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Prova VUNESP - 2014 - PM-SP - Soldado da Polícia Militar - Estágio


ID
1982314
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil, a rotatória e os analfabetismos

    O caro leitor certamente já ouviu e/ou leu matérias a respeito do nosso analfabetismo funcional. Estudos recentes informam que apenas 24% dos brasileiros letrados entendem textos de alguma complexidade.

    Nossa dificuldade com o texto é inegável e não escolhe classe social. Não pense o leitor que ela é ”privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada. A leitura de trabalhos de conclusão de curso de muitos e muitos alunos de letras (sim, de letras!) prova que a situação é dramática.

    O livro “Problemas de Redação”, do professor Alcir Pécora, mostra que alunos da primeira turma de estudos linguísticos de uma das mais importantes universidades do país concluíram o curso sem a mínima condição de ler e/ou escrever de acordo com a escolaridade formal que detinham.

   Mas o nosso analfabetismo não é apenas verbal, ou seja, não se limita ao que é expresso por meio da língua; ele é também não verbal, isto é, abrange também a dificuldade para lidar com signos que não se valem da palavra escrita ou dita, mas, por exemplo, de imagens, de cores etc.

   Boa parte da barbárie brasileira pode ser demonstrada pelo que se vê no trânsito das nossas cidades. Ora por falta de vergonha, ora por analfabetismo verbal e/ou não verbal + falta de vergonha, os brasileiros provamos, um bilhão de vezes por minuto, que este país não deu certo.

   Uma das situações que acabo de citar pode ser ilustrada pelos semáforos. Decerto os brasileiros conhecemos o que significam os signos não verbais (as três cores) que há nos “faróis” ou “sinaleiras”. O desrespeito ao significado desses signos não decorre do analfabetismo (verbal ou não verbal), mas da falta de vergonha.

   Agora a segunda situação. Nada melhor do que as rotatórias para ilustrá-la. Em todos os muitos cantos do mundo pelos quais já passei, a rotatória é tiro e queda: funciona. Os motoristas conhecem o significado desse signo não verbal e respeitam-no. No Brasil, o que mais se vê é gente entrando a mil na rotatória, literalmente soltando baba, bestas-feras que são. Quando me aproximo de uma rotatória e já há um carro dentro dela, paro e dou a preferência. Começa a buzinação. A ignorância é atrevida, arrogante, boçal. Mas eu aguento: enquanto o outro não passa, faço movimentos circulares com a mão para mostrar ao outro motorista que aquilo é uma rotatória e que ele, por ter entrado antes, é quem tem a preferência. Quase sempre alguém fura a fila e passa exibindo outro signo não verbal (dedo médio em riste), mais um a traduzir o nosso elevado grau de barbárie.

   Não sou dos que dizem que este país é maravilhoso, que a nossa sociedade é maravilhosa. Não há solução para a barbárie brasileira que não comece pela admissão e pela exposição da nossa vergonhosa barbárie de cada dia sob todas as suas formas de manifestação. A barbárie é filha direta da ignorância e se manifesta pelo atrevimento inerente à ignorância. Falta competência de leitura, verbal e não verbal; falta educação, formal e não formal. Falta vergonha. Falta delicadeza. Falta começar tudo de novo. É isso.

(Pasquale Cipro Neto, Folha de S.Paulo, 20 de março de 2014. Adaptado)

De acordo com as informações textuais, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  •  O livro “Problemas de Redação”, do professor Alcir Pécora, mostra que alunos da primeira turma de estudos linguísticos de uma das mais importantes universidades do país concluíram o curso sem a mínima condição de ler e/ou escrever de acordo com a escolaridade formal que detinham.

  • CCCCCCCCCCCCC


ID
1982320
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil, a rotatória e os analfabetismos

    O caro leitor certamente já ouviu e/ou leu matérias a respeito do nosso analfabetismo funcional. Estudos recentes informam que apenas 24% dos brasileiros letrados entendem textos de alguma complexidade.

    Nossa dificuldade com o texto é inegável e não escolhe classe social. Não pense o leitor que ela é ”privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada. A leitura de trabalhos de conclusão de curso de muitos e muitos alunos de letras (sim, de letras!) prova que a situação é dramática.

    O livro “Problemas de Redação”, do professor Alcir Pécora, mostra que alunos da primeira turma de estudos linguísticos de uma das mais importantes universidades do país concluíram o curso sem a mínima condição de ler e/ou escrever de acordo com a escolaridade formal que detinham.

   Mas o nosso analfabetismo não é apenas verbal, ou seja, não se limita ao que é expresso por meio da língua; ele é também não verbal, isto é, abrange também a dificuldade para lidar com signos que não se valem da palavra escrita ou dita, mas, por exemplo, de imagens, de cores etc.

   Boa parte da barbárie brasileira pode ser demonstrada pelo que se vê no trânsito das nossas cidades. Ora por falta de vergonha, ora por analfabetismo verbal e/ou não verbal + falta de vergonha, os brasileiros provamos, um bilhão de vezes por minuto, que este país não deu certo.

   Uma das situações que acabo de citar pode ser ilustrada pelos semáforos. Decerto os brasileiros conhecemos o que significam os signos não verbais (as três cores) que há nos “faróis” ou “sinaleiras”. O desrespeito ao significado desses signos não decorre do analfabetismo (verbal ou não verbal), mas da falta de vergonha.

   Agora a segunda situação. Nada melhor do que as rotatórias para ilustrá-la. Em todos os muitos cantos do mundo pelos quais já passei, a rotatória é tiro e queda: funciona. Os motoristas conhecem o significado desse signo não verbal e respeitam-no. No Brasil, o que mais se vê é gente entrando a mil na rotatória, literalmente soltando baba, bestas-feras que são. Quando me aproximo de uma rotatória e já há um carro dentro dela, paro e dou a preferência. Começa a buzinação. A ignorância é atrevida, arrogante, boçal. Mas eu aguento: enquanto o outro não passa, faço movimentos circulares com a mão para mostrar ao outro motorista que aquilo é uma rotatória e que ele, por ter entrado antes, é quem tem a preferência. Quase sempre alguém fura a fila e passa exibindo outro signo não verbal (dedo médio em riste), mais um a traduzir o nosso elevado grau de barbárie.

   Não sou dos que dizem que este país é maravilhoso, que a nossa sociedade é maravilhosa. Não há solução para a barbárie brasileira que não comece pela admissão e pela exposição da nossa vergonhosa barbárie de cada dia sob todas as suas formas de manifestação. A barbárie é filha direta da ignorância e se manifesta pelo atrevimento inerente à ignorância. Falta competência de leitura, verbal e não verbal; falta educação, formal e não formal. Falta vergonha. Falta delicadeza. Falta começar tudo de novo. É isso.

(Pasquale Cipro Neto, Folha de S.Paulo, 20 de março de 2014. Adaptado)

O título do texto – “O Brasil, a rotatória e os analfabetismos” – ilustra a ideia de que

Alternativas

ID
1982326
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil, a rotatória e os analfabetismos

    O caro leitor certamente já ouviu e/ou leu matérias a respeito do nosso analfabetismo funcional. Estudos recentes informam que apenas 24% dos brasileiros letrados entendem textos de alguma complexidade.

    Nossa dificuldade com o texto é inegável e não escolhe classe social. Não pense o leitor que ela é ”privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada. A leitura de trabalhos de conclusão de curso de muitos e muitos alunos de letras (sim, de letras!) prova que a situação é dramática.

    O livro “Problemas de Redação”, do professor Alcir Pécora, mostra que alunos da primeira turma de estudos linguísticos de uma das mais importantes universidades do país concluíram o curso sem a mínima condição de ler e/ou escrever de acordo com a escolaridade formal que detinham.

   Mas o nosso analfabetismo não é apenas verbal, ou seja, não se limita ao que é expresso por meio da língua; ele é também não verbal, isto é, abrange também a dificuldade para lidar com signos que não se valem da palavra escrita ou dita, mas, por exemplo, de imagens, de cores etc.

   Boa parte da barbárie brasileira pode ser demonstrada pelo que se vê no trânsito das nossas cidades. Ora por falta de vergonha, ora por analfabetismo verbal e/ou não verbal + falta de vergonha, os brasileiros provamos, um bilhão de vezes por minuto, que este país não deu certo.

   Uma das situações que acabo de citar pode ser ilustrada pelos semáforos. Decerto os brasileiros conhecemos o que significam os signos não verbais (as três cores) que há nos “faróis” ou “sinaleiras”. O desrespeito ao significado desses signos não decorre do analfabetismo (verbal ou não verbal), mas da falta de vergonha.

   Agora a segunda situação. Nada melhor do que as rotatórias para ilustrá-la. Em todos os muitos cantos do mundo pelos quais já passei, a rotatória é tiro e queda: funciona. Os motoristas conhecem o significado desse signo não verbal e respeitam-no. No Brasil, o que mais se vê é gente entrando a mil na rotatória, literalmente soltando baba, bestas-feras que são. Quando me aproximo de uma rotatória e já há um carro dentro dela, paro e dou a preferência. Começa a buzinação. A ignorância é atrevida, arrogante, boçal. Mas eu aguento: enquanto o outro não passa, faço movimentos circulares com a mão para mostrar ao outro motorista que aquilo é uma rotatória e que ele, por ter entrado antes, é quem tem a preferência. Quase sempre alguém fura a fila e passa exibindo outro signo não verbal (dedo médio em riste), mais um a traduzir o nosso elevado grau de barbárie.

   Não sou dos que dizem que este país é maravilhoso, que a nossa sociedade é maravilhosa. Não há solução para a barbárie brasileira que não comece pela admissão e pela exposição da nossa vergonhosa barbárie de cada dia sob todas as suas formas de manifestação. A barbárie é filha direta da ignorância e se manifesta pelo atrevimento inerente à ignorância. Falta competência de leitura, verbal e não verbal; falta educação, formal e não formal. Falta vergonha. Falta delicadeza. Falta começar tudo de novo. É isso.

(Pasquale Cipro Neto, Folha de S.Paulo, 20 de março de 2014. Adaptado)

O autor do texto é de opinião que

Alternativas
Comentários
  • O autor do texto é de opinião que

    "Não sou dos que dizem que este país é maravilhoso, que a nossa sociedade é maravilhosa. Não há solução para a barbárie brasileira que não comece pela admissão e pela exposição da nossa vergonhosa barbárie de cada dia sob todas as suas formas de manifestação. A barbárie é filha direta da ignorância e se manifesta pelo atrevimento inerente à ignorância. Falta competência de leitura, verbal e não verbal; falta educação, formal e não formal. Falta vergonha. Falta delicadeza. Falta começar tudo de novo. É isso."

    (A) a barbárie brasileira tem solução, desde que ela seja admitida e exposta.

    GAB. A


ID
1982335
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil, a rotatória e os analfabetismos

    O caro leitor certamente já ouviu e/ou leu matérias a respeito do nosso analfabetismo funcional. Estudos recentes informam que apenas 24% dos brasileiros letrados entendem textos de alguma complexidade.

    Nossa dificuldade com o texto é inegável e não escolhe classe social. Não pense o leitor que ela é ”privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada. A leitura de trabalhos de conclusão de curso de muitos e muitos alunos de letras (sim, de letras!) prova que a situação é dramática.

    O livro “Problemas de Redação”, do professor Alcir Pécora, mostra que alunos da primeira turma de estudos linguísticos de uma das mais importantes universidades do país concluíram o curso sem a mínima condição de ler e/ou escrever de acordo com a escolaridade formal que detinham.

   Mas o nosso analfabetismo não é apenas verbal, ou seja, não se limita ao que é expresso por meio da língua; ele é também não verbal, isto é, abrange também a dificuldade para lidar com signos que não se valem da palavra escrita ou dita, mas, por exemplo, de imagens, de cores etc.

   Boa parte da barbárie brasileira pode ser demonstrada pelo que se vê no trânsito das nossas cidades. Ora por falta de vergonha, ora por analfabetismo verbal e/ou não verbal + falta de vergonha, os brasileiros provamos, um bilhão de vezes por minuto, que este país não deu certo.

   Uma das situações que acabo de citar pode ser ilustrada pelos semáforos. Decerto os brasileiros conhecemos o que significam os signos não verbais (as três cores) que há nos “faróis” ou “sinaleiras”. O desrespeito ao significado desses signos não decorre do analfabetismo (verbal ou não verbal), mas da falta de vergonha.

