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Prova FUNCAB - 2015 - Prefeitura de Porto Velho - RO - Professor N II - Séries Iniciais


ID
4072666
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder á questão.


Um chá maluco


        Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono solto [...]

        Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

        [...]

         “Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de Março.

         “Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três pessoas.”

         “Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.

         “Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade; “é muito indelicado.”

         O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

         “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.

         “Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.

        “Exatamente isso”, declarou Alice.

         “Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.

        “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

         “Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”

         “É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.

        O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse, voltando-se para Alice. [...]

         Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”

         “Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.

         “Era manteiga da melhor qualidade” , respondeu humildemente a Lebre de Março.

         “Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia ter usado a faca de pão.”

        A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente . Depois mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]

CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9

Ao se aproximar da mesa com vários lugares vazios, Alice ouviu do Chapeleiro e da Lebre de Março: “Não há lugar! Não há lugar!”. A julgar pelo andamento da conversa, A lice poderia depreender, desse comentário, que:


I. ela não era bem-vinda à mesa, fato que não poderia ser comprovado pelo contexto.

II. os animais não queriam que ela sentasse com eles.

III. havia um clima hostil dominando a maior parte da conversa.


Completa(m) corretamente a ideia do enunciado a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • A questão é de interpretação de textos e quer saber o que Alice poderia depreender do comentário abaixo. Vejamos:

    Ao se aproximar da mesa com vários lugares vazios, Alice ouviu do Chapeleiro e da Lebre de Março: “Não há lugar! Não há lugar!”.

    Texto: "Era uma mesa grande, mas os três (o Chapeleiro, a Lebre de Março e o esquilo Caxinguelê) estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando."

     . 

    I. ela não era bem-vinda à mesa, fato que não poderia ser comprovado pelo contexto.

    Errado. Alice poderia depreender que não era bem-vinda à mesa, já que, de acordo com o texto, havia vários lugares vazios e estavam dizendo para ela que não havia lugar. Sendo assim, o erro da afirmativa está em dizer que esse fato NÃO poderia ser comprovado pelo contexto.

     . 

    II. os animais não queriam que ela sentasse com eles.

    Certo. Alice poderia depreender que os animais (a Lebre de Março e o esquilo Caxinguelê) não queriam que ela se sentasse com eles, já que, de acordo com o texto, havia vários lugares vazios na mesa e estavam dizendo para ela que não havia lugar.

     . 

    III. havia um clima hostil dominando a maior parte da conversa.

    Certo. Alice poderia depreender que havia um clima hostil (de rivalidade, de agressividade) dominando a maior parte da conversa, já que, de acordo com o texto, havia vários lugares vazios na mesa e estavam dizendo para ela que não havia lugar.

     . 

    Gabarito: Letra D


ID
4072669
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder á questão.


Um chá maluco


        Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono solto [...]

        Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

        [...]

         “Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de Março.

         “Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três pessoas.”

         “Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.

         “Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade; “é muito indelicado.”

         O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

         “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.

         “Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.

        “Exatamente isso”, declarou Alice.

         “Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.

        “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

         “Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”

         “É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.

        O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse, voltando-se para Alice. [...]

         Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”

         “Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.

         “Era manteiga da melhor qualidade” , respondeu humildemente a Lebre de Março.

         “Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia ter usado a faca de pão.”

        A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente . Depois mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]

CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9

Considerando -se o contexto , traduz -se inadequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas

ID
4072672
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder á questão.


Um chá maluco


        Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono solto [...]

        Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

        [...]

         “Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de Março.

         “Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três pessoas.”

         “Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.

         “Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade; “é muito indelicado.”

         O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

         “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.

         “Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.

        “Exatamente isso”, declarou Alice.

         “Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.

        “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

         “Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”

         “É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.

        O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse, voltando-se para Alice. [...]

         Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”

         “Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.

         “Era manteiga da melhor qualidade” , respondeu humildemente a Lebre de Março.

         “Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia ter usado a faca de pão.”

        A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente . Depois mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]

CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9

“Exatamente ISSO”, declarou Alice. (§10)


O uso da forma destacada do demonstrativo se justifica porque:

Alternativas
Comentários
  • e-

    Dêixis de discurso

    O discurso dêixis, também conhecido como texto dêixis, refere-se ao uso de expressões dentro de um enunciado para se referir a partes do discurso que contém o enunciado - incluindo o próprio enunciado. Por exemplo, em

     Isso foi uma conta incrível.

    "isso" refere-se a uma parte anterior do discurso.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%AAixis


ID
4072675
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder á questão.


Um chá maluco


        Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono solto [...]

        Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

        [...]

         “Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de Março.

         “Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três pessoas.”

         “Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.

         “Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade; “é muito indelicado.”

         O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

         “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.

         “Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.

        “Exatamente isso”, declarou Alice.

         “Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.

        “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

         “Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”

         “É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.

        O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse, voltando-se para Alice. [...]

         Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”

         “Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.

         “Era manteiga da melhor qualidade” , respondeu humildemente a Lebre de Março.

         “Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia ter usado a faca de pão.”

        A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente . Depois mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]

CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9

Na período ‘'ENTÃO deveria dizer o que pensa’, a Lebre de Março continuou.” (§ 11), o termo em destaque só teria prejuízo para o sentido original do texto, se fosse substituído por:

Alternativas
Comentários
  • Gab A ,não assinantes

  • A questão é sobre conjunções e quer saber qual das alternativas abaixo traria PREJUÍZO caso o termo fosse substituído por "então" em ‘'ENTÃO deveria dizer o que pensa’, a Lebre de Março continuou.”. Vejamos:

    Temos nesse caso uma conjunção coordenativa conclusiva.

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, então passaremos no concurso.

     . 

    A) Porquanto.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, porquanto já é tarde.

     . 

    B) Assim.

    Apresenta ideia conclusiva.

     . 

    C) Nessa circunstância.

    Apresenta ideia conclusiva.

     . 

    D) Portanto.

    Apresenta ideia conclusiva.

     . 

    E) Dessa forma.

    Apresenta ideia conclusiva.

     . 

    Gabarito: Letra A


ID
4072678
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder á questão.


Um chá maluco


        Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono solto [...]

        Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

        [...]

         “Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de Março.

         “Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três pessoas.”

         “Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.

         “Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade; “é muito indelicado.”

         O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

         “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.

         “Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.

        “Exatamente isso”, declarou Alice.

         “Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.

        “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

         “Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”

         “É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.

        O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse, voltando-se para Alice. [...]

         Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”

         “Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.

         “Era manteiga da melhor qualidade” , respondeu humildemente a Lebre de Março.

         “Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia ter usado a faca de pão.”

        A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente . Depois mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]

CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9

“Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”


Com relação aos componentes destacados do trecho, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da D????

