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Prova FCC - 2010 - DNOCS - Economista


ID
93511
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Tomando como referências a cultura de massa e a cultura popular, o autor do texto considera que, entre elas,

Alternativas
Comentários
  • Podemos encontrar a resposta na primeira frase do texto:O poder econômico expansivo dos meios de comunicação parece ter abolido, em vários momentos e lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as àfunção de folclore para turismo. Esta questão pedia um pouco de conhecimento de fora do texto para saber que os meios de comunicação são considerados cultura de massa.Segundo Wikipedia: Chama-se cultura de massa toda cultura produzida para a população em geral e veiculada pelos meios de comunicação de massa (Televisão, Rádio, Jornal, Revistas, Internet).
  • Segundo o autor, não há interdependência entre cultura de massa e cultura popular, a não ser que a primeira explora a segunda, como se vê no início do 3.º parágrafo. Portanto há relação entre as duas, mas são distintas.

    LETRA D

ID
93514
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Atente para as seguintes afirmações:

I. No primeiro parágrafo, afirma-se que a modernização é determinante para a sobrevivência de algumas formas autênticas da cultura popular.

II. No segundo parágrafo, a expropriação sofrida pela cultura de massa é vista na sua concomitância com o desprestígio da cultura popular
.
III. No terceiro parágrafo, aponta-se a resistência das manifestações de cultura popular, observadas em determinados círculos sociais.

Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. No primeiro parágrafo, afirma-se que a modernização é determinante para a sobrevivência de algumas formas autênticas da cultura popular. O texto afirma justamente o contrário. Segundo ele, a modernização, representada pelo meios de comunicação, abuliu a cultura popular.II. No segundo parágrafo, a expropriação sofrida pela cultura de massa é vista na sua concomitância com o desprestígio da cultura popular.Expropriar = v.t. Excluir alguém da posse de uma propriedade por meios judiciais.Concomitância = s.f. Coexistência, simultaneidade de dois ou de diversos fatos.Em nenhum momento do texto é afirmado que a cultura de massa sofreu uma expropriação ou algo parecido, o que ocorre é o contrário, ela toma o lugar da cultura popular.III. No terceiro parágrafo, aponta-se a resistência das manifestações de cultura popular, observadas em determinados círculos sociais. Entre parênteses as justificativas na passagem do terceiro parágrafo:(...)não foi ainda capaz de interromper (resiste) para sempre o dinamismo lento, mas seguro e poderoso da vida arcaico-popular (cultura popular), que se reproduz quase organicamente em microescalas (determinados círculos sociais), no interior da rede familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco, do vicinato e dos grupos religiosos.
  • I- ERRADA- No primeiro parágrafo, o autor deixa claro que o poder econômico é tão forte, que “parece não ter sobrado mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e falar, em suma, viver, tradicionais e populares”.

    II- ERRADA-  No segundo parágrafo, a cultura de massa entra na casa do caboclo e do trabalhador, ocupando-lhe as horas de lazer. Portanto a cultura de massa não é expropriada. Pelo contrário, ela é que expropria e explora a cultura popular.

    III- CORRETA- “A exploração, o uso abusivo que a cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz quase organicamente em microescalas, no interior da rede familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco, do vicinato e dos grupos religiosos”.

    Resposta: C

ID
93520
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Segundo http://www.dicio.com.br/vampirismo/Vampirismos.m. Qualidade de vampiro.Crença nos vampiros.Fig. Avidez excessiva.
  • Segundo http://www.dicio.com.br/vampirismo/Vampirismos.m. Qualidade de vampiro.Crença nos vampiros.Fig. Avidez excessiva.
  • LETRA B

     (A)INCORRETA- O termo “reduzindo” se opõe ao termo “extrapolação” e, a rigor, não se equivale semanticamente a “incitar”.

    (C)INCORRETA- “seu primeiro tento” significa sua primeira conquista, sua primeira vitória, não se equivalendo, pois, a “primitiva meta”, que significaria primária, rude.

    (D)INCORRETA- O termo “estipendiado” quer dizer “pago”, “financiado”, “patrocinado”, significado diferente de “estilizado”, que, por sua vez, pode ser traduzido por “que recebeu forma estética”, “que ganhou novo estilo”.

    (E)INCORRETA-  É a sociabilidade que capacita naturalmente o ser humano para a convivência em sociedade, desenvolvendo-se pelo meio da socialização.Portanto, são coisas distintas.


ID
93523
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

No 3º parágrafo, o autor vale-se do termo dialética para indicar

Alternativas
Comentários
  • Significado de Dialética s.f. Arte de argumentar ou discutir.Maneira de filosofar que procura a verdade por meio de oposição e conciliação de contradições (lógicas ou históricas).Citação com dialética:"É claro que a vida é boa E a alegria, a única indizível emoção É claro que te acho linda Em ti bendigo o amor das coisas simples É claro que te amo E tenho tudo para ser feliz Mas acontece que eu sou triste..."-- Vinícius de MoraesFrases na imprensa com dialética:"Conceitos como alienação, mercadoria, capital, dialética do capitalismo, fetichismo, ideologia, crise e revolução são observados de maneira crítica e didática.""Na visão dialética da história na obra de Sartre, Lévi-Strauss vê uma outra forma de projeção eurocêntrica e um valioso documento etnográfico acerca da "mitologia de nosso tempo".
  • Podem perceber que no segundo parágrafo, a cultura de massa estava praticamente "engolindo" a cultura popular. No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que supõe a nossa vã filosofia : Porém a culturar popular ainda resisti à cultura de massa.

    C) Não existe contradição, elas estão indiretamente interligadas, pois a cultura de massa está representada por ambas.

    D)Aqui, não existe contradição, elas fazem parte da culturar popular.

ID
93532
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Correta: Letra A

    Erro na letra   e) em cujos valores (...)

    O sentimento comunitário persiste nos valores de pequenos grupos.


ID
93535
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

O poder econômico expansivo dos meios de comunicação aboliu as manifestações da cultura popular e as reduziu a folclore para turistas.

Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, as formas verbais resultantes serão:

Alternativas
Comentários
  • Regras da transposição de vozes verbais.Voz ativa: Sujeito ativo + verbo transitivo direto + objeto diretoEntre parênteses o que foi usado da frase na ativa para transformar a voz passiva.Voz passiva: sujeito passivo (O.D.) + locução verbal (V.T.D.) + agente da passivaPara transformar o verbo transitivo direto em locução verbar deveremos utilizar o seguinte esquema:locução verbal = verbo auxiliar (verbo ser) + verbo principal (no particípio)verbo auxiliar: sempre no mesmo tempo e modo do VTDverbo principal: é o mesmo verbo (VTD) no particípiovamos a alguns exemplos para facilitar:Voz ativaObina faz o gol.sujeito ativo: ObinaVTD: faz (presente do indicativo)Objeto direto: o golO gol é feito pelo Obina.Sujeito passivo: o gollocução verbal: é feito > é = mesmo tempo e modo (presente do indicativo) feito = mesmo verbo no particípioagente da passiva: pelo ObinaAgora um exemplo de voz passiva para ativa:Minha mente foi habitada por gnomos.sujeito passivo: minha menteverbo auxiliar: foi (pretérito perfeito do indicativo)verbo principal: habitada (participio)agente da passiva: por gnomosGnomos habitaram minha mente.sujeito ativo: gnomosVTD: habitaramobjeto direto: minha menteComo cheguei ao VTD?sujeito é Gnomos (eles) o verbo principal é habitar, e o tempo e modo eu pego do verbo auxilar foi (pretérito perfeito):Verbo habitarPretérito perfeitoeu habiteitu habitasteele habitounós habitamosvós habitasteseles habitaram
  • Note que em ambas orações tem apenas um verbo em cada uma, na primeira oração o verbo aboliu e na segunda oração o verbo reduziu. Se na voz ativa tem um verbo na voz passiva terá dois verbos, ou seja verbo auxiliar mais o verbo principal. Com isso eu já eliminaria as letras a) e b) que tem três verbos ( a) têm sido reduzidas b) têm sido abolidas). Os verbos aboliu e reduziu estão no passadio na voz ativa e devem continuar dando a idéia de passado na voz passiva. As letras c) e d) não dão idéia de passado. A resposta que está totalmente correta é a letra e). Resposta: e)
  • O poder econômico expansivo dos meios de comunicação aboliu as manifestações da cultura popular

    Vamos trocar tudo em verde por "ele" e tudo em laranja por  "elas"

    Ele aboliu elas.

    Então é só colocar o verbo auxiliar no mesmo tempo verbal que o verbo aboliu:

    Ela aboliu => Elas aboliram => Elas foram.

    Elas foram abolidas por ele.

    --

    e as reduziu a folclore para turistas.

    Ele ( O poder econômico )  reduziu elas ( as manifestações  culturais ).

    Elas foram reduzidas por ele.

ID
93538
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

A pontuação desta frase está inteiramente correta:

Alternativas
Comentários
  • Regras do uso da vírgula:1 - Regra geral:* nunca separar os elementos estruturais da frase (sujeito - verbo - complemento)* se houver algum elemento entre eles deverá estar entre vírgulasCasos de emprego de vírgula:1 - aposto explicativoObina, melhor jogador desde Pelé, está jogando no Atlético-MG.2 - vocativoProst, você faz falta!3 - Orações ou expressões explicativasSeu comportamento, isto é, a atitude que tomou, não me agradou.4 - Advérbios de curta extensão fonética (se deslocados será facultativo)Aqui, reunem-se alunos aprovados. (como é deslocado é facultativo)5 - elementos pleonásticos (figura de linguagem)(caso facultativo)As pétalas, levou-as a água da chuva.6 - elementos elípticos (caso facultativo)Ela prefere cinema, e eu, teatro. (é facultativo a segunda vírgula, está eliptíco o verbo preferir)7 - antes do "e" quando sujeitos diferentesEla prefere cinema, e eu, teatro. (obrigatória a primeira vírgula)8 - entre orações coordenadas assindédicasObina corria, pedalava, driblava, batia e marcava.9 - entre orações coordenadas assindédicas e orações coordenadas sindédicasObina marcou um gol de bicicleta, entretanto não gostou da forma que a bola entrou.10 - na oração subordinada substantiva apositivaSó quero uma coisa, que você seja aprovado.11 - na oração subordinada adjetiva explicativaO homem, que é mortal, progride.12 - nas orações adverbias, quando na ordem invertidaQuando a vejo, fico feliz.
  • Errada a pontuação da alternativa (A), pois a oração subordinada reduzida inicia pelo gerúndio “sendo” e termina em “crer”; também não há vírgula entre “resistência” e “da cultura popular”, porque esse último segmento é complemento nominal de “resistência”. A frase, portanto, deve ser corrigida para “A dialética, sendo uma verdade mais séria do que se costuma crer, manifesta-se no processo de resistência da cultura popular”.

    Errada a pontuação da alternativa (B), pois “De fato” é adjunto adverbial deslocado, que se aconselha registrar isolado por vírgulas, da mesma forma que o segmento “com a enorme força de que dispõe”, que aparece somente com uma vírgula, e com relação à última vírgula da frase, que separa o adjunto adverbial “inapelavelmente”, deve ser suprimida, pois o adjunto está no seu lugar de origem na frase. Corrigida, a frase ficará “De fato, a cultura de massa, com a enorme força de que dispõe, costuma apropriar-se das formas da cultura popular inapelavelmente”.

    Errada a pontuação da frase constante na alternativa (C), que deve ser corrigida para “A socialização, proveniente das boas relações comunitárias, constitui, sem dúvida, uma bela forma de autopreservação na cultura popular”. O segmento “proveniente das boas relações comunitárias” aparece com uma só vírgula, devendo ser registrada a primeira. E o adjunto adverbial “na cultura popular”, no final da frase, não deve ficar isolado por vírgula, pois está no seu local de origem.

    Errada a pontuação da alternativa (E), que deve ser corrigida para “Costumam as diferentes manifestações de cultura popular descaracterizar-se, de vez que não resistem às pressões da cultura de massa”. A vírgula depois de “Costumam” separava o sujeito do seu verbo. E a vírgula antes de “às pressões da cultura de massa” separava o verbo (“resistem”) de seu objeto (“às pressões da cultura de massa”).



    http://professormenegotto.blogspot.com/2010/06/serie-questoes-comentadas-e-respondidas_17.html 

ID
93541
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

As frases interrogativas do primeiro parágrafo valem, de fato, como afirmações implícitas. A cada uma dessas frases corresponde, na ordem dada, a seguinte afirmação:

I. É difícil acostumar-se com o recebimento compulsório de textos para ler, por vezes longos.

II. A recepção de mensagens despropositadas, sem interesse para nós, há muito já não nos causa dissabores, resignados que somos.

III. Não fosse pelo direito à livre divulgação de informações, haveria que se condenar o hábito de enviar propaganda por e-mail.

Atende ao enunciado desta questão o que está SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • Por favor, não conseguir entender o cabarito da questão. Alguém pode me ajudar?

