SóProvas



Prova INSTITUTO AOCP - 2018 - SES-DF - Médico - Neonatologia


ID
3214942
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI


      Nestas últimas décadas, surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.

                              Separação e responsabilidade

      Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de “pais órfãos de filhos”. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança, mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – da crença de que seus pais se bastam.

      Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a troco de nada, só para ficar junto”, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que “não querem incomodar ninguém”, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da “falta de tempo” torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.

                   A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz

Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. Para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem-vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas, as gerações em conflito se infringem. [...]. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? 

      O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

FRAIMAN, A. “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”. Disponível em <http://www.revistapazes.com/5440-2/. Acesso em 30 out. 2017. (Adaptado)

De acordo com o texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Conforme o texto:

    ? [...] Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a ?presença a troco de nada, só para ficar junto?, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que ?não querem incomodar ninguém? [...]

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Letra A – ERRADA – Segundo o texto, os idosos não assumem uma postura de contrariedade com os mais jovens. Muitos, aliás, tentam ajudar estes ou, pelo menos, não atrapalhá-los.

    Letra B – ERRADA – O texto afirma que muitos jovens ficam impacientes com a lentidão dos mais velhos.

    Letra C – ERRADA – Segundo o texto, o medo dos mais velhos não é de adoecer, mas sim de perder o afeto dos filhos.

    Letra D – CERTA – É o que fica bem evidenciado no seguinte trecho:

      Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a troco de nada, só para ficar junto”, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável.

    Letra E – ERRADA – Trata-se de uma extrapolação. Primeiramente porque em momento algum o texto afirma que os mais idosos fiquem contrariados por causa dos empréstimos. Na verdade, muitos não se negam a emprestar dinheiro quando os filhos necessitam.

    Resposta: D


ID
3214945
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI


      Nestas últimas décadas, surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.

                              Separação e responsabilidade

      Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de “pais órfãos de filhos”. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança, mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – da crença de que seus pais se bastam.

      Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a troco de nada, só para ficar junto”, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que “não querem incomodar ninguém”, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da “falta de tempo” torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.

                   A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz

Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. Para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem-vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas, as gerações em conflito se infringem. [...]. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? 

      O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

FRAIMAN, A. “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”. Disponível em <http://www.revistapazes.com/5440-2/. Acesso em 30 out. 2017. (Adaptado)

Em relação à acentuação gráfica, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Queremos a alternativa INCORRETA:

    → “têm” recebe acento circunflexo por ser oxítona terminada em “m”; incorreto, visto que se trata de um acento diferencial marcador de plural, ele marca a terceira pessoa do plural do presente do indicativo (gerações têm → elas têm).

    → [...] todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas [...]

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Órfãos - > É uma palavra paroxítona (grave), ou seja, o acento tónico é na penúltima sílaba e quando estas são terminadas em -ão levam acento gráfico.

    Quiçá -> Devem ser acentuados com o competente acento os vocábulos oxítonos terminados em: -a, -e, -o, seguidos, ou não, de s:

    Exemplos: Pará, vatapá, cajá, , quiçá, Satanás, xará, xarás, gambá, será, serás, pajé, através, cortês, Tietê, você, freguês, café, jacarés, jiló, supôs, paletó, cipó, mocotó, vovô, avós, vovó, após, dominó.

    Têm -> Acento marcador de plural. No singular se usa "tem", sem o acento circunflexo.

    Ninguém -> As palavras terminadas em EM são acentuadas graficamente quando oxítonas.

    Exemplos: desdém, além, também, ninguém

    Genuína -> Trata-se da regra dos hiatos em I e U. 

     

    Simplificadamente falando, acentua-se o I ou o U quando ele forma sílaba tônica sozinho ou acompanhado de S, seja nos vocábulos paroxítonos, seja nos oxítonos. 

     

    Exemplos: atribuíra, baía, cafeína, cocaína, construído, egoísta, faísca, genuíno, heroína, heroísmo, juízes, papagaíce, saído, saíram, suíte, uísque, maís, país. 

  • -> São acentuadas as paroxítonas terminadas em : R, X, N, L, I (S), UM (UNS), US, EI(S), Ã, ÃO, PS, DITONGO - órfão

    -> São acentuadas as oxítonas terminadas em: A(S), E(S), O(S), EM(S) - Quiçá, Ninguém,

    -> São acentuadas as vogais I e U, quando tônica, sozinhas ou com S - Ge.nu.í,na

    -> Coloca-se acento circunflexo a sílaba tônica das formas verbais de terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos TER e VIR -> Ele tem/ Eles têm.

  • -> São acentuadas as paroxítonas terminadas em : R, X, N, L, I (S), UM (UNS), US, EI(S), Ã, ÃO, PS, DITONGO - órfão

    -> São acentuadas as oxítonas terminadas em: A(S), E(S), O(S), EM(S) - Quiçá, Ninguém,

    -> São acentuadas as vogais I e U, quando tônica, sozinhas ou com S - Ge.nu.í,na

    -> Coloca-se acento circunflexo a sílaba tônica das formas verbais de terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos TER e VIR -> Ele tem/ Eles têm.

  • -> São acentuadas as paroxítonas terminadas em : R, X, N, L, I (S), UM (UNS), US, EI(S), Ã, ÃO, PS, DITONGO - órfão

    -> São acentuadas as oxítonas terminadas em: A(S), E(S), O(S), EM(S) - Quiçá, Ninguém,

    -> São acentuadas as vogais I e U, quando tônica, sozinhas ou com S - Ge.nu.í,na

    -> Coloca-se acento circunflexo a sílaba tônica das formas verbais de terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos TER e VIR -> Ele tem/ Eles têm.

  • -> São acentuadas as paroxítonas terminadas em : R, X, N, L, I (S), UM (UNS), US, EI(S), Ã, ÃO, PS, DITONGO - órfão

    -> São acentuadas as oxítonas terminadas em: A(S), E(S), O(S), EM(S) - Quiçá, Ninguém,

    -> São acentuadas as vogais I e U, quando tônica, sozinhas ou com S - Ge.nu.í,na

    -> Coloca-se acento circunflexo a sílaba tônica das formas verbais de terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos TER e VIR -> Ele tem/ Eles têm.

  • -> São acentuadas as paroxítonas terminadas em : R, X, N, L, I (S), UM (UNS), US, EI(S), Ã, ÃO, PS, DITONGO - órfão

    -> São acentuadas as oxítonas terminadas em: A(S), E(S), O(S), EM(S) - Quiçá, Ninguém,

    -> São acentuadas as vogais I e U, quando tônica, sozinhas ou com S - Ge.nu.í,na

    -> Coloca-se acento circunflexo a sílaba tônica das formas verbais de terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos TER e VIR -> Ele tem/ Eles têm.

  • -> São acentuadas as paroxítonas terminadas em : R, X, N, L, I (S), UM (UNS), US, EI(S), Ã, ÃO, PS, DITONGO - órfão

    -> São acentuadas as oxítonas terminadas em: A(S), E(S), O(S), EM(S) - Quiçá, Ninguém,

    -> São acentuadas as vogais I e U, quando tônica, sozinhas ou com S - Ge.nu.í,na

    -> Coloca-se acento circunflexo a sílaba tônica das formas verbais de terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos TER e VIR -> Ele tem/ Eles têm.

  • -> São acentuadas as paroxítonas terminadas em : R, X, N, L, I (S), UM (UNS), US, EI(S), Ã, ÃO, PS, DITONGO - órfão

    -> São acentuadas as oxítonas terminadas em: A(S), E(S), O(S), EM(S) - Quiçá, Ninguém,

    -> São acentuadas as vogais I e U, quando tônica, sozinhas ou com S - Ge.nu.í,na

    -> Coloca-se acento circunflexo a sílaba tônica das formas verbais de terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos TER e VIR -> Ele tem/ Eles têm.

  • -> São acentuadas as paroxítonas terminadas em : R, X, N, L, I (S), UM (UNS), US, EI(S), Ã, ÃO, PS, DITONGO - órfão

    -> São acentuadas as oxítonas terminadas em: A(S), E(S), O(S), EM(S) - Quiçá, Ninguém,

    -> São acentuadas as vogais I e U, quando tônica, sozinhas ou com S - Ge.nu.í,na

    -> Coloca-se acento circunflexo a sílaba tônica das formas verbais de terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos TER e VIR -> Ele tem/ Eles têm.

  • -> São acentuadas as paroxítonas terminadas em : R, X, N, L, I (S), UM (UNS), US, EI(S), Ã, ÃO, PS, DITONGO - órfão

    -> São acentuadas as oxítonas terminadas em: A(S), E(S), O(S), EM(S) - Quiçá, Ninguém,

    -> São acentuadas as vogais I e U, quando tônica, sozinhas ou com S - Ge.nu.í,na

    -> Coloca-se acento circunflexo a sílaba tônica das formas verbais de terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos TER e VIR -> Ele tem/ Eles têm.

  • Gabarito: C.

    Têm não é acentuado por ser oxítona terminada em M, mas para diferenciá-lo de "tem", que é conjugado no singular.

  • Gabarito: C

    têm é acentuado por ser acento diferencial.

  • tantas questões sem comentários do Professor ......

  • Providenciar isso ai QC

  • A palavra “têm” possui apenas uma sílaba. Não pode, portanto, ser classificada como oxítona. A acentuação é justificada pela presença de um acento diferencial que distingue a 3ª pessoa do singular “tem” da 3ª pessoa do plural “têm”.

    Resposta: C

  • A alternativa A está incorreta, acentua-se paroxítona terminada em ditongo crescente, e paroxítonas terminadas em R, X, N, L, PS, UM (UNS), US, EI(S), Ã, ÃO.

    PORÉM, a alternativa C está mais claramente errada que a A.

  • letra "C" está incorreta, têm é plural, e tem é singular(Acento diferencial faz distinção entre as formas), o texto é claro quando diz  mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens.

  • Esse modelo da Qconcursos é muito fraco, não assino mais esse site. Do que adianta ter tantas questões sem comentários de professores. Você erra a questão e fica por isso mesmo. Péssimo modelo Qconcursos, não assino mais, o Gran cursos online é o melhor e mais completo site para concursos, deixando o Qconcursos.

  • Eu discordo que a plataforma do gran cursos pra questão é melhor que a do q concursos, mas realmente cadê os comentários dos professores, parece que o ARTHUT e o MATHEUS foram pagos só pode, pq eles estão em todas, nos ajudam muito mas cadê o q concursos?

  • A e C estão erradas! A)Or.fão é oxítona, não paroxítona! C)"Têm"não é oxítona, é um monossilabo tônico
  • Assertiva C

    “têm” recebe acento circunflexo por ser oxítona terminada em “m”.

  • Acentos diferenciais existe justificativa :

    I – de número : TER , VIR e derivados 3ª pessoa do plural

    EX : Eles têm , retêm , vêm , intervêm ( diferencial de numero , 3 ª pessoal do plural )

    Ex : Ele retém – oxítona terminada em “EM” 

  • órfãos recebe acento por ser um paroxítona termina em ão.A questão está errada também.

  • A letra a) está errada também, ór- gão é uma palavra paroxítona, mas não é composta por ditongo decrescente (ai, ei éu)

  • A letra A está correta.

    Órfão é uma palavra paroxítona, ou seja, o acento tónico é na penúltima sílaba (ór) e quando estas são terminadas em "ão" levam acento gráfico.

    Gabarito: Letra C (incorreta)

    O têm é acentuado quando está na terceira pessoa do plural do presente do indicativo.

    Ex: Eles me disseram que têm vontade de estudar para concurso.

  • Gabarito C

    -> São acentuadas as paroxítonas terminadas em : R, X, N, L, I (S), UM (UNS), US, EI(S), Ã, ÃO, PS, DITONGO - órfão

    -> Coloca-se acento circunflexo a sílaba tônica das formas verbais de terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos TER e VIR -> Ele tem/ Eles têm ( acento diferencial)

  • Alguém poderia me explicar porque a Letra A não está incorreta?

    “órfãos” recebe acento por ser uma paroxítona terminada em ditongo decrescente.

    No meu ponto de vista, a palavra “órfãos” recebe acento por ser uma paroxítona terminada em "ão".

  • TÊM - NÃO É OXÍTONA

    E SIM UMA MONOSSILABA

    PORTANTO, GABARITO LETRA (C)

  • Letra C. Recebe acento diferencial. Portanto, está errada.
  • A INCORRETA


ID
3214948
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI


      Nestas últimas décadas, surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.

                              Separação e responsabilidade

      Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de “pais órfãos de filhos”. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança, mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – da crença de que seus pais se bastam.

      Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a troco de nada, só para ficar junto”, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que “não querem incomodar ninguém”, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da “falta de tempo” torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.

                   A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz

Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. Para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem-vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas, as gerações em conflito se infringem. [...]. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? 

      O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

FRAIMAN, A. “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”. Disponível em <http://www.revistapazes.com/5440-2/. Acesso em 30 out. 2017. (Adaptado)

De acordo com Ana Fraiman, autora do texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Infelizmente é a verdade, não deixe de viver os seus pais, são o motor da vida de todo mundo.

    ? Resposta encontra-se no último parágrafo do texto:

    O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? 

       O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

    RESPOSTA: LETRA E

  • Letra E:

    "...todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém."

  • Que texto massa!! acertei a questão!!! Mas o texto no final fala pura realidade que vivi e ainda vivo;

    O ultimo período é forte e profundo.

  • Letra A – ERRADA – Não é a falta de diálogo que gera o afastamento entre pais e filhos. É sim o afastamento que gera a falta de diálogo.

    Letra B – ERRADA – O texto afirma que uma simples conversa não é suficiente. É necessário tempo, disponibilidade e conteúdo.

    Letra C – ERRADA – Segundo o texto, a cultura utilitarista se traduz na transformação das relações humanas em comerciais. Não implica necessariamente essa divisão apresentada no item: a ação concentrada nos jovens e os conselhos, nos mais velhos.

    Letra D – ERRADA – Não se afirma propriamente no texto que os jovens investem em presentes como forma de remediar relações malsucedidas. O que o texto afirma é simplesmente que presentes não vão remediar relações desgastadas.

    Letra E – CERTA – É o que fica bem evidente nos seguintes trechos: "todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse” e "Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade."

