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Prova AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Advogado


ID
5414479
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A assistência social, conforme a LOAS/1993, tem por objetivos a Proteção Social, que visa à garantia da vida, redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • O D é um Princípio da Assistência Social

  • Art. 2 A assistência social tem por objetivos:                      

    I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente:                

    a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;                  

    b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes;                 

    c) a promoção da integração ao mercado de trabalho;                  

    d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e                 

    e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família;                 

    Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:

            I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;

            II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;

            III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;

            IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;

            V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

    A supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica trata-se de um princípio e não objetivo!

          

  • Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
5414482
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com a Politica Nacional de Assistência Social (PNAS/2004), a sua defesa parte de um modo de olhar e quantificar a realidade a partir de:

I. Uma visão social inovadora.
II. Uma visão social de proteção.
III. Uma visão social capaz de captar as diferenças sociais.
IV. Uma visão social capaz de entender que a população tem necessidades.
V. Uma visão social capaz de identificar forças e não fragilidades.

É correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a PNAS:

    A Assistência Social como política de proteção social configura-se como uma nova situação para o Brasil. Ela significa garantir a todos, que dela necessitam, e sem contribuição prévia a provisão dessa proteção. Esta perspectiva significaria aportar quem, quantos, quais e onde estão os brasileiros demandatários de serviços e atenções de assistência social. Numa nova situação, não dispõe de imediato e pronto a análise de sua incidência. A opção que se construiu para exame da política de assistência social na realidade brasileira parte então da defesa de um certo modo de olhar e quantificar a realidade, a partir de:

    Uma visão social inovadora, dando continuidade ao inaugurado pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei Orgânica da Assistência Social de 1993, pautada na dimensão ética de incluir “os invisíveis”, os transformados em casos individuais, enquanto de fato são parte de uma situação social coletiva; as diferenças e os diferentes, as disparidades e as desigualdades.

    Uma visão social de proteção, o que supõe conhecer os riscos, as vulnerabilidades sociais a que estão sujeitos, bem como os recursos com que conta para enfrentar tais situações com menor dano pessoal e social possível. Isto supõe conhecer os riscos e as possibilidades de enfrentá-los.

    Uma visão social capaz de captar as diferenças sociais, entendendo que as circunstâncias e os requisitos sociais circundantes do indivíduo e dele em sua família são determinantes para sua proteção e autonomia. Isto exige confrontar a leitura macro social com a leitura micro social.

    Uma visão social capaz de entender que a população tem necessidades, mas também possibilidades ou capacidades que devem e podem ser desenvolvidas. Assim, uma análise de situação não pode ser só das ausências, mas também das presenças até mesmo como desejos em superar a situação atual.

    Uma visão social capaz de identificar forças e não fragilidades que as diversas situações de vida possua. Tudo isso significa que a situação atual para a construção da política pública de assistência social precisa levar em conta três vertentes de proteção social: as pessoas, as suas circunstâncias e dentre elas seu núcleo de apoio primeiro, isto é, a família. A proteção social exige a capacidade de maior aproximação possível do cotidiano da vida das pessoas, pois é nele que riscos, vulnerabilidades se constituem.

  • Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.


ID
5414485
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O conceito sobre a família na Política de Assistência Social superou a referência de tempo e lugar. Dessa forma, assinale a opção que corresponde a essa compreensão:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a PNAS:

    Em segundo lugar, é preponderante retomar que as novas feições da família estão intrínseca e dialeticamente condicionadas às transformações societárias contemporâneas, ou seja, às transformações econômicas e sociais, de hábitos e costumes e ao avanço da ciência e da tecnologia. O novo cenário tem remetido à discussão do que seja a família, uma vez que as três dimensões clássicas de sua definição (sexualidade, procriação e convivência) já não têm o mesmo grau de imbricamento que se acreditava outrora. Nesta perspectiva, podemos dizer que estamos diante de uma família quando encontramos um conjunto de pessoas que se acham unidas por laços consangüíneos, afetivos e, ou, de solidariedade. Como resultado das modificações acima mencionadas, superou-se a referência de tempo e de lugar para a compreensão do conceito de família.

    Fonte: https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf

  • Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
5414488
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Marque V para verdadeiro e F para falso. Sobre a gestão do trabalho no âmbito da assistência social prevista pela NOB-RH/SUAS, deverá ser garantido:

( ) A educação permanente aos trabalhadores.
( ) Realizar o planejamento estratégico.
( ) Descentralização política administrativa dos trabalhadores.
( ) A desprecarização dos vínculos dos trabalhadores e o fim terceirização.
( ) Integrar e alimentar o sistema de informação.

Assinale a assertiva que corresponde à sequência corretamente:

Alternativas
Comentários
  • Conforme a NOB-RH SUAS:

    A gestão do trabalho no âmbito do SUAS deve também:

    • garantir a “desprecarização” dos vínculos dos trabalhadores do SUAS e o fim da tercerização,

    • garantir a educação permanente dos trabalhadores,

    • realizar planejamento estratégico,

    • garantir a gestão participativa com controle social,

    • integrar e alimentar o sistema de informação. 

    Fonte: https://www.social.go.gov.br/files/arquivos-migrados/54ea65997b6c44c14aa59c27bc4946a1.pdf

  • Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
5414491
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com a tipificação nacional dos serviços socioassistenciais, os quais são organizados por níveis de complexidades, marque a sentença correspondente para: Proteção Social Básica (PSB) e Proteção Social Especial (PSE):

( ) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.
( ) Serviço Especializado em Abordagem Social.
( ) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI).
( ) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora.
( ) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF).

Assinale a assertiva que corresponde à sequência corretamente:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a LOAS:

    Art. 6-A.  A assistência social organiza-se pelos seguintes tipos de proteção:                

            

    I - proteção social básica: conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social que visa a prevenir situações de vulnerabilidade e risco social por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários;                   

    II - proteção social especial: conjunto de serviços, programas e projetos que tem por objetivo contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa de direito, o fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento das situações de violação de direitos.

    Conforma a Tipificação dos Serviços Socioassistencias:

    Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - Integra a Proteção Social Básica

    Serviço Especializado em Abordagem Social - Integra a Proteção Social Especial de média complexidade

    Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - Integra a Proteção Social Especial de média complexidade

    Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora - Integra a Proteção Social Especial de alta complexidade

    Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - Integra a Proteção Social Básica

  • Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
5414494
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre os Conselhos de Assistência Social, pode se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a LOAS:

    Art. 16. As instâncias deliberativas do Suas, de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil, são: 

                           

            I - o Conselho Nacional de Assistência Social;

            II - os Conselhos Estaduais de Assistência Social;

            III - o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal;

            IV - os Conselhos Municipais de Assistência Social.

    Parágrafo único. Os Conselhos de Assistência Social estão vinculados ao órgão gestor de assistência social, que deve prover a infraestrutura necessária ao seu funcionamento, garantindo recursos materiais, humanos e financeiros, inclusive com despesas referentes a passagens e diárias de conselheiros representantes do governo ou da sociedade civil, quando estiverem no exercício de suas atribuições.   

  • Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
5414497
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Para a participação e estímulo dos usuários no Sistema Único de Assistência Social, são consideradas pela NOB/SUAS as seguintes estratégias previstas pelo Art.127, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • CONFORME A NOB SUAS

    SEÇÃO III PARTICIPAÇÃO DOS USUÁRIOS NO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

    Art. 125. O estímulo à participação e ao protagonismo dos usuários nas instâncias de deliberação da política de assistência social, como as conferências e os conselhos, é condição fundamental para viabilizar o exercício do controle social e garantir os direitos socioassistenciais.

    Art. 126. Para ampliar o processo participativo dos usuários, além do reforço na articulação com movimentos sociais e populares, diversos espaços podem ser organizados, tais como:

    I - coletivo de usuários junto aos serviços, programas e projetos socioassistenciais;

    II - comissão de bairro;

    III - fórum; IV - entre outros.

    Parágrafo único. Os espaços de que trata o caput devem desencadear o debate permanente sobre os problemas enfrentados, o acompanhamento das ações desenvolvidas e a discussão das estratégias mais adequadas para o atendimento das demandas sociais, com vistas a assegurar o constante aprimoramento das ofertas e prestações do SUAS.

    Art. 127. Constituem-se estratégias para o estímulo à participação dos usuários no SUAS:

    I - a previsão no planejamento do conselho ou do órgão gestor da política de assistência social;

    II - a ampla divulgação do cronograma e pautas de reuniões dos conselhos, das audiências públicas, das conferências e demais atividades, nas unidades prestadoras de serviços e nos meios de comunicação local;

    III - a garantia de maior representatividade dos usuários no processo de eleição dos conselheiros não governamentais, de escolha da delegação para as conferências, e de realização das capacitações;

    IV - a constituição de espaços de diálogos entre gestores, trabalhadores e usuários, garantindo o seu empoderamento

  • Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!

  • GABARITO - B


ID
5414500
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O enfoque interdisciplinar realizado no âmbito SUAS constitui-se como processo de trabalho, o qual permite afirmar que:

I. O trabalho interdisciplinar exige uma equipe multiprofissional que supere a abordagem tecnicista.
II. Negligencia a definição de responsabilidades individuais e competências.
III. A interdisciplinaridade é um processo dinâmico, consciente e ativo.
IV. Tendo como principal objeto de ação na política de assistência social as vulnerabilidades e riscos sociais, os quais não são fatos homogêneos e simples, mas complexos e multifacetados, pois não exigem respostas diversificadas.
V. A interdisciplinaridade é um processo de trabalho recíproco. Dessa forma, convém entender da não escolha de princípios e conceitos comuns.

É correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • a interdisciplinaridade negligência as competências? oi?
  • Essa questão que marcaram como certa, esta totalmente errada!

  • Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!

  • Estou com dúvidas se essa questão certa está de fato correta.

  • ja to ate com medo de estudar atraves desse site, depois dessa...

  • De acordo com os materiais do curso do professor Rômulo Passos:

    "O trabalho em equipe não pode negligenciar a definição de responsabilidades individuais e competências, e deve buscar identificar papéis, atribuições, de modo a estabelecer objetivamente quem, dentro da equipe multidisciplinar, encarrega-se de determinadas tarefas."

  • Não cosegui encontrar a resposta da quesião alguem pode me ajudar?

  • NÃO COMPREENDI A QUESTÃO..

    (IAMAMOTO, 2012).Assim, é importante considerar que “o trabalho em equipe NÃO pode negligenciar a responsabilidades individuais e competências, e deve buscar identificar papéis, atribuições, de modo a estabelecer objetivamente quem, dentro da equipe multidisciplinar, encarrega-se de determinadas tarefas.”.

    A ALTERNATIVA II ESTÁ ERRADA.

  • As únicas alternativas corretas seriam a I e III, o examinador dessa banca está bem perdido.

  • Questão sem gabarito, somente I e III estão corretas.

  • “o trabalho em equipe não pode negligenciar a responsabilidades individuais e competências, e deve buscar identificar papéis, atribuições, de modo a estabelecer objetivamente quem, dentro da equipe multidisciplinar, encarrega-se de determinadas tarefas.” (IAMAMOTO, 2012)


ID
5414503
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre vigilância socioassistencial, esta tem como função no âmbito da Assistência Social:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a LOAS:

    Art. 6o A. Parágrafo único. A vigilância socioassistencial é um dos instrumentos das proteções da assistência social que identifica e previne as situações de risco e vulnerabilidade social e seus agravos no território. 

  • LOAS

    Art. 2° - II - a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos;  

  • Oi!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
5414662
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O coordenador de um programa social fez uma pesquisa envolvendo 120 pessoas do bairro que participam de um programa de prática de educação física. O resultado da pesquisa foi colocado na tabela abaixo: 

Praticam Atividade Física três vezes por semana                            24                   20,00%
Praticam Atividade Física duas vezes por semana                                                 30,00%
Não praticam atividade física                                                                                 50,00%

De acordo com os dados da tabela, é possível concluir que a quantidade de pessoas que praticam atividade física duas vezes por semana é igual a: 

Alternativas
Comentários
  • galera macete :

    porcentagem de 10% ate90% vc vai pegar a porcentagem multiplicar pelo valor e andar duas casa

    veja : vou pegar 120 x 30 : 3600, repara que a virgula < esta no final entao eu vou andar duas casas ficando 36,00

  • Resumindo: pegar a quantidade de alunos________120X30% (percentual que pede o problema) =36 pessoas.

  • Resolução:

    https://youtu.be/DTz7P9oYIDc


ID
5414665
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

João verificou por meio de uma balança que seu peso é 85 kg. Ele pretende reduzir seu peso em 10%. Para isso está fazendo um programa de reeducação alimentar. O peso que João pretende atingir é:

Alternativas
Comentários
  • FORÇA GALERA!!!1

    85 KG ------ 100%

    x------ 90%

    100 X: 90X85: 7650

    X: 7650/100

    X: 76,5

  • 10% de 85 é 8,5

    85 - 8,5 = 76,5

  • 85 x 0,9 = 76,5 kg

  • gaba B

    85,0KG é o peso total que ele possui. Precisamos descobrir qual o peso que ele pretende atingir. 

    85,0kg ------------- equivalem a 100% 

    x.KG --------------- equivalem a 90% 

    multiplica cruzado 

    100.x = 85.90 

    100.x = 7650

    x = 7560/100

    x = 75,60 

    senado federal - pertencelemos!

  • Resolução:

    https://youtu.be/cXe8bwCoocQ


ID
5414668
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pessoa faz diariamente caminhada pela praça do bairro. Todos os dias ela caminha durante 30 minutos, percorrendo um total de 2 km. Se ela aumentar o tempo de caminhada para 45 minutos, mantendo o mesmo ritmo, o total de km percorridos será:

Alternativas
Comentários
  • ✅Letra D.

    Nessa utilizamos a regra de três simples, que é a relação entre duas grandezas.

    Nesse caso, temos duas grandezas representadas pelos MINUTOS e pelos Km.

    30 min --------> 2Km

    45 min --------> x

    30x = 45 x 2

    30x = 90

    x = 90/30 = 3 Km.

