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Prova Itame - 2019 - Prefeitura de Senador Canedo - GO - Professor - Pedagogia


ID
3907132
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maniqueísmo que nos alimenta e o amor que nos falta

Sérgio Pardellas

    Acordamos e logo somos tragados pelo maniqueísmo. A política nacional está empanturrada dele — um mal que não escolhe governos, muito menos ideologias. Maniqueu, filósofo do século III, cuja doutrina afirma existir o dualismo entre dois princípios opostos — o bem e o mal, o certo e o errado —, transbordaria de orgulho dos súditos que amealhou. A lógica binária é capaz de corromper até o “fundo insubornável do ser” de que dizia Ortega y Gasset. Não raro, a queda-debraço retórica gira em torno de “quem está do lado correto da história”. Não demora e alguém avoca para si o monopólio da virtude. Logo, o oponente é a encarnação do que há de mais desgraçado no mundo. Muitas vezes, a polarização faz lembrar um museu de grandes novidades. O tempo não para e o argumento, outrora música para os ouvidos de um, passa a embalar a valsa do outro.

    Nem o dinamarquês Soren Kierkegaard ousaria produzir uma catástrofe tão perfeita. Como o exemplo vem de cima e a sociedade segue no mesmo compasso da política, aquilo a que assistimos são relações pessoais descompassadas. Não é preciso recorrer a exemplos do cotidiano. Eles pululam, semana a semana, e encontram-se debaixo do nosso nariz. O aroma é desagradável. Falta empatia, colocar-se no lugar do outro, entender e tocar a alma alheia. Em suma, a política está colérica e os relacionamentos nas redes sociais ou mesmo fora delas são o seu retrato mais bemacabado. Um triste retrato de chorar lágrimas de esguicho. No ambiente amistoso ou não das mesas de bar não falávamos o que regurgitamos nesses ambientes. Conforme questionava Monteiro Lobato em A luz do baile, “como (o que mudou), se era a mesma gente?”.

    Se é certo que opinar sobre tudo virou um fetiche dos tempos modernos, também é lícito afirmar que falta escrúpulo de delicadeza no lançamento de pareceres definitivos, quando não rasos e injuriosos, sobre o outro. Aliás, todos parecem ter prontos na cartola juízos sobre os mais diversos temas na hora de pressupor prevalência sobre terceiros. É a tal superioridade moral erigida tanto pelo Fla quanto pelo Flu. Nessa disputa infértil sobre quem paira acima de quem, a língua se transformou no açoite do que não somos, porque não é possível que nascemos para chicotearmos uns aos outros sem pensarmos em que posturas tão cáusticas irão degenerar.

    É necessário descer ao inferno do autoconhecimento e desvelar a própria alma, de que falava Eric Voegelin. É preciso oferecer ao outro o que gostaríamos de receber. Mas nem as crianças, nem os idosos, nem os desvalidos, nem sequer o luto dos que sofrem, expressão máxima da dignidade humana, são respeitados mais. A urgência deve ser o amor ao próximo, não o ódio sem proximidade. A reação é do instinto humano, mas no ambiente álgido de hoje muitos contraatacam sem serem importunados pelo simples prazer de atingir alguém. Ou mesmo por puro comportamento de manada — uma maneira estranha de ser aceito ou mesmo aplaudido em suas bolhas, em geral, formadas por pessoas que abominam o contraditório. Lançada em 1981, a célebre canção “Under Pressure”, da banda britânica “Queen”, nunca foi tão atual: “Insanity laughs, under pressure we’re breaking (A insanidade ri, sob pressão estamos cedendo). Can’t we give ourselves one more chance (Não podemos dar a nós mesmos mais uma chance) Why can’t we give love that one more chance. (Por que não podemos dar ao amor mais uma chance?) Why can’t we give love?” (Por que não podemos dar amor?).

     O filósofo e humanista francês Michel de Montaigne dedicou talvez o mais belo de seus ensaios ao amigo Étienne de La Boétie, falecido em 1563, aos 32 anos. Quando indagado sobre a ligação afetiva de ambos, Montaigne sacou uma das justificativas mais doces e profundas que a humanidade já produziu: “porque era ele, porque era eu”. O texto levava o título “De l’amitié: Sobre a Amizade”. Mas bem que poderia se chamar “Sobre o amor”, aquele que tanto nos falta.

O texto é um artigo de opinião, o aspecto gramatical que nele é apresentado, de modo claro e efetivo, para a construção da opinião do produtor do texto, é:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    ➥ O uso de expressões, como “É necessário”, “É preciso”, seguidas dos enunciados, pois contribuem com a marcação do ponto de vista.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3907135
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maniqueísmo que nos alimenta e o amor que nos falta

Sérgio Pardellas

    Acordamos e logo somos tragados pelo maniqueísmo. A política nacional está empanturrada dele — um mal que não escolhe governos, muito menos ideologias. Maniqueu, filósofo do século III, cuja doutrina afirma existir o dualismo entre dois princípios opostos — o bem e o mal, o certo e o errado —, transbordaria de orgulho dos súditos que amealhou. A lógica binária é capaz de corromper até o “fundo insubornável do ser” de que dizia Ortega y Gasset. Não raro, a queda-debraço retórica gira em torno de “quem está do lado correto da história”. Não demora e alguém avoca para si o monopólio da virtude. Logo, o oponente é a encarnação do que há de mais desgraçado no mundo. Muitas vezes, a polarização faz lembrar um museu de grandes novidades. O tempo não para e o argumento, outrora música para os ouvidos de um, passa a embalar a valsa do outro.

    Nem o dinamarquês Soren Kierkegaard ousaria produzir uma catástrofe tão perfeita. Como o exemplo vem de cima e a sociedade segue no mesmo compasso da política, aquilo a que assistimos são relações pessoais descompassadas. Não é preciso recorrer a exemplos do cotidiano. Eles pululam, semana a semana, e encontram-se debaixo do nosso nariz. O aroma é desagradável. Falta empatia, colocar-se no lugar do outro, entender e tocar a alma alheia. Em suma, a política está colérica e os relacionamentos nas redes sociais ou mesmo fora delas são o seu retrato mais bemacabado. Um triste retrato de chorar lágrimas de esguicho. No ambiente amistoso ou não das mesas de bar não falávamos o que regurgitamos nesses ambientes. Conforme questionava Monteiro Lobato em A luz do baile, “como (o que mudou), se era a mesma gente?”.

    Se é certo que opinar sobre tudo virou um fetiche dos tempos modernos, também é lícito afirmar que falta escrúpulo de delicadeza no lançamento de pareceres definitivos, quando não rasos e injuriosos, sobre o outro. Aliás, todos parecem ter prontos na cartola juízos sobre os mais diversos temas na hora de pressupor prevalência sobre terceiros. É a tal superioridade moral erigida tanto pelo Fla quanto pelo Flu. Nessa disputa infértil sobre quem paira acima de quem, a língua se transformou no açoite do que não somos, porque não é possível que nascemos para chicotearmos uns aos outros sem pensarmos em que posturas tão cáusticas irão degenerar.

    É necessário descer ao inferno do autoconhecimento e desvelar a própria alma, de que falava Eric Voegelin. É preciso oferecer ao outro o que gostaríamos de receber. Mas nem as crianças, nem os idosos, nem os desvalidos, nem sequer o luto dos que sofrem, expressão máxima da dignidade humana, são respeitados mais. A urgência deve ser o amor ao próximo, não o ódio sem proximidade. A reação é do instinto humano, mas no ambiente álgido de hoje muitos contraatacam sem serem importunados pelo simples prazer de atingir alguém. Ou mesmo por puro comportamento de manada — uma maneira estranha de ser aceito ou mesmo aplaudido em suas bolhas, em geral, formadas por pessoas que abominam o contraditório. Lançada em 1981, a célebre canção “Under Pressure”, da banda britânica “Queen”, nunca foi tão atual: “Insanity laughs, under pressure we’re breaking (A insanidade ri, sob pressão estamos cedendo). Can’t we give ourselves one more chance (Não podemos dar a nós mesmos mais uma chance) Why can’t we give love that one more chance. (Por que não podemos dar ao amor mais uma chance?) Why can’t we give love?” (Por que não podemos dar amor?).

     O filósofo e humanista francês Michel de Montaigne dedicou talvez o mais belo de seus ensaios ao amigo Étienne de La Boétie, falecido em 1563, aos 32 anos. Quando indagado sobre a ligação afetiva de ambos, Montaigne sacou uma das justificativas mais doces e profundas que a humanidade já produziu: “porque era ele, porque era eu”. O texto levava o título “De l’amitié: Sobre a Amizade”. Mas bem que poderia se chamar “Sobre o amor”, aquele que tanto nos falta.

