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Prova FGV - 2014 - FGV - Administração Pública - Vestibular


ID
4016467
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma cafeteria vende exclusivamente café a um preço de R$3,00 por xícara. O custo de fabricação de uma xícara de café é R$0,80 e o custo fixo mensal da cafeteria é R$3 800,00. Para que o lucro mensal seja no mínimo R$5 000,00, devem ser fabricadas e vendidas, no mínimo, x xícaras por mês; x pertence ao intervalo:

Alternativas
Comentários
  • Lucro (x) = R(x) - C(x)

    R(x) = quantidade vendida x preço

    5000 = 3x - 0,8x -3800

    8800 = 2,2x

    x=4000


ID
4016470
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A raiz da equação 3x-1+4.3x +3x+1 = 22√3

Alternativas
Comentários
  • Lei do Impeachment: Encerrada a discussão o Presidente do Supremo Tribunal Federal fará relatório resumido da denúncia e das provas da acusação e da defesa e submeterá a votação nominal dos senadores o julgamento. Portanto vota sim alguma coisa em aberto.


ID
4016473
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No plano cartesiano, a reta que passa pelos pontos A(1, 2) e B(2, 4)intercepta a reta de equação x −3y =1no ponto P .

A soma das coordenadas de P é:

Alternativas

ID
4016476
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Estima-se que, em 2024, a renda per capita de um país seja o dobro de seu valor em 2014. Considerando que essa renda per capita cresce anualmente em progressão geométrica, pode-se afirmar que a razão dessa progressão é:

Alternativas

ID
4016479
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Use a seguinte tabela:

x 0,08 0,09 0,10 0,11 0,12

2x 1,057 1,064 1,072 1,079 1,087


Salomão aplicou R$15 000,00 durante um ano, à taxa de 8% ao ano. Em seguida, aplicou o montante obtido por mais um ano, à taxa de 9% ao ano, obtendo, no final, um montante de x reais.
A soma dos algarismos de x é:

Alternativas

ID
4016482
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O valor de mercado de um carro modelo A, daqui a t semestres é V1 = 50 000e-0,08t e o valor de mercado de outro carro modelo B, daqui a t semestres é V2 = 50 000e-0,10t . Após quantos semestres, contados a partir de hoje, os valores se igualarão?

Use para resolver a seguinte tabela:

x 1 2 3 4 5
ln(x) 0 0,69 1,10 1,39 1,61

Alternativas

ID
4016485
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A equação x3-3x2-x+k=0 tem raízes em progressão aritmética quando colocadas em ordem crescente.
A razão da progressão aritmética é:

Alternativas
Comentários
  • Pelas relações de Girard, temos que:

    r1 + r2 + r3 = -(-3)/1

    r1 + r2 + r3 = 3

    Por se tratar de uma P.A, temos que r2 = r1 + r3 / 2

    2.r2 = r1 + r3

    Agora podemos encontrar o valor de r2

    r1 + r2 + r3 = 3

    2r2 + r2 = 3

    r2 = 1

    Aplicando Briot Ruffini, chegaremos à equação x² - 2x - 3 = 0, que tem -1 e 3 como raízes.

    Dessa maneira, -1, 1 e 3 são nossos "zeros" da função.

    r = 3 -1 ou 1 -(-1) = 2

    GABARITO: LETRA D


ID
4016488
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Com os algarismos 1, 3, 5, 7 e 9, quantos números de três algarismos podem ser formados de modo que haja pelo menos dois algarismos iguais?

Alternativas
Comentários
  • A maneira mais fácil que encontrei de fazer é o total de casos menos o número de casos desfavoráveis :

    __ __ __ = 5 *5 *5 ==>125

    O caso desfavorável seria quando os 3 alagarismos fossem diferentes , portanto

    5*4*3=60

    125-60=65

    GAB B


ID
4016491
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Seja P(m n, )o ponto pertencente à circunferência de equação x2+y2-6x-4y+12=0 e que tem ordenada mínima. O produto m.n vale:

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente, temos que encontrar o centro da circunferência.

    Para isso, vamos completar quadrados.

    x+y-6x-4y+12=0

    x² - 6x + y² - 4y = -12

    (x - 3)² - 9 + (y - 2)² - 4 = -12

    (x - 3)² + (y - 2)² = 1

    Centro = (3,2) e Raio = 1

    Logo, o ponto com a ordenada mínima da circunferência é (3,1).

    m.n = 3.1 = 3

    GABARITO: LETRA E


ID
4016497
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um retângulo de lados medindo 8cm e 3cm gira ao redor de um eixo que contém o menor lado. O volume em centímetros cúbicos do sólido gerado através dessa rotação é

Alternativas

ID
4016500
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Existem valores de x que verificam simultaneamente as relações


sen x – cos x = m e sen x + cos x = m.


