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Prova IBGP - 2018 - Prefeitura de Santa Luzia - MG - Arquivista


ID
3878590
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cientistas descobrem que a música clássica evolui por seleção natural

O trítono – um conjunto de notas dissonante que era evitado na Idade Média – se tornou um favorito dos compositores em 1900. E sua adoção seguiu padrões matemáticos similares aos da evolução de seres vivos.

26 de outubro de 2018


      A evolução por seleção natural foi descoberta por Charles Darwin como uma espécie de lei da natureza. Mas ela não se aplica só a animais ou plantas. Na verdade, ela está mais para uma constatação matemática – um fenômeno inevitável que entra em vigor sempre que certas condições são cumpridas.

      Para tirar o papo dessa abstração maluca de CDF, vamos a um exemplo prático (ainda que hipotético): imagine um grupo de empresas farmacêuticas competindo. A demanda do consumidor por remédios é limitada. Um cientista derrama um frasco numa placa de Petri sem querer e descobre um antibiótico capaz de matar superbactérias. Bingo: a empresa toma conta do mercado e as outras vão à falência. Seleção natural.

      O caso acima, porém, é uma exceção: na maior parte das vezes, a inovação em uma empresa é fruto da vontade deliberada, e não de um acidente. E uma das premissas da seleção natural é justamente que mutações no DNA são aleatórias, majoritariamente péssimas e jamais voltadas a um objetivo. Só em intervalos de tempo extremamente longos (e sempre por acidente) surgem modificações vantajosas. E é por isso que a evolução de uma espécie leva milhões de anos.

      Quando uma característica dá benefícios a seu portador e permite que ele se reproduza mais que os demais membros de sua população, ela tende a se espalhar seguindo padrões estatísticos extremamente precisos – que na época de Darwin não eram conhecidos, mas hoje são especialidade de uma área de pesquisa chamada “genética de populações”.

      O ser humano foi agraciado pela seleção natural com um troço notável – um cérebro imenso e autoconsciente – e desde então tudo que ele faz tende a ser pensado para dar certo, em vez de dar certo por acaso. Alguns fenômenos culturais, porém, continuam sujeitos à evolução darwinista, simplesmente porque são abordados por nós de maneira inconsciente, intuitiva. É o caso da música.

      Para saber se o estilo e o gosto musical se desenvolvem à moda darwinista, Eita Nakamura, da Universidade de Kyoto, e Kunihiko Kaneko, da Universidade de Tóquio, analisaram 9996 peças de 76 compositores da tradição europeia entre 1500 e 1900. Ou, em resumo, o que se chama de “música clássica”. Eles estavam em busca de ideias e recursos musicais que – simplesmente por serem muito legais – se espalhassem pelas composições ao longo do tempo – como uma bactéria resistente a antibióticos se espalha no organismo de alguém com tuberculose.

      A seleção natural, é claro, precisa selecionar alguma coisa. Na biologia, há diversas unidades de seleção bem estabelecidas. Isso, inclusive, é motivo de debate: alguns dizem que é o gene para a característica vantajosa que é escolhido pela natureza. Outros adotam o indivíduo beneficiado como um todo. Não importa: o ponto é que todo pesquisador admite que a seleção natural atua sobre uma entidade bem definida, seja lá qual for ela. Na música, isso é mais difícil de fazer. Qual será a unidade fundamental? A nota? O acorde? Nakamura e Kaneko não chegaram a uma resposta definitiva, mas encontraram um item do repertório musical que era um bom candidato a sofrer de darwinismo crônico: o trítono.

      Um trítono é um intervalo musical – isto é, duas notas tocadas ao mesmo tempo – que soa especialmente dissonante em relação aos outros. Há um post inteiro neste blog explicando do ponto de vista matemático porque ele soa tão sinistro. Até hoje rola por aí a lenda de que o trítono foi proibido pela Igreja Católica na Idade Média por sua natureza demoníaca – mas isso é mito (outra coisa que você pode entender no post já mencionado).

      É óbvio que uma composição nova, para dar certo, não pode ser só ruptura: ela também precisa incluir elementos da tradição musical pré-existente, com que os ouvidos já estão familiarizados. Em outras palavras, precisa conter elementos musicais manjados e de eficiência garantida (como um elefante na savana) – acompanhados de toques de novidade (como um elefante com uma tromba mais flexível).

      O trítono é justamente o toque de novidade: era quase inexistente na harmonia suave dos corais medievais, mas é onipresente no jazz e na música modernista de Schoenberg, 500 anos depois. Em resumo, um toque de dissonância que foi absorvido aos poucos. Calculando a maneira como o trítono se espalhou por aí da época de Cabral até a de Coltrane, os japoneses descobriram que sua disseminação seguiu um padrão matemático chamado distribuição beta. O mesmo verificado na evolução de seres vivos.

      É claro que isso não é o mesmo que dizer que a música é regida pela aleatoriedade, e não pelo talento de certos gênios. A questão é: o novo sempre vem. E você acaba adotando ele sem perceber. Nas palavras dos pesquisadores: “Nós concluímos que algumas tendências na música podem ser formuladas como leis estatísticas evolutivas em vez das circunstâncias dos compositores individuais”.

VAIANO, Bruno. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/cientistas-descobrem-que-a-musica-classica-evolui-por-selecao-natural/. Acesso em: 30 out. 2018. Adaptado.

O texto destina-se a um público leitor:

Alternativas
Comentários
  • ? Gabarito: B

    ? Referência do texto: https://super.abril.com.br/ciencia/cientistas-descobrem-que-a-musica-classica-evolui-por-selecao-natural/. Acesso em: 30 out. 2018. Adaptado.

    ? Trata-se de um veículo informativo destinado a todo público, sem qualquer restrição. Temos um texto dissertativo-expostivo que procura informar o leitor de forma geral, sem especificações. 

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3878593
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cientistas descobrem que a música clássica evolui por seleção natural

O trítono – um conjunto de notas dissonante que era evitado na Idade Média – se tornou um favorito dos compositores em 1900. E sua adoção seguiu padrões matemáticos similares aos da evolução de seres vivos.

26 de outubro de 2018


      A evolução por seleção natural foi descoberta por Charles Darwin como uma espécie de lei da natureza. Mas ela não se aplica só a animais ou plantas. Na verdade, ela está mais para uma constatação matemática – um fenômeno inevitável que entra em vigor sempre que certas condições são cumpridas.

      Para tirar o papo dessa abstração maluca de CDF, vamos a um exemplo prático (ainda que hipotético): imagine um grupo de empresas farmacêuticas competindo. A demanda do consumidor por remédios é limitada. Um cientista derrama um frasco numa placa de Petri sem querer e descobre um antibiótico capaz de matar superbactérias. Bingo: a empresa toma conta do mercado e as outras vão à falência. Seleção natural.

      O caso acima, porém, é uma exceção: na maior parte das vezes, a inovação em uma empresa é fruto da vontade deliberada, e não de um acidente. E uma das premissas da seleção natural é justamente que mutações no DNA são aleatórias, majoritariamente péssimas e jamais voltadas a um objetivo. Só em intervalos de tempo extremamente longos (e sempre por acidente) surgem modificações vantajosas. E é por isso que a evolução de uma espécie leva milhões de anos.

      Quando uma característica dá benefícios a seu portador e permite que ele se reproduza mais que os demais membros de sua população, ela tende a se espalhar seguindo padrões estatísticos extremamente precisos – que na época de Darwin não eram conhecidos, mas hoje são especialidade de uma área de pesquisa chamada “genética de populações”.

      O ser humano foi agraciado pela seleção natural com um troço notável – um cérebro imenso e autoconsciente – e desde então tudo que ele faz tende a ser pensado para dar certo, em vez de dar certo por acaso. Alguns fenômenos culturais, porém, continuam sujeitos à evolução darwinista, simplesmente porque são abordados por nós de maneira inconsciente, intuitiva. É o caso da música.

      Para saber se o estilo e o gosto musical se desenvolvem à moda darwinista, Eita Nakamura, da Universidade de Kyoto, e Kunihiko Kaneko, da Universidade de Tóquio, analisaram 9996 peças de 76 compositores da tradição europeia entre 1500 e 1900. Ou, em resumo, o que se chama de “música clássica”. Eles estavam em busca de ideias e recursos musicais que – simplesmente por serem muito legais – se espalhassem pelas composições ao longo do tempo – como uma bactéria resistente a antibióticos se espalha no organismo de alguém com tuberculose.

      A seleção natural, é claro, precisa selecionar alguma coisa. Na biologia, há diversas unidades de seleção bem estabelecidas. Isso, inclusive, é motivo de debate: alguns dizem que é o gene para a característica vantajosa que é escolhido pela natureza. Outros adotam o indivíduo beneficiado como um todo. Não importa: o ponto é que todo pesquisador admite que a seleção natural atua sobre uma entidade bem definida, seja lá qual for ela. Na música, isso é mais difícil de fazer. Qual será a unidade fundamental? A nota? O acorde? Nakamura e Kaneko não chegaram a uma resposta definitiva, mas encontraram um item do repertório musical que era um bom candidato a sofrer de darwinismo crônico: o trítono.

      Um trítono é um intervalo musical – isto é, duas notas tocadas ao mesmo tempo – que soa especialmente dissonante em relação aos outros. Há um post inteiro neste blog explicando do ponto de vista matemático porque ele soa tão sinistro. Até hoje rola por aí a lenda de que o trítono foi proibido pela Igreja Católica na Idade Média por sua natureza demoníaca – mas isso é mito (outra coisa que você pode entender no post já mencionado).

      É óbvio que uma composição nova, para dar certo, não pode ser só ruptura: ela também precisa incluir elementos da tradição musical pré-existente, com que os ouvidos já estão familiarizados. Em outras palavras, precisa conter elementos musicais manjados e de eficiência garantida (como um elefante na savana) – acompanhados de toques de novidade (como um elefante com uma tromba mais flexível).

      O trítono é justamente o toque de novidade: era quase inexistente na harmonia suave dos corais medievais, mas é onipresente no jazz e na música modernista de Schoenberg, 500 anos depois. Em resumo, um toque de dissonância que foi absorvido aos poucos. Calculando a maneira como o trítono se espalhou por aí da época de Cabral até a de Coltrane, os japoneses descobriram que sua disseminação seguiu um padrão matemático chamado distribuição beta. O mesmo verificado na evolução de seres vivos.

      É claro que isso não é o mesmo que dizer que a música é regida pela aleatoriedade, e não pelo talento de certos gênios. A questão é: o novo sempre vem. E você acaba adotando ele sem perceber. Nas palavras dos pesquisadores: “Nós concluímos que algumas tendências na música podem ser formuladas como leis estatísticas evolutivas em vez das circunstâncias dos compositores individuais”.

VAIANO, Bruno. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/cientistas-descobrem-que-a-musica-classica-evolui-por-selecao-natural/. Acesso em: 30 out. 2018. Adaptado.

O texto informa que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Segundo o texto: É óbvio que uma composição nova, para dar certo, não pode ser só ruptura: ela também precisa incluir elementos da tradição musical pré-existente, com que os ouvidos já estão familiarizados. Em outras palavras, precisa conter elementos musicais manjados e de eficiência garantida (como um elefante na savana) – acompanhados de toques de novidade (como um elefante com uma tromba mais flexível) [...] Nas palavras dos pesquisadores: “Nós concluímos que algumas tendências na música podem ser formuladas como leis estatísticas evolutivas em vez das circunstâncias dos compositores individuais”.