    Erros? Só avisar!! Bons estudos!! ❤️✍

  • A CADA 15 MIN ELA CAMINHA 1KM, 30=2KM.. AUMENTA 15 MIN AUMENTA 1KM = 3KM


ID
5414671
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Passar em um concurso exige esforço e dedicação aos estudos. Em sua rotina de preparação, um estudante estuda 5 horas todos os dias. Com isso ele consegue ler 30 páginas de um livro e vai finalizar a leitura do livro todo em 15 dias. Caso ele passe a estudar uma hora a mais por dia, mantendo o mesmo ritmo, o número de páginas que conseguirá ler diariamente será 24. Assim, a quantidade de dias que que ele necessitará para finalizar a leitura de todo o livro será:

Alternativas

ID
5430706
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Roberta, mãe de Lucas, que possui um ano de idade, encontra-se presa, condenada pelo crime de roubo, praticado em concurso com dois menores. Nessa situação, segundo prevê o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, lei 8.069/90:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

  • A questão exige o conhecimento acerca da Lei n. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item correto,, de acordo com o texto que segue: "Roberta, mãe de Lucas, que possui um ano de idade, encontra-se presa, condenada pelo crime de roubo, praticado em concurso com dois menores." Vejamos:

    a) A condenação de Roberta, advinda de sentença penal com trânsito em julgado, à pena de quatro anos de reclusão, enseja, obrigatoriamente, a suspensão do poder familiar da condenada sobre Lucas.

    Errado. Ao contrário: a condenação criminal pelo crime de roubo de Roberta não implica na destituição do poder familiar, visto que o crime pelo qual Roberta foi condenada não tem relação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra Lucas, nesse sentido é o art. 23, § 2º, ECA: Art. 23, § 2º A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente.

    b) Caso Lucas esteja em fase de amamentação, a prisão de sua genitora é ilegal.

    Errado. Ainda que Lucas esteja em fase de amamentação, a prisão de Roberta é legal. Todavia, compete ao Poder Público assegurar berçário para que Roberta possa amamentar Lucas, vide item "D".

    c) Roberta só poderá ver seu filho após o cumprimento da pena.

    Errado. Roberta poderá ver Lucas durante o cumprimento de pena, por meio de visitas periódicas, nos termos do art. 19, § 4º, ECA: Art. 19, §4  Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial.

    d) Lucas tem direito a ser amamentado por Roberta, impondo a lei que os estabelecimentos penais destinados às mulheres sejam dotados de berçários onde as condenadas possam amamentar seus filhos.

    Correto, e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 8º, § 10º, ECA: Art. 8º, § 10. Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na primeira infância que se encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade, ambiência que atenda às normas sanitárias e assistenciais do Sistema Único de Saúde para o acolhimento do filho, em articulação com o sistema de ensino competente, visando ao desenvolvimento integral da criança.

    e) Se Roberta for condenada ao cumprimento de pena, em regime semiaberto, terá o direito de cumprir a pena em sua residência até o término da amamentação.

    Errado. O fato de Roberta estar amamentando não a impede de cumprir pena. Nesse sentido é o art. 8º, §10º, ECA (vide item "D") e art. 83, §2º, LEP: Art. 83,§ 2º Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade.

    Gabarito: D

  • Como o crime praticado por Roberta não foi contra o próprio filho, outros filhos ou contra titular do mesmo poder familiar, não haverá perda ou suspensão deste. Nesse sentido: "Art. 23, p. segundo do ECA: A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente". Por isso o erro da assertiva A.

    Além disso, o art. 19, p. quarto do ECA, garante a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade por meio de visitas periódicas, independentemente de autorização judicial.

    As letras B e E estão incorretas porque não há ilegalidade na prisão de lactante. A Lei de Execuções Penais prevê, inclusive, seção especial para mulheres nessa condição (art. 89, LEP). A propósito, recentemente o STJ decidiu que, no caso de adolescente grávida ou lactante, a sua internação não é ilegal, desde que receba atenção adequada à saúde e que lhe seja garantida a permanência com o filho durante o tempo necessário para a amamentação.

    Ainda, a Resolução 258/2018 do Conselho Nacional de Justiça garante a convivência entre mães e filhos durante o período de amamentação exclusiva, que deve ser, no mínimo, de seis meses.

  • Gabarito: D

    Justificativa: art. 9º do eca.

  • Cuidado com o parágrafo único do Artigo 1.637 do Código Civil:

    Parágrafo único. Suspende-se igualmente o exercício do poder familiar ao pai ou à mãe condenados por sentença irrecorrível, em virtude de crime cuja pena exceda a dois anos de prisão.

  • Art. 83, § 2º, LEP. Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade.  

  • A questão em comento demanda conhecimento da literalidade do ECA, mas também da LEP.

    Diz o art. 8º, §10º, do ECA:

    “ Art. 8º

    (...) § 10. Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na primeira infância que se encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade, ambiência que atenda às normas sanitárias e assistenciais do Sistema Único de Saúde para o acolhimento do filho, em articulação com o sistema de ensino competente, visando ao desenvolvimento integral da criança."

    O direito de amamentação da criança também encontra previsão na LEP:

    “ Art. 83

    (...) § 2º Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade."

    Cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Não é caso de perda ou suspensão de poder familiar, até porque não há relato de crime contra o próprio filho.

    Diz o art. 23, §2º, do ECA:

     “Art. 23

    (...) § 2º A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente."

    LETRA B- INCORRETA. Não há qualquer óbice legal para a prisão.

    LETRA C- INCORRETA. Não se coaduna com o razoável. A prisão não deve afastar a criança do convívio com os genitores.

    Diz o art. 19, §4º, do ECA:

     “Art. 19

    (...) §4  Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial."

    LETRA D- CORRETA. Reproduz a mentalidade do art. 8º, §10º, do ECA, bem como previsão de direito de amamentação do art. 83 da LEP. Embora a LEP fale em amamentação só até os 06 primeiros meses, é lei anterior ao ECA, e com base no princípio cronológico, o ECA, de 1990, e legislação especial, que não fixa idade máxima para amamentação, deve vigorar.

    LETRA E- INCORRETA. Inexiste previsão legal neste sentido.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D


ID
5430709
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Na hipótese de uma professora do ensino fundamental suspeitar que um dos seus alunos, de 08 anos de idade, estar sendo vítima de agressões físicas, deverá a mesma realizar comunicação:

Alternativas
Comentários
  • Oi!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Não se faz concurso só PARA passar, se faz ATÉ passar.

  • Conselho Tutelarrrr

  • AH SE TODAS FOSSEM TÃO FÁCEIS ASSIM ! kkkkk

  • LETRA C.

    Lei 8.069/1990

     Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    III - elevados níveis de repetência.

  • A questão exige o conhecimento acerca da Lei n. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando o órgão que deve ser comunicado no caso de agressões físicas à criança.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 13, caput, ECA, que preceitua:

    Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.

    Assim, na hipótese de uma professora do ensino fundamental suspeitar que um dos seus alunos, de 08 anos de idade, estar sendo vítima de agressões físicas, a profissional deverá comunicar ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, de modo que somente o item "C" encontra-se correto.