ID
93547
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Ao afirmar a conveniência de pensar qual é a lacuna que se interpõe entre a carta e o e-mail, a autora mostra seu interesse em

Alternativas

ID
93550
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Representam uma causa e seu efeito, nessa ordem, os segmentos:

Alternativas
Comentários
  • (A)INCORRETA: não existe a relação de causa e efeito, porque ambas as grandezas são aspectos equivalentes, já que, no texto, há a ideia do desgosto de receber textos não solicitados. (B)CORRETA :o telefone é a causa de a carta ter recebido um golpe certeiro. Assim,apresenta causa e efeito, nesta ordem. (C)INCORRETA: a causa está no fato de a falta da carta ter sido percebida, enquanto o efeito foi o lamento de muita gente. Portanto estão invertidas as posições propostas no enunciado. (D)INCORRETA: existem apenas duas etapas da elaboração da carta, sem caracterizar causa e efeito. (E)INCORRETA: os dois tópicos são constatações do advento do e-mail.
  • Nossa que questão difícil e extremamente confusa!

  • Resolvi pensando dessa forma: "O telefone ...no começo do século XX, causou um golpe certeiro (sobre a carta)"

    Mata a questão no ato!

  • é necessário ir ao texto e fazer a leitura


ID
93556
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

O e-mail veio para ficar, ainda que alguns considerem o e-mail uma invasão de privacidade, ou mesmo atribuam ao e-mail os desleixos linguísticos que costumam caracterizar o e-mail.

Evitam-se as viciosas repetições do trecho acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por

Alternativas
Comentários
  • Casos que exigem Próclise:1 - Conectivos de oração subordinada (substantiva, adjetiva ou adverbial)2 - Advérbios, quando sem pausa (vírgula)3 - Pronomes indefinidos e demonstrativos (tudo, nada isso, aquilo, etc.)4 - "em" + pronome oblíquo átono + gerúndio (ex. em se tratando dos fatos)5 - "por" + pronome oblíquo átono + particípio (ex. por se tratarem das coisas)6 - Palavras com idéia negativa (não, nunca, jamais, etc.)Casos que exigem Mesóclise:1 - Futuro do presente (terminação rei)2 - Futuro do pretérito (terminação ria)Bizu: Quando o REI RIA põe no meio.Casos que exigem Ênclise:1 - Advérbio com pausa (ex. Aqui, reúnem-se alunos aprovados)2 - Imperativo (ex. Levante-se3 - Conectivo "e" (ex. Falou e disse-me verdades)Nunca utilizar pronome átono:1 - ínicio de frase2 - depois de futuro (Rei - Ria)3 - depois de particípio (Ado - Ido)
  • Quando tiver preposição após o verbo - AO EMAIL - usa-se "LHE" (a ele)Quando tiver artigo O,A,OS,AS - O E-MAIL - usa-se "O" (antes do verbo) ou "LO" (após o verbo).
  • GABARITO: B

    O verbo ‘considerar’ é VTD, portanto exige OD (complemento não preposicionado). O pronome oblíquo ‘o’ substitui ‘o e-mail’. Fica antes do verbo (próclise) por causa do pronome indefinido ‘alguns’ (palavra atrativa).

    O verbo ‘atribuir’ exige complemento preposicionado (OI), portanto usa-se ‘lhe’, que fica antes do verbo facultativamente.

    O verbo ‘caracterizar’ (VTD) não exige complemento preposicionado, logo usamos –o, -a, -os, -as (e variações). Como verbo termina em ‘–r’, usamos ‘-lo’, que substitui ‘o e-mail’.

    FONTE: "A" Gramática para Concursos Públicos, professor Fernando Pestana, Editora Campus/Elsevier, 1a.edição 2013

ID
93559
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Está correto o emprego do elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • Comentário objetivo:

    Para resolver essa questão basta verificar e regência verbal e o uso de pronomes relativos para cada uma das alternativas:

    a) Quem não se irrita por ser o destinatário de mensagens por cujo assunto não tem o menor interesse? PERFEITA! Quem não tem interesse, não tem interesse POR alguma coisa...

    b) Como reagir à recepção de textos aos quais OS QUAIS jamais houve solicitação nossa? Quem solicita, solicita alguma coisa...

    c) A autora refere-se ao deus Janus Bifronte, às duas faces suas em cujas QUE representavam-se o passado e o futuro. Quem representa, representa alguma coisa...

    d) Quem matou o hábito das cartas foi o telefone, em que o CUJO reinado começou junto com o século XX. Exige o cujo pois apresente o elemento possuidor (telefone) e o elemento possuido (reinado).

    e) Os e-mails acabam chegando a destinatários de cuja CUJA privacidade não costumam respeitar. Quem respeita, respeita alguma coisa...

  • GABARITO: A

    (A) “Quem não se irrita por ser o destinatário de mensagens por cujo assunto não tem o menor interesse?” Quem não tem interesse, não tem interesse POR algo/alguém. Certíssimo. O uso do ‘cujo’ também está adequado uma vez que estabelece relação de posse entre os termos que o ladeiam.

    (B) “Como reagir à recepção de textos Dos quais jamais houve solicitação nossa?” O substantivo solicitação rege a preposição A quando se refere à pessoa, o que não é o caso, porque a solicitação é Dos textos.

    (C) “A autora refere-se ao deus Janus Bifronte, às duas faces suas em cujas representavam-se o passado e o futuro.” O uso de ‘cujo’ está equivocado porque ele não está entre dois nomes, como deve vir estabelecendo a relação de posse. A frase está truncada e deve ser reescrita assim, por exemplo: “A autora refere-se ao deus Janus Bifronte, em cujas duas faces representavam-se o passado e o futuro”.

    (D) “Quem matou o hábito das cartas foi o telefone, em que o reinado começou junto com o século XX.” Há uma relação de posse entre ‘reinado’ e ‘telefone’, logo o uso de ‘cujo’ é bem-vindo. A frase deveria estra escrita assim: “Quem matou o hábito das cartas foi o telefone, cujo reinado começou junto com o século XX.”

    (E) “Os e-mails acabam chegando a destinatários cuja privacidade não costumam respeitar.” Não há termo algum após o pronome relativo que exija preposição, logo não deve haver preposição antes dele.
  • Dica sobre o uso do cujo:

    - usado entre substantivos

    - relação de posse entre esses substantivos

    - Pode ser preposicionado, dependerá da regência do verbo


ID
93562
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C
    Letra A INCORRETA: Erro de regência. Ao se comparar a carta com o e-mail, os aspectos EM que a diferença é mais patente, segundo a autora, são o suporte, a temporalidade e a privatização da correspondência.
    Letra B INCORRETA: Erro no uso da crase. Pretextando a liberdade de acesso da informação, muitos abusam dos e-mails, enviando-os à quem deles não pretende saber o teor nem tomar conhecimento.
    Letra C CORRETA.
    Letra D INCORRETA: Ambiguidade. Fica até difícil de imaginar o quanto as pessoas gastavam o tempo na preparação das cartas, desde o rascunho até o envio das mesmas, cuja duração era de dias.  A duração de quê? Da preparação ou do envio?
    Letra E INCORRETA: Erro de regência. Desde que foi inventado o telefone, a rapidez das comunicações se impuseram (SE IMPÔS) de tal modo que, por conseguinte, a morosidade das cartas passou a ser indesejável.

ID
93568
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

É preciso corrigir uma forma verbal flexionada na frase:

Alternativas
Comentários
  • A forma mais fácil de resolver este tipo de questão é trocar as formas derivadas dos verbos Ter, Vir e Pôr, pela própria conjugação desses verbos.a) interveio Intervir deriva do verbo vir = ele veio, forma corretab) contiver conter deriva do verbo ter = que ele tiver, forma correta c) disponhamos dispor deriva do verbo pôr = que nós ponhamosd) provierAtenção para as formas provir e prover!prover (abastecer, suprir) deriva de ver, entao quando retiramos o "pro" obtemos as formas do verbo ver!Provir (ter procedência) deriva de vir, então quando retiramos o "pro" obtemos as formas do verbo vir! Na alternativa o uso foi no sentido de ter procedência e seu uso foi correto:vir = se ela viere) precaveio precaver deriva do verbo ver = ele viu, portanto alternativa incorreta!!A FCC cobra muito sobre os derivados dos verbos ter, vir e pôr, mas utilizando esta regrinha você gabarita qualquer uma.
  • O colega Carlos Eduardo comentou muito bem sobre os verbos da questão, mas em relação ao verbo "precaver", o correto na alternativa E não é "precaviu" como foi explicado pelo colega.O correto é: Ele se precaveu e instalou em seu computador um poderoso antivírus, para evitar que algum e-mail o contaminasse.
  • A alternativa (E) apresenta a forma verbal “precaveio”, que não existe. A forma correta é “precaveu”. Observe-se a conjugação: eu me precavi, tu te precaveste, ele se PRECAVEU, nós nos precavemos, vós vos precavestes e eles se precaveram. O verbo PRECAVER, no caso da alternativa (E), é pronominal, isto é, deve ser conjugado com pronome oblíquo átono.Fonte: Professor Menegotto
  • questão interessante,comentário do camarada lá embaixo,perfeito...quem não prestar atenção nisso,dança.
  • (A)“interveio”
    (B)“contiver”
    (C)“disponhamos” e “munamos”

    (D)“provier”
    (E)"precaveu"
    . Por ser um dos verbos defectivo, não existe a forma "precaveio".
    Bons estudos

  • Precaveio, NÃO é derivado de Ver e nem de Vir

    precaveu

  • Alguém poderia me explica a letra C, não encontrei o Presente do Subjuntivo desse verbo(munir), pelo que pesquisei não existe.

  • PROVIU=ORIGINAR -SE DE ALGUM LUCAR.

    PROVER= ABASTICER .

  • LETRA E

     A), o verbo "interveio" é derivado de "vir", cuja conjugação no pretérito perfeito é "veio".

     

    (B), o verbo "contiver" é derivado de "ter", cuja conjugação no futuro do subjuntivo é "tiver".


    (C), os verbos "disponhamos" e "munamos" estão corretamente flexionados, pois são o presente do subjuntivo dos verbos "dispor" e "munir", respectivamente.


    (D), o verbo "provier" é derivado de "vir", cuja conjugação no futuro do subjuntivo é "vier". Assim, também está correta a flexão.


    (E) está errada, pois não existe a forma "precaveio". O verbo "precaver" é defectivo e não é conjugado nas três primeiras pessoas do singular e na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, mas no pretérito perfeito do indicativo passa a ter conjugação regular. 
    Assim, a conjugação ideal seria: precaveu.

  • fiquei com dúvida na letra C. Dispor segue a conjugação de por. no subjuntivo fica "caso nós pusermos" ou seja, deveria ficar na letra C "caso nós dispusermos"
  • O verbo precaver é um verbo defectivo, não apresentando conjugações em todos os tempos e pessoas. Não é conjugado nem no presente do subjuntivo nem no imperativo negativo. No presente do indicativo é conjugado apenas no nós e no vós. No imperativo afirmativo é conjugado apenas no vós.

  • O verbo precaver não é derivado de ver e é um verbo defectivo tendo apenas no presente do indicativo a primeira pessoa do plural e a segunda do plural, não tem presente do subj, assim como não há imperativo negativo, já no imp. afirmativo só há a segunda pessoa do plural. Ademais, nos demais tempos, precaver segue o modelo do verbo vender para a conjugação.


ID
93577
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um comerciante pediu ao caixa de um banco que lhe trocasse R$ 5,00 em moedas de 10 e 25 centavos; além disso, solicitou também que houvesse pelo menos um tipo de cada moeda e que suas respectivas quantidades fossem números primos entre si. Nessas condições, de quantos modos o caixa pode atender ao pedido desse comerciante?

Alternativas
Comentários
  • dois numeros sao primos entre si quando o divisor entre eles e 1, entao temos:2moedas de 25centavos e 45 de10centavos6moedas de 25centavos e 35 de 10 centavos14moedas de 25centavos e 15 de 10centavos18 moedas de 25centavos e 5 de 10centavoslogo temos 4 maneiras diferentes.
  • Primos entre si é termos apenas 1 como divisor comum entre os dois ou mais numero. Ex: 20 e 21Div de 20= 1,2,4,5,10 e 20Div de 21= 1,3,7 e 21Então, temos apenas o numero 1 como primo entre os dois.
  • Como resolver esta questão sem utilizar a força bruta?
  • Considere que a e b sejam as quantidades de moedas de R$ 0,10 e R$ 0,25, respectivamente, usadas pelo caixa pra trocar os R$ 5,00. Como há pelo menos uma moeda da cada tipo, então a > 0 e b > 0. Essas quantidades são tais que 0,10a+0,25b = 5,00, ou seja, 2a+5b = 100. Observe que a e b devem possuir paridades distintas, sendo b um número par, necessariamente. Consequentemente a é ímpar. Os pares (a; b) que obedecem a essa relação são: (45, 2), (40; 4), (35, 6), (30, 8), (25, 10), (20, 12), (15, 14), (10, 16) e (5, 18). Desses pares apenas quatro possuem a e b primos entre si (mdc(a, b) = 1). São eles: (45, 2), (35, 6), (15, 14) e (5, 18). Portanto, o caixa pode atender ao pedido de 4 modos.Letra C.Opus Pi.
  • Vamos começar pegando o máximo de moedas de 10 centavos e o mínimo de moedas de 25 centavos (porque temos que ter um tipo de cada moeda pelo menos). Ficaria assim:
    45 moedas de 10 centavos + 2 moedas de 25 centavos = 5 reais
    Certo?
    Note que se você aumentar 1 moeda de 25 centavos e tentar diminuir o tanto de moedas de 10 centavos não conseguiremos obter um resultado viável. Somemos, portanto, 2 moedas de 25 centavos.
    40 moedas de 10 centavos + 4 moedas de 25 centavos = 5 reais
    Certo?
    Beleza. Perceba que temos uma sequência inversamente proporcional, enquanto que o número de moedas de 10 centavos diminui de 5 em 5, o número de moedas de 25 centavos aumenta de 2 em 2 (nesse exemplo em que eu dei; você poderia ter começado pensando no máximo de moedas de 25 centavos e no mínimo de moedas de 10 centavos).
    Pois bem. Essa é a sequência que teremos:

    45 + 2 C
    40 + 4 E
    35 + 6 C
    30 + 8 E
    25 + 10 E 
    20 + 12 E
    15 + 14 C
    10 + 16 E
    5 + 18 C

    TOTAL - RESPOSTA = 4


    Os que marquei com C representam os números que são primos entre si, que possuem só o 1 como divisor comum.

