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Prova IBADE - 2018 - CRMV - ES - Auxiliar de Serviços Gerais


ID
3489499
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Em 1987, eu trabalhava no Museu do Índio (FUNAI/RJ) quando participei da organização de um encontro de professores da etnia Karajá, reunindo representantes dos subgrupos Karajá, Javaé e Xambioá. Na preparação daquele encontro, que se realizaria em julho de 1988, na aldeia Karajá de Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, visitei várias aldeias da etnia, inclusive aquelas mais ao norte, do subgrupo Xambioá. Ao chegar pela primeira vez na aldeia do PI Xambioá, já estudava a língua Karajá há algum tempo, tendo defendido no ano anterior minha dissertação de mestrado sobre aspectos da gramática dessa língua. Por isso, arrisquei-me a tentar conversar em Karajá com as crianças que vieram em um bando alegre me receber, quando o jipe da FUNAI, que me trazia, parou no posto indígena, próximo à aldeia.

- 'Aõhe!' saudei em Karajá. 'Dearã Marcus Maia wanire' , me apresentei. Imediatamente cessou a algazarra e fez-se um silêncio pesado entre os indiozinhos. Entreolhavam-se desconfiados e sérios. 'Kaiboho aõbo iny rybé tieryõtenyte?' Vocês não sabem a língua Karajá, perguntei. Ameninada, então, se afastou em retirada estratégica. Fui, em seguida, à casa de uma líder da comunidade, a Maria Floripes Txukodese Karajá, a Txukó, me apresentar. Lá, um dos meninos me respondeu: - 'A gente não fala essa gíria não, moço!' Outro, maiorzinho, concordou: - 'Na cidade, a gente diz que nem sabe de índio, que nem fala o indioma, senão o povo mexe com a gente' .O preconceito de que os indígenas brasileiros são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, sem dúvida, um dos fatores responsáveis pelo desprestígio, enfraquecimento e desaparecimento de muitas línguas indígenas no Brasil. Durante minha estada nas aldeias Xambioá, discuti com anciãos, lideranças, professores e alunos, a situação de perda da língua em relação a aldeias em que a língua e a cultura Karajá encontram-se ainda fortes. É interessante notar que, durante a minha temporada na aldeia, quando continuei sempre a exercitar o meu conhecimento da língua indígena, era frequentemente procurado por grupos de crianças e jovens, que vinham me mostrar palavras e frases que conheciam e testar o meu entendimento delas. Os mesmos meninos que haviam inicialmente demonstrado sentir vergonha de falar Karajá, dizendo-me nem conhecer 'aquela gíria' , assediavam-me agora, revelando um conhecimento latente da língua indígena muito maior do que eles próprios pareciam supor! Divertiam-se em demonstrar àquele tori (o não índio, na língua Karajá) que valorizava e tentava usar a língua Karajá que, na verdade, conheciam, sim, a língua indígena. Vários pais também vieram me relatar sua grande surpresa por verem as crianças curiosas, perguntando e se expressando na língua Karajá, não só pronunciando palavras e frases inteiras, como até ensaiando diálogos e narrativas tradicionais." ( .. . )

(Trecho retirado da introdução do livro - Manual de Linguística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem. Maia 2006)

O trecho retirado do livro "Manual de Linguística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem" expõe uma situação acerca das línguas indígenas existentes no Brasil.


Assinale a alternativa que melhor caracteriza essa situação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Segundo o texto: O preconceito de que os indígenas brasileiros são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, sem dúvida, um dos fatores responsáveis pelo desprestígio, enfraquecimento e desaparecimento de muitas línguas indígenas no Brasil.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • O preconceito de que os indígenas brasileiros são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, sem dúvida, um dos fatores responsáveis pelo desprestígio, enfraquecimento e desaparecimento de muitas línguas indígenas no Brasil.

    A - O desprestígio das línguas indígenas é algo inexistente.

    B - As línguas indígenas não correm risco de desaparecer devido a sua grande difusão.

    C - Os próprios índios são os responsáveis pelo desaparecimento das línguas indígenas.

    D - As línguas indígenas são respeitadas e valorizadas.

    E- O preconceito linguístico que é sofrido pelos índios brasileiros.


ID
3489502
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Em 1987, eu trabalhava no Museu do Índio (FUNAI/RJ) quando participei da organização de um encontro de professores da etnia Karajá, reunindo representantes dos subgrupos Karajá, Javaé e Xambioá. Na preparação daquele encontro, que se realizaria em julho de 1988, na aldeia Karajá de Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, visitei várias aldeias da etnia, inclusive aquelas mais ao norte, do subgrupo Xambioá. Ao chegar pela primeira vez na aldeia do PI Xambioá, já estudava a língua Karajá há algum tempo, tendo defendido no ano anterior minha dissertação de mestrado sobre aspectos da gramática dessa língua. Por isso, arrisquei-me a tentar conversar em Karajá com as crianças que vieram em um bando alegre me receber, quando o jipe da FUNAI, que me trazia, parou no posto indígena, próximo à aldeia.

- 'Aõhe!' saudei em Karajá. 'Dearã Marcus Maia wanire' , me apresentei. Imediatamente cessou a algazarra e fez-se um silêncio pesado entre os indiozinhos. Entreolhavam-se desconfiados e sérios. 'Kaiboho aõbo iny rybé tieryõtenyte?' Vocês não sabem a língua Karajá, perguntei. Ameninada, então, se afastou em retirada estratégica. Fui, em seguida, à casa de uma líder da comunidade, a Maria Floripes Txukodese Karajá, a Txukó, me apresentar. Lá, um dos meninos me respondeu: - 'A gente não fala essa gíria não, moço!' Outro, maiorzinho, concordou: - 'Na cidade, a gente diz que nem sabe de índio, que nem fala o indioma, senão o povo mexe com a gente' .O preconceito de que os indígenas brasileiros são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, sem dúvida, um dos fatores responsáveis pelo desprestígio, enfraquecimento e desaparecimento de muitas línguas indígenas no Brasil. Durante minha estada nas aldeias Xambioá, discuti com anciãos, lideranças, professores e alunos, a situação de perda da língua em relação a aldeias em que a língua e a cultura Karajá encontram-se ainda fortes. É interessante notar que, durante a minha temporada na aldeia, quando continuei sempre a exercitar o meu conhecimento da língua indígena, era frequentemente procurado por grupos de crianças e jovens, que vinham me mostrar palavras e frases que conheciam e testar o meu entendimento delas. Os mesmos meninos que haviam inicialmente demonstrado sentir vergonha de falar Karajá, dizendo-me nem conhecer 'aquela gíria' , assediavam-me agora, revelando um conhecimento latente da língua indígena muito maior do que eles próprios pareciam supor! Divertiam-se em demonstrar àquele tori (o não índio, na língua Karajá) que valorizava e tentava usar a língua Karajá que, na verdade, conheciam, sim, a língua indígena. Vários pais também vieram me relatar sua grande surpresa por verem as crianças curiosas, perguntando e se expressando na língua Karajá, não só pronunciando palavras e frases inteiras, como até ensaiando diálogos e narrativas tradicionais." ( .. . )

(Trecho retirado da introdução do livro - Manual de Linguística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem. Maia 2006)

"Na cidade, a gente diz que nem sabe de índio, que nem fala o indioma, senão o povo mexe com a gente".


Pode-se dizer que o uso do termo INDIOMA foi grifado pelo autor devido:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? "Na cidade, a gente diz que nem sabe de índio, que nem fala o indioma, senão o povo mexe com a gente".

    ? O autor faz uma brincadeira com a junção das palavras "índio" e "idioma" e forma a palavra "indioma" (refere-se à língua falada pelos índios, ao modo como eles dizem).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO B

    O trecho que é pronunciado a palavra " usando a união índio+idioma "INDIOMA" para se referir a língua indígena .

    'Na cidade, a gente diz que nem sabe de índio, que nem fala o indioma, senão o povo mexe com a gente'

  • Que lixo, pior ainda é ver loco tentando justificar. Acordem!

  • DE qualquer forma foi com ironia que ele disse

  • Não interpretei ironia nas palavras das crianças, visto que anteriormente elas aparentam falar bem sério com o autor do texto, sobre não falar a língua de origem do seu povo. Importante considerar também que o menino diz, ainda, "senão o povo mexe com a gente", demonstrando que não faz nenhum sentido falar de maneira errada propositadamente.

    Marquei alternativa A, e não concordo com o gabarito - alternativa B.

  • como que essa questão não foi anulada?


ID
3489505
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Em 1987, eu trabalhava no Museu do Índio (FUNAI/RJ) quando participei da organização de um encontro de professores da etnia Karajá, reunindo representantes dos subgrupos Karajá, Javaé e Xambioá. Na preparação daquele encontro, que se realizaria em julho de 1988, na aldeia Karajá de Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, visitei várias aldeias da etnia, inclusive aquelas mais ao norte, do subgrupo Xambioá. Ao chegar pela primeira vez na aldeia do PI Xambioá, já estudava a língua Karajá há algum tempo, tendo defendido no ano anterior minha dissertação de mestrado sobre aspectos da gramática dessa língua. Por isso, arrisquei-me a tentar conversar em Karajá com as crianças que vieram em um bando alegre me receber, quando o jipe da FUNAI, que me trazia, parou no posto indígena, próximo à aldeia.