  • ''pelo menos... pelo menos eu penso o que digo'' --> Substituindo o ''o'' por ''aquele'' e tendo sentido, esse ''o'' é pronome demonstrativo.

    Gab- A

  • Letra D não é locução adverbial, mas advérbio.
  • DICA PARA O RESTO DA SUA VIDA:

    O + QUE

    O = Demonstrativo / Que = Pronome relativo.

    -----------------------------------------------------------

    “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

    b) RESPONDEU é um verbo impessoal.

    Um verbo impessoal é aquele que não possui sujeito.

    Quem respondeu ?

    c) a expressão PELO MENOS, em todas as ocorrências, atribui ideia adversativa.

    Pelo menos não está apresentando ideia adversativa.

    Essa expressão apresenta sentido de ponderação; no mínimo...ao menos..

    ---------------------------------------

    d) APRESSADAMENTE é uma locução adverbial de modo.

    Locução adverbial é um um conjunto de duas ou mais palavras que exercem a função de advérbio.

    -----------------------------------------

    e) o Que é uma conjunção subordinativa.

    Lembra-se do que eu disse?

    O + QUE

    O = Demonstrativo / Que = Pronome relativo.

  • Eu fiquei na dúvida, pois a letra A temos um pronome demonstrativo , e se observar a letra D , pelo menos eu penso / isso /

    teoricamente, não estaria certo o que ser uma conjunção subordinativa?

  • “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

    Quando o "o" antes do "que "puder ser substituído por aquele(s), aquela(s), aquilo; ele sera um pronome demonstrativo.

  • "Paixão policial" não temos locução e sim apenas um adjunto adverbial.

  • A questão quer que analisemos os componentes destacados no trecho abaixo. Vejamos:

    “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

    A) a palavra O é um pronome demonstrativo.

    Certo. O "o" antes do "que" será pronome demonstrativo quando puder ser substituído por "aquele(s), aquela(s), aquilo". No caso da questão ficaria: "... pelo menos eu penso aquilo que digo...".

     .

    B) RESPONDEU é um verbo impessoal.

    Errado. "Respondeu" é verbo pessoal, ou seja, apresenta sujeito claro e é conjugado em todas as pessoas. Verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito, aparecendo nas orações sem sujeito, e só se conjugam na 3ª pessoa do singular. É o caso do verbo “haver” no sentido de “existir” e dos verbos que indicam fenômenos da natureza (chover, relampejar, ventar, nevar, gear, amanhecer, escurecer, esquentar...)

     .

    C) a expressão PELO MENOS, em todas as ocorrências, atribui ideia adversativa.

    Errado. "Pelo menos" não traz ideia de adversidade, oposição, contraste, adversidade. "Pelo menos" é sinônimo de "no mínimo", "ao menos"...

     .

    D) APRESSADAMENTE é uma locução adverbial de modo.

    Errado. "Apressadamente" é um advérbio de modo e não uma locução adverbial de modo. "Locução adverbial" é o conjunto de duas ou mais palavras que, quando agrupadas, desempenham função de advérbio.

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

     

    Advérbios de modo (indicam como algo acontece): assim, bem, depressa, devagar, mal, melhor, pior e quase todos os terminados em "mente": fielmente, levemente...

     .

    E) o Que é uma conjunção subordinativa.

    Errado. "Que", nesse caso, é pronome relativo.

    Pronome relativo: introduz oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, obj. direto, obj. indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito ou aposto. A palavra pode ser trocada por "o qual, a qual, os quais, as quais". Ex.: O livro que li era péssimo. (que = o qual)

     .

    Gabarito: Letra A


ID
4072681
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder á questão.


Um chá maluco


        Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono solto [...]

        Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

        [...]

         “Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de Março.

         “Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três pessoas.”

         “Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.

         “Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade; “é muito indelicado.”

         O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

         “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.

         “Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.

        “Exatamente isso”, declarou Alice.

         “Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.

        “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

         “Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”

         “É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.

        O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse, voltando-se para Alice. [...]

         Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”

         “Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.

         “Era manteiga da melhor qualidade” , respondeu humildemente a Lebre de Março.

         “Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia ter usado a faca de pão.”

        A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente . Depois mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]

CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9

Se o pronome oblíquo fosse deslocado para a posição enclítica, a colocação ficaria plenamente inadequada na frase:

Alternativas
Comentários
  • Ué achei que fosse letra B

  • A palavra "depois" na letra B não atrai o pronome??

  • Imaginei que o gabarito fosse a Letra B pelo fato da conjunção "Depois" atrair o pronome.

  • A maioria já está em ênclise, o enunciado quer o que estaria incorreto se fosse colocado como próclise o pronome.

  • ''disse, voltando-se para Alice.”

    Gab - E

  • A posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, lhe, vos, o[s], a[s], etc.) pode ser distintamente três: próclise (antes do verbo. p.ex. não se realiza trabalho voluntário), mesóclise (entre o radical e a desinência verbal, p.ex. realizar-se-á trabalho voluntário) e ênclise (após o verbo, p.ex. realiza-se trabalho voluntário). 

    O enunciado é obscuro e caótico em sua redação quando cotejado com as alternativas. A bem da verdade, deveria ser reformulado e requerer a alternativa em que a mudança da posição do pronome átono acarrete erro.

    a) “e fitou-o de novo.” (§22)

    Correto. Tanto a ênclise quanto a próclise são legítimas. Se anteposto o pronome "o", conservar-se-ia a correção da frase: "E o fitou de novo";

    b) “Depois mergulhou-o na sua xícara de chá...” ( § 22)

    Correto. Tanto a ênclise quanto a próclise são legítimas. O caso em apreço abarca uma particularidade da colocação pronominal. O pronome átono posposto a verbo modificado diretamente por advérbio é legítimo desde que haja pausa entre verbo e advérbio, indicada ou não por vírgula. Em Moderna Gramática Brasileira, de Evanildo Bechara, p.607, o autor discorre acerca do caso e ainda apresenta este exemplo, extraído de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de autoria machadiana: "Ele esteve alguns instantes de pé, a olhar para mim; depois estendeu-me a mão com um gesto comovido". Destarte, a colocação enclítica encontra respaldo tanto em Bechara quanto em Machado de Assis. Naturalmente, poder-se-ia antepor o pronome ao verbo: "Depois o mergulhou (...)";

    c) “e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.” (§ 2)

    Correto. Tanto a ênclise quanto a próclise são legítimas. Se anteposto o pronome, conservar-se-ia a correção da frase: "E se sentou (...)";

    d) “gritaram ao ver Alice se aproximando.” (§ 2)

    Correto. Tanto a ênclise quanto a próclise são legítimas. Se posposto o pronome, conservar-se-ia a correção da frase: "Gritaram ao ver Alice aproximando-se";

    e) ”disse, voltando-se para Alice.” (§ 17)

    Incorreto. Aqui, apenas a ênclise é correta, tendo em vista que os pronomes oblíquos átonos não podem encabeçar períodos.

