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Prova COMPERVE - 2014 - Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN - Controlador Adjunto


ID
1851700
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANALFABETISMO FUNCIONAL 

Alarmante! A dificuldade para interpretar textos e contextos, articular ideias e escrever está presente em seletos ambientes do mundo corporativo e da academia. 

por Thomaz Wood Jr.

A condição de analfabeto funcional aplica-se a indivíduos que, mesmo capazes de identificar letras e números, não conseguem interpretar textos e realizar operações matemáticas mais elaboradas. Tal condição limita severamente o desenvolvimento pessoal e profissional. O quadro brasileiro é preocupante, embora alguns indicadores mostrem uma evolução positiva nos últimos anos. 

Uma variação do analfabetismo funcional parece estar presente no topo da pirâmide corporativa e na academia. Em uma longa série de entrevistas realizadas por este escriba, nos últimos cinco anos, com diretores de grandes empresas locais, um a queixa revelou-se rotineira: falta a muitos profissionais da média gerência a capacidade de interpretar de forma sistemática situações de trabalho, relacionar devidamente causas e efeitos, encontrar soluções e comunicá-las de forma estruturada. Não se trata apenas de usar corretamente o vernáculo, mas de saber tratar informações e dados de maneira lógica e expressar ideias e proposições de forma inteligível, com começo, meio e fim. 

Na academia, o cenário não é menos preocupante. Colegas professores, com atuação em administração de empresas, frequentemente reclamam de pupilos incapazes de criar parágrafos coerentes e expressar suas ideias com clareza. A dificuldade afeta alunos de MBAs, mestrandos e mesmo doutorandos. Editores de periódicos científicos da m esma área frequentemente deploram a enorme quantidade de manuscritos vazios, herméticos e incoerentes recebidos para publicação. E frequentemente seus autores são pós-doutores! 

O problema não é exclusivamente tropical. Michael Skapinker registrou recentemente em sua coluna no jornal inglês Financial Times a história de um professor de uma renomada universidade norte-americana. O tal mestre acreditava que escrever com clareza constitui habilidade relevante para seus alunos, futuros administradores e advogado s. Passava-lhes, semanalmente, a tarefa de escrever um texto curto, o qual corrigia, avaliando a capacidade analítica dos autores. Pois a atividade causou tal revolta que o diretor da instituição solicitou ao professor torná-la facultativa. Os alunos parecem acreditar que, em um mundo no qual a comunicação se dá por mensagens eletrônicas e tuítes, escrever com clareza não é mais importante. 

O mesmo Skapinker lembra uma emblemática matéria de capa da revista norte-americana Newsweek, intitulada “Why Johnny can’t write”. Merrill Sheils, autora do texto, revelou à época um quadro preocupante do declínio da linguagem escrita nos Estados Unidos. Para Sheils, o sistema educacional, da escola fundamental à faculdade, desovava na sociedade uma geração de semianalfabetos. Com o tempo, explicou a autora, as habilidades de leitura pioraram, as habilidades verbais se deterioraram e os norte-americanos tornaram-se capazes de usar apenas as mais simples estruturas e o mais rudimentar vocabulário ao escrever, próprios da tevê. 

Entre as diversas faixas etárias, os adolescentes eram os que mais sofriam para produzir um texto minimamente coerente e organizado. E o mundo corporativo também acusou o golpe, pois parte de sua comunicação formal exige precisão e clareza, características cada vez mais difíceis de encontrar. Educadores mencionados no artigo observaram: um estudante que não consegue ler e compreender textos jamais será capaz de escrever bem. Importante: a matéria da Newsweek é de 1975!

Quase 40 anos depois, os iletrados trópicos parecem sofrer do mesmo flagelo. Por aqui, vivemos uma situação curiosa: de um lado, cresce a demanda por análises e raciocínios sofisticados e complexos. E, de outro, faltam competências básicas relacionadas ao pensamento analítico e à articulação de ideias. O resultado é ora constrangedor, ora cômico. Nas empresas, muitos profissionais parecem tentar tapar o sol com uma peneira de powerpoints, abarrotados de informação e vazios de sentido. 

Na academia, multiplicam-se textos caudalosos, impenetráveis e ocos. Se aprender a escrever é aprender a pensar, e escrever for mesmo uma atividade em declínio, então talvez estejamos rumando céleres à condição de invertebrados intelectuais.

Disponível em: . Acesso em 25 ago. 2014.< http://www.cartacapital.com.br >. Acesso em 25 ago. 2014.

GLOSSÁRIO
MBAs: Master in Business Administration (Mestrado em Administração de Negócios). É um grau acadêmico de pós-graduação destinado a administradores e executores na área de gestão de empresas.
Why Johnny can’t write: Por que Johnny não pode escrever. 

Na discussão articulada no texto, depreende-se, como foco principal,

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

     

    Significado de Depreender: v.t. 1. Entender algo; alcançar o conhecimento de; 2. Inferir ou deduzir a partir de determinada lógica ou raciocínio.
    (Etm. do latim: deprehendĕre)

     

    Eu acho que a ideia do texto, referindo-se ao gabarito "C", foi dar a ideia de que as "esferas sociais", podem dar a entender os ambientes "corporativo e da academia", os quais o texto cita diretamente, e por isso inválida a opção "B".

     

     


ID
1851703
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANALFABETISMO FUNCIONAL 

Alarmante! A dificuldade para interpretar textos e contextos, articular ideias e escrever está presente em seletos ambientes do mundo corporativo e da academia. 

por Thomaz Wood Jr.

A condição de analfabeto funcional aplica-se a indivíduos que, mesmo capazes de identificar letras e números, não conseguem interpretar textos e realizar operações matemáticas mais elaboradas. Tal condição limita severamente o desenvolvimento pessoal e profissional. O quadro brasileiro é preocupante, embora alguns indicadores mostrem uma evolução positiva nos últimos anos. 

Uma variação do analfabetismo funcional parece estar presente no topo da pirâmide corporativa e na academia. Em uma longa série de entrevistas realizadas por este escriba, nos últimos cinco anos, com diretores de grandes empresas locais, um a queixa revelou-se rotineira: falta a muitos profissionais da média gerência a capacidade de interpretar de forma sistemática situações de trabalho, relacionar devidamente causas e efeitos, encontrar soluções e comunicá-las de forma estruturada. Não se trata apenas de usar corretamente o vernáculo, mas de saber tratar informações e dados de maneira lógica e expressar ideias e proposições de forma inteligível, com começo, meio e fim. 

Na academia, o cenário não é menos preocupante. Colegas professores, com atuação em administração de empresas, frequentemente reclamam de pupilos incapazes de criar parágrafos coerentes e expressar suas ideias com clareza. A dificuldade afeta alunos de MBAs, mestrandos e mesmo doutorandos. Editores de periódicos científicos da m esma área frequentemente deploram a enorme quantidade de manuscritos vazios, herméticos e incoerentes recebidos para publicação. E frequentemente seus autores são pós-doutores! 

O problema não é exclusivamente tropical. Michael Skapinker registrou recentemente em sua coluna no jornal inglês Financial Times a história de um professor de uma renomada universidade norte-americana. O tal mestre acreditava que escrever com clareza constitui habilidade relevante para seus alunos, futuros administradores e advogado s. Passava-lhes, semanalmente, a tarefa de escrever um texto curto, o qual corrigia, avaliando a capacidade analítica dos autores. Pois a atividade causou tal revolta que o diretor da instituição solicitou ao professor torná-la facultativa. Os alunos parecem acreditar que, em um mundo no qual a comunicação se dá por mensagens eletrônicas e tuítes, escrever com clareza não é mais importante. 

O mesmo Skapinker lembra uma emblemática matéria de capa da revista norte-americana Newsweek, intitulada “Why Johnny can’t write”. Merrill Sheils, autora do texto, revelou à época um quadro preocupante do declínio da linguagem escrita nos Estados Unidos. Para Sheils, o sistema educacional, da escola fundamental à faculdade, desovava na sociedade uma geração de semianalfabetos. Com o tempo, explicou a autora, as habilidades de leitura pioraram, as habilidades verbais se deterioraram e os norte-americanos tornaram-se capazes de usar apenas as mais simples estruturas e o mais rudimentar vocabulário ao escrever, próprios da tevê. 

Entre as diversas faixas etárias, os adolescentes eram os que mais sofriam para produzir um texto minimamente coerente e organizado. E o mundo corporativo também acusou o golpe, pois parte de sua comunicação formal exige precisão e clareza, características cada vez mais difíceis de encontrar. Educadores mencionados no artigo observaram: um estudante que não consegue ler e compreender textos jamais será capaz de escrever bem. Importante: a matéria da Newsweek é de 1975!

Quase 40 anos depois, os iletrados trópicos parecem sofrer do mesmo flagelo. Por aqui, vivemos uma situação curiosa: de um lado, cresce a demanda por análises e raciocínios sofisticados e complexos. E, de outro, faltam competências básicas relacionadas ao pensamento analítico e à articulação de ideias. O resultado é ora constrangedor, ora cômico. Nas empresas, muitos profissionais parecem tentar tapar o sol com uma peneira de powerpoints, abarrotados de informação e vazios de sentido. 

