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Questões de Risco de Auditoria


ID
80470
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os itens , acerca dos tipos de auditoria e seu
planejamento.

Em relação à organização e apresentação de processos de tomadas e prestações de contas, o conceito de risco está associado, segundo o TCU, à importância social ou econômica de um órgão ou entidade para a administração ou a sociedade, sendo a relevância correspondente à representatividade das dotações orçamentárias atribuídas a uma unidade ou gestor.

Alternativas
Comentários
  • A parte que diz "o conceito de risco está associado, segundo o TCU, à importância social ou econômica de um órgão ou entidade para a administração ou a sociedade" esta´ERRADA, na verdade esse é o conceito de relevância.
  • o colega está certíssimo, a questão está ERRADA. mas tem outro erro.

    a parte "sendo a relevância correspondente à representatividade das dotações orçamentárias atribuídas a uma unidade ou gestor."

    é um pouco duvidoso, pois ele quis se referir ao aspecto quantitativo da relevância, mas nesse caso se aproximou mais do conceito de Materialidade.

     

    Materialidade

    Refere-se ao montante de recursos orçamentários ou financeiros alocados por uma gestão, em um específico ponto de controle (unidade, sistema, área, processo, programa ou ação) objeto dos exames de auditoria ou fiscalização. Essa abordagem leva em consideração o caráter relativo dos valores envolvidos. 

  • O conceito apresentado é de relevância, não de risco.

    Segundo a IN 047 do TCU risco, materialidade e relevância são: 

             Risco: suscetibilidade de ocorrência de eventos indesejáveis, tais como, falhas e irregularidades em atos e procedimentos, ou de insucesso na obtenção de resultados esperados;

             Materialidade: representatividade do valor orçamentário, financeiro e patrimonial colocados à disposição dos gestores e/ou do volume de bens e valores efetivamente geridos;

             Relevância: importância social ou econômica de uma unidade jurisdicionada para a Administração Pública Federal ou para a sociedade, em razão das suas atribuições e dos programas, projetos e atividades sob a responsabilidade de seus gestores, assim como das ações que desempenha, dos bens que produz e dos serviços que presta à população.


     

  • Risco em auditoria corresponde a um evento que possa trazer entraves para que determinada entidade auditada deixe de alcaçar seus objetivos.
  • Alguém tem a fonte que tiraram as respostas? TCU tem tanta norma que me deixa com os cabelos em pé!

  • Em relação à organização e apresentação de processos de tomadas e prestações de contas, o conceito de relevância está associado, segundo o TCU, à importância social ou econômica de um órgão ou entidade para a administração ou a sociedade, sendo a materialidade correspondente à representatividade das dotações orçamentárias atribuídas a uma unidade ou gestor.


ID
633031
Banca
FMP Concursos
Órgão
TCE-RS
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Para obter segurança razoável, o auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável e, com isso, possibilitar a ele obter conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião. Sobre o assunto é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito - letra "C" - contém claro equívoco, visto que de acordo com a NBC TA 200 é o risco de DISTORÇÃO relevante que possui dois componentes: o risco inerente e de controle.

    De acordo com a Resolução CFC 1.203/09 (NBC TA 200), o risco de auditoria “ é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.” Ou seja, são dois riscos distintos definidos pela mesma norma como:
    Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.
    Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a seguir no nível das afirmações:
    (i) risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;
    (ii) risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.”
  • Olá, pessoal!

    Essa questão foi anulada pela organizadora.


    Bons estudos!

ID
633040
Banca
FMP Concursos
Órgão
TCE-RS
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Acerca do risco de auditoria, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • RISCO DE AUDITORIA: é o risco do auditor não detectar fraude ou erro nos lançamentos contábeis quando aqueles existem. O risco de auditoria é dividido em dois:  risco de distorção relevante - que pode ser inerente ou de controle - e risco de detecção.  Esse último se refere à natureza, a época em que se darão os procedimentos de auditoria. Já o risco de distorção relevante se refere à natureza do negócio (inerente) e aos controle internos ( controle).

    Logo, o risco de auditoria é calculado com uma função em que os riscos de distorção relevante e dos riscos de detecção sao considerados, assim como os riscos de detecção, aquele que cabe ao Auditor.

    RA= RI x RC x RD

    RA  risco de auditoria
    RI risco inerente
    RC risco de controle
    RD risco de detecção.
  •  a) É o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções (conceito de risco de distorção). Conceito de Risco de DETECÇÃO.

     

     b) O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção. CORRETO.

     

     c) De acordo com o CFC, pode ser classificado o risco de auditoria em risco de controle e risco inerenteNa verdade,  este é o RISCO DE DISTORÇÃO RELEVANTE, o qual pode ser ocasionado pelo risco de controle (humano) e o risco inerente (da atividade). O correto é o que consta na alternativa B, sendo o RISCO DE AUDITORIA uma função dos riscos de distoção relevante e de detecção.  

     

     d) A identificação dos riscos de auditoria, de responsabilidade exclusiva do auditor, permite a esse profissional a obtenção de segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante devido a fraude ou erro. Nunca se fala em segurança absoluta em Auditoria.

     

     e) Não é considerada como limitação inerente da auditoria a natureza dos procedimentos de auditoria. Pelo contrário, é considerada uma limitação inerente.


ID
908305
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em auditoria, o denominado risco de detecção

Alternativas
Comentários
  • Segundo prof Lucas Salvetti:

    O risco de detecção se relaciona com a natureza, a época e a extensão dos procedimentos que são determinados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável. Portanto, é uma função da eficácia do procedimento de auditoria e de sua aplicação pelo auditor. Assuntos como: 
    -  planejamento adequado;
    -  designação apropriada de pessoal para a equipe de trabalho;
    -  aplicação de ceticismo profissional; e
    -  supervisão e revisão do trabalho de auditoria executado,ajudam a aprimorar a eficácia do procedimento de auditoria e de sua aplicação e reduzem a possibilidade de que o auditor possa selecionar um procedimento de auditoria inadequado, aplicar erroneamente um procedimento de auditoria apropriado ou interpretar erroneamente os resultados da auditoria."
  • Ou seja, é a probabilidade do auditor não detectar distorção relevante. É uma função da eficácia dos procedimentos de auditoria.

  • NBC TA 200

    Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.


  • O risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.


    É o risco de o auditor não detectar um erro ou fraude que afete as demonstrações contábeis, está ligado ao grau de eficácia dos procedimentos conduzidos pelo auditor, ou seja, está diretamente relacionado com a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria realizados pelo auditor.


    Gabarito: E.

  • Risco de Detecção:

    - Os procedimentos executados pelo auditor não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.

    - Não detectar uma distorção relevante.

    - Risco do auditor (relacionados com os procedimentos de auditoria)

    - Diretamente relacionado com a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria.

     

    Risco de Distorção Relevante:

    Demonstrações contábeis contenham distorção relevante ANTES da auditoria.

    Pode ocorre:

    I) no nível geral da demonstração contábil; e

    II) no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.

                                  

    - A determinação de quais tendências e variações específicas podem indicar risco de distorção relevante decorrente de fraude requer JULGAMENTO PROFISSIONAL.

     

    - Tipos:

                                                   - Inerente: não existe controle

                                                   - Controle: distorção não detectada pelo controle interno.

     

  • NBC TA 200 (R1)

    A45. O risco de detecção se relaciona com a natureza, a época e a extensão dos procedimentos que são determinados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável.


ID
952102
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Acerca dos tipos de auditoria em órgãos públicos e das especificidades dos controles internos, julgue os itens de 41 a 48.

Segundo as normas brasileiras de contabilidade, as informações que fundamentam os resultados da auditoria interna são denominadas evidências. Mesmo com o risco operacional apresentado no programa de auditoria, as recomendações e conclusões do auditor fundamentam-se parcialmente na fidedignidade e relevância das evidências.

Alternativas
Comentários
  • NBC TI 01 - 12.2.3.4 - As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de "evidências", que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade.
  • ERRADA

    Segundo as normas brasileiras de contabilidade, as informações que fundamentam os resultados da auditoria interna são denominadas evidências. Mesmo com o risco operacional apresentado no programa de auditoria, as recomendações e conclusões do auditor fundamentam-se parcialmente na fidedignidade e relevância das evidências.

    A primeira parte está correta. O erro está na palavra "parcialmente", visto que as recomendações e conclusões do auditor devem ser fundamentadas integralmente na fidedignidade e relavância das evidências.

    Apostila do professor Rodrigo Fontenelle
  • Errado.

     

    Comentários:

     

    A primeira parte da questão está correta, em vista do que dispõe a NBC TI 01, de que as informações que fundamentam

    os resultados da auditoria interna são denominadas evidências.

    Entretanto, as recomendações e conclusões do auditor devem se fundamentar integralmente na fidedignidade e relevância

    das evidências, e não parcialmente. Conclusões sem base em evidências não tem credibilidade não devendo ser admitidas.

     

     

     

    Gabarito: E

     

     

     

    Prof. Claudenir Brito


ID
1062265
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que concerne ao planejamento da auditoria, julgue o item
seguinte.

Os auditores não podem examinar todas as possíveis evidências que eliminariam os riscos de um julgamento equivocado. Um desses possíveis riscos é o risco inerente, presente, por exemplo, na situação em que uma empresa competidora de licitação bilionária é levada a elaborar demonstrações contábeis que favorecem sua imagem quanto à sua real situação econômico-financeira.

Alternativas
Comentários
  • Os auditores não podem examinar todas as possíveis evidências que eliminariam os riscos de um julgamento equivocado. Correto, devem ser considerados os riscos mais relevantes. Um desses possíveis riscos é o risco inerente, presente, por exemplo, na situação em que uma empresa competidora de licitação bilionária é levada a elaborar demonstrações contábeis que favorecem sua imagem quanto à sua real situação econômico-financeira. Correto, pois o auditor público não fez a auditoria na empresa competidora, sendo que nesse caso, há sim o risco que é inerente a Adm Publica. É possível que haja improbidade desta, e o auditor não poderá fazer nada, a empresa nem ganhou a licitação. Risco inerente: risco que existe independente dos controles.

  • Risco Inerente - erro ou irregularidade ocorreu nos "registros ou nas demonstrações contábeis";

    Risco de Controle - erro ou irregularidade não foi detectado pelo "sistema de controle interno" da entidade auditada;

    Risco de Detecção - ao aplicar os "procedimentos de auditoria, o auditor" também não detecta os erros.

  • Conforme o disposto na NBC TA 200 (os negritos são meus),
    "Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção."
    E:
    Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a seguir no nível das afirmações:
    (i) risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;
    (ii) risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.
    E ainda:
    O auditor não é obrigado e não pode reduzir o risco de auditoria a zero, e, portanto, não pode obter segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante devido a fraude ou erro. Isso porque uma auditoria tem limitações inerentes, e, como resultado, a maior parte das evidências de auditoria que propiciam ao auditor obter suas conclusões e nas quais baseia a sua opinião são persuasivas ao invés de conclusivas. 
    Uma situação como a trazida pela questão é caracterizada como risco inerente, pois é anterior a atividade do auditor, e independe de qualquer ato deste. 
    Pra encerrar, trago o disposto na NBC TA 240:
    "Como descrito na NBC TA 200, item 51, os efeitos potenciais das limitações inerentes são particularmente significativas no caso da distorção resultar de fraude. O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é mais alto do que o risco de não ser detectada uma fraude decorrente de erro. Isso porque a fraude pode envolver esquemas sofisticados e cuidadosamente organizados, destinados a ocultá-la, tais como falsificação, omissão deliberada no registro de operações ou prestação intencional de falsas representações ao auditor."
    Gabarito: CERTO.
  • Eles PODEM examinar todos sim, mas DEVEM mesmo examinar os mais relevantes. Discordo do gabarito.

  • O risco inerente é a propensão à distorção de uma conta, saldo ou transação. É a suscetibilidade para atrair e introduzir distorções, sejam elas decorrentes de erros, falhas de registro ou manipulação.

    NBC TA 200, 13

    (...)

    risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;

    Resposta certo

  • "Os auditores não podem examinar todas as possíveis evidências que eliminariam os riscos de um julgamento equivocado". Correto, devem ser considerados os riscos mais relevantes.

    "Um desses possíveis riscos é o risco inerente, presente, por exemplo, na situação em que uma empresa competidora de licitação bilionária é levada a elaborar demonstrações contábeis que favorecem sua imagem quanto à sua real situação econômico-financeira". Correto, pois o auditor público não fez a auditoria na empresa competidora, sendo que nesse caso, há sim o risco que é inerente a Adm Publica.

    É possível que haja improbidade desta, e o auditor não poderá fazer nada, a empresa nem ganhou a licitação.

    Risco inerente: risco que existe independente dos controles.

  • Segundo a NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria -, Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante (controle e inerente) e do risco de detecção. Um dos componentes do risco de auditoria é o risco inerente que é a suscetibilidade a impropriedades decorrentes da ausência ou da inadequação de controles internos, em outros termos, é um risco próprio da natureza da atividade, antes de qualquer implementação de controle. No caso concreto, o auditor pode incorrer nesse risco, pois independe de sua atuação. A situação exposta na questão é um exemplo em que há um risco inerente alto, uma vez que a empresa pode fazer de tudo para poder participar de uma licitação e o auditor nada pode fazer, caso seja bem feito. Ressalta-se que as informações prestadas sobre as demonstrações contábeis são de responsabilidade da própria empresa auditada. Portanto, alternativa é correta.

  • (i) Risco Inerente (RI) é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados. Ou seja, não considera a atuação ou existência do controle interno, muito menos da auditoria. O Risco Inerente vai existir pela simples existência do processo ou entidade a ser auditado. Ou seja, não estamos falando em controle e auditoria.


