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Prova VUNESP - 2019 - Prefeitura de Itapevi - SP - Médico - Psiquiatria


ID
2954251
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

“Tire suas próprias conclusões” 

Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.

É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.

Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas consequentes perdas de referências simbólicas.
Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado.
Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?
Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa. Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.
É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

(Matheus Pichonelli, Carta Capital. 18.03.2016. www.cartacapital.com.br. Adaptado)



Na opinião do autor, o mal-estar provado pelos indivíduos atualmente está relacionado com

Alternativas
Comentários
  • gab: C

    A exigência de ter de emitir uma opinião sobre qualquer assunto.

    "Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer."

    "Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa".

    Bons estudos.

  • GABARITO: LETRA C

    Pensando sobre o imperativo ?Leia/Veja/Assista? e ?Tire suas próprias conclusões?, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado.

    ? Esse mal-estar está relacionado aos verbos no imperativo, indicando uma ordem: ?Leia/Veja/Assista? e à objetividade: Tire suas próprias conclusões?, em que somos obrigados a emitir uma opinião sobre TUDO.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Comentário também que achei correto foi esse Fernando Macedo !

  • Final do 2º parágrafo: "O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa."

  • Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?

    Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa.

    gab letra C

    bons estudos!

  • Vunesp adora textos com viés socialista e progressista. Retirar algo da Carta Capital é o mesmo que retirar um texto do site do PT


ID
2954254
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

“Tire suas próprias conclusões” 

Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.

É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.

Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas consequentes perdas de referências simbólicas.
Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado.
Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?
Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa. Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.
É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

(Matheus Pichonelli, Carta Capital. 18.03.2016. www.cartacapital.com.br. Adaptado)



No contexto do segundo parágrafo, a “experimentação libertária” refere-se

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária

    → Ou seja, uma experimentação libertária é pensar livremente, criando suas próprias teorias e extraindo sem a ajuda de ninguém um pensamento singular e subjetivo.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Pretensa é um adjetivo feminino. O termo vem do Latim praetendere, que significa “estender à frente, alegar, colocar adiante”. O significado de Pretensa indica aquela pessoa que pretende ou supõe ser o que de fato não é. Ou seja, pretensa define o que é suposto, imaginado, possível.

  • É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse ( não depender de ninguém ) o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária ( tirar as próprias conclusões e não depender de ninguém ) , e uma quase contradição do termo. 

     “experimentação libertária” refere-se ....

    A) a uma pretensa liberdade de interpretação sem intermediários. ( uma suposta liberdade de interpretação sem uma pessoa interferir )

    Gabarito ( A )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • Assertiva (A)

    Ideia de Não depender de Ninguém...

  • No contexto do segundo parágrafo, a “experimentação libertária” refere-se

    A) a uma pretensa liberdade de interpretação sem intermediários.

    PALAVRA que fez toda diferença: pretensa

    pretensa: fictícia, suposta.

    Portanto temos uma fictícia liberdade de interpretação SEM intermediários


ID
2954257
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

“Tire suas próprias conclusões” 

Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.

É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.

Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas consequentes perdas de referências simbólicas.
Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado.
Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?
Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa. Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.
É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

(Matheus Pichonelli, Carta Capital. 18.03.2016. www.cartacapital.com.br. Adaptado)



No sexto parágrafo, o verbo pensar em “Pensamos estar pensando...” veicula, em cada ocorrência respectivamente, sentidos que equivalem a

Alternativas
Comentários
  • gab: E

    Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.

    Na tentativa de pensar, supomos estar pensando e concebendo uma ideia, quando, na verdade, estamos compartilhando citações, frases, dizeres de outras pessoas.

    Bons estudos.

  • GABARITO: LETRA E

    Primeiramente, texto indispensável para leitura, lendo fica fácil responder a questão:

    >>> Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.

    >>> somente supomos que estamos pensando, assim uma "falsa" ideia de que o pensamento é livre é concebida, mas somente reproduzimos opiniões prontas nas redes sociais.

    Força, guerreiros(as)!!

  • "Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas..."

    =

    "Supomos estar concebendo uma ideia mesmo quando estamos apenas..."

  • Minha resposta nessa questão foi também assim kkk pensei estar pensando e por estar pensando, acabei acertando ! Filosofia, ein ! Como diz o Mestre, Alexandre Soaaares !

  • "ACHISMO"

    Achamos = Significado de AchamosAchamos vem do verbo achar. O mesmo que: opinamos, alcançamos, supusemos, obtivemos, descobrimos, consideramos, encontramos, pensamos, supomos.

  • Essa pergunta e da Vunesp???
  • Ao compartilhar aquilo que não escrevemos, supomos estar concebendo ideias, mas estamos apenas terceirizando convicções.

  • ELUCUBRAR

    Meditar; pensar excessiva e demoradamente sobre algo: elucubraram o show; passava horas elucubrando e não fazia nada.

  • acertei, mas confesso que quase marquei C.

    PENSAR: (verbo

    1 - transitivo direto, transitivo indireto e intransitivo

    submeter (algo) ao processo de raciocínio lógico; exercer a capacidade de julgamento, dedução ou concepção.

    "pensei que corria perigo"

    2 - transitivo direto e transitivo indireto

    determinar pela reflexão.

    "penso (n)o que fazer"

    .

    o verbo pensar em “Pensamos estar pensando...” veicula, em cada ocorrência respectivamente, sentidos que equivalem a supor e conceber uma ideia.

    Pensamos (supomos) estar pensando (concebemos uma ideia)

    supomos estar concebendo uma ideia-REFLEXÃO.

  • HAHAHAHAHAHHAHAHAHAHA boa!

  • KKKK essa foi a primeira alternativa que eliminei

  • (E) Suponhamos presumir, imaginar.

  • kkkk boa

    A ação penal de iniciativa privada subsidiária da pública caberá a qualquer crime.


ID
2954260
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

“Tire suas próprias conclusões” 

Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.

É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.

Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas consequentes perdas de referências simbólicas.
Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado.
Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?
Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa. Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.
É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

(Matheus Pichonelli, Carta Capital. 18.03.2016. www.cartacapital.com.br. Adaptado)



Da menção ao conflito descrito por Clarice Lispector, no último parágrafo, deduz-se o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • gab: D

    “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”.

    Não conseguimos expressar com exatidão o que pensamos, às vezes, nem com a clareza necessária. Por conta da insuficiência da linguagem, acabamos nos iludindo na crença de que o que dizemos equivale aos nossos pensamentos. Seria a incomunicabilidade do ser que foi atravessado pela linguagem.

    Bons estudos.

  • deveria ter seguido o raciocinio da dilma: não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder, vai todo mundo perder

  • Concordo com o Samuel, mas isso não é 100% verdade. As pessoas pensam de um jeito mas não têm coragem de dizer,muitas vezes, pra não ofender o outro. As pesquisas de intenções de voto mostraram que, por exemplo, o antigo eleitor do lula,teria vergonha de dizer que votaria de novo no Pt e fala que votaria no Bolsonaro, mesmo querendo votar no Pt. Acontece também confusão de pensamentos e falta de achar uma maneira exata de se expressar.

