Conforme documento intitulado Um novo modelo em educação profissional e tecnológica - concepção e diretrizes, "Os Institutos Federais revelam-se valiosos instrumentos para a mudança da qualidade de vida de brasileiros quando reconhecem que o desenvolvimento local, regional ou nacional não pode prescindir do domínio e da produção do conhecimento. Revelam-se, portanto, espaços privilegiados para a construção e democratização do conhecimento" (Ministério da Educação, p. 23, 2010).
Considerando o enunciado, podemos afirmar que, para cumprir com essas finalidades, os Institutos necessitam:
Texto 01
"É própria da antropologia a sua perspectiva comparada. Examinando e comparando diferentes sociedades afastadas tanto no tempo quanto no espaço, a antropologia pretende alcançar uma compreensão do universal humano através da análise das semelhanças e das diferenças. Frente à diversidade das manifestações do humano, o antropológico adota geralmente o ponto de vista do relativismo cultural, segundo o qual a compreensão de um fenômeno observado numa sociedade estrangeira exige que se situe este fenômeno em seu contexto específico" (BAGNO, Marcos. Norma Linguística. In Aléong Stanley).
Texto 01
"É própria da antropologia a sua perspectiva comparada. Examinando e comparando diferentes sociedades afastadas tanto no tempo quanto no espaço, a antropologia pretende alcançar uma compreensão do universal humano através da análise das semelhanças e das diferenças. Frente à diversidade das manifestações do humano, o antropológico adota geralmente o ponto de vista do relativismo cultural, segundo o qual a compreensão de um fenômeno observado numa sociedade estrangeira exige que se situe este fenômeno em seu contexto específico" (BAGNO, Marcos. Norma Linguística. In Aléong Stanley).
Podemos explicar as regularidades de comportamento linguístico em sociedade segundo o princípio de que é a regulação social que impõe normas sociais ou esquemas de comportamento através da cultura. Partindo desse princípio, com base em seus conhecimentos acerca do assunto, julgue as afirmativas abaixo e marque a alternativa CORRETA.
I - A organização social de toda a sociedade funciona com o auxílio de instituições que estão no princípio da estrutura social, tais como a família, escola, o direito, a divisão do trabalho, entre outras.
II - A vida social é constituída de interações constantes entre indivíduos. Dessa forma, o papel que o indivíduo desempenha na sociedade em função de seu status pouco influencia o seu comportamento linguístico.
III - Se a consciência ou percepção de si, dos outros e da situação é um elemento essencial no funcionamento do humano, não se deve esquecer que o estado dessa consciência é largamente condicionado pela situação objetiva de comunicação.
Texto 01
"É própria da antropologia a sua perspectiva comparada. Examinando e comparando diferentes sociedades afastadas tanto no tempo quanto no espaço, a antropologia pretende alcançar uma compreensão do universal humano através da análise das semelhanças e das diferenças. Frente à diversidade das manifestações do humano, o antropológico adota geralmente o ponto de vista do relativismo cultural, segundo o qual a compreensão de um fenômeno observado numa sociedade estrangeira exige que se situe este fenômeno em seu contexto específico" (BAGNO, Marcos. Norma Linguística. In Aléong Stanley).
"Um texto define-se de duas formas que se complementam: pela organização ou estruturação que faz dele um 'todo sentido', e como objeto da comunicação que se estabelece entre um destinador e um destinatário." (BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria semiótica do texto). A respeito disso, julgue as afirmativas abaixo e marque a alternativa CORRETA.
I - A primeira concepção de texto, entendido como objeto de significação, faz com que seu estudo se confunda com o exame dos procedimentos e mecanismos que o estruturam, que o tecem como um todo de sentido.
II - A segunda caracterização de texto não mais o toma como objeto de significação, mas como objeto de comunicação entre dois sujeitos.
III - Na primeira concepção, o texto encontra o seu lugar entre os objetos culturais, inseridos numa sociedade (de classes) e determinado por formas ideológicas específicas.
IV - Na segunda concepção, o texto precisa ser examinado em relação ao contexto socio-histórico que o envolve e que, em última instância, lhe atribui sentido.
Texto 02
A psicanálise do açúcar
O açúcar cristal, ou açúcar de usina,
mostra a mais instável das brancuras:
quem do Recife sabe direito o quanto,
e o pouco desse quanto, que ela dura.
Sabe o mínimo do pouco que o cristal
se estabiliza cristal sobre o açúcar,
por cima do fundo antigo, de mascavo,
do mascavo barrento que se incuba;
e sabe que tudo pode romper o mínimo
em que o cristal é capaz de censura:
pois o tal fundo mascavo logo aflora
quer inverno ou verão mele o açúcar.
Se os bangüês que-ainda purgam ainda
o açúcar bruto com barro, de mistura;
a usina já não o purga: da infância,
não só depois de adulto, ela o educa;
em enfermarias, com vácuos e turbinas,
em mãos de metal de gente indústria,
a usina o leva a sublimar em cristal
o pardo do xarope: não o purga, cura.
