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Prova IDECAN - 2018 - CRF-SP - Técnico de Informática


ID
2884288
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Um motivo para chorar

                                                                                             (Olden Hugo.)


      Era um café da manhã, por volta das sete, a mim fato corriqueiro, na padaria da rua Maricá. Um homem estava já à mesa menor, só, com pães intactos e apenas o café sendo bebericado, sem aparentar gosto nesse ato. Permaneceu assim por grupos de minutos. Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas. Houve uma lágrima.

      Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem. Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa. Mais lágrimas vieram. Meu café demorou mais que o costumeiro. Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo. Nada disso fiz.

      Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema.

      Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível. É o motivo mais justo para chorar, o mais comum. Certamente ele amava essa pessoa com um amor que vem naturalmente, com os sentimentos que são latentes nos genes e que se despertam na convivência familiar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar. Jamais.

      Mas me houve dúvida. Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. Ele devia amá-la por motivos inquebráveis, não por sangue, mas por vida compartilhada, o que pode ser mais rijo. Lembrava-se, é pouco improvável, de trocas de solicitudes ao longo da vivência de um mundo restrito a ambos. Recordava-se, e isso provocava o choro, do amor que cresceu por serem uma vida em dois corpos que venceram guerras e festejaram glórias, solitários em sua união.

      Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto. E por alegria também se chora.

      Outras lágrimas ganharam a superfície da mesa, passando antes por sua mão que tapava a boca, talvez contendo palavras que viviam por si. Ele suspirava fundo.

      Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso. A lembrança era da personalidade tão autônoma do menino, que mal sabia falar, mas que agia intrépido e seguro sempre. A lembrança era do cheiro, da textura da pele, dos abraços e beijos de amor real. Lembrava-se dos olhos nos seus olhos, como se nada mais houvesse a ver no universo. E não havia de melhor. Nisso vinha o choro.

      Uma lágrima me desceu junto. Não consegui terminar o café. Ele se levantou e se encaminhou ao caixa. Eu o segui com os olhos, bem úmidos. Quis dar nele um abraço demorado e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Quis dizer a ele, com doçura, que era passageiro. Era minha vontade oferecer-lhe um conforto. Ia chamá-lo, mas minha garganta se embargou e chorei mais. Ele saiu pela porta sem que eu sequer pudesse apertar a sua mão.

(Disponível em: https://www.facebook.com/oldenhugo.silvafarias/posts/1583838504972154.)

Analise o uso das vírgulas no trecho a seguir: “Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas.” (1º§) Das alternativas apresentadas, em apenas uma as vírgulas dos trechos destacados são usadas por razões distintas das destacadas no trecho apresentado neste enunciado. Que alternativa é essa?

Alternativas
Comentários
  • as alternativas A, C e D estao fazendo igual a frase destacada pois estão ENUMERANDO. Já a alternativa B, está apenas usando um sinonimo, sem enumerar nada.

  • Ana Luiza Medeiros discordo de sua interpretação em afirmar que inexorável e irresistível são usados como sinônimos. Penso que estão sim enumerados. Não vejo gabarito.

  • parece que essa banca só complica...

  • parece que essa banca só complica...

  • Aff...

  • Essa questão é complicada, mesmo. Discordo da colega abaixo que disse que a vírgula está separando sinônimos [inexorável e irreversível NÃO SÃO sinônimos].

    Vejo algumas explicações possíveis (se alguém tiver uma explicação embasada e possa me corrigir, caso eu esteja errado, agradeço).

    Vejamos: a questão está pedindo o quê? Que você encontre a única alternativa cujo emprego de vírgulas tenha sido feito por outra razão QUE NÃO SEJA ENUMERAR os elementos, como no trecho destacado no enunciado. Certo?

    Vamos lá. Vamos deixar a explicação da letra B por último.

    Na alternativa A o uso da vírgula é exatamente o mesmo que o do enunciado: para enumerar. Por quê?

    A frase é "Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo". Basta que a reescrevamos para percebermos que o emprego da vírgula é para enumerar os elementos. Vamos reescrever, portanto. "Pensei em duas coisas: oferecer-lhe um lenço, perguntar se precisava de algo". Percebam, então, que o uso da vírgula serve para enumerar os itens em que o sujeito pensou.

    Na alternativa C está bem claro que o uso da vírgula é justamente para enumerar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. (nesse caso, além de enumerar, por meio do aposto, a vírgula serve também para explicar)

    Na alternativa D basta que invertamos a ordem da frase para percebermos que a vírgula também serve para enumerar. Vejamos, se invertermos: "são causas igualmente legítimas de pranto: um amigo apartado e a perda de um emprego de relação vetustas".

    Por fim, chegamos à letra B, que é a correta.

    Por que o uso da vírgula nessa frase não está enumerando, como nas demais?

    "Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível".

    Na minha interpretação, o uso da vírgula nessa frase não enumera, porque, se a reescrevermos, teremos o seguinte: A perda de alguém para a morte inexorável era irreversível.

    A perda de alguém [ é o sujeito da oração] para a morte inexorável [quem é inexorável? a morte] ERA [verbo de ligação] irreversível [predicativo do sujeito]. Desse modo, sob a MINHA INTERPRETAÇÃO, a vírgula nessa frase serve para separar o predicativo do sujeito.

  • irreversível

    adjetivo de dois gêneros

    inexorável

    adjetivo de dois gêneros

  • Victhor boa explicação, mas a regra não é que entre sujeito verbo e complemento não há vírgula?

    Acredito que ordem da alternativa B esteja inversa.

    Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível.

    Na ordem direta ficaria:

    Irreversível era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável.

    A vírgula da assertiva B demonstra que o termo está deslocado na oração.

  • GABARITO B

    “Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível.” 

    O que é irreversível? - A perda de alguém - A perda e alguém é irreversível. (Predicativo)

    O que é inexorável? - A morte - Inexorável é uma característica da morte.

    A virgula não está separando termos de uma mesma função sintática nesse caso, ela ta isolando um termo deslocado, por isso essa é a alternativa correta.

  • A maioria foi na A e a banca foi na B, ou seja, a maioria está correta e a banca errada. A voz do povo é a voz de Deus

  • Alguém manda para o Professor...

  • Banca lixo...

    Tá geral f*****

  • Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível.” (4º§)

    Acredito que tenha acontecido um zeugma, com a supressão do E.

    Questão semelhante:

  • na forma direta acho q ficaria assim:"sem dúvida era IRREVERSÍVEL a perda de alguém para a morte INEXORÁVEL".... como irreversível foi para o final(deslocado), usou-se a vírgula
  • Sabe por que a maioria foi na alternativa A? porque a vírgula está omitindo um um verbo que já foi citado antes, isso difere das demais. Minha opinião

  • Se for ao texto da pra responder a questão e entender o gabarito, mas acontece que a gente só quer responder as questões, principalmente de português, só lendo o enunciado e deixa de considerar o contexto


ID
2884297
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Um motivo para chorar

                                                                                             (Olden Hugo.)


      Era um café da manhã, por volta das sete, a mim fato corriqueiro, na padaria da rua Maricá. Um homem estava já à mesa menor, só, com pães intactos e apenas o café sendo bebericado, sem aparentar gosto nesse ato. Permaneceu assim por grupos de minutos. Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas. Houve uma lágrima.

      Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem. Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa. Mais lágrimas vieram. Meu café demorou mais que o costumeiro. Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo. Nada disso fiz.

      Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema.

      Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível. É o motivo mais justo para chorar, o mais comum. Certamente ele amava essa pessoa com um amor que vem naturalmente, com os sentimentos que são latentes nos genes e que se despertam na convivência familiar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar. Jamais.

      Mas me houve dúvida. Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. Ele devia amá-la por motivos inquebráveis, não por sangue, mas por vida compartilhada, o que pode ser mais rijo. Lembrava-se, é pouco improvável, de trocas de solicitudes ao longo da vivência de um mundo restrito a ambos. Recordava-se, e isso provocava o choro, do amor que cresceu por serem uma vida em dois corpos que venceram guerras e festejaram glórias, solitários em sua união.

      Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto. E por alegria também se chora.

      Outras lágrimas ganharam a superfície da mesa, passando antes por sua mão que tapava a boca, talvez contendo palavras que viviam por si. Ele suspirava fundo.

      Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso. A lembrança era da personalidade tão autônoma do menino, que mal sabia falar, mas que agia intrépido e seguro sempre. A lembrança era do cheiro, da textura da pele, dos abraços e beijos de amor real. Lembrava-se dos olhos nos seus olhos, como se nada mais houvesse a ver no universo. E não havia de melhor. Nisso vinha o choro.

      Uma lágrima me desceu junto. Não consegui terminar o café. Ele se levantou e se encaminhou ao caixa. Eu o segui com os olhos, bem úmidos. Quis dar nele um abraço demorado e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Quis dizer a ele, com doçura, que era passageiro. Era minha vontade oferecer-lhe um conforto. Ia chamá-lo, mas minha garganta se embargou e chorei mais. Ele saiu pela porta sem que eu sequer pudesse apertar a sua mão.

(Disponível em: https://www.facebook.com/oldenhugo.silvafarias/posts/1583838504972154.)

Analise as afirmativas sobre o texto a seguir.


I. O narrador da história é do tipo onisciente.

II. São aventadas cinco hipóteses acerca da causa do choro do homem.

III. O narrador indica a possibilidade de intervir na ação da outra personagem em dois momentos.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • I) ERRADA - onisciente: que sabe de tudo. A única coisa que esse narrador sabe é que o homem está chorando, o motivo é uma incógnita.


    II) CORRETA - cinco possíveis motivos segundo o narrador:



     "perda de alguém para a morte inexorável"

    "mulher não o acompanhava, não mais."

    "Um amigo apartado"

    "a perda de um emprego"

    "distância do filho"


    III) CORRETA

    "Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo. Nada disso fiz."

    " Quis dar nele um abraço demorado e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Quis dizer a ele, com doçura, que era passageiro. Era minha vontade oferecer-lhe um conforto. Ia chamá-lo, mas minha garganta se embargou e chorei mais."

  •  "perda de alguém para a morte inexorável"

    "mulher não o acompanhava, não mais."

    "Um amigo apartado"

    "a perda de um emprego"

    "distância do filho"


    Concordo que são hipóteses, mas...


    Quando ele diz:

    "E por alegria também se chora" parágrafo 6

    também não seria mais uma hipótese?


    Por isso marquei que apenas III estava correta...

  • Wendson, realmente são 6 hipóteses. Fiquei quebrando a cabeça aqui e acho que a banca quis dizer que existem PELO MENOS 5 hipóteses (se são 6 no total, logo existem 5). Se a alternativa fosse categórica e dissesse que existem APENAS as 5 hipóteses, aí sim teria que ser considerada errada, muito embora eu ache que ficou bastante subjetiva, o que gerou duplo sentido e por isso poderia ser passível de anulação...

  • Contei 6 hipóteses.

  • NARRADOR PERSONAGEM

  • Concordo com o que o Wendson Monteiro comentou. Acredito que são seis os motivos hipotéticos para o choro do homem.

  • Eu contei 6 hipóteses.

  • questão feita pra você errar, vim conferir se outras pessoas também contaram 6 hipóteses, pq eu encontrei 6 hipóteses, por mim pediria anulação

  • Também contei 6 hipóteses.

  • 1) a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível;

    2) Sua mulher não o acompanhava, não mais;

    3) Um amigo apartado;

    4) a perda de um emprego de relações vetustas;

    5) E por alegria também se chora.

    6) Era então a distância do filho 

    Seguimos sem entender esse gabarito...

  • Acertei a questão. Eu contei 5 possibilidades, mas, ao ver os comentários, concordo que "por alegria também chora" é também uma hipótese.

    O comentário da Tatiane Melo faz mais sentido: PELO MENOS cinco hipóteses.

  • GABARITO LETRA D

    Pra mim, questão passível de mudança de gabarito, já que são 6 hipóteses do choro!

    Banca complicada essa IDECAN, cruzes!

  • Onde cabem 6 hipóteses também cabem 5 :)

  • Gab: D

    I. ERRADA O narrador da história é do tipo onisciente > Onisciente é o narrador que tudo sabe, o do texto podemos perceber que não sabe o(s) motivo(s) pelo(s) qual(is) chora o homem;

    II. VERDADEIRO São aventadas cinco hipóteses acerca da causa do choro do homem > Morte de alguém querido; divórcio; afastamento de um amigo; perda de um emprego e felicidade;

    III. VERDADEIRO O narrador indica a possibilidade de intervir na ação da outra personagem em dois momentos > Dar-lhe um lenço, perguntar se precisava de algo, e dar um abraço no homem.

  • Vou fazer prova dessa banca e já estou percebendo que terei dor de cabeça.

  • Contei 6 hipóteses. Algum professor pode explicar?

  • TIPO NARRATIVO → Texto em que se conta uma história.

    O narrador pode ser: personagem (quando em 1ª pessoa); observador (3ª); onisciente (3ª); intruso (3ª).

    1) observador: apenas descreve; não se envolve; não dá opinião sobre os personagens.

    2) onisciente: aquele que sabe de tudo; pode invadir a mente do personagem; pode dar opinião; pode narrar, antecipar, mudar a cronologia.

    3) intruso: associa-se a Machado de Assis; não só sabe de tudo (onisciente), mas também fala com o leitor, interrompe a narrativa, etc.

  • Eu entraria com recurso, se considerar que 5 hipóteses é um gabarito correto, então a banca poderia considerar correto uma alternativa que dissesse que ele considerou a possibilidade de intervir uma vez. Até por que todos nós sabemos contar.

  • Show

  • Show

  • 1 -    Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto. E por alegria também se chora.

    2 - Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. 

    3 - Um amigo apartado,

    4 - a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto.

    5- E por alegria também se chora.

    6 - Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso.


ID
2884306
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Um motivo para chorar

                                                                                             (Olden Hugo.)


      Era um café da manhã, por volta das sete, a mim fato corriqueiro, na padaria da rua Maricá. Um homem estava já à mesa menor, só, com pães intactos e apenas o café sendo bebericado, sem aparentar gosto nesse ato. Permaneceu assim por grupos de minutos. Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas. Houve uma lágrima.

      Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem. Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa. Mais lágrimas vieram. Meu café demorou mais que o costumeiro. Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo. Nada disso fiz.

      Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema.

      Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível. É o motivo mais justo para chorar, o mais comum. Certamente ele amava essa pessoa com um amor que vem naturalmente, com os sentimentos que são latentes nos genes e que se despertam na convivência familiar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar. Jamais.

      Mas me houve dúvida. Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. Ele devia amá-la por motivos inquebráveis, não por sangue, mas por vida compartilhada, o que pode ser mais rijo. Lembrava-se, é pouco improvável, de trocas de solicitudes ao longo da vivência de um mundo restrito a ambos. Recordava-se, e isso provocava o choro, do amor que cresceu por serem uma vida em dois corpos que venceram guerras e festejaram glórias, solitários em sua união.

      Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto. E por alegria também se chora.

      Outras lágrimas ganharam a superfície da mesa, passando antes por sua mão que tapava a boca, talvez contendo palavras que viviam por si. Ele suspirava fundo.

      Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso. A lembrança era da personalidade tão autônoma do menino, que mal sabia falar, mas que agia intrépido e seguro sempre. A lembrança era do cheiro, da textura da pele, dos abraços e beijos de amor real. Lembrava-se dos olhos nos seus olhos, como se nada mais houvesse a ver no universo. E não havia de melhor. Nisso vinha o choro.

      Uma lágrima me desceu junto. Não consegui terminar o café. Ele se levantou e se encaminhou ao caixa. Eu o segui com os olhos, bem úmidos. Quis dar nele um abraço demorado e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Quis dizer a ele, com doçura, que era passageiro. Era minha vontade oferecer-lhe um conforto. Ia chamá-lo, mas minha garganta se embargou e chorei mais. Ele saiu pela porta sem que eu sequer pudesse apertar a sua mão.

(Disponível em: https://www.facebook.com/oldenhugo.silvafarias/posts/1583838504972154.)

Dos trechos apresentados a seguir, a próclise só é obrigatória, de acordo com a Gramática Normativa do Português, em um dos casos. Que caso é esse?

Alternativas
Comentários
  • Na alternativa B a próclise se faz inevitável, visto haver uma palavra com carga negativa (não), o que obriga a posição proclítica do pronome.

    Letra B

  • Deixo aqui a ressalva de que a próclise também deveria ocorrer na letra C, visto que, "diariamente é um advérbio e assim, torna- se palavra atrativa.

  • essa questão me deixou muito confusa...

  • Acertei. Mas por que a D não está correta? seria uma questão que marcaria por que verbos no infinito são fatores de próclise. ou estou errada. Por favor e ajudem!