    Pensa nesses ditados populares, muitos estão errados, mas vc não consegue achar um argumento objetivo pra ''deslegitimar'' eles por não considerar que eles não estão totalmente certos nem errados.

    O nosso cérebro é um buraco gigante cheio de paranoia

  •  Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder, vai todo mundo perder, tipo isso tlgd...????????? #Erro!

  • Que viagem é essa mermão

  • Vamos lá, meu raciocínio:

    “Não só não consigo dizer o que penso..." (1)

    "...como o que penso passa a ser o que digo” (2) 

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    (1) Isso quer dizer que a autora não consegue externar seus pensamentos em palavras. 

    (2) Pelo fato de não conseguir dizer o que pensa, caso ela venha a dizer, não irá ter a mesma clareza das ideias constantes em seu pensamento. Por esse motivo, o que ela pensa passa a ser o que ela diz, pois o pensamento é mais claro do que a fala. 

  • Essas questões viajantes, que parece que o cidadão da banca fumou um, está mais com cara de Fcc, Vunesp geralmente foge desse estilo, cobra um português mais racional é objetivo, essas peguntas são àquelas que nem o cara que escreveu o texto sabe responder rs.

  • Já não sei se isso é Clarice ou Lacan!

  • questão boa pra fazer em um diante bebendo com amigos, fumando um cigarro, ai você começa a filosofar. kkkkkkkk

  • De acordo com trechos do próprio texto, o autor menciona Clarice Lispector para se referir à insuficiência de linguagem, isto é, o que pensamos não pode ser expresso de forma exata e completa através da linguagem:

    É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

  • Colegas, seria interessante compartilhar apenas comentários que agregam conhecimento aos demais.

    Pensamos esparsos e críticas ao texto, além de não agregar em nada, atrapalham o estudo dos demais e são perda de tempo quando o objetivo é a aprovação.

    Abraço.

  • Questão muito boa.....

  • Observe este dois trechos:

    1) “Não só não consigo dizer o que penso": Não consigo dizer tudo o que penso - significa que não me expresso com exatidão.

    2) "o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo" - para dizer o que pensamos necessita de outro verbo, ou seja, é insuficiente apenas dizer e pensar

  • O meme da Nazaré Confusa me representa agora.

  • Frases pensantes de Clarice:

    "Depois que aprendi a pensar por mim mesma, nunca mais pensei igual aos outros."

    .

    "Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."

  • Pareceu uma questão de raciocínio lógico kkk

  •  “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”

    Quê??? kkkk confesso que não entendi de primeira rsrs


ID
2954263
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

“Tire suas próprias conclusões” 

Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.

É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.

Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas consequentes perdas de referências simbólicas.
Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado.
Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?
Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa. Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.
É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

(Matheus Pichonelli, Carta Capital. 18.03.2016. www.cartacapital.com.br. Adaptado)



Assinale a alternativa em que a segunda expressão destacada denota, no contexto, um evento posterior ao designado pela primeira expressão destacada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes. (1o parágrafo)

    2º fato é posterior (aconteceu depois) ---- Primeiro > teve uma notícia qualificada como bomba, Segundo > atores corriam para disponibilizar.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Essa deu uma bugada mental. Até pensei que era prova da FGV.

  • a) Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes. (1o parágrafo) - evento posterior

    b) É preciso saber de tudo e entender de tudo. (2o parágrafo) - evento simultâneo

    c) O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. (2o parágrafo) - evento simultâneo

    d) Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado. (4o parágrafo) - evento simultâneo

    e) O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? (5o parágrafo) - evento simultâneo

  • eu acho que expressão destacada no enunciado atrapalhou (nem devia estar alí), me fez focar na expressão destacada , no que,qualificada e corriam não tem nada a ver com estar antes ou depois...

  • Alternativa correta letra a).

    As outras alternativas são eventos simultâneos.

  • logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.

  • Concordo com Rafael, não teve nenhum sentido em destacar palavras, além de tentar confundir o candidato.

  • O que é isso vunesp?

  • Alguém explica melhor essa questão? Está centrada no verbo, evento simultâneo e posterior?

  • Confesso que ainda não entendi a resposta.
  • Assertiva (A)

    Eu Respondi a questão desta maneira.

     Conclusiva ( logo )

    1- Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, 

    2-logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes

  • Assinale a alternativa em que a segunda expressão destacada denota, no contexto, um evento posterior ao designado pela primeira expressão destacada.

    Nessa questão pede conhecimento sobre a relação dos tempos verbais. Nessa aula (link abaixo), o prof. Agnaldo Martino explica bem esse tema. Prestem atenção na relação do Pretérito Imperfeito do Indicativo com o Presente do Indicativo.

    https://www.youtube.com/watch?v=-Hk9IobNkOE

  • Alternativa A.

    No meu entendimento: a palavra logo modifica o verbo correr, pq eles corriam (corriam quando? logo = mais tarde.

    Questão: ..."Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes. (1o parágrafo)...".

    Significado de Logo: A palavra "logo" pode ter três classificações: ADV. Já, imediatamente, prontamente, proximamente, mais tarde, daqui a pouco, ...

    Alternativas restantes (elas ocorrem no mesmo tempo):

    ·        Alternativa B. saber - entender 

    ·        Alternativa C. liberta -aprisiona

    ·        Alternativa D. Pensando - estamos 

    ·        Alternativa E. diz - nos relacionamos 

  • Denotação > vínculo direto de significação (sem sentidos derivativos ou figurados) que um nome estabelece com um objeto da realidade.

     logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes. (1o parágrafo)

    PARA MIM, nessa parte aqui, tem um sentido de realidade, ele corre ao público.

    o restante da ideia de conotação, parem e observem, cada trecho seguinte não traz ideia de real do sentido expresso.

  • eu corria

    tu corrias

    ele corria

    nós corríamos

    vós corríeis

    eles corriam

  • Pensem da seguinte forma: se a notícia for qualificada como bomba, as pessoas irão correr. Correr é posterior à qualificação.

  • a expressão qualificada não tem nada a ver com posterior ou anterior; o correto seria grifar a expressão "passada"

  • como resolver uma questão se não conseguimos entendê-la?

    porém, na calma, interpretando o enunciado da questão:

    "Assinale a alternativa em que a segunda expressão destacada denota, no contexto, um evento posterior ao designado pela primeira expressão destacada".

    ... sendo assim, ACHO que essa questão refere-se mais a Tempo Verbal, ou seja, o segundo verbo tem que estar no Passado.

    Portanto, reparem que a questão (A) remete a "um evento posterior" conforme o enunciado, pois o verbo está no Passado.

