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Prova IDECAN - 2015 - INMETRO - Assistente Executivo em Metrologia e Qualidade - Administração


ID
1478257
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Segundo o texto o consumo

Alternativas
Comentários
  • Consumo - [...] Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. 

    Consumismo - [...] refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

  • Resposta: Anulada (Letras A e B).

    O gabarito preliminar apresentava a alternativa B como correta; após os recursos, houve anulação da questão. Segundo a Banca Examinadora: "Há duas respostas corretas (A e B) para essa questão, pois o consumo é uma atitude consciente e o consumismo uma atitude dispensável na sociedade como consta na letra A".

    A meu ver, a Banca Examinadora foi excessivamente generosa ao anular a questão. Em nenhum momento, o texto afirma que o consumo é processo consciente; na verdade, depreende-se que o consumo pode ser consciente ou inconsciente, como no terceiro parágrafo: "Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo".

    Espero ter contribuído...

    Abraços!


ID
1478287
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Pode-se inferir do texto lido que as crianças e adolescentes

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    "Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. " 6º§


ID
1478302
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

O texto tem como objetivo

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra D.

    No primeiro parágrafo, o autor afirma: "Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima". Desse modo, expressa sua intenção em descrever o perfil do novo consumidor, ao qual adiciona diversas características ao longo do texto. A partir do quarto parágrafo, o autor assevera: "Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho"; apresenta, pois, a importância de conhece o perfil do novo consumidor e, nos parágrafos seguinte, expõe algumas atitudes das empresas em relação a esses indivíduos.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • não entendo pq ñ pode ser A.

  • Tb fui de A mas acho que essa parte do texto esclarece o erro.


    "Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis"


ID
1498273
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Observe: mensurar – obsoleto A sequência que substitui as palavras sem perda semântica é

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Significado de Mensurar: Determinar a medida de; medir.

    Significado de Obsoleto: 1 Caído em desuso; antiquado. 2 Arcaico.


ID
1498276
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

“Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o  que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo.” (3º§) No excerto anterior, a ocorrência da crase se dá porque  está precedendo um 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO!

    CORRETA > A

     

     

    O uso do acento grave é facultativo diante de pronome possessivo feminino, até aí tudo bem, acontece que essa regra vale somente quando o P.P.F está no singular. No caso em questão a crase é obrigatória e não facultativa.

     

    Veja bem:

    "Em meio às suas rotinas de consumo..."

    - Perceba que temos o pronome possessivo feminino no plural (suas), onde o mesmo está precedido de preposição "A" + artigo "A", formando assim a crase.

     

    Por que não é facultativo?

    se tirarmos o acento grave, isso implicaria que a preposição "a" ou o artigo "a" teria sido suprimido, pois bem, vejamos:

     

    1) Tirando a preposição "A"

    A frase ficaria: "Em meio as suas rotinas de consumo..." 

    (acontece que a preposição "a" está sendo regida pelo termo anterior e não pode ser suprimida)

     

    2) Tirando o artigo "A"

    A frase ficaria: "Em meio suas rotinas de consumo..."

    (estaria correta dessa forma, pois o artigo "A" pode ser suprimido)

    Ocorre que se dissermos que a frase pode ser escrita dessa forma: "Em meio as suas rotinas de consumo..." está errado!

    pois é necessária a preposição "A" e se colocarmos no plural, também será necessário o artigo "A(s)". Ocasionando então a crase obrigatória.

     

     

     

     

  • O gabarito está correto. A crase é facultativa pois a utilização do artigo "as" não é obrigatória antes do pronome possessivo "suas".

    A frase pode ser escrita tanto "Em meio às rotinas" (preposição a + artigo as) quanto "Em meio a suas rotinas" (preposição a).

  • Juliana, não foi isso que a banca propôs (seu ultimo exemplo fora citado em meu primeiro comentário). O que ela diz é que no trecho "Em meio às suas rotinas de consumo" o uso da crase seria facultativo, fato que não procede. No seu ultimo exemplo: "Em meio a suas rotinas" o "a" trata-se de preposição, somente - diferente do enunciado que indaga sobre a + a (as) > prep. + artigo.

     

     


    A crase só seria facultativa se o exemplo estivesse no singular (a/à sua), como está no plural devemos obrigatoriamente usar a crase (prep "a" + artigo "a"). Já constatei algumas questões que foram anuladas em função disso.

    Veja o exemplo de uma questão (CESPE) que já entende a maneira correta:

    Q354587

    "O emprego do sinal indicativo de crase na expressão “às suas mais difíceis demonstrações” (l.2-3) é facultativo."

    GAB: ERRADO (POIS É OBRIGATÓRIO) 57% erraram a questão.


    Pra fixar:No caso que estamos discutindo, a crase só é facultativa diante dos Pronomes Possessivos Femininos no "SINGULAR"

    "MINHA, TUA, SUA, NOSSA, VOSSA"



    Bons estudos!

     

  • Concordo 100% com o Marcos Romeiro.

  • Essa banca deve ser horrivel...

  • Mais uma questão "muito bem elaborada" pelo IDECAN

  • Casos em que a ocorrência da crase é FACULTATIVA

    - Diante de nomes próprios femininos:

    Observação: é facultativo o uso da crase diante de nomes próprios femininos porque é facultativo o uso do artigo. Observe:

    Paula é muito bonita.Laura é minha amiga.A Paula é muito bonita.A Laura é minha amiga.

    - Diante de pronome possessivo feminino:

    Observação: é facultativo o uso da crase diante de pronomes possessivos femininos porque é facultativo o uso do artigo. Observe:

    Minha avó tem setenta anos.Minha irmã está esperando por você.A minha avó tem setenta anos.A minha irmã está esperando por você.

    - Depois da preposição até:

    Fui até a praia.ouFui até à praia.Acompanhe-o até a porta.ouAcompanhe-o até à porta.A palestra vai até as cinco horas da tarde.ouA palestra vai até às cinco horas da tarde.

  • A) O simples fato do pronome possessivo está no plural não deixa a obrigação do sinal indicativo de crase. Pode-se escrever: Em meio a suas rotinas de consumo. Omitindo o artigo "as" e preservando a preposição.

    B) O fato de ser pronome possessivo feminino não deixa, necessariamente, o sinal indicativo de crase facultativo, pois há, na oração, a presença de preposição "a" + artigo "as"= às. Caso fosse retirado a crase, teríamos: Em meio as suas rotinas de consumo. Seria identificada apenas a presença de artigo, deixando o item incorreto.

    C) No item C que para mim seria o mais correto, podemos ver a menção do item ao dizer que há na oração o pronome + artigo e com a presença da preposição já existente na oração, surge a obrigatoriedade da crase.

    D) nem precisa comentar.

    E) Nem precisa comentar.


    Essa é a minha opnião.


    Att.

  • Letra B

    Uso facultarivo na frase que o pronome possesivo relaciona o substantivo.

  • Gabarito A

    Fui A SUA aula, A SUAS reuniões e àS SUAS festas. 

    singular + singular : crase facultativa.

    singular + plural : Não tem.

    plural + plural : OBRIGATÓRIA        

  • Resposta: Letra B.

    A questão é capciosa, mas está perfeita! Não considero haver possibilidade de anulação.

    O enunciado solicita a regra pela qual a crase presente no trecho foi formada. Efetivamente, a crase ocorre por apresentar-se diante de pronome possessivo feminino, que é regra facultativa. Em resposta a recurso, a Banca Examinadora argumentou: "Diante dos pronomes possessivos o artigo definido é optativo. Portanto, se o termo antecedente reger a preposição 'a', o acento grave será optativo. // Nessa frase, a expressão 'em meio a' é constituída da preposição 'a' e o pronome 'sua' está precedido de artigo".

    A alternativa A está evidentemente incorreta. Em geral, a obrigatoriedade da crase relaciona-se diretamente à obrigatoriedade do artigo definido: podendo o artigo ser eliminado, a crase é facultativa. A crase diante de pronomes possessivos jamais é obrigatória: diante de quaisquer pronomes possessivos, singulares ou plurais, o emprego do artigo definido é opcional, visto que o pronome apresenta as ideias de número e gênero expressas no artigo, tornando este redundante e desnecessário; logo, a crase é facultativa. Além disso, a flexão em número não influencia na formação da crase; essa é determinada exclusivamente pelo gênero dos termos.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

     

  • PIOR QUESTÃO DE CRASE QUE JÁ VI.

    Deveria ser Anulada.

  • Vou errar 10x,crase é obrigatoria diante de pronomes possesivos feminino no plural,já vi varias questões desse tipo,só que a Idecan gosta de bancar a diferentona e inventa isso,lembrando que essa banca é uma das que mais anulam questões.A correta seria a A.

  • Parabéns Érika Ramalho, concordo com vc.

    O que é facultativo na oração é o uso do artigo, a crase é a consequência da soma prep. + art. 

    Se uso artigo por consequências uso crase para que fique marcado a união de prep + art.

    se eu considerar que posso retirar somente a crase, ficará com erro de concordância, ficando somente "as" artigo.

    Portanto, levando a regra ao pé da letra, gabarito da banca está errado.

    Desta forma, assim como eu e diversos professores que mostrei a questão tiveram mesmo pensamento.

    A questão não devia ser anulada e sim correção do gabarito. A banca foi inteligente ao fazer a questão (mesmo sem saber), a burra ao num saber nem o que tá falando.

     

    letra C é o gabarito.

  • Exatamente Marcelo Pinheiro. A FUNCAB, por exemplo, considerou como uso obrigatório diante de pronomes possessivos femininos no plural. 

    Inclusive uma questão trazia: 

    "Os senhores receavam ÀS SUAS próprias suspeições". O item dizia "Como o verbo é transitivo indireto, é OBRIGATÓRIO o uso do acento indicativo de crase em AS". 

     

    Eu fiquei muito confusa com esta questao. 

  • Que questão foda...

    Sempre que fico entre duas alternativa eu chuto errado =/

     

    Excelente o comentário do Topo.

  • Resposta: Letra B

    A letra A está errada pois é muito ampla. "Pronome possessivo no plural (pode ser masculino ou feminino)"

  • Também discordo desse gabarito.

     

    A certa é alternativa A.

  • GAB =  A ________A Banca Errou 

    Assistam ao vídeo Q492749 que contém essa mesma questão, na qual o professor Alexandre Soares comenta o Erro da Banca

     

  • Gab para mim é letra A e xau

  • GABARITO B


    Pessoal, NÃO SE ESQUEÇAM que será facultativo para o pronome feminino possessivo no SINGULAR !!


    CASOS FACULTATIVOS DE CRASE

    - Diante de nomes próprios femininos:

    Entreguei o cartão Paula.

    Entreguei o cartão à Paula.

    - Diante de pronome possessivo feminino no SINGULAR:

    Cedi o lugar minha avó.

    Cedi o lugar à minha avó.

    - Depois da preposição até:

    Fui até a praia.

    Fui até à praia.


    bons estudos

  • Eu fiquei indignado com essa questão, mas com ajuda de uma colega, depois de muito pensar (vendo o insta do Fernando Pestana), consegui entender.

    Pessoal, bora lá, crase é uma coisa e sinal indicativo de crase/ acento grave é outra.

    Não quero ficar viajando muito não, apenas decorem que há 3 tipos de crase facultativa.

    1 - Antes de nome próprio feminino;

    2 - Antes de pronome possessivo (reparem que aqui nunca falam em singular ou plural);

    3 - Após preposição até;

    Até aqui, tudo bem? Apenas decorem isso, decoraram? Agora leiam abaixo:

    QUESTÃO CESPE: O emprego do sinal indicativo de crase na expressão "às suas mais difíceis demonstração" é facultativo. Gabarito ERRADO.

    É um dos três casos que eu citei acima? Sim, logo a crase é facultativa. Porém, o ACENTO GRAVE ou o SINAL INDICATIVO de crase não são!

    Crase é a união de duas vogais idênticas.

    Sinal indicativo de crase/ Acento grave = representação gráfica do fenômeno crase.

    A questão da IDECAN não disse que o sinal indicativo de crase é obrigatório (se ela tivesse dito isso, estaria correta). A IDECAN disse que a CRASE É FACULTATIVA. CERTO!!!

  • Gabarito Errado! Pronomes possessivos no plural a crase é obrigatória. Caso estivesse no singular, seria facultativa.

  • Gente, o QC errou. O gabarito na banca é letra C! E está correto, pois a crase só é facultativa quando for pronome possessivo feminino no SINGULAR.

  • Não adianta discutir, a banca se esqueceu de escrever que o artigo é facultativo no final do enunciado, pois a crase nesse caso não é facultativa.

    Ex: Em meio às suas rotinas

    Se dissermos que a crase é facultativa e a tirarmos, ficará assim:

    Em meio as suas rotinas (ERRADO)

    Por mais que o artigo seja facultativo diante de pro. possessivo singular ou plural, a regra de crase facultativa só fala no caso em que o pronome é singular pois não seria possível dizer se há artigo ou não.

    Em meio a sua rotina (sem artigo)

    Em meio à sua rotina (com artigo)

    Quis brincar e não soube. Mandou mal, IDECAN !!

  • caro colega concurseiro nesse caso A SUA a crase e obrigatoria tira essa duvida pra mim por favor

  • Segundo a Professora Flávia Rita, antes de pronomes possessivos no plural a crase é obrigatória..

    Ex: Referiu-se às suas ideias (caso obrigatório)

    Já em pronomes possessivos femininos no singular que não subentendem palavras, o uso do artigo é facultativos, logo a crase também será..

    Ex: Referiu-se a sua ideia.

  • Como assim ? F A C U L T A T I V O ?????????

  • Banca difícil!


ID
1498279
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece.” (2º§) Constituiria um ERRO se o autor substituísse o excerto grifado por

Alternativas
Comentários
  • GAB; A 

    NUNCA PODE-SE USAR O CUJO SEGUIDO DE A OU O.


  • Aproveitando o comentário do colega acima....a palavra negativa do começo dessa frase é atrativa, ou seja, o certo seria ("NUNCA SE PODE USAR O CUJO SEGUIDO DE ARTIGO").

  • Não se usa o CUJO seguido de Artigo.

    Gab: A

  • Cujo é um pronome relativo. Como tal, é usado para unir orações. Este pronome tem uma característica especial: expressa relação de posse, em que o antecedente do pronome é o “possuidor” e o subsequente, “a coisa possuída”. 

    Exemplo: Oração a: O homem é advogado. Oração b: O carro do homem foi roubado.

    Usando o cujo para ligar as orações, temos: “O homem cujo carro foi roubado é advogado”. O homem é o “possuidor” e carro é “a coisa possuída”.

    “Cujo” é variável, concorda em gênero e número com a coisa possuída: A menina cujos olhos são azuis me fez lembrar um amor do passado.  Ali vai o homem cuja casa vou comprar. 

    Pode haver preposição antes de cujo. Para tanto, basta que a regência do verbo da segunda oração exija essa preposição:

    Ele almoça no restaurante de cuja comida ninguém gosta.

    O verbo da segunda oração, gostar, rege a preposição de: uma pessoa gosta de algo ou de alguém. Por isso houve o emprego da preposição de antes de cujo.

    Constitui erro empregar cujo precedido ou seguido de artigo:

     Este é o autor à a cuja obra ele se referiu. (Não há acento indicativo de crase.) Comprarmos os livros de cujos os autores o professor comentou.

    http://portuguessemmisterio.com.br/2015/08/13/o-pronome-cujo/
  • PMCE2O21


ID
1498282
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo...” (3º§) O vocábulo em destaque é classificado como verbo no

Alternativas
Comentários
  • GABA; C

    QUANDO NOS CONVIVERMOS...

  • O certo é Quando nós convivermos.