  • a) Não há nenhuma palavra atrativa, então poderia ser ênclise

    b) Correta, contém palavra atrativa (não)

    c) Apesar de ter o advérbio "diariamente", nesta alternativa leva-se em consideração a pausa que se dá na leitura da oração após o advérbio; desta forma, como não se inicia período com pronome oblíquo átono, este caso tem que ser ênclise. Ex.: “Era então a distância do filho cuja voz diariamente (pausa) soprava-lhe suave os ouvidos.” (Fonte: Gramática Metódica da Língua Portuguesa)

    d)Neste caso seria facultativo devido a preposição "a", podendo ser tanto próclise quanto ênclise.

  • "leva-se em consideração a pausa que se dá na leitura da oração após o advérbio"

    PQP... É MUITO SUBJETIVO ISSO AÍ. ACERTEI A QUESTÃO PORQUE TINHA MAIS CERTEZA NA "B", MAS A "C", A MEU VER, ESTÁ IGUALMENTE CERTA. ESSA TAL "PAUSA NA LEITURA" É CONVERSA PRA BOI DORMIR.

  • Gabarito B

    Situações que ocorre Próclise.

    1) Palavras NEGATIVAS são fatores de próclise. Ex: NUNCA (pal. negat.) me(pronome oblíquo átono) disse nada sobre você.

    2) CONJUNÇÕES (conectivos) são fatores de próclise. Ex: É preciso que(conjunção) se(pronome oblíquo átono) discuta o projeto.

    FONTE: Minhas anotações.

  • GABARITO C

    CASOS OBRIGATÓRIOS DE PRÓCLISE  (Pronome Oblíquo Átono antes do verbo)

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

     2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

      8) Frase Optativa (Exprime desejo);

      9) Frase Interrogativa (?);

    10) Frase Exclamativa (!).

    bons estudos

  • Discordo do gabarito, pois há duas hipóteses obrigatórias de próclise na questão. Pois, a alternativa C) traz o advérbio "diariamente", classe gramatical que também atrai pronome oblíquo. Sendo assim, a questão merecia anulação.

  • Discordo do gabarito, pois há duas hipóteses obrigatórias de próclise na questão. Pois, a alternativa C) traz o advérbio "diariamente", classe gramatical que também atrai pronome oblíquo. Sendo assim, a questão merecia anulação.

  • Que papo é esse de pausa? Não tem vírgula ali e NUNCA vi nada sobre dar pausas após advérbios.

  • Letra C também está certa, banca viaja demais.

  • O entendimento que eu tive para acertar a questão.

    1) é nítido que tanto a B e a C são casos de próclise pois têm palavras atrativas antes do pronome

    “Sua mulher não o acompanhava, não mais.” (5º§)

    “Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos.” (8º§)

    2) mas tirando o lhe da segunda oração a frase continuaria entendivel? sim, Era então a distância do filho cuja voz diariamente soprava suave os ouvidos. Nínguem duvida, mesmo sem o pronome, que a voz era do filho. 

    3) Tirando o "o" da primeira oração a frase continua entendivel? Não, Sua mulher não acompanhava. acompava quem???

     

    Não sei se meu raciocínio foi correto mas deu certo rs. 

     

    Gabarito letra B

     

     

  • Alternativa B

    A próclise é empregada em orações que contenham uma palavra ou expressão de valor negativo.

  • concordo com a letra B, mas a letra c também está correta.

  • GABARITO: LETRA B

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

    FONTE: QC

  • Acho engraçado que nesse tipo de questão o professor do QC nem se pronuncia. Duas respostas certas: B e C.

  • Fonte: Só sei que foi assim.

  • Usa- se a próclise quando há palavras que atraem o pronome para antes do verbo

    Nesse caso, na letra B foi usado uma palavra de valor negativo, que faz o item ser o correto

  • Gabarito letra: B

    O uso da próclise torna-se obrigatório: junto a palavras negativas. junto a palavras interrogativas.

    ''Um belo dia para estudar''.

  • Pessoal, acredito que a letra C esteja incorreta, porque foi utilizado o pronome incorreto.

    O pronome LHE é utilizado quando temos um verbo transitivo INDIRETO.

    Na alternativa estamos tratando de um verbo transitivo DIRETO.

  • GAB → ''B''

    PALAVRAS NEGATIVAS → ATRATIVO DE P.O.A

    #BORA VENCER

  • alguém me corrija, caso, esteja enganada.

    as alternativas C e D estão equivocadas, vejam:

    C) “Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos.

    SOPRAVA verbo transitivo direto.

    o soprava

    D) "As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar.”

    verbo no futuro é caso de mesóclise, que ficaria: voltar-se-á.

    alternativa correta B


ID
2884324
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise a frase a seguir: “A Igreja acusou a ciência de prejudicar a moral”. Acerca da frase, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( )A ciência foi acusada de prejudicar a moral.” é uma de suas versões em voz passiva.

( )Acusou-se a ciência de prejudicar a moral.” é uma de suas versões em voz passiva.

( ) Na passagem da voz ativa para passiva, o objeto direto na versão ativa se tornou sujeito na versão passiva.

( ) Na passagem da voz ativa para passiva, o sujeito na versão ativa se tornou objeto direto na versão passiva.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Sobre a última afirmação, que está incorreta:

    ”A Igreja acusou a ciência de prejudicar a moral.”

    Transpondo para a voz passiva:

    “A ciência foi acusada pela igreja de prejudicar a moral.”

    O termo destacado acima é agente da passiva e não objeto.

    Letra B

  • Não existe objeto direto na voz passiva!

  • O sujeito se tornará agente da passiva. E não objeto direto.
  • Transposições de vozes verbais.

    Voz ativa ====> Voz passiva

    Objeto direto ==> Sujeito.

    Sujeito ==> Agente da passiva.

  • Agente da passiva!

  • Na versão da voz passiva sintética, o OD se torna sujeito paciênte.

  • Dica:

    Na voz passiva analítica o verbo principal vai sempre estar no particípio.

    Verbo auxiliar (ser/estar) + Particípio = Voz Passiva Analítica.

    ✔Ativa: A Igreja acusou a ciência de prejudicar a moral

    ✔Passiva: A ciência foi acusada pela igreja...

  • (V )A ciência foi acusada de prejudicar a moral.” é uma de suas versões em voz passiva.

    (V )Acusou-se a ciência de prejudicar a moral.” é uma de suas versões em voz passiva.

    (V ) Na passagem da voz ativa para passiva, o objeto direto na versão ativa se tornou sujeito na versão passiva.

    (F ) Na passagem da voz ativa para passiva, o sujeito na versão ativa se tornou objeto direto na versão passiva.----> Agente da Passiva

  • pegadinha

  • Detalhe do ponto de vista lógico:

    A terceira e a quarta alternativas estão falando exatamente o contrário.

    Portanto, é impossível que as duas sejam verdadeiras ou que as duas sejam falsas ao mesmo tempo.

    Diante disso, pode-se descartar imediatamente os itens "A" e "C".

  • Algueém me explica porque a "acusou-se a ciencia..." é uma das versoes da passiva.

  • A Igreja acusou a ciência de prejudicar a moral

    quem ACUSA ,ACUSA ALGO = a ciência = OB.DIRETO

    A ciência foi acusada de prejudicar a moral

    QUEM FOI ACUSADA?A ciência = SUJEITO

    AGENTE = PRATICA AÇÃO

    PASSIVO = SOFRE AÇÃO

    Não existe objeto direto na voz passiva,POIS SE TEM O SUJEITO....

  • Cadê o "pela igreja" na voz passiva?

  • Alan Ferreira de Araújo

    Nesse caso, “se” funciona como pronome apassivador. A frase está na voz passiva sintética, que só costuma aparecer junto a verbos que admitem objetos diretos na voz ativa.

    Voz passiva analítica: Casas são vendidas.

    Voz passiva sintética: vendem-se casas.

  • Voz passiva nao tem OD.

    Gab:B

  • NÃO TEM OD ,MAS AGENTE DA PASSIVA

  • I - A ciência foi acusada de prejudicar a moral.” é uma de suas versões em voz passiva.

    Correto, trata-se da voz passiva Sintética, Cuja fórmula é: Sujeito paciente (A ciência) + Verbo auxiliar (Foi) + Verbo no particípio (AcusADA).

    II - Correto, essa é a voz passiva analítica, é formada por um verbo transitivo direto (ou direto e indireto) na terceira pessoa (do singular ou plural) mais o pronome “se” (apassivador).

    III - Correto. O objeto direto na voz ativa é "A ciência", na voz passiva se torna o Sujeito paciente: A ciência FOI ACUSADA.

    IV - Errado. Quando ocorre a passagem da voz ativa para a passiva, o sujeito da ativa se torna OBJETO INDIRETO, Observe:

    Antes: A igreja ACUSOU (Logo é o sujeito)

    Depois: A ciência foi acusada PELA Igreja (O verbo no particípio pede Objeto indireto: "Pela")

  • Errei porque não acho correto suprimir o "pela igreja" na transposição de vozes verbais.

    A ciência foi acusada de prejudicar a moral - QUEM ACUSOU?

    Acusou-se a ciência de prejudicar a moral - QUEM ACUSOU?

    Acredito que haja erro na questão.

  • A Igreja acusou a ciência de prejudicar a moral.

    suj verbo VTD complemento OD

    Acusou-se a ciência de prejudicar a moral.

    Se o OD vira suj. paciente e o sujeito agente vira agente da passiva.

    Não entendi mais nada.

  • PMCE 2021

  • Discordo. Não poderia ser Acusou-se porque o sujeito que acusa esta bem definido no texto original (igreja).

  • Complementos :

    Quando se passa da ativa para passiva:

    I) O OD vira sujeito

    II) Inclui- se o Verbo auxiliar " se" + Principal no Particípio.

    III) O sujeito da direta vira agente da passiva

    Jajá chutou a bola

    A bola foi chutada por jajá.

  • Analisando cada uma das assertivas:

    I - VERDADEIRA - De fato! Temos voz passiva do tipo analítica na construção "foi acusada". Note a presença do auxiliar SER ladeado do verbo principal no particípio.

    II - VERDADEIRA - De fato! Temos voz passiva do tipo sintética na construção "Acusou-se a ciência...". Note que é possível convertê-la na voz passiva analítica "A ciência foi acusada...".

    III - VERDADEIRA - De fato! O objeto direto paciente na voz ativa se converte em sujeito paciente na voz passiva.

    IV - FALSA - O sujeito agente na voz ativa se converte no agente da passiva.

  • O professor Pestana contesta esse gabarito:

    "Já que todas as opções tratam de voz passiva, eis uma breve aula.

    Quando uma frase está na voz ativa e se deseja passá-la para a voz passiva, o procedimento é este: o sujeito da ativa vira agente da passiva na voz passiva; o verbo da ativa vira locução verbal formada por ser + particípio; e o objeto direto da ativa vira sujeito da passiva.

    Logo...

    “A Igreja acusou a ciência de prejudicar a moral.” (voz ativa)

    “A ciência foi acusada pela Igreja de prejudicar a moral.” (voz passiva)

    A partir desses conhecimentos, vamos analisar:

    ( F ) “A ciência foi acusada de prejudicar a moral” é uma de suas versões em voz passiva.

    ( F) “Acusou-se a ciência de prejudicar a moral” é uma de suas versões em voz passiva.

    ( V ) Na passagem da voz ativa para passiva, o objeto direto na versão ativa se tornou sujeito

    na versão passiva.

    ( F ) Na passagem da voz ativa para passiva, o sujeito na versão ativa se tornou objeto direto

    na versão passiva.

    Importante:

    (1)

    Na passagem de voz ativa para passiva, nenhum elemento pode ficar de fora, pois isso

    prejudica o sentido original da frase. Sendo assim, a primeira afirmação é falsa. Só

    estaria correta se, na voz ativa, a frase fosse assim: Acusaram a ciência de prejudicar a

    moral.

    (2)

    Não se passa para a voz passiva sintética uma frase na voz ativa que tenha sujeito

    explícito. Logo, a segunda afirmação é falsa. Só estaria correta se, na voz ativa, a frase

    fosse assim: Acusaram a ciência de prejudicar a moral.

    3)Certo.

    (4)Errado.

    Sendo assim, esta questão deveria ter sido anulada por falta de gabarito. Sim, um completo

    absurdo, principalmente porque a banca não anulou e apresentou um gabarito qualquer.

    Bizarro!

    Gabarito:

    B"

  • Voz Ativa -->> Suj+VTD/VTDI+OD/ODI

    Voz Passiva -->> Suj.Paciente+locução.verbal+Agente.da.passiva

  • A ÚNICA OPÇÃO ERRADA:

    Na passagem da voz ativa para passiva, o sujeito na versão ativa se tornou objeto direto na versão passiva.

    Na passagem da voz ativa para passiva, o sujeito na versão ativa se tornou AGENTE DA PASSIVA na versão passiva.


ID
2884333
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A classificação geral da 92ª Corrida de São Silvestre já está disponível. Realizada nas ruas da capital paulista, a tradicional prova teve a vitória do etíope Leul Aleme no masculino realizando a prova em 44min e 33seg. O brasileiro Giovani dos Santos ficou em quinto lugar realizando a prova em 45min 30seg. A diferença de tempo entre o etíope Leu Aleme e o brasileiro Giovani dos Santos foi de

Alternativas
Comentários
  • Pra resolver, eu fiz o seguinte:

    Corredor A: 44 min e 33 seg

    Corredor B: 45 min e 30 seg

    Transformei tudo em segundos:

    Corredor A: 2673 seg.

    Corredor B: 2730 seg.

    Subtraí:

    2673 - 2730 = 57 Seg

    Resposta: B

  • Gabarito(B)

    A = 44 min e 33 s

    B = 45 min e 30 s

    De 44 min e 33 s até 45 min e 33 s => 1 minuto, porém o tempo de B não foi 45 min e 33 e sim 45 min e 30, então subtraímos 3 s de 1 min => 60 s - 3 s = 57 s

  • Gabarito(B)

    A = 44 min e 33 s

    B = 45 min e 30 s

    De 44 min e 33 s até 45 min e 33 s => 1 minuto, porém o tempo de B não foi 45 min e 33 e sim 45 min e 30, então subtraímos 3 s de 1 min => 60 s - 3 s = 57 s


ID
2884339
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Júlio contou um fato para seu primo Carlos e disse que para ele saber exatamente o ano que aconteceu tal fato é preciso calcular a terça parte do resultado da sentença a seguir. O ano foi (3²)³ – 13° + 7:

Alternativas
Comentários
  • letra A

    Resolução:

    3^6 - 1 + 7

    729 - 1 + 7

    735

    Encontrar a terça parte:

    735/3 = 245

  • 9³ - 1 + 7

    9x9x9 - 1 + 7

    729 - 1 + 7

    728 + 7 = 735

    calcular a terça parte do resultado da sentença = 735 : 3

    = 245

  • Nao sei pra voces, mas pra mim ta aparecendo 13 graus

  • 729 - 1 + 7= 735

    terça parte de 735 é 735/3= 245

  • Resolvendo a Questão

    (3²)³ – 13° + 7=

    (3)2.3-1+7=

    (3)6-1+7

    728-1+7

    728+7-1

    735

    terça parte do resultado 735/3 = 245

    vai dar certo!

  • Só não entendia de onde surgiu o -1 na conta dos amigos acima. Pois para min, deu 3 elevado a 6 - 13° graus. +7 ??

    De onde surgiu o -1 ? Por favor kkk

  • Na potenciação Para a^0 = 1 .. Porém a questão confunde quando coloca (13°) mais é um número 0 .. pelo que interpretei !
  • Tudo bem que o zero em cima do treze tá redondinho, mas não dá pra acreditar que na questão de potências vai ter graus.

  • TERÇA PARTEEEEEEEEEEEEEEEEEE KKKKKKK

  • Vamos para interpretação da questão:

    "Júlio contou um fato para seu primo Carlos e disse que para ele saber exatamente o ano que aconteceu tal fato é preciso calcular a terça parte do resultado da sentença a seguir. O ano foi (3²)³ – 13° + 7:"

    O que seria a TERÇA PARTE? É o resultado final do respectivo ano DIVIDIDO POR 3. Vejamos:

    (3²)³ – 13° + 7

    9^3-13° + 7 (Esse 13° numa potenciação vai ser igual a 1, ou seja, todo numero elevado a 0 = 1)

    729 - 1 + 7=

    728 + 7=

    735

    Nosso resultado é 735 mas lembre-se que a questão pede a TERÇA PARTE, ou seja, DIVIDIR O NUMERO POR 3.

    735/3= 245

    Gabarito: A.

    Espero ter ajudado. Demorei pra entender a questão mas compatilho aqui meu aprendizado.