Mas como a cana se cria ainda hoje,
em mãos de barro de gente agricultura,
o barrento da pré-infância logo aflora
quer inverno ou verão mele o açúcar.
(João Cabral de Melo Neto. Obro completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 356).
Ao lermos o poema em destaque, levando-se em consideração o papel do percurso gerativo do sentido na construção semiótica do texto, no nível das estruturas fundamentais, podemos afirmar que:
I - Ele parte da oposição entre duas antíteses, que são o puro (branco, limpo, claro), em "açúcar cristal da usina", e o sujo (impuro, escuro, barrento), em "açúcar mascavo".
II - Dois percursos ocorrem no texto. Passa-se da pureza à impureza, quando o mascavo barrento rompe o cristal, ou da sujeira do açúcar bruto à brancura do cristal da usina.
III - A asserção da "pureza", no primeiro percurso, e a da "sujeira", no segundo, faz surgir, no texto de Cabral, uma terceira possibilidade, a da afirmação concomitante da "pureza" e da "sujeira" dos banguês. Assim, o açúcar dos banguês tem características tanto do mascavo "puro" quanto do cristal "sujo", purgado que é "com barro, de mistura".
Texto 02
A psicanálise do açúcar
O açúcar cristal, ou açúcar de usina,
mostra a mais instável das brancuras:
quem do Recife sabe direito o quanto,
e o pouco desse quanto, que ela dura.
Sabe o mínimo do pouco que o cristal
se estabiliza cristal sobre o açúcar,
por cima do fundo antigo, de mascavo,
do mascavo barrento que se incuba;
e sabe que tudo pode romper o mínimo
em que o cristal é capaz de censura:
pois o tal fundo mascavo logo aflora
quer inverno ou verão mele o açúcar.
Se os bangüês que-ainda purgam ainda
o açúcar bruto com barro, de mistura;
a usina já não o purga: da infância,
não só depois de adulto, ela o educa;
em enfermarias, com vácuos e turbinas,
em mãos de metal de gente indústria,
a usina o leva a sublimar em cristal
o pardo do xarope: não o purga, cura.
Mas como a cana se cria ainda hoje,
em mãos de barro de gente agricultura,
o barrento da pré-infância logo aflora
quer inverno ou verão mele o açúcar.
(João Cabral de Melo Neto. Obro completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 356).
Texto 02
A psicanálise do açúcar
O açúcar cristal, ou açúcar de usina,
mostra a mais instável das brancuras:
quem do Recife sabe direito o quanto,
e o pouco desse quanto, que ela dura.
Sabe o mínimo do pouco que o cristal
se estabiliza cristal sobre o açúcar,
por cima do fundo antigo, de mascavo,
do mascavo barrento que se incuba;
e sabe que tudo pode romper o mínimo
em que o cristal é capaz de censura:
pois o tal fundo mascavo logo aflora
quer inverno ou verão mele o açúcar.
Se os bangüês que-ainda purgam ainda
o açúcar bruto com barro, de mistura;
a usina já não o purga: da infância,
não só depois de adulto, ela o educa;
em enfermarias, com vácuos e turbinas,
em mãos de metal de gente indústria,
a usina o leva a sublimar em cristal
o pardo do xarope: não o purga, cura.
Mas como a cana se cria ainda hoje,
em mãos de barro de gente agricultura,
o barrento da pré-infância logo aflora
quer inverno ou verão mele o açúcar.
(João Cabral de Melo Neto. Obro completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 356).
Texto 03
Os gêneros textuais são classificados conforme as características comuns que os textos apresentam em relação à linguagem e ao conteúdo. Existem muitos gêneros textuais, os quais promovem uma interação entre os interlocutores (emissor e receptor) de determinado discurso. São exemplos a resenha crítica jornalística, publicidade, receita de bolo, menu do restaurante, bilhete ou lista de supermercado. É importante considerar seu contexto, função e finalidade, pois o gênero textual pode conter mais de um tipo textual. Isso, por exemplo, quer dizer que uma receita de bolo apresenta a lista de ingredientes necessários (texto A) e o modo de preparo (texto B).
(https://www.todamateria.com.br/generos-textuais/. Acesso em 09/2019) - Adaptado.
Texto 04
"Os gêneros são, em última análise, o reflexo de estruturas sociais recorrentes e típicas de cada cultura. Por isso, em princípio, a variação cultural deve trazer consequências significativas para a variação de gêneros."
(LA MARCUSCHI. Gêneros textuais: definição e funcionalidade, 2002).
Tomando como base o trabalho do Prof. Carlos Valmir do Nascimento que objetivou destacar a importância no processo de ensino e aprendizagem de leitura e produção textual, citando os fatores de textualidade, transcrevemos abaixo o texto produzido por uma das alunas da referida escola, cuja abordagem eram as comemorações do dia dos estudantes:
"Eu achei tudo ótimo. O meu ponto de vista é que era pra ser mais organizado, porque as meninas estavam todas desorganizadas. Que seja mais organizado, porque faltaram muitas coisas.