  • Quem pode explicar essa questão melhor? Acho que não entendi bem, pois o comando da questão pede que as respectivas quantidades de moedas sejam números primos entre si, mas com exceção do 2 e 5 todos os demais números não são primos.

  • (x . 0,10 ) + ( y . 0,25) = R$ 5,00
    Qnt . R$0,10 + Qnt . R$ 0,25 =R$ 5,00.
    As moedas de 10 centavos devem ser adicionadas de 5 em 5, caso contrário não há como fechar a conta usando moedas de 0,25. Ex: R$ 4,60 + (1. 0,25) = R$4,85 ou R$ 4,60 + (2 . 0,25) = R$5,10.

    R$5,00 =  5 . 0,10  + 18. 0,25   (5 moedas de 0,10 e 18 de 0,25)*
    R$5,00 =  10 . 0,10 + 16. 0,25
    R$5,00 =  15 . 0,10 + 14. 0,25  (15 e 14)*
    R$5,00 =  20 . 0,10 + 12. 0,25
    R$5,00 =  25 . 0,10 + 10. 0,25
    R$5,00 =  30 . 0,10 + 8. 0,25
    R$5,00 =  35 . 0,10 + 6. 0,25  (35 e 6)*
    R$5,00 =  40 . 0,10 + 4. 0,25
    R$5,00 =  45 . 0,10 + 2. 0,25  (45 e 2)*

    * Como vemos há 4 combinações que os pares de moedas tem quantidade dois números que são primos entre si (possuem somente o 1 como divisor em comum).

    Resposta C) Quatro.

  • nunca vi em minha vida 35 ser número primo nem mesmo 14 e 15 

  • A questão não é complicada, no entanto está ambigua. Do jeito que se apresnta é impossível compreender o que se pede. Nao sabemos se são as moedas separadas que devem ser quantidades "primas" ou se a soma dos dois tipos de moeda. É de lascar!!!

  • GABARITO:  c) QUATRO.

    Questão escrota... Deu a enteder que a quantidade de cada moeda deveria ser número primo. Porra...

  • Chuta que é macumba !

  • Galera, essa questão fala de números primos entre si:

    10 centavos ---> 45 ----- 35 ------15---------5;

    25 centavos----->2----------6--------14---------18;

    45 e 2 são primos entre si, ou seja, só apresentam o número 1 como divisor em comum, assim como os pares 35 e 6 ; 15 e 14 ; 5 e 18!!!!!

  • Vamos montar um quadro das maneiras possíveis de obter R$5,00 com moedas de R$0,25 e R$0,10, tendo pelo menos uma delas.

    2 modas de R$0,25         e         45 moedas de R$0,10

    4 modas de R$0,25         e         40 moedas de R$0,10

    6 modas de R$0,25         e         35 moedas de R$0,10

    8 modas de R$0,25         e         30 moedas de R$0,10

    10 modas de R$0,25       e         25 moedas de R$0,10

    12 modas de R$0,25       e         20 moedas de R$0,10

    14 modas de R$0,25       e         15 moedas de R$0,10

    16 modas de R$0,25       e         10 moedas de R$0,10

    18 modas de R$0,25       e          5 moedas de R$0,10

    Os números a e b são primos entre si, quando mdc (a, b) = 1. Por exemplo, mdc (18, 5) = 1.

    Nessas condições, há 4 modos que o caixa pode atender ao pedido desse comerciante.

    Portanto, letra C.

  • Pra quem não conseguiu entender, segue a dica;

    Aqui vai alguns exemplos de números primos entre sí...

    os divisores dos números 4 são estes: {1,2,4}

    {1,2,4}; os divisores do números 9 são estes: {1,3,9}

    {1,3,9}. O único divisor comum entre o 4 e o 9 é o número 1, logo, o 4 e o 9 são primos entre si. Já os números 15 e 21 não são primos entre si, uma vez que além do número 1 também têm como divisor em comum o número 3.

  • Queria ser o caixa pra mandar esse desocupado ir trocar moeda com a mãe dele

  • Raphael P.S.T, parabéns pelo raciocínio. Que Deus nos ajude a ter um raciocínio desse na hora da prova.

  • Faaala Turma!

     

    Essa questão está respondida em meu canal no YOUTUBE!

     

    https://youtu.be/pTx-yTxR7_4

     

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  • Considere que a e b sejam as quantidades de moedas de R$ 0,10 e R$ 0,25, respectivamente, usadas pelo caixa pra trocar os R$ 5,00. Como há pelo menos uma moeda da cada tipo, então a > 0 e b > 0. Essas quantidades são tais que 0,10a + 0,25b = 5,00, ou seja, 2a + 5b = 100. Observe que a e b possui paridades distintas, sendo b um número par, necessariamente. Consequentemente a é ímpar. Os pares (a, b) que obedecem a essa relação são: (45, 2), (40; 4), (35, 6), (30, 8), (25; 10), (20; 12), (15, 14), (10, 16) e (5, 18). Desses pares apenas quatro possuem a e b primos entre si (mdc (a, b) = 1). São eles: (45, 2), (35, 6), (15, 14) e (5, 18). Portanto, o caixa pode atender ao pedido de 4 modos. 

    Letra C.


ID
93583
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Raul pretende comprar um microcomputador em uma loja em que o preço de tabela é R$ 2 000,00. O vendedor lhe fez duas propostas de pagamento: uma, à vista, com desconto de X% sobre o preço de tabela; outra, em duas parcelas de R$ 1 000,00, sendo a primeira no ato da compra e a segunda 1 mês após a compra. Mesmo dispondo do dinheiro para a compra à vista, Raul pensou na opção da compra a prazo, que lhe permitiria aplicar a diferença entre o preço à vista e o valor da primeira parcela, a uma taxa de 10% ao mês. Nessas condições, o menor número inteiro X, que tornaria a proposta de compra à vista mais vantajosa, é

Alternativas
Comentários
  • Para que a compra à vista seja mais vantajosa há que ser observada a seguinte desigualdade:2000(1 - 0,01X) < 1000 + 1000/1,1 => 20X > 1000 - 1000/1,1 => 22X > 100.Portanto, o menor valor inteiros de X é 5.Letra A.Opus Pi.
  • Nessa questão, como no pagamento a prazo o valor aplicado seria R$1000,00, a taxa de 10%, renderia R$100,00. Que seria o mínimo de desconto no pagamento a vista, 5% (R$100/R$2000)em porcentagem.O que levaria a uma igualdade entre as duas alternativas.Assim, pelas alternativas, a que traria a proposta mais vantajosa seria o desconto de 8% (o mínimo).Alguém entende desse jeito?
  • Eu vejo dessa forma também.Poque se for s% de desconto, tanto faz eu pagar a vista ou a prazo.A vista pagaria 1900. E a Prazo eu pagaria 2000, mas eu teria um rendimento de 100 reias então eu entendo que seja a mesma coisa.E se fosse 8% de deconto. Eu pagaria 1840 a vista e a prazo eu teria um rendimento de 100 reais, ai sim estaria perdendo 60 reais. Não seria isso?
  • De fato, com 5% de desconto no preço à vista e com o rendimento da aplicação possibilitada pelo pagamento à prazo, a vantagem financeira é a mesma: despesa de R$ 1.900,00, a partir de um capital de R$ 2.000,00. A questão é o que deve ser entendido por "vantajoso". Evidentemente, se posso pagar o MESMO PREÇO por um bem para tê-lo agora do que para tê-lo a daqui um mês, escolho tê-lo agora, sem dúvida. É neste sentido que o pagamento à vista é mais vantajoso (posso ter o bem agora pelo mesmo custo que teria se esperasse um mês).
  • OK, mas na compra a vista ou a prazo voce terá o microcomputador na mesma hora.
  • Não concordo com a resposta, pois 5% é o desconto igual para que vai pagar em duas vezes. Vantagem com o menor número inteiro seria 8% porque ele pagaria à vista e ainda sobraria R$ 60,00 em relação da compra a prazo.Não foi bem empregado a palavra VANTAGEM.Que vantagem se leva pagando à vista com a mesma condição de a prazo.Até colocando o R$ 1.000,00 na poupança por 1 mês, teriamos um rendimento de 0,5% de juros. Então se teve VANTAGEM??
  • Na verdade analisando a questão, a resposta "a" e a mais vantajosa mesmo, pq se vc tem R$2000 e paga R$1900, sobra R$100 na hora em caixa(podendo tb investir). Já se vc for deixar para pagar de entrada R$1000 e investir R$1000, vc só vai ter os R$100 no proximo mês de aplicação do investimento.
  • Pessoal,

    Acho que o gabarito está certo, poi temos que ter em mente que o valor do dinheiro decresce com a passagem do tempo. Assim, ter R$ 100,00 agora vale mais do que ter R$ 100,00 daqui a um mês.

  • Duas observações, turma: em primeiro lugar, sim, a questão está muito mal-formulada (Onde é que a FCC contrata essa turma de examinadores, afinal? E pensar que essa fundação é tida como das melhores de seu ramo! Se essa é das melhores, imaginemos como são as piores...); em segundo lugar - e desenvolvendo a idéia esboçada por alguns dos colegas que me antecederam nestes comentários -, percebam que, se o comprador optar por pagar à vista, restar-lhe-ão 100 reais que, investidos, lhe trarão, ao fim de 30 dias, um lucro de 10 reais. Daí porque, justamente, é mais vantajoso para ele aceitar a taxa de 5% de desconto para a compra à vista.

  • Opus Pi ou algum outro colega caridoso,

    Ainda não entendi a parte em que escreveste "Na proposta de compra a prazo, o valor presente, em reais, é 1000 + 1000/(1 + 0,1) = 1000 + 1000/1,1."

    Por que o 1,1 (que seriam juros de 10%) estão dividindo os 1000, e não multiplicando?
    Obrigada
  • Pessoal, depois de muito quebrar a cabeça, acredito que entendi o porquê do gabarito ser a letra A)

    pensem comigo: vejam a parte em que o enunciado fala... Raul pensou na opção da compra a prazo, que lhe permitiria aplicar a diferença entre o preço à vista e o valor da primeira parcela, a uma taxa de 10% ao mês... Percebam que Raul aplicou o valor da DIFERENÇA do preço a vista e o valor da 1ª parcela. Disso podemos concluir que, necessarimente, ele lucrou menos de 100 reais, pois é razoável que o preço a vista seja um valor menor que 2000 e diminuindo esse valor dos 1000( referente a 1ª parcela), necessariamente teremos um rendimento inferior a 100 reais. Logo, os 5% de 2000( que resultará em 100 reais) será de qualquer forma mais vantajoso para Raul.

    Espero que entendam meu raciocínio.

    Abraço e bons estudos.
       P    
  • Raul fez burrada!

    Com 5% de desconto no preço à vista (2000), o valor fica 1900 reais.

    A diferença entre o valor a vista - com desconto - e a primeira parcela é 900 reais. (1900 - 1000 reais = 900 reais).

    Dessa forma, Raul aplicou 900 reais a juro mensal de 10%, obtendo um Juro/Lucro de 90 reais (no período de 1 mês, é claro).

    Portanto, ao todo, no 2º modo (parcelado) ele gastaria 1910 reais. (10 reais mais caro que se tivesse pago à vista, com 5% de desconto, que seria 1900 reais.)

    Portanto, resposta certa é a letra A sim.

  • Olá pessoal. Não há problema com a questão. Minha solução na primeira mensagem pode não ter ficado clara (por que aquela desigualdade?). Vou detalhar.Quando analisamos duas ou mais propostas no intuito de encontrar a mais vantajosa (do ponto de vista do cliente), temos que procurar aquela que apresenta o MENOR valor presente para o fluxo de caixa.O valor presente da proposta à vista é o valor que o cliente pagará. No caso, se há X% de desconto, em R$ 2.000,00 há um desconto, em R$, de 2.000,00*(X/100) = 20X. Sendo assim, ele pagará em reais, 2000 - 20X (guardemos essa expressão).Na proposta de compra a prazo, o valor presente, em reais, é 1000 + 1000/(1 + 0,1) = 1000 + 1000/1,1.Como queremos que a compra à vista seja mais vantajosa, temos que impor que 2000 - 20X é menor que 1000 + 1000/1,1, ou seja,2000 - 20X < 1000 + 1000/1,120X > 1000 - 1000/1,120X > (1100 - 1000)/1,120X > 100/1,1X > 5/1,1X > 4,55 (aproximadamente).O menor valor inteiro de X que satisfaz a condição é X = 5.Letra A.Qualquer dúvida, é só falar.Opus Pi.
  • Olá galera,

    Pela análise do exercício e pela forma de correção proposta pelo Opus Pi, chegaremos a seguinte conclusão

    2000 . (X/100) que equivale a dizermos que (somente farei para 5 e 8%) :

    Para 5% ==> 2000 - 20 . (5) = 1900

    Para 8% ==> 2000 - 20 . (8) = 1840

    E pegando pela proposta de aplicar a diferença do valor parcelado, teríamos:

    Parcela (1) paga à vista + Parcela (2) a pagar em um mês ==> 1000 + 1000 / (1+0,1)

    ==> 1000 + 1000 / 1,1 ==> 1000 + 910 ==> 1910

    Observando pela relação de que se Raul obter o desconto de 5% será mais viável do que ele comprar parcelado e aplicar o valor restante à uma taxa de 10% a.m.

