SóProvas



Prova UFTM - 2018 - UFTM - Engenheiro/ Área: Engenharia da Computação ou Engenharia da Produção


ID
2875477
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É hora de recuperarmos a utopia da sociedade fraterna e menos desigual


      Admitir que o pensamento marxista continha acertos e erros não significa ter aderido ao capitalismo e se tornado de direita. Adotar semelhante atitude é persistir no que havia de pior no marxismo, ou seja, na incapacidade de exercer a autocrítica.

      Depois de quase um século da revolução comunista de 1917, da qual resultou o Estado soviético, a humanidade avançou econômica e tecnicamente, ao mesmo tempo que sofreu guerras sangrentas e massacres, como os campos de concentração nazistas e os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki. Depois de tantos erros, é hora de refletirmos sobre o que aconteceu e recuperarmos a utopia da sociedade fraterna e menos desigual.

        O sonho de Karl Marx era criar uma sociedade sem exploração, regida por normas que visavam impedir a divisão desigual da riqueza produzida. A concepção dele sobre essa nova sociedade apoiava-se, no entanto, num entendimento equivocado de como se cria a riqueza social. Esse entendimento partia de uma constatação inequívoca do grau de exploração a que o capitalismo do século 19 submetia o trabalhador, que não gozava dos mínimos direitos, como a jornada de trabalho estabelecida e a aposentadoria, entre muitos outros. Esse capitalismo selvagem levou Marx a concluir que só havia um modo de criar uma sociedade justa: excluindo dela o capitalista. Assim, constituiria-se um Estado proletário, dirigido pelo partido comunista, justo porque dele estava excluído o capitalista explorador.

      Essa teoria pressupunha que é a classe operária quem produz a riqueza, enquanto o capitalista nada mais faz que explorar o trabalho alheio e enriquecer. O equívoco de Marx estava em ignorar que, sem o capitalista, ou seja, sem o empreendedor, a produção da riqueza é quase inviável. É que ela depende tanto do trabalhador quanto do empreendedor, o empresário.

      Por estar exclusivamente nas mãos do Estado, isto é, do partido comunista, a tarefa de produzir a riqueza foi o erro que levou ao fracasso do regime comunista. Na verdade, em qualquer sociedade, há milhões de pessoas que sonham criar sua própria empresa. Substituí-las por meia dúzia de burocratas do partido é condenar o país ao fracasso econômico. Não é à toa que, hoje, da Rússia à China, como nos demais países outrora comunistas, todos abandonaram a concepção marxista e voltaram a estimular a expansão da iniciativa privada. Ou seja, voltaram ao regime capitalista. Isso não significa, porém, que o capitalismo de repente tornou-se bom e justo e que devemos nos contentar com a desigualdade que o caracteriza. Essa desigualdade é inerente ao próprio sistema, regido pelo princípio do lucro máximo.

      Pois bem, esse longo caminho, que a humanidade percorreu no último século, mostrou que o Estado comunista nivela a igualdade por baixo, enquanto no regime capitalista, mesmo com as conquistas alcançadas pela classe operária e os trabalhadores em geral, a exploração se agrava e a desigualdade se amplia, de que é exemplo o capitalismo norte-americano. Isso, porém, não é inevitável. Em países capitalistas como a Suécia, a Noruega e mesmo a Suíça - para ficar apenas nesses exemplos - a desigualdade foi consideravelmente reduzida. Não há porque, logicamente, o mesmo não possa ocorrer nos demais países capitalistas. É evidente que isso depende de uma série de fatores e condições, que não se encontram em todos os países. Tampouco acredito numa sociedade em que a igualdade seja plena - em que todas as pessoas tenham a mesma possibilidade de ganho e acumulação de bens -, uma vez que os seres humanos não são iguais, não têm todos a mesma capacidade de criação, inventividade e realização.

      Por isso mesmo, não se pode imaginar que todas elas contribuam na mesma proporção para o enriquecimento da sociedade. Tampouco tais diferenças entre os indivíduos justifica o nível de desigualdade que, com raras exceções, caracteriza o mundo em que vivemos.

      Essas são as razões que me fazem acreditar que, sem faca nos dentes e dentro do regime democrático, podemos alcançar uma sociedade menos desigual e menos injusta.

(GULLAR, Ferreira. Disponível em www.academia.org.br/artigos/e-hora-de-recuperarmos-utopia-da-sociedade-fraterna-e-menos-desigual. Acesso em 17/11/2017)

Releia o fragmento “assim, constituiria-se um Estado proletário, dirigido pelo partido comunista...”. A palavra que recebe acento gráfico pela mesma razão que o justifica em “proletário”, nesse trecho, é

Alternativas
Comentários
  • paroxítona terminada em ditongo

  • excluído - hiato

    inviável- hiato

    série- paróxitona terminada em ditongo

    países- hiato


    Fé em Deus que esse ano vai!


  • Pro - le - - rio -> paroxítona terminada em ditongo crescente.

    - rie -> paroxítona terminada em ditongo crescente.

    Gabarito: letra C.

  • Érica Nascimento, sua justificativa para o acento de inviável está errada.

    O acento se justifica pelo fato de a palavra ser paroxítona terminada em "L"

  • Nobres,


    O comentário da colega Hérica está incorreto.

    Inviável não é acentuado por ser um hiato e sim por ser uma paroxítona terminada em L.


    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U isoladas ou seguida de S na mesma sílaba, quando forem hiatos.


    Por fim, proletário e série são paroxítonas terminadas em ditongos.

  • Paroxítonas terminadas em ditongo crescentes são acentuadas!

  • pa-í-ses - paroxítona terminada em hiato;

    sé-rie - paroxítona terminada em ditongo;

    C.

  • série 

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • Pro - le -  - ri- o -> proparoxítona

     - ri- e -> proparoxítona


ID
2875480
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É hora de recuperarmos a utopia da sociedade fraterna e menos desigual


      Admitir que o pensamento marxista continha acertos e erros não significa ter aderido ao capitalismo e se tornado de direita. Adotar semelhante atitude é persistir no que havia de pior no marxismo, ou seja, na incapacidade de exercer a autocrítica.

      Depois de quase um século da revolução comunista de 1917, da qual resultou o Estado soviético, a humanidade avançou econômica e tecnicamente, ao mesmo tempo que sofreu guerras sangrentas e massacres, como os campos de concentração nazistas e os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki. Depois de tantos erros, é hora de refletirmos sobre o que aconteceu e recuperarmos a utopia da sociedade fraterna e menos desigual.

        O sonho de Karl Marx era criar uma sociedade sem exploração, regida por normas que visavam impedir a divisão desigual da riqueza produzida. A concepção dele sobre essa nova sociedade apoiava-se, no entanto, num entendimento equivocado de como se cria a riqueza social. Esse entendimento partia de uma constatação inequívoca do grau de exploração a que o capitalismo do século 19 submetia o trabalhador, que não gozava dos mínimos direitos, como a jornada de trabalho estabelecida e a aposentadoria, entre muitos outros. Esse capitalismo selvagem levou Marx a concluir que só havia um modo de criar uma sociedade justa: excluindo dela o capitalista. Assim, constituiria-se um Estado proletário, dirigido pelo partido comunista, justo porque dele estava excluído o capitalista explorador.

      Essa teoria pressupunha que é a classe operária quem produz a riqueza, enquanto o capitalista nada mais faz que explorar o trabalho alheio e enriquecer. O equívoco de Marx estava em ignorar que, sem o capitalista, ou seja, sem o empreendedor, a produção da riqueza é quase inviável. É que ela depende tanto do trabalhador quanto do empreendedor, o empresário.

      Por estar exclusivamente nas mãos do Estado, isto é, do partido comunista, a tarefa de produzir a riqueza foi o erro que levou ao fracasso do regime comunista. Na verdade, em qualquer sociedade, há milhões de pessoas que sonham criar sua própria empresa. Substituí-las por meia dúzia de burocratas do partido é condenar o país ao fracasso econômico. Não é à toa que, hoje, da Rússia à China, como nos demais países outrora comunistas, todos abandonaram a concepção marxista e voltaram a estimular a expansão da iniciativa privada. Ou seja, voltaram ao regime capitalista. Isso não significa, porém, que o capitalismo de repente tornou-se bom e justo e que devemos nos contentar com a desigualdade que o caracteriza. Essa desigualdade é inerente ao próprio sistema, regido pelo princípio do lucro máximo.

      Pois bem, esse longo caminho, que a humanidade percorreu no último século, mostrou que o Estado comunista nivela a igualdade por baixo, enquanto no regime capitalista, mesmo com as conquistas alcançadas pela classe operária e os trabalhadores em geral, a exploração se agrava e a desigualdade se amplia, de que é exemplo o capitalismo norte-americano. Isso, porém, não é inevitável. Em países capitalistas como a Suécia, a Noruega e mesmo a Suíça - para ficar apenas nesses exemplos - a desigualdade foi consideravelmente reduzida. Não há porque, logicamente, o mesmo não possa ocorrer nos demais países capitalistas. É evidente que isso depende de uma série de fatores e condições, que não se encontram em todos os países. Tampouco acredito numa sociedade em que a igualdade seja plena - em que todas as pessoas tenham a mesma possibilidade de ganho e acumulação de bens -, uma vez que os seres humanos não são iguais, não têm todos a mesma capacidade de criação, inventividade e realização.

      Por isso mesmo, não se pode imaginar que todas elas contribuam na mesma proporção para o enriquecimento da sociedade. Tampouco tais diferenças entre os indivíduos justifica o nível de desigualdade que, com raras exceções, caracteriza o mundo em que vivemos.

      Essas são as razões que me fazem acreditar que, sem faca nos dentes e dentro do regime democrático, podemos alcançar uma sociedade menos desigual e menos injusta.

(GULLAR, Ferreira. Disponível em www.academia.org.br/artigos/e-hora-de-recuperarmos-utopia-da-sociedade-fraterna-e-menos-desigual. Acesso em 17/11/2017)

Observe o verbo assinalado no trecho “Esse capitalismo selvagem levou Marx a concluir que só havia um modo de criar uma sociedade justa: excluindo dela o capitalista” e marque a alternativa em que o verbo transitivo foi empregado com o mesmo tipo de complemento desse verbo:

Alternativas
Comentários
  • Ambos VTDI ?

  • letra A

    VERBO LEVAR - VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO

    VERBO CONDENAR - VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO

  • Pesquisei em alguns lugares e todos descrevem o verbo "CONDENAR" como TRANSITIVO, logo não entendo o motivo da resposta ser a letra A, pois o verbo LEVAR é VTDI não tendo ambos o mesmo tipo de complemento.


    Se alguém puder explicar..

  • levou Marx a concluir

    condenar o país ao fracasso econômico

    VTDI

  • A transitividade dos verbos não é fixa. Temos de analisar o contexto.

  • (A)“Substituí-las por meia dúzia de burocratas do partido é condenar o país ao fracasso econômico.”

    Objeto direto

    Objeto indireto

    (B)“...todos abandonaram a concepção marxista e voltaram a estimular a expansão da iniciativa privada.”

    OBJETO INDIRETO ORACIONAL REDUZIDO DE INFINITIVO

    (C)“O sonho de Karl Marx era criar uma sociedade sem exploração, regida por normas que visavam impedir a divisão desigual da riqueza produzida.”

    OBJETO DIRETO ORACIONAL REDUZIDO DE INFINITIVO

    (D)“Admitir que o pensamento marxista continha acertos e erros não significa ter aderido ao capitalismo e se tornado de direita.”

