- ID
- 1616431
- Banca
- ZAMBINI
- Órgão
- PRODESP
- Ano
- 2010
- Provas
- Disciplina
- Matemática
- Assuntos
A quantidade de anagramas formados com as letras da palavra “PRODESP” é
A quantidade de anagramas formados com as letras da palavra “PRODESP” é
Dona Maria foi à feira e comprou laranjas, bananas e maçãs. Pelo preço normal, o valor pago pelas laranjas, bananas e maçãs corresponderia a 25%, 35% e 40% do preço total pago, respectivamente. Sabendo-se que a Dona Maria teve um desconto de 10% no preço das laranjas e 20% no preço das bananas, podemos afirmar que houve um desconto no valor total das compras de
O(s) objetivo(s) do projeto de um banco de dados é (são)
O termo tuning em banco de dados é um procedimento
Ainda com base nos conceitos de bancos de dados, assinale a alternativa que cita incorretamente uma característica da chave primária.
Para que a CPU não fique muito tempo sem executar tarefa alguma, os sistemas operacionais utilizam técnicas para escalonar os processos que estão em execução ao mesmo tempo na máquina. Dentre os vários algoritmos escalonadores utilizados pelos Sistemas Operacionais no gerenciamento da CPU a fim de determinar a fila de processamento, assim como a prioridade de um processo sobre outro, podemos afirmar que:
I – no algoritmo do tipo FIFO, o primeiro processo que chega será o primeiro a ser executado;
II – A fim de organizar os processos, estes recebem atribuições de estado. As informações de atribuições de estado dos processos ficam armazenadas no PCB (Process Control Block);
III - As listas são amplamente utilizadas em programação para implementar filas de espera.
Julgue, corretamente, as afirmativas I, II e III como veradeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa que cita a sequência correta.
A Engenharia de Software é uma tecnologia em camadas, e assim como toda abordagem de agenharia (inclusive a de software) deve se apoiar num compromisso organizacional. Filosofias análogas levam a um processo contínuo de aperfeiçoamento. A base em que se apoia a engenharia foca
Dentro do conceito de ciclo de engenharia convencional, associe os itens corretamente assinalando a alternativa que corresponde à sequência dessa associação.
I - Levantamento de Requisitos
II - Análise de Requisitos
III - Projeto
IV - Implementação
( ) Nessa fase, os modelos conceituais são transformados em modelos físicos, os quais devem estar mais próximos da implementação.
( ) Constitui a modelagem lógica do sistema. O resultado dessa fase deve ser um documento ou vários documentos que sejam: inteligíveis, precisos, completos, consistentes, sem ambigüidade e facilmente modificáveis. Esses documentos servirão de instrumento de comunicação entre desenvolvedores e usuários.
( ) Tradução do projeto em uma forma que seja legível pela máquina.
( ) É a fase em que o profissional de informática
deve estar diretamente ligado ao usuário.
Exige um trabalho em equipe para a coleta
das necessidades do usuário em relação ao
desenvolvimento do sistema em termos de:
funções, dados, escopo, hardware etc.
A UML é uma linguagem e, como tal, fornece um vocabulário e as regras para a combinação de palavras desse vocabulário com a finalidade de comunicar algo. É uma linguagem-padrão para a elaboração da estrutura de projetos, e um dos seus elementos principais trata dos blocos básicos de construção. Dentre os tipos de blocos básicos de construção estão os
A arquitetura de software e padrões de projeto incluem modularidade, onde o software é dividido em componentes nomeados separadamente e endereçáveis, integrados para satisfazer aos requisitos do problema.
Diante do conceito de modularidade, julgue corretamente as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa correspondente.
I – É mais fácil resolver um problema quando o dividimos em partes gerenciáveis.
II – O custo para desenvolver um módulo de software individual diminui ao mesmo tempo em que o número total de módulos aumenta.
III – À medida em que o número de módulos
cresce, o esforço (custo) para integrar esses
módulos diminui.
UML é o resultado da combinação (unificação) de três métodos. Quais são eles?
No modelo de referência TCP/IP os protocolos de níveis mais altos (Telnet, FTP, SMTP) estão alocados na camada da pilha mais próxima do usuário. Essa camada é
Ainda tratando da solução do problema das Torres de Hanói, seguindo as mesmas regras citadas na questão anterior, assinale a alternativa que traz a seqüência que preenche o algoritmo abaixo, para atingir correta e respectivamente, o objetivo a seguir.
