SóProvas



Prova VUNESP - 2010 - CEAGESP - Analista - Economia


ID
227962
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei n.º 8.666/93, a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas, é chamada de

Alternativas
Comentários
  • Letra C!

    Lei de Licitações 8.666, que estabelece normas gerais de licitação, no âmbito da administração pública, define 5 formas de licitação conforme segue abaixo:

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    § 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

  •  
    A Modalidade "Convite"


    O convite é a modalidade de licitação utilizada para contratações de menor vulto, ou seja, para a aquisição de materiais e serviços até o limite de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), e para a execução de obras e serviços de engenharia até o valor de R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais).

    Esta modalidade se destina a interessados que pertençam a ramo de atividade pertinente ao objeto a ser licitado, que poderão ou não ser cadastrados no órgão que promover o certame, tendo como principal exigência o convite feito pela Administração.

    Como pressuposto desta modalidade, temos que para a sua validade será necessário haver pelo menos três convidados para o certame. O alerta que se faz com relação a essa escolha é que ela deverá ser efetuada visando sempre ao princípio da supremacia do interesse público e não de interesses individuais, sob pena de se caracterizar um desvio de finalidade.

    Um outro aspecto a ser salientado é que três é um número mínimo, o que não impede que a Administração admita uma quantidade maior de convidados. Tudo isso dependerá da forma de expedição desse convite. Se ele for processado manualmente, e sua expedição se der por fax, entrega pessoal ou correio, na prática verificaremos que ficará inviável o convite a um grande número de pessoas, pois isso demandaria um tempo significativo de entrega, além de um grande envolvimento da máquina administrativa, atrasando outras atividades do órgão. No entanto, com a era da tecnologia da informação, muitos órgãos já estão expedindo seus editais por meios eletrônicos, o que permite que numa licitação na modalidade convite sejam convocados, por exemplo, mais de cem empresas com apenas um "clique".



     

  • É o que diz a lei no art. 22, §3o. (lei n. 8.666/93): convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramos pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em úmero mínimo de 3 pela unidade adminsitrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas.

  • Gabarito - C


    Clique no mapa abaixo para ampliá-lo:

     

     
  • Gabarito letra c).

     

    Algumas palavras-chave sobre licitação e suas modalidades para a resolução de questões.

     

     

    Convite = "Com 24 horas de antecêdencia" + "número mínimo de 3".

     

     

    Tomada de preços = Terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

     

     

    Concorrência = habilitação preliminar + quaisquer interessados.

     

    * Destaco um princípio aplicado à concorrência que está sendo cobrado nas provas: a concorrência tem como um de seus requisitos o princípio da universalidade, que é a possibilidade que se oferece à participação de quaisquer interessados na concorrência, independente de registro cadastral na Administração que a realiza ou em qualquer outro órgão público.

     

    Fontes:

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1352

     

    https://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/27814/modalidades-da-licitacao

     

     

    Leilão = Apenas para Venda + quaisquer interessados + oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (maior lance ou oferta).

     

     

    Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico + "prêmio" + antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

     

    Pregão (Lei 10.520/2002) = aquisição de bens e serviços comuns + será adotado o critério de menor preço.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/


ID
227968
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O proprietário de um automóvel gasta exatamente R$ 50 toda vez que abastece seu carro, não importa qual seja o preço do litro da gasolina. A sua elasticidade preço da demanda é, portanto,

Alternativas
Comentários

  • Questão interessante. Vamos criar uma situação para explicar melhor:

    Digamos que no dia 1 o preço da gasolina é de 50 Reais por litro. Como nosso amigo gasta sempre R$50,00 para abastecer, não importando o preço da gasolina, ele colocará 1 litro de gasolina no seu tanque

    No dia 2, o preço aumenta para 100 Reais por litro. Gastando os tradicionais R$ 50,00, nosso amigo colocará agora no seu tanque somente 0,5 litros: 

                    Preço por litro        |    Quantidade comprada, ou demanda, em litros

    Dia 1                 50                  |               1
    Dia 2              100                   |           0,5

    Variação percentual do preço: 100%
    Variação percentual da demanda: - 100%

    Elasticidade Preço da demanda:  -  % Demanda / % Preço
    Logo:

    Epd =  - (-100) / 100 = 1 . Ou seja, elasticidade unitária. Opção B.
     
  • prezado Bruno

    Descordo de vc pois no seu exemplo a variação de demanda não foi 100% e sim 50%

    Questão controversa
  • Prezado Diogo,

    Seria 50% se o valor tivesse sido aumentado para R$ 75
    Como o preço passou de R$ 50 p/ R$ 100, logo o aumento foi de 100% , ou seja, dobrou o preço.

    Bons estudos


  • Também fiquei na dúvida, de acor do com o primeiro comentário, que criou um situação hipotética

                     Preço por litro        |    Quantidade comprada, ou demanda, em litros



    Dia 1                 50                  |               1

    Dia 2              100                   |           0,5



    Variação percentual do preço: 100%

    Variação percentual da demanda: - 100%

    (porém, achei como  variação percentual da demanda  o valor de - 50%, devido à redução de 1L para 0,5L na demanda de gasolina).


     aplicando a fórmula Epd=  -  % Demanda / % Preço

    Logo:


    Epd =  100% / 50%  = 2 .  Opção D.
  • Pessoal, a questão é que a função gasto do consumidor é dada por um Gasto = p.q fixo e igual à 50.

    Assim: p.q = 50 e podemos escrever a função demanda como:

    qd(p) = 50/p

    Depois calculamos a elasticidade preço-demanda:


    epd = Var.%q/Var.%p = Var.q/Var.p * p/q

    Dado que Var.q/Var.p é a derivada da função demanda sobre o preço, temos:
     

    Var.q/Var.p = (-50).p-2
     

    Assim:
     

    epd = (-50).p-2 * p/(50/p) = (-50).p-2 * p * p/50 = -50/50 * p-2 * p2 = -1
     

    Em módulo:
     

    |epd| = 1 
     

    Resposta: Letra "b". 

  • É denominado elasticidade unitária quando o resultado é igual a 1, ou seja, quando a variação percentual da quantidade é igual a variação percentual do preço. Por exemplo:

    Ao preço de R$ 5,00 a quantidade demanda de açaí é 10. Se o preço aumenta para R$ 10,00, a quantidade demanda de açaí cai para 5. Reparem que a variação percentual do preço é de 100% e da quantidade demandada é de -50%, por causa disso devemos usar os valores de referência do preço e da demanda, também denominado de valor base. Dessa maneira, a fórmula da elasticidade preço da demanda que é assim:

    Epd: Q²-Q¹/Q¹/P²-P¹/P¹
    Fica assim:

    Epd= Q²-Q¹/Qmédio / P²-P¹/Pmédio = Q²-Q¹/Q²+Q¹/2 / P²-P¹/P²+P¹/2

    Epd= 5-10/5+10/2 / R$ 10,00-R$ 5,00/R$ 10,00+R$ 5,00/2= -5/7,5 / 5/7,5= -0,666/0,666= -1. Em módulo = 1

    Reparem que em qualquer um dos preços temos a receita total de R$ 50,00, que neste caso é o valor demandado do açaí.