Para quantos valores de m esta eventualidade sucede? 

Alternativas
Comentários
  • Acontece em duas ocasiões

    Quando Sen = 1 e Cos = 0

    Quando Sen = 0 e Cos = 1

    GABARITO: LETRA C


ID
4016503
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para que valor de a , o conjunto imagem da função quadrática f(x) = ax2 -4x + 6 é o intervalo [−6, ∞[ ?

Alternativas

ID
4016506
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma prova consta de 6 testes de múltipla escolha, com 3 alternativas cada um e apenas uma correta.

Se um aluno “chutar” as respostas de cada teste, isto é, escolher como correta uma alternativa ao acaso em cada teste, a probabilidade de que acerte ao menos um teste é:

Alternativas
Comentários
  • 1) Chance de errar

    (2/3)^6 = 64/729

    2) Chance de acertar

    1 - 64/729 = 665/729

    Alternativa A


ID
4016509
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sem aspas na língua


    De início, o que me incomodava era o peso desproporcional que as aspas dão à palavra. Se escrevo mouse pad, por exemplo, suscito em seu pensamento apenas o quadradinho discreto que vive ao lado do teclado, objeto não mais notável na economia do cotidiano do que as dobradiças da janela ou o porta-escova de dentes. Já "mouse pad" parece grafado em neon, brilha diante de seus olhos como o luminoso de uma lanchonete americana. Desequilibra.
    Tá legal, eu aceito o argumento: não se pode exigir do leitor que saiba outra língua além do português. Se encasqueto em ornar meu texto com "dramblys" ou "haveloos" - termos em lituano e holandês para elefante e mulambento, respectivamente -, as aspas surgem para acalmar quem me lê, como se dissessem: "Queridão, os termos discriminados são coisa doutras terras e doutra gente, nada que você devesse conhecer".
    Pois é essa discriminação o que, agora sei, mais me incomoda. Vejo por trás das aspas uma pontinha de xenofobia, como se para circular entre nós a palavra estrangeira precisasse andar com o passaporte aberto, mostrando o carimbo na entrada e na saída.
    Ora, por quê? Será que "blackberries" rolando livremente por nossa terra poderiam frutificar e, como ervas daninhas, roubar os nutrientes da graviola, da mangaba e do cajá? "Samplers", sem as barrinhas duplas de proteção, acabariam poluindo o português com "beats" exógenos, condenando-o a uma versão "remix"? Caso recebêssemos "blowjobs" sem o supracitado preservativo gráfico, doenças venéreas se espalhariam por nosso exposto vernáculo?
    Bobagem, pessoal. Livremos as nossas frases desses arames farpados, desses cacos de vidro. A língua é viva: quanto mais línguas tocar, mais sabores irá provar e experiências poderá acumular.


                            Antônio Prata, Folha de S. Paulo, 22/05/2013. Adaptado

O título do texto resulta de um trocadilho com a frase feita de origem popular “não ter papas na língua”. Comparados título e frase feita, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Ambos têm caráter metalinguístico e se referem à liberdade de expressão.


ID
4016512
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sem aspas na língua


    De início, o que me incomodava era o peso desproporcional que as aspas dão à palavra. Se escrevo mouse pad, por exemplo, suscito em seu pensamento apenas o quadradinho discreto que vive ao lado do teclado, objeto não mais notável na economia do cotidiano do que as dobradiças da janela ou o porta-escova de dentes. Já "mouse pad" parece grafado em neon, brilha diante de seus olhos como o luminoso de uma lanchonete americana. Desequilibra.
    Tá legal, eu aceito o argumento: não se pode exigir do leitor que saiba outra língua além do português. Se encasqueto em ornar meu texto com "dramblys" ou "haveloos" - termos em lituano e holandês para elefante e mulambento, respectivamente -, as aspas surgem para acalmar quem me lê, como se dissessem: "Queridão, os termos discriminados são coisa doutras terras e doutra gente, nada que você devesse conhecer".
    Pois é essa discriminação o que, agora sei, mais me incomoda. Vejo por trás das aspas uma pontinha de xenofobia, como se para circular entre nós a palavra estrangeira precisasse andar com o passaporte aberto, mostrando o carimbo na entrada e na saída.
    Ora, por quê? Será que "blackberries" rolando livremente por nossa terra poderiam frutificar e, como ervas daninhas, roubar os nutrientes da graviola, da mangaba e do cajá? "Samplers", sem as barrinhas duplas de proteção, acabariam poluindo o português com "beats" exógenos, condenando-o a uma versão "remix"? Caso recebêssemos "blowjobs" sem o supracitado preservativo gráfico, doenças venéreas se espalhariam por nosso exposto vernáculo?
    Bobagem, pessoal. Livremos as nossas frases desses arames farpados, desses cacos de vidro. A língua é viva: quanto mais línguas tocar, mais sabores irá provar e experiências poderá acumular.


