbrios que precisam ser superados. Quais alternativas expressam esses desequilíbrios?

Alternativas
Comentários
  • Deus abençoe o Brasil!!! gsb c

  • gabarito (C)

    III. Há mais mulheres entrando na força de trabalho, mas, na parte da liderança, ainda há desequilíbrios.

    IV. Houve aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho, mas ainda existe desequilíbrio na questão salarial, como no resto do mundo.


ID
3344923
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Os pneus irreversíveis descartados de forma errada contribuem para o entupimento de redes de esgoto e enchentes, poluição de rios, ocupam enorme volume nos aterros sanitários e podem, ainda, ser foco para o mosquito da dengue. Se queimados de forma errada, eles geram poluição atmosférica. Sobre os pneus irreversíveis e o seu destino, analise as seguintes considerações:

I. Reaproveitados como combustível alternativo para as indústrias de cimento.

II. Fabricação de solados de sapato.

III. Borrachas de vedação.

IV. Dutos pluviais.

V. Pisos para quadras poliesportivas.

Quais as destinações anteriores dos pneus irreversíveis no Brasil são aprovadas pelo IBAMA?

Alternativas
Comentários
  • Queimar pneu e a deveria ser evitado

  • Combustível alternativo para fábricas de cimento? Como seria usado?

  • acabei errando a questão e pesquisando, fiquei em dúvida na assertiva I.

    A utilização dos pneus inservíveis como combustível alternativo em fornos de cimento, também chamado de coprocessamento, tem sido a alternativa de destinação mais buscada no Brasil e em outros países. ... Além disso, o aço contido nos pneus e as cinzas resultantes da queima podem ser incorporados ao cimento.

    Gostei

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    Respostas

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ID
3344926
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“O edifício mais alto no Brasil é o Mirante do Vale, no centro de São Paulo, com 170 metros de altura e 51 andares. A segunda construção mais alta é o Edifício Itália (SP), com 165 metros, seguido pelo Rio Sul Center (RJ), com 163 metros, o Edifício Altino Arantes (SP), com 161 metros e as torres residenciais Villa Serena Home Club, em Balneário Camboriú (SC), com 159 metros. Leite Júnior, Hamilton de França. Arranha-Céus avançam pelo mundo.”

(Geografia e Conhecimento. Prático. nº 65, 2016 p. 27.)

Por que os edifícios estão cada vez mais altos?

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A

  • Nas últimas décadas o mundo vem passando por rápidas transformações. Talvez a mais marcante delas seja a concentração cada vez maior de pessoas e da atividade econômica, especificamente em cidades. Esse adensamento fica bastante evidente nos grandes centros urbanos, em que observamos uma quantidade cada vez maior de edifícios altos.

     

    A altura de prédios pode ser entendida como uma resposta à escassez de terra. Em locais com elevada demanda por moradia ou por imóveis de uso comercial (pela oferta de transporte, empregos, boas escolas e outros serviços), a terra tende a ser bastante cara. Faz sentido, então, construir edifícios altos, para "amortecer" os custos altos da aquisição do terreno ou do aluguel a ser pago ao proprietário.

     


ID
3344929
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Analise a seguir as inferências sobre as rochas e minerais.

I. Os empreendimentos em mineração que envolvem a prospecção e a explotação de um bem mineral levam em consideração a qualidade do mineral, os teores, quantidade disponível e a localização da jazida, tendo em vista o custo do transporte, o meio ambiente e os custos de mercado.

II. As rochas e minerais, muitos de uso industrial, constituem bases substanciais indispensáveis à civilização. Atendem a um universo extenso e diversificado, incluindo construção civil, agropecuária, indústria de plásticos, papel, tintas, borracha, cimento, fundição, refratários, siderurgia, entre outros.

III.Os materiais de construção a serem utilizados não dependem da natureza geológica dos terrenos da região ou do país. Hoje seu valor e sua utilização não dependem de inúmeros ensaios visando suas propriedades, tais como resistência à flexão, corrosão, porosidade, absorção e petrografia.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I e II, apenas.