    Portanto:

    2000-20X < 1000 + 1000/1,1

    Atenciosamente


ID
93589
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Certo dia em que faltou luz em uma cidade, duas velas de mesma altura e mesma forma foram acesas num mesmo instante. Relativamente a essas duas velas, sabe-se que: suas chamas se mantiveram acesas até que fossem totalmente consumidas; ambas queimaram em velocidades constantes; uma delas foi totalmente consumida em 4 horas, enquanto que a outra o foi em 3 horas. Assim sendo, a partir do instante em que as velas foram acesas, quanto tempo foi decorrido até que a medida da altura de uma das velas ficou igual ao triplo da medida da altura da outra?

Alternativas
Comentários
  • Considere L o comprimento de cada uma das velas. As velocidades com que as velas queimam são:- L/4 (para a que queima mais devagar); - L/3 (para a que queima mais rápido).Seja T o instante de tempo em que o comprimento de uma seja igual ao triplo do da outra. Nesse instante, a vela que queima mais rápido tem comprimento L - T*L/3 e a que queima mais devagar tem comprimento L - T*L/4. A relação entre esses comprimentos é:L - T*L/4 = 3*(L - T*L/3).De onde se tira T = 8/3 h, ou seja, T = 2h 40min.Letra C.Opus Pi.

  • gente, pra resolver uma questão como essa é melhor comprar um lampeão e esquecer as velas...

    não sei nem como é que começa a calcular algo desse tipo.... se alguem tiver uma solução mais fácil me avisa ok...
  • Supondo que cada vela tenha 60m.

    Em uma hora: a primeira vela queima 15m; a segunda, 20m.

    Após uma hora, então, a primeira vela terá 45m e a segunda 40m.
    Após duas horas, a primeira terá 30m e a segunda 20m.
    Após três horas, a primeira terá 15m e a segunda terá sido totalmente consumida.

    Logo, uma vela terá o triplo da outra entre a segunda e a terceira hora, e a resposta ficará entre as letras "b" e "c". Agora basta fazer uma regra de três simples,  de quanto cada vela queima em 15 ou 40 minutos, e ver em qual momento uma terá o triplo do tamanho da outra.
  • Pessoal, sabemos que as velas têm o mesmo tamanho H.
    Chamemos de Vela 1 a que é totalmente consumida em 4 horas e de Vela 2 a que é totalmente consumida 3 horas.
    No instante T uma vela terá o tamanho h e a outra 3h. Como a Vela 1 demora mais pra ser consumida, percebe-se que sua velocidade é menor do que a da Vela 2, de modo que no instante T a Vela 1 terá altura 3h e a Vela 2 altura h (uma terá o triplo do tamanho da outra, certo?)
    Agora façamos uma regra de três:
    Vela 1:  Em 4 horas -------- Queima H   
                 No instante T ------ Queima H – 3h (queimou a altura total menos o tanto que ainda resta!)
    TH = 4 (H – 3h)
    T = 4H – 12h / H
        
    Vela 2:  Em 3 horas ---- Queima H
    No mesmo instante T --- Queima H – h
     
    T = 3H – 3h /H
    Igualando o instante T das velas 1 e 2 teremos:
    4H – 12h = 3H – 3h
    H = 9h
    Agora é só substituirmos o resultado em umas daquelas regrinhas de três que havíamos feito:
    T = 4H – 12h / H
    T = 4 (9h) – 12h / 9h
    T = 36h – 12h / 9h
    T = 24 / 9 
    T = 2,666... horas, ou seja, 2h 40min.

    Espero que tenham entendido :)
     
  • Gente, consegui fazer de uma maneira mais lógica:
    Primeiro achei a velocidade de consumo de cada vela:
    Vela 1 = L/4 em 1hora
    Vela 2: L/3 em 1 hora
    Percebe-se que a Vela 2 é mais rápido que a vela 1, logo a vela que ficará o triplo da outra será a vela 1, porque é mais lenta.
    Peguemos um tempo t:
    Vela 1:
    L/ 4-----------------------------1hora
    x---------------------------------thoras
    Vela 2:
    L/3------------------------------1hora
    y---------------------------------thoras

    Na vela 1 o tempo t = 4x/L (regra de três)
    Na vela 2 o tempo t = 3y/L
    Os tempos são iguais, igualemos:
    4x/L = 3y / L
    y = 4x/3

    Voltemos para a vela 1, a questão afirma que depois de um tempo t a vela fica com 3 vezes a altura que se encontra a vela 2, então:
    L - X (lembre-se que esse x foi consumido no tempo t, por isso estou diminuindo) = 3 vezes a altura que se encontra a vela 2.
    Vela 2:
    L - y = altura da vela 2 no instante t, então:

    L - x = 3(L-y)
    y = 4x/3

    L - x = 3L - 4x
    2L = 3x
    x = 2L/3; Logo, peguemos a velocidade de consumo da Vela 1:

    L/4 ---------------------------------- 1Hora
    2L/3 ----------------------------------t

    Regra de três, t = 2,63...horas
    Transformando t é igual a 2 horas e 40 minutos

    Foi longo porque quis explicar tudo.

    Abraço
  • o ''caba'' segurar uma vela já é ruim quem dirá 2 :\
  • https://www.youtube.com/watch?v=fZdNUpmmevs

    Esse vídeo ajuda entender


ID
93595
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Argemiro, Belisário, Coriolano e Divina são funcionários de um mesmo setor do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Certo dia, após a realização de uma reunião em que se discutiu um projeto de irrigação a ser implantado numa região, algumas pessoas fizeram as seguintes declarações sobre seus participantes:

? Se Divina participou da reunião, então o Diretor também participou.

? Se Coriolano não participou da reunião, então Divina participou.

? Se Argemiro participou da reunião, então Belisário e Coriolano não participaram.

Considerando que o Diretor não participou de tal reunião e que as três declarações são verdadeiras, é correto afirmar que, com certeza, também não participaram

Alternativas
Comentários
  • Montando as afirmações em forma de proposições, temos: i. Divina --> Diretor ii. ~Coriolano --> Divina iii. Argemiro --> ~Belisario ^ ~Coriolano iv. ~DiretorSempre devemos começar pela proposição simples, que no caso é "diretor não participou".1) por essa afirmação, anulamos a "i". Se o diretor não participou, então divina não pode ter participado2) pela conclusão 1) e proposição ii), temos que Coriolano participou (se C não participou, Divina participou. Já que ela não participou, então ele tem que ter participado)3) Pela conclusão 2) e pela afirmação iii), temos que Argemiro não participou. Se uma das partes da proposição é F (nesse caso, ~C é falso), então a proposição torna-se falsa. Assim, concluimos que Diretor, Divina e Argemiro não participaram, o que faz da resposta b) a correta.
  • No "se então" para uma sentença ser falsa só tem uma opção V ----> F


    no "E" para que uma sentença seja verdadeira todas proposições  tem que ser verdadeiras


    Se Divina participou da reunião, então o Diretor também participou. 
                    F                                                             F
    Se Coriolano não participou da reunião, então Divina participou. 
                    F                                                             F
    Se Argemiro participou da reunião, então Belisário e Coriolano não participaram. 
                                                                                                          F
                     F                                                            F

    o Diretor não participou de tal reunião 
                    V


  • Vamos atribuir letra para os nomes para minimizar um pouco

    • Argemiro -- A                                                  "construiir uma tabela da condicional e da conjunção"
    • Belisário.---B                                                    condicional só é falsa quando você vai se ferrar = falsa => V-->F=F
    • Divina.-----D                                                    conjunção só é verdadeira quando ambas forem verdadeiras => V^V=V
    • Coriolano.-C
    • Diretor---DI
    • Agora monta as sentenças  
    •  
    • 3- ? Se Argemiro participou da reunião, então Belisário e Coriolano não participaram. 
    • A -->~B^~C  
    • vou começa por essa (opcional) é bom começa onde tem a conjunção 
    • A -->~B^~C =>o 'A' pode ser verdadeiro ou falso( escolhe uma opção V ou F, vou começar com V)pra diminuir um pouco
    • Se na conjunção tem que ambas serem verdadeiras para ser verdadeira ~B= V| ~C=V =>~B^~C= V
    • como eu fiz a tabela ante se que a condicional só tem uma opção de ser falsa. V-->F = F
    • A(V)--> ~B^~C(V) =V
    • Agora substitua as outras proposições. ( lembrado que se esses valores lógicos não estiverem correto tem que olhar o outro valor lógico de "A"=F)
    • 2-? Se Coriolano não participou da reunião, então Divina participou. 
    • ~C --> D = já sabemos que o ~C= V  usando a tabela V-->V=V(o 'D' só pode ser verdadeiro pois todas declarações são verdadeiras)
    • ~C(v)-->D(v) = V
    • 1-? Se Divina participou da reunião, então o Diretor também participou. 
    • D --> DI ( o mesmo procedimento da outra anterior)
    • D(v)-->DI(?) a proposição só pode ser verdadeira pois a sentença terá de ser verdadeira ( foi o examinador quem disse)
    • D(v)-->DI(v)= V 
    •  
    • Então ficou assim:
    •  Divina participou da reunião ------ V 

    • Coriolano participou da reunião. ---F

      Argemiro participou da reunião---- V
    • É só buscar nas auternativas
    •  
    •  
  •  Aroldo Cardoso Silva Cardoso, cuidado! Seu raciocínio está completamente equivocado!
    Nesse tipo de questão, onde temos uma proposição simples, é melhor começar a resolver a questão por ela, visto que já sabemos o seu valor e a partir dela podemos fazer as substituiçoes nas proposiçoes compostas.
    Só para não deixar dúvidas: 
    1) O que é uma proposiçao simples? É aquela que só traz uma ideia.  ex.: o Diretor não participou de tal reunião
    2) O que é proposição composta? É aquela que traz mais de uma ideia conectada pelos conectivos logicos ex.: "Se Divina participou da reunião, então o Diretor também participou"

    Assim, na questão, devemos começar a resolução atribuindo à proposiçao simples o seu valor,ou seja:
    Diretor não participou da reunião = 
    Verdadeiro (já que o próprio examinador nos diz isso). Ora, se o diretor não participou da reunião, então é Falso dizer que o Diretor participou da reunião!
    Agora basta procurar nas proposiçoes compostas qual envolve a proposição do diretor ter ido à reunião...vejamos:

    "Se Divina participou da reunião, então o Diretor também participou".
    Nessa porposição composta temos duas proposições simples: 1) Divina participou da reunião; 2) Diretor participou da reunião. Ora, sabemos que "o Diretor participou da reunião" é uma afirmativa 
    Falsa! Seguindo a tabela verdade, numa condicional "se...então" a proposição só será falsa se a primeira afirmativa for verdadeira e a segunda afirmativa for falsa, certo? Dessa forma, como o examinador afirma que as 3 declarações são verdadeiras, não podemos alegar que a primeira afirmação é verdadeira; pois aí teríamos que a proposição é falsa. Daí temos que a afirmação "Divina participou da reunião" é Falsa!
    Em suma: Divina --> Diretor
                       
     F     -->      F

    Agora já sabemos que Divina também não foi à reunião. Basta procurar qual outra proposição envolve a ida de Divina à reunião e fazer a substituição com o valor que descobrimos, ou seja: 
    Divina foi à reunião = Falso
    Divina não foi à reunião = Verdadeiro.


    Bem, o restante da resolução foi explicitada pelos colegas a cima; mas, seguindo dessa forma, você chegará à conclusão de que, além do diretor, não foram à reunião: Argemiro e Divina.
    Se você começar chutando valores em questões desse tipo, você vai se confundir e se complicar. É muito mais prático começar a resolução pelo valor lógico atribuído para a proposição simples. Deixe para usar esse método da tentativa e erro nas questões em que não há nenhum valor lógico atribuído a uma proposição simples. 
    Espero ter ajudado! ;)
  • GABARITO = B

  • V Divina Participou (F) -> Diretor Participou (F)

    V Coriolano Não Participou (F) -> Divina Participou (F)

    V Argemiro Participou (F) -> Belisário e Coriolano Não Participaram (F)

    V Diretor Não Participou


ID
93676
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As questões sobre os aplicativos consideram sempre a originalidade da versão referenciada e não quaisquer outras passíveis de
modificação (customização, parametrização, etc.) feita pelo usuário. As versões dos aplicativos são: Windows XP edição doméstica
(Português), Microsoft Office 2000 (editor de texto e planilha) e navegadores Mozilla Firefox 3.5.3 e Internet Explorer 8. Mouse padrão
destro.

