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Prova IESES - 2017 - Prefeitura de São José do Cerrito - SC - Assistente Social


ID
2894065
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             BOBAGENS

                             Por: Sírio Possenti. 07 de abril de 2017. Disponível em:

 http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4923/n/bobagens Acesso em

                                                                                                  07 mai 2017


      Sérgio Rodrigues saudou, há algumas semanas, em sua coluna na Folha de S. Paulo (16/3), decisão da Rede Globo de não mais empregar (e exigir que se empregasse) a expressão ‘risco de morte’ no lugar da conhecida ‘risco de vida’. Quando impingiu a novidade – o que fez escola em outras emissoras e afins –, o argumento da empresa foi que não há risco de vida, entendida a expressão como ‘risco de viver’, mas sim risco de morte, isto é, de morrer.

      Que asneira!

      Mas andam por aí coisas semelhantes. Há poucos dias, até mesmo Carlos Heitor Cony, veterano escritor que sabe latim, andou cravando, também em sua coluna na Folha de S. Paulo (26/3), que ‘cadáver’ é palavra composta das primeiras sílabas de caro data vermibus, que quer dizer ‘carne dada aos vermes’.

      Que besteira!

      (Acrescente-se que quem pensa que a palavra deriva do sintagma português, como já ouvi – e de um médico! –, deveria alterar a palavra para ‘cardaver’).

      Outros ‘sábios’ espalham por aí provérbios modificados, para ‘terem sentido’, como “quem não tem cão caça como gato”, em vez de ‘com gato’, o que, paradoxalmente (mas eles não se dão conta!), tira do provérbio todo o sentido, porque ele quer dizer exatamente que, se não se tem uma arma poderosa (metafórica), tenta-se fazer o serviço com outra, mesmo que seja menos poderosa. A única maneira de ‘anular’ esse provérbio seria mostrar que o cão nunca foi considerado mais eficaz na caça do que o gato.

      No caso, ter-se-ia que apelar, talvez, para um muar.

      Já ouvi (em diversos lugares, mas também de uma coordenadora de um curso de pós-graduação em educação, por este Brasil afora!!) que ‘aluno’ quer dizer ‘sem luz (e por isso os professores são importantes blábláblá).

      É verdade que existe um prefixo a-, com sentido de negação (como em ‘amorfo’ – sem forma). Mas, para que a análise funcione, é preciso que o que sobra seja um morfema, que tenha sentido sistematicamente, como ocorre com ‘morfo’ (morfologia etc). Mas o que é ‘luno’? Não me digam, por favor, que é uma variante de ‘lume’ (ou mesmo de ‘luz’), porque, para que fosse, seria preciso sustentar essa equivalência na língua; por exemplo, mostrar que ‘alumiar’ seja sinônimo de um hipotético ‘alunar’, que significaria tirar a luz, apagar. Ora, ‘alumiar’ quer dizer exatamente o contrário...

      Que sandice!

      No fundo, naquelas teses sem sentido jaz uma ideologia: as palavras se referem – ou, pelo menos, se referiram, em alguma idade do ouro – diretamente às coisas.

      Quem combate bem essa tese e descarta tal ‘bobajório’, com explicações adequadas, devidas à mudança de critérios – a língua tem uma ordem própria, é uma ‘gramática’ que explica esses casos, não uma nomenclatura –, é Oswald Ducrot, num livrinho intitulado Estruturalismo e linguística (São Paulo, Cultrix). [...]

      O que se segue, no livro, é ainda melhor. Mas alguém lê textos assim, quando pode fazer sucesso repetindo crendices (e sandices) na TV, em palestras e, agora, no Facebook?

                                                                                                Sírio Possenti

            Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas

De acordo com as ideias presentes no texto, assinale a única alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • O texto diz que na língua, existem termos incoerentes pra explicar a significação de outros.

  • O texto diz que na língua, existem termos incoerentes pra explicar a significação de outros.

    a.

  • Olá Bom Dia!

    Alguém que pode indicar-me aulas gratis de português contendo todos os temas.


ID
2894068
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             BOBAGENS

                             Por: Sírio Possenti. 07 de abril de 2017. Disponível em:

 http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4923/n/bobagens Acesso em

                                                                                                  07 mai 2017


      Sérgio Rodrigues saudou, há algumas semanas, em sua coluna na Folha de S. Paulo (16/3), decisão da Rede Globo de não mais empregar (e exigir que se empregasse) a expressão ‘risco de morte’ no lugar da conhecida ‘risco de vida’. Quando impingiu a novidade – o que fez escola em outras emissoras e afins –, o argumento da empresa foi que não há risco de vida, entendida a expressão como ‘risco de viver’, mas sim risco de morte, isto é, de morrer.

      Que asneira!

      Mas andam por aí coisas semelhantes. Há poucos dias, até mesmo Carlos Heitor Cony, veterano escritor que sabe latim, andou cravando, também em sua coluna na Folha de S. Paulo (26/3), que ‘cadáver’ é palavra composta das primeiras sílabas de caro data vermibus, que quer dizer ‘carne dada aos vermes’.

      Que besteira!

      (Acrescente-se que quem pensa que a palavra deriva do sintagma português, como já ouvi – e de um médico! –, deveria alterar a palavra para ‘cardaver’).

      Outros ‘sábios’ espalham por aí provérbios modificados, para ‘terem sentido’, como “quem não tem cão caça como gato”, em vez de ‘com gato’, o que, paradoxalmente (mas eles não se dão conta!), tira do provérbio todo o sentido, porque ele quer dizer exatamente que, se não se tem uma arma poderosa (metafórica), tenta-se fazer o serviço com outra, mesmo que seja menos poderosa. A única maneira de ‘anular’ esse provérbio seria mostrar que o cão nunca foi considerado mais eficaz na caça do que o gato.

      No caso, ter-se-ia que apelar, talvez, para um muar.

      Já ouvi (em diversos lugares, mas também de uma coordenadora de um curso de pós-graduação em educação, por este Brasil afora!!) que ‘aluno’ quer dizer ‘sem luz (e por isso os professores são importantes blábláblá).

      É verdade que existe um prefixo a-, com sentido de negação (como em ‘amorfo’ – sem forma). Mas, para que a análise funcione, é preciso que o que sobra seja um morfema, que tenha sentido sistematicamente, como ocorre com ‘morfo’ (morfologia etc). Mas o que é ‘luno’? Não me digam, por favor, que é uma variante de ‘lume’ (ou mesmo de ‘luz’), porque, para que fosse, seria preciso sustentar essa equivalência na língua; por exemplo, mostrar que ‘alumiar’ seja sinônimo de um hipotético ‘alunar’, que significaria tirar a luz, apagar. Ora, ‘alumiar’ quer dizer exatamente o contrário...

      Que sandice!

      No fundo, naquelas teses sem sentido jaz uma ideologia: as palavras se referem – ou, pelo menos, se referiram, em alguma idade do ouro – diretamente às coisas.

      Quem combate bem essa tese e descarta tal ‘bobajório’, com explicações adequadas, devidas à mudança de critérios – a língua tem uma ordem própria, é uma ‘gramática’ que explica esses casos, não uma nomenclatura –, é Oswald Ducrot, num livrinho intitulado Estruturalismo e linguística (São Paulo, Cultrix). [...]

      O que se segue, no livro, é ainda melhor. Mas alguém lê textos assim, quando pode fazer sucesso repetindo crendices (e sandices) na TV, em palestras e, agora, no Facebook?

                                                                                                Sírio Possenti

            Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas

Avalie as assertivas sobre os recursos de construção de sentido do texto. Em seguida, assinale a alternativa que contenha análise correta das mesmas.


I. O nível de linguagem que predomina no texto é o informal, em que se faz uso de expressões próprias da fala.

II. O autor usa aspas simples para destacar palavras que não existem oficialmente ou que estejam empregadas com sentido diferente do real.

III. As palavras “eles” e “ele”, destacadas no texto, têm como referentes, respectivamente: “sábios” e “sentido”.

IV. A expressão “até mesmo”, destacada no texto, intensifica a gravidade de pessoas respeitadas e com conhecimento fazerem correlações falsas entre palavras.


A análise correta é:

Alternativas
Comentários
  • Fique bastante confusa. 'Eles e ele' não se referem, respecitvamente, a 'sábios e sentido'?

  • O "ele" se refere ao provérbio mencionado. "[...] tira do provérbio todo o sentido, porque ele (o provérbio) quer dizer exatamente que [...]".

  • sabios é palavras que não existem oficialmente ou que estejam empregadas com sentido diferente do real?

  • Cadáver é palavra que não existe?

    Bom, banca IESES, se esperar uma prova que não seja um lixo é esperar demais.

  • eitaaa a alternativa II tá errada. 'amorfo', por exemplo, existe e foi empregado com o sentido real...

  • Amanda de Oliveira, respondendo a sua dúvida: acredito que ELE esteja se referindo ao PROVÉRBIO.

    ...tira do provérbio todo o sentido, porque ele quer dizer exatamente que, se não se tem uma arma poderosa (metafórica), tenta-se fazer o serviço com outra, mesmo que seja menos poderosa...

    É o provérbio que quer dizer que se não tem uma arma poderosa...


ID
2894071
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             BOBAGENS

                             Por: Sírio Possenti. 07 de abril de 2017. Disponível em:

 http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4923/n/bobagens Acesso em

                                                                                                  07 mai 2017


      Sérgio Rodrigues saudou, há algumas semanas, em sua coluna na Folha de S. Paulo (16/3), decisão da Rede Globo de não mais empregar (e exigir que se empregasse) a expressão ‘risco de morte’ no lugar da conhecida ‘risco de vida’. Quando impingiu a novidade – o que fez escola em outras emissoras e afins –, o argumento da empresa foi que não há risco de vida, entendida a expressão como ‘risco de viver’, mas sim risco de morte, isto é, de morrer.

      Que asneira!

      Mas andam por aí coisas semelhantes. Há poucos dias, até mesmo Carlos Heitor Cony, veterano escritor que sabe latim, andou cravando, também em sua coluna na Folha de S. Paulo (26/3), que ‘cadáver’ é palavra composta das primeiras sílabas de caro data vermibus, que quer dizer ‘carne dada aos vermes’.

      Que besteira!

      (Acrescente-se que quem pensa que a palavra deriva do sintagma português, como já ouvi – e de um médico! –, deveria alterar a palavra para ‘cardaver’).

      Outros ‘sábios’ espalham por aí provérbios modificados, para ‘terem sentido’, como “quem não tem cão caça como gato”, em vez de ‘com gato’, o que, paradoxalmente (mas eles não se dão conta!), tira do provérbio todo o sentido, porque ele quer dizer exatamente que, se não se tem uma arma poderosa (metafórica), tenta-se fazer o serviço com outra, mesmo que seja menos poderosa. A única maneira de ‘anular’ esse provérbio seria mostrar que o cão nunca foi considerado mais eficaz na caça do que o gato.

      No caso, ter-se-ia que apelar, talvez, para um muar.

      Já ouvi (em diversos lugares, mas também de uma coordenadora de um curso de pós-graduação em educação, por este Brasil afora!!) que ‘aluno’ quer dizer ‘sem luz (e por isso os professores são importantes blábláblá).

      É verdade que existe um prefixo a-, com sentido de negação (como em ‘amorfo’ – sem forma). Mas, para que a análise funcione, é preciso que o que sobra seja um morfema, que tenha sentido sistematicamente, como ocorre com ‘morfo’ (morfologia etc). Mas o que é ‘luno’? Não me digam, por favor, que é uma variante de ‘lume’ (ou mesmo de ‘luz’), porque, para que fosse, seria preciso sustentar essa equivalência na língua; por exemplo, mostrar que ‘alumiar’ seja sinônimo de um hipotético ‘alunar’, que significaria tirar a luz, apagar. Ora, ‘alumiar’ quer dizer exatamente o contrário...

      Que sandice!

      No fundo, naquelas teses sem sentido jaz uma ideologia: as palavras se referem – ou, pelo menos, se referiram, em alguma idade do ouro – diretamente às coisas.

      Quem combate bem essa tese e descarta tal ‘bobajório’, com explicações adequadas, devidas à mudança de critérios – a língua tem uma ordem própria, é uma ‘gramática’ que explica esses casos, não uma nomenclatura –, é Oswald Ducrot, num livrinho intitulado Estruturalismo e linguística (São Paulo, Cultrix). [...]

      O que se segue, no livro, é ainda melhor. Mas alguém lê textos assim, quando pode fazer sucesso repetindo crendices (e sandices) na TV, em palestras e, agora, no Facebook?

                                                                                                Sírio Possenti

            Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas

Assinale a alternativa que contenha o significado correto para a palavra “impingiu”, destacada no texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C.

    Para aqueles que ficaram com dúvidas entre B/C:

    b - COMPUNGIU - Afligir, sentir remorso, arrepender-se.

