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Prova INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Auxiliar Administrativo


ID
3718825
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

Sobre o texto apresentado, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A "velha" voltou para sua terra natal?

  • GAB - B

    [...] – Quero voltar para casa.

    Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos.[...]

  • Em nenhum momento no texto fala que a "velha" voltou para a terra natal, mas sim para o lugar onde ela nasceu: terreno/lote. A não ser que a "terra" do enunciando seja o terreno e não a cidade natal (o que não faz lá muito sentido, porque ninguém chama sua antiga casa/lote/terreno de terra natal).

  • A questão é sobre compreensão textual e queremos encontrar a alternativa que nos diz informações corretas sobre o texto.

    a) Incorreta.

    A personagem não era odiada, muito pelo contrário ela era amada. Vejamos a sétima linha do texto: "Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos.".

    b) Correta.

    De fato "a velha" voltou para sua terra natal e foi ajudada pela comunidade que a ajudou. Temos essa informação no texto.

    Vejamos no penúltimo parágrafo: Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos....A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos.

    Entende-se com isso que a terra natal da "velha" era onde é agora a propriedade de outra pessoa, que havia a árvore cinamomo e com a ajuda da comunidade conseguiu construir uma moradia nesse local.

    c) Incorreta.

    Foi uma surpresa para todos. Vejamos um trecho do texto: "A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha?"

    d) Incorreta.

    Não é possível afirmar que o sonho foi somente após ter ficado velha, o que o texto fala é que ela revelou depois de velha.

    e) Incorreta.

    Sim, ela era amada, mas não pelo seu jeito gentil. Vejamos a sétima e oitava linha: "Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável..."

    GABARITO: B

  • Bateu as botas

  • Assertiva b

    o sonho da “velha” acabou unindo a comunidade por uma causa comum: ajudar a senhora a voltar para sua terra natal.

    Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. 

  • "ajudar a senhora a voltar para sua terra natal" é diferente de imitar as condições da casa da terra natal da "velha". Apesar de não podermos afirmar que ela "não tinha sonhos na mocidade", a alternativa b tbm não está correta.

  • É CORRETO AFIRMAR:

    GABARITO B: O sonho da “velha” acabou unindo a comunidade por uma causa comum: ajudar a senhora a voltar para sua terra natal.

    "Quero voltar para casa.

    Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada."

  • e morreu

  • No todo, não achei a alternativa totalmente certa, mas há de se casar mas seguintes informações:

    Terra natal - Locução substantiva, feminino

    Trecho do texto:

    [...] – Quero voltar para casa.

    Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos.[...]

  • GABARITO: LETRA B

    A) A personagem principal era odiada por muitas pessoas devido ao seu jeito rabugento.

    Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável.

    B) O sonho da “velha” acabou unindo a comunidade por uma causa comum: ajudar a senhora a voltar para sua terra natal.

    – Um sonho?

    – Sim, a Velha tem um sonho.

    Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

    – Quero voltar para casa.

    A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

    o sonho da “velha” acabou unindo a comunidade por uma causa comum: ajudar a senhora a voltar para sua terra natal.

    C) Quando a personagem principal resolveu compartilhar o seu sonho, não foi uma surpresa para ninguém.

    – Um sonho?

    – Sim, a Velha tem um sonho.

    A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável

    D) "A velha”, como a personagem principal era conhecida, não tinha sonhos na mocidade, apenas após envelhecer resolveu manifestar um desejo, o de voltar a sua terra natal.

    Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”.

    Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha.

    NO MEU VER, O QUE TORNA ESSA ALTERNATIVA ERRADA É AFIRMAR QUE ELA QUANDO NOVA NÃO TINHA SONHOS. O TRECHO FALA "QUE A MAIORIA MAIS NOVA NÃO TINHA SONHO, MAS AO AFIRMAR QUE ELA NÃO TINHA QUANDO MAIS NOVA GENERALIZOU.

    E) A personagem principal era amada por todos da comunidade, devido ao seu comportamento doce e gentil

    Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. 

  • Belo texto!

  • Gabarito: B.

    Objetivamente:

    a) Errado. "Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. "

    b) Gabarito. Em uma passagem do texto, o narrador até conta que políticos ajudaram com alguns materiais para construção.

    c) Errado. Até dinheiro ofereceram para que ela contasse. Houve uma "curiosidade geral' por parte dos outros moradores.

    d) Errado. O item ao falar que "não tinha sonhos na mocidade" incorre em extrapolação textual. Não há nenhuma informação quer permita inferir isso.

    e) Errado. Vide justificativa do primeiro item: "Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos."

    Bons estudos!

  • o fim de tudo é a morte

  • QUE HISTORIA TRISTE

  • Que texto lindo.

  • Vim aqui só para comentar: que texto maravilhoso!

  • Fico presa no texto, que história!

  • Morte é única certeza que temos! Texto incrível.

  • loucura


ID
3718828
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

O texto se trata de um conto, visto que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ➥ Um conto é uma narrativa que cria um universo de seres, de fantasia ou acontecimentos. Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e um enredo

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão é sobre interpretação textual. Todas as informações para acertarmos a questão está no texto.

    a) Incorreta.

    O autor não passa sua opinião, apenas narra que a senhora tinha um sonho de voltar pra casa.

    b) Incorreta.

    Não relata a vida de outro personagem apenas da senhora.

    c) Incorreta.

    Por mais que o texto nos informa que vivia numa cidade, morava no quarto emprestado e que "Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro,", não se objetiva descrever minuciosos detalhes de tempo e espaço da história, tanto isso é verdade que não sabemos a data que isso ocorreu e nem a cidade que se passou. Objetivo era falar da vida da senhora.

    d) Correta.

    O conto de fato é um narrativa curta e o texto nos fala de personagens, a principal e os secundários que foram surgindo como o dono da terra, os políticos, os homens que faziam apostas..., nos informa tempo e lugar mesmo de forma pouco detalhada. Portanto, esse é o nosso gabarito.

    Obs: uma narrativa curta se apresenta com poucos personagens e, somente,, um conflito, sendo que o espaço e o tempo são reduzidos, outro motivo é que a leitura se faz de forma rápida, em poucas horas é feita a leitura. O conto tem aproximadamente 7. 500 palavras.

    e) Incorreta.

    Não é o objetivo incentivar as pessoas, e sim contar a vida da personagem.

    GABARITO: D

  • Assertiva D

    é uma narrativa curta, que contém enredo, personagens, tempo e espaço.

  • gab- D É uma narrativa curta, que contém enredo, personagens, tempo e espaço.

  • Questão repetida. Prestem mais atenção.
  • Narrativa curta? Quem define o que é curto?

    Não é de uma subjetividade questionável?

  • Ewerton Generoso, concordo contigo. O que seria uma narrativa curta!?

  • Muito questionável essa questão, pois de curta, ela não tem nada.

  • O texto narrativo é uma modalidade textual em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. 

    Toda narração tem um enredo ou intriga – o encadeamento, a sucessão dos fatos, o conflito que se desenvolve, podendo ser linear ou não. 

     ✓ Características principais:

     • O tempo verbal predominante é o passado. 

    • Alguns gêneros textuais narrativos: piada, fábula, parábola, epístola (carta com relatos), conto, novela, epopeia, crônica (mix de literatura com jornalismo), romance. 

    • Quem conta (narrador), o que ocorreu (o enredo), com quem ocorreu (personagem), como ocorreu (conflito/clímax), quando/onde ocorreu (tempo/espaço) são elementos presentes neste tipo de texto. 

    • Foco narrativo com narrador de 1a pessoa (participa da história – onipresente) ou de 3a pessoa (não participa da história – onisciente). 

    • Normalmente, nos concursos públicos, o texto aparece em prosa, não em verso.

    Exemplo: Numa noite brilhante do mês de fevereiro (tempo), Fernando e Juliana (personagens) caminhavam pela rua (espaço) que conduzia à praça, ao sabor das estrelas (foco narrativo de 3a pessoa). Como em um conto de fadas, ela estava totalmente apaixonada por mim, o Fernando da história (foco narrativo de 1a pessoa). Era o momento ideal para ser atrevido, surpreendendo-a. Foi nesse momento que o rapaz (infelizmente este sou eu de novo) tomou um tapa daqueles na cara! (clímax) (o todo é o enredo) Eita! Bendita autoestima. 

    A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana

  • GAB D

    Narrativa curta: poucos personagens e somente um conflito, sendo que o espaço e o tempo são reduzidos, outro motivo é que a leitura se faz de forma rápida, em poucas horas é feita a leitura.

  • GABARITO: D

    Conto é uma narrativa curta que, em geral, apresenta apenas um conflito

  • Fico imaginando se não fosse curta essa narração.

  • temos o idioma português como nossa linga nativa, falamos ouvimos, entendemos, mais quando se trata de responder questões que essas bancas inventa para concurso da NASA, AI FICA COMPLICADO.

  • Li tudo isso para depois errar a questão kkkkkk que "narrativa curta" em?!

  • O conto pode ser definido como uma narrativa curta e com um único conflito. Isso significa que, nessas histórias, há poucos personagens, o tempo e o espaço são reduzidos ao essencial e, além disso, o enredo (a sequência de ações pelas quais os personagens passam) é marcado pela existência de um único acontecimento relevante.
  • pegadinha miserável quando a banca diz ser narrativa curta.

  • Gabarito letra D.

    Conto: obra de ficção onde é criado seres e locais totalmente imaginário. Com linguagem linear e curta, envolve poucas personagens, que geralmente se movimentam em torno de uma única ação, dada em um só espaço, eixo temático e conflito. Suas ações encaminham-se diretamente para um desfecho.

  • imagina se fosse uma narrativa longa.

  • Gab. D.

    Mesmo não parecendo ser ''curto'', é a que melhor se encaixa.

  • Enredo, tempo, personagens e espaço. São características de um conto.

  • Gêneros textuais:

    O conto é um gênero literário que possui narrativa curta e tem sua origem da necessidade humana de contar e ouvir histórias. Passa por narrativas orais de povos antigos, trilhando pelos gregos e romanos, pelas lendas orientais, parábolas bíblicas, novelas medievais, até chegar a nós como é conhecido hoje.

     Tipos de contos: 

    • Dependendo da temática explorada, há diversos tipos de contos, do qual se destacam:

    • Contos realistas, os que narram situações realistas e não imaginárias.

    •  Contos populares, os que narram histórias transmitidas de uma geração para outra.

    •  Contos fantásticos, aqueles em que as histórias apresentam mistura de realidade com ficção e confundem os leitores com acontecimentos absurdos.

    •  Contos de terror, os que narram histórias cheias de mistérios, suspense e medo.

    •  Contos de humor, os que narram histórias que têm como objetivo divertir os leitores.

    •  Contos infantis, os que narram histórias para crianças e que têm a intenção de transmitir uma lição moral.

    •  Contos psicológicos, os que narram histórias que envolvem lembranças e sentimentos, e têm a intenção de levar o leitor a refletir.

    •  Contos de fadas, os que narram histórias que envolvem príncipes e princesas, e se desenvolvem em torno de um acontecimento trágico, mas que têm um final feliz.

    Texto Narrativo: 

    Os textos narrativos apresentam ações de personagens no tempo e no espaço. A estrutura da narração é dividida em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. Alguns exemplos de gêneros textuais narrativos:

    • Romance, • Novela, • Crônica, • Contos de Fada, • Fábula, • Lendas


ID
3718831
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

A palavra em destaque, no trecho “Deitou-se no catre com colchão novo.”, pode ser entendida como

Alternativas
Comentários
  • Catre é sinônimo de cama.

  • catre: cama de viagem, dobrável.

    sempre bom olhar as anuladas, pode cair na próxima prova.

  • por que foi anulada amigos?

  • mede um total de ZERO conhecimento

  • Justificativa da banca

    JUSTIFICATIVA: Prezados Candidatos, em resposta ao recurso interposto, temos a esclarecer que a questão será anulada, tendo em vista a existência de duas alternativas corretas, sendo elas "B" e "C", pois estrado, sendo parte da cama, inclusive a parte na qual se coloca o colchão, também pode ser considerado correto em relação a resposta solicitada pelo enunciado da questão. Portanto recurso deferido.


ID
3718834
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

Ao analisar o trecho “Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo.”, o qual descreve a residência construída para a personagem principal, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    ✓ “Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo.”

    ➥ Um rancho simples, somente dois cômodos (quarto e cozinha). E o banheiro (latrina) ficava próximo ao rancho, dez passos do cinamomo (árvore decídua, florífera e de rápido crescimento, bastante cultivada como ornamental em todo o mundo).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Que texto melancólico... ssrs

  • O X da questão é saber o que é latrina.

  • A questão é sobre compreensão textual e queremos encontrar qual das alternativas informa o local que foi construído “Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo.”.

    a) Incorreta.

    "Era repleta de requinte e conforto" o parágrafo anterior a qual se encontra o trecho em destaque afirma que foi feito de um modesto material. " Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida"

    b) Incorreta.

    A alternativa erra em dizer que era inviável a moradia, nada nos leva a essa informação no texto.

    c) Incorreta.

    Não temos a informação se ficava perto de um rio e um rancho não precisa ser necessariamente perto de um rio.

    d) incorreta.

    O banheiro na verdade não tinha, o texto nos fala de uma latrina que servia como banheiro e ficava próximo a árvore (cinamomo).

    e) Correta.

    O texto é expresso ao falar que somente havia 2 peças (cômodos), sala e cozinha. Logo, conclui sim que era pequena. Quando o texto informa que a latrina ficava perto da árvore, conseguimos deduzir que ficava fora da casa.

    Latrina: compartimento fechado, dotado de vaso sanitário ou de escavação no solo para dejeções; banheiro, sanitário.

     GABARITO: E

  • Por mais que a correta seja a E e fique até meio claro que a resposta seja ela mesmo, achei que extrapolou o que realmente pode-se deduzir da frase destacada.

    Alguem mais tem essa opinião?

    Pequena e simples não me parece adequado para definir a frase destacada.

  • Letra E.

    Latrina: banheiro ou uma instalação ainda mais simples que é usada como banheiro dentro de um sistema de saneamento.

  • CHOREI PELA VELHA! :(

  • Pra quem não sabe o que é latrina, é só lembrar de alguém que está falando muita besteira e chega outra pessoa e a manda calar a latrina, ou seja, boca que só sai m.......

  • Não sabia oq era latrina..

  • Você ler o texto, se emociona com o texto, e erra a questão por não saber oq é *LATRINA*

    PQP

  • Como diz a vovó! Menino tu ainda tá na latrina? Sai logo daí ! que eu quero ir ai nessa latrina.kkk

  • Complicado esse tipo de questão, na região do autor ok, esse nome deveria ser muito usado, nuca ouvi falar dessa latrina e o significado.

  • Caraca.. maldita latrina...

  • Interpretei como se a latrina estivesse fazendo referência às duas peças. Depois do erro pensei nos : e no .

  • caramba! realmente fiquei perguntando e o banheiro, faltou o banheiro que na verdade era a LATRINA.

  • caramba! realmente fiquei perguntando e o banheiro, faltou o banheiro que na verdade era a LATRINA.

  • Para quem é do EB sabe muito bem o que é Latrina. rsrs

  • Gabarito: E.

    Você pode decifrar pela latrina, que é um local onde as pessoas vão para fazer as necessidades, como se um fosse um banheiro. Antigamente essa prática era muito comum, feita por meio de um buraco no solo que armazenava as excretas. Atualmente ainda ocorre, visto que o saneamento básico não é presente em boa parte do nosso país.

    Você poderia, ainda, decifrar pelo vocábulo "cinamomo" que faz menção a uma árvore. Assim, pela leitura do texto você concluiria que a latrina estava a 10 passos da árvore, ou seja, próximo à casa.

    Qualquer equívoco, mandem mensagem.

    Bons estudos!

  • Era para ler o texto kkk?

  • Ué, mas o banheiro ficava próximo da casa? Para mim, o banheiro ficava perto da árvore...