    Bem, acho que é isso.

  • Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes. (1o parágrafo)

    Galera, qualificada é adjetivo de notícia que, no contexto da frase, está antes do acontecimento posterior.

    ALÉM DISSO, CORRIAM É FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO (SÓ DE SABER DISSO, JÁ SERIA SUFICIENTE PARA RESOLVER A QUESTÃO)

    PORTANTO, GAB A

  • Gente, só para esclarecer aqui, após ler alguns comentários, corriam - está no modo indicativo e no tempo PRETÉRITO IMPERFEITO.

  • Eu achei a questão confusa, deveria ter destacado o "passada" e não o "qualificada" daí ficaria mais correto.

  • Questão confusa, pois a banca não colaborou sublinhando as palavras "qualificada" e "corriam".

    Uma dica é perceber se os eventos são simultâneos ou não.


ID
2954266
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

“Tire suas próprias conclusões” 

Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.

É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.

Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas consequentes perdas de referências simbólicas.
Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado.
Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?
Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa. Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.
É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

(Matheus Pichonelli, Carta Capital. 18.03.2016. www.cartacapital.com.br. Adaptado)



No trecho – ... você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. (2o parágrafo) –, os vocábulos você, e se contêm, respectivamente, os seguintes sentidos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    O imperativo que liberta também aprisiona: você (qualquer pessoa, não foi definido quem, usado como modo de alcançar todos leitores)(restringe) passa a ser, ou a pertencer, se (conjunção subordinativa condicional, expressa uma condição para "alguém" ser ou pertencer) tiver uma conclusão.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Você ( indefinição) > se refere a qualquer pessoa

    só (restrição)

    se ( condição) > conjunção subordinativa condicional

    Se for para desistir que seja de ser fraco! Avante!!

  • O "você" me causou uma certa dúvida nesta questão, ai preferi repondê-la começando do "só" e depois ir para o "se". Pensei da seguinte forma:

    O "só" pode facilmente ser substituído por "somente". Há, então, uma ideia de limitação/restrição, pois existe apenas uma forma de você pertencer, que é ter uma conclusão. Com esse entendimento, elimina=se as opções "B, "C" e "E".

    Para decidir entre as opções "A" e "D", observei que o "se" apresenta uma ideia de condição, pois a consequência (você só passa a ser, ou a pertencer) só irá acontecer se a condição for atendida (se tiver uma conclusão). Então, percebe-se que a alternativa "A" está incorreta, sobrando apenas o gabarito "D".

  • Você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão.

    Sentidos

    Você - Indeterminação, pode ser qualquer pessoa, não está definido quem é.

    - Restrição, restringe somente a você.

    Se - Condição - Conjunção subordinativa condicional.

    Gabarito: Letra D.

  • Desculpa, mas "você" não é pronome indefinido.

  • " Estou falando com você" .   Você é qualquer pessoa ?

    Não né. "Você" seria o interlocutor, a pessoa com quem se conversa. "Com quem estou falando"

    Então "você" não pode ser indefinido.

     

  • Acertei pelas duas últimas. O "você" não faz sentido.

  • Você - Indeterminação, pode ser qualquer um que estiver lendo.

    Só - Restrição, apenas

    Se - Condição - "isso SE aquilo"

  • GABARITO: D

    Você - Qualquer Pessoa

    Só - Restringe

    Se - Condição

    Sem Deus eu não sou nada!

  • Para quem teve dúvida no você, o autor não está se referindo ao leitor, e sim usando o você para explicar o ponto de vista dele. Por exemplo: "Se você souber cozinhar, não gastará tanto dinheiro com fast food.". Eu não sei se você que está lendo sabe cozinhar, não estou me referindo a você em específico, mas estou utilizando do pronome para ilustrar a minha teoria. Esse "você" não se refere a uma pessoa em específico, logo, não determina ninguém.
  • Você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão.

    Sentidos

    Você - Indeterminação, pode ser qualquer pessoa, não está definido quem é.

    Só - Restrição, restringe somente a você.

    Se - Condição - Conjunção subordinativa condicional.

    Gabarito: Letra D.

  • Questão do Capiroto

  • Só deu pra acertar por causa do SE no final


ID
2954269
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

“Tire suas próprias conclusões” 

Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.

É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.

Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas consequentes perdas de referências simbólicas.
Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado.
Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?
Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa. Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.
É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

(Matheus Pichonelli, Carta Capital. 18.03.2016. www.cartacapital.com.br. Adaptado)



A passagem do texto que, após o acréscimo da vírgula, está de acordo com a norma-padrão é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    É preciso tirar as próprias conclusões (oração principal) , para não depender de ninguém (oração subordinada adverbial final) --- como a oração está preposta à principal e não está deslocada, o uso da vírgula é facultativo … (2o parágrafo)

    Força, guerreiros(as)!!

  • GABARITO - LETRA "B".

    SUBORDINATIVA POSPOSTA À PRINCIPAL.

  • Fora o gabarito, a menos esdrúxula é a letra "a". Trata-se de uma oração subordinada adjetiva restritiva. "Essa é a frase a qual mais tenho ouvido recentemente". Destaquei o pronome relativo que introduz orações adjetivas.

  • A letra "b", conforme dito pelos colegas, o uso de vírgula é facultativa. Fiquei em dúvida na letra "D" por achar que poderia se tratar de um aposto, o qual poderia ser precedido de vírgula ou de dois pontos, mas não está clara essa ideia, portanto, fui confiante na letra "b" mesmo.

  • A letra "A" está completamente errada, não pode vírgula separar conjunção (QUE) de seu complemento.

  • Sempre que a oração subordinada adverbial preceder a oração principal, a vírgula é obrigatória, mas quando vier posteriormente à oração principal, o uso da vírgula é facultativo. Veja alguns exemplos:

    1)   Você será aprovado se estudar. (Facultativo)

    2)   Você será aprovado, se estudar. (Facultativo)

    3)   Se você estudar, será aprovado. (Obrigatório)

    Toda oração subordinada adverbial terá obrigatoriamente uma oração principal, e vice-versa. A oração adverbial será identificada pelas conjunções subordinadas ou, mesmo que não haja a conjunção, será identificado através do valor semântico trago pelas conjunções subordinadas.

  • alguém poderia fornecer uma informação sobre a letra D

  • #Sempre que: Oração Subordinada estiver na ordem direta= oração principal + or. Subordinada ,A vírgula e FACULTATIVA.

  • alguém me explica a D?
  • NÃO É A, D POIS OBSERVE O SUJEITO ANGUSTIA E O VERBO ERA na oração Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados, formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. (6o parágrafo)

    aos chamados, formadores de opinião (complemento do verbo não pode ser separado do verbo .

  • GABARITO: B

    A) Essa é a frase que, mais tenho ouvido recentemente.