Objetivo:
Mover todos os discos da haste A para a haste C, utilizando o número de movimentos apresentados no algoritmo 6.
Algorítimo 6
Início
1. Mover um anel da haste __ para a haste __.
2. Mover um anel da haste __ para a haste __.
3. Mover um anel da haste __ para a haste __.
4. Mover um anel da haste __ para a haste __.
5. Mover um anel da haste __ para a haste __.
6. Mover um anel da haste __ para a haste __.
7. Mover um anel da haste __ para a haste __.
Fim
Em fluxograma, de acordo com a Norma ISO 5807, a representação simbólica de entrada de dados manual em tempo de execução é feita através da figura
O programador José criou este pequeno programa em JAVA. Após digitar todo o código, salvou o programa com o nome de “exemplo1” em seu computador. Com base nessas informações e no código digitado por José, mostrado a seguir, julgue corretamente as afirmativas como verdadeiras (V) ou falsas (F), assinalando a alternativa correspondente.
1 import java.util.*;
2 public class Propriedades
3 {
4 public static void main(Strings [ ] args)
5 {
6 System.out.println (“Bom dia...Hoje é dia\n”);
7 System.out.println (“newDate());
8 }
9 }
I - A classe Propriedades é pública, definindo que ela pode ser acessada por outros objetos.
II - O programa não irá funcionar.
III - A instrução da linha 6 fará a impressão do
texto que está entre aspas e em seguida, à
frente do texto a linha 7, fará a impressão da
data atual. A impressão ficará assim:
Bom dia... Hoje é dia [dataatual].
Assinale a alternativa que cita corretamente o retorno fornecido pelos operadores lógicos AND, OR e XOR.
O gerente de projetos é a pessoa responsável pela realização dos objetivos do projeto. Os gerentes de projetos freqüentemente falam de uma “restrição tripla” ou de “triângulo de restrições” que interferem diretamente na qualidade final do projeto. Esses termos fazem referência ao(s)
De acordo com o PMBOK, 3ª Edição, o gerenciamento de tempo do projeto inclui os processos necessários para realizar o término do projeto no prazo. Dentre as áreas de conhecimentos e processos inerentes ao gerenciamento de tempo do projeto (entradas e saídas), está
Ainda com relação ao gerenciamento do tempo do projeto, no processo de desenvolvimento do cronograma, o método do “caminho crítico” é uma técnica de análise de rede do cronograma que é realizada usando o modelo de cronograma. O método do caminho crítico calcula
O gerenciamento de custos do projeto inclui os processos envolvidos em
O componente da Estrutura Analítica do Projeto (EAP) usado para a contabilidade de custos do projeto é denominado
É essencial que as empresas administrem o conjunto de projetos de produtos a serem desenvolvidos, identificando, selecionando e priorizando os projetos de novos produtos. Essa atividade na gestão de projetos de produtos é conhecida como
Assinale a alternativa que cita todos os estágios que integram o ciclo de vida de produtos na perspectiva mercadológica, respeitando a ordem cronológica do ciclo.
Uma empresa tem, geralmente, diversas possibilidades de desenvolvimento de novos produtos. A gestão de desenvolvimento de novos produtos considera duas perspectivas, a estratégica e a operacional. Dentro deste contexto analise as afirmativas a seguir, julgue-as corretamente como verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa correspondente.
I – A perspectiva estratégica consiste no alinhamento das metas e objetivos da empresa, considerando as particularidades de seu negócio, com o conjunto de produtos em desenvolvimento.
II – Perspectiva estratégica é uma tentativa constante de articular as necessidades do mercado com as competências tecnológicas e organizacionais, permitindo a continuidade do negócio na empresa.
III – A perspectiva organizacional é voltada para a condução de projetos específicos, ou seja, é responsável pelo desenvolvimento propriamente dito, conduzindo e gerenciando o projeto de um novo produto.
IV – O gerenciamento da carteira de projetos,
consiste na constante revisão e atualização
em que os novos projetos são avaliados,
selecionados e priorizados de acordo com sua
importância estratégica, seja mercadológica
ou tecnológica.
O desenvolvimento de um plano de negócio analisa a viabilidade técnica e econômica de forma a permitir que o produto atenda às necessidades dos clientes da melhor maneira possível e apresente o retorno financeiro planejado. Neste processo uma das etapas é a análise de mercado e competitividade, que busca
Ainda no contexto do desenvolvimento do plano de negócio, as perguntas a seguir se encaixam em qual etapa do desenvolvimento?