  • Resolução:

    (3²)³ – 13° + 7

    3^6 - 1 + 7

    729 - 1 + 7

    735

    Encontrar a terça parte:

    1\3 DE 735 = 245

    GAB: A


ID
2884345
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em Lógica, uma premissa é uma fórmula considerada hipoteticamente verdadeira, dentro de uma dada inferência. Esta constitui-se de duas partes: uma coleção de premissas e uma conclusão. Premissa significa a proposição, o conteúdo, as informações essenciais que servem de base para um raciocínio, para um estudo que levará a uma conclusão. Uma das formas mais simples de argumentar consiste em duas frases, uma das quais é conclusão da outra, que é chamada premissa. Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela em que a associação está correta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica?

  • Um número primo é aquele que só pode ser dividido por 1 e por ele mesmo. A partir do momento que esse número é múltiplo de 24, ele já não pode ser primo, pois ele poderá ser dividido (no mínimo) por 1, por ele mesmo e por 24.

  • Estava com dúvida entre a alternativa (A) e (E)

  • Quando formos resolver essas questões precisamos marcar alternativas que indiquem uma CERTEZA.

    A letra "E" é uma possibilidade.

    A conclusão da "E", por exemplo, poderia ser = "Marília, até o momento, é a única inscrita para concorrer ao cargo de presidência do gremio.

    Ou seja.. à conclusão da E é uma possibilidade. Precisamos sempre marcar uma CERTEZA.

  • Além da letra "E" ser uma possibilidade, como destacou a colega abaixo, entendo que a letra "E" também está errada porque houve uma inversão entre a conclusão e a premissa. No caso apresentado, a conclusão é uma premissa e a premissa é uma conclusão. O correto seria assim:

    Premissa: Marília tem muitos votos na turma dela.

    Conclusão (Logo): É possível que Marília ganhe a eleição para presidente do grêmio estudantil da escola.

  • Só observar a alternativa que indica certeza e não uma possibilidade...

  • A. Correta!

    B. Possibilidade, não certeza.

    C. Sem relação de causa e efeito.

    D. Inversão de premissa e conclusão.

  • Sinceramente, NÃO entendi a resposta da questão. Um número MÚLTIPLO de outro é porque é DIVISÍVEL POR ELE ( 15 é múltiplo de 3 pq 15/3 e com resto zero!!! ). Na questão fala-se de um número INTEIRO MÚLTIPLO de 24 ( 1, 2 ,3,4,6,12,e 24 ). O 2 é único número PAR e PRIMO. Portanto, NÃO satisfaz a CONCLUSÃO da Premissa. Se eu estiver equivocado podem me corrigir!!!

  • christian pinheiro, não é que vc não saiba ou não entendeu, pois com certeza tu sabes, apenas criou uma confusão em tua mente. Pois os múltiplos de 24 são todos produtos gerado a partir da multiplicação dele, 24, por qualquer outro número. Por exemplo:

    24 X 0 = 0;

    24 X 1 = 24;

    24 X 2 = 48;

    24 X 3 = 72;

    24 X 4 = 96;

    Neste caso, quais são o múltiplos de 24, Christin? R: Logo são os produtos (resultados da multiplicação que ele esteja envolvido).

    Se a premissa estivesse se referindo ao múltiplos de 2, aí sim estaria errada a conclusão. pois 2 x 1 = 2 (esse múltiplo/produto é primo).

    Espero ter ajudado a desatar o nó que vc se deu, colega.

  • Christian, você confundiu múltiplo com divisor... na questão fala os múltiplos de 24, e não os divisores...

  • Não precisa nem ficar se apegando à alternativa (A).

    Analisem as demais alternativas e verão que por eliminação a única que sobrará será o GABARITO.


ID
2884351
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O livro “A Ressurreição de Cristo”, de Og Mandino, apresenta a história de um escritor que perdeu a fé e tenta provar que a ressurreição de Cristo foi uma farsa. No entanto, o homem obstinado acaba embarcando em uma viagem espiritual que o leva à Jerusalém, alguns anos após a crucificação. O que encontra ali o faz reformular seus conceitos. Um leitor, após adquirir o livro citado no texto, leu no primeiro dia 1/3 do total. No segundo dia leu mais 1/3 e ainda ficaram faltando 132 páginas. É correto afirmar que esse livro tem

Alternativas
Comentários
  • 1/3+ + 1/3x + 132= x

    1/3+ + 1/3x + 396= 3x

    x=396

    Resp. C

  • 1/3x + 1/3x + 132= x --- (MMC= 3)

    1x + 1x + 396= 3x

    2x + 396= 3x

    396= 3x - 2x

    396= x --- Alternativa C

  • t = total

    Leu 2/3t (1/3 do total no 1o dia + 1/3 do total no 2o dia) e ainda faltavam 132 páginas. Pra retirar a fração e facilitar a conta, multipliquei tudo por 3. Então:

    2/3t + 132 = t (x3 > aplico a distributiva)

    2t + 396 = 3t

    t = 396 páginas.

    Resposta: C

  • 1/3 + 1/3 + 132= X

    2/6 + 132= X

    Multiplicando pelo de baixo, subtraindo pelo de cima.

    132 x 6= 792

    792/2= 396 Alternativa C !!

  • X = TOTAL

    1/3+1/3= 2/3X ---> para completar a leitura falta 1/3 --> 2/3X+1/3X= 3/3 que representa o total.

    Acontece que a questão já nos dá a resposta quando fala que após ler 1/3+1/3 (2/3) ficaram faltando 132.

    Então 1/3 equivale a 132 páginas: 1/3+1/3+1/3 = 132+132+132 = 396 págs,

  • 1/3+1/3=2/3. Logo o restante é: 1/3.

    Teorema do igual.

    1/3=32

    396

  • 1/3 + 1/3 + 132/1 = x.

    M.m.c (3)

    x + x + 396/3 = x.

    Multiplica (3 com o x)

    2x + 396 = 3x

    3x - 2x = 396

    X = 396

  • 1º = 1/3

    2º = 1/3

    Total = 2/3 de paginas lidas.

    Se depois da leitura de 2/3 sobraram ainda 132 paginas, basta pegar o 132 x 3 = 396 paginas.

    Bons Estudos !

    #SERVIDORPUBLICO2021

  • 1/3 de 132=

    3.132= 396

    396/1= 396

  • 1/3 + 1/3 = 2/3

    132*3 = 396 pág


ID
2884357
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir.


I. A soma das raízes da equação 2x2 + 12x + 3 = –7 é um número negativo ímpar.

II. 625² – 624² = 1.

III. O número 124.212 é divisível por 3 e 4.

IV. Na equação ax² + bx + c, em que a ǂ 0, se ∆ = b² – 4ac < 0, então a equação não possui raízes reais.


Estão corretas as afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • alguém me fala como a III é verdadeira?

  • 124212/3 = 41404

    124212/4 = 31053

    então sim, a III é verdade, Caio

  • Gabarito D

    I. Raízes {-5,-1} a soma da -6, numero negativo par

    II. O resultado da 1224 (elevado ao quadrado multiplica o numero por ele mesmo e não por 2)

    III. Verdadeiro

    IV. Verdadeiro

  • ALGUÉM EXPLICA O ITEM II ?

  • Luiz Henrique, 625² (625 x 625 = 390625) e 624² (624 x 624 = 389376)

    390625 - 389376= 1249 (esse é o valor correto da diferença, não "1" :)

  • Vamos lá:

    I- ERRADA

    Dá para chegar ao resultado resolvendo com Bhaskara, no entanto vou resolver através da soma e produto ou, como preferir, relações de Girard. ( Aconselho vcs a estudarem, pois é mais fácil e rápido)

    2x^2+12+3=-7

    2x^2+12+10=0

    Temos:

    A=2 B=12 C=10

    raiz1+raiz2=-B/A

    raiz1+raiz2=-12/2

    Portanto, conclui-se que a soma das raízes dá -6.

    II- ERRADA

    De acordo com os produtos notáveis temos: (Aconselho tbm. Fácil e mt útil)

    A^2-B^2=(A+B)*(A-B)

    625^2-624^2=(625+624)*(625-624)

    625^2-624^2=(1249)*(1)=1249

    III- CORRETA

    Se 124.212 é divisível por 3 e 4, logo deverá ser divisível por 12. (MMC 3 E 4)

    124212/12=10351

    IV- CORRETA

    Se delta for > 0, teremos 2 raízes reais e diferentes.

    Se delta for = 0, teremos 2 raízes reais iguais.

    Se delta for < 0, a equação não possui raízes reais.


ID
2884360
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Nos sistemas Linux, existe um comando que é utilizado para mostrar o espaço ocupado por arquivos e subdiretórios do diretório atual. Trata-se do comando:

Alternativas
Comentários

  • du - exibe o tamanho pastas/arquivos


    Comando du


    Função: Usado para saber o espaço utilizado no diretório corrente.

    Opções

     -h = deixar em formato legível (KB, MB, etc)

     -s = limita a mostrar somente a raiz da pasta.


    http://ldmlinux.blogspot.com/2012/10/du-estimativa-de-espaco.html

  • df: exibe a quantidade de espaço utilizado/livre nos SISTEMAS de ARQUIVOS MONTADOS;

    du: exibe o TAMANHO de arquivos e diretórios.

    Gab B.

    At.te

    Foco na missão!

  • du (Disk Usage)

    Utilizado para fornecer informações de utilização de arquivos e diretórios. O mesmo oferece diversos parâmetros podendo obter diversas saídas.

    Forma Simples

    Podemos visualizar um sumário de diretórios e sub-diretórios :

    # du /home/ludolfs

    Visualizando Bytes, Kilobytes, Megabytes, Gigabytes etc.

    # du -h /home/ludolfs

    Para obter o tamanho utilizado de um diretório

    # du -sh /home/ludolfs

    Utilizando a flag “-a” obtemos o tamanho de arquivos e diretórios

    # du -a /home/ludolfs

    Visualizando em Megabytes

    # du -mh /home/ludolfs

    Utilizando a flag “-c” teremos no final da saída do espaço utilizado.

    # du -ch /home/mnt

    Então…gostaria de não visualizar extensões “.txt”

    # du -ah –exclude=”*.txt” /home/ludolfs

    Visualizar o espaço utilizado com base na modificação de tempo

    # du -ha –time /home/mnt

    Fonte:

  • GABARITO B)

    a) df Relata o espaço de disco usado pelo Sistema

    b)du É utilizado para saber o espaço utilizado em disco, por pastas ou arquivos

    c)free Serve para observar e monitorar o uso da memória do sistema

    d)grep Serve para procurar texto em uma string ou dentro de arquivos e mostrar linhas, ocorrências, usar combinações para pesquisar e o resultado da pesquisa ser mostrado na tela.

  • Analisando -

    DF - mostra o espaço ocupado e preenchido nas partições.

    DU - mostra o espaço ocupado por um diretório específico e seus subdiretórios.

    FREE - mostra a memória RAM ocupada e livre.

    GREP - encontrar padrões em arquivos de texto.

    Resposta certa, alternativa b).

  • Gabarito B

    Grep

    procura por padrões especificados pelo usuário dentro de arquivos de texto. Em outras palavras, você pode pesquisar por palavras ou padrões e a linha ou linhas que serão exibidas.

    Du

    Este comando exibe informações sobre o espaço usado pelos diretórios.

    Df

    exibe informações sobre espaço, livre e ocupado, das partições do sistema.

    Free

    Este comando mostra a quantidade de memória livre e utilizada, a área de swap no sistema, a memória compartilhada e os buffers utilizados pelo kernel.

  • DF - mostra o espaço ocupado e preenchido nas partições.

    DU - mostra o espaço ocupado por um diretório específico e seus subdiretórios.

    FREE - mostra a memória RAM ocupada e livre.

    GREP - encontrar padrões em arquivos de texto.

  • DF - mostra o espaço ocupado e preenchido nas partições.

    DU - mostra o espaço ocupado por um diretório específico e seus subdiretórios.

    FREE - mostra a memória RAM ocupada e livre.

    GREP - encontrar padrões em arquivos de texto.

  • A = DF = Partição/Disco/Sistema de Arquivos. Mostra espaço Livre/Ocupado. SISTEMA

    B = DU = Arquivos/Subdiretórios do DIRETÓRIO. Mostra Espaço Ocupado. USUÁRIO

    C = Info de Memória RAM

    D = Procura por Palavras

    GAB B


ID
2884363
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Nos sistemas Linux, as permissões de acesso têm como finalidade proteger o sistema de acesso indevido de pessoas, ou mesmo programas não autorizados. Esse acesso é realizado por donos, grupos ou outros usuários. Basicamente as permissões são três: leitura de arquivos (r), gravação para arquivos (w) e executar um arquivo (x). Ampliando essas permissões básicas (rwx) existem permissões de acesso especiais que afetam arquivos e diretórios. Como são conhecidas essas permissões especiais?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    "Em adição as três permissões básicas (rwx), existem permissões de acesso especiais (stX) que afetam arquivos executáveis e diretórios:"

  • Permissões de Acesso Especiais

    Em adição as três permissões básicas (rwx), existem permissões de acesso especiais (stX) que afetam os arquivos e diretórios:

    s - Quando é usado na permissão de acesso do Dono, ajusta a identificação efetiva do usuário do processo durante a execução de um programa, também chamado de bit setuid. Não tem efeito em diretórios.

    Quando s é usado na permissão de acesso do Grupo, ajusta a identificação efetiva do grupo do processo durante a execução de um programa, chamado de bit setgid. É identificado pela letra s no lugar da permissão de execução do grupo do arquivo/diretório. Em diretórios, força que os arquivos criados dentro dele pertençam ao mesmo grupo do diretório, ao invés do grupo primário que o usuário pertence.

    Ambos setgid e setuid podem aparecer ao mesmo tempo no mesmo arquivo/diretório. A permissão de acesso especial s somente pode aparecer no campo Dono e Grupo.

    S - Idêntico a "s". Significa que não existe a permissão "x" (execução ou entrar no diretório) naquela posição. Um exemplo é o chmod 2760 em um diretório.

    t - Salva a imagem do texto do programa no dispositivo swap, assim ele será carregado mais rapidamente quando executado, também chamado de stick bit.

    Em diretórios, impede que outros usuários removam arquivos dos quais não são donos. Isto é chamado de colocar o diretório em modo append-only. Um exemplo de diretório que se encaixa perfeitamente nesta condição é o /tmp, todos os usuários devem ter acesso para que seus programas possam criar os arquivos temporários lá, mas nenhum pode apagar arquivos dos outros. A permissão especial t, pode ser especificada somente no campo outros usuários das permissões de acesso.

    T - Idêntico a "t". Significa que não existe a permissão "x" naquela posição (por exemplo, em um chmod 1776 em um diretório).

    X - Se você usar X ao invés de x, a permissão de execução somente é aplicada se o arquivo já tiver permissões de execução. Em diretórios ela tem o mesmo efeito que a permissão de execução x.

    Exemplo da permissão de acesso especial X:

    Crie um arquivo teste (digitando touch teste) e defina sua permissão para rw-rw-r-- (chmod ug=rw,o=r teste ou chmod 664 teste).

    Agora use o comando chmod a+X teste

    digite ls -l

    Veja que as permissões do arquivo não foram afetadas.

    Fonte:http://www.guiafoca.org/cgs/guia/intermediario/ch-perm.html

  • chmod

    Muda a permissão de acesso a um arquivo ou diretório. Com este comando você pode escolher se usuário ou grupo terá permissões para ler, gravar, executar um arquivo ou arquivos. Sempre que um arquivo é criado, seu dono é o usuário que o criou e seu grupo é o grupo do usuário (exceto para diretórios configurados com a permissão de grupo "s", será visto adiante).

    chmod [opções] [permissões] [diretório/arquivo]

    Onde:

    diretório/arquivo

    Diretório ou arquivo que terá sua permissão mudada.

    opções

    -v, --verbose

    Mostra todos os arquivos que estão sendo processados.

    -f, --silent

    Não mostra a maior parte das mensagens de erro.

    -c, --change

    Semelhante a opção -v, mas só mostra os arquivos que tiveram as permissões alteradas.

    -R, --recursive

    Muda permissões de acesso do diretório/arquivo no diretório atual e sub-diretórios.

    ugoa+-=rwxXst

    ugoa - Controla que nível de acesso será mudado. Especificam, em ordem, usuário (u), grupo (g), outros (o), todos (a).

    +-= - + coloca a permissão, - retira a permissão do arquivo e = define a permissão exatamente como especificado.

    rwx - r permissão de leitura do arquivo. w permissão de gravação. x permissão de execução (ou acesso a diretórios).

    chmod não muda permissões de links simbólicos, as permissões devem ser mudadas no arquivo alvo do link. Também podem ser usados códigos numéricos octais para a mudança das permissões de acesso a arquivos/diretórios. Para detalhes veja Modo de permissão octal, Seção 13.10.