   Agora a segunda situação. Nada melhor do que as rotatórias para ilustrá-la. Em todos os muitos cantos do mundo pelos quais já passei, a rotatória é tiro e queda: funciona. Os motoristas conhecem o significado desse signo não verbal e respeitam-no. No Brasil, o que mais se vê é gente entrando a mil na rotatória, literalmente soltando baba, bestas-feras que são. Quando me aproximo de uma rotatória e já há um carro dentro dela, paro e dou a preferência. Começa a buzinação. A ignorância é atrevida, arrogante, boçal. Mas eu aguento: enquanto o outro não passa, faço movimentos circulares com a mão para mostrar ao outro motorista que aquilo é uma rotatória e que ele, por ter entrado antes, é quem tem a preferência. Quase sempre alguém fura a fila e passa exibindo outro signo não verbal (dedo médio em riste), mais um a traduzir o nosso elevado grau de barbárie.

   Não sou dos que dizem que este país é maravilhoso, que a nossa sociedade é maravilhosa. Não há solução para a barbárie brasileira que não comece pela admissão e pela exposição da nossa vergonhosa barbárie de cada dia sob todas as suas formas de manifestação. A barbárie é filha direta da ignorância e se manifesta pelo atrevimento inerente à ignorância. Falta competência de leitura, verbal e não verbal; falta educação, formal e não formal. Falta vergonha. Falta delicadeza. Falta começar tudo de novo. É isso.

(Pasquale Cipro Neto, Folha de S.Paulo, 20 de março de 2014. Adaptado)

Releia o trecho seguinte.

Nossa dificuldade com o texto é inegável e não escolhe classe social. Não pense o leitor que ela é “privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada. As aspas na palavra em destaque foram usadas para

Alternativas
Comentários
  • ressaltar o valor irônico com que foi empregada.

  • IRONIA

    Na literatura, a ironia é a arte de zombar de alguém ou de alguma coisa...

    A ironia é uma forma de expressão literária ou uma figura de retórica que consiste em dizer o contrário daquilo que se quer expressar.

    Não pense o leitor que ela é “privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada.

  • IRONIA

    Na literatura, a ironia é a arte de zombar de alguém ou de alguma coisa...

    A ironia é uma forma de expressão literária ou uma figura de retórica que consiste em dizer o contrário daquilo que se quer expressar.

    Não pense o leitor que ela é “privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada.


ID
1982341
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil, a rotatória e os analfabetismos

    O caro leitor certamente já ouviu e/ou leu matérias a respeito do nosso analfabetismo funcional. Estudos recentes informam que apenas 24% dos brasileiros letrados entendem textos de alguma complexidade.

    Nossa dificuldade com o texto é inegável e não escolhe classe social. Não pense o leitor que ela é ”privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada. A leitura de trabalhos de conclusão de curso de muitos e muitos alunos de letras (sim, de letras!) prova que a situação é dramática.

    O livro “Problemas de Redação”, do professor Alcir Pécora, mostra que alunos da primeira turma de estudos linguísticos de uma das mais importantes universidades do país concluíram o curso sem a mínima condição de ler e/ou escrever de acordo com a escolaridade formal que detinham.

   Mas o nosso analfabetismo não é apenas verbal, ou seja, não se limita ao que é expresso por meio da língua; ele é também não verbal, isto é, abrange também a dificuldade para lidar com signos que não se valem da palavra escrita ou dita, mas, por exemplo, de imagens, de cores etc.

   Boa parte da barbárie brasileira pode ser demonstrada pelo que se vê no trânsito das nossas cidades. Ora por falta de vergonha, ora por analfabetismo verbal e/ou não verbal + falta de vergonha, os brasileiros provamos, um bilhão de vezes por minuto, que este país não deu certo.

   Uma das situações que acabo de citar pode ser ilustrada pelos semáforos. Decerto os brasileiros conhecemos o que significam os signos não verbais (as três cores) que há nos “faróis” ou “sinaleiras”. O desrespeito ao significado desses signos não decorre do analfabetismo (verbal ou não verbal), mas da falta de vergonha.

   Agora a segunda situação. Nada melhor do que as rotatórias para ilustrá-la. Em todos os muitos cantos do mundo pelos quais já passei, a rotatória é tiro e queda: funciona. Os motoristas conhecem o significado desse signo não verbal e respeitam-no. No Brasil, o que mais se vê é gente entrando a mil na rotatória, literalmente soltando baba, bestas-feras que são. Quando me aproximo de uma rotatória e já há um carro dentro dela, paro e dou a preferência. Começa a buzinação. A ignorância é atrevida, arrogante, boçal. Mas eu aguento: enquanto o outro não passa, faço movimentos circulares com a mão para mostrar ao outro motorista que aquilo é uma rotatória e que ele, por ter entrado antes, é quem tem a preferência. Quase sempre alguém fura a fila e passa exibindo outro signo não verbal (dedo médio em riste), mais um a traduzir o nosso elevado grau de barbárie.

   Não sou dos que dizem que este país é maravilhoso, que a nossa sociedade é maravilhosa. Não há solução para a barbárie brasileira que não comece pela admissão e pela exposição da nossa vergonhosa barbárie de cada dia sob todas as suas formas de manifestação. A barbárie é filha direta da ignorância e se manifesta pelo atrevimento inerente à ignorância. Falta competência de leitura, verbal e não verbal; falta educação, formal e não formal. Falta vergonha. Falta delicadeza. Falta começar tudo de novo. É isso.

(Pasquale Cipro Neto, Folha de S.Paulo, 20 de março de 2014. Adaptado)

respeito do emprego da 1.ª pessoa do plural na forma verbal (... os brasileiros conhecemos o que significam os signos... – 6.º parágrafo) e nos pronomes (Nossa dificuldade com o texto.../Mas o nosso analfabetismo não é apenas verbal... – 2.º e 4.º parágrafos, respectivamente), assinale a alternativa que contém uma afirmação correta.

Alternativas
Comentários
  • BBBBBBBBBB

  • D) justifica mediante a figura de linguagem empregada a silepse.

    Etimologia:

    A palavra silepse vem do grego sýllepsis, que significa “ato de compreender” ou “abranger”, “tomar em conjunto”.

    Descrição:

     silepse também é conhecida como concordância ideológica. Ela acontece toda vez que uma palavra deixa de concordar gramaticalmente com outras palavras ou expressões presentes na frase e passa a concordar com o sentido ideológico delas.  pode ser de três tipos: de gênero, de número ou de pessoa

    -Os brasileiros conhemos....., o sentido passado pelo o autor foi de se incluir pois ele é brasileiro tbm.

    https://googleweblight.com/i?u=https://www.figurasdelinguagem.com/silepse/&hl=en-BR

  • Ocorre silepse de pessoa quando há discordância entre o sujeito e a pessoa verbal. Normalmente, o emissor se inclui num sujeito da terceira pessoa do plural (eles), fazendo a flexão verbal na primeira pessoa do plural (nós). Existem três pessoas gramaticais: primeira (quem fala: eu e nós), segunda (com quem se fala: tu e vós), terceira (de quem se fala: ele e eles).

    Exemplos:

    • Todos preferimos viajar de avião. (a concordância é feita com nós e não com eles: preferem)
    • A situação é complicada porque os alunos queremos a anulação da prova. (a concordância é feita com nós e não com eles: querem)
    • Os três íamos conversando sobre assuntos cotidianos. (a concordância é feita com nós e não com eles: iam)
    • “Conheci uma criança... mimos e castigos pouco podiam com ele.” (Almeida Garret – silepse de gênero)
    • “Sobre a triste Ouro Preto o ouro dos astros chove.” (Olavo Bilac – silepse de gênero)
    • “Povoaram os degraus muita gente de sorte." (Camilo Castelo Branco – silepse de número)
    • “O casal de patos nada disse, (…). Mas espadanaram, ruflaram e voaram embora.” (Guimarães Rosa – silepse de número)
    • “Enfim, lá em São Paulo todos éramos felizes graças ao seu trabalho.” (Rubem Braga – silepse de pessoa)
    • “Dizem que os cariocas somos pouco dados aos jardins públicos.” (Machado de Assis – silepse de pessoa)


ID
1982347
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil, a rotatória e os analfabetismos

    O caro leitor certamente já ouviu e/ou leu matérias a respeito do nosso analfabetismo funcional. Estudos recentes informam que apenas 24% dos brasileiros letrados entendem textos de alguma complexidade.

    Nossa dificuldade com o texto é inegável e não escolhe classe social. Não pense o leitor que ela é ”privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada. A leitura de trabalhos de conclusão de curso de muitos e muitos alunos de letras (sim, de letras!) prova que a situação é dramática.

    O livro “Problemas de Redação”, do professor Alcir Pécora, mostra que alunos da primeira turma de estudos linguísticos de uma das mais importantes universidades do país concluíram o curso sem a mínima condição de ler e/ou escrever de acordo com a escolaridade formal que detinham.

   Mas o nosso analfabetismo não é apenas verbal, ou seja, não se limita ao que é expresso por meio da língua; ele é também não verbal, isto é, abrange também a dificuldade para lidar com signos que não se valem da palavra escrita ou dita, mas, por exemplo, de imagens, de cores etc.

   Boa parte da barbárie brasileira pode ser demonstrada pelo que se vê no trânsito das nossas cidades. Ora por falta de vergonha, ora por analfabetismo verbal e/ou não verbal + falta de vergonha, os brasileiros provamos, um bilhão de vezes por minuto, que este país não deu certo.

   Uma das situações que acabo de citar pode ser ilustrada pelos semáforos. Decerto os brasileiros conhecemos o que significam os signos não verbais (as três cores) que há nos “faróis” ou “sinaleiras”. O desrespeito ao significado desses signos não decorre do analfabetismo (verbal ou não verbal), mas da falta de vergonha.

   Agora a segunda situação. Nada melhor do que as rotatórias para ilustrá-la. Em todos os muitos cantos do mundo pelos quais já passei, a rotatória é tiro e queda: funciona. Os motoristas conhecem o significado desse signo não verbal e respeitam-no. No Brasil, o que mais se vê é gente entrando a mil na rotatória, literalmente soltando baba, bestas-feras que são. Quando me aproximo de uma rotatória e já há um carro dentro dela, paro e dou a preferência. Começa a buzinação. A ignorância é atrevida, arrogante, boçal. Mas eu aguento: enquanto o outro não passa, faço movimentos circulares com a mão para mostrar ao outro motorista que aquilo é uma rotatória e que ele, por ter entrado antes, é quem tem a preferência. Quase sempre alguém fura a fila e passa exibindo outro signo não verbal (dedo médio em riste), mais um a traduzir o nosso elevado grau de barbárie.

   Não sou dos que dizem que este país é maravilhoso, que a nossa sociedade é maravilhosa. Não há solução para a barbárie brasileira que não comece pela admissão e pela exposição da nossa vergonhosa barbárie de cada dia sob todas as suas formas de manifestação. A barbárie é filha direta da ignorância e se manifesta pelo atrevimento inerente à ignorância. Falta competência de leitura, verbal e não verbal; falta educação, formal e não formal. Falta vergonha. Falta delicadeza. Falta começar tudo de novo. É isso.

(Pasquale Cipro Neto, Folha de S.Paulo, 20 de março de 2014. Adaptado)

No final do 7.º parágrafo, a expressão (o dedo médio em riste), um signo não verbal, traduz, nesse contexto,

Alternativas
Comentários
  • Dedo médio em riste significa nada mais nada menos que o "Cotoco"(Uma expressão não verbal em que o dedo médio é elevado abaixando todos os restantes exprimindo a seguinte frase:"Vai se Foder"-Perdoe-me o palavriado).Logo,esta expressão refere-se a falta de educação de alguns motoristas nas preferênciais das Rodovias

    Gab.:D


ID
1982353
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil, a rotatória e os analfabetismos

    O caro leitor certamente já ouviu e/ou leu matérias a respeito do nosso analfabetismo funcional. Estudos recentes informam que apenas 24% dos brasileiros letrados entendem textos de alguma complexidade.

    Nossa dificuldade com o texto é inegável e não escolhe classe social. Não pense o leitor que ela é ”privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada. A leitura de trabalhos de conclusão de curso de muitos e muitos alunos de letras (sim, de letras!) prova que a situação é dramática.

    O livro “Problemas de Redação”, do professor Alcir Pécora, mostra que alunos da primeira turma de estudos linguísticos de uma das mais importantes universidades do país concluíram o curso sem a mínima condição de ler e/ou escrever de acordo com a escolaridade formal que detinham.

   Mas o nosso analfabetismo não é apenas verbal, ou seja, não se limita ao que é expresso por meio da língua; ele é também não verbal, isto é, abrange também a dificuldade para lidar com signos que não se valem da palavra escrita ou dita, mas, por exemplo, de imagens, de cores etc.