    ➥ Ou seja, leis estatísticas influenciaram a evolução da música ao longo de um período de tempo.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3878596
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cientistas descobrem que a música clássica evolui por seleção natural

O trítono – um conjunto de notas dissonante que era evitado na Idade Média – se tornou um favorito dos compositores em 1900. E sua adoção seguiu padrões matemáticos similares aos da evolução de seres vivos.

26 de outubro de 2018


      A evolução por seleção natural foi descoberta por Charles Darwin como uma espécie de lei da natureza. Mas ela não se aplica só a animais ou plantas. Na verdade, ela está mais para uma constatação matemática – um fenômeno inevitável que entra em vigor sempre que certas condições são cumpridas.

      Para tirar o papo dessa abstração maluca de CDF, vamos a um exemplo prático (ainda que hipotético): imagine um grupo de empresas farmacêuticas competindo. A demanda do consumidor por remédios é limitada. Um cientista derrama um frasco numa placa de Petri sem querer e descobre um antibiótico capaz de matar superbactérias. Bingo: a empresa toma conta do mercado e as outras vão à falência. Seleção natural.

      O caso acima, porém, é uma exceção: na maior parte das vezes, a inovação em uma empresa é fruto da vontade deliberada, e não de um acidente. E uma das premissas da seleção natural é justamente que mutações no DNA são aleatórias, majoritariamente péssimas e jamais voltadas a um objetivo. Só em intervalos de tempo extremamente longos (e sempre por acidente) surgem modificações vantajosas. E é por isso que a evolução de uma espécie leva milhões de anos.

      Quando uma característica dá benefícios a seu portador e permite que ele se reproduza mais que os demais membros de sua população, ela tende a se espalhar seguindo padrões estatísticos extremamente precisos – que na época de Darwin não eram conhecidos, mas hoje são especialidade de uma área de pesquisa chamada “genética de populações”.

      O ser humano foi agraciado pela seleção natural com um troço notável – um cérebro imenso e autoconsciente – e desde então tudo que ele faz tende a ser pensado para dar certo, em vez de dar certo por acaso. Alguns fenômenos culturais, porém, continuam sujeitos à evolução darwinista, simplesmente porque são abordados por nós de maneira inconsciente, intuitiva. É o caso da música.

      Para saber se o estilo e o gosto musical se desenvolvem à moda darwinista, Eita Nakamura, da Universidade de Kyoto, e Kunihiko Kaneko, da Universidade de Tóquio, analisaram 9996 peças de 76 compositores da tradição europeia entre 1500 e 1900. Ou, em resumo, o que se chama de “música clássica”. Eles estavam em busca de ideias e recursos musicais que – simplesmente por serem muito legais – se espalhassem pelas composições ao longo do tempo – como uma bactéria resistente a antibióticos se espalha no organismo de alguém com tuberculose.

      A seleção natural, é claro, precisa selecionar alguma coisa. Na biologia, há diversas unidades de seleção bem estabelecidas. Isso, inclusive, é motivo de debate: alguns dizem que é o gene para a característica vantajosa que é escolhido pela natureza. Outros adotam o indivíduo beneficiado como um todo. Não importa: o ponto é que todo pesquisador admite que a seleção natural atua sobre uma entidade bem definida, seja lá qual for ela. Na música, isso é mais difícil de fazer. Qual será a unidade fundamental? A nota? O acorde? Nakamura e Kaneko não chegaram a uma resposta definitiva, mas encontraram um item do repertório musical que era um bom candidato a sofrer de darwinismo crônico: o trítono.

      Um trítono é um intervalo musical – isto é, duas notas tocadas ao mesmo tempo – que soa especialmente dissonante em relação aos outros. Há um post inteiro neste blog explicando do ponto de vista matemático porque ele soa tão sinistro. Até hoje rola por aí a lenda de que o trítono foi proibido pela Igreja Católica na Idade Média por sua natureza demoníaca – mas isso é mito (outra coisa que você pode entender no post já mencionado).

      É óbvio que uma composição nova, para dar certo, não pode ser só ruptura: ela também precisa incluir elementos da tradição musical pré-existente, com que os ouvidos já estão familiarizados. Em outras palavras, precisa conter elementos musicais manjados e de eficiência garantida (como um elefante na savana) – acompanhados de toques de novidade (como um elefante com uma tromba mais flexível).

      O trítono é justamente o toque de novidade: era quase inexistente na harmonia suave dos corais medievais, mas é onipresente no jazz e na música modernista de Schoenberg, 500 anos depois. Em resumo, um toque de dissonância que foi absorvido aos poucos. Calculando a maneira como o trítono se espalhou por aí da época de Cabral até a de Coltrane, os japoneses descobriram que sua disseminação seguiu um padrão matemático chamado distribuição beta. O mesmo verificado na evolução de seres vivos.

      É claro que isso não é o mesmo que dizer que a música é regida pela aleatoriedade, e não pelo talento de certos gênios. A questão é: o novo sempre vem. E você acaba adotando ele sem perceber. Nas palavras dos pesquisadores: “Nós concluímos que algumas tendências na música podem ser formuladas como leis estatísticas evolutivas em vez das circunstâncias dos compositores individuais”.

VAIANO, Bruno. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/cientistas-descobrem-que-a-musica-classica-evolui-por-selecao-natural/. Acesso em: 30 out. 2018. Adaptado.

Assinale a alternativa que apresenta um desvio da norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ❌ “E você acaba adotando ele sem perceber.” 

    ➥ INCORRETO. Pronomes pessoais do caso reto não podem ser usados como objeto direto. O correto é o uso do pronome oblíquo átono "o": e você acaba adotando. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • Apenas complementando (irei falar de uma forma um pouco mais lúdica para ajudar na compreensão), pense que não se pode existir dois pronomes pessoais do caso reto na mesma frase com a mesma função sintática, é como se eles "brigassem" na mesma sentença. Para corrigir, tem que usar um outro tipo de pronome.

    Para ajudar, grave esse pequeno texto e o erro dele: "Eu matei ela". Está incorreto por dois motivos: 1 - Por ser errado assassinar alguém e 2 - Na correção gramatical, pois o correto é Eu a matei.

    Confesso que a frase usada no texto é meio forte, mas é aquela que me ajudou lembrar...

    Obs.: Somem as ideias, a minha com a do Arthur Carvalho

    Bons estudos! ;)

  • Seleção natural que precisa selecionar também é um erro gravissimo na norma culta.

    Temos dois gabaritos B/D


ID
3878599
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cientistas descobrem que a música clássica evolui por seleção natural

O trítono – um conjunto de notas dissonante que era evitado na Idade Média – se tornou um favorito dos compositores em 1900. E sua adoção seguiu padrões matemáticos similares aos da evolução de seres vivos.

26 de outubro de 2018


      A evolução por seleção natural foi descoberta por Charles Darwin como uma espécie de lei da natureza. Mas ela não se aplica só a animais ou plantas. Na verdade, ela está mais para uma constatação matemática – um fenômeno inevitável que entra em vigor sempre que certas condições são cumpridas.

      Para tirar o papo dessa abstração maluca de CDF, vamos a um exemplo prático (ainda que hipotético): imagine um grupo de empresas farmacêuticas competindo. A demanda do consumidor por remédios é limitada. Um cientista derrama um frasco numa placa de Petri sem querer e descobre um antibiótico capaz de matar superbactérias. Bingo: a empresa toma conta do mercado e as outras vão à falência. Seleção natural.

      O caso acima, porém, é uma exceção: na maior parte das vezes, a inovação em uma empresa é fruto da vontade deliberada, e não de um acidente. E uma das premissas da seleção natural é justamente que mutações no DNA são aleatórias, majoritariamente péssimas e jamais voltadas a um objetivo. Só em intervalos de tempo extremamente longos (e sempre por acidente) surgem modificações vantajosas. E é por isso que a evolução de uma espécie leva milhões de anos.

      Quando uma característica dá benefícios a seu portador e permite que ele se reproduza mais que os demais membros de sua população, ela tende a se espalhar seguindo padrões estatísticos extremamente precisos – que na época de Darwin não eram conhecidos, mas hoje são especialidade de uma área de pesquisa chamada “genética de populações”.

      O ser humano foi agraciado pela seleção natural com um troço notável – um cérebro imenso e autoconsciente – e desde então tudo que ele faz tende a ser pensado para dar certo, em vez de dar certo por acaso. Alguns fenômenos culturais, porém, continuam sujeitos à evolução darwinista, simplesmente porque são abordados por nós de maneira inconsciente, intuitiva. É o caso da música.

      Para saber se o estilo e o gosto musical se desenvolvem à moda darwinista, Eita Nakamura, da Universidade de Kyoto, e Kunihiko Kaneko, da Universidade de Tóquio, analisaram 9996 peças de 76 compositores da tradição europeia entre 1500 e 1900. Ou, em resumo, o que se chama de “música clássica”. Eles estavam em busca de ideias e recursos musicais que – simplesmente por serem muito legais – se espalhassem pelas composições ao longo do tempo – como uma bactéria resistente a antibióticos se espalha no organismo de alguém com tuberculose.

      A seleção natural, é claro, precisa selecionar alguma coisa. Na biologia, há diversas unidades de seleção bem estabelecidas. Isso, inclusive, é motivo de debate: alguns dizem que é o gene para a característica vantajosa que é escolhido pela natureza. Outros adotam o indivíduo beneficiado como um todo. Não importa: o ponto é que todo pesquisador admite que a seleção natural atua sobre uma entidade bem definida, seja lá qual for ela. Na música, isso é mais difícil de fazer. Qual será a unidade fundamental? A nota? O acorde? Nakamura e Kaneko não chegaram a uma resposta definitiva, mas encontraram um item do repertório musical que era um bom candidato a sofrer de darwinismo crônico: o trítono.

      Um trítono é um intervalo musical – isto é, duas notas tocadas ao mesmo tempo – que soa especialmente dissonante em relação aos outros. Há um post inteiro neste blog explicando do ponto de vista matemático porque ele soa tão sinistro. Até hoje rola por aí a lenda de que o trítono foi proibido pela Igreja Católica na Idade Média por sua natureza demoníaca – mas isso é mito (outra coisa que você pode entender no post já mencionado).

      É óbvio que uma composição nova, para dar certo, não pode ser só ruptura: ela também precisa incluir elementos da tradição musical pré-existente, com que os ouvidos já estão familiarizados. Em outras palavras, precisa conter elementos musicais manjados e de eficiência garantida (como um elefante na savana) – acompanhados de toques de novidade (como um elefante com uma tromba mais flexível).

      O trítono é justamente o toque de novidade: era quase inexistente na harmonia suave dos corais medievais, mas é onipresente no jazz e na música modernista de Schoenberg, 500 anos depois. Em resumo, um toque de dissonância que foi absorvido aos poucos. Calculando a maneira como o trítono se espalhou por aí da época de Cabral até a de Coltrane, os japoneses descobriram que sua disseminação seguiu um padrão matemático chamado distribuição beta. O mesmo verificado na evolução de seres vivos.