    ERRADO: Não pode haver vírgula logo após a conjunção integrante, a não ser que haja uma intercalação:

    Ex.: Eu quero que, vocês estudem mais. (errado)

    Ex.: Eu quero que, mesmo com dificuldades, vocês estudem mais! (certo)

    B) É preciso tirar as próprias conclusões, para não depender de ninguém…

    CORRETO: a vírgula está separando uma oração subordinada adverbial final (expressão uma finalidade)

    C) Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram, sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada período histórico...

    ERRADO: o verbo "debruçar" é Transitivo Indireto (quem se debruça se debruça sobre algo), sendo que é proibido separar o verbo se seu objeto. Na frase, a vírgula está separando o verbo (debruçaram) do seu objeto (sobre as mudanças...de cada período histórico).

    D) Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados, formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo.

    ERRADO:

    E) Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado, a opinar sobre qualquer coisa.

    ERRADO: o verbo "ser chamado" é Transitivo Indireto (quem é chamado é chamado a algo). Como já dito, não se separa o verbo do seu objeto, portanto, a frase está errada ao separar "ser chamado" do objeto "a opinar sobre qualquer coisa".


ID
2954272
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

“Tire suas próprias conclusões” 

Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.

É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.

Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas consequentes perdas de referências simbólicas.
Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado.
Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?
Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa. Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.
É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

(Matheus Pichonelli, Carta Capital. 18.03.2016. www.cartacapital.com.br. Adaptado)



Assinale a alternativa em que o trecho entre colchetes substitui o destacado, independentemente do sentido e de acordo com a norma-padrão de concordância.

Alternativas
Comentários
  • A - ... tem sido OUVIDA por mim recentemente.

    B - Correta

    C - FAZ algumas décadas...

    D - ... são POSSÍVEIS surgir dali?

    E - ... HOUVE apenas convições sendo terceirizadas.

     

    Corrijam-me se estiver errado. 

    Força, Guerreiro. 

  • a) tem sido OUVIDA

    b)

    c) FAZ algumas décadas

    d) É possível

    e) HOUVER apenas

  • LETRA B

  • Alternativa B correta:

    Substituindo o trecho em negrito, pelo trecho entre colchetes, teremos:

    "... corriam a público para disponibilizar a íntegra das notícias que antes se veicularam em partes.

    Desta forma, o pronome que faz com que o verbo (veicularam) concorde com o termo antecedente (notícias)

    (as notícias veicularam "elas mesmas")

    Qualquer erro, fico à disposição para corrigir. Por favor, me avisar.

  • O @QCONCURS   POR FAVOR ....OS PROFESSORES PRECISAM COMENTAR QUESTÕES, TIRAR DÚVIDAS....ou deixaram de fazer isso OU apenas se o estudante solicitar?????

  • Caro José,

    Creio que na letra D, o correto seria ... são POSSÍVEIS SURGIREM dali... por se tratar do emprego no Infinitivo Impessoal.

    Abs

  • a) tem sido ouvida (o verbo ouvida concorda com o sujeito: a frase

    b) gabarito

    c) faz algumas décadas (faz no sentido de tempo não varia)

    d) São possíveis surgirem dali?

    e) Houver apenas (verbo haver no sentido de existir não varia / é impessoal)

  • a letra D fica, são possíveis surgir, a regra de locução é que apenas o auxiliar concorde e o principal seja mantido no infinitivo, porem a exceções...


ID
2954275
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

“Tire suas próprias conclusões” 

Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como “bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi veiculado em partes.

É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.

Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de cada período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas consequentes perdas de referências simbólicas.
Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado.
Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de sofrimento essa vida em rede tem causado?
Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa. Pensamos estar pensando mesmo quando estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.
É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem. Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo: “compartilhar”.

(Matheus Pichonelli, Carta Capital. 18.03.2016. www.cartacapital.com.br. Adaptado)



Considere o trecho: O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa. (2o parágrafo)

Respeitando-se as regras de regência nominal e preservando-se o sentido original, o vocábulo destacado pode ser substituído por

Alternativas
Comentários
  • gab: E

    O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa. 

    "Sobre" é uma preposição que remete a ideia de assunto. Logo, pode ser substituído por acerca de, a respeito de.

    Bons estudos.

  • Sinônimo de sobre: a respeito de, a cerca de, em relação a, com relação a

  • Sobre qualquer coisa

     

    O termo "sobre" pode ser substituído por algumaslocuções prepositivas equivalentes. Vejamos:

     

    A respeito de qualquer coisa

    Acerca de qualquer coisa

    No tocante a qualquer coisa

    Com referência a qualquer coisa

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • Aline Marques,

    acredito que o "a cerca de" indica distância aproximada, e que, nesse contexto, seja usada a forma: "acerca (escrita junta) de" sobre algo, assunto...

  • Que texto maravilhoso!!!

  • Sobre - De acordo com - acerda de - a reseito de

  • Sobre= acerca de, de acordo com, a respeito de.
  • Sobre pode ser substituído por algumas locuções prepositivas - A respeito de.

    Sinônimo de sobre: a respeito de, a cerca de, em relação a, com relação a

    e.

  • Acerca de significa sobre ou a respeito de. 

    A cerca de significa perto de ou a aproximadamente.

    Há cerca de significa faz aproximadamente ou estão aproximadamente. 

  • Acerca de; sobre; a respeito.

    A cerca de - APROXIMADAMENTE (observem que são separados> Acerca de - A cerca)

  • Acerca de; sobre; a respeito.

    A cerca de - APROXIMADAMENTE (observem que são separados> Acerca de - A cerca)

  • so copiei a rsposta do fernando macedo ok

    gab: E

    O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa. 

    "Sobre" é uma preposição que remete a ideia de assunto. Logo, pode ser substituído por acerca de, a respeito de.

    Bons estudos.

  • assunto: casos de parônimo e homônimo

    anotações

    sobre -> a respeito de

    acerca de (junto) = sobre. Ex: Acerca da autoria. Sobre o acusado Fulano.

    A cerca de (separado) = aproximadamente. Ex. Minha casa fica a cerca de....

    Há cerca de (com H) = há-> tempo decorrido +-

    Faz três anos que não beijo ;)

  • Entendemos do texto que o substantivo “conclusão” é seguido da preposição nocional “sobre”,

    a qual transmite valor de assunto, por isso pode ser substituída por “a respeito de” e a alternativa (E) é a

    correta.


ID
2954278
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa redigida em conformidade com a norma-padrão quanto às regras de regência e à ocorrência da crase.

Alternativas
Comentários
  • Quem apresenta apresenta alguma(resumo dos eventos) a alguém(população)

    Crase obrigatória.