   Boa parte da barbárie brasileira pode ser demonstrada pelo que se vê no trânsito das nossas cidades. Ora por falta de vergonha, ora por analfabetismo verbal e/ou não verbal + falta de vergonha, os brasileiros provamos, um bilhão de vezes por minuto, que este país não deu certo.

   Uma das situações que acabo de citar pode ser ilustrada pelos semáforos. Decerto os brasileiros conhecemos o que significam os signos não verbais (as três cores) que há nos “faróis” ou “sinaleiras”. O desrespeito ao significado desses signos não decorre do analfabetismo (verbal ou não verbal), mas da falta de vergonha.

   Agora a segunda situação. Nada melhor do que as rotatórias para ilustrá-la. Em todos os muitos cantos do mundo pelos quais já passei, a rotatória é tiro e queda: funciona. Os motoristas conhecem o significado desse signo não verbal e respeitam-no. No Brasil, o que mais se vê é gente entrando a mil na rotatória, literalmente soltando baba, bestas-feras que são. Quando me aproximo de uma rotatória e já há um carro dentro dela, paro e dou a preferência. Começa a buzinação. A ignorância é atrevida, arrogante, boçal. Mas eu aguento: enquanto o outro não passa, faço movimentos circulares com a mão para mostrar ao outro motorista que aquilo é uma rotatória e que ele, por ter entrado antes, é quem tem a preferência. Quase sempre alguém fura a fila e passa exibindo outro signo não verbal (dedo médio em riste), mais um a traduzir o nosso elevado grau de barbárie.

   Não sou dos que dizem que este país é maravilhoso, que a nossa sociedade é maravilhosa. Não há solução para a barbárie brasileira que não comece pela admissão e pela exposição da nossa vergonhosa barbárie de cada dia sob todas as suas formas de manifestação. A barbárie é filha direta da ignorância e se manifesta pelo atrevimento inerente à ignorância. Falta competência de leitura, verbal e não verbal; falta educação, formal e não formal. Falta vergonha. Falta delicadeza. Falta começar tudo de novo. É isso.

(Pasquale Cipro Neto, Folha de S.Paulo, 20 de março de 2014. Adaptado)

Na frase – “... entrando a mil na rotatória, literalmente soltando baba... (7.º parágrafo) –, a expressão em destaque refere-se a pessoas

Alternativas
Comentários
  • Soltando baba kkkkkkk

  • Na frase – “... entrando a mil na rotatória, literalmente soltando baba... (7.º parágrafo) –, a expressão em destaque refere-se a pessoas

    Agora a segunda situação. Nada melhor do que as rotatórias para ilustrá-la. Em todos os muitos cantos do mundo pelos quais já passei, a rotatória é tiro e queda: funciona. Os motoristas conhecem o significado desse signo não verbal e respeitam-no. No Brasil, o que mais se vê é gente entrando a mil na rotatória, literalmente soltando baba, bestas-feras que são. Quando me aproximo de uma rotatória e já há um carro dentro dela, paro e dou a preferência. Começa a buzinação. A ignorância é atrevida, arrogante, boçal. Mas eu aguento: enquanto o outro não passa, faço movimentos circulares com a mão para mostrar ao outro motorista que aquilo é uma rotatória e que ele, por ter entrado antes, é quem tem a preferência. Quase sempre alguém fura a fila e passa exibindo outro signo não verbal (dedo médio em riste), mais um a traduzir o nosso elevado grau de barbárie.

    (A) irresponsáveis, que ignoram o respeito que se deve ao semelhante e ao trânsito.

    (B) corajosas, que sabem dirigir bem e, por isso, têm confiança no que fazem.

    (C) destemidas, que se arriscam por conhecerem bem as regras de trânsito.

    (D) destemidas, e que sentem prazer em mostrar procedimentos radicais aos outros.

    (E) inocentes que, por ignorarem o limite de velocidade, cometem infrações.

    GAB. A


ID
1982359
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil, a rotatória e os analfabetismos

    O caro leitor certamente já ouviu e/ou leu matérias a respeito do nosso analfabetismo funcional. Estudos recentes informam que apenas 24% dos brasileiros letrados entendem textos de alguma complexidade.

    Nossa dificuldade com o texto é inegável e não escolhe classe social. Não pense o leitor que ela é ”privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada. A leitura de trabalhos de conclusão de curso de muitos e muitos alunos de letras (sim, de letras!) prova que a situação é dramática.

    O livro “Problemas de Redação”, do professor Alcir Pécora, mostra que alunos da primeira turma de estudos linguísticos de uma das mais importantes universidades do país concluíram o curso sem a mínima condição de ler e/ou escrever de acordo com a escolaridade formal que detinham.

   Mas o nosso analfabetismo não é apenas verbal, ou seja, não se limita ao que é expresso por meio da língua; ele é também não verbal, isto é, abrange também a dificuldade para lidar com signos que não se valem da palavra escrita ou dita, mas, por exemplo, de imagens, de cores etc.

   Boa parte da barbárie brasileira pode ser demonstrada pelo que se vê no trânsito das nossas cidades. Ora por falta de vergonha, ora por analfabetismo verbal e/ou não verbal + falta de vergonha, os brasileiros provamos, um bilhão de vezes por minuto, que este país não deu certo.

   Uma das situações que acabo de citar pode ser ilustrada pelos semáforos. Decerto os brasileiros conhecemos o que significam os signos não verbais (as três cores) que há nos “faróis” ou “sinaleiras”. O desrespeito ao significado desses signos não decorre do analfabetismo (verbal ou não verbal), mas da falta de vergonha.

   Agora a segunda situação. Nada melhor do que as rotatórias para ilustrá-la. Em todos os muitos cantos do mundo pelos quais já passei, a rotatória é tiro e queda: funciona. Os motoristas conhecem o significado desse signo não verbal e respeitam-no. No Brasil, o que mais se vê é gente entrando a mil na rotatória, literalmente soltando baba, bestas-feras que são. Quando me aproximo de uma rotatória e já há um carro dentro dela, paro e dou a preferência. Começa a buzinação. A ignorância é atrevida, arrogante, boçal. Mas eu aguento: enquanto o outro não passa, faço movimentos circulares com a mão para mostrar ao outro motorista que aquilo é uma rotatória e que ele, por ter entrado antes, é quem tem a preferência. Quase sempre alguém fura a fila e passa exibindo outro signo não verbal (dedo médio em riste), mais um a traduzir o nosso elevado grau de barbárie.

   Não sou dos que dizem que este país é maravilhoso, que a nossa sociedade é maravilhosa. Não há solução para a barbárie brasileira que não comece pela admissão e pela exposição da nossa vergonhosa barbárie de cada dia sob todas as suas formas de manifestação. A barbárie é filha direta da ignorância e se manifesta pelo atrevimento inerente à ignorância. Falta competência de leitura, verbal e não verbal; falta educação, formal e não formal. Falta vergonha. Falta delicadeza. Falta começar tudo de novo. É isso.

(Pasquale Cipro Neto, Folha de S.Paulo, 20 de março de 2014. Adaptado)

A expressão em destaque no trecho do 2.º parágrafo – A leitura de trabalhos de conclusão de curso de muitos e muitos alunos de letras (sim, de letras!) prova que a situação é dramática. – pode ser interpretada como demonstração de

Alternativas
Comentários
  • A expressão em destaque no trecho do 2.º parágrafo – A leitura de trabalhos de conclusão de curso de muitos e muitos alunos de letras (sim, de letras!) prova que a situação é dramática. – pode ser interpretada como demonstração de

     Nossa dificuldade com o texto é inegável e não escolhe classe social. Não pense o leitor que ela é ”privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada. A leitura de trabalhos de conclusão de curso de muitos e muitos alunos de letras (sim, de letras!) prova que a situação é dramática.

    (A) confirmação, pois trabalhos de conclusão de curso devem ser elaborados principalmente por alunos do curso de letras.

    (B) espanto, pois vê-se a dificuldade de leitura e escrita de textos também no curso de letras, curso esse que deveria servir de exemplo aos demais.

    (C) satisfação, pois os alunos do curso de letras apresentam bons trabalhos, e isso prova que a situação dos demais cursos é dramática.

    (D) desânimo, pois alunos dos demais cursos deveriam escrever tão bem quanto os do curso de letras.

    (E) alegria, pois alunos do curso de letras elaboram trabalhos de conclusão de curso com facilidade.

    GAB. B


ID
1982365
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil, a rotatória e os analfabetismos

    O caro leitor certamente já ouviu e/ou leu matérias a respeito do nosso analfabetismo funcional. Estudos recentes informam que apenas 24% dos brasileiros letrados entendem textos de alguma complexidade.

    Nossa dificuldade com o texto é inegável e não escolhe classe social. Não pense o leitor que ela é ”privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada. A leitura de trabalhos de conclusão de curso de muitos e muitos alunos de letras (sim, de letras!) prova que a situação é dramática.

    O livro “Problemas de Redação”, do professor Alcir Pécora, mostra que alunos da primeira turma de estudos linguísticos de uma das mais importantes universidades do país concluíram o curso sem a mínima condição de ler e/ou escrever de acordo com a escolaridade formal que detinham.

   Mas o nosso analfabetismo não é apenas verbal, ou seja, não se limita ao que é expresso por meio da língua; ele é também não verbal, isto é, abrange também a dificuldade para lidar com signos que não se valem da palavra escrita ou dita, mas, por exemplo, de imagens, de cores etc.

   Boa parte da barbárie brasileira pode ser demonstrada pelo que se vê no trânsito das nossas cidades. Ora por falta de vergonha, ora por analfabetismo verbal e/ou não verbal + falta de vergonha, os brasileiros provamos, um bilhão de vezes por minuto, que este país não deu certo.

   Uma das situações que acabo de citar pode ser ilustrada pelos semáforos. Decerto os brasileiros conhecemos o que significam os signos não verbais (as três cores) que há nos “faróis” ou “sinaleiras”. O desrespeito ao significado desses signos não decorre do analfabetismo (verbal ou não verbal), mas da falta de vergonha.

   Agora a segunda situação. Nada melhor do que as rotatórias para ilustrá-la. Em todos os muitos cantos do mundo pelos quais já passei, a rotatória é tiro e queda: funciona. Os motoristas conhecem o significado desse signo não verbal e respeitam-no. No Brasil, o que mais se vê é gente entrando a mil na rotatória, literalmente soltando baba, bestas-feras que são. Quando me aproximo de uma rotatória e já há um carro dentro dela, paro e dou a preferência. Começa a buzinação. A ignorância é atrevida, arrogante, boçal. Mas eu aguento: enquanto o outro não passa, faço movimentos circulares com a mão para mostrar ao outro motorista que aquilo é uma rotatória e que ele, por ter entrado antes, é quem tem a preferência. Quase sempre alguém fura a fila e passa exibindo outro signo não verbal (dedo médio em riste), mais um a traduzir o nosso elevado grau de barbárie.

   Não sou dos que dizem que este país é maravilhoso, que a nossa sociedade é maravilhosa. Não há solução para a barbárie brasileira que não comece pela admissão e pela exposição da nossa vergonhosa barbárie de cada dia sob todas as suas formas de manifestação. A barbárie é filha direta da ignorância e se manifesta pelo atrevimento inerente à ignorância. Falta competência de leitura, verbal e não verbal; falta educação, formal e não formal. Falta vergonha. Falta delicadeza. Falta começar tudo de novo. É isso.

(Pasquale Cipro Neto, Folha de S.Paulo, 20 de março de 2014. Adaptado)

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto, de acordo com a norma -padrão da língua portuguesa.______________  no trânsito das nossas cidades a barbárie e a ignorância. Os signos não verbais ______________ que nos faróis são desrespeitados. O grau de barbárie dos brasileiros não ________________ que eu considere a nossa sociedade maravilhosa.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta (e).

  • Vc é mil roseline

  • São vistas no trânsito das nossas cidades a barbárie e a ignorância. Os signos não verbais existem que nos faróis são desrespeitados. O grau de barbárie dos brasileiros não permite que eu considere a nossa sociedade maravilhosa. Letra:E

  • .______________ no trânsito das nossas cidades a barbárie e a ignorância.

    a barbárie e a ignorância (são vistas)

    Os signos não verbais ______________ que nos faróis são desrespeitados

    os signos (existem)

    O grau de barbárie dos brasileiros não ________________ que eu considere a nossa sociedade maravilhosa.

    o grau de barbárie dos brasileiros (permite)

    gab:E


ID
1982371
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil, a rotatória e os analfabetismos

    O caro leitor certamente já ouviu e/ou leu matérias a respeito do nosso analfabetismo funcional. Estudos recentes informam que apenas 24% dos brasileiros letrados entendem textos de alguma complexidade.