O dia dos estudantes era para ser muito festejado, ter muita animação e mais brincadeiras.,
A festa que houve aqui no colégio foi muito boa, porque houve apresentação de teatro e desfiles. Quarta-feira foi ótimo, porque passaram um filme muito bom para todos assistirem.
Quinta-feira foi mais ou menos, porque houve um julgamento muito chato e ruim... A sexta-feira foi um dia ótimo, por causa das apresentações, as danças e os desfiles." (J.S. Aluna do 8° Ano B, da EMEFAC, 2013).
(http://www.gelne.com.br/arquivos/anais/gelne-2014/anexos/778.pdf, acesso em 09/2019)
Ao procedermos à avaliação do referido texto, só NÃO é correto afirmar que:
Texto 06
As novas práticas pedagógicas convergem para a utilização na sala de aula de textos os mais variados possíveis, não só em Língua Portuguesa, mas nas aulas de todas as áreas do conhecimento, em que se devem priorizar as práticas de leitura e de produção textual. Isso significa que se deve dar relevância aos processos da contextualização, de forma que todas as atividades dos diferentes componentes curriculares ministrados na escola e todas as questões do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), dos vestibulares do país e de outros concursos públicos devem ser contextualizadas. [...]
Entende-se por textualidade um conjunto de características que nos possibilita conhecer um texto. Os fatores de textualidade são os seguintes: coerência, coesão, intencionalidade, aceitabilidade, informatividade e relevância.
(http://www.gelne.com.br/arquivos/anais/gelne-2014/anexos/778.pdf, "A textualidade e seus fatores". Acesso em 09/2019).
A partir dos pressupostos estabelecidos no texto acima, os fatores de textualidade podem ser observados na matriz de referência que objetiva avaliar as competências textuais nas redações do ENEM, conforme o quadro abaixo:
Competência 1 Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa.
Competência 2 Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.
Competência 3 Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Competência 4 Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Competência 5 Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
(https://www.vestibular.com.br/wpcontent/uploads/2017/10/manual_de_redacao_do_enem_2017.pdf)
Dessa forma, só NÃO podemos afirmar que os fatores de textualidade estão relacionados na matriz de
referência do ENEM, pois:
"A coerência não é um ente concreto, que pode ser visualizado, sublinhado ou apontado no texto. É algo subjetivo que o leitor capta com base em um conjunto de elementos a partir do cotexto e levando-se em consideração o contexto, a situação comunicativa, os seus conhecimentos sociocognitivos e interacionais, além do material linguístico. Vale lembrar que se entende por cotexto a superfície de um texto. Assim, existem alguns textos que apresentam algumas inadequações em relação à coerência. Para detectá-las, o professor de Língua Portuguesa, em uma de suas muitas atribuições que é a correção textual, deve estar atento às chamadas metarregras, que são ferramentas que auxiliam na análise e avaliação das falhas na coerência de um texto".
(NASCIMENTO, Carlos Valmir do Nascimento. Fatores de textualidade. http://www.gelne.com.br/arquivos/anais/gelne-2014/anexos/778.pdf, acesso em 09/2019).
Assim, só NÃO pode ser considerada metarregra em relação à coerência textual:
El Hombre Cambiado
El hombre se despierta de la anestesia y mira a su alrededor. Todavía está en la sala de recuperación. Hay una enfermera cerca. Él le pregunta si todo salió bien.
- Todo perfecto - le dice la enfermera, sonriendo.
- Estaba con miedo de esta cirugía...
- ¿Por qué? No había ningún riesgo.
- Conmigo, siempre hay riesgos. Mi vida ha sido una serie de equivocaciones...
Y cuenta que las equivocaciones empezaron con su nacimiento. Hubo un cambio de bebés en la maternidad y él fue criado hasta los diez años por una pareja de orientales, que nunca entendieron el hecho de que tuvieran un hijo de piel blanca con ojos redondos. Descubierto el error, fue a vivir con sus verdaderos padres. O con su verdadera madre, pues el padre había abandonado a la mujer después que ella no supiera explicar el nacimiento de un bebé chino.
- ¿Y mi nombre? Otra equivocación.
- ¿Su nombre no es Lirio?
- Era para ser Lauro. Se equivocaron en el registro y...
Las equivocaciones continuaban. En la escuela, vivía recibiendo castigo por lo que no hacía. Me aprobé en la prueba de admisión en la universidad, pero no logré ingresar. La computadora se había equivocado, su nombre no había aparecido en la lista.
- Desde hace años mi cuenta del teléfono viene con valores gigantes. El mes pasado tuve de pagar más de mil dólares.
- ¿Usted hizo llamadas a otras ciudades o fuera del país?
- iNo tengo teléfono!
Conoció a su mujer por equivocación. Ella lo confundió con otro. No fueron felices.
- ¿Por qué?
- Ella me enganaba.
Fue preso por equivocación. Varias veces. Recibía intimaciones para pagar deudas que no tenía.
Hasta que tuvo una breve, loca alegría, cuando oyó al médico decir:
- Usted no está equivocado.
Pero también fue una equivocación del médico. No era tan grave. Una simple apendicitis.