  • Desinências de cada tempo verbal

    a) infinitivo pessoal. forma verbal que enuncia a ação, o estado, o fato ou fenômeno de modo vago ou indefinido. Pessoal: ligado às pessoas do discurso. É conjugável

    andar eu 

    andares tu

    partirmos nós

    a1) Infinitivo Impessoal não é flexionável

    amar, 

    vender,

     partir,

    b) futuro do presenteREI conviverei 
    c) futuro do subjuntivo.R (futuro sempre possui o R, sendo que nesse tempo em questão somente a letra R) quando eu conviver,conviveres, conviver, convivermos, conviverdes, conviverem  
    d)Pretérito imperfeito do subjuntivo. (Pretérito Imp. Subj) SSE convivesse 
    e) Pretérito mais que perfeito do indicativo RA. convivera

  • O futuro do subjuntivo marca a eventualidade no futuro, por isso as conjunções condicionais e temporais (se e quando) estarão vinculadas a ele:

    Só falarei se ela me perguntar.

    Entregarei a prova quando faltar um minuto.

    Quando estiver com Alice, diga que mandei lembranças.

    Já o infinitivo pessoal não exprime sozinho o tempo e o modo, pois dependerá do contexto da oração. Está condicionado ao uso das preposições

    Entregou a prova antes de faltar um minuto.

    Ao estar com Alice, diga que mandei lembranças.

    Deram um telefonema para congratular o aniversariante.

    Caso haja dúvidas, lembre-se de que o futuro do subjuntivo está relacionado com as conjunções, enquanto o infinitivo pessoal relaciona-se com preposições. Bons estudos!

    http://alunosonline.uol.com.br/portugues/diferencas-entre-futuro-subjuntivo-infinitivo-pessoal.html

  • Gabarito C

    SUBJETIVO

    ·       Presente do Subjuntivo Conjugue com a conjunção "que" Que eu ame, que eu veja, que eu sinta

    ·       Pretérito Imperfeito do Subjuntivo com a conjunção "se" Se eu amasse, se eu visse, se eu sentisse.

    ·       Futuro do Subjuntivo com a conjunção "quando" Quando eu amar, quando eu vir, quando eu sentir.

  • Gab C

    Futuro do subjuntivo é, normalmente, acompanhado de conjunçãolocução conjuntiva ou pronome interrogativo "quem".

    Infinitivo impessoal é, normalmente, acompanhado de preposição ou locução prepositiva.


ID
1498285
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O vocábulo “vestuário” é acentuado por ser paroxítona em ditongo.
( ) O vocábulo “possível” é acentuado por ser proparoxítona.
( ) O vocábulo “pintá-lo” é acentuado por ser oxítona em “a”.
( ) O vocábulo “saúde” é acentuado por ser paroxítona em “e”.
( ) O vocábulo “hábitos” é acentuado por ser proparoxítona.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • A terceira afirmativa é verdadeira. Trata-se de uma questão sobre acento diferencial:

    Para acentuar as formais verbais com pronome oblíquo em ênclise (depois do verbo), cada elemento deverá ser considerado com uma palavra independente:

    Pintá = óxitona terminada em a, portanto, com acento.

    Fonte:http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono13.php

  • GABA; D

    Monossílabas tônicas

    Acentuamos todas as palavras monossílabas tônicas terminadas em a(s), e(s), o(s).

    Pá, pós, já, pés.

    Os ditongos monossilábicos abertos éi(s), éu(s), ói(s) também são acentuados.

    Céu, véu, dói, réis.

    Palavras oxítonas

    Acentuamos as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em/ens.

    Amapá, compôs, reféns, bambolê.

    Nas palavras oxítonas, os ditongos abertos éi(s), éu(s), ói(s) também são acentuados.

    Herói, troféus, papéis.

    Oxítonas terminadas em i(s) e u(s) também são acentuadas.

    Piauí, tuiuiú.

    Palavras paroxítonas

    Acentuamos as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), um(uns).

    Lavávellen, repórterraxpisnuscepsímãs, sótãoálbum.

    Paroxítonas terminadas em ditongos orais (seguidos ou não de s) também são acentuadas.

    cuo, innia, subúrbio.

    Atenção

    Ditongos abertos éi(s), ói(s), éu(s) não são mais acentuados nas palavras paroxítonas.

    Ideia, apoia, colmeia.

    Atenção

    Não utilizamos mais acentos no i e no u quando, nas palavras paroxítonas, estas letras vierem depois de um ditongo.

    Feiura, baiuca, bocaiuva.

    Palavras proparoxítonas

    Todas as proparoxítonas são acentuadas.

    Matetica, trânsito, farmacêutico, estico.

    Letras I e U na segunda vogal do hiato

    Estas letras receberão acento se estiverem sozinhas na sílaba, na segunda vogal do hiato e sem nh após estas letras.

    Caída, traíram, faísca, carnaúba.

    Atenção

    É preciso, no entanto, ficar atento às regras de I e U para as oxítonas e paroxítonas antes de acentuar palavras que se encaixem nesta regra.

    Verbos ter e vir

    Na terceira pessoa do plural destes verbos, estas palavras serão acentuadas.

    Eles têm, eles vêm.

    Nos derivados de ter e vir (manter, intervir, convir, etc) a terceira pessoa do singular terá acento agudo e a terceira pessoa do plural terá acento circunflexo.

    Ele mantém, eles intervêm.

    Acentos diferenciais

    Os acentos diferenciais serão obrigatórios nas palavras pôr (verbo) e pôde (passado do verbo poder).

    O acento diferencial é opcional somente em dêmos/demos (presente subjuntivo do verbo dar) e fôrma/forma (recipiente).

    Palavras com as repetições oo, ee

    Não são acentuadas.

    Voo, veem, perdoo.


  • Completando... Não se acentuam as palavras paroxítonas terminadas em: a,e, o.

  • sa ú de - u ou i tônicos, sozinhas na sílaba (ou com s), precedidos de vogais (que não sejam eles próprios ou ditongos), não seguidos por nh. 
    pos sí vel - paroxítona terminada em l.

  • (V )O vocábulo “vestuário” é acentuado por ser paroxítona em ditongo. 
    ( F ) O vocábulo “possível” é acentuado por ser proparoxítona. Trata-se de paroxítona terminada em -L 
    ( V ) O vocábulo “pintá-lo” é acentuado por ser oxítona em “a”. Também recebem acento as formas verbais terminadas em -o -e -a tônicas, seguidas de pronome (-lo, -los, -la, -las) 
    ( F ) O vocábulo “saúde” é acentuado por ser paroxítona em “e”. hiato 
    (V ) O vocábulo “hábitos” é acentuado por ser proparoxítona.

  • Resposta: Letra E.

    O gabarito preliminar apresentou a alternativa D como correta, porém, após recursos, houve alteração de gabarito, adotando-se a alternativa E como correta.

    Segundo a Banca Examinadora: "No enunciado dessa questão ficou faltando a palavra 'terminada' na primeira (paroxítona terminada em ditongo) e terceira (oxítona terminada em a) afirmativas, tornando-as assim 'falsas'. A segunda já era falsa, pois a palavra 'possível' não é proparoxítona. Na quarta afirmativa a palavra 'saúde' é acentuada porque o 'u' é a segunda vogal do hiato e não por ser paroxítona terminada em 'e', sendo também falsa. Portanto a única afirmativa correta é a quinta, pois a palavra 'hábitos' é acentuada por ser proparoxítona".

    Particularmente, considero haver imprudência da Banca Examinadora: uma vez que erros materiais prejudicam a interpretação da questão, essa deve ser anulada.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Questão horrorosa...como assim a palavra "vestuário" não é paroxítona terminada em ditongo??? Absurdo!

  • (  F  ) O vocábulo “vestuário” é acentuado por ser paroxítona TERMINADA em ditongo. = falta a palavra destacada.
    (  F  ) O vocábulo “possível” é acentuado por ser proparoxítona. = é paroxítona terminada em L.
    (  F  ) O vocábulo “pintá-lo” é acentuado por ser oxítona TERMINADA em “a”. = falta a palavra destacada.  
    (  F  ) O vocábulo “saúde” é acentuado por ser paroxítona em “e”.  é hiato.
    (  V  ) O vocábulo “hábitos” é acentuado por ser proparoxítona. = correta.

     

    Rumo à aprovação!

  • Pior é a mudança de gabarito . Quem se sentiu mais lesionado foi quem interpretou intuitivamente a implicita  " terminada ". É intuitivo .

  • Vestuário não termina em ditongo? Kkkkk. Parei.

  • Essa questão deveria ter sido anulada. 

    Banca incompetente, não tem capacidade de elaborar questões inteligentes e fica criando regras.

  • Realmente... essa questão está completamente errada!

  • Ridículo a defesa da banca, e o pior que essas bancas devido seu valor tem conseguido cada vez mais concursos. 

  • kkkkkkkkkkk banca fdm

  • Imagina perder a vaga por conta de uma questão HORROROSA COMO ESSA!

  • deveria ter sido anulada.. afff! IDECAO.

  • aaaaaaaaaaaaaaffff

  • kkkkk eu vim do CESPE e lá questão incompleta não é errada, estou errando muito por isso, mas nem ligo, depois da prova da AGU vou começar a trabalhar na MC Donalds viu IDECAN.

  • Perdi 3 pontos na pr4 por uns erros desses da banca

  • Gostaria de sugerir à Gestão do site que disponibilizasse um marcador para que possamos determinar quais quais questões não gostaríamos que aparecessem novamente, considerando tal marcação. Pode ser um "joinha" invertido.

  • Essa questão foi anulada, não foi?

  • (V) O vocábulo “pintá-lo” é acentuado por ser oxítona em “a”. 

    Ao meu ver essa alternativa está correta!

    O PRONOME não conta.

  • Quem acertou essa questão não foi por análise minuciosa assim não. Errou e veio responder depois e acertou. Impossível esse nível de detalhe.

  • Justificativa da banca: Recurso Procedente. Gabarito alterado para alternativa E.

    No enunciado dessa questão ficou faltando a palavra “terminada” na primeira ( paroxítona terminada em 

    ditongo)e terceira (oxítona terminada em a) afirmativas, tornando-as assim “falsas”. A segunda já era falsa, 

    pois a palavra “possível” não é proparoxítona. Na quarta afirmativa a palavra “saúde” é acentuada porque o 

    “u” é a segunda vogal do hiato e não por ser paroxítona terminada em “e”, sendo também falsa. Portanto a 

    única afirmativa correta é a quinta pois a palavra “hábitos “ é acentuada por ser proparoxítona. Ô banca sem futuro!

  • Essa banca precisa melhorar as questões! Isso não averigua conhecimento do aluno!

  • Pense numa questão mau formulada > "O vocábulo “vestuário” é acentuado por ser paroxítona em ditongo. " Sinceramente!

  • QUE RIDÍCULA ESSA QUESTÃO!!!!

    Achei que fosse avaliar regras de acentuação e não corrigir o que o incompetente examinador esqueceu de escrever. --'

  • Como assim falta a palavra destacada? a palavra está entre aspas.

  • Josy Emiliano, o Rafael se referiu a palavra TERMINADA como destacada na correção que ele fez. E uma boa Correção por sinal.

  • Já estava tão acostumado com as questões mal elaboradas dessa banca que relevei a ausência da palavra "terminada", pensando que era mais um erro. Acabei marcando a alternativa errada.

  • oxoxo....

  • Que questão ridícula.

  • #Concurseiro# acho que seria pintar não pintá

  • Essa questão estar gravimente errada!! e a resposta não é a LETRA E.

    Veja a explicação.:

    Primeiro eu separei cada palavra pra saber se é: OXÍTONA ou PAROXÍTONA ou PROPAROXÍTONA.

    Vai ser OXÍTONA se a sílaba tônica ou seja a (A SÍLABA MAIS FORTE) da palavra for a ÚTIMA da palavra, terminando em: A ,E,O, EM, EN, seguidas ou não de (S) também terminadas em LO (S),LA (S) vão ser acentuadas.,

    NÃO vai ser ACENTUADAS se TERMINAR em: i,U.

    Vai ser PAROXÍTONA se a SÍLABA MAIS FORTE for a PENÚLTIMA da palavra, terminadas em:

    L,R,N,X, I (IS), U (US), ÃO (ÃOS), Ã (ÃS), UM (UNS), PS e DITONGO que são DUAS VOGAIS JUNTAS., todas elas vão ser acentuadas.

    NÃO vai ser acentuados APAROXÍTONOS DITONGOS (EU, EI, OI).

    Vai ser PROPAROXÍTONA se a SÍLABA MAIS FORTE for a ANTIPENÚLTIMA da palavra, onde (TODAS AS PROPAROXÍTONAS VAI SER ACENTUADAS).

    Vai ser HIATO ou seja (QUANDO AS VOGAIS SE SEPARAM) quando as LETRAS: (i, U) for TÔNICAS ( SILABA FORTE) estiver sozinha na sílaba,

    NÃO vai ser acentuadas (i,U) ae vinher seguidas de NH.

    Com essa explicação acima, vão ver agora com as palavras abaixo ficaria.

    Ves- tu-á-ri-o : PROPAROXÍTONA

    Po- ssí-vel : PAROXÍTONA

    pin-tá-lo : OXITONA,

    Sa- ú- de : HIATO

    Há-bi-tos : PROPAROXÍTONAS

  • questão muito confusa.

  • questão muito confusa.

  • Vestuário aceita 2 regras de acentuação: Hiato e Paroxítona terminada em ditongo.

    Cabe duas regras.

  • que saco essas bancas que ficam sabotando a questão aaaaa
  • gente do ceuuuu

  • Até onde sei , o ênclise não diferencia a classificação.

    Como nesse caso:

    O vocábulo “pintá-lo” é acentuado por ser oxítona em “a”.

    Acreditei que fosse V, mas a banca considerou F.

  • Se vc optou pela D, assim como eu, meus parabéns. Se bem que a idecam deveria colocar pessoas mais competentes pra elaborar questões

  • Quem errou, acertou. Interessante é o recurso que alterou a questão, daí se tira a importância por fazer recurso para manter o gabarito.

  • Essa foi cruel...kkkkkk
  • Acertei como nunca, errei como sempre.

    This is the way.

  • E mais uma vez tenho dito: Banca sebosa!

  • Que banca ridícula!

  • Questão sem noção demais!

  • Morte à IDECAN!

  • GAB DA BANCA - E

    GAB - Q ACHO MAIS CERTO D

    PEÇAM COMENTÁRIO DO PROFESSOR.

  • Aaahh Idecan, sua danadinha...

  • Eu tô revoltada! kkkrying

  • Possível é proparoxina eventual? É uma pena ainda contratarem esse lixo para produzirem concursos...


ID
1498288
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Analise as afirmativas de acordo com os pronomes demonstrativos adequados.

· ____________ produto que tenho nas mãos está esgotado nas lojas.
· Quantas pessoas consomem produtos industrializados ____________ país de Europa? · ____________ século, consumimos muitos produtos importados.
· Tudo ____________ que estou dizendo sobre o consumo já é ultrapassado.

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas anteriores.

Alternativas
Comentários
  •  Os pronomes demonstrativos são utilizados para explicitar a posição de uma certa palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ocorrer em termos de espaço, tempo ou discurso.

    No espaço:

    Compro este carro (aqui). O pronome este indica que o carro está perto da pessoa que fala.

    Compro esse carro (aí). O pronome esse indica que o carro está perto da pessoa com quem falo, ou afastado da pessoa que fala.

    Compro aquele carro (lá). O pronome aquele diz que o carro está afastado da pessoa que fala e daquela com quem falo.


    No tempo:

    Este ano está sendo bom para nós. O pronome este refere-se ao ano presente.

    Esse ano que passou foi razoável. O pronome esse refere-se a um passado próximo.

