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Prova INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Técnico de Secretaria


ID
3718825
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

Sobre o texto apresentado, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A "velha" voltou para sua terra natal?

  • GAB - B

    [...] – Quero voltar para casa.

    Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos.[...]

  • Em nenhum momento no texto fala que a "velha" voltou para a terra natal, mas sim para o lugar onde ela nasceu: terreno/lote. A não ser que a "terra" do enunciando seja o terreno e não a cidade natal (o que não faz lá muito sentido, porque ninguém chama sua antiga casa/lote/terreno de terra natal).

  • A questão é sobre compreensão textual e queremos encontrar a alternativa que nos diz informações corretas sobre o texto.

    a) Incorreta.

    A personagem não era odiada, muito pelo contrário ela era amada. Vejamos a sétima linha do texto: "Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos.".

    b) Correta.

    De fato "a velha" voltou para sua terra natal e foi ajudada pela comunidade que a ajudou. Temos essa informação no texto.

    Vejamos no penúltimo parágrafo: Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos....A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos.

    Entende-se com isso que a terra natal da "velha" era onde é agora a propriedade de outra pessoa, que havia a árvore cinamomo e com a ajuda da comunidade conseguiu construir uma moradia nesse local.

    c) Incorreta.

    Foi uma surpresa para todos. Vejamos um trecho do texto: "A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha?"

    d) Incorreta.

    Não é possível afirmar que o sonho foi somente após ter ficado velha, o que o texto fala é que ela revelou depois de velha.

    e) Incorreta.

    Sim, ela era amada, mas não pelo seu jeito gentil. Vejamos a sétima e oitava linha: "Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável..."

    GABARITO: B

  • Bateu as botas

  • Assertiva b

    o sonho da “velha” acabou unindo a comunidade por uma causa comum: ajudar a senhora a voltar para sua terra natal.

    Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. 

  • "ajudar a senhora a voltar para sua terra natal" é diferente de imitar as condições da casa da terra natal da "velha". Apesar de não podermos afirmar que ela "não tinha sonhos na mocidade", a alternativa b tbm não está correta.

  • É CORRETO AFIRMAR:

    GABARITO B: O sonho da “velha” acabou unindo a comunidade por uma causa comum: ajudar a senhora a voltar para sua terra natal.

    "Quero voltar para casa.

    Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada."

  • e morreu

  • No todo, não achei a alternativa totalmente certa, mas há de se casar mas seguintes informações:

    Terra natal - Locução substantiva, feminino

    Trecho do texto:

    [...] – Quero voltar para casa.

    Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos.[...]

  • GABARITO: LETRA B

    A) A personagem principal era odiada por muitas pessoas devido ao seu jeito rabugento.

    Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável.

    B) O sonho da “velha” acabou unindo a comunidade por uma causa comum: ajudar a senhora a voltar para sua terra natal.

    – Um sonho?

    – Sim, a Velha tem um sonho.

    Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

    – Quero voltar para casa.

    A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

    o sonho da “velha” acabou unindo a comunidade por uma causa comum: ajudar a senhora a voltar para sua terra natal.

    C) Quando a personagem principal resolveu compartilhar o seu sonho, não foi uma surpresa para ninguém.

    – Um sonho?

    – Sim, a Velha tem um sonho.

    A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável

    D) "A velha”, como a personagem principal era conhecida, não tinha sonhos na mocidade, apenas após envelhecer resolveu manifestar um desejo, o de voltar a sua terra natal.

    Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”.

    Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha.

    NO MEU VER, O QUE TORNA ESSA ALTERNATIVA ERRADA É AFIRMAR QUE ELA QUANDO NOVA NÃO TINHA SONHOS. O TRECHO FALA "QUE A MAIORIA MAIS NOVA NÃO TINHA SONHO, MAS AO AFIRMAR QUE ELA NÃO TINHA QUANDO MAIS NOVA GENERALIZOU.

    E) A personagem principal era amada por todos da comunidade, devido ao seu comportamento doce e gentil

    Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. 

  • Belo texto!

  • Gabarito: B.

    Objetivamente:

    a) Errado. "Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. "

    b) Gabarito. Em uma passagem do texto, o narrador até conta que políticos ajudaram com alguns materiais para construção.

    c) Errado. Até dinheiro ofereceram para que ela contasse. Houve uma "curiosidade geral' por parte dos outros moradores.

    d) Errado. O item ao falar que "não tinha sonhos na mocidade" incorre em extrapolação textual. Não há nenhuma informação quer permita inferir isso.

    e) Errado. Vide justificativa do primeiro item: "Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos."

    Bons estudos!

  • o fim de tudo é a morte

  • QUE HISTORIA TRISTE

  • Que texto lindo.

  • Vim aqui só para comentar: que texto maravilhoso!

  • Fico presa no texto, que história!

  • Morte é única certeza que temos! Texto incrível.

  • loucura


ID
3718828
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

O texto se trata de um conto, visto que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ➥ Um conto é uma narrativa que cria um universo de seres, de fantasia ou acontecimentos. Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e um enredo

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão é sobre interpretação textual. Todas as informações para acertarmos a questão está no texto.

    a) Incorreta.

    O autor não passa sua opinião, apenas narra que a senhora tinha um sonho de voltar pra casa.

    b) Incorreta.

    Não relata a vida de outro personagem apenas da senhora.

    c) Incorreta.

    Por mais que o texto nos informa que vivia numa cidade, morava no quarto emprestado e que "Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro,", não se objetiva descrever minuciosos detalhes de tempo e espaço da história, tanto isso é verdade que não sabemos a data que isso ocorreu e nem a cidade que se passou. Objetivo era falar da vida da senhora.

    d) Correta.

    O conto de fato é um narrativa curta e o texto nos fala de personagens, a principal e os secundários que foram surgindo como o dono da terra, os políticos, os homens que faziam apostas..., nos informa tempo e lugar mesmo de forma pouco detalhada. Portanto, esse é o nosso gabarito.

    Obs: uma narrativa curta se apresenta com poucos personagens e, somente,, um conflito, sendo que o espaço e o tempo são reduzidos, outro motivo é que a leitura se faz de forma rápida, em poucas horas é feita a leitura. O conto tem aproximadamente 7. 500 palavras.

    e) Incorreta.

    Não é o objetivo incentivar as pessoas, e sim contar a vida da personagem.

    GABARITO: D

  • Assertiva D

    é uma narrativa curta, que contém enredo, personagens, tempo e espaço.

  • gab- D É uma narrativa curta, que contém enredo, personagens, tempo e espaço.

  • Questão repetida. Prestem mais atenção.
  • Narrativa curta? Quem define o que é curto?

    Não é de uma subjetividade questionável?

  • Ewerton Generoso, concordo contigo. O que seria uma narrativa curta!?

  • Muito questionável essa questão, pois de curta, ela não tem nada.

  • O texto narrativo é uma modalidade textual em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. 

    Toda narração tem um enredo ou intriga – o encadeamento, a sucessão dos fatos, o conflito que se desenvolve, podendo ser linear ou não. 

     ✓ Características principais:

     • O tempo verbal predominante é o passado. 

    • Alguns gêneros textuais narrativos: piada, fábula, parábola, epístola (carta com relatos), conto, novela, epopeia, crônica (mix de literatura com jornalismo), romance. 

    • Quem conta (narrador), o que ocorreu (o enredo), com quem ocorreu (personagem), como ocorreu (conflito/clímax), quando/onde ocorreu (tempo/espaço) são elementos presentes neste tipo de texto. 

    • Foco narrativo com narrador de 1a pessoa (participa da história – onipresente) ou de 3a pessoa (não participa da história – onisciente). 

    • Normalmente, nos concursos públicos, o texto aparece em prosa, não em verso.

    Exemplo: Numa noite brilhante do mês de fevereiro (tempo), Fernando e Juliana (personagens) caminhavam pela rua (espaço) que conduzia à praça, ao sabor das estrelas (foco narrativo de 3a pessoa). Como em um conto de fadas, ela estava totalmente apaixonada por mim, o Fernando da história (foco narrativo de 1a pessoa). Era o momento ideal para ser atrevido, surpreendendo-a. Foi nesse momento que o rapaz (infelizmente este sou eu de novo) tomou um tapa daqueles na cara! (clímax) (o todo é o enredo) Eita! Bendita autoestima. 

    A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana

  • GAB D

    Narrativa curta: poucos personagens e somente um conflito, sendo que o espaço e o tempo são reduzidos, outro motivo é que a leitura se faz de forma rápida, em poucas horas é feita a leitura.

  • GABARITO: D

    Conto é uma narrativa curta que, em geral, apresenta apenas um conflito

  • Fico imaginando se não fosse curta essa narração.

  • temos o idioma português como nossa linga nativa, falamos ouvimos, entendemos, mais quando se trata de responder questões que essas bancas inventa para concurso da NASA, AI FICA COMPLICADO.

  • Li tudo isso para depois errar a questão kkkkkk que "narrativa curta" em?!

  • O conto pode ser definido como uma narrativa curta e com um único conflito. Isso significa que, nessas histórias, há poucos personagens, o tempo e o espaço são reduzidos ao essencial e, além disso, o enredo (a sequência de ações pelas quais os personagens passam) é marcado pela existência de um único acontecimento relevante.
  • pegadinha miserável quando a banca diz ser narrativa curta.

  • Gabarito letra D.

    Conto: obra de ficção onde é criado seres e locais totalmente imaginário. Com linguagem linear e curta, envolve poucas personagens, que geralmente se movimentam em torno de uma única ação, dada em um só espaço, eixo temático e conflito. Suas ações encaminham-se diretamente para um desfecho.

  • imagina se fosse uma narrativa longa.

  • Gab. D.

    Mesmo não parecendo ser ''curto'', é a que melhor se encaixa.

  • Enredo, tempo, personagens e espaço. São características de um conto.

  • Gêneros textuais:

    O conto é um gênero literário que possui narrativa curta e tem sua origem da necessidade humana de contar e ouvir histórias. Passa por narrativas orais de povos antigos, trilhando pelos gregos e romanos, pelas lendas orientais, parábolas bíblicas, novelas medievais, até chegar a nós como é conhecido hoje.

     Tipos de contos: 

    • Dependendo da temática explorada, há diversos tipos de contos, do qual se destacam:

    • Contos realistas, os que narram situações realistas e não imaginárias.

    •  Contos populares, os que narram histórias transmitidas de uma geração para outra.

    •  Contos fantásticos, aqueles em que as histórias apresentam mistura de realidade com ficção e confundem os leitores com acontecimentos absurdos.

    •  Contos de terror, os que narram histórias cheias de mistérios, suspense e medo.

    •  Contos de humor, os que narram histórias que têm como objetivo divertir os leitores.

    •  Contos infantis, os que narram histórias para crianças e que têm a intenção de transmitir uma lição moral.

    •  Contos psicológicos, os que narram histórias que envolvem lembranças e sentimentos, e têm a intenção de levar o leitor a refletir.

    •  Contos de fadas, os que narram histórias que envolvem príncipes e princesas, e se desenvolvem em torno de um acontecimento trágico, mas que têm um final feliz.

    Texto Narrativo: 

    Os textos narrativos apresentam ações de personagens no tempo e no espaço. A estrutura da narração é dividida em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. Alguns exemplos de gêneros textuais narrativos:

    • Romance, • Novela, • Crônica, • Contos de Fada, • Fábula, • Lendas


ID
3718831
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

A palavra em destaque, no trecho “Deitou-se no catre com colchão novo.”, pode ser entendida como

Alternativas
Comentários
  • Catre é sinônimo de cama.

  • catre: cama de viagem, dobrável.

    sempre bom olhar as anuladas, pode cair na próxima prova.

  • por que foi anulada amigos?

  • mede um total de ZERO conhecimento

  • Justificativa da banca

    JUSTIFICATIVA: Prezados Candidatos, em resposta ao recurso interposto, temos a esclarecer que a questão será anulada, tendo em vista a existência de duas alternativas corretas, sendo elas "B" e "C", pois estrado, sendo parte da cama, inclusive a parte na qual se coloca o colchão, também pode ser considerado correto em relação a resposta solicitada pelo enunciado da questão. Portanto recurso deferido.


ID
3718834
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

Ao analisar o trecho “Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo.”, o qual descreve a residência construída para a personagem principal, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    ✓ “Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo.”

    ➥ Um rancho simples, somente dois cômodos (quarto e cozinha). E o banheiro (latrina) ficava próximo ao rancho, dez passos do cinamomo (árvore decídua, florífera e de rápido crescimento, bastante cultivada como ornamental em todo o mundo).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Que texto melancólico... ssrs

  • O X da questão é saber o que é latrina.

  • A questão é sobre compreensão textual e queremos encontrar qual das alternativas informa o local que foi construído “Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo.”.

    a) Incorreta.

    "Era repleta de requinte e conforto" o parágrafo anterior a qual se encontra o trecho em destaque afirma que foi feito de um modesto material. " Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida"

    b) Incorreta.

    A alternativa erra em dizer que era inviável a moradia, nada nos leva a essa informação no texto.

    c) Incorreta.

    Não temos a informação se ficava perto de um rio e um rancho não precisa ser necessariamente perto de um rio.

    d) incorreta.

    O banheiro na verdade não tinha, o texto nos fala de uma latrina que servia como banheiro e ficava próximo a árvore (cinamomo).

    e) Correta.

    O texto é expresso ao falar que somente havia 2 peças (cômodos), sala e cozinha. Logo, conclui sim que era pequena. Quando o texto informa que a latrina ficava perto da árvore, conseguimos deduzir que ficava fora da casa.

    Latrina: compartimento fechado, dotado de vaso sanitário ou de escavação no solo para dejeções; banheiro, sanitário.

     GABARITO: E

  • Por mais que a correta seja a E e fique até meio claro que a resposta seja ela mesmo, achei que extrapolou o que realmente pode-se deduzir da frase destacada.

    Alguem mais tem essa opinião?

    Pequena e simples não me parece adequado para definir a frase destacada.

  • Letra E.

    Latrina: banheiro ou uma instalação ainda mais simples que é usada como banheiro dentro de um sistema de saneamento.

  • CHOREI PELA VELHA! :(

  • Pra quem não sabe o que é latrina, é só lembrar de alguém que está falando muita besteira e chega outra pessoa e a manda calar a latrina, ou seja, boca que só sai m.......

  • Não sabia oq era latrina..

  • Você ler o texto, se emociona com o texto, e erra a questão por não saber oq é *LATRINA*

    PQP

  • Como diz a vovó! Menino tu ainda tá na latrina? Sai logo daí ! que eu quero ir ai nessa latrina.kkk

  • Complicado esse tipo de questão, na região do autor ok, esse nome deveria ser muito usado, nuca ouvi falar dessa latrina e o significado.

  • Caraca.. maldita latrina...

  • Interpretei como se a latrina estivesse fazendo referência às duas peças. Depois do erro pensei nos : e no .

  • caramba! realmente fiquei perguntando e o banheiro, faltou o banheiro que na verdade era a LATRINA.

  • caramba! realmente fiquei perguntando e o banheiro, faltou o banheiro que na verdade era a LATRINA.

  • Para quem é do EB sabe muito bem o que é Latrina. rsrs

  • Gabarito: E.

    Você pode decifrar pela latrina, que é um local onde as pessoas vão para fazer as necessidades, como se um fosse um banheiro. Antigamente essa prática era muito comum, feita por meio de um buraco no solo que armazenava as excretas. Atualmente ainda ocorre, visto que o saneamento básico não é presente em boa parte do nosso país.

    Você poderia, ainda, decifrar pelo vocábulo "cinamomo" que faz menção a uma árvore. Assim, pela leitura do texto você concluiria que a latrina estava a 10 passos da árvore, ou seja, próximo à casa.