    Logo, que mais se encaixa é "empurrou", letra C.

    Força, guerreiros(as)!!

  • GABARITO - LETRA C

    verbo

    significado 1: dar com força; aplicar, pespegar.

    Ex: "irritada com o galanteador, impingiu-lhe uma bofetada"

    significado 2: forçar (alguém) a engolir (algo); empurrar.

    Ex: " impingiu-lhe uma colherada de purgante"

  • GB/ C

    PMGO

  • GB/ C

    PMGO


ID
2894074
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             BOBAGENS

                             Por: Sírio Possenti. 07 de abril de 2017. Disponível em:

 http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4923/n/bobagens Acesso em

                                                                                                  07 mai 2017


      Sérgio Rodrigues saudou, há algumas semanas, em sua coluna na Folha de S. Paulo (16/3), decisão da Rede Globo de não mais empregar (e exigir que se empregasse) a expressão ‘risco de morte’ no lugar da conhecida ‘risco de vida’. Quando impingiu a novidade – o que fez escola em outras emissoras e afins –, o argumento da empresa foi que não há risco de vida, entendida a expressão como ‘risco de viver’, mas sim risco de morte, isto é, de morrer.

      Que asneira!

      Mas andam por aí coisas semelhantes. Há poucos dias, até mesmo Carlos Heitor Cony, veterano escritor que sabe latim, andou cravando, também em sua coluna na Folha de S. Paulo (26/3), que ‘cadáver’ é palavra composta das primeiras sílabas de caro data vermibus, que quer dizer ‘carne dada aos vermes’.

      Que besteira!

      (Acrescente-se que quem pensa que a palavra deriva do sintagma português, como já ouvi – e de um médico! –, deveria alterar a palavra para ‘cardaver’).

      Outros ‘sábios’ espalham por aí provérbios modificados, para ‘terem sentido’, como “quem não tem cão caça como gato”, em vez de ‘com gato’, o que, paradoxalmente (mas eles não se dão conta!), tira do provérbio todo o sentido, porque ele quer dizer exatamente que, se não se tem uma arma poderosa (metafórica), tenta-se fazer o serviço com outra, mesmo que seja menos poderosa. A única maneira de ‘anular’ esse provérbio seria mostrar que o cão nunca foi considerado mais eficaz na caça do que o gato.

      No caso, ter-se-ia que apelar, talvez, para um muar.

      Já ouvi (em diversos lugares, mas também de uma coordenadora de um curso de pós-graduação em educação, por este Brasil afora!!) que ‘aluno’ quer dizer ‘sem luz (e por isso os professores são importantes blábláblá).

      É verdade que existe um prefixo a-, com sentido de negação (como em ‘amorfo’ – sem forma). Mas, para que a análise funcione, é preciso que o que sobra seja um morfema, que tenha sentido sistematicamente, como ocorre com ‘morfo’ (morfologia etc). Mas o que é ‘luno’? Não me digam, por favor, que é uma variante de ‘lume’ (ou mesmo de ‘luz’), porque, para que fosse, seria preciso sustentar essa equivalência na língua; por exemplo, mostrar que ‘alumiar’ seja sinônimo de um hipotético ‘alunar’, que significaria tirar a luz, apagar. Ora, ‘alumiar’ quer dizer exatamente o contrário...

      Que sandice!

      No fundo, naquelas teses sem sentido jaz uma ideologia: as palavras se referem – ou, pelo menos, se referiram, em alguma idade do ouro – diretamente às coisas.

      Quem combate bem essa tese e descarta tal ‘bobajório’, com explicações adequadas, devidas à mudança de critérios – a língua tem uma ordem própria, é uma ‘gramática’ que explica esses casos, não uma nomenclatura –, é Oswald Ducrot, num livrinho intitulado Estruturalismo e linguística (São Paulo, Cultrix). [...]

      O que se segue, no livro, é ainda melhor. Mas alguém lê textos assim, quando pode fazer sucesso repetindo crendices (e sandices) na TV, em palestras e, agora, no Facebook?

                                                                                                Sírio Possenti

            Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas

Releia com atenção à acentuação das palavras:


“Mas andam por aí coisas semelhantes. Há poucos dias, até mesmo Carlos Heitor Cony, veterano escritor que sabe latim, andou cravando, também em sua coluna na Folha de S. Paulo (26/3), que ‘cadáver’ é palavra composta das primeiras sílabas de caro data vermibus, que quer dizer ‘carne dada aos vermes’”.

Analise as assertivas a seguir sobre a razão pela qual se acentuam algumas das palavras desse trecho e, em seguida, assinale a alternativa que contenha análise correta sobre as mesmas.

I. A palavra “aí” é acentuada devido à presença de hiato.

II. A palavra “até” é acentuada por ser um monossílabo tônico terminado em “e”.

III. O termo “há” é acentuado por ser um monossílabo tônico terminado em “a”.

IV. As palavras “escritor” e “cadáver” têm a mesma terminação (r), mas apenas uma é acentuada, por se tratar de oxítona.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D.

    Somente as erradas:

    II. A palavra “até” é acentuada por ser um monossílabo tônico terminado em “e”.

    ATÉ - A-TÉ - acentuado por ser uma oxítona terminada em "e."

    IV. As palavras “escritor” e “cadáver” têm a mesma terminação (r), mas apenas uma é acentuada, por se tratar de oxítona.

    CADÁVER - CA-DÁ-VER - acentuada por ser uma paroxítona terminado em "er."

    ESCRITOR - ES-CRI-TOOOOR - oxítona terminada em "r", logo não é acentuada.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Se você entender que a palavra até é acentuada por ser uma oxítona terminada em (e) e não por ser um monossílabo tônico, pronto! já matou a questão.

  • A palavra "até" me enrolou, errei por causa disso

  • Não se pode ter duas vogais numa mesma sílaba.

    Pode até ser vogal e semivogal.

    ATÉ = A - TÉ

  • I. A palavra “” é acentuada devido à presença de hiato.

    “i” e “u” levam acento se estiverem sozinhos na sílaba ou com “s”, desde que não estejam seguidos de “nh”;

    O acento não ocorre quando o hiato é antecedido de ditongo (fei-u-ra). Exceto se for oxítona terminada em “i”, “u” seguidos ou não de “s” (Pi-au-í).

    II. A palavra “até” é acentuada por ser oxítona terminada em “e”.

    Terminadas em a(s), e(s), o(s), em, ens.

    III. O termo “” é acentuado por ser um monossílabo tônico terminado em “a”.

    Terminados em a(s), e(s), o(s).

    IV. As palavras “escritor” (oxítona) e “cadáver” (paroxítona) têm a mesma terminação (r), mas apenas uma é acentuada, por se tratar de paroxítona.

    Terminadas em L, N, R, X, PS, I(S), US, UM, UNS.


ID
2894077
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             BOBAGENS

                             Por: Sírio Possenti. 07 de abril de 2017. Disponível em:

 http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4923/n/bobagens Acesso em

                                                                                                  07 mai 2017


      Sérgio Rodrigues saudou, há algumas semanas, em sua coluna na Folha de S. Paulo (16/3), decisão da Rede Globo de não mais empregar (e exigir que se empregasse) a expressão ‘risco de morte’ no lugar da conhecida ‘risco de vida’. Quando impingiu a novidade – o que fez escola em outras emissoras e afins –, o argumento da empresa foi que não há risco de vida, entendida a expressão como ‘risco de viver’, mas sim risco de morte, isto é, de morrer.

      Que asneira!

      Mas andam por aí coisas semelhantes. Há poucos dias, até mesmo Carlos Heitor Cony, veterano escritor que sabe latim, andou cravando, também em sua coluna na Folha de S. Paulo (26/3), que ‘cadáver’ é palavra composta das primeiras sílabas de caro data vermibus, que quer dizer ‘carne dada aos vermes’.

      Que besteira!

      (Acrescente-se que quem pensa que a palavra deriva do sintagma português, como já ouvi – e de um médico! –, deveria alterar a palavra para ‘cardaver’).

      Outros ‘sábios’ espalham por aí provérbios modificados, para ‘terem sentido’, como “quem não tem cão caça como gato”, em vez de ‘com gato’, o que, paradoxalmente (mas eles não se dão conta!), tira do provérbio todo o sentido, porque ele quer dizer exatamente que, se não se tem uma arma poderosa (metafórica), tenta-se fazer o serviço com outra, mesmo que seja menos poderosa. A única maneira de ‘anular’ esse provérbio seria mostrar que o cão nunca foi considerado mais eficaz na caça do que o gato.

      No caso, ter-se-ia que apelar, talvez, para um muar.

      Já ouvi (em diversos lugares, mas também de uma coordenadora de um curso de pós-graduação em educação, por este Brasil afora!!) que ‘aluno’ quer dizer ‘sem luz (e por isso os professores são importantes blábláblá).

      É verdade que existe um prefixo a-, com sentido de negação (como em ‘amorfo’ – sem forma). Mas, para que a análise funcione, é preciso que o que sobra seja um morfema, que tenha sentido sistematicamente, como ocorre com ‘morfo’ (morfologia etc). Mas o que é ‘luno’? Não me digam, por favor, que é uma variante de ‘lume’ (ou mesmo de ‘luz’), porque, para que fosse, seria preciso sustentar essa equivalência na língua; por exemplo, mostrar que ‘alumiar’ seja sinônimo de um hipotético ‘alunar’, que significaria tirar a luz, apagar. Ora, ‘alumiar’ quer dizer exatamente o contrário...

      Que sandice!

      No fundo, naquelas teses sem sentido jaz uma ideologia: as palavras se referem – ou, pelo menos, se referiram, em alguma idade do ouro – diretamente às coisas.

      Quem combate bem essa tese e descarta tal ‘bobajório’, com explicações adequadas, devidas à mudança de critérios – a língua tem uma ordem própria, é uma ‘gramática’ que explica esses casos, não uma nomenclatura –, é Oswald Ducrot, num livrinho intitulado Estruturalismo e linguística (São Paulo, Cultrix). [...]

      O que se segue, no livro, é ainda melhor. Mas alguém lê textos assim, quando pode fazer sucesso repetindo crendices (e sandices) na TV, em palestras e, agora, no Facebook?

                                                                                                Sírio Possenti

            Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas

A palavra “bobajório”, apesar de não dicionarizada, está corretamente grafada com “j”. Assinale a única alternativa em que o substantivo esteja grafado INCORRETAMENTE com “j”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D.

    Viajem com "j" = VERBO.

    Viagem com "g" = SUBSTANTIVO.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • vacilo, errei pq não li direito o enunciado

  • GABARITO: LETRA D.

  • forma correta de escrita da palavra é sarjeta, com j. A palavra sargeta, com g, está errada. O substantivo feminino sarjeta indica, principalmente, uma vala próxima ao meio-fio das ruas cuja função permitir o escoamento das águas pluviais. Com sentido figurado, indica um estado de profunda decadência e indigência.

    Sarjeta é sinônimo de escoadouro, vala, valão, valeta, bueiro, rego, fosso, desaguadouro e sumidouro, bem como de decadência, degradação, indigência, miséria e penúria.

    A palavra sarjeta é escrita com j por ser formada por derivação sufixal, tendo sido acrescentado o sufixo -eta diminutivo à palavra sarja: sarja + -eta = sarjeta.

    A dúvida na escrita de palavras com j ou g surge quando essas consoantes vêm acompanhadas da vogal e ou da vogal i porque, nessas situações, as consoantes j e g apresentam a mesma sonoridade: je = ge e ji = gi.

    Fonte: https://duvidas.dicio.com.br/sarjeta-ou-sargeta/

  • são escritos com g as palavras terminadas em : agem , igem e ugem

    gabarito D = vi -agem ( viagem)

  • Uma fácil, até que enfim kkkkkkkk


ID
2894080
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             BOBAGENS

                             Por: Sírio Possenti. 07 de abril de 2017. Disponível em:

 http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4923/n/bobagens Acesso em

                                                                                                  07 mai 2017


      Sérgio Rodrigues saudou, há algumas semanas, em sua coluna na Folha de S. Paulo (16/3), decisão da Rede Globo de não mais empregar (e exigir que se empregasse) a expressão ‘risco de morte’ no lugar da conhecida ‘risco de vida’. Quando impingiu a novidade – o que fez escola em outras emissoras e afins –, o argumento da empresa foi que não há risco de vida, entendida a expressão como ‘risco de viver’, mas sim risco de morte, isto é, de morrer.

      Que asneira!

      Mas andam por aí coisas semelhantes. Há poucos dias, até mesmo Carlos Heitor Cony, veterano escritor que sabe latim, andou cravando, também em sua coluna na Folha de S. Paulo (26/3), que ‘cadáver’ é palavra composta das primeiras sílabas de caro data vermibus, que quer dizer ‘carne dada aos vermes’.

