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Prova IBFC - 2013 - PC-RJ - Perito Criminal - Engenharia Ambiental


ID
1020793
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Um dos principais fatores que atuam na composição e estrutura dos ecossistemas é a heterogeneidade ambiental. Essa heterogeneidade é o resultado da diversidade de fatores que interagem nas comunidades, e a resposta das espécies a esses fatores faz com que cada local tenha características próprias e características que são comuns a outros locais, possibilitando observar tendências. Considere os itens I, II e III, a seguir, para responder a questão.

I. O uso intenso das terras exploradas com culturas perenes ressalta a necessidade de manter exploração racional, para preservar o potencial produtivo dos solos; assim, o conhecimento das propriedades químicas e físicas do solo é ferramenta fundamental para direcionar práticas que reduzam o depauperamento a níveis toleráveis.

II. O solo, desprovido de cobertura vegetal nas áreas agrícolas preparadas para o plantio, ou com a cobertura vegetal diminuída nos casos de sobrepastejo, sem a ação fixadora das raízes e com o impacto direto da chuva ou do vento, fica exposto aos processos erosivos. Esses processos são mais marcantes nas planícies, em função do aumento da declividade.

III. Como a fertilidade dos solos tropicais depende fortemente da qualidade e quantidade dos estoques orgânicos aportados ao solo, o conhecimento da reconstituição das camadas orgânicas do solo ou horizontes húmicos, relacionados com propriedades edáficas, traz informações relevantes para o futuro manejo desses plantios arbóreos. Nestes termos, no que diz respeito à fertilidade do solo,

Nestes termos, no que diz respeito à fertilidade do solo, está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Apenas o item II está INCORRETO...
    "Esses processos são mais marcantes nas planícies, em função do aumento da declividade."

    Esses processos são mais marcantes em regiões com relevo acidentado, onde o escoamento superficial da água da chuva ganha mais velocidade e com isso consegue "carregar" mais partículas do solo.
    Outra colocação equivocada da questão é quando a banca diz que esse processo ocorre em planície, em função do aumento da declividade. Se o relevo é considerado plano, não há grande diferença em declividade. Portanto, não é o aumento de declividade que agrava os efeitos erosivos da chuva ou vento no solo.


ID
1020796
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Os plantios de eucalipto, um dos principais gêneros florestais cultivados no Brasil para fins industriais, geralmente se localizam em solos de baixa fertilidade natural. Esse gênero é sensível a uma baixa disponibilidade de nutrientes minerais e para obter plantios produtivos nesses solos é recomendada uma complementação na aplicação de nutrientes, assim como para a reposição dos nutrientes exportados nas colheitas. Considerando o alto custo dos fertilizantes, empresas florestais estão buscando alternativas para os fertilizantes tradicionalmente utilizados. Nestes termos, é correto afirmar, com respeito ao uso agrícola de resíduos orgânicos, que:

Alternativas
Comentários
  • Não basta apenas responder, o ideal é explicar o erro nas outras alternativas, vejamos:

    A) CORRETA

    B) O erro se encontra em dizer que a atividade microbiologica do solo é uma caracteristica física

    C) Na verdade a fertilização provoca o aumento da matéria organica

    D) As mudanças podem interferir tanto de forma positiva quanto negativa

    E) A aplicação de qualquer tipo de adubação requer um acompanhamento de todas as propriedades edáficas do solo

  • PROPRIEDADES DO SOLO INFLUENCIADAS PELA MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO
    " apesar de sua pequena proporção em relação à massa total de solos minerais tropicais, a MOS desempenha grande influência sobre várias propriedades físicas, químicas e biológicas do solo e exerce várias funções nos ecossistemas terrestres. No entanto, é bastante difícil separar qual característica do solo é mais influenciada pela MOS, visto que há grande interação entre elas. Dessa forma, muitas das variações das propriedades de determinado solo são mais influenciadas, não somente pelo efeito direto da quantidade e qualidade da MOS, mas também pelo produto das interações entre os diversos componentes do sistema.

    #Propriedades químicas -> poder tampão, capacidade de troca catiônica, complexação de metais.

    #Propriedades físicas -> agregação, retenção de água

    #Propriedades biológicas -> reserva metabólica de energia, compartimentos e decomposição de nutrientes em forma orgânica, Nitrogênio (cerca de 95% do N do solo está associado à matéria orgânica), Fósforo (os fungos e bactérias contêm a maior parte do P nos organismos do solo), Enxofre (a atividade do S no solo é ditada por processos de imobilização e mineralização, ambos mediatos pela atividade microbiana), relações C/N, C/P, C/S,


    ### A MATÉRIA ORGÂNICA É UM COMPONENTE CHAVE PARA MANUTENÇÃO DA QUALIDADE FÍSICA, QUÍMICA E BIOLÓGICA DOS SOLOS E, COMO CONSEQUENCIA, PARA SUSTENTABILIDADE DOS SISTEMAS PRODUTIVOS NO MÉDIO E LONGO PRAZO.

    # Nos solos tropicais altamente intemperizados os oxihidróxidos de Fe e Al são componentes importantes na estabilização da MOS que, por sua vez, juntamente com essas argilas, contribui substancialmente para melhorar a agregação e estrutura do solo. 

    #A adoção do plantio direto tem contribuído, substancialmente, para a melhoria tanto quantitativa quanto qualitativa da matéria orgânica do solo, resultando em melhorias substanciais nas características físicas e químicas do solo. Os melhores resultados têm sido conseguidos em sistemas de cultivo onde se adota a rotação de culturas, inclusão de adubos verdes (especialmente leguminosas), evidenciando a importância do maior aporte de resíduos e do N orgânico na manutenção da MOS.

    Fonte: Fertilidade do Solo, SBCS. 2007. Capítulo VI - Matéria Orgânica do Solo.


ID
1020799
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Com respeito às características dos biomas brasileiros, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Não achei bibliografia que da respaldo a essa resposta.

    Até onde eu verifiquei, Florestas Ombrófilas Densas são as principais formações vegetais na região amazônica e mata atlântica, e as Ombrófilas Abertas, seriam a parte de transição entre a amazônia e o cerrado.

    Alguém por favor me corrija se eu estiver errado!

  • Acredito que o Manual Técnico da vegetação Brasileira, do IBGE, deve conter as respostas desta questão.

  • Fiquei em dúvida e marquei a letra A :(

  • BIOMA AMAZÔNIA
    Com extensão aproximada de 4.196.943 quilômetros quadrados , a Amazônia é a maior
    reserva de biodiversidade do mundo e o maior bioma do Brasil – ocupa quase metade
    (49,29%) do território nacional, sendo composto integralmente por cinco estados: Acre, Amapá,
    Amazonas, Pará e Roraima, quase totalmente Rondônia (98,8%) e parcialmente Mato Grosso
    (54%), Maranhão (34%) e Tocantins (9%) (BRASIL, 2011).
    O clima é predominantemente quente e úmido (com temperatura média de 25 °C), com
    chuvas torrenciais bem distribuídas durante o ano e rios com fluxo intenso.
    A vegetação característica do bioma Amazônia é do tipo floresta ombrófila densa,
    normalmente composta de árvores altas. Nas planícies que acompanham o Rio Amazonas e
    seus afluentes, encontram-se as matas de várzeas (periodicamente inundadas) e as matas de
    igapó (permanentemente inundadas). Aspectos da savana, da campinarana, de formações
    pioneiras e de refúgios ecológicos também estão presentes nesse bioma.
    Seu início se deu há 12 milhões de anos atrás, quando os Andes se elevaram e
    fecharam a saída das águas para o Pacífico. Formou-se um fantástico Pantanal, quase um mar
    de água doce, coberto só por águas. Depois, com tantos sedimentos, a crosta terrestre tornou
    emergir e, aos poucos, formou-se o que é hoje a Amazônia. Hoje cerca de 17 milhões de
    brasileiros vivem no bioma Amazônia, sendo que cerca de 70% no meio urbano.

  • BIOMA CERRADO
    Apresenta extensão aproximada: 2.036.448 quilômetros quadrados, sendo o mais antigo
    bioma brasileiro, com aproximadamente 65 milhões de anos. É o segundo maior bioma da
    América do Sul e cobre 22% do território brasileiro, sendo composto integralmente pelo Distrito
    Federal e boa parte de Goiás (97%), de Tocantins (91%), do Maranhão (65%), do Mato Grosso
    do Sul (61%) e de Minas Gerais (57%), além de cobrir áreas menores de outros seis Estados
    (BRASIL, 2011).
    O Cerrado abriga uma biodiversidade exuberante, com mais de 6500 espécies de
    plantas já catalogadas, porém, 57% do Cerrado já foram totalmente devastados e a metade do
    que resta já está muito danificada.
    As formações que predominam são savana e clima tropical quente subúmido, com uma
    estação seca e uma chuvosa e temperatura média anual entre 22 °C e 27 °C. Além dos
    planaltos, com extensas chapadas, existem nessas regiões florestas de galeria, conhecidas
    como mata ciliar e mata ribeirinha, ao longo do curso d’água e com folhagem persistente
    durante todo o ano; e a vereda, em vales encharcados e que é composta de agrupamentos da
    palmeira buriti sobre uma camada de gramíneas (estas são constituídas por plantas de
    diversas espécies, como gramas e bambus).

  • BIOMA MATA ATLÂNTICA
    A extensão desse bioma é de aproximadamente 1.110.182 quilômetros quadrados. A
    Mata Atlântica é um complexo ambiental que engloba cadeias de montanhas, vales, planaltos e
    planícies de toda a faixa continental atlântica leste brasileira, além de avançar sobre o Planalto
    Meridional até o Rio Grande do Sul. Ela ocupa totalmente o Espírito Santo, o Rio de Janeiro e
    Santa Catarina, 98% do Paraná e áreas de mais 11 Unidades da Federação. Esse bioma
    compreende um grande conjunto florestal extra-amazônico. Seu principal tipo de vegetação é a
    floresta ombrófila densa, normalmente composta por árvores altas e relacionada a um clima
    quente e úmido (BRASIL, 2011).
    Já foi a grande floresta costeira brasileira. Ia do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do
    Sul. Aproximadamente 70% da população brasileira vivem na área desse bioma, perto de 120
    milhões de pessoas. Hoje é o mais devastado de nossos biomas. Restam aproximadamente
    7% de sua cobertura vegetal. São manchas isoladas, muitas vezes sem comunicação entre si.

  • Bioma Amazônia: A vegetação característica do bioma Amazônia é do tipo Floresta ombrófila densa, normalmente composta de árvores altas, correspondendo 41,67% desse bioma.

    Bioma Cerrado: A Região Fitoecológica predominante é a de Savana Arborizada, que responde por 20,42% de todo o Cerrado, seguindo-se Savana Parque, que recobre 15,81% deste. A área florestada, somadas, abrange 36,73% do bioma, enquanto a área não florestada recobre 23,68% deste. O restante refere-se aos 38,98% de área antrópica, em que predomina pastagens cultivadas (26,45% do bioma).

    Bioma Caatinga: é o único bioma exclusivamente brasileiro. A vegetação mais caracteristica é a Savana Estépica, que representa aproximadamente 35,9% desse bioma.

    Bioma Mata Atlântica: Seu principal tipo de vegetação é a Floresta ombrófila densa, normalmente composta por árvores altas. Outro tipo de vegetação encontrada são as florestas estacionais semideciduais (quando as folhas caem em determinada época).