    Aquele ano foi terrível para todos. O pronome aquele está se referindo a um passado distante.


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/
  • "Comparando esse e aquele , vemos que esse implica uma certa proximidade local e não grande afastamento temporal, ao contrário de aquele , que implica grande afastamento. "

    "Os pronomes demonstrativos invariáveis: isto, isso e aquilo também possuem uma finalidade expressiva reforçando algum termo anteriormente mencionado."


    Fontes:

    VILELA, Mario & KOCH, I.G.V. Gramática da Língua Portuguesa. Almedina. 2001.

    Site: http://www.normaculta.com.br/pronomes-demonstrativos/

  • 1º próximo de quem fala

    2º próximo a quem ouve

    3º tempo presente

    4º fato ainda não dito na oração

  • Resposta: Letra B.

    A questão é capciosa, visto que apresenta ambiguidade.
    Em resposta a recursos, a Banca Examinadora assevera: "O pronome demonstrativo “este” deve ser usado em referência a seres que se encontram perto do falante (Este produto que tenho nas mãos...). // “Nesse” é usado em referência ao que está na outra pessoa (Quantas pessoas consomem produtos industrializados nesse país da Europa). // “Neste” deve ser usado em referência a um momento presente ou que ainda não passou (Neste século, consumimos muitos produto importados). // “Isto” deve ser usado em referência àquilo de que estamos tratando (Tudo isto que estou dizendo sobre o consumo já é ultrapassado)".
    Não obstante, no último caso, o emprego do pronome demonstrativo pode ser interpretado como elemento de coesão textual, como modo de retomar as ideias anteriormente expressas em discurso. Nesse caso, recomenda-se usar os pronomes demonstrativos isso, esse ou essa. Evidentemente, a Banca Examinadora desprezou essa possibilidade, talvez por não haver orações prévias à apresentada. A meu ver, os corretores foram excessivamente rigorosos na avaliação desta questão.
    Espero ter contribuído...
    Abraços!
  • OS demonstrativos servem também para indicar a posição temporal, revelando proximidade ou afastamento no tempo, em relação a pessoa que fala. 

    Este, esta isto : tempo presente, tempo próximo do momneto em que se fala;

    Esse, essa, isso : tempo passado relativamnete próximo;

    Aquele, aquela, aquilo : tempo remoto ou bastante vago; 

  • ??????????

    "Tudo ____________ que estou dizendo sobre o consumo já é ultrapassado." 

  • Indicada para comentário. 

  • Vejamos: 1ª pessoa: este, esta, isto; 2ª pessoa: esse, essa, isso; e 3ª pessoa: aquele, aquela, aquilo.

    a) Esteesta isto são usados para objetos que estão próximos do falante. Em relação ao tempo, são usados no presente.

    Exemplos: Este brinco na minha orelha é meu.
    Este mês vou comprar um sapato novo.
    Isto aqui na minha mão é de comer?

    b) Esseessaisso são usados para objetos que estão próximos da pessoa com quem se fala. Em relação ao tempo, é usado no passado ou futuro.

    Exemplos: Quando comprou esse brinco que está na sua orelha?
    Esse mês vai ser de muita prosperidade!
    Isso que você pegou na geladeira é de comer?

    Quando ficar com dúvida a respeito do uso de “esse” ou “este”, lembre-se: “este” (próximo a mim, presente) e “esse” (distante de mim, passado e futuro).

    Por Sabrina Vilarinho
    Graduada em Letras

    Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/esse-ou-este.htm

  •  

    Função Temporal

    Esse - Passado recente, Futuro

    Este - Presente, Passado recente, Futuro

     

    Função Espacial

    Este, Isto - Próximo ao falante

    Esse, Isso - Próximo ao ouvinte

     

    Função Referencial

    Este, Isto - Algo que será dito ou apresentado

    Esse, Isso - Algo que já foi dito ou apresentado

     

    PESTANA, A gramática para concursos. 


ID
1498291
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Assinale a alternativa correta quanto à ortografia oficial.

Alternativas
Comentários
  • Errada - a) consciencioso, adj. Que tem a consciência

    Errada - b) Beneficente, adj. Que beneficia, que faz bem; caridoso.

    Correta - c) reivindicar, v.t.d. Demandar esforços para recuperar algo que pertence.

    Errada - d) digladiam, Figurado. Entrar em combate; confrontar, argumentar

    Errada - e) proprietários, adj. e s.m. Que ou quem tem a propriedade de alguma coisa.

  • Nossa, nem vi essa falta do r em propietários...

  • proprietários.

  • c)Correto.

    Reivindicar.

  • Essa banca tem que analisar letra por letra...Passou batido o R em proprietários

  • Passei batido em proprietários também.

  • GABARITO - C

    Algumas que podem causar dúvidas:

    consciencioso

    Cabeleireiro

    beneficentes

    Bandeja

    Caranguejo

    reivindicar

    Digladiar

    Disenteria 

    privilégio

    proprietários

  • Essa não seria o caso de anulação?

    A palavra "propietários" sem a letra "R"!

  • conscIencioso

  • conscencioso ❌ consciencioso ✔

    beneficientes ❌ beneficentes ✔

    reivindicar ✔ reivindicar ✔

    degladeiam ❌ digladiam ✔

    propietários ❌ proprietários ✔

  • A questão é sobre ortografia e quer que marquemos a alternativa correta quanto à ortografia oficial. Vejamos:

     .

    A) Um consumidor conscencioso sabe o limite do que vai consumir.

    Errado. O certo é "consciencioso".

    Consciencioso: em que há consciência; que é regido ou que se pauta pelos ditames da consciência; cuidadoso, escrupuloso, honesto.

     .

    B) Festas beneficientes, organizadas por empresas, comovem os clientes.

    Errado. O certo é "beneficentes".

    Beneficente: que beneficia ou que faz benefícios; beneficiador, caridoso.

     .

    C) Os consumidores que se sentirem lesados podem reivindicar seus direitos.

    Certo. Todas as palavras aqui estão escritas corretamente.

     .

    D) Quando o produto é de qualidade, os consumidores se degladeiam para adquiri-lo.

    Errado. O certo é "digladiam".

    Digladiar: combater-se, lutar entre si.

     .

    E) Muitos propietários de imóveis ficam atentos ao aquecimento do mercado imobiliário.

    Errado. O certo é "proprietários".

     .

    Referência: MICHAELIS. Michaelis Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, versão online, acessado em 19 de julho de 2021.

     .

    Gabarito: Letra C 

  • que ódio, eu jurei que li CONSCIENCIOSO certinho arghhhhhhhhhhhhhh, o que me fez refletir, ué, 2 certas? me f**i.

  • Eu pensava que lesados era com z, trash...


ID
1498294
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

“... que aquele  item é  importante para que a gente se sinta bem..." (5º§) Nessa frase, a oração sublinhada traz uma  ideia de

Alternativas
Comentários
  • O uso da palavra para, na oração em destaque, indica finalidade.

  • Conjunções subordinativas finais: para que, a fim de que, que...

  • Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal.

     

    São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc.

  • finalidade = AFIM DE QUE...= PARA QUE

     

    A IDECAN AMA!

  • subordinativas finais: para que, a fim de que, que...

  • Pris, na realidade é A FIM e não AFIM.

    Afim = semelhantes (a bola do pedro é afim da minha)

  •  finais: para que, a fim de que, que...

  • A questão é sobre orações subordinadas e quer saber qual ideia traz a oração sublinhada em “... que aquele item é importante para que a gente se sinta bem..." . Vejamos:

     .

    Orações subordinadas: são sintaticamente dependentes. Contêm oração principal, com uma ou mais orações subordinadas associadas a ela, que funcionam como termo de outra oração. Podem ser: adjetivas, substantivas e adverbiais. 

    Orações subordinadas adverbiais: funcionam como adjuntos adverbiais da oração principal. Aparecem introduzidas por conjunções adverbiais. Sua classificação é feita conforme o sentido da circunstância adverbial que expressam. Podem ser: temporais, proporcionais, finais, causais, consecutivas, conformativas, condicionais, comparativas e concessivas.

    Oração coordenada sindética: ligada às outras por meio de conjunção. São cinco: aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva ou explicativa.

     .

    A) tempo.

    Errado.

    Oração subordinada adverbial temporal: exprime ideia do tempo em que ocorre o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções quando, enquanto, logo que, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que...

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava.

     .

    B) oposição.

    Errado.

    Oração coordenada sindética adversativa: tem valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

     .

    C) finalidade.

    Certo. Em "para que a gente se sinta bem" temos uma oração subordinada adverbial final.

    Oração subordinada adverbial final: exprime ideia de finalidade, intenção em relação ao fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções a fim de que, para que, que e porque (= para que)

    Ex.: Fazemos tudo, a fim de que você passe nas provas.

     .

    D) conclusão.

    Errado.

    Oração coordenada sindética conclusiva: tem o valor semânticos de conclusão, fechamento, finalização ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

     .

    E) concessão.

    Errado.

    Oração subordinada adverbial concessiva: exprime ideia contrária ao fato expresso na oração principal. A concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. É introduzida pelas conjunções embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, malgrado...

    Ex.: Embora discordasse, aceitei as justificativas apresentadas pela banca.

     .

    Gabarito: Letra C


ID
1498297
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Um consumidor consciente, segundo o texto, é aquele que é capaz de

Alternativas
Comentários
  • "Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje.É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas."

  • Resposta: Letra C.

    No quinto parágrafo, o autor afirma: "Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas". Evidentemente, o consumidor consciente distingue suas necessidades e seus desejos, considerando, nesse processo, os impactos resultantes de seu consumo.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!


ID
1498303
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Considere as alternativas a respeito dos superlativos absolutos sintéticos.

I. Simples – simplicíssimo.
II. Pessoal – personalíssimo.
III. Possível – probabilíssimo.

Verifica-se que está(ão) correta(s) apenas a(s) alternativa(s)

Alternativas
Comentários
  • possível- possibilíssimo

  • Isso, só completando o que a colega falou: probabilíssimo é de provável

  • Simples também pode ser simplíssimo, assim como pessoal também pode ser pessoalíssimo


ID
1498306
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Nas seguintes alternativas, as palavras sublinhadas possuem o mesmo valor semântico, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Em todas as opções o "a" é preposição regida pelo verbo; exceto na letra D, onde o "a" é artigo.

  • fui nesse pensamento, mas a questão falou com o mesmo sentido semântico e não sintático :S

  • O que vale aqui é acertar a questão. Não vejo outra forma de acertá-la a não ser pela forma sintática. Uma vez que analisar de forma semântica, como pede o comendo da questão, é quase imperceptível. Sei que fazer isso na hora da prova é bem ARRISCADO, mas se ganhar o ponto na questão, então está valendo!!! 


  • a)  “... não eram comuns a determinado grupo.” (4º§) -> A (ser comum a, complemento)
    b) “O consumismo refere-se a um modo de vida…” (2º§) -> A (quem se refere, se refere a, complemento)
    c)“... que chega a homens, mulheres e crianças...” (4º§) -> A (chegar em algum lugar, complemento)
    d) “… podemos ter percepção do tamanho do consumismo…” (3º§) -> A (artigo)
    e) “... que crescem em meio a valores extremamente materialistas...” (6º§) -> A (crescer em meio A... complemento)

  • Creio que houve um erro formal no enunciado da questão. Pois, praticamente é inexistente a diferença semântica; porém, a diferença sintática é de fácil compreensão.

  • So substituir ''A'' por ''AO'' se nao fizer sentido é ARTIGO .

  • A diante de uma palavra MASCULINA => PREPOSIÇÃO

    A diante de uma palavra FEMININA => ARTIGO


ID
1498309
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Assinale o termo que, no texto, desempenhe função sintática idêntica à palavra destacada na frase: “... os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade...” (2º§).

Alternativas
Comentários
  • Tanto no enunciado quanto na alternativa "A", o termo em destaque é o sujeito.

  • O item cobra um sujeito, então ache o sujeito!

  • Resposta: Letra A.

    O termo destacado no enunciado apresenta função de sujeito. Essa é a mesma função sintática desempenhada pelo pronome demonstrativo isto, na alternativa A.

    Concernente às demais opções, verifica-se o seguinte. Na alternativa B, influência é núcleo do adjunto adverbial de adição. Nas opções C, D e E, futuro, estratégias e responsabilidade são núcleos do objeto direto.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • A

    “No caso ambiental isto é bem claro.” (5º§)

    Sujeito Sem Sombras De Dúvidas.

    B

    “... pois além da influência pessoal,...” (10º§)

    só seria sujeito se destacasse "da influência pessoal" por completo.

    C

    “… pode significar o futuro de uma empresa…” (4º§)

    pode significar oque ? "o futuro de uma empresa" aí seria sujeito. tem que ser completo para ser sujeito.

    D

    “... desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters,...” (8º§)

    desvenda oque ? "as estratégias dos cool hunters" tem que ser completo para ser sujeito.

    E

    “... que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.” (5º§)

    o mesmo acontece aqui,


ID
1498312
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação.” (6º§) A palavra que NÃO pode substituir “ousados” é

Alternativas
Comentários
  • Ousado; que possui valentia ou coragem;

     O contrário de: acovardamento, covardia e desânimo


    Fonte: http://www.dicio.com.br/


ID
1498315
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

A palavra destacada foi corretamente substituída pela forma átona do pronome pessoal em

Alternativas
Comentários
  • alguém sabe esse assunto?


  •  Essa creio que foi pegadinha :(

    Para substituir por pronome, quando a palavra for OI bota LHE se for OD bota A/O(s). Se for OD e o verbo terminado em som nasal bota NA/NO(s). Se OD e verbo terminado em S/R/Z corta essa letra e bota LA/LO(s). 

    o certo de cada uma seria:

    a) deixam-na

    b) caso assistir seja no sentido de ver(OI) então é 'assisti-lhe' se for no sentido de ajudar(OD) fica 'assisti-la'. De todo jeito a assertiva continua errada.

    c) influencia-o OK

    d) comprando-os

    e) valoriza-a, pois não termina em R/S/Z

  • a)  “... não deixam(VTD) dúvidas.” (5º§) – deixam-lhe. Errado. Não as deixam. Forma verbal terminada em M ou til = no, na, nos nas, além disso a palavra negativa atrai o pronome. Além disso o -lhe  pode assumir o lugar do objeto indireto, complemento nominal ou Adj. adnominal

      b)  “Assistir(VTI a) a estratégia de comunicação...” (7º§) – assisti-a .Errado. Não assisti-lhe 

      c)  “Este grupo influencia (VTD) o consumidor...” (9º§) – influencia-o .Correto 

      d)  “Comprando (VTD) produtos com a imagem…” (2º§) – comprando-lhes Errado. Comprando-os. Lhe pode assumir o lugar do objeto indireto, complemento nominal ou Adj. adnominal

      e)  “… que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental…” (5º§) – valorizá-la. Errado. -lo -los -la - las  depois de forma verbal terminada em r s  z. Correto valoriza-a.



  • O verbo assistir pode ser transitivo indireto, transitivo direto e intransitivo.

    Transitivo indireto: quando significa “ver”, “presenciar”, “caber”, “pertencer” e exige complemento com a preposição “a”.

    - Assisti a um filme. (ver)
    - Ele assistiu ao jogo.
    - Este direito assiste aos alunos. (caber)

    Transitivo direto: quando significa “socorrer”, “ajudar” e exige complemento sem preposição.

    - O médico assiste o ferido. (cuida)

    Obs: Nesse caso o verbo “assistir” pode ser usado com a preposição “a”.

    - Assistir ao paciente.

    Intransitivo: quando significa “morar” exige a preposição “em”.

    - O papa assiste no Vaticano. (no: em + o)
    - Eu assisto no Rio de Janeiro.