    Nestes casos será necessário calcular o valor base, por isso o primeiro post está errado.

    Abraço e bons estudos!
  • Se o proprietário do automóvel sempre vai gastar R$50,00, portanto o seu dispêndio (receita total) não muda.

    Se a Receita Total (RT) não muda, não importando a variação do preço do litro da gasolina, teremos a elasticidade preço da demanda Unitária.

    Resposta B
  • Suponha que a gasolina esteja R$1,00 o litro - o propietário levará 50 litros. 
    Quando a gasolina estiver R$ 2,00 o litro - o propietário levará 25 litros.

    Utilizando a formula da demanda:  Ep = (Q2-Q1 / Q2 + Q1) / (P2 - P1 / P2 + P1)
      

    Assim: Ep = (25/75) / (1 / 3) = 1
    Elasticidade unitária.
  • Alguém poderia, por favor, explicar porque não seria totalmente inelástica ? Obrigada
  • Não concordo com os comentários anteriores. Se ele abastece sempre R$50, o bem trata-se de bem saturado (bem comprado independentemente da renda auferida) e que tem como característica elasticidade = 0.

  • Bruno, a variação da quantidade não foi -100%, mas -50%. Se fosse 100% de variação da demanda ele teria parado de consumir. O cálculo na minha opinião seria o seguinte: se ele só gasta 50 reais com gasolina, então 

    p.q=50

    Isolando q

    q=50/p

    elasticidade=(-50/p^2)*p/q

    simplificando e substituindo q temos elasticidade=-1/p, ou seja nenhuma das alternativas contempla a resposta.

  • Paulo, o bem saturado seria se vc não mudasse a quantidade consumida. O que ele não muda é o preço.... Eu tb pensei assim por outro lado, pensei que era perfeitamente inelastico, mas aí está o erro, perfeitamente inelastico se refere a variação da QUANTIDADE dada uma variação no preço, e o que se mantem fixo é o gasto e não a quantidade.... Realmente a questão é estranha mas a elasticidade é unitária

  • Pessoal, a explicação correta é a do DANIEL.

    Não podemos achar a resposta com exemplos (usando uma variação de preço aleatória) pq cada variação que se escolher da um valor diferente para a elasticidade. 

     

     

  • Independente do preço, a demanda sempre é a mesma, ou sela, ELASTICIDADE UNITÁRIA.

  • Elastica Unitária = 1. Quando uma variação % no preço, corresponde a mesma variação % na quantidade demandada.

    Usando exemplo desse exercício:

    Se a gasolina custa por exemplo 5 reais/ litro, o cara está comprando 10 litros (50 / 5 = 10)

    Caso o preço suba para, por exemplo, R$ 5,50 / litro, será comprado 9.09 litros (50 / 5,50 = 9,09)

    Dessa forma : variação de preços = variação quantidade demandada.

    Variação de preços = (5,50 - 5,00)/ 5,00 = 10%

    Variação quantidade adquirida = (9,09-10)/ 9,09 = -10%

     

     


ID
227971
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A função de produção de uma empresa é dada por f(K,L) = K0,2L0,5, em que K representa as unidades de capital e L, as unidades de trabalho. Essa função de produção apresenta retornos

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    alfa + beta < 1 =  rendimentos decrescentes de escala ( 0,2 + 0,5 = 0, 7)
    alfa + beta > 1 = rendimentos crescentes de escala
    alfa + beta = 1 = rendimentos constantes de escala

ID
227974
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A função custo de uma empresa é dada por CT = 1000 + 0,5Q2, em que Q representa as quantidades produzidas. Se a empresa produz 100 unidades, seus custos médio e marginal são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Letra D.
    CT= 0,5Q^2 + 1000, substituindo pelo valor dado de Q =100, temos: CT = 6000

    CMe= CT/ Q. Substituindo, temos CMe= 6000/100 = 60

    CMg= dCT/ dQ. REsolvendo a derivada na equação do CT, temos: 2x 0,5Q^1. Substituindo pelo valor de Q= 100, resultando no valor de Cmg= 100.

    Assim, CMe=60; CMg=100
  • letra D
    Um modo mais fácil de calcular o custo marginal, sem precisar de derivadas. Primeiro, o custo marginal significa o acréscimo nos custos referente à uma unidade a mais produzida, então:
    Para produzir 100 unid: CT = 1000+5000 = 6000
    Para produzir 101 unid: CT = 1000+ 5100 = 6100, ou seja, o custo para produzir uma unidade a mais aumentou em 100.

    Quanto ao custo médio:

    CT = 6000/100unid produzidas = 60

ID
227977
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma empresa, atuando em concorrência perfeita, tem função custo dada por CT = 10 + 0,25Q2, em que Q representa as quantidades produzidas. Se o preço do bem é $ 4, a empresa produzirá

Alternativas
Comentários
  • LEtra D.
    Na concorrência perfeita o P = CMg. 
    Como o CMg é a derivda do CT. Temos: CMg = 2x 0,25Q = 0,5Q
    Dado o preço de 4. Temos que 0,5Q= 4
    Q= 8 unidades
  • Resposta D: 8
    Custo Marginal é a primeira derivida da Custo Total

    No exemplo do exercício: CT = 10 + 0,25q²

    1. Utilizo só o 0,25q², já que o 10 não está em função de q
    2. Derrubo o 2 que passa a multiplicar todo o componente: 2. 0,25q²
    3. Subtraio 1 do expoente, que era 2: 2 - 1 = 1.

    Assim, o resultado fica: 2.0,25.q¹
    O resultado acima pode ser simplificado para 0,5q (já que toda variável elevada a 1 é igual a ela mesma). Assim, Cmg = 0,5q

    Como Cmg = preço e este é igual a 4, a solução é:

    0,5q = 4
    q = 8





     

  • Apenas uma contribuição com fundamentação matemática para o caso:

    Maximização do lucro

    Lucro = Rt – Ct

    Lucro’(q) = Rt’(q) – Ct’(q)

    Lucro máximo: Lucro’(q) = 0 (pois no ponto extremo da curva: f’(x) = 0)

    0 = Rt’(q) – Ct’(q)

    Rt’(q) = Ct’(q)

    Rmg = Cmg (regra da maximização em qualquer caso)

    Na concorrência perfeita (otimização no curto prazo): como na concorrência perfeita a demanda inversa (p) é constante (infinitamente elástica) (firma price taker), temos que a otimização se dá com Cmg = Rmg = p. Vejamos:

    p = k

    Rt = p . q

    Rt = k . q

    Rmg = k

    Rmg = p

    Ou seja,

    p = Cmg (regra de maximização na concorrência perfeita)

    Por isso,

    Ct = 10 + 0,25q^2

    Cmg = 0,5q

    p = 4

    Rt = 4q

    Rmg = 4

    Otimização:

    Cmg = rmg

    0,5q = 4

    q = 8

    GABARITO: D

    Bons estudos!


