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Prova AOCP - 2019 - Prefeitura de Juiz de Fora - MG - Analista Ambiental - Engenheiro Florestal


ID
2091403
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em relação ao texto “O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    [...] Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

    Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

    O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. [...]

     

  • A questão basicamente se resume  em diferenciar   quem é o "surrealista" e quem é o "psicanalista"                                                                                        SURREALISTA=SALVADOR DALÍ                    PSICANALISTA=SIGMUND FREUD                                                                                                                        GAB=B

  • Alguém pode me explicar o erro das letras D e E?

    Obrigada

  • Salvo se eu estiver equivocado, a letra D está errada pois na assertiva: 

    o trecho "já que" nos dá ideia de que a causa do distanciamento entre a ciência e a arte é pelo fato de a arte ser produzida de modo intuitivo pelo homem comum,

    enquanto no texto, percebe-se no excerto "com isso" que a causa do distanciamento da arte veio pelo fato de o trabalho científico se distanciar do homem comum.

     

  • Entendo que tanto a alternativa B quanto a D estão corretas. Comentários do professor, pf!!!

  • Gabarito B

    Mas eu discordo que "movimento artístico do surrealismo",que abrange diversos artistas, possa ser entendido como " Salvador Dali", uma pessoa apenas.

     

    O texto diz:

     

    "O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou... "

     

    E a alternativa B afirma:

     

    "A apropriação que o surrealista Salvador Dalí fez..."

    _________________

    Em relação ao erro da D, parece que a alternativa EXTRAPOLA a interpretação do texto ao afirmar: 

     

    "...já que a arte é produzida de modo intuitivo por esse homem comum."

     

    BONS ESTUDOS!

    Erros, avisem-me  in box.

  • GABARITO LETRA B

     

     

     

     

     

     

    a) INCORRETA - a palavra respectivamente já torna a assertiva errada.

     Em um contexto pós-revolução científica, é por meio dos trabalhos de Sigmund Freud e Salvador Dalí, os quais representam respectivamente o movimento artístico do surrealismo e o pensamento científico da psicanálise, que se estabeleceu um diálogo entre a arte e a ciência. 

     

    b) CORRETA

     "Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise."

    "O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias."

     

    c) INCORRETA - ELES NÃO CONSEGUIRAM DIALOGAR

    "A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. "

     

    d) INCORRETA - parece que a alternativa EXTRAPOLA a interpretação do texto ao afirmar: 

    "...já que a arte é produzida de modo intuitivo por esse homem comum."

    Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

     

    e) INCORRETA - Um dos diálogos entre a ciência e a arte se estabeleceu na psicanálise e no surrealismo.

    "Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise."

  • Acertei - Porém, em 10 minutos.

  • Nao entendi o erro da letra E

  • LUCIA, O DIÁLOGO ENTRE CIÊNCIA E ARTE SE ESTABELECEU ENTRE AS TEORIAS DE FREUD E AS PINTURAS SURREALISTAS, COM DESTAQUE PARA AS DO PINTOR SALVADOR DALÍ. POSTERIORMENTE, FREUD AINDA ANALISOU UM QUADRO DE DALÍ DURANTE O ENCONTRO. PORTANTO, HOUVE UMA TROCA DE INFORMAÇÕES, NOS DOIS POLOS.

     

    A ALTERNATIVA E) AO AFIRMAR QUE TAL DIÁLOGO FOI FEITO NA PSICANÁLISE (UM DOS POLOS DO DIÁLOGO), DE CERTO MODO AFIRMA QUE HOUVE UM MONÓLOGO, O QUE NÃO É CORRETO, POIS PARA ESTABELECER UM DIÁLOGO É NECESSÁRIO 2 POLOS PARA REALIZAR A TROCA DE INFORMAÇÕES.

     

    NÃO CONCORDO COM O GABARITO, POIS "APROPRIAÇÃO DE DALÍ" É UM TERMO QUE POSSUI INTERPRETAÇÃO AMPLA, ALÉM DO FATO DE IGUALAR UM PINTOR A TODO UM MOVIMENTO ARTÍSTICO É EXTRAPOLAÇÃO. MAS VIDA QUE SEGUE... 

     

     

  • Sobre a alternativa B:

     

    "(...) por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. (...)"

     

    Posso estar errado , e me corrijam se for o caso , mas acredito que os pronomes no segundo Período estão retomando o trabalho científico.  Então , temos um duplo afastamento DO TRABALHO CIENTÍFICO.

    1- O trabalho científico se afastou do homem comum, devido à valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor trazidos pela revolução científica.

    2-  O trabalho científico se afastou também da arte , pois temos o contraponto da metodologia experimental versus a intuidade da arte  ( ciência versus arte)

     

    Deste modo , a alternativa D peca ao dizer que a causa do afastamento é "a arte ser produzida pelo homem comum".  A causa do afastamento foi o aumento da racionalização trazida pela revolução científica , que se contrapõe à intuitividade da ciência.

  • Tbm não entendi o erro da E!!

  • João, sobre a alternativa B, a palavra  "talhada" concorda com a palavra "arte", de sorte que quem "o faz de maneira basicamente intuitiva" é a "arte", não o trabalho científico.

  • Complicado  resolber questõs de interpretação de texto dessa Banca

    ...é um representante do difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência, do qual trata o texto. Considerei a b errada por não concordar que houve um possível diálogo entre a arte e a ciência.

    MAIS difícil do que interpretar esses textos difíceis é Interpretar as Alternativas que a Banca coloca, com frases confusas feitas para confundir

  • A alternativa D) possui um erro intrínseco de grafia. A conjunção abaixo deveria ser causal (na medida em que) e não proporcional como foi colocada erroneamente, veja:

    Por meio da revolução científica, apesar de terem trazido inegáveis avanços para a humanidade, ciência e arte se distanciaram à medida que o trabalho científico se distanciou do homem comum, já que a arte é produzida de modo intuitivo por esse homem comum.

  • resumindo as opcoes:

    a- dialogo entre arte e ciencia em um contexto pós-revolução científica. "pós-revolução científica" foge do texto

    b- dali usou a obra em espanhol para representar sonhos, um ato que tem valor comunicativo no contexto de "diálogo entre a arte e a ciência "

    c- eles nao falaram de ninguem

    d- o trabalho nao se distanciou da arte porque ela é produto do homem

    e- o livro sozinho nao fez nada. foi o dali lendo o livro e o usando em seu trabalho que representou "Um dos diálogos entre a ciência e a arte "

  • Um dos erros que encontrei na alternativa "D", na qual tive maior dificuldade de compreensão é o seguinte: o texto afirma: Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Assim, quem trouxe avanços inegáveis para a humanidade foi a revolução científica e não ciência e arte, por meio da revolução científica, como afirma a alternativa: por meio da revolução científica, apesar de terem (ciência e arte) trazido inegáveis avanços para a humanidade, ciência e arte se distanciaram à medida que...


ID
2091406
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

No trecho “Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva.”, o pronome em destaque

Alternativas
Comentários
  • Não entendi, alguém poderia explicar as alternativas? 

  • Nao entendi

  • Também não entendi.

  •  

    GABARITO: D

    Vou tentar explicar bem detalhado, para os colegas que não entenderam.

     

    Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. 

    Resumindo a frase que deve ser interpretada:

    A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA TORNOU O TRABALHO CIENTÍFICO DISTANTE DO HOMEM COMUM.

     

     REVOLUÇÃO CIENTÍFICA= sujeito

     TORNOU = verbo VTD

      TRABALHO CIENTÍFICO= objeto direto (OD)- é um complemento do verbo

     

    Com isso, distanciou-o também da arte...

    O sujeito da frase está oculto (sujeito=a revolução científica)

    O verbo é "distanciou"= VTD

    O pronome oblíquo átono "o" atua como o complemento do verbo = OD. Além disso, retoma a expressão "trabalho científico" (quem se distanciou da arte?  o trabalho científico)

     

     

     

    obs. comentário opinativo.

  • Gabarito: D

    Pronomes como "o" remeten-se à construções não precedidas de preposição (o.d.), enquanto que "lhe" remete-se ou está ligado a objetos indiretos.

  • No trecho do texto: "{...}.Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum.{...}"

     

    Entende-se que: "A revoluçao científica tornou o trabalho científico distante do homem comum".

     

                             "{A revoluçao científica} {tornou} {o trabalho científico} {distante} {do homem comum}".

                                 sujeito simples        V.T.D.I.              O.D.          adv.tempo            O.I.

     

      O verbo "tornar" - "tornou" aqui está como verbo bitransitivo, pois tem sentido de "alterar, modificar, ou passar a possuir uma nova condiçao, estado". Tornou o que? "o trabalho científico distante";  De quem? "do homem comum". (do (de+o) = preposiçao)

     

    Sendo assim: “Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva.”

     

                                    (ele/ela) "{distanciou}-o {também} {da arte}"  >  ("a revoluçao científica distanciou o trabalho científico também da arte")

                    (Sujeito Elíptico)     V.T.D.I   O.D.   adv.      O.I.

     

    O pronome oblíquo átono "o" tem função de O.D. na oração e também só pode retomar o O.D. da oração anterior porque objetos diretos não são preposicionados. "O(s), a(s)" são SEMPRE O.D., enquanto o "lhe(s)" SEMPRE O.I. O verbo "distanciar" - "distanciou" neste caso é bitransitivo, com sentido de "afastar, pôr distante". Distanciou o que? = "o" (o trabalho científico) - O.D.; De quem? = "da arte" - O.I. (da = de+a = preposição). Para achar o sujeito: Quem distanciou-o também da arte? (ele/ela) "distanciou" - 3ª p. do singular = Sujeito Elíptico que faz referência a "A revoluçao científica". O "também" é um advérbio de inclusão.

     

     

  • "[...]por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum."
    Nessa oração, "homem comum" seria complemento nominal de "distante"?
    Grata! :)

  • Impressão minha ou o próprio texto está escrito errado? Não deveria haver uma vírgula depois do "que"?

     

    "Com isso, distanciou-o também da arte, que, talhada para captar a essência humana (aposto explicativo entre vírgulas), o faz de maneira bastante intuitiva."

     

  • Para compreender melhor fica assim

    A revolução científica tornou  o trabalho científico distante do homem comum com isso distanciou-o(o trabalho científico) também da arte.

    Confundi também, é preciso ler com muita atenção para visualizar

  • Regência do verbo distanciar: distanciar algo de alguém - VTDI. Distanciou o trabalho científico do (contração da preposição de + o) homem; "trabalho científico" é OD e "do homem" OI. O pronome oblíquo átono "o" exerce somente função sintática de OBJETO DIRETO. Logo, é evidente a retomada de "trabalho científico.

  • A redação das alternativas ficou ambígua, levando muitos ao erro

  • Que é OD não há dúvidas...

    Para perceber que o referente é "trabalho científico" e não o "homem comum" basta analisar o contexto que facilmente se percebe que ele trata do distanciamento entre trabalho científico e arte. Aliás, o próprio título do texto já indica o contexto.

  • Importante lembrar que os POA's só exercem função de OD (normalmente) e Sujeito (raramente)

    Com essa informação você já mata 3 alternativas

    Bons estudos!

  • Marca ai pro Qc explicar!

  • “Se A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, TROUXE avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também TORNOU O TRABALHO CIENTÍFICO distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva.”

    O termo em destaque, ‘o’, é classificado morfologicamente como Pronome Pessoal do caso Oblíquo, destarte exerce função sintática de Complemento Verbal - Objeto Direto ou Objeto Indireto - no caso o verbo ‘distanciar’ apresenta sujeito oculto/desinencial (A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA) e é um verbo transitivo direto que tem como complemento o Pronome Pessoal do caso Oblíquo ‘o’, o qual retoma a expressão ‘trabalho científico’.

  • QUESTÃO TOP!!! 

  • Eu errei mas daria pra ter acertado da análise do final da frase:

     

    1) "... do homem comum";

     

    2) "... da arte."

     

    Logo, o pronome em destaque não poderia se referir ao termo "homem comum".

  • Letra D. O trabalho cientifico se distanciou do homem comum e também da arte. O texto quis dizer isso. Bons estudos

  • Em 06/06/2018, às 11:21:32, você respondeu a opção B. Errada!

    Em 05/06/2018, às 12:19:10, você respondeu a opção B. Errada!

    Em 25/04/2018, às 11:03:46, você respondeu a opção A. Errada!