ID
1088713
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O auditor, no processo de avaliação de risco da entidade, deve buscar entender se a entidade tem processo para os casos listados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  • resolução cfc 1212

    15. O auditor deve buscar entender se a entidade tem processo para:

    (a) identificar riscos de negócio relevantes para os objetivos das demonstrações contábeis;

    (b) estimar a significância dos riscos;

    (c) avaliar a probabilidade de sua ocorrência; e

    (d) decidir sobre ações em resposta a esses riscos

    ps: caso não tivesse a resolução na cabeça restaria lembrar  da boa e velha diferença entre auditoria e perícia. A função de detectar fraudes e erros é da perícia e não da auditoria agora se o auditor, no exercício de suas funções, detectar algum problema, deve tomar as medidas cabíveis como a comunicação à administração da entidade auditada.


  • Letra E.

     

    Comentários:

     

    Segundo a NBC TA 315, em um processo de avaliação de risco da unidade, o auditor deve buscar entender se a entidade

    tem processo para:
    a) identificar riscos de negócio relevantes para os objetivos das demonstrações contábeis;
    b) estimar a significância dos riscos;
    c) avaliar a probabilidade de sua ocorrência; e
    d) decidir sobre ações em resposta a esses riscos.

     

    Portanto, questão literal.

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Detectar erros e fraudes ==> NÃO são objetivos da Auditoria.

  • A avaliação de riscos é feita na fase de planejamento. O auditor deve avaliar seu controle interno considerando, dentre outros:

    NBC TA 315, 15

    O auditor deve buscar entender se a entidade tem processo para:

    (a) identificar riscos de negócio relevantes que afetam as demonstrações contábeis;

    (b) estimar a significância dos riscos;

    (c) avaliar a probabilidade de sua ocorrência; e

    (d) decidir sobre ações em resposta a esses riscos (ver item A87).

    Resposta E


ID
1203865
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Compõe um elemento da estrutura a ser avaliado pela metodologia COSO - Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se do componente "Resposta ao Risco".  Letra C.

    Os outros 7 elementos são: Ambiente Interno, Fixação de Objetivos, Avaliação de Riscos, Resposta ao Risco, Atividades de Controle, Informações e Comunicação e Monitoramento.  Estes 8 elementos compõem o Coso II.


    Já o Coso I possui 5 elementos: Monitoramento, Informação e Comunicão, Atividade de Controle, Avaliação de Risco e Ambiente de Controle. 


    Destaquei em negrito e sublinhado os 3 elementos do Coso II que não constam do Coso I. Outra questão da Banca FCC responde bem o tema:


    FCC - 2011 - TCE) 

    O modelo COSO I é uma ferramenta que permite ao administrador revisar e melhorar seu sistema de controle interno e foi estruturado com base em cinco componentes: ambiente interno ou de controle, avaliação de risco, procedimentos ou atividades de controle, informação e comunicação e monitoramento. O modelo COSO II pode ser considerado mais abrangente, pois possuiu, além desses, mais três componentes. São eles: 

    a) definição de objetivos, identificação de riscos e resposta aos riscos.  (gabarito)


ID
1259932
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Risco de auditoria é a possibilidade do auditor expressar uma opinião inadequada pelo fato das demonstrações contábeis apresentarem distorções relevantes. O auditor deve executar procedimentos para que esse risco de auditoria seja reduzido a um nível aceitavelmente baixo. Mesmo com a adoção desses procedimentos, pode ocorrer a não percepção de uma distorção relevante, fato que é denominado

Alternativas
Comentários
  • O risco de detecção se relaciona com a natureza, a época e a extensão dos procedimentos que são determinados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável. Só poderá ser reduzido e não eliminado.

    Já o risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante ANTES DA REALIZAÇÃO DA AUDITORIA.Ele independe das ações do auditor.

  • Pessoal só um adendo a explicação do Pedro, estaria correto se houvesse uma alternativa falando em " Risco de Auditoria", já que o enunciado o descreve corretamente.

  • Risco de auditoria é dividido em três níveis:
    - Risco Inerente = tem a ver com a atividade econômica da empresa
    - Risco de Controle = relacionado com os controles internos da empresa
    - Risco de Detecção = relacionado com a pessoa do auditor, quando ele deixa de perceber algo relevante.

    Gab. A

  • NBC TA 200, item 13. Para fins das NBC TAs, os seguintes termos possuem os significados atribuídos a seguir:

    Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis  contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.

    Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.

    Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a seguir no nível das afirmações:

    (i) risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;


    (ii) risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e
    corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade
    .


ID
1809058
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Acerca dos procedimentos e testes de auditoria no setor público, julgue o seguinte item. 

A correta aplicação dos procedimentos de auditoria por parte do auditor elimina o risco de detecção.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO  


    A correta aplicação dos procedimentos diminui o risco de detecção, mas não o elimina por completo.


    NBC TA: "Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções."


    NBC TA: " O risco de detecção, porém, só pode ser reduzido, não eliminado, devido às limitações inerentes de uma auditoria. Portanto, sempre existe risco de detecção."

  • nao existe o risco "zero"

  • Errado.

     

    Comentário:

    [...]

    A aplicação dos procedimentos especificados na ordem de serviço não garante, necessariamente, a detecção de toda impropriedade ou
    irregularidade. Portanto, a identificação posterior de situação imprópria ou irregular, ocorrida no período submetido a exame, não significa que o trabalho tenha sido inadequado.

     

    Prof. Claudenir Brito

  • SEMPRE HAVERÁ RISCO

  • eliminação de risco.... isso non ecxiste

  • NBC TA: "Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções."

    NBC TA: " O risco de detecção, porém, só pode ser reduzido, não eliminado, devido às limitações inerentes de uma auditoria. Portanto, sempre existe risco de detecção."

    GABARITO ERRADO

  • Não elimina. Apenas reduz. Não existe risco zero em auditoria.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Prof. Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre procedimentos de auditoria.

    Os procedimentos de auditoria são as técnicas utilizadas pelo auditor para obter evidências. Os procedimentos são realizados na fase de Execução e eles diminuem o risco de detecção.

    Uma auditoria possui risco, o chamado Risco de Auditoria, que é o risco de o auditor emitir um relatório não adequado às circunstâncias, isto é, o risco de o auditor "falar besteira".

    Este Risco de Auditoria é decomposto em três partes: 

    Risco Inerente (RI): Risco do objeto auditado. Representa o "risco bruto" desconsiderando os controles internos aplicáveis. 

    Risco de Controle (RC): Risco do objeto auditado. Representa o risco de os controles aplicáveis ao objeto falharem (ou seja, não prevenirem ou detectarem distorções no objeto auditado). 

    Risco de Detecção (RD): Risco do auditor. Representa o risco de o auditor "comer mosca", isto é, o de ele não identificar distorções existentes.

    Repare que o Risco Inerente e o Risco de Controle não dependem do auditor. Isto é, não há nada que ele possa fazer para reduzir o RI e o RC.

    O único risco que o auditor pode fazer alguma coisa é o RD. Para reduzir o RD, ele aplica procedimentos de auditoria mais aprofundados (que as normas chamam de natureza, época e extensão dos procedimentos).

    Ao aplicar procedimentos mais aprofundados, o auditor tem mais chance de identificar distorções existentes, isto é, mais chance de reduzir o RD.

    No entanto, uma auditoria sempre estará sujeitas a risco. Ou seja, não há como eliminar o risco de auditoria. Assim, o risco pode sempre ser muito baixo, mas nunca será igual a 0.

    Assim, a correta aplicação dos procedimentos, por melhor que seja, poderá reduzir em muito o risco de detecção, mas não conseguirá zerá-lo. Em outras palavras, é possível reduzir o RD, mas não é possível eliminá-lo.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
1829836
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Luís - MA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Ainda no planejamento de uma Auditoria, um Auditor de Controle Interno se deparou com a possibilidade de não atingir, de forma satisfatória, os objetivos dos trabalhos, podendo emitir uma opinião inadequada, tendo por base a verificação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das transações e das operações. Esse aspecto, nos termos da NBC TI 01, é conceituado como

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D. Segundo NBC TI 01
    12.2.1.2 – O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os seguintes:
    [...]
    f) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações;

  • Risco de auditoria é a possibilidade do auditor emitir opinião inadequada. Lembre-se disso e não importa o tamanho da historinha que a questão conte, o risco de auditoria sempre vai falar de opinião indequada/errada...

  • O risco de auditor expressar uma opinião inadequada é o risco de auditoria, que é o risco do auditor “falar besteira”.  

    Resposta: D

  • Risco de auditoria é a possibilidade de o auditor opinar incorretamente sobre a gestão auditada - considerando eficiente uma gestão ineficiente, ou vice-versa. É o risco do erro no posicionamento: avaliação equivocada, acompanhamento inoportuno ou projeção inadequada. É também a possibilidade de o auditor vir a escolher pontos de controle inadequados, para os propósitos do trabalho auditoria, implicando em avaliações, acompanhamentos ou projeções impertinentes, como também a possibilidade de não detectar a existência de deficiências materiais na unidade auditada.


ID
1829860
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Luís - MA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O Auditor Interno deve identificar os riscos de distorção relevantes decorrentes de fraude no nível das demonstrações contábeis e tratá-los como riscos significativos. Nos termos da NBC TA 240, a determinação de quais tendências e variações específicas podem indicar esse tipo de risco é obtida por meio

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D.

    Resolução 1207 - A24.
     Não é fácil classificar os fatores de risco de fraude em ordem de importância. A significação dos fatores de risco de fraude varia amplamente. Alguns destes fatores estão presentes em entidades nas quais condições específicas não apresentam riscos de distorção relevante. Portanto, determinar se um fator de risco está presente e se ele deve ser considerado na avaliação dos riscos de distorção relevante das demonstrações contábeis decorrente de fraude requer o exercício do julgamento profissional.

  • NBC TA 240: 

     

    A50.    A determinação de quais tendências e variações específicas podem indicar risco de distorção relevante decorrente de fraude requer julgamento profissional.

  • Auditor Interno e DFs, nada a ver né FCC! A banca mandou mal demais nessa prova!

  • A questão trata do auditor interno (NBC TI) mas quer a resposta com fundamento em norma de auditor independente (NBC TA). Desprezando essa imprecisão da questão temos:

    NBC TA 240,24

    Não é fácil classificar os fatores de risco de fraude em ordem de importância. A significação dos fatores de risco de fraude varia amplamente. Alguns destes fatores estão presentes em entidades nas quais condições específicas não apresentam riscos de distorção relevante. Portanto, determinar se um fator de risco está presente e se ele deve ser considerado na avaliação dos riscos de distorção relevante das demonstrações contábeis decorrente de fraude requer o exercício do julgamento profissional.

    Resposta: D

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna,

    Questão  difícil,  que  trata  de  outra  característica  inerente  ao  Auditor  –  o  julgamento profissional. De acordo com o item 13 da NBC TA 200 (R1): 

    Julgamento  profissional  é  a  aplicação  do  treinamento,  conhecimento  e  experiência relevantes,  dentro  do  contexto  fornecido  pelas  normas  de  auditoria,  contábeis  e  éticas,  na tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria. 

    Vejam que o julgamento está ligado à aplicação pelo auditor de treinamento, conhecimento e experiência anteriores relevantes na tomada de decisões no curso do trabalho. 

    A questão foi buscar na norma que trata da responsabilidade do auditor em relação à fraude (NBC TA 240 R1), o seguinte trecho: 

    • A50.  A  determinação  de  quais  tendências  e  variações  específicas  podem  indicar  risco  de distorção relevante decorrente de fraude requer JULGAMENTO PROFISSIONAL (...). 


ID
1890808
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Uma decisão é tomada em condições de risco quando

Alternativas
Comentários
  • A decisão pode ser tomada nas seguintes condições:
    • a) Condições de certeza:
    Ocorre quando a decisão é feita com pleno conhecimento de todos os estados da natureza. Existe a certeza do que irá ocorrer durante o período em que a decisão é tomada. É possível atribuir probabilidade de 100% a um estado em específico da natureza. A probabilidade indica o grau de certeza em que 0% será a completa incerteza e 100% ou 1 indica a certeza completa.


    • b) Condições de risco:
    Ocorre quando são conhecidas as probabilidade associadas a cada um dos estados de natureza. O número total de estados da natureza é conhecido. Ao contrário do item anterior, que dispunha de 100% de certeza no resultado final, aqui essa certeza varia de 0 a 100%.


    • c) Condições de incerteza ou em condições de ignorância:
    Ocorre quando não se obteve o total estado da natureza, ou mesmo a parcela dos estados conhecidos da natureza possui dados obtidos com probabilidade incerta ou é desconhecida a probabilidade associada aos eventos.


    • d) Condições de competição ou em condições de conflito:
    Ocorre quando estratégias e estados da natureza são determinados pela ação de competidores. Existem, obrigatoriamente, dois ou mais decisores envolvidos; o resultado depende da escolha de cada um dos decisores.

    Referência:
    GOMES, Luiz Flavio; GOMES, Carlos Francisco Simões; ALMEIDA, Adiel Teixeira. Tomada de Decisão Gerencial: um enfoque multicritério. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2006. 

    Fonte: Q336107 Letícia jardim

    Gabarito: E

  • De acordo com Oliveira (2011, p. 36),

    As situações em que as decisões são tomadas podem ser:

    • Tomada de decisão sob condição de certeza, em que cada curso de ação possível conduz, invariavelmente, a um resultado específico.

    • Tomada de decisão em condições de risco, em que cada alternativa possível conduz a um conjunto de resultados específicos associados a probabilidades conhecidas.

    • Tomada de decisão em condições de incerteza, quando as probabilidades associadas aos resultados são desconhecidas.

     

    OLIVEIRA, D. P. R. Sistemas, organizações e métodos: uma abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2011.


ID
1986391
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa correta que contempla os fatores de riscos levados em consideração para a concretização de uma Auditoria Pública.

Alternativas
Comentários
  • a) erra ao mencionar irrelevância, sendo correto a relevância;

    b) gaba

    c) erra ao mencionar irrelevância, sendo correto a relevância;

    d) informações não veiculadas na mídia, sendo correto info. veiculadas na mídia

    e) mesma justificativa da d.

    Gabarito B

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Auditoria Pública!

    A auditoria pública precisa dar resposta a riscos que o Estado enfrenta. Por isso, ela deve centrar seus esforços em temas de grande impacto social e que sejam relevantes, estando sempre antenada com o que é veiculada na mídia além do que for exigido pela legislação.