Uma determinação da diretoria de um órgão público obriga que a segurança de zonas internet, intranet local, sites confiáveis e sites restritos seja configurada no nível padrão para todas elas. O local apropriado para configurar essa segurança de zona, no Internet Explorer, é na aba Segurança

Alternativas
Comentários
  • 1) Internet Explorer
    2) Ferramentas
    3) Opções da Internet
    4) Segurança
    5) Icone "SITES RESTRITOS" (clique nele)
    6) embaixo clique em SITES
    7) Adicionar estes SITES , um por um




  • Veja também esta questão

    http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/14bd5fae-47
  • Gab. D) das Opções da Internet do menu Ferramentas.


ID
93679
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As questões sobre os aplicativos consideram sempre a originalidade da versão referenciada e não quaisquer outras passíveis de
modificação (customização, parametrização, etc.) feita pelo usuário. As versões dos aplicativos são: Windows XP edição doméstica
(Português), Microsoft Office 2000 (editor de texto e planilha) e navegadores Mozilla Firefox 3.5.3 e Internet Explorer 8. Mouse padrão
destro.

O supervisor de um departamento solicitou a um funcionário que ele fizesse uma lista de itens de hardware e de software que estavam em seu poder. O funcionário tinha em sua posse, além de uma CPU com Windows XP, um hard disk, um pen drive onde tinha gravado o Windows Media Player, e uma unidade de CD-ROM. Na CPU ele tinha instalado também o MS-Word e a Calculadora do Windows. Nessa situação, na lista que o funcionário fez corretamente constavam

Alternativas
Comentários
  • Hardware - tudo que vc pode pegar no computador usando as mãos, é a parte física.

    Software é a parte lógica, qualquer tipo de sistema, programas que estão instalados/armazenados na máquina/pendrive/CDRom/ DVD/ Bluer Ray etc

  • Resposta Item E.

    > 4 itens de HARDWARE: CPU, hard disk, pen drive e a unidade de CD-ROM.

    > 4 itens de SOFTWARE: Windows XP, Windows Media Player, MS-Word e a calculadora do Windows.

  • trata-se de outra matéria: Informática
  • A calculadora do Windows não está embutido no software Windows XP? Por isso penso que não deveria ser contabilizada. Caso fosse, todos os aplicativos que vêm junto com Win XP deveria ser tb.
  • Horrível essa questão. Da nojo. Da vontade de vomitar.

    Usar o termo "CPU com Windows XP" foi triste.

    CPU = Central Processor Unit = Processador.

  • O problema da FCC é esse: ela pode usar CPU tanto no sentido original, como sendo o processador, como no sentido, digamos, "coloquial", que é como os usuários usam, chamando o gabinete de CPU. Diante disso, eu fiquei com essa dúvida, se seriam 4 ou 3 itens de hardware.. assim fica dificil viu?

    Mas vamos à resposta:
    Resposta Letra E.
    4 itens de HARDWARE: CPU (no "sentido 2", ou seja, como gabinete), hard disk, pen drive e a unidade de CD-ROM.

    4 itens de SOFTWARE: Windows XP, Windows Media Player, MS-Word e a calculadora do Windows.

    Mas deixo meu protesto: a resposta teria que ser 5 itens de software e 3 de hardware!!! 

  • A calculadora e o Media Player integram o Windows, o natural seria que eles fossem contabilizados juntos, como um programa só. Realmente é uma questão que poderia ter sido melhor elaborada. Mas como não há opção de dois softwares, dava para matar a questão por dedução.
  • Gente, quem marcou errado pq analisou a calculadora e o windos media player como sendo integrantes do Windows XP e seriam tudo 1 só programa está equivocado. Que eles são integrantes, tudo bem, mas é só imaginar que se eliminássemos a Calculadora ou o Windows media player, o Windows XP continuaria funcionando normalmente. Ou seja, cada um é um programa separado.
  • Que ninja esse cara da questão, conseguiu instalar um sistema operacional inteiro dentro de um processador (CPU).

  • O Matheus Almeida tem razão. Em qualquer dos sentidos atribuídos ao CPU ele é hardware. Não interfere no gabarito da questão.

  •  CPU, hard disk, pen drive, unidade de CD-ROM - HARDWARE 

    Windows XP,  Windows Media Player,  MS-Word. Calculadora do Windows. SOFTWARE

     

    GAB. E


ID
93682
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As questões sobre os aplicativos consideram sempre a originalidade da versão referenciada e não quaisquer outras passíveis de
modificação (customização, parametrização, etc.) feita pelo usuário. As versões dos aplicativos são: Windows XP edição doméstica
(Português), Microsoft Office 2000 (editor de texto e planilha) e navegadores Mozilla Firefox 3.5.3 e Internet Explorer 8. Mouse padrão
destro.

Prestam-se a cópias de segurança (backup)

Alternativas
Comentários
  • existem serviços, confiáveis, que armazenam o conteúdo desejado externamente, via web. Veja em:http://www.efetividade.net/2008/11/07/backup-complementar-dos-arquivos-do-seu-pc-no-provedor-de-hospedagem-web/
  • Prestam-se a cópias de segurança (backup)
    a) quaisquer um destes: DVD; CD-ROM; disco rígido externo ou cópia externa, quando os dados são enviados para um provedor de serviços via internet.


    A questão queria a alternativa mais completa, claro que todas as mídias ali indicadas servem para backup. Porém você deve duvidar de uma questão sempre que ela tenha: Apenas; Geral; Todos, “generalizando”, como é o caso da questão.

    Na alternativa "A" diz: QUAISQUER DESSES, correta porque tanto CD, DVD, ou enviar pra internet são meios validos para se fazer um backup.

    b, c, d, e, diz: "apenas estes" (generalizando) Alternativas erradas.
  •  Era só lembrar que o backup também utiliza outras mídias, além das citadas (como as fitas DAT, por exemplo).

    Sendo assim, todas as opções indicando "Apenas estes" estão erradas.

  • O CD-ROM ( Disc Read-Only Memory) é uma "memória apenas para leitura" , o seu conteúdo pode apenas ser lido, e nunca alterado. Como serve para fazer copia de segurança (backup)??
    Alguem pode me explicar isso?
    agradeço

  • Fiquei com a mesma dúvida em relação ao CD-ROM, mas, por exclusão, escolhi a A, já que essas restritivas normalmente estão erradas
  • Olá pessoal, como vão?

    Creio que foi erro de digitação do site, caso contrário a questão deveria ser anulada. Desconheço a possibilidade de realizar bk em CD-ROM.
    Veja o embasamento que utilizo para esta tese.

    O local é uma unidade de CD-ROM.
    Você não pode usar uma unidade de CD-ROM para fazer um backup; é preciso usar um gravador de CD, também conhecido como CD-R ou unidade CD-RW.

    http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows-vista/Back-up-and-restore-frequently-asked-questions

    V
    aleu!
  • Meios difundidos de cópias de segurança incluem CD-ROM, DVD, disco rígido, disco rígido externo (compatíveis com USB), fitas magnéticas e a cópia de segurança externa (online). Esta transporta os dados por uma rede como a Internet para outro ambiente, geralmente para equipamentos mais sofisticados, de grande porte e alta segurança. Outra forma pouco difundida de cópia de segurança é feita via rede. Na própria rede local de computadores, o administrador ou o responsável pela cópia de segurança grava os dados em um formato de arquivo, processa e distribui as partes constituintes da cópia nos computadores da rede, de forma segura (arquivos são protegidos), criptografada (para não haver extração ou acesso aos dados na forma original) e oculta (na maioria das vezes o arquivo é ocultado). 

  • CD-ROM não serve para Backup. A questão teria de ser anulada.

    Abraço a todos...
  • Se não serve, então o DVD também não pode.
    Já se fosse o DVD-R ...
    Letra A.
    Questão de bom senso.
    :D

  • O que ocorre é uma transformação. O backup é feito em uma mídia CD-R(Compact Disk-Recordable) e passará a ser um CD-ROM(Compact Disk-Read Only Memory), não podendo ter seus dados alterados por uma nova gravação. O mesmo ocorre com o DVD. Portanto não se pode usar uma mídia CD-ROM/DVD-ROM para gravar dados, o examinador foi um pouco infeliz na elaboração da questão, mas dentre as possíveis respostas apresentadas, devemos marcar a menos incorreta.


    Para quem tem dificuldade no inglês:

    * Compact Disk-Recordable: Disco Compacto Gravável
    * Compact Disk-Read Only Memory: Disco Compacto com Memória Somente de Leitura
  • Na realidade o texto tem nada a ver com a questão, praticamente. E a questão foi toda mal elaborada...


ID
93685
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As questões sobre os aplicativos consideram sempre a originalidade da versão referenciada e não quaisquer outras passíveis de
modificação (customização, parametrização, etc.) feita pelo usuário. As versões dos aplicativos são: Windows XP edição doméstica
(Português), Microsoft Office 2000 (editor de texto e planilha) e navegadores Mozilla Firefox 3.5.3 e Internet Explorer 8. Mouse padrão
destro.

Foi solicitado que, no editor de textos, fosse aplicado o Controle de linhas órfãs/viúvas. Para tanto, esta opção pode ser habilitada na aba Quebras de linha e de página, no menu/Opção

Alternativas
Comentários
  • "Linhas órfãs são as primeiras linhas dos parágrafos que têm as linhas subseqüentes passadas para uma outra página.Linhas viúvas são as linhas que ficam sozinhas em outra página, com o restante do parágrafo na página anterior."
  • Formatar --> Parágrafo --> guia: quebra de linha e de página
  • Para ajudar...

    img510.imageshack.us/img510/4070/novaimagem6.png

  • lembrando que no word 2010 esse comando passa a ser a partir da guia PÁGINA INICIAL > parágrafo:






  • Letra B. Esta é uma configuração de Parágrafo, portanto, nas versões antes da 2007, está em Formatar/Parágrafo. Nas versões 2007 e 2010, está na guia Início (Página Inicial), Parágrafo.

  • Linha orfã 
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx



    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx


    linha viuva
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx



    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

         

  • Nossa nunca tinha ouvido falar nisso hohohoho

ID
97630
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Um mesmo fenômeno é expresso pelos segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Socorro, alguém me explica a lógica da questão?
  • Socorro, alguém me explica a lógica da questão? (2)
  • Bem, o que entendi é que a questão está pedindo para indicarmos em qual das alternativas existe dois segmentos que expressam o mesmo fenomeno.A única alternativa que esta falando do mesmo fenomeno é a E) dinamismo lento e se reproduz quase organicamente.Ambos se referem a cultura popular que ainda subexiste no "interior da redefamiliar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,do vicinato e dos grupos religiosos."Espero ter ajudado!
  • Galera, que estão ein...eu acertei fazendo o mesmo racicínio da colega abaixo, e acho que era isso mesmo que eles queriam.Se olharmos bem para as demais assertiva, veremos que as expressões possuem um sentido antagônico, uma sempre se referindo ao que se critica no texto, e outra se referindo ao que se valoriza.A única que não expressa essa ideia é a alternativa e), na qual as expressões referem-se à mesma coisa.Espero ter ajudado...
  • LETRA E

    Errada a alternativa (A), haja vista que “poder econômico expansivo e socialização do parentesco” não são equivalentes entre si, ou seja, os fenômenos são diferentes.

    Erradas, também, as alternativas (B), (C) e (D), pois “aparência de modernização” não se equivale, nem é fenômeno igual à “forma criativa de autoexpressão”, assim como os “aspectos diferenciados da vida popular”, que é a cultura popular, não se equivale a “reportagem popularesca”, que é o que faz o poder econômico dos meios de comunicação com a cultura popular; de igual forma, não se pode aproximar como igual fenômeno os “aparelhos eletrônicos”, que exploram a cultura popular, da dialética.


ID
97636
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

Quanto à concordância verbal, está inteiramente correta a frase:

Alternativas
Comentários
  • A  - deve-se ressaltar a constância...
    .
    B - correta...
    .
    C - resta pouco mais...
    .
    D -  que se deve imputar aos turistas a responsabilidade...
    .
    E - produz-se lento e seguro dinamismo...
  • A - A constância com que promovem abusos deve ser ressaltada.

    - Um resistente núcleo de práticas comunitárias resta das festas.

    D -  Boa parte desses processos de falseamento da cultura deve-se imputar aos turistas.

    E - Lento e seguro dinamismo da cultura popular é produzido nas pequenas células comunitárias.

ID
97642
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis
-, a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.
(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

A lembrança da imagem de Janus Bifronte ocorre por conta de uma específica duplicidade, representada pelos segmentos:

Alternativas

ID
97648
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis
-, a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.
(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Está adequada a correlação entre os tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • Nada pode estar mais distante do e-mail do que o tempo que se costuma levar para que uma carta seja escrita e postada.

    Correlação verbal entre pode (Pres. INd.) e Seja (Pres. Subj)

  • Se vc errou, força. É difícil mesmo no começo, mas dps fica de boa. Olha a correção aí:

     

    a) A pergunta que percorresse todas as bocas VISARIA a apurar se a propagação do e-mail VIESSE a ressuscitar a carta.

     

    b) Quem não se irritava por ter sido destinatário de mensagens automáticas que não lhe DIRIAM respeito?

     

    c) O e-mail tanto poderia estar completando a obsolescência da carta como PODERIA estar representando um novo alento para ela.

     

    d) Teria sido conveniente pensar qual fosse a lacuna que se INTERPUSESSE entre a carta e o e-mail.