    Resposta: E


ID
3214951
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI


      Nestas últimas décadas, surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.

                              Separação e responsabilidade

      Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de “pais órfãos de filhos”. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança, mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – da crença de que seus pais se bastam.

      Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a troco de nada, só para ficar junto”, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que “não querem incomodar ninguém”, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da “falta de tempo” torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.

                   A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz

Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. Para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem-vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas, as gerações em conflito se infringem. [...]. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? 

      O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

FRAIMAN, A. “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”. Disponível em <http://www.revistapazes.com/5440-2/. Acesso em 30 out. 2017. (Adaptado)

Em relação aos verbos presentes no texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Em ?[...] como se ninguém mais precisasse de ninguém.?, o verbo ?precisasse? está no pretérito imperfeito do indicativo e a frase está na voz ativa. ? incorreto, o verbo "precisar" está conjugado na primeira pessoa do singular do pretérito imperfeito do modo subjuntivo.

    B) Na sequência ?Cada geração se encerra dentro de si própria [...]?, o verbo ?encerra? está no presente do indicativo e ocorre a voz verbal reflexiva. ? correto; ela se encerra (encerra a si mesma; presente do indicativo e voz verbal reflexiva, sujeito pratica e sofre a ação).

    C) Em ?É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem [...]?, o verbo ?perder? está no infinitivo pessoal, pois recebe desinência número-pessoal em consonância com o sujeito ?filhos?. ? incorreto, está no infinitivo impessoal, logo, não está em concordância com nenhum termo.

    D) No trecho ?Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores [...]?, os verbos ?existe? e ?comungam? são transitivos diretos. ? incorreto, verbo "existir" (pessoal e intransitivo, na ordem direta: o verdadeiro diálogo existe); comungam de alguma coisa (transitivo indireto, exige um complemento preposicionado).

    E) Na frase ?um número grande de filhos não mais é bem-vindo [...]?, o verbo ?é?, de ligação, deveria estar no plural para concordar com ?filhos?. ? incorreto, o verbo é de ligação e concorda perfeitamente com o termo "número".

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Vem comigo...

    A)

    Não sou fã de decoreba, mas pode ser válido:

    Terminação = SSE= pretérito imperfeito do subjuntivo = expressa um fato passado em relação a outro fato passado.

    Ria= Futuro do pretérito

    Rei= Futuro do presente

    (P. & Spadoto, 105)

    B) Na sequência “Cada geração se encerra dentro de si própria [...]”, o verbo “encerra” está no presente do indicativo e ocorre a voz verbal reflexiva.

    Voz reflexiva= troca o "SE" Por "a si mesmo".

    Voz recíproca= Troca o "SE" Por " Um ao outro".

    C) Em “É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem [...]”, o verbo “perder” está no infinitivo pessoal, pois recebe desinência número-pessoal em consonância com o sujeito “filhos”.

    Infinitivo impessoal= Quando apresenta uma ideia vaga, genérica, sem se referir a um sujeito determinado; (Nosso caso)

    Pessoal= O infinitivo pessoal, em suma, se refere a uma pessoa (sujeito) e, assim, varia em número e pessoa.

    O jeito é eu fazer o que a mãe pediu.

    O jeito é nós fazermos o que a mãe pediu.

    D)

    Comunga de algo..

    E) Na verdade, Nobre colega A gramática apresenta a concordância do verbo ser da seguinte maneira:

    quando temos um verbo ser ligando um predicativo o verbo ser toma a forma plural se:

    1º se os dois termos forem formados de nomes de coisas:

    a blusa são uns retalhos desgastados.

    2º Se o sujeito for o pronome quem , tudo, isso, isto.

    Quem são meus amigos?

    Tudo ali eram novidades.

    Geralmente, em muitos casos a concordância é feita com o predicativo.

    Sucesso, Bons estudos,Nãodesista!

  • Um texto para refletirmos ....

  • Belo texto!

  • Aocp meu terror. Amei o texto

  • Voz reflexiva: o agente faz a ação por si mesmo. Ele não recebe a ação de outro agente.

  • Voz reflexiva: o agente faz a ação por si mesmo. Ele não recebe a ação de outro agente.

  • GAB B

    Cada geração se encerra dentro de si própria -----------PRESENTE DO INDICATIVO

  • Letra A – ERRADA – A desinência modo-temporal SSE sinaliza o pretérito imperfeito do SUBJUNTIVO, e não do indicativo. Além disso, o sujeito “ninguém” é agente da ação “precisar”, o que configura voz ativa.

    Letra B – CERTA – De fato! O sujeito “Cada geração” se porta como agente e paciente da ação “encerrar”, o que configura voz reflexiva.

    Letra C – ERRADA – O verbo “perder” está no infinitivo impessoal, também denominado de infinitivo não flexionado.

    Letra D – ERRADA – O verbo “existir” atua como intransitivo. O termo “o verdadeiro diálogo” é sujeito. Já o verbo “comungar” se apresenta como transitivo indireto.

    Letra E – ERRADA – O verbo está no singular para concordar com o núcleo do sujeito “número”.

    Resposta: B

  • Texto que vale a pena parar pra ler.

  • VOZ REFLEXIVA: SUJEITO PRATICA A AÇÃO VERBAL E SOFRE-A AO MESMO TEMPO!

    O VERBO EXISTIR É INTRANSITIVO!

  • A) Em “[...] como se ninguém mais precisasse de ninguém.”, o verbo “precisasse” está no pretérito imperfeito do indicativo e a frase está na voz ativa. (❌)

    Pretérito imperfeito do SUBJUNTIVO terminação ➔ SSE

    Pretéritito imperfeito do INDICATIVO terminação ➔ VA IA, salvo era,vinha, punha e tinha.

    B) Na sequência “Cada geração se encerra dentro de si própria [...]”, o verbo “encerra” está no presente do indicativo e ocorre a voz verbal reflexiva (✅)

    Eu encerro, tu encerras, ele ENCERRA ➔ presente do indicativo. Encerra a si mesma ➔ REFLEXIVA.

    C) Em “É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem [...]”, o verbo “perder” está no infinitivo pessoal, pois recebe desinência número-pessoal em consonância com o sujeito “filhos”. (❌)

    Terminação R ➔ infinitivo IMPESSOAL

    Pessoal, em suma, refere-se a uma pessoa (sujeito) e, assim, varia em número e pessoa (desinências).

    é para eu falar

    é para tu falares...

    D) No trecho “Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores [...]”, os verbos “existe” e “comungam” são transitivos diretos. (❌)

    Verbo existir ➔ POSSUI sujeito sempre

    "o verdadeiro diálogo" ➔ Sujeito ➔ VERBO intransitivo

    Comungam DE ➔ VTI

    E) Na frase “um número grande de filhos não mais é bem-vindo [...]”, o verbo “é”, de ligação, deveria estar no plural para concordar com “filhos”. (❌)

    Núcleo do sujeito ➔ número. O número que não é bem-vindo, ou seja, deveria ficar no singular mesmo.


ID
3214954
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI


      Nestas últimas décadas, surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.

                              Separação e responsabilidade

      Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de “pais órfãos de filhos”. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança, mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – da crença de que seus pais se bastam.

      Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a troco de nada, só para ficar junto”, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que “não querem incomodar ninguém”, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da “falta de tempo” torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.

                   A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz

Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. Para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem-vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas, as gerações em conflito se infringem. [...]. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? 

      O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

FRAIMAN, A. “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”. Disponível em <http://www.revistapazes.com/5440-2/. Acesso em 30 out. 2017. (Adaptado)

Referente aos aspectos fonológicos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Em ?geração? e ?precisarem?, a letras destacadas representam o fonema /s/. ? incorreto, "precisarem" (o "s" tem som de "z").

    B) Em ?impregnam?, destaca-se um encontro consonantal perfeito e um ditongo nasal. ? correto, encontro consonantal perfeito (mesma sílaba: pre); ditongo nasal (-am).

    C) Em ?afetuosa?, há quatro vogais e um hiato. ? incorreto, temos 5 vogais.

    D) Em ?encerra?, as vogais ?e? possuem a mesma pronúncia, evidenciando a mesma abertura vocálica. ? incorreto, somente na primeira temos a abertura vocálica marcada pelo ditongo nasal "en ? ~e".

    E) Em ?Sobrevieram?, identifica-se um hiato, um encontro consonantal e dois ditongos. ? um hiato (so-bre-vi-e-ram); um encontro consonantal perfeito (bre); porém somente um ditongo nasal (-am).

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Encontros consonantais perfeitos não se confundem com dígrafos :)

    Quase me lasquei, mas não escorreguei!

    Os encontros consonantais asseguram a pronúncia de todas as consoantes envolvidas (PRoBLema, TRabalho, CLave).

    Já os dígrafos formam um só som, embora possam ser compostos por duas consoantes (CHá, -LHe, piSCina).

    Sigam em frente e NÃO olhem para o lado!

    TMJ

  • "Quase me lasquei, mas não escorreguei!"(William Correia)

    kkkkkk...

  • Ditongo Nasal

         ➥ Saída do ar pela boca e fossas nasais.

    Ex:

    Perdoe

    Benzinho

    Muito

    Obs: Muitas palavras com o encontro vogal com M ou N dizemos que se trata de ditongo nasal, pois o som dessas consoantes se assemelha ao som de uma semivogal.

  • Letra A – ERRADA – O “ç” de “geração” tem som de “s”. Já o “s” de “precisarem” tem som de “z”.

    Letra B – CERTA - De fato! Temos o encontro consonantal perfeito (dois sons consonantais vizinhos na mesma sílaba) “pr” e o ditongo nasal “am” no final da palavra.

    Letra C – ERRADA – A separação silábica de “afetuosa” é “a – fe – tu – o – sa ”. São 5(cinco) vogais e 1(um) hiato.

    Letra D – ERRADA – A primeira vogal tem som nasalizado. Já a segunda, som aberto.

    Letra E – ERRADA – A separação silábica de “sobrevieram” é “so – bre – vi – e – ram ”. Há 1(um) hiato, 1(um) encontro consonantal e apenas 1(um) ditongo – o ditongo nasal “am” no final da palavra.

    Resposta: B

  • Afetuosa - 5 vogais? Normal ele chamar semivogal de vogal?

  • Cuidado, Am, an, em, en, im, in, om, on, um, un no final da palavra não é dígrafo e encontro vocálico, ou seja, ditongo nasal
  • Ivina pensei a mesma coisa. Errei porque considerei o U como semivogal.

  • Ele chamou o U de vogal, isso é ok?

    Não entendi como é um ditongo nasal, não seria um dígrafo vocálico?

  • Galera, U ou I quando sozinhos na sílaba são considerados vogais. Corrija-me se rua estiver errado.
  • Pessoal, notei que a maioria das pessoas erra porque não sabe distinguir Ditongo Nasal de Dígrafo Vocálico/Nasal.

    Se é Dígrafo, então não pode ser Ditongo.

    Dígrafo vocálico/Nasal: eu não ouço o som de mais de uma vogal. Ex. BAMBU, note que ao

    pronunciar "am" não ouvimos nenhuma outra vogal que não seja a A. Dessa forma classificamos o termo destacado como Dígrafo nasal.

    Ditongo Nasal: ao pronunciar eu ouço mais de uma vogal, mesmo que na escrita só tenha uma vogal, que por certo estará acompanhada de M ou N, ( principalmente no final das frases).

    Por isso, ao pronunciar o final da palavra “impregnam”,

    o som que ouvimos é:

    É como se no lugar do M estivesse escrito a vogal O.

    Sendo assim, classificada como ditongo (porque ouço (ao pronunciar) o som de mais de uma vogal) nasal (porque o som passa pelo nariz).

  • Boa explicação Elisângela.

  • A letra B a palavra impregnam é encontro consonantal imperfeito. Acredito que esteja incorreta.

  • A letra B a palavra impregnam é encontro consonantal imperfeito. Acredito que esteja incorreta.

  • Letras "I" ou "U", quando "sozinhas" numa sílaba, serão VOGAIS:

    A-FE-TU-O-SA (hiato - separação das vogais "U" e "O").

    Já quando juntas de outra vogal numa sílaba serão SEMIVOGAIS:

    SUA-VI-DA-DE (ditongo crescente).

    Veja que a correta separação silábica é fundamental. Há casos, contudo, em que essa é facultativa (o que acarreta mudança na classificação entre vogais e semivogais):

    HIS-TÓ-RI-A (hiato, proparoxítona eventual, sendo "I" uma vogal);

    HIS-TÓ-RIA (ditongo crescente, paroxítona, sendo "I" uma semivogal).

  • que questão desgraçada sem sentido

  • GABARITO B

    im-preg-nam

    • Quantas sílabas tem impregnam? 3 sílabas
    • É uma palavra aguda (Portugal) ou também chamado oxítona (Brasil), acento tônico na última sílaba.
    • ■ Possível  de consoantes formados por 'pr' (consoante + R) são indivisíveis. Exemplos: ca-pri-no.
    • ■ Possível  vocálico am
    • ■ Possível  vocálico im
    • ■ Possível  'prgn' (também chamado de próprio, ou inseparável ou puro). Há encontro consonantal perfeito quando, na divisão silábica, as consoantes se mantêm inseparáveis, permanecendo dentro da mesma sílaba. 


ID
3214957
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI


      Nestas últimas décadas, surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.

                              Separação e responsabilidade

      Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de “pais órfãos de filhos”. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança, mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – da crença de que seus pais se bastam.

      Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a troco de nada, só para ficar junto”, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que “não querem incomodar ninguém”, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da “falta de tempo” torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.

                   A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz

Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. Para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem-vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas, as gerações em conflito se infringem. [...]. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? 

      O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

FRAIMAN, A. “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”. Disponível em <http://www.revistapazes.com/5440-2/. Acesso em 30 out. 2017. (Adaptado)

Em relação à pontuação utilizada no texto, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Em ?Conversar, trocar ideias não é dialogar.?, a vírgula utilizada tem a função de elencar elementos com a mesma função sintática e é facultativa.

    ? De forma alguma a vírgula é facultativa; sem a vírgula os termos ficariam todos juntos (conversar trocar ideias não é..); marca a separação dos sujeitos verbais.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • (Conversar, trocar ideias) acho que é forçar muito a barra ser uma vírgula facultativa.

  • A alternativa a) não é facultativa.