O texto defende a ideia central de que

Alternativas
Comentários
  • Letra B para encontramos a tese basta voltarmos à conclusão, um bom texto reescreve a tese na conclusão.

     "A urgência deve ser o amor ao próximo, não o ódio sem proximidade"(tese)

    "Mas bem que poderia se chamar Sobre o amor, aquele que tanto nos falta".(reescritura tese)


ID
3907138
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maniqueísmo que nos alimenta e o amor que nos falta

Sérgio Pardellas

    Acordamos e logo somos tragados pelo maniqueísmo. A política nacional está empanturrada dele — um mal que não escolhe governos, muito menos ideologias. Maniqueu, filósofo do século III, cuja doutrina afirma existir o dualismo entre dois princípios opostos — o bem e o mal, o certo e o errado —, transbordaria de orgulho dos súditos que amealhou. A lógica binária é capaz de corromper até o “fundo insubornável do ser” de que dizia Ortega y Gasset. Não raro, a queda-debraço retórica gira em torno de “quem está do lado correto da história”. Não demora e alguém avoca para si o monopólio da virtude. Logo, o oponente é a encarnação do que há de mais desgraçado no mundo. Muitas vezes, a polarização faz lembrar um museu de grandes novidades. O tempo não para e o argumento, outrora música para os ouvidos de um, passa a embalar a valsa do outro.

    Nem o dinamarquês Soren Kierkegaard ousaria produzir uma catástrofe tão perfeita. Como o exemplo vem de cima e a sociedade segue no mesmo compasso da política, aquilo a que assistimos são relações pessoais descompassadas. Não é preciso recorrer a exemplos do cotidiano. Eles pululam, semana a semana, e encontram-se debaixo do nosso nariz. O aroma é desagradável. Falta empatia, colocar-se no lugar do outro, entender e tocar a alma alheia. Em suma, a política está colérica e os relacionamentos nas redes sociais ou mesmo fora delas são o seu retrato mais bemacabado. Um triste retrato de chorar lágrimas de esguicho. No ambiente amistoso ou não das mesas de bar não falávamos o que regurgitamos nesses ambientes. Conforme questionava Monteiro Lobato em A luz do baile, “como (o que mudou), se era a mesma gente?”.

    Se é certo que opinar sobre tudo virou um fetiche dos tempos modernos, também é lícito afirmar que falta escrúpulo de delicadeza no lançamento de pareceres definitivos, quando não rasos e injuriosos, sobre o outro. Aliás, todos parecem ter prontos na cartola juízos sobre os mais diversos temas na hora de pressupor prevalência sobre terceiros. É a tal superioridade moral erigida tanto pelo Fla quanto pelo Flu. Nessa disputa infértil sobre quem paira acima de quem, a língua se transformou no açoite do que não somos, porque não é possível que nascemos para chicotearmos uns aos outros sem pensarmos em que posturas tão cáusticas irão degenerar.

    É necessário descer ao inferno do autoconhecimento e desvelar a própria alma, de que falava Eric Voegelin. É preciso oferecer ao outro o que gostaríamos de receber. Mas nem as crianças, nem os idosos, nem os desvalidos, nem sequer o luto dos que sofrem, expressão máxima da dignidade humana, são respeitados mais. A urgência deve ser o amor ao próximo, não o ódio sem proximidade. A reação é do instinto humano, mas no ambiente álgido de hoje muitos contraatacam sem serem importunados pelo simples prazer de atingir alguém. Ou mesmo por puro comportamento de manada — uma maneira estranha de ser aceito ou mesmo aplaudido em suas bolhas, em geral, formadas por pessoas que abominam o contraditório. Lançada em 1981, a célebre canção “Under Pressure”, da banda britânica “Queen”, nunca foi tão atual: “Insanity laughs, under pressure we’re breaking (A insanidade ri, sob pressão estamos cedendo). Can’t we give ourselves one more chance (Não podemos dar a nós mesmos mais uma chance) Why can’t we give love that one more chance. (Por que não podemos dar ao amor mais uma chance?) Why can’t we give love?” (Por que não podemos dar amor?).

     O filósofo e humanista francês Michel de Montaigne dedicou talvez o mais belo de seus ensaios ao amigo Étienne de La Boétie, falecido em 1563, aos 32 anos. Quando indagado sobre a ligação afetiva de ambos, Montaigne sacou uma das justificativas mais doces e profundas que a humanidade já produziu: “porque era ele, porque era eu”. O texto levava o título “De l’amitié: Sobre a Amizade”. Mas bem que poderia se chamar “Sobre o amor”, aquele que tanto nos falta.

Para concluir o texto, o autor

Alternativas
Comentários
  • Paráfrase: interpretação, explicação ou nova apresentação de um texto (entrecho, obra etc.) que visa torná-lo mais inteligível ou que sugere novo enfoque para o seu sentido.

    GAB B

  • Nível hard ;(
  • Letra B

    Retoma tese do texto por paráfrase: A urgência deve ser o amor ao próximo, não o ódio sem proximidade.


ID
3907141
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maniqueísmo que nos alimenta e o amor que nos falta

Sérgio Pardellas

    Acordamos e logo somos tragados pelo maniqueísmo. A política nacional está empanturrada dele — um mal que não escolhe governos, muito menos ideologias. Maniqueu, filósofo do século III, cuja doutrina afirma existir o dualismo entre dois princípios opostos — o bem e o mal, o certo e o errado —, transbordaria de orgulho dos súditos que amealhou. A lógica binária é capaz de corromper até o “fundo insubornável do ser” de que dizia Ortega y Gasset. Não raro, a queda-debraço retórica gira em torno de “quem está do lado correto da história”. Não demora e alguém avoca para si o monopólio da virtude. Logo, o oponente é a encarnação do que há de mais desgraçado no mundo. Muitas vezes, a polarização faz lembrar um museu de grandes novidades. O tempo não para e o argumento, outrora música para os ouvidos de um, passa a embalar a valsa do outro.

    Nem o dinamarquês Soren Kierkegaard ousaria produzir uma catástrofe tão perfeita. Como o exemplo vem de cima e a sociedade segue no mesmo compasso da política, aquilo a que assistimos são relações pessoais descompassadas. Não é preciso recorrer a exemplos do cotidiano. Eles pululam, semana a semana, e encontram-se debaixo do nosso nariz. O aroma é desagradável. Falta empatia, colocar-se no lugar do outro, entender e tocar a alma alheia. Em suma, a política está colérica e os relacionamentos nas redes sociais ou mesmo fora delas são o seu retrato mais bemacabado. Um triste retrato de chorar lágrimas de esguicho. No ambiente amistoso ou não das mesas de bar não falávamos o que regurgitamos nesses ambientes. Conforme questionava Monteiro Lobato em A luz do baile, “como (o que mudou), se era a mesma gente?”.

    Se é certo que opinar sobre tudo virou um fetiche dos tempos modernos, também é lícito afirmar que falta escrúpulo de delicadeza no lançamento de pareceres definitivos, quando não rasos e injuriosos, sobre o outro. Aliás, todos parecem ter prontos na cartola juízos sobre os mais diversos temas na hora de pressupor prevalência sobre terceiros. É a tal superioridade moral erigida tanto pelo Fla quanto pelo Flu. Nessa disputa infértil sobre quem paira acima de quem, a língua se transformou no açoite do que não somos, porque não é possível que nascemos para chicotearmos uns aos outros sem pensarmos em que posturas tão cáusticas irão degenerar.

    É necessário descer ao inferno do autoconhecimento e desvelar a própria alma, de que falava Eric Voegelin. É preciso oferecer ao outro o que gostaríamos de receber. Mas nem as crianças, nem os idosos, nem os desvalidos, nem sequer o luto dos que sofrem, expressão máxima da dignidade humana, são respeitados mais. A urgência deve ser o amor ao próximo, não o ódio sem proximidade. A reação é do instinto humano, mas no ambiente álgido de hoje muitos contraatacam sem serem importunados pelo simples prazer de atingir alguém. Ou mesmo por puro comportamento de manada — uma maneira estranha de ser aceito ou mesmo aplaudido em suas bolhas, em geral, formadas por pessoas que abominam o contraditório. Lançada em 1981, a célebre canção “Under Pressure”, da banda britânica “Queen”, nunca foi tão atual: “Insanity laughs, under pressure we’re breaking (A insanidade ri, sob pressão estamos cedendo). Can’t we give ourselves one more chance (Não podemos dar a nós mesmos mais uma chance) Why can’t we give love that one more chance. (Por que não podemos dar ao amor mais uma chance?) Why can’t we give love?” (Por que não podemos dar amor?).