- Existe sazonalidade?
- Quantas empresas atuam no segmento?
- Qual a importância técnica e econômica do setor no qual o projeto do produto está inserido para a economia do país?
O problema da segurança da informação digital é um desafio relevante nas sociedades atuais, devido ao crescente uso da Tecnologia da Informação (TI), pois cada vez mais a informação digital é um “patrimônio” para as organizações. De um lado, constata-se que a TI vem auxiliando a realização automatizada das diversas atividades associadas aos negócios ou campos de atuação das organizações. Por outro lado, estas crescentes automatizações (dos processos organizacionais) podem permitir a ocorrência de riscos de ataques ao ambiente computacional das organizações, permitindo, por exemplo, a revelação e/ou modificação não autorizada de informações digitais, bem como possibilitando algum tipo de fraude. Por esta razão, é imperioso o uso de controles, ou seja, medidas de segurança da informação de caráter técnico, organizacional ou humano para diminuir tais problemas, principalmente em sistemas críticos como os existentes em sistemas criptográficos. De acordo com pesquisa de segurança da informação, realizada nos Estados Unidos, “ameaças como vírus, acesso não autorizado, furto de notebook e roubo de informação proprietária das organizações são responsáveis por mais de 70 % das perdas financeiras das empresas” [Gordon et al. (2006)].
Com base nos conceitos, metodologias e objetivos da auditoria, julgue corretamente as afirmativas como verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa correspondente
I - Na auditoria, com o registro muito grande de eventos, haverá problemas de espaço para tanta informação, lentidão do sistema e acúmulo demasiado de informações. Registrando pouco, corre-se o risco de não identificar justamente aquela ação que permitiria desvendar o problema.
II – Quando o objetivo da auditoria é a detecção de invasões do sistema, a melhoria do sistema ou mesmo a prevenção pela detecção de tentativas de quebra de segurança, é imprescindível que a trilha de auditoria seja periodicamente revista
III – Nem todo usuário deve ser responsabilizado por seus atos.
IV - No dimensionamento da trilha de auditoria,
deve-se sempre trabalhar com valores
folgados, a fim de evitar ao máximo de se
atingir a situação limite. O administrador deve
ser avisado o mais rápido possível da
proximidade de exaustão da trilha.
Em auditoria de sistemas, ponto de controle é:
CAPÍTULO XXVII / VIRGÍLIA?
Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara, muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, – devoção, ou talvez medo; creio que medo.
Aí tem o leitor, em poucas linhas, o retrato físico e moral da pessoa que devia influir mais tarde na minha vida; era aquilo com dezesseis anos. Tu que me lês, se ainda fores viva, quando estas páginas vierem à luz, – tu que me lês, Virgília amada, não reparas na diferença entre a linguagem de hoje e a que primeiro empreguei quando te vi? Crê que era tão sincero então como agora; a morte não me tornou rabugento, nem injusto.
– Mas, dirás tu, como é que podes assim discernir a verdade daquele tempo, e exprimi-la depois de tantos anos?
Ah! indiscreta! ah! ignorantona! Mas é isso mesmo que nos faz senhores da Terra, é esse poder de restaurar o passado, para tocar a instabilidade das nossas impressões e a vaidade dos nossos afetos. Deixa lá dizer Pascal que o homem é um caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes.
(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de
Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)
Sobre a personagem Virgília, é correto afirmar que
CAPÍTULO XXVII / VIRGÍLIA?
Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara, muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, – devoção, ou talvez medo; creio que medo.
Aí tem o leitor, em poucas linhas, o retrato físico e moral da pessoa que devia influir mais tarde na minha vida; era aquilo com dezesseis anos. Tu que me lês, se ainda fores viva, quando estas páginas vierem à luz, – tu que me lês, Virgília amada, não reparas na diferença entre a linguagem de hoje e a que primeiro empreguei quando te vi? Crê que era tão sincero então como agora; a morte não me tornou rabugento, nem injusto.
– Mas, dirás tu, como é que podes assim discernir a verdade daquele tempo, e exprimi-la depois de tantos anos?
Ah! indiscreta! ah! ignorantona! Mas é isso mesmo que nos faz senhores da Terra, é esse poder de restaurar o passado, para tocar a instabilidade das nossas impressões e a vaidade dos nossos afetos. Deixa lá dizer Pascal que o homem é um caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes.
(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de
Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)
Segundo afirma o narrador.
CAPÍTULO XXVII / VIRGÍLIA?
Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara, muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, – devoção, ou talvez medo; creio que medo.
Aí tem o leitor, em poucas linhas, o retrato físico e moral da pessoa que devia influir mais tarde na minha vida; era aquilo com dezesseis anos. Tu que me lês, se ainda fores viva, quando estas páginas vierem à luz, – tu que me lês, Virgília amada, não reparas na diferença entre a linguagem de hoje e a que primeiro empreguei quando te vi? Crê que era tão sincero então como agora; a morte não me tornou rabugento, nem injusto.
– Mas, dirás tu, como é que podes assim discernir a verdade daquele tempo, e exprimi-la depois de tantos anos?
Ah! indiscreta! ah! ignorantona! Mas é isso mesmo que nos faz senhores da Terra, é esse poder de restaurar o passado, para tocar a instabilidade das nossas impressões e a vaidade dos nossos afetos. Deixa lá dizer Pascal que o homem é um caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes.
(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de
Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)
Assinale a alternativa que contém uma afirmação que não está de acordo com o texto.
CAPÍTULO XXVII / VIRGÍLIA?
Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara, muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, – devoção, ou talvez medo; creio que medo.
Aí tem o leitor, em poucas linhas, o retrato físico e moral da pessoa que devia influir mais tarde na minha vida; era aquilo com dezesseis anos. Tu que me lês, se ainda fores viva, quando estas páginas vierem à luz, – tu que me lês, Virgília amada, não reparas na diferença entre a linguagem de hoje e a que primeiro empreguei quando te vi? Crê que era tão sincero então como agora; a morte não me tornou rabugento, nem injusto.
– Mas, dirás tu, como é que podes assim discernir a verdade daquele tempo, e exprimi-la depois de tantos anos?
Ah! indiscreta! ah! ignorantona! Mas é isso mesmo que nos faz senhores da Terra, é esse poder de restaurar o passado, para tocar a instabilidade das nossas impressões e a vaidade dos nossos afetos. Deixa lá dizer Pascal que o homem é um caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes.
(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de
Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)
Transpondo-se para a voz passiva analítica a oração “o editor dá a edição definitiva de graça aos vermes”, obtém-se a forma verbal
CAPÍTULO XXVII / VIRGÍLIA?
Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara, muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, – devoção, ou talvez medo; creio que medo.
Aí tem o leitor, em poucas linhas, o retrato físico e moral da pessoa que devia influir mais tarde na minha vida; era aquilo com dezesseis anos. Tu que me lês, se ainda fores viva, quando estas páginas vierem à luz, – tu que me lês, Virgília amada, não reparas na diferença entre a linguagem de hoje e a que primeiro empreguei quando te vi? Crê que era tão sincero então como agora; a morte não me tornou rabugento, nem injusto.
– Mas, dirás tu, como é que podes assim discernir a verdade daquele tempo, e exprimi-la depois de tantos anos?
Ah! indiscreta! ah! ignorantona! Mas é isso mesmo que nos faz senhores da Terra, é esse poder de restaurar o passado, para tocar a instabilidade das nossas impressões e a vaidade dos nossos afetos. Deixa lá dizer Pascal que o homem é um caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes.
(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de
Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)
Assinale a alternativa em que há palavra(s) cuja acentuação não está de acordo com as normas ortográficas
CAPÍTULO XXVII / VIRGÍLIA?
Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara, muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, – devoção, ou talvez medo; creio que medo.
Aí tem o leitor, em poucas linhas, o retrato físico e moral da pessoa que devia influir mais tarde na minha vida; era aquilo com dezesseis anos. Tu que me lês, se ainda fores viva, quando estas páginas vierem à luz, – tu que me lês, Virgília amada, não reparas na diferença entre a linguagem de hoje e a que primeiro empreguei quando te vi? Crê que era tão sincero então como agora; a morte não me tornou rabugento, nem injusto.
– Mas, dirás tu, como é que podes assim discernir a verdade daquele tempo, e exprimi-la depois de tantos anos?
Ah! indiscreta! ah! ignorantona! Mas é isso mesmo que nos faz senhores da Terra, é esse poder de restaurar o passado, para tocar a instabilidade das nossas impressões e a vaidade dos nossos afetos. Deixa lá dizer Pascal que o homem é um caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes.
(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de
Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)
Assinale a alternativa que completa, segundo a norma culta, as lacunas do trecho a seguir: “___ proporção que o mar, como uma toalha elástica, se fosse dilatando entre nós; e, semelhantes ___ crianças, que se achegam ao regaço das mães, para fugir ___ uma simples careta, fugíamos do suposto perigo, apertando-nos com abraços” (Machado de Assis).