    “No Vaticano” e “no Rio de Janeiro” são adjuntos adverbiais de lugar.


    http://www.infoescola.com/portugues/regencia-verbal/

  • GABARITO - C

    SUBSTITUEM OBJETOS DIRETOS - O (S) , A (s) ;

    No (S) , Na (S) - VERBOS TERMINADOS EM SOM NASAL

    Lo (S) , La (S) - VERBOS TERMINADOS EM R, S, Z.

    SUBSTITUEM OBJETOS INDIRETOS - Lhe (S)

    A) “... não deixam dúvidas.” (5º§) – deixam-lhe

    Deixam / Algo = Não as deixam

    __________________________________________________________

    B) “Assistir a estratégia de comunicação...” (7º§) – assisti-a

    Temos um VTI

    ___________________________________________________________

    D) “Comprando produtos com a imagem…” (2º§) – comprando-lhes

    Comprando/ Algo

    ___________________________________________________

    E) “… que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental…” (5º§) – valorizá-la

    Que a valoriza


ID
1498318
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO pertence à classe gramatical dos demais.

Alternativas
Comentários
  • Nítida - Adjetivo

    Tipos - substantivoEquidade - SubstantivoConsumidor - SubstantivoEficiência - Substantivo
  • Gab A. O restante é substantivo!

  • Gabarito A ✔️

    Bizu que aprendi no Qc (colega, Matheus Oliveira) ,para diferenciar adjetivo de substantivo > Colocar o TÃO antes da palavra , se fizer sentido é adjetivo , se não é substantivo .

    “... nítida ênfase...” (5º§)

    TÃO nítida > Adjetivo

    “... variados tipos...” (7º§)

    “... equidade social...” (3º§)

    “... novo consumidor...” (1º§)

    “... eficiência econômica...” (3º§)


ID
1498321
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

O termo sublinhado que, ao contrário dos demais, NÃO se refere ou substitui qualquer termo anterior é:

Alternativas
Comentários
  • A - Pronome demonstrativo (retoma termos anteriores)

    B, C, D - Pronome relativo (retoma termos anteriores)

    E - Não retoma nenhum termo

  • Sob: A preposição sob tem sua origem no latim sub. É empregada em situações em que seu significado corresponde a “embaixo de”, “em estado de”, “sujeito à influência ou ao comando de algo ou alguém”. Observe seu uso nas frases a seguir:

    “Sob o céu cinzento de/ São Paulo insano e mau”. (A mesma praça - Paulo Miklos) = embaixo de.

    Cai como luva, difícil dizer que não Sob medida só se for sob pressão (...)”. (Breve – Pouca Vogal) = em estado de.

    Fonte: http://www.portugues.com.br/gramatica/preposicoes-sob-sobre.html

    Deus no comando!



  • Quem de refere a termos anteriores não é o isso?!


ID
1498324
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Assinale, a seguir, o segmento que apresenta adjetivo sem variação de grau.

Alternativas
Comentários
  • os adjetivos estão acompanhados do grau "mais"que também poderia ser " menos". A única alternativa que não possui esta variação de grau é a alternativa B.

  • A variação de grau nos adjetivos se faz quando se deseja comparar ou intensificar as características a que lhes são atribuídas; podendo ser de grau comparativo ou grau superlativo. 
    No caso da questão, exceto na alternativa B é utilizada a variação do adjetivo em seu grau superlativo.

  • Nesse grau, comparam-se a mesma característica atribuída a dois ou mais seres ou duas ou mais características atribuídas ao mesmo ser. O comparativo pode ser de igualdade, de superioridade ou de inferioridade.

    Observe os exemplos abaixo:

    1) Sou tão alto como você. Comparativo De Igualdade

    No comparativo de igualdade, o segundo termo da comparação é introduzido pelas palavras comoquanto ou quão.

    2) Sou mais alto (do) que você. Comparativo De Superioridade Analítico

    No comparativo de superioridade analítico, entre os dois substantivos comparados, um tem qualidade superior. A forma é analítica porque pedimos auxílio a "mais...do que" ou "mais...que".

    3) O Sol é maior (do) que a Terra. Comparativo De Superioridade Sintético

    Alguns adjetivos possuem, para o comparativo de superioridade, formas sintéticas, herdadas do latim. São eles:

    bom-melhorpequeno-menormau-pioralto-superiorgrande-maiorbaixo-inferior

    Observe que: 

    a) As formas menor e pior são comparativos de superioridade, pois equivalem a mais pequeno e mais mau, respectivamente.

    b) Bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas (melhor, pior, maior e menor), porém, em comparações feitas entre duas qualidades de um mesmo elemento, deve-se usar as formas analíticas mais bom, mais mau, mais grande e mais pequeno.

    Por exemplo:

    Pedro é maior do que Paulo - Comparação de dois elementos.

    Pedro é mais grande que pequeno - comparação de duas qualidades de um mesmo elemento.

    4) Sou menos alto (do) que você. Comparativo De Inferioridade

       Sou menos passivo (do) que tolerante.

    O superlativo expressa qualidades num grau muito elevado ou em grau máximo. O grau superlativo pode ser absoluto ou relativo e apresenta as seguintes modalidades:

    Superlativo Absoluto: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada, sem relação com outros seres. Apresenta-se nas formas:

    Analítica: a intensificação se faz com o auxílio de palavras que dão ideia de intensidade (advérbios). Por exemplo:

    O secretário é muito inteligente.

    Sintética: a intensificação se faz por meio do acréscimo de sufixos. Por exemplo:

    O secretário é inteligentíssimo.

    Superlativo Relativo: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada em relação a um conjunto de seres. Essa relação pode ser:

    De Superioridade: Clara é a mais bela da sala.

    De Inferioridade: Clara é a menos bela da sala.

    site: só português.


ID
1498327
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Nas frases relacionadas, assinale a concordância verbal INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • elaborou é OD então deveria ser elaboraram-se

  • Macete: Verbo exige preposição -> Singular - Partícula apassivadora
                  Verbo não exige preposição -> Concorda com o sujeito -> Índice de indeterminação do sujeito.

                 

  • Muito cuidado com esses macetes na lingua portuguesa.

    Existem regras de concordância verbal:

    1° Locução

    "mais de um " - o verbo no singular.


    Ex: Mais de um jogador será convocado.


    2° Sujeito coletivo, partitivo ou percentual.

    "A maioria dos...","Um bando de...","Um por cento dos..." - concorda com o núcleo / com o determinante (este especifica a expressão).


    Exs: " A maioria dos alunos passará / passarão ", "Um bando de  pássaros pousou / pousaram ", " Um por cento dos alunos já passou / passaram. ".


    Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=2mwq0ka4iYw

  • Resposta: Letra A.

    Conforme a regra geral, o verbo concorda com o sujeito da oração. Na alternativa A, verifica-se oração construída na voz passiva sintética; novas leis, pois, é o sujeito, e o verbo deveria estar no plural (elaboraram-se).

    Em relação aos demais casos, a concordância está correta. Na opção B, diante de pronomes de tratamento, conjuga-se o verbo na terceira pessoa do singular. Na opção C, diante da expressão mais de..., o verbo concorda com o numeral apresentado em seguida; nesse caso, com o numeral uma, ficando na terceira pessoa do singular. Na opção D, em casos de sujeito composto, havendo mais de um núcleo, o verbo é conjugado no plural. Na opção E, diante da expressão a maioria de..., o verbo concorda com maioria, permanecendo na terceira pessoa do plural.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Linha de raciocínio quando se deparar com o "SE"

     

    1º observe a transitividade do verbo;  se ele for VTD OU VTDI: 1.2: Observe se ele é agente passiente. se sim,  o SE será particula apassivadora, e concordará com o sujeito.  Corre para o abraço amigo (a) !!

    2º se for VTI ou VI, procure o sujeto na frase, se está explicito ou implicito. se nao estiver, será índice de inderterminação. e será impessoal, ou seja 3ª p.s. só é marcar e ser feliz!

    3º se é pronome relativo.

    4º se é parte integrante (conjugando o verbo)

    se nao for nenhuma dessas, sera uma particula expletiva, e não terá função sintática.

     

     

    DEUS NOS DEFENDERAY. 




  • A Elaborou-se novas leis. ERRADA, pois o certo seria Elaboraram-se novas leis. (Voz passiva sintética)


    B Vossa Excelência é generoso. CORRETA. Trata-se de silepse de gênero.

      


    C Mais de uma pessoa comprou o livro.  CORRETA.



    D As crianças e seus pais foram ao supermercado. CORRETA. Trata-se de sujeito composto.



    E A maioria das pessoas observou aquela propaganda. CORRETA. O verbo concordou com o núcleo do sujeito, mas poderia concordar com a expressão partitiva (das pessoas).


  • Novas leis foram elaboradas

  • Resposta: Letra A.

    Conforme a regra geral, o verbo concorda com o sujeito da oração. Na alternativa A, verifica-se oração construída na voz passiva sintética; novas leis, pois, é o sujeito, e o verbo deveria estar no plural (elaboraram-se).

    Em relação aos demais casos, a concordância está correta. Na opção B, diante de pronomes de tratamento, conjuga-se o verbo na terceira pessoa do singular. Na opção C, diante da expressão mais de..., o verbo concorda com o numeral apresentado em seguida; nesse caso, com o numeral uma, ficando na terceira pessoa do singular. Na opção D, em casos de sujeito composto, havendo mais de um núcleo, o verbo é conjugado no plural. Na opção E, diante da expressão a maioria de..., o verbo concorda com maioria, permanecendo na terceira pessoa do plural.

  • GABARITO - A

    VTD ou VTDI + SE → Partícula apassivadora.

    Vendem -se casas.

    VI ou VTI + SE → índice de Indeterminação do Sujeito

    Precisa-se de médicos.

    Vive-se bem ali.

  • Se é PA (Partícula Apassivadora), Verbo PA Concordar!!!!!!!!!!!!

    Se é IIS (Índice de Indeterminação do Sujeito), Verbo no Singular!!!!!!!!!!


ID
1498330
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Na frase “Compreender  os  fatores  que  o  motivam  pode  significar  o  futuro  de  uma  empresa..."(4º§),  o  termo  sublinhado se refere a

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra E.

    Analisando o período anterior, no quarto parágrafo, verifica-se: "Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho". Evidentemente, o emprego do pronome pessoal oblíquo o retoma o novo consumidor, expresso no período antecedente.

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    Abraços!

  • Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.

    QUE = PRONOME RELATIVO RETOMANDO OS FATORES

    O - RETOMANDO CONSUMIDOR


ID
1498333
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

“Este grupo influencia o consumidor por estar ‘próximo’ a ele, ainda que sejam celebridades.” (9º§) A afirmativa em que a forma de se reescrever a frase anterior modifica o seu sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • Desde que está no sentido indicando uma condição. Letra C é a correta.

  • “Este grupo influencia o consumidor por estar ‘próximo’ a ele, ainda que sejam celebridades.”

    Ainda que não seria concessão?!


    A alternativa indicada como certa possui um conector condicional...   “Mesmo que sejam celebridades, este grupo influencia o consumidor por estar próximo a ele.” 


    Alguém pode ma explicar?


    Obrigada

  • Resposta: Letra C.

    Na alternativa C, a locução conjuntiva concessiva ainda que é substituída pela locução conjuntiva condicional desde que, alterando significativamente o sentido do texto. Todas as demais opções mantêm o sentido do trecho original, com o uso de expressões similares: o advérbio até, a locução conjuntiva mesmo que e a conjunção embora.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Gabarito C

    Só a letra C que dar a condição: que para influenciar tem que ser celebridade.

    A “Por estar próximo a ele, este grupo influencia o consumidor, até sendo celebridades. ” CONCESSÃO

    B“Mesmo que sejam celebridades, este grupo influencia o consumidor por estar próximo a ele.” CONCESSÃO

    C“Este grupo influencia o consumidor desde que sejam celebridades por estarem próximos a ele.” CONDIÇÃO

    D“Este grupo, já que está próximo ao consumidor, consegue influenciá-lo embora sejam celebridades.” CAUSA

    E“O consumidor é influenciado por este grupo, ainda que sejam celebridades, porque está próximo a ele.” CONCESSÃO

  • Como os colegas abaixo citaram, ''desde que'' dá ideia de condição, as outras alternativas diferem nesta razão.


ID
1498336
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

''Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60...” (4º§) A forma verbal destacada na frase anterior está no presente do indicativo. Ao passar essa frase para o pretérito mais que perfeito, tem-se a forma verbal

Alternativas
Comentários
  • C - vieram

    Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo

    eu viera
    tu vieras
    ele viera
    nós viéramos
    vós viéreis
    eles vieram

  • Gabarito C

    MODO INDICATIVO (modo da Certeza) dos verbos temos:

    ·       Presente - Ação em andamento, acontecendo naquele instante em que é narrado;

    ·       Pretérito Mais-que-perfeito - Ação anterior à outra ocorrida no passado (terminado em RA e RE);

    ·       Pretérito perfeito  - ação totalmente concluída:

    o  utilizar a palavra ONTEM - ex: ontem eles provocaram;.

    ·       Pretérito Imperfeito - ação não concluída (terminar com VA – IA – ERA – NHA) 

    ·       Futuro do Presente - Ação num futuro próximo para acontecer (terminado em RA e RE tônicos);

    ·       Futuro do Pretérito - Ação que iria acontecer e por alguma razão não vai mais (terminado em RIA e RIE)

  • Sobre os tempos:

    P. Perfeito: Ação concluída no passado.

    Ele jogou bola com os amigos.

    P. Imperfeito: ação repetitiva no passado.

    Ele jogava bola com os amigos.

    P. Mais-que-perfeito: Passado do passado

    Quando ele entrou em campo, já tinham feito o gol.


ID
1498339
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas...” (12º§) O conectivo “portanto” introduz uma

Alternativas
Comentários
  • Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência.

     

    São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

  • ALTERNATIVAS

    OU...OU

    ORA...ORA

    SEJA...SEJA

    JÁ...JÁ

    QUEM...QUEM

    TALVEZ....TALVEZ

    UMAS VEZES...OUTRA VEZES

    --------------------------------------------------------------

    ADVERSATIVA

    MAS

    PORÉM

    CONTUDO

    TODAVIA

    NO ENTANTO

    ENTRETANTO

    NÃO OBSTANTE

    SÓ QUE

    SENÃO

    AGORA

    ANTES

    AINDA ASSIM

    -----------------------------------------------------------

    CONCLUSIVAS

    LOGO

    PORTANTO

    POR ISSO

    ASSIM

    POIS(entre 2 virgulas )

    POR CONSEGUINTE

    ENTÃO

    EM VISTA DISSO


ID
1498342
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

A correção na acentuação gráfica faz parte do cuidado com a norma culta na redação de um texto. A alternativa que apresenta uma palavra do texto que é acentuada graficamente por razão distinta das demais é

Alternativas
Comentários
  • (A) - fácil  ( paroxítona terminada em L)

    as outras alternativas são ditongos crescentes.

  • As palavras “sócio”, “mídia”, “petróleo” e “estratégia” são
    paroxítonas terminadas em ditongo oral. Porém, “fácil” é paroxítona
    terminada em “l”.
    Assim, a alternativa (A) é a que deve ser marcada.
    Gabarito: A

  • Gabarito: A

    fácil = paroxítona.

  • Regras distintas dentro das regras das paroxítonas

  • Fácil é paroxítona terminada em "l". Demais alternativas são paroxítonas terminadas em ditongos crescentes.