- 'Aõhe!' saudei em Karajá. 'Dearã Marcus Maia wanire' , me apresentei. Imediatamente cessou a algazarra e fez-se um silêncio pesado entre os indiozinhos. Entreolhavam-se desconfiados e sérios. 'Kaiboho aõbo iny rybé tieryõtenyte?' Vocês não sabem a língua Karajá, perguntei. Ameninada, então, se afastou em retirada estratégica. Fui, em seguida, à casa de uma líder da comunidade, a Maria Floripes Txukodese Karajá, a Txukó, me apresentar. Lá, um dos meninos me respondeu: - 'A gente não fala essa gíria não, moço!' Outro, maiorzinho, concordou: - 'Na cidade, a gente diz que nem sabe de índio, que nem fala o indioma, senão o povo mexe com a gente' .O preconceito de que os indígenas brasileiros são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, sem dúvida, um dos fatores responsáveis pelo desprestígio, enfraquecimento e desaparecimento de muitas línguas indígenas no Brasil. Durante minha estada nas aldeias Xambioá, discuti com anciãos, lideranças, professores e alunos, a situação de perda da língua em relação a aldeias em que a língua e a cultura Karajá encontram-se ainda fortes. É interessante notar que, durante a minha temporada na aldeia, quando continuei sempre a exercitar o meu conhecimento da língua indígena, era frequentemente procurado por grupos de crianças e jovens, que vinham me mostrar palavras e frases que conheciam e testar o meu entendimento delas. Os mesmos meninos que haviam inicialmente demonstrado sentir vergonha de falar Karajá, dizendo-me nem conhecer 'aquela gíria' , assediavam-me agora, revelando um conhecimento latente da língua indígena muito maior do que eles próprios pareciam supor! Divertiam-se em demonstrar àquele tori (o não índio, na língua Karajá) que valorizava e tentava usar a língua Karajá que, na verdade, conheciam, sim, a língua indígena. Vários pais também vieram me relatar sua grande surpresa por verem as crianças curiosas, perguntando e se expressando na língua Karajá, não só pronunciando palavras e frases inteiras, como até ensaiando diálogos e narrativas tradicionais." ( .. . )

(Trecho retirado da introdução do livro - Manual de Linguística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem. Maia 2006)

"Por isso, arrisquei-me a tentar conversar em Karajá com as crianças que vieram em um bando alegre me receber, ( ... )"

A regência verbal indica a relação que um verbo estabelece com seu complemento.

Assinale a alternativa em que a regência verbal está sendo estabelecida da maneira correta assim como acontece no trecho retirado do texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     a) Essa é a conclusão a que chegamos depois da reunião ? correto, chegamos a algo (preposição "a" usada corretamente antes do pronome relativo "que").
     b) Minha encomenda custou a chegar ? custou alguma coisa (chegar); preposição "a" usada incorretamente.
     c) Esqueci-me a encomenda da professora ? o verbo aqui está como pronominal, trata-se de um verbo transitivo indireto e que rege a preposição "de" (esqueci-me de alguma coisa: de+a= da encomenda).
     d) Que horas você telefonou para o consultório? ? telefonou a algum lugar (preposição "a") + artigo definido "o" (ao consultório) e não "para".
     e) Aspiro um alto cargo dentro da empresa ? o verbo "aspirar" com sentido de "almejar" é transitivo indireto e rege a preposição "a" (aspirar a alguma coisa: a um alto cargo).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Essa questão é problemática. Explanarei a seguir o porquê da afirmação. Por ora, importa-nos saber que a regência verbal trata da transitividade de verbo, que pode ser intransitivo (dispensa complementos verbais), transitivo direto (requer complemento verbal direto), transitivo indireto (requer complemento verbal indireto) ou ainda bitransitivo (requer concomitantemente um complemento verbal direto e outro indireto). 

    a) Essa é a conclusão a que chegamos depois da reunião.

    Correta. De transitividade indireta, o verbo "chegar" demanda a preposição "a", presente na estrutura acima;

    b) Minha encomenda custou a chegar.

    Correta. Não se pode mencionar erro na regência constante da alternativa B. Em "Gramática Normativa da Língua Portuguesa", de Rocha Lima, p.518 e 519, o autor leciona que o referido verbo possui um sujeito em forma de oração reduzida de infinitivo, a qual pode ou não ser seguida de preposição "a". Ele apresenta uma miríade de exemplos atinentes ao caso, como este que eduzi da obra:

    "Custaram a habituar-se a mim e ao meu modo de vida." (Ciro dos Anjos)

    No exemplo acima, o verbo "custar" tem idêntico valor semântico ao do enunciado, isto é, o sentido de "demorar".

    c) Esqueci-me a encomenda da professora.

    Incorreto. O verbo "esquecer-se", pronominal, reclama a preposição "de". Quando há sujeito oracional, pode-se dispensá-la, o que não convém neste caso. Correção: "Esqueci-me da encomenda da professora";

    d) Que horas você telefonou para o consultório?

    Incorreto. O verbo "telefonar" é transitivo indireto. Suprimiram-lhe a preposição regida. Correção: "A que horas você telefonou?";

    e) Aspiro um alto cargo dentro da empresa.

    Incorreto. Na acepção acima, a de "desejar", o verbo "aspirar" rege preposição "a", ou seja, se comporta como transitivo indireto.

    Gabarito da banca: Letra A.

    Gabarito do monitor: Questão nula, por apresentar duas possíveis respostas.

  • Uma curiosidade sobre o verbo "custar " no sentido de ser custoso.

    Ao analisar a construção, deve-se observar se o sujeita da estrutura é oracional, ou seja, para ser no sentido de custoso , o sujeito , necessariamente deve ser oracional.

    Feita essa observação, a transitividade desse verbo é VTI+OI.

    Fonte: Prof Grasiela Cabral.

  • É verdade!!! Ele inclusive foi empossado como defensor público na DPE-ES. Se n me engano ele aprovou na DPE BA também. Vamo que vamo! Uma hora chega nossa vez..

  • Conjunção de Conclusão, Logo ,pois , portanto
  • Isso aí, Halana. Você também terá sucesso na sua empreitada, basta seguir estudando e se dedicando com afinco e disciplina. Boa sorte e bons estudos!

  • Isso aí, Halana. Você também terá sucesso na sua empreitada, basta seguir estudando e se dedicando com afinco e disciplina. Boa sorte e bons estudos!


ID
3489508
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Em 1987, eu trabalhava no Museu do Índio (FUNAI/RJ) quando participei da organização de um encontro de professores da etnia Karajá, reunindo representantes dos subgrupos Karajá, Javaé e Xambioá. Na preparação daquele encontro, que se realizaria em julho de 1988, na aldeia Karajá de Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, visitei várias aldeias da etnia, inclusive aquelas mais ao norte, do subgrupo Xambioá. Ao chegar pela primeira vez na aldeia do PI Xambioá, já estudava a língua Karajá há algum tempo, tendo defendido no ano anterior minha dissertação de mestrado sobre aspectos da gramática dessa língua. Por isso, arrisquei-me a tentar conversar em Karajá com as crianças que vieram em um bando alegre me receber, quando o jipe da FUNAI, que me trazia, parou no posto indígena, próximo à aldeia.

- 'Aõhe!' saudei em Karajá. 'Dearã Marcus Maia wanire' , me apresentei. Imediatamente cessou a algazarra e fez-se um silêncio pesado entre os indiozinhos. Entreolhavam-se desconfiados e sérios. 'Kaiboho aõbo iny rybé tieryõtenyte?' Vocês não sabem a língua Karajá, perguntei. Ameninada, então, se afastou em retirada estratégica. Fui, em seguida, à casa de uma líder da comunidade, a Maria Floripes Txukodese Karajá, a Txukó, me apresentar. Lá, um dos meninos me respondeu: - 'A gente não fala essa gíria não, moço!' Outro, maiorzinho, concordou: - 'Na cidade, a gente diz que nem sabe de índio, que nem fala o indioma, senão o povo mexe com a gente' .O preconceito de que os indígenas brasileiros são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, sem dúvida, um dos fatores responsáveis pelo desprestígio, enfraquecimento e desaparecimento de muitas línguas indígenas no Brasil. Durante minha estada nas aldeias Xambioá, discuti com anciãos, lideranças, professores e alunos, a situação de perda da língua em relação a aldeias em que a língua e a cultura Karajá encontram-se ainda fortes. É interessante notar que, durante a minha temporada na aldeia, quando continuei sempre a exercitar o meu conhecimento da língua indígena, era frequentemente procurado por grupos de crianças e jovens, que vinham me mostrar palavras e frases que conheciam e testar o meu entendimento delas. Os mesmos meninos que haviam inicialmente demonstrado sentir vergonha de falar Karajá, dizendo-me nem conhecer 'aquela gíria' , assediavam-me agora, revelando um conhecimento latente da língua indígena muito maior do que eles próprios pareciam supor! Divertiam-se em demonstrar àquele tori (o não índio, na língua Karajá) que valorizava e tentava usar a língua Karajá que, na verdade, conheciam, sim, a língua indígena. Vários pais também vieram me relatar sua grande surpresa por verem as crianças curiosas, perguntando e se expressando na língua Karajá, não só pronunciando palavras e frases inteiras, como até ensaiando diálogos e narrativas tradicionais." ( .. . )

(Trecho retirado da introdução do livro - Manual de Linguística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem. Maia 2006)

"( ... ) assediavam-me agora, REVELANDO um conhecimento latente da língua indígena( ... )"


O verbo pode apresentar formas que podem exercer funções de nomes (substantivo, adjetivo, advérbio), sendo por isso denominadas formas nominais. No trecho, o verbo em destaque está nessa forma e é classificado como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? "( ... ) assediavam-me agora, REVELANDO um conhecimento latente da língua indígena( ... )"

    ? O verbo está no gerúndio (terminação -ndo); marca uma ação prolongada ou que ainda está em desenvolvimento.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO B

    São formas nominais do verbo: o INFINITIVO, o GERÚNDIO e o PARTICÍPIO

    Infinitivo - expressa a ação em si: falar,comer, cair

    Gerúndio - expressa o processo da ação: falando, comendo, caindo

    Particípio - expressa o resultado da ação:falado, comido,caído

  • Que questão fraca.

  • Só não entendi o que o pré-enunciado (frase sobre as Formas Nominais) tem a ver com a pergunta.