    DICA: É possível copiar permissões de acesso do arquivo/diretório, por exemplo, se o arquivo teste.txt tiver a permissão de acesso r-xr----- e você digitar chmod o=u, as permissões de acesso dos outros usuários (o) serão idênticas ao do dono (u). Então a nova permissão de acesso do arquivo teste.txt será r-xr--r-x

    Exemplos de permissões de acesso:

    chmod g+r *

    Permite que todos os usuários que pertençam ao grupo dos arquivos (g) tenham (+) permissões de leitura (r) em todos os arquivos do diretório atual.

    chmod o-r teste.txt

    Retira (-) a permissão de leitura (r) do arquivo teste.txt para os outros usuários (usuários que não são donos e não pertencem ao grupo do arquivo teste.txt).

    chmod uo+x teste.txt

    Inclui (+) a permissão de execução do arquivo teste.txt para o dono e outros usuários do arquivo.

    chmod a+x teste.txt

    Inclui (+) a permissão de execução do arquivo teste.txt para o dono, grupo e outros usuários.

    Fonte:http://www.guiafoca.org/cgs/guia/intermediario/ch-perm.html


ID
2884366
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

No Sistema Operacional Linux, comandos podem ser usados para diversas finalidades. Uma dessas finalidades é a manipulação de diretório. Esses comandos podem ser melhorados com a utilização de opções, que aumentam e/ou melhoram os resultados obtidos. Como exemplo, pode ser citado o comando ls, que lista os arquivos de um diretório. Sua sintaxe é a seguinte:


ls [opções] [caminho/arquivo] [caminhjo1/arquivo1] ...

Imagine que seu comando é ls -n [...]


Assinale a alternativa que apresenta o significado da opção [-n].

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    -n, --numeric-uid-gid

           Lista a identificação numérica de usuário e de grupo ao invés

           dos nomes.

  • Exibir UID GID de arquivos e diretórios. use a opção -n com o comando ls.

    Exemplo:

    # ls -n

    total de 36

    drwxr-xr-x. 2 500 500 4096 2 de agosto 01:52 Downloads

    drwxr-xr-x. 2 500 500 4096 2 de agosto 01:52 Música

    drwxr-xr-x. Imagens de 2 500 500 4096 Aug 2 01:52

    -rw-rw-r--. 1 500 500 12 21 de agosto 13:06 tmp.txt

    drwxr-xr-x. 2 500 500 4096 Ago 2 01:52 Vídeos

    Podemos ver mais facilmente a diferença ao aplicar outro comando:

    # ls -lh

    total de 176K

    drwxr-xr-x. 4 root root 4.0K 16 de agosto às 02:55 downloads

    drwxr-xr-x. 2 root root 4.0K 31 de julho 02:48 Música

    drwxr-xr-x. 2 root root 4.0K Jul 31 02:48 Fotos

    drwxr-xr-x. 2 root root 4.0K 31 de jul de 02:48 Publico

    drwxr-xr-x. 2 root root 4.0K 31 de julho 02:48 Templates

    drwxr-xr-x. 2 root root 4.0K 31 de julho 02:48 Vídeos

  • (A) LS -F

    (B) LS -R 

    (D) LS -l

     

    https://pt.wikibooks.org/wiki/Guia_do_Linux/Iniciante%2BIntermedi%C3%A1rio/Comandos_para_manipula%C3%A7%C3%A3o_de_diret%C3%B3rio/ls

  • ls [opções] [arquivo/diretório]

    opções:

    -l – Lista os arquivos em formato detalhado

    -a – Lista os arquivos ocultos

    -h – Exibe o tamanho em um formato legível

    -R – Lista também os subdiretórios

    -n Lista a identificação numérica de usuário e de grupo ao invés dos nomes.


ID
2884369
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Uma arquitetura de um firewall deve ser definida em acordo com as necessidades da organização, com várias funcionalidades aliadas a diversas tecnologias, que ampliam a sua eficiência. Uma dessas arquiteturas possui a seguinte descrição: “essa arquitetura é formada por um filtro de pacotes e um bastion host. O filtro deve ter regras que permitam o tráfego para a rede interna somente por meio de bastion host, de modo que os usuários externos que queiram acessar um sistema da rede interna devem, primeiramente, se conectar ao bastion host”. Assinale a alternativa, que apresenta essa arquitetura.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Segurança de Redes em Ambientes Cooperativos

    Por Emilio Tissato Nakamura, Paulo Lício de Geus

    Pág. 247

  • Na arquitetura Screened Host, em vez de haver uma única máquina servindo de intermediadora entre a rede interna e a rede externa, há duas: uma que faz o papel de roteador (screening router) e outra chamada de bastion host.

    O bastion host atua entre o roteador e a rede interna, não permitindo comunicação direta entre ambos os lados. Perceba então que se trata de uma camada extra de segurança: a comunicação ocorre no sentido rede interna - bastion host - screening router - rede externa e vice-versa.

    https://www.infowester.com/firewall.php

  • decora assim:

    se for formada por um filtro de pacotes e um bastion host---> Screened host architecture.

  • Dual-homed Host: Único proxy

    Screened Host: Bastion Host ou filtro de pacotes

    Screened Subnet: Zona desmilitarizada (DMZ) 

  • Gabarito: Letra C

    Screened Host Architectureé composto por um filtro de pacotes e um Bastion Host.

    Dual-Homed Host Architecture: , um único proxy separando a rede interna da rede externa

    Screened Subnet Architecture: acrescenta a DMZ à rede, por meio de filtros externo e interno.


ID
2884372
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A criptografia tem fundamental importância par a segurança da informação, uma vez que serve de base para diversos protocolos e tecnologias que, com suas propriedades, tais como, sigilo, integridade, autenticação e não repúdio, garantem o armazenamento, as comunicações e as transações seguras, que são vitais no mundo atual. A criptografia pode ser simétrica ou assimétrica. Um esquema de cifragem simétrica, como exemplo, possui cinco componentes. As alternativas são três desses componentes, EXCETO, o que se apresenta em:

Alternativas
Comentários
  • MODELO DE CIFRA SIMÉTRICA

    Um esquema de encriptação simétrica possui cinco itens

    Texto claro: essa é a mensagem ou dados originais, inteligíveis, que servem como entrada do algoritmo de encriptação.

     Algoritmo de encriptação: realiza diversas substituições e transformações no texto claro.

     Chave secreta: também é uma entrada para o algoritmo de encriptação. A chave é um valor independente do texto claro e do algoritmo. O algoritmo produzirá uma saída diferente, dependendo da chave usada no momento. As substituições e transformações exatas realizadas pelo algoritmo dependem da chave.

     Texto cifrado: essa é a mensagem embaralhada, produzida como saída do algoritmo de encriptação. Ela depende do texto claro e da chave secreta. Para determinada mensagem, duas chaves diferentes produzirão dois textos cifrados distintos. O texto cifrado é um conjunto de dados aparentemente aleatório e, nesse formato, ininteligível.

     Algoritmo de decriptação: esse é basicamente o algoritmo de encriptação executado de modo inverso. Ele apanha o texto cifrado e a chave secreta e produz o texto claro original


ID
2884375
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O protocolo da camada de aplicação FTP (File Transfer Protocol) ou Protocolo de Transferência de Arquivo tem como objetivo transferir arquivos e programas de todos os tipos, através das redes TCP/IP. Tem como características a confiabilidade e a eficiência na maneira com que realiza essas transferências. No seu modo de operação, comandos são utilizados e possuem respectivos códigos, cada um com um significado, de acordo com a utilização. Um desses códigos apresenta a seguinte definição: “o nome de usuário foi aceito e precisa de senha”. Trata-se do código:

Alternativas
Comentários
  • 100 códigos A ação solicitada está sendo tomada . Esperar uma resposta antes de prosseguir com um novo comando.

    110 Restart resposta marcador .

    120 Serviço pronto em minutos (n) .

    125 Conexão de dados já aberta, partida transferência.

    150 Status do arquivo bem, prestes a abrir conexão de dados.

    200 códigos A ação solicitada foi concluída com êxito.

    200 Comando bem.

    202 Comando não implementado

    Estado 211 System, ou sistema de ajuda resposta .

    212 estatuto Directory.

    213 Status do arquivo .

    214 Mensagem de ajuda .

    215 Tipo de sistema de nomes . ( NOME é um nome de sistema oficial da lista no documento Assigned Numbers ).

    220 Serviço pronto para novo usuário.

    221 Serviço de conexão de controle de fechamento. ( Logados fora , se necessário. )

    225 Conexão de dados aberta , nenhuma transferência em andamento.

    226 conexão de dados de fechamento . Ação de arquivo solicitado sucesso ( transferência de arquivos, abortar , etc.)

    227 Entering Passive Mode

    230 Usuário conectado, prossiga .

    250 Ação de solicitação de arquivo correto, completou .

    257 "caminho" criado.

    300 códigos O comando foi aceito , mas a ação solicitada está sendo realizada até à recepção das informações complementares .

    331 Nome de usuário está bem, precisa de senha.

    332 Precisa de conta para login.

    350 Ação de solicitação de arquivo pendente mais informações.

    400 códigos O comando não foi aceita ea ação solicitada não teve lugar .

    A condição de erro é temporária, no entanto , ea ação pode ser solicitada novamente .

    421 Serviço não disponível , fechando conexão de controle . (Pode ser uma resposta a qualquer comando se o serviço sabe que deve ser desligado . )

    425 Não é possível abrir conexão de dados.

    426 Conexão encerrada , a transferência abortada.

    450 Ação de arquivo solicitada não aceita. Arquivo não disponível (por exemplo, arquivo ocupado ) .

    451 ação abortada , erro no processamento local .

    452 não tomar medidas solicitadas . Espaço de armazenamento insuficiente no sistema .

    500 códigos O comando não foi aceita ea ação solicitada não teve lugar .

    500 Erro de sintaxe, comando não reconhecido. Isso pode incluir erros como linha de comando muito longa.

    501 Erro de sintaxe nos parâmetros ou argumentos.

    502 Comando não implementado .

    503 Bad seqüência de comandos .

    504 Comando não implementado para esse parâmetro.

    530 Usuário não fez o acesso

    532 Precisa de conta para armazenar arquivos .

    550 não tomar medidas solicitadas . Arquivo não disponível (por exemplo, arquivo não encontrado , sem acesso) .

    552 Ação de arquivo solicitada abortada , alocação de armazenamento excedida

    553 não tomar medidas solicitadas . Nome do arquivo ilegal .

  • KKKKK ISSO É UM PIADA, NÉ? ISSO É PARA TÉCNICO OU ESPECIALISTA SUPER, MEGA, F.. NA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO??

  • Alguns dos principais códigos:

    331 Nome do usuário OK, senha requisitada.

    125 Conexão de dados já aberta: Iniciando transferência

    425 Não é possível abrir conexão de dados

    452 Erro ao escrever o arquivo

  • Com tantas questões que poderiam ser formuladas, para saber qual candidato sabe mais, ou erra menos, a banca se preocupa com a decoreba de códigos? Lamentável.

  • Típica questão a ser chutada!

  • Esse é a questão para não gabaritar.

  • Que lixo! Achei que já tinha visto de tudo.

  • ah pqp, técnico da NASA isso aí, tá de zueira não é possível

  • Estilo cesgranrio

  • Lixooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

  • A) 200 - Ação de arquivo solicitada ok, concluída.

    B) 220 - Serviço pronto para novo usuário.

    C) 25 - nem tem

    D) 331 - Nome de usuário correto, senha necessária.

    fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_FTP_server_return_codes

    []s

  • Ninguém sabe isso sem conferir a tabela... questão de m....

  • o cara tem q ser um cor** pra fazer umas questões dessas

  • Tipo de questão que não avalia ninguém. Memorizar tabela de código pra quê? Por sorte eu já tinha visto pois usei serviço FTP no século passado.

  • quem em sua completa faculdade mental sabe isso na ponta da língua!

  • Eu chutei e acertei, mas essa é a típica questão para se deixar em branco na prova. Nunca que eu vou perder o meu tempo decorando essa quantidade de códigos.

  • Esse TIPO DE questão é pra técnico da VÁRZEA MSM, ISSO É UM TOTAL desrespeito AOS CANDIDATOS QUE PASSAM HORAS E HORAS ESTUDANDO.


ID
2884378
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O HTTP (HyperText Markup Language) é o protocolo padrão das comunicações na internet e pertence à camada de aplicação. Utiliza o protocolo TCP, da camada de transporte, que fica “escutando”, na porta 80, as requisições que são solicitadas. Assim como em vários outros comandos, de outros protocolos, também possui códigos de acordo com a sua utilização, que aparecem no navegador, na linha de status. Um desses códigos é o de número 302. Qual é o significado desse código?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    302 equivale Movido Temporariamente, também conhecido como redirecionamento.

  • Os HTTP Headers são informações que o browser recebe antes de baixar qualquer conteúdo da página e o status da página (cada um tem um código ou numeração diferente) que “diz” o que o browser deve fazer. Abaixo explico mais dos principais códigos HTTP:

    ☻200 – Sucess: Este código faz com que o servidor diga pro seu browser: “Olha tá tudo ok com essa página requisitada e você pode acessa-la” ai o seu browser baixa a página e a exibe.

    ☻301 – Moved Permanently: O servidor informa ao seu browser que ele deve ir para outro endereço(url) como no exemplo acima.

    ☻400 – Bad Request: “ops, há algo errado nesta página ou configurações do servidor” é o que o servidor informa ao seu browser

    ☻401 – Unauthorized: Este erro ocorre quando é solicitado uma senha para acesso da página e você erra ou cancela o login.

    ☻403 – Forbidden: “Você não tem autorização para visualizar este arquivo”, este erro pode ser causado por vários fatores, como: A listagem de diretório é negada através do arquivo “.htaccess”, o acesso a leitura, escrita e/ou execução ao arquivo é negada, o IP foi recusado, o site ultrapassou a largura de trafégo, uma configuração do servidor (ou do script) está inválida e muitos outros motivos…

    ☻404 – Not Found: Trata-se do mais comum erro enfrentado por sites ou blogs, é a inexistência da página requerida, por isso que todas as vezes que vamos apagar um arquivo ou mudar o nome do arquivo (muda a url) devemos fazer um redirecionamento 301, mas como João?

    ☻Se no seu “.htaccess” já tiver a primeira e segunda linha só adicione a terceira linha mudando o endereço dos arquivos.

    ☻500 – Internal Server Error: “Huston, I have problem!”, Há algum problema no seu servidor ou nos seus scripts, Geralmente erro 500 deve-se a alguma regra errada ou erro de sintaxy no seu “.htaccess”.

    Fonte:https://manualdanet.wordpress.com/2011/12/15/erros-404-200-400-403-301-500-o-que-sao-os-http-headers/

  • Todos os códigos de status de resposta HTTP são separados em cinco classes (ou categorias). O primeiro dígito do código de status define a classe de resposta. Os dois últimos dígitos não têm nenhum papel de classe ou categorização. Existem cinco valores para o primeiro dígito:

    1xx (informativo): o pedido foi recebido, processo contínuo

    2xx (bem-sucedida): a solicitação foi recebida, entendida e aceita com sucesso

    3xx (Redirecionamento): outras ações precisam ser tomadas para concluir a solicitação

    4xx (Erro do cliente): a solicitação contém sintaxe incorreta ou não pode ser atendida

    5xx (Erro do servidor): o servidor não conseguiu atender a uma solicitação aparentemente válida


ID
2884381
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Na segurança de redes de computadores, o controle de acesso é fundamental para qualquer organização. Uma política de controle de acesso tem por finalidade ditar as regras sobre o que é permitido, ou seja, quais acessos são permitidos, quem pode acessar e onde podem ser feitos esses acessos. Um controle de acesso possui três elementos básicos. São esses elementos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • O controle de acesso, na segurança da informação, é composto dos processos de autenticação, autorização e auditoria (accounting). Neste contexto o controle de acesso pode ser como a habilidade de permitir ou negar a utilização de um objeto (uma entidade passiva, como um sistema ou arquivo) por um sujeito (uma entidade ativa, como um indivíduo ou um processo). A autenticação identifica quem acessa o sistema, a autorização determina o que um usuário autenticado pode fazer, e a auditoria diz o que o usuário fez.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Controle_de_acesso

  • Pode usar o mnemônico DOS (Direito de acesso, Objeto e Sujeito).

  • Complementando.

    Matriz de acesso

    Uma dimensão da matriz consiste em sujeitos identificados que podem tentar fazer um acesso de dados aos recursos. Normalmente, essa lista consistirá em usuários individuais ou grupos de usuários.

    A outra lista os objetos que podem ser acessados.

    STALLINGS.


ID
2884384
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Um dos meios físicos mais utilizado na transmissão de dados, em redes de computadores, é o cabo UTP (Unshielded Twisted Pair – Par trançado sem blindagem), pois é amplamente utilizado em redes domésticas, de pequenas empresas, e até mesmo em grandes empresas, daí a sua grande utilização. Os cabos UTP possuem várias classificações, de acordo com a utilização, taxas de transmissão etc. Uma dessas categorias permite a comunicação até 100 Mbps, possuindo impedância de 100 Ohms, podendo ser utilizadas por redes 100 BaseT e 1000 BaseT. Assinale a alternativa que apresenta essa categoria.