    Bioma Pantanal: As fitofisionomias florestais (Floresta estacional semi-decidual e Floresta estacional decidual) respondem por 5,07%. Enquanto que as fitofisionomias não-florestais (Savana [Cerrado] - 52,60%, Savana Estépica [Chaco], Savana Estépica Alagada) respondem por 81,70% da área do Pantanal.

    Bioma Pampa: A vegetação predominante do pampa é constituída de ervas e arbustos. O mapeamento da cobertura vegetal do bioma Pampa permitiu identificar três tipos de formações vegetais: Campestre, Florestal e área de Transição.

     

    Fonte: (http://www.mma.gov.br/estruturas/sbf_chm_rbbio/_arquivos/mapas_cobertura_vegetal.pdf).

  • Resposta E) O termo Floresta Ombrófila é usado para o ecossistema antes denominado de Floresta Pluvial. Caracteriza-se pela vegetação de folhas largas e perenes e por chuvas abundantes e frequentes. Está presente nos biomas Mata Atlântica e Amazônia. Existem três tipos de floresta ombrófilas: densa, aberta e mista. Cada tipo pode ainda incluir diferentes fisionomias, que são definidas de acordo com as faixas altitudinais. 

    Floresta Ombrófila Densa: 

    Essa vegetação é perenifólia e caracteriza-se pela presença de fanerófitos (plantas cujas gemas de renovação se encontram a mais de 25 cm do solo), além de muitas lianas e epífitas. Nessa floresta praticamente não ocorre período de seca, visto que a precipitação é alta e bem distribuída durante o ano. As temperaturas são elevadas. Nas regiões ao longo dos cursos de água encontra-se a FOD Aluvial. A FOD das Terras Baixas ocupa geralmente as planícies costeiras e possui árvores altas, além de muitas bromélias, palmeiras e lianas. A FOD Submontana se estende pelas encostas das serras e possui árvores com alturas aproximadamente uniformes, raramente ultrapassando 30 metros. A FOD Montana situa-se no alto dos planaltos e serras, seu dossel é aberto e as árvores mais altas são geralmente leguminosas, possui elevada riqueza de epífitas. A FOD altomontana situa-se no cume das altas montanhas, possui vegetação arbórea formada por indivíduos tortuosos com troncos e galhos finos, de aproximadamente 20 metros de altura. Fonte: http://www.infoescola.com/biomas/floresta-ombrofila/


ID
1020802
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A preocupação com a reparação de danos provocados pelo homem aos ecossistemas não é recente e atualmente desponta como um importante desafio a ser superado. Neste sentido, têm sido estabelecidas plantações florestais no Brasil desde o século XIX por diferentes razões. Entretanto, somente na década de 1980, com o desenvolvimento da ecologia da restauração como ciências, o termo restauração ecológica e suas derivações passaram a ser mais claramente definidos. Considere os 6 (seis) termos a seguir para responder a questão.
- processos erosivos
- ausência de cobertura vegetal
- diminuição de cobertura vegetal
- deposição de lixo - compactação do solo
- assoreamento dos rios

Consideram-se sintomas de áreas degradadas, dentre os seis itens listados:

Alternativas
Comentários
  • "Deposição de lixo" sintoma de área degradada? Faz favor neh?! isso é sintoma de falta de educação da raça humana. Pessoas porcas não se preocupam se a área é degradada para jogar lixo. Existem solos/áreas muito boas por baixo do lixo.

  • Nem "deposição de lixo" nem "ausência de cobertura vegetal". Há praias, desertos, rochas, montanhas, que não tem cobertura vegetal, e não são degradadas. Diferentemente de quando de considera "Diminuição de cobertura vegetal" onde usa-se um termo comparativo à outra época de um mesmo sistema! Questão muito mal elaborada.

  • Eu acho que processos erosivos e deposição de lixo não são sintomas, são causas de degradação.

  • Discordo. No meu entendimento deveria ser alternativa B. São 3 sintomas (consequências) da degradação de uma área:

    - processos erosivos (CAUSA - processo de forças exógenas que modela o relevo e PODE - mas não necessariamente irá - degradar o ambiente de alguma forma)

    - ausência de cobertura vegetal (A ausência de cobertura vegetal pode ser natural da área, não significa necessariamente que a área foi degradada)

    - diminuição de cobertura vegetal (SINTOMA)

    - deposição de lixo (CAUSA - o fato de existir lixo disposto em uma área em si não determina que a mesma esteja degradada. Pelo contrário, caso seja feito da maneira adequada não ira influir na mesma. Porem, dependendo das condições, PODE causar uma degradação e não ser o indicio da degradação em si)

    - compactação do solo (SINTOMA)

    - assoreamento dos rios (SINTOMA)

  • Essa questão tem 2 respostas, na verdade: D e E. Deveria ser anulada.


ID
1020805
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Considere as afirmativas a seguir, conforme a Lei Federal nº 7.802/1989, atualizada pela Lei Federal nº 9.974/2000, Artigo 6º, parágrafo 2º, dividido em três segmentos, para responder a questão:

I. Os usuários de agrotóxicos, seus componentes e afins deverão efetuar a devolução das embalagens vazias dos produtos aos estabelecimentos comerciais em que foram adquiridos, de acordo com as instruções previstas nas respectivas bulas,

II. no prazo de até meio ano, contado da data de compra, ou prazo superior, se autorizado pelo órgão registrante,

III. podendo a devolução ser intermediada por postos ou centros de recolhimento, desde que autorizados e fiscalizados pelo órgão competente.

Está(ão) correto(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Os usuários de agrotóxicos, seus componentes e afins deverão efetuar a devolução das embalagens vazias dos produtos aos estabelecimentos comerciais em que foram adquiridos, de acordo com as instruções previstas nas respectivas bulas, no prazo de até um ano, contado da data de compra, ou prazo superior, se autorizado pelo órgão registrante, podendo a devolução ser intermediada por postos ou centros de recolhimento, desde que autorizados e fiscalizados pelo órgão competente.


ID
1020808
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

As práticas silviculturais são intervenções aplicadas em florestas com vistas a manter ou melhorar o seu valor silvicultural. Com respeito à silvicultura, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Questão tranquila, resposta letra "b". O que me admira é a banca perder "assunto" fazendo uma questão cobrando "jogo de palavras".


ID
1020814
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

O caráter multidisciplinar das investigações científicas sobre recuperação tem sido considerado como o ponto de partida do processo de restauração de áreas degradadas, entendido como um conjunto de ações idealizadas e executadas por especialistas das diferentes áreas do conhecimento, visando proporcionar o restabelecimento de condições de equilíbrio e sustentabilidade existentes nos sistemas naturais. Nestes termos, é correto afirmar que o desenvolvimento de modelos de recuperação de áreas degradadas também tem sido um importante tema de estudo, notadamente assentado:

Alternativas
Comentários
  • Qual a justificativa da sucessão secundária?

  • Gabarito: E

     

    Considera-se área degradada aquela que após distúrbios, teve eliminados os meios de regeneração biótica, apresentando baixa resiliência, isto é, seu retorno ao estado anterior pode não ocorrer ou ser extremamente lento. Para a recuperação de ecossistemas degradados, a ação antrópica é de extrema necessidade. Assim, é necessária a aplicação dos conhecimentos de três áreas da ecologia vegetal: a fitogeografia, a fitossociologia e a sucessão ecológica. A fitogeografia se baseia no reconhecimento de que existem diferentes tipos de vegetação ou unidades fitogeográficas e que elas ocupam diferentes regiões e espaços geográficos. A fitossociologia procura estudar, descrever e compreender a associação de espécies vegetais na comunidade, que por sua vez caracterizam as unidades fitogeográficas, como resultado dessas espécies entre si e com o seu meio. A sucessão ecológica caracteriza-se por gradual aumento e substituição de espécies no tempo, em função das condições ambientais se estabelecem quais espécies melhor se adaptam.

    Fonte: http://www.redalyc.org/html/3030/303026577013/

  • A questão deveria ser anulada, pois a opção A e B são iguais: sobre um princípio básico: a fitogeografia

  • Achei que a "E" estivesse errada por considerar "sucessão secundária" ao invés de "sucessão ecológica".


ID
1020817
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Considere os itens a seguir para responder a questão:

I. madeira em toras, toretes e postes não imunizados.

II. escoramentos, palanques roliços, dormentes nas fases de extração/fornecimento, estacas e moirões.

III. achas e lascas, pranchões desdobrados com motosserra, lenha, palmito, xaxim e óleos essenciais.

O Documento de Origem Florestal – DOF, gerado pelo sistema eletrônico denominado Sistema DOF, constitui-se em licença obrigatória para o controle do transporte e armazenamento de produtos e subprodutos florestais de origem nativa, contendo as informações sobre a procedência desses produtos e subprodutos. Considerando os itens I, II e III citados, para efeito de Instrução Normativa competente, entende-se por produto florestal aquele que se encontra no seu estado bruto ou in natura, nas formas descritas em:

Alternativas
Comentários
  • [ATUALIZAÇÃO] A resposta da questão encontra-se na Instrução Normativa 21/2014.

    I- CORRETA

    II- CORRETA PARA A BANCA, MAS ESTÁ INCORRETA COM BASE NA IN ATUAL. PALANQUES ROLIÇOS E DORMENTES NAS FASES DE EXTRAÇÃO E FORNECIMENTO NÃO EXISTE NA INSTRUÇÃO NORMATIVA QUE REGE O ASSUNTO. SÓ EXISTE DORMENTE E ELE É CLASSIFICADO COMO PRODUTO FLORESTAL PROCESSADO.

    III- CORRETA PARA A BANCA. PRODUTO FLORESTAL BRUTO APENAS lenha, palmito e xaxim. Achas e lascas seria correto se fosse na fase de extração e fornecimento, então errada por isso. Pranchões desdobrados com motosserra é produto processado. A questão pede produto florestal em estado bruto ou in natura, porém no parágrafo único os óleos essenciais são considerados apenas produto florestal (atentando-se para a especificação de óleos essenciais da flora nativa de sp. ameaçadas de extinção), não especificando se estado bruto ou in natura. Com base nisso, esta alternativa também estaria incorreta.

    GABARITO DA BANCA E)

    GABARITO COM BASE NA IN ATUALIZADA A).

    Art. 32. Para os efeitos desta Instrução Normativa, entende-se por produto florestal a matéria-prima proveniente da exploração de florestas ou outras formas de vegetação, classificado da seguinte forma: I - produto florestal bruto: aquele que se encontra no seu estado bruto ou in natura, nas formas abaixo:

    a) madeira em tora;

    b) torete;

    c) poste não imunizado;

    d) escoramento;

    e) estaca e mourão;

    f) acha e lasca nas fases de extração/fornecimento;

    i) lenha;

    j) palmito;

    k) xaxim;

     

    Parágrafo único. Considera-se também produto florestal, para os fins do controle a que se refere o art. 31, as plantas vivas coletadas na natureza e os óleos essenciais da flora nativa brasileira coletados na natureza e constantes em lista federal de espécies ameaçadas de extinção ou nos Anexos da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção – Cites. (Redação dada pela Instrução Normativa no 9, de 12/12/2016)

     


ID
1020820
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Considere os itens a seguir para responder a questão.

