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Prova CESPE - 2019 - TCE-RO - Auditor de Controle Externo - Ciências Contábeis


ID
3121027
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Determinada empresa verificou variações nos saldos de suas contas patrimoniais ativas e passivas, conforme segue:

• acréscimo de R$ 15 mil no ativo circulante (exceto caixa e equivalentes);
• decréscimo de R$ 5 mil nos ativos realizáveis em longo prazo;
• aumento bruto de R$ 4 mil nos imobilizados;
•acréscimo de R$ 2 mil em depreciações;
• acréscimo de R$ 10 mil em passivos circulantes não financeiros;
• acréscimo de R$ 4 mil em passivos financeiros.

Sabe-se, também, que (a) não houve outras alterações além do resultado do exercício; (b) o lucro líquido do exercício foi de R$ 2 mil; (c) a empresa obteve R$ 200 em resultados de equivalência patrimonial, dos quais R$ 20 referem-se a ganhos em outros resultados abrangentes.

Com base nas informações apresentadas, infere-se que as atividades operacionais

Alternativas
Comentários
  • ∆ AC = + 15.000  ∆ FCO = - 15.000

    ∆ ARLP = - 5.000  ∆ FCO = + 5.000

    ∆ PC não financeiro = + 10.000  ∆ FCO = + 10.000

    Lucro Ajustado = L. Líquido + depreciação – REP = 2.000 + 2.000 – 180 =

    3.820

    FCO = Lucro Ajustado + Variações no ativo e passivo que influenciam o FCO

    FCO = 3.820 + (- 15.000 + 5.000 + 10.000) = + 3.820 (geração de caixa)

    C.

  • Vamos calcular o fluxo de caixa das atividades operacionais pelo método indireto, ou seja, partindo-se do lucro líquido apurado na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).

    Lucro Líquido 2.000

    ( – ) Resultado de Equivalência Patrimonial (180)

    ( + ) Depreciação 2.000

    ( = ) Lucro Líquido Ajustado 3.820

    ( – ) Acréscimo no Ativo Circulante (15.000)

    ( + ) Decréscimo no ANC RLP 5.000

    ( + ) Acréscimo no Passivo Circulante (não financeiro) 10.000

    ( = ) Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 3.820

    Com isso, correta a alternativa C. Em gabarito preliminar, no entanto, o CESPE considerou correta a alternativa B. GABARITO: B

    Professor Igor Cintra

  • Alguém saberia dizer por que o decréscimo no ativo realizável a longo prazo entra em atividades operacionais? Eu imagino que seria investimento. Não tem resposta.

  • Justificativa para Anulação: A informações constantes do enunciado da questão prejudicaram seu julgamento objetivo. 

  • Comentários do Professor Feliphe Araújo

    https://bityli.com/e7bVJ

    Bons estudos!

  • Motivo da anulação: Banca incompetente.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 

ID
3121030
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro), os relatórios contábeis-financeiros “objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de usuários”. Ainda que destinados a usuários em geral, esses relatórios destinam-se prioritariamente à tomada de decisão por parte

Alternativas
Comentários
  • CPC 00

    OB2. O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação (reporting entity) que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade.

    Gab. E

  • Os usuários da contabilidade são dividos em internos e externos.

    A dúvida na questão pode ficar entre a alternativa A e a E.

    Pensando que os usuários internos (administradores e gestores em geral) têm um acesso muito mais fácil as informações da empresa.

    A contabilidade se preocuparia em fornecer as informaçoes para o usuário externo ( principalmente investidores), já que eles não tem tanto acesso como os internos têm.

  • Investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e em potencial são os usuários primários a quem as demonstrações contábeis se destinam.

    De acordo com o CPC 00:

     

    Gabarito: Letra D.

    Fonte: TEC Concursos - Prof. Luiz Fernando Rocha

  • Muitos investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, não podem exigir que as entidades que reportam forneçam informações diretamente a eles, devendo se basear em relatórios financeiros para fins gerais para muitas das informações financeiras de que necessitam. Consequentemente, eles são os principais usuários aos quais se destinam relatórios financeiros para fins gerais.

    Com isso, correta a alternativa E.

  • CPC 00

    OB2. O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação (reporting entity) que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade.

  • O pronunciamento CPC – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro – CPC 00 (R1), vigente na época do concurso, traz a seguinte redação

    OB2. O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação (reporting entity) que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. Essas decisões envolvem comprar, vender ou manter participações em instrumentos patrimoniais e em instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de crédito.

    No Final de 2019, o citado pronunciamento sofreu uma revisão. Sobre o tema da questão, o CPC 00 (R2) dispõe.

    1.2 O objetivo do relatório financeiro para fins gerais 1 é fornecer informações financeiras sobre a entidade que reporta que sejam úteis para investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, na tomada de decisões referente à oferta de recursos à entidade. Essas decisões envolvem decisões sobre:

    (a) comprar, vender ou manter instrumento de patrimônio e de dívida;

    (b) conceder ou liquidar empréstimos ou outras formas de crédito; ou

    (c) exercer direitos de votar ou de outro modo influenciar os atos da administração que afetam o uso dos recursos econômicos da entidade.

    Baseado no exposto acima, notamos que apesar de o pronunciamento ter sofrido alterações, a questão continua válida.

    Resposta: Letra E.
  • Gente prestar atenção na hora de colocar o gabarito da questão, principalmente para aqueles que não são assinantes. O colega Cleber Adm - escreveu a resposta certa e colocou o gabarito errado.

  • Muitos investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, não podem exigir que as entidades que reportam forneçam informações diretamente a eles, devendo se basear em relatórios financeiros para fins gerais para muitas das informações financeiras de que necessitam. Consequentemente, eles são os principais usuários aos quais se destinam relatórios financeiros para fins gerais.

    O objetivo do relatório financeiro para fins gerais é fornecer informações financeiras sobre a entidade que reporta que sejam úteis para investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, na tomada de decisões referente à oferta de recursos à entidade.

    Essas decisões envolvem decisões sobre:

    (a) comprar, vender ou manter instrumento de patrimônio e de dívida;

    (b) conceder ou liquidar empréstimos ou outras formas de crédito; ou

    (c) exercer direitos de votar ou de outro modo influenciar os atos da administração que afetam o uso dos recursos econômicos da entidade.

    GABARITO: LETRA "E"

    Fonte: DIREÇÃO CONCURSOS

  • ÇFK

  • Comentários do Professor Feliphe Araújo

    https://bityli.com/e7bVJ

    Bons estudos!

  • Ainda que não se destina a usuários específicos mas com o objetivo de atender o público em geral, existem usuários externos primários. São eles:

    Investidores

    Credores por empréstimos e

    Outros Credores.

    Letra E

  • De acordo com o CPC 00 (R2): 1.5 Muitos investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, não podem exigir que as entidades que reportam forneçam informações diretamente a eles, devendo se basear em relatórios financeiros para fins gerais para muitas das informações financeiras de que necessitam. Consequentemente, eles são os principais usuários aos quais se destinam relatórios financeiros para fins gerais. 

    gab. E

  • Gabarito: E

    Os usuários principais são aqueles que não podem exigir à entidade informações diretamente, como nós, pessoas físicas, eu, você, ou alguém que vá emprestar dinheiro para a empresa. Esses são os usuários primários.

    Os usuários principais são, essencialmente, os usuários externos, que não podem solicitar informações para a empresa. Usam as informações contábeis para a tomada de decisão (conceder empréstimo, vender à prazo, comprar ações da empresa etc.).

  • CPC 00,

     O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada de decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade.

    Gab: E

  • Em resumo: apesar de existirem usuários internos e externos os usuários externos sendo aqueles que não possuem diretamente acesso às informações são considerados usuários principais/primários apenas os credores e investidores.

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    Relatório financeiro: fornece informações financeiras sobre a entidade que reporta que sejam úteis para investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, na tomada de decisões referentes à oferta de recursos à entidade.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • De acordo com o CPC 00 (R2):

    1.5 Muitos investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, não podem exigir que as entidades que reportam forneçam informações diretamente a eles, devendo se basear em relatórios financeiros para fins gerais para muitas das informações financeiras de que necessitam.

    Consequentemente, eles são os principais usuários aos quais se destinam relatórios financeiros para fins gerais.

  • Os usuários principais são, essencialmente, os usuários externos, que não podem solicitar informações para a empresa. Usam as informações contábeis para a tomada de decisão (conceder empréstimo, vender a prazo, comprar ações da empresa etc.).

    Diante do exposto, Letra E

  •  

    Os usuários principais ( Muitos investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais ) são aqueles que não podem exigir à entidade informações diretamente, como nós, pessoas físicas, eu, você, ou alguém que vá emprestar dinheiro para a empresa. Esses são os usuários primários.

    Os usuários principais são, essencialmente, os usuários externos, que não podem solicitar informações para a empresa. Usam as informações contábeis para a tomada de decisão (conceder empréstimo, vender à prazo, comprar ações da empresa etc.).

  • GABARITO LETRA D

    CPC 00

    ---- > 1.5 Muitos investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, não podem exigir que as entidades que reportam forneçam informações diretamente a eles, devendo se basear em relatórios financeiros para fins gerais para muitas das informações financeiras de que necessitam. Consequentemente, eles são os principais usuários aos quais se destinam relatórios financeiros para fins gerais.

    ------------------------------------------

    DICA!

    --- > Relatórios financeiros: principais usuários são investidores, credores por empréstimos e outros credores.

    > Não podem exigir informações específicas diretamente a entidade baseando sempre nos relatórios financeiros para fins gerais.

  • Os principais destinatários da informação contábil são aqueles que não podem solicitar tais informações.

  • ·~>Destinação das demonstrações contábeis: de uma maneira geral, são destinados aos usuários externos (mas os internos também podem usá-las); demonstração contábil é sinônimo de relatório financeiro para fins gerais.

    ~>Destinação dos relatórios financeiros para fins gerais (ou demonstrações contábeis): credores e investidores, que são os usuários primários ou principais do relatório e são também usuários externos e não podem exigir a informação direta à instituição.

  • As demonstrações contábeis são destinadas aos usuários externos, especialmente aos usuários externos primários, que são aqueles que aplicam dinheiro, ou seja, os acionistas preferenciais, investidores, potenciais investidores e financiadores das empresas.

  • São os chamados usuários primários.

    Gab: E

  • Gabarito: E O objetivo dos relatórios financeiros para fins gerais é fornecer informações financeiras que sejam úteis aos seus usuários. O Pronunciamento enfatiza que as informações se destinam principalmente ao público externo, com foco nos investidores, credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. Ou seja, destinam-se principalmente aos financiadores da entidade, sejam os acionistas ou os credores. Fonte: Estratégia Concursos. Bons estudos
  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • o tomada de decisões me arrebentou

  • GAB- E

    Mais uma semelhante.

    (FGV/TCM-SP/AGENTE DE FISCALIZAÇÃO CONTADOR/2015) Relatórios contábil-financeiros de propósito geral contêm informações de possível interesse a uma ampla gama de usuários. Tendo em vista que a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro tem como pilar a definição do objetivo da elaboração e divulgação desses relatórios, interessados em informações sobre o enfoque adotado na formulação dos pronunciamentos técnicos, das interpretações e das orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis podem concluir que o comitê procura atender aos desejos e necessidades de informação:

    a) de todos os possíveis usuários dos relatórios contábil-financeiros de propósito geral;

    b) da administração da entidade que reporta a informação;

    c) de investidores existentes e em potencial, de credores por empréstimos e de outros credores da entidade que reporta a informação;

    d) de órgãos reguladores da entidade que reporta a informação;

    e) de todos os usuários que não possam requerer que as entidades que reportam a informação prestem a eles diretamente as informações de que necessitam.

  • Gabarito = E

    os usuários das informações contábeis podem ser: principais ou secundários

    principais - C I O

    CREDORES POR EMPRÉSTIMOS

    INVESTIDORES

    OUTROS CREDORES

    SECUNDÁRIOS - P R A

    PÚBLICO EM GERAL

    REGULADORES

    ADMINISTRAÇÃO

  • Os relatórios contábeis-financeiros (Demonstrações Contábeis) são destinados PRIoritariamente para os Usuários PRImários > Aqueles que colocam recursos money na pessoa (empresa por exemplo), ou seja,  investidores existentes e em potencial, credores por empréstimos e a outros credores.

    #ALCATEIA

  • De acordo com o CPC 00 (R2):

    1.5 Muitos investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, não podem exigir que as entidades que reportam forneçam informações diretamente a eles, devendo se basear em relatórios financeiros para fins gerais para muitas das informações financeiras de que necessitam. Consequentemente, eles são os principais usuários aos quais se destinam relatórios financeiros para fins gerais

  • Em 14/10/21 às 09:04, você respondeu a opção E. Você acertou!

    Em 30/09/21 às 21:50, você respondeu a opção A. Você errou!

    ERRA HOJE, ACERTA AMANHÃ! VAMO Q VAMO, A HORA DE ERRAR É AGORA! OSS

  • A finalidade/objetivo principal da ciência contábil é fornecer a seus usuários informações úteis para auxiliá-los em seu processo decisório.

    Gabarito B

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

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ID
3121033
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca do reconhecimento e avaliação inicial e às mensurações posteriores de itens patrimoniais ativos, julgue os itens a seguir.

I Os valores a receber são representados por instrumentos financeiros liquidáveis em dinheiro ou equivalente e, como tais, devem ser avaliados continuamente ao valor justo.
II Em geral, os bens em estoque são mensurados ao custo de aquisição ou de fabricação, desde que esses não superem o seu valor realizável líquido.
III É possível mensurar o valor justo de propriedades para investimento, contudo, caso não seja possível fazê-lo, de forma confiável e contínua, deve-se utilizar o método do custo nessa mensuração.
IV O método de depreciação que se embasa na receita que é gerada pela atividade que inclui a utilização de ativo é o mais apropriado para se reconhecer o desgaste dos bens de produção, por considerar sua efetiva utilização.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • I. F (CPC 48)

    Ativo financeiro é qualquer ativo que seja:

     (a) caixa;

    (...)

    (c) direito contratual:

    (i) de receber caixa ou outro ativo financeiro de outra entidade; ou

    (...)

    5.1.1 [...], no reconhecimento inicial, a entidade deve mensurar o ativo financeiro ou o passivo financeiro ao seu valor justo, mais ou menos, no caso de ativo financeiro ou passivo financeiro que não seja ao valor justo por meio do resultado, os custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição ou à emissão do ativo financeiro ou passivo financeiro.

    5.2 Mensuração subsequente de ativo financeiro

    5.4.1 A receita de juros deve ser calculada, utilizando-se o método de juros efetivos. Isso deve ser calculado aplicando-se a taxa de juros efetiva ao valor contábil bruto do ativo financeiro [...]

     

    II.  V (CPC 16)

    9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

    III. V (CPC 28)

    33. Após o reconhecimento inicial, a entidade que escolhe o método do valor justo deve mensurar todas as suas propriedades para investimento pelo valor justo, exceto nos casos descritos no item 53.

    (...) há clara evidência de que o valor justo da propriedade para investimento não é mensurável com confiabilidade em base contínua. (...) Se a entidade concluir que o valor justo de propriedade para investimento em construção não é mensurável com confiabilidade, mas for esperado que o valor justo da propriedade seja mensurável com confiabilidade quando a construção for concluída, a propriedade para investimento em construção deve ser mensurada ao custo até que seu valor justo se torne confiavelmente mensurável ou a construção seja concluída (o que ocorrer primeiro). (...)

     

    IV. V (CPC 27)

    62A. O método de depreciação que se baseia na receita que é gerada pela atividade que inclui a utilização de ativo não é apropriado. A receita gerada pela atividade que inclui o uso de ativo reflete geralmente outros fatores além do consumo dos benefícios econômicos do ativo. Por exemplo, a receita é afetada por outros insumos e processos, atividades de venda e mudanças nos volumes e preços de vendas. O componente de preço da receita pode ser afetado pela inflação, o que não tem qualquer influência sobre a maneira como o ativo é consumido.

    Gab. D

  • Queria que alguém me amasse igual o CESPE ama CPCs.

  • O Cespe, com essa prova, mandou avisar que provas de tribunais não virão mole como o TCE-MG e TCM-BA , nível de Sefaz para todos agora!

  • Sobre o item I o prof.  Feliphe Araújo (exponencial concursos) comentou o seguinte:

    Os valores a receber são avaliados a valor justo ou custo de aquisição. Veja o que diz a Lei 6.404/76: Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

    I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos (valores a receber), classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo:

    a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e

    b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito.

  • SOBRE O ITEM I - L.6404/76 

    Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: 

    I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo:     

    a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; 

     provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito;      

     

  • Vamos julgar os itens da questão.

    I – Errado, pois conforme o Art. 183, inciso I, alínea b, da Lei 6.404/76 e alterações, os valores a receber devem ser avaliados pelo valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior.

    II – Certo, o Art. 183, inciso II, da Lei 6.404/76 e alterações, prevê que os estoques de mercadorias, produtos de comércio, matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado serão avaliados pelo custo de aquisição ou produção, deduzidos de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior.

    Na alternativa, o autor coloca em geral, pois o parágrafo 4º do citado artigo, prevê a possibilidade de os estoques de mercadorias fungíveis, quando destinados à venda, serem avaliados pelo valor de mercado, caso seja costume aceito pela técnica contábil.

    III – Certo, observemos o que indica o CPC 28, em seu item 32A.

    32A. A entidade pode:

    (a) escolher o método do valor justo ou o método do custo para todas as propriedades para investimento que suportem passivos que pagam retorno diretamente associado ao valor justo de, ou aos retornos de ativos especificados incluindo essa propriedade para investimento; e

    (b) escolher o método do valor justo ou o método do custo para todas as restantes propriedades para investimento, independentemente da escolha feita na alínea (a).

    Complementando a explanação, vamos reproduzir abaixo, um trecho do item 53, do mesmo pronunciamento.

    Se a entidade concluir que o valor justo de propriedade para investimento (outra que não a propriedade para investimento em construção) não é confiavelmente mensurável, a entidade deve mensurar essa propriedade para investimento utilizando o método do custo.

    IV – Errada, vejamos o trecho do Art. 62A, do CPC 27.

    62A. O método de depreciação que se baseia na receita que é gerada pela atividade que inclui a utilização de ativo não é apropriado. A receita gerada pela atividade que inclui o uso de ativo reflete geralmente outros fatores além do consumo dos benefícios econômicos do ativo.

    Sendo assim, estão corretas os itens II e III, que nos conduz a letra D.

    Resposta: Letra D.
  • Prova pra auditor fiscal já tensa pra PO@@#!$@#!$ agora tenta imaginar prova pra auditor fiscal com especialidade contabilidade.

  • iTEM I, CPC:48:

    5.1.1 Exceto por contas a receber dentro do alcance do item 5.1.3, no reconhecimento

    inicial, a entidade deve mensurar o ativo financeiro ou o passivo financeiro ao seu

    valor justo, mais ou menos, no caso de ativo financeiro ou passivo financeiro que

    não seja ao valor justo por meio do resultado, os custos de transação que sejam

    diretamente atribuíveis à aquisição ou à emissão do ativo financeiro ou passivo

    financeiro

    5.1.3 Apesar do requisito no item 5.1.1, no reconhecimento inicial, a entidade deve mensurar contas a receber de clientes ao seu preço de transação (conforme definido no CPC 47), se as contas a receber de clientes não contiverem componente de financiamento significativo de acordo com o CPC 47 (ou quanto a entidade aplicar o expediente prático de acordo com o item 63 do CPC 47)

    ITEM III, PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO via de regra, é pelo CUSTO, INICIALMENTE. Após o reconhecimento inicial avalia-se pelo VALOR JUSTO, MAS CASO NÃO POSSA SER MENSURADO o valor justo, ele continua sendo pelo CUSTO até que possa.

    GAB.) D

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C


ID
3121036
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em uma combinação de negócios, a empresa incorporadora investiu R$ 10 milhões para adquirir uma empresa integrante de sua cadeia produtiva. As ações da empresa incorporada são listadas em bolsa e possuem valor de mercado de R$ 9,5 milhões. Após avaliação do valor justo do patrimônio da incorporada, chegou-se aos seguintes montantes:

• ativos circulantes: R$ 1,5 milhão;
• ativos não circulantes: R$ 10 milhões;
• passivos circulantes: R$ 1 milhão;
• passivos não circulantes: R$ 4,5 milhões.

Os ativos não circulantes da incorporada eram compostos por R$ 1 milhão em contas a receber no longo prazo, R$ 7 milhões em instalações e edifícios, e o restante estava representado por licenças de uso, marcas adquiridas e patentes industriais.
No processo de incorporação constatou-se que a empresa incorporada havia concluído o desenvolvimento de um produto de grande aceitação no mercado, mas ele não havia sido contabilizado no ativo da empresa. O valor de R$ 1 milhão foi atribuído ao produto não ativado.

Nessa situação hipotética, a incorporadora registrará, em sua contabilidade, um goodwill no valor de

Alternativas
Comentários
  • CPC 15

    13. [...]. Por exemplo, o adquirente deve reconhecer os ativos intangíveis identificáveis adquiridos, como uma marca ou uma patente ou um relacionamento com clientes, os quais não foram reconhecidos como ativos nas demonstrações contábeis da adquirida por terem sido desenvolvidos internamente e os respectivos custos terem sido registrados como despesa.

    Conforme o CPC 04, o adquirente deve reconhecer na data da aquisição, separadamente do goodwill apurado em uma combinação de negócios, um ativo intangível da adquirida, independentemente de o ativo ter sido reconhecido pela adquirida antes da aquisição da empresa.

     

    (+) AC: R$ 1,5 milhão

    (+) AÑC: R$ 10 milhões

    (+) Produto em Desenvolvimento R$ 1 milhão

    (-) PC: R$ 1 milhão

    (-) PÑC: R$ 4,5 milhões

    (=) VR Justo dos Ativos Líquidos R$ 7 milhões

    Então:

    (+) VR Pago R$ 10 milhões

    (-) VR Justo dos Ativos Líquidos R$ 7 milhões

    (=) Goodwill R$ 3 milhões

    Gab. C

  • Gab: C

    De acordo com o CPC 04, o adquirente deve reconhecer na data da aquisição, separadamente do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) apurado em uma combinação de negócios, um ativo intangível da adquirida, independentemente de o ativo ter sido reconhecido pela adquirida antes da aquisição da empresa. Isso significa que a adquirente reconhece como ativo, separadamente do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill), um projeto de pesquisa e desenvolvimento em andamento da adquirida se o projeto atender à definição de ativo intangível.

    De acordo com o CPC 15, se um ativo intangível for adquirido em uma combinação de negócios, o seu custo deve ser o valor justo na data de aquisição, o qual reflete as expectativas dos participantes do mercado na data de aquisição sobre a probabilidade de que os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo serão gerados em favor da entidade.

    Assim, o produto desenvolvido terá um valor justo de 1M.

    Valor justo do ativo = 11,5M + 1M = 12,5 M

    Valor justo do passivo = 5,5 M

    Valor justo do PL = 12,5 – 5,5 = 7 M

    Goodwill = Valor pago – Valor justo = 10M – 7M = 3M

    Fonte: Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo - TCE/RO - exponencial concursos

  • E o valor de mercado de 9,5 mi? Não contaria como valpr justo?

  • Gabriel Fonseca, para registrar um Goodwill o que vale é a diferença entre o valor pago e o valor justo.

    VALOR PAGO >VALOR JUSTO = GOODWILL

  • Essa questão é sobre CPC 15 combinação de negócios

    nesse CPC o goodwill é calculado de forma diferente do que de costume.

    O goodwill é a diferença entre o valor pago e os ativos identificáveis

    CPC 15

    Reconhecimento e mensuração do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ou do ganho proveniente de compra vantajosa

    32. O adquirente deve reconhecer o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), na data da aquisição, mensurado pelo montante que (a) exceder (b) abaixo:(a-b)

    (a) a soma: (i+ii+iii)

    (i) da contraprestação transferida em troca do controle da adquirida, mensurada de acordo com este Pronunciamento, para a qual geralmente se exige o valor justo na data da aquisição (ver item 37);

    (ii) do montante de quaisquer participações de não controladores na adquirida, mensuradas de acordo com este Pronunciamento; e

    (iii) no caso de combinação de negócios realizada em estágios (ver itens 41 e 42), o valor justo, na data da aquisição, da participação do adquirente na adquirida imediatamente antes da combinação;

    (b) o valor líquido, na data da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos, mensurados de acordo com este Pronunciamento - - - ( Esse eh o valor que se deve usar para subtrair do valor pago)

    C6. O ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) é mensurado como o excesso de valor justo da contraprestação efetivamente transferida (a participação do grupo na entidade A) sobre o valor justo líquido dos ativos identificáveis e dos passivos da entidade

    Questão HARD não lembro de ter visto em nenhum PDF, tive que procurar na norma

  • Algumas regras estabelecidas no pronunciamento CPC 15 (R1) – Combinação de negócios.

    18. O adquirente deve mensurar os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos pelos respectivos valores justos da data da aquisição.

    32. O adquirente deve reconhecer o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), na data da aquisição, mensurado pelo montante que (a) exceder (b) abaixo:

    (a) a soma:

    (i) da contraprestação transferida em troca do controle da adquirida, mensurada de acordo com este Pronunciamento, para a qual geralmente se exige o valor justo na data da aquisição (ver item 37);

    (ii) do montante de quaisquer participações de não controladores na adquirida, mensuradas de acordo com este Pronunciamento; e

    (iii) no caso de combinação de negócios realizada em estágios (ver itens 41 e 42), o valor justo, na data da aquisição, da participação do adquirente na adquirida imediatamente antes da combinação;

    (b) o valor líquido, na data da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos, mensurados de acordo com este Pronunciamento.

    Vamos mensurar os ativos líquidos adquiridos a valor justo. Ativos líquidos corresponde ao patrimônio líquido.

    Ativos adquiridos a valor justo



    Obs.: Como estamos calculando o valor justo dos elementos da adquirida, devemos incluir no computo deste valor, os ativos e passivos não contabilizados. No final do enunciado é fornecida a informação de que a incorporada concluiu um produto cujo valor atribuído é R$ 1.000.000. Por esta razão, na tabela acima, o ativo não circulante foi aumentado neste valor.

    Calculando o valor dos ativos líquidos da incorporada, encontramos R$ 7.000.000
    (12.500.000 – 5.500.000).

    Da leitura dos itens do pronunciamento CPC, concluímos que o goodwill é valor que a empresa pagou que é superior ao valor justo dos ativos líquidos.




    Resposta: Letra C.
  • Comentários do Professor Feliphe Araújo

    https://bityli.com/e7bVJ

    Bons estudos!

  • Fiz confusão,

    pra mim esse valor de mercado de 9,5 milhões que seria o valor justo

    e já o valor do patrimônio seria o valor contábil,

    por mais que esteja escrito "valor justo do patrimônio", o 9,5 me confundiu, não entendo a que se refere esse valor já que em outras questões segui a lógica de que o termo valor de mercado seria o valor justo, alguém saberia explicar por favor?

  • goodwill = valor pago - valor justo do patrimônio líquido

    Já temos que o valor pago é de 10 milhões, agora vamos atrás do valor justo do patrimônio líquido

    Sabemos que PL = ativo - passivo,

    então. o total de ativos mensurados a valor justo é de 11.5 milhões, e o total de passivos corresponde à 5,5 milhões.

    Logo, PL = 11,5-5,5 = 6,0

    Ademais, na combinação de negócios devemos considerar ativos e passivos, ainda que não reconhecidos pela adquirente , a valor justo. Esse é o caso do ativo intangível de 1 milhão. Caso aparecesse um passivo contingente, você deveria levá-lo em consideração no cálculo.

    O novo valor do PL é de 7,0 milhões.

    Retomando a fórmula:

    goodwill = valor pago - valor justo do patrimônio líquido

    godwill = 10-7

    godwill = 3

  • Essa questão ratifica o posicionamento atual da cebraspe de que valor de mercado não é o mesmo que valor justo, MPE-CE cobrou apenas a teoria.

  • Muito "CPC" e pouca objetividade nos comentários!

    A banca deu o valor de mercado apenas para induzir o candidato a achar que ele seria o valor justo. Todavia, em seguida ela mesma apresenta o valor justo da adquirida:

    "Após avaliação do valor justo do patrimônio da incorporada, chegou-se aos seguintes montantes...."

    A partir disso, era só somar os valores do patrimônio da investida e o valor do ativo desenvolvido que ainda não tinha sido registrado.

    Lembrando que goodwill (ou ágio por expectativa de rentabilidade futura) é a diferença entre o valor Justo e o Valor PAGO.

    A diferença entre o valor contábil e o valor Justo é a Mais Valia.

  • De acordo com o CPC 04, o adquirente deve reconhecer na data da aquisição, separadamente do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) apurado em uma combinação de negócios, um ativo intangível da adquirida, independentemente de o ativo ter sido reconhecido pela adquirida antes da aquisição da empresa. Isso significa que a adquirente reconhece como ativo, separadamente do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill), um projeto de pesquisa e desenvolvimento em andamento da adquirida se o projeto atender à definição de ativo intangível.

    De acordo com o CPC 15, se um ativo intangível for adquirido em uma combinação de negócios, o seu custo deve ser o valor justo na data de aquisição, o qual reflete as expectativas dos participantes do mercado na data de aquisição sobre a probabilidade de que os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo serão gerados em favor da entidade.

    Assim, o produto desenvolvido terá um valor justo de 1M.

    Valor justo do ativo = 11,5M + 1M = 12,5 M

    Valor justo do passivo = 5,5 M

    Valor justo do PL = 12,5 – 5,5 = 7 M

    Goodwill = Valor pago – Valor justo = 10M – 7M = 3M

  • Segundo o enunciado o valor justo dos ativos é de R$ 11,5 milhões e dos passivos R$ 5,5 milhões. Além disso, há a informação de que no processo de incorporação constatou-se que a empresa incorporada havia concluído o desenvolvimento de um produto de grande aceitação no mercado, mas ele não havia sido contabilizado no ativo da empresa.

    De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 15 – Combinação de Negócios, se um ativo intangível for adquirido em uma combinação de negócios, o seu custo deve ser o valor justo na data de aquisição, o qual reflete as expectativas dos participantes do mercado na data de aquisição sobre a probabilidade de que os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo serão gerados em favor da entidade.

    O Pronunciamento Técnico CPC 04 dispõe que o adquirente deve reconhecer na data da aquisição, separadamente do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) apurado em uma combinação de negócios, um ativo intangível da adquirida, independentemente de o ativo ter sido reconhecido pela adquirida antes da aquisição da empresa. Isso significa que a adquirente reconhece como ativo, separadamente do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill), um projeto de pesquisa e desenvolvimento em andamento da adquirida se o projeto atender à definição de ativo intangível. Um projeto de pesquisa e desenvolvimento em andamento da adquirida atende à definição de ativo intangível quando:

    (a) corresponder à definição de ativo; e

    (b) for identificável, ou seja, é separável ou resulta de direitos contratuais ou outros direitos legais.

    Considerando que o valor do produto desenvolvido é de R$ 1 milhão, conclui-se que o valor justo dos ativos adquiridos é de R$ 12,5 milhões.

    Desta forma podemos, enfim, calcular o valor justo do patrimônio líquido da entidade. 

    PL a Valor Justo = Ativo a Valor Justo - Passivo Exigível a Valor Justo 

    PL a Valor Justo = R$ 12.500.000 - R$ 5.500.000 = R$ 7.000.000 

    Considerando que a empresa incorporadora investiu R$ 10 milhões para adquirir a incorporada, conclui-se que o goodwill é de R$ 3.000.000, conforme detalhado abaixo. 

    Goodwill = Valor Pago – Valor Justo 

    Goodwill = R$ 10 milhões – R$ 7 milhões = R$ 3 milhões 

    Com isso, correta a alternativa C. 