      É claro que isso não é o mesmo que dizer que a música é regida pela aleatoriedade, e não pelo talento de certos gênios. A questão é: o novo sempre vem. E você acaba adotando ele sem perceber. Nas palavras dos pesquisadores: “Nós concluímos que algumas tendências na música podem ser formuladas como leis estatísticas evolutivas em vez das circunstâncias dos compositores individuais”.

VAIANO, Bruno. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/cientistas-descobrem-que-a-musica-classica-evolui-por-selecao-natural/. Acesso em: 30 out. 2018. Adaptado.

E é por isso que a evolução de uma espécie leva milhões de anos.


Preservando-se a coerência sintática e semântica, todas as estruturas a seguir poderiam substituir o sintagma em destaque, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    ✓ E é por isso que a evolução de uma espécie leva milhões de anos.

    ➥ A expressão em destaque expressa valor semântico de causa, pode ser substituiída por todas expressões indicadas, exceto a letra A). EM PROVA DISSO (a expressão apresenta valor semântico de justificativa e não de causa). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • #PPMG

  • Gabarito Q concursos:

    A - Em prova disso.


ID
3878602
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cientistas descobrem que a música clássica evolui por seleção natural

O trítono – um conjunto de notas dissonante que era evitado na Idade Média – se tornou um favorito dos compositores em 1900. E sua adoção seguiu padrões matemáticos similares aos da evolução de seres vivos.

26 de outubro de 2018


      A evolução por seleção natural foi descoberta por Charles Darwin como uma espécie de lei da natureza. Mas ela não se aplica só a animais ou plantas. Na verdade, ela está mais para uma constatação matemática – um fenômeno inevitável que entra em vigor sempre que certas condições são cumpridas.

      Para tirar o papo dessa abstração maluca de CDF, vamos a um exemplo prático (ainda que hipotético): imagine um grupo de empresas farmacêuticas competindo. A demanda do consumidor por remédios é limitada. Um cientista derrama um frasco numa placa de Petri sem querer e descobre um antibiótico capaz de matar superbactérias. Bingo: a empresa toma conta do mercado e as outras vão à falência. Seleção natural.

      O caso acima, porém, é uma exceção: na maior parte das vezes, a inovação em uma empresa é fruto da vontade deliberada, e não de um acidente. E uma das premissas da seleção natural é justamente que mutações no DNA são aleatórias, majoritariamente péssimas e jamais voltadas a um objetivo. Só em intervalos de tempo extremamente longos (e sempre por acidente) surgem modificações vantajosas. E é por isso que a evolução de uma espécie leva milhões de anos.

      Quando uma característica dá benefícios a seu portador e permite que ele se reproduza mais que os demais membros de sua população, ela tende a se espalhar seguindo padrões estatísticos extremamente precisos – que na época de Darwin não eram conhecidos, mas hoje são especialidade de uma área de pesquisa chamada “genética de populações”.

      O ser humano foi agraciado pela seleção natural com um troço notável – um cérebro imenso e autoconsciente – e desde então tudo que ele faz tende a ser pensado para dar certo, em vez de dar certo por acaso. Alguns fenômenos culturais, porém, continuam sujeitos à evolução darwinista, simplesmente porque são abordados por nós de maneira inconsciente, intuitiva. É o caso da música.

      Para saber se o estilo e o gosto musical se desenvolvem à moda darwinista, Eita Nakamura, da Universidade de Kyoto, e Kunihiko Kaneko, da Universidade de Tóquio, analisaram 9996 peças de 76 compositores da tradição europeia entre 1500 e 1900. Ou, em resumo, o que se chama de “música clássica”. Eles estavam em busca de ideias e recursos musicais que – simplesmente por serem muito legais – se espalhassem pelas composições ao longo do tempo – como uma bactéria resistente a antibióticos se espalha no organismo de alguém com tuberculose.

      A seleção natural, é claro, precisa selecionar alguma coisa. Na biologia, há diversas unidades de seleção bem estabelecidas. Isso, inclusive, é motivo de debate: alguns dizem que é o gene para a característica vantajosa que é escolhido pela natureza. Outros adotam o indivíduo beneficiado como um todo. Não importa: o ponto é que todo pesquisador admite que a seleção natural atua sobre uma entidade bem definida, seja lá qual for ela. Na música, isso é mais difícil de fazer. Qual será a unidade fundamental? A nota? O acorde? Nakamura e Kaneko não chegaram a uma resposta definitiva, mas encontraram um item do repertório musical que era um bom candidato a sofrer de darwinismo crônico: o trítono.

      Um trítono é um intervalo musical – isto é, duas notas tocadas ao mesmo tempo – que soa especialmente dissonante em relação aos outros. Há um post inteiro neste blog explicando do ponto de vista matemático porque ele soa tão sinistro. Até hoje rola por aí a lenda de que o trítono foi proibido pela Igreja Católica na Idade Média por sua natureza demoníaca – mas isso é mito (outra coisa que você pode entender no post já mencionado).

      É óbvio que uma composição nova, para dar certo, não pode ser só ruptura: ela também precisa incluir elementos da tradição musical pré-existente, com que os ouvidos já estão familiarizados. Em outras palavras, precisa conter elementos musicais manjados e de eficiência garantida (como um elefante na savana) – acompanhados de toques de novidade (como um elefante com uma tromba mais flexível).

      O trítono é justamente o toque de novidade: era quase inexistente na harmonia suave dos corais medievais, mas é onipresente no jazz e na música modernista de Schoenberg, 500 anos depois. Em resumo, um toque de dissonância que foi absorvido aos poucos. Calculando a maneira como o trítono se espalhou por aí da época de Cabral até a de Coltrane, os japoneses descobriram que sua disseminação seguiu um padrão matemático chamado distribuição beta. O mesmo verificado na evolução de seres vivos.

      É claro que isso não é o mesmo que dizer que a música é regida pela aleatoriedade, e não pelo talento de certos gênios. A questão é: o novo sempre vem. E você acaba adotando ele sem perceber. Nas palavras dos pesquisadores: “Nós concluímos que algumas tendências na música podem ser formuladas como leis estatísticas evolutivas em vez das circunstâncias dos compositores individuais”.

VAIANO, Bruno. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/cientistas-descobrem-que-a-musica-classica-evolui-por-selecao-natural/. Acesso em: 30 out. 2018. Adaptado.

[...] ela também precisa incluir elementos da tradição musical pré-existente, com que os ouvidos já estão familiarizados.


Mantendo corretos a regência, a concordância e o uso dos pronomes relativos, a construção em destaque poderia ser SUBSTÍTUIDA por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ [...] ela também precisa incluir elementos da tradição musical pré-existente, com que os ouvidos já estão familiarizados.

    ➥ O pronome relativo "que" retoma o substantivo -elementos. Ele equivale a "os quais" (=com os quais). Em destaque temos uma oração subordinada adjetiva explicativa (vem entre pontuação). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Meu querido, O pronome relativo tem a função de retomar ao termo anterior.. nesse tipo de questão é importante entender isso veja>>>

    [...] ela também precisa incluir elementos da tradição musical pré-existente, com que os ouvidos já estão familiarizados.

    Os ouvidos já estão familiarizados com o quê ?

    Ora, com os elementos da tradição musical...

    COM OS QUAIS os ouvidos já estão familiarizados..

    Bora!!!

  • Assertiva C

     a construção em destaque poderia ser SUBSTÍTUIDA por: Com os quais.

  • os ouvidos estão familiarizados com os elementos, não com a tradição.


ID
3878605
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cientistas descobrem que a música clássica evolui por seleção natural

O trítono – um conjunto de notas dissonante que era evitado na Idade Média – se tornou um favorito dos compositores em 1900. E sua adoção seguiu padrões matemáticos similares aos da evolução de seres vivos.

26 de outubro de 2018


      A evolução por seleção natural foi descoberta por Charles Darwin como uma espécie de lei da natureza. Mas ela não se aplica só a animais ou plantas. Na verdade, ela está mais para uma constatação matemática – um fenômeno inevitável que entra em vigor sempre que certas condições são cumpridas.

      Para tirar o papo dessa abstração maluca de CDF, vamos a um exemplo prático (ainda que hipotético): imagine um grupo de empresas farmacêuticas competindo. A demanda do consumidor por remédios é limitada. Um cientista derrama um frasco numa placa de Petri sem querer e descobre um antibiótico capaz de matar superbactérias. Bingo: a empresa toma conta do mercado e as outras vão à falência. Seleção natural.

      O caso acima, porém, é uma exceção: na maior parte das vezes, a inovação em uma empresa é fruto da vontade deliberada, e não de um acidente. E uma das premissas da seleção natural é justamente que mutações no DNA são aleatórias, majoritariamente péssimas e jamais voltadas a um objetivo. Só em intervalos de tempo extremamente longos (e sempre por acidente) surgem modificações vantajosas. E é por isso que a evolução de uma espécie leva milhões de anos.

      Quando uma característica dá benefícios a seu portador e permite que ele se reproduza mais que os demais membros de sua população, ela tende a se espalhar seguindo padrões estatísticos extremamente precisos – que na época de Darwin não eram conhecidos, mas hoje são especialidade de uma área de pesquisa chamada “genética de populações”.

      O ser humano foi agraciado pela seleção natural com um troço notável – um cérebro imenso e autoconsciente – e desde então tudo que ele faz tende a ser pensado para dar certo, em vez de dar certo por acaso. Alguns fenômenos culturais, porém, continuam sujeitos à evolução darwinista, simplesmente porque são abordados por nós de maneira inconsciente, intuitiva. É o caso da música.

      Para saber se o estilo e o gosto musical se desenvolvem à moda darwinista, Eita Nakamura, da Universidade de Kyoto, e Kunihiko Kaneko, da Universidade de Tóquio, analisaram 9996 peças de 76 compositores da tradição europeia entre 1500 e 1900. Ou, em resumo, o que se chama de “música clássica”. Eles estavam em busca de ideias e recursos musicais que – simplesmente por serem muito legais – se espalhassem pelas composições ao longo do tempo – como uma bactéria resistente a antibióticos se espalha no organismo de alguém com tuberculose.

      A seleção natural, é claro, precisa selecionar alguma coisa. Na biologia, há diversas unidades de seleção bem estabelecidas. Isso, inclusive, é motivo de debate: alguns dizem que é o gene para a característica vantajosa que é escolhido pela natureza. Outros adotam o indivíduo beneficiado como um todo. Não importa: o ponto é que todo pesquisador admite que a seleção natural atua sobre uma entidade bem definida, seja lá qual for ela. Na música, isso é mais difícil de fazer. Qual será a unidade fundamental? A nota? O acorde? Nakamura e Kaneko não chegaram a uma resposta definitiva, mas encontraram um item do repertório musical que era um bom candidato a sofrer de darwinismo crônico: o trítono.

      Um trítono é um intervalo musical – isto é, duas notas tocadas ao mesmo tempo – que soa especialmente dissonante em relação aos outros. Há um post inteiro neste blog explicando do ponto de vista matemático porque ele soa tão sinistro. Até hoje rola por aí a lenda de que o trítono foi proibido pela Igreja Católica na Idade Média por sua natureza demoníaca – mas isso é mito (outra coisa que você pode entender no post já mencionado).