Alternativas
Comentários
  •  Nome Padrão Largura de banda Aplicações

    Cat.1 0.4 MHz/ Telefonia e linhas de modem/ Não é descrita nas recomendações da EIA/TIA./ Obsoleto2

    Cat.2 4 MHz/ Sistemas legados, IBM 3270/ Não é descrita nas recomendações da EIA/TIA./ Obsoleto.2

    Cat.3 UTP/ 16 MHz/ 10BASE-T e 100BASE-T4 Ethernet/ Descrito na EIA/TIA-568. Não recomendado para taxas maiores que 16 Mbit/s. Cabos de telefonia.

    Cat.4 UTP/ 20 MHz/ 16 Mbit/s Token Ring/ Obsoleto.

    Cat.5 UTP/ 100 MHz/ 100BASE-TX & 1000BASE-T Ethernet/ Muito usados nas redes LAN

    Cat.5e Melhoria da Cat5/

    Cat.6 UTP/ 250 MHz/ 10GBASE-T Ethernet

    Cat.6a U/FTP -, F/UTP / 500 MHz/ Adiciona blindagem. ISO/IEC 11801:2002.

    Cat.7 F/FTP,- S/FTP/ 600 MHz/ Telefonia, CCTV, 1000BASE-TX no mesmo cabo. 10GBASE-TEthernet.

    Cabo blindado. ISO/IEC nd Ed.

    Cat.7a 1000 MHz/ Telefonia, CATV, 1000BASE-TX no mesmo cabo. 10GBASE-TEthernet.

    Usa os 4 pares. ISO/IEC nd Ed. Am. 2.

  • CAT5e - até 1GB

  • Questão controversa. Para redes Giga sobre cobre (1000 BaseT), o recomendável é a utilização de cabo Cat5e.

    https://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialgbitcobre/pagina_2.asp

    https://www.gta.ufrj.br/grad/98_2/joao/1000baset.html

  • Categoria 1 Voz (Cabo Telefônico)

    Categoria 2 -4 Mbps (LocalTalk)

    Categoria 3 - 16 MHz. Dados a 10 Mbps

    Categoria 4 - 20 MHz. Dados a 20 Mbps (16 Mbps Token Ring)

    Categoria 5 - 100 MHz. Dados a 100 Mbps

    Categoria 6 - 250 MHz. Dados a 10 Gbps (Fast Ethernet)


ID
2884387
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Um firewall possui uma série de componentes, e cada um deles possui funcionalidades específicas, desempenhando papéis que irão influenciar diretamente no nível de segurança do sistema. Algumas dessas funcionalidades podem ser classificadas como componentes clássicos de um firewall. Entre essas funcionalidades clássicas, uma delas possui a seguinte descrição: “equipamentos em que são instalados os serviços a serem oferecidos para a Internet”. Assinale a alternativa que apresenta essa funcionalidade de um firewall.

Alternativas
Comentários
  • É  um sistema configurado para desempenhar um papel critico na segurança da rede interna. Os servidores disponíveis no bastion host são designados de proxy servers.

    Tem responsabilidades diferentes do Packet Filtering dependendo do seu tipo, actuando em todos os níveis do modelo OSI.

    É associado aos seguintes serviços:

        ·        Sessões de e-mail que chegam e distribui-as para o site

        ·        Requisições de FTP para o servidor de FTP anónimo

        ·        Consultas ao servidor de DNS interno

    A decisão de colocar ou não um Bastion Host depende de quais os serviços que serão requisitadas ao Firewall e da confiança existente entre as organizações. Deve ser usado se o grau de confiança for baixo, pode então colocar-se um Bastion Host em cada lado da rede com controle e gerência próprios, assim o tráfego de dados iria de uma rede até ao Bastion Host, depois para outro Bastion Host e finalmente para a rede interna.

     Fonte:http://www.ipg.pt/user/~sduarte/rc/trabalhos/Firewalls/Tecnicas/bastion_hosts.htm

  • Segundo o comentário do rodolfo, então, essa questão deveria ser anulada, pois a "A" e a "B" estariam corretam. É isso?

  • Gab. B mesmo, conforme link abaixo.

    https://books.google.com.br/books?id=AamSIJuLc34C&pg=PA224&lpg=PA224&dq=%E2%80%9Cequipamentos+em+que+s%C3%A3o+instalados+os+servi%C3%A7os+a+serem+oferecidos+para+a+Internet%E2%80%9D&source=bl&ots=Y1znke9sO0&sig=ACfU3U0BvN8Z6K1ZdqujockT5kNBydmH1Q&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwjx2ZLrxPbsAhUSE7kGHQHGBSwQ6AEwCXoECAoQAQ#v=onepage&q=%E2%80%9Cequipamentos%20em%20que%20s%C3%A3o%20instalados%20os%20servi%C3%A7os%20a%20serem%20oferecidos%20para%20a%20Internet%E2%80%9D&f=false

  • Gabarito: B.

    Esse termo, "bastion host", faz menção a uma barreira de proteção. Sabe aquelas torres dos castelos que têm vigias analisando o pessoal que tenta entrar ou que entrou? Então, basicamente é isso. Pensando por esse lado, você já consegue entender que é algo que um firewall faz. O bastion host é uma alternativa que uma empresa pode ter frente a VPN, pois esta é bem mais cara que aquela. Pense que uma empresa tem uma subrede privada que os funcionários acessam, nessa subrede você tem o banco de dados da empresa, aplicações, etc. O bastion host vai estar em uma subrede pública e todo mundo que quiser entrar na subrede privada, vai ter que passar por ele. Então, você consegue ter um controle de quem acessa, quando acessou, pode configurar um IDS/IPS, dentre outras alternativas.

    Espero ter ajudado.

    Coloquei numa linguagem bem informal e objetiva, caso alguém que não é de TI (como eu) tenha dificuldade de compreender o comentário do Rodolpho.

    Bons estudos!


ID
2884390
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O switch opera na camada de enlace, do modelo de referência ISO/OSI. Quando este recebe um quadro, ele analisa os endereços MAC de origem e de destino, e, com base numa tabela construída de forma dinâmica, decide em qual porta irá encaminhar o quadro Ethernet. Dessa maneira, apenas o destinatário irá receber a mensagem, evitando, dessa forma, grande tráfego de dados desnecessários na rede. Basicamente, o switch possui três modos de operação. São eles, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • B)

    Os switches são classificados em: store-and-forwardcut-through ou adaptative cut through.

  • Letra B

    Cut-through

    O switch lê apenas os 6 primeiros bytes do pacote, ou seja, o endereço e repassa o pacote para frente.

    Fragment-free

    Ele é uma evolução do cut-through, lendo os primeiros 64 bytes e repassando o pacote

    Store-and-forward

    Armazena todo o pacote e repassa-o

  • Tipos de comutação

    A latência na comutação de um frame no switch dependerá do switching mode

    (modo de comutação).

    São três os tipos de comutação:

    • Store and Forward:

    –– Frame é completamente recebido e armazenado em buffer;

    –– Em seguida, é feita a checagem de erros é realizada (CRC – Cyclic

    Redundant Check);

    –– Endereço de destino é localizado na tabela CAM;

    –– O frame será descartado: se corrompido, se muito curto (menor de 64

    bytes) ou muito longo (maior de 1518 bytes).

    –– Maior latência dos três modos.

    • Cut-through (tempo real):

    –– Switches de alta performance (ambiente de Datacenter);

    –– Examina apenas o endereço MAC de destino e encaminha;

    –– Vantagem: baixa latência e alto desempenho;

    –– Desvantagem: não calcula o CRC.

    • FragmentFree (Cut-through modificado):

    –– Variação do modo Cut-through;

    –– Aguarda a passagem da “janela de colisão” (Collision window – 64 bytes);

    –– Então, encaminha o pacote;

    –– Pouca latência devida a checagem apenas dos primeiros 64 bytes.


ID
2884393
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Acerca dos endereços reservados, no IPv4 (Intenet Protocol version 4 – Protocolo de Internet versão 4), algumas categorias são definidas, como Loopback address, rota-padrão, endereço de broadcast, e os endereços IPs público e privado. Os endereços IPv4 são divididos em classes, e cada uma dessas classes tem a sua faixa de endereços reservados. Assinale a alternativa que apresenta a faixa de endereços reservados para redes locais da Classe B.

Alternativas
Comentários
  • Os switches podem ser classificados quanto ao método de encaminhamento dos pacotes utilizado: store-and-forwardcut-through ou adaptative cut through.

    https://under-linux.org/entry.php?b=2172

  • Classe -- Gama de Endereços

    A -- 1.0.0.0 até 126.255.255.254

    B -- 128.0.0.0 até 191.255.255.254

    C -- 192.0.0.0 até 223.255.255.254

    http://www.teleco.com.br/ip.asp

  • Acredito que a questão será anulada, pois percebe-se que estão invertido os números do primeiro octeto da alternativa A. O correto seria 172.16.0.0 - 172.31.255.255

    Conforme menciona a RFC 1918:

    Classe A: 10.0.0.0    -  10.255.255.255 

    Classe B: 172.16.0.0   -  172.31.255.255 

    Classe C: 192.168.0.0   -  192.168.255.255

  • redes locais pra classe B

    172.16.0.0 - 172.31.255.255

    Também acredito que seja anulada

    Obs: Faixa 127 é reservada pra localhost

  • De fato na prova consta a alternativa A como sendo: 127.16.0.0 – 172.31.255.255.


ID
2884396
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Os computadores só entendem binários, ou seja, somente 0 (zero) e 1 (um). Um endereço de rede, como o IPv4, por exemplo, apesar de sua representação na forma de octeto, com a base decimal, o computador só irá entender na forma binário, e até para cálculo de sub-redes, há a conversão dos endereços IP para binário. Analise o seguinte endereço IP:


[192.168.100.87]


Assinale a alternativa que apresenta sua respectiva representação em binário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    IPV4Internet Protocolo Versão 4tem o formato de 4 grupos de 3 dígitos (Números) separados por ponto, como por exemplo o

    IP 177.71.177.229. Cada grupo tem como valor máximo o número 255.

    Veja um IP Inválido: 192.168.300.5. Errado, pois vai até 255.

     

    Veja como converter o valor decimal em número binário:

     

     bits:      128  64  32  16  8  4  2  1

     

    Como encontrar esses números?

     

    2 na potência 0 = 1

    2 na potência 1 = 2

    2 na potência 2 = 4

    2 na potência 3 = 8

    2 na potência 4 = 16

    2 na potência 5 = 32

    2 na potência 6 = 64

    2 na potência 7 = 128

    Assim sucessivamente...

     

     

    [192.168.100.87]

    Agora transforme os números decimais em binários com 8 caracteres: somar do bit maior para o menor

    Coloque o número 1 na SOMA do número e o número 0 nas casas que NÃO serão somadas!

     

     bits:      128  64  32  16  8  4  2  1

     

    Decimal: 192 11000000

    Decimal: 168 = 10101000

    Decimal 100 = 01100100

    Decimal 87 = 01010111

     

    Transforme o IP 192.168.100.87

    Resposta: 11000000.10101000. 01100100. 01010111

  • Samuel José Alves

  • GABARITO C

    Dispensa acréscimo, excelentíssimo comentário Paloma.

    Foco na missão, eu vou ser QCO !

  • [192.168.100.87]

    Se o número é par, termina em 0

    Se o número é impar, terminar em 1

    87, impar. Elimina letra D

    168, par, Elimina letra A

    100, par, Elimina letra B

    Questão correta, letra C

  • O maior problema nas alternativas, são que os últimos e penúltimos octetos estão faltando um digito, que eliminaria todas as alternativas; não sei se na prova assim estava.

  • [192.168.100.87]

    11000000  

    128+64=192  

    Só uma já mata a questão. 

    letra C


ID
2884399
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

“Registradores são dispositivos com função principal de armazenar dados temporariamente. O conjunto de registradores funciona como uma memória de alta velocidade interna do processador, porém com uma capacidade de armazenamento reduzida e custo maior que o da memória principal.” Podem ser classificados em registradores de uso geral e registradores de uso específico. Um dos registradores de uso específico contém o endereço da próxima instrução que o processador deve buscar e executar. Acerca desse registrador, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Os registradores mais importantes são:

    Contador de Instrução ( CI )/Contador de programa (PC - Program Counter), que aponta para a próxima instrução a executar. RI (IR- Instruction Register) que armazena a instrução em execução. REM que armazena endereços de memória que apontam para células na memória principal. RDM/ACC que armazena dados que serão manipulados nas operações do programa. Também é conhecido por CD. Outros registros que permitem o armazenamento de resultados intermediários.



  • a) Registrador de Instruções (RI). A Instrução buscada é colocada nele(contém a instrução que está em execução)

    b) Apontador da Pilha (Stack Pointer – SP). Armazena o endereçõ da última posição ocupada na pilha

    c) Contador de Instruções (Program Counter – PC). GABARITO DA QUESTÃO

    d) Registrador de Status (Program Status Word – PSW). Contém os bits do código de condições, os quais são alterados pelas instruções de comparação, pelo nível de prioridade da CPU, pelo modo de execução, e também por vários outros bits de controle( Q695223)

  • Os REGISTRADORES são dispositivos de alta velocidade com a função principal de armazenar dados temporariamente. Localizados na CPU. Tem 3 tipos:

    - CI (Contador de instruções) ou PC (Program Counter) – contém o endereço da próxima instrução que o processador deve buscar e executar.

    - AP (Apontador da pilha) ou stack pointer (SP) – contém o endereço de memória do topo da pilha.

    - Registrador de status ou PSW (Program Status Word) – responsável por armazenar informações sobre a execução de instruções, como a ocorrência de overflow.


ID
2884402
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Um processo pode ser considerado como um programa em execução, e é projetado para executar instruções, partindo do ciclo de busca e execução. Um processo é formado por três partes: contexto de hardware, contexto de software e espaço de endereçamento. O contexto de software é composto por três grupos de informações sobre o processo. São esses grupos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Contexto de Software: 

    No contexto de software são especificados características e limites de recursos que podem ser alocados pelo processo, como o número máximo de arquivos abertos simultaneamente, prioridade de execução e tamanho do buffer. Muitas destas características são determinadas no momento da criação do processo, enquanto outras podem ser alteradas durante a execução. O contexto de software é composto por três grupos de informações sobre o processo: identificação, quotas e privilégios. 

  • Contexto de software - Quando um processo é criado, o sistema operacional especifica os limites e características de recursos que o processo pode alocar. É composto por 3 grupos de informações sobre o processo: IDENTIFICAÇÃO (PID, UID), QUOTAS (limites de cada recurso do sistema que um processo pode alocar) e PRIVILÉGIOS (definem as ações que um processo pode fazer em relação a ele mesmo, aos demais processos e ao SO).

  • Gabarito - Letra B

    Contexto de software:

    Identificação: do usuário ou processo que o criou.

    Quotas: limites dos recursos dos sistemas que o processo pode alocar.

    Privilégios: ações que um processo pode fazer em relação a ele mesmo, aos demais processos e ao sistema operacional. Afetam o próprio processo e outros processos.


ID
3326716
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Um motivo para chorar

                                                                                                              (Olden Hugo.)


      Era um café da manhã, por volta das sete, a mim fato corriqueiro, na padaria da rua Maricá. Um homem estava já à mesa menor, só, com pães intactos e apenas o café sendo bebericado, sem aparentar gosto nesse ato. Permaneceu assim por grupos de minutos. Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas. Houve uma lágrima.

      Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem. Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa. Mais lágrimas vieram. Meu café demorou mais que o costumeiro. Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo. Nada disso fiz.

      Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema.

      Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível. É o motivo mais justo para chorar, o mais comum. Certamente ele amava essa pessoa com um amor que vem naturalmente, com os sentimentos que são latentes nos genes e que se despertam na convivência familiar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar. Jamais.

      Mas me houve dúvida. Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. Ele devia amá-la por motivos inquebráveis, não por sangue, mas por vida compartilhada, o que pode ser mais rijo. Lembrava-se, é pouco improvável, de trocas de solicitudes ao longo da vivência de um mundo restrito a ambos. Recordava-se, e isso provocava o choro, do amor que cresceu por serem uma vida em dois corpos que venceram guerras e festejaram glórias, solitários em sua união.

      Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto. E por alegria também se chora.

      Outras lágrimas ganharam a superfície da mesa, passando antes por sua mão que tapava a boca, talvez contendo palavras que viviam por si. Ele suspirava fundo.

      Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso. A lembrança era da personalidade tão autônoma do menino, que mal sabia falar, mas que agia intrépido e seguro sempre. A lembrança era do cheiro, da textura da pele, dos abraços e beijos de amor real. Lembrava-se dos olhos nos seus olhos, como se nada mais houvesse a ver no universo. E não havia de melhor. Nisso vinha o choro.

