SóProvas



Prova AOCP - 2016 - Prefeitura de Juiz de Fora - MG - Arquiteto


ID
2091403
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em relação ao texto “O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    [...] Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

    Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

    O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. [...]

     

  • A questão basicamente se resume  em diferenciar   quem é o "surrealista" e quem é o "psicanalista"                                                                                        SURREALISTA=SALVADOR DALÍ                    PSICANALISTA=SIGMUND FREUD                                                                                                                        GAB=B

  • Alguém pode me explicar o erro das letras D e E?

    Obrigada

  • Salvo se eu estiver equivocado, a letra D está errada pois na assertiva: 

    o trecho "já que" nos dá ideia de que a causa do distanciamento entre a ciência e a arte é pelo fato de a arte ser produzida de modo intuitivo pelo homem comum,

    enquanto no texto, percebe-se no excerto "com isso" que a causa do distanciamento da arte veio pelo fato de o trabalho científico se distanciar do homem comum.

     

  • Entendo que tanto a alternativa B quanto a D estão corretas. Comentários do professor, pf!!!

  • Gabarito B

    Mas eu discordo que "movimento artístico do surrealismo",que abrange diversos artistas, possa ser entendido como " Salvador Dali", uma pessoa apenas.

     

    O texto diz:

     

    "O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou... "

     

    E a alternativa B afirma:

     

    "A apropriação que o surrealista Salvador Dalí fez..."

    _________________

    Em relação ao erro da D, parece que a alternativa EXTRAPOLA a interpretação do texto ao afirmar: 

     

    "...já que a arte é produzida de modo intuitivo por esse homem comum."

     

    BONS ESTUDOS!

    Erros, avisem-me  in box.

  • GABARITO LETRA B

     

     

     

     

     

     

    a) INCORRETA - a palavra respectivamente já torna a assertiva errada.

     Em um contexto pós-revolução científica, é por meio dos trabalhos de Sigmund Freud e Salvador Dalí, os quais representam respectivamente o movimento artístico do surrealismo e o pensamento científico da psicanálise, que se estabeleceu um diálogo entre a arte e a ciência. 

     

    b) CORRETA

     "Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise."

    "O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias."

     

    c) INCORRETA - ELES NÃO CONSEGUIRAM DIALOGAR

    "A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. "

     

    d) INCORRETA - parece que a alternativa EXTRAPOLA a interpretação do texto ao afirmar: 

    "...já que a arte é produzida de modo intuitivo por esse homem comum."

    Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

     

    e) INCORRETA - Um dos diálogos entre a ciência e a arte se estabeleceu na psicanálise e no surrealismo.

    "Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise."

  • Acertei - Porém, em 10 minutos.

  • Nao entendi o erro da letra E

  • LUCIA, O DIÁLOGO ENTRE CIÊNCIA E ARTE SE ESTABELECEU ENTRE AS TEORIAS DE FREUD E AS PINTURAS SURREALISTAS, COM DESTAQUE PARA AS DO PINTOR SALVADOR DALÍ. POSTERIORMENTE, FREUD AINDA ANALISOU UM QUADRO DE DALÍ DURANTE O ENCONTRO. PORTANTO, HOUVE UMA TROCA DE INFORMAÇÕES, NOS DOIS POLOS.

     

    A ALTERNATIVA E) AO AFIRMAR QUE TAL DIÁLOGO FOI FEITO NA PSICANÁLISE (UM DOS POLOS DO DIÁLOGO), DE CERTO MODO AFIRMA QUE HOUVE UM MONÓLOGO, O QUE NÃO É CORRETO, POIS PARA ESTABELECER UM DIÁLOGO É NECESSÁRIO 2 POLOS PARA REALIZAR A TROCA DE INFORMAÇÕES.

     

    NÃO CONCORDO COM O GABARITO, POIS "APROPRIAÇÃO DE DALÍ" É UM TERMO QUE POSSUI INTERPRETAÇÃO AMPLA, ALÉM DO FATO DE IGUALAR UM PINTOR A TODO UM MOVIMENTO ARTÍSTICO É EXTRAPOLAÇÃO. MAS VIDA QUE SEGUE... 

     

     

  • Sobre a alternativa B:

     

    "(...) por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. (...)"

     

    Posso estar errado , e me corrijam se for o caso , mas acredito que os pronomes no segundo Período estão retomando o trabalho científico.  Então , temos um duplo afastamento DO TRABALHO CIENTÍFICO.

    1- O trabalho científico se afastou do homem comum, devido à valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor trazidos pela revolução científica.

    2-  O trabalho científico se afastou também da arte , pois temos o contraponto da metodologia experimental versus a intuidade da arte  ( ciência versus arte)

     

    Deste modo , a alternativa D peca ao dizer que a causa do afastamento é "a arte ser produzida pelo homem comum".  A causa do afastamento foi o aumento da racionalização trazida pela revolução científica , que se contrapõe à intuitividade da ciência.

  • Tbm não entendi o erro da E!!

  • João, sobre a alternativa B, a palavra  "talhada" concorda com a palavra "arte", de sorte que quem "o faz de maneira basicamente intuitiva" é a "arte", não o trabalho científico.

  • Complicado  resolber questõs de interpretação de texto dessa Banca

    ...é um representante do difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência, do qual trata o texto. Considerei a b errada por não concordar que houve um possível diálogo entre a arte e a ciência.

    MAIS difícil do que interpretar esses textos difíceis é Interpretar as Alternativas que a Banca coloca, com frases confusas feitas para confundir

  • A alternativa D) possui um erro intrínseco de grafia. A conjunção abaixo deveria ser causal (na medida em que) e não proporcional como foi colocada erroneamente, veja:

    Por meio da revolução científica, apesar de terem trazido inegáveis avanços para a humanidade, ciência e arte se distanciaram à medida que o trabalho científico se distanciou do homem comum, já que a arte é produzida de modo intuitivo por esse homem comum.

  • resumindo as opcoes:

    a- dialogo entre arte e ciencia em um contexto pós-revolução científica. "pós-revolução científica" foge do texto

    b- dali usou a obra em espanhol para representar sonhos, um ato que tem valor comunicativo no contexto de "diálogo entre a arte e a ciência "

    c- eles nao falaram de ninguem

    d- o trabalho nao se distanciou da arte porque ela é produto do homem

    e- o livro sozinho nao fez nada. foi o dali lendo o livro e o usando em seu trabalho que representou "Um dos diálogos entre a ciência e a arte "

  • Um dos erros que encontrei na alternativa "D", na qual tive maior dificuldade de compreensão é o seguinte: o texto afirma: Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Assim, quem trouxe avanços inegáveis para a humanidade foi a revolução científica e não ciência e arte, por meio da revolução científica, como afirma a alternativa: por meio da revolução científica, apesar de terem (ciência e arte) trazido inegáveis avanços para a humanidade, ciência e arte se distanciaram à medida que...


ID
2091406
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

No trecho “Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva.”, o pronome em destaque

Alternativas
Comentários
  • Não entendi, alguém poderia explicar as alternativas? 

  • Nao entendi

  • Também não entendi.

  •  

    GABARITO: D

    Vou tentar explicar bem detalhado, para os colegas que não entenderam.

     

    Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. 

    Resumindo a frase que deve ser interpretada:

    A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA TORNOU O TRABALHO CIENTÍFICO DISTANTE DO HOMEM COMUM.

     

     REVOLUÇÃO CIENTÍFICA= sujeito

     TORNOU = verbo VTD

      TRABALHO CIENTÍFICO= objeto direto (OD)- é um complemento do verbo

     

    Com isso, distanciou-o também da arte...

    O sujeito da frase está oculto (sujeito=a revolução científica)

    O verbo é "distanciou"= VTD

    O pronome oblíquo átono "o" atua como o complemento do verbo = OD. Além disso, retoma a expressão "trabalho científico" (quem se distanciou da arte?  o trabalho científico)

     

     

     

    obs. comentário opinativo.

  • Gabarito: D

    Pronomes como "o" remeten-se à construções não precedidas de preposição (o.d.), enquanto que "lhe" remete-se ou está ligado a objetos indiretos.

  • No trecho do texto: "{...}.Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum.{...}"

     

    Entende-se que: "A revoluçao científica tornou o trabalho científico distante do homem comum".

     

                             "{A revoluçao científica} {tornou} {o trabalho científico} {distante} {do homem comum}".

                                 sujeito simples        V.T.D.I.              O.D.          adv.tempo            O.I.

     

      O verbo "tornar" - "tornou" aqui está como verbo bitransitivo, pois tem sentido de "alterar, modificar, ou passar a possuir uma nova condiçao, estado". Tornou o que? "o trabalho científico distante";  De quem? "do homem comum". (do (de+o) = preposiçao)

     

    Sendo assim: “Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva.”

     

                                    (ele/ela) "{distanciou}-o {também} {da arte}"  >  ("a revoluçao científica distanciou o trabalho científico também da arte")

                    (Sujeito Elíptico)     V.T.D.I   O.D.   adv.      O.I.

     

    O pronome oblíquo átono "o" tem função de O.D. na oração e também só pode retomar o O.D. da oração anterior porque objetos diretos não são preposicionados. "O(s), a(s)" são SEMPRE O.D., enquanto o "lhe(s)" SEMPRE O.I. O verbo "distanciar" - "distanciou" neste caso é bitransitivo, com sentido de "afastar, pôr distante". Distanciou o que? = "o" (o trabalho científico) - O.D.; De quem? = "da arte" - O.I. (da = de+a = preposição). Para achar o sujeito: Quem distanciou-o também da arte? (ele/ela) "distanciou" - 3ª p. do singular = Sujeito Elíptico que faz referência a "A revoluçao científica". O "também" é um advérbio de inclusão.

     

     

  • "[...]por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum."
    Nessa oração, "homem comum" seria complemento nominal de "distante"?
    Grata! :)

  • Impressão minha ou o próprio texto está escrito errado? Não deveria haver uma vírgula depois do "que"?

     

    "Com isso, distanciou-o também da arte, que, talhada para captar a essência humana (aposto explicativo entre vírgulas), o faz de maneira bastante intuitiva."

     

  • Para compreender melhor fica assim

    A revolução científica tornou  o trabalho científico distante do homem comum com isso distanciou-o(o trabalho científico) também da arte.

    Confundi também, é preciso ler com muita atenção para visualizar

  • Regência do verbo distanciar: distanciar algo de alguém - VTDI. Distanciou o trabalho científico do (contração da preposição de + o) homem; "trabalho científico" é OD e "do homem" OI. O pronome oblíquo átono "o" exerce somente função sintática de OBJETO DIRETO. Logo, é evidente a retomada de "trabalho científico.

  • A redação das alternativas ficou ambígua, levando muitos ao erro

  • Que é OD não há dúvidas...

    Para perceber que o referente é "trabalho científico" e não o "homem comum" basta analisar o contexto que facilmente se percebe que ele trata do distanciamento entre trabalho científico e arte. Aliás, o próprio título do texto já indica o contexto.

  • Importante lembrar que os POA's só exercem função de OD (normalmente) e Sujeito (raramente)

    Com essa informação você já mata 3 alternativas

    Bons estudos!

  • Marca ai pro Qc explicar!

  • “Se A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, TROUXE avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também TORNOU O TRABALHO CIENTÍFICO distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva.”

    O termo em destaque, ‘o’, é classificado morfologicamente como Pronome Pessoal do caso Oblíquo, destarte exerce função sintática de Complemento Verbal - Objeto Direto ou Objeto Indireto - no caso o verbo ‘distanciar’ apresenta sujeito oculto/desinencial (A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA) e é um verbo transitivo direto que tem como complemento o Pronome Pessoal do caso Oblíquo ‘o’, o qual retoma a expressão ‘trabalho científico’.

  • QUESTÃO TOP!!! 

  • Eu errei mas daria pra ter acertado da análise do final da frase:

     

    1) "... do homem comum";

     

    2) "... da arte."

     

    Logo, o pronome em destaque não poderia se referir ao termo "homem comum".

  • Letra D. O trabalho cientifico se distanciou do homem comum e também da arte. O texto quis dizer isso. Bons estudos

  • Em 06/06/2018, às 11:21:32, você respondeu a opção B. Errada!

    Em 05/06/2018, às 12:19:10, você respondeu a opção B. Errada!

    Em 25/04/2018, às 11:03:46, você respondeu a opção A. Errada!

     

     

    LEGAL A VIDA

  • Quem distância, distância alguém de algo! Objeto Direto; Objeto Indireto;

    Gab: D

  • A) É um objeto direto.

    -

    B) "Homem comum" é um Complemento Nominal.

    -

    C) "Homem comum" é complemento nominal, não um sujeito.

    -

    D) Gabarito: "O" é um objeto direto, bem como "o trabalho científico", que é complemento da forma verbal "Tornou" --> Tornou O TRABALHO

    CIENTÍFICO...

    -

    E) Não é objeto indireto, mas objeto direto e "o trabalho científico" é aquilo como visto nos comentários anterior.

    -

    Se errei em algo, PM! 

  • Não compreendi essa questão. Alguém poderia me explicar?

  • d-

    quem distancia, distancia ALGO. objeto direto.

    resmunido o periodo, fica facil compreender o objeto direto:

    a revolução científica trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte. NAO É O HOMEM Q SE DISTANCIA DO TRABALHO CIENTIFICO, MAS O TRABALHO CIENTIFICO QUE SE DISTANCIA DO HOMEM

  • O,A,OS,AS

    São pronomes que exercem função de objeto direto.

  • Esquema que pode te ajudar a resolver esse tipo de questão:

    FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES OBLÍQUOS:

    ME/TE/SE/NOS/VOS ==> OD ou OI

    O, A, OS, AS ==> OD

    LHE/LHES ==> OI

    * o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas = OBJETO DIRETO

    ** lhe = OBJETO INDIRETO

    LHE significa A ELE(s), A ELA(s), A VOCÊ(s).

    peguei de um colega aqui do qconcursos

  • Explicando a letra d):

    .

    Com isso,........................ distanciou.........................-o........................ também...................... da arte

    Conj. causal.....................VTDI..................................OD.......................Adj. Adv..........................OI

    .

