SóProvas



Prova CEPERJ - 2015 - SEDUC-RJ - Professor Docente I - Educação Física


ID
1482736
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

Uma das características do gênero reportagem evidenciada no texto é:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é possível responder sem ler o texto. Trata-se de um texto expositivo; uma reportagem deve ser imparcial, para isso deve levantar o maior número de informações possíveis e buscar fontes confiáveis para transmitir seus textos. Não pode empregar a linguagem literária, pois a mesma muita vezes utiliza-se de linguagem coloquial. A linguagem deve ser clara e concisa. Também não pode estar em primeira pessoa, pois transmitiria a opinião de alguém. Um reportagem nunca deve levantar uma opinião, não inferindo um sujeito no texto. Não é restrita no meio impresso, podendo ser transmitida na TV, Rádios e Internet. 

  • a) a citação de fontes diversas

    Correta. Uma das características de uma reportagem é citar fontes diversas para confirmar os argumentos apresentados. Percebemos isso no texto ao presenciarmos as opiniões de uma advogada e da responsável pela propaganda.

    b) o emprego de linguagem literária

    Incorreta. Uma reportagem utiliza a linguagem denotativa, ou seja, no sentido literal, próprio do dicionário.

    c) o desenvolvimento de narrativa em primeira pessoa

    Incorreta. Em uma reportagem devemos utilizar a linguagem neutra. Dessa forma, o uso da terceira pessoa é o ideal.

    d) a publicação restrita ao meio impresso

    Incorreta. Uma reportagem pode ser divulgada no meio digital, televisivo, impresso, etc.

    e) o uso majoritário do futuro do pretérito

    Incorreta. Na verdade, notamos o uso majoritário do presente do indicativo.

    Gabarito do professor: A
  • GABARITO: LETRA A

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    a) a citação de fontes diversas

    Correta. Uma das características de uma reportagem é citar fontes diversas para confirmar os argumentos apresentados. Percebemos isso no texto ao presenciarmos as opiniões de uma advogada e da responsável pela propaganda.

    b) o emprego de linguagem literária

    Incorreta. Uma reportagem utiliza a linguagem denotativa, ou seja, no sentido literal, próprio do dicionário.

    c) o desenvolvimento de narrativa em primeira pessoa

    Incorreta. Em uma reportagem devemos utilizar a linguagem neutra. Dessa forma, o uso da terceira pessoa é o ideal.

    d) a publicação restrita ao meio impresso

    Incorreta. Uma reportagem pode ser divulgada no meio digital, televisivo, impresso, etc.

    e) o uso majoritário do futuro do pretérito

    Incorreta. Na verdade, notamos o uso majoritário do presente do indicativo.

    FONTE: Ana Machado, Mestranda em Letras e Ciências Humanas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Literatura Brasileira pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Formada em Letras - Português/Literaturas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Professora de Língua Portuguesa, Redação e Literaturas., de Português, Literatura


ID
1482739
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

O melhor exemplo do emprego da variedade informal da língua no texto é:

Alternativas
Comentários
  • gab. A

    está no 1ª §
    "A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.
    "
  • Gab: A.

    Esquentou 1§, Os conceitos linguagem formal e linguagem informal estão sobretudo associados ao contexto social em que a fala é produzida. Num contexto em que o falante está rodeado pela família ou pelos amigos, normalmente emprega uma linguagem informal, podendo usar expressões normalmente não usadas em discursos públicos (palavrões ou palavras com um sentido figurado que apenas os elementos do grupo conhecem). Um exemplo de uma palavra que tipicamente só é usada na linguagem informal, em português europeu, é o adje(c)tivo “chato”. 
    A linguagem formal, pelo contrário, é aquela que os falantes usam quando não existe essa familiaridade, quando se dirigem aos superiores hierárquicos ou quando têm de falar para um público mais alargado ou desconhecido. É a linguagem que normalmente podemos observar nos discursos públicos, nas reuniões de trabalho, nas salas de aula, etc.

  • A publicização infantil é um atentado terrorista! Mas isso escapa ao entendimento do Direito.

  • "esquentou" foi usado no sentido figurado, utilizando o significado de "aumentou".

  • a) esquentou

    Correta. A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga - aqui esquentou não está no sentido literal, mas sim no sentido de uma gíria e que marca o uso informal da língua.

    b) irrestrita

    Incorreta. Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita - irrestrita está no uso formal da língua.

    c) comercialização

    Incorreta. o que afetaria a comercialização de diversos produtos - comercialização está no uso formal da língua.

    d) infantis

    Incorreta. Há denúncias de canais infantis que vão em escolas - infantis está no uso formal da língua.

    e) do outro lado

    Incorreta. Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada - do outro lado está no uso formal da língua.

    Gabarito do professor: A
  • GABARITO: LETRA A

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    a) esquentou

    CorretaA publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga - aqui esquentou não está no sentido literal, mas sim no sentido de uma gíria e que marca o uso informal da língua.

    b) irrestrita

    IncorretaEsse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita - irrestrita está no uso formal da língua.

    c) comercialização

    Incorretao que afetaria a comercialização de diversos produtos - comercialização está no uso formal da língua.

    d) infantis

    IncorretaHá denúncias de canais infantis que vão em escolas - infantis está no uso formal da língua.

    e) do outro lado

    IncorretaDo outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada - do outro lado está no uso formal da língua.

    FONTE: Ana Machado, Mestranda em Letras e Ciências Humanas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Literatura Brasileira pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Formada em Letras - Português/Literaturas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Professora de Língua Portuguesa, Redação e Literaturas., de Português, Literatura


ID
1482742
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

No título, o elemento “pela" pode ser substituído, mantendo o sentido global da frase e considerando o conteúdo de todo o texto, por:

Alternativas
Comentários
  • Errei essa por equívoco. Marquei a alternativa "A", porém "a batalha pela publicidade infantil" não significa obrigatoriamente algo a favor. É simplesmente uma questão que levanta discussões. 


  • também errei essa.


  • a palavra pela tem o mesmo sentido que ao invés de, em razão de, ao lado de, em torno de, etc... É formada pela junção da preposição "per" + artigo "a" ou + pronome "la". Numa substituição entre todas as alternativas, a única que manteria a coerência gramatical é a letra B.

  • Fique em dúvidas entre a "B" e  a "C".Errei...

  • Título - A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

    a) a favor de

    Incorreta. O texto não mostra apenas o lado a favor da publicidade infantil e a preposição pela não pode ser substituída por a favor de.

    b) em torno de

    Correta. Notamos que o texto mostra a batalha entre os dois lados, ou seja, a favor e contra. Além disso, a preposição pela tem o mesmo sentido de através de, ao lado de, em torno de.

    c) em nome de

    Incorreta. Em nome de traz um sentido de a favor, e percebemos que o texto é neutro, pois se trata de um texto jornalístico. Além disso, pela não pode ser substituída por em nome de.

    d) na imposição de

    Incorreta. Na imposição de também traz um sentido que não está explícito no texto, ou seja, o da imposição. Além disso, pela não pode ser substituída por na imposição de.

    e) no impedimento de

    Incorreta. O texto não se posiciona e no impedimento de tem esse sentido de se posicionar contra a publicidade infantil. Além disso, pela não pode ser substituída por no impedimento de.

    Gabarito do professor: B
  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Título - A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

    a) a favor de

    Incorreta. O texto não mostra apenas o lado a favor da publicidade infantil e a preposição pela não pode ser substituída por a favor de.

    b) em torno de

    Correta. Notamos que o texto mostra a batalha entre os dois lados, ou seja, a favor e contra. Além disso, a preposição pela tem o mesmo sentido de através de, ao lado de, em torno de.

    c) em nome de

    IncorretaEm nome de traz um sentido de a favor, e percebemos que o texto é neutro, pois se trata de um texto jornalístico. Além disso, pela não pode ser substituída por em nome de.

    d) na imposição de

    IncorretaNa imposição de também traz um sentido que não está explícito no texto, ou seja, o da imposição. Além disso, pela não pode ser substituída por na imposição de.

    e) no impedimento de

    Incorreta. O texto não se posiciona e no impedimento de tem esse sentido de se posicionar contra a publicidade infantil. Além disso, pela não pode ser substituída por no impedimento de.

    Gabarito do professor: B

  • em torno de, pois existe uma parte que é a favor e outra contra a propaganda infantil


ID
1482745
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

No segundo parágrafo, os números apresentados demonstram o seguinte ponto de vista da empresa de entretenimento:

Alternativas
Comentários
  • a) haverá demissão de todos os seus desenhistas

    Incorreta. O segundo parágrafo não informa a demissão de todos os desenhistas, mas de uma parcela significativa de funcionários.

    b) os pais são displicentes com os gastos de seus filhos

    Incorreta. Não há informação sobre os gastos dos filhos.

    c) as perdas financeiras provocadas serão significativas

    Correta. O segundo parágrafo mostra os impactos que a restrição da publicidade infantil pode trazer: Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

    d) as outras empresas permanecem sonegando impostos

    Incorreta. Não há informação sobre sonegação de impostos.

    e) as propostas do Conanda duplicam os gastos da empresa

    Incorreta. O texto não aborda o duplicamento, mas sim os prejuízos que podem ocorrer.

    Gabarito do professor: C
  • GABARITO: LETRA C

    Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.


ID
1482748
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

No terceiro parágrafo, é possível depreender que a resolução em debate pretende, exceto:

Alternativas
Comentários
  • a) agir de acordo com a constituição federal

    Incorreta. O terceiro parágrafo afirma que a resolução segue a constituição federal.

    b) impedir o uso de elementos infantis em publicidade

    Incorreta. O terceiro parágrafo afirma que um dos objetivos da resolução é não utilizar elementos infantis em propagandas.

    c) restringir o contato das crianças às publicidade de produtos

    Incorreta. O terceiro parágrafo afirma que a publicidade deve ser direcionada aos pais e não às crianças.

    d) tornar mais eficiente a fiscalização de propagandas abusivas

    Incorreta. O terceiro parágrafo afirma que a resolução permite verificar a presença de propagandas abusivas.

    e) promover o fechamento imediato de empresas de brinquedos

    Correta. O terceiro parágrafo não aborda o fechamento de empresas de brinquedos.

