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Questões de Emprego do infinitivo (Infinitivo impessoal, Infinitivo pessoal)


ID
8605
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que preenche corretamente a seqüência
de lacunas do texto, mantendo sua coerência textual e sua
correção gramatical.

Tendo _____ unidade de análise o gênero humano no
tempo, Morgan dispõe ______ sociedades humanas
na história segundo graus de complexidade crescente
_________ se aproximam da civilização. Diferentes
organizações sociais sucedem-se porque se superam
______ desenvolvimento de sua capacidade de ______ e
de dominar a natureza, identifi cando vantagens biológicas
e econômicas em certas formas de comportamento que
são, então, instituídas ________ modos de organização
social.

(Sylvia G. Garcia, Antropologia, modernidade, identidade. In:
Tempo Social, vol. 5, no. 1 – 2, com adaptações)

Alternativas
Comentários
  • É pelo fato de estar no infinitivo, assim com o verbo "dominar". Não sei muito bem as regras dos verbos infinitivos, mas deve haver alguma faculdade de concordância com o sujeito da frase nesse caso.
  • Teríamos, portanto, caso optássemos pela concordância do verbo "adaptar" com o sujeito da frase (ficando "adaptarem-se"), também modificar o verbo "dominar" para "dominarem", o que não se pode fazer. Pelo princípio da simetria, ficaria mesmo "adaptar-se".
  • Regras de Concordância.
    Casos de NÃO flexão do INFINITIVO:

    4) Quando complemento de adjetivo ou substantivo, precedidos, respectivamente, de preposição DE ou PARA.
    Exemplos:
    Eles têm aptidão PARA APRENDER línguas estrangeiras.

    São casos difíceis DE SOLUCIONAR.

    Gramática para concursos - Fernando Pestana

  • Tendo (POR, COMO) unidade de análise o gênero humano no tempo, Morgan dispõe (AS) sociedades humanas na história segundo graus de complexidade crescente (CONFORME, À MEDIDA QUE) se aproximam da civilização.

    Diferentes organizações sociais sucedem-se porque se superam (PELO, NO) desenvolvimento de sua capacidade de (ADAPTAR-SE) e de dominar a natureza, identificando vantagens biológicas e econômicas em certas formas de comportamento que são, então, instituídas (COMO) modos de organização social.

    Dica: comece eliminando as mais fáceis: 2, 3 ou 5. Mas explicando em ordem:

    1) Para dar coerência pode-se usar por ou como. (a, b, c, d)

    2) DISPOR: (TI) 1. resolver, decidir: preposição “a”; 2. possuir; ter disponível; utilizar: preposição “de”; (TD) colocar em ordem (a, c).

    3) Conforme: conformativa. Pode ser (a, d).

    À medida que: locução proporcional (à proporção que). Pode ser (b, e).

    Na medida em que: locução causal (tendo em vista que, porque). Não pode ser.

    4) O verbo superar pode ser empregado como transitivo direto (sem preposição) ou transitivo indireto, regendo as preposição “em” e “por”. Assim, seriam possíveis as opções: pelo e no (a, b).

    5) O verbo fica no singular pois completa o sentido de capacidade. Confirma-se pelo verbo dominar no singular. (a, c, e)

    6) O termo “instituídas” pode ser acompanhado pelas preposições “por”, “como” e “em”, dependendo do sentido da frase. Nesse caso, os “modos de organização social” são a forma como essas “formas de comportamento” são instituídas. Podemos perceber que a preposição “como” é a correta (a, d).


ID
14719
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto
apresentado abaixo.

1 Os princípios éticos são normas de comportamento
social, e não simples ideais de vida, ou premissas
doutrinárias. Como normas de comportamento humano, os
princípios éticos distinguem-se nitidamente não só das regras
5 do raciocínio matemático, mas também das leis naturais ou
biológicas. Ao contrário do que sustentaram grandes
pensadores, como Hobbes, Leibniz e Espinosa, a vida ética
não pode ser interpretada segundo o método geométrico
(ordine geometrico demonstrata). As normas éticas tampouco
10 podem ser reduzidas a enunciados científicos, fundados na
observação e na experimentação, como se se tratasse de
leis zoológicas. Durante boa parte do século XIX, alguns
pensadores, impressionados pelo extraordinário progresso
alcançado no campo das ciências exatas, com a produção
15 de certeza e previsibilidade no conhecimento dos dados
da natureza, sucumbiram à tentação de explicar a vida
humana segundo parâmetros deterministas.
Ora, por mais que se queira eliminar a liberdade do
mundo humano, ela teima em aparecer, desafiando
20 constantemente as previsões "científicas". Somos o único
ser que combina, em sua vida social, a necessidade física e
biológica com os deveres éticos, a sujeição aos fatos naturais
com a autonomia de ação. Como é passível de comprovação,
em toda sociedade o ideário e as estruturas de poder de-
25 senvolvem-se dentro dos limites postos por determinados
fatores básicos, como o patrimônio genético, o meio
geográfico ou o estado da técnica. Vencer tais limitações
tem sido um desafio constante lançado à espécie humana.
Mas nem por isso devemos tomar esses fatores condicionantes
da vida social como seus princípios diretivos.

(Adaptado de COMPARATO, Fábio Konder. Ética: direito,
moral e religião no mundo moderno. São Paulo: Companhia
das Letras, 2006, p. 494-5)
OBS.: Hobbes (1588-1679), Leibniz (1646-1717), Espinosa
(1632- 1677) ? filósofos
ordine geometrico demonstrata -  em tradução
livre, "demonstrado segundo a ordem geométrica"

Vencer tais limitações tem sido um desafio constante lançado à espécie humana. A frase acima, em seu contexto, abona a seguinte assertiva:

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa quanto ao texto está correta.
    Mas o exemplo paradigma está errado.
  • Concordo com o colega cima!
  • "Vencer tais limites" é sujeito oracional do predico iniciado em "tem sido". Não é por outra razão (mas essa mesma!) que o verbo "ter" está conjugado na terceira pessoa do singular. De maneira que vencer, dentro do sujeito oracional, funciona como verbo, e não substantivo. A letra está, pois, errada.
  • Formas Nominais: recebem este nome porque assumem valor de nomes da língua.
     
     
     
    1. Infinitivo: tem valor de substantivo. ex: amar é bom.
     
     
     
    2. Particípio: tem valor de adjetivo. ex: a ave era morta.
     
     
     
    3. Gerúndio: tem valor de advérbio, geralmente usadas em locuções adverbiais. ex: Tenho amado.
  • e) ERRADA  o sinal indicativo da crase está usado em conformidade com a norma padrão, assim como o está em "lançado à qualquer que seja o ser humano".
    Justificativa: não se usa crase antes de pronomes em geral - com exceção dos que exijam (Sra. Srta.) - Assim, não se usa antes de pronomes relativos, indefinidos, tratamento (há exceções nestes), interrogativos e demonstrativos.

  • Gabarito A

    a) Infinitivo com valor de substantivo

  • Sobre a letra A errei duas vezes, mas agora entendi. O "x" da questão é ser um sujeito oracional. Nas frases em que há um sujeito oracional o verbo fica no singular, além disso, como os colegas acima falaram, verbos nominais assumem valor de nomes (substantivo, adjetivo, advérbio) e o sujeito é sempre um nome, por isso é assertiva correta a "A". Vejamos:

    Vencer tais limitações tem sido um desafio constante lançado à espécie humana.

    Vencer tais limitações pode ser substituída por ISSO, logo temos que:

    Isso tem sido um desafio constante lançado à espécie humana.


ID
499267
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Indique a frase em que a flexão do infinitivo está INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  •  b) As instituições de ensino terão que oferecer aos estudantes a oportunidade de debaterem um mesmo tema em várias matérias. O infinitivo deve ser flexionado  quando apresentar reciprocidade ou reflexibilidade de ação;  c) Tais critérios devem ser predeterminados e conhecidos pelos consumidores, nãopodendo tais condições ficarem ao arbítrio do fornecedor em cada caso. Ordem certa: não podendo ficar tais condições ao arbítrio...

    Aqui são duas orações,. O sujeito da segunda oração é a primeira oração, logo é uma locução verbal. Nas locuções verbais, usamos o infinitivo impessoal, ou seja, aquele que não se flexiona nunca:
  • Corrigindo a alternativa C...

    "Tais critérios devem ser predeterminados e conhecidos pelos consumidores, não podendo tais condições FICAR ao arbítrio do fornecedor em cada caso."
  • Pessoal! é impressão minha ou o quesito "D" está escrito de forma errada?

    Ordem inversa: Eles é que ditam as normas a serem seguidas.
    Ordem direta: As normas a serem seguidas são ditadas por eles.



    Alguém pode ajudar!
  • Fui bem afobado e marquei letra A, assim que vi "embora estejamos A mais de um ano..."
  • Gabarito C

    A) “são pequenas as chances de surgirem novos nomes competitivos (Sujeito posposto) ...” Está certo porque o sujeito de “surgir” é simples. Fique ligado nos verbos intransitivos “COBRAASSFE”: Cobrar, Ocorrer, Bastar, Restar, Acontecer, Aparecer, Sobrar, Surgir Faltar e Existir. Eles não possuem objeto, mas possuem sujeito que geralmente vem posposto ao verbo, dificultando a classificação.

    B) “As instituições de ensino terão que oferecer aos estudantes a oportunidade de (os estudantes) debaterem um mesmo tema em várias matérias.” Quem debater? = os estudantes. Sujeito Simples Oculto. Note que esse sujeito “os estudantes” é objeto indireto da oração anterior e sujeito da posterior.

    C) “... não podendo tais condições ficarem ao arbítrio do fornecedor em cada caso. ” O problema desta frase é a quebra da ordem direta. Vamos colocá-la em ordem: “... tais condições não podendo ficarem ao arbítrio do fornecedor em cada caso. ” Notou o problema?, deveria ser: “... tais condições não podendo FICAR...”

    D) “... as normas a serem seguidas.” Neste caso, temos uma locução verbal em que o verbo SER é o auxiliar, devendo, pois, flexionar-se para concordar com seu sujeito “as normas”

    E) “Para protegerem os olhos, algumas pessoas compram óculos de sol baratos e inapropriados.” Mais uma vez, a ordem dos elementos. Vamos pô-la na ordem direta: “Algumas pessoas compram óculos de sol baratos e inapropriados para (elas, as pessoas) protegerem os olhos.” Neste caso, é facultativo a flexão do infinitivo.

  • PARA QUEM MARCOU "B", por causa da regra do infinitivo impessoal complementando substantivo/adjetivo:

    Nesse tipo de construção, o infinitivo deve ficar impessoal somente se houver valor passivo, como em "Problemas dificeis de solucionar" = "Problemas difíceis de serem solucionados". Não é o caso desta frase:

     “As instituições de ensino terão que oferecer aos estudantes a oportunidade de debaterem um mesmo tema em várias matérias.” 


ID
820132
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                Pelo ralo

Este conto foi inspirado nos atentados de 11 de setembro de 2001 às torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York.

Os pratos estão empilhados de um dos lados da pia numa torre irregular, equilibrando-se uns sobre os outros de forma precária, como os destroços de um prédio bombardeado ameaçando cair. Estão sujos. Muito sujos. Foram deixados ali já faz algum tempo, e os pedaços de detritos sobre eles se cristalizaram, tomando formas absurdas, surreais. Há grãos e lascas, restos de folhas amontoados de uma indefinida massa de cor acinzentada. Copos e tigelas de vidro, também empilhados num desenho caótico, exibem a superfície maculada, cheia de nódoas, e o metal das panelas, chamuscado e sujo em vários pontos, lembra a fuselagem de um avião incendiado. Mas há mais do que isso. Há talheres por toda parte, lâminas, cabos, extremidades pontiagudas que surgem por entre os pratos, em sugestões inquietantes. E há ainda a cratera da pia, onde outros tantos pratos e travessas, igualmente sujos, estão quase submersos numa água escura, como se, num campo de batalha, a chuva tivesse caído sobre as cinzas. O cenário é desolador. A mulher se aproxima, os olhos fixos na pia. Suas mãos, cujos dedos exibem dobras ressecadas, resultado de muitos anos de contato com água e detergente, movem-se em torno da cintura e caminham até as costas, levando as tiras do avental vermelho e branco. Com gestos rápidos, ágeis, faz-se a laçada, que ajusta o avental em seu lugar. E a mulher abre a torneira. Encostada à pia, espera, tocando a água de vez em quando com a ponta dos dedos. Ligou o aquecedor no máximo, pois sabe que precisará dela fumegante, para derreter as crostas formadas depois de tantas horas. Logo o vapor começa a subir. Emana da pia, primeiro lentamente, depois numa nuvem mais encorpada, quase apocalíptica, enquanto o jato d'água chia contra a superfície da louça suja. A mulher despeja algumas gotas de detergente na esponja e começa a lavar. Esfrega com vigor, começando pelas travessas que estavam imersas na água parada, pegando em seguida os copos e, por fim, a pilha de pratos. Vai acumulando-os, já envoltos em espuma, de um dos lados da pia, num trabalho longo, árduo. E só depois se põe a enxaguá-los, deixando que a água escoe, levando consigo o que resta dos detritos. De repente, a mulher sorri. As pessoas não acreditam, mas ela gosta de lavar louça. Sempre gostou. A sensação da água quente nas mãos, seu jato carregando as impurezas, são para ela um bálsamo. “É bom assistir a essa passagem, à transformação do sujo em limpo", ouviu dizer um dia um poeta que também gostava de lavar louça. Ficara feliz ao ouvir aquilo. Só então se dera conta do quanto havia de beleza e poesia nesses gestos tão simples. Mas agora a mulher suspira. Queria poder também lavar os erros do mundo, desfazer seus escombros, apagar-lhe as nódoas, envolver em sabão todos os ódios e horrores, as misérias e mentiras. Porque, afinal, do jeito que as coisas andam, é o próprio mundo que vai acabar – ele inteiro – descendo pelo ralo. (SEIXAS, Heloísa. , Rio de Janeiro, 23 de set. 2001. Revista de Domingo, Seção Contos Mínimos. Disponível em: ).

Sobre o segmento “Mas há mais do que isso.", analise os itens a seguir.
I. O verbo da oração é impessoal.
II. MAS é uma conjunção subordinativa e MAIS é advérbio.
III. O pronome demonstrativo ISSO tem, no contexto, valor anafórico.

Assinale a alternativa que aponta o(s) item(ns) correto(s).

Alternativas
Comentários
  • MAS é conjunção coordenativa adversativa.

  • GABARITO LETRA A.

  • O MAS pode ter sentido adversativo, retórico e retificativo.

    No caso, é adversativo, como se fosse porém.

  •  I. O verbo da oração é impessoal. - Correto - verbo have no sentido de existir é um verbo impessoal.

    II. MAS é uma conjunção subordinativa e MAIS é advérbio. Errado - trata-se de um Conj. Coordenada, que pode se substituído por "entretanto"

    III. O pronome demonstrativo ISSO tem, no contexto, valor anafórico. Correto - Isso refere-se ao que já foi dito, Isto refere-se ao que ainda vai ser dito.

  • Pra lembrar de anáfora e catáfora: KATANA (a lâmina japonesa) cat aparece primeiro, ou seja, introduz um termo, e ana vem depois, ou seja, retoma um termo.


ID
1314319
Banca
PC-RS
Órgão
PC-RS
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a frase que apresenta incorreção quanto ao emprego do modo imperativo:

Alternativas
Comentários
  • Não ponha teu coração seria o correto.

    ponho eu

    ponhas tu - retira o `s`

  • ✅✅✅
    B

     

    A questão pede sobre o modo IMPERATIVO


    A letra B está errada pois a conjugação do IMPERATIVO NEGATIVO obedece a conjugação do modo subjuntivo


    Que eu ponha
    Que tu ponhas
    Que ele ponha
    (...)


    Como se trata do imperativo NEGATIVO, não tira o "s"
    O "s" é retirado na segunda pessoa (singular e plural) do imperativo AFIRMATIVO


    O certo seria "Não *ponhas* teus pés no chão."


ID
1377604
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Escola × Violência

Jussara de Barros

Parágrafo 1 A violência é um problema social que está presente nas ações dentro das escolas e se manifesta de diversas formas entre todos os envolvidos no processo educativo. Isso não deveria acontecer, pois escola é lugar de formação da ética e da moral dos sujeitos ali inseridos, sejam eles alunos, professores ou demais funcionários.

Parágrafo 2 A violência estampada nas ruas das cidades, a violência doméstica, os latrocínios, os contrabandos, os crimes de colarinho branco têm levado jovens a perder a credibilidade em uma sociedade justa e igualitária capaz de promover o desenvolvimento social em iguais condições para todos, tornando-os violentos conforme esses modelos sociais.

Parágrafo 3 Nas escolas, as relações do dia a dia deveriam traduzir respeito ao próximo, através de atitudes que levassem à amizade, harmonia e integração das pessoas, visando a atingir os objetivos propostos no projeto político pedagógico da instituição.

Parágrafo 4 Muito se diz sobre o combate à violência, porém, levando ao pé da letra, combater significa guerrear, bombardear, batalhar, o que não traz um conceito correto para se revogar a mesma. As próprias instituições públicas se utilizam desse conceito errôneo, princípio que deve ser o motivador para a falta de engajamento dessas ações.

Parágrafo 5 Levar esse tema para a sala de aula desde as séries iniciais é uma forma de trabalhar com um tema controverso e presente em nossas vidas, possibilitando momentos de reflexão que auxiliarão na transformação social.

Parágrafo 6 Com recortes de jornais e revistas, pesquisas, filmes, músicas, desenhos animados, notícias televisivas, dentre outros, os professores podem levantar discussões acerca do tema numa possível forma de criar um ambiente de respeito ao próximo, considerando que todos os envolvidos no processo educativo devem participar e se engajar nessa ação para que a mesma não se torne contraditória. E muito além das discussões e momentos de reflexão, os professores devem propor soluções e análises críticas acerca dos problemas a fim de que os alunos se percebam capacitados para agir como cidadãos. Afinal, a credibilidade e a confiança são as melhores formas de mostrar para crianças e jovens que é possível vencer os desafios e problemas que a vida apresenta.

Disponível em: < http://www.brasilescola.com/educacao/escola-x-violencia.htm>. Acesso em: 25 maio 2014. (Adaptado)

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) com base no texto.

( ) No primeiro parágrafo, na frase “Isso não deveria acontecer, pois escola é lugar de formação da ética e da moral dos sujeitos ali inseridos, sejam eles alunos, professores ou demais funcionários”, a conjunção pois explica a ideia expressa na primeira oração.

( ) No terceiro parágrafo, não há crase em ‘visando a’ porque diante de verbo no infinitivo não se usa crase.

( ) No quarto parágrafo, a conjunção porém pode ser substituída por portanto sem modificar o sentido da frase.

( ) O modo verbal predominante no texto é o indicativo

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • No 1 paragrafo o pois pode ser substituído por "porque", logo é uma conjunção explicativa.

    No 3 está correto, pois verbo no infinitivo não há como identificar masculino ou feminino.

    No 4 portanto é conclusivo e o porém está no sentido de oposição, seria substituído por "mas".

    Foi assim que resolvi, espero ter ajudado!

  • (F ) No terceiro parágrafo, não há crase em ‘visando a’ porque diante de verbo no infinitivo não se usa crase. 
    Nao utiliza-se crase antes de verbo. "visando a atingir os objetivos"

  • GABARITO B

    Dica: Quando a questão falar expressamente " com base no texto ", volte ao texto e analise cada afirmativa.

    Fiquei um tempão nessa questão, porque pela primeira analise estava olhando só as alternativas. E na alternativa 2 - não há crase em ‘visando a’ porque diante de verbo no infinitivo não se usa crase, estava intrigado pelo fato de não ser "verbo no infinitivo e sim gerúndio", mas depois de tanto bater a cabeça fui verificar no texto e lá estava " visando a atingir" (NÃO SE USA CASE ANTES DE VERBO NO INFINITIVO - DIANTE DE AÇÃO CRASE É MARCAÇÃO!!!!!)

     

    Bons estudos....Avante!!!

     

  • NA VERDADE NÃO SE USA CRASE ANTES DE QUALQUER VERBO


ID
1452664
Banca
FGV
Órgão
DPE-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Horóscopo do signo de Virgem, do dia 01 de fevereiro de 2015.
Procure agregar aliados com interesses semelhantes aos seus, invista em parcerias corretas. Mercúrio segue retrógrado em Aquário: você ganha mais se unir forças e trabalhar em equipe. Continue com atenção redobrada ao se comunicar. Bom período para ouvir opiniões diferentes, repensar assuntos e se abrir para novos pontos de vista. Bom, também, para revisar equipamentos eletrônicos.”

Procure agregar aliados com interesses semelhantes aos seus, invista em parcerias corretas. Mercúrio segue retrógrado em Aquário: você ganha mais se unir forças e trabalhar em equipe. Continue com atenção redobrada ao se comunicar. Bom período para ouvir opiniões diferentes, repensar assuntos e se abrir para novos pontos de vista. Bom, também, para revisar equipamentos eletrônicos”.

Assinale a opção que indica a forma verbal sublinhada que não é uma forma de infinitivo.

Alternativas
Comentários
  • O verbo só é infinitivo se estiver ligado ,EM CONCORDÂNCIA, a 3° ou 2 ° pessoa do singular  , neste caso o termo "unir" está ligado a segunda pessoa do singular , que é o pronome "VOCÊ" .

    Obs: A conjugação desses modos infinitivos são os mesmos no modo  presente do subjuntivo para as mesmas pessoas anteriormente citadas.
  • Precisamos tomar cuidado ao classificarmos os verbos no infinitivo, uma vez que eles podem ser pessoal ou impessoal.

     infinitivo pessoal deverá ser usado:

    - Sempre que há um sujeito expresso de forma clara e inequívoca, mesmo em orações reduzidas.

     infinitivo impessoal deverá ser usado:

    - Quando não houver um sujeito definido.

    No caso da questão, conforme entendi o que li no site http://www.normaculta.com.br/concordancia-verbal-com-verbos-no-infinitivo/, temos:

    a: agregar: Procure agregar aliados . sujeito: você.

    b: unir: você ganha mais se unir forças e trabalhar em equipe. 

    c: comunicar: Continue com atenção redobrada ao se comunicar.   Transpondo voz passiva para a ativa. Quando você se comunicar continue com a atenção redobrada.

    d: ouvir: Bom período para ouvir opiniões : sujeito: você

    e: repensar assuntos . sujeito:você

    Espero ter colaborado!