      Que besteira!

      (Acrescente-se que quem pensa que a palavra deriva do sintagma português, como já ouvi – e de um médico! –, deveria alterar a palavra para ‘cardaver’).

      Outros ‘sábios’ espalham por aí provérbios modificados, para ‘terem sentido’, como “quem não tem cão caça como gato”, em vez de ‘com gato’, o que, paradoxalmente (mas eles não se dão conta!), tira do provérbio todo o sentido, porque ele quer dizer exatamente que, se não se tem uma arma poderosa (metafórica), tenta-se fazer o serviço com outra, mesmo que seja menos poderosa. A única maneira de ‘anular’ esse provérbio seria mostrar que o cão nunca foi considerado mais eficaz na caça do que o gato.

      No caso, ter-se-ia que apelar, talvez, para um muar.

      Já ouvi (em diversos lugares, mas também de uma coordenadora de um curso de pós-graduação em educação, por este Brasil afora!!) que ‘aluno’ quer dizer ‘sem luz (e por isso os professores são importantes blábláblá).

      É verdade que existe um prefixo a-, com sentido de negação (como em ‘amorfo’ – sem forma). Mas, para que a análise funcione, é preciso que o que sobra seja um morfema, que tenha sentido sistematicamente, como ocorre com ‘morfo’ (morfologia etc). Mas o que é ‘luno’? Não me digam, por favor, que é uma variante de ‘lume’ (ou mesmo de ‘luz’), porque, para que fosse, seria preciso sustentar essa equivalência na língua; por exemplo, mostrar que ‘alumiar’ seja sinônimo de um hipotético ‘alunar’, que significaria tirar a luz, apagar. Ora, ‘alumiar’ quer dizer exatamente o contrário...

      Que sandice!

      No fundo, naquelas teses sem sentido jaz uma ideologia: as palavras se referem – ou, pelo menos, se referiram, em alguma idade do ouro – diretamente às coisas.

      Quem combate bem essa tese e descarta tal ‘bobajório’, com explicações adequadas, devidas à mudança de critérios – a língua tem uma ordem própria, é uma ‘gramática’ que explica esses casos, não uma nomenclatura –, é Oswald Ducrot, num livrinho intitulado Estruturalismo e linguística (São Paulo, Cultrix). [...]

      O que se segue, no livro, é ainda melhor. Mas alguém lê textos assim, quando pode fazer sucesso repetindo crendices (e sandices) na TV, em palestras e, agora, no Facebook?

                                                                                                Sírio Possenti

            Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas

Passando para a voz passiva a oração: “Sérgio Rodrigues saudou, há algumas semanas, em sua coluna na Folha de S. Paulo, decisão da Rede Globo de não mais empregar a expressão ‘risco de morte’ no lugar da conhecida ‘risco de vida’”, obter-se-á a forma correta que está em qual das alternativas? Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • FORA: pretérito mais-que-perfeito.

  • Foi saudada.

    GABARITO B

  • GAB: B

    Na transposição da voz ativa para passiva analítica, o sujeito passa a ser o agente da passiva, enquanto o objeto da primeira oração passa a ser o sujeito. O verbo auxiliar (foi) deve estar no mesmo tempo verbal (pretérito perfeito do indicativo) e seguido de particípio.

    Voz ativa

    Sérgio Rodrigues saudou (...) decisão da Rede Globo (...)

    Sujeito Verbo V.T.D Objeto Direto

    Voz passiva analítica (verbo ser + particípio)

    Decisão da Rede Globo (...) foi saudada por Sérgio Rodrigues (...)

    Sujeito (ser + particípio) Agente da Passiva

    Bons estudos!

  • Decisão da Rede Globo de não mais empregar a expressão ‘risco de morte’ no lugar da conhecida ‘risco de vidafoi saudada por Sérgio Rodrigues, há algumas semanas, em sua coluna na Folha de S. Paulo.

    OD virou sujeito

    por Sérgio Rodrigues ( agente da passiva) Sujeito vira AP.

    Foi saudada ( verbos ser + particípio)

    Foi para Voz passiva analítica

  • Às vezes é bom acertar, embora não saiba do conteúdo cobrado. Autoestima :D

  • Acertei porque localizei o ser+ particípio. (foi saudada)

    Macete.

  • Copiando e colando o comentário de Marcus Gonçalves, pra salvar no meu perfil ;)

    Na transposição da voz ativa para passiva analítica, o sujeito passa a ser o agente da passiva, enquanto o objeto da primeira oração passa a ser o sujeito. O verbo auxiliar (foi) deve estar no mesmo tempo verbal (pretérito perfeito do indicativo) e seguido de particípio.

    Voz ativa

    Sérgio Rodrigues saudou (...) decisão da Rede Globo (...)

    Sujeito Verbo V.T.D Objeto Direto

    Voz passiva analítica (verbo ser + particípio)

    Decisão da Rede Globo (...) foi saudada por Sérgio Rodrigues (...)

    Sujeito (ser + particípio) Agente da Passiva

  • Copiando e colando o comentário de Marcus Gonçalves, pra salvar no meu perfil ;)

    Na transposição da voz ativa para passiva analítica, o sujeito passa a ser o agente da passiva, enquanto o objeto da primeira oração passa a ser o sujeito. O verbo auxiliar (foi) deve estar no mesmo tempo verbal (pretérito perfeito do indicativo) e seguido de particípio.

    Voz ativa

    Sérgio Rodrigues saudou (...) decisão da Rede Globo (...)

    Sujeito Verbo V.T.D Objeto Direto

    Voz passiva analítica (verbo ser + particípio)

    Decisão da Rede Globo (...) foi saudada por Sérgio Rodrigues (...)

    Sujeito (ser + particípio) Agente da Passiva

  • VOZ PASSIVA. SER + PARTICIPIO SEMPRE.

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    Voz Passiva Analítica

    Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Por exemplo:

    A escola será pintada.

    O trabalho é feito por ele.

    Obs. : o agente da passiva geralmente é acompanhado da preposição por, mas pode ocorrer a construção com a preposição de. Por exemplo:

    A casa ficou cercada de soldados.

    - Pode acontecer ainda que o agente da passiva não esteja explícito na frase. Por exemplo:

    A exposição será aberta amanhã.

    Voz Passiva Sintética

    A voz passiva sintética ou pronominal constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador SE. Por exemplo:

    Abriram-se as inscrições para o concurso.

    Destruiu-se o velho prédio da escola.

    Obs.: o agente não costuma vir expresso na voz passiva sintética.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • Sérgio Rodrigues (sujeito agente) saudou (VTD), há algumas semanas (adjunto adverbial de tempo), em sua coluna na Folha de S. Paulo (adjunto adverbial de lugar), decisão da Rede Globo de não mais empregar a expressão ‘risco de morte’ no lugar da conhecida ‘risco de vida (objeto direto).

    Decisão da Rede Globo de não mais empregar a expressão ‘risco de morte’ no lugar da conhecida ‘risco de vida’ foi (verbo auxiliar carregando tempo e modo) saudada (verbo principal no particípio concordando com sujeito paciente) por Sérgio Rodrigues (agente da passiva acompanhado de preposição por), há algumas semanas (adjunto adverbial de tempo), em sua coluna na Folha de S. Paulo (adjunto adverbial de lugar).


ID
2894083
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             BOBAGENS

                             Por: Sírio Possenti. 07 de abril de 2017. Disponível em:

 http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4923/n/bobagens Acesso em

                                                                                                  07 mai 2017


      Sérgio Rodrigues saudou, há algumas semanas, em sua coluna na Folha de S. Paulo (16/3), decisão da Rede Globo de não mais empregar (e exigir que se empregasse) a expressão ‘risco de morte’ no lugar da conhecida ‘risco de vida’. Quando impingiu a novidade – o que fez escola em outras emissoras e afins –, o argumento da empresa foi que não há risco de vida, entendida a expressão como ‘risco de viver’, mas sim risco de morte, isto é, de morrer.

      Que asneira!

      Mas andam por aí coisas semelhantes. Há poucos dias, até mesmo Carlos Heitor Cony, veterano escritor que sabe latim, andou cravando, também em sua coluna na Folha de S. Paulo (26/3), que ‘cadáver’ é palavra composta das primeiras sílabas de caro data vermibus, que quer dizer ‘carne dada aos vermes’.

      Que besteira!

      (Acrescente-se que quem pensa que a palavra deriva do sintagma português, como já ouvi – e de um médico! –, deveria alterar a palavra para ‘cardaver’).

      Outros ‘sábios’ espalham por aí provérbios modificados, para ‘terem sentido’, como “quem não tem cão caça como gato”, em vez de ‘com gato’, o que, paradoxalmente (mas eles não se dão conta!), tira do provérbio todo o sentido, porque ele quer dizer exatamente que, se não se tem uma arma poderosa (metafórica), tenta-se fazer o serviço com outra, mesmo que seja menos poderosa. A única maneira de ‘anular’ esse provérbio seria mostrar que o cão nunca foi considerado mais eficaz na caça do que o gato.

      No caso, ter-se-ia que apelar, talvez, para um muar.

      Já ouvi (em diversos lugares, mas também de uma coordenadora de um curso de pós-graduação em educação, por este Brasil afora!!) que ‘aluno’ quer dizer ‘sem luz (e por isso os professores são importantes blábláblá).

      É verdade que existe um prefixo a-, com sentido de negação (como em ‘amorfo’ – sem forma). Mas, para que a análise funcione, é preciso que o que sobra seja um morfema, que tenha sentido sistematicamente, como ocorre com ‘morfo’ (morfologia etc). Mas o que é ‘luno’? Não me digam, por favor, que é uma variante de ‘lume’ (ou mesmo de ‘luz’), porque, para que fosse, seria preciso sustentar essa equivalência na língua; por exemplo, mostrar que ‘alumiar’ seja sinônimo de um hipotético ‘alunar’, que significaria tirar a luz, apagar. Ora, ‘alumiar’ quer dizer exatamente o contrário...

      Que sandice!

      No fundo, naquelas teses sem sentido jaz uma ideologia: as palavras se referem – ou, pelo menos, se referiram, em alguma idade do ouro – diretamente às coisas.

      Quem combate bem essa tese e descarta tal ‘bobajório’, com explicações adequadas, devidas à mudança de critérios – a língua tem uma ordem própria, é uma ‘gramática’ que explica esses casos, não uma nomenclatura –, é Oswald Ducrot, num livrinho intitulado Estruturalismo e linguística (São Paulo, Cultrix). [...]

      O que se segue, no livro, é ainda melhor. Mas alguém lê textos assim, quando pode fazer sucesso repetindo crendices (e sandices) na TV, em palestras e, agora, no Facebook?

                                                                                                Sírio Possenti

            Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas

Analise as proposições sobre a classificação de algumas das palavras do parágrafo a seguir. Depois assinale a alternativa que contenha análise corretas sobre as mesmas.


Outros ‘sábios’ espalham por aí provérbios modificados, para ‘terem sentido’, como “quem não tem cão caça como gato”, em vez de ‘com gato’, o que, paradoxalmente (mas eles não se dão conta!), tira do provérbio todo o sentido, porque ele quer dizer exatamente que, se não se tem uma arma poderosa (metafórica), tenta-se fazer o serviço com outra, mesmo que seja menos poderosa. A única maneira de ‘anular’ esse provérbio seria mostrar que o cão nunca foi considerado mais eficaz na caça do que o gato.


I. As palavras “por” e “como” pertencem à classe das preposições.

II. As palavras “não” e “nunca” são advérbios de negação.

III. As palavras “cão”, “provérbio” e “poderosa” pertencem à classe dos substantivos.

IV. As palavras “porque” e “se” pertencem à classe das conjunções.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B.

    I. As palavras “por” e “como” pertencem à classe das preposições.

    Vejo "por" como uma preposição e "como" uma conjunção comparativa

    II. As palavras “não” e “nunca” são advérbios de negação.

    Não vejo erro, realmente no texto vejo como advérbios de negação.

    III. As palavras “cão”, “provérbio” e “poderosa” pertencem à classe dos substantivos.

    Poderosa é um adjetivo.

    IV. As palavras “porque” e “se” pertencem à classe das conjunções.

    respectivamente: conjunção coordenativa explicativa e conjunção subordinada adverbial condicional.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Complementando a explicação do Gabriel: As palavras "porque" e "se" são respectivamente: conjunção coordenativa explicativa e conjunção subordinada adverbial condicional.

  • Artur Rocha, NÃO é adverbio de negação. NUNCA (significa Em tempo algum) é adverbio de tempo. Logo, essa assertiva está errada.

  • Nunca também é adverbio de negação sim.

  • Se não estou enganado, NUNCA é advérbio de negação, mas também é advérbio de tempo. Porém, para a prova é melhor considerá-lo como advérbio de negação!