  • @wagner silva

    Latrina é o nome q se dava antigamente ao banheiro. Pode ainda ser conhecida como "sentina".

  • Se eu soubesse o que era "Latrina" teria acertado, mas aqui é onde o concurseiro chora e a mãe não vê.

  • Ainda que fazia ideia do que fosse latrina, as outras estavam totalmente surreais de errada!

  • Quem já leu Game of Thrones vai saber o que é latrina.

  • Quem já leu Game of Thrones vai saber o que é latrina.

  • Complementando o que já foi dito até aqui...

    “...Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo..”

    “...Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo...”

    cinamomo: um tipo de árvore

    [A casa ficava no lugar do cinamomo (árvore). Portanto, a dez passos do cinamomo significa a dez passos da casa]

    rancho: habitação pobre

    latrina: vaso sanitário ou privada

    Fonte Adicionais:

    https://www.dicio.com.br/cinamomo/

    https://www.dicio.com.br/rancho/

    https://www.dicio.com.br/latrina/

  • Achei interessante as pessoas não saberem o que é latrina.


ID
3718837
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

O termo em destaque, no trecho “Não se contava, porém, quando havia perdido tudo.”, NÃO poderia ser substituído, sem alteração de sentido, por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ “Não se contava, porém, quando havia perdido tudo.”

    ➥ Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa. Outros com essa mesma classificação: não obstante, porém, só que, contudo, senão (=mas sim), todavia, entretanto, no entanto, ainda assim.

    Na letra "c" (=portanto: conjunção coordenativa conclusiva, ela não possui o mesmo sentido da conjunção "porém", logo temos a nossa resposta). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab: C

    “Não se contava, porém, quando havia perdido tudo.”

    >> Trata-se de uma conjunção coordenativa adversativa;

    >> Adversativas – ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste, de oposição.

    > São elas: Mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante.

    >> Portanto: é conclusiva!

    >> Conclusivas: ligam à anterior uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência.

    >São elas: logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso, assim.

  • Portanto - Conj. coordenativa conclusiva.

    As demais são conj. coordenativas adversativas.

  • Para responder à questão, leva-se em conta a equivalência conjuntiva, isto é, conjunções que encerram o mesmo sentido. Inspecionemos o fragmento:

    “Não se contava, porém, quando havia perdido tudo.”

    Na estrutura acima, "porém" denota contraste, oposição, ou seja, trata-se de uma conjunção coordenativa adversativa. Equivale a contudo, todavia, entretanto e no entanto. Em contrapartida, a conjunção "portanto" tem valor conclusivo, sendo sinônimo de logo, pois (entre vírgulas).

    Letra C

  • Essa daí meu aluno num pode errar.

    Lembrei Alexandre Soares grande mestre.

    Portanto é conclusivo. Os demais, adversativo.

    Gab. C

  • Pão, Pão. Queijo, Queijo.

  • Portanto = conclusivo. As demais, adversativas.

  • GABARITO: C

    Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo: Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim. Por exemplo: Marta estava bem preparada para o teste, portanto não ficou nervosa.

  • GABARITO LETRA C

    ALTERNATIVA QUE A CONJUNÇÃO QUE NÃO É CABÍVEL NA ORAÇÃO.

    a) contudo. CERTO

    ------------------------------------------

    b)todavia. CERTO.

    ------------------------------------------

    c)portanto. GABARITO.

    CONJUNÇÃO COORDENADA CONCLUSIVA.

    CONCLUSIVAS: Logo, /Portanto, /Assim, /por isso, /Então, /enfim, /por consequência, /por conseguinte, / consequentemente, / conseguinte, /dessarte, /destarte, /isso posto, /pelo que, /daí. /De modo que, /De maneira que. /De forma que. /Em vista disso, /donde. /Por onde. /agora. / deste modo. / Dessa forma. /Com isso. / sendo assim/. etc.

    ------------------------------------------

    d)entretanto. CERTO

    ------------------------------------------

    e)no entanto. CERTO

    ------------------------------------------

    Orações coordenadas adversativas: O sentido adversativo é aquele que indica uma oposição em relação ao que foi dito anteriormente, podendo caracterizar, portanto, uma ideia de contraste.

    Ex:

    -- >Mas. /porém. / contudo. / todavia. /entretanto. /no entanto. /entanto. / não obstante. /apesar disso. / Ainda assim. / em todo caso. /mesmo assim. /de outra sorte. /ao passo que.

     

  • Gabarito: C

    Portanto: Conjunção conclusiva.

  • Portanto é conclusiva

  • A - contudo. | Adversativa

    B - todavia. | Adversativa

    C - portanto. | Conclusiva GABARITO

    D - entretanto. | Adversativa 

    E - no entanto. | Adversativa

  • Não se contava, portanto, quando havia perdido tudo.

    → portanto "conectivo coordenativo conclusivo"

    > Os demais são conectivos adversativos

    GABARITO C - Não podendo substituir conectivos adversativos por conclusivos

  • ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADVERSATIVA (mas, porém, contudo, entretanto, todavia, no entanto)

  • Conjunções conclusivas: portanto,logo,por isso,por conseguinte.

    Conjunções adversativas:porém,contudo,todavia,entretanto,no entanto,senão,que= mas,ainda assim.

  • Aquela questão que eu quero na minha prova!

  • gab: c

    conclusivas: portanto,logo,entao,assim,destarte,conseguinte .


ID
3718840
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

Analise a colocação do pronome “se”, destacado no trecho “A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável.”, e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    ✓ “A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável.”

    ➥ Temos um sujeito explícito sem qualquer palavra atrativa do pronome oblíquo átono presente. Colocação pronominal facultativa. Pode ocorrer a próclise (=antes do verbo >>> a notícia se espalhou) OU a ênclise (=após o verbo >>> a notícia espalhou-se).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • EM SE TRATANDO DE SUJEITO EXPLÍCITO, TEMOS UM CASO DE EUFONIA, ISTO É, O SOM MAIS AGRADÁVEL. ASSIM, PODE SER ÊNCLISE OU PRÓCLISE.

    TEMPO FUTURO - MESÓCLISE.

  • Não temos palavra atrativa e o verbo está no infinitivo, podendo ocorrer a próclise ou ênclise, sem prejuízo.

  • A posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, lhe, vos, o[s], a[s], etc.) pode ser distintamente três: próclise (antes do verbo. p.ex. não se realiza trabalho voluntário), mesóclise (entre o radical e a desinência verbal, p.ex. realizar-se-á trabalho voluntário) e ênclise (após o verbo, p.ex. realiza-se trabalho voluntário). Vejamos o fragmento:

    “A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável.”

    O pronome em destaque acha-se em ênclise.

    a) O pronome “se” poderia ser utilizado em posição proclítica, “A notícia se espalhou como um acontecimento improvável”, e a frase ainda estaria correta.

    Correto. Não há impedimento algum para a posição proclítica;

    b) Se o verbo “espalhou” estivesse no futuro, “espalhará”, o pronome “se” deveria ser utilizado antes do verbo.

    Incorreto. O erro dessa alternativa se aloja na insinuação de que a próclise é a única opção. Em verdade, poderia haver mesóclise, visto que o verbo se acharia no futuro do presente (espalhará). Destarte, ambas estas frases respeitam o padrão normativo do idioma: "A notícia se espalhará" ou "A notícia espalhar-se-á";

    c) A utilização do pronome “se” após o verbo “espalhou” torna a frase informal.

    Incorreto. Foi disposto à frente do verbo por mera predileção pessoal de quem redigiu o texto. Isso não denota informalidade alguma;

    d) Caso o pronome “se” fosse utilizado antes do verbo “espalhou”, a frase não atenderia às normas gramaticais.

    Incorreto. Atenderia, sim, conforme expresso na alternativa A;

    e) O uso do pronome “se” após o verbo “espalhou” aproxima-se da fala comum do dia a dia, o que torna a frase inadequada.

    Incorreto. A bem da verdade, no Brasil, a ênclise é menos corrente do que a próclise.

    Letra A

  • uma dúvida: esse "se" seria uma particula integrante do verbo?

  • CASOS OBRIGATÓRIOS DE PRÓCLISE

    1. Partícula atrativa na frente do verbo.

    a) Pronome demonstrativo: Isto, isso, aquilo...

    b) Pronome indefinido: Tudo, nada, alguém...

    c) Pronome relativo: O qual, cujo, onde, que...

    d) Palavra negativa: não, nunca, jamais...

    e) Conjunção Subordinativa: que, se, quando...

    f) Advérbio ou locução adverbial: ali, hoje...

    2. EM+GERÚNDIO(-NDO):

    Verbo no gerúndio antecedido da preposição em.

    Ex.: Em se tratando de diversão, prefiro o Vôlei.

    3. Nas frases INTERROGATIVAS / EXCLAMATIVAS / OPTATIVAS.

    A senhora me chamou?

    A terra se abalou!

    Deus te ajude.

    Fonte: Apostila de Língua Portuguesa - Loja do concurseiro - Prof. Iara.

  • Assertiva A

    O pronome “se” poderia ser utilizado em posição proclítica, “A notícia se espalhou como um acontecimento improvável”, e a frase ainda estaria correta.

  • Cara, não curto enrolação para explicar a língua..

    I) quando não tivermos fator atrativo de próclise ( palavras negativas ....) O pronome pode vir proclítico ou enclítico .

    Maria se desesperou

    Maria desesperou-se

    Em relação ao item b) sendo verbo no futuro do presente ou pretérito = mesóclise.

    Deveria -se ter citado o caso . (Errado)

    Dever-se-ia ter citado o caso

    Bons estudos

  • Letra A

    Casos Facultativos (Assumir 02 posições): Próclise ou ênclise.

    Quando tem sujeito explícito. Aqui é o caso da questão.

    Verbos no infinitivo.

    Fonte: Professor Elias Santana, Gran Cursos. RESISTA!!

  • SIM, ROMANO.

    ( PARTÍCULA INTEGRANTE DO VERBO)

    ELA SE ESPALHOU.

    ELA QUEM? A NOTÍCIA.

    NÓS NOS ESPALHAMOS

    ELES SE ESPALHARAM

    ETC.

  • Desafio os senhores estudantes de concurso a achar, na Gramática do Bechara ou do Celso Cunha, a possibilidade de colocação pronominal facultativa em casos de sujeito explícito.

  • gabarito c

    A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável.

    Na verdade, não é que seja uma regra ela ser facultativa após sujeito, ocorre que não existe obrigatoriedade de por em mesóclise.

    E sempre que não ha necessidade de mesóclise, a próclise é preferida!

  • LETRA A - O pronome “se” poderia ser utilizado em posição proclítica, “A notícia se espalhou como um acontecimento improvável”, e a frase ainda estaria correta.

    LETRA B - Se o verbo “espalhou” estivesse no futuro, “espalhará”, o pronome “se” deveria ser utilizado antes do verbo.

    [Seria o caso de mesóclise ~> Espalhar-se-á]

    LETRA C - A utilização do pronome “se” após o verbo “espalhou” torna a frase informal.

    LETRA D - Caso o pronome “se” fosse utilizado antes do verbo “espalhou”, a frase não atenderia às normas gramaticais.

    LETRA E - O uso do pronome “se” após o verbo “espalhou” aproxima-se da fala comum do dia a dia, o que torna a frase inadequada.

  • CASO FACULTATIVO DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL!

  • Sem palavras negativas e sem pronomes para atrair a partícula "Se," pode se usar o "Se" tanto como ênclise ou como próclise. Obs: pós pontuação não se usa a partícula "Se", quando a partícula "Se" estiver no começo da oração, essa será condicional!

    Algum equívoco me corrigem aí...

  • “A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável.”

    O pronome em destaque acha-se em ênclise.

    a) O pronome “se” poderia ser utilizado em posição proclítica, “A notícia se espalhou como um acontecimento improvável”, e a frase ainda estaria correta.

    Correto. Não há impedimento algum para a posição proclítica;

    b) Se o verbo “espalhou” estivesse no futuro, “espalhará”, o pronome “se” deveria ser utilizado antes do verbo.

    Incorreto. O erro dessa alternativa se aloja na insinuação de que a próclise é a única opção. Em verdade, poderia haver mesóclise, visto que o verbo se acharia no futuro do presente (espalhará). Destarte, ambas estas frases respeitam o padrão normativo do idioma: "A notícia se espalhará" ou "A notícia espalhar-se-á";

    c) A utilização do pronome “se” após o verbo “espalhou” torna a frase informal.

    Incorreto. Foi disposto à frente do verbo por mera predileção pessoal de quem redigiu o texto. Isso não denota informalidade alguma;

    d) Caso o pronome “se” fosse utilizado antes do verbo “espalhou”, a frase não atenderia às normas gramaticais.

    Incorreto. Atenderia, sim, conforme expresso na alternativa A;

    e) O uso do pronome “se” após o verbo “espalhou” aproxima-se da fala comum do dia a dia, o que torna a frase inadequada.

    Incorreto. A bem da verdade, no Brasil, a ênclise é menos corrente do que a próclise.

    Letra A

    Monitor do Qconcursos - Sr. Shelking

  • Sujeito + Verbo ( sem a presença de palavras atrativas )

    ana ME emprestou este livro

    ana emprestou-me este livro

    #facultativo

  • GABARITO: A

    Casos Facultativos de Colocação Pronominal

    Há casos na colocação pronominal em que os pronomes oblíquos átonos (se, te, me, lhe, nos, vos, o, a) podem assumir tanto a posição de próclise quanto a posição de ênclise; isso ocorrerá em:

    1. Presença de Pronomes Retos: Os pronomes oblíquos poderão ficar antes do verbo ou posterior ao verbo.

    Eu o ajudei na festa.

    Eu ajudei-o na festa.

    2. Sujeito Claro na Frase: Sempre que o sujeito vier visível, aceita-se a posição de próclise ou de ênclise.

    Os alunos me falaram tudo.

    Os alunos falaram-me tudo.

    3. Presença dos Pronomes "lo, la": Quando na frase houver a preposição "para" mesmo seguida com o advérbio negativo, haverá duas posições.

    Fiz isso para o ajudar.

    Fiz isso para ajudá-lo.

    4. Conjunções Coordenadas

    Ela falou e me ajudou com tudo.

    Ela falou e ajudou-me com tudo.

    5. Locução Verbal com Atratividade: Mesmo que haja palavras atrativas, o pronome oblíquo poderá assumir duas posições: antes do primeiro verbo ou após o segundo verbo.

    Não vou falar-lhe nada.

    Não lhe vou falar nada.

    Fonte: https://www.portuguesplay.com.br/blog/casos-facultativos-de-colocacao-pronominal

  • Por acaso "espalhou" não está no passado? O que tornaria a ênclise proibida?

  • Sujeitos explícitos com núcleo substantivo, pronominal, numeral, ou oracional antes do verbo e sem palavra atrativa, a colocação pronominal torna-se facultativo.

  • Não tendo palavra atrativa, torna-se facultativo

    José me emprestou o lápis.

    José emprestou-me o lápis.

    #semmuitafrescura

  • O erro da letra B

    "Se o verbo “espalhou” estivesse no futuro, “espalhará”, o pronome “se” deveria ser utilizado antes do verbo."

    Não deveria, mas poderia ser utilizado antes do verbo, tendo em vista que poderia ser utilizado também no meio do verbo.

    Esse foi o erro que consegui encontrar,

  • Resposta mais rápida do dia. Se fosse na prova, já podia passar para a próxima sem precisar analisar as demais alternativas.

  • "como" não é palavra atrativa? Se for, não pode ser próclise pq ela atrai para ênclise

  • A REGRA AI ESTA POR CAUSA DO SUJEITO EXPLÍCITO NOTÍCIA, OU SEJA, ACEITA TANTO PRÓCLISE COMO ENCLISE.

  • O que não é proibido está certo.

  • No infinitivo com sujeito expresso tanto faz a próclise ou a enclise


ID
3718843
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

Em “Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos.”, o trecho em destaque representa, em relação à frase seguinte, uma

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    ✓ “Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos.”