    O adjunto adverbial foi deslocado entre o verbo e seu complemento, tornando a marcação com vígulas obrigatória. Seria facultativa se o deslocamento fosse para o início da oração.

    Nesse caso, eles não queriam a incorreta e sim a absurda.

  • ALTERNATIVA A – CERTA – De fato! São facultativas as vírgulas isolando adjuntos adverbiais de pequena extensão, mesmo quando deslocados da ordem direta.

    ALTERNATIVA B – CERTA – De fato! O primeiro – “Nos tempos de hoje” – é um adjunto adverbial de tempo. Já o segundo – dentro de um espectro social mais amplo – é um adjunto adverbial de lugar.

    ALTERNATIVA C – CERTA – De fato! Há uma inversão de ordem entre sujeito “pais e filhos” e o verbo “sabem”. Vale ressaltar que nem todas as gramáticas abonam essa vírgula resultado da inversão de sujeito e verbo. Trata-se mais de um recurso de estilo do que de uma necessidade sintática.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – De fato! As orações “Conversar” e “trocar ideias” são assindéticas. No entanto, não é facultativa a vírgula que as isola, mas sim obrigatória.

    ALTERNATIVA E – CERTA – De fato! Utilizam-se travessões, entre outros motivos, para isolar comentários explicativos.

    Resposta: D

  • A alternativa A está correta devido a pequena extensão do adjunto adverbial.

  • A- Em “Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial [...]”, as vírgulas marcando o deslocamento do adjunto adverbial “coletivamente” são facultativas.

    Certo pois é um adjunto adverbial curto formado com uma unica palavra, portanto o emprego das virgulas são facultativas.

    adjunto adverbial longo tem seu emprego obrigatório quando ele esta deslocado. É considerado longo por alguns gramáticos quando apresenta 3 ou + palavras e outros, consideram 4 ou +.

  • Excelente observação, Henrique.

  • Na alternativa A, o uso da vírgula é sim FACULTATIVO.

  • GABARITO D.

    A ocorrência de vírgula é obrigatória!

  • Gabarito D.

    A vírgula empregada é obrigatória.

  • GABARITO: LETRA D

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula é:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    RESUMO TIRADO AULAS DO PROFº PABLO JAMILK.

  • Acredito que na letra D a vírgula exista para marcar uma elipse, omissão de um termo

    “Conversar E trocar ideias não é dialogar.”

    não sei, posso estar louca kkk


ID
3214960
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI


      Nestas últimas décadas, surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.

                              Separação e responsabilidade

      Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de “pais órfãos de filhos”. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança, mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – da crença de que seus pais se bastam.

      Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a troco de nada, só para ficar junto”, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que “não querem incomodar ninguém”, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da “falta de tempo” torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.

                   A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz

Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. Para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem-vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas, as gerações em conflito se infringem. [...]. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? 

      O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

FRAIMAN, A. “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”. Disponível em <http://www.revistapazes.com/5440-2/. Acesso em 30 out. 2017. (Adaptado)

A respeito dos usos dos vocábulos “que” e “se”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Não seria o "se", em "irritam-se", partícula integrante do verbo?

  • “Mas, carinho de filho não se compra [...]”, o pronome “se” é reflexivo. → incorreto.

    Neste caso, o "se" é parte integrante do verbo?

  • Assertiva D

    Em “Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista [...]”, a palavra “que” é um pronome relativo e poderia ser substituído por “os quais”.

  • “Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades [...]”, o “se” é uma partícula expletiva.

    É parte integrante do verbo.

  • o   Gabarito: D.

    .

    Pronome Relativo

    - Retoma um substantivo ou um pronome substantivo antecedente.

    - Pode ser substituído por outro pronome relativo, como "o/os/a/as qual/is".

    - Ex: Achei o livro que você procura.

  • GABARITO: LETRA D

    A) Em “Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa [...]”, o “que” é uma conjunção integrante. → incorreto, o "que" é um pronome relativo que retoma o termo "estilo de vida", pode ser substituído por "o qual".

    B) Em “Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades [...]”, o “se” é uma partícula expletiva. → incorreto; o "se" é uma partícula apassivadora, irritam-se (são irritados).

    C) Em “Mas, carinho de filho não se compra [...]”, o pronome “se” é reflexivo. → incorreto.

    D) Em “Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista [...]”, a palavra “que” é um pronome relativo e poderia ser substituído por “os quais”. → correto, na ordem direta (A solidão e o medo permanente sobrevieram e o "que" é um pronome relativo que retoma os dois substantivos, podendo, assim, ser substituído por "os quais").

    E) Em “Dialogar é abrir-se para o outro.”, o “se” é uma conjunção condicional. → incorreto, o "se" é um pronome reflexivo, equivale "a si mesmo".


ID
3214963
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI


      Nestas últimas décadas, surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.

                              Separação e responsabilidade

      Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de “pais órfãos de filhos”. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança, mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – da crença de que seus pais se bastam.

      Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a troco de nada, só para ficar junto”, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que “não querem incomodar ninguém”, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da “falta de tempo” torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.

                   A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz

Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. Para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem-vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas, as gerações em conflito se infringem. [...]. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? 

      O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

FRAIMAN, A. “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”. Disponível em <http://www.revistapazes.com/5440-2/. Acesso em 30 out. 2017. (Adaptado)

Considerando os aspectos sintáticos do texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Em ?Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista [...]?, o sujeito é indeterminado e há um predicativo do sujeito. ? incorreto, o sujeito é composto e está posposto ao verbo, na ordem direta: A solidão e o medo sobrevieram.

    B) Em ?[...] todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas [...]?, o sujeito é composto e há um complemento nominal. ? incorreto, temos um sujeito simples que está no plural, cujo núcleo é "gerações".

    C) Em ?Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira.?, o vocábulo ?que? tem função de sujeito. ? correto, o pronome relativo "que" retoma o termo "pais órfão", pode ser substituído por "os quais"; tem a função sintática de sujeito.

    D) Em ?Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios.?, ?irritados? é um adjunto adnominal que caracteriza ?filhos?. ? incorreto, o adjetivo "irritados" é predicativo do sujeito, vem logo após o verbo de ligação "ficam".

    E) Em ?É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa.?, ?afetuosa? é um complemento nominal de ?presença?. ? incorreto, "afetuosa" é um adjetivo e tem função sintática de adjunto adnominal do substantivo "presença".

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Para descobrir a função sintática do pronome relativo é preciso seguir alguns passos que são:

    1) Separar a oração introduzida pelo pronome.

    2) Trocar o PR pelo seu respectivo referente.

    3) Organizar a frase.

    3) Analisar a frase

    4) A função que o referente do pronome relativo desempenhar vai ser sua função sintática do pronome relativo.

     “Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira.”

    Fica: Pais órfãos não se negam a prestar ajuda financeira.

    Só fazer a pergunta ao verbo: quem não se negam a prestar ajuda financeira? reposta: Pais órfãos= SUJEITO.

    GABARITO. D

  • Gab: C

    “Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira"

    1º passo: identifique se o que pode ser substituido por "o qual".

    2º passo: substitua o "que" pelo referente que ele retoma e veja qual a função sintática ele passa a exercer.

    >> Pais órfãos não se negam a prestar ajuda financeira >> sujeito.

  • Muitos filhos adultos ficam irritados - adverbio de modo, indica o estado em que eles estão "irritados".

    Muitos filhos são irritados-adjetivo- é uma caracteristica dos filhos- eles SÃO e não ESTÃO.

    ALEXANDRE SOARES - alô você

    #AlfaConcursos

  • LETRA C TA ERRADA

    A FUNÇÃO DO QUE É DE PRONOME RELATIVO QUE RETOMA O SUJEITO.

  • GABARITO: LETRA C

    A) Em “Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista [...]”, o sujeito é indeterminado e há um predicativo do sujeito. → incorreto, o sujeito é composto e está posposto ao verbo, na ordem direta: A solidão e o medo sobrevieram.

    B) Em “[...] todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas [...]”, o sujeito é composto e há um complemento nominal. → incorreto, temos um sujeito simples que está no plural, cujo núcleo é "gerações".

    C) Em “Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira.”, o vocábulo “que” tem função de sujeito. → correto, o pronome relativo "que" retoma o termo "pais órfão", pode ser substituído por "os quais"; tem a função sintática de sujeito.

    D) Em “Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios.”, “irritados” é um adjunto adnominal que caracteriza “filhos”. → incorreto, o adjetivo "irritados" é predicativo do sujeito, vem logo após o verbo de ligação "ficam".

    E) Em “É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa.”, “afetuosa” é um complemento nominal de “presença”. → incorreto, "afetuosa" é um adjetivo e tem função sintática de adjunto adnominal do substantivo "presença".

  • prezados, só fazendo uma observacao: já fiz questoes e vi comentários dizendo que o "QUE" retoma somente o termo antecedente, mas discordo tendo em vista a alternativa A dessa questão.. observe que o verbo depois do QUE está no plural, não concordando com o último termo, mas sim a ultima oração completa, eu creio então que devemos olhar para o verbo para sabermos diferencia-las

ID
3214966
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI


      Nestas últimas décadas, surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.

                              Separação e responsabilidade

      Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de “pais órfãos de filhos”. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança, mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – da crença de que seus pais se bastam.

      Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a troco de nada, só para ficar junto”, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que “não querem incomodar ninguém”, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da “falta de tempo” torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.

                   A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz

Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. Para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem-vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas, as gerações em conflito se infringem. [...]. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? 

      O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

FRAIMAN, A. “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”. Disponível em <http://www.revistapazes.com/5440-2/. Acesso em 30 out. 2017. (Adaptado)

Em relação à classificação das orações destacadas, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o erro da questão A, a oração esta sendo introduzida por pronome relativo, sem virgulas logo acreditei que era subordinada adjetiva restritiva

  • (A) (...) não se negam a prestar ajuda financeira. [se=conjunção integrante]

    Douglas Rocha, estamos diante de uma oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo.

    Alguém não se nega a isso.

  • ~Complemento:

    A) Em “[...] Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira.”, a oração destacada é subordinada adjetiva restritiva.

    Cuidado aí, colega! o termo grifado não é a partir do "QUE".

    Os pais órfãos se negam a //isso...

    B)

    Assindéticas = Sou Sem conjunção.

    Fica evidente o uso da conjunção "e".

    C) A explicativa tem vírgulas

    A restritiva não tem!

    D) .

    Realmente tem noção de finalidade faça uma troca:

    a fim de que...

    E) Mesma lógica da C)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Em tempo, belo texto...

  • No aplicativo não têm nada destacado, infelizmente.
  • Oi, Felipe de Jesus. Suas explicação tem um erro. A oração não é reduzida de infinitivo.

    A- Em “[...] Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira.”

    Como temos a conjunção "se", a oração não pode ser reduzida. Uma oração reduzida não apresenta conjunção.

    Além disso, se observarmos o verbo "negam", veremos que está conjugado na 3º pessoa do plural. Sua forma infinitiva seria "negar".

    Espero ter ajudado!

  • A resposta correta é a letra "C".

  • A: Subord. Subst. Objet. indireta

    B: Coord. Sindét. Aditiva

    D: Subord. Adverb. Final 

    E: Subord. Adverb. Causal 

    Logo, a opção correta é a C! 

  • EM DESTAQUE; NÃO ME ATENTEI AO DESTAQUE, E ACABEI INDO SECO NA A.

  • Samuel, a letra E) nao é causal e sim restritiva. Note q temos um pronome relativo. Abraço.
  • ,que,

    ,Que ambas exp.

    Que

    Que, ambas restritivas

    Aqui no qc.

  • Que texto profundo!!!

  • Gabarito : C

    >Orações coordenadas assindéticas -> Não tem conjunção  ->> Sou Sem Conjunção 

    >Orações coordenadas sindéticas -> tem conjunção

    -> são independentes sintaticamente

    Ex: Compareci às urnas, enfrentei uma enorme fila, mas não votei.

    Oração 1 (Oração Coordenada Assindética) = Compareci às urnas

    Oração 2 (Oração Coordenada Assindética) = enfrentei uma enorme fila

    Oração 3 (Oração Coordenada Sindética Adversativa) = mas não votei

  • ORAÇÃO COORDENADA tem independência sintática, pois todos os seus elementos sintáticos estão nela mesma.

    Podem ser: assindéticas (sem conjunção) ou sindéticas (com conjução).

    ORAÇÃO SUBORDINADA tem dependência sintática, pois um dos elementos sintáticos da oração principal está na oração subordinada.

    Oração subordinada adjetiva tem função de adjetivo, qualificando/caracterizando um termo contido na oração principal. Ela pode ser restritiva - sem vírgula-, ou explicativa - com vírgula-.

    ERA PARA SER UMA ANOTAÇÃO INDIVIDUAL/PARTICULAR, MAS O QC NÃO CONSEGUE RESOLVER MEU PROBLEMA COM AS ANOTAÇÕES (NUNCA SALVAM). QUEM SABE AGORA NÃO DÃO JEITO NISSO NÉ?

  • Douglas Rocha, pelo visto, o motivo do meu erro foi o mesmo que o seu. Nós consideramos tudo isso: "que não se negam a prestar ajuda financeira". Mas a assertiva é clara que só queria saber das orações destacadas. Desta forma, só deveríamos considerar somente este trecho: a prestar ajuda financeira. Esta oração é subordina substantiva objetiva indireta.

  • Oi, Felipe de Jesus. Suas explicação tem um erro. A oração não é reduzida de infinitivo.

    A- Em “[...] Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira.”

    Como temos a conjunção "se", a oração não pode ser reduzida. Uma oração reduzida não apresenta conjunção.

    Além disso, se observarmos o verbo "negam", veremos que está conjugado na 3º pessoa do plural. Sua forma infinitiva seria "negar".

    Espero ter ajudado!


ID
3214969
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI


      Nestas últimas décadas, surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.

                              Separação e responsabilidade

      Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de “pais órfãos de filhos”. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança, mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – da crença de que seus pais se bastam.

      Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a troco de nada, só para ficar junto”, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que “não querem incomodar ninguém”, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da “falta de tempo” torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.

                   A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz

Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. Para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem-vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas, as gerações em conflito se infringem. [...]. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? 