    Letra E

  • Isso vai te ajudar em alguns casos:

    Após vírgula = ÊNCLISE.

    --------------------------

    Perceba que ele solicita a que não causaria prejuízo.

    --------------

    A) “e fitou-o de novo.” (§22)

    E o fitou de novo.

    Sem fator de próclise = Pode ser ênclise ou próclise

    --------------------------------

    B) “Depois mergulhou-o na sua xícara de chá...” ( § 22)

    --------------------------------

    C) “e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.” (§ 2)

    Sem fator de próclise = Pode ser ênclise ou próclise

    D) “gritaram ao ver Alice se aproximando.” (§ 2)

    Sem fator de próclise = Pode ser ênclise ou próclise

    E) ”disse, voltando-se para Alice.” (§ 17)

    Após vírgula = ÊNCLISE.

  • CUIDADO

    A questão possui sérios problemas, defender o gabarito é confabular com a subjetividade das bancas.

    Se o pronome oblíquo fosse deslocado para a posição enclítica, a colocação ficaria plenamente inadequada na frase:

    O enunciado é claro, "se o pronome oblíquo fosse deslocado para a posição enclítica,...ficaria plenamente inadequada...", logo, já partimos do pressuposto de que procuramos a assertiva que possua um pronome que, se colocado encliticamente, causa inadequação gramatical.

    A) “e fitou-o de novo.” (§22)

    Temos o pronome já colocado encliticamente e de forma correta.

    B) “Depois mergulhou-o na sua xícara de chá...” ( § 22)

    Temos a única alternativa que poderia ser considerada como gabarito. "Poderia", pois, apesar de já possuirmos o pronome enclítico, o que destoa do enunciado, a colocação facultativa pode ser defendida com base no caso especifico da presença de pausa entre o adverbio "depois" e o verbo "mergulhou", pausa esta que poderia ser marcada por virgula. No entanto, diante da falta de alternativa mais adequada, é a escolha lógica do aluno.

    C) “e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.” (§ 2)

    Temos o pronome já colocado encliticamente e de forma correta.

    D) “gritaram ao ver Alice se aproximando.” (§ 2)

    Temos o pronome colocado procliticamente sem termo atrativo, a colocação enclítica não causa inadequação à construção.

    E) ”disse, voltando-se para Alice.” (§ 17)

    Temos o pronome já colocado encliticamente e de forma correta.

    Não cabe extrapolarmos a questão para encontrarmos o gabarito, o enunciado é claro e não deixa margem para duplo entendimento, de modo que o gabarito oferecido é inválido.

  • Essa questão é um insulto

  • Mas o que há de inadequado na alternativa "E" mesmo?

  • Achei que fosse a letra B. Mas pelo visto não fui a única.

  • Enunciado não condizente com o gabarito!

    Na letra E, o pronome já se encontra em posição enclítica, e o enunciado diz que "se o pronome fosse deslocado..."

    Não há coerência nenhuma entre o fragamento que introduz a questão e o gabarito proposto.

  • Gente, mas a correta não é a letra B?

  • Creio que o enunciado queria fazer menção à posição proclítica.

    Apenas dessa forma se consegue justificar o gabarito, pois ficaria inadequado o uso do pronome oblíquo átono(P.O.A) no início de período.

    Com relação a letra B, já vi alguns gramáticos defenderem o uso facultativo do P.O.A após advérbios que não expressam pausa. Destarte, seria um uso " estilístico".

    Contudo, a letra E não depende de interpretação para se enquadrada como incorreção, caso se utilize o P.O.A como próclise; coisa que o enunciado não menciona.


ID
4072684
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder á questão.


Um chá maluco


        Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono solto [...]

        Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

        [...]

         “Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de Março.

         “Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três pessoas.”

         “Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.

         “Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade; “é muito indelicado.”

         O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

         “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.

         “Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.

        “Exatamente isso”, declarou Alice.

         “Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.

        “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

         “Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”

         “É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.

        O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse, voltando-se para Alice. [...]

         Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”

         “Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.

         “Era manteiga da melhor qualidade” , respondeu humildemente a Lebre de Março.

         “Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia ter usado a faca de pão.”

        A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente . Depois mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]

CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9

“Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”


A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.


I. Quanto à regência, os verbos usados são significativos, transitivos, por isso fundamentais à ideia do predicado.

II. OU é uma conjunção coordenativa.

III. COISA é um pronome indefinido.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • "OU" não seria conjunção alternativa?

  • Gab. D

    OU é uma conjunção coordenada alternativa.

    Conjunções coordenadas:" A3CE "

    ALTERNATIVAS: OU

    ADITIVAS: E

    ADVERSATIVAS: MAS

    CONCLUSIVAS: POIS(depois do verbo)

    EXPLICATIVAS: PORQUE

    Elas sempre vêm isoladas por vírgulas.


ID
4072687
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder á questão.


Um chá maluco


        Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono solto [...]

        Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

        [...]

         “Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de Março.

         “Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três pessoas.”

         “Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.

         “Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade; “é muito indelicado.”

         O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

         “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.

         “Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.

        “Exatamente isso”, declarou Alice.

         “Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.

        “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

         “Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”

         “É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.

        O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse, voltando-se para Alice. [...]

         Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”

         “Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.

         “Era manteiga da melhor qualidade” , respondeu humildemente a Lebre de Março.

         “Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia ter usado a faca de pão.”

        A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente . Depois mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]

CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9

Em qual alternativa produz-se evidente equívoco de leitura, quando se afirma que o fragmento transcrito do texto foi usado em sentido denotativo?

Alternativas
Comentários
  • A questão quer saber em qual das alternativas abaixo há um EQUÍVOCO por não apresentar um sentido denotativo. Vejamos:

    Linguagem figurada ou conotação: sentido simbólico das palavras, não literal.

    Linguagem literal ou denotação: sentido literal, básico, usual, real.

    Denotativa = De verdade

    Conotativa = Conto de fadas

     . 

    A) E acrescentou em voz alta : "acho que posso matar esta".

    Aqui foi usada a linguagem conotativa. Nesse caso, "matar esta" não significa "assassinar", mas, sim, significa "acertar a adivinhação"!

    (Texto: “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.)

     . 

    B) “Que dia do mês é hoje?”

    Aqui foi usada a linguagem denotativa. "Dia, mês, hoje" estão relacionados efetivamente a "tempo".

     . 

    C) “Você não devia ter usado a faca de pão.”

    Aqui foi usada a linguagem denotativa. "Faca de pão" é o instrumento cortante usado para cortar o pão.

     . 

    D) “Não sabia que mesa era sua”.