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

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ID
3121042
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa constituiu uma carteira de ativos financeiros classificada como avaliada a valor justo no resultado. Nos três primeiros meses de existência desses instrumentos, foram registradas perdas em sua recuperabilidade. Ao final do quarto mês, dentro do mesmo exercício social, o valor de mercado desses ativos superou o seu valor presente. Nessas condições, a empresa deve

Alternativas
Comentários
  • Segundo o CPC 48 a entidade deve reconhecer no resultado, como ganho ou perda na redução ao valor recuperável, o valor das perdas esperadas (ou sua reversão).

    Gab. C.

  • Gabarito A

    Esses ativos são reconhecidos pelo valor justo, e a variação é reconhecida no resultado, e não no patromônio. Assim, descartamos as assertivas B, C e D.

    A dúvida quanto a assertiva E é resolvida pelo trecho "Ao final do quarto mês, dentro do mesmo exercício social" .

  • Não entendi porque a alternativa d esta errada

  • Anderson Leal,

    Esse tópico da matéria se refere a "Instrumentos Financeiros" (a contabilização é diferente dos ativos/passivos em geral). Segundo o CPC 48:

    1) Empréstimos/recebíveis normais de transações comuns.

    Registro: Valor Original.

    2) Mensuração ao Custo Amortizado ou Mantido até o Vencimento.

    Registro: Principal no ativo. Juros no Resultado. (Grata, Thiago).

    3) Mensuração ao Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes.

    Registro: Juros -> Resultado. Diferença de Ajuste a Valor Justo -> AAP

    4) Mensuração ao Valor Justo pelo Resultado (caso da questão em comento).

    Registro: Juros e Valor Justo (ganho ou perda de Ajuste de Aval. Patrim.) vão para o Resultado.

    Resp.: A

    Espero ter ajudado.

    Abço

  • Gab: A

    Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado sofrem reconhecimento dos seus rendimentos e variação a valor justo na DRE.

    A reversão de perda ao valor recuperável também é reconhecida na DRE.

    Valor de mercado (justo) = Valor presente + rendimentos + ∆ V.Justo.

    Assim, devemos reverter as perdas registradas anteriormente e reconhecer os ganhos adicionais em contas de receita efetiva.

    Fonte: Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo - TCE/RO - exponencial concursos

  • a única coisa que não entende nessa questão é que quando o ativo financeiro for mensurado ao valor justo por meio do resultado ele não sofre teste de recuperabilidade, apenas quando for mensurado ao custo amortizado ou ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes. Alguém sabe dizer se tá realmente correta esse lançamento??

    5.2.2 A entidade deve aplicar os requisitos de redução ao valor recuperável na Seção 5.5 a ativos financeiros mensurados ao custo amortizado de acordo com o item 4.1.2 e a ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes de acordo com o item 4.1.2A.

  • Qual é o erro da D?
  • Na nossa modesta opinião, houve uma falha da banca na elaboração da questão, que deveria ser anulada.

    Vamos observar o trecho do pronunciamento CPC 48 – Instrumentos financeiros.

    5.2 Mensuração subsequente de ativo financeiro

    5.2.2 A entidade deve aplicar os requisitos de redução ao valor recuperável na Seção 5.5 a ativos financeiros mensurados ao custo amortizado de acordo com o item 4.1.2 e a ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes de acordo com o item 4.1.2A.

    De acordo com o item acima, não se aplica a redução ao valor recuperável aos ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de resultado.

    Para respondermos a questão vamos imaginar que o ativo financeiro fosse de um dos casos que o item 5.2.2 determina a possibilidade de redução ao valor recuperável. Assim sendo, aplicamos para reconhecimento da perda ou da reversão o item 5.5.8

    5.5.8 A entidade deve reconhecer no resultado, como ganho ou perda na redução ao valor recuperável, o valor das perdas de crédito esperadas (ou reversão) requerido para ajustar a provisão para perdas na data de relatório ao valor que deve ser reconhecido, de acordo com este pronunciamento.

    Com base no nosso comentário, a questão deveria ser anulada. Entretanto, se considerarmos que o título é mensurado ao valor justo por meio de outro resultado abrangente ou mensurado ao custo amortizado, encontramos o gabarito da questão.

    Resposta: Letra A.
  • o erro da D está em dizer que "reconhecer a variação de valor até o limite das perdas registradas anteriormente." na verdade ele superou o valor então vai passar do limite das perdas.Por isso vai reverter as perdas e tem que registrar o ganho, então apenas reverter as perdas não é correto.

  • aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa vou endoidar

  • Quando a empresa registra uma estimativa de perda em ativos financeiros avaliados

    ao valor justo com impacto no resultado, ela deverá reconhecer o valor como

    conta redutora do ativo em contrapartida de uma despesa.

    A valorização futura do ativo, em exercício social posterior, deverá ser registrada

    como receita, em contrapartida da estimativa de perda.

    Se o ajuste se der no mesmo exercício social, deve-se reverter a estimativa para

    perda em contrapartida da despesa que foi registrada, e se o ganho for superior à

    estimativa, o registro da diferença será registrado como receita na DRE.

    Fonte: Gran Cursos

  • Pessoal, o erro da D está em dizer que só pode reconhecer limitado às perdas reconhecidas anteriormente, na verdade além de eliminar as perdas esse tipo de investimento pode aumentar o valor pelo valor justo também

  • Na mensuração ao Custo Amortizado, Os juros vão para o resultado também, a única diferença é que não é reconhecido nenhuma outra variação pois é mensurado pelo custo, logo não tem ajuste a valor justo.

    No valor justo por meio do resultado, tanto os juros como o ajuste a valor vai para o resultado.

    No valor justo por meio de outros resultados abrangentes, os juros vão para o resultado e o ajuste para o PL.

    *Só explicando a última parte " ...e reconhecer o ganho adicional em contas de receita efetiva." quer dizer que ele vai reconhecer uma receita ou um ganho normalmente devido ao ajuste do valor justo a maior.

    GAB.) A

  • inferno de questão, não tá falando sobre teste de recuperabilidade, é sobre instrumento financeiro. fu**

    por isso não é letra D

  • gabarito : letra A

    Foram registradas perdas em sua recuperabilidade, ENTÃO A EMPRESA IRÁ REVERTER E RECONHECER O GANHO

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • CPC 48 - Instrumentos Financeiros

    5.1 Mensuração inicial

    5.1.1 Exceto por contas a receber dentro do alcance do item 5.1.3, no reconhecimento inicial, a entidade deve mensurar o ativo financeiro ou o passivo financeiro ao seu valor justo, [...].

    5.7 Ganhos e perdas

    5.7.1 O ganho ou a perda em ativo financeiro ou passivo financeiro que é mensurado ao valor justo deve ser reconhecido no resultado [...]

    Logo:

    Uma empresa constituiu uma carteira de ativos financeiros classificada como avaliada a valor justo [...]

    A) reverter as perdas registradas anteriormente e reconhecer o ganho adicional em contas de receita efetiva.

    B e C) patrimônio líquido = Conta patrimonial. INCORRETO

    D e E) Reconhece somente as perdas e o ganho, respectivamente. INCORRETO

    Outras fontes:

    "Receitas efetivas são aquelas que ingressam no patrimônio sem saídas de elementos do ativo ou entrada de obrigações no passivo.

    Já as receitas por mutação patrimonial são o contrário, ou seja, decorrem de saída de itens do ativo ou entrada de obrigações no passivo."

    Fonte: https://segredosdeconcurso.com.br/receita-publica/

  • Na mensuração ao Custo Amortizado, Os juros vão para o resultado também, a única diferença é que não é reconhecido nenhuma outra variação pois é mensurado pelo custo, logo não tem ajuste a valor justo.

    No valor justo por meio do resultado, tanto os juros como o ajuste a valor vai para o resultado.

    No valor justo por meio de outros resultados abrangentes, os juros vão para o resultado e o ajuste para o PL.

    *Só explicando a última parte " ...e reconhecer o ganho adicional em contas de receita efetiva." quer dizer que ele vai reconhecer uma receita ou um ganho normalmente devido ao ajuste do valor justo a maior.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C


ID
3121045
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação a demonstrações contábeis, julgue os itens seguintes.

I A demonstração do valor adicionado (DVA) expressa, em termos econômicos, o quanto cada entidade contribuiu para a geração de riqueza no país.
II A demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) expressa o conjunto de transformações ocorridas nesse grupo patrimonial; ela é obrigatória, segundo pronunciamentos do CPC e a Lei n.º 6.404/1976.
III Segundo a Lei n.º 6.404/1976, a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) é uma demonstração obrigatória para todas as sociedades por ações e empresas de grande porte, podendo ser apresentada como demonstração independente ou como uma coluna da DMPL.
IV Resultado abrangente é a mutação do patrimônio líquido provocada por transações e outros eventos não derivados de transações com os sócios enquanto proprietários da entidade contábil.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • I. F (CPC 09)

    11. Existem, todavia, diferenças temporais entre os modelos contábil e econômico no cálculo do valor adicionado. A ciência econômica, para cálculo do PIB, baseia-se na produção, enquanto a contabilidade utiliza o conceito contábil da realização da receita, isto é, baseia-se no regime contábil de competência.

    II. F

    A DMPL é obrigatória para o CPC 26, mas facultativa para a Lei 6.404/76.

                                                                           

    III. V ( Lei 6.404/76)

     A DLPA poderá ser incluída na DMPL, se esta última for elaborada e publicada pela companhia.

    IV. V ( CPC 26)

    Resultado Abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não sejam derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários.

    Gab. E

  • I) A DVA está fundamentada em conceitos macroeconômicos, buscando apresentar, eliminados os valores que representam dupla-contagem, a parcela de contribuição que a entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB).

    Fonte: Ponto dos concursos.

    Onde estaria o erro?

  • PEGADINHA

    DVA - geração de riqueza da entidade

    .

    I A demonstração do valor adicionado (DVA) expressa, em termos econômicos, o quanto cada entidade contribuiu para a geração de riqueza no país.

  • Questão difícil, para poucos acertarem.

    A primeira afirmação em relação ao PIB utiliza os conceitos econômicos, não contábeis. "A ciência econômica, para cálculo do PIB, ..."

    Quanto a DVA utiliza os ceonceitos e princípios da contabilidade. Até porque é uma demonstração contábil. "...enquanto a contabilidade utiliza o conceito contábil da realização da receita..."

    Como o próprio CPC 09 menciona esses valores coincidirão. " Essas diferenças serão tanto menores quanto menores forem as diferenças entre os estoques inicial e final para o período considerado. Em outras palavras, admitindo-se a inexistência de estoques inicial e final, os valores encontrados com a utilização de conceitos econômicos e contábeis convergirão. "

    Vejamos a reprodução na integra:

    "Características das informações da DVA 

    10. A DVA está fundamentada em conceitos macroeconômicos, buscando apresentar, eliminados os valores que representam dupla-contagem, a parcela de contribuição que a entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB). Essa demonstração apresenta o quanto a entidade agrega de valor aos insumos adquiridos de terceiros e que são vendidos ou consumidos durante determinado período. 

    11. Existem, todavia, diferenças temporais entre os modelos contábil e econômico no cálculo do valor adicionado. A ciência econômica, para cálculo do PIB, baseia-se na produção, enquanto a contabilidade utiliza o conceito contábil da realização da receita, isto é, baseia-se no regime contábil de competência. Como os momentos de realização da produção e das vendas são normalmente diferentes, os valores calculados para o PIB por meio dos conceitos oriundos da Economia e os da Contabilidade são naturalmente diferentes em cada período. Essas diferenças serão tanto menores quanto menores forem as diferenças entre os estoques inicial e final para o período considerado. Em outras palavras, admitindo-se a inexistência de estoques inicial e final, os valores encontrados com a utilização de conceitos econômicos e contábeis convergirão. 

    12. Para os investidores e outros usuários, essa demonstração proporciona o conhecimento de informações de natureza econômica e social e oferece a possibilidade de melhor avaliação das atividades da entidade dentro da sociedade na qual está inserida. A decisão de recebimento por uma comunidade (Município, Estado e a própria Federação) de investimento pode ter nessa demonstração um instrumento de extrema utilidade e com informações que, por exemplo, a demonstração de resultados por si só não é capaz de oferecer. "

    Equipe Possati.

  • A DVA mostra aspectos econômicos e sociais que seu conceito envolve:

    a) Como indice de avaliação do desempenho economico na geração de riqueza, ao medir a eficiência da empresa na utilização de fatores de produção, comparando o valor de saída com o valor de entrada.

    b) Como indice de avaliação do desempenho social à medida que demosntra, na distribuição de riqueza gerada, a participação dos empregados, do governo, dos agentes financiadores e dos acionistas. 

  • Nesta questão, iremos julgar cada um dos itens.

    I – Errada.

    A demonstração do valor adicionado expressa, em termos contábeis e não econômicos.

    II- Errada.

    A Lei 6.404/76 e alterações, prevê no seu Art.176, as demonstrações contábeis obrigatórias.

    Estas são: balanço patrimonial, demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, demonstração do resultado do exercício, demonstração dos fluxos de caixa (existem empresas que a Lei desobriga) e demonstração do valor adicionado, somente para as cias. abertas.

    Na lista das demonstrações acima, não aparece a demonstração das mutações do patrimônio líquido, por esta razão, a alternativa está errada.

    III- Este item, embasa-se no artigo 176 da Lei 6.404/76 e alterações, citado na opção anterior e no artigo 3º da Lei 11638/2007, que reproduzimos abaixo.

    Art. 3o  Aplicam-se às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, as disposições da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado na Comissão de Valores Mobiliários.

    Por esta razão, a alternativa está correta.

    IV – Correta.

    Esta questão tem por base o item 7 do pronunciamento CPC 26 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.

    Segue a citada definição:

    Resultado abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não sejam derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários.

    Baseado nos comentários acima, conclui-se que os itens III e IV estão corretos.

    Resposta: Letra E.
  • Creio eu que o erro da alternativa I seja o trecho “em termos econômicos”. Na verdade (acho que) seriam termos contábeis... ressalto que se trata apenas de uma especulação, tendo em vista que, a meu ver, o restante está correto, afinal o PIB é a medida da riqueza do país.

    Caso alguém discorde ou queira acrescentar algo, sinta-se à vontade.

  • SOBRE A ALTERNATIVA I:

    A principal função da DVA é identificar e divulgar o valor da riqueza gerada por uma entidade e a forma pela qual essa riqueza foi distribuída entre os diversos setores que contribuíram, direta ou indiretamente, para a sua geração. Ou seja, a DVA é destinada a evidenciar, de forma concisa, os dados e as informações do valor da riqueza gerada pela entidade, em determinado período, e a sua distribuição. As informações devem ser extraí - das da contabilidade e os valores informados devem ter como base o Princípio Contábil da Competência.

    SOBRE A ALTERNATIVA II:

    Apesar de a Lei n o 6.404/1976 não obrigar a divulgação da demonstração das mutações do Patrimônio Líquido, tornando-a apenas facultativa, esse demonstrativo passou a ser obrigatório para as empresas de capital aberto por exigência da Comissão de Valores Mobiliários (Instrução CVM n o 59 de 22/12/1986). Desse modo, a demonstração das mutações do Patrimônio Líquido substitui a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados. Para fins de análise, a primeira é mais informativa e mostra as movimentações ocorridas com os lucros ou prejuízos acumulados e com as demais contas que integram o patrimônio líquido.

    SÓ RESTAM AS ALTERNATIVAS III E IV.

    GABARITO: LETRA "E"

    JOSÉ MORAES JUNIOR- CONTABILIDADE GERAL.

  • A demonstração do valor agregado visa apresentar, em uma perspectiva macroeconômica, a contribuição da empresa na formação da renda nacional

    falar ''econômica'' abrange micro e macro, e a DVA apenas perspectiva macro.

  • Complementando....

    DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATORIAS:

    6.404/76 (SÃO 05)

    BP

    DRE

    DLPA *Se apresentada DMPL a DLPA vem embutida assim não precisa vir separada.

    DFC *Todas CIAS abertas; CIAS fechadas se PL +2 milhões.

    DVA *Só CIAS abertas.

    CPC 26 (SÃO 6)

    BP

    DRE

    DMPL *DLPA vem embutida assim não precisa vir separada.

    DFC *Todas CIAS abertas; CIAS fechadas se PL +2 milhões.

    DVA *Só CIAS abertas.

    DRA

    +NOTAS EXPLICATIVAS

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR VALTER FERREIRA (QC)

    Nesta questão, iremos julgar cada um dos itens.

    I – Errada.

    A demonstração do valor adicionado expressa, em termos contábeis e não econômicos.

    II- Errada.

    A Lei 6.404/76 e alterações, prevê no seu Art.176, as demonstrações contábeis obrigatórias.

    Estas são: balanço patrimonial, demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, demonstração do resultado do exercício, demonstração dos fluxos de caixa (existem empresas que a Lei desobriga) e demonstração do valor adicionado, somente para as cias. abertas.

    Na lista das demonstrações acima, não aparece a demonstração das mutações do patrimônio líquido, por esta razão, a alternativa está errada.

    III- Este item, embasa-se no artigo 176 da Lei 6.404/76 e alterações, citado na opção anterior e no artigo 3º da Lei 11638/2007, que reproduzimos abaixo.

    Art. 3o  Aplicam-se às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, as disposições da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado na Comissão de Valores Mobiliários.

    Por esta razão, a alternativa está correta.

    IV – Correta.

    Esta questão tem por base o item 7 do pronunciamento CPC 26 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.

    Segue a citada definição:

    Resultado abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não sejam derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários.

    Baseado nos comentários acima, conclui-se que os itens III e IV estão corretos.

    Resposta: Letra E.


ID
3121048
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No balancete do último mês findo, as disponibilidades de uma empresa eram compostas pelas seguintes contas e saldos:

• fundo fixo de caixa: R$ 2.500;
• caixa em moeda estrangeira: R$ 5.000;
• depósitos bancários no Banco Alpha: R$ 5.200;
• depósitos bancários no Banco Beta: R$ 1.200;
• numerários em trânsito: R$ 4.000;
•aplicações financeiras de liquidez imediata: R$ 10.000;
• certificados de depósito bancário a vencer em mais de 180 dias: R$ 50.000.

Informações complementares:

• o caixa em moeda estrangeira, já convertido para a moeda nacional na data do balancete, está sujeito a fortes oscilações diárias em seu montante;
• a conta-corrente no Banco Beta está negativa;
• metade das aplicações financeiras de liquidez imediata está comprometida com uma obrigação que vencerá em dois meses.

Visando apurar o fluxo de caixa do período, é correto afirmar que, a partir das informações apresentadas, o saldo de caixa e equivalentes de caixa a ser considerado será de

Alternativas
Comentários
  • Fundo fixo 2.500

    Banco Alpha 5.200

    NUmerário em transito 4.000

    Aplicações liquidez imedita 10.000

    ________________________________

    Total = 21.700

    Gabarito C

  • A intitulação disponibilidades, dada pela Lei n° 6.404/76, é usada para designar dinheiro em caixa e em bancos, bem como valores equivalentes, como cheques em mãos e em trânsito que representam recursos com livre movimentação para aplicação nas operações da empresa e para os quais não haja restrições para uso imediato.

    Equivalente de Caixa é um conceito normalmente trazido pelas Normas Internacionais de Contabilidade. São aplicações financeiras de curto prazo (geralmente realizáveis em até 90 dias), de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

    Sendo assim:

    Fundo fixo de caixa      R$ 2.500

    Depósitos bancários no Banco Alpha      R$ 5.200

    Numerários em trânsito      R$ 4.000

    Aplicações financeiras de liquidez imediata      R$ 10.000

    Caixa e Equivalentes      R$ 21.700

    Perceba que o caixa em moeda estrangeira não foi considerado como equivalente de caixa, dado que está sujeito a fortes oscilações diárias.

    Além disso, o saldo na conta corrente do Banco Beta está negativa e deverá ser apresentado como obrigação (no Passivo Circulante). Saldo negativo nada mais é que o famoso “cheque especial”, que é um empréstimo pré-aprovado pela instituição financeira.

    Por fim, o fato de que metade das aplicações financeiras de liquidez imediata estarem comprometida com uma obrigação que vencerá em dois meses não retiram sua condição de equivalentes de caixa.

  • Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.

    Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo (por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da aquisição), de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas correntes garantidas que são liquidados em curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de caixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a descoberto são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa. Uma característica desses arranjos oferecidos pelos bancos é que frequentemente os saldos flutuam de devedor para credor. Agora vamos analisar os itens:

    Caixa em moeda estrangeira: R$ 5.000 - como está sujeito a fortes oscilações não entra nos equivalentes de caixa

    Depósitos bancários no Banco Beta: R$ 1.200 - saldo negativo em banco, segundo o CPC 03, é obrigação da empresa (cheque especial) e faz parte do componente de caixa e equivalentes de caixa. (Item 8 do CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa)

    Aplicações financeiras de liquidez imediata: R$ 10.000 - continua sendo equivalente de caixa pois é caracterizada de curto prazo (menos de 3 meses)

    Caixa e equivalentes = fundo fixo de caixa + depósito em Alpha – depósito em Beta + numerário em trânsito + aplicação financeira de liquidez imediata = 2.500 – 1.200 + 5.200 + 4.000 + 10.000 = 20.500

    Com isso, a questão deve ser anulada. A banca considerou o saldo de conta-corrente no Banco Beta negativa como não sendo caixa e equivalentes de caixa, chegando ao gabarito preliminar.

    Prof. Feliphe Araújo (www.exponencialconcursos.com.br)

  • Resposta:

    Fundo Fixo : 2500;

    Banco Alpha: 5200;

    Numerário em Trânsito: 4000;

    Aplicações Liquidez Imediata: 5000 (já que metade estão comprometida com obrigações, portanto apenas 5000 estão disponíveis); e

    Caixa Moeda Estrangeira: 5000.

    TOTAL ========> 21700

    GABARITO C.

  • Olá a banca não considerou o depósito de 1200 negativo ela apenas informou que a conta está negativa sem dizer o valor, portanto se não sabemos o valor devemos considerar 0.

  • leandro duarte, caixa em moeda estrangeira não entra no cálculo, pois ela sofre variações constantes e a aplicação financeira de liquidez imediata entra no cálculo pelo montante total de 10.000. Espero ter ajudado.
  • De acordo com o CPC 03 - Demonstração de Fluxos de Caixa:

    Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.

     

    Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo (por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da aquisição), de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

    Assim, devemos discriminar quais itens se referem a caixas e equivalentes de caixa.

     

    • fundo fixo de caixa: R$ 2.500; → CAIXA

    • caixa em moeda estrangeira: R$ 5.000; → não entra no cálculo. Como está sujeito a fortes oscilações, podendo alto risco de mudanças no seu valor, não entra nos equivalentes de caixa.

    • depósitos bancários no Banco Alpha: R$ 5.200;→ CAIXA

    • depósitos bancários no Banco Beta: R$ 1.200; → não entra no cálculo. Como é um saldo negativo (a descoberto), a entidade possui uma obrigação com o banco, sendo classificado esse depósito no passivo da entidade.

     

    • numerários em trânsito: R$ 4.000; → CAIXA

    • aplicações financeiras de liquidez imediata: R$ 10.000; → CAIXA. Como é uma aplicação comprometida com uma obrigação que vencerá em dois meses, ou seja, de curto prazo (menos de 3 meses), ela continua sendo caixa.

    • certificados de depósito bancário a vencer em mais de 180 dias: R$ 50.000. → não entra no cálculo. Como não é uma aplicação de curto prazo, por vencer em mais de 3 meses, não é equivalente de caixa

     

    + fundo fixo de caixa   

    2.500

    + depósito em Alpha 

    5.200

    + numerário em trânsito 

    4.000

    + aplicação financeira de liquidez imediata

    10.000

    = Caixa e Equivalentes de Caixa 21.700

     

     

    Gabarito: Letra C.

    Fonte: Prof. Luiz Fernando Rocha

  • CPC 03

    8. Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas correntes garantidas que são liquidados em curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de caixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a descoberto são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa. Uma característica desses arranjos oferecidos pelos bancos é que frequentemente os saldos flutuam de devedor para credor. 

  • CPC 03

    Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.

    Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

    ---

    7. [...] Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, 3 meses ou menos, a contar da data da aquisição.

    ---

    (+) fundo fixo de caixa: R$ 2.500

    (+) depósitos bancários no Banco Alpha: R$ 5.200.

    (+) numerários em trânsito: R$ 4.000

    (+) aplicações financeiras de liquidez imediata: (R$ 10.000*50%) R$ 5.000.

    Obs.: Metade das aplicações financeiras de liquidez imediata está comprometida com uma obrigação que vencerá em 2 meses (Não é Equivalente de Caixa).

    (+) Caixa em moeda estrangeira: R$ 5.000.

    Está sujeito a fortes oscilações diárias em seu montante (veja que riscos insignificantes valem para Equivalentes de Caixa, e não Caixa);

    (=) Caixa e equivalentes de caixa R$ 21.700

    ---

    Gab. C

    ---

    depósitos bancários no Banco Beta: R$ 1.200. A conta-corrente no Banco Beta está negativa;

    8. Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas correntes garantidas que são liquidados em curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de caixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a descoberto são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa.

    Mas o item não deixa claro se é de CURTO PRAZO! Pode ter considerado como Financiamento!

    ---

    • certificados de depósito bancário a vencer em mais de 180 dias: R$ 50.000.

    ---

    Mas é uma questão polêmica!

  • Resolvendo a questão, teremos:



    Não foram considerados pelo autor, em sua resolução:

    a)      Caixa em moeda estrangeira 5.000 (pois está sujeita a forte oscilações);

    b)       Saldo bancário no Banco Beta 1.200, pois está negativo; e

    c)      Certificados de depósitos bancários a vencer em mais de 180 dias, 50.000.

    Na nossa opinião, a questão deveria ser anulada, por dois motivos:

    De acordo com  CPC 03, item 6.

    Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento Técnico, com os significados abaixo especificados:

    Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.

    Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

    Observe que o conceito do CPC define que o numerário em espécie é considerado caixa, por esta razão este valor deveria ser considerado na resposta.

    O outro motivo é embasado pelo item 8 do referido CPC.

    8. Empréstimos bancários são geralmente considerados como  atividades  de  financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como  cheques  especiais  ou  contas  correntes  garantidas  que  são  liquidados em  curto  lapso  temporal  compõem  parte  integral  da  gestão  de  caixa  da  entidade.  Nessas circunstâncias,  saldos  bancários  a  descoberto  são  incluídos  como  componente  de  caixa  e equivalentes  de  caixa.  Uma  característica  desses  arranjos  oferecidos  pelos  bancos  é  que frequentemente os saldos flutuam de devedor para credor.

    O CPC considera que o saldo bancário devedor deve ser considerado para apurar o saldo de caixa e equivalentes caixa.

    Resposta: Letra C.

  • Moeda estrangeira não foi considerado como equivalente de caixa, dado que está sujeito a fortes oscilações diárias.

  • Cuidado nessa questão pois acredito que até mesmo os professores aqui comentados estão errando a justificativa da resposta devido ao valor do caixa em moeda estrangeira estar sujeito a risco de mudança de valor, ora veja que ele É CAIXA e não um EQUIVALENTE DE CAIXA(que são aplicações financeiras de curto prazo), logo a regra do risco de mudança de valor não encaixa nesse caso. Se é caixa não importa se tem risco de mudança de valor, acredito até na maldade da banca em confundir isso.

    Ademais, a dúvida surgiu pois tem o valor igual (R$ 5.000,00) que é a metade das aplicações financeiras comprometidas, essas sim, ao meu ver, não seriam incluídas pois já estão comprometidas com uma dívida de curto prazo, logo não poderia ser convertido em caixa, logo NÃO SÃO EQUIVALENTE DE CAIXA.

    Nesse caso não alterou a resposta porque as duas tinham valores iguais, mas em outras questões podem não ter e a justificativa errada influenciaria.

    Sendo assim, vejam o comentário do ALAN BRITO que acredito fazer muito mais sentido. Professores também erram, mas essa é minha opinião.

    Abç

    GAB.) C

  • A intitulação disponibilidades, dada pela Lei n° 6.404/76, é usada para designar dinheiro em caixa e em bancos, bem como valores equivalentes, como cheques em mãos e em trânsito que representam recursos com livre movimentação para aplicação nas operações da empresa e para os quais não haja restrições para uso imediato.

    Equivalente de Caixa é um conceito normalmente trazido pelas Normas Internacionais de Contabilidade. São aplicações financeiras de curto prazo (geralmente realizáveis em até 90 dias), de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

    Sendo assim:

    Fundo fixo de caixa     R$ 2.500

    Depósitos bancários no Banco Alpha     R$ 5.200

    Numerários em trânsito     R$ 4.000

    Aplicações financeiras de liquidez imediata      R$ 10.000

    Caixa e Equivalentes      R$ 21.700

    Perceba que o caixa em moeda estrangeira não foi considerado como equivalente de caixa, dado que está sujeito a fortes oscilações diárias.

    Além disso, o saldo na conta corrente do Banco Beta está negativa e deverá ser apresentado como obrigação (no Passivo Circulante). Saldo negativo nada mais é que o famoso “cheque especial”, que é um empréstimo pré-aprovado pela instituição financeira.

    Por fim, o fato de que metade das aplicações financeiras de liquidez imediata estarem comprometida com uma obrigação que vencerá em dois meses não retiram sua condição de equivalentes de caixa.

    Igor Cintra | Direção Concursos

  • Pegadinha da questão: o fato de que metade das aplicações financeiras de liquidez imediata estarem comprometida com uma obrigação que vencerá em dois meses não retiram sua condição de equivalentes de caixa.

  • essa pulo

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • As disponibilidades são elementos que representam dinheiro ou que nele possam ser convertidos de forma imediata. Exemplos de disponibilidades: Numerários em trânsito e Aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

    Temos um caixa em moeda estrangeira de R$ 5.000, mas, que está sujeito a fortes oscilações diárias em seu montante. Logo, não entra no saldo de caixa e equivalentes de caixa

    Depósitos vinculados a operações de curto prazo: também não entram no saldo de caixa e equivalentes de caixa, já que não estão prontamente disponíveis para serem sacados pela empresa. 

    Conforme o CPC 03 – (R2) Demonstração dos Fluxos de Caixa, item 8, os saldos de contas bancárias, ainda que negativos, também compõe o valor de caixa e equivalente de caixa. É o caso da conta-corrente no Banco Beta.

  • De acordo com o CPC 03 - Demonstração de Fluxos de Caixa:

    Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.

     

    Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo (por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da aquisição), de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

    Assim, devemos discriminar quais itens se referem a caixas e equivalentes de caixa.

     

    • fundo fixo de caixa: R$ 2.500; → CAIXA

    • caixa em moeda estrangeira: R$ 5.000; → não entra no cálculo. Como está sujeito a fortes oscilações, podendo alto risco de mudanças no seu valor, não entra nos equivalentes de caixa.

    • depósitos bancários no Banco Alpha: R$ 5.200;→ CAIXA

    • depósitos bancários no Banco Beta: R$ 1.200; → não entra no cálculo. Como é um saldo negativo (a descoberto), a entidade possui uma obrigação com o banco, sendo classificado esse depósito no passivo da entidade.

     

    • numerários em trânsito: R$ 4.000; → CAIXA

    • aplicações financeiras de liquidez imediata: R$ 10.000; → CAIXA. Como é uma aplicação comprometida com uma obrigação que vencerá em dois meses, ou seja, de curto prazo (menos de 3 meses), ela continua sendo caixa.

    • certificados de depósito bancário a vencer em mais de 180 dias: R$ 50.000. → não entra no cálculo. Como não é uma aplicação de curto prazo, por vencer em mais de 3 meses, não é equivalente de caixa

     

    + fundo fixo de caixa  


ID
3121060
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca dos conceitos gerais, mensuração, registro, divulgação de ativos, passivos e políticas contábeis, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • b) Incorreta. No meu entendimento esta afirmativa está incorreta, pois não é o caso de provisão e sim de um passivo comum. Se a empresa já recebeu a multa e o departamento jurídico determine que a multa é realmente devida pela empresa sabe-se exatamente qual é seu valor e prazo para pagamento. Consequentemente, tal obrigação não atende ao conceito de Provisão (como passivo de prazo ou valor incertos).