      O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

FRAIMAN, A. “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”. Disponível em <http://www.revistapazes.com/5440-2/. Acesso em 30 out. 2017. (Adaptado)

Referente aos processos de formação das palavras, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) ?independência? é uma palavra formada por derivação parassintética. ? incorreto, é formado por derivação prefixal e sufixal.

    B) ?coletivamente? é um vocábulo formado por prefixação e sufixação. ? incorreto, é formado por derivação sufixal; acréscimo do sufixo -mente formador de advérbio.

    C) ?projeções? é uma palavra formada por derivação imprópria. ? incorreto, é formado por derivação prefixal; é naturalmente um substantivo e foi usado no texto como um substantivo, logo, não houve derivação imprópria.

    D) ?desespero? é uma palavra formada por derivação regressiva. ? correto; do verbo nasceu o substantivo (regrediu); primeiro temos que nos desesperar para que haja o "desespero" (verbo ? substantivo).

    E) ?incapacidade? é uma palavra formada por derivação parassintética. ? incorreto, é formado por derivação prefixal e sufixal.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • ” Desespero” é uma palavra formada por derivação regressiva.

    Comentário: Correto, a derivação regressiva ocorre com a redução da palavra primitiva para a formação da palavra derivada, geralmente ocorrendo com verbos, mas também podendo ocorrer com substantivos.

    Exemplos: abalo (do verbo abalar),agito (do verbo agitar),ajuda (do verbo ajudar).boteco (de botequim)

    GABARITO. D

  • Derivação Parassintética - ( prefixo + sufixo) - é importante ter os dois para a palavra existir -

    DESALMADO

    Não existe Desalma e nem Almado

    Derivação Imprópria - muda a classe de palavra -

    " O andar de Roberta"

    Andar= verbo, mas nesse contexto é substantivo

  • TIPOS DE DERIVAÇÕES:

    --> PREFIXAL: quando há apenas prefixo ex: Desleal

    --> SUFIXAL: Quando há apenas sufixo ex: Lealdade

    --> PREFIXAL E SUFIXAL: Quando há ambos ex: Deslealdade, foram adicionados aleatoriamente, mesmo tirando um ainda haverá uma palavra

    --> PARASSINTÉTICA: Há sufixo e prefixo, porém foram adicionados simultaneamente não sendo possível tirar nenhum ex: entardecer

    --> REGRESSIVA (deverbal): O verbo perde a terminação verbal gerando uma nova palavra ex: Embarque, que derivou de embarcar.

    --> IMPRÓPRIA OU CONVERSÃO: Quando há modificação da classe gramatical

    Ex: o verbo virar substantivo através da colocação de um artigo veja:

    O canto dos pássaros é bom. (o artigo torna o verbo cantar em substantivo)

    GABARITO = Letra D, derivação Regressiva(Deverbal)

  • Letra A – ERRADA – Adicionando o prefixo IN à palavra primitiva DEPENDENTE, forma-se INDEPENDENTE. Somando o sufixo CIA à palavra primitiva DEPENDENTE, forma-se DEPENDÊNCIA. Somando-se prefixo e sufixo, forma-se INDEPENDÊNCIA. Como o acréscimo de prefixo e sufixo não necessitou se dar simultaneamente para formação de palavra, tem-se uma derivação prefixal e sufixal.

    Letra B – ERRADA – À palavra primitiva COLETIVO, somou-se o sufixo MENTE, formando-se COLETIVAMENTE. Trata-se de uma derivação sufixal.

    Letra C – ERRADA – À palavra primitiva PROJETO, somou-se o sufixo ÇÃO, formando-se PROJEÇÃO. Trata-se de uma derivação sufixal.

    Letra D – CERTA – Para que haja desespero, alguém deve se desesperar. Portanto, “desespero” deriva de “desesperar”, o que configura um caso de derivação regressiva ou deverbal.

    Letra E – ERRADA - Adicionando o prefixo IN à palavra primitiva CAPAZ, forma-se INCAPAZ. Somando o sufixo DADE à palavra primitiva CAPAZ, forma-se CAPACIDADE. Somando-se prefixo e sufixo, forma-se INCAPACIDADE. Como o acréscimo de prefixo e sufixo não necessitou se dar simultaneamente para formação de palavra, tem-se uma derivação prefixal e sufixal.

    Resposta: D

  • Derivação: 1 radical

    Processo pelo qual formamos novas palavras (derivadas) a partir de palavras já existentes na língua (primitivas) .

    Podem ser:

    Prefixal: desleal; anormal. Se eu tiro o prefixo "des" os radicais leal e normal continuam com sentido.

    Sufixal: Lealdade. Se eu tiro o sufixo "dade" o radical Leal continua com sentido.

    Prefixal e sufixal: Deslealdadeinfelizmente. Tanto faz eu tirar o prefixo ou o sufixo o radical continuará com sentido completo.

    Parassintética: Entardecer. É simultânea, não posso tirar o prefixo ou sufixo, que a palavra fica inexistente, perde o sentido. Assim: ----> Tirei o "En" --> Tardecer. Tirei o "Cer" ---> Entarde

    Regressiva (deverbal): a palavra foi formada por uma redução, por isso regressiva, não houve acréscimo. No exemplo, o verbo deu lugar a um substantivo: Fala, embarque. Provêm do dos verbos falar e embarcar.

    Imprópria (conversão): Lembre-se de mudança de classe gramatical. ---> cantar dos pássaros me anima. A presença do artigo "o" na frente do verbo "cantar" modifica a classe gramatical do verbo, que passou a ser substantivo.

    Composição: 2 ou + radicais.

    É a junção de palavras já existentes na língua, formando novas palavras.

    Podem ser:

    Justaposição: Guarda-roupa, Girassol. Percebemos claramente duas palavras, a fonética não é perdida, alterada.

    Aglutinação: Planalto (Plano + alto), aguardente ( água + ardente), embora ( em + boa + hora). Há perda ou alteração fonética na fusão, contração.

    DEUS É FIEL!

  • desesperar- desespero
  • Fiz uma questão aqui no QC com gabarito afirmando que DESESPERO é derivação Prefixal, sendo antônimo do verbo esperar

  • Desesperar / Desespero => Derivação regressiva

  • Gab. D

    Geralmente ocorre derivação regressiva quando um verbo que indica ação serve de base para formação de um substantivo abstrato.

    VERBO (AÇÃ0) = DESESPERAR

    SUBST. (ABSTRATO) = DESESPERO

    Atenção para alternativa A.

    Nem todas as palavras que apresentam prefiro e sufixo em sua formação devem ser consideradas como de formação parassintética.

    Normalmente a parassíntese forma VERBOS ou alguns adjetvos.

  • Gabarito: D

    Para lembrar o que é derivação regressiva é bom lembrar de algumas derivações que usamos no nosso cotidiano:

    botequim --> boteco

    cerveja --> cerva


ID
3214972
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI


      Nestas últimas décadas, surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.

                              Separação e responsabilidade

      Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de “pais órfãos de filhos”. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança, mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – da crença de que seus pais se bastam.

      Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a troco de nada, só para ficar junto”, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que “não querem incomodar ninguém”, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da “falta de tempo” torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.

                   A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz

Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. Para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem-vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas, as gerações em conflito se infringem. [...]. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? 

      O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

FRAIMAN, A. “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”. Disponível em <http://www.revistapazes.com/5440-2/. Acesso em 30 out. 2017. (Adaptado)

Em relação à regência verbal e nominal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) Em ?O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional [...]?, o pronome destacado funciona como um objeto indireto, que é regido pelo verbo ?asseguraria?. ? correto, asseguraria alguma coisa (conforto emocional ? objeto direto) a alguém (lhes, retoma o substantivo "pais" e tem função de objeto indireto, complemento preposicionado).

    B) Em ?É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa.?, as duas preposições destacadas são utilizadas devido à regência dos verbos que as antecedem. ? incorreto, medo de alguma coisa (a preposição "de" dá início ao complemento nominal, completa o sentido do substantivo "medo").

    C) Em ?Este estilo de vida, nos dias comuns, [...] resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades [...]?, a preposição destacada poderia ser substituída por ?em? sem ocasionar uma mudança de sentido. ? incorreto, resulta de um cultura (a cultura é o agente que efetiva o resultado); resulta em uma cultura (o resultado é a própria cultura, ela deixa de ser o agente).

    D) Em ?[...] como se ninguém mais precisasse de ninguém.?, o verbo ?precisasse? poderia ter sua regência alterada, tornando-se um verbo transitivo direto, com a retirada da preposição ?de?, sem mudar o sentido da sentença. ? incorreto, o verbo "precisar" é transitivo indireto, a preposição deve, obrigatoriamente, estar lá presente (precisar DE alguma coisa).

    E) Em ?Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos [...]?, o verbo destacado é bitransitivo, regendo dois complementos distintos. ? incorreto, quem compra, compra alguma coisa (verbo transitivo direto, exige um complemento sem preposição); o termo "dos filhos" é adjunto adnominal (o amor é DELES).

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab: A

    A) CORRETA > ASSEGURAR > Quem assegura, assegura algo a alguém > VTDI. Temos que "lhes" só pode substituir objeto indireto/termo preposicionado > Assegura a eles, logo, é correto o uso do "lhes".

    B) ERRADA > "medo de perder" > Medo é substantivo, e "de" introduz o complemento nominal, logo, a alternativa está incorreta;

    C) ERRADA > Haverá mudança de sentido, posto que "resulta de..." dá a ideia de que o estilo de vida resulta da cultura, se, no entanto, trocarmos por "resulta em..." a própria cultura é que será o resultado;

    D) ERRADA > Precisasse > quem precisa, precisa de algo ou de alguém > VTDI > É obrigatoriamente preposicionado;

    E) ERRADA > Comprar > quem compra, compra algo ou alguém > VTD.

  • Complemento:

    Resultar de – Nessa construção, nos referimos aos elementos que formam algo. A ideia é de origem. Refere-se a algo que vem antes.

    ex: A água resulta da combinação de hidrogênio e oxigênio.

    Resultar em – A ideia aqui é de consequência, de produto, de efeito. Refere-se a algo que vem depois.

    ex: A soma de chuva e terra resulta em lama.

    É alheio a questão, mas o verbo precisar pode apresentar o sentido de exatidão e ser TRANSITIVO DIRETO.

    O piloto precisou a hora do pouso.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • comentários do Professor ajudaria muito :(

  • Assertiva A

    Em “O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional [...]”, o pronome destacado funciona como um objeto indireto, que é regido pelo verbo “asseguraria”.

  • Precisar pode ser VTD com sentido de tornar exato, definir

  • AMOR

    DOS FILHOS( COMPLEMENTO NOMINAL - POR SER ABSTRATO)

    OBS: CASO FOSSE CONCRETO , SERIA ADJUNTO ADNOMINAL .

    REITERANDO A INFORMAÇÃO DO ARTHUR CARVALHO .

  • GABARITO: LETRA A

    A) Em “O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional [...]”, o pronome destacado funciona como um objeto indireto, que é regido pelo verbo “asseguraria”. → correto, asseguraria alguma coisa (conforto emocional → objeto direto) a alguém (lhes, retoma o substantivo "pais" e tem função de objeto indireto, complemento preposicionado).

    B) Em “É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa.”, as duas preposições destacadas são utilizadas devido à regência dos verbos que as antecedem. → incorreto, medo de alguma coisa (a preposição "de" dá início ao complemento nominal, completa o sentido do substantivo "medo").

    C) Em “Este estilo de vida, nos dias comuns, [...] resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades [...]”, a preposição destacada poderia ser substituída por “em” sem ocasionar uma mudança de sentido. → incorreto, resulta de um cultura (a cultura é o agente que efetiva o resultado); resulta em uma cultura (o resultado é a própria cultura, ela deixa de ser o agente).

    D) Em “[...] como se ninguém mais precisasse de ninguém.”, o verbo “precisasse” poderia ter sua regência alterada, tornando-se um verbo transitivo direto, com a retirada da preposição “de”, sem mudar o sentido da sentença. → incorreto, o verbo "precisar" é transitivo indireto, a preposição deve, obrigatoriamente, estar lá presente (precisar DE alguma coisa).

    E) Em “Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos [...]”, o verbo destacado é bitransitivo, regendo dois complementos distintos. → incorreto, quem compra, compra alguma coisa (verbo transitivo direto, exige um complemento sem preposição); o termo "dos filhos" é adjunto adnominal (o amor é DELES).

  • Não seria " Em “Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos"

    QUEM COMPRA COMPRA ALGO( od) DE ALGUÉM( DOS FILHOS) Oi ?????

    bitransitivo objeto direto/ indireto? Não entendi


ID
3214975
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI


      Nestas últimas décadas, surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.

                              Separação e responsabilidade

      Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de “pais órfãos de filhos”. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança, mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – da crença de que seus pais se bastam.

      Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a troco de nada, só para ficar junto”, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que “não querem incomodar ninguém”, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da “falta de tempo” torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.

                   A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz

Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. Para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem-vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas, as gerações em conflito se infringem. [...]. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? 

      O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

FRAIMAN, A. “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”. Disponível em <http://www.revistapazes.com/5440-2/. Acesso em 30 out. 2017. (Adaptado)

Sobre a colocação pronominal dos trechos a seguir, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Em “Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo [...]”, o pronome oblíquo átono destacado poderia ser utilizado, segundo a norma gramatical, também antes do verbo “Irritam”. → incorreto, não se pode começar oração com o pronome oblíquo átono, somente a ênclise está correta.

    B) Em “[...] e suas dificuldades de se organizar no tempo [...]”, o pronome destacado também poderia ser colocado na ênclise do verbo organizar, uma vez que o verbo está no infinitivo e é precedido de preposição. → correto, temos um verbo no infinitivo pessoal, nesse caso a colocação pronominal é facultativa (podendo ocorrer tanto a próclise quanto a ênclise).

    C) Em “Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira.”, o pronome “se” está proclítico devido à presença do sujeito explícito “Pais órfãos”. → incorreto, a próclise ocorre devido a uma palavra atrativa (o "não" é um advérbio de negação e atrai o pronome).

    D) Em “Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial [...]”, o pronome destacado tem colocação facultativa, podendo ocorrer tanto a ênclise quanto a próclise. → incorreto, mesmo caso da letra "a".