I. Maior estabilidade em terrenos inclinados devido à grande superfície de apoio do sistema de locomoção e da pequena distância do centro de gravidade ao solo;

II. Elevada força de tração, que pode ser superior a 80% da sua massa total, e baixa patinagem, devidas à grande superfície de contacto rasto - solo;

III. Baixa compactação do solo devida à baixa pressão exercida (0.3 - 0.4 kgf.cm-2 ) e da regularidade da distribuição da carga em toda a superfície de apoio.

Os itens descritos, constituem vantagens do trator:

Alternativas

ID
1020826
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Ao serem definidas, as unidades de solo são agrupadas em classes de capacidade. Considere a seguinte definição: "Terras apropriadas para cultivos intensivos, mas que necessitam de práticas complexas de conservação; os solos desta classe, normalmente têm declives mais pronunciados, são suscetíveis às erosões aceleradas, tendo, portanto, mais limitações edáficas". Essa definição se refere à classe:

Alternativas
Comentários
  • GRUPO A: Terras próprias para culturas (anuais e perenes) e outros usos. Abrange quatro classes de capacidade de uso (I, II, III e IV);

    Classe I: Solos profundos, altamente produtivos, praticamente planas, fáceis de serem trabalhadas, sem erosão aparente, sem pedras e bem drenadas. Quando usados intensivamente na lavoura exigem apenas práticas como:rotação de culturas, calagem, adubação de manutenção e tratos culturais normais. Classe II: Terras com limitações moderadas de uso, com pouco risco de erosão. Inclui as terras produtivas, com declives suaves, facilmente trabalháveis, erosão ligeira, podendo apresentar pedras ocasionais. Exigem práticas como: plantio em nível; culturas em faixas; uso de fertilizantes e corretivos. Classe III:Terras apropriadas para cultivos intensivos, mas com problemas complexos de conservação. Os solos desta classe podem apresentar declive e erosão moderados, ser planas e mal drenadas, apresentar sulcos de erosão ou estar temporariamente encharcadas. Exigem práticas intensivas como: terraceamento; cordões de contorno; drenagem artificial; irrigação; adubação e calagem; sulcos em nível. Classe IV: Terras com sérios problemas de conservação. Inclui terras pouco produtivas, com declives fortes, erosão acentuada, solos rasos ou com bastante pedras. São melhor aproveitadas para culturas perenes ou pastagens.

    GRUPO B: Terras impróprias para culturas, mas adaptáveis para pastagens, silvicultura e refúgio da vida silvestre (V,VI e VII);

    Classe V: Terras próprias para pastagens, florestas e silvicultura, sem restrições especiais de uso. Inclui as terras de boa produtividade, planas e não sujeitas à erosão, mas ruins para a agricultura por serem muito úmidas ou inundáveis. Classe VI: Terras próprias para pastagens e florestas, com restrições de uso. Inclui as terras de baixa produtividade, ou com alta produtividade, mas com problemas como: pedregosas, muito inclinadas ou severamente erodidas. Essas terras podem sustentar uma vegetação como pastagens e florestas com restrições moderadas de uso. 

    GRUPO C: Terras impróprias para a exploração agrícola econômica, podendo servir apenas para recreação, abrigo da vida silvestre e outros usos não agrícola (VIII).

    Classe VIII: Terras impróprias para culturas, pastagens ou exploração florestal, podendo servir apenas para abrigo da fauna silvestre ou recreação. Inclui as terras muito íngremes ou pedregosas, estéreis ou completamente arruinadas pela erosão. Tais como: os brejos e pântanos, cuja recuperação não é econômica; - áreas que não possibilitam o desenvolvimento de vegetação (voçorocas, escavações, afloramentos de rochas, etc.).  Podem ser usadas para abrigo da fauna silvestre (caça e pesca) e como lugares de recreação.


ID
1020829
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Nos inventários florestais, a escolha do tipo de parcela deve fundamentar-se em vários aspectos, entre os quais a precisão, a natureza das informações requeridas e o custo relativo das mesmas. A maioria dos trabalhos publicados tem demonstrado a dependência entre a variância da média de parcelas e o tamanho das mesmas. Essa dependência se reflete no decréscimo da variância em função do aumento do tamanho da parcela. Igualmente, observa-se que o mesmo ocorre para os coeficientes de variação. Para responder a questão considere o texto a seguir, dividido em três segmentos, identificados por I, II e III.

I. Em síntese, os trabalhos relacionados a diversos tamanhos de parcelas têm confirmado a maior eficiência das parcelas pequenas. De modo geral os coeficientes de variação decrescem como função inversa do tamanho da parcela, e em consequência o número de parcelas necessárias para o mesmo grau de precisão é mais elevado quanto menores sejam as parcelas.

II. Entretanto, o número de árvores mensuradas sempre tem sido menor do que em parcelas maiores, o que vem corroborar a maior eficiência das primeiras.

III. A maior eficiência de pequenas parcelas foi comprovada e exemplificada, tendo por base de comparação a informação relativa por árvore, que decresceu sensivelmente com o aumento do número de árvores por parcela.

Com respeito à determinação do tamanho das parcelas em um inventário florestal, está(ão) correto(s):


Alternativas
Comentários
  • essa questão demonstra como complicar algo fácil pelo enunciado... Gabarito letra E, marquei "a"

  • Mas, de fato, só faz sentido para mim se tomar o item 3 como verdade e aí sim, pois o final do item 2, no meu ponto de vista, não estaria correto se não fosse pelo explicativo do item 3.

  • Gab E

    O tema não é difícil, mas os caras deram um jeito de dar voltas e complicar o enunciado.

  • Trabalho da onde tiraram a questão: https://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr13/cap02.pdf


ID
1020832
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Considere o texto a seguir, dividido em três segmentos, para responder a questão.

I. O sistema silvicultural que ocorre quando a totalidade de madeira comercial é abatida em uma só operação,
II. Tem o objetivo de criar uma floresta alta manejada e composta predominantemente por espécies comerciais.
III. As espécies devem ter capacidade de produzir sementes com regularidade e em grande quantidade, e a manipulação do dossel superior deve facilitar a regeneração e ao mesmo tempo evitar a competição pelos recursos entre a regeneração e as espécies indesejáveis.

Com respeito à especificidade do sistema silvicultural monocíclico, está(ão) correto(s) o(s) segmento(s):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C, ho provinha! não é à toa que não passei neste concurso, kkk

  • O erro na II é que é no sistema policíclico que o objetivo é criar uma floresta alta manejada e composta predominantemente por espécies comerciais.

  • Eu achei que essa proposição III) era referente ao manejo policíclico. Mas dei uma pesquisada e achei esse embasamento em um site da Embrapa no Manual Silvicultura Tropical (Ribeiro et. al, 2002):

     

    Os sistemas monocíclicos dependem principalmente da regeneração (natural/artificial). A regeneração ocorre em cima de toda a área da intervenção o que conduz a uma certa uniformidade estrutural do novo povoamento. O sucesso deste sistema depende de alguns requisitos: as espécies em questão devem ter capacidade de produzir sementes com regularidade e em grandes quantidade e, a manipulação do dossel superior deve ser tal que facilite a regeneração em questão e ao mesmo tempo evite a competição pelos recursos entre a regeneração e as espécies indesejáveis.

  • sei não em..

  • Monocíclico com regeneração natural? Não condiz com a realidade do Brasil... Inclusive, o material da Embrapa "Manual Silvicultura Tropical (Ribeiro et. al, 2002)" citado aqui nos comentários e que baseou essa questão é de Moçambique!


ID
1020835
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

O diâmetro é uma das variáveis mais importantes na quantificação volumétrica, avaliação de biomassa ou estudo de crescimento. Serve para diferenciar, ainda que empiricamente, árvores finas de árvores grossas. A medida de qualquer diâmetro da árvore baseia-se sempre na hipótese de que, em cada ponto de medição, o diâmetro obtido aproxima-se do diâmetro de um círculo. A medição do diâmetro de uma árvore em pé é feita sempre que possível à altura do peito do medidor (DAP), observada a referência de [Y] m acima do solo. A padronização dessa distância, largamente difundida na atividade florestal no Brasil, indica que a lacuna [Y] corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • uma molezinha para dar uma quebrada.

  • Gabarito D

    Diâmetro a altura do peito (Diameter at Breast Height/DBH, em inglês)


    O diâmetro (DAP) é considerado uma variável dendrométrica muito importante em trabalhos florestais. Sempre que possível a medição do DAP de uma árvore em pé deve ser realizada a 1,30 m de altura. Esse ponto de medição dá agilidade ao trabalho de campo, facilita o manuseio de instrumentos de medição e diminui o risco de problemas ergonômicos ao mensurador, sendo uma forma de padronização mundial da altura de tomada da medida.

     

    Fonte:

    http://www.conhecer.org.br/download/inventario/Modulo%20I%20-%20Dendrometria.pdf


ID
1020838
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Para a determinação do volume de árvores, o método do xilômetro é o que oferece resultados mais precisos. Sua utilização não é tão intensiva em virtude da complexidade das operações, pelo fato de ser de difícil construção, difícil transporte e demorado manuseio. Por estes motivos, utiliza- se o emprego de fórmulas. Na fórmula também conhecida como fórmula da secção intermediária, o volume V é o produto a área da secção intermediária g1/2pelo comprimento da tora, sendo que para o volume total da tora, também se deve adicionar o volume do cone da tora final, quando este existir. Quando o diâmetro é tirado na metade do comprimento da tora (d0,5) e o volume é calculado como se a tora fosse um cilindro, a diferença para menos na parte superior é compensada pela diferença a mais na parte inferior. A fórmula em questão se refere a:

Alternativas
Comentários
  • a) (ERRADA) Newton - V = (AS1+4*AS1/2+AS2/6)*L

     

    AS= área seccional =  pi*Di² (cm)/40.000 = em m²

    AS1 e AS2 = áreas seccionais com ou sem casca obtidas nas extremidades da seção em m²;

    AS1/2 = área seccional na metade do tronco;

     

    b) (CERTA) Huber - V= AS1/2*L

     

    c) (ERRADA) Smalian - V= (AS1+AS2/2)*L

     

    d) (ERRADA) Pressler - V= AS1,30m * 2/3 * altura de Pressler

     

    e) (ERRADA) Hossfeld - V= 3/4 AS 1,30m * Ht 

     

     

     

     


ID
1020841
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A composição florística pode ser medida pelo quociente de mistura, usado para fornecer a intensidade de mistura das espécies. O quociente de mistura é um fator que mede a heterogeneidade florística, pois indica, em média, o número de árvores de cada espécie que é encontrado no povoamento. Dessa forma, tem-se um fator para medir a intensidade de mistura das espécies e os possíveis problemas de manejo, dadas as condições de variabilidade de espécies. A caracterização da composição florística da vegetação, através do quociente de mistura (QM), foi aplicada pela primeira vez por Jentsch, em 1911. A equação para determinação deste índice é:

Alternativas
Comentários
  • Pela lógica, quanto mais próximo QM  de 1, mais parecido é o número de indivíduos com o número de espécies. Com isso há uma variedade grande de espécies, mas cada espécie tem um número pequeno de indivíduos na sua população.