                            Antônio Prata, Folha de S. Paulo, 22/05/2013. Adaptado

Das características abaixo atribuídas às aspas, a única que NÃO expressa a opinião do autor é:

Alternativas

ID
4016515
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sem aspas na língua


    De início, o que me incomodava era o peso desproporcional que as aspas dão à palavra. Se escrevo mouse pad, por exemplo, suscito em seu pensamento apenas o quadradinho discreto que vive ao lado do teclado, objeto não mais notável na economia do cotidiano do que as dobradiças da janela ou o porta-escova de dentes. Já "mouse pad" parece grafado em neon, brilha diante de seus olhos como o luminoso de uma lanchonete americana. Desequilibra.
    Tá legal, eu aceito o argumento: não se pode exigir do leitor que saiba outra língua além do português. Se encasqueto em ornar meu texto com "dramblys" ou "haveloos" - termos em lituano e holandês para elefante e mulambento, respectivamente -, as aspas surgem para acalmar quem me lê, como se dissessem: "Queridão, os termos discriminados são coisa doutras terras e doutra gente, nada que você devesse conhecer".
    Pois é essa discriminação o que, agora sei, mais me incomoda. Vejo por trás das aspas uma pontinha de xenofobia, como se para circular entre nós a palavra estrangeira precisasse andar com o passaporte aberto, mostrando o carimbo na entrada e na saída.
    Ora, por quê? Será que "blackberries" rolando livremente por nossa terra poderiam frutificar e, como ervas daninhas, roubar os nutrientes da graviola, da mangaba e do cajá? "Samplers", sem as barrinhas duplas de proteção, acabariam poluindo o português com "beats" exógenos, condenando-o a uma versão "remix"? Caso recebêssemos "blowjobs" sem o supracitado preservativo gráfico, doenças venéreas se espalhariam por nosso exposto vernáculo?
    Bobagem, pessoal. Livremos as nossas frases desses arames farpados, desses cacos de vidro. A língua é viva: quanto mais línguas tocar, mais sabores irá provar e experiências poderá acumular.


                            Antônio Prata, Folha de S. Paulo, 22/05/2013. Adaptado

Nos trechos abaixo, o autor dirige-se ao leitor. Desses trechos, o único que pressupõe a opinião do leitor é:

Alternativas

ID
4016518
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sem aspas na língua


    De início, o que me incomodava era o peso desproporcional que as aspas dão à palavra. Se escrevo mouse pad, por exemplo, suscito em seu pensamento apenas o quadradinho discreto que vive ao lado do teclado, objeto não mais notável na economia do cotidiano do que as dobradiças da janela ou o porta-escova de dentes. Já "mouse pad" parece grafado em neon, brilha diante de seus olhos como o luminoso de uma lanchonete americana. Desequilibra.
    Tá legal, eu aceito o argumento: não se pode exigir do leitor que saiba outra língua além do português. Se encasqueto em ornar meu texto com "dramblys" ou "haveloos" - termos em lituano e holandês para elefante e mulambento, respectivamente -, as aspas surgem para acalmar quem me lê, como se dissessem: "Queridão, os termos discriminados são coisa doutras terras e doutra gente, nada que você devesse conhecer".
    Pois é essa discriminação o que, agora sei, mais me incomoda. Vejo por trás das aspas uma pontinha de xenofobia, como se para circular entre nós a palavra estrangeira precisasse andar com o passaporte aberto, mostrando o carimbo na entrada e na saída.
    Ora, por quê? Será que "blackberries" rolando livremente por nossa terra poderiam frutificar e, como ervas daninhas, roubar os nutrientes da graviola, da mangaba e do cajá? "Samplers", sem as barrinhas duplas de proteção, acabariam poluindo o português com "beats" exógenos, condenando-o a uma versão "remix"? Caso recebêssemos "blowjobs" sem o supracitado preservativo gráfico, doenças venéreas se espalhariam por nosso exposto vernáculo?
    Bobagem, pessoal. Livremos as nossas frases desses arames farpados, desses cacos de vidro. A língua é viva: quanto mais línguas tocar, mais sabores irá provar e experiências poderá acumular.