    E) Em “As pessoas se enxergam como recursos ou clientes.”, o pronome é obrigatoriamente proclítico, o que nos permite afirmar que a próclise seria impossível nesse caso. → incorreto, temos o caso de um sujeito explícito sem qualquer palavra atrativa, nesse caso a colocação pronominal é facultativa (podendo ocorrer tanto a próclise quanto a ênclise).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva B

    Em “[...] e suas dificuldades de se organizar no tempo [...]”, o pronome destacado também poderia ser colocado na ênclise do verbo organizar, uma vez que o verbo está no infinitivo e é precedido de preposição.

    "Celso cunha"

  • alguém me responda o q tem haver ser precedido de preposição????

  • eu não entendi a questão de ser colocado devido o uso da preposição, alguém poderia explicar?
  • Gabarito: B

    Com relação à dúvida acerca da preposição, segue a explicação:

    1) Quando houver preposição entre o verbo auxiliar e o infinitivo, a colocação do pronome será facultativa.

    Por exemplo: Nosso filho há de encontrar-se na escolha profissional.

    Nosso filho há de se encontrar na escolha profissional.

    2) Com a preposição "a" e o pronome oblíquo "o" (e variações) o pronome deverá ser colocado depois do infinitivo.

    Por exemplo: Voltei a cumprimentá-los pela vitória na partida.

  • Letra A – ERRADA – Não é permitido iniciar frase com pronome oblíquo.

    Letra B – CERTA –Diante de infinitivo não flexionado antecedido de preposição ou de palavra negativa, admite-se próclise ou ênclise.

    Letra C – ERRADA – O pronome está proclítico devido à presença da palavra negativa “não”.

    Letra D - ERRADA - Não é permitido iniciar frase com pronome oblíquo.

    Letra E – ERRADA – Não há restrições quanto à posição do pronome oblíquo antes ou depois do verbo. Portanto, na frase em questão, é facultativo o emprego da próclise ou da ênclise.

    Resposta: B

  • Segundo Fernando Pestana é caso facultativo:''Infinitivo não flexionado precedido de palavras atrativas ou das preposições para, em, por, sem,DE, até, a.

    Ou seja, nesse caso é válido utilizar tanto a Próclise quanto a ênclise.

  • Gab: Letra B

    Colocação Pronominal

    Casos em que a próclise é obrigatória:

    --> Pronome indefinido, demonstrativo ou relativo; (Que, Quem, Este, Aquele).

    --> Palavra negativa; (Não, Nem, Nunca).

    --> Conjunção subordinativa e

    --> Advérbio.

    Casos em que a próclise é facultativa (não há obrigatoriedade nem proibição, pode usar a próclise ou a ênclise):

    --> Substantivo;

    --> Pronome pessoal do caso reto e

    --> Conjunção coordenativa.

    --> Verbos no Infinitivo

    Casos proibidos de próclise:

    --> Depois de vírgula (iniciando a oração) e

    --> Início de oração.

    --> Após Futuros

    Ex: Dar-te-ia um presente...

    --> Após Particípio (-ado, -ido).

    Ex: Tinha-lhe emprestado um dinheiro.

    Mesóclise só com o verbo no futuro.

  • A- Em “Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo [...]”, o pronome oblíquo átono destacado poderia ser utilizado, segundo a norma gramatical, também antes do verbo “Irritam”. > Não iniciamos frases com pronome oblíquo átono

    B-Em “[...] e suas dificuldades de se organizar no tempo [...]”, o pronome destacado também poderia ser colocado na ênclise do verbo organizar, uma vez que o verbo está no infinitivo e é precedido de preposição. CERTO

    > O pronome poderá vir proclítico quando o infinitivo estiver precedido de preposição ou palavra atrativa.

    C-Em “Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira.”, o pronome “se” está proclítico devido à presença do sujeito explícito “Pais órfãos”. > A próclise justifica-se pela presença de palavra atrativa.

    D-Em “Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial [...]”, o pronome destacado tem colocação facultativa, podendo ocorrer tanto a ênclise quanto a próclise. > Não iniciamos frases com pronome oblíquo átono

    E- Em “As pessoas se enxergam como recursos ou clientes.”, o pronome é obrigatoriamente proclítico, o que nos permite afirmar que a próclise seria impossível nesse caso.. > No caso de sujeito explícito pode ocorrer próclise ou ênclise

  • Ficou meio sem sentido a teoria da opção E.

  • GABARITO: LETRA B

    ► O pronome oblíquo átono pode ocupar três posições em relação ao verbo com o qual se relaciona: a ênclise (depois do verbo); a próclise (antes do verbo); e a mesóclise (dentro do verbo). Por ser uma partícula átona, não inicia oração e, entre os verbos de uma locução, liga-se a um deles por hífen.

    PRONOMES ATÓNOS: - me, nos, te, vos, se, o(s), a(s), lhe(s);

    PRÓCLISE

    Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem o pronome:

    1. Palavras que expressam negação tais como “não, ninguém, nunca”:

    Não o quero aqui. / Nunca o vi assim.

    2. Pronomes relativos (que, quem, quando...), indefinidos (alguém, ninguém, tudo…) e demonstrativos (este, esse, isto…):

    Foi ela que o fez. / Alguns lhes deram maus conselhos. / Isso me lembra algo.

    3. Advérbios ou locuções adverbiais:

    Ontem me disseram que havia greve hoje. / Às vezes nos deixa falando sozinhos.

    4. Palavras que expressam desejo e também orações exclamativas:

    Oxalá me dês a boa notícia. / Deus nos dê forças.

    5. Conjunções subordinativas:

    Embora se sentisse melhor, saiu. / Conforme lhe disse, hoje vou sair mais cedo.

    6. Palavras interrogativas no início das orações:

    Quando te deram a notícia? / Quem te presenteou?

    MESÓCLISE

    Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Isso acontece com verbos do futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que haja palavras que atraiam a próclise:

    Orgulhar-me-ei dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do presente: orgulharei);

    Orgulhar-me-ia dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do pretérito: orgulharia).

    ÊNCLISE

    Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem esse tipo de colocação pronominal:

    1. Verbos no imperativo afirmativo:

    Depois de terminar, chamem-nos. / Para começar, joguem-lhes a bola!

    2. Verbos no infinitivo impessoal:

    Gostaria de pentear-te a minha maneira. / O seu maior sonho é casar-se.

    3. Verbos no início das orações:

    Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo. / Surpreendi-me com o café da manhã.

    TODA MATÉRIA.

  • A )Em “Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo [...]”, o pronome oblíquo átono destacado poderia ser utilizado, segundo a norma gramatical, também antes do verbo “Irritam”.

     

    Errado – nunca inicia a  frase com ME – TE – LHE , NO(S)

     

    B )Em “[...] e suas dificuldades de se organizar no tempo [...]”, o pronome destacado também poderia ser colocado na ênclise do verbo organizar, uma vez que o verbo está no infinitivo e é precedido de preposição.

     

    Certo - Caso especiais “após infinitivo estará sempre certo o uso do pronome obliquo ao, mesmo aparecendo palavras atrativas antes do verbo.

     

     

    C )Em “Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira.”, o pronome “se” está proclítico devido à presença do sujeito explícito “Pais órfãos”.

     

    Errada - casos de próclise palavra com sentido negativo

     

    D )Em “Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial [...]”, o pronome destacado tem colocação facultativa, podendo ocorrer tanto a

    ênclise quanto a próclise.

     

    Errado – ênclise é obrigatória – nunca inicia a  frase com ME – TE – LHE , NO(S)

     

     

    E )Em “As pessoas se enxergam como recursos ou clientes.”, o pronome é obrigatoriamente proclítico, o que nos permite afirmar que a próclise seria impossível nesse caso.

     

    Errada – Facultativa em próclise

  • A questão exige conhecimento de colocação pronominal e quer saber qual assertiva traz uma afirmação correta quanto ao seu uso. Vejamos o conceito:

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s). a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.

    Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.

    Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…

    Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem.

    Após vermos o conceito e os exemplos, iremos analisar cada assertiva. Analisemos:

    a) Incorreta.

    Em “Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo [...]”.

    O pronome oblíquo destacado somente pode ser colocado em posição de ênclise, porque não se começa período em próclise.

    b) Correta.

    Em “[...] e suas dificuldades de se organizar no tempo [...]”.

    O verbo no infinitivo precedido de preposição “de, em, para, por, sem, de, até, a” faz o pronome oblíquo poder ficar em próclise ou ênclise.

    c) Incorreta.

    Em “Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira.”.

    O pronome oblíquo destacado está em próclise, porque a palavra "não" é de negatividade e atrai o pronome para essa posição.

    d) Incorreta.

    Em “Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial [...]”.

    O pronome oblíquo destacado somente pode ser colocado em posição de ênclise, porque não se começa período em próclise.

    e) Incorreta.

    Em “As pessoas se enxergam como recursos ou clientes.”.

    O pronome oblíquo, neste caso, poderia ficar tanto em próclise quanto em ênclise, pois possui sujeito expresso (as pessoas) e isso é motivo de facultar a posição do pronome oblíquo.

    Gabarito do monitor: B


ID
3214978
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI


      Nestas últimas décadas, surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.

                              Separação e responsabilidade

      Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de “pais órfãos de filhos”. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança, mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – da crença de que seus pais se bastam.

      Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a troco de nada, só para ficar junto”, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que “não querem incomodar ninguém”, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da “falta de tempo” torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.

                   A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz

Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. Para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem-vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas, as gerações em conflito se infringem. [...]. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? 

      O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

FRAIMAN, A. “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”. Disponível em <http://www.revistapazes.com/5440-2/. Acesso em 30 out. 2017. (Adaptado)

Em relação às significações das palavras no texto e às classificações das classes gramaticais, assinale a alternativa com erro de interpretação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Importante atentar-se que a questão quer o ERRO e não a alternativa correta:

    ? ?primado? (3º §) é um substantivo e significa ?aquilo que excede em qualidade? ? O primado da ?falta de tempo? torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.

    ? É um substantivo, mas possui outro significado, equivale à predominância, supremacia, primazia; não significa algo que excede em qualidade.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • De acordo com o dicionário, primado pode até ter o significado descrito na questão, mas não é o caso.

    substantivo masculino

    De maior importância em relação aos demais: o primado da política no desenvolvimento de um país.

    O que está em primeiro lugar; prioridade.

    O que excede em qualidade; de caráter ótimo ou excelente; superioridade.

    Fonte: Dicionário Dicio

  • A palavra "QUIÇÁ" é um adverbio de dúvida!

    por que está considerado como errado também?

  • É importante atentar-se ao enunciado da questão, que pede: assinale a alternativa com erro de interpretação.

    Errei por não me atentar.

  • alguém me explica o erro da B?

  • Erro clássico, não prestar atenção no enunciado da questão.

  • Tem que ler o texto.

  • Questão muito boa, porém muito cansativa por ter que ler o texto!

  • ASSINALE A ALTERNATIVA ERRADA


ID
3214981
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI


      Nestas últimas décadas, surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.

                              Separação e responsabilidade

      Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de “pais órfãos de filhos”. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança, mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – da crença de que seus pais se bastam.

      Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a troco de nada, só para ficar junto”, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que “não querem incomodar ninguém”, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da “falta de tempo” torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.

                   A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz

Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. Para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem-vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas, as gerações em conflito se infringem. [...]. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? 

      O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

FRAIMAN, A. “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”. Disponível em <http://www.revistapazes.com/5440-2/. Acesso em 30 out. 2017. (Adaptado)

Em relação à função dos vocábulos no texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) Em ?? talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo ??, a palavra destacada é uma conjunção coordenativa com função de adicionar algo. ? correto, a conjunção "nem" equivale a "e não"; é uma conjunção coordenativa aditiva e tem a função de somar ideias, trazer um acréscimo, uma adição.

    B) Em ?[...] todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse.?, a palavra destacada é uma preposição com função de introduzir uma comparação. ? o termo em destaque é uma conjunção e não uma preposição.

    C) Em ?Mas, carinho de filho não se compra [...]?, o termo destacado é uma conjunção adverbial concessiva, com a função de contrariar o que foi explicitado anteriormente no texto. ? incorreto, é uma conjunção coordenativa adversativa.

    D) Em ?? e é para isso que se prestam as racionalizações ??, a conjunção destacada expressa sentido de direção. ? incorreto, o termo em destaque é uma preposição e não uma conjunção.

    E) Em ?As pessoas se enxergam como recursos ou clientes.?, a palavra destacada torna os vocábulos ?recursos? e ?clientes? termos excludentes e contrários.? incorreto, temos uma conjunção coordenativa alternativa que adiciona duas coisas, alternando-as e não excluindo-as.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • PARECE PIADA....

  • Para auxiliar nos estudos:

    São termos de valor aditivo:

    Nem

    Não bebe nem fuma

    bem como;

    como também;

    não só... mas também;

    não só... como também;

    não só... mas ainda;

    não somente… mas também;

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • nem... (= e não)

    Conjunção Coordenativa aditiva

  • Preposições Essenciais : ACDEPST

    A - a, ante, até, após,

    C - com, contra,

    D - de, desde,

    E - em, entre,

    P- para, por, perante,

    S - sem, sob, sobre,

    T - trás.

  • A nem

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo ...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim...

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.

    B como

    "COMO" não é preposição. É conjunção com função de introduzir uma comparação.

    Conjunções subordinativas comparativas: têm valor semântico de comparação, analogia, paralelo...

    São elas: como, assim como, mais... (do)que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto..., qual ou como (precedidos de tal)...

    Ex.: Ele come como um leão. (come)

    C mas

    "MAS" não é é uma conjunção adverbial concessiva, mas, sim, adversativa.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

    D para

    "PARA" é preposição e não conjunção.

    E ou

    "OU" não torna os vocábulos “recursos” e “clientes” termos excludentes e contrários, mas, sim, termos alternados.

    Conjunções coordenativas alternativas: têm valor semântico de alternância, escolha ou exclusão

    São elas: ou... ou, ora... ora, já.. já, seja... seja, quer... quer, não... nem...

    Ex.: Ou estudava, ou trabalhava.

    Gabarito: Letra A

  • A nem

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo ...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim...

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.

    B como

    "COMO" não é preposição. É conjunção com função de introduzir uma comparação.

    Conjunções subordinativas comparativas: têm valor semântico de comparação, analogia, paralelo...

    São elas: como, assim como, mais... (do)que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto..., qual ou como (precedidos de tal)...