    Note que esse OD faz referência à expressão que está no período anterior. Leia com atenção o período anterior e perceberá que o referencial é “o trabalho científico”.

  • Errei por falta de atenção. Se ficar bem atento dá para acertar sim!


ID
2091409
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em “[...] a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que novas maneiras podem ser tentadas.”, a expressão em destaque 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    O episódio é o encontro entre Freud e Dalí.

     

    Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados

  • Alguém poderia explicar de outra maneira essa questão?? será que tem algum védeo de professores explicando?

  • Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig. O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson.

    Na eliminação do parágrafo já dá para saber que o episódio que Johnson retrata é o encontro de Dali com Freud.

  • "Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, DALÍ tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando FREUD já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: DALÍ não falava alemão nem inglês, e FREUD, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

    O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada DESSE EPISÓDIO na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas."
     

     e) se refere ao encontro entre o pintor Salvador Dalí e o psicanalista Sigmund Freud

  • Rafael, desse é um termo anafórico, visto que retoma algo que já fora dito pelo autor. É só vc voltar ao final do 4 paragrafo é confirmar a resposta.

  • e-

    O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio - anafora é uma palavra ou simntaga que faz um reprise semantico a um segmento anterior no enunciado. "desse episódio" remete a "encontro", topico tematico da passagem

  • "As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, ..."

    Letra E, se refere ao encontro entre o pintor Salvador Dalí e o psicanalista Sigmund Freud.


ID
2091412
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Assinale a alternativa que apresenta a correta divisão silábica das palavras “surrealismo” e “psicanálise”.

Alternativas
Comentários
  • Regras da separação sílabica: 

    - as letras que formam os dígrafos rrssscxs, e xc devem ser separadas: bar-ro, as-sun-to, des-cer, nas-ço, es-xu-dar, ex-ce-to, car-ro, nas-cer, dês-ço, ex-ces-so; Ex: sur-re-a-lis-mo.

    Os grupos consonantais que iniciam palavras não são separáveis: Ex.:gnós-ti-co, pneu-má-ti-co, mne-mô-ni-co. Lembre-se! Não há sílaba sem vogal; Ex: psi-ca-ná-li-se

  • Surrealismo = Sur - re - a - lis - mo (a letra é separa da letra a, pois se configuram em um hiato).

    Psicanálise = Psi - ca - ná - li -se

  • psi-ca-ná-li-se: "P" fica junto do "SI" pq nao existe silaba sem vogal.

  • Consoante inicial não seguidas de vogal permanece na sílaba que a segue: cni-do-se, dze-ta, gno-ma, mne-mônica, pneu-má-ti-co, Etc.

     

    Fonte: Evanildo Bechara- gramática moderna portguesa, 37° edição, pag:102

  • Gab. A

     

    # Consoante solta, fica sempre na sílaba anterior: PSICANÁLISE = PSI-CA-NÁ-LI-SE. Outros exemplos: Teste = Tes-te / Tungstênio = tungs-tê-nio

     

    # Não existe sílaba sem vogal no português, portanto as opções "B, D, E", que sugeriram a separação de pscicanálise com o "P" sozinho, estão todas excluídas.

     

    # Entre as opções "A" e "C", a diferença foi na separação da palavra "SURREALISMO", a forma correta é sur-re-a-lis-mo. As vogais do hiato ficam sempre em sílabas diferentes.

    Fonte: Flávia Rita.

  • Olá , porque a palavra surrealismo não poderia ficar dessa maneira: sur-re-a-li-smo.

  • thaise leal.

    É porque os dígrafos ''rr'' de surrealismo  devem se separar.

    As letras que formam os dígrafos “rr”, “ss”, “sc”, “sç”, “xs”, e “xc” devem permanecer em sílabas diferentes. Verifiquemos alguns casos:

    ex – ce – ção

    des – cer

    ter – ra

    pás – sa – ro...

  • NA DIVISÃO SÍLABICA NÃO EXISTE CONSOANTE SOZINHA

  •  

    Sur.re.a.lis.mo e psi.ca.ná.li.se. 

    RESPOSTA CORRETA LETRA A

     

  •  

    “SUR.RE.A.LIS.MO” E “PSI.CA.NÁ.LI.SE”.

  • surrealismo = sur- re- a- lis- mo; ou seja, palavra composta de hiato que deve ficar separado e consoante duplicada que também deve ser separada.

    psicanálise = psi- ca- ná-li-se; não existe sílaba sem vogal.

  • 1) Não existe sílaba sem vogal. Pneu= Pneu. E não P-neu. Pois não tem vogal no P. 

    2) Consoantes igual, ficam em silabas separadas. Carro = Car-ro.

  • a-

    Regras:

    Nao ha silabas sem vogal. 

    consoantes iguais = sílabas separadas. 

    surrealismo não contém ditongo aberto, o que previne de separar 

    Sur.rea.lis.mo

  • GAB :  A

     

    Sílaba – vogal ou grupo de fonemas que se pronunciam numa só emissão de voz, e que, sós ou reunidos a outros, formam palavras.

    Dígrafos consonantais

     

    a) rr – ss – sc – xc – sç (uma letra em cada sílaba) Ex.: car – ros – sel / pis – ci – na / ex – ce – ção (carrossel) (piscina) (exceção) 

     

    b) nh – lh – ch – gu – qu (ficam na mesma sílaba) Ex.: ni – nho / i – lha / che – gue / que - ro (ninho) (ilha) (chegue) (quero)

     

    Prefixos e radicais

     

    Exs.: absurdo → ab – sur – do abrupto/ab-rupto → ab – rup – to • transatlântico → tran – sa – tlân – ti – co • desavisado → de – sa – vi – sa - do

    hipertensão → hi – per – ten – são pseudociência → pseu – do – ci – ên – ci – a psicanálise → psi – ca – ná – li – se

     

    Profª. Isabel Vega

  • Separam-se as vogais dos hiatos: pi-a-da (i/a) sur-re-a-lis-mo (e/a) Não existe sílaba sem vocal, como não existe sílaba com duas ou mais vogais. Vamos papirar!
  • POR ELIMINAÇÃO:

    Letras B, D e E já estão incorretas - Separação silábica sem vogal no PSI de Psicanálise.

    Letra C ERRADA - Em hiatos ocorre a separação silábica pois há duas vogais juntas na mesma palavra - Sur-re-a-lis-mo.

    Alternativa - A CORRETA

  • A questão é sobre divisão silábica e quer marquemos a alternativa que apresenta a correta divisão silábica das palavras “surrealismo” e “psicanálise”.. Vejamos:

     . 

    Surrealismo: soletramos "sur-re-a-lis-mo" (lembrando que o dígrafo "rr" deve ficar separado).

     . 

    Psicanálise: soletramos "psi-ca-ná-li-se" (lembrando que o "p" não pode ficar sozinho, pois toda sílaba precisa ter uma vogal).

     . 

    Para complementar:

     . 

    Divisão silábica

     . 

    A divisão silábica faz-se pela silabação (soletração), isto é, pronunciando as palavras por sílabas. Na escrita, separam-se as sílabas por meio do hífen: te-sou-ro, di-nhei-ro, con-te-ú-do, ad-mi-tir, guai-ta-cá, sub-le-var.

    Regra geral:

    • Na escrita, não se separam letras representativas da mesma sílaba.

    Regras práticas:

    Não se separam letras que representam:

    • a)   ditongos: cau-le, trei-no, ân-sia, ré-guas, so-cie-da-de, gai-o-la, ba-lei-a, des-mai-a-do, im-bui-a, etc.
    • b)   tritongos: Pa-ra-guai, quais-quer, sa-guão, sa-guões, a-ve-ri-guou, de-lin-quiu, ra-diou-vin-te, U-ru-guai-a-na, etc.
    • c)    os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu: fa-cha-da, co-lhei-ta, fro-nha, pe-guei, quei-jo, etc.
    • d)   encontros consonantais inseparáveis: re-cla-mar, re-ple-to, pa-trão, gno-mo, mne-mô-ni-co, a-mné-sia, pneu-mo-ni-a, pseu-dô-ni-mo, psi-có-lo-go, bí-ceps, etc.

    Separam-se as letras que representam os hiatos: sa-ú-de, Sa-a-ra, sa-í-da, ca-o-lho, fe-é-ri-co, pre-en-cher, te-a-tro, co-e-lho, zo-o-ló-gi-co, du-e-lo, ví-a-mos, etc.

    Contrariamente à regra geral, separam-se, por tradição, na escrita, as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç e xc: guer-ra, sos-se-go, pis-ci-na, des-çam, cres-ço, ex-ce-ção, etc.

    Separam-se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo-se ao princípio da silabação: ab-do-me, ad-je-ti-vo, de-cep-ção, Is-ra-el, sub-ma-ri-no, ad-mi-rar, ap-ti-dão, felds-pa-to, sub-lin-gual, af-ta, e-clip-se, trans-tor-no...

    Na divisão silábica, não se levam em conta os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos): de-sa-ten-to, di-sen-te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di-do, su-bes-ti-mar, in-te-rur-ba-no, su-bur-ba-no, bi-sa-vó, hi-dre-lé-tri-ca, etc.

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, página 36.

     . 

    Gabarito: Letra A   


ID
2091415
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

No trecho “A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar [...]”, a expressão em destaque introduz uma oração que denota

Alternativas
Comentários
  • Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal.

     

    São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

  • A causa da reuniã não ter sido muito frutífera: os dois eram incapazes de conversar

    Sendo assim, percebe-se que a expressão da alternativa denota CAUSA, conforme afirmação do gabarito C

     

  • IDEIA DE CAUSA!

  • A reunião não foi das mais frutíferas (consequencia) , já que os dois eram incapazes de conversar (causa)  - LETRA C. 

  • c)

    causa.

  • Causa:

    Já que, porquanto, pois, uma vez que, como= porque, visto que..

    Trocar sempre pelo JÁ QUE

  • O FATO DE (causa) os dois estarem incapacitados de conversar FEZ COM QUE (consequencia) a reunião não fosse das mais frutíferas.

  • A  conjunção está em uma oração de dá ideia de causa. A causa vem antes da consequencia.

  • Indicam que a oração subordinada por elas introduzida exerce a função de adjunto adverbial da principal. De acordo com a circunstância que expressam, classificam-se em:

     

     Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

     

    Por exemplo:

    Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.
    Como não se interessa por arte, desistiu do curso.

     

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php

  • GABARITO: C


    Já que, porque, pois...

     

    Toda causa necessita de consequência.

     

    A consequência de os dois serem incapazes de conversar, consequentemente atrapalhou a reunião.

  • Dica para causa :   Quando a conjunção está introduzindo uma ideia que aconteceu ANTES do termo que está subordinado, e tem de haver uma consequência !!!

     

    A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar

     

    -> O fato de "os dois serem incapazes de conversar" aconteceu antes da reunião não ser frutífera correto ?    e houve consequência , pois este mesmo fato foi o que tornou a reunião infrutífera correto ! temos então CAUSA!

     

     

    CUIDADO:

    Mas se introduzir uma ideia que acontedeu DEPOIS , temos explicação:

    Choveu ontem , já que as ruas estão molhadas.

     

    O fato das ruas estarem molhadas aconteceu DEPOIS de chover correto ?  Então beleza , já não pode ser causa.  Neste caso temos explicação , seria a gente fornecer uma informação para confirmar o que dizemos anteriormente.   (Choveu ontem ...  beleza , mas como você sabe?   - as ruas estão molhadas)

  • O FATO DE serem incapazes de conversar (CAUSA)
    FEZ COM QUE o encontro fosse infrutífero (CONSEQUÊNCIA)

    GABA: C

  • errei marque letra E  06/06/2018 oração sobordinativas /causais ;justificam uma ação porque ,visto que ,ja que...

  • JAQUE é a causa do problema. 

  • A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar

    Causais – introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal .

    São elas : PORQUE, QUE , COMO (=PORQUE) , POIS QUE , UMA VEZ QUE , VISTO QUE , PORQUANTO , JÁ QUE , etc ..

    Ex : Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios

  • Gabarito: C

    “A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar."

    () Os dois eram incapazes de conversar foi a causa (2º) da reunião não ser das mais frutíferas.

  • Locução conjuntiva:

    Não obstante, no entanto: ideia de oposição;

    Pois que, visto que, já que: ideia de causa;

    Ao passo que: ideia de proporcionalidade;

    Para que: ideia de finalidade;

    Logo que,assim que: tempo:

    A menos que: condição;

    Ainda que: concessão;

    A fim de que: finalidade

    A medida que: Proporcionalidade

    Resposta: C

  • consequência. - A reunião não foi das mais frutíferas,

    causa. - já que os dois eram incapazes de conversar

  • gab. C.

    anota aí, meu chapa:

    conjunção subordinada Causal: Como, porque, visto que, já que, uma vez que, porquanto, na medida em que, se, pois que.


ID
2091418
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em “As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes.”, os termos em destaque poderiam ser substituídos, no texto e sem que houvesse prejuízos para o sentido expresso, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • as palavras não estão destacadas mais pelas respostas creio que seja frustrantes e frutiferas

     

    frutifera:

    1. Relativo a produção
    2. Que produz
    3. Que possui produtividade

     

     

    Frustrante

     

    Enganar a expectativa, decepção.

    Resultado diferente do esperado, expectativa maior do que a realidade obtida, malogro, obstáculo, impedimento.

  • Gabarito letra D 

  • Questão dada! 

  • as palavras não estão destacadas mais pelas respostas são: frustrantes e frutiferas;

     

    Frutifera:

    1. Relativo a produção
    2. Que produz
    3. Que possui produtividade

    Frustrante

    1.Enganar a expectativa, decepção.

    2.Resultado diferente do esperado, expectativa maior do que a realidade obtida, malogro, obstáculo, impedimento.

     

    GABARITO: Alternativa D

  • d-

    produtiva- que da resultado, frutos

    frustrantes - que frustra, decepciona


ID
2091421
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em relação ao trecho “Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Observe que a oração subordinada substantiva pode ser substituída pelo pronome " isso". 