    Além disso, a auditoria pública precisa considerar os órgãos e entidades que fiscaliza. Organizações que tem histórico de ineficiência/corrupção, por exemplo, representam maior risco e, portanto, devem receber mais auditorias.

    Adicionalmente, é esperado que achados anteriores sejam levados em consideração quando uma nova auditoria for planejada. Afinal, para que haja avanço e melhoria, é necessário primeiro "tampar os buracos" já identificados.

    Vamos para as alternativas!

    A) Incorreta. Na verdade, a auditoria pública precisa responder a temas relevantes (e não irrelevantes como afirmou a alternativa). Além disso, a mídia pode ser uma importante fonte de informação para a auditoria pública, na medida em que a mídia aponta temas com grande impacto social.

    B) Correta.

    C) Incorreta. A auditoria pública deve centrar seus esforços em temas de impacto social.

    D) Incorreta. Como vimos na alternativa A, a mídia é uma fonte importante de informações, razão pela qual as notícias veiculadas devem ser levadas em consideração.

    E) Incorreta. Conforme letra D.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2298490
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Os riscos de distorção relevante no nível de afirmação foram classificados pela Norma Brasileira de Contabilidade do Trabalho de Auditoria 200 (NBC TA 200) (R1) em dois componentes: riscos inerentes e riscos de controle. NÃO representa risco inerente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    NBC TA 200

     

    A40.  O risco inerente é mais alto para algumas afirmações e classes relacionadas de transações, saldos contábeis e divulgações do que para outras. Por exemplo, ele pode ser mais alto para cálculos complexos ou contas compostas de valores derivados de estimativas contábeis sujeitas à incerteza significativa de estimativa. Circunstâncias externas que dão origem a riscos de negócios também podem influenciar o risco inerente. Por exemplo, desenvolvimentos tecnológicos podem tornar obsoleto um produto específico, tornando assim o estoque mais suscetível de distorção em relação à superavaliação. Fatores na entidade e no seu ambiente, relacionados às várias ou todas as classes de transações, saldos contábeis ou divulgações também podem influenciar o risco inerente relacionado a uma afirmação específica. Tais fatores podem incluir, por exemplo, falta de capital de giro suficiente para a continuidade das operações ou um setor em declínio caracterizado por um grande número de falências
     

    A41.  O risco de controle é uma função da eficácia do desenho (controles estabelecidos), da implementação e da manutenção do controle interno pela administração no tratamento dos riscos identificados que ameaçam o cumprimento dos objetivos da entidade, que são relevantes para a elaboração das demonstrações contábeis da entidade. Contudo, o controle interno, independentemente da qualidade da sua estrutura e operação, pode reduzir, mas não eliminar, os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, por causa das limitações inerentes ao controle interno. Essas limitações incluem, por exemplo, a possibilidade de erros ou equívocos humanos, ou de controles contornados por conluio ou burla inapropriada da administração. Portanto, algum risco de controle sempre existe. As NBCs TA oferecem as condições nas quais existe a exigência, ou a possibilidade de escolha pelo auditor, de testar a eficácia dos controles na determinação da natureza, época e extensão de procedimentos substantivos a serem executados (NBC TA 330 – Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados, itens 7 a 17).

    bons estudos

  • NBC TA 200

     

    (i) risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;
     

    Um abraço!!!

     

  • Essas normas foram feitas para não serem entendidas.

  • Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a seguir no nível das afirmações:

    (i)    risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;

    (ii)   risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.

  • Atenção o que pede a questão é fundamental:  NÃO representa Risco inerente (faz parte do processo)

    Traduzindo para facilitar a questão: Só buscar a que é Risco de Controle (pode ser controlada)

     

  • Se o erro é intencional, logo é fraude, portanto não há que se falar em risco inerente.

    As demais alternativas tratam de riscos inerentes à ativade.

  • Esta é uma questão da Auditoria Privada, mas achei interessante trazê-la aqui. 

    Bom, o Risco Inerente (RI) é suscetibilidade da informação do objeto a uma distorção, sem considerar controles. É o risco “bruto” (probabilidade x impacto). 

    O Risco de Controle (RC) representa o risco de os controles internos não prevenirem ou detectarem distorções (AFIN) ou discrepâncias em relação ao critério (ANOP/ACONF). É o risco do controle falhar. 

    Exemplos de fatores que afetam o Risco Inerente: Ausência de segregação de funções, alta rotatividade de gestores, baixo comprometimento do gestor, operações complexas, desorganização administrativa, casos de fraudes já ocorridos na organização. 

    Exemplos de fatores que afetam o Risco de Controle: Falhas de Gestão, nos Sistemas e no processo de revisão.

    A) Correta. Cálculos complexos ou estimativas contábeis contém, em si, maior probabilidade de erro. Ou seja, são mais suscetíveis a erro e, por isso, representam o risco inerente. 

    B) Correta. Se há alguma situação que pode afetar o negócio da companhia (como grandes disrupções tecnológicas que podem tornar o produto da empresa obsoleto), isto aumenta a suscetibilidade da empresa a uma distorção, pois a avaliação do patrimônio pode não estar levando em conta essa ameaça aos negócios. Assim, representa o RI tbm. 

    C) Correta. Sendo esta a situação, cada vez que a tecnologia muda, o valor dos estoques também muda. Isto representa mais suscetibilidade de erro, pois o valor do estoque pode não estar atualizado. Assim, RI. 

    D) Incorreta. Erros ou equívocos humanos, intencionais ou não precisam ser prevenidos ou detectados pelos controles internos. Se os controles internos não previnem ou detectam estes erros, estamos falando do Risco de Controle (e não do RI). 

    E) Correta. Se a organização não possui capital de giro, isso representa um risco ao negócio, o que caracteriza o RI. 

    Assim, a única alternativa que não representa o RI é a alternativa D. 

    Resposta: D


ID
2471302
Banca
Quadrix
Órgão
CFO-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que se refere à contabilidade aplicada ao setor público, julgue o item.

O conceito de risco está associado a ocorrências, circunstâncias ou fatos imprevistos, mas não imprevisíveis, que possam afetar a qualidade da informação contábil.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    NBC T 16.8

    CONTROLE INTERNO

    Estrutura e componentes

    9. Para efeito desta Norma, entende-se por riscos ocorrências, circunstâncias ou fatos imprevisíveis que podem afetar a qualidade da informação contábil.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro na área, para comentar sobre riscos e controles internos no setor público. 

    Esta questão se baseou na NBC T 16.8, que tratava sobre controles internos, hoje já revogada pela NBC TSP 11.

    Pois bem, segundo a NBC T 16.8, riscos são:
    ocorrências, circunstâncias ou fatos imprevisíveis que podem afetar a qualidade da informação contábil.
    Portanto, risco inclui os fatos imprevisíveis, mas não os fatos imprevistos. E, por isso, a questão está errada.

    Vale lembrar que fatos imprevisíveis são fatos impossíveis de prever e, justamente por isso, são considerados riscos pela norma. Já fatos imprevistos são fatos que não foram previstos, mesmo tendo possibilidade de terem sido previstos. Estes, não compõem o conceito de risco.

    Gabarito do professor: ERRADO.

ID
2471305
Banca
Quadrix
Órgão
CFO-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que se refere à contabilidade aplicada ao setor público, julgue o item.

Procedimentos de controle classificados como de detecção consistem em medidas que visem à identificação prévia de situações de risco caracterizadas pela possibilidade de erros, omissões, inadequações e intempestividade da informação contábil.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    NBC T 16.8

    CONTROLE INTERNO

    ESTRUTURA E COMPONENTES

    10

    (b) procedimentos de detecçãomedidas que visem à identificação, concomitante ou a posteriori,de erros, omissões, inadequações e intempestividade da informação contábil.

  • Procedimentos de detecção (controle) classificados como de detecção consistem em medidas que visem à identificação prévia de situações de risco caracterizadas pela possibilidade de erros, omissões, inadequações e intempestividade da informação contábil.

  • Procedimentos de controle classificados como de detecção o certo seria de distorção relevante

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro na área, para comentar sobre riscos e controles internos no setor público. 

    Esta questão se baseou na NBC T 16.8, que tratava sobre controles internos, hoje já revogada pela NBC TSP 11. 

    Pois bem, segundo a NBC T 16.8:

    10. Procedimentos de controle são medidas e ações estabelecidas para prevenir ou detectar os riscos inerentes ou potenciais à tempestividade, à fidedignidade e à precisão da informação contábil, classificando-se em:

    (a) procedimentos de prevenção - medidas que antecedem o processamento de um ato ou um fato, para prevenir a ocorrência de omissões, inadequações e intempestividade da informação contábil;

    (b) procedimentos de detecção - medidas que visem à identificação, concomitante ou a posteriori, de erros, omissões, inadequações e intempestividade da informação contábil.


    Portanto, os procedimentos de detecção visam identificar problemas na informação contábil de forma concomitante ou a posteriori (e não de forma prévia como afirmou a questão). 


    Gabarito do professor: ERRADO.

ID
2529952
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Os órgãos e as entidades do Poder Executivo federal deverão implementar, manter, monitorar e revisar o processo de gestão de riscos, compatível com sua missão e seus objetivos estratégicos, observadas as diretrizes estabelecidas na Instrução Normativa Conjunta CGU/MP nº 001, de 10/05/2016. A gestão de riscos envolve a contínua avaliação da eficácia dos controles internos implantados na organização para

Alternativas
Comentários
  • "Compete às auditorias internas oferecer avaliações e assessoramento às organizações públicas, destinadas ao aprimoramento dos controles internos, de forma que controles mais eficientes e eficazes mitiguem os principais riscos de que os órgãos e entidades não alcancem seus objetivos;". 


ID
2599786
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A NBC T 16 – Normas Brasileiras De Contabilidade Aplicadas Ao Setor Público em sua NBC T 16.8 - estabelece referenciais para o controle interno como suporte do sistema de informação contábil, no sentido de minimizar riscos e dar efetividade às informações da contabilidade, visando contribuir para o alcance dos objetivos da entidade do setor público.


Marque a alternativa incorreta sobre a finalidade do controle interno da entidade do setor público, conforme a normativa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A.

    Controle interno sob o enfoque contábil compreende o conjunto de recursos, métodos, procedimentos e processos adotados pela entidade do setor público, com a finalidade de:

    (a) salvaguardar os ativos e assegurar a veracidade dos componentes patrimoniais;

    (b) dar conformidade ao registro contábil em relação ao ato correspondente;

    (c) propiciar a obtenção de informação oportuna e adequada;

    (d) estimular adesão às normas e às diretrizes fixadas;

    (e) contribuir para a promoção da eficiência operacional da entidade;

    (f) auxiliar na prevenção de práticas ineficientes e antieconômicas, erros, fraudes, malversação, abusos, desvios e outras inadequações.

  • Gab. A

    Controle interno sob o enfoque contábil compreende o conjunto de recursos, métodos, procedimentos e processos adotados pela entidade do setor público, com a finalidade de:

    (a)  salvaguardar os ativos e assegurar a veracidade dos componentes patrimoniais;

    (b)  dar conformidade ao registro contábil em relação ao ato correspondente;

    (c)  propiciar a obtenção de informação oportuna e adequada;

    (d)  estimular adesão às normas e às diretrizes fixadas;

    (e)  contribuir para a promoção da eficiência operacional da entidade;

    (f)  auxiliar na prevenção de práticas ineficientes e antieconômicas, erros, fraudes, malversação, abusos, desvios e outras inadequações.

     

    Fonte: NBC 16.8

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre controle interno segundo a NBC T 16.8. 

    Segundo o item 2 da referida NBC, as finalidades do controle interno são:

    "Controle interno sob o enfoque contábil compreende o conjunto de recursos, métodos, procedimentos e processos adotados pela entidade do setor público, com a finalidade de:

    (a) salvaguardar os ativos e assegurar a veracidade dos componentes patrimoniais;
    (b) dar conformidade ao registro contábil em relação ao ato correspondente;
    (c) propiciar a obtenção de informação oportuna e adequada;
    (d) estimular adesão às normas e às diretrizes fixadas;
    (e) contribuir para a promoção da eficiência operacional da entidade;
    (f) auxiliar na prevenção de práticas ineficientes e antieconômicas, erros, fraudes, malversação, abusos, desvios e outras inadequações."

    Vamos às alternativas!

    A) Incorreta. Esta finalidade não está prevista na NBC T 16.8.

    B) Correta. Conforme item 2, alínea e, da NBC T 16.8.

    C) Correta. Conforme item 2, alínea c, da NBC T 16.8.

    D) Correta. Conforme item 2, alínea d, da NBC T 16.8.

    E) Correta. Conforme item 2, alínea f, da NBC T 16.8.

    Assim, como a questão pede a incorreta, o gabarito é a letra A.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2700451
Banca
CESGRANRIO
Órgão
LIQUIGÁS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em uma auditoria governamental, o processo de identificação de riscos pode ser descrito em sua fase inicial como um(a)

Alternativas
Comentários
  • alguem pode comentar essa questão?

     

  • GABARITO "A"

     

     

    Podemos fundamentar a questão com base na NBC TA 315 (R1) - IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE.

     

    Objetivo


    3. O objetivo do auditor é identificar e avaliar os riscos de distorção relevante independentemente se causados por fraude ou erro, nos níveis da demonstração contábil e das afirmações, por meio do entendimento da entidade e do seu ambiente, inclusive do controle interno da entidade, proporcionando assim uma base para o planejamento e a implementação das respostas aos riscos identificados de distorção relevante.
     

    Então, como estamos tratando da IDENTIFICAÇÃO dos riscos, este procedimento deve ser feito preliminarmente, ou seja, antes da realização de qualquer teste. Assim, as alterativas que falam em "evidências", "achados" obtidos já podem ser eliminadas. Também é necessário que o auditor buste entendimento da entidade e do seu controle interno. Isso envolve entender os riscos relacionadas as atividades da entidade; riscos que podem comprometer o alcançe dos objetivos pela entidade.