                            Antônio Prata, Folha de S. Paulo, 22/05/2013. Adaptado

Para caracterizar as aspas indesejadas, o autor se vale de imagens depreciativas, as quais constituem exemplos de

Alternativas

ID
4016521
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A exaltação do indivíduo como representante dos mais elevados valores humanos que esta sociedade produziu, combinada ao achatamento subjetivo sofrido pelos sujeitos sob os apelos monolíticos da sociedade de consumo, produz este estranho fenômeno em que as pessoas, despojadas ou empobrecidas em sua subjetividade, dedicam-se a cultuar a imagem de outras, destacadas pelos meios de comunicação como representantes de dimensões de humanidade que o homem comum já não reconhece em si mesmo. Consome-se a imagem espetacularizada de atores, cantores, esportistas e alguns (raros) políticos, em busca do que se perdeu exatamente como efeito da espetacularização da imagem: a dimensão, humana e singular, do que pode vir a ser uma pessoa, a partir do singelo ponto de vista de sua história de vida.

                Eugênio Bucci e Maria R. Kehl, Videologias: ensaios sobre televisão. São Paulo: Boitempo, 2004.

Considerados no contexto em que ocorrem, os trechos “exaltação do indivíduo” e “achatamento subjetivo sofrido pelos sujeitos” estabelecem, entre si, relação de

Alternativas

ID
4016524
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A exaltação do indivíduo como representante dos mais elevados valores humanos que esta sociedade produziu, combinada ao achatamento subjetivo sofrido pelos sujeitos sob os apelos monolíticos da sociedade de consumo, produz este estranho fenômeno em que as pessoas, despojadas ou empobrecidas em sua subjetividade, dedicam-se a cultuar a imagem de outras, destacadas pelos meios de comunicação como representantes de dimensões de humanidade que o homem comum já não reconhece em si mesmo. Consome-se a imagem espetacularizada de atores, cantores, esportistas e alguns (raros) políticos, em busca do que se perdeu exatamente como efeito da espetacularização da imagem: a dimensão, humana e singular, do que pode vir a ser uma pessoa, a partir do singelo ponto de vista de sua história de vida.

                Eugênio Bucci e Maria R. Kehl, Videologias: ensaios sobre televisão. São Paulo: Boitempo, 2004.

Depreende-se da leitura do texto que

Alternativas

ID
4016527
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Depois de uma parte de concerto, que foi como descanso reparador, seguiu-se a oferta do busto. Teve a palavra o Professor Venâncio.
(...)
O orador acumulou paciente todos os epítetos de engrandecimento, desde o raro metal da sinceridade até o cobre dúctil, cantante das adulações. Fundiu a mistura numa fogueira de calorosas ênfases, e sobre a massa bateu como um ciclope, longamente, até acentuar a imagem monumental do diretor.
    Aristarco depois do primeiro receio esquecia-se na delícia de uma metamorfose. Venâncio era o seu escultor.
    A estátua não era mais uma aspiração: batiam-na ali. Ele sentia metalizar-se a carne à medida que o Venâncio falava. Compreendia inversamente o prazer de transmutação da matéria bruta que a alma artística penetra e anima: congelava-lhe os membros uma frialdade de ferro; à epiderme, nas mãos, na face, via, adivinhava reflexos desconhecidos de polimento. Consolidavam-se as dobras das roupas em modelagem resistente e fixa. Sentia-se estranhamente maciço por dentro, como se houvera bebido gesso. Parava-lhe o sangue nas artérias comprimidas. Perdia a sensação da roupa; empedernia-se, mineralizava-se todo. Não era um ser humano: era um corpo inorgânico, rochedo inerte, bloco metálico, escória de fundição, forma de bronze, vivendo a vida exterior das esculturas, sem consciência, sem individualidade, morto sobre a cadeira, oh, glória! Mas feito estátua.
    “Coroemo-lo!” bradou de súbito Venâncio.

                                               Raul Pompeia, O Ateneu

Considere os seguintes pares de palavras retirados do texto:

I     “metamorfose” – “transmutação”; 
II     “dúctil” – “inerte”;
III    “empedernia” – “mineralizava”.