    “Estabelecer isso"

     

  • Acho que na questão a oração subordinada é a primeira oração,que exerce funçao de sujeito(oração subordinada substantiva subjetiva)

    Estabelecer pontes entre a ciência e a arte(sujeito oracional)não é tarefa fácil.

    Invertendo a ordem fica mais claro:

    Não é tarefa fácil estabelecer pontes entre a ciência e a arte.

     

     

  • (Oração subordinada substantiva subjetiva) "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil". o que não é tarefa fácil? sujeito oracianal => Estabelecer pontes, entre a ciência e a arte.  não é tarefa fácil isso =>oração subordinada

  • Vamos fazer uma sequência para chegarmos a uma conclusão:

    1 - identificar a oração principal;

    2 - identificar a oração secundária;

    (Estabelecer pontes entre a ciência e a arte) | (não é tarefa fácil)

    (não é tarefa fácil) é a oração principal.

    (estabelecer pontes entre a ciência e a arte) é a oração secundária.

    3 - o que a oração secundária representa na principal?

    O que não é tarefa fácil? "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte."

    Acabamos de identificar o sujeito da oração, ou seja, "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte." é um sujeito oracional, ou seja, uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo (estabelecer... = verbo no infinitivo). Lembre-se sempre de que a oração subordinada substantiva ocupa, em geral, um pedaço que falta na oração principal (complementos verbais ou nominais, sujeitos).

    -----------------------------

     

  • A diferença entre ambas as orações é que na oração subordinada substantiva objetiva direta o sujeito está claro, definido, enquanto na oração subordinada subjetiva ele não se encontra.

    Ex: 

    Os professores decidiram que não iam mais ao passeio.

    Em termos de classificação, temos:

    Oração principal: os professores decidiram

    Oração subordinada substantiva objetiva direta – que não iam mais ao passeio.

     

    Decidiu-se que não ia mais ao passeio.

    Oração principal – decidiu-se

    Oração subordinada substantiva subjetiva – que não ia mais ao passeio.

    Transformando a oração na voz passiva, temos:

    Foi decidido que não íamos mais ao passeio.

     

     

    Espero ter ajudado

  • Não é fácil Estabelecer ( ISSO) . Oração subordinada substandiva subjetiva.

     

    GABARITO ''E''

  • UMA DICA !

     

    Quando houver dúvida em relação as Orações Subs. Subjetiva a fim de saber se realmente a oração pratica ação como sujeito, substitua o termo

    " ISSO " por " ESSES FATOS ", neste caso o verbo da oração principal vier a flexionar, então a oração subordinada será sujeito.

     

    ATENÇÃO !!!

     

    Atenção quanto aos verbos terminados em vir e ter. Ex.: ( Convir , Deter, etc. )

    Quando flexionados da 3ª do singular para a 3ª do plural a pronúncia continua a mesma, a diferença dar-se-a quanto ao acento gráfico.

    Ex.:

     Convém que eles voltem logo. ( ISSO )

     Convêm que eles voltem logo ( ESSES FATOS )

     

    Observemos que houve a mudança quanto a grafia porém não se confirmando quanto a pronúncia.

     

    Desde já, espero ter ajudado. ;D

  • Não é tarefa fácil isto ..( estabelecer pontes entre a ciência e a arte)

    O que não é tarefa fácil ?

    ISTO!

    LOGO, SUJEITO oracional.

    letra E)

  • e) há uma oração subordinada substantiva subjetiva.

  • Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.

    Estabelecer Isso.

    Oração subordinada substantiva subjetiva.

     

    GAB. LETRA E

  • Estabelecer pontes entre a ciência e a arte ( sujeito) não é tarefa fácil.”

    e) há uma oração subordinada substantiva subjetiva.

    É subjetiva quando  exerce a função sintática de sujeito do verbo da oração principal.

  • Gabarito da questão é a letra E
  • b) Objetiva Direta

    A oração subordinada substantiva objetiva direta exerce função de objeto direto do verbo da oração principal.

    Por Exemplo:

    Todos querem 

    sua aprovação no vestibular. 
                                              Objeto Direto                                   
                                                                                                          
    Todos querem         que você seja aprovado. (Todos querem isso)
    Oração Principal     Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

     

     

    As orações subordinadas substantivas objetivas diretas desenvolvidas são iniciadas por:

    1- Conjunções integrantes "que" (às vezes elíptica) e "se":

    Por Exemplo:

    A professora verificou se todos alunos estavam presentes.

     

    2-  Pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

    Por Exemplo:

    O pessoal queria saber quem era o dono do carro importado.

     

    3- Advérbios como, quando, onde, por que, quão (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas:

    Por Exemplo:

    Eu não sei por que ela fez isso.

     

    Orações Especiais

    Com os verbos deixar, mandar, fazer (chamados auxiliares causativos) e ver, sentir, ouvir, perceber(chamados auxiliares sensitivos) ocorre um tipo interessante de oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo. Observe:

    Deixe-me repousar.

    Mandei-os sair.

    Ouvi-o gritar.

       Nesses casos, as orações destacadas são todas objetivas diretas reduzidas de infinitivo. E, o que é mais interessante, os pronomes oblíquos atuam todos como sujeitos dos infinitivos verbais. Essa é a única situação da língua portuguesa em que um pronome oblíquo pode atuar como sujeito. Para perceber melhor o que ocorre, convém transformar as orações reduzidas em orações desenvolvidas:

    Deixe que eu repouse.

    Mandei que eles saíssem.

    Ouvi que ele gritava.

       Nas orações desenvolvidas, os pronomes oblíquos foram substituídos pelas formas retas correspondentes. É fácil compreender agora que se trata, efetivamente, dos sujeitos das formas verbais das orações subordinadas.

  • Classificação das Orações Subordinadas Substantivas

    De acordo com a  função que exerce no período, a oração subordinada substantiva pode ser:

    a) Subjetiva

    É subjetiva quando  exerce a função sintática de sujeito do verbo da oração principal. Observe:

    É fundamentalo seu comparecimento à reunião.

     Sujeito

    É fundamentalque você compareça à reunião.

    Oração PrincipalOração Subordinada Substantiva Subjetiva

     

    Atenção:

    Observe que a oração subordinada substantiva pode ser substituída pelo pronome " isso". Assim, temos um período simples:

    É fundamental isso ou Isso é fundamental. 

    Dessa forma, a oração correspondente a "isso" exercerá a função de sujeito.

     

    Veja algumas estruturas típicas que ocorrem na oração principal:

    1- Verbos de ligação + predicativo, em construções do tipo:

    É bom - É útil - É conveniente - É certo - Parece certo - É claro - Está evidente - Está comprovado

    Por Exemplo:

    É bom que você compareça à minha festa.

     

    2- Expressões na voz passiva, como:

    Sabe-se - Soube-se - Conta-se - Diz-se - Comenta-se - É sabido - Foi anunciado - Ficou provado

    Por Exemplo:

    Sabe-se que Aline não gosta de Pedro.

     

    3- Verbos como:

    convir - cumprir - constar - admirar - importar - ocorrer - acontecer

    Por Exemplo:

    Convém que não se atrase na entrevista.

     

    Obs.: quando a oração subordinada substantiva é subjetiva, o verbo da oração principal está sempre na 3ª. pessoa do singular.

  • È possivel estabelecer um Oração Subordinada Substantaiva sem 

    a conjunção integrante "que" ou "se" ?

  • VOU PASSAR O BIZU GALERA!

    Até o momento usei em todas as questões e FUNCIONOU.
    ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA

     

    SUBSTANTIVA: 

    Verbo de Ligação + Predicativo ----> SUJEITO. Mas cuidado as bancas irão colocar as frases na ordem invertida. Portanto, viu V.L + PREDICATIVO  a oração é subordinada substantiva subjetiva.

    Arte (sujeito)    não (advérbio)     é (verbo ligação)    tarefa fácil (predicativo)

     

  • Pessoal, perdoe a minha ignorância mas oração subordinada não deveria ser OBRIGATÓRIAMENTE iniciada pelo SE ou QUE ? 

    Forte abraços a todos!

    Márcio

  • GENTE PARA SER ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA NÃO PRECISARIA TER O QUE (CONJ. INTEGRANTE)OU O SE?

    NÃO ENTENDI ESSA

  • 3 palavras ligam orações ( conjunção, pronome, preposiçao)

    Entretanto 

    Diante de orações reduzidas ( verbos nominais : Infinitivo(r) Gerundio(ndo) Particípio(ado/ido) 

    podem ser ligadas sem elementos de ligação

    ESTABELECER *isso*

    Nesse caso somente as Subordinadas tem orações reduzidas 

    dai resta saber se é :

    Substantiva  ( pode ser substituida "isso, disso ..." ) 

    Adjetiva ( Caracteriza " restrigindo/ explicando [ entre "," ] " ) 

     Adverbial (6 C PFTML) 

     

  • 1) "FÁCIL" e "ENTRE"  são paroxítonas.

    2) Marcar os verbos na frase: Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.

    3) Diante dos verbos pessoais fazer as perguntas: quem? ou o quê? para identificar o sujeito. ----> o quê  não é tarefa fácil? R: Estabelecer pontes (sujeito oracional), ou seja, Oração Subordinada Substantiva Subjetiva (OSSS).

    OBS: não existe sujeito preposicionado, "ciência" e "arte" não podem ser sejeitos da oração pois estão antecedidos da preposição "ENTRE".

    PMTO#

    Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
    João 3:17

     

     

     

     

     

  • Em relação ao trecho “Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.”, é correto afirmar que

    Poderemos identificar a função sintática dessa questão da seguinte forma:

    O que não é tarefa fácil?

    Isso...isso o quê?  Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.”

     

    Consideremos 2 pontos importantes na oração principal “Não é tarefa fácil”

    1-                Não tem sujeito

    2-                Quando fazemos a pergunta: O que não é tarefa fácil? O que temos como resposta?

    3-                A resposta da pergunta é: Estabelecer pontes entre a ciência e a arte

    Outro detalhe que também percebi é que a oração subordinada substantiva subjetiva que tem função sintática de sujeito normalmente vem precedida de VERBO DE LIGAÇÃO que no caso foi o verbo SER

    Espero ter ajudado

     

    Foco e fé galera !!!!

     

  • Sd. Melo QPPM -TO   "Jesus olhou para eles e respondeu: Para o homem é impossível, mais para Deus todas as coisas são possíveis."  Mateus. 19:26

  • PAPA MIKE TANGO OSCAR

    #DEUSNOCOMANDO 

  • Ótima explicção, Eliane Costa.

  • Em 06/03/2018, às 18:39:15, você respondeu a opção E.Certa!

    Em 04/02/2018, às 17:55:41, você respondeu a opção C.Errada!

  • Oração Subordinada Substantiva Subjetiva é aquela que exerce a função de sujeito da oração principal. 

    "Estabelecer pontes entre a ciencia e a arte" está exercendo função de sujeito da oração "não é tarefa facil".

  • Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: exerce a função de sujeito do verbo da oração principal, pode ser substituída por "isso".

                                 

                                  Sujeito                                           OP

    Ex: Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.

          Isso não é tarefa fácil.

  • Letra E. 

    Estabelecer pontes entre a ciência e a arte/ não é uma tarefa fácil. 

    Suj. Oracional . Isso não é tarefa fácil (Oração Subordinada Substantiva Sujetiva)

  • Meu Deus. Que vídeo é esse de comentário do professor? Péssimo! 

  • n

     

     

     

     

     

     

    nao sei poorq o QC insiste em colocar esse professor p'essimo pra comentar questoes.

  • Achei excelente o comentário do professor, esclareceu todas as dúvidas!

  • Vamos fazer uma sequência para chegarmos a uma conclusão:

    1 - identificar a oração principal;

    2 - identificar a oração secundária;

    (Estabelecer pontes entre a ciência e a arte) | (não é tarefa fácil)

    (não é tarefa fácil) é a oração principal.

    (estabelecer pontes entre a ciência e a arte) é a oração secundária.

    3 - o que a oração secundária representa na principal?

    O que não é tarefa fácil? "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte."

    Acabamos de identificar o sujeito da oração, ou seja, "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte." é um sujeito oracional, ou seja, uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo (estabelecer... = verbo no infinitivo). Lembre-se sempre de que a oração subordinada substantiva ocupa, em geral, um pedaço que falta na oração principal (complementos verbais ou nominais, sujeitos).

  • Quando penso que estou evoluindo no português, peso que estou longe. sempre achei que as oraçãoes subjetivas teriam que vier antecedida da Conjunção integrante. o qual não vi. 

  • Paulo, as orações substantivas são introduzidas pela conjunção integrante somente quando elas estão desenvolvidas. Quando elas aparecem na forma reduzida, elas não são introduzidas pela conjunção. E como saber quando a oração é reduzida ou não? Simples! Se o verbo da oração estiver na forma nominal, ou seja, no infinitivo, gerúndio ou particípio, a oração é reduzida. Se o verbo estiver conjugado, a oração é desenvolvida. A oração em questão é reduzida, pois o verbo encontra-se na forma nominal, mais precisamente, no infinitivo. Observe:

     

    "Estabelecer pontes entre a ciência e a arte / não é tarefa fácil."

     

    Para ficar mais fácil que você entenda, vou desenvolver a oração:

     

    "Não é tarefa fácil / que se estabeleçam pontes entre a ciência e a arte."

     

    Observe que o verbo está conjugado e, por isso, a oração passou a ser introduzida por uma conjunção integrante. Agora, você faz a análise da forma como está acostumado. Espero ter ajudado.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

     

  • GABARITO: E

  • Oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.

  • Alguém pode me explicar porque a letra c está incorreta?

  • Isso não é tarefa fácil.    Oração subordinada substandiva subjetiva.

     

    GABARITO ''E'

  • Quando há oração iniciada em verbo é um indicativo que talvez seja oração subordinada subjetiva.

  • cader a conjucao integrante

  • e-

    sujeito: Estabelecer pontes entre a ciência e a arte

    predicado: não é tarefa fácil.

  • Roger Dourado Flores

    Respondendo a sua dúvida

    ESTABELECER PONTES ENTRE A CIÊNCIA E A ARTE funciona como sujeito da oração. Trata-se de uma Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Reduzida de Infinitivo.