    Nossa dificuldade com o texto é inegável e não escolhe classe social. Não pense o leitor que ela é ”privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada. A leitura de trabalhos de conclusão de curso de muitos e muitos alunos de letras (sim, de letras!) prova que a situação é dramática.

    O livro “Problemas de Redação”, do professor Alcir Pécora, mostra que alunos da primeira turma de estudos linguísticos de uma das mais importantes universidades do país concluíram o curso sem a mínima condição de ler e/ou escrever de acordo com a escolaridade formal que detinham.

   Mas o nosso analfabetismo não é apenas verbal, ou seja, não se limita ao que é expresso por meio da língua; ele é também não verbal, isto é, abrange também a dificuldade para lidar com signos que não se valem da palavra escrita ou dita, mas, por exemplo, de imagens, de cores etc.

   Boa parte da barbárie brasileira pode ser demonstrada pelo que se vê no trânsito das nossas cidades. Ora por falta de vergonha, ora por analfabetismo verbal e/ou não verbal + falta de vergonha, os brasileiros provamos, um bilhão de vezes por minuto, que este país não deu certo.

   Uma das situações que acabo de citar pode ser ilustrada pelos semáforos. Decerto os brasileiros conhecemos o que significam os signos não verbais (as três cores) que há nos “faróis” ou “sinaleiras”. O desrespeito ao significado desses signos não decorre do analfabetismo (verbal ou não verbal), mas da falta de vergonha.

   Agora a segunda situação. Nada melhor do que as rotatórias para ilustrá-la. Em todos os muitos cantos do mundo pelos quais já passei, a rotatória é tiro e queda: funciona. Os motoristas conhecem o significado desse signo não verbal e respeitam-no. No Brasil, o que mais se vê é gente entrando a mil na rotatória, literalmente soltando baba, bestas-feras que são. Quando me aproximo de uma rotatória e já há um carro dentro dela, paro e dou a preferência. Começa a buzinação. A ignorância é atrevida, arrogante, boçal. Mas eu aguento: enquanto o outro não passa, faço movimentos circulares com a mão para mostrar ao outro motorista que aquilo é uma rotatória e que ele, por ter entrado antes, é quem tem a preferência. Quase sempre alguém fura a fila e passa exibindo outro signo não verbal (dedo médio em riste), mais um a traduzir o nosso elevado grau de barbárie.

   Não sou dos que dizem que este país é maravilhoso, que a nossa sociedade é maravilhosa. Não há solução para a barbárie brasileira que não comece pela admissão e pela exposição da nossa vergonhosa barbárie de cada dia sob todas as suas formas de manifestação. A barbárie é filha direta da ignorância e se manifesta pelo atrevimento inerente à ignorância. Falta competência de leitura, verbal e não verbal; falta educação, formal e não formal. Falta vergonha. Falta delicadeza. Falta começar tudo de novo. É isso.

(Pasquale Cipro Neto, Folha de S.Paulo, 20 de março de 2014. Adaptado)

Assinale a alternativa cuja frase possui palavra ou expressão empregada com sentido figurado.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA ( C )

  • Sentido Figurado é o sentido "simbólico", "figurado", que podemos dar a uma palavra. Quando seu significado é ampliado ou alterado no contexto em que é empregada, sugerindo idéias que vão além de seu sentido mais usual.


ID
1982377
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil, a rotatória e os analfabetismos

    O caro leitor certamente já ouviu e/ou leu matérias a respeito do nosso analfabetismo funcional. Estudos recentes informam que apenas 24% dos brasileiros letrados entendem textos de alguma complexidade.

    Nossa dificuldade com o texto é inegável e não escolhe classe social. Não pense o leitor que ela é ”privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada. A leitura de trabalhos de conclusão de curso de muitos e muitos alunos de letras (sim, de letras!) prova que a situação é dramática.

    O livro “Problemas de Redação”, do professor Alcir Pécora, mostra que alunos da primeira turma de estudos linguísticos de uma das mais importantes universidades do país concluíram o curso sem a mínima condição de ler e/ou escrever de acordo com a escolaridade formal que detinham.

   Mas o nosso analfabetismo não é apenas verbal, ou seja, não se limita ao que é expresso por meio da língua; ele é também não verbal, isto é, abrange também a dificuldade para lidar com signos que não se valem da palavra escrita ou dita, mas, por exemplo, de imagens, de cores etc.

   Boa parte da barbárie brasileira pode ser demonstrada pelo que se vê no trânsito das nossas cidades. Ora por falta de vergonha, ora por analfabetismo verbal e/ou não verbal + falta de vergonha, os brasileiros provamos, um bilhão de vezes por minuto, que este país não deu certo.

   Uma das situações que acabo de citar pode ser ilustrada pelos semáforos. Decerto os brasileiros conhecemos o que significam os signos não verbais (as três cores) que há nos “faróis” ou “sinaleiras”. O desrespeito ao significado desses signos não decorre do analfabetismo (verbal ou não verbal), mas da falta de vergonha.

   Agora a segunda situação. Nada melhor do que as rotatórias para ilustrá-la. Em todos os muitos cantos do mundo pelos quais já passei, a rotatória é tiro e queda: funciona. Os motoristas conhecem o significado desse signo não verbal e respeitam-no. No Brasil, o que mais se vê é gente entrando a mil na rotatória, literalmente soltando baba, bestas-feras que são. Quando me aproximo de uma rotatória e já há um carro dentro dela, paro e dou a preferência. Começa a buzinação. A ignorância é atrevida, arrogante, boçal. Mas eu aguento: enquanto o outro não passa, faço movimentos circulares com a mão para mostrar ao outro motorista que aquilo é uma rotatória e que ele, por ter entrado antes, é quem tem a preferência. Quase sempre alguém fura a fila e passa exibindo outro signo não verbal (dedo médio em riste), mais um a traduzir o nosso elevado grau de barbárie.

   Não sou dos que dizem que este país é maravilhoso, que a nossa sociedade é maravilhosa. Não há solução para a barbárie brasileira que não comece pela admissão e pela exposição da nossa vergonhosa barbárie de cada dia sob todas as suas formas de manifestação. A barbárie é filha direta da ignorância e se manifesta pelo atrevimento inerente à ignorância. Falta competência de leitura, verbal e não verbal; falta educação, formal e não formal. Falta vergonha. Falta delicadeza. Falta começar tudo de novo. É isso.

(Pasquale Cipro Neto, Folha de S.Paulo, 20 de março de 2014. Adaptado)

Considerando-se a colocação pronominal, a expressão em destaque está substituída pelo pronome, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, em:

Alternativas
Comentários
  • Como está se referindo a pessoa, o correto seria mostrar-lhe

  • QUAL O ERRO DA LETRA E?

  • Paloma Nickig o erro da letra E é porque em "é quem tem a preferência" o quem (pronome relativo) atrai o pronome obliquo átono e o correto seria "é quem a tem". -> V

    Diferente do que afirma na alternativa: "é quem tem-na" -> X

  • Letra A é objeto indireto, lo é objeto direto, letra C é objeto direto, lhe é objeto indireto.

  • A) Quem mostra, mostra algo A alguém, AO motorista. Como sabemos, o oblíquo átono o não substitui objeto indireto.

    B) Concluíram-NO, após ditongo nasal deve colocar-se -NO em vez de -O.

    C) O nosso elevado grau de barbárie é objeto direto, não pode ser substituído por lhe.

    D) Quem lê, lê algo. Já é um advérbio de tempo que requer próclise, portanto, "Já as leu".

    E)quem tem a preferência". Quem é um pronome indefinido e atrai próclise, portanto, deveria ser "é quem a tem".

    Abraços.

  • Vejamos que :

    a) Objeto indireto que usa preferencialmente ''lhe'', pois os pronomes o(s),a(s) e (e as variantes lo, la, los, las, no, na, nos, nas) são SEMPRE OBJETOS DIRETOS

    b) Verbos terminados em -m terá pronome oblíquo atono na,no (s)

    c)Lhe é usado para Objeto indireto

    d) CORRETO

    e) pronome relativo é partícula atrativa de próclise

    LETRA D

    APMBB

  • o erro da letra e e o pronome quem antes ele puxa


ID
1982380
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil, a rotatória e os analfabetismos

    O caro leitor certamente já ouviu e/ou leu matérias a respeito do nosso analfabetismo funcional. Estudos recentes informam que apenas 24% dos brasileiros letrados entendem textos de alguma complexidade.

    Nossa dificuldade com o texto é inegável e não escolhe classe social. Não pense o leitor que ela é ”privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada. A leitura de trabalhos de conclusão de curso de muitos e muitos alunos de letras (sim, de letras!) prova que a situação é dramática.

    O livro “Problemas de Redação”, do professor Alcir Pécora, mostra que alunos da primeira turma de estudos linguísticos de uma das mais importantes universidades do país concluíram o curso sem a mínima condição de ler e/ou escrever de acordo com a escolaridade formal que detinham.

   Mas o nosso analfabetismo não é apenas verbal, ou seja, não se limita ao que é expresso por meio da língua; ele é também não verbal, isto é, abrange também a dificuldade para lidar com signos que não se valem da palavra escrita ou dita, mas, por exemplo, de imagens, de cores etc.

   Boa parte da barbárie brasileira pode ser demonstrada pelo que se vê no trânsito das nossas cidades. Ora por falta de vergonha, ora por analfabetismo verbal e/ou não verbal + falta de vergonha, os brasileiros provamos, um bilhão de vezes por minuto, que este país não deu certo.

   Uma das situações que acabo de citar pode ser ilustrada pelos semáforos. Decerto os brasileiros conhecemos o que significam os signos não verbais (as três cores) que há nos “faróis” ou “sinaleiras”. O desrespeito ao significado desses signos não decorre do analfabetismo (verbal ou não verbal), mas da falta de vergonha.

   Agora a segunda situação. Nada melhor do que as rotatórias para ilustrá-la. Em todos os muitos cantos do mundo pelos quais já passei, a rotatória é tiro e queda: funciona. Os motoristas conhecem o significado desse signo não verbal e respeitam-no. No Brasil, o que mais se vê é gente entrando a mil na rotatória, literalmente soltando baba, bestas-feras que são. Quando me aproximo de uma rotatória e já há um carro dentro dela, paro e dou a preferência. Começa a buzinação. A ignorância é atrevida, arrogante, boçal. Mas eu aguento: enquanto o outro não passa, faço movimentos circulares com a mão para mostrar ao outro motorista que aquilo é uma rotatória e que ele, por ter entrado antes, é quem tem a preferência. Quase sempre alguém fura a fila e passa exibindo outro signo não verbal (dedo médio em riste), mais um a traduzir o nosso elevado grau de barbárie.

   Não sou dos que dizem que este país é maravilhoso, que a nossa sociedade é maravilhosa. Não há solução para a barbárie brasileira que não comece pela admissão e pela exposição da nossa vergonhosa barbárie de cada dia sob todas as suas formas de manifestação. A barbárie é filha direta da ignorância e se manifesta pelo atrevimento inerente à ignorância. Falta competência de leitura, verbal e não verbal; falta educação, formal e não formal. Falta vergonha. Falta delicadeza. Falta começar tudo de novo. É isso.

(Pasquale Cipro Neto, Folha de S.Paulo, 20 de março de 2014. Adaptado)

Considere o seguinte trecho:
Não pense o leitor que ela é “privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada.
A alternativa que indica a relação de sentido que a conjunção em destaque estabelece com a oração anterior é:

Alternativas
Comentários
  • A banca já deu a resposta.

  • ainda tem gente que erra esse tio de questão na epoca da informação

  • Para um site de resolução de questões, permitir comentários como os acima, representa que o objetivo principal não foi atendido


ID
1982386
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil, a rotatória e os analfabetismos

    O caro leitor certamente já ouviu e/ou leu matérias a respeito do nosso analfabetismo funcional. Estudos recentes informam que apenas 24% dos brasileiros letrados entendem textos de alguma complexidade.

    Nossa dificuldade com o texto é inegável e não escolhe classe social. Não pense o leitor que ela é ”privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada. A leitura de trabalhos de conclusão de curso de muitos e muitos alunos de letras (sim, de letras!) prova que a situação é dramática.