     

     

    LEGAL A VIDA

  • Quem distância, distância alguém de algo! Objeto Direto; Objeto Indireto;

    Gab: D

  • A) É um objeto direto.

    -

    B) "Homem comum" é um Complemento Nominal.

    -

    C) "Homem comum" é complemento nominal, não um sujeito.

    -

    D) Gabarito: "O" é um objeto direto, bem como "o trabalho científico", que é complemento da forma verbal "Tornou" --> Tornou O TRABALHO

    CIENTÍFICO...

    -

    E) Não é objeto indireto, mas objeto direto e "o trabalho científico" é aquilo como visto nos comentários anterior.

    -

    Se errei em algo, PM! 

  • Não compreendi essa questão. Alguém poderia me explicar?

  • d-

    quem distancia, distancia ALGO. objeto direto.

    resmunido o periodo, fica facil compreender o objeto direto:

    a revolução científica trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte. NAO É O HOMEM Q SE DISTANCIA DO TRABALHO CIENTIFICO, MAS O TRABALHO CIENTIFICO QUE SE DISTANCIA DO HOMEM

  • O,A,OS,AS

    São pronomes que exercem função de objeto direto.

  • Esquema que pode te ajudar a resolver esse tipo de questão:

    FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES OBLÍQUOS:

    ME/TE/SE/NOS/VOS ==> OD ou OI

    O, A, OS, AS ==> OD

    LHE/LHES ==> OI

    * o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas = OBJETO DIRETO

    ** lhe = OBJETO INDIRETO

    LHE significa A ELE(s), A ELA(s), A VOCÊ(s).

    peguei de um colega aqui do qconcursos

  • Explicando a letra d):

    .

    Com isso,........................ distanciou.........................-o........................ também...................... da arte

    Conj. causal.....................VTDI..................................OD.......................Adj. Adv..........................OI

    .

    Note que esse OD faz referência à expressão que está no período anterior. Leia com atenção o período anterior e perceberá que o referencial é “o trabalho científico”.

  • Errei por falta de atenção. Se ficar bem atento dá para acertar sim!


ID
2091409
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em “[...] a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que novas maneiras podem ser tentadas.”, a expressão em destaque 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    O episódio é o encontro entre Freud e Dalí.

     

    Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados

  • Alguém poderia explicar de outra maneira essa questão?? será que tem algum védeo de professores explicando?

  • Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig. O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson.

    Na eliminação do parágrafo já dá para saber que o episódio que Johnson retrata é o encontro de Dali com Freud.

  • "Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, DALÍ tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando FREUD já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: DALÍ não falava alemão nem inglês, e FREUD, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

    O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada DESSE EPISÓDIO na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas."
     

     e) se refere ao encontro entre o pintor Salvador Dalí e o psicanalista Sigmund Freud

  • Rafael, desse é um termo anafórico, visto que retoma algo que já fora dito pelo autor. É só vc voltar ao final do 4 paragrafo é confirmar a resposta.

  • e-

    O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio - anafora é uma palavra ou simntaga que faz um reprise semantico a um segmento anterior no enunciado. "desse episódio" remete a "encontro", topico tematico da passagem

  • "As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, ..."

    Letra E, se refere ao encontro entre o pintor Salvador Dalí e o psicanalista Sigmund Freud.


ID
2091412
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Assinale a alternativa que apresenta a correta divisão silábica das palavras “surrealismo” e “psicanálise”.

Alternativas
Comentários
  • Regras da separação sílabica: 

    - as letras que formam os dígrafos rrssscxs, e xc devem ser separadas: bar-ro, as-sun-to, des-cer, nas-ço, es-xu-dar, ex-ce-to, car-ro, nas-cer, dês-ço, ex-ces-so; Ex: sur-re-a-lis-mo.

    Os grupos consonantais que iniciam palavras não são separáveis: Ex.:gnós-ti-co, pneu-má-ti-co, mne-mô-ni-co. Lembre-se! Não há sílaba sem vogal; Ex: psi-ca-ná-li-se

  • Surrealismo = Sur - re - a - lis - mo (a letra é separa da letra a, pois se configuram em um hiato).

    Psicanálise = Psi - ca - ná - li -se

  • psi-ca-ná-li-se: "P" fica junto do "SI" pq nao existe silaba sem vogal.

  • Consoante inicial não seguidas de vogal permanece na sílaba que a segue: cni-do-se, dze-ta, gno-ma, mne-mônica, pneu-má-ti-co, Etc.

     

    Fonte: Evanildo Bechara- gramática moderna portguesa, 37° edição, pag:102

  • Gab. A

     

    # Consoante solta, fica sempre na sílaba anterior: PSICANÁLISE = PSI-CA-NÁ-LI-SE. Outros exemplos: Teste = Tes-te / Tungstênio = tungs-tê-nio

     

    # Não existe sílaba sem vogal no português, portanto as opções "B, D, E", que sugeriram a separação de pscicanálise com o "P" sozinho, estão todas excluídas.

     

    # Entre as opções "A" e "C", a diferença foi na separação da palavra "SURREALISMO", a forma correta é sur-re-a-lis-mo. As vogais do hiato ficam sempre em sílabas diferentes.

    Fonte: Flávia Rita.

  • Olá , porque a palavra surrealismo não poderia ficar dessa maneira: sur-re-a-li-smo.

  • thaise leal.

    É porque os dígrafos ''rr'' de surrealismo  devem se separar.

    As letras que formam os dígrafos “rr”, “ss”, “sc”, “sç”, “xs”, e “xc” devem permanecer em sílabas diferentes. Verifiquemos alguns casos:

    ex – ce – ção

    des – cer

    ter – ra

    pás – sa – ro...

  • NA DIVISÃO SÍLABICA NÃO EXISTE CONSOANTE SOZINHA

  •  

    Sur.re.a.lis.mo e psi.ca.ná.li.se. 

    RESPOSTA CORRETA LETRA A

     

  •  

    “SUR.RE.A.LIS.MO” E “PSI.CA.NÁ.LI.SE”.

  • surrealismo = sur- re- a- lis- mo; ou seja, palavra composta de hiato que deve ficar separado e consoante duplicada que também deve ser separada.

    psicanálise = psi- ca- ná-li-se; não existe sílaba sem vogal.

  • 1) Não existe sílaba sem vogal. Pneu= Pneu. E não P-neu. Pois não tem vogal no P. 

    2) Consoantes igual, ficam em silabas separadas. Carro = Car-ro.

  • a-

    Regras:

    Nao ha silabas sem vogal. 

    consoantes iguais = sílabas separadas. 

    surrealismo não contém ditongo aberto, o que previne de separar 

    Sur.rea.lis.mo

  • GAB :  A

     

    Sílaba – vogal ou grupo de fonemas que se pronunciam numa só emissão de voz, e que, sós ou reunidos a outros, formam palavras.

    Dígrafos consonantais

     

    a) rr – ss – sc – xc – sç (uma letra em cada sílaba) Ex.: car – ros – sel / pis – ci – na / ex – ce – ção (carrossel) (piscina) (exceção) 

     

    b) nh – lh – ch – gu – qu (ficam na mesma sílaba) Ex.: ni – nho / i – lha / che – gue / que - ro (ninho) (ilha) (chegue) (quero)

     

    Prefixos e radicais

     

    Exs.: absurdo → ab – sur – do abrupto/ab-rupto → ab – rup – to • transatlântico → tran – sa – tlân – ti – co • desavisado → de – sa – vi – sa - do

    hipertensão → hi – per – ten – são pseudociência → pseu – do – ci – ên – ci – a psicanálise → psi – ca – ná – li – se

     

    Profª. Isabel Vega

  • Separam-se as vogais dos hiatos: pi-a-da (i/a) sur-re-a-lis-mo (e/a) Não existe sílaba sem vocal, como não existe sílaba com duas ou mais vogais. Vamos papirar!
  • POR ELIMINAÇÃO:

    Letras B, D e E já estão incorretas - Separação silábica sem vogal no PSI de Psicanálise.

    Letra C ERRADA - Em hiatos ocorre a separação silábica pois há duas vogais juntas na mesma palavra - Sur-re-a-lis-mo.

    Alternativa - A CORRETA

  • A questão é sobre divisão silábica e quer marquemos a alternativa que apresenta a correta divisão silábica das palavras “surrealismo” e “psicanálise”.. Vejamos:

     . 

    Surrealismo: soletramos "sur-re-a-lis-mo" (lembrando que o dígrafo "rr" deve ficar separado).

     . 

    Psicanálise: soletramos "psi-ca-ná-li-se" (lembrando que o "p" não pode ficar sozinho, pois toda sílaba precisa ter uma vogal).

     . 

    Para complementar:

     . 

    Divisão silábica

     . 

    A divisão silábica faz-se pela silabação (soletração), isto é, pronunciando as palavras por sílabas. Na escrita, separam-se as sílabas por meio do hífen: te-sou-ro, di-nhei-ro, con-te-ú-do, ad-mi-tir, guai-ta-cá, sub-le-var.

    Regra geral:

    • Na escrita, não se separam letras representativas da mesma sílaba.

    Regras práticas:

    Não se separam letras que representam:

    • a)   ditongos: cau-le, trei-no, ân-sia, ré-guas, so-cie-da-de, gai-o-la, ba-lei-a, des-mai-a-do, im-bui-a, etc.
    • b)   tritongos: Pa-ra-guai, quais-quer, sa-guão, sa-guões, a-ve-ri-guou, de-lin-quiu, ra-diou-vin-te, U-ru-guai-a-na, etc.
    • c)    os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu: fa-cha-da, co-lhei-ta, fro-nha, pe-guei, quei-jo, etc.
    • d)   encontros consonantais inseparáveis: re-cla-mar, re-ple-to, pa-trão, gno-mo, mne-mô-ni-co, a-mné-sia, pneu-mo-ni-a, pseu-dô-ni-mo, psi-có-lo-go, bí-ceps, etc.

    Separam-se as letras que representam os hiatos: sa-ú-de, Sa-a-ra, sa-í-da, ca-o-lho, fe-é-ri-co, pre-en-cher, te-a-tro, co-e-lho, zo-o-ló-gi-co, du-e-lo, ví-a-mos, etc.

    Contrariamente à regra geral, separam-se, por tradição, na escrita, as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç e xc: guer-ra, sos-se-go, pis-ci-na, des-çam, cres-ço, ex-ce-ção, etc.

    Separam-se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo-se ao princípio da silabação: ab-do-me, ad-je-ti-vo, de-cep-ção, Is-ra-el, sub-ma-ri-no, ad-mi-rar, ap-ti-dão, felds-pa-to, sub-lin-gual, af-ta, e-clip-se, trans-tor-no...

    Na divisão silábica, não se levam em conta os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos): de-sa-ten-to, di-sen-te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di-do, su-bes-ti-mar, in-te-rur-ba-no, su-bur-ba-no, bi-sa-vó, hi-dre-lé-tri-ca, etc.

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, página 36.

     . 

    Gabarito: Letra A   


ID
2091415
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

No trecho “A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar [...]”, a expressão em destaque introduz uma oração que denota

Alternativas
Comentários
  • Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal.

     

    São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

  • A causa da reuniã não ter sido muito frutífera: os dois eram incapazes de conversar

    Sendo assim, percebe-se que a expressão da alternativa denota CAUSA, conforme afirmação do gabarito C

     

  • IDEIA DE CAUSA!

  • A reunião não foi das mais frutíferas (consequencia) , já que os dois eram incapazes de conversar (causa)  - LETRA C. 

  • c)

    causa.

  • Causa:

    Já que, porquanto, pois, uma vez que, como= porque, visto que..

    Trocar sempre pelo JÁ QUE

  • O FATO DE (causa) os dois estarem incapacitados de conversar FEZ COM QUE (consequencia) a reunião não fosse das mais frutíferas.

  • A  conjunção está em uma oração de dá ideia de causa. A causa vem antes da consequencia.

  • Indicam que a oração subordinada por elas introduzida exerce a função de adjunto adverbial da principal. De acordo com a circunstância que expressam, classificam-se em:

     

     Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

     

    Por exemplo:

    Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.
    Como não se interessa por arte, desistiu do curso.

     

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php

  • GABARITO: C


    Já que, porque, pois...

     

    Toda causa necessita de consequência.

     

    A consequência de os dois serem incapazes de conversar, consequentemente atrapalhou a reunião.

  • Dica para causa :   Quando a conjunção está introduzindo uma ideia que aconteceu ANTES do termo que está subordinado, e tem de haver uma consequência !!!