    Lembre-se de que o VL precede o Predicativo do Sujeito. Logo o PS, nesse contexto, é dado como TAREFA

    A pluralidade do vocábulo PONTES vai da escolha do autor, não concorda com nada.

    E outra... não há sujeito composto nessa construção.

  •  “Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.”

    Geralmente substituímos incluímos um " isso "

    Não é tarefa fácil / Isso ....

  • Qual a classificação da segunda oração, qual seja: ''não é tarefa fácil''? O 'ilustríssimo' professor do QC não explicou...

  • O ato de estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil.

    Oração substantiva subjetiva.

    não é fácil é predicado; fácil é predicativo.

    Letra E

  • Alguém pode demostrar onde está a conjunção integrante pfv??


ID
2091424
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Em relação ao excerto “Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.”, assinale a afirmação correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Questão bonita hein! Comentáário opinativo:

     

    A) 'Embora' é uma conjunção concessiva.

     

    B) A assertiva inverteu os conceitos. O verbo "ser" é o verbo principal, e o verbo "poder" é o verbo auxiliar.

     

    C) "e"= conjunção coordenativa aditiva => função de ligar, adicionar

         "mesmo que"= conjunção subordinativa concessiva => função de concessão

     

    D) O sujeito do verbo "poder" é um sujeito simples = diálogo.

     

    E) Onomatopéia  é um tipo de figura de linguguem, que significa o uso de palavra que imitam sons gerais.

  • A questão pode ser bonita, mas só serviu para mostrar-me que preciso estudar mais, mais, mais e maissssss

  • Verdade Inês Andrade. Estudar até a morte, o infinito e o além!

  • c)

    O “e” é uma conjunção e o “mesmo que” é uma locução conjuntiva que possuem, respectivamente, a função de ligar dois elementos e introduzir uma concessão.

  • "diálogo cheio de ruídos" é uma PROSOPOPÉIA

  • Foi possível acertar essa por eliminação.

  • Sabia que existia conjunção mas não sabia que existia locução conjuntiva, pois bem existe e normalmente termina em "que". É com os erros que evoluímos!
  • Locução Conjuntiva

     

    Recebem o nome de locução conjuntiva os conjuntos de palavras que atuam como conjunção. Essas locuções geralmente terminam em "que". Observe os exemplos:

     

    visto que
    desde que
    ainda que
    por mais que
    à medida que
    à proporção que
    logo que
    a fim de que

  • GABA: C

    Atenção, ONOMATOPEIA é a figura de linguagem que usa palavras que imitam SONS
    Dica! ONomatopeia imita sONs

    PROSOPOPEIA é usada para personificar objetos inanimados, emprestando-lhes sentimentos.
    Dica! Prosopopeia é Personificação.

  • locução verbal - combinação de um verbo auxiliar e um verbo principal.

    A expressão “pode ser” é uma locução verbal, formada pelo verbo auxiliar (poder) e pelo verbo principal (ser).

  • Na letra E, penso que o erro da figura de linguagem informada nao seja Prosopopéia, como uma colega colocou, mas está mais p uma Metáfora.

    "...persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos,..."

    "...persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de interferências..."

    Sendo a metáfora é a  que transporta a palavra (ou expressão) do seu sentido literal para o sentido figurado.

    Alguém poderia comentar melhor...?

  • concessão = contradição

    Alguém poderia explicar porque o ''e'' e o ''mesmo que'' representam uma concessão? Errei porque para mim a concessão expressa uma ideia contrária e, pelo menos no ''e'', me parece adição apenas...


ID
2091427
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Assinale a alternativa em que o “que” destacado possui a mesma função exercida pelo “que” presente em: “[...] distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva.”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Trata-se da palavra "que" exercendo a função de pronome relativo.

  • a) INCORRETO - não dá para substituir por O QUAL, A QUAL...

     b) INCORRETO. “Tanto insistiu que conseguiu [...]”. Conj. Suborinativa Adverbial Consecutiva. 

     c) INCORRETO  “A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar [...]”. CONJUNÇÃO SUBORDINADAD DE CAUSA

     d) INCORRETO “[...] a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos [...]”. mostra ISSO. CONJUNÇÃO INTEGRANDE

     e) “[...] Johnson expande o diálogo que não aconteceu [...]”. PRONOME RELATVO. GABARITO.

     

    devidamente corrigido, Marcia e Leandro :=)

  • Oi, Eliel Madeiro, só corrigindo o que vocÊ classificou na letra B. A letra B não é conjunção integrante. Ela é Conj. Suborinativa Adverbial Consecutiva.

     

     

  • Fiz apenas a ponte, Eliel, valeu!!

  • Qual seria a função do "que" na letra A?

    Grata!

  • A)            ATÉ QUE =   LOCUÇÃO ADJETIVA TEMPORAL.

    B)             TANTO   ....QUE =    CONSECUTIVA

    C)             JÁ QUE =      CAUSAL

    D)               MOSTRA ISSO/QUE  =   CONJUNÇÃO INTEGRANTE

    E)                PRONOME QUE =   O QUAL/ A QUAL/  AO QUAL/OS QUAIS/ AS QUAIS

  • complementando o excelente comentário de Léo, o "que" da alternativa certa é pronome relativo.

  • e)

    “[...] Johnson expande o diálogo que não aconteceu [...]”.

  • QUE = DO QUAL

    LOGO, PRONOME RELATIVO.

     

  • Leidson, ate parece que quando o cara responde nao aparece a resposta certa....

    comenta algo util e para com isso

  • João Costa. Acho que se esqueceu do detalhe dos não assinantes. Estes não tem acesso a mais de 10 respostas, logo o comentário do colega acima é salutar.

    Com humildade você chega lá. Se não for para ajudar não critique.

    #PMTO2018

  • Diante de uma questão vc deve ter várias técnicas para acertar a questão e posso dizer que normalmente o pronome relativo é antecedido por um substantivo. Assim a questão mostrou muito bem essa regra!
  • gente, função é diferente de classe

    acho q é sujeito

  • A função sintática de ambos é de sujeito.

  •  

    errei marquei letra b 06/06/2018 

    QUE = DO QUAL

    LOGO, PRONOME RELATIVO. basta trocar se for pronome relativo esta que nem no enuciado ....

  • Questão tranquila, entretanto, tem que ter um pouco de paciência.rsrs


    Força é honra!

  • SUBSTANTIVO + QUE= PRONOME RELATIVO

    VERBO + QUE= CONJUNÇÃO

    GABARITO C

  • Para quem não tem assinatura, GABARITO E

  • COMENTÁRIOS

    O "que" do enunciado é um pronome relativo, pois pode ser substituído por "a qual" e faz referência à "arte".

    A) “Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente [...]”. (ERRADA - esse que = isso - conjunção integrante)

    B) “Tanto insistiu que conseguiu [...]”. (ERRADA - conjunção consecutiva - expressão ideia de consequencia e geralmente acompanha as expressões "tanto que", "tão que", "tamanho que", etc)

    C) “A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar [...]”. (ERRADA - conjunção causal - pode ser substituído por "já que" - nesse caso nem precisa, pois já vem expresso - ou por "pelo fato de")

    D) “[...] a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos [...]”. (ERRADA - que = isso - conjunção integrante)

    E) “[...] Johnson expande o diálogo que não aconteceu [...]”. (CERTA - que = o qual - pronome relativo)

  • e-

    que conuncao integrante - introduz oração subordinada

    que pronome relativo - o termo “que” substitui o substantivo

  • pronome relativo.

    BIZU= substitua pelo "O QUAL "(a)

  • "Que" pronome relativo

    Gabarito: E


ID
2091430
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.

Assinale a alternativa que apresenta a palavra cujo processo de formação encontrado é o mesmo da palavra “freudiano”.

Alternativas
Comentários
  • Freudiano é = a: freud + iano” - Formação Sufixal

    Cientificamente é = a: científico + mente - Formação Sufixal

    Reaproximar =====> Re = aproximar - Formação Prefixal

    Inconsciente =====> In = consciente - Formação Prefixal

    Surreal =========> Su (r) real - Formação Prefixal

     

  • Embora tenha acertado, nunca ouvi falar nessa palavra. A questão trouxe 4 alternativas com derivação prefixal e apenas uma sufixal o que tornou tranquila a questão.

  • Freudiano: que segue os métodos e conceitos do médico austríaco, fundador da psicanálise, Sigmund Freud [1856-1939]

  • GABARITO ( A )

  • Derivação sufixal

  •  se trata de uma palavra formada por sufixação,pois  há como separa  o sufixo do radical,tanto a palavra freudiano e cientificamente são palavras formadas aparti de um radical o usando para a criação de outras palavras.

     

    já as palavras:

    Reaproximar

    Inconciente

    Desmascarar

    Surreal

    -são palavras formadas pelo radical mais o prefixo.

  • freudiano

    frói/

    adjetivo

    1.

    que segue os métodos e conceitos do médico austríaco, fundador da psicanálise, Sigmund Freud [1856-1939] (diz-se de estudo, tratamento e/ou diagnóstico).

    2.

    relativo a Freud, ou característico de suas teorias psicológicas.

     

    Cientificamente 

  • O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

  • GABARITO: A


    À palavra Freud foi acrescentado um sufixo, gerando freudiano.

     

    É um processo de derivação sufixal.

     

    O mesmo ocorreu com científico que, após o acréscimo de sufixo, gerou o termo cientificamente.

     

    Lembrando que o sufixo é acrescentado após o morfema já existente.

     

    Em todas as demais, foi acrescentado algo antes do morfema existente, sendo, portanto, derivações prefixais.

  • GABA: A - é formada por sufixação.

    Dica! PREfixação é a formação de palavra por se colocar uma partícula antes dela (pré). Sufixação é a colocação após.

    Saldo após as 10 questões, 8 acertos.

    Prova boa, AOCP pega pesado algumas vezes na interpretação de texto (como foi esse caso, na minha opinião) e cobra bastante a questão de classificação de orações (principalmente na nomenclatura), o que quase não é cobrado por nenhuma outra banca.

  • a-

    derivação sufixal - processo de formacao no qual sufixo é acrescentados à palavra primitiva


ID
3263215
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

A Lei de parcelamento do solo do município de Juiz de Fora – MG, Lei N.º 6908/86, estabelece que para a implantação de um novo loteamento urbano, o loteador deve oferecer as seguintes obras e equipamentos urbanos, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Se não me engano, postes e arruamentos cabem ao município.


ID
3263218
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Sobre o desempenho térmico das edificações e o conforto dos usuários, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a.      Devido a sua extensão territorial e diversidade de climas, o Brasil é dividido em cinco regiões bioclimáticas. O Brasil é dividido em 8 zonas bioclimáticas.

    b.      O conforto térmico se refere sempre a uma condição média, que atenda a todas as pessoas expostas a uma determinada condição ambiental. Conforto térmico: satisfação psicofisiológica de um indivíduo com as condições térmicas do ambiente.

    c.      Depende de características do local da obra como topografia, temperatura e umidade do ar, assim como dos materiais que constituem a edificação.

    d.      A sensação de conforto térmico depende das condições de ventilação dos ambientes, independente das dimensões e posicionamento das aberturas da edificação. Uma das diretrizes construtivas presente em norma está o tamanho de aberturas para a ventilação. Não menos importante é a orientação das aberturas e dos elementos transparentes e translúcidos da construção, que permitem o contato com o exterior e a iluminação de recintos.

    e.      O nível de satisfação depende do tipo de atividade realizada no ambiente, número de ocupantes, tipo de vestimentas, idade e sexo, descartando as condições psicológicas dos usuários. As condições psicológicas são consideradas para o conforto térmico.


ID
3263221
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Segundo o PMBOK, o gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades e ferramentas e técnicas às atividades de projeto, a fim de atender aos requisitos estabelecidos. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3263224
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

“Então eu senti esse movimento, essa vida intensa dos verdadeiros brasilienses, essa massa que vive fora e converge para a rodoviária. Ali é a casa deles, é o lugar onde eles se sentem a vontade [...] Isso tudo é muito diferente do que eu tinha imaginado para esse centro urbano, como uma coisa mais requintada, meio cosmopolita. Mas não é. Quem tomou conta dele foram esses brasileiros verdadeiros que construíram a cidade e estão ali legitimamente [...]” Lucio Costa (1991). O excerto de Lucio Costa sobre Brasília faz referência a qual realidade?

Alternativas
Comentários
  • E) Ao surgimento de núcleos periféricos ao plano piloto ocupados pela população impossibilitada de adquirir um imóvel no plano piloto.

  • Letra E

    Motivo pelo qual surgirnam as chamdas Cidades Satéletes....


ID
3263227
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Edifício considerado o ponto inicial da arquitetura moderna brasileira, obra de seis arquitetos brasileiros, dentre eles Lucio Costa e Oscar Niemeyer, tendo consultoria especial de Le Corbusier. A qual edifício o enunciado se refere?

Alternativas
Comentários
  • A) Edifício Sede do Ministério da Educação e Saúde.

  • Atual Edifício Gustavo Capanema ou Palácio Capanema (também largamente conhecido pelo seu uso original, o Ministério da Educação e Saúde, ou ainda como MES) é um edifício público localizado no centro da cidade do Rio de Janeiro, à Rua da Imprensa, número 16. O edifício é considerado um marco no estabelecimento da Arquitetura Moderna Brasileira, tendo sido projetado por uma equipe composta por Lucio Costa, Carlos Leão, Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Ernani Vasconcellos e Jorge Machado Moreira, com a consultoria do arquiteto franco-suíço Le Corbusier. O projeto do edifício, desta forma, ensaia a utilização da arquitetura funcionalista de matriz corbuseana no país, além de introduzir novos elementos. Foi construído em um momento durante o qual o Estado tentava passar uma sensação de modernidade ao país, o que se refletiu tanto no projeto do edifício quanto no contexto histórico em que se insere. A construção ocorreu entre 1936 e 1945 e a obra foi entregue em 1947. Fonte: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Edif%C3%ADcio_Gustavo_Capanema

ID
3263233
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Os tijolos de solo-cimento, ou tijolos ecológicos, têm sido uma alternativa de material de construção quando se busca sustentabilidade. Sobre as vantagens e desvantagens do uso desse material, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Minimizam danos ambientais, reduzem custos e dão mais agilidade às obras.