    Qualquer equívoco, mandem mensagem.

    Bons estudos!

  • Era para ler o texto kkk?

  • Ué, mas o banheiro ficava próximo da casa? Para mim, o banheiro ficava perto da árvore...

  • @wagner silva

    Latrina é o nome q se dava antigamente ao banheiro. Pode ainda ser conhecida como "sentina".

  • Se eu soubesse o que era "Latrina" teria acertado, mas aqui é onde o concurseiro chora e a mãe não vê.

  • Ainda que fazia ideia do que fosse latrina, as outras estavam totalmente surreais de errada!

  • Quem já leu Game of Thrones vai saber o que é latrina.

  • Quem já leu Game of Thrones vai saber o que é latrina.

  • Complementando o que já foi dito até aqui...

    “...Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo..”

    “...Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo...”

    cinamomo: um tipo de árvore

    [A casa ficava no lugar do cinamomo (árvore). Portanto, a dez passos do cinamomo significa a dez passos da casa]

    rancho: habitação pobre

    latrina: vaso sanitário ou privada

    Fonte Adicionais:

    https://www.dicio.com.br/cinamomo/

    https://www.dicio.com.br/rancho/

    https://www.dicio.com.br/latrina/

  • Achei interessante as pessoas não saberem o que é latrina.


ID
3718837
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

O termo em destaque, no trecho “Não se contava, porém, quando havia perdido tudo.”, NÃO poderia ser substituído, sem alteração de sentido, por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ “Não se contava, porém, quando havia perdido tudo.”

    ➥ Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa. Outros com essa mesma classificação: não obstante, porém, só que, contudo, senão (=mas sim), todavia, entretanto, no entanto, ainda assim.

    Na letra "c" (=portanto: conjunção coordenativa conclusiva, ela não possui o mesmo sentido da conjunção "porém", logo temos a nossa resposta). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab: C

    “Não se contava, porém, quando havia perdido tudo.”

    >> Trata-se de uma conjunção coordenativa adversativa;

    >> Adversativas – ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste, de oposição.

    > São elas: Mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante.

    >> Portanto: é conclusiva!

    >> Conclusivas: ligam à anterior uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência.

    >São elas: logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso, assim.

  • Portanto - Conj. coordenativa conclusiva.

    As demais são conj. coordenativas adversativas.

  • Para responder à questão, leva-se em conta a equivalência conjuntiva, isto é, conjunções que encerram o mesmo sentido. Inspecionemos o fragmento:

    “Não se contava, porém, quando havia perdido tudo.”

    Na estrutura acima, "porém" denota contraste, oposição, ou seja, trata-se de uma conjunção coordenativa adversativa. Equivale a contudo, todavia, entretanto e no entanto. Em contrapartida, a conjunção "portanto" tem valor conclusivo, sendo sinônimo de logo, pois (entre vírgulas).

    Letra C

  • Essa daí meu aluno num pode errar.

    Lembrei Alexandre Soares grande mestre.

    Portanto é conclusivo. Os demais, adversativo.

    Gab. C

  • Pão, Pão. Queijo, Queijo.

  • Portanto = conclusivo. As demais, adversativas.

  • GABARITO: C

    Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo: Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim. Por exemplo: Marta estava bem preparada para o teste, portanto não ficou nervosa.

  • GABARITO LETRA C

    ALTERNATIVA QUE A CONJUNÇÃO QUE NÃO É CABÍVEL NA ORAÇÃO.

    a) contudo. CERTO

    ------------------------------------------

    b)todavia. CERTO.

    ------------------------------------------

    c)portanto. GABARITO.

    CONJUNÇÃO COORDENADA CONCLUSIVA.

    CONCLUSIVAS: Logo, /Portanto, /Assim, /por isso, /Então, /enfim, /por consequência, /por conseguinte, / consequentemente, / conseguinte, /dessarte, /destarte, /isso posto, /pelo que, /daí. /De modo que, /De maneira que. /De forma que. /Em vista disso, /donde. /Por onde. /agora. / deste modo. / Dessa forma. /Com isso. / sendo assim/. etc.

    ------------------------------------------

    d)entretanto. CERTO

    ------------------------------------------

    e)no entanto. CERTO

    ------------------------------------------

    Orações coordenadas adversativas: O sentido adversativo é aquele que indica uma oposição em relação ao que foi dito anteriormente, podendo caracterizar, portanto, uma ideia de contraste.

    Ex:

    -- >Mas. /porém. / contudo. / todavia. /entretanto. /no entanto. /entanto. / não obstante. /apesar disso. / Ainda assim. / em todo caso. /mesmo assim. /de outra sorte. /ao passo que.

     

  • Gabarito: C

    Portanto: Conjunção conclusiva.

  • Portanto é conclusiva

  • A - contudo. | Adversativa

    B - todavia. | Adversativa

    C - portanto. | Conclusiva GABARITO

    D - entretanto. | Adversativa 

    E - no entanto. | Adversativa

  • Não se contava, portanto, quando havia perdido tudo.

    → portanto "conectivo coordenativo conclusivo"

    > Os demais são conectivos adversativos

    GABARITO C - Não podendo substituir conectivos adversativos por conclusivos

  • ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADVERSATIVA (mas, porém, contudo, entretanto, todavia, no entanto)

  • Conjunções conclusivas: portanto,logo,por isso,por conseguinte.

    Conjunções adversativas:porém,contudo,todavia,entretanto,no entanto,senão,que= mas,ainda assim.

  • Aquela questão que eu quero na minha prova!

  • gab: c

    conclusivas: portanto,logo,entao,assim,destarte,conseguinte .


ID
3718840
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

Analise a colocação do pronome “se”, destacado no trecho “A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável.”, e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    ✓ “A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável.”

    ➥ Temos um sujeito explícito sem qualquer palavra atrativa do pronome oblíquo átono presente. Colocação pronominal facultativa. Pode ocorrer a próclise (=antes do verbo >>> a notícia se espalhou) OU a ênclise (=após o verbo >>> a notícia espalhou-se).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • EM SE TRATANDO DE SUJEITO EXPLÍCITO, TEMOS UM CASO DE EUFONIA, ISTO É, O SOM MAIS AGRADÁVEL. ASSIM, PODE SER ÊNCLISE OU PRÓCLISE.

    TEMPO FUTURO - MESÓCLISE.

  • Não temos palavra atrativa e o verbo está no infinitivo, podendo ocorrer a próclise ou ênclise, sem prejuízo.

  • A posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, lhe, vos, o[s], a[s], etc.) pode ser distintamente três: próclise (antes do verbo. p.ex. não se realiza trabalho voluntário), mesóclise (entre o radical e a desinência verbal, p.ex. realizar-se-á trabalho voluntário) e ênclise (após o verbo, p.ex. realiza-se trabalho voluntário). Vejamos o fragmento:

    “A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável.”

    O pronome em destaque acha-se em ênclise.

    a) O pronome “se” poderia ser utilizado em posição proclítica, “A notícia se espalhou como um acontecimento improvável”, e a frase ainda estaria correta.

    Correto. Não há impedimento algum para a posição proclítica;

    b) Se o verbo “espalhou” estivesse no futuro, “espalhará”, o pronome “se” deveria ser utilizado antes do verbo.

    Incorreto. O erro dessa alternativa se aloja na insinuação de que a próclise é a única opção. Em verdade, poderia haver mesóclise, visto que o verbo se acharia no futuro do presente (espalhará). Destarte, ambas estas frases respeitam o padrão normativo do idioma: "A notícia se espalhará" ou "A notícia espalhar-se-á";

    c) A utilização do pronome “se” após o verbo “espalhou” torna a frase informal.

    Incorreto. Foi disposto à frente do verbo por mera predileção pessoal de quem redigiu o texto. Isso não denota informalidade alguma;

    d) Caso o pronome “se” fosse utilizado antes do verbo “espalhou”, a frase não atenderia às normas gramaticais.

    Incorreto. Atenderia, sim, conforme expresso na alternativa A;

    e) O uso do pronome “se” após o verbo “espalhou” aproxima-se da fala comum do dia a dia, o que torna a frase inadequada.

    Incorreto. A bem da verdade, no Brasil, a ênclise é menos corrente do que a próclise.

    Letra A

  • uma dúvida: esse "se" seria uma particula integrante do verbo?

  • CASOS OBRIGATÓRIOS DE PRÓCLISE

    1. Partícula atrativa na frente do verbo.

    a) Pronome demonstrativo: Isto, isso, aquilo...

    b) Pronome indefinido: Tudo, nada, alguém...

    c) Pronome relativo: O qual, cujo, onde, que...

    d) Palavra negativa: não, nunca, jamais...

    e) Conjunção Subordinativa: que, se, quando...

    f) Advérbio ou locução adverbial: ali, hoje...

    2. EM+GERÚNDIO(-NDO):

    Verbo no gerúndio antecedido da preposição em.

    Ex.: Em se tratando de diversão, prefiro o Vôlei.

    3. Nas frases INTERROGATIVAS / EXCLAMATIVAS / OPTATIVAS.

    A senhora me chamou?

    A terra se abalou!

    Deus te ajude.

    Fonte: Apostila de Língua Portuguesa - Loja do concurseiro - Prof. Iara.

  • Assertiva A

    O pronome “se” poderia ser utilizado em posição proclítica, “A notícia se espalhou como um acontecimento improvável”, e a frase ainda estaria correta.

  • Cara, não curto enrolação para explicar a língua..

    I) quando não tivermos fator atrativo de próclise ( palavras negativas ....) O pronome pode vir proclítico ou enclítico .

    Maria se desesperou

    Maria desesperou-se

    Em relação ao item b) sendo verbo no futuro do presente ou pretérito = mesóclise.

    Deveria -se ter citado o caso . (Errado)

    Dever-se-ia ter citado o caso

    Bons estudos

  • Letra A

    Casos Facultativos (Assumir 02 posições): Próclise ou ênclise.

    Quando tem sujeito explícito. Aqui é o caso da questão.

    Verbos no infinitivo.

    Fonte: Professor Elias Santana, Gran Cursos. RESISTA!!

  • SIM, ROMANO.

    ( PARTÍCULA INTEGRANTE DO VERBO)

    ELA SE ESPALHOU.

    ELA QUEM? A NOTÍCIA.

    NÓS NOS ESPALHAMOS

    ELES SE ESPALHARAM

    ETC.

  • Desafio os senhores estudantes de concurso a achar, na Gramática do Bechara ou do Celso Cunha, a possibilidade de colocação pronominal facultativa em casos de sujeito explícito.

  • gabarito c

    A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável.

    Na verdade, não é que seja uma regra ela ser facultativa após sujeito, ocorre que não existe obrigatoriedade de por em mesóclise.

    E sempre que não ha necessidade de mesóclise, a próclise é preferida!

  • LETRA A - O pronome “se” poderia ser utilizado em posição proclítica, “A notícia se espalhou como um acontecimento improvável”, e a frase ainda estaria correta.

    LETRA B - Se o verbo “espalhou” estivesse no futuro, “espalhará”, o pronome “se” deveria ser utilizado antes do verbo.

    [Seria o caso de mesóclise ~> Espalhar-se-á]

    LETRA C - A utilização do pronome “se” após o verbo “espalhou” torna a frase informal.

    LETRA D - Caso o pronome “se” fosse utilizado antes do verbo “espalhou”, a frase não atenderia às normas gramaticais.

    LETRA E - O uso do pronome “se” após o verbo “espalhou” aproxima-se da fala comum do dia a dia, o que torna a frase inadequada.

  • CASO FACULTATIVO DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL!

  • Sem palavras negativas e sem pronomes para atrair a partícula "Se," pode se usar o "Se" tanto como ênclise ou como próclise. Obs: pós pontuação não se usa a partícula "Se", quando a partícula "Se" estiver no começo da oração, essa será condicional!

    Algum equívoco me corrigem aí...

  • “A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável.”

    O pronome em destaque acha-se em ênclise.

    a) O pronome “se” poderia ser utilizado em posição proclítica, “A notícia se espalhou como um acontecimento improvável”, e a frase ainda estaria correta.

    Correto. Não há impedimento algum para a posição proclítica;

    b) Se o verbo “espalhou” estivesse no futuro, “espalhará”, o pronome “se” deveria ser utilizado antes do verbo.

    Incorreto. O erro dessa alternativa se aloja na insinuação de que a próclise é a única opção. Em verdade, poderia haver mesóclise, visto que o verbo se acharia no futuro do presente (espalhará). Destarte, ambas estas frases respeitam o padrão normativo do idioma: "A notícia se espalhará" ou "A notícia espalhar-se-á";

    c) A utilização do pronome “se” após o verbo “espalhou” torna a frase informal.

    Incorreto. Foi disposto à frente do verbo por mera predileção pessoal de quem redigiu o texto. Isso não denota informalidade alguma;

    d) Caso o pronome “se” fosse utilizado antes do verbo “espalhou”, a frase não atenderia às normas gramaticais.

    Incorreto. Atenderia, sim, conforme expresso na alternativa A;

    e) O uso do pronome “se” após o verbo “espalhou” aproxima-se da fala comum do dia a dia, o que torna a frase inadequada.

    Incorreto. A bem da verdade, no Brasil, a ênclise é menos corrente do que a próclise.

    Letra A

    Monitor do Qconcursos - Sr. Shelking

  • Sujeito + Verbo ( sem a presença de palavras atrativas )

    ana ME emprestou este livro

    ana emprestou-me este livro

    #facultativo

  • GABARITO: A

    Casos Facultativos de Colocação Pronominal

    Há casos na colocação pronominal em que os pronomes oblíquos átonos (se, te, me, lhe, nos, vos, o, a) podem assumir tanto a posição de próclise quanto a posição de ênclise; isso ocorrerá em:

    1. Presença de Pronomes Retos: Os pronomes oblíquos poderão ficar antes do verbo ou posterior ao verbo.

    Eu o ajudei na festa.

    Eu ajudei-o na festa.

    2. Sujeito Claro na Frase: Sempre que o sujeito vier visível, aceita-se a posição de próclise ou de ênclise.

    Os alunos me falaram tudo.

    Os alunos falaram-me tudo.

    3. Presença dos Pronomes "lo, la": Quando na frase houver a preposição "para" mesmo seguida com o advérbio negativo, haverá duas posições.

    Fiz isso para o ajudar.

    Fiz isso para ajudá-lo.

    4. Conjunções Coordenadas

    Ela falou e me ajudou com tudo.

    Ela falou e ajudou-me com tudo.

    5. Locução Verbal com Atratividade: Mesmo que haja palavras atrativas, o pronome oblíquo poderá assumir duas posições: antes do primeiro verbo ou após o segundo verbo.

    Não vou falar-lhe nada.

    Não lhe vou falar nada.

    Fonte: https://www.portuguesplay.com.br/blog/casos-facultativos-de-colocacao-pronominal

  • Por acaso "espalhou" não está no passado? O que tornaria a ênclise proibida?

  • Sujeitos explícitos com núcleo substantivo, pronominal, numeral, ou oracional antes do verbo e sem palavra atrativa, a colocação pronominal torna-se facultativo.

  • Não tendo palavra atrativa, torna-se facultativo

    José me emprestou o lápis.

    José emprestou-me o lápis.

    #semmuitafrescura

  • O erro da letra B

    "Se o verbo “espalhou” estivesse no futuro, “espalhará”, o pronome “se” deveria ser utilizado antes do verbo."

    Não deveria, mas poderia ser utilizado antes do verbo, tendo em vista que poderia ser utilizado também no meio do verbo.