     

    A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar

     

    -> O fato de "os dois serem incapazes de conversar" aconteceu antes da reunião não ser frutífera correto ?    e houve consequência , pois este mesmo fato foi o que tornou a reunião infrutífera correto ! temos então CAUSA!

     

     

    CUIDADO:

    Mas se introduzir uma ideia que acontedeu DEPOIS , temos explicação:

    Choveu ontem , já que as ruas estão molhadas.

     

    O fato das ruas estarem molhadas aconteceu DEPOIS de chover correto ?  Então beleza , já não pode ser causa.  Neste caso temos explicação , seria a gente fornecer uma informação para confirmar o que dizemos anteriormente.   (Choveu ontem ...  beleza , mas como você sabe?   - as ruas estão molhadas)

  • O FATO DE serem incapazes de conversar (CAUSA)
    FEZ COM QUE o encontro fosse infrutífero (CONSEQUÊNCIA)

    GABA: C

  • errei marque letra E  06/06/2018 oração sobordinativas /causais ;justificam uma ação porque ,visto que ,ja que...

  • JAQUE é a causa do problema. 

  • A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar

    Causais – introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal .

    São elas : PORQUE, QUE , COMO (=PORQUE) , POIS QUE , UMA VEZ QUE , VISTO QUE , PORQUANTO , JÁ QUE , etc ..

    Ex : Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios

  • Gabarito: C

    “A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar."

    () Os dois eram incapazes de conversar foi a causa (2º) da reunião não ser das mais frutíferas.

  • Locução conjuntiva:

    Não obstante, no entanto: ideia de oposição;

    Pois que, visto que, já que: ideia de causa;

    Ao passo que: ideia de proporcionalidade;

    Para que: ideia de finalidade;

    Logo que,assim que: tempo:

    A menos que: condição;

    Ainda que: concessão;

    A fim de que: finalidade

    A medida que: Proporcionalidade

    Resposta: C

  • consequência. - A reunião não foi das mais frutíferas,

    causa. - já que os dois eram incapazes de conversar

  • gab. C.

    anota aí, meu chapa:

    conjunção subordinada Causal: Como, porque, visto que, já que, uma vez que, porquanto, na medida em que, se, pois que.


ID
2091418
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em “As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes.”, os termos em destaque poderiam ser substituídos, no texto e sem que houvesse prejuízos para o sentido expresso, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • as palavras não estão destacadas mais pelas respostas creio que seja frustrantes e frutiferas

     

    frutifera:

    1. Relativo a produção
    2. Que produz
    3. Que possui produtividade

     

     

    Frustrante

     

    Enganar a expectativa, decepção.

    Resultado diferente do esperado, expectativa maior do que a realidade obtida, malogro, obstáculo, impedimento.

  • Gabarito letra D 

  • Questão dada! 

  • as palavras não estão destacadas mais pelas respostas são: frustrantes e frutiferas;

     

    Frutifera:

    1. Relativo a produção
    2. Que produz
    3. Que possui produtividade

    Frustrante

    1.Enganar a expectativa, decepção.

    2.Resultado diferente do esperado, expectativa maior do que a realidade obtida, malogro, obstáculo, impedimento.

     

    GABARITO: Alternativa D

  • d-

    produtiva- que da resultado, frutos

    frustrantes - que frustra, decepciona


ID
2091421
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em relação ao trecho “Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Observe que a oração subordinada substantiva pode ser substituída pelo pronome " isso". 

    “Estabelecer isso"

     

  • Acho que na questão a oração subordinada é a primeira oração,que exerce funçao de sujeito(oração subordinada substantiva subjetiva)

    Estabelecer pontes entre a ciência e a arte(sujeito oracional)não é tarefa fácil.

    Invertendo a ordem fica mais claro:

    Não é tarefa fácil estabelecer pontes entre a ciência e a arte.

     

     

  • (Oração subordinada substantiva subjetiva) "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil". o que não é tarefa fácil? sujeito oracianal => Estabelecer pontes, entre a ciência e a arte.  não é tarefa fácil isso =>oração subordinada

  • Vamos fazer uma sequência para chegarmos a uma conclusão:

    1 - identificar a oração principal;

    2 - identificar a oração secundária;

    (Estabelecer pontes entre a ciência e a arte) | (não é tarefa fácil)

    (não é tarefa fácil) é a oração principal.

    (estabelecer pontes entre a ciência e a arte) é a oração secundária.

    3 - o que a oração secundária representa na principal?

    O que não é tarefa fácil? "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte."

    Acabamos de identificar o sujeito da oração, ou seja, "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte." é um sujeito oracional, ou seja, uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo (estabelecer... = verbo no infinitivo). Lembre-se sempre de que a oração subordinada substantiva ocupa, em geral, um pedaço que falta na oração principal (complementos verbais ou nominais, sujeitos).

    -----------------------------

     

  • A diferença entre ambas as orações é que na oração subordinada substantiva objetiva direta o sujeito está claro, definido, enquanto na oração subordinada subjetiva ele não se encontra.

    Ex: 

    Os professores decidiram que não iam mais ao passeio.

    Em termos de classificação, temos:

    Oração principal: os professores decidiram

    Oração subordinada substantiva objetiva direta – que não iam mais ao passeio.

     

    Decidiu-se que não ia mais ao passeio.

    Oração principal – decidiu-se

    Oração subordinada substantiva subjetiva – que não ia mais ao passeio.

    Transformando a oração na voz passiva, temos:

    Foi decidido que não íamos mais ao passeio.

     

     

    Espero ter ajudado

  • Não é fácil Estabelecer ( ISSO) . Oração subordinada substandiva subjetiva.

     

    GABARITO ''E''

  • UMA DICA !

     

    Quando houver dúvida em relação as Orações Subs. Subjetiva a fim de saber se realmente a oração pratica ação como sujeito, substitua o termo

    " ISSO " por " ESSES FATOS ", neste caso o verbo da oração principal vier a flexionar, então a oração subordinada será sujeito.

     

    ATENÇÃO !!!

     

    Atenção quanto aos verbos terminados em vir e ter. Ex.: ( Convir , Deter, etc. )

    Quando flexionados da 3ª do singular para a 3ª do plural a pronúncia continua a mesma, a diferença dar-se-a quanto ao acento gráfico.

    Ex.:

     Convém que eles voltem logo. ( ISSO )

     Convêm que eles voltem logo ( ESSES FATOS )

     

    Observemos que houve a mudança quanto a grafia porém não se confirmando quanto a pronúncia.

     

    Desde já, espero ter ajudado. ;D

  • Não é tarefa fácil isto ..( estabelecer pontes entre a ciência e a arte)

    O que não é tarefa fácil ?

    ISTO!

    LOGO, SUJEITO oracional.

    letra E)

  • e) há uma oração subordinada substantiva subjetiva.

  • Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.

    Estabelecer Isso.

    Oração subordinada substantiva subjetiva.

     

    GAB. LETRA E

  • Estabelecer pontes entre a ciência e a arte ( sujeito) não é tarefa fácil.”

    e) há uma oração subordinada substantiva subjetiva.

    É subjetiva quando  exerce a função sintática de sujeito do verbo da oração principal.

  • Gabarito da questão é a letra E
  • b) Objetiva Direta

    A oração subordinada substantiva objetiva direta exerce função de objeto direto do verbo da oração principal.

    Por Exemplo:

    Todos querem 

    sua aprovação no vestibular. 
                                              Objeto Direto                                   
                                                                                                          
    Todos querem         que você seja aprovado. (Todos querem isso)
    Oração Principal     Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

     

     

    As orações subordinadas substantivas objetivas diretas desenvolvidas são iniciadas por:

    1- Conjunções integrantes "que" (às vezes elíptica) e "se":

    Por Exemplo:

    A professora verificou se todos alunos estavam presentes.

     

    2-  Pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

    Por Exemplo:

    O pessoal queria saber quem era o dono do carro importado.

     

    3- Advérbios como, quando, onde, por que, quão (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

    Por Exemplo:

    Eu não sei por que ela fez isso.

     

    Orações Especiais

    Com os verbos deixar, mandar, fazer (chamados auxiliares causativos) e ver, sentir, ouvir, perceber(chamados auxiliares sensitivos) ocorre um tipo interessante de oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo. Observe:

    Deixe-me repousar.

    Mandei-os sair.

    Ouvi-o gritar.

       Nesses casos, as orações destacadas são todas objetivas diretas reduzidas de infinitivo. E, o que é mais interessante, os pronomes oblíquos atuam todos como sujeitos dos infinitivos verbais. Essa é a única situação da língua portuguesa em que um pronome oblíquo pode atuar como sujeito. Para perceber melhor o que ocorre, convém transformar as orações reduzidas em orações desenvolvidas:

    Deixe que eu repouse.

    Mandei que eles saíssem.

    Ouvi que ele gritava.

       Nas orações desenvolvidas, os pronomes oblíquos foram substituídos pelas formas retas correspondentes. É fácil compreender agora que se trata, efetivamente, dos sujeitos das formas verbais das orações subordinadas.

  • Classificação das Orações Subordinadas Substantivas

    De acordo com a  função que exerce no período, a oração subordinada substantiva pode ser:

    a) Subjetiva

    É subjetiva quando  exerce a função sintática de sujeito do verbo da oração principal. Observe:

    É fundamentalo seu comparecimento à reunião.

     Sujeito

    É fundamentalque você compareça à reunião.

    Oração PrincipalOração Subordinada Substantiva Subjetiva

     

    Atenção:

    Observe que a oração subordinada substantiva pode ser substituída pelo pronome " isso". Assim, temos um período simples:

    É fundamental isso ou Isso é fundamental. 

    Dessa forma, a oração correspondente a "isso" exercerá a função de sujeito.

     

    Veja algumas estruturas típicas que ocorrem na oração principal:

    1- Verbos de ligação + predicativo, em construções do tipo:

    É bom - É útil - É conveniente - É certo - Parece certo - É claro - Está evidente - Está comprovado

    Por Exemplo:

    É bom que você compareça à minha festa.

     

    2- Expressões na voz passiva, como:

    Sabe-se - Soube-se - Conta-se - Diz-se - Comenta-se - É sabido - Foi anunciado - Ficou provado

    Por Exemplo:

    Sabe-se que Aline não gosta de Pedro.

     

    3- Verbos como:

    convir - cumprir - constar - admirar - importar - ocorrer - acontecer

    Por Exemplo:

    Convém que não se atrase na entrevista.

     

    Obs.: quando a oração subordinada substantiva é subjetiva, o verbo da oração principal está sempre na 3ª. pessoa do singular.

  • È possivel estabelecer um Oração Subordinada Substantaiva sem 

    a conjunção integrante "que" ou "se" ?

  • VOU PASSAR O BIZU GALERA!

    Até o momento usei em todas as questões e FUNCIONOU.
    ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA

     

    SUBSTANTIVA: 

    Verbo de Ligação + Predicativo ----> SUJEITO. Mas cuidado as bancas irão colocar as frases na ordem invertida. Portanto, viu V.L + PREDICATIVO  a oração é subordinada substantiva subjetiva.

    Arte (sujeito)    não (advérbio)     é (verbo ligação)    tarefa fácil (predicativo)

     

  • Pessoal, perdoe a minha ignorância mas oração subordinada não deveria ser OBRIGATÓRIAMENTE iniciada pelo SE ou QUE ? 

    Forte abraços a todos!

    Márcio

  • GENTE PARA SER ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA NÃO PRECISARIA TER O QUE (CONJ. INTEGRANTE)OU O SE?

    NÃO ENTENDI ESSA

  • 3 palavras ligam orações ( conjunção, pronome, preposiçao)

    Entretanto 

    Diante de orações reduzidas ( verbos nominais : Infinitivo(r) Gerundio(ndo) Particípio(ado/ido) 

    podem ser ligadas sem elementos de ligação

    ESTABELECER *isso*

    Nesse caso somente as Subordinadas tem orações reduzidas 

    dai resta saber se é :

    Substantiva  ( pode ser substituida "isso, disso ..." ) 

    Adjetiva ( Caracteriza " restrigindo/ explicando [ entre "," ] " ) 

     Adverbial (6 C PFTML) 

     

  • 1) "FÁCIL" e "ENTRE"  são paroxítonas.

    2) Marcar os verbos na frase: Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.