      É óbvio que uma composição nova, para dar certo, não pode ser só ruptura: ela também precisa incluir elementos da tradição musical pré-existente, com que os ouvidos já estão familiarizados. Em outras palavras, precisa conter elementos musicais manjados e de eficiência garantida (como um elefante na savana) – acompanhados de toques de novidade (como um elefante com uma tromba mais flexível).

      O trítono é justamente o toque de novidade: era quase inexistente na harmonia suave dos corais medievais, mas é onipresente no jazz e na música modernista de Schoenberg, 500 anos depois. Em resumo, um toque de dissonância que foi absorvido aos poucos. Calculando a maneira como o trítono se espalhou por aí da época de Cabral até a de Coltrane, os japoneses descobriram que sua disseminação seguiu um padrão matemático chamado distribuição beta. O mesmo verificado na evolução de seres vivos.

      É claro que isso não é o mesmo que dizer que a música é regida pela aleatoriedade, e não pelo talento de certos gênios. A questão é: o novo sempre vem. E você acaba adotando ele sem perceber. Nas palavras dos pesquisadores: “Nós concluímos que algumas tendências na música podem ser formuladas como leis estatísticas evolutivas em vez das circunstâncias dos compositores individuais”.

VAIANO, Bruno. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/cientistas-descobrem-que-a-musica-classica-evolui-por-selecao-natural/. Acesso em: 30 out. 2018. Adaptado.

O ser humano foi agraciado pela seleção natural com(1) um troço notável – um cérebro imenso e autoconsciente – e desde(2) então tudo que ele faz tende a ser pensado para dar certo, em vez de dar certo por acaso. Alguns fenômenos culturais, porém(3), continuam sujeitos à evolução darwinista, simplesmente porque(4) são abordados por nós de maneira inconsciente, intuitiva.


Considerando o contexto de uso, assinale a classificação INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Lembrando que queremos a alternativa incorreta:

    ➥ O ser humano foi agraciado pela seleção natural com(1) um troço notável – um cérebro imenso e autoconsciente – e desde(2) então tudo que ele faz tende a ser pensado para dar certo, em vez de dar certo por acaso. Alguns fenômenos culturais, porém(3), continuam sujeitos à evolução darwinista, simplesmente porque(4) são abordados por nós de maneira inconsciente, intuitiva.

    ❌ A preposição "com" indica aquilo que fez com que o ser humano fosse agraciado. Não possui valor semântico de comparação. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • Classificação INCORRETA:

    Gab: A

  • A questão é sobre classe de palavras e quer que analisemos o período abaixo. Vejamos:

    O ser humano foi agraciado pela seleção natural com(1) um troço notável – um cérebro imenso e autoconsciente – e desde(2) então tudo que ele faz tende a ser pensado para dar certo, em vez de dar certo por acaso. Alguns fenômenos culturais, porém(3), continuam sujeitos à evolução darwinista, simplesmente porque(4) são abordados por nós de maneira inconsciente, intuitiva.

     

    A) (1) Preposição indicativa de comparação.

    Errado. "Com" é preposição, só que nesse caso não indica comparação, mas, sim, instrumento, expressando aquilo que fez com que o ser humano fosse agraciado: com um cérebro.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos, subordinando um ao outro.

    As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

     

    B) (2) Preposição indicativa de tempo.

    Certo. "Desde" indica tempo.

     

    C) (3) Conjunção indicativa de oposição.

    Certo. "Porém" é uma conjunção coordenativa adversativa e indica oposição.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, porém passou nas provas.

     

    D) (4) Conjunção indicativa de explicação.

    Certo. "Porque" nesse caso é conjunção coordenativa explicativa.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde.

     

    Gabarito: Letra A

  • ⌦ Gabarito: LETRA  A

    ☛ A preposição COM tem valor semântico de instrumento e não de comparação.

    Não desanime. Em breve, seu nome estará no D.O. ✔

  • Assertiva A

    INCORRETA:

    (1) Preposição indicativa de comparação.

  • #PPMG


ID
3878608
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cientistas descobrem que a música clássica evolui por seleção natural

O trítono – um conjunto de notas dissonante que era evitado na Idade Média – se tornou um favorito dos compositores em 1900. E sua adoção seguiu padrões matemáticos similares aos da evolução de seres vivos.

26 de outubro de 2018


      A evolução por seleção natural foi descoberta por Charles Darwin como uma espécie de lei da natureza. Mas ela não se aplica só a animais ou plantas. Na verdade, ela está mais para uma constatação matemática – um fenômeno inevitável que entra em vigor sempre que certas condições são cumpridas.

      Para tirar o papo dessa abstração maluca de CDF, vamos a um exemplo prático (ainda que hipotético): imagine um grupo de empresas farmacêuticas competindo. A demanda do consumidor por remédios é limitada. Um cientista derrama um frasco numa placa de Petri sem querer e descobre um antibiótico capaz de matar superbactérias. Bingo: a empresa toma conta do mercado e as outras vão à falência. Seleção natural.

      O caso acima, porém, é uma exceção: na maior parte das vezes, a inovação em uma empresa é fruto da vontade deliberada, e não de um acidente. E uma das premissas da seleção natural é justamente que mutações no DNA são aleatórias, majoritariamente péssimas e jamais voltadas a um objetivo. Só em intervalos de tempo extremamente longos (e sempre por acidente) surgem modificações vantajosas. E é por isso que a evolução de uma espécie leva milhões de anos.

      Quando uma característica dá benefícios a seu portador e permite que ele se reproduza mais que os demais membros de sua população, ela tende a se espalhar seguindo padrões estatísticos extremamente precisos – que na época de Darwin não eram conhecidos, mas hoje são especialidade de uma área de pesquisa chamada “genética de populações”.

      O ser humano foi agraciado pela seleção natural com um troço notável – um cérebro imenso e autoconsciente – e desde então tudo que ele faz tende a ser pensado para dar certo, em vez de dar certo por acaso. Alguns fenômenos culturais, porém, continuam sujeitos à evolução darwinista, simplesmente porque são abordados por nós de maneira inconsciente, intuitiva. É o caso da música.

      Para saber se o estilo e o gosto musical se desenvolvem à moda darwinista, Eita Nakamura, da Universidade de Kyoto, e Kunihiko Kaneko, da Universidade de Tóquio, analisaram 9996 peças de 76 compositores da tradição europeia entre 1500 e 1900. Ou, em resumo, o que se chama de “música clássica”. Eles estavam em busca de ideias e recursos musicais que – simplesmente por serem muito legais – se espalhassem pelas composições ao longo do tempo – como uma bactéria resistente a antibióticos se espalha no organismo de alguém com tuberculose.

      A seleção natural, é claro, precisa selecionar alguma coisa. Na biologia, há diversas unidades de seleção bem estabelecidas. Isso, inclusive, é motivo de debate: alguns dizem que é o gene para a característica vantajosa que é escolhido pela natureza. Outros adotam o indivíduo beneficiado como um todo. Não importa: o ponto é que todo pesquisador admite que a seleção natural atua sobre uma entidade bem definida, seja lá qual for ela. Na música, isso é mais difícil de fazer. Qual será a unidade fundamental? A nota? O acorde? Nakamura e Kaneko não chegaram a uma resposta definitiva, mas encontraram um item do repertório musical que era um bom candidato a sofrer de darwinismo crônico: o trítono.

      Um trítono é um intervalo musical – isto é, duas notas tocadas ao mesmo tempo – que soa especialmente dissonante em relação aos outros. Há um post inteiro neste blog explicando do ponto de vista matemático porque ele soa tão sinistro. Até hoje rola por aí a lenda de que o trítono foi proibido pela Igreja Católica na Idade Média por sua natureza demoníaca – mas isso é mito (outra coisa que você pode entender no post já mencionado).

      É óbvio que uma composição nova, para dar certo, não pode ser só ruptura: ela também precisa incluir elementos da tradição musical pré-existente, com que os ouvidos já estão familiarizados. Em outras palavras, precisa conter elementos musicais manjados e de eficiência garantida (como um elefante na savana) – acompanhados de toques de novidade (como um elefante com uma tromba mais flexível).

      O trítono é justamente o toque de novidade: era quase inexistente na harmonia suave dos corais medievais, mas é onipresente no jazz e na música modernista de Schoenberg, 500 anos depois. Em resumo, um toque de dissonância que foi absorvido aos poucos. Calculando a maneira como o trítono se espalhou por aí da época de Cabral até a de Coltrane, os japoneses descobriram que sua disseminação seguiu um padrão matemático chamado distribuição beta. O mesmo verificado na evolução de seres vivos.

      É claro que isso não é o mesmo que dizer que a música é regida pela aleatoriedade, e não pelo talento de certos gênios. A questão é: o novo sempre vem. E você acaba adotando ele sem perceber. Nas palavras dos pesquisadores: “Nós concluímos que algumas tendências na música podem ser formuladas como leis estatísticas evolutivas em vez das circunstâncias dos compositores individuais”.

VAIANO, Bruno. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/cientistas-descobrem-que-a-musica-classica-evolui-por-selecao-natural/. Acesso em: 30 out. 2018. Adaptado.

Quando uma característica (1) benefícios(2) a seu portador e permite que ele se reproduza mais que os demais membros de sua população(3), ela tende a se espalhar seguindo padrões estatísticos(4) extremamente precisos


O vocábulo paroxítono que é acentuado porque termina em encontro vocálico pronunciado como ditongo crescente CORRESPONDE ao número:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ Quando uma característica dá(1) benefícios(2) a seu portador e permite que ele se reproduza mais que os demais membros de sua população(3), ela tende a se espalhar seguindo padrões estatísticos(4) extremamente precisos

    ➥ BE-NE--CIOS (paroxítona terminada em ditongo; penúltima sílaba tônica).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Benefícios é a única paroxítona

  • Fiquei na dúvida nessa questão. Pois se formos separar a palavra BE-NE-FÍ-CI-OS, seria uma proparoxitona.

  • Faço das palavras do colega Leandro, as minhas.

ID
3878611
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cientistas descobrem que a música clássica evolui por seleção natural

O trítono – um conjunto de notas dissonante que era evitado na Idade Média – se tornou um favorito dos compositores em 1900. E sua adoção seguiu padrões matemáticos similares aos da evolução de seres vivos.

26 de outubro de 2018


      A evolução por seleção natural foi descoberta por Charles Darwin como uma espécie de lei da natureza. Mas ela não se aplica só a animais ou plantas. Na verdade, ela está mais para uma constatação matemática – um fenômeno inevitável que entra em vigor sempre que certas condições são cumpridas.

      Para tirar o papo dessa abstração maluca de CDF, vamos a um exemplo prático (ainda que hipotético): imagine um grupo de empresas farmacêuticas competindo. A demanda do consumidor por remédios é limitada. Um cientista derrama um frasco numa placa de Petri sem querer e descobre um antibiótico capaz de matar superbactérias. Bingo: a empresa toma conta do mercado e as outras vão à falência. Seleção natural.

      O caso acima, porém, é uma exceção: na maior parte das vezes, a inovação em uma empresa é fruto da vontade deliberada, e não de um acidente. E uma das premissas da seleção natural é justamente que mutações no DNA são aleatórias, majoritariamente péssimas e jamais voltadas a um objetivo. Só em intervalos de tempo extremamente longos (e sempre por acidente) surgem modificações vantajosas. E é por isso que a evolução de uma espécie leva milhões de anos.