    O livro “Problemas de Redação”, do professor Alcir Pécora, mostra que alunos da primeira turma de estudos linguísticos de uma das mais importantes universidades do país concluíram o curso sem a mínima condição de ler e/ou escrever de acordo com a escolaridade formal que detinham.

   Mas o nosso analfabetismo não é apenas verbal, ou seja, não se limita ao que é expresso por meio da língua; ele é também não verbal, isto é, abrange também a dificuldade para lidar com signos que não se valem da palavra escrita ou dita, mas, por exemplo, de imagens, de cores etc.

   Boa parte da barbárie brasileira pode ser demonstrada pelo que se vê no trânsito das nossas cidades. Ora por falta de vergonha, ora por analfabetismo verbal e/ou não verbal + falta de vergonha, os brasileiros provamos, um bilhão de vezes por minuto, que este país não deu certo.

   Uma das situações que acabo de citar pode ser ilustrada pelos semáforos. Decerto os brasileiros conhecemos o que significam os signos não verbais (as três cores) que há nos “faróis” ou “sinaleiras”. O desrespeito ao significado desses signos não decorre do analfabetismo (verbal ou não verbal), mas da falta de vergonha.

   Agora a segunda situação. Nada melhor do que as rotatórias para ilustrá-la. Em todos os muitos cantos do mundo pelos quais já passei, a rotatória é tiro e queda: funciona. Os motoristas conhecem o significado desse signo não verbal e respeitam-no. No Brasil, o que mais se vê é gente entrando a mil na rotatória, literalmente soltando baba, bestas-feras que são. Quando me aproximo de uma rotatória e já há um carro dentro dela, paro e dou a preferência. Começa a buzinação. A ignorância é atrevida, arrogante, boçal. Mas eu aguento: enquanto o outro não passa, faço movimentos circulares com a mão para mostrar ao outro motorista que aquilo é uma rotatória e que ele, por ter entrado antes, é quem tem a preferência. Quase sempre alguém fura a fila e passa exibindo outro signo não verbal (dedo médio em riste), mais um a traduzir o nosso elevado grau de barbárie.

   Não sou dos que dizem que este país é maravilhoso, que a nossa sociedade é maravilhosa. Não há solução para a barbárie brasileira que não comece pela admissão e pela exposição da nossa vergonhosa barbárie de cada dia sob todas as suas formas de manifestação. A barbárie é filha direta da ignorância e se manifesta pelo atrevimento inerente à ignorância. Falta competência de leitura, verbal e não verbal; falta educação, formal e não formal. Falta vergonha. Falta delicadeza. Falta começar tudo de novo. É isso.

(Pasquale Cipro Neto, Folha de S.Paulo, 20 de março de 2014. Adaptado)

A frase do texto, reescrita, que se mantém correta, considerando as regras de uso do acento indicativo de crase, é:

Alternativas
Comentários
  • A) A falta de vergonha dos brasileiros......... (falta crase na letra A)

    B) O desrespeito as trê cores do semáforo............. (falta crase na letra A, quando o numeral é acompanhado de um substantivo feminino ele é acompanhado do fenômeno da crase)

    C) à nosso analfabetismo.......... (à palavra nosso é um pronome indefinido, ou seja, não ocorre o fenômeno crase)

    D) se deve à falta............. (ocorre a crase, podemos substituir a palavra falta pela palavra governo e assim ficaria se deve "ao governo", sempre que a palavra feminina puder ser substituída por uma masculina e antes desta puder ser empregada a palavra "ao", ocorre a crase.

    E) refere-se a preferência............... (faltou a crase, quem se refere se refere a alguma coisa ou a alguem.

  • Na verdade guilherme, à palavra nosso é um pronome possessivo. Meu, Seu, Nosso, Vosso, e etc... É facultativo(opcional) À crase antes de pronomes possessivos!!! logo poderia ser - à ( ou a) nosso analfabetismo.

  • Achei que falta era verbo ;-;
  • Acrecente-se o anafalbetismo A falta de vergonha na cara = Tinha que ter crase.


ID
1982392
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil, a rotatória e os analfabetismos

    O caro leitor certamente já ouviu e/ou leu matérias a respeito do nosso analfabetismo funcional. Estudos recentes informam que apenas 24% dos brasileiros letrados entendem textos de alguma complexidade.

    Nossa dificuldade com o texto é inegável e não escolhe classe social. Não pense o leitor que ela é ”privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada. A leitura de trabalhos de conclusão de curso de muitos e muitos alunos de letras (sim, de letras!) prova que a situação é dramática.

    O livro “Problemas de Redação”, do professor Alcir Pécora, mostra que alunos da primeira turma de estudos linguísticos de uma das mais importantes universidades do país concluíram o curso sem a mínima condição de ler e/ou escrever de acordo com a escolaridade formal que detinham.

   Mas o nosso analfabetismo não é apenas verbal, ou seja, não se limita ao que é expresso por meio da língua; ele é também não verbal, isto é, abrange também a dificuldade para lidar com signos que não se valem da palavra escrita ou dita, mas, por exemplo, de imagens, de cores etc.

   Boa parte da barbárie brasileira pode ser demonstrada pelo que se vê no trânsito das nossas cidades. Ora por falta de vergonha, ora por analfabetismo verbal e/ou não verbal + falta de vergonha, os brasileiros provamos, um bilhão de vezes por minuto, que este país não deu certo.

   Uma das situações que acabo de citar pode ser ilustrada pelos semáforos. Decerto os brasileiros conhecemos o que significam os signos não verbais (as três cores) que há nos “faróis” ou “sinaleiras”. O desrespeito ao significado desses signos não decorre do analfabetismo (verbal ou não verbal), mas da falta de vergonha.

   Agora a segunda situação. Nada melhor do que as rotatórias para ilustrá-la. Em todos os muitos cantos do mundo pelos quais já passei, a rotatória é tiro e queda: funciona. Os motoristas conhecem o significado desse signo não verbal e respeitam-no. No Brasil, o que mais se vê é gente entrando a mil na rotatória, literalmente soltando baba, bestas-feras que são. Quando me aproximo de uma rotatória e já há um carro dentro dela, paro e dou a preferência. Começa a buzinação. A ignorância é atrevida, arrogante, boçal. Mas eu aguento: enquanto o outro não passa, faço movimentos circulares com a mão para mostrar ao outro motorista que aquilo é uma rotatória e que ele, por ter entrado antes, é quem tem a preferência. Quase sempre alguém fura a fila e passa exibindo outro signo não verbal (dedo médio em riste), mais um a traduzir o nosso elevado grau de barbárie.

   Não sou dos que dizem que este país é maravilhoso, que a nossa sociedade é maravilhosa. Não há solução para a barbárie brasileira que não comece pela admissão e pela exposição da nossa vergonhosa barbárie de cada dia sob todas as suas formas de manifestação. A barbárie é filha direta da ignorância e se manifesta pelo atrevimento inerente à ignorância. Falta competência de leitura, verbal e não verbal; falta educação, formal e não formal. Falta vergonha. Falta delicadeza. Falta começar tudo de novo. É isso.

(Pasquale Cipro Neto, Folha de S.Paulo, 20 de março de 2014. Adaptado)

Considere as frases do texto:
I. O caro leitor certamente já ouviu... (1.º parágrafo)
II. Quase sempre alguém fura a fila... (7.º parágrafo)
As palavras em destaque são advérbios e indicam, correta e respectivamente, circunstâncias de:

Alternativas
Comentários
  • Advérbios de afirmação: sim, realmente, perfeitamente, positivamente, efetivamente, incontestavelmente, certamente, deveras.

    Locuções adverbiais de afirmação: na verdade, de fato, sem dúvida, por certo, com certeza, etc.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Advérbios de Tempo: Afinal, agora, amanhã, amiúde (da expressão a miúdo - repetidas vezes, frequentemente), antes, ontem, breve, cedo, constantemente, depois, enfim, entrementes (enquanto isso), hoje, imediatamente, jamais, nunca, sempre, outrora, primeiramente, tarde, provisoriamente, sucessivamente, já.

  • Afirmação = sim certamente

    Tempo = agora, amanhã, antes, ontem , cedo , depois ,emfim, hoje , sempre, imediatamente, semestralmente, bimestralmente, semanalmente

  • certamente = com certeza >> Afirmação

    sempre = tempo

    APMBB


ID
1982398
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A alternativa que apresenta a frase com a pontuação de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa é:

Alternativas
Comentários
  • ACHEI QUE SERIA A ALTERNATIVA (D)  :(

  • Aline Rodriguez, para a "D" ser a correta teria que ter uma vírgula após razão, para ficar intercalada a oração: sabe Deus por que razão.
  • Pensei que seria  A Alternativa D, uffa foi por pouco kkk

  • CCCCCCCCcc

  •  d) Às vezes, sabe Deus por que razão o motorista, que tinha a preferência, também para.

  • Regra para uso da vírgula:

    Sujeito + Verbo + Complemento


ID
1982404
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o horóscopo a seguir.
GÊMEOS 21-5 a 20-6
Todas as preocupações se ___________ atualmente em torno da falta de sinceridade _____________ as emoções foram tratadas. Argumentos, justificativas e vários equívocos transformados em verdade _______________ a causa disso.
Considerando-se a concordância e a regência verbais, a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas é:

Alternativas
Comentários
  • Sempre pergunte para o verbo para saber se ele tem preposição ou nao.

    ...FALTA DE SINCERIDADE " com algo,com alguem" as emoções foram tratadas.

  • Gabarito A. Se inverter a frase fica mais fácil: As emoções foram tratadas com falta de sinseridade.
  • TRATADO "COM" ALGO...

  • Leia o horóscopo a seguir. GÊMEOS 21-5 a 20-6 Todas as preocupações se __desenvolvem __ atualmente em torno da falta de sinceridade __com que __ as emoções foram tratadas. Argumentos, justificativas e vários equívocos transformados em verdade __foram__ a causa disso. Considerando-se a concordância e a regência verbais, a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas é:

    • "desenvolvem" deve concordar com o núcleo do sujeito "Todas as preocupações"
    • Quem tem sinceridade, tem sinceridade COM alguém. Regência do adjetivo "sinceridade"
    • O verbo "foi" deve concordar com os núcleos dos sujeitos " Argumentos, justificativas e vários equívocos"

    (A) desenvolvem … com que … foram

    GAB. A


ID
1982407
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um senhor feminista

Quando não está tocando nem gravando, Carlos Santana cria calçados, bolsas e chapéus femininos.

O que o torna apto para isso?

Adoro deixar as mulheres felizes, sabe? As mulheres fazem a economia melhorar quando compram sapatos, perfumes e vestidos. É quando elas não compram nada que a economia vai mal. São as mulheres que têm o poder de mudar o mundo. Não estou querendo ser gentil, engraçado nem esperto; essa é a realidade. As mulheres é que põem o mundo em movimento. Os homens pensam que põem. Mas, sem elas, nós seríamos um lixo. (risos)

Então as empresas em dificuldades financeiras deveriam simplesmente se concentrar em produtos mais atraentes para as mulheres?

Claro! Todos os discos campeões de vendagem foram comprados pelas mulheres. Depois os homens os deram de presente para elas. Portanto, não subestime a força das compras femininas, amigo. O poder não está em Barack Obama ou no Papa, mas nas mulheres.

Estaria na hora de uma mulher assumir a presidência dos EUA?

Já passou da hora. Eu ficaria muito contente com Hillary Clinton ou Michelle Obama. Também gostaria de ver uma mulher Papa, uma negra com um cabelo afro. Assim, aquele chapéu ridículo não caberia.(risos).

(Seleções Reader’s Digest, maio de 2014)

Assinale a alternativa que traz, correta e respectivamente, um sinônimo e um antônimo para a palavra em destaque no 5.º parágrafo.

Alternativas
Comentários
  • BBBBB

  • DESDENHAR: considerar ou tratar (alguém ou algo) com desprezo ou desamor; desprezar.

    ANTÔNIMOS DE SUBESTIMAR: enobrecer, estimar, exaltar, glorificar, honrar, louvar, prezar, realçar...

    Letra: B


ID
1982410
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um senhor feminista

Quando não está tocando nem gravando, Carlos Santana cria calçados, bolsas e chapéus femininos.

O que o torna apto para isso?

Adoro deixar as mulheres felizes, sabe? As mulheres fazem a economia melhorar quando compram sapatos, perfumes e vestidos. É quando elas não compram nada que a economia vai mal. São as mulheres que têm o poder de mudar o mundo. Não estou querendo ser gentil, engraçado nem esperto; essa é a realidade. As mulheres é que põem o mundo em movimento. Os homens pensam que põem. Mas, sem elas, nós seríamos um lixo. (risos)

Então as empresas em dificuldades financeiras deveriam simplesmente se concentrar em produtos mais atraentes para as mulheres?