ID
1020847
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Atualmente a preocupação com a conservação e a manutenção dos padrões de qualidade mínimos nos recursos hídricos ultrapassa as esferas de cada ciência, exigindo que o tema seja tratado a partir de uma ótica multidisciplinar . A partir da necessidade de preservar os recursos hídricos, desenvolvem- se meios para quantificar e delimitar possíveis áreas de risco que, identificadas em um processo de planejamento ambiental, devem receber um manejo diferenciado. As diversas formas de interação da bacia hidrográfica e o ciclo hidrológico possibilitaram o surgimento de múltiplos conceitos relativos aos processos e subprocessos decorrentes dessas ações recíprocas. Sendo assim, surge a noção de área variável de afluência (AVA) como um aporte ao planejamento ambiental e à manutenção de padrões mínimos de qualidade e de disponibilidade de água, processo observado frequentemente em áreas onde o escoamento superficial por saturação é dominante, tratando o escoamento de retorno e a precipitação incidente nas áreas saturadas como elementos chaves na geração de escoamento. Considerando que as AVA’s possuem uma clara importância na bacia hidrográfica referente à preservação e conservação ambiental e dos recursos hídricos, salienta-se também a possibilidade de comportarem uma microfauna e uma flora adaptadas às variações das condições de saturação do solo nessas áreas. Desta maneira, surge a possibilidade de uma intervenção pontual, através de práticas de manejo restritivas a usos do solo diretamente nas AVA’s, que venham comprometer a qualidade dos recursos hídricos. Neste contexto surge o conceito de área hidrologicamente sensível (AHS). Consideram-se como AHS’s determinadas áreas da bacia hidrográfica que apresentariam uma maior probabilidade de saturação do solo, servindo como um aporte ao planejamento ambiental e à manutenção de padrões mínimos de qualidade e disponibilidade de água. Considerando o texto acima, é correto afirmar que a(s) definição(ões) de:

Alternativas
Comentários
  • Área variável de afluência (AVA) - pequenas áreas na microbacia hidrográfica que sofrem expansão e contração com eventos de precipitação, nas quais ocorre saturação hídrica e que nem sempre estão localizadas nas faixas estabelecidas pela legislação brasileira vigente.

    Área hidrologicamente sensível (AHS) - áreas da bacia hidrográfica que apresentam maior probabilidade de geração de escoamento superficial por saturação.


ID
1020850
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

No contexto do planejamento do meio físico, as bacias hidrográficas são unidades de trabalho fundamentais devido aos diferentes aspectos que as caracterizam, especialmente no tocante aos recursos naturais solo e água. Manejar adequadamente a bacia hidrográfica consiste de uma série de ações que visam conciliar o uso dos recursos naturais existentes na mesma com o mínimo de impactos sobre a natureza. Existem alguns coeficientes que são utilizados para quantificar a influência da forma no modo de resposta de uma bacia à ocorrência de uma precipitação. Neste contexto, a seguir é apresentado um estudo de caso, o qual consiste de um levantamento básico de informações fisiográficas e estudo da distribuição espacial dos atributos hidrológicos do solo mais influenciados pelo manejo e sua relação com o uso do solo. Características fisiográficas básicas da bacia hidrográfica referência:

- perímetro:11,3 km
- área:800 ha
- comprimento axial:4,5 km
Foram determinados 7 valores de largura ao longo da bacia, iguais a 1,5 km, 2,6 km, 3,5 km, 4,5 km, 4,3 km, 2,8 km e 1,1 km. Aplicando-se as fórmulas para determinação de coeficientes, obteve-se:
- Coeficiente de Compacidade (kc) =1,12
- Fator de forma (Kf) = 0,644
- Índice de Conformação (Ic) = 0,40

Nesse contexto, considere as informações dos itens I, II e III, a seguir, para responder a questão.

I. Kc =1,12 indica que a bacia possui grande tendência a grandes enchentes.

II. Com base no Kf e no Ic a bacia terá tendência mediana a enchentes.

III. Como Kf expressa uma tendência a enchentes e Kc expressa a dimensão da cheia, os índices são complementares. Assim, esta bacia apresentará tendência mediana a enchentes e se estas ocorrerem, poderão ser de grande vulto.

Nestes termos, está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões):

Alternativas
Comentários
  • E, quem marcou letra somente e nesta prova foi bem

  • Coeficiente de Compacidade (KC) é um índice de forma relacionando o perímetro da bacia e a circunferência (perímetro) de um círculo de mesma área. Este coeficiente é um número adimensional, variando com a forma da bacia, independentemente de seu tamanho, sendo que quanto mais irregular for a bacia, maior será o coeficiente de compacidade.

    Quanto mais próximo da unidade (K=1) for este coeficiente, mais a bacia se assemelha a um círculo, podendo ser resumido da seguinte forma:

    -1,00 – 1,25 - bacia com alta propensão a grandes enchentes;
    - 1,25 – 1,50 - bacia com tendência mediana a grandes enchentes; e
    - > 1,50 - bacia não sujeita a grandes enchentes.

    Quanto mais semelhante a um círculo for uma bacia, maior será a sua capacidade de proporcionar grandes cheias.

    O Fator de Forma (Kf) é a relação entre a largura média da bacia e o seu comprimento axial. O fator de forma pode assumir os seguintes valores:

    - 1,00 – 0,75 - sujeito a enchentes;
    - 0,75 – 0,50 - tendência mediana; e
    -< 0,50 - não sujeito a enchentes


    Índice de Conformação (IC) é resultado da relação entre a área da bacia e um quadrado de lado igual ao comprimento axial da bacia, expressando a capacidade da bacia em gerar enchentes. Quanto mais próximo de 1, maior a propensão a enchentes, pois a bacia fica cada vez mais próxima de um quadrado.


    Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
    http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/42222/forma-da-bacia-hidrografica#ixzz461GD2EEc


ID
1020859
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Existem vários fatores que afetam a intensidade do incêndio florestal durante seu desenvolvimento, aumentando ou diminuindo. Nestes termos, é correto afirmar que a intensidade do incêndio florestal diminui, com os seguintes fatores, entre outros:

Alternativas
Comentários
  • A intensidade do fogo florestal diminui com: menor volume de combustíveis leves;  Combustíveis não uniformes; Descontinuidade horizontal; Maior umidade dos combustíveis; Declives (descida) à frente do incêndio;  Ventos fracos;  Alta umidade de ar;  Baixa temperatura do ar.

    (Adaptado de Lacerda e Cattaneo, 2008)


ID
1020862
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A escolha dos métodos e práticas de prevenção à erosão é feita em função dos aspectos ambientais e socioeconômicos de cada propriedade e região. Cada prática aplicada isoladamente, previne apenas de forma parcial o problema. Para uma prevenção adequada à erosão, faz-se necessária a adoção simultânea de um conjunto de práticas. A prática que objetiva manter o solo coberto no período chuvoso, diminuindo os riscos de erosão e melhorando as condições físicas, químicas e biológicas do solo é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Plantas de cobertura têm a finalidade de cobrir o solo, protegendo-o contra processos erosivos e a lixiviação de nutrientes, porém não se limitando a isso, já que muitas são usadas para pastoreio, produção de grãos e sementes, silagem, feno e como fornecedoras de palha para o sistema de plantio direto.

    Gab. c)


ID
1020865
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), de acordo com a Lei Federal nº 6938/1981, tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos determinados princípios. Considere os itens I, II, III, IV e V a seguir para responder a questão.

I. controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras.

II. incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais.

III. acompanhamento do estado da qualidade ambiental.

IV. recuperação de áreas degradadas. V. educação ambiental a todos os níveis do ensino, inclusive a educação da comunidade.

Dentre os itens I, II, III, IV e V citados, constituem princípios da PNMA:

Alternativas
Comentários
  • Texto da Lei:

    Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:
      V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;

     VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais;

      VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;

      VIII - recuperação de áreas degradadas;

     X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.
  • LETRA: D

    Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:

     V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;

     VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais;

     VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;

     VIII - recuperação de áreas degradadas;

     X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.

  • GABARITO LETRA D ( TODAS OS ITENS CORRETOS)

    Art. 2º. A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:

    I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;

    II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;

    III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;

    IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;

    V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;

    VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais;

    VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;

    VIII - recuperação de áreas degradadas;

    IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;

    X - educação ambiental a todos os níveis do ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.


ID
1020868
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Com respeito ao que preconiza a Lei Federal nº 12.651/2012, são entendidas como atividades de interesse social:

Alternativas
Comentários
  • B. artigo 3º, IX, a)... Lei 12651/12

  • VIII - utilidade pública:

    a) as atividades de segurança nacional e proteção sanitária;

    b) as obras de infraestrutura destinadas às concessões e aos serviços públicos de transporte, sistema viário, inclusive aquele necessário aos parcelamentos de solo urbano aprovados pelos Municípios, saneamento, gestão de resíduos, energia, telecomunicações, radiodifusão, instalações necessárias à realização de competições esportivas estaduais, nacionais ou internacionais, bem como mineração, exceto, neste último caso, a extração de areia, argila, saibro e cascalho;

    c) atividades e obras de defesa civil;

    d) atividades que comprovadamente proporcionem melhorias na proteção das funções ambientais referidas no inciso II deste artigo; (*** II - Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;)

    e) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto, definidas em ato do Chefe do Poder Executivo federal;


    IX - interesse social:

    a) as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa, tais como prevenção, combate e controle do fogo, controle da erosão, erradicação de invasoras e proteção de plantios com espécies nativas;

    b) a exploração agroflorestal sustentável praticada na pequena propriedade ou posse rural familiar ou por povos e comunidades tradicionais, desde que não descaracterize a cobertura vegetal existente e não prejudique a função ambiental da área;

    c) a implantação de infraestrutura pública destinada a esportes, lazer e atividades educacionais e culturais ao ar livre em áreas urbanas e rurais consolidadas, observadas as condições estabelecidas nesta Lei;

    d) a regularização fundiária de assentamentos humanos ocupados predominantemente por população de baixa renda em áreas urbanas consolidadas, observadas as condições estabelecidas na Lei no11.977, de 7 de julho de 2009;

    e) implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e de efluentes tratados para projetos cujos recursos hídricos são partes integrantes e essenciais da atividade;

    f) as atividades de pesquisa e extração de areia, argila, saibro e cascalho, outorgadas pela autoridade competente;

    g) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional à atividade proposta, definidas em ato do Chefe do Poder Executivo federal;



ID
1020871
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Dentre as alternativas a seguir, constitui diretriz geral de ação para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), Lei Federal nº 9.433/1997:

Alternativas
Comentários
  • Art. 3 da lei 9.433 de 8 de janeiro de 1997: Constituem diretrizes gerais de ação para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos:

    I - a gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade;

    II - a adequação da gest]ao de recursos hídricos às diversidades físicas, bióticas, demográficas, economicas, sociais e culturais das diversas regiões do País;

    III - a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental;

    IV - a articulação do planejamento de recursos hídricos com o dos setores susuários e com os planejamentos regional, estadual, e nacional;

    V - a articulação da gestão dos recursos hídricos com a do uso do solo;

    VI - a integração da gestão das bacias hidrográficas com a dos sistemas estuarinos e zonas costeiras;


    SEGUINDO NA LUTA!


  • Só para acrescentar, todos os outros itens listados estão também contidos na lei, porém são instrumentos e não diretrizes...

  • Uma associação legal a se fazer é que, se observarmos todas as diretrizes da Lei 9.433/97, a palavra GESTÃO está presente em quase todas elas, então pode auxiliar a diferenciar o que é diretriz, objetivo e instrumento.