    Aqui foi usada a linguagem denotativa. "Mesa" é o móvel.

     . 

    E) “Seu cabelo está precisando de um corte”.

    Aqui foi usada a linguagem denotativa. "Precisando de um corte" é o mesmo que dizer que "a pessoa está precisando cortar o cabelo".

     . 

    Gabarito: Letra A


ID
4072690
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder á questão.


Um chá maluco


        Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono solto [...]

        Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

        [...]

         “Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de Março.

         “Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três pessoas.”

         “Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.

         “Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade; “é muito indelicado.”

         O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

         “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.

         “Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.

        “Exatamente isso”, declarou Alice.

         “Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.

        “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

         “Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”

         “É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.

        O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse, voltando-se para Alice. [...]

         Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”

         “Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.

         “Era manteiga da melhor qualidade” , respondeu humildemente a Lebre de Março.

         “Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia ter usado a faca de pão.”

        A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente . Depois mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]

CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9

Considerado o contexto e transpondo-se para a voz passiva analítica o segmento “O Chapeleiro arregalou os olhos...” a forma resultante será:

Alternativas
Comentários
  • Voz passiva analítica: Tem a presença da locução verbal. É obrigatória a presença do verbo ser+particípio.

    ex da questão:Os olhos foram arregalados pelo Chapeleiro.

  • Voz passiva analítica: verbo ser+particípio.

    Formas que introduzem o agente da passiva: Por, Pelo(s), Pela(s)

  • Os olhos foram arregalados pelo Chapeleiro.

  • A questão em tela versa sobre voz passiva e quer saber qual assertiva indica a mudança da frase em destaque para voz passiva analítica. Vejamos os conceitos:

    Voz passiva ocorre quando a ação expressa pelo verbo é recebida pelo sujeito: as vozes podem ser analíticas ou sintéticas.

     ➡Analítica: formada pelos verbos ser ou estar + particípio do verbo principal + agente da passiva: 

    ▪Agente da passiva é o termo da oração que, na voz passiva, designa o ser que pratica a ação recebida pelo sujeito. 

    Ex: Maria foi beijada por João.

    Maria (sujeito paciente) + foi (verbo ser) + beijada (verbo no particípio) + por João ( agente da passiva).

    Sintética: formada por verbo transitivo direto na terceira pessoa + se (pronome apassivador ou partícula apassivadora) + sujeito paciente: 

    Ex: Vende-se casas.

    Vende ( verbo transitivo direto) + se (pronome apassivador) + casas (sujeito paciente).

    Após vermos o conceito, iremos analisar cada assertiva a fim de encontrarmos a correta. Analisemos:

    a) Incorreta.

    “São arregalados os olhos pelo Chapeleiro.”

    A frase original do verbo se encontra no pretérito perfeito do indicativo (arregalou, contudo em "são arregalados" o verbo auxiliar impõe o tempo presente do indicativo. Isso invalida a alternativa.

    b) Incorreta.

    “Se os olhos fossem arregalados pelo Chapeleiro.”

    Não há conjunção condicional "se" na frase original, o que torna inválida a alternativa.

    c) Correto. 

    “Os olhos foram arregalados pelo Chapeleiro.”

    Temos aqui os olhos (sujeito paciente) + foram (ser) + arregalados (verbo no particípio ) + pelo chapeleiro ( agente da passiva), logo, aqui tem uma voz passiva analítica.

    d) Incorreta.

    “Talvez o Chapeleiro arregalasse os olhos.”

    Não tem na frase original nenhum adjunto adverbial de dúvida "talvez".

    .e) Incorreta.

    “Arregalaram-se os olhos do Chapeleiro.”

    Mudou o sentido, dando a entender que os olhos eram do chapeleiro. Também temos aqui a voz passiva sintética, e não analítica.

    Gabarito do monitor: C


ID
4072693
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder á questão.


Um chá maluco


        Em frente à casa havia uma mesa posta sob uma árvore, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; entre eles estava sentado um Caxinguelê, que dormia a sono solto [...]

        Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta. “Não há lugar! Não há lugar!”, gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!”, disse Alice indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

        [...]

         “Não foi muito polido de sua parte sentar-se sem ser convidada”, retrucou a Lebre de Março.

         “Não sabia que mesa era sua”, declarou Alice, “está posta para muito mais do que três pessoas.”

         “Seu cabelo está precisando de um corte”, disse o Chapeleiro. Fazia algum tempo que olhava para Alice com muita curiosidade e essas foram suas primeiras palavras.

         “Devia aprender a não fazer comentários pessoais”, disse Alice com alguma severidade; “é muito indelicado.”

         O Chapeleiro arregalou os olhos ao ouvir isso, mas disse apenas: “Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

         “Oba, vou me divertir um pouco agora!”, pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações”. E acrescentou em voz alta: “acho que posso matar esta”.

         “Está sugerindo que pode achara resposta?”, perguntou a Lebre de Março.

        “Exatamente isso”, declarou Alice.

         “Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.

        “Eu digo”, Alice respondeu apressadamente; “pelo menos... pelo menos eu penso o que digo... é a mesma coisa, não?”

         “Nem de longe a mesma coisa!”, disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”

         “Ou o mesmo que dizer”, acrescentou o Caxinguelê, que parecia estar falando dormindo, “que ‘respiro quando durmo’ é a mesma coisa que ‘durmo quando respiro’!”

         “É a mesma coisa no seu caso”, disse o Chapeleiro, e nesse ponto a conversa arrefeceu e o grupo ficou sentado em silêncio por um minuto, enquanto Alice refletia sobre tudo de que conseguia se lembrar sobre corvos e escrivaninhas, o que não era muito.

        O Chapeleiro foi o primeiro a quebrar o silêncio. “Que dia do mês é hoje?”, disse, voltando-se para Alice. [...]

         Alice pensou um pouco e disse: “Dia quatro.”

         “Dois dias de atraso!”, suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo”, acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.

         “Era manteiga da melhor qualidade” , respondeu humildemente a Lebre de Março.

         “Sim, mas deve ter entrado um pouco de farelo”, o Chapeleiro rosnou. “Você não devia ter usado a faca de pão.”

        A Lebre de Março pegou o relógio e contemplou-o melancolicamente . Depois mergulhou-o na sua xícara de chá, e fitou-o de novo. Mas não conseguiu encontrar nada melhor para dizer que seu primeiro comentário: “Era manteiga da melhor qualidade.” [...]

CARROL, Lewis. Alice no país das maravilhas. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. p. 67-9

De acordo com os estudos de regência verbal e com o padrão culto da língua, o verbo em destaque em “ERA manteiga da melhor qualidade.” é:

Alternativas
Comentários
  • A questão é sobre verbos e quer saber a transitividade do verbo em destaque em ERA manteiga da melhor qualidade.”. Vejamos:

    "(Ela) ERA manteiga da melhor qualidade". Temos um verbo de ligação ligando o sujeito (ela) ao predicativo do sujeito (manteiga da melhor qualidade).