Na academia, multiplicam-se textos caudalosos, impenetráveis e ocos. Se aprender a escrever é aprender a pensar, e escrever for mesmo uma atividade em declínio, então talvez estejamos rumando céleres à condição de invertebrados intelectuais.

Disponível em: . Acesso em 25 ago. 2014.< http://www.cartacapital.com.br >. Acesso em 25 ago. 2014.

GLOSSÁRIO
MBAs: Master in Business Administration (Mestrado em Administração de Negócios). É um grau acadêmico de pós-graduação destinado a administradores e executores na área de gestão de empresas.
Why Johnny can’t write: Por que Johnny não pode escrever. 

O problema abordado, no texto, centra-se, prioritariamente,

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

    Embora o texto adicione informações, relevantes, sobre o Srº Michael Skapinker, que houvera registrado, em sua coluna, no Jornal Inglês, a história de um professor de Universidade americana, que tinha preocupações parecidas, com as de Thomaz Wood Jr., mas que serviram para embasar sua própria argumentação. 

  • O gabarito está no inicio do texto:O quadro brasileiro é preocupante, embora alguns indicadores mostrem uma evolução positiva nos últimos anos. 

     

    GABARITO ''A''


ID
1851706
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANALFABETISMO FUNCIONAL 

Alarmante! A dificuldade para interpretar textos e contextos, articular ideias e escrever está presente em seletos ambientes do mundo corporativo e da academia. 

por Thomaz Wood Jr.

A condição de analfabeto funcional aplica-se a indivíduos que, mesmo capazes de identificar letras e números, não conseguem interpretar textos e realizar operações matemáticas mais elaboradas. Tal condição limita severamente o desenvolvimento pessoal e profissional. O quadro brasileiro é preocupante, embora alguns indicadores mostrem uma evolução positiva nos últimos anos. 

Uma variação do analfabetismo funcional parece estar presente no topo da pirâmide corporativa e na academia. Em uma longa série de entrevistas realizadas por este escriba, nos últimos cinco anos, com diretores de grandes empresas locais, um a queixa revelou-se rotineira: falta a muitos profissionais da média gerência a capacidade de interpretar de forma sistemática situações de trabalho, relacionar devidamente causas e efeitos, encontrar soluções e comunicá-las de forma estruturada. Não se trata apenas de usar corretamente o vernáculo, mas de saber tratar informações e dados de maneira lógica e expressar ideias e proposições de forma inteligível, com começo, meio e fim. 

Na academia, o cenário não é menos preocupante. Colegas professores, com atuação em administração de empresas, frequentemente reclamam de pupilos incapazes de criar parágrafos coerentes e expressar suas ideias com clareza. A dificuldade afeta alunos de MBAs, mestrandos e mesmo doutorandos. Editores de periódicos científicos da m esma área frequentemente deploram a enorme quantidade de manuscritos vazios, herméticos e incoerentes recebidos para publicação. E frequentemente seus autores são pós-doutores! 

O problema não é exclusivamente tropical. Michael Skapinker registrou recentemente em sua coluna no jornal inglês Financial Times a história de um professor de uma renomada universidade norte-americana. O tal mestre acreditava que escrever com clareza constitui habilidade relevante para seus alunos, futuros administradores e advogado s. Passava-lhes, semanalmente, a tarefa de escrever um texto curto, o qual corrigia, avaliando a capacidade analítica dos autores. Pois a atividade causou tal revolta que o diretor da instituição solicitou ao professor torná-la facultativa. Os alunos parecem acreditar que, em um mundo no qual a comunicação se dá por mensagens eletrônicas e tuítes, escrever com clareza não é mais importante. 

O mesmo Skapinker lembra uma emblemática matéria de capa da revista norte-americana Newsweek, intitulada “Why Johnny can’t write”. Merrill Sheils, autora do texto, revelou à época um quadro preocupante do declínio da linguagem escrita nos Estados Unidos. Para Sheils, o sistema educacional, da escola fundamental à faculdade, desovava na sociedade uma geração de semianalfabetos. Com o tempo, explicou a autora, as habilidades de leitura pioraram, as habilidades verbais se deterioraram e os norte-americanos tornaram-se capazes de usar apenas as mais simples estruturas e o mais rudimentar vocabulário ao escrever, próprios da tevê. 

Entre as diversas faixas etárias, os adolescentes eram os que mais sofriam para produzir um texto minimamente coerente e organizado. E o mundo corporativo também acusou o golpe, pois parte de sua comunicação formal exige precisão e clareza, características cada vez mais difíceis de encontrar. Educadores mencionados no artigo observaram: um estudante que não consegue ler e compreender textos jamais será capaz de escrever bem. Importante: a matéria da Newsweek é de 1975!

Quase 40 anos depois, os iletrados trópicos parecem sofrer do mesmo flagelo. Por aqui, vivemos uma situação curiosa: de um lado, cresce a demanda por análises e raciocínios sofisticados e complexos. E, de outro, faltam competências básicas relacionadas ao pensamento analítico e à articulação de ideias. O resultado é ora constrangedor, ora cômico. Nas empresas, muitos profissionais parecem tentar tapar o sol com uma peneira de powerpoints, abarrotados de informação e vazios de sentido. 

Na academia, multiplicam-se textos caudalosos, impenetráveis e ocos. Se aprender a escrever é aprender a pensar, e escrever for mesmo uma atividade em declínio, então talvez estejamos rumando céleres à condição de invertebrados intelectuais.

Disponível em: . Acesso em 25 ago. 2014.< http://www.cartacapital.com.br >. Acesso em 25 ago. 2014.

GLOSSÁRIO
MBAs: Master in Business Administration (Mestrado em Administração de Negócios). É um grau acadêmico de pós-graduação destinado a administradores e executores na área de gestão de empresas.
Why Johnny can’t write: Por que Johnny não pode escrever. 

Depreende-se do texto que o analfabetismo funcional

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    Conforme o último parágrafo do texto, que diz: "Na academia, multiplicam-se textos caudalosos, impenetráveis e ocos. Se aprender a escrever é aprender a pensar, e escrever for mesmo uma atividade em declínio, então talvez estejamos rumando céleres à condição de invertebrados intelectuais".

     

    O autor diz, "...então talvez estejamos..." Daí podemos tirar uma condição, que precisa ser revertida.

     

     

  • Márcio Meireles, foi exatamente por esse mesmo "Talvez" que entendi como certa a alternativa "a" : "Pode" ser imbatível, Já que "multiplicam-se textos caudalosos,impenetráveis e ocos..."


ID
1851709
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANALFABETISMO FUNCIONAL 

Alarmante! A dificuldade para interpretar textos e contextos, articular ideias e escrever está presente em seletos ambientes do mundo corporativo e da academia. 

por Thomaz Wood Jr.

A condição de analfabeto funcional aplica-se a indivíduos que, mesmo capazes de identificar letras e números, não conseguem interpretar textos e realizar operações matemáticas mais elaboradas. Tal condição limita severamente o desenvolvimento pessoal e profissional. O quadro brasileiro é preocupante, embora alguns indicadores mostrem uma evolução positiva nos últimos anos. 

Uma variação do analfabetismo funcional parece estar presente no topo da pirâmide corporativa e na academia. Em uma longa série de entrevistas realizadas por este escriba, nos últimos cinco anos, com diretores de grandes empresas locais, um a queixa revelou-se rotineira: falta a muitos profissionais da média gerência a capacidade de interpretar de forma sistemática situações de trabalho, relacionar devidamente causas e efeitos, encontrar soluções e comunicá-las de forma estruturada. Não se trata apenas de usar corretamente o vernáculo, mas de saber tratar informações e dados de maneira lógica e expressar ideias e proposições de forma inteligível, com começo, meio e fim. 

Na academia, o cenário não é menos preocupante. Colegas professores, com atuação em administração de empresas, frequentemente reclamam de pupilos incapazes de criar parágrafos coerentes e expressar suas ideias com clareza. A dificuldade afeta alunos de MBAs, mestrandos e mesmo doutorandos. Editores de periódicos científicos da m esma área frequentemente deploram a enorme quantidade de manuscritos vazios, herméticos e incoerentes recebidos para publicação. E frequentemente seus autores são pós-doutores! 

O problema não é exclusivamente tropical. Michael Skapinker registrou recentemente em sua coluna no jornal inglês Financial Times a história de um professor de uma renomada universidade norte-americana. O tal mestre acreditava que escrever com clareza constitui habilidade relevante para seus alunos, futuros administradores e advogado s. Passava-lhes, semanalmente, a tarefa de escrever um texto curto, o qual corrigia, avaliando a capacidade analítica dos autores. Pois a atividade causou tal revolta que o diretor da instituição solicitou ao professor torná-la facultativa. Os alunos parecem acreditar que, em um mundo no qual a comunicação se dá por mensagens eletrônicas e tuítes, escrever com clareza não é mais importante. 