    DAS DIRETRIZES GERAIS DE AÇÃO
    Art. 3º Constituem diretrizes gerais de ação para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos:
    I - a gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade;
    II - a adequação da gestão de recursos hídricos às diversidades físicas, bióticas, demográficas, econômicas,
    sociais e culturais das diversas regiões do País;
    III - a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental;
    IV - a articulação do planejamento de recursos hídricos com o dos setores usuários e com os planejamentos
    regional, estadual e nacional;
    V - a articulação da gestão de recursos hídricos com a do uso do solo;
    VI - a integração da gestão das bacias hidrográficas com a dos sistemas estuarinos e zonas costeiras.


ID
1020874
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Com respeito à Lei de Crimes Ambientais, Lei Federal nº 9.605/1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D

    Lei 9.605

    Art. 6º Para imposição e gradação da penalidade, a autoridade competente observará:

    I - a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suas conseqüências para a saúde pública e para o meio ambiente;

    II - os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação de interesse ambiental;

    III - a situação econômica do infrator, no caso de multa.

    Art. 7º As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando:

    I - tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos;

    II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do crime.

    Art. 14. São circunstâncias que atenuam a pena:

    I - baixo grau de instrução ou escolaridade do agente;

    II - arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação significativa da degradação ambiental causada;

    III - comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental;

    IV - colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental.

    Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente.

    Art. 3º 

    Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes do mesmo fato.





ID
1020877
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Considerando a Lei Federal nº 9.985/2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), entende-se por preservação:

Alternativas
Comentários
  • Artigo 2 da Lei 9.985 de 18 de julho de 2000 diz:

    Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

    V - preservação: conjunto de métodos, procedimentos e políticas que visem a proteção a longo prazo das espécies, habitats e ecossistemas, além da manutenção dos processos ecológicos, prevenindo a simplificação dos sistemas naturais.

  • A) presevação

    B) proteção integral C) conservação in situ D) Manejo E) Recuperação
  • GABARITO LETRA A

    (A) PRESERVAÇÃO: conjunto de métodos, procedimentos e políticas que visem a proteção a longo prazo das espécies, habitats e ecossistemas, além da manutenção dos processos ecológicos, prevenindo a simplificação dos sistemas naturais;

    (B) PROTEÇÃO INTEGRAL: manutenção dos ecossitemas livres de alterações causadas por interfência humana admitindo apenas o uso indireto dos seus atributos naturais;

    (C) CONVERSAÇÃO IN SITU: conservação de ecossistemas e habitats naturais e a manutenção e recuperação de populações viáveis de espécies em seus meios naturais e no caso de espécies domesticadas ou cultivadas, nos meio onde tenham desenvolvido suas propriedades características;

    (D) MANEJO: todo e qualquer procedimento que vise assegurar a convervação da diversidade biológica e dos ecossistemas;

    (E) RECUPERAÇÃO: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não degradada, que PODE SER, diferente da sua condição original.


ID
1020880
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Segundo a Resolução CONAMA nº 01/1986, dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e da Secretaria Especial do Meio Ambiente - SEMA, em caráter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente. Nestes termos, enquadra-se como atividade:

Alternativas
Comentários
  •  Empreendimentos potencialmente lesivos ao patrimônio espeleológico nacional

  • Comentarios uteis, please

  • "Artigo 2º - Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e do IBAMA e1n caráter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:

    I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; (elimina a letra d)

    II - Ferrovias;

    III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;

    IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei nº 32, de 18.11.66;

    V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários;

    VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV;

    VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d'água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques;

    VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);

    IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de Mineração;

    X - Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos;

    Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10MW; (elimina a letra E)

    XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos);

    XIII - Distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI;

    XIV - Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental;

    XV - Projetos urbanísticos, acima de 100ha. ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais competentes; (elimina a letra A)

    XVI - Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade superior a dez toneladas por dia. (elimina a letra c)"


    A questão do patrimônio espeleológico não consta diretamente no artigo, é possível chegar até a resposta por eliminação ou por conhecimento dos processos de licenciamento.

  • RESPOSTA B

    "Artigo 2o - Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e do IBAMA e1n caráter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:

    I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; (elimina a letra d)

    II - Ferrovias;

    III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;

    IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei no 32, de 18.11.66;

    V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários;

    VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV;

    VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d'água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques;

    VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);

    IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de Mineração;

    X - Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos;

    Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10MW; (elimina a letra E)

    XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos);

    XIII - Distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI;

    XIV - Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental;

    XV - Projetos urbanísticos, acima de 100ha. ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais competentes; (elimina a letra A)

    XVI - Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade superior a dez toneladas por dia. (elimina a letra c)

    XVII - Projetos Agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000 ha. ou menores, neste caso, quando se tratar de áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambiental. (inciso acrescentado pela Resolução n° 11/86)

    XVIII - Empreendimentos potencialmente lesivos ao patrimônio espeleológico nacional. (inciso acrescentado pela Resolução n° 5/87) (resposta da letra B)


ID
1020883
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Para efeito da Resolução CONAMA nº 10/1993 são estabelecidos os seguintes estágios de regeneração da vegetação secundária:

Alternativas

ID
1020889
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental. Nestes termos, admitindo que uma obra de infraestrutura viária (rodoanel) tenha que ser contruída em uma região metropolitana, abrangendo 5 (cinco) municípios, de um mesmo Estado, à luz do que preconiza a Resolução CONAMA nº 237/1997, a responsabilidade pelo licenciamento ambiental é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º - Compete ao órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal o licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades:

     

    III - cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios;


ID
1020892
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A Resolução CONAMA nº 303/2002 dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente e, para os efeitos desta Resolução, são adotadas determinadas definições. Nestes termos, tem- se que área urbana consolidada é aquela que atende aos seguintes critérios: definição legal pelo poder público, densidade demográfica superior a cinco mil habitantes por km2 e existência de, no mínimo, quatro equipamentos de infraestrutura urbana.

Considere os itens I, II e III a seguir para responder a questão.


I. malha viária com canalização de águas pluviais, rede de abastecimento de água e distribuição de energia elétrica e iluminação pública.

II. tratamento de resíduos sólidos urbanos, recolhimento de resíduos sólidos urbanos, distribuição de energia elétrica e iluminação pública e rede de abastecimento de água.

III. rede de abastecimento de água, rede de esgoto, distribuição de energia elétrica e iluminação pública e recolhimento de resíduos sólidos urbanos.

No que concerne a resolução citada, são considerados equipamentos de infraestrutura pertinentes à definição de área urbana consolidada, o descrito em:

Alternativas
Comentários
  • XIII - área urbana consolidada: aquela que atende aos seguintes critérios:
    a) definição legal pelo poder público;
    b) existência de, no mínimo, quatro dos seguintes equipamentos de infra-estrutura urbana:
    1. malha viária com canalização de águas pluviais,
    2. rede de abastecimento de água;
    3. rede de esgoto;
    4. distribuição de energia elétrica e iluminação pública ;
    5. recolhimento de resíduos sólidos urbanos;
    6. tratamento de resíduos sólidos urbanos
    ; e
    c) densidade demográfica superior a cinco mil habitantes por km2.


ID
1020895
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Águas com salinidade superior a 0,5 % e inferior a 30%, com respeito a Resolução CONAMA nº 357/2005, são classificadas como:

Alternativas
Comentários
  • 0,5 % < salinidade < 30% = Águas Salobras. R:  b)

  • De acordo com a resolução CONAMA 357/2005:

    Art. 2º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:
    I - águas doces: águas com salinidade igual ou inferior a 0,5 ‰;
    II - águas salobras: águas com salinidade superior a 0,5 ‰ e inferior a 30 ‰;
    III - águas salinas: águas com salinidade igual ou superior a 30 ‰;

  • Questão ERRADA, os limites são 0,5%o e 30%o, e não 0,5% e 30%. O correto seria 0,05% e 3,0%.

  • Boa observação, Guilherme.

     

    Notei o erro da questão quando li também. Esse é o problema de algumas bancas na área da eng. ambiental.

  • sim.falta de atenção da banca qnd formulou a questão

     

  • Art. 2o Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:

    I - águas doces: águas com salinidade igual ou inferior a 0,5 ‰;
    II - águas salobras: águas com salinidade superior a 0,5 ‰ e inferior a 30 ‰;
    III - águas salinas: águas com salinidade igual ou superior a 30 ‰;

  • Gabarito: B

    Obs: A banca utilizou (%), entretanto o correto é (‰).

  • Olho nesse caso, seria derivação sufixal.

    Muito boa sua dica.

  • há de ser, necessariamente, um substantivo abstrato. Por isso, olho não é um derivação regressiva.

    adorei sua dica, colega.


ID
1020898
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A Resolução CONAMA nº 369/2006 define os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, em que o órgão ambiental competente pode autorizar a intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente (APP). Neste contexto, está correta a alternativa:

Alternativas
Comentários
  • a)nos casos de interesse social e baixo impacto ambiental tbm

     

    b) As medidas de caráter compensatório de APP deverão ocorrer na mesma sub-bacia hidrográfica, e prioritariamente:
    na área de influência do empreendimento
    nas cabeceiras dos rios.

     

    c)No caso de intervenção ou supressão de vegetação em APP para a atividade de extração de substâncias minerais que não seja potencialmente causadora de significativo impacto ambiental, o órgão ambiental competente poderá, mediante decisão motivada, substituir a exigência de apresentação de EIA/RIMA pela apresentação de outros estudos ambientais previstos em legislação.

     

    d) certa

     

    e) rampa de lancamento de barco é intervencao de baixo impacto

     

     

  • Resolução CONAMA Nº 369/2006

    Art. 8°

    § 1° Considera-se área verde de domínio público, para efeito desta Resolução, o espaço

    de domínio público que desempenhe função ecológica, paisagística e recreativa,

    propiciando a melhoria da qualidade estética, funcional e ambiental da cidade, sendo

    dotado de vegetação e espaços livres de impermeabilização.

  • 5% de impermeabilização e 15% de alteração para ajardinamento, considerando a área total da APP inserida na área verde de domínio público


ID
1020901
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A Resolução CONAMA nº 406/2009 estabelece parâmetros técnicos para elaboração, apresentação, execução e avaliação técnica de Planos de Manejo Florestal Sustentável-PMFS com fins madeireiros para florestas nativas e suas formas de sucessão, que deverão ser aplicados em qualquer nível de competência pelos órgãos integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA observando o disposto nesta Resolução, no(s) bioma(s):

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa a

    CONAMA 406. Considerando o que está estabelecido na legislação federal pertinente referente às plantações florestais com espécies exóticas ou nativas, resolve:

    Art. 1o Estabelecer parâmetros técnicos para elaboração, apresentação, execução e avaliação técnica de Planos de Manejo Florestal Sustentável-PMFS com fins madeireiros para florestas nativas e suas formas de sucessão no Bioma Amazônia, que deverão ser aplicados em qualquer nível de competência pelos órgãos integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA observando o disposto nesta Resolução.


ID
1020904
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Considere o texto a seguir, dividido em três segmentos, para responder a questão.

I. O zoneamento ambiental, como uma ferramenta de planejamento integrado, aparece como uma solução possível para o ordenamento do uso racional dos recursos, garantindo a manutenção da biodiversidade, os processos naturais e serviços ambientais ecossistêmicos. Esta necessidade de ordenamento territorial faz-se necessária frente ao rápido avanço da fronteira agrícola, a intensificação dos processos de urbanização e industrialização associados à escassez de recursos orçamentários destinados ao controle dessas atividades.