Claro! Todos os discos campeões de vendagem foram comprados pelas mulheres. Depois os homens os deram de presente para elas. Portanto, não subestime a força das compras femininas, amigo. O poder não está em Barack Obama ou no Papa, mas nas mulheres.

Estaria na hora de uma mulher assumir a presidência dos EUA?

Já passou da hora. Eu ficaria muito contente com Hillary Clinton ou Michelle Obama. Também gostaria de ver uma mulher Papa, uma negra com um cabelo afro. Assim, aquele chapéu ridículo não caberia.(risos).

(Seleções Reader’s Digest, maio de 2014)

A alternativa que contém uma forma verbal no tempo futuro, expressando uma hipótese, é:

Alternativas
Comentários
  • FICARIA - Futúro do Pretérito do Modo Indicativo.

  • Põem - Continuidade - Presente do indicativo

    Compram - Continuidade - Presente do indicativo

    Passou - Passado acabado - Pretérito perfeito indicativo

    Está tocando - Continuidade - Presente do indicativo

    Ficaria - hipótese - Futuro do pretérito

  • EEEE


ID
1982413
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um senhor feminista

Quando não está tocando nem gravando, Carlos Santana cria calçados, bolsas e chapéus femininos.

O que o torna apto para isso?

Adoro deixar as mulheres felizes, sabe? As mulheres fazem a economia melhorar quando compram sapatos, perfumes e vestidos. É quando elas não compram nada que a economia vai mal. São as mulheres que têm o poder de mudar o mundo. Não estou querendo ser gentil, engraçado nem esperto; essa é a realidade. As mulheres é que põem o mundo em movimento. Os homens pensam que põem. Mas, sem elas, nós seríamos um lixo. (risos)

Então as empresas em dificuldades financeiras deveriam simplesmente se concentrar em produtos mais atraentes para as mulheres?

Claro! Todos os discos campeões de vendagem foram comprados pelas mulheres. Depois os homens os deram de presente para elas. Portanto, não subestime a força das compras femininas, amigo. O poder não está em Barack Obama ou no Papa, mas nas mulheres.

Estaria na hora de uma mulher assumir a presidência dos EUA?

Já passou da hora. Eu ficaria muito contente com Hillary Clinton ou Michelle Obama. Também gostaria de ver uma mulher Papa, uma negra com um cabelo afro. Assim, aquele chapéu ridículo não caberia.(risos).

(Seleções Reader’s Digest, maio de 2014)

Considerando que o adjetivo é a palavra que qualifica um substantivo, com ele concordando em gênero e número, assinale a alternativa cujo adjetivo tem a concordância correta, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • O erro na letra c é o aliados que deveria ser aliadas?

  • Boiei tb na C :{

  • C) Dois adjetivos femininos, deve ser flexionado no genrro feminino a palavra "aliados"

  • a) O poder não está em Barack Obama ou no Papa, mas nas mulheres inteligente. (INTELIGENTES)

     b) As mulheres vaidosa fazem a economia melhorar. (VAIDOSAS)

     c) As mulheres têm a graça e a inteligência aliados ao poder. (ALIADAS)

     d) Sem as mulheres, os homens perderiam suas felizes inspirações de compra. (CORRETO)

     e) Portanto, não subestime o valor e a força das compras feminina. (FEMININAS)

  • Dois adjetivos femininos, concorda com o gênero feminino, um adjetivo feminino e um masculino, é machista prevalece o masculino!

  • A) Substantivo feminino sozinho concorda em numero em gênero com adjetivo.

    B) Substantivo feminino sozinho concorda em numero em gênero com adjetivo.

    C) Adjetivo posposto a dois ou mais substantivos FEMININOS, a concordância será feita no FEMININO também.

    D) CORRETA

    E) Substantivo feminino sozinho concorda em numero em gênero com adjetivo.

    LETRA D

    APMBB


ID
1982416
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um lote de xícaras de porcelana, a razão entre o número de xícaras com defeitos e o número de xícaras perfeitas, nesta ordem, é 2/3. Se o número total de xícaras do lote é 320, então, a diferença entre o número de xícaras perfeitas e o número de xícaras com defeitos, nesta ordem, é:

Alternativas
Comentários
  • Xicaras com defeito= D

    Xicaras Perfeitas=      P

     

     320/5 (a cada 5 xícaras, o ciclo se reprete)= 64

     

    64*3 (NUMERO DE XÍCARAS PERFEITAS EM RELAÇÃO AS COM DEFEITO)=192

    320 (total de xícaras) – 192 (numero de xícaras perfeitas)= 128 (número de xícaras com defeito)

    A diferença entre as Perfeitas e as Quebradas é 064.

  • XD/XP =2/3

    XD+XP = 320

    Substituindo, 2/3xp+xp = 320...

  • E somar o numerador com o denominador 3+2=5 E dividir por 320 320÷5=64
  • XÍCARAS COM DEFEITO = D

    XÍCARAS PERFEITAS = P                    

    Some o numerador com o denominador => 2x + 3x 

    2X + 3X = 320

    5X = 320 =====> X = 320/5

    X= 64 

    2 x 64 = 128

    3 x 64 = 192         ==============> 192-128= 64

     

     

  • 2/3 2 + 3 = 5

    Total 320

    320 ÷ 5 = 64

    64 ×2 = 128 xicaras defeito

    64×3= 192 xícaras boa

    128 -192 = 64


ID
1982419
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para irrigar uma horta, foram gastos 2/5 da água de um reservatório que estava totalmente cheio, e 1/3 da água restante foi utilizada para uso doméstico, restando, ainda, 50 litros de água dentro do reservatório. A capacidade total do reservatório, em litros, é:

Alternativas
Comentários
  • Simplesmente lógica. Se foram usados 2/5 para irrigar a horta, mais 1/3 para uso doméstico e ainda assim sobraram 50 litros, quer dizer que, após utilizar uma das três partes que haviam restado para o uso doméstico, o total caiu para DUAS partes, e se ainda assim sobraram 50 litros, basta dividir pelas duas partes. 

    50/2= 25

    Depois basta pegar a quantidade total do reservatório, que no caso era 5 partes. 25*5= 125. Alternativa A

  • Se o reservatório estava cheio e consumiu 2/5. logo sobraram 3 partes, consumiu 1/3. Logo consumiu uma parte das 3 que sobraram. Se sobraram 50 litros, logo cada parte das 3 tem 25 litros cada. Então se 3 partes tem 75 litros, 5 partes terão 125 litros.

  • Basta fazer:

    2/5x + 1/3 = 50

    5*3 = 15

    15/5 = 3

    3*2 = 6x

    15/3 = 5

    5*1=5

    15/1 = 15

    15*50= 750

    Montando a Equação:

    6x+5=750

    6x= 750-5

    6x=745

    x=745/6

    x= 124,16

    Arredondando: = 125

  • X= CAPACIDADE TOTAL DO RESERVATÓRIO

    2/3x + 1/3 do restante + 50 = x

    1/3 do restante é: 1-2/3 = 3/5

    1/3 * 3/5 = 3/15x

    2/3x + 3/15x + 50 = x

    6x + 3x + 750 = 15x

    750= 15x - 9x

    750 = 6x

    x = 750/6

    x = 125

    gab: A

  • 3/5 × 2/3 = 6/5

    6/5 = 50 faz 50 ÷ 6 = 8,333.. × 5 = 125 arredondado.

  • 5/2 = 50 = 250 ÷ 2 = 125

  • 3 / 5 2 / 3 = corta os dois 3 por serem igual

    Que fica 5 / 2 = 50

    5 x 50 = 250÷ 2 = 125

  • https://youtu.be/dIMv65ZoSU8


ID
1982422
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No estoque de uma papelaria, há uma caixa com várias borrachas iguais e, para facilitar as vendas, o dono dessa papelaria decidiu fazer pacotinhos, todos com a mesma quantidade de borrachas. Ao fazer isso, notou que era possível colocar 3 ou 4 ou 5 borrachas em cada pacotinho e, assim, não sobraria borracha alguma na caixa. O menor número de borrachas que essa caixa poderia conter era:

Alternativas
Comentários
  • MMC  3  4  5 = 60

  • MDC 3 - 4 - 5

    para mdc o número que divide seja composto ou primo tem que dividir todos de uma vez com apenas um número, e no caso do 3 4 e 5 não há número que possa dividir os 3 simultaneamente, e também vale lembra que o problema pediu o menor número de borrachas e sempre que é o "Menor" se multiplica os números restantes do mdc nesse caso 3x4x5=60.

  • No estoque de uma papelaria, há uma caixa com várias borrachas iguais e, para facilitar as vendas, o dono dessa papelaria decidiu fazer pacotinhos, todos com a mesma quantidade de borrachas. Ao fazer isso, notou que era possível colocar 3 ou 4 ou 5 borrachas em cada pacotinho e, assim, não sobraria borracha alguma na caixa. O menor número de borrachas que essa caixa poderia conter era:

    MMC

    3, 4, 5| 2

    3, 2, 5| 2

    3, 1, 5| 3

    1, 1, 5| 5

    1, 1, 1| 60

    GAB. B

  • Mmc entre 3 4 5

    3 4 5| 2 2×2×3×5=60

    3 2 5| 2

    3 1' 5| 3

    1' 5| 5

    1


ID
1982425
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa, que está selecionando candidatos para preencher algumas vagas disponíveis, recebeu 320 currículos de candidatos interessados e selecionou 25% deles para uma entrevista. Sabendo que 10% dos candidatos selecionados para a entrevista faltaram, e que 25% dos que compareceram foram contratados, então, em relação ao número total de candidatos interessados e que enviaram o currículo, o número dos candidatos contratados representa, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • Uma empresa recebeu o total de 320 currículo, desses selecionou 25%
    320x25/100= 80 currículos selecionados

    Desses 80 que foram selecionados 10% faltaram
    80x10/100=8 pessoas faltaram
    80-8=72 compareceram

    Desses 72 que compareceram 25% foram contratados
    25x72/100=18 contratados

    Agora é só pegar o número de contratados e dividir pelo o total
    1800/320= 5,6

  • Total → 320 currículos = 100%

     

    Selecionados para entrevista = 25%

     

    Faltaram na entrevista = 10% → Logo, 90% compareceram

     

    Então: 25/100 x 90/100 = 2250/10000 = 22,5/100

     

    Dos que compareceram, 25% foram contratados

     

    22,5/100 x 25/100 = 22,5/100 x 1/4 = 22,5/400 =  5,625/100 → 5,6% aproximadamente

  • 25 / 100 × 320 = 80

    10/100 ×80 = 8 faltaram

    80-8=72

    25/100×72=18 contratados

    320 100 %

    18 x

    Multiplica em cruz

    5,6


ID
1982428
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Com um pote de sal um restaurante prepara vários pratos de sopa, cada um deles contendo 3 g de sal. Sabendo que o sal desse pote é utilizado somente no preparo da sopa, então, se em cada prato de sopa forem colocados apenas 2 g de sal, então, com a mesma quantidade de sal do pote será possível preparar 100 pratos de sopa a mais. A quantidade total de pratos que poderão ser preparados com apenas 2 g de sal em cada um é:

Alternativas
Comentários
  • 3x=2x+100

    3x-2x=100

    x=100

    3x=300

    2x+100=300

  • Por regra de 3 composta tb é possível:

    1prato-----3g------n

    1 prato-----2g----n+100

    quanto mais pratos, menos gramas de sal usarei (inversamente proporcional)

    n/n+100=2/3

    3n=2n+200

    n=200

    para 2g, n+100-->200+100=300

     

     

     

    ou

     

     

    1pote de sal/3gsal=n pratos--> 1 pote de sal=3n

    1pote de sal/2gsal=n +100 pratos-->1pote de sal=2(n+100)

    1pote de sal=1pote de sal

    3n=2(n+100)

    3n=2n+200

    n=200

     

    Gabarito E

  • Fui pela lógica. 1g = 100 pratos a mais.

    A cada 1 g são 100 pratos.

    3 g = 300 pratos

  • Maria QConcursos, nem precisava ser regra de três composta, a simples já chegaria na mesma resposta. Como os dois pratos têm o resultado 1, não é preciso usá-lo.

  • https://www.youtube.com/watch?v=OuSRq3Mz5ck link da questão

  • Pra falar uma merda dessas é melhor não comentar a questão, por favor Agnes Shneider....faça-me o favor.