    Esse foi o erro que consegui encontrar,

  • Resposta mais rápida do dia. Se fosse na prova, já podia passar para a próxima sem precisar analisar as demais alternativas.

  • "como" não é palavra atrativa? Se for, não pode ser próclise pq ela atrai para ênclise

  • A REGRA AI ESTA POR CAUSA DO SUJEITO EXPLÍCITO NOTÍCIA, OU SEJA, ACEITA TANTO PRÓCLISE COMO ENCLISE.

  • O que não é proibido está certo.

  • No infinitivo com sujeito expresso tanto faz a próclise ou a enclise


ID
3718843
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

Em “Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos.”, o trecho em destaque representa, em relação à frase seguinte, uma

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    ✓ “Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos.”

    ➥ Temos a locução prepositiva "apesar de" denotando a ideia de concessão (=introduz uma ideia que expressa valor contrário à oração principal, sem, no entanto, impedir sua realização).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva E

    concessão.= Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos

  • Gab: E

    Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos.”

    >> Apesar do: locução concessiva!

    >> Concessivas: introduzem uma oração que expressa uma ideia contrária/oposta à da oração principal, sem, no entanto, impedir eu se realize.

    >> São elas: ainda que; apesar de que; embora; mesmo que; conquanto; se bem que; por mais que; posto que; não obstante; etc

  • A questão quer que analisemos o trecho "Apesar do seu jeito esquisito". Para responder à questão, precisamos saber o valor semântico da locução conjuntiva "apesar de". Vejamos:

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção). 

    .

    A finalidade.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa... 

    São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante... 

    Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação. 

    B explicação.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão... 

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que... 

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde. 

    C adversidade.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva... 

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    D classificação.

    Não existe conjunção com esse valor semântico.

    E concessão.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa... 

    São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante... 

    Ex.: Apesar de discordar, aceitei sua explicação. 

    Gabarito: Letra E

  • Não precisa sofrer!

    Perceba que há uma ideia de concessão entre o primeiro período.

    como vejo isso?

    A concessão representa uma noção contrária que não impede a ação principal um exemplo:

    Mesmo chovendo fui à praia.

    Geralmente vc consegue acertar fazendo a troca por ainda que , mesmo, embora.. veja:

    “Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos.

    (Mesmo com seu jeito esquisito ) ..

    Bons estudos!

  • Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos.”

    Indica uma concessão. Basta trocar o "apesar" por "embora" que fica mais fácil ainda de perceber.

    GABARITO: LETRA E

  • GABARITO: E

    Concessiva: Funciona como adjunto adverbial de concessão. É iniciada por uma conjunção subordinativa concessiva ou por uma locução conjuntiva subordinativa concessiva. São elas: embora, conquanto, não obstante, apesar de que, se bem que, mesmo que, posto que, ainda que, em que pese. Ex: Todos se retiraram, apesar de não terem terminado a prova.

  • GABARITO LETRA E

    Oração subordinada adverbial concessiva.

    * Conceito: expressa a possibilidade de uma oposição. Mesmo que contraditória, ela garante que o fato se realizará.

    I) ela se casará,/embora não queira.

    II) ainda que chova,/ iremos ao cinema.

    --- > Principais conjunções e locuções conjuntivas.

    “embora”, ”ainda que”, “mesmo que”, “apesar que”, “se bem que”.

  • Grave

    Adversativas: Porém, toda via, contudo, entretanto, no entanto, não obstante.

    Conclusivas: Portanto, logo, por isso, pois (após o verbo).

    Explicativas: Que, já que, visto que.

    Causais: Porquanto, o fato de... faz com que..., uma vez que.

    Concessivas: Conquanto, apesar de, ainda que, embora.

  • Gabarito E

    Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos.

    A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa

    São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto.

  • CONCESSÃO da ideia de quebra de expectativa

  • DIFERENÇA ENTRE CONCESSIVAS X ADVERSATIVAS

    As conjunções adversativas e concessivas são usadas com o mesmo propósito: ligar enunciados com orientação argumentativa contrária. Contudo, elas possuem funções diferentes e, por isso, é fundamental saber diferenciá-las para entender qual delas utilizar em cada contexto.

    ADVERSATIVAS: Nas adversativas, o argumento mais forte é aquele que acompanha a conjunção. Veja:

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso.

    Nesse caso, o fato de ser preguiçoso é mais relevante do que o de ser inteligente. Como bem destacam os professores Francisco Savioli e José Fiorin, a estratégia discursiva é a de indicar uma conclusão e, imediatamente, apresentar um argumento para anulá-la.

    CONCESSIVAS: No caso das concessivas, a orientação argumentativa que sobressai é a do segmento que não é introduzido pela conjunção. Veja:

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente.

    O objetivo da concessiva é fazer uma ressalva, que, no entanto, não irá anular o argumento principal. Perceba que o fato do jogo ter ocorrido é mais importante que o de ter chovido.

    A conjunção concessiva é utilizada para estabelecer uma relação de subordinação entre orações. Ela introduz um oração subordinada adverbial concessiva. em outras palavras, a oração terá função sintática de adjunto adverbial, podendo assim ter a ordem invertida sem perder o sentido.

    FONTE: https://clubedoportugues.com.br/conjuncoes-adversativas-e-concessivas-como-identificar/#:~:text=Exemplos%20de%20conjun%C3%A7%C3%B5es%20e%20locu%C3%A7%C3%B5es,%2C%20ainda%20que%2C%20posto%20que.

  • Embora o seu jeito esquisito, era amada por quase todos.

  • Comentário de um colega daqui sobre as concessivas:

    Macete da concessiva.

    Concessiva é a teimosa, aconteceu isso, aquilo, mas eu ainda irei...

    Mesmo que as passagens para o Pará estejam caras, irei fazer a prova da pc.

    Embora não acreditasse em mim, já passei em alguns concursos.

    Ainda que levasse chifres, não deixaria a Doraci.

    Apesar de ter estudado pouco, consegui aprovação.

    Eu sou é teimoso também.

  • Concessão é uma ideia oposta que não impede a continuidade:

    Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos.”

    Notem que, mesmo ela sendo esquisita, era amada, ou seja, ser esquisita não a impedia de ser amada por todos.

    Esta é a grande diferença para o ''adversativo'', que tão somente é uma ideia contrária, não havendo que se falar em ''continuidade'', ex:

    ''Gosto de chuva, mas odeio o barulho''. Notem que é , tão somente, uma ideia contrária!

  • Oposição = Adversativa (Vogal + Vogal)

    Ressalva = Concessiva (Consoante + Consoante)

  • Sempre que passo por questões em que se cobra a conjução "Apesar".

    Lembro da música do Chico Buarque " Apesar de você, amanhã há de ser outro dia...

  • DIFERENÇA ENTRE ADVERSATIVA E CONCESSIVA

    As duas identificam uma oposição, mas como identificar na frase?

    ADVERSATIVA: Este óculos é bonito, mas é caro. (ARGUMENTO FORTE)

                  Este óculos é bonito, FUD3U, é caro.

    CONCESSIVA: Este óculos é bonito, embora seja caro. (ARGUMENTO FRACO)      Este óculos é bonito, FOD@-SE que seja caro.


ID
3718846
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

Assinale a alternativa que apresenta três termos acentuados graficamente pelo mesmo motivo.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da banca

    JUSTIFICATIVA: Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que a questão será anulada, tendo em vista que as palavras rádio, solitário são paroxítonas terminadas em ditongo, por isso são acentuadas graficamente, porém quanto à palavra tábuas, há divergências na literatura pertinente, pois alguns autores a consideram uma paroxítona, enquanto outros a consideram uma proparoxítona, dependendo da divisão silábica e da pronúncia adotada. Diante disso, a alternativa "B", indicada como correta, não seria, pois haveria, dentre as palavras paroxítona, uma palavra proparoxítona, ou seja, acentuada por um motivo diferente das demais. Portanto recurso deferido.

  • A Qc podia excluir questões anuladas da página.


ID
3718849
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

Em “Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.”, a vírgula foi utilizada para

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ “Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.”

    ➥ A vírgula está separando um adjunto adverbial de tempo de longa extensão que vem deslocado, não está na ordem canônica (=ordem direta). Uso obrigatório da vírgula para separá-lo.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • ADJUNTO ADVERBIAL DE TEMPO DE LONGA EXTENSÃO - IN CASU, VÍRGULA OBRIGATÓRIA.

  • A questão quer saber o motivo de a vírgula ter sido usada em “Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.”. Lembrando que na ordem DIRETA a oração fica assim: "A casa foi erguida num final de semana de fevereiro". Analisemos as alternativas.

    A demonstrar uma adversidade.

    Não há que se falar em adversidade. Adversidade seria se houvesse uma oposição, um contraste, o que não há nessa oração.

    B isolar orações que dependem uma da outra para terem sentido completo.

    Esse período é composto por uma oração, pois só há um verbo (foi). Há uma oração absoluta e não orações que dependem uma da outra.

    C demarcar um aposto explicativo, pois se informa quando a casa foi erguida.

    Não há que se falar em aposto explicativo. "Num final de semana de fevereiro" não é aposto explicativo, mas, sim, um adjunto adverbial de tempo.

    Aposto é um termo acessório ligado a substantivos, pronomes ou orações. O aposto explicativo é um termo que se junta a outro para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Na frase, aparece destacado por vírgulas, parênteses ou travessões. Ex: Bolinha, o cachorro da vizinha, é fujão.

    D sinalizar um adjunto adverbial de tempo que não obedece à ordem direta da frase, visto que aparece no início.

    Certo. "Num final de semana de fevereiro" é um adjunto adverbial de tempo e aparece deslocado.

    A ordem direta das orações deve ser: SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTOS (OD/OI/Predicativo do sujeito) + ADJUNTO ADVERBIAL. Quando o adjunto adverbial é deslocado, ele deve ser isolado por vírgula!

    Adjunto adverbial: é sempre um advérbio ou uma locução adverbial. Caracteriza melhor a ação expressa pelo verbo, acrescentando ou especificando uma circunstância qualquer (modo, lugar, tempo...)

    Ex.: Nós estudamos muito bem ontem no curso. (“muito” é adjunto adverbial de intensidade. “bem” é adjunto adverbial de modo. “ontem” adjunto adverbial de tempo. “no curso” adjunto adverbial de lugar.)

    E separar orações independentes, as quais possuem sentido completo isoladamente.

    Esse período é composto por uma oração, pois só há um verbo (foi). Há uma oração absoluta e não orações independentes.

    Gabarito: Letra D

  • Adjunto Adverbial deslocado

  • Colegas , simplificando o assunto :

    Usamos vírgulas quando estamos diante de adjuntos adverbiais deslocadas.

    Peço sua atenção ao detalhe , por vezes, cobrado :

    Em adjuntos adverbiais deslocadas apartir de 3 palavras vírgulas obrigatórias.

    Nos demais casos = facultativas

    Ontem estávamos só eu e ela.

    Ontem, estávamos só eu e ela.

  • Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.” (Termo deslocado - Vírgula obrigatória)

    “ A casa foi erguida num final de semana de fevereiro.” (Ordem Direta, vírgula facultativa)

  • GAB D

    Ordem Direta: A casa foi erguida num final de semana de fevereiro. (não usa vírgula)

    Ordem indireta: Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida. (Vírgula obrigatória) adjunto adverbial deslocado de longa extensão.

    "desistir jamais"

  • GABARITO: D

    Usamos vírgula para separar um adjunto adverbial antecipado ou intercalado entre o discurso. Ex: Naqueles tempos, havia uma maior interação entre as pessoas.

  • Para isolar um Adjunto Adverbial temporal, o qual está fora da ordem direta.

    GAB: D (Para os não assinantes :)

  • Já corta as orações pois não existe verbo.
  • Lembrando que a vírgula é facultativa no adjunto adverbial de curta extensão deslocado, nesse caso é de longa extensão considerado por alguns gramáticos a partir de 3 palavras vírgula obrigatória.

    Ordem direta, sujeito, verbo, complemento e adjunto adverbial.

  • Tal Banca Considera vírgula Obrigatória Para Adverbio de Pequena Extensão Quando Deslocado!!!

  •  “Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

    A CASA FOI ERGUIDA NUM FINAL DE SEMANA DE FEVEREIRO - ORDEM DIREITA

  • Adjunto adverbial no inicio da oração deve-se colocar virgula.

    Assertiva: D

  • fiquei entre D e C..

    confunde um pouco... logo, errei.

  • ahhhh: de novo cara. fiquei entre D e C....

    kkkk vamos lá.

  • "AGURA FOI MAMINHOO"

  • Resposta: sinalizar um adjunto adverbial de tempo que não obedece à ordem direta da frase, visto que aparece no início.

    Aposto explicativo - É usado para explicar ou esclarecer um termo da oração anterior. O aposto explicativo sempre vem isolado na frase, podendo aparecer entre sinais de pontuação como vírgulas, parênteses ou travessões. Exemplos: -Priscila, estudante muito dedicada, conseguiu notas altas nas provas.

  • #RevisãoAtiva

    Em “Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.”, a vírgula foi utilizada para:

    Explicação: No período temos apenas um verbo, ou melhor, uma locução verbal (foi erguida) presente na oração principal, que na ordem direta tem a seguinte reescrita: A casa foi erguida num final de semana de fevereiro. Perceba que o trecho em sequência "num final de semana" não apresenta verbo e, portanto, não pode ser classificado como oração. Além disso, tal trecho adiciona à locução verbal (foi erguida) ideia circunstancial de tempo. Como o adjunto adverbial é classificado como uma expressão que altera a ideia de um verbo, adjetivo ou outro advérbio, podemos marcar corretamente a letra D. Ademais, se a letra D mencionasse que a expressão seria uma oração adverbial, estaria incorreta conforme explicação acima.

    D) Correta, sinalizar um adjunto adverbial de tempo que não obedece à ordem direta da frase, visto que aparece no início.


ID
3718852
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

Em relação à função morfológica e textual das palavras destacadas nos seguintes trechos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     a) No trecho “Uma latrina a dez passos do cinamomo.”, o termo em destaque é um adjetivo, pois caracteriza a palavra “passos” → INCORRETO. O termo em destaque é um substantivo (=nomeia algo).

     b) Em “A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido [...]”, o termo destacado é um advérbio, visto que indica uma circunstância de lugar → INCORRETO. O termo em destaque é pronome relativo e refere-se ao lugar em que nasceu.
     c) Em “A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável.”, o termo destacado é um verbo derivado de “acontecer” → INCORRETO. O termo em destaque é um substantivo (=nomeia algo).
     d) Em “Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada.”, o termo destacado funciona como um numeral ordinal → INCORRETO. O termo em destaque é um artigo indefinido.
     e) Na sequência “Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio.”, o termo em destaque é um substantivo, caracterizado pelo adjetivo “enorme” → CORRETO. O termo em destaque é um substantivo (=nomeia algo) e o termo "enorme" é um adjetivo que caracteriza o substantivo "vazio". 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab: E

    A) ERRADA: No trecho “Uma latrina a dez passos do cinamomo.” >> Temos um substantivo, nomeia algo: uma árvore;

    B) ERRADA: Em “A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido [...]” >> Pode ser substituído por "no qual", refere-se a um termo, logo, é um pronome relativo;

    C) ERRADA: Em “A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável.” >> temos um substantivo, que nomeia um fato, uma ocorrência;

    D) ERRADA: Em “Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada.” >> Temos um artigo indefinido;

    E) CORRETA: Na sequência “Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio.” >> Vazio é um substantivo, mas não é qualquer vazio, é um vazio enorme, logo, enorme está atribuindo-lhe uma característica, sendo, portanto, um adjetivo.