    O próprio CPC 25 diz que as provisões podem ser distintas de outros passivos tais como contas a pagar e passivos derivados de apropriações por competência (accruals) porque há incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro necessário para a sua liquidação.

    Por contraste: (a) as contas a pagar são passivos a pagar por conta de bens ou serviços fornecidos ou recebidos e que tenham sido faturados ou formalmente acordados com o fornecedor; e (b) os passivos derivados de apropriações por competência são passivos a pagar por bens ou serviços fornecidos ou recebidos, mas que não tenham sido pagos, faturados ou formalmente acordados com o fornecedor, incluindo valores devidos a empregados (por exemplo, valores relacionados com pagamento de férias). Embora algumas vezes seja necessário estimar o valor ou prazo desses passivos, a incerteza é geralmente muito menor do que nas provisões. O CESPE, no entanto, considerou esta afirmativa como correta em seu gabarito preliminar. 

    fonte: Prof. Igor Cintra - DIREÇÃO

  • a)ERRADO, conforme o CPC 23, não constitui mudança nas políticas, dentre outras, "a adoção de nova política contábil para transações, entre outros eventos ou condições que não ocorriam anteriormente ou eram imateriais"(CPC 23, Item 16 B.)

    B)ERRADO, é estritamente vedado a reversão de ágio.

    c)ERRADO, O valor recuperável é o maior valor entre o valor justo líquido de vendas e o valor em uso.

    D)ERRADO, o que distingue uma provisão do passivo é justamente o fato de não poder estabelecer com certeza o prazo ou valor.

    E)CORRETO, mas marcaria por eliminação. Conforme dispõe a norma, é requisito essencial para constituição de uma provisão 13. Este Pronunciamento Técnico distingue entre: (a) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma estimativa confiável); pois, se tal requisito não for atendido, será tratado como uma provisão.

    De fato, temos uma questão em que se marca a menos errada!

  • Data vênia, discordo do gabarito.

    Uma multa já aplicada não tem valor ou prazo incerto. Logo, não se trata de uma provisão, mas sim de um passivo comum.

    Vamos analisar uma questão da própria Banca .

    [Q711174]

    "O contador de uma empresa que tenha sido multada por haver causado danos ambientais deverá reconhecer uma provisão para contingências no valor da multa a ser paga."

    A banca considerou a assertiva acima ERRADA.

    COnsidero que a questão deveria ser anulada.

  • GAB:E

    Provisões são estimativas realizadas em relação a valores que provavelmente serão perdidos no futuro, porém, há incertezas em relação ao montante ou a data em que a perda se efetivará.

    ==>> trata-se de um passivo de prazo ou valor incerto.

  • Estranho esse gabarito da Cespe! Provisionar recursos, bom , isso só acontece quando a uma provável saída de recursos futuros, mas no exemplo em questão, a saída de recursos é evidente e certa! logo não vejo essa questão como certa e nem essa contabilização de provisão correta, na verdade, isso é uma afronta ao CPC 25.

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/rKnttHnvVJA

  • "Data vênia"?? Latin não tem acento...

  • a. De acordo com o CPC 23: não são mudanças da política contábil.

    b. CPC 01: A perda por desvalorização reconhecida para o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) não deve ser revertida em período subsequente.

    c. O valor recuperável do ativo será o MAIOR entre o valor justo líquido e o valor em uso. Logo, será o valor de R$13500.

    d. CPC 25: Provisão é um passivo de prazo ou de valor incerto. Mas é possível estimar de forma confiável o valor da obrigação.

    e. Se a provisão é provável, então ela deve ser contabilizada e divulgada em notas explicativas.

  • Se uma empresa recebe uma multa e o dpto jurídico atesta que a multa é devida, supõe-se que não irá dela recorrer. Neste caso, não seria nem provisão, já seria considerada um passivo. Essas questões de interpretação de norma por parte da CESPE são bem discutíveis.

  • Analisando as afirmativas.

    Letra A Errada

    Baseada no CPC 23. Vamos a sua reprodução:

    16. Não constituem mudanças nas políticas contábeis:

    (b) a adoção de nova política contábil para transações, outros eventos ou condições que não ocorriam anteriormente ou eram imateriais.

    Letra B Errada

    Este item é baseado no CPC 01. Segue o trecho abaixo:

    124. A perda por desvalorização reconhecida para o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) não deve ser revertida em período subsequente.

    Letra C Errada

    Tem por base o item 6, do CPC 01. Este define valor recuperável da seguinte forma:

    Valor  recuperável de  um  ativo  ou  de  unidade  geradora  de  caixa  é  o  maior  montante  entre  o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso

    Sendo assim, na opção, o valor recuperável será 13.500 e não 10.900

    Letra D Errada

    Item 11 do CPC 25, traz a seguinte redação;

    11. As  provisões  podem  ser  distintas  de  outros  passivos  tais  como contas  a  pagar  e  passivos derivados de apropriações por competência (accruals) porque há incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro necessário para a sua liquidação.

    Note que com base neste trecho do referido pronunciamento Conclui-se que a característica da provisão está na incerteza de valor ou prazo ou ambos.

    Letra E Certa

    A nosso modo de ver, esta questão deveria ser anulada, pois na letra E, diz-se que a empresa concorda com a multa, sendo assim, não haveria incerteza sobre valor, nem sobre prazo (caracterizando um passivo e não uma provisão)

    Resposta: Letra E.
  • LOUCURA MAS CREIO QUE A CESPE ESTAVA CERTA: a conta é Provisão Passiva e não Provisão para Contingência!!

    a dúvida que fica é sobre as NOTAS EXPLICATIVAS

    Provisão passiva no sentido lato sensu, ou seja, em sentido contábil amplo, é o reconhecimento de um gasto tido como certo, em função da prática contábil consuetudinária, ou decorrente de leis, do regime de competência, e dos princípios da teoria pura da contabilidade: da fidelidade, da clareza e da epiqueia

  • quando se recebe uma multa, presume-se normalmente, que exista prazo e valor certos. Como ser provisão?

    O nível de um bacharel em contabilidade que faz uma questão dessa é baixíssimo.Pois bem, vá verificar os critérios de seleção dos examinadores desta horrorosa entidade (CESPE) . Certamente é como os empregos de gestão do setor privado: contratação por afinidade.

  • A letra E é tão errada que nem por eliminação eu consegui responder essa questão.

  • Que isso, meus amigos? A multa não tem valor certo???
  • Essa banca vai me endoidar.

  • O COll do examinador!

  • Gabarito: letra E

    Porém, com outras questões pode-se observar que esse gabarito não está completamente certo, pois a banca deixou margem para interpretação de que o prazo e o valor da multa eram conhecidos, visto que a multa já era certa.

    (CESPE/CADE/2014) As provisões representam passivos com prazo ou valor incerto e podem ser distintas de outros passivos, como contas a pagar e passivos derivados de apropriações por competência.(CERTO)

    (CESPE/MPOG/2015) Uma provisão deverá ser registrada no passivo quando existir obrigação resultante de eventos passados e for provável a saída de recursos futuros, ainda que o seu valor seja incerto.(CERTO)

    (CESPE/PF/2014) A diferença entre as contas provisão para imposto de renda e imposto de renda a pagar está em que a primeira representa um passivo de prazo ou valor incerto enquanto que a segunda consiste em um passivo que não contempla tal incerteza.(CERTO)

    (CESPE/MPE-CE/2020) Provisões são obrigações presentes derivadas de eventos passados como os demais passivos, mas possuem prazos ou valores incertos.(CERTO)

    (CESPE/SUFRAMA/2014) Uma provisão não deve ser reconhecida se não houver estimativa confiável do valor da obrigação.(CERTO)

    (CESPE/FUB/2015) Não é possível o reconhecimento de provisão caso não possa ser feita estimativa confiável do valor da obrigação.(CERTO)

    (CESPE/FUB/2014) Uma provisão deve ser uma obrigação existente no presente, como resultado de um evento passado, que provavelmente exigirá uma saída de recursos no futuro, com possível estimação do seu valor de saída.(CERTO)

    (CESPE/CD/2014) Uma provisão somente deve ser reconhecida no passivo se existir uma obrigação presente, for provável a saída de recursos da entidade e existir uma estimativa confiável do valor.(CERTO)

  • Negócio era marcar a MENOS ERRADA

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 

ID
3121069
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Os dados a seguir foram apresentados nas demonstrações contábeis de determinada empresa:

• o ativo circulante corresponde a 40% do passivo circulante;
• o índice de liquidez geral é igual a 0,6;
• o realizável a longo prazo é R$ 1.000 inferior ao exigível em longo prazo;
• o passivo circulante corresponde a R$ 25.000.

Nesse caso,

Alternativas
Comentários
  • Ativo circulante corresponde a 40% do passivo circulante. Valor do passivo circulante 25000.

    Ativo circulante = 40% de 25000 = 10000

    Liquidez Geral = 0,6

    LG = (AC + RLP) / (PC + PNC)

    0,6 = (10000 + RLP) / (25000 + PNC)

    Realizável a longo pravo (RLP) = Exigível a longo prazo (PNC) - 1000

    Sistema de duas equações.

    RLP = 14000

    PNC = 15000

    A) o índice de liquidez seca será inferior a 0,25, caso o estoque seja de R$ 2.000.

    Liquidez Seca = (AC - Estoques)/ PC = (10000 - 2000)/25000 = 0,32. Errado

    B) o índice de endividamento da empresa é superior a 160%.

    Endividamento = P/Ativo. Não temos os valores do ativo, não há como calculá-lo. Errado

    C)uma captação de R$ 50.000 em longo prazo proporcionaria um aumento do índice de liquidez corrente para 1,2.

    Aumentaria em 50000 o AC. LC = 60000/25000 = 2,4 Errado

    D)o recebimento antecipado de clientes no valor de R$ 20.000 aumentaria o índice de liquidez corrente.

    Aumentaria o AC e o PC em 20000. LC = 30000/45000 = 0,66. Valor atual da LC era de 0,6, ou seja, aumentaria o índice. Verdadeiro

    E)o reconhecimento de provisão passiva de R$ 12.000 com pagamento previsto para 900 dias proporcionará uma redução no índice de liquidez seca. Não afetaria a Liquidez Seca, pois aumentaria o PNC e diminuiria o resultado. Errado

  • Ativo calculado: 24

    Passivo calculado: 40

    IE = PE/AT = 24/40 = 1,66 = 166%

    MAS, se eu estivesse certo, a questão teria que ser anulada. Então... Mas é plausível, conforme as informações fornecidas.

    Entretanto, na minha visão, a letra D só pode estar certa SE as vendas forem a vista. Pois, se forem a prazo, apenas teremos uma troca de duplicatas a receber para caixa, não alterando a LC. Ao meu ver, faltou informação.

  • Pelo recebimento adiantado;

    D- Caixa/Banco (Ativo)

    C- Adiantamento de Clientes (Passivo Circulante).

    Acredito que B também está correta

  • Só uma correção nos comentários, com relação ao item D:

    A liquidez corrente atual é 0,4 (10.000 / 25.000). Se houve um adiantamento de clientes, a liquidez corrente passaria a ser 0,66 (30.000 / 45.000)

  • Acredito que a questão deixa margem para várias interpretações, o que atrapalha o julgamento objetivo. No caso da letra B,se considerarmos que Ativo contempla apenas as informações fornecidas (AC e RLP) estaria correta. No caso da letra E, teríamos que inferir que a antecipação de clientes ocorreu do RLP para que estivesse correta (porém, isso não foi informado).

  • • o ativo circulante corresponde a 40% do passivo circulante; • o índice de liquidez geral é igual a 0,6; • o realizável a longo prazo é R$ 1.000 inferior ao exigível em longo prazo; • o passivo circulante corresponde a R$ 25.000.

    Nesse caso,

    o índice de liquidez seca será inferior a 0,25, caso o estoque seja de R$ 2.000. = 0,32 PORTANTO ERRADA A AFIRMATIVA

    ativo circulante - estoques/ passivo circulante > > 10.000 - 2.000 / 25.000 >> 8.000/25.000 = 0,32 >> afirmativa errada.

    o índice de endividamento da empresa é superior a 160%. portanto questão errada é 117.14%.

    ativo circulante = 10.000 = 40% de 25.000

    realizável a longo prazo = 15.000

    passivo exigível longo prazo = 16.000 conforme dado pela questão sendo 1.000 a mais que o realizável a longo prazo.

    passivo circulante = 25.000

    AC = 10.000 > 40% = 10.000 > 60% = ARLP > Ativo realizável a longo prazo = 15.000

    índice de endividamento = ((passivo circulante + passivo não circulante) / passivo total) x 100

    IE = (41.000/ 35.000) x 100 = 117.14 %

    uma captação de R$ 50.000 em longo prazo proporcionaria um aumento do índice de liquidez corrente para 1,2. errado é 2,4.

    ILC = 50.000 + 10.000 / 25.000

    60.000 / 25.000

    liquidez corrente = 2,4

    o recebimento antecipado de clientes no valor de R$ 20.000 aumentaria o índice de liquidez corrente. correto é aumentado de 0,4 para 1,2.

    índice corrente atual = 10.000/25.000 = 0,4

    índice liquidez corrente com recebimento ANTECIPADO = 30.000 / 25.000 = 1,2

    o reconhecimento de provisão passiva de R$ 12.000 com pagamento previsto para 900 dias proporcionará uma redução no índice de liquidez seca.

    NÃO. uma provisão passiva com 900 dias vai para o passivo não circulante e não afeta a liquidez seca = ativo circulante - estoques / passivo circulante.


ID
3121078
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

O sistema de custos do governo federal é um mecanismo de fomento à transparência pública. O gestor público, ao utilizar as informações geradas pelo sistema de custos, tem subsídios para tomar decisões a respeito de

I produzir ou terceirizar.
II descontinuar ou permanecer com as atividades.
III comprar ou alugar bens.
IV contratar ou demitir servidores.
V comparar custo realizado com custo orçado.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  •                        NBC T 16.11 – Sistema de Informação de Custos do Setor Público

    3. O SICSP de bens e serviços e outros objetos de custos públicos têm por objetivo:

    (a) mensurar, registrar e evidenciar os custos dos produtos, serviços, programas, projetos, atividades, ações, órgãos e outros objetos de custos da entidade;

    (b) apoiar a avaliação de resultados e desempenhos, permitindo a comparação entre os custos (V) da entidade com os custos de outras entidades públicas, estimulando a melhoria do desempenho dessas entidades;

    (c) apoiar a tomada de decisão em processos (II), tais como comprar ou alugar (III), produzir internamente ou terceirizar (I) determinado bem ou serviço;

    (d) apoiar as funções de planejamento e orçamento, fornecendo informações que permitam projeções mais aderentes à realidade com base em custos incorridos e projetados;

    (e) apoiar programas de controle de custos e de melhoria da qualidade do gasto.

    Gab. D

  • Contabilidade Pública, não de Custos;

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/FBUaMzm39IU

  • O comentário do Alan Brito é suficiente para responder à questão. Por sinal, obrigado por ser bastante atuante, seus comentários me ajudam e muito.

    Apenas para contribuir com um aprendizado interdisciplinar: quando a questão diz "IV contratar ou demitir servidores", lembrar que demissão, de acordo com o direito administrativo, consiste em punição a servidor e está disciplinada na lei 8112. Como demissão é punição, relaciona-se com o direito e não com a contabilidade. A exoneração de servidor, a meu ver, talvez pudesse se relacionar com a contabilidade de custos naquelas hipóteses previstas na CF, a seguir:

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências: 

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;       

    II - exoneração dos servidores não estáveis.

    Mas enfim, estou apenas "pensando alto". Se houver alguma falha no raciocínio, só me avisar no privado que corrijo.

    "Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina, pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas". Augusto Cury

  • Concordo com o Aluson. A questão foi classificada na disciplina errada pelo Q Concursos. Apesar de não parecer tão impactante, classificações incorretas atrapalha o planejamento dos concurseiros, inclusive nas estatísticas para nossos estudos.

  • Comentários do Alan: sempre os piores.

  • Caso queira receber uma apostila gratuita com os principais pontos de Contabilidade de Custos, é só me encaminhar o pedido através do e-mail abaixo e no assunto escrever APOSTILA GRATUITA CONTABILIDADE DE CUSTOS

    susana.oliveira060768@gmail.com

  • Questão sobre a NBC T 16.11 – Subsistema de Informação de Custos do Setor Público (SICSP) e os objetivos da informação de custos.

    O SICSP é obrigatório em todas as entidades do setor público, registra, processa e evidencia os custos de bens e serviços e outros objetos de custos, produzidos e oferecidos à sociedade pela entidade público, conforme a norma.

    Para vocês terem uma noção mais prática do que ele significa, segue explicação do SIC do Governo federal:
    O Sistema de Informações de Custos do Governo Federal – SIC – é um Data Warehouse que se utiliza da extração de dados dos sistemas estruturantes da administração pública federal, tal como SIAPE, SIAFI e SIGPlan, para a geração de informações. Tem por objetivo subsidiar decisões governamentais e organizacionais que conduzam à alocação mais eficiente do gasto público; sendo essencial para a transformação de paradigmas que existem atualmente na visão estratégica do papel do setor público. "

    DICA: Vale explicar que apesar da NBC T 16.11 estar em vigor, ela é uma daquelas normas antigas de Contabilidade Pública, da época que ainda falávamos de sistemas e subsistemas (patrimonial, orçamentário, compensação e custos). Atualmente, utilizamos o termo técnico natureza das contas e das informações.

    Dito isso, precisamos saber a literalidade NBC T 16.11, quanto aos seus objetivos:

    O SICSP de bens e serviços e outros objetos de custos públicos têm por objetivo:

    (a) mensurar, registrar e evidenciar os custos dos produtos, serviços, programas, projetos, atividades, ações, órgãos e outros objetos de custos da entidade;
    (b) apoiar a avaliação de resultados e desempenhos, permitindo a comparação entre os custos da entidade com os custos de outras entidades públicas, estimulando a melhoria do desempenho dessas entidades;
    (c) apoiar a tomada de decisão em processos, tais como comprar ou alugar, produzir internamente ou terceirizar determinado bem ou serviço;
    (d) apoiar as funções de planejamento e orçamento, fornecendo informações que permitam projeções mais aderentes à realidade com base em custos incorridos e projetados;
     (e) apoiar programas de controle de custos e de melhoria da qualidade do gasto. (Redação dada pela Resolução CFC n.º 1.437/13)


    Agora já podemos analisar cada uma das decisões nos itens, correlacionando com os objetivos do SICSP descritos na norma:

    I produzir ou terceirizar – fundamento é o (c)
    II descontinuar ou permanecer com as atividades – fundamento é o (a)
    III comprar ou alugar bens – fundamento (c)
    IV contratar ou demitir servidores – não está entre os objetivos da norma
    V comparar custo realizado com custo orçado – fundamento (d)

    DICA interdisciplinar: Conforme Di Pietro¹, servidor público em sentido estrito, refere-se aos servidores estatutários, sujeitos ao regime estatutário e ocupantes de cargos públicos. Esses servidores não são contratados, pois não se sujeitam ao regime da CLT, são nomeados e ingressam numa situação jurídica previamente definida, à qual se submetem com o ato da posse. Logo, nesse contexto da NBC T 16.11 seria muito estranho estar entre os objetivos do SCISP fornecer subsídios para contratar servidores.  

    Quanto a demissão de servidores, também seria estranho estar entre os objetivos. Diferentemente da exoneração, o instituto da demissão tem caráter punitivo, via de regra, é uma penalidade decorrente da prática de ilícito administrativo e por isso ato vinculado da administração pública, inexistindo liberdade de escolha ou “tomada de decisão" sobre.
    Por outro lado, seria plausível a utilização de informações de custos para subsidiar a decisão de demitir ou não servidores se estivéssemos falando do dispositivo do art. 169 da CF88 (excesso de despesas). Entretanto, ali também não seria correto tecnicamente dizer demissão, justamente pela ausência de caráter sancionatório, por isso a expressão “perder o cargo" utilizada na própria CF.

    Fiz essa dica somente para vocês verem como a interdisciplinaridade pode nos ajudar a resolver questões, ainda que não saibamos a literalidade da norma.

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹ Pietro, Maria Sylvia Zanella Di Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 31. ed. rev. atual e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2018.

ID
3121084
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Conforme previsto no MCASP, a mensuração de ativos é o processo que consiste em determinar os valores pelos quais os elementos devem ser reconhecidos e apresentados nas demonstrações contábeis. A esse respeito, o valor para se adquirir ou desenvolver um ativo, o qual corresponde ao caixa ou equivalentes de caixa à época de sua aquisição ou desenvolvimento, caracteriza a base de mensuração denominada

Alternativas
Comentários
  • Conforme o MCASP 8ª, O Custo histórico: Valor para se adquirir ou desenvolver um ativo, o qual corresponde ao caixa ou equivalentes de caixa ou o valor de outra importância fornecida à época de sua aquisição ou desenvolvimento.

    Gab. E

  • Custo histórico: à época de Valor de sua aquisição ou desenvolvimento. Corresponde ao caixa ou equivalente de caixa ou valor de outra importância fornecida à época de sua aquisição ou desenvolvimento.

  • letra e

    Valor de Mercado - É o quanto o ativo está sendo em um determinado momento.

    MCASP 8°

    pg 164 Custo histórico - A quantia fornecida para se adquirir ou desenvolver um ativo, o qual corresponde ao caixa ou equivalentes de caixa ou o valor de outra quantia fornecida à época de sua aquisição ou desenvolvimento. O termo “custo histórico” também pode ser apresentado como “modelo de custo” ou, genericamente, como “mensuração baseada em custos”.

    pg 171 O custo de reposição de um ativo é o custo para repor seu potencial de serviço bruto. Este custo é depreciado para refletir o ativo na sua condição atual. Um ativo pode ser reposto por meio da reprodução do ativo existente ou por meio da reposição do potencial de serviço bruto. O custo de reposição depreciado é mensurado como a reprodução ou o custo de reposição do ativo, o que for mais baixo, menos a depreciação acumulada calculada com base neste custo para refletir o potencial de serviço já consumido ou esgotado do ativo.

    pg 160 Valor justo: Valor justo (fair value) é o valor pelo qual um ativo pode ser intercambiado ou um passivo pode ser liquidado entre partes interessadas que atuam em condições independentes e isentas ou conhecedoras do mercado.

    pg 202 Valor em uso de ativo não gerador de caixa: É o valor presente do potencial de serviços remanescente do ativo.

    Valor em uso de ativo gerador de caixa: É o valor presente da estimativa dos fluxos de caixa futuros esperados do uso contínuo dos ativos e de sua alienação ao final de sua vida útil.

  • GABARITO E!

    Custo histórico (Entrada): Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. 

  • Essa questão trata da mensuração de ativos.

    Vejamos as bases para mensuração de ativos (MCASP, 8ª ed., pgs. 157/158):



    Note que a descrição do item é perfeitamente compatível com o custo histórico, ou seja, alternativa E.


    Gabarito do Professor: Letra E.

  • Associei, época com histórico.

    deu certo;

    GAB LETRA: E.

    Avante-PCDF


ID
3121087
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em janeiro de 2019, um órgão público adquiriu um veículo pelo valor de R$ 36.000. A política da entidade é contabilizar a depreciação dos veículos pelo método da soma dos dígitos. O gestor contábil estabeleceu o valor residual do ativo em R$ 6.000 e a vida útil estimada em 5 anos.

A partir dessas informações, assinale a opção que apresenta, respectivamente, o valor da depreciação acumulada, o valor líquido do ativo e a taxa de depreciação ao final do primeiro ano de uso do veículo.

Alternativas
Comentários
  • 01/ 2019

    (+) Veículo R$ 36.000

    (-) VR Residual R$ 6.000

    (=) VR Depreciável R$ 30.000

    Método da soma dos dígitos (1+2+3+4+5)=15

    ­­­­­­­­­­­­__________________________________________________________

    Depreciação (12/ 2019)=(5/15)* R$ 30.000=R$ 10.000

    Veículo Líquido (12/ 2019)=( R$ 36.000-R$ 10.000)=R$ 26.000

    Taxa de Depreciação=(5/15)=33,33%

    Gab. D

  • Não acredito que errei esta questão simples na hora da prova, mas vamos lá rsrsrs...

    Lembrando que o valor residual não é depreciável, logo para encontrar o valor da base de cálculo para depreciação do 1° mês vamos subtrair os R$ 6.000,00 do valor depreciável.

    36.000,00 - 6.000,00= 30.000,00

    Aplicando a soma dos dígitos, eu acho mais fácil esta formula:

    1+2+3+4+5=15

    (30.000*5)/15=10.000,00

    Logo valor líquido contábil será:

    36.000,00 - 10.000,00 = 26.000,00

    Taxa de depreciação:

    5/15= 33,33%

    Gabarito: D

  • Faltou enunciado informar a forma decrescente, na forma crescente a deprecriação acumulada ao final do 1 ano seria 2000.

  • Concordo com o colega Lytton, faltou a forma da depreciação se crescente ou decrescente, mas como não há alternativa com o valor de R$ 2.000,00 de depreciação acumulada, creio não caber recurso.

  • Vamos calcular o valor da depreciação no primeiro ano de uso, de acordo com o método da soma dos dígitos.

    Sendo assim, conclui-se que o valor da depreciação acumulada ao final do primeiro ano será de R$ 10.000. O valor contábil do item, por sua vez, será de R$ 26.000 (custo – depreciação acumulada). Por fim, a taxa de depreciação será de 33,33% (5/15 do valor depreciável).

    Com isso, correta a alternativa D.

  • Segundo as orientações do professor Luciano Rosa, no material em PDF do Estratégia.

    "Há uma justificativa técnica para tal método: a de que a despesa de depreciação menor nos últimos anos é compensada pelo aumento das despesas de manutenção. Ademais, o declínio do valor do ativo é mais acentuado nos primeiros anos.

    Vejam que a despesa de depreciação será decrescente. Começará maior e terminará menor."

    Eu sempre faço a depreciação de forma decrescente.

  • Segundo o MCASP,

    Métodos de depreciação:

    O método da soma dos dígitos resulta em uma taxa decrescente durante a vida útil. Esse é o método mais adequado para itens como, por exemplo, veículos, que costumam ter uma depreciação maior nos primeiros anos de uso.

    Como a questão não menciona, deduz-se que é método cole decrescente.

    Valor contábil R$36.000 - Valor Residual R$6.000

    Resulta no Valor depreciável R$30.000

    Método Cole Decrescente:

    R$30.000 x 5/15

    R$150.000/15

    R$10.000

    Como a única alternativa que tem R$10.000 é a letra D, GABARITO!

    Valor líquido do Ativo seria: R$36.000 - R$10.000 = R$26.000

    E o percentual depreciável: 5/15: 0,3333 x 100 = 33,33%

    Bons Estudos!

  • O método padrão é o decrescente, ou seja, se a questão não informar o método, utilize o decrescente.

  • 5/15 simplifica para 1/3 de 30.000,00 que fica mais fácil de calcular a depreciação 30.000,00/3=10.000,00

  • "Sim salah binm... uma questão dessa virá para mimmmm"

  • Valor depreciável = 30.000 - 6.000 (valor residual) = 30.000

    Depreciação

    soma dos dígitos - 1+2+3+4+5 = 15

    1) Depreciação acumulada no 1º ano = 5/15 x 30.000 = 10.000

    2) valor líquido do ativo = 36.000 - 10.000 = 26.000

    3) taxa de depreciação no 1º período = 5/15 = 33,33%

    Dessa forma, o gabarito é a letra D.

  • Essa questão versa sobre mensuração de ativos e, mais especificamente, sobre a depreciação.

    O método da soma dos dígitos resulta em uma taxa decrescente durante a vida útil, sendo o método mais adequado para itens como, por exemplo, veículos, que costumam ter uma depreciação maior nos primeiros anos de uso. É uma forma de ponderar a depreciação, pesando mais nos primeiros anos de uso do bem.

    Ele é feito da seguinte forma:

    a) Soma-se os dígitos dos anos correspondentes à vida útil do bem: 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15, uma vez que a vida útil é igual a 5 anos.

    b) No primeiro ano tem-se uma depreciação igual a 5/15, no 2º ano de 4/15, no terceiro ano de 3/15, no quarto ano de 2/15 e no quinto ano de 1/15, totalizando 15/15 ao final dos 5 anos.

    Como a questão quer o valor depreciado e o valor contábil líquido após o primeiro ano de uso, basta calcular:

    Taxa de depreciação  ao final do primeiro ano de uso = 5/15 = 1/3 = 33,33%.

    Depreciação acumulada ao final do primeiro ano de uso: 33,33% x Valor Depreciável = 33,33% x (36.000 - 6.000) = 33,33% x 30.000 = 10.000.

    Valor contábil líquido ao final do primeiro ano de uso: 36.000 - 10.000 = 26.000.

    Esses valores correspondem à alternativa D.


    Gabarito do Professor: Letra D.

  • Quando a CESPE mencionar apenas "soma dos dígitos", considere a versão decrescente.


ID
3121090
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) representa um importante instrumento de fomento à transparência pública. A respeito do PCASP, julgue os itens seguintes.

I O PCASP segrega informações de forma que os registros orçamentários não alterem os registros contábeis.
II No PCASP, as variações patrimoniais aumentativas e as diminutivas são contabilizadas pelo regime de competência.
III O registro dos procedimentos contábeis do PCASP relativos a depreciação, amortização, exaustão e reavaliação de ativos estão em conformidade com as normas internacionais.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    MCASP 8ª Edição , pág. 21

    O PCASP permitiu diversas inovações, por exemplo:

    a. Segregação das informações orçamentárias e patrimoniais: no PCASP as contas contábeis são classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam – orçamentária, patrimonial e de controle, de modo que os registros orçamentários não influenciem ou alterem os registros patrimoniais, e vice-versa.

    b. Registro dos fatos que afetam o patrimônio público segundo o regime de competência: as variações patrimoniais aumentativas (VPA) e as variações patrimoniais diminutivas (VPD) registram as transações que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido, devendo ser reconhecidas nos períodos a que se referem, segundo seu fato gerador, sejam elas dependentes ou independentes da execução orçamentária.

    c. Registro de procedimentos contábeis gerais em observância às normas internacionais, como as provisões, os créditos tributários e não tributários, os estoques, os ativos imobilizados e intangíveis, dentre outros. Incluem-se também os procedimentos de mensuração após o reconhecimento, tais como a reavaliação, a depreciação, a amortização, a exaustão e a redução ao valor recuperável (impairment), dentre outros.

  • Cespe viajou na I

  • I O PCASP segrega informações de forma que os registros orçamentários não alterem os registros contábeis.  O erro é falar contábeis. Na verdade, é patrimoniais.

  • Muito estranho. Ela considerou contas contábeis como sinônimo de patrimoniais?
  • As Contas Patrimoniais São aquelas contas que representam o Ativo (indica a existência de Bens e Direitos) e o Passivo (indica a existência de Obrigações e Patrimônio Líquido da entidade, formado pelo capital social, as reservas e os prejuízos acumulados). São essas contas que representam o Patrimônio da empresa, através do Balanço Patrimonial.

    As contas contábeis são o meio utilizados para o registro dos dados contábeis e demonstram atos e fatos administrativos, para que todos os aspectos (orçamentário, econômico, financeiro e físico) do patrimônio da entidade sejam devidamente evidenciados.

    Só pra cada um fazer sua interpretação.

  • I O PCASP segrega informações de forma que os registros orçamentários não alterem os registros contábeis. (VERDADEIRO)

    Os registros orçamentários que a banca se refere tem relação com as classificações de Despesa e Receita. Por exemplo: as despesas podem ser classificadas de acorda com a: Função, Programa, Categoria econômica, Grupo de natureza de despesa, Modalidade de aplicação, Elemento etc. Essa classificação NÃO se confunde com as classificações contábeis do PCASP.

  • Afirmativa I tem fonte?