O mesmo Skapinker lembra uma emblemática matéria de capa da revista norte-americana Newsweek, intitulada “Why Johnny can’t write”. Merrill Sheils, autora do texto, revelou à época um quadro preocupante do declínio da linguagem escrita nos Estados Unidos. Para Sheils, o sistema educacional, da escola fundamental à faculdade, desovava na sociedade uma geração de semianalfabetos. Com o tempo, explicou a autora, as habilidades de leitura pioraram, as habilidades verbais se deterioraram e os norte-americanos tornaram-se capazes de usar apenas as mais simples estruturas e o mais rudimentar vocabulário ao escrever, próprios da tevê. 

Entre as diversas faixas etárias, os adolescentes eram os que mais sofriam para produzir um texto minimamente coerente e organizado. E o mundo corporativo também acusou o golpe, pois parte de sua comunicação formal exige precisão e clareza, características cada vez mais difíceis de encontrar. Educadores mencionados no artigo observaram: um estudante que não consegue ler e compreender textos jamais será capaz de escrever bem. Importante: a matéria da Newsweek é de 1975!

Quase 40 anos depois, os iletrados trópicos parecem sofrer do mesmo flagelo. Por aqui, vivemos uma situação curiosa: de um lado, cresce a demanda por análises e raciocínios sofisticados e complexos. E, de outro, faltam competências básicas relacionadas ao pensamento analítico e à articulação de ideias. O resultado é ora constrangedor, ora cômico. Nas empresas, muitos profissionais parecem tentar tapar o sol com uma peneira de powerpoints, abarrotados de informação e vazios de sentido. 

Na academia, multiplicam-se textos caudalosos, impenetráveis e ocos. Se aprender a escrever é aprender a pensar, e escrever for mesmo uma atividade em declínio, então talvez estejamos rumando céleres à condição de invertebrados intelectuais.

Disponível em: . Acesso em 25 ago. 2014.< http://www.cartacapital.com.br >. Acesso em 25 ago. 2014.

GLOSSÁRIO
MBAs: Master in Business Administration (Mestrado em Administração de Negócios). É um grau acadêmico de pós-graduação destinado a administradores e executores na área de gestão de empresas.
Why Johnny can’t write: Por que Johnny não pode escrever. 

No início do parágrafo 4, o período “O problema não é exclusivamente tropical” constitui-se como uma síntese dos parágrafos

Alternativas
Comentários
  • Ao trazer uma afirmativa "O problema não é exclusivamente tropical", o autor do texto" antecipou uma explicação do problema nos parágrafos 4,5 e 6, em outros países.  Por isso gabarito letra B.

  • Síntese é o mesmo que resumo. Com a frase mencionada, o autor sintetiza o que foi dito no desenvolvimento dos parágrafos 4, 5 e 6, visto que mencionou problemas fora no âmbito tropical.


ID
1851712
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANALFABETISMO FUNCIONAL 

Alarmante! A dificuldade para interpretar textos e contextos, articular ideias e escrever está presente em seletos ambientes do mundo corporativo e da academia. 

por Thomaz Wood Jr.

A condição de analfabeto funcional aplica-se a indivíduos que, mesmo capazes de identificar letras e números, não conseguem interpretar textos e realizar operações matemáticas mais elaboradas. Tal condição limita severamente o desenvolvimento pessoal e profissional. O quadro brasileiro é preocupante, embora alguns indicadores mostrem uma evolução positiva nos últimos anos. 

Uma variação do analfabetismo funcional parece estar presente no topo da pirâmide corporativa e na academia. Em uma longa série de entrevistas realizadas por este escriba, nos últimos cinco anos, com diretores de grandes empresas locais, um a queixa revelou-se rotineira: falta a muitos profissionais da média gerência a capacidade de interpretar de forma sistemática situações de trabalho, relacionar devidamente causas e efeitos, encontrar soluções e comunicá-las de forma estruturada. Não se trata apenas de usar corretamente o vernáculo, mas de saber tratar informações e dados de maneira lógica e expressar ideias e proposições de forma inteligível, com começo, meio e fim. 

Na academia, o cenário não é menos preocupante. Colegas professores, com atuação em administração de empresas, frequentemente reclamam de pupilos incapazes de criar parágrafos coerentes e expressar suas ideias com clareza. A dificuldade afeta alunos de MBAs, mestrandos e mesmo doutorandos. Editores de periódicos científicos da m esma área frequentemente deploram a enorme quantidade de manuscritos vazios, herméticos e incoerentes recebidos para publicação. E frequentemente seus autores são pós-doutores! 

O problema não é exclusivamente tropical. Michael Skapinker registrou recentemente em sua coluna no jornal inglês Financial Times a história de um professor de uma renomada universidade norte-americana. O tal mestre acreditava que escrever com clareza constitui habilidade relevante para seus alunos, futuros administradores e advogado s. Passava-lhes, semanalmente, a tarefa de escrever um texto curto, o qual corrigia, avaliando a capacidade analítica dos autores. Pois a atividade causou tal revolta que o diretor da instituição solicitou ao professor torná-la facultativa. Os alunos parecem acreditar que, em um mundo no qual a comunicação se dá por mensagens eletrônicas e tuítes, escrever com clareza não é mais importante. 

O mesmo Skapinker lembra uma emblemática matéria de capa da revista norte-americana Newsweek, intitulada “Why Johnny can’t write”. Merrill Sheils, autora do texto, revelou à época um quadro preocupante do declínio da linguagem escrita nos Estados Unidos. Para Sheils, o sistema educacional, da escola fundamental à faculdade, desovava na sociedade uma geração de semianalfabetos. Com o tempo, explicou a autora, as habilidades de leitura pioraram, as habilidades verbais se deterioraram e os norte-americanos tornaram-se capazes de usar apenas as mais simples estruturas e o mais rudimentar vocabulário ao escrever, próprios da tevê. 

Entre as diversas faixas etárias, os adolescentes eram os que mais sofriam para produzir um texto minimamente coerente e organizado. E o mundo corporativo também acusou o golpe, pois parte de sua comunicação formal exige precisão e clareza, características cada vez mais difíceis de encontrar. Educadores mencionados no artigo observaram: um estudante que não consegue ler e compreender textos jamais será capaz de escrever bem. Importante: a matéria da Newsweek é de 1975!

Quase 40 anos depois, os iletrados trópicos parecem sofrer do mesmo flagelo. Por aqui, vivemos uma situação curiosa: de um lado, cresce a demanda por análises e raciocínios sofisticados e complexos. E, de outro, faltam competências básicas relacionadas ao pensamento analítico e à articulação de ideias. O resultado é ora constrangedor, ora cômico. Nas empresas, muitos profissionais parecem tentar tapar o sol com uma peneira de powerpoints, abarrotados de informação e vazios de sentido. 

Na academia, multiplicam-se textos caudalosos, impenetráveis e ocos. Se aprender a escrever é aprender a pensar, e escrever for mesmo uma atividade em declínio, então talvez estejamos rumando céleres à condição de invertebrados intelectuais.

Disponível em: . Acesso em 25 ago. 2014.< http://www.cartacapital.com.br >. Acesso em 25 ago. 2014.

GLOSSÁRIO
MBAs: Master in Business Administration (Mestrado em Administração de Negócios). É um grau acadêmico de pós-graduação destinado a administradores e executores na área de gestão de empresas.
Why Johnny can’t write: Por que Johnny não pode escrever. 

Considere o período final do texto:

Se aprender a escrever é aprender a pensar, e escrever for mesmo uma atividade em declínio, então talvez estejamos rumando céleres à condição de invertebrados intelectuais.

No que se refere a esse trecho, é correto afirmar que se trata de

Alternativas

ID
1851715
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COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
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Disciplina
Português
Assuntos

ANALFABETISMO FUNCIONAL 

Alarmante! A dificuldade para interpretar textos e contextos, articular ideias e escrever está presente em seletos ambientes do mundo corporativo e da academia. 

por Thomaz Wood Jr.

A condição de analfabeto funcional aplica-se a indivíduos que, mesmo capazes de identificar letras e números, não conseguem interpretar textos e realizar operações matemáticas mais elaboradas. Tal condição limita severamente o desenvolvimento pessoal e profissional. O quadro brasileiro é preocupante, embora alguns indicadores mostrem uma evolução positiva nos últimos anos. 

Uma variação do analfabetismo funcional parece estar presente no topo da pirâmide corporativa e na academia. Em uma longa série de entrevistas realizadas por este escriba, nos últimos cinco anos, com diretores de grandes empresas locais, um a queixa revelou-se rotineira: falta a muitos profissionais da média gerência a capacidade de interpretar de forma sistemática situações de trabalho, relacionar devidamente causas e efeitos, encontrar soluções e comunicá-las de forma estruturada. Não se trata apenas de usar corretamente o vernáculo, mas de saber tratar informações e dados de maneira lógica e expressar ideias e proposições de forma inteligível, com começo, meio e fim. 

Na academia, o cenário não é menos preocupante. Colegas professores, com atuação em administração de empresas, frequentemente reclamam de pupilos incapazes de criar parágrafos coerentes e expressar suas ideias com clareza. A dificuldade afeta alunos de MBAs, mestrandos e mesmo doutorandos. Editores de periódicos científicos da m esma área frequentemente deploram a enorme quantidade de manuscritos vazios, herméticos e incoerentes recebidos para publicação. E frequentemente seus autores são pós-doutores! 