    ➥ Temos a locução prepositiva "apesar de" denotando a ideia de concessão (=introduz uma ideia que expressa valor contrário à oração principal, sem, no entanto, impedir sua realização).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva E

    concessão.= Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos

  • Gab: E

    Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos.”

    >> Apesar do: locução concessiva!

    >> Concessivas: introduzem uma oração que expressa uma ideia contrária/oposta à da oração principal, sem, no entanto, impedir eu se realize.

    >> São elas: ainda que; apesar de que; embora; mesmo que; conquanto; se bem que; por mais que; posto que; não obstante; etc

  • A questão quer que analisemos o trecho "Apesar do seu jeito esquisito". Para responder à questão, precisamos saber o valor semântico da locução conjuntiva "apesar de". Vejamos:

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção). 

    .

    A finalidade.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa... 

    São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante... 

    Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação. 

    B explicação.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão... 

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que... 

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde. 

    C adversidade.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva... 

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    D classificação.

    Não existe conjunção com esse valor semântico.

    E concessão.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa... 

    São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante... 

    Ex.: Apesar de discordar, aceitei sua explicação. 

    Gabarito: Letra E

  • Não precisa sofrer!

    Perceba que há uma ideia de concessão entre o primeiro período.

    como vejo isso?

    A concessão representa uma noção contrária que não impede a ação principal um exemplo:

    Mesmo chovendo fui à praia.

    Geralmente vc consegue acertar fazendo a troca por ainda que , mesmo, embora.. veja:

    “Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos.

    (Mesmo com seu jeito esquisito ) ..

    Bons estudos!

  • Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos.”

    Indica uma concessão. Basta trocar o "apesar" por "embora" que fica mais fácil ainda de perceber.

    GABARITO: LETRA E

  • GABARITO: E

    Concessiva: Funciona como adjunto adverbial de concessão. É iniciada por uma conjunção subordinativa concessiva ou por uma locução conjuntiva subordinativa concessiva. São elas: embora, conquanto, não obstante, apesar de que, se bem que, mesmo que, posto que, ainda que, em que pese. Ex: Todos se retiraram, apesar de não terem terminado a prova.

  • GABARITO LETRA E

    Oração subordinada adverbial concessiva.

    * Conceito: expressa a possibilidade de uma oposição. Mesmo que contraditória, ela garante que o fato se realizará.

    I) ela se casará,/embora não queira.

    II) ainda que chova,/ iremos ao cinema.

    --- > Principais conjunções e locuções conjuntivas.

    “embora”, ”ainda que”, “mesmo que”, “apesar que”, “se bem que”.

  • Grave

    Adversativas: Porém, toda via, contudo, entretanto, no entanto, não obstante.

    Conclusivas: Portanto, logo, por isso, pois (após o verbo).

    Explicativas: Que, já que, visto que.

    Causais: Porquanto, o fato de... faz com que..., uma vez que.

    Concessivas: Conquanto, apesar de, ainda que, embora.

  • Gabarito E

    Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos.

    A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa

    São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto.

  • CONCESSÃO da ideia de quebra de expectativa

  • DIFERENÇA ENTRE CONCESSIVAS X ADVERSATIVAS

    As conjunções adversativas e concessivas são usadas com o mesmo propósito: ligar enunciados com orientação argumentativa contrária. Contudo, elas possuem funções diferentes e, por isso, é fundamental saber diferenciá-las para entender qual delas utilizar em cada contexto.

    ADVERSATIVAS: Nas adversativas, o argumento mais forte é aquele que acompanha a conjunção. Veja:

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso.

    Nesse caso, o fato de ser preguiçoso é mais relevante do que o de ser inteligente. Como bem destacam os professores Francisco Savioli e José Fiorin, a estratégia discursiva é a de indicar uma conclusão e, imediatamente, apresentar um argumento para anulá-la.

    CONCESSIVAS: No caso das concessivas, a orientação argumentativa que sobressai é a do segmento que não é introduzido pela conjunção. Veja:

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente.

    O objetivo da concessiva é fazer uma ressalva, que, no entanto, não irá anular o argumento principal. Perceba que o fato do jogo ter ocorrido é mais importante que o de ter chovido.

    A conjunção concessiva é utilizada para estabelecer uma relação de subordinação entre orações. Ela introduz um oração subordinada adverbial concessiva. em outras palavras, a oração terá função sintática de adjunto adverbial, podendo assim ter a ordem invertida sem perder o sentido.

    FONTE: https://clubedoportugues.com.br/conjuncoes-adversativas-e-concessivas-como-identificar/#:~:text=Exemplos%20de%20conjun%C3%A7%C3%B5es%20e%20locu%C3%A7%C3%B5es,%2C%20ainda%20que%2C%20posto%20que.

  • Embora o seu jeito esquisito, era amada por quase todos.

  • Comentário de um colega daqui sobre as concessivas:

    Macete da concessiva.

    Concessiva é a teimosa, aconteceu isso, aquilo, mas eu ainda irei...

    Mesmo que as passagens para o Pará estejam caras, irei fazer a prova da pc.

    Embora não acreditasse em mim, já passei em alguns concursos.

    Ainda que levasse chifres, não deixaria a Doraci.

    Apesar de ter estudado pouco, consegui aprovação.

    Eu sou é teimoso também.

  • Concessão é uma ideia oposta que não impede a continuidade:

    Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos.”

    Notem que, mesmo ela sendo esquisita, era amada, ou seja, ser esquisita não a impedia de ser amada por todos.

    Esta é a grande diferença para o ''adversativo'', que tão somente é uma ideia contrária, não havendo que se falar em ''continuidade'', ex:

    ''Gosto de chuva, mas odeio o barulho''. Notem que é , tão somente, uma ideia contrária!

  • Oposição = Adversativa (Vogal + Vogal)

    Ressalva = Concessiva (Consoante + Consoante)

  • Sempre que passo por questões em que se cobra a conjução "Apesar".

    Lembro da música do Chico Buarque " Apesar de você, amanhã há de ser outro dia...

  • DIFERENÇA ENTRE ADVERSATIVA E CONCESSIVA

    As duas identificam uma oposição, mas como identificar na frase?

    ADVERSATIVA: Este óculos é bonito, mas é caro. (ARGUMENTO FORTE)

                  Este óculos é bonito, FUD3U, é caro.

    CONCESSIVA: Este óculos é bonito, embora seja caro. (ARGUMENTO FRACO)      Este óculos é bonito, FOD@-SE que seja caro.


ID
3718846
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

Assinale a alternativa que apresenta três termos acentuados graficamente pelo mesmo motivo.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da banca

    JUSTIFICATIVA: Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que a questão será anulada, tendo em vista que as palavras rádio, solitário são paroxítonas terminadas em ditongo, por isso são acentuadas graficamente, porém quanto à palavra tábuas, há divergências na literatura pertinente, pois alguns autores a consideram uma paroxítona, enquanto outros a consideram uma proparoxítona, dependendo da divisão silábica e da pronúncia adotada. Diante disso, a alternativa "B", indicada como correta, não seria, pois haveria, dentre as palavras paroxítona, uma palavra proparoxítona, ou seja, acentuada por um motivo diferente das demais. Portanto recurso deferido.

  • A Qc podia excluir questões anuladas da página.


ID
3718849
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

Em “Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.”, a vírgula foi utilizada para

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ “Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.”

    ➥ A vírgula está separando um adjunto adverbial de tempo de longa extensão que vem deslocado, não está na ordem canônica (=ordem direta). Uso obrigatório da vírgula para separá-lo.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • ADJUNTO ADVERBIAL DE TEMPO DE LONGA EXTENSÃO - IN CASU, VÍRGULA OBRIGATÓRIA.

  • A questão quer saber o motivo de a vírgula ter sido usada em “Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.”. Lembrando que na ordem DIRETA a oração fica assim: "A casa foi erguida num final de semana de fevereiro". Analisemos as alternativas.

    A demonstrar uma adversidade.

    Não há que se falar em adversidade. Adversidade seria se houvesse uma oposição, um contraste, o que não há nessa oração.

    B isolar orações que dependem uma da outra para terem sentido completo.

    Esse período é composto por uma oração, pois só há um verbo (foi). Há uma oração absoluta e não orações que dependem uma da outra.

    C demarcar um aposto explicativo, pois se informa quando a casa foi erguida.

    Não há que se falar em aposto explicativo. "Num final de semana de fevereiro" não é aposto explicativo, mas, sim, um adjunto adverbial de tempo.

    Aposto é um termo acessório ligado a substantivos, pronomes ou orações. O aposto explicativo é um termo que se junta a outro para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Na frase, aparece destacado por vírgulas, parênteses ou travessões. Ex: Bolinha, o cachorro da vizinha, é fujão.

    D sinalizar um adjunto adverbial de tempo que não obedece à ordem direta da frase, visto que aparece no início.

    Certo. "Num final de semana de fevereiro" é um adjunto adverbial de tempo e aparece deslocado.

    A ordem direta das orações deve ser: SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTOS (OD/OI/Predicativo do sujeito) + ADJUNTO ADVERBIAL. Quando o adjunto adverbial é deslocado, ele deve ser isolado por vírgula!

    Adjunto adverbial: é sempre um advérbio ou uma locução adverbial. Caracteriza melhor a ação expressa pelo verbo, acrescentando ou especificando uma circunstância qualquer (modo, lugar, tempo...)

    Ex.: Nós estudamos muito bem ontem no curso. (“muito” é adjunto adverbial de intensidade. “bem” é adjunto adverbial de modo. “ontem” adjunto adverbial de tempo. “no curso” adjunto adverbial de lugar.)

    E separar orações independentes, as quais possuem sentido completo isoladamente.

    Esse período é composto por uma oração, pois só há um verbo (foi). Há uma oração absoluta e não orações independentes.

    Gabarito: Letra D

  • Adjunto Adverbial deslocado

  • Colegas , simplificando o assunto :

    Usamos vírgulas quando estamos diante de adjuntos adverbiais deslocadas.

    Peço sua atenção ao detalhe , por vezes, cobrado :

    Em adjuntos adverbiais deslocadas apartir de 3 palavras vírgulas obrigatórias.

    Nos demais casos = facultativas

    Ontem estávamos só eu e ela.

    Ontem, estávamos só eu e ela.

  • Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.” (Termo deslocado - Vírgula obrigatória)

    “ A casa foi erguida num final de semana de fevereiro.” (Ordem Direta, vírgula facultativa)

  • GAB D

    Ordem Direta: A casa foi erguida num final de semana de fevereiro. (não usa vírgula)

    Ordem indireta: Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida. (Vírgula obrigatória) adjunto adverbial deslocado de longa extensão.

    "desistir jamais"

  • GABARITO: D

    Usamos vírgula para separar um adjunto adverbial antecipado ou intercalado entre o discurso. Ex: Naqueles tempos, havia uma maior interação entre as pessoas.

  • Para isolar um Adjunto Adverbial temporal, o qual está fora da ordem direta.

    GAB: D (Para os não assinantes :)

  • Já corta as orações pois não existe verbo.
  • Lembrando que a vírgula é facultativa no adjunto adverbial de curta extensão deslocado, nesse caso é de longa extensão considerado por alguns gramáticos a partir de 3 palavras vírgula obrigatória.

    Ordem direta, sujeito, verbo, complemento e adjunto adverbial.

  • Tal Banca Considera vírgula Obrigatória Para Adverbio de Pequena Extensão Quando Deslocado!!!

  •  “Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

    A CASA FOI ERGUIDA NUM FINAL DE SEMANA DE FEVEREIRO - ORDEM DIREITA

  • Adjunto adverbial no inicio da oração deve-se colocar virgula.

    Assertiva: D

  • fiquei entre D e C..

    confunde um pouco... logo, errei.

  • ahhhh: de novo cara. fiquei entre D e C....

    kkkk vamos lá.

  • "AGURA FOI MAMINHOO"

  • Resposta: sinalizar um adjunto adverbial de tempo que não obedece à ordem direta da frase, visto que aparece no início.

    Aposto explicativo - É usado para explicar ou esclarecer um termo da oração anterior. O aposto explicativo sempre vem isolado na frase, podendo aparecer entre sinais de pontuação como vírgulas, parênteses ou travessões. Exemplos: -Priscila, estudante muito dedicada, conseguiu notas altas nas provas.

  • #RevisãoAtiva

    Em “Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.”, a vírgula foi utilizada para:

    Explicação: No período temos apenas um verbo, ou melhor, uma locução verbal (foi erguida) presente na oração principal, que na ordem direta tem a seguinte reescrita: A casa foi erguida num final de semana de fevereiro. Perceba que o trecho em sequência "num final de semana" não apresenta verbo e, portanto, não pode ser classificado como oração. Além disso, tal trecho adiciona à locução verbal (foi erguida) ideia circunstancial de tempo. Como o adjunto adverbial é classificado como uma expressão que altera a ideia de um verbo, adjetivo ou outro advérbio, podemos marcar corretamente a letra D. Ademais, se a letra D mencionasse que a expressão seria uma oração adverbial, estaria incorreta conforme explicação acima.

    D) Correta, sinalizar um adjunto adverbial de tempo que não obedece à ordem direta da frase, visto que aparece no início.


ID
3718852
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conto: uma morada

O sonho de uma velha senhora

Juremir Machado da Silva


Contava-se que ela havia passado a vida lutando contra homens, doenças e intempéries. Dizia-se que criara sozinha onze filhos e enfrentara oito tormentas de derrubar casas e deixar muita gente desesperada. Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada. Era alta, magérrima e de olhos muito negros, duas bolas escuras que pareciam cintilar à beira do abismo. Era uma mulher de fala forte, voz rouca, agravada pelo cigarro, não menos de trinta por dia, do palheiro ao sem filtro, o que viesse, qualquer coisa que lhe permitisse sair do ar.

– Meu silêncio diz tudo – era o máximo que concedia a algum vizinho.

Apesar do seu jeito esquisito, era amada por quase todos. Gostava-se da sua coragem, da sua franqueza, alguns até falavam de uma ternura escondida por trás dos gestos de fera indomável. Muitos nem sabiam mais o nome dela. Era chamada simplesmente de “a velha”. Contava-se que prometera a si mesma viver cem anos para debochar das agruras da vida. Servira durante décadas de parteira, de benzedeira e até de responsável pela ordem nas redondezas. Impunha respeito, resolvia litígios, dava bons conselhos, sentia pena das jovens apaixonadas. Com o passar do tempo, ficou mais impaciente e menos propensa a ouvir longas e repetitivas histórias.

      (...)

Destino – Não se contava, porém, quando havia perdido tudo. Ficara sem casa. Vivia na cidade num quarto emprestado por um velho conhecido. Quando se imaginava que estava esgotada, que só esperava o fim para se livrar dos tormentos, ela se revelou mais firme do que nunca. Queria viver. Mais do que isso, deu para dizer a quem quisesse ouvir que tinha um sonho.

– Um sonho?

– Sim, a Velha tem um sonho.

A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável. Com o que podia sonhar a velha? Contava-se que homens faziam apostas enquanto jogavam cartas ou discutiam futebol, mulheres especulavam sobre esse sonho, crianças se interessavam pelo assunto, todos queriam entender como podia aquela mulher árida ter um sonho, algo que a maioria, mais nova, já não tinha. Por alguns meses, pois ela fazia do seu novo silêncio um trunfo, foi cercada de atenção na busca obsessiva por uma resposta. Teriam até lhe oferecido dinheiro para revelar o seu sonho num programa de rádio.

Conta-se que numa tarde mormacenta de janeiro, com um temporal prestes a desabar, ela disse com a sua voz grave um pouco mais vibrante para quem pudesse ouvir (nunca se soube quem foi o primeiro saber):

– Quero voltar para casa.

Que casa era essa? A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido, um lugar perdido na campanha onde vicejava solitário um cinamomo. Sonhava em ter uma casinha ali para viver os seus últimos anos. Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio. A comunidade, sempre tão dispersa, mobilizou-se como se, de repente, tudo fizesse sentido. O dono da terra aceitou que lhe erguessem um rancho no meio do nada para que ela fincasse suas raízes por alguns anos. Um mutirão foi organizado para erguer a morada. Até políticos contribuíram para a compra do modesto material – tábuas, pregos, latas – necessário à construção da residência. Num final de semana de fevereiro, a casa foi erguida.

Um rancho de duas peças: quarto e cozinha. Uma latrina a dez passos do cinamomo. Caía a noite quando tudo ficou pronto. Os homens embarcaram na carroceria de um velho caminhão e partiram. Ela ficou só no lugar que escolhera para viver depois de tantas lutas encarniçadas com o destino. Sentia-se vitoriosa. A lua cheia banhou os campos naquela noite. Ela passeou até onde as velhas pernas lhe permitiram. Deitou-se no catre com colchão novo. Fez questão de manter a sua cama. Morreu ao amanhecer com o sol faiscando na cobertura de lata reluzindo de tão nova e duradoura.

Adaptado de:<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/conto-uma-morada-1.392657>. Acesso em 26 jan. 2020.

Em relação à função morfológica e textual das palavras destacadas nos seguintes trechos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     a) No trecho “Uma latrina a dez passos do cinamomo.”, o termo em destaque é um adjetivo, pois caracteriza a palavra “passos” → INCORRETO. O termo em destaque é um substantivo (=nomeia algo).

     b) Em “A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido [...]”, o termo destacado é um advérbio, visto que indica uma circunstância de lugar → INCORRETO. O termo em destaque é pronome relativo e refere-se ao lugar em que nasceu.
     c) Em “A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável.”, o termo destacado é um verbo derivado de “acontecer” → INCORRETO. O termo em destaque é um substantivo (=nomeia algo).
     d) Em “Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada.”, o termo destacado funciona como um numeral ordinal → INCORRETO. O termo em destaque é um artigo indefinido.
     e) Na sequência “Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio.”, o termo em destaque é um substantivo, caracterizado pelo adjetivo “enorme” → CORRETO. O termo em destaque é um substantivo (=nomeia algo) e o termo "enorme" é um adjetivo que caracteriza o substantivo "vazio". 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab: E

    A) ERRADA: No trecho “Uma latrina a dez passos do cinamomo.” >> Temos um substantivo, nomeia algo: uma árvore;

    B) ERRADA: Em “A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido [...]” >> Pode ser substituído por "no qual", refere-se a um termo, logo, é um pronome relativo;

    C) ERRADA: Em “A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável.” >> temos um substantivo, que nomeia um fato, uma ocorrência;

    D) ERRADA: Em “Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada.” >> Temos um artigo indefinido;

    E) CORRETA: Na sequência “Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio.” >> Vazio é um substantivo, mas não é qualquer vazio, é um vazio enorme, logo, enorme está atribuindo-lhe uma característica, sendo, portanto, um adjetivo.

  • A questão quer que analisemos a função morfológica e textual das palavras em destaque. Vejamos:

    Morfologia é a parte da gramática que estuda a classe das palavras, isto é, a natureza delas. Em português, são dez as classes gramaticais: seis variáveis (são aquelas que sofrem variações em sua forma, o que resulta nas chamadas desinências nominais de gênero e de número, bem como nas desinências verbais, de modo, tempo, número e pessoa), e quatro invariáveis (palavras que são aquelas que não sofrem flexão nenhuma, não vão para o plural, nem para o feminino). As classes variáveis são: artigos, adjetivos, numerais, pronomes, substantivos e verbos. Já as invariáveis são: advérbios, conjunções, interjeições e preposições. 

    .

    A No trecho “Uma latrina a dez passos do cinamomo.”, o termo em destaque é um adjetivo, pois caracteriza a palavra “passos”. 

    Errado. "Cinamomo" é um substantivo masculino e significa "uma árvore florífera e de rápido crescimento, bastante cultivada como ornamental".

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau. 

    B Em “A velha queria retornar ao lugar onde havia nascido [...]”, o termo destacado é um advérbio, visto que indica uma circunstância de lugar.

    Errado. "Onde" é um pronome relativo e refere-se à "lugar" (lugar em que havia nascido)

    Pronomes relativos retomam um nome da oração anterior (o antecedente) com o qual se relaciona, projetando-o em outra oração. Podem ser: o(a) qual, os(as) quais, cujo (a) (s), quanto (a)(s), que, quem, onde.

    C Em “A notícia espalhou-se como um acontecimento improvável.”, o termo destacado é um verbo derivado de “acontecer”.

    Errado. "Acontecimento" é um substantivo masculino e é sinônimo de evento, caso, ocorrência, fato, eventualidade, ocorrido, momento.

    D Em “Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada.”, o termo destacado funciona como um numeral ordinal.

    Errado. "Um" é artigo indefinido.

    Artigo: é a palavra que se antepõe ao substantivo para determiná-lo, definindo ou indefinido o ser nomeado por esse substantivo. Os artigos definidos são o, a, os, as. Os artigos indefinidos são um, uma, uns, umas. 

    E Na sequência “Desse ponto de observação, podia-se enxergar um enorme vazio.”, o termo em destaque é um substantivo, caracterizado pelo adjetivo “enorme”.

    Certo. "Enorme" é um adjetivo que qualifica o substantivo "vazio".

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada. 

    Gabarito: Letra E

  • Vamos aos itens :

    A) (O) cinamomo = substantivo.

    B) onde pode assumir diversas classificações:

    'Pronome relativo

    Ocorre em orações relativas e significa «no/na qual». Uma vez que é um pronome, substitui o nome que o antecede imediatamente:

    (3) «A rua onde moro é muito tranquila.» (= a rua na qual...)'

    Ou advérbio:

    'Advérbio de lugar

    Ocorre em frases declarativas e significa «no lugar (em) que». É substituível por outros advérbios de lugar (aqui, ali, atrás, dentro, fora, etc.):

    (5) «Moro onde sempre morei.» (= Moro aqui)'

    C) perceba a presença de artigo indefinido antes do termo = substantivo.

    D) um é artigo indefinido.

    Diferenciamos de numerais porque esses em alguns casos restringem .

    Comprei só uma camisa.

    E) ele apenas deslocou a ordem..veja:

    Vazio (tão) enorme.

  • Amanda tem os melhores comentarios.

  • Um vazio enorme

    Um enorme vazio

    ENORME CARACTERIZA O VAZIO

  • cinamomo é uma árvore.

  • AOS QUE POSSAM TER DUVIDAS QUANTO À ASSERTIVA D

    A diferença entre numeral e artigo indefinido pode causar problemas.

    D) Em “Durante muito tempo, teve um apelido: a flagelada.”, o termo destacado funciona como um numeral ordinal.

    A banca blinda a questão ao afirmar que se trata de um numeral ordinal ("um" é um numeral cardinal). Se a afirmação fosse "...funciona como numeral cardinal.", teríamos espaço para múltiplas interpretações.

  • Me sinto tão inteligente resolvendo esse tipo de questão da AOCP!

    Já as questões da CESPE/CEBRASPE da uma dor de cabeça kkkk

  • Deixe passar o que for negativo. Absorva só o que lhe faz bem! #ficadica

  • Galera dizendo que a Letra D se trata de um artigo porém se trada de numeral cardinal só está errada por estar escrito numeral ordinal.

  • Gabarito letra E.

    Caso você tenha ficado em dúvidas em relação a alternativa B, substitua o termo "onde" por "no qual" e perceba que o sentido continua o mesmo. Logo, é um PRONOME RELATIVO e não um advérbio de lugar.

  • muito obrigado pelas dicas pessoal , pois estava convicta que era a letra B, não tnha me dado conta que o ONDE não era adverbio . muito obrigado !

  • Na quesão D o um é um artigo indefinido , pois se conseguimos colocar a palavra qualquer logo após o substantivo e a frase não mudar de sentindo o um é artigo , exemplo vi um menino soltando pipa ~ posso acrescentar a palavra qualquer , Vi um menino qualquer .

  • vazio é substantivo???

  • Para quem ficou em dúvida com a letra D.

    Numeral Cardinal é Um, Dois, Três.

    Numeral Ordinal é Primeiro, Segundo, Terceiro.

  • Se poder trocar o "onde" por "no qual" trata-se de um pronome relativo e não adverbio de lugar!

    OBS: PEGUEI A DICA DE UMA COLEGA DO QC

  • Ate agora não consegui entender a letra A ...

  • O lugar que havia nascido! Pronome relativo , referente lugar.

  • Acho que se a C estivesse que ''acontecimento'' deriva do verbo acontecer, estaria correta...

  • Como diferenciar "UM" artigo indefinido de "UM" numeral cardinal?

    UM numeral: quando temos certeza de que se refere a quantidade.

    Exemplo: Vou ao shopping comprar só uma blusa.

    Vou ao shopping comprar uma blusa e duas calças.

    UM artigo indefinido: quando ficamos com dúvida se é numeral ou artigo indefinido, é artigo.

    Exemplo: Vou ao shopping comprar uma blusa. (o um aqui indica que é uma blusa qualquer e não quantidade)

    Fonte:

  • para quem não entendeu a alternativa A:

    Cinamomo é uma espécie de árvore, por isso é um substantivo.

  • No trecho “Uma latrina a dez passos do cinamomo.”, o termo em destaque é um adjetivo, pois caracteriza a palavra “passos”.

    Para ter valor adjetivo tinha que ser uma ADJUNTO A.A( ideia de posse). do Cinamomo esta funcionando como Complemento.


ID
3718855
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com as regras estatutárias dos servidores municipais, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3718858
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre a Lei Orgânica do Município de Betim (MG), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab.: D

    Art. 4º O Município concorrerá, nos limites de sua competência, para a consecução dos objetivos fundamentais da República e prioritários do Estado.

  • Complemento : Artigo 4 - Lei Orgânica do Município de Betim (MG).


ID
3718861
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Betim (MG), é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A. É VEDADO

    b. interesse local

    C. plano plurianual, diretrizes orçamentárias e orçamentária anual

    D. certa

    E. possui.


ID
3718864
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre a Lei Orgânica do Município de Betim (MG), considerada “Constituição Municipal”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Gabarito

    b) O patrimônio público do Município é constituído de bens móveis e imóveis, direitos e ações que, a qualquer título, lhe pertençam.

    c) A aquisição de bem imóvel, a título oneroso, depende de de avaliação prévia e de autorização legislativa.

    d) A doação é permitida para a instalação e funcionamento de órgão ou serviço público e para fins exclusivamente de interesse social.

    e) O uso de bem municipal, por qualquer das formas de outorga previstas neste artigo, é remunerado ou gratuito.

    http://www.betim.mg.gov.br/ARQUIVOS_ANEXO/Lei%20Organica%20de%20Betim;07384213;20121101.pdf


ID
3718867
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre as regras dos servidores públicos municipais de Betim (MG), assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A LETRA E ESTA INCORRETA, pois o prazo para que seja estável é de 3 anos, conforme o artigo 41 da CF:

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

  • Letra E de Errada. Agora o servidor público tem que ficar 5 anos para ser estável...


ID
3718870
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A respeito das regras estabelecidas para o Prefeito Municipal na Lei Orgânica de Betim (MG), assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3718873
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Betim (MG), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Letra C

    Embora diga "de acordo com a lei orgânica de Betim", é plenamente possível responder de acordo com a CF/88:

    Alternativa A: CF/88 art. 145. §2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

    Alternativa B: CF/88 art 153, Compete à União instituir impostos sobre:

    III - Renda e proventos de qualquer natureza.

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - IPTU

    II - ITBI

    III - ISS

    Alternativa C: CF/88 Art. 149 §1º Os Estados, o DF e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.

    Alternativa D: CF/88 Art. 156. §1º Sem prejuízo da progressividade que se refere o art. 182., §4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I (IPTU) poderá:

    I - ser progressivo em razão do valor do imóvel;

    II ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

    Alternativa E: CF/88 Art. 156. §3º Em relação ao imposto previsto no inciso III (ISS) do caput deste artigo, cabe à lei complementar:

    I - fixar alíquotas máximas e mínimas.

  • O colega Bruno justificou perfeitamente todas as alternativas, porém entendo que a questão deve ser ANULADA.

    A ALTERNATIVA C também está INCORRETA, motivo pelo qual seria passível de recurso.

    Pois bem, CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS é gênero do qual temos CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS como espécie. Esta se subdivide em: CONTRIBUIÇÕES PARA SEGURIDADE SOCIAL, OUTRAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS e CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS GERAIS.

    De fato, segundo o colega "CF/88 Art. 149 §1º Os Estados, o DF e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União."

    Pois bem, o artigo prevê expressamente a possibilidade de instituição de CONTRIBUIÇÕES para custeio do REGIME PREVIDENCIÁRIO.

    A seguridade social engloba saúde + previdência + assistência social.

    Não pode ser feita uma interpretação extensiva da CF nesse caso.

    Nesse sentido, vale lembrar que é competência residual EXCLUSIVA da UNIÃO a instituição de OUTRAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS que não as previstas na CF:  Art. 195 § 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.

    Ademais, dentro das contribuições especiais, temos também as CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS GERAIS, que, da mesma forma, são de COMPETÊNCIA EXCLUSIVA da UNIÃO nos termos do artigo 149, caput, da CF.

    Logo, não é certo dizer " O Município pode instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social.", uma vez que a assistência social não está incluída no artigo citado pelo colega.


ID
3718876
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em se tratando do Estatuto dos Funcionários da Prefeitura Municipal de Betim (MG), assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3718879
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com as normas estatutárias dos servidores públicos de Betim (MG), assinale a alternativa que confirme a atual legislação sobre o tema “promoção”.

Alternativas

ID
3718882
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre as licenças previstas no Estatuto dos Funcionários da Prefeitura Municipal de Betim (MG), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Mas na reescrita diz "os portugueses ameaçados", e não todos os portugueses... no meu entender a reescrita restringiu apenas aos ameaçados (a coroa portuguesa), creio que o erro deve ser outro

  • LETRA A

    LIP - estável, 2 anos


ID
3764917
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A formulação de uma declaração de missão é, com frequência, recomendada como uma das etapas do planejamento. Diante disso, sobre missão, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab.: C.

    C) É a exposição de um propósito da organização, projetada para inspirar e concentrar os esforços de todos os membros da organização.

    Missão: define a razão de ser da organização.

  • Erro da B?

  • Carlos Felipe, poderia ser a parte do "em toda a literatura recente"?

  • Gabarito LETRA C

    Conceitos:

    Missão: motivo (propósito) pelo qual a instituição foi criada.

    Visão: como a organização se vê em um futuro de longo prazo.

    Negócios da organização: como a organização vê suas atividades em um momento específico.

    Valores da organização: virtudes, princípios, crenças, normas e padrões que orientam o comportamento.

  • FALOU DE PROPÓSITO = MISSÃO

  • Gabarito Letra C

     

    Dica!

    Principais diferenças entre Visão, Missão e valores.

    ---- >Visão é “como estaremos no longo prazo”, sendo uma afirmação sobre como a organização se vê no futuro.

    ---- >Missão é “o que nós fazemos para a sociedade”, sendo uma afirmação atemporal sobre o propósito ou razão de existir da organização.

    ---- >Valores, por sua vez, constituem a base da cultura organizacional

  • Missão é a razão de existência pela qual a organização foi criada.

  • Missão é a razão de existência pela qual a organização foi criada.

  • Gabarito: C

    Ano: 2013 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Considere que uma organização expressa, em termos motivadores, com percepção externa, a seguinte prática: “Seremos líderes em serviços de saúde, buscando a satisfação dos nossos clientes e remunerando acima do mercado nossos acionistas”. Esta declaração refere-se a:

    B) visão

    __________________________________________________________________________________________________

    Ano: 2019 Banca:  Órgão:  Prova: 

    É correto afirmar que, quando uma empresa decide desenvolver e implantar o seu Planejamento Estratégico, uma das primeiras etapas realizadas é a definição da visão organizacional.

    Nesse sentido, ao definir a visão organizacional a empresa irá

    D)traduzir o que se espera em relação ao futuro da organização, definindo como a empresa deseja ser reconhecida pelos seus stakeholders.

    ________________________________________________________________________________________

    Ano: 2019 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Leia a afirmativa a seguir.

    Dentro do planejamento estratégico esse conceito “[...] representa a razão de ser da empresa”, ou seja, “[...] a determinação do motivo central da existência da empresa [...]”.

    A afirmação refere-se ao conceito de

    A) missão.

  • MISSÃO = O QUE SOMOS

    VISÃO = PARA ONDE VAMOS

    VALORES = CULTURA ORGANIZACIONAL

  • Missão : O que eu sou?

    Razão de existência da empresa.

    Proposito

    contribuição para a sociedade.

    Prof. Giovanna Carranza.

  • LETRA C CORRETA

    MISSÃO: é a razão de existir da organização na sociedade, incluindo elementos relacionados ao seu negócio e seu impacto na sociedade. Este impacto é uma verdadeira medida de eficiência das ações organizacionais.

  • MISSÃO: O QUE EU SOU? - Razão da existência, contribuição para a sociedade (ATEMPORAL)

    VISÃO: O QUE EU QUERO SER? - Sonho/realista - (TEMPORAL)

  • O que está antes da vírgula na letra C está correto, mas "inspirar" está relacionado à visão e não missão.

  • Revisão:

    Principais diferenças entre VisãoMissão e Valores.

    ---- >Visão é “como estaremos no longo prazo”, sendo uma afirmação sobre como a organização se vê no futuro.

    ---- >Missão é “o que nós fazemos para a sociedade”, sendo uma afirmação atemporal sobre propósito ou razão de existir da organização.

    ---- >Valores, por sua vez, constituem a base da cultura organizacional.

  • C

    É a exposição de um propósito da organização, projetada para inspirar e concentrar os esforços de todos os membros da organização

  • Missão está sempre atrelada a propósito

  • E) A missão se desenvolve durante o curso evolucionário do processo de planejamento.

    Segundo Djalma de Oliveira, uma das fases do planejamento é a definição da razão de ser da org.

    Fases do planejamento segundo Djalma de oliveira:

    fase I: diagnóstico estratégico

    analise dos aspectos internos e externos da org.

    fase II: missão da empresa

    definição da missão da org.

    fase III: instrumentos prescritivos e quantitativos

    fase IV: controle e avalição

    Ao meu ver caberia recurso...


ID
3764920
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

Com base na LDB de 1996, a educação infantil é a primeira etapa da educação básica. Sobre a educação infantil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Na educação infantil, a avaliação destina-se ao acompanhamento e ao registro do desenvolvimento da criança.

  • educação infantil: art. 29. ao 31.

  • Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.         

    Art. 30. A educação infantil será oferecida em:

    I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade;

    II - pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade.         

    Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:        

    I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental;           

    II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional;          

    III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral;          

    IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas;         

    V - expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança.          


ID
3764923
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Secretariado
Assuntos

Sobre correspondência comercial, assinale a alternativa que apresenta os problemas comuns na correspondência.

Alternativas
Comentários
  • Fui por eliminação, concisão não é problema, concisão é digamos uma regra, sobrou apenas a B, não sei o que é laconismo, nem empolação, rs

  • É NÓIS WINNER. KKKKKK LACONISMO E EMPOLAÇÃO? É DE COMER OU DE PASSAR NO CABELO? AFFF, SERÁ EMPOLGAÇÃO? ESTRANHO, NÃO ACHEI O SIGNIFICADO.

  • Procurei no Dicio, e encontrei o seguinte:

    Laconismo é o "modo de expressar-se através de poucas palavras, de maneira concisa ou breve; concisão: o laconismo não pode prejudicar a clareza".

    Também não encontrei empolação, deve ter origem em empolar. Assim, empolado é o texto "cheio de palavras incompreensíveis e de ideias mal-empregada".

    Qualquer dúvida, erro ou acréscimo, só falar comigo por mensagem =)

  • Laconismo é uma palavra derivada de Lacônia, uma região da Grécia onde viviam os espartanos. Estes tinham a fama de falar de maneira concisa, por isso o termo laconismo.

  • Se laconismo é o modo de expressar-se através de poucas palavras, de maneira concisa ou breve, por que é um problema?

  • Empolado = Que está cheio de palavras incompreensíveis e de ideias mal-empregadas, especialmente falado do modo de se expressar: texto empolado; discurso empolado.


ID
3764926
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em nenhum outro setor, a tecnologia está produzindo maior impacto no local de trabalho do que na área dos meios de comunicação, facilitando demasiadamente a comunicação tanto oral quanto escrita. Contudo, para que se tenha sucesso na comunicação, faz-se necessário o entendimento das etapas do processo de comunicação. Referente às etapas do processo de comunicação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    e) A decodificação é o processo pelo qual a ideia abstrata de um comunicador é traduzida nos símbolos da língua e, consequentemente, em uma mensagem que pode ser transmitida para outra pessoa.

    Na verdade, essa é a codificação.

  • ENVIADA EM CÓDIGOS E RECEPCIONADA E DECODIFICADA

  • ALTERNATIVA A. Certo. Decodificar é processo ou equipamento que recebe a mensagem do canal, decodificando-a para colocar à disposição do destino. Trata-se de uma tradução feita pelo receptor acerca do conteúdo da mensagem encaminhada pelo remetente. Alternativa correta.

    ALTERNATIVA B. Errado. Codificação consiste no meio, no processo ou equipamento que codifica e transporta a mensagem do emissor para o canal.

    ALTERNATIVA C. Errado. Os fatores que podem distorcer uma mensagem são denominados ruídos.

    ALTERNATIVA D. Errado. Os ruídos podem acontecer em qualquer etapa do processo de comunicação.

    ALTERNATIVA E. Errado. A codificação (e não decodificação) é o processo pelo qual a ideia abstrata de um comunicador é traduzida nos símbolos da língua e, consequentemente, em uma mensagem que pode ser transmitida para outra pessoa.

    Gabarito: A

  • GABARITO: A

    A) Para completar o processo de comunicação, a mensagem transmitida deve ser submetida à decodificação.

    CERTO. De acordo com Robbins, o processo de comunicação passa pelas seguintes etapas: (1) o remetente, (2) a codificação, (3) a mensagem, (4) o canal, (5) a decodificação, (6) o destinatário e (7) o feedback.

    B) Codificação é o processo no qual a mensagem é traduzida na mente do receptor.

    ERRADO. Codificação é a conversão de uma mensagem em forma simbólica e a decodificação é tradução feita pelo receptor desses símbolos para que a mensagem seja compreendida.

    C) O termo veículo refere-se aos fatores que podem distorcer uma mensagem.

    ERRADO. O veículo (ou canal) é o meio pelo qual uma mensagem trafega. Os ruídos são fatores que podem distorcer uma mensagem.

    D) O ruído pode ocorrer apenas na última etapa do processo.

    ERRADO. Os ruídos podem ocorrer em qualquer etapa do processo de comunicação.

    E) A decodificação é o processo pelo qual a ideia abstrata de um comunicador é traduzida nos símbolos da língua e, consequentemente, em uma mensagem que pode ser transmitida para outra pessoa.

    ERRADO. Este é o conceito de codificação, conforme comentário da alternativa B.

  • LETRA A

  • Não marquei a letra A, porque imaginei que o processo de comunicação se completa com o feedback. Precisa que o destinatário confirme que recebeu e compreendeu a mensagem. Processo de mão-dupla.

  • Letra A menos errada! Para completar o processo de comunicação precisava do feedback!

  • Ué, não é o feedback a última etapa da comunicação?

    Pra mim todas as alternativas estão erradas....mas cada banca faz a prova do seu jeito....e sobre pra gente adivinhar o que é certo ou errado para cada banca.

  • Ruídos são barreira que dificultam que a mensagem seja compreendida pelo receptor.

  • eu achei a redação da letra d ruim.

    quando eu li não vi o "somente" como exclusivo das outras etapas.

  • A

    Para completar o processo de comunicação, a mensagem transmitida deve ser submetida à decodificação

    • Contudo, para que se tenha sucesso na comunicação, faz-se necessário o entendimento das etapas do processo de comunicação. Referente às etapas do processo de comunicação, assinale a alternativa correta

    A - Para completar o processo de comunicação, a mensagem transmitida deve ser submetida à decodificação. CERTO

    Longe de mim passar pano pra qualquer banca, mas todas as opções estão completamente erradas e a "menos" errada é a A, logo ela é a única certa possível. a banca não afirmou que a última etapa é a decodificação, ela apenas disse que para se completar o processo de comunicação com sucesso é necessário que o outro decodifique pra que se conclua o ato, e de fato é isso. se você não decodifica o que tô escrevendo aqui, houve sucesso no processo de comunicação? não

    -- ah mas a última etapa da comunicação é o feedback!

    se o feedback não for positivo, houve sucesso na comunicação ou uma barreira?

    nem tudo é só decoreba, o bom senso conta muito em algumas questões...

  • Pra mim todas estão erradas, pois para completar o processo de comunicação o receptor teria que fazer a confirmação do recebimento ao emissor.

  • questão tirada do livro COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL - Criando vantagem competitiva, de JOHN WAGNER


ID
3764929
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, é dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica. Diante do exposto, assinale a alternativa correta quanto à idade prevista pela Lei.

Alternativas
Comentários
  • Ensino obrigatório dos 4 aos 17 anos de idade


ID
3764932
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº. 8069/1990), assinale a alternativa que apresenta corretamente as características do direito ao respeito.

Alternativas
Comentários
  • Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.


ID
3764935
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

O processo de transferência consiste na transferência do aluno de uma instituição de ensino para outra, de um curso para outro, de uma habilitação para outra, de um Estado para outro, de um país para outro, conforme sua solicitação. Assinale a alternativa que corresponde ao documento principal desse processo.

Alternativas

ID
3764938
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Planejar é considerado como uma função da Administração. Assinale a alternativa correta acerca desse conceito.

Alternativas
Comentários
  • Para Fayol, toda empresa desempenha funções básicas

    Funções Administrativas: Prever(Planejar), Organizar, Comandar, Coordenar, Controlar

  • A questão em análise deseja saber qual das alternativas apresentadas tem relação com as funções administrativas. Para responder corretamente, vamos fazer uma breve apresentação das funções mencionadas, em seguida analisaremos as alternativas apresentadas. Vamos lá.

    Nesse assunto, há duas visões que precisam ser levadas em conta, visto que na literatura especializada não há consenso sobre quantas funções realmente existem. Para alguns estudiosos (Neoclássicos), existem apenas quatro funções administrativas: Planejamento, Organização, Direção e Controle.

    Já a outra corrente (Clássica), capitaneada por Fayol, principal nome da escola clássica, afirma que são cinco funções administrativas. Sendo elas:

    As funções administrativas idealizadas por Henri Fayol, são:

    • Planejar: o planejamento é um processo contínuo que busca estabelecer o caminho entre a situação atual e a almejada. É no planejamento que ocorre a definição dos objetivos e os meios para alcançá-los.
    • Organizar: se relaciona à disposição de recursos (humanos, tecnológicos, financeiros) na organização. Essa função visa mostrar como os recursos serão alocados, quais atividades serão desenvolvidas, como ocorrerá a relação de hierarquia, autoridade e responsabilidade, bem como a estrutura será disposta.
    • Comandar: é a função administrativa voltada para as relações interpessoais. Volta-se para o gestor de pessoas, envolve a capacidade de liderar, motivar, comunicar e dar assistência à execução das atividades.
    • Coordenar: é a função administrativa que se propõe a harmonizar toda atividade e esforço empreendido na organização. Sem coordenação é, praticamente, impossível estabelecer qualquer tipo de planejamento.
    • Controlar: é responsável por estabelecer os padrões de desempenho, medição e comparação do desempenho obtido com os padrões esperados, também age corretivamente caso o resultado atingido não esteja de acordo o estabelecido.

    Vale dizer que essas funções são as que dão origem ao processo administrativo, e por uma razão bem simples: visão integrada e cíclica das funções, observáveis em qualquer trabalho do administrador, independente do nível ou área da organização.

    Agora vamos analisar as alternativas.

    A, C e D - O fundador da teoria clássica é Henry Fayol, não Frederick Taylor que é o fundador da Administração Científica.

    B e E - as atividades descritas são comuns à função de organização.

    Após analisar as alternativas, notamos que o que a questão exigia pôde ser encontrada na alternativa "A".

    GABARITO: A

    Fontes:

    CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. n 2° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

    CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 8° ed. São Paulo: Makron Books, 2000.

    FENILI, R. Administração Geral e Pública para Concursos Públicos. 3.ed. Niterói, RJ: Impetus, 2017

    MOREIRA, E. A. L. Administração Geral e Pública para Concursos. Salvador: Juspodivm, 2016.

  • Planejamento ( Vai definir, estabelecer, prever, e antecipar)

    Indicadores vai medir o controle das atividades

    Define a Missão, Visão, Valores

    Os cinco elementos do planejamento, Missão, Visão, Objetivos, Metas e Indicadores

  • LETRA A

  • Funções Administrativas = FA yol

  • b) Função Direção.

    c) a função Planejamento surgiu com Fayol. Taylor focou nas atividades - nível operacional.

    d) Que eu saiba, ele desenvolveu a ''Administração científica'' sozinho.

    e) Função Organização.

     

    GAB. A 

     

  • Fayol definiu a administração como um conjunto de atividades que representam a função do administrador (POCCC):

     Prever/planejar: avaliar o futuro e traçar um plano de ação para chegar até ele.

    • Organizar: proporciona os recursos materiais e sociais para a empresa, tais como matérias-primas, recursos financeiros, pessoas, etc.

    • Comandar: dirigir o pessoal da organização.

    • Coordenar: É a criação de harmonia entre as atividades, esforços e atos do negócio com o objetivo de facilitar o sucesso do trabalho.

    • Controlar: verificação dos trabalhos para que se certifique de que tudo está caminhando conforme o planejado, por meio de ações corretivas e ajuste dos objetivos e do caminho a ser percorrido.

    Fonte: Professor Carlos Xavier. Estratégia Concursos. Administração Geral.

    PODC - é NEOCLASSICO

  • Gab: A

    Perceba que a ideia original de administração como atividade (função administrativa) foi de Fayol, por isso algumas bancas e autores afirmam que herdamos de Fayol a concepção de administração enquanto processo administrativo.

    As etapas das classificações de Fayol => POC3 (Prever/Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar, Controlar)

  • LETRA A CORRETA

    Funções da administração segundo Fayol:

    1. Previsão: envolve avaliação do futuro e aprovisionamento em função dele. Unidade, continuidade, flexibilidade e previsão são os aspectos principais de um bom plano de ação.

    2. Organização: proporciona todas as coisas úteis ao funcionamento da empresa.

    3. Comando: leva a organização a funcionar. Seu objetivo e alcançar o máximo retorno de todas os empregados no interesse dos aspectos globais.

    4. Coordenação: harmoniza todas as atividades do negócio, facilitando seu negócio e seu sucesso. Ela sincroniza coisas e ações em suas proporções certas e adapta os meios aos fins.

    5. Controle: Consiste na verificação para certificar se todas as coisas acorrem em conformidade com o plano adotado, as instruções transmitidas e os princípios estabelecidos. O objetivo é localizar as fraquezas e erros no sentido de retificá-los e prevenir a ocorrência.

  • Escola do Processo Administrativo ou Enfoque Funcional da Administração

    A administração é um processo de tomar decisões agrupadas em cinco teorias (funções) cada uma delas um processo em si.

    Prever - Organizar - Comandar - Coordenar - Controlar

  • a prova é de história agora? não vejo no que agrega objetivamente saber se a pessoa sabem quem criou o conceito disso ou daquilo.

  • PO3C no SEFICOCOTE ;)


ID
3764941
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei n° 13.185/2015 aborda o combate à intimidação sistemática (bullying), avançando no enfrentamento dessa prática. No Artigo 3º, a intimidação sistemática é classificada conforme as ações praticadas. Diante disso, assinale a alternativa que representa essa classificação de forma correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 3º A intimidação sistemática ( bullying ) pode ser classificada, conforme as ações praticadas, como: I - verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente; II - moral: difamar, caluniar, disseminar rumores; III - sexual: assediar, induzir e/ou abusar; IV - social: ignorar, isolar e excluir; V - psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar; VI - físico: socar, chutar, bater; VII - material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem; VIII - virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social.
  • Apontando os erros:

    letra a) Sexual: assediar, chantagear, induzir e/ou abusar.

    Comentário: Chantagear é psicológica.

    Correção: assediar, induzir e/ou abusar.

    letra b) Verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente.

    Comentário: Correta (gabarito).

    letra c) Social: ignorar, caluniar e excluir.

    Comentário: caluniar é moral.

    Correção: ignorar, isolar e excluir.

    letra d) Moral: difamar, isolar, disseminar rumores.

    Comentário: isolar é social.

    Correção: difamar, caluniar, disseminar rumores.

    letra e) Psicológica: perseguir, ignorar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar.

    Comentário: ignorar é social.

    Correção: perseguir, amedrontar , aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar.


ID
3764944
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

Acerca do planejamento escolar, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.


I. É um processo de conhecimento e análise da realidade escolar em suas condições concretas, tendo em vista a elaboração de um plano ou projeto para a instituição.

II. Toda organização precisa de um plano de trabalho que indique os objetivos e os meios de sua execução, superando a improvisação e a falta de rumo.

III. Racionalização de recursos humanos, físicos, materiais, financeiros, criando e viabilizando as condições e modos para realizar o que foi planejado.

IV. O planejamento é considerado pedagógico porque formula objetivos sociais e políticos e meios formativos para dar uma direção ao processo educativo.

Alternativas

ID
3764947
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A documentação pode ter natureza comercial, científica ou oficial, conforme sua organização, utilização e finalidade. Acerca da natureza oficial, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Para Medeiros e Hernandes (1999, p.131), “Documentação é um conjunto de técnicas cujo objetivo primordial é a produção, sistematização, distribuição dos documentos”. A documentação procura satisfazer o máximo no que se refere às facilidades de acesso as informações e oferece também conhecimentos especializados aos que a procuram . Para uma melhor compreensão o mesmo apresenta uma divisão para a documentação, caracterizando-a por natureza:

    NATUREZA COMERCIAL: quando a documentação é principalmente organizada e utilizada pelas empresas e destina-se a fins extremamente comerciais.

    NATUREZA CIENTIFICA: a documentação está presente quando seu objetivo principal é o de proporcionar informações cientificas ou mesmo didáticas, sem visar diretamente o lucro.

    NATUREZA OFICIAL: quando sua organização e utilização têm por finalidade auxiliar e assessorar a administração pública atual e futura, pressupondo a coleta e a classificação de documentos oficiais, como por exemplo: leis, decretos, portarias e demais atos normativos próprios da administração, Federal, Estadual ou Municipal (MEDEIROS, 1999 p. 132)

    FONTE: MEDEIROS, João Bosco; HERNANDES, Sônia. Manual da secretária: lei nº 9.261/96 código de ética profissional. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

  • Ótimo comentário.

  • E - a documentação assume natureza oficial quando sua organização tem por finalidade auxiliar a administração pública.

  • Bem que eu estava estranhando essa "Arquivologia" da questão! Obrigado por citar a fonte - Manual da Secretária!

  • Comercial( empresas)

    Científica ( científica/didática/ sem fins lucrativos)

    Oficial (auxilia a ADM pública/coletando e clássificando os dos oficiais)


ID
3764950
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Redação Oficial

Aprender a escrever relatórios exige constância, exercício contínuo, senso de observação e gosto para essa atividade. Sobre a escrita de relatórios, são corretas as seguintes afirmações, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • JUSTIFICATIVA: Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que a questão será anulada, tendo em vista a existência de duas alternativas incorretas conforme solicitado pelo enunciado da questão, sendo elas “D” e “C”, pois a alternativa "D" está incorreta, visto que dividir o relatório em seções e subseções faz realçar as ideias e mantém o leitor atento, o contrário do que está posto na alternativa apresentada. Já a alternativa "C" também está incorreta, pois onde consta que "bom procedimento é pedir a um colega que faça a revisão do relatório..." deveria constar "... pedir a um profissional da área ou a um colega experiente no assunto". Portanto recurso deferido.


ID
3764953
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Secretariado
Assuntos

Na correspondência comercial, a comunicação se concretiza quando o emitente ajusta a linguagem de sua correspondência à do destinatário. Assinale a alternativa que apresenta corretamente um dos fatores que ocasionam as variações extralinguísticas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Com relação às variações extralinguísticas, Medeiros et al (2004, p. 25), aborda como estas ocorrem:

    As variações extralinguísticas ocorrem devido a fatores:

    – sociológicos: variações originadas por idade, sexo, profissão, nível de estudo, classe social, raça;

    – geográficas: compreendem variações regionais. Indivíduos de diferentes regiões tendem a apresentar diversidade no uso da língua, particularmente com relação ao vocabulário e expressões idiomáticas;

    – contextuais: envolve assunto, tipo de interlocutor, lugar em que a comunicação ocorre, relações que unem interlocutores”.

    FONTE: https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-160/direito-e-linguagem-a-repercussao-da-linguagem-juridica/

  • GAB A

     

     a) Fatores sociológicos: variações originadas por idade, sexo, profissão, nível de estudo, classe social, raça. OK

     

     b) Fatores geográficos: lugar em que o diálogo ocorre, relações que unem os interlocutores. NÃO

        Fatores contextuais: lugar em que o diálogo ocorre, relações que unem os interlocutores.

     

     c) Fatores contextuais: indivíduos de diferentes regiões tendem a apresentar diversidade no uso da língua. NÃO

        Fatores geográficos: indivíduos de diferentes regiões tendem a apresentar diversidade no uso da língua. 

     

     d) Fatores geográficos: envolvem assunto e tipo de interlocutor.  NÃO

         Fatores contextuais: envolve assunto, tipo de interlocutor, lugar em que a comunicação ocorre, relações que unem interlocutores.

     

     e) Fatores sociológicos: compreendem variações regionais. NÃO

         Fatores geográficas: compreendem variações regionais. Indivíduos de diferentes regiões tendem a apresentar diversidade no uso da língua, particularmente com relação ao vocabulário e expressões idiomáticas.

     

     

    Por trás das conquistas existem sacrifícios que as pessoas não veem.

  • Raça????


ID
3764956
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Tão importante quanto arquivar é encontrar rapidamente os documentos. Sobre métodos de arquivamento, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • B - O método automático faz parte do método padronizado.

    Mnemônico para lembrar dos padronizados:

    Variadex

    Automático

    Soundex

    Mnemônico

    Rônico

    C - O método geográfico, assim como o alfabético, é caracterizado pelo sistema DIRETO.

    Lembrando que o sistema DIRETO é aquele no qual não é preciso consultar um índice ou código para consultar o documento.

    D - Correto. Atribui-se um número para cada documento, podendo também esses serem arquivados em pastas também com numeração.

    Por exemplo: Empresa de Engenharia oferta serviços de construção e reforma. Portanto, atribui o número 1 para a pasta construção e o número 2 para a de reformas, sendo os contratos com os clientes classificados da seguinte forma: nº 1-1, 1-2, etc. e nº 2-1, 2-2, etc.

    E - O método ideográfico faz parte dos métodos BÁSICOS.

  • Gabarito D

     Básicos:

    alfabético (principal elemento a ser considerado num documento: nome)

    geográfico (principal elemento: local ou procedência)

    numérico (principal elemento: número)

    ideográfico (principal elemento: assunto) Observações:

    1a) Os métodos numéricos podem ser: simples/cronológico/dígito-terminal

    2a) Os métodos ideográficos podem ser:

    • alfabético (enciclopédico/dicionário)

    • numérico (duplex/decimal /unitermo ou indexação coordenada)

    Padronizados:

    variadex, automático, soundex, mnemônico e rôneo.

    FONTE: Arquivologia Para Concursos - Série Provas & Concursos - 4ª Edição VALENTINI,RENATO.

     

    Método direto e indireto:

    Sistema direto = Alfabético e geográfico.

    Sistema Indireto = Numérico, ideográfico.

    Sistema Semi-Indireto = Alfanumérico

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • CORREÇÃO:

    A) No arquivamento eletrônico, NÃO são dispensáveis os métodos eletrônicos.

    B) O método automático faz parte da classe de métodos PADRONIZADOS.

    C) O método geográfico se caracteriza pelo sistema DIRETO.

    D) No método numérico simples, é feita a atribuição de um número a cada correspondente ou cliente.

    E) O método ideográfico faz parte da classe de métodos BÁSICOS.

  • Gabarito: D.

     

    Quais são os métodos de arquivamento que pertencem à classe básica?

     

    #GINA

    Geográfico;
    Ideográfico;
    Numérico;
    Alfabético.

     

     

  • Resolução:

    a) O arquivamento em meio eletrônico é o mesmo aplicado em documentos convencionais, com adaptações. Não existe um método eletrônico. Errada.

    b) O método automático não é básico, é padronizado. Errada.

    c) O método geográfico faz parte do sistema direto, e não indireto. Errada.

    d) Sim, um número de entrada. Certa.

    e) O método ideográfico é básico, e não padronizado. Errada.

    Resposta: D

  • Gabarito: Letra D

    O Método Numérico Simples se utiliza da atribuição de um número para cada correspondente, o foco não é a ordem alfabética (que não precisa ser respeitada). Correspondentes eventuais devem ser arquivados em pastas “Miscelânea” já que não há volume suficiente

  • MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO

    O arquivo moderno é um núcleo de informações registradas em documentos, de acordo com a classificação racional e sistemática, mantidos em locais próprios, acessíveis e seguros;

    TIPOS/MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO

     BÁSICOS:

    • Alfabético/Direto (principal elemento a ser considerado num documento: nome)

    • Geográfico/Direto (principal elemento: local ou procedência)

    • Numérico (principal elemento: número) = simples/indireto (atribuição de um número a cada correspondente ou cliente), cronológico e dígito terminal.

    IDEOGRÁFICO (principal elemento: assunto)

    Alfabético (enciclopédico/dicionário)

    Numérico (duplex, decimal e unitermo/indexação coordenada/semi-indireto/tabela)

     

    PADRONIZADOS:

    Variadex, Automático, Soundex, Mnemônico e rôneo (em desuso);

    ALFANUMÉRICO

    (semi-indireto/tabela)

    Método direto e indireto:

    Sistema direto (busca diretamente no local guardado) = Alfabético e geográfico.

    Sistema Indireto (consulta índices/códigos; ex: fichários) = Numérico, ideográfico.

    Sistema Semi-Indireto (consulta uma tabela) = Alfanumérico, unitermo (indexação coordenada)

    ESCOLHA DO SISTEMA OU MÉTODO DE ARQUIVAMENTO

    ·        Está relacionada à análise cuidadosa das atividades da instituição, aliada à observação de como os documentos são solicitados ao arquivo.

    ·        Para o arquivamento leva-se em conta as atividades (da instituição) e a função (do documento)

  • ALELUIA UMA QUESTÃO FÁCIL DA AOCP

  •  Básicos: (AGNI) AG: diretos NI: indiretos

    • Alfabético (principal elemento a ser considerado num documento: nome)

    • Geográfico (principal elemento: local ou procedência)

    • Numérico (principal elemento: número)

    Ideográfico (principal elemento: assunto) Observações:

    Gab: D


ID
3764959
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

A Ata é um registro em que se relata o que se passou em uma reunião, assembleia ou convenção. Sobre a Ata, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    -- A Ata poderá ser lavrada em livro próprio ou folhas soltas.

    --Não faça uso de alíneas

    -- No caso de erros constatados no momento de redigi-la, emprega-se a partícula corretiva “digo”.

    -- O texto deverá ser compacto, sem parágrafos

    -- Os números são grafados por extenso.

  • GABARITO: LETRA C

    ATA:

    É o documento de valor jurídico, que consiste no resumo fiel dos fatos, ocorrências e decisões de sessões, reuniões ou assembleias, realizadas por comissões, conselhos, congregações, ou outras entidades semelhantes, de acordo com uma pauta, ou ordem do dia, previamente divulgada.

    É geralmente lavrada em livro próprio, autenticada, com as páginas rubricadas pela mesma autoridade que redige os termos de abertura e de encerramento.

    O texto apresenta-se seguidamente, sem parágrafos, ocupando cada linha inteira, sem espaços em branco ou rasuras, para evitar fraudes.

    A fim de ressalvar os erros, durante a redação, usar-se-á a palavra digo; se for constatado erro ou omissão, depois de escrito o texto, usar-se-á a expressão em tempo. Quem redige a ata é o secretário (efetivo do órgão, ou designado ad hoc para a reunião). A ata vai assinada por todos os presentes, ou somente pelo presidente e pelo secretário, quando houver registro específico de frequência.

    Observações:

    Com o advento do computador, as atas têm sido elaboradas e digitadas, para posterior encadernação em livros de ata. Se isto ocorrer, deve ser indicado nos termos de abertura e fechamento, rubricando-se as páginas e mantendo-se os mesmos cuidados referentes às atas manuscritas. Dispensam-se as correções do texto, como indicado anteriormente.

    No caso de se identificar, posteriormente, algum erro ou imprecisão numa ata, faz-se a ressalva, apresentando nova redação para o trecho. Assim, submetida novamente à aprovação do plenário, ficará consagrada. O novo texto será exarado na ata do dia em que foi aprovado, mencionando-se a ata e o trecho original.

    Suas partes componentes são:

    1. Cabeçalho, onde aparece o número (ordinal) da ata e o nome do órgão que a subscreve.

    2. Texto sem delimitação de parágrafos, que se inicia pela enunciação da data, horário e local de realização da reunião, por extenso, objeto da lavratura da Ata.

    3. Fecho, seguido da assinatura de presidente e secretário, e dos presentes, se for o caso.

    FONTE: apostila de redação oficial.

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente à Ata, especificamente sobre suas características.

    a) Conforme aprendemos no estudo da ata, ela deve ser lavrada em livro próprio, devidamente autenticado, com suas páginas rubricadas pela autoridade que redigiu os termos de abertura e de encerramento. Assim, a afirmação desta alternativa está correta.
    b) Tendo em vista que a orientação do manual é que o texto da ata seja escrito seguidamente, então, de fato, não deve ser feito uso de alíneas e, portanto, esta alternativa está correta.
    c)  No caso da ata manuscrita, a orientação feita pelo manual, quando ocorrer erro, é que a correção deverá ser feita imediatamente ao erro, após a expressão digo. Mas se o erro só for descoberto depois de confeccionada a ata, deve-se fazer a ressalva usando a expressão Em tempo. Sendo assim, verificamos que a orientação apresentada nesta alternativa é incorreta.
    d) Sendo a ata um registro sucinto das decisões e acontecimentos ocorridos em reunião e que deve ser escrito seguidamente, conseguimos inferir que seu texto deve ser compacto e sem parágrafos e, portanto, esta alternativa está correta.
    e) De acordo com a orientação do manual, os numerais devem ser escritos sempre por extenso e evitadas as abreviaturas. Assim, identificamos que esta alternativa também está correta.

    Gabarito: Letra C
  • Não li o "INCORRETA" e fui seca na letra E

  • Coloca se a palavra digo,em caso de erro.Gab C

  • Erros durante: digo

    Após: em tempo

    Fonte: Comentário do QC

    >> A questão Q1255003 trata sobre o tema:

    No caso de erros constatados no momento de redigi-la, emprega-se a partícula corretiva “digo”. (CERTO)

    Gabarito: letra c

    A vontade não permite indisciplina.