     

     

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: NAT - Guilherme Sant Anna - Estratégia

    Na fase de planejamento, a unidade técnica, ao propor auditorias, deve definir o objetivo e o escopo preliminar, bem como prever uma estimativa de alocação de recursos e dos prazos de suas fases. Devem ser estabelecidos objetivos para cada trabalho de auditoria. Para tanto, deve-se realizar uma avaliação preliminar de objetivos e riscos relevantes relacionados à atividade objeto da auditoria, cujos resultados deverão estar refletidos nos objetivos estabelecidos. 

    No desenvolvimento dos objetivos, o auditor deve considerar, além das exposições significativas a riscos, a probabilidade de erros, irregularidades e descumprimentos a princípios, normas legais e regulamentações aplicáveis.  

    Nesse contexto, as Normas de Auditoria do TCU – NAT (2011, p.35) enfatizam a necessidade de identificação e avaliação dos riscos e controles da unidade jurisdicionada. Veja: 

    IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE OBJETIVOS, RISCOS E CONTROLES 

    71. Para determinar a extensão e o alcance da auditoria que será proposta, a unidade técnica deve dispor de informações relativas aos objetivos relacionados ao objeto que será auditado e aos riscos relevantes associados a esses objetivos, bem como à confiabilidade dos controles adotados para tratar esses riscos. Tais informações são obtidas, tipicamente, na realização de outras ações de controle cuja principal finalidade é o conhecimento da unidade jurisdicionada e devem ser levadas em conta no planejamento e na aplicação dos procedimentos de auditoria. 

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca das três principais fases da auditoria governamental, a saber: planejamento, execução e relatório.

    Vejamos as alternativas:

    A) Levantamento de eventos relevantes que possam afetar os objetivos organizacionais estabelecidos e que deve ser complementado por uma análise da confiabilidade dos controles existentes relacionados. 

    Certo. Atividade realizada na fase de planejamento. Nesta etapa é realizada a identificação dos riscos associados ao não cumprimento das metas e objetivos operacionais, de informação e de conformidade. Este conjunto forma a base para definir como estes riscos serão gerenciados.

    B) Inventário dos efeitos reais do achado que possam afetar os objetivos organizacionais estabelecidos e que deve ser complementado por uma análise da confiabilidade dos controles existentes relacionados.

    Errado. As atividades descritas na alternativa se referem às fases de execução e relatório, respectivamente.

    C) Análise dos efeitos reais do achado relacionados à confiabilidade dos controles existentes.

    Errado. Esta análise é realizada na terceira fase do processo de auditoria.

    D) Fase do planejamento do trabalho de auditoria, relacionada à atividade do objeto, que avalia a eficiência dos seus processos, desconsiderando a existência e/ou adoção de controles internos.

    Errado. Apesar de a identificação dos riscos ser uma atividade realizada na fase de planejamento, não é desconsiderado a existência de controles internos.

    E) Avaliação do impacto (magnitude de um efeito negativo) e da probabilidade (estimativa) de ocorrência de cada risco, segundo as variáveis de uma matriz de riscos. 

    Errado. Esta é uma atividade realizada posteriormente à identificação dos riscos.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2777200
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em auditoria, risco é a possibilidade de que uma distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, passe despercebida e cause manifestação incorreta do auditor. Acerca dos riscos e seu controle:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    a) 4. Para fins das normas de auditoria, os termos têm os seguintes significados: [...]
    (e) Risco significativo é o risco de distorção relevante identificado e avaliado que, no julgamento do auditor, requer consideração especial na auditoria.

     

    b) 5. O auditor deve aplicar procedimentos de avaliação de riscos para fornecer uma base para a identificação e avaliação de riscos de distorção relevante nos níveis das demonstrações contábeis e das afirmações. Os procedimentos de avaliação de riscos por si só, porém, não fornecem evidências de auditoria apropriada e suficiente para suportar a opinião da auditoria.

     

    c) 6. Os procedimentos de avaliação de riscos incluem:
    (a) indagações à administração, às pessoas apropriadas da auditoria interna (se houver essa função) e a outros na entidade que, no julgamento do auditor, possam ter informações com possibilidade de auxiliar a identificação de riscos de distorção relevante causados por fraude ou erro.

     

    d) 11. O auditor deve obter entendimento do seguinte: [...]
    (b) a natureza da entidade, incluindo:
    i) suas operações;
    ii) suas estruturas societária e de governança;
    iii) os tipos de investimento que a entidade está fazendo e planeja fazer, incluindo investimentos em entidades de propósito específico; e
    iv) a maneira como a entidade é estruturada e como é financiada.

     

    e) 8. Se o sócio do trabalho executou outros trabalhos para a enitdade, ele deve considerar se as informações obtidas nesses trabalhos são relevantes para a identificação de riscos de distorção relevante.

     

    Fonte: NBC TA 315 - Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do entendimento da entidade e do seu ambiente

  • Com relação à fraude, o auditor deve: a identificar e avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis decorrente de fraude;

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar essa questão sobre risco de auditoria. Bora!


    a) Correta. Entre todos os riscos identificados pelo auditor, alguns vão requerer uma consideração especial. Nas demonstrações contábeis, esses riscos mais significativos podem ocorrer, por exemplo, em operações cujos cálculos são muito complexos (maior probabilidade de errar, daí o maior risco) ou em decisões contábeis nas quais o auditado tenha muita discricionariedade (muita liberdade na decisão, daí o maior risco). Nesses casos, o auditor elege esses riscos como significativos.


    b) Incorreta. Na avaliação de riscos, o auditor exerce o julgamento profissional sobre quais riscos são significativos ou não. Esses riscos podem se confirmar ou não. Ou seja, a avaliação de risco pode ser confirmada ou não, com base nas evidências obtidas.

    No entanto, as evidências só são obtidas na aplicação das TÉCNICAS DE AUDITORIA (inspeção, observação, recálculo, etc). Ou seja, não há relação nenhuma entre avaliação de risco e fornecimento de evidência.


    c) Incorreta. Quando o auditor está avaliando riscos, ele precisa obter um entendimento da entidade que está avaliando, isto é, compreender como as coisas funcionam, como são estruturadas as operações relacionadas às demonstrações contábeis e etc.

    Nesse processo de entender como as coisas funcionam, a indagação representa uma importante ferramenta para o auditor, pois ele pode captar diferentes percepções sobre as operações que levam a elaboração das demonstrações contábeis


    d) Incorreta. Pelo contrário! É totalmente relevante. Se você está auditando uma companhia que tenha ações negociadas na bolsa (estrutura societária pulverizada), você tem um menor controle do dono da companhia, o que caracteriza um tipo de risco.

    Mas se você auditar uma empresa cujas decisões são tomadas por um único proprietário, o risco é outro.

    A natureza da entidade também faz o risco mudar de uma entidade para a outra. Auditar um banco apresenta riscos diferentes de auditar uma mineradora, por exemplo.


    E) Incorreta. Pelo contrário, o auditor deve usar sua experiência para identificar áreas de maior risco. Se ele está auditando uma seguradora, por exemplo, pode considerar áreas de maior risco identificadas em outras auditorias que eles fez sobre seguradoras.


    Gabarito: A


ID
2805301
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O risco de amostragem é influenciado pelo plano amostral utilizado e pelo tamanho da amostra, de forma que, para um mesmo plano amostral, em geral, quanto maior o tamanho da amostra o risco será

Alternativas
Comentários
  • MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DA ATIVIDADE DE AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

    http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/auditoria-e-fiscalizacao/arquivos/manual-de-orientacoes-tecnicas-1.pdf

    Pág. 86

     

    O risco de amostragem é influenciado pelo plano amostral utilizado e pelo tamanho da amostra, de forma que para um mesmo plano amostral, em geral, quanto maior for o tamanho da amostra menor o risco de amostragem.

     

    GAB. B

  • GabaritoB

     

    "O auditor deve determinar o tamanho de amostra suficiente para reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável.
    O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigida.

    Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra."

    Fonte: Claudenir Brito 
     

  • o nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.

    Gabarito: alternativa B.

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade.

    De acordo com a norma, o nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra".  (grifo nosso.)

    Desta forma é possível identificar que risco e tamanho da amostra são inversamente proporcionais, ou seja, quanto maior o tamanho da amostra o risco será menor.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2940283
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A NBC 16.8 – Controle Interno - estabelece referenciais para o controle interno como suporte do sistema de informação contábil, no sentido de minimizar riscos e dar efetividade às informações da contabilidade, visando contribuir para o alcance dos objetivos da entidade do setor público. Neste sentido, a identificação dos eventos ou das condições que podem afetar a qualidade da informação contábil denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • os três principais passos que você precisa dar para iniciar um processo de gestão de riscos em sua empresa contábil:

    Todos os negócios precisam . Para isso, é necessário um certo distanciamento, um certo desprendimento. É preciso ser realista para não superestimar demais o que fortalece ou subestimar as vulnerabilidades.

    Se você identificou poucos riscos, tudo bem. Agora, se há muitos riscos, como lidar com todos eles ao mesmo tempo? Simplesmente, não é possível. É preciso, então, mais uma prova de desprendimento: a priorização.

    Analise a probabilidade de impacto de cada risco mapeado e jogue para o topo da lista aqueles que impactam mais o seu negócio. Ela pode ser mensurável (perdas financeiras, por exemplo) ou intangível (danos à reputação, desconfiança do cliente, perda de liderança interna etc.).

    Depois de reconhecer e priorizar os riscos, é hora de arregaçar as mangas e trabalhar para diminuí-los ao máximo. É a hora de juntar a equipe e criar para que cada um dos riscos se tornem mínimos.

    Inicie pelas ações de ganho rápido (sempre pelos riscos prioritários), aquelas que demandam baixo esforço e grandes benefícios. Vá nesta sequência: ganho rápido e prazos curtos, médios e longos.

    https://certificacaoiso.com.br/riscos-operacao-escritorio-contabil/

  • ESTRUTURA E COMPONENTES

    5. Estrutura de controle interno compreende ambiente de controle; mapeamento e avaliação de riscos; procedimentos de controle; informação e comunicação; e monitoramento.

    6. O ambiente de controle deve demonstrar o grau de comprometimento em todos os níveis da administração com a qualidade do controle interno em seu conjunto.

    7. Mapeamento de riscos é a identificação dos eventos ou das condições que podem afetar a qualidade da informação contábil.

    8. Avaliação de riscos corresponde à análise da relevância dos riscos identificados

  • GAB.: E

     

    O COSO II é formado por 8 componentes, são eles: 

     

    Ambiente Interno – o ambiente interno compreende o tom de uma organização e fornece a base pela qual os riscos são identificados e abordados pelo seu pessoal, inclusive a filosofia de gerenciamento de riscos, o apetite a risco, a integridade e os valores éticos, além do ambiente em que estes estão.

     

    Fixação de Objetivos – os objetivos devem existir antes que a administração possa identificar os eventos em potencial que poderão afetar a sua realização. O gerenciamento de riscos corporativos assegura que a administração disponha de um processo implementado para estabelecer os objetivos que propiciem suporte e estejam alinhados com a missão da organização e sejam compatíveis com o seu apetite a riscos.

     

    Identificação de Eventos – os eventos internos e externos que influenciam o cumprimento dos objetivos de uma organização devem ser identificados e classificados entre riscos e oportunidades. Essas oportunidades são canalizadas para os processos de estabelecimento de estratégias da administração ou de seus objetivos.

     

    Avaliação de Riscos – os riscos são analisados, considerando-se a sua probabilidade e o impacto como base para determinar o modo pelo qual deverão ser administrados. Esses riscos são avaliados quanto à sua condição de inerentes e residuais.

     

    Resposta a Risco – a administração escolhe as respostas aos riscos - evitando, aceitando, reduzindo ou compartilhando - desenvolvendo uma série de medidas para alinhar os riscos com a tolerância e com o apetite a risco.

     

    Atividades de Controle – políticas e procedimentos são estabelecidos e implementados para assegurar que as respostas aos riscos sejam executadas com eficácia.

     

    Informações e Comunicações – as informações relevantes são identificadas, colhidas e comunicadas de forma e no prazo que permitam que cumpram suas responsabilidades. A comunicação eficaz também ocorre em um sentido mais amplo, fluindo em todos níveis da organização.

     

    Monitoramento – a integridade da gestão de riscos corporativos é monitorada e são feitas as modificações necessárias. O monitoramento é realizado através de atividades gerenciais contínuas ou avaliações independentes ou de ambas as formas

  • RACIOCINEI ASSIM:

    Avaliação de Riscos: quando já se conhece os riscos e busca informações sobre o impacto que esses podem causar no trabalho na auditoria.

    Mapeamento de Riscos: quando busca informações para descobrir e identificar possíveis riscos capazes de alterar ou modificar o trabalho da auditoria.

  • Mapeamento de riscos: você avalia se há ou não riscos.

    Avaliação de riscos: já foi detectado que há riscos e você precisa avaliar se eles sã significativos ou não.

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento sobre a NBC T 16.8 – Controle Interno.


    Entretanto, cabe ressaltar que a referida norma foi revogada em 2019 pela NBC TSP 11 - Apresentação das Demonstrações Contábeis.


    Vejamos as alternativas:


    A) avaliação de riscos.
    Errado. Avaliação de riscos corresponde à análise da relevância dos riscos identificados.

    B) estruturação dos controles.
    Errado. Estrutura de controle interno compreende ambiente de controle; mapeamento e avaliação de riscos; procedimentos de controle; informação e comunicação; e monitoramento.

    C) respostas aos riscos.
    Errado. A resposta ao risco indica a decisão gerencial para mitigar os riscos, a partir de uma abordagem geral e estratégica, considerando as hipóteses de eliminação, redução, aceitação ou compartilhamento.

    D) avaliação do ambiente.
    Errado. O ambiente de controle deve demonstrar o grau de comprometimento em todos os níveis da administração com a qualidade do controle interno em seu conjunto.

    E) mapeamento de riscos.
    Correto. Mapeamento de riscos é a identificação dos eventos ou das condições que podem afetar a qualidade da informação contábil.


    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
2941672
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO define adequadamente um termo para fins das NBCs TA:

Alternativas
Comentários
  • GAB.: B

     

    A alternativa b descreve o risco de distorção relevante:

     

    Risco de distorção relevante -> risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria.