    Gabarito do professor: E
  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    a) agir de acordo com a constituição federal

    Incorreta. O terceiro parágrafo afirma que a resolução segue a constituição federal.

    b) impedir o uso de elementos infantis em publicidade

    Incorreta. O terceiro parágrafo afirma que um dos objetivos da resolução é não utilizar elementos infantis em propagandas.

    c) restringir o contato das crianças às publicidade de produtos

    Incorreta. O terceiro parágrafo afirma que a publicidade deve ser direcionada aos pais e não às crianças.

    d) tornar mais eficiente a fiscalização de propagandas abusivas

    Incorreta. O terceiro parágrafo afirma que a resolução permite verificar a presença de propagandas abusivas.

    e) promover o fechamento imediato de empresas de brinquedos

    Correta. O terceiro parágrafo não aborda o fechamento de empresas de brinquedos.

    Gabarito do professor: E


ID
1482751
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

"o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso" (3º parágrafo). Essa fala contém o seguinte pressuposto:

Alternativas
Comentários
  • a) raramente o Conanda expede normas

    Incorreta. O trecho não traz a afirmação da quantidade de normas que o Conanda expede.

    b) eventualmente não é fácil identificar um abuso

    Correta. O trecho afirma que será mais fácil para a autoridade identificar o abuso. Logo, eventualmente esses abusos acontecem.

    c) provisoriamente a publicidade continua a existir

    Incorreta. O trecho não aborda a existência ou não da publicidade.

    d) certamente os pais não sabem interpretar as normas

    Incorreta. O trecho não aborda sobre o conhecimento ou não dos pais.

    e) provavelmente os publicitários perderão seus empregos

    Incorreta. O trecho também não aborda a questão dos empregos.

    Gabarito do professor: B
  • A norma é para que possa identificar de maneira mais fácil. Pressupõe-se assim que eventualmente o abuso não é identificado com facilidade.


ID
1482754
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

A frase que melhor sintetiza, do ponto de vista da advogada, o modo como a resolução do Conanda deveria ser cumprida pelas empresas é:

Alternativas
Comentários
  • Why?

  • Gabarito: a. Nos penúltimo e último parágrafos, apresenta-se a opinião da advogada. Ela faz crítica as propagandas publicitárias de produtos químicos que usam linguagens infantis, pois uma criança não pede a um pai, por exemplo, um produto de limpeza para se satisfazer. No último, ela admite que a intenção da propaganda não é destinada às crianças, pois os super-heróis que usam linguagens infantis nessas propagandas são adultos. 

    Conclusão: Esse ponto de vista é concessivo, e a alternativa em que melhor se encaixa em seu ponto de vista, portanto, é a letra A.

  • A opinião da advogada está nesse trecho: " Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil." E é isso que a questão pedi. 

  • A questão pede o seguinte: "A frase que melhor sintetiza, do ponto de vista da advogada, o modo como a resolução do Conanda deveria ser cumprida pelas empresas é:", assim, a resposta é a letra "a".

    No terceiro parágrafo (Ekaterine) "Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil." 

    Vale lembrar que a alternativa "e" não foi falada pela advogada, mas por Mônica de Sousa. 

    Bons estudos e boa sorte!

  • a) “Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais" (3º parágrafo)

    Correta. Aqui a advogada expõe que as empresas continuarão a produzir seus produtos. No entanto, eles deverão ser divulgados em propagandas apenas para os pais, como a resolução orienta.

    b) “A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva" (1º parágrafo)

    Incorreta. Esse trecho apenas apresenta a resolução do Conanda.

    c) “o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente" (3º parágrafo)

    Incorreta. Aqui a advogada apenas expõe como a fiscalização é ineficiente.

    d) "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas" (4º parágrafo)

    Incorreta. Aqui é apenas exposto como ocorre a estratégia de algumas empresas nas escolas.

    e) "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos" (8º parágrafo)

    Incorreta. Esse trecho é a fala da empresária Mônica e não da advogada.

    Gabarito do professor: A
  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    a) “Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais" (3º parágrafo)

    Correta. Aqui a advogada expõe que as empresas continuarão a produzir seus produtos. No entanto, eles deverão ser divulgados em propagandas apenas para os pais, como a resolução orienta.

    b) “A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva" (1º parágrafo)

    Incorreta. Esse trecho apenas apresenta a resolução do Conanda.

    c) “o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente" (3º parágrafo)

    Incorreta. Aqui a advogada apenas expõe como a fiscalização é ineficiente.

    d) "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas" (4º parágrafo)

    Incorreta. Aqui é apenas exposto como ocorre a estratégia de algumas empresas nas escolas.

    e) "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos" (8º parágrafo)

    Incorreta. Esse trecho é a fala da empresária Mônica e não da advogada.

    Gabarito do professor: A


ID
1482757
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

Em “que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida”, o emprego da vírgula permite perceber que o verbo “pinta” se refere a:

Alternativas
Comentários
  • Questão confusa!

  • A pesquisa questiona a resolução do conanda e pinta quadro.

  • A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia

    Percebemos com a releitura do período que os verbos  questiona e pinta fazem referência ao sujeito pesquisa.

    Sendo assim, a alternativa correta é a letra a) pesquisa.

    Gabarito do professor: A
  •  A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida.

    QUE é pronome relativo , logo a oração que o precede é subordinada adjetiva explicativa, podendo ser extraída da frase.

    sem a oração adjetiva fica mais fácil visualizar :

     A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida.

  • questão absurda! Essa vírgula seria proibida nesse caso! quando a oração coordenada aditiva se refere ao mesmo sujeito, não podemos separar por vírgula a oração!

  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia

    Percebemos com a releitura do período que os verbos  questiona e pinta fazem referência ao sujeito pesquisa.

    Sendo assim, a alternativa correta é a letra a) pesquisa.

    Gabarito do professor: A


ID
1482760
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

Em “pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida”, o emprego da palavra “caso” indica relação lógica de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C  - Condição é aquilo que se impõe como necessário para a realização ou não de um fato. As orações subordinadas adverbiais condicionais exprimem o que deve ou não ocorrer para que se realize ou deixe de se realizar o fato expresso na oração principal.

    Outras conjunções condicionais: caso, contanto que, desde que, salvo se, exceto se, a não ser que, a menos que, sem que, uma vez que (seguida de verbo no subjuntivo).
  • a) tempo

    Incorreta. Caso não é uma conjunção temporal. Exemplo: quando.

    b) causa

    Incorreta. Caso não é uma conjunção causal. Exemplo: porque.

    c) condição

    Correta. Para ter certeza, basta trocar por outra conjunção condicional, como o se.

    d) finalidade

    Incorreta. Caso não é uma conjunção final. Exemplo: a fim de

    e) alternância

    Incorreta. Caso não é uma conjunção alternativa. Exemplo: ou...ou

    Gabarito do professor: C
  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    a) tempo

    IncorretaCaso não é uma conjunção temporal. Exemplo: quando.

    b) causa

    IncorretaCaso não é uma conjunção causal. Exemplo: porque.

    c) condição

    Correta. Para ter certeza, basta trocar por outra conjunção condicional, como o se.

    d) finalidade

    IncorretaCaso não é uma conjunção final. Exemplo: a fim de

    e) alternância

    IncorretaCaso não é uma conjunção alternativa. Exemplo: ou...ou

    Gabarito do professor: C


ID
1482763
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

Em “o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos" (5º parágrafo), o emprego do futuro do pretérito em “afetaria" produz os seguintes efeitos de sentido, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Raciocínio lógico?

  • Assertividade é um substantivo feminino que expressa a qualidade do que é assertivoafirmativo ou positivo.

    A palavra assertividade deriva de "asserto", que significa uma proposição decisiva. Uma pessoa que demonstra assertividade é autoconfiante que não tem dificuldades em expressar a sua opinião.

    Assertividade é uma competência emocional que determina que um indivíduo consegue tomar uma posição clara, ou seja, não fica "em cima do muro". Uma pessoa assertiva afirma o seu eu e a sua autoestima, demonstra segurança e sabe o que quer e qual alvo pretende alcançar.

  • a) dúvida

    Incorreta. O futuro do pretérito tem como característica produzir um sentido de dúvida.

    b) hipótese

    Incorreta. O futuro do pretérito tem como característica produzir um sentido de hipótese.

    c) incerteza

    Incorreta. O futuro do pretérito tem como característica produzir um sentido de incerteza.

    d) assertividade

    Correta. O futuro do pretérito não produz um sentido assertivo, ou seja, de certeza.

    e) possibilidade

    Incorreta. O futuro do pretérito tem como característica produzir um sentido de possibilidade.

    Gabarito do professor: D

ID
1482766
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei Federal nº 9394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – no parágrafo 2º do Artigo 1º define que “A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.” É possível, pois, afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

  • Questão ANULADA! 

  • Parágrafo 2º mas do Art. 1º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e a prática social. (RESUMINDO O ART.)

  • A educação é exceção. Não objetiva ao mundo do trabalho.

  • Essa questão aborda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Deve-se indicar a alternativa que está de acordo com o Art. 1º da LDB. Para responder essa questão o candidato precisa ter conhecimento da lei em questão. Vejamos o que dispõe o documento: 
    Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
    § 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.
    § 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. 

    Analisemos as alternativas:
    A) toda a educação escolar, em todos os níveis de escolaridade, deverá estar vinculada ao trabalho e à prática social - Correta - A alternativa está em consonância com o exposto no artigo, no entanto os termos “toda educação escolar" e “em todos os níveis de escolaridade" podem causar confusão no candidato.
    B) apenas o ensino médio será vinculado ao trabalho e à prática social - Errada - O artigo em questão diz que a educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social, não apenas o ensino médio. 
    C) deverá acontecer a relação entre a teoria e a prática naquelas disciplinas compreendidas como práticas - Errada - O artigo não esclarece como deverá ocorrer a relação com mundo do trabalho e à prática social.
    D) todas as disciplinas deverão promover o conhecimento dos fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos - Errada - O artigo em questão não diz como as disciplinas deverão ser abordadas. 
    E) a educação será considerada como uma prática social que se desenvolve apenas dentro das escolas e de forma sistemática - Errada - O artigo não restringe que a educação como prática social deva ser desenvolvida apenas dentro das escola. 
    Gabarito do professor: A 
    Fonte: Lei Federal nº 9394/1996
  • Art 3º da LDB

    XI - vinculação entre educação escola, o trabalho e as práticas sociais.