  • Levou-o a alguma coisa; condenar alguém a alguma coisa. Gab A


ID
2875483
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É hora de recuperarmos a utopia da sociedade fraterna e menos desigual


      Admitir que o pensamento marxista continha acertos e erros não significa ter aderido ao capitalismo e se tornado de direita. Adotar semelhante atitude é persistir no que havia de pior no marxismo, ou seja, na incapacidade de exercer a autocrítica.

      Depois de quase um século da revolução comunista de 1917, da qual resultou o Estado soviético, a humanidade avançou econômica e tecnicamente, ao mesmo tempo que sofreu guerras sangrentas e massacres, como os campos de concentração nazistas e os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki. Depois de tantos erros, é hora de refletirmos sobre o que aconteceu e recuperarmos a utopia da sociedade fraterna e menos desigual.

        O sonho de Karl Marx era criar uma sociedade sem exploração, regida por normas que visavam impedir a divisão desigual da riqueza produzida. A concepção dele sobre essa nova sociedade apoiava-se, no entanto, num entendimento equivocado de como se cria a riqueza social. Esse entendimento partia de uma constatação inequívoca do grau de exploração a que o capitalismo do século 19 submetia o trabalhador, que não gozava dos mínimos direitos, como a jornada de trabalho estabelecida e a aposentadoria, entre muitos outros. Esse capitalismo selvagem levou Marx a concluir que só havia um modo de criar uma sociedade justa: excluindo dela o capitalista. Assim, constituiria-se um Estado proletário, dirigido pelo partido comunista, justo porque dele estava excluído o capitalista explorador.

      Essa teoria pressupunha que é a classe operária quem produz a riqueza, enquanto o capitalista nada mais faz que explorar o trabalho alheio e enriquecer. O equívoco de Marx estava em ignorar que, sem o capitalista, ou seja, sem o empreendedor, a produção da riqueza é quase inviável. É que ela depende tanto do trabalhador quanto do empreendedor, o empresário.

      Por estar exclusivamente nas mãos do Estado, isto é, do partido comunista, a tarefa de produzir a riqueza foi o erro que levou ao fracasso do regime comunista. Na verdade, em qualquer sociedade, há milhões de pessoas que sonham criar sua própria empresa. Substituí-las por meia dúzia de burocratas do partido é condenar o país ao fracasso econômico. Não é à toa que, hoje, da Rússia à China, como nos demais países outrora comunistas, todos abandonaram a concepção marxista e voltaram a estimular a expansão da iniciativa privada. Ou seja, voltaram ao regime capitalista. Isso não significa, porém, que o capitalismo de repente tornou-se bom e justo e que devemos nos contentar com a desigualdade que o caracteriza. Essa desigualdade é inerente ao próprio sistema, regido pelo princípio do lucro máximo.

      Pois bem, esse longo caminho, que a humanidade percorreu no último século, mostrou que o Estado comunista nivela a igualdade por baixo, enquanto no regime capitalista, mesmo com as conquistas alcançadas pela classe operária e os trabalhadores em geral, a exploração se agrava e a desigualdade se amplia, de que é exemplo o capitalismo norte-americano. Isso, porém, não é inevitável. Em países capitalistas como a Suécia, a Noruega e mesmo a Suíça - para ficar apenas nesses exemplos - a desigualdade foi consideravelmente reduzida. Não há porque, logicamente, o mesmo não possa ocorrer nos demais países capitalistas. É evidente que isso depende de uma série de fatores e condições, que não se encontram em todos os países. Tampouco acredito numa sociedade em que a igualdade seja plena - em que todas as pessoas tenham a mesma possibilidade de ganho e acumulação de bens -, uma vez que os seres humanos não são iguais, não têm todos a mesma capacidade de criação, inventividade e realização.

      Por isso mesmo, não se pode imaginar que todas elas contribuam na mesma proporção para o enriquecimento da sociedade. Tampouco tais diferenças entre os indivíduos justifica o nível de desigualdade que, com raras exceções, caracteriza o mundo em que vivemos.

      Essas são as razões que me fazem acreditar que, sem faca nos dentes e dentro do regime democrático, podemos alcançar uma sociedade menos desigual e menos injusta.

(GULLAR, Ferreira. Disponível em www.academia.org.br/artigos/e-hora-de-recuperarmos-utopia-da-sociedade-fraterna-e-menos-desigual. Acesso em 17/11/2017)

Assinale a alternativa em que o verbo está empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo em destaque no trecho “Essa teoria pressupunha que é a classe operária quem produz a riqueza...”:

Alternativas
Comentários
  • pressupunha ==> pretérito imperfeito do indicativo



    a) recuperarmos => futuro do subjuntivo


    b) encontram ==> presente do indicativo


    c) contribuam => presente do subjuntivo


    d) estava => pretérito imperfeito do indicativo. Correta

  • Achei que pressupunha fosse presente do subjuntivo (que eu pressupunha). Porém, quando esse verbo é conjugado no presente do subjuntivo, o correto é pressupOnha. Não sabia disso.


    Pressupunha = pretérito imperfeito do indicativo


    Pressuponha = presente do subjuntivo

  • Achei que pressupunha fosse presente do subjuntivo (que eu pressupunha). Porém, quando esse verbo é conjugado no presente do subjuntivo, o correto é pressupOnha. Não sabia disso.


    Pressupunha = pretérito imperfeito do indicativo


    Pressuponha = presente do subjuntivo

  • Caramba, quantos caíram que a letra C, seria correta?

    Pensei que Pressupunham estava no Presente do Subjuntivo. hehehehe

  • Complementando galera...


    Claro que sempre tem que analisar com cuidado, entretanto tem um bizu que me ajuda muito.


    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO ---> VA - IA - NHA - ERA


    pressupunha

    estava


ID
2875486
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É hora de recuperarmos a utopia da sociedade fraterna e menos desigual


      Admitir que o pensamento marxista continha acertos e erros não significa ter aderido ao capitalismo e se tornado de direita. Adotar semelhante atitude é persistir no que havia de pior no marxismo, ou seja, na incapacidade de exercer a autocrítica.

      Depois de quase um século da revolução comunista de 1917, da qual resultou o Estado soviético, a humanidade avançou econômica e tecnicamente, ao mesmo tempo que sofreu guerras sangrentas e massacres, como os campos de concentração nazistas e os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki. Depois de tantos erros, é hora de refletirmos sobre o que aconteceu e recuperarmos a utopia da sociedade fraterna e menos desigual.

        O sonho de Karl Marx era criar uma sociedade sem exploração, regida por normas que visavam impedir a divisão desigual da riqueza produzida. A concepção dele sobre essa nova sociedade apoiava-se, no entanto, num entendimento equivocado de como se cria a riqueza social. Esse entendimento partia de uma constatação inequívoca do grau de exploração a que o capitalismo do século 19 submetia o trabalhador, que não gozava dos mínimos direitos, como a jornada de trabalho estabelecida e a aposentadoria, entre muitos outros. Esse capitalismo selvagem levou Marx a concluir que só havia um modo de criar uma sociedade justa: excluindo dela o capitalista. Assim, constituiria-se um Estado proletário, dirigido pelo partido comunista, justo porque dele estava excluído o capitalista explorador.

      Essa teoria pressupunha que é a classe operária quem produz a riqueza, enquanto o capitalista nada mais faz que explorar o trabalho alheio e enriquecer. O equívoco de Marx estava em ignorar que, sem o capitalista, ou seja, sem o empreendedor, a produção da riqueza é quase inviável. É que ela depende tanto do trabalhador quanto do empreendedor, o empresário.

      Por estar exclusivamente nas mãos do Estado, isto é, do partido comunista, a tarefa de produzir a riqueza foi o erro que levou ao fracasso do regime comunista. Na verdade, em qualquer sociedade, há milhões de pessoas que sonham criar sua própria empresa. Substituí-las por meia dúzia de burocratas do partido é condenar o país ao fracasso econômico. Não é à toa que, hoje, da Rússia à China, como nos demais países outrora comunistas, todos abandonaram a concepção marxista e voltaram a estimular a expansão da iniciativa privada. Ou seja, voltaram ao regime capitalista. Isso não significa, porém, que o capitalismo de repente tornou-se bom e justo e que devemos nos contentar com a desigualdade que o caracteriza. Essa desigualdade é inerente ao próprio sistema, regido pelo princípio do lucro máximo.

      Pois bem, esse longo caminho, que a humanidade percorreu no último século, mostrou que o Estado comunista nivela a igualdade por baixo, enquanto no regime capitalista, mesmo com as conquistas alcançadas pela classe operária e os trabalhadores em geral, a exploração se agrava e a desigualdade se amplia, de que é exemplo o capitalismo norte-americano. Isso, porém, não é inevitável. Em países capitalistas como a Suécia, a Noruega e mesmo a Suíça - para ficar apenas nesses exemplos - a desigualdade foi consideravelmente reduzida. Não há porque, logicamente, o mesmo não possa ocorrer nos demais países capitalistas. É evidente que isso depende de uma série de fatores e condições, que não se encontram em todos os países. Tampouco acredito numa sociedade em que a igualdade seja plena - em que todas as pessoas tenham a mesma possibilidade de ganho e acumulação de bens -, uma vez que os seres humanos não são iguais, não têm todos a mesma capacidade de criação, inventividade e realização.

      Por isso mesmo, não se pode imaginar que todas elas contribuam na mesma proporção para o enriquecimento da sociedade. Tampouco tais diferenças entre os indivíduos justifica o nível de desigualdade que, com raras exceções, caracteriza o mundo em que vivemos.

      Essas são as razões que me fazem acreditar que, sem faca nos dentes e dentro do regime democrático, podemos alcançar uma sociedade menos desigual e menos injusta.

(GULLAR, Ferreira. Disponível em www.academia.org.br/artigos/e-hora-de-recuperarmos-utopia-da-sociedade-fraterna-e-menos-desigual. Acesso em 17/11/2017)

Identifica-se noção de explicação no segmento grifado em:

Alternativas
Comentários
  • A) Errado. “... o trabalhador, que não gozava dos mínimos direitos, como a jornada de trabalho estabelecida e a aposentadoria, entre muitos outros.” O segmento tem noção de exemplificação. Jornada de trabalho estabelecida e aposentadoria são usadas como exemplos de mínimos direitos.


    B) Correto. Por estar exclusivamente nas mãos do Estado, isto é, do partido comunista, a tarefa de produzir a riqueza foi o erro que levou ao fracasso do regime comunista. Basta inverter a ordem dos segmentos: A tarefa de produzir a riqueza foi o erro que levou ao fracasso do regime comunista, por estar exclusivamente nas mãos do Estado, isto é, do partido comunista.


    Poderíamos também adaptar a frase usando a conjunção explicativa 'porque' para chegar a resposta: A tarefa de produzir a riqueza foi o erro que levou ao fracasso do regime comunista, porque estava exclusivamente nas mãos do Estado.


    C) Errado. “Essa teoria pressupunha que é a classe operária quem produz a riqueza, enquanto o capitalista nada mais faz que explorar o trabalho alheio e enriquecer.” Trata-se de uma oração subordinada adverbial temporal introduzida pela conjunção 'enquanto'. Tem noção de tempo, e não explicação.