  • GABARITO: LETRA A

    a) Telejornais apresentam à população um resumo dos eventos que lhe despertaram interesse nas redes sociais. ? temos em destaque o objeto indireto, quem apresenta, apresenta algo a alguém.

    b) Indivíduos são chamados à tirar suas conclusões sobre fatos que os são apresentados diariamente. ? temos aqui um verbo, antes de verbo não há artigo. Logo temos aqui somente a preposição presente pelo adjetivo "chamados."

    c) Cada vez mais têm chegado à mim frases das quais me fazem refletir sobre os valores da sociedade atual. ? antes de "mim" não há artigo. Mesmo caso da opção anterior.

    d) É inegável que às redes sociais influenciam o modo como interagimos com o mundo e o damos sentido. ? aqui temos o sujeito do verbo "influenciar", sujeito não é preposicionado.

    e) Tem sido comum pessoas compartilharem informações de maneira instantânea, sem analisar-lhes à fundo. ? aqui temos somente a preposição, "fundo" é masculino e não rege artigo definido feminino "a."

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Questão estranha.

    Telejornais apresentam à população um resumo dos eventos que lhe despertaram interesse nas redes sociais.

    Não deveria ser "lhes"?

  • "Não deveria ser "lhes"?"

    Na alternativa, ambos os pronomes (LHE ou LHES) estariam gramaticalmente corretos, o que mudaria seria a semântica, o sentido.

    Igor, na alternativa a), o pronome lhes decorre da regência do verbo despertar:

    "Quem desperta, desperta algo (OD) em alguém (OI)"

    (trata-se de um verbo transitivo direto e indireto)

    Como o pronome está no singular (lhe), ele se refere ao objeto indireto população.

    Se o pronome estivesse no plural (lhes), ele se referiria ao objeto indireto telejornais.

  • A questão apresenta erros de crase, regência e concordância.

     

    a) Telejornais apresentam à população um resumo dos eventos que lhe despertaram interesse nas redes sociais. GABARITO

     

    b) Indivíduos são chamados  à tirar suas conclusões sobre fatos que os são apresentados diariamente.

       Indivíduos são chamados para tirar suas conclusões sobre fatos que lhes são apresentados diariamente.

      Verbo "chamar" com sentido de convocar para algo.        São apresentados a alguém/ a eles. VTI

     

     

    c) Cada vez mais têm chegado à mim frases das quais me fazem refletir sobre os valores da sociedade atual.

      Cada vez mais têm chegado a mim frases das quais me fazem refletir sobre os valores da sociedade atual.

     não vai crase antes de pronomes pessoais

     

     

    d) É inegável que às redes sociais influenciam o modo como interagimos com o mundo e o damos sentido.

        É inegável que as redes sociais influenciam o modo como interagimos com o mundo e lhe damos sentido.

         influenciam algo. VTD                                       damos sentido a alguém, ao mundo VTI

     

     

    e) tem sido comum pessoas compartilharem informações de maneira instantânea, sem analisar-lhes à fundo

      tem sido comum pessoas compartilharem informações de maneira instantânea, sem analisar-las a fundo

     Verbo "ter" concorda no plural com o sujeito.                             Analisar -las. Analisar elas/ as informações a fundo. 

  • GABARITO A

    PRINCIPAIS CASOS PROIBIDOS DE CRASE:

    1- crase antes de verbos

    2- crase antes de palavras no plural

    3- crase antes de palavras masculinas

    4- crase antes de pronomes (apenas alguns admitem)

    5- crase antes de objeto direto (que não pede preposição)

    bons estudos

  • a) Telejornais apresentam à população um resumo dos eventos que lhe despertaram interesse nas redes sociais.

    Telejornais apresentam um resumo [objeto direto] à população [objeto indireto]

    um resumo que lhe / eventos despertaram [concordância é esta, apenas foi deslocada na frase]

  • Milagre, acertei uma de regência!

  • a) CORRETA;

    b) ERRADA: a tirar, crase proibida antes de verbos;

    c) ERRADA: não há artigo antes de "mim";

    d) ERRADA: as redes sociais, crase proibida antes de palavras no plural;

    e) ERRADA: a fundo, crase proibida antes de palavras masculinas.

  • Igor S.A, o ''lhe'' substitui ''pessoa'', como este está no singular, aquele também deverá.

  • GABARITO: LETRA A.

    Quem apresenta apresenta alguma(resumo dos eventos) a alguém(população)

    Crase obrigatória.

  • Telejornais apresentam à população um resumo dos eventos que lhe despertaram interesse nas redes sociais.

    Telejornais apresentam AO POVO um resumo dos eventos que lhe despertaram interesse nas redes sociais.

    OBS: substituir por uma palavra masculina e ver se dá certo.

  • Creio que o erro gramatical da alt. A esteja em lhe despertaram.

    Se o verbo estiver concordando com "população", o correto seria lhe despertou.

    Se o verbo estiver concordando com "telejornais", o correto seria lhes despertaram.

    Errei a questão por considerar todas as alternativas erradas. rs

  • Gab: A

    > Quem apresenta, apresenta algo à alguém = VTDI, rege preposição;

    > Telejornais apresenta um resumo à população.

  • Corrigindo o comentário do colega Alysson Martins:

    ANALISÁ-LAS e não analisar-las.

  • Permita-me discordar do seu Comentário, Isabele.

    No contexto, a locução verbal "TEM SIDO" tem sim um sujeito, porém ele é ORACIONAL.

    "Tem sido comum pessoas....."

    ALGO tem sido comum, ISSO tem sido comum. Não é uma locução verbal impessoal, mas sim uma locução verbal com sujeito ORACIONAL.

    Pessoas COMPARTILHAM informações, PESSOAS não TEM SIDO COMUM.

    Pessoas compartilharem informações TEM SIDO COMUM. Todo o segmento "pessoas compartilharem informações de maneira instantânea" faz parte de um sujeito oracional na minha opinião. Pessoas não é o sujeito da locução verbal "TEM SIDO".

    O examinador foi bonzinho, pois caso ele quisesse "ferrar" deixaria o verbo no plural e colocando o final da frase também correto, conforme suscitado por vocês, colegas.

  • Cuidado, a letra D) é incorreta porque em as redes só há artigo feminino+ substantivo, sem presença de preposição alguma. E não simplesmente porque o substantivo está no plural, como dito. Cabe construção assim, p.e.: Eles foram vistos em direção às (prep. + artigo) redes.

  • Gab: A

    Casos Proibidos da Crase

    1  Antes de Substantivos masculinos

    2  Antes de Verbo

    3  Antes do artigo indefinido ‘’uma’’ e dos Pronomes que não admitem o artigo ‘’a’’ (pronomes pessoais, indefinidos, demonstrativos, relativos)

    4  Antes de numerais

    5  Entre substantivos idênticos

    6  Quando está sozinho antes de palavra no plural

    7  Antes de Nossa Senhora e nomes de santas

    8  Depois de preposições

    9  Antes da palavra casa quando se refere ao próprio lar

    10 Antes da palavra terra quando se opõe a bordo

    11 Quando antes do feminino se subentende o artigo indefinido ‘’uma’’

    12 Antes de lugares que não admitem o artigo ‘’a’’ 

  • Alternativa A porque a palavra população é uma palavra feminina.