     

    Corrigindo...

     Risco de detecção -> é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baiixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante.

     

     

  • Sobre as alternativas - o que é cada uma

    a) Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. As distorções podem originar-se de erro ou fraude. Quando o auditor expressa uma opinião sobre se as demonstrações contábeis foram apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, as distorções também incluem os ajustes de valor, classificação, apresentação ou divulgação que, no julgamento do auditor, são necessários para que as demonstrações contábeis estejam apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes. 

    b) Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.

    (c) Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.  

    d) Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras informações.

    Para fins das NBCs TA:

    (i) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade de tal evidência;

    (ii) a adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria; isto é, sua relevância e confiabilidade no fornecimento de suporte às conclusões em que se baseia a opinião do auditor.

    Fonte :NBC TA 200 (R1) – OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA

    Erros? Chama no privado.

  • Fala Pessoal! Tudo na paz? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre as definições usadas nas NBCs TA, que são as normas aplicáveis à auditoria independente no setor privado. 

    As definições requeridas podem ser encontradas na NBC TA 200. Lembre que a questão pede a incorreta.

    A)  Correta. Definição perfeita, conforme o item 13, I, da NBC TA 200:

    Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.


    B) Incorreta. A alternativa define o Risco de Distorção Relevante (item 13, N). O Risco de Detecção, segundo o item 13, e, da NBC TA 200 é:

    Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções. 


    C) Correta. Definição de acordo com o item 13, c, da norma:

    Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.


    D) Correta. Item 13, B da norma:

    Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua opinião.


    Portanto, a alternativa errada é a B.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2970073
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

As entidades enfrentam vários riscos de origem interna e externa. Define-se risco como

Alternativas
Comentários
  • GAB.: A

    O risco é um evento futuro e incerto (ou seja, ainda não ocorreu, e nem há certeza de que irá ocorrer) que, caso ocorra, pode impactar negativamente o alcance dos objetivos da organização.

  • Lembrando que o conceito de risco engloba não só impactos negativo, mas também os positivos. Não sei se isso se aplica à auditoria.

  • Segundo COSO: "Se um evento ocorre, ele terá um impacto negativo, ou positivo, ou, até mesmo, ambos.

    Os eventos cujo impacto é negativo representam riscos que exigem avaliação e resposta da administração. Da mesma forma, o risco é a possibilidade de que um evento ocorra e prejudique a realização dos objetivos.

    Os eventos cujo impacto é positivo representam oportunidades ou contrabalançam os impactos negativos dos riscos.

    Oportunidade é a possibilidade de que um evento ocorra e influencie favoravelmente na realização dos objetivos, apoiando, desse modo, a criação de valor. Os eventos que representam as oportunidades são canalizados de volta para os processos de fixação de estratégias ou de objetivos por parte da administração, para que se formulem ações para o aproveitamento dessas oportunidades. Os eventos que neutralizam o impacto negativo dos riscos são levados em conta na avaliação de riscos e da resposta a estes".

  • questão bem "sapeca" o risco tem definição literal diferente em vários manuais, como o COSO, ISO 31000 e PMBOK, tem que olhar o edital, qual manual que a banca está cobrando, no caso do cebraspe, sempre cobram o COSO, que defini risco como sendo:

    O risco é representado pela possibilidade de que um evento ocorrerá e afetará negativamente a realização dos objetivos.

    o cespe escreveu a mesma coisa mas de forma diferente, acaba exigindo maior atenção. quem interessar, segue o link para o coso:

    https://www.coso.org/Documents/COSO-ERM-Executive-Summary-Portuguese.pdf

    GAB "A"

  • questão tranquila do Cespe. Vimos que as organizações convivem com risco desde que existem. Em um sentido lato, podemos definir o risco como a possibilidade de perigo ou ameaça, um evento potencial que pode impedir o alcance de um objetivo. É um elemento presente em qualquer atividade empresarial. Para o COSO, risco é a possibilidade de que um evento ocorra e afete de modo adverso o alcance dos objetivos da entidade.

    Gabarito: alternativa A.

  • RISCO = "PROBABILIDADE" = POSSIBILIDADE, todos "quase" sinônimos em questões de bancas diversas.

    Bons estudos.

  • Questão formulada a partir da conceituação de risco do Tribunal de Contas da União – TCU. Vamos relembrar os conceitos de risco:

    Risco: possibilidade de que um evento afete negativamente o alcance dos objetivos (Tribunal de Contas da União – TCU

    Gabarito: A

  • A questão cobra do candidato conhecimento sobre o conceito de RISCO.

    Vamos então defini-lo, de acordo com diferentes referenciais:

    ISO 31000 (Norma internacional para Gestão de Risco) [1]: 

    Risco é entendido como efeito da incerteza nos objetivos. Um efeito é um desvio em relação ao esperado, seja ele positivo e/ou negativo.

    COSO I [2]:

    Define-se risco como a possibilidade de que um evento ocorra e afete adversamente a realização dos objetivos.

    Tribunal de Contas da União (Instrução Normativa TCU - 63/2010):

    Entende-se risco como a possibilidade de algo acontecer e ter impacto nos objetivos, sendo medido em termos de consequências e probabilidades.

    Em síntese, podemos observar, em comum nas definições acima, que RISCO está intrinsecamente ligado com o alcance dos objetivos da organização.

    Embora comumente associado a um impacto negativo nos objetivos, a definição da ISO 31000 traz como possibilidade o risco ser algo positivo. Nesse caso específico, é também chamado de "Oportunidade".

    Dito isso, podemos verificar que a banca trouxe o conceito de risco definido pelo COSO na alternativa A, que é o nosso gabarito.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.



    REFERÊNCIAS: [1] ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT NBR ISO 31000: Gestão de Riscos - Princípios e Diretrizes; [2] Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO). Controle Interno - Estrutura Integrada - Sumário Executivo. 2013 . Tradução de 2018 feita pela PwC Brasil.
  • As entidades enfrentam vários riscos de origem interna e externa. Define-se risco como

    A) a possibilidade de um evento ocorrer e afetar adversamente a realização dos objetivos.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna / COSO II

    Eventos – Riscos e Oportunidades 

    ➤ Um evento é um incidente ou uma ocorrência gerada com base em fontes internas ou externas, que  afeta a  realização dos  objetivos. Os eventos podem causar impacto negativo, positivo ou ambos. Os eventos que geram impacto negativo representam riscos.  

    ➤ O risco é representado pela possibilidade de que um evento ocorrerá e afetará negativamente a realização dos objetivos. 

    Os eventos cujo impacto é positivo podem contrabalançar os impactos negativos ou representar oportunidades.  

    Oportunidade  é  a  possibilidade  de  que  um  evento  ocorra  e  influencie  favoravelmente  a realização dos objetivos.

  • LETRA A

    ISO 31000 (Norma internacional para Gestão de Risco) [1]: 

    Risco é entendido como efeito da incerteza nos objetivos. Um efeito é um desvio em relação ao esperado, seja ele positivo e/ou negativo.

    COSO I [2]:

    Define-se risco como a possibilidade de que um evento ocorra e afete adversamente a realização dos objetivos.

    Tribunal de Contas da União (Instrução Normativa TCU - 63/2010):

    Entende-se risco como a possibilidade de algo acontecer e ter impacto nos objetivos, sendo medido em termos de consequências e probabilidades.

    Em síntese, podemos observar, em comum nas definições acima, que RISCO está intrinsecamente ligado com o alcance dos objetivos da organização.

    Embora comumente associado a um impacto negativo nos objetivos, a definição da ISO 31000 traz como possibilidade o risco ser algo positivo. Nesse caso específico, é também chamado de "Oportunidade".

    Prof. QC


ID
3098674
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O estabelecimento de metas e riscos da entidade de previdência é atribuição

Alternativas
Comentários
  • Da administração superior. GABARITO (B)

  • O estabelecimento de metas e riscos da entidade de previdência é atribuição da administração superior.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre gestão de riscos em Entidades de Previdência. 

    Segundo o Guia de Melhores Práticas de Governança nas Entidades de Previdência da PREVIC:

    Os dirigentes das EFPC devem aprovar e rever, sempre que necessário, a estratégia de gerenciamento de risco da entidade, que envolve o conhecimento dos riscos a que a EFPC está exposta, o estabelecimento de níveis aceitáveis de risco e de um processo de gerenciamento, que irá medir, monitorar e controlar os riscos identificados.
    Portanto, a responsabilidade pela estratégia de gerenciamento de riscos é de responsabilidade dos dirigentes, ou seja, da administração superior.

    Gabarito do professor: Letra B.

ID
3121165
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito da gestão de riscos no setor público, julgue os itens a seguir.

I Nem toda organização está sujeita à ocorrência de fraude e corrupção; devendo-se, por isso, avaliar a abrangência e a profundidade da implantação de controles considerando-se, em primeiro plano, o tamanho e a natureza da organização.

II É sempre possível adotar controles para o combate à fraude e à corrupção, contudo eles devem ser empregados de forma a promover, no menor tempo e custo admissíveis, a disponibilização aos cidadãos dos resultados desse combate.

III Para uma relação custo-benefício mais vantajosa na aplicação de controles, a organização deve focalizar a sua atuação nas áreas de menor risco e naquelas em que os esforços tenham os maiores impactos.

IV Os benefícios decorrentes da implantação de controles antifraude e anticorrupção devem ser maiores que os seus custos.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Como vai saber os benefícios da implementação de controle anticorrupção anteriormente?

  • Para formular essa questão, a banca utilizou como parâmetro o Referencial de Combate à Fraude e Corrupção produzido pelo Tribunal de Contas da União [1].

    Vamos então para análise das proposições.

    I. INCORRETA.  Pessoal, por mais efetivo que seja os controles internos, ainda assim, TODA organização ESTARÁ SUJEITA à ocorrência de fraude e corrupção.

    II. CORRETA. 
    Conforme supracitado referencial, "é sempre possível ter controles para combater
    a fraude e a corrupção
    , mas esses controles devem permitir que as organizações entreguem seus resultados aos cidadãos honestos no menor tempo e custo possíveis" (grifou-se)

    Ou seja, a instituição de controles não pode ser um entrave burocrático e custoso na entrega de resultados aos cidadãos pelas organizações.

    III. INCORRETA.  Conforme o referencial, "para se obter uma melhor relação custo-benefício na aplicação de controles, a organização deve focar nas ÁREAS DE MAIOR RISCO, onde os esforços tenham os maiores impactos."

    IV. CORRETA. Aqui é análise do custo-benefício do controle a ser implantado. Nesse sentido, os benefícios esperados com a implantação de um controle devem superar os custos de sua implantação.

    Consoante o supracitado referencial, a "burocracia que cria controles desnecessários ou com relação custo-benefício desvantajosa deve ser evitada a todo modo" (grifou-se)

    Portanto, II e IV CORRETAS.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.

    REFERÊNCIAS [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. Referencial de combate à fraude e corrupção: aplicável a órgãos e entidades da Administração Pública . Brasília :  2ª Edição, 2018.
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  • I Nem toda organização está sujeita à ocorrência de fraude e corrupção; devendo-se, por isso, avaliar a abrangência e a profundidade da implantação de controles considerando-se, em primeiro plano, o tamanho e a natureza da organização.

    Todas as organizações estão sujeitas.

    III Para uma relação custo-benefício mais vantajosa na aplicação de controles, a organização deve focalizar a sua atuação nas áreas de menor risco e naquelas em que os esforços tenham os maiores impactos.

    Lógica invertida.

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak

  • A afirmativa IV é bem ingrata!! É que nem plano de saúde ou seguro de carro que a gente paga querendo não usar.

ID
3188533
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito da gestão de riscos no setor público, julgue os itens a seguir.

I Nem toda organização está sujeita à ocorrência de fraude e corrupção; devendo-se, por isso, avaliar a abrangência e a profundidade da implantação de controles considerando-se, em primeiro plano, o tamanho e a natureza da organização.

II É sempre possível adotar controles para o combate à fraude e à corrupção, contudo eles devem ser empregados de forma a promover, no menor tempo e custo admissíveis, a disponibilização aos cidadãos dos resultados desse combate.

III Para uma relação custo-benefício mais vantajosa na aplicação de controles, a organização deve focalizar a sua atuação nas áreas de menor risco e naquelas em que os esforços tenham os maiores impactos.

IV Os benefícios decorrentes da implantação de controles antifraude e anticorrupção devem ser maiores que os seus custos.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Referencial de combate a fraude e corrupção do TCU (Pág. 25):

    - Toda organização é suscetível à ocorrência de fraude e corrupção e deve avaliar a abrangência e a profundidade da implementação de controles considerando os seus riscos, o seu tamanho, a sua natureza e a sua complexidade. (Item I)

    - O benefício decorrente da implementação de controles antifraude e anticorrupção deve ser maior que o seu custo. (Item IV)

    - Para se obter uma melhor relação custo-benefício na aplicação de controles, a organização deve focar nas áreas de maior risco e onde os esforços tenham os maiores impactos. (Item III)

    - É sempre possível ter controles para combater a fraude e corrupção, mas esses controles devem permitir que as organizações entreguem seus resultados aos cidadãos honestos no menor tempo e custo possíveis. (Item II)

    Gabarito: D (Apenas os itens II e IV estão certos).

  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho aqui. 

    Esta é uma questão que trata sobre os riscos relacionados a fraude e corrupção. Para diminuir o risco de fraude e de corrupção que uma organização possa correr, ela precisa implantar controles internos para mitigar esses riscos.

    Só que um aspecto essencial que a organização deve considerar é a relação custo x benefício dos controles. Se implantar um novo controle interno irá custar 1 milhão por ano, mas as fraudes são de 300 mil reais, não vale a pena implantar o controle, pois o custo do controle (1 milhão) é maior do que o benefício que ele gera (economia de 300 mil).

    Dito isso, vamos aos itens:

    I - Incorreta. Toda organização está, sim, sujeita à ocorrência de fraude e corrupção. Algumas organizações estão sujeitas em maior grau (pois possuem controles frágeis) outras em menor grau (pois possuem controles robustos). No entanto, ninguém está 100% protegido contra fraude e corrupção, pois mesmo que haja controles robustos, esses controles possuem limitações e não são perfeitos, pois podem falhar ou serem contornados, principalmente se houver conluio.

    II - Correta. Sim, é possível implantar controles contra fraude e corrupção. Esses controles irão custar recursos à organização e, por isso, ela deve prestar contas sobre se esses controles foram efetivos ou não no combate a corrupção.

    III - Incorreta. Áreas de maior risco são aquelas áreas da organização que tem maior probabilidade de cometimento de ato de fraude e corrupção (seja por que lidam com muito dinheiro ou porque há alta rotatividade de pessoas, por exemplo). O que a organização precisa fazer é concentrar seus controles justamente nessas áreas de maior risco (e não nas de menor risco, como afirmou a questão).

    IV - Correta. Sim, qualquer controle só deve ser implantado se tiver benefícios maiores que seus custos.

    Portanto, corretos os itens II e IV, sendo o nosso gabarito a letra D.
     

    Gabarito do professor: D
  • I Nem toda organização está sujeita à ocorrência de fraude e corrupção; devendo-se, por isso, avaliar a abrangência e a profundidade da implantação de controles considerando-se, em primeiro plano, o tamanho e a natureza da organização. (ERRADO)

    "Toda organização é suscetível à ocorrência de fraude e corrupção e deve avaliar a abrangência e a profundidade da implementação de controles considerando os seus riscos, o seu tamanho, a sua natureza e a sua complexidade" (REFERENCIAL DE COMBATE A FRAUDE E CORRUPÇÃO; 2ª edição; p. 30)

    III Para uma relação custo-benefício mais vantajosa na aplicação de controles, a organização deve focalizar a sua atuação nas áreas de menor risco e naquelas em que os esforços tenham os maiores impactos. (ERRADO)

    "Para se obter uma melhor relação custo-benefício na aplicação de controles, a organização deve focar nas áreas de maior risco, onde os esforços tenham os maiores impactos". (idem)

    *******

    II É sempre possível adotar controles para o combate à fraude e à corrupção, contudo eles devem ser empregados de forma a promover, no menor tempo e custo admissíveis, a disponibilização aos cidadãos dos resultados desse combate. (CERTO)

    sempre possível ter controles para combater a fraude e a corrupção, mas esses controles devem permitir que as organizações entreguem seus resultados aos cidadãos honestos no menor tempo e custo possíveis". (idem)

    IV Os benefícios decorrentes da implantação de controles antifraude e anticorrupção devem ser maiores que os seus custos. (CERTO)

    "O benefício decorrente da implementação de controles antifraude e anticorrupção deve ser maior que o seu custo". (idem)


ID
3189073
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito da gestão de riscos no setor público, julgue os itens a seguir.


I Nem toda organização está sujeita à ocorrência de fraude e corrupção; devendo-se, por isso, avaliar a abrangência e a profundidade da implantação de controles considerando-se, em primeiro plano, o tamanho e a natureza da organização.


II É sempre possível adotar controles para o combate à fraude e à corrupção, contudo eles devem ser empregados de forma a promover, no menor tempo e custo admissíveis, a disponibilização aos cidadãos dos resultados desse combate.


III Para uma relação custo-benefício mais vantajosa na aplicação de controles, a organização deve focalizar a sua atuação nas áreas de menor risco e naquelas em que os esforços tenham os maiores impactos.


IV Os benefícios decorrentes da implantação de controles antifraude e anticorrupção devem ser maiores que os seus custos.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • I Nem toda organização está sujeita à ocorrência de fraude e corrupção; devendo-se, por isso, avaliar a abrangência e a profundidade da implantação de controles considerando-se, em primeiro plano, o tamanho e a natureza da organização. (ERRADO: TODA ORGANIZAÇÃO ESTÁ SUJEITA A ESSE RISCO.)

    II É sempre possível adotar controles para o combate à fraude e à corrupção, contudo eles devem ser empregados de forma a promover, no menor tempo e custo admissíveis, a disponibilização aos cidadãos dos resultados desse combate. (CERTO: PREVENÇÃO À FRAUDE E AO ERRO DEVE SEMPRE SER ADOTADO, COM RESULTADOS TEMPESTIVOS E MENOR CUSTO COM MAIS BENEFÍCIO)

    III Para uma relação custo-benefício mais vantajosa na aplicação de controles, a organização deve focalizar a sua atuação nas áreas de menor risco e naquelas em que os esforços tenham os maiores impactos. (ERRADO: FOCAR NA ÁREAS DE MAIOR RISCO. Para complementar, o foco da auditoria deve ser nas condições mais relevantes. Se não for relevante, não deve ser dada atenção).

    IV Os benefícios decorrentes da implantação de controles antifraude e anticorrupção devem ser maiores que os seus custos. (CERTO: SEMPRE QUE SE INVESTE, O QUE SE ESPERA É QUE OS BENEFÍCIOS SEJAM SEMPRE MAIORES QUE OS GASTOS)

  • Para formular essa questão, a banca utilizou como parâmetro o Referencial de Combate à Fraude e Corrupção produzido pelo Tribunal de Contas da União [1].

    Vamos então para análise das proposições.

    I. INCORRETA.  Pessoal, por mais efetivo que seja os controles internos, ainda assim, TODA organização ESTARÁ SUJEITA à ocorrência de fraude e corrupção.

    II. CORRETA. 
    Conforme supracitado referencial, "é sempre possível ter controles para combater
    a fraude e a corrupção
    , mas esses controles devem permitir que as organizações entreguem seus resultados aos cidadãos honestos no menor tempo e custo possíveis" (grifou-se)

    Ou seja, a instituição de controles não pode ser um entrave burocrático e custoso na entrega de resultados aos cidadãos pelas organizações.

    III. INCORRETA.  Conforme o referencial, "para se obter uma melhor relação custo-benefício na aplicação de controles, a organização deve focar nas ÁREAS DE MAIOR RISCO, onde os esforços tenham os maiores impactos."

    IV. CORRETA. Aqui é análise do custo-benefício do controle a ser implantado. Nesse sentido, os benefícios esperados com a implantação de um controle devem superar os custos de sua implantação.

    Consoante o supracitado referencial, a "burocracia que cria controles desnecessários ou com relação custo-benefício desvantajosa deve ser evitada a todo modo" (grifou-se)

    Portanto, II e IV CORRETAS.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.

    REFERÊNCIAS [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. Referencial de combate à fraude e corrupção: aplicável a órgãos e entidades da Administração Pública . Brasília :  2ª Edição, 2018.
  • Todos estão sujeitos à fraudes.


ID
3189823
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito da gestão de riscos no setor público, julgue os itens a seguir.


I Nem toda organização está sujeita à ocorrência de fraude e corrupção; devendo-se, por isso, avaliar a abrangência e a profundidade da implantação de controles considerando-se, em primeiro plano, o tamanho e a natureza da organização.


II É sempre possível adotar controles para o combate à fraude e à corrupção, contudo eles devem ser empregados de forma a promover, no menor tempo e custo admissíveis, a disponibilização aos cidadãos dos resultados desse combate.


III Para uma relação custo-benefício mais vantajosa na aplicação de controles, a organização deve focalizar a sua atuação nas áreas de menor risco e naquelas em que os esforços tenham os maiores impactos.


IV Os benefícios decorrentes da implantação de controles antifraude e anticorrupção devem ser maiores que os seus custos.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão foi retirada do REFERENCIAL DE COMBATE À FRAUDE E À CORRUPÇÃO Aplicável a Órgãos e Entidades da Administração Pública.

     Analisando cada item:

     I – ERRADA. “Toda organização está sujeita aos riscos de fraude e corrupção”.

    II – CORRETA. É sempre possível ter controles para combater a fraude e a corrupção, mas esses controles devem permitir que as organizações entreguem seus resultados aos cidadãos honestos no menor tempo e custo possíveis (GAO, 2015).

    III – ERRADA.

    Para se obter uma melhor relação custo-benefício na aplicação de controles, a organização deve focar nas áreas de maior risco e onde os esforços tenham os maiores impactos.

    IV – CORRETA. A organização deve buscar, permanentemente, que os benefícios de um plano de gestão de risco de fraude e corrupção e os controles implantados dele decorrentes suplantem os seus custos.

    Gabarito: D

    Fonte: Professor Tonyvan de Carvalho (Adaptada por mim p/ maior objetividade na resolução das questões).

     

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimentos sobre a gestão de riscos no setor público de acordo com o Referencial de combate a fraude e corrupção: aplicável a órgãos e entidades da Administração Pública publicado pelo Tribunal de Contas da União.

    Vejamos as afirmativas:


    I Nem toda organização está sujeita à ocorrência de fraude e corrupção; devendo-se, por isso, avaliar a abrangência e a profundidade da implantação de controles considerando-se, em primeiro plano, o tamanho e a natureza da organização.

    Errado. Para ser realizada a gestão de riscos deve-se levar em consideração o tamanho e a natureza da organização; entretanto, o risco de ocorrência de fraude e corrupção deve ser considerado pela organização em suas atividades.

    II É sempre possível adotar controles para o combate à fraude e à corrupção, contudo eles devem ser empregados de forma a promover, no menor tempo e custo admissíveis, a disponibilização aos cidadãos dos resultados desse combate.

    Certo.  A burocracia que cria controles desnecessários ou com relação custo-benefício desvantajosos deve ser evitada a todo modo. Sempre é possível ter controles para combater a fraude e a corrupção, mas tais controles devem permitir que as organizações entreguem seus resultados aos cidadãos honestos no menor tempo e custo possíveis.


    III Para uma relação custo-benefício mais vantajosa na aplicação de controles, a organização deve focalizar a sua atuação nas áreas de menor risco e naquelas em que os esforços tenham os maiores impactos.

    Errado. Uma estratégia para se obter uma melhor relação custo-benefício na aplicação de controles para combater a fraude e a corrupção seria investir em um controle preventivo e detectivo para suas áreas de alto risco inerente, onde os esforços tenham os maiores impactos.

    IV Os benefícios decorrentes da implantação de controles antifraude e anticorrupção devem ser maiores que os seus custos.

    Certo. A organização deve buscar, permanentemente, que os benefícios de um plano de gestão de risco de fraude e corrupção e os controles implantados dele decorrentes suplantem os seus custos.


    Gabarito do professor: Letra D.


ID
3191893
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito da gestão de riscos no setor público, julgue os itens a seguir.

I Nem toda organização está sujeita à ocorrência de fraude e corrupção; devendo-se, por isso, avaliar a abrangência e a profundidade da implantação de controles considerando-se, em primeiro plano, o tamanho e a natureza da organização.

II É sempre possível adotar controles para o combate à fraude e à corrupção, contudo eles devem ser empregados de forma a promover, no menor tempo e custo admissíveis, a disponibilização aos cidadãos dos resultados desse combate.

III Para uma relação custo-benefício mais vantajosa na aplicação de controles, a organização deve focalizar a sua atuação nas áreas de menor risco e naquelas em que os esforços tenham os maiores impactos.

IV Os benefícios decorrentes da implantação de controles antifraude e anticorrupção devem ser maiores que os seus custos.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão foi retirada do REFERENCIAL DE COMBATE À FRAUDE E À CORRUPÇÃO Aplicável a Órgãos e Entidades da Administração Pública. 

    Analisando cada item: 

    I – ERRADA. Segundo o referencial supracitado:

    “Toda organização está sujeita aos riscos de fraude e corrupção”.

    II – CORRETASegundo o referencial supracitado:

    As práticas indicadas neste referencial requerem da organização esforços tanto de recursos humanos quanto financeiros, o que significa que combater a fraude e corrupção consome recursos que poderiam estar sendo empregados em outras atividades da organização.

    Com isso em vista, a organização deve buscar, permanentemente, que os benefícios de um plano de gestão de risco de fraude e corrupção e os controles implantados dele decorrentes suplantem os seus custos. A burocracia que cria controles desnecessários ou com relação custo-benefício desvantajosa deve ser evitada a todo modo. É sempre possível ter controles para combater a fraude e a corrupção, mas esses controles devem permitir que as organizações entreguem seus resultados aos cidadãos honestos no menor tempo e custo possíveis (GAO, 2015). [grifos não constantes no original]

    III – ERRADA. Há um erro sutil – maior ao invés menor risco. Segundo o referencial supracitado:

    Para se obter uma melhor relação custo-benefício na aplicação de controles, a organização deve focar nas áreas de maior risco e onde os esforços tenham os maiores impactos. [grifos não constantes no original]

    IV – CORRETAEsse é um dos princípios basilares de controle interno e está perfeitamente definido. Segundo o referencial supracitado:

    Com isso em vista, a organização deve buscar, permanentemente, que os benefícios de um plano de gestão de risco de fraude e corrupção e os controles implantados dele decorrentes suplantem os seus custos.

    A burocracia que cria controles desnecessários ou com relação custo-benefício desvantajosa deve ser evitada a todo modo. É sempre possível ter controles para combater a fraude e a corrupção, mas esses controles devem permitir que as organizações entreguem seus resultados aos cidadãos honestos no menor tempo e custo possíveis (GAO, 2015).

    O art. 14 do Decreto-Lei 200/1967 dispõe: “O trabalho administrativo será racionalizado mediante simplificação de processos e supressão de controles que se evidenciarem como puramente formais ou cujo custo seja evidentemente superior ao risco.” [grifos não constantes no original]

    Gab: D

    Fonte: Prof. Tonyvan de Carvalho Comentário da Prova de Auditoria Gov. TCE/RO CESPE 2019

     

  • ERRADA

    I TODA organização está sujeita à ocorrência de fraude e corrupção; devendo-se, por isso, avaliar a abrangência e a profundidade da implantação de controles considerando-se, em primeiro plano, o tamanho e a natureza da organização.

    CORRETA

    II É sempre possível adotar controles para o combate à fraude e à corrupção, contudo eles devem ser empregados de forma a promover, no menor tempo e custo admissíveis, a disponibilização aos cidadãos dos resultados desse combate.

    ERRADA

    III Para uma relação custo-benefício mais vantajosa na aplicação de controles, a organização deve focalizar a sua atuação nas áreas de MAIOR risco e naquelas em que os esforços tenham os maiores impactos.

    CORRETA

    IV Os benefícios decorrentes da implantação de controles antifraude e anticorrupção devem ser maiores que os seus custos.

  • achei estranho esse benefício maior que o custo, em se tratando de corrupçaõ é meio sem pé nem cabeça.

  • Colega Márcio, sugiro pensar da seguinte forma, aproveitando o material que o(a) colega Lu Moreno indicou:

    Para mitigar o risco de fraude e corrupção é necessário uma estrutura de Controle Interno. Essa estrutura, entretanto, não pode ser meramente burocrática, ela deve ser proporcional ao RISCO. Essa proporção entre risco x controle é refletida no custo x benefício.

    p.s.: ainda dá pra fazer um paralelo com a Disciplina de Administração Pública nesse ponto, ao lembrarmos no foco em resultados aos cidadãos.

  • Marcio, até algumas auditorias que resultariam em multa para os envolvidos são arquivadas porque a materialidade é baixa, comparada aos gastos para conclui-la.

  • Para formular essa questão, a banca utilizou como parâmetro o Referencial de Combate à Fraude e Corrupção produzido pelo Tribunal de Contas da União [1].

    Vamos então para análise das proposições.

    I. INCORRETA.  Pessoal, por mais efetivo que seja os controles internos, ainda assim, TODA organização ESTARÁ SUJEITA à ocorrência de fraude e corrupção.

    II. CORRETA. 
    Conforme supracitado referencial, "é sempre possível ter controles para combater
    a fraude e a corrupção
    , mas esses controles devem permitir que as organizações entreguem seus resultados aos cidadãos honestos no menor tempo e custo possíveis" (grifou-se)

    Ou seja, a instituição de controles não pode ser um entrave burocrático e custoso na entrega de resultados aos cidadãos pelas organizações.

    III. INCORRETA.  Conforme o referencial, "para se obter uma melhor relação custo-benefício na aplicação de controles, a organização deve focar nas ÁREAS DE MAIOR RISCO, onde os esforços tenham os maiores impactos."

    IV. CORRETA. Aqui é análise do custo-benefício do controle a ser implantado. Nesse sentido, os benefícios esperados com a implantação de um controle devem superar os custos de sua implantação.

    Consoante o supracitado referencial, a "burocracia que cria controles desnecessários ou com relação custo-benefício desvantajosa deve ser evitada a todo modo" (grifou-se)

    Portanto, II e IV CORRETAS.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

    REFERÊNCIAS [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. Referencial de combate à fraude e corrupção: aplicável a órgãos e entidades da Administração Pública . Brasília :  2ª Edição, 2018.
  • Acertei, mas, discordo um pouco do item II. Nem sempre é possível adotar os controles, por diversos motivos. Mas é aquilo, temos que marcar a menos errada. I e III estão claramente erradas, e a IV correta. Logo...

  • LETRA D - II e IV

    I. INCORRETA.  Pessoal, por mais efetivo que seja os controles internos, ainda assim, TODA organização ESTARÁ SUJEITA à ocorrência de fraude e corrupção.

    II. CORRETA.  Conforme supracitado referencial, "é sempre possível ter controles para combater

    a fraude e a corrupção, mas esses controles devem permitir que as organizações entreguem seus resultados aos cidadãos honestos no menor tempo e custo possíveis" (grifou-se)

    Ou seja, a instituição de controles não pode ser um entrave burocrático e custoso na entrega de resultados aos cidadãos pelas organizações.

    III. INCORRETA.  Conforme o referencial, "para se obter uma melhor relação custo-benefício na aplicação de controles, a organização deve focar nas ÁREAS DE MAIOR RISCO, onde os esforços tenham os maiores impactos."

    IV. CORRETA. Aqui é análise do custo-benefício do controle a ser implantado. Nesse sentido, os benefícios esperados com a implantação de um controle devem superar os custos de sua implantação.

    Consoante o supracitado referencial, a "burocracia que cria controles desnecessários ou com relação custo-benefício desvantajosa deve ser evitada a todo modo" (grifou-se)


ID
3290335
Banca
Quadrix
Órgão
CRO-GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito dos tópicos específicos do trabalho de auditoria do  Setor Público, julgue o item.

O risco de amostragem pode levar tanto à detecção de distorções inexistentes quanto à não detecção de uma distorção relevante.

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria

    Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. O risco de amostragem pode levar a dois tipos de conclusões errôneas:

    (a) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados mais eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que não seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela existe. O auditor está preocupado com esse tipo de conclusão errônea porque ela afeta a eficácia da auditoria e é provável que leve a uma opinião de auditoria não apropriada.

    (b) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados menos eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela não existe. Esse tipo de conclusão errônea afeta a eficiência da auditoria porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer que as conclusões iniciais estavam incorretas.

    CERTO

  • A respeito dos tópicos específicos do trabalho de auditoria do Setor Público, julgue o item.

    O risco de amostragem pode levar tanto à detecção de distorções inexistentes quanto à não detecção de uma distorção relevante.

    GAB. “CORRETO”

    ——

    Obs.: Lembra do risco de detecção?

    É a possibilidade de o auditor não constatar distorção relevante quando aplica os testes e procedimentos de auditoria. Quando o auditor está aplicando os testes por amostragem, o risco de detecção é denominado de risco de amostragem.

    Nos termos da NBC TA 530, o risco de amostragem pode levar a dois tipos de conclusões errôneas:

    • no caso de teste de controles, em que os controles são considerados mais eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes (substantivos), em que não seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela existe. O auditor está preocupado com esse tipo de conclusão errônea porque ela afeta a eficácia da auditoria e é provável que leve a uma opinião de auditoria não apropriada;

    • no caso de teste de controles, em que os controles são considerados menos eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes (substanti- vos), em que seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela não existe. Esse tipo de conclusão errônea afeta a eficiência da auditoria, porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer que as conclusões iniciais estavam incorretas.

    Fonte: https://www.grancursosonline.com.br/download-demonstrativo/download-aula-pdf-demo/codigo/v%2Bm6HuZJPhE%3D

  • A questão cobra conhecimento sobre o risco de amostragem em auditorias do setor público.

    O risco de amostragem é definido pela NBC TA 530 como o “risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria". Diante do risco de amostragem, é possível ter dois tipos de conclusões errôneas:

    1.  Não detecção de uma distorção relevante: ocorre quando o auditor considera que os controles são mais eficazes do que realmente são (resultante do teste de controle) ou quando ele não identifica uma distorção relevante existente (resultante do teste de detalhes). Essa conclusão afeta a eficácia da auditoria, pois pode levar a uma opinião de auditoria não apropriada [1].

    2.  Detecção de distorções inexistentes: ocorre quando o auditor considera que os controles são menos eficazes do que realmente são (resultante do teste de controle) ou quando ele identifica uma distorção relevante não existente. Essa conclusão afeta a eficiência da auditoria, pois pode gerar um retrabalho para perceber que as conclusões iniciais estavam incorretas [1].

    Com isso, o auditor deve “determinar o tamanho de amostra suficiente para reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra" [1].



    Gabarito da professora: CERTO.



    Referência:

    [1] NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria. Conselho Federal de Contabilidade. 2009.


ID
3389494
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Sob o prisma da NBC TA 240 (R1), no que diz respeito à responsabilidade do auditor em relação à fraude no contexto da auditoria de demonstrações contábeis, analise as assertivas abaixo:


I. As distorções das demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro, sendo que as distorções relevantes se originam sempre de fraudes.

II. Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.

III. As normas estabelecem que o auditor, antes de se preocupar com distorções, deve se preocupar com as fraudes, uma vez que a detecção de ambas é de sua responsabilidade.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 240 (R1)

    F. 5. O auditor que realiza auditoria de acordo com as normas de auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro

    V. Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.

    F. 4. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração

    Gab. B

  • GABARITO: Letra B

    Distorções nas demonstrações contábeis podem decorrer tanto de fraude quanto de erro. Não faz sentido o auditor se preocupar antes com as fraudes do que com as distorções, em seu Relatório ele deve especificar as distorções, independentemente de fraude ou erro.

    FRAUDE: Distorção decorrente de ato INTENCIONAL.

    ERRO: Distorção decorrente de ato NÃO intencional.

    Fonte: Estratégia Concursos

    Vamo que vamo

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre a Auditoria de Demonstrações Contábeis, especialmente em relação à fraude.

    Na auditoria privada, o Conselho Federal de Contabilidade é a organização competente para expedir normas que orientam o exercício da profissão. A NBC TA 240 é uma dessas normas e trata especificamente sobre a responsabilidade do Auditor em relação à fraude, no contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis.

    I. Incorreto Segundo o item 5 da norma citada:

    5. O auditor que realiza auditoria de acordo com as normas de auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro. (...)

    Ou seja, as distorções relevantes podem ocorrer tanto por fraude quanto por erro. Enquanto a fraude é intencional, o erro é não intencional.

    Pois bem, como o item afirmou que as distorções relevantes só ocorrem por fraudes, ele está errado.


    II - Correto. Esta é a definição de fraude encontrada no item 12 da norma:

    12. Para efeito desta Norma, os termos abaixo têm os seguintes significados: 

    (a) Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.

    (...)


    III - Incorreto. O auditor não tem a responsabilidade de prevenir e detectar fraudes. Segundo o item 4 da norma, tal responsabilidade é da governança da entidade e da sua administração:

    4. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. É importante que a administração, com a supervisão geral dos responsáveis pela governança, enfatize a prevenção da fraude, o que pode reduzir as oportunidades de sua ocorrência, e a dissuasão da fraude, o que pode persuadir os indivíduos a não perpetrar fraude por causa da probabilidade de detecção e punição. Isso envolve um compromisso de criar uma cultura de honestidade e comportamento ético, que pode ser reforçado por supervisão ativa dos responsáveis pela governança. A supervisão geral por parte dos responsáveis pela governança inclui a consideração do potencial de burlar controles ou de outra influência indevida sobre o processo de elaboração de informações contábeis, tais como tentativas da administração de gerenciar os resultados para que influenciem a percepção dos analistas quanto à rentabilidade e desempenho da entidade.

    Portanto, temos:

    I - Incorreto.
    II - Correto.
    III - Incorreto.

    Apenas a alternativa II está correta, portanto nosso gabarito é a letra B.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3903229
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O relatório circunstanciado sobre a adequação dos controles internos aos riscos suportados pela supervisionada deverá avaliar a sua eficácia e eficiência em relação aos riscos suportados, destacando as deficiências encontradas, levando em consideração os principais processos existentes na supervisionada e abordando o ambiente de controle, a avaliação de riscos, as atividades e procedimentos de controles, os processos de informação e comunicação e a monitoração.

Relacione os principais processos descritos, na primeira coluna, com o entendimento do que eles representam, na segunda coluna, e, em seguida, assinale a opção CORRETA.



1. Ambiente de controle.
2. Avaliação de riscos.
3. Atividades de controle.
4. Processos de informação e comunicação.
5. Monitoração.


( ) Identificação e a análise dos riscos associados aos objetivos do negócio, tanto no âmbito da supervisionada, quanto no dos processos.

( ) Processo(s) que avalia(m) a qualidade da performance do sistema ao longo do tempo, através de um acompanhamento contínuo das atividades, avaliações separadas, ou uma combinação dos dois.

( ) Garante(m) a identificação, a captura e a comunicação das informações necessárias ao gerenciamento da supervisionada.

( ) Políticas e os procedimentos que asseguram que as ações necessárias para gerenciar riscos sejam executadas adequadamente.

( ) Cultura de controles da supervisionada na qual as atividades de negócio são executadas, especialmente a postura da supervisionada e a consciência de controles das pessoas que a compõe.


A sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • 1. Ambiente de controle.

    2. Avaliação de riscos.

    3. Atividades de controle.

    4. Processos de informação e comunicação.

    5. Monitoração.

    (2) Identificação e a análise dos riscos associados aos objetivos do negócio, tanto no âmbito da supervisionada, quanto no dos processos.

    (5) Processo(s) que avalia(m) a qualidade da performance do sistema ao longo do tempo, através de um acompanhamento contínuo das atividades, avaliações separadas, ou uma combinação dos dois.

    (4) Garante(m) a identificação, a captura e a comunicação das informações necessárias ao gerenciamento da supervisionada.

    (3) Políticas e os procedimentos que asseguram que as ações necessárias para gerenciar riscos sejam executadas adequadamente.

    (1) Cultura de controles da supervisionada na qual as atividades de negócio são executadas, especialmente a postura da supervisionada e a consciência de controles das pessoas que a compõe.


ID
3975754
Banca
UNIMONTES
Órgão
Prefeitura de Jaíba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A partir do preceituado nas Normas de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público a respeito da avaliação de riscos, a análise da relevância dos riscos identificados deve incluir:
I - A avaliação da probabilidade de sua ocorrência.
II - A forma como serão gerenciados.
III - A definição das ações a serem implementadas para prevenir a sua ocorrência ou minimizar seu potencial.
IV - A resposta ao risco, indicando a decisão gerencial para mitigá-lo, a partir de uma abordagem geral e estratégica, considerando as hipóteses de eliminação, redução, aceitação ou compartilhamento.

Estão CORRETOS os itens:

Alternativas
Comentários
  • I - A avaliação da probabilidade de sua ocorrência. II - A forma como serão gerenciados. III - A definição das ações a serem implementadas para prevenir a sua ocorrência ou minimizar seu potencial. IV - A resposta ao risco, indicando a decisão gerencial para mitigá-lo, a partir de uma abordagem geral e estratégica, considerando as hipóteses de eliminação, redução, aceitação ou compartilhamento. Todos corretos.

  • Não concordo com o item IV, ao aceita-lo, não há ação alguma para mitigá-lo, uma vez que toda e qualquer ação para diminuir os efeitos dos riscos envolvem recursos. A patir do momento em que a entidade idenfica o risco e o aceita (dentro dos limites que ela está disposta a correr), não há ações para controlá-lo, no máximo acompanhar sua evolução.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre avaliação de riscos no setor público.