  • Baseando-me no que aprendi com o mestre Marcelo Rosenthal:Os verbos no infinitivo se confundem com o futuro do subjuntivo.

    O macete é: trocar os verbos por "fazer" e "fizer". Se o verbo "fizer" for o adequado, será futuro do subjuntivo; se o verbo "fazer" for o adequado é infinitivo.Ex.: Procure fazer o trabalho... (Procure agregar aliados)Você ganha mais se FIZER o trabalho... (Você ganha mais se unir forças)Continue com atenção redobrada ao fazer o trabalho.... (Continue com atenção redobrada ao se comunicar)Bom período para fazer os trabalhos... (Bom período para ouvir opiniões)Fazer trabalhos... (Repensar assuntos)

  • Na boa galera, é simples: a única forma verbal que não é infinitivo, no caso, é o UNIR, pois está no presente do subjuntivo.

    Abraço.

  • Verbo unir está na primeira pessoa do Fututo do Subjuntivo

    lembro que verbo unir no infinitivo é UNIR

    No futuro do subjuntivo é Unir

    Ou seja, tem que analisar o contexto

    Fé na Missão!!!

  • Pessoal o melhor macete é o seguinte: Infinitivo ou Futuro do Subjuntivo

    Futuro do Subjuntivo: Coloca "se" (no sentido condicional) ou "quando" antes do verbo. Se ele aceitar não será infinitivo. Ganha mais se unir forças....(se = tem sentido condicional) será futuro do subjuntivo. Bons estudos !!!!
  • Eu amo esse site! hahaha o que seria de nós sem ajuda um do outro? avante!!!

  • 16. B

    Procure agregar aliados com interesses semelhantes aos seus, invista em parcerias corretas. Mercúrio segue retrógrado em Aquário: você ganha mais se unir forças e trabalhar em equipe. Continue com atenção redobrada ao se comunicar. Bom período para ouvir opiniões diferentes, repensar assuntos e se abrir para novos pontos de vista. Bom, também, para revisar equipamentos eletrônicos.”

    No trecho “você ganha mis se unir forças”, a forma verbal marcada não é do infinitivo, mas do futuro do subjuntivo, tempo verbal que sempre vem precedido das conjunções “quando” ou “se”.

    Nos verbos regulares, essas duas formas verbais são iguais: amar/quando, se eu amar, falar/quando, se eu falar; unir/quando, se eu unir.

    Como regra prática, substitua a forma verbal analisada por uma do verbo “fazer”. Se couber “fazer”, a forma substituída será do infinitivo. Se couber “fizer”, será do futuro do subjuntivo: você ganha mais se fizer.

    As outras quatro formas verbais são do infinitivo.

  • Se eu unir, se tu unires, se ele unir, se nós unirmos, se vós unirdes, se eles unirem, passaremos no concurso!!!

  • um verbo que tambem pega muita gente/... eh o verbo VER

     

    Se eu vir o cachorro, eu o chamo --> VEJA QUE AQUI TA NO FUTURO DO SUBJUNTIVO

     

    aGOra

     

    Eu vejo o cachorro.... 

     

    Mas tmb tem o verbo VIR (de ir...)

     

    Se eu ele VIR de PORTUGAL.................e eu o vir...........  eu o chamarei

     

    ta me entendendo?

     

  • Macete do professor Rosenthal: É só ir testando uma por uma substituindo pelo infinitivo do verbo "FAZER". Se couber "fazer", será infinitivo. Se couber "FIZER" significa que está no subjuntivo. Pode testar que dará certo.

    A - Procure agregar / Procure FAZER (infinitivo)

    B - Voce ganha mais se unir /  Voce ganha mais se FIZER (subjuntivo) 

    C - Ao se comunicar / Ao se FAZER (infinitivo)

    D - Bom período para ouvir / Bom período para FAZER (infinitivo)

    E - Bom período para repensar / Bom período para FAZER (infinitivo)

     

     

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    A conjunção subordinativa adverbial condicional “se” impõe que o verbo “unir” esteja flexionado no futuro do subjuntivo,

    e não no infinitivo. As formas verbais são coincidentes, pois, dependendo do contexto, “unir” pode estar no infinitivo ou

    no futuro do subjuntivo, mas o contexto nos impõe o emprego deste tempo verbal. Assim, a alternativa (B) é a correta.
    As demais alternativas apresentam os verbos no infinitivo.

     

     

     

     

    Gabarito: B

     

     

    Prof. Décio Terror

  • Infinitivo x Subjuntivo 

    - O futuro do subjuntivo tem como caracteristica o inicio das orações a partir de conjunções como se ou quando, indicando hipótese condicional ou temporal ou orações iniciadas pelo pronome interrogativo quem
    - Já o infinitivo normalmente vem após preposições (a, de, para, por). 

    A dica é tentar passar o verbo para o subjuntivo. Exemplos: 

    Quando eu chegar / Quando eu chegue (Subjuntivo)
    Ao chegar / Ao chegue??? (Infinitivo) 

    Vamos à questão, com os conhecimentos já citados, sobraria então as alternativas B e C, onde a banca tenta nos confundir com o "se". 
    Para sair dessa questão, bastava perceber que o "se" de: redobrada ao se comunicar. Está relacionado à uma preposição, era só passar a frase para o seguinte afim de ficar mais fácil a percepção da preposição: redobrada ao comunicar-se. Se está precedido de preposição, o verbo só pode estar no infinitivo, logo, alternativa certa letra B, a qual o "se" está atuando como conjunção.

  • A conjunção subordinativa adverbial condicional ―se‖ impõe que o verbo ―unir‖ esteja flexionado no futuro do subjuntivo, e não no infinitivo. As
    formas verbais são coincidentes, pois, dependendo do contexto, ―unir pode estar no infinitivo ou no futuro do subjuntivo, mas o contexto nos impõe o
    emprego deste tempo verbal. Assim, a alternativa (B) é a correta.As demais alternativas apresentam os verbos no infinitivo.

  • B) unir - está no futuro do subjuntivo, ele se confunde com o infinitivo

  • Substitua por fizer  ou tenha!

     

    Abraços!

  • A conjunção condicional “se” impõe que o verbo “unir” esteja flexionado no futuro do subjuntivo,

    e não no infinitivo. As formas verbais são coincidentes, pois, dependendo do contexto, “unir” pode estar no infinitivo ou

    no futuro do subjuntivo, mas o contexto nos impõe o emprego deste tempo verbal. 

     

    Se substiuir''unir'' por ''querer'' daria ''se quiser''

  • Se tiver na duvida substitua pelo verbo saber

  • gabarito b

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 43:31

    https://www.youtube.com/watch?v=5OvEZVU8PuM

    fonte: Concurso TJ CE 2019: Técnico Judiciário - Maratona de exercícios - Gran Cursos Online

  • 1) infinitivo – é o verbo em seu estado natural, terminando em ar, er ou ir (e or, no caso do verbo pôr). 2) infinitivo pessoal – é aquele que, como o próprio nome diz, se refere às pessoas do discurso. 

    Exemplos: para eu amar, para tu amares, para ele amar, para nós amarmos, para vós amardes, para eles amarem.

  • Gabarito: b

    --

    Vejam outra questão parecida da mesma banca.

    Q606213. Questão pede para assinalar o modo ou tempo verbal diferente. Basta substituir por um verbo irregular, pois acentua o modo subjuntivo. Ex.: Fazer (infinitivo) e fizer (futuro do subjuntivo):

    “Quando foi convidado para participar da feira". (fazer)

    “Diogo Machado já sabia que projeto desenvolver". (fazer)

    “estava cansado de ouvir reclamações". (fazer)

    “podem armazenar e trocar conteúdos". (fazer)

    “sempre disponíveis para consulta via web, quando chegar a necessidade". (Fizer, Fazer fica sem sentido)

  • trocar os verbos por FAZER para infinitivo e FIZER para subjuntivo !

    APMBB

  • verbos regulares: futuro do subjuntivo e infinitivos terão formas iguais. analise a presença de conjunção e o sentido da oração: condicional (subjuntivo)
  • A explicação do professor é excelente!!

  • acredito que seja válido diante de palavras como SE substituir por CASO. No caso em tela, ficaria CASO eu una invés de SE eu unir . Por eliminação, restaria gabarito b

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "B"

    Complementando;

    Quando o verbo está no infinitivo, ele não tem flexão de tempo e modo. Na questão, as alternativas A,B,C,E possuem verbos nessa forma nominal. A única forma verbal que não está no infinitivo é "unir". Nesse caso, temos um verbo que está no futuro do subjuntivo. Essa semelhança ocorre quando há verbos regulares, pois não usam sua forma.

    Na frase da questão, temos "você ganha mais se unir forças". O verbo unir é regular. Se fosse usado um verbo irregular, como "ter, por exemplo, a frase ficaria "você ganha mais se tiver força".

  • INFINITIVO X FUTURO DO SUBJUNTIVO

    ALGUMAS QUESTÕES PERGUNTAM SE DETERMINADOS VERBOS ESTÃOP MESMO NO INFINITIVO, VISTO QUE OS VERBOS NO INFINITIVO MUITAS VEZES SE CONFUNFEM COM O FUTURO DO SUBJUNTIVO, DESSA FORMA:

     O macete é: trocar os verbos por "fazer" e "fizer". Se o verbo "fizer" for o adequado, será futuro do subjuntivo; se o verbo "fazer" for o adequado é infinitivo.

    EX:

    PROCURE AGREGAR ALIADOS – procure fazer aliados ( então é infinitivo )

    VOCÊ GANHA MAIS SE UNIR FORÇAS- você ganha mais se fizer forças ( é futuro do subjuntivo). 

  • Gabarito B

    Distinção entre “infinitivo” e “futuro do subjuntivo”.

    O “macete” é trocar os verbos por:

    1-    fazer (se servir, é infinitivo); ou

    2-    fizer (se servir, é futuro do subjuntivo). 

    “Procure fazer aliados com interesses semelhantes aos seus, invista em parcerias corretas. Mercúrio segue retrógrado em Aquário: você ganha mais se fizer forças e trabalhar em equipe. Continue com atenção redobrada ao se fazer. Bom período para fazer opiniões diferentes, fazer assuntos e se abrir para novos pontos de vista. Bom, também, para revisar equipamentos eletrônicos”.


ID
1455064
Banca
FGV
Órgão
DPE-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os sete erros que devem ser evitados em tempos de seca

O primeiro desses “erros" era “usar água da chuva para beber, tomar banho e cozinhar". Segundo o aviso, “A água da chuva armazenada em casa não pode ser usada para beber, tomar banho e cozinhar porque ela contém uma alta concentração de poluentes atmosféricos, que podem causar mal à saúde. Essa água só é indicada para consumo com tratamento químico, feito somente por especialistas, não bastando ferver ou filtrar. Por isso, é melhor usá-la apenas na limpeza da casa". 


A frase que identifica o primeiro erro – “Usar água da chuva para beber, tomar banho e cozinhar" – emprega a forma verbal do infinitivo.

Com isso, o autor do texto consegue um resultado conveniente para esse tipo de texto, que é

Alternativas
Comentários
  • mesmo princípio básico da Q485018

  • Questão correta letra A

  • Existem duas formas de infinitivo a pessoal e a impessoal, na questão ele não cita qual dessas duas formas. Não entendi o motivo da resposta não ser a letra B

  • Eu fiquei em dúvida na A e B também porém a A é mais ampla, pois além de não situar no tempo, não indica pessoa.  No caso é infiitivo impessoal.

  • Infinitivo Impessoal

    Quando se diz que um verbo está no infinitivo impessoal, isso significa que ele apresenta sentido genérico ou indefinido, não relacionado a nenhuma pessoa, e sua forma é invariável. Assim, considera-se apenas o processo verbal.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf69.php

    Com base na definição acima e o texto apresentado, observa-se que a forma impessoal do infinitivo destina-se a não personalizar as ações, ou seja, retirar a pessoalidade.

    Bons estudos.

  • Letra A.

     

    Comentário:

     

    A questão pede o efeito argumentativo no emprego do infinitivo impessoal, isto é, aquele infinitivo que não se refere ao seu

    agente, ao sujeito.

     

    Assim, a intenção é enfatizar a ação, sem necessidade de mencionar quem age. Dessa forma, entendemos que o agente

    será qualquer pessoa que se enquadre nesta situação.

     

     

    Assim, a alternativa (A) é a correta.

     

     

    Gabarito: A

    Prof. Décio Terror

  • questão mal elabora da .....

  •  infinitivo impessoal – é o infinitivo que não se flexiona de acordo com as pessoas do discurso. .

  • Letra A

    O infinitivo impessoal, não flexionado, não se refere a nenhum sujeito explícito.

    Por isso, tem o efeito de não personalizar as ações e indicá-las de modo vago.

  • O infinitivo impessoal, não flexionado, não se refere a nenhum sujeito explícito. Por isso, tem o efeito de não personalizar as ações e indicá-las de modo vago.

    Gabarito letra A.

    Fonte: Professor Felipe Luccas

  • Pelo que entendi não pode ser a B, uma vez que ele conjuga certo tempo verbal (presente)

  • GABARITO: A

    JUSTIFICATIVA:

    Classificação de Verbos INFINITIVO:

    - PESSOAL: flexionado. Sujeito expresso na oração; não expresso mas identificável por flexão; indeterminado

    - IMPESSOAL: não flexionado: não se refere a sujeito; exprime ordem; parte de locução

    Os verbos do texto exprimem ordem logo são impessoais.

    Fonte:

  • No trecho não há um sujeito explícito, assim se caracteriza a forma IMPESSOAL, característica do INFINITIVO IMPESSOAL; ou seja, não há uma atribuição da ação a outrem, ela apenas existe.

    LETRA A

    APMBB


ID
1748899
Banca
UFF
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1       Ponte Vecchio, tesouro arquitetônico e coração turístico de Florença. A multidão ignora a deslumbrante perspectiva das pontes que se sucedem e se refletem no espelho do Rio Arno. Os olhos se voltam para grosseiras imitações de marcas famosas que imigrantes africanos, com os olhos assustados e gestos nervosos dos sem documentos, espalham pelo chão.

2       Um quarteirão adiante, a sede mundial de um dos ícones da moda, instalada em um palácio renascentista, garante a autenticidade de sua marca, símbolo de elegância e nobreza. O palácio é frequentado por poucos. A ponte é um formigueiro humano. Verdadeira ou falsa, todos usam a mesma marca.

3       A publicidade associa uma bolsa a um estilo de vida como se dentro dela viessem a felicidade e o refinamento. Quem não tem acesso ao produto verdadeiro compra na calçada, ao preço do camelô, a ilusão de uma vida que não tem e não terá, mas encena como real. Assim é se lhe parece.

4       Uma celebridade vende a peso de ouro sua imagem para associar seu nome a uma determinada marca. Marcas famosas não precisam produzir beleza ou qualidade. O que elas produzem passa a ser o padrão de beleza e qualidade. Seu valor é simbólico, muito mais do que real. Símbolos cobiçados mesmo sabendo tratar-se de uma contrafação. Mas um dia o feitiço se volta contra o feiticeiro.

5       Anders Breivik, assassino de jovens na Noruega, sinistra celebridade pela carnificina que provocou, ostenta orgulhoso as camisas de renomada marca. No manifesto psicótico que lançou na rede sugere que gente refinada como ele deveria vestir-se assim. Sem arrependimentos, apresenta-se como padrão de elegância. A tentativa da empresa dona da marca de impedi-lo de vestir sua camisa fracassou. Na Noruega, o tratamento dado aos presos, por mais repugnante que tenha sido o crime, é respeitoso. Desastrosa reversão de expectativas, uma anti-propaganda de alcance mundial.

6       Os promotores de marcas famosas sabem − e é a chave do seu sucesso − que as necessidades têm limites, mas os desejos, não. Não previram que assassinos, corruptos, mafiosos, cada vez mais numerosos e milionários, se enfeitariam com suas grifes na tentativa de ascender a uma suposta elite. Agora a publicidade terá que rever suas estratégias e proteger as marcas desvinculando-as de rostos − que ninguém sabe o que farão −, renunciando à sua vocação de vendedora de sonhos e aproximando-se do mundo real, terreno mais seguro e convincente.


                                                 (OLIVEIRA, Rosiska Darcy de. O Globo: 17/09/2011.)

Cometerá erro no que diz respeito à flexão do verbo “prever" aquele que completar a lacuna deixada na frase: “Os promotores de marcas famosas abandonarão talvez o apelo exclusivo aos nossos desejos _______ que assassinos, corruptos, mafiosos continuarão a ostentar suas grifes", com a seguinte oração:

Alternativas
Comentários
  • “Os promotores de marcas famosas abandonarão (FUTURO DO INDICATIVO) talvez (INDICANDO DÚVIDA) o apelo exclusivo aos nossos desejos se preverem ( SE= DUVIDA, PREVEREM =ELES "os promotores") que assassinos, corruptos, mafiosos continuarão a ostentar suas grifes"

     

    se identificar o talvez já consegue matar a questão!

     

    Gabarito: A

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Está pedindo a incorreta. Resposta letra A. O correto seria "se previrem" (PESSOA: 3ª do plural - TEMPO: futuro - MODO: subjuntivo)

  • Está pedindo a incorreta. Resposta letra A. O correto seria "se PREVISSEM" (PESSOA: 3ª do plural - TEMPO: futuro - MODO: subjuntivo)

  • se preverem. QUANDO OU SE VER É VIR E VIR É VIER. ASSIM COMO SEUS DERIVADOS. SE PREVIREM

  • Está pedindo a incorreta. Resposta letra A. O correto seria "se PREVISSEM" (PESSOA: 3ª do plural - TEMPO: pretérito imperfeito - MODO: subjuntivo)

    SE eu visse

    SE tu visses

    SE ele visse

    SE nós víssemos

    SE vós vísseis

    SE eles vissem


ID
1774153
Banca
NC-UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto a seguir é referência para a questão.

    Dependendo do contexto em que são empregados, termos como “aí", “até" e “ir" ora denotam espaço, ora denotam tempo. Esses variados sentidos que as palavras podem assumir nem sempre são precisamente especificados no dicionário.
    Talvez o exemplo mais interessante para ilustrar a indicação de tempo ou de espaço com a mesma palavra seja o verbo “ir". O sentido primeiro (aceitemos isso para efeito de raciocínio) do verbo “ir" é de deslocamento: “alguém vai de A a B" quer dizer que alguém se desloca do ponto A ao ponto B. Trata-se de espaço.
    Dizemos também, por exemplo, que a Bandeirantes vai de Piracicaba a S. Paulo. Mas é claro que a rodovia não se desloca: ela começa em uma cidade e termina em outra. Não há sentido de deslocamento nessa oração, mas ainda estamos no domínio do espaço.
    Agora, veja-se outro caso: também dizemos que o período colonial vai de 1500 a 1822 (ou a 1808, conforme o ponto de vista). Nesse exemplo, ninguém se desloca, nem se informa sobre dois pontos do espaço, dois lugares extremos. Agora não se trata mais de espaço. Trata-se de tempo. E o verbo é o mesmo.
POSSENTI, Sírio. Analogias. Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/palavreado/analogias>. Acesso em 23 mai. 2014.

O verbo “ir" tem, ainda, outro uso corrente não contemplado no texto: pode ser uma partícula unicamente gramatical responsável por marcar o tempo futuro do verbo principal da oração. Assinale a alternativa representativa desse uso. 

Alternativas
Comentários
  • O verbo “ir" tem, ainda, outro uso corrente não contemplado no texto: pode ser uma partícula unicamente gramatical responsável por marcar o tempo futuro do verbo principal da oração. Assinale a alternativa representativa desse uso. 


     c) Já noticiaram: o técnico vai divulgar (divulgará) o nome dos jogadores convocados nesta semana.

  • going to

  • Locução verbal : vai divulgar

    Verbo auxiliar ''vai'' responsável por marcar o tempo futuro


ID
1789729
Banca
FGV
Órgão
SUDENE-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Alternativa

      Envelhecer é chato, mas consolemo‐nos: a alternativa é pior. Ninguém que eu conheça morreu e voltou para contar como é estar morto, mas o consenso geral é que existir é muito melhor do que não existir. Há dúvidas, claro. Muitos acreditam que com a morte se vai desta vida para outra melhor, inclusive mais barata, além de eterna. Só descobriremos quando chegarmos lá. Enquanto isso vamos envelhecendo com a dignidade possível, sem nenhuma vontade de experimentar a alternativa.

      Mas há casos em que a alternativa para as coisas como estão é conhecida. Já passamos pela alternativa e sabemos muito bem como ela é. Por exemplo: a alternativa de um país sem políticos, ou com políticos cerceados por um poder mais alto e armado. Tivemos vinte anos desta alternativa e quem tem saudade dela precisa ser constantemente lembrado de como foi. Não havia corrupção? Havia, sim, não havia era investigação pra valer. Havia prepotência, havia censura à imprensa, havia a Presidência passando de general para general sem consulta popular, repressão criminosa à divergência, uma política econômica subserviente a um “milagre” econômico enganador. Quem viveu naquele tempo lembra que as ordens do dia nos quartéis eram lidas e divulgadas como éditos papais para orientar os fiéis sobre o “pensamento militar”, que decidia nossas vidas.

      Ao contrário da morte, de uma ditadura se volta, preferencialmente com uma lição aprendida. E, para garantir‐se que a alternativa não se repita, é preciso cuidar para não desmoralizar demais a política e os políticos, que seja. Melhor uma democracia imperfeita do que uma ordem falsa, mas incontestável. Da próxima vez que desesperar dos nossos políticos, portanto, e que alguma notícia de Brasília lhe enojar, ou você concluir que o país estaria melhor sem esses dirigentes e representantes que só representam seus interesses, e seus bolsos, respire fundo e pense na alternativa.

      Sequer pensar que a alternativa seria preferível – como tem gente pensando – equivale a um suicídio cívico. Para mudar isso aí, prefira a vida – e o voto.

                                                      (Adaptado. Veríssimo, O Globo, 30/6/2013)

“E, para garantir‐se (1) que a alternativa não se repita, é preciso cuidar (2) para não desmoralizar (3) demais a política e os políticos, que seja. Melhor uma democracia imperfeita do que uma ordem falsa, mas incontestável. Da próxima vez que desesperar (4) dos nossos políticos, portanto, e que alguma notícia de Brasília lhe enojar (5), ou você concluir que o país estaria melhor sem esses dirigentes e representantes que só representam seus interesses, e seus bolsos, respire fundo e pense na alternativa".

As formas verbais destacadas correspondem a formas de infinitivo ou de futuro do subjuntivo.