- Si usted me dice que la cirugía fue un éxito...
La enfermera paró de sonreír.
- ¿Apendicitis? - le preguntó, vacilante.
- Sí. La cirugía era para retirar el apéndice.
- ¿No era para cambiar de sexo?
(Luis Fernando Veríssimo, Contos em Espanhol. Disponível em: http://idemespanhol.com.br/contos-em-espanhol-o-homem-trocado/ Texto Adaptado)
El Hombre Cambiado
El hombre se despierta de la anestesia y mira a su alrededor. Todavía está en la sala de recuperación. Hay una enfermera cerca. Él le pregunta si todo salió bien.
- Todo perfecto - le dice la enfermera, sonriendo.
- Estaba con miedo de esta cirugía...
- ¿Por qué? No había ningún riesgo.
- Conmigo, siempre hay riesgos. Mi vida ha sido una serie de equivocaciones...
Y cuenta que las equivocaciones empezaron con su nacimiento. Hubo un cambio de bebés en la maternidad y él fue criado hasta los diez años por una pareja de orientales, que nunca entendieron el hecho de que tuvieran un hijo de piel blanca con ojos redondos. Descubierto el error, fue a vivir con sus verdaderos padres. O con su verdadera madre, pues el padre había abandonado a la mujer después que ella no supiera explicar el nacimiento de un bebé chino.
- ¿Y mi nombre? Otra equivocación.
- ¿Su nombre no es Lirio?
- Era para ser Lauro. Se equivocaron en el registro y...
Las equivocaciones continuaban. En la escuela, vivía recibiendo castigo por lo que no hacía. Me aprobé en la prueba de admisión en la universidad, pero no logré ingresar. La computadora se había equivocado, su nombre no había aparecido en la lista.
- Desde hace años mi cuenta del teléfono viene con valores gigantes. El mes pasado tuve de pagar más de mil dólares.
- ¿Usted hizo llamadas a otras ciudades o fuera del país?
- iNo tengo teléfono!
Conoció a su mujer por equivocación. Ella lo confundió con otro. No fueron felices.
- ¿Por qué?
- Ella me enganaba.
Fue preso por equivocación. Varias veces. Recibía intimaciones para pagar deudas que no tenía.
Hasta que tuvo una breve, loca alegría, cuando oyó al médico decir:
- Usted no está equivocado.
Pero también fue una equivocación del médico. No era tan grave. Una simple apendicitis.
- Si usted me dice que la cirugía fue un éxito...
La enfermera paró de sonreír.
- ¿Apendicitis? - le preguntó, vacilante.
- Sí. La cirugía era para retirar el apéndice.
- ¿No era para cambiar de sexo?
(Luis Fernando Veríssimo, Contos em Espanhol. Disponível em: http://idemespanhol.com.br/contos-em-espanhol-o-homem-trocado/ Texto Adaptado)
El Hombre Cambiado
El hombre se despierta de la anestesia y mira a su alrededor. Todavía está en la sala de recuperación. Hay una enfermera cerca. Él le pregunta si todo salió bien.
- Todo perfecto - le dice la enfermera, sonriendo.
- Estaba con miedo de esta cirugía...
- ¿Por qué? No había ningún riesgo.
- Conmigo, siempre hay riesgos. Mi vida ha sido una serie de equivocaciones...
Y cuenta que las equivocaciones empezaron con su nacimiento. Hubo un cambio de bebés en la maternidad y él fue criado hasta los diez años por una pareja de orientales, que nunca entendieron el hecho de que tuvieran un hijo de piel blanca con ojos redondos. Descubierto el error, fue a vivir con sus verdaderos padres. O con su verdadera madre, pues el padre había abandonado a la mujer después que ella no supiera explicar el nacimiento de un bebé chino.
- ¿Y mi nombre? Otra equivocación.
- ¿Su nombre no es Lirio?
- Era para ser Lauro. Se equivocaron en el registro y...
Las equivocaciones continuaban. En la escuela, vivía recibiendo castigo por lo que no hacía. Me aprobé en la prueba de admisión en la universidad, pero no logré ingresar. La computadora se había equivocado, su nombre no había aparecido en la lista.
- Desde hace años mi cuenta del teléfono viene con valores gigantes. El mes pasado tuve de pagar más de mil dólares.
- ¿Usted hizo llamadas a otras ciudades o fuera del país?
- iNo tengo teléfono!
Conoció a su mujer por equivocación. Ella lo confundió con otro. No fueron felices.
- ¿Por qué?
- Ella me enganaba.
Fue preso por equivocación. Varias veces. Recibía intimaciones para pagar deudas que no tenía.
Hasta que tuvo una breve, loca alegría, cuando oyó al médico decir:
- Usted no está equivocado.
Pero también fue una equivocación del médico. No era tan grave. Una simple apendicitis.
- Si usted me dice que la cirugía fue un éxito...
La enfermera paró de sonreír.
- ¿Apendicitis? - le preguntó, vacilante.
- Sí. La cirugía era para retirar el apéndice.
- ¿No era para cambiar de sexo?