II. Uma vez que nem todas as áreas que contribuem para a manutenção da biodiversidade podem ser amplamente protegidas, é recomendável a utilização de critérios técnico científicos claros para a priorização. Vários autores destacam a necessidade de selecionar áreas consideradas importantes seguindo métodos que possibilitem mensurar a contribuição de áreas diferentes, isoladas ou em conjunto, para a proteção da biodiversidade.

III. Na Lei Federal nº 6.938/1981, o zoneamento ambienta aparece como um dos objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente, sendo um tema de grande interesse nacional.

Com respeito à temática zoneamento ambiental, está(ão) correto(s) o(s) segmento(s):

Alternativas
Comentários
  • "Art 9º - São INSTRUMENTOS da Política Nacional do Meio Ambiente:

    I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

    II - o zoneamento ambiental;

    IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

    V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a

    melhoria da qualidade ambiental;

    VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como

    áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; (Redação dada pela Lei nº 7.804, de

    1989)

    VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;

    VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;"



  • Questão confusa, mas entre os objetivos da PNMA não encontra-se o zoneamento ambiental, o zoneamento é um instrumento...


ID
1020913
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Os métodos de avaliação de impacto ambiental servem de referência nos estudos ambientais para se determinar de forma mais precisa a significância de uma alteração ambiental. Também são usados para padronizar e facilitar a abordagem do meio físico, que em geral leva em consideração vários aspectos. Em um Estudo de Impacto Ambiental (EIA), deve-se tomar cuidado pois, a maioria dos métodos apresentam caráter subjetivo na abordagem do meio físico. Portanto, devem ser utilizados critérios bem definidos para a escolha do método a ser usado, ou seja, cada método tem uma aplicação definida, sendo utilizado conforme o caso. Nestes termos é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) errado- alto grau de subjetividade 

    B) errado- não identifica impactos diretos e indiretos.... quem faz isso é o método de rede de interações (Sorensen)

    C) errado-  não permite a interação dos impactos, previsão de magnitude, não distingue distribuição temporal

    D) gabarito

    E) impactos indiretos é rede de interação e não matrizes. 

  • Por que o método superposição de cartas oferece resultados subjetivos???

  • Gabarito: letra D.

    MÉTODO: SUPERPOSIÇÃO DE CARTAS

    DESCRIÇÃO: Cartas geradas por superposição de mapas de recursos e usos

    APLICAÇÃO: Projetos lineares e diagnóstico ambiental

    VANTAGENS (+) / DESVANTAGENS (-)

    + Boa visualização e exposição de dados;

    - Resultados subjetivos; não quantifica magnitude, difícil integração de dados sócio-econômicos, não considera dinâmica dos sistemas.

    EXEMPLOS: Mc Harg

    Fonte: https://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/estudos_ambientais/ea11.html


ID
1020916
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A legislação aplicada ao licenciamento ambiental no Estado do Rio de Janeiro, dispõe sobre as atividades que causam ou possam causar impacto ambiental local, fixa normas gerais de cooperação federativa nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente e a o combate à poluição em qualquer de suas formas, em consonância com o previsto na Lei Complementar nº 140/2011. Para o Licenciamento Ambiental de atividades de médio e alto impacto, o município deverá possuir equipe técnica com formação superior, capacitada, multidisciplinar, formada por profissionais habilitados pelos Conselhos de Classe pertinentes para tais atividades. Biólogos, Engenheiros Ambientais, Engenheiros Civis, Engenheiros Florestais, Engenheiros Químicos, Engenheiros Sanitaristas, Geógrafos, Geólogos e Químicos, são profissinais, coletivamene, que devem integrar equipe técnica para as atividades:

Alternativas
Comentários
  • A resposta correta deveria ser letra D, pois essa equipe é suficientemente qualificada para todos os tipos de atividades de cunho ambiental. Não entendi o que a banca quis com isso.

  • Concordo plenamente, marque letra D. Porém conforme gabarito A.

  • Essa questão é bastante confusa, não consegui pautar uma explicação para a letra a, ao meu ver a letra d responde a questão.

  • Alguem sabe onde se encontra o embasamento legal que justifica o gabarito? 

  • ANEXO I EQUIPE TÉCNICA:


    Para o Licenciamento Ambiental de atividades de MÉDIO E ALTO IMPACTO, o Município deverá possuir equipe técnica com formação superior, capacitada, multidisciplinar, formada por profissionais habilitados pelos Conselhos de Classe pertinentes para tais atividades, por exemplo:


    NÃO INDUSTRIAIS: Arquiteto, Biólogo, Engenheiro Ambiental, Engenheiro Civil, Engenheiro Florestal, Engenheiro Sanitarista, Geólogo.

    INDUSTRIAIS: Biólogos, Engenheiros Ambientais, Engenheiros Civis, Engenheiros Florestais, Engenheiros Químicos, Engenheiros Sanitaristas, Geógrafos, Geólogos, Químicos.

    AGROPECUÁRIA: Biólogos, Geógrafos, Geólogos, Engenheiros Agrícolas, Engenheiros Agrônomos, Engenheiros Ambientais, Engenheiros Florestais, Zootecnista.


    Ver link:

    http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/5063790/4186761/Res_CONEMA_42_12.pdf

  • Gente, prestem atenção: pra não industriais é necessário um arquiteto na equipe.

  • Perfil técnico dos profissionais

    A Resolução Conema 42 também definiu o perfil técnico dos profissionais que devem atuar no licenciamento ambiental. Para o licenciamento de atividades de médio e alto impacto foi estabelecido que o município deverá possuir equipe técnica com formação superior, capacitada, multidisciplinar, composta por profissionais habilitados pelos respectivos conselhos de classe, exemplificando as categorias profissionais pertinentes:

    Não industriais: arquiteto, biólogo, engenheiro ambiental, engenheiro civil, engenheiro florestal, engenheiro sanitarista, geólogo.

    Industriais: biólogos, engenheiros ambientais, engenheiros civis, engenheiros florestais, engenheiros-químicos, engenheiros-sanitaristas, geógrafos, geólogos, químicos.

    Agropecuária: biólogos, geógrafos, geólogos, engenheiros agrícolas, engenheiros-agrônomos, engenheiros ambientais, engenheiros florestais, zootecnistas.

    No caso das atividades classificadas como de baixo impacto, o licenciamento ambiental poderá ser realizado por profissionais de nível superior, qualquer que seja a área de formação, desde que capacitados para atuação no licenciamento ambiental.

  • Gabarito: letra A.

    Já não é a primeira vez que IBFC faz questão sobre anexo de legislação.

    Como se preparar pra isso? Muito indigesto!


ID
1020919
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

O Licenciamento Ambiental é o procedimento administrativo pelo qual o INEA (Instituto Estadual do Ambiente - Rio de Janeiro) autoriza a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos utilizadores de recursos ambientais considerados efetiva ou potencialmente poluidores e aqueles capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental. O Sistema de Licenciamento Ambiental (SLAM) foi instituído pelo Decreto Estadual n° 42.159/2009, e estabelece tipos de licença ambiental. Considere os itens I, II e III a seguir para responder a questão.

I. Licença Prévia – LP
Licença de Instalação – LI
Licença de Operação – LO

II. Licença Ambiental Simplificada – LAS
Licença Prévia e de Instalação – LPI
Licença de Instalação e de Operação – LIO

III. Licença Ambiental de Recuperação – LAR
Licença de Operação e Recuperação – LOR

São tipos de licença ambiental previstas no SLAM:

Alternativas

ID
1020925
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Um projeto de interpretação de imagens consiste em definir primeiro quais são seus objetivos, ou seja, o tema de mapeamento e o propósito de aplicação, a localização e os limites da área a ser mapeada, a legenda de mapeamento e consequentemente a escala cartográfica e o nível de detalhamento desejado. Com isso, pode-se comparar produtos de Sensoriamento Remoto (SR), dentro das possibilidades acessíveis que melhor atendem ao projeto. Esta escolha passa pela comparação dos recursos disponíveis de cada produto de SR em função das especificações descritas. Os recursos disponíveis de um sistema sensor podem ser definidos por uma expressão, que está melhor representada por:

Alternativas

ID
1020928
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A interpretação visual dos dados de Sensoriamento Remoto, sob a forma digital ou analógica, busca a identificação de informações contidas nessas imagens e a determinação de seu significado. Nestes termos, "a interpretação de imagens que consite no estudo das relações entre as imagens, associando e ordenando as partes dessas, ou seja, comparando feições e agrupando regiões similares, conhecidas como zonas homólogas", é a definição de:

Alternativas
Comentários
  • Marquei logo análise pessoal gosta dessa palavra oh.. kkk
    • Fotoleitura: identifica feições ou objetos

     

    • Fotoanálise: estuda a relação entre as imagens / agrupa regiões similares (zonas homólogas)

     

    • Fotointerpretação: utiliza raciocínio lógico dedutivo e indutivo para compreender os princípios e os processos que criaram as feições e objetos identificados. (Elabora o mapa final) / Ex: Drenagem racial indica a presença de domo estrutural.

    Fonte: http://www.csr.ufmg.br/geoprocessamento/publicacoes/intimagem.pdf


ID
1020931
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Considere o texto a seguir, relacionado com abastecimento de água, dividido em três segmentos, para responder a questão.

I. Os sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento dos esgotos e dos resíduos sólidos urbanos, industriais e especiais contribuem sobremaneira para a melhoria da qualidade ambiental nas áreas urbanas e rurais. Contudo, a implantação desses sistemas pode implicar em impactos ambientais sobre o meio ambiente e deve ser submetida ao prévio licenciamento ambiental.

II. Os sistemas de abastecimento de água - constituídos pelas unidades de captação, adução, tratamento, reservação e distribuição da água - podem ocasionar, entre outros, impactos ambientais sobre os cursos de água devido à remoção de cobertura vegetal na área de captação nos mananciais e inundação de ecossistemas para o reservatório de acumulação.

III. Na adução pode ocorrer degradação paisagística, instabilidade de encostas naturais devido à execução de cortes e interferência com outros usos da área. Na fase de operação, os impactos ambientais negativos estão associados à ocorrência de desequilíbrio entre disponibilidade e usos da água pela alteração do balanço hidrológico, vazamentos e infiltrações na rede, comprometendo a qualidade da água e ocasionando riscos para a saúde pública, dentre outros.

Com respeito a atividade de saneamento ambiental, está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões) descrita(s) em:

Alternativas
Comentários
  • Os sistemas de coleta e tratamento dos esgotos sanitários compreendem as redes de coleta e transporte de esgotos (coletores, interceptores e emissários), as estações elevatórias, as estações de tratamento e a disposição de efluentes e lodo.

    Os impactos ambientais são decorrentes das obras / supressão de cobertura vegetal, poeira, ruídos, etc - e da operação do sistema - riscos de acidentes, ocorrência de odores fétidos em estações de tratamento de esgotos (ETE's), além dos impactos potenciais relativos à disposição do lodo, que pode contaminar o solo, as águas superficiais e subterrâneas.

    Os resíduos sólidos urbanos, industriais e especiais quando dispostos de modo inadequado são potenciais causadores de impactos sobre o solo, as águas superficiais e subterrâneas, que podem ser contaminados por organismos patogênicos, metais pesados, sais e hidrocarbonetos contidos no chorume / líquido decorrente da decomposição do lixo. O tratamento inadequado dos resíduos implica ainda em liberação de gás metano, dioxinas e outros poluentes para a atmosfera.

     As técnicas usadas para o tratamento de resíduos consistem na disposição em aterros comuns ou especiais, incineração, encapsulamento, desinfecção e esterilização, entre outros.