  • A questão quer que analisemos a função morfológica e textual das palavras em destaque. Vejamos:

    Morfologia é a parte da gramática que estuda a classe das palavras, isto é, a natureza delas. Em português, são dez as classes gramaticais: seis variáveis (são aquelas que sofrem variações em sua forma, o que resulta nas chamadas desinências nominais de gênero e de número, bem como nas desinências verbais, de modo, tempo, número e pessoa), e quatro invariáveis (palavras que são aquelas que não sofrem flexão nenhuma, não vão para o plural, nem para o feminino). As classes variáveis são: artigos, adjetivos, numerais, pronomes, substantivos e verbos. Já as invariáveis são: advérbios, conjunções, interjeições e preposições. 

    .

    A No trecho “Uma latrina a dez passos do cinamomo.”, o termo em destaque é um adjetivo, pois caracteriza a palavra “passos”. 

    Errado. "Cinamomo" é um substantivo masculino e significa "uma árvore florífera e de rápido crescimento, bastante cultivada como ornamental".

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau. 

    B Em “A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido [...]”, o termo destacado é um advérbio, visto que indica uma circunstância de lugar.

    Errado. "Onde" é um pronome relativo e refere-se à "lugar" (lugar em que havia nascido)

    Pronomes relativos retomam um nome da oração anterior (o antecedente) com o qual se relaciona, projetando-o em outra oração. Podem ser: o(a) qual, os(as) quais, cujo (a) (s), quanto (a)(s), que, quem, onde.

    C Em “A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável.”, o termo destacado é um verbo derivado de “acontecer”.

    Errado. "Acontecimento" é um substantivo masculino e é sinônimo de evento, caso, ocorrência, fato, eventualidade, ocorrido, momento.

    D Em “Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada.”, o termo destacado funciona como um numeral ordinal.

    Errado. "Um" é artigo indefinido.

    Artigo: é a palavra que se antepõe ao substantivo para determiná-lo, definindo ou indefinido o ser nomeado por esse substantivo. Os artigos definidos são o, a, os, as. Os artigos indefinidos são um, uma, uns, umas. 

    E Na sequência “Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio.”, o termo em destaque é um substantivo, caracterizado pelo adjetivo “enorme”.

    Certo. "Enorme" é um adjetivo que qualifica o substantivo "vazio".

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada. 

    Gabarito: Letra E

  • Vamos aos itens :

    A) (O) cinamomo = substantivo.

    B) onde pode assumir diversas classificações:

    'Pronome relativo

    Ocorre em orações relativas e significa «no/na qual». Uma vez que é um pronome, substitui o nome que o antecede imediatamente:

    (3) «A rua onde moro é muito tranquila.» (= a rua na qual...)'

    Ou advérbio:

    'Advérbio de lugar

    Ocorre em frases declarativas e significa «no lugar (em) que». É substituível por outros advérbios de lugar (aqui, ali, atrás, dentro, fora, etc.):

    (5) «Moro onde sempre morei.» (= Moro aqui)'

    C) perceba a presença de artigo indefinido antes do termo = substantivo.

    D) um é artigo indefinido.

    Diferenciamos de numerais porque esses em alguns casos restringem .

    Comprei só uma camisa.

    E) ele apenas deslocou a ordem..veja:

    Vazio (tão) enorme.

  • Amanda tem os melhores comentarios.

  • Um vazio enorme

    Um enorme vazio

    ENORME CARACTERIZA O VAZIO

  • cinamomo é uma árvore.

  • AOS QUE POSSAM TER DUVIDAS QUANTO À ASSERTIVA D

    A diferença entre numeral e artigo indefinido pode causar problemas.

    D) Em “Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada.”, o termo destacado funciona como um numeral ordinal.

    A banca blinda a questão ao afirmar que se trata de um numeral ordinal ("um" é um numeral cardinal). Se a afirmação fosse "...funciona como numeral cardinal.", teríamos espaço para múltiplas interpretações.

  • Me sinto tão inteligente resolvendo esse tipo de questão da AOCP!

    Já as questões da CESPE/CEBRASPE da uma dor de cabeça kkkk

  • Deixe passar o que for negativo. Absorva só o que lhe faz bem! #ficadica

  • Galera dizendo que a Letra D se trata de um artigo porém se trada de numeral cardinal só está errada por estar escrito numeral ordinal.

  • Gabarito letra E.

    Caso você tenha ficado em dúvidas em relação a alternativa B, substitua o termo "onde" por "no qual" e perceba que o sentido continua o mesmo. Logo, é um PRONOME RELATIVO e não um advérbio de lugar.

  • muito obrigado pelas dicas pessoal , pois estava convicta que era a letra B, não tnha me dado conta que o ONDE não era adverbio . muito obrigado !

  • Na quesão D o um é um artigo indefinido , pois se conseguimos colocar a palavra qualquer logo após o substantivo e a frase não mudar de sentindo o um é artigo , exemplo vi um menino soltando pipa ~ posso acrescentar a palavra qualquer , Vi um menino qualquer .

  • vazio é substantivo???

  • Para quem ficou em dúvida com a letra D.

    Numeral Cardinal é Um, Dois, Três.

    Numeral Ordinal é Primeiro, Segundo, Terceiro.

  • Se poder trocar o "onde" por "no qual" trata-se de um pronome relativo e não adverbio de lugar!

    OBS: PEGUEI A DICA DE UMA COLEGA DO QC

  • Ate agora não consegui entender a letra A ...

  • O lugar que havia nascido! Pronome relativo , referente lugar.

  • Acho que se a C estivesse que ''acontecimento'' deriva do verbo acontecer, estaria correta...

  • Como diferenciar "UM" artigo indefinido de "UM" numeral cardinal?

    UM numeral: quando temos certeza de que se refere a quantidade.

    Exemplo: Vou ao shopping comprar só uma blusa.

    Vou ao shopping comprar uma blusa e duas calças.

    UM artigo indefinido: quando ficamos com dúvida se é numeral ou artigo indefinido, é artigo.

    Exemplo: Vou ao shopping comprar uma blusa. (o um aqui indica que é uma blusa qualquer e não quantidade)

    Fonte:

  • para quem não entendeu a alternativa A:

    Cinamomo é uma espécie de árvore, por isso é um substantivo.

  • No trecho “Uma latrina a dez passos do cinamomo.”, o termo em destaque é um adjetivo, pois caracteriza a palavra “passos”.

    Para ter valor adjetivo tinha que ser uma ADJUNTO A.A( ideia de posse). do Cinamomo esta funcionando como Complemento.


ID
3718855
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com as regras estatutárias dos servidores municipais, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3718858
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre a Lei Orgânica do Município de Betim (MG), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab.: D

    Art. 4º O Município concorrerá, nos limites de sua competência, para a consecução dos objetivos fundamentais da República e prioritários do Estado.

  • Complemento : Artigo 4 - Lei Orgânica do Município de Betim (MG).


ID
3718861
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Betim (MG), é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A. É VEDADO

    b. interesse local

    C. plano plurianual, diretrizes orçamentárias e orçamentária anual

    D. certa

    E. possui.


ID
3718864
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre a Lei Orgânica do Município de Betim (MG), considerada “Constituição Municipal”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Gabarito

    b) O patrimônio público do Município é constituído de bens móveis e imóveis, direitos e ações que, a qualquer título, lhe pertençam.

    c) A aquisição de bem imóvel, a título oneroso, depende de de avaliação prévia e de autorização legislativa.

    d) A doação é permitida para a instalação e funcionamento de órgão ou serviço público e para fins exclusivamente de interesse social.

    e) O uso de bem municipal, por qualquer das formas de outorga previstas neste artigo, é remunerado ou gratuito.

    http://www.betim.mg.gov.br/ARQUIVOS_ANEXO/Lei%20Organica%20de%20Betim;07384213;20121101.pdf


ID
3718867
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre as regras dos servidores públicos municipais de Betim (MG), assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A LETRA E ESTA INCORRETA, pois o prazo para que seja estável é de 3 anos, conforme o artigo 41 da CF:

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

  • Letra E de Errada. Agora o servidor público tem que ficar 5 anos para ser estável...


ID
3718870
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A respeito das regras estabelecidas para o Prefeito Municipal na Lei Orgânica de Betim (MG), assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3718873
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Betim (MG), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Letra C

    Embora diga "de acordo com a lei orgânica de Betim", é plenamente possível responder de acordo com a CF/88:

    Alternativa A: CF/88 art. 145. §2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

    Alternativa B: CF/88 art 153, Compete à União instituir impostos sobre:

    III - Renda e proventos de qualquer natureza.

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - IPTU

    II - ITBI

    III - ISS

    Alternativa C: CF/88 Art. 149 §1º Os Estados, o DF e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.

    Alternativa D: CF/88 Art. 156. §1º Sem prejuízo da progressividade que se refere o art. 182., §4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I (IPTU) poderá:

    I - ser progressivo em razão do valor do imóvel;

    II ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

    Alternativa E: CF/88 Art. 156. §3º Em relação ao imposto previsto no inciso III (ISS) do caput deste artigo, cabe à lei complementar:

    I - fixar alíquotas máximas e mínimas.

  • O colega Bruno justificou perfeitamente todas as alternativas, porém entendo que a questão deve ser ANULADA.

    A ALTERNATIVA C também está INCORRETA, motivo pelo qual seria passível de recurso.

    Pois bem, CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS é gênero do qual temos CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS como espécie. Esta se subdivide em: CONTRIBUIÇÕES PARA SEGURIDADE SOCIAL, OUTRAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS e CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS GERAIS.

    De fato, segundo o colega "CF/88 Art. 149 §1º Os Estados, o DF e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União."

    Pois bem, o artigo prevê expressamente a possibilidade de instituição de CONTRIBUIÇÕES para custeio do REGIME PREVIDENCIÁRIO.

    A seguridade social engloba saúde + previdência + assistência social.

    Não pode ser feita uma interpretação extensiva da CF nesse caso.

    Nesse sentido, vale lembrar que é competência residual EXCLUSIVA da UNIÃO a instituição de OUTRAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS que não as previstas na CF:  Art. 195 § 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.

    Ademais, dentro das contribuições especiais, temos também as CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS GERAIS, que, da mesma forma, são de COMPETÊNCIA EXCLUSIVA da UNIÃO nos termos do artigo 149, caput, da CF.

    Logo, não é certo dizer " O Município pode instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social.", uma vez que a assistência social não está incluída no artigo citado pelo colega.


ID
3718876
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em se tratando do Estatuto dos Funcionários da Prefeitura Municipal de Betim (MG), assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3718879
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com as normas estatutárias dos servidores públicos de Betim (MG), assinale a alternativa que confirme a atual legislação sobre o tema “promoção”.

Alternativas

ID
3718882
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre as licenças previstas no Estatuto dos Funcionários da Prefeitura Municipal de Betim (MG), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Mas na reescrita diz "os portugueses ameaçados", e não todos os portugueses... no meu entender a reescrita restringiu apenas aos ameaçados (a coroa portuguesa), creio que o erro deve ser outro

  • LETRA A

    LIP - estável, 2 anos


ID
3765007
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É o plano orientador das ações da instituição e define as metas que se pretende para o desenvolvimento dos meninos e meninas que nela são educados e cuidados, além das aprendizagens que se quer promover. O enunciado se refere

Alternativas
Comentários
  • Proposta pedagógica e o mesmo que PPP.


ID
3765010
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Para que a manutenção assertiva dos arquivos ativos e inativos seja realizada, é importante promover constante e frequente atualização dos arquivos. Nesse sentido, assinale a alternativa que descreve corretamente os tipos de transferências de documentos ou papéis de um arquivo para outro.

Alternativas
Comentários
  • Existem três tipos de transferência de documentos ou papéis de um arquivo para outro:

    - Transferências periódicas: são efetuadas em intervalos predeterminados, para os arquivos inativos ou mortos, dependendo da frequência de uso.

    - Transferência permanetes: são realizadas em intervalos irregulares, sem qualquer planejamento.

    - Transferências diárias: são as mais recomendáveis, porquê mantêm em ordem os arquivos ativos.

  • Gabarito D

  • TRANSFERÊNCIA

    A Transferência pretende:

    • Manter espaço disponível e de fácil manuseio nos arquivos em uso ou ativos;

    • Facilitar o trabalho de arquivar, localizar e consultar documentos nos arquivos;

    • Liberar o arquivo de papéis sem utilidade prática atual;

    • Manter o arquivo em bom estado de conservação aumentando sua vida útil; e Reduzir ou eliminar despesas desnecessárias com novos equipamentos.

    TIPOS DE TRANSFERÊNCIA

    Transferência periódicas: São efetuadas em intervalos predeterminados, para arquivos inativos ou mortos, dependendo da frequência de uso.

    Transferências permanentes: São transferências realizadas em intervalos irregulares, sem qualquer planejamento.

    Transferências diárias: são as mais recomendáveis, porque mantêm em ordem os arquivos ativos.

    Fonte: ARQUIVO: Tecnologia em Secretariado. Disponível em: https://pt.slideshare.net/16101985/arquivo-15660534 Acesso em 07 de Julho de 2020.

  • GABARITO: LETRA D

    Transferências periódicas: As transferências são efetuadas em intervalos predeterminados, para os arquivos inativos ou mortos, dependendo da frequência de uso.

    Transferências permanentes: São transferências realizadas em intervalos irregulares, se qualquer planejamento.

    Transferências diárias: São as mais recomendáveis, porque mantêm em ordem os arquivos ativos.

    SLIDE SHARE NET.

  • Resolução: sempre que os documentos cumprem as funções pelas quais foram criados no arquivo corrente, podem ser transferidos aos arquivos intermediários, de acordo com o prazo definido pela tabela de temporalidade. Essas transferências podem ocorrer de forma sistemática, de três maneiras:

    Transf. diária: envio sempre que o documento cumprir seu prazo corrente.

    Transf. permanente: envio de tempos em tempos.

    Transf. periódica: envio em tempos determinados.

    a) Se a gestão documental da instituição permitir o envio imediato, é o ideal, pois só o que ficará no arquivo corrente será o que de fato deve estar lá. Entretanto, as rotinas de trabalho são completas e é difícil que essa transferência aconteça de forma tão organizada. Esse tipo de transferência é chama de diária, e não periódica. Errada.

    b) Se o documento está sendo arquivado, consultado ou sofrendo qualquer tipo de transferência, não deve ser transferido. Errada.

    c) Na permanente, o intervalo não é predeterminado. Errada.

    d) Sim, de tempos em tempos. Certa.

    e) Na diária, a vantagem é justamente evitar o acúmulo. Errada.

    Resposta: D

  • Alguém pode explicar o gabarito ser a letra D? "Transferências permanentes são transferências realizadas em intervalos irregulares, conforme o planejamento do estabelecimento."

    Se a definição de Transferência Permanente é: são realizadas em intervalos irregulares, sem qualquer planejamento.

  • - Transferência permanetes: são realizadas em intervalos irregulares, SEM qualquer planejamento.

    ?????????? O.o

  • Ué, mas não tem pelo menos um "planejamento" com a Tabela de temporalidade?

  • aparentemente arquivologia não é o forte dessa banca...

  • Será que essa Banca também vai dar trabalho na PC-PA?

  • nada a haver essa questão como dar um tratamento uniforme, para instituições distintas? cada uma organiza do seu jeito o manejo dos documentos. Questão digna de anulação

  • Transferência para o arquivo ativo??? mas não é de lá que são criados ? até onde sei é isso. E outra, transferência para o arquivo permanente é um termo errado o certo é recolhimento, já fiz tantas questões e em meus materiais não consta isso não. Essa banca é doente.