  • TODAS AS ALTERNATIVAS COM EXCEÇÃO DA (A) TRATAR-SE DITONGO DECRESCENTE, POIS ELES SÃO O ENCONTRO DE VOGAL+ SEMIVOGAL ( semi vogais e todas as letras, tirando as vogais...) Já o DITONGO CRESCENTE E O ENCONTRO DE SEMIVOGAL+ VOGAL

    RESUMINDO DITONGO E O ENCONTRO DE VOGAIS E SEMIVOGAIS

    VOCÊ MATA A QUESTÃO OLHANDO PARA O FINAL DE CADA UMA DELAS ANALISA SE TERMINA EM VOGAIS....

    NO CASO DA (A) ELA E ACENTUADA POR TERMINAR EM L.

    PALAVRAS TERMINADAS EM R,X,N,L ACENTUA-SE.

  • Essa foi "fácil" mesmo!

  • Fácil, extremamente fácil...

  • Época da Idecan boa que não volta mais...

    GAB. A

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • A questão é sobre acentuação gráfica e quer que identifiquemos a alternativa que apresenta uma palavra do texto que é acentuada graficamente por razão distinta das demais. Vejamos: 

     .

    A) fácil.

    Certo. "Fá-cil", diferente das demais alternativas, é uma paroxítona terminada em "l".

    Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), ei(s), en, om, ons, um, uns, ditongo (crescente ou decrescente), seguido ou não de "s".

     .

    B) sócio.

    Errado. "Só-cio" é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.

     .

    C) mídia.

    Errado. "Mí-dia" é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.

     .

    D) petróleo.

    Errado. "Pe-tró-leo" é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.

     .

    E) estratégia.

    Errado. "Es-tra-té-gia" é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.

     .

    Para complementar:

    Oxítonas: a sílaba tônica é a última. Acentuam-se as oxítonas terminadas em A, E, O (S), mesmo quando seguidas de LO(S), LA(S); e as terminadas em EM, ENS (com duas ou mais sílabas). Acentuam-se também as oxítonas terminadas com ditongos abertos ÉI, ÓI e ÉU, seguidas ou não de “s”.

    Proparoxítonas: são palavras que têm a antepenúltima sílaba como sílaba tônica. TODAS as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente, segundo as regras de acentuação.

     .

    Gabarito: Letra A

  • Todas são paroxítonas. Entretanto, a única que não termina em ditongo crescente (io, ia, eo, ia) é o item a) Fácil.


ID
1498348
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

A alternativa em que a substituição dos vocábulos sublinhados NÃO é adequada, em função do significado não ser coerente, é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Subliminar = do subconsciente

  • [Psicologia] Que não está no âmbito da consciência, embora, por repetição ou por outros procedimentos, consiga alcançar o subconsciente, alterando as emoções, as vontades, as opiniões.

  • Subliminar = Subentendido

  • Algumas outras Locuções caso perguntem:

    de sonho - Onírico

    De verão - estival

    Sem sabor - Insípido

    Sem cheiro - Inodoro

    De vidro - Vítreo

    de lago - Lacustre

    de voz - vocal

    de boca - bucal / oral

    de cabelo - Capilar

    (>..)


ID
1498351
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um capital C é aplicado, hoje, a uma taxa de juros simples pelo prazo de 40 meses e rende juros mensais de R$ 108,75. Considerando que, ao final desse prazo, o montante da aplicação será igual ao quádruplo do valor do capital aplicado, então a taxa de juros mensal é

Alternativas
Comentários
  • J = c x i x t

    108,75 = 40ci

    M = C(100 + i . t)/100

    4C = C(100 + i . 40)/100

    4C = (100C + 40ci)/100

    400C - 100C + 40ci 

    300C = 40ci 

    300C = 108,75

    C = 108,75/300

    C = 0,3625 

    LOGO: 

    40ci = 108,75

    40.0,3625.i = 108,75

    14,5i = 108,75

    i = 108,75/14,5

    i = 7,5% 

  • M = C + J
    4C = C + J
    3C = J

    J = C . i . t
    3C = C . i . 40
    i = 3C / 40 C
    i = 0,075 = 7,5 %
  • TOTAL DE JUROS = 40 x 108,75 = 4350

    M = C + J 

    4C = C + J(c.i.t) 4C = C + 4350 = C = 1450

    J = C.i.T/100 = > 4350 = 1450.i.40/100

    4350/580 = i

     i = 7,5%



ID
1498357
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Três irmãos dividem o valor de um prêmio de modo que a parte do caçula corresponde a 3/5 da parte do mais velho e a 1/4 da parte de seu outro irmão. Sabendo-se que o valor do prêmio é R$ 90.000,00, então a parte do prêmio pertencente ao irmão mais velho é

Alternativas
Comentários
  • Mais velho: x

    do meio: y

    mais novo: 3x/5 = y/4 (desenvolvendo essa igualdade da pra saber que y = 12x/5)

    Somando o montante dos 3 irmãos: x + 12x/5+3x/5 = 90.000

    resolvendo x = 22.500

  • caçula=z

    m.velho= x
    meio=y
    x+y+z = 90.000
    z=3/5x=1/4y=5y=12x=y=2,4x
    z= 1/4y= 1/4.2,4x
    z=0,6x
    x+2,4x+0,6x=90000
    x=22.500,00.
  • GABARITO B.

    utilizando-se como referência o mais velho.

    caçula = X (que conforme a questão diz que equivale a 3/5 do mais velho e 1/4 do irmão do meio)

    mais velho = Y

    do meio = Z.

    Utilizando o valor do mais velho como referência: 

    caçula = 3/5y

    do meio= 4x(3/5y)

    mais velho = y

    FÓRMULA USADA: 

    3/5y + 4x3/5y + y = 90.000

    só resolver.


ID
1498360
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um investimento gera fluxos de caixa anuais de R$ 24.000,00. Sabe-se que os fluxos de caixa são projetados para um  período de dois anos e que o valor  investido é R$ 30.000,00. Dessa  forma, considerando uma  taxa de desconto de  10% a.a., o VPL (Valor Presente Líquido) deste investimento é, aproximadamente:

Alternativas
Comentários
  • 24000 / 1,1 = 21818

    21818 / 1,1 = 19834


    21818 + 19831 - 30000 = 11652


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


  • Nesse caso você vai precisar usar a fórmula do fluxo de caixa:

    VPL = - FCo + FC1 / (1+i)¹ + FC2 / (1+i)²

    VPL = - 30.000 + 24.000 / 1,1 + 24.000 / (1,1)²

    VPL - -30.000 + 21.818 + 19.834 = 11.652 (Aproximado)

    Gab: B


  • gente, vale destacar que na prova tinha a tabela


ID
1498363
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Fabrício obteve junto a um banco, o empréstimo de R$ 60.000,00 a ser pago através do Sistema de Amortização Constante (SAC) em cinco parcelas mensais. Considerando a taxa de juros mensal de 5%, o valor da última parcela será

Alternativas
Comentários
  • Empréstimo de R$ 60.000,00 a ser pago em 5 parcelas: 60.000,00/5= 12.000,00

    Taxa mensal de 5%: I= 0,05. 

    Basta multiplicar a parcela mensal pelos juros a serem acrescentados. 12.000,00 x 1.05= 12.600,00.

    Resposta C.

  • Os juros são sempre não calculados sobre o saldo devedor;

    Pelo sistema SAC a amortização é sempre constante, devemos pegar o valor de empréstimo e dividir pelo número de parcelas.
    Neste caso R$ 60.000,00 em 5 vezes sendo amortizado R$ 12.000,00 por mês mais o juros do saldo devedor daquele mês em cada parcela.
    Na última parcela já foi amortizado R$ 48.000,00 e temos o saldo devedor de somente R$ 12.000,00.
    Neste caso a parcela será os R$ R$12.000,00 do saldo devedor mais os juros 5% sobre este valor que é R$ 600,00. portanto a parcela será de R$ 12.600,00.
  •  MESES    SALDO DEVEDOR  AMORTIZAÇÃO   JUROS         PRESTAÇÕES

        0                60.000,00                       -                      -                           -

        1                48.000,00                12.000,00    60.000,00*5%         A+J = 15.000,00

        2                36.000,00                12.000,00    48.000,00*5%         A+J = 14.400,00

        3                24.000,00                12.000,00    36.000,00*5%         A+J = 13.800,00

       4                 12.000,00                12.000,00    24.000,00*5%         A+J = 13.200,00

       5                      -                                 -            12.000,00*5%        A+J = 12.600,00

  • A=C/T   

    A= 60.000/5 = 12.000

     

    SAC amortização é constante, por tanto na 4 parcela terá amortizado o valor de 48.000 (12.000*4). Subtrair do capital= 60.000 - 48.000=12.000 

    ou seja, o SD4=12.000

     

    J=SD*i= 12.000*0,05= 600

     

    P=A+J

    P=12.000 + 600= 12.600 

    LETRA C


ID
1498366
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Clemente e Souza (2004) apresentam o seguinte enunciado acerca da relação entre o conceito de VPL (Valor Presente Líquido) e a taxa de desconto dos fluxos de caixa de um projeto – taxa denominada TMA (Taxa Mínima de Atratividade) pelos referidos autores:

“É fácil perceber que o VPL é uma função decrescente da TMA, significando que quanto maior for o piso mínimo de retorno exigido para o projeto (TMA), menor será o VPL e, por consequência, mais difícil fica a viabilização de projetos, isto é, encontrar projetos com VPL > 0.”

(CLEMENTE, Ademir; SOUZA, Alceu. Decisões Financeiras e Análise de Investimentos: Fundamentos, Técnicas e Aplicações. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2004.)

Nessa concepção, assinale o gráfico que melhor representa o comportamento do VPL em relação à taxa de desconto (TMA).

Alternativas
Comentários
  • Valor Presente Líquido é o somatório dos termos de um Fluxo de Caixa Descontado.

    Taxa Interna de Retorno ou Taxa Mínima de Atratividade é a taxa de juros para a qual o VPL é nulo.
    Quanto maior for está taxa minima de atratividade esperada, melhor e mais lucrativo terá de ser o novo projeto ou novo negócio. Pense na TMA como a taxa de juros que uma aplicação financeira precisaria render para ser tão lucrativa quanto o projeto ou novo negócio.
  • poderia ser a "d" tb? 

    as duas são inversamente proporcionais. A diferença que vejo é que a B é uma função 2°grau e a D é do 1°grau...

  • Letra B.

    Alguém pode explicar por que não pode ser a letra D?

  • A função deve ser de segundo grau, porque os descontos que fazemos são a juros compostos e não simples. POr isso Letra B e nao D!


ID
1498369
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

“É fácil perceber que o VPL é uma função decrescente da TMA, significando que quanto maior for o piso mínimo de retorno exigido para o projeto (TMA), menor será o VPL e, por consequência, mais difícil fica a viabilização de projetos, isto é, encontrar projetos com VPL > 0.” (CLEMENTE, Ademir; SOUZA, Alceu. Decisões Financeiras e Análise de Investimentos:

Fundamentos,   Técnicas e Aplicações. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2004.)


Se Fabrício  tivesse optado por negociar a quitação do empréstimo descrito na questão anterior através do sistema  price, na qual o valor de cada parcela seria R$ 13.858,48, então o saldo devedor  imediatamente após a quitação da  primeira parcela seria

Alternativas
Comentários
  • Refere-se a questão Q499452


    De modo fácil

    SD1 = 60000

    SD2 = ? (o que a questão quer)

    J1 = 60000 x 5% = 3000

    PMT = 13858,48

    SD2 = SD1 + J1 - PMT

    SD2 = 60000 + 3000 - 13858,48 => 49141,52


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


  • Para facilitar, esta é o enunciado da questão Q499452


    "Fabrício  obteve  junto  a  um  banco,  o  empréstimo  de  R$  60.000,00  a  ser  pago  através  do  Sistema  de Amortização  Constante  (SAC) em cinco parcelas mensais. Considerando a  taxa de  juros mensal de 5%, o valor da última parcela  será.."

    Não precisa calcular muito, o enunciado das duas questões já traz os dois dados necessários:

    60.000 - 13.858,48 = 49.142,52 (Gabarito E)
  • Paula, sua resposta está correta mas seu cálculo está errado. Você precisa tirar os juros das parcelinhas que cabem no bolso.


  • O empréstimo é de R$ 60.000,00 e será pago em 5 vezes com juros mensal de 5%.

    No primeiro mês os juros serão sobre o valor total pois ainda não houve amortização, neste caso de R$ 3.000,00. Como foi pago R$ 13.858,48, então a amortização foi de R$ 10.858,48. Neste caso o saldo devedor será de R$ 60.000,00 menos a amortização de R$ 10.858,48, ficando ainda um saldo devedor de R$ 49.141,52  (Gabarito E).
  • Só lembrando. 

    Price: Parcelas constantes --> Amortização crescente --> juros decrescente


ID
1498372
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um  usuário  que  utiliza  a  ferramenta Microsoft  Office  Excel  2007  (configuração  padrão)  para  a  produção  de  suas  planilhas  eletrônicas  pesquisou  sobre  uma  função  que  conta  o  número  de  células  dentro  de  um  intervalo  que  atendem a uma determinada condição. Considerando os  recursos na  ferramenta, é correto afirmar que se  trata da  função

Alternativas
Comentários
  • a) PROCV. "Use a função PROCV para pesquisar a primeira coluna de um intervalo de células e, em seguida, retornar um valor de qualquer célula na mesma linha do intervalo. Por exemplo, suponhamos que você tenha uma lista de funcionários contida no intervalo A2:C10. Os números de identificação dos funcionários são armazenados na primeira coluna do intervalo".

    b) PROCH. "Localiza um valor na linha superior de uma tabela ou matriz de valores e retorna um valor na mesma coluna de uma linha especificada na tabela ou matriz. Use PROCH quando seus valores de comparação estiverem localizados em uma linha ao longo da parte superior de uma tabela de dados e você quiser observar um número específico de linhas mais abaixo. Use PROCV quando os valores de comparação estiverem em uma coluna à esquerda dos dados que você deseja localizar. O H de PROCH significa "Horizontal"

    c) SOMASE. "Use a função SOMASE para somar os valores em um intervalo que atendem aos critérios que você especificar".

    e)CONTAR.NUM. Função para exibir quantas células em um intervalo possuem número.

    Gabarito letra D.
  • CONT.VALORES: Conta células com qualquer conteúdo; não conta células vazias, nas indicadas

    CONT.NÚM : Conta somente números, ignora textos e células vazias, nas indicadas

    CONT.SE: Conta quantas vezes um determinado valor, número ou texto aparece no intervalo indicado, o usuário indicando o critério ou condição a ser contado. 

  • CONT.SE - Intervalo; Condições
  • Letra D.

    * A função CONT.SE calcula a quantidade de células de um intervalo quando atendida determinada condição.

    * Contabiliza apenas célunas não vazias.

    Sintaxe:

         =CONT.SE (intervalo;critérios) 

    Bons estudos.

  • ALTERNATIVA D)

     

    Questão comentada pelo Prof. Léo Matos a partir do minuto 4:08 no link: https://www.youtube.com/watch?v=_QpPWTInQ4U


ID
1498375
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário utiliza o navegador Internet Explorer 11 (configuração padrão) em um determinado computador público.
Preocupado  com  a  segurança  dos  dados  pessoais,  ele  utiliza,  frequentemente,  o  recurso  de  exclusão  do  histórico, garantindo a sua privacidade. São opções que podem ser removidas na exclusão do histórico de navegação, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Nesse caso, o usuário terá de recorrer ao Antivírus e outras ferramentas.

  • Acrescento mais: dados e arquivos armazenados em cache e histórico de navegação.

  • Adicionar paginas abertas aos favoritos - CTRL+SHIFT+D

    Exibir barra de favoritos - CTRL+SHIFT+B

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  • Ctrl + Shift + Del - abre a janela "Excluir Histórico de Navegação"

    as opções são as seguintes:

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  • CTRL + SHIFT + DEL = limpar dados de navegação.

