SóProvas



Prova CESGRANRIO - 2011 - Transpetro - Engenheiro Júnior - Processamento


ID
463858
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

No trecho “ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos." (L. 37-38), o sentido da palavra mesmo equivale àquele usado em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Ambos com o mesmo sentido de adjetivo, que figura em pessoa; que se apresenta em caráter pessoal:

    “Eles mesmos pressentiam .... qualquer coisa de trágico, de mau...” (Antônio Patrício, Serão Inquieto, p. 140);

    “Responde / Como eu mesma: ‘Não sei’.” (Vicente de Carvalho, Poemas e Canções, p. 280);

    “Mas agora estou pensando no erro mais profundo que me divide de mim mesmo.” (Gustavo Corção, Lições de Abismo, p. 125);

    “esquecida de si mesma” (Antônio Patrício, Serão Inquieto, p. 57).
    • “ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos (adj. próprios).” - semelhança, identidade
    • a) Ele mesmo falou com a escritora. (próprio)
    • b) Mesmo a pessoa mais sagaz não perceberia o erro. (adv. "até")
    •  c) Mesmo que  eu me vá, a festa continuará animada. (loc. conj.  Mesmo que, ainda que, conquanto)
    •  d) Ele acertou mesmo a questão. (adv. de verdade, verdadeiramente)
    •  e) Só mesmo o diretor para resolver esta questão.  usada com valor reforçativo somente
  • Porra, tu ler o texto e tiram uns trechos que nao tem nada a ver, achei que estava maluco

  • No excerto, a palavra mesmo possui o sentido de a próprio. Assim, analisando as assertivas, teremos:

    a) Correto: Apresenta o mesmo sentido do enunciado - " Ele próprio falou com a escritora.";
    b) Errado: Possui o sentido de inclusão (inclusive, até);
    c) Errado: Apresenta sentido de incerteza, dúvida (ainda);
    d) Errado: Expressa certeza, verdade;
    e) Errado: Representa um advérbio que pode ser substituído por unicamente, somente.

  • a-

    tem sentido reflexivo, com funcao de realce, podendo ser removido sem afetar a oracao


ID
463864
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

Embora no texto “Um pouco de silêncio" predomine o emprego da norma-padrão, em algumas passagens se cultiva um registro semiformal.

O fragmento transposto corretamente para a norma-padrão é:

Alternativas
Comentários
    • a) “Quem não corre com a manada (...)” (L. 15) / Quem não corre à manada
    • incorreto: verbo correr não aceita apreposição (neste caso)
    •  
    • b) “notamos as frestas (...)” (L. 36) / notamos às frestas
    • incorreto: verbo notar é t.d., então não pede preposição
    •  
    • c) “Chegamos em casa (...)” (L. 48) / Chegamos a casa
    • correto:
    • verbo chegar pede a preposição a, indicando deslocamento (como a maioria dos verbos de movimento)
    • palavra casa não aceita artigo quando não está determinada, assim não pode aparecer crase
    •  
    • d) “(...) assistir a um programa:” (L. 49-50) / assistir à um programa
    • incorreto: não aparece artigo definido diante de artigo indefinido, então também não aparece crase


    • e) “trazendo à tona (...)” (L. 52) / trazendo há tona
    • incorreto: à tona é uma locução (adv.) feminina, que leva(m) crase, mas é o v. haver, empregado no sentido de existir, o que não encaixa na oração
    •  
    • a) “Quem não corre com a manada (...)” (L. 15) / Quem não corre à manada
    • O verbo correr é intransitivo  (regido pelas  preposições "com e de":
    • b) “notamos as frestas (...)” (L. 36) / notamos às frestas
    • verbo transitivo direto, não rege preposição
    • c) “Chegamos em casa (...)” (L. 48) / Chegamos a casa (correta)
    • Ele chegou a casa. 
      O verbo chegar é intransitivo, logo quem  chega, chega a algum lugar, a
      Tal construção existe tanto no Brasil quanto em Portugal, apesar de oralmente (e culturalmente) o brasileiro utilizar a oração "chegar em casa".

       "a casa" só vai ter crase se casa tiver um adjunto adnominal (um modificador) como em "chegou/fui/vou à casa de pedro", mas "chegou/fui/vou a casa.
    • d) “(...) assistir a um programa:” (L. 49-50) / assistir à um programa (errada)
    • incorreto: A crase não deve ser empregada junto a alguns pronomes indefinidos.
    • Nos sentidos de presenciar, estar presente a, comparecer, assistir é Transitivo Indireto e exige a preposição a.

    • e) “trazendo à tona (...)” (L. 52) / trazendo há tona (incorreto)
    • ha é vervo haver = existir
  • Só um detalhe:

    c) “Chegamos em casa (...)” (L. 48) / Chegamos a casa (correta)

    "Chegar" é intransitivo. Quem chega, chega.
    O verbo pede preposição "a" (direção, destino) mas nem toda preposição é o indicativo de que o verbo tenha objeto indireto.
    No caso, "a casa" é circunstância de local (onde?). A carga semântica da preposição é direção, destino.

    []s

  • Não se usa crase:

    Antes da palavra "casa" no sentido de "próprio lar":
    Chegamos a casapode-se substituir por -> Chegamos em casa.
     
    Antes da palavra "terra" no sentido de "solo": Os marinheiros voltaram a terra. (terra no sentido de solo, chão firme, porém não especificada). Caso "terra" fosse especificado então se utilizaria crase. Ex.: "Irei à terra de meus pais" (terra no sentido de solo, chão firme, porém especificada). Se "Terra" for um substantivo, também se utilizaria a crase. Ex: "Os astronautas voltaram à Terra".

  • O verbo chegar é usado, majoritariamente, como verbo intransitivo. Contudo, pode atuar também como verbo transitivo direto, estabelecendo regência sem a presença de uma preposição, e como verbo transitivo indireto, estabelecendo regência com as preposições a, de, para, em,...

    Verbo chegar como verbo intransitivo

    O verbo chegar é intransitivo, não necessitando de complementos verbais, com os seguintes sentidos:

    - Quando indica a ação completa de ir a algum lugar.

    Ele ainda não chegou.

    Você chegou cedo hoje!

    - Quando indica o ato de acontecer, tendo início no tempo.

    O verão chegou!

    As férias já chegaram!

    Verbo chegar sem regência de preposição

    O verbo chegar apresenta uma transitividade direta, não necessitando da presença de uma preposição, quando indica o ato de aproximar ou movimentar alguma coisa.

    Chega o teu banco para perto do meu.

    Chega as tuas mãos para lá!

    Verbo chegar com regência da preposição a

    O verbo chegar apresenta uma transitividade indireta, estabelecendo regência com a preposição a com os seguintes sentidos:

    - Quando indica o ato de se aproximar de um lugar para onde se foi.

    Cheguei ao aeroporto às duas da manhã.

    Ninguém chegou à festa na hora marcada.

    - Quando indica o ato de atingir ou alcançar um determinado lugar, valor ou importância.

    Chegamos ao fim do trajeto.

    A dívida do condomínio chega a vinte mil reais.

    Você nunca chegará aos pés dele.

    Atenção: preposição em!

    Embora o uso da preposição a seja o correto, há uma preferência entre os falantes para o uso da preposição em nesses sentidos. Embora esse uso já esteja consagrado pelo uso, deverá ocorrer apenas em contextos informais.

    Já cheguei em casa.

    Ainda não cheguei no trabalho.

    O trem chegou no fim da linha.

    Você não chega nos meus pés.

     

    Fonte: https://www.conjugacao.com.br/regencia-do-verbo-chegar/

  • O verbo chegar pode ser:
    - Transitivo indireto: Quando significa valor de limite.
    ex.: Seu estudo chegou ao extremo do saber.

    - Intransitivo: Quando indica movimento a um destino. Neste caso, usa-se a preposição a. Com a ideia de movimento do local de origem, deve-se usar e preposição de.
    ex: Chegamos a casa.
          Chegamos de Fortaleza.
     

  • c-

    chegar a casa - cheguei a minha casa

    mas....

    chegar à casa do joao.


ID
463870
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

No diálogo abaixo, cada fala corresponde a um número.
I — Por que ele adquiriu somente um ingresso!
II — Comprou dois: um para você outro para mim.
III — Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!"
IV — Pelo visto você acredita em tudo, o que ele diz.

Em relação ao diálogo, a pontuação está correta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I — Por que ele adquiriu somente um ingresso! ?

    II — Comprou dois: um para você, outro para mim.

    III — Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!”
    correto

    IV — Pelo visto você acredita em tudo, o que ele diz. 

  • O ítem IV fica assim: IV — Pelo visto, você acredita em tudo o que ele diz.

    O "Pelo visto" está deslocado na oração.
  • 11. Acentua-se, regra geral, o i e o u tónicos antecedidos de vogal sem formar ditongo, tanto nas palavras agudas como nas graves: , mas ai; saí(s), mas sai(s); baú(s), mas mau(s);caísLuísegoístaheroínajuízes, juízopeúgas, saúdeviúvamiúdograúdodistraí-la,retribuí-o.

    11. 1. Não são acentuadas quando o i e o u são precedidos de ditongo: saiabaiucamaoismo,tauismo.

    11. 2. Nem se acentuam o i ou o u se forem seguidos de lmnrz pertencentes à mesma sílaba ou de nhMadailRaulruimcontribuintecontribuirdesdemiurgojuizmoinho.

    11. 3. Também não se acentuam os ditongos tónicos iu e ui precedidos de vogal: saiuatraiu,pauis.


  • II — Comprou dois: um para você, outro para mim.
     Usa-se vírgula para indicar a supressão de uma palavra ou de um grupo de palavras, no caso "e"

    IV — Pelo visto você acredita em tudoo que ele diz. 

    Adjuntos adverbiais curtos: não se exige vírgula com eles, salvo se for exigida pausa:
    Depois disso tudo voltou ao normal. (ou Depois disso, tudo voltou ao normal)
    No verão passado fomos à Paris. (ou No verão passado, fomos à Paris)
  • Sim, e cadê o ponto final da frase????
    Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!” 
    A exclamação (!) é a finalização da oração citada, agora a minha frase está SEM PONTO FINAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Como pode estar correta??