ID
227980
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma empresa monopolista atua em um mercado em que a demanda é dada por Q = 100 - p. Se a função custo dessa empresa é dada por CT = 50 + Q2, então o lucro máximo que pode ser obtido pela empresa é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.
    No monopólio para maximização do lucro RMg = CMg.
    Lembrando que: 
    RMg = derivada da RT
    RT = Px Q.
    Como tenho a equação da demanda, substituo na de RT. Antes, preciso inverter a equação, isolando o P (a variável que será comparada posteriormente será o Q, por isso, isolo o P). Assim: Q= 100- P  fica P = - Q + 100.
    Substituindo na equação da RT:
    RT= - Q + 100 x (Q)  = - Q^2 + 100Q

    RMg= derivada da RT = - 2Q + 100
    RMg= -2Q + 100 (guardo essa equação)

    Cálculo do CMg (é a derivada do CT)
    CMg= 2Q       (derivei a equação dada 50 + Q^2)

    Igualando os dois : CMg= RMg = - 2Q + 100 = 2Q
    Q = 25
    Substituo esse valor pra achar o Preço:
    P = -25 + 100 = 75

    Agora calculo a RT e o CT com esses valores pra encontrar o lucro máximo.
    RT= P x Q = 1875
    CT= 50 + Q^2 = 675
    Lucro total = RT - CT = 1200

  • Tenho uma dúvida, a questão não comenta que a empresa monopolista é regulada que poderia sim emular uma concorrência perfeita, logo não poderia realizar a igualdade entre Cmg, Rmg, P para achar o ponto máximo ... ? 
  • Façamos primeiro a função demanda inversa como: p(q) = 100 - q.
    Assim, a firma deseja maximizar seus lucros da seguinte forma: máx L(q) = p.q - CT(q)
    Dessa forma deseja maximizar: L(q) = [(100 - q).q] - 50 - q
    Assim:

    L(q) = -2q+100q - 50

    Derivando em relação à quantidade:

    L'(q) = -4q + 100 = 0

    Resolvendo para q:

    q* = 25

    Voltando para calcular o Lucro obtido da produção maximizadora de lucros (q*):

    L(25) = 75.25 - (50 + 252)

    L(25) = 1200

    Letra "b".
  • Senhor Atualidades - Revisão!! rsrs

    De fato sua alegação esta correta!! =)
    Caso o monopolista seja regulado por alguma agência reguladora tal empresa poderá ser obrigada a produzir tal como uma empresa em concorrência perfeita!!
    O regulador normalmente oferece subsídios para que o monopolista mantenha seus lucros e aumente a produção!!

    Abraços!!

ID
227983
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A oferta e a demanda em um mercado competitivo são dadas, respectivamente, por QO = -20 + 30p e QD = 100 - 20p. Se o governo decide cobrar um imposto de R$ 0,50 por unidade vendida, o total arrecadado será:

Alternativas
Comentários
  • O consumo varia sobre a curva de demanda (Qd), mas a curva de demanda em si não se desloca.

    Por outro lado, a curva de oferta (Qo) se altera com o imposto, pois os produtores vão querer vender menos por "ter que dividir o valor com o governo".
    Assim:

    Qo=-20+30(p-0,5)

    No novo equilíbrio tem-se: Qo=-20+30(p-0,5) = Qd = 100 - 20p
    => -20+30p - 15 = 100 -20p => -135 = -50p => p = 135/50 = 2,7

    O novo preço de equilíbrio com imposto é $2,7, então a quantidade de equilíbrio será: Q = 100 -20*2,7 
    Q = 100 - 54 = 46 unidades

    Logo a arrecadação será: 46 unidades* $0,50/unidade =  $23

    GABARITO: A


    Esse tipo de questão é muito comum: Cespe, FCC, etc. Uma variante é usar  o nome do tipo de imposto: o "específico", contrasta com o imposto "ad valorem", pois não depende do preço da unidade vendida. Basta alterar a parcela do preço no lado da oferta: (preço - tarifa), nessa questão, fica Qo=-20+30(p-0,5); na hipótese do ad valorem, fica (preço)*(1-%tarifa).
    Outro exercício interessante é descobrir  o imposto que máximiza a arrecadação do governo e pensar/pesquisar sobre a curva de Laffer.
    Bons estudos!

ID
227986
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma duplicata cujo valor de face é R$ 500, com vencimento em 90 dias será negociada utilizando-se uma taxa de juros de 60% ao ano. O valor do desconto simples será:

Alternativas
Comentários
  • É só utilizar a fórmula  D= N*i*n, lembrando colocar taxa (i) e tempo (n) em mesmo período.

    N=500

    i= 60% a.a = 5% a.m

    n= 90 dias = 3 meses

    então:  D= 500*0,05*3                      D= R$ 75,00

  • Essa questão para que fique mais clara, deveria ter a seguinte redação:

     

    Uma duplicata foi negociada por R$ 500,00, 90 dias antes do seu vencimento, a uma taxa de juros simples de 60% ao ano. O valor do desconto foi:

    a) R$ 25,00
    b) R$ 45,00
    c) R$ 75,00
    d) R$ 150,00
    e) R$ 300,00

    Assim ela seria resolvida:

    M = c (1+i.n)
    M = 500 (1+0,05x3)
    M = R$ 575,00, seria o valor futuro.

    Portanto, o valor presente (desconto) foi:

    575,00 - 500,00 = R$ 75,00 (letra c).

  • A Economia que eu estudei foi mais sociologica.

    Quando tem esse tipo de questao é bom procurar um meio sem tanta formula decorada.

    Se o juros é simples e fica em 5% ao mes, logo em 3 meses teremos 15%, entao, 15% de 500 vai dar 75.

  • D=N*i*t/100

    60%/360

    D=500*0,6*90/360

    D=27000/360

    D=75

  • Esta questão está errada, pois quando no enunciado fala em taxa de juros e não taxa de desconto,sinaliza desconto racional e não desconto comercial ,então a resposta seria R$ 65,21.

  • Dados da questão:

    C = R$ 500,00
    i = 60% a.a.= 60/12% a.m.= 5% a.m. = 0,05
    n = 90 dias = 3 meses

    Usando a fórmula de desconto simples, teremos:
    D = C*i*n
    D = 500*0,05*3
    D = 75,00

    Portanto, o valor do desconto é de R$ 75,00.

    Gabarito: Letra “C".