     

    e) Nada pode estar mais distante do e-mail do que o tempo que se costuma levar para que uma carta seja escrita e postada. (Certa)

     

    Vlw, pessoal. Erros? Avise-me pfv


ID
97654
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis
-, a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.
(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

(...) as pessoas dirigem mensagens a quem não conhecem, a propósito de assuntos que não dizem respeito ao infeliz destinatário.

Dando nova redação à frase acima, e iniciando-a com O infeliz destinatário recebe mensagens, a complementação que se mantém clara, correta e coerente com o sentido original é

Alternativas
Comentários
  • Mais uma questao de reescritura de textos da  Carlos chagas, que na minha opiniao, no minimo 'e uma questao imoral. Desde quando o fato de um assunto nao me dizer respeito nao me causa interesse? Se fosse assim essas revistas de fofoca de vida de famosos ja teriam todas ido a flanceia. Outro exemplo claro, se e receber uma correspndencia por engano com um monte de fotografias pornograficas isso nao vai me despertar pelo menos o interesse de saber como isso veio parar na minha caixa de correio, muito embora nao me diga respeito tal assunto? Esse pessoal que elabora questoes de concursos `as vezes deve pensar que quem esta gastando tempo estudando e pagando cursinho deve ter cara de otario mesmo.

ID
115066
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de
comunicação parece ter abolido, em vários momentos e
lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à
função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos
programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a
aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o
território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado
mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e
falar, em suma, viver, tradicionais e populares.

A cultura de massa entra na casa do caboclo e do
trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que
poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;
eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa
aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os
explora sob a categoria de reportagem popularesca e de
turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por
dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para
consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no
artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar
com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos
industriais e comerciais que exploram, e a cultura popular, que é
explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o
capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para
manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola
de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são
exemplos de conhecimento geral.

No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que
supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a
cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda
capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas
seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz
quase organicamente em microescalas, no interior da rede
familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco,
do vicinato e dos grupos religiosos.

(Alfredo Bosi. Dialética da colonização. S. Paulo: Companhia
das Letras, 1992, pp. 328-29)

No segundo parágrafo, o elemento sublinhado na construção

Alternativas
Comentários
  • A CULTURA DE MASSA entra na casa do caboclo e dotrabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em quepoderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão;EIS O SEU PRIMEIRO TENTO. Em outro plano, a CULTURA DE MASSAc) eis o seu primeiro tento refere-se à expressão CULTURA DE MASSA.
  • GABARITO: C

    Note o contexto: “A cultura de massa entra na casa do caboclo e do trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão; eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa aproveita-se dos aspectos...”

    Observe que a primeira intenção (ou tento) da cultura de massa é ocupar as horas de lazer alheias. Em outro plano (ou seja, um segundo intento), ela (a cultura de massa) se aproveita de outro aspecto. Portanto, como a expressão ‘cultura de massa’ é o tema do texto, que se desenvolve a partir das intenções (tentos) dela, podemos dizer que o pronome possessivo ‘seu’, em ‘seu primeiro intento’ tem valor anafórico, isto é, retoma expressão anterior (cultura de massa).

    Só de curiosidade:

    Os pronomes o(s), a(s) assumem as formas lo(s), la(s), após as formas verbais terminadas em “r”, “s” ou “z”, bem como depois da partícula “eis”: “Eis a presente afirmação...= Ei-la...”

    É, nobre colega, essa é a nossa língua... hehehe....
  • O erro está na expressão propiciando-lhe os bens materiais necessários para uma vida digna;


ID
115072
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte proposição:

"Se uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, então ela não melhora o seu desempenho profissional."

Uma proposição logicamente equivalente à proposição dada é:

Alternativas
Comentários
  • Para ser equivalente, as proposições tem que apresentar a mesma tabela verdade.Se p, então q = só é falsa quando p for verdadeira e q falsa.P = uma pessoa não faz curso de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.Q = ela não melhora o seu desempenho profissional.P --> Qv v vv f ff v vf v f
  •  Pessoal, resolvi assim: 

    REGRAS: I) p ^ q = q ^ p; II) p v q = q v p; III) p v q = ~p -> q; IV) p -> q = ~p v q; V) p -> q = ~q -> ~p

    Sendo a proposição do enunciado equivalente a p -> q, então:

     a) "é falso que q v ~p". ERRADA, pois é verdadeiro que p -> q = ~p v q = q v ~p 

    b) ERRADA

    c)"q -> p". ERRADA

    d) "~q v p". ERRADA

    e) "q v ~p". CERTA, pois  p -> q = ~p v q = q v ~p

     

     

  • Moçada,

    sabendo que P -> Q é equivalente a ~P v Q chegamos rapidamente a conclusão:

    C = faz curso de aperfeiçoamento;
    D = melhora o seu desempenho.

    ~C -> ~D é equivalente a C v ~D que também é equivalente a ~D v C ou seja: Uma pessoa não melhora seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

    ganhar tempo nestes tipos de questões é muito importante em concurso

    bons estudos!
  • .~c -> ~d    equivale, entre outras equivalências  a:  c v ~d

    como os operadores lógicos  "v" e   " ^"  e <-> ( "e" , "ou", "bicondicional") participam da propriedade  comutativa ( isso é  a ordem dos fatores não altera o resultado)

    c v ~d  é mesma coisa que ~d v c 

    resposta : letra E

    bons estudos!
  • EQUIVALÊNCIA LÓGICA "SE -> ENTÃO"

    1. NEGA P, TROCA O CONECTIVO "->" POR " v", MANTÉM Q. TAL QUE:   ~P v Q

    2. NEGA P E NEGA Q, INVERTE A ORDEM, TAL QUE:   SE ~Q -> ~P

    O que pode suscitar dúvidas é que na alternativa correta a ordem está inversa, o que não descaracteriza sua equivalência:

    Uma pessoa não melhora seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.


                                                 Q                                           v                                         ~P
  • Gente, infelizmente tem que decorar as regrinhas de equivalência!

    Eu aprendi 4 possibilidades para p -> q 

    Então, é equivalente a "Se uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, então ela não melhora o seu desempenho profissional"  :

    1) ~q -> ~p (se não q, então não p)
    Se uma pessoa melhora seu desempenho profissional, então ela faz curso de aperfeiçoamento.

    2) ~p V q (não p ou q)
    Uma pessoa faz cursos de aperfeiçoamento ou não melhora seu desempenho profissional.

    3) q V ~p (q ou não p)
    Uma pessoa não melhora seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeiçoamento.

    4) não é verdade que p ^ ~q (não é verdade que p e não q)
    Não é verdade que uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento e melhora seu desempenho profissional. 

  • Alguém sabe explicar pq a letra B está errada?

  • Negação de "Se".. "então".

    Coloca o E repete o da frente e nega o de trás! 

  • A negação da equivalencia do se... então nega tudo e inverte. Por que a questão correta colocou o ou?

  • ~A: uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento em sua área de trabalho.

    ~D: ela não melhora o seu desempenho profissional.

    ~A --> ~D 

    Aplicando a Lei da Dupla Negação (LDN, uma das equivalências do "se...então" que nega a primeira proposição ou mantem a segunda proposição)

    LDN: ~A --> ~D é equivalente a A v ~D 

    Aplicando a propriedae comutativa tem-se que: A v ~D é equivalente a ~D v A (Gabarito letra E).

  • A letra "B" está errada, pois o conectivo "se...então" tem como equivalências lógicas o TCR (teorema contrarecíproco) e LDN (lei da dupla negação). Nenhum deles envolve o conectivo "e". Não há equivalencia do conectivo "se...então" para o conectivo "e". 

    Além disso, na alternativa "B" consta "Não é verdade que (...)". Essa estrutura nega tudo o que vier depois, por exemplo:

    Não é verdade que se ocorre A então B é escrito na linguagem lógica da seguinte maneira: ~( A --> B). 

  • Obrigada por a explicação Mônica!

  • GABARITO: E

    Mesmo com as anotações eu tive dificuldade para responder.

    Assisti uma aula do professor Abel Mangabeira que ajudou muito! 

    Vamos lá,

    Pensemos no futebol como paixão nacional. Certo?

    EQUIVALÊNCIA de um condicional é o NEyMA (Neymar, sinonimo/equivalente de futebol). Ou seja, NEgo P  MAntenho Q. O "Y" lembra o conectivo "ou". logo, não existe equivalencia com conectivo "e".

    NEGAÇÃO de uma condicional é o MANE (quem joga ruim, oposto de Neymar). Ou seja, MAntenho P e NEgo Q.

     

    Exemplos:

    NEGAÇAO da concidicional: "se tenho dinheiro, então sou feliz". Mantenho "se tenho dinheiro", e Nego a segunda sentença "não" sou feliz. Tenho dinheiro e não sou feliz!!!

    EQUIVALENCIA: Nego que tenho dinheiro "não tenho dinheiro" OU, Mantenho a sentença "sou feliz".

     

     

     

  • A questão pede para dar uma equivalente, para o caso em questão ele utiliza o OU

    "Se uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho, então ela não melhora o seu desempenho profissional." 
                                                                                                                                   OU
    Uma pessoa faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho         OU           ela não melhora seu desempenho profissional 

    Mas a banca é amaldiçoada e inverte no OU que da no mesmo, veja:

    Uma pessoa faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho         OU           ela não melhora seu desempenho profissional 
    ela não melhora seu desempenho profissional             OU             Uma pessoa faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho

    Além de inverter ela reescreve: 
    Uma pessoa não melhora seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.

    sendo assim se encaixa perfeitamente da E)

  • 1º utilize o INVERTE e NEGA: SE uma pessoa melhora o seu desempenho profissional, ENTÃO ela faz cursos de aperfeiçoamento;

    2º Troque pelo OU: Uma pessoa NÃO melhora o seu desempenho profissional OU ela faz cursos de aperfeiçoamento.

  • Quando não achar a resposta para o '' inverte e nega'', chame o menino NEyMA

    Nega a primeira OU (Y) mantém a segunda! Como é o caso do ''ou'' pode inverter, sem problema, a assertiva!

  • equivalência da condicional pode ser escrita de duas formas

    Exemplo 1: A ---> B = ~B ---> ~A

    Exemplo 2: A ---> B = A V ~B

    Porém, é sabido que dizer "A ou B" é o mesmo que dizer "B ou A", em raciocínio lógico. Então, a alternativa "E" está correta pois ele usou a regra de "manter a primeira e negar a segunda" e inverteu as proposições.

    Obs: Lembre-se que o único conectivo que não aceita essa equivalência (troca) das posições de uma proposição é a "Condicional".

    Não podemos dizer que "A--->B" é o mesmo que "B--->A" (porque a tabela verdade de ambas proposições é diferente).

    Espero ter ajudado e bons estudos.

  • Esse é o velho NEYMA = NE (nega o primeiro) Y ( y símbolo parecido com o ou V) MA (mantem o segundo).

    Como no ou podemos trocar a ordem das sentenças, você aplica a equivalência NEYMA e troca a ordem das sentenças, obtendo a letra E.

    Valeu!!

  • Objetivamente:

    1) Usou o "silogismo" para negar o "se/então" da proposição do comando da questão, isto é, A ->B equivale a ~A OU B

    2) Pessoa faz curso de aperfeiçoamento OU não melhora desempenho profissional

    3) Usou a propriedade da "comutatividade" do conector "OU" e inverteu as proposições

    4) Não melhora desempenho profissional OU faz curso de aperfeiçoamento

    Resposta: E

  • regra do ney ou mar.

    nega coloca ou e mantem .

    só que ele inverteu as proposiçoes

    p1 p2

    ele fez p2 ou p1 mas negando a proposicao 1 e mantendo a proposicao 2.


ID
115075
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O formato da curva de transformação, também conhecida como curva de possibilidades de produção, de uma economia

Alternativas
Comentários
  • (A) uma hipótese básica em economia é que, no curto prazo, pelo menos um fator é fixo.(B) Eles são CRESCENTES(C) Não, expressa o conjunto de possibilidade de produção dado os dois insumos. O máximo de produto possível dada as diversas combinações dos dois insumos.(D) CORRETO.(E) são todas as combinações possíveis, INCLUSIVE as mínimas (e não APENAS as mínimas).
  • a) Errado! Lembre-se de que uma das premissas da CPP é que os fatores de produção são fixos. 

    b) É o contrário! São crescentes! 

    c) Lembre: ela não expressa desejos de consumo, mas capacidade de produção. 

    d) Perfeito! No curto prazo (isto é, com fatores de produção e tecnologia sem alteração), produzir mais de um bem exige redução da produção de outro. 

    e) Cuidado! A mínima produção de dois bens é zero de cada, ora! A CPP representa as combinações de máxima produção obtenível de dois bens, dada a tecnologia e quantidade de fatores de produção.

    Resposta: D

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    13/03/2020 às 14:25

    a) Errado! Lembre-se de que uma das premissas da CPP é que os fatores de produção são fixos. 

    b) É o contrário! São crescentes! 

    c) Lembre: ela não expressa desejos de consumo, mas capacidade de produção. 

    d) Perfeito! No curto prazo (isto é, com fatores de produção e tecnologia sem alteração), produzir mais de um bem exige redução da produção de outro. 

    e) Cuidado! A mínima produção de dois bens é zero de cada, ora! A CPP representa as combinações de máxima produção obtenível de dois bens, dada a tecnologia e quantidade de fatores de produção.

    Resposta: D


ID
115081
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo o teorema de Euler, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Comentário do usuário Planador do fórum concurseiro:

    Falae Diretor.