ID
1482769
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em seu Artigo 32, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB preconiza que o ensino fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão mediante, entre outros fatores, “o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores (item III)”. Essa afirmação demonstra a ênfase colocada no seguinte aspecto:

Alternativas
Comentários
  • se isso for realmente estimulado teremos uma grande revolução kk

  • Questão equivocada! Autonomia intelectual é para o Ensino Médio, não Fundamental:

    LDB:

    Do Ensino Médio

    Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:

    I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

    II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

    III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;


  • LDB:

    Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006)

    I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

    II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

    III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

    IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

  • desenvolvimento da autonomia intelectual, importante para que a pessoa saiba como aprender

  • Essa questão aborda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Para responder essa questão o candidato precisa ter conhecimento da lei em questão. Vejamos o que dispõe o documento:
    Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
    III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; 
    Ao analisarmos as alternativas, segundo o exposto no Art 32, temos a letra C como alternativa correta da questão. No entanto a questão pode ser passível de recurso, visto que de acordo com o Art. 35º da LDB a autonomia intelectual se dá no Ensino Médio. Vejamos: 
    Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:
    III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; 
    Portanto, o gabarito da questão é letra C, mas é passível de recurso. 
    Gabarito: C 
    Fonte: Lei Federal nº 9394/1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

ID
1482772
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, são determinantes para a melhoria na qualidade do processo de ensino da Base Nacional Comum e sua Parte Diversificada:

Alternativas
Comentários
  • Na pratica muito professores afirmam que nao tem autonomia para isso, e apenas reproduzem.

    A mais consistente, e correta a meu ver seria a letra E, mas como se trata do sistema educacional do Brasil a letra já seria muita coisa.

  • Resumindo: a culpa da má qualidade é nossa...

  • Vcs que são assinantes gostam desse site?

  • Acho que a certa e a letra E não sei pq o gabarito tá diferente



  • b) o aperfeiçoamento constante dos docentes e a garantia de sua autonomia ao conceber e transformar as propostas pedagógicas de cada escola

  • Essa questão aborda os conhecimentos sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental . Para responder essa questão o candidato precisa ter conhecimento da Resolução Nº 7, de 14 de Dezembro de 2010, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Vejamos o que dispõe o documento em seu Art. 20o
    Art. 20o As escolas deverão formular o projeto político-pedagógico e elaborar o regimento escolar de acordo com a proposta do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, por meio de processos participativos relacionados à gestão democrática. 
    § 1º O projeto político-pedagógico da escola traduz a proposta educativa construída pela comunidade escolar no exercício de sua autonomia, com base nas características dos alunos, nos profissionais e recursos disponíveis, tendo como referência as orientações curriculares nacionais e dos respectivos sistemas de ensino.
    § 2º Será assegurada ampla participação dos profissionais da escola, da família, dos alunos e da comunidade local na definição das orientações imprimidas aos processos educativos e nas formas de implementá-las, tendo como apoio um processo contínuo de avaliação das ações, a 135 fim de garantir a distribuição social do conhecimento e contribuir para a construção de uma sociedade democrática e igualitária. 
    § 3º O regimento escolar deve assegurar as condições institucionais adequadas para a execução do projeto político-pedagógico e a oferta de uma educação inclusiva e com qualidade social, igualmente garantida a ampla participação da comunidade escolar na sua elaboração. 
    § 4º O projeto político-pedagógico e o regimento escolar, em conformidade com a legislação e as normas vigentes, conferirão espaço e tempo para que os profissionais da escola e, em especial, os professores, possam participar de reuniões de trabalho coletivo, planejar e executar as ações educativas de modo articulado, avaliar os trabalhos dos alunos, tomar parte em ações de formação continuada e estabelecer contatos com a comunidade. 
    § 5º Na implementação de seu projeto político-pedagógico, as escolas se articularão com as instituições formadoras com vistas a assegurar a formação continuada de seus profissionais.
    Art. 21 No projeto político-pedagógico do Ensino Fundamental e no regimento escolar, o aluno, centro do planejamento curricular, será considerado como sujeito que atribui sentidos à natureza e à sociedade nas práticas sociais que vivencia, produzindo cultura e construindo sua identidade pessoal e social.
    Parágrafo único. Como sujeito de direitos, o aluno tomará parte ativa na discussão e na implementação das normas que regem as formas de relacionamento na escola, fornecerá indicações relevantes a respeito do que deve ser trabalhado no currículo e será incentivado a participar das organizações estudantis. 

    Segundo o documento, o aperfeiçoamento constante dos docentes, a garantia de sua autonomia e sua participação na elaboração e desenvolvimento das propostas pedagógicas de cada escola, é que permitirão a melhoria na qualidade do processo de ensino da Base Nacional Comum e sua Parte Diversificada. Portanto, a alternativa que responde corretamente a questão é a letra B. 
    Gabarito do professor: B 
    Fonte: Resolução Nº 7, de 14 de Dezembro de 2010
  • Pessoal, não tem essa de "eu acho que a certa é essa ou aquela porque é a mais coerente". A questão quer saber o que consta no documento, independente de ser coerente, consistente ou a mais sensata.

    De qualquer forma, a banca cobrou a DCN de 1998, já revogada à época da prova. Acho isso um absurdo. Imaginem só o candidato fazer uma prova de direito constitucional e se deparar com normas da CF de 1934, é tipo isso.


ID
1482775
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Um dos princípios que fundamentam a Educação em Direitos Humanos é o da transversalidade, vivência e globalidade. O princípio da transversalidade considera a questão:

Alternativas
Comentários
  • a)

    da interdisciplinaridade dos direitos humanos na edificação das metodologias para Educação em Direitos Humanos

  • Letra A é a correta.

    Art. 3o A Educação em Direitos Humanos, com a finalidade de promover a educação

    para a mudança e a transformação social, fundamenta-se nos seguintes princípios:

    VI - transversalidade, vivência e globalidade; Conhecimento de caráter transversal.

    Os Direitos Humanos se caracterizam

    pelo seu caráter transversal e, por isso, devem ser trabalhados a partir do diálogo

    interdisciplinar. Como se trata da construção de valores éticos, a Educação em

    Direitos Humanos é também fundamentalmente vivencial, sendo-lhe necessária a

    adoção de estratégias metodológicas que privilegiem a construção prática destes

    valores. Tendo uma perspectiva de globalidade, deve envolver toda a comunidade

    escolar: alunos/as, professores/as, funcionários/as, direção, pais/mães e comunidade

    local. Além disso, no mundo de circulações e comunicações globais, a EDH deve

    estimular e fortalecer os diálogos entre as perspectivas locais, regionais, nacionais e

    mundiais das experiências dos/as estudantes.

  • Essa questão aborda os conhecimentos sobre Direitos Humanos na Educação. Para responder essa questão o candidato precisa ter conhecimento das Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, estabelecida pela Resolução Nº 1, de 30 de maio de 2012. Em seu Art. 3o estabelece a transversalidade como um dos princípios que fundamentam a Educação em Direitos Humanos. Vejamos:
    Art. 3º A Educação em Direitos Humanos, com a finalidade de promover a educação para a mudança e a transformação social, fundamenta-se nos seguintes princípios:
    I - dignidade humana;
    II - igualdade de direitos;
    III - reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;
    IV - laicidade do Estado;
    V - democracia na educação;
    VI - transversalidade, vivência e globalidade; e
    VII - sustentabilidade socioambiental.
    O documento expõe em seus Artigos 6º e 7º como o princípio da transversalidade trata a Educação em Direitos Humanos. Veja: 
    Art. 6º A Educação em Direitos Humanos, de modo transversal, deverá ser considerada na construção dos Projetos Político-Pedagógicos (PPP); dos Regimentos Escolares; dos Planos de Desenvolvimento Institucionais (PDI); dos Programas Pedagógicos de Curso (PPC) das Instituições de Educação Superior; dos materiais didáticos e pedagógicos; do modelo de ensino, pesquisa e extensão; de gestão, bem como dos diferentes processos de avaliação.
    Art. 7º A inserção dos conhecimentos concernentes à Educação em Direitos Humanos na organização dos currículos da Educação Básica e da Educação Superior poderá ocorrer das seguintes formas: I - pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos e tratados interdisciplinarmente; II - como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no currículo escolar; III - de maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e disciplinaridade. Parágrafo único. Outras formas de inserção da Educação em Direitos Humanos poderão ainda ser admitidas na organização curricular das instituições educativas desde que observadas as especificidades dos níveis e modalidades da Educação Nacional 

    Portanto, ao analisarmos as alternativas a partir do exposto no documento, temos a assertiva A como correta . O princípio da transversalidade considera a questão da interdisciplinaridade dos direitos humanos na edificação das metodologias para Educação em Direitos Humanos. 
    Gabarito do professor: A

ID
1482778
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As dificuldades de aprendizagem (DAs) consideradas como inespecíficas são aquelas que:

Alternativas
Comentários
  •  d)

    não afetam o desenvolvimento de modo a impedir alguma aprendizagem em particular

  • Essa questão aborda os conhecimentos sobre as dificuldades de aprendizagem. Para responder à questão o candidato precisa ter domínio da temática e analisar as alternativas, buscando a correta. Primeiro vejamos o que são as Dificuldades de aprendizagem.
    As Dificuldades de aprendizagem são falhas no processo de aprender, principalmente, no ambiente. As dificuldades ficam perceptíveis no que diz respeito à incapacidade da aprendizagem da escrita, cálculo, convívio social e leitura. Porém há níveis diferentes de Dificuldades de aprendizagem e elas podem ser classificadas da seguinte forma: 
    “as DAs podem ser qualificadas como generalizadas, por afetar quase todas as aprendizagens, (escolares e não escolares), e como graves, por serem afetados vários e importantes aspectos do desenvolvimento da pessoa (motoras, linguísticos, cognitivos, etc.), geralmente como conseqüência de uma lesão ou de um dano cerebral manifestado, observável, cuja origem é adquirida (durante o desenvolvimento embrionário ou em acidente posterior ao nascimento), ou fruto de alguma alteração genética. Por último, também são qualificadas como permanente, já que o prognóstico de solução das DAs é muito pouco favorável. (...) Em outras ocasiões, as DAs são consideradas como inespecíficas porque não afetam o desenvolvimento, de modo a impedirem alguma aprendizagem em particular. Nem sequer se fala delas em termos de leve gravidade (muitas vezes nem como DA), e, embora algumas pessoas costumem dizer de si mesmas que “não servem" para ou aquela aprendizagem (por exemplo a matemática), ou inclusive para o estudo em geral, não há nenhuma razão intelectual (de QI, etc.) que as justifique; ao contrário, a causa pode ser instrucional e/ou ambiental com uma influencia especial sobre variáveis pessoais, tais como a motivação. Ou seja, poderiam ser evitadas e solucionadas com relativa facilidade do ponto de vista da análise técnica psicopedagógica." (COLL; MARCHESI e PALACIOS, 2004, p.53) 
    A questão solicita o entendimento das dificuldades de aprendizagem (DAs) classificadas como inespecíficas. De acordo com o exposto acima, ao analisarmos as alternativas temos a letra D como gabarito da questão, Pois as DAs inespecíficas não afetam o desenvolvimento de modo a impedir alguma aprendizagem em particular.
    Portanto, a letra D é a correta.
    Gabarito do professor: D 
    Fonte: COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesús. Desenvolvimento psicológico e educação: transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
  • Não comente com o gabarito, isso limita quem não possui plano ao acessar os comentários, sem utilidade. É DESNECESSARIO ISSO

  • Geralmente as pessoas comentam com o gabarito justamente pra ajudar quem não possui o plano, já que só pode ver 10 respostas por dia.

    Mas, quanto a questão, eu quero é saber quem fala sobre dificuldades de aprendizagens inespecificas. Procurei no google e não tive retorno sobre esse assunto ;/


ID
1482781
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A privação emocional grave provoca nas crianças, dentre outros sintomas, profunda instabilidade emocional, falta de confiança na exploração do mundo físico e social, desmotivação, dificuldade de relação com professores e colegas. Com relação a esses fatores, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra b é menos errado, porém não tao determinista (permanente) como induz a questao

  • concordo, pois tem aluno que é retraído, porem tem uma facilidade de aprendizagem.

  • Descartei a letra B por causa da palavra PERMANENTE
  • Também Acho que essa B confundiu um pouco com essa afirmação ( Permanente) porque isso não define que o quadro possa ter uma melhora futuramente.

  • Não achei a letra B a resposta adequada para a pergunta, pois, o estado da criança "com privação emocional grave" poderá ser mudado após atendimentos com um profissional de saúde mental. (alguém passar uma semana em um hospital para ser curado de uma determinada doença, não quer dizer que ele ficará naquela condição para sempre).

  • Essa questão aborda as dificuldades na aprendizagem. Deve-se indicar a alternativa que apresenta a afirmativa correta relacionada à privação emocional grave e o que ela provoca nas crianças. 

    A) favorecem o fracasso vital generalizado, mas não afetam a aprendizagem 
    ERRADO - Crianças com dificuldades de aprendizagem não são fracassadas ou incapazes, elas demonstram dificuldade para aprender. Os fatores ligados à privação emocional não favorecem o fracasso, mas favorecem dificuldades na aprendizagem e baixo rendimento. 

    B) favorecem, de maneira estável e permanente, dificuldades na aprendizagem e baixo rendimento 
    CORRETO – Vários autores estudam as dificuldades de aprendizagem e sua correlação com fatores emocionais, sociais, culturais. Sobre os problemas de aprendizagem, Esther Lopes (2010) afirma que os problemas emocionais e sociais podem contribuir para as dificuldades gerais de aprendizagem e rendimento escolar, seja pelo baixo sentimento de autoestima e de eficácia, pelos sentimentos de desvalorização e carência afetiva ou pela ansiedade excessiva, entre outros. Esses fatores geram desconfiança, insegurança, improdutividade e desinteresse, desencadeando sérios obstáculos para a aprendizagem. Ainda de acordo com a autora, a privação emocional grave provoca nas crianças profunda instabilidade emocional, falta de confiança na exploração do mundo físico e social, desmotivação, dificuldades de manter planos a médio e longo prazos, dificuldade de relação com o professor e com os colegas, dificuldades de concentração, etc., todos eles fatores que favorecem de maneira estável e permanente, dificuldades na aprendizagem e de baixo rendimento. 

    C) levam a distúrbios de conduta em sala de aula, mas não apresentam relação possível com o fracasso escolar 
    ERRADO - Os fatores ligados à privação emocional favorecem dificuldades na aprendizagem e baixo rendimento. 

    D) o bom funcionamento escolar e a disciplina em sala de aula evitam que esse problema possa surgir no aluno 
    ERRADO – As dificuldades na aprendizagem não são evitadas pelo bom funcionamento escolar e disciplina em sala de aula. Contudo, considerar as diferenças em sala de aula acaba minimizando a desigualdade na aprendizagem. Nesse sentido, diferenciar consiste em encontrar estratégias para trabalhar com os alunos que apresentam maior dificuldade. O docente deve avaliar como a sua prática pedagógica e a utilização dos recursos pedagógicos podem favorecer a redução das dificuldades de aprendizagem. 

    E) desaparecem assim que o professor passa a ser identificado como figura de apego 
    ERRADO – A família e a escola possuem papéis fundamentais nos processos de desenvolvimento das pessoas, podendo atuar como propulsoras ou inibidoras do crescimento físico, intelectual, emocional e social do indivíduo. A relação com o professor, no espaço escolar, com a construção de vínculos afetivos em suas vivências, pode favorecer o desenvolvimento das capacidades cognitivas do aluno. Contudo, esse estabelecimento de vínculos não faz com que as dificuldades na aprendizagem simplesmente desapareçam. Em determinados casos, pode ser necessário tratamento específico para abordar as dificuldades na aprendizagem. 
    Fonte: LOPES, Esther. Adequação curricular: um caminho para a inclusão do aluno com deficiência intelectual. 2010. 169 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2010. 
    Portanto, a letra B é a alternativa correta. 
    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
1482784
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo J. Gimeno Sacristán (2000), “a visão do currículo como algo que se constrói, exige um tipo de intervenção ativa discutida explicitamente num processo de deliberação aberta por parte dos agentes participantes... para que não seja uma mera reprodução de decisões e modelações implícitas.” De acordo com essa concepção, os agentes participantes devem ser:

Alternativas
Comentários
  •  d)

    os professores, os alunos, os pais, as forças sociais, os grupos de criadores e os intelectuais

  • Essa pergunta aborda a temática do currículo. Com base no autor J. Gimeno Sacristán, em sua obra “o currículo: uma reflexão sobre a prática" (2000), deve-se indicar a alternativa que apresenta quem devem ser os agentes participantes num processo de deliberação aberta, de acordo com a concepção de currículo como algo que se constrói. 
    Vamos às ideias do referido autor: 
    O currículo é mais que um objeto estático emanado de um modelo de pensar a educação ou as aprendizagens necessárias dos alunos. O currículo é uma prática, expressão, da função socializadora e cultural da escola, que reagrupa em torno dele uma série de subsistemas ou práticas diversas. É uma prática na qual se estabelece um diálogo entre agentes sociais, elementos técnicos, alunos que reagem frente a ele, professores que o modelam, etc. É o contexto da prática, ao mesmo tempo em que é contextualizado por ela. De acordo com J. Gimeno Sacristán (2000) a visão do currículo como algo que se constrói, exige um tipo de intervenção ativa discutida explicitamente num processo de deliberação aberta por parte dos agentes participantes dos quais está a cargo: professores, alunos, pais, forças sociais, grupos de criadores, intelectuais para que não seja uma mera reprodução de decisões e modelações implícitas. Nem o currículo como algo tangível, nem os subsistemas que o determinam são realidades fixas, mas históricas. 

    Fonte: SACRISTÁN, José Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000. 

    Portanto, os agentes participantes são os professores, os alunos, os pais, as forças sociais, os grupos de criadores e os intelectuais. A letra D é a resposta correta. 

    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
1482787
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Quando a formação integral é a finalidade principal do ensino e seu objetivo é o desenvolvimento de todas as capacidades da pessoa, os pressupostos da avaliação devem pautar-se:

Alternativas
Comentários
  • Os conteúdos atitudinais, conceituais e procedimentais, é a construção ativa da capacidade intelectual para operar símbolos, imagens, ideias e representação a que venham organizar as realidades. Aprender conceitos permitem atribuir significados aos conteúdos aprendidos e relacioná-los a outros. (Vol. 01 pg 28).

  • Para responder essa questão, o candidato deve ter conhecimentos sobre a formação integral e a tipologia de conteúdos. As ideias do autor Antoni Zabala são de fundamental importância para esta questão. Deve-se indicar a alternativa que apresenta em que os pressupostos da avaliação devem pautar-se quando a formação integral é a finalidade principal do ensino. 

    A) nos conteúdos conceituais que tenham uma função básica seletiva e propedêutica 
    ERRADO - Os conteúdos conceituais estão relacionados à capacidade intelectual de operar símbolos, imagens, ideias e representações que permitam organizar as realidades. Tanto o ensino como a avaliação devem considerar os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Todos os conteúdos devem ser trabalhos, de forma que o indivíduo desenvolva diferentes capacidades. 

    B) nos conteúdos atitudinais que ofereçam aos mais aptos a oportunidade de desenvolver suas capacidades 
    ERRADO – Os conteúdos atitudinais englobam valores, normas e atitudes. Tanto o ensino como a avaliação devem considerar os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Além disso, o ensino deve adaptar-se às diferenças, não devendo ser igual para todos, e a ação avaliadora deve observar os processos individuais e grupais. 