  • De acordo com meus estudos:

    Transferência - Intermediário

    Recolhimento - Permanente

    Matéria sem regulamentação, sem autores consagrados, com dezenas de leis espalhadas, da nisso, a liberdade para a banca fazer o que bem entender.

    Direito administrativo é um exemplo, porém existem bons autores e discordam em poucas coisas.

    Em arquivologia, pelo jeito, usam 25 palavras para dizer a mesma coisa.

  • GABARITO LETRA D

    A banca trouxe um conceito de Medeiros e Hernandes (1999) relativo à transferência de documentos de que existem três tipos de transferência de documentos ou papéis de um arquivo para o outro: transferências peródicas, permanentes e diárias:

    a) Transferências periódicas: são efetuadas em intervalos PREDETERMINADOS, para os arquivos INATIVOS OU MORTOS, dependendo da frequência de uso;

    b) Transferências permanentes: são realizadas em INTERVALOS IRREGULARES, SEM QUALQUER PLANEJAMENTO;

    c) Transferências diárias: são as mais RECOMENDÁVEIS, porque mantêm em ordem os ARQUIVOS ATIVOS, o trabalho poderá ser facilitado se o documento já arquivado constar sua validade ou vencimento, ou marcação que indique a data da transferência.

    ANALISEMOS...

    a) As transferências periódicas são as mais recomendáveis, porque mantêm em ordem os arquivos ativos.

    ERRADO: a letra "a" está incorreta, pois a alternativa atribui características da transferência diária às transferências periódicas.

    b) Na transferência periódica, as transferências podem ser feitas no mesmo instante em que se arquiva ou se consulta um documento qualquer.

    ERRADO: a letra "b" está incorreta, pois as transferências periódicas são predeterminadas, ou seja, são planejadas/pré-estabelecidas.

    c) Para a transferência permanente, as transferências são efetuadas em intervalos predeterminados, para os arquivos inativos, dependendo da frequência de uso.

    ERRADO: a letra "c" está incorreta, pois a alternativa atribui características das transferências periódicas às transferências permanentes.

    d) Transferências permanentes são transferências realizadas em intervalos irregulares, conforme o planejamento do estabelecimento.

    GABARITO CORRETO, APESAR DE SER PASSÍVEL DE RECURSO. O conceito de transferências permanentes apresentadas no início do texto, dizem que as transferências permanentes NÃO possuem QUALQUER PLANEJAMENTO.

    e) A transferência diária é realizada normalmente quando o acúmulo de papéis no arquivo ativo é tão grande que chega a atrapalahar o bom andamento do serviço.

    ERRADO: a letra "e" está incorreta, pois as transferências diárias são realizadas diariamente para manter em ordem os arquivos, ou seja, são realizadas todos os dias para não deixar uma bagunça. Não esperam acumular! A alternativa diz justamente o contrário disso. 

  • AOCP - Deusulive

  • 3 tipos de transferência de documentos ou papéis de um arquivo para outro:

    - Transferências periódicas: intervalos predeterminados

    - Transferência permanentes: intervalos irregulares, sem qualquer planejamento.

    - Transferências diárias: são as mais recomendáveis, porquê mantêm em ordem os arquivos ativos.

  • Banca LIXO......................

  • No meu ver, passível de anulação, mal formulada.

  • peste da banca
  • mais uma vez o Instituto AOCP utiliza como referência Rosineide Magalhães de Souza, que não é arquivista, e sim linguista, a qual utiliza termos antigos que estão em desuso pelas Ciências da informação (Arquivologia). Tantos arquivistas brasileiros renomados, como Heloisa Bellotto, e a banca utiliza como referência para elaborar suas questões de arquivologia uma linguista.

    Toda Transferência é permanente (vai do arquivo corrente ou intermediário para o arquivo permanente) e o recolhimento (leva os documentos do arquivo corrente para o intermediário).

    Não existe "arquivo morto".

  • Mano, por mais que vc esteja bem em uma matéria, chega em uma questão da Aocp e se depara com isso... é desmotivador, parece que não sei de nada mesmo tendo estudado bastante

  • Já errei várias vezes a mesma questão...

  • Para documentos permanentes, não seria recolhimento?

  • Quanto mais estudo arquivologia para esta banca sei que que nunca vou entende-la

  • ARQUIVO TRANSFERÊNCIA: 3(três-T de transferência) 3 pintinhos, PERI, PERMÁ E DIAS, foram passear, além das montanhas para Piar: Piu! - PIO: - predeterminados; irregulares; ordem.
  • POR QUE OS PROFESSORES DO Q CONCURSOS DEMORAM TANTO? DEIXAM OS ALUNOS NA MAO

  • O esquema é o seguinte: estude bastante arquivologia, resolva as questões da banca, MAS NADA DISSO GARANTE QUE IRÁ CAIR O QUE ESTUDOU rsrsrs

  • pense numa banca porca!

  • nem vejo os prof ensinando isso
  • Plausível recurso, que ódio dessa aocp
  • A transferência pode ser permanente (realizada em intervalos irregulares) ou periódica (seguindo um cronograma regular).

  • Essa banca e seus assuntos estranhos.

  • Uma falta de respeito com quem estuda pra se deparar com uma questão dessa..........

  • A AOCP elaborando Questões objetivas que na verdade são subjetivas.

  • Pelo menos não é só eu :(

  • Acertei na força do ódio!

  • Transferência para arquivo permanente? AOCP é uma banca esquisita.

  • ave maria

  • Colegas, se vocês estão estudando para algum concurso que a AOCP está organizando, prestem muita ATENÇÃO no CARGO das questões de arquivologia que a banca já elaborou. Pois nas questões especificamente para cargos na área de SECRETARIADO, sobretudo na área da educação (como essa questão), a banca costuma utilizar como fonte o Manual de técnicas de redação e arquivo do Ministério da Educação, que traz alguns conceitos não mais utilizados em muitas doutrinas.

    No mais, a alternativa D está correta e o comentário do colega Dragão12 diverge da fonte trazida pela banca, porque de fato as transferências permanentes são realizadas em intervalos irregulares, conforme o planejamento do estabelecimento, pois elas se dão em intervalos não preestabelecidos e quando necessário, devido ao acúmulo de documentos.

    FONTE: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/profunc/tecnicas.pdf (páginas 40 e 41)

  • Sempre que os documentos cumprem as funções pelas quais foram criados no arquivo corrente, podem ser transferidos aos arquivos intermediários, de acordo com o prazo definido pela tabela de temporalidade.

    Essas transferências podem ocorrer de forma sistemática, de três maneiras:

    Transf. diária: envio sempre que o documento cumprir seu prazo corrente.
    Transf. permanente: envio de tempos em tempos.
    Transf. periódica: envio em tempos determinados.

    a) Se a gestão documental da instituição permitir o envio imediato, é o ideal, pois só o que ficará no arquivo corrente será o que de fato deve estar lá. Entretanto, as rotinas de trabalho são complexas e é difícil que essa transferência aconteça de forma tão organizada. Esse tipo de transferência é chamada de diária, e não periódica. Errada.

    b) Se o documento está sendo arquivado, consultado ou sofrendo qualquer tipo de transferência, não deve ser transferido. Errada.

    c) Na permanente, o intervalo não é predeterminado. Errada.

    d) Sim, de tempos em tempos. Certa.

    e) Na diária, a vantagem é justamente evitar o acúmulo. Errada.

    Gabarito do Professor: Letra D.

  • Autor: Comentário da professora Serenna Alves, arquivista do IFMG.

    Essas transferências podem ocorrer de forma sistemática, de três maneiras:

    Transf. diária: envio sempre que o documento cumprir seu prazo corrente.

    Transf. permanente: envio de tempos em tempos.

    Transf. periódica: envio em tempos determinados.

    a) Se a gestão documental da instituição permitir o envio imediato, é o ideal, pois só o que ficará no arquivo corrente será o que de fato deve estar lá. Entretanto, as rotinas de trabalho são complexas e é difícil que essa transferência aconteça de forma tão organizada. Esse tipo de transferência é chamada de diária, e não periódica. Errada.

    b) Se o documento está sendo arquivado, consultado ou sofrendo qualquer tipo de transferência, não deve ser transferido. Errada.

    c) Na permanente, o intervalo não é predeterminado. Errada.

    d) Sim, de tempos em tempos. Certa.

    e) Na diária, a vantagem é justamente evitar o acúmulo. Errada.

    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
3765013
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O regimento escolar oferece o regime de funcionamento da escola e a direção que deve ser seguida por alunos e funcionários para a boa ordem do trabalho escolar. Com base no regimento escolar, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

    regimento escolar é um conjunto de regras que definem a organização administrativa, didática, pedagógica, disciplinar da instituição, estabelecendo normas que deverão ser seguidas para na sua elaboração, como, por exemplo, os direitos e deveres de todos que convivem no ambiente.


ID
3765016
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

A ata é descrita como um documento em que se registram, resumidamente, mas com clareza, as ocorrências de uma reunião de pessoas para determinado fim. Assinale a alternativa correta quanto a procedimentos básicos para a sua construção.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ATA:

    É o documento de valor jurídico, que consiste no resumo fiel dos fatos, ocorrências e decisões de sessões, reuniões ou assembleias, realizadas por comissões, conselhos, congregações, ou outras entidades semelhantes, de acordo com uma pauta, ou ordem do dia, previamente divulgada.

    É geralmente lavrada em livro próprio, autenticada, com as páginas rubricadas pela mesma autoridade que redige os termos de abertura e de encerramento.

    O texto apresenta-se seguidamente, sem parágrafos, ocupando cada linha inteira, sem espaços em branco ou rasuras, para evitar fraudes.

    A fim de ressalvar os erros, durante a redação, usar-se-á a palavra digo; se for constatado erro ou omissão, depois de escrito o texto, usar-se-á a expressão em tempo. Quem redige a ata é o secretário (efetivo do órgão, ou designado ad hoc para a reunião). A ata vai assinada por todos os presentes, ou somente pelo presidente e pelo secretário, quando houver registro específico de frequência.

    Observações:

    Com o advento do computador, as atas têm sido elaboradas e digitadas, para posterior encadernação em livros de ata. Se isto ocorrer, deve ser indicado nos termos de abertura e fechamento, rubricando-se as páginas e mantendo-se os mesmos cuidados referentes às atas manuscritas. Dispensam-se as correções do texto, como indicado anteriormente.

    No caso de se identificar, posteriormente, algum erro ou imprecisão numa ata, faz-se a ressalva, apresentando nova redação para o trecho. Assim, submetida novamente à aprovação do plenário, ficará consagrada. O novo texto será exarado na ata do dia em que foi aprovado, mencionando-se a ata e o trecho original.

    Suas partes componentes são:

    1. Cabeçalho, onde aparece o número (ordinal) da ata e o nome do órgão que a subscreve.

    2. Texto sem delimitação de parágrafos, que se inicia pela enunciação da data, horário e local de realização da reunião, por extenso, objeto da lavratura da Ata.

    3. Fecho, seguido da assinatura de presidente e secretário, e dos presentes, se for o caso.

    FONTE: apostila de redação oficial.

  • Erros durante: digo

    Após: em tempo

    gab: C

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente à Ata, especificamente sobre os procedimentos básicos para sua construção.

    a) Assinam a ata, geralmente, todas as pessoas presentes à reunião. Às vezes, todavia, ela é assinada somente pelo presidente e pelo secretário. Não há, sobre este assunto, disposição de caráter geral. Quem redige os termos de abertura e de encerramento tem por obrigação rubricar as páginas. Nesse sentido, esta alternativa está incorreta.
    b) A ata geralmente é lançada em livro próprio, devidamente autenticado, cujas páginas são rubricadas por quem redigiu os termos de abertura e de encerramento, o que lhes dá cunho oficial. Mas há os que substituem os livros por folhas soltas, sistema que, embora ofereça algumas vantagens de caráter prático, tem, por outro lado, sérios inconvenientes, tais como a facilidade de extravio e de acréscimos ou modificações posteriores, com objetivos fraudulentos. Sendo assim, constatamos que a ata não é lavrada unicamente em livro específico e, portanto, a afirmação desta alternativa está incorreta.
    c) No caso da ata manuscrita, a orientação feita pelo manual, quando ocorrer erro, é que a correção deverá ser feita imediatamente ao erro, após a expressão digo. Mas se o erro só for descoberto depois de confeccionada, deve-se fazer a ressalva usando a expressão Em tempo. Assim, verificamos que a afirmação desta alternativa está correta.
    d) Conforme explica o manual, a ata é um  documento de valor jurídico. Por essa razão, deve ser lavrada de tal maneira que não se possam introduzir modificações posteriores e, portanto, a afirmação desta alternativa está incorreta.
    e) Sendo a ata um documento de valor jurídico, ela deve ser lavrada de tal maneira que não se possam introduzir modificações posteriores. Dessa forma, após a assinatura não é possível fazer emendas ou contestações e, portanto, a afirmação desta alternativa está incorreta.

    Gabarito: Letra C

  • Ata.

    A) A ata precisa ser assinada por todos (geralmente) ou apenas presidente e secretário.

    B) Uma ata pode ser lavrada em livro específico ou em folhas soltas.

    C) No caso de erros constatados no momento de redigi-la, emprega-se a partícula corretiva “digo”. CERTO

    D) A ata deve ser lavrada de tal modo que não possibilite a introdução de modificações em caso de erros observados após a sua conclusão.

    E) As emendas à ata, ou contestações oportunas, não poderão ser inseridas após a assinatura.

    g: C


ID
3765019
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

Na estrutura descritiva do PPP (Projeto Político-Pedagógico), o item matrícula deve ser mencionado apresentando alguns dos itens que compõem a sua organização. Em relação ao tema, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. O PPP necessita contemplar as formas de ingresso, classificação e reclassificação: aqui se estabelece de que forma o aluno ingressa na escola, se por matrícula mediante número de vagas, se por alguma forma de seleção.
II. O PPP apresenta o agrupamento de alunos: nessa parte, o projeto apresenta formas de avaliação da aprendizagem, bem como instrumentos de registro dessa avaliação.
III. O PPP também contempla a organização da vida escolar: é o elenco de todos os documentos que compõem a vida escolar dos alunos, minimamente o termo de matrícula.
IV. Verificação do rendimento escolar: quais os critérios para agrupar os alunos em turmas de acordo com o ano de escolaridade.
V. Calendário escolar: de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, a educação básica deve praticar um mínimo de 200 dias letivos e, no calendário, o período de matrículas e rematrículas necessita estar exposto.

Alternativas
Comentários
  • Apenas I, III e V.

  • Obrigado pelas informações estou aprendendo bastante


ID
3765022
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

Sobre o processo de reclassificação, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3765025
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

O histórico escolar é um dos principais documentos emitidos pela escola. Nele, estão contidas todas as etapas da vida acadêmica do aluno. Sobre o histórico, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3765028
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

O diário de classe tem a função global de mostrar a situação pedagógica de cada aluno de uma determinada série, turma e disciplina. Sobre o diário de classe, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    A)O Diário de Classe é um documento de escrituração escolar do aluno.

    ERRADO não só do aluno, já que é um documento de escrituração escolar coletivo, no qual devem ser registradas, diariamente, as atividades desenvolvidas com a turma, o resultado do desempenho e a frequência dos estudantes.

    B) Há um padrão nacional estabelecido para o diário de classe, cabendo a utilização padronizada para todos os estabelecimentos de ensino, independente do estado. ERRADO

    A Rede Pública de Ensino deve utilizar o Diário de Classe padrão nos formatos disponibilizados.