     O filósofo e humanista francês Michel de Montaigne dedicou talvez o mais belo de seus ensaios ao amigo Étienne de La Boétie, falecido em 1563, aos 32 anos. Quando indagado sobre a ligação afetiva de ambos, Montaigne sacou uma das justificativas mais doces e profundas que a humanidade já produziu: “porque era ele, porque era eu”. O texto levava o título “De l’amitié: Sobre a Amizade”. Mas bem que poderia se chamar “Sobre o amor”, aquele que tanto nos falta.

Qual é a principal informação na construção do primeiro parágrafo?

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ➥ [...] Acordamos e logo somos tragados pelo maniqueísmo. A política nacional está empanturrada dele — um mal que não escolhe governos, muito menos ideologias [...].

    ➥ Em destaque, temos a ideia principal do 1º parágrafo. Trata-se daquilo que dará sustentação para o decorrer do parágrafo.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3907144
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maniqueísmo que nos alimenta e o amor que nos falta

Sérgio Pardellas

    Acordamos e logo somos tragados pelo maniqueísmo. A política nacional está empanturrada dele — um mal que não escolhe governos, muito menos ideologias. Maniqueu, filósofo do século III, cuja doutrina afirma existir o dualismo entre dois princípios opostos — o bem e o mal, o certo e o errado —, transbordaria de orgulho dos súditos que amealhou. A lógica binária é capaz de corromper até o “fundo insubornável do ser” de que dizia Ortega y Gasset. Não raro, a queda-debraço retórica gira em torno de “quem está do lado correto da história”. Não demora e alguém avoca para si o monopólio da virtude. Logo, o oponente é a encarnação do que há de mais desgraçado no mundo. Muitas vezes, a polarização faz lembrar um museu de grandes novidades. O tempo não para e o argumento, outrora música para os ouvidos de um, passa a embalar a valsa do outro.

    Nem o dinamarquês Soren Kierkegaard ousaria produzir uma catástrofe tão perfeita. Como o exemplo vem de cima e a sociedade segue no mesmo compasso da política, aquilo a que assistimos são relações pessoais descompassadas. Não é preciso recorrer a exemplos do cotidiano. Eles pululam, semana a semana, e encontram-se debaixo do nosso nariz. O aroma é desagradável. Falta empatia, colocar-se no lugar do outro, entender e tocar a alma alheia. Em suma, a política está colérica e os relacionamentos nas redes sociais ou mesmo fora delas são o seu retrato mais bemacabado. Um triste retrato de chorar lágrimas de esguicho. No ambiente amistoso ou não das mesas de bar não falávamos o que regurgitamos nesses ambientes. Conforme questionava Monteiro Lobato em A luz do baile, “como (o que mudou), se era a mesma gente?”.

    Se é certo que opinar sobre tudo virou um fetiche dos tempos modernos, também é lícito afirmar que falta escrúpulo de delicadeza no lançamento de pareceres definitivos, quando não rasos e injuriosos, sobre o outro. Aliás, todos parecem ter prontos na cartola juízos sobre os mais diversos temas na hora de pressupor prevalência sobre terceiros. É a tal superioridade moral erigida tanto pelo Fla quanto pelo Flu. Nessa disputa infértil sobre quem paira acima de quem, a língua se transformou no açoite do que não somos, porque não é possível que nascemos para chicotearmos uns aos outros sem pensarmos em que posturas tão cáusticas irão degenerar.

    É necessário descer ao inferno do autoconhecimento e desvelar a própria alma, de que falava Eric Voegelin. É preciso oferecer ao outro o que gostaríamos de receber. Mas nem as crianças, nem os idosos, nem os desvalidos, nem sequer o luto dos que sofrem, expressão máxima da dignidade humana, são respeitados mais. A urgência deve ser o amor ao próximo, não o ódio sem proximidade. A reação é do instinto humano, mas no ambiente álgido de hoje muitos contraatacam sem serem importunados pelo simples prazer de atingir alguém. Ou mesmo por puro comportamento de manada — uma maneira estranha de ser aceito ou mesmo aplaudido em suas bolhas, em geral, formadas por pessoas que abominam o contraditório. Lançada em 1981, a célebre canção “Under Pressure”, da banda britânica “Queen”, nunca foi tão atual: “Insanity laughs, under pressure we’re breaking (A insanidade ri, sob pressão estamos cedendo). Can’t we give ourselves one more chance (Não podemos dar a nós mesmos mais uma chance) Why can’t we give love that one more chance. (Por que não podemos dar ao amor mais uma chance?) Why can’t we give love?” (Por que não podemos dar amor?).

     O filósofo e humanista francês Michel de Montaigne dedicou talvez o mais belo de seus ensaios ao amigo Étienne de La Boétie, falecido em 1563, aos 32 anos. Quando indagado sobre a ligação afetiva de ambos, Montaigne sacou uma das justificativas mais doces e profundas que a humanidade já produziu: “porque era ele, porque era eu”. O texto levava o título “De l’amitié: Sobre a Amizade”. Mas bem que poderia se chamar “Sobre o amor”, aquele que tanto nos falta.

Nos fragmentos, a seguir, indique a alternativa que apresenta o significado contextual das palavras destacadas, respectivamente.

“Eles pululam, semana a semana, e encontram-se debaixo do nosso nariz.” “No ambiente amistoso ou não das mesas de bar não falávamos o que regurgitamos nesses ambientes.”

“A reação é do instinto humano, mas no ambiente álgido de hoje muitos contra-atacam sem serem importunados pelo simples prazer de atingir alguém.”

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ➥ “Eles pululam (enxameiam, brotam, fervem, abundam, formigam, infestam) , semana a semana, e encontram-se debaixo do nosso nariz.” “No ambiente amistoso ou não das mesas de bar não falávamos o que regurgitamos (vomitar; expulsar aquilo que excede; expelir o conteúdo gástrico, que está no estômago) nesses ambientes.”

    “A reação é do instinto humano, mas no ambiente álgido (muito frio, frígido, glacial; algente) de hoje muitos contra-atacam sem serem importunados pelo simples prazer de atingir alguém.”

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3907147
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maniqueísmo que nos alimenta e o amor que nos falta

Sérgio Pardellas

    Acordamos e logo somos tragados pelo maniqueísmo. A política nacional está empanturrada dele — um mal que não escolhe governos, muito menos ideologias. Maniqueu, filósofo do século III, cuja doutrina afirma existir o dualismo entre dois princípios opostos — o bem e o mal, o certo e o errado —, transbordaria de orgulho dos súditos que amealhou. A lógica binária é capaz de corromper até o “fundo insubornável do ser” de que dizia Ortega y Gasset. Não raro, a queda-debraço retórica gira em torno de “quem está do lado correto da história”. Não demora e alguém avoca para si o monopólio da virtude. Logo, o oponente é a encarnação do que há de mais desgraçado no mundo. Muitas vezes, a polarização faz lembrar um museu de grandes novidades. O tempo não para e o argumento, outrora música para os ouvidos de um, passa a embalar a valsa do outro.

    Nem o dinamarquês Soren Kierkegaard ousaria produzir uma catástrofe tão perfeita. Como o exemplo vem de cima e a sociedade segue no mesmo compasso da política, aquilo a que assistimos são relações pessoais descompassadas. Não é preciso recorrer a exemplos do cotidiano. Eles pululam, semana a semana, e encontram-se debaixo do nosso nariz. O aroma é desagradável. Falta empatia, colocar-se no lugar do outro, entender e tocar a alma alheia. Em suma, a política está colérica e os relacionamentos nas redes sociais ou mesmo fora delas são o seu retrato mais bemacabado. Um triste retrato de chorar lágrimas de esguicho. No ambiente amistoso ou não das mesas de bar não falávamos o que regurgitamos nesses ambientes. Conforme questionava Monteiro Lobato em A luz do baile, “como (o que mudou), se era a mesma gente?”.