  • Interpretei essa redação do item I como se os lançamentos orçamentários não fossem registrados pela contabilidade, pois não alteram a contabilidade.

  • Em relação ao item I:

    O registro contábil deve ser feito pelo método das partidas dobradas e os lançamentos devem debitar e creditar contas que apresentem a mesma natureza de informação.

    Assim, os lançamentos estarão fechados dentro das classes 1 a 4 ou das classes 5 e 6 ou das classes 7 e 8:

    a. Lançamentos de natureza patrimonial: apenas debitam e creditam contas das classes 1, 2, 3 e 4.

    b. Lançamentos de natureza orçamentária: apenas debitam e creditam contas das classes 5 e 6.

    c. Lançamentos de natureza de controle: apenas debitam e creditam contas das classes 7 e 8.

    Exemplo: Não é permitido um lançamento na conta Clientes (classe 1) em contrapartida à conta Receita Realizada (classe 6). 

    Fonte: MCASP 8ª Edição (p. 395)

    Dessa forma, não tem como os registros orçamentários influenciarem ou alterarem os registros patrimoniais e vice-versa.

  • Questão sobre a estrutura do Plano de Contas aplicado ao Setor Público (PCASP) e suas regras de integridade.

    O PCASP representa uma das maiores conquistas da contabilidade aplicada ao setor público (CASP). Além de permitir a consolidação das contas nacionais, é importante instrumento para a adoção das normas internacionais de contabilidade.

    Conforme o MCASP, o plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade de maneira padronizada e sistematizada.

    Esses atos e fatos praticados pela entidade são evidenciados em contas contábeis que são segregadas em 3 grandes grupos de acordo com a natureza da informação que evidenciam:

    "a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.
    b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.
    c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle."

    Feita essa pequena revisão sobre o PCASP, já podemos analisar os itens:

    I. Certo, essa é uma das regras de integridade estabelecidas no MCASP:

    "a. Segregação das informações orçamentárias e patrimoniais: no PCASP as contas contábeis são classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam – orçamentária, patrimonial e de controle, de modo que os registros orçamentários não influenciem ou alterem os registros patrimoniais, e vice-versa."

    Atenção! A tarefa mais difícil nesse item era perceber que a banca estava utilizando o termo técnico “registros contábeis" em sentido estrito. Explico.

    No contexto do MCASP, “registros contábeis" pode ser utilizado, basicamente, em dois sentidos diferentes:

    (1) sentido amplo: envolvendo registros contábeis de todas as naturezas de informação, patrimoniais e de controle.

    Exemplo de trecho do MCASP nesse sentido:

    “Seguem os registros contábeis da baixa por recebimento do principal no órgão competente para inscrição:

    Natureza da informação: patrimonial
    D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)
    C 1.2.1.1.x.xx.xx Créditos a Longo Prazo (P)

    Natureza da informação: orçamentária
    D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar
    C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

    Natureza da informação: controle
    D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos
    C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR)"

    (2) sentido estrito: como sinônimo de registros patrimoniais.

    Exemplo de trecho do MCASP nesse sentido:

    “Observa-se que o ato da emissão do empenho, na ótica orçamentária, constitui a despesa orçamentária e o passivo financeiro para fins de cálculo do superávit financeiro.

    Os registros contábeis, orçamentários e de controle, sob a ótica do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), são exemplificados, de forma não exaustiva, a seguir:"

    Atenção! Vejam que o termo é polissêmico, dependendo do contexto e do texto que está inserido. No caso da questão, como estamos no contexto das regras de integridade do MCASP e o item cita um tipo de registro específico no texto (registros orçamentários), só poderíamos estar falando de outro registro contábil específico (patrimonial). Ou seja, estamos falando do termo “registro contábil" em sentido estrito que é equivalente a registro patrimonial, por isso o gabarito certo. Não faria sentido, nesse contexto, o sentido amplo.

    II. Certo, segundo MCASP:

    “Regime de competência

    É o regime contábil segundo o qual transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem (não necessariamente quando caixa e equivalentes de caixa são recebidos ou pagos). Portanto, as transações e os eventos são registrados contabilmente e reconhecidos nas demonstrações contábeis dos períodos a que se referem. Os elementos reconhecidos, de acordo com o regime de competência, são ativos, passivos, patrimônio líquido, variações patrimoniais aumentativas e variações patrimoniais diminutivas.“

    III. Certo, segundo MCASP:

    “c. Registro de procedimentos contábeis gerais em observância às normas internacionais, como as provisões, os créditos tributários e não tributários, os estoques, os ativos imobilizados e intangíveis, dentre outros. Incluem-se também os procedimentos de mensuração após o reconhecimento, tais como a reavaliação, a depreciação, a amortização, a exaustão e a redução ao valor recuperável (impairment), dentre outros."

    Dica! Muita gente acha que o procedimento da reavaliação não é permitido mais no Brasil. Isso não é verdade! No contexto da contabilidade pública, não há norma como a Lei n.º 6.404/76 que proíba esse tipo de procedimento. Logo, é possível utilizar o modelo da reavaliação, conforme NBC TSP 07. Inclusive, essa é uma prática adotada internacionalmente.

    Logo, todos os itens estão certos.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • ITEM I - MCASP - pag. 19

    O PCASP representa uma das maiores conquistas da contabilidade aplicada ao setor público. Além de ser uma ferramenta para a consolidação das contas nacionais e instrumento para a adoção das normas internacionais de contabilidade, o PCASP permitiu diversas inovações, por exemplo: 

    a. Segregação das informações orçamentárias e patrimoniais: no PCASP as contas contábeis são classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam – orçamentária, patrimonial e de controle, de modo que os registros orçamentários não influenciem ou alterem os registros patrimoniais, e vice-versa. 


ID
3121093
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Caso um empresário do setor agropecuário doe maquinários de suas fazendas, em bom estado de conservação, à prefeitura do município em que atue, o critério a ser adotado pela prefeitura para reconhecimento e mensuração dos bens recebidos gratuitamente, conforme o MCASP, será o

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    5.2.3.Ativos Imobilizados Obtidos a Título Gratuito

    Quando se tratar de ativos imobilizados obtidos a título gratuito, estes devem ser registrados pelo valor justo na data de sua aquisição, sendo que deverá ser considerado o valor resultante da avaliação obtida com base em procedimentos técnicos ou o valor patrimonial definido nos termos da doação.

    Gab. E

  • Apesar de a questão ter citado o MCASP, poderíamos nos basear também na NBC TSP 01 - Transação sem contraprestação.

    Mensuração de ativo no reconhecimento inicial

    42. O ativo adquirido por meio de transação sem contraprestação deve ser mensurado inicialmente pelo seu valor justo na data de aquisição. 

    Exemplos de transações sem contraprestação: tributos, multas, doações etc.

    GABARITO: E

  • Trata-se de uma receita sem contraprestação. Essas receitas devem ser mensuradas inicialmente a valor justo.

  • Essa questão trata de mensuração de ativos.

    No caso, estamos diante de uma receita sem contraprestação, que é tratada na NBC TSP 01. Vejamos sua definição e a forma de mensuração.

    A NBC TSP 01 dispõe que transação sem contraprestação, em geral, é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e em contrapartida entrega valor irrisório ou nenhum valor em troca. Considera-se, ainda, como transação sem contraprestação, a situação em que a entidade fornece diretamente alguma compensação em troca de recursos recebidos, mas tal compensação não se aproxima do valor justo dos recursos recebidos. Note que essa definição se enquadra perfeitamente na situação descrita pela questão, na qual a prefeitura recebe uma doação sem contrapartida.

    Sobre a mensuração, a NBC TSP 01 dispõe que:

    42. O ativo adquirido por meio de transação sem contraprestação deve ser mesurado inicialmente pelo seu valor justo na data de aquisição.

    Ou seja, a alternativa correta é a letra E.


    Gabarito do Professor: Letra E.

  • "O ativo obtido por meio de uma transação sem contraprestação deverá ser inicialmente mensurado pelo seu valor justo na data de aquisição. "

    MCASP, 8ª edição, pg 236.


ID
3121096
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O custo de reposição como base de mensuração contábil de ativos no contexto do setor público

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL

    Base de mensuração Entrada/saída  Observável,ou não   Específica ou não

    Custo de reposição        Entrada                Observável               Específica

    7.37 Custode reposição é o custo mais econômico exigido para a entidade substituir o potencial de serviços

    de ativo (inclusive o montante que a entidade recebe a partir de sua alienação ao final da sua vida útil) na data

    do relatório.

    Gab. E

  • Erro da letra C: "7.39 Como as entidades normalmente adquirem os seus ativos pelo meio mais econômico disponível, o custo de reposição reflete o processo de compra ou de construção que uma entidade geralmente observa. O custo de reposição reflete a substituição do potencial de serviços no curso normal das operações e não os custos que poderiam ser incorridos caso surgisse uma necessidade urgente resultante de um evento imprevisível, tal como um incêndio". (NBC TSP Estrutura Conceitual)

  • A) é considerado uma base de mensuração não específica para a entidade que faz uso desse critério de avaliação.

    ERRADO, Custo de reposição ou substituição é base específica para entidade.

    B) fornece informação acerca do montante que seria recebido com a venda do ativo avaliado.

    ERRADO, reflete o custo mais econômico exigido para a entidade substituir o potencial de serviços de ativo na data do relatório.

    C) deve contemplar o custo que poderia ser incorrido caso surgisse a necessidade urgente de reposição do ativo avaliado em decorrência de um evento imprevisível.

    ERRADO, O custo de reposição reflete a substituição do potencial de serviços no curso normal das operações e, não, os custos que poderiam ser incorridos caso surgisse a necessidade urgente resultante de evento imprevisível.

    D) consiste em um valor de saída.

    ERRADO, valor de entrada.

    E) representa o custo mais econômico exigido para a entidade substituir o potencial de serviços de um ativo na data do relatório contábil.

    ________________________________________________________

    Bases de mensuração do ativo:

    (a) custo histórico; BASE PARA O ATIVO E PASSIVO

    (b) valor de mercado(*); BASE PARA O ATIVO E PASSIVO

    (c) custo de reposição ou substituição; APENAS PARA O ATIVO

    (d) preço líquido de venda; APENAR PARA O ATIVO

    (e) valor em uso. APENAS PARA O ATIVO

    DICA de memorização das bases de mensurações apenas do ativo. É só lembrar que estoque e veículos são contas do ativo. (O ESTOQUE eu REPONHO ou VENDO, os VEÍCULOS eu USO.

    Fonte: http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTSPEC.pdf - PÁGINA 35

    Fonte da dica: Professor Gilmar Possati.

    Bons estudos.

  • Questão sobre as bases mensuração dos ativos, no contexto do setor público.

    Assim como ocorre na Contabilidade Geral, no setor público utilizamos diversas bases de mensuração que nos auxiliam a determinar os valores pelos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados nas demonstrações contábeis. Quando tratamos de ativos, podemos utilizar as seguintes bases, conforme o MCASP:

    - Custo histórico:

    Valor para se adquirir ou desenvolver um ativo, o qual corresponde ao caixa ou equivalentes de caixa ou o valor de outra importância fornecida à época de sua aquisição ou desenvolvimento.

    - Custo de reposição ou aquisição:

    Custo mais econômico exigido para a entidade substituir o potencial de serviços de ativo (inclusive o montante que a entidade recebe a partir de sua alienação ao final da sua vida útil) na data do relatório.

    - Preço líquido de venda:

    Montante que a entidade pode obter com a venda do ativo após deduzir os gastos para a venda.

    - Valor de Mercado (valor justo):

    Montante pelo qual um ativo pode ser trocado entre partes cientes e dispostas, em transação sob condições normais de mercado.

    - Valor em uso:

    Valor presente, para a entidade, do potencial de serviços ou da capacidade de gerar benefícios econômicos remanescentes do ativo, caso este continue a ser utilizado, e do valor líquido que a entidade receberá pela sua alienação ao final da sua vida útil.

    Cada uma dessas bases de mensuração possui características específicas: valor de entrada/saída; observável/não observável no mercado; e específico/não específico à entidade. Veja esse resumo da NBC TSP EC:



    Dica! Antes de decorar, tente entender a lógica por trás. Por exemplo, o custo de reposição é uma base com valor de entrada (pois reflete o custo de uma compra, uma substituição), observável no mercado (pois é fácil de ser compreendido e verificado, os preços de reposição são observáveis) e específico à entidade (pois reflete as restrições de cunho econômico ou político presentes que afetam de forma diferente cada entidade em termos de oportunidade econômica e risco).

    Feita toda a revisão do assunto, agora estamos preparados para analisar cada uma das alternativas:

    A) Errado, o custo de reposição é considerado uma base de mensuração específica para a entidade que faz uso desse critério de avaliação.

    B) Errado, o custo de reposição fornece informação acerca do custo mais econômico exigido para a entidade substituir o potencial de serviços de ativo.

    C) Errado, o custo de reposição como base de mensuração não requer urgência ou imprevisibilidade.

    D) Errado, o custo de reposição consiste em um valor de entrada.

    E) Certo, como vimos, o custo de reposição representa o custo mais econômico exigido para a entidade substituir o potencial de serviços de um ativo na data do relatório contábil.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • LETRA E

    A) Errado, o custo de reposição é considerado uma base de mensuração específica para a entidade que faz uso desse critério de avaliação.

    B) Errado, o custo de reposição fornece informação acerca do custo mais econômico exigido para a entidade substituir o potencial de serviços de ativo.

    C) Errado, o custo de reposição como base de mensuração não requer urgência ou imprevisibilidade.

    D) Errado, o custo de reposição consiste em um valor de entrada.

    E) Certo, como vimos, o custo de reposição representa o custo mais econômico exigido para a entidade substituir o potencial de serviços de um ativo na data do relatório contábil.

  • O custo de reposição ou de substituição é uma base de mensuração de ativos da estrutura conceitual.

    O custo de reposição representa o custo mais econômico exigido para a entidade substituir o potencial de serviços de ativo (inclusive o montante que a entidade recebe a partir de sua alienação ao final da sua vida útil) na data do relatório, além disso, é um valor de entrada, observável no mercado, e específico para a entidade.


ID
3121099
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o MCASP 8.ª edição, o registro contábil em que há o reconhecimento de crédito tributário em favor da fazenda pública, em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa, deve ocorrer na etapa da receita orçamentária de

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    LANÇAMENTO: Para o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível.

    Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa.

  • MCASP 8.ª edição, p. 55:

    3.5.2. Lançamento

    O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa.

  • Este final do texto da questão: "na etapa da receita orçamentária" me fez acreditar que se tratava do reconhecimento da receita na visão do orçamento e não patrimonial. Pegadinha, pois VPD é patrimônial.

  • Essa questão versa sobre etapas da receita orçamentária e fato gerador da Variação Patrimonial Aumentativa.

    Em geral, quando se trata de créditos tributários, o fato gerador da Variação Patrimonial Aumentativa coincide com a etapa do lançamento. Sobre o assunto, o MCASP, 8ª ed., pg. 53, dispõe que:

    3.5.2. Lançamento

    O art. 53 da Lei n.º 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa.

    Assim, a alternativa certa é a letra C.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Essa questão versa sobre etapas da receita orçamentária e fato gerador da Variação Patrimonial Aumentativa.

    Em geral, quando se trata de créditos tributários, o fato gerador da Variação Patrimonial Aumentativa coincide com a etapa do lançamento. Sobre o assunto, o MCASP, 8ª ed., pg. 53, dispõe que:

    3.5.2. Lançamento

    O art. 53 da Lei n.º 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa.

    Assim, a alternativa certa é a letra C.


ID
3121102
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o MCASP 8.ª edição, as garantias concedidas pela União a operações de crédito contratadas pelos entes da Federação devem ser reconhecidas no balanço patrimonial da União como

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:

    a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

    b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

    c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.

    Contas de Compensação

    Apresenta os atos potenciais do ativo e do passivo a executar, que potencialmente podem afetar o patrimônio do ente. Os valores dos atos potenciais já executados não devem ser considerados.

    Será elaborado utilizando-se a classe 8 (Controles Credores) do PCASP.

    O PCASP não padroniza o desdobramento dos atos potenciais ativos e passivos em nível que permita segregar os atos executados daqueles a executar. Tal desdobramento deverá ser feito por cada ente, a nível de item e subitem (6º nível e 7º nível).

    _____________________________________________________________

    Atos Potenciais Ativos

    Garantias e Contragarantias recebidas

    Direitos Conveniados e outros instrumentos congêneres

    Direitos Contratuais

    Outros atos potenciais ativos 

    _____________________________________________________________

    Atos Potenciais Passivos

    Garantias e Contragarantias concedidas

    Obrigações conveniadas e outros instrumentos congêneres

    Obrigações contratuais

    Outros atos potenciais passivos

    GAB. D

  • Como fica a contabilização?

  • Adriana, segue embasamento :

    MCASP 8º edição :

    item 2.4.6. Prestação de Garantia :

    Lançamentos:

    Prestação da garantia

    Natureza do registro: controle

    D 7.1.2.1.x.xx.xx Garantias e Contragarantias Concedidas

    C 8.1.2.1.x.xx.xx Execução de Garantias e Contragarantias Concedidas – PPP a Executar

    Execução da garantia

    Natureza do registro: controle

    D 8.1.2.1.x.xx.xx Execução de Garantias e Contragarantias Concedidas – PPP a Executar

    C 8.1.2.1.x.xx.xx Execução de Garantias e Contragarantias Concedidas – PPP Executadas

  • Página 435 do MCASP

  • Essa questão exige conhecimentos de escrituração contábil e Plano de Contas Aplicável ao Setor Público (PCASP).

    Poderíamos resolver essa questão simplesmente sabendo que a classe de contas 7 - Controles Devedores, possui uma conta denominada 7.1.2.1.0.00.00 - Garantias e Contragarantias que é o detalhamento da conta 7.1.2.0.0.00.00 - Atos Potenciais Passivos.

    Outra forma seria lembrar-se do quadro das contas de compensação, que é um quadro auxiliar do Balanço Patrimonial. Vejamos:



    Fonte: MCASP, 8ª ed., pg. 435.

    Outra forma de resolver seria raciocinando sobre a natureza de garantias concedidas, bem como por eliminação. Garantias concedidas podem vir a ser executadas, certo? Logo, não podem constituir ativos, uma vez que não consistem em bens, direitos ou haveres. Isso já nos permite descartar as alternativas A e E.

    Por outro lado, não se pode afirmar com certeza que as garantias serão executadas (esse é um dos pressupostos da garantia, inclusive), logo, não constitui um passivo, haja vista não ser uma obrigação. Isso nos permite descartar a alternativa B.

    Por fim, garantias concedidas pela União podem, se executadas, vir a afetar negativamente o patrimônio, certo? Logo, elas são atos potenciais passivos. De fato, vejamos a definição de atos potenciais passivos e ativos constantes do MCASP, 8ª ed., pg. 441.

    Atos Potenciais Ativos:

    Compreende os atos a executar que podem vir a afetar positivamente o patrimônio, imediata ou indiretamente.

    Atos Potenciais Passivos:


    Compreende os atos a executar que podem vir a afetar negativamente o patrimônio, imediata ou indiretamente.

    Dessa forma, tem-se que a alternativa correta é a letra D.


    Gabarito do Professor: Letra D.

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Galera do Tec

    Segundo o MCASP, o Balanço Patrimonial é composto por 4 quadros:

    1. Quadro Principal (será elaborado utilizando-se as classes 1 e 2 do PCASP);
    2. Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes (será elaborado utilizando-se as classes 1,2 e 6 do PCASP);
    3. Quadro das Contas de Compensação (será elaborado utilizando-se a classe 8 - Controles Credores - do PCASP); e
    4. Quadro do Superávit / Déficit Financeiro (será elaborado utilizando-se a classe 8 - Controles Credores - do PCASP).

    (CESPE - Perito Criminal Federal 2018)  O balanço patrimonial demonstra eventos contabilizados nas classes 1, 2, 3 e 4, bem como os registrados nas classes 7 e 8.  [Gabarito: ERRADO]

    • Comentário: O balanço patrimonial demonstra eventos contabilizados nas classes 1 e 2, bem como os registrados nas classes 6 e 8.

    .

    (CESPE - TCE RO 2019)  De acordo com o MCASP 8.ª edição, as garantias concedidas pela União a operações de crédito contratadas pelos entes da Federação devem ser reconhecidas no balanço patrimonial da União como atos potenciais passivos.  [CERTO]

    .

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Relembrar...

    • Concessão de Garantia é um compromisso de adimplência assumido por um ente da federação.
    • Vale lembrar que a concessão de garantia será incluída no montante da Dívida Consolidada (ou Fundada).

    .

    ========================

    (CESPE - Auditor do TCE PR 2016)  O compromisso de adimplência das obrigações financeiras assumidas pelos entes da Federação, inclusive das entidades a eles vinculadas, representam as concessões de garantia integrantes da dívida pública.  [Gabarito: CERTO]

    .

    (CESPE - Auditor do TCE SC 2016)  Se determinado ente da Federação assinar contrato de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por entidade vinculada a este ente, a operação deverá ser incluída no montante da dívida pública consolidada.  [Gabarito: CERTO]


ID
3121105
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Dotações orçamentárias destinadas à compra de títulos representativos do capital de empresas já constituídas, quando a operação não implique aumento do capital, devem ser classificadas como

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

  • Dotações orçamentárias destinadas à compra de títulos representativos do capital de empresas já constituídas, quando a operação não implique aumento do capital, devem ser classificadas como

    a) transferências de capital.

    Art. 12. § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

    b) transferências correntes.

    Art. 12. § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.

    c) despesas de custeio.

    Art. 12. § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

    d) inversões financeiras.

    Art.12.

    § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

    e) investimentos.

    Art. 12. § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

    Todos da Lei n. 4.320/64

    GAB. LETRA "D"

  • Resumindo: Aumento de capital de empresas do ramo financeiro (bancos)- Inversão Financeira

    Aumento de capital de empresas não relacionadas ao ramo financeiro- Investimentos

    Investimentos sem aumento se capital- Inversão Financeira

  • Questão sobre a classificação da despesa pública, sob o ponto de vista econômico.

    Com base na Lei n.° 4.320/64, as despesas públicas orçamentárias são classificadas em duas categorias econômicas: despesas (1) correntes e (2) de capital.

    Dica! Essa classificação da despesa é uma das mais antigas e importantes, pois auxilia o gestor público na avaliação do impacto econômico do gasto público, sobretudo na avaliação da formação bruta de capital do país.

    Despesas (1) correntes, que são aquelas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. São despesas contínuas, destinadas, em geral, à manutenção da máquina pública. Exemplos: despesas de pessoal, despesas de consumo, despesa de juros, etc.

    Essas despesas correntes dividem-se ainda em despesas (1.1) de custeio e (1.2) transferências correntes, conforme art. 12 da Lei n.º 4.320/64.

    De outro lado, temos as despesas (2) de capital, que são aquelas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como obras públicas, instalações e imóveis. São despesas mais esporádicas, que em geral, implicam acréscimo do patrimônio público.

    Essas despesas de capital se dividem em (2.1) investimentos, (2.2) inversões financeiras e (2.3) transferências de capital, conforme art. 12 da Lei n.º 4.320/64.

    Feita a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, transferências de capital são dotações para investimentos ou inversões que outras pessoas devam realizar, segundo a Lei n.º 4.320/64:

    Art. 12 § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

    B) Errado, transferências correntes são dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, incluindo contribuições e subvenções, segundo a Lei n.º 4.320/64:

    Art. 12 § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.

    C) Errado, despesas de custeio são dotações para manutenção da máquina pública, segundo a Lei n.º 4.320/64:

    Art. 12 § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

    D) Certo, títulos de capital são exemplos de inversões financeiras, de acordo com a Lei n.º 4.320/64:

    Art. 12 § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    E) Errado, investimentos são dotações, em geral, para a formação de capital novo, segundo a Lei n.º 4.320/64:

    Art. 12 § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Gabarito: D

    Compra de títulos de capital de empresa que não importe aumento de capital ou constituição ou aumento de capital de empresas que visam a objetivos comerciais será considerado inversões financeiras. Já investimentos é na constituição ou capital de empresas que não tenham caráter comercial ou financeiro.


ID
3121108
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As disponibilidades de caixa da União são depositadas em uma conta única, o que proporciona maior economia operacional e permite a racionalização da execução da programação financeira de desembolso. Contabilmente, os referidos recursos devem ser registrados como um ativo

Alternativas
Comentários
  • CF

    Art. 164

    § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

    Pelo método das partidas dobradas, para cada ativo teremos um passivo.

    Lei 4.320:

    Art. 7 O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a constituição ou reversão de reservas, constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido até o décimo dia útil subseqüente à aprovação dos balanços semestrais. 

    § 1 O resultado negativo constituirá obrigação do Tesouro para com o Banco Central do Brasil e será consignado em dotação específica no orçamento.

    Ao mesmo tempo que o Tesouro deve ao Banco Central (carteira), o Banco Central deve ao Tesouro (conta única).

    www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/551109/NT25_relacao_Tesouro_BACEN.pdf

  • Conta única:

    D- Tesouro Nacional

    C- Banco Central do Brasil.

  • O artigo mencionado pelo Rato Concurseiro se encontra na LRF e não na Lei 4320/64

  • Vamos analisar a questão.

    Essa questão trata da Conta Única do Tesouro.

    A sua resolução pode ser encontrada com a conjunção do art. 164 da Constituição Federal e do art. 7º da LRF. Vejamos:

    Constituição Federal

    Art. 164. [...]
    § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

    LRF

    Art. 7o O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a constituição ou reversão de reservas, constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido até o décimo dia útil subseqüente à aprovação dos balanços semestrais.

    § 1o O resultado negativo constituirá obrigação do Tesouro para com o Banco Central do Brasil e será consignado em dotação específica no orçamento.

    § 2o O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo Banco Central do Brasil serão demonstrados trimestralmente, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias da União.

    § 3o Os balanços trimestrais do Banco Central do Brasil conterão notas explicativas sobre os custos da remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional e da manutenção das reservas cambiais e a rentabilidade de sua carteira de títulos, destacando os de emissão da União.

    Assim, temos que as disponibilidades são um ativo do Tesouro Nacional e, que por ficarem depositadas no Banco Central do Brasil, constituem um passivo desse órgão. Isso corresponde à letra D.


    Gabarito do Professor: Letra D.

  • Gabarito: D

    Resultado positivo do BACEN: receita do Tesouro Nacional.

    Resultado negativo do BACEN: obrigação do Tesouro Nacional para com o BACEN.


ID
3121111
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As restituições dos recursos de suprimentos de fundos que não tenham sido aplicados pela União recolhidas após o encerramento do exercício constituirão

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    As restituições de recursos de suprimentos de fundos por falta de aplicação total, parcial ou por aplicação indevida constituirão:
       >> Anulação de despesa: se recolhidas anrtes do fim do exercício financeiro.
       >> Receira orçamentária: se recolhidos após o encerramento do exercício financeiro.

  • Gabarito B

    Só um adendo a resposta do colega Reinaldo :

    Fonte:

    021121 - SUPRIMENTO DE FUNDOS

    9.5 - O Suprimento de Fundos será contabilizado e incluído nas contas do Ordenador como despesa realizada; as restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida, constituirão anulação de despesa, ou receita orçamentária, se recolhidas após o encerramento do exercício.

  • Anulação de Depesas,

    ou

    Receita Orçamentária(se recolhidas após o encerramento do exercício)

  • PAGAMENTO DE DESPESAS POR MEIO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS - DECRETO Nº 93.872, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1986

    Art . 45. § 1º O suprimento de fundos será contabilizado e incluído nas contas do ordenador como despesa realizada; as restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida, constituirão anulação de despesa, ou receita orçamentária, se recolhidas após o encerramento do exercício.

    CESPE 2016 - TCE-SC - Auditor Fiscal de Controle Externo - Contabilidade

    Caso o responsável por determinado suprimento de fundos restitua parte dos recursos recebidos após o encerramento do exercício em que se deu o suprimento, o valor restituído será contabilizado como receita orçamentária. CERTO.

    CESPE 2018 - STM - Técnico Judiciário

    A restituição parcial de suprimento de fundos por falta de aplicação recolhida no mesmo exercício financeiro constitui uma anulação de despesa. CERTO.

    Concluindo: restituição de suprimento de fundos por falta de aplicação, parcial ou total ou aplicação indevida: 

    Recolhida no mesmo exercício: Anulação da despesa

    Recolhida após o encerramento de exercício: Receita Orçamentária

  • De acordo com o art. 45, do Decreto nº 93.872/1986, temos dois casos para as restituições dos recursos de suprimentos de fundos que não tenham sido aplicados pela União. Vejamos:

    Art . 45. ...
    ...
    § 1º O suprimento de fundos será contabilizado e incluído nas contas do ordenador como despesa realizada; as restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida, constituirão anulação de despesa, ou receita orçamentária, se recolhidas após o encerramento do exercício.

    Assim, se a devolução:
    - ocorrer no exercício: anulação de despesa;
    - após o encerramento do exercício: receita orçamentária.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3121114
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No balanço financeiro, os empréstimos tomados mediante operações de crédito por antecipação de receitas orçamentárias (ARO) devem ser considerados

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Recursos provenientes de operação de crédito por antecipação de receita orçamentária são ingressos extraorçamentários.

  • GABARITO B

    Operação de crédito por antecipação de receita orçamentária = Receita Extraorçamentária

    Características das receitas extraorçamentárias: pertencem a terceiros,são entradas compensatórias e possuem caráter devolutivo.

    Exemplos:depósitos em caução,consignações,fianças,depósitos judiciais.

  • Receitas de operações de crédito são orçamentárias;

    Receitas de operações de crédito por antecipação de receita são extraorçamentárias (não fazem parte do orçamento, chamado de LOA) por força do que determina a Lei 4320:

    Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.   

  • Transferências Financeiras Recebidas e Concedidas MCASP P.428

    Refletem as movimentações de recursos financeiros entre órgãos e entidades da administração

    direta e indireta. Podem ser orçamentárias ou extraorçamentárias. Aquelas efetuadas em cumprimento

    à execução do Orçamento são as cotas, repasses e sub-repasses. Aquelas que não se relacionam com o

    Orçamento em geral decorrem da transferência de recursos relativos aos restos a pagar. Esses valores,

    quando observados os demonstrativos consolidados, são compensados pelas transferências financeiras

    concedidas.

  • O balanço financeiro evidencia os seguintes ingressos:

    1) Receitas Orçamentárias

    Ex: Operações de Créditos

    2) Receitas Extraorçamentárias

    Ex: Operações de Credito por Antecipação de Receita (ARO)

    3) Transferências Financeiras Recebidas

    Ex: Cota, repasse, sub-repasse

    Gabarito: item B

  • Essa questão versa sobre Balanço Financeiro. Vamos relembrar a estrutura dele:



    Fonte: Elaboração própria baseado no MCASP, 8ª ed.

    Tendo em vista que o recebimento de antecipações de receitas orçamentárias (ARO) constituem receitas extraorçamentárias, o seu registro se dá nos recebimentos extraorçamentários, que corresponde à alternativa B.


    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
3121117
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A ferramenta de gestão que serve para definir, com clareza, determinado problema e que se embasa nas respostas às perguntas “o quê?”, “por quê?”, “quem?”, “onde?”, “quando?”, “como?” e “quanto?” denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Análise 5W 2H --- associada a indicadores, padronização de processos e elaboração de planos de ação.

     What - O que;

     Who  - Quem;

     When - Quando;

     Where - Onde;

     Why - por quê;

     How - Como;

     How much - quanto.

    GABARITO: D

  • A) Matriz GUT = Ideal para a priorização de resolução de problemas -Gravidade, Urgência e tendencia;

    B) Matriz SWOT = É uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário, sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico. FOFA (força, oportunidade, fraquezas e ameaças)

    C) Diagrama de Gantt = é um gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projeto. Os intervalos de tempo representando o início e fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico;

    D) Gabarito = A ferramenta de gestão que serve para definir, com clareza, determinado problema e que se embasa nas respostas às perguntas “o quê?”, “por quê?”, “quem?”, “onde?”, “quando?”, “como?” e “quanto?”