    E se eu esquecer de colocar ponto final na minha redação a Cesgranrio vai achar bem bonito né...
    Ai ai...
  • Poderia ficar também:

    Por que ele adquiriu somente um ingresso?! (com a interrogação na frente da exclamação)


    quanto à III, faltou, de fato, o ponto final. Bem confuso isso
  • Em atenção à III, o Prof.º da LFG, Agnaldo Martino, preleciona o seguinte: quanto citamos a fala ou escrita de alguém, se o sinal de entonação - neste caso a exclamação - for parte da citação, não carece a inserção do ponto-final. Contudo, caso a citação não venha com o sinal de entonação, carece a frase, depois da sinalização com aspas, de ser pontuada, a fim de se indicar que o período terminou e goza de sentido completo. Eis o motivo de ter sido a omissão utiilizada de maneira correta. Vejamos as possibilidades:
    1 - Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!”
    2 - 
    Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu”.
    3 - 
    Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu.”
  • I — Por que ele adquiriu somente um ingresso?
    II — Comprou dois: um para você, outro para mim.
    III — ok
    IV — Pelo visto você acredita em tudo o que ele diz.


ID
463876
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

O trecho em que se encontra voz passiva pronominal é:

Alternativas
Comentários
  • Voz passiva pronominal (sintética):
    forma-se com um verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto na 3ª pessoa do singular ou plural + se (pronome apassivador ou particula apassivadora) + sujeito paciente.
    ex: Vendem-se casas.

    • a) “feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.” (L. 20-21)
    • não é voz passiva
    • não tem sujeito paciente
    •  
    • b) “Recolher-se em casa,” (L. 23)
    • não é voz passiva
    • não tem sujeito paciente
    •  
    • c) “sinal de que não se arrumou ninguém” (L. 26-27)
    • correta
    •  
    • d) “Mas, se a gente aprende a gostar (...)” (L. 55)
    • não é voz passiva
    • se não é pronome
    •  
    • e) “nela a gente se refaz (...)”(L. 65)
    • não é voz passiva
  • A voz passiva pronominal (ou sintética) ocorre apenas com os verbos transitivos diretos, cujo objeto se converte em sujeito por obra do pronome apassivador "se".

    Toda voz passiva pronominal, pode ser transformada em voz passiva analítica.

    a) “feito hamsters /que (Os hamsters) se alimentam de sua própria agitação.”  = voz ativa b) “Recolher-se em casa,” = recolher-se pronominal (São considerados verbos pronominais aqueles que se apresentam sempre com um pronome oblíquo átono como parte integrante do verbo)  c) “sinal de que não se arrumou ninguém” = sinal de que ninguém foi arrumado - voz passiva pronominal (ou sintética) d) “Mas, se a gente aprende a gostar (...)”  - o "SE" é conjunção subordinativa condicional   e) “nela a gente se refaz (...)” - refazer-se: verbo pronominal
  • Letra C. ''Voz passiva pronominal (ou sintética) apresenta pronome apassivador se.
    Para que o ''se'' seja um pronome apassivador, ele deve estar relacionado a um verbo
    transitivo direto, com sujeito paciente explícito na frase. Exemplo: Alugam-se casas.
    (Casas são alugadas). Vejamos cada alternativa: (A) “feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.” — os hamsters praticam a ação de “se alimentar”; este se é
    pronome reflexivo. (B) “Recolher-se em casa,” — o verbo recolher é intransitivo e o
    se é partícula integrante do verbo. (C) “sinal de que não se arrumou ninguém” — o
    verbo arrumar é transitivo direto e o se é uma partícula apassivadora; na voz passiva
    analítica temos: “sinal de que não foi arrumado ninguém”. (D) “Mas, se a gente
    aprende a gostar (...)” — o se é uma conjunção condicional. (E) “nela a gente se
    refaz (...)” — “a gente” pratica a ação de “se refazer”, ou seja, refazer a si mesmo; o
    se é um pronome reflexivo.''  FERNANDO PESTANA 

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: SQ Estratégia

    A questão trata de vozes verbais.  

    As vozes verbais classificam-se em voz ativa, voz passiva e voz reflexiva.

    • Voz ativa: a ação verbal é praticada pelo sujeito agente.

     Voz passiva: a ação verbal é sofrida pelo sujeito paciente.

    • Voz reflexiva: o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo. 

    DICA: Devemos sempre analisar a transitividade do verbo, visto que a voz passiva só ocorre quando o verbo é transitivo direto ou bitransitivo (direto e indireto).

    ===

    A - “feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.” (ℓ. 20-21)

    • INCORRETA.

    • Primeiramente devemos analisar a regência do verbo, ou seja, se há transitividade, se o verbo pede ou não complemento. O segundo passo é analisar se o sujeito é agente (pratica a ação) ou paciente (recebe a ação). 

    • Na frase destacada o verbo está na voz reflexiva. 

    • Na voz reflexiva o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo.

    ===

    B - “Recolher-se em casa,” (ℓ. 23)

    • INCORRETA.

    • A voz passiva só ocorre diante de verbo transitivo direto e verbo bitransitivo (direto e indireto). Quando os verbos forem transitivos indiretos, de ligação ou intransitivos não haverá voz passiva.

    • Na frase destacada, o verbo é intransitivo e o SE é partícula integrante do verbo, logo não há voz passiva.

    ===

    C - “sinal de que não se arrumou ninguém” (ℓ. 26-27)

    • CORRETA.

    • A voz passiva só ocorre diante de verbo transitivo direto e verbo bitransitivo (direto e indireto). Quando os verbos forem transitivos indiretos, de ligação ou intransitivos não haverá voz passiva.

    • A voz passiva pode ser analítica (formada por verbo auxiliar + particípio) ou pronominal ou sintética (formada por verbo na 3ª pessoa +SE). 

    • A alternativa está correta, pois o verbo é transitivo direto e a partícula SE é pronome apassivador.

    ===

    D - “Mas, se a gente aprende a gostar (...)” (ℓ. 55)

    • INCORRETA.

    • A voz passiva só ocorre diante de verbo transitivo direto e verbo bitransitivo (direto e indireto). Quando os verbos forem transitivos indiretos, de ligação ou intransitivos não haverá voz passiva.

    • A frase destacada está na voz ativa. O sujeito "a gente" pratica a ação e o SE é conjunção condicional.

    ===

    E - “nela a gente se refaz (...)”(ℓ. 65)

    • INCORRETA.

    • As vozes verbais classificam-se em voz ativa, voz passiva e voz reflexiva.

    • Na frase destacada o verbo está na voz reflexiva. 

    • Na voz reflexiva o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo. "a gente se refaz" = refaz a si mesmo.


ID
463879
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

A explicação correta, de acordo com a norma-padrão, para a pontuação utilizada no texto, é a de que

Alternativas
Comentários
  • a) usa-se a vírgula para separar orações coordenadas assindéticas (que omitem a conjunção)

    b) usa-se dois-pontos antes de uma explicação ou sequência

    c) As aspas na alternativa servem para destacar a palavra ou expressão que queira se dar especial relevo na frase, no caso porque se usa o verbo arrumar como neologismo (arrumar no sentido de arranjar é um brasileirismo)

    d) novamente, os dois-pontos são usados antes de uma explicação ou sequência

    e) a vírgula é usada no caso para separar vários termos coordenados em enumeração
  •     a) a vírgula em “É indispensável circular, estar enturmado.” (L. 14) indica uma relação de explicação entre os termos coordenados.
    Que é termo coordenado é fácil de ver.
    Só não vejo a relação explicativa entre os termos.
    Alguém comenta algo?!

        b) os dois pontos em “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.” (L. 16-17) assinalam a ideia de consequência.
    Assinala a ideia de causa!

        c) as aspas em “(...) se ‘arrumasse’ (...)” (L. 28) acentuam o sentido de organização do verbo “arrumar”.
    Ideia de adquirir, obter, comprar.

        d) os dois pontos em “(...) pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo?” (L. 30-31) indicam dúvida entre duas possibilidades distintas.
    Indica apenas uma possibilidade: terapia E antidepressivo.

        e) a vírgula antes do “e” em “transa, ganha dinheiro, e come, envelhece,” (L. 43) marca a diferença entre dois tipos de enumeração.
    Numa enumeração, todos os itens tem o mesmo "peso"

    []s
  • Letra A!

    Ela esta na forma reduzida, ou seja, o verbo esta na forma nominal do infinitivo.

    “É indispensável circular, estar enturmado.” (L. 14)


    Tirando da forma nominal ficaria.

    É indispensável circular, que/pois/porque esteja enturmado.

    Podemos perceber que é uma oração coordenada explicativa.


  • (B) os dois pontos em “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.” assinalam a ideia de consequência.   Não se trata de uma conseqüência. A expressão “um animal estranho” sintetiza o que foi afirmado antes.   (C) as aspas em “(...) se ‘arrumasse’ (...)” acentuam o sentido de organização do verbo “arrumar”.   As aspas acentuam o sentido irônico no emprego do verbo “arrumar”.   (D) os dois pontos em “(...) pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo?” indicam dúvida entre duas possibilidades distintas.   Os dois pontos aparecem antes de uma enumeração de possibilidades.   (E) a vírgula antes do “e” em “transa, ganha dinheiro, e come, envelhece,” marca a diferença entre dois tipos de enumeração.   A vírgula marca um realce ao item da enumeração introduzido pela conjunção “e”.

    http://www.gramatiquice.com.br/2011/07/prova-de-portugues-comentada-concurso_12.html

ID
463882
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

A frase em que todas as palavras estão escritas de forma correta, conforme a ortografia da Língua Portuguesa, é:

Alternativas
Comentários
  • a) privilégio

    b) cogitando

    c) possui
         sesta = Repouso que se costuma fazer, depois do almoço, nos países quentes: fazer a sesta.

    d) trás (trás) = prep. e adv. Atrás, após, detrás.           Traz = verbo

    O termo “trás” (com acento e grafado com “s”) tem o mesmo significado de atrás, detrás. Tem função de advérbio de lugar, vem sempre acompanhado de uma preposição, formando com esta uma locução adverbial. 

    O termo “traz” (sem acento e escrito com “z”) tem o mesmo significado de conduzir, transportar, causar, ocasionar, oferecer. É a conjugação do verbo “trazer” na terceira pessoa do singular do indicativo ou na primeira pessoa do singular do imperativo.

    até à = 
    tualmente no Brasil o emprego da crase diante da preposição "até" é facultativo.