    D) Errado. “Em países capitalistas como a Suécia, a Noruega e mesmo a Suíça - para ficar apenas nesses exemplos - a desigualdade foi consideravelmente reduzida.” Trata-se de uma oração intercalada por travessões, separada da oração principal, servindo apenas como função de realce, no sentido de que existem ainda muitos outros países capitalistas em que a desigualdade também foi consideravelmente reduzida.

  • achei a alternativa B confusa. Esse  Por estar exclusivamente nas mãos do Estado" dá mais ideia de causa do que de explicação... Uma vez que estava nas mãos do Estado, já que estava nas mãos do Estado...Lembrando que PORQUE também pode ser conjunção causal, e não somente explicativa.


ID
2875489
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É hora de recuperarmos a utopia da sociedade fraterna e menos desigual


      Admitir que o pensamento marxista continha acertos e erros não significa ter aderido ao capitalismo e se tornado de direita. Adotar semelhante atitude é persistir no que havia de pior no marxismo, ou seja, na incapacidade de exercer a autocrítica.

      Depois de quase um século da revolução comunista de 1917, da qual resultou o Estado soviético, a humanidade avançou econômica e tecnicamente, ao mesmo tempo que sofreu guerras sangrentas e massacres, como os campos de concentração nazistas e os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki. Depois de tantos erros, é hora de refletirmos sobre o que aconteceu e recuperarmos a utopia da sociedade fraterna e menos desigual.

        O sonho de Karl Marx era criar uma sociedade sem exploração, regida por normas que visavam impedir a divisão desigual da riqueza produzida. A concepção dele sobre essa nova sociedade apoiava-se, no entanto, num entendimento equivocado de como se cria a riqueza social. Esse entendimento partia de uma constatação inequívoca do grau de exploração a que o capitalismo do século 19 submetia o trabalhador, que não gozava dos mínimos direitos, como a jornada de trabalho estabelecida e a aposentadoria, entre muitos outros. Esse capitalismo selvagem levou Marx a concluir que só havia um modo de criar uma sociedade justa: excluindo dela o capitalista. Assim, constituiria-se um Estado proletário, dirigido pelo partido comunista, justo porque dele estava excluído o capitalista explorador.

      Essa teoria pressupunha que é a classe operária quem produz a riqueza, enquanto o capitalista nada mais faz que explorar o trabalho alheio e enriquecer. O equívoco de Marx estava em ignorar que, sem o capitalista, ou seja, sem o empreendedor, a produção da riqueza é quase inviável. É que ela depende tanto do trabalhador quanto do empreendedor, o empresário.

      Por estar exclusivamente nas mãos do Estado, isto é, do partido comunista, a tarefa de produzir a riqueza foi o erro que levou ao fracasso do regime comunista. Na verdade, em qualquer sociedade, há milhões de pessoas que sonham criar sua própria empresa. Substituí-las por meia dúzia de burocratas do partido é condenar o país ao fracasso econômico. Não é à toa que, hoje, da Rússia à China, como nos demais países outrora comunistas, todos abandonaram a concepção marxista e voltaram a estimular a expansão da iniciativa privada. Ou seja, voltaram ao regime capitalista. Isso não significa, porém, que o capitalismo de repente tornou-se bom e justo e que devemos nos contentar com a desigualdade que o caracteriza. Essa desigualdade é inerente ao próprio sistema, regido pelo princípio do lucro máximo.

      Pois bem, esse longo caminho, que a humanidade percorreu no último século, mostrou que o Estado comunista nivela a igualdade por baixo, enquanto no regime capitalista, mesmo com as conquistas alcançadas pela classe operária e os trabalhadores em geral, a exploração se agrava e a desigualdade se amplia, de que é exemplo o capitalismo norte-americano. Isso, porém, não é inevitável. Em países capitalistas como a Suécia, a Noruega e mesmo a Suíça - para ficar apenas nesses exemplos - a desigualdade foi consideravelmente reduzida. Não há porque, logicamente, o mesmo não possa ocorrer nos demais países capitalistas. É evidente que isso depende de uma série de fatores e condições, que não se encontram em todos os países. Tampouco acredito numa sociedade em que a igualdade seja plena - em que todas as pessoas tenham a mesma possibilidade de ganho e acumulação de bens -, uma vez que os seres humanos não são iguais, não têm todos a mesma capacidade de criação, inventividade e realização.

      Por isso mesmo, não se pode imaginar que todas elas contribuam na mesma proporção para o enriquecimento da sociedade. Tampouco tais diferenças entre os indivíduos justifica o nível de desigualdade que, com raras exceções, caracteriza o mundo em que vivemos.

      Essas são as razões que me fazem acreditar que, sem faca nos dentes e dentro do regime democrático, podemos alcançar uma sociedade menos desigual e menos injusta.

(GULLAR, Ferreira. Disponível em www.academia.org.br/artigos/e-hora-de-recuperarmos-utopia-da-sociedade-fraterna-e-menos-desigual. Acesso em 17/11/2017)

Leia atentamente o trecho “Tampouco acredito numa sociedade em que a igualdade seja plena...” e assinale a alternativa em que os elementos sublinhados preenchem adequadamente a lacuna do enunciado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

     

    a)

    Muitas obras, DAS QUAIS  os autores se orgulham, nem sempre se transformam em sucesso de vendas. 

     

     

     b)

    Alguns episódios, AOS QUAIS os organizadores do evento se referem, precisam ser avaliados com seriedade. 

     

     

     c)

    Os trabalhos DOS QUAIS estamos falando são aqueles que constituem efetiva mobilização em defesa dos direitos humanos. 

     

     

     d)

    Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos administrativos EM QUE figure como parte ou interessado pessoa portadora de deficiência. 

  • Regências:


    Quem se orgulha, orgulha-se de

    Quem se refere, refere-se a

    Quem fala, fala de

    em que figure \ para que figure


    GABARITO: D

  • Figurar como parte ou interessado NA TRAMITAÇÃO (EM + A)

    GABARITO: D


ID
2875492
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É hora de recuperarmos a utopia da sociedade fraterna e menos desigual


      Admitir que o pensamento marxista continha acertos e erros não significa ter aderido ao capitalismo e se tornado de direita. Adotar semelhante atitude é persistir no que havia de pior no marxismo, ou seja, na incapacidade de exercer a autocrítica.

      Depois de quase um século da revolução comunista de 1917, da qual resultou o Estado soviético, a humanidade avançou econômica e tecnicamente, ao mesmo tempo que sofreu guerras sangrentas e massacres, como os campos de concentração nazistas e os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki. Depois de tantos erros, é hora de refletirmos sobre o que aconteceu e recuperarmos a utopia da sociedade fraterna e menos desigual.

        O sonho de Karl Marx era criar uma sociedade sem exploração, regida por normas que visavam impedir a divisão desigual da riqueza produzida. A concepção dele sobre essa nova sociedade apoiava-se, no entanto, num entendimento equivocado de como se cria a riqueza social. Esse entendimento partia de uma constatação inequívoca do grau de exploração a que o capitalismo do século 19 submetia o trabalhador, que não gozava dos mínimos direitos, como a jornada de trabalho estabelecida e a aposentadoria, entre muitos outros. Esse capitalismo selvagem levou Marx a concluir que só havia um modo de criar uma sociedade justa: excluindo dela o capitalista. Assim, constituiria-se um Estado proletário, dirigido pelo partido comunista, justo porque dele estava excluído o capitalista explorador.

      Essa teoria pressupunha que é a classe operária quem produz a riqueza, enquanto o capitalista nada mais faz que explorar o trabalho alheio e enriquecer. O equívoco de Marx estava em ignorar que, sem o capitalista, ou seja, sem o empreendedor, a produção da riqueza é quase inviável. É que ela depende tanto do trabalhador quanto do empreendedor, o empresário.

      Por estar exclusivamente nas mãos do Estado, isto é, do partido comunista, a tarefa de produzir a riqueza foi o erro que levou ao fracasso do regime comunista. Na verdade, em qualquer sociedade, há milhões de pessoas que sonham criar sua própria empresa. Substituí-las por meia dúzia de burocratas do partido é condenar o país ao fracasso econômico. Não é à toa que, hoje, da Rússia à China, como nos demais países outrora comunistas, todos abandonaram a concepção marxista e voltaram a estimular a expansão da iniciativa privada. Ou seja, voltaram ao regime capitalista. Isso não significa, porém, que o capitalismo de repente tornou-se bom e justo e que devemos nos contentar com a desigualdade que o caracteriza. Essa desigualdade é inerente ao próprio sistema, regido pelo princípio do lucro máximo.

      Pois bem, esse longo caminho, que a humanidade percorreu no último século, mostrou que o Estado comunista nivela a igualdade por baixo, enquanto no regime capitalista, mesmo com as conquistas alcançadas pela classe operária e os trabalhadores em geral, a exploração se agrava e a desigualdade se amplia, de que é exemplo o capitalismo norte-americano. Isso, porém, não é inevitável. Em países capitalistas como a Suécia, a Noruega e mesmo a Suíça - para ficar apenas nesses exemplos - a desigualdade foi consideravelmente reduzida. Não há porque, logicamente, o mesmo não possa ocorrer nos demais países capitalistas. É evidente que isso depende de uma série de fatores e condições, que não se encontram em todos os países. Tampouco acredito numa sociedade em que a igualdade seja plena - em que todas as pessoas tenham a mesma possibilidade de ganho e acumulação de bens -, uma vez que os seres humanos não são iguais, não têm todos a mesma capacidade de criação, inventividade e realização.

      Por isso mesmo, não se pode imaginar que todas elas contribuam na mesma proporção para o enriquecimento da sociedade. Tampouco tais diferenças entre os indivíduos justifica o nível de desigualdade que, com raras exceções, caracteriza o mundo em que vivemos.

      Essas são as razões que me fazem acreditar que, sem faca nos dentes e dentro do regime democrático, podemos alcançar uma sociedade menos desigual e menos injusta.

(GULLAR, Ferreira. Disponível em www.academia.org.br/artigos/e-hora-de-recuperarmos-utopia-da-sociedade-fraterna-e-menos-desigual. Acesso em 17/11/2017)

Observe as afirmações a respeito dos elementos linguísticos empregados no texto e assinale a alternativa em que o que se afirma está correto, de acordo com a norma culta:

Alternativas
Comentários
  • LETRA: C

    SUBMETER: Eu submeto ALGO, A ALGUÉM

  • GABARITO: C

  • Fui por eliminação:

    a) verbo "era" indica ação continua no passado, não possibilidade

    b) Termo endofórico anafórico (ss), faz referência a um termo antecedente já usado no discurso.

    c) GABARITO

    d) o pronome "que" está introduzindo uma oração subordinada adjetiva, se o "que + se" fossem integrantes, introduziriam uma oração subordinada substantiva.

    .

    Por favor, caso encontrem equívocos da minha parte, informem-me.

  • LETRA C

    Submeter algo a alguém.

  • A) Em “o sonho de Karl Marx era criar uma sociedade sem exploração, regida por normas que visavam impedir a divisão desigual da riqueza produzida”, a forma verbal em destaque apresenta o fato como uma possibilidade.

    Errada - O verbo em destaque está conjugado no pretérito imperfeito, logo dá ideia de continuidade. Alternativa um pouco confusa, mas fui por eliminação).

    B) No trecho “Não há porque, logicamente, o mesmo não possa ocorrer nos demais países capitalistas. É evidente que isso depende de uma série de fatores e condições, que não se encontram em todos os países”, o elemento destacado se refere à expressão “uma série de fatores e condições”.