ID
3263236
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

A expressão “less is more”, ficou conhecida por traduzir o pensamento do movimento moderno. O arquiteto responsável por essa expressão foi

Alternativas
Comentários
  • Mies van der Rohe.


ID
3263239
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O uso da alvenaria estrutural nas construções tem sido cada vez mais recorrente. Sobre essa técnica construtiva, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) Utiliza exclusivamente as unidades cerâmicas ou de concretos. (não é exclusivamente desses materiais, pode ser também de blocos sílico-calcários e blocos celulares autoclavados)

    b) Agiliza o processo do projeto arquitetônico e facilita eventuais reformas nos edifícios. (Limitações no projeto arquitetônico Dificulta futuras reformas)

    c) Demanda maior tempo de execução, porém promove redução da mão de obra e desperdícios. (menor tempo)

    d) Não possui boas características de durabilidade, estética, desempenho térmico e acústico. (Possui)

    e) Desempenha funções de estrutura e de fechamento, eliminando pilares e vigas e reduzindo a utilização de armaduras e de formas. (CERTA)

    Fonte: https://lume-re-demonstracao.ufrgs.br/alvenaria-estrutural/index.php#:~:text=A%20alvenaria%20tem%20boas%20caracter%C3%ADsticas,e%20desempenho%20t%C3%A9rmico%20e%20ac%C3%BAstico.&text=As%20principais%20desvantagens%20da%20alvenaria,dificuldades%20para%20uma%20eventual%20reforma.

    LETRA E

  • Pra mim, a resposta é a letra A... a justifativa da colega Mari não se sustenta, pois bloco silico calcário, o Sical, é feito de CONCRETO celular e o bloco celular autoclavado que se cura em autoclave tb, logo são de Blocos de concreto... para fazer o Sical usa-se niormalmente, pó de alumínio na mistura do concreto e o deixa bem poroso, reduzindo sua densidade, conforme a necessidade de uso...

    A letra E está equivocada e qq pessoa que ja executou uma obra em alvenaria estutura sabe disso... apesar de have somente alvenaria, há sim pilaretes com vergalhões preenchidos com graute e logo abaixo da laje é comum o uso de blocos canaletas ou J para fazer a viga que receberá a laje e distruirá a carga ao longo da alvenaria... então não se pode dizer que não existem pilares e vigas...


ID
3263242
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

No gerenciamento de projetos e obras, é papel do gestor garantir que a construção seja realizada dentro do prazo estipulado, com os custos previstos e dentro dos padrões de qualidade e desempenho desejados pelo cliente. A respeito do assunto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Aplicando técnicas de gerenciamento, no planejamento e na compra de materiais, pode-se obter uma redução de desperdício de material e mão de obra.

  • No gerenciamento de projetos e obras, é papel do gestor garantir que a construção seja realizada dentro do prazo estipulado, com os custos previstos e dentro dos padrões de qualidade e desempenho desejados pelo cliente. A respeito do assunto, assinale a alternativa correta.

    A - A elaboração do planejamento físico-financeiro da obra deve considerar apenas os custos relacionados diretamente à obra. É necessário considerar os custos relacionados diretamente à obra (custos diretos) bem como os custos que não estão diretamente associados aos serviços de campo em si, mas que são requeridos para que tais serviços possam ser feitos (custos indiretos)

    B - Projetos detalhados e bem compatibilizados são requisitos fundamentais para o bom gerenciamento, devendo ser elaborados pelo próprio gestor. - Os projetos devem ser detalhados e compatibilizados pelo projetista.

    C -É fundamental que o gestor tenha conhecimentos administrativos, de legislações e de normas técnicas, devendo ter formação na área administrativa. Não é necessário ter formação na área administrativa. O ideal é que a formação seja na área de construção civil (engenharia/arquitetura)

    D - Aplicando técnicas de gerenciamento, no planejamento e na compra de materiais, podese obter uma redução de desperdício de material e mão de obra.

    E - O gestor deve ter boa compreensão e leitura do projeto arquitetônico e dos projetos de engenharia, não sendo essencial o conhecimento dos processos construtivos.


ID
3263248
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A Carta de Veneza (1964) é um marco para a proteção e salvaguarda do patrimônio cultural. Sobre esse documento, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    significação cultural: valor estético, histórico, científico ou social de um bem para as gerações passadas, presentes ou futuras.

  • A) A conservação e a restauração dos monumentos históricos é atividade exclusiva da arquitetura.( ERRADO, MULTIDISCIPLINAR )

    B) A restauração é a ação fundamental para preservação e resgate dos valores estéticos e históricos dos monumentos.( ERRADO, CONSERVAÇÃO É A AÇÃO FUNDAMENTAL PARA PRESERVAÇÃO)

     C) A conservação e a restauração dos monumentos têm como objetivo salvaguardar a obra de arte, em detrimento do testemunho histórico.(ERRADO, NÃO É EM DETRIMENTO)

    D) Para conservação e salvaguarda dos monumentos históricos, estes devem ter função útil à sociedade, de preferência voltados ao uso cultural.(ERRADO, NÃO EXISTE PREFERÊNCIA DE USO)

    E) Os monumentos históricos não são somente as grandes criações, mas obras modestas que adquiriram significação cultural ao longo do tempo.(CORRETO)

  • Complementando...

    Alguns pontos importantes sobre a Carta de Veneza (1964)

    CARTA DE VENEZA (1964) - ICOMOS - CARTA INTERNACIONAL SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE MONUMENTO E SÍTIOS

    As propostas da Carta de Veneza são pautadas na visão conhecida como “restauro crítico”, dialogando com as propostas teóricas de Cesare Brandi (teoria brandista)

    A Carta de Veneza reconhece a dimensão urbana da prática preservacionista ao afirmar que a noção de monumento histórico compreende a criação arquitetônica isolada, bem como o sítio urbano ou rural estendendo-se não apenas às grandes criações, mas também às obras modestas que tenham adquirido significa

    O monumento é inseparável do meio onde se encontra. O entorno do monumento também deve ser mantido

    Todo trabalho de reconstrução deve ser evitado, sendo recomendado somente a anastilose

    A conservação dos monumentos é sempre favorecida por sua destinação a uma função útil à sociedade, tal destinação é portanto, desejável, mas não pode nem deve alterar à disposição ou a decoração dos edifícios.

    Foco na necessidade de um "plano internacional" de conservação e restauração dos monumentos. (manutenção permanente)

    A restauração é uma operação que deve ter caráter excepcional.

    As contribuições válidas de todas as épocas para a edificação do monumento devem ser respeitada, visto que a unidade de estilo NÃO É A FINALIDADE a alcançar no curso de uma restauração.

    Os elementos destinados a substituir as partes faltantes devem integrar-se harmoniosamente ao conjunto, DISTINGUINDO-SE, todavia, das partes originais a fim de que a restauração não falsifique o documento de arte e de sua história (valoriza a autenticidade - distinção entre o historicamente verdadeiro e o moderno)


ID
3263251
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A reabilitação de edifícios e centros históricos vai ao encontro dos conceitos de sustentabilidade, à medida que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

  • Gab. B

    Reabilitação urbana é um processo de transformação do espaço urbano, compreendendo a execução de obras de conservação, recuperação e readaptação de edifícios e de espaços urbanos, com o objectivo de melhorar as suas condições de uso e habitabilidade, conservando porém o seu carácter fundamental. O conceito de reabilitação supõe o respeito pelo carácter arquitectónico dos edifícios, não devendo no entanto confundir-se com o conceito mais estrito de restauro, o qual implica a reconstituição da traça primitiva de pelo menos fachadas e coberturas. O custo das operações de reabilitação urbana resulta geralmente menor que os das operações de restauro, bem assim como os resultantes do processo de demolição e reconstrução inerentes às operações de renovação urbana

  • Ao encontro ≠ De encontro


ID
3263254
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A NBR 9077/2001 classifica as edificações quanto às suas características construtivas, para que sejam especificadas as saídas de emergência. Quanto a essa classificação, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Ver tabela 04 - Classificação das edificações quanto às suas caractéristicas construtivas.

    NBR 907701

  • Gab. D

    a) prédios estruturados em madeira são classificados como edificações com mediana resistência ao fogo.

    Classificados como edificação em que a propagação do fogo é fácil

    b) edificações com paredes-cortinas de vidro são exemplos de edificações em que a propagação do fogo é fácil.

    Classificados como edificações com mediana resistência ao fogo

    c) prédios com estrutura resistente ao fogo e isolamento entre pavimentos são exemplos de edificações com mediana resistência ao fogo.

    Classificados como edificações em que a propagação do fogo é difícil

    d) prédios com concreto armado calculado para resistir ao fogo, com divisórias incombustíveis, são classificados como de difícil propagação do fogo. ✅Gabarito

    e) edificações com mediana resistência ao fogo, mas fácil propagação de fogo entre os pavimentos são consideradas de fácil propagação do fogo.❌

    Considerados como edificação em que a propagação do fogo é fácil: Edificações com ESTRUTURAS e ENTREPISOS COMBUSTÍVEIS


ID
3263257
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Sobre os instrumentos estabelecidos pelo estatuto da cidade, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.

I. O direito de superfície abrange o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espaço aéreo relativo ao terreno.

II. O direito de superfície permite ao Município proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública.

III. A outorga onerosa possibilita o proprietário de imóvel urbano, privado ou público, a exercer, em outro local, o direito de construir previsto no plano diretor.

IV. O direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.

V. A transferência do direito de construir possibilita o direito de construir acima do coeficiente de aproveitamento básico adotado, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário.

Alternativas
Comentários
  •  O direito de superfície abrange o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espaço aéreo relativo ao terreno, na forma estabelecida no contrato respectivo, atendida a legislação urbanística

    Outorga Onerosa: O plano diretor poderá fixar áreas nas quais o direito de construir poderá ser exercido acima do coeficiente de aproveitamento básico adotado, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário.

     Transferência do direito de construir: Lei municipal, baseada no plano diretor, poderá autorizar o proprietário de imóvel urbano, privado ou público, a exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura pública, o direito de construir 

  • Gab. E

    I. O direito de superfície abrange o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espaço aéreo relativo ao terreno.✅

    II. O direito de superfície permite ao Município proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública.

    Se a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não for atendida no qüinqüênio legal, o Município manterá a cobrança da exação pela alíquota máxima, até que seja adimplida a obrigação, podendo, SE PREFERIR, valer-se da desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública

    Essa espécie de desapropriação, decorrente do descumprimento da função social da propriedade urbana, é chamada pela doutrina de “desapropriação-sanção” ou “desapropriação urbana sancionatória”

    III. A outorga onerosa possibilita o proprietário de imóvel urbano, privado ou público, a exercer, em outro local, o direito de construir previsto no plano diretor.

    transferência do direito de construir

    IV. O direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.✅

    V. A transferência do direito de construir possibilita o direito de construir acima do coeficiente de aproveitamento básico adotado, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário.

    Outorga Onerosa do Direito de Construir (OODC)


ID
3263260
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

De acordo com o que estabelece a NBR 9050/2015 para os espaços de circulação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    a) As rampas, em qualquer situação❌, devem possuir inclinação máxima igual a 8,33%.

    Em edifício a construir será inclinação máxima de 8,33%, porém em reformas há possibilidades de ser inclinações maiores, chegando até 12,5% (em geral), pois também há possibilidade de inclinações maiores em rampas entre palco e plateia que podem chegar até 16,66%

    b) As portas devem ter um vão livre de no mínimo 0,90m❌,de largura e 2,10m de altura.

    0,80m

    c) A inclinação máxima admitida para rampas em espaços públicos é igual a 6%❌para rampas com patamares intermediários.

    A inclinação máxima em geral das rampas é de 8,33%

    d) Os corredores de uso público devem possuir no mínimo 1,50m de largura, sendo maior que 1,50m para grandes fluxos de pessoas. ✅GABARITO

    e) As escadas devem ter no mínimo um patamar a cada 3,20 m de desnível✅, devendo o patamar ter dimensão longitudinal mínima de 1,50 m

    Normalmente a largura mínima do patamar é 1,20m (em início, término e seguimentos de rampas)

    Já para mudança de direção, a dimensão deve ser igual à largura da rampa.

     

  • Complementando a resposta do amigo:

    Erro da Letra e)

    6.8.7 As escadas devem ter no mínimo um patamar a cada 3,20 m de desnível e sempre que houver mudança de direção.

    6.8.8 

    Entre os lances da escada devem ser previstos patamares com dimensão longitudinal mínima de 1,20 m. Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais à largura da escada. Quando houver porta nos patamares, sua área de varredura não pode interferir na dimensão mínima do patamar.

  • Letra D

    Largura 90cm _____ corredores de uso comum / até 4m

    Largura 1,20m _____ corredores de uso comum / até 10m

    Largura 1,50 _____ corredores de uso comum / >10m

    Largura > 1,50 _____ corredores de uso público

    Largura > 1,50 _____ corredores grande fluxo


ID
3263263
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Sobre os sistemas construtivos tradicionais brasileiros, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.


I. Sistema ainda hoje utilizado em construções rurais, devido ao baixo custo, resistência e durabilidade, a taipa de mão faz uso apenas de materiais naturais, sendo a execução finalizada com barro colocado e amassado com as mãos.


II. A cantaria se refere ao sistema feito com a pedra lavrada de maneira precisa, de modo que as peças se ajustam perfeitamente umas sobre as outras sem o auxílio de argamassa. No Brasil, encontra-se apenas em parte dos edifícios, devido à falta de mão de obra qualificada e ao alto custo.


III. A alvenaria de pedra se caracteriza pelo uso da pedra de tamanho variável e acabamento irregular, tendo como argamassas a areia e cal ou o barro. Construções nesse sistema têm como característica paredes espessas.


IV. O estuque é caracterizado por uma divisória feita com estrutura de vigas de madeira e revestimento de tábuas. Sistema simples e de fácil execução, foi utilizado no Brasil colonial principalmente para divisórias internas.