      Uma lágrima me desceu junto. Não consegui terminar o café. Ele se levantou e se encaminhou ao caixa. Eu o segui com os olhos, bem úmidos. Quis dar nele um abraço demorado e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Quis dizer a ele, com doçura, que era passageiro. Era minha vontade oferecer-lhe um conforto. Ia chamá-lo, mas minha garganta se embargou e chorei mais. Ele saiu pela porta sem que eu sequer pudesse apertar a sua mão.

(Disponível em: https://www.facebook.com/oldenhugo.silvafarias/posts/1583838504972154.)

Considerando suas características textuais e semânticas, qual a principal finalidade do texto?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Texto narrativo é aquele que conta uma história por meio da sequência de fatos. Como o próprio nome diz, para o autor “narrar” os acontecimentos, ele precisará mostrar para o leitor quem são os envolvidos (personagens) e qual é o contexto abordado (tempo e espaço).

    A estrutura da narração é formada por começo, meio e fim. Podemos dizer, de forma mais técnica, que esse tipo de texto possui uma introdução, desenvolvimento, clímax e conclusão.

    https://www.stoodi.com.br/blog/2018/03/09/texto-narrativo/

  • É uma historinha...portanto é uma NARRAÇÃO.

  • Gabarito B

    TIPOS TEXTUAIS:

    ·       Narração(Personagens, Enredo, Espaço...)

    o  Sua principal característica é contar uma história, real ou não, geralmente situada em um tempo e espaço, com personagensfoco narrativoclímaxdesfecho, entre outros elementos. Os gêneros que se apropriam da estrutura narrativa são: contos, crônicas, fábulas, romance, biografias etc.

    ·       Dissertação(Expositiva, argumentativa, debater...)

    o  Tipo de texto opinativo em que ideias são desenvolvidas por meio de estratégias argumentativas. Sua maior finalidade é conquistar a adesão do leitor aos argumentos apresentados. Os gêneros que se apropriam da estrutura dissertativa são: ensaiocarta argumentativadissertaçãoeditorial etc.

    ·       Descrição(Enumeração, Comparação, Retrato Verbal...)

    o  Têm por objetivo descrever objetiva ou subjetivamente coisas, pessoas ou situações. Os gêneros que se apropriam da estrutura descritiva são: laudorelatórioataguia de viagem etc. Também podem ser encontrados em textos literários por meio da descrição subjetiva.

    ·       Injunção Instrucional (Manuais, Receitas, Bulas...)

    o  São textos que apresentam a finalidade de instruir e orientar o leitor, utilizando verbos no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, sempre indeterminando o sujeito. Os gêneros que se apropriam da estrutura injuntiva são: manual de instruçõesreceitas culináriasbulasregulamentoseditaiscódigosleis etc.

    ·       Exposição Fatos, Impessoal (Notícias Jornalísticas)

    O texto expositivo tem por finalidade apresentar informações sobre um objeto ou fato específico, enumerando suas características por meio de uma linguagem clara e concisa. Os gêneros que se apropriam da estrutura expositiva são: reportagemresumofichamentoartigo científicoseminário etc


ID
3326722
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Um motivo para chorar

                                                                                                              (Olden Hugo.)


      Era um café da manhã, por volta das sete, a mim fato corriqueiro, na padaria da rua Maricá. Um homem estava já à mesa menor, só, com pães intactos e apenas o café sendo bebericado, sem aparentar gosto nesse ato. Permaneceu assim por grupos de minutos. Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas. Houve uma lágrima.

      Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem. Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa. Mais lágrimas vieram. Meu café demorou mais que o costumeiro. Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo. Nada disso fiz.

      Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema.

      Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível. É o motivo mais justo para chorar, o mais comum. Certamente ele amava essa pessoa com um amor que vem naturalmente, com os sentimentos que são latentes nos genes e que se despertam na convivência familiar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar. Jamais.

      Mas me houve dúvida. Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. Ele devia amá-la por motivos inquebráveis, não por sangue, mas por vida compartilhada, o que pode ser mais rijo. Lembrava-se, é pouco improvável, de trocas de solicitudes ao longo da vivência de um mundo restrito a ambos. Recordava-se, e isso provocava o choro, do amor que cresceu por serem uma vida em dois corpos que venceram guerras e festejaram glórias, solitários em sua união.

      Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto. E por alegria também se chora.

      Outras lágrimas ganharam a superfície da mesa, passando antes por sua mão que tapava a boca, talvez contendo palavras que viviam por si. Ele suspirava fundo.

      Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso. A lembrança era da personalidade tão autônoma do menino, que mal sabia falar, mas que agia intrépido e seguro sempre. A lembrança era do cheiro, da textura da pele, dos abraços e beijos de amor real. Lembrava-se dos olhos nos seus olhos, como se nada mais houvesse a ver no universo. E não havia de melhor. Nisso vinha o choro.

      Uma lágrima me desceu junto. Não consegui terminar o café. Ele se levantou e se encaminhou ao caixa. Eu o segui com os olhos, bem úmidos. Quis dar nele um abraço demorado e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Quis dizer a ele, com doçura, que era passageiro. Era minha vontade oferecer-lhe um conforto. Ia chamá-lo, mas minha garganta se embargou e chorei mais. Ele saiu pela porta sem que eu sequer pudesse apertar a sua mão.

(Disponível em: https://www.facebook.com/oldenhugo.silvafarias/posts/1583838504972154.)

O clímax de uma história é o seu momento de maior tensão, em que o conflito atinge o seu ápice. Considerando essa informação, indique onde, no texto, está localizado o clímax do texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D - 9º parágrafo.

  • LETRA D

    No final (9º parágrafo), depois de tanto blá blá blá, era o momento de saber o desfecho da historia.

    Mas enfim não deu em nada o homem saiu chorando e ninguém sabe o porquê, affff!

  • deu até vontade de chorar!

  • O próprio enunciado da questão diz: momento de maior tensão.

    Letra D.

  • Não há extrema carga subjetiva nessa questão? Mandem-me mensagens, o Qconcursos não me notifica as respostas aqui.

  • Por se tratar de um texto que seu principal tema é passar uma visão sobre a empatia.

    O maior clímax fica no 9° paragrafo.


ID
3326725
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Um motivo para chorar

                                                                                                              (Olden Hugo.)


      Era um café da manhã, por volta das sete, a mim fato corriqueiro, na padaria da rua Maricá. Um homem estava já à mesa menor, só, com pães intactos e apenas o café sendo bebericado, sem aparentar gosto nesse ato. Permaneceu assim por grupos de minutos. Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas. Houve uma lágrima.

      Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem. Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa. Mais lágrimas vieram. Meu café demorou mais que o costumeiro. Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo. Nada disso fiz.

      Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema.

      Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível. É o motivo mais justo para chorar, o mais comum. Certamente ele amava essa pessoa com um amor que vem naturalmente, com os sentimentos que são latentes nos genes e que se despertam na convivência familiar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar. Jamais.

      Mas me houve dúvida. Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. Ele devia amá-la por motivos inquebráveis, não por sangue, mas por vida compartilhada, o que pode ser mais rijo. Lembrava-se, é pouco improvável, de trocas de solicitudes ao longo da vivência de um mundo restrito a ambos. Recordava-se, e isso provocava o choro, do amor que cresceu por serem uma vida em dois corpos que venceram guerras e festejaram glórias, solitários em sua união.

      Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto. E por alegria também se chora.

      Outras lágrimas ganharam a superfície da mesa, passando antes por sua mão que tapava a boca, talvez contendo palavras que viviam por si. Ele suspirava fundo.

      Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso. A lembrança era da personalidade tão autônoma do menino, que mal sabia falar, mas que agia intrépido e seguro sempre. A lembrança era do cheiro, da textura da pele, dos abraços e beijos de amor real. Lembrava-se dos olhos nos seus olhos, como se nada mais houvesse a ver no universo. E não havia de melhor. Nisso vinha o choro.

      Uma lágrima me desceu junto. Não consegui terminar o café. Ele se levantou e se encaminhou ao caixa. Eu o segui com os olhos, bem úmidos. Quis dar nele um abraço demorado e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Quis dizer a ele, com doçura, que era passageiro. Era minha vontade oferecer-lhe um conforto. Ia chamá-lo, mas minha garganta se embargou e chorei mais. Ele saiu pela porta sem que eu sequer pudesse apertar a sua mão.

(Disponível em: https://www.facebook.com/oldenhugo.silvafarias/posts/1583838504972154.)

Em seu cerne, o texto tematiza que traço da natureza humana?

Alternativas
Comentários
  • A palavra Cerne foi usada para escrever a parte central ou mais importante de alguma coisa ou assunto.


    Empatia: processo de identificação em que o indivíduo se coloca no lugar do outro e, com base em suas próprias suposições ou impressões, tenta compreender o comportamento do outro.

    Ex:"Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema."


  • Porquê não solidariedade?

  • Discordo do gabarito pois ao meu ver deveria ser a letra D..

  • Gabarito A,enfim porque me coloquei no lugar dele!

    Mas nos dias de hoje o povo quer mais e' saber da vida dos outros por curiosidade mesmo!!

  • ERREI, Jurava que era a D.

  • A única proposição que se efetiva no texto é a da empatia.

    Embora tenha o espirito de solidariedade ao longo do texto, mas ele não efetiva na temática. O mesmo acontece com a curiosidade.

    Logo o foco principal do texto é ele sentir o que o outro está sentido através dos possíveis motivos do homem chorar...

    Letra A.

  • EMPATIA: consiste em tentar compreender sentimentos e emoções vivenciados por outra pessoa.

    SOLIDARIEDADE: qualidade de solidário, reconhecer a situação delicada do outro E AJUDAR (o personagem embora tenha vontade de ajudar não o fez).

  • Gab: A

    > "Empatia" pq ele conseguiu se colocar no lugar do outro;

    > Sobre a letra "D", creio que não seja a mais adequada pois "solidariedade" está mais ligada a um colocar-se no lugar do outro e buscar formas de ajuda-lo.

  • SOLIDARIEDADE. na cara!!!

    Concordo que existem passagens de empatia, malgrado como a questão pede o cerne da natureza humana acredito que solidariedade seja predominante.

    Pensei em oferece-lhe um lenço.

    Quis dar um abraço demorado

    Quis dizer com doçura que era passageiro

    Minha vontade era oferece-lhe conforto.

    Ele sai sem que eu pudesse apertar sua mão.

  • Entendo quem afirma ser A (de anulação). Mas os termos são sinônimos. Tire suas conclusões:

    Solidário (adj.) -

    1. que sente do mesmo modo, partilha dos mesmos interesses, opiniões, sentimentos etc., concordando, dando apoio; irmanado.
    2. pronto a consolar, apoiar, auxiliar, defender ou acompanhar alguém em alguma contingência. (não necessariamente afirma que vai consolar, mas está pronto/disposto).

    Empatia (substantivo feminino)

    1. faculdade de compreender emocionalmente um objeto (um quadro, p.ex.).

    (Dicionário Oxford)

    Eu entendo também como (D), mas a banca colocou a alternativa sinonima (A) de Anulação.

  • EMPATIA: consiste em tentar compreender sentimentos e emoções vivenciados por outra pessoa.

    SOLIDARIEDADE: qualidade de solidário, reconhecer a situação delicada do outro E AJUDAR (o personagem embora tenha vontade de ajudar não o fez).

    Em nenhum momento ele ou ela foi solidario kkkk nao se esqueça.. ele/ela se colocou no lugar dele, mas nao fez nada a respeito. ficar na hipotese do queria fazer = nao fazer nada. e na pratica nao fez nada. E é o que tudo mundo faz hj em dia ne..

    ele/ela nao fez nada disso, so pensou.

    Pensei em oferece-lhe um lenço.

    Quis dar um abraço demorado

    Quis dizer com doçura que era passageiro

    Minha vontade era oferece-lhe conforto.

    Ele sai sem que eu pudesse apertar sua mão.

    E um video que gosto muito que mostra essa diferença de empatia e solidariedade é esse:

    https://www.youtube.com/watch?v=RlFlVKoaBls&ab_channel=EnsinandoAbra%C3%A7ar

    "Eu sei que vc se importa... mas se iimporte o bastante a ponto de ajuda-lo"

  • Empatia consiste em tentar compreender sentimentos e emoções vivenciados por outra pessoa.

    Dá para ver que no final, ele sentiu o sentimento de tal maneira, pois ele começou a chorar.

  • Letras A, C ou D poderiam ser, tranquilamente, o gabarito. Questão com gabarito altamente subjetivo.


ID
3326731
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Um motivo para chorar

                                                                                                              (Olden Hugo.)


      Era um café da manhã, por volta das sete, a mim fato corriqueiro, na padaria da rua Maricá. Um homem estava já à mesa menor, só, com pães intactos e apenas o café sendo bebericado, sem aparentar gosto nesse ato. Permaneceu assim por grupos de minutos. Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas. Houve uma lágrima.

      Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem. Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa. Mais lágrimas vieram. Meu café demorou mais que o costumeiro. Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo. Nada disso fiz.

      Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema.

      Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível. É o motivo mais justo para chorar, o mais comum. Certamente ele amava essa pessoa com um amor que vem naturalmente, com os sentimentos que são latentes nos genes e que se despertam na convivência familiar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar. Jamais.

      Mas me houve dúvida. Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. Ele devia amá-la por motivos inquebráveis, não por sangue, mas por vida compartilhada, o que pode ser mais rijo. Lembrava-se, é pouco improvável, de trocas de solicitudes ao longo da vivência de um mundo restrito a ambos. Recordava-se, e isso provocava o choro, do amor que cresceu por serem uma vida em dois corpos que venceram guerras e festejaram glórias, solitários em sua união.

      Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto. E por alegria também se chora.

      Outras lágrimas ganharam a superfície da mesa, passando antes por sua mão que tapava a boca, talvez contendo palavras que viviam por si. Ele suspirava fundo.

      Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso. A lembrança era da personalidade tão autônoma do menino, que mal sabia falar, mas que agia intrépido e seguro sempre. A lembrança era do cheiro, da textura da pele, dos abraços e beijos de amor real. Lembrava-se dos olhos nos seus olhos, como se nada mais houvesse a ver no universo. E não havia de melhor. Nisso vinha o choro.

      Uma lágrima me desceu junto. Não consegui terminar o café. Ele se levantou e se encaminhou ao caixa. Eu o segui com os olhos, bem úmidos. Quis dar nele um abraço demorado e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Quis dizer a ele, com doçura, que era passageiro. Era minha vontade oferecer-lhe um conforto. Ia chamá-lo, mas minha garganta se embargou e chorei mais. Ele saiu pela porta sem que eu sequer pudesse apertar a sua mão.

(Disponível em: https://www.facebook.com/oldenhugo.silvafarias/posts/1583838504972154.)

No que tange às conjunções levadas ao texto, qual tipo é a mais explorada no texto?

Alternativas
Comentários
  • A olhos vistos, nota-se que majoritamente há o uso do conector “e”, cujo valor é aditivo.


    Letra A

  • GABARITO A


    CONECTIVOS coordenativos são as seguintes conjunções coordenadas: ADITIVAS (adicionam, acrescentam): e, nem (e não),também, que; e as locuções: mas também, senão também, como também...

    Ela estuda e trabalha.

  • A) Aditiva. CERTO.

    adição: e, nem, não só... mas também, não apenas... como ainda, não só...como também...

    B) Conclusiva. ERRADO.

    conclusão: portanto, logo, então, por isso, pois (posposto ao verbo), por conseguinte, assim, dessa forma, desse modo...

    C) Explicativa. ERRADO.

    explicação: que, porque, pois (anteposto ao verbo), porquanto.

    D) Adversativa. ERRADO.

    adversidade (contraste/oposição): mas, contudo, entretanto, todavia, porém, no entanto, não obstante...

    Gabarito: A.

  • GABARITO: LETRA A

    ? Pode-se afirmar que em 90% dos textos a conjunção mais usada é a coordenativa aditiva (=elemento essencial para ligar termos e trazer uma ideia de soma, adição).

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  • A Aditiva.

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo ...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim...

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.

    B Conclusiva.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização ...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, destarte, dessarte ...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

    C Explicativa.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão ...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde.

    D Adversativa.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim) ...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

    .

    Em relação à questão, a conjunção que mais é explorada é a coordenativa aditiva.

    Gabarito: Letra A

  • Adversativa também tem bastante, porém há mais aditivas.

  • Em um texto , as aditivas são mais utilizadas .

  • o cara pegou um textao de facebook

  • Questão bem chatinha. rsrs

  • e lá se vão 10 min em uma questão
  • para não perder a questão é necessário analisar todo o texto e contar as conjunções para não correr o risco de perder mais uma questão. Nas minhas humildes contas, foram 5 aditivas e 3 adversativas.

    Se fiz certinho, claro!!!