ID
227989
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Em um empréstimo no valor de R$ 1.000, ficou acertado que, após um ano, o valor a ser pago teria acréscimo de 50% a título de juros, mais a correção referente à inflação do período. Se a inflação ao final do ano foi 20%, o valor a ser pago é:

Alternativas
Comentários
  • começo do período R$ 1000 ---------> final do período (R$ 1000 x0,5) 500 = 1500 no total

    inflação no final do período 1500 x0,2 = 300

    total recebido

    1500 + 300 = 1800
  • Como o avaliador informou que sobre o ano, que corresponde a UM único período, incide juros de 50% e inflação de 20%, a aplicação de juros simples ou compostos trará o mesmo resultado.
    Portanto, o montante corrigido pelos juros será:

    M=C (1+i)  => M=1.000 (1 + 0,5) = 1.500,00
    Aplicando-se a inflação de 20%:
    M=C (1+i) => M=1.500 (1+ 0,2) = 1.800,00

    Obs.: Não se deve somar as taxas antes de aplicá-las, devendo-se aplicá-las individualmente, uma após a outra, pois, são possuem relação entre si.
    Neste caso, a inflação corroerá o montante total, independentemente da taxa de juros.

ID
227992
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No último ano, em uma economia fechada, os salários totalizam 200, os juros 50, os aluguéis 50 e os lucros 100 unidades monetárias. A depreciação foi 50, os impostos indiretos 50 e os subsídios, 20 unidades monetárias. Neste período, o PIB a preços de mercado dessa economia correspondeu a

Alternativas
Comentários
  • PIBpm = RIBpm
    PIMpm = w + a+ j + l +d +Ti - sub
    PIMpm = 200 + 50 + 50 + 100 + 50 + 50 - 20
    PIMpm = 480

    ALTERNATIVA CORRETA: C
  • RENDA INTERNA = SALARIOS + JUROS + ALUGUEIS + ROYALTIES + LUCROS
    RENDA INTERNA = PILcf
    PILcf + DEPRECIACAO = PIBcf
    PIBcf + IMPOSTOS INDIRETOS - SUBSÍDIOS = PIBpm
    ou seja:
    PIBpm = SALARIOS + JUROS + ALUGUEIS + ROYALTIES + LUCROS + DEPRECIACAO  + IMPOSTOS INDIRETOS - SUBSÍDIOS 
    PIBpm = 200 + 50 + 50 + 100 + 50 + 50 - 20
    PIBpm = 480
    Bons estudos!
  • Gabarito Letra C!

     

    De plano, não confundamos o PIBcf com PIBpm.

     

    A agregação de bens e serviços de natureza heterogênea para se encontrar o valor do Produto só é possível porque se usam os preços como medida do valor da produção. Se os preços utilizados para se mensurar o Produto são os preços correntes praticados no mercado de bens e serviços, ter-se-á o Produto a preços de mercado.

     

    custo de fatores é o preço que cobre os custos de produção dos bens e serviços, inclusive o lucro empresarial. Corresponde ao preço que seria cobrado pelo produtor se não existissem os Impostos Indiretos e os Subsídios.

     

    Os Impostos Indiretos são aqueles que incidem sobre a venda dos bens e serviços, como por exemplo o ICMS, o IPI e o ISS. Subsídios são transferências que o Governo realiza para as empresas com o objetivo de reduzir o preço de mercado dos produtos. Os subsídios funcionam como se fossem impostos indiretos negativos pois, em vez de aumentar o preço dos produtos, os reduzem.

     

    O Produto a Preços de Mercado se diferencia do Produto a Custo de Fatores pela importância correspondente ao valor dos Impostos Indiretos deduzidos os subsídios:

     

    >> Produto a preços de mercado = produto a custo de fatores - subsídios

    >> produto a custo de fatores = produto a preços de mercado - impostos indiretos + subsídios

     

    Logo,

     

    PIBpm = 200 + 50 + 50 + 100 + 50 + 50 - 20
    PIBpm = 480

     

     

  • PILcf = JUSALUAL

    PILcf = 50 + 200 + 100 + 50 = 400

     

    PIBcf = PILcf + d

    PIBcf =400 + 50 = 450

     

    PIBpm = PIBcf + ii – sub

    PIBpm = 450 + 50 – 20 = 480 (gabarito)


ID
227995
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um modelo keynesiano simples para uma economia fechada, a propensão marginal a consumir é 0,8 e a carga tributária é 25%. Um aumento nos gastos do governo de $ 100 levará a um aumento do produto de

Alternativas
Comentários
  • Como a carga tributária é de 25% temos que t (propensao marginal a tributar) = 0,25.A propensão marginal a consumir vale 0,8 (c = 0,8).
    Calculando o multiplicador dos gastos autônomos m = 1 / [ 1 - c ( 1 - t ) ] obtemos m = 2,5.
    Isso significa que a cada parcela adicional nos gastos autônomos ( no MKS os gastos autônomos são os investimentos e gastos governamentais) teremos 2,5 o valor dessa parcela adicionado ao produto (ou a renda).
    Portanto nesse caso, são R$100 adicionados aos gastos autônomos e consequentemente R$250 adicionados ao produto.
    Alternativa D é o gabarito.
  • T=25% => t=0,25
    c=0,8
    ?G=100

    kc=1/(1-c+ct)
    kc=1/(1-0,8 + 0,8*0,25)
    kc=1/(0,2 + 0,2)
    kc=1/0,4
    kc=2,5

    ?Y=kc*?G
    ?Y=2,5*100
    ?Y=250 => (d)
  • Como temos uma tributação como função da renda, isto é, uma economia na qual os tributos também incidem sobre a renda:
    k = 1/ [1-c.(1-t)]
    onde :
    c = propensão marginal a consumir = 0,8
    t = propensão marginal a tributar = 0,25
    k = 1/[1-0,8.(1-0,25)]=2,5
    O mutilicador da demanda agregada para o consumo e: 
    k = ?y/?C
    0,25 = ?y/100
    Portanto, ?y = 250 - Resposta D
  • >>> Fórmula:

     

    Y = (C) + I + G + X - M

    Y = (c0 + c1Y – c1t0 – c1t1Y) + (i0 + i1Y) + G + X – m0 – m1Y

    Y (1 – c1 + c1t – i1 + m1) = c0 – c1t0 + i0 + G + X – m0

    Y = {1 / (1 – c1 + c1t – i1 + m1)} (c0 – c1t0 + i0 + G + X – m0)

     

    Multiplicador Keynesiano = m = {1 / (1 – c1 + c1t – i1 + m1)}

     

    IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

    >>> Resolução:

     

     Y = {1 / (1 – c1 + c1t – i1 + m1)} (c0 – c1t0 + i0 + G + X – m0)

    Y = {1 / (1 – 0,8 + 0,8*0,25 – 0 + 0)} (0 – 0,8*0 + 0 + 100 + 0 – 0)

    Y = {1 / (0,2 + 0,2)} (100)

    Y = {1 / (0,4)} (100)

    Y = {2,5} (100)

    Y = 250


ID
228001
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma economia aberta com regime de taxa de câmbio fixa e perfeita mobilidade de capital, uma contração na oferta monetária

Alternativas
Comentários
  • Letra E. Perfeita mobilidade de capitais significa dizer que estamos no modelo Mundell Fleming, ou seja a curva BP é horizontal. Com a contração da oferta monetária diminui-se a quantidade de M1, consequentemente diminuindo a renda e aumentando a taxa de juros, deslocando-se a curva LM para cima. No entanto, como estamos em regime de câmbio fixo, e começa entrar muitos dólares no país, por causa do aumento da taxa de juros, o Bacen intervém comprando esses dólares, então aumenta as reservas internacionais do Bacen, aumentando a quantidade de M1, ou seja a LM vai e volta, NÃO FUNCIONANDO A POLÍTICA MONETÁRIA EM REGIME DE CÂMBIO FIXO E LIVRE MOBILIDADE DE CAPITAIS.
  • No curto prazo eleva juros e reduz o produto. no longo prazo não tem efeito.