O problema não é exclusivamente tropical. Michael Skapinker registrou recentemente em sua coluna no jornal inglês Financial Times a história de um professor de uma renomada universidade norte-americana. O tal mestre acreditava que escrever com clareza constitui habilidade relevante para seus alunos, futuros administradores e advogado s. Passava-lhes, semanalmente, a tarefa de escrever um texto curto, o qual corrigia, avaliando a capacidade analítica dos autores. Pois a atividade causou tal revolta que o diretor da instituição solicitou ao professor torná-la facultativa. Os alunos parecem acreditar que, em um mundo no qual a comunicação se dá por mensagens eletrônicas e tuítes, escrever com clareza não é mais importante. 

O mesmo Skapinker lembra uma emblemática matéria de capa da revista norte-americana Newsweek, intitulada “Why Johnny can’t write”. Merrill Sheils, autora do texto, revelou à época um quadro preocupante do declínio da linguagem escrita nos Estados Unidos. Para Sheils, o sistema educacional, da escola fundamental à faculdade, desovava na sociedade uma geração de semianalfabetos. Com o tempo, explicou a autora, as habilidades de leitura pioraram, as habilidades verbais se deterioraram e os norte-americanos tornaram-se capazes de usar apenas as mais simples estruturas e o mais rudimentar vocabulário ao escrever, próprios da tevê. 

Entre as diversas faixas etárias, os adolescentes eram os que mais sofriam para produzir um texto minimamente coerente e organizado. E o mundo corporativo também acusou o golpe, pois parte de sua comunicação formal exige precisão e clareza, características cada vez mais difíceis de encontrar. Educadores mencionados no artigo observaram: um estudante que não consegue ler e compreender textos jamais será capaz de escrever bem. Importante: a matéria da Newsweek é de 1975!

Quase 40 anos depois, os iletrados trópicos parecem sofrer do mesmo flagelo. Por aqui, vivemos uma situação curiosa: de um lado, cresce a demanda por análises e raciocínios sofisticados e complexos. E, de outro, faltam competências básicas relacionadas ao pensamento analítico e à articulação de ideias. O resultado é ora constrangedor, ora cômico. Nas empresas, muitos profissionais parecem tentar tapar o sol com uma peneira de powerpoints, abarrotados de informação e vazios de sentido. 

Na academia, multiplicam-se textos caudalosos, impenetráveis e ocos. Se aprender a escrever é aprender a pensar, e escrever for mesmo uma atividade em declínio, então talvez estejamos rumando céleres à condição de invertebrados intelectuais.

Disponível em: . Acesso em 25 ago. 2014.< http://www.cartacapital.com.br >. Acesso em 25 ago. 2014.

GLOSSÁRIO
MBAs: Master in Business Administration (Mestrado em Administração de Negócios). É um grau acadêmico de pós-graduação destinado a administradores e executores na área de gestão de empresas.
Why Johnny can’t write: Por que Johnny não pode escrever. 

Considere o trecho reproduzido a seguir:

Quase 40 anos depois, os iletrados trópicos parecem sofrer do mesmo flagelo. Por aqui, vivemos uma situação curiosa: de um lado, cresce a demanda por análises e raciocínios sofisticados e complexos. E, de outro, faltam competências básicas relacionadas ao pensamento analítico e à articulação de ideias. O resultado é ora constrangedor, ora cômico. [...].

Na academia, multiplicam-se textos caudalosos, impenetráveis e ocos. Se aprender a escrever é aprender a pensar, e escrever for mesmo uma atividade em declínio, então talvez estejamos rumando céleres à condição de invertebrados intelectuais.

As afirmações a seguir se referem às expressões e às palavras destacadas no trecho.

I Imprimem tom avaliativo ao que é dito.

II Apresentam-se em registro de linguagem conotativo.

III São inadequadas ao gênero do texto em foco. IV Exercem a mesma função sintática.

Das afirmações, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: a

    As palavras em destaque estão no sentido figurado e trazem valor avaliativo ao que foi exposto no texto.

  • Qual a função sintática das palavras?

  • Cara Gabriela Baesse, interpretei as "funções sintáticas" da seguinte forma:

     

    Quase 40 anos depois, os iletrados trópicos parecem sofrer do mesmo flagelo.

    # Quem parece sofre do mesmo flagelo = Iletrados trópicos = Sujeito

    # Os iletrados trópicos parecem sofrer... (sofre do que?) = do mesmo flagelo = Objeto indireto

     

    Quando classifiquei essas duas, já excluí a opção IV, mas vamos continuar.

     

    Na academia, multiplicam-se textos caudalosos, impenetráveis e ocos. = Predicativo do sujeito

    # o sujeito é "textos", que inclusive, esta na voz passiva (os textos foram multiplicados)

     

    "...então talvez (NÓS) estejamos rumando céleres à condição de invertebrados intelectuais"

    # "Nós" esta oculto = sujeito oculto ou elíptico.

    # "rumando céleres à condição..." = CONDIÇÃO de que? DE invertebrados intelectuais = Objeto indireto, pois completa o sentido do verbo, com preposição.

     

     


ID
1851718
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANALFABETISMO FUNCIONAL 

Alarmante! A dificuldade para interpretar textos e contextos, articular ideias e escrever está presente em seletos ambientes do mundo corporativo e da academia. 

por Thomaz Wood Jr.

A condição de analfabeto funcional aplica-se a indivíduos que, mesmo capazes de identificar letras e números, não conseguem interpretar textos e realizar operações matemáticas mais elaboradas. Tal condição limita severamente o desenvolvimento pessoal e profissional. O quadro brasileiro é preocupante, embora alguns indicadores mostrem uma evolução positiva nos últimos anos. 

Uma variação do analfabetismo funcional parece estar presente no topo da pirâmide corporativa e na academia. Em uma longa série de entrevistas realizadas por este escriba, nos últimos cinco anos, com diretores de grandes empresas locais, um a queixa revelou-se rotineira: falta a muitos profissionais da média gerência a capacidade de interpretar de forma sistemática situações de trabalho, relacionar devidamente causas e efeitos, encontrar soluções e comunicá-las de forma estruturada. Não se trata apenas de usar corretamente o vernáculo, mas de saber tratar informações e dados de maneira lógica e expressar ideias e proposições de forma inteligível, com começo, meio e fim. 

Na academia, o cenário não é menos preocupante. Colegas professores, com atuação em administração de empresas, frequentemente reclamam de pupilos incapazes de criar parágrafos coerentes e expressar suas ideias com clareza. A dificuldade afeta alunos de MBAs, mestrandos e mesmo doutorandos. Editores de periódicos científicos da m esma área frequentemente deploram a enorme quantidade de manuscritos vazios, herméticos e incoerentes recebidos para publicação. E frequentemente seus autores são pós-doutores! 

O problema não é exclusivamente tropical. Michael Skapinker registrou recentemente em sua coluna no jornal inglês Financial Times a história de um professor de uma renomada universidade norte-americana. O tal mestre acreditava que escrever com clareza constitui habilidade relevante para seus alunos, futuros administradores e advogado s. Passava-lhes, semanalmente, a tarefa de escrever um texto curto, o qual corrigia, avaliando a capacidade analítica dos autores. Pois a atividade causou tal revolta que o diretor da instituição solicitou ao professor torná-la facultativa. Os alunos parecem acreditar que, em um mundo no qual a comunicação se dá por mensagens eletrônicas e tuítes, escrever com clareza não é mais importante. 

O mesmo Skapinker lembra uma emblemática matéria de capa da revista norte-americana Newsweek, intitulada “Why Johnny can’t write”. Merrill Sheils, autora do texto, revelou à época um quadro preocupante do declínio da linguagem escrita nos Estados Unidos. Para Sheils, o sistema educacional, da escola fundamental à faculdade, desovava na sociedade uma geração de semianalfabetos. Com o tempo, explicou a autora, as habilidades de leitura pioraram, as habilidades verbais se deterioraram e os norte-americanos tornaram-se capazes de usar apenas as mais simples estruturas e o mais rudimentar vocabulário ao escrever, próprios da tevê. 

Entre as diversas faixas etárias, os adolescentes eram os que mais sofriam para produzir um texto minimamente coerente e organizado. E o mundo corporativo também acusou o golpe, pois parte de sua comunicação formal exige precisão e clareza, características cada vez mais difíceis de encontrar. Educadores mencionados no artigo observaram: um estudante que não consegue ler e compreender textos jamais será capaz de escrever bem. Importante: a matéria da Newsweek é de 1975!

Quase 40 anos depois, os iletrados trópicos parecem sofrer do mesmo flagelo. Por aqui, vivemos uma situação curiosa: de um lado, cresce a demanda por análises e raciocínios sofisticados e complexos. E, de outro, faltam competências básicas relacionadas ao pensamento analítico e à articulação de ideias. O resultado é ora constrangedor, ora cômico. Nas empresas, muitos profissionais parecem tentar tapar o sol com uma peneira de powerpoints, abarrotados de informação e vazios de sentido. 

Na academia, multiplicam-se textos caudalosos, impenetráveis e ocos. Se aprender a escrever é aprender a pensar, e escrever for mesmo uma atividade em declínio, então talvez estejamos rumando céleres à condição de invertebrados intelectuais.