  • A atividade de saneamento é constituída pelos seguintes sub-grupos:
    Água
    Estações de tratamento de água 
    Sistema de Abastecimento 
    Sistema de captação 
    Esgoto 
    Interceptores, emissários 
    Rede coletora 
    Estação elevatória 
    Estação de tratamento de esgoto 
    Resíduos sólidos e líquidos industriais e de fossas 

    Tratamento e destinação de resíduos industriais (líquidos e sólidos) 
    Tratamento/disposição de resíduos especiais tais como: de agroquímicos e suas embalagens usadas e de serviço de saúde, entre outros 
    Tratamento e destinação de resíduos sólidos urbanos, inclusive aqueles provenientes de fossas. 

    fonte: http://www.mma.gov.br/


ID
1020934
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Considere o texto a seguir, relacionado com esgoto, dividido em três segmentos, para responder a questão.

I. Os sistemas de coleta e tratamento dos esgotos sanitários compreendem, especificamente, as redes de coleta de esgotos (coletores), as estações de tratamento e a disposição de efluentes e lodo.

II. Os impactos ambientais são decorrentes das obras / supressão de cobertura vegetal, poeira, ruídos, etc - e da operação do sistema - riscos de acidentes, ocorrência de odores fétidos em estações de tratamento de esgotos (ETE's),

III. além dos impactos potenciais relativos à disposição do lodo, que pode contaminar o solo, as águas superficiais e subterrâneas.

Com respeito a atividade de saneamento ambiental, está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões) descrita(s) em:

Alternativas
Comentários
  • i - Errada (Os sistemas de coleta e tratamento dos esgotos sanitários compreendem as redes de coleta e transporte de esgotos (coletores, interceptores e emissários), as estações elevatórias, as estações de tratamento e a disposição de efluentes e lodo.)

  • http://www.deltasaneamento.com.br/noticia/31/saneamento-ambiental-atraves-de-coleta-e-tratamento-de-esgotos#.WM8DqyNv_qA Questão retirada desse site...o branquinha sem vergonha viu
  • Os sistemas de coleta e tratamento dos esgotos sanitários compreendem as redes de coleta e transporte de esgotos (coletores, interceptores e emissários), as estações elevatórias, as estações de tratamento e a disposição de efluentes e lodo.

    Os impactos ambientais são decorrentes das obras / supressão de cobertura vegetal, poeira, ruídos, etc - e da operação do sistema - riscos de acidentes, ocorrência de odores fétidos em estações de tratamento de esgotos (ETE's), além dos impactos potenciais relativos à disposição do lodo, que pode contaminar o solo, as águas superficiais e subterrâneas.


ID
1020937
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Considere o texto a seguir, relacionado com resíduos sólidos, dividido em três segmentos, para responder a questão.

I. Os resíduos sólidos urbanos, industriais e especiais quando dispostos de modo inadequado são potenciais causadores de impactos sobre o solo, as águas superficiais e subterrâneas, que podem ser contaminados por organismos patogênicos, metais pesados, sais e hidrocarbonetos contidos no chorume.

II. O tratamento inadequado dos resíduos sólidos implica ainda em liberação de CH4 (metano), dioxinas e outros poluentes prioritariamente para o solo.

III. As técnicas usadas para o tratamento de resíduos consistem na disposição em aterros comuns ou especiais, incineração, encapsulamento, desinfecção e esterilização, entre outros.

Com respeito a atividade de saneamento ambiental, está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões) descrita(s) em:

Alternativas
Comentários
  • INCORRETA: (II). O tratamento inadequado dos resíduos sólidos implica ainda em liberação de CH4 (metano), dioxinas e outros poluentes prioritariamente para o solo.  >>> Acredito que o erro está em que mesmo com tratamento adequado, através da deposição dos resíduos em aterro sanitário, serão produzidos metano, dioxinas e outros poluentes. (Alguém corrige se o erro for outro?!)


    Composição do Biogás de Aterro


    Um aterro de resíduos sólidos pode ser considerado como um reator biológico onde as principais entradas são os resíduos e a água e as principais saídas são os gases e o chorume. A decomposição da matéria orgânica ocorre por dois processos, o primeiro processo é de decomposição aeróbia e ocorre normalmente no período de deposição do resíduo. Após este período, a redução do O2 presente nos resíduos dá origem ao processo de decomposição anaeróbia.


    O gás de aterro é composto por vários gases, alguns presentes em grandes quantidades como o metano e o dióxido de carbono e outros em quantidades em traços. Os gases presentes nos aterros de resíduos incluem o metano (CH4), dióxido de carbono (CO2), amônia (NH3), hidrogênio (H2), gás sulfídrico (H2S), nitrogênio (N2) e oxigênio (O2). O metano e o dióxido de carbono são os principais gases provenientes da decomposição anaeróbia dos compostos biodegradáveis dos resíduos orgânicos. A distribuição exata do percentual de gases variará conforme a antiguidade do aterro.


    Os fatores que podem influenciar na produção de biogás são: composição dos resíduos dispostos, umidade, tamanho das partículas, temperatura, pH, Idade dos resíduos, projeto do aterro e sua operação.


  • Disposição em aterro é técnica de tratamento de resíduos? questão furada!

  • II. O tratamento inadequado dos resíduos sólidos implica ainda em liberação de CH4 (metano), dioxinas e outros poluentes prioritariamente para o solo.

     

    Acredito que o erro prioritário do item é falar que os gases descritos são poluentes prioritários para o solo e não para a atmosfera.

     

    Concordo com o Guilherme Generozo que a disposição dos resíduos em aterros não é tratamento do resíduo sólido e sim disposição final ambientalmente adequada e, assim, a questão era passível de anulação.

  • O candidato que estuda e se prepara tem que tomar muito cuidado com bancas como a IBFC.

    Muitas das questões são mal elaboradas e podem levar ao erro o candidato bem preparado.


ID
1020940
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

O parcelamento do solo para fins urbanos é regido pela Lei Federal nº 6766/1979, que não impede dos Estados, o Distrito Federal e os Municípios estabelecerem normas complementares relativas ao parcelamento do solo municipal para adequar o previsto na Lei às peculiaridades regionais e locais. A citada lei indica que o parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições da mesma e as das legislações estaduais e municipais pertinentes. Nestes termos, considerando a legislação em epígrafe, a infra-estrutura básica dos parcelamentos situados nas zonas habitacionais declaradas por lei como de interesse social (ZHIS) consistirá, no mínimo, de:

Alternativas
Comentários
  • LEI 6.766/1979

    Art. 2º, § 6º A infraestrutura básica dos parcelamentos situados nas zonas habitacionais declaradas por lei como de interesse social (ZHIS) consistirá, no mínimo, de:


    I - vias de circulação;

    II - escoamento das águas pluviais;

    III - rede para o abastecimento de água potável; e

    IV - soluções para o esgotamento sanitário e para a energia elétrica domiciliar.

  • Gab. E

    Infraestrutura básica nas ZHIS:

    Mnemônico: Apesar dessa infraestrutura ser reduzida se comparada à infraestrutura básica dos parcelamentos ordinários, ela deve SERVIr...        

    S- soluções para o esgotamento sanitário e para a energia elétrica domiciliar.

    E- escoamento das águas pluviais;              

    - rede para o abastecimento de água potável; e

    VI - vias de circulação;        

    Cuidado: Nessa modalidade, não há iluminação pública ou energia elétrica pública. Também não precisa esgotamento sanitário, MAS SIM SOLUÇÕES para o esgotamento sanitário.

  • Complementando

    Comparando infraestrutura básica e infraestrutura ZHIS:

    Infraestrutura básica -

    1- Escoamento das águas pluviais

    2- Vias de circulação

    3- Abastecimento de água potável

    4- Esgotamento Sanitário

    5- Energia elétrica pública e domicilar

    Infraestrutura ZHIS

    1- Escoamento das águas pluviais

    2- Vias de circulação

    3- Rede para Abastecimento de água potável

    4- Soluções para Esgotamento Sanitário e energia elétrica domiciliar


ID
1020943
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Os loteamentos irregulares proliferam no Brasil, causando sérios transtornos para os compromissários-compradores de terrenos formados a partir de projetos nessa situação. Os reflexos são sensíveis também para os que tenham comprado à vista os lotes e para aqueles que se tenham tornado promitentes cessionários dos primitivos compromissos. Por primeiro há que se conceituar o que seja loteamento urbano irregular e, nessa tarefa, cabe verificar que, basicamente, há dois tipos de irregularidades: a técnica e a jurídica. Nestes termos, um loteamento é tecnicamente irregular se:

Alternativas
Comentários
  • Há muitos loteamentos clandestinos no Brasil, o que pode gerar reflexos tanto para os que pagaram à vista quanto os que se tornaram promitentes cessionários dos primitivos compromissos. Há dois tipos de irregularidades, técnica ou jurídica. Um loteamento é tecnicamente irregular se: executado sem aprovação da prefeitura municipal; executado com aprovação da prefeitura municipal, mas em desacordo com o projeto ou executado de acordo com o projeto aprovado, mas sem obediência ao cronograma de obras. Do ponto de vista jurídico, o loteamento pode ser considerado irregular se: não tiver sido inscrito (antes de 1976) ou registrado (depois de 1976) no registro de imóveis e houver venda a prazo ou com oferta pública e não tiver sido registrado, para qualquer tipo de venda, a partir da vigência da lei 6.766/79.

    fonte: https://meu.1m2.com.br/lotes-regulares-e-irregulares/#:~:text=Um%20loteamento%20%C3%A9%20tecnicamente%20irregular,obedi%C3%AAncia%20ao%20cronograma%20de%20obras.

  • LEI No 6.766, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979

    Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras Providências.

    Art. 9o Orientado pelo traçado e diretrizes oficiais, quando houver, o projeto, contendo desenhos, memorial descritivo e cronograma de execução das obras com duração máxima de quatro anos, será apresentado à Prefeitura Municipal, ou ao Distrito Federal, quando for o caso, acompanhado de certidão atualizada da matrícula da gleba, expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis competente, de certidão negativa de tributos municipais e do competente instrumento de garantia, ressalvado o disposto no § 4o do art. 18.             (Redação dada pela Lei nº 9.785, de 1999)

    § 1o - Os desenhos conterão pelo menos:

    I - a subdivisão das quadras em lotes, com as respectivas dimensões e numeração;

    Il - o sistema de vias com a respectiva hierarquia;

    III - as dimensões lineares e angulares do projeto, com raios, cordas, arcos, pontos de tangência e ângulos centrais das vias;

    IV - os perfis longitudinais e transversais de todas as vias de circulação e praças;

    V - a indicação dos marcos de alinhamento e nivelamento localizados nos ângulos de curvas e vias projetadas;

    VI - a indicação em planta e perfis de todas as linhas de escoamento das águas pluviais.

    § 2o - O memorial descritivo deverá conter, obrigatoriamente, pelo menos:

    I - a descrição sucinta do loteamento, com as suas características e a fixação da zona ou zonas de uso predominante;

    II - as condições urbanísticas do loteamento e as limitações que incidem sobre os lotes e suas construções, além daquelas constantes das diretrizes fixadas;

    III - a indicação das áreas públicas que passarão ao domínio do município no ato de registro do loteamento;

    IV - a enumeração dos equipamentos urbanos, comunitários e dos serviços públicos ou de utilidade pública, já existentes no loteamento e adjacências.