     . 

    A) transitivo direto e indireto.

    Verbos transitivos diretos e indiretos: pedem tanto um objeto direto como um objeto indireto como complementos. Ex.: A professora entregou a prova ao aluno.

     . 

    B) transitivo indireto.

    Verbos transitivos indiretos: pedem um objeto indireto como complemento e têm preposição. Ex.: Eu gosto de estudar.

     . 

    C) transitivo direto.

    Verbos transitivos diretos: pedem um objeto direto como complemento e não têm preposição. Ex.: O aluno comprou livros.

     . 

    D) de ligação.

    Verbos de ligação: indicam estado. Ligam o sujeito ao predicativo do sujeito. São eles: ser, estar, permanecer, continuar, ficar, parecer, andar, virar... Ex.: Maria está triste.

     . 

    E) intransitivo.

    Verbos intransitivos: não precisam de complementos verbais para completar o seu sentido. Têm um significado completo. Ex.: João morreu. Maria nasceu. José casou.

     . 

    Gabarito: Letra D

  • Alguns verbos de ligação

    Ser, Viver, Estar, Andar, Ficar, Virar, Resultar, Cair, Continuar, Permanecer, aparecer, semelhar.

  • GABARITO -D

    Verbo de Ligação ou copulativo

    o verbo de ligação relaciona o sujeito ao seu predicativo (atributo que indica estado, qualidade ou condição do sujeito). Os verbos de ligação não indicam ação alguma por parte do sujeito, por isso são tradicionalmente “vazios” de significado, indicando apenas estado, e por isso o núcleo do predicado, somente neste caso, não é o verbo, mas sim o predicativo.

    – João é alegre. (estado permanente)

    – João está alegre. (estado transitório)

    – João ficou alegre. (estado mutatório


ID
4072696
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Desde 2014, a questão hídrica é tema de debates entre políticos, pesquisadores e a sociedade civil de maneira geral. A grave crise se intensificou com as diminutas chuvas dos últimos meses levando a problemas na geração de energia bem como no abastecimento para as indústrias e para o uso doméstico. Entre os estados a seguir, o que mais vem sofrendo com a diminuição dos reservatórios é:

Alternativas

ID
4072699
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos últimos anos, a atuação de grupos extremistas vem se alastrando por territórios de diferentes países. A atuação do grupo fundamentalista Boko Haram na Nigéria vem preocupando a comunidade internacional, principalmente os países africanos vizinhos. Em fevereiro de 2015, a atuação do Boko Haram resultou na seguinte consequência na Nigéria:

Alternativas

ID
4072702
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em 2015, assumiu um novo presidente da Câmara dos Deputados Federal que pertence ao seguinte partido político:

Alternativas

ID
4072705
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em fevereiro de 2015, morreu no Brasil uma das grandes artistas plásticas do país. Japonesa de nascença e naturalizada brasileira, essa artista, que superou os 100 anos e ainda produzia, deixou uma enorme gama de trabalhos. A artista em questão é:

Alternativas

ID
4072708
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A economia do país foi um dos assuntos mais debatidos nas eleições de 2014. Uma das ações da política econômica logo após as eleições presidenciais em 2014 foi a de:

Alternativas

ID
4072711
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O Prêmio Nobel de Medicina ou Fisiologia de 2014 foi oferecido pelo Instituto Karolinska, em Estocolmo, aos pesquisadores John 0’Keefe, May-Britt Moser e Edvard Moser. O prêmio será dividido entre o britânico-americano 0’Keefe e o casal de noruegueses May-Britt e Edvard Moser. Como é comum acontecer no prêmio Nobel, os trabalhos agraciados se complementam ao longo de um amplo espaço de tempo, já que a pesquisa de John 0’Keefe começou ainda na década de 1970. Entre as alternativas a seguir, a que melhor sintetiza a pesquisa vencedora do prêmio Nobel de Medicina de 2014 é a :

Alternativas

ID
4072714
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

RUF é o nome dado para um ranking das universidades brasileiras elaborado pela “Folha de São Paulo”. Em 2014, a universidade federal, localizada na região Norte do Brasil, que ficou na melhor posição do ranking foi a Universidade Federal do:

Alternativas

ID
4072717
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No início de 2015, o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira foi morto na Indonésia após sua condenação à pena de morte. Tal fato gerou intenso debate na sociedade brasileira sobre a pena de morte e levou o governo brasileiro a negociar com a Indonésia a possibilidade de relaxamento da pena capital. O brasileiro recebeu a pena de morte porque, entre outros, cometera o seguinte crime na Indonésia:

Alternativas

ID
4072720
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em 2010, o Governo Federal editou uma lei que instituía a Política Nacional de Resíduos Sólidos, em que estados e municípios deveriam se adequar em quatro anos. Dessa maneira, a partir de agosto de 2014 algumas providências deveriam funcionar, tais como:

Alternativas
Comentários
  • Gab A-LEI 12.305/10

    • extinção dos lixões a céu aberto. (ART. 47 II)
    • reciclagem de todo lixo inorgânico. (SERIA BOM, MAS TODO NÃO É POSSÍVEL)
    • aumento das áreas destinadas aos lixões. (PROIBIDO - ART. 47 II)
    • construção de barreiras protetoras nos rios. (LEI FALA DE RESÍDUOS, NÃO RECURSOS HÍDRICOS)
    • incineração de 100% do lixo orgânico. (DEVE SER LEVADO À COMPOSTAGEM)

ID
4072723
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Os desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro no Carnaval são um acontecimento de grande importância econômica, social e cultural, não somente para a cidade como para o país. A escola vencedora desse ano foi a Beija Flor de Nilópolis que recebeu algumas críticas devido ao enredo que homenageava um país cujo governo é, notoriamente, uma ditadura. O país homenageado pela escola de samba do carnaval carioca foi:

Alternativas

ID
4072726
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A idade mental da criança é tradicionalmente defendida pelas tarefas que elas são capazes de desempenhar de forma independente. Vigotsky cham a a essa capacidade de zona de desenvolvimento:

Alternativas

ID
4072729
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A proposta de Piaget é a de que o desenvolvimento cognitivo se realiza em estágios, o que significa que a natureza e a caracterização da inteligência mudam com o passar do tempo. O estágio inicial vai desde o nascimento até aproximadamente 2 anos de idade. A criança percebe o ambiente e age sobre ele. Nesta fase, a criança está presa a situações presentes. Esse estágio é o:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Piaget (1996), o desenvolvimento do estágio sensório-motor dura do nascimento até aproximadamente o segundo ano de vida. Nesse estágio, a criança busca adquirir controle motor e aprender sobre os objetos que a rodeiam. Também adquire o conhecimento por meio de suas próprias ações que são controladas por informações sensoriais imediatas. O estágio subdivide-se em até 6 subestágios nos quais o bebê apresenta desde reflexos até uma capacidade representacional do uso de símbolos.