ID
228004
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Constituem políticas monetárias contracionistas:

Alternativas
Comentários
  • a) Correta. Aumento na taxa de redesconto ( os bancos pagam mais para terem "dinheiro do governo", deste modo vão te que cobrar mais caro nos empréstimos para os particulares = Menos dinheiro na "rua")  = Política Monetária Contracionista; aumento das reservas compulsórias ( os bancos são obrigados a deixarem mais dinheiro dos depósitos no "caixa do banco central", ocasionando assim menos dinheiro circulante na economia) = Política Monetária Contracionista;

    b) Errada. Diminuição na taxa de redesconto e compra de títulos no mercado aberto = Politicas Monetárias Expansionistas;

    c) Errada. Diminuição na taxa de redesconto = Politica Monetária Expansionista; Venda de títulos no mercado aberto = Política Monetária Contracionista;

    d) Errada. diminuição dos impostos = Política Fiscal Expansionista;  Aumento das reservas compulsórias= PM Contracionista;

    e)Errada. 
    diminuição dos impostos = Política Fiscal Expansionista; diminuição das reservas compulsórias= PM Expansionista.
  • Memorizando:

    PME-CRR
    Política Monetária Expansionista-Compra títulos+Reduz tx redesconto+Reduz reservas compulsórias

    PMC-VAA
    Política Monetária Contracionista-Venda Títulos+Aumenta tx redesconto+Aumenta reservas compulsórias


ID
228007
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Plano Real teve início em fevereiro de 1994 com a publicação da Medida Provisória 434 que instituía a Unidade Real de Valor (URV), que reajustava preços e salários em Cruzeiros Reais à moeda vigente. A URV possuía qual das funções da moeda?

Alternativas
Comentários
  • Unidade de Conta, que suscita a definição de preços relativos

    Meio de troca - o nome já é auto-explicatório 

    reserva de valor - acumula poder aquisitivo para se usar no futuro


    As outras duas não são função da moeda
  • Letra B.

    Unidade Real de Valor ou URV (sigla pela qual se popularizou) foi a parte escritural da atual moeda corrente do Brasil, cujo curso obrigatório se iniciou em 1º de março de 19941. Foi um índice que procurou refletir a variação do poder aquisitivo da moeda, servindo apenas como unidade de conta e referência de valores. Teve curso juntamente com oCruzeiro Real (CR$) até o dia 1º de julho de 1994, quando foi lançada a nova base monetária nacional, o Real (R$).

    Instituída pela Medida Provisória nº 434 (posteriormente transformada na Lei nº 8.8882 ), foi parte fundamental do Plano Real, contribuindo positivamente para a mudança de moeda, para a estabilização monetária e econômica, sem medidas de choque como confiscos e congelamentos. (Fonte: Wiki)

  • Letra B, sobre as demais não comentadas:
    d) Moeda de curso forçado é aquela que é aceita pela economia por força de lei.

    e) Moeda tem como função identidade nacional: Real (Brasil), Dólar (EUA), Libra (RU) etc...
  • Alternativa B

    As três funções da moeda são:

    Unidade de conta

    Reserva de Valor

    Meio de Troca

    abs

    Boa sorte!


ID
228010
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Se os preços e os salários forem flexíveis, a curva de Phillips com expectativas racionais será

Alternativas
Comentários
  • letra C. A curva de Phillips com expectativas racionais será vertical, significa que no longo prazo a curva é vertical, pois haverá uma taxa de desemprego (un - também conhecida por N.A.I.R.U) que não acelera a inflação.
  • Uma das razões que fazem a curva da oferta agregada ser positivamente inclinada é a diferença da inflação ocorrida em relação à esperada. Como consequência, a curva de Phillips é negativamente inclinada no curto prazo.
    A teoria das expectativas racionais levanta a hipótese de que os agentes tendem, no longo prazo, a acertar as suas previsões, não incorrendo em erros do passado. Isso faz com que os preços efetivos sejam exatamente iguais aos preços esperados. Assim, se há expectativas racionais e os preços efetivos são iguais aos esperados, a curva de oferta não será inclinada positivamente, mas sim uma curva vertical, ao nível da taxa natural de desemprego. 
  • O x da questão (além das explicações anteriores) é identificar que somente no longo prazo os preços e salários são flexíveis (caso Clássico).

    Abs.

ID
228016
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um país A precisa de 6h de trabalho para produzir uma saca de trigo e 8h de trabalho para produzir uma mesa de jantar, enquanto o país B precisa de 4h para produzir uma mesa de jantar e 5h para produzir uma saca de trigo.

I. O país B possui vantagens absolutas na produção de mesas de jantar.

II. O país B possui vantagens comparativas na produção de mesas de jantar.

III. O país B possui vantagens comparativas na produção de sacas de trigo.

Está correto, apenas, o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: LETRA D



    Vejamos, podemos organizar as informações da questão da seguinte forma:


                                     TRIGO                     MESA                  TRIGO/MESA

    PAÍS A                        6                               8                              0,75

    PAÍS B                       5                                4                              1,25


    Percebe-se claramente que o PAÍS B possui vantagens absolutas na produção de ambos os bens. Isto porque é mais eficiente, gastando menos horas-trabalho na produção seja de trigo seja de mesa. Por conta disso, o item I está correto.

    A relação TRIGO/MESA nos mostra os preços relativos destes bens no contexto do mercado interno de cada país. E, neste sentido, tal como se observa, no PAÍS A a produção de trigo é relativamente mais barata, e no PAÍS B a produção de mesa é relativamente mais barata. Ou seja,
    o país A possui vantagens comparativas na produção de TRIGO, e,
    o pais B possui vantagens comparativas na produção de MESA.

    Com isso, classificamos o item II como correto e o item III como incorreto.





    Deus seja louvado!




