SóProvas



Prova COMPERVE - 2012 - Câmara Municipal de Mossoró-RN - Contador


ID
1851805
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Voo solo  

O inferno são os outros! A conhecida frase de Jean-Paul Sartre agora dá sentido a um fenômeno de massa. Se o inferno são os outros, então nossos contemporâneos parecem estar se movimentando para fugir das catacumbas sulfurosas. Segundo Eric Klinenberg, professor de Sociologia da Universidade de Nova York e autor do livro Going Solo: The extraordinary rise and surprising appeal of living alone (editora Penguin), cada vez mais pessoas optam por viver sozinhas.
O autor carrega nas tintas, embalado por um mercado editorial viciado em títulos de impacto, argumentos surpreendentes e fatos irrefutáveis, mas o livro tem méritos. Segundo Klinenberg, estamos presenciando uma inflexão histórica. Cultivamos, durante milênios, uma repulsa existencial e filosófica à solidão. “O homem que vive isolado, que é incapaz de partilhar os benefícios da associação política ou não precisa partilhar porque já é autossuficiente, não faz parte da pólis, e deve, portanto, ser ou uma besta ou um deus”, escreveu Aristóteles (apud Klinenberg).
As sociedades humanas se estruturaram em torno do desejo fundamental de os indivíduos viverem na companhia uns dos outros. O isolamento é frequentemente associado à punição. Uma criança mal comportada é separada de seus pares e colocada sozinha. Um prisioneiro malcomportado é trancafiado na solitária.
 Entretanto, segundo Klinenberg, tudo isso está mudando. Nas últimas décadas, houve um aumento expressivo do número de homens e mulheres que passaram a viver voluntariamente sozinhos. O fenômeno é consequência do desenvolvimento econômico, que permite maior autonomia; da superação da lógica econômica do casamento, que dá maior liberdade às pessoas para buscar arranjos alternativos; da urbanização, que adensa as comunidades humanas; e da evolução das tecnologias de informação e de comunicação, que facilitam a interação entre as pessoas. Resultado: estamos casando mais tarde, prolongando o período entre o divórcio e o novo casamento, ou evitando um novo casamento, e escapando o quanto possível da possibilidade de viver com outra pessoa. É o novo solteirismo!
Nas grandes cidades norte-americanas, 40% das moradias têm um único ocupante. Em Washington e Manhattan, casos extremos, são 50%. E o fenômeno não se restringe aos Estados Unidos. Paris apresenta números superiores a 50% e, em Estocolmo, a taxa chega a 60%. China, Índia e Brasil, países em desenvolvimento, caminham no mesmo sentido.
 Viver sozinho deixou de ser fonte de medo e causa de isolamento social. As vantagens são notáveis: controle sobre a própria vida, liberdade de ação e melhores condições para perseguir atividades voltadas para a autorrealização.No imaginário social, vai surgindo um novo modelo ideal: o neossolteiro, um ou uma profissional de sucesso, socialmente atuante e mestre de sua existência.
O fenômeno do novo solteirismo relaciona-se a outro fenômeno, maior, de enfraquecimento dos vínculos e das relações, que se manifesta na vida social e na vida profissional. Richard Sennet registrou a tendência no livro A Corrosão do Caráter (editora Record), no fim da década de 1990. De fato, o comprometimento dos indivíduos com instituições e organizações vem se fragilizando há algumas décadas. Hoje, transitamos por inúmeros grupos, empresas e comunidades, porém estabelecemos relacionamentos apenas tênues e temporários. 
Nas empresas, depois de seguidas ondas de reestruturações, enxugamentos e terceirizações, os empregos “para toda a vida” estão quase extintos. Paradoxalmente, empresários e executivos continuam esperando alto grau de envolvimento e comprometimento de seus funcionários, e frustram-se quando não os conseguem. Com a ajuda de asseclas de recursos humanos, tentam tapar o sol com a peneira, programando palestras motivacionais, abraçando árvores e promovendo interlúdios culturais. Pouco adianta.
 As novas gerações representam para as empresas um considerável desafio: os mais jovens são individualistas, inquietos e despudoradamente ambiciosos. Saltam de galho em galho corporativo sem olhar para trás. Habitam redes fluidas, sejam elas comunidades reais ou virtuais. São impacientes com o presente e ansiosos pelo futuro.
Neste admirável mundo novo, perde espaço o que é estável e profundo, ganha espaço o que é efêmero e superficial. Afirmam os profetas do mundo plano que terão vantagens os mais dinâmicos, os mais extrovertidos, aqueles com mais iniciativa e sem medo de errar, aqueles capazes de usar diligentemente seu capital social em prol da própria marca. E os incomodados que se mudem… de planeta?  

Fonte: cartacapital, 11 de abril de 2012.  

No primeiro parágrafo, o texto faz referência a um livro, com o objetivo de, nos parágrafos seguintes,

Alternativas
Comentários
  • B?

  • Gaba B.

     O autor fala sobre a o fato de a solidão está sendo vista de uma forma mais positiva, mas não polemiza, nem tem opiniões totalmente positivas ou negativas, apenas usa a obra de Sartre para confirmar( ratificar) sobre o que está escrevendo


ID
1851808
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Voo solo  

O inferno são os outros! A conhecida frase de Jean-Paul Sartre agora dá sentido a um fenômeno de massa. Se o inferno são os outros, então nossos contemporâneos parecem estar se movimentando para fugir das catacumbas sulfurosas. Segundo Eric Klinenberg, professor de Sociologia da Universidade de Nova York e autor do livro Going Solo: The extraordinary rise and surprising appeal of living alone (editora Penguin), cada vez mais pessoas optam por viver sozinhas.
O autor carrega nas tintas, embalado por um mercado editorial viciado em títulos de impacto, argumentos surpreendentes e fatos irrefutáveis, mas o livro tem méritos. Segundo Klinenberg, estamos presenciando uma inflexão histórica. Cultivamos, durante milênios, uma repulsa existencial e filosófica à solidão. “O homem que vive isolado, que é incapaz de partilhar os benefícios da associação política ou não precisa partilhar porque já é autossuficiente, não faz parte da pólis, e deve, portanto, ser ou uma besta ou um deus”, escreveu Aristóteles (apud Klinenberg).
As sociedades humanas se estruturaram em torno do desejo fundamental de os indivíduos viverem na companhia uns dos outros. O isolamento é frequentemente associado à punição. Uma criança mal comportada é separada de seus pares e colocada sozinha. Um prisioneiro malcomportado é trancafiado na solitária.
 Entretanto, segundo Klinenberg, tudo isso está mudando. Nas últimas décadas, houve um aumento expressivo do número de homens e mulheres que passaram a viver voluntariamente sozinhos. O fenômeno é consequência do desenvolvimento econômico, que permite maior autonomia; da superação da lógica econômica do casamento, que dá maior liberdade às pessoas para buscar arranjos alternativos; da urbanização, que adensa as comunidades humanas; e da evolução das tecnologias de informação e de comunicação, que facilitam a interação entre as pessoas. Resultado: estamos casando mais tarde, prolongando o período entre o divórcio e o novo casamento, ou evitando um novo casamento, e escapando o quanto possível da possibilidade de viver com outra pessoa. É o novo solteirismo!
Nas grandes cidades norte-americanas, 40% das moradias têm um único ocupante. Em Washington e Manhattan, casos extremos, são 50%. E o fenômeno não se restringe aos Estados Unidos. Paris apresenta números superiores a 50% e, em Estocolmo, a taxa chega a 60%. China, Índia e Brasil, países em desenvolvimento, caminham no mesmo sentido.
 Viver sozinho deixou de ser fonte de medo e causa de isolamento social. As vantagens são notáveis: controle sobre a própria vida, liberdade de ação e melhores condições para perseguir atividades voltadas para a autorrealização.No imaginário social, vai surgindo um novo modelo ideal: o neossolteiro, um ou uma profissional de sucesso, socialmente atuante e mestre de sua existência.
O fenômeno do novo solteirismo relaciona-se a outro fenômeno, maior, de enfraquecimento dos vínculos e das relações, que se manifesta na vida social e na vida profissional. Richard Sennet registrou a tendência no livro A Corrosão do Caráter (editora Record), no fim da década de 1990. De fato, o comprometimento dos indivíduos com instituições e organizações vem se fragilizando há algumas décadas. Hoje, transitamos por inúmeros grupos, empresas e comunidades, porém estabelecemos relacionamentos apenas tênues e temporários. 
Nas empresas, depois de seguidas ondas de reestruturações, enxugamentos e terceirizações, os empregos “para toda a vida” estão quase extintos. Paradoxalmente, empresários e executivos continuam esperando alto grau de envolvimento e comprometimento de seus funcionários, e frustram-se quando não os conseguem. Com a ajuda de asseclas de recursos humanos, tentam tapar o sol com a peneira, programando palestras motivacionais, abraçando árvores e promovendo interlúdios culturais. Pouco adianta.
 As novas gerações representam para as empresas um considerável desafio: os mais jovens são individualistas, inquietos e despudoradamente ambiciosos. Saltam de galho em galho corporativo sem olhar para trás. Habitam redes fluidas, sejam elas comunidades reais ou virtuais. São impacientes com o presente e ansiosos pelo futuro.
Neste admirável mundo novo, perde espaço o que é estável e profundo, ganha espaço o que é efêmero e superficial. Afirmam os profetas do mundo plano que terão vantagens os mais dinâmicos, os mais extrovertidos, aqueles com mais iniciativa e sem medo de errar, aqueles capazes de usar diligentemente seu capital social em prol da própria marca. E os incomodados que se mudem… de planeta?  

Fonte: cartacapital, 11 de abril de 2012.  

O texto discute o fenômeno do novo solteirismo

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

     

    8º parágrafp: O fenômeno do novo solteirismo relaciona-se a outro fenômeno, maior, de enfraquecimento dos vínculos e das relações, que se manifesta na vida social e na vida profissional. Richard Sennet registrou a tendência no livro A Corrosão do Caráter (editora Record), no fim da década de 1990. De fato, o comprometimento dos indivíduos com instituições e organizações vem se fragilizando há algumas décadas. Hoje, transitamos por inúmeros grupos, empresas e comunidades, porém estabelecemos relacionamentos apenas tênues e temporários. 

     

    # Alguns parágrafo acima (4º e 5º) ele inicia a conversa sobre o "solterismo" e ali, somente menciona situações da vida privada. Como a questão solicitou o "fenômeno do novo solterismo", o 8º parágrafo se encaixa melhor.