    A Rede Privada deve adotar Diário de Classe que contenha, no mínimo, os seguintes itens:

    a) identificação: IE, ano, turno, turma, ano/série/etapa, modalidade, regime, componente curricular;

    b) relação de estudantes: nome civil (nome social, quando houver)/número de matrícula/número de chamada;

    c) frequência: período letivo/dias letivos/carga horária/registros de frequência/conteúdos;

    d) atividades pedagógicas: datas e registros de conteúdos ministrados;

    e) registros de avaliações: (por período) registro de avaliações de acordo com o Regimento Escolar da IE;

    f) resumo final: total de faltas, média final, resultado, média após recuperação final, carga horária;

    g) campo de observações/informações complementares;

    h) identificação do Professor: nome/período/eventuais substituições/assinatura do Professor/assinatura do Secretário Escolar.

    C) O Diário de Classe comprova a veracidade e a regularidade dos registros e das atividades escolares. CORRETO pois esse é um dos objetivos do diário de classe.

    D) O Diário de Classe necessita ser alimentado diariamente pelo professor, cabendo a ele inserir os registros dos alunos transferidos. cabe ao secretário escolar

    E) As inclusões de novas matrículas no Diário deverão ser realizadas pelo docente da disciplina. cabe ao secretário escolar


ID
3765031
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

A LDB, por meio do Art. 24, prevê as regras para a classificação. A legislação apresenta que a classificação, em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita nos seguintes cenários, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B

    Segundo o Art 24.

    II - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita:

    a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola;

    b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas;

    c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino;


ID
3765034
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

Sobre o livro de matrícula, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3765037
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

Com base no planejamento do plano curricular, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) Implica ações que envolvem a escola e suas relações externas, tais como os níveis superiores de gestão do sistema escolar.
( ) É um processo de conhecimento e análise da realidade escolar em suas condições concretas, tendo em vista a realização de um plano para a instituição.
( ) O planejamento do trabalho possibilita uma previsão de tudo o que se fará com relação aos vários aspectos da organização escolar.
( ) O planejamento consiste em ações e procedimentos para a tomada de decisões a respeito de objetivos e atividades a serem realizadas em razão desses objetivos.

Alternativas
Comentários
  • "O planejamento do trabalho possibilita uma previsão de tudo o que se fará com relação aos vários aspectos da organização escolar" Pra mim essa afirmativa devia ser considerada errada. O planejamento, embora a previsão seja uma de suas características, não permite que se preveja tudo. Justamente por isso ele deve ser flexível, para lidar com mudanças inesperadas no contexto escolar.

ID
3765040
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Como texto normativo, o regimento escolar também deve primar por determinada organização. Assinale a alternativa correta quanto ao agrupamento de seus assuntos.

Alternativas

ID
3765043
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

A escrita de documentos de escrituração escolar como a Ata, registros de ocorrências, exige do profissional uma boa escrita. Diante desse tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3765046
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010, cita que o currículo assume como referência os princípios educacionais garantidos à educação. Assinale a alternativa que NÃO apresenta um item previsto especialmente no Art. 4º.

Alternativas
Comentários
  • D) Capacitação dos professores em todos os níveis de aprendizagem.

  • Art. 4º As bases que dão sustentação ao projeto nacional de educação responsabilizam o poder público, a família, a sociedade e a escola pela garantia a todos os educandos de um ensino ministrado de acordo com os princípios de:

    I - igualdade de condições para o acesso, inclusão, permanência e sucesso na escola; (os pontos destacados se diferenciam da LDB E CF)

    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

    III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

    IV - respeito à liberdade e aos direitos; (o ponto destacado se diferencia da LDB)

    V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

    VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    VII - valorização do profissional da educação escolar;

    VIII - gestão democrática do ensino público, na forma da legislação e das normas dos respectivos sistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade;

    X - valorização da experiência extraescolar;

    XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

    As Dcns possuem 11 princípios

    A LDB, 13 princípios

    A Constituição, 9 princípios

    É bom comparar os três, as bancas costumam cobrar para confundir!


ID
3765049
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

Assinale a alternativa que apresenta o documento que se constitui em um dos instrumentos de execução do projeto político-pedagógico, com transparência e responsabilidade, e que trata da natureza e da finalidade da instituição.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: regimento escolar


ID
3765052
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao perfil do aluno para uma nova matrícula.

Alternativas

ID
3765055
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

Sobre os dados para o preenchimento do histórico escolar, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3765058
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No que se refere ao tipo de arquivo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    A AOCP trouxe o conceito de Rosineide Magalhães de Souza - Técnicas de redação e arquivo. A autora descreve que os TIPOS DE ARQUIVOS podem ser divididos em:

    • ARQUIVO ATIVO: (ou temporário) mantém arquivados os documentos e papéis de uso, consulta e referência constantes e atuais, ou que se encontram em fase de conclusão.
    • ARQUIVO INATIVO: (ou intermediário) guarda documentos e papéis que oferecem menor frequência de uso, consulta ou referência.
    • ARQUIVO MORTO: (ou permanente) armazena documentos de frequência de uso, consulta ou referência quase nulas.

    Atenção ao enunciado da questão: "No que se refere ao tipo de arquivo..."

    A) O arquivo inativo armazena documentos de frequência de uso, consulta ou referência quase nulas. ➛ Trata-se do arquivo MORTO e não inativo.

    B) Descreve corretamente as condições necessárias na organização de arquivos: SIMPLICIDADE e FLEXIBILIDADE.Mas não se refere aos tipos de arquivos.

    D) Descreve corretamente a condição necessária na organização de arquivos: SEGURANÇA.Mas não se refere aos tipos de arquivos.

    E) O arquivo inativo mantém os documentos e papéis de uso, consulta e referência constantes. ➛ Trata-se do arquivo ATIVO e não inativo.

    CONCLUSÃO: As únicas alternativas que se referem aos tipos de arquivos, como comanda a questão, são: A, C e E, porém somente a C está correta. ➤ Letras B e D são fundamentadas no conceito de MEDEIROS e HERNANDES (2010, p. 228): "O arquivo precisa ser organizado de forma que proporcione condições de segurança, precisão, simplicidade, flexibilidade e acesso”.

  • alguém aqui concorda com o gabarito? porque eu não entendi . marquei D
  • Tâmara Bezerra de Moura, não tem como não concordar, a questão fala sobre tipo de arquivo (as três idades), a letra D não tem nada a ver com tipo de arquivo, mas com a organização de arquivos. Não adianta brigar com a banca, tem que entender o que a questão quer. A D e a B estão incorretas pela mesma justificativa.

    O comentário da Juliana Wood está bem esclarecedor.

    Com certeza essa questão filtrou muita gente pra essa vaga. Esse é o objetivo.

    Gab: C

  • GAB-C

    Não tem nexo algum em considerar a D como errada! Segurança minima, seja para qual for o tipo de arquivo, é fundamental.

  • Fiquei em dúvida agora quanto às terminologias, pois no material que estudo atualmente "aquivo morto" e "inativo" se referem a arquivos permanentes. Arquivo intermediário, aqui no meu material, seria "semi-ativo".

  • Essa AOCP é uma porcaria com questões de arquivologia.

  • Marquei a D

  • Resolução:

    a) Arquivo inativo é o arquivo intermediário. A questão fala que os documentos armazenados no arquivo intermediário possuem frequência de uso, consulta ou referência quase nulas. É uma afirmação incorreta, pois o que temos no arquivo intermediário é uma frequência de uso diminuída, devido à decadência do valor primário dos documentos. Errada.

    b) O conjunto documental não deve ter essa característica de simplicidade, pois os documentos não são criados com esse objetivo, e sim para servir à administração no desenvolvimento de suas atividades. O método de arquivamento e a organização deve conter essas características, pois o objetivo é o acesso. Errada.

    c) O arquivo ativo é o mesmo que arquivo corrente. O arquivo corrente pode ser entendido como os documentos que estão nos setores de trabalho para serem analisados e sofrerem os devidos andamentos, sempre visando a conclusão dos processos e a finalização das atividades primárias. Esses documentos podem tanto estar no início do seu uso, quanto no final, que é quando a atividade está sendo concluída pela finalização da demanda. Certa.

    d) Essa é uma alternativa um tanto polêmica, pois qualquer atividade requer condições mínimas de segurança para funcionar, assim como os arquivos. Entretanto, o enunciado diz "no que se refere ao tipo de arquivo", o que dá a entender que estamos falando das fases do ciclo documental - arquivo corrente, intermediário e permanente. Essa é uma análise um tanto "forçada", para dar o item como errado, mas já que nenhum recurso foi aceito, precisamos aguardar o posicionamento da banca em outras questões que tratem do mesmo assunto. Errada.

    e) Na verdade, a frequência é baixa. Errada.

    Resposta: C

  • gente o uso das palavras entendidas pela AOCP nas 3 idades do arquivo é totalmente diferente do estrategia concurso

  • que banca maluca

  • Os tipos de arquivo definidos por Jean-Jacques são:

    1.Corrente > Corre > Tramita (consulta frequente)

    2.Intermediário > Transitoriedade (consulta pouco frequente)

    3.Permanente > Preservados pra sempre (matéria-prima histórica)

    Eu não conhecia esses outros essa definição seria de quem?

  • É só nas questoes de arquivologia dessa banca que eu me lasco.
  • A alternativa A estaria correta sim.

    Nos arquivos permanentes temos os documentos que foram recolhidos diretamente do arquivo corrente ou do arquivo intermediário. São documentos que perderam o seu valor primário e adquiriram valor secundário. No popular, eles cumpriram o que prometeram à instituição, mas ainda podem contribuir servindo à história, à cultura, como valor de prova ou informação relevante

    No arquivo permanente, os arquivos serão organizados através do arranjo documental e diversas técnicas serão empregadas para fazer com que essa informação seja preservada, conservada e restaurada (caso necessário) e acessada por quem tiver interesse.

  • Pessoal, sobre as alternativas B e D, elas estão CORRETAS, MAS NÃO respondem a questão.

    A questão pede uma alternativa que se refere quanto ao tipo de arquivos, quem já viu as questões da banca, sabe que a AOCP divide também os arquivos em ATIVOS e INATIVOS.

    As alternativas das letras B e D são CARACTERÍSTICAS dos arquivos, mas não referentes a tipologia.

  • Isso não é Arquivologia!

  • esculhambação

  • Segundo meu material de estudo do estratégia o termo arquivo morto para arquivos permanentes não é considerado correto segundo estudiosos da área, sendo o correto arquivo inativo , porém essa questão considera como sendo arquivo inativo o intermediário, errei pois considerei o inativo sendo o permanente, que quase não tem frequência de consulta. Bem tosca essa avaliação da banca, pois já vi outras questões da AOCP que ela considera arquivo inativo como permanente, aí fica difícil
  • Quando a banca quer ser superior a Marilena Leite Paes, dar nisso =/

  • Qual a base bibliográfica dessa banca?

  • Resolução: a) Arquivo inativo é o arquivo intermediário. A questão fala que os documentos armazenados no arquivo intermediário possuem frequência de uso, consulta ou referência quase nulas. É uma afirmação incorreta, pois o que temos no arquivo intermediário é uma frequência de uso diminuída, devido à decadência do valor primário dos documentos. Errada.

    b) O conjunto documental não deve ter essa característica de simplicidade, pois os documentos não são criados com esse objetivo, e sim para servir à administração no desenvolvimento de suas atividades. O método de arquivamento e a organização deve conter essas características, pois o objetivo é o acesso. Errada.

    c) O arquivo ativo é o mesmo que arquivo corrente. O arquivo corrente pode ser entendido como os documentos que estão nos setores de trabalho para serem analisados e sofrerem os devidos andamentos, sempre visando a conclusão dos processos e a finalização das atividades primárias. Esses documentos podem tanto estar no início do seu uso, quanto no final, que é quando a atividade está sendo concluída pela finalização da demanda. Certa.

    d) Essa é uma alternativa um tanto polêmica, pois qualquer atividade requer condições mínimas de segurança para funcionar, assim como os arquivos. Entretanto, o enunciado diz "no que se refere ao tipo de arquivo", o que dá a entender que estamos falando das fases do ciclo documental - arquivo corrente, intermediário e permanente. Essa é uma análise um tanto "forçada", para dar o item como errado, mas já que nenhum recurso foi aceito, precisamos aguardar o posicionamento da banca em outras questões que tratem do mesmo assunto. Errada.

    Fonte: Direção concursos

  • Não tem como colocar a culpa na banca pelo uso dos termos ativo e inativo se estes estão especificados no conteúdo programático do edital. Se o edital de cada um passar pelo conteúdo de arquivologia de forma generalizada acredito que tais termos não irão cair.

  • Dica: Nessa banca, quando parecer que tem mais de uma alternativa correta, VOLTE no enunciado e veja qual alternativa tem a ver ESPECIFICAMENTE com que ela pediu.

  • Palavras-chave: ativo - mantem; inativo - guarda; morto - armazena. De acordo com o comentário da Juliana Wood.

  • COMPLICADO...

    Em 07/02/21 às 16:21, você respondeu a opção D.

    Em 14/01/21 às 16:19, você respondeu a opção C.

    Em 25/12/20 às 21:21, você respondeu a opção D.

  • É uma pegadinha: as alternativas podem até estar corretas, mas não é sobre isso q a Banca tá perguntando.

    Por isso errei pq marquei a D.

  • Gabarito: C

  • Juliana deu aula! Muito importante ficar ligado no enunciado, essa banca costuma trazer conceitos corretos, mas de outros assuntos.

  • Esses termos estão em desuso há muito nas Ciências da Informação (Arquivologia). A banca utiliza a referência de uma pessoa, Rosineide Magalhães de Souza, que é graduada em Letras, mestre em linguística e doutora em Sociolinguística Interacional.  Tantos arquivistas brasileiros renomados e a banca utiliza como referência o que uma linguista escreve: termos em desuso há muito pela academia.

  • essa a culpa foi minha mesmo

  • Quanto à frequência do uso ou consulta, os tipos são:

    Arquivo ativo

    •Mantém arquivados os documentos e papéis de uso, consulta e referência constantes e atuais, ou que entram em fase de conclusão.

    Arquivo inativo

    •Guarda documentos e papéis que oferecem menor frequência de uso, consulta ou referência.

    Arquivo morto

    •Armazena documentos de frequência de uso, consulta ou referência quase nulas.

    Fonte: Manual da Secretária ( Medeiros e Hernandes).

  • A- conceito do arquivo morto

    b- não faz referencia ao tipo de arquivo.

    c- correta

    d- conceito do arquivo Ativo

  • incrível como a AOCP consegue fazer de um conteúdo tão simples e leve, q é a arquivologia, uma coisa horrorosa!

  • Para responder essa questão, é preciso saber as características básicas das fases do ciclo vital.
    a) Arquivo inativo é o arquivo intermediário. A questão fala que os documentos armazenados no arquivo intermediário possuem frequência de uso, consulta ou referência quase nulas. É uma afirmação incorreta, pois o que temos no arquivo intermediário é uma frequência de uso diminuída, devido à decadência do valor primário dos documentos. Errada.

    b) O conjunto documental não deve ter essa característica de simplicidade, pois os documentos não são criados com esse objetivo, e sim para servir à administração no desenvolvimento de suas atividades, independente de sua complexidade. O método de arquivamento e a organização sim devem conter essas características, pois o objetivo é o acesso. Errada.

    c) O arquivo ativo é o mesmo que arquivo corrente. O arquivo corrente pode ser entendido como os documentos que estão nos setores de trabalho para serem analisados e sofrerem os devidos andamentos, sempre visando a conclusão dos processos e a finalização das atividades primárias. Esses documentos podem tanto estar no início do seu uso, quanto no final, que é quando a atividade está sendo concluída pela finalização da demanda. Certa.

    d) Essa é uma alternativa um tanto polêmica, pois qualquer atividade requer condições mínimas de segurança para funcionar, assim como os arquivos. Entretanto, o enunciado diz "no que se refere ao tipo de arquivo", o que dá a entender que estamos falando das fases do ciclo documental - arquivo corrente, intermediário e permanente. Essa é uma análise um tanto "forçada", para dar o item como errado, mas já que nenhum recurso foi aceito, precisamos aguardar o posicionamento da banca em outras questões que tratem do mesmo assunto. Errada.

    e) Na verdade, a frequência é baixa. Errada.