  • Gabarito B. A dedicação é o segredo do sucesso !!!!

  • Segundo a professora Não e Nem são advérbios de negação.

  • À luz do  (DT), nunca e jamais devem ser classificados como advérbios de predicado com valor temporal, à semelhança de recentemente, que ocorre num exemplo apresentado no verbete respeitante a essa classe de advérbios: «[...] Os rapazes chegaram recentemente. — Valor temporal»

  • admitir que nunca é advérbio de negação ó afirmar que sempre é afirmação. acho que se relaciona mais com o tempo

  • Diego, ''pertencem à classe das conjunções.''

    e não à mesma classe das conjunções.

    :D

  • Nunca e jamais devem ser classificados como advérbios de predicado com valor temporal, à semelhança de recentemente, que ocorre num exemplo apresentado no verbete respeitante a essa classe de advérbios: «[...] Os rapazes chegaram recentemente. — Valor temporal

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-classificacao-das-palavras-nunca-e-jamais-dicionario-terminologico-portugal/28917

  • Quando? Nunca = tempo.

    Porém, no texto: "A única maneira de ‘anular’ esse provérbio seria mostrar que o cão nunca foi considerado mais eficaz na caça do que o gato", se substituirmos o "nunca" pela palavra "não", nos da uma ideia de negação.

    Fica assim olha: "A única maneira de ‘anular’ esse provérbio seria mostrar que o cão não (ou não é) foi considerado mais eficaz na caça do que o gato".

    Avante! Bons estudos.

  • Neste texto o "nunca" está fazendo as vias de negação. Se você substituir "nunca foi" pelo "não é" o sentido permanece.

    Logo, as alternativas II e IV estão certas.

    DIEGO GONCALVES DE LIMA: sobre a alternativa IV:

    Conjunção é uma palavra invariável que liga duas orações ou dois termos semelhantes. Porque: conjunção explicativa ou causal. Se: Conjunção condicional.

    Sobre as conjunções mencionadas:

    Explicativas: Expressam explicação, motivo.

    Causais: São aquelas que expressam uma oração subordinada que denota causa (é o caso do texto: “[...] tira do provérbio todo o sentido, porque ele quer dizer exatamente que, [...]” é o mesmo que substituir pelo "pois").

    Condicionais: Iniciam uma oração subordinada em que é indicada uma hipótese ou uma condição necessária para que seja realizada ou não o fato principal.

  • Não é advérbio de negação. Por sua vez, "nunca" é advérbio de tempo, assim como "jamais" e "sempre". (fonte: A gramática para concursos públicos, Fernando Pestana).

  • COMO --> não é uma preposição é uma conjunção ( Comparação/ Causa /  Conformidade     /Pronome Relativo: após Modo, Maneira, Forma  /Advérbio Interrogativo )

    Poderosa ---> não é substantivo é Adjetivo

  • Outros ‘sábios’ espalham por (preposição) aí provérbios modificados, para ‘terem sentido’, como (conjunção subordinativa adverbial comparativa) “quem não tem cão (substantivo concreto) caça como gato”, em vez de ‘com gato’, o que, paradoxalmente (mas eles não (advérbio de negação) se dão conta!), tira do provérbio (substantivo abstrato) todo o sentido, porque (conjunção coordenativa explicativa) ele quer dizer exatamente que, se (conjunção subordinativa adverbial condicional) não se tem uma arma poderosa (adjetivo) (metafórica), tenta-se fazer o serviço com outra, mesmo que seja menos poderosa. A única maneira de ‘anular’ esse provérbio seria mostrar que o cão nunca (advérbio de negação) foi considerado mais eficaz na caça do que o gato.

  • I. As palavras “por” e “como” pertencem à classe das preposições.

    "por" é preposição essencial

    "como" é conjunção subordinativa comparativa

    II. As palavras “não” e “nunca” são advérbios de negação.

    "não" e "nunca" são advérbios de negação

    III. As palavras “cão”, “provérbio” e “poderosa” pertencem à classe dos substantivos.

    "cão" é substantivo concreto

    "provérbio" é substantivo abstrato

    "poderosa" é adjetivo

    IV. As palavras “porque” e “se” pertencem à classe das conjunções.

    "porque" é conjunção coordenativa explicativa

    "se" é conjunção subordinativa condicional

    I e III estão erradas; II e IV estão certas

    Gabarito: Letra B

  • NUNCA= ADVÉRBIO DE NEGAÇÃO

    SEMPRE= ADVÉRBIO DE TEMPO

    JAMAIS= ADVÉRBIO DE NEGAÇÃO

    CUIDADO COM OS COMENTÁRIOS QUE DIZ QUE "NUNCA", "SEMPRE" E "JAMAIS" SÃO ADVÉRBIOS DE TEMPO, FORAM OS DONOS DESTES COMENTÁRIOS QUE ERRARAM A QUESTÃO.


ID
2894086
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             BOBAGENS

                             Por: Sírio Possenti. 07 de abril de 2017. Disponível em:

 http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4923/n/bobagens Acesso em

                                                                                                  07 mai 2017


      Sérgio Rodrigues saudou, há algumas semanas, em sua coluna na Folha de S. Paulo (16/3), decisão da Rede Globo de não mais empregar (e exigir que se empregasse) a expressão ‘risco de morte’ no lugar da conhecida ‘risco de vida’. Quando impingiu a novidade – o que fez escola em outras emissoras e afins –, o argumento da empresa foi que não há risco de vida, entendida a expressão como ‘risco de viver’, mas sim risco de morte, isto é, de morrer.

      Que asneira!

      Mas andam por aí coisas semelhantes. Há poucos dias, até mesmo Carlos Heitor Cony, veterano escritor que sabe latim, andou cravando, também em sua coluna na Folha de S. Paulo (26/3), que ‘cadáver’ é palavra composta das primeiras sílabas de caro data vermibus, que quer dizer ‘carne dada aos vermes’.

      Que besteira!

      (Acrescente-se que quem pensa que a palavra deriva do sintagma português, como já ouvi – e de um médico! –, deveria alterar a palavra para ‘cardaver’).

      Outros ‘sábios’ espalham por aí provérbios modificados, para ‘terem sentido’, como “quem não tem cão caça como gato”, em vez de ‘com gato’, o que, paradoxalmente (mas eles não se dão conta!), tira do provérbio todo o sentido, porque ele quer dizer exatamente que, se não se tem uma arma poderosa (metafórica), tenta-se fazer o serviço com outra, mesmo que seja menos poderosa. A única maneira de ‘anular’ esse provérbio seria mostrar que o cão nunca foi considerado mais eficaz na caça do que o gato.

      No caso, ter-se-ia que apelar, talvez, para um muar.

      Já ouvi (em diversos lugares, mas também de uma coordenadora de um curso de pós-graduação em educação, por este Brasil afora!!) que ‘aluno’ quer dizer ‘sem luz (e por isso os professores são importantes blábláblá).

      É verdade que existe um prefixo a-, com sentido de negação (como em ‘amorfo’ – sem forma). Mas, para que a análise funcione, é preciso que o que sobra seja um morfema, que tenha sentido sistematicamente, como ocorre com ‘morfo’ (morfologia etc). Mas o que é ‘luno’? Não me digam, por favor, que é uma variante de ‘lume’ (ou mesmo de ‘luz’), porque, para que fosse, seria preciso sustentar essa equivalência na língua; por exemplo, mostrar que ‘alumiar’ seja sinônimo de um hipotético ‘alunar’, que significaria tirar a luz, apagar. Ora, ‘alumiar’ quer dizer exatamente o contrário...

      Que sandice!

      No fundo, naquelas teses sem sentido jaz uma ideologia: as palavras se referem – ou, pelo menos, se referiram, em alguma idade do ouro – diretamente às coisas.

      Quem combate bem essa tese e descarta tal ‘bobajório’, com explicações adequadas, devidas à mudança de critérios – a língua tem uma ordem própria, é uma ‘gramática’ que explica esses casos, não uma nomenclatura –, é Oswald Ducrot, num livrinho intitulado Estruturalismo e linguística (São Paulo, Cultrix). [...]

      O que se segue, no livro, é ainda melhor. Mas alguém lê textos assim, quando pode fazer sucesso repetindo crendices (e sandices) na TV, em palestras e, agora, no Facebook?

                                                                                                Sírio Possenti

            Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas

Avalie a análise feita sobre algumas das palavras do texto e assinale a única INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Respondi e o QC disse que o gabarito é D, contudo caça não é homógrafo (mesma escrita) que cassa. Pra mim a B seria a correta.

    PS.: Homófonos (mesmo som) seria uma característica de cassa e caça.

  • Pois é, a questão pediu a incorreta

  • Nas palavras caça e cassa para serem homonimas teria que haver mudança de classe de palavras, o que não aconteceu, as duas são verbos

  • Gabarito: incorreta é a D, caça e cassa são homônimos homófonos (mesmo som) e não homógrafos (mesma grafia).

  • Letra D, pois são homônimos homófonos, ou seja, são iguais na pronúncia e diferentes na escrita.

  • Passível de anulação. A C diz que saldou e saudou tem grafias parecidas, porem uma é com U e outra é com L.

  • Questão passível de anulação. A afirmação da letra B também está incorreta, pois, as palavras “coluna”, referindo-se à coluna do Jornal e “coluna”, indicando parte do corpo são palavras Polissêmicas, ou seja, mesmo som e mesma grafia, sem alterar a classe gramatical, substantivos.

  • Homônimo ou homónimo é uma palavra que tem a mesma pronúncia e/ou a mesma grafia que outra, mas que possui um significado diferente desta

  • Meu amigo Peterson, a questão pede a alternativa INCORRETA

  • , prestem atenção! está pedindo a errada!

  • GABARITO D

    Homônimos homógrafos: é quando a pronúncia e a grafia são iguais, o que não aconteceu com a alternativa D.

  • anulaçao nada, parem de chorar, responde a certa e acabou

  • na letra C, saudou e saldou não seriam homônimas homófonas ao invés de parônimas? Ao meu ver as opçoes c e d estão incorretas.

  • Na verdade existem 2 gabaritos. 

    saudou e saldou não são parônimas e sim homônimas homófonas.

    C e D estão incorretas.

  • As palavras saudar e saldar apresentam a mesma fonética, ou seja, são pronunciadas de forma igual, mas seus significados e escritas são diferentes. A este tipo de palavras chamamos palavras homófonas.

    portanto a letra C e D estão erradas!!

  • A alternativa C também está incorreta.

    As palavras "saudou" e "saldou" são homônimas homófonas, ou seja, possuem mesma fonia (pronúncia iguais), mas grafias (escritas) e sentidos diferentes.

  • A palavra caça, presente no texto, tem um homônimo HOMÓFONOS em uma construção como: “o juiz cassa o cargo”.

  • A letra C não está incorreta. Ela nem menciona o fato de ser ou não ser homófona. Só fala sobre parônimo. Está correta sobre essa perspectiva. Temos que refletir apenas sobre o que a questão pergunta. Não está pedindo outras classificações. Cuidado para não induzir os colegas a erro. Procurem a resposta antes de escrever. Bons estudos!

    Parônimo:  Que ou palavra que tem pronúncia e grafia muito semelhante a outra ou outras, mas que tem significado diferente (ex.: palavras .parônimas; absorção e adsorção são .parônimos).

  • Acredito que a letra B também esteja incorreta. Coluna (de jornal) e coluna (espinha dorsal) não é um caso de polissemia (quando uma palavra tem diversos significados, desenvolvidos a partir de uma única origem)? Acho que não tem a ver com homonímia. Os homônimos perfeitos (ou homófonas homográficas), pelo que estudei, são palavras "coincidentemente iguais", de origens distintas.

    Ex.: bota (calçado) e bota (verbo botar)

    como (conjunção) e como (verbo comer)

    manga (fruta) e manga (camiseta)

    verão (substantivo) e verão (verbo ver), entre muitas outras

    O caso da palavra "coluna" é com relação à origem da palavra, cujo significado original foi adaptado para outras interpretações. Coluna (vertebral), coluna (de jornal), coluna (pilar), coluna (de soldados), sempre no sentido de verticalizar.

    Aqui tem uma explicação melhor, simples e rápida, na seção Polissemia e homonímia:

    https://www.normaculta.com.br/polissemia/

    Já o saldar e saudar, na minha opinião, não são parônimas, pois palavra parônimas são escritas e pronunciadas de formas parecidas (não iguais). Quando são pronunciadas de formas iguais (mesma fonética) e escritas de formas parecidas, são homófonas heterográficas (ou somente homófonas).

  • Na real que essa questão só tem uma alternativa correta kkk

  • Letra "D" incorreta. Homônimo homógrafo = mesma grafia e pronúncia diferente. Ex: molho (ô) = infusão de especiarias e molho (ó) = coletivo de chaves.