    E) Diagrama de Ishikawa ou espinha de peixe = É uma ferramenta que utiliza técnica para encontrar as raizes de um problema presente em um processo de uma empresa. Trabalha na causa do problema.

    Fonte: comentário dos colegas do Qconcurso.

  • Gabarito: D

  • Apesar da questão ser "fácil", é uma fácil entre inúmeras difíceis.

  • Pense nas perguntas em inglês :D...

  • O enunciado descreve as características da análise 5W2H. Vamos relembrar os principais pontos dessa ferramenta:

    O 5W2H é uma metodologia utilizada para construir planos de ação. Pode ser utilizado ainda no mapeamento e na padronização de processos. Seguindo essa metodologia, planos de ação são construídos a partir de 7 eixos:

    What (O que)

    Why (Por quê?)

    Who (Quem)

    When (Quando)

    Where (Onde)

    How (Como)

    How Much (Custos)

    Gabarito: D

  • ☑ GABARITO: LETRA D

    O que é a ferramenta 5W2H?

    A ferramenta 5W2H é um checklist administrativo de atividades, prazos e responsabilidades que devem ser desenvolvidas com clareza e eficiência por todos os envolvidos em um projeto. Tem como função definir o que será feito, porque, onde, quem irá fazer, quando será feito, como e quanto custará.

    A sigla é formada pelas iniciais, em inglês, das sete diretrizes que, quando bem estabelecidas, eliminam quaisquer dúvidas que possam aparecer ao longo de um processo ou de uma atividade.

    São elas:

    Os 5W:

    What (o que será feito?)

    Why (por que será feito?)

    Where (onde será feito?)

    When (quando será feito?)

    Who (por quem será feito?)

    Os 2H:

    How (como será feito?)

    How much(quanto vai custar?)

    Ou seja, a metodologia 5W2H é formada pelas respostas para essas sete perguntas essenciais de qualquer planejamento, seja de um projeto ou de uma área inteira.

  • A questão em análise aborda assunto relacionados às ferramentas auxiliares ao gerenciamento da qualidade e dos processos organizacionais. Para respondermos à questão, irei explicar cada uma das ferramentas apresentadas nas alternativas.

    A Matriz ou Análise SWOT – é uma análise das Forças e das Fraquezas (análise do ambiente interno), das Oportunidades e das Ameaças (análise do ambiente externo) – em inglês os possuem os seguintes nomes: Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats, ou seja, pelas iniciais, SWOT. Essa análise nos possibilita levantar características e possíveis cenários para a organização, os quais sofrem impactos dos ambientes internos e externos ao órgão.

    O Gráfico de Gantt–é uma ferramenta que utiliza gráficos de barras, os quais exibem atividades e durações. As posições das barras no gráfico têm por objetivo ligar diferentes tarefas. Ademais, esse gráfico é usado para programar, planejar e gerenciar projetos.

    A Metodologia 5W2H – é uma ferramenta de cunho gerencial que pode ser utilizada no mapeamento e na padronização de processos, na elaboração de planos de ação e no estabelecimento de procedimentos associados a indicadores. Ela nos ajuda a definir responsabilidades, métodos, prazos, objetivos e recursos associados a determinada atividade. A sigla 5W2H representa as iniciais das palavras em inglês: why (por que), what (o que), where (onde), when (quando), who (quem), how (como) e howmuch (quanto custa).

    Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama Espinha de Peixe ou Diagrama de Causa e Efeito, é uma ferramenta da qualidade, desenvolvida por Kaoru Ishikawa na década de 1960, que possibilita entender melhor um processo ou um problema. Nessa metodologia, todo problema tem causas específicas, ou seja, podemos analisar determinadas causas que estão gerando determinados efeitos.

    A Matriz GUT – é a representação de problemas, ou riscos potenciais, através de quantificadores que buscam estabelecer prioridades para abordá-los, visando minimizar impactos (FGV, 2012). Os problemas são analisados sob os seguintes aspectos: gravidade (G), urgência (U) e tendência (T).

    Em face do exposto, podemos concluir que as perguntas realizadas na questão referem-se à metodologia denominada 5W2H.  Sendo assim, o gabarito da questão é a letra “D".

    Gabarito do professor: Letra D.

    FONTE:
    Marshall, Isnard Junior. Gestão da Qualidade e Processos. Ed. Fundação Getúlio Vargas, 2012.
  • LETRA D

  • A ferramenta 5w2h é a partir delas que a vai organizar melhor a gestão de processos
  • Pra Auditor do TCE ta uma piada essa questão


ID
3121120
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A abordagem indicada para circunstâncias estáveis, de poucas mudanças e que requeiram desempenho continuado de tarefas rotineiras é denominada departamentalização por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A departamentalização funcional é mais indicada para circunstâncias estáveis e de pouca mudança e que requeiram desempenho continuado de tarefas rotineiras.

    Aconselhada para empresas que tenham poucas linhas de produtos ou serviços e que permaneçam inalterados por longo tempo. A departamentalização funcional reflete um dos mais altos níveis de auto orientação de uma organização, de introversão administrativa.

  • LETRA E

    DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR FUNÇÃO:

    -ÊNFASE NA ESPECIALIZAÇÃO.

    -AUTORIDADE FUNCIONAL

    -SEM UNIDADE DE COMANDO

    -SETORES ESTÁVEIS, ATIVIDADES ROTINEIRAS

    -É INTRADEPARTAMENTAL.

    -REDUZ O CONTROLE

    FONTE: PROF RAFAEL BARBOSA

  • Gabarito: E

  • "Excelente" comentário da colega Brena Eduarda!!

  • A departamentalização funcional é mais indicada em casos de estabilidade e de poucas mudanças, que requeiram desempenho continuado em que as atividades das áreas sejam bastante repetitivas e especializadas onde permaneçam inalterados por longo tempo.

    A departamentalização funcional pode também ser denominada de departamentalização pelo uso de recursos organizacionais ou estrutura funcional.

  • Gabarito: Letra A

     

    a) funções.

     

    Correto. Vejam o que diz Chiavenato (2004, p. 210) sobre esse tipo de departamentalização:

     

    “Consiste no agrupamento das atividades e tarefas de acordo com as funções principais desenvolvidas dentro da empresa. (...) A divisão do trabalho faz com que a organização se departamentalize de acordo com o critério de semelhança de funções, em atividades agrupadas e identificadas pela mesma classificação funcional, como produção, vendas e finanças.” (grifos nossos)

     

    O autor menciona algumas das suas vantagens e dentre elas está justamente o que foi dito no enunciado da questão, vejamos:

     

    “É indicada para circunstâncias estáveis de poucas mudanças e que requeiram desempenho continuado de tarefas rotineiras.

     

    (…) É aconselhada para empresas que tenham produtos ou serviços que permaneçam inalterados por longo prazo. “ (grifos nossos)

     

    As demais alternativas não correspondem ao que foi pedido, mas vamos fazer uma breve revisão:

     

    b) produtos.

     

    Vejam o que diz Chiavenato (2004, p. 212) sobre a departamentalização por produtos:

     

    “Envolve diferenciação e agrupamento de atividades de acordo com o resultado da organização, isto é, de acordo com o produto ou serviço realizado. Todas as atividades requeridas para suprir um produto ou serviço - mesmo que sejam dissimilares - deverão ser agrupadas no mesmo departamento. “ (grifos nossos)

    c) clientela.

     

    Vejam o que diz Chiavenato (2004, p. 217) sobre a departamentalização por clientela:

     

    “A organização na base da clientela envolve a diferenciação e o agrupamento das atividades de acordo com o tipo de pessoa ou pessoas para quem o trabalho é executado. As características dos clientes - como idade, sexo, nível socioeconômico, tipo de consumidor etc. - constituem a base para esse tipo de departamentalização.” (grifos nossos)

     

    d) processos.

     

    Segundo Chiavenato (2004, p. 218) a departamentalização por processos acontece quando:

     

    “A diferenciação e o agrupamento se fazem por meio de sequência do processo produtivo ou operacional ou, ainda, por meio do arranjo e disposição racional do equipamento utilizado. “

     

    É bastante utilizada em empresas industriais, nas áreas produtivas ou de operações.

     

    e) projetos.

     

    E por fim, vejamos a definição de departamentalização por projetos, segundo Chiavenato (2004, p. 219):

     

    “O agrupamento ou organização na base de projetos envolve a diferenciação e o agrupamento das atividades de acordo com as saídas e os resultados (outputs) relativos a um ou a vários projetos da empresa.”

    Fonte:

    Referências: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

  • Dragão Capineiro, comentários como os de Brena ajudam muito quem não é assinante.

  • Estrutura funcional ( Taylor)

    *** ESTÁVEIS

    *** MÚLTIPLAS SUBORDINAÇÃO

    *** NÃO TEM UNIDADE DE COMANDO

    Vantagens

    especialização

    produtividade+ eficiência

    economia de escala

  • A questão em análise aborda conceitos sobre desenhos organizacionais, mais especificamente aos tipos de departamentalização. Segundo CHIAVENATO (2011), Departamentalização é um meio de se obter homogeneidade de tarefas em casa órgão. Além disso, é a forma como uma organização pode integrar as pessoas, tarefas e unidades, com o fim de facilitar essa coordenação. Existem diversos tipos de departamentalização, para RENNÓ (2015) os principais são:

    Funcional- As áreas de uma empresa são agrupadas de acordo com a sua função, por exemplo: marketing, finanças, gestão de pessoas e logística. Essa departamentalização facilita a utilização da capacidade técnica das pessoas, é indicada para empresas em setores mais estáveis e que seus produtos e serviços não estão em constante alteração. Esse modelo de departamentalização é o gabarito da questão em análise.

    Por Produtos- As áreas da empresa são agrupadas por tipo de produto ou serviço. Nessa temática, as organizações seriam divididas em: setores de alimentos, bebidas, limpeza, eletrônico etc. Esse modelo é indicado quando as tecnologias envolvidas na fabricação, comercialização ou atendimento ao cliente de cada produto/serviço são bastante diferentes.

    Por clientes ou Clientela- Esse modelo ocorre quando a empresa possui clientes com necessidades muito diferentes ou que justifique um atendimento diferenciado. Por exemplo: gerência de clientes “classe A", gerência de clientes Pessoa Jurídica, gerência de clientes “classes B e C" etc.

    Por Processos - Nessa departamentalização, as atividades e os recursos são agrupados em torno de processos-chave da empresa. É um modelo muito utilizado nos níveis mais baixos da hierarquia. Esse modelo possui uma desvantagem por ter pouca flexibilidade em um contexto de mudança tecnologia grande ou de necessidade de mudança de processo. São exemplos: setor de pintura, setor de montagem e setor de fabricação.

    Por Projetos - Esse modelo é recomendado para empresas que focam suas atividades em projetos de grande porte ou de longa duração. Essa departamentalização é temporária, pois todo projeto possui prazo para ser finalizado, caso contrário, não é um projeto. São exemplos dessa departamentalização: estaleiros navais, fábricas de aviões e empresas de construção civil.

    Portanto, para ambientes estáveis, com poucas mudanças e tarefas rotineiras, a departamentalização recomendada é a Funcional. Sendo assim, o gabarito da questão é a letra “E".

    Gabarito do professor: Letra E.

    FONTES:
    CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração, 2011.
    RENNÓ, Rodrigo. Administração Geral para Concursos. 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Método, 2015.
  • Gabarito: E

    Departamentalização funcional: ocorre quando as atividades são organizadas de acordo com as funções especializadas desempenhadas, como marketing, vendas, compras, etc. Sua principal vantagem é a especialização do trabalho, sendo mais propícia a ser utilizada em ambientes seguros e sem mudanças. Possui como principal desvantagem a tendência de descumprimento de prazos e orçamentos, pois o foco estará em cada função, e não na organização como um todo.

    PDF Estratégia Concursos.

  • Por que não poderia ser também a departamentalização por processos? Ela também é adequada para circunstâncias de poucas mudanças e que requeiram desempenho continuado de tarefas rotineiras.


ID
3121123
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Nos processos de seleção de pessoas, o modelo de decisão considerado a melhor forma de aumentar o capital humano da organização é denominado modelo de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Modelo de agregação de valor: este modelo escapa da mera comparação com o cargo a ser ocupado e vai além e focaliza o abastecimento e a provisão de competências para a organização. Cada candidato é visualizado do ponto de vista das competências individuais que oferece para incrementar as competências organizacionais. Se as competências individuais oferecidas interessam à organização, o candidato é aceito. Caso contrário, é rejeitado. A ideia básica é incrementar o portfólio de competências organizacionais que aumentam o capital humano e garantem a competitividade organizacional.

    O modelo de agregação de valor é superior aos demais modelos de tratamento, pois é a melhor maneira de aumentar o capital humano da organização.

    CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações.. [Minha Biblioteca].

  • Fiquei em dúvida entre A e D. Questão difícil.

  • A seleção de pessoal comporta quatro modelos de tratamento, a saber:
    1. Modelo de colocação. Há um só candidato e uma só vaga a ser preenchida por aquele candidato. Este modelo nao inclui a alternativa de rejeitar o candidato. O candidato apresentado deve ser admitido sem sofrer qualquer rejeicão.

    2. Modelo de seleção. Há vários candidatos e apenas uma vaga a ser preenchida. Cada candidato é comparado com os requisitos exigidos pelo cargo que se pretende preencher, ocorrendo duas alternativas, apenas: aprovação ou rejeição. Se aprovado, o candidato deverá ser admitido. Se reprovado, o candidato é dispensado do processo seletivo, pois existem vários outros candidatos para o cargo vago e apenas um deles poderá ocupá-lo.

    3. Modelo de classificação. Existem vários candidatos para cada vaga e várias vagas para cada candidato. Cada candidato é comparado com os requisitos exigidos pelo cargo que se pretende preencher. Ocorrem duas alternativas para o candidato: ser aprovado ou rejeitado para aquele cargo. Se aprovado é admitido. Se rejeitado, passa a ser comparado com os requisitos exigidos por outros cargos que se pretende preencher, até se esgotarem os cargos vacantes e as alternativas restantes. Daí a denominação classificação. Para cada cargo a ser preenchido ocorrem vários candidatos que o disputam, sendo que apenas um deles podera ocupá-lo, se vier a ser aprovado. O modelo de classificação parte de um conceito ampliado de candidato: a organização não o considera interessado em um único e determinado cargo, mas candidato da organização e que poderá
    ser posicionado no cargo mais adequado às suas caracteristicas pessoais. É a abordagem mais ampla e eficaz.

    4. Modelo de agregação de valor. Este modelo escapa da mera comparação com o cargo a ser ocupado e vai além e focaliza o abastecimento
    e provisão de competências para a organização. Cada candidato é visualizado do ponto de vista das competências individuais que oferece
    para incrementar as competências organizacionais. Se as competências individuais oferecidas interessam à organização, o candidato é aceito. Caso contrário, é rejeitado. A ideia básica é incrementar o portfólio de competências organizacionais que garantem a competitividade organizacional. 

    O modelo de classificação é superior aos modelos de colocação e de seleção, pois aproveita os candidatos disponíveis, permite maior eficiência do processo seletivo por envolver a totalidade de cargos vacantes a serem preenchidos e proporciona redução dos custos operacionais por evitar duplicidade de comparações ou repetição de despesas com o processo.
    Por outro lado, o modelo de adição de valor representa a melhor maneira de aumentar o capital humano da organização.

    Fonte: Chiavenato

  • quem marcou B da joinha

  • 1. Modelo de colocação: é quando só há um candidato e uma vaga a ser preenchida;

    2. Modelo de seleção: ocorre quando há vários candidatos para ocupar uma vaga específica. Assim, a organização escolhe o melhor candidato para a sua necessidade.

    3. Modelo de classificação: está relacionado à existência de múltiplas vagas para cada candidato e múltiplos candidatos para cada vaga. É uma abordagem ampla e eficaz para aproveitar as capacidades dos candidatos inscritos para a organização para os vários cargos disponíveis.

    4. Modelo de agregação de valor: é o modelo que busca comparar as competências individuais que os candidatos oferecem em relação às competências que interessam à organização, para que lhe agregue valor e aumente a sua competitividade.

    5.Recrutamento: está ligado à divulgação das vagas disponíveis na organização e, principalmente, à obtenção de candidatos interessados nessas vagas.

  • Processo de Agregar Pessoas: são os processos utilizados para incluir novas pessoas na organização. Podem ser denominados processos de provisão ou de suprimentos de pessoas. Incluem recrutamento e seleção de pessoas.

    .

    Instagram: @jrpsicologia


ID
3121126
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Nos processos de controle, o objetivo fundamental da amostragem estatística consiste em

Alternativas
Comentários
  • Na amostragem estatística deve-se selecionar a amostra de forma que as conclusões sobre a amostra possa ser extrapolada para toda a população de onde a amostra foi retirada.

  • O objetivo do Auditor nos testes de amostragem estatística é, ao usar a amostragem em auditoria, proporcionar uma base razoável para o auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada.

  • Gabarito: letra B

    Objetivo

    4. O objetivo do auditor, ao usar a amostragem em auditoria, é o de proporcionar uma base razoável para o auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada. (NBC TA 530 - Amostragem em Auditoria)

  • GARANTIR É DIFERENTE DE DE RAZOÁVEL....

    CESPE SENDO CESPE....

  • A grande vantagem da amostragem estatística é a possibilidade de mensurar matematicamente níveis de erro, confiança, tamanho da amostra etc. Assim, para avaliar se a amostra mantém tamanho e representatividade adequados, por exemplo, só é possível numa amostragem estatística.

    Resposta: B

  • Não dá pra garantir nada, mas dentre as opções a única que falava algo sobre amostragem é a B.
  • Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato conhece as características da amostragem estatística.


    Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade. 


    Vejamos as alternativas:

    A) Estimar como uma mudança na variável independente influenciará o valor da variável dependente.

    Errado. Não há relação da amostragem estatística com variáveis dependentes e independentes.

    B) Garantir que um subgrupo selecionado represente, de forma adequada, a população de interesse.

    Certo. De acordo com a norma, o objetivo é o de “proporcionar uma base razoável para o auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada.".

    C) Aferir resultados médios com bases em possíveis cenários futuros, que podem ocorrer ou não.

    Errado. A amostragem estatística não visa analisar cenários futuros, mas sim proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população.

    D) Identificar os fatores que podem influenciar variáveis específicas de um processo em desenvolvimento.

    Errado. A amostragem estatística é necessária para aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria.

    E) Calcular, por meio de iterações, estimativas de custos ou cronogramas, usando valores de entrada aleatórios.

    Errado. De acordo com a norma, amostragem estatística é “a abordagem à amostragem com as seguintes características: seleção aleatória dos itens da amostra e o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem.".

     
    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Medonho esse "garantir" do CESPE. Deveria ser anulada, mas a B é sem dúvida a menos errada.


ID
3121129
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Haverá respeito às exigências do princípio orçamentário da unidade caso o orçamento contenha, em um único documento, todas as receitas e despesas de um mesmo

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    PRINCÍPIO DA UNIDADE:

    O orçamento deve ser unificado em uma só peça, LOA. Um só orçamento consolida todos os poderes e órgão públicos do ente político. Isso significa que cada ente da federação - União, Estado, Distrito Federal e Municípios - deve elaborar o seu próprio orçamento.

  • Haverá respeito às exigências do princípio orçamentário da unidade caso o orçamento contenha, em um único documento, todas as receitas e despesas de um mesmo

    e) ente da Federação.

    Lei n. 4.320/64

    Art. 1º Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e contrôle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, de acôrdo com o disposto no art. 5º, inciso XV, letra b, da Constituição Federal.

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

    GAB. LETRA "E"

  • GAB.: E.

    PRINCÍPIO DA UNIDADE: único orçamento para cada ente da Federação, observada a periodicidade anual (LOA).

    Art. 165, § 5º da CF:

    A lei orçamentária anual compreenderá:

    I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    Bons estudos!

  • Unidade: deve existir apenas um orçamento para cada ente da federação em cada exercício financeiro.

    Fonte: Harrison Leite, Manual de Direito Financeiro, 2020

  • LETRA E - CORRETA - 

     

    Unidade 

     

    Determina a existência de um único orçamento para cada ente.

     

     O  artigo 165, §5 da Constituição prevê a existência de vários orçamentos (fiscal, de investimento e da seguridade social), mas isso não invalida, mas sim reforça o princípio da unidade. 

     

     Os Poderes Legislativo, Judiciário, o Ministério Público e o Tribunal de Contas, por exemplo, devem elaborar e encaminhar suas propostas orçamentárias ao Executivo, nos prazos estabelecidos na LDO, para que este realize a consolidação e encaminhe ao Legislativo um único projeto de lei de orçamento. 

     

    Também podemos entender que o princípio da unidade permite verificar a existência de compatibilidade entre as três leis orçamentárias (LOA, PPA e LDO), bem como entre os três suborçamentos contidos na LOA (OF , OI e OSS). 

     

    Registrem, ainda, que o princípio está previsto no artigo 2° da Lei 4.320/1964.

     

    IMPORTANTE O princípio da unidade é denominado por alguns de princípio da totalidade, pois, além de todos os órgãos estarem inseridos na mesma lei orçamentária, a União  realizada a consolidação dos orçamentos dos diversos órgãos e Poderes.

     

    FONTE: CP IURIS

  • O princípio da unidade é aquele que determina que somente um orçamento deve existir para determinado exercício financeiro para cada ente, contendo todas as receitas e despesas. É o que afirma o professor Augustinho Paludo:

    “O princípio da unidade ensina que o orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada esfera de Governo (União, estados e municípios) deve existir apenas um só orçamento para um exercício financeiro. Cada esfera de Governo deve possuir apenas um orçamento, fundamentado em uma única política orçamentária e estruturado uniformemente. Assim, existem o Orçamento da União, o de cada estado e o de cada município".

     
    Logo, apenas a alternativa “e" atende ao que se pede no enunciado. As demais alternativas apresentam conceito sem nenhuma relação direta com o princípio da unidade.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E".

ID
3121132
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Recursos destinados a atender necessidades de formação bruta de capital e aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros são identificados no orçamento por meio das

Alternativas
Comentários
  • Questão level hard. Esses dois agregados (formação bruta de capital e aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros) não estão previstos na última edição do MTO nem do MCASP, e são conceitos mais ligados à Macroeconomia (Sistema de Contas Nacionais etc.), por isso não é tão fácil fazer uma correlação com as receitas orçamentárias.

    O Cespe ama uma interdisciplinaridade, o problema é que o edital dessa prova não incluía Economia nem Finanças Públicas para o cargo de contador. A meu ver, extrapolou.

  • Tô quase acreditando na tese de que os examinadores estão pegando os pdfs dos cursinhos justamente para cobrar o que não tem lá. Tá osso!

  • São em momentos como esse que fica claro que a CESPE busca selecionar pessoas as quais não estão apenas dedicadas a decorar os assuntos mais cobrados em concursos. Na prova, apenas acertei porque se tratava de assunto que vi na matéria de macroeconomia na graduação. Thanks, professor...if it weren't for you eu teria tomado no *. Um viva à categoria de trabalhadores mais importante do mundo: professores.

    Formação bruta de capital (fbk) é investimento. Apenas um termo mais técnico, sob a ótica da macroeconomia. Investimento, como ensina a Lei 4320 é despesa de capital e, também, como ensina a mesma lei, receita para fazer frente a despesa de capital é receita de capital. Só com isso foi possível matar a questão.

    Quanto às aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros, interpretei da seguinte forma: OK, alguém está adquirindo algo (um ativo não financeiro), e, portanto, muito provavelmente, se trata de despesa de capital também. Logo, para custear essa aquisição de ativo, estaremos diante de uma receita de capital.

    Resposta: Letra D.

  • Eu já acredito na tese de que os examinadores estão pegando os pdfs dos cursinhos justamente para cobrar o que não tem lá. :)

  • Gabarito Letra D

    MCASP 8ª

    a) Inversões Financeiras pg 73

    Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.

    b) Receita Corrente – Patrimonial pg 42

    São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial. Podemos citar como espécie de receita patrimonial as concessões e permissões, cessão de direitos, dentre outras.

    c) Transferências Intragovernamentais pg 457

    Compreendem as transferências de recursos no âmbito de um mesmo ente da Federação.

    d) Receitas de Capital pg 34

    Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital.

    e) Receita Corrente – Industrial pg 42

    Registra as receitas provenientes das atividades industriais. Envolvem a extração e o beneficiamento de matérias-primas, bem como a produção e comercialização bens relacionados às indústrias extrativa mineral, mecânica, química e de transformação em geral. Compreende a produção e comercialização de petróleo e demais hidrocarbonetos, produtos farmacêuticos e a fabricação de substâncias químicas e radioativas, de produtos da agricultura, pecuária e pesca em produtos alimentares, de bebidas e destilados, de componentes e produtos eletrônicos, as atividades de edição, impressão ou comercialização de publicações em meio físico, digital ou audiovisual, além de outras atividades industriais semelhantes.

  • Como é que uma aquisição é uma receita de capital?
  • > Como é que uma aquisição é uma receita de capital?

    Jeferson, a questão fala "Recursos destinados a ... aquisição" o que se encaixa na definição de receita de capital já mencionada: "Receitas de Capital são ... recursos recebidos ... destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital."

  • Recursos destinados a atender necessidades = Receitas

    Formação bruta de capital e aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros = Despesas de capital

    Ora, a receita que atende uma DK é a transferência de capital, logo, uma receita de capital

    D - GABARITO

    letra A é uma despesa de capital, B e E são receitas correntes. C... não é nada, é só transferência entre entes federativos.

  • A questão pede para que identifique os Recursos destinados a atender necessidades de formação bruta de capital e aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros. Ou seja os recursos destinados a atender as despesas de capital.

    RECEITAS DE CAPITAL:são as receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em despesas de capital

    Letra D - Receita de Capital

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Questão interdisciplinar do CESPE, que utiliza conceitos de Finanças Públicas e Contabilidade Pública.

    O Sistema de Contas Nacionais (SCN), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresenta dados anuais detalhados de formação bruta de capital (FBCF), bem como de outros componentes das Contas Nacionais, que você estuda de forma aprofundada em Contabilidade Social, dentro de Economia.

    Segundo o IPEA, a formação bruta de capital de uma economia é composta pelos investimentos em máquinas, construção civil e outros ativos como propriedade intelectual, lavouras permanentes, gato de reprodução, etc. Já as aquisições liquidas de cessões de ativos não financeiros, que também ficam na Conta de Capital do SCN, também são considerados investimentos (do ponto de vista econômico, não do ponto de vista da contabilidade pública), fruto da aquisição de bens de capital não produzidos.

    Esses recursos do enunciado que são destinados a atender investimentos, de forma geral, são destinados a despesas de capital, que é a classificação segundo a categoria econômica da despesa, conforme MCASP:

    “4 – Despesas de Capital

    Classificam-se nessa categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

    Investimentos;
    Inversões financeiras;
    Amortização da Dívida."

    Dica! Conforme Pascoal¹, essa antiga classificação segundo categoria econômica (baseada na Lei n.º4.320/64) possibilita analisar o impacto dos gastos públicos na economia, especialmente na formação do capital bruto do País. Veja a intersecção dos diferentes ângulos que podemos analisar a atividade financeira do Estado, por uma perspectiva econômica (Finanças Públicas) e contábil (Contabilidade Pública).

    Voltando a questão, agora precisamos lembrar que os recursos destinados a tais despesas, são identificados pela categoria econômica receita de capital, conforme o MCASP.

    “Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital. "

    Atenção! Isso ocorre porque o ideal do ponto de vista teórico é que recursos de capital financiem despesas de capital e não despesas correntes:

    Agora já podemos analisar as alternativas, buscando por uma receita de capital:

    A) Errado, inversões financeiras, como vimos acima, apesar de serem despesas de capital, são despesas e não recursos.

    B) Errado, receitas patrimoniais são receitas correntes.

    Código 1.3.0.0.00.0.0 – Receita Corrente – Patrimonial

    São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial.

    C) Errado, conforme MCASP, transferências intergovernamentais são registradas no ente recebedor como receita corrente – Transferência corrente.

    D) Certo, como vimos, receitas de capital são destinadas a despesas de capital, como a formação bruta de capital e aquisições liquidas de cessões de ativos não financeiras, que são investimentos.

    E) Errado, receitas industriais são receitas correntes.

    Código 1.5.0.0.00.0.0 – Receita Corrente – Industrial

    Registra as receitas provenientes das atividades industriais. Envolvem a extração e o beneficiamento de matérias-primas, bem como a produção e comercialização bens relacionados às indústrias extrativa mineral, mecânica, química e de transformação em geral. Compreende a produção e comercialização de petróleo e demais hidrocarbonetos, produtos farmacêuticos e a fabricação de substâncias químicas e radioativas, de produtos da agricultura, pecuária e pesca em produtos alimentares, de bebidas e destilados, de componentes e produtos eletrônicos, as atividades de edição, impressão ou comercialização de publicações em meio físico, digital ou audiovisual, além de outras atividades industriais semelhantes. 


    Fonte:
    ¹Pascoal, Valdecir Fernandes 7ª. ed. Direito financeiro e controle externo: teoria, jurisprudência e 400 questões / Valdecir Fernandes Pascoal. - 7ª. ed., atualizada com a EC, Rio de Janeiro: Eisevier, 2009. p. 60.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3121135
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

As emendas individuais de deputados e senadores ao projeto de lei orçamentária anual podem

Alternativas
Comentários
  • Art. 166. (CF/88)

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    Gab. C

  • Resposta: anular despesas de material de consumo, sem atribuir a outra finalidade os recursos que ficaram livres.

    Tais recursos que ficaram livres viram fonte para abertura de créditos adicionais suplementares e especiais.

    Lei 4.320:

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.                

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:               

    (...)        

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei.

  •  Art. 166 § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

     

    Art. 166 § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias

     

    166 § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal

     

     166 § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa (...)

     

     166 § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

     

     

     

     

     

  • Gabarito: C

    É possível que, em decorrência de emendas, veto ou até mesmo da rejeição da PLOA, restem recursos sem despesas correspondentes. Tratando-se de anulação de despesas de material de consumo, não há vinculação prévia da utilização de tais recursos, podendo ser utilizados para abertura de créditos especiais ou suplementares, conforme o caso, desde que haja prévia e específica autorização legislativa.

    CF, Art. 166, § 8º [emenda de remanejamento] Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

    Fonte: minhas anotações.

  • Vamos analisar as alternativas.

    a) CORRETO. Realmente, as emendas individuais de deputados e senadores ao projeto de lei orçamentária anual podem anular despesas de material de consumo, sem atribuir a outra finalidade os recursos que ficaram livres segundo o § 8º do art. 166 da CF/88:

    Art. 166, § 8º: “Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa".

    b) ERRADO. As emendas individuais de deputados e senadores ao projeto de lei orçamentária anual NÃO podem contrariar o plano plurianual nem a lei de diretrizes orçamentárias segundo o § 3º do art. 166 da CF/88:

    Art. 166, 3º: “As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias (...)".


    c) ERRADO. As emendas individuais de deputados e senadores ao projeto de lei orçamentária anual NÃO podem anular os recursos destinados a transferências constitucionais (transferências obrigatórias) para municípios segundo o § 3º do art. 166 da CF/88:

    Art. 166, 3º: “As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: (...)
    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: (...)
    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal(...)"


    d) ERRADO. As emendas individuais de deputados e senadores ao projeto de lei orçamentária anual NÃO podem aumentar a despesa com a saúde a educação sem indicação dos recursos segundo o § 3º do art. 166 da CF/88:

    "Art. 166 (...)
    3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: 
    (...)

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
    a) dotações para pessoal e seus encargos;
    b) serviço da dívida;
    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:
    a) com a correção de erros ou omissões; ou
    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei".


    e) ERRADO. As emendas individuais de deputados e senadores ao projeto de lei orçamentária anual NÃO podem ultrapassar o limite fixado em percentual da receita corrente líquida segundo o art. § 9º do art. 166 da CF/88:

    Art. 166, 9º: “As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde". 