    Se é certo que opinar sobre tudo virou um fetiche dos tempos modernos, também é lícito afirmar que falta escrúpulo de delicadeza no lançamento de pareceres definitivos, quando não rasos e injuriosos, sobre o outro. Aliás, todos parecem ter prontos na cartola juízos sobre os mais diversos temas na hora de pressupor prevalência sobre terceiros. É a tal superioridade moral erigida tanto pelo Fla quanto pelo Flu. Nessa disputa infértil sobre quem paira acima de quem, a língua se transformou no açoite do que não somos, porque não é possível que nascemos para chicotearmos uns aos outros sem pensarmos em que posturas tão cáusticas irão degenerar.

    É necessário descer ao inferno do autoconhecimento e desvelar a própria alma, de que falava Eric Voegelin. É preciso oferecer ao outro o que gostaríamos de receber. Mas nem as crianças, nem os idosos, nem os desvalidos, nem sequer o luto dos que sofrem, expressão máxima da dignidade humana, são respeitados mais. A urgência deve ser o amor ao próximo, não o ódio sem proximidade. A reação é do instinto humano, mas no ambiente álgido de hoje muitos contraatacam sem serem importunados pelo simples prazer de atingir alguém. Ou mesmo por puro comportamento de manada — uma maneira estranha de ser aceito ou mesmo aplaudido em suas bolhas, em geral, formadas por pessoas que abominam o contraditório. Lançada em 1981, a célebre canção “Under Pressure”, da banda britânica “Queen”, nunca foi tão atual: “Insanity laughs, under pressure we’re breaking (A insanidade ri, sob pressão estamos cedendo). Can’t we give ourselves one more chance (Não podemos dar a nós mesmos mais uma chance) Why can’t we give love that one more chance. (Por que não podemos dar ao amor mais uma chance?) Why can’t we give love?” (Por que não podemos dar amor?).

     O filósofo e humanista francês Michel de Montaigne dedicou talvez o mais belo de seus ensaios ao amigo Étienne de La Boétie, falecido em 1563, aos 32 anos. Quando indagado sobre a ligação afetiva de ambos, Montaigne sacou uma das justificativas mais doces e profundas que a humanidade já produziu: “porque era ele, porque era eu”. O texto levava o título “De l’amitié: Sobre a Amizade”. Mas bem que poderia se chamar “Sobre o amor”, aquele que tanto nos falta.

Considerando o princípio de coesão textual, aponte a alternativa em que as palavras destacadas dos fragmentos, a seguir, estão relacionadas respectivamente à ideia indicada.

Logo, o oponente é a encarnação do que há de mais desgraçado no mundo.”

Ou mesmo por puro comportamento de manada — uma maneira estranha de ser aceito ou mesmo aplaudido em suas bolhas..."

Mas bem que poderia se chamar “Sobre o amor”, aquele que tanto nos falta.”

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    ➥ “Logo, o oponente é a encarnação do que há de mais desgraçado no mundo.” → CONJUNÇÃO COORDENATIVA CONCLUSIVA. Valor semântico de conclusão.

    ➥ “Ou mesmo por puro comportamento de manada — uma maneira estranha de ser aceito ou mesmo aplaudido em suas bolhas..." → CONJUNÇÃO COORDENATIVA ALTERNATIVA. Valor semântico de alternância.

    ➥ “Mas bem que poderia se chamar “Sobre o amor”, aquele que tanto nos falta.” → CONJUNÇÃO COORDENATIVA ADVERSATIVA. Valor semântico de oposição/contradição.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3907150
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ovalle


Manuel Bandeira


Estavas bem mudado

Como se tivesses posto aquelas barbas brancas

Para entrar com maior decoro a Eternidade


Nada de nós te interessava agora

Calavas sereno e grave

Como no fundo foste sempre

Sob as fantasias verbais enormes

Que faziam rir os teus amigos e

Punham bondade no coração dos maus


O padre orava:

- "O coro de todos os anjos te receba...

" Pensei comigo:

Cantando Estrela brilhante

Lá do alto-mar!...


Levamos-te cansado ao teu último endereço

Vi com prazer

Que um dia afinal seremos vizinhos Conversaremos longamente

De sepultura a sepultura

No silêncio das madrugadas

Quando o orvalho pingar sem ruído

E o luar for uma coisa só.

Qual é a figura de linguagem que predomina no verso “Levamos-te cansado ao teu último endereço”?

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    ➥ Temos a presença de EUFEMISMO. Consiste no emprego de uma expressão para suavizar ideia desagradável, chocante ou grosseira: “Entregou a alma ao Criador” (morreu); “Levamos-te ao teu último endereço” (túmulo, cemitério); “Era incapaz de apropriar-se do alheio” (roubar); “Ele restituiu tudo que comera no jantar” (vomitou); “Só dizia inverdades” (mentia);”Quando a indesejada das gentes (= a morte) chegar” (Manuel Bandeira).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Em palavras breves, as figuras de linguagem são recursos expressivos utilizados com objetivo de gerar efeitos no discurso. Dentro do extenso grupo em que se arrolam esses recursos, existem quatro subdivisões: figura de palavra, figura de construção, figura de sintaxe e figura de som.

    A fim de dirimir quaisquer dúvidas quanto à figura de linguagem presente, regresse ao texto e leia fragmento maior:

    "Levamos-te cansado ao teu último endereço

    Vi com prazer

    Que um dia afinal seremos vizinhos Conversaremos longamente

    De sepultura a sepultura"

    Ora, após a leitura de do excerto, é notório na primeira estrofe uma mitigação, um abrandamento do poeta ao expressar que a pessoa foi conduzida para o cemitério, para a derradeira morada, para o último endereço. Nessa tentativa de reformular a frase, conferindo-lhe nova roupagem mais branda, o poeta serviu-se do eufemismo.

    a) Perífrase.

    Incorreto. Define-se a perífrase como o uso de palavras para referir-se a alguma coisa por sua característica. Exs.: Cidade da Luz (Paris), Rei das Selvas (Leão), Planeta Água (Terra), etc. Quando diz respeito a pessoas, dá-se o nome de antonomásia. Exs.: Poeta dos Escravos (Castro Alves), A Redentora (Princesa Isabel), etc.;

    b) Metáfora.

    Incorreto. A metáfora é recurso expressivo demasiadamente portentoso e vai além de mera comparação implícita — aliás, esse conceito primitivo e obsoleto apresenta equívoco: a comparação é que é uma metáfora. De toda forma, a metáfora consiste na transferência de um termo para uma esfera de significação que não lhe pertence. Ex.:

    “Incêndio — leão ruivo, ensanguentado.” (Castro Alves)

    c) Hipérbole.

    Incorreto. É a figura do exagero, do excesso. Servem-se dela para deformar a realidade. Exs.:

    “Rios te correrão dos olhos, se chorares!” (Olavo Bilac)

    “Os autos voam pela via central, e cruzam-se pedestres em todas as direções.” (Monteiro Lobato)

    d) Eufemismo.

    Correto. Vide detalhamento inicial.

    Letra D

  • "Último endereço"... não achei muito eufemismo não rsrs

  • Errei por preguiça de abrir o texto e ler, esta, sem a leitura do texto, fica difícil de acertar.


ID
3907153
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ovalle


Manuel Bandeira


Estavas bem mudado

Como se tivesses posto aquelas barbas brancas

Para entrar com maior decoro a Eternidade


Nada de nós te interessava agora

Calavas sereno e grave

Como no fundo foste sempre

Sob as fantasias verbais enormes

Que faziam rir os teus amigos e

Punham bondade no coração dos maus


O padre orava:

- "O coro de todos os anjos te receba...

" Pensei comigo:

Cantando Estrela brilhante

Lá do alto-mar!...


Levamos-te cansado ao teu último endereço

Vi com prazer

Que um dia afinal seremos vizinhos Conversaremos longamente

De sepultura a sepultura

No silêncio das madrugadas

Quando o orvalho pingar sem ruído

E o luar for uma coisa só.

Esse texto é literário por apresentar uma linguagem plurissignificativa, ter uma função estética e provocar diferentes emoções no leitor. Considerando esses aspectos, qual é a função predominante da linguagem no poema?

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    A função predominante da linguagem no poema em questão é a POÉTICA.

    ➥ A mensagem por si é posta em relevo; mais do que seu conteúdo, o destaque dela se encontra na forma como ela é construída, criativa e inusitadamente; essa função usa vários recursos gramaticais: figuras de linguagem, conotação,neologismos, construções estruturais não convencionais, polissemia etc.; é a linguagem dos poemas e prosas poéticas (literária), da publicidade criativa e afins.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão é sobre função da linguagem e temos que informar qual função predomina no texto exposto.