  • Telejornais apresentam à população um resumo dos eventos que lhe despertaram interesse nas redes sociais.

    Quem "despertaram"? Os eventos.

    O que "despertaram"? interesse

    A quem "despertaram"? A população (lhe)

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • a) Telejornais apresentam à população um resumo dos eventos que lhe despertaram interesse nas redes sociais.

    - temos em destaque o objeto indireto, quem apresenta, apresenta algo a alguém.

    b) Indivíduos são chamados à tirar suas conclusões sobre fatos que os são apresentados diariamente.

    - temos aqui um verbo, antes de verbo não há artigo. Logo temos aqui somente a preposição presente pelo adjetivo "chamados."

    c) Cada vez mais têm chegado à mim frases das quais me fazem refletir sobre os valores da sociedade atual.

    -antes de "mim" não há artigo. Mesmo caso da opção anterior.

    d) É inegável que às redes sociais influenciam o modo como interagimos com o mundo e o damos sentido.

    -aqui temos o sujeito do verbo "influenciar", sujeito não é preposicionado.

    e) Tem sido comum pessoas compartilharem informações de maneira instantânea, sem analisar-lhes à fundo.

    -aqui temos somente a preposição, "fundo" é masculino e não rege artigo definido feminino "a."

  • Quanto a alternativa "E", acredito que há um erro de regência também no emprego do pronome oblíquo "Lhe" junto ao verbo "Analisar".

    O verbo "Analisar" é transitivo direto, e por isso não deve estar empregado junto ao pronome oblíquo "Lhe", já que este pronome somente deve ser empregado em relações verbais de transitividade indireta.

    Corrijam-me se eu estiver errado, por favor.

    Obrigado e bons estudos.


ID
3140437
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em um acidente rodoviário, envolvendo um ônibus e um caminhão, morrem 5 pessoas: 2 trabalhadores terceirizados que se dirigiam ao trabalho, o motorista que dirigia o ônibus, uma cuidadora de idosos que retornava de um plantão noturno e o motorista do caminhão. Assinale a alternativa correta, nesse caso, referente à notificação de acidentes do trabalho fatais ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Alternativas
Comentários
  • Responder C) Todos os óbitos devem ser notificados.


ID
3140461
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

As equipes do consultório na rua

Alternativas

ID
3140464
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um município apresentou em 2018 coeficiente de mortalidade infantil de 9,72 por mil nascidos vivos. Para se ter esse coeficiente, é necessário contabilizar o número de óbitos de

Alternativas
Comentários

ID
3140467
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Estudos têm mostrado aumento de óbitos entre jovens do sexo masculino por causas externas. Assinale a alternativa que expressa um indicador adequado para acompanhar esse fenômeno.

Alternativas
Comentários

ID
3140476
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Assinale a alternativa que expressa formas de organização dos processos de trabalho do modelo da vigilância em saúde.

Alternativas

ID
3140824
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um paciente, após sofrer um infarto de miocárdio, é entrevistado pela equipe de saúde de um serviço assistencial, no tocante à sua dieta, ao consumo de drogas e tabaco, às suas atividades físicas, laborais, sexuais e lúdicas habituais. No momento da alta hospitalar, com base nas informações, a equipe o orienta sobre as melhores opções para retomar sua vida cotidiana gradativamente. Esses procedimentos

Alternativas

ID
3140830
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Em um município pequeno, um médico, ao ter sucesso no controle da dor crônica de um paciente, lhe solicita autorização para divulgar o caso no portal da clínica da qual é o diretor clínico. A autorização é dada. Dias depois, um amigo do paciente o identifica no portal, por informações nele contidas, entre as quais, a idade, o sexo, a profissão de militar e o ferimento em um acidente, amplamente conhecido na região. O médico

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (E)

    Resolução 2.217 - É vedado ao médico...

    Art. 75 Fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir pacientes ou imagens que os tornem reconhecíveis em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos médicos em meios de comunicação em geral, mesmo com autorização do paciente.


ID
3140833
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Criança de oito meses deu entrada no Pronto-Socorro com história de três dias de diarreia, que se intensificou nas últimas doze horas. Examinada, mostrava-se desidratada e prostrada. Foi iniciada a reidratação, porém a criança faleceu uma hora depois da internação. O exame físico revelou sinais de intensa desidratação. A doença ou o estado mórbido que causou diretamente sua morte e a causa básica são, respectivamente,

Alternativas

ID
3140836
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um estudo, com duração prevista de pelo menos 30 anos, tem o objetivo de avaliar a influência de determinados fatores na ocorrência de doenças cardiovasculares na população adulta de uma comunidade. A equipe de pesquisadores opta por um desenho epidemiológico de difícil execução, mas que terá um alto poder analítico e permitirá o cálculo do risco relativo.

Trata-se de um

Alternativas

ID
3140839
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Uma equipe de pesquisadores, querendo analisar os efeitos da exposição a uma determinada substância, seleciona uma população de 15000 pessoas expostas durante 10 anos a ela, no passado, e outra de 15500 pessoas jamais expostas. Encontra fortes evidências de um efeito dose-resposta entre a exposição à substância e a incidência de câncer de pulmão e bexiga.

O desenho epidemiológico do estudo é

Alternativas
Comentários
  • "...seleciona uma população de 15000 pessoas expostas durante 10 anos a ela, no passado..." Com está informação podemos classificar esse desenho epidemiológico como Coorte Retrospectivo, visto que, analisou os indivíduos no passado antes do desenvolvimento da doença.

    Estudos coorte devem trabalhar com indivíduos livres da doença, diferenciando-se dos estudos de caso controle que separam os indivíduos em dois grupos. Os de caso que tem a doença e os controles que estão livres da doença, além do número da amostra muito grande para um estudo de caso controle.


ID
3140842
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Uma equipe de pesquisadores, querendo analisar os efeitos da exposição a uma determinada substância, seleciona uma população de 15000 pessoas expostas durante 10 anos a ela, no passado, e outra de 15500 pessoas jamais expostas. Encontra fortes evidências de um efeito dose-resposta entre a exposição à substância e a incidência de câncer de pulmão e bexiga.

O estudo

Alternativas

ID
3140848
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Em uma determinada região de um município discute-se a implementação de uma plataforma virtual, aberta a gestores, conselheiros e demais trabalhadores das unidades de saúde e usuários, por meio da qual, ideias e impressões sobre problemas seriam trocadas em discussões sem caráter deliberativo. Os gestores postariam informações sobre ações das unidades, responderiam questionamentos dos usuários, que, por sua vez, apresentariam queixas e sugestões de ações que julgassem pertinentes. Essa iniciativa

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA : B

    PAPAI DO CÉU ABENÇOE VCS FILHINHOS!