Disponível em: . Acesso em 25 ago. 2014.< http://www.cartacapital.com.br >. Acesso em 25 ago. 2014.

GLOSSÁRIO
MBAs: Master in Business Administration (Mestrado em Administração de Negócios). É um grau acadêmico de pós-graduação destinado a administradores e executores na área de gestão de empresas.
Why Johnny can’t write: Por que Johnny não pode escrever. 

Considere o trecho:

O tal mestre acreditava que escrever com clareza constitui habilidade relevante para seus alunos, futuros administradores e advogados. Passava-lhes, semanalmente, a tarefa de escrever um texto curto, o qual corrigia, avaliando a capacidade analítica dos autores.

Se a expressão destacada for flexionada no plural, a opção que apresenta o período reescrito de acordo com as convenções da norma padrão é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    "Os tais mestres acreditavam que escrever com clareza constitui habilidade relevante para seus alunos, futuros administradores e advogados. Passavam-lhes, semanalmente, a tarefa de escrever um texto curto, o qual corrigiam, avaliando a capacidade analítica dos autores. "

    # acreditavam = quem acreditava? = Os mestres.

    # Passavam-lhes = quem lhes passavam? Os mestres.

    # Corrigiam = Eu acho que essa foi a parte mais complicada... Vejam que no texto diz "...a tarefa de escrever um texto curto, o qual corrigiam..." O segredo esta na palavra que o texto não destacou, pois quando ele diz, "UM livro", então o correto é dizer, "O QUAL", e não "os quais".

    Observem que "corrigiam", é mais fácil; "quem corrigiam?" = Os mestres.

  • Segundo a regra dos pronomes relativos, "o qual" retoma anaforicamente o substantivo "Um texto". 

  • Como diz meu professor no cursinho: a pessoa erra sabendo do assunto.

  • Gab.C.


ID
1851721
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANALFABETISMO FUNCIONAL 

Alarmante! A dificuldade para interpretar textos e contextos, articular ideias e escrever está presente em seletos ambientes do mundo corporativo e da academia. 

por Thomaz Wood Jr.

A condição de analfabeto funcional aplica-se a indivíduos que, mesmo capazes de identificar letras e números, não conseguem interpretar textos e realizar operações matemáticas mais elaboradas. Tal condição limita severamente o desenvolvimento pessoal e profissional. O quadro brasileiro é preocupante, embora alguns indicadores mostrem uma evolução positiva nos últimos anos. 

Uma variação do analfabetismo funcional parece estar presente no topo da pirâmide corporativa e na academia. Em uma longa série de entrevistas realizadas por este escriba, nos últimos cinco anos, com diretores de grandes empresas locais, um a queixa revelou-se rotineira: falta a muitos profissionais da média gerência a capacidade de interpretar de forma sistemática situações de trabalho, relacionar devidamente causas e efeitos, encontrar soluções e comunicá-las de forma estruturada. Não se trata apenas de usar corretamente o vernáculo, mas de saber tratar informações e dados de maneira lógica e expressar ideias e proposições de forma inteligível, com começo, meio e fim. 

Na academia, o cenário não é menos preocupante. Colegas professores, com atuação em administração de empresas, frequentemente reclamam de pupilos incapazes de criar parágrafos coerentes e expressar suas ideias com clareza. A dificuldade afeta alunos de MBAs, mestrandos e mesmo doutorandos. Editores de periódicos científicos da m esma área frequentemente deploram a enorme quantidade de manuscritos vazios, herméticos e incoerentes recebidos para publicação. E frequentemente seus autores são pós-doutores! 

O problema não é exclusivamente tropical. Michael Skapinker registrou recentemente em sua coluna no jornal inglês Financial Times a história de um professor de uma renomada universidade norte-americana. O tal mestre acreditava que escrever com clareza constitui habilidade relevante para seus alunos, futuros administradores e advogado s. Passava-lhes, semanalmente, a tarefa de escrever um texto curto, o qual corrigia, avaliando a capacidade analítica dos autores. Pois a atividade causou tal revolta que o diretor da instituição solicitou ao professor torná-la facultativa. Os alunos parecem acreditar que, em um mundo no qual a comunicação se dá por mensagens eletrônicas e tuítes, escrever com clareza não é mais importante. 

O mesmo Skapinker lembra uma emblemática matéria de capa da revista norte-americana Newsweek, intitulada “Why Johnny can’t write”. Merrill Sheils, autora do texto, revelou à época um quadro preocupante do declínio da linguagem escrita nos Estados Unidos. Para Sheils, o sistema educacional, da escola fundamental à faculdade, desovava na sociedade uma geração de semianalfabetos. Com o tempo, explicou a autora, as habilidades de leitura pioraram, as habilidades verbais se deterioraram e os norte-americanos tornaram-se capazes de usar apenas as mais simples estruturas e o mais rudimentar vocabulário ao escrever, próprios da tevê. 

Entre as diversas faixas etárias, os adolescentes eram os que mais sofriam para produzir um texto minimamente coerente e organizado. E o mundo corporativo também acusou o golpe, pois parte de sua comunicação formal exige precisão e clareza, características cada vez mais difíceis de encontrar. Educadores mencionados no artigo observaram: um estudante que não consegue ler e compreender textos jamais será capaz de escrever bem. Importante: a matéria da Newsweek é de 1975!

Quase 40 anos depois, os iletrados trópicos parecem sofrer do mesmo flagelo. Por aqui, vivemos uma situação curiosa: de um lado, cresce a demanda por análises e raciocínios sofisticados e complexos. E, de outro, faltam competências básicas relacionadas ao pensamento analítico e à articulação de ideias. O resultado é ora constrangedor, ora cômico. Nas empresas, muitos profissionais parecem tentar tapar o sol com uma peneira de powerpoints, abarrotados de informação e vazios de sentido. 

Na academia, multiplicam-se textos caudalosos, impenetráveis e ocos. Se aprender a escrever é aprender a pensar, e escrever for mesmo uma atividade em declínio, então talvez estejamos rumando céleres à condição de invertebrados intelectuais.

Disponível em: . Acesso em 25 ago. 2014.< http://www.cartacapital.com.br >. Acesso em 25 ago. 2014.

GLOSSÁRIO
MBAs: Master in Business Administration (Mestrado em Administração de Negócios). É um grau acadêmico de pós-graduação destinado a administradores e executores na área de gestão de empresas.
Why Johnny can’t write: Por que Johnny não pode escrever. 

Considere o trecho:

Em uma longa série de entrevistas realizadas por este escriba, nos últimos cinco anos, com diretores de grandes empresas locais, uma queixa revelou-se rotineira: falta a muitos profissionais da média gerência a capacidade de interpretar de forma sistemática situações de trabalho, relacionar devidamente causas e efeitos, encontrar soluções e comunicá -las de forma estruturada.

A opção em que as alterações na pontuação do trecho estão também de acordo com as convenções da norma padrão é:

Alternativas
Comentários
  •  b)

    Em uma longa série de entrevistas realizadas por este escriba, nos últimos cinco anos, com diretores de grandes empresas locais, uma queixa revelou-se rotineira: falta, a muitos profissionais da média gerência, a capacidade de interpretar, de forma sistemática, situações de trabalho, relacionar devidamente causas e efeitos, encontrar soluções e comunicá-las de forma estruturada. 

  •  falta, a muitos profissionais da média gerência - aposto explicativo;

     a capacidade de interpretar, de forma sistemática, situações de trabalho, relacionar devidamente causas e efeitos, encontrar soluções e comunicá-las de forma estruturada.- elementos da mesma função sintática

  • Não se usa vigula entre sujeito e verbo (elimina A e C)

    Falta isolar os adjuntos (elimina D)

    Gabarito: B


ID
1851724
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANALFABETISMO FUNCIONAL 

Alarmante! A dificuldade para interpretar textos e contextos, articular ideias e escrever está presente em seletos ambientes do mundo corporativo e da academia. 

por Thomaz Wood Jr.

A condição de analfabeto funcional aplica-se a indivíduos que, mesmo capazes de identificar letras e números, não conseguem interpretar textos e realizar operações matemáticas mais elaboradas. Tal condição limita severamente o desenvolvimento pessoal e profissional. O quadro brasileiro é preocupante, embora alguns indicadores mostrem uma evolução positiva nos últimos anos. 

Uma variação do analfabetismo funcional parece estar presente no topo da pirâmide corporativa e na academia. Em uma longa série de entrevistas realizadas por este escriba, nos últimos cinco anos, com diretores de grandes empresas locais, um a queixa revelou-se rotineira: falta a muitos profissionais da média gerência a capacidade de interpretar de forma sistemática situações de trabalho, relacionar devidamente causas e efeitos, encontrar soluções e comunicá-las de forma estruturada. Não se trata apenas de usar corretamente o vernáculo, mas de saber tratar informações e dados de maneira lógica e expressar ideias e proposições de forma inteligível, com começo, meio e fim. 