ID
4072735
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir sobre o projeto político-pedagógico.


I. É um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas da escola, na busca de alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade, que “não é descritiva ou constatativa, mas é constitutiva”.

II. Preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações com petitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e racionalizado da burocracia.

III. A principal impossibilidade de construção do projeto político-pedagógico passa pela relativa autonomia da escola, de sua capacidade de delinear sua própria identidade.


Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • I e II


ID
4072738
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir sobre o Conselho de Classe.


I. Como processo auxiliar de aprendizagem, ele deve refletir a ação pedagógica, atendo-se apenas a notas ou problemas comportamentais de determinados alunos. II. Deve ser encarado como um momento e um espaço privilegiado para a realização de uma avaliação diagnóstica da ação pedagógico-educativa.

III. Deve suscitar as decisões da recondução do a respeito processo de ensino-aprendizagem.


Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):

Alternativas

ID
4072741
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre Didática é inadequado afirmar que:

Alternativas

ID
4072744
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na Teoria Associacionista da Aprendizagem, os alunos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra: A

    teoria associacionista, antecessora do comportamentalismo ou behaviorismo, inspirada na  empirista e positivista, atribuiu exclusivamente ao  a constituição das características humanas e privilegia a  como fonte do  e de formação de hábitos de comportamento. Assim as características individuais são determinadas por fatores externos ao indivíduo. Nesta abordagem, desenvolvimento e aprendizagem se confundem e ocorrem simultaneamente.


ID
4072747
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Dentre as intervenções em Estratégias de Aprendizagem há uma orientada para apoiar os processos executivos de controle, como o planejamento, o monitoramento e a regulação dos processos cognitivos e do comportamento. Essa intervenção descrita é a do tipo:

Alternativas
Comentários
  • E - Metacognitivo

    As estratégias de aprendizagem podem ser subdivididas em cognitiva e metacognitiva. Estratégias cognitivas compreendem comportamentos e pensamentos que diretamente influenciam o processo de aprendizagem, principalmente na forma como a informação será armazenada. Já as estratégias metacognitivas consistem em procedimentos individuais de planejamento, monitoramento e regulação (BORUCHOVITCH, 2001). 


ID
4072750
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a importância do ato de brincar para o desenvolvimento psíquico do ser humano, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Questqozinha esquisita

  • Não entendi essas respostas


ID
4072753
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na metodologia de ensino, a concepção da educação que enfatiza a visão de que metodologia do ensino consiste em um artifício que permite ensinar tudo a todos, de forma lógica. Lógica esta que seria própria das inteligências adultas, plenamente amadurecidas e desenvolvidas, e que possuem uma certa posição de classe (cientistas, filósofos, pesquisadores, etc.), éa:

Alternativas
Comentários
  • Tradicional


ID
4072756
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre os métodos de alfabetização, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • B

    O método sintético insiste, fundamentalmente, na correspondência entre o oral e o escrito, entre o som e grafia.


ID
4072759
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Inspirada pela autora Emília Ferreiro, Joana leciona para uma turma do 1º ano e tem em sua prática pedagógica o hábito de ler histórias todos os dias para os seus alunos. Ela acredita que esta prática:

Alternativas
Comentários
  • informa às crianças que aqueles sinais têm poderes especiais: ao olhá-los, simplesmente, produz-se linguagem.


ID
4072762
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O processo de alfabetização implicado ao conceito de letramento caracteriza-se por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    ampliar o conceito de alfabetização comumente relacionado à aquisição do código escrito, acentuando o trabalho com as práticas sociais da leitura e da escrita

  • gab B

    "NÃO PARE ATÉ QUE TENHA TERMINADO AQUILO QUE TU COMEÇOU! LEMBRE-SE, TU NÃO PODE DESISTIR"

    Baltasar Gracian


ID
4072765
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A psicogênese pressupõe a criança como um sujeito cognoscente, um sujeito que constrói ativamente o saber. Algumas práticas podem ser estabelecidas a fim de potencializar o processo de alfabetização. Assinale a alternativa que proponha uma prática de acordo com os estudos da psicogênese.

Alternativas
Comentários
  • As produções espontâneas da criança, as quais revelam como a escrita está sendo utilizada por ela.

  • com certeza há a valorização espontânea.

  • gab E

    "NÃO PARE ATÉ QUE TENHA TERMINADO AQUILO QUE TU COMEÇOU! LEMBRE-SE, TU NÃO PODE DESISTIR"

    Baltasar Gracian


ID
4072774
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir sobre a arte na escola.


I. O estigma de que a arte é um tipo de ação que não possui propósitos educacionais é fruto do desconhecimento de um conjunto de saberes e fazeres da arte, constituído historicamente.

II. A educação estética refere-se, primordialmente, ao desenvolvimento dos sentidos de maneira mais acurada e refinada, a fim de estimular a sensibilidade, a consciência e reflexão sobre a realidade.

III. Trabalhar com arte significa a limitação de um horizonte de perspectivas de olhar o mundo, seja este físico, social ou ficcional.


Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • A Terceira está errada

    Erro da III

    " com arte significa a limitação de um horizonte


ID
4072777
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir sobre a constituição da linguagem escrita pela criança.


I. Ocorre como um trabalho contínuo de elaboração cognitiva, pela significação que a escrita passa a ter, pela inserção e interação sociais da criança.

II. A escrita constitui-se como uma representação simbólica da linguagem falada, e consegue ser totalmente fiel a ela.

III. A aquisição da escrita pode ser pensada como um processo que dá contin u id a d e ao desenvolvimento linguístico da criança.


Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Sem sombra de dúvidas 2 está errada

  • gab A

    "NÃO PARE ATÉ QUE TENHA TERMINADO AQUILO QUE TU COMEÇOU! LEMBRE-SE, TU NÃO PODE DESISTIR"

    Baltasar Gracian


ID
4072780
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Adriana desfilou pela primeira vez como destaque de carro alegórico em uma escola de samba no sambódromo carioca. Os seus batimentos cardíacos variaram de 62 a 118 batimentos por minuto durante os 80 minutos de desfile da sua escola de samba do coração.