    3) Diante dos verbos pessoais fazer as perguntas: quem? ou o quê? para identificar o sujeito. ----> o quê  não é tarefa fácil? R: Estabelecer pontes (sujeito oracional), ou seja, Oração Subordinada Substantiva Subjetiva (OSSS).

    OBS: não existe sujeito preposicionado, "ciência" e "arte" não podem ser sejeitos da oração pois estão antecedidos da preposição "ENTRE".

    PMTO#

    Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
    João 3:17

     

     

     

     

     

  • Em relação ao trecho “Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.”, é correto afirmar que

    Poderemos identificar a função sintática dessa questão da seguinte forma:

    O que não é tarefa fácil?

    Isso...isso o quê?  Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.”

     

    Consideremos 2 pontos importantes na oração principal “Não é tarefa fácil”

    1-                Não tem sujeito

    2-                Quando fazemos a pergunta: O que não é tarefa fácil? O que temos como resposta?

    3-                A resposta da pergunta é: Estabelecer pontes entre a ciência e a arte

    Outro detalhe que também percebi é que a oração subordinada substantiva subjetiva que tem função sintática de sujeito normalmente vem precedida de VERBO DE LIGAÇÃO que no caso foi o verbo SER

    Espero ter ajudado

     

    Foco e fé galera !!!!

     

  • Sd. Melo QPPM -TO   "Jesus olhou para eles e respondeu: Para o homem é impossível, mais para Deus todas as coisas são possíveis."  Mateus. 19:26

  • PAPA MIKE TANGO OSCAR

    #DEUSNOCOMANDO 

  • Ótima explicção, Eliane Costa.

  • Em 06/03/2018, às 18:39:15, você respondeu a opção E.Certa!

    Em 04/02/2018, às 17:55:41, você respondeu a opção C.Errada!

  • Oração Subordinada Substantiva Subjetiva é aquela que exerce a função de sujeito da oração principal. 

    "Estabelecer pontes entre a ciencia e a arte" está exercendo função de sujeito da oração "não é tarefa facil".

  • Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: exerce a função de sujeito do verbo da oração principal, pode ser substituída por "isso".

                                 

                                  Sujeito                                           OP

    Ex: Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.

          Isso não é tarefa fácil.

  • Letra E. 

    Estabelecer pontes entre a ciência e a arte/ não é uma tarefa fácil. 

    Suj. Oracional . Isso não é tarefa fácil (Oração Subordinada Substantiva Sujetiva)

  • Meu Deus. Que vídeo é esse de comentário do professor? Péssimo! 

  • n

     

     

     

     

     

     

    nao sei poorq o QC insiste em colocar esse professor p'essimo pra comentar questoes.

  • Achei excelente o comentário do professor, esclareceu todas as dúvidas!

  • Vamos fazer uma sequência para chegarmos a uma conclusão:

    1 - identificar a oração principal;

    2 - identificar a oração secundária;

    (Estabelecer pontes entre a ciência e a arte) | (não é tarefa fácil)

    (não é tarefa fácil) é a oração principal.

    (estabelecer pontes entre a ciência e a arte) é a oração secundária.

    3 - o que a oração secundária representa na principal?

    O que não é tarefa fácil? "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte."

    Acabamos de identificar o sujeito da oração, ou seja, "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte." é um sujeito oracional, ou seja, uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo (estabelecer... = verbo no infinitivo). Lembre-se sempre de que a oração subordinada substantiva ocupa, em geral, um pedaço que falta na oração principal (complementos verbais ou nominais, sujeitos).

  • Quando penso que estou evoluindo no português, peso que estou longe. sempre achei que as oraçãoes subjetivas teriam que vier antecedida da Conjunção integrante. o qual não vi. 

  • Paulo, as orações substantivas são introduzidas pela conjunção integrante somente quando elas estão desenvolvidas. Quando elas aparecem na forma reduzida, elas não são introduzidas pela conjunção. E como saber quando a oração é reduzida ou não? Simples! Se o verbo da oração estiver na forma nominal, ou seja, no infinitivo, gerúndio ou particípio, a oração é reduzida. Se o verbo estiver conjugado, a oração é desenvolvida. A oração em questão é reduzida, pois o verbo encontra-se na forma nominal, mais precisamente, no infinitivo. Observe:

     

    "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte / não é tarefa fácil."

     

    Para ficar mais fácil que você entenda, vou desenvolver a oração:

     

    "Não é tarefa fácil / que se estabeleçam pontes entre a ciência e a arte."

     

    Observe que o verbo está conjugado e, por isso, a oração passou a ser introduzida por uma conjunção integrante. Agora, você faz a análise da forma como está acostumado. Espero ter ajudado.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

     

  • GABARITO: E

  • Oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.

  • Alguém pode me explicar porque a letra c está incorreta?

  • Isso não é tarefa fácil.    Oração subordinada substandiva subjetiva.

     

    GABARITO ''E'

  • Quando há oração iniciada em verbo é um indicativo que talvez seja oração subordinada subjetiva.

  • cader a conjucao integrante

  • e-

    sujeito: Estabelecer pontes entre a ciência e a arte

    predicado: não é tarefa fácil.

  • Roger Dourado Flores

    Respondendo a sua dúvida

    ESTABELECER PONTES ENTRE A CIÊNCIA E A ARTE funciona como sujeito da oração. Trata-se de uma Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Reduzida de Infinitivo.

    Lembre-se de que o VL precede o Predicativo do Sujeito. Logo o PS, nesse contexto, é dado como TAREFA

    A pluralidade do vocábulo PONTES vai da escolha do autor, não concorda com nada.

    E outra... não há sujeito composto nessa construção.

  •  “Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.”

    Geralmente substituímos incluímos um " isso "

    Não é tarefa fácil / Isso ....

  • Qual a classificação da segunda oração, qual seja: ''não é tarefa fácil''? O 'ilustríssimo' professor do QC não explicou...

  • O ato de estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.

    Oração substantiva subjetiva.

    não é fácil é predicado; fácil é predicativo.

    Letra E

  • Alguém pode demostrar onde está a conjunção integrante pfv??


ID
2091424
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em relação ao excerto “Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.”, assinale a afirmação correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Questão bonita hein! Comentáário opinativo:

     

    A) 'Embora' é uma conjunção concessiva.

     

    B) A assertiva inverteu os conceitos. O verbo "ser" é o verbo principal, e o verbo "poder" é o verbo auxiliar.

     

    C) "e"= conjunção coordenativa aditiva => função de ligar, adicionar

         "mesmo que"= conjunção subordinativa concessiva => função de concessão

     

    D) O sujeito do verbo "poder" é um sujeito simples = diálogo.

     

    E) Onomatopéia  é um tipo de figura de linguguem, que significa o uso de palavra que imitam sons gerais.

  • A questão pode ser bonita, mas só serviu para mostrar-me que preciso estudar mais, mais, mais e maissssss

  • Verdade Inês Andrade. Estudar até a morte, o infinito e o além!

  • c)

    O “e” é uma conjunção e o “mesmo que” é uma locução conjuntiva que possuem, respectivamente, a função de ligar dois elementos e introduzir uma concessão.

  • "diálogo cheio de ruídos" é uma PROSOPOPÉIA

  • Foi possível acertar essa por eliminação.

  • Sabia que existia conjunção mas não sabia que existia locução conjuntiva, pois bem existe e normalmente termina em "que". É com os erros que evoluímos!
  • Locução Conjuntiva

     

    Recebem o nome de locução conjuntiva os conjuntos de palavras que atuam como conjunção. Essas locuções geralmente terminam em "que". Observe os exemplos:

     

    visto que
    desde que
    ainda que
    por mais que
    à medida que
    à proporção que
    logo que
    a fim de que

  • GABA: C

    Atenção, ONOMATOPEIA é a figura de linguagem que usa palavras que imitam SONS
    Dica! ONomatopeia imita sONs

    PROSOPOPEIA é usada para personificar objetos inanimados, emprestando-lhes sentimentos.
    Dica! Prosopopeia é Personificação.

  • locução verbal - combinação de um verbo auxiliar e um verbo principal.

    A expressão “pode ser” é uma locução verbal, formada pelo verbo auxiliar (poder) e pelo verbo principal (ser).

  • Na letra E, penso que o erro da figura de linguagem informada nao seja Prosopopéia, como uma colega colocou, mas está mais p uma Metáfora.

    "...persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos,..."

    "...persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de interferências..."

    Sendo a metáfora é a  que transporta a palavra (ou expressão) do seu sentido literal para o sentido figurado.

    Alguém poderia comentar melhor...?

  • concessão = contradição

    Alguém poderia explicar porque o ''e'' e o ''mesmo que'' representam uma concessão? Errei porque para mim a concessão expressa uma ideia contrária e, pelo menos no ''e'', me parece adição apenas...


ID
2091427
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Assinale a alternativa em que o “que” destacado possui a mesma função exercida pelo “que” presente em: “[...] distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva.”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Trata-se da palavra "que" exercendo a função de pronome relativo.

  • a) INCORRETO - não dá para substituir por O QUAL, A QUAL...

     b) INCORRETO. “Tanto insistiu que conseguiu [...]”. Conj. Suborinativa Adverbial Consecutiva. 

     c) INCORRETO  “A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar [...]”. CONJUNÇÃO SUBORDINADAD DE CAUSA

     d) INCORRETO “[...] a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos [...]”. mostra ISSO. CONJUNÇÃO INTEGRANDE

     e) “[...] Johnson expande o diálogo que não aconteceu [...]”. PRONOME RELATVO. GABARITO.

     

    devidamente corrigido, Marcia e Leandro :=)

  • Oi, Eliel Madeiro, só corrigindo o que vocÊ classificou na letra B. A letra B não é conjunção integrante. Ela é Conj. Suborinativa Adverbial Consecutiva.

     

     

  • Fiz apenas a ponte, Eliel, valeu!!

  • Qual seria a função do "que" na letra A?

    Grata!

  • A)            ATÉ QUE =   LOCUÇÃO ADJETIVA TEMPORAL.

    B)             TANTO   ....QUE =    CONSECUTIVA

    C)             JÁ QUE =      CAUSAL

    D)               MOSTRA ISSO/QUE  =   CONJUNÇÃO INTEGRANTE

    E)                PRONOME QUE =   O QUAL/ A QUAL/  AO QUAL/OS QUAIS/ AS QUAIS

  • complementando o excelente comentário de Léo, o "que" da alternativa certa é pronome relativo.

  • e)

    “[...] Johnson expande o diálogo que não aconteceu [...]”.

  • QUE = DO QUAL

    LOGO, PRONOME RELATIVO.

     

  • Leidson, ate parece que quando o cara responde nao aparece a resposta certa....

    comenta algo util e para com isso

  • João Costa. Acho que se esqueceu do detalhe dos não assinantes. Estes não tem acesso a mais de 10 respostas, logo o comentário do colega acima é salutar.

    Com humildade você chega lá. Se não for para ajudar não critique.

    #PMTO2018

  • Diante de uma questão vc deve ter várias técnicas para acertar a questão e posso dizer que normalmente o pronome relativo é antecedido por um substantivo. Assim a questão mostrou muito bem essa regra!
  • gente, função é diferente de classe

    acho q é sujeito

  • A função sintática de ambos é de sujeito.

  •  

    errei marquei letra b 06/06/2018 

    QUE = DO QUAL

    LOGO, PRONOME RELATIVO. basta trocar se for pronome relativo esta que nem no enuciado ....

  • Questão tranquila, entretanto, tem que ter um pouco de paciência.rsrs


    Força é honra!

  • SUBSTANTIVO + QUE= PRONOME RELATIVO

    VERBO + QUE= CONJUNÇÃO

    GABARITO C

  • Para quem não tem assinatura, GABARITO E

  • COMENTÁRIOS

    O "que" do enunciado é um pronome relativo, pois pode ser substituído por "a qual" e faz referência à "arte".

    A) “Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente [...]”. (ERRADA - esse que = isso - conjunção integrante)

    B) “Tanto insistiu que conseguiu [...]”. (ERRADA - conjunção consecutiva - expressão ideia de consequencia e geralmente acompanha as expressões "tanto que", "tão que", "tamanho que", etc)

    C) “A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar [...]”. (ERRADA - conjunção causal - pode ser substituído por "já que" - nesse caso nem precisa, pois já vem expresso - ou por "pelo fato de")

    D) “[...] a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos [...]”. (ERRADA - que = isso - conjunção integrante)

    E) “[...] Johnson expande o diálogo que não aconteceu [...]”. (CERTA - que = o qual - pronome relativo)

  • e-

    que conuncao integrante - introduz oração subordinada

    que pronome relativo - o termo “que” substitui o substantivo

  • pronome relativo.