    Gabarito do Professor: Letra C.

  • arquivo morto é uma denominação defasada no campo da arquivologia. Falta atualização da fonte bibliográfica da aocp.

ID
3765061
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A escrituração escolar é o registro sistemático dos fatos relativos à vida escolar do estudante e do estabelecimento de ensino. Em relação ao tema, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) Com a escrituração escolar, é possível assegurar a qualquer tempo a verificação da autenticidade da vida escolar de um aluno.
( ) O histórico escolar é um instrumento utilizado para registro dos dados da escola.
( ) Todos os documentos de escrituração da escola deverão estar assinados pelo secretário da escola.
( ) Com a escrituração escolar, é possível verificar a regularidade da escola.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    (V) Com a escrituração escolar, é possível assegurar a qualquer tempo a verificação da autenticidade da vida escolar de um aluno. 

    (F) O histórico escolar é um instrumento utilizado para registro dos dados da escola. 

    (F) Todos os documentos de escrituração da escola deverão estar assinados pelo secretário da escola. 

    (V) Com a escrituração escolar, é possível verificar a regularidade da escola.

  • O histórico escolar é um instrumento utilizado para registro dos dados do aluno

  • (F) Todos os documentos de escrituração da escola deverão estar assinados pelo secretário da escola. (assinados pelo diretor e pelo secretário geral)

    Os documentos expedidos pela unidade escolar serão, obrigatoriamente, assinados pelo diretor e pelo secretário geral, co-responsáveis pela verdade do registro, atribuição indelegável a outrem. Suas assinaturas acompanharão os respectivos nomes, por extenso, um sob o outro, bem como do número da portaria de designação.

    A escrituração escolar e o arquivamento de documentos são de responsabilidade do secretário geral da unidade escolar, cabendo a supervisão à direção.

    Alguns princípios como objetividade, simplicidade, autenticidade e racionalidade devem ser observados no ato da efetivação do registro.

    Todo registro escolar efetuado pela unidade escolar deve conter a data e assinatura(s) do(s) responsável(s) pelo registro. 


ID
3765064
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

A Ata é um dos documentos mais utilizados na rotina profissional. Sobre esse item, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    O tempo verbal preferencialmente utilizado na ata é o pretérito perfeito do indicativo.

  • GABARITO: LETRA A

    Esse é um tipo de redação oficial que registra resumidamente ocorrências, deliberações, resoluções e decisões de reuniões ou assembleias dentro de uma empresa.

    Tal é a preocupação com a veracidade dos registros em Ata que a forma do texto deve seguir, obrigatoriamente, algumas regras:

    a) Não possuir parágrafos ou alíneas;

    b) Ocupar todo o espaço da página, do começo ao fim;

    c) Não apresentar abreviaturas (nomes, cidades, estados, horas, etc.);

    d) Os números devem ser escritos por extenso (data, hora, quantia qualquer);

    e) Não deve conter rasuras ou emendas de forma alguma;

    f) Não dever ser usado corretivo;

    g) Os verbos usados devem estar no tempo pretérito perfeito do indicativo;

    h) Os verbos de elocução devem ser usados para registrar as diferentes opiniões (disse, falou, pediu);

    i) Não é permitido pular linhas no corpo da Ata.

    PORTAL EDUCAÇÃO.

  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    ATA:

    É o documento de valor jurídico, que consiste no resumo fiel dos fatos, ocorrências e decisões de sessões, reuniões ou assembleias, realizadas por comissões, conselhos, congregações, ou outras entidades semelhantes, de acordo com uma pauta, ou ordem do dia, previamente divulgada.

    É geralmente lavrada em livro próprio, autenticada, com as páginas rubricadas pela mesma autoridade que redige os termos de abertura e de encerramento.

    O texto apresenta-se seguidamente, sem parágrafos, ocupando cada linha inteira, sem espaços em branco ou rasuras, para evitar fraudes.

    A fim de ressalvar os erros, durante a redação, usar-se-á a palavra digo; se for constatado erro ou omissão, depois de escrito o texto, usar-se-á a expressão em tempo. Quem redige a ata é o secretário (efetivo do órgão, ou designado ad hoc para a reunião). A ata vai assinada por todos os presentes, ou somente pelo presidente e pelo secretário, quando houver registro específico de frequência.

    Observações:

    Com o advento do computador, as atas têm sido elaboradas e digitadas, para posterior encadernação em livros de ata. Se isto ocorrer, deve ser indicado nos termos de abertura e fechamento, rubricando-se as páginas e mantendo-se os mesmos cuidados referentes às atas manuscritas. Dispensam-se as correções do texto, como indicado anteriormente.

    No caso de se identificar, posteriormente, algum erro ou imprecisão numa ata, faz-se a ressalva, apresentando nova redação para o trecho. Assim, submetida novamente à aprovação do plenário, ficará consagrada. O novo texto será exarado na ata do dia em que foi aprovado, mencionando-se a ata e o trecho original.

    Suas partes componentes são:

    1. Cabeçalho, onde aparece o número (ordinal) da ata e o nome do órgão que a subscreve.

    2. Texto sem delimitação de parágrafos, que se inicia pela enunciação da data, horário e local de realização da reunião, por extenso, objeto da lavratura da Ata.

    3. Fecho, seguido da assinatura de presidente e secretário, e dos presentes, se for o caso.

    FONTE: apostila de redação oficial.

  • A ATA possui valor jurídico e é um resumo do que foi feito e decidido. Portanto, deve-se utilizar, preferencialmente, verbos no pretérito perfeito do indicativo.

  • Qual o erro da alternativa C?

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente ao documento Ata.


    a) Tendo em vista que a ata é um documento formal que reflete o que se passou numa reunião ou assembleia, deve adotar-se tempos verbais do pretérito perfeito do indicativo para construir o relato, uma vez que é o tempo que expressa que uma ação aconteceu num determinado momento do passado, tendo o seu início e o seu fim no passado. Dessa forma, inferimos que esta é a alternativa correta.

    b) O pretérito imperfeito do indicativo refere-se a um fato ocorrido no passado, mas que não foi completamente terminado, expressando, assim, uma ideia de continuidade e de duração no tempo. Tendo em vista a função da ata, conforme já mencionada na letra A, verificamos que este não é o tempo verbal que deve predominar e, portanto, esta alternativa é incorreta.

    c) No termo de abertura do Livro Ata é importante que apareça os elementos mencionados nesta alternativa, entretanto, o erro está na frase indicada para ser inserida (se destinaram ao registro das Atas das Reuniões).  Tendo em vista que é um texto de abertura para as reuniões que ainda ocorrerão, o correto é empregar o verbo no tempo futuro: se destinarão ao registro das Atas das Reuniões. Portanto, verificamos que esta alternativa é incorreta.

    d) As partes de uma ata variam segundo a natureza das reuniões cujos eventos se registram. No entanto, a estrutura básica é título, texto e assinaturas. Desse modo, inferimos que a afirmativa presente está incorreta.

    e) Conforme determinação dos manuais de redação,  a ata,  por ser documento de valor jurídico deve ser lavrada de tal maneira que não possam ser introduzidas modificações posteriores à sua assinatura. Quanto às abreviaturas e siglas, elas devem ser evitadas; bem como os números devem ser escritos por extenso, com exceção de datas e números de atos normativos. Sendo assim, identificamos que esta alternativa é incorreta.



    Gabarito do Professor: Letra A.

  • o erro da C é que está ano passado . verbo indicaram

ID
3765067
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

O ECA indica que, em casos de atos infracionais, haja sanções e não penalidades, sendo que tais sanções são denominadas medidas socioeducativas. Assinale a alternativa que indica o documento da escola que deve estabelecer medidas socioeducativas como consequência de não cumprimento de regras estabelecidas.

Alternativas

ID
3765070
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

Assinale a alternativa que apresenta corretamente os lançamentos que devem ser realizados no Diário de Classe.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA "D"

    A promoção do aluno deve constar nos diários de classe das duas séries e no histórico escolar do aluno, por motivo de transferência.


ID
3765073
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Para a organização dos arquivos ativos e inativos, deve-se levar em consideração o valor do documento, valorizando a sua finalidade e tempo de vigência. Baseando-se na classificação dos documentos por seu valor, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB. E.

    Cara, a AOCP inova sempre. Nunca tinha visto falar dessa classificação. Se alguém tiver essa fonte de informações deles mande aqui por favor.

  • ????????

  • Os documentos permanentes têm valor histórico, cultural e PROBATÓRIO! Porém, não possuem valor administrativo.

    Portanto, ao meu ver, os documentos elencados na alternativa E possuem, sim, valor de prova. Por isso foi dada como certa.

    Mas que essas bancas fazem questões feias de arquivologia... isso fazem, já que uma comissão precisa avaliar o valor da documentação para, posteriormente, classificá-la como tal.

  • a B, C e D não fazem sentido, chutei na E, não sei de onde se basearam nessa questão.

  • pelo amor de Deus, AOCP

  • Não seria a letra C?

  • TEORIA DAS TRÊS IDADES:

    VALOR PRIMÁRIO-

    arquivo corrente ou primeira idade- uso frequente, aqueles que ainda estão sendo resolvidos.

    arquivo intermediário ou segunda idade-aqueles que já foram resolvidos,mas que ainda podem ser questionados administrativa ou juridicamente.

    VALOR SECUNDÁRIO-

    arquivo permanente ou de terceira idade- preservado permanentemente, prazo indefinido, podem possuir valor histórico,cultural, probatório ou informativo.

  • essa banca é uma zorra!

  • Arquivo Corrente = arquivo de 1ª idade; 1ª fase do ciclo vital; arquivo ativo; arquivo de movimento; arquivo de gestão.

    Arquivo Intermediário = arquivo de 2ª idade; 2ª fase do ciclo vital; arquivo semiativo; limbo/purgatório; temporário.

    Arquivo Permanente = arquivo de 3ª idade; 3ª fase do ciclo vital; arquivo inativo; arquivo histórico. 

    valor do documento:

    -primário: administrativo/funcional

    -secundário: histórico

     valor Primário (IMEDIATO):

    -administrativo; jurídico ou legal; fiscal.

    utilizado:

    ↳fase corrente(alto) ↳ intermediária (baixa e decrescente)

    valor Secundário (MEDIATO):

    -histórico; probatório; informativo.

    utilizado:

    ↳fase permanente

  • Resolução: a questão versa sobre quais documentos devem ou não ser considerados permanentes. Essa é uma análise difícil de ser feita, a não ser que tenhamos que fazer a análise a partir do plano de classificação e tabela de temporalidade de uma instituição. Eu digo isso porque o valor do documento vai variar de instituição para a instituição, por isso os planos e tabelas devem ser criados especificamente para cada uma delas.

    Entretanto, o que temos que analisar aqui não é por quanto tempo cada documento elencado pelas alternativas deve ficar em cada fase do ciclo documental, e sim se esses documentos possuem ou não guarda permanente. Essa é uma análise mais fácil, pois a guarda permanente só vai ocorrer caso os documentos possuam características históricas, culturais, probatórias ou informativas. Do contrário, se estivermos diante de documentos de valor primário, que só foram criados para cumprir as suas funções administrativas, fiscais e legais e partirão para a eliminação.

    a) Os tipos de classificação, de acordo com o ciclo documental, são: correntes, intermediários e permanentes. Errada.

    b) não existe a classificação "permanente-vital", existe a destinação final permanente, em detrimento da eliminação. A guarda permanente não possui prazo, pois é infinita. Errada.

    c) Os documentos citados são criados para, respectivamente, comprovar uma compra, cobrar, registrar compras e informar. Repare que suas funções são extremamente temporárias. Depois que os documentos cumprem essas funções e aguardam o prazo determinado pela tabela de temporalidade, podem ser eliminados, por isso não serão de guarda permanente. Errada.

    d) Todos os documentos citados compilam as atividades da instituição ao longo do tempo, de forma comprobatória, além de reger o funcionamento da instituição. Esses documentos cumpriram as suas funções iniciais - registrar um acontecimento, registrar transações e regulamentar o funcionamento -, e agora servirão para comprovar as atividades de forma estruturada, no caso dos livros, bem como para o desenvolvimento da instituição em termos normativos, no caso dos estatutos. Esses documentos possuem um valor a mais depois de terem cumprido suas funções, e por isso serão guardados permanentemente, e não de forma temporária, como afirma a questão. Errada.

    e) O raciocínio da letra "D" também pode ser aplicado a essa alternativa, com a diferença que aqui de fato temos documentos permanentes, ou seja, aqueles que cumpriram as suas funções primárias, e por suas características de conteúdo, servirão à administração em termos históricos, culturais, probatórios ou informativos. Certa.

    Resposta: E

  • E

    essa banca vai no osso .

  • GABARITO E

    Fui por eliminação, mas acredito que essa questão depende do ponto de vista.

  • Livros de ata, livro de registro de ações e estatutos podem ser classificados como temporários.

    Estatutos não são temporários ( podem ser atualizados, mas sempre estão em função na empresa/organização)

  • A) (Q272607) Medeiros e Hernandes, 2004, propõem uma classificação para os documentos em geral, em função do valor de cada um para a instituição.[...]

    1- permanentes-vitais: devem ser conservados indefinidamente, pois sem eles a instituição não pode funcionar

    2- permanentes: também devem ser conservados indefinidamente, porém sem importância vital para a instituição

    3- temporários: têm valor e importância apenas por um determinado número de anos

    Q605720 ; Q1390755 ; Q302841 ; Q892141

    B) Temporários: são documentos que têm valor temporário de um, dois, cinco ou mais anos.Recomenda-se a confecção de um quadro ou tabela, com anotação da vigência do documento que, naturalmente, seguirá critérios determinados pela própria empresa.

    C) Temporários: recibos; faturas; notas fiscais; contas a receber e a pagar; extratos bancários; apólices de seguro; folhetos; correspondência; memorandos e outros.

    D) Permanentes-vitais: contratos; escrituras; estatutos; livros de atas; livros de registros de ações; cartas-patentes; fórmulas(químicas); procurações.

    E) Permanentes:Relatórios anuais; registros de empregados; livros e registros contábeis; recibos de impostos e taxas; avaliações; e outros.

    https://www.passeidireto.com/arquivo/68931075/secretariado-5/5

  • PC PA que lute com essa banca

  • E lá vamos nós..

  • Recibo de impostos e taxas - permanentes?

    Erraria sempre essa

  • recibos de impostos e taxas não são temporários?

  • Acho que o que pode ter feito com que a alternativa seja considerada correta é o verbo poder.

  • Se atentem a palavra PODEM, nos item D e E; analise estes dois itens e use um pouco de lógica:

    D- Livros de ata, livro de registro de ações e estatutos podem ser classificados como temporários.

    PODEM SER NÃO! ELES DEVEM SER CLASSIFICADOS, SÓ ENTÃO PODERÃO IR PARA O TERCEIRO CICLO

    E- Documentos como relatórios anuais, registro de empregados, recibos de impostos e taxas podem ser classificados como permanentes.