ID
3489511
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Em 1987, eu trabalhava no Museu do Índio (FUNAI/RJ) quando participei da organização de um encontro de professores da etnia Karajá, reunindo representantes dos subgrupos Karajá, Javaé e Xambioá. Na preparação daquele encontro, que se realizaria em julho de 1988, na aldeia Karajá de Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, visitei várias aldeias da etnia, inclusive aquelas mais ao norte, do subgrupo Xambioá. Ao chegar pela primeira vez na aldeia do PI Xambioá, já estudava a língua Karajá há algum tempo, tendo defendido no ano anterior minha dissertação de mestrado sobre aspectos da gramática dessa língua. Por isso, arrisquei-me a tentar conversar em Karajá com as crianças que vieram em um bando alegre me receber, quando o jipe da FUNAI, que me trazia, parou no posto indígena, próximo à aldeia.

- 'Aõhe!' saudei em Karajá. 'Dearã Marcus Maia wanire' , me apresentei. Imediatamente cessou a algazarra e fez-se um silêncio pesado entre os indiozinhos. Entreolhavam-se desconfiados e sérios. 'Kaiboho aõbo iny rybé tieryõtenyte?' Vocês não sabem a língua Karajá, perguntei. Ameninada, então, se afastou em retirada estratégica. Fui, em seguida, à casa de uma líder da comunidade, a Maria Floripes Txukodese Karajá, a Txukó, me apresentar. Lá, um dos meninos me respondeu: - 'A gente não fala essa gíria não, moço!' Outro, maiorzinho, concordou: - 'Na cidade, a gente diz que nem sabe de índio, que nem fala o indioma, senão o povo mexe com a gente' .O preconceito de que os indígenas brasileiros são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, sem dúvida, um dos fatores responsáveis pelo desprestígio, enfraquecimento e desaparecimento de muitas línguas indígenas no Brasil. Durante minha estada nas aldeias Xambioá, discuti com anciãos, lideranças, professores e alunos, a situação de perda da língua em relação a aldeias em que a língua e a cultura Karajá encontram-se ainda fortes. É interessante notar que, durante a minha temporada na aldeia, quando continuei sempre a exercitar o meu conhecimento da língua indígena, era frequentemente procurado por grupos de crianças e jovens, que vinham me mostrar palavras e frases que conheciam e testar o meu entendimento delas. Os mesmos meninos que haviam inicialmente demonstrado sentir vergonha de falar Karajá, dizendo-me nem conhecer 'aquela gíria' , assediavam-me agora, revelando um conhecimento latente da língua indígena muito maior do que eles próprios pareciam supor! Divertiam-se em demonstrar àquele tori (o não índio, na língua Karajá) que valorizava e tentava usar a língua Karajá que, na verdade, conheciam, sim, a língua indígena. Vários pais também vieram me relatar sua grande surpresa por verem as crianças curiosas, perguntando e se expressando na língua Karajá, não só pronunciando palavras e frases inteiras, como até ensaiando diálogos e narrativas tradicionais." ( .. . )

(Trecho retirado da introdução do livro - Manual de Linguística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem. Maia 2006)

"Divertiam-se em demonstrar ÀQUELE tori (o não índio, na língua Karajá) que valorizava e tentava usar a língua Karajá que, na verdade, conheciam, sim, a língua indígena."


O sinal indicativo de crase está sendo utilizado de maneira correta no trecho em destaque. Assinale a alternativa que o uso da crase também encontra-se correto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

     a) As pessoas foram entrando uma à uma, ordenadamente ? o correto é somente o uso da preposição "a" (uma a uma).

     b) Dia à dia a empresa foi crescendo ? não há crase em expressões formadas por palavras repetidas (dia a dia, cara a cara, lado a lado, face a face).
     c) Fui à Lisboa em setembro do ano passado ? quem vai a Lisboa, volta de Lisboa (somente a preposição deve ser usada: a Lisboa).

     d)Tudo correu às mil maravilhas ? o termo em destaque é uma locução adverbial com base feminina (crase correta para que uma ambiguidade seja evitada, o termo equivale a: muito bem; da melhor maneira possível).

     e) O resultado poderia pertencer à qualquer pessoa ? crase usada incorretamente antes do pronome indefinido "qualquer", o correto é somente a preposição "a" (a qualquer pessoa).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • 12 mandamentos da crase

    1 Diante de pronome, crase passa fome.

    2 Diante de Masculino, crase é pepino.

    3 Diante de ação, crase é marcação.

    4 Palavras repetidas: Crases proibidas.

    5 “A” + “Aquele” = Crase nele!

    6 Vou a, volto da, então crase há!

    7 Vou a, volto de, crase para quê?

    8 Diante de cardinal, crase faz mal.

    9 Quando for hora, crase sem demora.

    10 Palavra determinada, crase liberada.

    11 Sendo à moda de, crase vai vencer.

    12 Adverbial, feminina e locução! Manda crase, meu irmão!


ID
3489514
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Em 1987, eu trabalhava no Museu do Índio (FUNAI/RJ) quando participei da organização de um encontro de professores da etnia Karajá, reunindo representantes dos subgrupos Karajá, Javaé e Xambioá. Na preparação daquele encontro, que se realizaria em julho de 1988, na aldeia Karajá de Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, visitei várias aldeias da etnia, inclusive aquelas mais ao norte, do subgrupo Xambioá. Ao chegar pela primeira vez na aldeia do PI Xambioá, já estudava a língua Karajá há algum tempo, tendo defendido no ano anterior minha dissertação de mestrado sobre aspectos da gramática dessa língua. Por isso, arrisquei-me a tentar conversar em Karajá com as crianças que vieram em um bando alegre me receber, quando o jipe da FUNAI, que me trazia, parou no posto indígena, próximo à aldeia.

- 'Aõhe!' saudei em Karajá. 'Dearã Marcus Maia wanire' , me apresentei. Imediatamente cessou a algazarra e fez-se um silêncio pesado entre os indiozinhos. Entreolhavam-se desconfiados e sérios. 'Kaiboho aõbo iny rybé tieryõtenyte?' Vocês não sabem a língua Karajá, perguntei. Ameninada, então, se afastou em retirada estratégica. Fui, em seguida, à casa de uma líder da comunidade, a Maria Floripes Txukodese Karajá, a Txukó, me apresentar. Lá, um dos meninos me respondeu: - 'A gente não fala essa gíria não, moço!' Outro, maiorzinho, concordou: - 'Na cidade, a gente diz que nem sabe de índio, que nem fala o indioma, senão o povo mexe com a gente' .O preconceito de que os indígenas brasileiros são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, sem dúvida, um dos fatores responsáveis pelo desprestígio, enfraquecimento e desaparecimento de muitas línguas indígenas no Brasil. Durante minha estada nas aldeias Xambioá, discuti com anciãos, lideranças, professores e alunos, a situação de perda da língua em relação a aldeias em que a língua e a cultura Karajá encontram-se ainda fortes. É interessante notar que, durante a minha temporada na aldeia, quando continuei sempre a exercitar o meu conhecimento da língua indígena, era frequentemente procurado por grupos de crianças e jovens, que vinham me mostrar palavras e frases que conheciam e testar o meu entendimento delas. Os mesmos meninos que haviam inicialmente demonstrado sentir vergonha de falar Karajá, dizendo-me nem conhecer 'aquela gíria' , assediavam-me agora, revelando um conhecimento latente da língua indígena muito maior do que eles próprios pareciam supor! Divertiam-se em demonstrar àquele tori (o não índio, na língua Karajá) que valorizava e tentava usar a língua Karajá que, na verdade, conheciam, sim, a língua indígena. Vários pais também vieram me relatar sua grande surpresa por verem as crianças curiosas, perguntando e se expressando na língua Karajá, não só pronunciando palavras e frases inteiras, como até ensaiando diálogos e narrativas tradicionais." ( .. . )

(Trecho retirado da introdução do livro - Manual de Linguística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem. Maia 2006)

"O preconceito de que os indígenas brasileiros são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, SEM DÚVIDA, um dos fatores responsáveis pelo desprestígio, enfraquecimento e desaparecimento de muitas línguas indígenas no Brasil."


O autor faz uso do termo "SEM DÚVIDA" com a finalidade de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? "O preconceito de que os indígenas brasileiros são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, SEM DÚVIDA, um dos fatores responsáveis pelo desprestígio, enfraquecimento e desaparecimento de muitas línguas indígenas no Brasil."

    ? A expressão em destaque é uma locução adverbial que expressa ausência de dúvida, ou seja, afirma certeza (afirma o que foi dito anteriormente).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gabarito B

    Advérbio de afirmação tem a finalidade de afirmar o que foi dito anteriormente:

    Os principais advérbios de afirmação são: sim, realmente, perfeitamente, positivamente, efetivamente, incontestavelmente, certamente, deveras.

    As principais locuções adverbiais de afirmação são: na verdade, de fato, sem dúvida, por certo, com certeza, etc.

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • A questão facilitou a nossa vida colocando na alternativa: b)afirmar o que foi dito anteriormente.

    Uma vez que temos uma locução adverbial de AFIRMAÇÃO( SEM DÚVIDA).

    GABARITO B

  • Cirúrgico!

  • Cirúrgico!


ID
3489517
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Em 1987, eu trabalhava no Museu do Índio (FUNAI/RJ) quando participei da organização de um encontro de professores da etnia Karajá, reunindo representantes dos subgrupos Karajá, Javaé e Xambioá. Na preparação daquele encontro, que se realizaria em julho de 1988, na aldeia Karajá de Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, visitei várias aldeias da etnia, inclusive aquelas mais ao norte, do subgrupo Xambioá. Ao chegar pela primeira vez na aldeia do PI Xambioá, já estudava a língua Karajá há algum tempo, tendo defendido no ano anterior minha dissertação de mestrado sobre aspectos da gramática dessa língua. Por isso, arrisquei-me a tentar conversar em Karajá com as crianças que vieram em um bando alegre me receber, quando o jipe da FUNAI, que me trazia, parou no posto indígena, próximo à aldeia.