CAPÍTULO XXVII / VIRGÍLIA?
Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara, muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, – devoção, ou talvez medo; creio que medo.
Aí tem o leitor, em poucas linhas, o retrato físico e moral da pessoa que devia influir mais tarde na minha vida; era aquilo com dezesseis anos. Tu que me lês, se ainda fores viva, quando estas páginas vierem à luz, – tu que me lês, Virgília amada, não reparas na diferença entre a linguagem de hoje e a que primeiro empreguei quando te vi? Crê que era tão sincero então como agora; a morte não me tornou rabugento, nem injusto.
– Mas, dirás tu, como é que podes assim discernir a verdade daquele tempo, e exprimi-la depois de tantos anos?
Ah! indiscreta! ah! ignorantona! Mas é isso mesmo que nos faz senhores da Terra, é esse poder de restaurar o passado, para tocar a instabilidade das nossas impressões e a vaidade dos nossos afetos. Deixa lá dizer Pascal que o homem é um caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes.
(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de
Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)
Considere os períodos a seguir:
I. Ela mesmo fez o trabalho.
II. Segue anexo as informações solicitadas.
III. Já era meio-dia e meia.
A redação está de acordo com a norma culta
Sabendo-se que o algarismo 2 aparece 181 vezes na numeração de páginas iniciais e sucessivas de um livro, podemos afirmar que esse livro possui
Em uma escola infantil, foram vacinadas numa campanha 40% das meninas e 30% dos meninos. Sabendo-se que foram vacinadas 36% de todas as crianças, podemos afirmar que a porcentagem de meninas nessa escola é
João ganhou R$ 30.000,00 na loteria. Do valor recebido distribuiu um terço do prêmio para os amigos, o restante aplicou a taxa de juros simples de 24% a.a. Quantos meses deverá ficar aplicado o capital restante para que ele retire R$ 30.000,00 da aplicação?
Joãozinho está colecionando as figurinhas do álbum da COPA DO MUNDO/2010. Para completar o álbum de figurinhas, trocou 3/4 das figurinhas que possuía por uma figurinha rara. Após a troca verificou que 3/4 do total das figurinhas que restaram eram repetidas, resolveu distribuí-las aos seus amigos, ficando assim com uma figurinha. Podemos afirmar que a quantidade inicial de figurinhas que Joãozinho possuia era
Sabendo-se que o número A = 23 x 3x x 51 possui 24 divisores positivos, podemos afirmar que o valor de x é
Se 1 e 3 são as raízes da equação x2 + mx + n =0 então o valor de m + n é
O número de vezes que escrevemos a letra P na seqüência de letras, PRODESPPRODESPPRODESP....., formada pela palavra PRODESP, até o termo de ordem 2010ª é
Um máquina de calcular tem um tecla, A, que duplica o número no visor, e outra tecla, B, que apaga o último algarismo do número no visor. Se for digitado o número 222 e as teclas A, B, A, B, nessa sequência, o resultado que era exibido no visor será
No concurso da PRODESP observamos as seguintes posições dos candidatos A, B, C, D, E, F e G:
- O candidato A foi melhor classificado que o candidato B.
- O candidato C foi melhor classificado que o candidato D;
- Os candidatos E e C ocuparam classificações pares, mas o candidato A ficou com classificação ímpar;
- O candidato F ficou classificado tantos lugares à frente do candidato C como o candidato A atrás do candidato D.
Qual a classificação do candidato G, sabendo que todos ocuparam as sete primeiras classificações?
Todo dia ela faz
Tudo sempre igual
Me sacode
Às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca
De hortelã...
....................
(Cotidiano – Chico Buarque)
A negação da sentença “Todo dia ela faz tudo
sempre igual” é do ponto de vista lógico equivalente
a
Todo dia ela faz
Tudo sempre igual
Me sacode
Às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca
De hortelã...
....................
(Cotidiano – Chico Buarque)
Considere que os termos da seqüência seguinte são obtidos segundo determinado padrão 1, 3, 6, 10, 15, 21, ...
A soma do 19º e 20º termos dessa seqüência é um
número
CAPÍTULO XXVII / VIRGÍLIA?
Naquele tempo contava apenas uns quinze ou
dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da
nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo
que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as
mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que
o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas
e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o
rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca,
saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário
e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os
fins secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara, muito
clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos
misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, – devoção,
ou talvez medo; creio que medo.
Aí tem o leitor, em poucas linhas, o retrato físico e
moral da pessoa que devia influir mais tarde na minha
vida; era aquilo com dezesseis anos. Tu que me lês, se
ainda fores viva, quando estas páginas vierem à luz, – tu
que me lês, Virgília amada, não reparas na diferença entre
a linguagem de hoje e a que primeiro empreguei quando
te vi? Crê que era tão sincero então como agora; a morte
não me tornou rabugento, nem injusto.
– Mas, dirás tu, como é que podes assim discernir
a verdade daquele tempo, e exprimi-la depois de tantos
anos?
Ah! indiscreta! ah! ignorantona! Mas é isso mesmo
que nos faz senhores da Terra, é esse poder de restaurar
o passado, para tocar a instabilidade das nossas
impressões e a vaidade dos nossos afetos. Deixa lá dizer
Pascal que o homem é um caniço pensante. Não; é uma
errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma
edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também,
até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes.
(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de
Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)
Assinale a alternativa em que há um termo que exerce função de complemento nominal.
CAPÍTULO XXVII / VIRGÍLIA?
Naquele tempo contava apenas uns quinze ou
dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da
nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo
que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as
mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que
o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas
e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o
rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca,
saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário
e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os
fins secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara, muito
clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos
misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, – devoção,
ou talvez medo; creio que medo.
Aí tem o leitor, em poucas linhas, o retrato físico e
moral da pessoa que devia influir mais tarde na minha
vida; era aquilo com dezesseis anos. Tu que me lês, se
ainda fores viva, quando estas páginas vierem à luz, – tu
que me lês, Virgília amada, não reparas na diferença entre
a linguagem de hoje e a que primeiro empreguei quando
te vi? Crê que era tão sincero então como agora; a morte
não me tornou rabugento, nem injusto.
– Mas, dirás tu, como é que podes assim discernir
a verdade daquele tempo, e exprimi-la depois de tantos
anos?
Ah! indiscreta! ah! ignorantona! Mas é isso mesmo
que nos faz senhores da Terra, é esse poder de restaurar
o passado, para tocar a instabilidade das nossas
impressões e a vaidade dos nossos afetos. Deixa lá dizer
Pascal que o homem é um caniço pensante. Não; é uma
errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma
edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também,
até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes.
(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de
Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)
Assinale a alternativa em que todas as palavras estão escritas de acordo com as normas ortográficas.
CAPÍTULO XXVII / VIRGÍLIA?
Naquele tempo contava apenas uns quinze ou
dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da
nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo
que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as
mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que
o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas
e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o
rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca,
saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário
e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os
fins secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara, muito
clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos
misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, – devoção,
ou talvez medo; creio que medo.
Aí tem o leitor, em poucas linhas, o retrato físico e
moral da pessoa que devia influir mais tarde na minha
vida; era aquilo com dezesseis anos. Tu que me lês, se
ainda fores viva, quando estas páginas vierem à luz, – tu
que me lês, Virgília amada, não reparas na diferença entre
a linguagem de hoje e a que primeiro empreguei quando
te vi? Crê que era tão sincero então como agora; a morte
não me tornou rabugento, nem injusto.
– Mas, dirás tu, como é que podes assim discernir
a verdade daquele tempo, e exprimi-la depois de tantos
anos?
Ah! indiscreta! ah! ignorantona! Mas é isso mesmo
que nos faz senhores da Terra, é esse poder de restaurar
o passado, para tocar a instabilidade das nossas
impressões e a vaidade dos nossos afetos. Deixa lá dizer
Pascal que o homem é um caniço pensante. Não; é uma
errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma
edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também,
até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes.
(MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias Póstumas de
Brás Cubas. Rio de Janeiro: Ediouro, s. d.)
Assinale a alternativa em que a concordância verbal está de acordo com a norma culta.
Um feirante tinha uma quantidade de melancias para vender e atendeu sucessivamente três fregueses. Cada freguês levou a metade das melancias existentes na barraca e mais uma melancia. Se sobraram 7 melancias na barraca, podemos afirmar que havia inicialmente
Se a e b são termos da sequência de Fibonacci (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, a, b, 55, 89, ... ), podemos afirmar que a soma a+b é
Um trem-bala, de cem metros de comprimento, atravessa um túnel também de cem metros de comprimento, a uma velocidade de cem metros por minuto em