ID
3140860
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Os principais esteios da reforma sanitária brasileira foram

Alternativas

ID
3140863
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A relação entre as instituições públicas e privadas sempre foi uma das questões polêmicas do SUS. A Constituição Federal

Alternativas
Comentários
  • CF

    Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde (alternativa D), segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. (alternativas B)

    § 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. (alternativa C)

    § 3º É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. (alternativa E)

    § 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.

    Quanto à alternativa A, desconheço que haja previsão na CF neste sentido: estimular as parcerias público-privadas por meio de organizações sociais.

  • Sobre a alternativa "B"

    B) determina que as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos têm preferência entre as que recebem recursos públicos para auxílios ou subvenções.

    § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

    A preferência da entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos não é no recebimento de auxílios ou subvenções, mas, sim, participação de forma complementar por meio de CONTRATO PÚBLICO OU CONVÊNIO.

    @concursoebser20

  • GABARITO: E

    Art. 199. § 3º É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. 

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional ligada à Saúde. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está incorreta. Em que pese não existir previsão constitucional nesse sentido, a presença de entidades do terceiro setor no desempenho de atividades relacionadas à área da saúde é perceptível por meio da participação de organizações sociais (“OS"), regidas pela Lei 9.637, de 15 de maio de 1998 (“Lei 9.637/1998").


    Alternativa “b": está incorreta. A preferência se dá por meio da participação de forma complementar, através de contrato público ou convênio. Nesse sentido, conforme art. 199, § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.


    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 199, 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.


    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 199, § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.


    Alternativa “e": está correta. Conforme art. 199, § 3º É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.


    Gabarito do professor: letra e.

  • VOCÊ SERÁ APROVADO E CLASSIFICADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS EM 2020!

    E EU TAMBÉM!! AMÉM!!!


ID
3140869
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Entre 311 concorrentes, o prêmio Nobel da Paz de 2018 foi concedido hoje [05.out] a uma dupla: o congolês Denis Mukwege e a ativista do povo yazidi Nadia Murad.

(Agência Brasil. https://bit.ly/2Nr3oAK. Acesso em 25.jan.2019. Adaptado)


Os ganhadores do prêmio tiveram destaque

Alternativas
Comentários
  • O Prêmio Nobel da Paz de 2018 foi concedido a uma dupla considerada exemplo de esforços para para acabar com o uso da violência sexual como arma de guerras e conflitos armados.

    Médico ginecologista, Denis Mukwege atua nos cuidados e na defesa das vítimas de violência e abuso sexual. Já Nadia Murad, da minoria yazidi perseguida em vários países, é considerada testemunha dos abusos. Ela foi escrava sexual no Iraque.


ID
3140875
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Este é o melhor acordo possível.”


A premiê britânica, Theresa May, tem repetido há semanas essa frase na tentativa de convencer o Parlamento de seu país a aprovar o acordo que ela negociou com a União Europeia, estabelecendo os termos do Brexit - o processo de saída do Reino Unido do bloco.

Mas, na segunda-feira [17.dez], a premiê adiou indefinidamente a votação do acordo no Parlamento, reconhecendo que ele seria rejeitado pela maioria dos parlamentares britânicos

(G1. https://glo.bo/2FTOmUF. Acesso em 24.jan.2019. Adaptado)


Tem sido considerado como o ponto mais delicado do acordo para viabilizar o Brexit

Alternativas
Comentários
  • A liberdade de tráfego na região do Reino é uma das coisas que atrasa o acordo, além dos custos exigidos para uma cisão entre esse e a Europa.

  • Gabarito: Letra C

    "Há um amplo apoio a muitos aspectos do tratado. Mas também há oposição", afirmou May, que voltou a se reunir com líderes europeus para transmitir a eles as preocupações dos parlamentares britânicos, em especial aquela ligada ao tema mais espinhoso do acordo: a fronteira entre a República da Irlanda e a Irlanda do Norte.

    Fonte: G1


ID
3140878
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em 05 de dezembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma pesquisa denominada Síntese de Indicadores Sociais (SIS) que utiliza e compara dados socioeconômicos dos dois últimos anos para retratar a situação atual da população brasileira.

(G1. https://glo.bo/2KX2fRR. Acesso em 29.jan.2019. Adaptado)


A pesquisa mostrou que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

    De acordo com a pesquisa, em 2016 havia no país 52,8 milhões de pessoas em situação de pobreza no país. Este contingente aumentou para 54,8 milhões em 2017, um crescimento de quase 4%, e representa 26,5% da população todal do país, estimada em 207 milhões naquele ano (em 2016, eram 25,7%).

    Fonte: G1

  • A Síntese de Indicadores Sociais (SIS) analisou o tema pobreza utilizando diferentes medidas que mostram o aumento da pobreza entre 2016 e 2017. Segundo a linha de pobreza proposta pelo Banco Mundial (rendimento de até US$ 5,5 por dia, ou R$ 406 por mês), a proporção de pessoas pobres no Brasil era de 25,7% da população em 2016 e subiu para 26,5%, em 2017. Em números absolutos, esse contingente variou de 52,8 milhões para 54,8 milhões de pessoas, no período. Nessa mesma análise, a proporção de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos que viviam rendimentos de até US$ 5,5 por dia passou de 42,9% para 43,4%, no mesmo período.


ID
3140881
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O recém-empossado presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou, nesta terça-feira (02.01), três decretos e uma medida provisória. Dentre as primeiras ações tomadas está a Medida Provisória (MP) que reestrutura a Esplanada dos Ministérios e estabelece a organização básica dos órgãos da presidência da República e dos ministérios. O documento confirma a estrutura de governo já anunciada, com 22 pastas, algumas delas com competências ampliadas.

(UOL. https://bit.ly/2Upz5hO. Acesso em 25.jan.2019. Adaptado)


Na nova estrutura ministerial destaca-se o Ministério

Alternativas
Comentários
  • (B)

    da Cidadania que incorpora as ações que envolvem o desenvolvimento social, a cultura e os esportes.


ID
3140884
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Na História da Psiquiatria, Kraepelin

Alternativas
Comentários
  • Emil Kraepelin basicamente descreveu 3 doenças ou apresentações clínicas:

    *Dementia precox, mas tarde denominada esquizofrenia por Bleuler

    *Psicose maníaco-depressiva

    *Paranoia, para pacientes com delírios persecutórios, mas que não seguiam um curso de deterioração clínica comum aos pacientes com dementia precox


ID
3140887
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Uma moça de 25 anos foi à consulta e referiu que estava se sentindo muito sobrecarregada na faculdade. Há 1 semana, estava em sala de aula quando teve a impressão de já ter vivido aquela situação no passado.