    Ao ler o texto percebe-se que é um texto literário em forma de poema e em versos, reparem que o foco é transmitir uma mensagem de despedida de alguém próximo. Notem também que o texto é dotado de linguagem figurativa (palavras que enfatizam sentido diferente do original) com figuras de linguagens "No silêncio das madrugadas/ Quando o orvalho pingar sem ruído".

    a) Fática.

    Incorreta. Função fática o canal é o foco, ou seja, ele determina as escolhas feitas na construção do texto. Observe o diálogo que compõe o texto abaixo.

    Os exemplos mais típicos da predominância da função fática da linguagem são os cumprimentos diários ("bom dia", "boa tarde", ·oi", "Tudo bem?", "Como vai?"). as conversas de elevador ("Está quente. não?") ou as primeiras palavras de qualquer interação, quando não há ainda um assunto em foco e o objetivo dos interlocutores é começar a conversa. 

    b) Poética.

    Correta. Nessa função a mensagem é o foco, ou seja. ela determina as escolhas feitas na construção do texto. ). O uso de recursos literários na construção do texto evidencia a predominância da função poética. Os textos literários, tanto em prosa quanto em verso, são exemplos típicos da predominância desse tipo de função da linguagem. O texto em exposição é poético, pois as características são pertencentes a essa função de linguagem.

    c) Conativa.

    Incorreta. Função conativa (ou apelativa) o locutário {receptor) é o foco, ou seja, ele determina as escolhas feitas na construção do texto. Nesse tipo de função pode ocorrer também a exploração de recursos sonoros. Os textos publicitários são exemplos típicos da predominância da função conativa, pois geralmente têm como objetivo principal persuadir os interlocutores a aderir a uma ideia ou comprar determinado produto.

    Ex: O comercia antigo do batom" “Compre batom, seu filho merece batom”, a frase era hipnótica.

    d) Metalinguística.

    Incorreta. Função metalinguística o código é o foco, ou seja, ele determina as escolhas feitas na construção do texto. Leia este texto chamado poesia, de Carlos Drummond de Andrade: ".Gastei uma hora pensando em um verso que a pena não quer escrever. No entanto ele está cá dentro inquieto. vivo."

    A começar pelo título, "Poesia", percebe-se que o texto compõe-se de versos que falam sobre poesia. Nesse caso, no qual um poema fala de poesia, a função metalinguística é a predominante no texto. 

    Referência bibliográfica.

    CEREJA, William Roberto Conecte : gramática reflexiva / William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães - 2. ed. - São Paulo: Saraiva, 2013.

    GABARITO B

  • O próprio enunciado entregou a questão:

    "Esse texto é literário por apresentar uma linguagem plurissignificativa, ter uma função estética e provocar diferentes emoções no leitor. Considerando esses aspectos, qual é a função predominante da linguagem no poema?"

    Função Poética ou Estética

    GAB: B

    Espero ter ajudado. Rumo ao CFO PMBA 2021.

  • Tem função estética e provoca emoções? É POÉTICA.


ID
3907156
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


Simultaneidade

Mário Quintana

_ Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo!

Eu creio em Deus! Deus é um absurdo!

Eu vou me matar! Eu quero viver!

_Você é louco?

_ Não, sou poeta. 

Nos versos “Eu amo o mundo” / “Eu detesto o mundo “/ “Eu creio em Deus”, respectivamente têm-se:

Alternativas
Comentários
  •  “Eu amo o mundo” Quem ama, ama alguém, temos um verbo que pede complemento sem o uso de preposição, ou seja, objeto direto.

    “Eu detesto o mundo “ Quem detesta, detesta alguma coisa, temos um objeto direto, completando o sentido de um verbo sem o uso de preposição, objeto direto.

    “Eu creio em Deus”Quem crer, crer em alguma coisa, temos um verbo transitivo indireto, que é quando o verbo pede complemento com uso de preposição, objeto indireto.

    Sequência correta: Objeto direto / Objeto direto / Objeto indireto.

    GABARITO. B

  • ✅ Gabarito: B

    ➥ Eu amo O MUNDO → quem ama, ama alguma coisa (verbo transitivo direto). Trata-se de um verbo que pede um complemento que não seja iniciado por preposição, um objeto direto= O MUNDO.

    ➥ Eu detesto O MUNDO → quem detesta, detesta alguma coisa (verbo transitivo direto). Trata-se de um verbo que pede um complemento que não seja iniciado por preposição, um objeto direto= O MUNDO.

    ➥ Eu creio EM DEUS → quem crê, crê em alguma coisa ou em alguém (verbo transitivo indireto). Trata-se de um verbo que pede um complemento que seja iniciado por preposição, um objeto indireto= EM DEUS.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  •  “Eu amo o mundo” / “Eu detesto o mundo “/ “Eu creio em Deus

    Eu amo o que ? ===. o mundo ...... objeto Direto

    Eu detesto o que ? === o mundo... Objeto Direto

    Eu creio em quê? === no mundo..... Objeto Indireto.


ID
3907159
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em: “Choveu porque a rua está alagada.” / “Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”

Têm-se orações:

Alternativas
Comentários
  • “Choveu porque a rua está alagada.” / “Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”

    Temos conjunções coordenativas explicativas (porque) dando início a orações coordenadas explicativas, valor explicativo das orações anteriores.

  • ✅ Gabarito: C

    ✓ “Choveu porque a rua está alagada.” / “Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”

    ➥ PORQUE=POIS (conjunção coordenativa explicativa). As conjunções em destaque dão início a orações coordenada sindéticas explicativas, explicam, respectivamente, o porquê de ter chovido e o porquê de Joana ter sumido.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab: C

    “Choveu porque a rua está alagada.” / “Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”

    >> Se a gente substituir por "pois" conseguimos resolver com o macete:

    PAVÊ => Pois Antes do Verbo Explicação

               - Quando tiver valor explicativo, sempre virá antecedido de vírgula.

    PDVC => Pois Depois do Verbo Conclusão.

  •  “Choveu porque a rua está alagada.” / “Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”

    Cadê a p0rra da vírgula...Han, prova para professor de português!

    É obrigatório o uso da vírgula antes de uma oração coordenada explicativa. Assim, todas as conjunções explicativas deverão ser precedidas de vírgula.

    www.normalculta.com.br

  • PORQUE JUNTO E SEM ACENTO= CONJUNÇÃO COORDENATIVA EXPLICATIVA.

    PODE SER SUBSTITUÍDA POR (POIS).

    DICA: POIS ANTES DO VERBO---> EXPLICAÇÃO

    POIS DEPOIS DO VERBO--> CONCLUSÃO

  • Assertiva c

    Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”

    Têm-se orações: Coordenadas sindéticas explicativas.

  • Conjunções coordenadas explicativa: porque, porquanto, que, pois (depois da vírgula). Obrigatório o emprego da vírgula antes das conjunções.

  • Existem 5 tipos de orações coordenadas seindéticas:

     

     

    1- aditivas: e, não só...mas também, mas (quando transmitir ideia de adição), e não, como também...;

     

    2- adversativas: mas, porém. todavia. no entanto, entretanto...;

     

    3- alternativas: ou... ou, ou... ora, ora...ora, seja...seja, quer... quer;

     

    4- conclusivas: portanto, enfim, dito isto, dessarte, por conseguinte, logo, então, destarte, com isso...;

     

    5- explicativas: que, pois, porque, já que, visto que, porquanto...

     

     

    Observação: No mesmo período podem ocorrer orações coordenadas sindéticas de vários tipos: O menino olhava, / mas não falava, / nem lamuriava. Tentei detê-los por mais tempo; / eles porém tinham pressa, / ou estavam desconfiados. 

    Como dissemos, nem todas as conjunções coordenativas encabeçam a oração. A conclusiva pois vem sempre posposta a um de seus termos. As adversativas porém, contudo, no entanto, entretanto e todavia, bem como as conclusivas logo, portanto e por conseguinte, podem variar de posição, conforme o ritmo, a entoação, a harmonia da frase.

     

     

     

     

     

    Nova gramática do português contemporâneo Celso Cunha e Lindley Cintra 7 ed. pag. 612

  • C explicando pq choveu
  • gabarito letra C

    porque, que, porquanto...

  • Explicativas

    que, pois, porque, porquanto, ademais, depois 

  • Explicativa: não se tem certeza, é uma suposição.

    A rua poderia estar alagada por ter estourado um cano, mas como choveu, então deduzimos que a explicação do alagamento é a chuva.

  • “Choveu porque a rua está alagada.” -> Subordinativa adverbial causal

    “Joana sumiu na festa, porque ninguém mais a viu.”. Coordenativa sindética explicativa

    Questão sem gabarito?