    C) nos conteúdos procedimentais que desenvolvam as capacidades necessárias aos futuros profissionais no mercado de trabalho 
    ERRADO – De acordo com Zabala (1998) conteúdos procedimentais são um conjunto de ações ordenadas e com um fim, ou seja, dirigidas para a realização de um objetivo. São exemplos conteúdos procedimentais, manejar, confeccionar, utilizar, construir, aplicar, coletar, representar, observar, experimentar, testar, elaborar, desenhar, simular, demonstrar, reconstruir, planejar e executar. Todos os conteúdos devem ser trabalhos, de forma que o indivíduo desenvolva diferentes capacidades, não só para o mercado de trabalho. Devem ser considerados os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. 

    D) nos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais que garantam a todos os alunos o acesso à universidade 
    ERRADO – A avaliação deve priorizar, em seus objetivos, o processo de ensino-aprendizagem. Deve haver, portanto, menos ênfase nos resultados obtidos. Os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais devem visar promover o desenvolvimento das diversas capacidades, incluindo as capacidades motoras, de equilíbrio e de autonomia pessoal, de relação interpessoal e de inserção social. 

    E) nos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais que promovem as capacidades motoras, de equilíbrio e de autonomia pessoal, de relação interpessoal e de inserção social 
    CORRETO – O termo “conteúdos" é frequentemente utilizado para tratar dos conhecimentos específicos dos cursos, disciplinas ou matérias escolares. Contudo, na perspectiva educativa da formação integral, os “conteúdos" abrangem as capacidades cognitivas, motoras, afetivas, de relação interpessoal e de inserção social, indo além de cursos, disciplinas ou matérias. A educação tem função socializadora e não pode priorizar somente as capacidades cognitivas, enfocando a seleção do conteúdo. Zabala (1998) coloca que devem ser considerados os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais que promovam as capacidades motoras, de equilíbrio e de autonomia pessoal, de relação interpessoal e de inserção social, dessa forma, oferecendo a oportunidade de maior desenvolvimento nas diversas capacidades. O ensino deve adaptar-se às diferenças e a ação avaliadora deve observar os processos individuais e grupais. 
    Fonte: ZABALA, Antoni. A prática educativa: Como Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 
    Portanto, a letra E é a alternativa que responde à questão. 
    Gabarito do Professor: E.
  • Não desista...tente só mais hoje


ID
1482790
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma aprendizagem significativa de fatos envolve sempre:

Alternativas
Comentários
  •  b)

    a associação dos fatos aos conceitos que permitem transformar o conhecimento em instrumento para a concepção e interpretação das situações ou fenômenos que explicam

  • Essa questão aborda a teoria da aprendizagem significativa. Deve-se indicar a alternativa que apresenta o que uma aprendizagem significativa de fatos sempre envolve. 

    A) a memorização e a capacidade de descrevê-los, o mais fielmente possível, de acordo com o texto do livro didático utilizado na turma 
    ERRADO – Quando um indivíduo conhece um fato e deseja-se que este conhecimento seja significativo, ele deve ir além da sua simples verbalização mecânica e da enumeração dos fatos, pois estas não implicam um conhecimento dos conceitos associados a cada um deles. Uma capital deve ser mais que um nome e o sujeito deve compreender seu significado, contexto e representação geográfica, por exemplo. A aprendizagem significativa de um fato histórico é mais que a memorização de uma série de dados desconexos. 

    B) a associação dos fatos aos conceitos que permitem transformar o conhecimento em instrumento para a concepção e interpretação das situações ou fenômenos que explicam 
    CORRETO – De acordo com Ausubel (2003), o conhecimento é significativo por definição. É o produto significativo de um processo psicológico cognitivo que envolve a interação entre ideias “logicamente" significativas, ideias anteriores relevantes da estrutura cognitiva particular do aprendiz e o “mecanismo" mental do mesmo para aprender de forma significativa ou para adquirir e reter conhecimentos. Segundo o autor, na aprendizagem significativa, ao se deparar com novos conteúdos para aprender, o sujeito possa atualizar seus esquemas de conhecimento, compará-los, identificar diferenças e semelhanças, verificar sua coerência, bem como integrá-lo em seus esquemas. Trata-se do processo pelo qual o conhecimento prévio ancora aprendizagens novas. Dessa forma, a aprendizagem significativa de fatos envolve a associação dos fatos aos conceitos que permitem transformar este conhecimento em instrumento para a concepção e interpretação das situações ou fenômenos que explicam. Uma vez que a aprendizagem de fatos implique o conhecimento e a compreensão dos conceitos, dos quais cada um dos fatos é um elemento singular, a intenção é que estes fatos sejam lembrados e possam ser utilizados com fluência sempre que desejado. Há, portanto, uma relação necessária entre fatos e conceitos, sendo necessário que as atividades educativas para dominar os conteúdos factuais abranjam a utilização conjunta de fatos e conceitos. 

    C) a descrição dos fatos como uma série de dados que apresentem conexão entre si, formando uma sequência lógica e sempre fixa 
    ERRADO – A aprendizagem significativa de fatos vai além da memorização e verbalização de uma série de dados, ela envolve a associação entre fatos e conceitos, permitindo transformar o conhecimento. 

    D) atividades numerosas e variadas que alternem as sequências em que foram enunciados nas aulas ou nas fontes de informação utilizadas 
    ERRADO – A quantidade de atividades não garante a aprendizagem significativa. Existem atividades de ensino que contribuem para a aprendizagem, mas também existem atividades que não contribuem da mesma forma, e isso precisa ser levado em consideração. Além disso, ao estimular o aluno a estabelecer conexões entre os conteúdos, ele aprende segundo seu próprio raciocínio, relacionando fenômenos distintos, refletindo e compreendendo as informações, em vez de memorizá-las. 

    E) avaliações constantes, por meio de provas escritas e orais, que permitam verificar a apreensão dos conteúdos pelo aluno 
    ERRADO – A avaliação permite conhecer os processos de aprendizagem e de ensino. Conhecer como os alunos aprendem é uma forma de ajudá-los em seu desenvolvimento e de melhorar a prática pedagógica. São os objetivos educativos que norteiam o processo de ensino e, portanto, a avaliação. Além disso, os conteúdos também são um referencial para avaliar e acompanhar os avanços dos alunos. Cada tipo de conteúdo tem formas de avaliação que se adequam melhor às suas características. Nesse sentido, provas escritas e orais podem ser adequadas aos conteúdos factuais, mas não funcionam para os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Mesmo quando se trata da aprendizagem significativa dos conteúdos factuais, a avaliação deve contemplar a utilização conjunta de fatos e conceitos. Dependendo do seu formato, provas podem estimular a aprendizagem mecânica, com a simples memorização de dados. 

    Fonte: 
    AUSUBEL, David. P. Aquisição e Retenção de Conhecimentos: Uma Perspectiva Cognitiva. Lisboa: Plátano, 2003. 
    ZABALA, Antoni. A prática educativa: Como Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 
    Portanto, a Letra B é a alternativa correta. 
    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
1482793
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“A organização de uma turma em equipes fixas consiste em distribuir os alunos em grupos de 5 a 8 alunos, durante um período de tempo que oscila entre um trimestre e todo um ano.” (Zabala, 1998). Uma das razões que justificam esse tipo de organização é que:

Alternativas
Comentários
  • letra d é mais correta

  • Essa questão aborda a temática da organização social da classe e as formas de agrupamento. Com base na obra “A prática educativa: Como Ensinar", de Antoni Zabala, o candidato deve indicar a alternativa que apresenta uma das razões que justificam a organização de uma turma em equipes fixas. 

    A) favorece o professor no controle rígido da disciplina e da gestão da classe 
    ERRADO – A organização em equipes fixas tem duas funções. A primeira é organizativa, favorecendo as funções de controle e gestão da classe, e a segunda é de convivência, proporcionando aos alunos um grupo afetivamente mais acessível. Não visa o controle rígido da disciplina. 

    B) atende às características diferenciais da aprendizagem dos alunos 
    ERRADO - A necessidade de atender às características diferenciais da aprendizagem é um dos motivos que justificam os grupos móveis. 

    C) é a forma que mais favorece o aprendizado individual e subjetivo do aluno 
    ERRADO – A organização da turma em equipes fixas favorece o ensino dos conteúdos atitudinais (valores, atitudes e normas). Já o trabalho individual consiste nas atividades que cada aluno realiza por si só. Seja qual for a corrente pedagógica, o trabalho individual sempre esteve presente nas propostas educativas, pois a aprendizagem é, em última instância, uma questão individual, visto que é uma apropriação pessoal. 

    D) oferece aos alunos um grupo que, por sua dimensões, permite as relações pessoais e a integração de todos 
    CORRETO – A organização da turma em equipes fixas oferece variadas oportunidades para trabalhar conteúdos atitudinais, que englobam valores, atitudes e normas. Tal organização tem duas funções fundamentais, a primeira é organizativa e deve favorecer as funções de controle e gestão da classe, já a segunda é de convivência, uma vez que proporciona aos alunos um grupo afetivamente mais acessível, permitindo as relações pessoais e a integração, com a formação de grupos onde os alunos possam estabelecer relações de amizade e colaboração, assim como aceitação das diferenças. 