    Gabarito: C

  • A questão em comento encontra resposta na literalidade do ECA.

    Diz o ECA:

    “Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    III - elevados níveis de repetência."

    Diante do exposto, o prudente é a comunicação para o Conselho Tutelar.

    Cabe, pois, comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. A comunicação se dá ao Conselho Tutelar, nos termos do art. 56 do ECA.

    LETRA B- INCORRETA. A comunicação se dá ao Conselho Tutelar, nos termos do art. 56 do ECA.

    LETRA C- CORRETA. A comunicação se dá ao Conselho Tutelar, nos termos do art. 56 do ECA.

    LETRA D- INCORRETA. A comunicação se dá ao Conselho Tutelar, nos termos do art. 56 do ECA.

    LETRA E- INCORRETA. A comunicação se dá ao Conselho Tutelar, nos termos do art. 56 do ECA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

  • Em realidade, o professor NÃO deve comunicar diretamente ao Conselho Tutelar, tendo em vista que o art. 56, caput do ECA prevê que essa é atribuição do DIRIGENTE da instituição de ensino (por exemplo, o/a Diretor/Diretora). No entanto, por ausência de alternativa correta, marca-se a letra C.


ID
5430712
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Tício, condenado à pena de reclusão de 25 anos, em regime fechado, é pai de Caio, que possui 03 anos de idade. Nessa situação, conforme dispõe o ECA:

Alternativas
Comentários
  • Oi!

    Errei, marquei A! Faz parte...

    Cuidado, é muita pegadinha! Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!

  • ECA- art.19 (...) § 4 Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item correto, de acordo com o texto que segue: "Tício, condenado à pena de reclusão de 25 anos, em regime fechado, é pai de Caio, que possui 03 anos de idade."

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 19, § 4º, ECA, que preceitua:

    Art. 19, § 4 Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial.

    Portanto, ao Caio será garantido a convivência com Tício, por meio de visitas periódicas, que deverão ser promovidas pelo responsável ou, na hipótese de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente autorização judicial, de modo que somente o item "B" encontra-se correto.

    Gabarito: B

  • Gabarito: B

  • A convivência familiar é garantida pelo próprio Estatuto das Crianças e Adolescentes e, portanto, dispensa a prévia autorização judicial. Esta é a regra para o convívio dos filhos com os pais que cumprem pena privativa de liberdade. Todavia, existe a previsão de destituição do poder familiar no caso de crimes dolosos cometidos por detentores do poder familiar contra um dos seus filhos ou outro detentor do poder familiar. Neste caso, o convívio com os genitores está, a princípio, afastado, uma vez que existe a possibilidade do seu restabelecimento por procedimento judicial de natureza revisional.

  • A questão em comento é respondida pela literalidade do ECA.

    Diz o art. 19, §4º, do ECA:

    “ Art.19

     (...) § 4 Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial."

    Diante do exposto, nos cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Não há necessidade de autorização judicial, tudo conforme reza o art. 19, §4º, do ECA.

    LETRA B- CORRETA. Reproduz o art. 19, §4º, do ECA.

    LETRA C- INCORRETA. Não reproduz a logística do art. 19, §4º, do ECA. Não há necessidade de intervenção do Conselho Tutelar no processo de visitas.

    LETRA D- INCORRETA. Ora, o art. 19, §4º, do ECA, garante as visitas.

    LETRA E- INCORRETA. Não reproduz a logística do art. 19, §4º, do ECA. O processo das visitas periódicas não é intermediado pela Vara de Infância e Juventude, tampouco demanda autorização judicial.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B


ID
5430715
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB
Assuntos

O Estatuto da Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil, lei 8.906/1994, prevê em seu art. 8º, inciso IV e § 1º, que “para inscrição como advogado é necessário” haver “aprovação em exame de ordem”, “regulamentado em provimento do Conselho Federal da OAB”. Essa exigência é:

Alternativas
Comentários
  • Oi!

    Errei, marquei A! Faz parte...

    Cuidado, é muita pegadinha! Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.

  • Art. 5º

    XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;”

    Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.

  • Força, bacharel

  • Gabarito: D

  • Jamais pode-se afirmar que o Exame da Ordem é constitucional. Os Conselhos de Classe tem a premissa regulatória e fiscalizatória. O devir da avaliação e da formação de um profissional compete ao MEC/INEP. Esse exame da ordem fere o principio do devido processo legal. Não consta na CF essa arbitrariedade que é o exame.


ID
5430718
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

De acordo com o direito dos idosos, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Oi!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.

  • Letra A) está errada por citar idade "igual", o qual o estatuto no Estatuto do Idoso está escrito "aos maiores de oitenta anos" e não "idade igual ou maior a oitenta anos" no Capítulo I:

     § 5º Dentre os processos de idosos, dar-se-á prioridade especial aos maiores de oitenta anos.  

  • A letra D justifica o erro da letra A.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao candidato que assinale o item incorreto. Vejamos:

    a) Dentro os processos de idosos, dar-se-á prioridade especial a pessoa com idade igual ou superior a 80 anos.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. A prioridade especial ocorre aos maiores de 80 anos. Inteligência do art. 3º, § 2º, do Estatuto do Idoso: Art. 3º, § 2º Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de oitenta anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.  

    b) O benefício previdenciário de valor mínimo recebido por pessoa a partir dos 65 anos de idade não deve ser considerado na composição da renda familiar, para fins de concessão do benefício assistencial a outro membro da família, de acordo com o Estatuto do Idoso.

    Correto. Aplicação do art. 34, do Estatuto do Idoso:  Art. 34. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas. Parágrafo único. O benefício já concedido a qualquer membro da família nos termos do caput não será computado para os fins do cálculo da renda familiar (...) a que se refere a Loas.

    c) As transações relativas a alimentos poderão ser celebradas perante o Promotor de Justiça e o Defensor Público, que as referendará, e passarão a ter efeito de executivo extrajudicial.

    Correto. Aplicação do art. 13, do Estatuto do Idoso: Art. 13. As transações relativas a alimentos poderão ser celebradas perante o Promotor de Justiça ou Defensor Público, que as referendará, e passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial nos termos da lei processual civil.

    d) É assegurada prioridade de tramitação dos processos e procedimentos, bem como na execução dos atos e nas diligências judicial em que figure com parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 anos, em qualquer grau de jurisdição.

    Correto. Aplicação do art. 71, caput, do Estatuto do Idoso: Art. 71. É assegurada prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos atos e diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, em qualquer instância.

    e) Com exceção dos serviços seletivos e especiais, aos maiores de 65 anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semiurbanos.

    Correto. Aplicação do art. 39, caput, do Estatuto do Idoso: Art. 39. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares.

    Gabarito: A

  • Entendo que a letra D também está incorreta, pois suprimiu parte relevante do dispositivo legal. Observem:

    Art. 39. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares.