    Ex.: Ele come como um leão. (come)

    C mas

    "MAS" não é é uma conjunção adverbial concessiva, mas, sim, adversativa.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

    D para

    "PARA" é preposição e não conjunção.

    E ou

    "OU" não torna os vocábulos “recursos” e “clientes” termos excludentes e contrários, mas, sim, termos alternados.

    Conjunções coordenativas alternativas: têm valor semântico de alternância, escolha ou exclusão

    São elas: ou... ou, ora... ora, já.. já, seja... seja, quer... quer, não... nem...

    Ex.: Ou estudava, ou trabalhava.

    Gabarito: Letra A


ID
3214984
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI


      Nestas últimas décadas, surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.

                              Separação e responsabilidade

      Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de “pais órfãos de filhos”. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança, mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – da crença de que seus pais se bastam.

      Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a troco de nada, só para ficar junto”, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que “não querem incomodar ninguém”, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da “falta de tempo” torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.

                   A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz

Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. Para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem-vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas, as gerações em conflito se infringem. [...]. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? 

      O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.

FRAIMAN, A. “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”. Disponível em <http://www.revistapazes.com/5440-2/. Acesso em 30 out. 2017. (Adaptado)

Sobre os adjuntos adverbiais que aparecem no texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) Em “Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo [...]”, o adjunto adverbial destacado está isolado por vírgula, uma vez que é uma marca de tempo que não se encontra na ordem direta da frase. → vírgula isolando obrigatoriamente um adjunto adverbial deslocado de sua posição e sendo de longa extensão.

    B) Em “Este estilo de vida, nos dias comuns [...]”, o adjunto adverbial destacado tem função de explicitar a opinião do autor em relação ao tema abordado. → incorreto, adjunto adverbial de tempo que caracteriza os dias rotineiros, dias de vivência normal, dias atuais.

    C) Em “Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial [...]”, o adjunto destacado evidencia um advérbio de companhia. → incorreto, é um adjunto adverbial de modo; o modo como foi montada a armadilha.

    D) Em “[...] surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo [...]”, o termo destacado é considerado um adverbio de frequência. → o termo em destaque é o núcleo do objeto indireto do verbo "levada" (levada a algo).

    E) Em “Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico [...]”, o termo destacado é um advérbio e poderia ser substituído por “bastante”. → incorreto, é um pronome indefinido que está ligado ao substantivo "filhos"; pode ser substituído por "bastantes" concordo com o substantivo que se refere.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • gabarito letra A

    A ) Em “Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo [...]”, o adjunto adverbial destacado está isolado por vírgula, uma vez que é uma marca de tempo que não se encontra na ordem direta da frase.

    CORRETO, uma locução adverbial deslocada para o início do periodo com três ou mais palavras já não é de curta extensão e demanda obrigatoriamente a utilização da vírgula. Sobre isso, veja uma questão: CESPE/UnB – STM – ANALISTA – 2011 – QUESTÃO 1

    B ) Em “Este estilo de vida, nos dias comuns [...]”, o adjunto adverbial destacado tem função de explicitar a opinião do autor em relação ao tema abordado.

    Errado, tendo em vista que se trata de um adjunto adverbial de tempo.

    C ) Em “Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial [...]”, o adjunto destacado evidencia um advérbio de companhia.

    Errado, pois indica o modo com que se montou a armadilha

    D ) Em “[...] surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo [...]”, o termo destacado é considerado um adverbio de frequência.

    Errado, quem leva, leva algo a algum lugar, ou seja, a autonomia é levada ao extremo, logo temos um objeto indireto.

    E ) Em “Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico [...]”, o termo destacado é um advérbio e poderia ser substituído por “bastante”.

    Errado, pois haveria incorreção gramatical, tendo em vista o erro de concordância nominal do termo “bastante” que deve concordar com “filhos”, e deve ser flexionado no plural para “bastantes”

    bons estudos!

  • Letra A – CERTA – De fato! Trata-se de um adjunto adverbial de tempo deslocado da ordem direta.

    Letra B – ERRADA – O adjunto adverbial “nos dias comuns” tem a função apenas de explicitar uma ideia de tempo, não a atrelando a uma opinião.

    Letra C – ERRADA – Trata-se de uma ideia não de companhia, mas sim de modo.

    Letra D – ERRADA – O termo “extremo” não tem natureza adverbial. Trata-se de um substantivo. Sintaticamente, exerce o papel de complemento nominal de “levada”.

    Letra E – ERRADA – O termo “Muitos” é um pronome indefinido, expressando quantidade indeterminada. Pode ser trocado por “Bastantes”.

    Resposta: A


ID
3214987
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o que estabelece a Lei Complementar 840/2011 do Distrito Federal, sem prejuízo da remuneração ou subsídio, o servidor pode ausentar-se do serviço, mediante comunicação prévia à chefia imediata, entre outras hipóteses,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    a) por oito dias consecutivos, incluído o dia da ocorrência, em razão de falecimento do padrasto ou madrasta.

    Art. 62. Sem prejuízo da remuneração ou subsídio, o servidor pode ausentar-se do serviço, mediante comunicação prévia à chefia imediata:

    I – por um dia para:

    a) doar sangue;

    b) realizar, uma vez por ano, exames médicos preventivos ou periódicos voltados ao controle de câncer de próstata, de mama ou do colo de útero;

    II – por até dois dias, para se alistar como eleitor ou requerer transferência do domicílio eleitoral;

    III – por oito dias consecutivos, incluído o dia da ocorrência, em razão de:

    a) casamento;

    b) falecimento do cônjuge, companheiro, parceiro homoafetivo, pai, mãe, padrasto, madrasta, filho, irmão, enteado ou menor sob guarda ou tutela.

    Bons estudos!

  • Sem prejuízo da remuneração ou subsidio.

    Por 1 dia, Para doar Sangue. Para realizar, 01 vez por ano, exames médicos preventivos ou periódicos voltados ao controle de câncer de próstata, de mama ou de colo do útero.

    Por ate 2 dias Para se alistar como eleitor ou requerer transferência do domicilio eleitoral.

    Por 08 dias consecutivos, incluído o dia da ocorrência, Casamento , Falecimento do cônjuge, companheiro, parceiro homoafetivo, pai, mãe, padrasto, madrasta, filho, irmão, enteado ou menor sob guarda ou tutela.

  • 1 sangue

    2 Eleitor

    8 casamento ou morte ( 1 2 8 sang, eleitor, casamento ou morte) musiquinha( Pofessor Fábio abençoado)))

  • Lei Complementar Distrital nº 840/2011

    Art. 62. Sem prejuízo da remuneração ou subsídio, o servidor pode ausentar-se do serviço, mediante comunicação prévia à chefia imediata:

    I – por um dia para:

    a) doar sangue;

    b) realizar, uma vez por ano, exames médicos preventivos ou periódicos voltados ao controle de câncer de próstata, de

    mama ou do colo de útero;

    II – por até dois dias, para se alistar como eleitor ou requerer transferência do domicílio eleitoral;

    III – por oito dias consecutivos, incluído o dia da ocorrência, em razão de:

    a) casamento;

    b) falecimento do cônjuge, companheiro, parceiro homoafetivo, pai, mãe, padrasto, madrasta, filho, irmão, enteado ou

    menor sob guarda ou tutela.

  • por um dia, para realizar, até três vezes por ano (1x ao ano), exames médicos preventivos ou periódicos voltados ao controle de câncer de próstata, de mama ou do colo de útero.

  • Galera, fica a dica: Só existem afastamentos de 1, 2 e 8 dias. Isso já facilita na hora de eliminar as alternativas incorretas.

    1 dia - Doação de Sangue e Realização de exame.

    2 dias - Transferência de domicílio eleitoral (imagine quem tem domicílio em outro estado, demanda mais tempo).

    8 dias - Morte e Casamento.


ID
3214990
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com o que estabelece a Lei Complementar 840/2011 acerca das vantagens que podem ser concedidas aos servidores relativas às peculiaridades de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra: D?

    a) O adicional por serviço extraordinário consiste na remuneração do serviço extraordinário prestado com acréscimo de setenta por cento em relação ao valor da remuneração ou subsídio da hora normal de trabalho.

    Art. 84. O serviço extraordinário é remunerado com acréscimo de cinquenta por cento em relação ao valor da remuneração ou subsídio da hora normal de trabalho.

    b) O Serviço Noturno é remunerado com acréscimo de, no mínimo, cinquenta por cento. É considerado como noturno o serviço prestado entre as vinte e duas horas de um dia até às cinco horas do dia seguinte, sendo sua hora considerada como tendo cinquenta e cinco minutos e trinta segundos.

    Art. 85. O serviço noturno a que se refere o art. 59 é remunerado com acréscimo de vinte e cinco por cento sobre o valor da remuneração ou subsídio da hora trabalhada.

    Art. 59. No serviço noturno, a hora é considerada como tendo cinquenta e dois minutos e trinta segundos.

    c) O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade tem o direito de recebê-los concomitantemente, desde que a soma dos referidos adicionais não ultrapasse o limite de trinta por cento do vencimento básico recebido pelo servidor.

    Art. 79. § 1º O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade tem de optar por um deles.

    d) O adicional de insalubridade ou de periculosidade é devido nos termos das normas legais e regulamentares pertinentes aos trabalhadores em geral, sendo que a gratificação por trabalhos com raios X ou substâncias radioativas é concedida no percentual de dez por cento.

    Art. 83. O adicional de insalubridade ou de periculosidade é devido nos termos das normas legais e regulamentares pertinentes aos trabalhadores em geral, observados os percentuais seguintes, incidentes sobre o vencimento básico:

    § 1º O adicional de irradiação ionizante deve ser concedido nos percentuais de cinco, dez ou vinte por cento, na forma do regulamento.

    e) A servidora gestante ou lactante, enquanto durar a gestação e a lactação, pode exercer suas atividades em local insalubre e em serviço perigoso, desde que expressamente autorizada por seu obstetra e por médico do trabalho.

    Art. 80. Deve haver permanente controle da atividade de servidores em operações ou locais considerados insalubres ou perigosos.

    Parágrafo único. A servidora gestante ou lactante, enquanto durar a gestação e a lactação, deve exercer suas atividades em local salubre e em serviço não perigoso.

    Bons estudos!

  • SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO:

    Art. 60. Para atender a situações excepcionais e temporárias do serviço, a jornada de trabalho pode ser ampliada, a título de serviço extraordinário, em até duas horas. Até 02 hrs extras.

    Adicional de 50%

    SERVIÇO NOTURNO:

    Art. 59. No serviço noturno, a hora é considerada como tendo cinquenta e dois minutos e trinta segundos. 52m30s

    Parágrafo único. Considera-se noturno o serviço prestado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte. 22:00hrs até 05:00hrs

    Adicional 25%

    TRABALHO COM RAIO X

    Gratificação de 10%

    Art. 79 O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade tem de optar por um deles.

    Art.80 Parágrafo único. A servidora gestante ou lactante, enquanto durar a gestação e a lactação, deve exercer suas atividades em local salubre e em serviço não perigoso.

    Gabarito D

  • GABARITO -- > D

    haaaaaaaaaaaaa eu amo essa lei <3

  • Gratificação por trabalho com raio x ou substâncias radioativas:

  • trabalhadores em geral ?

  • raio X lembra que é 10% ou seja x em algarismo romano e 10 ..ai não tem erro
  • O adicional de insalubridade ou de periculosidade é devido nos termos das normas legais e regulamentares pertinentes aos trabalhadores em geral, sendo que a gratificação por trabalhos com raios X ou substâncias radioativas é concedida no percentual de dez por cento.

    • Aonde está isso na lei?
  • LETRA D

  • Sobre os percentuais de 50 e 25%, poderia me informar onde encontro tal dissertação? Desde já agradeço. (:

  • NAO PODE RECEBER ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE CONCOMITANTEMENTE

  • ADICIONAL NOTURNO VAI DE 21H ATE 05H

  • O adicional noturno é devido ao servidor que exercer suas atividades em horário compreendido entre 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte. Nesse caso, o valor-hora devido ao servidor será acrescido em 25% em relação ao que lhe seria devido pelo trabalho diurno. Além disso, computa-se cada hora como cinquenta e dois minutos e trinta segundos (arts. 59 e 85)


ID
3214993
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Levando em conta o que dispõe a Lei Orgânica do Distrito Federal e suas alterações, assinale a alternativa correta acerca das competências do Distrito Federal.

Alternativas
Comentários
  • Seção III

    Da Competência Concorrente

    Art. 17. Compete ao Distrito Federal, concorrentemente com a União, legislar sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

    III - junta comercial;

    IV - custas de serviços forenses;

    V - produção e consumo;

    VI - cerrado, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    VII - proteção do patrimônio histórico, cultural, artístico, paisagístico e turístico;

    VIII - responsabilidade por danos ao meio ambiente, ao consumidor e a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, espeleológico, turístico e paisagístico;

    IX - educação, cultura, ensino e desporto;

    X - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    XI – defensoria pública e assistência jurídica nos termos da legislação em vigor;

    XII – proteção e integração social das pessoas com deficiência;

    XIII - proteção à infância e à juventude;

    XIV - manutenção da ordem e segurança internas;

    XV - procedimentos em matéria processual;

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres da polícia civil.

    § 1º O Distrito Federal, no exercício de sua competência suplementar, observará as normas gerais estabelecidas pela União.

    § 2º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, o Distrito Federal exercerá competência legislativa plena, para atender suas peculiaridades.

    § 3º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia de lei local, no que lhe for contrário.

  • A) ERRADO. Competência privativa do DF (Art. 15, XVIII)

    B) ERRADO. Competência comum do DF com a União (Art. 16, II)

    C) ERRADO. Competência privativa do DF (Art. 15, XIV)

    D) ERRADO. Competência concorrente (Art. 17, VII)

    E) CERTO. Art. 17, IV.

  • Forense é um termo relativo aos tribunais ou ao Direito. ... Ciência Forense é a aplicação de um conjunto de técnicas científicas para responder a questões relacionadas ao Direito, podendo se aplicar a crimes ou atos civis. O esclarecimento de crimes é a função de destaque da prática forense.

  • Ao meu ver essa questão deveria ser anulada, porque o enunciado fala competência do DF e não dia quais comptencias que são concorrente coma união. Induziu ao erro

  • Oi pessoal, custas Forenses tem haver com custas processuais em Fóruns ( Tribunais) , então não tem nada haver com investigação policial , legista ou coisa parecida!!!