Na academia, o cenário não é menos preocupante. Colegas professores, com atuação em administração de empresas, frequentemente reclamam de pupilos incapazes de criar parágrafos coerentes e expressar suas ideias com clareza. A dificuldade afeta alunos de MBAs, mestrandos e mesmo doutorandos. Editores de periódicos científicos da m esma área frequentemente deploram a enorme quantidade de manuscritos vazios, herméticos e incoerentes recebidos para publicação. E frequentemente seus autores são pós-doutores! 

O problema não é exclusivamente tropical. Michael Skapinker registrou recentemente em sua coluna no jornal inglês Financial Times a história de um professor de uma renomada universidade norte-americana. O tal mestre acreditava que escrever com clareza constitui habilidade relevante para seus alunos, futuros administradores e advogado s. Passava-lhes, semanalmente, a tarefa de escrever um texto curto, o qual corrigia, avaliando a capacidade analítica dos autores. Pois a atividade causou tal revolta que o diretor da instituição solicitou ao professor torná-la facultativa. Os alunos parecem acreditar que, em um mundo no qual a comunicação se dá por mensagens eletrônicas e tuítes, escrever com clareza não é mais importante. 

O mesmo Skapinker lembra uma emblemática matéria de capa da revista norte-americana Newsweek, intitulada “Why Johnny can’t write”. Merrill Sheils, autora do texto, revelou à época um quadro preocupante do declínio da linguagem escrita nos Estados Unidos. Para Sheils, o sistema educacional, da escola fundamental à faculdade, desovava na sociedade uma geração de semianalfabetos. Com o tempo, explicou a autora, as habilidades de leitura pioraram, as habilidades verbais se deterioraram e os norte-americanos tornaram-se capazes de usar apenas as mais simples estruturas e o mais rudimentar vocabulário ao escrever, próprios da tevê. 

Entre as diversas faixas etárias, os adolescentes eram os que mais sofriam para produzir um texto minimamente coerente e organizado. E o mundo corporativo também acusou o golpe, pois parte de sua comunicação formal exige precisão e clareza, características cada vez mais difíceis de encontrar. Educadores mencionados no artigo observaram: um estudante que não consegue ler e compreender textos jamais será capaz de escrever bem. Importante: a matéria da Newsweek é de 1975!

Quase 40 anos depois, os iletrados trópicos parecem sofrer do mesmo flagelo. Por aqui, vivemos uma situação curiosa: de um lado, cresce a demanda por análises e raciocínios sofisticados e complexos. E, de outro, faltam competências básicas relacionadas ao pensamento analítico e à articulação de ideias. O resultado é ora constrangedor, ora cômico. Nas empresas, muitos profissionais parecem tentar tapar o sol com uma peneira de powerpoints, abarrotados de informação e vazios de sentido. 

Na academia, multiplicam-se textos caudalosos, impenetráveis e ocos. Se aprender a escrever é aprender a pensar, e escrever for mesmo uma atividade em declínio, então talvez estejamos rumando céleres à condição de invertebrados intelectuais.

Disponível em: . Acesso em 25 ago. 2014.< http://www.cartacapital.com.br >. Acesso em 25 ago. 2014.

GLOSSÁRIO
MBAs: Master in Business Administration (Mestrado em Administração de Negócios). É um grau acadêmico de pós-graduação destinado a administradores e executores na área de gestão de empresas.
Why Johnny can’t write: Por que Johnny não pode escrever. 

Considere o trecho:

A condição de analfabeto funcional aplica-se a indivíduos que (1º), mesmo (2º) capazes de identificar letras e números, não conseguem interpretar textos e realizar operações matemáticas mais elaboradas. Tal condição (3º) limita severamente o desenvolvimento pessoal e profissional. O quadro brasileiro é preocupante, embora (4º) alguns indicadores mostrem uma evolução positiva nos últimos anos.

As afirmativas a seguir referem-se aos elementos linguísticos destacados no trecho.

I O primeiro e o segundo elementos inter-relacionam partes de um período.

II O segundo e o quarto elementos estabelecem a mesma relação de sentido.

III O primeiro e o terceiro elementos não retomam informações anteriores.

IV O terceiro e o quarto elementos inter-relacionam períodos.

Das afirmações, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • I- Os elementos fazem parte de um mesmo período. 

    II- Os elementos são conjunções subordinativas adverbiais concessivas. (Embora, mesmo que, apesar de que, conquanto...).

    Gab.: LETRA C. 


ID
1851727
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANALFABETISMO FUNCIONAL 

Alarmante! A dificuldade para interpretar textos e contextos, articular ideias e escrever está presente em seletos ambientes do mundo corporativo e da academia. 

por Thomaz Wood Jr.

A condição de analfabeto funcional aplica-se a indivíduos que, mesmo capazes de identificar letras e números, não conseguem interpretar textos e realizar operações matemáticas mais elaboradas. Tal condição limita severamente o desenvolvimento pessoal e profissional. O quadro brasileiro é preocupante, embora alguns indicadores mostrem uma evolução positiva nos últimos anos. 

Uma variação do analfabetismo funcional parece estar presente no topo da pirâmide corporativa e na academia. Em uma longa série de entrevistas realizadas por este escriba, nos últimos cinco anos, com diretores de grandes empresas locais, um a queixa revelou-se rotineira: falta a muitos profissionais da média gerência a capacidade de interpretar de forma sistemática situações de trabalho, relacionar devidamente causas e efeitos, encontrar soluções e comunicá-las de forma estruturada. Não se trata apenas de usar corretamente o vernáculo, mas de saber tratar informações e dados de maneira lógica e expressar ideias e proposições de forma inteligível, com começo, meio e fim. 

Na academia, o cenário não é menos preocupante. Colegas professores, com atuação em administração de empresas, frequentemente reclamam de pupilos incapazes de criar parágrafos coerentes e expressar suas ideias com clareza. A dificuldade afeta alunos de MBAs, mestrandos e mesmo doutorandos. Editores de periódicos científicos da m esma área frequentemente deploram a enorme quantidade de manuscritos vazios, herméticos e incoerentes recebidos para publicação. E frequentemente seus autores são pós-doutores! 

O problema não é exclusivamente tropical. Michael Skapinker registrou recentemente em sua coluna no jornal inglês Financial Times a história de um professor de uma renomada universidade norte-americana. O tal mestre acreditava que escrever com clareza constitui habilidade relevante para seus alunos, futuros administradores e advogado s. Passava-lhes, semanalmente, a tarefa de escrever um texto curto, o qual corrigia, avaliando a capacidade analítica dos autores. Pois a atividade causou tal revolta que o diretor da instituição solicitou ao professor torná-la facultativa. Os alunos parecem acreditar que, em um mundo no qual a comunicação se dá por mensagens eletrônicas e tuítes, escrever com clareza não é mais importante. 

O mesmo Skapinker lembra uma emblemática matéria de capa da revista norte-americana Newsweek, intitulada “Why Johnny can’t write”. Merrill Sheils, autora do texto, revelou à época um quadro preocupante do declínio da linguagem escrita nos Estados Unidos. Para Sheils, o sistema educacional, da escola fundamental à faculdade, desovava na sociedade uma geração de semianalfabetos. Com o tempo, explicou a autora, as habilidades de leitura pioraram, as habilidades verbais se deterioraram e os norte-americanos tornaram-se capazes de usar apenas as mais simples estruturas e o mais rudimentar vocabulário ao escrever, próprios da tevê. 

Entre as diversas faixas etárias, os adolescentes eram os que mais sofriam para produzir um texto minimamente coerente e organizado. E o mundo corporativo também acusou o golpe, pois parte de sua comunicação formal exige precisão e clareza, características cada vez mais difíceis de encontrar. Educadores mencionados no artigo observaram: um estudante que não consegue ler e compreender textos jamais será capaz de escrever bem. Importante: a matéria da Newsweek é de 1975!

Quase 40 anos depois, os iletrados trópicos parecem sofrer do mesmo flagelo. Por aqui, vivemos uma situação curiosa: de um lado, cresce a demanda por análises e raciocínios sofisticados e complexos. E, de outro, faltam competências básicas relacionadas ao pensamento analítico e à articulação de ideias. O resultado é ora constrangedor, ora cômico. Nas empresas, muitos profissionais parecem tentar tapar o sol com uma peneira de powerpoints, abarrotados de informação e vazios de sentido. 

Na academia, multiplicam-se textos caudalosos, impenetráveis e ocos. Se aprender a escrever é aprender a pensar, e escrever for mesmo uma atividade em declínio, então talvez estejamos rumando céleres à condição de invertebrados intelectuais.

Disponível em: . Acesso em 25 ago. 2014.< http://www.cartacapital.com.br >. Acesso em 25 ago. 2014.

GLOSSÁRIO
MBAs: Master in Business Administration (Mestrado em Administração de Negócios). É um grau acadêmico de pós-graduação destinado a administradores e executores na área de gestão de empresas.
Why Johnny can’t write: Por que Johnny não pode escrever. 

Considere o trecho: Por aqui, vivemos uma situação curiosa: de um lado, cresce (1º) a demanda por análises e raciocínios sofisticados e complexos. E, de outro, faltam (2º) competências básicas relacionadas ao pensamento analítico e à articulação de ideias.

As afirmativas a seguir referem-se aos verbos destacados no trecho.

I Ambos apresentam sujeito explicitado no período.