Assinale a alternativa que apresenta apenas as que pertencem   a formas de infinitivo.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi muito bem esta questão . Alguém poderia me ajudar ?
  • No subjuntivo há 3 tempos, um deles é o futuro do pretérito, que é um tempo condicional ao tempo. Nas alternativas 4 e 5 as ações verbais estão condicionadas a "da próxima vez'.

  • Como diferenciar esses irmãos gêmeos?

    A diferença é que o futuro do subjuntivo vem regido por conjunção (normalmente “quando” ou “se”), advérbio ou pronome relativo.

    Quando eu soltar a minha voz, por favor me entenda.” ( Sangrando

    A casa de shows em que ele cantar sempre estará cheia de fãs.

    infinitivo pessoal, por sua vez, pode ser regido por preposição ou não:

    Ao soltar a minha voz, você me entenderá.”

    Para cantar agora, ela exige mil coisas absurdas.”

    Sem lutares (tu), a vitória é improvável.”

     Sem preposição:

    “Navegar é preciso.”

    “Viver não é preciso.”

    "E, para (preposição) garantir‐se (1) que a alternativa não se repita, é preciso cuidar (sem preposição) (2) para (preposição) não desmoralizar (3) demais a política e os políticos, que seja. Melhor uma democracia imperfeita do que uma ordem falsa, mas incontestável. Da próxima vez que (pronome) desesperar (4) dos nossos políticos, portanto, e que  (pronome)  alguma notícia de Brasília lhe enojar (5).

    Resposta certa: A
  • Uma dica dada pelo professor Marcelo Rosenthal: sempre que houver uma questão para identificação de infinitivo ou futuro do subjuntivo, substituir o verbo por "fazer" ou "fizer", sem se preocupar com o sentido da frase, obviamente! 

    Se na substituição, couber o verbo "fazer", então estamos diante do verbo no infinitivo. Se couber a substituição para "fizer", então estamos diante do verbo no futuro do subjuntivo.

    Boa sorte!

     

  • Para se identificar questões como essa basta realizar a substituição por FAZER e FIZER. Se a troca der FAZER então é infinitivo, se der FIZER é subjuntivo.

    “E, para garantir‐se (1) que a alternativa não se repita, é preciso cuidar (2) para não desmoralizar (3)

    “E, para fazer‐se (1) que a alternativa não se repita, é preciso fazer (2) para não fazer (3) = INFINITIVO

     

    Da próxima vez que desesperar (4) dos nossos políticos, portanto, e que alguma notícia de Brasília lhe enojar (5),

    Da próxima vez que FIZER(4) dos nossos políticos, portanto, e que alguma notícia de Brasília lhe FIZER (5), = SUBJUNTIVO

  • Conseguir  resolver esse tipo de questão apenas com os comentários dos colegas! Obrigada mesmo! Vcs fazem este site valer a pena!

     

    Deus na frente! a vitória é nossa!

  • Base gramatical: Quando o verbo é regular, o infinitivo se confunde com o Futuro do Subjuntivo.

    Macete para resolver a maioria dos casos. Embora, não resolva todos.

    Em regra, o Futuro do subjuntivo vem associado a alguma conjunção ou lucução conjuntiva. Veja e compare:

     a) Por andar aqui, fico feliz.    ====>       Se andar aqui, ficarei feliz. (V. Regular)

    b) Por fazer sol, fico feliz.        ====>       Se fizer sol, ficarei feliz. (V. Irregular)

    c) Ao sair, feche a porta.          ====>      Quando sair, feche a porta. (V. Regular)

    d) Ao dar adeus, não chore.      ====>      Quando der adeus, não chore. (V. Irregular)

     

    No primeiro caso vem preposição + infinitivo. No segundo caso é Futuro do Subjuntivo.

    Observe que só se confunde o Infinitivo com o Futuro de Subjuntivo com os verbos regulares.

     

  • substituir o verbo por "fazer" ou "fizer"


ID
1791307
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Atenção ao Sábado

    Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém despeja um balde de água no terraço; sábado ao vento é a rosa da semana; sábado de manhã, a abelha no quintal, e o vento: uma picada, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em mim perdido: outras abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai estar cheio de abelhas.
    No sábado é que as formigas subiam pela pedra.
   Foi num sábado que vi um homem sentado na sombra da calçada comendo de uma cuia de carne-seca e pirão; nós já tínhamos tomado banho.
   De tarde a campainha inaugurava ao vento a matinê de cinema: ao vento sábado era a rosa de nossa semana.
    Se chovia só eu sabia que era sábado; uma rosa molhada, não é?
    No Rio de Janeiro, quando se pensa que a semana vai morrer, com grande esforço metálico a semana se abre em rosa: o carro freia de súbito e, antes do vento espantado poder recomeçar, vejo que é sábado de tarde.
    Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais.
    Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.
    Domingo de manhã também é a rosa da semana.
    Não é propriamente rosa que eu quero dizer. ]

LISPECTOR, Clarice. Para não Esquecer. São Paulo: Editora Siciliano, 1992. 

O verbo em destaque, no trecho “antes do vento espantado PODER recomeçar", está corretamente classificado em: 

Alternativas
Comentários
  • Antes do vento (fazer / fizer) 

    Antes do vento FAZER: INFINITIVO PESSOAL Se na substituição cair Fazer: Infinitivo Pessoal Se na substituição cair Fizer: Futuro do Subjuntivo
  • Letra E.

     

    Poder é pessoal, pois pode-se conjugar com os pronomes do caso reto.

    Eu posso

    Tu podes

    Ele pode...

    Há, por exemplo, é impessoal, pois não tem essa conjugação.

  • É infinitivo pessoal porque pode ser conjugado:

    para poder eu

    para poderes tu

    para poder ele/ela

    para podermos nós

    para poderdes vós

    para poderem eles/elas

  • Infinitivo impessoal:Não tem SUJEITO 

    Ex:é preciso combater a corrupcão. é preciso combater oque? a corrupcão. quem é que vai combater a corrupcão? Não temos resposta 

    Infinitivo pessoal:Têm SUJEITO 

    Ex:foram chamados por terem conjugados. ai nos ja temos o verbo FORAM .

  • 1) Quando se diz que um verbo está no infinitivo impessoal, isso significa que ele apresenta sentido genérico ou indefinido, não relacionado a nenhuma pessoa, e sua forma é invariável.

    Assim, considera-se apenas o processo verbal. Por exemplo:

    Amar é sofrer.

    2) Observe que, embora não haja desinências para a 1ª e 3ª pessoas do singular (cujas formas são iguais às do infinitivo impessoal), elas não deixam de referir-se às respectivas pessoas do discurso (o que será esclarecido apenas pelo contexto da frase). Por exemplo:

    Para ler melhor, eu uso estes óculos. (1ª pessoa)

  • pESSU é mais fácil assim:

    quem tá podendo? é o vento ! tem sujeito

    ainda na dúvida?

    faz a prova dos 9 pondo no plural

    ANTES DOS VENTOS PODEREM

  • Infinitivo Pessoal // infinitivo Impessoal

    Tem sujeito // Não tem sujeito ex: Haver(existir)

    Fazer= Infinitivo pessoal

    Fizer = Futuro do subjuntivo

    Na dúvida é só trocar na frase ex:

    ·       

    Para entregar (fazer) o trabalho, faço hora extras (Infinitivo pessoal)

    Quando eu entregar(fizer) o trabalho, ficarei tranquilo (Futuro do subjuntivo)

    Fazer= pessoal

    Fizer = subjuntivo

    A=A

    I=I


ID
1810378
Banca
PM-SC
Órgão
PM-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O emprego do infinitivo expressa um processo verbal sem indicação de tempo, podendo ser pessoal ou impessoal. Assinale a alternativa em que se apresenta caso de impessoalidade.

Alternativas
Comentários
  • Verbos impessoais são aqueles que se expressam de maneira vaga, sem fazer referência as pessoas do discurso.

  • Deixe os alunos assistir (assistirem) ao treino.

    Mande os guris entrar (entrarem) agora! 

    Ouvi os pássaros cantar (cantarem) logo cedo.

     


ID
1811800
Banca
FGV
Órgão
SUDENE-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                          Alternativa

      Envelhecer é chato, mas consolemo‐nos: a alternativa é pior. Ninguém que eu conheça morreu e voltou para contar como é estar morto, mas o consenso geral é que existir é muito melhor do que não existir. Há dúvidas, claro. Muitos acreditam que com a morte se vai desta vida para outra melhor, inclusive mais barata, além de eterna. Só descobriremos quando chegarmos lá. Enquanto isso vamos envelhecendo com a dignidade possível, sem nenhuma vontade de experimentar a alternativa.

      Mas há casos em que a alternativa para as coisas como estão é conhecida. Já passamos pela alternativa e sabemos muito bem como ela é. Por exemplo: a alternativa de um país sem políticos, ou com políticos cerceados por um poder mais alto e armado. Tivemos vinte anos desta alternativa e quem tem saudade dela precisa ser constantemente lembrado de como foi. Não havia corrupção? Havia, sim, não havia era investigação pra valer. Havia prepotência, havia censura à imprensa, havia a Presidência passando de general para general sem consulta popular, repressão criminosa à divergência, uma política econômica subserviente a um “milagre” econômico enganador. Quem viveu naquele tempo lembra que as ordens do dia nos quartéis eram lidas e divulgadas como éditos papais para orientar os fiéis sobre o “pensamento militar”, que decidia nossas vidas.

      Ao contrário da morte, de uma ditadura se volta, preferencialmente com uma lição aprendida. E, para garantir‐se que a alternativa não se repita, é preciso cuidar para não desmoralizar demais a política e os políticos, que seja. Melhor uma democracia imperfeita do que uma ordem falsa, mas incontestável. Da próxima vez que desesperar dos nossos políticos, portanto, e que alguma notícia de Brasília lhe enojar, ou você concluir que o país estaria melhor sem esses dirigentes e representantes que só representam seus interesses, e seus bolsos, respire fundo e pense na alternativa.

      Sequer pensar que a alternativa seria preferível – como tem gente pensando – equivale a um suicídio cívico. Para mudar isso aí, prefira a vida – e o voto.

                                           (Adaptado. Veríssimo, O Globo, 30/6/2013)

E, para garantir‐se (1) que a alternativa não se repita, é preciso cuidar (2) para não desmoralizar (3) demais a política e os políticos, que seja. Melhor uma democracia imperfeita do que uma ordem falsa, mas incontestável. Da próxima vez que desesperar (4) dos nossos políticos, portanto, e que alguma notícia de Brasília lhe enojar (5), ou você concluir que o país estaria melhor sem esses dirigentes e representantes que só representam seus interesses, e seus bolsos, respire fundo e pense na alternativa".

As formas verbais destacadas correspondem a formas de infinitivo ou de futuro do subjuntivo.

Assinale a alternativa que apresenta apenas as que pertencem   a formas de infinitivo.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA A

    A maneira prática de distinguir um do outro é reconhecer, no período, a preposição (ligada ao infinitivo) e a conjunção (ligada ao subjuntivo):

    O INFINITIVO PESSOAL é usado no que se denomina de “oração subordinada reduzida de infinitivo”. Caracteriza-se por não exprimir sozinho nem o tempo nem o modo – o valor temporal e modal depende do contexto. Observar as preposições:


    1. Deram um telefonema para convidar os amigos...

    2. Saiu antes de faltar um minuto.

    3. Mesmo sem ser conveniente, ele vai dar o troco.

    4. Ao estar com D. Diva, dê a ela minhas lembranças.


    5. “E, para garantir‐se (1) que a alternativa não se repita, é preciso cuidar (2) para não desmoralizar (3) demais a política e os políticos, que seja. 


    O FUTURO DO SUBJUNTIVO marca a eventualidade no futuro; é usado sobretudo em orações subordinadas adverbiais condicionais e temporais, neste caso com as conjunções se e quando:


    1. Só irei se ela me convidar.

    2. Sairei quando faltar um minuto.

    3. Se for conveniente, ele dará o troco.

    4. Quando estiver com D. Diva, dê a ela minhas lembranças.


    5. "Da próxima vez que(quando) desesperar (4) dos nossos políticos, portanto, e que(quando) alguma notícia de Brasília lhe enojar (5)"



    http://www.linguabrasil.com.br/
  • Gabarito A

     

    Uma dica dada pelo professor Marcelo Rosenthal: sempre que houver uma questão para identificação de infinitivo ou futuro do subjuntivo, substituir o verbo por "fazer" ou "fizer", sem se preocupar com o sentido da frase, obviamente! 

    Se na substituição, couber o verbo "fazer", então estamos diante do verbo no infinitivo. Se couber a substituição para "fizer", então estamos diante do verbo no futuro do subjuntivo.

    Boa sorte!

    (comentário de Erika Alves)

     

    Tudo posso naquele que me fortalece!

     

  • Galera, para identifica o futuro do subjuntivo eu inseri o "quando" no contexto e deu certo (na 4 e 5)... já a primeira parte do texto tem sentido de finalidade, logo o "quando" não se aplica no contexto.

  • Gabarito: A

    Toma, FGV!

    Vanessa 2 x FGV 10

  • Infinito Pessoal vs Futuro do Subjuntivo 

    Qual usar?? 

    Para acabar de vez com a dúvida, observe as principais diferenças entre o futuro do subjuntivo e o infinitivo pessoal:

    - O futuro do subjuntivo marca a eventualidade no futuro, por isso as conjunções CONDICIONAIS e TEMPORAIS (se e quando) estarão vinculadas a ele:

    • Só falarei se ela me perguntar
    • Entregarei a prova quando faltar um minuto.
    • Quando estiver com Alice, diga que mandei lembranças.

    - Já o infinitivo pessoal não exprime sozinho o tempo e o modo, pois dependerá do contexto da oração. Está condicionado ao uso das PREPOSIÇÕES 

    • Entregou a prova antes de faltar um minuto.
    • Ao estar com Alice, diga que mandei lembranças.
    • Deram um telefonema para congratular o aniversariante.

    - Caso haja dúvidas, lembre-se de que o futuro do subjuntivo está relacionado com as CONJUNÇÕES, enquanto o infinitivo pessoal relaciona-se com PREPOSIÇÕES. Bons estudos! 

    - O futuro do subjuntivo e o infinitivo pessoal são parecidos em suas conjugações, quando os verbos são regulares por isso é preciso muita atenção para não confundi-los.

    Macete: basta substituir por "fazer" (infinitivo pessoal) ou "fizer" (futuro do subjuntivo). Exemplo.:

    ...tem uma política ambiental severa e um sistema de alto nível para controlar (para fazer) esta política”. = infinitivo pessoal

    ...maior biodiversidade do planeta está longe de ser (de fazer) a dramática situação de 2004. = infinitivo pessoal

    ...políticas econômicas e setoriais ajudaria o Brasil a avançar (a fazer) no sentido de um desenvolvimento mais verde.

    ...o país deve lutar (deve fazer) para superar as barreiras estruturais... = infinitivo pessoal

    ...ajudaria o Brasil a avançar no sentido de um desenvolvimento mais verde e mais sustentável, se assim o desejar (se assim o fizer). = futuro do subjuntivo

    Orações reduzidas: 

    Observação: infinitivo o gerúndio ou particípio não constituem orações reduzidas quando fazem parte de uma locução verbal.


ID
1813750
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção ao Sábado

    Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém despeja um balde de água no terraço; sábado ao vento é a rosa da semana; sábado de manhã, a abelha no quintal, e o vento: uma picada, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em mim perdido: outras abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai estar cheio de abelhas.
      No sábado é que as formigas subiam pela pedra.
      Foi num sábado que vi um homem sentado na sombra da calçada comendo de uma cuia de carne-seca e pirão; nós já tínhamos tomado banho.
     De tarde a campainha inaugurava ao vento a matinê de cinema: ao vento sábado era a rosa de nossa semana.
    Se chovia só eu sabia que era sábado; uma rosa molhada, não é?
    No Rio de Janeiro, quando se pensa que a semana vai morrer, com grande esforço metálico a semana se abre em rosa: o carro freia de súbito e, antes do vento espantado poder recomeçar, vejo que é sábado de tarde.
    Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais.
    Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.
    Domingo de manhã também é a rosa da semana. 
    Não é propriamente rosa que eu quero dizer.

LISPECTOR, Clarice.Para não esquecer . São Paulo: Editora Siciliano, 1992. 

O verbo em destaque, no trecho “antes do vento espantado PODER recomeçar", está corretamente classificado em:

Alternativas
Comentários
  • Na gramática, infinitivo é uma das três formas nominais do verbo e é a forma com a qual um verbo se apresenta naturalmente, sem qualquer conjugação; é o "nome" do verbo. Dá ideia de uma ação ou estado porém sem vinculá-la a um tempo, modo ou pessoa específica. ...


    http://pt.wikipedia.org/wiki/Infinitivo_pessoal

  • Toda vez que o verbo terminar ou tiver R após o tema,exemplo,(R,RES,RMOS,RDES,REM) ele  pode estar no FS(futuro do subjuntivo) ou IP(infitivo pessoal).

    Como saber isso?

    Basta trocá-lo por FAZER O TRABALHO ou FIZER O TRABALHO.

    Quando trocado for FIZER O TRABALHO estárá no FS(futuro do subjuntivo) e quando for FAZER O TRABALHO estará no IP(infitivo pessoal).

    Exemplo: antes do vento espantado PODER recomeçar​.

    ANTES DO VENTO ESPANTADO fazer ou fizer o trabalho? ou ainda ANTES DO VENTO ESPANTADO fazer recomeçar ou fizer recomeçar?

    Então, percebe-se que fizer o trabalho fica estranho quando trocamos o verbo PODER pelo fizer o trabalho.Assim,no exemplo, o  verbo está conjugado no IP(infitivo pessoal).

     

  • GABARITO LETRA C.

  • Na questão Q597100, de mesmo conteúdo desta, o professor faz uma breve explicação.

  • antes DE O vento espantado poder recomeçar .... infinitivo pessoal. cabe SER: antes de o vento ser recomeçado e não for recomeçado.

ID
1842604
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


Desmatamento no Brasil
   O Brasil tem feito grandes progressos em matéria de meio ambiente. Reduziu a extração ilegal de madeira, tem uma política ambiental severa e um sistema de alto nível para controlar esta política, mas ainda desmata uma área equivalente ao território de Israel a cada quatro anos.
     A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou um relatório para analisar o desempenho das políticas de proteção ambiental no Brasil, no qual apontou que, apesar de melhorias visíveis, o país ainda tem a maior perda de área florestal do mundo: 4.800 quilômetros quadrados, de acordo com dados de 2014.
    E uma das principais falhas de seu vasto programa ambiental é, para a OCDE, a longa brecha entre a legislação adotada e sua implementação de fato.
   “O crescimento econômico e urbano, a expansão agrícola e de infraestrutura também aumentaram o consumo de energia, o uso de recursos naturais e as pressões ambientais", aponta o relatório apresentado nesta quarta-feira, em Brasília.
     “Apesar da severa legislação ambiental, ainda há muitas lacunas na sua execução e cumprimento. No atual cenário de uma economia encolhendo, uma melhor integração dos objetivos ambientais e das políticas econômicas e setoriais ajudaria o Brasil a avançar no sentido de um desenvolvimento mais verde e mais sustentável, se assim o desejar", acrescenta o texto. 
     No entanto, este país que abriga a maior biodiversidade do planeta está longe de ser a dramática situação de 2004, quando a floresta perdeu 27.000 quilômetros quadrados de árvores. É também a nação dos BRICS com maior oferta de energia renovável e já reduziu suas emissões para níveis abaixo da meta estabelecida para 2020.
     Mas os desafios permanecem, pouco antes do início da Conferência do Clima de Paris, que em dezembro reunirá 195 delegações a fim de manter o aumento constante da temperatura global a um máximo de 2°C desde o início da Revolução Industrial.
      O Brasil, que possui 12% da água doce do planeta, é um atorchave para um acordo bem-sucedido em Paris. Mas em meio a uma recessão econômica grave que irradia para todas as atividades, o país deve lutar para superar as barreiras estruturais, como a proliferação de organismos de controle do meio ambiente, a falta de capacitação profissional e a expansão urbana e agrícola, disse a OCDE.
(UOL Notícias, novembro de 2015) 

Assinale a opção que indica a forma verbal sublinhada que difere das demais no que diz respeito ao modo verbal.

Alternativas
Comentários
  • Basta fazer a substituição por "fazer o trabalho" ou "fizer o trabalho". Se a substituição correta for "fazer o trabalho" trata-se do tempo infinitivo pessoal, caso se encaixar "fizer o trabalho" o tempo será futuro do subjuntivo. Ótima dica do professor Rosenthal!

  • Controlar - infinitivo

    Ser - infinitivo

    Avançar - infinitivo 

    Lutar - infinitivo

    Desejar - Futuro do Subjuntivo --> A dica está no "se"  --> Se (ele) o desejar. (Se eu desejar; se tu desejares; se ele desejar...) 


    GABARITO: "E" 

  • Se desejá-lo - tá de sacanagem, hein. Ana Silva.

     

    Ótimo comentário Rafael Biga

  • Uma dica interessante para achar, e usar, o infinitivo pessoal é procurar a presença de preposições. No texto todos os verbos, excetuando a locução verbal, estão antecedidos de preposição.

  • Letra: E

     

    A) ...para controlar... (Infinitvo)

    B) ....de ser...(Infinitivo)

    C) ...a avançar... (Infinitivo)

    D) ...deve lutar... (Infinitivo)

    E) ...se assim o desejar... (Subjuntivo) (GABARITO)

  • Eu sempre faço a substituição pelo verbo "saber". Se a substituição for por saber, o verbo está no infinitivo, se a substituição for por souber, está no subjuntivo.

    Ex: Se o vir, mande lembranças.
    Se saber ou se souber? O correto seria se souber, logo "VIR" está no subjuntivo.

  • É verdade William Knust, o Prof Rosenthal arrebentou nessa...difícil errar agora.

  • Eu substituo por ter - tenha. Super rápido e prático. 

  • Agradeço, Mariana! 

  • Alternativa E

     

    Situaçoes de infinitivo:

     

    Verbo diante de preposição ( verbo no infinitivo) e verbo na posição de principal (locução verbal - infinitivo, participio e gerundio).

     

  • A locução na letra D foi para confundir, e a correta é a letra E por estar no SUBJUNTIVO

  • Uma dica de um colega aqui do QC é trocar por ''fizer'',caso tenha sentido, então é futuro do subjuntivo. Já a troca por ''fazer'' é infinitivo. 

