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Prova UNA Concursos - 2015 - Prefeitura de Flores da Cunha - RS - Engenheiro Civil


ID
1851103
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para determinar a resistência à compressão de uma determinada amostra de concreto, foram criados corpos de prova de 10 cm de diâmetro por 20 cm de altura. Ao romper um dos corpos de prova em laboratório, o valor obtido na leitura da prensa foi de 20000 kgf. Determine, aproximadamente, a resistência à compressão desse corpo de prova:

Alternativas
Comentários
  • Tensão = F / A



    F = 20000kgf = 200000N
    A = pi*(0,05²) = 0,00785398 m²

    Tensão = 200000 / 0,00785398 = 25,46MPA
  • O x da questão é fazer 1 kgf = 10 N 

  • 1 Kgf ------- 10 N 

    20.000 Kgf ---------- X 

    X = 200.000 N 

    Ast = 3,14 * 0,05 ² m 

    Ast = 0,00785 m² 

    T = F/A 

    T = 200 X 10 ^3  N / 7,85  X 10 ^-3 m² 

    T = 25,4 X 10 ^6 N/m² 

    T ~= 25 X 10 ^6 Pa 

    T = 25 MPa 

  • Forma mais Rápida :

    logo: 20000 kgf = 200000 N= 200 mpa.

    T= F/A = 200/ 3,14* 0,05 ^2

    T= 25000 kn/m2 = 25 mpa.

    Lembrando que ; 01 mpa = 1000 kn/m2=0,1 Kn/cm2

    O segredo é nunca desistir !!!!

    Deus é Soberano !!!

  • Dica: Em concurso, sempre adote Pi=3. Vai te economizar muito tempo. Só desconfie se tiver 2 alternativas muito proximas do seu resultado.

    Jesus dies for you. Accept him


ID
1851106
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo com a NBR 9050/04 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, a afirmativa incorreta é:

Alternativas
Comentários
  • As guias de balizamento devem ser construídas independente do desnível ou do comprimento da rampa.

    6.6.2.8 Quando não houver paredes laterais, as rampas devem incorporar elementos de segurança, como guarda-corpo e corrimãos, guias de balizamento com altura mínima de 0,05 m, instalados ou construídos nos limites da largura da rampa, conforme Figura 72.

  • Questão deveria ser anulada. Só a letra b) está incorreta entre as alternativas a), b) e c), portanto a alternativa d) também é incorreta, já que não são todas as anteriores que estão incorretas.

  • A largura de rampas recomendade é de 1,50 m sendo a mínima admitida  de 1,20 m.

    Escadas fixas devem ter patamares no mínimo a cada 3,20 m de desnível ou quando houver mudança de direção.

    Quando não houver paredes laterais, as rampas devem incorporar elementos de segurança, como guarda-corpo e corrimãos, guias de balizamento com altura mínima de 0,05 m, instalados ou construídos nos limites da largura da rampa. 

     

  • Esta questão deveria ser anulada. A letra A está correta, porém a letra C está incorreta: "As escadas devem ter no mínimo um patamar a cada 3,20 m de desnível E SEMPRE que houver mudança de direção" e não como "OU QUANDO"

  • Questão paradoxo.

  • Questão (b) e (d) estão incorretas.

    Questão sem gabarito


ID
1851109
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O perfil de sondagem de determinado local aponta um terreno com as seguintes características: uma camada de areia fina, com 5 metros de espessura, seguida por uma camada de areia grossa compacta, com 6 metros de espessura, tendo logo abaixo uma camada de argila mole com 5 metros de espessura, apoiada por sua vez em solo resistente. Com base nestes dados, determine a tensão total, a tensão efetiva e a pressão neutra, respectivamente, na metade da camada de argila, sabendo para tanto que o nível do lençol freático se encontra a 4 metros do nível do solo.

Dados:               
γágua = 10kN/m3
γareia fina = 17kN/m3
γareia grossa compacta = 21kN/m3
γargila = 18kN/m3

Alternativas
Comentários
  • Camada de areia fina =  5 m

    camada de areia grossa = 6 m

    camada de argila mole = 5m 

    nível d'águas a 4 metros do nível do solo. 

    O ponto pedido na questão está a 2,5 metros do solo. 

     σt= σ'+μ 

    σt = 5*17+6*21+2,5*18+1,5*10 = 271 

    μ = 10*1,5=15 

    σ' =  271 -15 = 256 

    Não entendi pq n há a opção, caso algum companheiro consiga, favor deixar o comentário. Abraço 

     

  • A tensão total é 256 kPa, a neutra é 10*9,5= 95 kPa ,efetiva 161 kPa, o lençol freático está a 4 metros do nível zero,

    ou seja,até o ponto que ele quer tem 1+6+2,5=9,5 metros * 10 =95 kPa.

    Eu fiz desta forma.

  • Pressão total é a soma das alturas multiplicadas pelo peso específico do tipo de solo.

    Pressão total = (5 x 17) + (6 x 21) + (2,5 x 18) = 256 KN/m²

    Pressão efetiva ( Pressão total - pressão lençol freático) = 256 - ( 9,5 x 10) = 161 KN/m²

    Pressão neutra ( Pressão do nível d'água) = 9,5 x 10 = 95 KN/m² 

  • Goku,

    Eu também tinha interpretado que o nível do "solo" seria o "solo resistente", na camada mais profunda, citado pelo enunciado.

    Entretanto, fazendo os cálculos da tensão total e olhando as alternativas, percebi que a posição do NA está referenciada em relação ao topo (superfície) do solo.

     

    Com isso conseguimos chegar nas mesmas respostas dos colegas.

  • Para chegar a resposta, o nível do solo foi é em referencia a superfície

  • Dá pra matar a questão só fazendo o cálculo da pressão neutra. 

     

    Pressão neutra  = 9,5 x 10 = 95 KN/m² 

     

    ( 9,5 ----> 1m + 6m + 2,5m )

     

    única alternativa = letra a)

     

    DESENHO:

     

    NT

    0   ################################

     

    4m   (N.A)            Areia Fina

     

    5m________________________________  1 m 

     

                                Areia grossa

    11m________________________________  6 m

     

                                   Argila 
    13,5m------------------------------------------------2,5 m
     

     

    16m_________________________________

     

     

     

     


ID
1851112
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Considere as seguintes afirmações, referentes à NBR 9077/2001 – Saídas de emergência em edifícios. Exclusivamente para o cálculo da população:

I- Devem ser incluídas as áreas totais cobertas de centros esportivos e clubes sociais, inclusive canchas e assemelhados;

II- Devem ser incluídas as áreas de terraços, sacadas e assemelhados, excetuadas aquelas pertencentes às edificações destinadas a ocupação residencial, serviços de hospedagem e serviços automotivos;

III- As áreas de sanitários em agências bancárias e centros comerciais são excluídas das áreas de pavimento. As afirmações corretas são: 

Alternativas
Comentários
  • As saídas de emergência são dimensionadas em função da população da edificação.

     

    Para o cálculo da população ->  Devem ser incluídas as áreas totais cobertas de centros esportivos e clubes sociais, inclusive canchas e assemelhados; 

    Devem ser incluídas nas áreas de pavimento:


    -  as áreas de terraços, sacadas e assemelhados, excetuadas aquelas pertencentes às edificações dos grupos de ocupação A, B e H;

    -  as áreas totais cobertas das edificações F-3 e F-6, inclusive canchas e assemelhados;

    - as áreas de escadas, rampas e assemelhados, no caso de edificações dos grupos F-3, F-6 e F-7, quando, em razão de sua disposição em planta, estes lugares puderem, eventualmente, ser utilizados como arquibancadas.

     

    - Exclusivamente para o cálculo da população, as áreas de sanitários nas ocupações E e F são excluídas das áreas de pavimento.​

     

    fonte: NBR 9077

  • Completando o comentário do Goku
    A: Residencial
    B: Serviços de hospedagem
    E: Educacional e cultura física
    ​F: Locais de reunião de público
       F3: Centros esportivos
       F6: Clubes Sociais
       F7: Construções provisórias
    H: Serviços de saúde e institucionais

     

    Fonte: NBR 9077/1993 - Anexo

  • Gab A

    I- Devem ser incluídas as áreas totais cobertas de centros esportivos e clubes sociais, inclusive canchas e assemelhados;✅

    Serão incluídas as áreas cobertas de centros esportivos e clubes sociais

    II- Devem ser incluídas as áreas de terraços, sacadas e assemelhados, excetuadas aquelas pertencentes às edificações destinadas a ocupação residencial, serviços de hospedagem e serviços automotivos;

    Serivços automotivos não é nem grupo A,B nem H (que são as exceções)

    Serviços automotivos é grupo G, e não entra nas exceções.

    III- As áreas de sanitários em agências bancárias; e centros comerciais; são excluídas das áreas de pavimento

    São excluídas apenas o grupo E e F. (Educaional e cultura física, Locais de reunião ao Público)

    Agência bancária é grupo D, Centros comerciais é do grupo C

    ...

    ... 

    ~~~~ÁREA para cálculo da população:

    Incluída:

    a) terraços, sacadas e assemelhados, excetuados terraços e sacadas de residencias, serviços de hospedagem, Serviços de saúde e institucionais, etc)

    b) áreas totais cobertas de F-3: Centro Esportivo, F6-Clube social. inclusive canchas e assemelhados;

    c) áreas de escadas, rampas e assemelhados,, (F-3: Centro Esportivo, F6-Clube social, F7 - Construções provisórias.) condição: quando estes lugares puderem, eventualmente, ser utilizados como arquibancadas

    Excluída:

    áreas de sanitários nas ocupações E e F (E - Educacional E e cultura física, F- Locais de reunião de público)


ID
1851115
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta quanto às definições da NBR 13969 – Tanques sépticos – unidades de tratamento complementar e disposição final do efluentes líquidos – Projeto, construção e operação:

Alternativas
Comentários
  •  Vala de filtração: Vala escavada no solo, preenchida com meios filtrantes e provida de tubos de distribuição de esgoto e de coleta de efluente filtrado, destinada à remoção de poluentes através de ações físicas e biológicas sob condições essencialmente aeróbias.

  • leito de secagem: Unidade destinada à desidratação
    de lodo removido, por processo natural de evaporação e
    infiltração, contendo dispositivo de drenagem do líquido

  • TAXA DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO é a altura da coluna de água, dada em milímetros, perdida pelos mecanismos de transpiração da vegetação e da evaporação.

     

    LODO BIOLÓGICO é o material formado de flocos biológicos, sólidos orgânicos e inorgânicos, resultantes do crescimento biológico no reator.

     

    TAXA DE APLICAÇÃO HIDRÁULICA SUPERFICIAL -  é a relação entre a vazão de esgoto e a área superficial de uma unidade de tratamento.

     

    VALA DE FILTRAÇÃO - recebe o fluxo seja da fossa séptica ou fluxo do reator anaeróbico, possui uma caixa de distribuição, caixas de inspeção, tubulação de dreno corrugada, que permite através dos pequenos orifícios que o fluxo permeará pela brita que também contem bactérias anaeróbicas, depurando assim ainda mais a carga orgânica residual, posteriormente o fluxo gradativamente alcançará o solo.

    FONTE: NBR 13969

     

  • Vala de infiltração tem a mesma função do sumidouro!

  • 3.33 Vala de filtração :Sistema de tratamento biológico do efluente do tanque

    séptico, que consiste em um conjunto ordenado de caixa

    de distribuição, caixas de inspeção, tubulações perfuradas

    superiores, para distribuir o efluente sobre leito biológico

    filtrante, e tubulações perfuradas inferiores, para coletar o

    filtrado e encaminhá-lo à disposição final.

    3.34 Vala de infiltração :Sistema de disposição do efluente do tanque séptico, que

    orienta sua infiltração no solo e consiste em um conjunto ordenado

    de caixa de distribuição, caixas de inspeção e tubulação

    perfurada assente sobre a camada-suporte de pedra

    britada.

    Fonte : NBR 7229/1993

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    O segredo do sucesso é nunca desistir !!!


ID
1851118
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Considere as seguintes afirmativas sobre o projeto e execução de fundações e assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • A definição da letra d é de estaca Franki

  • A LETRA C DEFINI A ESTACA FRANKI! 

  • Se a A e B estão corretas, não estaria a D incorreta? rsrs.... 

  • Eu diria que a letra D é a única certa.

    a) Viga de fundação é a fundação superficial que recebe as cargas de pilares em um mesmo alinhamento;

    b) Sapata associada ou radier parcial é uma fundação superficial que é comum a vários pilares que não estejam num mesmo alinhamento (radier abrange TODOS os pilares);

    c) Definição de estaca tipo Franki.

  • Diego Freitas dê uma olhada na nova versão da Norma 6122 de 2010, pois alguns conceitos mudaram. 

    letra a) Correta. A nova norma não fala mais de viga de fundação.

    b) Correta. Radier abrange todos os pilares ou parte deles, conforme definição da nova versão da norma.

  • A alternativa D tambem esta incorreta, se a alternativa A e B estão corretas

  • A alternativa D está incorreta também. Faltaram princípios lógicos pra formulação das alternativas da questão...

  • Que absurdo essa alternativa D  kkkkkkk


ID
1851121
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Durante a execução de um traço em laboratório, ao notar que a areia separada estava úmida, os técnicos responsáveis pela execução do procedimento decidiram compensar a umidade do agregado com reposição de material do laboratório. Para tanto, foi executado o método da frigideira para a determinação do teor de umidade. Determine, aproximadamente, o teor de umidade da amostra, assim como o peso específico aparente seco da amostra:

Dados:   

γnat = 21kN/m3
Peso da amostra = 100,0g
Peso da amostra seca = 90,0g

Alternativas
Comentários
  • umidade     w=pt-ps/ps  

    pt= peso total

    ps=peso seco

    w= umidade

    peso aparente seco 

    Yd=Ynat/1+w

    w=em porcentagem

     

     

  • A umidade não entra em porcentagem no cálculo do peso específico aparente seco.

    P = Ps (1+h) --> 21 = Ps (1+0,11)

    Ps= 21 / 1,11 --> 18,92 kN/m3 = aprox. 19 kN/m3

  • Achar o volume pelo peso específico natural;

     

    Depois acha o peso específico aparente seco:

    Colocar a massa seca, no caso 90 g.

    O volume será o mesmo!


ID
1851124
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em determinada obra residencial, uma viga foi projetada para ser armada com armadura negativa de quatro barras de 8 mm de diâmetro. Por um erro de logística na referida obra, o aço destinado à execução dessa viga acabou não sendo entregue. Ao contatar o fornecedor, descobriu-se que só haviam barras de 10 mm. Para substituir a ferragem dessa viga com segurança, o número de barras de 10 mm necessário é de:

Alternativas
Comentários
  • Para segurança ser mantida deve ser respeitado a área de aço. 

    A área de aço negativa necessária com barra de 8mm é 4 x (pi x 8^2)/4 = 201.6 mm2

    A área de aço negativa necessária com barra de 10mm é 3 x (pi x 10^2)/4 = 235.6 mm2

     

  • Área de aço necessária (As)

    São necessárias 4 barras de 8mm, logo:

    As =4 barras * π *  

    As = 4 * π * 16

    As = 64π mm²

     

    Aplicando essa área para descobrir a quantidade de barras de 10mm:

    64π = x * π * 5²

    64 = 25x

    x = 2,56 -> Como não é possível ter fração de uma barra, arredonda-se para o número inteiro maior:

    N° de barras de 10mm = 3

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

     


ID
1851127
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Considere as seguintes definições da NBR 12721 – Avaliação de Custos Unitários para incorporação de Edifícios - Procedimento:

I- Área sub-rogada: É aquela relativa às unidades a serem entregues em pagamento ao proprietário do terreno, cuja obrigação de custeio de construção foi transferida aos adquirentes das demais unidades autônomas do empreendimento;

II- Fração ideal: Fração expressa de forma decimal ou ordinária que representa a parte ideal do terreno e coisas de uso comum atribuída à unidade autônoma, sendo parte inseparável desta;

III- Área de divisão não proporcional: Área privativa ou área de uso comum que por sua finalidade tenha sua construção atribuída à responsabilidade dos titulares de direito de uma ou mais unidades autônomas, independentemente de qualquer relação de proporcionalidade com as respectivas áreas privativas da construção.  

As afirmações corretas são:

Alternativas
Comentários
  • nbr 12.271

    3.12 área sub-rogada: É aquela relativa às unidades a serem entregues em pagamento ao proprietário do terreno, cuja
    obrigação de custeio de construção foi transferida aos adquirentes das demais unidades autônomas do empreendimento

    3.13 fração ideal: Fração expressa de forma decimal ou ordinária que representa a parte ideal do terreno e coisas de uso
    comum atribuída à unidade autônoma, sendo parte inseparável desta.

    3.7.4.2 área de divisão não proporcional: Área privativa ou área de uso comum que por sua finalidade tenha sua
    construção atribuída à responsabilidade dos titulares de direito de uma ou mais unidades autônomas, independentemente
    de qualquer relação de proporcionalidade com as respectivas áreas privativas da construção


ID
1851130
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 


                                               Aprender a desfazer

    O mundo tem aprendido que desfazer pode ser bem mais complicado que fazer. Pode ser mais difícil desfazer o aquecimento global. Pode ser impossível desfazer a destruição de uma floresta. Pode ser bem complicado desfazer o desaparecimento de uma espécie.

    No campo da tecnologia, entretanto, ainda estamos engatinhando. Quem não terá em casa um equipamento eletrônico antigo que não sabe a quem dar porque ninguém quer, nem onde descartar porque não há um local apropriado e muito menos desmontar, porque quase nunca aprendemos a desfazer, de maneira econômica, aquilo que fizemos em tecnologia?

     Funciona assim: quando um equipamento fica velho, pode ter muita riqueza dentro dele para ser reaproveitada. Com a ajuda da internet, você vai conseguir estimar quanto tem de plástico, vidro, metais comuns e preciosos até com boa aproximação. Feitas as contas, descobre-se rapidamente três grandes verdades da tecnologia de descaracterização de equipamentos:

1) Sem escala não há negócio. Não estamos falando de desmontar um celular, mas milhares deles;

2) O custo em tempo para desmontar o equipamento precisa ser muito menor que o valor que houver nele, caso contrário, não valerá a pena;

3) É preciso aproveitar tudo o que houver no equipamento para que a desmontagem seja, de verdade, rentável e não agrida o meio ambiente.

    O nome da matéria que trata do assunto? Eco Design ou Design Ecológico e, no Brasil, universidades como a de São Carlos fazem um belo trabalho a respeito. Gosto de definir o assunto como a arte de projetar coisas, pensando em desfazê-las de forma simples e não agressiva, quando não forem mais úteis.

      Como um exemplo vale mais que mil parágrafos, vou contar uma história. Corriam os idos dos anos noventa. Duas da manhã, eu virava uma noite de sexta-feira em um cliente na cidade do Rio de Janeiro, longe de casa, mais de uma semana, como na música.

      Estávamos eu e um funcionário local, o grande Najan, que de cliente já havia se tornado amigo, tanto que viramos noites juntos no trabalho. De repente, desespero total. Na máquina em que eu trabalhava, um moderníssimo PC 386, não havia um leitor de disquetes de 5 ¼ de polegada. Era gravar um disquete e ganhávamos a liberdade, eu para voltar para casa e encontrar a família e ele direto para a praia ou algum outro merecido prazer da cidade maravilhosa.

       - Deixa comigo, diz o Najan! Vou desmontar a unidade daquela máquina ali e trazer para cá, apontando para um equipamento modelo XT de marca que prefiro não dizer, já velho e perto da aposentadoria.

      Caixa de ferramentas em punho, eu de cá animado e compilando os programas para gravar e mandar para a produção, ele de lá começa a desmontagem . E é aí que você vai entender um pouco de design ecológico. Vinte minutos depois, saio correndo da minha cadeira para segurar o Najan. Ele, martelo de borracha na mão e desespero nos olhos estufados, dava pancadas, de leve é verdade, na velha máquina e dizia:

       - Um pai... Uma pancada... Paga escola a vida inteira... Outra pancada... Para um filho! Se sacrifica! Mais uma pancada... Pra ele projetar uma porcaria dessa. Pancada final.

      Na mesa jaziam todas as peças do computador, totalmente desmontado para permitir a remoção de uma simples unidade de disco. Desnecessário dizer que o dia amanheceu antes que a gente terminasse todo o serviço e a devolvêssemos a seu jazigo eterno no seio daquele velho XT.

       Se você olhar em volta na sua empresa e perceber que desmontar todos os equipamentos que estão lá vai ser complicado assim, passo o telefone do velho amigo Najan. Talvez ele ainda tenha o bom e velho martelo de borracha.

                                                  (Roberto Francisco Souza – Revista Ecológico – adaptado) 

Assinale a alternativa que contém uma afirmativa que NÃO pode ser confirmada pelo texto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra c. Parágrafo 1º: "Pode ser impossível desfazer a destruição de uma floresta."


ID
1851133
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 


                                               Aprender a desfazer

    O mundo tem aprendido que desfazer pode ser bem mais complicado que fazer. Pode ser mais difícil desfazer o aquecimento global. Pode ser impossível desfazer a destruição de uma floresta. Pode ser bem complicado desfazer o desaparecimento de uma espécie.

    No campo da tecnologia, entretanto, ainda estamos engatinhando. Quem não terá em casa um equipamento eletrônico antigo que não sabe a quem dar porque ninguém quer, nem onde descartar porque não há um local apropriado e muito menos desmontar, porque quase nunca aprendemos a desfazer, de maneira econômica, aquilo que fizemos em tecnologia?

     Funciona assim: quando um equipamento fica velho, pode ter muita riqueza dentro dele para ser reaproveitada. Com a ajuda da internet, você vai conseguir estimar quanto tem de plástico, vidro, metais comuns e preciosos até com boa aproximação. Feitas as contas, descobre-se rapidamente três grandes verdades da tecnologia de descaracterização de equipamentos:

1) Sem escala não há negócio. Não estamos falando de desmontar um celular, mas milhares deles;

2) O custo em tempo para desmontar o equipamento precisa ser muito menor que o valor que houver nele, caso contrário, não valerá a pena;

3) É preciso aproveitar tudo o que houver no equipamento para que a desmontagem seja, de verdade, rentável e não agrida o meio ambiente.

    O nome da matéria que trata do assunto? Eco Design ou Design Ecológico e, no Brasil, universidades como a de São Carlos fazem um belo trabalho a respeito. Gosto de definir o assunto como a arte de projetar coisas, pensando em desfazê-las de forma simples e não agressiva, quando não forem mais úteis.

      Como um exemplo vale mais que mil parágrafos, vou contar uma história. Corriam os idos dos anos noventa. Duas da manhã, eu virava uma noite de sexta-feira em um cliente na cidade do Rio de Janeiro, longe de casa, mais de uma semana, como na música.

      Estávamos eu e um funcionário local, o grande Najan, que de cliente já havia se tornado amigo, tanto que viramos noites juntos no trabalho. De repente, desespero total. Na máquina em que eu trabalhava, um moderníssimo PC 386, não havia um leitor de disquetes de 5 ¼ de polegada. Era gravar um disquete e ganhávamos a liberdade, eu para voltar para casa e encontrar a família e ele direto para a praia ou algum outro merecido prazer da cidade maravilhosa.

       - Deixa comigo, diz o Najan! Vou desmontar a unidade daquela máquina ali e trazer para cá, apontando para um equipamento modelo XT de marca que prefiro não dizer, já velho e perto da aposentadoria.

      Caixa de ferramentas em punho, eu de cá animado e compilando os programas para gravar e mandar para a produção, ele de lá começa a desmontagem . E é aí que você vai entender um pouco de design ecológico. Vinte minutos depois, saio correndo da minha cadeira para segurar o Najan. Ele, martelo de borracha na mão e desespero nos olhos estufados, dava pancadas, de leve é verdade, na velha máquina e dizia:

       - Um pai... Uma pancada... Paga escola a vida inteira... Outra pancada... Para um filho! Se sacrifica! Mais uma pancada... Pra ele projetar uma porcaria dessa. Pancada final.

      Na mesa jaziam todas as peças do computador, totalmente desmontado para permitir a remoção de uma simples unidade de disco. Desnecessário dizer que o dia amanheceu antes que a gente terminasse todo o serviço e a devolvêssemos a seu jazigo eterno no seio daquele velho XT.

       Se você olhar em volta na sua empresa e perceber que desmontar todos os equipamentos que estão lá vai ser complicado assim, passo o telefone do velho amigo Najan. Talvez ele ainda tenha o bom e velho martelo de borracha.

                                                  (Roberto Francisco Souza – Revista Ecológico – adaptado) 

Marque a opção onde a palavra “que" retoma um antecedente, dentro do texto:

Alternativas
Comentários
  • Letra A pronome relativo que - retoma equipamentos

  • GABARITO A

    PRONOME RELATIVO: basta substituirmos por O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS. Sempre retoma uma ideia anterior.

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE: basta substituirmos por ISSO, DISSO, NISSO. Na maioria das vezes virá após um verbo.

    __________________________________________________________________

    “...desmontar todos os equipamentos que estão lá vai ser complicado assim..."

    “...desmontar todos os equipamentos OS QUAIS estão lá vai ser complicado assim..."

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA A

    Pronome relativo é uma classe de pronomes que substituem um termo da oração anterior e estabelecem relação entre duas orações.

    Não conhecemos o alunoO aluno saiu.

    Não conhecemos o aluno que saiu.

    Como se pode perceber, o que, nessa frase está substituindo o termo aluno e está relacionando a segunda oração com a primeira.

    Os pronomes relativos são os seguintes:

    Variáveis

    O qual, a qual

    Os quais, as quais

    Cujo, cuja

    Cujos, cujas

    Quanto, quanta

    Quantos, quantas

    Invariáveis

    Que (quando equivale a o qual e flexões)

    Quem (quando equivale a o qual e flexões)

    Onde (quando equivale a no qual e flexões)

    FONTE: BRASILESCOLA.UOL.COM.BR


ID
1851136
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 


                                               Aprender a desfazer

    O mundo tem aprendido que desfazer pode ser bem mais complicado que fazer. Pode ser mais difícil desfazer o aquecimento global. Pode ser impossível desfazer a destruição de uma floresta. Pode ser bem complicado desfazer o desaparecimento de uma espécie.

    No campo da tecnologia, entretanto, ainda estamos engatinhando. Quem não terá em casa um equipamento eletrônico antigo que não sabe a quem dar porque ninguém quer, nem onde descartar porque não há um local apropriado e muito menos desmontar, porque quase nunca aprendemos a desfazer, de maneira econômica, aquilo que fizemos em tecnologia?

     Funciona assim: quando um equipamento fica velho, pode ter muita riqueza dentro dele para ser reaproveitada. Com a ajuda da internet, você vai conseguir estimar quanto tem de plástico, vidro, metais comuns e preciosos até com boa aproximação. Feitas as contas, descobre-se rapidamente três grandes verdades da tecnologia de descaracterização de equipamentos:

1) Sem escala não há negócio. Não estamos falando de desmontar um celular, mas milhares deles;

2) O custo em tempo para desmontar o equipamento precisa ser muito menor que o valor que houver nele, caso contrário, não valerá a pena;

3) É preciso aproveitar tudo o que houver no equipamento para que a desmontagem seja, de verdade, rentável e não agrida o meio ambiente.

    O nome da matéria que trata do assunto? Eco Design ou Design Ecológico e, no Brasil, universidades como a de São Carlos fazem um belo trabalho a respeito. Gosto de definir o assunto como a arte de projetar coisas, pensando em desfazê-las de forma simples e não agressiva, quando não forem mais úteis.

      Como um exemplo vale mais que mil parágrafos, vou contar uma história. Corriam os idos dos anos noventa. Duas da manhã, eu virava uma noite de sexta-feira em um cliente na cidade do Rio de Janeiro, longe de casa, mais de uma semana, como na música.

      Estávamos eu e um funcionário local, o grande Najan, que de cliente já havia se tornado amigo, tanto que viramos noites juntos no trabalho. De repente, desespero total. Na máquina em que eu trabalhava, um moderníssimo PC 386, não havia um leitor de disquetes de 5 ¼ de polegada. Era gravar um disquete e ganhávamos a liberdade, eu para voltar para casa e encontrar a família e ele direto para a praia ou algum outro merecido prazer da cidade maravilhosa.

       - Deixa comigo, diz o Najan! Vou desmontar a unidade daquela máquina ali e trazer para cá, apontando para um equipamento modelo XT de marca que prefiro não dizer, já velho e perto da aposentadoria.

      Caixa de ferramentas em punho, eu de cá animado e compilando os programas para gravar e mandar para a produção, ele de lá começa a desmontagem . E é aí que você vai entender um pouco de design ecológico. Vinte minutos depois, saio correndo da minha cadeira para segurar o Najan. Ele, martelo de borracha na mão e desespero nos olhos estufados, dava pancadas, de leve é verdade, na velha máquina e dizia:

       - Um pai... Uma pancada... Paga escola a vida inteira... Outra pancada... Para um filho! Se sacrifica! Mais uma pancada... Pra ele projetar uma porcaria dessa. Pancada final.

      Na mesa jaziam todas as peças do computador, totalmente desmontado para permitir a remoção de uma simples unidade de disco. Desnecessário dizer que o dia amanheceu antes que a gente terminasse todo o serviço e a devolvêssemos a seu jazigo eterno no seio daquele velho XT.

       Se você olhar em volta na sua empresa e perceber que desmontar todos os equipamentos que estão lá vai ser complicado assim, passo o telefone do velho amigo Najan. Talvez ele ainda tenha o bom e velho martelo de borracha.

                                                  (Roberto Francisco Souza – Revista Ecológico – adaptado) 

O plural de “sexta-feira" é feito em consonância com a mesma norma que determina o plural da palavra:

Alternativas
Comentários
  • Plural subst compostos

     

    Variação 2 elementos : palavras variáveis

     

     

  • SEXTAS-FEIRAS

    a) vice-reitores

    b) guarda-chuvas

    c) vira-latas

    d) obras-primas

     

    A alternativa D está correta.

  • Sexta-Feira (Numeral + Substantivo)

    Sextas-Feiras

     

    Obra-prima (Substantivo + Adjetivo)

    Obras-Primas

  • Quando a palavra é composta por uma forma verbal e um nome ou adjetivo só o segundo elemento vai para o plural. Assim, dizemos:

     

    Um guarda-chuva   -   dois guarda-chuvas

    Um guarda-sol - dois guarda-sóis

     

    A mesma regra aplica-se caso o primeiro elemento seja uma palavra invariável:

     

    Um contra-ataque   -   dois contra-ataques

    Um recém-nascido  -  dois recém-nascidos

  • Não entendi, achei que vice era adjetivo e portando tambem deveria ir para o plural, fiquei entre A e D.

  • A regra para dias da semana é:

    As duas palavras tem o acréscimo de S por ser ambas integrantes de palavras variáveis (substantivo, adjetivos, pronomes e numerais) logo:

    Segundas-feiras

    terças-feiras

    sextas-feiras

    A regra para Obra-prima é a mesma, apenas muda a classe gramatical das palavras envolvidas

    substantivo + adjetivo ambas no plural.

    Espero ter ajudado os colegas.


ID
1851139
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 


                                               Aprender a desfazer

    O mundo tem aprendido que desfazer pode ser bem mais complicado que fazer. Pode ser mais difícil desfazer o aquecimento global. Pode ser impossível desfazer a destruição de uma floresta. Pode ser bem complicado desfazer o desaparecimento de uma espécie.

    No campo da tecnologia, entretanto, ainda estamos engatinhando. Quem não terá em casa um equipamento eletrônico antigo que não sabe a quem dar porque ninguém quer, nem onde descartar porque não há um local apropriado e muito menos desmontar, porque quase nunca aprendemos a desfazer, de maneira econômica, aquilo que fizemos em tecnologia?

     Funciona assim: quando um equipamento fica velho, pode ter muita riqueza dentro dele para ser reaproveitada. Com a ajuda da internet, você vai conseguir estimar quanto tem de plástico, vidro, metais comuns e preciosos até com boa aproximação. Feitas as contas, descobre-se rapidamente três grandes verdades da tecnologia de descaracterização de equipamentos:

1) Sem escala não há negócio. Não estamos falando de desmontar um celular, mas milhares deles;

2) O custo em tempo para desmontar o equipamento precisa ser muito menor que o valor que houver nele, caso contrário, não valerá a pena;

3) É preciso aproveitar tudo o que houver no equipamento para que a desmontagem seja, de verdade, rentável e não agrida o meio ambiente.

    O nome da matéria que trata do assunto? Eco Design ou Design Ecológico e, no Brasil, universidades como a de São Carlos fazem um belo trabalho a respeito. Gosto de definir o assunto como a arte de projetar coisas, pensando em desfazê-las de forma simples e não agressiva, quando não forem mais úteis.

      Como um exemplo vale mais que mil parágrafos, vou contar uma história. Corriam os idos dos anos noventa. Duas da manhã, eu virava uma noite de sexta-feira em um cliente na cidade do Rio de Janeiro, longe de casa, mais de uma semana, como na música.

      Estávamos eu e um funcionário local, o grande Najan, que de cliente já havia se tornado amigo, tanto que viramos noites juntos no trabalho. De repente, desespero total. Na máquina em que eu trabalhava, um moderníssimo PC 386, não havia um leitor de disquetes de 5 ¼ de polegada. Era gravar um disquete e ganhávamos a liberdade, eu para voltar para casa e encontrar a família e ele direto para a praia ou algum outro merecido prazer da cidade maravilhosa.

       - Deixa comigo, diz o Najan! Vou desmontar a unidade daquela máquina ali e trazer para cá, apontando para um equipamento modelo XT de marca que prefiro não dizer, já velho e perto da aposentadoria.

      Caixa de ferramentas em punho, eu de cá animado e compilando os programas para gravar e mandar para a produção, ele de lá começa a desmontagem . E é aí que você vai entender um pouco de design ecológico. Vinte minutos depois, saio correndo da minha cadeira para segurar o Najan. Ele, martelo de borracha na mão e desespero nos olhos estufados, dava pancadas, de leve é verdade, na velha máquina e dizia:

       - Um pai... Uma pancada... Paga escola a vida inteira... Outra pancada... Para um filho! Se sacrifica! Mais uma pancada... Pra ele projetar uma porcaria dessa. Pancada final.

      Na mesa jaziam todas as peças do computador, totalmente desmontado para permitir a remoção de uma simples unidade de disco. Desnecessário dizer que o dia amanheceu antes que a gente terminasse todo o serviço e a devolvêssemos a seu jazigo eterno no seio daquele velho XT.

       Se você olhar em volta na sua empresa e perceber que desmontar todos os equipamentos que estão lá vai ser complicado assim, passo o telefone do velho amigo Najan. Talvez ele ainda tenha o bom e velho martelo de borracha.

                                                  (Roberto Francisco Souza – Revista Ecológico – adaptado) 

O verbo “desfazer" empregado no título do texto é:

Alternativas
Comentários
  • Verbos regulares são todos os verbos que ao serem conjugados, não sofrem alterações em seu radical. Exemplo: O verbo falar (radical: fal-) pode ser conjugado em qualquer tempo e pessoa, sem que seu radical se modifique: faleifalassem, falariam.

    Verbos defectivos são verbos que não são conjugados em todas as pessoas, tempos ou modos: A defectividade acontece por diversos motivos, como: formas parecidas de verbos diferentes que se confundem e. cacofonia (resultam sons desagradáveis).

    Verbos Irregulares são todos os verbos que ao serem conjugados sofrem alterações em seu radical, ou nas suas terminações, não seguindo os modelos de conjugação, ao contrário do que acontece com os Verbos Regulares. Exemplos: O verbo dizer (radical diz-) muda seu radical ao ser conjugado: digo, disser e direi. O verbo dar apresenta alterações na sua terminação: dou, dás, dá.

    VERBOS ABUNDANTES são aqueles verbos irregulares que apresentam mais de uma forma de conjugação, ou seja, apresentam duas ou mais formas equivalentes para o mesmo tempo e pessoa. A incidência de verbos abundantes se dá especialmente na forma do particípio do verbo, pois temos dois tipos de particípio, um com a forma regular, ou seja, com as terminações ADO, IDO, ADA e IDA, e um com a forma irregular, ou seja, com terminações diferentes destas previstas.

    Assim, acredita-se que a resposta deva ser letra "a".

  • Gabarito errado, Desfazer é verbo irregular!

  • Ele é regular porque não altera o seu RADICAL ao ser conjugado. Prestem atençao ao radical  e não às  terminações!!!!!

    Presente do Indicativo 
    eu desfaço
    tu desfazes
    ele desfaz
    nós desfazemos
    vós desfazeis
    eles desfazem

    Pretérito Perfeito 
    eu desfiz
    tu desfizeste
    ele desfez
    nós desfizemos
    vós desfizestes
    eles desfizeram

    Pretérito Imperfeito do Indicativo 
    eu desfazia
    tu desfazias
    ele desfazia
    nós desfazíamos
    vós desfazíeis
    eles desfaziam

    Pretérito Mais-que-Perfeito 
    eu desfizera
    tu desfizeras
    ele desfizera
    nós desfizéramos
    vós desfizéreis
    eles desfizeram

    Futuro do Presente 
    eu desfarei
    tu desfarás
    ele desfará
    nós desfaremos
    vós desfareis
    eles desfarão

    Futuro do Pretérito 
    eu desfaria
    tu desfarias
    ele desfaria
    nós desfaríamos
    vós desfaríeis
    eles desfariam

    Presente do Subjuntivo 
    eu desfaça
    tu desfaças
    ele desfaça
    nós desfaçamos
    vós desfaçais
    eles desfaçam

    Pretérito Imperfeito do Subjuntivo 
    eu desfizesse
    tu desfizesses
    ele desfizesse
    nós desfizéssemos
    vós desfizésseis
    eles desfizessem

    Futuro do Subjuntivo 
    eu desfizer
    tu desfizeres
    ele desfizer
    nós desfizermos
    vós desfizerdes
    eles desfizerem

    Imperativo Afirmativo 
    desfaze tu
    desfaça ele
    desfaçamos nós
    desfazei vós
    desfaçam eles

    Infinitivo Pessoal 
    eu desfazer
    tu desfazeres
    ele desfazer
    nós desfazermos
    vós desfazerdes
    eles desfazerem

    Gerúndio 
    desfazendo

    Particípio 
    desfeito

  • Verbo Desfazer

    Gerúndio: desfazendo 
    Particípio passado: desfeito 
    Infinitivo: desfazer

    Tipo de verbo: regular
    Transitividade: transitivo, intransitivo e pronominal
    Separação silábica: des-fa-zer

    https://www.conjugacao.com.br/verbo-desfazer/ 

  • gabarito errado, o verbo é IRREGULAR.

    fonte.: http://www.conjugador.com.br/?pesquisa=1&verbo=desfazer

  • Também errei essa pois achei que seria como o verbo FAZER que é considerado irregular.

    Mas olhei no site e realmente é REGULAR.

     

    https://www.conjugacao.com.br/verbo-fazer/

     

    https://www.conjugacao.com.br/verbo-desfazer/

  • como que 'fazer' é irregular e 'desfazer' não é? '-'

  • banca não sabe o que é verbo regular

  • Nessas questões que geram controvérsias seria de grande ajuda a explicação do professor!! Não está fazendo diferença nenhuma ser assinante do site!!

  • No título do texto ele é regular, isto é, um infinitivo regular, era isso a pergunta no enunciado

  • É osso viu, radical dessa palavra é "desf" então? pro cara saber é complicado

  • Peçam o comentário do professor, pessoal!


ID
1851142
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 


                                               Aprender a desfazer

    O mundo tem aprendido que desfazer pode ser bem mais complicado que fazer. Pode ser mais difícil desfazer o aquecimento global. Pode ser impossível desfazer a destruição de uma floresta. Pode ser bem complicado desfazer o desaparecimento de uma espécie.

    No campo da tecnologia, entretanto, ainda estamos engatinhando. Quem não terá em casa um equipamento eletrônico antigo que não sabe a quem dar porque ninguém quer, nem onde descartar porque não há um local apropriado e muito menos desmontar, porque quase nunca aprendemos a desfazer, de maneira econômica, aquilo que fizemos em tecnologia?

     Funciona assim: quando um equipamento fica velho, pode ter muita riqueza dentro dele para ser reaproveitada. Com a ajuda da internet, você vai conseguir estimar quanto tem de plástico, vidro, metais comuns e preciosos até com boa aproximação. Feitas as contas, descobre-se rapidamente três grandes verdades da tecnologia de descaracterização de equipamentos:

1) Sem escala não há negócio. Não estamos falando de desmontar um celular, mas milhares deles;

2) O custo em tempo para desmontar o equipamento precisa ser muito menor que o valor que houver nele, caso contrário, não valerá a pena;

3) É preciso aproveitar tudo o que houver no equipamento para que a desmontagem seja, de verdade, rentável e não agrida o meio ambiente.

    O nome da matéria que trata do assunto? Eco Design ou Design Ecológico e, no Brasil, universidades como a de São Carlos fazem um belo trabalho a respeito. Gosto de definir o assunto como a arte de projetar coisas, pensando em desfazê-las de forma simples e não agressiva, quando não forem mais úteis.

      Como um exemplo vale mais que mil parágrafos, vou contar uma história. Corriam os idos dos anos noventa. Duas da manhã, eu virava uma noite de sexta-feira em um cliente na cidade do Rio de Janeiro, longe de casa, mais de uma semana, como na música.

      Estávamos eu e um funcionário local, o grande Najan, que de cliente já havia se tornado amigo, tanto que viramos noites juntos no trabalho. De repente, desespero total. Na máquina em que eu trabalhava, um moderníssimo PC 386, não havia um leitor de disquetes de 5 ¼ de polegada. Era gravar um disquete e ganhávamos a liberdade, eu para voltar para casa e encontrar a família e ele direto para a praia ou algum outro merecido prazer da cidade maravilhosa.

       - Deixa comigo, diz o Najan! Vou desmontar a unidade daquela máquina ali e trazer para cá, apontando para um equipamento modelo XT de marca que prefiro não dizer, já velho e perto da aposentadoria.

      Caixa de ferramentas em punho, eu de cá animado e compilando os programas para gravar e mandar para a produção, ele de lá começa a desmontagem . E é aí que você vai entender um pouco de design ecológico. Vinte minutos depois, saio correndo da minha cadeira para segurar o Najan. Ele, martelo de borracha na mão e desespero nos olhos estufados, dava pancadas, de leve é verdade, na velha máquina e dizia:

       - Um pai... Uma pancada... Paga escola a vida inteira... Outra pancada... Para um filho! Se sacrifica! Mais uma pancada... Pra ele projetar uma porcaria dessa. Pancada final.

      Na mesa jaziam todas as peças do computador, totalmente desmontado para permitir a remoção de uma simples unidade de disco. Desnecessário dizer que o dia amanheceu antes que a gente terminasse todo o serviço e a devolvêssemos a seu jazigo eterno no seio daquele velho XT.

       Se você olhar em volta na sua empresa e perceber que desmontar todos os equipamentos que estão lá vai ser complicado assim, passo o telefone do velho amigo Najan. Talvez ele ainda tenha o bom e velho martelo de borracha.

                                                  (Roberto Francisco Souza – Revista Ecológico – adaptado) 

Analise as assertivas a seguir:

I – Em “Corriam os idos dos anos noventa." e “descobre-se rapidamente três grandes..." as palavras sublinhadas são numerais cardinais.

II – No trecho “... e compilando os programas para gravar..." a forma verbal “compilando" está no particípio.

III – Em “...algum outro merecido prazer da cidade maravilhosa." o adjetivo “maravilhosa" qualifica o substantivo “cidade".

IV – Na frase “Paga escola a vida inteira..." não há exemplo de adjetivo.

Estão corretas: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra B

    A  II está errada, pois a forma verbal "compilando" está no gerúndio.
    A IV está errada, pois a palavra "inteira" exerce papel de adjetivo na frase.

  • Questão moleza. Se você sacar que a alternativa II está errada, mata a questão, pois só sobra a alternativa c. A propósito, o erro na II é afirmar que a forma verbal “compilando" está no particípio. A mesma está no gerúndio (ndo).

  • "Inteira'' é numeral , pode-se substituir por outro numeral como: metade, uma parte, toda.


ID
1851145
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 


                                               Aprender a desfazer

    O mundo tem aprendido que desfazer pode ser bem mais complicado que fazer. Pode ser mais difícil desfazer o aquecimento global. Pode ser impossível desfazer a destruição de uma floresta. Pode ser bem complicado desfazer o desaparecimento de uma espécie.

    No campo da tecnologia, entretanto, ainda estamos engatinhando. Quem não terá em casa um equipamento eletrônico antigo que não sabe a quem dar porque ninguém quer, nem onde descartar porque não há um local apropriado e muito menos desmontar, porque quase nunca aprendemos a desfazer, de maneira econômica, aquilo que fizemos em tecnologia?

     Funciona assim: quando um equipamento fica velho, pode ter muita riqueza dentro dele para ser reaproveitada. Com a ajuda da internet, você vai conseguir estimar quanto tem de plástico, vidro, metais comuns e preciosos até com boa aproximação. Feitas as contas, descobre-se rapidamente três grandes verdades da tecnologia de descaracterização de equipamentos:

1) Sem escala não há negócio. Não estamos falando de desmontar um celular, mas milhares deles;

2) O custo em tempo para desmontar o equipamento precisa ser muito menor que o valor que houver nele, caso contrário, não valerá a pena;

3) É preciso aproveitar tudo o que houver no equipamento para que a desmontagem seja, de verdade, rentável e não agrida o meio ambiente.

    O nome da matéria que trata do assunto? Eco Design ou Design Ecológico e, no Brasil, universidades como a de São Carlos fazem um belo trabalho a respeito. Gosto de definir o assunto como a arte de projetar coisas, pensando em desfazê-las de forma simples e não agressiva, quando não forem mais úteis.

      Como um exemplo vale mais que mil parágrafos, vou contar uma história. Corriam os idos dos anos noventa. Duas da manhã, eu virava uma noite de sexta-feira em um cliente na cidade do Rio de Janeiro, longe de casa, mais de uma semana, como na música.

      Estávamos eu e um funcionário local, o grande Najan, que de cliente já havia se tornado amigo, tanto que viramos noites juntos no trabalho. De repente, desespero total. Na máquina em que eu trabalhava, um moderníssimo PC 386, não havia um leitor de disquetes de 5 ¼ de polegada. Era gravar um disquete e ganhávamos a liberdade, eu para voltar para casa e encontrar a família e ele direto para a praia ou algum outro merecido prazer da cidade maravilhosa.

       - Deixa comigo, diz o Najan! Vou desmontar a unidade daquela máquina ali e trazer para cá, apontando para um equipamento modelo XT de marca que prefiro não dizer, já velho e perto da aposentadoria.

      Caixa de ferramentas em punho, eu de cá animado e compilando os programas para gravar e mandar para a produção, ele de lá começa a desmontagem . E é aí que você vai entender um pouco de design ecológico. Vinte minutos depois, saio correndo da minha cadeira para segurar o Najan. Ele, martelo de borracha na mão e desespero nos olhos estufados, dava pancadas, de leve é verdade, na velha máquina e dizia:

       - Um pai... Uma pancada... Paga escola a vida inteira... Outra pancada... Para um filho! Se sacrifica! Mais uma pancada... Pra ele projetar uma porcaria dessa. Pancada final.

      Na mesa jaziam todas as peças do computador, totalmente desmontado para permitir a remoção de uma simples unidade de disco. Desnecessário dizer que o dia amanheceu antes que a gente terminasse todo o serviço e a devolvêssemos a seu jazigo eterno no seio daquele velho XT.

       Se você olhar em volta na sua empresa e perceber que desmontar todos os equipamentos que estão lá vai ser complicado assim, passo o telefone do velho amigo Najan. Talvez ele ainda tenha o bom e velho martelo de borracha.

                                                  (Roberto Francisco Souza – Revista Ecológico – adaptado) 

Em “Como um exemplo vale mais que mil parágrafos, ..." o autor fez uso de uma figura de linguagem, a (o):

Alternativas
Comentários
  • HIPÉRBOLE: Exagero para valorizar a ideia.

    Percebe-se o exagero na parte " mil parágrafo" . Sendo assim, a alternativa correta é a letra C.

     

    Bons estudos, foco na transformação da sua vida. Não permita que seu futuro e o de sua família sejam incertos. #FORÇANOSESTUDOS

  • O autor exagerou (mil parágrafos)

     

    Hiperbole ---> Ideia que denota exagero

     

    - Se eu não passar na prova, vou dar um tiro na cabeça.

    - O carro voava pela rodovia.

    - Já falei mil vezes para você calar a boca!

     

    Gabarito: C

  • Hipérbole é a figura de linguagem que incide quando há exagero propositado em um conceito para definir algo de forma dramática, transmitindo uma ideia aumentada do autêntico. Em termos simplificados, a hipérbole consiste na expressão evidentemente exagerada de uma ideia.

    Ex: Estou morrendo de sono.

    Andei mil léguas para chegar em casa.

    Estou caindo de fome.

    Nessa fila, há um milhão de pessoas na minha frente.

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de

    enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é

    conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo

    objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao

    sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres

    humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode

    discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na

    terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.

    Aproximação por semelhança.

    Sinédoque ⇝ Substituição do todo pela parte.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    FONTE: RITA SILVA QC


ID
1851148
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 


                                               Aprender a desfazer

    O mundo tem aprendido que desfazer pode ser bem mais complicado que fazer. Pode ser mais difícil desfazer o aquecimento global. Pode ser impossível desfazer a destruição de uma floresta. Pode ser bem complicado desfazer o desaparecimento de uma espécie.

    No campo da tecnologia, entretanto, ainda estamos engatinhando. Quem não terá em casa um equipamento eletrônico antigo que não sabe a quem dar porque ninguém quer, nem onde descartar porque não há um local apropriado e muito menos desmontar, porque quase nunca aprendemos a desfazer, de maneira econômica, aquilo que fizemos em tecnologia?

     Funciona assim: quando um equipamento fica velho, pode ter muita riqueza dentro dele para ser reaproveitada. Com a ajuda da internet, você vai conseguir estimar quanto tem de plástico, vidro, metais comuns e preciosos até com boa aproximação. Feitas as contas, descobre-se rapidamente três grandes verdades da tecnologia de descaracterização de equipamentos:

1) Sem escala não há negócio. Não estamos falando de desmontar um celular, mas milhares deles;

2) O custo em tempo para desmontar o equipamento precisa ser muito menor que o valor que houver nele, caso contrário, não valerá a pena;

3) É preciso aproveitar tudo o que houver no equipamento para que a desmontagem seja, de verdade, rentável e não agrida o meio ambiente.

    O nome da matéria que trata do assunto? Eco Design ou Design Ecológico e, no Brasil, universidades como a de São Carlos fazem um belo trabalho a respeito. Gosto de definir o assunto como a arte de projetar coisas, pensando em desfazê-las de forma simples e não agressiva, quando não forem mais úteis.

      Como um exemplo vale mais que mil parágrafos, vou contar uma história. Corriam os idos dos anos noventa. Duas da manhã, eu virava uma noite de sexta-feira em um cliente na cidade do Rio de Janeiro, longe de casa, mais de uma semana, como na música.

      Estávamos eu e um funcionário local, o grande Najan, que de cliente já havia se tornado amigo, tanto que viramos noites juntos no trabalho. De repente, desespero total. Na máquina em que eu trabalhava, um moderníssimo PC 386, não havia um leitor de disquetes de 5 ¼ de polegada. Era gravar um disquete e ganhávamos a liberdade, eu para voltar para casa e encontrar a família e ele direto para a praia ou algum outro merecido prazer da cidade maravilhosa.

       - Deixa comigo, diz o Najan! Vou desmontar a unidade daquela máquina ali e trazer para cá, apontando para um equipamento modelo XT de marca que prefiro não dizer, já velho e perto da aposentadoria.

      Caixa de ferramentas em punho, eu de cá animado e compilando os programas para gravar e mandar para a produção, ele de lá começa a desmontagem . E é aí que você vai entender um pouco de design ecológico. Vinte minutos depois, saio correndo da minha cadeira para segurar o Najan. Ele, martelo de borracha na mão e desespero nos olhos estufados, dava pancadas, de leve é verdade, na velha máquina e dizia:

       - Um pai... Uma pancada... Paga escola a vida inteira... Outra pancada... Para um filho! Se sacrifica! Mais uma pancada... Pra ele projetar uma porcaria dessa. Pancada final.

      Na mesa jaziam todas as peças do computador, totalmente desmontado para permitir a remoção de uma simples unidade de disco. Desnecessário dizer que o dia amanheceu antes que a gente terminasse todo o serviço e a devolvêssemos a seu jazigo eterno no seio daquele velho XT.

       Se você olhar em volta na sua empresa e perceber que desmontar todos os equipamentos que estão lá vai ser complicado assim, passo o telefone do velho amigo Najan. Talvez ele ainda tenha o bom e velho martelo de borracha.

                                                  (Roberto Francisco Souza – Revista Ecológico – adaptado) 

Sobre a análise sintática, em apenas uma das alternativas a afirmação está INCORRETA. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • a)Gosto de definir o assunto como a arte de projetar coisas..." o verbo “gosto" exige como complemento um objeto indireto.

                     Quem gosta, gosta de algo ou de alguma coisa---> VTI---> de definir o assunto (objeto indireto

     b)

    “Na mesa jaziam todas as peças do computador,... “ o verbo “jaziam" é intransitivo.

                             Ordem direta: Todas as peças do computador jaziam na mesa     ( na mesa é adjunto adverbial de lugar, então jaziam é intransitivo)

     c)

    “Vinte minutos depois, saio correndo da minha cadeira para segurar o Najan." o sujeito é classificado como indeterminado.

                                                 Quem saiu correndo--> Eu (sujeito desinencial) (RESPOSTA)

     d)

    “Não estamos falando de desmontar um celular, mas milhares deles:" o verbo “desmontar" exige como complemento um objeto direto.

                                                      Quem desmonta, desmonta algo ou alguma coisa (VTD)---> Um celular (objeto direto)


ID
1851151
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 


                                               Aprender a desfazer

    O mundo tem aprendido que desfazer pode ser bem mais complicado que fazer. Pode ser mais difícil desfazer o aquecimento global. Pode ser impossível desfazer a destruição de uma floresta. Pode ser bem complicado desfazer o desaparecimento de uma espécie.

    No campo da tecnologia, entretanto, ainda estamos engatinhando. Quem não terá em casa um equipamento eletrônico antigo que não sabe a quem dar porque ninguém quer, nem onde descartar porque não há um local apropriado e muito menos desmontar, porque quase nunca aprendemos a desfazer, de maneira econômica, aquilo que fizemos em tecnologia?

     Funciona assim: quando um equipamento fica velho, pode ter muita riqueza dentro dele para ser reaproveitada. Com a ajuda da internet, você vai conseguir estimar quanto tem de plástico, vidro, metais comuns e preciosos até com boa aproximação. Feitas as contas, descobre-se rapidamente três grandes verdades da tecnologia de descaracterização de equipamentos:

1) Sem escala não há negócio. Não estamos falando de desmontar um celular, mas milhares deles;

2) O custo em tempo para desmontar o equipamento precisa ser muito menor que o valor que houver nele, caso contrário, não valerá a pena;

3) É preciso aproveitar tudo o que houver no equipamento para que a desmontagem seja, de verdade, rentável e não agrida o meio ambiente.

    O nome da matéria que trata do assunto? Eco Design ou Design Ecológico e, no Brasil, universidades como a de São Carlos fazem um belo trabalho a respeito. Gosto de definir o assunto como a arte de projetar coisas, pensando em desfazê-las de forma simples e não agressiva, quando não forem mais úteis.

      Como um exemplo vale mais que mil parágrafos, vou contar uma história. Corriam os idos dos anos noventa. Duas da manhã, eu virava uma noite de sexta-feira em um cliente na cidade do Rio de Janeiro, longe de casa, mais de uma semana, como na música.

      Estávamos eu e um funcionário local, o grande Najan, que de cliente já havia se tornado amigo, tanto que viramos noites juntos no trabalho. De repente, desespero total. Na máquina em que eu trabalhava, um moderníssimo PC 386, não havia um leitor de disquetes de 5 ¼ de polegada. Era gravar um disquete e ganhávamos a liberdade, eu para voltar para casa e encontrar a família e ele direto para a praia ou algum outro merecido prazer da cidade maravilhosa.

       - Deixa comigo, diz o Najan! Vou desmontar a unidade daquela máquina ali e trazer para cá, apontando para um equipamento modelo XT de marca que prefiro não dizer, já velho e perto da aposentadoria.

      Caixa de ferramentas em punho, eu de cá animado e compilando os programas para gravar e mandar para a produção, ele de lá começa a desmontagem . E é aí que você vai entender um pouco de design ecológico. Vinte minutos depois, saio correndo da minha cadeira para segurar o Najan. Ele, martelo de borracha na mão e desespero nos olhos estufados, dava pancadas, de leve é verdade, na velha máquina e dizia:

       - Um pai... Uma pancada... Paga escola a vida inteira... Outra pancada... Para um filho! Se sacrifica! Mais uma pancada... Pra ele projetar uma porcaria dessa. Pancada final.

      Na mesa jaziam todas as peças do computador, totalmente desmontado para permitir a remoção de uma simples unidade de disco. Desnecessário dizer que o dia amanheceu antes que a gente terminasse todo o serviço e a devolvêssemos a seu jazigo eterno no seio daquele velho XT.

       Se você olhar em volta na sua empresa e perceber que desmontar todos os equipamentos que estão lá vai ser complicado assim, passo o telefone do velho amigo Najan. Talvez ele ainda tenha o bom e velho martelo de borracha.

                                                  (Roberto Francisco Souza – Revista Ecológico – adaptado) 

Marque a alternativa em que há ERRO na substituição do termo destacado pelo pronome oblíquo:

Alternativas
Comentários
  • Questão clássica sobre pronome lhe. O lhe é usado para objeto indireto e refere-se à pessoa

  • a) “... rentável e não agrida o meio ambiente." / rentável e não lhe agrida [ERRADO]

     

    Agredir é VTD, consequentemente, seu complemento é OD, logo, deve ser substituido pelo pronome "o", que é atraido pela partícula atrativa "não". Vejamos:

     

                                                             "...rentável e não o agrida."

  • NÃO O AGRIDE


ID
1851154
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 


                                               Aprender a desfazer

    O mundo tem aprendido que desfazer pode ser bem mais complicado que fazer. Pode ser mais difícil desfazer o aquecimento global. Pode ser impossível desfazer a destruição de uma floresta. Pode ser bem complicado desfazer o desaparecimento de uma espécie.

    No campo da tecnologia, entretanto, ainda estamos engatinhando. Quem não terá em casa um equipamento eletrônico antigo que não sabe a quem dar porque ninguém quer, nem onde descartar porque não há um local apropriado e muito menos desmontar, porque quase nunca aprendemos a desfazer, de maneira econômica, aquilo que fizemos em tecnologia?

     Funciona assim: quando um equipamento fica velho, pode ter muita riqueza dentro dele para ser reaproveitada. Com a ajuda da internet, você vai conseguir estimar quanto tem de plástico, vidro, metais comuns e preciosos até com boa aproximação. Feitas as contas, descobre-se rapidamente três grandes verdades da tecnologia de descaracterização de equipamentos:

1) Sem escala não há negócio. Não estamos falando de desmontar um celular, mas milhares deles;

2) O custo em tempo para desmontar o equipamento precisa ser muito menor que o valor que houver nele, caso contrário, não valerá a pena;

3) É preciso aproveitar tudo o que houver no equipamento para que a desmontagem seja, de verdade, rentável e não agrida o meio ambiente.

    O nome da matéria que trata do assunto? Eco Design ou Design Ecológico e, no Brasil, universidades como a de São Carlos fazem um belo trabalho a respeito. Gosto de definir o assunto como a arte de projetar coisas, pensando em desfazê-las de forma simples e não agressiva, quando não forem mais úteis.

      Como um exemplo vale mais que mil parágrafos, vou contar uma história. Corriam os idos dos anos noventa. Duas da manhã, eu virava uma noite de sexta-feira em um cliente na cidade do Rio de Janeiro, longe de casa, mais de uma semana, como na música.

      Estávamos eu e um funcionário local, o grande Najan, que de cliente já havia se tornado amigo, tanto que viramos noites juntos no trabalho. De repente, desespero total. Na máquina em que eu trabalhava, um moderníssimo PC 386, não havia um leitor de disquetes de 5 ¼ de polegada. Era gravar um disquete e ganhávamos a liberdade, eu para voltar para casa e encontrar a família e ele direto para a praia ou algum outro merecido prazer da cidade maravilhosa.

       - Deixa comigo, diz o Najan! Vou desmontar a unidade daquela máquina ali e trazer para cá, apontando para um equipamento modelo XT de marca que prefiro não dizer, já velho e perto da aposentadoria.

      Caixa de ferramentas em punho, eu de cá animado e compilando os programas para gravar e mandar para a produção, ele de lá começa a desmontagem . E é aí que você vai entender um pouco de design ecológico. Vinte minutos depois, saio correndo da minha cadeira para segurar o Najan. Ele, martelo de borracha na mão e desespero nos olhos estufados, dava pancadas, de leve é verdade, na velha máquina e dizia:

       - Um pai... Uma pancada... Paga escola a vida inteira... Outra pancada... Para um filho! Se sacrifica! Mais uma pancada... Pra ele projetar uma porcaria dessa. Pancada final.

      Na mesa jaziam todas as peças do computador, totalmente desmontado para permitir a remoção de uma simples unidade de disco. Desnecessário dizer que o dia amanheceu antes que a gente terminasse todo o serviço e a devolvêssemos a seu jazigo eterno no seio daquele velho XT.

       Se você olhar em volta na sua empresa e perceber que desmontar todos os equipamentos que estão lá vai ser complicado assim, passo o telefone do velho amigo Najan. Talvez ele ainda tenha o bom e velho martelo de borracha.

                                                  (Roberto Francisco Souza – Revista Ecológico – adaptado) 

Leia o segmento:

 “Estávamos eu e um funcionário local, o grande Najan, que de cliente já havia..."

A expressão entre vírgulas exerce a função de: 

Alternativas
Comentários
  • “Estávamos eu e um funcionário local, o grande Najan, que de cliente já havia..."

    Aposto explicativo.

    [Gab. D]

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA D

    Bizu:

     

    Vocativo: estou falando COM alguém (relação de interlocução)

    Aposto: estou falando DE alguém/alguma coisa (relação de especificação, explicação, etc.).

    FONTE: QC


ID
1851157
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 


                                               Aprender a desfazer

    O mundo tem aprendido que desfazer pode ser bem mais complicado que fazer. Pode ser mais difícil desfazer o aquecimento global. Pode ser impossível desfazer a destruição de uma floresta. Pode ser bem complicado desfazer o desaparecimento de uma espécie.

    No campo da tecnologia, entretanto, ainda estamos engatinhando. Quem não terá em casa um equipamento eletrônico antigo que não sabe a quem dar porque ninguém quer, nem onde descartar porque não há um local apropriado e muito menos desmontar, porque quase nunca aprendemos a desfazer, de maneira econômica, aquilo que fizemos em tecnologia?

     Funciona assim: quando um equipamento fica velho, pode ter muita riqueza dentro dele para ser reaproveitada. Com a ajuda da internet, você vai conseguir estimar quanto tem de plástico, vidro, metais comuns e preciosos até com boa aproximação. Feitas as contas, descobre-se rapidamente três grandes verdades da tecnologia de descaracterização de equipamentos:

1) Sem escala não há negócio. Não estamos falando de desmontar um celular, mas milhares deles;

2) O custo em tempo para desmontar o equipamento precisa ser muito menor que o valor que houver nele, caso contrário, não valerá a pena;

3) É preciso aproveitar tudo o que houver no equipamento para que a desmontagem seja, de verdade, rentável e não agrida o meio ambiente.

    O nome da matéria que trata do assunto? Eco Design ou Design Ecológico e, no Brasil, universidades como a de São Carlos fazem um belo trabalho a respeito. Gosto de definir o assunto como a arte de projetar coisas, pensando em desfazê-las de forma simples e não agressiva, quando não forem mais úteis.

      Como um exemplo vale mais que mil parágrafos, vou contar uma história. Corriam os idos dos anos noventa. Duas da manhã, eu virava uma noite de sexta-feira em um cliente na cidade do Rio de Janeiro, longe de casa, mais de uma semana, como na música.

      Estávamos eu e um funcionário local, o grande Najan, que de cliente já havia se tornado amigo, tanto que viramos noites juntos no trabalho. De repente, desespero total. Na máquina em que eu trabalhava, um moderníssimo PC 386, não havia um leitor de disquetes de 5 ¼ de polegada. Era gravar um disquete e ganhávamos a liberdade, eu para voltar para casa e encontrar a família e ele direto para a praia ou algum outro merecido prazer da cidade maravilhosa.

       - Deixa comigo, diz o Najan! Vou desmontar a unidade daquela máquina ali e trazer para cá, apontando para um equipamento modelo XT de marca que prefiro não dizer, já velho e perto da aposentadoria.

      Caixa de ferramentas em punho, eu de cá animado e compilando os programas para gravar e mandar para a produção, ele de lá começa a desmontagem . E é aí que você vai entender um pouco de design ecológico. Vinte minutos depois, saio correndo da minha cadeira para segurar o Najan. Ele, martelo de borracha na mão e desespero nos olhos estufados, dava pancadas, de leve é verdade, na velha máquina e dizia:

       - Um pai... Uma pancada... Paga escola a vida inteira... Outra pancada... Para um filho! Se sacrifica! Mais uma pancada... Pra ele projetar uma porcaria dessa. Pancada final.

      Na mesa jaziam todas as peças do computador, totalmente desmontado para permitir a remoção de uma simples unidade de disco. Desnecessário dizer que o dia amanheceu antes que a gente terminasse todo o serviço e a devolvêssemos a seu jazigo eterno no seio daquele velho XT.

       Se você olhar em volta na sua empresa e perceber que desmontar todos os equipamentos que estão lá vai ser complicado assim, passo o telefone do velho amigo Najan. Talvez ele ainda tenha o bom e velho martelo de borracha.

                                                  (Roberto Francisco Souza – Revista Ecológico – adaptado) 

Analise as assertivas a seguir, a respeito da estrutura do texto e marque V se forem verdadeiras e F se forem falsas:

( ) Em “No campo da tecnologia, entretanto, ainda estamos engatinhando." A palavra “entretanto" pode ser substituída por “contudo", sem que se altere o sentido do texto.

( ) O sinal de pontuação dois pontos ( : ) após a palavra “assim", no terceiro parágrafo, foi usado para dar início a uma sequência que explica.

( ) Em “... pensando em desfazê-las de forma simples..." o pronome foi empregado proclítico ao verbo.

( ) Em “...você vai conseguir estimar quanto tem de plástico, vidro, metais comuns e preciosos..." as vírgulas são obrigatórias.

( ) As palavras “devolvêssemos", “máquina" e “ganhávamos" são acentuadas pela mesma regra. A sequência correta, de cima para baixo, é: 

Alternativas
Comentários
  • 1 - Conjunção coordenativa Adversativa: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. (VERDADEIRO)

    2- O sinal de pontuação dois pontos também é usado após palavras que indicam exemplos, observações, notas, informações importantes, esclarecimentos, resultados ou resumos. (VERDADEIRO)

    3-Próclise (proclitíco) é a colocação pronominal antes do verbo. (FALSO)

    4- Pode-se usar a vírgula para elementos em que for listar as palavras (plástico, vidro, metais comuns e preciosos...) (VERDADEIRO)

    5- As três palavras são proparoxítonas (VERDADEIRO)

    Gabarito: B

  • GABARITO B

     

    A única falsa:   Em “... pensando em desfazê-las de forma simples..." o pronome foi empregado proclítico ao verbo.

                                                   O pronome está enclítico ao verbo.

     

    Lembrem-se: Verbo ANTES do pronome: ÊNCLISE

                          Verbo DEPOIS do pronome: PRÓCLISE


ID
1851160
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 


                                               Aprender a desfazer

    O mundo tem aprendido que desfazer pode ser bem mais complicado que fazer. Pode ser mais difícil desfazer o aquecimento global. Pode ser impossível desfazer a destruição de uma floresta. Pode ser bem complicado desfazer o desaparecimento de uma espécie.

    No campo da tecnologia, entretanto, ainda estamos engatinhando. Quem não terá em casa um equipamento eletrônico antigo que não sabe a quem dar porque ninguém quer, nem onde descartar porque não há um local apropriado e muito menos desmontar, porque quase nunca aprendemos a desfazer, de maneira econômica, aquilo que fizemos em tecnologia?

     Funciona assim: quando um equipamento fica velho, pode ter muita riqueza dentro dele para ser reaproveitada. Com a ajuda da internet, você vai conseguir estimar quanto tem de plástico, vidro, metais comuns e preciosos até com boa aproximação. Feitas as contas, descobre-se rapidamente três grandes verdades da tecnologia de descaracterização de equipamentos:

1) Sem escala não há negócio. Não estamos falando de desmontar um celular, mas milhares deles;

2) O custo em tempo para desmontar o equipamento precisa ser muito menor que o valor que houver nele, caso contrário, não valerá a pena;

3) É preciso aproveitar tudo o que houver no equipamento para que a desmontagem seja, de verdade, rentável e não agrida o meio ambiente.

    O nome da matéria que trata do assunto? Eco Design ou Design Ecológico e, no Brasil, universidades como a de São Carlos fazem um belo trabalho a respeito. Gosto de definir o assunto como a arte de projetar coisas, pensando em desfazê-las de forma simples e não agressiva, quando não forem mais úteis.

      Como um exemplo vale mais que mil parágrafos, vou contar uma história. Corriam os idos dos anos noventa. Duas da manhã, eu virava uma noite de sexta-feira em um cliente na cidade do Rio de Janeiro, longe de casa, mais de uma semana, como na música.

      Estávamos eu e um funcionário local, o grande Najan, que de cliente já havia se tornado amigo, tanto que viramos noites juntos no trabalho. De repente, desespero total. Na máquina em que eu trabalhava, um moderníssimo PC 386, não havia um leitor de disquetes de 5 ¼ de polegada. Era gravar um disquete e ganhávamos a liberdade, eu para voltar para casa e encontrar a família e ele direto para a praia ou algum outro merecido prazer da cidade maravilhosa.

       - Deixa comigo, diz o Najan! Vou desmontar a unidade daquela máquina ali e trazer para cá, apontando para um equipamento modelo XT de marca que prefiro não dizer, já velho e perto da aposentadoria.

      Caixa de ferramentas em punho, eu de cá animado e compilando os programas para gravar e mandar para a produção, ele de lá começa a desmontagem . E é aí que você vai entender um pouco de design ecológico. Vinte minutos depois, saio correndo da minha cadeira para segurar o Najan. Ele, martelo de borracha na mão e desespero nos olhos estufados, dava pancadas, de leve é verdade, na velha máquina e dizia:

       - Um pai... Uma pancada... Paga escola a vida inteira... Outra pancada... Para um filho! Se sacrifica! Mais uma pancada... Pra ele projetar uma porcaria dessa. Pancada final.

      Na mesa jaziam todas as peças do computador, totalmente desmontado para permitir a remoção de uma simples unidade de disco. Desnecessário dizer que o dia amanheceu antes que a gente terminasse todo o serviço e a devolvêssemos a seu jazigo eterno no seio daquele velho XT.

       Se você olhar em volta na sua empresa e perceber que desmontar todos os equipamentos que estão lá vai ser complicado assim, passo o telefone do velho amigo Najan. Talvez ele ainda tenha o bom e velho martelo de borracha.

                                                  (Roberto Francisco Souza – Revista Ecológico – adaptado) 

A questão refere-se à Lei Complementar nº 095/2013 (Regime Jurídico dos Servidores).

Assinale a alternativa que está correta: 

Alternativas
Comentários
  • A) Incorreta. Conforme Lei Complementar de nº 95/2013, em seu artigo 107, inciso V, alínea "a": de cinco dias consecutivos, a partir da data do evento, por motivo de casamento.

    B) Correta. Conforme artigo 109 da Lei Complementar de nº 95/2013, "Poderá ser concedido horário especial ao servidor efetivo estudante quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, desde que não haja prejuízo ao exercício do cargo."

    C) incorreta. A servidora terá direito a afastar-se do local de trabalho 01 (uma) hora 35 minutos por dia para amamentar o próprio filho até que este complete 06 (seis) meses de idade. (art. 108 da Lei Complementar de nº 95/2013).

    D) Incorreta. "É assegurado ao servidor o direito de requerer, pedir reconsideração, recorrer e representar, em defesa de direito ou de interesse legítimo. As petições, salvo determinação expressa em Lei ou regulamento, serão dirigidas à autoridade competente e terão decisão no prazo de trinta dias". (art. 118 da Lei Complementar de n. 95/2013).


ID
1851163
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 


                                               Aprender a desfazer

    O mundo tem aprendido que desfazer pode ser bem mais complicado que fazer. Pode ser mais difícil desfazer o aquecimento global. Pode ser impossível desfazer a destruição de uma floresta. Pode ser bem complicado desfazer o desaparecimento de uma espécie.

    No campo da tecnologia, entretanto, ainda estamos engatinhando. Quem não terá em casa um equipamento eletrônico antigo que não sabe a quem dar porque ninguém quer, nem onde descartar porque não há um local apropriado e muito menos desmontar, porque quase nunca aprendemos a desfazer, de maneira econômica, aquilo que fizemos em tecnologia?

     Funciona assim: quando um equipamento fica velho, pode ter muita riqueza dentro dele para ser reaproveitada. Com a ajuda da internet, você vai conseguir estimar quanto tem de plástico, vidro, metais comuns e preciosos até com boa aproximação. Feitas as contas, descobre-se rapidamente três grandes verdades da tecnologia de descaracterização de equipamentos:

1) Sem escala não há negócio. Não estamos falando de desmontar um celular, mas milhares deles;

2) O custo em tempo para desmontar o equipamento precisa ser muito menor que o valor que houver nele, caso contrário, não valerá a pena;

3) É preciso aproveitar tudo o que houver no equipamento para que a desmontagem seja, de verdade, rentável e não agrida o meio ambiente.

    O nome da matéria que trata do assunto? Eco Design ou Design Ecológico e, no Brasil, universidades como a de São Carlos fazem um belo trabalho a respeito. Gosto de definir o assunto como a arte de projetar coisas, pensando em desfazê-las de forma simples e não agressiva, quando não forem mais úteis.

      Como um exemplo vale mais que mil parágrafos, vou contar uma história. Corriam os idos dos anos noventa. Duas da manhã, eu virava uma noite de sexta-feira em um cliente na cidade do Rio de Janeiro, longe de casa, mais de uma semana, como na música.

      Estávamos eu e um funcionário local, o grande Najan, que de cliente já havia se tornado amigo, tanto que viramos noites juntos no trabalho. De repente, desespero total. Na máquina em que eu trabalhava, um moderníssimo PC 386, não havia um leitor de disquetes de 5 ¼ de polegada. Era gravar um disquete e ganhávamos a liberdade, eu para voltar para casa e encontrar a família e ele direto para a praia ou algum outro merecido prazer da cidade maravilhosa.

       - Deixa comigo, diz o Najan! Vou desmontar a unidade daquela máquina ali e trazer para cá, apontando para um equipamento modelo XT de marca que prefiro não dizer, já velho e perto da aposentadoria.

      Caixa de ferramentas em punho, eu de cá animado e compilando os programas para gravar e mandar para a produção, ele de lá começa a desmontagem . E é aí que você vai entender um pouco de design ecológico. Vinte minutos depois, saio correndo da minha cadeira para segurar o Najan. Ele, martelo de borracha na mão e desespero nos olhos estufados, dava pancadas, de leve é verdade, na velha máquina e dizia:

       - Um pai... Uma pancada... Paga escola a vida inteira... Outra pancada... Para um filho! Se sacrifica! Mais uma pancada... Pra ele projetar uma porcaria dessa. Pancada final.

      Na mesa jaziam todas as peças do computador, totalmente desmontado para permitir a remoção de uma simples unidade de disco. Desnecessário dizer que o dia amanheceu antes que a gente terminasse todo o serviço e a devolvêssemos a seu jazigo eterno no seio daquele velho XT.

       Se você olhar em volta na sua empresa e perceber que desmontar todos os equipamentos que estão lá vai ser complicado assim, passo o telefone do velho amigo Najan. Talvez ele ainda tenha o bom e velho martelo de borracha.

                                                  (Roberto Francisco Souza – Revista Ecológico – adaptado) 

A questão refere-se à Lei Complementar nº 095/2013 (Regime Jurídico dos Servidores).

Leia as assertivas abaixo:

I- Interrompem o período aquisitivo de férias do servidor quando tiver em gozo de auxílio-doença por mais de 12 (doze) meses, mesmo descontínuos.

II - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência da relação entre o Município e o servidor, terá este direito a férias, na proporção de 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 05 (cinco) vezes.

III- O servidor que exerça cargo em comissão ou função gratificada não será incluído na escala de férias, devendo ser determinada em entendimento com a autoridade a que estiver subordinado a época em que deverá gozá-las.

IV- As férias poderão ser suspensas por motivo de calamidade pública, comoção interna ou por motivo de superior interesse público, por ato devidamente motivado, devendo o período restante ser gozado em uma só vez, imediatamente após a cessação da causa suspensiva.

Quais estão corretas? 

Alternativas

ID
1851166
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 


                                               Aprender a desfazer

    O mundo tem aprendido que desfazer pode ser bem mais complicado que fazer. Pode ser mais difícil desfazer o aquecimento global. Pode ser impossível desfazer a destruição de uma floresta. Pode ser bem complicado desfazer o desaparecimento de uma espécie.

    No campo da tecnologia, entretanto, ainda estamos engatinhando. Quem não terá em casa um equipamento eletrônico antigo que não sabe a quem dar porque ninguém quer, nem onde descartar porque não há um local apropriado e muito menos desmontar, porque quase nunca aprendemos a desfazer, de maneira econômica, aquilo que fizemos em tecnologia?

     Funciona assim: quando um equipamento fica velho, pode ter muita riqueza dentro dele para ser reaproveitada. Com a ajuda da internet, você vai conseguir estimar quanto tem de plástico, vidro, metais comuns e preciosos até com boa aproximação. Feitas as contas, descobre-se rapidamente três grandes verdades da tecnologia de descaracterização de equipamentos:

1) Sem escala não há negócio. Não estamos falando de desmontar um celular, mas milhares deles;

2) O custo em tempo para desmontar o equipamento precisa ser muito menor que o valor que houver nele, caso contrário, não valerá a pena;

3) É preciso aproveitar tudo o que houver no equipamento para que a desmontagem seja, de verdade, rentável e não agrida o meio ambiente.

    O nome da matéria que trata do assunto? Eco Design ou Design Ecológico e, no Brasil, universidades como a de São Carlos fazem um belo trabalho a respeito. Gosto de definir o assunto como a arte de projetar coisas, pensando em desfazê-las de forma simples e não agressiva, quando não forem mais úteis.

      Como um exemplo vale mais que mil parágrafos, vou contar uma história. Corriam os idos dos anos noventa. Duas da manhã, eu virava uma noite de sexta-feira em um cliente na cidade do Rio de Janeiro, longe de casa, mais de uma semana, como na música.

      Estávamos eu e um funcionário local, o grande Najan, que de cliente já havia se tornado amigo, tanto que viramos noites juntos no trabalho. De repente, desespero total. Na máquina em que eu trabalhava, um moderníssimo PC 386, não havia um leitor de disquetes de 5 ¼ de polegada. Era gravar um disquete e ganhávamos a liberdade, eu para voltar para casa e encontrar a família e ele direto para a praia ou algum outro merecido prazer da cidade maravilhosa.

       - Deixa comigo, diz o Najan! Vou desmontar a unidade daquela máquina ali e trazer para cá, apontando para um equipamento modelo XT de marca que prefiro não dizer, já velho e perto da aposentadoria.

      Caixa de ferramentas em punho, eu de cá animado e compilando os programas para gravar e mandar para a produção, ele de lá começa a desmontagem . E é aí que você vai entender um pouco de design ecológico. Vinte minutos depois, saio correndo da minha cadeira para segurar o Najan. Ele, martelo de borracha na mão e desespero nos olhos estufados, dava pancadas, de leve é verdade, na velha máquina e dizia:

       - Um pai... Uma pancada... Paga escola a vida inteira... Outra pancada... Para um filho! Se sacrifica! Mais uma pancada... Pra ele projetar uma porcaria dessa. Pancada final.

      Na mesa jaziam todas as peças do computador, totalmente desmontado para permitir a remoção de uma simples unidade de disco. Desnecessário dizer que o dia amanheceu antes que a gente terminasse todo o serviço e a devolvêssemos a seu jazigo eterno no seio daquele velho XT.

       Se você olhar em volta na sua empresa e perceber que desmontar todos os equipamentos que estão lá vai ser complicado assim, passo o telefone do velho amigo Najan. Talvez ele ainda tenha o bom e velho martelo de borracha.

                                                  (Roberto Francisco Souza – Revista Ecológico – adaptado) 

A questão refere-se à Lei Orgânica do município de Flores da Cunha.

Assinale a alternativa incorreta: 

Alternativas
Comentários
  • Os símbolos do Município serão a Bandeira, o Brasão e o Hino sendo que deverão constar, quando for o caso, na publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos, permitido o seu uso em atividades político-partidárias.


ID
1851169
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 


                                               Aprender a desfazer

    O mundo tem aprendido que desfazer pode ser bem mais complicado que fazer. Pode ser mais difícil desfazer o aquecimento global. Pode ser impossível desfazer a destruição de uma floresta. Pode ser bem complicado desfazer o desaparecimento de uma espécie.

    No campo da tecnologia, entretanto, ainda estamos engatinhando. Quem não terá em casa um equipamento eletrônico antigo que não sabe a quem dar porque ninguém quer, nem onde descartar porque não há um local apropriado e muito menos desmontar, porque quase nunca aprendemos a desfazer, de maneira econômica, aquilo que fizemos em tecnologia?

     Funciona assim: quando um equipamento fica velho, pode ter muita riqueza dentro dele para ser reaproveitada. Com a ajuda da internet, você vai conseguir estimar quanto tem de plástico, vidro, metais comuns e preciosos até com boa aproximação. Feitas as contas, descobre-se rapidamente três grandes verdades da tecnologia de descaracterização de equipamentos:

1) Sem escala não há negócio. Não estamos falando de desmontar um celular, mas milhares deles;

2) O custo em tempo para desmontar o equipamento precisa ser muito menor que o valor que houver nele, caso contrário, não valerá a pena;

3) É preciso aproveitar tudo o que houver no equipamento para que a desmontagem seja, de verdade, rentável e não agrida o meio ambiente.

    O nome da matéria que trata do assunto? Eco Design ou Design Ecológico e, no Brasil, universidades como a de São Carlos fazem um belo trabalho a respeito. Gosto de definir o assunto como a arte de projetar coisas, pensando em desfazê-las de forma simples e não agressiva, quando não forem mais úteis.

      Como um exemplo vale mais que mil parágrafos, vou contar uma história. Corriam os idos dos anos noventa. Duas da manhã, eu virava uma noite de sexta-feira em um cliente na cidade do Rio de Janeiro, longe de casa, mais de uma semana, como na música.

      Estávamos eu e um funcionário local, o grande Najan, que de cliente já havia se tornado amigo, tanto que viramos noites juntos no trabalho. De repente, desespero total. Na máquina em que eu trabalhava, um moderníssimo PC 386, não havia um leitor de disquetes de 5 ¼ de polegada. Era gravar um disquete e ganhávamos a liberdade, eu para voltar para casa e encontrar a família e ele direto para a praia ou algum outro merecido prazer da cidade maravilhosa.

       - Deixa comigo, diz o Najan! Vou desmontar a unidade daquela máquina ali e trazer para cá, apontando para um equipamento modelo XT de marca que prefiro não dizer, já velho e perto da aposentadoria.

      Caixa de ferramentas em punho, eu de cá animado e compilando os programas para gravar e mandar para a produção, ele de lá começa a desmontagem . E é aí que você vai entender um pouco de design ecológico. Vinte minutos depois, saio correndo da minha cadeira para segurar o Najan. Ele, martelo de borracha na mão e desespero nos olhos estufados, dava pancadas, de leve é verdade, na velha máquina e dizia:

       - Um pai... Uma pancada... Paga escola a vida inteira... Outra pancada... Para um filho! Se sacrifica! Mais uma pancada... Pra ele projetar uma porcaria dessa. Pancada final.

      Na mesa jaziam todas as peças do computador, totalmente desmontado para permitir a remoção de uma simples unidade de disco. Desnecessário dizer que o dia amanheceu antes que a gente terminasse todo o serviço e a devolvêssemos a seu jazigo eterno no seio daquele velho XT.

       Se você olhar em volta na sua empresa e perceber que desmontar todos os equipamentos que estão lá vai ser complicado assim, passo o telefone do velho amigo Najan. Talvez ele ainda tenha o bom e velho martelo de borracha.

                                                  (Roberto Francisco Souza – Revista Ecológico – adaptado) 

A questão refere-se à Lei Orgânica do município de Flores da Cunha.

Leia as afirmativas a seguir:

I- As sessões da Câmara são públicas, e o voto é secreto.

II- O Presidente da Câmara vota somente quando houver empate, quando a matéria exigir presença de dois terços e nas votações secretas.

III- Os partidos políticos ou blocos parlamentares com representação na Câmara terão Líder e Vice-Líder.

IV- Os Vereadores são invioláveis no exercício do mandato e na circunscrição do Município, por suas opiniões, palavras e votos.

Em análise as afirmativas acima, podemos inferir que está incorreta apenas a: 

Alternativas

ID
1851172
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, responda a questão.

Analise as assertivas abaixo e responda:

I. Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.

II. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em 2 (dois) turnos, por 3/5 (três quintos) dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

III. A Constituição Federal da República não reconhece como direitos sociais a alimentação e o lazer.

IV. Os únicos símbolos que representam oficialmente a República Federativa do Brasil são a bandeira e o hino.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: A


    I-  CORRETO.  Art. 5º, VII, CF/88. “ ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei”;


    II-  CORRETO. Art. 5º, § 3º, CF/88. “ Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais”.


    III-  INCORRETO. Art. 6º, CF/88.  "São direitos sociais a EDUCAÇÃO, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o LAZER, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”.


    IV-  INCORRETO. Art.13, § 1º, CF/88. “ São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais”.


    Bons estudos! \o/

  • Macete que aprendi com um colega aqui do QC ( Não lembro o nome ) , para ajudar na memorização dos direitos sociais  :

     

    "Sau trabalha ali

    Edu mora la

    Assis pro trans seg preso "

     

    SAU - Saúde

    TRABALHA - Trabalho

    ALI - Alimentação

    EDU - Educação

    MORA - Moradia

    LA - Lazer

    ASSIS - Assistência aos desamparados

    PRO - Proteção à maternidade e à infância

    TRANS - Transporte

    SEG - Segurança

    PRESO - Previdêndia Social

     

     

  • (A)

    Sobre a (III)= DILMAS SEM PTT

    D Desamparados
     Infância
    L Lazer
    M Moradia
    A Alimentação
    S Segurança

    S Saúde
    E Educação
    M Maternidade

    P Previdência Social
    T Trabalho
    T Transporte

    Sobre a (IV):BA-HI-A-S

    BAndeira
    HIno
    Armas
    Selo nacionais
     

     

  • III - Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

     

    IV - Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil.

    § 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.

  • Art. 5º, VII, CF/88. “ ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.

     

      § 3º, CF/88. “ Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais”.

    letra A

    #RumoPosse

  • OS ENTES DA ADM. P. DIRETA  U.E.DF.M. PODEM TER SIMBÓLOS PRÓPRIOS  A BANDEIRA O HINO  AS ARMAS

  • OS SIMBÓLOS DA RFB: macete BAHIA BANDEIRA, ARMAS,HINO, SELOS.

  • SE BAHIA.

  • SALVADOR - BAHIA 

    SA - BH 
    Selos
    Armas
    Bandeira
    Hino

  • Erro da IV:

    Bandeira 
    Hino
    Armas
    Selos Nacionais

  • GABARITO: A

    I - CERTO: Art. 5º.  VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

    II - CERTO: Art. 5º.   § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. 

    III - ERRADO: Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.  

    IV - ERRADO: Art. 13. § 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA, após a análise de quatro itens. Vejamos:

    I. CERTO.

    Art. 5º, VIII, CF - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.

    II. CERTO.

    Art. 5º, §3º, CF - os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.  

    III. ERRADO.

    Art. 6º, CF. São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    IV. ERRADO.

    Art. 13, § 1º, CF. São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.

    (Lembrar das BAHIASBAndeira, HIno, Armas e Selo.)

    Assim, estão corretas:

    A. Apenas as assertivas I e II.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
1851175
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, responda a questão.

Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: B


    Art. 24. CF/88 Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:


    b) XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;


    Art. 22.CF/88. Compete privativamente à União legislar sobre:


    a) XI - trânsito e transporte;


    c) XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;


    d) V - serviço postal;


    Bons estudos! \o/

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

    III - juntas comerciais;

    IV - custas dos serviços forenses;

    V - produção e consumo;

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

    XI - procedimentos em matéria processual;

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    XV - proteção à infância e à juventude;

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • As demais são competências privativas da União.

  • GABARITO ITEM B

     

     

    NÃO CONFUNDA:

     

    PREVIDÊNCIA SOCIAL ---> CONCORRENTE

     

    SEGURIDADE SOCIAL ---> PRIVATIVA DA UNIÃO

  •  

    Art. 24. CF/88 Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    b) XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre competência legislativa concorrente da União, Estados, e DF.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Trata-se de competência privativa da União. Art. 22, CRFB/88: "Compete privativamente à União legislar sobre: (...) XI - trânsito e transporte;(...)".

    Alternativa B - Correta! Art. 24, CRFB/88: "Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; (...)".

    Alternativa C - Incorreta. Trata-se de competência privativa da União. Art. 22, CRFB/88: "Compete privativamente à União legislar sobre: (...) XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões; (...)".

    Alternativa D - Incorreta. Trata-se de competência privativa da União. Art. 22, CRFB/88: "Compete privativamente à União legislar sobre: (...) V - serviço postal; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


ID
1851178
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei Federal nº 8.429/92 – Lei da Improbidade Administrativa responda a questão. 

Acerca do Procedimento Administrativo e do Processo Judicial leia as afirmativas abaixo.

I - Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

II - A comissão processante dará conhecimento ao Poder Judiciário e ao Tribunal de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de improbidade.

III - Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

IV - A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

Em análise às afirmativas acima é correto dizer que estão corretas apenas: 

Alternativas
Comentários
  • Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.


    Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de improbidade.


    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.


    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.


    “Descobri que quanto mais eu estudo, mais sorte eu pareço ter nas provas”

  • Qual é o erro da alternativa III? Será que eu tô bêbado e não estou enxergando!? Help!

  • Rafael, a questao pede as corretas.

  • O erro da II é que a ciência se dará ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas.

  • I -> Art. 14. QUALQUER PESSOA poderá representar à AUTORIDADE ADMINISTRATIVA competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.


    II -> Art. 15. A COMISSÃO PROCESSANTE dará conhecimento ao MINISTÉRIO PÚBLICO e ao TRIBUNAL ou CONSELHO DE CONTAS da existência de PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para apurar a prática de ato de improbidade.
     


    III ->  Art. 16. Havendo fundados indícios de RESPONSABILIDADE, a COMISSÃO representará ao MINISTÉRIO PÚBLICO ou à PROCURADORIA DO ÓRGÃO para que requeira ao JUÍZO COMPETENTE a decretação do SEQUESTRO DOS BENS do agente ou terceiro que tenha ENRIQUECIDO ILICITAMENTE ou CAUSADO DANO AO PATRIMÔNIO PÚBLICO.


    IV -> Art. 17. A ação principal, QUE TERÁ O RITO ORDINÁRIO, será proposta pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ou PELA PESSOA JURÍDICA INTERESSADA, dentro de 30 DIAS da efetivação da medida cautelar.

    GABARITO -> [C]


ID
1851181
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A aplicação das sanções previstas na Lei Federal nº 8.429/92 (Lei da Improbidade Administrativa), independe:

I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • c) A I e a II estão corretas. Gab.

    "Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

     II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas."

    Fonte: Lei Federal nº 8.429/92 (Lei da Improbidade Administrativa)

    Bons estudos!! (^^)/



  • Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei INDEPENDE:
    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, SALVO QUANTO À PENA DE RESSARCIMENTO;  
    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

    GABARITO -> [C]


ID
1851184
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em conformidade com a Lei Federal nº 12.527/2011 que Regula o acesso à informações, responda a questão.

No grau de ultrassecreto, a classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência das seguintes autoridades, exceto

Alternativas
Comentários
  • Art. 27.  A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência:  

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades: 

    a) Presidente da República; 

    b) Vice-Presidente da República; 

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas; 

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e 

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

  • Âmbito da administração pública FEDERAL - bastava lembrar que prefeito e vice-prefeito são de âmbito Municipal e assim matar a questão...

  • Que banfuinha XONHA!  Fala em adm.pública federal e coloca Prefeito e Vice na parada,nota zero procês! Se vc errou,nota -2! Ficou devendo!


ID
1851187
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em conformidade com a Lei Federal nº 12.527/2011 que Regula o acesso à informações, responda a questão.

Analise as assertivas abaixo e responda:

I. As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como ultrassecretas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.

II. Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.

III. É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão.

IV. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos públicos, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida; contudo, no caso de indeferimento ao pedido, não caberá recurso.

Quais estão corretas? 

Alternativas
Comentários
  • I: art. 24, p. 2º

    II: art. 7º, p. 2º

    III: art. 5º

    IV: art. 10 e 15

    Todos da Lei 12.527/2011

  • Atenção no item I!!!!!!

  • I. As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como RESERVADAS e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.
    ART 24 p.2º

    Reservadas e não ultrassecretas.

  • apenas II e III Corretas?

    Altenativa B?

  • I-Errada, pois serão classifiacadas como RESERVADAS.
    II-CORRETA
    III-CORRETA

    IV-Errada, pois cabe sim recurso.


ID
1851190
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O sistema operacional Windows 7, através da sua barra de tarefas, proporciona a criação de atalhos diretos para programas desejados, para que o usuário possa fixar algum atalho preferido na área de trabalho

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe me dizer qual o erro da letra d?

  • Pelo que eu entendi, o erro da letra D, é o fato de que a opção diz "Fixar este programa na barra de tarefas".
    Enquanto a questão pede:"fixar algum atalho preferido na área de trabalho"...

    De qualquer forma, está bem mal redigido

  • Gab B

     

    Criar atalho

     

     - Arrastar um ítem segurando a tecla ALT no teclado, e soltar, o atalho é criado

     

    - No menu contexto ( botão direito ) escolha " enviar para ".... área de trabalho ( criar atalho )

     

     

  • Criar atalho

     

     - Arrastar um ítem segurando a tecla ALT no teclado, e soltar, o atalho é criado


ID
1851193
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quando se exclui um arquivo do computador com a tecla SHIFT pressionada, considerando os sistemas operacionais Windows 8/8.1 e Windows 7, este arquivo é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    Quando se exclui um arquivo do computador utilizando a tecla "delete" ou botão direito e "excluir", o arquivo vai para a Lixeira, com possibilidade de restauração.

     

    Ao excluir o arquivo com a tecla SHIFT pressionada, o mesmo é excluído definitivamente do computador, teoricamente sem possibilidade de restauração.

  • SHIFT = SUMIR


ID
1851196
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No sistema operacional Windows 8/8.1, ao selecionar arquivos, o usuário pode fazer com que sejam visualizados no lado direito do explorador de arquivos, detalhes equivalentes a página de propriedades do arquivo. Para que tal função seja ativada, o usuário deve seguir as etapas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A 

    Propriedades do arquivo = Painel de detalhes

  • Aprendi com o Professor Frank Mattos.

    Item ''A''. 


ID
1851199
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para produzir uma apresentação de slides, utilizando os pacotes de software LibreOffice ou Microsoft Office, o usuário deve utilizar os programas:

Alternativas
Comentários
  • Está de brincadeira uma banca colocar uma questão dessa pra nível superior... é muita falta de criatividade de elaboração!

  • presentation é de slides tbem, só que é do google; não é usado pelo libre office ou office.

    não acho a questão tão fácil assim!


ID
1851205
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o aplicativo Word 2010, após a edição de determinado documento, ao salvar o documento, por padrão, o aplicativo vai criar um arquivo do tipo:

Alternativas
Comentários
  • TXT: É um arquivo texto ou texto puro como é mais conhecido. Arquivos dos Word também são textos, mas ele gera um texto com formatação. O TXT é um formato que indica um texto sem formatação, podendo ser aberto ou criado no Bloco de Notas do Windows, por exemplo.

    DOC e DOCX: O formato de arquivos DOC é de propriedade da Microsoft e usado no Microsoft Word como padrão na gravação de arquivos textos. As versões mais recentes do Word incorporaram a extensão DOCX como evolução do DOC, isto aconteceu a partir da versão 2007 do Microsoft Word.

    Resposta: B

  • Bloco de Notas: TXT 

    WordPad: RTF

  • Questão massa.

     

    A extensão .DOC É CRIADA PELO  2003 OU INFERIOR.

    A extensão .DOCX  é reconhecida pelo  2007 e o 2010

  • No Word, Excel e PowerPoint salvam documento – por padrão – em .docx, .xlsx, .pptx.


ID
1851208
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando uma rede de computadores que utiliza endereçamento IPv4, onde o endereço do servidor de nomes é 192.168.0.1 e o endereço cuja máscara de rede é 255.255.255.0, qual o possível endereço do roteador?

Alternativas
Comentários
  • A máscara de rede, que pode ser comparada como um bairro que abriga várias casas (Endereços IPs), é uma sequência de números que define a qual rede o computador pertence. Os usuários poderão usar um conjunto de IPs privados que são definidos pela máscara conforme a lista abaixo:

    Classe A - de 10.0.0.0 até 10.255.255.255 e a máscara de rede é 255.0.0.0.

    Classe B - de 172.16.0.0 até 172.31.255.255 e a máscara de rede é 255.255.0.0.

    Classe C - de 192.168.0.0 até 192.168.255.255 e a máscara de rede é 255.255.255.0.

    Para fins didáticos, imagine que exista o bairro alfa e este possui a máscara 255.255.255.0. Pode-se ter um computador com IP 192.168.0.1, outro com IP 192.168.0.101 e outro com IP 192.168.0.250, contudo todos pertencentes ao mesmo bairro, pois usam a mesma máscara.

  • IP do endereço do servidor de nomes = IP do roteador

  • Pq o servidor de nomes e o roteador podem ter os mesmos endereços?

  • classe A possui um conjunto de endereços que vão desde o 1.0.0.0 até 127.0.0.0

    A classe B possui um conjunto de endereços que vão desde o 128.0.0.0 até 191.

    A classe C possui um conjunto de endereços que vão desde o 192.0.0.0 até 223.


ID
1851211
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre o aplicativo Calc (LibreOffice), não faz parte das funcionalidades e características do produto a seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  •  c) Sua área de trabalho permite a construção de slides de mídia. - Acredito que isso seja função do Impress.


ID
1851214
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No aplicativo Microsoft Word 2010, para configurar a orientação da página de determinado documento, o usuário deve seguir as etapas:

Alternativas
Comentários
  • Layout da Página -> Orientação -> Retrato ou Paisagem.


ID
1851217
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o aplicativo Microsoft Excel 2010, ao pressionar as teclas de atalho CTRL+HOME, a ação executada será:

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    Para deslocar para a primeira coluna, tecla HOME. Para posicionar na última célula da coluna digitada, END e seta abaixo. 
  • GABARITO: letra A

     

    HOME: Move para o começo de uma linha em uma planilha / seleciona o primeiro comando quando um menu/submenu estiver visível.

    CTRL + HOME: Move para o começo de uma planilha.

    CTRL + SHIFT + HOME: Estende a seleção de células até o começo da planilha.

     

    (Fonte: https://olhardigital.com.br/noticia/conheca-todos-atalhos-de-teclado-para-o-excel/66075 )