ID
3907162
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para a construção de uma rodovia 10 máquinas trabalham 8h por dia e constroem 5 km de asfalto. Trabalhando 16h por dia, quantos quilômetros de asfalto serão construídos por 18 máquinas com o mesmo rendimento das anteriores?

Alternativas
Comentários
  • 5/x= 10/18 . 8/16

    SIMPLIFICANDO

    5/x= 5/9 . 1/2

    5/x= 5/18 (multiplica cruzado)

    5 ------- 5

    x--------18

    5x= 5.18

    x= 90/5

    x= 18 km

    GABARITO B

  • GABARITO: Letra B

    Pelo método do processo e produto, identifica-se que o objetivo da história é construir asfalto. Portanto, essa variável ficará na coluna ficará na extrema direita. As outras variáveis ficarão na esquerda dela. Aí fica fácil:

    Máquinas - Tempo (h) - Asfalto

    10-8-5

    18-16-x

    10*8*x=18*16*5

    x = (18*16*5)/(10*8)

    x = 18 km

  • 18/10 x 16/8 x 5/x

    1440/80

    18

  • No primeiro processo 10 Máquinas trabalhando 8 Horas produzem 5km

    logo

    5/10 = 0,5 ou seja, cada máquina produz 0,5 km em oito horas

    Como o rendimento é mantido na produção de 16 horas

    cada máquina produz 0,5 km

    então 18 x 0,5 = 9 km

    em 8 horas as 18 máquinas produzem 9 km

    em 16 horas as 18 máquinas produzem 18 km

  • da hora!


ID
3907165
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Maria foi à churrascaria e consumiu R$ 235,70. Ao se dirigir ao caixa a atendente comunicou que além do valor consumido, seria cobrado 10% sobre o valor do consumo, referente à taxa de serviço do garçom. Sabendo que Maria pagou a conta com seis notas de R$ 50,00, o troco por ela recebido foi de:

Alternativas
Comentários
  • 10% de 235,70= 23,57

    Então o valor somado com o custo totaliza 259.27 menos o valor pago com 300 (6 notas de 50 )= 40,73

    #Simplifique


ID
3907168
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere os números de três algarismos distintos que podem ser formados com os algarismos 1, 3 e 5. Nessas condições, escolhido um desses números ao acaso a probabilidade do número escolhido ser múltiplo de três é igual à:

Alternativas
Comentários
  • ☆ Gabarito D

    Questão bacana. Se você conhece os critérios de divisibilidade,não precisará fazer contas.

    Algarismos ( 1 , 3 , 5 )

    Quantidade de números distintos que conseguimos fazer com estes 3 algarismos :

    __ __ __

    3*2*1 = 6 números.

    As possibilidades:

    135

    153

    315

    351

    513

    531

    Agora,a cereja do bolo:

    Para saber se o número é divisível por 3,basta somar os seus algarismos e verificar se essa soma é divisível por 3,se for,então o número será divisível por 3.

    Obviamente,a soma dos algarismos de todos os números é 1+3+5=9,que é divisível por 3.

    Logo,todos os 6 números são divisíveis por 3.

    Probabilidade=N°Casos favoráveis/N°Casos totais.

    P=6/6 = 1

  • Também segui essa lógica. Porém o exercício não diz que não pode haver repetição dos algarismos...


ID
3907174
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma liga metálica de 70 gramas o teor de ouro é de 60% e o restante é prata. A quantidade de gramas de prata que devem ser retiradas dessa liga, a fim de que o teor de ouro passe a ser 75% será igual à:

Alternativas
Comentários
  • Muito estranho, você não pode fazer direto, pegar o 75% ouro e tirar das 70g da mistura, pois daria 52,5g de ouro,

    E sabendo que ele representa 42g,

    42 - 52,5 daria 10,5, esse valor menos 28g de prata daria 17,5% o que faria você errar a questão.

    Muito estranho, tal como o colega fez

    " 42 ÷ 0,75 = 56 gramas"

    Precisa dividir o valor de gramas pela porcentagem solicitada, não entendi não,

    Toca o barco!

  • ✔️Gabarito(A)

    A liga metálica tem 70g, sendo que 60% é ouro e o restante, ou seja, 100% - 60% = 40%, é prata, então:

    total = 70g

    60% é ouro => 0,6 * 70 = 42g é ouro.

    40% é prata => 0,4 * 70 = 28g é prata.

    Queremos que a quantidade de 42g de ouro passe a ser 75% da mistura, então:

    42g ---------- 75%

    Dividimos 42/0,75 = 56g, que é o total da mistura após a retirada da prata.

    Então a massa retirada da prata para que o ouro passe a ser 75% da mistura é de 70g - 56g = 14g

  • Creio que o mais complicado na questão seria em saber a proporção relativa de acrescentar a porcentagem no ouro, retirando o da prata.

    Bem, se a liga é feita de 60% "Au" e 40% "Ag", temos a relação 6/4 ou 3/2. Usando a regra do K, isso da 5k = 100%. k=20% ( guardar esse valor)

    -----------------------------------------------------------------------------------

    Temos que:

    60% é Au = 0,6 * 70g = 42g é ouro.

    40% é Ag = 0,4 * 70g = 28g é prata. O interessante aqui é saber quanto 1g corresponde na liga. Logo:

    42g de Au----------60%

    1g de Au------------x% ===> 1g de Au = 1,43% , (a mesma conta na Ag dará o mesmo resultado).

    -----------------------------------------------------------------------------------

    Finalizando:

    1g ---------------1,43%

    xg-----------------20% ====> 14g

  • O EXERCÍCIO QUE SABER A QUANTIDADE X DE GRAMAS DE PRATA QUE DEVEM SER RETIRADAS PARA QUE O TEOR DE OURO PASSE A SER 75%.

    EM 70 g DE OURO TEMOS:

    60% DE OURO= 42g

    40% DE PRATA = 28g

    VAMOS FAZER A REGRA DE TRÊS:

    42.............75%

    28 - X ............25% (MULTIPLICA CRUZADO)

    2100 - 75X = 1050

    -75X = 1050 - 2100

    -75X = -1050

    X = -1050/-75

    X= 14 GRAMAS

    GABARITO A


ID
3907231
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre os institutos da Reversão e da Reintegração, com base no Regime Jurídico Estatutário dos Servidores Públicos de Senador Canedo, marque a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    A Reversão deverá efetivar-se, de preferência no mesmo cargo ou, em outro de natureza e vencimento compatível com o anteriormente ocupado, atendendo a habilitação profissional do servidor;


ID
4151143
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual atalho no teclado no Microsoft Excel 2010 exibe a caixa de diálogo Excluir para excluir as células selecionadas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Ctrl + - (exclui célula);

    Ctrl + + (insere célula)


ID
4151230
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a teoria curricular histórica-crítica e suas relações com a pós-crítica ou pós-estruturalista examine as assertivas a seguir:

I. O pensamento curricular pós-estruturalista fundamenta-se na teoria foucaultiana e pressupõe uma formação, entre outros aspectos que considera as demandas imediatas dos indivíduos, das suas culturas e das suas relações de poder adstritas às estruturas de governamentabilidade.
II. O pós-estruturalismo constitui-se em uma perspectiva que toma como referência psicológica as metanarrativas da escola de Vigotski e defende intransigentemente o fundamento ontológico e gnosiológico da atividade vital consciente da realidade objetiva como condição inexorável para o salto do ser natural para o ser social.
III. A teoria curricular histórico-crítica fundamenta-se na pedagogia liberal e vincula-se às pedagogias aglutinadas em torno do lema “aprender a aprender” que também podem ser nominadas e pedagogias pós-modernas e são conhecidas como: pedagogia construtivista, pedagogia multiculturalista, pedagogia dos projetos, teoria do professor reflexivo e pedagogia das competências.
IV. A teoria curricular histórico-crítica forma-se a partir dos trabalhos do teórico brasileiro Dermeval Saviani e toma como referência a filosofia dialética materialista e histórica, que defende o conhecimento como método de apropriação de realidade num caminho que vai da síncrese à síntese, pela mediação da análise e, por sua vez, propicia a genericidade humana em um processo de elevação que ocorre da anomia à autonomia, pela mediação da hetoronomia.

Marque a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    O nível dos itens é elevado, pois usa conceitos bem clínicos, contudo, sabendo que o item III está errado, sendo esse de fácil acepção, resolve-se a questão.