    Não precisa ser sábio para entender as coisas, basta ser sensato - frase retirada de um conto de minha autoria
  • Facultativa o uso da crase desde que o verbo exiga a preposição.

    ex: obedeço até à mãe do pedro. Usa-se a crase por que o verbo exige a preposição, nesse caso vc opta por usar ou nao o acento grave.
    mas veja

    EX: Conheço até a mãe de daniel.  Nesse caso nao se faz uso da crase por que o verbo nao exigi o uso da crase.

    abçss

  • Correta E
    a) Foi um previlégio PRIVILÉGIO ser acompanhado pelo advogado do sindicato.
    b) Estão cojitando COGITANDO de fabricar salas acústicas.
    c) A senhora possue POSSUI algumas horas para tirar a cesta ( SESTA - repouso após o almoço).
    Os verbos terminados em "-uir" não têm a terminação "-ue".
    A terceira pessoa do singular do presente do indicativo desses verbos termina em "-ui": ele atribui, ele contribui, ele distribui, ele retribui, ele possui.

    d) O lado de traz  (trás) segue até à sala de descanso.
    advérbio -1. depois de; após
    2 na parte posterior; atrás, detrás
    preposição - 3 relaciona por subordinação e expressa anterioridade e/ou o que está sob falsa aparência. Ex.: t. aquela fala macia, ex iste uma grande raiva contida

    e) CORRETA

  • exemplo de "questão dada"...

  • a) privilégio;

    b) cogitando;

    c) possui;

    d) trás! (traz ===> trazer).

  • GABARITO LETRA E.

    A frase em que todas as palavras estão escritas de forma correta, conforme a ortografia da Língua Portuguesa, é:

    A) Foi um PRIVILÉGIO ser acompanhado pelo advogado do sindicato.

    B) Estão COGITANDO de fabricar salas acústicas.

    C) A senhora POSSUI algumas horas para tirar a cesta.

    D) O lado de TRÁS segue até à sala de descanso.

    GABARITO / E) Estava hesitante/ EM DÚVIDA sobre a escolha do bege claro para a mobília. Hesitar (titubear, estar em dúvida).


ID
463885
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

A sentença em que o verbo entre parênteses está corretamente flexionado é

Alternativas
Comentários
  • O verbo "reaver" é defectivo e só será conjugado onde (no mesmo tempo e modo) o verbo haver tiver a letra "v", veja:

    Presente do Indicativo
    Hei -
    Hás -
    -
    Havemos Reavemos
    Haveis Reaveis
    Hão -
     
    Perceba que no presente do indicativo a letra "v" só aparece na 2ª e 3ª pessoa do plural, logo, só haverá "reaver" neste mesmo tempo e modo nas 2ª e 3ª pessoas.

     Presente do subjuntivo
    Haja -
    Hajas -
    Haja -
    Hajamos -
    Hajais -
    Hajam -
     
    Perceba que no presente do subjuntivo, em nenhuma das pessoas a parece, no verbo "haver" a letra "v" logo não haverá reaver no presente do subjuntivo.
  • No primeiro comentário, a colega fez confusão entre "rever" e "reaver". O correto é: O coordenador reviu.
  • Vamos estudar em vez de perder tempo puxando cabelo e beliscando.
    Já passamos do jardim de infância! :-)
  • Alguém sabe qual a regência de apreciar?
  • Vamos lá justificar por alternativa:

    a) Verbo "Rever"
    O verbo nesta oração está conjugado no modo Indicativo, tempo Pretérito Perfeito:
    eu revi
    tu reviste
    ele/ela reviu (modo correto: O coordenador reviu as necessidades dos grupos)
    nós revimos
    vós revistes
    eles/elas reviram

    b) Verbo "Deter"
    O verbo nesta oração também está no tempo Pretérito Perfeito:
    eu detive
    tu detiveste
    ele/ela deteve (modo correto: A impaciência deteve as pessoas)
    nós detivemos
    vós detivestes
    eles/elas detiveram

    c) Verbo "Reaver"
    Pela mesma dica do primeiro amigo, justifico o erro dessa alternativa. Nesse tempo e pessoa não existe a conjugação do verbo reaver. A oração está no modo Indicativo , tempo Presente e 1º Pessoa do Singular:
    eu -         (não existe maneira correta de se reescrever a frase)
    tu -
    ele/ela -
    nós reavemos
    vós reaveis
    els/elas -

    d) Vebo "Opor"
    O verbo nessa oração está no modo Subjuntivo, tempo Futuro:
    quando eu opuser
    quando tu opuseres (modo correto: Quando você opuseres à minha solidão,...)
    ou (Quando você se opuser à minha solidão, ...[por causa do pronome se])
    quando ele/ela opuser
    quando nós opusermos
    quando vós opuserdes
    quando eles/elas opuserem

    e) Verbo "Apreciar"
    O verbo está no modo Indicativo e no tempo Presente:
    eu aprecio
    tu aprecias
    ele/ela aprecia
    nós apreciamos  (Nós apreciamos os bons alunos. Correta a frase)
    vós apreciais
    eles/elas apreciam
  • Alguém sabe o porque da letra E está incorreta?no entendi
  • Priscila, a questão E é a única correta.

  • a) reviu

    b) deteve

    c) reaver é defectivo, nao havendo declinacao para 1° pessoa singular

    d) opuser

    e) ok


ID
463888
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

The communicative intention of the article is to

Alternativas
Comentários
  • O segundo paragrafo do texto embasa a alternativa correta. Em sua tradução temos:
    "A pesquisa, apresentada fevereiro..., poderia ajudar a obter suprimentos para as áreas que sofreram catástrofes naturais ou ajudar a preparar para uma distribuição eficiente de vacinas quando os golpes contra a gripe"
  • b-

    The outset of the passage presents the overall difficulties when disaster strikes and there comes the obligatory need to ship aid to the affected areas. Then it brings up the proposed solution, a devised system that takes into account a number of factors in addition to cost and time constraints and outputs an path optimised for wrecked routes and convoluted circumstances. 

    Esse é o tipo de questao que tem que fazer depois de responder 3 ou 4 questões para se ter uma ideia clara do texto sem precisar lê-lo de novo. O texto é somente informativo, relatando um sistema que planeja rotas para transporte em situacoes de emergencia


ID
463891
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

According to Anna Nagurney, in paragraph 3 (lines 14-26), an efficient logistics system must consider the

Alternativas
Comentários
  • Cleanest path to a minimum cost = lowest cost to....

    Sendo assim, uma eficiente logística deve considerar o menor preço.

  • De acordo com Anna Nagurney, no parágrafo 3 (linhas 14-26), um sistema de logística eficiente deve considerar 
    A) o caminho mais curto que liga dois pontos finais frágeis.
    B) apenas meios de levar mercadorias perecíveis por via terrestre.
    C) a rede mais rentável, em termos de transporte barato.
    D) menor custo para colocar as mercadorias de forma segura e em condições adequadas.
    E) a utilização de  meios de transporte padrão normalmente utilizados para produtos médicos.
    "Mais do que considerar o caminho mais curto de um lugar para outro para maximizar o lucro, seu  sistema  tem como objetivo  o caminho mais simples a um custo mínimo, enquanto capta fatores tais como como a perecibilidade do produto e a incerteza de rotas de abastecimento. "Você não sabe onde está a demanda, por isso é complicado, disse Nagurney."

    "Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. 'You don't know where demand is, so it's tricky,' said Nagurney.
    Segundo parágrafo 3, inferimos que a alternativa D está correta.
  • d-

    Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’

    A logistics system shouldn't follow a greedy algorithm pattern and just work out the shortest possible route to arrive at the desired destination. Rather, it has to take into account a number of constraints such as infrastrcuture conditions, sell-bydate of the transported goods, costs and unpredictability of the available paths. 

    O parágrafo compara uma abordagem conveniocnal (o qual verifica caminho mais curto) com o sistema proposto (caminho mais seguro e outras variaveis). 

  • Segundo parágrafo 3, inferimos que a alternativa D está correta.

    De acordo com Anna Nagurney, no parágrafo 3 (linhas 14-26), um sistema de logística eficiente deve considerar 

    A) o caminho mais curto que liga dois pontos finais frágeis.

    B) apenas meios de levar mercadorias perecíveis por via terrestre.

    C) a rede mais rentável, em termos de transporte barato.

    D) menor custo para colocar as mercadorias de forma segura e em condições adequadas.

    E) a utilização de meios de transporte padrão normalmente utilizados para produtos médicos.

    "Mais do que considerar o caminho mais curto de um lugar para outro para maximizar o lucro, seu  sistema tem como objetivo  o caminho mais simples a um custo mínimo, enquanto capta fatores tais como como a perecibilidade do produto e a incerteza de rotas de abastecimento. "Você não sabe onde está a demanda, por isso é complicado, disse Nagurney."

    "Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. 'You don't know where demand is, so it's tricky,' said Nagurney.


ID
463894
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

Nagurney's comment “'It's a multicriteria decision-making problem.'" (lines 25-26) refers to the fact that

Alternativas
Comentários
  • O 3° parágrafo do texto fala sobre a necessidade de se otimizar a melhor rota para o transporte. Ela depende, entre outros, do custo, da natureza do produto, do local de destino. Estes são os múltiplos critérios para a tomada de decisão
    a alternativa E "delivering products in emergency situations requires analyzing many factors besides cost and time." responde a questão.
  • e-

    Rather than undertake the usual approach of just plain working out the shortest possible path, the text avers that efficiency is achieved through a more complex decision-making process that involves costs, nature of the perishable goods being transported, obstacles to navigate etc.

    O texto afirma que ha mais do que custo e velocidade empregados no processso de eficiente transporte de ajuda humanitaria. 


ID
463897
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

Iain Couzin is mentioned in paragraph 5 (lines 33-40) because he

Alternativas
Comentários
  • a-

    The text treats computational and mathematical tools as contextual synonyms upon stating that Iain also uses computational tools in his field of work. 

     a)ok

     b) texto nao restringe a descoberta a somente 1 ocorrência. 

     c) o contrário. 

     d) texto nao faz comparacoes entre os 2 sistemas. 

     e) collective, e nao individual


ID
463900
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

“such critical perturbations," (lines 34-35) refers to all the items below, EXCEPT

Alternativas
Comentários
  • todas as alternativas mostram os problemas que podem ocorrer no transporte de produtos: congestionamento (a), atrasos de entrega (b), estradas com problemas (d), perda de produtos (e).
    A letra C não mostra um problema, mas sim uma solução para estes problemas: aporte/suprimento computadorizado.
  • c-

    By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion (a) and incorporating penalties for time (b) and products that are lost (e), the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted (d).


ID
463903
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

The expression in boldface introduces the idea of conclusion in

Alternativas
Comentários
  • but - "MAS"  
    rather than - "EM VEZ DE"
    while - "ENQUANTO" 
    So -  "ENTÃO", "PORTANTO" (introduz ideia de conclusão)
    Such as - "TAIS COMO"
  • d-

    so, therefore, then, thus, hence, henceforth, therewith, então. 

  • Letra D.

    a. but / yet: opposition

    b. rather than / instead of: opposition

    c. while: contrast

    d. so: conclusion

    e. such as: exemplification

    Questão comentada pelo Prof.  Alexandre Hartmann


ID
463906
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

In terms of pronominal reference,

Alternativas
Comentários
  • ... transport in fragile networks - where supply, demand and ....
    ... transporte em redes frágeis, onde (redes nas quais) oferta, demanda e ...
  • a) “…that…" (line 2) refers to area
    b) “…which…" (line 11) refers to areas (line 10).

    c) “where…" (line 16) refers to “…networks" (line 15).
    but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach

    d) “…where…" (line 31) refers to demands
    e) “This…" (line 37) refers to Mathematical tools being essential to develop formal means to predict


ID
463909
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

Based on the meanings in the text, the two items are antonymous in

Alternativas
Comentários
  • tough = difícil
    complicated = complicado
     
    clogged = entupido
    crowded = lotado
     
    disrupted = interrompido
    destroyed = destruído
     
    breaches = violações
    violations = violações
     
    pressing = premente, urgente, imediato, que não pode esperar
    trivial = trivial, comum, sem muito importância ou urgência, ordinárias
  • e-

    pressing, urgent, compelling, dire, high-priority.

    trivial, secondary, unimportant, minor, low-priority

  • GABARITO LETRA E.

    Based on the meanings in the text, the two items are antonymous in:

    A) “…tough/DIFÍCIL/RESISTENTE/DURO…" (subtitle) – complicated/COMPLICADO/COMPLEXO

    B) “…clogged/ENTUPIDO…" (line 7) – crowded/LOTADO

    C) “…disrupted/PERTURBADO." (line 32) – destroyed/DESTRUÍDO

    D) “…breaches/VIOLAÇÕES…" (line 40) – violations/VIOLAÇÕES

    GABARITO / E)pressing/PRESSIONANDO…" (line 41) – trivial/TRIVIAL/BANAL/INSIGNIFICANTE.


ID
463912
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

In “The work can be applied to immediate, pressing situations," (lines 41-42), the fragment “can be applied" is replaced, without change in meaning, by

Alternativas
Comentários
  • Em "O trabalho pode ser aplicado em situações  urgente e imediatas," (linhas 41-42), o fragmento "can be applied" é substituído, sem mudança de sentido, por

    “Can" e “May"
    “Can" – Habilidade mental ou física de fazer algo ou perguntar sobre a possibilidade de fazer algo.
    Por exemplo:
    “Can you play the violin?"
    (Você sabe tocar o violino?)

    “May" – Autorização ou permissão para fazer algo.
    Por exemplo:
    “May I please use your stapler?"
    (Eu posso usar o seu grampeador, por favor?)

    May - também pode ser usado para expressar possibilidades. 
    No contexto acima podemos substituir "may"pelo "can"
    Alternativa A está correta.

    A) Pode ser aplicado.                                                                                                                             B) tem que ser aplicado.                                                                                                                         C) deve ser aplicado.                                                                                                                             D) vai certamente ser aplicado.                                                                                                             E) pode ocasionalmente ser aplicado.

  • a-

    Can & may sao equivalentes quando expressarem possibilidade. This can/may be done. Usos exclusivos do can: habilidade de executar algo. I can swim. Sei nadar. I can see the neighbour's garden from my porch. Usos exclusivos do may: permissao. You may open the window. May I close the door?


ID
463915
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Model copes with chaos to deliver relief Computer program helps responders transport supplies in tough conditions
By Rachel Ehrenberg Science News, Web edition: Monday, February 21st, 2011
WASHINGTON — Getting blood or other perishable supplies to an area that’s been struck by an earthquake or hurricane isn’t as simple as asking what brown can do for you. But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.
The research, presented February 18 at the annual meeting of the American Association for the Advancement of Science, could help get supplies to areas which have experienced natural disasters or help prepare for efficient distribution of vaccines when the flu hits.
Efficient supply chains have long been a goal of manufacturers, but transport in fragile networks — where supply, demand and delivery routes may be in extremely rapid flux — requires a different approach, said Anna Nagurney of the University of Massachusetts Amherst, who presented the new work. Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product and the uncertainty of supply routes. ‘You don’t know where demand is, so it’s tricky,’ said Nagurney. ‘It’s a multicriteria decision-making problem.’
By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted.
‘Mathematical tools are essential to develop formal means to predict, and to respond to, such critical perturbations,’ said Iain Couzin of Princeton University, who uses similar computational tools to study collective animal behavior. ‘This is particularly important where response must be rapid and effective, such as during disaster scenarios … or during epidemics or breaches of national security.
’ The work can be applied to immediate, pressing situations, such as getting blood, food or medication to a disaster site, or to longer-term problems such as determining the best locations for manufacturing flu vaccines. . Retrieved April 7th, 2011.

The computer model discussed in the text “…copes with chaos to deliver relief" (title) and analyzes different factors. The only factor NOT taken in consideration in the model is the

Alternativas
Comentários
  • O modelo de computador discutido no texto " ... lida com o caos para entregar alívio" (título) e analisa diferentes fatores.

    A) probabilidade de deterioração ou perda do produto.
    B) possíveis congestionamentos nas áreas caóticas.
    C) redução de custos para aumentar os lucros.
    D) imprevisibilidade do estatuto de determinadas rotas.
    E) rota mais eficiente entre as áreas geográficas.

    O único fator não levado em consideração no modelo é "a redução de custos para aumentar os lucros." Não é mencionado no texto que a redução de custos implicaria no aumento de lucros.

    Alternativa C está correta.

     


  • c-

    The text avows that more profit isn't the goal of the proposed system, although it's made to work out a route with the minimum possible costs, the aim of the cost variable isn't profit, but render humanitarian aid at a more efficient rate. 

    Lucro (profit) não é o incentivo do sistema. As outras opcoes estao em:

    But a new model quickly determines the best routes and means for delivering humanitarian aid, even in situations where bridges are out or airport tarmacs are clogged with planes.(e)

    Rather than considering the shortest path from one place to another to maximize profit, her system aims for the cleanest path at minimum cost, while capturing factors such as the perishability of the product (a) and the uncertainty of supply routes (d). ‘

    By calculating the total cost associated with each link in a network, accounting for congestion and incorporating penalties for time and products that are lost, the computer model calculates the best supply chain in situations where standard routes may be disrupted (b)


ID
464068
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

Complete as frases da segunda coluna com a expressão adequada à norma-padrão.

I – por que                             P – As pessoas ficaram tranquilas ______ não tiveram de refazer o trabalho. 
II – porque                             Q – Não sei o ______ de tanta preocupacão com a pressa.
III – porquê                            R – Afinal, tantas dúvidas com a terapia, ______?                    
                                              S – Ignoro ______ razão as pessoas não se habituam à solidão.


O preenchimento dos espaços com as expressões que tornam as sentenças corretas resulta nas seguintes associações:

Alternativas
Comentários
  • P – As pessoas ficaram tranquilas porque não tiveram de refazer o trabalho. (para explicar, responder)
    Q – Não sei o porquê de tanta preocupacão com a pressa. (substantivo, o "o" está determinando)
    R – Afinal, tantas dúvidas com a terapia por quê? (final de frase - com acento)
    S – Ignoro por que  razão as pessoas não se habituam à solidão.  (Por que -> pelo qual motivo

    logo,

    b) I ( por que) – S ( Podemos trocar o “por que” por “pelo qual motivo”, sem alterar o sentido)
        II (porque) – P (Utilizamos esse formato para responder perguntas; É possível trocar o “porque” por “pois”, sem alterar o sentido
        III ( porquê) - Q ( Essa forma é utilizada quando o “porquê” tem função de substantivo)

    Não precisa ser sábio para entender as "coisas", basta ser sensato - frase extraída de um conto de minha autoria

  • LETRA B:

    P: porque
    conjunção
    equivale a uma vez que


    Q: porquê
    substantivo

    R: por quê
    não está entre as opções
    prep. por + pron. que
    pergunta
    final de frase

    S: por que
    prep. por + pron. que
    equivale a por qual razão
  • Correta B - Emprego dos Porquês

    POR QUE
    A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). Equivale a "por qual razão", "por qual motivo":

    Exemplos: Desejo saber por que você voltou tão tarde para casa.
    Por que você comprou este casaco?

    Há casos em que por que representa a sequência preposição + pronome relativo, equivalendo a "pelo qual" (ou alguma de suas flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais).

    Exemplos: Estes são os direitos por que estamos lutando.
    O túnel por que passamos existe há muitos anos.

    POR QUÊ

    Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de reticências, a sequência deve ser grafada por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo "que" passa a ser tônico.

    Exemplos: Estudei bastante ontem à noite. Sabe por quê?
    Será deselegante se você perguntar novamente por quê!

    PORQUE

    A forma porque é uma conjunção, equivalendo a pois, já que, uma vez que, como. Costuma ser utilizado em respostas, para explicação ou causa.

    Exemplos: Vou ao supermercado porque não temos mais frutas.
    Você veio até aqui porque não conseguiu telefonar?

    PORQUÊ

    A forma porquê representa um substantivo. Significa "causa", "razão", "motivo" e normalmente surge acompanhada de palavra determinante (artigo, por exemplo).

    Exemplos: Não consigo entender o porquê de sua ausência.
    Existem muitos porquês para justificar esta atitude.
    Você não vai à festa? Diga-me ao menos um porquê.

    Veja abaixo o quadro-resumo:

     

    Forma

    Emprego

    Exemplos

    Por que

    Em frases interrogativas (diretas e indiretas)

    Em substituição à expressão "pelo qual" (e suas variações)

    Por que ele chorou? (interrogativa direta)
    Digam-me por que ele chorou. (interrogativa indireta)

    Os bairros por que passamos eram sujos.(por que = pelos quais)

    Por quê

    No final de frases

    Eles estão revoltados por quê?
    Ele não veio não sei por quê.

    Porque

    Em frases afirmativas e em respostas

    Não fui à festa porque choveu.