Tendo em vista as relações de sentido estabelecidas no texto, é correto afirmar que pode ser lido como sinônimo apenas o par indicado em

Alternativas

ID
4016530
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Depois de uma parte de concerto, que foi como descanso reparador, seguiu-se a oferta do busto. Teve a palavra o Professor Venâncio.
(...)
O orador acumulou paciente todos os epítetos de engrandecimento, desde o raro metal da sinceridade até o cobre dúctil, cantante das adulações. Fundiu a mistura numa fogueira de calorosas ênfases, e sobre a massa bateu como um ciclope, longamente, até acentuar a imagem monumental do diretor.
    Aristarco depois do primeiro receio esquecia-se na delícia de uma metamorfose. Venâncio era o seu escultor.
    A estátua não era mais uma aspiração: batiam-na ali. Ele sentia metalizar-se a carne à medida que o Venâncio falava. Compreendia inversamente o prazer de transmutação da matéria bruta que a alma artística penetra e anima: congelava-lhe os membros uma frialdade de ferro; à epiderme, nas mãos, na face, via, adivinhava reflexos desconhecidos de polimento. Consolidavam-se as dobras das roupas em modelagem resistente e fixa. Sentia-se estranhamente maciço por dentro, como se houvera bebido gesso. Parava-lhe o sangue nas artérias comprimidas. Perdia a sensação da roupa; empedernia-se, mineralizava-se todo. Não era um ser humano: era um corpo inorgânico, rochedo inerte, bloco metálico, escória de fundição, forma de bronze, vivendo a vida exterior das esculturas, sem consciência, sem individualidade, morto sobre a cadeira, oh, glória! Mas feito estátua.
    “Coroemo-lo!” bradou de súbito Venâncio.

                                               Raul Pompeia, O Ateneu

Considerada no contexto de O Ateneu, a cena em que Aristarco se vê, simbolicamente, convertido em estátua de metal representa o resultado ou a consumação das motivações principais da personagem, a saber, a

Alternativas

ID
4016533
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Depois de uma parte de concerto, que foi como descanso reparador, seguiu-se a oferta do busto. Teve a palavra o Professor Venâncio.
(...)
O orador acumulou paciente todos os epítetos de engrandecimento, desde o raro metal da sinceridade até o cobre dúctil, cantante das adulações. Fundiu a mistura numa fogueira de calorosas ênfases, e sobre a massa bateu como um ciclope, longamente, até acentuar a imagem monumental do diretor.
    Aristarco depois do primeiro receio esquecia-se na delícia de uma metamorfose. Venâncio era o seu escultor.
    A estátua não era mais uma aspiração: batiam-na ali. Ele sentia metalizar-se a carne à medida que o Venâncio falava. Compreendia inversamente o prazer de transmutação da matéria bruta que a alma artística penetra e anima: congelava-lhe os membros uma frialdade de ferro; à epiderme, nas mãos, na face, via, adivinhava reflexos desconhecidos de polimento. Consolidavam-se as dobras das roupas em modelagem resistente e fixa. Sentia-se estranhamente maciço por dentro, como se houvera bebido gesso. Parava-lhe o sangue nas artérias comprimidas. Perdia a sensação da roupa; empedernia-se, mineralizava-se todo. Não era um ser humano: era um corpo inorgânico, rochedo inerte, bloco metálico, escória de fundição, forma de bronze, vivendo a vida exterior das esculturas, sem consciência, sem individualidade, morto sobre a cadeira, oh, glória! Mas feito estátua.
    “Coroemo-lo!” bradou de súbito Venâncio.

                                               Raul Pompeia, O Ateneu

Tendo em vista que a cena aqui reproduzida representa o ápice da solenidade bienal de distribuição dos prêmios aos colegiais, confirma-se o paradoxo de que o colégio Ateneu tem como objetivo primordial

Alternativas

ID
4016536
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Depois de uma parte de concerto, que foi como descanso reparador, seguiu-se a oferta do busto. Teve a palavra o Professor Venâncio.
(...)
O orador acumulou paciente todos os epítetos de engrandecimento, desde o raro metal da sinceridade até o cobre dúctil, cantante das adulações. Fundiu a mistura numa fogueira de calorosas ênfases, e sobre a massa bateu como um ciclope, longamente, até acentuar a imagem monumental do diretor.
    Aristarco depois do primeiro receio esquecia-se na delícia de uma metamorfose. Venâncio era o seu escultor.
    A estátua não era mais uma aspiração: batiam-na ali. Ele sentia metalizar-se a carne à medida que o Venâncio falava. Compreendia inversamente o prazer de transmutação da matéria bruta que a alma artística penetra e anima: congelava-lhe os membros uma frialdade de ferro; à epiderme, nas mãos, na face, via, adivinhava reflexos desconhecidos de polimento. Consolidavam-se as dobras das roupas em modelagem resistente e fixa. Sentia-se estranhamente maciço por dentro, como se houvera bebido gesso. Parava-lhe o sangue nas artérias comprimidas. Perdia a sensação da roupa; empedernia-se, mineralizava-se todo. Não era um ser humano: era um corpo inorgânico, rochedo inerte, bloco metálico, escória de fundição, forma de bronze, vivendo a vida exterior das esculturas, sem consciência, sem individualidade, morto sobre a cadeira, oh, glória! Mas feito estátua.
    “Coroemo-lo!” bradou de súbito Venâncio.