- 'Aõhe!' saudei em Karajá. 'Dearã Marcus Maia wanire' , me apresentei. Imediatamente cessou a algazarra e fez-se um silêncio pesado entre os indiozinhos. Entreolhavam-se desconfiados e sérios. 'Kaiboho aõbo iny rybé tieryõtenyte?' Vocês não sabem a língua Karajá, perguntei. Ameninada, então, se afastou em retirada estratégica. Fui, em seguida, à casa de uma líder da comunidade, a Maria Floripes Txukodese Karajá, a Txukó, me apresentar. Lá, um dos meninos me respondeu: - 'A gente não fala essa gíria não, moço!' Outro, maiorzinho, concordou: - 'Na cidade, a gente diz que nem sabe de índio, que nem fala o indioma, senão o povo mexe com a gente' .O preconceito de que os indígenas brasileiros são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, sem dúvida, um dos fatores responsáveis pelo desprestígio, enfraquecimento e desaparecimento de muitas línguas indígenas no Brasil. Durante minha estada nas aldeias Xambioá, discuti com anciãos, lideranças, professores e alunos, a situação de perda da língua em relação a aldeias em que a língua e a cultura Karajá encontram-se ainda fortes. É interessante notar que, durante a minha temporada na aldeia, quando continuei sempre a exercitar o meu conhecimento da língua indígena, era frequentemente procurado por grupos de crianças e jovens, que vinham me mostrar palavras e frases que conheciam e testar o meu entendimento delas. Os mesmos meninos que haviam inicialmente demonstrado sentir vergonha de falar Karajá, dizendo-me nem conhecer 'aquela gíria' , assediavam-me agora, revelando um conhecimento latente da língua indígena muito maior do que eles próprios pareciam supor! Divertiam-se em demonstrar àquele tori (o não índio, na língua Karajá) que valorizava e tentava usar a língua Karajá que, na verdade, conheciam, sim, a língua indígena. Vários pais também vieram me relatar sua grande surpresa por verem as crianças curiosas, perguntando e se expressando na língua Karajá, não só pronunciando palavras e frases inteiras, como até ensaiando diálogos e narrativas tradicionais." ( .. . )

(Trecho retirado da introdução do livro - Manual de Linguística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem. Maia 2006)

"O preconceito de que os indígenas brasileiros são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, SEM DÚVIDA, um dos fatores responsáveis pelo desprestígio, enfraquecimento e desaparecimento de muitas línguas indígenas no Brasil."


"SEM DÚVIDA" é classificado gramaticalmente como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? "O preconceito de que os indígenas brasileiros são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, SEM DÚVIDA, um dos fatores responsáveis pelo desprestígio, enfraquecimento e desaparecimento de muitas línguas indígenas no Brasil."

    Locução adverbial é um conjunto de duas ou mais palavras que, juntas, atuam como um advérbio, alterando o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio; o termo em destaque equivale ao advérbio "indubitavelmente".

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  • Gabarito C

    Advérbio de afirmação tem a finalidade de afirmar o que foi dito anteriormente:

    Os principais advérbios de afirmação são: sim, realmente, perfeitamente, positivamente, efetivamente, incontestavelmente, certamente, deveras.

    As principais locuções adverbiais de afirmação são: na verdade, de fato, sem dúvida, por certo, com certeza, etc.

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • ...são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, SEM DÚVIDA,

    ...são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, COM CERTEZA, DE FATO...

    PREPOSIÇÃO+ADVÉRBIO= LOCUÇÃO ADVERBIAL

    A expressão é uma locução adverbial de afirmação.

    GABARITO C

  • SEM DÚVIDA = LOCUÇÃO ADVERBIAL DE AFIRMAÇÃO


ID
3489520
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Em 1987, eu trabalhava no Museu do Índio (FUNAI/RJ) quando participei da organização de um encontro de professores da etnia Karajá, reunindo representantes dos subgrupos Karajá, Javaé e Xambioá. Na preparação daquele encontro, que se realizaria em julho de 1988, na aldeia Karajá de Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, visitei várias aldeias da etnia, inclusive aquelas mais ao norte, do subgrupo Xambioá. Ao chegar pela primeira vez na aldeia do PI Xambioá, já estudava a língua Karajá há algum tempo, tendo defendido no ano anterior minha dissertação de mestrado sobre aspectos da gramática dessa língua. Por isso, arrisquei-me a tentar conversar em Karajá com as crianças que vieram em um bando alegre me receber, quando o jipe da FUNAI, que me trazia, parou no posto indígena, próximo à aldeia.

- 'Aõhe!' saudei em Karajá. 'Dearã Marcus Maia wanire' , me apresentei. Imediatamente cessou a algazarra e fez-se um silêncio pesado entre os indiozinhos. Entreolhavam-se desconfiados e sérios. 'Kaiboho aõbo iny rybé tieryõtenyte?' Vocês não sabem a língua Karajá, perguntei. Ameninada, então, se afastou em retirada estratégica. Fui, em seguida, à casa de uma líder da comunidade, a Maria Floripes Txukodese Karajá, a Txukó, me apresentar. Lá, um dos meninos me respondeu: - 'A gente não fala essa gíria não, moço!' Outro, maiorzinho, concordou: - 'Na cidade, a gente diz que nem sabe de índio, que nem fala o indioma, senão o povo mexe com a gente' .O preconceito de que os indígenas brasileiros são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, sem dúvida, um dos fatores responsáveis pelo desprestígio, enfraquecimento e desaparecimento de muitas línguas indígenas no Brasil. Durante minha estada nas aldeias Xambioá, discuti com anciãos, lideranças, professores e alunos, a situação de perda da língua em relação a aldeias em que a língua e a cultura Karajá encontram-se ainda fortes. É interessante notar que, durante a minha temporada na aldeia, quando continuei sempre a exercitar o meu conhecimento da língua indígena, era frequentemente procurado por grupos de crianças e jovens, que vinham me mostrar palavras e frases que conheciam e testar o meu entendimento delas. Os mesmos meninos que haviam inicialmente demonstrado sentir vergonha de falar Karajá, dizendo-me nem conhecer 'aquela gíria' , assediavam-me agora, revelando um conhecimento latente da língua indígena muito maior do que eles próprios pareciam supor! Divertiam-se em demonstrar àquele tori (o não índio, na língua Karajá) que valorizava e tentava usar a língua Karajá que, na verdade, conheciam, sim, a língua indígena. Vários pais também vieram me relatar sua grande surpresa por verem as crianças curiosas, perguntando e se expressando na língua Karajá, não só pronunciando palavras e frases inteiras, como até ensaiando diálogos e narrativas tradicionais." ( .. . )

(Trecho retirado da introdução do livro - Manual de Linguística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem. Maia 2006)

Os sinais de pontuação são sinais gráficos empregados na língua escrita para tentar recuperar recursos específicos da língua falada.


No texto apresentado, o autor faz uso do travessão (- ):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ?  Por isso, arrisquei-me a tentar conversar em Karajá com as crianças que vieram em um bando alegre me receber, quando o jipe da FUNAI, que me trazia, parou no posto indígena, próximo à aldeia. - 'Aõhe!' saudei em Karajá. 'Dearã Marcus Maia wanire' , me apresentei. 

    ? O travessão está sendo usado para dar início à fala de alguém (no caso da apresentação do narrador-personagem).

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  • GABARITO B

    O travessão é um traço maior que o hífen e costuma ser empregado:

    No discurso direto, para indicar a fala da personagem ou a mudança de interlocutor nos diálogos.

    Para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas.

    Para substituir o uso de parênteses, vírgulas e dois-pontos, em alguns casos.

    Para destacar algum elemento no interior da frase, servindo muitas vezes para realçar o aposto.

    Basta ler o texto que iremos perceber que após o travessão introduz uma fala.


ID
3489523
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Em 1987, eu trabalhava no Museu do Índio (FUNAI/RJ) quando participei da organização de um encontro de professores da etnia Karajá, reunindo representantes dos subgrupos Karajá, Javaé e Xambioá. Na preparação daquele encontro, que se realizaria em julho de 1988, na aldeia Karajá de Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, visitei várias aldeias da etnia, inclusive aquelas mais ao norte, do subgrupo Xambioá. Ao chegar pela primeira vez na aldeia do PI Xambioá, já estudava a língua Karajá há algum tempo, tendo defendido no ano anterior minha dissertação de mestrado sobre aspectos da gramática dessa língua. Por isso, arrisquei-me a tentar conversar em Karajá com as crianças que vieram em um bando alegre me receber, quando o jipe da FUNAI, que me trazia, parou no posto indígena, próximo à aldeia.

- 'Aõhe!' saudei em Karajá. 'Dearã Marcus Maia wanire' , me apresentei. Imediatamente cessou a algazarra e fez-se um silêncio pesado entre os indiozinhos. Entreolhavam-se desconfiados e sérios. 'Kaiboho aõbo iny rybé tieryõtenyte?' Vocês não sabem a língua Karajá, perguntei. Ameninada, então, se afastou em retirada estratégica. Fui, em seguida, à casa de uma líder da comunidade, a Maria Floripes Txukodese Karajá, a Txukó, me apresentar. Lá, um dos meninos me respondeu: - 'A gente não fala essa gíria não, moço!' Outro, maiorzinho, concordou: - 'Na cidade, a gente diz que nem sabe de índio, que nem fala o indioma, senão o povo mexe com a gente' .O preconceito de que os indígenas brasileiros são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, sem dúvida, um dos fatores responsáveis pelo desprestígio, enfraquecimento e desaparecimento de muitas línguas indígenas no Brasil. Durante minha estada nas aldeias Xambioá, discuti com anciãos, lideranças, professores e alunos, a situação de perda da língua em relação a aldeias em que a língua e a cultura Karajá encontram-se ainda fortes. É interessante notar que, durante a minha temporada na aldeia, quando continuei sempre a exercitar o meu conhecimento da língua indígena, era frequentemente procurado por grupos de crianças e jovens, que vinham me mostrar palavras e frases que conheciam e testar o meu entendimento delas. Os mesmos meninos que haviam inicialmente demonstrado sentir vergonha de falar Karajá, dizendo-me nem conhecer 'aquela gíria' , assediavam-me agora, revelando um conhecimento latente da língua indígena muito maior do que eles próprios pareciam supor! Divertiam-se em demonstrar àquele tori (o não índio, na língua Karajá) que valorizava e tentava usar a língua Karajá que, na verdade, conheciam, sim, a língua indígena. Vários pais também vieram me relatar sua grande surpresa por verem as crianças curiosas, perguntando e se expressando na língua Karajá, não só pronunciando palavras e frases inteiras, como até ensaiando diálogos e narrativas tradicionais." ( .. . )

(Trecho retirado da introdução do livro - Manual de Linguística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem. Maia 2006)

"Por isso, arrisquei-ME a tentar conversar em Karajá com as crianças que vieram em um bando alegre me receber, quando o jipe da FUNAI , que me trazia, parou no posto indígena, próximo à aldeia."