(Luis Fernando Veríssimo, Contos em Espanhol. Disponível em: http://idemespanhol.com.br/contos-em-espanhol-o-homem-trocado/ Texto Adaptado)
"Conoció a su mujer por equivocación. Ella Io confundió con otro. No fueron felices".
Teniendo en cuenta la relación (sintaxis) entre las palabras subrayadas y las demás palabras del fragmento, lea las asertivas abajo, después senala la alternativa correcta:
I- Ella se refiere a la palabra clave del predicado de la primera oración.
II- Lo es pronombre complemento y se refiere al sujeto ocultado en la primera oración.
III- Fueron está en la tercera persona del plural y se refiere a la pareja.
IV- Ella se refiere al sujeto de la primera oración.
El Hombre Cambiado
El hombre se despierta de la anestesia y mira a su alrededor. Todavía está en la sala de recuperación. Hay una enfermera cerca. Él le pregunta si todo salió bien.
- Todo perfecto - le dice la enfermera, sonriendo.
- Estaba con miedo de esta cirugía...
- ¿Por qué? No había ningún riesgo.
- Conmigo, siempre hay riesgos. Mi vida ha sido una serie de equivocaciones...
Y cuenta que las equivocaciones empezaron con su nacimiento. Hubo un cambio de bebés en la maternidad y él fue criado hasta los diez años por una pareja de orientales, que nunca entendieron el hecho de que tuvieran un hijo de piel blanca con ojos redondos. Descubierto el error, fue a vivir con sus verdaderos padres. O con su verdadera madre, pues el padre había abandonado a la mujer después que ella no supiera explicar el nacimiento de un bebé chino.
- ¿Y mi nombre? Otra equivocación.
- ¿Su nombre no es Lirio?
- Era para ser Lauro. Se equivocaron en el registro y...
Las equivocaciones continuaban. En la escuela, vivía recibiendo castigo por lo que no hacía. Me aprobé en la prueba de admisión en la universidad, pero no logré ingresar. La computadora se había equivocado, su nombre no había aparecido en la lista.
- Desde hace años mi cuenta del teléfono viene con valores gigantes. El mes pasado tuve de pagar más de mil dólares.
- ¿Usted hizo llamadas a otras ciudades o fuera del país?
- iNo tengo teléfono!
Conoció a su mujer por equivocación. Ella lo confundió con otro. No fueron felices.
- ¿Por qué?
- Ella me enganaba.
Fue preso por equivocación. Varias veces. Recibía intimaciones para pagar deudas que no tenía.
Hasta que tuvo una breve, loca alegría, cuando oyó al médico decir:
- Usted no está equivocado.
Pero también fue una equivocación del médico. No era tan grave. Una simple apendicitis.
- Si usted me dice que la cirugía fue un éxito...
La enfermera paró de sonreír.
- ¿Apendicitis? - le preguntó, vacilante.
- Sí. La cirugía era para retirar el apéndice.
- ¿No era para cambiar de sexo?
(Luis Fernando Veríssimo, Contos em Espanhol. Disponível em: http://idemespanhol.com.br/contos-em-espanhol-o-homem-trocado/ Texto Adaptado)
Lea al microrrelato "Celebración de la fantasia" para contestar la cuestione.
Celebración de la fantasia
Fue a la entrada del pueblo de Ollantaytambo, cerca de Cuzco. Yo me había despedido de un grupo de turistas y estaba solo, mirando de lejos las ruinas de piedra, cuando un nino del lugar, enclenque, haraposo, se acercó a pedirme que le regalara una lapicera. No podía darle la lapicera que tenía, porque la estaba usando en no sé qué aburridas anotaciones, pero le ofrecí dibujarle un cerdito en la mano.
Súbitamente, se corrió la voz. De buenas a primeras me encontré rodeado de un enjambre de niños que exigían, a grito pelado, que yo les dibujara bichos en sus manitas cuarteadas de mugre y frío, pieles de cuero quemado: había quien quería un cóndor y quien una serpiente, otros preferían loritos o lechuzas y no faltaban los que pedían un fantasma o un dragón.
Y entonces, en medio de aquel alboroto, un desamparadito que no alzaba más de un metro del suelo me mostró un reloj dibujado con tinta negra en su muneca:
-Me lo mandó un tío mío, que vive en Lima -dijo.
-Y ¿anda bien? -le pregunté.
-Atrasa un poco -reconoció.
(Eduardo Galeano. El libro de los abrazos, Barcelona, RBA, 1995, pág. 22. Disponível em: https://narrativabreve.com/2013Z11/cuento-breve-eduardo-galeano-celebracion-fantasia.html).
Lea al microrrelato "Celebración de la fantasia" para contestar la cuestione.
Celebración de la fantasia
Fue a la entrada del pueblo de Ollantaytambo, cerca de Cuzco. Yo me había despedido de un grupo de turistas y estaba solo, mirando de lejos las ruinas de piedra, cuando un nino del lugar, enclenque, haraposo, se acercó a pedirme que le regalara una lapicera. No podía darle la lapicera que tenía, porque la estaba usando en no sé qué aburridas anotaciones, pero le ofrecí dibujarle un cerdito en la mano.