    CTRL + SHIFT + O = Gerenciador de favoritos.


ID
1498381
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O assistente administrativo de um determinado escritório de contabilidade utiliza a ferramenta Microsoft Office Excel 2007 (configuração padrão) para produzir os relatórios contábeis dos seus clientes. Considerando que foi selecionada apenas uma área de uma planilha, o procedimento para definir essa seleção como a área de impressão é clicar na guia

Alternativas
Comentários
  • gab. C

    veja mais: https://support.office.com/pt-br/article/Definir-ou-limpar-a-%C3%A1rea-de-impress%C3%A3o-em-uma-planilha-2e5992fa-f201-41a1-9f39-370ff14deca1?CorrelationId=4b79cce4-814c-45c3-ad4f-f774b97f75d5&ui=pt-BR&rs=pt-BR&ad=BR

  • Definir uma área de impressão

    Na planilha, selecione as células que deseja definir como área de impressão.

    Na guia Layout de Página, no grupo Configurar Página, clique em Área de Impressão e clique em Definir Área de Impressão.       (o que informa o site abaixo indicado pela "concurseira convocada", fonte site suporte office)

  • Cobrar Office 2007 numa prova em 2015... o nome disso é covardia!

    kkkk

    Vamos em frente!


ID
1498384
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere o trecho digitado na ferramenta Microsoft Office Word 2007 (configuração padrão – Idioma Português do Brasil):

· São atribuições do INMETRO:
· Executar as políticas nacionais de metrologia e da qualidade;
· Verificar a observância das normas técnicas e legais, no que se refere às unidades de medida, métodos de medição, medidas materializadas, instrumentos de medição e produtos pré-medidos;

Considerando que o cursor está posicionado no final desse documento, o procedimento para adicionar uma nova página em branco a partir deste ponto é clicar na guia

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    Tal possibilidade (inserir uma nova página em branco na posição do cursor) encontra-se na guia Inserir, grupo Páginas, botão "Página em branco".


    Bons estudos!

  • veja o menu inserir: http://administracaoesucesso.com/wp-content/uploads/2013/05/1.png

  • CO

    VAR

    DI

    A

    Covardia:

    paroxítona terminada em ditongo decrescente. =P

  • COVARDIA??? Posta a resolução aí...

  • Complicado é decorar os grupos de cada guia,mas tudo é treino;tem que fazer centenas de questões por dia(se tiver tempo,é claro),mesmo errando, até acertar..

     

    GUIA INSERIR -->>GRUPO PÁGINAS -->> FOLHA DE ROSTO

                                                                               PÁGINA EM BRANCO

                                                                              QUEBRA DE PÁGINA

     

    GABA  C

  • Eu só penso em teclar "enter" no fim da página do documento.


ID
1498387
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A ferramenta Microsoft Office PowerPoint 2007 (configuração padrão – Idioma Português Brasil) é amplamente utilizada para a produção de arquivos de apresentações. Sabe-se que um usuário ao criar uma apresentação, acidentalmente pressionou a tecla F5; não satisfeito com o resultado, pressionou imediatamente a tecla ESC. Pode-se afirmar que os procedimentos executados pelo usuário foram, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • F5 inicia a apresentação a partir do primeiro slide, e Shift+F5 a partir do slide atual.

    ESC finaliza.

  • Essa eu respondi de acordo com o meu dia-a-dia.

  • F5 - inicia a apresentação a partir do primeiro slide

    ESC - encerra a apresentação


ID
1498393
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Logística

Um dos requisitos de maior importância em um sistema logístico é a agilidade e a rapidez no escoamento de produtos. Para agregar valor neste processo, é essencial a escolha criteriosa do modal de transporte que mais se adequa à estrutura logística vigente. A escolha correta neste caso significa, em termos práticos, diminuição dos custos logísticos, agilidade na entrega de produtos e, sobretudo, a satisfação do cliente. Sobre a importância das modalidades de transporte para os sistemas logísticos no Brasil, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Eu acertei a questão por ser menos absurda. MAS, ....  ATENÇÃO: alternativa "A" está equivocada no seu conceito, pois:


    Ballou define Manutenção de estoques abordando a importância que o estoque tem, tanto para a empresa como para o cliente. 


    “Geralmente, não é viável providenciar produção ou entrega  instantânea aos clientes. Para se atingir um grau razoável  de disponibilidade de produto, é necessário manter estoque s que agem como “amortecedores” entre a oferta e a demanda. O uso extensivo de estoques resulta no fato de que, em média, eles são responsáveis por aproximadamente um a dois terços dos custos logísticos, o que torna a manutenção de estoques uma atividade-chave da logística. Enquanto o transporte adiciona valor de “lugar” ao produto, o estoque agrega valor de “tempo”. Para agregar este valor dinâmico, o estoque deve ser posicionado próximos aos consumidores ou aos pontos de manufatura. O número normalmente  grande destes  pontos de estoques  e o s altos custos associados  a manter  estes produtos armazenados, em geral entre 25% e 30% de valor do produto por ano, requerem  administração cuidadosa. A  administração de estoques envolve manter seus níveis tão baixos quanto possível, ao mesmo tempo que provê  a disponibilidade desejada pelos clientes”. (Ballou, 2007).


    Se um dia alguém passar por esta questão e o professor fizer o comentário, gostaria de saber se irão se confirmar com os argumentos acima.


    Bons Estudos.

  • Certamente eu entraria com recurso para o gabarito desta questão, pois as empresas não dão à menor importância para os transportes, simplesmente exigem baixo custo. Teoricamente é uma área de suma importância na cadeia inteira de abastecimento, no entanto, ainda há muito a caminhar no Brasil até que os gestores estejam atentos ao quanto esta área pode agregar de valor aos seus negócios. 

  • Gab. A

     

    a) MENOS ERRADA - O transporte é UMA DAS atividades-chave ou primárias, dentre 3, ela NÃO pode ser considerada a MAIS importante, pois o sistema logístico é um ''todo''.

     

     

    Erros:

     

     

    b) As modalidades de  transporte  têm  influência  direta no  escoamento da produção, por outro  lado, não  afetam  em  nada as decisões relativas aos níveis de produção e, sobretudo, de estoques. 

     

    c) No  Brasil,  a  logística  de  transportes  é  considerada  eficiente,  principalmente,  em  decorrência  da  boa  distribuição  entre os diversos modais de transportes; isto resulta nos baixos preços de frete que são praticados no país. 

    R: O Brasil é RESTRITO ao modal RODOVIÁRIO, sendo poucas as excessões.

     

    d) Independentemente dos tipos de mercadoria a ser transportada, as empresas procuram sempre escolher os modais  de  transporte que oferecem o menor  custo, mesmo que  essa decisão possa  afetar o  cumprimento dos prazos de  entrega.

    R: Claro, na prática é o que se ver. Todavia, o sistema logístico, no papel, funciona como um ''todo'' integrado, então, não se deve visar APENAS o menor custo.

     

    e) A malha de transportes brasileira é considerada bem distribuída por todo o território nacional; neste caso, a escolha  do  local mais apropriado para a  instalação de uma fábrica ou de um centro de distribuição vem perdendo cada vez  mais importância.  

    R: 1) A malha do Brasil não é bem distribuída, por ter sua maior aglomeração em regiões metropolitanas 2) O local mais apropriado p/ instalação de uma fábrica, sempre vai ser um fator importante por estar totalmente relacionado a redução de distâncias até um varejista, por exemplo. 


ID
1498396
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Logística

A decisão pela utilização de uma modalidade ou outra de transporte é extremamente importante no processo logístico. Cada tipo de transporte possui as suas características, pontos positivos e negativos que devem ser levados em consideração no processo de tomada de decisão. Sobre as características das modalidades de transporte mais importantes que existem no Brasil, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B 

    Infelizmente este modal é pouco explorado e esquecido no nosso país, haja vista os interesses existentes na cadeia da indústria automobilística que torna o rodoviário, o modal mais utilizado e um dos mais caros do mundo; tornando nossos produtos mais caros e menos competitivos. 

    Descrição da malha ferroviária:

    - Extensão da malha ferroviária brasileira: 28 mil 190 quilômetros de ferrovias (considerando as devoluções de trechos da FCA).

    Fonte: ANTT http://www.transportes.gov.br/transporte-ferroviario.html

     

  • Ao contrário do que está na alternativa B, o transporte mais amplo no Brasil é o Rodoviário.

     

    Boa parte da malha Ferroviária já construída no Brasil está sucateada. Uma pena, pois seria uma ótima alternativa para grandes distâncias.


ID
1498399
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A Teoria Neoclássica da Administração é concebida como um processo de aplicação de princípios e de funções para o alcance dos objetivos organizacionais. Neste processo, é essencial que as várias funções do administrador sejam consideradas como um todo. Quando visualizadas em sua abordagem total, essas funções formam o processo administrativo. Sobre as funções que compõem o processo administrativo, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Na alternativa "a", o conceito apresentado não é o de visão, mas o de missão.

  • Planejamento, organização, direção e controle são FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS.

    Missão, visão e valores são princípios essenciais que caracterizam as empresas.

  • Missão = Razão de ser da organização, onde ela quer chegar;

    Visão = Futuro
    Portanto letra A errada!!!
  • Eu acho que na verdade o erro não estar nem na definição do Conceito de Visão ( que também estar errado), mas, no que se refere ao que a Questão pede, o erro estar na letra A por de fato NÃO PERTENCER às Funções Administrativas.

  • MISSÃO: definição da razão de ser da organização.  = CORRETO

  • O erro está em dois pontos preponderantes na questão:

    Primeiro: A visão não é uma função administrativa.

    Segundo: a definição que está na questão não é de visão e, sim, da MISSÃO da empresa.

  • A letra ''A'' refere-se à missão ! Além disso, tanto a missão quanto a visão são pontos estratégicos da organização alinhados à função planejamento !

  • Planejamento - formular os objetivos e os meios para alcançá-los.

    Organização - desenhar o trabalho, alocar recursos e coordenar atividades.

    Dirigir - designar pessoas, dirigir seus esforços, liderá-las, motivá-las e comunicá-las.

    Controle - Monitorar as atividades e corrigir os desvios.

  • A teoria neoclassica esta atrelada a 2 criterios, o processual que se refere ao processo administrativo como um todo, sendo um sistema ciclico e continuo.

    E o criterio funcional onde as funçoes (PODC) são trabalhadas de forma distinta.

    a letra A dessa questão esta ligada ao criterio funcional onde aborda o referençial estrategico (missão, visão e valores)

    as outras respostas estão atreladas ao criterio processual que e o tema abordado pela questão.

    sendo assim a resposta da questão como sendo a incorreta seria a letra A.

  • A banca quis confudir  a letra A.  A visão tem a ver para onde se quer chegar e nao com a razao de ser.

  • Trocou o conceito de Missão por Visão.

    Bons estudos, povo de Deus!

  • GAB A

    ERRO 1: A Visão não é um dos processos da administração

    ERRO 2: A Visão não é a razão de ser da organização, mas sim aonde ela quer chegar (última parte da frase está correta!)

    Força galera!

     

  • Questão A duplamente errada, primeiro pelo conceito (Missão) e segundo, porque as funções administrativas são: PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, CONTROLE E DIREÇÃO. Considerando ainda, o conceito de missão e valores são trabalhados na etapa de planejamento, assim como a visão também.

  • VISÃO - Como quero ser visto no futuro

    MiSSÃO - Razão de ser da organização

  • A questão em análise exige que tenhamos conhecimento sobre as funções que integram o processo administrativo. Para responder corretamente, devemos apontar a alternativa incorreta.

    A - incorreta. Missão é responsável definição da razão de ser da organização, da sua existência e visão, onde ela quer chegar.

    A visão é que permite à organização vislumbrar onde pretende chegar daqui a “x” anos. A visão é o que se idealiza.

    Já a missão organizacional está relacionada à razão de ser da organização, o valor que ela gera para seus clientes, como ela se posiciona no mercado. A missão é o que se faz para chegar onde foi pretendido.

    B - correta. Planejamento: decisão sobre os objetivos. Definição de planos para alcançá-los. Programação das atividades.

    Por ser a primeira função, é até óbvio que ela serve de alicerce para as demais funções administrativas. A função de Planejamento é responsável pela definição dos objetivos e metas organizacionais e seus desdobramentos, assim como a definição das estratégias que serão usadas pela organização no decorrer das suas atividades.

    C - correta. Direção: preenchimento dos cargos. Comunicação, liderança e motivação do pessoal. Direção para os objetivos.

    A direção volta sua atenção para o elemento humano que integra as organizações. Chiavenato (2000, p. 279) leciona que para o Planejamento e a Organização funcionem de modo eficaz, é preciso que sejam complementados pela orientação a ser dada às pessoas por meio da comunicação e habilidade de liderar e motivar

    D - correta. Organização: recursos e atividades para atingir os objetivos: órgãos e cargos. Atribuição de autoridade e responsabilidade.

    A função Organização se refere, basicamente, à dos recursos (humanos, materiais, financeiros, tecnológicos etc) na organização. É a função que vai esclarecer quais atividades serão desenvolvidas, como ocorrerá a relação de hierarquia, autoridade e competência; assim como a disposição da estrutura adotada.

    E - correta. Controle: definição de padrões para medir desempenho, corrigir desvios ou discrepâncias e garantir que o planejamento seja realizado.

    A função de Controle tem a responsabilidade de estabelecer padrões de desempenho, fazer a medição e comparação do desempenho obtido por um processo com o que se esperava. E em caso de desvios consideráveis, ações corretivas devem ser tomadas imediatamente.

    Quanto à alternativa incorreta, concluímos que esta é a letra "A".

    GABARITO: A

    Fonte:

    CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 8° ed. São Paulo: Makron Books, 2000.

  • Só pelo início da alternativa A - Visão: "definição da razão de ser", dava pra fechar a questão, Razão de Ser é Missão!


ID
1498402
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

O atendimento ao cliente, com base na qualidade e na rapidez na entrega de produtos, tornou-se, nos últimos anos, um dos principais requisitos para a manutenção e conquista de mercado. Esse procedimento, conhecido como nível de serviço, possui diversas variáveis que podem influenciar tanto o prestador quanto o consumidor do serviço. Sobre algumas das variáveis que podem influenciar o nível de serviço, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Para Maxuel (2005) atualmente entende-se que a escolha do cliente é influenciada pelos vários níveis de serviço logísticos oferecidos. Alguns elementos como transporte especial, maior disponibilidade de estoque, processamento mais rápido de pedido podem ser tão importantes quanto descontos de preço, propagandas ou vendas personalizadas. Estes fatores afetam positivamente os clientes e, conseqüentemente, as vendas.


    Fonte: http://www.ccsa.ufpb.br/sesa/arquivos/monografias/2008.1/ADM_MATERIAIS/ESTOQUES_E_SEUS_IMPACTOS_NOS_CUSTOS_E_NOS_NIVEIS_DE_SERVICO_DE_UMA_GRANDE_EMPRESA_VAREJISTA_DE_JOAO_PESSOA.pdf


ID
1498405
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Atualmente, é uma tendência de mercado que as grandes organizações busquem agregar valor ao seu negócio, integrando de forma eficiente, os diversos entes que compõem a sua cadeia produtiva como fornecedores, fabricantes, atacadistas e varejistas. Este modelo de negócio ficou conhecido como Supply Chain Management (SCM) ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Sobre os principais propósitos do SCM, marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E APRESENTA erros. 

    CHIAVENATO APUD PETRONIO G. MARTINS: Como sistemas abertos, as empresas estão cada vez mais trazendo para junto de si os seus clientes (do lado das saídas do sistema) e seus fornecedores (do lado das entradas do sistema). Em outras palavras, as fronteiras do sistema empresarial estão se desvanecendo no sentido de eliminar limites ou barreiras ao ambiente externo. Fornecedores e clientes estão sendo envolvidos no processo de fornecimento, enquanto a empresa se torna o núcleo básico dessa nova abordagem em uma cadeia capaz de agregar valor a todos os envolvidos.

  •             O Supply Chain Management (SCM) ou Gestão da Cadeia de Suprimentos é um novo e promissor desafio para empresas empenhadas na conquista de vantagens competitivas e pode ser considerada como uma visão expandida, atualizada e, sobretudo, holística da administração de recursos materiais tradicional, contemplando a gestão de toda a cadeia produtiva de uma forma estratégica e integrada (PIRES, 1999). O escopo da gestão contempla toda a cadeia produtiva, incluindo a relação da empresa com seus fornecedores e clientes, e não apenas a relação com os seus fornecedores. Portanto, trata-se de uma estratégia de administração voltada para a integração de todos os atores de uma cadeia logística, desde os fornecedores iniciais até os consumidores finais, em um padrão de negócio de alto desempenho. Seu objetivo é agregar o maior valor possível ao consumidor. 

  • Alguém pode explicar a assertiva A?

  • Gabriela Nunes, reduzir inventários seria reduzir a quantidade de produtos em estoque, e consequentemente, reduzir os custos da organização nesse departamento.

  • a) Um dos objetivos do SCM é reduzir os níveis de inventários e diminuir os custos.  

    Gabriela Nunes- Está correta pois -inventário quer dizer menos estoque e isso por consequencia diminui o custo, um exemplo disso é o acordo entre walmart e p&g, o walmart não faz pedido para a p&g pois a mesma tem acesso ao sistema de informação de estoques do walmart, ou seja, a p&g manda automaticamente os suprimentos, na hora exata o que acaba resultando em menos estoques e custos para a empresa. Temos que lembrar que estoque é custo para empresa.

  • A) Um dos objetivos do SCM é reduzir os níveis de inventários e diminuir os custos. CERTO.

    B) Uma cadeia de suprimentos é um sistema dinâmico que evolui e se altera ao longo do tempo. CERTO.

    C) A melhoria dos níveis de serviço e, consequentemente, a satisfação do cliente é um dos propósitos do SCM. CERTO.

    D) Controlar, gerenciar e aperfeiçoar o fluxo de matérias-primas e informações dos fornecedores para os clientes finais são objetivos do SCM. CERTO.

    E) O gerenciamento da cadeia de suprimentos visa tão somente a melhoria dos processos internos, havendo pouca relevância do ambiente externo neste processo. ERRADO.

    Visa a melhoria de todos os níveis e contextos, tanto interno como externo.

    Gabarito: E.

  • O objetivo das práticas de Gestão da Cadeia de Suprimentos é reduzir o tempo de ciclo e inventários, otimizando a logística e oferecendo um serviço mais competitivo.

    Com o fluxo da cadeia otimizado, os processos-chave são integrados e a empresa consegue entregar um produto de qualidade a partir de um custo de produção baixo.

    Na ponta, quem se beneficia é o cliente, mas também a própria empresa, que se destaca da concorrência por conseguir oferecer seu produto a um preço menor.

    Isso só é possível se a finalidade prioritária do SCM for cumprida. Isto é, se houver sinergia entre as partes envolvidas na cadeia produtiva, com fluxos ágeis e eficientes.


ID
1498408
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Fazendo uma análise apenas superficial, o processo de compras pode parecer simples sob a ótica de uma pessoa de fora do ambiente organizacional. No entanto, nas organizações, o ato de comprar envolve um alto grau de responsabilidades, compreendendo a necessidade de comprar materiais e produtos na qualidade certa, na quantidade exata, no tempo certo, no preço correto e na fonte adequada. As metas fundamentais que envolvem o processo de compras são, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. Chiavenato e DIAS alertam sobre esse processo de Negociação de Compras. A relação para fornecedor e comprador deve ganha-ganha.

  • Gabarito: E O comprador tem que esta no nível do fornecedor, porém nivelando-se pela ética e o termo nem eu nem você.

  • Compra reativa: Negociação ganha - perde.
    Compra proativa (que pensa e age antecipadamente): Negociação ganha - ganha.

    Baily et al. (2000)

  • Owww Senhor !!! Fazei com que cai uma dessas na minha prova !!!!! 

    Letra "e" "... visando somente seu próprio beneficio, além de adquirir,,," fail

    Bom estudo > Deus proverá!! 

  • A questão pede a INCORRETA.

    A) Evitar desperdícios e obsolescência de materiais. CERTO.

    B) Permitir continuidade de suprimentos para o perfeito fluxo de produção. CERTO.

    C) Coordenar os fluxos com o mínimo de investimentos em estoques e adequado cumprimento de programas. CERTO.

    D) Comprar materiais e produtos a custos baixos, preocupando-se com atendimento de padrões de qualidade, preço e prazos. CERTO.

    E) Adotar políticas agressivas de compras junto a seus fornecedores, visando somente o seu próprio benefício, além de adquirir vantagens unilaterais em negociações e contratos. ERRADO.

    Objetivo da Administração de compras:

    suprir a organização com um fluxo seguro de materiais e serviços para atender a suas necessidades;

    assegurar continuidade de suprimento para manter relacionamentos efetivos com fontes existentes, desenvolvendo outras fontes de suprimentos alternativas, ou para atender a necessidades emergentes ou planejadas;

    comprar eficiente e sabiamente, obtendo por meios éticos o melhor valor por centavo gasto;

    administrar estoques para proporcionar o melhor serviço possível aos usuários e ao menor custo;

    manter relacionamentos cooperativos sólidos com outros departamentos, fornecendo informações e aconselhamentos necessários para assegurar a operação eficaz de toda a organização;

    desenvolver funcionários, políticas, procedimentos e organização para assegurar o alcance dos objetivos previstos.

    Gabarito: E.

  • Comentários:

    Atentem que a questão pede a EXCEÇÃO dos objetivos que envolvem o processo de compras.

    Segundo Chiavenato (2014), não há negociação quando apenas uma parte ganha e a outra perde. Na negociação, as perdas e os ganhos são repartidos entre as partes para se chegar a um acordo. As técnicas tradicionais de negociação têm sido muito criticadas. Quando apenas uma das partes quer ganhar, surge a negociação “ganhar x perder”, em que uma parte ganha na proporção em que a outra perde. Modernamente, o segredo está em que ambas as partes cedam e, ao mesmo tempo, pensem em soluções criativas que contribuam para que ambas as partes ganhem no processo de negociação.

    “Ganhar x ganhar” (win-win) é hoje o segredo da boa negociação, que muitas vezes sai da visão míope e estreita de negociar preço ou prazo, para uma visão mais abrangente, que leve em consideração os objetivos amplos de cada parte.

    Gabarito: E


ID
1498411
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

A importância dos estoques para o desenvolvimento da humanidade remonta a períodos anteriores ao da revolução industrial, entretanto, foi somente no século XX, principalmente a partir da Segunda Guerra Mundial, que a administração de estoques ganhou bastante relevância para o contexto organizacional. A partir desse período, novas abordagens, metodologias e ferramentas foram incorporadas, visando a melhoria desse importante processo organizacional. São categorias de estoque mais comuns que existem nas organizações, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • D) Houve um erro de conceituação. 

  • De acordo com o conceito de ESTOQUE DE PRODUTOS EM PROCESSO:

    •      Estoques de produtos em processo: correspondem a todos os itens que já entraram no processo produtivo, mas que ainda não são produtos acabados. São os materiais que começam a sofrer alterações, sem, contudo, estar finalizados.

    http://auxiliaradmsenac.blogspot.com.br/2012/11/tipos-de-estoque.html

    http://pt.scribd.com/doc/65199920/3/TIPOS-DE-ESTOQUES

    GABARITO: D


  • As ferramentas fazem parte do ESTOQUE DE MATERIAL AUXILIAR.

  •  ---- Estoque  de  produtos  em  processo:  todos  os  itens  responsáveis  pela manutenção  dos  itens  que  estão  em  fase  de  transformação, como, por exemplo, as ferramentas (ERRADO)

      Estoques de produtos em processo: correspondem a todos os itens que já entraram no processo produtivo, mas que ainda não são produtos acabados. São os materiais que começam a sofrer alterações, sem, contudo, estar finalizados.(CERTO---FONTE:SENAC) http://auxiliaradmsenac.blogspot.com.br/2012/11/tipos-de-estoque.html

  • Os principais tipos de estoque são:

    - Estoque Consignado: estoques em posse de clientes, distribuidores, agentes, etc, cuja propriedade continua sendo do fabricante por acordo entre eles;

    - Estoque de Antecipação: estoque formado para nivelar as flutuações previsíveis na demanda, entrega ou produção de um item específico;

    - Estoque de Contingência: estoque mantido para cobrir potenciais situações de falha extraordinária no sistema;

    - Estoque de Proteção ou Hedge Inventory: é feito quando excepcionalmente está previsto um acontecimento que pode colocar em risco o abastecimento normal de estoque e gerar uma quebra na produção e/ou vendas. Normalmente são greves, problemas de novas legislações, período de negociação de nova tabela de preços, etc;

    - Estoque de Segurança ou Safety Stock: quantidade mantida em estoque para suprir nas ocasiões em que a demanda é maior do que a esperada e/ou quando a oferta para repor estoque ou de matéria-prima para fabricá-la é menor do que a esperada e/ou quando o tempo de ressuprimento é maior que o esperado e/ou quando houver erros de controle de estoque que levam o sistema de controle a indicar mais material do que a existência efetiva;

    - Estoque em Trânsito: tempo no qual as mercadorias permanecem nos veículos de transporte durante sua entrega;

    - Estoque Inativo: itens que estão obsoletos ou que não tiveram saída nos últimos tempos. Este tempo pode variar, conforme determinação do próprio administrador do estoque;

    - Estoque Máximo: Refere-se à quantidade determinada previamente para que ocorra o acionamento da parada de novos pedidos, por motivos de espaço ou financeiro;

    - Estoque Médio: metade do lote médio de compra ou fabricação, adicionado ao estoque de segurança;

    - Estoque Mínimo: quantidade determinada previamente para que ocorra o acionamento da solicitação do pedido de compra. Às vezes é confundido com "Estoque de Segurança". Também denominado "Ponto de Ressuprimento";

    - Estoque Pulmão: quantidade determinada previamente e de forma estratégica, que ainda não foi processada. Podem ser de matéria-prima ou de produtos semi-acabados;

    -Estoque Regulador: é normalmente utilizado em empresas com várias unidades/filiais, onde uma das unidades tem um estoque maior para suprir possíveis faltas em outras unidades;

    - Estoque Sazonal: quantidade determinada previamente para se antecipar a uma demanda maior que é prevista de ocorrer no futuro, fazendo com que a produção ou consumo não sejam prejudicados e tenham uma regularidade.

  • Bom dia felipe franca ,

    qual a fonte que você pegou estes conceitos?

  • Pessoal cuidado com o comentário de Felipe Solano, estoque mínimo = estoque de segurança. Não li tudo, pode haver outros erros, cuidado !!

  • A questão pede a INCORRETA.

    A) Estoque de materiais: todos os itens utilizados nos processos de transformação de produtos acabados. CERTO.

    B) Estoque de produtos acabados: todos os itens que já estão prontos para serem entregues aos consumidores finais. CERTO.

    C) Estoque em consignação: materiais que continuam sendo propriedade do fornecedor até que sejam vendidos, caso contrário, deverão ser devolvidos. CERTO.

    D) Estoque de produtos em processo: todos os itens responsáveis pela manutenção dos itens que estão em fase de transformação, como, por exemplo, as ferramentas ERRADO.

    Estoque de material em processo: estoque de materiais em processo de transformação;

    E) Estoque em trânsito: corresponde a todos os itens que já foram despachados de uma unidade fabril para outra, normalmente da mesma empresa e que ainda não chegaram ao seu destino final. CERTO.

    Gabarito: D.

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre os tipos de estoques. No caso desta questão, devemos marcar a alternativa que traz um conceito equivocado sobre um dos tipos de estoques.

    Para responder esta questão, recorrei à lição de Petrônio Martins e Renato Campos (2009, P. 170). De acordo com esses autores, "os estoques constituem parcela considerável dos ativos da empresa, eles recebem um tratamento contábil minucioso. São classificados, principalmente para efeitos contábeis, em cinco grandes categorias."

    Os grandes grupos mencionados por Martins e Alt, são:

    • Estoques materiais
    • Estoques de produtos em processos
    • Estoque de produtos acabados
    • Estoque em trânsito
    • Estoque em consignação

    Agora vejamos mais detalhes sobre cada tipo de estoque

    • Estoque de materiais: compõe-se por todos os itens usados no processo produtivo, isto é, no processo de transformação em produtos acabados.
    • Estoque de produtos em processo: corresponde ao estoque em que todos os itens já fazem parte do sistema produtivo, mas ainda não dão produtos acabados. São aqueles que começaram a sofrer alterações.
    • Estoque de produtos acabados: é composto por itens que já estão no ponto de entrega aos consumidores finais.
    • Estoque em trânsito: corresponde aos itens que já despachados de uma unidade fabril para outra, no geral da mesma empresa, e que ainda não chegaram no seu destino final.
    • Estoque em consignação: são os materiais que continuam sendo propriedade do fornecedor até que sejam vendidos. Caso contrário, são devolvidos sem ônus.

    Sendo assim, podemos concluir que a alternativa "D" é a correta. O conceito apresentado não se relaciona com o de estoque de produto em processo, mas com o de estoque de materiais, que envolve os materiais auxiliares, aqueles que se encaixam no conceito apresentado na alternativa "D".

    GABARITO: D

    Fonte:

    MARTINS, Petrônio; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.


ID
1498414
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

A administração de estoques deve evitar a todo custo que um grave problema possa eventualmente ocorrer: a falta de itens. Quando este problema ocorre, reflexos negativos podem acontecer na organização, sendo que os mais graves podem ser a paralisação das atividades de produção, em decorrência da falta de matéria-prima e a não entrega dos pedidos aos clientes devido à falta de produtos acabados em estoque. Para que situações como essas possam ser evitadas, a implementação do estoque de segurança é considerado o meio mais eficaz. Tendo em vista o modelo de cálculo do estoque de segurança conhecido como Método do Grau de Risco e, considerando que a demanda média mensal da empresa fictícia Peças S/A foi de 580 unidades de parafuso, no período analisado, e o grau de risco definido foi 30%, assinale o cálculo do estoque de segurança para o item parafuso.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.  Existe uma fórmula para isso? 


    ES x 30% = 174 unidades.

  • ESX30%: 174

    ES: 580  Unidades de Parafusos.     30%= 30/100= 0,3       Na equação:         580 x 0,3: 174
  • Vanessa, a fórmula é a regra de três:
    Primeiro você acha quantas unidades corresponde um porcento:

    580 unidades = 100%   //   X unidades = 1%   //   580/100 = 5,8   //   Se 5,8 é um porcento, multiplica por 30, que vai chegar nos 30% do estoque de segurança: 5,8 x 30 = 174.
  • Fórmula MGR
    ES= C * K

  • AAAHHH SIM...GRAU DE RISCO 30% = ESTOQUE DE SEGURANÇA DE 30%


ID
1498417
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

A armazenagem e o manuseio de mercadorias são processos que acrescentam um grande valor no conjunto das atividades logísticas. Aprimorar os controles internos desse processo, aumentando, assim, a sua eficiência, é vital para as organizações, uma vez que os custos com armazenagem e manuseio podem absorver de 10% a 40% dos custos logísticos. Sobre a importância da armazenagem e/ou do manuseio de materiais para eficiência dos sistemas logísticos nas organizações, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  Gabarito B. Erros em negrito. 

    a)   Nos sistemas de produção, baseados no  Just  in Time, o  tipo de produção “empurrada” demanda a necessidade de  grande espaço físico nos armazéns. 

     c)  Distribuir  a  armazenagem  de  seus  produtos  em  centros  de  distribuição  menores  e  mais  próximos  do  mercado  consumidor  eleva o  custo de  armazenagem das empresas; dessa  forma, essa  tendência  está  sendo  cada  vez mais  deixada de lado.

     d)   Para melhorar a eficiência do processo de armazenagem é uma  tendência no mercado atual, que as organizações  estejam focadas em conseguir espaços cada vez maiores, de forma a estocar mais produtos, visando o atendimento  total ao mercado consumidor.      

     e)  O manuseio de materiais tem como princípio básico a otimização dos espaços ocupados nos armazéns. Para que isso  aconteça,  qualquer  espaço  vazio  dentro  dos  armazéns  pode  ser  utilizado  para  a  acomodação  de  mercadoria,  independente de suas características físicas.


  • a)  Nos sistemas de produção, baseados no Just  in Time, o  tipo de produção “empurrada” demanda a necessidade de  grande espaço físico nos armazéns. (Just in Time é um sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata, assim os estoques tendem a não precisar de espaços físicos grandes, visto que os materiais serão encaminhados diretamente à linha de produção pois o pedido já foi feito. É um método que visa reduzir estoques e custos decorrentes.)

    b) CORRETA

     Um dos principais objetivos do manuseio de materiais é a otimização da utilização cúbica dos armazéns, a redução  dos custos de movimentação e a otimização da carga de cada transporte. (Faz sentido, é uma boa definição pra gestão de materiais.)


    c) Distribuir  a  armazenagem  de  seus  produtos  em  centros  de  distribuição  menores  e  mais  próximos  do  mercado  consumidor  eleva o  custo de  armazenagem das empresas; dessa  forma, essa  tendência  está  sendo  cada  vez mais  deixada de lado. (Errado, essas medidas reduzem o custo de armazenagem e não elevam como afirma a questão.)


    d)  Para melhorar a eficiência do processo de armazenagem é uma  tendência no mercado atual, que as organizações  estejam focadas em conseguir espaços cada vez maiores, de forma a estocar mais produtos, visando o atendimento  total ao mercado consumidor. (Existe um entendimento que quanto menor o estoque, melhor, sendo este somente o necessário para produção acrescido do estoque de segurança, pois estoque parado significa dinheiro parado, que poderia estar sendo usado em investimentos por exemplo. Também existe a possibilidade de sinistros como roubo ou incêndio.)


    e) O manuseio de materiais tem como princípio básico a otimização dos espaços ocupados nos armazéns. Para que isso  aconteça,  qualquer  espaço  vazio  dentro  dos  armazéns  pode  ser  utilizado  para  a  acomodação  de  mercadoria,  independente de suas características físicas. (Se você tiver que estocar gasolina, dinamite, pólvora ou qualquer coisa do tipo enquadrada em materiais críticos, terá que seguir critérios de segurança, não podendo ser armazenada em qualquer espaço disponível.)

  • a)  Nos sistemas de produção, baseados no Just  in Time, o  tipo de produção “empurrada” demanda a necessidade de  grande espaço físico nos armazéns. (ERRADO)

    b) Um dos principais objetivos do manuseio de materiais é a otimização da utilização cúbica dos armazéns, a redução  dos custos de movimentação e a otimização da carga de cada transporte.(CERTA)

    c) Distribuir  a  armazenagem  de  seus  produtos  em  centros  de  distribuição  menores  e  mais  próximos  do  mercado  consumidor  eleva o  custo de  armazenagem das empresas; dessa  forma, essa  tendência  está  sendo  cada  vez mais  deixada de lado.(ERRADO)

    d)  Para melhorar a eficiência do processo de armazenagem é uma  tendência no mercado atual, que as organizações  estejam focadas em conseguir espaços cada vez maiores, de forma a estocar mais produtos, visando o atendimento  total ao mercado consumidor. (ERRADO)

    e) O manuseio de materiais tem como princípio básico a otimização dos espaços ocupados nos armazéns. Para que isso  aconteça,  qualquer  espaço  vazio  dentro  dos  armazéns  pode  ser  utilizado  para  a  acomodação  de  mercadoria,  independente de suas características físicas. (ERRADO)

  • Peço vênia aos colegas na letra D. Sim, está errada, mas tem dois conceitos importantes que devem ser amplificados aqui: de cadeia responsiva: com CD's mais próximos dos clientes e de cadeia eficiente: CD's centralizados para reduzir custos. A letra D mescla os dois, quando na vdd seria correta se não falasse "visando atendimento total do mercado consumidor."


ID
1498420
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Umas das mais importantes funções do estoque nas empresas é servir como um amortecedor entre a oferta e a demanda. Já que é praticamente impossível saber de forma precisa os níveis de produção necessários para o atendimento da demanda, alguns modelos matemáticos, como os da previsão de estoques, são utilizados como uma grande fonte de informação para subsidiar as decisões de atendimento ao mercado. Tendo em vista o modelo de cálculo de previsão de estoques conhecido como Método da Média Aritmética e, considerando que durante o ano corrente, a empresa fictícia Peças S/A teve um volume de vendas (em unidades) de 2.500, 2.200, 2.650, 2.800, 2.850, 2.900, 3.000 correspondente aos meses de janeiro a julho, assinale a previsão de estoques para o mês de agosto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. Pessoal, o item parece complicado, mas não é. O Examinador foi até bonzinho ao pedir o Método da Média Aritmética. Perceba que eles poderiam ter utilizado a expressão similar (Método da Média Móvel). 

    Resolução:  2.500, 2.200, 2.650, 2.800, 2.850,  2.900, 3.000/7 = 27000

  • Média aritmética simples: Some todos os valores e divida pela quantidade de elementos. Nesse caso some todos os valores referentes aos meses de janeiro a julho e depois divida por 7, o resultado é 2.700, letra D.

  • Por acaso, alguém mais, está com a visualização desta e de outras questões, "cortada"?

     

    Não aparece o número 2850, para mim, não sei para vcs. Tanto que meus cálculos resultam em:

    J = 2500

    F = 2200

    M = 2650

    A = 2800

    M = 2900

    j = 3000

     

    total 16050/6

    2675

     

    Acertei a questão por coincidência, não tinha a opção, mas fui na mais próxima.

     

    O problema é que essa "situação" gera dúvidas em nossos conceitos sobre a disciplina, eu só percebi o erro devido o comentário da colega Vanessa 

  • Esta questão nem precisaria fazer conta. Basta observar que o 2.200 é o mínimo e o 3.000 é o máximo dos dados apresentados, assim, a média deveria estar entre eles. O único possível é o 2.700.


ID
1498423
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

“Estudo e controle do patrimônio e de suas variações, para fornecer aos usuários o máximo possível de informações de natureza econômica, financeira e patrimonial, que sejam úteis para a tomada de decisões econômicas.” O conceito se refere ao

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    OBJETIVOS DA CONTABILIDADE

    A Contabilidade possui a finalidade de controlar o patrimônio administrado e fornecer informações sobre a composição e as variações patrimoniais, bem como sobre o resultado das atividades econômicas desenvolvidas pela entidade para alcançar seus fins. Assim, a Contabilidade por meio do controle do patrimônio fornece informações úteis para a tomada de decisão.

    bons estudos

  • Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação ,  de controle e de registro  relativas à administração econômica.

  • Sobre Contabilidade:

     

     

    Objeto -> Patrimônio das entidades

     

    Campo de aplicação -> Aziendas (Patrimônio+Pessoa)

     

    Objetivo -> Estudo e controle do patrimônio e de suas variações, para fornecer aos usuários o máximo possível de informações  de natureza econômica, financeira e patrimonial, que sejam úteis para a tomada de decisões econômicas

  • Controlar o patrimônio e sua evolução é a finalidade da Contabilidade e fornecer informações é o objetivo.

    F: gran

  • a) plano de contas contábil. ERRADA. ("Plano de Contas (ou Elenco de Contas) é o conjunto de contas, previamente estabelecido, que norteia os trabalhos contábeis de registro de fatos e atos inerentes à entidade, além de servir de parâmetro para a elaboração das demonstrações contábeis.")

    b) objetivo da contabilidade. CERTA. Objetivo = fornecer informações através do controle do patrimônio e sua evolução.

    c) usuário da informação contábil. ERRADA. ("Os usuários da contabilidade são os grupos de pessoas que possuem interesse em avaliar a situação patrimonial de uma empresa, sejam eles internos ou externos.")

    d) objeto de estudo da contabilidade. ERRADA. Objeto = patrimônio.

    e) campo de aplicação da contabilidade. ERRADA. ("O campo de aplicação da Contabilidade abrange todas as entidades ecônomicas-administrativas, até mesmo as pessoas de direito público, como a União, os Estados, os Municípios, as Autarquias etc")


ID
1498426
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

“Estudo e controle do patrimônio e de suas variações, para fornecer aos usuários o máximo possível de informações de natureza econômica, financeira e patrimonial, que sejam úteis para a tomada de decisões econômicas.” Em relação ao passivo, é INCORRETO afirmar que o(a)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Essa questão cobra o conhecimento de sinônimos, quais sejam:

    Passivo exigível = capital de terceiros = PC + PNC
    Passivo não exigível = Capital próprio = PL

    Origem dos recursos = PC+PNC+PL
    Aplicação dos recursos = AC+ANC

    Portanto a E está incorreta, na verdade seria assim: liquidação das obrigações exigíveis será reclamada no momento de seu vencimento

    bons estudos


ID
1498429
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma  determinada empresa  apresentou as seguintes  informações: 

                       Caixa                  R$ 1.000,00       Estoques         R$ 3.000,00 
                      Clientes               R$ 2.000,00       Fornecedores  R$ 1.800,00
                      Contas a Pagar   R$    700,00       Imóveis            R$ 7.000,00
Considerando as informações anteriores, qual é o valor do Patrimônio Líquido?

Alternativas
Comentários
  • Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da empresa depois de deduzidos todos os seus passivos.

    Bens + Direitos - Obrigações = Situação Patrimonial

    Bens e Direitos= caixa R$1.000,00, Estoques R$3.000,00, Clientes R$2.000,00, Imóveis R$7.000,00

    Obrigações= Contas a Pagar R$700,00, Fornecedores R$1.800,00

    1.000 + 3.000 + 2.000 + 7.000 - 700 - 1800 = 10.500

  • ASSERTIVA D

    Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da empresa depois de deduzidos todos os seus passivos.

    Ativo = Bens + Direitos;

    Passivo = Obrigações;

    ATIVO = caixa R$ 1.000                                         PASSIVO = contas a pg R$ 700

                   clientes R$2.000                                                           fornecedores R$ 1.800

                  estoques R$ 3.000                                            TOTAL = R$ 2.500

                 imóveis R$ 7.000

    TOTAL = R$ 13.000


    PL = A - P

    PL = R$ 13.000 -  R$ 2.500 =  R$ 10.500


ID
1498432
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma determinada empresa apresentou as seguintes informações:

CMV                               R$ 53.000,00 ICMS sobre vendas                       R$ 18.000,00
Despesas operacionais  R$ 11.000,00 Provisão para Imposto de Renda  R$   3.120,00
Devolução de vendas     R$ 5.000,00   Vendas brutas                               R$ 100.000,00



Considerando as informações anteriores, o lucro bruto corresponde a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    100.000   Vendas brutas
    (5.000)    Devolução de vendas
    (18.000)  ICMS sobre vendas
    77.000
    (53.000)  CMV
    24.000  Lucro Bruto

    bons estudos

  • Por qual motivo as Despesas Operacionais 11.000 não foi contabilizada ?

  • Despesas Operacionais é dedução do lucro bruto, e não da receita líquida. Mateus


ID
1498435
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

“Com base neste critério, a baixa no custo é feita a partir das primeiras compras, equivalendo-se ao raciocínio de que vende-se primeiro as primeiras unidades adquiridas. Com base nesse critério, o valor dos estoques é baseado nas compras mais recentes e a do CMV nas mais antigas.” Tal conceito refere-se ao critério de atribuição de preços aos inventários correspondente ao

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    PEPS: Este critério, também conhecido como FIFO (first-in, first-out) apura que os primeiros artigos que entrarem no estoque, vão ser aqueles que vão sair em primeiro lugar, deste modo o custo da matéria-prima deve ser considerado pelo valor de compra desses primeiros artigos (Ferreira, 2007, p. 33).

    FONTE:http://pt.wikipedia.org/wiki/Estoque#PEPS

    bons estudos

  • RESOLUÇÃO CFC Nº 1.170, DE 29 DE MAIO DE 2009

    PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) pressupõe que os itens de estoque que foram comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou produzidos.

    Fonte: CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE


ID
1498438
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa comercial, sujeita ao regime normal de apuração do ICMS, apresentou os seguintes dados referentes a um período:

· Compras de mercadorias para revenda – R$ 21.000,00; e,
· Vendas de mercadorias – R$ 40.000,00.

Considerando que a alíquota do ICMS nas operações de compra e venda foi de 18%, qual o valor do imposto que a empresa deverá recolher no período?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    ICMS sobre Compras de mercadorias: 21.000x0,18 = 3780
    ICMS sobre Vendas de mercadorias: 40.000x0,18 = 7200

    Venda - Compras
    7200 - 3780
    = 3.420

    bons estudos

  • Haja vista que o ICMS trata-se de um IVA (Imposto sobre Valor Adicionado), o sujeito passivo do referido imposto tem direito a creditar-se do valor pago pelo elo anterior da cadeia, ou seja, na questão a empresa tem direito de creditar-se no valor de R$ 3780,00 (18% de R$ 21000,00) no momento em que for pagar o valor devido relativo à sua venda, que seria de R$ 7200,00 (18% de R$ 40000,00). Desse modo, o contribuinte deverá pagar a quantia de R$ 3420,00 ao Fisco Estadual.

  • ICMS a Recolher é diferente de ICMS a pagar... ICMS a Recolher fica no Passivo pelo valor que recolhe do fatramento e ao final confrota com o ICMS a Recuperar que fica no Ativo e tem-se o ICMS a pagar... Questão mau formulada

  • COMPRA DE MERCADORIAS - REGISTROS CONTÁBEIS


     Mercadorias são artigos adquiridos pelo comércio para revenda em seus estabelecimentos, seja a varejo, seja em atacado.

     

    TRIBUTOS RECUPERÁVEIS

    O valor dos impostos e contribuições recuperáveis não se inclui no custo das mercadorias.

    Desta forma, o ICMS destacado na aquisição de mercadoria para revenda deve ser excluído do custo de aquisição, contabilizando-se o valor correspondente em conta própria do ativo circulante. Esse procedimento faz com que a mercadoria adquirida ingresse no estoque da empresa pelo seu valor líquido, ou seja, sem o ICMS incluso no valor da Nota Fiscal.

    O mesmo se pode afirmar sobre a contabilização do PIS e COFINS, quando recuperáveis.

     

    Uma maneira rápida de resolver esta questão:

     

    R$ 40.000,00 (Vendas de mercadorias)

    R$ 21.000,00​ (Compras de mercadorias para revenda)

    40.000 - 21.000 = 19.000 

    R$19.000,00 x 0,18 (18% ICMS) = R$3.420

     

     

  • Compras brutas R$ 21.000,00
    (-) ICMS R$ 3.780,00
    Compras líquidas R$ 17.220,00

     

    Receita bruta R$ 40.000,00
    (-) ICMS R$ 7.200,00
    Receita liquida R$ 32.800,00

     

    ICMS a recolher R$ 7.200,00 - 3.780,00
    ICMS a recolher R$ 3.420,00