  • Homônimos

    São palavras que apresentam igualdade ou semelhança fonética (relativa ao som) ou igualdade gráfica (relativa à grafia), porém com significados distintos. Dada essa particularidade, temos que os homônimos se subdividem em três grupos.

    Homógrafos – São aquelas palavras iguais na grafia, mas diferentes no som e no significado. Vejamos alguns exemplos:

    almoço → substantivo / almoço → verbo

    sede → substantivo (vontade de beber) / sede → localidade

    Homófonos – São palavras iguais na pronúncia, porém diferentes na grafia e no significado. São exemplos:

    cerrar → fechar / serrar → cortar

    estático → imóvel / extático → admirado

    Homônimos perfeitos – são aquelas palavras iguais na grafia e no som, mas diferentes no significado. Observemos alguns exemplos:

    cedo → verbo / cedo → advérbio

    ——

    Parônimos

    São palavras semelhantes na grafia e no som, mas com significados distintos. Constatemos alguns casos:

    comprimento → extensão / cumprimento → saudação

    flagrante → evidente / fragrante → perfumado

    fonte: https://m.mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/paronimos-homonimos.htm

  • Questão confusa passível de anulação.

  • A questão pede a incorreta.

    gabarito d, porém a alternativa c também está errada.

    saldou e saudou não são parõnimos, são homônimos homófonos.

    Paronímias não possuem identidade nem fonética, nem gráfica, pois quem as possuem são as homonímias. O que as paronímias têm são semelhanças, sejam elas na escrita, ou na pronúncia.

    Saldou - Saudou -> identidade fonética = homonímos homófonos. Outros exemplos:

    conserto - concerto

    incipiente - insipiente

    censo - senso

    resumindo,

    homônimo = identidade

    parônimo = semelhança

    Bons estudos. :)

  • Letra C está incorreta, pois saudou e saldou são exemplos de homonímia. São homônimas homófonas.


ID
2894089
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             BOBAGENS

                             Por: Sírio Possenti. 07 de abril de 2017. Disponível em:

 http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4923/n/bobagens Acesso em

                                                                                                  07 mai 2017


      Sérgio Rodrigues saudou, há algumas semanas, em sua coluna na Folha de S. Paulo (16/3), decisão da Rede Globo de não mais empregar (e exigir que se empregasse) a expressão ‘risco de morte’ no lugar da conhecida ‘risco de vida’. Quando impingiu a novidade – o que fez escola em outras emissoras e afins –, o argumento da empresa foi que não há risco de vida, entendida a expressão como ‘risco de viver’, mas sim risco de morte, isto é, de morrer.

      Que asneira!

      Mas andam por aí coisas semelhantes. Há poucos dias, até mesmo Carlos Heitor Cony, veterano escritor que sabe latim, andou cravando, também em sua coluna na Folha de S. Paulo (26/3), que ‘cadáver’ é palavra composta das primeiras sílabas de caro data vermibus, que quer dizer ‘carne dada aos vermes’.

      Que besteira!

      (Acrescente-se que quem pensa que a palavra deriva do sintagma português, como já ouvi – e de um médico! –, deveria alterar a palavra para ‘cardaver’).

      Outros ‘sábios’ espalham por aí provérbios modificados, para ‘terem sentido’, como “quem não tem cão caça como gato”, em vez de ‘com gato’, o que, paradoxalmente (mas eles não se dão conta!), tira do provérbio todo o sentido, porque ele quer dizer exatamente que, se não se tem uma arma poderosa (metafórica), tenta-se fazer o serviço com outra, mesmo que seja menos poderosa. A única maneira de ‘anular’ esse provérbio seria mostrar que o cão nunca foi considerado mais eficaz na caça do que o gato.

      No caso, ter-se-ia que apelar, talvez, para um muar.

      Já ouvi (em diversos lugares, mas também de uma coordenadora de um curso de pós-graduação em educação, por este Brasil afora!!) que ‘aluno’ quer dizer ‘sem luz (e por isso os professores são importantes blábláblá).

      É verdade que existe um prefixo a-, com sentido de negação (como em ‘amorfo’ – sem forma). Mas, para que a análise funcione, é preciso que o que sobra seja um morfema, que tenha sentido sistematicamente, como ocorre com ‘morfo’ (morfologia etc). Mas o que é ‘luno’? Não me digam, por favor, que é uma variante de ‘lume’ (ou mesmo de ‘luz’), porque, para que fosse, seria preciso sustentar essa equivalência na língua; por exemplo, mostrar que ‘alumiar’ seja sinônimo de um hipotético ‘alunar’, que significaria tirar a luz, apagar. Ora, ‘alumiar’ quer dizer exatamente o contrário...

      Que sandice!

      No fundo, naquelas teses sem sentido jaz uma ideologia: as palavras se referem – ou, pelo menos, se referiram, em alguma idade do ouro – diretamente às coisas.

      Quem combate bem essa tese e descarta tal ‘bobajório’, com explicações adequadas, devidas à mudança de critérios – a língua tem uma ordem própria, é uma ‘gramática’ que explica esses casos, não uma nomenclatura –, é Oswald Ducrot, num livrinho intitulado Estruturalismo e linguística (São Paulo, Cultrix). [...]

      O que se segue, no livro, é ainda melhor. Mas alguém lê textos assim, quando pode fazer sucesso repetindo crendices (e sandices) na TV, em palestras e, agora, no Facebook?

                                                                                                Sírio Possenti

            Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas

Releia: “No caso, ter-se-ia que apelar, talvez, para um muar”. Assinale a alternativa correta sobre a organização e sentidos desse período:

Alternativas
Comentários
  • Mesóclise: Verbos no futuro do presente ou no futuro do pretérito, desde que não haja nenhum fator de próclise.

    Exemplo: Quando fosse sacrifício, fá-lo-ia de boa cara; mas não é."

  • texto chato!

  • d.

    A mesóclise não pode ser aplicada em verbos no futuro.

  • Eita! meu Deus! ....como é difícil estudar português.

  • A letra C está errada, pois temos crase antes de artigo indefinido.

  • A letra C está errada porque o "que" é fator de atração admitindo nesse caso a próclise.

  • Júlio Cesár, claro que se usa mesóclise no futuro do presente e no futuro do pretérito, esses SÃO OS CASOS DE MESÓCLISE.

  • A mesóclise só será obrigatória se o verbo (no futuro) iniciar período.

  • Na letra B, acredito que o erro seja falar que o advérbio está acompanhando o verbo que modifica. Na realidade, o 'talvez' não está modificando o verbo que está acompanhando (apelar), e sim o verbo da oração principal (ter).Ou seja, o advérbio está deslocado (=longe) do verbo que ele modifica. Quanto ao uso da pontuação, acredito que seja facultativo. Sendo assim, o erro não se refere à pontuação em si, mas à afirmativa de 'acompanhar o verbo que modifica'.

  • Lembrando em relação a letra (D), de fato a vírgula impediu a próclise, pois após a vírgula é "como se fosse" o início de uma oração e os nobres sabem que início de oração, não se inicia com pron. obl. át., logo, a próclise foi evitada sim com a vírgula.

    Sabemos também que,o verbo no futuro do presente ou do pretérito não aceita ênclise, ou seja, não aceita pronome antes do verbo e sim no meio do mesmo(ter-se-ia) que no caso é mesóclise.

  • Não compliquem. Tenham em mente que PRÓCLISE é a regra, usem sempre próclise. EXCETO quando começar o período, vírgula ou ponto final, aí vai ser ÊNCLISE (Lembre-se, Vende-se), e quando o verbo for no FUTURO e início de fase, vai ser mesóclise (Lembrar-me-ei).

    Não tem erro. A próclise tem VÁRIAS regras que a atraem, mas se você souber os únicos dois casos que ela NÃO PODE ser usada, o resto é tudo ou obrigatório ou facultativo.

  • GABARITO D

    CASOS DE PRÓCLISE  (Pronome Oblíquo Átono antes do verbo)

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

     2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

      8) Frase Optativa (Exprime desejo);

      9) Frase Interrogativa (?);

    10) Frase Exclamativa (!).

    ________________________________________________________________

     Mesóclise é a colocação do pronome no meio do verbo. Ela somente é possível de uma forma: com verbos no futuro do presente (esforçar-me-ei) ou no futuro do pretérito (esforçar-me-ia).

    bons estudos

  • Letra C - o porquê está errada:

    “No caso, ter-se-ia que referir-se, talvez, à um muar.

    o QUE não é pronome relativo, é conjunção integrante, visto isso, o caso errado é a CRASE

    quem se refere, se refere A alguma coisa, observem que há um pronome indefinido após o artigo À craseado, isso é caso PROIBIDO DE CRASE, por isso a frase está errado.


ID
2894092
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             BOBAGENS

                             Por: Sírio Possenti. 07 de abril de 2017. Disponível em:

 http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4923/n/bobagens Acesso em

                                                                                                  07 mai 2017


      Sérgio Rodrigues saudou, há algumas semanas, em sua coluna na Folha de S. Paulo (16/3), decisão da Rede Globo de não mais empregar (e exigir que se empregasse) a expressão ‘risco de morte’ no lugar da conhecida ‘risco de vida’. Quando impingiu a novidade – o que fez escola em outras emissoras e afins –, o argumento da empresa foi que não há risco de vida, entendida a expressão como ‘risco de viver’, mas sim risco de morte, isto é, de morrer.

      Que asneira!

      Mas andam por aí coisas semelhantes. Há poucos dias, até mesmo Carlos Heitor Cony, veterano escritor que sabe latim, andou cravando, também em sua coluna na Folha de S. Paulo (26/3), que ‘cadáver’ é palavra composta das primeiras sílabas de caro data vermibus, que quer dizer ‘carne dada aos vermes’.

      Que besteira!

      (Acrescente-se que quem pensa que a palavra deriva do sintagma português, como já ouvi – e de um médico! –, deveria alterar a palavra para ‘cardaver’).

      Outros ‘sábios’ espalham por aí provérbios modificados, para ‘terem sentido’, como “quem não tem cão caça como gato”, em vez de ‘com gato’, o que, paradoxalmente (mas eles não se dão conta!), tira do provérbio todo o sentido, porque ele quer dizer exatamente que, se não se tem uma arma poderosa (metafórica), tenta-se fazer o serviço com outra, mesmo que seja menos poderosa. A única maneira de ‘anular’ esse provérbio seria mostrar que o cão nunca foi considerado mais eficaz na caça do que o gato.

      No caso, ter-se-ia que apelar, talvez, para um muar.

      Já ouvi (em diversos lugares, mas também de uma coordenadora de um curso de pós-graduação em educação, por este Brasil afora!!) que ‘aluno’ quer dizer ‘sem luz (e por isso os professores são importantes blábláblá).

      É verdade que existe um prefixo a-, com sentido de negação (como em ‘amorfo’ – sem forma). Mas, para que a análise funcione, é preciso que o que sobra seja um morfema, que tenha sentido sistematicamente, como ocorre com ‘morfo’ (morfologia etc). Mas o que é ‘luno’? Não me digam, por favor, que é uma variante de ‘lume’ (ou mesmo de ‘luz’), porque, para que fosse, seria preciso sustentar essa equivalência na língua; por exemplo, mostrar que ‘alumiar’ seja sinônimo de um hipotético ‘alunar’, que significaria tirar a luz, apagar. Ora, ‘alumiar’ quer dizer exatamente o contrário...

      Que sandice!

      No fundo, naquelas teses sem sentido jaz uma ideologia: as palavras se referem – ou, pelo menos, se referiram, em alguma idade do ouro – diretamente às coisas.

      Quem combate bem essa tese e descarta tal ‘bobajório’, com explicações adequadas, devidas à mudança de critérios – a língua tem uma ordem própria, é uma ‘gramática’ que explica esses casos, não uma nomenclatura –, é Oswald Ducrot, num livrinho intitulado Estruturalismo e linguística (São Paulo, Cultrix). [...]

      O que se segue, no livro, é ainda melhor. Mas alguém lê textos assim, quando pode fazer sucesso repetindo crendices (e sandices) na TV, em palestras e, agora, no Facebook?

                                                                                                Sírio Possenti

            Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas

Avalie a análise feita sobre a colocação pronominal em algumas passagens do texto. Em seguida, assinale a INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • ...as palavras se referem\as palavras referem-se

    R:Está errada porque não tem atrativo de próclise.Nesse caso fica facultativo

    Gabarito A

  • Letra A é o gabarito.

    Não se trata de uma única forma correta, pois é um caso de colocação pronominal facultativa. São dois casos:

    1 - Sujeito Expresso próximo ao verbo: 

    "Aquela senhorita se refere (-se) ao mendigo".