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A".


  • As EMENDAS À DESPESA podem ser de:

    A) REMANEJAMENTO: acréscimo/inclusão de dotações + anulação de dotações (salvo reserva de contingência);

    B) APROPRIAÇÃO: acréscimo/inclusão de dotações + anulação de dotações da reserva de recursos (ou outras dotações definidas em parecer preliminar); e

    C) CANCELAMENTO: redução/anulação de dotações.

    O gabarito da questão trata das emendas de cancelamento, que são perfeitamente compatíveis com o nosso ordenamento orçamentário.


ID
3121138
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

As despesas com pessoal ativo e inativo da União não poderão exceder os limites estabelecidos em lei complementar, razão pela qual, no cômputo desses limites, serão incluídas as despesas

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    §1° Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

    I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

    II - relativas a incentivos à demissão voluntária; 

    III - (decorrentes de convocação extraordinária do Congresso Nacionalinciso II do § 6o do art. 57 da Constituição);

    IV - decorrentes de decisão judicial;

    V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União

    VI - com inativos (mencionados no artigo 19 da LRF, como exceção à regra do artigo 18).

     

    Fonte: LRF, art.19 

  • Pegadinha! Ações de saúde (e educação e segurança ou assistência social) são exceções de várias restrições ao longo do texto da LRF (por exemplo, quando há impedimento do ente receber transferências voluntárias).

    Mas não nesse caso, já que são incluídas nos limites das despesas com pessoal. As despesas de todas as outras alternativas da questão são suprimidas do cálculo.

  •    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

            I - União: 50% (cinqüenta por cento);

            II - Estados: 60% (sessenta por cento);

            III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

            § 1 Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

    (...)

    continua com reinaldo sousa

  • Lembrando: A convocação extraordinária do Congresso Nacional não pode implicar qualquer pagamento extra, além dos subsídios já percebidos.

  • gabarito: LETRA A

    Aprofundando... informativo 951 STF/ 2019

    É inconstitucional norma da CE que exclui do limite de gastos com pessoal as despesas com os pensionistas e os valores referentes ao imposto de renda retido na fonte dos servidores públicos estaduais.

    FONTE:https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2019/10/info-951-stf.pdf

  • APENAS COMPLEMENTANDO:

    Não são todas as despesas com sentenças judiciais e com inativos que são excluídas do cômputo. Vejam:

    LRF: § 1 o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

    IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2 o do art. 18

    VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

    a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

    b) da compensação financeira de que trata o § 9 o do art. 201 da Constituição;

    c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

    § 2 o Observado o disposto no inciso IV do § 1 o , as despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.

    Logo, se for decisão judicial referente à despesa do período CORRENTE entra na conta.

    Logo, se for inativos pagos com recursos orçamentários da união entram na conta.

    GAB.) A

  • Trata-se de uma questão sobre despesas com pessoal cuja resposta é encontrada na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Vamos analisar as alternativas:

    A) CORRETO. As despesas relacionadas a pessoal nas ações e nos serviços públicos de saúde são a regra dos gastos com pessoal, uma vez que se trata de gastos com servidores públicos, segundo o art. 18 da LRF: 

    “Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência".

     

    B) ERRADO. Os gastos com indenização por demissão de servidores ou empregados não serão computados no limite da despesa com pessoal segundo o art. 19, § 1º, I, da LRF:

    “Art. 19, § 1º Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:
    I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;"



    C) ERRADO. Os gastos relativos a incentivos à demissão voluntária não serão computados no limite da despesa com pessoal segundo o art. 19, § 1º, II, da LRF:

    “Art. 19, § 1° - Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas: [...]
    II - relativas a incentivos à demissão voluntária".



    D) ERRADO. Os gastos decorrentes de convocação extraordinária do Congresso Nacional não serão computados no limite da despesa com pessoal segundo o art. 19, § 1º, III, da LRF:

    “Art. 19, § 1º - Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas: [...]
    III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6º do art. 57 da Constituição;"


    Atentem que se refere ao caso apresentado na alternativa:

    “Art. 57, § 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á: [...]
    II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional".


    E) ERRADO. Os gastos decorrentes de decisão judicial não serão computados no limite da despesa com pessoal segundo o art. 19, § 1º, III, da LRF:

    “Art. 19, § 1º - Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas: [...]
    IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2º do art. 18".


     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A".

  • § 1 Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

    I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

    II - relativas a incentivos à demissão voluntária

    III - derivadas da aplicação do disposto no ;

    IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2 do art. 18;

    V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos e  e do ;

    VI - com inativos e pensionistas, ainda que pagas por intermédio de unidade gestora única ou fundo previsto no  quanto à parcela custeada por recursos provenientes:       

    a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

    b) da compensação financeira de que trata o o;

    c) de transferências destinadas a promover o equilíbrio atuarial do regime de previdência, na forma definida pelo órgão do Poder Executivo federal responsável pela orientação, pela supervisão e pelo acompanhamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos

       

    § 2 Observado o disposto no inciso IV do § 1, as despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.

    § 3º Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, é vedada a dedução da parcela custeada com recursos aportados para a cobertura do déficit financeiro dos regimes de previdência.       


ID
3121141
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O estágio de empenho da despesa pública tem por objetivo

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    EMPENHO: de acordo com o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    LIQUIDAÇÃO: previsto no art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor e tem como objetivos: apurar a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância exata a pagar; e a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    PAGAMENTO: o pagamento consiste na entrega de numerário ao credor e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

  • O estágio de empenho da despesa pública tem por objetivo

    A) apurar a importância exata a ser paga. (liquidação)

    B) definir a quem se deve pagar, para extinguir a obrigação. (liquidação)

    C) criar para o Estado obrigação de pagamento. (Gabarito)

    D) determinar que a despesa seja paga. (ordem de pagamento)

    E) determinar a origem da despesa e o objeto que se deve pagar. (liquidação)

    -------

    Conceitos Lei 4.320:

    Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. (...)

    Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    § 1° Essa verificação tem por fim apurar: 

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar; (letra E)

    II - a importância exata a pagar; (letra A)

    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. (letra B) (...)

    Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga. (letra D)

  • Estágios da Despesa. São: fixação, empenho, liquidação e pagamento (EM LI PA).

     

    1. Fixação: é a autorização do Poder Legislativo ao Poder Executivo, pela fixação de dotações orçamentárias aprovadas na Lei Orçamentária, concedendo ao ordenador de despesa o direito de gastar os recursos destinados à sua Unidade Gestora; 

     

    2. Empenho: é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição; 

     

    3. Liquidação: é a verificação do implemento de condição, ou seja, verificação objetiva do cumprimento contratual; 

     

    4. Pagamento: é a emissão do cheque ou ordem bancária em favor do credor. 

     

    empenho, que consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico, é formalizado mediante a emissão de um documento denominado Nota de Empenho, do qual deve constar o credor e a importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária. O artigo 60 da Lei Federal  n. 4.320/64 veda a realização de despesa sem prévio empenho. Quando o valor empenhado for insuficiente para atender a despesa a ser realizada, o empenho poderá ser reforçado. Caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. Será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente.

  • Para realizar qualquer gasto, o Governo precisa de autorização orçamentária, seja ela prevista na LOA, seja prevista em créditos adicionais. Após a fixação, a despesa será efetuada de acordo com a programação realizada. Com a programação, compatibiliza-se as prioridades das aplicações com as disponibilidades financeiras, para manter o equilíbrio durante a execução orçamentária.

    Empenho

    Possui definição legal muito clara, no art. 58 da Lei 4320/64: "O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição".

    Consiste na reserva a ser feita no orçamento que não poderá mais ser mais gasta a não ser pelo motivo que a justificou.

    Tal se dá porque toda despesa demanda prévio empenho (art. 60). Logo, para que uma despesa seja realizada; deve-se, primeiro, verificar se há dotação orçamentária e, se houver, separar parte dessa dotação para o gasto que se deseja realizar. Essa reserva de recursos para o posterior pagamento é o que se chama de empenho.

    Geralmente se exige, após o empenho, um documento que comprove a sua ocorrência, chamado de nota de empenho, que deverá conter uma série de informações como:

    (i) o nome do credor;

    (ii) dotação orçamentária;

    (iii) o tipo de empenho;

    (iv) o valor empenhado;

    (V)o saldo da dotação;

    (vi) a individualização da despesa;

    (vii) a assinatura da autoridade pública, dentre outros (art. 61)

    Ressalte-se sua força enquanto título executivo extrajudicial, na conformidade do art. 784, II do CPC (REsp 942.727/PR).

    O empenho é condição obrigatória para a despesa, mas a nota de empenho poderá ser dispensada em alguns casos especiais, como nas despesas legais ou constitucionais, conforme reza o art. 60, §1º: “Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho”.

    ;

  • ✅ Letra C

    Sobre o EMPENHO:

    -1° estágio da execução da despesa.

    -Cria a obrigação de pagamento.

    -O empenho reserva dotação(crédito) para garantir um pagamento.

    -Sua nota pode ser dispensada em casos especiais.

    -Temos três tipos de empenho = Global, ordinário e por estimativa.

    Fonte: Prof: Anderson Ferreira, Gran Cursos. Bons estudos!!

  • A Lei n. 4.320/64 traz, de forma expressa, 03 estágios ou etapas da despesa pública. São elas:
     
    O EMPENHO, previsto no art. 58, consiste no ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
    Lei 4.320, Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.    
     
    A LIQUIDAÇÃO da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    Por fim, o último estágio da execução da despesa orçamentária é o PAGAMENTO - entrega do numerário correspondente pelo Estado, recebendo a devida quitação. 

    Dica da professora: Para melhor entendimento, imagine que você ligue para a farmácia e solicite que entreguem determinado remédio em sua casa. Nesse momento, você separa parte do valor que possui à sua disposição e coloca-o em um envelope com a seguinte inscrição: Remédios – 300,00 (empenho).
    Assim que entregarem os medicamentos você verificará se estão de acordo com o que você pediu – quantidade, especificações, data de vencimento (liquidação).
    Por fim, estando tudo de acordo, será feito o pagamento.
     
    Voltando a análise da questão, verifica-se que a única assertiva que responde corretamente ao enunciado é a alternativa C. 


    Gabarito do Professor: C

  • Empenho

    Regra: empenho deve ser prévio a despesa

    Exceção: Pode ser concomitante à realização da despesa em urgências

    4.320: Cria obrigação de pagamento (na prática, reserva dotação(crédito) para garantir um pagamento)

    ➯ A nota de empenho pode ser dispensada em casos específicos por ser corriqueira (Ex: despesa com pessoal)

    ➯ nem todo empenho possui uma nota de empenho emitida.

    TIPOS / MODALIDADES

    Global

    ➯ Sujeito a parcelamento

    Ordinário

    ➯ Pagamento único; Valor fixo

    Estimativo

    ➯ Montante não se pode determinar previamente (Ex: conta de água; energia)


ID
3121144
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Em geral, a sintaxe para a criação de índice em banco de dados relacional segue uma estrutura-padrão, como demonstra, por exemplo, a seguinte estrutura no banco relacional PostgreSQL, em versão 9 ou superior.

CREATE [ UNIQUE ] INDEX [ CONCURRENTLY ] [ name ] ON table [ USING method ]

Tendo como referência essas informações, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • metodo fukushima

  • A alternativa D não entendi muito o que estava explicando.

  • Gabarito: Letra D.

     

    Pessoal, os índices são estruturas de dados auxiliares utilizadas para melhorar o desempenho de acesso aos registros de uma tabela. Eles são criados a partir de uma coluna ou combinação de colunas e possibilitam uma busca rápida e eficiente sem ter que percorrer todas as linhas da tabela. Em contrapartida, é necessário um custo adicional de espaço (para armazenar os índices) e de escrita (na hora de salvar um novo registro).

     

    A questão trata da criação de índices no PostgreSQL. Vamos analisar as alternativas:

     

    a) CREATE INDEX constrói uma linha de índice de acordo com uma coluna específica da tabela.

    ERRADA. A redação da alternativa está meio confusa. O comando CREATE INDEX constrói um índice (e não uma linha de índice) de acordo com uma coluna ou conjunto de colunas de uma tabela específica.

    b) O parâmetro method depende do tamanho da tabela e não deve ser utilizado se o tamanho da tabela for menor que 1 MB.

    ERRADA. O parâmetro method especifica qual algoritmo é utilizado pelo índice e não depende do tamanho da tabela. As opções são B-tree, hash, GiSTGIN. Quando não é especificado, o tipo B-tree é criado.

    c) Um campo de índice não pode ser uma expressão calculada a partir dos valores de uma ou mais colunas da tabela.

    ERRADA. Um campo de índice pode sim ser uma expressão calculada a partir de valores de uma ou mais colunas. Isso é útil quando se deseja ter acesso rápido a um dado que seja calculados em função da(s) coluna(s).

    d) O método de indexação btree armazena dados de forma que cada nó contenha chaves em ordem crescente.

    CORRETA. B-tree (ou árvore B) é uma estrutura de dados em árvore auto-balanceada. Uma das propriedades da árvore B é que todas as chaves são armazenadas em ordem crescente, de forma que esse tipo de índice é recomendado para dados que podem ser ordenados de alguma forma. 

    e) Quando a cláusula WHERE está presente, um índice total é criado, porque a cláusula já é restritiva na operação de selecionar dados ou de inserir dados.

    ERRADA. Quando a cláusula WHERE está presente, um índice parcial é criado. Ou seja, é criado um índice em apenas uma parte da tabela (a parte que satisfaz a condição da cláusula WHERE).

     

     

    Concluímos, assim, que o gabarito é letra D.

     

    Referência:

    Fonte: Tec Concursos - Prof. George Guedes

  • Ué, no meu está marcando o gabarito como sendo a B

  • Ué, no meu está marcando o gabarito como sendo a B

  • GAB. B.

  • Tmb marquei D


ID
3121147
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No que se refere aos diversos tipos de algoritmos utilizados para minerar dados, a técnica utilizada em tarefas de classificação, regressão e segmentação de dados em tipos de dados heterogêneos é denominada

Alternativas
Comentários
  • E -> Correta

    REDES NEURAIS: SÃO SISTEMAS COMPUTACIONAIS QUE FUNCIONAM COMO OS NEURÔNIOS DO NOSSO CÉREBRO. REDES NEURAIS SÃO UTILIZADAS PARA DESCOBERTA DE PADRÕES EM DADOS, ASSIM COMO AGRUPÁ-LOS, CLASSIFICÁ-LOS, ETC.

    É um assunto complexo, mas vale a pena pesquisar mais a respeito..

    AVANTE GUERREIROS!!!

  • Letra E

    Classificação, regressão, classificação de séries temporais e clusterização são exemplos de tarefas de Mineração de Dados que podem ser implementadas por métodos de Redes Neurais.

    GOLDSCHMIDT, Ronaldo; PASSOS Emannuel. data Mining: Um guia prático. pg. 85.

  • REDES NEURAIS

    ◙ São sistemas cuja estrutura é inspirada nas conexões dos neurônios humanos; geralmente possuem camadas e realizam o processamento de entradas passando sinais entre os diversos "neurônios", até produzir as saídas desejadas;

    ◙ As redes neurais são modelos de aprendizagem de máquina que foram inspirados nas conexões entre neurônios no cérebro humano;

    ◙ São sistemas computacionais que funcionam com os neurônios do nosso cérebro; REDES NEURAIS são utilizadas para descoberta de padrões em dados, assim como agrupá-los, classificá-los etc.

    ========================

    Fonte: Comentários TEC; Comentários QC;

  • LETRA E

    Redes neurais são sistemas de computação com nós interconectados que funcionam como os neurônios do cérebro humano. Usando algoritmos, elas podem reconhecer padrões escondidos e correlações em dados brutos, agrupá-los e classificá-los, e – com o tempo – aprender e melhorar continuamente.

  • Comentários legais, mas nenhum ajuda a entender a resposta da questão.

    E eu, que nem tenho comentário legal :(

  • O que o examinador quer saber é qual modelo de aprendizado de máquina pode ser utilizado para as atividades de mineração de dados de classificação, regressão (predição) e segmentação em tipos heterogêneos (clusterização). As

    redes neurais são modelos de aprendizado de máquina que foram inspirados nas conexões entre os neurônios no cérebro humano. Esse tipo de modelo pode ser aplicado a qualquer uma das tarefas de mineração de dados descritas na assertiva, o que torna a letra b correta.

    No entanto, ao realizar uma pesquisa em periódicos científicos, é possível também encontrar exemplos de aplicação de algoritmos genéticos a essas tarefas, o que deixaria a questão com duas respostas possíveis. Algoritmos genéticos representam outro tipo de modelo de aprendizado de máquina, comumente utilizado na otimização de tarefas. Não sei se a banca recebeu algum recurso nesse sentido e preferiu não anular ou se simplesmente nenhum candidato fez essa contestação, mas, de todo modo, é bom guardar o entendimento que redes neurais são mais comumente utilizadas para esse fim. 

    Prof. Artur Mendonça/ Direção concursos

  • Classificação, regressão, classificação de séries temporais e clusterização --> feita por  métodos de Redes Neurais

    Redes neurais --> Técnica utilizada em tarefas de classificação, regressão e segmentação de dados em tipos de dados heterogêneos (clusterização)

    redes neurais --> modelos de aprendizado de máquina 

  • Redes Neurais é umas das técnicas mais comuns utilizadas pelo Data Mining. Funciona como um neurônio natural.

    Aprende com experiências passadas, prevendo um comportamento ou reconhecendo um padrão, se estiverem num conjunto de dados estruturados.

  • Acertei a questão no feeling, entretanto ao meu ver a letra D também está correta, pois algoritmos genéticos também poderiam ser utilizadas para finalidade apresentada na questão.

  • No que se refere aos diversos tipos de algoritmos utilizados para minerar dados, a técnica utilizada em tarefas de classificação, regressão e segmentação de dados em tipos de dados heterogêneos é denominada

    A (❌) banco objeto relacional.

    Banco de dados relacional é um tipo de banco de dados e não uma técnica.

    B (❌) classes privadas.

    Classe é um termo ligado à programação e não uma técnica de mineração de dados

    C (❌) redes privadas.

    Redes privadas são redes de computadores que têm seu acesso restrito a um grupo de pessoas. Via de regra, estão fora da internet. Desse modo, também não se trata de uma técnica de mineração e dados.

    D (❌) algoritmos genéticos.

    Algoritmos genéticos são algoritmos baseadas na teoria da evolução. Normalmente são usados em problemas de otimização. Na mineração são auxiliares. Para as outras atividades não são uma escolha adequada.

    E (✅) redes neurais.

    As redes neurais são algoritmos baseados na ideia da rede de neurônios humanos. São ferramentas utilizadas na mineração de dados.

    Gabarito letra E. ✅

  • GABARITO LETRA E

    Redes neurais, que são sistemas cuja estrutura é inspirada nas conexões dos neurônios humanos. Elas geralmente possuem camadas e realizam o processamento de entradas passando sinais entre os diversos “neurônios”, até produzir as saídas desejadas, que irão estar relacionadas ao propósito da tarefa de mineração que está sendo realizada.

    Existem redes neurais supervisionadas não supervisionadas, então é possível criar modelos de redes neurais para realizar tanto técnicas relacionadas ao aprendizado supervisionado, como a classificação, quanto a aprendizado não supervisionado, como a clusterização e as regras de associação.

    Algoritmos genéticos também são modelos que são baseados na natureza. Nesse caso, nos conceitos do DNA humano e no processo de seleção natural. Nesses modelos, as soluções para o problema de mineração de dados são descritas como se fossem representações do DNA. Os algoritmos genéticos geram várias soluções para uma mesma tarefa de mineração e vão selecionando a mais adequada de acordo com algum critério.

    É um tipo de modelo geralmente associado a otimização, ou seja, à melhoria de um determinado processo. Esses algoritmos utilizam uma função-objetivo ou função de avaliação, que é uma função que fornece uma maneira de mensurar se a solução apresentada para o problema é melhor ou pior que as anteriores.

    Segundo Elmasri e Navathe, os algoritmos genéticos são muito usados para resolução de problemas, inclusive problemas de clusterização. Eles são uma ferramenta muito poderosa para a mineração de dados porque permitem solucionar vários problemas em paralelo. 

    Só que por outro lado esses algoritmos geram várias soluções para um mesmo problema que nunca são utilizadas, o que representa um gasto de poder computacional muito grande, então são necessárias máquinas bastante poderosas para utilizá-los.

    Fonte: Aula sobre mineração de dados do Prof Arthur Mendonça | Direção Concursos

  • Redes neurais, que são sistemas cuja estrutura é inspirada nas conexões dos neurônios humanos. Elas geralmente possuem camadas e realizam o processamento de entradas passando sinais entre os diversos “neurônios”, até produzir as saídas desejadas, que irão estar relacionadas ao propósito da tarefa de mineração que está sendo realizada. Existem redes neurais supervisionadas e não supervisionadas, então é possível criar modelos de redes neurais para realizar tanto técnicas relacionadas ao aprendizado supervisionado, como a classificação, quanto a aprendizado não supervisionado, como a clusterização e as regras de associação.

    Algoritmos genéticos também são modelos que são baseados na natureza. Nesse caso, nos conceitos do DNA humano e no processo de seleção natural. Nesses modelos, as soluções para o problema de mineração de dados são descritas como se fossem representações do DNA. Os algoritmos genéticos geram várias soluções para uma mesma tarefa de mineração e vão selecionando a mais adequada de acordo com algum critério. É um tipo de modelo geralmente associado a otimização, ou seja, à melhoria de um determinado processo. 


ID
3121150
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Com relação a fundamentos e conceitos de Big Data, julgue os itens a seguir.

I O volume de dados é uma característica importante de Big Data.
II Em Big Data, a qualidade do dado não tem importância, porque a transformação dos dados não impacta os negócios.
III A característica de velocidade de entrada dos dados impacta o modelo de processamento e armazenamento.
IV A variedade dos dados não é característica intrínseca nos fundamentos de Big Data.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • 5 V’s do Big Data: o Volume, a Velocidade, a Variedade, a Veracidade e o Valor

    Fonte: www.gta.ufrj.br/grad/15_1/bigdata/vs.html

  • O conceito de big data foi definido inicialmente por 3'V mas a literatura mostrou que seu conceito pode ser expandido para 5'V, representados pelos seguintes conceitos:

    Volume: relacionado a grande quantidade de dados gerados;

    Variedade: as fontes de dados são muito variadas, o que aumenta a complexidade das análises;

    Velocidade: Devido ao grande volume e variedade de dados, todo o processamento deve ser ágil para gerar as informações necessárias;

    Veracidade: A veracidade está ligada diretamente ao quanto uma informação é verdadeira.

    Valor: Este conceito está relacionado com o valor obtido desses dados, ou seja, com a “informação útil”.

    Wikipedia

  • B) I e III

    "Não existem atalhos – tudo é repetição, repetição, repetição.”Arnold Schwarzenegger:

  • 50 vezes a mesma questão.

  • Características Big Data - 5 V = VaVá Vê Volume e Velocidade.

    Variedade

    Valor

    Veracidade

    Volume

    Velocidade

    Créditos: Prof. Léo Matos (Estúdio Aulas)

  • Falar que qualidade dos dados não tem importância achei forçado

  • BIG DATA

    É definido como coleções de dados cuja sua quantidade é tão grande que é difícil armazenar, gerenciar, processar e analisar esses dados por meio de bancos de dados tradicionais.

    [...]

    ☛ Os dados possuem "5V's":

    Volume -> Grande quantidade.

    Variedade -> São variados.

    Velocidade -> São criados de uma forma extremamente rápida.

    Valor -> Devem possuir valor, ou seja, deve agregar conhecimento.

    Veracidade -> Devem ser verídicos, verdadeiros.

    [...]

    Velocidade

    Está relacionada com o fato dos dados em big data ocorrem em fluxo contínuo. É o que acontece com as postagens nas redes sociais.

    [...]

    Volume

    ➥ Está relacionado com a quantidade de espaço que é necessário para armazenar dados de big data. Geralmente, esses dados não irão caber, por exemplo, no seu computador de casa.

    [...]

    Variedade

    ➥ Está ligada ao fato dos dados possuírem diferentes naturezas. O big data não tem preconceito. Todo tipo dado é bem vindo. Seja ele estruturado ou não estruturado.

    [...]

    Variabilidade

    ➥ É a oscilação nos níveis dos dados colhidos e trabalhados. Como essas informações vêm de múltiplas fontes, dizemos que o nível é variável.

    [...]

    Viscosidade

    ➥ Tem relação com a dificuldade de navegar entre os dados. Essa dificuldade pode ser considerar como uma espécie de inércia. Como os dados são variados, o algoritmo tem que ser capaz de lidar com diferentes fontes, essa flexibilidade tem um custo. Um deles é a viscosidade.

    [...]

    Volatilidade

    ➥ Diz respeito às inconsistências nos dados ou à mudança de dimensões entre eles, já que vêm de vários tipos origens.

    [...]

    RESUMO

    Grande banco de dados.

    Engloba todos os tipos de dados.

    Dados estruturados ou não estruturados.

    Para melhor proveito, usa-se Data Mining e Data Warehouse.

    ___________

    Fontes: Techtudo; Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • O termo Big Data faz referência a um grande volume de dados. Nos dias atuais, as entidades são bombardeadas com um enorme fluxo de informações cruciais para suas atividades. Esses dados podem vir de fontes diferentes e podem ser de tipos diversos (estruturados, semiestruturados ou não estruturados). 

    Inicialmente, o Big Data tinha como característica os 3V's:  

    • Volume: existência de uma quantidade massiva de dados;
    • Velocidade: rapidez no acesso aos dados; e
    • Variedade: grande variedade dos tipos de dados, provenientes de diferentes fontes. 

    Hoje em dia se fala nos 5 V's, pois foram incluídas mais duas características:  

    • Veracidade: importante que as informações sejam verdadeiras; e 
    • Valor: as informações devem ser capazes de agregar valor ao negócio em questão.

    PROFESSOR GEORGE GUEDES

  • Volume

    Variedade

    Velocidade

    Veracidade

    Valor

  • 5 V’s do Big Data: o Volume, a Velocidade, a Variedade, o Valor e a Veracidade

    O VÔ VELOZ VARIA, VALORIZANDO A VERACIDADE

  • O volume de dados é uma característica importante de Big Data

    genérico assim até passa, embora o ele seja independente de tal característica; no mais só sobrou essa por eliminação.


ID
3121153
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

Série temporal consiste em

Alternativas
Comentários
  • Questão de estatística.

  • Felizmente acertei na sorte..

  • chute lindo...relacionei temporal com tempo kkkkk nessa deu certo. Numa questão de certo ou errado não faria isso.

  • Gabarito: Letra E.

     

    Pessoal, uma série temporal é um conjunto de observações tomadas ao longo do tempo. O uso desse tipo de série é útil quando se quer analisar variações e observar tendências em algum valor de interesse.

     

    A única alternativa correta é a letra e) estrutura de dados que rastreiam mudanças nos valores de uma métrica ao longo do tempo.

     

    Concluímos, assim, que o gabarito é letra E.

    Fonte: TEC Concursos - Prof. George Guedes

    No primeiro momento, acabei optando por observar bem o enunciado da questão e as alternativas, ficando perceptível para mim que a E era a opção viável.

  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
3121156
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A autoridade competente para classificar uma informação como ultrassecreta no âmbito da administração pública federal, de acordo com a Lei de Acesso à Informação, é o

Alternativas
Comentários
  • A autoridade competente para classificar uma informação como ultrassecreta no âmbito da administração pública federal, de acordo com a Lei de Acesso à Informação, é o 

    a) governador de estado.

    b) comandante do Exército.

    c) prefeito de município.

    d) deputado federal.

    e) vereador.

    Lei n. 12.527/11

    Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência: (Regulamento)

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:

    a) Presidente da República;

    b) Vice-Presidente da República;

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

    GAB. LETRA “B”

  • LETRA B

  • Mnemônico para aprender as autoridades competentes para classificar uma informação como ultrassecreta no âmbito da administração pública federal:

    PREVI MICO do meu CHEFE ao dizer que revelaria um segredo utrassecreto!

    Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência: 

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:

    a)Presidente da República;

    b) Vice-Presidente da República;

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

    É bem bobo, mas ajuda a decorar! kkkk

    ------

    Lembre de Deus em tudo o que fizer, e Ele lhe mostrará o caminho certo! Provérbios 3:6

  • GABARITO LETRA B

    Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência: 

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:

    a) Presidente da República;

    b) Vice-Presidente da República;

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;


ID
3121159
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os fatores que compõem o denominado triângulo da fraude consistem em

Alternativas
Comentários
  • file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Downloads/Manual%20de%20Auditoria%20Financeira_Edi__o%202016_vFinal_WEB%20(4).pdf

    Pág. 88

    256. A fraude envolve 3 condições que, quando presentes, indicam que é altamente provável que esteja ocorrendo. As condições, descritas a seguir, formam o que é conhecido como “triângulo da fraude”:

    a. Pressão – frequentemente gerada por necessidades imediatas (dívidas pessoais significativas ou cumprimento de expectativas de lucro de analistas ou de bancos) que sejam difíceis de serem compartilhadas;

    b. Oportunidade – caracterizada por uma cultura organizacional fraca e pela falta de procedimentos de controle interno, que podem muitas vezes gerar confiança de que a fraude não será detectada;

    c. Racionalização – convicção de que uma fraude não é efetivamente cometida. Por exemplo, o perpetrador racionaliza que “não é grande coisa” ou “só estou pegando o que mereço”. (IFAC, 2010).

    Gab. E

  • GABARITO: LETRA E

    Triângulo de Fraudes é uma teoria sobre as causas das fraudes corporativas, desenvolvida por Donald Cressey, nos anos de 1953, que visa identificar os motivos que originam ou incentivam a ocorrência de fraude, por parte de um ou mais indivíduos.

    O triângulo é composto por: PRESSÃO, OPORTUNIDADE E RACIONALIZAÇÃO.

  • O QC deve gostar muito dessa questão. Tem várias vezes.

  • Para responder essa questão, vamos utilizar como referência o Referencial de Combate à Fraude e Corrupção produzido pelo Tribunal de Contas da União [1].

    Esse documento foi produzido com intuito de compilar o conhecimento prático que vem sendo aplicado pelo TCU e por organizações públicas e privadas, no Brasil e no exterior, no combate à fraude e corrupção e disseminá-lo no âmbito da administração pública [1].

    Inclusive, no TCU, desde 2017, existe a Secretaria de Relações Institucionais de Controle no Combate à Fraude e Corrupção ( Seccor), que tem como responsabilidade a articulação com os demais órgãos da rede de controle, além de sistematizar e articular a atuação do Tribunal no combate à fraude e corrupção.

    No supramencionado referencial, o TCU aborda a teoria do triângulo da fraude, em especial a classificação dada por Donald R. Cressey (1953), responsável pela teorização de um modelo que ficou conhecido como“Triângulo da fraude" [1]

    De acordo com o supracitado modelo, para que uma fraude aconteça é necessária a ocorrência de três fatores: pressão, oportunidade e racionalização:
    Figura 1 - Triângulo da Fraude


    Fonte: extraído do Referencial de Combate à Fraude e Corrupção - TCU [1]

    Pressão: Conforme supracitado referencial, esse fator, também chamada de incentivo tou motivação, é o que motiva o crime em primeiro lugar. Ele pode ter variadas origens, mas, geralmente, trata-se de um problema financeiro do indivíduo,o qual, ao não conseguir resolver tais problemas por meios legítimos, passa a considerar cometer uma ilegalidade [1].

    Oportunidade: Conforme supracitado referencial, esse fator "refere-se às fraquezas do sistema, em que o servidor tem o poder e habilidade para explorar uma situação que possibilita a fraude. A oportunidade define o método com que a fraude será cometida" [1] (grifou-se).

    Racionalização:
    Conforme supracitado referencial, esse fator "significa que o indivíduo formula algum tipo de racionalização moralmente aceitável antes de transgredir e se envolverem comportamentos antiéticos. A racionalização refere-se à justificação de que o comportamento antiético é algo diferente de atividade criminosa" [1] (grifou-se)

    Diante do exposto, verifica-se que a alternativa que traz a resposta correta é a letra E.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E.

    REFERÊNCIAS: [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. Referencial de combate a fraude e corrupção: aplicável a órgãos e entidades da Administração Pública . Brasília :  2ª Edição, 2018.

ID
3121162
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação à auditoria governamental, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • COM RELAÇÃO A ALTERNATIVA B) O PROFESSOR DO TEC DIZ ESTAR CERTA:

    Esse item está em conformidade com a NAT. Veja:

    97. O programa de auditoria, elaborado com base nos elementos obtidos na visão geral do objeto, objetiva estabelecer, diante da definição precisa dos objetivos do trabalho, a forma de alcançá-los e deve evidenciar:

     

    I. o objetivo e o escopo da auditoria;

     

    II. o universo e a amostra a serem examinados;

     

    III. os procedimentos e as técnicas a serem utilizados, os critérios de auditoria, as informações requeridas e suas fontes, as etapas a serem cumpridas com respectivos cronogramas;

     

    IV. a quantificação dos recursos necessários à execução do trabalho.[grifos não constantes no origina]

    https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/comentario-da-prova-de-auditoria-gov-tcero-cespe-2019

  • Gabarito: letra A

    a) Para ser atingido o objetivo da fiscalização, o escopo da auditoria deve estar relacionado com a profundidade e a amplitude do trabalho.

    ~ O objetivo deve ser expresso por meio de uma declaração precisa daquilo que a auditoria se propôs a realizar. A questão fundamental que deveria ser esclarecida. O escopo deve explicitar a profundidade e a amplitude do trabalho para alcançar o objetivo da auditoria. As questões de auditoria, que compõem o seu escopo e que foram definidas como linhas de abordagem com vistas à satisfação do objetivo, também devem constar do relatório (NAT, 133)

    b) O programa de auditoria limita-se não só à evidenciação do objetivo e do escopo, mas também ao universo e à amostra a serem examinados bem como aos procedimentos e técnicas a serem utilizados.

    ~ NAT, 97. O programa de auditoria, elaborado com base nos elementos obtidos na visão geral do objeto, objetiva estabelecer, diante da definição precisa dos objetivos do trabalho, a forma de alcançá-los e deve evidenciar: (I) o objetivo e o escopo da auditoria; (II) o universo e a amostra a serem examinados; (III) os procedimentos e as técnicas a serem utilizados, os critérios de auditoria, as informações requeridas e suas fontes, as etapas a serem cumpridas com respectivos cronogramas; (IV) a quantificação dos recursos necessários à execução do trabalho.

    ~ O erro da questão é que o enunciado colocou uma palavra restritiva (limita-se), mas não citou o item IV da norma.

    c) A prioridade dos controles internos administrativos é a correção de eventuais desvios em relação a parâmetros estabelecidos.

    ~ Não é prioridade dos controles internos a correção de eventuais desvios.

    d) Em auditoria operacional, o estudo de caso é o método mais empregado para situações singelas; ele abrange o exame de toda espécie de registros administrativos produzidos pela instituição auditada bem como relatórios de auditorias anteriores.

    ~ O estudo de caso é para situações complexas, e não singelas.

    e) O monitoramento é um instrumento de fiscalização dos tribunais de contas para examinar, ao longo de um período predeterminado, a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial.

    ~ O correto é acompanhamento.

  • no meu entender, o item b está errado mesmo, conforme item 92 do NAT. não é programa, mas sim escopo.

  • Questão nível impossível de marcar com certeza na hora da prova

  • O programa de auditoria limita-se não só à evidenciação do objetivo e do escopo, mas também ao universo e à amostra a serem examinados bem como aos procedimentos e técnicas a serem utilizados.

    A letra B não limita porque vem com termos aditivos depois (mas também). Além disso, pro cespe incompleto é correto. Essa é mais uma questão sem gabarito que decide a vida do candidato.

  • A questão exige do candidato conhecimento acerca de normas aplicáveis às auditorias governamentais.

    Para resolução dessa questão, vamos usar como referencial as Normas de Auditoria do Tribunal de Contas da União (NAT) - Portaria TCU - 280/2010) [1].

    Dito isso, analisam-se a seguir as alternativas:

    A) CORRETA. Conforme NAT do TCU, o objetivo da auditoria deve ser expresso por meio de uma declaração precisa daquilo que o trabalho propôs-se a realizar. Ou seja, a questão fundamentado que deve ser esclarecida por meio da auditoria.

    Nesse sentido, o escopo da auditoria deve explicitar a profundidade e amplitude do trabalho para alcançar o objeto da auditoria.

    Vejamos, se o escopo é bastante amplo e inclui aspectos não relacionados ao objetivo da auditoria, ou, alternativamente, o escopo deixou de fora aspectos relevantes para consecução do trabalho, aumenta-se o risco desse trabalho não responder adequadamente as questões de auditoria e, conseguintemente, não satisfazer os objetivos do trabalho.

    B) INCORRETA.  Para entender a incorreção dessa alternativa, transcreve-se, inicialmente, o item 97 da NAT do TCU:

    O programa de auditoria, elaborado com base nos elementos obtidos na visão geral do objeto, objetiva estabelecer, diante da definição precisa dos objetivos do trabalho, a forma de alcançá-los e deve evidenciar:

    I. o objetivo e o escopo da auditoria;
    II. o universo e a amostra a serem examinados;
    III. os procedimentos e as técnicas a serem utilizados, os critérios de auditoria, as informações requeridas e suas fontes, as etapas a serem cumpridas com respectivos cronogramas;
    IV. a quantificação dos recursos necessários à execução do trabalho.

    Vamos lá, no meu entendimento, o problema da assertiva é o uso do termo "LIMITA-SE".  Pessoal, de acordo com a referida norma, o programa de auditoria DEVE EVIDENCIAR TODOS os aspectos listados nos itens I a IV.

    Nesse sentido, os critérios de auditoria (EXTREMAMENTE IMPORTANTE), as informações requeridas e suas fontes, as etapas a serem cumpridas com respectivos cronogramas e a quantificação dos recursos necessários à execução do trabalho, não mencionados na alternativa, DEVEM CONSTAR no programa de auditoria, para que ele seja aderente ao NAT.

    Portanto, assertiva incorreta.

    Adicionalmente, sobre os critérios de auditoria, frisa-se que é de extrema importância sua correta definição no programa de auditoria, pois é a partir deles partir que o auditor faz seus julgamentos em relação à situação ou condição existente. Nesse sentido, a eventual discrepância entre a situação existente e o critério originará o achado de auditoria.

    C) INCORRETA. Os controles internos administrativos implementados em uma organização devem, prioritariamente, ter caráter preventivo.

    Pessoal, a banca tirou essa assertiva do Anexo do Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal (IN SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO 1/2001).

    Essa Instrução Normativa foi revogada pela IN SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO 3/2017 (Referencial Técnico da Atividade de Auditoria Interna Governamental do Poder Executivo Federal).

    Embora a supracitada redação não conste explicitamente nessa nova norma, o caráter prioritário preventivo dos controles administrativos está implícito ao definir que a primeira linha de defesa da estrutura de controles internos dos órgãos é responsável por identificar, avaliar, controlar e mitigar os riscos, guiando o desenvolvimento e a implementação de políticas e procedimentos internos destinados a garantir que as atividades sejam realizadas de acordo com as metas e objetivos da organização

    Em síntese, é prioritário para organização, ao instituir seus controles internos administrativos, que eventual desvio seja detectado a ponto de evitar a ocorrência de um fato indesejável.

    Caso o controle preventivo não evite a ocorrência de tal fato indesejável, o controle corretivo aplicar-se-ia, para constatar e corrigir eventuais desvios em relação a parâmetros estabelecidos

    D) INCORRETA. De acordo com o Manual de Auditoria Operacional do TCU [2], o estudo de caso é um método usado para conhecer uma SITUAÇÃO COMPLEXA, "baseado em compreensão abrange da situação, obtida a partir de sua ampla descrição e análise, considerada como um todo e no seu contexto.

    E) INCORRETA. O Monitoramento é o instrumento utilizado pelos Tribunais de Contas para "verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas advindos"  [3].

    Já o Acompanhamento é "um instrumento de fiscalização dos tribunais de contas para examinar, ao longo de um período predeterminado, a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. "

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.

    REFERÊNCIAS: [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. NORMAS DE AUDITORIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Revisão Junho 2011, Brasília 2011; [2] Brasil. Tribunal de Contas da União. Manual de auditoria operacional. 3ed. Brasília, 2010; [3] Brasil. Tribunal de Contas da União. Normas de Fiscalização: Monitoramento. Disponível em: site do Tribunal de Contas da União. Acesso em: 24/7/2020.
  • Acredito que o erro da questão não tenha nenhuma referência a palavra LIMITA-SE, pois há uma negativa junto dela, afirmando, portanto, que não haveria limitação. Creio que o erro seja pela ausência do item IV mesmo. CESPE sempre inovando.

  • A banca CESPE sempre considerou que incompleto não é errado e, agora, considera a letra B errada por não estar completa... ¬¬


ID
3121165
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito da gestão de riscos no setor público, julgue os itens a seguir.

I Nem toda organização está sujeita à ocorrência de fraude e corrupção; devendo-se, por isso, avaliar a abrangência e a profundidade da implantação de controles considerando-se, em primeiro plano, o tamanho e a natureza da organização.

II É sempre possível adotar controles para o combate à fraude e à corrupção, contudo eles devem ser empregados de forma a promover, no menor tempo e custo admissíveis, a disponibilização aos cidadãos dos resultados desse combate.

III Para uma relação custo-benefício mais vantajosa na aplicação de controles, a organização deve focalizar a sua atuação nas áreas de menor risco e naquelas em que os esforços tenham os maiores impactos.

IV Os benefícios decorrentes da implantação de controles antifraude e anticorrupção devem ser maiores que os seus custos.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Como vai saber os benefícios da implementação de controle anticorrupção anteriormente?

  • Para formular essa questão, a banca utilizou como parâmetro o Referencial de Combate à Fraude e Corrupção produzido pelo Tribunal de Contas da União [1].

    Vamos então para análise das proposições.

    I. INCORRETA.  Pessoal, por mais efetivo que seja os controles internos, ainda assim, TODA organização ESTARÁ SUJEITA à ocorrência de fraude e corrupção.

    II. CORRETA. 
    Conforme supracitado referencial, "é sempre possível ter controles para combater
    a fraude e a corrupção
    , mas esses controles devem permitir que as organizações entreguem seus resultados aos cidadãos honestos no menor tempo e custo possíveis" (grifou-se)

    Ou seja, a instituição de controles não pode ser um entrave burocrático e custoso na entrega de resultados aos cidadãos pelas organizações.

    III. INCORRETA.  Conforme o referencial, "para se obter uma melhor relação custo-benefício na aplicação de controles, a organização deve focar nas ÁREAS DE MAIOR RISCO, onde os esforços tenham os maiores impactos."

    IV. CORRETA. Aqui é análise do custo-benefício do controle a ser implantado. Nesse sentido, os benefícios esperados com a implantação de um controle devem superar os custos de sua implantação.

    Consoante o supracitado referencial, a "burocracia que cria controles desnecessários ou com relação custo-benefício desvantajosa deve ser evitada a todo modo" (grifou-se)

    Portanto, II e IV CORRETAS.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.

    REFERÊNCIAS [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. Referencial de combate à fraude e corrupção: aplicável a órgãos e entidades da Administração Pública . Brasília :  2ª Edição, 2018.
  • Essa questão foi cadastrada pelo menos 3 vezes

  • I Nem toda organização está sujeita à ocorrência de fraude e corrupção; devendo-se, por isso, avaliar a abrangência e a profundidade da implantação de controles considerando-se, em primeiro plano, o tamanho e a natureza da organização.

    Todas as organizações estão sujeitas.

    III Para uma relação custo-benefício mais vantajosa na aplicação de controles, a organização deve focalizar a sua atuação nas áreas de menor risco e naquelas em que os esforços tenham os maiores impactos.

    Lógica invertida.

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak

  • A afirmativa IV é bem ingrata!! É que nem plano de saúde ou seguro de carro que a gente paga querendo não usar.

ID
3121168
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação ao plano de auditoria baseado no risco, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Manual de Auditoria Financeira

    file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Downloads/Manual%20de%20Auditoria%20Financeira_Edi__o%202016_vFinal_WEB%20(4).pdf

    A. Certo

    567. Os fatores que ensejam a revisão do valor estabelecido como materialmente relevante incluem:

    a. a materialidade determinada inicialmente não é mais apropriada no contexto do resultado financeiro efetivo da entidade;

    b. novas informações obtidas, incluindo expectativas dos usuários, teriam levado o auditor a determinar um valor diferente inicialmente; e

    c. distorções inesperadas que podem fazer com que o valor da materialidade para uma classe específica de transação, saldo contábil ou divulgação seja excedido.

    B. Errado

    Risco de distorção relevante (RDR)=Risco Inerente (RI)*Risco de Controle (RC)

    Risco de Auditoria (RA)=RDR x Risco de Detecção (RD)

    RD=RA/(RI x RC)

    305. O auditor usa o RDR avaliado para determinar o nível aceitável de RD para uma determinada afirmação nas demonstrações financeiras. Quanto maior o RDR, mais baixo deve ser o nível de RD, de modo a reduzir o RA a um nível aceitavelmente baixo.

    C. Errado

    DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA - O objetivo do auditor é ter registro suficiente e adequado da fundamentação do relatório de auditoria e evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com os padrões de auditoria e as exigências legais e regulamentares aplicáveis.

    D. Errado

    NBC TI 01 – Da Auditoria Interna.

    12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.

    E. Errado

    358. Há 3 métodos principais de selecionar itens para testes:

    a. seleção de todos os itens (exame de 100%);

    b. seleção de itens específicos; e

    c. amostragem.

    Gab. A

  • Questão aborda aspectos gerais de auditoria independente, embora o enunciado fizesse referência à auditoria baseado no risco (é o mesmo que a auditoria com asseguração razoável), você poderia perfeitamente associá-la à auditoria das demonstrações contábeis prevista na NBC TA 200(R1).

     Analisando cada alternativa:

     

    Letra A) CORRETA. A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis. A alternativa explora aspectos da revisão da materialidade no decorrer da auditoria. Segundo a NBC TA 320(R1):

    Letra B) ERRADA. Segundo a NBC TA 200(R1):

     1) Risco de distorção relevante (RDR) = Risco de Controle (RC) x Risco Inerente (RI);

    2) Risco de Auditoria = Risco de Detecção (RD) x Risco de distorção relevante (RDR).

     

    Veja que Risco de Detecção (RD) e Risco de distorção relevante (RDR) têm relação inversa. Em outros termos, quanto maior for o risco de distorção relevante, menores serão os riscos de a detecção ser consentida pelo auditor.

    Letra C) ERRADA. O objetivo precípuo da documentação de auditoria é servir de evidência de auditoria, que servirá de base para sustentar a opinião do auditor. Segundo a NBC TA 230(R1):

     

    Letra D) ERRADA. Ela se refere aos testes substantivos. A alternativa misturou a definição de testes substantivos ao invés dos testes de observância. Segundo a NBC TI 01:

     

    Letra E) ERRADA. Segundo a NBC TA 530, são cinco os métodos de seleção de amostra:

     

    por TONYVAN CARVALHO em 01/11/2019

  • Gosto dos comentários do Alan Brito. Já me ajudaram muito, sobretudo em Contabilidade.

    Ele tem muito boa vontade de ajudar os colegas aqui, já que os professores do QC não o fazem.

  • LETRA E - ERRADO.  NBC TA 530.

    Apêndice 4 (ver item A13)

    Métodos de seleção da amostra

    Existem muitos métodos para selecionar amostras. Os principais são os seguintes:

    (a) Seleção aleatória

    (b) Seleção sistemática

    (c) Amostragem de unidade monetária

    (d) Seleção ao acaso

    (e) Seleção de bloco 

  • A questão versa sobre conceitos relacionados à auditoria independente, especificamente no que tange à auditoria baseada em risco. 

    No Brasil, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é o órgão responsável por estabelecer as normas de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica, as conhecidas NBC TA. 

    Para resolução dessa questão, além das normas do CFC, utilizaremos o Manual de Auditoria Financeira do Tribunal de Contas da União [1]. 

    Dito isso, vamos analisar as alternativas: 

    A) CORRETA. De acordo com a NBC TA 320 (R1) [2], caso o auditor, no decurso da auditoria, tome conhecimento de informações, as quais teriam levado a ele determinar inicialmente um valor (valores) diferente, o auditor DEVE REVISAR a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. 

    Nesse mesmo sentido versa o Manual de Auditoria Financeira do TCU [1], ao discorrer sobre fatores ensejadores de revisão do valor estabelecido como materialmente relevante, os quais incluem: 

    a) "a materialidade determinada inicialmente não é mais apropriada no contexto do resultado financeiro efetivo da entidade"; 
    b) "novas informações obtidas, incluindo expectativas dos usuários, teriam levado o auditor a determinar um valor (ou valores) diferente inicialmente" 
    c) "distorções inesperadas que podem fazer com que o valor da materialidade para uma classe específica de transação, saldo contábil ou divulgação seja excedido". 

    B) INCORRETA. Consoante NBC TA 200 R1[1], relembra-se que o risco de auditoria é o risco de que o "auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante " (grifou-se). 

    O risco de auditoria é medido como uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção: 
    Risco de Auditoria = Riscos de Distorção Relevante * Risco de Detecção 

    Mas o que viria a ser "riscos de distorção relevante" e "risco de detecção"? Conforme Manual de Auditoria Financeira do Tribunal de Contas da União [1] e NBC TA 200 R1[3], assim o definimos: 

    Riscos de distorção relevante: "risco de que as demonstrações financeiras contenham distorção relevante antes da auditoria. Composto, no nível das afirmações, pelo risco inerente e pelo risco de controle" (grifou-se) [1] 

    Risco de detecção: "é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções" [3] (grifou-se) 

    Pessoal, podemos ver que os Riscos de distorção relevante e Risco de detecção são os fatores que resultam no Risco de Auditoria. Nesse sentido, se o Risco de Detecção for extremamente baixo, ainda que os Riscos de distorção relevante sejam elevados, o Risco de Auditoria será baixo. 

    Inclusive, caso os Riscos de distorção relevante seja elevado, os auditores devem ampliar a extensão (quantidade ou amostra) de procedimentos substantivos, com objetivo de manter o risco de auditoria no nível estabelecido para o trabalho [2]. 

    C) INCORRETA. Conforme NBC TA 230 R1[4], a documentação de auditoria "é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor" (grifou-se) 

    Nesse sentido, o objetivo do auditor é preparar a documentação que suporte, de maneira suficiente e apropriada, suas opiniões e conclusões técnicas expressas no relatório de auditoria e que "forneça evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas e as exigências legais e regulamentares aplicáveis" (grifou-se) [4] 

    D) INCORRETA. De acordo com a NBC TI 01 [5], que discorre sobre procedimentos de Auditoria Interna, os Testes de Observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na aplicação desse tipo de teste, devem ser considerado os seguintes procedimentos [5]: 

    a) inspeção: verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
    b) observação: acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; 
    c) investigação e confirmação: obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. 

    Já os testes substantivos "visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade." [5]. (grifou-se) 

    Como podemos ver acima, a banca trouxe o conceito de testes substantivos. 

    Pessoal, no âmbito da NBC TI 01, que disciplina os procedimentos de Auditoria Interna, ainda se emprega o termo "Teste de Observância". Já nas NBC TA, que discorrem sobre Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica, adota-se o termo “Teste de Controle" para se referir ao procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações. 

    De todo modo, saibam que os termos podem ser empregados como sinônimos. 

    E) INCORRETA. Inicialmente, cumpre destacar que a amostragem em auditoria pode ser aplicada por meio de uma amostragem estatística ou não estatística. 

    Por exemplo, em uma amostragem não estatística, o auditor pode valer-se do seu julgamento profissional para selecionar os itens da amostra. Já em uma amostragem estatística, os itens da população auditada possuam uma probabilidade conhecida de serem selecionados na amostragem. 

    Nesse sentido, EXISTEM VÁRIOS MÉTODOS para selecionar amostras e não apenas três, como citado na alternativa, o que a torna incorreta. 

    Frisa-se que a NBC TA 530 (Amostragem em Auditoria) [6] indica que os principais métodos para selecionar amostras são: seleção aleatória; seleção sistemática e seleção ao acaso. 

    Todavia, em seu apêndice 4, traz outros métodos como principais, tais como amostragem de unidade monetária e seleção de bloco. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A 

    REFERÊNCIAS: [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. Manual de auditoria financeira. Brasília, 2016; [2] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 320 R1. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 28/7/2020; [3] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 200 R1. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 28/7/2020; [4] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 230 R1. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 28/7/2020; [5] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TI 01. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 28/7/2020; [6] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 530. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 28/7/2020;
  • Quanto maior o risco de distorção relevante, menor o risco de detecção (porque o auditor vai aplicar mais procedimentos).


ID
3121171
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Nas auditorias, os seguintes procedimentos devem ser realizados pelos auditores governamentais:

I observar se as transações realizadas estão devidamente documentadas, se a documentação que suporta as operações contém indícios de inidoneidade e se profissionais competentes realizaram as transações e produziram a documentação-suporte;
II conferir a apuração realizada por terceiros e, fazendo-se necessária a efetivação de apurações próprias, compará-las, ao final, com aquelas apresentadas pelo fiscalizado;
III realizar a confirmação com terceiros de fatos alegados pela entidade fiscalizada;
IV verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com aqueles das contas analíticas da entidade fiscalizada;
V averiguar o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes e quantidades absolutas, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas.

Assinale a opção que apresenta, respectivamente, a denominação correta de cada um desses procedimentos.

Alternativas
Comentários
  • Assinale a opção que apresenta, respectivamente, a denominação correta de cada um desses procedimentos.

    e) exame documental; conferência de cálculos; circularização; conciliação; revisão analítica.

    EXAME DOCUMENTAL 60. Consiste em apurar, demonstrar, corroborar e concorrer para provar, acima de qualquer dúvida cabível, a validade e autenticidade de uma situação, documento ou atributo, ou a responsabilidade do universo auditado, por meio de provas obtidas em documentos integrantes dos processos administrativo, orçamentário, financeiro, contábil, operacional, patrimonial ou gerencial do órgão/entidade no curso normal de sua atividade e dos quais o auditor se vale para evidenciar suas constatações, conclusões e recomendações. (NAG 4402.2.4)

    4.10 RECÁLCULO OU CONFERÊNCIA DE CÁLCULOS 68. Verifica a concordância entre os resultados, coerência de cifras e dados no contexto de sua própria natureza, mediante verificação da exatidão das somas, deduções, produtos, divisões, sequências numéricas, adequada aplicação de taxas, entre outras, mesmo quando são processados eletronicamente, refazendo-se, sempre à base de teste, os cálculos efetuados pelo órgão/entidade. (NAG 4402.2.9)

    4.7 CONFIRMAÇÃO EXTERNA OU CIRCULARIZAÇÃO 65. Visa obter de terceiros, internos ou externos à Administração, informações sobre a legitimidade, regularidade e exatidão do universo ou de amostras representativas, mediante sistema válido e relevante de comprovação, devendo ser aplicado sobre posições representativas de bens, direitos e obrigações do órgão/entidade. (NAG 4402.2.8)

    4.6 CONCILIAÇÃO 64. Conjunto de procedimentos técnicos utilizados para comparar uma amostra do universo com diferentes fontes de informações, a fim de se certificar da igualdade entre ambos e, quando for o caso, identificar as causas das divergências constatadas, avaliando ainda o impacto dessas divergências nas demonstrações e relatórios do órgão/entidade. (NAG 4402.2.3)

    4.8 REVISÃO ANALÍTICA 66. São análises de informações por meio de comparações matemáticas simples, de aplicação de técnicas estatísticas plausíveis, de exames de flutuações horizontais ou verticais e da utilização de índices de análise de balanços. Os procedimentos de revisão analítica incluem, ainda, as relações entre dados financeiros obtidos e o padrão previsto, bem como informações relevantes de outras naturezas, como custos com folha de pagamento e número de empregados, impostos arrecadados com número e faixa de contribuintes. (NAG 4402.2.12)

    Fonte: http://www.tcm.rj.gov.br/Noticias/12294/Manual_Auditoria_Governamental_TCMRJ.pdf

    GAB. LETRA "E"

  • A questão versa sobre procedimentos que podem ser realizados pelos auditores governamentais no decurso de uma Auditoria.

    O Tribunal de Contas da União, por meio do documento Padrões de Auditoria de Conformidade (Portaria-Segecex 26/2009) [1], assim definiu procedimentos no contexto de auditoria:

    "Itens de verificação, a serem executados durante a fiscalização para consecução do seu objetivo. Devem, na medida do possível, ser detalhados em tarefas descritas de forma clara, de modo a não gerar dúvidas ao executor e esclarecendo os aspectos a serem abordados, bem como expressando as técnicas a serem utilizadas." (grifou-se)

    Já a NBC T-11, no âmbito da auditoria contábil, define procedimentos de auditoria como o conjunto de técnicas que "permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas e abrangem testes de observância e testes substantivos" (grifou-se).

    Pessoal, é comum encontrarmos o emprego de procedimentos e técnicas de auditoria como sinônimos.

    Contudo, consoante TCU [1], podemos entender que as técnicas seriam as diferentes formas/maneiras de aplicação desses procedimentos "com vistas à obtenção de diferentes tipos de evidências ou ao tratamento de informações"
    Em síntese, ao descrever os procedimentos a serem aplicados na auditoria, o auditor identifica quais técnicas seriam apropriadas para a execução de tais procedimentos.
    Logo, o que a questão pede é a denominação da técnica a ser aplicada.

    Acredito que, para melhor entendimento dessa questão e como forma de estudo aos estudantes, seja melhor listar as técnicas usualmente mais aplicadas, conforme TCU [1]:

    Exame documental: nessa técnica, a equipe de auditoria deverá verificar(observar) "se as transações realizadas estão devidamente documentadas, se a documentação que suporta a operação contém indícios de inidoneidade, se a transação e a documentação suporte foram por pessoas responsáveis e se a operação realizada é adequada em função das atividades do órgão/entidade" (grifou-se);

    Inspeção física: refere-se à constatação “in loco", "que deverá fornecer à equipe a certeza da existência,ou não, do objeto ou item verificado" (grifou-se);

    Conferência de Cálculos: essa técnica tem como objetivo "a conferência das operações que envolvam cálculos; na aplicação da técnica, a equipe não deve se limitar a conferir os cálculos realizados por terceiros, fazendo-se necessária a efetivação de cálculos próprios, que serão comparados, ao final, com aqueles apresentados pelo fiscalizado;" (grifou-se)
     
    Observação:  essa técnica consiste em "olhar como um determinado processo ou procedimento está sendo executado por outros";

    Entrevista: essa técnica "consiste na elaboração de perguntas objetivando a obtenção de respostas para quesitos previamente definidos";

    Circularização: essa técnica "consiste na confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade; no planejamento dos trabalhos, a equipe deve considerar as partes externas que podem ser circularizadas e os objetivos de fiscalização que poderão ser satisfeitos pela circularização;" (grifou-se)
     
    Conciliações: essa técnica "objetiva verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com aqueles das contas analíticas, ou ainda o confronto dos registros mantidos pela entidade com elementos recebidos de fontes externas"; (grifou-se)

    Análise de contas contábeis: essa técnica "objetiva examinar as transações que geraram lançamentos em determinada conta contábil; essa técnica parte dos lançamentos contábeis para a identificação dos fatos e documentos que o suportam; as contas são selecionadas em função do objetivo geral e da sensibilidade da equipe;
     
    Revisão analítica: essa técnica "objetiva verificar o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas." (grifou-se)

    Logo, conforme descrições supratranscritas das técnicas de auditoria, podemos classificar como:

    I. Exame Documental;
    II. Conferência de Cálculos;
    III. Circularização;
    IV. Conciliação;
    V. Revisão analítica.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

    REFERÊNCIAS: [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. Padrões de Auditoria de Conformidade (Portaria-Segecex 26/2009). Brasília, 2009. 
  • exame documental;

    I observar se as transações realizadas estão devidamente documentadas, se a documentação que suporta as operações contém indícios de inidoneidade e se profissionais competentes realizaram as transações e produziram a documentação-suporte;

    conferência de cálculos;

    II conferir a apuração realizada por terceiros e, fazendo-se necessária a efetivação de apurações próprias, compará-las, ao final, com aquelas apresentadas pelo fiscalizado;

    circularização;

    III realizar a confirmação com terceiros de fatos alegados pela entidade fiscalizada;

    conciliação;

    IV verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com aqueles das contas analíticas da entidade fiscalizada;

    revisão analítica;

    V averiguar o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes e quantidades absolutas, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas.

    E) exame documental; conferência de cálculos; circularização; conciliação; revisão analítica.

  • I – Apesar de a questão ter usado a palavra “observar”, este item não se refere à Observação Direta, mas sim ao exame documental . Repare como o objetivo da técnica é verificar se há devida documentação, se essa documentação suporta as operações e se os agentes produziram a documentação adequadamente. De fato, só pode ser o exame documental. 

    II – A técnica que faz com que o auditor faça apurações próprias e compare-as com as apresentadas pelo fiscalizado e o Recálculo (conferência de cálculos). 

    III – Confirmação com terceiros só pode ser a conferência externa (circularização) 

    IV – Quem verifica a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com aqueles das contas analíticas da entidade fiscalizada é a conciliação (cotejamento); 

    V – A técnica de auditoria que averigua o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes e quantidades absolutas, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas é a revisão analítica. 

    Assim, temos: 

    I - Exame Documental. 

    II – Conferência de Cálculos

    III – Circularização

    IV – Conciliação

    V – Revisão Analítica. 

    Resposta: E

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!


ID
3121174
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O atributo de auditoria em que a quantidade e a qualidade das evidências obtidas devam convencer o gestor público de que os achados, as conclusões, as recomendações e as determinações da auditoria estão bem fundamentados denomina-se

Alternativas
Comentários
  • file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Downloads/Manual%20ANOP_portugues%20_29_.pdf

    Manual de Auditoria Operacional

    Pág. 37

    124 A equipe deve determinar a quantidade e o tipo de evidências necessárias para atender aos objetivos e ao plano de auditoria, de forma adequada. Para isso, é necessário que as evidências tenham alguns atributos. São eles (ISSAI/ Apêndice 3, 2004):

    a) validade - a evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em informações precisas e confiáveis;

    b) confiabilidade - garantia de que serão obtidos os mesmos resultados se a auditoria for repetida. Para obter evidências confiáveis, é importante considerar que: é conveniente usar diferentes fontes; é interessante usar diferentes abordagens; fontes externas, em geral, são mais confiáveis que internas; evidências documentais são mais confiáveis que orais; evidências obtidas por observação direta ou análise são mais confiáveis que aquelas obtidas indiretamente;

    c) relevância - a evidência é relevante se for relacionada, de forma clara e lógica, aos critérios e objetivos da auditoria;

    d) suficiência - a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e determinações da auditoria estão bem fundamentados. É importante lembrar que a quantidade de evidências não substitui a falta dos outros atributos (validade, confiabilidade, relevância). Quanto maior a materialidade do objeto auditado, o risco de auditoria e o grau de sensibilidade do auditado a determinado assunto, maior será a necessidade de evidências mais robustas. A existência de auditorias anteriores também indica essa necessidade.

    Gab. E

  • Segundo as NAT, são atributos das evidências:

    VALIDADE: baseada em informações precisas e confiáveis.

    CONFIABILIDADE: garantia de que serão obtidos os mesmos resultados se a auditoria for repetida.