    Nos caso da questão a letra E é a unica que aceita o ''fizer''. 

  • a) Para (preposição)  Controlar (infinitivo)

    b) de (preposição) ser (infinitivo)

    c) a (preposição) avançar (infinitivo)

    d) deve lutar (locução verbal, tem que terminar no infinitivo, gerúndio ou particípio)

    e) desejar é futuro do subjuntivo, se substituir o ''se'' por ''caso'' ficaria: caso o deseje.

     

    Explicação do prof Arenildo!

  • Professor Arenildo explicando sem correria nesta questão, até que enfim.... obrigado
  • Pensei que a questão quisesse saber qual modo verbal estava:indicativo,subjuntivo ou imperativo,mas parece que a fgv inclui nos modos verbais as formas nominais do verbo.Estou certo?

  • Macete: Está na dúvida entre infinitivo ou futuro do subjuntivo?? Substitua pelo verbo “querer”; se se mantiver “querer” - infinitivo;  se vier “quiser” - futuro do subjuntivo

    Explicação do professor na questão Q606213

  • Achei que a questão quisesse apenas a diferença quanto ao MODO VERBAL, pois somente a alternativa (B) do verbo SER não se conjuga IGUAL no Futuro do Subjuntivo (FOR). Nas demais alternativas os verbos SUBLINHADOS pertencem aos MODOS SUBJUNTIVO (futuro do presente) e ao INFINITIVO. A questão não pedia o VERBO CONJUGADO ERRADO E SIM AQUELA QUE DIFERISSE QUANTO AO MODO das demais alternativas...bom.... foi por isso que marquei a B....

  • Gabarito: E

    JUSTIFICATIVA:

    FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: INFINITIVO X FUTURO DO SUBJUNTIVO

    Verbo regular: pode haver a mesma forma. Usar um outro verbo como fazer x fizer

    Para eu fazer  (infinitivo) x quando eu fizer (fut. Subj.)

    Para eu beber (infinitivo) x quando eu beber (fut. subj.)

    A “Reduziu a extração ilegal de madeira, tem uma política ambiental severa e um sistema de alto nível para controlar esta política”. –

    PARA FAZER  - INFINITIVO

    B “...este país que abriga a maior biodiversidade do planeta está longe de ser a dramática situação de 2004”.

    DE FAZER  - INFINITIVO

    C “...uma melhor integração dos objetivos ambientais e das políticas econômicas e setoriais ajudaria o Brasil a avançar no sentido de um desenvolvimento mais verde...”.

    A FAZER – INFINITIVO

    D “...o país deve lutar para superar as barreiras estruturais...”.

    DEVE FAZER – INFINITIVO

    E “...ajudaria o Brasil a avançar no sentido de um desenvolvimento mais verde e mais sustentável, se assim o desejar”. - CORRETO

    SE ASSIM O FIZER – FUTURO DO SUBJUNTIVO

  • Substituir os VERBOS GRIFADOS para saber se é:

    Infinitivo (Fazer) X Futuro do Subjuntivo (Fizer)

    Gabarito letra (E)

    Bons estudos.

  • Infinito Pessoal vs Futuro do Subjuntivo 

    Qual usar?? 

    Para acabar de vez com a dúvida, observe as principais diferenças entre o futuro do subjuntivo e o infinitivo pessoal:

    - O futuro do subjuntivo marca a eventualidade no futuro, por isso as conjunções CONDICIONAIS e TEMPORAIS (se e quando) estarão vinculadas a ele:

    • Só falarei se ela me perguntar. 
    • Entregarei a prova quando faltar um minuto.
    • Quando estiver com Alice, diga que mandei lembranças.

    - Já o infinitivo pessoal não exprime sozinho o tempo e o modo, pois dependerá do contexto da oração. Está condicionado ao uso das PREPOSIÇÕES 

    • Entregou a prova antes de faltar um minuto.
    • Ao estar com Alice, diga que mandei lembranças.
    • Deram um telefonema para congratular o aniversariante.

    - O futuro do subjuntivo e o infinitivo pessoal são parecidos em suas conjugações, quando os verbos são regulares por isso é preciso muita atenção para não confundi-los

    - Caso haja dúvidas, lembre-se de que o futuro do subjuntivo está relacionado com as CONJUNÇÕES, enquanto o infinitivo pessoal relaciona-se com PREPOSIÇÕES. Bons estudos! 

  • Se assim o desejar: compreensão de incertezas

    Gab. E


ID
1847812
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas.
“Não nos ______ respeito os motivos que ____________ os homens a __________ à causa.

Alternativas
Comentários
  • O que não diz respeito? Os motivos (logo: dizem)

    Quem conduzirá? Os motivos (logo: conduzirão)

    Quem vai aderir? Os homens (logo: aderirem).


ID
1850740
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 

                                        Pitangueira inspiradora 

      As árvores daquele bosque tornavam o residencial ainda mais atraente e harmonioso. Em pouco tempo, a pitangueira passou a mesclar o verde das folhas com vários tons de vermelho das frutinhas. Os pássaros sentiam-se em casa, como que num grande refeitório. As duas meninas, Luisa e Mariana, gostavam de brincar no bosque. Naquela manhã, sem nenhum ruído estrondoso, _________ uma fantástica ideia: colher pitangas e vender aos moradores. Colhidas as frutas, tocaram …...... campainha dos apartamentos: três pitangas por um real. Os rendimentos seriam destinados ao Projeto Mão Amiga, que _________ crianças em situação de vulnerabilidade social.

      Senti uma grande emoção quando recebi um saquinho com as moedas arrecadadas com a comercialização das pitangas. Um gesto que ultrapassou a quantidade para elevar a solidariedade. Pensei comigo: o mundo não está perdido, como alguns pensam. Quando crianças de sete anos colhem algumas frutinhas para ajudar outras crianças, em situação menos favorável, a esperança de um mundo novo deixa de ser distante e anônima. Nem os pais sabiam do incrível plano de ação fraterna. A alegria contagiou os presentes. O fato não sai da lembrança. Um aprendizado e tanto.

      Toda vez que meus olhos alcançarem uma pitangueira recordarei do doce coração das duas meninas que comercializaram pitangas, para auxiliar outras crianças em situação social desfavorável. Onde está alguém fazendo o bem, a emoção se torna incontida. Evidente que esses gestos deveriam estar multiplicados nos diversos ambientes de convivência humana. Afinal, a bondade nunca deixou de ser significativa. Talvez os humanos andaram um tanto esquecidos de tal prática. Aprender com as crianças é alcançar a essência.

      Nem todos levam jeito para comercializar pitangas. Porém, todos podem usar da criatividade que é inerente …...... bondade. Faz bem fazer o bem. Se não …...... nada para ser ofertado, ainda assim restam muitas opções: escutar quem necessita desabafar, abraçar quem já não tem motivos para continuar a caminhada, sorrir para quem foi tomado pela tristeza, acolher quem está sem rumo, amar quem nunca provou da gratuidade do amor. Antes que a pitangueira _________ novamente, é importante dar-se conta que somente um coração de criança é capaz de entender que a fraternidade é possível e que a solidariedade é um fruto encontrado em todas as estações. 

         (Frei Jaime Bettega – Jornal Correio Riograndense – 18/11/2015 – adaptado)

Leia o segmento: “... escutar quem necessita desabafar, abraçar quem já não tem motivos para continuar a caminhada, sorrir para quem foi tomado pela tristeza,...". De acordo com a gramática, os verbos em destaque estão na forma nominal denominada:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C - infinitivo (terminação -r); gerúndio -nd; particípio -ado.

  • Letra: C

    infinitivo indica a ação propriamente dita, sem situá-la no tempo, aproximando-se da função substantiva (é o infinitivo que “dá nome” à ação, e é por isso que, no dicionário, é na forma infinitiva que localizamos os verbos).

     

  • A forma do infinitivo desempenha função semelhante a do substântivo pois"nomeia" uma ação, estado ou fenomeno. Caracteriza-se pelas terminações AR, ER e IR.

    Ex:

     

    (O) sentIR é (O) vivER intensamente.

     

    Gabarito (C)

     

    Tudo posso naquele que me fortalece!

  • formais verbais nominais 

    1 - infinitivo : terminação R  ''  SUBSTANTIVO '' 

    DÁ NOME AO PROCESSO VERBAL .

    EX : ESCREVER , ANDAR .

  • INFINITIVO.

  • c-

    Infinitivo - verbos com desinência na forma padrão: andar, receber, cair etc

    Particípio - Forma verbal que modifica um sintagma nominal: andado, recebido, caído etc

    Gerúndio - forma contínua. andando, recebendo, caindo etc

  • Letra C- Infinitivo.

    Para ser mais precisa, INFINITIVO IMPESSOAL=apresenta ideia vaga, genérica, sem se referir a um sujeito determinado.

  • GABARITO: LETRA C

    O infinitivo é uma das formas nominais dos verbos. Pode ser classificado em:

    Infinitivo pessoal (infinitivo flexionado);

    Infinitivo impessoal (infinitivo não flexionado).

    Sendo uma das formas nominais dos verbos, juntamente com o gerúndio e o particípio, não está relacionado com nenhum modo ou tempo verbal.

    Quando usar o infinitivo pessoal?

    O infinitivo é usado na sua forma flexionada quando há um sujeito claramente definido, quando se pretende definir o sujeito através da desinência verbal e quando o sujeito da segunda oração é diferente do da primeira.

    Exemplos de uso do infinitivo pessoal:

    -Por ele vir atrasado, decidimos ir sem ele.

    -Por eles virem atrasados, decidimos ir sem eles.

    -A diretora pediu para tu esperares na sala.

    -A diretora pediu para todos esperarem na sala.

    -É essencial ouvirmos o professor.

    -É essencial ouvirem o professor.

    Formação do infinitivo pessoal

    O infinitivo pessoal é formado com as seguintes terminações:

    1.ª conjugação (-ar) 2.ª conjugação (-er) 3.ª conjugação (-ir)

    Formação do infinitivo impessoal

    O infinitivo impessoal é formado com as seguintes terminações:

    1.ª conjugação (-ar)  2.ª conjugação (-er) 3.ª conjugação (-ir)

    radical + -ar           radical + -er                       radical + -ir

    FONTE: https://www.normaculta.com.br/infinitivo/


ID
1852204
Banca
MGA
Órgão
Prefeitura de Espigão do Oeste - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mediante análise da frase: “O mundo é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar”, de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa CORRETA com relação às classes gramaticais:

Alternativas
Comentários
  • Na cama

    No colchão

    Os termos Na e No acaba tendo uma aglutinação da preposição mais artigo e dessa forma tornando um substantivo.

  • Qualquer palavra determinada tornar-se-á palavra substantivada: Amar( verbo) O amor ( substantivo abstrato), grande mar ( Grande advérbio) o grande mar ( o grande palavra substantivada).Isto é, derivação imprópria.

  • Gabarito--C


ID
1860175
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Atenção ao Sábado 

    Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém despeja um balde de água no terraço; sábado ao vento é a rosa da semana; sábado de manhã, a abelha no quintal, e o vento: uma picada, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em mim perdido: outras abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai estar cheio de abelhas.
    No sábado é que as formigas subiam pela pedra.
    Foi num sábado que vi um homem sentado na sombra da calçada comendo de uma cuia de carne-seca e pirão; nós já tínhamos tomado banho.
    De tarde a campainha inaugurava ao vento a matinê de cinema: ao vento sábado era a rosa de nossa semana.
    Se chovia só eu sabia que era sábado; uma rosa molhada, não é?
    No Rio de Janeiro, quando se pensa que a semana vai morrer, com grande esforço metálico a semana se abre em rosa: o carro freia de súbito e, antes do vento espantado poder recomeçar, vejo que é sábado de tarde.
    Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais.
    Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.
    Domingo de manhã também é a rosa da semana.
    Não é propriamente rosa que eu quero dizer.
LISPECTOR, Clarice. Para não Esquecer. São Paulo: Editora Siciliano, 1992. 

O verbo em destaque, no trecho “antes do vento espantado PODER recomeçar”, está corretamente classificado em:

Alternativas
Comentários
  • B

  • Ok, o correto é a letra b), entretanto a oração está errada. 

    O correto seria: "Antes de o vento espantado poder recomeçar". 

                                       (do) errado, pois quem pode recomeçar? o vento, que funciona como sujeito. Portanto, o núcleo do sujeito não pode ser introduzido por preposição.

  • Na questão Q597100, de mesmo conteúdo desta, o professor faz uma breve explicação.

  • Gerúndio : Cantando

    Particípio: Cantado

    Infinitivo: Cantar

  • Se fosse: poder RECOMEÇAR, seria Impessoal!

  • FRASE DA QUESTÃO: “antes do vento espantado PODER recomeçar”---> o vento poder recomeçar.

    ''Poder'' se refere ao vento. O vento é ''quem'' pode recomeçar.

    -------------------------...-----------------------------------...----------------------------------...--------------------------------------...--------------------

    -O infinitivo pessoal, em suma, se refere a uma pessoa (sujeito) e, assim, varia em número e pessoa.

    Exemplo: O jeito é eu fazer o que a mãe pediu.

    -O infinitivo impessoal, por sua vez, não se refere a nenhuma pessoa (sujeito); ele é genérico ou vago.

    Exemplo: É essencial caminhar.


ID
1876738
Banca
BIO-RIO
Órgão
IABAS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

                                     O FACEBOOK

Facebook é um site e serviço de rede social que foi lançado em 4 de fevereiro de 2004, operado e de propriedade privada da Facebook Inc. Em 4 de outubro de 2012, o Facebook atingiu a marca espantosa de 1 bilhão de usuários ativos, sendo por isso a maior rede social em todo o mundo. Em média 316.455 pessoas se cadastram, por dia, no Facebook, desde sua criação em 4 de fevereiro de 2004. Os usuários devem se registrar antes de utilizar o site, após isso, podem criar um perfil pessoal, adicionar outros usuários como amigos e trocar mensagens, incluindo notificações automáticas quando atualizarem o seu perfil. Além disso, os usuários podem participar de grupos de interesse comum de outros utilizadores, organizados por escola, trabalho ou faculdade, ou outras características, e categorizar seus amigos em listas como “as pessoas do trabalho” ou “amigos íntimos”. O nome do serviço decorre do nome coloquial para o livro dado aos alunos no início do ano letivo por algumas administrações universitárias nos Estados Unidos para ajudar os alunos a conhecerem uns aos outros. O Facebook permite que qualquer usuário que declare ter pelo menos 13 anos possa se tornar usuário registrado do site.

                                                                   (Wikipedia, setembro de 2015)

“Os usuários devem se registrar antes de utilizar o site, após isso, podem criar um perfil pessoal, adicionar outros usuários como amigos e trocar mensagens, incluindo notificações automáticas quando atualizarem o seu perfil”.


Entre as formas nominais sublinhadas, aquela que NÃO é impessoal é:

Alternativas
Comentários
  • B

  • O verbo é impessoal quando quando a ação é tomada em sentido geral, sem que recaia um sujeito sobre o verbo. O verbo impessoal vai equivaler a um substantivo. Na oração abaixo:

    “Os usuários devem se registrar antes de utilizar o site, após isso, podem criar um perfil pessoal, adicionar outros usuários como amigos e trocar mensagens, incluindo notificações automáticas quando atualizarem o seu perfil”.

     

    a) registrar. Há sujeito (Os usuários), logo é um verbo infinitivo pessoal. 

     

     b) utilizar. Não há sujeito, logo é um verbo infinitivo impessoal.

     

     c) criar. Há sujeito (Os usuários), logo é um verbo infinitivo pessoal.

     

     d) adicionar. Há sujeito (Os usuários), logo é um verbo infinitivo pessoal.

     

     e) trocar Há sujeito (Os usuários), logo é um verbo infinitivo pessoal.

     

     

  • “Os usuários devem se registrar antes de utilizarem o site 

    o infinitivo quando precedido de preposicão poderá ser flexionado (facultativo), logo, será infinitivo pessoal

     

  • Somando aos colegas:

    Quando se diz que um verbo está no infinitivo impessoal, isso significa que ele apresenta sentido genérico ou indefinido, não relacionado a nenhuma pessoa, e sua forma é invariável.

    O infinitivo impessoal é usado:

    1. Quando apresenta uma ideia vaga, genérica, sem se referir a um sujeito determinado;

    2.Quando tiver o valor de Imperativo

    3. Quando é regido de preposição e funciona como complemento de um substantivo, adjetivo ou verbo da oração anterior;

    Querer é poder

    Fumar prejudica a saúde. 

    É proibido colar cartazes neste muro.

    www.sóportugues.com.br

    #Nãodesista!

  • valeu Francisco jr...

  • Eu buguei... a questão pede a alternativa QUE NÃO É VERBO IMPESSOAL e a alternativa correta é justo a que é IMPESSOAL.

  • Está pedindo *aquela que não é impessoal* é a resposta é justamente a que é?? Contraditório buguei

  • Nnn, quando houver locução verbal é impessoal! Detalhe: a locução em si tem valor de modo, tempo, pessoa, etc (quem rege isso é o verbo auxiliar), mas o verbo infinitivo que compoe essa locução é impessoal.

    “Os usuários devem se registrar antes de utilizar o site, após isso, podem criar um perfil pessoal, [podem] adicionar outros usuários como amigos e [podem] trocar mensagens, incluindo notificações automáticas quando atualizarem o seu perfil”.

    Assim, é possível analisar que todos os casos são locuções, com exceção de utilizar.


ID
1923469
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Crônica

       Como o povo brasileiro é descuidado a respeito de alimentação! É o que exclamo depois de ler as recomendações de um nutricionista americano, o dr. Maynard. Diz este: “A apatia, ou indiferença, é uma das causas principais das dietas inadequadas.” Certo, certíssimo. Ainda ontem, vi toda uma família nordestina estendida em uma calçada do centro da cidade, ali bem pertinho do restaurante Vendôme, mas apática, sem a menor vontade de entrar e comer bem. Ensina ainda o especialista: “Embora haja alimentos em quantidade suficiente, as estatísticas continuam a demonstrar que muitas pessoas não compreendem e não sabem selecionar os alimentos”. É isso mesmo: quem der uma volta na feira ou no supermercado vê que a maioria dos brasileiros compra, por exemplo, arroz, que é um alimento pobre, deixando de lado uma série de alimentos ricos. Quando o nosso povo irá tomar juízo? Doutrina ainda o nutricionista americano: “Uma boa dieta pode ser obtida de elementos tirados de cada um dos seguintes grupos de alimentos: o leite constitui o primeiro grupo, incluindo-se nele o queijo e o sorvete”. Embora modestamente, sempre pensei também assim. No entanto, ali na praia do Pinto é evidente que as crianças estão desnutridas, pálidas, magras, roídas de verminoses. Por quê? Porque seus pais não sabem selecionar o leite e o queijo entre os principais alimentos. A solução lógica seria dar-lhes sorvete, todas as crianças do mundo gostam de sorvete. Engano: nem todas. Nas proximidades do Bob´s e do Morais há sempre bandos de meninos favelados que ficam só olhando os adultos que descem dos carros e devoram sorvetes enormes. Crianças apáticas, indiferentes. Citando ainda o ilustre médico: “A carne constitui o segundo grupo, recomendando-se dois ou mais pratos diários de bife, vitela, carneiro, galinha, peixe ou ovos”. Santo Maynard! Santos jornais brasileiros que divulgam as suas palavras redentoras! E dizer que o nosso povo faz ouvidos de mercador a seus ensinamentos, e continua a comer pouco, comer mal, às vezes até a não comer nada. Não sou mentiroso e posso dizer que já vi inúmeras vezes, aqui no Rio, gente que prefere vasculhar uma lata de lixo a entrar em um restaurante e pedir um filé à Chateaubriand. O dr. Maynard decerto ficaria muito aborrecido se visse um ser humano escolher tão mal seus alimentos. Mas nós sabemos que é por causa dessas e outras que o Brasil não vai pra frente.

CAMPOS, Paulo Mendes. De um caderno cinzento. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 40-42. 

Em “... quem der uma volta na feira ou no supermercado que a maioria dos brasileiros compra...”, a forma verbal em destaque, tendo em vista a norma para a língua padrão escrita, pode ser substituída por:

Alternativas
Comentários
  • a) Veria = Quem desse uma volta na feira ou no supermercado...
    b) Terá visto = Quem deu uma volta na feira ou no supermercado...
    c) Está vendo = Quem está dando uma volta na feira ou no supermercado...
    d) Gabarito. Há de ver ou verá.

  • No Presente do subjuntivo

    Verbos terminados em Ar terminação "e"

    Verbos terminados em ER,IR,OR terminação "a"

    Portanto Ver = Ve  o único que está com a terminação ER é a Opção D

     

  •  Podemos  substituir o presente do indicativo pelo  futuro do presente do indicativo para enfatizar a ação como próxima à certeza

                                                             VÊ --> HÁ DEVER 

  • Pessoal , 

    o verbo (Vê) por ser Irregular não deveria utilizar os verbos auxiliares (Ser/Estar) ?

     

     

  • A frase expressa incerteza na ação do verbo dar, relativo ao futuro, e certeza na ação do verbo ver, relativo ao presente.

    Quem 'der' está no futuro do subjuntivo e equivale à incerteza da prática da ação, ou seja, "quando der"...... 'vê' que a maioria.... ( 'vê' está no presente do indicativo e equivale à certeza da ação do verbo, a ser realizada no presente).

    Na "transformação", a ideia acima será conservada:

    incerteza no futuro: quem der uma volta (mantida porque o enunciado não pediu o verbo dar)

    certeza no presente: há de ver (mantida dessa forma porque o vebo terá de equivaler à certeza da ação do verbo no tempo presente)

    Letra B não pode ser porque terá é futuro do presente. Logo, apesar de expressar a certeza, o tempo está no futuro, e não no presente, conforme o tempo verbal original da frase.

  • Há de ver -> Verá. 

  • Vê - verá ou há de ver está indicando certeza . É certo que você verá algo (certeza), se você der uma volta na feira ou supermercado (condição - incerteza)

  • gente,

     

    perdão aqui, mas a galera viajou grandão....

    a banca pediu uma opção no mesmo tempo do verbo VER ( 3ª pessoa do singular/ Presente do indicativo = vê).

    o verbo Haver no mesmo tempo e modo fica há.

    só isso, suave na nave!!!!!

  • ...quem DER ....VERÁ/HÁ DE VER... 

  • O professor Arenildo melhorou bastante,agora esta valendo a pena ver suas explicações, não fala mais podre podre,rsrs.