  • Tendo vantagens comparativas em relação à produção de mesas de jantar, pelo mesmo critério terá vantagens comparativas na produção de sacas de trigo, conforme a tabela do comentário acima.
    Disto, se I e II estão corretas, II e IIII também.
    Questão deveria ter sido anulada.
  • Prezado Roberto, a explicação do colega acima está ótima, mas vou tentar colocar em termos numéricos.
    Primeiro, algumas observações importantes:
    1) o custo de oportunidade pode ser calculado, para cada um dos países, em termos de trigo ou mesa;
    2) lê-se [COtrigo/mesa] como "Custo de oportunidade de fazer trigo"; de forma análoga, lê-se [COmesa/trigo] como "Custo de oportunidade de fazer mesa";
    3) vantagem absoluta significa fazer mais com menos: quem usa menos horas, tem vantagem absoluta.
    Dados:
               País A | País B
    Trigo      6h    |   5h
    Mesa     8h     |  4h
    CO: Custo de Oportunidade
    País A:
    COtrigo/mesa = 6/8 = 0,75
    COmesa/trigo = 8/6 = 1,33
    País B:
    COtrigo/mesa = 3/4 = 1,25
    COmesa/trigo = 4/5 = 0,8
    Vamos lá:
    I. O país B possui vantagens absolutas na produção de mesas de jantar.
    Verdadeiro. Veja que o país B "faz mais com menos", precisando de apenas 4 horas para fazer uma mesa, enquanto o país A leva 8 horas.
    II. O país B possui vantagens comparativas na produção de mesas de jantar.
    Verdadeiro. Note que COmesa/trigo, ou seja, O CUSTO DE OPORTUNIDADE DE FAZER MESA no país B é menor (0,8) do que COmesa/trigo, ou seja, O CUSTO DE OPORTUNIDADE DE FAZER MESA no país A (1,33). Assim, o país B possui vantagens comparativas na produção de mesas.
    III. O país B possui vantagens comparativas na produção de sacas de trigo.
    Falso. Note que COtrigo/mesa, ou seja, O CUSTO DE OPORTUNIDADE DE FAZER TRIGO no país B é maior (1,25) do que COtrigo/mesa, ou seja, O CUSTO DE OPORTUNIDADE DE FAZER TRIGO no país A (0,75). Assim, o país B não possui vantagens comparativas na produção de trigo.
    Assertiva d) é a correta.
    Uma dica: de acordo com a teoria das vantagens comparativas, um país jamais terá vantagem comparativa na produção de ambos os bens.

ID
228019
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O regime cambial em que é estabelecido um valor máximo e mínimo para a taxa de câmbio, e quando ela está entre estes dois valores flutua livremente, é denominado regime de

Alternativas
Comentários
  • Bandas cambiais é um sistema econômico, que no Brasil foi utilizado pelo Banco Central do Brasil, no plano real, onde ele estabelece uma faixa ou banda em que o câmbio flutua livremente. Em termos conceituais, a taxa de câmbio é equilibrada quando reflete a competitividade externa do país e a confiança sobre os fatores macroeconômicos fundamentais da economia de difícil instrumentação, esse enunciado envolve empecilhos práticos para estipular a taxa de câmbio de equilíbrio

    Essa questão tem sido resolvida por meio de dois caminhos básicos: pelo sistema de preços, através do encontro da oferta e da demanda de divisas no mercado câmbial(câmbio flutuante), ou pelo arbitramento do Banco Central(câmbio fixo), desconsiderando-se nesse caso o mecanismo básico de formação de preços. Sendo o preço da moeda estrangeira uma das variáveis mais importantes da economia, mesmo no caso da adoção do sistema de câmbio flutuante, está sujeito a intervenções das autoridades monetárias(flutuação suja) o que requer compra e venda de divisas pelo Banco Central, para direcionamento das cotações dentro dos parametros predeterminados.

    Neste sistema usa-se a taxa de juros com atrativa de capitais externos para acumular as reservas internacionais. Assim o banda é sustentada e controla a inflação.



  • Essa é facil.

    Se tem minimo e maximo, tem banda de baixo e banda de cima, e meio ou mediano.

    Logo, bandas cambiais.

    flutuante n tem minimo e maximo.

    fixo n flutua.

    e os outros nada a ver.


ID
228022
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um país apresenta, ao final de um ano, R$ 200 milhões em exportações, R$ 300 milhões em importações, R$ 100 milhões em gastos de turistas estrangeiros, R$ 50 milhões em pagamentos de juros ao exterior e R$ 200 milhões em investimento direto do exterior. O saldo da conta Transações Correntes é

Alternativas
Comentários
  • TC= BC+BS+TU=(200000000-300000000)+100000000-50000000=-50000000
  • R$ 200 milhões, fazem parte do balanço de capitais autônomos que não pertencem ao balanço de transações correntes. Cuidado! essa banca sempre informa coisas que não são usadas.
  • SENDO:
    REE=RENDA ENVIADA AO EXTERIOR = 50 milhoes (pagamento de juros ao exterior)
    RRE= RENDA RECEBIDA DO EXTERIOR = 100 milhoes  (gastos de turistas estrangeiros)
    RLEE= RENDA LIQUIDA ENVIADA AO EXTERIOR
    RLEE= REE - RRE
    RLEE= 50 - 100
    RLEE = -50 milhões

    TC = TRANSAÇÕES CORRENTES
    X= EXPORTAÇÕES = 200 milhões
    M= IMPORTAÇÕES = 300 milhões
    TC = X - M - RLEE
    TC = 200 - 300 - (-50)
    TC = - 50 

    alternativa correta: A
  • BC: +200 ; -300
    BS: +100
    BR: -50
    CCF:+200
    Porém,
    TC=BC+BS+BR+TU (não entra CCF)
    TC=+50
    LETRA C
  • Montando na ordem das contas do BP, teremos:

    X= EXPORTAÇÕES = 200 milhões; M= IMPORTAÇÕES = 300 milhões. Logo o saldo da Balança Comercial será de (X – M) = 200 – 300 <=> (X – M) = (- 100).

    Balança de Serviços (Viagens Internacionais) = + 100.

    Balança de Rendas (Remessa de juros) = - 50 (pagamentos ao exterior).

    STC = BC + BS + BR = (-100) + 100 + (-50)
    <=> STC = -50. Gabarito: Letra A.

    NOTA: observe que há a informação de que o país recebeu 200 milhões de investimento estrangeiro direto do exterior. Só que esta conta é do Balanço de Capitais, e não do Balanço de Transações Correntes. Portanto, este valor não entra nos cálculos.
  • É uma pegadinha. O enunciado dá uma informação desnecessária para responder à pergunta feita.
    Balanço de pagamentos = Conta de Transações correntes + Conta de capitais



    Como disse o colega, os investimentos diretos do exterior pertencem à conta de capitais. Neste caso, a conta de transações correntes teve saldo negativo de 50 e a conta de capitais teve saldo positivo de 200, de modo que o balanço de pagamentos teve saldo positivo de 150.

ID
228025
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

É característica do MERCOSUL

Alternativas
Comentários
  • Características do mercosul são: TEC (tarifa externa comum), a livre circulação de bens e serviços, adoção de política comercial comum em relação a  outros países, a coordenação de posições em fóruns regionais e internacionais; a coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais e a harmonização das legislações nas áreas pertinentes, para lograr o fortalecimento do processo de integração.