ID
1851811
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Voo solo  

O inferno são os outros! A conhecida frase de Jean-Paul Sartre agora dá sentido a um fenômeno de massa. Se o inferno são os outros, então nossos contemporâneos parecem estar se movimentando para fugir das catacumbas sulfurosas. Segundo Eric Klinenberg, professor de Sociologia da Universidade de Nova York e autor do livro Going Solo: The extraordinary rise and surprising appeal of living alone (editora Penguin), cada vez mais pessoas optam por viver sozinhas.
O autor carrega nas tintas, embalado por um mercado editorial viciado em títulos de impacto, argumentos surpreendentes e fatos irrefutáveis, mas o livro tem méritos. Segundo Klinenberg, estamos presenciando uma inflexão histórica. Cultivamos, durante milênios, uma repulsa existencial e filosófica à solidão. “O homem que vive isolado, que é incapaz de partilhar os benefícios da associação política ou não precisa partilhar porque já é autossuficiente, não faz parte da pólis, e deve, portanto, ser ou uma besta ou um deus”, escreveu Aristóteles (apud Klinenberg).
As sociedades humanas se estruturaram em torno do desejo fundamental de os indivíduos viverem na companhia uns dos outros. O isolamento é frequentemente associado à punição. Uma criança mal comportada é separada de seus pares e colocada sozinha. Um prisioneiro malcomportado é trancafiado na solitária.
 Entretanto, segundo Klinenberg, tudo isso está mudando. Nas últimas décadas, houve um aumento expressivo do número de homens e mulheres que passaram a viver voluntariamente sozinhos. O fenômeno é consequência do desenvolvimento econômico, que permite maior autonomia; da superação da lógica econômica do casamento, que dá maior liberdade às pessoas para buscar arranjos alternativos; da urbanização, que adensa as comunidades humanas; e da evolução das tecnologias de informação e de comunicação, que facilitam a interação entre as pessoas. Resultado: estamos casando mais tarde, prolongando o período entre o divórcio e o novo casamento, ou evitando um novo casamento, e escapando o quanto possível da possibilidade de viver com outra pessoa. É o novo solteirismo!
Nas grandes cidades norte-americanas, 40% das moradias têm um único ocupante. Em Washington e Manhattan, casos extremos, são 50%. E o fenômeno não se restringe aos Estados Unidos. Paris apresenta números superiores a 50% e, em Estocolmo, a taxa chega a 60%. China, Índia e Brasil, países em desenvolvimento, caminham no mesmo sentido.
 Viver sozinho deixou de ser fonte de medo e causa de isolamento social. As vantagens são notáveis: controle sobre a própria vida, liberdade de ação e melhores condições para perseguir atividades voltadas para a autorrealização.No imaginário social, vai surgindo um novo modelo ideal: o neossolteiro, um ou uma profissional de sucesso, socialmente atuante e mestre de sua existência.
O fenômeno do novo solteirismo relaciona-se a outro fenômeno, maior, de enfraquecimento dos vínculos e das relações, que se manifesta na vida social e na vida profissional. Richard Sennet registrou a tendência no livro A Corrosão do Caráter (editora Record), no fim da década de 1990. De fato, o comprometimento dos indivíduos com instituições e organizações vem se fragilizando há algumas décadas. Hoje, transitamos por inúmeros grupos, empresas e comunidades, porém estabelecemos relacionamentos apenas tênues e temporários. 
Nas empresas, depois de seguidas ondas de reestruturações, enxugamentos e terceirizações, os empregos “para toda a vida” estão quase extintos. Paradoxalmente, empresários e executivos continuam esperando alto grau de envolvimento e comprometimento de seus funcionários, e frustram-se quando não os conseguem. Com a ajuda de asseclas de recursos humanos, tentam tapar o sol com a peneira, programando palestras motivacionais, abraçando árvores e promovendo interlúdios culturais. Pouco adianta.
 As novas gerações representam para as empresas um considerável desafio: os mais jovens são individualistas, inquietos e despudoradamente ambiciosos. Saltam de galho em galho corporativo sem olhar para trás. Habitam redes fluidas, sejam elas comunidades reais ou virtuais. São impacientes com o presente e ansiosos pelo futuro.
Neste admirável mundo novo, perde espaço o que é estável e profundo, ganha espaço o que é efêmero e superficial. Afirmam os profetas do mundo plano que terão vantagens os mais dinâmicos, os mais extrovertidos, aqueles com mais iniciativa e sem medo de errar, aqueles capazes de usar diligentemente seu capital social em prol da própria marca. E os incomodados que se mudem… de planeta?  

Fonte: cartacapital, 11 de abril de 2012.  

De acordo com o texto, a nova realidade, pautada pela instabilidade e pela superficialidade

Alternativas
Comentários
  • Gaba A

    "Nas grandes cidades norte-americanas, 40% das moradias têm um único ocupante. Em Washington e Manhattan, casos extremos, são 50%. E o fenômeno não se restringe aos Estados Unidos. Paris apresenta números superiores a 50% e, em Estocolmo, a taxa chega a 60%. China, Índia e Brasil, países em desenvolvimento, caminham no mesmo sentido."

  • Por que a letra D está errada? Segundo o quinto parágrafor, transcrito por Danilo Rodrigues, dá a entende que essa realidade é típica de países desenvolvido na passagem em que o texto diz "China, Índia e Brasil, países em desenvolvimento, caminham no mesmo sentido.", fazendo uma comparação com países desenvolvidos como Estados Unidos, França e Suécia.

     


ID
1851814
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Voo solo  

O inferno são os outros! A conhecida frase de Jean-Paul Sartre agora dá sentido a um fenômeno de massa. Se o inferno são os outros, então nossos contemporâneos parecem estar se movimentando para fugir das catacumbas sulfurosas. Segundo Eric Klinenberg, professor de Sociologia da Universidade de Nova York e autor do livro Going Solo: The extraordinary rise and surprising appeal of living alone (editora Penguin), cada vez mais pessoas optam por viver sozinhas.
O autor carrega nas tintas, embalado por um mercado editorial viciado em títulos de impacto, argumentos surpreendentes e fatos irrefutáveis, mas o livro tem méritos. Segundo Klinenberg, estamos presenciando uma inflexão histórica. Cultivamos, durante milênios, uma repulsa existencial e filosófica à solidão. “O homem que vive isolado, que é incapaz de partilhar os benefícios da associação política ou não precisa partilhar porque já é autossuficiente, não faz parte da pólis, e deve, portanto, ser ou uma besta ou um deus”, escreveu Aristóteles (apud Klinenberg).
As sociedades humanas se estruturaram em torno do desejo fundamental de os indivíduos viverem na companhia uns dos outros. O isolamento é frequentemente associado à punição. Uma criança mal comportada é separada de seus pares e colocada sozinha. Um prisioneiro malcomportado é trancafiado na solitária.
 Entretanto, segundo Klinenberg, tudo isso está mudando. Nas últimas décadas, houve um aumento expressivo do número de homens e mulheres que passaram a viver voluntariamente sozinhos. O fenômeno é consequência do desenvolvimento econômico, que permite maior autonomia; da superação da lógica econômica do casamento, que dá maior liberdade às pessoas para buscar arranjos alternativos; da urbanização, que adensa as comunidades humanas; e da evolução das tecnologias de informação e de comunicação, que facilitam a interação entre as pessoas. Resultado: estamos casando mais tarde, prolongando o período entre o divórcio e o novo casamento, ou evitando um novo casamento, e escapando o quanto possível da possibilidade de viver com outra pessoa. É o novo solteirismo!
Nas grandes cidades norte-americanas, 40% das moradias têm um único ocupante. Em Washington e Manhattan, casos extremos, são 50%. E o fenômeno não se restringe aos Estados Unidos. Paris apresenta números superiores a 50% e, em Estocolmo, a taxa chega a 60%. China, Índia e Brasil, países em desenvolvimento, caminham no mesmo sentido.
 Viver sozinho deixou de ser fonte de medo e causa de isolamento social. As vantagens são notáveis: controle sobre a própria vida, liberdade de ação e melhores condições para perseguir atividades voltadas para a autorrealização.No imaginário social, vai surgindo um novo modelo ideal: o neossolteiro, um ou uma profissional de sucesso, socialmente atuante e mestre de sua existência.
O fenômeno do novo solteirismo relaciona-se a outro fenômeno, maior, de enfraquecimento dos vínculos e das relações, que se manifesta na vida social e na vida profissional. Richard Sennet registrou a tendência no livro A Corrosão do Caráter (editora Record), no fim da década de 1990. De fato, o comprometimento dos indivíduos com instituições e organizações vem se fragilizando há algumas décadas. Hoje, transitamos por inúmeros grupos, empresas e comunidades, porém estabelecemos relacionamentos apenas tênues e temporários. 
Nas empresas, depois de seguidas ondas de reestruturações, enxugamentos e terceirizações, os empregos “para toda a vida” estão quase extintos. Paradoxalmente, empresários e executivos continuam esperando alto grau de envolvimento e comprometimento de seus funcionários, e frustram-se quando não os conseguem. Com a ajuda de asseclas de recursos humanos, tentam tapar o sol com a peneira, programando palestras motivacionais, abraçando árvores e promovendo interlúdios culturais. Pouco adianta.
 As novas gerações representam para as empresas um considerável desafio: os mais jovens são individualistas, inquietos e despudoradamente ambiciosos. Saltam de galho em galho corporativo sem olhar para trás. Habitam redes fluidas, sejam elas comunidades reais ou virtuais. São impacientes com o presente e ansiosos pelo futuro.
Neste admirável mundo novo, perde espaço o que é estável e profundo, ganha espaço o que é efêmero e superficial. Afirmam os profetas do mundo plano que terão vantagens os mais dinâmicos, os mais extrovertidos, aqueles com mais iniciativa e sem medo de errar, aqueles capazes de usar diligentemente seu capital social em prol da própria marca. E os incomodados que se mudem… de planeta?  

Fonte: cartacapital, 11 de abril de 2012.  

O uso da palavra “entretanto”, no primeiro período do quarto parágrafo, expressa uma relação

Alternativas
Comentários
  • Por que não seria do paragrafo posterior ?

  • caroline Guerreiro, eu já errei essa questão duas vezes e desta vez, resolvi ler com mais atenção.

    Tentando encarar o fato que, o Gab. oficial é a opção D.

    Passagens do texto: Linha 2 à 3 - "Segundo Eric Klinenberg, [...] cada vez mais pessoas optam por viver sozinhas".

    Linha 5 à 7 - "Segundo Klinenberg, estamos presenciando uma inflexão histórica. Cultivamos, durante milênios, uma repulsa existencial e filosófica à solidão. “O homem que vive isolado, que é incapaz de partilhar os benefícios da associação política ou não precisa partilhar porque já é autossuficiente, não faz parte da pólis, e deve, portanto, ser ou uma besta ou um deus”, escreveu Aristóteles (apud Klinenberg)".

    # Logo após o "Entretanto", no primeiro período do quarto parágrafo, teremos um sentido de ADVERSIDADE e a frase seguinte nos ajuda a entender que essa adversidade refere-se a informações anteriores, veja:

    "Entretanto, segundo Klinenberg, tudo isso está mudando está mudando." ---> O que esta mudado? Toda a ideia de Klinenberg a respeito das "pessoas viverem sozinhas".