II Ambos apresentam objeto explicitado no período.

III Em conformidade com a norma padrão, o primeiro verbo, no contexto em que ocorre, pode ser flexionado na terceira pessoa do plural.

IV Em conformidade com a norma padrão, o segundo verbo, no contexto em que ocorre, deve permanecer flexionado na terceira pessoa do plural.

Das afirmações, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Qual seria o sujeito das frases?

  • Gabriela Baesse, veja que a questão diz: "As afirmativas a seguir referem-se aos verbos destacados no trecho."

     

    Tem um sujeito que esta oculto, nesse caso é "NÓS", no início da frase, veja: "Por aqui, (nós) vivemos uma situação..."

    # Mas, a questão direciona para os verbos destacados.

     

    Trecho:  "Por aqui, vivemos uma situação curiosa: de um lado, cresce (1º) a demanda por análises e raciocínios sofisticados e complexos. E, de outro, faltam (2º) competências básicas relacionadas ao pensamento analítico e à articulação de ideias".

     

    # "a demada por análises e raciocínios sofisticados e complexos CRESCE = Quem é que cresce? A demanda por... tudo isso é o sujeito.

    A frase esta invertida/deslocada.

     

    # "competências básicas relacionadas ao pensamento analítico e à articulação de ideias FALTAM = Quem é que falta? competências básicas... tudo isso é p sujeito.

    A frase também esta invertida/deslocada.

     

    Esse complementos não podem ser objetos, pois os verbos destacados são intransitivos.

     

    Bom... espero ter ajudado, pois também estou na batalha para aprender. Se alguém discordar, por favor me corrigir, ficarei grato.

     

     

  • TEXTO CARTA CAPITAL DINOVO??!!! PUTS!! FILHOTINHOS DO PT EM TODO LUGAR!!

  • GABARITO - A

    A primeira coisa a se fazer é identificar o sujeito.

    cresce (1º) a demanda por análises e raciocínios sofisticados e complexos.

    O q cresce ?

    A demanda ......

     faltam (2º) competências básicas

    Faltam o quê ?

    Competências básicas.

    ___________________

    Bons estudos!


ID
1851730
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

A Secretaria do Tesouro Nacional, dentre outras atribuições, busca a convergência do setor público aos padrões internacionais de contabilidade, respeitados os aspectos formais e conceituais estabelecidos na legislação vigente. O atual arcabouço da contabilidade aplicada ao setor público no Brasil contempla os seguintes aspectos:

Alternativas
Comentários
  • ASPECTOS ORÇAMENTARIO, PATRIMONIAL E FISCAL

     

    MCASP 7º EDIÇÃO


ID
1851733
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na contabilidade aplicada ao setor público, as demonstrações contábeis assumem papel fundamental, por representarem importantes saídas de informações geradas pela contabilidade. Dentre as demonstrações que integram as NBCASP estão as seguintes:

Alternativas
Comentários
  • NBCT 16.6 - Demonstrações Contábeis

    Item 3. As demonstrações contábeis das entidas definidas no campo da CASP são:

    a) Balanço Patrimonial

    b) Balanço Orçamentário

    c) Balanço Financeiro

    d) Demonstração Variações Patrimoniais

    e) Demonstração dos Fluxos de Caixa

    f) Demonstração das Mutações do Patrimonio Líquido

    g) Notas Explicativas

     


ID
1851736
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A contabilidade aplicada ao setor público constitui ramo da ciência contábil e, portanto, deve observar os princípios de contabilidade, que representam a essência das doutrinas e teorias relativas a essa ciência. A autonomia e responsabilização do patrimônio pertencente ao ente público estão relacionadas ao princípio:

Alternativas
Comentários
  • Resolução CFC 1.111/2007

     

    PRINCÍPIO DA ENTIDADE - "O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele ertencente. A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos gentes públicos."

  • ASSERTIVA A 

    Resolução CFC 1.111/2007

    PRINCÍPIO DA ENTIDADE - "O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele ertencente. A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos gentes públicos."


ID
1851742
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As variações patrimoniais são transações que resultam em alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público. Essas variações, quando alteram a composição qualitativa e a expressão quantitativa dos elementos patrimoniais, são chamadas de:

Alternativas
Comentários
  • MCASP - 6ª Ed. 2015 (pag. 128)

     

    "Existem variações que, simultaneamente, alteram a composição qualitativa e a expressão quantitativa dos elementos
    patrimoniais e são conhecidas como variações mistas ou compostas."


ID
1851745
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A variação patrimonial aumentativa deve ser registrada no momento da ocorrência do seu fato gerador. Quanto à entidade que apropria a variação patrimonial aumentativa, essa variação pode ser classificada em:

Alternativas
Comentários
  • A variação patrimonial aumentativa deve ser registrada no momento da ocorrência do seu fato gerador. Quanto à entidade que apropria a variação patrimonial aumentativa, essa variação pode ser classificada em:

    d) pública ou privada.


ID
1851748
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere as afirmações abaixo, acerca dos ingressos extraorçamentários:

I São recursos financeiros de caráter temporário.

II Integram a Lei Orçamentária Anual.

III O Estado é mero depositário desses recursos.

IV Constituem passivos exigíveis, cujas restituições se sujeitam à autorização legislativa.

Analisando as afirmações apresentadas, observa-se que:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

     

    As receitas extraorçamentárias não integram o orçamento público (II) e constituem passivos exigíveis do ente, de tal forma que o seu pagamento NÃO está sujeito à autorização legislativa (IV). Isso ocorre porque possuem caráter temporário (I) e o Estado atua como mero depositário (III) não se incorporando ao patrimônio público.  

     

    São exemplos de receitas extraorçamentárias: depósito em caução, antecipação de receitas orçamentárias – ARO, consignações diversas, cancelamento de restos a pagar, emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

     

    Atenção: É possível que um ingresso extraorçamentário se torne orçamentário. Ex.: um depósito recebido em garantia para contratação final de uma licitação. Se o licitante descumprir o contrato haverá penalidade (multa) e o valor será recolhido em definitivo ao patrimônio público.

     

     

    Fonte: AFO - Paludo.

     

     

                                                      "Por mais difícil que algo possa parecer, jamais desista antes de tentar!" 


ID
1851763
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, conhecida como “Lei de Responsabilidade Fiscal”, estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. Segundo essa lei, o percentual máximo que pode ser comprometido com despesa total com pessoal nos municípios é de 60% da receita corrente líquida, sendo assim distribuído:

Alternativas
Comentários
  •  III - na esfera municipal:

            a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

            b) 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo.

            § 1o Nos Poderes Legislativo e Judiciário de cada esfera, os limites serão repartidos entre seus órgãos de forma proporcional à média das despesas com pessoal, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar.

     

    Gabarito A.

  •         Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

            I - na esfera federal:

            a) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;

            b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

            c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo, destacando-se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e o art. 31 da Emenda Constitucional no 19, repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar;      (Vide Decreto nº 3.917, de 2001)

            d) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público da União;

            II - na esfera estadual:

            a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;

            b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

            c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;

            d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados;

            III - na esfera municipal:

            a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

            b) 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo.

  • LIMITES DAS DESPESAS COM PESSOAL EM RELAÇÃO À RCL:

    União 50%:

    2,5% Legislativo + TCU

    6% judiciário

    40,9% Executivo

    0,6% MPU

    Estados 60%:

    3,0% Legislativo + TCEs

    6% judiciário

    49% Executivo

    2,0% MPEs

    Nos Estados em que há TC dos Municípios, os limites serão:

    Legislativo = 3,4% e Executivo = 48,6%.

    Municípios 60%

    6% Legislativo

    54% Executivo

    Município não tem poder judiciário nem MP.

    A verificação do cumprimento dos limites será ao final de cada quadrimestre.


ID
1851766
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre competência tributária, afirma-se:

I A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.

II Constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

III O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmação(ões):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    I - CERTO: Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra

    II - Art. 7 § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos

    III - CERTO: Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído

    bons estudos

  • Aff cara, na boa. Não tá dando mais não. Olha o que diz o art. 18, parágrafo 3º da Constituição:

    Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se
    para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais,
    mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e
    do Congresso Nacional, por lei complementar.

    Agora te pergunto, em que mundo a opção I está correta??????? Muito difícil. Quem acertou, não leu o que a questão afirmou, só pode. Absurdo dos absurdos

  • É verdade o que o bernado disse!! alguem pode explicar??

  • A questão não foi bem formulada. O item I é transcrição literal do artigo 7º do CTN, entretanto é bom lembrar que o CTN é de 1966, portanto, o §3º do artigo 18, mencionado no texto, se refere à constituição vigente à época.

  • Eh isso mesmo que o Gabriel comentou, olhem como esta no CTN:

     

    "Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição."

  • Na opção I: 

    O examinador quer saber se você sabe a diferença entre competência tributária e competência ativa de tributar.

     

    Apesar de parecidos os institutos são diferentes, o primeiro diz respeito a iniciativa, ou seja, quem poderá instituir, criar ou majorar tributos, esses parametros serão delineados pela própria constituição federal que diz quem será competente e dá poder aos Entes para tributarem.(NÃO CABE DELEGAÇÃO AQUI).