  • DA COMPETÊNCIA CONCORRENTE

    Art. 17. Compete ao Distrito Federal, concorrentemente com a União, legislar sobre:

    IV - custas de serviços forenses;

    GAB: E

  • DICA:

    Legislar sobre: CONCORRENTE

    Dispor: PRIVATIVA

  • uma boa dica para responder essas questoes: falou em legislar, vai ser competencia concorrente. legislar-concorrente


ID
3214996
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o estabelecido na Lei Orgânica do Distrito Federal e suas alterações, assinale a alternativa correta acerca dos cargos de Governador e Vice-Governador.

Alternativas
Comentários
  • A de 1988 prevê apenas idade mínima como uma das condições de elegibilidade, como dispõe o artigo , 3º, VI:

    Art. 14, 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    (...)

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • A) ERRADO. Art. 93 Em caso de impedimento do Governador e do Vice-Governador, ou de vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da chefia do Poder Executivo o Presidente da Câmara Legislativa e o Presidente do TJDFT. / Art. 94 novas eleições após 90 dias depois de aberta a última vaga.

    B) CERTO. Art. 89 Condições de elegibilidade, V - idade mínima de 30 anos.

    C) ERRADO. Art. 95 Governador e Vice deverão residir no Distrito Federal.

    D) ERRADO. Art. 96, §2 - Governador e Vice poderão afastar-se durante 30 dias, a título de férias, em cada ano de seu mandato.

    E) ERRADO. Art. 96 Governador e Vice não poderão, sem licença da Câmara Legislativa, ausentar-se do Distrito Federal por período superior a 15 dias, sob pena de perda do cargo.

  • LETRA - B

    Art. 89 Condições de elegibilidade:

    Idade mínima de 30 anos para Governador.

  • Gab. B

    Art. 93 - Em caso de impedimento do Governador e do Vice-Governador, ou de vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da chefia do Poder Executivo o Presidente da Câmara Legislativa E o Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.

  • LINHA SUCESSÓRIA NO DF

    1º - Governador

    2º- Vice-Governador

    3º - Presidente da CLDF

    4º - Presidente do TJDFT

  • O erro da letra A é dizer que o Presidente da CLDF assumirá o comando do executivo distrital pelo restante do mandato. Na verdade, ele assumirá o cargo até que haja nova eleição, que pode ocorrer 90 ou 30 dias após a abertura da vaga, a depender de quando ocorreu a vacância.

    LODF

    Art. 93. Em caso de impedimento do Governador e do Vice-Governador, ou de vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da chefia do Poder Executivo o Presidente da Câmara Legislativa e o Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.

    Art. 94. Vagando os cargos de Governador e Vice-Governador do Distrito Federal, se fará eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

    § 1º Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do mandato, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pela Câmara Legislativa, na forma da Lei.

    § 2º Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores.


ID
3214999
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca da realidade étnica, social, histórica, geográfica, cultural, política e econômica do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE.

Alternativas
Comentários
  • letra B.

  • Erro da letra A:

    1822 - Independência da República.

    1922 - Comemoração do Centenário da Independência - em razão disso é lançada a Pedra Fundamental. Neste momento o país estava sob o governo do presidente Epitácio Pessoa.

    O local ficava na região administrativa de Planaltina.

    GABARITO letra B.

  • GABARITO LETRA B

    A) Errada: 07/09/1922 - Centenário da Independência, dia em que foi colocada a pedra fundamental " Da futura Capital dos Estados Unidos do Brasil" no morro do centenário , perto de Planaltina, perímetro do atual Distrito Federal.

    B) Alternativa Correta.

    C) Errada: A RIDE foi criada em 1988 pela Lei complementar 94/1998, sofreu alteração em 2018 anexando-se assim novas áreas limítrofes ao Distrito Federal, com o objetivo de desenvolver ações governamentais e viabilizar soluções para os diversos problemas que só podem ser solucionados em sua maioria, por meios de ações conjuntas, buscando promover uma redução das desigualdades socioeconômicas que cercam o Distrito Federal.

    D) Errada: A UNB foi inaugurada em 21 de Abril 1962 e seu fundador e primeiro presidente foi o pedagogo Anisío Teixeira.

    E) Errada: O projeto escolhido era de autoria do arquiteto e urbanista Lúcio Costa.

  • Alternativa B errada, não foi Brasília que foi inscrita na unesco e sim o PLANO PILOTO DE BRASILIA, em 1987.

  • Guidi, até uns 20 anos atrás (não sei exatamente quando) Brasília era apenas plano piloto. O resto era Cidade satélite (nem era chamado de região administrativa).

  • Resumindo ..

    A) A pedra fundamental foi lançada muito antes do inicio da construção da nova capital. Foi lançada para comemorar o centenário da Independência em 7 de setembro de 1922, está localizada no Morro do Centenário, 9 km de Planaltina.

    B) CORRETO

    C) O objetivo da Ride é promover projetos de desenvolvimento econômico e melhorias em políticas públicas na escala regional.

    D) Brasília tinha apenas dois anos quando ganhou sua universidade federal. A Universidade de Brasília-UnB foi fundada com a promessa de reinventar a educação superior, entrelaçar as diversas formas de saber e formar profissionais engajados na transformação do país. Sua idealização já durava 3 anos, foi elaborada em 1961 e fundada em 1962. O antropólogo Darcy Ribeiro definiu as bases da instituição e foi o primeiro reitor da universidade. O polo principal (no Plano Piloto) recebeu o nome de Darcy Ribeiro. Houve participação dos mesmos idealizadores de , os arquitetos  e  na concepção dos prédios. Hoje a Universidade de Brasília - UnB conta com outros polos espalhadas pelo DF.

    E) Realmente o projeto foi escolhido por meio de concurso, porém o projeto urbanístico era de Lúcio Costa. Um ano antes do concurso JK já havia convidado o Arquiteto Oscar Niemeyer para projetar BSB e ficar a cargo dos monumentos da cidade.

    Para quem é de fora de Brasília e tem dificuldade de entender, considera-se Brasília a área do Plano Piloto e as demais cidades são chamadas de regiões administrativas e tudo junto compõe o Distrito Federal.

  • GABARITO B

    [...] Marco da arquitetura e urbanismo modernos, Brasília é detentora da maior área tombada do mundo – 112,25 km² – e foi inscrita pela UNESCO na lista de bens do Patrimônio Mundial em 7 de dezembro de 1987, sendo o único bem contemporâneo a merecer essa distinção.

    Fonte: http://www4.planalto.gov.br/restauracao/brasilia-patrimonio-cultural-da-humanidade

  • Minha contribuição.

    LC N° 94/98

    RIDE

    Art. 1° (...)

    § 1º A Região Administrativa de que trata este artigo é constituída pelo Distrito Federal, pelos Municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Alto Paraíso de Goiás, Alvorada do Norte, Barro Alto, Cabeceiras, Cavalcante, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Flores de Goiás, Formosa, Goianésia, Luziânia, Mimoso de Goiás, Niquelândia, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, São João d’Aliança, Simolândia, Valparaíso de Goiás, Vila Boa e Vila Propício, no Estado de Goiás, e de Arinos, Buritis, Cabeceira Grande e Unaí, no Estado de Minas Gerais

    (...)

    Quem entrou na RIDE em 2018?

    MG => Arinos / Cabeceira Grande

    GO => Alto Paraíso de Goiás / Alvorada do Norte / Barro Alto / Cavalcante / Flores de Goiás / Goianésia / Niquelândia / São João d´Aliança / Simolândia e Vila Propício

    Abraço!!!

  • Brasília foi o primeiro bem contemporâneo inscrito pela UNESCO na Lista do Patrimônio Cultural da Humanidade, em dezembro de 1987, possuindo a maior área tombada do mundo.

  • cara, pra quem mora fora do DF, entender o que é o DF deve ser coisa pra maluco, kkkk, pense, não é estado nem município, mas, ao mesmo tempo, é estado e município. Seu território se confunde com os termos Distrito Federal e Brasília, ora, como assim?! Isso mesmo, quando se fala sobre sua característica de Unidade da Federação, seu nome é Distrito Federal, quando se fala sobre sua característica de ser cidade/município, aí seu nome é Brasília. Ah! E não podemos deixar de lembrar que a RA 1 não é mais Brasília, Brasília é todo o território do DF. A RA 1, hoje 29/03/2020 é o Plano Piloto (de Lúcio Costa). É verdade, Brasília/DF é um ser demasiado sui generis.

  • Letra B.

    c) Errado. Ao contrário do que afirma a questão, o crescimento de Brasília não ocorre de forma planejada e ordenada, algo que apenas aconteceu no momento de sua construção.

     

    e) Errado. O vencedor do concurso destinado a escolher o projeto que seria utilizado no plano piloto de Brasília foi Lúcio Costa, e não Oscar Niemeyer.
     

     

    Questão comentada pelo Prof.  Diogo Surdi

  • O QUE FOI TOMBADO NÃO FOI O PLANO PILOTO ?

  • a) Para comemorar o centenário da , em  de , ao meio dia, o presidente dos , , faz assentar a pedra fundamental da futura capital do país a dez quilômetros de . Baseada no sonho de , a pedra fundamental caracteriza o ponto central do , "entre os paralelos 15 e 20 graus. -Wikipedia

    b) CERTA

    c)kkkkkkkkkkkk muuuuuito organizada..sqn

    d)Darcy Ribeiro

    e) Lucio Costa

  • Pra mim, não tem resposta correta.

    Por que o que foi tombado foi o Plano Piloto, não Brasília.

    Mas o gabarito da banca é: Letra B

  • tombado o PLANO PILOTO.

  • BRASÍLIA É UM BEM MODERNO E NÃO CONTEMPORÂNEO, COMO A BANCA DEFENDE. ESSES CONCEITOS SÃO BEM DIFERENTES QUANDO SE TRATA DE HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO E CREIO QUE PODERIA ENSEJAR A ANULAÇÃO DA QUESTÃO POR NÃO EXISTIR GABARITO CORRETO.

  • Só esclarecendo a letra D

    UnB foi fundada em  de , após discussões encaminhadas pelo seu idealizador e primeiro  do Conselho Diretor da Fundação Universidade de Brasília, o pedagogo , e seu discípulo, o antropólogo , que foi eleito seu primeiro 

  • Guide vc se equivocou . Há 30 anos Brasília se tornava patrimônio cultural da Humanidade. Moro aqui é realmente a cidade é linda ... Super linda e com um park da cidade cheio de lindas árvores que tornam os ares de Brasília super agradável ... Brasília ... Não o plano Piloto

  • Com apenas 27 anos e ainda em formação, Brasília não tinha a história de uma Paris. Nem monumento antigo como a Acrópole de Atenas. Tampouco um conjunto arquitetônico como o de Roma. Era uma ousadia e tanto a capital brasileira entrar para o seleto grupo das cidades com o título de Patrimônio Cultural da Humanidade da Unesco, o braço da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Educação, Ciência e a Cultura. Mas o reconhecimento veio, em 7 de dezembro de 1987.Era justamente esse conceito o grande trunfo de Brasília, que trazia um desenho único de cidade. Diferentemente do que muitos pensam, seria reconhecido o projeto urbanístico de Lucio Costa e não os prédios modernistas de Oscar Niemeyer. Esses viriam a ser protegidos por meio de outras leis. Mas as obras de Niemeyer contribuíram para a conquista do título da Unesco. Os representantes da organização ressaltaram que cada elemento — da arquitetura das áreas residenciais e administrativas à simetria dos edifícios — dos traços de Niemeyer estavam em harmonia com o desenho geral da cidade. Assim como o plano de Lucio, a Unesco considerou os prédios inovadores e criativos.A cidade de Brasília possui a maior área tombada do mundo. São 112,25 km² de bens do Patrimônio Cultural da Humanidade, conferidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

  • Projeto URbanístico: LÚRcio Costa. Vi essa dica aqui no QC, infelizmente não recordo o nome de quem postou, gostaria de lhe dar o crédito.

  • a) A pedra fundamental da nova Capital foi lançada em 1922, em Planaltina (GO), como comemoração ao centenário da Independência. ITEM INCORRETO.

    b) ITEM CORRETO.

    c) A RIDE foi criada para integrar o DISTRITO FEDERAL aos municípios do seu ENTORNO. ITEM INCORRETO.

    d) O nome do campus da Universidade de Brasília se deve ao fundador e primeiro reitor da universidade, o antropólogo e parlamentar Darcy Ribeiro. ITEM INCORRETO.

    e) O projeto urbanístico era o de Lúcio Costa. Oscar Niemeyer foi responsável pelo desenho dos principais prédios e monumentos – e não pelo desenho da cidade. ITEM INCORRETO.

    Resposta: B

  • Discordo do gabarito, pois foi o Plano Piloto que foi tombado e não Brasília.

    Questão Q417496, questão da Banca Cespe:

    A respeito do Plano Piloto de Brasília, julgue o item a seguir.

    O tombamento do Plano Piloto como patrimônio histórico nacional e sua inscrição na lista do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) foram realizados com o objetivo de preservar as características essenciais que caracterizam o seu projeto urbanístico. CERTO

  • 7 DE SETEMBRO 1922 --> PRESIDENTE EPITÁCIO PESSOA --> PEDRA FUNDAMENTAL DE BRASILIA (PLANALTINA)

  • Quem foi declarado PATRIMÔNIO MUNDIAL pela UNESCO foi o PLANO PILOTO!

    Brasília foi TOMBADA e isso foi feito pelo IPHAN.

  • Resumindo ..

    A) A pedra fundamental foi lançada muito antes do inicio da construção da nova capital. Foi lançada para comemorar o centenário da Independência em 7 de setembro de 1922, está localizada no Morro do Centenário, 9 km de Planaltina.

    B) CORRETO

    C) O objetivo da Ride é promover projetos de desenvolvimento econômico e melhorias em políticas públicas na escala regional.

    D)  A Universidade de Brasília foi fundada com a promessa de reinventar a educação superior, entrelaçar as diversas formas de saber e formar profissionais engajados na transformação do país. Sua idealização já durava 3 anos, foi elaborada em 1961 e fundada em 1962. O antropólogo  definiu as bases da instituição e foi o primeiro reitor. O polo principal (no Plano Piloto) recebeu o nome de Darcy Ribeiro. Houve participação dos mesmos idealizadores de , os arquitetos  e  na concepção dos prédios. Hoje a Universidade de Brasília - UnB conta com outros polos espalhados pelo DF.