     

  • O verbo chegassem está correto sua pluralizacāo, pois: "de que chegassem em tempo os papeis'' esse trecho trata de uma oracão substantiva objetiva indireta em que o sujeito é os lapeis
  • há de ver = verá

  • Gabarito: D

     

     

    “... quem der uma volta na feira ou no supermercado  (há de ver) que a maioria dos brasileiros compra...” 

    Der = futuro do subjuntivo

    Há de ver = futuro do subjuntivo

     

     

    O subjuntivo é utilizado para expressar algo incerto e que pode depender de uma outra ação para acontecer.

    "Se você fizer isso, acontece aquilo"

    Fizer = futuro do subjuntivo


ID
1933894
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  ESPERA UMA CARTA

                                                                                Carlos Drummond de Andrade

      Agora sei por que não vieste, depois de tanto e tanto te esperar. Cheguei a supor que não existisses. Imaginei, às vezes, que foras ter a outra porta, e alguém se beneficiava de ti. Era o equívoco mais consolador, afinal não se perderia a mensagem. Eu indagava os rostos, pesquisava neles a furtiva iluminação, o traço de beatitude, que indicasse conhecimento de teu segredo. Não distinguia bem, as pessoas se afastavam ou escondiam tão finamente tua posse, que a dúvida ficava enrodilhada à minha esquerda. O desengano, à direita. E não havia combate entre eles. Coexistiam, mais a cabeçuda esperança.

      Todas as manhãs te aguardava. Ao meio-dia já era certo que não vinhas. O resto do dia era neutro. Restava amanhã. E outro amanhã. E depois. Repousava, aos domingos, dessa expectação sem limites. Via-te aparecer em sonho, e fechava os olhos como quem soubesse que não te merecia, ou quisesse retardar o instante de comunicação. Esperar era quase receber. Cismava que te recebera havia longos anos, mas era menino e sem condições de avaliar-te, ou vieras em código, e eu, sem possuir a chave, me quedava mirando-te e remirando-te como à estrela intocável.

      Muitas recebi durante esse prazo. Não se confundiam contigo. Traziam palavras boas ou más, indiferentes, quaisquer. E o receio de que entre elas rolasses perdida, fosses considerada insignificante? Desprezada, como impresso de propaganda?

      As dádivas que devias trazer-me, quais seriam? Nunca imaginei ao certo o que de grande me reservavas. Quem sabe se a riqueza, de que eu tinha medo, mas revestida de doçura e imaginação, a resumir os prazeres do despojamento? Ou a glória espiritual, sem seus gêmeos a jactância e o orgulho? Ou o amor – e esta só palavra me fazia curvar a cabeça, ao peso de sua magnificência. Eu não escolhia nem hesitava. O dom seria perfeito, sem proporção com o ente gratificado. E infinito, a envolver minha finitude.

      Mas agora sei por que não vieste nem virás. Estavas entre inúmeras companheiras, jogadas em sacos espessos, por sua vez afundados num subterrâneo. E dizer que todos os dias passei por tuas proximidades, até mesmo em cima de ti, sem discernir tua pulsação. Servidores infiéis ou cansados foram acumulando debaixo do chão o monte de notícias, lamentos, beijos, ameaças, faturas, ordens, saudades, sobre o qual os caminhões passavam, os dias passavam, passavam os governos e suas reformas. Escondida, esmagada no monte, sem sombra de movimento, lá te deixaste jazer, enquanto eu conjeturava mil formas de extravio e omissão. Cheguei a desconfiar de ti, a crer que zombavas de minha urgência, distraindo-te por itinerários loucos. Suspeitei que te recusavas, quase desejei que fogo ou água te liquidassem, já que te esquivavas a tua missão.

      E foi o que aconteceu, sem dúvida. A umidade e os ratos de esgoto te consumiram. Restam – se restarem – fragmentos que nada contam ou explicam, senão que uma carta maravilhosa, esperada desde a eternidade, por mim e por outro qualquer homem igual a mim, foi escrita em alguma parte do mundo e não chegou a destino, porque o Correio a jogou fora, entre trezentas mil ou trezentos milhões de cartas. 

OBS.: O texto foi adaptado às regras do Novo Acordo Ortográfico. 

A forma verbal que pertence à segunda conjugação aparece na opção:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "B"

    Os verbos da segunda conjugação possuem vogal temática e, o que acontece em “via” (ver). Entretanto “foras” (ir), “ vieras” (vir), “coexistiam” (coexistir) e “discemir” pertencem à terceira conjunção, pois apresentam a vogal temática i.

  • "Ver" segunda conjugação!!

    Bons estudos!!! 

     


ID
1933921
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  ESPERA UMA CARTA

                                                                                Carlos Drummond de Andrade

      Agora sei por que não vieste, depois de tanto e tanto te esperar. Cheguei a supor que não existisses. Imaginei, às vezes, que foras ter a outra porta, e alguém se beneficiava de ti. Era o equívoco mais consolador, afinal não se perderia a mensagem. Eu indagava os rostos, pesquisava neles a furtiva iluminação, o traço de beatitude, que indicasse conhecimento de teu segredo. Não distinguia bem, as pessoas se afastavam ou escondiam tão finamente tua posse, que a dúvida ficava enrodilhada à minha esquerda. O desengano, à direita. E não havia combate entre eles. Coexistiam, mais a cabeçuda esperança.

      Todas as manhãs te aguardava. Ao meio-dia já era certo que não vinhas. O resto do dia era neutro. Restava amanhã. E outro amanhã. E depois. Repousava, aos domingos, dessa expectação sem limites. Via-te aparecer em sonho, e fechava os olhos como quem soubesse que não te merecia, ou quisesse retardar o instante de comunicação. Esperar era quase receber. Cismava que te recebera havia longos anos, mas era menino e sem condições de avaliar-te, ou vieras em código, e eu, sem possuir a chave, me quedava mirando-te e remirando-te como à estrela intocável.

      Muitas recebi durante esse prazo. Não se confundiam contigo. Traziam palavras boas ou más, indiferentes, quaisquer. E o receio de que entre elas rolasses perdida, fosses considerada insignificante? Desprezada, como impresso de propaganda?

      As dádivas que devias trazer-me, quais seriam? Nunca imaginei ao certo o que de grande me reservavas. Quem sabe se a riqueza, de que eu tinha medo, mas revestida de doçura e imaginação, a resumir os prazeres do despojamento? Ou a glória espiritual, sem seus gêmeos a jactância e o orgulho? Ou o amor – e esta só palavra me fazia curvar a cabeça, ao peso de sua magnificência. Eu não escolhia nem hesitava. O dom seria perfeito, sem proporção com o ente gratificado. E infinito, a envolver minha finitude.

      Mas agora sei por que não vieste nem virás. Estavas entre inúmeras companheiras, jogadas em sacos espessos, por sua vez afundados num subterrâneo. E dizer que todos os dias passei por tuas proximidades, até mesmo em cima de ti, sem discernir tua pulsação. Servidores infiéis ou cansados foram acumulando debaixo do chão o monte de notícias, lamentos, beijos, ameaças, faturas, ordens, saudades, sobre o qual os caminhões passavam, os dias passavam, passavam os governos e suas reformas. Escondida, esmagada no monte, sem sombra de movimento, lá te deixaste jazer, enquanto eu conjeturava mil formas de extravio e omissão. Cheguei a desconfiar de ti, a crer que zombavas de minha urgência, distraindo-te por itinerários loucos. Suspeitei que te recusavas, quase desejei que fogo ou água te liquidassem, já que te esquivavas a tua missão.

      E foi o que aconteceu, sem dúvida. A umidade e os ratos de esgoto te consumiram. Restam – se restarem – fragmentos que nada contam ou explicam, senão que uma carta maravilhosa, esperada desde a eternidade, por mim e por outro qualquer homem igual a mim, foi escrita em alguma parte do mundo e não chegou a destino, porque o Correio a jogou fora, entre trezentas mil ou trezentos milhões de cartas. 

OBS.: O texto foi adaptado às regras do Novo Acordo Ortográfico. 

Assinale a opção em que a palavra sublinhada NÃO tem relação com a forma verbal colocada ao lado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra c - SAUDADES não tem a ver com SAUDAR.

  • VEM COMIGO QUE APROVAÇAO E CERTA;

    SAUDADE EU SINTO DA JULIANA OLIVEIRA, SO QUE ELA NAO ME NOTA, OU SEJA, EU SINTO, SENTIMENTOS POR ELA

    QUANDO EU VER A JULIANA OLIVEIRA, EU VOU SAUDAR ELA, PARA VER SE EU GANHO OQUE QUERO, OU SEJA, VOU CUMPRIMENTAR ELA

    RESUMINDO; SAUDAR E SAUDADE, SAO COISAS TOTALMENTE DIFERENTE

    INSTAGRAM;LEONARDO_BISPPO


ID
1941190
Banca
MPE-GO
Órgão
MPE-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a frase incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Houve problemasHouve mudançasHouve feridosHouve reclamações. O verbo haver, enquanto verbo impessoal, com sentido de existir, é conjugado apenas na 3.ª pessoa do singular (houve), independentemente da restante frase estar no plural ou no singular. Assim, está errado dizer: Houveram problemas. Houveram mudanças. Houveram feridos. Houveram dificuldades.

    Exemplos:

    Houve muitas pessoas interessadas na vaga de emprego.

    Houve dificuldades na implementação do novo projeto.

  • GABARITO LETRA D

  • a) Vai haver dois concursos este ano.
    Locução verbal, sendo Haver o verbo principal, no sentido de existir -> Não tem sujeito -> conjugar na 3ª pessoa do singular

     

    b) Daqui até sua casa são dois quilômetros.
    Verbo ser indicando tempo decorrido, clima ou distancia -> não tem sujeito -> comportamento irregular -> concorda com o "predicativo do sujeito", no caso, "dois quilômetros"

     

    c) São quatro horas da tarde.
    mesma explicação da letra b. indicando tempo decorrido. Concorda com "quatro horas".

     

    d) Houveram duas aulas ontem.
    Haver no sentido de existir -> Não tem sujeito -> 3ª pessoa do singular -> o correto seria: Houve duas aulas ontem.

     

    e) Eles haverão de encontrar uma solução para o problema. 
    Haver não tem sentido existencial, nem de acontecimento, nem de tempo de decorrido -> concorda com o sujeito Eles


ID
2012608
Banca
Exército
Órgão
IME
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                          Texto II

                             “ONDE ESTOU?” (Cláudio Manuel da Costa)

Onde estou? Este sítio desconheço:

Quem fez tão diferente aquele prado?

Tudo outra natureza tem tomado;

E em contemplá-lo tímido esmoreço.


Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço

De estar a ela um dia reclinado:

Ali em vale um monte está mudado:

Quanto pode dos anos o progresso!


Árvores aqui vi tão florescentes,

Que faziam perpétua a primavera:

Nem troncos vejo agora decadentes.


Eu me engano: a região esta não era:

Mas que venho a estranhar, se estão presentes

Meus males, com que tudo degenera!                                                                           (Obras, 1768)



SECCHIN , Antônio Carlos. ANTOLOGIA TEMÁTICA DA POESIA BRASILEIRA – Faculdade de Letras, UFRJ, 1° semestre de 2004.

A respeito do texto podemos afirmar que

Alternativas
Comentários
  • QConsursos precisa organizar melhor esta questão... Qual será a segunda estrofe???

  • a-o sujeito da oração que compõe o 3° verso da 2ª estrofe é simples, assim como o é o sujeito do 1° verso da mesma estrofe.( Errada)

    Comentário = o sujeito da 2 estrofe é simples, porém o do 1 verso da mesma estrofe é inexistente com o verbo ''haver''

    b- um pronome indefinido tem a função sintática de complemento nominal no 2° verso da 1ª estrofe (ERRADO)

    Comentário: percebemos que o pronome ''aquele'' é demonstrativo e não indefinido.

    c-o adjunto adverbial de modo “decadentes”, citado na 3ª estrofe refere-se à situação da natureza de todo aquele lugar.(ERRADA)

    Comentário : acredito que o adjunto adverbial decadentes esteja restringido pelo adjunto adverbial temporal '' agora'' restringindo; assim o decadentes aos troncos

    d- o adjunto adverbial de lugar do 1° verso da 3ª estrofe não se refere às palavras “sítio” e “prado” da 1a estrofe.( CERTO)

    Comentário: O autor na 3 estrofe do 1 verso diz: Árvores aqui vi tão florescentes, perceba que ele viu , mas não vê mais nesses sítios e prado, pois tudo mudou.

    e-o verbo no infinitivo da 4ª estrofe é sujeito no infinitivo do pronome “eu”.(ERRADO)

    Comentário : acredito que seja o verbo auxiliar '' venho'' que determina o sujeito , desinencial no caso.

    LETRA D

    APMBB

    Por favor, corrijam-me, para que possamos progredir.


ID
2045770
Banca
EXATUS
Órgão
PM-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a opção em que o verbo apresentado na frase tenha a mesma conjugação do verbo pôr:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    O verbo pôr, antigamente, era conjugado na segunda conjugação, ou seja, com terminação ER, logo, o único verbo conjugado assim, dentre as alternativas dadas, é o verbo vivER que também termina com a mesma conjugação do verbo pôr.

  • Fato administrativo porque pode ou não alterar o Patrimônio Líquido da empresa.

    Tanto faz ser Fatos contábeis (ou fatos administrativos).


ID
2817364
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IPM - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

FOTOGRAFIA E AUTOIMAGEM

ELLEN PEDERÇANE

    A fotografia há muito é um recurso de memória, seja de cunho coletivo, histórico, registro documental ou pessoal. É memória, testemunho de uma época, de um acontecimento ou apenas recordação de um momento importante de história pessoal/familiar. A cada dia expande seu campo de ação e amplia seus significados, valores e funções. Hoje, um peso que vem ganhando notoriedade é o da autocontemplação. Do indivíduo perdido nesse cotidiano acelerado do século XXI permitindo-se parar e se observar ao ser fotografado.

   Com o surgimento da fotografia digital, a proximidade dela com a população ganhou uma nova perspectiva. E seja de forma artística ou comercial, a possibilidade de ser retratado por um profissional é maior hoje do que há 20 anos. E essa proximidade da fotografia com o cidadão comum, entre outros quesitos, tem cumprido esse papel reflexivo: quem somos em meio a toda essa loucura que vivemos. O quanto nos olhamos dentro desse furacão.

   Um simples ensaio fotográfico pode mexer seriamente com nossa autoestima. Agora, a fotografia é a cura da baixa-estima? Não é isso. Todavia, uma nova relação consigo mesmo, com seu corpo, com sua imagem é um pontapé importante para esses encontros constantemente adiados entre nós e nós mesmos. Estar “confortável” dentro do corpo que possuímos é um passo importante na caminhada de descoberta das incontáveis belezas que carregamos dentro de nós.

    Outro fator interessante que nasce dessa proximidade é a quebra (mesmo que ainda de forma tímida) de padrões. Propagandas, comerciais, cinema, tantas informações que nos dizem como nosso corpo deve ser, deixa tão distante de nós o direito de saber o valor, a beleza e sensualidade que todos carregamos. O crescimento do ensaio boudoir* toca especialmente nesse ponto. São pessoas descobrindo sua beleza, suas nuances, se deliciando por ser quem se é, com suas curvas, sem preocupação com a perfeição. É um ensaio extremamente delicado e de um resultado tão positivo. É um leve grito de resistência num mar de padrões hipócritas. Todos têm de conhecer e reconhecer sua beleza e celebrá-la a qualquer hora. Um ensaio com essas características tem um papel também social, psicológico, um olhar que trata de inserir as pessoas e não as excluir ainda mais.

    Um trabalho sensível, delicado, que exige tato do profissional. Uma experiência especial para o retratado e para o fotógrafo. Trabalhar com público e padrões fica mais interessante quando a proposta é ir além do senso comum. Tocar vidas e colaborar, mesmo com uma pequena porcentagem, da relação de autoamor que o retratado vive é apenas incrível. É aquele bônus de fazer um bom trabalho. É o bônus de compreender esses novos papéis da fotografia na atualidade. É aquele bônus de se ter um trabalho humano, atencioso, buscando olhar além do que somos “treinados” a olhar.

   * Boudoir: Ensaio fotográfico sensual que mostra a intimidade , muitas vezes, de forma despretensiosa, contribuindo para a melhora da autoestima e da afirmação do corpo.


Retirado e adaptado de: http://obviousmag.org/brincando_com_letras/2017/fotografia-e-autoimagem.html. Acesso em: 13 ago. 2018.

Em relação à Morfologia e às classes de palavras na Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    A) Um trabalho sensível, delicado: ADJETIVOS.

     

    B) A fotografia há muito é um recurso - é um ADJETIVO, porém da fotografia e não da memória.

     

    C) Hoje - ADVÉRBIO DE TEMPO

     

    D)Gabarito: verbo no INFINITIVO.

     

    E)a proximidade dela com a população ganhou uma nova perspectiva - UMA é ARTIGO INDEFINIDO, invalidando a alternativa.

  • Verbos terminados em "AR", "ER" e "IR" são verbos conjugados no infinitivo.

  • Pessoal toda questão q deveria ter grifo quando estou no App não aparece grifada, acontece isso com vcs tbm?
  • Ajudaria muito se a palavra destacada estivesse realmente destacada (no App)
  • Não há destaca na palavra destacada.
  • Rafaela Sousa e João Seboso, obrigado pelo comentário.

  • GABARITO LETRA D

    Lembre-se que na língua portuguesa todos os verbos quando no infinitivo terminarão em AR, ER OU IR.

  • Os grifos não aparecem no App
  • Trabalhar com público (...)" por um momento fiquei na dúvida se poderia ser um substantivo nesse contexto. Mas, nesse caso deveria ser precedido do artigo.

  • Gab letra D: Em “Trabalhar com público e padrões fica mais interessante quando a proposta é ir além do senso comum”, a palavra destacada é um verbo conjugado no infinitivo, perceptível pela terminação “r”.

    Os erros das demais alternativas:

    A - ADJETIVOS.

    B - ADJETIVO.

    C - ADVERBIO DE TEMPO.

    E - UMA É UM ARTIGO INDEFINIDO.

  • Recurso = substantivo masculino.

  • Na dúvida se é artigo faz a troca por ESTA ou ESSA. Se combinar é artigo. 

     

     

    Na letra E coube fazer a troca, porém UMA é ARTIGO INDEFINIDO.

    Em “Com o surgimento da fotografia digital, a (essa)  proximidade dela com a população ganhou uma (esta) nova perspectiva”, os termos destacados são ambos artigos definidos femininos, designando cada qual o seu complemento.

  • "D) Em “Trabalhar com público e padrões fica mais interessante quando a proposta é ir além do senso comum”, a palavra destacada é um verbo conjugado no infinitivo, perceptível pela terminação “r”."


    Fiquei da dúvida quanto à justificativa apresentada, pois, em outros tempos verbais, tal palavra poderá estar também com a terminação em "r", por exemplo:


    Se/quando eu trabalhar - Futuro do Subjuntivo.

  • "Conjugado no infinitivo" Existe isso? Ou o verbo está conjugado ou está no infinitivo nominal, assim como no gerúndio ou particípio. Alguém me corrija por favor.

  • Não existe verbo conjugado no infinitivo... ai que ódio dessa banca.

  • E) Artigo: Acompaha o substantivo, concordando com ele em gênero e número. O artigo tem o poder de substantivar qualquer palavra dentro do texto. 

    Definido: o, a, os, as. 

    Indefinido: um, uma, uns, umas. 

  • Letra A- (sensível e delicado) são adjetivos que qualificam a palavra trabalho.

    Letra B- a palavra "recurso" é substantivo masculino. recurso= Um meio, uma forma.

    Letra C- "Hoje" é um advérbio de tempo. da mesma forma que "amanhã".

    Letra E- a Palavra "uma" é um artigo indefinido.

    por fim, a letra D, o verbo trabalhar não está conjugado, mais ele está no infinitivo, seu estado natural, pois não sofreu modificação.

  • GABARITO LETRA [D] 

    MAS ESTA MAL ELABORADA 

    O infinitivo não está relacionado com nenhum tempo ou modo verbal. É uma das formas nominais dos verbos, juntamente com o gerúndio e o particípio, NÃO EXISTE VERBO CONJUGADO NO INFINITIVO !!!!!

  • estar conjugado

  • Resposta: alternativa d

     

    Quanto à alternativa b (errada) “A fotografia há muito é um recurso de memória"

    Recurso é um adjetivo e caracteriza fotografia, mas não caracteriza memória.

    A preposição "de" faz a relação entre recurso e memória, este caracterizando aquele. -> não é qualquer recurso, é de memória.

  • Na letra 'C' a palavra Hoje não seria um substantivo simples? Como vocês podem ver a questão pede em relação a análise morfológica e não na análise sintática que nesta última a palavra "hoje" seria um advérbio de tempo. #confuso

  • A - Em “Um trabalho sensíveldelicado, que exige tato do profissional”, os termos destacados são advérbios, indicando o modo como é feito o trabalho do profissional. (ADJETIVOS, POIS ESTÃO CARACTERIZANDO O SUBSTANTIVO TRABALHO)

    B - Em “A fotografia há muito é um recurso de memória, seja de cunho coletivo, histórico, registro documental ou pessoal”, a palavra destacada é um adjetivo no contexto, pois caracteriza o tipo de memória sobre a fotografia. (SUBSTANTIVO)

    C - Em “Hoje, um peso que vem ganhando notoriedade é o da autocontemplação”, a palavra destacada é um substantivo simples. (ADVÉRBIO DE TEMPO)

    D - Em “Trabalhar com público e padrões fica mais interessante quando a proposta é ir além do senso comum”, a palavra destacada é um verbo conjugado no infinitivo, perceptível pela terminação “r”. (GABARITO)

    E - Em “Com o surgimento da fotografia digital, a proximidade dela com a população ganhou uma nova perspectiva”, os termos destacados são ambos artigos definidos femininos, designando cada qual o seu complemento. (ARTIGO DEFINIDO E INDEFINIDO FEMININO, RESPECTIVAMENTE)

  • Essa banca é terrível, não sabe elaborar questões, na maioria das questões contidas nas provas dela há erro que leva ao concurseiro marcar a questão errada, como essa. Quem já viu o verbo no infinitivo ser conjugado? verbo no infinitiva está na sua forma mais natural NÃO ESTÁ CONJUGADO. o verbo com a mesma grafia do infinitivo poderia está conjugado no modo Subjuntivo

    quando eu trabalhar ou Se eu trabalhar, mas tal modo não caberia na frase acima.