    E) é a forma que permite ensinar da melhor forma os conteúdos conceituais 
    ERRADO – A organização da turma em equipes fixas favorece o ensino dos conteúdos atitudinais (valores, atitudes e normas). Os conteúdos conceituais englobam fatos, conceitos e princípios. 
    Fonte: ZABALA, Antoni. A prática educativa: Como Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 
    Portanto, a letra D é a alternativa que responde corretamente à questão.
    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
1540327
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Os conteúdos trabalhados nas aulas de Educação Física são essenciais para o desenvolvimento e a socialização dos estudantes. Quanto maior sua abrangência, outras capacidades poderão ser trabalhadas, para além das cognitivas. De acordo com Darido e Souza Jr. (2007), quando o professor solicita que seus alunos realizem determinados exercícios em duplas e debate sobre a importância do respeito ao limite de seu próprio corpo e ao do colega, ele está trabalhando os conteúdos na dimensão:

Alternativas
Comentários
  •  exercícios em duplas e debate sobre a importância do respeito ao limite de seu próprio corpo e ao do colega =

    atitudinal


ID
1540330
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Gallahue e Ozmun (2003), o desenvolvimento humano é um processo composto pelo crescimento, pela maturação, pela experiência e pela adaptação de forma:

Alternativas
Comentários
  • Valeu, Guiléme!
  •  d)

    inter-relacionada

  • O desenvolvimento motor representa um aspecto do processo desenvolvimentista total e está intrinsecamente inter-relacionado às áreas cognitivas e afetivas do comportamento humano, sendo influenciado por muitos fatores. A importância do desenvolvimento motor ideal não deve ser minimizada ou considerada como secundária em relação a outras áreas do desenvolvimento. Portanto, o processo do desenvolvimento motor revela-se basicamente por alterações no comportamento motor, do bebê ao adulto, é um envolvido no processo permanente de aprender a mover-se eficientemente, em reação ao que enfrentamos diariamente em um mundo em constante modificação (GALLAHUE; OZMUN, 2002).


ID
1540333
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

A construção teórica da Educação Física ao longo dos séculos baseou-se em conceitos da Biologia e da Fisiologia. Tais pilares caracterizaram um conceito de corpo e movimento mecanizados e com vista ao controle e à disciplina. De acordo com Singulani e Cupolillo (inMonteiro e Cupolillo, 2011), tais influências têm origens no:

Alternativas
Comentários
  •  a)

    pensamento moderno, na fragmentação cartesiana e na concepção newtoniana de corpo


ID
1540336
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Pode-se observar, analisar e investigar o esporte e o movimento sob várias perspectivas. O professor os observa questionando sob a perspectiva do que podem contribuir para a Educação. De acordo com Hildebrandt-Stramann (2003), o pedagogo do esporte se ocupa com esporte e movimento, sob a perspectiva de um desenvolvimento razoável de crianças e jovens. Corresponde à análise do autor a seguinte afirmativa:

Alternativas
Comentários
  • o meio da educação é o movimento.


ID
1540339
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Fonseca (2009) afirma que o recém-nascido só responde às suas necessidades de crescimento e desenvolvimento na presença do adulto socializado. Este postulado trata de um dos princípios mais importantes proposto pelo autor, pois revela como os aspectos sociais e culturais são vistos por ele como condição vital e indispensável da ontogênese. Nesse sentido, a relação que Fonseca estabelece entre o social e o biológico é de:

Alternativas
Comentários
  • Interação dialética.

  • Interação Dialética - Interação onde existe constante transformação do mundo, das coisas, atitudes, pessoas. O modo de pensar do mundo está em transformação permanente. Dialética é a união entre forma e conteúdo para a compreensão da realidade, evidenciando uma lógica unida a uma ontologia.

  • Habilidades filogenéticas: são resistentes a influências do ambiente externo (BIOLOGIA)

    Habilidades ontogenéticas: são as habilidades que são adquiradas no contexto social (AMBIENTE)


ID
1540342
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Na observação do espaço escolar, Salvador e Alves (in Monteiro e Cupolillo, 2011) analisam que a escola ainda possui características cartesianas. Na busca da superação deste paradigma, os autores desenvolvem a hipótese de que a Educação Física pode promover transformações no espaço escolar atuando contra a naturalização da competitividade exacerbada e jogos de cunho excludente, os quais valorizam em demasia habilidades motoras em desacordo com a capacidade da faixa etária. Nesse sentido, tais atividades nas aulas deveriam conter:

Alternativas
Comentários
  • a)

    jogos com regras combinadas por todos, atividades corporais da cultura da localidade e jogos cooperativos


ID
1540345
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Os objetivos e as propostas educacionais da Educação Física foram se modi?cando ao longo dos anos. E todas essas tendências, de algum modo, ainda hoje in?uenciam a formação do pro?ssional e suas práticas pedagógicas. Darido e Souza Jr. (2007) a?rmam que durante o governo militar a Educação Física foi apoiada objetivando:

Alternativas
Comentários
  • A formação de um exercito forte e saudável,


ID
1540348
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Um grupo de professores do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Unidade na Diversidade, na cidade de São João da Barra, RJ, liderados por Rafael, professor de Educação Física, trabalhou durante todo o primeiro trimestre com seus alunos um projeto sobre atividade física e obesidade. O projeto impunha aos alunos uma rotina semanal de exercícios físicos, a construção de grá?cos de função, o estabelecimento de relações entre dieta alimentar, gasto calórico e sistema energético, a organização de roteiros de entrevistas, a leitura e a produção de textos. De acordo com as Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais, este projeto se enquadra em duas sugestões metodológicas denominadas:

Alternativas
Comentários
  • Interdisciplinaridade e contextualização.

  • Este tipo de comentário não é válido.


ID
1540351
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

De acordo com Campos (2011), diversas tendências de educação física escolar propõem metodologias de projetos como parte do planejamento a ser praticado no cotidiano da escola. Tais metodologias implicam em ações cotidianas e de empreendimento para serem e?cazes. Entretanto, além dessas ações, segundo o autor citado, torna-se necessário:

Alternativas
Comentários
  •  e)

    estar em consonância com o projeto pedagógico da escola e com as necessidades da comunidade escolar


ID
1540354
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Daólio (2004) analisa que o grande mérito da abordagem crítico-superadora, proposta pelo Coletivo de Autores, foi deslocar o centro de preocupação da área de Educação Física escolar de dentro para fora do indivíduo. Ou seja, um programa escolar de Educação Física que não tivesse como prioridade contemplar o desenvolvimento motor, cognitivo ou afetivo, mas a expressão corporal como linguagem. No entanto, o autor salienta que, ao enfatizar a dimensão social, tal abordagem deixa de considerar:

Alternativas
Comentários
  • o indivíduo e sua subjetividade;


  • Daólio (2004) analisa que o grande mérito da abordagem crítico-superadora, proposta pelo Coletivo de Autores, foi deslocar o centro de preocupação da área de Educação Física escolar de dentro para fora do indivíduo. Ou seja, um programa escolar de Educação Física que não tivesse como prioridade contemplar o desenvolvimento motor, cognitivo ou afetivo, mas a expressão corporal como linguagem. No entanto, o autor salienta que, ao enfatizar a dimensão social, tal abordagem deixa de considerar:

    letra c: o indivíduo e sua subjetividade.

  • RESPOSTA: C o indivíduo e sua subjetividade


ID
1540357
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Ao formular o plano de curso para suas turmas do ensino médio, Arildo, professor de Educação Física do C.E. Comunidade Ômega, em Magé, RJ, decidiu nele inserir conhecimentos de Anatomia e Fisiologia Humanas a fim de subsidiar os estudantes para o autogerenciamento de atividades corporais. Nesse sentido, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN do Ensino Médio, espera-se que, no decorrer do curso, os alunos sejam capazes de:

Alternativas
Comentários
  • nele inserir conhecimentos de Anatomia e Fisiologia Humanas a fim de subsidiar os estudantes para o autogerenciamento de atividades corporais.​ logo 

    compreender o funcionamento do organismo humano, de forma a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como recurso para melhoria de suas aptidões físicas


ID
1540360
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Segundo Souza (in Pereira e Souza, 2011) a prática da avaliação em educação física escolar tem sido predominantemente realizada de forma classificatória, autoritária e coercitiva. A autora observa que a avaliação deve ser um processo contínuo, com envolvimento de professores, alunos e famílias, sendo utilizada para diagnosticar as realidades e orientar a tomada de decisões do ambiente escolar. Nesse sentido, o processo de avaliação compreende que é necessário:

Alternativas
Comentários
  •  c)

    entender os alunos como seres únicos, diversos entre si, que possuem experiências de vida a serem valorizadas e que também são dotados de inúmeras capacidades

  • A avaliação usada na instituição escolar é a formativa, ou seja: é continua, cumulativa, os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, não será classificatória, excludente, individual, hierarquizada, será inserido o currículo pós crítico e o sócio cultural, os saberes prévios dos alunos tornar-se-ão levados em conta no processo de ensino e aprendizagem, logo, gabarito letra ''C''.


ID
1540363
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Alvin e Taborda de Oliveira (in Taborda de Oliveira, 2006) analisam que compreender a Educação Física a partir de uma concepção pautada na corporalidade remete a mudanças significativas no plano curricular, tendo em vista a necessidade dos professores mediante os desafios contemporâneos da sociedade presentes na prática docente. Muitos são os problemas que adentram os muros da escola e, geralmente, estão articulados à estrutura social, interferindo cotidianamente nas manifestações corporais de todos os sujeitos que fazem parte da comunidade escolar. Entre os elementos que interferem nas manifestações corporais e no plano curricular, é possível destacar:

Alternativas
Comentários
  • b)

    a erotização precoce explorada pela mídia, a violência e o consumo de drogas


ID
1540366
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Assis de Oliveira (2001) afirma que o esporte traz consigo possibilidades de vivências contraditórias em que os pares dialéticos solidariedade/rivalidade, coletividade/individualidade, confiança/ suspeita, entre outros, concorrem frequentemente nas aulas de Educação Física. De acordo com o autor, para que sua proposta de reinvenção e transformação do esporte se efetive concretamente a partir do chão da escola é preciso que o professor de Educação Física empreenda ações conscientes orientadas e movidas para:

Alternativas
Comentários
  • a superação da sociedade capitalista.


ID
1540369
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Na pesquisa sobre avaliação na dinâmica das aulas de Educação Física escolar, Souza (in Pereira & Souza, 2011) conceituou uma matriz analítica das tendências de avaliação do ensino-aprendizagem. Tal estudo de?niu como propósito do processo avaliativo o julgamento qualitativo realizado por professores e alunos em busca da transformação social. Tal propósito da avaliação, no campo do ensino-aprendizagem está contido na tendência:

Alternativas
Comentários
  • critico-social......... (errei).. estava em duvidas na B e na D.....

  • Critico-social cai muito mais, na dúvida, vai nela rs.