    E)Realmente o projeto foi escolhido por meio de concurso, porém o projeto urbanístico era de Lúcio Costa.

    Para quem é de fora de Brasília e tem dificuldade de entender, Brasília é considerada a área do Plano Piloto as demais cidades são chamadas de regiões regiões administrativas e tudo compõe o Distrito Federal.

  • Urbanístico: Lucio Costa. O plano urbanístico foi escolhido por um júri em um concurso nacional organizado pela NOVACAP.

    Arquitetônico: Oscar Niemeyer. Escolhido por ter trabalhado com JK na construção do Complexo de Pampulha, em BH.

    Jardins: Burle Marx.

  • A alternativa B foi baseada no site do Planalto

    Marco da arquitetura e urbanismo modernos, Brasília é detentora da maior área tombada do mundo – 112,25 km² – e foi inscrita pela UNESCO na lista de bens do Patrimônio Mundial em 7 de dezembro de 1987, sendo o único bem contemporâneo a merecer essa distinção.

    Fonte:

  • Darcy Ribeiro, foi o primeiro reitor da UNB.

  • Matéria esta para ajudar a aprovar quem é nativo ou já mora no DF, pois que é de outro lugar precisa se esforçar bem mais para aprender datas, nomes de regiões adm.

  • DICA:

    Para entender tudo sobre DF veja:

    Mil Dias - A Saga da Construção de Brasília, disponível no YOUTUBE

  • "Marco da arquitetura e urbanismo modernos, Brasília é detentora da maior área tombada do mundo – 112,25 km² – e foi inscrita pela UNESCO na lista de bens do Patrimônio Mundial em 7 de dezembro de 1987, sendo o único bem contemporâneo a merecer essa distinção."

  • Centenário da Independência foi colocada a pedra fundamental " Da futura Capital dos Estados Unidos do Brasil" no morro do centenário , perto de Planaltina, perímetro do atual Distrito Federal.

  • Artigo interessante pra ler :

    https://gpslifetime.com.br/conteudo/cotidiano/10/brasilia-a-maior-area-urbana-tombada-do-mundo

  • Resposta:

    B - Marco da arquitetura e urbanismo modernos, Brasília é detentora da maior área tombada do mundo – 112,25 km² – e foi inscrita pela UNESCO na lista de bens do Patrimônio Mundial em 7 de dezembro de 1987, sendo o único bem contemporâneo a merecer essa distinção.

    Fonte: http://www4.planalto.gov.br/restauracao/brasilia-patrimonio-cultural-da-humanidade

  • Letra B: possui a maior área tombada do mundo.

  • Primeiro reitor da Universidade de Brasília - UnB foi Darcy Ribeiro ,1962

  • Esse é um bizu do grande professor Jeferson Urani. Ele diz:

    " LURbanista e OscARquiteto" rss

  • B

    Brasília foi o primeiro bem contemporâneo inscrito pela UNESCO na Lista do Patrimônio Cultural da Humanidade, em dezembro de 1987, possuindo a maior área tombada do mundo.

  • a) Em 1921, como parte das comemorações do 30º Aniversário de nossa primeira Constituição Federal, que destinou à União a área do Distrito Federal, foi lançada a Pedra Fundamental da Nova Capital do Brasil no Morro Centenário, nos arredores de Planaltina.

    Errada. Foi em 1922.

    b) Brasília foi o primeiro bem contemporâneo inscrito pela UNESCO na Lista do Patrimônio Cultural da Humanidade, em dezembro de 1987, possuindo a maior área tombada do mundo.

    Certa.

    c) A RIDE foi criada com o objetivo de auxiliar no crescimento de Brasília, que, assim como sua construção, acontece de maneira planejada e ordenada.

    Errada. A expansão e ocupação de Brasília e regiões do entorno não se dá de forma planejada e ordenada.

    d) A Universidade de Brasília foi inaugurada no ano de 1960, tendo o seu campus batizado com o nome de um dos seus fundadores e seu 1º reitor, o antropólogo Cláudio Santoro.

    Errada. A UnB foi inaugurada no ano de 1962, tendo seu campus batizado com o nome de seu fundador e primeiro reitor, Darcy Ribeiro.

    e) O Plano Piloto da cidade de Brasília foi escolhido através de um concurso, tendo sido escolhido o projeto de autoria do Arquiteto Oscar Niemeyer.

    Errada. O Plano Piloto foi projetado por Lúcio Costa.

  • Ah, a questão foi legal


ID
3215002
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Até a Constituição Federal de 1988, é correto afirmar que a assistência à saúde no Brasil tinha caráter

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? A questão pergunta até a criação da CF de 1988 que institui o sistema universal de saúde (SUS); antes de sua criação o acesso à saúde era averiguado por critérios econômicos e meritocráticos.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3215005
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Ao estabelecer como princípio organizativo do Sistema Único de Saúde (SUS) a participação comunitária, a Constituição Federal de 1988 apontou para a relevância da inserção da população brasileira na formulação de políticas públicas em defesa do direito à saúde. Assim, de acordo com a resolução n°453 de maio de 2012, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Segundo a RESOLUÇÃO Nº 453, DE 10 DE MAIO DE 2012, na parte que trata da ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE SAÚDE:

    ? IV - o Plenário do Conselho de Saúde se reunirá, no mínimo, a cada mês e, extraordinariamente, quando necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros com antecedência mínima de 10 (dez) dias.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • DA INSTITUIÇÃO E REFORMULAÇÃO DOS CONSELHOS DE SAÚDE

    > Segunda Diretriz: a instituição dos Conselhos de Saúde é estabelecida por lei federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, obedecida a Lei no 8.142/90.

    Parágrafo único. Na instituição e reformulação dos Conselhos de Saúde o Poder Executivo, respeitando os princípios da democracia, deverá acolher as demandas da população aprovadas nas Conferências de Saúde, e em consonância com a legislação.


ID
3215008
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 constitui-se como marco histórico da proteção constitucional à saúde e, no seu artigo 198, traz que as ações e serviços constituem um sistema único, organizado de acordo com as diretrizes:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Conforme CF de 1988:

    ? Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - participação da comunidade.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO: LETRA A

    Seção II

    DA SAÚDE

    Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - participação da comunidade.

    FONTE: CF 1988


ID
3215011
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Conforme Decreto 7508/11, é de competência exclusiva da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) a pactuação

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Art. 32.

    Parágrafo único. Serão de competência exclusiva da CIT a pactuação:

    I - das diretrizes gerais para a composição da RENASES;

    II - dos critérios para o planejamento integrado das ações e serviços de saúde da Região de Saúde, em razão do compartilhamento da gestão; e

    III - das diretrizes nacionais, do financiamento e das questões operacionais das Regiões de Saúde situadas em fronteiras com outros países, respeitadas, em todos os casos, as normas que regem as relações internacionais.

  • DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011

    Art. 32. As Comissões Intergestores pactuarão:

    I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde;

    II - diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde, integração de limites geográficos, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federativos;

    III - diretrizes de âmbito nacional, estadual, regional e interestadual, a respeito da organização das redes de atenção à saúde, principalmente no tocante à gestão institucional e à integração das ações e serviços dos entes federativos

    IV - responsabilidades dos entes federativos na Rede de Atenção à Saúde, de acordo com o seu porte demográfico e seu desenvolvimento econômico-financeiro, estabelecendo as responsabilidades individuais e as solidárias; e

    V - referências das regiões intraestaduais e interestaduais de atenção à saúde para o atendimento da integralidade da assistência.

    Parágrafo único. Serão de competência exclusiva da CIT a pactuação

    ⦁ I - das diretrizes gerais para a composição da RENASES (Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde )

    ⦁ II - dos critérios para o planejamento integrado das ações e serviços de saúde da Região de Saúde, em razão do compartilhamento da gestão;

    ⦁ III - das diretrizes nacionais, do financiamento e das questões operacionais das Regiões de Saúde situadas em fronteiras com outros países, respeitadas, em todos os casos, as normas que regem as relações internacionais.

    GABARITO -- B


ID
3215014
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a lei orgânica de saúde 8.080/90, compete, à direção nacional do Sistema Único de Saúde,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

  • Seção II

    Da Competência

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde - SUS compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

    II - participar na formulação e na implementação das políticas:

    a) de controle das agressões ao meio ambiente;

    b) de saneamento básico; e

    c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;

    III - definir e coordenar os sistemas:

    a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;

    b) de rede de laboratórios de saúde pública;

    c) de vigilância epidemiológica; e

    d) vigilância sanitária;

  • GABARITO: LETRA C

    DA COMPETÊNCIA

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

    II - participar na formulação e na implementação das políticas:

    a) de controle das agressões ao meio ambiente;

    b) de saneamento básico; e

    c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;

    LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

  • GABARITO: LETRA C

    Seção II

    Da Competência

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

  • Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

    II - participar na formulação e na implementação das políticas:

    a) de controle das agressões ao meio ambiente;b) de saneamento básico;  

    c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;

    III - definir e coordenar os sistemas:

    a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;b) de saneamento básico

    c) de vigilância epidemiológica; d) vigilância sanitária

    IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana;

    V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador;

    VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica

    VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;

    VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano;

    IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde;

    X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais;

    XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde;

    XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional;

    XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;

    XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal;

    XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

    XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais;

    XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal;

    XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal.     


ID
3225910
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Em relação às características físicas de um recém-nascido prematuro, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3225913
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Sobre a apneia, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
3225916
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um bebê de 36 semanas de gestação, pesando 3.010g, APGAR 7/8 no primeiro e no quinto minutos, apresenta desconforto respiratório moderado nas primeiras horas de vida. O raio X de tórax evidencia leve aumento da trama. O quadro evolui com melhora após os cuidados básicos e oferta de oxigênio, sem necessidade de pressão positiva. Considerando o caso clínico apresentado, qual é o provável diagnóstico? 

Alternativas

ID
3225919
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um paciente com cardiopatia cianótica complexa que necessita manter o canal arterial aberto deverá receber, em infusão contínua,

Alternativas

ID
3225922
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Os pacientes com a deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, no período neonatal, apresentam como distúrbio hematológico 

Alternativas

ID
3225925
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Ao ultrassom intrauterino, foi diagnosticada uma alteração da parede abdominal do feto. O recém-nascido nasceu por cesariana e a descrição do neonatologista da Sala de Parto foi a seguinte: defeito da parede abdominal com exteriorização das alças intestinais protegidas do líquido amniótico pelo peritônio e pela membrana amniótica. Qual é o provável diagnóstico?

Alternativas

ID
3225928
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Qual das situações a seguir está relacionada a complicações do uso de oxigênio em recém-nascidos?

Alternativas

ID
3225931
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um recém-nascido de 40 semanas de gestação não apresentou quaisquer anormalidades durante as primeiras duas semanas de vida. Porém a mãe da criança procura o pediatra, pois acha que a respiração está “diferente” nos últimos dois dias. Ao exame físico, há taquipneia com esforço moderado, sem outras queixas. A partir do Raio X de tórax, o pediatra fica apreensivo, pois, no ápice do pulmão esquerdo, há uma área de hipertransparência, com deslocamento do mediastino. Assim, o médico vai à UTI neonatal para que o plantonista auxilie no diagnóstico. Em relação a esse diagnóstico, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3225934
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Durante um período de jejum, os recém-nascidos adaptam-se ao uso de um metabolismo com menos carboidrato e mais gordura para produção de energia. Assim, a tolerância à dextrose e aos carboidratos pode ser comprometida. Quando esses pacientes iniciam a Nutrição Parenteral Total, quais os íons afetados que terão repercussão?

Alternativas

ID
3225937
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Radiação, convecção, evaporação e condução são termos

Alternativas

ID
3225940
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Das alternativas a seguir, qual é um possível fator de risco para Doença de Membrana Hialina? 

Alternativas

ID
3225943
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Assinale a alternativa correta em relação a pacientes com pneumonia e necessidade de Ventilação Mecânica invasiva. 

Alternativas

ID
3225946
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Sobre as infecções congênitas, é correto afirmar que 

Alternativas

ID
3225949
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

As variáveis relacionadas para o cálculo do Índice de Oxigenação são:

Alternativas

ID
3225952
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

No período neonatal, a insuficiência cardíaca NÃO está relacionada com qual dos agentes a seguir?

Alternativas

ID
3225955
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Uma jovem de 18 anos, grávida de 33 semanas de gestação, caiu no ônibus quando ia para o trabalho. Levada à UPA, necessitou de uma avaliação para vitalidade fetal. Qual é a mais recomendada?

Alternativas

ID
3225958
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A Tetralogia de Fallot apresenta as seguintes características, EXCETO

Alternativas

ID
3225961
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um recém-nascido com 6 horas de vida evolui com importante desconforto respiratório e pneumonia por infecção intrauterina após a mãe apresentar pielonefrite e período de bolsa rota de 76 horas. Qual é a escolha de antibiótico mais adequada dentre as alternativas a seguir?

Alternativas

ID
3225964
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um quadro importante no período neonatal são as crises convulsivas, relacionadas a vários fatores, em especial de origem infecciosa ou tocotraumatismo. Sobre os medicamentos indicados nesses casos, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3225967
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um recém-nascido com hipoglicemia por hipopituitarismo NÃO apresenta

Alternativas

ID
3225970
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Uma recém-nascida com a Tríade da Rubéola Congênita apresenta

Alternativas

ID
3225973
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta uma característica da Síndrome do bebê sacudido, em uma criança de 6 meses. 

Alternativas

ID
3225976
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O Teste da Hiperóxia é importante para definir o diagnóstico de qual das doenças a seguir?

Alternativas

ID
3225979
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Sobre o uso de leite materno em UTI neonatal, assinale a alternativa INCORRETA. 

Alternativas

ID
3225982
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um paciente do sexo masculino, com 12 dias de vida, foi levado ao Pronto Atendimento, pois a família notou um aumento de volume na região inguinal direita. Ao examinar o recém-nascido, localizou-se a massa, de consistência não endurecida, que, após mantida a pressão local, desaparece. Qual é a conduta adequada nesse caso?

Alternativas