    Teorema de Euler para funções homogeneas.

    Vamos restringir nossa análise a uma função de tres variaveis [ mas pode crer que vale p/ um número n qualquer de variaveis ].

    X.fx + Y.fy + Z.fz = n.f[x,y,z]

    Exemplo.

    f[x,y,z] = Ax^2 + Bxy+ Cy^2

    Calculo das produtividades marginais
    fx = df[x,y,z]/dx = 2Ax + By
    fy = df[x,y,z]/dy = Bx + 2Cy
    fz = df[x,y,z]/dz = 0

    Quantidades dos fatores multiplicadas pelas respectivas produtividades marginais
    x.fx = x.[2Ax + By] = 2Ax^2 + Bxy
    y.fy = y.[Bx + 2Cy] = Byx + 2Cy^2
    z.fz = z.0 = 0

    x.fx + y.fy + z.fz = 2Ax^2 + Bxy + Byx + 2Cy^2 + 0 = 2Ax^2 + Bxy + Byx + 2Cy^2
    x.fx + y.fy + z.fz = 2Ax^2 + 2Bxy + 2Cy^2
    x.fx + y.fy + z.fz = 2.[Ax^2 + Bxy + Cy^2]
    x.fx + y.fy + z.fz = 2.f[x,y,z]

    O 2 indica que f[x,y,z] é homogenea de grau 2.

    Aí tu tens que gaurdar o seguinte.
    A funçao f[x,y,z] é homogenea de grau n se, e somente se, f[kx,ky,kz] = k^n.f[x,y,z]

    Vamos a mais um exemplo.

    Encontre, através do Teorema de Euler, o grau de homogeneidade da seguinte função f[x,y]=x^0,25y^0,75.

    Calculo das produtividades marginais
    fx = df[x,y]/dx = 0,25x^-0,75y^0,75 = 0,25[y/x]^0,75
    fy = df[x,y]/dx = 0,75x^0,25y^-0,25 = 0,75[x/y]^0,25

    Quantidades dos fatores multiplicadas pelas respectivas produtividades marginais
    x.fx = 0,25y^0,75x^0,25
    y.fy = 0,75x^0,25y^0,75

    x.fx + y.fy = 0,25y^0,75x^0,25 + 0,75x^0,25y^0,75
    x.fx + y.fy = [0,25+0,75]x^0,25y^0,75
    x.fx + y.fy = 1x^0,25y^0,75
    x.fx + y.fy = 1.f[x,y]

    Resp. o grau de homogeneidade é 1.

    Por este ultimo ex., podemos concluir que;

    Quando a função de produção é homogênea de grau um, a produção /f[x,y] no caso do ultimo ex./ é igual à soma das quantidades dos fatores multiplicadas pelas respectivas produtividades marginais /x.fx + y.fy no caso do ultimo ex./.

    alt. d.

    abs.
  • O teorema de Euler diz que se uma função de produção Q=f(K,L) é homogênea de grau H, então:
     
    K.PmgK + L.PmgL = H.Q 
     
     Ou seja, para uma função homogênea de grau H, o somatrio dos valores da multiplicação dos fatores de produção por suas respectivas produtividades marginais (K.PmgK + L.PmgL) é igual ao valor da produção multiplicada pelo seu grau de homogeneidade (H.Q).


ID
115084
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um mercado de concorrência perfeita, os produtores maximizam seu lucro quando

Alternativas
Comentários
  • (C) É a condição fundamental para o equilíbrio sob concorrência perfeita: Preço equivalente ao Custo Marginal.
  • Lembrando que para maximização do lucro em concorrencia perfeita vale a seguinte equação:

    Rme = P = Rmg = Cmg = Cme
  • Para qualquer estrutura de mercado, o produtor maximiza seu lucro igualando custo marginal e receita marginal.

    A peculiaridade da concorrência perfeita é que a receita marginal é o próprio preço ( e aí, P = Cmg = Rmg).

    Assim, em um mercado de concorrência perfeita, os produtores maximizam seu lucro quando o preço de mercado do produto é igual ao custo marginal.

    Resposta: C

  • Para qualquer estrutura de mercado, o produtor maximiza seu lucro igualando custo marginal e receita marginal.

    A peculiaridade da concorrência perfeita é que a receita marginal é o próprio preço.

    Assim, em um mercado de concorrência perfeita, os produtores maximizam seu lucro quando o preço de mercado do produto é igual ao custo marginal.

    Resposta: C

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/03/2020 às 17:50

    Para qualquer estrutura de mercado, o produtor maximiza seu lucro igualando custo marginal e receita marginal.

    A peculiaridade da concorrência perfeita é que a receita marginal é o próprio preço ( e aí, P = Cmg = Rmg).

    Assim, em um mercado de concorrência perfeita, os produtores maximizam seu lucro quando o preço de mercado do produto é igual ao custo marginal.

    Resposta: C


ID
115087
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere a teoria econômica neoclássica dos custos de produção. Supondo-se constantes os preços dos fatores de produção, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Está se referindo a esse gráfico importantíssimo:

  • http://www.escolacarlosnabais.org/gabinete/contents/temas/microeconomia/indexl52.jpg

  • a) Aqui já está o nosso gabarito. Note que apenas tendo em mente esta igualdade entre Cmg e Cme quando Cme é mínimo, você “mata” muitas questões FCC de custos.

    b) É o contrário: é a curva de custo marginal que intercepta a curva de custo variável médio no ponto de mínimo desta.

    c) Errado! Ele é sempre decrescente. O custo fixo é que é constante e, por isso mesmo, o custo fixo médio, é sempre decrescente.

    d) Errado! Eles decrescem até certo ponto e, a partir de um mínimo, passam a subir.

    e) Errado! Trata-se de uma curva com formato de “U”. Ou seja, o CVme cai e, após certo ponto, sobe.

     Resposta: A

  • GABARITO: A

    Pontos mínimos limítrofes (exemplo numérico):

    Ct = q^3 – 2q^2 + 30q + 5 (custo total típico em regressões estatísticas)

    Cme = q^2 – 2q + 30 + 5q^-1

    Cme’ = 2q – 2 + 0 – 5q^-2

    Cvme = q^2 – 2q + 30

    Cvme’ = 2q – 2

    Cmg = 3q^2 – 4q + 30

    Pontos limítrofes (break-even point - BEP): a empresa deverá “empatar” seus resultados (nem lucro, nem prejuízo) quando o faturamento for igual ao custeio, ou seja, quando p ≥ Cme, pois:

    p ≥ Cme /// p . q ≥ Cme . q /// Rt ≥ CT /// Lucro = Rt – Ct = 0

    Custo médio mínimo: Cme’ = 0

    2q – 2 + 0 – 5q^-2 = 0

    q = 1,78 (ponto mínimo de Cme) /// Cme (1,78) = 32,4

    É possível chegar nessa solução igualando Cmg = Cme, pois aquele passa no mínimo desse:

    Cmg = Cme

    3q^2 – 4q + 30 = q^2 – 2q + 30 + 5q^-1

    q = 1,78 (ponto mínimo de Cme) /// Cme (1,78) = 32,4 /// Cmg (1,78) = 32,4

    Isso ocorre porque o Cmg sempre intersecciona o Cme em seu mínimo. Logo, o ponto ótimo (Cmg = Rmg = p será também o de Cmg = Cme).

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/03/2020 às 17:39

    a) Aqui já está o nosso gabarito. Note que apenas tendo em mente esta igualdade entre Cmg e Cme quando Cme é mínimo, você “mata” muitas questões FCC de custos.

    b) É o contrário: é a curva de custo marginal que intercepta a curva de custo variável médio no ponto de mínimo desta.

    c) Errado! Ele é sempre decrescente. O custo fixo é que é constante e, por isso mesmo, o custo fixo médio, é sempre decrescente.

    d) Errado! Eles decrescem até certo ponto e, a partir de um mínimo, passam a subir.

    e) Errado! Trata-se de uma curva com formato de “U”. Ou seja, o CVme cai e, após certo ponto, sobe.

     Resposta: A


ID
115090
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das falhas de mercado é a ocorrência de externalidades negativas ou positivas na produção de bens e serviços. Ocorre uma externalidade negativa quando o

Alternativas
Comentários
  • Falhas de Mercado ocorrem quando há poder de mercado por conta das empresas. Isso acontece nas estruturas de mercado com concorrência imperfeita gerando monopólios, oligopólios. Externalidade é uma das cinco falhas de mercado. As Externalidades ou efeitos sobre o exterior são atividades que envolvem imposição involuntária de custos e benefícios, ou seja, pode ter efeitos positivos ou negativos sobre terceiros sem que este possa impedi-los ou tenham que arcar com a obrigação de pagar ou ser indenizados.Tomemos por exemplo, uma empresa que se instala em uma determinada localidade. O fato dessa empresa ter se instalado naquela localidade trará externalidades positivas e negativas para os maradores da região. Como aspectos positivos podemos citar a geração de renda e suponhamos que a rua não seja asfaltada e por conta da instalação da empresa, o governo manda asfaltar a rua como forma de incentivo. Como externalidade negativa podemos citar, a poluição decorrente da produção, o ruído provocado pelo deslocamento de caminhões de carga, dentre outros.
  • Tradução do gabarito:

    O custo marginal social  é maior que o custo privado, ou seja, aquela produção é mais prejudicial para a sociedade ( custo maior)  do que para a pessoa privada!!!! Percebe-se que há uma maior prejuízo para a sociedade do que benefício para o privado (custo privado de produção).
  • Sobre o comentário do colega Carlos Manoel. É possível garantir que em qualquer condição o prejuízo causado à sociedade será maior que o benefício privado da produção em uma externalidade negativa? Uma coisa é relacionar custo de produção com custo social e benefício de produção com benefício social, mas benefício de produção com custo social é diferente. Não pode haver uma atividade econômica causadora de externalidade negativa tão rentável, que o cálculo do benefício da produção supere até o custo social marginal?

  • Minha análise:

     

    Se a sociedade está tendo um custo marginal social maior que o próprio benefício privado (pode-se dizer, o lucro da empresa), obviamente está ocorrendo Externalidade Negativa.

     

    O Benefício Social deve ser igualado ao Benefício Privado, para não ocorrer Externalidade Negativa, mas se o Custo Marginal Social é maior que o Benefício Privado, que dizer que a cada unidade produzida, é gerado um custo à sociedade maior que a receita da empresa, isto é, o Benefício Privado é maior que o Social.

     

    Outra forma mais simples de analisar é: Numa empresa privada, o Benefício Privado tem que ser maior que o Custo Privado, então, se o Benefício Privado já é menor que o Custo Social, obviamente o Custo Privado é menor que o Custo Social.

                                                           CMgS > BMgP > CMgP

  • O benefício que o bem gerou ao ator privado é menor do que custou a sociedade para produzi-lo. Ou seja, a quantidade de custos gerados a sociedade foi maior que os benefícios gerados ao ator privado.


ID
115096
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O saldo da conta corrente do balanço de pagamentos de um país foi positivo em um determinado período. Isso significa, necessariamente, que

Alternativas
Comentários
  • Questão praticamente igual a comentada no link abaixo de uma prova da cesgranrio para a petrobrás:

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/artigo/101/resolucao-da-questao-de-balanco-de-pagamentos-da-cesgranrio.html
  • Quando M>X o país está importando poupança externa. É só vc considerar que poupança externa toma a forma de bens e serviços.

    Quando M<X o país está exportando poupança interna.

    Então se o saldo em conta corrente for superavitário significa que o país está exportando mais poupança interna do que importando poupança externa.
  • Não clique no link, do comentário, inútil, só propaganda.
  • a) Não mesmo! Primeiro porque a balança comercial é apenas uma parte das transações correntes (conta corrente). Além disso, o saldo comercial ser negativo contribui negativamente para o saldo da conta corrente e não o contrário.

    b) Errado! Essa é outra parte do BP e independente da conta corrente.

    c) Assim como se as importações superarem as exportações, o envio de renda líquida ao exterior contribui para a conta corrente ter saldo negativo.

    d) Isso vai em outra parte do BP e não afeta o saldo das transações correntes.

    e) Correto! O saldo em TC = à poupança externa com o sinal trocado, ou seja, TC = - Sext. Isso significa que quando o saldo das transações correntes é positivo, o país está transferindo poupança para o resto do Mundo, ou seja, que sua poupança interna é mais do que suficiente para financiar seu investimento.

    Resposta: E

  • a) Não mesmo! Primeiro porque a balança comercial é apenas uma parte das transações correntes (conta corrente). Além disso, o saldo comercial ser negativo contribui negativamente para o saldo da conta corrente e não o contrário.

    b) Errado! Essa é outra parte do BP e independente da conta corrente.

    c) Assim como se as importações superarem as exportações, o envio de renda líquida ao exterior contribui para a conta corrente ter saldo negativo, embora não seja determinante.

    d) Isso vai na outra parte do BP e não afeta o saldo das transações correntes.

    e) Correto! Quando O saldo das transações correntes é positivo, significa que o país está transferindo poupança para o resto do Mundo, ou seja, que sua poupança interna é mais do que suficiente para financiar seu investimento.