  • A única que é tendência e a crítico -social

  •  Souza 

    conceituou uma matriz analítica das tendências de avaliação do ensino-aprendizagem. Tal estudo deu como propósito do processo avaliativo o julgamento qualitativo realizado por professores e alunos em busca da transformação social.

    crítico-social

  • Quando se fala em transformação, fala-se das tendências progressistas, críticas.

    Quando se fala em adaptação, adaptar o ser-humano na sociedade, fala-se das tendências liberais, que envolve as tendências :tradicionais, escola nova entre outras...


ID
1540372
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Castellani Filho (1998) defende uma concepção de Educação Física que integra a cultura do homem e da mulher brasileiros como uma totalidade formada pela interação de distintas práticas sociais, tais como a dança, o jogo, a ginástica e o esporte que se materializam e ganham força por meio das práticas corporais. Compete à área dar tratamento pedagógico a seus temas, reconhecendo-os como dotados de signi?cado e sentido, porquanto construídos historicamente. Corresponde à concepção defendida pelo autor a cultura:

Alternativas
Comentários
  • Castellani Filho

    corporal

  • Lino Castellani Filho (1998) afirma que compete à Educação Física “dar tratamento pedagógico aos temas da cultura corporal, reconhecendo-os como dotados de significado e sentido, porquanto construídos historicamente”.


ID
1540375
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Gallahue e Ozmun (2003) alertam que o período circumpúbere dura aproximadamente quatro anos e meio e que, em média, inicia e estabiliza-se, respectivamente, para meninos e meninas entre:

Alternativas
Comentários
  • Gallahue e Ozmun  período circumpúbere dura aproximadamente quatro anos e meio em média, inicia e estabiliza-se, respectivamente, para meninos e meninas entre: 11 ate 15 anos nos meninos e nas meninas dos 9 ate 13 anos.


ID
1540378
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Kunz (2001) apresenta uma proposta didático-pedagógica para a Educação Física escolar, destacando que o conteúdo principal do trabalho nesta área é o movimento humano. O autor reflete sobre possibilidades de transformações didático-pedagógicas para o ensino de esportes baseando-se na Teoria Crítica para desenvolver uma concepção crítico-emancipatória. De acordo com o autor, esta concepção preconiza, como objetivos primordiais do ensino:

Alternativas
Comentários
  • o que seria competencia objetiva?

  •  É o aluno se qualificar para atuar dentro de suas possibilidades individuais e coletivas e agir de forma bem-sucedida no mundo do trabalho, na profissão, no tempo livre e, no caso, no esporte.

  • A competência objetiva relaciona-se com a categoria "trabalho", onde o ensino segue um processo racionalmente organizado e sistematizado, visando melhor performance física e técnica para exercício das modalidades esportivas. 
    "Para a competência objetiva vale que o aluno precisa receber conhecimentos e informações, precisa treinar destrezas e técnicas racionais e eficientes, precisa aprender certas estratégias para o agir prático de forma competente. Precisa, enfim, se qualificar para atuar dentro de suas possibilidades individuais e coletivas e agir de forma bem-sucedida no mundo do trabalho, na profissão, no tempo livre e, no caso, no esporte." (Kunz, 2006). 

  • Kunz  Teoria Crítica para desenvolver uma concepção crítico-emancipatória.

    o desenvolvimento de competências como a autonomia, a competência social e a competência objetiva acompanhadas de uma didática comunicativa

     

     

  • E

    o desenvolvimento de competências como a autonomia, a competência social e a competência objetiva acompanhadas de uma didática comunicativa

  • Palavra chave: COMPETÊNCIA OBJETIVA


ID
1540381
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Soares (2001) realizou um estudo sobre a Educação Física no período entre 1850 e 1930, destacando que a área fora idealizada por médicos higienistas, tendo como base as ciências biológicas, a moral burguesa e integrou, de modo orgânico, o conjunto de procedimentos disciplinares dos corpos e das mentes, necessários à consecução da nova ordem capitalista em formação. A área ganhou status e atendeu a critérios de cienti?cidade naquele momento. De acordo com a autora, tais critérios estavam contidos na abordagem:

Alternativas
Comentários
  • positivista

  • positivismo é uma corrente teórica inspirada no ideal de progresso contínuo da humanidade. O pensamento positivista postula a existência de uma marcha contínua e progressiva e que a humanidade tende a progredir constantemente. 

    idealizada por médicos higienistas, tendo como base as ciências biológicas, a moral burguesa e integrou, de modo orgânico, o conjunto de procedimentos disciplinares dos corpos e das mentes, necessários à consecução da nova ordem capitalista em formação

  • Carmen Lúcia Soares, em sua obra “Educação Física: raízes europeias e Brasil”, cita que o pensamento da época era baseado na filosofia positivista, comparando a sociedade com um organismo vivo, regido por leis naturais imutáveis, nas quais os homens são reduzidos aos seus determinantes biológicos. A desigualdade social era justificada em nome do progresso e o discurso vigente era que as classes menos abastadas vivem mal por “estarem impregnadas de vícios, de imoralidade, por viverem sem regras”

    Portanto, alternativa A é a correta.


ID
1540384
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Fonseca (2009) sustenta que há uma relação de dependência entre as aquisições motoras da criança e as pessoas que a envolvem, um desdobramento de duas pessoas, uma forma de sociabilização sincrética a que denomina:

Alternativas
Comentários
  • dialogo corporal...

  • Fonseca uma relação de dependência entre as aquisições motoras da criança e as pessoas que a envolvem, um desdobramento de duas pessoas, uma forma de sociabilização sincrética a que denomina:

    sendo o dialogo corporal 

  • Wallon sublinhou que a função tônica intervém na dialética da atividade de relação e no campo da psicogênese. Entre o indivíduo e o seu meio estabelece um diálogo corporal, no qual a função tônica integra a história das informações exteriores e inter-relacionais para dar origem à fenomenologia do comportamento humano (FONSECA, 1993, p. 55)


ID
1540387
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Darido (2003) destaca que os autores de uma determinada abordagem da Educação Física defendem a ideia de que o movimento é o seu principal meio e fim. Sua função não é desenvolver capacidades que auxiliem a alfabetização e o pensamento lógico- matemático. Além disso, sua proposta não é buscar na Educação Física solução para os problemas sociais do país. Em suma, uma aula deve privilegiar a aprendizagem do movimento. A autora se refere à abordagem:

Alternativas
Comentários
  • desenvolvimentista.

  • Dentro de uma abordagem desenvolvimentista, os autores deixam claro que a Educação Física é uma área de conhecimento que objetiva o desenvolvimento de habilidades motoras, visando alcançar determinados padrões fundamentais de movimento, dentro de uma ciência positivista.

  • Darido fala que ha autores que aborda a educação fisica mera idea de movimento  a qual é seu principal meio e fim.

    desde modo esta sendo trabalhada a abordagem desenvolvimentista.

     

  • Abordagem Desenvolvimentista

       O modelo desenvolvimentista defende a idéia de que o movimento é o principal meio e fim da Educação Física. Esta deve privilegiar a aprendizagem do movimento e proporcionar ao aluno condições para que seu comportamento motor seja desenvolvido mediante uma prática de interação entre a diversificação e a complexidade dos movimentos. Assim, o principal objetivo da Educação Física é oferecer experiências de movimentos que acompanhem o nível de crescimento e desenvolvimento do aluno, afim de que a aprendizagem das habilidades motoras seja alcançada.


ID
1540390
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Alvin e Taborda de Oliveira (in Taborda de Oliveira, 2006) declaram que a Educação Física foi introduzida na escola, basicamente, a partir de influências militares. Pode-se afirmar que essa disciplina, há mais de cem anos, se assenta sobre uma concepção que sempre buscou a melhoria do desempenho físico, aliada a uma perspectiva compensatória e disciplinadora. A concepção de Educação Física descrita pelos autores corresponde à:

Alternativas
Comentários
  • aptidao fisica.

  • Alvin e Taborda de Oliveira  Educação Física foi introduzida na escola, basicamente, a partir de influências militares , que sempre buscou a melhoria do desempenho físico, aliada a uma perspectiva compensatória e disciplinadora.

    logo apitidão física 

    só lembrar dos tafs da vida!

     

  • Conforme apontaram Alvim e Taborda de Oliveira (2006), este novo documento curricular visa à superação da vinculação da Educação Física com um modelo fortemente enraizado na construção histórica da disciplina no território brasileiro, ou seja, o denominado paradigma da aptidão física. Proposta de ensino baseada num caráter eminentemente biológico e que objetiva em sua prática melhorar o desempenho físico, aliada a uma perspectiva compensatória e disciplinadora.


ID
1540393
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

O professor de Educação Física que, ao oferecer aos alunos a possibilidade de coletivamente planejarem, organizarem e implementarem um campeonato de futsal na escola, dando-lhes a responsabilidade da elaboração do regulamento, das regras, das formas de premiação e da escolha dos times, estaria, segundo as Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais, estimulando nos alunos a:

Alternativas
Comentários
  • Uma tendencia a corrrente pedagógica construtivista

  • O grau de autonomia para organização das atividades pode evoluir se forem considerados objetos de ensino procedimentos gerais como escolha de times, distribuição de pequenos grupos por espaços adaptados, construção e adequação de materiais, discussão e elaboração de regras, distribuições espaciais em filas, círculos e outras. Inclui-se ainda o espaço para discussão de táticas, técnicas e estratégias, para a apreciação e observação.

    Por exemplo, é possível organizar uma aula sobre o voleibol que inclua, além do uso da quadra, rede e bola oficiais, a distribuição em espaços adaptados de minivôlei, com cordas e bolas plásticas, variando o tamanho do espaço para jogo e a altura da rede. Organiza-se o tempo de forma que todos os grupos circulem pelos diversos espaços fazendo um rodízio. Dessa forma, além dos procedimentos técnicos da modalidade, os alunos podem aprender sobre as formas de organização para o jogo, as formas de negociar a composição de equipes, a determinação do caráter mais ou menos competitivo de cada situação.