    Porquê

    Como substantivo

    Todos sabem o porquê de seu medo.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono26.php



     

  • Só para Completar:

    porque = explicativo - pois, já que, a fim de que, como;

    por que = pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual motivo, por qual razão;

    porquê = razão - motivo, causa;

    por quê = final de frase
  • USO DO PORQUE

    Na língua portuguesa, existem quatro tipos de “porquês”. Eles são utilizados em ocasiões diferentes, mas é muito fácil se enganar em uma redação. Veja a diferença entre eles:
     

    Por que (separado sem acento)
    Usa-se esta forma para iniciar perguntas:

    - Por que fizeste isso?

    Podemos trocar o “por que” por “pelo qual motivo”, sem alterar o sentido:

    - Pelo qual motivo fizeste isso?

    Por que -> pelo qual motivo

    Porque (junto sem acento)
    Utilizamos esse formato para responder perguntas, exemplo:

    - Fiz isso porque era necessário

    É possível trocar o “porque” por “pois”, sem alterar o sentido:

    - Fiz isso pois era necessário

    Porque -> pois

    Por quê (separado com acento)
    Utiliza-se o “por quÊ” em final de frases:

    - Sabemos que você não compareceu à reunião, por quê?

    Porquê (junto com acento)
    Essa forma é utilizada quando o “porquê” tem função de substantivo:

    - Se ele fez isso, teve um porquê (motivo)
    - Gostaria de entender o porquê eu tenho que ir

    FONTE: infoescola
     

  • Por que 

    Pode ser usado com o sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”, e trata-se da junção da preposiçãopor + o pronome interrogativo que:

    Exemplos: Não sei por que não quis ficar até mais tarde.
    Por que ficar até mais tarde?

    Ainda pode ser empregado quando se tratar da preposição por + pronome relativo que e, neste caso, será relativo à “pelo qual”, “pela qual”, “pelos quais”, “pelas quais” ou ainda “para que”:

    Exemplos: A rua por que passei ontem não era parecida com essa!
    Quando votarmos, que seja por que nos próximos anos possamos ver mais obras.


    Por quê 

    O uso do por quê é equivalente ao “por que”, porém, é acentuado quando vier antes de um ponto, seja final, de interrogação ou exclamação:

    Exemplos: Ficar na festa até mais tarde, por quê?
    Não sei por quê.


    Porque 

    O termo porque é uma conjunção causal ou explicativa e o seu uso tem significado aproximado de “pois”, “já que”, “uma vez que” ou ainda indica finalidade e tem valor aproximado de “para que”, “a fim de”.

    Exemplos: Vou fazer mais um trabalho porque tenho que entregar amanhã. (conjunção)
    Não faça mal a ninguém porque não façam a você. (finalidade)


    Porquê 

    Quando aparece nessa forma o porquê é um substantivo e denota o sentido de “causa”, “razão”, “motivo” e vem acompanhado de artigo, adjetivo ou numeral:

    Exemplos: Diga-me o porquê de sua contestação.
    Tenho um porquê para ter contestado: meu cartão bancário foi clonado.

  •  - Ignoro por que razão as pessoas não se habituam à solidão. 

    Por que: tem dois empregos diferenciados. 

    1º) Quando for a junção da preposição "por" + pronome interrogativo ou indefinido "que" possuirá o significado de "por qual razão" ou "por qual motivo"

    Exemplo (frase do exercício): Ignoro por que razão (por qual motivo) as pessoas não se habituam à solidão. 

    2º) Quando for a junção da preposição "por" + pronome relativo "que" possuirá o significado de "pelo qual" e poderá ter as flexões "pelos quais", "pela qual" e "pelas quais". 

     - As pessoas ficaram tranquilas porque não tiveram de refazer o trabalho. 

    Porque: É uma conjunção causal ou explicativa, com o valor aproximado de "pois", "uma vez que" ou "para que". 

    Exemplo (frase do exercício): As pessoas ficaram tranquilas porque (uma vez que) não tiveram de refazer o trabalho. 

    - Não sei o porquê de tanta preocupação com a pressa. 

    Porquê: é um substantivo e pode ser substituído por "o motivo" ou "a razão". Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral. 

    Exemplo (frase do exercício): Não sei o porquê (o motivo) de tanta preocupação com a pressa. 

    Observação: 

    Temos ainda: por quê -> Usado antes de pontos como o interrogativo e o exclamativo, geralmente no final da frase. 

    Continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.

    Exemplo:  Vocês não comeram tudo? Por quê?



  •  

    VIDE   Q831992      Q424574    Q452366    Q555513     Q438698

     

    1-           PORQUE Conjunção     CAUSA / EXPLICAÇÃO / FINAL

     

    - CAUSAL:  POIS -  ideia de causa

     

                Ela foi elogiada porque chegou cedo

     

    - EXPLICATIVA:     JÁ QUE,  uma vez que    SIC POR causa de que )

     

               Chegou cedo, porque temos muito trabalho

     

    -   FINAL:  PARA QUE

    Siga o regulamento, porque = PARA QUE tudo FUNCIONE (VERBO SUBJUNTIVO) bem.

             Não julgues, porque = PARA QUE não te JULGEM (VERBO SUBJUNTIVO)

    ...........................

     

    2-       PORQUÊ SUBSTANTIVO Acompanhado de ARTIGO, palavras determinantes, Pronome ou Numeral 

     

             SEUS PORQUÊS, DO PORQUÊ, UM PORQUÊ, O PORQUÊ

     

             .........................

     

    3-      POR QUE Orações Interrogativas DIRETA OU INDIRETA, e como Pronome Relativo (PELO QUAL)

     

               3.1 -  Por (preposição)   Que (PRONOME INTERROGATIVO)

     

    Interrogativa INDIRETA:         POR QUE = POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO

     

    Desejo saber POR QUE não veio.

                                                         

    Interrogativa  Direta:   Por que faltou à reunião ?

     

     

    3.2-       Por (preposição)  QUE (PRONOME RELATIVO)

     

                       POR QUE =   PELOS QUAIS     POR QUAIS

     

                Conheço o caminho POR QUE =   PELOS QUAIS/POR QUAIS passastes

                      

     

    4-        POR QUÊ ATENÇÃO: NÃO É SÓ NO FINAL DA FRASE PODE SER JUNTO COM PONTUAÇÃO ou ao final de orações interrogativas.

     

                       Ex.  Fiz isso por quê, mormente fui obrigado...

     

     

     

     

     

     

     

     

  • b-

    porque - resposta

    por que = por qual

    porquê - sempre o porquê

  • Essa questão ficou embaralhada, não consegui entender direito.

  • 30 minutos pra entender qual foi a criptografia usada, 1 minuto pra responder


ID
464221
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

Observe as palavras “se" no trecho “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho." (L. 16-17) Afirma-se corretamente que ambas apresentam, respectivamente, as mesmas funções das palavras destacadas em:

Alternativas
Comentários
  • (A) Tire um tempo livre se quiser se tratar.  (se "vc" quiser se tratar..)
    “se quiser”: se = conjunção (condicional)
    “se tratar”: se = pronome reflexivo 

    (B) Ele se considera sabido se acerta todas as questões. ( "se "ele" acerta...ele se considera...)
    “se considera”: pronome reflexivo
    “se acerta”: conjunção (subordinativa condicional)

    (C) O consumidor virá queixar-sese você não devolver o produto.  (se vc não devolver...quixar-se)
    “queixar-se”: Partícula integrante do verbo: ligada a verbos pronominais
    “se você”: conjunção (condional)

    (D) Formaram-se diversos grupos para debater/ se é o melhor momento. Diversos grupos foram formados (formaram-se...) p/ debater (isso) 
    “formaram-se”: pronome apassivador
    “se é o melhor momento”: conjunção integrante 

    (E) Se ele desconhecia se ia adotar uma nova política, por que tocou no assunto? - Se ele desconhecia (isso) ...
    “se ele desconhecia”: conjunção (condicional)
    “se ia adotar”: conjunção integrante 

    Funções do "SE"

    Conjunção subordinativa integrante: a conjunção introduz orações subordinadas substantivas.
    Conjunção subordinativa condicional: introduz orações subordinadas adverbiais condicionais.
    Pronome reflexivo: funciona como objeto direto, objeto indireto e sujeito do infinitivo.
    Partícula apassivadora: quando se liga a verbos transitivos diretos com a intenção de apassivá-los.

    Índice de indeterminação do sujeito: quando se liga a verbos preposicionados com o papel de indeterminar o sujeito.

    Partícula expletiva: não desempenha nenhuma função sintática ao se associar a verbos.

    Partícula integrante do verbo: ligada a verbos pronominais.

     
  • Gabarito - A

    O primeiro 'se' é uma conjunção condicional, o segundo, pronome reflexivo.

ID
464224
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

A mudança na pontuação mantém o sentido da frase original, preservando a norma-padrão da língua, em:

Alternativas
Comentários
  • a) “Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do baru lho, gostar de sossego é uma excentricidade
    A expressão “da agitação e do barulho” caracteriza o nome “cultura” e deve ser separada por vírgulas.

     b) “algumas que não combinam conosco (,) nem nos interessam.”

    Com a conjunção nem repetida, a vírgula é optativa. Exemplos de uso: Nem isso nem aquilo. 
    Imagino que seja pelo "não" antes e o "nem depois", por isso a vírgula foi considerada opcional (não "negação" = nem)
    De todo modo não vejo alteração de sentido pelo uso da vírgula antes de "nem"


    c)“Quem não corre , com a manada praticamente nem existe,” 
    Não se separa o verbo do seu complemento


    Quando não há vírgula, temos uma informação mais específica: não se trata simplesmente de quem não corre, mas sim de quem não corre com manada. Ao ser usada a vírgula depois do verbo “corre”, vemos que a informação sobre quem não corre, em um sentido mais amplo, mais geral: quem não pratica o ato de correr simplesmente.

    d) 
    “disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters (...)”
    O travessão é usado para isolar palavras ou expressões no interior da fala.