Apalavra em destaque trata-se de um:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? "Por isso, arrisquei-ME a tentar conversar em Karajá com as crianças que vieram em um bando alegre me receber, quando o jipe da FUNAI , que me trazia, parou no posto indígena, próximo à aldeia."

    ? Me (pronome oblíquo átono marcando a primeira pessoa do singular "eu").

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO C

    Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem exercer função de sujeito ,objeto direto , objeto indireto , complemento nominal e adjunto adnominal.

    Os pronomes oblíquos o, a, os, as só exercem função de objeto direto ou sujeito .

  • GABARITO - C

    "arrisquei-ME" - pronome oblíquo átono.

    De acordo com a tonicidade, os pronomes oblíquos classificam-se em:

    (1) átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) e;

    (2) tônicos (mim, comigo, ti, contigo, ele, ela, si, consigo, nós, conosco, vós, convosco, eles, elas).

    (fonte: www.portugues.com.br)

    OBS: pronomes oblíquos tônicos são sempre precedidos por preposições, em geral as preposições a, para, de e com.

    (fonte: www.soportugues.com.br)

  • PRONOMES OBLÍQUOS:

    ÁTONOS - ME, TE, SE, O, A, LHE, NOS, VOS

    TÔNICOS - MIM, COMIGO, CONTIGO


ID
3489526
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Em 1987, eu trabalhava no Museu do Índio (FUNAI/RJ) quando participei da organização de um encontro de professores da etnia Karajá, reunindo representantes dos subgrupos Karajá, Javaé e Xambioá. Na preparação daquele encontro, que se realizaria em julho de 1988, na aldeia Karajá de Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, visitei várias aldeias da etnia, inclusive aquelas mais ao norte, do subgrupo Xambioá. Ao chegar pela primeira vez na aldeia do PI Xambioá, já estudava a língua Karajá há algum tempo, tendo defendido no ano anterior minha dissertação de mestrado sobre aspectos da gramática dessa língua. Por isso, arrisquei-me a tentar conversar em Karajá com as crianças que vieram em um bando alegre me receber, quando o jipe da FUNAI, que me trazia, parou no posto indígena, próximo à aldeia.

- 'Aõhe!' saudei em Karajá. 'Dearã Marcus Maia wanire' , me apresentei. Imediatamente cessou a algazarra e fez-se um silêncio pesado entre os indiozinhos. Entreolhavam-se desconfiados e sérios. 'Kaiboho aõbo iny rybé tieryõtenyte?' Vocês não sabem a língua Karajá, perguntei. Ameninada, então, se afastou em retirada estratégica. Fui, em seguida, à casa de uma líder da comunidade, a Maria Floripes Txukodese Karajá, a Txukó, me apresentar. Lá, um dos meninos me respondeu: - 'A gente não fala essa gíria não, moço!' Outro, maiorzinho, concordou: - 'Na cidade, a gente diz que nem sabe de índio, que nem fala o indioma, senão o povo mexe com a gente' .O preconceito de que os indígenas brasileiros são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, sem dúvida, um dos fatores responsáveis pelo desprestígio, enfraquecimento e desaparecimento de muitas línguas indígenas no Brasil. Durante minha estada nas aldeias Xambioá, discuti com anciãos, lideranças, professores e alunos, a situação de perda da língua em relação a aldeias em que a língua e a cultura Karajá encontram-se ainda fortes. É interessante notar que, durante a minha temporada na aldeia, quando continuei sempre a exercitar o meu conhecimento da língua indígena, era frequentemente procurado por grupos de crianças e jovens, que vinham me mostrar palavras e frases que conheciam e testar o meu entendimento delas. Os mesmos meninos que haviam inicialmente demonstrado sentir vergonha de falar Karajá, dizendo-me nem conhecer 'aquela gíria' , assediavam-me agora, revelando um conhecimento latente da língua indígena muito maior do que eles próprios pareciam supor! Divertiam-se em demonstrar àquele tori (o não índio, na língua Karajá) que valorizava e tentava usar a língua Karajá que, na verdade, conheciam, sim, a língua indígena. Vários pais também vieram me relatar sua grande surpresa por verem as crianças curiosas, perguntando e se expressando na língua Karajá, não só pronunciando palavras e frases inteiras, como até ensaiando diálogos e narrativas tradicionais." ( .. . )

(Trecho retirado da introdução do livro - Manual de Linguística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem. Maia 2006)

"Por isso, arrisquei-ME a tentar conversar em Karajá com as crianças que vieram em um bando alegre me receber, quando o jipe da FUNAI , que me trazia, parou no posto indígena, próximo à aldeia."


A palavra em destaque exerce a função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? "Por isso, arrisquei-ME a tentar conversar em Karajá com as crianças que vieram em um bando alegre me receber, quando o jipe da FUNAI , que me trazia, parou no posto indígena, próximo à aldeia."

    ? Sujeito oculto (eu) arrisquei (verbo transitivo direto, arrisquei alguma coisa) me (pronome oblíquo átono exercendo a função sintática de objeto direto, trata-se de um complemento verbal não iniciado por preposição).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO B

    Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem exercer função de objeto direto (normalmente).

    Na questão temos um OBJETO DIRETO, visto que o verbo exige um complemento sem preposição.

    ARRISCAR ALGUÉM.

    Muita gente pode confundir com sujeito, contudo há diferenças plausíveis.

    verbos causativos mandar, deixar, fazer, permitir (e sinônimos) ou sensitivos ver, ouvir, olhar, sentir (e sinônimos) seguidos de pronomes oblíquos átonos + verbos no infinitivo ou no gerúndio fazem com que os oblíquos tenham função de sujeito do verbo no infinitivo ou no gerúndio.

    Exemplo:

    Deixe-nos entrar!

  • OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO.

  • serei aprovado em 2021


ID
3489529
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Marque a alternativa que apresente o valor da expressão aritmética.


3/ 2 . ∜16 + [-12 + (3 - 6) 2 ]

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    3/ 2 . ∜16 + [-12 + (3 - 6) ^2 ]

    Primeiro devemos resolver o que está entre parênteses e depois, o que está dentro dos colchetes, começando pela potência e por último soma e subtração:

    3/ 2 . ∜16 + [-12 + (-3)^ 2 ]

    3/ 2 . ∜16 + [-12 + 9 ]

    3/ 2 . ∜16 + [-3 ]

    Agora primeiro a potência, depois a multiplicação e a divisão:

    3/ 2 . ∜16 + [-12 + (3 - 6) 2 ]

    3/2 . 2 - 3

    3/2 . 2 é o mesmo que 3/2 . 2/1

    Podemos cortar os números ''2'', ficando 3/1 que é igual a 3.

    Então:

    3/2 . 2 - 3

    3 - 3 = 0


ID
3489535
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Marque a alternativa que apresenta a soma dos 10 primeiros termos da sequência abaixo.


1, 1, 2, 3, 5, 8, ...

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    A soma de dois números anteriores, resulta no número posterior:

    1,1,2,3,5,8,13,21,34,55

    o 13 é a soma dos dois anteriores : 8 + 5

    o 21 é a soma dos dois anteriores : 13 + 8

    e assim sucessivamente...

    A soma dos dez primeiros termos dá 143.

  • Sequencia de FIBONACCI,

    Sempre comece pelos dois primeiros ( 1,1 ) consecutivamente você soma os dois últimos números para achar o próximo.

  • EXCELENTE...

  • A sequência 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, ... é muito “famosa”, pois é conhecida como “Sequência de Fibonacci”.

    No enunciado da questão, não aparece o ‘0’, porém fiz menção à Sequência de Fibonacci para complementar os estudos de todos.

    Ressalte-se que a Sequência de Fibonacci é infinita e se inicia com ‘0’ e ‘1’, conforme exposto acima.

    Em seguida, temos um padrão lógico que é o seguinte: cada número é a soma dos dois números anteriores.

    Voltando à questão, temos que encontrar os próximos quatro termos da sequência “1, 1, 2, 3, 5, 8, ...” conforme o padrão lógico supracitado. Veja:

    8 + 5 = 13;

    13 + 8 = 21;

    21 + 13 = 34;

    34 + 21 = 55;

    Como a questão quer a soma dos 10 primeiros termos, então temos:

    Solução: 1 + 1 + 2 + 3 + 5 + 8 + 13 + 21 + 34 + 55 = 143

    Gabarito do monitor: Letra A

  • o Deus é pedir muito uma assim na prova. Amém letra A
  • Gabarito: letra A

    Sequência de Fibonacci.

    Nela, encontramos o próximo termo da sequência, somando os dois últimos números dela, e, no caso acima, a soma dos 10 primeiros números da sequência seria:

    1,+1,+2,+3,+5,+8,+13,+21,+34,+55= 143


ID
3489538
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observe a sequência abaixo.


-3, -1 , 1, 3, ... 


O 30º termo é: 

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a sequencia -3, -1 , 1, 3 diminuindo 2 termos teremos uma P.A. de razão ( + 2 )

    (-1) - (-3) = +2 ou (1) - (-1) = +2

    então...

    an = a1 + (n-1)x r

    a30 = -3 + (30-1) * (+2)

    a30 = -3 + 58

    a30= +55

    Gabarito E) 55

  • Temos a sequência -3, -1 , 1, 3, ...