ID
1540396
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

De acordo com Kunz (2001), definida a situação de ensino e conhecidas as condições de possibilidades para uma educação crítico-emancipatória, é importante refletir sobre a atuação didática do professor. Tais estratégias deverão ser orientadas pela transcendência de limites, em que os estudantes deverão ser confrontados com a realidade do ensino e dos conteúdos, a partir de graus de dificuldades. Segundo o autor, a forma de ensinar nessa perspectiva corresponde a três graus de dificuldades correspondentes, respectivamente, a:

Alternativas
Comentários
  • kunz tem uma abordagem critico - amancipatoria  logo

    descoberta pela experiência manipulativa; manifestação pela linguagem ou representação cênica; questionamento sobre suas aprendizagem e descobertas

  • Para Elenor Kunz as transcedências de limites: pela experimentação, aprendizagem e criação se dão em três níveis:

    1-descoberta pela experiência manipulativa;

    2-manifestação pela linguagem ou representação cênica;

    3- questionamento sobre suas aprendizagens e descobertas.

  • Kunz (1994) afirma que o aluno é confrontado com a realidade de ensino a partir de graus de dificuldades que seguem a seguinte lógica:

    A forma direta de “transcendência de limites”, no sentido da manipulação direta da realidade pelo simples explorar e experimentar possibilidades e propriedades dos objetos, bem como das próprias possibilidades;

    A forma aprendida no âmbito das possibilidades de “transcender limites” pela imagem, pela apresentação verbal de situações do movimento de jogo e que o aluno reflexivamente deverá acompanhar, executar e propor soluções;

    A forma criativa ou inventiva de uma “transcendência de limites”, onde a partir das duas formas anteriores da “representação de um saber”, o aluno se torna capaz de “definida uma situação”, criar/inventar movimentos e jogos com sentido para aquela situação. 


ID
1540399
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

A abordagem construtivista-interacionista é representada, primordialmente, pela obra de João Batista Freire. Daólio (2004), ao analisá-la, reconhece que Freire faz críticas contundentes à forma como a escola trabalha com o corpo e o movimento das crianças, tradicionalmente desconsiderando a cultura infantil, rica em movimentos, jogos, brinquedos e fantasia, optando por deixar a criança imóvel. Para Daólio, a dimensão de ser humano considerada por Freire é primordialmente:

Alternativas
Comentários
  • psicológica.

  • dicordo.. alguem pode colocar alguma referencia que embase a respota

  • o Daolio critica que o Go Tani baseia-se no desenvolvimento motor, enquanto Freire no desenvolvimento psicológico, logo a questão esta correta

  • O livro Educação de Corpo Inteiro: Teoria e Prática da Educação Física de 1989, fez de João Batista Freire um dos autores mais conhecidos de toda a Educação Física brasileira.

       Sua abordagem construtivista traz um traço da pedagogia humanista e também teórica, trazidas da psicologia da aprendizagem e do desenvolvimento. Freire da ênfase à discussão do desenvolvimento cognitivo.

       João Batista Freire, na sua visão de Educação Física escolar, critica a forma de trabalho da escola em relação à criança e ao movimento. A escola tradicional estaria deixando a criança imóvel, sem liberdade de movimento, para aprender os conceitos teóricos de forma disciplinada, suprimindo e desconsiderando a cultura infantil, cheia de movimentos, jogos, brinquedos e fantasias.

       Na abordagem Construtivista jogos e brinquedos fazem parte da cultura infantil e são considerados como facilitadores do desenvolvimento e não como “parte da cultura humana”, é o meio e não fim no processo educacional utilizado pela Educação Física.

         


ID
1540402
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Com a proximidade dos Jogos Olímpicos da Cidade do Rio de Janeiro, em 2016, alguns setores da Educação Física temem que a influência do esporte no sistema escolar volte a subordinar hegemonicamente a Educação Física escolar aos códigos e sentidos da instituição esportiva. Para os Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio), esses códigos podem ser resumidos em:

Alternativas
Comentários
  •  a)

    princípios de rendimento atlético/desportivo; racionalização de meios e técnicas; regulamentação rígida

  • [...] a subordinação da educação física aos códigos/

    sentido da instituição esportiva, caracterizando-se o

    esporte na escola como um prolongamento da instituição

    esportiva: esporte olímpico, sistema

    desportivo nacional e internacional. Esses códigos

    podem ser resumidos em: princípios de rendimento

    atlético/desportivo, competição, comparação de rendimento

    e recordes, regulamentação rígida, sucesso

    no esporte como sinônimo de vitória, racionalização

    de meios e técnicas etc. (SOARES, 1992, p. 54)


ID
1540405
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Darido (2003) analisa que, para a abordagem sistêmica, existe a preocupação de garantir a especificidade da Educação Física, à medida em que considera o binômio corpo/movimento como meio e fim da Educação Física escolar. Esta abordagem considera a teoria de sistemas como um instrumento conceitual e um modo de pensar o currículo de Educação Física, que é entendido como um sistema hierárquico aberto, pois sofre influências da sociedade como um todo e ao mesmo tempo a influencia. A característica dessa abordagem está corretamente descrita em:

Alternativas
Comentários
  • Darido abordagem sistêmica, existe a preocupação de garantir a especificidade da Educação Física, à medida em que considera o binômio corpo/movimento como meio e fim da Educação Física escolar. Esta abordagem considera a teoria de sistemas como um instrumento conceitual e um modo de pensar o currículo de Educação Física, que é entendido como um sistema hierárquico aberto, pois sofre influências da sociedade como um todo e ao mesmo tempo a influencia.  logo

    Utiliza-se a expressão “vivência do esporte, jogo, dança e ginástica" para enfatizar a importância da experimentação dos movimentos em situação prática, além do conhecimento cognitivo e da experiência afetiva advindos da prática de movimentos.

  • Dentro da abordagem Sistêmica na Educação Física Escolar a especificidade das aulas gira em torno do corpo e do movimento, sendo eles meio e fim das aulas de Educação Física. ou seja, o aluno deve experimentar os movimentos, praticar em diversas situações, com isso, além da aprendizagem motora, o aluno estará promovendo o conhecimento cognitivo e experiências socioafetivas derivados da vivência dos movimentos.

    “vivência do esporte, jogo, dança e ginástica" para enfatizar a importância da experimentação dos movimentos em situação prática, além do conhecimento cognitivo e da experiência afetiva advindos da prática de movimentos.


ID
1540408
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Segundo Daólio (2004), as questões socioculturais começam a ganhar corpo no debate acadêmico da Educação Física a partir da década de 1980, questionando o predomínio biológico. Para o autor, a discussão da área a partir da consideração da cultura ganha relevância com Elenor Kunz, Valter Bracht e Mauro Betti. Embora percorram caminhos diferentes, os autores chegam a alguns denominadores comuns. Entre tais denominadores, é possível destacar:

Alternativas
Comentários
  • C

    a crítica à racionalidade cientí?ca e a importância da dimensão simbólica no comportamento humano

  • Cópia literal:

    Embora os caminhos utilizados por esses três autores para discutir o conceito de cultura sejam diferentes, eles chegam a alguns denominadores comuns, como a crítica à racionalidade científica, a importância da dimensão simbólica no comportamento humano, o fato de a educação física contemplar, ao mesmo tempo, um saber fazer e um saber sobre esse saber fazer, a necessidade de equilíbrio entre a identidade pessoal e a identidade social, a consideração da subjetividade, a tarefa de mediação simbólica da educação física, o sentido/significado do mover-se, além de outros.

    Rev. Bras. Cienc. Esporte, Campinas, v. 25, n. 1, p. 115-127, set. 2003 Página 121 


ID
1540411
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

O desenvolvimento do esporte não se deu sem resistências e conflitos. A luta pelo acesso e pela prática do esporte moveu algumas frações da burguesia em busca da sua exclusividade em detrimento dos setores trabalhadores da sociedade. Segundo Assis de Oliveira (2001), esta disputa diz respeito:

Alternativas
Comentários
  •  a)

    à polêmica amadorismo versus profissionalismo no esporte

  • O modelo hegemônico de Educação Física, acabam operando na mesma lógica, ou seja, apenas invertem as “regras do jogo” em favor de uma “suposta” classe trabalhadora. Essa idéia não sugere a inexistência do conceito de classe trabalhadora, ela apenas adverte para o caráter reducionista do binômio dominante x dominado.

      A escola assume códigos, sentidos e valores da sociedade capitalista. É nesse contexto que emergem as principais categorias utilizadas pelo autor. Trata-se do par dialético levantado por Alexandre Cheptulin (1982), denominado realidade e possibilidade. Para o autor, a categoria realidade, do ponto de vista do materialismo dialético, é o que existe realmente e a categoria possibilidade é o que pode produzir-se em cima da realidade, ou seja, pensando essas categorias, no livro de Assis de Oliveira, a realidade é o esporte existente na escola e a possibilidade é aquilo que o esporte pode vir a ser nesse espaço.


ID
1540414
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

De acordo com Hildebrandt-Stramann (2003), a Educação se dirige sempre ao educando. Todavia, ela não pode restringir seu interesse a uma visão individualista. Com isso, pensa-se em um sujeito que possa participar nos campos de ações existentes, mas ao mesmo tempo está interessado no desenvolvimento de uma sociedade razoável, isto é, sociedade democrática capaz de participar de uma mudança social racional. Entretanto, há situações em que as definições de uma aula de Educação Física partem de forma unilateral do professor. A essa concepção de aula, o autor considera como modelo uma aula:

Alternativas
Comentários
  • unilateral 

    fechada

  • Hildebrandt-Stramann (2003) classifica uma aula de Educação Física, como fechada quando às definições de situação e as colocações de significados partem de uma forma unilateral do professor e quando nenhuma ou poucas possibilidades são oferecidas aos alunos de trazer suas próprias definições de situações.

    O ensino aberto visa possibilitar ao aluno co-participar das 2 decisões sobre objetivos, conteúdos e métodos de ensino das aulas e, portanto, do planejamento do ensino, visando recolocar a subjetividade do aluno no centro da reflexão didática. Deve ter ficado claro que o processo de ensino dos alunos será subjetivado quando os conteúdos do ensino da Educação Física forem modificados para se tornarem adequados aos alunos, isto é, preparados de modo a ocupar os alunos produtivamente de acordo com seus interesses e necessidades [...] (HILDEBRANDT; LAGING, 1986, p. 29-30).