    Errada - O termo destacado refere-se à "a desigualdade foi consideravelmente reduzida"

    C) A preposição “a”, no trecho “esse entendimento partia de uma constatação inequívoca do grau de exploração a que o capitalismo do século 19 submetia o trabalhador...”, foi empregada em decorrência da regência do verbo “submeter”.

    Correta - O termo em destaque é o OBJETO INDIRETO do verbo "submeter". Quem se submete, submete-se a alguma coisa. Submete o trabalhador ao capitalismo do século 19).

    D) A colocação do pronome oblíquo no trecho destacado em “É evidente que isso depende de uma série de fatores e condições, que não se encontram em todos os países”, justifica-se pela conjunção integrante presente no enunciado.

    Errada - O segundo "que" é um pronome relativo.


ID
2875495
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É hora de recuperarmos a utopia da sociedade fraterna e menos desigual


      Admitir que o pensamento marxista continha acertos e erros não significa ter aderido ao capitalismo e se tornado de direita. Adotar semelhante atitude é persistir no que havia de pior no marxismo, ou seja, na incapacidade de exercer a autocrítica.

      Depois de quase um século da revolução comunista de 1917, da qual resultou o Estado soviético, a humanidade avançou econômica e tecnicamente, ao mesmo tempo que sofreu guerras sangrentas e massacres, como os campos de concentração nazistas e os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki. Depois de tantos erros, é hora de refletirmos sobre o que aconteceu e recuperarmos a utopia da sociedade fraterna e menos desigual.

        O sonho de Karl Marx era criar uma sociedade sem exploração, regida por normas que visavam impedir a divisão desigual da riqueza produzida. A concepção dele sobre essa nova sociedade apoiava-se, no entanto, num entendimento equivocado de como se cria a riqueza social. Esse entendimento partia de uma constatação inequívoca do grau de exploração a que o capitalismo do século 19 submetia o trabalhador, que não gozava dos mínimos direitos, como a jornada de trabalho estabelecida e a aposentadoria, entre muitos outros. Esse capitalismo selvagem levou Marx a concluir que só havia um modo de criar uma sociedade justa: excluindo dela o capitalista. Assim, constituiria-se um Estado proletário, dirigido pelo partido comunista, justo porque dele estava excluído o capitalista explorador.

      Essa teoria pressupunha que é a classe operária quem produz a riqueza, enquanto o capitalista nada mais faz que explorar o trabalho alheio e enriquecer. O equívoco de Marx estava em ignorar que, sem o capitalista, ou seja, sem o empreendedor, a produção da riqueza é quase inviável. É que ela depende tanto do trabalhador quanto do empreendedor, o empresário.

      Por estar exclusivamente nas mãos do Estado, isto é, do partido comunista, a tarefa de produzir a riqueza foi o erro que levou ao fracasso do regime comunista. Na verdade, em qualquer sociedade, há milhões de pessoas que sonham criar sua própria empresa. Substituí-las por meia dúzia de burocratas do partido é condenar o país ao fracasso econômico. Não é à toa que, hoje, da Rússia à China, como nos demais países outrora comunistas, todos abandonaram a concepção marxista e voltaram a estimular a expansão da iniciativa privada. Ou seja, voltaram ao regime capitalista. Isso não significa, porém, que o capitalismo de repente tornou-se bom e justo e que devemos nos contentar com a desigualdade que o caracteriza. Essa desigualdade é inerente ao próprio sistema, regido pelo princípio do lucro máximo.

      Pois bem, esse longo caminho, que a humanidade percorreu no último século, mostrou que o Estado comunista nivela a igualdade por baixo, enquanto no regime capitalista, mesmo com as conquistas alcançadas pela classe operária e os trabalhadores em geral, a exploração se agrava e a desigualdade se amplia, de que é exemplo o capitalismo norte-americano. Isso, porém, não é inevitável. Em países capitalistas como a Suécia, a Noruega e mesmo a Suíça - para ficar apenas nesses exemplos - a desigualdade foi consideravelmente reduzida. Não há porque, logicamente, o mesmo não possa ocorrer nos demais países capitalistas. É evidente que isso depende de uma série de fatores e condições, que não se encontram em todos os países. Tampouco acredito numa sociedade em que a igualdade seja plena - em que todas as pessoas tenham a mesma possibilidade de ganho e acumulação de bens -, uma vez que os seres humanos não são iguais, não têm todos a mesma capacidade de criação, inventividade e realização.

      Por isso mesmo, não se pode imaginar que todas elas contribuam na mesma proporção para o enriquecimento da sociedade. Tampouco tais diferenças entre os indivíduos justifica o nível de desigualdade que, com raras exceções, caracteriza o mundo em que vivemos.

      Essas são as razões que me fazem acreditar que, sem faca nos dentes e dentro do regime democrático, podemos alcançar uma sociedade menos desigual e menos injusta.

(GULLAR, Ferreira. Disponível em www.academia.org.br/artigos/e-hora-de-recuperarmos-utopia-da-sociedade-fraterna-e-menos-desigual. Acesso em 17/11/2017)

Volte ao texto e releia o trecho “O sonho de Karl Marx era criar uma sociedade sem exploração, regida por normas que visavam impedir a divisão desigual da riqueza produzida. A concepção dele sobre essa nova sociedade apoiava-se, no entanto, num entendimento equivocado de como se cria a riqueza social”. Para que se mantenha a mesma relação semântica estabelecida pelo conectivo “no entanto”, ao ser reescrito, o enunciado deve ser introduzido pelo conectivo:


“_________ a concepção de Karl Marx estivesse apoiada num entendimento equivocado de como se cria a riqueza social, o sonho dele era criar uma sociedade sem exploração, regida por normas que visavam impedir a divisão desigual da riqueza produzida.”

Alternativas
Comentários
  • Conjunções concessivas: Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que , apesar de que.

  • ATENÇÃO AO ENUNCIADO: Para que se mantenha a mesma relação semântica estabelecida

    ou seja, as CONCESSIVAS, ASSIM COMO AS ADVERSATIVAS, TAMBÉM EMPREGAM IDEIA DE OPOSIÇÃO!

  • Não entendi o comando da questão.

  • O verbo no modo subjuntivo pede conjunção concessiva. EMBORA

    EMBORA a concepção de Karl Marx ESTIVESSE ....

    Se fossem verbos no indicativo seriam conjunções adversativas. Ex: no entanto, entretanto, todavia.


ID
2875498
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É hora de recuperarmos a utopia da sociedade fraterna e menos desigual


      Admitir que o pensamento marxista continha acertos e erros não significa ter aderido ao capitalismo e se tornado de direita. Adotar semelhante atitude é persistir no que havia de pior no marxismo, ou seja, na incapacidade de exercer a autocrítica.

      Depois de quase um século da revolução comunista de 1917, da qual resultou o Estado soviético, a humanidade avançou econômica e tecnicamente, ao mesmo tempo que sofreu guerras sangrentas e massacres, como os campos de concentração nazistas e os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki. Depois de tantos erros, é hora de refletirmos sobre o que aconteceu e recuperarmos a utopia da sociedade fraterna e menos desigual.

        O sonho de Karl Marx era criar uma sociedade sem exploração, regida por normas que visavam impedir a divisão desigual da riqueza produzida. A concepção dele sobre essa nova sociedade apoiava-se, no entanto, num entendimento equivocado de como se cria a riqueza social. Esse entendimento partia de uma constatação inequívoca do grau de exploração a que o capitalismo do século 19 submetia o trabalhador, que não gozava dos mínimos direitos, como a jornada de trabalho estabelecida e a aposentadoria, entre muitos outros. Esse capitalismo selvagem levou Marx a concluir que só havia um modo de criar uma sociedade justa: excluindo dela o capitalista. Assim, constituiria-se um Estado proletário, dirigido pelo partido comunista, justo porque dele estava excluído o capitalista explorador.

      Essa teoria pressupunha que é a classe operária quem produz a riqueza, enquanto o capitalista nada mais faz que explorar o trabalho alheio e enriquecer. O equívoco de Marx estava em ignorar que, sem o capitalista, ou seja, sem o empreendedor, a produção da riqueza é quase inviável. É que ela depende tanto do trabalhador quanto do empreendedor, o empresário.

      Por estar exclusivamente nas mãos do Estado, isto é, do partido comunista, a tarefa de produzir a riqueza foi o erro que levou ao fracasso do regime comunista. Na verdade, em qualquer sociedade, há milhões de pessoas que sonham criar sua própria empresa. Substituí-las por meia dúzia de burocratas do partido é condenar o país ao fracasso econômico. Não é à toa que, hoje, da Rússia à China, como nos demais países outrora comunistas, todos abandonaram a concepção marxista e voltaram a estimular a expansão da iniciativa privada. Ou seja, voltaram ao regime capitalista. Isso não significa, porém, que o capitalismo de repente tornou-se bom e justo e que devemos nos contentar com a desigualdade que o caracteriza. Essa desigualdade é inerente ao próprio sistema, regido pelo princípio do lucro máximo.

      Pois bem, esse longo caminho, que a humanidade percorreu no último século, mostrou que o Estado comunista nivela a igualdade por baixo, enquanto no regime capitalista, mesmo com as conquistas alcançadas pela classe operária e os trabalhadores em geral, a exploração se agrava e a desigualdade se amplia, de que é exemplo o capitalismo norte-americano. Isso, porém, não é inevitável. Em países capitalistas como a Suécia, a Noruega e mesmo a Suíça - para ficar apenas nesses exemplos - a desigualdade foi consideravelmente reduzida. Não há porque, logicamente, o mesmo não possa ocorrer nos demais países capitalistas. É evidente que isso depende de uma série de fatores e condições, que não se encontram em todos os países. Tampouco acredito numa sociedade em que a igualdade seja plena - em que todas as pessoas tenham a mesma possibilidade de ganho e acumulação de bens -, uma vez que os seres humanos não são iguais, não têm todos a mesma capacidade de criação, inventividade e realização.

      Por isso mesmo, não se pode imaginar que todas elas contribuam na mesma proporção para o enriquecimento da sociedade. Tampouco tais diferenças entre os indivíduos justifica o nível de desigualdade que, com raras exceções, caracteriza o mundo em que vivemos.

      Essas são as razões que me fazem acreditar que, sem faca nos dentes e dentro do regime democrático, podemos alcançar uma sociedade menos desigual e menos injusta.

(GULLAR, Ferreira. Disponível em www.academia.org.br/artigos/e-hora-de-recuperarmos-utopia-da-sociedade-fraterna-e-menos-desigual. Acesso em 17/11/2017)

O pronome relativo é assim chamado porque se refere, de regra geral, a um termo anterior - o antecedente, ou seja, o substitui, evitando repetições desnecessárias. Assinale a alternativa em que a palavra sublinhada tem função de pronome relativo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : A Pronome relativo é uma classe de pronomes que substituem um termo da oração anterior e estabelece relação entre duas orações.

  • Que nesse caso retoma "uma sociedade".

  • A) "em que" também pode ser substituído por "onde", que nesse caso é pronome relativo pois é antecedido por um substantivo.

  • O pronome relativo relaciona duas orações, podendo, na prática, ser substituído por o qual (ou flexões).

    a) “Tampouco acredito numa sociedade em que a igualdade seja plena...”

    Substituindo o pronome em questão, o trecho fica da seguinte forma:

    "Tampouco acredito numa sociedade na qual a igualdade seja plena."

    Ao se fazer as mesmas substituições nas outras alternativas nota-se que os trechos perdem o sentido.

    Gabarito: A

  • Que = O qual => pronome relativo

    Que = Isso => conjunção integrante

    Que é o pronome chamado de relativo universal. Usa-se o "que" para referência a pessoas ou coisas, no singular ou no plural; apenas pode ser antecedido das seguintes preposições, caso o verbo exigir: A, COM, DE, EM e POR.


ID
2875501
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É hora de recuperarmos a utopia da sociedade fraterna e menos desigual


      Admitir que o pensamento marxista continha acertos e erros não significa ter aderido ao capitalismo e se tornado de direita. Adotar semelhante atitude é persistir no que havia de pior no marxismo, ou seja, na incapacidade de exercer a autocrítica.

      Depois de quase um século da revolução comunista de 1917, da qual resultou o Estado soviético, a humanidade avançou econômica e tecnicamente, ao mesmo tempo que sofreu guerras sangrentas e massacres, como os campos de concentração nazistas e os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki. Depois de tantos erros, é hora de refletirmos sobre o que aconteceu e recuperarmos a utopia da sociedade fraterna e menos desigual.

        O sonho de Karl Marx era criar uma sociedade sem exploração, regida por normas que visavam impedir a divisão desigual da riqueza produzida. A concepção dele sobre essa nova sociedade apoiava-se, no entanto, num entendimento equivocado de como se cria a riqueza social. Esse entendimento partia de uma constatação inequívoca do grau de exploração a que o capitalismo do século 19 submetia o trabalhador, que não gozava dos mínimos direitos, como a jornada de trabalho estabelecida e a aposentadoria, entre muitos outros. Esse capitalismo selvagem levou Marx a concluir que só havia um modo de criar uma sociedade justa: excluindo dela o capitalista. Assim, constituiria-se um Estado proletário, dirigido pelo partido comunista, justo porque dele estava excluído o capitalista explorador.

      Essa teoria pressupunha que é a classe operária quem produz a riqueza, enquanto o capitalista nada mais faz que explorar o trabalho alheio e enriquecer. O equívoco de Marx estava em ignorar que, sem o capitalista, ou seja, sem o empreendedor, a produção da riqueza é quase inviável. É que ela depende tanto do trabalhador quanto do empreendedor, o empresário.

      Por estar exclusivamente nas mãos do Estado, isto é, do partido comunista, a tarefa de produzir a riqueza foi o erro que levou ao fracasso do regime comunista. Na verdade, em qualquer sociedade, há milhões de pessoas que sonham criar sua própria empresa. Substituí-las por meia dúzia de burocratas do partido é condenar o país ao fracasso econômico. Não é à toa que, hoje, da Rússia à China, como nos demais países outrora comunistas, todos abandonaram a concepção marxista e voltaram a estimular a expansão da iniciativa privada. Ou seja, voltaram ao regime capitalista. Isso não significa, porém, que o capitalismo de repente tornou-se bom e justo e que devemos nos contentar com a desigualdade que o caracteriza. Essa desigualdade é inerente ao próprio sistema, regido pelo princípio do lucro máximo.

      Pois bem, esse longo caminho, que a humanidade percorreu no último século, mostrou que o Estado comunista nivela a igualdade por baixo, enquanto no regime capitalista, mesmo com as conquistas alcançadas pela classe operária e os trabalhadores em geral, a exploração se agrava e a desigualdade se amplia, de que é exemplo o capitalismo norte-americano. Isso, porém, não é inevitável. Em países capitalistas como a Suécia, a Noruega e mesmo a Suíça - para ficar apenas nesses exemplos - a desigualdade foi consideravelmente reduzida. Não há porque, logicamente, o mesmo não possa ocorrer nos demais países capitalistas. É evidente que isso depende de uma série de fatores e condições, que não se encontram em todos os países. Tampouco acredito numa sociedade em que a igualdade seja plena - em que todas as pessoas tenham a mesma possibilidade de ganho e acumulação de bens -, uma vez que os seres humanos não são iguais, não têm todos a mesma capacidade de criação, inventividade e realização.

      Por isso mesmo, não se pode imaginar que todas elas contribuam na mesma proporção para o enriquecimento da sociedade. Tampouco tais diferenças entre os indivíduos justifica o nível de desigualdade que, com raras exceções, caracteriza o mundo em que vivemos.

      Essas são as razões que me fazem acreditar que, sem faca nos dentes e dentro do regime democrático, podemos alcançar uma sociedade menos desigual e menos injusta.

(GULLAR, Ferreira. Disponível em www.academia.org.br/artigos/e-hora-de-recuperarmos-utopia-da-sociedade-fraterna-e-menos-desigual. Acesso em 17/11/2017)

Assinale a alternativa correta, de acordo com a norma culta:

Alternativas
Comentários
  • Não podendo empregar ONDE usa-se EM QUE, NO QUAL

  • "...caracteriza o mundo em que vivemos.."

    O pronome onde só é usado para referir-se a um lugar.

    Portanto, pode, corretamente, ser colocado na frase descrita acima.

  • Este Bruno é chato pra c... Denunciem essa p....

  • Só para nível de conhecimento:

    Aonde para verbos que exigem a preposição A;

    Onde para verbos que exigem a preposição EM.

  • o "mesmo" da letra a) não exprime ideia de oposição/concessão?

  • Esse texto é uma aula de ciência política...

  • o "mesmo" da letra A traz a ideia de Concessão (apesar de, embora, ainda que...) e as conjunções concessivas não fazem oposição à oração anterior, e sim fazem uma ressalva, um destaque para um fato diferente do que é tratado na outra oração. Ou seja, existe uma convivência entre as ideias, e não uma oposição entre elas.


ID
2875504
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É hora de recuperarmos a utopia da sociedade fraterna e menos desigual


      Admitir que o pensamento marxista continha acertos e erros não significa ter aderido ao capitalismo e se tornado de direita. Adotar semelhante atitude é persistir no que havia de pior no marxismo, ou seja, na incapacidade de exercer a autocrítica.

      Depois de quase um século da revolução comunista de 1917, da qual resultou o Estado soviético, a humanidade avançou econômica e tecnicamente, ao mesmo tempo que sofreu guerras sangrentas e massacres, como os campos de concentração nazistas e os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki. Depois de tantos erros, é hora de refletirmos sobre o que aconteceu e recuperarmos a utopia da sociedade fraterna e menos desigual.

        O sonho de Karl Marx era criar uma sociedade sem exploração, regida por normas que visavam impedir a divisão desigual da riqueza produzida. A concepção dele sobre essa nova sociedade apoiava-se, no entanto, num entendimento equivocado de como se cria a riqueza social. Esse entendimento partia de uma constatação inequívoca do grau de exploração a que o capitalismo do século 19 submetia o trabalhador, que não gozava dos mínimos direitos, como a jornada de trabalho estabelecida e a aposentadoria, entre muitos outros. Esse capitalismo selvagem levou Marx a concluir que só havia um modo de criar uma sociedade justa: excluindo dela o capitalista. Assim, constituiria-se um Estado proletário, dirigido pelo partido comunista, justo porque dele estava excluído o capitalista explorador.

      Essa teoria pressupunha que é a classe operária quem produz a riqueza, enquanto o capitalista nada mais faz que explorar o trabalho alheio e enriquecer. O equívoco de Marx estava em ignorar que, sem o capitalista, ou seja, sem o empreendedor, a produção da riqueza é quase inviável. É que ela depende tanto do trabalhador quanto do empreendedor, o empresário.

      Por estar exclusivamente nas mãos do Estado, isto é, do partido comunista, a tarefa de produzir a riqueza foi o erro que levou ao fracasso do regime comunista. Na verdade, em qualquer sociedade, há milhões de pessoas que sonham criar sua própria empresa. Substituí-las por meia dúzia de burocratas do partido é condenar o país ao fracasso econômico. Não é à toa que, hoje, da Rússia à China, como nos demais países outrora comunistas, todos abandonaram a concepção marxista e voltaram a estimular a expansão da iniciativa privada. Ou seja, voltaram ao regime capitalista. Isso não significa, porém, que o capitalismo de repente tornou-se bom e justo e que devemos nos contentar com a desigualdade que o caracteriza. Essa desigualdade é inerente ao próprio sistema, regido pelo princípio do lucro máximo.

      Pois bem, esse longo caminho, que a humanidade percorreu no último século, mostrou que o Estado comunista nivela a igualdade por baixo, enquanto no regime capitalista, mesmo com as conquistas alcançadas pela classe operária e os trabalhadores em geral, a exploração se agrava e a desigualdade se amplia, de que é exemplo o capitalismo norte-americano. Isso, porém, não é inevitável. Em países capitalistas como a Suécia, a Noruega e mesmo a Suíça - para ficar apenas nesses exemplos - a desigualdade foi consideravelmente reduzida. Não há porque, logicamente, o mesmo não possa ocorrer nos demais países capitalistas. É evidente que isso depende de uma série de fatores e condições, que não se encontram em todos os países. Tampouco acredito numa sociedade em que a igualdade seja plena - em que todas as pessoas tenham a mesma possibilidade de ganho e acumulação de bens -, uma vez que os seres humanos não são iguais, não têm todos a mesma capacidade de criação, inventividade e realização.

      Por isso mesmo, não se pode imaginar que todas elas contribuam na mesma proporção para o enriquecimento da sociedade. Tampouco tais diferenças entre os indivíduos justifica o nível de desigualdade que, com raras exceções, caracteriza o mundo em que vivemos.

      Essas são as razões que me fazem acreditar que, sem faca nos dentes e dentro do regime democrático, podemos alcançar uma sociedade menos desigual e menos injusta.

(GULLAR, Ferreira. Disponível em www.academia.org.br/artigos/e-hora-de-recuperarmos-utopia-da-sociedade-fraterna-e-menos-desigual. Acesso em 17/11/2017)

No fragmento “O sonho de Karl Marx era criar uma sociedade sem exploração, regida por normas que visavam impedir a divisão desigual da riqueza produzida”, a forma adequada da transformação da oração reduzida sublinhada em oração desenvolvida é:

Alternativas
Comentários
  • As orações subordinadas que apresentam em qualquer dos tempos finitos ( tempo do modo indicativo, subjuntivo e imperativo) e são iniciadas por conjunção, chamam-se orações desenvolvidas ( ou explícitas), na questão inicia com a conjunção "que" e impedisse concorda com "a divisão desigual..." e não com" regida por normas."


  • Gabarito: Alternativa D: que se impedisse a divisão desigual da riqueza produzida

  • Oração desenvolvida -> verbo conjugado + conjunção integrante ou pronome relativo.

    Oração reduzida -> verbo na sua forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio) sem conjunção integrante nem pronome relativo.

  • A letra A não poderia ser por que não temos conector conjuntivo na oração, a qual teria que ser desenvolvida;

    A B, alẽm de não haver oração desenvolvida, tem sujeito exposto, o qual não aparece na oração sugerida (verbo na terceira pessoa do plural sem que haja referenciado anteriormente, sujeito indeterminado.);

    A letra C tem sujeito exposto;

    Letra D é a correta, pois não tem sujeito, a partícula "se" é índice de indeterminação do sujeito e está com a conjunção integrante, desenvolvendo a oração numa OSSOD.

  • que visavam impedir a divisão desigual da riqueza produzida” - NAO É UMA FORMA REDUZIDA!!!

    O verbo VISAR está flexionado em pretérito imperfeito formando uma locução verbal com IMPEDIR.

    Que visavam que se impedisse.. !?!?!?!?!?!

    essas bancas tão de parabéns!!! Nem Karl Marx Salva!!! heuheu

  • regida por normas que visavam impedir a divisão desigual da riqueza produzida

    Nós temos uma oração subordinada adjetiva restritiva "que visavam impedir a divisão desigual da riqueza produzida"

    Dentro dessa oração temos uma oração reduzida no infinitivo "impedir a divisão desigual da riqueza produzida"

    Essa oração reduzida é complemento do verbo conjugado "visar" sentindo de almejar contato há uma preposição, com isso temos uma oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida no infinitivo.

    Na sua forma desenvolvida, fica assim: que se impedisse a divisão desigual da riqueza produzida. A questão agora é a concordância, Impedisse concorda com "a divisão desigual da riqueza produzida"

    Letra D

    Acho que seja assim.

  • "(...) regidas por normas que visavam impedir a divisão desigual da riquesa produzida." O pronome "que" é relativo e introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva. Esquecendo um pouco o verbo impedir, teríamos uma análise de período simples em que o pronome "que" estaria fazendo papel de sujeito e o restante da oração após o verbo "impedir", de objeto indireto (O verbo visar, com sentido de "ter em vista" pede complemento indireto; porém, diante de verbos no infinitivo, evita-se a preposição). Pois bem, como pode ser observado, o objeto indireto é oracional, por conta de "impedir". Obviamente, isso torna o O.I. uma oração que, necessariamente, tem que ser substantiva. De fato, temos uma oração subordinada substantiva O.I. reduzida de infinitivo a partir de "impedir", afinal "que visavam a ISSO", a regra pra encontrar as orações sub. substantivas, pode ser empregada. Finalmente, durante o desenvolvimento de uma oração reduzida, lembre-se de adicionar a conjunção integrante e de flexionar o verbo que antes estava na forma nominal, de acordo com o tempo verbal do período em que situa.
  • Podia ser a letra A, mas foi a letra D para manter o paralelismo, é isso??? (visavam -Passado/ impedisse - passado)

    Alguém saberia???

  • Errei pq o "que" não estava em negrito kkk

  • Verbo "visar" no sentido de almejar é VTI.

    Ao meu ver o certo seria: "visavam a impedir a divisão desigual da riqueza produzida." Com a preposição a.

    Dessa forma, não se confunde com locução verbal, uma vez que o verbo visar concorda com normas.


ID
2875507
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Lei n. 8.112/90 – “O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1° , 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento”. Suspendem o estágio probatório, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 20, 8.112. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade.

    § 4o  Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal.

    Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    III - para o serviço militar;

    IV - para atividade política; (...)

     

    Art. 94. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: (...)

     

    Art. 95. O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, sem autorização do Presidente da República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal Federal.

     

    Art. 96. O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração.

    § 5o  O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento.

    Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

     

     Art. 84.  Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

    § 1o  A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

     

    Art. 86.  O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

     

    Art. 96. O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração.

  • Gabarito B

    Questão controversa! Passível de anulação.

    A questão, ao solicitar a exceção, dá a entender que a licença, para desempenho de mandato classista, é possível, sendo, ainda, um caso de suspensão. O que a torna anulável, pois é vedada tal licença.

    __________________________________________________________________________________________

    A - Licença por motivo de doença em pessoa da família (suspende o estágio probatório)

    B - Licença para o serviço militar (Não suspende o estágio probatório)

    C - Licença por motivo de afastamento do cônjuge (Suspende o estágio probatório)

    D - Licença para o desempenho de mandato classista (Não é caso de suspensão e nem de não-suspensão, pois é vedada tal licença para servidores em estágio probatório, conforme parágrafo 4 do artigo 20 da lei 8112)

    __________________________________________________________________________________________

    Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças:

    I - por motivo de doença em pessoa da família (Suspende o estágio probatório);

    II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro (Suspende o estágio probatório no caso de licença por prazo indeterminado e sem remuneração);

    III - para o serviço militar;

    IV - para atividade política (Suspende o estágio probatório durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária e a véspera do registro de sua candidatura)

    V - mandato eletivo;

    VI - ausentar-se do País para estudo ou missão oficial;

    VII - para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere(Suspende o estágio probatório).

    ___________________________________________________________________________________________

    É vedada a (licença) MATRACA para servidores em estágio probatório

    MAndato classista

    TRAtar de assuntos particulares

    CApacitação

  • Anulação já!

  • Discordo do gabarito; Portanto, letra D.

  • nessa questão fiquei mais perdido do que cego em tiroteio

  • Não entendi foi nada!

  • LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR>>> Pode ser concedida, sendo o estágio probatório contado normalmente

  • Esse gabarito está errado. A resposta deve ser a D.

    Licenças permitidas no estágio probatório:

    M antado eletivo

    E studo no exterior

    S ervir Organismos internacionais

    A tividade Politica

    D oença em Pessoa da Familia

    A fastamento do conjugue

    S erviço Militar

    Licenças que não suspende Estágio probatório são as 3 primeiras (M E S)

    M antado eletivo

    E studo no exterior

    S ervir Organismos internacionais


ID
2875510
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Lei n. 8.666/93 – “Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:”


Assinale a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários

  • GABARITO: D


    Lei 8.666


    Art. 6o Para os fins desta Lei, considera-se:


    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

    a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;

    b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;

    c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

    d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

    e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;

    f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados;

  • Letra D

    Meu Deus!! Pura letra da lei, mudaram uma palavra na alternativa D. Isso tudo para fazer com que o candidato erre

  • identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter corporativo para a sua execução

    "(....)Sem frustar o caráter competitivo de sua execução."

  • É DE LASCAR ME PEGOU.

  • Uma questão assim faz o sujeito voltar na lei e decorar até as virgulas que estiverem escritas. KKKKKKKKK

  • Questão exige conhecimento sobre Licitações e Contratos Públicos. O enunciado requer que candidato assinale a opção INCORRETA sobre os elementos do Projeto Básico. O tema possui previsão no art. 6º da Lei nº 8.666/93.

    Alternativa “A” correta. Nos termos da alínea “b”, inciso IX, do art. 6º, verbis “soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem”.

    Alternativa “B” correta. Conforme determinado pela alínea “e”, inciso IX, do art. 6º, litteris “subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso”.

    Alternativa “C” correta. Como se extrai da alínea “a”, inciso IX, do art. 6º “desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza”.

    Alternativa “D” incorreta. Contém equívoco sutil, mas que compromete toda proposição. Vejamos o teor da alínea “c”, inciso IX, do art. 6º “identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução”.

    GABARITO: D.

  • Nada a ver LETRA B

    GABARITO CORRETO B


ID
2875513
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando o disposto na Lei n. 12.527/11 – Acesso às informações, julgue os itens a seguir em V (verdadeiro) e F (falso):


I - ( ) Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.

II - ( ) No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 15 (quinze) dias a contar da sua ciência.

III - ( ) Poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais.

IV - ( ) O Poder Executivo Federal designará órgão da administração pública federal responsável pelo treinamento de agentes públicos no que se refere ao desenvolvimento de práticas relacionadas à transparência na administração pública.


A sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A (V - F - F - V)


    I - Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo (VERDADEIRA, literalidade do art. 7º, §2º, LAI)


    II - No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 15 (quinze) dias (o correto são 10 dias ) a contar da sua ciência. (FALSA, ART. 15, LAI)


    III - Poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais. (FALSA, art. 21, LAI) Não poderá ser negado o acesso a informação ...


    IV - O Poder Executivo Federal designará órgão da administração pública federal responsável pelo treinamento de agentes públicos no que se refere ao desenvolvimento de práticas relacionadas à transparência na administração pública. (VERDADEIRA, literalidade do art. 41, inciso II, LAI)



ID
2875516
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei n. 12.527/11 dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações. Tal lei foi regulamentada pelo Decreto n. 7.724/12 que instituiu os procedimentos para a garantia do acesso à informação e para a classificação de informações no âmbito do Poder Executivo Federal. Em atendimento à legislação citada, os órgãos e entidades deveriam criar um Serviço de Informações ao Cidadão – SIC. Sobre os objetivos e competência do SIC, julgue os itens a seguir:


I – Objetivo: receber e registrar pedidos de acesso à informação;

II – Competência: o encaminhamento do pedido recebido e registrado à unidade responsável pelo fornecimento da informação, quando couber;

III – Competência: o registro do pedido de acesso em sistema eletrônico específico e a entrega de número do protocolo, que conterá a data de apresentação do pedido;

IV – Objetivo: atender e orientar o público quanto ao acesso à informação;

V – Competência: o recebimento do pedido de acesso e, sempre que possível, o fornecimento imediato da informação.


Estão CORRETOS os itens:

Alternativas
Comentários
  • O art. 9° da Lei de Acesso instituiu como um dever do Estado a criação de um ponto de contato entre a sociedade e o setor público, que é o Serviço de Informações ao Cidadão - SIC.

    São funções do SIC:

    a)a atender e orientar os cidadãos sobre pedidos de informação;

    b) informar sobre a tramitação de documentos e requerimentos de acesso à informação;

    c) receber e registrar os pedidos de acesso e devolver as respostas aos solicitantes.

    Cada órgão e entidade do poder público deve se estruturar para tornar efetivo o direito de acesso à informação, sendo obrigatória a instalação do SIC pelo menos em sua sede, em local de fácil acesso e identificação pela sociedade.

  • Gabarito letra B)

    E que questão mal elaborada, Jesus.


ID
2875519
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n. 8.112/90, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.112/90 

    Art. 79.  O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.

  • Proibida a acumulação nesse caso!

  • O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, permitida PROIBIDA a acumulação.

  • Art. 79.  O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.

  • NÃO ME PEGA MAIS

  • O servidor que opera permanentemente com substâncias radioativas ou com Raios X gozará de vinte dias consecutivos de férias por semestre de atividade profissional, vedada em qualquer caso a acumulação.

    D.

  • GABARITO: D

    Art. 79.  O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.

  • Só pensar que esses 20 dias aí já é pra 'proteger' o cidadão de pegar uma doença ocupacional por exposição constante e morrer mais cedo.. Aí acumular não da ne hahaha

  • Questão deve ser respondida à luz da Lei nº 8.112/90.

    É exigido conhecimento acerca das férias do servidor. O candidato deverá analisar cada uma das afirmativas e assinalar a INCORRETA.

    Passemos então à análise de cada uma.

    Alternativa “a”: correta, com apoio no disposto no art. 77, que assim estatui:

    “Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica”.           

    Alternativa “b”: correta, consoante mandamento do §1º do art. 77 “Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício”.

    Alternativa “c”: correta, conforme determina o §3º do art. 77, que abaixo reproduzo:

    “§3º As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública”.               

    Alternativa “d”: incorreta. Trata-se de conduta proibida pelo caput do art. 79, verbis:

    “Art. 79. O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação”.

    Férias:

    ▪ 30 dias anuais, podendo ser parceladas em até três etapas;

    ▪ Primeiro período aquisitivo: 12 meses de exercício; demais períodos: a partir de 1º janeiro;

    ▪ É vedado ao servidor descontar nas férias qualquer falta injustificada;

    ▪ As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço.

    GABARITO: D.

  • ***quem opera com RAIO X não pode ACUMULAR FÉRIAS.

  • Lei 8.112/90

    Art. 79 O servidor que opera direta e permanentemente com Raio X ou substâncias radiativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.  


ID
2875522
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETA - CF - Art. 40. §2º Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão. 


    B) ERRADA - Art. 41. §2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em DISPONIBILIDADE com remuneração proporcional ao tempo de serviço


    C) ERRADA - Art. 37. XIII - É VEDADA a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; 


    D) ERRADA - Art. 37. §1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.



  • CORRETA LETRA A

    ART 40

     

    § 2º – Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

    Pensionista e aposentados não podem receber proventos maiores do que o salário do servidor na ativa.

     

     

    B - Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, com direito a indenização ( ERRADO NÃO FALA DE INDENIZAÇÃO ), aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

     

    >> ART 41

     

    >> § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    Costuma-se cair em concursos este parágrafo em concursos e normalmente eles alteram colocando com direito a indenização. Então preste bem atenção neste detalhe. Quando um servidor é reintegrado o outro que estava em seu lugar será transferido para outro cargo ou colocado em disponibilidade

     

     

    C- É permitida a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.ERRADO

     

    ART 37.XIII – é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) ERRADO

    Para evitar que sempre que aumente a remuneração de um cargo force o aumento de outro cargo

     

    D- A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. ERRADO

     

    ART 37.§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

    Princípio da impessoalidade: A administração tem que tratar todos de forma igual sem discriminações ou benefícios. O ato administrativo e público não pode tem influência de interesses pessoais.

     

     

     

  • Dava para fazer por eliminação

  • A presente questão versa acerca dos servidores públicos e da Administração Pública.





    a)CORRETA. A questão era do ano de 2018 e trouxe a literalidade da lei constitucional em seu art. 40, § 2º, porém possui nova redação com a entrada da EC 103/2019.

    § 2º Os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores ao valor mínimo a que se refere o § 2º do art. 201 ou superiores ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social, observado o disposto nos §§ 14 a 16.





    b)INCORRETA. O servidor reintegrado não terá direito a indenização.

    CF, Art. 41, § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.





    c)INCORRETA. Art. 37, XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; 

     É vedada a vinculação remuneratória de seguimentos do serviço público, nos termos do art. 37, XIII, da Constituição Federal. STF. Plenário. ADPF 328/MA, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 13/11/2020 (Info 999)


    É inconstitucional lei que equipara, vincula ou referencia espécies remuneratórias devidas a cargos e carreiras distintos, especialmente quando pretendida a vinculação ou a equiparação entre servidores de Poderes e níveis federativos diferentes. STF. Plenário. ADI 6436/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 27/11/2020 (Info 1000).





    d)INCORRETA. Princípio da impessoalidade- Refere-se à ideia de que todas as pessoas devem ser tratadas com isonomia pela administração pública. A atividade administrativa não pode ser dirigida com o intuito de beneficiar esta ou aquela pessoa, mas sim em atingir a finalidade pública.

     Art. 37, § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.





    Resposta: A

  • Questão desatualizada. Nada diz no art. 40 que Pensionista e aposentados não podem receber proventos maiores do que o salário do servidor na ativa.

    Agora só estabelece o piso e o teto do RGPS, observado o RPC.


ID
2875525
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação no âmbito das Instituições Federais de Ensino, vinculadas ao Ministério da Educação, é regulamentada pela Lei n. 11.091/05 e dispõe o seguinte:


I - O Plano de Carreira está estruturado em 4 (quatro) níveis de classificação, com 5 (cinco) níveis de capacitação cada.

II - O ingresso nos cargos do Plano de Carreira far-se-á no padrão inicial do 1º (primeiro) nível de capacitação do respectivo nível de classificação, mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, observada somente a escolaridade estabelecida na Lei.

III - O Incentivo à Qualificação somente integrará os proventos de aposentadorias e as pensões quando os certificados considerados para a sua concessão tiverem sido obtidos até a data em que se deu a aposentadoria ou a instituição da pensão.

IV - É atribuição geral dos cargos que integram o Plano de Carreira, sem prejuízo das atribuições específicas e observados os requisitos de qualificação e competências definidos nas respectivas especificações, planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-administrativo ao ensino.


Estão INCORRETOS os itens:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C


    I Errada - O Plano de Carreira está estruturado em 4 (quatro) níveis de classificação, com 5 (cinco) níveis de capacitação cada.

    Lei 11.091/2005 - Art. 6o  O Plano de Carreira está estruturado em 5 (cinco) níveis de classificação, com 4 (quatro) níveis de capacitação cada, conforme Anexo I-C desta Lei.


    II Errada - O ingresso nos cargos do Plano de Carreira far-se-á no padrão inicial do 1º (primeiro) nível de capacitação do respectivo nível de classificação, mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, observada somente a escolaridade estabelecida na Lei.


    Lei 11.091/2005 - Art. 9o  O ingresso nos cargos do Plano de Carreira far-se-á no padrão inicial do 1 o  (primeiro) nível de capacitação do respectivo nível de classificação, mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, observadas a escolaridade e experiência estabelecidas no Anexo II desta Lei.


    III Correta - Paragrafo 2 do Art. 12º - O Incentivo à Qualificação somente integrará os proventos de aposentadorias e as pensões quando os certificados considerados para a sua concessão tiverem sido obtidos até a data em que se deu a aposentadoria ou a instituição da pensão.


    IV Correta - Inciso I do Art. 8º - É atribuição geral dos cargos que integram o Plano de Carreira, sem prejuízo das atribuições específicas e observados os requisitos de qualificação e competências definidos nas respectivas especificações, planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-administrativo ao ensino.


  • Quem caiu na pegadinha? o/

    rsrsrsrs

  • fui bem

  • Gabarito é B

  • I - O Plano de Carreira está estruturado em 4 (quatro) níveis de classificação, com 5 (cinco) níveis de capacitação cada. ERRADO. 5 níveis classificação e 4 níveis capacitação

    II - O ingresso nos cargos do Plano de Carreira far-se-á no padrão inicial do 1º (primeiro) nível de capacitação do respectivo nível de classificação, mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, observada somente a escolaridade estabelecida na Lei. ERRADO. Observa-se a escolaridade e a experiência exigida no anexo da Lei. 

    III - O Incentivo à Qualificação somente integrará os proventos de aposentadorias e as pensões quando os certificados considerados para a sua concessão tiverem sido obtidos até a data em que se deu a aposentadoria ou a instituição da pensão. CORRETO.

    IV - É atribuição geral dos cargos que integram o Plano de Carreira, sem prejuízo das atribuições específicas e observados os requisitos de qualificação e competências definidos nas respectivas especificações, planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-administrativo ao ensino. CORRETO.

     

    A questão pede as INCORRETAS, ou seja: I e II. Gabarito: C.

  • I] 05 níveis de classificação e 04 níveis de capacitação

    II] observadas a escolaridade e a experiência no anexo da lei

    Gabarito C

  • Primeira regra ao resolver uma questão, veja se ela quer a CORRETA ou INCORRETA. Depois não adianta chorar no quarto

  • Pra variar fui na correta aff!

  • Gabarito C

    ATRIBUIÇÃO GERAIS DO CARGOS

    I - planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-administrativo ao ensino;

    II - planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas inerentes à pesquisa e à extensão nas Instituições Federais de Ensino;

    III - executar tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que a Instituição Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das atividades de ensino, pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino.


ID
2875528
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Acerca do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Decreto 1.171/94

    DAS REGRAS DEONTOLÓGICAS:

    XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.

  • Gabarito C)

    A) Decreto 1.171/94 - Art. 2° - Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética será comunicada à Secretaria da Administração Federal da Presidência da República, com a indicação dos respectivos membros titulares e suplentes.

    B) Decreto 1.171/94 - DAS COMISSÕES DE ÉTICA XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público.

    C) Decreto 1.171/94 - Das Regras Deontológicas XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.

    D) Decreto 1.171/94 - Dos Principais Deveres do Servidor Público XIV - São deveres fundamentais do servidor público: c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

  • INCORRETA: C

    O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir, mas não caracterizam imprudência no desempenho da função pública.

    ERRO NO GRIFO VERMELHO.BASTA TIRAR A PARTE VERMELHA E A QUESTÃO FICA CERTA.

  • INCORRETA C.

    O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam imprudência no desempenho da função pública.

  • GABARITO: LETRA C. ANEXO Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal CAPÍTULO I Seção I Das Regras Deontológicas XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e CARACTERIZAM ATÉ MESMO IMPRUDÊNCIA no desempenho da função pública.

ID
2875531
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, são classificados em:


1 – Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito.

2 – Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública.

3 – Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário.


De acordo com a classificação acima, relacione os itens a seguir:


I – ( ) adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público.

II – ( ) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.

III – ( ) revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

IV – ( ) celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.

V – ( ) receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem.


A sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • Sabendo as duas primeiras já matava!

  • GABARITO: B


    Lei 8429/92


    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:


    V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;


    VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;


    ---------------------------------------------------


    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:


    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;


    XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.


    ----------------------------------------------------


     Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:


    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

  • Exatamente Mestre dos Concursos.

    I adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público é claramente enriquecimento ilícito (o cara ganha 5000 por mês, trabalha há 3 anos no serviço público, tem mulher, 2 filhos, e um apartamento de 2 milhões comprado após virar servidor??);

    II permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado constitui dano ao erário.

  • Assertiva "B".

    I – (Enriquecimento Ilícito) adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público.

    II – (Prejuízo ao Erário) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.

    III – (Contra os Princípios da Administração Pública) revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

    IV – (Prejuízo ao Erário) celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.

    V – (Enriquecimento Ilícito) receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem.

  • Para que o candidato encontre a resposta, é necessário o conhecimento acerca da Lei nº 8429/92 - Lei de Improbidade Administrativa (LIA).

    Passemos à 2ª coluna.

    Item I – ( 1 ) “Adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público” é ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito, nos termos do art. 9º, VII, da LIA.

    Item II – ( 3 ) “Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado” é ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário, nos termos do art. 10, V, da LIA.

    Item III – ( 2 ) “Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço” é ato de improbidade administrativa que atenta contra princípios da administração pública, nos termos do art. 11, VII, da LIA.

    Item IV – ( 3 ) “Celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei” é ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário (e não que atenta contra os princípios da administração pública), nos termos do art. 10, XV, da LIA.

    Item V – ( 1 ) “Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem” é ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, nos termos do art. 9º, V, da LIA.

    Logo, a sequência correta é: 1 – 3 – 2 – 3 – 1.

    Gabarito: Letra B.


ID
2875534
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visa, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração. Com fundamento na Lei n. 9.784/99, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1o, 9.784. Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.

    § 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.

    § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

    III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

    I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

    Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

    Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.

  • GABA C.

    Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

    Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.

  • Art 1º § 2 Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

    III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

    Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

    Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.

  • Maiores de 18 anos

  • C) Maiores de 18 anos.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Questão relaciona 04 (quatro) alternativas para que seja feito o exame de sua veracidade, sob o ângulo dos fundamentos da Lei 9.784/99. Vejamos alternativa por alternativa. A INCORRETA deverá ser assinalada:

    Alternativa “A” correta. A definição de “entidade” é estabelecida no art. 1º, §2º, inciso II, da Lei 9.784/99, in verbis: “a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica”. DICA: fixe bem a diferença básica entre órgão e entidade, nos termos da Lei 9.784/1999: Entidade: a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica. Órgão: a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da Administração indireta. A premissa que sempre deve estar bem guardada é a de que, em suma, a diferença básica entre órgão e entidade é que esta possui personalidade jurídica própria e aquele não. Com essa informação, é possível resolver corretamente uma vasta gama de questões que, equivocadamente, mencionam que os órgãos são dotados de personalidade jurídica.  

    Alternativa “B” correta. É o que determina o art. 3º, inciso II da Lei 9.784/1999, litteris: “Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: (...) II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas”.

    Alternativa “C” incorreta. Ao contrário do aduzido, o art. 10, da Lei 9.784/1999, que ora reproduzo, determina “maiores de dezoito anos”, in verbis: “São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio”.

    Alternativa “D” correta. Essa afirmativa encampa, com todos os termos, o determinado no art. 17 da Lei 9.784/1999, litteris: “Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir”.

    GABARITO: C.


ID
2875537
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Em relação à configuração de um roteador sem fio, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir:


( ) Os endereços 192.168.1.0 e 192.168.1.1 costumam ser utilizados por diversos fabricantes para administração/configuração do dispositivo.

( ) O endereço IP inicial atribuído aos dispositivos conectados ao roteador pode ser modificado em suas configurações.

( ) Se o dispositivo for configurado de modo que o WiFi opere somente no modo b, a capacidade máxima de transmissão será de 54 Mbps.

( ) Se o sinal de WiFi do dispositivo tiver a sua encriptação mudada de WPA para WEP, a rede sem fio se tornará mais segura.

( ) Um Wireless Access Point é um dispositivo que permite a um aparelho sem fio conectar-se a uma rede cabeada.


Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A primeira assertiva está errada, o endereço 192.168.1.0 é o endereço de rede, não tem como configurar o 'dispositivo'.

  • ERROS:

    - modo b, a capacidade máxima de transmissão será de 11 Mbps.

    - WEP é menos seguro que WPA.


  • Realmente a primeira assertiva está errada, com o Gustavo falou se trata de um endereço de rede, ou seja, um ip não valido para uso. Talvez se a banca tivesse colocado a máscara quebrada ai sim ....

  • Sobre o endereço de rede 192.168.1.0,nem sempre isso é um endereço de rede, vai depender da configuração da rede, por essa razão ele deixou claro que costumam.

  • Na minha humilde opinião não dá pra cravar que o 192.168.1.0 é o endereço de rede sem saber a máscara, então não invalidaria a assertiva I.

  • ✅Gabarito(B)

    Já que tem alguns comentários sobre o IP 192.168.1.0, fui atrás de algumas informações.

    O endereço IP 192.168.1.0 pertence ao bloco de 16 bits do endereço IP privado, que tem como propósito, na maioria dos casos, ser usado pelos roteadores domésticos de banda larga como endereço IP padrão.

    Fonte: https://www.netspotapp.com/pt/192-168-1-0.html


ID
2875540
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Sobre FireWall, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Pelo firewall devem passar todos os pacotes que chegam ou saem de uma rede.

    - Somente o tráfego autorizado na política de segurança da organização será encaminhado

    O firewall deve prover ferramentas para registro e monitoramento do tráfego, como logs e envios de alertas.

    • O firewall também é adequado para:

    - Implementação de serviços como NAT e VPN;

    - Realização de auditorias; e

    - Geração de estatísticas do uso da rede

    Firewalls de filtragem de pacotes: Este tipo de firewall toma as decisões baseadas nos parâmetros do pacote, como porta/endereço de origem/ destino, estado da conexão, e outros parâmetros do pacote. O firewall então pode negar o pacote (DROP) ou deixar o pacote passar (ACCEPT). O iptables é um excelente firewall que se encaixa nesta categoria.

    Gateways de camada de aplicação: Firewalls deste tipo são mais intrusivos e permitem um controle relacionado com o conteúdo do tráfego. Alguns firewalls em nível de aplicação combinam recursos básicos existentes em firewalls de filtragem de pacotes combinando as funcionalidade de controle de tráfego/controle de acesso em uma só ferramenta

    Filtragem de Pacotes:

    Aplica sequencialmente uma série de regras de filtragem aos pacotes e então encaminha ou descarta os mesmos;

    • As regras são baseadas nas informações contidas nos cabeçalhos dos pacotes:

    - Endereço IP de origem;

    - Endereço IP de destino;

    - Interface de rede;

    - Protocolos (TCP, UDP, ICMP, …)

    Em geral, são implementados junto com o processo de roteamento;

    • Alguns tipos de firewall de filtragem de pacotes podem guardar o estado da conexão:

    - Pacotes que pertençam a uma conexão já conhecida podem ser encaminhados sem uma nova consulta às regras de filtragem;

    - Dificultam diversos tipos de ataques, e possibilitam o funcionamento de serviços problemáticos para a filtragem de pacote convencional como SIP, H323, FTP…

    Ao final do conjunto de regras será aplicada uma ação (política) padrão: descartar ou encaminhar

    - Em Firewalls cuja política padrão é descartar as regras devem ser de liberação, pois tudo que não for permitido estará proibido.

    - Em Firewalls cuja política padrão é encaminhar as regras devem ser de bloqueio, pois tudo que não for proibido será permitido.

    Fonte:https://docente.ifrn.edu.br/filiperaulino/disciplinas/gerencia-e-seguranca-de-redes/aulas/Firewall%20-%20Introducao.pdf


ID
2875543
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Uma placa de rede pode atuar de forma “half-duplex” e “full-duplex”. No entanto, a maioria dos Sistemas Operacionais já realiza essa tarefa. Assinale a alternativa que apresenta a camada do modelo OSI responsável pelo controle de diálogo dos dados:

Alternativas
Comentários
  • GAB: D


    A camada de sessão provê recursos para o estabelecimento e suporte das sessões, ou seja, gerencia a comunicação entre aplicações nos dispositivos após o estabelecimento da sessão.

    Uma sessão oferece diversos serviços, inclusive o controle de diálogo, o gerenciamento de símbolos e tokens e a sincronização.

    Verificam ainda se uma conexão permite a comunicação em half, duplex ou full duplex.

  • Jurava que era sobre o CSMA...

  • Marmelada

  • Camada de sessão (Camada 5)

    - Permite que os usuários em diferentes máquinas estabeleçam sessões de comunicação entre eles. 

    - Uma sessão oferece diversos serviços, inclusive o controle de diálogo, o gerenciamento de tokens e a sincronização.

    Alternativa: D


ID
2875561
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Em uma academia de ginástica, os alunos de 15 a 45 anos chegam em intervalos de tempo segundo uma distribuição exponencial com média de 20 minutos. Ao se dirigirem para a sala de musculação, todos precisam fazer o aquecimento, que consiste em um tempo de caminhada que segue uma distribuição normal de média 15 minutos e desvio padrão de 4. A caminhada é feita em uma das 15 esteiras disponíveis. Caso todas as esteiras estejam ocupadas, o aluno vai para o ginásio e caminha durante esse mesmo tempo. O ginásio tem capacidade suficiente para qualquer quantidade de alunos da academia.


Depois do aquecimento, os alunos vão diretamente para os aparelhos de musculação, que também têm disponibilidade suficiente. A musculação leva tempo seguindo uma distribuição normal de média 35 minutos e desvio padrão de 4 minutos. Depois disso, o aluno vai embora. 

Fenômenos aleatórios de um sistema, tais como a chegada de alunos na academia, que chegam em intervalos de tempo segundo uma distribuição exponencial com média de 20 minutos, podem ser modelados. O processo de modelagem compreende as seguintes etapas:

Alternativas

ID
2875564
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

Em uma academia de ginástica, os alunos de 15 a 45 anos chegam em intervalos de tempo segundo uma distribuição exponencial com média de 20 minutos. Ao se dirigirem para a sala de musculação, todos precisam fazer o aquecimento, que consiste em um tempo de caminhada que segue uma distribuição normal de média 15 minutos e desvio padrão de 4. A caminhada é feita em uma das 15 esteiras disponíveis. Caso todas as esteiras estejam ocupadas, o aluno vai para o ginásio e caminha durante esse mesmo tempo. O ginásio tem capacidade suficiente para qualquer quantidade de alunos da academia.


Depois do aquecimento, os alunos vão diretamente para os aparelhos de musculação, que também têm disponibilidade suficiente. A musculação leva tempo seguindo uma distribuição normal de média 35 minutos e desvio padrão de 4 minutos. Depois disso, o aluno vai embora. 

Considerando o modelo conceitual da academia de ginástica, qual o modelo de simulação mais adequado para representá-lo?

Alternativas
Comentários
  • "Caso todas as esteiras estejam ocupadas, o aluno vai para o ginásio e caminha durante esse mesmo tempo"

    ou seja, logo que os alunos chegam na academia precisam verificar se há esteiras disponíveis, caso sim vão utilizar as esteiras e caso não terao que ir ao ginásio.

  • GABARITO: LETRA A

    O mais adequado para representar o que a questão propõe é o da letra A.

  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
2875567
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Considere o lançamento de 30 dados não viciados, assinale a alternativa VERDADEIRA:

Alternativas

ID
2875570
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O modelo de distribuição normal é muito importante em aplicações de pesquisa e engenharia. Qual das afirmações abaixo NÃO é uma de suas propriedades:

Alternativas
Comentários
  • Quando n>30 indica-se usar a distribuição normal.

    Quando n<=30 T-student


ID
2875576
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Um pesquisador quer testar a suposição que a média de altura dos nativos de uma ilha é igual a 175 cm. Ele seleciona aleatoriamente e mede a altura de 100 nativos e obtém uma média igual a 170 cm e desvio padrão de 15 cm. Com um nível de significância de 5% (z2,5% = 1,96), o item CORRETO para o teste do pesquisador é:

Alternativas

ID
2875579
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Sobre a arquitetura do produto, cujo objetivo é definir os blocos de construção física de base do produto e suas interfaces no dispositivo, leia as afirmações abaixo e responda.


I - A arquitetura modular apresenta módulos com muitas funções.

II - A arquitetura modular não permite mudanças nos módulos de maneira independente.

III - A arquitetura integral apresenta funções distribuídas em vários componentes.


É CORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
2875585
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

A respeito do Processo de Desenvolvimento de Produtos, leia as afirmativas abaixo e responda.


I - Pode ser organizado de maneira sequencial ou simultânea.

II - Apresenta baixo grau de incerteza e risco em suas atividades.

III - Possui três tipos de arranjo organizacional: funcional, por projeto ou matricial.


É CORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
2875588
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Sobre a fase na qual se identificam as necessidades do consumidor para o desenvolvimento de produtos, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A questão está falando da fase de PROJETO INFORMACIONAL ...Vem DEPOIS da geração de ideias (PLANEJAMENTO DO PROJETO) e ANTES da geração de conceitos (PROJETO CONCEITUAL)

    PROJETO INFORMACIONAL = REQUISITOS/ESPECIFICAÇÕES

    Letra D!!


ID
2875591
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

São tecnologias utilizadas na prototipagem rápida, EXCETO:

Alternativas

ID
2875594
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção

Sobre protótipos de produtos, leia as afirmações abaixo e responda.


I - Protótipos físicos, bem como protótipos virtuais, respondem questões relativas aos aspectos qualitativos humanos.

II - Os protótipos evoluem juntamente com o processo de design.

III - Protótipos físicos facilitam a colaboração, discussão, reflexão e comunicação entre a equipe de projeto.


É CORRETO afirmar que:

Alternativas