Súbitamente, se corrió la voz. De buenas a primeras me encontré rodeado de un enjambre de niños que exigían, a grito pelado, que yo les dibujara bichos en sus manitas cuarteadas de mugre y frío, pieles de cuero quemado: había quien quería un cóndor y quien una serpiente, otros preferían loritos o lechuzas y no faltaban los que pedían un fantasma o un dragón.
Y entonces, en medio de aquel alboroto, un desamparadito que no alzaba más de un metro del suelo me mostró un reloj dibujado con tinta negra en su muneca:
-Me lo mandó un tío mío, que vive en Lima -dijo.
-Y ¿anda bien? -le pregunté.
-Atrasa un poco -reconoció.
(Eduardo Galeano. El libro de los abrazos, Barcelona, RBA, 1995, pág. 22. Disponível em: https://narrativabreve.com/2013Z11/cuento-breve-eduardo-galeano-celebracion-fantasia.html).
Lea al microrrelato "Celebración de la fantasia" para contestar la cuestione.
Celebración de la fantasia
Fue a la entrada del pueblo de Ollantaytambo, cerca de Cuzco. Yo me había despedido de un grupo de turistas y estaba solo, mirando de lejos las ruinas de piedra, cuando un nino del lugar, enclenque, haraposo, se acercó a pedirme que le regalara una lapicera. No podía darle la lapicera que tenía, porque la estaba usando en no sé qué aburridas anotaciones, pero le ofrecí dibujarle un cerdito en la mano.
Súbitamente, se corrió la voz. De buenas a primeras me encontré rodeado de un enjambre de niños que exigían, a grito pelado, que yo les dibujara bichos en sus manitas cuarteadas de mugre y frío, pieles de cuero quemado: había quien quería un cóndor y quien una serpiente, otros preferían loritos o lechuzas y no faltaban los que pedían un fantasma o un dragón.
Y entonces, en medio de aquel alboroto, un desamparadito que no alzaba más de un metro del suelo me mostró un reloj dibujado con tinta negra en su muneca:
-Me lo mandó un tío mío, que vive en Lima -dijo.
-Y ¿anda bien? -le pregunté.
-Atrasa un poco -reconoció.
(Eduardo Galeano. El libro de los abrazos, Barcelona, RBA, 1995, pág. 22. Disponível em: https://narrativabreve.com/2013Z11/cuento-breve-eduardo-galeano-celebracion-fantasia.html).
No podía darle la lapicera que tenía, porque la estaba usando en no sé qué aburridas anotaciones, pero le ofrecí dibujarle un cerdito en la mano.
Las palabras subrayadas podrían ser sustituidas, sin perjudicar la semántica del texto, por:
Carnavales de Pubenza
Llamadas antes como Fiestas de Pubenza, este evento congrega a payaneses, caucanos y departamentos vecinos para dar homenaje a la diversidad racial, a la cultura y la tradición de cada departamento.
Este evento se realiza por toda la ciudad de Popayán, realizando desfiles de carrosas, silleteros, comparsas, cabalgatas, competencias deportivas, conciertos, entre otras actividades, que permiten la integración de culturas étnicas y campesinas en una fiesta para todos y con todos. Por supuesto cuenta con el reinado de las fiestas.
En estos días la música, los colores, la alegría y las bellas mujeres se toman a la ciudad celebrando y conmemorando también el cumpleanos de la capital.
Fecha: primeros días de enero
Duración: 5 días
(Disponível em: http://www.uff.travel/informacion-local/popayan/ferias-y-fiestas. Acesso: 30 de agosto de 2018).
Carnavales de Pubenza
Llamadas antes como Fiestas de Pubenza, este evento congrega a payaneses, caucanos y departamentos vecinos para dar homenaje a la diversidad racial, a la cultura y la tradición de cada departamento.
Este evento se realiza por toda la ciudad de Popayán, realizando desfiles de carrosas, silleteros, comparsas, cabalgatas, competencias deportivas, conciertos, entre otras actividades, que permiten la integración de culturas étnicas y campesinas en una fiesta para todos y con todos. Por supuesto cuenta con el reinado de las fiestas.
En estos días la música, los colores, la alegría y las bellas mujeres se toman a la ciudad celebrando y conmemorando también el cumpleanos de la capital.
Fecha: primeros días de enero
Duración: 5 días
(Disponível em: http://www.uff.travel/informacion-local/popayan/ferias-y-fiestas. Acesso: 30 de agosto de 2018).
En estos días la música, los colores, la alegría y las bellas mujeres se toman a la ciudad celebrando y conmemorando también el cumpleanos de la capital.
Fecha: primeros días de enero.
Teniendo en tela las relaciones entre el léxico de las dos lenguas, Portuguesa y Española, las palabras resaltadas en términos gramaticales pueden ser clasificadas, como:
Para responder a la pregunta, lea al texto de Herrero.
La diversidad lingüística del espanol: la compleja relación
entre estándar, norma y variedad
El español es ya, a princípios de este siglo, una de las lenguas de mayor extensión del mundo. Sus hablantes nativos crecen de manera envidiable, aumentan y afianzan su mayoría en el continente americano. Con esta evidencia es comprensible el interés que el español despierta como segunda lengua (L2) o lengua extranjera (LE). En ello lo ayuda su melódica fonética, su brillante literatura y el atractivo cultural de sus comunidades nativas. Saber español abre un panorama de más de cuatrocientos millones de interlocutores en más de veinte países donde es lengua oficial. Una meta prometedora, pero acechada por la incertidumbre, más de docentes que de aprendices, de poder enseñar/aprender un modelo lingüístico válido para la comunicación con sus potenciales hablantes en los sitios más distantes del mundo hispánico.
El español es ahora mismo un gran negocio y su enseñanza a no nativos, una salida laboral para muchos diplomados y licenciados. Con dispar formación y procedencia profesional, los actuales profesores de espanol se enfrentan dentro y fuera de las aulas a la incógnita de ¿qué español enseñar? Esta pregunta implica otra: ¿debe abordar la diversidad de la lengua en un curso de español? Parece sensato responder que sí: es una realidad innegable y perceptible, pero ¿cómo y cuándo abordar esta diversidad? Lo primero es reconocer de manera realista cuánto sabemos sobre la diversidad lingüística del español, informarnos sobre conceptos como estándar, norma, variedades... aplicados a esta macrolengua nuestra y qué criterios utilizaremos en su interrelación cuando diseñamos un modelo lingüístico. Rozamos y nos introducimos, entonces, en ámbitos científicos diversos, Lingüística, Dialectología, Sociolingüística, Lingüística Aplicada. Es evidente que se necesita formación específica especialmente disenada para los profesores de español, sobre todo para aquellos que enseñan español como segunda lengua o lengua extranjera.
(María Antonieta Andión Herrero. La diversidad lingüística del espanol: la compleja relación entre estándar, norma y variedad. Disponível em: http:// www.Nlf.uam.es/dg8/actas/pdf/paperCLG10.pdf. Acesso: 01 de setembro de 2018).
Para responder a la pregunta, lea al texto de Herrero.
La diversidad lingüística del espanol: la compleja relación
entre estándar, norma y variedad
El español es ya, a princípios de este siglo, una de las lenguas de mayor extensión del mundo. Sus hablantes nativos crecen de manera envidiable, aumentan y afianzan su mayoría en el continente americano. Con esta evidencia es comprensible el interés que el español despierta como segunda lengua (L2) o lengua extranjera (LE). En ello lo ayuda su melódica fonética, su brillante literatura y el atractivo cultural de sus comunidades nativas. Saber español abre un panorama de más de cuatrocientos millones de interlocutores en más de veinte países donde es lengua oficial. Una meta prometedora, pero acechada por la incertidumbre, más de docentes que de aprendices, de poder enseñar/aprender un modelo lingüístico válido para la comunicación con sus potenciales hablantes en los sitios más distantes del mundo hispánico.
El español es ahora mismo un gran negocio y su enseñanza a no nativos, una salida laboral para muchos diplomados y licenciados. Con dispar formación y procedencia profesional, los actuales profesores de espanol se enfrentan dentro y fuera de las aulas a la incógnita de ¿qué español enseñar? Esta pregunta implica otra: ¿debe abordar la diversidad de la lengua en un curso de español? Parece sensato responder que sí: es una realidad innegable y perceptible, pero ¿cómo y cuándo abordar esta diversidad? Lo primero es reconocer de manera realista cuánto sabemos sobre la diversidad lingüística del español, informarnos sobre conceptos como estándar, norma, variedades... aplicados a esta macrolengua nuestra y qué criterios utilizaremos en su interrelación cuando diseñamos un modelo lingüístico. Rozamos y nos introducimos, entonces, en ámbitos científicos diversos, Lingüística, Dialectología, Sociolingüística, Lingüística Aplicada. Es evidente que se necesita formación específica especialmente disenada para los profesores de español, sobre todo para aquellos que enseñan español como segunda lengua o lengua extranjera.
(María Antonieta Andión Herrero. La diversidad lingüística del espanol: la compleja relación entre estándar, norma y variedad. Disponível em: http:// www.Nlf.uam.es/dg8/actas/pdf/paperCLG10.pdf. Acesso: 01 de setembro de 2018).