    Note que todo termo, a partir do segundo, é o anterior somado a um valor constante que se chama razão.

    Assim, conclui-se que a sequência acima é uma progressão aritmética (PA). Veja:

    -3 + 2 = -1

    -1 + 2 = 1

    1 + 2 = 3

    (...)

    A questão quer saber qual o 30º termo. Podemos encontrá-lo a partir da fórmula do termo geral de uma PA. Veja:

    An = a1 + (n - 1) . r, onde

    An = termo desejado

    a1 = primeiro termo

    n = quantidade de termos

    r = razão

    O 30º termo é o An, pois é o termo desejado. Assim, temos:

    An = a1 + (n - 1) . r

    A30 = -3 + (30 - 1) . 2

    A30 = -3 + 29 . 2 --- Primeiro resolvemos o produto...

    A30 = -3 + 58

    A30 = 55

    Gabarito do monitor: Letra E

  • Eu fiz eliminando os números pares . Não fiz atravez da p.a
  • GAB E

    OU FAZ NA MÃO OU FAZ POR P.A

    A30=-3+(30-1).2

    A30=-3+29.2

    A30=55


ID
3489541
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma pesquisa feita com 240 funcionários de uma fábrica , verificou-se o seguinte:


• têm casa alugada: 76

• têm curso médio: 84

• têm plano de saúde: 140

• têm casa alugada e plano de saúde: 68

• têm casa alugada e curso médio: 34

• têm curso médio e plano de saúde: 48

• têm casa alugada, plano de saúde e curso médio: 30 

Qual a quantidade de funcionários que não se enquadram em nenhuma das situações anteriores?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Diagrama: http://sketchtoy.com/69178496

    Pessoal, somando as áreas internas do diagrama, temos 180 funcionários. O que faltar para dar 240 serão os que não se enquadram em nenhuma das situações: 240 - 180 = 60 funcionários.

  • Assertiva C

    Eu somei Todos que não tem conectivo.

    têm casa alugada: 76

    têm curso médio: 84

    têm plano de saúde: 140

    76+84+140 = 300

    Agora eu uso o total de 240 funcionários de uma fábrica

    Fica assim

    300-240 = 60

  • GABARITO C)

    Soma todos os tipos / conjuntos A +B +C e depois subtrai os repetidos (A+ B) (A+C) (B+C) , e soma comuns nos 3 conjuntos (A+B +C) , assim temos a somatória do geral do conjunto (apenas A B C e intersecções) :

    76+84+140 - 64+34+48 + 30 = 300 - 150 + 30 = 180

    Depois diminuimos do total

    240 - 180 = 60

  • Gostei do macete que o Eduardo Henrique escreveu .Vivendo e aprendendo!

  • Conforme o enunciado, temos os seguintes dados:

    Total de funcionários: 240

    Casa alugada: 76

    Curso médio: 84

    Plano de saúde: 140

    Casa alugada e plano de saúde: 68

    Casa alugada e curso médio: 34

    Curso médio e plano de saúde: 48

    Casa alugada, plano de saúde e curso médio: 30 

    Precisamos encontrar a quantidade de funcionários que não se enquadram em nenhuma das situações anteriores. Para isso, devemos proceder da seguinte forma:

    Nenhuma das situações anteriores = total de funcionários – união entre os 3 conjuntos

    Para encontrar a união entre os 3 conjuntos, podemos recorrer à aplicação prática da fórmula da união entre 3 conjuntos. Veja:

    1º passo: Somam-se os elementos que aparecem "sozinhos" (casa alugada + curso médio + plano de saúde)

    76 + 84 + 140 = 300

     

    2º passo: Identifique a intersecção dos 3 conjuntos (casa alugada, plano de saúde e curso médio)

    São 30 elementos. Guarde essa informação!

     

    3º passo: Somam-se os elementos que aparecem em duplas" (casa alugada e plano de saúde + casa alugada e curso médio + curso médio e plano de saúde)

    68 + 34 + 48 = 150

     

    A aplicação prática da fórmula, a qual nos fornece a união entre 3 conjuntos, é a soma dos passos 1 e 2 menos a soma do 3º passo (1º passo + 2º passo - 3º passo). Veja:

    União entre 3 conjuntos = 300 + 30 – 150 = 180

     

    Como a questão pede a quantidade de funcionários que não se enquadram em nenhuma das situações, então temos:

    Nenhuma das situações = total de funcionários – união entre os 3 conjuntos

    Nenhuma das situações = 240 – 180 = 60

    Gabarito do monitor: Letra C

  • CARGO : AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS !!!! VAI VENDO........

  • Nível Fundamental kkkk hoje Quem tem faculdade vai de serviços gerais pois quem é fundamental pra responder isto fica difícil !!!!! nem acreditei!!!!


ID
3489544
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma pesquisa feita com 240 funcionários de uma fábrica , verificou-se o seguinte:


• têm casa alugada: 76

• têm curso médio: 84

• têm plano de saúde: 140

• têm casa alugada e plano de saúde: 68

• têm casa alugada e curso médio: 34

• têm curso médio e plano de saúde: 48

• têm casa alugada, plano de saúde e curso médio: 30 

Qual é a porcentagem de funcionários que se enquadram nas situações anteriores?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Primeiro temos que fazer o diagrama para depois somar todos os valores de dentro e calcular, em relação ao total de 240, o total em porcentagem dos funcionários que estão dentro do diagrama.

    Comece sempre pela interseção, depois interseção dois a dois, até completar todo o diagrama.

    Legenda:

    A = casa alugada

    CM =curso médio

    P = plano de saúde

    Diagrama completo: http://sketchtoy.com/69178394

    A união dos diagramas(soma de todos os valores), deu 180, agora basta fazer uma regra de três p/ descobrir a porcentagem:

    240 ------------ 100%

    180 ------------- x

    240x = 180

    x = 18/24

    x = 0,75 ou 75%.

  • Gente eu não entendi nada :'(

  • Foco na farda!!!

  • Nao entendi essa 10GRAÇA NÃo

  • Nao entendi essa 10GRAÇA NÃo

  • 75%, fazer o diagrama ,

  • CASA ALUGADA: 76

    CURSO MÉDIO: 84

    PLANO DE SAÚDE: 140

    _____________________

    Fazer o diagrama de Venn fica bem mais fácil de enxergar, mas como aqui não dá para fazer, vamos lá:

    CA ∩ CM ∩ PS: 30

    CA ∩ PS: 38

    CA ∩ CM: 4

    CM ∩ PS: 18

    Somente CA = 14, CM = 32 e PS = 54

    Logo: 14 + 32 + 54 + 30 + 38 + 4 + 18 = 190 pessoas

    _____________________

    240 pessoas 100%

    190 pessoas x

    240x = 100 x 190

    240x = 19000

    x = 19000/240

    x = 75%

    Resposta: C

  • enunciado nao tem pé nem cabeça, além de ser um problema, a banca nao deixa claro o que ela esta querendo com essa pergunta.


ID
3489547
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma empresa tem à sua disposição 12 funcionários , sendo 4 homens e 8 mulheres. A empresa precisa realizar um evento onde deve separar seus 12 funcionários em grupos de 3, cada grupo deve conter pelo menos um homem. 

De quantas maneiras distintas a empresa pode separar os grupos obedecendo às informações contidas no texto?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A) 164

    Combinação de todos funcionários (homens e mulheres) menos a possibilidade de grupo somente de mulheres

    C12,3 - C8,3 = (12*11*10/3*2*1) - (8*7*6/3*2*1) = 220 - 336 = 164

  • Маркус Силва (8*7*6/3*2*1) = 56 e não 336,

    220-336 = 116 e não 164

  • Pelo menos = no mínimo

  • GABARITO LETRA A✔

    Sempre que houver a expressão "pelo menos um" ligue o alerta, pois, na maioria das vezes, é mais fácil calcular o que ele não quer e subtrair esse valor do total do que realizar o cálculo diretamente do solicitado

    veja:

    se a questão pede "pelo menos um homem" logo uma comissão com 2 ou com 3 também satisfaz o enunciado.

    então é mais fácil fazer o cálculo do total de possibilidade (Combinação de 12 para 3) e subtrair o caso que não satisfaz o enunciado, no caso uma comissão sem nenhum homem

    então vamos lá

    total = C 12 ,3 = 220

    comissões sem homens = C 8,3 = 56

    220-56 = 164

    bons estudos

  • FUNCIONÁRIOS: 12

    HOMENS: 4

    MULHERES: 8

    FORMAR GRUPOS DE 3 PESSOAS COM PELO MENOS 1 HOMEM.

    Total de formações em grupo = C 12 ,3 = 220

    Comissões sem homens = C 8,3 = 56

    Comissão sem homens + total de formações em grupo

    220-56 = 164

  • Questão sobre combinação. GAB. A

    1 - Podemos fazer por evento complementar: TOTAL - o que eu nao quero = o que eu quero

    • Total: C12,3 (três pessoas dentre o total de 12)
    • o que eu nao quero: C8,3 (três mulheres, ou seja, um grupo somente de mulheres)

    C12,3 = 220

    C8,3 = 56

    220-56 = 164

    2- Pelo menos 1 homem = exatamente 1 homem ou exatamente 2 homens ou exatamente 3 homens

    • Exatamente 1 homem

    C4,1 E C8,2 (para o grupo de três pessoas, escolho 1 homem e 2 mulheres) : 4x28 = 112.

    • Exatamente 2 homens

    C8,1 E C4,2 (para o grupo de três pessoas, escolho 2 homens e 1 mulher) : 8x6 = 48

    • Exatamente 3 homens (grupo so de homens)

    C4,3 = 4

    Exatamente 1 homem OU exatamente 2 homens OU exatamente 3 homens = 164. Pelo principio aditivo, devemos somar os resultados.


ID
3489550
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma empresa tem à sua disposição 12 funcionários , sendo 4 homens e 8 mulheres. A empresa precisa realizar um evento onde deve separar seus 12 funcionários em grupos de 3, cada grupo deve conter pelo menos um homem. 