    Quando uma organização estabelece objetivos, ela passa a incorrer em riscos que podem impactar o alcance destes objetivos.

    Assim, uma das etapas do gerenciamento de riscos é a avaliação, na qual a organização analisará quais são os riscos que tem maior chance de atrapalhar o cumprimento dos objetivos dela.

    Ciente de quais riscos tem maior chance de impedir o alcance dos objetivos, a organização pode pensar em medidas para dar resposta aos riscos, viabilizando os cumprimentos dos objetivos estabelecidos.

    Bem, apesar de não ter mencionado, esta questão se baseia na NBC T 16.8.

    Segundo o item 8 da referida norma:

    "8. Avaliação de riscos corresponde à análise da relevância dos riscos identificados, incluindo:

    (a) a avaliação da probabilidade de sua ocorrência;
    (b) a forma como serão gerenciados;
    (c) a definição das ações a serem implementadas para prevenir a sua ocorrência ou minimizar seu potencial; e
    (d) a resposta ao risco, indicando a decisão gerencial para mitigar os riscos, a partir de uma abordagem geral e estratégica, considerando as hipóteses de eliminação, redução, aceitação ou compartilhamento."

    Portanto, todos os itens estão corretos.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
4916182
Banca
PUC-PR
Órgão
TCE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Assinale a alternativa que descreve o Risco de Auditoria.

Alternativas
Comentários
  • GAB: LETRA B

    Fonte: Tec Concursos

    O Risco de Auditoria – RA é a possibilidade de ocorrência de erro técnico que possa afetar significativamente a conclusão do auditor e, por conseguinte, suas proposições. O RA é composto pelo Risco Inerente, Risco de Controle e Risco de Detecção.

    Ainda que o Auditor realize seu trabalho com zelo profissional, ainda existe o Risco de Auditoria.

    =-=-=-=

    Risco de Auditoria (RA) = Risco de Distorção Relevante (RDR) + Risco de Detecção (RD)

    Risco de Distorção Relevante (RDR) = Risco Inerente (RI) + Risco de Controle (RC)

    -> Nas siglas:

    RA = RDR + RD

    Ou

    RA = RI + RC + RD 

  • GAB .: B

    "O risco de auditoria é o risco de que o relatório de auditoria possa ser inadequado. O auditor executa procedimentos para reduzir ou administrar o risco de chegar conclusões inadequadas, reconhecendo que as limitações inerentes a todas as auditorias significam que uma auditoria nunca pode fornecer absoluta certeza da condição objeto."

    "O conceito de risco de auditoria mais explorado em prova é o da auditoria financeira, sendo a probabilidade de o auditor expressar uma opinião inadequada sobre demonstrações contábeis que apresentem distorções relevantes. Ou seja, é o risco de o auditor emitir opinião sem ressalva acerca de demonstrações contábeis que contenham erros ou fraudes relevantes."


ID
5018698
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Gravatá - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:
I. A auditoria interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.
II. Análises, demonstrações ou quaisquer outros documentos devem ter sua integridade verificada sempre que forem anexados aos papéis de trabalho, na auditoria interna.
III. A auditoria interna compreende os exames, as análises, as avaliações, os levantamentos e as comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, da adequação, da eficácia, da eficiência e da economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.

Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • *dominiais

  • *dominiais

  • Vamos analisar a questão.

    Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TI 01 - Da Auditoria Interna, do Conselho Federal de Contabilidade.

    Vejamos as assertivas:

    I. A auditoria interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.

    Correta. Texto da alternativa a respeito da conceituação e dos objetivos da Auditoria Interna, de acordo com o item 12.1.3.1 da referida norma.

    II. Análises, demonstrações ou quaisquer outros documentos devem ter sua integridade verificada sempre que forem anexados aos papéis de trabalho, na auditoria interna.

    CorretaTexto da alternativa a respeito dos papéis de trabalho, de acordo com o item 12.1.2.4 da referida norma.

    III. A auditoria interna compreende os exames, as análises, as avaliações, os levantamentos e as comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, da adequação, da eficácia, da eficiência e da economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.

    Correta. Texto da alternativa a respeito da conceituação e dos objetivos da Auditoria Interna, de acordo com o item 12.1.1.3 da referida norma.

    Convém destacar que neste tipo de questão cabe ao candidato memorizar o que está previsto na norma, pois claramente a Banca não deseja avaliar qualquer tipo de análise ou interpretação.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • d)

    2.1 – CONCEITUAÇÃO E DISPOSIÇÕES GERAIS

    12.1.1 – Conceituação e Objetivos da Auditoria Interna

    12.1.1.1 – Esta norma trata da atividade e dos procedimentos de Auditoria Interna Contábil, doravante denominada Auditoria Interna.

    12.1.1.2 – A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado.

    12.1.1.3 – A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.

    12.1.1.4 – A atividade de Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.

    12.1.2 – Papéis de Trabalho

    12.1.2.1 – A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional.

    12.1.2.2 – Os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas obtidas no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações.

    12.1.2.3 – Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciarem a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como do julgamento exercido e do suporte das conclusões alcançadas.

    12.1.2.4 – Análises, demonstrações ou quaisquer outros documentos devem ter sua integridade verificada sempre que forem anexados aos papéis de trabalho.

    Fonte: http://www.portaldeauditoria.com.br/normascrc/normasbrasileirasdecontabilidade986.htm


ID
5079532
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A controladoria governamental possui como finalidade garantir uma gestão eficiente, eficaz e regular dos recursos públicos. Nesse sentido, é correto afirmar que a controladoria possui a função de:

Alternativas
Comentários
  • As controladorias governamentais devem ser estruturadas para cumprir essa finalidade: garantir a gestão eficiente, eficaz e regular dos recursos públicos. Assim, por exemplo, uma controladoria que avalia os objetivos dos programas de governo e monitora sua execução, visando garantir o uso racional e legal desses recursos, cumpre adequadamente sua missão constitucional. Por outro lado, uma outra controladoria que atua na formalização ou montagem de processos administrativos, para fins de prestação de contas, não atende ao preceito constitucional, pois deixa de contribuir para a melhoria dos resultados da gestão.

    A função da controladoria é auxiliar entidades a alcançar seus objetivos por meio de gerenciamento de riscos, garantindo a execução das operações com segurança razoável. A Estrutura Integrada de Controle Interno – COSO é um referencial teórico importante nessa matéria que possibilita às organizações desenvolverem, de forma efetiva e eficaz, sistemas de controle interno que se adaptam aos ambientes operacionais e corporativos em constante mudança, reduzindo os riscos para níveis aceitáveis e apoiando um processo sólido de tomada de decisões e governança da organização. (COSO, 2013, p.4)

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca da função da controladoria governamental.

    Vejamos as alternativas:

    A) Servir de ferramenta para medição da produtividade por meio da utilização de dados por ela coletados, mas não analisados.

    Errado. Os indicadores de desempenho são uma ferramenta para medição da produtividade por meio da utilização dos dados.

    B) Somente formalizar e montar processos administrativos e/ou juntar documentos necessários para realizar prestação de contas.

    Errado. Em linhas gerais, a prestação de contas é a demonstração de gastos apresentada por pessoas ou entidades que recebem adiantadamente uma quantia para determinados fins. A participação da controladoria no processo de prestação de contas é secundária, não sendo função específica da mesma.

    C) Elaborar demonstrativos financeiros e contábeis, considerando as informações obtidas junto ao setor de contabilidade e finanças.

    Errado. Esta é uma atividade realizada pela seção de contabilidade da organização, ou seja, pelos profissionais responsáveis em elaborar as demonstrações contábeis.

    D) Garantir que os objetivos governamentais sejam alcançados por meio de riscos não gerenciáveis e auxiliar na execução das operações.

    Errado. A função da controladoria governamental não tem ferramentas para garantir o alcance dos objetivos. Além disso, ao realizarem a identificação dos riscos, foca-se no gerenciamento dos mesmos.

    E) Auxiliar os entes públicos a alcançar seus objetivos por meio do gerenciamento de riscos, garantindo a execução das operações com segurança razoável.

    Certo. A função da controladoria governamental deve estar alinhada com os objetivos organizacionais e o processo de gestão de riscos. Complementando, deve-se pensar na estrutura das controladorias governamentais como órgãos auxiliares da gestão no processo de tomar decisões importantes na condução das políticas públicas.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
5098627
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TC-DF
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Considerando as Normas Internacionais das Entidades Fiscalizadoras Superiores (ISSAI), julgue o item a seguir.

Os princípios fundamentais da auditoria no nível 3 foram elaborados a partir da Declaração de Lima, segundo a qual democracia e Estado de direito são premissas essenciais para uma auditoria independente.

Alternativas
Comentários
  • Considerando as Normas Internacionais das Entidades Fiscalizadoras Superiores (ISSAI), julgue o item a seguir.

    Os princípios fundamentais da auditoria no nível 3 foram elaborados a partir da Declaração de Lima, segundo a qual democracia e Estado de direito são premissas essenciais para uma auditoria independente.

    GAB. DEFINITIVO "CERTO".

    JUSTIFICATIVA:

    Os Princípios Fundamentais de Auditoria no nível 3 (ISSAI 100-999) decorrem e foram elaborados a partir da ISSAI 1 – A Declaração de Lima e das ISSAI de nível 2, e fornecem uma estrutura normativa de referência internacional definindo a auditoria do setor público. O principal objetivo da Declaração de Lima é reforçar a necessidade de uma auditoria governamental independente. Uma Entidade Fiscalizadora Superior que não consegue cumprir essa demanda não está apta a cumprir padrão esperado dessa natureza só podem ser encontradas em uma democracia baseada no estado de direito. O estado de direito e a democracia são, portanto, premissas essenciais para uma auditoria governamental efetivamente independente, além de serem os pilares nos quais a Declaração de Lima se fundamenta. Os preceitos contidos na Declaração são valores atemporais e essenciais cuja relevância permanece inalterada.

    Fonte: https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/tc_df_20_ace/arquivos/TCDF_ACE_JUSTIFICATIVAS_ALTERAO_MANUTENO_DE_GABARITO.PDF [QUESTÃO 86]

  • certa

    ISSAI abrangem os requisitos da auditoria do setor público no nível organizacional (EFS).

    Entidades Fiscalizadoras Superiores – EFS

    Normas Profissionais da INTOSAI tem quatro níveis:

    Nível 1: Princípios fundamentais da estrutura (ISSAI 1 - Declaração de Lima).

    Nível 2: Normas profissionais, ou seja, pré-requesitos de funcionamento e conduta profissional da EFS.

    Nível 3: Princípios Fundamentais de Auditoria.

    Nível 4: Diretrizes Gerais de Auditoria.

    fonte: minhas anotações.

    Segundo a ISSAI 100: 3. O marco referencial de Normas Profissionais da INTOSAI tem quatro níveis. O nível 1 contém os princípios fundamentais da estrutura. O nível 2 (ISSAI 10-99) estabelece pré-requisitos para o funcionamento adequado e a conduta profissional das EFS, como independência, transparência e accountability, ética e controle de qualidade, que são relevantes para todas as auditorias das EFS. Os níveis 3 e 4 tratam da realização de cada tipo de auditoria e incluem princípios profissionais geralmente reconhecidos que dão suporte a auditoria eficaz e independente das entidades do setor público. 4. Os Princípios Fundamentais de Auditoria no nível 3 (ISSAI 100-999) decorrem e foram elaborados a partir da ISSAI 1 – A Declaração de Lima e das ISSAI de nível 2, e fornecem uma estrutura normativa de referência internacional definindo a auditoria do setor público.

  • O principal objetivo da Declaração de Lima, aprovada em 1977, é reforçar a necessidade de uma auditoria governamental independente.

    Para esse fim, no entanto, é necessário que as instituições responsáveis por garantir a segurança jurídica funcionem adequadamente, e instituições dessa natureza só podem ser encontradas em uma democracia baseada no estado de direito.

    O estado de direito e a democracia são, portanto, premissas essenciais para uma auditoria governamental efetivamente independente, além de serem os pilares nos quais a Declaração de Lima se fundamenta.

    As normas de nível 3 abrangem os princípios fundamentais de auditoria do setor público (ISSAI 100), de auditoria financeira (ISSAI 200), de auditoria operacional (ISSAI 300) e de auditoria de conformidade (ISSAI 400).


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5638996
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPE-RO
Ano
2022
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O Manual de Demonstrativos Fiscais (11.ª edição) considera como risco fiscal

Alternativas
Comentários
  • Riscos Fiscais Riscos Fiscais podem ser conceituados como a possibilidade da ocorrência de eventos que venham a impactar negativamente as contas públicas, eventos estes resultantes da realização das ações previstas no programa de trabalho para o exercício ou decorrentes das metas de resultados, correspondendo, assim, aos riscos provenientes das obrigações financeiras do governo. Pág. 39 MANUAL DE DEMONSTRATIVOS FISCAIS

  • A questão apresenta conceituações trazidas pelo Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF) aplicado à União e aos Estados, Distrito Federal e Municípios, sendo o mais novo queridinho das provas de concurso junto com o MTO e o MCASP. ;)

    Assim, passemos à análise das alternativas:

    A)     possível obrigação presente cuja existência será confirmada somente pela ocorrência de um ou mais eventos futuros que não estão totalmente sob o controle da entidade.

    Incorreta. Trata-se do conceito de Contingência Passiva.

    B)     os resultados a serem alcançados para variáveis fiscais com vistas a atingir os objetivos desejados pelo ente da Federação quanto à trajetória de endividamento no médio prazo.

    Incorreta. A alternativa traz o conceito de Metas Fiscais.

    C)     o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus passivos.

    Incorreta. Trata-se do conceito de Patrimônio Líquido.

    D)     a possibilidade de ocorrência de eventos que venham a impactar negativamente as contas públicas.

    Correta. É o conceito de Riscos Fiscais apresentado pelo MDF.

    E)     os incentivos fiscais, anistia, remissão e subsídio que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

    Incorreta. Trata-se do conceito de Renúncia de Receita.

    Gabarito: D

    Bons estudos, pessoal!

    “A vida começa todos os dias.” – Érico Veríssimo