      Quando uma característica dá benefícios a seu portador e permite que ele se reproduza mais que os demais membros de sua população, ela tende a se espalhar seguindo padrões estatísticos extremamente precisos – que na época de Darwin não eram conhecidos, mas hoje são especialidade de uma área de pesquisa chamada “genética de populações”.

      O ser humano foi agraciado pela seleção natural com um troço notável – um cérebro imenso e autoconsciente – e desde então tudo que ele faz tende a ser pensado para dar certo, em vez de dar certo por acaso. Alguns fenômenos culturais, porém, continuam sujeitos à evolução darwinista, simplesmente porque são abordados por nós de maneira inconsciente, intuitiva. É o caso da música.

      Para saber se o estilo e o gosto musical se desenvolvem à moda darwinista, Eita Nakamura, da Universidade de Kyoto, e Kunihiko Kaneko, da Universidade de Tóquio, analisaram 9996 peças de 76 compositores da tradição europeia entre 1500 e 1900. Ou, em resumo, o que se chama de “música clássica”. Eles estavam em busca de ideias e recursos musicais que – simplesmente por serem muito legais – se espalhassem pelas composições ao longo do tempo – como uma bactéria resistente a antibióticos se espalha no organismo de alguém com tuberculose.

      A seleção natural, é claro, precisa selecionar alguma coisa. Na biologia, há diversas unidades de seleção bem estabelecidas. Isso, inclusive, é motivo de debate: alguns dizem que é o gene para a característica vantajosa que é escolhido pela natureza. Outros adotam o indivíduo beneficiado como um todo. Não importa: o ponto é que todo pesquisador admite que a seleção natural atua sobre uma entidade bem definida, seja lá qual for ela. Na música, isso é mais difícil de fazer. Qual será a unidade fundamental? A nota? O acorde? Nakamura e Kaneko não chegaram a uma resposta definitiva, mas encontraram um item do repertório musical que era um bom candidato a sofrer de darwinismo crônico: o trítono.

      Um trítono é um intervalo musical – isto é, duas notas tocadas ao mesmo tempo – que soa especialmente dissonante em relação aos outros. Há um post inteiro neste blog explicando do ponto de vista matemático porque ele soa tão sinistro. Até hoje rola por aí a lenda de que o trítono foi proibido pela Igreja Católica na Idade Média por sua natureza demoníaca – mas isso é mito (outra coisa que você pode entender no post já mencionado).

      É óbvio que uma composição nova, para dar certo, não pode ser só ruptura: ela também precisa incluir elementos da tradição musical pré-existente, com que os ouvidos já estão familiarizados. Em outras palavras, precisa conter elementos musicais manjados e de eficiência garantida (como um elefante na savana) – acompanhados de toques de novidade (como um elefante com uma tromba mais flexível).

      O trítono é justamente o toque de novidade: era quase inexistente na harmonia suave dos corais medievais, mas é onipresente no jazz e na música modernista de Schoenberg, 500 anos depois. Em resumo, um toque de dissonância que foi absorvido aos poucos. Calculando a maneira como o trítono se espalhou por aí da época de Cabral até a de Coltrane, os japoneses descobriram que sua disseminação seguiu um padrão matemático chamado distribuição beta. O mesmo verificado na evolução de seres vivos.

      É claro que isso não é o mesmo que dizer que a música é regida pela aleatoriedade, e não pelo talento de certos gênios. A questão é: o novo sempre vem. E você acaba adotando ele sem perceber. Nas palavras dos pesquisadores: “Nós concluímos que algumas tendências na música podem ser formuladas como leis estatísticas evolutivas em vez das circunstâncias dos compositores individuais”.

VAIANO, Bruno. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/cientistas-descobrem-que-a-musica-classica-evolui-por-selecao-natural/. Acesso em: 30 out. 2018. Adaptado.

O trítono – um conjunto de notas dissonante que era evitado na Idade Média – se tornou um favorito dos compositores em 1900.


Sobre a concordância nesse fragmento, assinale a avaliação CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     O trítono – um conjunto de notas dissonante que era evitado na Idade Média – se tornou um favorito dos compositores em 1900.

    ➥ O adjetivo "dissonante" está empregado corretamente no singular se considerarmos que a concordância nominal foi realizada com o substantivo -conjunto (ambos no singular). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Analise comigo..

    O trítono– um conjunto de notas dissonante que era evitado na Idade Média – se tornou um favorito dos compositores em 1900.

    A ) O que era dissonante ?

    Um conjunto de notas

    B ) oque se tornou um favorito dos compositores?

    O trítono.

    C ) A concordância nominal em “dissonante” está correta apenas ao considerarmos o substantivo “conjunto” como seu referente.

    D ) A concordância é estabelecida com conjunto.

    • Os dois melhores comentaristas de questões estão aqui logo abaixo

ID
3878620
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Buscando melhor alocação de seus recursos, com base na percepção de necessidade da população, o prefeito de Santa Luzia encomendou uma pesquisa com os moradores para saber qual a área mais precária entre educação, saneamento e saúde.

O resultado dessa pesquisa mostrou que:


• 45 pessoas acham a educação mais precária.

• 90 pessoas acham o saneamento mais precário.

• 140 pessoas acham a saúde mais precária.

• 25 pessoas consideram educação, saúde e saneamento precários.

• 40 pessoas acham educação e saúde precárias.

• 30 pessoas acham educação e saneamento precários.

• 60 pessoas acham saúde e saneamento precários.

• 70 pessoas acham que nenhuma das áreas é precária.


Com base nos dados apresentados, é CORRETO concluir que o número de pessoas pesquisadas foi de:

Alternativas
Comentários
  • ✔️Gabarito(B)

    Questão de diagramas = procurar primeiro pela interseção.

    Depois ir para as interseções dois a dois, lembrando de descontar o valor da interseção e por último termine de completar o diagrama com o restante das informações. É um tipo de questão que não tem muito o que explicar, é mais na prática.

    Deixo o diagrama completo: http://sketchtoy.com/69272165

    Somando todas as áreas internas mais os 70 que ficaram de fora temos um total de 240 pessoas.

  • 45+90+140 = 275

    40+30+60=130

    257-130= 145

    145 + 25 = 170

    170 + 70 =240

    B

  • Consideram :

    Saneamento Educação e Saúde: 25 entrevistados

    Apenas Educação e Saúde: 40- 25 = 15 entrevistados

    Apenas Educação e Saneamento: 30- 25 = 5 entrevistados

    Apenas Saneamento e Saúde : 60 - 25 = 35 entrevistados

    Apenas Saneamento : 90 - 25 - 5 - 35= 25 entrevistados

    Apenas Saúde: 140 - 25 - 15 - 35 = 65 entrevistados

    Obs: Como no conjunto Educação 5 + 25 + 15 Já totaliza 45, não há pessoa que consideram APENAS Educação.

    Logo: 25 + 15 + 5 + 35+ 25 + 65 + 70 (Não consideram nada) = 240 entrevistados (Letra b)

  • O comentário da Simone destravou o meu raciocinio, finalmente entendi essa questão

  • Fabricia de Carvalho Paixão, muito bem!


ID
3878626
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sequência a seguir:


©, □, ÷, +, 0, 3, 5, 7, A, ♥, X, Y, 9, 1, ©, □, ÷ ...


O termo de número 997 dessa sequência é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito(D)

    Esse tipo de questão é muito recorrente em provas. Tem-se uma sequência e devemos descobrir o que está em determinada posição.

    Temos uma sequência de 14 caracteres: ©, □, ÷, +, 0, 3, 5, 7, A, ♥, X, Y, 9, 1

    Para descobrir o caracterte de posição 997 basta dividir 997 por 14: 997 / 14 => 71 e resto 3. Isso significa que temos 71 sequências completas mais 3 caracteres de uma nova sequência, portanto 997 será ÷

  • Ao contar a quantidade de caracteres estava somando 17, fiquei confusao pois não estava chegando na respota certa, entao percebi que contamos as sequencias, quando repeti a primeira encerra a contagem, assim conseguir somar 14 caracteres.

  • acertei a questão e marquei errado por problemas de vista kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Pra não precisar fazer contas, eu pensei assim: Há 14 símbolos e 997 posições.

    O décimo símbolo é o coração, dessa forma, a cada 10 posições o coração se repete. Assim a posição 990 também será o coração, pois é um "multiplo de 10", logo, se o coração também vai estar na posição 990, então basta contar 7 posições após o coração que você obtém a posição 997.

    A resposta é o ÷

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/gn_pzWPTolI

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


ID
3878629
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A proposição “João é o prefeito e é muito competente” tem sua negação CORRETAMENTE expressa em:

Alternativas
Comentários
  • Negação do E é OU e vice versa

    Nega tudo e coloque o OU

  • Assertiva A

    João não é o prefeito ou não é muito competente.

    A e b

    Neg do " E "

    ~A ou ~B

  • (A)

    Negação do "E" = Troca pelo "ou" e nega as duas

    Negação do "OU"= Troca pelo " e" e nega as duas

     “João é o prefeito e é muito competente”

    João não é o prefeito ou não é muito competente.

  • (A) 

    Negação do "E" = Troca pelo "ou" e nega as duas

    Negação do "OU"= Troca pelo " e" e nega as duas

     “João é o prefeito e é muito competente”

    João não é o prefeito ou não é muito competente.

  • Gravei um vídeo (YouTube) enquanto revisava essa e outras questões similares da banca IBGP. Só pesquisar no Youtube pela questão...

  • Gab A

    Negação do E = nega tudo e troca por OU

    Negação do OU = nega tudo e troca por E

  • RESOLUÇÃO EM VÍDEO +100 QUESTÕES RESOLVIDAS

    https://youtu.be/OaQtReW2ni4

    CANAL PROFESSOR TIAGO GOMES


ID
3878632
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando como verdadeira a seguinte declaração “Todo belo-horizontino conhece a cidade de Santa Luzia”, a alternativa que corresponde a uma argumentação CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito(C)

    “Todo belo-horizontino conhece a cidade de Santa Luzia”

    A) ERRADA: ''Todo A é B'' não é o mesmo que ''Todo B é A'', ou seja, é verdade que ''todo belo-horizontino conhece a cidade de Santa Luzia'', mas não podemos dizer que ''Todo aquele que conhece Santa Luzia é de BH''.

    B) ERRADA: Pedro não ser de BH não faz com que ele não conheça a cidade de Santa Luzia, portanto não podemos afirmar isso.

    C) CORRETA: Se ''Todo belo-horizontino conhece Santa Luzia'' e João não conhece Santa Luzia, então podemos afirmar que João não é de BH.

    D) ERRADA: Se Vitor conhece Santa Luzia, ele pode ou não ser de BH, não podemos afirmar nada.

  • Utilizar o diagrama de Venn nesse tipo de questão ajuda bastante.

  • Gravei um vídeo (YouTube) enquanto revisava essa e outras questões similares da banca IBGP. Só pesquisar no Youtube pela questão...