    A expressão “ou em trilhas determinadas”, ao ser colocada entre travessões, ganha um destaque que se perde quando esses travessões não são mais usados.

    e)Estar sozinho, é considerado humilhante.
    Jamais separa sujeito do verbo ( "O que Deus uniu o homen não separaaaa)

  • Gabarito letra b)

    a) “Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do baru- lho, gostar de sossego é uma excentricidade.” (L. 1-2) / Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho gostar de sossego é uma excentricidade. ERRADO. (Não se usa vírgula entre verbo e sujeito).

    b) “algumas que não combinam conosco nem nos interessam.” (L. 6-7) / algumas que não combinam conosco, nem nos interessam. CORRETO.

    c) “Quem não corre com a manada praticamente nem existe,” (L. 15-16) / Quem não corre, com a manada praticamente nem existe, ERRADO. (Não se usa vírgula entre o verbo e o sujeito).

    d) “disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters (...)” (L. 19-20) / disparamos sem rumo ou em trilhas determinadas feito hamsters ERRADO. (

    e) “Estar sozinho é considerado humilhante,” (L. 26) / Estar sozinho, é considerado humilhante, ERRADO. (Sujeito e verbo não podem ser separados por vírgula).


    Estando a oração em ordem direta (seus termos se sucedem na seguinte progressão: sujeito > verbo > complementos do verbo (objetos) > adjunto adverbial), isto é, sem inversões ou intercalações, o uso da vírgula é, de modo geral, desnecessário. Assim:

    1. Não se usa vírgula separando termos que, do ponto de vista sintático, ligam-se diretamente entre si:

    a) Entre sujeito e predicado. Ex. Todos os alunos da sala (sujeito) foram advertidos (predicado).

    b) Entre o verbo e seus objetos. Ex. O trabalho custou (VTDI) sacrifício (OD) aos realizadores (OI).

    2. Entre nome e complemento nominal; entre nome e adjunto adnominal.

    Ex. A surpreendente (Adj. adnominal) reação (nome) do governo (Adj. adnominal) contra os sonegadores (Compl. nominal) despertou reações entre os empresários.

    Forte abraço e bons estudos a todos!

    Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/uso-da-virgula.htm
     


ID
540778
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Um reator exibe comportamento dinâmico de segunda ordem subamortecido, com ganho estático igual a 2 (adimensional). Quando submetido em t = 0 a um degrau de magnitude 0,5 °C em sua temperatura de entrada, esse reator exibe uma resposta com sobrepasso (ou overshoot) de 0,6.

O desvio máximo atingido nessa resposta, em relação ao estado estacionário inicial, será de

Alternativas
Comentários
  • Degrau 0,5 com ganha estático de 2 --> 1,0˚C + overshoot de 0,6 ---> Desvio máximo de 1,6˚C


ID
540790
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

De modo a evitar que a baixa temperatura das águas ultraprofundas do mar provoque uma redução drástica na vazão de escoamento do óleo que é transportado até a plataforma de exploração de petróleo, devido a um aumento de sua viscosidade, propõe-se usar um sistema de isolamento térmico das paredes do tubo. O material do tubo é aço-carbono (condutividade térmica (k) igual a 60 W. m-1. K-1 ) e as camadas isolantes são formadas por magnésia 85% (espessura = 2,7 cm e k = 0,08 W. m-1. K-1 ) e por sílica diatomácea (espessura = 3 cm e k = 0,2 W. m-1. K-1 ). A espessura do tubo é 2,4 cm e seu diâmetro interno é 2 metros. Pelo fato de o diâmetro do tubo ser bem maior do que a sua espessura, pode-se admitir curvatura nula da parede do tubo e pensar o cilindro composto como uma parede composta de área igual a 1 m2 .

Considere que a temperatura da superfície interna do tubo seja 65 °C, e que o tubo esteja exposto a uma água a 5 °C, com coeficiente de filme igual a 100 W. m-2. K-1 . Logo, a taxa de calor transferida, em watts, é, aproximadamente,

Alternativas

ID
540793
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial

Cavitação é um fenômeno que pode ser observado em sistemas hidráulicos.

Com respeito à cavitação, analise as afirmativas a seguir.

I - Se a pressão em qualquer ponto de um sistema de bombeamento de um líquido cair abaixo de sua pressão de vapor, na temperatura de bombeamento, parte desse líquido se vaporizará, formando bolhas no seio do líquido. Essas bolhas, ao atingirem regiões de maior pressão, sofrerão um colapso repentino, retornando à fase líquida. Esse colapso repentino provoca o aparecimento de ondas de choque, gerando o fenômeno conhecido como cavitação.

II - A probabilidade de ocorrer cavitação é maior nos locais onde há um aumento de velocidade do líquido, uma vez que isso acarreta uma diminuição da pressão local.

III - NPSH (Net Positive Suction Head) requerido é a quantidade mínima de energia que deve existir no  flange de sucção da bomba, acima da pressão de vapor do líquido, para que não ocorra cavitação.

Está correto o que se afirma em

Alternativas

ID
540796
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Com respeito ao escoamento de um fluido, analise as afirmativas a seguir.

I - No regime laminar, o fator de atrito é diretamente proporcional ao número de Reynolds.

II - No regime turbulento, o fator de atrito é função do número de Reynolds e da rugosidade relativa da tubulação.

III - A perda de carga é diretamente proporcional ao comprimento equivalente da tubulação.

IV - Mantida a vazão constante, a perda de carga é inversamente proporcional ao diâmetro da tubulação elevado ao quadrado.

É correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - No regime laminar, o fator de atrito é INdiretamente proporcional ao número de Reynolds.

    IV - Mantida a vazão constante, a perda de carga é inversamente proporcional ao diâmetro da tubulação SEM ESTAR elevado ao quadrado.

    LETRA C


ID
540799
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir que tratam das características dos regimes de escoamento de um fluido.

I - No regime plenamente turbulento, os turbilhões formados no escoamento são os responsáveis pela transferência convectiva de quantidade de movimento.

II - As flutuações da velocidade de um fluido que escoa, no regime laminar e permanente, em tubos, são máximas no eixo central da tubulação.

III - No regime laminar, o perfil de velocidades de um líquido escoando em uma tubulação de seção reta circular é um paraboloide de revolução.

IV - No regime laminar, a transferência de quantidade de movimento ocorre exclusivamente de forma convectiva.

É correto APENAS o que se afirma em

Alternativas

ID
540802
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Para que as previsões da equação de Bernoulli sejam corretas, é necessário que o fluido em escoamento tenha

Alternativas
Comentários
  • Algumas das hipóteses da equação de Bernoulli:

    -Regime permanente

    -Fluido Ideal(sem viscosidade)

    -Incompressível(densidade constante)

    -Sem trocas de calor


ID
540805
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Água está sendo bombeada através de uma tubulação.
A curva característica da bomba e a curva do sistema são representadas pelas equações H = - Q2 + 2Q + 8 e WB = Q2 + 2Q, respectivamente, onde H é a carga, em metros, fornecida ao líquido pela bomba, WB é a carga, em metros, requerida pelo sistema, e Q é a vazão de operação, em m/s.

A vazão de operação, em m3 /s, é

Alternativas

ID
540808
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Um líquido foi ensaiado em reômetro de cilindros concêntricos, tendo-se constatado que sua viscosidade aparente diminuía quando a taxa de cisalhamento aumentava, sem apresentar efeitos de histerese.

Tal material se enquadra na categoria dos fluidos

Alternativas
Comentários
  • A - tensão inicial e comportamento newtoniano

    B - η aumenta com aumento de τ

    C - η diminui com aumento de τ

    D - η aumenta com o tempo e τ constante, e diminui quando cessa τ

    E - η diminui com o tempo e τ constante, aumenta quando cessa τ


ID
540811
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Um trocador de calor casco e tubo deve ser construído para aquecer a água que irá alimentar uma caldeira. O líquido frio é água proveniente da central de utilidades da indústria. O trocador de calor opera em contracorrente e contém tubos de aço-carbono, com diâmetros interno e externo iguais a 2,0 cm e 2,5 cm, respectivamente. A água fria escoa pelo interior dos tubos a uma velocidade de 0,5 m/s, entrando a 30 °C e saindo a 50 °C, enquanto a água quente entra a 80 °C. As taxas mássicas da água fria e da água quente que alimentam o trocador de calor são 15 kg. s-1 e 30 kg. s-1 , respectivamente. O coeficiente global de transferência de calor, baseado na área externa, é 250 W. m-2. K-1 .
Considere a massa específica e o calor específico da água iguais a 1.000 kg. m-3 e 4.200 J. kg-1. K-1 , respectivamente, independentemente da temperatura. Aproxime o valor π para 3 e considere o fator de correção da MLDT como igual a 1,0.

Dados: 1/ln(0,95) = −19,5; 1/ln(0,85) = −6,2;
1/ln(0,75) = −3,5; 1/ln(0,65) = −2,3.

Se o comprimento máximo do tubo for 2,4 metros, qual é o número de passagens por tubo?

Alternativas
Comentários
  • Me parece que as letras D e E atendem à resposta.

    com a agua fria acha o Q transferido

    Q = m Cp delta T = 15 * 4200 * 20 = 1260000 J/s

    Com o calor transferido acha a temperatura de saída do fluido quente

    delta T = 1260000 / 30 * 4,2  = 10

    Tsaída do frluido quente = 80 - 10 = 70

    Agora acha MLDT 

    delta T1 = (80-50) = 30

    delta T2 = (70 -30) = 40

    MLDT = 30 - 40 / ln (30/40) = 35

    Agora acha o comprimento total de tubos

    Q = U * A * (MLDT*fator de correção)

    A= pi * D * L

    L = 1260000 / (250 * 3 * 0,025 * 35 * 1)

    então  L = 1920 metros

    se cada tubo tem no máximo 2,4 metros precisamoas de 800 passes,  o que pode ser letra D ou E ( eu acho)

     

  • eu uso MLDT em °C ou K?

  • http://exercicioresolvidoengenharia.com/uncategorized/fenomeno-de-transporte-trocador-de-calor-ct-1-2/


ID
540814
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Uma bomba centrífuga está sendo empregada para transferir líquido do tanque TQ1 para o tanque TQ2.
Analise as afirmativas abaixo relativas a um aumento na vazão de operação.

I - Aumentando-se a pressão no tanque TQ2, a vazão de operação também aumenta.
II - Fechando-se parcialmente uma válvula instalada na linha, a vazão de operação aumenta.
III - Aumentando-se a rotação de operação do impelidor da bomba, a vazão de operação também aumenta.
IV - Aumentando-se o nível de líquido no tanque TQ1, a vazão de operação aumenta.

É correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I – ERRADA Aumentando-se a pressão no tanque TQ2, a vazão de operação também aumenta.

    A pressão vai interferir na velocidade, a vazão manterá se constante, já com o aumento da velocidade a pressão diminui e vice-versa.

    II – ERRADA Fechando-se parcialmente uma válvula instalada na linha, a vazão de operação aumenta.