Qual é a probabilidade de um grupo escolhido ao acaso conter somente homens, aproximadamente?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA C

    Total=C4,1*C8,2+C4,2*C8,1*C4,3

    Resp: C4,3/Total

  • Não importa as formas que faço essa questão o resultado sempre é 1,81%, talvez essa questão foi anulada.

    4/12 . 3/11 . 2/10 = 24/1320 = 1.81% o que eu fiz de errado ?

  • Usei o seguinte raciocínio, me baseando nas aulas do Prof. Renato.

    1° Passo: Quando fala "ao menos um" no enunciado, precisamos encontrar todas as possibilidades, menos a que não queremos. No presente caso, todas as possibilidades de grupos formados é dado por C12,3 (levando em consideração todos os funcionários, homens ou mulheres, em grupos de 3). O que não queremos, é um grupo composto apenas por mulheres (a questão fala que cada grupo DEVE CONTER AO MENOS UM HOMEM). Assim, as possibilidades envolvendo mulheres são dadas por C8,3.

    C12,3 - C8,3 = (12*11*10/3*2*1) - (8*7*6/3*2*1) = 164

    Esse 164 nos dá o número total de possibilidades dentro do que o exercício pede.

    2° Passo: Precisamos encontrar o número de possibilidades de grupos formados por homens (que é o que interessa). Para isso, fazemos a combinação do número de homens (4) pelo número de integrantes de cada grupo (3), ou seja, C4,3, cujo resultado dá 4.

    3° Passo: Na sequência, fazemos o cálculo de probabilidade: 4/164 que é igual a 2,44%, GABARITO LETRA C.

  • Se vamos formar grupos de 3 e temos 12 pessoas, logo faremos 4 grupos.

    cada grupo deve conter pelo menos um homem!

    então cada homem vai ficar em um grupo diferente.

    Qual é a probabilidade de um grupo escolhido ao acaso conter somente homens, aproximadamente?

    0% de chance

  • Eu acertei essa questão mas merece ser anulada, muito mal redigida. Ela pede: Qual é a probabilidade de um grupo escolhido ao acaso conter somente homens, aproximadamente?

    um grupo ao acaso se refere ao conjunto universo: Combinação total 12,3= 220 <-grupo ao acaso

    somente homens seria: C4,3= 4 C3,2= 3 C2,1= 2 4x3x2= 24 <- somente homens nesse grupo

    24/220= 0,109 aproximadamente.

    No cálculo do Sylio não faz sentido 4/164, pois o 4 não seria a "probabilidade de um grupo escolhido ao acaso"

  • Cade a resposta "impossível"? Se tem 12 pessoas e grupos de 3, são 4 grupos. Se tem 4 homens e é obrigatório q cada grupo tenha 1 homem, os homens acabam. Se eu fizer um grupo só de homens, eu vou contra o q a questão pede..

  • Como a banca coloca como critério inicial haver pelo menos 1 homem em cada grupo, e depois vem com a proposição que "quebra" a própria premissa adotada?

    Como eu vou propor um grupo todos de homens, já que a própria condição colocou que deve haver pelo menos 1 em cada grupo??

    A probabilidade só é uma! zero!

    Questão sem gabarito!

    Nunca vi um banca pra fazer tanta "lambança" para elaborar questões como essa IBADE.


ID
3489553
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Marque a alternativa que apresente a soma progressão geométrica infinita abaixo.


1/2 , 1/4 , 1/8 , 1/16 , ...

Alternativas
Comentários
  • Soma dos Termos da PG Infinita = a1/(1-q)

  • -Soma da PG:

    --Finita: Sn = a1* (1 - q^n)/(1 - q)

    --Infinita: Sn = a1/(1 - q)

  • Gabarito C

    Lembrar que a fórmula da soma dos termos de uma PG infinita só é válida quando a razão 'q' estiver entre |q| < 1.( - 1 < q < 1)

    Nossa razão 'q' da questão é igual a 1/2.

    Perceba que,para obter o termo seguinte da PG,é necessário multiplicar pela razao 1/2.

    Fórmula genérica : Sn = a1* (1 - q^n)/(1 - q).

    Vejam que quando |q|<1 , quando 'n' tende a infinito,nosso termo q^n tende a 0.

    (1/2)^(infinito) = 0.

    Por isso , temos Sn= a1/(1-q)

    Sn=(1/2)/(1 - 1/2) --> (1/2)/(1/2) = 1.

  • Temos uma PG infinita e decrescente, cuja razão (q) é 1/2.

    Daí, podemos aplicar a fórmula da soma da PG infinita:

    Sn = a1 / 1 - q, onde:

    a1 = 1º termo

    q = razão

    Como o 1º termo é 1/2 e a razão também é 1/2, temos:

    Sn = 1/2 / 1 - 1/2*

    * 1/2 = 0,5

    Daí, temos:

    1 - 1/2 = 1 - 0,5 = 0,5

    Sn = 1/2 / 0,5

    Sn = 0,5 / 0,5 = 1

    Gabarito do monitor: Letra C

  • BIZU: Aplicável SOMENTE em progressões geométricas infinitas de razão 1/2

    Basta multiplicar o A1 por 2

    1/2 x 2 = 1


ID
3489559
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Nas eleições de 2018, o estado do Espírito Santo elegeu um novo governador já no 1° turno. O atual governador, que iniciou o mandato em 2015 e deixará o cargo no final de 2018 é:

Alternativas

ID
3489562
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No mês de setembro de 2018, um país sofreu com uma tragédia natural. Após um intenso terremoto, o litoral desse país foi atingido por um tsunami, que é uma onda de grandes proporções. Esse episódio resultou na morte de uma grande quantidade de pessoas. O país em questão é:

Alternativas

ID
3489565
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Algumas doenças que estavam controladas no Brasil retornaram com surtos, gerando a necessidade de uma intensa campanha de vacinação. As doenças que fazem parte da Campanha de Vacinação para evitar o retorno são, principalmente, o sarampo e:

Alternativas

ID
3489568
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

As eleições de 2018 foram marcadas por modelos de campanhas diferentes das décadas anteriores. Uma das mudanças é a efetiva utilização das diferentes redes sociais. Todavia, um problema vem sendo investigado pelas autoridades competentes em relação à campanha eleitoral nas redes sociais. O problema investigado é:

Alternativas

ID
3489571
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A seleção de futebol do Brasil realizou dois amistosos no mês de outubro. Os amistosos acabaram tendo uma conotação política, pois foram realizados em um país que, significativa parte da comunidade internacional, considera pouco ou nada democrático. O país onde ocorreram os jogos amistosos foi:

Alternativas

ID
3489574
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O último grande acordo internacional sobre as mudanças no clima, ocorreu em dezembro de 2015 na França e foi denominada de COP 21 (Conferência das Partes). Em 2017, um dos principais países devido o seu poder político e a intensidade da emissão de gases poluentes, saiu do referido acordo internacional. O país em questão, que não cumprirá todas as propostas definidas na COP-21 é:

Alternativas

ID
3489577
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O estado do Espírito Santo foi destaque nos resultados do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) a partir da última avaliação aplicada em 2017 e divulgada em 2018. As provas são aplicadas para alunos que estudam no último ano dos segmentos escolares, ou seja, fundamental I e lI e Médio. O destaque do Espírito Santo foi entre os alunos do 3° ano do ensino médio nas seguintes disciplinas:

Alternativas

ID
3489580
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O ano de 2018 foi marcado pela Copa do Mundo de Futebol, realizada na Rússia e vencida pela França. Todavia, a Copa do Mundo também foi marcada por uma evolução tecnológica que influenciou os jogos diretamente. Essa evolução tecnológica, utilizada pela primeira vez numa Copa do Mundo, foi:

Alternativas
Comentários
  • Hahahahaha

    Gabarito C

    VAR


ID
3489583
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Ao longo de 2018 e, principalmente durante o período eleitoral no Brasil, houve uma grande variação cambial, tanto por motivos das políticas nacionais, incertezas com as eleições e influências internacionais. A variação de valores entre o real e o dólar gerou incertezas econômicas nos últimos meses e fez com que 1 dólar ultrapassasse a barreira dos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    O dólar subiu 16,94% no acumulado dos doze meses de 2018, tendo fechado o último pregão de Dezembro cotado a R$ 3,8750 para compra e a R$ 3,8757 para venda. No período, a cotação da moeda norte-americana oscilou entre R$ 3,1394 (valor mínimo de fechamento registrado no pregão de 26 de Janeiro) e R$ 4,1957 (valor máximo de fechamento registrado no pregão de 13 de Setembro)

    https://br.advfn.com/moeda/dolar/2018


ID
3489586
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Em 2018 algumas Unidades de Conservação foram criadas no Brasil. Quatro das novas Unidades de Conservação estão localizadas em áreas oceânicas e ficaram por responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O arquipélago de Trindade e Martim Vaz formam uma das novas Unidades de Conservação que estão localizadas no litoral do seguinte estado brasileiro:

Alternativas

ID
3489589
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos de Serviços Gerais

O ato de retirar impurezas de um corpo, um material/equipamento ou do local de trabalho pode ser denominado de:

Alternativas

ID
3489592
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos de Serviços Gerais

A limpeza realizada por contratados, com habilidades para o manuseio de equipamentos pesados, tais como: Hidro-Jateadoras de Alta Pressão (com capacidade de remover rapidamente grossas crostas de sujidades) e Aspiradores de Alto Vácuo com capacidade para recolher grande quantidade de resíduos, é denominada de limpeza:

Alternativas

ID
3489595
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos de Serviços Gerais

Para realizar limpeza de superfícies ambientais tais como bancadas, banheiros, piso, deve-se utilizar como equipamento de proteção individual para proteção das mãos, a luva de:

Alternativas

ID
3489598
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos de Serviços Gerais

Um auxiliar de serviços gerais estava realizando uma limpeza em um Conselho Regional de Medicina Veterinária quando percebeu um princípio de incêndio em um equipamento elétrico energizado.


O extintor de incêndio que deve ser utilizado para apagar o princípio de incêndio sem danificar o equipamento é o de:

Alternativas

ID
3489601
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos de Serviços Gerais

Lixo hospitalar ou os que possuem algum tipo de contaminação perigosa, após serem removidos com todas as regras de segurança, devem ser:

Alternativas

ID
3489604
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos de Serviços Gerais

Há um produto que quebra as moléculas do material a ser limpo e, por isso, facilita muito a limpeza de pias, balcões, fogões e depuradores. Ele deve ser utilizado direto na superfície e depois enxaguado com água. Esse produto é o:

Alternativas

ID
3489607
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Primeiros Socorros
Assuntos

Para poder determinar, em nível de primeiros socorros, como leigo, o funcionamento satisfatório dos controles centrais dos mecanismos da vida é necessário compreender os sinais indicadores chamados de sinais:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B)

    A) de controle. = ????

    B) vitais. = Sistema vitais geral (sistema cerebral, respiratório entre outros)

    C) de performance. = ????

    D) motores. = sinais físicos 

    E) nervosos.  = sinais cerebrais 

  • GAB:B

    Os sinais vitais são: frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial e temperatura.


ID
3489610
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Com relação à utilização, guarda e manutenção dos Equipamentos de Proteção Individual (EPl's), analise as afirmações a seguir:


I. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco em perfeito estado de conservação e funcionamento.

lI. O empregador deve orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação do EPI.

IlI. Cabe ao empregado utilizar o EPI apenas para a finalidade a qual se destina.

IV. O empregado deve comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o EPI impróprio para uso.


São corretas as afirmações:

Alternativas
Comentários
  • ---> B) I, lI, IlI e IV.

    NR 06

    6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI: a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; b) exigir seu uso; c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.  


ID
3489613
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Com relação aos conceitos de Ergonomia aplicada ao trabalho pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade. Letra B. Bons estudos

  • A)Sempre que o trabalho puder ser executado na posição em pé, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição. Sentado.

    B)Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade. CERTO

    C)As assentos utilizados nos postos de trabalho devem possuir borda frontal triangular. Arredondada.

    D)Nos locais de trabalho a onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, o nível de ruído deve ser de 90 dB(A). 65 dB

    E)O peso máximo de uma carga a ser transportada manualmente por um trabalhador é de no máximo 70 Kg. 60 kg


ID
3489616
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos de Serviços Gerais

O produto é um desinfetante e alvejante (mistura de hipoclorito de sódio-cloro e água na proporção de 2% a 2,5% de cloro). Pode ser usado para eliminar bactérias de frutas, legumes e verduras. Também é eficiente na limpeza de roupas, caixas d'água, pisos, azulejos e vasos de planta. Por ser alvejante, não deve ser usado em tecidos coloridos, pois ficarão desbotados.

Esse produto é a(o):

Alternativas

ID
3489619
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

As cores devem ser usadas para prevenção de acidentes. Elas são empregadas para identificar e advertir contra riscos.


A cor empregada para identificar e distinguir equipamentos de proteção e combate a incêndio, e sua localização, inclusive portas de saída de emergência, é a:

Alternativas
Comentários
  • ---> A) vermelha.

    NBR 7195

    Vermelha: Equip. incêndio, saída de emergência, sinais de parada obrigatória e proibição.

    Alaranjada: Indicar “perigo”

    Amarela: Indicar “advertência”

    Verde: Caracterizar “condição segura”

    Azul: Indicar ação obrigatória (Ex. Uso de EPI)

    Púrpura/Violeta: Radiações

    Branca: Faixas circulação de pessoas, setas de sinalização, coletores de resíduos de saúde, equip. de socorros.

    Preta: coletores de resíduos, exceto os de origem de serviços de saúde.

  • A questão versou sobre o tema cores para segurança.

    De acordo com a NR-26:

    26.1.1 Devem ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes.

    26.1.2 As cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos, devem atender ao disposto nas normas técnicas oficiais.

    Ressalta-se que a versão atual da NR não traz um catálogo de cores. Utiliza-se as cores de normas tais como a NBR 7195 e NBR ISSO 3864, entre outras normas.

    A NBR 7195 estabelece as cores para segurança, sobretudo, para as seguintes sinalizações:

    1. Vermelho: para identificar e distinguir equipamentos de proteção e combate a incêndio, e sua localização, inclusive portas de saída de emergência.
    2. Laranja/Alaranjada: para indicar perigo.
    3. Amarela: para indicar cuidado.
    4. Verde: caracteriza segurança.
    5. Púrpura: para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares.
    6. Branca: para demarcar passarelas, corredores exclusivos de pessoas; setas de sinalização; locais de coletores de resíduos; área em torno de equipamentos de urgência/emergência; abrigos e coletores de resíduos de serviços de saúde.
    7. Preta: para identificar coletores de resíduos, exceto os de origem de serviços de saúde.

    A questão quer saber qual a cor que identifica e distingue equipamentos de proteção e combate a incêndio e etc.

    Portanto, a cor utilizada para tal identificação, conforme explanação acima, é a cor vermelha.

    GABARITO: LETRA A


ID
3489622
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos de Serviços Gerais

O processo de limpeza diária de todas as áreas críticas, objetivando a manutenção do asseio; o abastecimento e a reposição dos materiais de consumo diário (sabonete líquido, papel higiênico, papel toalha, entre outros); a coleta de resíduos de acordo com a sua classificação; higienização molhada dos banheiros; limpeza de pisos, superfícies horizontais e equipamentos mobiliários ; proporcionando ambientes limpos e agradáveis é denominado de limpeza:

Alternativas

ID
3489625
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Com relação ao cumprimento das normas fixadas pela segurança do trabalho, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
3489628
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos de Serviços Gerais

Das diversas situações abaixo, a única que é considerada como Ética Profissional é:

Alternativas

ID
3489631
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos de Serviços Gerais

Um auxiliar de serviços gerais de um Conselho Regional de Medicina Veterinária foi designado para limpar um grande painel de vidro. No almoxarifado, não havia produto específico para limpar vidro, apenas os disponíveis abaixo.


Dentre esses produtos, o que deve ser utilizado é:

Alternativas
Comentários
  • Álcool


ID
3489634
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos de Serviços Gerais

Os materiais ou produtos tais como vassouras, baldes, papéis, panos, detergentes, sabões, dentre outros, que ficam fisicamente disponíveis no almoxarifado da empresa, até o momento de serem utilizados, são denominados de controle de:

Alternativas
Comentários
  • Estoque


ID
3489637
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos de Serviços Gerais

Um auxiliar de serviços gerais trabalha em uma lavanderia industrial fazendo limpeza. Os equipamentos e materiais que são utilizados no serviço se encontram abaixo. O único que é considerado como um bem durável é a(o):

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    Bens duráveis ou duradouros são bens tangíveis que só deterioram-se ou perdem a utilidade com o uso persistente ou o largo período de tempo. Portanto, esta categoria de bens abrange tanto os bens de consumo duradouros, como um automóvel ou máquina de lavar roupa, e os bens de capital. Bens duraveis são aqueles bens que duram muito tempo.


ID
3489640
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos de Serviços Gerais

O método de controle de produção que visa à organização do espaço produtivo economizando tempo e material e otimizando, assim, a qualidade dos serviços prestados e o produto final é denominado de:

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    Racionalização do trabalho nada mais é que a interação dos profissionais com a rotina de trabalho, realizando suas atribuições com dinâmica. Sejam em grandes montadoras ou em uma feira livre, por exemplo, deve-se racionalizar os movimentos, economizar tempo e material, otimizando assim, a qualidade dos serviços prestados e o produto final, tornando-se assim mais produtivos.


ID
3489643
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

Em um Conselho Regional de Medicina Veterinária, um auxiliar de serviços gerais foi promovido a supervisor de serviços gerais. O exame médico que esse profissional deverá realizar é o:

Alternativas
Comentários
  • de mudança de função

ID
3489646
Banca
IBADE
Órgão
CRMV - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No ambiente de trabalho deve-se desenvolver boas relações interpessoais para que o trabalho flua corretamente. Para isso, um funcionário / servidor / empregado deve-se colocar no lugar do outro, pois é essencial para que se possa tratar companheiros de profissão da melhor forma possível. Considerar a opinião e sentimento dos outros é importante para avaliaro impacto causado em quem está ao redor.


Dessa forma, o funcionário / servidor / empregado está:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Passando aqui pra fazer umas questões aleatórias, pois tudo é válido.

    Vamos lá!

    Podemos dizer que empatia é buscar a compreensão dos sentimentos e das emoções alheias através de uma análise aprofundada e racional.

    Segundo o dicionário, temos:

    Empatia

    substantivo feminino

    Ação de se colocar no lugar de outra pessoa, buscando agir ou pensar da forma como ela pensaria ou agiria nas mesmas circunstâncias.

  • GABARITO: LETRA C

    No ambiente de trabalho deve-se desenvolver boas relações interpessoais para que o trabalho flua corretamente. Para isso, um funcionário / servidor / empregado deve-se colocar no lugar do outro, pois é essencial para que se possa tratar companheiros de profissão da melhor forma possível. Considerar a opinião e sentimento dos outros é importante para avaliar o impacto causado em quem está ao redor.

    Empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo.

    A capacidade de se colocar no lugar do outro, que se desenvolve através da empatia, ajuda a compreender melhor o comportamento alheio em determinadas circunstâncias e a forma como outra pessoa toma as decisões.

    FONTE: WWW.SIGNIFICADOS.COM.BR

  • GABARITO: LETRA C

  • Gabarito C

    Empatia – Uma excelente maneira de compreender os problemas e as necessidades das outras pessoas é colocar-se no seu lugar (empatia) com desprendimento e dedicação.

    Obs: Gente, isso não cai, isso DESPENCA em prova. Já respondi umas 10 questões sobre a empatia.Então, vale a pena saber o significado dela.

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • minha musa inspiradora!!