  • Complementando o exposto pelo Mauricio,


    Ao possuir uma tarifa externa comum, o MERCOSUL se qualifica como uma UNIÃO ADUANEIRA.






    Deus seja louvado!
  • COMENTÁRIO DA LETRA D

    CHILE, PERU, COLOMBIA E EQUADOR SÃO MEMBROS ASSOCIADOS.
    MÉXICO E NOVA ZELÂNDIA SÃO MEMBROS OBSERVADORES.
  • Comentário da Letra C

    Correta.

    Na Carta Constitutiva - Tratado de Assunção - de 1991, no art. 1 o MERCOSUL em um de seus objetivos é a adoção de uma TEC. A TEC entrou em vigor de fato em 1995, porém é fragilizada devido às listas de excessões. É por isso que é uma União Aduaneira Imperfeita.

ID
228028
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

São funções da Organização Mundial de Comércio (OMC):

I. gerenciar os acordos que compõem o sistema multilateral de comércio;

II. servir de fórum para comércio internacional;

III. supervisionar a adoção dos acordos e implementação destes acordos pelos membros da organização.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_do_Com%C3%A9rcio

    Funções da OMC
    Suas funções são:
    -gerenciar os acordos que compõem o sistema multilateral de comércio
    -servir de fórum para comércio nacional (firmar acordos internacionais)
    -supervisionar a adoção dos acordos e implementação destes acordos pelos membros da organização(verificar as políticas comerciais nacionais).

    Outra função muito importante na OMC é o Sistema de resolução de Controvérsias da OMC [5], o que a destaca entre outras instituições internacionais. Este mecanismo foi criado para solucionar os conflitos gerados pela aplicação dos acordos sobre o comércio internacional entre os membros da OMC.

    Além disso, a cada dois anos a OMC deve realizar pelo menos uma Conferência Ministerial. Existe um Conselho Geral que implementa as decisões alcançadas na Conferência e é responsável pela administração diária. A Conferência Ministerial escolhe um diretor geral com o mandato de quatro anos. Atualmente o Diretor geral é Pascal Lamy, que tomou posse em 8 de março de 2008.
  • A informaçao quanto ao presidente está desatualizada: no momeento é o diplomata brasileiro Roberto Azevedo.



ID
228031
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um canal de TV por assinatura é um bem

Alternativas
Comentários
  • Letra B.
    É bem excludente porque é passível de exclusão do consumo do indivíduo que não pagar a mensalidade da assinatura. Quem não paga, não usufrui do serviço.
    É não rival porque o seu consumo não impede o consumo de outrem. Por exemplo, o fato de eu visualizar x canais na minha assinatura, não impede que o meu vizinho, que também é assinante do mesmo pacote, visualize os mesmos canais.
    TRata-se, portanto, de um bem semi-público (meritório): exclusivo e não rival. Provido pelo mercado (empresa de telecomunicação. Ex. NET, DIrectv, Sky) e pelo Estado (através de concessão de serviço público)
  • Bem de Giffen é um produto para o qual um aumento do preço faz aumentar a sua demanda. Este comportamento é diferente dos da maioria dos produtos, que são mais procurados à medida que seu preço cai.
  • O que são Bens de Giffen?

    Os Bens de Giffen são bens de baixo valor, mas de grande peso no orçamento doméstico das pessoas de baixa renda. Se esse tipo de bem apresentar elevação de preço, seu consumo tenderá a aumentar, e não a diminuir. Um exemplo teórico do Bem de Giffen é o pão em comunidades de baixo poder aquisitivo, assim como outros produtos básicos. Uma elevação moderada dos preços de pão pode levar a um maior consumo de pão, principalmente entre consumidores de baixa renda, pois não há outro bem barato e acessível capaz de substituir o pão em sua dieta. Assim, maiores gastos com pão levariam a uma redução do consumo de outros produtos alimentícios, o que obrigaria os mais pobres a consumir mais pão para sobreviverem

    Este, portanto,é uma exceção à Lei da Demanda: a curva de demanda em relação ao preço para os Bens de Giffen tem inclinação positiva.
  • A exclusão está relacionada ao fato de não pagamento gerar a exclusão do bem ou serviço.
    A rivalidade está relacionado ao fato de o consumo gerar a exclusão do bem ou serviço.


ID
228034
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Foi característica do Plano Cruzado:

Alternativas
Comentários
  • Letra A - Os salários eram calculados pela média dos últimos 6 meses em valores correntes.

    Letra B - A taxa de cambio foi congelada por um ano.

    Letra C - Os salários poderiam ser reajustados de acordo com decisões dos empresários.

    Letra D - Correta

    Letra E - A Cadernete de Poupança era reajustada a cada 3 meses.

ID
228037
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A partir da entrada em circulação do Real, em 1994, os salários

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.880 - DE 27 DE MAIO DE 1994 - DOU DE 28/5/94
     
    Art. 17. A partir da primeira emissão do Real, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE calculará e divulgará, até o último dia útil de cada mês, o índice de Preços ao Consumidor, Série r - IPC-R, que refletirá a variação mensal do custo de vida em Real para uma população-objeto composta por famílias com renda até oito salários mínimos.
     
    Art. 29. O salário mínimo, os benefícios mantidos pela Previdência Social e os valores expressos em cruzeiros nas Leis nºs 8.212e 8.213, ambas de 1991, serão reajustados, a partir de 1996, inclusive, pela variação acumulada do IPC-r nos doze meses imediatamente anteriores, nos meses de maio de cada ano
  • Só complementando o comentário do colega acima...
    Ao contrário dos planos de estabilização anteriores o Plano Real foi precedido por uma tentativa de ajuste fiscal, então não se valeu de congelamentos de preços nem mesmo de salários. 

ID
228040
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a curva de Kuznets, em qual dos países seria esperada a maior desigualdade de renda?