Lea al texto siguiente y contesta a la cuestione
Interlengua (IL)
A lo largo de los años la enseñanza de las lenguas extranjeras hubo el intento de mejorar la adquisición por parte del aprendiente, así, surgieron algunos estudios para que esta adquisición se volviera cada vez más eficaz. Tales estudios fueron la Lingüística Contrastiva basada en el Análisis Contrastivo, alrededor de los años cuarenta, estudio que tenía como eje las similitudes entre dos sistemas lingüísticos con el objetivo de detectar las dificultades del aprendiz en el enseñanza-aprendizaje. Después, surgió el Análisis de Errores donde se examinaba los errores a través de producciones oral bien como de la escrita y fue entonces que se dio el surgimiento de la Interlengua. La teoría de la Interlengua empezó a ser desarrollada en los años setenta, considerada como un modelo metodológico. El modelo de la Interlengua (SELINKER, 1972) concibe el sistema lingüístico del hablante no nativo como un sistema intermedio entre la LM y la L2, viene a completar y a enriquecer al AE pretendiendo dar cuenta de la producción total de los aprendientes, estudiando tanto las producciones idiosincrásicas como las correctas. Diferentemente del modelo Análisis Contrastivo, el modelo de la Interlengua no hace comparaciones entre dos sistemas lingüísticos y si, comparaciones en las etapas en que el aprendiz recorre hasta apropiarse de una lengua meta, durante el trayecto del proceso-aprendizaje de una lengua extranjera, en nuestro caso, el Español. Estas etapas son los estadios que el estudiante pasa y va construyendo una gramática interna hasta evolucionar en un proceso de cercania hacia la L2. El estudio de las etapas fue lo que contribuyó para un mejor entendimiento del sistema lingüístico del aprendiente y del proceso de aprendizaje.
(Bárbara Castro Melendez; Izabel Souza do Nascimento; Rosa Manuelle Santos Xavier. Interferencias de la interlengua en el proceso de aprendizaje del espanol. Texto adaptado. Disponível em: ///C:/Users/NOT%20HP/Downloads/10833-Texto%20do%20artigo-30877-1-10-20161119.pdf).
Lea al texto siguiente y contesta a la cuestione
Interlengua (IL)
A lo largo de los años la enseñanza de las lenguas extranjeras hubo el intento de mejorar la adquisición por parte del aprendiente, así, surgieron algunos estudios para que esta adquisición se volviera cada vez más eficaz. Tales estudios fueron la Lingüística Contrastiva basada en el Análisis Contrastivo, alrededor de los años cuarenta, estudio que tenía como eje las similitudes entre dos sistemas lingüísticos con el objetivo de detectar las dificultades del aprendiz en el enseñanza-aprendizaje. Después, surgió el Análisis de Errores donde se examinaba los errores a través de producciones oral bien como de la escrita y fue entonces que se dio el surgimiento de la Interlengua. La teoría de la Interlengua empezó a ser desarrollada en los años setenta, considerada como un modelo metodológico. El modelo de la Interlengua (SELINKER, 1972) concibe el sistema lingüístico del hablante no nativo como un sistema intermedio entre la LM y la L2, viene a completar y a enriquecer al AE pretendiendo dar cuenta de la producción total de los aprendientes, estudiando tanto las producciones idiosincrásicas como las correctas. Diferentemente del modelo Análisis Contrastivo, el modelo de la Interlengua no hace comparaciones entre dos sistemas lingüísticos y si, comparaciones en las etapas en que el aprendiz recorre hasta apropiarse de una lengua meta, durante el trayecto del proceso-aprendizaje de una lengua extranjera, en nuestro caso, el Español. Estas etapas son los estadios que el estudiante pasa y va construyendo una gramática interna hasta evolucionar en un proceso de cercania hacia la L2. El estudio de las etapas fue lo que contribuyó para un mejor entendimiento del sistema lingüístico del aprendiente y del proceso de aprendizaje.
(Bárbara Castro Melendez; Izabel Souza do Nascimento; Rosa Manuelle Santos Xavier. Interferencias de la interlengua en el proceso de aprendizaje del espanol. Texto adaptado. Disponível em: ///C:/Users/NOT%20HP/Downloads/10833-Texto%20do%20artigo-30877-1-10-20161119.pdf).
Teniendo en cuenta el concepto de Interlengua, analice las proposiciones siguientes:
I - El concepto fue creado como un modelo metodológico en el siglo pasado.
II - Concibe el sistema lingüístico del hablante nativo como un sistema intermedio entre la LM y la L2.
III - Viene a completar y a enriquecer al AE pretendiendo dar cuenta de la producción total de los aprendientes.
IV - Hace comparaciones de las etapas que el aprendiz recorre hasta apropiarse de una lengua meta.
Lea al poema de Emilia Currás y responda al que se pide.
Tú tienes alas de plata,
alas de ensueño,
de ilusión, de anhelo.
¿Me darás alas de plata?
Calla, calla.
Tú tienes alas de bronce,
alas de pasión,
de amor sin freno.
¿Me darás alas de bronce?
Calla, calla.
Tú tienes alas de hierro,
alas fuertes y seguras,
alas de grandes realidades.
¿Me darás alas de hierro?
Calla, calla.
Tú tienes alas de estaño,
alas de engaño,
alas falsas y amargas.
¿Me darás alas de estaño?
Calla, calla.
No me preguntes tanto.
(Emilia CURRÁS . Fugitiva del tempo. 2ª. edición. De la autora... de Fina Calderón. Prefácio de Malik Najajar. Traducción de Rifaat Atfé. Madrid: Editorial
Betania, 2010. Disponível: em http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/espanha/emilia_ curras.html).