ID
3326734
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Um motivo para chorar

                                                                                                              (Olden Hugo.)


      Era um café da manhã, por volta das sete, a mim fato corriqueiro, na padaria da rua Maricá. Um homem estava já à mesa menor, só, com pães intactos e apenas o café sendo bebericado, sem aparentar gosto nesse ato. Permaneceu assim por grupos de minutos. Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas. Houve uma lágrima.

      Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem. Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa. Mais lágrimas vieram. Meu café demorou mais que o costumeiro. Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo. Nada disso fiz.

      Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema.

      Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível. É o motivo mais justo para chorar, o mais comum. Certamente ele amava essa pessoa com um amor que vem naturalmente, com os sentimentos que são latentes nos genes e que se despertam na convivência familiar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar. Jamais.

      Mas me houve dúvida. Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. Ele devia amá-la por motivos inquebráveis, não por sangue, mas por vida compartilhada, o que pode ser mais rijo. Lembrava-se, é pouco improvável, de trocas de solicitudes ao longo da vivência de um mundo restrito a ambos. Recordava-se, e isso provocava o choro, do amor que cresceu por serem uma vida em dois corpos que venceram guerras e festejaram glórias, solitários em sua união.

      Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto. E por alegria também se chora.

      Outras lágrimas ganharam a superfície da mesa, passando antes por sua mão que tapava a boca, talvez contendo palavras que viviam por si. Ele suspirava fundo.

      Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso. A lembrança era da personalidade tão autônoma do menino, que mal sabia falar, mas que agia intrépido e seguro sempre. A lembrança era do cheiro, da textura da pele, dos abraços e beijos de amor real. Lembrava-se dos olhos nos seus olhos, como se nada mais houvesse a ver no universo. E não havia de melhor. Nisso vinha o choro.

      Uma lágrima me desceu junto. Não consegui terminar o café. Ele se levantou e se encaminhou ao caixa. Eu o segui com os olhos, bem úmidos. Quis dar nele um abraço demorado e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Quis dizer a ele, com doçura, que era passageiro. Era minha vontade oferecer-lhe um conforto. Ia chamá-lo, mas minha garganta se embargou e chorei mais. Ele saiu pela porta sem que eu sequer pudesse apertar a sua mão.

(Disponível em: https://www.facebook.com/oldenhugo.silvafarias/posts/1583838504972154.)

Analise o trecho: “Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem.” (2º§) Há no trecho destacado a presença de qual figura de linguagem?

Alternativas
Comentários
  • PARADOXO: consiste no uso de palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas, no contexto se completam, reforçam uma ideia e/ou expressão.

    Estou cego, mas agora consigo ver.

    Os tempos mudavam, no devagar depressa dos tempos. ( – A terceira margem do rio)

  • gab. b

    Eufemismo é uma figura de linguagem que emprega termos mais agradáveis para suavizar uma expressão. Expressões populares têm um caráter cômico, o que pode atender em parte a do eufemismo. Situações de grande impacto, como a morte, beira o grotesco e a função dessa figura de linguagem se perde. 

    A prosopeia ou propeia ou prosopopeia ou personificação é uma figura de linguagem que consiste em atribuir a objetos inanimados ou seres irracionais, sentimentos ou ações próprias dos seres humanos.

  • Na minha opinião as palavras não se anulam

  • existe choro silencioso sim viu, banca!!

  • Indiquem para cometário.

    Essas questões de figuras de linguagem são complicadinhas.

  • QUESTÃO CHATINHA,

    ALÉM DE COBRAR A FIGURA DE LINGUAGEM EM SI

    PRECISAMOS SABER O SIGNIFICADO DE EMUDER (QUE É MUDO) OU SEJA, UM PARADOXO

    AGORA SE SIGNIFICASSE ALGO AMENO(SERIA EUFEMISMO)

  • sei não hein, já vi pessoas chorando emudecidas...

  • gb/B

    PMGO

  • GB/B

    PMGO

  • EMUDECIDO = ALGO SILENCIOSO

    CHORO ALGO BARULHENTO = NORMALMENTE

    CONSIDERO A QUESTÃO CORRETA,QUANTO O GABARITO

  • Ei, Banca...

    De choro, a gente (concurseiro) entende!!! rsrsrs

    Sim. É possível chorar de forma silenciosa.

  • Gab B

    Paradoxo: O paradoxo cria uma mensagem absurda. Relacionada a características opostas de maneira absurda.

    Ex:. Os tempos mudavam no devagar depressa.

    Como vou andar devagar e ao mesmo tempo depressa? Estranho né kkk

    Bons estudos galerinha!!!

  • eu li UMEDECIDO kkkkkk

  • Não acho que chorar emudecido seja uma ideia absurda! As vezes cai só a lagrima...

  • b) Paradoxo.

     

     

    • Metáfora - é o emprego de palavra fora do seu sentido normal por efeito da analogia (comparação).
    Exemplo: Na sua mente povoa só maldade.

     

     

    • Oximoro ou Paradoxo - é a associação de ideias, além de contrastantes, contraditórias. É a antítese levada ao extremo.
    Exemplo: Acabamos de ouvir as vozes do silêncio.

     

     

    • Eufemismo - é o emprego de palavras ou expressões agradáveis, em substituição às que têm sentido grosseiro ou desagradável.
    Exemplo: Faltar à verdade (mentir).

     

     

    • Personificação, Animização ou Prosopopeia - é a figura pela qual fazemos os seres inanimados ou irracionais agirem e sentirem como pessoas humanas.
    Exemplo: "Lá fora, no jardim que o luar acaricia, um repuxo apunhala a alma da solidão." (Olegário Mariano)

  • Podemos chorar de forma silenciosa, mas nunca de forma emudecida. Alguma som a pessoa fará. Portanto, paradoxo.

    Bons estudos!

  • Gabarito B

    FIGURAS DE PALAVRAS OU SEMÂNTICAS

    ·       Comparação ou símile: ocorre quando se estabelece aproximação entre dois elementos, ligados por nexos comparativos explícitos, como tal qual, assim como, que nem e etc. A principal diferenciação entre a comparação e a metáfora é a PRESENÇA DOS NEXOS comparativos.

    o  “E flutuou no ar como se fosse um príncipe.” (Chico Buarque)

    ·       Metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. Na metáfora ocorre uma COMPARAÇÃO em que o CONECTIVO COMPARATIVO FICA SUBENTENDIDO.

    o  “Meu pensamento é um rio subterrâneo”. (Fernando Pessoa)

    ·       Catacrese: ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro por empréstimo.

    o  O pé da mesa estava quebrado.

    ·       Metonímia: Consiste numa transposição de significado, ou seja, é o emprego de um nome por outro em virtude de haver entre eles algum relacionamento.

    o  A causa pelo efeito: vivo do meu trabalho (do produto do trabalho = alimento)

    o  O efeito pela causa: aquele poeta bebeu a morte (= veneno)

    o  O instrumento pelo usuário: os microfones corriam no pátio = repórteres).

    ·       Antonomásia: É a figura que designa uma pessoa por uma característica, feito ou fato que a tornou notória.

    o  A cidade eterna (em vez de Roma)

    ·       Sinestesia: Trata-se de mesclar, numa expressão, SENSAÇÕES percebidas por diferentes órgãos sensoriais.

    o  Um doce abraço ele recebeu da irmã. (sensação gustativa e sensação tátil)

    ·       Antítese(SOMA IDEIAS OPOSTAS): é o emprego de palavras ou expressões de significados opostos.

    o  Os jardins têm vida e morte.

    ·       Eufemismo: consiste em atenuar um pensamento desagradável ou chocante.

    o  Ele sempre faltava com a verdade (= mentia)

    ·       Gradação ou clímax: é uma sequência de palavras que intensificam uma ideia.

    o  Porque gado a gente marca,/ tange, ferra, engorda e mata,/ mas com gente é diferente.

    ·       Hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática.

    o  Estou morrendo de sede!

    ·       Prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanimados características próprias dos seres humanos.

    o  O jardim olhava as crianças sem dizer nada.

    ·       Paradoxo: consiste no uso de palavras de sentido oposto que parecem EXCLUIR-SE MUTUAMENTE, mas, no contexto se completam, reforçam uma ideia e/ou expressão.

    o  Estou cego, mas agora consigo ver.

    ·       Perífrase: é uma expressão que designa um ser por meio de alguma de suas características ou atributos.

    o  O ouro negro foi o grande assunto do século. (= petróleo)

    ·       Apóstrofe: é a interpelação enfática de pessoas ou seres personificados.

    o  “Senhor Deus dos desgraçados!/ Dizei-me vós, Senhor Deus!” (Castro Alves)

    ·       Ironia: é o recurso linguístico que consiste em afirmar o contrário do que se pensa.

    o  Que pessoa educada! Entrou sem cumprimentar ninguém.

  • eu notei o choro porque vi as lagrimas cair o choro pode ser mudo não gostei da banca mas tenho que pensar como ela afff

  • Dúvida entre A e B marquei A. Não sabia que pra chorar precisa escândalo.

  • Seria uma Antítese: Pois é possível chorar em silêncio.

  • Metáfora Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado. 

    Aquele rapaz é um “gato”. – A metáfora ocorre porque implicitamente o rapaz é comparado a um gato

    Paradoxo Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Personificação/ Prosopopeia Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres humanos a seres irracionais.

    Hipérbole Exagero em uma ideia/sentença. ( Já te avisei mais de mil vezes!)

    Eufemismo Emprego de uma expressão mais leve. Diminui a intensidade do significado. ( Ao inves de: Ele MORREU – substituimos pelo: Ele FALECEU

  • Essa banca é uma derrota. Toma ai essa metáfora na tua testa IDECAN

  • PARADOXO É PIRADA. RUMO OFICIAL PMCE

  • Eufemismo: figura de pensamento;

    - É o emprego de uma expressão mais suave, mais nobre ou menos agressiva, para comunicar alguma coisa áspera, desagradável ou chocante.

    • Depois de muito sofrimento, entregou a alma ao Senhor. (=morreu)
    • O prefeito ficou rico por meios ilícitos (= roubou) 
    • Fernando faltou com a verdade. (= mentiu)
    • Faltar à verdade. (=mentir)
  • CHORO = Algo alarmista, alto, sons altos...

    EMUDECIDO = Derivado de "Mudo", ou seja, algo silencioso, sons baixos...

    Resposta: Paradoxo. Letra B.

  • Quanto a questão é subjetiva, a IDECAN tem sua própria lógica.

    João Paulo

  • eu li "umedecido"

  • Resposta item B ( Paradoxo)

    Metáfora:

    Consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão em lugar de outra, sem que haja uma relação real, mas em virtude da circunstância de que o nosso espírito as associa e depreende entre elas certas semelhanças. 

    Exemplo: Meu pensamento é um rio subterrâneo

    Nesse caso, a metáfora é possível na medida em que o poeta estabelece relações de semelhanças entre um rio subterrâneo e o seu pensamento.

    Paradoxo:

    Diferente da antítese, que opõe palavras, o paradoxo corresponde ao uso de ideias contrárias, aparentemente absurdas.

    Exemplo: Esse amor me mata e dá vida

    Neste caso, o mesmo amor que traz alegria (vida) também traz tristeza (mata)

    E como é o caso da questão: Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem.” (2º§) 

    Neste caso, o choro que na sua situação típica emiti sons, está indo contra a sua ideia original ao ser emudecido

    Eufemismo:

    Atenua o sentido das palavras, suavizando as expressões do discurso

    exemplo: ele foi para o céu 

    Neste caso, a expressão "para o céu", ameniza o discurso real: ele morreu.

    Prosopopeia:

    atribuição de ações, sentimentos ou qualidades humanas a objetos, seres irracionais ou outras coisas inanimadas.

    Exemplo: O vento suspirou essa manhã.

    Nesta frase sabemos que o vento é algo inanimado que não suspira, sendo esta uma "qualidade humana"

    :)

  • CHORO É ALGO ALARMANTE, E NÃO ALGO QUIETO, CALADO, EMUDECIDO

    ENTÃO, AI ENCONTRAMOS UMA OPOSIÇÃO DE IDEIAS, QUE CARACTERIZAMOS UM PARADOXO

  • E não pode ter choro silencioso não? KKK

  • na minha humilde inocência ou "burrice" mesmo,

    achei que dava pra ser um eufemismo, já que choro era emudecido e não escandaloso.

    faltou raciocínio.

  • Eu também errei a questão, mas pesquisando melhor:

    Chorar: 1. Deixar correr lágrimas, devido a dor física, tristeza ou alguma emoção forte, geralmente com alteração da respiração (soluços) e da expressão facial, ou com gemidos, palavras, gritos etc.

    Emudecido:1.(...) que não fala, que se fez ou está mudo, silencioso.

    Considerando essas definições apresentadas, podemos até afirmar que há um paradoxo. Acredito que a banca leva em conta essas "alterações da respiração etc", não parece possível chorar de forma silenciosa, numa total ausência de barulho ou qualquer manifestação. Logo, o "choro silencioso" talvez seja uma interpretação subjetiva nossa. Enfim, a questão merecia recurso. A IDECAN costuma fazer isso: põe assertivas pouco convincentes e que confundem muito o candidato.

    Fonte: Dicionário Contemporâneo Aulete.

  • certeza que erraria mil vezes essa questão

    Metáfora--- é quando tem uma comparação implícita

    Paradoxo----são ideias contrárias

    Eufemismo--- amenizar algo

    Prosopopeia----é a personificação, vida a seres inanimados

    essa ideia do choro ser algo escandaloso é ridícula

    até parece que todo mundo chora como um bebê

  • Na boa, quem fica mudo é pessoa e não o choro. Não seria prosopopeia?

  • Gab: B


ID
3326740
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Um motivo para chorar

                                                                                                              (Olden Hugo.)


      Era um café da manhã, por volta das sete, a mim fato corriqueiro, na padaria da rua Maricá. Um homem estava já à mesa menor, só, com pães intactos e apenas o café sendo bebericado, sem aparentar gosto nesse ato. Permaneceu assim por grupos de minutos. Seus olhos focavam, através do vidro, o nada da movimentação expedita de automóveis, bicicletas, cães e pessoas. Houve uma lágrima.

      Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem. Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa. Mais lágrimas vieram. Meu café demorou mais que o costumeiro. Pensei em oferecer-lhe um lenço, em perguntar se precisava de algo. Nada disso fiz.

      Vieram a meu coração tantas razões quantas possíveis capazes de levá-lo a emoção extrema.

      Era sem dúvida a perda de alguém para a morte inexorável, irreversível. É o motivo mais justo para chorar, o mais comum. Certamente ele amava essa pessoa com um amor que vem naturalmente, com os sentimentos que são latentes nos genes e que se despertam na convivência familiar. Era um amor de grilhões sanguíneos: seu pai, sua mãe, um irmão ou irmã. As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais voltará a se efetivar. Jamais.

      Mas me houve dúvida. Julgando melhor, vi que o choro era solitário mesmo por solidão. Sua mulher não o acompanhava, não mais. E seria assim adiante. Era um choro de fim, definitivo. Era o fim do amor, que nunca acaba. Ele devia amá-la por motivos inquebráveis, não por sangue, mas por vida compartilhada, o que pode ser mais rijo. Lembrava-se, é pouco improvável, de trocas de solicitudes ao longo da vivência de um mundo restrito a ambos. Recordava-se, e isso provocava o choro, do amor que cresceu por serem uma vida em dois corpos que venceram guerras e festejaram glórias, solitários em sua união.

      Não era, entretanto, ainda acertado isso. Um amigo apartado, a perda de um emprego de relações vetustas são igualmente legítimas causas de pranto. E por alegria também se chora.

      Outras lágrimas ganharam a superfície da mesa, passando antes por sua mão que tapava a boca, talvez contendo palavras que viviam por si. Ele suspirava fundo.

      Havia mais possibilidades. Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos, numa ficção tão verossímil que lhe arrancava de dentro o choro evitável por ser doloroso. A lembrança era da personalidade tão autônoma do menino, que mal sabia falar, mas que agia intrépido e seguro sempre. A lembrança era do cheiro, da textura da pele, dos abraços e beijos de amor real. Lembrava-se dos olhos nos seus olhos, como se nada mais houvesse a ver no universo. E não havia de melhor. Nisso vinha o choro.

      Uma lágrima me desceu junto. Não consegui terminar o café. Ele se levantou e se encaminhou ao caixa. Eu o segui com os olhos, bem úmidos. Quis dar nele um abraço demorado e dizer-lhe que tudo ficaria bem. Quis dizer a ele, com doçura, que era passageiro. Era minha vontade oferecer-lhe um conforto. Ia chamá-lo, mas minha garganta se embargou e chorei mais. Ele saiu pela porta sem que eu sequer pudesse apertar a sua mão.

(Disponível em: https://www.facebook.com/oldenhugo.silvafarias/posts/1583838504972154.)