Em Psicopatologia, o fenômeno do déjà vu é um

Alternativas
Comentários
  • No livro do Paulo Dalgalarrondo, o déjà vu está no capítulo de memória, mas na seção de ALTERAÇÕES DO RECONHECIMENTO.

    De qualquer forma, o déjà vu pode aparecer em psicoses, em epilepsia (especialmente lobo temporal) e em pessoas sadias, principalmente quando há ansiedade ou fadiga associadas.


ID
3140890
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Considerando a investigação clínico-laboratorial de um idoso devido à suspeita de doença de Alzheimer, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3140893
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Quadro demencial que cursa com o desenvolvimento de deficits cognitivos progressivos, causando declínio social e ocupacional significativos. Caracteriza-se por cognição flutuante com variações pronunciadas na atenção e no estado de alerta, alucinações visuais bem formadas e detalhadas e parkinsonismo.


O quadro clínico descreve a demência

Alternativas

ID
3140896
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Um homem de 35 anos foi à consulta acompanhado pela irmã. Ela relatou que o paciente estava na casa dela há 1 dia: “os vizinhos dele telefonaram para mim e me avisaram que ele passava o dia inteiro no bar, constantemente embriagado, há uns 3 meses; decidi buscá-lo, e ele está na minha casa desde ontem”. O paciente mostrava-se contrariado e abanava a camisa, dizendo que estava com calor. Não apresentava sinais que indicassem um potencial risco de auto ou heteroagressividade. Ao exame físico, o paciente apresentava tremores de extremidades, sudorese profusa, hálito etílico, frequência cardíaca de 108 bpm e frequência respiratória de 24 mpm.


A conduta inicial é recomendar

Alternativas

ID
3140899
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Em relação à epidemiologia dos transtornos mentais e do comportamento decorrentes do uso de substâncias psicoativas, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3140902
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Em relação à depressão pós-parto, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3140905
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Foi o primeiro estabilizador de humor a ter sua eficácia antimaníaca comprovada. Possui também moderado efeito antidepressivo e é considerado o melhor estabilizador de humor na profilaxia do transtorno bipolar tipo I sem ciclagem rápida. Pode provocar hipotireoidismo em longo prazo e nefropatia.


O psicofármaco descrito é

Alternativas
Comentários
  • Um dos principais efeitos adversos causado pelo lítio é o hipotireoidismo em função da sua ação na proteína G, o lítio pode causar desacoplamento da vasopressina e dos receptores de hormônio tireoestimulante de suas proteínas G.


ID
3140908
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Uma moça de 23 anos foi à consulta, pois teve dois ataques de pânico no último mês enquanto estava no ônibus, voltando para casa. A paciente referiu que começou a ter medo de entrar no ônibus: esperava passar alguns veículos até perceber algum que estivesse menos lotado e que fosse mais favorável ao embarque. Ela pensou que o medo diminuiria, mas notou um aumento da intensidade de preocupações relacionadas com o uso do transporte público. Negou outras situações que provocassem desconforto naquele momento.

Como conduta terapêutica, foi proposta a terapia cognitivo-comportamental (TCC) para a abordagem do quadro clínico apresentado.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A. A tcc é um tratamento breve, de sessões estruturadas e psicoeducativa, pois busca modificar os pensamentos disfuncionais por meio da restruturação cognitiva, informando o paciente sobre o quadro e sua relação com a forma pela qual o paciente interpreta os eventos e as emoções ativadas.


ID
3140911
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Um homem de 75 anos foi à consulta devido a um quadro depressivo com início há 1 ano e com piora progressiva. Ele negou tratamento psiquiátrico prévio e disse que procurou o atendimento devido à insistência da filha.


Ao se considerar um antidepressivo para um indivíduo idoso, é correto afirmar que os

Alternativas

ID
3140914
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Em relação ao quadro clínico do transtorno obsessivo-compulsivo, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3140917
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

O transtorno somatoforme caracteriza-se

Alternativas

ID
3140920
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Uma moça de 19 anos foi à consulta devido a um “descontrole alimentar” há 2 anos. Ela referiu que desde os 14 anos fazia tentativas para controlar o peso e emagrecer, mas não tinha sucesso e frequentemente estava acima do peso adequado para a altura. Há 2 anos, após término de um relacionamento, começou a ter ataques de comer: “quando os meus pais iam dormir, eu jantava novamente e comia doces e bolachas que escondia em meu quarto até passar mal e vomitar”. Relatou que os episódios ocorriam três vezes por semana.

Sobre o tratamento, é correto afirmar que se deve orientar a paciente a

Alternativas

ID
3140923
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Em relação ao conceito de transtorno de personalidade, é correto afirmar que o padrão anormal de comportamento

Alternativas

ID
3140926
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Considerando a Psiquiatria Forense, assinale a alternativa correta sobre a atuação de médicos como peritos.

Alternativas

ID
3140929
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Em relação à Política da Saúde Mental na infância e adolescência, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3140932
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Um psiquiatra foi chamado para avaliar uma mulher de 54 anos internada na enfermaria da clínica médica devido à suspeita de depressão. A paciente era portadora de artrite reumatoide e apresentou uma agudização de dor no quadril direito.


Durante a anamnese, alguns sintomas de depressão e manifestações clínicas do quadro doloroso podem se sobrepor, entretanto outros sintomas auxiliam no diagnóstico de depressão em comorbidade ao quadro doloroso.


Assinale a alternativa que apresenta um sintoma que auxilia na identificação da depressão nos pacientes que têm doenças físicas associadas.

Alternativas

ID
3140935
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre o uso da eletroconvulsoterapia (ECT) no tratamento da esquizofrenia.

Alternativas

ID
3140938
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre o Código de Ética Médica.

Alternativas

ID
3140941
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

Em relação aos conceitos das psicoterapias psicodinâmicas, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra C. Diante da falta de recursos para lidar com conflitos da realidade, as defesas são mobilizadas e fortemente constituídas.


ID
3141535
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A 16ª Conferência Nacional de Saúde ocorrerá neste ano

Alternativas

ID
3141562
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em 14 de novembro, a máquina mais cara e sofisticada da ciência brasileira começou a testar suas turbinas. O projeto já consumiu cerca de R$ 1,3 bilhão (de um total previsto de R$ 1,8 bilhão) e, quando ficar pronto, colocará o país na vanguarda das pesquisas que utilizam esse tipo de artefato, como as que envolvem a visualização em altíssima resolução de estruturas de vírus e proteínas (em busca de novas vacinas), de solo (com a ideia de aprimorar fertilizantes) e de rochas e de novos materiais (para melhorar a exploração de gás e petróleo), entre outras.

(Folha de S.Paulo. https://bit.ly/2G1oHbX. Acesso em 25.jan.2019. Adaptado)


O texto destaca a inauguração do acelerador de partículas que está sendo construído

Alternativas
Comentários
  • Em Campinas