  • 3g = 2g + 100
    3g - 2g = 100
    g= 100

    2.g +100 = 300.

  • "Com um pote de sal prepara vários pratos de sopa, cada um deles contendo 3 g de sal".

    Tradução: SAL = 3 . X

    "...se cada prato de sopa forem colocados apenas 2 g de sal, então, com a mesma quantidade de sal do pote será possível preparar 100 pratos de sopa a mais."

    Tradução: SAL = 2 . (X + 100)

    |

    É SÓ IGUALAR:

    SAL = 3 . X ou SAL = 2 . (X + 100)

    3X = 2 . (X + 100)

    3X = 2X + 200

    X = 200

    |

    Indagação:

    "A quantidade total de pratos que poderão ser preparados com apenas 2 g de sal em cada um é"

    (X + 100)

    200 + 100

    300, alternativa E

  • 3x=2(x+100)

    3x=2x+200

    x=200

    com 2g ele prepara (x+100), ou seja = 200+100=300

  • eu fui pela logica que minha mente fez na hora e que eu acertei : 3g x 100 : 300g


ID
1982431
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Três amigos, André, Bruno e Carlos foram a um rodízio de pizzas. Considerando-se o número total de pedaços de pizza consumidos pelos três amigos, juntos, na média, cada um comeu 7 pedaços. Sabendo-se que André e Bruno comeram o mesmo número de pedaços e que Carlos comeu 5 pedaços, o número de pedaços de pizza que André comeu foi:

Alternativas
Comentários
  • 7=Nº Pedaços total/3

    7*3=21

    21-5(carlos)=16

    16/2= 8

     

  • Média de 7 pedaços por pessoa, 7x3=21

    A+B+C=21

    A=B

    C=5

    A+B+C=21

    B+B+5=21

    2B=21-5

    2B=16

    B=8

    A=8

    C=5

  • MEDIA ARTIMÉTICA!

    A+B+C/3 = 7 (Ma)

    A+B+5/3=7 

    X+X+5/3 = 7

    2X+5/3 = 7 → O 3 TÁ DIVIDINDO, VAI A DIREITA DO 7 MULTIPLICANDO-O

    2X+5 = 3*7 

    2X+5 = 21 → O 5 VAI A DIREITA DO 21 SUBTRAINDO 

    2X=21-5

    2X=16 → O 2 VAI A DIREITA DIVIDINDO

    16/2 = 8X 

    LOGO X=8! 

     

    RESPOSTA LETRA (A)

  • A MÉDIA FOI DE 7 ,E TINHA TRÊS PESSOAS ,7*3=21

    mas um deles comeu 5 fatia ,ou seja 21-5=16

    e 16/2=8

    ou seja os outros dois ,cada um comeu 8 fatia .

  • 7 × 3 = 21

    Carlos comeu 5

    21 - 5 = sobraram 16 pedacos

    16 ÷ 2 = 8

  • Fiz assim

    5+x+x/3=7

    5+2x=21

    2x=21-5

    2x=16

    x=16/2

    x=8

    GAB A

    APMBB


ID
1982434
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Com determinada quantidade de dinheiro é possível comprar 5 revistas em quadrinhos, todas de mesmo valor e, ainda, sobram R$ 2,50. Porém, se com a mesma quantia de dinheiro forem compradas 7 revistinhas de palavras cruzadas, cada uma delas de mesmo valor, sobrarão R$ 0,50. Sabendo que uma revistinha de palavra cruzada custa R$ 1,00 a menos que uma revistinha em quadrinhos, então, o preço de uma revistinha de palavras cruzadas é:

Alternativas
Comentários
  • Q= revista de quadrinhos

    C= revista de palavras cruzadas

    resolução:

    5Q+2,50=7C+0,50

    Q=C+1,00

    (AGORA VAMOS FAZER A SUBSTITUIÇÃO)

    5(C+1,00)+2,50=7C+0,50

    5C+5,00+2,50=7C+0,50

    5C-7C=0,50-7,50

    -2C=-7,00

    (C=3,50)

    (B=4,50)

     

     

  • Lembrando que qualquer divisão é feita de dividendo, divisor, quociente e resto, temos:

    Dividendo:Q (quantidade de dinheiro)

    Divisor: 5 

    Quociente:RQ (revista em quadrinhos)

    Resto:2,50

     

    Dividendo: Q

    Divisor:7

    Quociente:PC (Palavras Cruzadas)

    Resto: 0,50

    Q=5RQ+2,5

    Q=7PC+0,5

    Q=Q

    5RQ+2,5=7PC+0,5

    mas PC=RQ-1

    então: RQ=PC+1

    5(PC+1)+2,5=7PC+0,5

    5PC+5+2,5=7PC+0,5

    2PC=7

    PC=3,5

    Gabarito E

  • 5x+2,50=7x+0,50

    5x-7x=-2,50 +0,50

    -2x=2,00

    x= 2,00/2 = 1 + 2,50 = 3,50

  • Revistas em quadrinhos 5x = 2,50

    Revistinhas de palavras cruzadas 7x= 0,50

    RQ+RP= 5x+2,50 = 7x+0,50

    7x-5x= 2x

    2x= 2,50-0,50

    x= 2,00/2= 1,00

    2,50+1,00= 3,50


ID
1982437
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pessoa foi a uma livraria e escolheu três livros: um romance, um de aventuras e um de ficção, porém, por motivos financeiros, decidiu que levaria apenas dois deles. Se comprar o romance e o livro de aventura, pagará R$ 53,00; se comprar o romance e o livro de ficção, pagará R$ 58,00 e, se comprar o livro de ficção e o livro de aventura, pagará R$ 55,00. O valor dos três livros juntos é:

Alternativas
Comentários
  • R + A = R$ 53,00

    R + F = R$ 58,00

    A + F = R$ 55,00

     

    2R + 2A + 2F = R$ 166,00

    R + A + F = R$ 83,00

     

    RESPOSTA: GAB "D" R$ 83,00

  • R+A = 53 => 2 termos (logo : 53:2=26,50 R+F = 58 => 2 termos (logo : 58:2=29 F+A = 55 => 2 termos (logo : 55:2=27,5 Agora é só somar : 26,5+29+27,5 = 83 Gabarito :D
  • Fiz de outra forma .... Somei os 3 livros e dividi por 2 , oque sobrar é o preço do terceiro livro , Gabarito D

  • R+A =53

    R+F=58

    F+A=55

    (F=55-A)

    R+A=53

    R+55-A=58

    2R+55=111

    2R=111-55

    2R=56

    R=56/2

    R=28

    R+A=53

    28+A=53

    A=53-28

    A=25

    F+A=55

    F+25=55

    F=55-25

    F=30

    TOTAL=R+F+A

    TOTAL=28+25+30=83

  • R+A= 53

    2R+F+A= 53+58= 111

    F+A= 55

    111-55=56 ---2R=56

    R: 56/2= 28 --- R= 28

    R+F= 58

    F: 58-28= 30 -- F= 30

    F+A= 55

    A: 55-30= 25 -- A= 25

    28+30+25= 83

    RESPOSTA: GAB "D" R$ 83,00

  • R + a = 53

    53÷2=26,50

    R + f = 58

    58÷2=29

    F+a= 55

    55÷2=27,50

    26,50 + 29 + 27,50 = 83

  • Uma pessoa foi a uma livraria e escolheu três livros: um romance, um de aventuras e um de ficção, porém, por motivos financeiros, decidiu que levaria apenas dois deles. Se comprar o romance e o livro de aventura, pagará R$ 53,00; se comprar o romance e o livro de ficção, pagará R$ 58,00 e, se comprar o livro de ficção e o livro de aventura, pagará R$ 55,00. O valor dos três livros juntos é:

    R + A = 53

    R+ F = 58

    F + A = 55

    2R+ 2F+ 2A= 166 (Simplificar por 2)

    R+ F+ A= 83

    (D) R$ 83,00.

    GAB. D

  • Romance=R

    Aventura=A

    Ficção=F

    Segundo o enunciado, podemos concluir que:

    R=A+3

    F=A+5

    Passemos todos para A e peguemos uma das situações para aplicar

    R+F=58

    A+3+A+5=58

    58-8=50

    50/2= 25

    A=25

    R=25+3=28

    F=25+5=30

    TOTAL:83


ID
1982440
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um eletricista dispõe de 5,8 m de fio de cobre e, para realizar certo serviço, cortou 12 pedaços de 30 cm cada um. O restante do fio foi cortado em pedaços de 27,5 cm cada um, não restando pedaço algum de fio. O número de pedaços com 27,5 cm é:

Alternativas
Comentários
  • Total= 5,8~580cm

    12x30=360

    580-360=220

    220/27,5=8


ID
1982443
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um escritório de advocacia precisa imprimir duas cópias de um mesmo documento, e a impressora disponível para realizar o serviço leva 12 segundos para imprimir cada uma das 50 páginas desse documento. Após imprimir a primeira cópia, com 50 páginas, foram feitos alguns ajustes e reparos nessa impressora, que passou a imprimir cada página desse documento em 9 segundos, o que fez com que o tempo gasto para imprimir as 50 páginas da segunda cópia desse documento fosse reduzido em

Alternativas
Comentários
  • 50x12=600

    50x9=450

    600/60=10

    450/60=7,5

    10-7,5=2,5 (2 minutos e 30s)

     

     

  • 12.50=600

    50.9=450

    600-450=150

    150===2.30

    60segundos+60segundos=2 minutos+30 segundos 

  • 50x12= 600

    50x9= 450

    600-450= 150

    150/60= 2,5

    pega o numero 5 e multiplica por 60

    5x60= 300

    2 minutos 30 segundos

    Letra C


ID
1982464
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A partir do final da 2.ª Guerra Mundial (1945), o mundo viveu o fenômeno da Guerra Fria. O fundamento desta oposição, que opôs Estados Unidos e União Soviética, foi

Alternativas
Comentários
  • BBBB

  • EUA=Capitalista X URSS= Socialista

  • Qual o erro da E? Alguém?


ID
1982467
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante a Era Vargas (1930-1945), em relação à Constituição Brasileira, o país viveu a seguinte situação:

Alternativas
Comentários
  • São características da Constituição de 1934: 
    1- A manutenção dos princípios básicos da carta anterior, ou seja, o Brasil continuava sendo uma república dentro dos princípios federativos, ainda que o grau de autonomia dos estados fosse reduzido; 
    2 – A dissociação dos poderes, com independência do executivo, legislativo e judiciário; além da eleição direta de todos os membros dos dois primeiros. O Código eleitoral formulado para a eleição da Constituinte foi incorporado à Constituição; (onde constava a liberação do voto feminino)
    3 – A criação do Tribunal do Trabalho e respectiva legislação trabalhista, incluindo o direito à liberdade de organização sindical; 
    4- A possibilidade de nacionalizar empresas estrangeiras e de determinar o monopólio estatal sobre determinadas indústrias; 
    5- As disposições transitórias estabelecendo que o primeiro presidente da República fosse eleito pelo voto indireto da Assembléia Constituinte. 
    A Constituição de 1934 também cuidou dos direitos culturais, aprovando os seguintes princípios, entre outros: 

    O direito de todos à educação, com a determinação de que esta desenvolvesse a consciência da solidariedade humana;

    A obrigatoriedade e gratuidade do ensino primário, inclusive para os adultos, e intenção à gratuidade do ensino imediato ao primário;

    O ensino religioso facultativo, respeitando a crença do aluno;

    A liberdade de ensinar e garantia da cátedra.

  • 1934:

    .Sufrágio Universal direto e secreto;

    .Voto feminino;

    .Direitos trabalhistas/valorização do trabalhador;

    .Mandado de segurança e ação popular;

    .Promulgada por uma assembléia constituinte.

    Gab:D

  • Vargas suspendeu a Constituição de 1891 foi a segunda CF do Brasil e primeira no sistema republicano de governo, marcando a transição da monarquia para a república

  • Durante a Era Vargas, o então presidente da república, Getúlio, governou o país respaldado pela Constituição Federal. Analisando as alternativas presentes na questão, fica evidente que apenas a letra D está correta, uma vez que a Constituição de 1934 trouxe alguns avanços para o país no que diz respeito às leis de caráter trabalhista e social, como se evidencia pela instituição do salário mínimo, férias remuneradas e descanso semanal, além da garantia, conquistada em 1932 e incorporada à Constituição em 1934, do voto feminino.

  • Para instaurar a ditadura do Estado Novo, iniciada em 1937, Vargas utilizou-se dos recursos dos Atos Institucionais.

    Atos Institucionais periodo da ditadura civil militar.