    2 - Verbo no infinitivo antecedido por "não" ou por preposição:

    " Todos sabemos que ao se acostumar (- se) com a vida tendemos ao comodismo".

  • as palavras se referem ou as palavras referem-se

    a próclise e ênclise podem ser usada quando o verbo não inicia frase e quando não há regras específica.

  • Alguém mais colocou a B por acreditar que não se começa com pronome uma frase ou oração?????

  • Alguém sabe se não existe também a possibilidade de apossínclese na letra E: “o se que segue, no livro...”?

  • Na alternativa "A", tanto a próclise quanto a ênclise podem ser usadas, visto que não há nenhuma palavra atrativa invariável antes do verbo. Ou seja:

    1- não há fator de atração;

    2- o verbo não está no futuro;

    3- o verbo não está no infinitivo ou particípio

  • errei por não ter prestado atenção no nome Incorreta  

  • GABARITO A

    CASOS OBRIGATÓRIOS DE ATRAÇÃO DA PRÓCLISE  (Pronome Oblíquo Átono antes do verbo)

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

     2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

      8) Frase Optativa (Exprime desejo);

      9) Frase Interrogativa (?);

    10) Frase Exclamativa (!).

    Se não houver nenhuma palavra atrativa da próclise na frase, poderemos usar tanto a ênclise quanto a próclise.

    bons estudos

  • a) Se não ter regra a seguir, é facultativo.


ID
2894095
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

É realizado um financiamento com prazo de 3 meses, no valor de $ 6.800,00, com taxa de juros compostos de 5% ao mês. Qual será o montante a ser pago?

Alternativas
Comentários
  • 0,5 * 3 = 15

    15 * 68 = 1020

    1020 + 6800 = 7820 A

  • J=P(1+i)^n

    J=6800(1+0,05)^3

    J=7871,85 Letra A

  • no aperto vc pega e soma 6800+5%que é 340 ou seja, 6800+340=7140+5%=7497+5%=7871,85

  • Gabarito: A

    Nesse exercício podemos fazer a juros simples, que resultará no valor de R$ 7.820,00. Como se trata de juros compostos basta procurar nas alternativas aquela que tenha uma valor maior que R$ 7.820,00, visto que nesse caso os juros compostos serão maiores que os juros simples.

    É uma forma de ganhar tempo na resolução. E pra esse exercício funciona muito bem.


ID
2894098
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Adotando juros compostos, qual é a taxa efetiva correspondente a 18% ao ano capitalizado mensalmente?

Alternativas
Comentários
  • questão deve ser anulada porque a D é taxa a juros simples, no sistema de juros composto a alternativa correta deveria ser C ou B

  • Acho que a questão está equivocada, a resposta seria letra D caso fosse juros simples

    Para juros simples de a.a. para a.m.

    j/n

    0,18/12

    0,015 a.m. em juros simples

    ou

    1,5% a.m. em juros simples

  • Acredito que para juros compostos, a resposta seria letra A.

    (1+i)^t = (1+0,18)^(1/12) = 1,01388

    i = 0,01388 = 1,388 % a.m.

    O gabarito utiliza juros simples. Questão para anular!

  • Essa questão foi anulada mas parem pra pensar: é possível fazer ela na mão(SEM CALCULADORA) com juros compostos? Eu não consigo.

    Aplicando a formula seria: [(1+0,18)^1/12]-1

  • Será que foi anulada mesmo? 

    Pois bem, creio eu que a taxa dada no problema corresponde a taxa nominal, ou seja, a unidade de tempo não coincide com a unidade de tempo do período de capitalização. Taxa efetiva é aquela que a unidade de tempo coincide com a unidade de tempo do período de capitalização. 

    Não estamos falando aqui de equivalências de taxa, de acordo com os comentários abaixo. 

    Independente se é juros compostos ou simples, a tranformação da taxa nominal para efetiva é feita da mesma forma com uma regra de três simples. 

     

    18% -------1 ano (12 meses)

    x% ---------1 mês                                        x = 1,5 % a.m

  • Pessoal, vamos lá:

    A pergunta foi: qual é a taxa efetiva ?

    Sendo que o enunciado nos traz a taxa nominal.

    TAXA NOMINAL - 18% ao ano > capitalizado mensalmente ( 1 ano = 12 meses)

    TAXA EFETIVA - 18% (taxa nominal) ÷ 12 (meses) = 1,5%


ID
2894101
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A taxa de juros de 10% ao mês tem qual equivalente anual no regime dos juros compostos?

Alternativas
Comentários
  • Conversão de taxas de juro:

    ao ano para ao mês: [(1+j)^(1/n)] -1

    ao mês para ao ano: [(1+j)^n] -1

    Para a questão então:

    [(1+j)^n] -1

    [(1+0,1)^12] -1

    3,138428 -1

    2,138428

    Ou 213,8428% a.a.

  • Elevar a 12 sem calculadora é uma delícia...

  • Uma outra forma de resolver é usando a fórmula de taxas equivalentes =>

    ( 1 + i meses )^n meses = ( 1 + i ano )^n ano

    (1+0,1)^12 = (1+i)^1

    (1,1)^12 = 1 + i

    3,138423 = 1 + i

    i = 2,138423

    1 = 213,84%

  • Fórmula de equivalências:

    i = [(1+i)^N - 1].100 -----> ^ = elevado a um número

    i = [(1+0,1)^12 - 1].100 ----> elevado a ^12 = 12 meses / 0,1 de i= 10% 10/100=0,1

    i = [1,1^12-1] .100

    i = [3.138428-1].100 ------> 1,1 x 1,1 x 1,1 x 1,1 x 1,1 x 1,1 x 1,1 x 1,1 x 1,1 x 1,1 x 1,1 x 1,1 = 3.138428....

    i = 2.138428.100

    i= 213,84% a.a (ao ano)

  • Como calcular (1,1)^12 NA PROVA? QUANDO TERMINAR A PROVA, JÁ ACABOU O TEMPO?

  • Bom rever uma questão que comentei quase 2 anos atrás. Hoje , mais experiente. hahaha

    Dá pra resolver com duas contas:

    (1,1)^12

    (1,1)^6 x (1,1)^6

    (1,1)^3 x (1,1)^3 x (1,1)^3 x (1,1)^3

    De tanto fazer questões, sei que (1,1)^3 = 1,331.

    1,331 x 1,331 x 1,331 x 1,331

    1,7715 x 1,7715

    3,1384

    Lembre-se de tirar 1

    2,1384

    213,84%


ID
2894104
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sabe-se que 20% dos leitores de uma cidade assinam o Jornal A, 39% assinam o Jornal B e 8% assinam ambos os jornais (A e B). Sabe-se que o restante dos leitores assina exclusivamente o Jornal C, ou seja, não assinam os Jornais A ou B. Qual é o percentual de leitores que assina o Jornal C?

Alternativas
Comentários
  • 12% assinam somente A

    31% assinam somente B

    8% assinam somente A e B.

    x% assinam somente C.

    12% + 31% + 8% + x% = 100%

    x = 49%

    Gab: Letra C.

  • Gabarito letra C.

    No diagrama de Venn de 3 conjuntos: 20% dos leitores assinam o jornal A e 39% assinam o jornal B. 8% são a interseção entre A e B. Se o restante dos leitores assinam exclusivamente o jornal C,a interseção total é zero (ninguém lê os 3 jornais), assim como as interseções A e C e B e C.

    Apenas 12% das pessoas assinam o jornal A / 8% das pessoas, apenas A e B / Apenas 31% das pessoas assinam B.

    A soma desses percentuais é 51%, o que falta até 100% é 49%, que é o número de assinantes do jornal C.

    :D

  • Não entendi pq coloca o 8%, não fica repetido???

  • O gabarito é D varias pessoas colocaram erradas

    rsrsrs

  • DADOS: A=20%

    B=39%

    AB=8%

    C=X

    Diminui 8% de A e de B,

    A=12% e B=31% e AB=8%

    12%+31%+8+X=100

    51%+X=100

    X=100-51

    X=49

    Letra D

  • Em questões que envolvem 3 conjuntos, faz a subtração duas vezes.

    A= 20%

    B= 39%

    A,B e C= 8%

    Total= 100%

    39+20= 59

    59-8= 51

    100-51= 49

    C= 49

  • O CPP não aceita o IMPLÍCITO.


ID
2894107
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • (D)


    Raiz  Quadrada de 3------------>1.73205080757

    Número racional. Em Matemática, um Número racional é todo número que pode ser representado por uma razão ou fração a/b de dois números inteiros, um numerador a e um denominador não nulo b. Podemos considerar que todos os números inteiros também são racionais, bastando tomar b igual a 1.


    #QC FAVOR NÃO DELETAR A VERSÃO ANTIGA DO SITE#

  • Um número também é racional quando possui uma dízima periódica em sua forma decimal.

    Como na letra b

    0,363636... = 36/99

  • A - Todo número Natural é um Número Inteiro CERTO

    B - A dízima periódica 0,363636... é um Número Racional CERTO

    C - Todo Número Irracional é também um Número Real CERTO

    D - A raiz quadrada de 3 resulta em um Número Racional ERRADO

    Resumo:

    TODOS SÃO REAIS (R)

    TODO NATURAL (N) É SÓ NATURAL

    TODO INTEIRO (Z) É TBM NATURAL (N)

    TODO RACIONAL (Q) É TBM INTEIRO (Z) E NATURAL (N)

    I (IRRACIONAL) É SÓ IRRACIONAL

    R=TODOS

    N=0,1,2,3,4...

    Z=-3,-2,-1,0,1,2,3...

    I= Décimas infinitas e não periódicas. EX: √5= 2,23606... ou = 3,1415...

    Q= Fração (nunca sobre 0, mas pode ser negativa, desde que seja um número inteiro). EX: 2/3

    Raiz exata. EX: √25=5

    Decima finita. EX: 1,3= 13/10

    Decima infinita e periódica "dízima periódica". EX: 0,666... ou 0,121212...

    Gabrito: Letra D


ID
2894110
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Quanto tempo um capital deve ficar aplicado em juros simples para que o seu valor dobre a taxa de 5% ao mês?

Alternativas
Comentários
  • (B)


    Imagine R$ 100,00:


    5% de 100 Reais --------> 5R$

    105,110,115,120,125,130,135,140,145,150,155,160,165,170,175,180,185,190,195,

    20° Mês dobrou-se o capital 200


    #QC FAVOR NÃO DELETAR A VERSÃO ANTIGA DO SITE#

  • Considerando R$ 100,00

    J= C.i.t

    100=100.0,05.t

    100=5.t

    t=100/5

    t= 20 meses

    Conferindo

    M= C. (1+i.t)

    M= 100. (1+0,05.20)

    M= 100. (1+1)

    M= 100.2

    M= 200

    dobrou o montante de 100 para 200 em 20 meses.

  • O enunciado pede que o montante de juros simples seja igual a 2C, logo é só igualar:

    M= C.i.n + C = 2C

    C.i.n + C = 2C

    C.5/100.n + C = 2C

    C.5/100.n = 2C - C

    C.5/100.n = C

    n = 20 meses


ID
2894113
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabe-se que 15 trabalhadores fazem 72 metros de um muro em 32 dias trabalhando 9 horas por dia. Quantos dias serão necessários para que 18 trabalhadores num regime de 8 horas diárias de trabalho consigam construir 180 metros desse mesmo muro?

Alternativas
Comentários
  • (A) 


    Regra de três inversamente no que tange a trabalhadores e horas trabalhadas:




    32      8           72             18


    X       9           180           15


    32x9x180x15-------------->777,600

    8x72x18--------------------->10,368

    777,600 / 10,368 --------->75 Dias 


    #QC FAVOR NÃO DELETAR A VERSÃO ANTIGA DO SITE#

     

  • INDIQUEM PARA COMENTÁRIO DO PROFESSOR!

    INDIQUEM PARA COMENTÁRIO DO PROFESSOR!

    INDIQUEM PARA COMENTÁRIO DO PROFESSOR!

    INDIQUEM PARA COMENTÁRIO DO PROFESSOR!

  • Regra de 3 composta.

    15 trabalhadores 72 metros de muro 32 dias 9 horas/dia

    18 trabalhadores 180 metros de muro x dias 8 horas/dia

    Onde está o x colocamos a flecha para baixo.

    15 trabalhadores 72 metros de muro 32 dias | 9 horas/dia

    18 trabalhadores 180 metros de muro x dias \/ 8 horas/dia

    Comparamos:

    Menos dias trabalhados, necessitam de mais trabalhadores > Inversamente proporcional = flecha no sentido contrário

    Menos dias trabalhados, menos metros de muro construído > Diretamente proporcional = flecha no mesmo sentido

    Menos dias trabalhados, terão que ter mais horas trabalhadas por dia > Inversamente proporcional = flecha no sentido contrário.

    Aplicando o sentido das flechas:

    15 trabalhadores /\ 72 metros de muro | 32 dias | 9 horas/dia /\

    18 trabalhadores | 180 metros de muro \/ x dias \/ 8 horas/dia |

    x = 15 . 180 . 9

    32 18 72 8

    x = 15 . 180 . 9 . 32

    18 72 8

    x = 75 (Letra A)

  • PARA NUNCA MAIS ESQUECER COMO RESOLVER REGRA DE TRÊS COMPOSTA!

    PRIMEIRO, VC COLOCA AS VARIÁVEIS UMA ABAIXO DA OUTRA, LEMBRE-SE SEMPRE DE COLOCAR O PRODUTO DO TRABALHO EFETUADO POR ÚLTIMO.

    Oper. Dia Horas Produto

    15 32 9 72

    18 x 8 180

    Multiplique todas as variáveis em linha reta, exceto pelo produto, o qual será invertido!

    Ficando então:

    15.32.9.180 = 18.x.8.72

    x= 75

  • Mil chances de fazer a conta errada né... muito cáluco

  • A questão exigiu conhecimentos sobre regra de três composta.

    Montando a regra de três composta, conforme os dados do enunciado, temos:

     Trabalhadores ---------- M -------- dias -------- horas

              15 ---------------------- 72 ---------- 32 ------------- 9

              18 --------------------- 180 ---------- x -------------- 8

    Aumenta-se a quantidade de trabalhadores (de 15 p/ 18) diminui-se a quantidade de dias --- Grandezas inversamente proporcionais;

    Aumentando-se a quantidade de M (de 72 p/ 180), aumenta-se a quantidade de dias --- Grandezas diretamente proporcionais;

     

    Diminuindo-se a quantidade de horas (de 9 p/ 8) aumenta-se a quantidade de dias --- Grandezas inversamente proporcionais;

    Considerando que as grandezas são frações onde a primeira linha representa o numerador e a segunda, o denominador, temos que:

    - Grandezas diretamente proporcionais: mantém-se a "fração" original;

    - Grandezas inversamente proporcionais: inverte-se a "fração" original.

    Transformando em proporção, temos: 

    32/x = 18/15 . 72/180 . 8/9 --- Dividindo '18 e 15 por 3' e '72 e 180 por 36', temos:

    32/x = 6/5 . 2/5 . 8/9

    Daí, temos:

    32/x = 6 x 2 x 8 / 5 x 5 x 9

    32/x = 96 / 225 --- Dividindo '96 e 225 por 3', temos:

    32/x = 32/75 --- Cortando o '32 com 32', temos

    x = 75

    Gabarito do monitor: Letra A

  • Ah mano, sério! Uma questão dessa no concurso não é nem pra testar conhecimento! Mas para perder tempo! :@


ID
2894116
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma determinada empresa a razão entre homens e mulheres é de 2/3. Se há 120 mulheres trabalhando na empresa, qual será a quantidade total de funcionários do sexo masculino?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

  • Se a razão é de 2/3, são 120 mulheres, proporcionalmente falando 2/3 de 120 equivale a 80.

  • Regra de TrÊs

    120------------3

    H--------------2

    H=80

  • 2/3 de 120 = 2/3 * 120/1 = 80

  • pode ser assim tbm. H/M = 2/3 >>>> lembrando que M = 120

    H/120 = 2/3 >>>>> Hx3 = 120x2 >>>>

    Hx3 = 240 >>>>>H= 240/3

    H= 80.


ID
2894119
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A principal entrada de informações no computador é realizada pelo teclado, o qual possui inúmeras teclas, que ao serem pressionadas informam ao computador a ação realizada. A tecla que, quando pressionada, gera uma letra maiúscula quando uma letra é pressionada ao mesmo tempo (função de alternar minúsculas e MAIÚSCULAS), é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Rá! Pegadinha do malandro! (quem estudou vai saber do que estou falando).

    Gaba letra A.

  •  A tecla que, quando pressionada, gera uma letra maiúscula quando uma letra é pressionada ao mesmo tempo (função de alternar minúsculas e MAIÚSCULAS), é conhecida como: SHIFT

    Não sabia,quanto mais estudo,mas vejo que não sei de nada.

  • GAB. A

    SHIFT= ALTERNA MAISCULA E MINUSCULA

    CTRL=TECLA MODIFICADORA NORMALMENTE PRECISA COMBINAR COM OUTRA EX:CTRL+SHIFT

    ESC= SIGNIFICA ESCAPAR SERVE PARA SAIR DE ALGUMA TAREFA

    CAPS LOCK= TRAVA MAIUSCULA OU ATÉ MESMO FIXA

  • Shift + F7 = PESQUISAR

    Ctrl + PageUp = ROLAR DOCUMENTO

    Ctrl + Shift + K = FORMATA LETRAS COM MAIÚSCULO PEQUENO

    Ctrl + Shift + U = APLICAR ESTILOS

    Ctrl + Shift +A = ALTERA ENTRE MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS

    ou shift + f3 maiusculas e minusculas,.


ID
2894122
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Sistema Operacional Microsoft Windows XP, tudo o que se tem dentro do computador, como por exemplo: programas, documentos, arquivos de dados e unidades de disco – torna-se acessível em um só local denominado de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    Meu computador .

  • Falou em unidade de disco, já dava para ligar ao "meu computador".

  • Questão anulável, pelo menu iniciar temos acesso ao meu computador e a todos os programas, abrindo direto meu computador vamos ter acessoas pastas dos programas... no mínimo mal elaborada.


ID
2894125
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A Rede de Computadores Internet não é controlada de forma central por nenhuma pessoa ou organização. Assinale a única alternativa correta, que define a forma de acesso à Internet, por intermédio de rede sem fio utilizando-se conexões ADSL ou Rede privada/corporativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - C

    Wi-Fi é uma abreviação de “Wireless Fidelity”, que significa fidelidade sem fio, em português. Wi-fi, ou wireless é uma tecnologia de comunicação que não faz uso de cabos, e geralmente é transmitida através de frequências de rádio, infravermelhos etc.

    O wi-fi não necessita de licença para instalação e/ou operação. Para se acessar uma rede wi-fi é necessário estar na área de abrangência de um ponto de acesso, chamado de hotspot, ou também em locais públicos que possuem wi-fi. Para utilizar, deve-se possuir um dispositivo móvel, como computador portátil, tablet ou celular, para poder acessar a internet com facilidade

  • ADSL NÃO É BANDA LANGAR?

  • Não entendi esta questão. Por um momento achei que ele queria uma internet por rede sem fio (pensei wi-fi), mas depois ele falou em ADSL (que é por linha telefônica.. aí no caso dial up seria por telefone tbm, não é mesmo?).

    Alguém pode me dar uma ajuda?

  • ADSL. Sigla para Assymmetric Digital Subscriber Line (algo como "Linha Digital Assimétrica para Assinante"), este padrão é bastante popular porque aproveita a infraestrutura da telefonia fixa, permitindo conexões velozes a preços relativamente baixos.

    Acredito que a banca quis fazer esse link entre as conexões.

    insta: @anielislima


ID
2894128
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise os seguintes itens relacionados ao editor de texto Microsoft Word 2010:


I. No editor de texto Microsoft Word 2010, a ação de colar algo num qualquer documento (seja no Word, Excel ou PowerPoint) se tornou mais funcional. Ao colar surge uma galeria de opções de colagem muito completa. Para além disso, pode-se ainda pré-visualizar o resultado da colagem, permitindo-lhe assim decidir melhor sobre a opção mais adequada.

II. A vista Backstage do editor de texto Microsoft Word 2010 proporciona acesso a diversas operações relacionadas com a gestão de documentos, como guardar, partilhar, imprimir, publicar, definir permissões, criar novo documento, ou o acesso às opções gerais de configuração do Word.

III. O editor de texto Microsoft Word 2010 tem a facilidade de compartilhar documentos, permitindo que várias pessoas possam trabalhar em conjunto num documento. Também pode-se partilhar o seu calendário ou a disponibilidade para trabalhar num documento compartilhado, ou até iniciar uma conversação online com as pessoas que partilham o documento, isto sem sair do Word.

IV. O editor de texto Microsoft Word 2010 recupera os arquivos que se fechou sem salvar, ou seja, pode-se recuperar os arquivos depois de tê-los fechado por acidente sem salvar, mesmo se nunca tiver salvado o documento.


Assinale a única alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Não assinantes - Gab - B

  • GABARITO: B

    Para quem, como eu, nunca tinha ouvido falar nessa Backstage:

    Após clicar na guia Arquivo, você verá o modo de exibição Backstage do Microsoft Office. O modo de exibição Office Backstage é o local em que você gerencia os respectivos arquivos e dados, como criar, salvar, imprimir, inspecionar se há metadados ocultos ou informações pessoais e definir opções. Em resumo, é tudo aquilo que você faz com um arquivo e que não faz no próprio arquivo.

    Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/o-que-%C3%A9-e-onde-fica-o-modo-de-exibi%C3%A7%C3%A3o-backstage-04610088-406c-43d0-98a0-c1999ab4ef53

  • É possível conversar online sem sair do Word, conforme afirma a sentença III?

  • conversa online no word nunca tinha ouvido falar

  • Eu também desconhecia essa função de conversar online no Word.


ID
2894131
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos computadores as informações são organizadas em arquivos de dados. No Sistema Operacional Microsoft Windows o arquivo é composto de um nome e uma extensão. Para saber a natureza de um arquivo basta observar sua extensão. Assinale a única extensão relacionada com arquivos de vídeo:

Alternativas
Comentários
  • Auxiliando a galera com os próprios comentários dos colegas daqui:

    Áudio

    MP3 ,WMA,AAC.

    Vídeo

    MP4, AVI , MPEG, MOV, RMVB, MKV.

    Imagem

    BMP, GIF, JPEG, PNG.

    Compactadores

    ZIP, RAR , 7z.

  • A) MPEG - Vídeo

    B) BMP - Imagem

    C) GIF - Imagem

    D) JPEG - Imagem

  • Gabarito A

    Questão piece of cake...


ID
2894134
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Excel 2010, pasta de trabalho é todo documento criado por esta planilha eletrônica. Dessa forma, assinale a única alternativa que NÃO corresponde a extensão criada por esta planilha eletrônica:

Alternativas
Comentários
  • Gab - A

    Pasta de trabalho do Excel - .xlsx

    Pasta de Trabalho Habilitada para Macro do Excel (código) -.xlsm

    Pasta de Trabalho Binária do Excel -.xlsb

    Modelo - .xltx

    Modelo (código) -.xltm

    Pasta de Trabalho do Excel 97- Excel 2003 - .xls

    Modelo do Excel 97- Excel 2003 - .xlt

    Pasta de trabalho do Microsoft Excel 5.0/95 - .xls

    XML Spreadsheet 2003 - .xml

    XML Data - .xml

    Suplementos do Excel - .xlam

    Suplemento do Excel 97-2003 - .xla

    Pasta de Trabalho do Excel 4.0 - .xlw

    Planilha do Works 6.0-9.0 - .xlr

  • Gente, acabei de testar aqui e meu excel 2013 tem a extensão XPS. Só tem a partir do 2013?

  • Rodrigo, não sei que extensão XPS é essa, apesar de aparecer no meu excel 2013 também! Vai ver que não tinha no Excel 2010 ainda?

  • Na minha versão 2010 tem XPX !!!

  • XPS- Xml Paper Specification é o genérico do PDF. A versão da Microsoft de PDF.


ID
2894137
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A duração do trabalho do Assistente Social é de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D.

    ---------Lei 12.317, de 26 de agosto de 2010, que altera o artigo 5° da Lei de Regulamentação Profissional (Lei 8.662/1993) e define a jornada máxima de trabalho de assistentes sociais em 30 horas semanais sem redução salarial.------------

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2894140
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Somente poderão exercer a profissão de Assistente Social:


I. Os possuidores de diploma em curso de graduação em Serviço Social, oficialmente reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino superior existente no País, devidamente registrado no órgão competente.

II. Os possuidores de diploma de curso superior em Serviço Social, em nível de graduação ou equivalente, expedido por estabelecimento de ensino sediado em países estrangeiros, conveniado ou não com o governo brasileiro, desde que devidamente revalidado e registrado em órgão competente no Brasil.

III. Os agentes sociais, qualquer que seja sua denominação com funções nos vários órgãos públicos, segundo o disposto no art. 14 e seu parágrafo único da Lei nº 1.889, de 13 de junho de 1953.

IV. Os agentes sociais, qualquer que seja sua formação, independente de curso de graduação ou função pública e privada.


A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 8662/93

    Art. 2º Somente poderão exercer a profissão de Assistente Social:

    I – Os possuidores de diploma em curso de graduação em Serviço Social, oficialmente reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino superior existente no País, devidamente registrado no órgão competente;

    II – os possuidores de diploma de curso superior em Serviço Social, em nível de graduação ou equivalente, expedido por estabelecimento de ensino sediado em países estrangeiros, conveniado ou não com o governo brasileiro, desde que devidamente revalidado e registrado em órgão competente no Brasil;

    III – os agentes sociais, qualquer que seja sua denominação com funções nos vários órgãos públicos, segundo o disposto no art. 14 e seu parágrafo único da Lei nº 1.889, de 13 de junho de 1953.

    Parágrafo único. O exercício da profissão de Assistente Social requer prévio registro nos Conselhos Regionais que tenham jurisdição sobre a área de atuação do interessado nos termos desta lei.

  • Essa é a típica questão sobre esse tema.

    O que a questão quer saber, é quem são as pessoas aptas a irem até o CRESS fazer o seu registro profissional.

    Basicamente, ela fez um copiar + colar do art. 2º da lei 8662/93.

    Vamos passar um a um.

    I - os possuidores de diploma em curso de graduação em Serviço Social, oficialmente reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino superior existente no País, devidamente registrado no órgão competente;

    É isso mesmo! Foi copiado da mesma forma que está na lei! Sendo assim, está correto.

    II- os possuidores de diploma de curso superior em Serviço Social, em nível de graduação ou equivalente, expedido por estabelecimento de ensino sediado em países estrangeiros, conveniado ou não com o governo brasileiro, desde que devidamente revalidado e certificado em órgão competente no exterior;

    Aqui temos um erro. Percebam que a banca copiou a literalidade até a penúltima palavra e então tentou dar o bote. Mas nós estamos atentos. A última palavra deveria ser “Brasil”. Ainda que você não soubesse do artigo 2º, pense comigo. Não faz sentido uma profissão que vai ser exercida no Brasil, ter o seu diploma revalidado em outro país. Logo, o item está errado.

    III- os agentes sociais, qualquer que seja sua denominação com funções nos vários órgãos públicos, segundo o disposto no art. 14 e seu parágrafo único da Lei n.° 1.889, de 13 de junho de 1953.

    Perfeito. Foi copiado igual está na lei. Logo, item correto.

    Resposta: LETRA C

  • cespe 2020

    O exercício da profissão de assistente social é permitido aos possuidores de diploma de graduação em serviço social expedido por estabelecimento de ensino sediado em país estrangeiro, ainda que não conveniado com o governo brasileiro, desde que o diploma seja devidamente revalidado e registrado em órgão competente no Brasil.


ID
2894143
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Constituem atribuições privativas do Assistente Social:


I. Coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social.

II. Planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social.

III. Assumir, no magistério de Serviço Social tanto a nível de graduação como pós-graduação, disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de formação regular.

IV. Elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões julgadoras de concursos ou outras formas de seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos conhecimentos inerentes ao Serviço Social.


A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Art. 5º Constituem atribuições privativas do Assistente Social:

           I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social;

           II - planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social;

           III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social;

           IV - realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social;

           V - assumir, no magistério de Serviço Social tanto a nível de graduação como pós-graduação, disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de formação regular;

           VI - treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social;

           VII - dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos de Serviço Social, de graduação e pós-graduação;

           VIII - dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo e de pesquisa em Serviço Social;

           IX - elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões julgadoras de concursos ou outras formas de seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos conhecimentos inerentes ao Serviço Social;

           X - coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntos de Serviço Social;

           XI - fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e Regionais;

           XII - dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas;

           XIII - ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos e entidades representativas da categoria profissional.

  • A Lei nº 8.662, de 7 de junho de 1993, dispõe sobre a profissão de assistente social, explana e normatiza o exercício profissional. Lembrando que: competências são as funções que competem de modo geral, ou seja, cabe também a outros profissionais, e atribuições privativas são competências exclusivas do/a assistente social.

    Conforme o “Art. 5º”, da Lei nº 8.662/93 - São atribuições privativas do/a assistente social:

    I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social;

    II - planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social;

    III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social;

    IV - realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social;

    V - assumir, no magistério de Serviço Social tanto a nível de graduação como pós-graduação, disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de formação regular;

    VI - treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social;

    VII - dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos de Serviço Social, de graduação e pós-graduação;

    VIII - dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo e de pesquisa em Serviço Social;

    IX - elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões julgadoras de concursos ou outras formas de seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos conhecimentos inerentes ao Serviço Social;

    X - coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntos de Serviço Social;

    XI - fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e Regionais;

    XII - dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas;

    XIII - ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos e entidades representativas da categoria profissional.

    Analisando as alternativas, temos:

    A, B e D – Incorretas.

    C – Correta. As assertivas I, II, III e IV estão corretas. De acordo com o “Art. 5º”, da Lei nº 8.662/93, as alternativas constituem atribuições privativas do/a assistente social.

    Gabarito: C


ID
2894146
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Compete aos CRESS, em suas respectivas áreas de jurisdição, na qualidade de órgão executivo e de primeira instância, o exercício das seguintes atribuições, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resposta C, O Regimento Interno deve ser aprovado pelo conjunto CFSS/CRESS, conforme abaixo. Alínea VII

    Lei 8662/93

    Art. 10. Compete aos CRESS, em suas respectivas áreas de jurisdição, na qualidade de órgão executivo e de primeira instância, o exercício das seguintes atribuições:

           I - organizar e manter o registro profissional dos Assistentes Sociais e o cadastro das instituições e obras sociais públicas e privadas, ou de fins filantrópicos;

           II - fiscalizar e disciplinar o exercício da profissão de Assistente Social na respectiva região;

           III - expedir carteiras profissionais de Assistentes Sociais, fixando a respectiva taxa;

           IV - zelar pela observância do Código de Ética Profissional, funcionando como Tribunais Regionais de Ética Profissional;

           V - aplicar as sanções previstas no Código de Ética Profissional;

           VI - fixar, em assembléia da categoria, as anuidades que devem ser pagas pelos Assistentes Sociais;

           VII - elaborar o respectivo Regimento Interno e submetê-lo a exame e aprovação do fórum máximo de deliberação do conjunto CFESS/CRESS.

  • C).

     

    Na verdade, o CRESS elabora, o CFESS aprova.

  • A questão requer conhecimento do Código de Ética do/a assistente social de 1993. Devemos encontrar a alternativa incorreta.

    Analisando as alternativas, temos:

    A, B e D – Incorretas. De acordo com o “Art. 10º”, do Código de Ética de 1993, as alternativas constituem atribuições do Conselho Regional de Serviço Social – CRESS.

    C – Correta. Elaborar e aprovar o respectivo Regimento Interno. De acordo com o “Art. 10º, do Código de Ética de 1993, temos: VII - elaborar o respectivo Regimento Interno e submetê-lo a exame e aprovação do fórum máximo de deliberação do conjunto CFESS/ CRESS.

    Gabarito: C


ID
2894149
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre o Serviço Social é correto afirmar:


I. O Serviço Social é uma profissão reconhecida na sociedade na medida em que é socialmente necessária e exercida por um grupo social específico, uma categoria profissional que compartilha um sentimento de pertencimento e possui uma identidade profissional.

II. Não tendo atingido o patamar de “ciência”, o Serviço Social não conseguiu se constituir como uma área de produção de conhecimentos.

III. O Código de Ética de 1993 foi um aliado na mobilização e qualificação do profissional assistente social, constituindo-se num mecanismo de defesa da qualidade dos serviços prestados pelos assistentes sociais e de garantia do exercício profissional, fornecendo respaldo jurídico à profissão.

IV. A história de institucionalização da profissão, marcada pelas intervenções no sentido de manter a ordem social, não deve ser entendida como um fundamento da profissão, mas como um processo transitório que acompanhou a dinamicidade social e que foi largamente ultrapassada, adquirindo novos contornos, abrindo novos espaços e traçando novas linhas a este contexto histórico.


A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • I - O Serviço Social é uma profissão reconhecida na sociedade na medida em que é socialmente necessária e exercida por um grupo social específico, uma categoria profissional que compartilha um sentimento de pertencimento e possui uma identidade profissional. ( FRAGA, 2010. p. 43) 

    II - Embora não tendo atingido o patamar de “ciência”, o Serviço Social conseguiu se constituir como uma área de produção de conhecimentos, inserida na grande área de Ciências Sociais Aplicadas (assim é identificada nas agências de fomento como CNPq, Capes e Fapergs), isto é, constrói conhecimento científico. ( FRAGA, 2010. p. 43)

    III - O Código de Ética de 1993 foi, segundo Paiva e Salles (1996) um aliado na mobilização e qualificação do profissional assistente social, constituindo-se num mecanismo de defesa da qualidade dos serviços prestados pelos assistentes sociais e de garantia do exercício profissional, fornecendo respaldo jurídico à profissão. Iamamoto (1998)

    IV - Assim, a história de institucionalização da profissão, marcada pelas intervenções no sentido de manter a ordem social, não deve ser entendida como um fundamento da profissão, mas como um processo transitório que acompanhou a dinamicidade social e que foi largamente ultrapassada, adquirindo novos contornos, abrindo novos espaços e traçando novas linhas a este contexto histórico

    Fonte: TEORIA E PRÁTICA NO SERVIÇO SOCIAL: UMA REFLEXÃO SOBRE A IDENTIDADE PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL E OS DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS.


ID
2894152
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

Considerando a Lei 10.741/03 é correto afirmar:


I. O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.

II. É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade.

III. Mesmo que o idoso ou seus familiares não possuam condições econômicas de prover o seu sustento, essa responsabilidade não se impõe ao Poder Público.

IV. Mesmo ao idoso que não esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.


A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A (I e II)

    Assertiva I, Correta: Está de acordo com texto de lei.

    Art. 2 O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade

    Assertiva II, Correta: Está de acordo com o texto de Lei.

    Art. 9 É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade.

    Assertiva III, Incorreta: É responsabilidade do Poder Público.

    Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.

    Assertiva IV, Incorreta: O idoso deve estar no domínio de suas faculdades Mentais.

    Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.      

    Parágrafo único. Não estando o idoso em condições de proceder à opção, esta será feita:

    I – pelo curador, quando o idoso for interditado;

    II – pelos familiares, quando o idoso não tiver curador ou este não puder ser contactado em tempo hábil;

    III – pelo médico, quando ocorrer iminente risco de vida e não houver tempo hábil para consulta a curador ou familiar;

    IV – pelo próprio médico, quando não houver curador ou familiar conhecido, caso em que deverá comunicar o fato ao Ministério Público.

  • A IV está bem errada ! Ai fica um xuxu responder !

  • I. O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.

    Art. 2 O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.

    II. É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade.

    Art. 9 É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade.

    III. Mesmo que o idoso ou seus familiares não possuam condições econômicas de prover o seu sustento, essa responsabilidade não se impõe ao Poder Público.

    Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.

    IV. Mesmo ao idoso que não esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.

    Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.

           Parágrafo único. Não estando o idoso em condições de proceder à opção, esta será feita:

           I – pelo curador, quando o idoso for interditado;

           II – pelos familiares, quando o idoso não tiver curador ou este não puder ser contactado em tempo hábil;

           III – pelo médico, quando ocorrer iminente risco de vida e não houver tempo hábil para consulta a curador ou familiar;

           IV – pelo próprio médico, quando não houver curador ou familiar conhecido, caso em que deverá comunicar o fato ao Ministério Público.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao candidato que julgue os itens a seguir. Vejamos:

    I. O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.

    Correto. Trata-se de cópia literal do art. 2º, do Estatuto do Idoso.

    II. É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade.

    Correto. Inteligência do art. 9º, do Estatuto do Idoso: Art. 9 É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade.

    III. Mesmo que o idoso ou seus familiares não possuam condições econômicas de prover o seu sustento, essa responsabilidade não se impõe ao Poder Público.

     Errado. Se impõe, sim, ao Poder Público, nos termos do art. 14, do Estatuto do Idoso: Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.

    IV. Mesmo ao idoso que não esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.

    Errado. Se o idoso não estiver no domínio de suas faculdades mentais, a escolha poderá ser realizada pelo curador, familiares, médico ou pelo próprio médico, nos termos do art. 17, parágrafo único, do Estatuto do Idoso:  Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável. Parágrafo único. Não estando o idoso em condições de proceder à opção, esta será feita:I – pelo curador, quando o idoso for interditado;   II – pelos familiares, quando o idoso não tiver curador ou este não puder ser contactado em tempo hábil; III – pelo médico, quando ocorrer iminente risco de vida e não houver tempo hábil para consulta a curador ou familiar; IV – pelo próprio médico, quando não houver curador ou familiar conhecido, caso em que deverá comunicar o fato ao Ministério Público.

    Portanto, somente itens I e II estão corretos.

    Gabarito: A