    BIZU= substitua pelo "O QUAL "(a)

  • "Que" pronome relativo

    Gabarito: E


ID
2091430
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Assinale a alternativa que apresenta a palavra cujo processo de formação encontrado é o mesmo da palavra “freudiano”.

Alternativas
Comentários
  • Freudiano é = a: freud + iano” - Formação Sufixal

    Cientificamente é = a: científico + mente - Formação Sufixal

    Reaproximar =====> Re = aproximar - Formação Prefixal

    Inconsciente =====> In = consciente - Formação Prefixal

    Surreal =========> Su (r) real - Formação Prefixal

     

  • Embora tenha acertado, nunca ouvi falar nessa palavra. A questão trouxe 4 alternativas com derivação prefixal e apenas uma sufixal o que tornou tranquila a questão.

  • Freudiano: que segue os métodos e conceitos do médico austríaco, fundador da psicanálise, Sigmund Freud [1856-1939]

  • GABARITO ( A )

  • Derivação sufixal

  •  se trata de uma palavra formada por sufixação,pois  há como separa  o sufixo do radical,tanto a palavra freudiano e cientificamente são palavras formadas aparti de um radical o usando para a criação de outras palavras.

     

    já as palavras:

    Reaproximar

    Inconciente

    Desmascarar

    Surreal

    -são palavras formadas pelo radical mais o prefixo.

  • freudiano

    frói/

    adjetivo

    1.

    que segue os métodos e conceitos do médico austríaco, fundador da psicanálise, Sigmund Freud [1856-1939] (diz-se de estudo, tratamento e/ou diagnóstico).

    2.

    relativo a Freud, ou característico de suas teorias psicológicas.

     

    Cientificamente 

  • O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

  • GABARITO: A


    À palavra Freud foi acrescentado um sufixo, gerando freudiano.

     

    É um processo de derivação sufixal.

     

    O mesmo ocorreu com científico que, após o acréscimo de sufixo, gerou o termo cientificamente.

     

    Lembrando que o sufixo é acrescentado após o morfema já existente.

     

    Em todas as demais, foi acrescentado algo antes do morfema existente, sendo, portanto, derivações prefixais.

  • GABA: A - é formada por sufixação.

    Dica! PREfixação é a formação de palavra por se colocar uma partícula antes dela (pré). Sufixação é a colocação após.

    Saldo após as 10 questões, 8 acertos.

    Prova boa, AOCP pega pesado algumas vezes na interpretação de texto (como foi esse caso, na minha opinião) e cobra bastante a questão de classificação de orações (principalmente na nomenclatura), o que quase não é cobrado por nenhuma outra banca.

  • a-

    derivação sufixal - processo de formacao no qual sufixo é acrescentados à palavra primitiva


ID
3262855
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A lei federal n° 6.938/1981, conhecida como Política Nacional do Meio Ambiente, foi um marco na governança ambiental brasileira. São instrumentos para viabilizar o cumprimento dos objetivos dessa lei, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Questão maldosa! A alternativa correta é a C pois consta como instrumento da PNMA a Avaliação de impactos ambientais (AIA) e não Estudo de impactos ambientais (EIA).

    Segundo o artigo 9o - São instrumentos da PNMA:

    I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

    II - o zoneamento ambiental;

    III - a avaliação de impactos ambientais;

    IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

    V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;

    VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas;

    VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;

    VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;

    IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental,

    X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;

    XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes;

    XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.

    XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros.

    #IAP2020

    Força galera! Bons estudos!

  • Amor é só de mãe.

    ✔️ Gabarito: C

  • Gab C. "decoreba hard"

    Instrumento da PNMA:

    III - a avaliação de impactos ambientais(AIA);

    III - a avaliação de impactos ambientais(AIA);

    III - a avaliação de impactos ambientais(AIA);

    III - a avaliação de impactos ambientais(AIA);

    III - a avaliação de impactos ambientais(AIA);

    III - a avaliação de impactos ambientais(AIA);

    III - a avaliação de impactos ambientais(AIA);

    III - a avaliação de impactos ambientais(AIA);

    III - a avaliação de impactos ambientais(AIA);

    III - a avaliação de impactos ambientais(AIA);

    III - a avaliação de impactos ambientais(AIA);

  • O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) constitui também uma forma de AIA. Lamentável esse tipo de questão

  • Apesar da malícia desnecessária da Banca, lembrar que o ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL / EIA não é a regra. Pelo contrário, segundo o art. 225, IV, da CF, o EIA é exceção, sendo exigido apenas para "atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente".

    Vejamos:

    "CF, IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;"

    Ou seja, a avaliação de impactos ambientais é instrumento de previsão genérica, enquanto o estudo de impacto ambiental tem uma normatização própria, com previsão inicial na CF.

    ps.: errei a questão, mas foi a última vez.

       

  • Que questão maldosa, mal elaborada.

  • Gente, não tem professor para comentar as questões de direito ambiental?

  • Se o candidato errar esta certamente não está preparado para o cargo...

  • Caí feito um patinho. kkkk

ID
3262858
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Com o Código Florestal, em 1965, o país passou a demandar maior integração regulatória entre políticas de uso e conservação da vegetação florestal, com políticas relacionadas à Reforma Agrária. Essa intenção foi sinalizada com o advento da lei 12.651/2012, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, pois

Alternativas

ID
3262861
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

O Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), instrumento de organização do território a ser obrigatoriamente seguido na implantação de planos, obras e atividades públicas e privadas, estabelece medidas e padrões de proteção ambiental destinados a assegurar a qualidade ambiental dos recursos hídricos e do solo e a conservação da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população. Com base no ZEE, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 11-A , parágrafo § 5º do Código Florestal:

    A ampliação da ocupação de apicuns e salgados respeitará o Zoneamento Ecológico-Econômico da Zona Costeira - ZEEZOC, com a individualização das áreas ainda passíveis de uso, em escala mínima de 1:10.000, que deverá ser concluído por cada Estado no prazo máximo de 1 (um) ano a partir da data da publicação desta Lei. 

    Eliminando as alternativas a, b e c.

    d) Correta

    e) A indicação de corredores ecológicos deve preceder o diagnóstico que dividirá o território em zonas ecológicas. (Deve ser depois e não antes)

  • ✔️ Gabarito: D

    DECRETO Nº 4.297, DE 10 DE JULHO DE 2002.

    Art. 4  O processo de elaboração e implementação do ZEE:

           I - buscará a sustentabilidade ecológica, econômica e social, com vistas a compatibilizar o crescimento econômico e a proteção dos recursos naturais, em favor das presentes e futuras gerações, em decorrência do reconhecimento de valor intrínseco à biodiversidade e a seus componentes;

           II - contará com ampla participação democrática, compartilhando suas ações e responsabilidades entre os diferentes níveis da administração pública e da sociedade civil; e

           III - valorizará o conhecimento científico multidisciplinar.


ID
3262864
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Os impactos ambientais causados pela ocorrência de incêndios florestais colocaram essa questão entre as de maior relevância para a promoção do desenvolvimento sustentável no país, especialmente considerando a lei de crimes ambientais que, no artigo 38, tipificou como crime “destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção”. Sobre o assunto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) é altamente recomendável a utilização de aceiros, para restringir a eficácia do fogo

    b) > 45º é APP, área não passivel de intervenções que não sejam de Utilidade pública, Interesse Social ou Baixo impacto

    Queima em “V” ou Chevron:

    Esta técnica foi desenvolvida para uso em áreas acidentadas, partido-se sempre do topo para a base das montanhas. As linhas de fogo devem ser iniciadas, simultaneamente, de um único ponto no local mais alto e prosseguirem montanha abaixo, de forma radical.

    c) No Cerrado por exemplo, ele estimula a renovação da vegetação e quebra a dormência de algumas espécies.

    d) Correta!

    e) Ocorre o inverso, as massa se movimentam da maior para menor pressão


ID
3262867
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.

O princípio básico de combate aos incêndios florestais é remover um dos elementos do triângulo do fogo (calor, oxigênio e combustível) de maneira rápida e eficiente.

Com relação aos procedimentos de combate, o método __________ consiste em se fazer um aceiro de 0,5 a 1,0 m de largura, próximo à linha do fogo. O método _________ somente é utilizado em ocorrências de baixa intensidade. Já para casos em que não é possível se aproximar do fogo, o ideal é utilizar o método _________ .

Alternativas
Comentários
  • Método Direto: o fogo é atacado diretamente, com abafadores ou através de aplicação de água ou terra, usado para fogos de baixa intensidade que permita aproximação suficiente do pessoal de combate.

    Método Paralelo: método intermediário entre o direto e o indireto, é usado quando o calor produzido pelo fogo permite certa aproximação, mas não o suficiente para o ataque direto.

    Método Indireto: Usado quando a intensidade do fogo é alta e não há possibilidade de se aproximar do mesmo.

    Fonte: Incêndios Florestais: Controle, efeitos e uso do fogo (SOARES E BATISTA, 2007)


ID
3262870
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

É notória a dificuldade de fiscalização e controle de todas as atividades humanas que geram alterações nos meios físicos, químicos, biológicos, sociais e econômicos. Na esfera federal, a lei complementar n° 140/2011 buscou descentralizar o licenciamento ao nível local. A esse respeito, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa a

     

    Alternativa a.  Art. 13.  Os empreendimentos e atividades são licenciados ou autorizados, ambientalmente, por um único ente federativo, em conformidade com as atribuições estabelecidas nos termos desta Lei Complementar. 

    Alternativa b. Não há essa exigência na lei.

    Alternativa c. Pelo órgão estadual de meio ambiente

    Alternativa d. Definição de atuação subsidiária (as bancas gostam de trocar as duas)

    Alternativa e. Definição de atuação supletiva -> decorem a diferença, cai muito em prova!

  • Atuação Supletiva= Substituição de um ente por outro.

    Atuação Subsidiária= Colaboração entre entes, na qual deve ser solicitada pelo ente originador do licenciamento


ID
3262873
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Existe a necessidade de melhorar o desempenho das operações realizadas nas áreas destinadas ao Manejo Florestal Sustentável em propriedades localizadas na Amazônia Legal, sendo o Engenheiro Florestal um dos profissionais capacitados na gestão e operação de corte e extração florestal com impacto reduzido. São procedimentos operacionais recomendáveis para o manejo florestal, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Quanto maior for a densidade de estradas, mais susceptível será a erosão, impermeabilização e compactação do solo nesta área sob exploração.


ID
3262876
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Preencha a lacuna e assinale a alternativa correta.


Sobre sistemas de integração sustentável e ambiência para os animais, examinando a necessidade de 7m2 de sombra por animal, por causa do plantio da pastagem, no sistema silvipastoril, as árvores já estarão com altura média de 8 m, o que proporcionará sombra suficiente para os animais, pois, considerando 400 metros lineares de renque por hectare e dois metros de largura de sombras às 12 horas, haverá _______ de sombra por hectare, permitindo aos animais o pastejo e a opção de procurar a sombra para facilitar o ajuste de sua zona de conforto térmico.

Alternativas
Comentários
  • http://sketchtoy.com/69135540

  • Só não entendi o porquê de ter multiplicado por 4 se na questão não fala a quantidade de renques... De onde veio esse 4?

  • Sombra = Comprimento x largura

    Sombra = 400m x 2m = 800m² de sombra/ha.

    Gabarito: Letra B.


ID
3262879
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta responsabilidades legais da SEMAD - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais.

Alternativas

ID
3262882
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Segundo o dicionário Priberam, um paradigma é algo que serve de regra geral ou de modelo padrão. Como exemplo, o “Paradigma cartesiano”, que trata de um termo alusivo à influência da obra do filósofo e matemático francês René Descartes, que no século XVII revolucionou a sociedade com seu racionalismo e capacidade de propor a síntese do conhecimento. Contrapõe-se ao seu reducionismo o termo “pensamento sistêmico”, de pensadores contemporâneos, como o do físico austríaco Fritjof Capra com suas famosas obras ambientalistas.