  • A) Apoiado no fato de ter sido alçado ao poder por meio de um golpe de Estado, Vargas governou durante 15 anos sem uma Constituição.

    B) Ao tomar posse por meio da Revolução de 1930, Vargas declarou inválida a Constituição imperial, em vigor desde 1824.

    C) Para instaurar a ditadura do Estado Novo, iniciada em 1937, Vargas utilizou-se dos recursos dos Atos Institucionais.

    D) A Constituição promulgada em 1934 trazia uma série de inovações, entre elas o voto feminino e uma série de leis trabalhistas.

    E) Por intermédio da Revolução Constitucionalista de 1932, as oligarquias paulistas lutaram pela anulação da Constituição de 1930.

    SeguEoFluxo...

  • GABARITO - LETRA D

    A Constituição promulgada em 1934 trazia uma série de inovações, entre elas o voto feminino e uma série de leis trabalhistas.


ID
1982470
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A economia vai bem, mas o povo vai mal.

(Revista Visão, página 47, 1974)


A frase proferida, segundo fontes da época, pelo então presidente Emílio Garrastazu Médici, fazia referência

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

     

    No governo do presidente Médici houve o crescimento econômico do país, bastante significativo em função do chamado “milagre brasileiro”, e à acentuação da desigualdade social em função da brutal concentração de renda.

  • Obrigado pelo comentário!
  • NÃO SERIA MILAGRE ECONÔMICO;

  • Milagre Econômico ou "milagre econômico brasileiro" corresponde ao crescimento econômico ocorrido no Brasil entre os anos de 1968 a 1973.

    Esse período foi caracterizado pela aceleração do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), industrialização e inflação baixa.

    Contudo, por trás da prosperidade, houve o aumento da concentração de renda, corrupção e exploração da mão de obra.

    Foi no governo do presidente Emílio Médici (1905-1985), que o milagre econômico chegou ao ápice.

    GAB C

  • Milagre Econômico ou "milagre econômico brasileiro" corresponde ao crescimento econômico ocorrido no Brasil entre os anos de 1968 a 1973.

    Esse período foi caracterizado pela aceleração do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), industrialização e inflação baixa.

    Contudo, por trás da prosperidade, houve o aumento da concentração de renda, corrupção e exploração da mão de obra.

    Foi no governo do presidente Emílio Médici (1905-1985), que o milagre econômico chegou ao ápice.

    GAB C

  • GAB- C)ao crescimento econômico do país, bastante significativo em função do chamado “milagre brasileiro”, e à acentuação da desigualdade social em função da brutal concentração de renda.

    ------------

    -Milagre econômico, 1968 a 1973: 

    O que foi? Crescimento do PIB em mais de 10% ao ano, estabilização da inflação e aumento do emprego. 

    ------------

    Pontos negativos do milagre: Gerou acumulo de capital e aumento das desigualdades, os salários não acompanhavam a inflação (arrojo salarial).  

    • Os índices de desenvolvimento em saúde, educação e habitação foram pequenos fazendo com que indicadores de qualidade de vida ficassem baixos. 
    • Aumento dos impostos por parte do Estado. 
  • Governo Médici se destaca pelo MILAGRE ECONÔMICO !

    APMBB

  • GABARITO - LETRA C

    ao crescimento econômico do país, bastante significativo em função do chamado “milagre brasileiro”, e à acentuação da desigualdade social em função da brutal concentração de renda.

  • O que foi

     O período da História do Brasil entre os anos de 1969 e 1973 foi marcado por forte crescimento da economia. Nesta época o Brasil era uma Ditadura Militar, governado pelo general Médici. O termo “milagre” está relacionado com este rápido e excepcional crescimento econômico pelo qual passou o Brasil neste período. Este crescimento foi alavancado pelo PAEG (Programa de Ação Econômica do Governo) implantado em 1964, durante o governo de Castelo Branco. 

     

    Principais características deste período:

     

    Aspectos positivos:

     

    - Crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) entre 7% e 13% ao ano;

     - Melhorais significativas na infraestrutura do país;

     - Aumento do nível de emprego proporcionado, principalmente, pelos investimentos nos setores de infraestrutura e indústria.

     - Significativo desenvolvimento industrial, alavancado pelos investimentos nos setores de siderurgia, geração de eletricidade e indústria petroquímica. O setor foi puxado, principalmente, pelo crescimento e fortalecimento das empresas estatais.

    Aspectos negativos:

     

    - Inflação elevada. No período, a inflação ficou entre 15% e 20% ao ano.

    - Aumento da dívida externa. O desenvolvimento econômico foi bancado, principalmente, com empréstimos no exterior. Esta dívida prejudicou o desenvolvimento do Brasil nos anos futuros, pois criou uma dependência com relação aos credores e ao FMI (Fundo Monetário Internacional), além de comprometer uma significativa fatia do orçamento para pagamento de juros da dívida.

    -Embora a economia tenha crescido consideravelmente, não houve distribuição de renda e, portanto, aumentou ainda mais as desigualdades sociais no país com o aumento da concentração de renda nas mãos dos mais ricos.

    O fim do milagre

     O crescimento econômico brasileiro começou a diminuir a partir de 1974 com uma crise mundial provocada pelo “choque do petróleo”. O elevado aumento do petróleo no mercado mundial afetou diretamente a economia brasileira. Os combustíveis derivados do petróleo aumentaram muito, elevando ainda mais a inflação.

     A balança comercial brasileira ficou com déficit elevado em função da importação de petróleo a preços exorbitantes.

     Os investimentos externos e internos diminuíram significativamente, prejudicando o avanço da economia nos níveis anteriores. Entre os anos de 1974 e 1979, o PIB brasileiro passou a crescer na média de 6,5%, diminuindo a geração de empregos e a massa salarial. Este fato fez com que houvesse uma significativa diminuição do consumo interno, prejudicando as empresas nacionais voltadas para o mercado nacional.

    fonte: https://www.suapesquisa.com/ditadura/milagre_economico.htm


ID
1982473
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ao final dos anos 1970 e na primeira metade dos anos 1980, com o processo de abertura política em andamento, duas campanhas contaram com expressiva participação da população brasileira. Os objetivos delas eram, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • A anistia política e o estabelecimento de eleições diretas para a presidência da república.

  • diretas já , que foi em 83 até o final de 84

  • LETRA A, diretas já, entrou sarney e depois entrou todos os ladroes do mundo , ai vc já sabe a história .

  • GAB LETRA A PADRÂO PM SP

    RUMO A FACA NA CAVEIRA

  • anistia policita tudo bem mais, mas de quem do militares ou dos revoltosos ?

  • Assim como o famoso “irmão”, milhares de brasileiros puderam regressar ao Brasil após a promulgação, em 22 de agosto de 1979, da Lei da Anistia, sancionada pelo presidente João Baptista Figueiredo. ... Havia, na época, cerca de 25 mil exilados, espalhados pelo mundo, segundo cálculos do Comitê Brasileiro pela Anistia.

    Diretas Já foi um movimento civil de reivindicação por eleições presidenciais diretas no Brasil ocorrido entre 1983 e 1984. A possibilidade de eleições diretas para a residencia da republica do brasil se concretizaria com a votação da proposta de emenda constitucional Dante de Oliveira pelo Congresso. Entretanto, a Proposta de Emenda Constitucional foi rejeitada, frustrando a sociedade brasileira. Ainda assim, os adeptos do movimento conquistaram uma vitória parcial em janeiro do ano seguinte quando Tancredo Neves foi eleito presidente pelo Colégio Eleitoral.

    GABARITO A

  • GABARITO - A

    a anistia política e o estabelecimento de eleições diretas para a presidência da república.


ID
1982476
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O impacto do aquecimento global será “grave, abrangente e irreversível”, segundo um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês) divulgado em (31/03/2014).

(http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/03/140331 _ipcc_relatorio_dg.shtml. Adaptado)

Um dos impactos mais conhecidos e temidos do aquecimento global é

Alternativas
Comentários
  • A elevação do nível oceânico é uma preocupação relevante a ser tratada pela ONU. Já que, pode afetar uma grande parte do planeta terra.

  • GAB: E

    a elevação do nível dos oceanos devido ao derretimento das calotas

    RUMO A GLORIOSA PMESP

  • As consequências deste fenômeno são múltiplas, graves e extensas, e são irreversíveis na perspectiva do futuro próximo. Entre as principais contam-se a , destruindo estruturas construídas pelo homem e causando grande perturbação dos  litorâneos terrestres e subaquáticos, com significativo prejuízo para a , e o alagamento em maior ou menos grau de todas as regiões litorâneas do mundo, onde se concentra grande parte da , atingindo com mais intensidade as costas baixas e muitas nações insulares, provocando a perda de terras cultiváveis, ecossistemas e cidades, forçando migrações em massa — que serão inevitáveis —, aumentando a vulnerabilidade a tempestades, gerando insegurança social e alimentar, e salgando aquíferos potáveis, entre outros efeitos. Além disso, a subida do mar interage com numerosas outras ameaças ambientais, amplificando seus impactos negativos e gerando outros.

    Gabarito:E.

  • Rumo a PMSP

  • essa A foi uma piada kkkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
1982479
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Em entrevista a jornais europeus, o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) alertou que “problemas geopolíticos representam um elemento de incerteza no crescimento do comércio internacional no ano de 2014”.
Um dos problemas geopolíticos mais destacados na atualidade é

Alternativas
Comentários
  • GAB (A)   ESSA QUESTÃO ESTÁ MAIS LIGADA A ATUALIDADE QUE A PROPRIA GEOGRAFIA.

  • Achei que esse conflito era antigão, cai na pegadinha


ID
1982482
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Esta vegetação brasileira cobre cerca de 25% do território nacional. Nesse espaço territorial, encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta numa grande disponibilidade de recursos hídricos. É um dos tipos de vegetação brasileira que mais sofreu alterações com a ocupação humana, principalmente com a abertura de novas áreas, para a produção de carne e grãos para exportação.
O texto refere-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     

    Fonte: http://www.mma.gov.br/biomas/cerrado

     

    O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território nacional. A sua área contínua incide sobre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Roraima e Amazonas. Neste espaço territorial encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em um elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade

  • O Rio Amazonas nasce mesmo no cerrodo? Eu acho que não!

  • GAB B

    O cerrado, ocupa posição central do país, logo é um berçario dos 3 rios supracitados no enunciado da questão.

  • Rio Amazonas no cerrado? acredito que está questão caberia recurso
  • GAB-B

    ao cerrado.

    CENTRO-OESTE DO BRASIL.

    CELEIRO DO BRASIL.

    MUITA SOJA

    Se fosse fácil todos seriam fortes!


ID
1982491
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Até demorou. Não se dizia que os brasileiros eram passivos demais, sem consciência política? Um povo inebriado por futebol, Carnaval e cerveja, que só se aglomerava em show, bloco e passeata gay ou evangélica? Agora, uma fagulha incendiou multidões. São especialmente jovens. Como em qualquer lugar do mundo. Entre os que protestam pacificamente com flores na mão, há os vândalos que, rindo e xingando, depredam o patrimônio, quebram lojas, incendeiam ônibus. Alguma novidade? Sempre foi exatamente assim, em Paris, Londres, Buenos Aires ou Istambul.
(Ruth de Aquino. Revista Época. http://revistaepoca.globo.com /Mente-aberta/ruth-de-aquino/noticia/2013. Adaptado)

A “fagulha” a que se refere o texto, estopim dos protestos ocorridos no Brasil em junho de 2013, pode ser identificada como tendo sido

Alternativas
Comentários
  • b)

    o aumento das tarifas de ônibus e a exigência de redução do valor das passagens.

     


ID
1982494
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A estratégia da SABESP, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, de oferecer descontos aos moradores atendidos pela empresa que reduzirem significativamente seu consumo de água, realizada nos primeiros meses de 2014, teve como motivação

Alternativas

ID
1982497
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Durante quase todo o século 20, a Ucrânia fez parte da União Soviética, até sua independência em 1991. Desde então, o país passou a olhar em uma outra direção, do Oriente para o Ocidente, da Rússia para a União Europeia, tendo os exemplos de Polônia, Eslováquia e Hungria – todos membros da União Europeia – em seu horizonte.
(Natalio Cosoy, BBC Mundo. http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014)

A tensão gerada pela possível adoção de um novo modelo político-econômico para a Ucrânia expressou-se por meio

Alternativas

ID
1982503
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No início de junho de 2014, o rei Juan Carlos, da Espanha, foi um personagem presente nos meios de comunicação internacionais. Esse destaque deveu-se

Alternativas