                                               Raul Pompeia, O Ateneu

No excerto, diz o narrador que Aristarco “mineralizava-se todo”, via-se mudado, de ser vivo, em elemento mineral. Processos de mineralização são também centrais na caracterização da principal personagem feminina do romance

Alternativas

ID
4016539
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Depois de uma parte de concerto, que foi como descanso reparador, seguiu-se a oferta do busto. Teve a palavra o Professor Venâncio.
(...)
O orador acumulou paciente todos os epítetos de engrandecimento, desde o raro metal da sinceridade até o cobre dúctil, cantante das adulações. Fundiu a mistura numa fogueira de calorosas ênfases, e sobre a massa bateu como um ciclope, longamente, até acentuar a imagem monumental do diretor.
    Aristarco depois do primeiro receio esquecia-se na delícia de uma metamorfose. Venâncio era o seu escultor.
    A estátua não era mais uma aspiração: batiam-na ali. Ele sentia metalizar-se a carne à medida que o Venâncio falava. Compreendia inversamente o prazer de transmutação da matéria bruta que a alma artística penetra e anima: congelava-lhe os membros uma frialdade de ferro; à epiderme, nas mãos, na face, via, adivinhava reflexos desconhecidos de polimento. Consolidavam-se as dobras das roupas em modelagem resistente e fixa. Sentia-se estranhamente maciço por dentro, como se houvera bebido gesso. Parava-lhe o sangue nas artérias comprimidas. Perdia a sensação da roupa; empedernia-se, mineralizava-se todo. Não era um ser humano: era um corpo inorgânico, rochedo inerte, bloco metálico, escória de fundição, forma de bronze, vivendo a vida exterior das esculturas, sem consciência, sem individualidade, morto sobre a cadeira, oh, glória! Mas feito estátua.
    “Coroemo-lo!” bradou de súbito Venâncio.

                                               Raul Pompeia, O Ateneu

Por perceber na mineralização (da personagem) um processo de reificação (coisificação) do ser, recusa-se expressamente a converter-se em mineral a personagem

Alternativas

ID
4016542
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esse livro representa a fase intensa, mas breve, de uma esperança que nasceu sob a resistência do mundo livre à fúria nazifacista, mas que logo se retraiu com o advento da guerra fria.
As indicações presentes na afirmação acima permitem concluir que o livro nela mencionado é 

Alternativas

ID
4016545
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NOSSO TEMPO


(...)
                                 V
Escuta a hora formidável do almoço
na cidade. Os escritórios, num passe, esvaziam-se. 
As bocas sugam um rio de carne, legumes e tortas vitaminosas. 
Salta depressa do mar a bandeja de peixes argênteos! 
Os subterrâneos da fome choram caldo de sopa, 
olhos líquidos de cão através do vidro devoram teu osso. 
Come, braço mecânico, alimenta-te, mão de papel, é tempo de comida, 
mais tarde será o de amor. 
Lentamente os escritórios se recuperam, e os negócios, forma indecisa, evoluem. 


O esplêndido negócio insinua-se no tráfego. 
Multidões que o cruzam não veem. É sem cor e sem cheiro. 
Está dissimulado no bonde, por trás da brisa do sul, 
vem na areia, no telefone, na batalha de aviões, 
toma conta de tua alma e dela extrai uma porcentagem. 
(...) 

                                                 Carlos Drummond de Andrade, Poesia completa.

Tanto esse trecho de Drummond quanto o romance O cortiço, de Aluísio Azevedo, apresentam a figuração de coletivos humanos em ação. Embora em proporções diferentes, em ambas as obras esses coletivos são movidos sobretudo por forças de caráter

Alternativas

ID
4016548
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NOSSO TEMPO


(...)
                                 V
Escuta a hora formidável do almoço
na cidade. Os escritórios, num passe, esvaziam-se. 
As bocas sugam um rio de carne, legumes e tortas vitaminosas. 
Salta depressa do mar a bandeja de peixes argênteos! 
Os subterrâneos da fome choram caldo de sopa, 
olhos líquidos de cão através do vidro devoram teu osso. 
Come, braço mecânico, alimenta-te, mão de papel, é tempo de comida, 
mais tarde será o de amor. 
Lentamente os escritórios se recuperam, e os negócios, forma indecisa, evoluem. 


O esplêndido negócio insinua-se no tráfego. 
Multidões que o cruzam não veem. É sem cor e sem cheiro. 
Está dissimulado no bonde, por trás da brisa do sul, 
vem na areia, no telefone, na batalha de aviões, 
toma conta de tua alma e dela extrai uma porcentagem. 
(...) 

                                                 Carlos Drummond de Andrade, Poesia completa.

A representação de um processo generalizado de alienação social só NÃO é realizada, no poema, pela figuração

Alternativas

ID
4016551
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NOSSO TEMPO


(...)
                                 V
Escuta a hora formidável do almoço
na cidade. Os escritórios, num passe, esvaziam-se. 
As bocas sugam um rio de carne, legumes e tortas vitaminosas. 
Salta depressa do mar a bandeja de peixes argênteos! 
Os subterrâneos da fome choram caldo de sopa, 
olhos líquidos de cão através do vidro devoram teu osso. 
Come, braço mecânico, alimenta-te, mão de papel, é tempo de comida, 
mais tarde será o de amor. 
Lentamente os escritórios se recuperam, e os negócios, forma indecisa, evoluem. 


O esplêndido negócio insinua-se no tráfego. 
Multidões que o cruzam não veem. É sem cor e sem cheiro. 
Está dissimulado no bonde, por trás da brisa do sul, 
vem na areia, no telefone, na batalha de aviões, 
toma conta de tua alma e dela extrai uma porcentagem. 
(...) 

                                                 Carlos Drummond de Andrade, Poesia completa.

Considere as seguintes afirmações sobre o texto:

I A expressão “num passe” (verso 2) exprime noção de tempo.
II Segundo o poeta, “na hora formidável do almoço”, ocorrem os movimentos de fluxo e refluxo, expressos, respectivamente, por “esvaziam-se” e “se recuperam”.
III O último verso contém dois verbos no imperativo (“toma” e “extrai”), por meio dos quais o poeta se dirige ao leitor.

Está correto apenas o que se afirma em 

Alternativas

ID
4016599
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A colisão catastrófica dos dois anteriores modos de produção em dissolução, o primitivo e o antigo, veio a resultar na ordem feudal, que se difundiu por toda a Europa.

Anderson, P. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Trad. Porto: Afrontamento, 1982, p. 140.

O autor refere-se a três tipos de formações econômico-sociais nesse pequeno trecho. A esse respeito é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Nova Redação (EC 103/2019: § 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.

  • Tal choque de culturas gera o modelo feudal .

    Colonato= Nesse regime, os grandes proprietários cediam parte de suas terras para pessoas pobres dos campos e das cidades, isso ocorria pela escassez de mão de obra escrava - prática romana

    Comitatus = Os guerreiros se submetiam aos reis pelos juramentos de fidelidade e obediência, obrigando-se este à proteção e ao comando militar= prática germânica

    Choque = Colonato-Comitatus ( Base do Feudalismo )

    LETRA A

    APMBB


ID
4016602
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em 1776, foi declarada a emancipação política dos Estados Unidos. Comparando o processo de independência estadunidense com outros casos na América, podemos afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O Brasil se tornou independente em 1822 e só foi abolir a escravidão em 1888. O caso dos EUA é parecido, o país conquistou a independência em 1776 e aboliu a escravatura em 1863. Isso se repetiu na maior parte da América Espanhola. 

    LETRA B


ID
4016605
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante muito tempo, o fim da escravidão no Brasil foi visto como uma concessão generosa da princesa Izabel, em 1888. Atualmente, os historiadores reconhecem o papel das lutas dos escravos pela liberdade, bem como dos diversos movimentos abolicionistas brasileiros. Foram líderes abolicionistas negros:

Alternativas

ID
4016608
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A respeito da situação da França, durante a Segunda Guerra Mundial, é correto afirmar:

Alternativas

ID
4016611
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em 1966, Carlos Lacerda procurou antigos adversários políticos, como João Goulart e Juscelino Kubitschek, com o objetivo de organizar uma alternativa política à Ditadura Militar, contornando os limites do bipartidarismo imposto pelo regime. Tal articulação ficou conhecida como

Alternativas
Comentários
  • Frente Ampla movimento político criado por Carlos Lacerda — político conservador que apoiou o golpe, mas rompeu com o regime quando a eleição presidencial de 1965 foi cancelada.


ID
4016614
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Cerca de 805 milhões de pessoas no mundo, uma em cada nove, sofrem de fome, de acordo com um novo relatório das Nações Unidas divulgado hoje [16/09/2014]. O relatório é publicado anualmente pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Mundial de Alimentos (PAM).

http://www.fao.org/news/story/pt/item/243923/icode/

Sobre a fome no mundo atual, é correto afirmar:

Alternativas

ID
4016620
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Permanecendo em grande parte à margem do modelo de industrialização fordista que envolveu, sobretudo, o Sudeste do país, a Amazônia tem condições vantajosas de passar da situação préfordista em que se encontra diretamente ao pós-fordismo. As cidades sempre foram a base logística para o controle estratégico do território e para a exploração econômica da Amazônia. Hoje cabe às cidades antecipar o novo padrão de desenvolvimento regional baseado na combinação do uso não predatório do patrimônio natural com serviços tecnologicamente avançados nelas sediados para conexão intrarregional e internacional.

http://www.cgee.org.br/atividades/redirect/5829

Nesse texto, a geógrafa Berta Becker defende um padrão de desenvolvimento para a Amazônia. Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que apresenta uma afirmação coerente com esse padrão.

Alternativas

ID
4016626
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Dezenas de milhares de migrantes sul-americanos chegaram ao Brasil a partir dos anos 1990, de forma lenta e contínua. Ou talvez centenas, não se sabe bem. Deles ouvimos falar pouco e, em geral, pejorativamente [...]. Com a crise econômica no Velho Continente, nos últimos anos, cresceu igualmente a migração de europeus. Mas foi a recente chegada de alguns milhares de migrantes negros que levou a política migratória brasileira à pauta das grandes redações, quase sempre apresentando a migração como "problema" ou "crise" a solucionar.

http://www.cartacapital.com.br/sociedade/divida-historica-uma-lei-de-migracoes-para-o-brasil-9419.html

Sobre esse tema, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra D - A política relativa aos imigrantes do Brasil é uma das mais modernas e pouco restritivas do mundo. Historicamente, o Brasil adotou práticas restritivas à imigração mais acentuadamente durante a “Era Vargas” – as leis restritivas das Constituições de 1934 e 1937, contrariando uma tendência setorial histórica. O percentual de imigrantes é crescente, mas está longe de aproximar-se do percentual de 10% da população. Isso significaria aproximadamente 20 milhões de indivíduos. A maior parte daqueles que imigram para Brasil, na atualidade, são oriundos de países pobres: Bolívia, Haiti, Angola, Senegal, Nigéria etc., e estão em situação irregular, pois, em geral, não têm documentos que os permitam trabalhar, restando-lhes a marginalidade.


ID
4016629
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A recuperação e a conservação de apenas 3% das áreas dos quatro principais mananciais que abastecem a Grande São Paulo reduziriam pela metade o assoreamento dos córregos e rios que alimentam as represas, garantindo mais água e melhor qualidade em tempos de escassez hídrica.

http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,reflorestar-area-ampliaria-reserva-de-agua-em-sp,1556046

Considerando a reportagem e seus conhecimentos sobre o assunto, é correto afirmar:

Alternativas

ID
4016635
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Não bastaram meio século da Lei dos Direitos Civis, 46 anos da morte de Martin Luther King e cinco anos de governo de um presidente negro. As manifestações em Ferguson, município da região metropolitana de Saint Louis, Missouri, mostram que a questão racial continua vivíssima nos Estados Unidos.

http://www.cartacapital.com.br/blogs/antonio-luiz/a-militarizacao-da-policia-o-espelho-de-ferguson-8778.html

Sobre o assunto tratado no texto, leia as seguintes afirmações:

I As manifestações tiveram início em reação à morte do jovem afro-americano Michael Brown, que estava desarmado e foi baleado por um agente policial.
II Embora os negros representem dois terços da população local, estão sub-representados na polícia e na política.
III A dura resposta policial às manifestações colocou em evidência a questão do uso de uniformes e equipamentos bélicos militares pelos agentes policiais dos Estados Unidos.

É verdadeiro o que se afirma em

Alternativas

ID
4016638
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A zona do euro dá sinais de desalento. O pacote de austeridade implementado após a crise não funcionou, o desemprego segue em níveis recorde, dois de seus principais países, França e Itália, estão em recessão, o fantasma da deflação avança e o conflito na Ucrânia parece não ter fim.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/09/140905_analise_crise_zona_euro_lgb.shtml


Sobre a crise na zona do euro, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe dizer o que há de errado na alternativa C?? Agradeço.


ID
4016641
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A existência nacional da Libéria está “seriamente ameaçada” pelo vírus mortal do Ebola, que está “se espalhando como fogo e devorando tudo em seu caminho”, disse o ministro da Defesa do país ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira [09/09/2014].

http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/ebola-ameaca-seriamente-a-existencia-da-liberia-diz-ministro

Sobre esse tema, é correto afirmar:

Alternativas