Como exemplo restrito ao paradigma cartesiano nos métodos e meios de extensão rural, temos

Alternativas
Comentários
  • GABA. B


ID
3262885
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Em relação às atribuições dos Institutos de Assistência Técnica e Extensão Rural para fomentação dos sistemas agroflorestais nas propriedades rurais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    É possível resolver a questão mesmo sem conhecer as atribuições dos institutos. Basta sacar o comando da questão, que traz o termo "fomentar" e comparar com os termos utilizados nas alternativas.


ID
3262888
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.


Para o planejamento da exploração de florestas nativas, os ramais secundários devem ser definidos após o mapeamento do ramal principal e a indicação da queda das árvores. Esses ramais devem estar conectados na forma de “espinha de peixe” e devem estar ligados ao ramal principal em um local livre de obstáculos como árvores matrizes e de valor futuro. Algumas vezes, os ramais de arraste _________ podem ser ramificados em _________. Neste caso, segue-se a regra de planejamento do ramal _________, ou seja, o ramal _________ deve passar na região central das árvores que serão arrastadas através dos _________.

Alternativas
Comentários
  • Como definir os ramais secundários de arraste

    Os ramais secundários devem ser definidos após o mapeamento do ramal principal e a indicação da direção de queda das árvores. Esses ramais devem:

    1. Estar conectados ao principal na forma de “espinha de peixe”.

    2. Estar ligados ao ramal principal em um local livre de obstáculos como árvores matrizes e de valor comercial futuro.

    Algumas vezes, os ramais de arraste secundários podem ser ramificados em terciários. Neste caso, segue-se a regra de planejamento do ramal principal, ou seja o ramal secundário deve passar na região central das árvores que serão arrastadas através dos terciários.


ID
3262891
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal

São princípios básicos do manejo de florestas tropicais, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da banca.

    CARGO: (TNS I) – ANALISTA AMBIENTAL – ENGENHEIRO FLORESTAL

    QUESTÃO Nº 23 RESULTADO DA ANÁLISE: Questão Anulada.

    JUSTIFICATIVA: Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que a questão será anulada, tendo em vista um equívoco na formulação do enunciado, pois faltou explicitar que a questão se referia a planos de manejo para fins madeireiros. Portanto recurso deferido.


ID
3262894
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

A erosão, no seu aspecto físico, é simplesmente a realização de uma quantidade de trabalho no desprendimento do material de solo e no seu transporte. Para controlar a erosão, é preciso deter não só o escorrimento da enxurrada que transporta as partículas de solo, como também o efeito da pulverização dos agregados do solo, eliminando o desprendimento das partículas causadas pelas gotas de chuva. Sobre a erosão hídrica, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ✔️ Gabarito: E

    O comando da questão pede a alternativa correta a respeito de 'erosão hídrica'. A alternativa "E" apresenta o conceito de um tipo de erosão hídrica, denominada erosão em sulcos ou ravina.

    Tipos de erosão hídrica:

    1- Superficial ou laminar: caracteriza-se pelo desgaste e arraste uniforme em toda a extensão da área sujeita ao processo erosivo.

    2- Sulcos ou ravinas: resulta das pequenas irregularidades na declividade do terreno que faz com que a enxurrada, concentrando-se em alguns pontos do terreno, atinja velocidade e volume suficientes para formar riscos mais ou menos profundos. São consideras ravinas as incisões que atingem até 50 cm de profundidade e largura.

    3- Voçorocas: são as feições erosivas que apresentam o mais avançado estágio de erosão, caracterizando-se pelo avanço das ravinas em profundidade até que as mesmas atinjam o nível d'água do terreno ou o lençol freático. Entre os diversos pesquisadores, considera-se a voçoroca como uma incisão com largura maior que 30 cm e profundidade maior que 60 cm.

    Fonte: http://www.ct.ufsm.br/engcivil/images/PDF/1_2015/TCC_LENNON.pdf


ID
3262897
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

A proteção do solo contra a erosão, bem como a mitigação de seus efeitos, pode ser feita com as práticas de conservação e de recuperação. Assim, pode-se cultivar o solo com menor impacto no ambiente. Com relação a essas práticas, relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta.


1. Práticas de caráter edáfico.

2. Práticas de caráter mecânico.

3. Práticas de caráter vegetativo.


( ) Fertilização e calagem.

( ) Terraços do tipo camalhão.

( ) Manejo de pastagens.

( ) Plantio em curvas de nível.

( ) Culturas em faixas.

( ) Reflorestamento.

( ) Evitar queimadas.

Alternativas
Comentários
  • Práticas vegetativas:

    Cobertura verde e morta

    Cordão vegetado

    Plantio em Faixas

    Consórcio de culturas

    Capina reduzida

    Quebra vento

    Práticas Edáficas:

    Fertilidade do solo – correção e manutenção com fertilizantes minerais e/ou orgânicos

    Preparo do solo e plantio – fazê-lo em curva de nível. Sempre que possível utilizar o Sistema Plantio Direto

    Adubação verde

    Rotação de culturas

    Compostagem

    Controle de queimadas

    Práticas Mecânicas:

    Terraceamento

    Bacias de retenção

    Barraginhas

    Valetas ou canaletas

    Cordão de pedras

    Paliçadas (sacos de terra e/ou madeira)

    Escadas de dissipação

    Locação de estradas e caminhos rurais (de terra)


ID
3262900
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Gleissolos são comuns nas baixadas úmidas, saturadas com água por períodos suficientes para que o ferro seja reduzido, removido, e o solo torne-se descolorido, com padrões acinzentados característicos. Qual é a sequência de conduta adequada para o seu manejo com fins conservacionistas?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Pergunta: Gleissolos são comuns nas baixadas úmidas, saturadas com água por períodos suficientes para que o ferro seja reduzido, removido, e o solo torne-se descolorido, com padrões acinzentados característicos. Qual é a sequência de conduta adequada para o seu manejo com fins conservacionistas?

    A) Drenagem; proteção contra inundações; construção de diques;

    B) Drenagem; licenciamento ambiental; extração de barro;

    C) Adequação legal; regularização ambiental; restauração florestal;

    D) Licenciamento ambiental; drenagem; extração de barro;

    E) Licenciamento ambiental; adubação; manejo de pastagens.

  • Eu não concordo com o gab não.... Para fins de conservação, a meu ver a letra A se enquadra melhor. Por que a construção de diques foi descartada por você Ramon? ...

  • Uso atual - Estes solos são mais cultivados com cana-de-açúcar e, em menores proporções, com arroz, algumas culturas de subsistência, pecuária de bovinos, caprinos e bubalinos, que tem como suporte alimentar as pastagens naturais ou plantadas.

    Potencialidades e limitações - Os Gleissolos apresentam limitações ao uso agrícola, devido à presença de lençol freático elevado e ao risco de inundações ou alagamentos frequentes. Apresentam em geral, fertilidade natural baixa à média, limitação moderada a forte ao uso de máquinas agrícolas, em condições naturais, devido o excesso d'água. Após drenados e corrigidas as deficiências químicas, esses solos prestam-se principalmente para pastagens, culturas anuais diversas, cana-de-açúcar, bananicultura e olericultura, entre outras.

    Fonte: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/territorio_mata_sul_pernambucana/arvore/CONT000gt7eon7k02wx7ha087apz2kfhpkns.html


ID
3262903
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

A sustentabilidade dos sistemas de produção agroflorestal na pequena propriedade está relacionada com a capacidade de suporte do meio em que estão inseridos. Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) O uso das espécies fruteiras conhecidas popularmente como coco (Cocus nucifera L.), graviola (Annona muricata L) e urucum (Bixa orellana L) inviabilizam a produtividade na agricultura familiar.

( ) Há de se quantificar anualmente a produção/produtividade de cada uma das espécies componentes dos seus respectivos sistemas agroflorestais.

( ) A cobertura do solo garantirá todo o aporte nutricional necessário à sustentabilidade da produção.

Alternativas

ID
3262909
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

A associação de árvores e cultivos agrícolas pode ser feita em diversas modalidades. Dentre as modalidades listadas a seguir, qual compõe esse sistema?

Alternativas
Comentários
  • ✔️ Gabarito: D

    A questão demandou conhecimento das modalidades de integração lavoura-pecuária-floresta, também chamado de iLPF. Além disso é importante atentar para um fato que o enunciado deixa claro: "associação de árvores e cultivos agrícolas". Com base nessa premissa, podemos eliminar as alternativas que contém espécies de gramíneas utilizadas para pastagem ("a", "c" e "e"). A letra "b" não apresenta cultivos florestais, apenas agricolas como milho e sorgo. Por este motivo, também está incorreta.

    a) Eucalipto-milho-capim braquiária.

    b) Milho consorciado com o sorgo. Falta o cultivo florestal.

    c) Grevílea consorciada com azevém (=um tipo de pastagem).

    d) Milho solteiro com renques de eucalipto.

    e) Rebrota do sorgo consorciado com capim tanzânia.


ID
3262912
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Para garantir o sucesso do plantio e obter povoamentos com boa produtividade e qualidade, é necessário cumprir uma sequência de atividades, além de utilizar mudas de bom padrão oriundas de sementes geneticamente melhoradas. Assinale a alternativa que melhor representa o cronograma de implantação florestal.

Alternativas
Comentários
  • ✔️ Gabarito: E

    A questão demandou conhecimento sobre etapas e cronograma de uma implantação florestal. Mais do que sair decorando a sequência das etapas é importante saber que umas etapas jamais devem ser precedida por outras. Por exemplo, um plantio nunca ocorre antes da etapa de preparo e limpeza do solo (é até lógico esse pensamento...). Com base nessa premissa, podemos eliminar seguramente as alternativas "b" e "c". Outro exemplo é: como realizar a limpeza do terreno antes de demarcar a área? Não faz sentido algum - elimina-se as alternativas "a" e "d".

    Por fim, é como falei...mais que sair decorando a sequência, se nos atentarmos parar um pensamento mais "lógico" podemos facilmente acertar a questão. Até porque a banca pode retirar ou incluir algumas etapas do cronograma.

    a) Limpeza do terreno – preparo do solo – combate às formigas – controle de plantas daninhas – demarcação da área – escolha do espaçamento – plantio.

    b) Demarcação da área – combate às formigas – controle de plantas daninhas – preparo do solo – escolha do espaçamento – plantio – limpeza do terreno.

    c) Demarcação da área – escolha do espaçamento – plantio – combate às formigas – controle de plantas daninhas – preparo do solo – limpeza do terreno.

    d) Limpeza do terreno – Demarcação da área – escolha do espaçamento – plantio – preparo do solo – combate às formigas – controle de plantas daninhas.

    e) Demarcação da área – limpeza do terreno – combate às formigas – preparo do solo – escolha do espaçamento – plantio – controle de plantas daninhas.


ID
3262915
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

A certificação florestal é um instrumento de Responsabilidade Social Empresarial (RSE), pois apoia o desenvolvimento da comunidade onde atua; promove a preservação do meio ambiente; favorece o investimento no bem-estar dos funcionários e seus dependentes e num ambiente de trabalho agradável; visa a implementação de comunicações transparentes e o retorno aos acionistas; promove a sinergia com os parceiros e a satisfação dos clientes e/ou consumidores. Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.


São atividades que aumentam a produtividade e conservam o meio ambiente e são aprovadas pelas auditorias de certificação:

I. o monitoramento de fauna e flora nas áreas naturais.

I. o manejo integrado de plantas daninhas.

III. a pesquisa para a utilização de agrotóxicos menos agressivos.

IV. o uso de queima controlada com autorização ambiental.

V. o cultivo mínimo do solo.

Alternativas
Comentários
  • ✔️ Gabarito: E

    São atividades que aumentam a produtividade e conservam o meio ambiente e são aprovadas pelas auditorias de certificação:

    I. o monitoramento de fauna e flora nas áreas naturais.

    II. o manejo integrado de plantas daninhas.

    III. a pesquisa para a utilização de agrotóxicos menos agressivos.

    IV. o uso de queima controlada com autorização ambiental - (mesmo quando autorizada, não é um método de conservação do meio ambiente).

    V. o cultivo mínimo do solo.


ID
3262918
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.

Reconhecendo-se a possibilidade e o potencial dos plantios de eucalipto também na produção de madeira grossa para fins mais nobres, é que nos últimos anos tem-se observado ações nesse sentido, conduzindo os plantios em rotações longas, utilizando-se vários desbastes cujo objetivo é a obtenção de madeira grossa no corte final. A época dos desbastes é definida pelo ponto em que se verifica a aproximação da estagnação do crescimento da floresta. Nessa ocasião, deve-se retirar em torno de _________ da área basal existente. No primeiro desbaste, dependendo da fertilidade do solo, das condições climáticas do local, do espaçamento inicial e do material genético, adota-se o método mecânico, retirando-se a sexta linha, o que representa _________ da área basal, sendo o restante, _________, completados com o desbaste por baixo.