    Ocorrerá um estrangulamento, então a velocidade vai aumentar, devido a diminuição da área e a vazão se mantem constante.

     III – CERTA Aumentando-se a rotação de operação do impelidor da bomba, a vazão de operação também aumenta.

    IV – CERTA Aumentando-se o nível de líquido no tanque TQ1, a vazão de operação aumenta.

  • Ao meu entender, o item II está incorreto, pois fechando parcialmente a válvula, há um aumento da inclinação da curva de instalação (Hinst = Hest + KQ^2, onde K representa as perdas de carga), deslocando o ponto de operação para cima e para a esquerda, no sentido de redução da vazão até zero (fechamento total da válvula). Dessa forma, o novo ponto de operação terá uma menor vazão e um maior aumento do Hinstalação, aumentando a carga sobre a bomba.

    Se eu estiver errado, por favor, avise!


ID
540817
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

As indústrias, em geral, trabalham constantemente com fluidos escoando pelo interior de tubos. Imagine que água deva ser transportada através de um tubo cilíndrico, cujas superfícies são mantidas a uma temperatura constante igual a 80 °C. A água entra no tubo a 40 °C e sai a 60 °C, escoando com uma taxa mássica de 0,03 kg. s-1 . A média logarítmica de diferença de temperatura é aproximadamente 30 °C. O tubo tem diâmetros interno e externo, respectivamente, iguais a 10 cm e 12 cm, e um comprimento de 10 m. Sabe-se que, se o regime de escoamento da água for laminar, o número de Nusselt será igual a 3,66 (temperatura constante na parede) e, se for turbulento, Nusselt será calculado por Nu = 0,02(Re/200)(Pr/2).
De acordo com as informações fornecidas, a taxa de calor trocado entre a água e a parede do tubo é, em watts, igual a

Dados: massa específi ca da água = 1000 kg. m −3
condutividade térmica da água = 0,6 W. m−1. K −1
viscosidade cinemática da água = 5 x 10−7 m2. s −1
condutividade térmica do tubo = 60 W. m−1. K −1 prandtl = 3 π = 3

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe?

  • m_dot = pho*U*A -> U = 0.03/((pi*0.1^2)/4)*1000 -. U = 4e-3

    re = UA/ksi = 4e-3*1e-2/5e-7 = (4/5)e2 - Laminar!

    nu = hk/D = 3,66 -> h = 3,66*0,0/0,1 = 21,96 W/m^2.K

    a = 2*pi*r*l = 2*3*0,05*10  = 3

    Q = h*A*deltaT_ln = 21,96*3*30

    Q = 1976,4 W

  • Só corrigindo um negócio do Gabriel Lopes, Nu = hD/k.

  • O reynolds não seria Re=1000*0,1*0,004/5*10^-7 ?

    O que daria um reynolds >2100 e consequentemente turbulento

  • esse é o tipo de questão que só quem sabe fazer é quem trabalha ou atua de alguma forma na área


ID
540820
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Existem várias configurações para os permutadores de calor.

Com respeito a essas configurações, analise as afirmativas a seguir.

I - A configuração de correntes paralelas em que os dois fluidos escoam no mesmo sentido oferece uma inconsistência termodinâmica, pelo fato de a temperatura de saída do fluido quente poder ser menor do que a temperatura de saída do fluido frio.

II - A configuração de correntes paralelas em que os dois  fluidos escoam em sentidos opostos permite que o fluido quente saia do trocador com uma temperatura menor do que a temperatura de saída do fluido frio.

III - Considerando-se um mesmo coeficiente global de transferência de calor e uma mesma capacidade térmica, o número de unidades de transferência de um trocador de calor independe da configuração das correntes, uma vez que a área de troca térmica é independente dessa configuração.

Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Mas correntes paralelas não escoam no mesmo sentido???


ID
540826
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Os tanques T1 e T2 estão assentados no mesmo plano horizontal e armazenam um mesmo líquido de massa específica ρ num local onde a aceleração da gravidade é g. Um manômetro de tubo em U tem seu ramo esquerdo conectado à base do tanque T1, onde a pressão é p1, e seu ramo direito conectado à base do tanque T2, onde a pressão é p2. O líquido manométrico usado tem massa específica ρm. 

Se o nível do líquido manométrico no ramo direito está a uma altura H acima do nível do líquido manométrico no ramo esquerdo, o valor de p1 - p2 é 

Alternativas

ID
540829
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

A equação de Bernoulli é usada para calcular a queda de pressão de um fluido incompressível que escoa em regime permanente em uma tubulação horizontal de diâmetro uniforme.
Se representarmos por Δp5 e Δp10  as quedas de pressão previstas para, respectivamente, 5 m e 10 m de tubulação, então, Δp5 será igual a

Alternativas
Comentários
  • A Equação de Bernoulli é aplicada se, e somente se, as condições forem satisfeitas:

     - Escoamento permanente

     - Escoamento imcompressível

     - Escoamento sobre uma linha de corrente

     - Escoamento INVÍSCIDO.

     

    Se, na tubulação, a perda de carga é calculada com a equação de Bernoulli (segundo o enunciado), significa que o escoamento satisfaz essas restrições. Além disso, para um escoamento INVÍSCIDO, não há viscosidade, portanto não há atrito. Sendo assim, a perda de carga é nula.

  • Caro, Silvio Domingos,

     

    Eu respondi a questão adequadamente utilizando as informações que redigi em meu comentário. O enunciado informou (timidamente, mas informou) o tipo do escoamento (sob hipóteses de Bernoulli). Dessa forma, é possível resolver a questão.

     

    Apenas acrescentando, eu não sou funcionário da Qconcursos, portanto, não tenho a intenção de postar a resolução das questões. As informações colocadas nos comentários, muitas vezes, são complementares ou suplementares.

     

    Bons estudos!

  • O enunciado diz que a tubulação é horizontal, logo não apresenta variação de altura (pode "cortar" as alturas da Eq. Bernoulli), o enunciado informa que o diâmetro da tubulação é uniforme, logo, já que a vazão é constante, sem variação de diâmetro a velocidade também é constante (pode "cortar" as velocidades da Eq. Bernoulli). Com isso, resta apenas na queação que P1/rô.g = P2/rô.g. Logo não há queda de pressão, a pressão é constante!


ID
540832
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Considere o grupo adimensional P x H/(V x S) relacionado ao escoamento de fluidos, onde P é queda de pressão, H é uma distância característica no problema sob análise, e V é viscosidade absoluta.
Representando comprimento por L, massa por M, e tempo por T, as dimensões físicas de S são

Alternativas
Comentários
  • Lembrar das unidades de viscosidade é o grande desafio da questão. Não esquecer também de levar em conta a unidade dimensional da aceleração da gravidade.

     

  • P = [M/T².L]

    H = [L]

    V = [M/L.T]

     

    P*H/V = S

    S = L/T


ID
540835
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Automação
Assuntos

Um processo submetido a controle proporcional apresenta offset para degraus no set point e na carga. Sabendo-se que a variável controlada não apresenta ruído de medida, adiciona-se a esse controlador o modo derivativo.

Em consequência da adição da ação derivativa, o offset

Alternativas

ID
540838
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Pretende-se produzir 1.000 kg de um sólido S sob a forma de cristais a partir de 10.000 kg de uma solução aquosa saturada, que se encontra em um cristalizador a 80 °C. A solubilidade de S em água é aproximada por s = 0,04 + 0,002 T, em que s [=] g S / gH2O, T [=] °C.

Até que temperatura deve ser resfriada, no cristalizador, a solução saturada?

Alternativas

ID
540841
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Na desidrogenação do etano para a produção de etileno, o hidrogênio também formado reage com o próprio etano gerando metano, de acordo com as seguintes reações:


(1) C2H6 → C2H4 + H2

(1) C2H6 + H2 → 2CH4



Considere que:

• a seletividade do etileno em relação ao metano é 4 (mol etileno/mol metano);

• há 125 kmol/h de CH4 no efluente.

Nesse caso, o rendimento de etileno em relação ao etano consumido é, aproximadamente,


Alternativas
Comentários
  • C2H4/CH4 = 4

    Então: 4*125 = 500 Kmol/h de C2H4 = 500kmol/h de C2H6

    C2H6 + 0,5CH4 = X

    500 + 62,5 = 562,5 = Quantidade gerada com o produto indesejado.

    Considerando rendimento:

    X = ( quantidade de produto desejado / quantidade do produto indesejado)

    500/562,5 = aprox 0,9


ID
540844
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

A reação A + B → C é conduzida num reator com uma conversão por passe de 50%. Na corrente de alimentação, são identificados 100 kmol/h do reagente A. Uma análise da composição do efluente revela 20% de A, 60% de B e 20% de C, com um total de 250 kmol/h.

Sobre um possível excesso de um dos reagentes na alimentação, afirma-se que

Alternativas

ID
540853
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Uma corrente de ar com umidade relativa igual a 60% entra em um desumidificador, de onde sai com umidade relativa igual a 40%.

Se o desumidificador opera a pressão e temperatura constantes, a razão entre a pressão parcial do vapor d’água na saída e a pressão parcial do vapor d’água na entrada é, aproximadamente, igual a

Alternativas
Comentários
  • boa!

  • Primeiro entender o conceito de umidade relativa.

    UR= pressão parcial de H20 / PRESSÃO DE SATURAÇÃO ou Pressão de vapor naquela temperatura

    PpS = Pressão parcial na saída

    PpE = pressão parcial na entrada

    Pvap = pressão de vapor de água

    Se o desumidificador opera a pressão e temperatura constantes, LOGO A Pvapor da água é constante Pvap é igual na saída e na entrada.

    (PpS/Pvap ) / (PpE/Pvap ) = 0.4 / 0.6 = 0.67


ID
540859
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Um polímero, dissolvido em tolueno empregado na reação de polimerização, é submetido a um processo contínuo de secagem com ar. O secador opera à pressão de 1 x 105 Pa e à temperatura constante. A corrente de ar que deixa o secador encontra-se saturada com tolueno, cuja fração molar nessa corrente é igual a 0,11.

Nessas condições, o valor da pressão de vapor do tolueno, em pascal, é

Alternativas
Comentários
  • p= Xsolvente . pressao do solvente puro


ID
540865
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

No armazenamento de substâncias de elavada pressão de vapor, existe o risco de ruptura do material dos tanques de armazenamento e da dispersão de tais substâncias em estado gasoso no ambiente. Em uma unidade, é necessário armazenar amônia condensada em um tanque.