Um valor possível, que representa o número de batimentos cardíacos de Adriana, durante o desfile, é:

Alternativas

ID
4072783
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Vitor trabalhou revendendo bebidas no carnaval 2015. Cada embalagem continha 12 latas, comercializadas pelos valores de custo e venda representadas no quadro a seguir:


Latas Custo Revenda Promoção

269 mL R$ 1,60 R$ 3,00 4 latas por R$ 10,00

350 mL R$ 1,90 R$ 4,00 3 latas por R$ 10,00

473 mL R$ 2,50 R$ 5,00 ----

550 mL R$ 3,00 R$ 6,00 ----


Ele comprou e revendeu: dez embalagens com latas de 269 mL, 20 embalagens com latas de 350 mL, dez embalagens com latas de 473 mL e dez embalagens com latas de 550 mL. Revendendo todas as latas de 269 mL e as de 350 mL, na promoção, e as demais no preço normal de venda.

Qual foi o lucro obtido por Vitor com a revenda dessas latas de cerveja?

Alternativas

ID
4072789
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No aniversário de 1 ano de Elisa, sua avó ficou encarregada dos docinhos. Ela produziu 432 brigadeiros, 288 cajuzinhos, 480 beijinhos e 336 olhos-de-sogra. Todos os docinhos foram produzidos de acordo com o número de convidados, de modo a não deixar sobras e que cada um deles recebesse o maior número possível de docinhos de cada tipo, em uma única embalagem.


O número de olhos-de-sogra produzidos e embalados, para cada convidado, foi:

Alternativas
Comentários
  • Nesse caso, basta fazer a fatoração para encontrarmos o MDC:

    432 brigadeiros

    288 cajuzinhos

    480 beijinhos

    336 olhos-de-sogra

    432 | 288 | 480 | 336

    2 | 216 | 144 | 240 | 168

    2 | 108 | 72 | 120 | 84

    2 | 54 | 36 | 60 | 42

    2 | 27 | 18 | 30 | 21

    3 | 9 | 6 | 10 | 7 <-

    Logo: O número de olhos-de-sogra produzidos e embalados, para cada convidado é 7.

    Alternativa D.


ID
4072792
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Ciências
Assuntos

A camada de arque forma a atmosfera exerce sobre a Terra uma pressão, denominada “ pressão atmosférica”.


Quando se pressiona um desentupidor de pia contra uma superfície lisa, como uma parede lisa, ele permanecerá grudado nela por certo tempo, sem cair. O desentupidor de pia só cairá quando o ar do exterior conseguir penetrar por entre a sua borda e a superfície da parede lisa, pois nessa situação a pressão:

Alternativas
Comentários
  • interna será igual a pressão externa.

  • Quando o desentupidor é pressionado contra uma superfície lisa, boa parte do ar que existe entre a superfície e o desentupidor é expulsa.O resultado é que a pressão do ar sobre a parte de fora do desentupidor é maior que a pressão sobre a parte de dentro.Por isso o desentupidor fica grudado na parede.

    Fonte : Brainly

  • D


ID
4072795
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Cientistas da universidade britânica de Southampton realizaram uma pesquisa com 991 crianças e afirmam que a obesidade infantil pode ser prevenida ainda durante a gestação. Eles garantem que existem quatro fatores de risco maternos que, associados a um curto período de amamentação (menos de um mês), podem levar a criança a um sobrepeso ou à obesidade infantil. Esses fatores maternos são: baixo nível de vitamina D, obesidade, tabagismo e ganho excessivo de peso na gravidez.


Além do baixo nível de vitamina D, no organismo materno, ser um fator que pode provocar um sobrepeso ou a obesidade infantil, sua carência em crianças pode causar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "E"

    ⨠ Vitamina D (Calciferol) mantém os ossos e dentes em bom estado, a ausência dela causa raquitismo, artrite e problemas nos dentes.

    ⨠ Elas são encontradas em óleo de fígado de bacalhau, fígado e gema de ovo.

  • Completando a resposta anterior, em fontes vegetais a vitamina D pode ser encontrada em cogumelos.

  • A) xeroftalmia. Carência de Vitamina A

    B) beribéri: Carência de Vitamina B1

    C) Anemia perniciosa: Carência de Vitamina B12

    D) escorbuto: Carência de Vitamina C

    E) raquitismo: Carência de Vitamina D

    Gabarito: E

  • A ausência de vitamina D no organismo pode causar:

    • Raquitismo nas crianças
    • Osteoporose nos idosos
  • A) xeroftalmia. Carência de Vitamina A

    B) beribéri: Carência de Vitamina B1

    C) Anemia perniciosa: Carência de Vitamina B12

    D) escorbuto: Carência de Vitamina C

    E) raquitismo: Carência de Vitamina D


ID
4072798
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Uma das formas de lidar com o lixo consiste em transformar a parte orgânica desse lixo em um composto, que pode servir de fertilizante para o solo. É um método bastante útil porque, além de ser uma solução para o lixo orgânico, também contribui para a agricultura e participa do processo de reciclagem da matéria orgânica. Esse processo é denominado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Compostagem é um processo aeróbio, reciclagem dos compostos orgânicos obtendo um material mais estável.


ID
4072801
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Em uma comunidade há várias relações (interações) entre seres vivos. Algumas ocorrem entre seres da mesma espécie (intraespecíficas); outras, entre seres de espécies diferentes (interespecíficas). Em alguns casos, ambas as espécies são beneficiadas (harmônicas ou positivas); em outros, uma delas é beneficiada, e a outra sofre algum prejuízo (desarmônicas ou negativas).


Assinale a alternativa que indica relações que são desarmônicas e interespecíficas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:

    Letra A.

  • Amensalismo e inquilinismo também podem ser consideradas relações interespecíficas desarmônicas

  • Canibalismo é intraespecifica


ID
4072804
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O Brasil é um país de dimensões continentais, tendo o quinto maior território do mundo. Como qualquer país, o Brasil possui diversidades naturais bem como características semelhantes que formam uma identidade. A denominação de “um país tropical” é um exemplo dessa identidade. Assinale a alternativa que apresenta uma característica do território brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • O território é denominado de equidistante, ou seja, apresenta pequena diferença entre as distâncias norte-sul e leste-oeste.

  • A) Apesar da grande extensão latitudinal o Brasil possui somente dois fusos horários distintos.

    possui atualmente 4 fusos.

    B)As regiões Nordeste e Centro-Oeste são cortadas pelo Trópico de Câncer formalizando a ideia de país tropical.

    Não são cortados. Além disso o Brasil é considerado um país tropical porque a maior parte do país encontra-se entre os trópicos de câncer e de capricórnio, o que confere ao país o clima popularmente conhecido como tropical.

    C) Devido a sua extensão territorial, possui fronteiras com todos os países da América do Sul

    Não faz fronteira com Chile e Equador.

    D) Todo o território brasileiro está localizado no hemisfério sul, ou seja, ao sul da linha do Equador.