V. O Enxaimel é uma técnica construtiva caracterizada pelo uso de estruturas de madeiras encaixadas e vãos preenchidos com tijolos ou taipa. Esse sistema construtivo é comum no sul do Brasil. 

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da número II??

  • ESTUQUE: Massa à base de cal, gesso, areia, cimento e água, usada no revestimento de paredes e de forros. Toda a argamassa de revestimento, geralmente acrescida de gesso ou pó de mármore. Também usada para fazer forros e ornatos.

    Leia mais em: 

  • Tbm queria saber o erro da II

  • O erro da II é a palavra APENAS, só pode, ela restringe a nenhuma construção feita com esta técnica.

    O resto da afirmativa, pra mim, está correta.

  • "Não era costume aplicar a cantaria na edificação por completo, por conta da escassa mão de obra e alto custo do material. Dessa forma, a técnica podia ser encontrada apenas em pontos específicos das edificações, como nas cornijas , nas pilastras, nos frontispícios, sendo utilizada outra técnica de vedação no restante da construção."

    Este trecho: "No Brasil, encontra-se apenas em parte dos edifícios"  da letra II passa a ideia de que a técnica não foi muito utilizada no Brasil, apenas em algumas edificações, o que esta errado, foi bastante utilizada, mas não em toda a edificação, apenas em algumas partes dela, de acordo com o texto acima .

  • Acredito que a questão seja passível de anulação/ errada e/ou caberia recurso. Visto que vários governos estabelecram o fim das casas de taipa no Brasil. "ainda hoje" utilizado em construções rurais. N

    Ps:.Também não vi erro na número II, visto que o sentido do APENAS PARTE DOS EDIFÍCIOS, pode ser considerado como (em alguns poucos edifícios).

  • De acordo com uma fonte (que acredito ter sido da própria banca, por ter textos e imagens utilizados na elaboração da prova) essa questão deveria ser anulada, não há resposta.

    I. Sistema ainda hoje utilizado em construções rurais, devido ao baixo custo, resistência e durabilidade, a taipa de mão faz uso apenas de materiais naturais, sendo a execução finalizada com barro colocado e amassado com as mãos. (VERDADEIRA) Não consegui encontrar erro.

    II. A cantaria se refere ao sistema feito com a pedra lavrada de maneira precisa, de modo que as peças se ajustam perfeitamente umas sobre as outras sem o auxílio de argamassa. No Brasil, encontra-se apenas em parte dos edifícios, devido à falta de mão de obra qualificada e ao alto custo. (INCORRETO: Se fosse "em parteS" dos edifícios estaria correta)

    III. A alvenaria de pedra se caracteriza pelo uso da pedra de tamanho variável e acabamento irregular, tendo como argamassas a areia e cal ou o barro. Construções nesse sistema têm como característica paredes espessas. (VERDADEIRA) Não consegui encontrar erro.

    IV. O estuque é caracterizado por uma divisória feita com estrutura de vigas de madeira e revestimento de tábuas. Sistema simples e de fácil execução, foi utilizado no Brasil colonial principalmente para divisórias internas.

    Muito utilizado na construção entre os anos 30 a 60, o forro feito na técnica do estuque consiste no seguinte: faz-se uma trama de sarrafos de 10 cm espaçados cerca de 50 cm um do outro. Sobre esta trama é fixada, com pregos, uma tela de arame que serve de suporte para uma massa feita de areia fina, cal e cimento. Esta massa é aplicada sobre a tela, alisada e depois pintada com cal.

    https://www.espaconovo.com/blog/category/dicionario-de-arquitetura/

    V. O Enxaimel é uma técnica construtiva caracterizada pelo uso de estruturas de madeiras encaixadas e vãos preenchidos com tijolos ou taipa (pela fonte que pesquisei seria ADOBE). Esse sistema construtivo é comum no sul do Brasil. 

    FONTE PROVÁVEL DA PROVA (tem ate imagem da questão 21): https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2010/09/06/tecnicas-construtivas-do-periodo-colonial-i/


ID
3263266
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A durabilidade das edificações depende de muitos fatores que podem interferir de forma isolada ou em conjunto, desde a concepção e projeto da edificação até cuidados rotineiros como limpeza, uso e conservação. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) A NBR 15575 estabelece prazos de vida útil de projeto (VUP) em dois níveis, sendo eles, mínimo e máximo.

    A ABNT NBR 15575 estabelece um nível mínimo de desempenho para A VUP .

    b) Os prazos de vida útil da edificação iniciam-se na data de início da utilização dessa construção por seus usuários.

    a partir da: data de conclusão do edifício habitacional, considerando a data de expedição do auto de conclusão de edificação, como o “Habite-se” ou outro documento legal que ateste a conclusão das obras.

    mnemônico: aos prazos contam a partir do AU/CO....auto de conclusão de edificação.

    c) No Brasil, antes da formulação da NBR 15575 não havia referencial técnico sobre o prazo de durabilidade de um edifício. ✅ GABARITO

    d) A durabilidade dos produtos não interfere❌ na exploração de recursos naturais, consumo de água e energia ou geração de poluentes.

    Em princípio, pode-se optar por uma menor VUP em troca de um menor investimento inicial, mas esta escolha tem um limite inferior, abaixo do qual não é aceitável do ponto de vista social, pois esta situação impõe custos exagerados de reposição no futuro para a toda a sociedade. 

    e) A NBR 15575 estabelece requisitos gerais de durabilidade e prazos de vida útil de projeto, porém não prevê prazos de garantia para os componentes da construção.

    Prazos de garantia é citado em alguns trechos desta Norma:

    "Instruções gerais: Convém que o incorporador ou o construtor indique um prazo de garantia para os elementos e componentes de baixo valor e de fácil substituição (por exemplo: engates flexíveis, gaxetas elastoméricas de caixilhos e outros). "

    Há presença da tabela "Tabela D.1 — Prazos de garantia " , em que há prazos de garantia RECOMENDADOS pela norma. 1,2,3, e 5 anos.

  • A) A NBR estabelece prazos de VUP mínimo, intermediário e superior - sendo o mínimo obrigatório

    B) A partir do habite-se

    C) Gabarito

    D) Sim, interfere. Inclusive é um dos requisitos: Segurança, Habitabilidade e Sustentabilidade

    E) Recomenda de 1 a 5 anos a depender do elemento


ID
3263269
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O anteprojeto corresponde à etapa de projeto na qual

Alternativas
Comentários
  • Estudo preliminar - se realiza o estudo da viabilidade de um programa e do partido arquitetônico a ser adotado.

    Projeto executivo - se apresentam todas as informações necessárias à execução da obra e todos os serviços inerentes.

    Anteprojeto - se define o partido arquitetônico e os elementos construtivos, considerando os projetos complementares.

    Programa de necessidades - se caracteriza o edifício a ser projetado, apresentando relação dos setores que o compõem, suas ligações e necessidades de área.

    Estudo preliminar - se representam os elementos construtivos, de forma esquemática, permitindo a compreensão do funcionamento do programa e partido adotados.

  • Para complementar as informações:

    Segundo a NBR 16636:2017,

    3.4 anteprojeto arquitetônico (AP- ARQ)

    Etapa destinada à concepção e à representação das informações técnicas provisórias de detalhamento do projeto arquitetônico da edificação, ou dos espaços urbanos e de seus elementos, instalações e componentes, a ser realizada por profissional legalmente habilitado


ID
3263275
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Sobre as instalações sanitárias acessíveis, a NBR 9050/2015 estabelece que

Alternativas
Comentários
  • A) Banheiros e vestiários devem ter no mínimo 5% do total de cada peça instalada acessível, respeitada no mínimo uma de cada (item 7.4.5).

    B) As bacias e assentos sanitários acessíveis não podem ter abertura frontal e devem estar a uma altura de no máximo 0,46 m, com assento, para adulto (item 7.7.2.1)

    C) Quando a porta do sanitário for do tipo de eixo vertical deve abrir para o lado externo do sanitário ou boxe e possuir um puxador horizontal no lado interno do ambiente (item 7.5 - f)

    D) Junto à bacia sanitária, na parede do fundo, deve ser instalada uma barra reta com comprimento mínimo de 0,80 m, posicionada horizontalmente, a 0,75 m de altura do piso acabado (item 7.7.2.2.2).

    E) Correta!! (Item 7.5 - d).

  • Gab. E

    a) banheiros e vestiários devem ter no mínimo 3%❌ do total de cada peça instalada acessível, respeitada no mínimo uma de cada.

    mínimo 5%

    b) as bacias e assentos sanitários acessíveis devem ter abertura frontal❌ e devem estar a uma altura de no máximo 0,46 m, com assento

    Proibido abertura frontal nos assentos e bacias. Porém a segunda parte sobre a altura está correta

    c) quando a porta do sanitário for do tipo de eixo vertical deve abrir para o lado interno❌do sanitário ou boxe e possuir um puxador horizontal no lado interno do ambiente.

    lado externo

    d) junto à bacia sanitária, na parede do fundo, deve ser instalada uma barra reta com comprimento mínimo de 0,60 m, posicionada horizontalmente, a 0,75 m de altura do piso acabado.

    Barra reta de comprimento mínimo de 0,80m. Segunda parte sobre o posicionamento está correta.

    e) deve ser instalado lavatório sem coluna, com coluna suspensa ou lavatório sobre tampo, dentro do sanitário, de modo que não interfira na área de transferência para a bacia sanitária. ✅ GABARITO

  • NBR 9050: 2020

    a) banheiros e vestiários devem ter no mínimo 3% do total de cada peça instalada acessível, respeitada no mínimo uma de cada.

    7.4.5 Banheiros e vestiários devem ter no mínimo 5 % do total de cada peça instalada acessível, respeitada no mínimo uma de cada. Quando houver divisão por sexo, as peças devem ser consideradas separadamente para efeito de cálculo

    b) as bacias e assentos sanitários acessíveis devem ter abertura frontal e devem estar a uma altura de no máximo 0,46 m, com assento.

    7.7 As bacias e assentos em sanitários acessíveis não podem ter abertura frontal. 7.7.2.1 As bacias e assentos sanitários acessíveis não podem ter abertura frontal e devem estar a uma altura entre 0,43 m e 0,45 m do piso acabado, medidas a partir da borda superior sem o assento. Com o assento, esta altura deve ser de no máximo 0,46 m para as bacias de adulto, conforme Figura 104, e 0,36 m para as infantis

    c) quando a porta do sanitário for do tipo de eixo vertical deve abrir para o lado interno do sanitário ou boxe e possuir um puxador horizontal no lado interno do ambiente.

    7.5 f) quando a porta instalada for do tipo de eixo vertical, deve abrir para o lado externo do sanitário ou boxe e possuir um puxador horizontal no lado interno do ambiente, medindo no mínimo 0,40 m de comprimento, afastamento de no máximo 40 mm e diâmetro entre 25 mm e 35 mm, conforme Figura 86;

    d) junto à bacia sanitária, na parede do fundo, deve ser instalada uma barra reta com comprimento mínimo de 0,60 m, posicionada horizontalmente, a 0,75 m de altura do piso acabado.

    7.7.2.2.1 Junto à bacia sanitária, quando houver parede lateral, devem ser instaladas barras para apoio e transferência. Uma barra reta horizontal com comprimento mínimo de 0,80 m, posicionada horizontalmente, a 0,75 m de altura do piso acabado (medidos pelos eixos de fixação) a uma distância de 0,40 m entre o eixo da bacia e a face da barra e deve estar posicionada a uma distância de 0,50 m da borda frontal da bacia. Também deve ser instalada uma barra reta com comprimento mínimo de 0,70 m, posicionada verticalmente, a 0,10 m acima da barra horizontal e 0,30 m da borda frontal da bacia sanitária, conforme Figuras 106 a 108.

    e) deve ser instalado lavatório sem coluna, com coluna suspensa ou lavatório sobre tampo, dentro do sanitário, de modo que não interfira na área de transferência para a bacia sanitária.

    7.5 d) deve ser instalado lavatório sem coluna ou com coluna suspensa ou lavatório sobre tampo, dentro do sanitário ou boxe acessível, em local que não interfira na área de transferência para a bacia sanitária, podendo sua área de aproximação ser sobreposta à área de manobra, conforme Figura 99;

    @cabide.concurseira


ID
3263278
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O planejamento ambiental visa à incorporação dos valores ecológicos nos planos e projetos urbanos. Nesse sentido, pesquisadores têm desenvolvido o conceito de infraestrutura verde urbana, que seria o conjunto de espaços abertos ou áreas verdes que ligam o meio urbano ao campo vizinho. Sobre a infraestrutura verde, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A infraestrutura verde busca estabelecer uma conexão da cidade com elementos naturais, utilizando como ferramentas a arborização viária, distribuição equilibrada de áreas verdes, controle da impermeabilização do solo e drenagem de águas pluviais.

    Fonte: https://www.upf.br/noticia/infraestrutura-verde--base-de-desenvolvimento-sustentavel

    LETRA B


ID
3263281
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

De acordo com o novo código ambiental, Lei 12.635/2012, os municípios poderão contar com instrumentos específicos para o estabelecimento de áreas verdes urbanas, dentre eles

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    A) Na verdade é o contrário, o Poder Público contará com o instrumento de transformação de reservas legais em áreas verdes , nas expansões urbanas;

    C) O correto seria:  aplicação em áreas verdes de recursos oriundos da compensação ambiental;

    D) Não consta nos instrumentos do artigo 25 do Novo Código Florestal;

    E) Não consta nos instrumentos do artigo 25 do CF.

  • LETRA B

    Código Florestal

    Art. 25. O poder público municipal contará, para o estabelecimento de áreas verdes urbanas, com os seguintes instrumentos:

    I - o exercício do direito de preempção para aquisição de remanescentes florestais relevantes, conforme dispõe a 

    II - a transformação das Reservas Legais em áreas verdes nas expansões urbanas

    III - o estabelecimento de exigência de áreas verdes nos loteamentos, empreendimentos comerciais e na implantação de infraestrutura; e

    IV - aplicação em áreas verdes de recursos oriundos da compensação ambiental.