  • ART 71  §5º


ID
5430721
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

O direito ao respeito, previsto expressamente pelo Estatuto do Idoso, engloba, dentre outros aspectos, a:

Alternativas

ID
5430724
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Antônio e Daniela, ambos com 16 anos de idade, casaram por conta da gravidez de Daniela. Informaram aos pais de ambos, no entanto o pai de Daniele se recusou a autorizar o matrimônio, em que pese ter havido a aquiescência da sua mãe e dos pais de Antônio. Após o ajuizamento da competente ação, o casamento foi autorizado por meio de sentença. Sobre essa situação, indique a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Oi!

    Errei, marquei A! Faz parte...

    Cuidado, é muita pegadinha! Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.

  • Código Civil

    Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento:

    I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento;

    II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos;

    III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.

  • Causas Suspensivas - Artigos 1523 a 1524

    Art. 1.523. Não devem casar:

    IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas.

    Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo.

    Art. 1.524. As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser argüidas pelos parentes em linha reta de um dos nubentes, sejam consangüíneos ou afins, e pelos colaterais em segundo grau, sejam também consangüíneos ou afins.

    BIZU

    Não proibi o casamento, mas impõe o regime de separação obrigatória de bens;

    Para a proteção do patrimônio e dos filhos;

  • vamos tentar entender: A certa é a opção D Judicialmente autorizado o casamento entre os menores, será obrigatório o regime legal da separação de bens.

    Mas é necessário entender que está certo com fulcro no art. 1631, CC

  • GABARITO: D

    Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento:

    III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.

  • GABARITO: D

    LETRA A - Art. 198. Também não corre a prescrição: I - contra os incapazes de que trata o art. 3º; (Art. 3 São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

    LETRA B - Não possui sentido nem correspondência a algum dispositivo legal.

    LETRA C - Art. 1.553. O menor que não atingiu a idade núbil poderá, depois de completá-la, confirmar seu casamento, com a autorização de seus representantes legais, se necessária, ou com suprimento judicial.

    LETRA D - Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento: III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.

    LETRA E - Art. 5º. [...] Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    FONTE: CÓDIGO CIVIL.

  • IDADE NÚBIL: 16 anos. Existe exceção? Existe alguma hipótese na qual se possa casar antes dos 16 anos de idade?

    Atualmente: NÃO.

    A Lei nº 13.811/2019 alterou o art. 1.520 do CC e agora não é mais possível, em nenhuma hipótese, o casamento de pessoa menor de 16 anos.

    Veja a nova redação do art. 1.520: Art. 1.520. Não será permitido, em qualquer caso, o casamento de quem não atingiu a idade núbil, observado o disposto no art. 1.517 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 1.318/2018)

    Fonte: Dizer o direito

  • Correta Letra D

    Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento:

    I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento;

    II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos; 

    III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.

    I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento;

        ( As causas suspensivas são:

         I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;

        II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal;

         III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal;

         IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas. )

    II - da pessoa maior de setenta anos;

    III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial. ( Menores de dezesseis anos e os entre dezesseis e dezoito anos em que um dos pais não autorize ).

    OBS: As causas suspensivas não impedem o casamento, mas caso contraído o casamento com a inobservância do art. 1523 a sanção é a aplicação do regime obrigatório da separação de bens, conforme o art. 1641.

    OBS: O pedido de autorização para casamento é de jurisdição voluntária, porque não se analisa o direito subjetivo ao consentimento dos pais, tutor ou curador. O exame do juiz situa-se no plano da conveniência.

    É absoluta a separação Convencional (aquela feita por meio de escritura pública de pacto antenupcial ).

    (Fonte: https://www.cartoriosaojose.com.br/prpncrb3.htm)

  • CC. Art. 1.517. O homem e a mulher com 16 anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil.

    Parágrafo único. Se houver divergência entre os pais, aplica-se o disposto no parágrafo único do art. 1.631.

    ...

    Art. 1.631.

    Parágrafo único. Divergindo os pais quanto ao exercício do poder familiar, é assegurado a qualquer deles recorrer ao juiz para solução do desacordo.

    ...

    Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento:

    III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!

  • Art. 1.520. Não será permitido, em qualquer caso, o casamento de quem não atingiu a idade núbil, observado o disposto no art. 1.517 deste Código . (Redação dada pela Lei nº 13.811, de 2019)

  • Pq não vai correr o prazo prescricional se eles tem capacidade civil após o casamento?

  • O raciocínio pra não ser a letra A é por que o prazo prescricional não corre em desfavor de menores de 16 anos, e como o casal já havia completado 16 anos, o prazo já corria em desfavor dos dois? É isso?

  • Existe uma diferença entre Daniela e Daniele...só acho!

  • Em relação a letra "D": está errada na parte "não cessará a incapacidade civil", tendo em vista que o casamento cessa a incapacidade civil, isto é, é uma hipótese de emancipação elencada pelo CC.

    CC, Art. 5 A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    II - pelo casamento

  • A questão refere-se ao casamento, à emancipação e à prescrição.

    A) Quando falamos da prescrição, falamos da inércia do titular de um direito, que gera, como consequência, a perda da pretensão. Embora haja a perda da pretensão, o direito, em si, permanece incólume, só que desprovido de proteção jurídica.

    No art. 198 do CC, o legislador traz algumas causas que geram a suspensão da prescrição. Isso significa que, se o prazo ainda não teve início, não correrá. Caso já tenha iniciado, cessando a causa de suspensão, o prazo continuará a correr do ponto em que parrou. Vejamos: “Também não corre a prescrição: I - contra os incapazes de que trata o art. 3 ; II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios; III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra".

    Não é o caso de Antônio e Daniela que, com 16 anos, já eram considerados relativamente incapazes, correndo o prazo prescricional em desfavor deles. Restaria, apenas, a aplicação do art. 195 do CC, que dispõe que “os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente".

    A emancipação, por sua vez, é o ato jurídico que antecipa os efeitos da aquisição da maioridade e da capacidade civil plena, para data anterior daquela em que o menor atinge 18 anos (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1, p. 147).

    As hipóteses que geram a emancipação estão previstas no art. 5º, paragrafo único do CC. Vejamos:


     Cessará, para os menores, a incapacidade: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; II - pelo casamento; III - pelo exercício de emprego público efetivo; IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria".

    Percebe-se, desta maneira, que corriam os prazos prescricionais em desfavor de Antônio e Daniela, por já contarem com 16 anos, sendo considerados relativamente incapazes. O casamento, por sua vez, gera, como consequência, a emancipação dos sois. Incorreta;


    B) Vejamos o art. 1.517 do CC: 

    “O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil.

    Parágrafo único. Se houver divergência entre os pais, aplica-se o disposto no parágrafo único do art. 1.631".


    Por sua vez, dispõe o no parágrafo único do art. 1.631 que, “divergindo os pais quanto ao exercício do poder familiar, é assegurado a qualquer deles recorrer ao juiz para solução do desacordo".


    A idade núbil para casamento é de 16 anos. Como o pai de Daniele se recusou a autorizar o matrimônio, é possível haver o suprimento judicial. 