Uma forma de diminuir a pressão de vapor de amônia é

Alternativas

ID
540868
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Um material sólido que contém umidade passa por um processo de secagem em batelada. A massa inicial do sólido úmido é de 50 kg, e a percentagem mássica de umidade nesse sólido é igual a 99% (em base úmida, ou seja, em relação à massa total do sólido úmido). Após o processo de secagem, verificou-se que a percentagem mássica de umidade no sólido em base úmida era de 98%.

A massa total do sólido (incluindo a umidade restante) após o processo de secagem é, em quilogramas, igual a

Alternativas
Comentários
  • Balanço Material Global

    50kg = B + D

    B = sólido + umidade restante

    D = umidade retirada

    Balando material para umidade

    0,99x50 = 0,98xB + 1xD

    B = 25kg

  • Mui = Massa úmida inicial

    Muf = Massa úmida final

    Ms = Massa de sólido

    Balanço Global: Mui + Ms = 50kg

    %umidade (base úmida) = 0.99 = Mui / (Mui + Ms)

    Mui = 0.99 * 50kg = 49.5 kg

    Ms = 0.5 kg

    Após a secagem: 0.98 = Muf / (Muf + Ms)

    0.98 Muf + 0.98 * 0.5 kg = Muf

    0.98 * 0.5 kg = 0.02 Muf

    Muf = 24.5 kg

  • Simples.

    1% de 50 = 0.5 KG

    houve a secagem.

    esses 0.5 kg viraram 2% = 0,02 ( FRAÇÃO MÁSSICA )

    Nova MASSA de sólido úmido ( umidade + sólido) = X

    X*0,02 ( FRAÇÃO MÁSSICA) = 0.5kg

    X = 0.5/0.02 = 25


ID
540874
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Uma corrente gasosa com vazão molar de 40 kmol/h e contendo ar e 5% molar de acetona é tratada, para remover 80% da acetona presente, em uma coluna de absorção que opera a 300 K e 101,3 kPa. A água é usada como solvente com vazão molar de 100 kmol/h. A equação de equilíbrio do sistema acetona – ar – água é y = 2,53x onde y e x são as composições molares da fase líquida e da fase gasosa em equilíbrio.
A composição molar de acetona do produto líquido é, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • Basta encontrar a quantidade de acetona em 5% de 40kmol da corrente de gás.

    n acetona = 0,05*40 = 2 kmol de acetona

    Removem-se 80%

    n acetona remov = 0,8*2 = 1,6 kmol de acetona removidos pela corrente de líquido

    Calcula-se a porcentagem em mol de acetona na corrente líquida.

    % acetona = 1,6 / (100+1,6) *100 = 1,57%


ID
540877
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

O campo de operação de uma coluna recheada é limitado por vazões da fase líquida e da fase vapor que podem acarretar problemas capazes de comprometer seriamente a operação da coluna. Entre essas anomalias de funcionamento, o gotejamento (weeping) causa uma diminuição significativa na eficiência do prato.

O gotejamento é causado quando a fase

Alternativas

ID
540883
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Para 1 mol de substância pura sofrendo uma transformação reversível de um estado inicial 1 a um estado final 2, dU = TdS - PdV, onde as variáveis U, S e V são,
respectivamente, energia interna, entropia e volume molares, e as variáveis T e P são, respectivamente, temperatura e pressão.

A relação de Maxwell obtida a partir da equação acima é

Alternativas

ID
540886
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Os parâmetros “a” e “b” na equação de Van der Waals e outras equações cúbicas de estado representam, respectivamente,

Alternativas

ID
540889
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Em uma turbina bem isolada, o vapor d’água, a alta pressão, sofre uma expansão adiabática e reversível para produzir trabalho mecânico.

Se, para esse processo, as variações de entalpia e entropia específicas forem representadas por (ΔH) e (ΔS), respectivamente, então,

Alternativas
Comentários
  • Q+W = Δ ( H + KE + PE )

    Q=0, ADIABÁTICO, LOGO ΔS=0

    KE=0

    PE=0

    ΔH= W , o sistema vai perder energia na forma de trabalho.

    ΔH<0


ID
540895
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Sabendo-se que as variáveis entalpia específica, entropia específica e pressão são representadas por H, S e P, respectivamente, em um diagrama de Mollier, a inclinação de uma linha isobárica é dada por

Alternativas

ID
540898
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Para uma substância pura nas suas condições críticas (Pc, Tc e Vc) as relações entre P, V e T que devem ser satisfeitas são

Alternativas

ID
540901
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

O Teorema dos Estados Correspondentes a Três Parâmetros, quando aplicado a dois gases reais, afirma que se esses gases possuírem o mesmo valor de fator

Alternativas

ID
540904
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Uma caldeira é alimentada com água, abaixo do seu ponto de ebulição, para gerar vapor d’água superaquecido como produto.

Esse processo pode ser representado em um diagrama pressão, P, versus entalpia específica, H, através de uma linha

Alternativas

ID
540907
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Uma máquina térmica apresenta uma eficiência de 75% em relação à sua eficiência máxima de operação. A razão entre a temperatura da fonte quente (medida em Kelvin) e a temperatura da fonte fria (medida em Kelvin) é de 5/3.

A fração do calor fornecido pela fonte quente que é convertido em trabalho mecânico é igual a

Alternativas

ID
540910
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Em um ciclo de refrigeração por compressão, o fluido refrigerante sai do evaporador na condição de vapor saturado, a uma pressão P1 e a uma temperatura T1 , e do condensador, na condição de líquido saturado, a uma pressão P2 e a uma temperatura T2

Sendo assim, na saída da válvula de estrangulamento, parcialmente aberta e isolada termicamente, o fluido encontra-se na condição de

Alternativas
Comentários
  • Diagrama de Molier !!! P x H


ID
540913
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Em um ciclo de potência, a entalpia específica do vapor superaquecido que deixa a caldeira e alimenta a turbina é de 6.000 kJ/kg, e a entalpia específica do vapor que deixa a turbina é de 2.000 kJ/kg.

Se a turbina trabalha com uma eficiência de 90%, a água que alimenta a caldeira tem uma entalpia específica de 1.000 kJ/kg e a água que sai do condensador tem uma entalpia específica de 500 kJ/kg, então, a eficiência térmica do ciclo é de

Alternativas
Comentários
  • rendimento do ciclo = Wlíquido / CALOR ABSORVIDO

    Wlíquido = Wturbina - W bomba

    W de turbina foi dado = 4000

    W de bomba = entalpia do líquido quando sai do condensador - entalpia do líquido quando entra na caldeira.

    Nessa situação ele tem um leve aumento de T e H e ele muda de ISÓBARA.

    Quando ele tá na ISÓBARA P2, ele aquece a pressão constante... esse é o calor da caldeira

    Quando ele sai do condensador ele tem 500, quando ele entra na caldeira ele tem 1000. Logo o W de bomba = 500

    ele sai de 1000 quando entra na caldeira e vai pra 6000 quando ele entra na turbina, logo o calor recebido = 5000

    rendimento do ciclo = ( 4000-500) / 5000

    Pra facilitar desenhe o ciclo rankine.


ID
540916
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

O ciclo percorrido por um fluido em uma máquina de Carnot é representado por

Alternativas
Comentários
  • A temperatura é mantida constante (∆T=0) e é representada por uma reta perpendicular ao seu eixo. Nos passos adiabáticos, q=0 e, portanto, a entropia (S) do sistema é mantida constante (∆S=0), já que ∆S=q/T. Unindo as duas informações, temos que a letra C é a alternativa correta. Resposta: letra C

    Diego Souza

    Estratégia Concursos


ID
540919
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Uma corrente de nitrogênio, escoando em regime permanente, passa por uma válvula, parcialmente fechada e isolada termicamente, sofrendo um processo de estrangulamento. Considere o nitrogênio um gás ideal e as variações de energia cinética e energia potencial desprezíveis.

Se as condições de pressão e temperatura a montante da válvula forem iguais a P1 e T1, respectivamente, e a jusante da válvula essas condições forem iguais a P2 e T2, então,

Alternativas
Comentários
  •  Analisando a questão, temos:

    "Isolada termicamente" = ΔT =0 , então T1=T2

    Com isso já se elimina as alternativas, b,c,d

    "sofrendo um processo de estrangulamento" se ocorreu esse fato, certamente houve uma queda de pressão, então P2<P1.

    LETRA E

  • O objetivo da questão é avaliar o estrangulamento em GASES IDEAIS E REAIS.

    No estrangulamento com GASES IDEAIS, não há variação de TEMPERATURA.

    O estrangulamento vai diminuir a pressão, porém não vai alterar a temperatura. Lembrando que a Energia interna de gases ideais é função somente de T.

    Essa questão pode ser resolvida por meio do experimento de Joule Kelvin...

    Enfim, não tem nada a ver o processo n variar T pq é adiabático ou isolado


ID
540922
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Uma corrente (corrente 1) de 100 kg/h de água, na condição de vapor saturado a uma pressão Pe a uma temperatura (entalpia específica = 2.500 kJ/kg), é misturada adiabaticamente com outra corrente de água (corrente 2) que se encontra na condição de vapor superaquecido, a uma temperatura Te a uma pressão P= P(entalpia específica = 3.500 kJ/kg). A corrente obtida pela mistura das correntes 1 e 2 (corrente 3) é vapor superaquecido a uma temperatura Tmenor do que T2 e a uma pressão P= P1 (entalpia específica = 3.000 kJ/kg).
A vazão mássica da corrente 3, em kg/h, é

Alternativas
Comentários
  • Alguém poste a resolução, por favor!!!

  • m1=m2+m3

    m2=m3-100

    100×2500+m2x3500=m3x3000

    100x2500+(m3-100)×3500=m3×3000

    m3=200kh/h


ID
540925
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Para uma substância pura sofrendo uma transformação adiabática e reversível, de um estado inicial a um estado final, a variação de entropia do sistema é

Alternativas
Comentários
  • A desigualdade de Clausius, na forma diferencial, enuncia que dS > ou = dq/T.

    Para processos reversíveis, dS = dq/T

    Pra processos irreversíveis, dS > dq/T

     

    Como o processo em questão é adiabático (dq=0) e reversível, temos que:

    dS = 0

  • Se é reversível, não há geração interna de entropia;

    Se é adiabática, o sistema não troca calor com o ambiente. Logo, o termo dQ/T é zero.

    Portanto, a variação de entropia é igual a zero.