ID
3764962
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Considerando a teoria das três idades, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O arquivo permanente não é fundamental para o sistema de arquivamento DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA pois seus documentos possuem somente valor histórico e cultural, não tendo mais valor administrativo.

  • Nas instituições públicas, predomina um modelo de sistema de organização de arquivo em que o documento público é controlado desde sua produção.

  • ALTERNATIVA B)

     

    De acordo com Medeiros e Hernandes (1999), a administração de documentos oficiais pressupõe a existência de um sistema de arquivamento. Nas instituições públicas, predomina um modelo de sistema de arquivos em que o documento público é controlado desde a sua produção, este modelo é conhecido como a “teoria das três idades”, em que se distinguem três etapas quanto aos documentos, as quais são: arquivo de primeira idade ou corrente, arquivo de segunda idade ou intermediário e arquivo de terceira idade ou permanente.

  • Corrente ou 1ª idade: documentos em tramitação ou frequentemente usados; uso administrativo, fiscal e/ou jurídico; precisam ficar próximos ao seu produtor/acumulador; valor primário; configuração pode ser central / geral (reúne todos os documentos da instituição num só lugar) ou setorial (mantém os documentos próximos dos seus produtores).

    Intermediário ou 2ª idade: consultados ocasionalmente e originários dos arquivos correntes; aguardam o término do seu prazo precaucional para eliminação ou encaminhamento ao arquivo permanente; ainda possuem valor primário; chamado de pré-arquivo;

    Permanente ou 3ª idade: valor secundário; não podem ser eliminados em decorrência de seu valor probatório / informativo; fonte para História, Cultura ou Memória; perderam todo o valor administrativo; o produtor perde sua custódia e o documento passa a ser de livre consulta para qualquer cidadão sem necessidade de permissão ou autorização

  • Resolução:

    a) Os documentos correntes são aqueles que foram produzidos ou recebidos para que alguma atividade institucional possa ser desenvolvida. Portanto, os assuntos precisam de soluções, e ainda não foram solucionados, pelo menos não em um primeiro momento. Errada.

    b) Sim, o documento é controlado desde que foi produzido ou recebido para que ele possa passar por todo o ciclo documental e, dessa forma, estão à mão pelo tempo correto. Certa.

    c) Na verdade, a implementação dos arquivos correntes e intermediários foi um grande avanço. Os espaços arquivísticos sempre eram vistos com características permanentes, apesar de os documentos "armazenados" nesse espaço não terem características permanentes. Errada.

    d) Essa é uma características dos arquivos correntes. Errada.

    e) Os arquivos correntes e intermediários possuem valor administrativo, fiscal e legal. Os permanentes é que possuem o valor histórico, cultural, probatório ou informativo. Errada.

    Resposta: B

  • O arquivo permanente NÃO é fundamental para o sistema de arquivamento da Administração Pública, pois seus documentos possuem somente valor histórico e cultural, não tendo mais valor administrativo.

  • Ø TEORIA DAS 3 IDADES – É o modelo predominante de sistema de arquivos, que diz que Nas instituições públicas, documento público é controlado desde a sua produção, . Nesse modelo em que se distinguem 3 etapas quanto aos documentos:

    1ª idade /Corrente: documentos em tramitação ou frequentemente usados; uso administrativo, fiscal e/ou jurídico; precisam ficar próximos ao seu produtor/acumulador; valor primário; configuração pode ser

    ·       central / geral (reúne todos os documentos da instituição num só lugar) ou

    ·       setorial (mantém os documentos próximos dos seus produtores).

    2ª idade /Intermediário ou: consultados ocasionalmente e originários dos arquivos correntes; aguardam o término do seu prazo precaucional para eliminação ou encaminhamento ao arquivo permanente; ainda possuem valor primário; chamado de pré-arquivo;

    3ª idade/ Permanente: valor secundário; probatório / informativo; fonte para História, Cultura ou Memória; perderam todo o o produtor perde sua custódia e o documento passa a ser de livre consulta para qualquer cidadão sem necessidade de permissão ou autorização

  • Estágios de Evolução(Teoria das 3 Idades) x2 Nas instituições públicas, predomina um modelo de sistema de arquivos em que o documento público é controlado desde a sua produção.

    1º Idade ou Corrente: documentos em curso (em uso) ou consultados frequentemente.

    2º Idade ou Intermediário: Não consultados frequentemente. Não há necessidade de serem conservados próximos. Permanência é transitória/temporária.

    3º Idade ou Permanente : Perderam todo valor de natureza administrativa e que se conservam em razão de seu valor histórico ou documental. São os arquivos propriamente ditos, pois ali os documentos são arquivados de forma definitiva.

    Verde: Importante

    Vermelho: Atenção

  • Em 06/05/21 às 17:12, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 16/03/21 às 13:54, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

  • LETRA B

    O arquivo permanente não é fundamental para o sistema de arquivamento DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA pois seus documentos possuem somente valor histórico e cultural, não tendo mais valor administrativo.

  • Mas o que a B tem a ver com a pergunta? kkkkk

  • A questão trata das características dos arquivos que compõem o ciclo vital dos documentos.

    a) Os documentos correntes acabaram de ser criados/recebidos para que alguma atividade institucional possa ser desenvolvida. Então, os assuntos ainda não estão solucionados. Errada.

    b) Os documentos são geridos desde a sua produção até a sua destinação final. Certa.

    c) Na verdade, a criação dos arquivos correntes, com foco na gestão, teve o impacto citado. Errada.

    d) Na verdade, os documentos correntes possuem a característica de demanda em aberto. Errada.

    e) Os documentos correntes possuem valor primário, ou seja, possuem características administrativas, fiscais e legais. Errada. 

    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
3764965
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

O Estatuto da Criança e do Adolescente foi criado em obediência ao Artigo 227 da Constituição de 1988 e introduziu as crianças em questões referentes aos seus direitos e deveres — mais especificamente no mundo dos direitos humanos. Referente ao ano de criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • C

    1990


ID
3764968
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A escrituração escolar é um processo muito importante para a escola e deve ser realizada com muito cuidado para evitar equívocos e assegurar a sua fidedignidade. Assinale a alternativa correta que apresenta uma irregularidade na documentação escolar.

Alternativas
Comentários
  • Discrepância nas assinaturas.


ID
3764971
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas quanto às diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil.


I. Os componentes curriculares articulam-se em áreas do conhecimento, a fim de favorecer a comunicação entre os diferentes campos científicos.

II. O currículo tem uma base nacional comum a todo o país e uma parte diversificada, definida pelos sistemas de ensino e pelas escolas. As duas partes devem ser consideradas um todo integrado.

III. Visam orientar as instituições na articulação, no desenvolvimento e na avaliação de suas propostas pedagógicas.

IV. Têm como fundamentos norteadores princípios éticos, políticos e estéticos, de forma que as instituições desenvolvam propostas pedagógicas e assim cumpram plenamente sua função sociopolítica e pedagógica.

Alternativas
Comentários
  • III e IV


ID
3764974
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Secretariado
Assuntos

A correspondência comercial depende muito de um sistema de comunicação eficaz. Faz parte do sistema de comunicação o código fechado. Sobre ele, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Línguas (portuguesa, espanhola, alemã ou francesa) são códigos, sistemas de sinais centrais na comunicação humana

    Os códigos fechados são mensagens convencionadas que não permitem dupla interpretação ou ambiguidade na interpretação. Já os códigos abertos permitem múltiplas leituras e significações.

    Os códigos oferecem ordem nas relações sociais, pois é através deles que as pessoas compartilham – sem ruídos – das mesmas mensagens.

    GAB. D

  • GAB D

     

    Imaginei por código fechado tipo uma senha, então o máximo que isso poderia ter é precisão quando compartilhado do ponto de vista  de sua integridade, além do que não seria qualquer pessoa que teria acesso e bem provável um nível alto de fidedignidade. Ficou só meio estanho uma coisa fechada ser socializada, mas considerando que seria para usuários devidamente adequados ai sim é possível.


ID
3764977
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No que se refere à organização de documentos, ou seja à gestão dos documentos, destacam-se três fases básicas no processo. Assinale a alternativa que apresenta as três fases corretamente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Produção: esta fase refere-se à elaboração de documentos (produção/criação), em face das atividades da instituição. Nesta fase, é fundamental intervir no processos de geração dos documentos, tendo em vista evitar que sejam criados ou reproduzidos documentos desnecessários. Infelizmente, isso ainda ocorre muito na administração pública. O arquivísta deve contribuir para que sejam criados apenas documentos essenciais (racionalização). Vale registrar, também, que nesta fase é sugerida a criação de modelos de formulários que devem ser utilizados pela instituição, de acordo com a necessidade dos órgãos. Além disso, na fase de produção pode-se, ainda, opinar sobre a escolha de equipamentos e recrutamento de pessoal, bem como apresentar estudos sobre o melhor aproveitamento dos recursos de tecnologia disponíveis.

    Utilização: esta fase está ligada ao uso e à tramitação de documentos mencionados no conceito de gestão de documentos da Lei 8.159/91. Inclui as atividades de protocolo, de organização e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária. Além disso, inclui a elaboração de normas de acesso à documentação, como, por exemplo, empréstimo, consulta e a recuperação de informações essenciais ao desenvolvimento das funções administrativas das instituições.

    Destinação: esta fase é responsável por determinar o prazo de guarda dos documentos na fase corrente e intermediária, bem como quais documentos serão objeto de arquivamento permanente e os que deverão ser eliminados por terem perdido valor de prova e de informação para a instituição. A fase de destinação desenvolve-se a partir da análise e avaliação dos documentos acumulados nos arquivos.

    É importante ressaltar que mediante a avaliação, há dois destinos para os documentos: a sua eliminação ou o seu recohimento ao arquivo permanente.

    PONTO DOS CONCURSOS.

  • GABARITO: LETRA A

    A GESTÃO DOCUMENTAL ESTÁ DIVIDIDA EM TRÊS FASES BÁSICAS:

     

    PRODUÇÃO: DIZ RESPEITO À ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS EM FUNÇÃO DAS ATIVIDADES DA INSTITUIÇÃO.

     

    UTILIZAÇÃO: COMPREENDE AS ATIVIDADES DE TRAMITAÇÃO E USO. NESSA FASE ESTÃO INCLUÍDAS TODAS AS ATIVIDADES DE PROTOCOLO  (RECEBIMENTO, CLASSIFICAÇÃO, REGISTRO, DISTRIBUIÇÃO E TRAMITAÇÃO);

     

    DESTINAÇÃO: ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO E ARQUIVAMENTO.

    FONTE: QC

  • As tarefas que compõem a gestão de documentos são: Mnemônico: PATUA

    ·        Produção (ou criação)

    ·        Avaliação produção da tabela de temporariedade e é a fase mais complexa;

    ·        Uso políticas de acesso e uso;

    ·        Tramitação é o curso do documento desde a sua criação ou recepção até o cumprimento de sua função administrativa;

    ·        Arquivamento

    Tramitação de documentos só existe de documentos corrente para intermediário.

    Obs.: PUD

    Produção (ou criação); 

    Utilização (uso e tramitação)

    Destinação (avaliação e arquivamento).

    Assim, o PATUA está dentro do PUD;

    FONTE:MEUS RESUMOS

  • De maneira mais detalhada, Bernardes e Delatorre (2008, p.9) apontam as seguintes atividades de gestão de documentos:

    Produção de documentos elaboração padronizada de tipos/séries documentais, implantação de sistemas de organização da informação e aplicação de novas tecnologias aos procedimentos administrativos.

    Utilização dos documentos - inclui todas as atividades de Protocolo (recebimento, classificação, registro, distribuição, tramitação e expedição), todas as atividades de Arquivo (organização e arquivamento, reprodução, acesso à documentação e recuperação de informações) e a gestão de sistemas de protocolo e arquivo, sejam eles manuais ou informatizados.

    Destinação de documentos - inclui uma das atividades mais complexas da gestão de documentos que é a avaliação. A avaliação se desenvolve a partir da classificação dos documentos produzidos, recebidos e acumulados pelos órgãos públicos ou empresas

    privadas, com vistas a estabelecer seus prazos de guarda e sua destinação final, garantindo a preservação de documentos de guarda permanente e a eliminação criteriosa de documentos desprovidos de valor probatório e informativo.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Resolução: a gestão de documentos divide-se em fases, que podem ser analisadas de uma forma mais geral (PUD) ou completa (PUTAA).

    A questão trata da forma geral, que envolve as fases de Produção, Utilização e Destinação de Documentos.

    Resposta: A

  • Até que enfim uma questão decente!

  • Super bobo mas me ajudou a lembrar fazer a metáfora kkkkk

    NASCE, CRESCE E MORRE

  • Gestão de Documentos:

    Segundo a lei 8159/91 - existe nas fases i) corrente e ii) intermediária e contempla as atividades PAUTA - Produção, Avaliação, Uso, Tramitação e Arquivamento.

    Fases da Gestão de Documentos: PUD - Produção (basicamente a elaboração do doc), Uso (aqui inclui todas outras atividades, inclusive Protocolo) e Destinação (inclui somente a Análise e Avaliação).

    Eventuais erros, favor informar.

  • A GESTÃO DE DOCUMENTOS POSSUI 3 FASES:

    PRODUÇÃO:

    FASE DE CRIAÇÃO;

    CRIAR SÓ O ESSENCIAL

    AQUI TEM-SE NORMAS QUANTO AO USO, ACESSO E DAMAIS PROCEDIMENTOS DO DOCUMENTO

    UTILIZAÇÃO:

    FASE EM QUE O DOCUMENTO EXERCE A MISSÃO PELA QUAL FOI CRIADO;

    AS ATIVIDADES DE PROTOCOLO E CLASSIFICAÇÃO SÃO DESSA FASE;

    PRINCIPAL PRODUTO DESSA FASE: PLANO DE CLASSIFICAÇÃO

    DESTINAÇÃO:

    FASE CONCOMITANTE A DE USO EM QUE TEM-SE A ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO A QUAL POSSUI DEFINE OS PREAZOS DE GUARDA DOS DOCUMENTOS E SUA DESTINAÇÃO FINAL (ELIMINAÇÃO OU GUARDA PERMANENTE)

    PRINCIPAL PRODUTO DESSA FASE: TABELA DE TEMPORALIEDADE.

  • PUD

    produção

    utilização

    destinação

  • Em 08/07/21 às 17:39, você respondeu a opção A.

    Você acertou!

    Em 28/06/21 às 14:44, você respondeu a opção E.

    !Você errou!

    Em 02/06/21 às 16:22, você respondeu a opção B.

    !Você errou!

    Em 11/05/21 às 15:54, você respondeu a opção E.

    !Você errou!

    kkkkkkkkkkkkkkk rindo de nervoso!

  • Segundo o Art. 2º da Lei nº 8.159/91, 

    Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
    Portanto, as fases do programa de gestão de documentos são: produção, utilização, tramitação, avaliação e arquivamento (PAUTA)

    Entretanto, alguns autores e provas de concurso cobram as fases básicas do programa de gestão de documentos, que são: produção, utilização e destinação.

    A questão pede as fases básicas.

    a) Essas são as fases básicas: produção, utilização e destinação (PUD). Certa.
    b) Apenas o arquivamento faz parte do programa. Errada.
    c) Apenas o arquivamento faz parte do programa. Errada.
    d) Apenas a produção faz parte do programa. Errada.
    e) Apenas o arquivamento faz parte do programa. Errada.

    Fonte: BRASIL. Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados. Disponível em: Portal do Planalto. Acesso em: 13 de agosto de 2021.

    Gabarito do Professor: Letra A.
  • O bom e velho PUD

    Produção

    Utilização

    Destinação

  • aleluia essa nem parece da AOCP

  • quanto mais eu resolvo questão mais assuntos surgem! ADM é uma infinidade de temas inesgotáveis pqp!!!!!!