    RELEVÂNCIA: se for relacionada, de forma clara e lógica, aos critérios e objetivos da auditoria.

    SUFICIÊNCIA: a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e determinações da auditoria estão bem fundamentados.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/trtmg-auditoria-prova-comentada/

    NBC TA 200 (R1)

    A31. A suficiência e adequação das evidências de auditoria estão inter-relacionadas. A suficiência é a medida da quantidade de evidência de auditoria. A quantidade necessária de evidência de auditoria é afetada pela avaliação pelo auditor dos riscos de distorção (quanto mais elevados os riscos avaliados, maior a probabilidade de que seja necessária mais evidência de auditoria) e também pela qualidade de tais evidências de auditoria (quanto melhor a qualidade, menos evidência pode ser necessária). A obtenção de mais evidência de auditoria, porém, pode não compensar a sua má qualidade.

    Fonte: http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTA200(R1).pdf

    GAB. LETRA "E"

  • Achava que suficiência era quantidade e adequação qualidade.

  • Letra E.

    Em uma primeira vista pode parecer confuso, pois o enunciado fala de um atributo que envolve tanto a quantidade como a qualidade da evidência. Mas é isso mesmo. Segundo o manual de auditoria do TCU, a evidência é suficiente quando a quantidade e qualidade das evidências obtidas conseguem persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e determinações da auditoria estão bem fundamentados. De uma forma geral, quando a evidência é suficiente é porque ela é capaz de convencer a própria equipe e terceiros (outros auditores e o próprio auditado) com relação às conclusões decorrentes da auditoria.

    Professor Marcelo Aragão

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre os atributos necessários às evidências de auditoria.

    Inicialmente, vamos relembrar o que significam evidências no contexto de auditorias.

    De acordo com o documento Padrões de Auditoria de Conformidade do Tribunal de Contas da União [1], as evidências são as informações obtidas no decurso de uma fiscalização, "no intuito de documentar os achados e de respaldar as opiniões e conclusões da equipe" (grifou-se)

    Ou seja, as opiniões e/ou conclusões dos auditores precisam estar amparadas em evidências que as suportem.

    Essas evidências podem ainda ser classificadas ainda como físicas, testemunhais, documentais e analíticas [1].

    Ademais, segundo o supracitado documento do TCU, as evidências precisam ter os seguintes atributos: validade; confiabilidade; relevância e suficiência.
    Vamos então à análise das alternativas:

    A) INCORRETA. A evidência será relevante "se for relacionada, de forma clara e lógica, aos critérios e objetivos da auditoria" (grifou-se) [1].

    B) INCORRETA. Embora não esteja descrita como um atributo das evidências nos Padrões de Auditoria de Conformidade do TCU, a exatidão é definida como um dos requisitos para redação de um relatório de auditoria e, em síntese, refere-se à apresentação das evidências necessárias para sustentar os achados, conclusões e propostas dos auditores [1].

    C) INCORRETA. A evidência será válida se for "legítima, ou seja, baseada em informações precisas e confiáveis" (grifou-se) [1]

    D) INCORRETA. A confiabilidade refere-se a "garantia de que serão obtidos os mesmos resultados se a fiscalização for repetida" (grifou-se). 

    E) CORRETA. Conforme os Padrões de Auditoria de Conformidade do TCU, a suficiência refere-se à "a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e determinações da auditoria estão bem fundamentados" (grifou-se).

    Pessoal, o grau de robustez das evidências está relacionado "à materialidade do objeto fiscalizado, o risco, e o grau de sensibilidade do fiscalizado a determinado assunto" [1]. Nesse sentido, compete aos auditores atentar-se a esses aspectos na condução da fiscalização.
     
    Logo, esta alternativa é o nosso gabarito.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E.

    Por fim, esclarece-se que os supracitados atributos das evidências encontram-se ainda no Manual de Auditoria Operacional do TCU e nas Normas de Auditoria (NAT) do TCU.

    Nesse sentido, como são documentos que consolidam informações de variados normativos e referenciais acerca de padrões de auditoria, pode ser uma boa fonte de estudo para os concurseiros da área de controle.

    REFERÊNCIAS: [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. Padrões de Auditoria de Conformidade (Portaria-Segecex 26/2009). Brasília, 2009.
  • O atributo de auditoria em que a quantidade e a qualidade das evidências obtidas devam convencer o gestor público de que os achados, as conclusões, as recomendações e as determinações da auditoria estão bem fundamentados denomina-se suficiência.

  • Auditoria Independente (I) x Auditoria Governamental (II)

    (I) NBC TA 500

    Segundo a norma de auditoria independente, a evidencia usada como lastro para fundamentar a opiniao do auditor deve ser: adequada e suficiente.

    • Adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é, a sua relevância e confiabilidade para suportar as conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor.
    • Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria.

    (II) MANOP TCU

    Já segundo as normas de auditoria governamental do TCU (NAT), as evidências precisam ter os seguintes atributos: validade; confiabilidade; relevância e suficiência.

    • Suficiência - a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e determinações da auditoria estão bem fundamentados.

    RESUMO:

    (I) Suficiência - medida da quantidade

    (II) Suficiência - a quantidade e qualidade

    Nao confundam os conceitos - nao façam como eu. Pior matéria da área de controle! Mds


ID
3121177
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A auditoria em um ente público foi realizada com a aplicação de todas as normas e procedimentos adequados. Foram obtidas as comprovações suficientes para que o auditor responsável fundamentasse a sua opinião de que os eventos, as transações e os atos de gestão examinados estavam em pouca conformidade com a legislação e com as normas específicas. Além disso, as demonstrações contábeis não representavam adequadamente nem a posição orçamentária, a contábil, a financeira nem a patrimonial do ente auditado.

Nesse caso, o auditor deverá elaborar um relatório

Alternativas
Comentários
  •  

    file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Downloads/Manual%20de%20Auditoria%20Financeira_Edi__o%202016_vFinal_WEB%20(4).pdf

    Manual de Auditoria Financeira

    Pág. 220

    Quando o auditor expressa uma opinião adversa, ele deve especificar no parágrafo da opinião que, em sua opinião, por conta da relevância do(s) assunto (s) descrito(s) no parágrafo “Base para opinião adversa”:

    i. “as demonstrações financeiras acima referidas não estão apresentadas adequadamente (ou não apresentam uma visão correta e adequada), de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável”, se as demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com uma estrutura que tem como objetivo a apresentação adequada; ou

    ii. “as demonstrações financeiras acima referidas não foram elaboradas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável”, se as demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com uma estrutura de conformidade.

    Gab. C

  • A auditoria em um ente público foi realizada com a aplicação de todas as normas e procedimentos adequados. Foram obtidas as comprovações suficientes para que o auditor responsável fundamentasse a sua opinião de que os eventos, as transações e os atos de gestão examinados estavam em pouca conformidade com a legislação e com as normas específicas. Além disso, as demonstrações contábeis não representavam adequadamente nem a posição orçamentária, a contábil, a financeira nem a patrimonial do ente auditado.

    Nesse caso, o auditor deverá elaborar um relatório

    a) com ressalvas.

    Auditor consegue obter evidência de que as demonstrações contêm distorções relevantes e NÃO generalizados. Então, foi obtida evidência e não generalizadas. Logo, deve ser emitida opinião COM RESSALVA; OU

    Auditor NÃO consegue obter evidência de que as demonstrações contêm distorções relevantes e os possíveis efeitos dessas distorções são relevantes e NÃO generalizados. Então, impossibilidade de se obter evidência e NÃO generalizados. Logo, deve ser emitida opinião COM RESSALVA.

    DICA: sempre que for mencionado efeito relevante e NÃO generalizado, estamos diante de opinião COM RESSALVA, independentemente de se conseguir ou não evidência apropriada e suficiente.

    b) com abstenção de opinião.

    Auditor NÃO consegue obter evidência de que as demonstrações contêm distorções relevantes e os possíveis efeitos dessas distorções são relevantes e generalizadas. Então, impossibilidade de se obter evidência e generalizados. Logo, o auditor deve ABSTER-SE DE EXPRESSAR OPINIÃO.

    c) adverso.

    Auditor consegue obter evidência de que as demonstrações contêm distorções relevantes e generalizadas. Então, foi obtida evidência e generalizadas. Logo, deve ser emitida opinião ADVERSA.

    d) de revisão limitada.

    [...]

    e) de natureza especial.

    Tipos de auditoria -> Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente. Classifica-se nesse tipo os demais trabalhos auditoriais não inseridos em outras classes de atividades.

    Fonte: curso do Estrategia Concursos

    GAB. LETRA "C"

  • GABARITO: LETRA C

    Se decorar esse esquema abaixo já ajuda um pouco nesse tipo de questão.

    Distorções Relevantes+não generalizado= com ressalva

    Distorções Relevantes+generalizado= opinião Adversa

    Impossível obter evidências apropriadas e suficientes+não generalizado= com ressalva

    Impossível obter evidências apropriadas e suficientes+Generalizado= abstenção de Opinião

  • A questão versa sobre conceitos relacionados à auditoria independente, especificamente no que tange às modificações  na  opinião  do  auditor independente;

    No Brasil, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é o órgão responsável por estabelecer as normas de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica.

    Nesse sentido, é a NBC TA 705 [1] que versa sobre a responsabilidade do auditor de emitir um relatório  apropriado "nas circunstâncias em que, ao formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis  o auditor conclui que é necessária uma modificação em sua opinião sobre as demonstrações contábeis" (grifou-se).

    De acordo com a NBC TA 705, em um trabalho de auditoria, quando o auditor independente, com base em evidências, conclui que as demonstrações contábeis como um todo apresentam distorções relevantes OU não consegue obter evidência apropriada e suficiente para concluir para concluir que as demonstrações contábeis como um todo não apresentam distorções relevantes, ele DEVE MODIFICAR a opinião no seu relatório.

    A opinião modificada compreende:

    Opinião   com   ressalva:
    Conforme Manual de Auditoria Financeira do Tribunal de Contas da União [2] e NBC TA 705 [1]:

    "O auditor deve expressar opinião com ressalva quando os efeitos das distorções não são generalizados o suficiente para exigir uma opinião adversa ou uma abstenção de opinião. Isso se aplica quando:
    a. foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente, mas o auditor conclui que existem distorções, individualmente ou em conjunto, relevantes, mas não generalizadas, nas demonstrações financeiras; ou
    b. o auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião, mas mesmo assim conclui que os possíveis efeitos das distorções não detectadas sobre as demonstrações financeiras podem ser relevantes, mas não generalizados." (grifou-se) [2]

    Opinião  adversa:
      

    "O auditor deve expressar opinião adversa quando os efeitos das distorções são relevantes e generalizados. Isso se aplica quando foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente, e o auditor concluiu que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas nas demonstrações financeiras" (grifou-se) [2]

    Abstenção de opinião:


    "O auditor deve expressar abstenção de opinião quando o possível efeito de distorções não detectadas, se houver, poderia ser relevante e generalizado. Isso se aplica quando o auditor não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião e conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações financeiras poderiam ser relevantes e generalizados" (grifou-se) [2].

    A imagem a seguir, extraída do supramencionado Manual de Auditoria Financeira, consolida a decisão do auditor sobre o tipo de opinião modificada a adotar:

    Figura 1 - Parâmetros adotados pelo auditor ao decidir sobre o tipo de opinião modificada a adotar

    Fonte: Manual de Auditoria Financeira do Tribunal de Conta da União.

    Dito isso, vamos para análise da questão.

    De acordo com o enunciado, o auditor obteve evidência de auditoria apropriada e suficiente de que os "eventos, as transações e os atos de gestão examinados estavam em pouca conformidade com a legislação e com as normas específicas" e que as demonstrações contábeis do ente público NÃO representavam adequadamente as posições orçamentária, contábil, financeira e patrimonial do ente auditado, ou seja, as distorções relevantes detectadas eram GENERALIZADAS.

    Frisa-se ainda que as posições orçamentária, contábil, financeira e patrimonial são fundamentais para o entendimento das demonstrações financeiras do ente auditado (NBC TA 705)

    Portanto, diante do exposto, no referido caso do enunciado da questão, o auditor deverá elaborar um relatório adverso.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.

    REFERÊNCIAS: [1] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 705 - Modificações na Opinião do Auditor Independente . Disponível em: site do CFC. Acesso em: 28/7/2020;[2] Brasil. Tribunal de Contas da União. Manual de auditoria financeira. Brasília, 2016.
  • Para responder esta questão, basta lembrarmos do esqueminha: 

    Portanto, como houve pouca conformidade com a legislação e as normas e as DFs não representam adequadamente a situação da entidade, há distorções relevantes generalizadas. Diante disso, o auditor só pode emitir um relatório adverso.

    Gabarito: C

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3121180
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca de governança no setor público, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

                                                                           Relação entre governança e gestão

    Governança no setor público compreende essencialmente os mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade.

    Governança e gestão são funções complementares. Enquanto esta faz o manejo dos recursos colocados à disposição da organização e busca o alcance dos objetivos estabelecidos, aquela provê direcionamento, monitora e avalia a atuação da gestão, com vistas ao atendimento das necessidades dos cidadãos e demais partes interessadas.

                                                                                         Perspectivas

    A governança no setor público pode ser analisada sob quatro perspectivas:

    (1) Centro de Governo, Sociedade e Estado;

    (2) Políticas Públicas, Entes Federativos e Esferas de Poder;

    (3) Corporativa/Organizacional (aplicada a órgãos e entidades);

    (4) Intraorganizacional (aplicada a aquisições, TI, pessoas...).

    Fonte: https://portal.tcu.gov.br/governanca/governancapublica/governanca-no-setor-publico/

  • A) PRINCÍPIOS BÁSICOS DE GOVERNANÇA PARA O SETOR PÚBLICO

    b) Equidade: promover a equidade é garantir as condições para que todos tenham acesso ao exercício de seus direitos civis - liberdade de expressão, de acesso à informação, de associação, de voto, igualdade entre gêneros -, políticos e sociais - saúde, educação, moradia, segurança.

    c) Responsabilidade: diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das organizações, visando sua longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações.

    B) A governança no setor público pode ser analisada sob quatro perspectivas de observação: (a) sociedade e Estado; (b) entes federativos, esferas de poder e políticas públicas; (c) órgãos e entidades; e (d) atividades intraorganizacionais. 

    C) Para que as funções de governança (avaliar, direcionar e monitorar) sejam executadas de forma satisfatória, alguns mecanismos devem ser adotados: a liderança, a estratégia e o controle

    D) A governança de órgãos e entidades da administração pública envolve três funções básicas: avaliar, direcionar e monitorar

    E) Trata-se de accountability horizontal

    fonte: Referencial Básico de Governança Aplicável a Órgãos e Entidades da Administração Pública - TCU

  • GABARITO B

     

    Sobre a alternativa de letra "E": 

     

    Em resumo, accountability é o dever que o Estado tem em prestar contas sobre seus atos. A accountability pode ser dividida em três tipos:

    . Vertical: ocorre quando a responsabilização se dá por meio do voto e das eleições. Portanto, se há accountability vertical, há democracia.

    . Horizontal: envolve a existência de agências estatais ou institucionalização de poderes com autoridade legal de empreender ações, que vão desde o controle rotineir, até sanções legais, inclusive o impeachment.

    . Social: refere-se ao controle social, através da mídia, universidades ou formadores de opinião.

     

    * A accountability vertical e horizontal implica responsabilização e punição direta, já a social é indireta

     

    FONTE: ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA. Elisabete de Abreu e Lima Moreia. 4ª edição. Editora Juspodivm. 

  • GAB: B

    A) ERRADO. O princípio da responsabilidade que diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das organizações.

    B) CERTO. Conforme descrito no Referencial Básico de Governança do TCU.

    C) ERRADO. Mecanismos:: Liderança, Estratégia e Controle.

    D) ERRADO. Funções: Direcionar, avaliar e monitorar.

    E) ERRADO. Exemplo de accountability horizontal é o processo de impeachment de presidente da República.

    Segundo, Augustinho Paludo, 2013.

  • Gabarito: B

    Governança Pública é definida pelo Decreto 9.203/2017 como o conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução das políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade.

  • Segundo PALUDO (2013), governança pública é a “capacidade de governar, capacidade de decidir e de implementar políticas públicas que atendam às necessidades da população".

    Sendo assim, vamos comentar cada alternativa da questão em análise:

    Letra “A": Segundo o Referencial Básico de Governança do TCU, o Princípio da Equidade tem por fim: “garantir as condições para que todos tenham acesso ao exercício de seus direitos civis - liberdade de expressão, de acesso à informação, de associação, de voto, igualdade entre gêneros -, políticos e sociais - saúde, educação, moradia, segurança". Por outro lado, o Princípio da Responsabilidade é o que diz respeito ao “zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das organizações, visando sua longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações (IBGC, 2010)". Portanto, alternativa está errada.

    Letra “B": Segundo o Referencial Básico de Governança do TCU, a governança no setor público pode ser analisada sob quatro perspectivas de observação: sociedade e Estado; entes federativos, esferas de poder e políticas públicas; órgãos e entidades; e atividades intraorganizacionais. Portanto, é o gabarito da questão.

    Letra “C": Segundo o Referencial Básico de Governança do TCU, os componentes dos mecanismos de governança no setor público são: liderança, estratégia e controle. Portanto, “comando" não integra esse rol. Sendo assim, a alternativa está errada.

    Letra “D": Segundo o Referencial Básico de Governança do TCU, as funções de governança em órgãos públicos são: “a) avaliar o ambiente, os cenários, o desempenho e os resultados atuais e futuros; b) direcionar e orientar a preparação, a articulação e a coordenação de políticas e planos, alinhando as funções organizacionais às necessidades das partes interessadas (usuários dos serviços, cidadãos e sociedade em geral) e assegurando o alcance dos objetivos estabelecidos; e c) monitorar os resultados, o desempenho e o cumprimento de políticas e planos, confrontando-os com as metas estabelecidas e as expectativas das partes interessadas". Portanto, não possui a atribuição de certificar. Com isso, a alternativa está errada.

    Letra “E": Segundo PALUDO (2013), accountability pode ser entendido como “a capacidade do sistema político de prestar contas de suas promessas aos cidadãos". Assim, podemos entender como accountability vertical quando os cidadãos controlam os políticos e governos por meio de plebiscito, referendo e voto, ou mediante o exercício do controle social. O processo de impeachment é um mecanismo político previsto na Constituição Federal de 1988. Esse processo não envolve diretamente a participação da sociedade. Portanto, alternativa está errada.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “B".

    FONTES:
    PALUDO, Augustinho. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
    Referencial Básico de Governança do TCU, 2ª versão, Brasília, 2014.
  • Vejamos item por item:

    Item A: o princípio da equidade está relacionado à Governança Corporativa, segundo o IBGC, e não à Governança no setor Público. Só por esse fato a questão está errada. Ainda segundo o IBGC, a Equidade (fairness) assegura a proteção dos direitos de todos os usuários da informação contábil, incluindo os acionistas minoritários, investidores estrangeiros e o próprio governo. Se a informação for relevante, influenciando uma tomada de decisão sobre investimentos, deverá ser divulgada, ao mesmo tempo, a todos os interessados, tempestivamente. A questão definiu o princípio da Responsabilidade Corporativa. ITEM INCORRETO

    Item B: vimos que a governança no setor público pode ser analisada sob quatro perspectivas de observação:

              a) Sociedade e Estado: define as regras e os princípios que orientam a atuação dos agentes públicos e privados regidos pela Constituição e cria as condições estruturais de administração e controle do Estado.

              b) Entes federativos, esferas de poder e políticas públicas: se preocupa com as políticas públicas e com as relações entre estruturas e setores, incluindo diferentes esferas, poderes, níveis de governo e representantes da sociedade civil organizada.

              c) Órgãos e entidades: garante que cada órgão ou entidade cumpra seu papel.

              d) Atividades intraorganizacionais: reduz os riscos, otimiza os resultados e agrega valor aos órgãos ou entidades.

       ITEM CORRETO

    Item C: segundo o Decreto 9.203/17, há três mecanismos para o exercício da governança pública:

              I - Liderança, que compreende conjunto de práticas de natureza humana ou comportamental exercida nos principais cargos das organizações, para assegurar a existência das condições mínimas para o exercício da boa governança, quais sejam: a) integridade; b) competência; c) responsabilidade; e d) motivação;

              II - Estratégia, que compreende a definição de diretrizes, objetivos, planos e ações, além de critérios de priorização e alinhamento entre organizações e partes interessadas, para que os serviços e produtos de responsabilidade da organização alcancem o resultado pretendido; e

              III - Controle, que compreende processos estruturados para mitigar os possíveis riscos com vistas ao alcance dos objetivos institucionais e para garantir a execução ordenada, ética, econômica, eficiente e eficaz das atividades da organização, com preservação da legalidade e da economicidade no dispêndio de recursos públicos.

              Portanto, ITEM INCORRETO.

    Item D: de acordo com o Referencial Básico de Governança do TCU, a governança de órgãos e entidades da administração pública envolve três funções básicas:

              a) avaliar o ambiente, os cenários, o desempenho e os resultados atuais e futuros;

              b) direcionar e orientar a preparação, a articulação e a coordenação de políticas e planos, alinhando as funções organizacionais às necessidades das partes interessadas (usuários dos serviços, cidadãos e sociedade em geral) e assegurando o alcance dos objetivos estabelecidos; e

              c) monitorar os resultados, o desempenho e o cumprimento de políticas e planos, confrontando-os com as metas estabelecidas e as expectativas das partes interessadas.

              Vimos ainda que o conceito de Governança no setor público compreende essencialmente os mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade.

              Portanto, não envolve a certificação de resultados. ITEM INCORRETO

    Item E: questão mais relacionada à disciplina de Administração Pública. A questão trata do accountability horizontal, que ocorre através da mútua fiscalização e controle existente entre os poderes (os freios e contrapesos), ou entre os órgãos, por meio dos Tribunais de Contas ou Controladorias Gerais e agências fiscalizadoras. O accountability vertical ocorre quando os cidadãos controlam os políticos e governos através de plebiscito, referendo e voto, ou mediante o exercício do controle social – pressupõe uma ação entre desiguais. ITEM INCORRETO

    Gabarito: alternativa B.

  • LETRA B

  • Sempre erro toda vez que tento responde essa... kkkkkkkkkk

  • Exemplo de governança foi a ex-presidenta Dilma Rulsself não tinha governança e sim governabilidade (eleita diretamente pelo povo, entretanto sua governança não era boa).

  • Com essa você nunca mais vai ESQUECER!!!!

    Acontability

    1- vertiCAL ( ENVOLVE O CIDADÃO )

    2 - HORIZONTAL ( ENVOLVE AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS )

    3 - SOCIETAL ( ENVOLVE OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO, ONGS, INSTITUIÇÕES PRIVADAS )

    APRENDIR E DECOREI COM ESSAS RELAÇOES ENTRE AS LETRAS, ESPERO QUE AJUDEM VOCÊS!

    DEUS NO CONTROLE E NA FRENTE DE TUDO!!!!

  • Accountability:

    ·        É o mecanismo que garante maior nível de transparência e exposição pública das políticas, por meio da indução dos dirigentes governamentais à prestação de contas dos resultados de suas ações à sociedade.

    _______________________________________

    Complementando:

     Accountability  nada mais é do que o dever de prestação de contas por parte dos gestores públicos. Está diretamente ligada ao princípio da publicidade e da transparência, e visa promover uma percepção positiva dos cidadãos em relação aos governantes, no sentido destes estarem agindo na defesa do interesse público/coletivo.

     ___________________________________________

     TIPOS:

    ·        Accountability vertical: se dá entre a população e o Estado, referindo-se ao controle que aquela exerce sobre os agentes públicos e os governos e é relacionada à capacidade da população de votar e de se manifestar de forma livre, tendo como exemplo o voto e a ação popular;

    ·         

    ·        Accountability horizontal: se dá entre entes ou órgãos estatais, ocorrendo quando um poder, órgão, agência reguladora, etc., fiscaliza o outro;

    ·         

    ·        Accountability societal: se dá entre a sociedade civil organizada e entes ou órgãos estatais, em que aquela, muitas vezes representada por ONG’s, sindicatos, associações, etc., fiscaliza os agentes públicos e o os governos, exercendo “pressão” legítima sobre a Administração Pública.


ID
3121183
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Em termos de crescimento econômico, o estado de Rondônia apresenta uma trajetória crescente do PIB, que também resulta no aumento da renda per capita estadual. Embora Rondônia tenha apresentado um processo econômico em expansão no período de 2000 a 2013, isso nem sempre significa desenvolvimento econômico, que, para alguns especialistas, é um processo mais amplo de transformação não só econômica, como também política, social e ambiental.

Fundação Perseu Abramo. Estudos dos estados brasileiros. Rondônia, 2000-2013, p. 22 (com adaptações).

Tendo o texto anterior como referência inicial, assinale a opção correta a respeito da economia do estado de Rondônia.

Alternativas
Comentários
  • Escrevendo comentário porque não há nenhum...

    A - Gabarito, o Commodity de Gado (43,3%) empata com o se soja (32,77%) no nível de importância econômica

    B - A estatal é mais importante, agricultura de grande escala

    C - Apenas Extrativistas, exportamos a matéria prima mesmo :(

    D - O setor Terciário é significativo

    E - Seria a soja,

  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.


ID
3121189
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Nos primeiros meses de 2014, a elevação do nível das águas do rio Madeira, no estado de Rondônia, provocou a maior inundação já registrada nessa bacia. Esse cenário apenas confirmou as previsões de pesquisadores que atuavam na região: uma grande cheia com base no volume anormal das precipitações pluviométricas observadas nos últimos meses de 2013 e incidentes no alto curso dos principais formadores do rio Madeira. Uma das áreas mais atingidas foi a cidade de Porto Velho, disposta a jusante das últimas cachoeiras/corredeiras do rio Madeira, que passou a assumir um padrão meândrico, com amplas planícies de inundação e terraços baixos, de cotas facilmente inundáveis.

Amilcar Adamy. Dinâmica fluvial do rio Madeira. Internet: (com adaptações).

Considerando-se como exemplo o cenário descrito no texto anteriormente apresentado, é correto afirmar que uma possível medida para minimizar o efeito negativo de futuras inundações consiste em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito a) realizar o manejo adequado do solo, sem alterar sua permeabilidade, e preservar a mata ciliar para diminuir a erosão das margens do rio.

    Bons estudos!

  • Resposta: realizar o manejo adequado do solo (manejo= atividade de exploração do solo), sem alterar sua permeabilidade (o solo é composto por vários elementos, como o ar, argila, areia, silte, etc.; logo, é não alterar sua composição natural) e preservar a mata ciliar (mata ciliar= é floresta que fica na beira de um rio, igarapé, lago) para diminuir a erosão (exemplo de erosão é a lixiviação causada pela chuvas) das margens do rio.

  • GAB: A

    Alterar a mata ciliar significa mexer na permeabilidade do solo e portanto tem relação direta com as enchentes.


ID
3121195
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Ao tempo da América Portuguesa, durante o reinado de D. José I, foram construídas diversas fortificações na Amazônia, entre as quais o Real Forte da Beira, na margem direita do rio Guaporé.

A respeito dessa fortificação e seu contexto histórico, e da exploração econômica na região amazônica, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Foi convertida em presisdio

  • O REAL FORTE DA BEIRA FOI CONVERTIDO EM PRESIDIO.


ID
3121198
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Com relação à ferrovia Madeira-Mamoré, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A - Gabarito. Esta era a ideia detrás da ferrovia, planejamento com alicerce no tratado de petrópolis, só lembrar que na época a Bolívia tinha perdido sua única saída para o Mar para o Chile.

    B - Os Brasileiros foram os que mais sofreram com as doenças tropicais

    C - O "carinhoso" apelido veio dos próprios trabalhadores

    D - Os idealizadores foram o Brasil e a Bolívia, lembre-se do tratado de Petrópolis

    E - Não houve esta venda, a ferrovia sempre pertenceu ao Brasil

  • Sobre a alternativa B, acredito que o erro sejam as doenças listadas. Vez que as doenças que mais mataram foram as chamadas "doenças tropicas", principalmente a malária.

    Trecho do artigo da EFMM no Wikipedia: Foi a primeira grande obra de engenharia civil estadunidense fora dos EUA após o início das obras de construção do Canal do Panamá, na época então ainda em progresso. Com base naquela experiência, para amenizar as doenças tropicais que atingiram parte dos mais de 20 mil trabalhadores de 50 diferentes nacionalidades, Farquhar contratou o sanitarista brasileiro Oswaldo Cruz, que visitou o canteiro de obras e saneou a região.


ID
3121201
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Acerca dos contatos de aproximação entre colonizadores e índios da região da Amazônia ao longo do processo de colonização da América portuguesa, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    A - A capacidade dos indígenas para encontrar plantas medicinais do sertão foi reconhecida pelos missionários e colonizadores, o que facilitou o convívio entre os povos e evitou abusos.

    OBS: A relação dos portugueses com os índios não foram a das melhores, marcada por vários conflitos, sendo um desses na região do sertão, chamado de Guerra dos Bárbaros.

    B - A “guerra justa”, argumento teórico para a captura de indígenas na América Portuguesa, foi uma exceção na Amazônia devido ao grande número de missões que defendiam os índios.

    OBS: Quanto mais ao interior do Brasil, mais conflitos se tinham, uma vez que a coroa queria a conquista do espaço, fazendo isso geralmente na base da força, fora as doenças.

    C - A Companhia de Jesus foi a única ordem religiosa autorizada pela Coroa Portuguesa a enviar missionários e criar missões e aldeamentos na Amazônia.

    OBS: Vieram outras companhias para o Brasil como os franciscanos e beneditinos, mas os jesuítas foram os mais famosos.

    D - O sistema de descimentos indígenas criou aldeamentos de índios ditos “mansos”, estancou a migração das tribos e facilitou a catequese.

    OBS: CORRETO

    E - A gradativa substituição do trabalho de ameríndios pelo de escravos africanos suplantou a escravidão indígena na região do estado do Maranhão e Grão-Pará.

    OBS: O quesito quis dizer que com a implementação da mão de obra escrava, a indígena deixou de ocorrer. E sabemos que não é verdade, apesar do combate da religião.

  • Uma outra forma de captura eram os "descimentos", ou seja, expedições nas quais os índios, tidos pelos religiosos como "bravos", eram conduzidos para serem aldeados. Isto significava receber os ensinamentos da fé cristã e habituar-se ao trabalho sedentário. Nas  os nativos vistos como fiéis eram aculturados e doutrinados sob a vigilante proteção dos . Desta forma desestruturavam-se os valores, os hábitos e os costumes dos nativos.


ID
3121204
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Na década de 50 do século passado, o antigo território do Guaporé transformou-se no território federal de Rondônia e, posteriormente, foi elevado à categoria de estado. A respeito das fases e condições de criação do estado de Rondônia, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A - O que estimulou a ocupação no final do século XIX foi a silvicultura, a agricultura só se tornou um atrativo na metade do século XX

    B - O tratado de petrópolis se trata da compra do Acre e da construção da Ferrovia Madeira-Mamoré

    C - Gabarito, lembrando que a região amazônica de fato engloba um pedaço do Maranhão

    D - Foi em 1956 que o então Território do Guaporé recebeu a denominação de Territória de Rondônia. Atenção, o Território federal já existia (desde 1943).

    E - O povoamento se deu desde o início da construção da Ferrovia

  • Complementando comentário sobre alternativa C:

    Região Amazônica é diferente de Região Norte!

    A Região geoeconômica da Amazônia ou Complexo regional Amazônico compreende todos os estados da região Norte do Brasil (apenas parte no Tocantins está fora), praticamente todo o Mato Grosso e o oeste do Maranhão, numa área de aproximadamente 5,1 milhões de quilômetros (cerca de 60% do território do país) distribuído em oito estados, constituindo-se na região geoeconômica menos populosa. (Fonte: Wikipédia)

  • Erro da letra D - Território Federal de Rondônia foi criado no governo do presidente Juscelino Kubitscheck em 1956.