     

    Espero ter ajudado.

     

  • Porque em regra "entretanto" funciona como elemento coesivo sequencial, ou seja, faz referência e remete a informações já ditas no texto..

    Gabarito D.

  • ...tudo isso ... (pronome anafórico remete a algo já dito)

  • -
    GAB:D

    errei essa questão por falta de atenção..mas vejamos o que é perguntado:

    O uso da palavra “entretanto”, no primeiro período do quarto parágrafo, expressa uma relação 


    d)adversativa (se posto em análise) com as informações do parágrafo anterior.  <--- deveríamos ler dessa forma as assertivas!
    por isso não é a letra B o gabarito, pois o parágrafo posterior está apenas dando desenvolvimento ao texto e não colocando adversidade.

    Mais uma vez a COMPERVE arrasando no enunciado das perguntas ¬¬

    espero ter esclarecido

  •  d)  adversativa com as informações do parágrafo anterior.  

  • Porque em regra "entretanto" funciona como elemento coesivo sequencial, ou seja, faz referência e remete a informações já ditas no texto..

    Gabarito D.

    Adversativa com as informações do parágrafo anterior.

  • GABARITO: LETRA D

    Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • A questão quer saber qual a relação estabelecida por "entretanto" na frase: "Entretanto, segundo Klinenberg, tudo isso está mudando.". "Entretanto" é conjunção coordenativa adversativa. Vejamos:

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... 

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, entretanto passou nas provas. 

    A conclusiva com as informações do período posterior.

    Errado. É adversativa.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização ... 

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, assim, destarte, dessarte... 

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso. 

    B adversativa com as informações do período posterior.

    Errado. É adversativa com as informações do parágrafo ANTERIOR.

    C conclusiva com as informações do parágrafo anterior.

    Errado. É adversativa.

    D adversativa com as informações do parágrafo anterior.

    Certo.

    Gabarito: Letra D


ID
1851817
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Voo solo  

O inferno são os outros! A conhecida frase de Jean-Paul Sartre agora dá sentido a um fenômeno de massa. Se o inferno são os outros, então nossos contemporâneos parecem estar se movimentando para fugir das catacumbas sulfurosas. Segundo Eric Klinenberg, professor de Sociologia da Universidade de Nova York e autor do livro Going Solo: The extraordinary rise and surprising appeal of living alone (editora Penguin), cada vez mais pessoas optam por viver sozinhas.
O autor carrega nas tintas, embalado por um mercado editorial viciado em títulos de impacto, argumentos surpreendentes e fatos irrefutáveis, mas o livro tem méritos. Segundo Klinenberg, estamos presenciando uma inflexão histórica. Cultivamos, durante milênios, uma repulsa existencial e filosófica à solidão. “O homem que vive isolado, que é incapaz de partilhar os benefícios da associação política ou não precisa partilhar porque já é autossuficiente, não faz parte da pólis, e deve, portanto, ser ou uma besta ou um deus”, escreveu Aristóteles (apud Klinenberg).
As sociedades humanas se estruturaram em torno do desejo fundamental de os indivíduos viverem na companhia uns dos outros. O isolamento é frequentemente associado à punição. Uma criança mal comportada é separada de seus pares e colocada sozinha. Um prisioneiro malcomportado é trancafiado na solitária.
 Entretanto, segundo Klinenberg, tudo isso está mudando. Nas últimas décadas, houve um aumento expressivo do número de homens e mulheres que passaram a viver voluntariamente sozinhos. O fenômeno é consequência do desenvolvimento econômico, que permite maior autonomia; da superação da lógica econômica do casamento, que dá maior liberdade às pessoas para buscar arranjos alternativos; da urbanização, que adensa as comunidades humanas; e da evolução das tecnologias de informação e de comunicação, que facilitam a interação entre as pessoas. Resultado: estamos casando mais tarde, prolongando o período entre o divórcio e o novo casamento, ou evitando um novo casamento, e escapando o quanto possível da possibilidade de viver com outra pessoa. É o novo solteirismo!
Nas grandes cidades norte-americanas, 40% das moradias têm um único ocupante. Em Washington e Manhattan, casos extremos, são 50%. E o fenômeno não se restringe aos Estados Unidos. Paris apresenta números superiores a 50% e, em Estocolmo, a taxa chega a 60%. China, Índia e Brasil, países em desenvolvimento, caminham no mesmo sentido.
 Viver sozinho deixou de ser fonte de medo e causa de isolamento social. As vantagens são notáveis: controle sobre a própria vida, liberdade de ação e melhores condições para perseguir atividades voltadas para a autorrealização.No imaginário social, vai surgindo um novo modelo ideal: o neossolteiro, um ou uma profissional de sucesso, socialmente atuante e mestre de sua existência.
O fenômeno do novo solteirismo relaciona-se a outro fenômeno, maior, de enfraquecimento dos vínculos e das relações, que se manifesta na vida social e na vida profissional. Richard Sennet registrou a tendência no livro A Corrosão do Caráter (editora Record), no fim da década de 1990. De fato, o comprometimento dos indivíduos com instituições e organizações vem se fragilizando há algumas décadas. Hoje, transitamos por inúmeros grupos, empresas e comunidades, porém estabelecemos relacionamentos apenas tênues e temporários. 
Nas empresas, depois de seguidas ondas de reestruturações, enxugamentos e terceirizações, os empregos “para toda a vida” estão quase extintos. Paradoxalmente, empresários e executivos continuam esperando alto grau de envolvimento e comprometimento de seus funcionários, e frustram-se quando não os conseguem. Com a ajuda de asseclas de recursos humanos, tentam tapar o sol com a peneira, programando palestras motivacionais, abraçando árvores e promovendo interlúdios culturais. Pouco adianta.
 As novas gerações representam para as empresas um considerável desafio: os mais jovens são individualistas, inquietos e despudoradamente ambiciosos. Saltam de galho em galho corporativo sem olhar para trás. Habitam redes fluidas, sejam elas comunidades reais ou virtuais. São impacientes com o presente e ansiosos pelo futuro.
Neste admirável mundo novo, perde espaço o que é estável e profundo, ganha espaço o que é efêmero e superficial. Afirmam os profetas do mundo plano que terão vantagens os mais dinâmicos, os mais extrovertidos, aqueles com mais iniciativa e sem medo de errar, aqueles capazes de usar diligentemente seu capital social em prol da própria marca. E os incomodados que se mudem… de planeta?  

Fonte: cartacapital, 11 de abril de 2012.  

O fenômeno é consequência do desenvolvimento econômico, que permite maior economia; da superação da lógica econômica do casamento, que dá maior liberdade às pessoas para buscar arranjos alternativos; da urbanização, que adensa as comunidades humanas; e da evolução das tecnologias de informação e de comunicação, que facilitam a interação entre as pessoas.

O uso do ponto e vírgula, nesse trecho, justifica-se porque há, no período,

Alternativas
Comentários
  • Gab.: C

     

    O ponto e vírgula indica uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto. Quanto à melodia da frase, indica um tom ligeiramente descendente, mas capaz de assinalar que o período não terminou. Emprega-se nos seguintes casos:

     

    - Para separar orações coordenadas não unidas por conjunção, que guardem relação entre si.

    - Para separar orações coordenadas, quando pelo menos uma delas já possui elementos separados por vírgula.​

    - Para separar itens de uma enumeração.​

    - Para alongar a pausa de conjunções adversativas (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, etc.) , substituindo, assim, a vírgula.​

    - Para separar orações coordenadas adversativas quando a conjunção aparecer no meio da oração.​

     

    Fonte:http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono31.php

     

  • Como verdadeiras orações justapostas, as orações intercaladas (ou interferentes) são aquelas que acrescentam um comentário, em determinado ponto da frase, acerca do que está sendo dito. Tais orações sempre são separadas por vírgulas, travessões, parênteses ou colchetes.
    É bom dizer que a oração intercalada, na maior parte dos casos, não exerce função sintática alguma, por não manter relação sintática com oração alguma fora da intercalação. Os comentários embutidos em tais orações têm determinados valores semânticos, como: esclarecimento, opinião, desejo, desculpa, permissão, ressalva.

    EX: Em 2006 – isto aconteceu na minha formatura, cujo dia marcou minha vida – nunca mais me esqueci de quão bom é ter um curso superior.

    Não confunda o conceito de intercalação com oração intercalada. Certas expressões ou orações podem estar intercaladas, mas não serem orações intercaladas. Exemplo: O mundo, que é belo, nunca irá perecer. (a oração subordinada adjetiva está intercalada, ou seja, ela está no meio do período, separada por vírgulas). Uma oração intercalada (ou interferente), de fato, em tese, não exerce função sintática alguma, diferentemente do exemplo que acabamos de ver. 

    Fonte: A gramática para concursos públicos (Fernando Pestana)

  • Por que não poderia ser a B ? Alguém pode me explicar?

  • Entendi da seguinte forma:

    Ter num período orações adjetivas de valor explicativo não é requisito necessário para se empregar o ponto e vírgula, contudo, estas orações exigem vírgulas que ás isole dos demais termos do período e até mesmo para diferenciá-las da orações adjetivas restritivas.

    O que exige o ponto e vírgula em tal período é a necessidade de destacar a enumeração de orações adjetivas explicativas (dentre as vírgulas que as mesmas exigem) que compõem o período.