    Para entender melhor: o direito de preempção é a preferência que o Poder Público tem na aquisição de imóveis que estão sendo alienados. Nesse caso, a preferência objetiva o remanescente florestal relevante para preservação.

  • A lei está com número errado na prova, correto seria: Lei 12.651, de 25 de Maio de 2012,

  • DICA:

    O artigo 25 é composto por IV incisos. Somente o primeiro não cita´´áreas verdes´´.

    Então, decora somente o inciso I= ´´EXERCICIO DO DIREITO DE PREEMPÇÃO´´

  • GAB B

    Art. 25. O poder público municipal contará, para o estabelecimento de áreas verdes urbanas, com os seguintes instrumentos:

    I - o exercício do direito de preempção para aquisição de remanescentes florestais relevantes, conforme dispõe a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001;

    II - a transformação das Reservas Legais em áreas verdes nas expansões urbanas

    III - o estabelecimento de exigência de áreas verdes nos loteamentos, empreendimentos comerciais e na implantação de infraestrutura; e

    IV - aplicação em áreas verdes de recursos oriundos da compensação ambiental.


ID
3263284
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Sobre a laje pré-fabricada treliçada, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O enchimento não tem função estrutural, apenas de preenchimento.

  • Acho que essa questão deveria ser revista, a concretagem tem sim função estrutural, inclusive haverá flecha, e a capa de concreto irá preencher a treliça e se fundirá num vigote, se o concreto for leve, esse vigote não terá a resistência nem formará a consolidação da peça. Não entendi essa resposta.

    Além do que, se a C esta correta, a E também.

  • Acho que a questão se refere aos blocos de enchimento entre as vigotas, realmente não possuem função estrutural, o capeamento de concreto sim, eu errei esta questão, marquei letra B, mas depois fui atrás para pesquisar melhor porque também fiquei achando que a questão precisava ser revista. Importante também, essa questão poderia ser caso de pedido de revisão em concurso público, eu tenho entendimento que a C e a B estão corretas.

  • Para essa questão estar correta, esse enchimento só poder ser as lajotas...

  • A- as vigotas treliçadas são nervuras secundárias da laje treliçada e aumentam a resistência aos esforços cortantes.

    • são nervuras as principais das lajes treliçadas

    B - é composta por vigotas ou trilhos de concreto e armadura protendida, blocos de enchimento e capeamento superior de concreto.

    • não é utilizado o sistema de protensão.
    • a vigota pode ser de concreto armado, protendido ou treliça

    C - o enchimento não tem função estrutural, apenas de preenchimento, por isso deve ser preferencialmente leve e de baixo custo.

    • correta

    D- os blocos de enchimento dão forma ao concreto, dando forma às nervuras e à capa, proporcionando superfícies inferiores alveolares.

    • proporcionam superfícies inferiores lisas

    E- as vigotas e os blocos de enchimento fornecem a resistência necessária à laje, atuando para resistir aos momentos fletores e às forças cortantes.

    • os blocos de enchimento exercem a função de dar forma ao concreto. o bloco de enchimento não possuem função estrutural e são utilizados apenas com objetivo de reduzir os custos com concreto.

  • o enchimento não tem função estrutural, tanto é que fazem até de isopor. a alternativa E fala exatamente o oposto da C ao afirmar que o enchimento auxilia na resistência da laje.


ID
3263287
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Os brises são elementos de controle solar bastante difundidos nos edifícios modernos e contemporâneos. Em relação aos brises, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Os brises fixos são geralmente sistemas que requerem maior necessidade de manutenção e custos mais altos que os móveis. (Os brises móveis)

    b) Os brises reduzem a incidência de radiação solar na edificação, minimizando o ganho de carga térmica e otimizando o desempenho térmico da edificação.(CORRETA)

    c) Os brises verticais geralmente são mais eficientes para grandes alturas solares, em épocas e horas do dia em que o sol está mais alto na abóbada celeste. (brises horizontais)

    d) Os brises móveis são dotados de lâminas que podem acompanhar a trajetória solar, são mais fáceis de instalar e manter, além de serem mais econômicos. (acredito que os brises fixos sejam mais econômicos devido a menor necessidade de manutenção em relação aos móveis)

    e) Os brises horizontais dependem da variação do azimute solar, sendo geralmente indicados para bloquear a radiação com incidências oblíquas em relação à fachada. (brises verticais)

  • Os brises horizontais geralmente respondem ao ângulo de altura solar e são mais eficientes para grandes alturas solares, em épocas e horas do dia em que o sol está mais alto na abóbada celeste. Os brises verticais dependem da variação do azimute solar através do seu movimento ao redor do horizonte, sendo geralmente indicados para bloquear a radiação com incidências oblíquas em relação à fachada. Os combinados associam os elementos de ambos os tipos, sendo indicados para completar as características dos brises horizontais e dos brises verticais.

     

    Quanto à mobilidade, os brises podem ser fixos ou móveis. Os brises fixos são geralmente sistemas mais fáceis de instalar e manter, além de serem mais econômicos. Porém os brises móveis, apesar de oferecerem as desvantagens de uma necessidade maior de manutenção e custos, são dotados de lâminas que podem acompanhar a trajetória solar, ficando ou não ao controle do usuário. O grande problema em não automatizar o movimento do brise, permitindo aos usuários ajustar a inclinação das placas é que, na maioria das vezes, esses não conseguem acertar a inclinação adequada para o melhor desempenho do brise.

    https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18141/tde-06032006-120003/publico/dissertacao_MIANA.pdf


ID
3263290
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Sobre o uso, operação e manutenção das edificações, a NBR 15575 prevê

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    a) manutenção preventiva ❌a ser realizada assim que algum problema se manifestar.

    Manutenção é corretiva.

    Se fosse preventiva, teria que ser antes do problema se manifestar

    b) manutenção preventiva❌ a fim de impedir que pequenas falhas gerem patologias maiores.

    Se já apresenta falhas, a manutenção é corretiva.

    c) intervenções periódicas de manutenção e correção conforme especificação dos fornecedores

    Manter a capacidade do edifício e de seus sistemas e permitir ou favorecer as inspeções prediais, bem como as intervenções de manutenção previstas no manual de operação, uso e manutenção.

    d) que as manutenções sejam realizadas em obediência ao manual de uso, operação e manutenção da edificação, elaborado pelo proprietário.

    Ao construtor ou incorporador cabe elaborar o manual de operação uso e manutenção, ou documento similar (...) que deve ser entregue ao proprietário da unidade quando da disponibilização da edificação para uso, cabendo também elaborar o manual das áreas comuns, que deve ser entregue ao condomínio.

    e) que os manuais de uso, operação e manutenção devem apresentar periodicidade, forma de realização e de registro das manutenções preventivas e corretivas. ✅ GABARITO

  • que os manuais de uso, operação e manutenção devem apresentar periodicidade, forma de realização e de registro das manutenções preventivas e corretivas.

    Acho meio impossível constar a periodicidade das manutenções corretivas no manual, mesmo pq, são manutenções emergenciais, que supostamente nem deveriam ocorrer!

  • que os manuais de uso, operação e manutenção devem apresentar periodicidade, forma de realização e de registro das manutenções preventivas e corretivas.

    Acho meio impossível constar a periodicidade das manutenções corretivas no manual, pq são manutenções emergenciais, que supostamente nem deveriam acontecer caso fossem realizadas as preventivas corretamente.

  • O referido manual (manual de uso e operação) para o sistema estrutural deve prever:

    - recomendações para prevenir falhas e acidentes devido a utilização inadequada;

    - periodicidade, forma de realização e forma de registro das inspeções prediais e manutenções;

    - técnicas, processos, equipamentos, especificação e previsão quantitativa para manutenção.

    Cabe ao construtor ou incorporador elaborar o manual!

    indo além...

    cabe ao projetista definir a VUP e caso ele não especifique, deve-se adotar as VUP mínimas estabelecidas na norma


ID
3263293
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O Geoprocessamento está sendo utilizado de forma crescente para tomada de decisão em diversas áreas, como no planejamento urbano e regional, sendo um importante aliado desde as etapas de levantamento de dados até a medição dos resultados de projeto. Sendo assim, o geoprocessamento pode auxiliar os trabalhos na área de planejamento e desenho urbano à medida que

Alternativas
Comentários
  • O erro da alternativa A é quando afirma "diferentes bases de dados" ???


ID
3263299
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Sobre o uso de estruturas metálicas na arquitetura, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) a competitividade da construção metálica não está relacionada ao tempo de execução, o que torna o sistema atrativo para obras de cronograma apertado.❌ A construção metálica é feita de forma rápida e limpa, logo a competitividade está relacionada ao tempo de execução.

    b) a estrutura metálica tem vantagens como maior velocidade de execução, alcance de amplos vãos, versatilidade, leveza e precisão milimétrica.✅

    c) devido a sua leveza e esbelteza, a estrutura metálica dispensa os contraventamentos, exigindo apenas os travamentos convencionais.❌não dispensa os contraventamentos

    d) a estrutura metálica limita o alcance de formas arquitetônicas diferentes, sendo uma desvantagem com relação às construções em concreto.❌ não limita o alcance de formas arquitetônicas diferentes.

    e) com o uso da estrutura metálica é possível utilizar maiores balanços e menos pilares, o que proporciona estruturas arquitetônicas de grande peso.❌ proporciona estruturas mais leves.

    ✅LETRA B


ID
3263302
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O Novo Urbanismo estabelece princípios associados à formação do espaço regional, da cidade, e do bairro. Com relação a esse conceito, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O novo urbanismo surge nos Estados Unidos pelo final do século 20 como uma resposta ao “espraiamento ou suburbanização americana”, da iniciativa de um grupo de urbanistas estadunidenses empenhados em resolver estes problemas, visando a integração da cidade para com o usuário.

    O novo urbanismo não deve ser confundido com um estilo de projetar, nem com uma metodologia oriunda de um projeto urbano sustentável. O novo urbanismo busca a adequação de projetos arquitetônicos de forma integrada ao meio natural ou urbano onde está inserido

    Conforme define ASCHER, 2001, o neourbanismo “torna-se uma gestão estratégica urbana que constitui a dificuldade crescente de reduzir as incertezas e o aleatório de uma sociedade aberta democrática e marcada pela aceleração da nova economia”

    Alguns pontos:

    Facilidade para pedestres; Conectividade; Uso misto e diversidade; Diversificação das moradias; Aumento da densidade; Transporte público ambientalmente adequado; Sustentabilidade; Qualidade de vida

  • A Carta do Novo Urbanismo, de 1996, é o documento de referência do Congresso do Novo Urbanismo, formado por profissionais cujo objetivo foi o de formalizar um enfoque para o urbanismo explorando as possibilidades reais do desenvolvimento das cidades norte-americanas. A Carta estabelece princípios associados à formação do espaço regional, da cidade, e do bairro, com a intenção de: organizar sistemas regionais articulando áreas urbanizadas centrais com as cidades menores em setores bem delimitados do território, evitando a ocupação dispersa; valorizar a acessibilidade por transportes coletivos; favorecer a superposição de uso do solo como forma de reduzir percursos e criar comunidades compactas; estimular o processo de participação comunitária, e retomar os tipos do urbanismo tradicional relativos ao arranjo das quadras e da arquitetura. Com atenção para a articulação do sistema de transportes e para conceitos de compacidade do espaço urbano e do projeto da paisagem como um todo, o novo urbanismo, depende de um bom planejamento urbano e regional, da qualidade dos projetos locais e do envolvimento das comunidades. Em outubro de 1993, foi realizado o I Congresso do Novo Urbanismo, ICNU, na cidade de Alexandria, estado da Virginia, nos Estados Unidos da América, que contou com a participação de aproximadamente cento e setenta profissionais, de diversos campos de atuação. Os congressos se sucederam anualmente e, no quarto congresso, IVCNU, realizado em Charlestown, South Carolina, em 1996, foi assinada a Carta do Novo Urbanismo por duzentos e sessenta e seis participantes. Os organizadores dos congressos foram seis arquitetos, que como diversos outros profissionais vinham da experiência de projetar algumas pequenas cidades de subúrbio, revitalizar espaços centrais, e projetar a reconstrução de setores urbanos. Seus nomes: Peter Calthorpe, Andres Duany, Elizabeth Moule, Elizabeth Plater-Zyberk, Stefanos Polyzoides e Daniel Salomon. (1). Parte do grupo exerce atividades acadêmicas e todos exercem intensa atividade profissional: Duany-PlaterZyberk & Company tem seu escritório principal em Miami e filiais em Charlotte, North Caroline, e em Gaithersburg, Maryland, Moule & Polyzoides Architects and Urbanists tem seu escritório em Los Angeles, Califórnia, Peter Calthorpe Associates Urban Designers, Planners and Architects, é uma firma de Berkeley, Califórnia e, Daniel Solomon E.T.C trabalha em associação com Walace,Roberts & Tood LLC, Planning and Design,estando localizados em San Francisco, Califórnia.

    https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/07.082/262


ID
3263305
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O tombamento é um instrumento de reconhecimento e proteção do patrimônio cultural e pode ser feito pela administração federal, estadual e municipal. Sobre o tombamento no Brasil, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • DECRETO-LEI Nº 25, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1937.

    Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional.

    (...)

     Art. 14. A. coisa tombada não poderá sair do país, senão por curto prazo, sem transferência de domínio e para fim de intercâmbio cultural, a juízo do Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

  • Na minha visão a questão deveria ser anulada, pois as alternativas B e D não fazem referência à esfera de tombamento do "Bem". Se estiver tombado apenas nas esferas municipal e/ou estadual, não há necessidade da comunicação e/ou autorização do IPHAN.

  • Na verdade Ewerton, as alternativas B e D estão corretas de acordo com o Decreto-Lei nº 25, 30 de novembro de 1937.

    Art. 17. "As coisas tombadas não poderão, em caso nenhum ser destruidas, demolidas ou mutiladas, nem, sem prévia autorização especial do Serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional, ser reparadas, pintadas ou restauradas, sob pena de multa de cincoenta por cento do dano causado".

    Art. 19. O proprietário de coisa tombada, que não dispuzer de recursos para proceder às obras de conservação e reparação que a mesma requerer, levará ao conhecimento do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a necessidade das mencionadas obras, sob pena de multa correspondente ao dobro da importância em que fôr avaliado o dano sofrido pela mesma coisa".