Alternativas
Comentários
  • Para que haja desigualdade, quanto mais discrepância, melhor.
    Intuitivamente, países ricos como a Bélgica e o Japão não são muito discrepantes, pois ambos são países ricos. 
    Intuitivamente, países pobres como o Haiti e a Etiópia não são muito discrepantes, pois ambos são países pobres.
    O México - e o Brasil -, por outro lado, são países "emergentes". Nesses países, há uma grande parcela da população que sofre com a pobreza, ao mesmo tempo que uma parcela pequena da sociedade é muito rica.
    Assim, é mais provável que um país "emergente" tenha maior desigualdade de renda do que um país rico ou pobre.
    Logo, alternativa b).
  • A curva de Kuznets mostra, dentre outras coisas, a relação entre o crescimento econômico/desenvolvimento industrial e a distribuição de renda. Esta curva tem formato de "U" invertido, ou seja, no início da expansão do crescimento econômico há um aumento da desigualdade na distribuição da renda até que com o passar do tempo se atinge um turning point e a desigualdade começa a decrescer (devido ao desenvolvimento tecnológico e educacional, maturidade institucional etc.). O México é um país que iniciou seu processo de desenvolvimento tardiamente e é considerado uma economia emergente, portanto, há de se esperar uma grande desigualdade de renda neste estágio. Bélgica e Japão já passaram pelo turning point e Haiti e Etiópia não apresentam grande desenvolvimento econômico, apesar de apresentarem desigualdade na distribução de renda, portanto não são um bom exemplo da dinâmica representada pela curva de kuznets
  • informação desatualizada ja mudou 


ID
228043
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Empresa pública federal, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e tem como objetivo apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do Brasil. O texto se refere

Alternativas
Comentários
  • a) ao Banco do Brasil. --> Ministério da Fazenda
    b) à Caixa Econômica Federal. --> Ministério da Fazenda
    c) ao Banco Central. --> Ministério da Fazenda
    d) ao BNDES. --> Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
    e) à CVM. --> Ministério da Fazenda

    RESPOSTA: ITEM D

     

  • Quem entender um pouco de Direito Administrativo consegue responder essa questão.

    a) ao Banco do Brasil;
    ERRADO; Pois o Banco do Brasil não é uma empresa pública federal, mas sim uma sociedade de economia mista
    c) ao Banco Central do Brasil;
    ERRADO; Pois o BCB é uma autarquia (pessoa jurídica de direito público), e não uma empresa pública (pessoa jurídica de direito privado), como enfatiza a questão.
    e) à Comissão de Valores Mobiliários;
    ERRADO; A CVM é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. A questão se refere a empresa pública federal.
    b) a Caixa Econômica Federal;
    ERRADO; Apesa de a CEF ser uma empresa pública federal, ela está ligada ao Ministério da Fazenda, e não ao MDIC, como enfatiza à questão.
    d) ao BNDES;
    CORRETOO Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), empresa pública federal, vinculada ao MDIC. É hoje o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui as dimensões social, regional e ambiental.

ID
228046
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Suponha que o ser humano pese, em média, 70 kg, com um desvio padrão de 15 kg. Em um avião, com 100 lugares ocupados, o peso médio e o desvio padrão do total de passageiros serão, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Acredito que esteja errada essa questão. Vamos supor o avião como sendo uma variável Y = 100 * X, onde X é uma pessoa. Logo em um avião, teremos 100 pessoas. A variância do peso de uma pessoa é 152. A variância de Y é igual a:

    Var(Y) = 1002 * Var(X)

    Logo Var(Y) = 1002 * 152

    O desvio padrão é a raíz da variância, logo DP(Y) = 100 * 15 = 1500
  • Também achei que o desvio padrão seria 1500, mas fiquei bem na dúvida nessa questão!
  • peso médio Soma dos pesos/N=70 N=100 Soma dos pesos é igual a 70000 Kg

    DP= V^1/2  V = d^2/N

    V = d^2/100

    225= d^2 /100

    d^2=225.100

    d=15*10=150kg

    Espero ter ajudado

  • O desvio padrão de uma população é : des.pad^2 = (var^2) / N

    Logo des.pad^2 = ((15*100)^2)/100

    des.pad^2 = (15^2*100^2)/ 100

    des.pad^2 = 15^2 * 100

    extraído as raízes des.pad =15 * 10

    des.pad = 150 kg

  • O pessoal que (assim como eu) errou no desvio padrão, atentemos:

    DP = √ V

    E sabendo que se K. dados -> V2 = k² .V1

    sendo V2 a nova variância e V1 a antiga variância

    Então,

    15 = √V1

    225 = V1


    Agora, dados . K , K = 100

    V2 = 225 . 10000

    DP2 = √225.10000

    DP2 = 15 . 100

    DP = 1500

    ERRADO  =)

    Temos que usar calcular o DESVIO PADRÃO POPULACIONAL e para isso temos que dividir por N.

    O desvio padrão de uma população é : des.pad^2 = (var^2) / N

    DP2 = √(225.10000)/100
    DP2 = 15.100 / 10= 1500/10=150


  • Para achar o peso médio basta multiplicarmos a média que é 70kg pelo número de passageiros que é 100 = 7000kg

    Para acharmos o desvio padrão do total, basta elevarmos ao quadrado os 15 kg que vai ser 225 e multiplicarmos por 100 que é o valor do número de peesoas. O resutado dará 22.500. Tirando a raíz quadrada teremos os 150kg.

  • O problema alem de ser resolvido pelo descio padrão -  que de fato seria o correto - tbm pode ser realizado da seguinte maneira:

    70 -> 15kg

    7000 -> X

    X = 150 kg

     

  • Alvaro Rojas sua conta está equivocada, dessa maneira o resultado seria 1500kg.


    Aqui está uma forma mais visual:


    https://ibb.co/hcgiQ0

  • Se o desvio padrão deu 15 kg, quer dizer que a variância deu 225, porque √225 = 15;

    70 * 100 = 7000;

    225 * 100 = 22500;

    Com a nova variância de 22500, temos que calcular o novo desvio padrão:

    √22500 = 150 → o desvio padrão dos 7000 kg são 150 kg.

    gab. e


ID
228049
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma sociedade, há 20% de pobres. Os negros são 50% da população, porém, são 80% dos pobres. Qual o percentual de pobres entre os negros?

Alternativas
Comentários
  • Uma forma de resolver essa questão é supor que existam 100 pessoas nessa sociedade. Assim, temos:

    20% do total são pobres (0,2 x 100 = 20 pessoas)
    Dessas 20 pessoas pobres, 80% são negros (0,8 x 20 = 16 pessoas).

    50% do total são negros (0,5 x 100 = 50 pessoas).

    O percentual de pobres entre os negros é a razão entre o número de pobres sobre o número de negros = 16 / 50 = 0,32 = 32%.

    Resposta = A.
  • 20% de pobres = 200 pessoas
    50% negros = 500 pessoas
    Os negros são 50% da população, porém, são 80% dos pobres
    dos  200 pobres 80% são negros=160 pessoas

    Qual o percentual de pobres entre os negros?
    de 500 negros 160 são pobres (e negros).
    500    100%
    160       x       = 32% dos negros são pobres
  • A

     

    Em uma sociedade, há 20% de pobres. Os negros são 50% da população, porém, são 80% dos pobres. Qual o percentual de pobres entre os negros?

    Separa o total: 50 e multiplica o restante

    20x80=1600 

    Depois é só pegar o total 50 e dividir pelo resultado do calculo que você fez

    1600/50=32

     

     

     

     

  • Pobres Não Pobres Total

    Negros 16 34 50 (dado na questão)

    Brancos 4 46 50

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    (=) Totais 20 80 100 (hipotético)

    Relação = Pobre / Negros = (16 / 50) x 100 = 32%

    Bons estudos.

  • Resolvi chutando o número em 100

    PORÉM, como que faz na raça?

    Só se resolve chutando número?

    REFAZER.