    Errado. 4 estados brasileiros estão localizados nos hemisférios norte e sul.

    PARÁ

    Amapá

    Rroraima

    Amazônia

    Gabarito: E) O território é denominado de equidistante, ou seja, apresenta pequena diferença entre as distâncias norte-sul e leste-oeste ✅

    Diz-se equidistante a dois pontos ou mais, que distam entre si de igual forma, ou que se mantêm constantemente com a mesma distância. O Brasil por ter sensivelmente a mesma distância Norte-Sul e Leste-Oeste, diz-se um país equidistante

    Fonte: brainly

    Não sabia dessa, pensava que era pegadinha tentando confundir com cartografia. Geografia tem muitos termos.

  • A - ERRADO - Brasil possui 4 fusos horários

    B - ERRADO - Brasil somente é cortado pelo trópico de capricórnio

    C - ERRADO - Brasil faz fronteira com todos os países da América do Sul EXCETO Equador e Chile

    D - ERRADO - os Estados Amazonas, Pará, Amapá e Roraima (norte) são cortados pela linha do Equador

    E - única possível

    me corrijam se estiver errado

  • A) Apesar da grande extensão latitudinal o Brasil possui somente dois fusos horários distintos.

    Errado, o Brasil possui 4 fusos horários

    B) As regiões Nordeste e Centro-Oeste são cortadas pelo Trópico de Câncer formalizando a ideia de país tropical.

    Errado, o Trópico de Câncer fica ao norte da linha do equador.

    C) Devido a sua extensão territorial, possui fronteiras com todos os países da América do Sul.

    Errado, pois ele faz fronteira com todos os países da América do Sul, exceto Equador e Chile.

    D) Todo o território brasileiro está localizado no hemisfério sul, ou seja, ao sul da linha do Equador.

    Quase isso. Só existem dois estados brasileiros que estão ao norte da linha do equador: Roraima e Amapá

    E)

    País equidistante: país em que a distância Norte-Sul é muito semelhante a distância Leste-Oeste

  • As dimensões do Brasil podem ser medidas pelos pontos extremos do território brasileiros. O local mais ao Norte do território brasileiro é o Monte Caburaí, no estado de Roraima, a 5°16’20”N; ao Sul, o extremo se localiza no Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul, na latitude 33° 45′ 03″S. Em linha reta, a distância entre esses dois pontos é de 4.394 Km.

    Leste, a Pontas do Seixas, no estado da Paraíba, é o ponto extremo, a uma longitude de 34°47’35”; no outro extremo, a Oeste, a Serra da Contanama no estado do Acre, a 73° 59′ 32″O. A distância entre esse pontos é de 4.319 Km.

    Diante da pequena diferença entre as distâncias máximas no sentido Norte-Sul e Leste-Oeste, diz-se que o Brasil é um país equidistante. Diferentemente de países como a Rússia que possui extensão longitudinal bem superior a latitudinal. Para aquele país, a consequência disso é que no território russo há 9 fusos horários.

    FONTE: https://blogdoenem.com.br/posicao-geografica-geografia-enem/

  • fui por eliminação: E correta

ID
4072807
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos


“Em 1929, nos Estados Unidos, uma crise de superprodução, provocada pelo subconsumo, provocou uma queda geral dos preços, e a especulação de ações na Bolsa de Valores de Nova York levou à queda desse órgão financeiro, no mês de outubro. Houve uma reação em cadeia. As indústrias entraram em crise, provocando um desemprego sem precedentes. Por volta de 1933, mais de 14 milhões de norte-americanos estavam desempregados. Essa crise afetou a economia de vários países, entre eles o Brasil.” (ORDONEZ, Marlene & MACHADO, Lizete M. História: coleção eu gosto mais. São Paulo: IBEP, 2012, p. 113.)


Entre as alternativas a seguir, a principal consequência direta no Brasil com a crise de 1929 foi:




Alternativas
Comentários
  • Também conhecida como Grande Depressão ou crise de 1929, afetou as principais economias mundiais, perdurou por quase uma década, findou-se no inicio da Segunda Grade Guerra, ou 2° Guerra Mundial. Para sair da crise os Estados Unidos equipou belicamente os aliados que se defendia do avanço do eixo.

  • Gabarito, letra A

    os Estados Unidos diminuíram a compra do café brasileiro, fazendo com que os estoques aumentassem e o preço tivesse uma grande queda.

  • Getúlio decidiu comprar todo o café excedente e tacou-lhe fogo hehe

  • a) ITEM CORRETO.

    b) A Monarquia brasileira tinha caído em 1889. Ou seja, não fazia mais parte da realidade política brasileira. ITEM INCORRETO.

    c) O Brasil também foi afetado pela crise. ITEM INCORRETO.

    d) As primeiras levas de imigrantes europeus para trabalharem na agricultura aconteceu logo após o fim da escravidão no Brasil. ITEM INCORRETO.

    e) A Guerra de Canudos aconteceu de 1896 a 1897. ITEM INCORRETO.

    Gabarito: A


ID
4072810
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A história da criação do Município de Porto Velho está ligada, principalmente, ao seguinte fato:

Alternativas
Comentários
  • OS primeiros núcleos a se desenvolverem por conta da E.F.M.M foi Porto velho na parte inicial e Guajará-Mirim na parte final.


ID
4072813
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Os mapas são instrumentos didáticos fundamentais para a formação dos alunos. Utilizá-los faz parte do processo de localização e conhecimento dos diferentes fenômenos que formam os espaços geográficos. As coordenadas geográficas são um conceito importante no processo de localização, utilizadas em diferentes situações, tais como nos Sistemas de Posicionamento Global (GPS). As coordenadas Geográficas são formadas a partir da interseção entre:

Alternativas
Comentários
  • Coordenadas Geográficas são linhas imaginárias que cortam o planeta Terra nos sentidos horizontal e vertical (latitudes e longitudes), servindo para a localização de qualquer ponto na superfície terrestre. A distância das coordenadas geográficas são medidas em graus, minutos e segundos.

  • latitude é a distância ao Equador medida ao longo do meridiano de Greenwich. Esta distância mede-se em graus, podendo variar entre 0º e 90º para Norte(N) ou para Sul(S). A longitude é a distância ao meridiano de Greenwich medida ao longo do Equador.

  • Peguei essa dica aqui nos comentários com uma colega e nunca mais esqueci:

    LATITUDE - EQUADOR 0º a 90º - norte ou sul

    LONGITUDE - MERIDIANO DE GREENWICH 0ºa 180º - leste a oeste

    Não desista, você já passou raiva demais para sair sem o termo de posse.

  • LATITUDE - EQUADOR

    LONGITUDE - GREENWICH ---- LONGE --> GREENWICH é longe, lá na Inglaterra. kkk