  • Art. 14. A. coisa tombada não poderá saír do país, senão por:

    (requisitos cumulativos) => (1) + (2) + (3)

    (1) curto prazo

    (2) sem transferência de domínio  

    (3) para fim de intercâmbio cultural

    A juízo do Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional.


ID
3263308
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • LEI 6.938/81

    Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:

    I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;

    II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;

    Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;

    IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;

    V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;

    VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais;

    VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;

    VIII - recuperação de áreas degradadas;                

     IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;

    X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.

    _________________

    Art . 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:

    I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

    II - o zoneamento ambiental

    III - a avaliação de impactos ambientais;

    IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

    V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;

    VI - a criação de reservas e estações ecológicas, áreas de proteção ambiental e as de relevante interesse ecológico, pelo Poder Público Federal, Estadual e Municipal;

    VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas;

    VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;

    VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;

    IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.

    X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA;

    XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes;                         

     XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.

    XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros.  

  • a) a recuperação de áreas degradadas. = PRINCÍPIO DA PNMA

  • Essa banca gosta de confundir os Instrumentos (Art. 9º) com os Objetivos (Art. 2º).

    #ficarligado

  • A banca incluiu o artigo "a" buscando afastar a ideia de generalidade em "a recuperação de áreas degradadas".

    Reconhecendo minha incapacidade para decorar as categorias cada qual pertencem. Os princípios têm um ar de generalidade, enquanto os instrumentos são específicos.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 6.938/1981 (Política Nacional do Meio Ambiente - PNMA) e pede ao candidato que assinale o item incorreto, no marcando o item que não demonstra se tratar de instrumento. Vejamos:

    a) a recuperação de áreas degradadas.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Não se trata de um instrumento, mas, sim, de um princípio da PNMA. Inteligência do art. 2º, VIII, PNMA: Art. 2º. A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios: VIII - recuperação de áreas degradadas; 

    b) a avaliação de impactos ambientais.

    Correto. Trata-se de um dos instrumentos da PNMA, nos termos do art. 9º, III, PNMA: Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: III - a avaliação de impactos ambientais;

    c) o zoneamento ambiental.

    Correto. Trata-se de um dos instrumentos da PNMA, nos termos do art. 9º, II, PNMA: Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: II - o zoneamento ambiental; 

    d) o licenciamento de atividades potencialmente poluidoras.

    Correto. Trata-se de um dos instrumentos da PNMA, nos termos do art. 9º, IV, PNMA: Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

    e) o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente.

    Correto. Trata-se de um dos instrumentos da PNMA, nos termos do art. 9º, VII, PNMA: Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;

    Gabarito: A


ID
3263311
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A resolução 237/97 do CONAMA estabelece normativas para o Licenciamento ambiental. Referente ao assunto, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.


I. Compete ao órgão ambiental municipal o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local.


II. O estudo de impacto ambiental e o relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA) devem ser mantidos em estado de sigilo, de acordo com a regulamentação.


III. A localização, construção, instalação e operação de empreendimentos capazes de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente.


IV. Compete aos órgãos ambientais municipais, em conjunto, o licenciamento ambiental dos empreendimentos cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios. 


V. A licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio dependerá de prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C.

    Conama 237/97

    I. Compete ao órgão ambiental municipal o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local. CERTO. Art. 6º Compete ao órgão ambiental municipal, ouvidos os órgãos competentes da União, dos Estados e do Distrito Federal, quando couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio. 

    II. O estudo de impacto ambiental e o relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA) devem ser mantidos em estado de sigilo, de acordo com a regulamentação. ERRADO. Art. 3º A licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio dependerá de prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-á publicidade, garantida a realização de audiências públicas, quando couber, de acordo com a regulamentação.

    III. A localização, construção, instalação e operação de empreendimentos capazes de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente. CERTO. Art. 2º A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis.

    IV. Compete aos órgãos ambientais municipais, em conjunto, o licenciamento ambiental dos empreendimentos cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios. ERRADO. Art. 6º Compete ao órgão ambiental municipal, ouvidos os órgãos competentes da União, dos Estados e do Distrito Federal, quando couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio.  

    V. A licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio dependerá de prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente. CERTO. Art. 3º A licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio dependerá de prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-á publicidade, garantida a realização de audiências públicas, quando couber, de acordo com a regulamentação.

  • Item :

    IV. Compete aos órgãos ambientais municipais, em conjunto, o licenciamento ambiental dos empreendimentos cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios.

    Resolução 237/97 Conama:

    Art. 5o - Compete ao órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal o licenciamento ambiental

    dos empreendimentos e atividades:

    III - cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios;


ID
3263314
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Sobre a elaboração de cotas em um desenho técnico de arquitetura, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • as cotas devem ser localizadas de tal modo que elas não sejam cortadas ou separadas por qualquer outra linha.

  • a.    é permitida a utilização de mais de um método de cotagem em um mesmo desenho. NBR 10126. 4.3.3 Somente uma forma de indicação dos limites da linha de cota deve ser usada num mesmo desenho.

    b.    as cotas devem ser escritas de modo que possam ser lidas da base e/ou lado esquerdo do desenho. NBR 10126 Existem 2 métodos de cotagem. Método 1: as cotas devem ser localizadas acima e paralelamente às suas linhas e cota e preferivelmente no centro. Método 2: as cotas devem ser lidas da base da folha de papel, devendo as linhas de cota ser interrompidas, preferivelmente no meio.

    c.    as cotas devem ser localizadas sempre acima e paralelamente às suas linhas de cotas e preferivelmente no centro. NBR 10126 Existem 2 métodos de cotagem. Método 1: as cotas devem ser localizadas acima e paralelamente às suas linhas e cota e preferivelmente no centro. Método 2: as cotas devem ser lidas da base da folha de papel, devendo as linhas de cota ser interrompidas, preferivelmente no meio.

    d.   as cotas devem ser localizadas de tal modo que elas não sejam cortadas ou separadas por qualquer outra linha.

    e.    quando ocorrer o cruzamento das linhas de cota e auxiliares as linhas devem ser interrompidas no ponto de cruzamento. NBR 10126. 4.2.6. O cruzamento das linhas de cota e auxiliares devem ser evitados, porém, se isso ocorrer, as linhas não devem ser interrompidas no ponto de cruzamento.

  • NBR 10126. 4.2.6. O cruzamento das linhas de cota e auxiliares devem ser evitados, porém, se isso ocorrer, as linhas não devem ser interrompidas no ponto de cruzamento.

    GABARITO EQUIVOCADO... se norma diz que pode ocorrer, eventualmente as linha de cotas serão cortadas, logo, a alternativa D não é verdadeira


ID
3263317
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A teoria da paisagem urbana para análise e projetos tem sido muito utilizada ao longo dos anos como metodologia de desenho urbano. A análise visual é um método que demostra preocupação pelos aspectos visuais do ambiente. Sobre esse método, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

    Não entendi muito bem o porque seria essa resposta, sendo que é super importante para a paisagem urbana ter significado para seus usuários. Se alguém puder me explicar ficarei grata.

  • Creio que seja em função de uma memória "individual" e não coletiva, mas também gostaria de uma confirmação

  • "Gordon (1996) e Lynch (1997) relacionam a paisagem urbana ao que se passa na visão do usuário: uma sequência de imagens que formam cenas, como um filme mental, porém mais do que um cenário, a cidade é formada por uma série de sensações, em que cada indivíduo assume e cria sua própria imagem urbana."

    "O sujeito para Cullen é passivo, o autor trata o sujeito como um observador que constrói e levanta dados na interação com a cidade, mas não interfere, não é um agente e participante ativo diante das ocorrências urbanas. É antes um fruidor, que um agente transformador profundo observador de sua própria consciência. Ou seja, esse conceito passivo de paisagem, ao mesmo tempo que promove um tipo de aproximação entre sujeito e paisagem, promove um afastamento da totalidade da realidade ambiental, porquanto o sujeito pode ficar restrito a certos padrões perceptivos que reorganizam e ordenam as paisagens externas, mas nem sempre permitem o sujeito observar-se como parte da paisagem, percebendo o que organiza as suas “paisagens internas”, podendo a partir das suas paisagens internas transformar a realidade externa"

    Fontes:

  • Na realidade a letra E está incorreta pelo fato dela corresponder a um objetivo da esfera de vivência da Percepção Ambiental, e não da Análise Visual. Enquanto a primeira se preocupa com a identificação das imagens públicas e da memória coletiva em busca de sentidos e significados; a segunda, preocupa-se com as qualidades estéticas e visuais urbanas através da compreensão de mensagens, relacionamentos e emoções.

    O Del Rio propõe um enfoque metodológico do desenho urbano a partir de Esferas de Vivência: 1) Análise visual; 2) Percepção ambiental; 3) Comportamento ambiental e 4) Morfologia urbana.

    Fonte: DEL RIO a respeito de "uma proposta metodológica para o Desenho Urbano".

  • "Visando identificar o significado da cidade para seus usuários"

    Segundo Gordon (1996) e Lynch (1997), isso não é possível porque cada indivíduo cria e assume sua própria imagem urbana com base nas suas experiências.

    gabarito E


ID
3263320
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Sobre o macrozoneamento estabelecido pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Juiz de Fora – MG, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3263323
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

A Operação urbana consorciada está prevista no Estatuto da cidade. Sobre esse instrumento, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • L 10257/2001

    Art. 32. Lei municipal específica, baseada no plano diretor, poderá delimitar área para aplicação de operações consorciadas.

    § 1 Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental.

  • Gab. D

    A) a Operação tem como objetivo alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental que favorecem os proprietários e investidores.

    A valorização ambiental favorece todos, acho que o erro da questão foi, de alguma forma, restringir.

    Art. 32. (...) § 1  Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental.

    B) considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal com participação dos proprietários, ou seja, os principais beneficiados pela operação.

    Art. 32. (...) § 1 o  Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados

    Todos que estão participando serão os princiais beneficiários, e não somente os proprietários.

    C) os recursos obtidos pelo Poder Público municipal provenientes da contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados devem ser aplicados em obras e equipamentos de uso público.

    Art. 33 (...) § 1 Os recursos obtidos pelo Poder Público municipal na forma do inciso VI deste artigo serão aplicados exclusivamente na própria operação urbana consorciada.

    D) considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados ✅

    mnemônico: participação dos PUMI (lembra a marca Puma).

    Proprietários

    Usuários permanentes

    Moradores

    Investidores privados

    E) na operação urbana consorciada deve ser considerado o impacto ambiental dela decorrente, evitando a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, bem como alterações das normas edilícias.

    Art. 32. (...) § 2 Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:

    I – a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, bem como alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas decorrente;

    II – a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação vigente.

    III - a concessão de incentivos a operações urbanas que utilizam tecnologias visando a redução de impactos ambientais, e que comprovem a utilização, nas construções e uso de edificações urbanas, de tecnologias que reduzam os impactos ambientais e economizem recursos naturais, especificadas as modalidades de design e de obras a serem contempladas.  


ID
3263326
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Juiz de Fora – MG estabelece diretrizes para o desenvolvimento, proteção e recuperação dos patrimônios ambiental, paisagístico e cultural do Município. São diretrizes do Plano:

Alternativas

ID
3263329
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Lei 12.635/2012, conhecida como Novo código Florestal Brasileiro, estabelece como Área de Preservação Permanente – APP a “área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas”. Em relação aos instrumentos estabelecidos pela lei para proteção das APPs, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa b

     

    Cflo, art. 8°, § 1º A supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, dunas e restingas somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública.

     

    Cuidado!

    Todas as hipóteses de intervenção excepcional em APP por utilidade pública e interesse social citadas no Código florestal são exemplificativas e são condicionadas à inexistência de alternativa técnica ou locacional, comprovada mediante processo administrativo próprio. (STF)

  • Devemos sempre lembrar que embora a APP seja uma área que deve ser protegida de forma permanente, existem casos em que pode haver supressão ou intervenção, nas hipóteses em que o colega já citou no outro comentário.
  • A - explicada pelos colegas;

    B - CORRETA - Art. 8º, § 1º

    C - Art. 7º A vegetação situada em Área de Preservação Permanente deverá ser mantida pelo proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado;

    D - Art. 9º É permitido o acesso de pessoas e animais às Áreas de Preservação Permanente para obtenção de água e para realização de atividades de baixo impacto ambiental;

    E - A lei não condiciona a recomposição da área à prévia solicitação ao órgão ambiental municipal (Art. 7º,§ 1º Tendo ocorrido supressão de vegetação situada em Área de Preservação Permanente, o proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título é obrigado a promover a recomposição da vegetação, ressalvados os usos autorizados previstos nesta Lei).

  • GABARITO: "B"

    PROTEÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

    A vegetação situada em Área de Preservação Permanente deverá ser mantida pelo proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado. 

    Tendo ocorrido supressão de vegetação situada em Área de Preservação Permanente, o proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título é obrigado a promover a recomposição da vegetação, ressalvados os usos autorizados previstos na Lei. OBS: A OBRIGAÇÃO (DE NATUREZA REAL) É TRANSMITIDA AO SUCESSOR NO CASO DE TRANSFERÊNCIA DO DOMÍNIO/POSSE DO IMÓVEL.

    Ademais, a intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental.

     

    OBS IMPORTANTE: SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO NATIVA PROTETORA DE NASCENTES/DUNAS/RESTINGAS --> SOMENTE UTILIDADE PÚBLICA.

     

  • GAB B

    ART. 8º

    § 1º A supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, dunas e restingas somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública.


ID
3263332
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Nos anos 1960, a partir de atitudes críticas, de novos valores que surgem na sociedade e da necessidade de novos instrumentos para o controle do desenvolvimento urbano, o desenho urbano se consolida enquanto campo de conhecimento. Sobre esse momento, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • é só lembrar que a carta de veneza foi em 64

  • A carta de veneza é 64, mas a de Atenas é década de 30. O mundo já havia despertado para o patrimônio muito antes... achei falha essa questão