    CORRETO, ELES PODEM SER CLASSIFICADOS COM PERMANENTES. MAS PORQUÊ? SIMPLES, NO CICLO INTERMEDIÁRIO ELES PODEM OU NÃO IR PARA O LIMBO.

  • A letra E reúne arquivos de valor probatório. No entrando estranhei recibos de impostos de trás serem permanentes, pois pela lei possuem validade de 5 anos. Mas olhando pela ótica da arquivista possui característica de permanente.
  • Segundo o Manual da Secretária (Medeiros e Hernandes).

    Quanto ao seu valor, os documentos são classificados em:

    •Permanentes-vitais

    São documentos que devem ser conservados indefinidamente, pois possuem importância vital para a empresa, isto é, sem eles a empresa não tem condições de funcionar.

    Ex.: contratos, escrituras, estatutos, livro de atas, fórmulas químicas etc.

    •Permanentes

    São documentos que devem ser guardados indefinidamente, porém não tem importância vital.

    Ex.: relatórios anuais, registros dos empregados, livros contábeis, recibos de impostos etc.

    •Temporários

    São documentos que tem valor temporário de um, dois, cinco ou mais anos.

    Ex.: recibos, faturas, notas fiscais, contas a receber e a pagar, extratos bancários etc.

  • A melhor banca disparada é a CESPE em termos de competência, e objetividade.

  • indo agora tatuar na minha testa: Nunca mais me submeto a estudar pra concurso com banca fundo de quintal!

  • Meu Deus, que banca viu? recibos de impostos e taxas? errei por causa disso. Essa questão não tem a 'MENOS' pior para marcar...

  • A galera chora, chora e não passa.


ID
3765076
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa correta quanto à Lei que apresenta em seu artigo 12 a incumbência dos estabelecimentos de ensino elaborar e executar a sua proposta pedagógica.

Alternativas
Comentários
  • Essa é a típica questão decoreba, são as piores dessas apesar de ter acertado.

  • Gabarito: A

    Lei 9.394/1996

    Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

  • Gab A

    Lei 9394/96

    Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional

    Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

    I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;


ID
3765079
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A LDB cita no Art. 7º que, ao aluno regularmente matriculado em instituição de ensino pública ou privada, de qualquer nível, é assegurado, no exercício da liberdade de consciência e de crença, o direito de, mediante prévio e motivado requerimento, ausentar-se de prova ou de aula marcada. Assinale a alternativa que apresenta o motivo assegurado na referida Lei para essa ausência.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    LDB - 1996

    Art. 7º-A Ao aluno regularmente matriculado em instituição de ensino pública ou privada, de qualquer nível, é assegurado, no exercício da liberdade de consciência e de crença, o direito de, mediante prévio e motivado requerimento, ausentar-se de prova ou de aula marcada para dia em que, segundo os preceitos de sua religião, seja vedado o exercício de tais atividades, devendo-se-lhe atribuir, a critério da instituição e sem custos para o aluno, uma das seguintes prestações alternativas, nos termos do inciso VIII do caput do art. 5º da Constituição Federal:

    I - prova ou aula de reposição, conforme o caso, a ser realizada em data alternativa, no turno de estudo do aluno ou em outro horário agendado com sua anuência expressa;

    II - trabalho escrito ou outra modalidade de atividade de pesquisa, com tema, objetivo e data de entrega definidos pela instituição de ensino.

    § 1º A prestação alternativa deverá observar os parâmetros curriculares e o plano de aula do dia da ausência do aluno.

    § 2º O cumprimento das formas de prestação alternativa de que trata este artigo substituirá a obrigação original para todos os efeitos, inclusive regularização do registro de frequência.

    § 3º As instituições de ensino implementarão progressivamente, no prazo de 2 (dois) anos, as providências e adaptações necessárias à adequação de seu funcionamento às medidas previstas neste artigo.

    § 4º O disposto neste artigo não se aplica ao ensino militar a que se refere o art. 83 desta Lei. 

  • Todo Adventista do 7º Dia sabe rsrsr

    #IBAMA


ID
3765082
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A declaração é um documento de escrituração escolar. Sobre a definição da declaração, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Declaração é a afirmação verbal ou por escrito sobre a existência ou não

    de um direito ou fato em relação a alguém.

  • GABARITO: LETRA A

    DECLARAÇÃO:

    Declaração é o documento de manifestação administrativa, declaratório da existência ou não de um direito ou de um fato.

    FONTE: APOSTILA DE REDAÇÃO OFICIAL

  • Declaração é um ato afirmativo da existência ou não de um direito ou de um fato. Pode ser manifestada em causa própria ou referir-se a outra pessoa. Quando a declaração provém de alguma autoridade, recebe várias denominações, conforme o caso: aviso, edital, instrução, despacho, decisão, ofício, portaria, sentença; ou segundo as circunstâncias e a finalidade: declaração de direito, de vontade, de ausência, de crédito, de guerra, de falência, de interdição, de nascimento, de renda, de princípios.

    Fonte: MANUAL DE COMUNICAÇÃO ESCRITA OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ

  • Acho que a alternativa B traz a definição de Atestado


ID
3765085
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

O trabalho relacionado à matrícula pode ser dividido em etapas. Assinale a alternativa correta sobre as etapas desse importante processo para a escola.

Alternativas
Comentários
  • E- O arquivo dos documentos escolares é uma ação contemplada na etapa de processamento.


ID
3765088
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No que diz respeito aos métodos de arquivamento em arquivos ativos e inativos, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. O método de arquivamento é determinado pela natureza dos documentos e pela estrutura da entidade.
II. Os métodos de arquivamento são divididos em 02 classes: básicos e padronizados.
III. Há dois grandes sistemas de arquivamento: direto e indireto.
IV. O método automático faz parte da classe dos básicos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    I. Correto

    O método de arquivamento é determinado

    pela natureza dos documentos (ostensivos ou sigilosos) e

    pela estrutura da entidade (público ou privada)

    II. Correto

    Os métodos de arquivamento são divididos em 02 classes:

    Básicos (Alfabeto, geográfico, ideográfico, simples, cronológico, dígito terminal e numérico) e Padronizados (Automático, Sondex, Mnemônico, Roneo, Variadex)

    III. Correto

    Há dois grandes sistemas de arquivamento:

    direto (a busca é feita direto no local de guarda do documento) e

    indireto (a busca é feita mediante consulta de índice alfabético remissivo)

    IV. Errado

    O método automático faz parte da classe dos básicos.

    (faz parte do método de arquivamento padronizado)

    Fonte: anotações dos comentários dos colegas do Qc

  • GABARITO: A (I, II e III corretas)

    IV. O método automático faz parte da classe dos básicos. (incorreta)

    Métodos de arquivamento:

    ➔ BÁSICOS: Alfabético, Geográfico, Numérico e Ideográfico.

    ➔ PADRONIZADOS: Variadex, Automático, Soundex, Mnemônico e Rôneo

  • E o método semi-indireto que vários autores defendem?

  • Métodos de arquivamento.

    os métodos mais comuns e mais utilizados são: alfabético, geográfico, numérico e ideográfico.

    *Há os métodos diretos que permitem a busca do documento no próprio local de arquivamento sem a necessidade de um índice auxiliar. Característica: organizam por nome; e os métodos indiretos em que é necessária a adoção de um índice por nome. Característica: a ordenação é feita por número.

    *Método vertical e horizontal: quando o documento é acondicionado em seu local de guarda.

    *Métodos padronizados: Variadex, automático, soundex, mnemônico e rôneo

  • Renata : É possível se falar também no sistema “semi-indireto”, com o método alfanumérico (combinação de letras

    e números).

    Os métodos padronizados são decorrentes da evolução das organizações e de sua necessidade de arquivar.

     Método automático: não possui aplicação prática nos arquivos no Brasil nem detalhamento teórico nos principais autores da literatura.

  • Gabarito: A.

     

    Quais são os métodos de arquivamento que pertencem à classe básica?

     

    #GINA

    - Geográfico;
    - Ideográfico;
    - Numérico;
    - Alfabético.

  • Resolução:

    I. Quanto à natureza dos documentos, os arquivos são classificados como especiais ou especializados (repare que não estamos falando da natureza do assunto dos documentos e sim da natureza dos documentos). A estrutura da entidade pode ser entendida como o porte da entidade. Cert

    II. Sim, os básicos envolvem o método alfabético, numérico, geográfico e ideográfico, com suas respectivas subdivisões. Os padronizados trabalham com o variadex, automático, soundex, mnemônico e rôneo. Certa.

    III. Exatamente. No direto, a busca é feita sem a necessidade de um instrumento de localização adicional. No indireto, ao contrário, há essa necessidade para que os documentos possam ser localizados. Certa.

    IV. O automático faz parte dos padronizados. Errada.

    Resposta: A

  • E o método semi-indireto que vários autores defendem?

  • e o método Alfanumérico?

    é um método Semi-indireto e não é básico, nem padronizado.

  • Sistema DIRETO: É aquele em que a busca do documento é feita diretamente no local onde se acha guardado.

    Sistema INDIRETO: É aquele em que, para se localizar um documento, é preciso, antes, consultar um índice ou código.

  • Os métodos de arquivamento são:

    Básico: Alfabético, Numérico (divide-se em 3 sub grupos: Simples, Cronológico e Dígito-Terminal), Ideográfico (que pode ser: Ideográfico Alfabético -> Enciclopédia e Dicionário/ Ideográfico Numérico -> Duplex, Decinal e Unitermo) e Geográfico.

    Padronizados: Soundex, Variadex, Mnemônico, Automático e Rôneo.

    Temos também o Alfanumérico que não pertence nem ao básico nem ao padronizado e possui um sistema semi-indireto o qual também é único dele.

  • Assertiva IV, incorreta.

    Básicos: (AGIN)

    Alfabético, Geográfico, Numérico e Ideográfico.

    Padronizados: (VASO MR)

    Variadex, Automático, Soundex, Mnemônico e Rôneo

  • Como o Alfanumérico não se enquadra nem no básico e nem no padronizado, imaginei que ele fosse a 3º classe :(

  • Natureza

     

    Do assunto : Ostensivo e sigiloso

    Do documento: Especial e especializado

    • Não existe uma forma ideal de arquivar os documentos. Cada organização deve optar pelos métodos mais adequados às suas realidades e necessidades;

    • Existem dois grandes sistemas em relação à ordenação dos documentos de um arquivo:
    • Sistema direto: abrange métodos que permitem o acesso direto ao documento, ao local de guarda do mesmo, sem o auxílio de índices ou outros instrumentos;
    • Sistema indireto: envolve métodos que tornam necessária a utilização de índices ou códigos para se ter acesso ao documento.

    • O sistema de arquivamento escolhido deve ser simples, flexível e permitir expansões;

    • Método alfabético (sistema direto): utiliza da alfabetação para organizar os documentos e pastas. Algumas regras:
    • Considera-se sempre o último sobrenome. Ex: João da Silva Santos = Santos, João da Silva;
    • No caso de dois sobrenomes iguais, deve se analisar o prenome;
    • Preposições (“de”, “da”) não são partes do último sobrenome. Ex: José da Silva = Silva, José da;
    • Sobrenomes compostos não se separam. Ex: José Castelo Branco = Castelo Branco, José;
    • Graus de parentesco são partes do último sobrenome, porém não são levados em consideração na organização alfabética. Ex: João Souza Neto = Souza Neto, João;
    • Títulos não são considerados na alfabetação, sendo colocados após o nome, entre parênteses. Ex: Dr. José de Oliveira = Oliveira, José de (Dr.);
    • Nomes estrangeiros seguem o mesmo padrão, com exceção daqueles de origem árabe, japonesa ou chinesa (orientais), os quais são dispostos do jeito que se apresentam. Ex: Muhammad Ali = Muhammad Ali;
    • Nomes de empresas são registrados da forma que se apresentam, retirando os artigos e preposições, caso tenham. Ex. O Globo = Globo (O);
    • Nomes de conferências, reuniões e assembléias em geral são escritos por extenso e, caso tenham números, estes são apresentados ao final, entre parênteses. Ex: IV Congresso Nacional dos Concurseiros = Congresso Nacional dos Concurseiros (IV).

    • Método geográfico (sistema direto): os documentos são organizados de acordo com o local de sua procedência, podendo ser dispostos por cidades, Estados ou países;

    • Método numérico (sistema indireto):  
    • Numérico simples: as pastas são enumeradas e a identificação de cada número é feita por meio de um índice, denominado onomástico;
    • Numérico cronológico: neste método, os documentos também são organizados por números, porém a atribuição destes segue uma ordem cronológica;
    • Dígito-terminal: usado quando há um grande volume de informação. Desta forma, para evitar o trabalho com um número muito extenso, fraciona-se o mesmo em 3 pares e se passa a trabalhar com cada par individualmente, da direita para a esquerda.

    • Método Ideográfico (sistema indireto): traz a organização dos documentos por assunto. Ex: Pasta “folhas de pagamento”, “registros de ponto”, “escalas de trabalho”, etc. Com o fim de facilitar o arquivamento, é possível utilizar os métodos duplex ou decimal, os quais basicamente consistem na atribuição de códigos e notações numéricas a cada assunto.

  • Perguntei dentro do metrô (*método) para o muçum, a Gina mora aqui?

    Ele respondeu:

    GINA MoRAVS

    ➔ BÁSICOS: Alfabético, Geográfico, Numérico e Ideográfico.

    ➔ PADRONIZADOS: Variadex, Automático, Soundex, Mnemônico e Rôneo

  • Essa banca não segue uma linha de pensamento e isso é ruim de mais. Questões atrás que eu fiz ela considerou que seriam 3 métodos de arquivamento e nessa questão considerou 2. Ai é f.. questão fácil mas isso dificulta o entendimento e contar com a sorte no dia da prova se cair sobre isso.

  • I. O método de arquivamento é determinado pela natureza dos documentos e pela estrutura da entidade. CERTO

    II. Os métodos de arquivamento são divididos em 02 classes: básicos e padronizados. CERTO

    III. Há dois grandes sistemas de arquivamento: direto e indireto. CERTO. HÁ TAMBÉM O SEMI-DIREITO

    IV. O método automático faz parte da classe dos básicos. ERRADO. FAZ PARTE DOS PADRONIZADOS.

    Ou você reclama e estuda, ou somente estuda. Qual é a sua escolha?

    Dedicação é a única opção!

  • A questão versa sobre as características da estrutura inerente aos métodos de arquivamento, como a classe e o sistema. 

    I. Natureza dos documentos quer dizer que os documentos podem ser especiais ou especializados. Estrutura da entidade significa o porte da entidade. Ambos devem ser levados em consideração para a escolha do melhor método de arquivamento a ser aplicado no conjunto documental. Certa.

    II. Os básicos compõem os métodos alfabético, ideográfico, numérico e geográfico, e suas subdivisões. Os padronizados incluem o rôneo, variadex, soundex, mnemônico e automático. Certa.

    III. O sistema direto significa que os documentos podem ser localizados diretamente no local de arquivamento. O sistema indireto significa que os documentos necessitam de instrumentos adicionais de localização para serem encontrados. Certa.

    IV. O método automático é padronizado, e não básico. Errada.

    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3765091
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

São procedimentos básicos para a matrícula dos alunos, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Matricula é a entrada do aluno ao estabelecimento oficial de ensino

    GAB.B


ID
3765094
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

Para a elaboração de um plano curricular apropriado para a escola, é importante que se conheça as definições de currículo. Diversos autores defendem a ideia de que currículo é a concretização, a viabilização das intenções e orientações expressas no projeto pedagógico, e que há, pelo menos, três tipos de manifestações possíveis para esse documento, sendo os tipos de currículos existentes:

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    Lembrando que todos os outros existem, comum para educação é o Formal, Real, Oculto.