    III. A teoria curricular histórico-crítica fundamenta-se na pedagogia liberal e vincula-se às pedagogias aglutinadas em torno do lema “aprender a aprender” que também podem ser nominadas e pedagogias pós-modernas e são conhecidas como: pedagogia construtivista, pedagogia multiculturalista, pedagogia dos projetos, teoria do professor reflexivo e pedagogia das competências.

    O item mistura elementos de diversos autores, mas fica claro o erro ao dizer que a teoria curricular histórico-crítica (Saviana) pauta-se na pedagogia liberal, o que não é verdade, pois a teoria de Saviani faz parte das teorias progressistas.

    FIQUEM NA PAZ!


ID
4151233
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A respeito das teorias do currículo indique a alternativa correta:

I. As teorias críticas enfatizam aspectos como a ideologia, a reprodução cultural e social, as relações de poder.
II. As teorias pós-críticas denunciam o multiculturalismo presente no currículo.
III. As teorias tradicionais enfatizam o ensino, a aprendizagem, a avaliação, os procedimentos metodológicos, o planejamento etc.
IV. As teorias tradicionais consideram-se neutras e desinteressadas.
V. As teorias críticas argumentam que toda teoria implica relações de poder.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    II. As teorias pós-críticas denunciam o multiculturalismo presente no currículo. Pelo contrário as teorias pós criticas denunciam as vozes silenciadas do currículo e põe em evidencia o multiculturalismo valorizando as várias culturas.

    V. As teorias críticas argumentam que toda teoria implica relações de poder. Correto as teorias críticas contrapõem-se as teorias tradicionais propondo uma transformação radical na sociedade através do questionamento e da desconfiança, é um projeto de sociedade base em ideologias, poder, emancipação capitalismo, classe social entre outros.


ID
4151236
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No que se refere à relação entre ética e educação, julgue as proposições a seguir:

I. Uma educação ética visa proporcionar aos educandos condições que levem ao desenvolvimento de sua autonomia intelectual.
II. Na relação professor-aluno é importante considerar que o ato pedagógico possui três dimensões complementares entre si – axiológica, epistemológica e ética.
III. Do ponto de vista da educação ética, a relação professor-aluno deve estar sintonizada com a visão de mundo do professor, que determina o saber.
IV. A ação pedagógica é politicamente determinada, por isso, cabe ao professor fazer uma opção para orientar o seu trabalho.

Estão corretas:

Alternativas

ID
4151239
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Libâneo afirma que na relação professor-aluno, com vistas à consolidação de uma educação ética, é essencial que o educador busque imprimir ao seu trabalho três tipos de autoridade, a saber: a autoridade profissional, a autoridade moral e a autoridade técnica. Sobre o significado das autoridades indique a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A autoridade profissional se manifesta no domínio da matéria que ensina e dos métodos e procedimentos de ensino, no tato em lidar com a classe e com as diferenças individuais, na capacidade de controlar e avaliar o trabalho dos alunos e o trabalho docente.

    A autoridade moral é o conjunto das qualidades de personalidade do professor: sua dedicação profissional, sensibilidade, senso de justiça, traços de caráter.

    A autoridade técnica constitui o conjunto de capacidades, habilidades e hábitos pedagógico-didáticos necessários para dirigir com eficácia a transmissão e assimilação de conhecimentos aos alunos. A autoridade técnica se manifesta na capacidade de empregar com segurança os princípios didáticos e o método didático da matéria, de modo que os alunos compreendam e assimilem os conteúdos das matérias e sua relação com a atividade humana e social, apliquem os conhecimentos na prática e desenvolvam capacidades e habilidades de pensarem por si próprios. Um professor competente se preocupa em dirigir e orientar a atividade mental dos alunos, de modo que cada um deles seja um sujeito consciente, ativo e autônomo.


ID
4151242
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre o ensino fundamental é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LDB

    A- Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola

    B- Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.

    C- Os componentes curriculares obrigatórios do Ensino Fundamental serão assim organizados em relação às áreas de conhecimento.

    ALTERNATIVA CORRETA: D- § 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.


ID
4151245
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

São consideradas modalidade de ensino:

I. Educação especial
II. Educação Profissional e Tecnológica
III. Educação a distância
IV. Educação popular

Alternativas
Comentários
  • MODALIDADES DE ENSINO:

    EDUCAÇÃO ESPECIAL

    EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TEC.

    EJA

    EDUCAÇÃO INDÍGENA

    EAD

    EDUCAÇÃO BÁSICA DO CAMPO

    EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

  • Esta de EDUCAÇÃO POPULAR foi só para confundir o candidato. É preciso ler com atenção.


ID
4151248
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre os instrumentos de avaliação nacional no Brasil, identifique qual das alternativas abaixo está incorreta:

Alternativas
Comentários
  • A incorreta é a alternativa D.✅
  • Letra D

    ..., a LDB não menciona a aplicabilidade de tais avaliações.

  • Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é um exemplo de TESTE padronizado ?


ID
4151251
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre as avaliações externas, informe a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Este gabarito está errado, pois a antiga Prova Brasil não avaliava o terceiro ano do ensino médio.

  • Letra A por eliminação, mas questão passível de anulação o SAEB foi atualizado em 29/04/2019 pela portaria 366 então a Anresc, Aneb e Ana deixaram de existir e tudo agora é SAEB a banca foi infeliz em citar a Prova Brasil o terceiro ano do ensino médio de fato foi inserido porém no novo formato não na Anresc.

    A) A Prova Brasil, desenvolvida pelo Inep, destina-se ao 5º e 9º ano do ensino fundamental e ao terceiro ano do ensino médio. De fato esta questão está errada, porém o Saeb mudou e não existe mais a Anresc tudo agora é SAEB então o 3° ano foi incluído, a banca pecou em não falar que é o novo SAEB

    B) O Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), tem por objetivo avaliar as habilidades e competências de jovens, crianças e adultos que não frequentaram a escola na idade própria. Errado o Enceja certificam apenas jovens e adultos

    C) O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é desenvolvido pelo Conselho Nacional de Educação que coleta dados sobre alunos, professores, diretores de escolas públicas e privadas em todo o Brasil. Errado desenvolvido pelo Inep foi criado em 1990

    D) O Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb) é uma prova e com base em seus resultados. Errado o ideb é um indicador que serve para medir a qualidade do ensino fluxo+rendimento

  • O que eu pensei sobre essa questão:

    Apesar de a mesma ser passível de anulação, nos foi dada a obrigação de respondê-la corretamente. Dessa forma, CONSIDERANDO APENAS AS ASSERTIVAS DISPONÍVEIS, sobra apenas a alternativa "A" como correta, haja vista que temos certeza que as demais estão erradas, conforme já especificado no comentário da colega Juliana Brasil anteriormente.

    Dessa forma, quando nos depararmos com questões incompletas (as quais se referem a um texto atualizado; que sofreu alterações, mas que não foi mencionada na questão tal mudança), não resta outra saída senão escolhermos a assertiva que seria a "MAIS CORRETA".


ID
4151254
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia

permitem oferecer aos professores e gestores um instrumento para acompanhar o desempenho de seus estudantes.

Identifique qual dos itens abaixo representa as tendências pedagógicas:

Alternativas

ID
4151257
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Pertencem ao campo das teorias crítico-reprodutivistas as seguintes teorias:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Teorias não críticas: conformar tradicional, tecnicismo, escola nova

    Teorias crítico-reprodutivistas: reproduz, escola enquanto violência simbólica, aparelho ideológico, escola dualista.

    Dialética: libertadora, libertária, histórico-crítica.

  • Teorias não críticas: conformar: tradicional, tecnicismo, escola nova

    Teorias crítico-reprodutivistas: escola enquanto violência simbólica, aparelho ideológico, escola dualista.

    Dialética: libertadora, libertária, histórico-crítica.

  • GAB C

    " OLHA, EU ACREDITO EM MIM! AGORA FALTA VOCÊ ACREDITAR MAIS EM VOCÊ".

    Monzar


ID
4151260
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Com efeito, ao enfatizar a "qualidade do ensino", ela deslocou o eixo de preocupação do âmbito político (relativo à sociedade em seu conjunto) para o âmbito técnico-pedagógico (relativo ao interior da escola), cumprindo ao mesmo tempo uma dupla função; manter a expansão da escola em limites suportáveis pelos interesses dominantes e desenvolver um tipo de ensino adequado a esses interesses. É a esse fenômeno que denominei de mecanismo de recomposição da hegemonia da classe dominante”. Ao analisar a epígrafe mencionada, Saviani referese a:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    A escola nova ou escolanovismo ocorreu por volta dos anos 30 veio com o interesse de contrapor a escola tradicional, mas acabou legitimando-a o aluno é visto como um ser ativo e o professor é apenas auxiliar procura retratar a vida de maneira mais fiel possível.