  • RESOLUÇÃO EM VÍDEO +100 QUESTÕES RESOLVIDAS

    https://youtu.be/iNPXSuyCd_w

    CANAL PROFESSOR TIAGO GOMES


ID
3878635
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

República Federativa do Brasil rege-se, nas suas relações internacionais, pelos seguintes princípios, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito(D)

    A incorreta é a D, pois misturou dois princípios. O correto seria princípio da não-intervenção ou princípio cooperação entre os povos para o progresso da humanidade.

    Mnemônico: AInDa Não ComPreI ReCoS

    A – autodeterminação dos povos

    In – independência nacional

    D – defesa da paz

    Não – não intervenção

    Co – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    Pre – prevalência dos direitos humanos

    I – igualdade entre os Estados

    Re – repúdio ao terrorismo e ao racismo

    Co – concessão de asilo político

    S – solução pacífica dos conflitos

  • Gabarito(D)

    Defesa da paz

    Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    Repúdio ao terrorismo e ao racismo

    Autodeterminação dos povos

    Prevalência dos direitos humanos

    Independência nacional

    Solução pacífica dos conflitos

    Concessão de asilo político

    Igualdade entre os Estados

    Não intervenção

    DeCoRe Auto PISCINão

  •  Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    TÍTULO II

  • Jorra sangue nesse não...

  • Republica imperialista :D

  • FUNDAMENTOS

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;         

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

      

    SEPARAÇÃO DOS PODERES

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

     

    OBJETIVOS- NORMA DE PRINCÍPIO PROGRAMÁTICO

     Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

      Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • A questão exige conhecimento acerca dos princípios que regem a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais. Assim, vejamos o que traz a CF sobre o assunto:

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    Vejamos as alternativas comentadas, lembrando que a questão pede a alternativa INCORRETA:

    a) CORRETO. A independência nacional é um dos princípios que regem as relações internacionais. (art. 4º, I, CF)

    b) CORRETO. A concessão de asilo político é um dos princípios que regem as relações internacionais. (art. 4º, X, CF). Vale ressaltar, ainda, que o asilo político é um PRINCÍPIO fundamental, e NÃO um DIREITO fundamental, de forma que NÃO existe direito líquido e certo ao asilo.

    c) CORRETO. A defesa da paz é um dos princípios que regem as relações internacionais. (art. 4º, VI, CF).

    d) ERRADO. Ao contrário. O princípio que rege as relações internacionais é a NÃO-INTERVENÇÃO. (art. 4º, IV, CF)

    GABARITO: LETRA “D”

  • A questão exige o conhecimento da literalidade do artigo 4º da Constituição Federal. 


    A aludida disposição constitucional elenca uma série de princípios que regerão o Brasil nas relações internacionais: independência nacional; prevalência dos direitos humanos; autodeterminação dos povos; não-intervenção; igualdade entre os Estados; defesa da paz; solução pacífica dos conflitos; repúdio ao terrorismo e ao racismo; cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; e, por fim, concessão de asilo político.


    Passemos a analisar as alternativas, sendo importante frisar que foi pedido o item errado.


    A alternativa "A" está incorreta, pois se coaduna justamente a um dos princípios elencados no artigo 4º da Constituição Federal.


    A alternativa "B" está incorreta, pois se coaduna justamente a um dos princípios elencados no artigo 4º da Constituição Federal.


    A alternativa "C" está incorreta, pois se coaduna justamente a um dos princípios elencados no artigo 4º da Constituição Federal.


    A alternativa "D" está correta, pois não se coaduna justamente a um dos princípios elencados no artigo 4º da Constituição Federal. O termo correto seria "cooperação entre os povos para o progresso da humanidade".


    Gabarito: Letra "D".

  • GAB. D

    Intervenção para o progresso da humanidade.


ID
3878638
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O artigo 5º, em seu inciso VII, afirma que:

    VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva.

    Não se fala em critérios específicos adotadas por seus gestores.

  • Este sendo 'Proibido o anonimato' É de doer!!

  • a alternativa (A) deixou a desejar, nós sabemos bem que as duas estão erradas. Porem temos que marcar uma.

  • Vedado = proibido

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

    V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;

    VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

  • A questão trata sobre os direitos e garantias fundamentais, aduzidos no artigo 5o da Constituição Federal.


    Importante destacar que o Título II da Constituição Federal apresenta os Direitos e Garantias Fundamentais, sendo que o artigo 5º prevê os direitos e deveres individuais e coletivos; os artigos 6º a 11 preveem os direitos sociais (do artigo 7º ao 11 são tratados os direitos de ótica trabalhista); os artigos 12 a 13 tratam da temática dos direitos de nacionalidade; e, por fim, os artigos 14 a 17 tratam dos direitos políticos e suas múltiplas variáveis.


    Conhecer as disposições dos direitos e garantias fundamentais é muito importante, pois em várias casos as bancas exigem a literalidade dessas normas constitucionais e, além disso, podem tentar confundir a pessoa ao efetuar modificações no texto.


    Passemos à análise das assertivas, merecendo destaque o fato de que foi pedido o item errado.



    A alternativa "A" está errada, pois se coaduna ao disposto no artigo 5º, IV, da Constituição Federal, que dispõe justamente que é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.


    A alternativa "B" está correta, pois não se coaduna ao disposto no artigo 5º, VII, da Constituição Federal, que dispõe que é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva. Verifica-se que os critérios elencados no item em análise não estão previstos no texto constitucional.


    A alternativa "C" está errada, pois se coaduna ao disposto no artigo 5º, V, da Constituição Federal, que dispõe justamente que é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.


    A alternativa "D" está errada, pois se coaduna ao disposto no artigo 5º, XI, da Constituição Federal, que dispõe justamente que a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.


    Gabarito: letra "B".


  • Gab B

    É assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva.

  • Vedado = proibido


ID
3878641
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considerando o estatuto dos servidores públicos civis do município de Santa Luzia/MG, das autarquias e das fundações públicas municipais, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas

ID
3878644
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do município de Santa Luzia/MG, ao município é vedado, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Instituir imposto sobre patrimônio, renda ou serviço dos partidos políticos inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, com ou sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei estadual.

    Correto é sem fins lucrativos.


ID
3878647
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

São privativos de brasileiro nato os cargos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • MP³.COM

    São cargos privativos de Brasileiros natos:

    M- Ministro do Supremo Tribunal Federal

    - Presidente do Senado Federal

    -Presidente da Câmara dos Deputados

    -Presidente e Vice-Presidente da República

    C-carreira diplomática

    M-Ministro de Estado da Defesa

    @vincitimprobus

  • Assertiva b

    São privativos de brasileiro nato os cargos, EXCETO: Deputado Federal.

  • Deputados e Senadores poderão ser naturalizados, só não chegarão a presidencia da respectiva casa.

  • § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa    

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o capítulo referente aos direitos políticos.

    Cabe destacar que a questão deseja que seja assinalada a alternativa em que consta um cargo não privativo de brasileiro nato.

    Conforme o § 3º, do artigo 12, da Constituição Federal, são privativos de brasileiro nato os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, de Presidente da Câmara dos Deputados, de Presidente do Senado Federal, de Ministro do Supremo Tribunal Federal, da carreira diplomática, de oficial das Forças Armadas e de Ministro de Estado da Defesa.

    DICA:

    São privativos de brasileiro nato os cargos: ("MP3.COM")

    Presidente e Vice-Presidente da República; ("P3")

    Presidente da Câmara dos Deputados; ("P3")

    Presidente do Senado Federal; ("P3")

    Ministro do Supremo Tribunal Federal; ("M")

    carreira diplomática; ("C")

    oficial das Forças Armadas; ("O")

    Ministro de Estado da Defesa. ("M")

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que se encontra em consonância com o que foi explanado é a letra "b", já que, dentre as alternativas, o cargo de Deputado Federal não é privativo de brasileiro nato, sendo que as demais alternativas deixam expressos cargos privativos de brasileiro nato.

    GABARITO: LETRA "B".

  • CARGOS PRIVATIVOS DE BRASILEIRO NATO

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados

    III - de Presidente do Senado Federal

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.

  • A questão trata sobre os direitos e garantias fundamentais, especificamente os direitos da nacionalidade.


    Importante destacar que o Título II da Constituição Federal apresenta os Direitos e Garantias Fundamentais, sendo que o artigo 5º prevê os direitos e deveres individuais e coletivos; os artigos 6º a 11 preveem os direitos sociais (do artigo 7º ao 11 são tratados os direitos de ótica trabalhista); os artigos 12 a 13 tratam da temática dos direitos de nacionalidade; e, por fim, os artigos 14 a 17 tratam dos direitos políticos e suas múltiplas variáveis.


    Conhecer as disposições dos direitos e garantias fundamentais é muito importante, pois em várias casos as bancas exigem a literalidade dessas normas constitucionais e, além disso, podem tentar confundir a pessoa ao efetuar modificações no texto.

    De acordo com o artigo 12, § 3º, da Constituição Federal,  são privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática;  VI - de oficial das Forças Armadas e VII - de Ministro de Estado da Defesa.


    Assim, vamos analisar cada assertiva. Lembrando que se pede a exceção, ou seja, qual cargo que não demanda a ocupação por  brasileiro nato.


    A alternativa "A" está errada, pois Ministro de Estado da Defesa é um cargo privativo de brasileiro nato, nos termos do artigo 12, §3º, VII, da Constituição Federal.


    A alternativa "B" está correta, pois o cargo de Deputado Federal não demanda que o ocupante seja brasileiro nato. Contudo, para Presidente da Câmara dos Deputados é preciso ser brasileiro nato, nos termos do artigo 12, §3º, II, da Constituição Federal.


    A alternativa "C" está errada, pois Vice-Presidente da República é um cargo privativo de brasileiro nato, nos termos do artigo 12, §3º, I, da Constituição Federal.


    A alternativa "D" está errada, pois Ministro do Supremo Tribunal Federal é um cargo privativo de brasileiro nato, nos termos do artigo 12, §3º, IV, da Constituição Federal.


    Gabarito: letra "B".

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre cargos privativos de brasileiro nato. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a exceção!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Correta. É o que dispõe o art. 12, § 3º, CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa".

    Alternativa B – Incorreta! Não se trata de cargo privativo de brasileiro nato (apenas o Presidente da Câmara). Art. 12, § 3º, CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa".

    Alternativa C - Correta. É o que dispõe o art. 12, § 3º, CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa".

    Alternativa D - Correta. É o que dispõe o art. 12, § 3º, CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (já que a questão pede a exceção).

  • GAB C

    MP3.COM

    Ministro da Defesa

    Presidente e vice da República

    Presidente do Senado

    Presidente da Câmara dos Deputados

    Carreira diplomática

    Oficial das forças armadas

    Ministro do STF

  • Compartilhando...

    "Cargos privativos de brasileiro nato:MP5.COM

    M- Ministro do Supremo Tribunal Federal (Art. 12,§3º, IV, CF/88).

    P- Presidente e Vice-Presidente da República (Art. 12,§3º, I, CF/88).

    P- Presidente e Vice do Conselho Nacional de Justiça (Art. 103-B,§1º, CF/88).

    P- Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (Art. 119, PU, CF/88).

    P- Presidente da Câmara dos Deputados (Art. 12,§3º, II, CF/88).

    P- Presidente do Senado Federal (Art. 12,§3º, III, CF/88).