Alternativas
Comentários
  • GABA. A

    NESTE SITE TEM EXPLICANDO O QUE SIGNIFICA CADA DESBASTE E QUAIS SÃOS OS TIPOS.

    https://www.ibflorestas.org.br/conteudo/tipos-de-desbastes-de-plantios-florestais

    Só não encontrei nenhuma referência à estas porcentagens.


ID
3262921
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Nos projetos de florestamento e reflorestamento, há que ser respeitada a NR-31 que dispõe sobre a Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura. Em relação à ergonomia no ambiente de trabalho, o empregador rural ou equiparado deve adotar princípios que visem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar melhorias nas condições de conforto e segurança no trabalho. Sobre esse assunto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ✔️ Gabarito: C

    NORMA REGULAMENTADORA 31 - NR 31

    31.10 Ergonomia

    31.10.2 É vedado o levantamento e o transporte manual de carga com peso suscetível de comprometer a saúde do trabalhador.

    http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr31.htm

  • Sobre a Alternativa E

    A Comissão Permanente Regional Rural - CPRR terá as seguintes atribuições:

    a) estudar e propor medidas para o controle e a melhoria das condições e dos ambientes de trabalho rural;

    http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr31.htm

  • GABA. C

    31.10 Ergonomia

    31.10.1 O empregador rural ou equiparado deve adotar princípios ergonômicos que visem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar melhorias nas condições de conforto e segurança no trabalho.

    31.10.2 É vedado o levantamento e o transporte manual de carga com peso suscetível de comprometer a saúde do trabalhador.

    31.10.3 Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas deve receber treinamento ou instruções quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes.

    31.10.4 O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua saúde, segurança e capacidade de força.

    31.10.5 Todas as máquinas, equipamentos, implementos, mobiliários e ferramentas devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização, movimentação e operação.

    31.10.6 Nas operações que necessitem também da utilização dos pés, os pedais e outros comandos devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance e ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a ser executado.

    31.10.7 Para as atividades que forem realizadas necessariamente em pé, devem ser garantidas pausas para descanso.

    31.10.8 A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

    31.10.9 Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica devem ser incluídas pausas para descanso e outras medidas que preservem a saúde do trabalhador.


ID
3262924
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

A fertilização do solo é um dos principais meios para se obter ganhos de produtividade de plantas. Em geral, os solos destinados para reflorestamento são carentes de nutrientes, exigindo, portanto, a realização de uma adubação. De posse dos resultados da análise química do solo, faz-se a recomendação de adubação, de acordo com os níveis mínimos exigidos para as espécies de eucalipto, considerando diferentes incrementos médios anuais (ICA). Considerando a tabela a seguir, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

Tabela. Níveis mínimos de nutrientes no solo para o crescimento do eucalipto.


Nutriente Nível mínimo para 30m3 ha-1 ano-1 de ICA

P (mg dm-3) 5,3

K (mg dm-3) 60,0

Ca (cmolc dm-3) 0,60

Mg (cmolc dm-3) 0,13


Em que: Massa molar: P: 30,9g/mol; K: 39,1 g/mol; Ca: 40,1 g/mol; Mg: 24,3 g/mol


I. A ordem de quantidade mínima de nutrientes no solo a ser considerada é de K > P > Ca > Mg.

II. A recomendação de adubação da cultura do eucalipto leva em consideração os níveis dos nutrientes no solo e as exigências da espécie vegetal.

III. A aplicação do calcário para a cultura do eucalipto não tem como função adubar o solo, mas sim corrigir o seu nível de pH.

Alternativas
Comentários
  • A adubação do eucalipto é uma prática intensamente utilizada no Brasil, pois se as árvores não obtiverem os nutrientes essenciais em quantidades adequadas ao seu desenvolvimento, elas não conseguem crescimento satisfatório, ocasionando, assim, baixa produtividade.

    A adubação é feita principalmente em função da análise química do solo, e normalmente é realizada em duas etapas. A primeira, chamada de adubação fundamental, é realizada durante o plantio, utilizando-se nitrogênio, fósforo e potássio. A segunda etapa, chamada de adubação de manutenção, é realizada durante o desenvolvimento das árvores, quando apresentam de 30 a 36 meses de idade. Na adubação de manutenção, normalmente é aplicado apenas o potássio. Quando os solos são muito ácidos e com baixas concentrações de cálcio e magnésio, é comum a aplicação de calcário dolomítico, não com o objetivo de corrigir o pH do solo, mas sim, como adubação para elevar os teores destes nutrientes no solo. Na prática não são aplicadas doses elevadas de calcário no plantio. Caso sejam necessárias doses elevadas, ela é dividida em duas aplicações. A primeira antes do plantio e a segunda junto com a adubação de manutenção.

    FONTE:EMBRAPA

  • Alguém saberia dizer o erro da alternativa I?


ID
3262930
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

A elaboração e a avaliação de projetos florestais podem ser fundamentadas considerando fatores relacionados:


1. à localização;

2. ao clima;

3. à infraestrutura da região;

4. aos insumos necessários.


( ) Precipitação.

( ) Vias de acesso.

( ) Bens de capital.

( ) Mão de obra.

( ) Topografia.


Referente ao assunto, relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • GABA. E

    Fiz por exclusão, sabendo que precipitação é relacionada ao clima, o 2 é o primeiro.... o restante foi fácil.


ID
3262933
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Em sistemas mecanizados, o corte de cultivos florestais é feito com diversas máquinas nacionais e importadas que estão disponíveis no mercado. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    A) O harvester é um trator florestal que realiza as atividades de derrubada, desgalhamento processamento e empilhamento das toras dentro do talhão;

    B) O feller-skidder como o nome já diz tenta reunir em uma máquina as características de um feller-buncher com as de um skidder, em específico um clambunk-skidder. Com o cabeçote ele realiza o corte das árvores e as coloca sobre um implemento, uma garra invertida;

    C) Feller ou trator florestal derrubador e o feller-buncher ou trator florestal derrubador acumulador são dois equipamentos semelhantes em quase toda sua estrutura, coma diferença que o feller-buncher tem a capacidade de acumular árvores em seu cabeçote;

    D) Delimber ou Limbing é um processo de remoção dos galhos e ramos de uma árvore; 

    E) Tree-puller é um removedor de árvores completas (com raiz).


ID
3262936
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Os estágios de regeneração de florestas nativas ocorrem em áreas onde a floresta original foi suprimida para usos alternativos da terra e em florestas primárias que sofreram perturbações antrópicas ou naturais. O controle desses efeitos pode favorecer a recuperação ao estágio clímax e o manejo florestal. Dentre as ações para regeneração, inclui-se

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Dentre as ações de regeneração no manejo florestal, inclui-se assistir a regeneração natural e, ou, artificial, mediante capinas e adubações, quando necessário.

  • Para quem quer ter o livro:

    http://www.uesc.br/editora/livrosdigitais2016/recuperacao_ambiental_da_mata_atlantica_nova.pdf


ID
3262939
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Considerando as operações silviculturais necessárias ao manejo de floresta natural, antes da seleção e marcação de árvores comerciais e retidas, é necessário

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    O inventário pré-exploratório é, em geral, realizado a uma intensidade de 100%, com detalhes que chegam ao nível de localização espacial das árvores a serem abatidas. As informações geradas são a base fundamental para a planificação da exploração florestal.

    https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNPF-2009-09/4844/1/jnsilva2.pdf


ID
3262942
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Com relação ao manejo de florestas naturais, o tempo de espera do talhão manejado, até o próximo período de exploração, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Ciclo de corte = Período de tempo necessário para que a floresta se recupere após a exploração florestal antes que seja possível uma segunda exploração. Pelas normas brasileiras (Instrução Normativa MMA 05/2006 e Resolução CONAMA 406/2009), o ciclo de corte deve estar entre 25 e 35 anos se a exploração for feita de forma mecanizada.

    fonte: http://ift.org.br/wp-content/uploads/2014/11/Informativo-T%C3%A9cnico-1.pdf

  • Segundo o novo código florestal:

    Art. 22. Considera-se pousio a prática que prevê a interrupção de atividades ou usos agrícolas, pecuários ou silviculturais do solo por até dez anos para possibilitar a recuperação de sua fertilidade. Art. 22. Considera-se pousio a prática que prevê a interrupção de atividades ou usos agrícolas, pecuários ou silviculturais do solo por até dez anos para possibilitar a recuperação de sua fertilidade.

  • Segundo o novo código florestal:

    Art. 22. Considera-se pousio a prática que prevê a interrupção de atividades ou usos agrícolas, pecuários ou silviculturais do solo por até dez anos para possibilitar a recuperação de sua fertilidade. Art. 22. Considera-se pousio a prática que prevê a interrupção de atividades ou usos agrícolas, pecuários ou silviculturais do solo por até dez anos para possibilitar a recuperação de sua fertilidade.


ID
3262945
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Portaria n° 443, de 17 de dezembro de 2014, do Ministério do Meio Ambiente, reconhece como espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção aquelas constantes da “Lista Nacional Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção”. A esse respeito, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ✔️ Gabarito: B

    PORTARIA MMA Nº 443/2014

    Art. 3º Para as espécies da Lista, classificadas na categoria Vulnerável (VU), poderá ser permitido o manejo sustentável, a ser regulamentado por este Ministério e autorizado pelo órgão ambiental competente, e atendendo minimamente os seguintes critérios:

    I - não ser objeto de proibição em normas específicas, incluindo atos internacionais;

    II - estar em conformidade com a avaliação de risco de extinção de espécies;

    III - existência de dados de pesquisa, inventário florestal ou monitoramento que subsidiem tomada de decisão sobre o uso e conservação da espécie; e

    IV - adoção de medidas indicadas nos PAN, quando existentes. 


ID
3262948
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

A Instrução Normativa MMA n° 5, de 11 de dezembro de 2006, estabelece procedimentos técnicos para elaboração, apresentação, execução e avaliação técnica de Planos de Manejo Florestal Sustentável – PMFS – nas florestas primitivas e suas formas de sucessão na Amazônia Legal. Assinale a alternativa que apresenta alguns dos elementos componentes desses projetos.

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO III

    DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL PARA A PRODUÇÃO DE MADEIRA 

    Seção I - Dos parâmetros de limitação e controle da produção para a promoção da sustentabilidade

    Art. 5º A intensidade de corte proposta no PMFS será definida de forma a propiciar a regulação da produção florestal, visando garantir a sua sustentabilidade, e levará em consideração os seguintes aspectos:

    II - ciclo de corte inicial de no mínimo 25 anos e de no máximo 35 anos para o PMFS Pleno e de, no mínimo, 10 anos para o PMFS de Baixa Intensidade;

    Art. 7º O Diâmetro Mínimo de Corte (DMC) será estabelecido por espécie comercial manejada, mediante estudos, que observem as diretrizes técnicas disponíveis, considerando conjuntamente os seguintes aspectos:

    I - distribuição diamétrica do número de árvores por unidade de área (n/ha), a partir de 10cm de Diâmetro à Altura do Peito (DAP), resultado do inventário florestal da UMF;

    II - outras características ecológicas que sejam relevantes para a sua regeneração natural;

    III - o uso a que se destinam.


ID
3262951
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Resolução CONAMA n° 392, de 25 de junho de 2007, classificou a vegetação primária e secundária de regeneração de Mata Atlântica no Estado de Minas Gerais. Com base no exposto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • ✔️ Gabarito: D

    RESOLUÇÃO CONAMA no 392, de 25 de junho de 2007 (http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=537)

    Art. 2 Os estágios de regeneração da vegetação secundária das formações florestais a que se referem os arts. 2o e 4o da Lei no 11.428, de 22 de dezembro de 2006, passam a ser assim definidos:

    I - FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL 

    c) Estágio avançado: 1. estratificação definida com a formação de três estratos: dossel, subdossel e subbosque; (...)

    II - FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA DENSA E FLORESTA OMBRÓFILA MISTA 

    c) Estágio avançado: 1. estratificação definida com a formação de três estratos: dossel, subdossel e subbosque; (...)