  • Cara de boa, eu acertei a questão pq fui por eliminação ... porém a letra D esta mal formulada.

  • Em relação à Morfologia e às classes de palavras na Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta :

    GABARITO ;

    D ) Em “Trabalhar com público e padrões fica mais interessante quando a proposta é ir além do senso comum”, a palavra destacada é um verbo conjugado no infinitivo, perceptível pela terminação “r”.

    VERBO ( AÇÃO que alguém praticou ) = TRABALHAR . Verbo termina EM : AR , ER , IR .

  • Letra E está errada, ARTIGO DEFINIDO E INDEFINIDO FEMININO. GABARITO: A

  • Não deem cabimento ao comentário do Lázaro, pois está errado. Sem noção comentar uma desinformação dessas.

    Gabarito: D

  • Esse "conjugado" ai acabou comigo. Segue o barco.

  • A ) Em “Um trabalho sensíveldelicado, que exige tato do profissional”, os termos destacados são advérbios, indicando o modo como é feito o trabalho do profissional.

    ERRADA: Esqueça tudo (brinco rs) menos que os Advérbios fazem parte das classes de palavras que NÃO variam. Ele e seus "amiguinhos": as conjunções, as interjeições e as preposições são invariáveis.

    B) Em “A fotografia há muito é um recurso de memória, seja de cunho coletivo, histórico, registro documental ou pessoal”, a palavra destacada é um adjetivo no contexto, pois caracteriza o tipo de memória sobre a fotografia

    ERRADA: Observou quem veio antes da palavra "recurso" ? "Um", não foi? Então, Um é artigo e os artigos se antepõem aos substantivos(tipo unha e cutícula) , logo "recurso"NÃO é um adjetivo, ele é um substantivo.

    C) Em “Hoje, um peso que vem ganhando notoriedade é o da autocontemplação”, a palavra destacada é um substantivo simples.

    ERRADA: Lembra que os artigos se antepõem aos substantivos(tipo unha e cutícula)? Então Cadê o artigo antes do artigo que ele diz ser "hoje", meu jovem? A essa altura mesmo que a gente não saiba muita de português (bate aqui kkk) precisamos ao menos saber quem são os artigos . "Em" é uma preposição e não um artigo.

    D) Em “Trabalhar com público e padrões fica mais interessante quando a proposta é ir além do senso comum”, a palavra destacada é um verbo conjugado no infinitivo, perceptível pela terminação “r”.

    CERTA: Apesar de usar de uma expressão errada "verbo conjugado no infinitivo", essa alternativa é a menos pior dentre as demais. Trabalhar de fato é verbo e é perceptível pela terminação “r” (ar).

    E) Em “Com o surgimento da fotografia digital, a proximidade dela com a população ganhou uma nova perspectiva”, os termos destacados são ambos artigos definidos femininos, designando cada qual o seu complemento.

    ERRADA: A e UMA são artigos femininos? São! Mas os dois são artigos definidos?Não! Só o A pois, UMA é artigo INdefinido, logo invalida a alternativa.

    Essa foi MINHA estratégica para responder a questão. Se houver erros, me avisem.

  • Letra E - Verbo no infinitivo IMPESSOAL, pois a pessoa do discurso (sujeito) desse verbo é impreciso.

  • mraz mras e tambèm artigo nao complementa nada,quem complementa e sa os objetos.

  • A) SENSÍVEL E DELICADO = ADJETIVOS

    B) RECURSO = SUBSTANTIVO MASCULINO

    C) HOJE = ADVÉRBIO (TEMPO)

    D) TRABALHAR = VERBO CONJUGADO NO INFINITIVO

    E) A = ARTIGO DEFINIDO

    UMA = ARTIGO INDEFINIDO.

    SER PROVADO, PARA SER APROVADO!!!

  • Que questão maliciosa...

    Total certeza que o infinitivo – é o verbo em seu estado natural, terminando em (ar)... e etc.

    Agora a questão colocou somente a consoante "r"

    Errei através disso. Que maldade...

  • gerundio_o verbo está acontecendo ( tem ndo no final)

    infinitivo_verbo no futuro (tem a letra r no final)

    particípio _verbo no passado

  • Fica mais interessante trabalhar com público e padrões, quando a proposta é ir além do senso comum.

    Lembrando que verbos no infinitivo poderão se tornar substantivos a depender do contexto em que se encontram.

    As formas nominais do verbo são Gerúndio, Particípio e Infinitivo. São chamadas assim, pois podem funcionar como nomes (substantivos, adjetivos, advérbios). Geralmente o infinitivo funciona como substantivo; o particípio funciona como adjetivo e o gerúndio funciona como advérbio.

    >> Nadar todo dia é saudável.

    Nadar funciona em papel de substantivo, como sujeito, que equivale a “natação”.

    Fonte: material do Prof. Felipe Luccas, do Estratégia Concursos

  • Para variar, os termos não estão destacados no app.
  • ESSA BANCA PORCA AÍ PEDIU A ANÁLISE MORFOLÓGICA E NÃO SINTÁTICA !

    COMO QUE HOJE morfologicamente NÃO É SUBSTANTIVO????

  • EM RELAÇÃO A MORFOLOGIA E ÁS CLASSES DA PALAVRA ............

    PQP!

    MORFOLOGIA É O QUÊ???

  • Só sei que nada sei.

  • GAB D

    TRABALHAR---1 CONJUGAÇÃO,TERMINADOS EM AR

  • banca maluca, tão simples e eu pensei q fosse terminações em ar er ir

  • ADVÉRBIO: traz circunstância à ação do verbo

    Advérbio é INVARIÁVEL - adjetivo é VARIÁVEL.

    Hoje é advérbio de tempo.

    Não existe artigo antes de artigo.

    O modo indicativo expressa CERTEZA, coisas que aconteceram, acontecem ou acontecerão.

  • FORMAS NOMINAIS DO VERBO: INFINITIVO: Terminações ( Ir, Ar) ex Partir, Trabalhar.

    PARTICÍPIO: Terminação ( ADO) ex: Participado, Trabalhado

    GERÚNDIO:Terminação( NDO) ex Trabalhando, Participando

  • Em todo lugar, Infinitivo é apontado pelas 2 ultimas letras (no caso, "AR") e a banca apresenta só uma (R).

  • Eis que numa oração se encontram presentes ambos: “UM” desempenhando o papel de artigo indefinido e “UM” atuando como numeral. Perguntamos a você: como identificarmos ora um, ora outro se, aparentemente, são iguais?

    Sentiu-se embaraçado (a)? Vamos a alguns exemplos, portanto:

    No parque de diversões havia UM garoto desconhecido.

    Preciso de apenas UM motivo para entender o que aconteceu.

    Ora, no primeiro enunciado, precisamos compreender que a intenção do emissor (a pessoa que fala) foi de indicar a espécie do ser, ou seja, trata-se de um garoto (expresso no gênero masculino), não de uma garota.

    Afirmamos, por essa razão, que o termo em destaque se caracteriza como um artigo indefinido.

    Já no segundo enunciado, temos que a ideia de quantidade se torna evidente, principalmente porque o termo em destaque se encontra acompanhado do termo “apenas”. Dessa forma, quando na oração aparecer os termos “apenas umousomente um”, a classificação que devemos atribuir ao vocábulo “um” será sempre a de numeral.

    Provavelmente que você, a partir de agora, não terá dificuldades em distingui-los, não é verdade?

    Link: https://escolakids.uol.com.br/portugues/diferencas-entre-numeral-e-artigo-indefinido.htm#:~:text=Eis%20que%20numa%20ora%C3%A7%C3%A3o%20se,%E2%80%9CUM%E2%80%9D%20atuando%20como%20numeral.

    ---------------------------------------------------------------------------------

    Verbos terminados em "AR", "ER" e "IR" são verbos conjugados no infinitivo.

    Respectivamente 1°, 2° e Conjugação.

    Obs: O verbo pôr e seus derivados Pertencem à 2° Conjugação, por se originarem do Antigo Verbo poer.

    Link: https://www.passeidireto.com/arquivo/68901623/verbos

  • Pra mim morfologicamente trabalhar na frase D é VERBO.

    Que é que FICA mais interessante????

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em classe de palavras. O candidato precisa indicar qual assertiva o termo destacado está corretamente classificado. Vejamos:

    a) Incorreta.

    “Um trabalho sensível, delicado, que exige tato do profissional”

    Os termos destacados estão caracterizando o substantivo "trabalho", dessa forma, sendo adjetivo, e não advérbio.

    b) Incorreta.

    “A fotografia há muito é um recurso de memória, seja de cunho coletivo, histórico, registro documental ou pessoal”,

    A palavra destacada está sendo diretamente generalizada pelo artigo indefinido "um", sendo assim, apenas pode ser substantivo, e não adjetivo.

    c) Incorreta.

    Hoje, um peso que vem ganhando notoriedade é o da autocontemplação”

    A palavra destacada exerce função temporal, dessa forma, apenas podendo ser advérbio, e não substantivo.

    d) Correta.

    Trabalhar com público e padrões fica mais interessante quando a proposta é ir além do senso comum”

     Os verbos no infinito são aqueles terminados em "ar", "er" ou "ir". De fato, o verbo "trabalhar" está no infinitivo.

    e) Incorreta.

    “Com o surgimento da fotografia digital, a proximidade dela com a população ganhou uma nova perspectiva”

    Quando o artigo que antecede o substantivo for "a" ou "o" será artigo definido e quando for "uma" ou "um", será artigo indefinido. Portanto, são respectivamente artigo definido e indefinido, e não ambos definidos.

    Gabarito: D


ID
3042277
Banca
AOCP
Órgão
UEFS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto III

O alerta vermelho do trânsito está ligado há décadas, mas nunca houve tantas soluções no horizonte

                                                                                           Por Pâmela Carbonari


Para discutir as soluções para o trânsito, a SUPER e a QUATRO RODAS reuniram especialistas e organizaram o Fórum Mobilidade, que aconteceu no dia 20 de julho, em São Paulo.

      […]


1. Menos viadutos, mais fibra ótica

A solução para acabar com os engarrafamentos não é construir mais vias, mas rever certos vícios. A própria ideia de “hora do rush”, com todos se espremendo para ir da periferia ao centro pela manhã se fazendo o caminho inverso à tarde, é anacrônica. “Não faz sentido atravessar a cidade para conectar-se a um computador”, disse Walter Longo, presidente do Grupo Abril, na abertura do evento. Sérgio Avelleda, secretário de transportes de São Paulo, expressou o mesmo ponto de vista: “Precisamos de internet rápida longe dos grandes centros. Dessa forma, empresas de telemarketing, por exemplo, poderiam se instalar nas periferias.”


Temos que desenvolver centros econômicos em várias regiões das cidades” Sérgio Avelleda, secretário de transportes da cidade de São Paulo 


2. O fim do carro individual

Há oito anos, o Brasil tinha 24,7 milhões de carros. Hoje são 35,6 milhões infartando as veias e artérias urbanas. Pior: cada um transporta só 1,4 pessoa por dia (3 indivíduos a cada 2 automóveis). Não dá mais. Mas isso tem conserto, e ele não envolve o fim dos carros, mas o fim dos carros individuais – de modo que cada veículo sirva a uma centena de cidadãos por dia, em vez de 1,4. “O carro será cada vez mais um serviço, em vez de uma propriedade”, disse Matheus Moraes, diretor da 99. “Trata-se do uso mais eficiente possível de uma capacidade já instalada, que são os próprios veículos.”

O vilão da mobilidade não é o carro, mas o uso que se faz dele” Guilherme Telles, diretor-geral do UBER Brasil

Disponível em: https://super.abril.com.br/sociedade/forum-mobilidade-2017/ Acesso em: 15/04/2018

Considerando as normas gramaticais e as seguintes frases adaptadas do texto de apoio, assinale a alternativa que apresenta as palavras que preenchem corretamente as lacunas, respectivamente.


I. _______ discutir as soluções para o trânsito, a SUPER e a QUATRO RODAS reuniram especialistas.

II. _______ oito anos que o número de carros no Brasil aumentou de 24,7 para 35,6 milhões.

III. “Não faz sentido atravessar a cidade para conectar-se a um computador”, […] Sérgio Avelleda, secretário de transportes de São Paulo, expressou o mesmo ponto de vista ___________ assunto.

Alternativas
Comentários
  •  

    Gabarito A

    A fim de = Finalidade => com o propósito de

    Verbo Fazer e Haver  quando se referir a TEMPO PASSADO fica INVARIÁVEL (não flexiona),  dessa forma: Faz (singular)

    acerca de = sobre, a respeito de

    a cerca de =  “aproximado” ,  “aproximadamente”, =>  empregado para fazer referência a tempo, distância, quantidade.

    Estamos a cerca de 15 km de São Paulo.

     

     

     

  • GABARITO: LETRA A

    I. A FIM DE discutir as soluções para o trânsito, a SUPER e a QUATRO RODAS reuniram especialistas. → locução conjuntiva subordinativa final, expressando a finalidade, o fim de algo.

    II. FAZ oito anos que o número de carros no Brasil aumentou de 24,7 para 35,6 milhões. → verbo "fazer" indicando tempo decorrido, sendo um verbo impessoal e que não deve ser conjugado, logo não se usa "fazem".

    III. “Não faz sentido atravessar a cidade para conectar-se a um computador”, […] Sérgio Avelleda, secretário de transportes de São Paulo, expressou o mesmo ponto de vista ACERCA DESSE assunto. → "acerca" junto é usado, principalmente, quando faz referência a um assunto que será tratado, falar ACERCA DE algo.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! AVANTE NA LUTA!

  • Um complemento ao comentário dos amigos:

    Afim junto, significa afinidade, proximidade, semelhante.

    Suas ideias são afins.

    Gab.: A

  • Acerca: a respeito de

    A cerca: que divide o terreno

  • A fim de = a finalidade.

    faz= tempo decorrido. Quando o verbo fazer se refere a tempo decorrido ele dever ser empregado no singular.

    acerca de= sobre

  • Gabarito: A

    Acerca de - sobre (assunto)

    A fim de (finalidade)

  • Sjjsjs

  • A primeira lacuna deve ser preenchida com a forma “A fim de” separado, pois ocorre a ideia de finalidade.

    Já a segunda lacuna deve ser preenchida com a forma singular “Faz”, haja vista o verbo impessoal “fazer” no sentido de tempo decorrido. Ainda estudaremos esse tópico no detalhe em análise sintática da oração.

    Já a última lacuna deve ser preenchida com a forma “acerca de”, que significa “a respeito de”, “sobre”.

    Resposta: B

  • I. A FIM DE discutir as soluções para o trânsito, a SUPER e a QUATRO RODAS reuniram especialistas.

    II. FAZ oito anos que o número de carros no Brasil aumentou de 24,7 para 35,6 milhões.

    III. “Não faz sentido atravessar a cidade para conectar-se a um computador”, […] Sérgio Avelleda, secretário de transportes de São Paulo, expressou o mesmo ponto de vista ACERCA DESSE assunto.

  • Sobre esse tema de Língua Portuguesa: "AFIM ou A FIM", segue outra questão que pode ajudar, e percebam que não adianta levar o entendimento simples de que o A FIM é só finalidade:

    Q906737

    Assinale a alternativa em que o uso e a grafia da expressão sublinhada foram usados INCORRETAMENTE.

    A) Ele não está tão afim de você. (GABARITO)

    B) O espanhol é uma língua afim com o português.

    C) O pai se sacrifica a fim de dar uma vida melhor à filha.

    D) Os parentes e afins compareceram à festa.

    E) Ana e eu não temos negócios afins.

    BONS ESTUDOS!!!

  • desse = refere-se a um termo que lhe é anterior (anafórica)

    deste = refere-se a um termo que lhe é posterior (catafórica)

  • Acerca de: significa o mesmo que sobre, a respeito de;

    Há cerca de: indica a existência de algo ou de tempo já transcorrido. Significa desde aproximadamente, faz aproximadamente, existe(m).

    Ex.: Há cerca de dez candidatos para a vaga de emprego; estamos esperando seu telefonema há cerda de duas horas.

    A cerca de: indica a existência no espaço ou ideia de tempo futuro. Possui o significado de aproximadamente, perto de, próximo de.

    Ex.: Minha família mora a cerca de dez quilômetros daqui; Estamos a cerca de dez semanas do nosso casamento.

    Fonte: Brasil Escola.

  • A fim de -> expressa FINALIDADE

    Afim de -> expressa AFINIDADE


ID
3288736
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Quadra - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ocorre o infinitivo pessoal flexionado, corretamente, em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Importa a todos colaborarem pela causa do bem ? não se flexiona o infinitivo impessoal quando ele é utilizado de forma indeterminada, assumindo, assim, um valor substantivo, no caso, o infinitivo forma uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida do infinitivo, a qual tem valor de substantivo (=colaborar) ? ISSO importa a todos.

    B) Estão dispostos a tentarem a vida em outro país ? nas circunstâncias em que, regido de preposição, é empregado como complemento nominal de um adjetivo, verbo ou advérbio o infinitivo não é flexionado, o correto é "tentar".

    C) Eu alugaria uma casa para eles morarem sozinhos ? flexão correta concordando com o sujeito "eles".

    D) Estão propensos a concordarem ? mesmo caso da letra "b", o adjetivo "propensos" está pedindo um complemento preposicionado, o correto é "concordar".

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Obrigado, Arthur Carvalho ...
  • Para complementar, um pouco de teoria: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf71.php

  • Eu alugaria uma casa para eles morarem sozinhos.

  • Eu alugaria uma casa para eles morarem sozinhos.

    Quem é que vão morar sozinhos? ELES, logo morar concorda com eles e fica na 3º pessoa do plural.

  • Infinitivo pessoal: tem sujeito

  • Com o sujeito expresso, a flexão é obrigatória.

  • Foco na Missão Guerreiros, que aprovação é certa!

  • No caso das opções B e D, os sujeitos não estão subentendidos?


ID
3640858
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Disciplina
Português
Assuntos

PALAVRA PEJORATIVA


O uso do termo “diferenciada” com sentido negativo ressuscita o preconceito de classe

“Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gente diferenciada.” As palavras atribuídas à psicóloga Guiomar Ferreira, moradora há 26 anos do bairro Higienópolis, em São Paulo, colocaram lenha na polêmica sobre a construção de uma estação de metrô na região, onde se concentra parte da elite paulistana. Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria, convenhamos, é o de menos. A menção a camelôs e usuários do transporte público ressuscitou velhos preconceitos de classe, e pode deixar como lembrança a volta de um clichê: o termo “diferenciada”.

A palavra nunca fora usada até então com viés pejorativo no Brasil. Habitava o jargão corporativo e publicitário, sendo usada como sinônimo vago de algo “especial”, destacado” ou “diferente” (sempre para melhor).

– Não me consta que já houvesse um “diferenciado” negativamente marcado. Não tenho nenhum conhecimento de existência desse “clichê”. Parece-me que a origem, aí, foi absolutamente episódica, nascida da infeliz declaração – explica Maria Helena Moura Neves, professora da Unesp de Araraquara (SP) e do Mackenzie.

Para a professora, o termo pode até ganhar as ruas com o sentido negativo, mas não devido a um deslizamento semântico natural. Por natural, entenda-se uma direção semântica provocada pela configuração de sentido do termo originário. No verbo “diferenciar”, algo que “se diferencia” será bom, ao contrário do que ocorreu com o verbo “discriminar”, por exemplo. Ao virar “discriminado”, implicou algo negativo. Maria Helena, porém, não crê que a nova acepção de “diferenciado” tenha vida longa.

– Não deve vingar, a não ser como chiste, aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira – emenda ela. [...]

MURANO, Edgard. Disponível em: <http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12327>. Acesso em: 05 jul. 2011.n Adaptado.

“Não me consta que já houvesse um ‘diferenciado’ negativamente marcado.” (. 18-19) . A respeito da ocorrência da forma verbal houvesse, destacada no trecho, teceram-se os seguintes comentários: 

I - A forma verbal houvesse, nessa estrutura, tem valor de existisse, e se apresenta como verbo impessoal. 

II - O verbo haver, quando impessoal, transmite sua impessoalidade a auxiliares. 

III - A forma verbal houvesse, nesse trecho, desempenha uma função de verbo auxiliar.

É correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Só eu que só vim ver a "parte destacada" depois? de respondido?

  • Que pegadinha da pó*** nessa 1

  • GAB: C

    EU CHORO COM ERROS, MAS APRENDO.

    RIO COM OS ACERTOS E ME FORTALEÇO.

    TENHO FÉ QUE A NOMEAÇÃO UM DIA VEM.


ID
3821482
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

BICHO-CARPINTEIRO

Há mais de um século a expressão “ter (ou estar com) bicho-carpinteiro” significa “ser muito inquieto, não parar no lugar”. Faz pouco tempo, porém, os reformadores da fraseologia começaram a espalhar a seguinte tese fraudulenta: “O certo é ter bicho no corpo inteiro”. Errado. O dislate parte assumidamente da ignorância de um fato básico da língua: o de que existe uma criatura chamada bicho-carpinteiro. Segundo o Houaiss, ele é o nome popular e genérico de “diversas espécies de besouro, especialmente das famílias dos buprestídeos e cerambicídeos, que durante o estágio larvar brocam troncos e cascas de árvores”. Como se vê, a ideia da velha expressão é propor uma metáfora: a de que, como as árvores sob a casca, a pessoa irrequieta tem sob a pele as larvas desses insetos a se remexer constantemente, fazendo cócegas e não a deixando sossegada.

Sobre palavras. Revista Veja. Edição 2.347/ Ano 46/ Nº 46. 13 nov. 2013.

A impessoalidade que ocorre na forma verbal da oração “Há mais de um século [...]” é também percebida em

Alternativas

ID
3920584
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Taubaté - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conjugar um verbo é dizê-lo em todos os modos, tempos, pessoas, números e vozes. Assinale a alternativa cujo conteúdo que pertença à terceira conjugação:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ✓ 1ª conjugação (terminação -ar: amar); 2ª conjugação (terminação -er: comer); 3ª conjugação (terminação -ir: partir).

    ➥ LETRA A): SORRIR (=3ª conjugação; terminação -ir).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • 1ª Conjugação > AR (Cantar)

    2ª Conjugação > ER / OR (Vender / Supor)

    3ª Conjugação > IR (Sorrir)


ID
3932425
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A forma infinitiva do verbo destacado na frase abaixo é:

“(...) a igreja completou 850 anos de existência. O fato foi marcado por um ano de comemorações (...)”

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    ✓ “(...) a igreja completou 850 anos de existência. O fato foi marcado por um ano de comemorações (...)”

    ➥ Temos o verbo SER conjugado na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo (ele foi/o fato foi). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão é sobre conjugação verbal e quer saber qual a forma infinitiva do verbo em destaque na frase.

    “(...) a igreja completou 850 anos de existência. O fato foi marcado por um ano de comemorações (...)”

    Precisamos saber que o verbo se refere a uma terceira pessoa do singular, ou seja, a pessoa de quem se fala (o fato). Iremos conjugar todos os infinitivos abaixo na terceira pessoa do singular até achar qual se conjuga com a forma "foi".

    a) for

    Incorreta.Não existe a forma infinitiva "for", essa forma é o futuro do subjuntivo do verbo "ir" ou a forma subjuntiva do verbo "ser"

    Quando for embora...

    b) Ir.

    Incorreta.. O verbo ir na terceira pessoa singular se conjuga assim: o fato foi marcado(aqui causará confusão eu sei, mas tente colocar outro verbo desse conjugação aqui) o fato ia marcado ( viram como não ficou legal), ou seja, não cabe o verbo ir aqui.

    c) Ser

    Correta. O verbo "ser" na terceira pessoa do singular é: o fato foi marcado... Vejam que poderíamos trocar por outro verbo dessa conjugação: o fato era marcado / o fato é marcado. Logo podemos afirmar que o verbo "foi" que está conjugado na frase pertence ao verbo "ser".

    d) Estar.

    Incorreta. O verbo "estar" na terceira pessoa do singular é: o fato está marcado...

    GABARITO C

  • O verbo "foi" nesse caso está na 3 pessoa do pretérito perfeito do indicativo, que por sua vez pode ser confundido tanto pelo verbo Ir quanto pelo verbo Ser. Portanto devemos fazer a analise na semântica da palavra, ou seja, qual faz mais sentido e nesse caso é o verbo Ser, que não faz o sentido de locomoção, movimentação e sim de apresentar-se em determinada condição ou situação.

  • No pretérito perfeito do indicativo o verbo IR. Também é FOI


ID
4883902
Banca
FDC
Órgão
SEHAC - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Choviam convites de jantares e bailes. A viuvinha recusava-os todos por causa do seu mau estado de saúde.
Foi uma verdadeira calamidade.
Entraram a chover as visitas e bilhetes. Muitas pessoas achavam que a doença devia ser interna, muito interna, profundamente interna, visto que lhe não apareciam sinais no rosto. Os nervos (eternos caluniados!) foram a explicação que geralmente se deu à singular moléstia da moça.
Três meses correram assim, sem que a doença de Paula cedesse uma linha aos esforços do médico.
Os esforços do médico não podiam ser maiores; de dois em dois dias uma receita. Se a doente se esquecia do seu estado e estava a falar e a corar como quem tinha saúde, o médico era o primeiro a lembrar-lhe o perigo, e ela obedecia logo entregando-se à mais prudente inação.” (Fonte: A Última Receita. Obra Completa, Machado de Assis, vol. II, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. Publicado originalmente em Jornal das Famílias, setembro de 1875.)

No fragmento do texto citado, o verbo “chover” (1º e 3º parágrafos):


I. É defectivo.

II. Indica fenômeno da natureza.

III. Não é impessoal.


Estão CORRETAS as afirmações: 

Alternativas
Comentários
  • A - I e III

    Verbos defectivos são aqueles que possuem conjugação incompleta, ou seja, não se conjugam em todos os modos, tempos e pessoas. Podem ser conjugados apenas nas formas arrizotônicas, ou melhor, nas formas cuja vogal tônica permanece fora do radical.

    Choviam convites de jantares e bailes. Entraram a chover as visitas e bilhetes. Neste sentido não foi chuva no sentido literal.

    O emprego figurado do verbo faz com que a análise seja diferente: “chover”, nessas ocorrências, passa a ser verbo pessoal, que significa admitir sujeito e, por isso, estabelecerá concordância.

  • I. É defectivo.(V)

    Verbos defectivos"com defeitos" são aqueles que possuem conjugação incompleta, ou seja, não se conjugam em todos os modos, tempos e pessoas.

    Exemplos de verbos defectivos: Chover;Fremir;Retorquir;Colorir;Gear;Suceder;Combalir;Haurir;Trovejar;Comedir-se;Ladrar;Ventar.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    II. Indica fenômeno da natureza. (F)

    Não indica fenêmeno da natureza. Está no sentido figurado.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    III.Não é impessoal.(V)

    Um verbo impessoal, quando utilizado em sentido figurado, perde a sua impessoalidade, sendo conjugado no singular e no plural, nas diversas pessoas do discurso. Isso acontece muitas vezes com os verbos que indicam fenômenos da natureza e atmosféricos.

    Como na frase do texto da questão: Choviam convites de jantares e bailes.


ID
4890037
Banca
CONSESP
Órgão
Prefeitura de São Pedro - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Das palavras em destaque, em qual das alternativas a seguir há um verbo impessoal?

Alternativas
Comentários
  • A) Ventou muito durante o evento e muitas barracas acabaram desabando.

    Ventar é verbo que denota fenômeno da natureza, portanto trata-se de verbo impessoal.

    GABARITO. A

  • Complemento :

    Verbos impessoais. : haver no sentido se existir , fazer denotando tempo decorrido .

    Obs: verbo haver no sentido de existir não tem sujeito ,mas tem objeto direto.

    Verbo existir é intransitivo ,ou seja , tem sujeito e não tem objeto.

  • GABARITO A

    Um verbo pode ser classificado como impessoal por alguns motivos, todavia são impessoais os que relatam fenômenos da natureza.

    Exemplos:

    Nevou em Pacatuba.

    Ontem choveu o dia todo.

    Venta muito em Pacatuba , cidade do bem.

    Outro detalhe é que na letra D) quixar-se é pronominal.

    Bons estudos!

  • Cuidado!!!

    Quando o verbo, comumente identificado por exprimir fenômenos da natureza, estiver em um sentido conotativo - passará a deter pessoalidade:

    Chove em São Paulo (Impessoal);

    Choveram notas vermelhas na prova (Nota-se a pessoalidade do verbo em sua colocação).


ID
4948294
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Caxambu do Sul - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    JUSTIFICATIVA

    A Na frase: “Chovia uma triste chuva de resignação” temos um verbo impessoal: “chover”– FALSA

    Verbo impessoal não tem sujeito.

    Sujeito: uma triste chuva de resignação.

    B São exemplos de tipos textuais: romance, poema, reportagem, artigo, notícia, receita etc. Cada tipo textual costuma ter mais ou menos as características de determinado gênero. – FALSO

    São gêneros textuais.

    Tipos textuais: Narrativo, descritivo, dissertativo, injuntivo, exortativo

    Gêneros textuais: Crônicas, fábulas, artigos, manuais, romances, poesias.

    C Está correta a frase: “Este é o livro que gosto nos finais de tarde, à beira daquele riacho do qual brota água cristalina”. FALSO

    Gostar de – verbo transitivo INDIRETO

    É o livro DO QUAL gosto....

    D A criança, quando chega à escola, já domina a língua falada. Ao entrar em contato com a escrita, ela precisa adequar-se às exigências desta. É por essa razão que seus textos apresentam-se eivados de marcas da oralidade que, no entanto, devem ser preservadas como forma de evitar-se o preconceito linguístico. - FALSO

    Dessa – retoma escrita (refer6encia anafórica)

    Esta razão – referência catafórica

    E A atividade de ouvir constitui parte da competência comunicativa dos falantes, uma vez que ela implica um exercício de ativa interpretação, tal como acontece com o leitor em relação à escrita. – CERTO

    Implicar – verbo transitivo direto

  • Assertiva E

    A atividade de ouvir constitui parte da competência comunicativa dos falantes, uma vez que ela implica um exercício de ativa interpretação, tal como acontece com o leitor em relação à escrita.

  • Gostaria de ressaltar que a questão pede para assinalar a alternativa correta, não fazendo nenhuma referência se o critério para isto deve se dar conforme à correta gramática da alternativa ou ao conteúdo correto do próprio enunciado (esta é uma prova para professor de português). As alternativas D e E fazem referência à interpretação, não são itens que versam sobre escrita gramatical. Discordo das justificativas dos colegas para estas:

    D) Errada. As crianças não devem preservar marcas de oralidade nos textos escritos. Afinal, ela está aprendendo um novo conteúdo. A escrita é bem diferente da língua falada. Se ela for escrever com as mesmas pausas da linguagem oral, o texto ficará cheio de vírgulas, logo, totalmente incompatível com o novo padrão que se almeja aprender.

    E) Certa. De fato, em uma linguagem comunicativa, de um lado temos a fala, e do outro o ouvir. Sem a correta comunicação e interpretação do enunciado a comunicação não se concretiza.

  • Chuva é sujeito?

    de resignação, tem preposição antes de resignação! fiquei com dúvida disso.

  • Na frase: “Chovia uma triste chuva de resignação” temos um verbo impessoal: “chover”. (falso)

    Neste caso, "Chovia" é Verbo intransitivo e "uma triste chuva" sujeito.

    A frase está invertida e está no sentido figurado.

    Quando a frase está no sentido figurado (com verbos q indicam fenômeno da natureza "chover" "ventar" "anoitecer") terá sujeito! E por isso NÃO serão mais impessoais!

  • Bom dia a todos!

    A questão D está errada porque o conectivo NO ENTANTO é uma conjunção coordenada adversativa, sendo assim, quebrando todo o sentido da frase.

  • Verbos os quais indicam fenómenos da natureza em sentido DENOTATIVO : não faz concordância.

    Verbos os quais indicam fenómenos da natureza em sentido CONOTATIVO : faz a concordância.

    abraços.

  • A questão exige conhecimento em concordância verbal, impessoalidade dos verbos, regência verbal, tipologia e gêneros textuais e variação linguística. Vejamos:

    a) Incorreta. 

    O verbo chover é impessoal quando em sua forma real (chover água). O sujeito dessa oração está posposto ao verbo (uma triste resignação chovia).

    b) Incorreta.

    Os exemplos da alternativa são gêneros textuais e não tipologia. Tipologia designa a forma como é organizado o texto. Ex: narrativo, injuntivo, discursivo, descritivo, expositivo...

    c) Incorreta. 

    O erro aqui foi não usar a preposição DE que é exigência do verbo gostar.

    Este livro de que gosto...

    d) Incorreta. 

    Segundo Koch e Elias (2010, p. 18), Ora, a criança, quando chega à escola, já domina a língua falada. Ao entrar em contato com a escrita, precisa adequar-se às exigências desta, o que não é tarefa fácil. É por essa razão que seus textos se apresentam eivados de marcas da oralidade, que, aos poucos, deverão ser eliminadas.

    Ou seja, o erro nesta questão é dizer que as marcas de oralidade devem ser preservadas. Marcas de oralidade é a forma não culta de escrever como gírias.

    e) Correta. 

    A alternativa está de acordo com o que diz (ANTUNES, 2003 p, 112), A atividade de ouvir constitui parte da competência comunicativa dos falantes, uma vez que ela implica um exercício de ativa interpretação, tal como acontece com o leitor em relação à escrita.  

    KOCH, I. G. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2010.

    ANTUNES, I. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola, 2003.

    GABARITO: E

  • Quanto à D, penso estar correta, pois o uso do ESTE e ESSE não é pacificado na gramática. "Este" também pode se referir ao último termo dito, tanto quanto "esse" para o que foi dito, não necessariamente o último.


ID
4972051
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Crise da Venezuela é teste para instituições da América Latina


    A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
    Com o intenso impacto sentido na região, é de se pensar que a reação seria hostil nesta era em que o nativismo aumenta mundialmente e que o crescimento econômico na região é anêmico. Em um primeiro momento, porém, ela foi positiva, embora a tensão venha aumentando. Com um grupo de estudantes, conduzimos uma pesquisa em sete países da região e encontramos exemplos de boas e más reações, incluindo sinais de piora.
    Boa parte do debate gira em torno da oferta de serviços essenciais, como comida, saúde, moradia, apoio jurídico e inserção no mercado de trabalho. A maioria dos imigrantes venezuelanos é pobre e tem pouca formação acadêmica, precisando, portanto, de diversos tipos de apoio social, algo que tem custos incrivelmente altos para os governos que já não possuem muitos fundos.
    Ainda que a maioria dos países ofereça pelo menos o mínimo desses serviços e que muitos colaborem internacionalmente para assegurar mais apoio estrangeiro, pesquisas mostram que boa parte dos imigrantes não está recebendo apoio suficiente. Em países em que imigrantes venezuelanos representam mais de 1,5% da população (Equador, Chile, Colômbia, Trinidad e Tobago e o estado de Roraima, no Brasil), o esgotamento já é visível. Alguns governos precisaram contar demasiadamente com apoio de organizações estrangeiras (especialmente o Equador), ou até mobilizar as Forças Armadas para auxiliar com operações logísticas e humanitárias, como no caso do Brasil. As duas coisas são sinais de desespero.
    Acolher imigrantes envolve, também, oferecer opções jurídicas para sua chegada e residência. Para os venezuelanos, um passaporte válido pode ser custoso, quando não impossível. O governo venezuelano sempre atrasou consideravelmente a emissão de passaportes — e com taxas desnecessariamente altas — e desde 2017 suspendeu indefinidamente agendamentos e renovações por falta de material. É ainda mais difícil para os venezuelanos conseguir outros documentos, como certidões de bons antecedentes criminais, requisito para a entrada em países mais restritos, como o Equador. [...]
    As instituições e a opinião pública na América Latina têm sido testadas pela crise da Venezuela. O assunto já se tornou motivo de discussão na eleição chilena de 2017, com um dos principais candidatos assumindo um discurso claramente anti-imigração. Felizmente, a região é protegida por normas internacionais pró-imigração, organizações civis robustas e políticos simpáticos à causa. Mas essas defesas podem não ser suficientes para conter o aumento do nativismo causado pela pior onda migratória em décadas.


(Javier Corrales, da Americas Quarterly, traduzido por Daniel Salgado, 14/07/2019. Disponível em: https://epoca.globo.com/crise-davenezuela-teste-para-instituicoes-da-america-latina-23802888. Com adaptações.)

Em “[...] muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.” (1º§), o verbo “haver” tem a concordância estabelecida corretamente com o sujeito da oração a que se refere. A mesma correção NÃO ocorre em uma das alternativas a seguir por se tratar de caso em que o verbo “haver” pode ser classificado como verbo impessoal; indique-a.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: Letra A

    Pois, o verbo “haver” nos sentidos de “existir”, “acontecer”, “ocorrer” é um verbo impessoal, ou seja, não possui sujeito, e é empregado na terceira pessoa do singular, independente do tempo verbal.

    EX Havia pássaros no céu / Há muitas vagas ainda / Não sei se ainda há, mas havia muitas vagas

  • ja devo ter respondido essa umas 15x (questões repetidas...)


ID
4985506
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Crise da Venezuela é teste para instituições da América Latina


    A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
    Com o intenso impacto sentido na região, é de se pensar que a reação seria hostil nesta era em que o nativismo aumenta mundialmente e que o crescimento econômico na região é anêmico. Em um primeiro momento, porém, ela foi positiva, embora a tensão venha aumentando. Com um grupo de estudantes, conduzimos uma pesquisa em sete países da região e encontramos exemplos de boas e más reações, incluindo sinais de piora.
    Boa parte do debate gira em torno da oferta de serviços essenciais, como comida, saúde, moradia, apoio jurídico e inserção no mercado de trabalho. A maioria dos imigrantes venezuelanos é pobre e tem pouca formação acadêmica, precisando, portanto, de diversos tipos de apoio social, algo que tem custos incrivelmente altos para os governos que já não possuem muitos fundos.
    Ainda que a maioria dos países ofereça pelo menos o mínimo desses serviços e que muitos colaborem internacionalmente para assegurar mais apoio estrangeiro, pesquisas mostram que boa parte dos imigrantes não está recebendo apoio suficiente. Em países em que imigrantes venezuelanos representam mais de 1,5% da população (Equador, Chile, Colômbia, Trinidad e Tobago e o estado de Roraima, no Brasil), o esgotamento já é visível. Alguns governos precisaram contar demasiadamente com apoio de organizações estrangeiras (especialmente o Equador), ou até mobilizar as Forças Armadas para auxiliar com operações logísticas e humanitárias, como no caso do Brasil. As duas coisas são sinais de desespero.
    Acolher imigrantes envolve, também, oferecer opções jurídicas para sua chegada e residência. Para os venezuelanos, um passaporte válido pode ser custoso, quando não impossível. O governo venezuelano sempre atrasou consideravelmente a emissão de passaportes — e com taxas desnecessariamente altas — e desde 2017 suspendeu indefinidamente agendamentos e renovações por falta de material. É ainda mais difícil para os venezuelanos conseguir outros documentos, como certidões de bons antecedentes criminais, requisito para a entrada em países mais restritos, como o Equador. [...]
    As instituições e a opinião pública na América Latina têm sido testadas pela crise da Venezuela. O assunto já se tornou motivo de discussão na eleição chilena de 2017, com um dos principais candidatos assumindo um discurso claramente anti-imigração. Felizmente, a região é protegida por normas internacionais pró-imigração, organizações civis robustas e políticos simpáticos à causa. Mas essas defesas podem não ser suficientes para conter o aumento do nativismo causado pela pior onda migratória em décadas.


(Javier Corrales, da Americas Quarterly, traduzido por Daniel Salgado, 14/07/2019. Disponível em: https://epoca.globo.com/crise-davenezuela-teste-para-instituicoes-da-america-latina-23802888. Com adaptações.) 

Em “[...] muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.” (1º§), o verbo “haver” tem a concordância estabelecida corretamente com o sujeito da oração a que se refere. A mesma correção NÃO ocorre em uma das alternativas a seguir por se tratar de caso em que o verbo “haver” pode ser classificado como verbo impessoal; indique-a.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

    O verbo haver no sentido de existir = Impessoal

    Não se pode, no entanto, afirmar que o verbo “haver” nunca vai para o plural. Ele pode, por exemplo, desempenhar a função de verbo auxiliar (que indica pessoa, tempo e modo verbal; sinônimo de “ter” nos tempos compostos). Nesse caso, o verbo é conjugado no plural.

    Exs.:

    Eles haviam chegado cedo.

    Eles tinham chegado cedo.

    Além disso, como verbo pessoal (com sujeito), pode assumir o sentido de “obter”, “considerar”, “lidar”, ainda que esses usos sejam menos recorrentes:

    Houveram (= “obter”)  do juiz a comutação da pena (sujeito: “comutação da pena”).

    Nós havemos (= “considerar”) por honesto. (sujeito: “nós”)

    http://escreverbem.com.br/como-flexionar-o-verbo-haver-2/

  • Complemento :

    Verbo TER no sentido de existir é informal.

    Ex : Naquela cidade existiam muitas flores

    Naquela cidade tinham muitas flores ( forma errada )

    Naquela cidade havia muitas flores ( muitas flores = objeto direto do verbo haver )

    Importante :

    Verbo existir :intransitivo ,só tem sujeito como referente.

    Verbo haver no sentido de existir : é impessoal ,ou seja , não tem um sujeito como referente ,mas tem objeto direto.


ID
4986643
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Crise da Venezuela é teste para instituições da América Latina


    A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
    Com o intenso impacto sentido na região, é de se pensar que a reação seria hostil nesta era em que o nativismo aumenta mundialmente e que o crescimento econômico na região é anêmico. Em um primeiro momento, porém, ela foi positiva, embora a tensão venha aumentando. Com um grupo de estudantes, conduzimos uma pesquisa em sete países da região e encontramos exemplos de boas e más reações, incluindo sinais de piora.
    Boa parte do debate gira em torno da oferta de serviços essenciais, como comida, saúde, moradia, apoio jurídico e inserção no mercado de trabalho. A maioria dos imigrantes venezuelanos é pobre e tem pouca formação acadêmica, precisando, portanto, de diversos tipos de apoio social, algo que tem custos incrivelmente altos para os governos que já não possuem muitos fundos.
    Ainda que a maioria dos países ofereça pelo menos o mínimo desses serviços e que muitos colaborem internacionalmente para assegurar mais apoio estrangeiro, pesquisas mostram que boa parte dos imigrantes não está recebendo apoio suficiente. Em países em que imigrantes venezuelanos representam mais de 1,5% da população (Equador, Chile, Colômbia, Trinidad e Tobago e o estado de Roraima, no Brasil), o esgotamento já é visível. Alguns governos precisaram contar demasiadamente com apoio de organizações estrangeiras (especialmente o Equador), ou até mobilizar as Forças Armadas para auxiliar com operações logísticas e humanitárias, como no caso do Brasil. As duas coisas são sinais de desespero.
    Acolher imigrantes envolve, também, oferecer opções jurídicas para sua chegada e residência. Para os venezuelanos, um passaporte válido pode ser custoso, quando não impossível. O governo venezuelano sempre atrasou consideravelmente a emissão de passaportes — e com taxas desnecessariamente altas — e desde 2017 suspendeu indefinidamente agendamentos e renovações por falta de material. É ainda mais difícil para os venezuelanos conseguir outros documentos, como certidões de bons antecedentes criminais, requisito para a entrada em países mais restritos, como o Equador. [...]
    As instituições e a opinião pública na América Latina têm sido testadas pela crise da Venezuela. O assunto já se tornou motivo de discussão na eleição chilena de 2017, com um dos principais candidatos assumindo um discurso claramente anti-imigração. Felizmente, a região é protegida por normas internacionais pró-imigração, organizações civis robustas e políticos simpáticos à causa. Mas essas defesas podem não ser suficientes para conter o aumento do nativismo causado pela pior onda migratória em décadas.


(Javier Corrales, da Americas Quarterly, traduzido por Daniel Salgado, 14/07/2019. Disponível em: https://epoca.globo.com/crise-davenezuela-teste-para-instituicoes-da-america-latina-23802888. Com adaptações.) 

Em “[...] muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.” (1º§), o verbo “haver” tem a concordância estabelecida corretamente com o sujeito da oração a que se refere. A mesma correção NÃO ocorre em uma das alternativas a seguir por se tratar de caso em que o verbo “haver” pode ser classificado como verbo impessoal; indique-a.

Alternativas
Comentários
  • Quando o verbo HAVER for o VERBO AUXILIAR terá sujeito, logo, concorda.

    Quando o verbo HAVER for o PRINCIPAL NÃO terá sujeito = SUJEITO INEXISTENTE.

  • Assertiva a

    “haver” pode ser classificado como verbo impessoal; indique-a. = Haveriam reuniões no auditório hoje, mas surgiram alguns imprevistos.

  • VERBO HAVER

    1. Quando estiver sozinho terá o sentido de "AEO", ou seja, Acontecer, Existir ou Ocorrer. Sendo assim é um verbo impessoal e deve estar no SINGULAR.
    2. Quando for Locução Verbal ele pode se apresentar de duas maneiras: Como verbo auxiliar ou verbo principal.

    2.1 Como Verbo Auxiliar: pode ser singular ou plural. Por Exemplo: Ele havia saído. "havia concorda com ele"

    2.2 Como verbo principal deverá ser sempre singular. Por exemplo: Deve haver surpresa.

  • GABARITO -A

    O verbo haver no sentido de existir é impessoal.

  • Chega de questões repetidas QCONCURSO.


ID
5036116
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Câmara de Três Rios - RJ
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em se tratando de verbos, marque a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Estaria correta a letra C caso fosse infinitivo impessoal, portanto letra C é a incorreta.

  • Alguém pode explicar as outras ?

  • Formação do Imperativo:

    Para a Segunda Pessoa do Singular e Plural nos casos afirmativos -> Vamos retirar do Presente do Indicativo

    Tu estudas

    Vós estudais

    Agora, retiramos o "s", a fim de formar a afirmativa:

    Estuda tu

    Estudai tu

    Obs:

    Para a Terceira Pessoa do Singular e do Plural, não caberia a utilização do pronome Ele / Eles / Ela / Elas. Por que, Vinícius? Porque o Imperativo é utilizado em diálogo direto. Quando utilizamos um pronome na terceira pessoa, estamos fazendo alusão a alguém que não se encontra no enunciado. Portanto, utiliza-se o pronome "Você".

    Você / Nós / Vocês -> Iremos utilizar o verbo no Presente do Subjuntivo para adquirir o modo imperativo:

    Caso ... estude

    Caso ele estude -> Estude você

    Caso nós estudemos -> Estudemos nós

    Caso eles estudem -> Estudem vocês

    Agora, para formação do Imperativo Negativo:

    Para todos os discursos cabíveis do modo Imperativo, utilizaremos o verbo no Presente do Subjuntivo, preservando a estrutura em todas as pessoas do discurso

    Caso tu estudes -> Não estudes tu

    Caso você estude -> Não estude vocês

    Caso nós estudemos -> Não estudemos nós

    Caso vós estudeis -> Não estudeis vós

    Caso vocês estudem -> Não estudem vocês

    Para a primeira pessoa do singular: não há ocorrência do imperativo.

    Pessoal, se alguém verificar algum erro, peço que mande mensagem. É apenas uma tentativa de esclarecer sobre o uso do imperativo, uma vez que já tive inúmeras dúvidas no assunto e continuo em crescente desenvolvimento na classe dos verbos.

    EsPCEx 2022

  • Sobre o modo imperativo: o imperativo seja afirmativo, seja negativo é derivado do presente do subjuntivo, salvo quanto às pessoas "tu" e "vós" do imperativo afirmativo, pois estas duas pessoas provêm do presente do indicativo sem o "s". Assim, têm-se uma regra geral e uma exceção. Com isso, daria para confirmar as letras "a" e "b".

    Quanto à formação dos tempos verbais "pretérito-mais-que-perfeito"," imperfeito do subjuntivo" e "futuro do subjuntivo", eles provêm da 3ª pessoa do pretérito perfeito sem as terminações"-m", "-rem ou ram" e "ar ou er", respectivamente. Isso confirma a letra "D" .

  • Comentário sobre a letra C)

    Está errada pois o verbo no infinitivo pessoal flexiona-se para concordar em número / pessoa com seu respectivo sujeito (quando houver).

  • kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Triste kkkk

  • Questão especifica para Técnicos em informática, só filtrar corretamente suas questões

  • INFINITIVO PESSOAL:

    -O infinitivo pessoal é usado maioritariamente em situações em que há um sujeito definido ou em que se pretende definir esse sujeito.

    -DICA: As terminações do infinitivo pessoal são iguais às do futuro do subjuntivo nos verbos regulares.Veja abaixo:

    -EXEMPLO:

    • Eu parei para eles verem o quadro.
    • Acho essencial aprenderem a cozinhar.
    • O padre pediu para os fiéis fazerem doações.

  • nao entendo v6 que ainda se surpreendem com questoes muito dificeis


ID
5154853
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Xinguara - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO

Fanatismo

Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!

Não vejo nada assim enlouquecida ...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!

"Tudo no mundo é frágil, tudo passa ..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim !

E, olhos postos em ti, digo de rastros :
"Ah ! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: Princípio e Fim! ..."

Florbela Espanca

No verso, “Pois que tu és já toda a minha vida!” a estrutura verbal negritada, empregada no infinitivo pessoal, passa a ser

Alternativas
Comentários
  • Conjugação do verbo Ser no INFINITIVO PESSOAL:

    Para ser(eu)

    Para seres(tu)

    Para ser(ele/elas)

    Para sermos(nós)

    Para serdes(vós)

    Para serem(ele/elas)

  • gaba C

    "Em 16/04/21 às 08:57, você respondeu a opção C." pensa num chute bom..

    ________________________________________________________

    infinitivo pessoal >>> refere-se a um sujeito

    ex.: O jeito é eu fazer

    infinitivo impessoal >>> não se refere a ninguém

    ex.: amar é viver!

    pertencelemos!

  • por ser eu

    por seres tu

    por ser ele/ela

    por sermos nós

    por serdes vós

    por serem eles/elas

  • -R

    -ES

    -R

    -MOS

    -DES

    -EM

    (EU) SER, (TU) SERES, (ELE) SER, (NÓS) SERMOS, (VÓS) SERDES, ( ELES) SEREM

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

    Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!

  • Esses mapas mentais que o Braulio divulgou realmente são muito bons.

    Segue o link: (copie e cole no navegador)

    https://abre.ai/daiI

    Esse esforço vai valer a pena lá na frente. Acredite!


ID
5193283
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de São José do Cedro - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A MENSAGEM NO ATO DA COMUNICA HYPERLINK

(1º§) A mensagem é um elemento fundamental da comunicação e transmitida por algum meio. A análise de uma comunicação é complexa, uma vez que existe a participação de vários elementos: o emissor, o receptor, o canal, código, o contexto e a mensagem. Cada um desses elementos tem suas peculiaridades, funções e variáveis. Entretanto, o processo global é sintetizado e resumido em algo muito específico: a mensagem.
(2º§) A finalidade de uma mensagem é dar a oportunidade de conhecer algo. A forma e o fundo são fatores determinantes, pelas palavras empregadas, pela abordagem em função da intenção do emissor. Neste sentido, adaptar o tipo de mensagem ao contexto é provavelmente a chave para alcançar o objetivo na comunicação. (...)
(3º§) Compreender a mensagem, compreender-se na mensagem, compreender-se pela mensagem - eis aí os três propósitos fundamentais da leitura, que em muito ultrapassam quaisquer aspectos utilitários ou meramente "livrescos", da comunicação leitor-texto. Ler é, em última instância, não só uma ponte para a tomada de consciência, mas também um modo de existir no qual o indivíduo compreende e interpreta a expressão registrada pela escrita e passa a compreender-se no mundo.

(Silva (2002, p. 45) - (https://conceitos.com/mensagem/)

Marque a alternativa com análise INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    A palavra: "livrescos" enuncia o diminutivo de "livro" e sinônimo a livrete.

  • Demorou mais achei. Caveiraaaaa!!! Gabarito: D
  • "livrescos" adjetivo

    1. relativo a livros; livreiro.
    2. que provém unicamente dos livros e não da experiência.

    "conhecimentos l."

  • GABARITO - D

    A) O período: "A finalidade de uma mensagem é dar a oportunidade de conhecer algo" - inicia com oração com os termos essenciais explícitos e dispostos em ordem direta. 

    Na ordem direta, o sujeito é disposto na oração antes do predicado.

    ----------------------------------------------------------------------------------

    B) No período: "A forma e o fundo são fatores determinantes" - temos exemplo de sujeito composto e concordância verbal e nominal. 

    Sujeito composto ⇾ Dois ou mais núcleos

    Também há concordância verbal e Nominal

    ----------------------------------------------------------------------

    C) Em: ". Neste sentido, adaptar o tipo de mensagem / ao contexto é provavelmente a chave para alcançar o objetivo na comunicação". - na primeira oração, temos um verbo de primeira conjugação na forma nominal do infinitivo, seguido de objeto direto e indireto.  

    1ª Conjugação ⇾ AR

    2ª Conjugação ⇾ ER / OR

    3ª Conjugação ⇾ IR

    Adaptar algo / a algo

    ---------------------------------------------------------------------

    D) A palavra: "livrescos" enuncia o aumentativo de "livro" e se opõe a livrete.

    Algumas terminações do diminutivo:

    Ito / eco / eto / ejo / inho / ucho / isco

  • A alternativa D é a única que não sabia, por isso acertei

  • Aumentativo de livro => livralhão 

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

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    SEREMOS APROVADOS!


ID
5247169
Banca
IDCAP
Órgão
Prefeitura de Pedrão - BA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A ÁRVORE QUE PENSAVA BASTANTE

(1o§) Houve uma árvore que pensava e ficou conhecida porque pensava muito. E não parava de pensar. Um dia transpuseram-na para a praça no centro da cidade. (2o§) Fez-lhe bem a deferência e ela ficou satisfeita. Ela se entusiasmou, cresceu, agigantou-se.

(3o§) Aí vieram os homens e podaram seus galhos. A árvore estranhou o fato e corrigiu seu crescimento, pensando estar na direção de seus galhos a causa da insatisfação dos homens.

(4o§) Mas quando ela novamente se agigantou, os homens voltaram e novamente amputaram seus galhos. E continuaram destruindo a árvore que não fazia mal a ninguém.

(5o§) A árvore queria satisfazer os homens por julgá-los seus benfeitores, e parou de crescer. E como ela não crescesse mais, os homens a arrancaram da praça e plantaram outra em seu lugar.

(Oswaldo França Júnior. As laranjas iguais. Rio de janeiro. Nova Fronteira.)

(https://brainly.com.br/tarefa/367413630)

https://brainly.com.br/tarefa/367413630

Sobre o período: "A árvore queria satisfazer os homens por julgá-los seus benfeitores, e parou de crescer", analise as informações com (V) verdadeiro ou (F) falso.

(__)Uma das orações do período está escrita com um verbo na forma nominal do infinitivo, seguido de consoante de ligação e pronome oblíquo, com função sintática de objeto direto.

(__)Os verbos da locução: "queria satisfazer" são de segunda conjugação.

(__)As expressões: "os homens" e "seus benfeitores" exemplificam concordâncias nominais.

(__)Dentre os elementos da comunicação do texto, podemos citar: o "emissor" é o autor do texto, o "receptor" é o leitor do texto.

Após análise, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • : "A árvore queria satisfazer os homens por julgá-los seus benfeitores, e parou de crescer"

    perceba que esse trecho em verde é uma oração reduzida de infinitivo

  • tá dominado, amigo!

  • IDCAP + Português = Paulada !!!

  • Acredito que seus benfeitores seja predicativo do objeto los (que se refere a homens)

  • Por quê da segunda conjugação quem sabe?" Queria satisfazer"

  • (V)Uma das orações do período está escrita com um verbo na forma nominal do infinitivo, seguido de consoante de ligação e pronome oblíquo, com função sintática de objeto direto.

    A árvore queria satisfazer os homens por

    julgá-los

    seus benfeitores.

    As formas nominais do verbo são o infinitivo, o particípio e o gerúndio. Está na forma nominal do infinitivo pessoal, seguido do pronome oblíquo (-los), com função sintática de objeto, pois o verbo julgar é VTD.

    --------------------------------------------------------

    (V)Os verbos da locução: "queria satisfazer" são de segunda conjugação.

    Verbos de segunda conjugação: os verbos regulares terminados em -er, ou seja, que possuem a vogal temática e.

    -------------------------------------------------------

    (V)As expressões: "os homens" e "seus benfeitores" exemplificam concordâncias nominais.

    A árvore queria satisfazer os homens por julgá-los seus benfeitores.

    Sim. Observe que os modificadores do substantivos(artigo, pronome) concordam em gênero(os) e número(seus) com o substantivo.

    --------------------------------------------------------

    (V)Dentre os elementos da comunicação do texto, podemos citar: o "emissor" é o autor do texto, o "receptor" é o leitor do texto.

    Autoexplicativo.

  • A questão mobiliza conhecimentos diversos da gramática normativa como concordância nominal, flexão verbal e elementos da comunicação. É preciso julgar cada item individualmente.

    (V) Uma das orações do período está escrita com um verbo na forma nominal do infinitivo, seguido de consoante de ligação e pronome oblíquo, com função sintática de objeto direto.
    Correto. O verbo no infinitivo é "satisfazer", a consoante de ligação é o "l", que complementa o pronome oblíquo "os" em função da terminação verbal do verbo "julgar". O verbo "julgar" é transitivo direto. 

    (V) Os verbos da locução: "queria satisfazer" são de segunda conjugação.
    Correto. Os verbos de segunda conjugação são os terminados em -er como querer e satisfazer.

    (V) As expressões: "os homens" e "seus benfeitores" exemplificam concordâncias nominais.
    Correto. O artigo "os" está concordando em número (plural) e gênero (masculino) com o substantivo homens. Isso também ocorre com o substantivo "benfeitores", já que o pronome possessivo "seus" está no plural e no masculino.

    (V) Dentre os elementos da comunicação do texto, podemos citar: o "emissor" é o autor do texto, o "receptor" é o leitor do texto.
    Correto. Dentre os elementos da comunicação, o emissor é o falante, o escritor do texto; o receptor é quem vai receber a mensagem.

    Como todos os itens estão corretos, a resposta é a letra D.

    Gabarito da Professora: Letra D.
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ID
5419327
Banca
SELECON
Órgão
Câmara de Cuiabá - MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto l

    Água virtual e consumo consciente

        Qual a quantidade de água que você acredita utilizar diariamente? Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 110 litros devem ser suficientes para atender às necessidades de uma pessoa ao longo de 24 horas, mas um banho de cinco minutos já consome cerca de 60 litros de água. Entretanto, essa estimativa da ONU não considera um conceito importante: a água virtual.
          Qualquer processo produtivo utiliza água, mesmo que ela não faça parte do produto final. O total do líquido empregado, desde o início da produção até o artigo chegar ao ponto de venda, é o que chamamos de água virtual. Nos produtos agrícolas, como frutas, legumes e grãos, por exemplo, entram no cálculo a água de irrigação da lavoura, a que é necessária na industrialização, na confecção da embalagem e no transporte até o mercado.
           Esse conceito ainda não é muito difundido entre a maior parte das pessoas e seu cálculo não faz parte do dia a dia. Quando falamos em economia de água, nós a relacionamos a banhos mais curtos ou a escovar os dentes com a torneira fechada. São atitudes que têm importância, mas também é imprescindível pensar nos nossos hábitos gerais de consumo e como eles podem afetar a disponibilidade de recursos hídricos. Peças empregadas na montagem de um computador, por exemplo, utilizam aproximadamente 31,5 mil litros de água. Existe mais água embutida na fabricação de produtos usados cotidianamente do que a maior parte das pessoas imagina. Uma simples camiseta de algodão consome 200 litros e um copo de cerveja, 75. Para que um litro de leite chegue até a mesa do consumidor, foram necessários mil litros de água, contando com o que foi ingerido pela vaca e utilizado no processo industrial posteriormente.
           Os números envolvidos na produção de carne bovina são ainda mais altos: 15,5 mil litros de água podem ser usados na obtenção de um quilo do alimento. Para um quilo de carne de frango são consumidos 4,3 mil litros. Uma refeição simples, como uma xícara de café, um pão francês e uma fatia de queijo, exige quase 200 litros de água. Evitar o desperdício de alimentos e outros bens de consumo é uma das medidas para reduzir o gasto de água virtual. Fazer mudanças no cardápio também pode ajudar. Trocar a carne de boi pela de frango algumas vezes na semana é uma boa opção para poupar água e gastar menos.

Guilherme Karam 
(Disponível em https://www.revistaplaneta.com.br/agua-virtuale-consumo-consciente/09/05/2017)

Os verbos evitar, fazer e trocar, no último parágrafo, encontram-se no infinitivo:

Alternativas
Comentários
  • Os impessoais são os que só se conjugam na 3.ª pessoa do singular. EX: evitarfazer e trocar

    Além disso, o verbo "haver" é, como já foi abordado, impessoal, quando significa "existir".

    Verbos unipessoais que só se empregam na 3.ª pessoa do singular ou do plural e indicam vozes de animais EX: miar - Os gatos miavam

  • Irei pegar a frase do verbo evitar como exemplo

    "Evitar o desperdício de alimentos e outros bens de consumo é uma das medidas para reduzir o gasto de água virtual"

    Quem deve evitar o desperdício de alimentos? Repare que não há um sujeito específico, se for levar ao "pé da letra" todos nós devemos evitar, mas no contexto não existe um sujeito...

    Agora, se no lugar de evitar estivesse "evitamos" aí sim já teria sujeito (sujeito oculto, "nós")

    Logo, se não possui sujeito ele é um verbo que está no infinitivo (por terminar em AR/ER/IR "evitar") e impessoal (como o próprio nome diz)

    Gabarito B.

  • CUIDADO

    Há confusão por parte dos comentários disponíveis. Os conceitos de verbo infinitivo impessoal e verbo impessoal não devem ser confundidos.

    Verbos impessoais são verbos cuja ação não se pode atribuir a nenhum sujeito. São ações que ocorrem independente de um agente, não praticáveis. É o caso de "fazer", quando indica passagem de tempo, "haver", quando indica existência, e verbos que indicam ocorrências naturais, como "chover", "anoitecer", "nevar",...

    Para tanto, assumem apenas duas formas, infinitivo ou terceira pessoa do singular.

    Verbos infinitivos impessoais são as formas verbais despojadas de conjugação. São os "nomes" dos verbos, a denominação pura da ação. Todo verbo possui forma de infinitivo impessoal, o que não significa que é um verbo impessoal.

    No caso em tela, as formas infinitivas impessoais são utilizadas para indicar as ações despojadas de um sujeito específico, mas é incorreto classificar tais verbos como impessoais. Nenhuma das três formas verbais do enunciado, "evitar", "fazer" e "trocar" é verbo impessoal, mas apenas se encontra em forma de infinitivo impessoal. São conceitos diferentes que não devem ser confundidos.

    Gabarito na alternativa B

  • GAB B

    AR , ER , IR

    KKKK

    PROF CALDEIRA

    #PMGO 2021

  • Essa é uma questão sobre o uso do verbo em sua forma nominal no infinitivo. Sendo assim, é preciso esclarecer que, nessa condição, os verbos podem vir não-flexionados ou flexionados. Nesse sentido, a maneira mais breve de se distinguir os dois casos é dizendo que o infinitivo não será flexionado quando se estiver dando ênfase à ação pura, o que significa que, nesse caso, o verbo não estará relacionado a um sujeito. No entanto, quando se pretende evidenciar o agente da ação – ou seja, o sujeito – temos a forma do infinitivo flexionado. Resumindo: se não houver sujeito, o infinitivo não estará flexionado; se houver sujeito, usa-se o infinitivo flexionado.

     Levanto em conta agora a questão a ser resolvida e lendo com bastante atenção o último parágrafo, percebe-se que os verbos em foco não estão relacionados a nenhum sujeito. Ali, o autor está dando destaque tão somente para a importância das ações expressas pelos verbos no infinitivo no objetivo de se economizar água. Tais verbos não estão relacionados a sujeitos identificáveis. Logo, a alternativa correta a ser marcada é a letra B, já que, ao não se referirem a um determinado sujeito, o infinitivo encontra-se em sua forma impessoal.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Quem deve evitar ? quem deve fazer ou trocar? não sabemos, pois não ha sujeito

  • Gab b! Infinitivo Impessoal: não é possível saber qual a pessoa. Nem por análise de contexto nem por flexão verbal.

  • O infinitivo IMPESSOAL não se refere a nenhuma pessoa, de modo que simplesmente manifesta a ação.

    Exemplo: FAZER silêncio!

    O infinitivo PESSOAL é flexionado, varia em número e pessoa.

    Exemplo: AJUDAR é a melhor forma de gratidão.

  • PÃO, PÃO, QUEIJO, QUEIJO. VAMOS PROXPERAR!!!!


ID
5634316
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de Itapiranga - SC
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS 2022 - texto auxiliar para a questão.


Poder antecipar o futuro é um dos sonhos da humanidade há muito tempo. Hoje, com a capacidade computacional para realizar pesquisas, não é preciso navegar no escuro: o mercado pode ser mais previsível do que aparenta. O relatório com as tendências para 2022 é uma luz, um horizonte para estar à frente na competição.

As doze tendências em tecnologia estão separadas em três grandes esferas: integração tecnológica, pois é preciso construir uma base de TI bem fundamentada; cocriação, já que é preciso trabalhar em conjunto, time de negócios e TI, para construir a inovação; expansão corporativa, em que depois de fundamentar a estrutura e a equipe, é hora de agregar valor.


(Disponível em: https://conteudo.oraex.com.br/12-tendencias-2022? gclid=Cj0KCQiAip-PBhDVARIsAPP2xc3MmTz07q-xR4y5-1DQbWhIkr DGSVzvl3fgIz-Eof8H-Sqx8LlK164aAjPBEALw_wcB. Adaptado.)

"(...) integração tecnológica, pois é preciso construir uma base de TI bem fundamentada (...)".


Assinale a opção CORRETA: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito na alternativa D

    Solicita-se julgamento da assertiva correta:

    "(...) integração tecnológica, pois é preciso construir uma base de TI bem fundamentada (...)".

    A) A palavra "bem" é um advérbio de modo.

    Incorreta. O termo "bem", embora advérbio, relaciona-se com o adjetivo "fundamentada", indicando intensidade. É, portanto, advérbio de intensidade;

    B) A palavra "pois" é uma conjunção alternativa.

    Incorreta. O termo "pois" é conjunção de valor explicativo, não alternativo;

    C) A expressão "integração tecnológica" é uma locução prepositiva.

    Incorreta. O termo é composto de substantivo + adjetivo em função de adjunto adnominal. Cumpre função substantiva, não prepositiva;

    D) O verbo "construir" está na sua forma de infinitivo impessoal.

    Correta. A forma verbal encabeça oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo. É forma infinitiva impessoal que denomina a ação.