    C- Carreira diplomática (Art. 12,§3º, V, CF/88).

    O- Oficial das Forças Armadas (Art. 12,§3º, VI, CF/88).

    M- Ministro de Estado da Defesa (Art. 12,§3º, VII, CF/88).

    Art. 12, § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa."


ID
3878650
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre as maneiras como os códigos maliciosos podem atuar em um computador, analise as afirmativas a seguir:


I- Execução de arquivos previamente infectados.

II- Autoexecução de mídias removíveis infectadas.

III- Exploração de vulnerabilidades existentes nos programas instalados.


Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • todas as formas de atuação estão corretas!

  • Gab ( D )

    I- Execução de arquivos previamente infectados.

    II- Autoexecução de mídias removíveis infectadas.

    III- Exploração de vulnerabilidades existentes nos programas instalados.

    _________________________________________________________

    Cartilha do CERT

    Códigos maliciosos (malware) são programas especificamente desenvolvidos para executar ações danosas e atividades maliciosas em um computador. Algumas das diversas formas como os códigos maliciosos podem infectar ou comprometer um computador são:

    pela exploração de vulnerabilidades existentes nos programas instalados;

    pela auto-execução de mídias removíveis infectadas, como pen-drives;

    pelo acesso a páginas Web maliciosas, utilizando navegadores vulneráveis;

    pela ação direta de atacantes que, após invadirem o computador, incluem arquivos contendo códigos maliciosos;

    pela execução de arquivos previamente infectados, obtidos em anexos de mensagens eletrônicas, via mídias removíveis, em páginas Web ou diretamente de outros computadores (através do compartilhamento de recursos).

  • GABARITO: LETRA D

  • Gabarito: Letra D.

    ➥ Um código malicioso, programa malicioso, software nocivo, software mal-intencionado ou software malicioso, é um programa de computador destinado a infiltrar-se em um sistema de computador alheio de forma ilícita, com o intuito de causar alguns danos, alterações ou roubo de informações.

    ➥ Em suma: o termo malware abrange qualquer tipo de software indesejado, instalado sem o devido consentimento no computador do usuário. As principais categorias de malware são: Vírus, Worm, Bot, Trojan, Spyware, Backdoor e Rootkit.

    ➥ Malwares propagam-se por meio de rede local, discos removíveis, correio eletrônico e Internet.

    • Mas,

    ATENÇÃO! Cookie não é um vetor para malware.

    [...]

    _________

    Bons Estudos!


ID
3878653
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Relacione os serviços da internet da COLUNA I com as funções apresentadas na COLUNA II.


COLUNA I

1. FTP.

2. SMTP.

3. POP3.


COLUNA II

( ) Troca de mensagens de correio eletrônico.

( ) Leitura de mensagens de correio eletrônico.

( ) Transferência de arquivos.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • FTP;Trasfere aquivo pra você SMT;Envia Aquivos

    PoP: é um servidor de recebimento de emails. 

  • SMTP: Sua MSG Tá Partindo.

  • Cuidado !

    Q933078

    ( CESPE / CEBRASPE)

    SMTP é o protocolo utilizado para envio e recebimento de email e opera na camada de aplicação do modelo TCP/IP. CERTO

    NA INTRANET PODE

  • GABARITO -C

    Troca de mensagens de correio eletrônico.

    ( SMTP )

    Sua Mensagem tá Partindo

    ----------------------------

    Leitura de mensagens de correio eletrônico.

    ( POP 3 )

    O protocolo POP3 é usado para acessar o servidor POP para transferir e-mail armazenado no servidor para o computador local do usuário.

    ---------------------------

    Transferência de arquivos.

    ( FTP )

    Protocolo usado na transferência de arquivos

    --------------------------

    Bons estudos!!!


ID
3878656
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre as operações de manipulação de pastas e arquivos no Windows 7, assinale V para afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) A operação “mover pasta para” equivale à sequência de operações “copiar” e “colar”.

( ) A sequência de operações “recortar” e “colar” transfere um arquivo de pasta.

( ) A sequência de operações “copiar” e “colar” duplica um arquivo em outra pasta.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gab (B)

    (❌  ) A operação “mover pasta para” equivale à sequência de operações “copiar” e “colar”.

    A operação de copiar (CTRL + C) e colar (CTRL +V) não se confunde com a de Recortar ( Ctrl + x)

    Nessa eu movo o arquivo de um local a outro. Naquela somente há uma cópia noutra pasta.

    ________________________________________________________________________________

    ( ) A sequência de operações “recortar” e “colar” transfere um arquivo de pasta.

    Acontece aqui uma movimentação da pasta de origem ao local de destino.

    _______________________________________________________________________________

    ( ) A sequência de operações “copiar” e “colar” duplica um arquivo em outra pasta.

    Justamente! É criada uma cópia do arquivo de um local para outro.

    Bons estudos!


ID
3878662
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre os subsistemas de entrada e saída, analise as afirmativas a seguir:


I- Armazena dados e programas para uso futuro.

II- Tem como função receber e enviar informações ao meio exterior.

III- Converte as informações de entrada em uma forma inteligível para a máquina.


Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito = letra C

  • Armazena dados e programas para uso futuro -> memória

  • Questão para o candidato fazer com calma, pois se não pensar direito acaba errando.

  • Incrível, essa questão foi copiada da prova para Auditor de Controle Externo TCE-PA (CESPE - 2016).

    Q697877

    Julgue o item a seguir, relativo a organização e arquitetura de computadores:

    Um subsistema de entrada e saída deve converter as informações de entrada em uma forma inteligível para a máquina.

  • Questão mal formulada, os 3 subsistemas do computador seriam: UCP, Memória e Entrada/Saída, ao se referir a memória nos remetemos a memória primária (RAM e ROM).

    De acordo com Forouzan em Fundamentos da Ciência da Computação, pág. 97 os dispositivos de entrada e saída podem ser sem armazenamento (teclado, monitor) ou com armazenamento (discos rígidos, pendrives).

    O item 1 poderia estar associado perfeitamente ao subsistema de entrada e saída pois dados e programas para uso futuro ficam armazenados em memórias secundárias.

    Prof. Renato da Costa:.


ID
3878665
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A gestão documental tem por finalidade cobrir toda a vida do documento, desde sua produção até sua destinação final.


Desse modo, segundo o artigo 3º da Lei nº 8.159 de 8 de janeiro de 1991, a gestão de documentos é:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.159, de 8 de janeiro de 1991

    Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

    gab. B

  • GABARITO: LETRA B

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

    FONTE: LEI N 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991.


ID
3878668
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A Gestão Documental acompanha todo o ciclo vital dos documentos produzidos por um órgão ou entidade no desempenho de suas funções e atividades.


Assim, as fases básicas da gestão de documentos são:

Alternativas
Comentários
  • Essas tarefas são distribuídas nas fases da gestão de documentos, quais sejam, ProduçãoUtilizaçãoDestinação. Mnemônico: PUD

    Produção: esta fase refere-se à elaboração de documentos (produção/criação), em face das atividades da instituição. Nesta fase, é fundamental intervir no processos de geração dos documentos, tendo em vista evitar que sejam criados ou reproduzidos documentos desnecessários. Infelizmente, isso ainda ocorre muito na administração pública. O arquivísta deve contribuir para que sejam criados apenas documentos essenciais (racionalização). Vale registrar, também, que nesta fase é sugerida a criação de modelos de formulários que devem ser utilizados pela instituição, de acordo com a necessidade dos órgãos. Além disso, na fase de produção pode-se, ainda, opinar sobre a escolha de equipamentos e recrutamento de pessoal, bem como apresentar estudos sobre o melhor aproveitamento dos recursos de tecnologia disponíveis.

    Utilização: esta fase está ligada ao uso e à tramitação de documentos mencionados no conceito de gestão de documentos da Lei 8.159/91. Inclui as atividades de protocolo, de organização e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária. Além disso, inclui a elaboração de normas de acesso à documentação, como, por exemplo, empréstimo, consulta e a recuperação de informações essenciais ao desenvolvimento das funções administrativas das instituições.

    Destinação: esta fase é responsável por determinar o prazo de guarda dos documentos na fase corrente e intermediária, bem como quais documentos serão objeto de arquivamento permanente e os que deverão ser eliminados por terem perdido valor de prova e de informação para a instituição. A fase de destinação desenvolve-se a partir da análise e avaliação dos documentos acumulados nos arquivos.

    Fonte: https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/14001/lincoln-barros/fases-da-gestao-de-documentos#:~:text=Observe%20que%20a%20gest%C3%A3o%20de,Isso%20ajuda%20a%20memorizar.

    gab. D

  • LETRA D

    P rodução

    U tilização

    D estinação


ID
3878671
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Assim como os arquivos, os documentos também possuem características diferenciadas, como gênero, espécie e natureza do assunto.


Desse modo, enquanto documento, o contrato de aluguel é exemplo de:

Alternativas
Comentários
  • Tipologia Documental é o estudo que tem como objeto os tipos documentais, e entendidos como a configuração que assume a espécie documental de acordo com a atividade que a gerou, a natureza do conteúdo, ou técnica de registro. TIPO DOCUMENTAL = ESPÉCIE + FUNÇÃO Exemplos de tipologia documental:

    Fonte: BELLOTTO. Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documento de arquivo. Disponível em: http://www.saesp.sp.gov.br/cf8.pdf . Acesso em 01 abr. 2011. 

  • Espécie: É a denominação que se dá ao aspecto formal de um documento. As instituições possuem diversas espécies.

    Exemplos: Declaração, Certidão, ofício...

    Tipologia Documental: É a denominação que se dá quando reunimos determinada espécie à função ou atividade que o documento irá exercer.

    Exemplos: Declaração de imposto de renda, Certidão de nascimento...

    Gênero documental: Escritos ou textuais, iconográficos, sonoros, filmográficos...

    Formato: é determinado de acordo com as características físicas e técnicas de registros com que se apresenta o documento.

    Exemplos: livros, fichas, caderno e pergaminho

  • GAB: C

    Espécie (segundo a questão) - contrato

    tipo documental (segundo a questão) - contrato de aluguel

  • Eu tinha aprendido que:

    Contrato(tipo) + de aluguel(tipologia)= CONTRATO DE ALUGUEL(TIPO)

    Ou seja:

    Tipo=Especie + Tipologia


ID
3878674
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Conforme a Lei nº 8.159, de 08 de janeiro de 1991, é CORRETO definir arquivos como:

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 8.159

    Art. 2º - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.

    gab. D

  • GABARITO: LETRA D

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 1º - É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documentos de arquivos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e como elementos de prova e informação.

    Art. 2º - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.

    FONTE: LEI N 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991.


ID
3878677
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Sobre os instrumentos descritivos da fase permanente, analise as afirmativas a seguir:


I- O objetivo da descrição arquivística é identificar e explicar o contexto e o conteúdo de documentos de arquivo, a fim de promover o acesso aos mesmos, assim, a ISAD (G) e a Nobrade surgem como instrumentos para padronizar a descrição.

II- Diferentemente da Nobrade, a ISAD (G) não apresenta descrição multinível.

III- Embora voltada preferencialmente para a descrição de documentos em fase permanente, a Nobrade também pode também ser aplicada à descrição em fases corrente e intermediária.