ID
3764980
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Compete aos Estados e aos Municípios, em regime de colaboração e com a assistência da União, recensear a população em idade escolar para o ensino fundamental, e os jovens e adultos que a ele não tiveram acesso. Assinale a alternativa que exibe corretamente a Lei que prevê a aplicação do Censo Escolar.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Lei 9.394/1996

    Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

    Art. 5º O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo.             

    § 1º O poder público, na esfera de sua competência federativa, deverá:     

    I – recensear [ relacionar em listagem; enumerar, relacionar, arrolar ] anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a educação básica;             

    II - fazer-lhes a chamada pública;

    III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.

  • final de ano e a gente fazendo questões

    Vida bandida de concurseiro


ID
3764983
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Quanto ao estilo formal de relatório, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A ideia de um relatório é transmitir, de forma impessoal, a informação, não devendo ser utilizada nenhuma forma de pronome pessoal.

  • Gabarito A

    Relatório (APRESENTA RESULTADOS): faz a narração ou descrição, ordenada do que observou.

    o  Apresenta três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.      

    o  Pode ser de vários tipos, espécies e formas.

    o  Pode ser acompanhada de gráficos, mapas, tabelas ou ilustrações.

    o  É um dos tipos mais comuns de REDAÇÃO TÉCNICA e se enquadra em todos os ramos da correspondência.

  • Alguém sabe de onde a banca tirou isso?

  • O pronome pessoal "Ele(a)" ou "Eles(as)" não poderia ser utilizado?

  • nem me atrevo a fazer concurso dessa banca ...um lixo de organizadora

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento acerca do estilo formal de relatório.


    a) O relatório é a exposição escrita dos fatos observados mediante pesquisas ou experiências quanto à questão visada, com explicações detalhadas que comprovam aquilo que é exposto. Assim, além de ser um texto predominantemente descritivo, ele deve ser elaborado com base nas características determinadas pelo manual de redação. Nesse sentido, é preciso que atender, entre outros atributos da redação oficial, ao da impessoalidade. Dessa forma, não deve ser empregado no relatório pronomes pessoais e, portanto, esta alternativa está correta.

    b) Com base no atributo da clareza, verificamos que o manual de redação não admite que um texto seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. Dessa forma, a linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo importante evitar o seu uso indiscriminado. Nesse sentido, inferimos que o redator deve ter como objetivo ser o mais claro possível, não impressionar o leitor. Portanto, esta alternativa está incorreta.

    c) O estilo formal corresponde ao padrão culto do idioma, que, conforme explica o manual de redação, não significa empregar a língua de modo rebuscado, mas de forma que todos os cidadãos entendam, uma vez que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas. Sendo assim, inferimos que tal estilo está preocupado unicamente com o aspecto comunicativo e, portanto, esta alternativa está incorreta.

    d) O uso de abreviaturas, no estilo formal de relatórios, deve ser evitado para que não haja dificuldades no entendimento por parte daqueles que irão ler o documento. Dessa forma, constatamos que esta alternativa também está incorreta.

    e) Sendo o relatório uma exposição escrita dos fatos observados mediante pesquisas ou experiências quanto à questão visada, deve ser redigido em 3ª pessoa, não em 1ª pessoa, conforme afirmação apresentada nesta alternativa. Sendo assim, verificamos que ela é incorreta.




    Gabarito do Professor: Letra A.



  • Gente, alguém pode me indicar uma fonte segura pra estudar as coisas que essa "Banca" utiliza?

  • se não utiliza pronomes pessoais como pode ser escrito em primeira pessoa que é um pronome pessoal do caso reto? estou equivocado?
  • Um relatório formal como em outros documentos dentro da administração pública, deve ser: IMPESSOAL, OBJETIVO, CLARO, CONCISO.

  • GABARITO A

    Errei. Depende da visão da Banca Organizadora, pq a CESPE já defende o conceito de impessoalidade de outra forma. Para a CESPE, a impessoalidade não está relacionada ao emprego da pessoa gramatical, mas sim à ausência de impressões individuais em termos de conteúdo. Portanto, o emprego da 1ª pessoa do singular não fere o atributo da impessoalidade.

  • A questão considera como sendo a correta a letra A - No relatório formal, há a ausência de pronomes pessoais. - tendo em vista que o correto é usar Pronomes de Tratamento no lugar daqueles.


ID
3764986
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei n° 13.185/2015 apresenta em seu texto os objetivos do Programa. Com base no art. 4º, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.


I. Serão produzidos e publicados relatórios bimestrais das ocorrências de intimidação sistemática (bullying) nos Estados e Municípios para planejamento das ações.

II. Implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e informação.

III. É dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying).

IV. Dar assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º Constituem objetivos do Programa referido no caput do art. 1º : I - prevenir e combater a prática da intimidação sistemática ( bullying ) em toda a sociedade; II - capacitar docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema; III - implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e informação; IV - instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis diante da identificação de vítimas e agressores; V - dar assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores; VI - integrar os meios de comunicação de massa com as escolas e a sociedade, como forma de identificação e conscientização do problema e forma de preveni-lo e combatê-lo; VII - promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros, nos marcos de uma cultura de paz e tolerância mútua; VIII - evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil; IX - promover medidas de conscientização, prevenção e combate a todos os tipos de violência, com ênfase nas práticas recorrentes de intimidação sistemática ( bullying ), ou constrangimento físico e psicológico, cometidas por alunos, professores e outros profissionais integrantes de escola e de comunidade escolar.
  • A letra d é a única que aponta objetivos.

    I é referente ao art. 6

    III é referente ao art. 5

    A questão pede objetivos, que constam no art.4, como a própria questão explicita.

  • Nessa questão, a banca foi muito maldosa kk

  • Indubitavelmente é uma questão de "decoreba". Observe que objetivos equivale dizer "ações"... Note que todos os itens do art. 4º iniciam por um verbo no infinitivo: I - Prevenir; II - Capacitar ; III - Implementar (...) IX - Promover . Assim, os únicos itens que começam por verbo no infinitivo são o II e o IV, portanto letra "D".


ID
3764989
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Sobre a Ética Profissional, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e representam imperativos de sua conduta. Ter ética profissional é o indivíduo cumprir com todas as atividades de sua profissão, seguindo os princípios determinados pela sociedade e pelo seu grupo de trabalho.

  • gaba E

    Um bizu que eu peguei no livro da faculdade.

    Ética é a sua conduta diante de situações.

    Ex.: Quando você vai a um restaurante "chique" você tem que ter o quê? Etiqueta. Ou seja, você tem que se portar de maneira ética diante desta situação. Ética portanto é sua conduta e a moral aquilo que você pensa, aquilo que você vive seus costumes. Todo mundo tem uma moral, seja ela boa ou ruim, não posso dizer que alguém é Amoral ou antimoral, mas posso dizer que alguém é antiético ;)

    Espero ter ajudar. Erros só me avisar!

    PERTENCELEMOS!

  • "em que o indivíduo expressa livremente sua capacidade de autodeterminação" TOMADA DE DECISÃO

  • GABARITO: LETRA E

    Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e representam imperativos de sua conduta. Ética é uma palavra de origem grega (ethos), que significa “propriedade do caráter”. Ser ético é agir dentro dos padrões convencionais, é proceder bem, é não prejudicar o próximo.

    SIGNIFICADOS.COM

  • LETRA A errada pois descreve conceito de MORAL

  • E por que a "A" também não estaria incorreta??? Alguém sabe me dizer por favor?

  • GAB E

    Lembrei que até os 'bandidos' podem ter ética.. tipo em qq atividade econômica exigi-se o mínimo de ética. hehe

  • È conveniente que a empresa tenha um código de conduta ética, para orientar o  de acordo com as normas e postura da organização.

  • "Autonomia: princípio geral da ética, em que o indivíduo expressa livremente sua capacidade de autodeterminaçãovontade de legislar, de estabelecer e concretizar os fins do mundo social."

     Administração de Empresas, Gilmar Masiero - 2017

  • Se posso agir livremente, então não preciso seguir predeterminações éticas ....

  • Moral representa os hábitos e costumes de uma sociedade, enquanto ética é um comportamento moral individual racionalizado e uma espécie de filosofia da moral. ... Moral é, por sua vez, o costume ou hábito de um povo, de uma sociedade, ou seja, de determinados povos em tempos determinados.

  • o erro da alternativa letra E não seria por que ele fala que a ética profissional é um dos princípios gerais da ética?? a ética profissional é tão somente uma mera aplicação da ética...

  • ''A Ética Profissional é um princípio geral da ética''.

    Ética profissional é uma coisa, ética geral é outra.

  • Como que estuda essa matéria? Meu Deus! Eu faço questões e erro todas, não entendo nada que essa banca pede..

  • Pensei assim:

    Se ética é REGRA, então...

    "...livremente sua capacidade de autodeterminação, vontade de legislar..."

    Essas palavras não combinam.

    Né?!

  • O agir Ético não é livre, é pré-determinado e obedece valores morais, costumes, leis, de acordo com o ambiente em que se esta inserido.


ID
3764992
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale a alternativa correta quanto aos momentos distintos em que a transferência pode ocorrer.

Alternativas
Comentários
  • Quando a transferência ocorrer durante o ano letivo, o histórico deverá ser preenchido com a expressão “cursando” no espaço devido.


ID
3764995
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

Para constituir o cálculo do índice de desenvolvimento da educação básica (IDEB), o resultado do censo escolar é utilizado relacionado ao rendimento (aprovação e reprovação) e, ainda, juntamente às avaliações realizadas pelos alunos através do INEP. Sobre a avaliação utilizada na composição do cálculo juntamente com o Censo, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3764998
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A importância da satisfação humana e do desenvolvimento pessoal no trabalho começou a ser investigada há muitos anos por meio dos estudos de Hawthorne. Seus estudos iniciaram na fábrica da Western Eletric. Assinale a alternativa que apresenta o ano que marcou o início desses estudos e que contribuiu imensamente para a abordagem das relações humanas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    contudo, segundo pesquisa a data seria 1927, conforme texto abaixo:

    experiência de Hawthorne foi desenvolvida por Elton Mayo, junto com seus colaboradores, e colocou em xeque a teoria clássica da administração, mecanicista e rígida. Elton é fundador da escola da teoria das relações humanas na administração, que surgiu da necessidade de humanizar a Administração.

    Em 1927, o Conselho Nacional de Pesquisas decidiu dar início a uma pesquisa na fábrica de Hawthorne da Western Electric Company, responsável pela fabricação de equipamentos e componentes de telefone. O objetivo era analisar a correspondência entre a iluminação dos locais de trabalho e a eficiência das operárias, medida pela produção obtida.

    FONTE: https://www.infoescola.com/administracao_/experiencia-de-hawthorne/

  • Vou citar um trecho de administradores.com por Heidi Souza:

    A Teoria da Relações Humanas (TRH), teve seu inicio nos Estados Unidos, através de um estudo de comportamentos dos empregados de uma fabrica, com o objetivo de identificar a correlação entre a iluminação e a eficiência do operários,medida pela produção dos mesmos.

    Este estudo ocorreu entre 1927 e 1932, na fabrica de Hawthorne da Western Eletric Company, empresa de fabricação equipamentos e componentes telefônicos, que contratou uma equipe de cientistas sócias liderados pelo médico especializado em psicopatologia George Elton Mayo (1880 – 1949) e seu assistente, Engenheiro Fritz J. Roethlisberger (1898-1974).

    A conseqüência deste estudo foi uma quebra de paradigma em relação aos princípios da Teoria de Administração Cientifica de Frederick Winslow Taylor (1856-1915), incluindo variáveis comportamentais dos indivíduos na execução de atividades e retirando a tendência de desumanização do trabalho com aplicação de métodos científicos e precisos.

    O estudo teve inicio em 1924, quando a Academia Nacional de Ciências dos Estados fez uma pesquisa para verificar a correlação entre iluminação e produtividade, baseado nos princípios da Administração Cientifica, sendo que em 1927 iniciou-se uma experiência na fabrica de Hawthorne da Western Eletric Company, com o mesmo propósito tendo como medida o resultado da produção dos indivíduos.

    Gabarito letra E

  • A Experiência de Hawtorne

    Em 1924, a Academia Nacional de Ciências fez uma pesquisa para verificar a correlação entre produtividade e iluminação do local de trabalho, dentro dos pressupostos da administração científica. Pouco antes, Mayo conduzira uma pesquisa em uma indústria têxtil com elevadíssima rotatividade de pessoal ao redor de 250% ao ano e que havia tentado inutilmente vários esquemas de incentivos salariais. Mayo introduziu um intervalo de descanso, delegou aos operários a decisão sobre horários de produção e contratou uma enfermeira. em pouco tempo, emergiu um espírito de grupo, a produção aumentou e a rotatividade do pessoal diminuiu.

    Em 1927, o Conselho Nacional de Pesquisas iniciou uma experiência na fábrica de Hawthorne da Western Eletric company, situada em Chicago, para avaliar a correlação entre iluminação e eficiência dos operários, medida por meio da produção. A experiência foi coordenada por Elton Mayo, e estendeu-se à fadiga, aos acidentes no trabalho, à rotatividade do pessoal (turnover) e ao efeito das condições de trabalho sobre a produtividade do pessoal. Os pesquisadores verificaram que os resultados da experiência eram prejudicados por variáveis de natureza psicológica. Tentaram eliminar ou neutralizar o fator psicológico, então estranho e impertinente, o que fez a experiência se prolongar até 1932.

    Fonte: Introdução à Teoria Geral da Administração, Chiavenato.

  • Chuto com gosto.

  • Às vezes eu me pergunto "será que um dia eu vou ser aprovada em uma prova da AOCP, meu Deus?"

  • É de lascar.

  • Francamente, decorar datas não deve ser cobrado dessa forma! É absurdo isso!

  • vai se lascar, Instit. AOCP!! Tá é frescando em cobrar data!

  • que banca horrível, cobrar data, já penso em não fazer prova dessa banca, é muito louca.

  • tá de brincadeira AOCP????
  • Já fiz prova dessa banca e errei quase tudo. É de doer!

  • Numa pesquisa no Google diz em vários sites, inclusive wikipédia, que a pesquisa foi em 1927!! Essa data dessa pesquisa de Elton Mayo é questionável!!

  • gab,E

    essa banca é puxada

  • Qual foi a intenção da banca com está questão? Mediu conhecimento nenhum. Brincadeira viu!

  • Esse tipo de questão foi abandonado pelos examinadores no século passado! Parece que temos um examinador que estava desempregado há anos do mundo dos concursos e foi chamado pelo Instituto AOCP e se esqueceu de se atualizar.

  • oi? virou prova de história do ensino médio,foi?
  • Sinceramente, eu vejo tanta exigência para passar em um concurso, mas parece que bancas como esta não passam por nenhuma. Deveria ser proibido fazer questões como esta e outras piores que esta banca elabora.

  • Para mim, essa questão deveria ser anulada! A literatura administrativa reconhece o ano de 1927 como o início da Experiência de Hawthorne!

  • chutaria

  • Examinador ganha nem sei quantos mil por questão e faz uma questão preguiçosa dessas...

  • Ê, terra de muro baixo!!!!!!

ID
3765001
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

Cada instituição pública ou privada, prestadora de serviços específicos, possui documentos que marcam as atividades que são realizadas nesse determinado contexto. Esses documentos denominam-se gêneros textuais administrativos, burocráticos ou institucionais. A escola também possui seus gêneros textuais específicos. Assinale a alternativa que apresenta um gênero específico da escola utilizado para mostrar a situação pedagógica de cada aluno de uma determinada série, turma e disciplina.

Alternativas
Comentários
  • Eu só conheço o diário de classe..kkk


ID
3765004
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a definição do termo Remanejamento utilizado no Censo Escolar.

Alternativas
Comentários
  • Remanejamento é o procedimento disponível no Educacenso que permite vincular, no ano corrente, os alunos e os profissionais escolares informados no ano anterior na sua escola.