ID
4151263
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia

Segundo Libâneo, o projeto político pedagógico é proposto com o objetivo de descentralizar e democratizar a tomada de decisões pedagógicas, jurídicas e organizacionais na escola, buscando maior participação dos agentes escolares. Nesse sentido, para o bom funcionamento do projeto pedagógico escolar se faz necessário:

I. Atentar para que o PPP esteja em conformidade com as necessidades do educando, de modo a formular uma proposta que permita ser reutilizada ano após ano.
II. Escolher entre o projeto político pedagógico da escola e o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE), uma vez que o PDE também é um projeto pedagógico que visa aumentar o desempenho da escola por meio de um projeto eficaz.
III. Atentar para que o projeto político pedagógico esteja em consonância com o caráter dinâmico da vida escolar em todas as suas dimensões.
IV. Que o projeto político pedagógico pode significar uma forma de toda a equipe escolar tornar-se corresponsável pela aprendizagem efetiva e por sua inserção na cidadania crítica.

Indique a alternativa correta:

Alternativas

ID
4151266
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A pedagogia entendida como “teoria da educação,” evidencia-se que se trata de uma teoria da prática educativa. É relevante considerar que se toda pedagogia é teoria da educação, nem toda teoria da educação é pedagogia. O conceito de pedagogia se reporta a uma teoria que tem sua base estrutural a partir e em função da prática educativa. Nesse sentido, a pedagogia como teoria da educação:

Alternativas

ID
4151272
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Lúdico apresenta diversos valores específicos para todas as fases da vida humana. Dessa forma, na infância e na adolescência, o objetivo é essencialmente pedagógico. Marque a alternativa que não condiz com essa afirmação.

Alternativas

ID
4151275
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Quando se fala em educação de crianças, pode-se destacar duas importantes instituições nesse processo, “a família e a escola,”com a finalidade única de conduzir a criança para que se torne um adulto responsável. Marque a alternativa que melhor define esse aspecto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB):

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra d:

    Art. 2º LDB: A educaçãodever da família e do Estadoinspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humanatem por finalidade o pleno desenvolvimento do educandoseu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

  • A questão exige o conhecimento sobre a LEI Nº 9.349/96 - Lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDBEN), em especial sobre o que melhor define “a família e a escola,”com a finalidade única de conduzir a criança para que se torne um adulto responsável. Vejamos:

    a) INCORRETA. Este dispositivo encontra-se no artigo no artigo 1, § 1º. Vejamos: § 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias. Contudo, não menciona relação de família e escola e sim o campo escolar.

    b) INCORRETA. Este dispositivo encontra-se no artigo no artigo 43, VI. Vejamos: VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade. Contudo, não menciona relação de família e escola e sim sobre as finalidades do ensino superior.

    c) INCORRETA. Segundo o programa "amigo da escola" este texto faz referência ao artigo 1, § 1º., ou seja, não menciona relação de família escola igualmente a alternativa "a".

    "§ 1º. Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.

    "Observem bem esta palavra: predominantemente.

    Analisando duramente o que foi colocado, podemos ver de forma clara que foi atribuído não só ao Estado, às escolas que este seria o responsável em criar e manter, mas também à sociedade, à família, ONGs, etc, o zelo pela formação dos cidadãos. Assim, é oficializado por meio deste documento que a educação é responsabilidade e luta de todos, comprometendo o futuro das crianças e da sociedade caso não haja esta articulação entre os envolvidos."

    d) CORRETA. Este dispositivo encontra-se no artigo 2. Vejamos: Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

    Nota: Dizem os psicólogos e confirmam, na prática, professores e psicopedagogos, que não há desenvolvimento equilibrado e saudável de criança sem a família. A escola contribui para a socialização crescente da criança, porém, é na família que ela se encontra todos os insumos necessários (autoestima, afetividade, confiança...). Portanto, esse é o gabarito correto.

    Referência bibliográfica.

    CARNEIRO, Moaci Alves . LDB fácil: leitura crítico- compreensiva, artigo por artigo. Ed 24. Editora- Revista - Petrópolis, RJ: Vozes, 2018.

    GABARITO: D

  • GAB. D

    " NÃO PARE, ATÉ QUE TENHA TERMINADO AQUILO QUE TU COMEÇOU. LEMBRE-SE! TU NÃO PODE DESISTIR"

    Baltasar Gracian


ID
4151278
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com as concepções pedagógicas, na pedagogia progressista percebe-se:

Alternativas
Comentários
  • Letar C

  • Letra C

    Conforme Libâneo, a pedagogia progressista designa as tendências partindo de uma análise critica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação.

    As tendências progressistas libertadora e libertária têm, em comum a defesa da autogestão pedagógica e o antiautoritarismo.

    Delcio Barros da Silva - http://coral.ufsm.br/lec/01_00/DelcioL&C3.htm


ID
4151281
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

História da Educação
Lucila C. Pereira 

Tomando a herança cultural deixada pela antiguidade como a fonte principal sobre a qual a civilização ocidental se ergueu, o legado deixado pelas principais cidades estados da Grécia Antiga – Esparta e Atenas – constitui-se como princípio de organização social e educativa que serviu de modelo para diversas sociedades no decorrer dos séculos. Reconhecida por seu poder militar e caráter guerreiro, o modelo de educação espartano baseava-se na disciplina rígida, no autoritarismo, no ensino de artes militares e códigos de conduta, no estímulo da competitividade entre os alunos e nas exigências extremas de desempenho. Por outro lado, Atenas tinha no logos (conhecimento) seu ideal educativo mais importante. O exercício da palavra, assim como a retórica e a polêmica, era valorizado em função da prática da democracia entre iguais. Como herança da educação ateniense surgiram os sofistas, considerados mestres da retórica e da oratória, eles ensinavam a arte das palavras para que seus alunos fossem capazes de construir argumentos vitoriosos na arena política. Fruto da mesma matriz intelectual, porém em oposição ao pensamento sofista, o filósofo Sócrates propunha ensinar a pensar – mais do que ensinar a falar - através de perguntas cujas respostas dependiam de uma análise lógica e não simplesmente da mera retórica. (...) (Adaptado)

Ainda que existam concepções opostas, tanto o pensamento sofista quanto o socrático contribuíram para a educação contemporânea por meio da (s)/do(s)

Alternativas

ID
4151290
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação ao atalho Ctrl+Page Down no Microsoft Excel 2010 é correto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Alterna entre guias da planilha, da esquerda para a direita =  Ctrl + Page Down

    Alterna entre guias da planilha, da direita para a esquerda =  Ctrl + Page Up


ID
4151296
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“No dia 10 de agosto [de 2019], agricultores e grileiros da Região Norte do país teriam iniciado um movimento simultâneo para incendiar áreas da Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, em apoio ao presidente Jair Bolsonaro e a suas medidas para enfraquecer a fiscalização de órgãos ambientais. (...) o caso está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF). “Se (...) for realmente comprovado, é a prova de que estamos em um período de esquizofrenia coletiva”, avalia Daniel Caixeta Andrade, presidente da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (Ecoeco) e professor do Instituto de Economia e Relações Internacionais (Ieri), da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
Esse dia 10 de agosto ficou conhecido como Dia

Alternativas
Comentários
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do movimento ocorrido em 10 de agosto de 2019, no Brasil, marcado pelo incêndio de áreas da Amazônia.

    Análise da questão:

    Em 2019, diversos focos de incêndio surgiram por toda a Amazônia, devastando a área. A grande queimada ficou conhecida como "dia do fogo" e as autoridades suspeitam de fazendeiros, madeireiros e empresários da região, que teriam queimado os locais (por meio do custeio de combustível e contratação de motoqueiros para espalhar o produto) para gerar mais pasto para sua cultura pecuária. Um ano depois, o "dia do fogo" gerou poucas multas ambientais.

    Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2020/08/dia-do-fogo-em-2019-gerou-poucas-multas-ambientais.shtml#:~:text=Em%2010%20de%20agosto%20de,queimadas%20que%20consumiram%20a%20floresta.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.


ID
4159924
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando o processo de construção do conhecimento científico pela criança, segundo a visão do pensador e biólogo Jean Piaget, é certo que:

Alternativas

ID
4159942
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Senador Canedo - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Senador Canedo, desde a posse, o vereador poderá:

Alternativas