Está(ão) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA B

    I - CORRETA

    II - INCORRETA

    ISAD (G) apresenta a DESCRIÇÃO MULTINÍVEL

    > DESCRIÇÃO DO GERAL PARA O PARTICULAR:

    Objetivo: Representar o contexto e a estrutura hierárquica do fundo e suas partes componentes.

    FONTE: https://www.gov.br/conarq/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/isad_g_2001.pdf pág.17

    I - CORRETA.


ID
3878680
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Sobre a digitalização de documentos, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Recomenda-se a digitalização das capas, contracapas e envoltórios, bem como de páginas sem impressão (frente e verso) especialmente quando contiverem sinalização gráfica de numeração e outras informações.

    Fonte: https://ged.net.br/digitalizacao-p2.html#:~:text=A%20fim%20de%20se%20gerar,sua%20legibilidade%20na%20vers%C3%A3o%20digital.


ID
3878683
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A prática da ação cultural possui um caráter transformador da realidade social e pressupõe que os indivíduos sejam sujeitos ativos em um processo sistemático de criação de novos bens culturais e conhecimentos.

A partir dessa temática, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) A ideia de criar serviços educativos surgiu quando, logo após a II Guerra Mundial, pensou-se em abrir os arquivos a um novo público, de acordo com métodos ativos de educação.

( ) Há, segundo Heloísa Bellotto, três (3) tipos principais de ações de difusão: cultural, educativa e editorial.

( ) O arquivo pode oferecer recursos documentais de base do ensino de história, política e administração, porém, dificilmente pode ajudar em outras áreas do conhecimento, por isso, as ações culturais devem focar nessas áreas.

( ) Um serviço educativo de arquivo não necessita da colaboração de outros organismos culturais e pedagógicos, haja vista que o arquivo dispõe de informações suficientes para atender as necessidades dos usuários.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

Alternativas

ID
3878686
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O principal instrumento que determina a destinação do documento é:

Alternativas
Comentários
  • A tabela de temporalidade.

  • Gab: D

    Tabela de temporalidade

    -> utiliza a teoria das 3 idades;

    -> registra o ciclo de vida dos documentos;

    -> é formada por documentos da atividade-meio e atividade-fim;

    -> define os prazos de guarda e destinação;

    -> é feita pela comissão permanente de avaliação de documentos;

    -> para ser aplicada, a tabela de temporalidade deverá ser aprovada por autoridade competente e amplamente divulgada entre os funcionários da instituição;

    -> é resultante do processo de avaliação;

    -> precisa ser periodicamente atualizada.


ID
3878689
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O arquivamento é composto de uma sequência de etapas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Fases do Arquivamento:

    1.   Inspeção: Verificação se realmente deve ser arquivado.

    2.   Estudo: Estudar a documentação e conhece-la.

    3.   Classificação: Determinação de entrada e referência cruzada.

    4.   Codificação: Aposição de símbolos referentes aos métodos de arquivamento.

    5.   Ordenação: Agrupamento de acordo com a classificação.

    6.   Guarda: Arquivamento.


ID
3878692
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE o dispositivo legal que dispõem sobre a adoção das recomendações para digitalização de documentos arquivísticos permanentes.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    ARQUIVO NACIONAL

    CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS

    RESOLUÇÃO Nº 31, DE 28 DE ABRIL DE 2010

    Dispõe sobre a adoção das Recomendações para Digitalização de Documentos Arquivísticos Permanentes.


ID
3878695
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A longevidade dos documentos em suporte de papel supõe ações preventivas, como:

Alternativas
Comentários
  • Em realidade, não parece existir consenso se o ideal para o papel é pH neutro ou alcalino... Se alguém souber melhor, por favor me corrija.

    Observo que na prova para o cargo de Agente Administrativo do MTE elaborada pelo CESPE, em 2014, foi cobrada a seguinte questão:

    No que diz respeito a tipologias documentais e a suportes físicos, julgue os itens subsequentes.

    A maneira mais adequada de preservação, em longo prazo, de documentos de arquivo em suporte papel é o acondicionamento deles em pastas ou caixas feitas com material de pH neutro. Gabarito: Certo

    Corroborando com o último gabarito, a prova para o cargo de Técnico do MCT, em 2012, também aplicada pelo CESPE, cobrou a seguinte questão:

    Acerca da preservação e conservação dos documentos de arquivo, julgue os itens subsecutivos.

    Os documentos de arquivo em suporte papel devem ser acondicionados em pastas suspensas ou caixas-arquivo de papelão produzido com pH neutro. Gabarito: Certo

    Vamos agora ao STM 2018!

    A questão 70 da prova do STM para Técnico Judiciário aplicada cobra que os  papéis e cartões empregados na produção de caixas e invólucros devem ser alcalinos. Gabarito: certo

    As duas primeiras questões adotam que o material utilizado para armazenar e acondicionar seria de pH neutro, enquanto que a prova do STM adotou o material alcalino. Isso só em provas da CESPE. Complicado viu.

  • GABARITO: LETRA B

    Para a preservação dos documentos, deve-se produzi-los em papel com pH neutro e sem elementos metálicos. É importante manter o pH do papel. A desacidificação é o processo pelo qual o valor do pH do papel é elevado a um mínimo de 7 (PH igual a 7 = neutro), com vistas à sua preservação.

    FONTE: PROF. PETRONIO CASTRO.

  • Na realidade, o que a questão observou foi a Manutenção da longevidade com a manutenção do PH neutro, se o Arquivista realizar essa ação por meio da preservação (antes do suporte danificar), o suporte irá durar por muitos anos e não será preciso aplicar a Laminação, que é uma técnica de restauração, ou seja, usada somente quando o documento já está danificado.

    Gabarito B


ID
3878698
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

É CORRETO afirmar que a microfilmagem de substituição ocorre sobre os documentos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    A microfilmagem de documentos é um processo que consiste em fazer uma cópia de um documento e armazená-la em um microfilme. Os microfilmes são rolos que, se armazenados corretamente, são capazes de durar até 500 anos e manter a qualidade dos documentos.O processo de microfilmagem armazena os documentos por meio da captação de imagens que acontecem por um processo fotográfico. A microfilmagem é vantajosa por permitir que o documento físico seja disponibilizado em máquinas específicas, garantindo a segurança e legibilidade das informações por um longo período de tempo e reduzindo o tamanho e volume dos documentos. Outro diferencial é que a microfilmagem permite que os documentos tenham amparo legal, permitindo a completa substituição dos arquivos em papel

    Fonte: https://www.acervonet.com.br/blog/conheca-as-diferencas-entre-microfilmagem-e-digitalizacao-de-documentos

    Bons estudos!

  • De acordo com o Dicionário de Terminologia Arquivística (DTA) temos 5 tipos de microfilmagem:

    • Substituição para documentos de valor temporário, eliminados com vista ao aproveitamento de espaço e equipamento. Aplicada a documentos não históricos.
    • Complemento - para complementação de acervos
    • Preservação - ou conservação - visa a conservação de informações contidas em documentos de valor permanente que se encontrem danificados ou sejam objeto de constante manuseio. Vale ressaltar que documentos históricos, mesmo que microfilmados, não podem ser eliminados.
    • Segurança - visa a produção de cópias de segurança.
    • Referência - tem como objeto os instrumentos de pesquisa, para facilitar a consulta de documentos.

    Gabarito: a


ID
3878701
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A tabela de temporalidade é fundamental para controlar o volume da massa documental nas instituições.


Desse modo, assinale a alternativa que NÃO representa uma das etapas necessárias na avaliação de documentos.

Alternativas
Comentários
  • Respostas letra D: Preenchimento de tabelas utilizadas para as pesquisas.


ID
3878704
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O desenvolvimento de ações planejadas facilita o direcionamento de atividades e tarefas e permite delinear a gestão estratégica em unidades de informação.


Sobre o diagnóstico de arquivo, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, otimizar e maximizar são coisas diferentes, porém também fui nesta afirmativa por falta de atenção.

  • Qual seria o erro da D?

  • Ferreira e Melo (2008, p.7) ressaltam queO diagnóstico de arquivos proporciona os subsídios necessários para iniciar a gestão documental, por ser este, a primeira atividade a ser desenvolvida quando da sua implantação, [...].” 

    O erro da letra D está no fato do Diagnóstico de Arquivos não pertencer a gestão de documentos propriamente dito, e sim ser uma atividade a ser realizada antes da gestão de documentos.

  •  otimizar a criação de documentos não essenciais?

  • Porcaria de Questão ou de manutenção desse site do QCconcuros. Quer dizer que eu "tenho que otimizar a criação de documentos Não essenciais" e não evitar a criação dos mesmos?


ID
3878707
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A classificação visa facilitar a recuperação da informação ou do documento com economia de tempo e dinheiro.


Sobre essa temática, assinale a alternativa CORRETA :

Alternativas
Comentários
  • Achei que a atividade de Classificação fosse apenas Intelectual. =/

  • A) A classificação funcional é a representação lógica de funções, subfunções e atividades do organismo produtor. O seu principal inconveniente é não informar a totalidade das funções e atividades do organismo produtor. (O inconveniente citado diz respeito a classificação estrutural)

    B) A classificação estrutural representa, de acordo com o cronograma, os vários níveis de divisão interna do organismo produtor. É a mais apropriada para os órgãos públicos do poder executivo por apresentar toda a estrutura do órgão e ser mais estável. (Não existe método mais apropriado e não apresenta a estrutura completa do órgão)

    C) O processo classificatório divide -se em duas partes: intelectual e física. A primeira refere-se à classificação propriamente dita, à ordenação e à codificação; a segunda é representada pelo arquivamento dos documentos.

    D) O instrumento proveniente da classificação é a tabela de temporalidade que visa a representação lógica da estrutura e do funcionamento da organização. (Esse instrumento seria o Plano de classificação e não a Tabela de Temporalidade, que é integrante do processo de Avaliação de Documentos e não de Classificação)

  • Método funcional

    A classificação funcional é a representação lógica das funções,

    subfunções e atividades do organismo produtor. Por isso, ela independe

    da estrutura e de suas mudanças no decorrer do tempo. A classificação

    funcional é a mais apropriada para órgãos públicos do Poder Executivo

    que sofrem frequentes alterações em sua estrutura, de acordo com as

    injunções políticas. Apesar de mais complexa, a classificação funcional

    é mais duradoura.

    Considerando-se que as estruturas podem mudar com alguma frequência

    e que as funções e atividades, em geral, permanecem estáveis, o Plano

    de Classificação funcional permite atualizações periódicas sem

    comprometer os códigos numéricos de classificação atribuídos aos

    tipos/séries documentais.

    Método estrutural

    A classificação estrutural representa, de acordo com o

    organograma, os vários níveis de divisão interna do

    organismo produtor: coordenadorias, departamentos, divisões,

    centros, setores e cada um dentro da estrutura executam

    determinadas atribuições. Se a atribuição de um setor for

    transferida para um outro ou, então, se um novo setor for

    criado e suas atribuições forem redistribuídas, todos os

    documentos deverão ser reclassificados para acompanhar a

    reestruturação.

    https://esesp.es.gov.br/Media/esesp/Apostilas/Elabora%C3%A7%C3%A3o%20de%20Plano%20de%20Classifica%C3%A7%C3%A3o.pdf