    Resposta: E


ID
115099
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modelo IS-LM para uma economia fechada, se a curva IS e a curva LM apresentam declividades normais e a economia estiver em equilíbrio, mas com desemprego, um aumento da oferta de moeda provocará no curto prazo, tudo o mais permanecendo constante,

Alternativas
Comentários
  • "Tudo o mais constante", um aumento na oferta de moeda influenciará APENAS a curva LM. A LM se desloca para a direita e para baixo. As taxas de juros caem em resposta ao aumento da quantidade de moeda. Com o juro menor o investimento aumenta e em conseqüência a renda se expande (aumento da demanda agregada). Alternativa E
  • Um aumento da oferta de moeda desloca a curva LM para a direita.

    Isso reduz a taxa de juros e eleva a renda de equilíbrio e o emprego, claro;

    Resposta: E


ID
115102
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modelo IS-LM, em uma economia aberta com mobilidade perfeita de capitais, onde a taxa de câmbio é fixa e o nível geral de preços é constante, uma medida que poderá reduzir a taxa de desemprego involuntário é

Alternativas
Comentários
  • Para reduzir o desemprego involuntário é só aumentar o produto( Y ) da economia. Segundo o gráfico básico de IS x LM, quando há taxa de câmbio fixa, somente políticas fiscais são eficazes na economia. Assim, é só procurar uma alternativa que reflita uma política fiscal (única eficaz para o caso) e expansionista ( desloca IS para a direita aumentando Y ), o que ocorre somente na letra b).
  • Complementando o comentário do colega:

    a) o resgate de títulos públicos pelo Banco Central. Política Monetária Expansiva / Reduz Tx de Juros / Aumenta Renda

    b) o aumento dos gastos do governo. Política Fiscal Expansiva / Aumenta Tx de Juros / Aumenta Renda

    c) a elevação da taxa de redesconto. Política Monetária Restritiva / Aumenta Tx de Juros / Diminui Renda

    d) o aumento da tributação. Política Fiscal Restritiva / Reduz Tx de Juros / Reduz Renda

    e) a elevação da taxa dos depósitos compulsórios. Política Monetária Restritiva / Aumenta Tx de Juros / Diminu Renda

    Como disse nosso colega, em regimes de câmbio FIXO, políticas FISCAIS são eficazes e a única alternativa com Política Fiscal Expansiva é a letra B.

    Bons estudos!


ID
115108
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modelo de crescimento neoclássico de Solow, supondo-se nulo o crescimento da força de trabalho e inexistência de melhorias tecnológicas, a economia tende para um estado estacionário cujo valor é medido

Alternativas
Comentários
  •  Imaginemos uma caixa d'água em que uma torneira possibilita a entrada de água nela e um cano existente na caixa faz com que a água saia. Observe que existe um fluxo de entrada de líquido que é possível graças à torneira e um fluxo de saída de líquido devido ao cano. Vamos abrir a torneira. À medida que a água entra na caixa, o nível vai aumentando. Há dois parâmetros que se opõem: a entrada de água pela torneira e a saída de água pelo cano. Vamos supor que, num determinado momento, o fluxo de entrada iguale o fluxo de saída - eis aí o estado estacionário da caixa d'água ! O nível de água nem aumentará nem diminuirá. Apliquemos essa ideia para a economia. O nível de água na caixa representa o estoque de capital. O fluxo de entrada é o investimento. O fluxo de saída é a depreciação. No estado estacionário, a depreciação iguala o investimento. Em termos de fórmula:

    Investimento: s.f(k*)

    Depreciação: d.k*

    Investimento = depreciação

    s.f(k*) = d.k*

    s/d = k*/f(k*)

    s/d é o quociente da taxa de poupança pela taxa de depreciação da economia

    RESPOSTA: D

     


ID
115111
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à análise econômica de projetos, considere:

I. O método da taxa interna de retorno fornece uma avaliação mais eficaz do projeto de investimento do que o método do valor presente líquido, independentemente da volatilidade do fluxo de caixa projetado.

II. A análise de sensibilidade de um projeto consiste em simulações com mudanças nas variáveis que influenciam o fluxo de caixa de acordo com diferentes cenários econômicos.

III. O custo médio ponderado de capital é uma medida adequada da taxa mínima de atratividade do projeto.

IV. A despesa de depreciação é uma variável decisiva para o cálculo do fluxo de caixa esperado do projeto, porque sua magnitude depende do volume de capital requerido para o financiamento do projeto.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • III. O custo médio ponderado de capital é uma medida adequada da taxa mínima de atratividade do projeto.

    Segundo brealey e myers essa conta é errada, pois cada projeto envolve um diferente risco, e daí que o custo ponderado do capital não pode ser usado para precificar a atratividade do projeto, pois tal custo envolve os riscos atuais da empresa, não os riscos dos novos projetos. Enfim, acho que a questão está errada, pra mim o correto é a letra D, mas.... fazer o quê?

  • I. O método da taxa interna de retorno fornece uma avaliação mais eficaz do projeto de investimento do que o método do valor presente líquido, independentemente da volatilidade do fluxo de caixa projetado.

    Errado.A volatilidade é fator-chave. O VPL é sempre preponderante pois nao se admite VPL < 0.

    II. A análise de sensibilidade de um projeto consiste em simulações com mudanças nas variáveis que influenciam o fluxo de caixa de acordo com diferentes cenários econômicos.

    Mais ou menos: a sensibilidade é baseada na variação de certos paramêtros que influenciam o fluxo de caixa, tais como o preço, mas diferentes cenários faz parte da análise de risco.

    III. O custo médio ponderado de capital é uma medida adequada da taxa mínima de atratividade do projeto.

    Certo. TMA = WACC

    IV. A despesa de depreciação é uma variável decisiva para o cálculo do fluxo de caixa esperado do projeto, porque sua magnitude depende do volume de capital requerido para o financiamento do projeto.

    Errado. A despesa de depreciação depende da taxa de depreciação, ou seja, da duraçao ou da vida útil do projeto.


ID
115114
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra E!!!
    Definição literal de VaR.
    Value at Risk ( VaR) é um método para avaliar o risco em operações financeiras. O VaR resume o risco de um instrumento financeiro ou o risco de uma carteira de investimentos em um número, um montante financeiro, que representa a pior perda esperada em um dado horizonte de tempo (Ex.: 1 dia). Como o universo de incertezas é ilimitado, a técnica do VaR é constantemente associada a um nível de confiança desta informação (Ex.: 95% de confiança).
  • A convexidade é medida pela derivada da duration e nao do valor presente do fluxo de caixa e indica como a duracao varia conforme as oscilacoes na taxa de juros.  A convexidade da uma informacao importante sobre o impacto de uma oscilacao paralela na taxa de juros no valor presende de uma carteira


ID
115123
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O grau de alavancagem operacional de uma companhia indica

Alternativas
Comentários
  • A idéia da Alavancagem operacional é aumentar as vendas, mantendo os custos fixos constantes e assim gerar um aumento no seu LAJIR (lucro antes dos juros e IR).

    GAO = variação percentual do LAJIR / variação percentual das vendas

    GAO = (mcu*q) / mcu*q) - CF


ID
115126
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um investidor aplica todo seu dinheiro da seguinte maneira: 50% em títulos de tipo X, 30% em títulos de tipo Y e 20% em títulos de tipo Z, independentemente. Sabe- se que a probabilidade de cada título apresentar uma taxa de rendimento superior à taxa de inflação é de 95% para o título tipo X, de 80% para o título tipo Y e de 80% para o título tipo Z. Um título em poder do investidor é escolhido aleatoriamente e verifica-se que não apresentou uma taxa de rendimento superior à taxa de inflação. A probabilidade deste título NÃO ser do tipo Z é igual a

Alternativas
Comentários
  • A > 50% >> 0,05% inferior a inflação

    B > 30% >> 0,20% inferior a inflação

    C > 20% >> 0,20% inferior a inflação

    Aplicando o teorema de Bayes, temos:

    1)

    0,05%*0,50% + 0,20%*0,30% + 0,20%*0,20% = 0,125 = 12,5%

    2) Verificar a probabilidade do título não ser do tipo Z

    A = (0,05 * 0,50)/ 0,125 = 0,20 > 20%

    B = (0,20 * 0,30)/0,125 = 0,48 > 48%

    48% + 20% = 68%


ID
115132
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Seja X uma variável aleatória normalmente distribuída representando o salário dos empregados em um determinado ramo de atividade. Uma amostra aleatória de 100 empregados foi selecionada e apurou-se um intervalo de confiança de 95% para a média de X como sendo [760,80; 839,20], supondo a população de tamanho infinito e sabendo-se que o desvio padrão populacional é igual a R$ 200,00. Caso o tamanho da amostra tivesse sido de 1.600 e obtendo-se a mesma média anterior, o intervalo de confiança de 95% apresentaria uma amplitude igual a

Alternativas
Comentários
  • X = média de x Segundo Gujarati, Econometria Básica, a mecânica concreta é a seguinte: como X~N(μ, σ2/n), segue-se que: Zi = (X –μ)/ (σ/√n) Isto é uma variável normal padronizada. Então, pela tabela de distribuição normal, sabemos que: (-1,96 ≤Zi ≤1,96)= 0,95

    Ou seja,

    (-1,96 ≤ (X –μ)/ (σ/√n) ≤1,96)= 0,95 Que, reordenada, resulta em X – 1,96* σ/√n ≤ μ ≤ X + 1,96* σ/√n = 0,95 Como o limite inferior do intervalo é igual a 760,80, o σ é igual 200 e o tamanho da amostra é 100, então, temos: X – 1,96* σ/√n = 760,80; σ = 200 e n = 100 X – 1,96* 200/√100 = 760,80 X – 1,96* 20 = 760,80 X – 39,20 = 760,80 X = 800 De posse do valor da média de X, podemos calcular o intervalo de confiança de 95% para μ. X – 1,96* σ/√n ≤ μ ≤ X + 1,96* σ/√n = 0,95; dado que σ = 200 e n = 1.600. 800 – 1,96* 200/√1.600 ≤ μ ≤ 800 + 1,96* 200/√1.600 = 0,95 800 – 1,96* 200/40 ≤ μ ≤ 800 + 1,96* 200/40 = 0,95 800 – 1,96* 5 ≤ μ ≤ 800 + 1,96* 5 = 0,95 800 – 9,8 ≤ μ ≤ 800 + 9,8 = 0,95 790,2 ≤ μ ≤ 809,8 = 0,95 Portanto, a amplitude do intervalo de confiança é igual a 809.8 – 790,2 = 19,6. 
    Gabarito: Letra “E".

ID
115144
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um determinado período, uma indústria fabrica um produto e consegue vender todas as unidades produzidas. O custo total correspondente (CT) é dado por CT = 10q unidades monetárias, em que q é o número de unidades produzidas e vendidas. A demanda para esse produto obedece a relação p = -0,125q + 25, sendo p o preço unitário de venda do produto em unidades monetárias. O valor do lucro máximo total, nesse período, alcançado pela indústria é, em unidades monetárias, igual a

Alternativas
Comentários
  • *************************************OBS: Houve um erro de digitação.A demanda correta é: p = -0,125q + 25*************************************O problema da firma: quantidade ótima que maximiza seu lucro.1) Função lucro da firmaLucro = Receita - Custo = P.Q - CTLucro = (-0,125Q + 25).Q - 10QLucro = -0,125Q^2 + 15Q2) Maximização da função lucro, igualando-a a zero (matemática: uma curva/função atinge seu ponto máximo quando sua tangência é zero)MaxLucro = dLucro/dQ = 2.(-0,125Q*) + 15 = 00,25Q* = 15Q* = 60 <=== Quantidade de lucro máximo3) Com a quantidade de lucro máximo, substitua-a na função lucro para encontrar o lucro máximo da firma.Lucro Máximo = -0,125Q*^2 + 15Q*Lucro Máximo = -0,125(60)^2 + 15(60)Lucro Máximo = -450 + 900Lucro Máximo = 450Alternativa A
  • Lucro Máximo: Receita Marginal = Custo Marginal

    RT = P x Q             CT = 10Q                P = -0,125Q + 25              RT = (-0,125Q + 25) Q            RT = -0,125Q² + 25Q                              RMg = -0,25Q + 25                      CMg = 10             RMg = CMg                 -0,25Q + 25 = 10               Q = 60                                               P = -0,125 x 60 + 25 = 17,50                               RT = 17,50 x 60 = 1050                   CT = 10 x 60 = 600                                                    Lucro Max = RT - CT                     Lucro Max = 1050 - 600                     Lucro Max = 450

  • Ct = 10q

    Cmg = 10

     

    p = -0,125q + 25

    Rt = -0,125q^2 + 25q

    Rmg = -0,25q + 25

     

    Cmg = Rmg

    10 = -0,25q + 25

    1/4q = 15

    q = 60

    p = -0,125(60) + 25 = -1/8(60) + 25 = -7,5 + 25 = 17,5

     

    L = Rt – Ct

    L = p.q – 10q

    L =  17,5.60 – 600 = 15.60 + 2,5.60 – 600 = 900 + 150 – 600 = 450

     

    GABARITO: A

     

    Bons estudos!


ID
115147
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O montante apresentado, no final de 2 anos, pela aplicação de um capital de valor igual a R$ 6.000,00 a uma taxa de juros compostos de 10% ao ano, é igual ao montante apresentado, no final do período de aplicação, por um segundo capital de valor igual a R$ 6.050,00 aplicado a uma taxa de juros simples de 15% ao ano. O tempo em que o segundo capital ficou aplicado foi de

Alternativas
Comentários
  • >>> 1ª Aplicação <<>> 2ª Aplicação <<