  • I. Os empreendimentos em mineração que envolvem a prospecção e a exportação de um bem mineral levam em consideração a qualidade do mineral, os teores, quantidade disponível e a localização da jazida, tendo em vista o custo do transporte, o meio ambiente e os custos de mercado.

    II. As rochas e minerais, muitos de uso industrial, constituem bases substanciais indispensáveis à civilização. Atendem a um universo extenso e diversificado, incluindo construção civil, agropecuária, indústria de plásticos, papel, tintas, borracha, cimento, fundição, refratários, siderurgia, entre outros.

    Gab : B


ID
3344932
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A partir do restabelecimento de relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos, aumentaram muito as expectativas de mudanças econômicas e sociais do povo cubano. Analise as afirmativas a seguir que expressam uma nova era nas relações entre Cuba e Estados Unidos.

I. A reaproximação entre os povos cubano e norte-americano proporcionou um grande aumento do fluxo turístico proveniente da nação norte-americana para Cuba, bem como de turistas de todo o mundo, os quais decidiram ser testemunhas dessa mudança transcendental.

II. Já é fato a entrada no país de transnacionais norte-americanas, e a chegada ao país cubano de vários empresários e investidores com grande interesse na infraestrutura hoteleira, portuária, agrícola e de telecomunicações.

III. Com a abertura da Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel, impressionante porto de trânsito construído com financiamento do governo brasileiro, foram abertas novas oportunidades de ganhos para Cuba na área de serviços portuários. Essa zona tem uma posição privilegiada no Golfo do México, favorecendo o transporte entre a América Latina e o Caribe.

Expressa(m) mudança(s) positiva(s) para Cuba nessa nova era de relações entre Cuba e os Estados Unidos a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Deus abençoe o Brasil!!! gab a


ID
3344935
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O comportamento médio do clima numa região (normalmente climatológica) é estabelecido após um período de 30 a 40 anos de observações. Assim é possível dividir a superfície da Terra em zonas climáticas. Relacione adequadamente as zonas climáticas às suas respectivas características.

1. Climas tropicais.

2. Climas áridos ou semiáridos.

3. Climas úmidos de latitudes médias.

4. Climas temperados úmidos.

5. Climas polares.

( ) Determinam regiões permanentemente cobertas pelo gelo ou tundra. As temperaturas não se elevam acima do ponto de congelamento mais que quatro meses do ano.

( ) São característicos de regiões interiores de grandes territórios continentais. As precipitações são escassas, com ampla oscilação das temperaturas durante as estações.

( ) Caracterizam-se pela estação de verão quente e seco alternando por inverno chuvoso e frio. Incluem-se aqui o clima mediterrâneo, climas continentais e quentes a moderados.

( ) A chuva é escassa, com grandes oscilações de temperatura, como nas estepes das regiões desérticas.

( ) Caracterizam por elevadas temperaturas e precipitações pluviométricas. Nestas regiões desenvolvem-se florestas perenes com folhagens abundantes e savanas.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • anulei a questão

  • Acredito que a questão correta deveria ser a letra C e não B


ID
3344938
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A porção externa e superficial da crosta é formada por vários tipos de corpos rochosos que constituem o manto rochoso. Estas rochas estão sujeitas às condições que alteram a sua forma física e a composição química. Esses fatores que produzem alterações são chamados de agentes de intemperismo. Dos processos a seguir, qual deles pode ser considerado um processo químico?

Alternativas
Comentários
  • gab :A

  • Gab. A

     Intemperismo químico: é caracterizado pelas transformações químicas oriundas das diferenças de pressão e temperatura das rochas.

  • Água como seu principal agente de modificação química

    Gab: A

  • Os agentes externos do relevo mais preponderantes são as águas (fluviais, pluviais, marítimas etc.), os ventos e as alterações climáticas, que ocasionam dois principais processos: o intemperismo e a erosão. Esses elementos são por vezes, chamados de agentes intempéricos ou agentes erosivos.