ID
1851820
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Voo solo  

O inferno são os outros! A conhecida frase de Jean-Paul Sartre agora dá sentido a um fenômeno de massa. Se o inferno são os outros, então nossos contemporâneos parecem estar se movimentando para fugir das catacumbas sulfurosas. Segundo Eric Klinenberg, professor de Sociologia da Universidade de Nova York e autor do livro Going Solo: The extraordinary rise and surprising appeal of living alone (editora Penguin), cada vez mais pessoas optam por viver sozinhas.
O autor carrega nas tintas, embalado por um mercado editorial viciado em títulos de impacto, argumentos surpreendentes e fatos irrefutáveis, mas o livro tem méritos. Segundo Klinenberg, estamos presenciando uma inflexão histórica. Cultivamos, durante milênios, uma repulsa existencial e filosófica à solidão. “O homem que vive isolado, que é incapaz de partilhar os benefícios da associação política ou não precisa partilhar porque já é autossuficiente, não faz parte da pólis, e deve, portanto, ser ou uma besta ou um deus”, escreveu Aristóteles (apud Klinenberg).
As sociedades humanas se estruturaram em torno do desejo fundamental de os indivíduos viverem na companhia uns dos outros. O isolamento é frequentemente associado à punição. Uma criança mal comportada é separada de seus pares e colocada sozinha. Um prisioneiro malcomportado é trancafiado na solitária.
 Entretanto, segundo Klinenberg, tudo isso está mudando. Nas últimas décadas, houve um aumento expressivo do número de homens e mulheres que passaram a viver voluntariamente sozinhos. O fenômeno é consequência do desenvolvimento econômico, que permite maior autonomia; da superação da lógica econômica do casamento, que dá maior liberdade às pessoas para buscar arranjos alternativos; da urbanização, que adensa as comunidades humanas; e da evolução das tecnologias de informação e de comunicação, que facilitam a interação entre as pessoas. Resultado: estamos casando mais tarde, prolongando o período entre o divórcio e o novo casamento, ou evitando um novo casamento, e escapando o quanto possível da possibilidade de viver com outra pessoa. É o novo solteirismo!
Nas grandes cidades norte-americanas, 40% das moradias têm um único ocupante. Em Washington e Manhattan, casos extremos, são 50%. E o fenômeno não se restringe aos Estados Unidos. Paris apresenta números superiores a 50% e, em Estocolmo, a taxa chega a 60%. China, Índia e Brasil, países em desenvolvimento, caminham no mesmo sentido.
 Viver sozinho deixou de ser fonte de medo e causa de isolamento social. As vantagens são notáveis: controle sobre a própria vida, liberdade de ação e melhores condições para perseguir atividades voltadas para a autorrealização.No imaginário social, vai surgindo um novo modelo ideal: o neossolteiro, um ou uma profissional de sucesso, socialmente atuante e mestre de sua existência.
O fenômeno do novo solteirismo relaciona-se a outro fenômeno, maior, de enfraquecimento dos vínculos e das relações, que se manifesta na vida social e na vida profissional. Richard Sennet registrou a tendência no livro A Corrosão do Caráter (editora Record), no fim da década de 1990. De fato, o comprometimento dos indivíduos com instituições e organizações vem se fragilizando há algumas décadas. Hoje, transitamos por inúmeros grupos, empresas e comunidades, porém estabelecemos relacionamentos apenas tênues e temporários. 
Nas empresas, depois de seguidas ondas de reestruturações, enxugamentos e terceirizações, os empregos “para toda a vida” estão quase extintos. Paradoxalmente, empresários e executivos continuam esperando alto grau de envolvimento e comprometimento de seus funcionários, e frustram-se quando não os conseguem. Com a ajuda de asseclas de recursos humanos, tentam tapar o sol com a peneira, programando palestras motivacionais, abraçando árvores e promovendo interlúdios culturais. Pouco adianta.
 As novas gerações representam para as empresas um considerável desafio: os mais jovens são individualistas, inquietos e despudoradamente ambiciosos. Saltam de galho em galho corporativo sem olhar para trás. Habitam redes fluidas, sejam elas comunidades reais ou virtuais. São impacientes com o presente e ansiosos pelo futuro.
Neste admirável mundo novo, perde espaço o que é estável e profundo, ganha espaço o que é efêmero e superficial. Afirmam os profetas do mundo plano que terão vantagens os mais dinâmicos, os mais extrovertidos, aqueles com mais iniciativa e sem medo de errar, aqueles capazes de usar diligentemente seu capital social em prol da própria marca. E os incomodados que se mudem… de planeta?  

Fonte: cartacapital, 11 de abril de 2012.  

O fenômeno é consequência do desenvolvimento econômico, que permite maior economia; da superação da lógica econômica do casamento, que dá maior liberdade às pessoas para buscar arranjos alternativos; da urbanização, que adensa as comunidades humanas; e da evolução das tecnologias de informação e de comunicação, que facilitam a interação entre as pessoas.

Sobre as vírgulas empregadas no trecho, é correto afirmar que,

Alternativas
Comentários
  • Gab. A


    Significado de Agramatical:

    Chama-se agramatical a uma frase construída à margem da norma prescrita para regular o uso oral e escrito de uma determinada língua. Agramatical é o contrário de gramatical, isto é, gramaticalmente correto. 


    Ex.: Os do bairro petizes as féria está a de fim do ano gozar.

     

    Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/significado/agramatical/7773/

  • Fernandinha, está errada pelo simples fato de que se retirar a vírgula, haverá sim mudança de sentido. Deixará de ser Oração Subordinada Adjetiva Explicativa e passará a ser O.S.A Restritiva.

    Até pode retirar a vírgula, mas haverá mudança de sentido.

    Espero ter ajudado :)

  • Gabarito A.

    Deixa de ser uma oração explicativa e passa a ser uma oração restritiva.

  • Agramatical:

    que não foi formado de acordo com princípios e regras de uma determinada gramática ['modelo da competência'] (diz-se de sentença) [Não se confunde com ininteligível; uma sentença pode ser inteligível e agramatical, como, p.ex., eu não saber onde ficar meu hotel. ].

    (Definições do Oxford Languages)


ID
1851823
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Voo solo  

O inferno são os outros! A conhecida frase de Jean-Paul Sartre agora dá sentido a um fenômeno de massa. Se o inferno são os outros, então nossos contemporâneos parecem estar se movimentando para fugir das catacumbas sulfurosas. Segundo Eric Klinenberg, professor de Sociologia da Universidade de Nova York e autor do livro Going Solo: The extraordinary rise and surprising appeal of living alone (editora Penguin), cada vez mais pessoas optam por viver sozinhas.
O autor carrega nas tintas, embalado por um mercado editorial viciado em títulos de impacto, argumentos surpreendentes e fatos irrefutáveis, mas o livro tem méritos. Segundo Klinenberg, estamos presenciando uma inflexão histórica. Cultivamos, durante milênios, uma repulsa existencial e filosófica à solidão. “O homem que vive isolado, que é incapaz de partilhar os benefícios da associação política ou não precisa partilhar porque já é autossuficiente, não faz parte da pólis, e deve, portanto, ser ou uma besta ou um deus”, escreveu Aristóteles (apud Klinenberg).
As sociedades humanas se estruturaram em torno do desejo fundamental de os indivíduos viverem na companhia uns dos outros. O isolamento é frequentemente associado à punição. Uma criança mal comportada é separada de seus pares e colocada sozinha. Um prisioneiro malcomportado é trancafiado na solitária.
 Entretanto, segundo Klinenberg, tudo isso está mudando. Nas últimas décadas, houve um aumento expressivo do número de homens e mulheres que passaram a viver voluntariamente sozinhos. O fenômeno é consequência do desenvolvimento econômico, que permite maior autonomia; da superação da lógica econômica do casamento, que dá maior liberdade às pessoas para buscar arranjos alternativos; da urbanização, que adensa as comunidades humanas; e da evolução das tecnologias de informação e de comunicação, que facilitam a interação entre as pessoas. Resultado: estamos casando mais tarde, prolongando o período entre o divórcio e o novo casamento, ou evitando um novo casamento, e escapando o quanto possível da possibilidade de viver com outra pessoa. É o novo solteirismo!
Nas grandes cidades norte-americanas, 40% das moradias têm um único ocupante. Em Washington e Manhattan, casos extremos, são 50%. E o fenômeno não se restringe aos Estados Unidos. Paris apresenta números superiores a 50% e, em Estocolmo, a taxa chega a 60%. China, Índia e Brasil, países em desenvolvimento, caminham no mesmo sentido.
 Viver sozinho deixou de ser fonte de medo e causa de isolamento social. As vantagens são notáveis: controle sobre a própria vida, liberdade de ação e melhores condições para perseguir atividades voltadas para a autorrealização.No imaginário social, vai surgindo um novo modelo ideal: o neossolteiro, um ou uma profissional de sucesso, socialmente atuante e mestre de sua existência.
O fenômeno do novo solteirismo relaciona-se a outro fenômeno, maior, de enfraquecimento dos vínculos e das relações, que se manifesta na vida social e na vida profissional. Richard Sennet registrou a tendência no livro A Corrosão do Caráter (editora Record), no fim da década de 1990. De fato, o comprometimento dos indivíduos com instituições e organizações vem se fragilizando há algumas décadas. Hoje, transitamos por inúmeros grupos, empresas e comunidades, porém estabelecemos relacionamentos apenas tênues e temporários. 
Nas empresas, depois de seguidas ondas de reestruturações, enxugamentos e terceirizações, os empregos “para toda a vida” estão quase extintos. Paradoxalmente, empresários e executivos continuam esperando alto grau de envolvimento e comprometimento de seus funcionários, e frustram-se quando não os conseguem. Com a ajuda de asseclas de recursos humanos, tentam tapar o sol com a peneira, programando palestras motivacionais, abraçando árvores e promovendo interlúdios culturais. Pouco adianta.
 As novas gerações representam para as empresas um considerável desafio: os mais jovens são individualistas, inquietos e despudoradamente ambiciosos. Saltam de galho em galho corporativo sem olhar para trás. Habitam redes fluidas, sejam elas comunidades reais ou virtuais. São impacientes com o presente e ansiosos pelo futuro.
Neste admirável mundo novo, perde espaço o que é estável e profundo, ganha espaço o que é efêmero e superficial. Afirmam os profetas do mundo plano que terão vantagens os mais dinâmicos, os mais extrovertidos, aqueles com mais iniciativa e sem medo de errar, aqueles capazes de usar diligentemente seu capital social em prol da própria marca. E os incomodados que se mudem… de planeta?  

Fonte: cartacapital, 11 de abril de 2012.  

O fenômeno é consequência do desenvolvimento econômico, que permite maior economia; da superação da lógica econômica do casamento, que dá maior liberdade às pessoas para buscar arranjos alternativos; da urbanização, que adensa as comunidades humanas; e da evolução das tecnologias de informação e de comunicação, que facilitam a interação entre as pessoas.

O uso do acento indicativo da crase se justifica, no trecho em destaque,

Alternativas
Comentários
  • Verbo Dar; bitransitivo.

    Dá algo a aguém 

    Dá MAIOR LIBERDADE A + AS PESSOAS

  • Reposta letra B

    que dá maior liberdade às pessoas

    B) pela regência do verbo e pelo gênero e o número do substantivo.  

    O verbo DÁ é VTDI, pede objeto direto e indireto. (pela regência do verbo).

    O gênero é feminino, por isso o ÀS.

    Número do substantivo está no plural, por isso PESSOAS.

  • que dá    +     maior liberdade      +    às pessoas.

         VTDI                O.D.                               O.I.

     

                                 ​(algo)                       (A alguém)

  • Nessa questões de explicar a crase, Dê uma olhada em todo o periodo anterior logo, pois é facil cair. 

    E como os amigos falaram: QUEM DÁ. DÁ ALGO A ALGUEM. ( obj. direto e indireto),

     

    UM CASO DE REGENCIA BEM LEGAL TAMBÉM É DESSES VERBOS:

    PAGAR, PERDOAR, AGRADECER.

    - coisa: VTD : em paguei o bolo

    - pessoas: VTI ( pede a ): eu paguei ao padeiro.

    - coisa + pessoa: VTDI : eu paguei o bolo ao padeiro.

     

    erros, avise-me.

    GABARITO ''B''

  • Willi Kleiton, eu não entendi porque tambem é pelo número do substantivo?

    alguem pode responder isso ?

  • o número não é responsável pela crase, mas até chegar onde diz "número" já da pra eliminar todas as outras alternativas...

  • Essa parte que fala do "número" me fez errar a questão. Pelo que sei é a regência verbal e o gênero da palavra quem define o uso da crase.


ID
1851826
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Voo solo  

O inferno são os outros! A conhecida frase de Jean-Paul Sartre agora dá sentido a um fenômeno de massa. Se o inferno são os outros, então nossos contemporâneos parecem estar se movimentando para fugir das catacumbas sulfurosas. Segundo Eric Klinenberg, professor de Sociologia da Universidade de Nova York e autor do livro Going Solo: The extraordinary rise and surprising appeal of living alone (editora Penguin), cada vez mais pessoas optam por viver sozinhas.
O autor carrega nas tintas, embalado por um mercado editorial viciado em títulos de impacto, argumentos surpreendentes e fatos irrefutáveis, mas o livro tem méritos. Segundo Klinenberg, estamos presenciando uma inflexão histórica. Cultivamos, durante milênios, uma repulsa existencial e filosófica à solidão. “O homem que vive isolado, que é incapaz de partilhar os benefícios da associação política ou não precisa partilhar porque já é autossuficiente, não faz parte da pólis, e deve, portanto, ser ou uma besta ou um deus”, escreveu Aristóteles (apud Klinenberg).
As sociedades humanas se estruturaram em torno do desejo fundamental de os indivíduos viverem na companhia uns dos outros. O isolamento é frequentemente associado à punição. Uma criança mal comportada é separada de seus pares e colocada sozinha. Um prisioneiro malcomportado é trancafiado na solitária.
 Entretanto, segundo Klinenberg, tudo isso está mudando. Nas últimas décadas, houve um aumento expressivo do número de homens e mulheres que passaram a viver voluntariamente sozinhos. O fenômeno é consequência do desenvolvimento econômico, que permite maior autonomia; da superação da lógica econômica do casamento, que dá maior liberdade às pessoas para buscar arranjos alternativos; da urbanização, que adensa as comunidades humanas; e da evolução das tecnologias de informação e de comunicação, que facilitam a interação entre as pessoas. Resultado: estamos casando mais tarde, prolongando o período entre o divórcio e o novo casamento, ou evitando um novo casamento, e escapando o quanto possível da possibilidade de viver com outra pessoa. É o novo solteirismo!
Nas grandes cidades norte-americanas, 40% das moradias têm um único ocupante. Em Washington e Manhattan, casos extremos, são 50%. E o fenômeno não se restringe aos Estados Unidos. Paris apresenta números superiores a 50% e, em Estocolmo, a taxa chega a 60%. China, Índia e Brasil, países em desenvolvimento, caminham no mesmo sentido.
 Viver sozinho deixou de ser fonte de medo e causa de isolamento social. As vantagens são notáveis: controle sobre a própria vida, liberdade de ação e melhores condições para perseguir atividades voltadas para a autorrealização.No imaginário social, vai surgindo um novo modelo ideal: o neossolteiro, um ou uma profissional de sucesso, socialmente atuante e mestre de sua existência.
O fenômeno do novo solteirismo relaciona-se a outro fenômeno, maior, de enfraquecimento dos vínculos e das relações, que se manifesta na vida social e na vida profissional. Richard Sennet registrou a tendência no livro A Corrosão do Caráter (editora Record), no fim da década de 1990. De fato, o comprometimento dos indivíduos com instituições e organizações vem se fragilizando há algumas décadas. Hoje, transitamos por inúmeros grupos, empresas e comunidades, porém estabelecemos relacionamentos apenas tênues e temporários. 
Nas empresas, depois de seguidas ondas de reestruturações, enxugamentos e terceirizações, os empregos “para toda a vida” estão quase extintos. Paradoxalmente, empresários e executivos continuam esperando alto grau de envolvimento e comprometimento de seus funcionários, e frustram-se quando não os conseguem. Com a ajuda de asseclas de recursos humanos, tentam tapar o sol com a peneira, programando palestras motivacionais, abraçando árvores e promovendo interlúdios culturais. Pouco adianta.
 As novas gerações representam para as empresas um considerável desafio: os mais jovens são individualistas, inquietos e despudoradamente ambiciosos. Saltam de galho em galho corporativo sem olhar para trás. Habitam redes fluidas, sejam elas comunidades reais ou virtuais. São impacientes com o presente e ansiosos pelo futuro.
Neste admirável mundo novo, perde espaço o que é estável e profundo, ganha espaço o que é efêmero e superficial. Afirmam os profetas do mundo plano que terão vantagens os mais dinâmicos, os mais extrovertidos, aqueles com mais iniciativa e sem medo de errar, aqueles capazes de usar diligentemente seu capital social em prol da própria marca. E os incomodados que se mudem… de planeta?  

Fonte: cartacapital, 11 de abril de 2012.  

No penúltimo parágrafo do texto, os elos coesivos são estabelecidos, principalmente, por

Alternativas
Comentários
  • As novas gerações representam para as empresas um considerável desafio:(POIS) os mais jovens são individualistas, inquietos e despudoradamente ambiciosos.(E) Saltam de galho em galho corporativo sem olhar para trás.(OS JOVENS) Habitam redes fluidas, sejam elas comunidades reais ou virtuais.( E OS JOVENS) São impacientes com o presente e ansiosos pelo futuro.

    Gaba A

  • Elipse: supressão de um termo que pode ser facilmente subentendido pelo contexto linguístico ou pela situação.

    Exemplos: meu livro não está aqui, [ele] sumiu !

    Como (nós) estávamos doentes, (eu) decidi não ir.

     

    Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/elipse/

  • Elipse.

    GABA. A.


ID
1851829
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Voo solo  

O inferno são os outros! A conhecida frase de Jean-Paul Sartre agora dá sentido a um fenômeno de massa. Se o inferno são os outros, então nossos contemporâneos parecem estar se movimentando para fugir das catacumbas sulfurosas. Segundo Eric Klinenberg, professor de Sociologia da Universidade de Nova York e autor do livro Going Solo: The extraordinary rise and surprising appeal of living alone (editora Penguin), cada vez mais pessoas optam por viver sozinhas.
O autor carrega nas tintas, embalado por um mercado editorial viciado em títulos de impacto, argumentos surpreendentes e fatos irrefutáveis, mas o livro tem méritos. Segundo Klinenberg, estamos presenciando uma inflexão histórica. Cultivamos, durante milênios, uma repulsa existencial e filosófica à solidão. “O homem que vive isolado, que é incapaz de partilhar os benefícios da associação política ou não precisa partilhar porque já é autossuficiente, não faz parte da pólis, e deve, portanto, ser ou uma besta ou um deus”, escreveu Aristóteles (apud Klinenberg).
As sociedades humanas se estruturaram em torno do desejo fundamental de os indivíduos viverem na companhia uns dos outros. O isolamento é frequentemente associado à punição. Uma criança mal comportada é separada de seus pares e colocada sozinha. Um prisioneiro malcomportado é trancafiado na solitária.
 Entretanto, segundo Klinenberg, tudo isso está mudando. Nas últimas décadas, houve um aumento expressivo do número de homens e mulheres que passaram a viver voluntariamente sozinhos. O fenômeno é consequência do desenvolvimento econômico, que permite maior autonomia; da superação da lógica econômica do casamento, que dá maior liberdade às pessoas para buscar arranjos alternativos; da urbanização, que adensa as comunidades humanas; e da evolução das tecnologias de informação e de comunicação, que facilitam a interação entre as pessoas. Resultado: estamos casando mais tarde, prolongando o período entre o divórcio e o novo casamento, ou evitando um novo casamento, e escapando o quanto possível da possibilidade de viver com outra pessoa. É o novo solteirismo!
Nas grandes cidades norte-americanas, 40% das moradias têm um único ocupante. Em Washington e Manhattan, casos extremos, são 50%. E o fenômeno não se restringe aos Estados Unidos. Paris apresenta números superiores a 50% e, em Estocolmo, a taxa chega a 60%. China, Índia e Brasil, países em desenvolvimento, caminham no mesmo sentido.
 Viver sozinho deixou de ser fonte de medo e causa de isolamento social. As vantagens são notáveis: controle sobre a própria vida, liberdade de ação e melhores condições para perseguir atividades voltadas para a autorrealização.No imaginário social, vai surgindo um novo modelo ideal: o neossolteiro, um ou uma profissional de sucesso, socialmente atuante e mestre de sua existência.
O fenômeno do novo solteirismo relaciona-se a outro fenômeno, maior, de enfraquecimento dos vínculos e das relações, que se manifesta na vida social e na vida profissional. Richard Sennet registrou a tendência no livro A Corrosão do Caráter (editora Record), no fim da década de 1990. De fato, o comprometimento dos indivíduos com instituições e organizações vem se fragilizando há algumas décadas. Hoje, transitamos por inúmeros grupos, empresas e comunidades, porém estabelecemos relacionamentos apenas tênues e temporários. 
Nas empresas, depois de seguidas ondas de reestruturações, enxugamentos e terceirizações, os empregos “para toda a vida” estão quase extintos. Paradoxalmente, empresários e executivos continuam esperando alto grau de envolvimento e comprometimento de seus funcionários, e frustram-se quando não os conseguem. Com a ajuda de asseclas de recursos humanos, tentam tapar o sol com a peneira, programando palestras motivacionais, abraçando árvores e promovendo interlúdios culturais. Pouco adianta.
 As novas gerações representam para as empresas um considerável desafio: os mais jovens são individualistas, inquietos e despudoradamente ambiciosos. Saltam de galho em galho corporativo sem olhar para trás. Habitam redes fluidas, sejam elas comunidades reais ou virtuais. São impacientes com o presente e ansiosos pelo futuro.
Neste admirável mundo novo, perde espaço o que é estável e profundo, ganha espaço o que é efêmero e superficial. Afirmam os profetas do mundo plano que terão vantagens os mais dinâmicos, os mais extrovertidos, aqueles com mais iniciativa e sem medo de errar, aqueles capazes de usar diligentemente seu capital social em prol da própria marca. E os incomodados que se mudem… de planeta?  

Fonte: cartacapital, 11 de abril de 2012.  

No período “As sociedades humanas se estruturaram em torno do desejo fundamental de os indivíduos viverem na companhia uns dos outros.”, não há combinação do artigo com a preposição, no trecho em destaque, porque ele está

Alternativas
Comentários
  • Chamamos de sintagma nominal o grupo de vocábulos que se ligam a um núcleo
    substantivo. Logo, “O discurso daquele aluno” é um sintagma nominal (uma expressão), pois
    apresenta termos periféricos (o e daquele aluno) indissociáveis do substantivo discurso. Se
    alguém pergunta a você “o que provocou grande alegria no professor”, você não vai responder
    simplesmente que foi “o discurso”, mas sim “o discurso daquele aluno”, cujo núcleo da
    expressão (sintagma) é o substantivo

    Fernando Pestana

  • Chamamos de sintagma nominal o grupo de vocábulos que se ligam a um núcleo
    substantivo. Logo, “O discurso daquele aluno” é um sintagma nominal (uma expressão), pois
    apresenta termos periféricos (o e daquele aluno) indissociáveis do substantivo discurso. Se
    alguém pergunta a você “o que provocou grande alegria no professor”, você não vai responder
    simplesmente que foi “o discurso”, mas sim “o discurso daquele aluno”, cujo núcleo da
    expressão (sintagma) é o substantivo

    Fernando Pestana

  • Toda essa terminologia só pra dizer que a maioria dos gramáticos não aceita um sujeito preposicionado! rsrsr

    Gaba C 

  • -
    esse termo "Sintagma" ainda não conhecia.. mas enfim, vai um conceito básico que me serviu como uma mão na luva:

    "...temos o sintagma nominal, cujo núcleo é um nome; sintagma verbal, tendo como núcleo um verbo;
    sintagma adjetival, cujo núcleo é um adjetivo, e os sintagmas preposicionados, geralmente constituídos de uma preposição + um sintagma nominal".

    Fonte: http://portugues.uol.com.br/gramatica/sintagma-nominal-sintagma-verbal.html


ID
1851832
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Voo solo  

O inferno são os outros! A conhecida frase de Jean-Paul Sartre agora dá sentido a um fenômeno de massa. Se o inferno são os outros, então nossos contemporâneos parecem estar se movimentando para fugir das catacumbas sulfurosas. Segundo Eric Klinenberg, professor de Sociologia da Universidade de Nova York e autor do livro Going Solo: The extraordinary rise and surprising appeal of living alone (editora Penguin), cada vez mais pessoas optam por viver sozinhas.
O autor carrega nas tintas, embalado por um mercado editorial viciado em títulos de impacto, argumentos surpreendentes e fatos irrefutáveis, mas o livro tem méritos. Segundo Klinenberg, estamos presenciando uma inflexão histórica. Cultivamos, durante milênios, uma repulsa existencial e filosófica à solidão. “O homem que vive isolado, que é incapaz de partilhar os benefícios da associação política ou não precisa partilhar porque já é autossuficiente, não faz parte da pólis, e deve, portanto, ser ou uma besta ou um deus”, escreveu Aristóteles (apud Klinenberg).
As sociedades humanas se estruturaram em torno do desejo fundamental de os indivíduos viverem na companhia uns dos outros. O isolamento é frequentemente associado à punição. Uma criança mal comportada é separada de seus pares e colocada sozinha. Um prisioneiro malcomportado é trancafiado na solitária.
 Entretanto, segundo Klinenberg, tudo isso está mudando. Nas últimas décadas, houve um aumento expressivo do número de homens e mulheres que passaram a viver voluntariamente sozinhos. O fenômeno é consequência do desenvolvimento econômico, que permite maior autonomia; da superação da lógica econômica do casamento, que dá maior liberdade às pessoas para buscar arranjos alternativos; da urbanização, que adensa as comunidades humanas; e da evolução das tecnologias de informação e de comunicação, que facilitam a interação entre as pessoas. Resultado: estamos casando mais tarde, prolongando o período entre o divórcio e o novo casamento, ou evitando um novo casamento, e escapando o quanto possível da possibilidade de viver com outra pessoa. É o novo solteirismo!
Nas grandes cidades norte-americanas, 40% das moradias têm um único ocupante. Em Washington e Manhattan, casos extremos, são 50%. E o fenômeno não se restringe aos Estados Unidos. Paris apresenta números superiores a 50% e, em Estocolmo, a taxa chega a 60%. China, Índia e Brasil, países em desenvolvimento, caminham no mesmo sentido.
 Viver sozinho deixou de ser fonte de medo e causa de isolamento social. As vantagens são notáveis: controle sobre a própria vida, liberdade de ação e melhores condições para perseguir atividades voltadas para a autorrealização.No imaginário social, vai surgindo um novo modelo ideal: o neossolteiro, um ou uma profissional de sucesso, socialmente atuante e mestre de sua existência.
O fenômeno do novo solteirismo relaciona-se a outro fenômeno, maior, de enfraquecimento dos vínculos e das relações, que se manifesta na vida social e na vida profissional. Richard Sennet registrou a tendência no livro A Corrosão do Caráter (editora Record), no fim da década de 1990. De fato, o comprometimento dos indivíduos com instituições e organizações vem se fragilizando há algumas décadas. Hoje, transitamos por inúmeros grupos, empresas e comunidades, porém estabelecemos relacionamentos apenas tênues e temporários. 
Nas empresas, depois de seguidas ondas de reestruturações, enxugamentos e terceirizações, os empregos “para toda a vida” estão quase extintos. Paradoxalmente, empresários e executivos continuam esperando alto grau de envolvimento e comprometimento de seus funcionários, e frustram-se quando não os conseguem. Com a ajuda de asseclas de recursos humanos, tentam tapar o sol com a peneira, programando palestras motivacionais, abraçando árvores e promovendo interlúdios culturais. Pouco adianta.
 As novas gerações representam para as empresas um considerável desafio: os mais jovens são individualistas, inquietos e despudoradamente ambiciosos. Saltam de galho em galho corporativo sem olhar para trás. Habitam redes fluidas, sejam elas comunidades reais ou virtuais. São impacientes com o presente e ansiosos pelo futuro.
Neste admirável mundo novo, perde espaço o que é estável e profundo, ganha espaço o que é efêmero e superficial. Afirmam os profetas do mundo plano que terão vantagens os mais dinâmicos, os mais extrovertidos, aqueles com mais iniciativa e sem medo de errar, aqueles capazes de usar diligentemente seu capital social em prol da própria marca. E os incomodados que se mudem… de planeta?  

Fonte: cartacapital, 11 de abril de 2012.  

No trecho “No imaginário social, vai surgindo um novo modelo ideal: o neossolteiro, um ou uma profissional de sucesso, socialmente atuante e mestre de sua existência.”, a flexão do verbo em destaque se justifica porque ele, nesse caso,

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

     

    Concorca com "um novo modelo", na dúvida tenta inverter a frase.

     

    Um novo modelo ideal vai surgindo.

     

    Bons Estudos. ;)

     

  • QUANDO A RESOLVI, NOTEI QUE A BANCA PEDIA O MOTIVO DA FLEXÃO DO VERBO EM DESTAQUE. DE FATO, NA C, HÁ UMA LOCUÇÃO VERBAL, MAS NÃO É ESSE O MOTIVO. O SUJEITO DO VERBO É "UM NOVO MODELO", O QUAL ESTÁ DESLOCADO.

  • Gab: D.

    Na locução verbal "vai surgindo" o termo em negrito varia para concordar com o sujeito, assim:

    Exemplos:

    1) ..., vai surgindo um novo modelo...

    2) vão surgindo novas espectativas...

  • Gab.D.

    A flexão concorda com um ´´novo modelo´´.

  • O Verbo concorda com o sujeito

    D


ID
1851835
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Demonstração das Variações Patrimoniais deve indicar o resultado patrimonial do exercício e evidenciar, segundo a Lei nº 4.320/1964, as alterações verificadas no patrimônio,

Alternativas
Comentários
  • c) resultantes ou independentes da execução orçamentária. 

     

  • Art. 104 - Lei 4.320/64

     

    "A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício”.


ID
1851838
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os Princípios Orçamentários são estabelecidos e disciplinados

Alternativas
Comentários
  •  Princípios orçamentários
    Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ao tratar dos princípios administrativos, ensina que “princípios de uma ciência são as proposições básicas, fundamentais, típicas, que condicionam todas as estruturas subsequentes”.10
    Os princípios orçamentários são regras válidas para todo o processo orçamentário (elaboração, execução e controle/avaliação) – aplicam-se tanto à LOA como aos créditos adicionais – e visam assegurar-lhe racionalidade, eficiência e transparência, mas não têm caráter absoluto, visto que apresentam exceções.

    Gabarito D

  • Os princípios orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência aos processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para todos os Poderes e para todos os entes federativos — União, estados, Distrito Federal e municípios — são estabelecidos e disciplinados tanto por normas constitucionais e infraconstitucionais quanto pela doutrina.

    Manual Técnico de Orçamento(MTO)


ID
1851841
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os sistemas de contas utilizados pela atual Contabilidade Pública no Brasil são classificados em

Alternativas
Comentários
  • (MCASP 6ª edição)

     

    No PCASP as contas contábeis são classificadas segundo a natureza: ORÇAMENTÁRIA, PATRIMONIAL E DE CONTROLE, de modo que os registros orçamentários não influenciem ou alterem os registros patrimoniais, e vice-versa. 


ID
1851850
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Uma despesa orçamentária pode ser classificada por estrutura programática e por natureza.

São grupos de natureza da despesa orçamentária: 

Alternativas
Comentários
  •  a) pessoal e encargos sociais; juros e encargos da dívida; investimentos.  

  • a)    Despesa Orçamentária: é aquela fixada no orçamento público, logo, para sua realização depende de autorização legislativa.

  • a) pessoal e encargos sociais; juros e encargos da dívida; investimentos.  

    b) pessoal e encargos sociais; inversões financeiras; despesas de capital.  

    c) amortização da dívida; transferências; aplicações diretas

    d) amortização da dívida; despesas correntes; adiantamentos.

     

     

    Segundo o MCASP, 7ª edição, página 95:

     

    [...]

    ... grupo de natureza da despesa orçamentária:
    1 – Pessoal e Encargos Sociais;
    2 – Juros e Encargos da Dívida;
    3 – Outras Despesas Correntes;
    4 – Investimentos;
    5 – Inversões Financeiras; ou
    6 – Amortização da Dívida.

    [...]


ID
1851853
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os ingressos de valores nos cofres públicos provenientes de recursos financeiros de caráter temporário são classificados como

Alternativas
Comentários
  • EXTRAORÇAMENTÁRIOS, EX: CAUÇÕES

  • Uma obs:

    Extraordinário é um tipo de crédito adicional, destinado a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.


ID
1851856
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os créditos adicionais, conforme o art. 41 da Lei nº 4.320/1964 são classificados em

Alternativas
Comentários
  • LEI 4320-64

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.


ID
1851859
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As despesas orçamentárias empenhadas e não pagas até o final do exercício serão inscritas em Restos a Pagar, passando a constituir

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Lei 4.320/64:

    “Art. 92. A dívida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    II - os serviços da dívida a pagar;

    III - os depósitos;

    IV - os débitos de tesouraria.”


ID
1851862
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As etapas da receita pública orçamentária seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos. No Brasil, essas etapas ocorrem na seguinte ordem:

Alternativas
Comentários
  • Previsão

    Lançamento

    Arrecadação

    Recolhimento.  


ID
1851865
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre empenho, afirma-se:

I Cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento e condição.

II Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

III Pode ser classificado como ordinário, estimativo, global e suplementar.

Das afirmativas, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • I Cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento e condição.

    II Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

  • I Cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento e condição.   (CORRETO)

    II Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.   (CORRETO)

    III Pode ser classificado como ordinário, estimativo, global e suplementar.   (ERRADO)


ID
1851868
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação à situação patrimonial de uma entidade qualquer, um fato contábil pode ser classificado como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Segundo Ricardo Ferreira (2010):

    São raros os fatos contábeis que não representam fatos administrativos. De qualquer forma, a Contabilidade deve registrar todos os fatos que afetem o patrimônio, sejam eles decorrentes ou não da gestão.

    Há três espécies de fatos contábeis:
    1 - fato permutativo, qualitativo ou compensativo;
    2 - fato modifícativo;
    3 - fato misto ou composto.


    bons estudos


ID
1851871
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No Balanço Patrimonial, os ativos devem ser apresentados em ordem

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Lei 6.404

    Art. 178 § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados

    Já o passivo segue a ordem decrescente de exigibilidade.

    bons estudos

  • Thiago, a questão fala Conforme entendimento do STJ, e não conforme a regra do direito brasileiro.


ID
1851874
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Contabilidade, como ciência, possui um objeto de estudo que é o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Resolução 750 CFC

    Art. 2º. Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades

    bons estudos

  • GABARITO D


    Define-se como OBJETO da Contabilidade o seu campo de aplicação, ou seja, o PATRIMÔNIO das entidades econômicas, administrativas; ou aziendas. Como Patrimônio, entende-se o conjunto de Bens, Direitos e Obrigações da entidades.


    bons estudos


ID
1851877
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

São Princípios de Contabilidade, segundo a Resolução CFC nº 1.282/2010,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Resolução 750 CFC


    Art. 3º São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1282/10)
    I) o da ENTIDADE;
    II) o da CONTINUIDADE;
    III) o da OPORTUNIDADE;
    IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
    V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução CFC nº. 1282/10)
    VI) o da COMPETÊNCIA; e
    VII) o da PRUDÊNCIA.

    bons estudos


ID
1851880
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os lançamentos contábeis são registrados em contas do tipo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Questão sobre Contabilidade Pública, Segundo o Deusvaldo:

    Um plano de contas contém contas analíticas e sintéticas. As contas analíticas são as contas reais, que recebem lançamentos. As contas sintéticas são simplesmente a soma de um conjunto de contas anlíticas. Os valores sintéticos são úteis para análise gerencial dos relatórios contábeis.

    OBS.-Somente as contas analíticas recebem lançamentos contábeis, sendo seus valores transferidos para as contas de grau imediatamente superior

    Exemplo: 'INVESTIMENTOS" seria uma conta sintética.

    Seus desdobramentos:
    PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA EM SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA;
    PARTICIPAÇÃO EM FUNDOS;
    OUTROS INVESTIMENTOS

    Seriam contas analíticas

    bons estudos

  • A letra B está incorreta, pois as contas sintéticas agrupam as informações.

    Foco, força e fé!

  • Os lançamentos são efetuados nas contas analíticas.

    Letra a.


ID
1851883
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Leia as situações que seguem.

I O passivo é maior que o ativo.

II O capital de terceiros é maior que o capital próprio.

III As aplicações são maiores que as origens de recursos.

IV O capital próprio é negativo.

Quando ocorre a situação patrimonial de “passivo a descoberto”, observa-se as situações apresentadas nos itens

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    Situação Patrimonial

    1) A > P exigível                                              Saldo líquido > 0 (Situação superavitária)

    2) A = P exigível                                               Saldo Líquido = 0 (Situação NULA) inexistência de recursos próprios

    3) A < P exigível                                              Saldo Líquido < 0 (Situação DeficitáriaPassivo a descoberto

    Dessa forma, o item " III As aplicações são maiores que as origens de recursos" está errado, porque, as aplicações (ativos) serão sempre iguais às origens (passivo), só observar que ambos os lados do BP serão sempre iguais.

    bons estudos

  • Pra mim pode ser o gabarito letra C( I e IV)

    A - P = PL

    Suponha A = 200, P=150, e PL = 50

    Veja que o capital de terceiros(P) é maior do que o capital próprio(PL).

    Veja também que ão se trata de uma situação de passivo adescoberto, de modo que o passivo é menor do que o ativo.

  • Resposta Correta é Letra C!!

    Pois Capital Próprio é sinônimo de Patrimônio Líquido e não de Ativo.

    Sinônimo de Ativo é Capital Aplicado e Capital Investido.

  • GABARITO CORRETO, data vênia, DEVE SER LETRA (C)

    O item II pode ser assim, hipoteticamente, composto:

    II O capital de terceiros é maior que o capital próprio. ==> A=200 P=190 + PL=10. E aí, haverá Pass. a descoberto????

    Claro que não.

    Bons estudos.


ID
1851886
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O patrimônio líquido representa, matematicamente, a diferença entre ativos e passivos de uma organização. São exemplos de contas do patrimônio líquido

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Lei 6.404

    Art. 178 § 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos
    III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados

    bons estudos


ID
1851889
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os ativos de uma entidade se caracterizam por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    CPC 00 que trata da Estrutura Conceitual

     

    Posição patrimonial e financeira

    4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:
     

    (a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;
     

    (b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;
     

    (c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos

    bons estudos


ID
1851892
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos que resultam em decréscimo no patrimônio líquido durante o período contábil, e que podem ocorrer sob a forma de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    NBCT 1 Estrutura conceitual

    Reconhecimento de Despesas


    94. As despesas são reconhecidas na demonstração do resultado quando surge um decréscimo, que possa ser determinado em bases confiáveis, nos futuros benefícios econômicos provenientes da diminuição de um ativo ou do aumento de um passivo. Isso significa, de fato, que o reconhecimento de despesa ocorre simultaneamente com o reconhecimento do aumento do passivo ou da diminuição do ativo (por exemplo, a provisão para obrigações trabalhistas ou a depreciação de um equipamento)

    bons estudos


ID
1851895
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Demonstração dos Fluxos de Caixa passou a ser uma das demonstrações financeiras obrigatórias após a atualização da Lei das Sociedades Anônimas. Essa demonstração é composta pelos fluxos de caixa das seguintes atividades:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    CPC 03 DFC

    10. A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento

    bons estudos


ID
1851898
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As Demonstrações Contábeis das entidades definidas no campo de aplicação da Contabilidade do Setor Público incluem, entre outras,

Alternativas
Comentários
  • BALANÇO PATRIMONIAL

    BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

    BALANÇO FINANCEIRO

    DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS

    DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

    DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PL

    NOTAS EXPLICATIVAS


ID
1851901
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os Princípios Orçamentários visam estabelecer regras norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e controle do Orçamento Público. Exemplos de Princípios Orçamentários são

Alternativas
Comentários
  • http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/manual-tecnico/mto_2016_1aedicao-200515.pdf

     

    GAbarito A.

  • lei 4320

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade

  • GABARITO: LETRA A

    O orçamento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas um orçamento para dado exercício financeiro. Dessa forma integrado, é possível obter eficazmente um retrato geral das finanças públicas e, o mais importante, permite-se ao Poder Legislativo o controle racional e direto das operações financeiras de responsabilidade do Executivo.

    Princípio pelo qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado. Indispensável para o controle parlamentar, pois possibilita :

    a) conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização para respectiva arrecadação e realização;

    b) impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e de despesa sem prévia autorização Legislativa;

    c) conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de autorizar a cobrança de tributos estritamente necessários para atendê-las.

    O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano. A exceção se dá nos créditos especiais e extraordinário autorizados nos últimos quatro meses do exercício, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício subsequente.

    A lei orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou financeira. Ou seja, dela deve ser excluído qualquer dispositivo estranha à estimativa de receita e à fixação de despesa. O objetivo deste princípio é evitar a presença de "caldas e rabilongos"

    FONTE: WWW.CAMARA.LEG.BR

  • É isso mesmo!

    Os princípios orçamentários são premissas, bases, linhas norteadoras para a elaboração,

    execução e controle do orçamento público.

    E sabe de onde a banca retirou essa questão?

    Do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), observe:

    “Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes norteadoras básicas, a fim de

    conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução

    e controle do orçamento público. Válidos para os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário

    de todos os entes federativos – União, estados, Distrito Federal e municípios – são

    estabelecidos e disciplinados por normas constitucionais, infraconstitucionais e pela doutrina.”

    Gabarito: Certo


ID
1851904
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A licitação, conforme estabelece a Lei nº 8.666/1993, destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    Lei 8.666/93 Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

  • Atenção para não confudir com o Princípio da Universalidade, que está ligado à modalidade Concorrência em específico.

     

    Art. 22 - § 1º Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação
    preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto
     

  • b)

     isonomia. 

  •  

     c)

    objetiva assegurar tratamento isonômico entre os licitantes e a seleção da proposta mais vantajosa para a administração pública.

  • Art. 3º  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

  • Questão maldosa e que representa a necessidade de ler a lei seca...

    O princípio da isonomia é decorrência do princípio da impessoalidade e significa que a administração deve assegurar a todos igualdade de condições para que possam comprovar que atendem às exigências do poder público, estando aptos a fornecer o bem, prestar serviço realizar obra etc. Mas como a lei prever expressamente o princípio da isonomia, esse é o gabarito.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.666 de 1993 e os princípios aplicáveis ao procedimento licitatório.

    Conforme o caput, do artigo 3º, da citada lei, "a licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos."

    Analisando as alternativas

    À luz do dispositivo elencado acima, conclui-se que a licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, ressaltando-se, no entanto, que há outros princípios os quais são aplicáveis à licitação, conforme exposto acima.

    Gabarito: letra "b".

  • O Caio Nogueira falou bem quanto a maldade dessa questão.

    Eu vi essa mesma questão da Comperve ser anulada em ano posterior com base no argumento de que o princípio da isonomia é decorrência do princípio da impessoalidade.

    Se você errou, provavelmente, foi porque lembrou do famoso LIMPE (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência - art. 37 da constituição)


ID
1851907
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As modalidades de licitação, de acordo com a Lei nº 8.666/1993, são

Alternativas
Comentários
  • Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

  • Concursos, tomada de preços e  pregão deixaram de ser agora???

  • Gab. D

     

     

    Em questões deste tipo é sempre bom ficar atento ao fato de o examinador mencionar ou não alguma lei específica, como foi o caso desta que pediu segundo a lei 8.666/93, sendo assim, são modalidades de licitação:

     

    concorrência   |   tomada de preços   |   convite   |   concurso   |   leilão.

     

    Mas segundo a lei 10.520/02, e isso explica o fato das alternativas "B" e "C" estarem erradas, tem-se a modalidade PREGÃO.

     

    Resumindo, se o examinador não especificar a lei, considera-se o pregão, mas caso especifique "conforme a 8.666/93", o pregão está fora.

  • São modalidade de licitação:

     

    a) Convite;
    b) Concurso;
    c) Consulta;
    d) Concorrência;
    e) Tomada de Preços;
    f) Leilão;
    g) Pregão.

     

    No entanto, conforme exposto pelo colega, a questão quer as modalidades que estão arroladas na lei de licitações e contratos 8666/93. Sendo assim, são excluídas do rol as modalidades pregão e consulta por estarem disciplinadas em outras espécies normativas. 

     

    Ainda, dispensa é uma modalidade de contratação direta. Ou seja, embora haja viabilidade jurídica de competição, a lei autorização a celebração direta do contrato (dispensada) ou autoriza a não realização do processo licitatório (dispensável), sendo nesse último caso realizada conforme a conveniência e oportunidade do gestor.

     

    MA & VP

  • Lei 8.666/93

    Concorrência

    Tomada de Preço

    Convite

    Concurso

    Leilão

     

    Lei 10.520/02

    Pregão

     

    Lei 9986/00

    Consulta (relativo às Agências Reguladoras)

  • so para acrescentar conhecimento, DE ACORDO COM A LEI 8666:

     a) tomada de preços, dispensa (não é modalidade) e leilão. 

     b) convite, concorrência e pregão.( é uma modalidade prevista na lei 10520) 

     c) concurso, tomada de preços e pregão. ( é uma modalidade prevista na lei 10520) 

     d) concorrência, concurso e leilão. GABARITO  

  •  d)

    concorrência, concurso e leilão. 

  • A questão exigiu conhecimento acerca das modalidades de licitação. Vamos diferenciá-las:

    7 MODALIDADES DE LICITAÇÃO

    LEI 8.666/93 (5 modalidades): concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão

    LEI 10.520/02 (1 modalidade): pregão

    LEI 9.472/97 (1 modalidade): consulta

    A- Incorreta. Dispensa não é uma modalidade de licitação.

    B- Incorreta. O pregão é uma modalidade de licitação prevista na lei 10.520/02, e não na lei 8.666/93.

    C- Incorreta. O pregão é uma modalidade de licitação prevista na lei 10.520/02, e não na lei 8.666/93.

    D- Correta. Dispõe o art. 22 da Lei 8.666/93: “São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.”


ID
1851910
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

O Sistema de Amortização Francês e o Sistema de Amortização Constante caracterizam-se por terem, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • No sistema PRICE as prestações são constantes, e calculadas segundo uma série uniforme de pagamentos. O valor amortizado é crescente ao longo do tempo, ao contrário dos juros, que decrescem proporcionalmente ao saldo devedor. Normalmente este sistema é utilizado para financiamentos de carros, eletrodomésticos, empréstimos bancários de curto prazo, etc...

    Por sua vez, no SAC, verificamos um comportamento constante no valor das amortizações, e decrescente no valor das prestações, assim como nos juros. O sistema SAC é relativamente prático, e não necessita do uso de calculadoras financeiras para sua implementação: basta dividirmos o saldo devedor inicial pelo número de prestações para, a partir daí, montarmos a planilha. O SAC é amplamente utilizado para financiamentos bancários de longo prazo de imóveis, especialmente os da Caixa Federal.

    http://www.matematicadidatica.com.br/SistemasAmortizacao.aspx


ID
1851913
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

São relatórios de publicação obrigatória, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal,

Alternativas
Comentários
  •    Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

     

    Gabarito B)

  • Da Transparência da Gestão Fiscal

            Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

  • Gabarito letra B.

     

     

    O Relatório de Gestão Fiscal (RGF) e o Relatório Resumido de Rxecução Rrçamentária (RREO) devem ser publicados periodicamente respeitando se os prazos de quatro meses para o primeiro e de dois meses para o segundo. O RGF será emitido, a cada quadrimestre, pelos titulares dos Poderes e órgãos. Já o RREO é publicado até 30 dias após o encerramento de cada bimestre, pelo Poder Executivo.

  • Acrescentando:

    Relatório resumido de execução orçamentária: 30d após cada bimestre.

    Relatório de Gestão Fiscal: 30d após cada quadrimestre.


ID
1851916
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Investindo R$ 40.000,00 a uma taxa de 2% ao mês, pelo prazo de 6 meses, tem-se, ao final do período, juros acumulados pelo sistema de capitalização simples e pelo sistema de capitalização composta, respectivamente, no valor de

Alternativas
Comentários
  • Resolvendo J = C x i x t (Juros simples), já é possível marcar a alternativa sem calcular o juros compostos.

    J = 40000 x 0,02 x 6

    J = 4.800,00 

    Restando a a) e c), porém na c) o segundo valor é muito discrepante dos juros simples, ou seja não tem como os juros compostos resultarem em um valor tão alto, com os mesmos dados (capital, taxa e tempo) do juros simples.

    Portanto, letra a)

  • GABARITO LETRA A.

     

    Regime de capitalização simples:Os juros são calculados com base no capital inicial

    Regime de capitalização composta: As taxas de juros são aplicadas mensalmente, ou seja, aplicadas sobre o capital acumulado dos juros.

     

    Dados da questão:

    Capital: 40.000

    taxa de juros: 2% a.m

    Tempo: 6 meses

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    CÁLCULO PARA JUROS DE CAPITALIZAÇÃO SIMPLES: 

    TAXA X TEMPO: 2 X 6 = 12%

    CAPITALIZAÇÃO SIMPLES= 40.000 X 12%

    CAPITALIZAÇÃO SIMPLES= 4.800

     

    CÁLCULO PARA JUROS DE CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA

    J= PV (1+i)^n 

    J= 40.000 .(1+0,02) ^ 6 

    J= 40.000 .(1,02) ^ 6 

    J= 40.000. (1,126162419264 )

    J= 45.046,49 (CAPITAL+JUROS)

     

    M= C+J

    45.046,49 - 40.000= J

    RESPOSTA: 5.046,50

     

     

    Fazendo esse cálculo já da para marcar por exclusão as outras alternativas.

  • Nesse tipo de questão, o ideal é fazer por eliminação para ganhar tempo.

    Se calcularmos o juros simples da aplicação o montante será 4.800,00.

    J = C.t.i

    J = 40.000 x 0,02 x 6

    Logo, podemos eliminar rapidamente as alternativas B e D. Em seguida, se você observar bem, a alternativa C possui o valor do montante de 45.046,50 (no sistema da capitalização composta), que é o capital + os juros (40.000 + 5.046,50). Então, sabemos que em 6 meses o valor dos juros composto da aplicação, no sistema de capitalização composta, é 5.046,50, só resta A alternativa A, que é a correta.


ID
1851919
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Duas taxas de juros são ditas equivalentes se

Alternativas
Comentários
  • Taxas Equivalentes são taxas que quando aplicadas ao mesmo capital, num mesmo intervalo de tempo, produzem montantes iguais. Essas taxas devem ser observadas com muita atenção, em alguns financiamentos de longo prazo, somos apenas informados da taxa mensal de juros e não tomamos conhecimento da taxa anual ou dentro do período estabelecido, trimestre, semestre entre outros. Uma expressão matemática básica e de fácil manuseio que nos fornece a equivalência de duas taxas é:
    1 + ia = (1 + ip)n, onde:

    ia = taxa anual

    ip = taxa período
    n: número de períodos

    Observe alguns cálculos:

    Exemplo 1
    Qual a taxa anual de juros equivalente a 2% ao mês?
    Temos que: 2% = 2/100 = 0,02

    1 + ia = (1 + 0,02)12
    1 + ia = 1,0212
    1 + ia = 1,2682
    ia = 1,2682 – 1
    ia = 0,2682
    ia = 26,82%

    A taxa anual de juros equivalente a 2% ao mês é de 26,82%.

    As pessoas desatentas poderiam pensar que a taxa anual nesse caso seria calculada da seguinte forma: 2% x 12 = 24% ao ano. Como vimos, esse tipo de cálculo não procede, pois a taxa anual foi calculada de forma correta e corresponde a 26,82% ao ano, essa variação ocorre porque temos que levar em conta o andamento dos juros compostos (juros sobre juros).

     

    Exemplo 2
    Qual a taxa mensal de juros equivalentes a 0,1% ao dia?
    Temos que: 0,1% = 0,1/100 = 0,001

    1 + im = (1 + 0,001)30
    1 + im = 1,00130
    1 + im = 1,0304
    im = 1,0304 – 1
    im = 0,0304
    im = 3,04%

    A taxa mensal de juros equivalente a 0,1% ao dia é de 3,04%.

     

    Exemplo 3
    Determine a taxa de juros anual correspondente a uma taxa de 3% ao trimestre.
    Temos: 3% = 3/100 = 0,03

    (1 + ia) = (1 + 0,03)4
    (1 + ia) = 1,034
    ia = 1,1255 – 1
    ia = 0,1255
    ia = 12,55%

    Caso necessite converter alguma taxa, utilize as expressões a seguir de acordo com o período desejado.

    1 + im = (1 + id)30 → 1 mês = 30 dias
    1 + ia = (1 + im)12 → 1 ano = 12 meses
    1 + ia = (1 + is)2 → 1 ano = 2 semestres
    1 + is = (1 + im)6 → 1 semestre = 6 meses

    Por Marcos Noé
    Graduado em Matemática
    Equipe Brasil Escola

    Matemática Financeira - Matemática - Brasil Escola

    http://brasilescola.uol.com.br/matematica/taxas-equivalentes.htm


ID
1851922
Banca
COMPERVE
Órgão
Câmara Municipal de Mossoró-RN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

No regime de capitalização simples, a taxa proporcional é a taxa nominal

Alternativas
Comentários
  •     Taxas Proporcionais: Duas (ou mais) taxas de juro simples são ditas proporcionais quando seus valores e seus respectivos períodos de tempo, reduzidos a uma mesma unidade, forem uma proporção. (PARENTE, 1996).

     


    http://matematicafinanceira.webnode.com.br/capitaliza%C3%A7%C3%A3o%20simples/

  • GABARITO LETRA D.

     

    TAXAS PROPORCIONAIS: Duas taxas de juros são consideradas proporcionais quando possuem períodos de capitalização diferente e se aplicadas sobre um mesmo montante inicial produzem um mesmo valor final. Importante lembrarmos que as taxas de juros proporcionais são aplicadas somente a capitalização ou juros simples (na capitalização composta é utilizada a taxa equivalente). 

     

    FONTE: https://topinvest.com.br/taxas-proporcionais-e-taxa-equivalente/