    O nascimento com vida do filho do casal não é considerado condição suspensiva para a validade do casamentoIncorreta;

     
    C) O paragrafo único do art. 1.517 do CC admite o suprimento judicial. Incorreta;

     
    D) Trata-se do art. 1.641, III do CC: “É obrigatório o regime da separação de bens no casamento: I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos; III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial". Correta;

     
    E) Conforme outrora explicado, o casamento é causa de emancipação. Incorreta;

     

     



    Gabarito do Professor: LETRA D

  • O menor emancipado adquire capacidade civil plena, mas não deixa de ser menor. Antecipa -se apenas os efeitos da maioridade para fins civis, e não a própria maioridade em si. 

    fonte: Revisão PGE


ID
5430727
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação às relações de parentesco, indique a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Oi!

    Errei, marquei A! Faz parte...

    Cuidado, é muita pegadinha! Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!

  • Das Relações de Parentesco

    CAPÍTULO I

    Disposições Gerais

    Art. 1.591. São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descendentes.

    Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.

    Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consangüinidade ou outra origem.

    Art. 1.594. Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na colateral, também pelo número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e descendo até encontrar o outro parente.

    Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.

    § 1 O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.

    § 2 Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.

  • SOBRE A LETRA E:

    Art. 1.609. O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito:

    I - no registro do nascimento;

    II - por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório;

    III - por testamento, ainda que incidentalmente manifestado;

    IV - por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém.

    Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou ser posterior ao seu falecimento, se ele deixar descendentes.

  • Com relação às relações de parentesco, indique a alternativa CORRETA:

    Errada (A) São parentes em linha colateral (RETA) as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descendentes. - Artigo 1.591

    Correta (B) O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro. - Artigo 1.595, §1º

    Errada (C) Na linha reta, a afinidade (NÃO) se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável. - Artigo 1.595, §2º

    Errada (D) São parentes em linha transversal, até o sexto grau (QUARTO GRAU), as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra. Artigo 1.592

    Errada (E) O Código Civil veda o reconhecimento dos filhos havido fora do casamento por meio de testamento. Artigo 1.596 - terão os mesmos direitos e qualificações

  • Com fundamento no Artigo 1.595, §1º O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro. -

  • GABARITO: B

    LETRA A - Art. 1.591. São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descendentes.

    LETRA B - Art. 1.595. [...] § 1º O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.

    LETRA C - Art. 1.595. [...] § 2º Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.

    LETRA D - Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.

    LETRA E - Art. 1.607. O filho havido fora do casamento pode ser reconhecido pelos pais, conjunta ou separadamente.

    Art. 1.609. O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito: I - no registro do nascimento; II - por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório; III - por testamento, ainda que incidentalmente manifestado; IV - por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém.

    FONTE: CÓDIGO CIVIL.

  • A) FALSA. Parentes colaterais são aqueles parentes por ancestralidade, ou seja, que possuem um ancestral em comum, exemplo, tios-avós, irmãos, sobrinhos-netos, mas que não são descendentes, nem ascendentes entre si.

    B) CORRETA. "Parentesco por afinidade é o que liga um cônjuge ou companheiro aos parentes do outro (CC, art. 1.595). Resulta, pois, do casamento ou da união estável. A proibição refere-se apenas à linha reta. Dissolvido o casamento ou a união estável que deu origem ao aludido parentesco, o viúvo não pode casar se com a enteada, nem com a sogra, porque a afinidade em linha reta não se extingue com a dissolução do casamento que a originou (CC, art. 1.595, § 2º). 

    A afinidade na linha colateral não constitui empecilho ao casamento. Assim, o cônjuge viúvo ou divorciado pode casar-se com a cunhada. Tendo em vista que o art. 1.595 do Código Civil de 2002 incluiu o companheiro no rol dos parentes por afinidade, não pode ele, dissolvida a união estável, casar-se com a filha de sua ex-companheira." (Carlos Roberto Gonçalves - Direito de Família)

    Linha reta: Sogra, sogro, genro, nora, enteados (proibido casamento)

    Linha Colateral: Cunhados (permitido casamento)

    C) FALSA. "Preceitua o art. 1.521, II, do Código Civil, que não podem casar “os afins em linha reta” (Carlos Roberto Gonçalves - Direito de Família).

    D) FALSA. "Art. 1.592, CC. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra." "Tanto pode ser na linha reta, quanto na linha colateral. Lembrando que na linha reta o parentesco é ad infinitum. Já na linha colateral o parentesco consanguíneo limita-se ao quarto grau (primos, sobrinho-neto e tio-avô)." (https://www.institutoformula.com.br/direito-de-familia-parentesco-e-filiacao/). A questão coloca até sexto grau, o que está incorreto.

    E) FALSA. O Código Civil de 1916 era quem vedava tal disposição. "O Código Civil de 1916 proclamava, no art. 229, que o primeiro e principal efeito do casamento é a criação da família legítima. A família estabelecida fora do casamento era considerada ilegítima e só mencionada em alguns dispositivos que faziam restrições a esse modo de convivência, então chamado de concubinato, proibindo-se, por exemplo, doações ou benefícios testamentários do homem casado à concubina, ou a inclusão desta como beneficiária de contrato de seguro de vida. (...) O art. 358 do mencionado Código Civil de 1916 proibia, no entanto, expressamente, o reconhecimento dos filhos adulterinos e incestuosos. O aludido dispositivo só foi revogado em 1989 pela Lei n. 7.841, depois que a Constituição Federal de 1988 proibiu, no art. 227, § 6º, qualquer designação discriminatória relativa à filiação, proclamando a igualdade de direitos e qualificações entre os filhos, havidos ou não da relação do casamento." (Carlos Roberto Gonçalves - Direito de Família)

  • A questão é sobre direito de família, mais especificamente sobre relação de parentesco.

    A) A matéria é tratada a partir do art. 1.591 e seguintes do CC.

    De acordo com o art. 1.591, “são parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descendentes". Na medida em que se sobe (linha reta ascendente) ou se desce (linha reta descendente) a escada parental, tem-se um grau de parentesco, dispondo a primeira parte do art. 1.594 que “contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações". Exemplo: o grau de parentesco entre mim e meu bisavô é de terceiro grau na linha reta ascendente. O parentesco entre mim e meu neto é de segundo grau na linha reta descendente. Incorreta;


    B) A assertiva está em harmonia com o § 1º do art. 1.595: “O 
    parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro".

    A afinidade é um vínculo de ordem jurídica, que decorre apenas da lei e que existe entre cônjuge/companheiro e os parentes do outro cônjuge/companheiro. Limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge/companheiro. Interessante é que, na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável. Por isso é que se afirma que sogra é para a vida inteira! Correta;


    C) Dispõe o § 2º do art. 1.595 “n
    a linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável". Vide comentários anteriores. Incorreta;


    D) Segundo o art. 1.592, “s
    ão parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra". Restringe-se, deste modo, as relações familiares. Exemplo:  irmãos, tios, sobrinhos e primos. Isso significa que, legalmente falando, o filho do meu primo não é considerado meu parente, pois se parte do pressuposto que o distanciamento é grande e o afeto e a solidariedade não oferecem mais base de apoio às relações jurídicas. Incorreta;


    E) Pelo contrário. Prevê o legislador, no art. 1.607 do CC, que “o
     filho havido fora do casamento pode ser reconhecido pelos pais, conjunta ou separadamente". O reconhecimento é ato personalíssimo. Incorreta;

     

    GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Direito de Família. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. v. 6. p. 341 e 342

    TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Direito de Família. 14. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 601-604

     




    Gabarito do Professor: LETRA B

  • sobre a C: uma vez sogra, sempre sogra rs

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 1.591. São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descendentes.

    b) CERTO: Art. 1.595, § 1 o O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.

    c) ERRADO: Art. 1.595, § 2 o Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.

    d) ERRADO: Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.

    e) ERRADO: Art. 1.596. Os filhos, havidos ou não da relação de casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.

  • LEI Nº 10.406/2002

    Art. 1.595 - ...

    §1º. O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.

    Vejamos a correção das demais assertivas:

    • a) ascendentes e descendentes são parentes em linha reta (Art. 1.591);
    • c) na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução (...) (Art. 1.595,§2º);
    • d) parentesco colateral até o quarto grau (Art. 1.592);
    • e) os filhos, havidos ou não da relação de casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações (Art. 1.596), logo, se é permitido o reconhecimento por testamento de filhos havidos no casamento, também o é para filhos havidos fora deste.

    Apenas lembrando: the sogra is forever!

    Gabarito: B


ID
5430730
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com base no que dispõe a lei 11.340/06, julgue os itens a seguir:

Alternativas
Comentários
  • Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:         

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.         

    § 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas.         

    § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.         

    § 3º O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.

  • LETRA B

    Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.

    § 1 A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas.

    § 2 Na hipótese de prisão em flagrante, APENAS a AUTORIDADE JUDICIAL poderá conceder fiança.

    § 3 O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.

    Delegado de Polícia pode conceder fiança?

    Sim, desde que para crimes cuja pena máxima prevista seja de até 4 anos.

    Exceção: o crime do art. 24-A da Lei Maria da Penha tem

    pena máxima de 2 anos, mas não admite fiança concedida

    pela autoridade policial.

  • Letra D, porcamente elaborada

  • detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.

  • ATENÇÃO

    Embora a Autoridade Policial possa, em regra, arbitrar fiança nos casos de crimes com pena máxima prevista seja de até 4 anos, no caso do crime de descumprimento de medida protetiva de urgência, por expressa vedação legal, somente a Autoridade JUDICIAL poderá arbitrar a fiança.

    Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei

    § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança

    Abraços.

  • Questão mal elaborada.

  • Essa bancas fuleiras também largam cada uma que é de ficar admirado.

    Veja se tem cabimento essa alternativa D) - Havendo flagrante que faça incidir a L. 11340 é possível sim o arbitramento de fiança pela autoridade policial, p. ex., quando se tratar de uma ameaça. O arbitramento de fiança pela autoridade policial é vedada no caso específico do art. 24-A (descumprimento de medida protetiva imposta pelo juiz).

    Agora o candidato além de precisar saber os conteúdos, precisa adivinhar o que o examinador está pensando.

  • Questão Nula!

    A e D estão corretas.

    Em regra a autoridade pode conceder fiança (nas hipóteses cabíveis), ainda que o crime for praticado em um contexto de violência doméstica.

    Excepcionalmente, em relação ao crime de descumprimento das medidas protetivas de urgência na hipótese de prisão em flagrante a autoridade não poderá conceder fiança, já que apenas a autoridade judicial poderá conceder, conforme expressa previsão legal.

  • GABARITO - B

    A) É crime!

    Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:         

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.   

    --------------------------------------------------------------------

    B) Certo!

    Lembrando que esse crime é uma exceção, pois o CPP permite que o delegado arbitre fiança aos crimes

    cujas penas máximas não sejam superiores a 4 anos.

    Art. 24- A, § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança. 

    ----------------------------------------------------------------------

    C) A configuração do crime depende da competência criminal ou civil do juiz que deferiu as medidas.

    Art. 24- A , § 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas.         

    -----------------------------------------------------------------------

    D) Havendo flagrante, a autoridade policial poderá arbitrar fiança.

    Art. 24- A, § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança. 

    -----------------------------------------------------------------------

    E) O referido delito não é crime Hediondo!

  • Detenção de 3 meses a 2 anos

  • GABARITO: LETRA B.

    LEI 11. 340/06 – LEI MARIA DA PENHA

    Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.

    § 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas.

    § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 11.340/06 dispõe sobre descumprimento de ordem judicial.

    A- Incorreta. O descumprimento de ordem judicial que defere medidas protetivas de urgência configura, sim, ilícito criminal, vide alternativa B.

    B- Correta. É o que dispõe a Lei 11.340/06 em seu art. 24-A: "Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos”.

    C- Incorreta. A configuração do crime do art. 24-A independe da competência criminal ou civil do juiz que deferiu as medidas. Art. 24-A, § 1º, Lei 11.340/06: "A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas”.

    D- Incorreta. Na hipótese de prisão em flagrante pelo delito do art. 24-A, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança. Art. 24-A, § 2º, Lei 11.340/06: "Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança”.

    E- Incorreta. O delito do art. 24-A não se encontra no rol taxativo da Lei 8072/90. Logo, não é considerado hediondo.

    Art. 1º, Lei 8.072/90: "São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei n 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII); I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição; II - roubo: a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V); b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B); c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º); III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º); IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ l, 2 e 3); V - estupro (art. 213, caput e §§ 1 e 2); VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1, 2, 3 e 4); VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1). VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1, § 1-A e § 1-B, com a redação dada pela Lei n 9.677, de 2 de julho de 1998). VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º). X - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A). Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados: I - o crime de genocídio, previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei nº 2.889, de 1º de outubro de 1956; II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no art. 16 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 17 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, previsto no art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; V - o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • Descumprimento de ordem judicial > Detenção > pena máxima Dois anos.

  • A questão versa sobre a Lei nº 11.340 de 2006, Lei Maria da Penha, que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. O enfoque da questão é no crime de descumprimento de medidas protetivas de urgência, crime inserido na Lei Maria da Penha no ano de 2018 pela Lei 13.641. Analisemos item a item.

    A) Incorreta. De acordo com o art. 24-A da Lei 11.340/06, é crime de descumprimento de medidas protetivas de urgência desobedecer decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência, punido com detenção de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.   

    B) Correta. É o previsto no art. 24-A da Lei 11.340/06. O puro descumprimento de medida protetiva de urgência é crime.

    C) Incorreta. Conforme o § 1º do art. 24-A da Lei 11.340 /06: “A configuração do crime independe da competência criminal ou civil do juiz que deferiu as medidas.

    D) Incorreta. Nos termos do § 2º do art. 24-A, Lei 11.340/06, em caso de prisão em flagrante pelo delito de descumprimento de medidas protetivas de urgência, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.

    Vale lembrar: esse crime é exceção à regra, pois o ordenamento jurídico em geral permite que o delegado arbitre fiança aos crimes cujas penas máximas não ultrapassem 4 anos, mas nesse delito em específico a lei não permite, reservando somente para a autoridade judicial.

    E) Incorreta. A lei de crimes hediondos (Lei 8072/90) não prevê a infração pena do art. 24-A da Lei 11.340/06 em seu rol taxativo, portanto não há que se falar em crime hediondo.

    Gabarito do professor: alternativa B.
  • Alternativa correta letra B

    A título de rememoração: apesar de a pena máxima ser de 2 anos não se aplica a Lei 9.999/95.

    Art. 41 da Lei 11.340 - "Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995."

    Além disso, Súmula 589-STJ: É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticados contra a mulher no âmbito das relações domésticas.

    Súmula 536 do STJ: - A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

  • Letra B - Detenção de 3 meses a 2 anos.

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.

    b) CERTO: Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.

    c) ERRADO: Art. 24-A, § 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas.

    d) ERRADO: Art. 24-A, § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.

    e) ERRADO: Não é previsto na lei de crimes hediondos.

  • Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei

    Detenção: de 3 (três) meses a 2 (dois) anos


ID
5430733
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No que tange aos direitos da personalidade, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A) Errada. Não é irrestrita a liberdade de disposição do próprio corpo, conforme art.13 CC. Para depois da morte será válida se tiver objetivo científico/altruísco e for feita de forma gratuita - art. 14 B) Errada. Aplica-se no que couber e não igualmente. Art. 52 CC C) Errada. Não é em qualquer situação. O art. 20 do CC prevê as hipóteses. D) Correta E) Errado. O pseudônimo para fins lícitos goza de igual proteção que recebe o nome. Art. 19 do CC
  • A D está correta com fulcro no art. 19, CC que rege  O pseudônimo para fins lícitos goza de igual proteção que recebe o nome

  • GABARITO: D

    a) ERRADO: Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    b) ERRADO: Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.

    c) ERRADO: Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

    d) CERTO: Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    e) ERRADO: Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

  • Olá!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.

  • Questão requer o conhecimento acerca dos direitos da personalidade, para isso é necessária a leitura da letra de lei!

    Perceba a questão...

    No que tange aos direitos da personalidade, assinale a alternativa CORRETA:

    A - É garantia legal a irrestrita liberdade de disposição do próprio corpo.

    Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.

    B - A proteção dos direitos da personalidade aplica-se igualmente às pessoas jurídicas.

    Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.

    C - A transmissão da palavra de determinada pessoa poderá, em qualquer situação, ser proibida a ser requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingir a honra ou se destinada a fins comerciais.

    (Vide ADIN 4815)

    Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

    D - O pseudônimo licitamente utilizado goza da proteção que se dá ao nome.

    Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    E - O pseudônimo não goza da proteção que se dá ao nome.

    Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

  • Gabarito D

    a) É garantia legal a irrestrita liberdade de disposição do próprio corpo.

    R: Errado. Art. 13, CC. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.

    B) A proteção dos direitos da personalidade aplica-se igualmente às pessoas jurídicas.

    R: Errado. Art. 52, CC. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.

    C)A transmissão da palavra de determinada pessoa poderá, em qualquer situação, ser proibida a ser requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingir a honra ou se destinada a fins comerciais.

    R: Errado. Art. 20, CC. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

    D) O pseudônimo licitamente utilizado goza da proteção que se dá ao nome.

    R: Correto. Art. 19, CC. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    E) O pseudônimo não goza da proteção que se dá ao nome.

    R: Art. 19, CC. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

  • Como diria o saudoso Lúcio Weber: "em qualquer situação" e concurso público não combinam.

    Abraços

  • B) A proteção dos direitos da personalidade aplica-se igualmente às pessoas jurídicas.( ERRADO),

    IV JORNADA DE DIREITO CIVIL, enunciado 286: Os direitos da personalidade são direitos inerentes e essenciais à pessoa humana, decorrentes de sua dignidade, não sendo as pessoas jurídicas titulares de tais direitos.

  • Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    LESÃO A DIREITO DA PERSONALIDADE

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.

    Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

    Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.

    Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

    Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.

    Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.

    Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

    Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. 

    Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes. CAD

    Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma. 

  • Sobre os direitos da personalidade, deve-se assinalar a alternativa correta:

     

     

    A) Nos termos do art. 13 do Código Civil:

     

     

    “Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

     

    Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial”.

     

     

    Ou seja, a regra é que é proibido o ato de disposição do próprio corpo, havendo exceção na hipótese do parágrafo único, logo, a afirmativa está incorreta.

     

     

    B) “Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade”. Ou seja, a proteção aos direitos da personalidade das pessoas jurídicas não é igual à das pessoas naturais. Assim, afirmativa incorreta.

     

     

    C) O art. 20 dispõe que:

     

     

    “Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. (Vide ADIN 4815)

     

    Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes”.

     

     

    Ou seja, quando autorizadas ou quando necessárias à manutenção da ordem pública podem ser transmitidas as palavras, logo, a afirmativa está incorreta.

     

     

    D) A assertiva está correta, nos termos do art. 19: “Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome”.

     

     

    E) Incorreta a afirmativa, conforme visto acima.

     

     

    Gabarito do professor: alternativa “D”.


ID
5430823
Banca
AEVSF/FACAPE
Órgão
Prefeitura de Petrolina - PE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com a PNAS/2004 e a LOAS, o que se entende por Serviços, Programas e Projetos é:

Alternativas
Comentários
  • Oi!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.

  • A

    Serviços - atividades continuadas, que visam à melhoria da vida da população e cujas ações estejam voltadas para as necessidades básicas da população; Programas - compreendem ações integradas e complementares, com objetivos, tempo e área de abrangência; Projetos - caracterizam-se como investimentos econômico-sociais nos grupos populacionais em situação de pobreza, buscando subsidiar técnica e financeiramente iniciativas.

  • Alguém pode trazer exemplos para melhor entendimento?

  • Serviços

    Atividades continuadas, definidas no artigo 23 da LOAS, que visam a melhoria da vida da

    população e cujas ações estejam voltadas para as necessidades básicas da população, observando

    os objetivos, princípios e diretrizes estabelecidas nessa lei. A Política Nacional de Assistência Social

    prevê seu ordenamento em rede, de acordo com os níveis de proteção social: básica e especial,

    de média e alta complexidade

    Programas

    Compreendem ações integradas e complementares, tratadas no artigo 24 da LOAS, com

    objetivos, tempo e área de abrangência definidos para qualificar, incentivar, potencializar e

    melhorar os benefícios e os serviços assistenciais, não se caracterizando como ações continuadas.

    Projetos

    Definidos nos artigos 25 e 26 da LOAS, caracterizam-se como investimentos econômico-sociais

    nos grupos populacionais em situação de pobreza, buscando subsidiar técnica e financeiramente

    iniciativas que lhes garantam meios e capacidade produtiva e de gestão para a melhoria das

    condições gerais de subsistência, elevação do padrão de qualidade de vida, preservação do meio

    ambiente e organização social, articuladamente com as demais políticas públicas. De acordo com

    a PNAS, esses projetos integram o nível de proteção social básica, podendo, contudo, voltar-se

    ainda às famílias e pessoas em situação de risco, público-alvo da proteção social especial