  • Complementando:

    São espécies indicadoras de FED em estágio inicial:

    Arbóreas - Myracrodruon urundeuva (aroeira-do-sertão), Anadenanthera colubrina (angico), Piptadenia spp., Acacia spp., Aspidosperma pyriflolium, Guazuma ulmifolia, Combretum spp.;

    Arbustivas - Celtis iguanaea (esporãode-galo), Aloysia virgata (lixinha), Mimosa spp, Calliandra spp., Hibiscus spp., Pavonia spp., Waltheria spp., Sida spp., Croton spp., Helicteres spp., Acacia spp.;

    Cipós - Banisteriopsis spp., Pithecoctenium spp., Combretum spp., Acacia spp., Merremia spp, Mansoa spp, Bauhinia spp., Cissus spp.

    Cecropia spp. (embaúba), Vismia spp. (ruão) e Solanum spp são espécies indicadoras de FOM, FES e FOD em estágio inicial, o que torna a alternativa B incorreta.


ID
3262954
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.

A sucessão ecológica pode ser descrita como um fenônemo no qual uma dada comunidade vegetal é progressivamente substituída por outra ao longo do tempo e em um mesmo local. Esses grupos sucessionais apresentam características biológicas diferenciadas. Espécies _________, por exemplo, em geral produzem grande número de sementes, dispersas por animais, e apresentam crescimento _________ da planta, mas geralmente com ciclo de vida _________, pois constituem comunidades com baixa diversidade e alta densidade populacional.

Alternativas
Comentários
  • GABA. E

    sucessão ecológica é uma sequência de alterações graduais e progressivas na comunidade de um ecossistema , as quais podem ocorrer após uma perturbação ou após o surgimento de um novo habitat. Em uma sucessão ecológica, observamos progressivamente a mudança na composição e na estrutura das comunidades, até que ocorra o estabelecimento da comunidade clímax, ou seja, de uma comunidade estável.

    A sucessão ecológica primária acontece em ambientes que anteriormente não haviam sido ocupados por outros organismos, ou seja, em áreas praticamente sem vida. A sucessão ecológica secundária acontece em áreas que já apresentaram uma comunidade. Nesse caso o que se observa é que aquela área sofreu algum tipo de distúrbio, o que causou a destruição de sua comunidade original.

    A sucessão ecológica secundária pode ser observada, por exemplo, em áreas desmatadas, regiões atingidas por furacões e clareiras. Nesses locais podem ser encontrados vestígios de alguns organismos, como sementes e raízes, e, devido a esse fator, essa sucessão ocorre de maneira mais rápida do que a primária. Além disso, pelo fato de que naquela área já houve uma comunidade, temos um território mais propicio ao desenvolvimento de espécies.

    Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sucessoes-ecologica.htm


ID
3262957
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Dentre as metodologias de recuperação de áreas degradadas, menciona-se o aproveitamento da regeneração natural, o plantio de mudas nativas, a semeadura direta, o uso de poleiros, entre outros. Em situações com uso agrícola intenso e recorrência de queimadas, as melhores opções para favorecer o processo de restauração serão:

Alternativas
Comentários
  • Em situações com uso agrícola intenso e recorrência de queimadas, as melhores opções para favorecer o processo de restauração

    As palavras-chave para resolução da questão estão marcadas acima. Como na área hipotética há uso agrícola intenso e queimadas frequentes, desta forma é necessário recobrimento "rápido" do solo, por meio de plantio de mudas ou semeadura direta.

    Regeneração natural, pode ser possível se houver "manchas" florestais no entorno, mas é um processo demorado.

    Poleiros também é um método de restauração/recuperação, mas como a questão informa que há frequentemente fogo, pode-se supor que este afugentem os animais, tornando o processo moroso.


ID
3262960
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

O conhecimento do nome das plantas é uma necessidade básica para toda e qualquer atividade florestal. A identificação correta facilita o acesso ao conhecimento já existente sobre uma determinada espécie. Em qualquer dos sistemas de classificação de táxones, sua precisão será maior à medida que se tornam mais homogêneos. A entidade taxonômica básica, de qualquer sistema, é sempre a espécie. Assinale a alternativa que apresenta a sequência hierárquica ascendente de análise taxonômica do reino vegetal.

Alternativas
Comentários
  • Mnemônio para lembrar:

    ReDiCOFaGE


ID
3262963
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Um erro, em termos de amostragem, é evidenciado quando se detecta uma diferença da estimativa em relação ao valor verdadeiro ou paramétrico. Os erros, em inventários florestais, podem ser classificados em:


1. erros amostrais;

2. erros não amostrais;

3. erros sistemáticos;

4. erros aleatórios.


( ) Somente podem ser reduzidos mediante cuidados gerenciais e técnicos, como o controle e aferição dos equipamentos.

( ) Ocorrem quando existe dependência funcional pela magnitude ou direção do erro, como, com o uso de uma trena mais longa que o normal.

( ) Podem ser reduzidos com o uso de métodos e processos adequados.

( ) Ocorrem de forma imprevisível e tendem a se anular se o número de medições for grande.


Relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Os erros, em inventários florestais, podem ser classificados em:

    1. erros amostrais;

    2. erros não amostrais;

    3. erros sistemáticos;

    4. erros aleatórios.

    (2) Somente podem ser reduzidos mediante cuidados gerenciais e técnicos, como o controle e aferição dos equipamentos.

    (3) Ocorrem quando existe dependência funcional pela magnitude ou direção do erro, como, com o uso de uma trena mais longa que o normal.

    (1) Podem ser reduzidos com o uso de métodos e processos adequados.

    (4) Ocorrem de forma imprevisível e tendem a se anular se o número de medições for grande.

  • Erro de amostragem: trata-se do erro que se incorre por se avaliar apenas parte da população.

    Segundo Shiver e Borders (1996), três fatores aumentam a probabilidade de ocorrência do erro de amostragem: o tamanho da amostra, a variabilidade das unidades de amostra dentro da população e o método de seleção das unidades de amostra. É notório que amostras maiores, selecionadas sem tendência, propiciam estimativas com menor porcentagem de erro. Se todas as unidades de amostra que compõem uma população fossem amostradas (inventário 100%), o erro de amostragem seria igual a zero.

    Erros de não-amostragem: são aqueles que não são advindos do processo de amostragem.

    Segundo Husch et al. (2003), os erros de não-amostragem podem contribuir significativamente para o erro da estimativa de um inventário, podendo ser, inclusive, maior que o erro de amostragem. Precauções devem ser tomadas para minimizar a ocorrência desses tipos de erros, pois, uma vez que ocorram, são difíceis de detectar e eliminar; podem ocorrer tanto para o inventário total ou 100% quanto para inventários por amostragem.

    Os erros de não-amostragem podem ocorrer de várias maneiras, mas principalmente devido a equívocos na alocação das unidades de amostra, nas tomadas de dados (medições de árvores) ou no registro dos dados ou das observações, emprego de métodos falhos na compilação e erros no processamento dos dados (cálculos, uso de estimadores tendenciosos, falhas nos softwares utilizados etc.).

    Os erros de não-amostragem podem ser classificados em dois tipos gerais, dependendo da forma de como eles surgem (excluindo os erros grosseiros ocasionais devido a descuidos ou desatenção):

    1) Erros de medição, de ocorrência casual.

    2) Erros consistentes, causando tendência “bias”.

    Se os erros de medição ocorrerem casualmente, é esperado que a sua média se aproxime de zero. Se a média dos erros é diferente de zero, a tendência é introduzida, causando erros sistemáticos nas estimativas ou “bias”.

    Fonte: http://www.mensuracaoflorestal.com.br/capitulo-3-teoria-de-amostragem

    Erros sistemáticos: estes erros têm causas diversas e influem na medida sempre num mesmo sentido, para mais ou para menos em relação ao verdadeiro valor da grandeza. Por exemplo, a falta de calibração de um instrumento.

    Erros estatísticos: estes erros são resultantes de variações aleatórias da medida devido a fatores não controlados. Por exemplo, a presença de corrente de ar quando se realiza uma medida de massa em uma balança muito sensível.

    Fonte: http://www.mensuracaoflorestal.com.br/capitulo-1-principios-e-unidades-de-medida


ID
3262966
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Nos trabalhos de coleta de sementes de espécies florestais nativas voltados à restauração de ecossistemas florestais, normalmente não existe apenas uma espécie-alvo, mas um maior número possível de espécies que estejam dispersando sementes naquele momento. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ZOBEL et al. (1958) e SNYDER (1972) definem um pomar de sementes como sendo uma plantação clonal ou por mudas, de árvores selecionadas geneticamente, isoladas para reduzir a polinização de fontes externas geneticamente inferiores.

    https://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr16/cap01.pdf


ID
3262969
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

A tecnologia de produção de mudas florestais teve grande avanço no decorrer dos anos. Durante esse percurso, diversos fatores contribuíram para o insucesso do empreendimento, como as pragas e doenças. Considere as táticas de controle listadas a seguir e assinale a alternativa com a afirmação correta.


1. Uso de piretroides com uso de pulverização.

2. Retirada de entulhos da área do viveiro.

3. Instalação de armadilhas para capturar insetos.

4. Adubação e irrigação adequada.

5. Coleta manual de insetos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    1. Uso de piretroides com uso de pulverização (químico);

    2. Retirada de entulhos da área do viveiro (processo físico - uso de máquinas/mecânico);

    3. Instalação de armadilhas para capturar insetos (processo físico - manual);

    4. Adubação (químico) e irrigação adequada (o simples ato de irrigar as plantas não é controle químico - isso que tonar a alternativa D errada);

    5. Coleta manual de insetos (processo físico - manual/não mecanizado).

    Controle cultural é aquele que faz uso das práticas silviculturais para reduzir a presença de pragas e patógenos, ou seja, todas as técnicas citadas na questão.


ID
3262972
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.

O processo de formação do embrião das sementes denomina-se embriogênese. Nas angiospermas, a _________ fertilização da célula-ovo e a do núcleo polar (dentro do óvulo), pelo núcleo espermático, produz um zigoto diploide e um endosperma _________, respectivamente. O endosperma pode fornecer nutrientes ao embrião em formação e/ou à plântula durante a emergência no solo. Por outro lado, o zigoto desenvolve-se em um embrião e dará origem ao que será conhecido como uma planta adulta, após a germinação. O embrião das _________ contém dois sistemas primários de órgãos – o eixo embrionário e os cotilédones. Esses órgãos têm funções distintas durante o desenvolvimento e são compostos de três camadas básicas de tecido – _________, procâmbio e meristema fundamental – os quais originarão a epiderme, o tecido vascular e o parenquimatoso na plântula jovem, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • O processo de formação do embrião das sementes denomina-se embriogênese. Nas angiospermas, a dupla_________ fertilização da célula-ovo e a do núcleo polar (dentro do óvulo), pelo núcleo espermático, produz um zigoto diploide e um endosperma triploide_________, respectivamente. O endosperma pode fornecer nutrientes ao embrião em formação e/ou à plântula durante a emergência no solo. Por outro lado, o zigoto desenvolve-se em um embrião e dará origem ao que será conhecido como uma planta adulta, após a germinação. O embrião das angiospermas_________ contém dois sistemas primários de órgãos – o eixo embrionário e os cotilédones. Esses órgãos têm funções distintas durante o desenvolvimento e são compostos de três camadas básicas de tecido – protoderme_________, procâmbio e meristema fundamental – os quais originarão a epiderme, o tecido vascular e o parenquimatoso na plântula jovem, respectivamente.

  • ✔️ Gabarito: A

    Apenas complementando o comentário da @Vanessa Costa.

    Nas angiospermas ocorre a dupla fecundação, sendo que uma célula espermática fusiona-se com a oosfera, e a outra funde-se com os núcleos polares. A célula espermática que penetrou na oosfera dá origem ao zigoto diploide, que posteriormente formará o embrião. Já a outra célula espermática dá origem a um núcleo triploide, que, posteriormente, após várias divisões, formará o endosperma, responsável por fornecer nutrientes ao embrião.(https://alunosonline.uol.com.br/biologia/dupla-fecundacao-nas-angiospermas.html)

    Os tecidos meristemáticos primários são a protoderme, o meristema fundamental e o procâmbio. A protoderme é o meristema que origina a epiderme. Já o meristema fundamental origina o parênquima, o colênquima e o esclerênquima. O procâmbio é responsável pela formação dos tecidos vasculares primários, ou seja, o xilema e o floema. (https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/tipos-tecidos-vegetais.htm)