Releia o trecho: “Sua expressão se inalterou no rosto. Era fato bastante enigmático. Não tive reação precisa.” (2º§) Assinale a alternativa que NÃO poderia substituir o termo destacado sem alterar o sentido do trecho.

Alternativas
Comentários
  • Inequívoco: evidente, explícito.

  • Não entende por que a questão c está correta.

    Ao meu leigo entendimento, enigmático é sinônimo de misterioso, dessa forma não se alteraria o sentido.

  • Inequívoco. Que não admite engano, dúvida; evidente.

    Sem ambiguidade; que não é equívoco: convenceu os clientes com uma resposta inequívoca.

    não é sinônimo de misterioso

    é sinônimo de evidenteexplícitomanifestoclaro

  • Gilberto, a questão solicita "a alternativa que NÃO poderia substituir", neste caso, trata-se de encontrar uma alternativa que NÃO seja sinônimo!

  • Inequívoco não é sinônimo de misterioso.

    c.

  • GAB C

  • Inequívoco: não equívoco ou ambíguo; evidente, explícito, manifesto.

    Gab. C


ID
3326743
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Dentre as frases apresentadas a seguir, só NÃO apresenta o correto uso do acento grave, indicador de crase na Língua Portuguesa:

Alternativas
Comentários
  • A questão precisa ser anulada. O fenômeno crásico está corretamente sinalizado em todas as alternativas. O gabarito, apontado como alternativa A, é improcedente, haja vista que “à caneta” é locução adverbial cujo núcleo é uma palavra feminina. Essa locução, inclusive, se acha arrolada em exemplos pontuais da Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara. Portanto, a marcação do fenômeno é legítima.

  • Palavrinha boa para definir IDECAN: controversa.


    “Os textos deverão ser entregues A CANETA (ou À CANETA)”???

    O termo “à caneta” é uma locução adverbial de instrumento/meio de núcleo feminino introduzida pela preposição “a”, assim como “à bala, à mão, à tinta, à faca, à vela, à lenha”…

    Nesse caso, apesar de controvérsias entre alguns estudiosos, não são poucos os gramáticos que recomendam, visando à clareza, o acento grave. Logo, eles não desabonam o uso do acento em À CANETA.

    Por força da tradição e por razões didáticas influenciadas pelo uso de grandes penas da literatura brasileira, muitos gramáticos estabeleceram que o mais sensato é marcar com acento grave locuções desse tipo"


    Fonte: Português com Pestana http://materiais.portuguescompestana.com.br/escrevi-a-caneta-ou-a-caneta/



  • GABARITO A


    A prova deve ser feita à caneta


    Polêmica! As locuções que têm valor semântico de meio ou de instrumento podem ou não receber acento grave. Depende da visão do gramático. Infelizmente não há (mais uma vez) unidade de pensamento. Exemplos: "Eu costumo escrever a (à) caneta (instrumento).". / "Não gosto de comprar a (à) prestação (meio).".


    FONTE: A Gramática para Concursos Públicos - Fernando Pestana, pg. 856.


    Na letra D:


    “Queria muito agradecer àquele homem que lhe salvara a vida”.


    quem agradece, agradece a (preposição) + aquele homem (àquele).

  • A LETRA ´´C`´ NÃO ESTÁ ERRADA? NO CASO SERIA A RESPOSTA OU ESTOU ENGANADA? S

  • a letra C está muito estranha...Marquei esta, alguém pode explicar???

  • Elucidação da alternativa C

    O verbo preferir é bitransitivo (demanda dois complementos verbais, um objeto direto e outro indireto). Sendo assim, quando o seu objeto indireto for palavra do gênero feminino, será necessário marcar o fenômeno da crase:

    Prefiro camiseta à camisa.

    Prefiro carro à moto.

    Prefiro macarrão à sopa.

    Na alternativa referida, temos:

    Preferia a roupa mais quente à mais fresca.

    Marcou-se o fenômeno crásico porque o complemento verbal indireto do verbo "preferir" é uma palavra feminina (roupa), que, embora oculta, se identifica:

    Preferia a roupa mais quente à (roupa) mais fresca.

    Assim se infere que nada de equívoco há na construção.

  • Em frases do tipo “prefiro X a Y...” deve haver paralelismo quando X ou Y forem determinados por artigo. Ou seja, tem que haver artigo antes dos dois ou de nenhum.

    Preferia a roupa mais quente à mais fresca.

    Preferia roupa mais quente a mais fresca.

  • GABARITO A.

    A prova deve ser feita à caneta.

  • Indiquem para comentário!!!!!

  • Questão deveria ser anulada.

    Á caneta é locução com núcleo substantivo feminino. Logo, está correta, bem como as demais.

  • A prova deve ser feita à caneta

    Troque a palavra feminina ''caneta'' pela palavra masculina ''lápis'' e vai ficar desta maneira

    ''A prova deve ser feita a lápis''

    Logo não há crase kkkkkkkkk

  • Há controvérsia entre os gramáticos quanto às locuções adverbiais com sentido de meio ou instrumento: a (à) mão, a (à) caneta, (à) a vista, (à) a prestação. Ao que tudo indica, essa banca considerou como errado o uso da crase nessa situação.

    Para o CESPE, numa questão que cobrou a expressão “à máquina”, a crase foi considerada obrigatória.

  • CONCORDO COM Á FILMA..

  • Errei a questão porque não encontrei o erro. Na minha concepção todas estão corretas, a letra "A" não tem nada de errado. A questão deveria ter sido anulada.

  • A questão pede a INCORRETA.

    A) “A prova deve ser feita à caneta.” CERTO.

    As locuções que têm valor semântico de meio ou de instrumento podem ou não receber acento grave. Depende da visão do gramático. Infelizmente não há (mais uma vez) unidade de pensamento.

    B) “Referia-se à mãe de sua amada esposa.” ERRADO.

    O verbo referir neste caso é verbo transitivo direto e indireto.

    Quem se refere, refere-se a algo.

    C) “Preferia a roupa mais quente à mais fresca.” ERRADO.

    O verbo referir neste caso é verbo transitivo direto e indireto.

    Quem prefere, prefere roupa(VTD) a roupa mais fresca (VTI).

    D) “Queria muito agradecer àquele homem que lhe salvara a vida”. ERRADO.

    O verbo agradecer é verbo transitivo indireto.

    Quem agradece, agradece a alguém.

    Gabarito: A.

  • Crase antes de instrumento ou meio é facultativo.

  • Marcos almeida, a questão pediu a INCORRETA

  • Não adianta reclamar e pedir anulação, o problema está na não concordância dos gramáticos em relação a este tema em específico.

    Precisamos ficar espertos, essa banca, de vez vem quando, faz este tipo de coisa e elimina muita gente que se esquece das polêmicas gramaticais. Pode cair de novo e não podemos fazer muita coisa.

  • GUENTO MAIS RESPONDE QUESTÃO SEM SENTIDO ALGUM NÃO

  • A controvérsia quanto ao uso do acento grave quando o contexto envolve Instrumento e meio, portanto dupla interpretação a questão deveria ser anulada.

    Porém como vi as outras 4 erradas, então acertei por sorte.

  • A) “A prova deve ser feita à caneta.” → Doutrinariamente divergente

    B) “Referia-se à mãe de sua amada esposa.” → Refere-se a alguém (quem? a mãe) - Crase obrigatória

    C)“Preferia a roupa mais quente à mais fresca.”

    → Quem prefere, prefere algo a alguma coisa

    → "à mais fresca" = àquela (implícito) mais fresca - Crase obrigatória (a + aquela)

    D) “Queria muito agradecer àquele homem que lhe salvara a vida”.→ agradece a alguém (quem? aquele)

    Na minha opinião, questões que optam por divergências doutrinárias deveriam ser anuladas, a menos que a doutrina do conteúdo esteja bem especificada no edital.

  • Apesar de ter sido de 2018, essa questão não deveria entrar no status de desatualizada?

    Item A polêmico.

    - loc. adverb. de instrumento/meio de núcleo fem. introduzida pela prep. “a” = “à bala, à mão, à tinta, à faca”…

  • GABARITO A [ PARA A BANCA ]

    MAS.... VOU DAR UM ADENDO

    O fenômeno crásico está corretamente sinalizado em todas as alternativas, haja vista que “à caneta” é locução adverbial de instrumento cujo núcleo é uma palavra feminina. Essa locução, inclusive, se acha arrolada em exemplos pontuais da Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara. Portanto, a marcação do fenômeno é legítima. Porém, já que a alternativa A não há um consenso entre os gramáticos aí vale aquele velho bizu de fazer prova, escolha sempre a menos errada, porque algumas bancas gostam de trabalhar dessa forma e vejo que a IDECAN é uma delas

  • A questão precisa ser anulada. O fenômeno crásico está corretamente sinalizado em todas as alternativas. O gabarito, apontado como alternativa A, é improcedente, haja vista que “à caneta” é locução adverbial cujo núcleo é uma palavra feminina. Essa locução, inclusive, se acha arrolada em exemplos pontuais da Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara. Portanto, a marcação do fenômeno é legítima.

  • “à caneta” é locução adverbial de base feminina . questão mal formulada .

  • encontrei o motivo , é a letra A MESMO.

    O ERRO DA LATRA (E) É QUE O PRONOME AQUELE,AQUELA ,AQUILO ACEITA TANTO PALAVRAS MASCULINAS COMO FEMININAS .

    A letra A o verbo não aceita preposição !

    acho que é assim , qualquer erro , estou por aqui .

  • ESSA BANCA É HORRÍVEL.

  • Para mim a alternativa A é realmente o gabarito. Não a vejo como locução adiverbial de instrumento de base feminina, nesse caso, vejo-a como a famosa regra de crase, A MODA DE, a prova deve ser feita de que modo? De caneta. Logo, como o A MODA DE não se trata de um nome de pessoa, exemplo: fiz um gol À Pelé, então nao é admitido a crase.

    "A prova deve ser feita a caneta" seria o correto.

  • Cabe uma boa observação nessa questão!

    Há uma discussão séria em relação ao uso de crase nas locuções adverbiais de Instrumento.

    A maioria considera correto o uso por questões de clareza.

    ex: “Vendi a vista.” (o olho?)

    “Vendi à vista.” (meio)

  • Essa banca quer aparecer? Só pode.

  • Não é consenso, entre os gramáticos, a utilização de crase em adjuntos adverbiais de instrumentos. Porque, se trocar a palavra feminina por uma masculina, a preposição desaparece.

    Ex:

    Fogo à lenha

    Fogo a gás

    Carro à gasolina

    Carro a álcool

  • Substitua por uma palavra masculina. Logo, não haverá crase!

  • Não concordo com o gabarito, pois à caneta é uma locução com núcleo substantivo feminino.

  • Sinceramente, essa questão deixo-me surpreso!

    Como se não houvesse a resposta para tal.

  • Essa banca me faz querer a FGV

  • QUEM ACERTOU,ERROU KKKKKKKKKKKK CONTROVERSO NÉ ?? POIS É, A QUESTÃO TAMBÉM É CONTROVERSA.

  • A questão precisa ser anulada. O fenômeno crásico está corretamente sinalizado em todas as alternativas. O gabarito, apontado como alternativa A, é improcedente, haja vista que “à caneta” é locução adverbial cujo núcleo é uma palavra feminina. Essa locução, inclusive, se acha arrolada em exemplos pontuais da Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara. Portanto, a marcação do fenômeno é legítima.

  • Apocalipse

  • Gente do céu o que é isso?

    As opiniões são unânimes quanto a alternativa correta.

    se não acentuar "caneta" a frase toma outro entendimento, errado por sinal.

    fica claro que ao invés da prova ter sido feita com a caneta. Foi a caneta quem foi feita, mas para isso deveria tirar

    a palavra prova do início da frase.

    “A prova deve ser feita à caneta.”

    "deve ser feita a caneta.” alguém vai fazer uma caneta;

  • QUE LOUCURA MANO EXAMINADOR CHEIRA PO

  • QUE LOUCURA MANO EXAMINADOR CHEIRA PO

  • questão sem gabarito.

    vamos aprender !

    Não se assuste em colocar a crase antes de “aquele”, por se tratar de um termo masculino, pois o que é levado em consideração é o “a” do início.

    Este caderno é igual àquele que vimos ontem.

    Agora veja com mais exatidão: Você receberá o seu bônus quando este suceder àquele dos minutos gratuitos.

  • Infelizmente quanto às locuções adverbiais com sentido de meio ou instrumento, ainda é um "samba sem dono".


ID
3326746
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A competitividade no mundo dos negócios é grande, não só para as empresas como para seus funcionários. Mas, na visão dos empresários, o que é ser um bom colaborador? Fato é que não basta ter uma boa qualificação. O comportamento individual e em grupo é tão importante quanto os estudos para que ele entre e permaneça na empresa. Para medir isso e também motivar os funcionários, muitas empresas usam o famoso método da escolha do funcionário do mês. Uma empresa multinacional resolve premiar três funcionários que se destacaram em vendas no mês. Uma quantia em dinheiro é dividida entre eles em partes diretamente proporcionais ao número de horas extras de cada um, ou seja: 3, 5, 8 horas. Se o valor do prêmio do funcionário que recebeu a menor quantia foi de R$ 600,00, então o valor do prêmio do funcionário que recebeu a maior quantia foi igual a:

Alternativas
Comentários
  • Menor quantia R$600.00 ---> 3Hrs

    Logo: 600/3 = 200

    Então a maior quantia será:

    8.200 = 1600

  • SE 3 ESTÁ PARA 600

    8 ESTÁ PARA X

    3------600

    8------ X

    3X = 4800

    X = 1.600

    LETRA C.

  • Questão que dá medo pelo o tamanho do enunciado, mas é molezinha rsrsrsrs

  • LETRA C

    USE O MACETE DO PROF. RENATO, "coloque o K no coração".

    > Qual é o menor tempo em hora extra? = 3h

    > Então quem fez 3h ganhou 600 reais, sendo 3K = 600.

    > K = 600/3 = 200

    > 200 É O VALOR DE K

    DAÍ VC PEGA OS NÚMEROS RESTANTES E MULTIPLICA POR 200.

    5 . 200 = 1.000

    8 . 200 = 1.600

     

  • 3 hrs = 600 (menor quantidade)

    5hrs =

    8hrs = (maior quantidade)

    quem fez 3h ganhou 600 reais, sendo 3K = 600.

    K = 600/3 = 200

    k = 200

    5 x 200 = 1000

    8 x 200 = 1600


ID
3326758
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os historiadores necessitam de trabalhar com períodos de tempo mais longos que os utilizados pelas pessoas em seu cotidiano. No dia a dia, usamos muito mais dias, semanas, meses e anos que séculos ou milênios. Para estudar história é necessário dividir o tempo em séculos ou milênios, já que a história humana tem mais de 5 mil anos. O ano de 1450 está inserido no século

Alternativas
Comentários
  • Resposta e a letra D . seculo XV vai de 1401 a 1500.

  • Eu fiz assim: 2019 é século XXI, pois 20 + 1= 21(XXI), então, 1450 é 14 + 1 = 15(XV)

  • Se a data que estiver sendo examinada terminar com dois zeros, o século então corresponde ao(s) primeiro(s) algarismo(s) que estiver à esquerda desse número. Exemplos:

    Ano 2000 d.C.: O ano 2000 d.C. está inserido no século XX d.C., já que cortando os dois zeros, 20, resta o número 20.

    Mas quando o número não termina em dois zeros é só eliminar a unidade e a dezena que o compõe, somando o(s) algarismo(s) restante(s) ao número 1. Exemplos:

    Ano 2001 d.C.: O ano 2001 d.C. está inserido no século XXI d.C., já que eliminando a unidade e a dezena, 20, e somando o resto com 1, teremos 20+1=21.

  • A lógica para sempre dar certo é pensar que quando completa o ano 1400, finaliza o século em questão (XIV). Então, a partir daí já começa o século XV.


ID
3326764
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Todos os belo-horizontinos são mineiros. Assim sendo:

Alternativas
Comentários
  • Afirmar que todo belohorizontino é mineiro.

    é equivalente a:

    a) o conjunto dos mineiros contém o conjunto dos beloh...

    b) o conjunto dos belohorizontinos está contindo no conjuntos dos mineiros

  • O conjunto dos belo-horizontinos ( A ) está contido no conjuntos dos mineiros ( B ).

    Conjunto A dentro do conjunto B = Pq todo A é B.

    Gabarito C

  • XOXOXOXOXE...

  • O conjunto dos mineiros contém os belo-horizontinos.

  • Todo A é B (certo)

    Todo B é A (errado)

    A está contido em B

    A é subconjunto de B

    Alguns elementos de B é A ou existem B que são A

    Qualquer A é B

    B contém A

    B é universo de A

    B é super conjunto de A

    Todo não é comutativo !!!!

  • Imagino a cara de um mineiro fazendo essa questão