    § 3 Caso se constate, a qualquer tempo, que a certidão da matrícula apresentada como atual não tem mais correspondência com os registros e averbações cartorárias do tempo da sua apresentação, além das conseqüências penais cabíveis, serão consideradas insubsistentes tanto as diretrizes expedidas anteriormente, quanto as aprovações conseqüentes.                        

  • CAPÍTULO V

    Da Aprovação do Projeto de Loteamento e Desmembramento

    Art. 12. O projeto de loteamento e desmembramento deverá ser aprovado pela Prefeitura Municipal, ou pelo Distrito Federal quando for o caso, a quem compete também a fixação das diretrizes a que aludem os arts. 6º e 7º desta Lei, salvo a exceção prevista no artigo seguinte.                           

    § 1 O projeto aprovado deverá ser executado no prazo constante do cronograma de execução, sob pena de caducidade da aprovação.                     

     § 2 Nos Municípios inseridos no cadastro nacional de municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos, a aprovação do projeto de que trata o caput ficará vinculada ao atendimento dos requisitos constantes da carta geotécnica de aptidão à urbanização.                           

     § 3 É vedada a aprovação de projeto de loteamento e desmembramento em áreas de risco definidas como não edificáveis, no plano diretor ou em legislação dele derivada.                     


ID
1020952
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Considere o texto a seguir, e as lacunas identificadas com as letras [X], [Y] e [Z] para responder a questão.

Lei Federal nº 12.305/2010 dispõe que o Plano Nacional de Resíduos Sólidos conterá os programas, projetos e ações para o atendimento das metas previstas. Também estabelece que o Plano Nacional de Resíduos Sólidos tem vigência por prazo indeterminado e horizonte de [X] anos, sendo atualizado a cada [Y] anos. Assim, o Plano trabalha com uma visão de [Z] prazo que precisa ser materializada em programas e ações que propiciem o alcance das metas estabelecidas.

Respectivamente, [X], [Y] e [Z] correpondem a:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Lei 12.305/2010:

    Seção II - Do Plano Nacional de Resíduos Sólidos

    Art. 15. A União elaborará, sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, com vigência por prazo indeterminado e horizonte de 20 (vinte) anos, a ser atualizado a cada 4 (quatro) anos

  • GABARITO: D

     

     

    Analisar as alternativas conforme:

     

    | Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2010 - Política Nacional dos Resíduos Sólidos

    | Títuto III - Das Diretrizes Aplicáveis aos Resíduos Sólidos 

    | Capítulo II - Dos Planos de Resíduos Sólidos 

    | Seção II - Do Plano Nacional de Resíduos Sólidos 

    | Artigo 15

     

         "A União elaborará, sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, com vigência por prazo indeterminado e horizonte de 20 (vinte) anos, a ser atualizado a cada 4 (quatro) anos, tendo como conteúdo mínimo:"


ID
1020955
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

De um modo geral, a corrosão é um processo resultante da ação do meio sobre um determinado material, causando sua deterioração. Do ponto de vista econômico, os prejuízos causados podem atingir custos extremamente altos, resultando em consideráveis desperdícios de investimento, isto sem falar dos acidentes e perdas de vidas humanas provocadas por contaminações, poluição e falta de segurança dos equipamentos. Nesse contexto, considerando os preceitos teóricos sobre corrosão, está correto o que está descrito na alternativa:

Alternativas
Comentários
  •  a) CORRETO. A destruição do concreto, observada nas pontes e viadutos, tem como uma de causas a corrosão química, devida à ação dos agentes poluentes sobre seus constituintes.

     b) A intensidade do processo de corrosão é avaliada pela carga ou quantidade de íons que se descarregam no anodo ou pelo número de elétrons que migram do ÂNODO PARA CÁTODO, sendo que a diferença de potencial da pilha (ddp) será mais acentuada quanto mais distantes estiverem os metais na tabela de potenciais de eletrodo.

     c) A corrosão eletrolítica se caracteriza por ser um processo eletroquímico, que se dá com a aplicação de corrente elétrica, ou seja, trata-se de uma corrosão NÃO ESPONTÂNEA.

     d) A corrosão química decorre do ataque de um agente químico diretamente sobre o material, SEM transferência de elétrons de uma área para outra. Não há corrente elétrica. As reações químicas ocorrem diretamente entre os materiais, com o meio corrosivo.

     e) Os polímeros, plásticos e borrachas, PODEM sofrer corrosão. Ex.: A borracha sofre corrosão se em contato com a gasolina.

     

     

    Se eu estiver errado me avisem! Obrigado!


ID
1020958
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Estruturas de metal enterradas em solo são usualmente projetadas para uma longa vida útil. Antes que uma estrutura desse tipo seja instalada, a taxa de corrosão e a necessidade de medidas de proteção precisam ser estimadas. Às vezes, há interesse em estimar a corrosão em estruturas metálicas que já se encontram enterradas no solo. Também neste caso, uma primeira providência consiste na estimativa da corrosividade. A corrosão é um fenômeno complexo. Diversas variáveis têm influência na taxa de corrosão. A importância relativa de cada variável muda conforme o material considerado, tornando difícil, senão impossível, uma classificação universal para corrosão. Considere os itens I, II, III e IV a seguir para responder a questão.

I. estrutura, textura (composição granulométrica) permeabilidade, teor de umidade e grau de aeração.

II. posição do nível freático da água subterrânea.

III. conteúdo de sais solúveis e acidez.

IV. presença de microorganismos redutores de sulfato.

O comportamento do solo como meio corrosivo em uma planta industrial depende de muitos variáveis. A corrosividade pode ser estimada medindo-se determinados parâmetros, entretanto, para a estimativa da corrosividade do solo, é de fundamental importância analisar:

Alternativas

ID
1020961
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Qualquer incêndio envolvendo combustíveis energizados, que pode ser tornar outra classe, caso seja desligado da rede elétrica, é a definição correta de incêndio classificado como:

Alternativas
Comentários
  • Classe A: sólidos que deixam resíduos, como madeira, papel, tecido e borracha.

    Classe B: líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis.

    Classe C: equipamentos elétricos energizados. A extinção deve ser feita por agente extintor que não conduza eletricidade.

    Classe D: metais pirofóricos, como magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio, urânio e zircônio.

    Classe K:  óleo e gordura em cozinhas.


ID
1020964
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

O Decreto Estadual nº 897/1976 (RJ) estabelece o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP), que fixa os requisitos exigíveis nas edificações e no exercício de atividades, estabelecendo normas de Segurança Contra Incêndio e Pânico, no Estado do Rio de Janeiro, levando em consideração a proteção das pessoas e dos seus bens. Neste contexto, no que se refere aos projetos, para plantas de situação, deve ser apresentada, no mínimo, com a escala:

Alternativas
Comentários
  • Art. 8º

    II - As escalas mínimas serão de:
    a) 1:2000 (um por dois mil) para plantas gerais esquemáticas de localização;
    b) 1:500 (um por quinhentos) para plantas de situação;
    c) 1:50 (um por cinqüenta) ou 1:100 (um por cem) para plantas baixas, fachadas e cortes;
    d) 1:25 (um por vinte e cinco) para os detalhes;


ID
1020967
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A combinação da probabilidade da ocorrência de um evento perigoso e da gravidade do dano ou prejuízos que poderão resultar, caso este evento venha a ocorrer, com respeito a terminologia relacionada a segurança do trabalho, é a definição de:

Alternativas

ID
1020970
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A Norma Regulamentadora NR 31 tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho. Nestes termos, é correto afirmar que a NR citada indica que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    31.8.12 Os equipamentos de aplicação dos agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins, devem ser: 


    31.8.13.1 A limpeza dos equipamentos será executada de forma a não contaminar poços, rios, córregos e quaisquer outras coleções de água. 
    31.8.14 Os produtos devem ser mantidos em suas embalagens originais, com seus rótulos e bulas. 
    31.8.15 É vedada a reutilização, para qualquer fim, das embalagens vazias de agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins, cuja destinação final deve atender à legislação vigente. 
    31.8.16 É vedada a armazenagem de agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins a céu aberto. 

    31.8.19.2 Os veículos utilizados para transporte de agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins, devem ser higienizados e descontaminados, sempre que forem destinados para outros fins. 

  • que doidera da poha, nem logica tem isso, ou seja, tem-se todo um cuidado para não gerar contaminação ao meio ambiente e a saude por meio da utilização dos agrotoxicos e ao mesmo tempo eles são aplicados em nosso alimentos. O que não seria a vida sem a miseravel da ironia. kkkkk


ID
1020985
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

No planejamento da amostragem de águas contaminadas, deve ser considerada a capacidade analítica do(s) laboratório(s) quanto à quantidade de amostras que podem ser processadas e os tipos de parâmetros a serem investigados, limites de detecção, métodos de ensaio, disponibilidade de padrões e cronograma de atendimento. Considere a definição a seguir para responder a questão.

"É um dado fundamental para a seleção de métodos analíticos que devem ser empregados em um planejamento. Normalmente é definido(a) por legislação ou publicada como padrão internacional, e serve de orientação para a definição das técnicas de coleta e dos limites de quantificação aceitáveis para os métodos analíticos que serão utilizados para a tomada de decisão ambiental"

A descrição acima refere-se ao conceito de:

Alternativas

ID
1020991
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Um perito ambiental considerou os seguintes procedimentos, indetificados com os algarismos de I a X, para ensaio de pH, método eletrométrico, com um aparelho portátil, no campo.

I. Coletar a amostra com auxílio de batiscafo na superfície ou com garrafa de van Dorn, enchendo um frasco descartável;

II. Ligar o medidor de pH (potenciômetro) e aguardar até que os valores se estabilizem;

III. Lavar os eletrodos com água deionizada e enxugá-los delicadamente com papel absorvente;

IV. Calibrar o equipamento com as soluções padrão de pH, conforme orientação do fabricante;

V. Retirar os eletrodos da solução padrão, lavá-los com água corrente e enxugá-los;

VI. Inserir os eletrodos na amostra coletada;

VII. Esperar os valores se estabilizarem e fazer a leitura do resultado;

VIII.Retirar os eletrodos da amostra, lavá-los e deixá-los imersos em solução de acordo com o manual do fabricante.

IX. Desligar o equipamento;

X. Prazo máximo para este ensaio é de 15 minutos a partir do momento da coleta de amostra

Tendo como referência as diretrizes analíticas do Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras (Agência Nacional de Águas - ANA / Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB), dentre os dez procedimentos citados, considerando as características operacionais e a sequência, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
1020994
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Na utilização de um aparelho GPS (Global Positioning System), uma das preocupações que se deve ter é o sistema geodésico de referência, considerando que este parâmetro é base para a obtenção de coordenadas (latitude e longitude), que possibilitam a representação e localização em mapa de qualquer elemento da superfície do planeta. O Projeto Mudança do Referencial Geodésico - PMRG, por meio do Decreto Federal nº 5334/2005, estabeleceu as Instruções Reguladoras das Normas Técnicas da Cartografia Nacional. Por este decreto, ficou definido que os referenciais planimétrico e altimétrico para a Cartografia Brasileira são aqueles que definem o Sistema Geodésico Brasileiro - SGB, conforme estabelecido pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, em suas especificações e normas. O novo sistema de referência geodésico para o Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN), em uso hoje no Brasil, é:

Alternativas
Comentários
  • Até 2014, o sistema geodésico brasileiro (SGB) terá migrado totalmente para o Sirgas2000.