     

    Quanto ao segundo instituto, a cf somente atribui competência ativa, ou seja, entes ou pessoas privadas poderam arrecadar, fiscalizar, executar leis e ordens.(CABE DELEGAÇÃO AQUI)

  • Conforme o Excelentíssimo Dr. John Soares afirmou, deve-se observar a Constituição Federal de 1946, tendo em vista o CTN ser de 1966, vejamos o suso artigo 18, parágrafo §3°:

     

    Art. 18 - Cada Estado se regerá pela Constituição e pelas leis que adotar, observados os princípios estabelecidos nesta, Constituição.

            § 1º - Aos Estados se reservam todos os poderes que, implícita ou explicitamente, não lhes sejam vedados por esta Constituição.

            § 2º - Os Estados proverão às necessidades do seu Governo e da sua Administração, cabendo à União prestar-lhes socorro, em caso de calamidade pública.

            § 3º - Mediante acordo com a União, os Estados poderão encarregar funcionários federais da execução de leis e serviços estaduais ou de atos e decisões das suas autoridades; e, reciprocamente, a União poderá, em matéria da sua competência, cometer a funcionários estaduais encargos análogos., provendo às necessárias despesas.


ID
1851769
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O CTN define os impostos de competência da União, dentre os quais estão os impostos sobre:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    III - renda e proventos de qualquer natureza;

    IV - produtos industrializados;

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

    VI - propriedade territorial rural;

    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

    bons estudos

  • Letra D


ID
1851772
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A obrigação tributária surge com a ocorrência do fato gerador e pode ser do tipo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

            § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

            § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos

    bons estudos


ID
1851775
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente a um crédito tributário. Esse conceito está relacionado à(ao):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    CTN:


    Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível

    bons estudos


ID
1851778
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O patrimônio da entidade pública compreende, dentre outros elementos, suas obrigações presentes, que são agrupadas no balanço patrimonial nos seguintes grupos:

Alternativas
Comentários
  • Como citou patrimonio, deduzi a Contabilidade pelo enfoque patrimonial

    d) passivo circulante e passivo não circulante. 


ID
1851781
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A lei nº 8.666/1993, que institui normas para licitações e contratos da administração pública, estabelece que o prazo mínimo para o recebimento das propostas, após a publicação do aviso contendo o resumo do edital de uma licitação do tipo convite, é de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    Lei 8.666/93 Art. 21. Parágrafo 2o. O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização evento será:

    IV - cinco dias úteis para o convite.

  • CONVITE - 5 DIAS ÚTEIS

     

    PREGÃO - 8 DIAS ÚTEIS

  • Convite------->5 DIAS ÚTEIS

  • O prazo mínimo exigido pela lei, quando da pubilcação até o recebimento das propostas ou da realização do evento é de (art. 21, §2º):

    45 dias: para concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar: o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técica" ou "técnica e preço".

    45 dias: para concurso.

    30 dias: para concorrência, nos casos em que o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada por preço unitário, empreitada por preço global ou tarefa; ou quando a licitação for do tipo "menor preço" ou "maior lance ou oferta".

    30 dias: para a tomada de preços quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço".

    15 dias: para leilão.

    15 dias: para tomada de preços quadno a licitação for do tipo "menor preço" ou "maior lance ou oferta".

    05 dias úteis: para o convite.

    08 dias úteis: para o pregão presencial ou eletrônico.

  • Concorrência -> 45 ou 30

    Tomada Preço -> 30 ou 15

    Convite -> 5

    Concurso -> 45

     

  • CONCORRENCIA -  45 OU 30 DIAS

    TOMADA DE PREÇOS - 30 OU 15 DIAS

    CONVITE - 5 DIAS ÚTEIS

    PREGÃO - 8 DIAS ÚTEIS

     

    #RumoaoMPRN

  • Prazos mínimo para publicação do edital e recebimento das propostas.

    Lei nº 8.666 de 93

     

    Obs.( Artigo 21, § 3º): Obs.: A publicação do aviso do edital deve observar um prazo mínimo de antecedência para o recebimento das propostas ou realização do evento. A partir da última publicação do edital resumido ou da expedição do convite, ou ainda da efetiva disponibilidade do edital ou do convite e respectivos anexos, prevalecendo a data que ocorrer mais tarde.

     

    Obs.(Artigo 21, § 4º). Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

     

    [45 dias] Concurso.

     

    [45 dias] Concorrência:

    --- > No caso de empreitada integral.

    --- > Tipo Melhor Técnica ou Técnica e Preço.

     

    [30 dias]

    Concorrência: Quando não for do Tipo Melhor ou Técnica e Preço. Ou seja: Demais casos.

    Tomada de Preços: Tipo Melhor Técnica ou Técnica e Preço.

     

    [15 dias]

    Tomada de Preços: Quando não do tipo Melhor Técnica ou Técnica e Preço. Ou seja: Demais casos.

    Leilão

     

    [5 dias Úteis] Convite.

     

    [8 dias] Pregão.

     

  • GABARITO: B

    Art. 21. § 2o O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será: IV - cinco dias úteis para convite. 

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993.

    Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – (Carta) Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    Art. 21, Lei 8.666/93. Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:

    § 2º. O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    IV - cinco dias úteis para convite.

    Assim:

    A. ERRADO. 30 dias.

    B. CERTO. 5 dias úteis.

    Conforme art. 21, §2º, IV, Lei 8.666/93.

    B. ERRADO. 15 dias.

    C. ERRADO. 10 dias.

    Gabarito: ALTERNATIVA A.


ID
1851784
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As modalidades de licitação previstas na lei nº 8.666/1993 incluem:

Alternativas
Comentários
  • Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

  • ASSERTIVA B

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

  •  b)

    concorrência, concurso e leilão

  • Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

     

    Ainda Mais:

    -Pregão

    - Consulta 

    - RDC

     

    #RumoaoMPRN

  • GABARITO: B

    Mnemônico: COLE COTOCO?

    Modalidades de licitação:

    CO = Concorrência.

    LE = Leilão.

    CO = Concurso.

    TO = Tomada de preços.

    CO = Convite.

    Tem, ainda, o Pregão, mas é previsto em outra lei, na 10.520 de 2002.

  • ATENÇÃO

    Não confunda:

    Tipos de licitação (critérios de julgamento), que são os seguintes: I menor preço; II melhor técnica; III técnica e preço; e IV maior lance ou oferta

    com

    Modalidades: I - concorrência; II - tomada de preços; III - convite; IV - concurso; V - leilão.

  • A questão em tela versa sobre as modalidades de licitação existentes em nosso ordenamento jurídico.

    Conforme o § 1º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "a concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto."

    DICA: Concorrência = habilitação preliminar + quaisquer interessados.

    Conforme o § 2º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "a tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação."

    DICA: Tomada de preços = Terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

    Conforme o § 3º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "o convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas."

    DICA: Convite = "Com 24 horas de antecedência" + "número mínimo de 3".

    Conforme o § 4º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "o concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias."

    DICA: Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico.

    Conforme o § 5º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "o leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação."

    DICA: Leilão = oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

    Conforme o artigo 1º, da lei 10.520 de 2002, "o pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns. Além disso, cabe destacar que, no pregão, sempre será utilizada o tipo de licitação menor preço."

    DICA: Pregão = "Aquisição de bens e serviços comuns" + "menor preço".

    A consulta é uma modalidade de licitação que possui previsão na lei 9.472 de 1997 e é destinada às agências reguladoras (autarquias sob regime especial).

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, conclui-se que apenas na alternativa "b" constam modalidades de licitação previstas na lei 8.666 de 1993 (concorrência, concurso e leilão).

    Gabarito: letra "b".


ID
1851787
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

A questão deve ser respondida com base no Código Tributário do Município de Jardim de Piranhas.

As taxas são uma espécie tributária, previstas no Código Tributário Nacional. Dentre as taxas previstas no Código Tributário do Município de Jardim de Piranhas estão as de:

Alternativas

ID
1851790
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

A questão deve ser respondida com base no Código Tributário do Município de Jardim de Piranhas.

Para o cálculo do IPTU, são aplicadas sobre o valor venal do imóvel as alíquotas de:

Alternativas

ID
1851793
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

A questão deve ser respondida com base no Código Tributário do Município de Jardim de Piranhas.

A divisão do pagamento do IPTU é permitida e obedece ao critério de cota

Alternativas

ID
1851796
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

A questão deve ser respondida com base no Código Tributário do Município de Jardim de Piranhas.

O ISS tem alíquotas diferentes, aplicadas sobre o valor do serviço prestado. Essas alíquotas são definidas em função do tipo de serviço e podem ser:

Alternativas

ID
1851799
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

A questão deve ser respondida com base no Código Tributário do Município de Jardim de Piranhas.

Tratando-se de lançamento de ofício, o ISS deve ser pago no prazo:

Alternativas

ID
1851802
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

A questão deve ser respondida com base no Código Tributário do Município de Jardim de Piranhas.

A contribuição de melhoria cobrada pelo município para fazer face ao custo das obras públicas de que decorra valorização imobiliária, terá como limite total:

Alternativas
Comentários
  • contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado